manual de hematologia - hosp sírio libanez

Upload: efiamoncini

Post on 13-Oct-2015

57 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • WWW.HSL.ORG.BR 1

    PADRONIZAO PARA UTILIZAO DE SANGUE E HEMOCOMPONENTES EM ADULTOS, NO HOSPITAL SRIO-LIBANS

    Documento original gerado pelo COMIT TRANSFUSIONAL MULTIDISCIPLINAR [email protected]

    Finalizado em Maio de 2004

    Mariana N. de ALMEIDA Silvana BIAGINI Jos Luis Alvim BORGES Silvia Helena CALLAS Luis Francisco CARDOSO Aina Mrcia COLLI Llian CRITOFANI Luclia FARIA

    Fbio GREGORY Arlette LAZAR Marcel Autran MACHADO Jorge MATTAR Celso MASSUMOTO Edmia MENDES Carlos R. B. MONTENEGRO Renato RUDGE RAMOS

    Guilherme SCHETTINO Tereza SIBAHY Enis Donizetti da SILVA Beatriz SOUZA DIAS Carla TANAMATI Francisco TORGGLER Carla TSCHUDAR Silvano WENDEL

    Agradecimentos bibliotecria Rita de Cassia Ortega BORGES (IEP Hospital Srio Libans).

    NDICE: Histrico e Metodologia pg. 03

    1. Transfuso de Concentrado de Hemcias (Adultos) pg. 05

    2. Transfuso de Plaquetas pg. 09

    3. Plasma Fresco Congelado pg. 12

    4. Crioprecipitado pg. 13

    5. Irradiao de Componentes pg. 13

    6. Leucorreduo de Componentes pg. 14

    7. Transfuso Autloga pg. 15

    8. Transfuso de Granulcitos pg. 17

    9. Aquecimento de hemocomponentes pg. 18

    10. Algoritmos pg. 19

    Bibliografia pg. 25

  • WWW.HSL.ORG.BR 2

    TPICOS: Histrico e Metodologia pg. 03

    1. Transfuso de Concentrado de Hemcias (Adultos) pg. 05 1.1. Consideraes Gerais 1.2. Anemia aguda 1.3. Perda aguda sangunea (nvel de hemoglobina) 1.4. Anemia Hemoltica Auto-imune 1.5. Anemia em Pacientes Crticos 1.6. Transfuso Peri-operatria 1.7. Anemia Crnica 1.8. Anemia em Pacientes Oncolgicos

    2. Transfuso de Plaquetas pg. 09 2.1. Produtos disponveis no HSL 2.2. Transfuso Teraputica 2.3. Cirurgia Cardaca 2.4. Transfuso Profiltica 2.5. Procedimentos cirrgicos, invasivos e condies especiais 2.6. Contra-indicaes 2.7. Consideraes Gerais

    3. Plasma Fresco Congelado pg. 12 3.1. Consideraes Gerais 3.2. Indicaes 3.3. Contra-indicaes

    4. Crioprecipitado pg. 13 4.1. Consideraes Gerais 4.2. Indicaes

    5. Irradiao de Componentes pg. 13 5.1. Consideraes Gerais 5.2. Indicaes

    6. Leucorreduo de Componentes pg. 14 6.1. Consideraes Gerais 6.2. Indicaes 6.3. Preveno de CMV

    7. Transfuso Autloga pg. 15 7.1. Modalidades 7.2. Transfuso autloga pr-depsito 7.3. Hemodiluio Normovolmica Aguda 7.4. Recuperao autloga intra-operatria

    8. Transfuso de Granulcitos pg. 17 8.1. Procedimento

    9. Aquecimento de Hemocomponentes pg. 18 9.1. Procedimento

    10. Algoritmos pg. 19 Bibliografia pg. 25

  • WWW.HSL.ORG.BR 3

    HISTRICO E METODOLOGIA

    COMIT TRANSFUSIONAL MULTIDISCIPLINAR A necessidade de criao de um comit transfusional no Hospital Srio Libans foi reconhecida h tempos. Em dezembro de 2002, houve a publicao em Dirio Oficial da Unio (13 de dezembro de 2002) da resoluo RDC NO 343, que regulamenta todo o processo relativo produo e utilizao de hemocomponentes, bem como torna obrigatria a criao de um Comit Transfusional (As unidades de Sade que tenham Servio de Hemoterapia nas suas dependncias devero constituir um comit transfusional multidisciplinar, do qual faa parte um representante do Servio de Hemoterapia . Este comit tem como funo o monitoramento da prtica transfusional da Instituio RDC 343 Item A5, 2002). A partir desta publicao, a direo do Banco de Sangue contatou o Diretor Clinico do HSL, a fim de planejar a implantao do comit. Determinou-se em conjunto, a participao dos Servios de: Cirurgia, Oncologia, Anestesia, UTI, Unidade Cardiolgica, Pronto Atendimento, Infeo Hospitalar, Enfermagem Oncolgica, Radioterapia, UTI Peditrica, Oncologia Peditrica, Laboratrio Clnico e SAME. A seguir, foram contatados os responsveis dos servios para que estes nomeassem o representante de cada rea, (a relao dos participantes se encontra no Anexo I) A finalidade do Comit, em uma primeira etapa, a de estabelecer critrios cientficos para as indicaes transfusionais, atravs de um programa informativo e educativo contnuo. A filosofia do Comit segue a j adotada pelo HSL, de orientar a prtica mdica segundo a medicina baseada em evidncias. Este manual refere-se s indicaes transfusionais em adultos, obtidas atravs da realizao de levantamento bibliogrfico do perodo de 1998 a 2003 nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Centro Cochrane do Brasil (www.cochrane.bireme.br), instituies governamentais internacionais e nacionais, utilizando-se de estratgias de busca padronizadas para a seleo dos artigos pertinentes ao protocolo. As referncias bibliogrficas so citadas numericamente, assim como o grau de recomendao (A, B, C, D). O critrio de classificao do grau de recomendao (que relacionado fora de evidncia cientfica do trabalho) utilizado neste manual semelhante ao adotado pelo Projeto Diretrizes, desenvolvido pela Associao Mdica Brasileira (www.amb.org.br).Por se tratar de projeto de implementao local de padronizao de condutas, a comisso editorial assume, aps atualizao por busca na literatura, as recomendaes de Diretrizes construdas por entidades idneas com a metodologia de Classificao de Evidncias, nos quais a anlise das tabelas evidenciarias transparente, como recomendaes tipo "A". Todos os graus de recomendao, incluindo-se o "D", so baseados em evidncia cientfica. As diferenas entre A, B, C e D devem-se exclusivamente ao desenho empregado na gerao da evidncia. A correspondncia entre o grau de recomendao e a fora de evidncia cientfica descrita em detalhes na tabela I e est resumida a seguir: A. Meta-anlises, Ensaios Clnicos Aleatorizados, Diretrizes Baseadas em Evidncia B. Outros Ensaios Clnicos ou Estudos Observacionais C. Relatos ou Sries de Casos D. Publicaes baseadas em consensos ou opinies de especialistas A utilizao do grau de recomendao associado citao bibliogrfica no texto tem como objetivos principais: conferir transparncia procedncia das informaes, estimular a busca de evidncia cientfica de maior fora, introduzir uma forma didtica e simples de auxiliar a avaliao

  • WWW.HSL.ORG.BR 4

    crtica do leitor (profissional), que arca com a responsabilidade da deciso frente ao paciente que orienta.

    Tabela I

    Nvel de Evidncia Grau de Recomendao

    I Reviso Sistemtica e Meta-anlise de Ensaios Controlados e Aleatorizados

    Ensaio Controlado e Aleatorizado com Intervalo de Confiana pequeno

    Reviso Sistemtica de Estudos Diagnsticos bem desenhados.

    Estudo Diagnstico de Padro Ouro Aleatorizado e Controlado

    Estudo Diagnstico com Alta Sensibilidade e/ou Especificidade

    Diretriz nacional ou internacional editada por instituio idnea, construda e bem documentada com a metodologia de classificao de evidncias.

    A H evidncias, cujos melhores estudos so classificados com nvel de evidncia I, diretamente aplicveis populao alvo, que mostram consistncia geral dos resultados, que suportam a recomendao.

    II Outros Ensaios de interveno com resultados tudo ou nada

    Reviso Sistemtica de Estudos de Coorte Estudo de Coorte Estudo de Coorte de cuidados mdicos recebidos

    pesquisa de desfecho Reviso Sistemtica de Estudos de Caso Controle Estudo Caso Controle Reviso Sistemtica de Estudos Diagnsticos cujo

    desenho gera chance de vis. Estudo Diagnstico de Padro Ouro que

    Aleatorizado ou Controlado Estudo Diagnstico que Aleatorizado ou Controlado

    sem Padro Ouro

    B H evidncias cujos melhores estudos so classificados com nvel de evidncia II, diretamente aplicveis populao alvo, e que mostram consistncia geral dos resultados ou h evidncias extrapoladas de estudos de nvel de evidncia I, que suportam a recomendao.

    III Srie de casos Estudo Diagnstico (estudo de Padro Ouro ou estudo Aleatorizado ou estudo Controlado)

    C H evidncias cujos melhores estudos so classificados com nvel de evidncia III, diretamente aplicveis populao alvo, que mostram consistncia geral dos resultados e que suportam a recomendao.

    IV Consenso ou opinio de especialista Diretrizes construdas sem a metodologia de

    classificao de evidncias

    D Recomendaes extradas de estudos no analticos, de diretrizes construdas sem a metodologia de classificao de evidncias, de sries de casos e de opinio de especialistas.

  • WWW.HSL.ORG.BR 5

    1. TRANSFUSO DE CONCENTRADO DE HEMCIAS (ADULTOS) 1.1. CONSIDERAES GERAIS

    O concentrado de hemcias constitui-se nos eritrcitos remanescentes na bolsa coletada, aps a centrifugao do sangue total, e extrao do plasma para uma bolsa satlite. O concentrado de hemcias deve ter hematcrito entre 65% a 75%. Deve ser armazenado a 4 C, com validade de 35 a 42 dias, conforme o tipo de anticoagulante utilizado, e volume aproximado de 270 a 320ml.

    Uma unidade de concentrado de hemcias (CH) deve elevar o nvel de hemoglobina em 1,0 g/dL em um receptor de 70 quilos e que no esteja com sangramento ativo. O ideal que se transfunda uma unidade por vez. Em muitos casos, a transfuso de uma unidade de CH deve ser suficiente. A hemoglobina e/ou hematcrito deve(m) ser mensurado(s) antes e aps a transfuso.

    O objetivo da transfuso de concentrado de hemcias melhorar a liberao de oxignio.

    1.2. ANEMIA AGUDA(1)

    Os efeitos da anemia devem ser separados daqueles provenientes da hipovolemia, embora esta ltima tambm interfira com o transporte de oxignio. As manifestaes clnicas da hipovolemia so bem conhecidas, e sua classificao baseada na perda sangnea a seguinte:

    Classificao de Baskett, 1990 (1) Perda de at 15% da volemia (hemorragia classe I): SEM NECESSIDADE

    TRANSFUSIONAL, a no ser que haja anemia previamente, ou quando o paciente for incapaz de compensar sua perda por doena cardaca ou respiratria prvia. Parmetros: Presso sistlica e diastlica: inalteradas; pulso: discreta taquicardia; enchimento capilar: normal; ndice respiratrio: normal; fluxo urinrio: >30(mL/h); extremidades: normais; cor e textura da pele: normal; estado mental: alerta.

    Perda de 15 a 30% da volemia (hemorragia classe II): infundir cristalides e colides; a necessidade de transfundir hemcias pouco provvel, a no ser que o paciente tenha doena pr-existente, diminuio da reserva crdio-respiratria ou se a perda sangnea for contnua. Parmetros: Presso sistlica: normal e diastlica: aumentada; pulso: 100-120 bpm; enchimento capilar: lento >2s; ndice respiratrio: normal; fluxo urinrio: 20-30(mL/h); extremidades: plidas; cor e textura da pele: plida; estado mental: ansioso ou agressivo.

    Perda de 30 a 40% da volemia (hemorragia classe III): reposio rpida com cristalides e colides; a transfuso de hemcias est provavelmente indicada. Parmetros: Presso sistlica: baixa e diastlica: baixa; pulso: 120 bpm, fino; enchimento capilar: lento >2s; ndice respiratrio: taquipnia (>20 ipm), fluxo urinrio: 10-20(mL/h), extremidades: plidas; cor e textura da pele: plidas; estado mental; ansioso, agressivo ou sonolento.

    Perda de 40% da volemia (hemorragia classe IV): rpida reposio volmica, inclusive com transfuso de hemcias. Parmetros: Presso sistlica e diastlica: muito baixa; pulso: >120 bpm, muito fino; enchimento capilar: indetectvel; ndice respiratrio: taquipnia (>20/min), fluxo urinrio: 0-10(mL/h), extremidades: plidas e frias; cor e textura da pele: cinzenta; estado mental: sonolento, confuso ou inconsciente.

  • WWW.HSL.ORG.BR 6

    Classe I Classe II Classe III

    Classe IV

    Perda sangnea - Porcentagem (%) do Volume

    40

    Presso arterial: Sistlica - Diastlica

    Inalterada Inalterada

    Normal Elevada

    Baixa Baixa

    Muito baixa Muito baixa/ Indetectvel

    Pulso (batimentos/min)

    Leve taquicardia 100-120 120 >120

    Enchimento capilar

    Normal Lento (>2s) Lento (>2s) Indetectvel

    Freqncia Respiratria (ipm)

    Normal Normal Taquipnia > 20 Taquipnia

    >20

    Fluxo urinrio (mL/h)

    >30 20-30 10-20 1-10

    Extremidades

    Normais

    Plidas

    Plidas

    Plidas e frias

    Estado mental Alerta Ansioso Agressivo Ansioso, Agressivo Sonolento

    Sonolento Confuso

    Inconsciente

    Na avaliao clnica do paciente, deve-se levar em considerao as comorbidades, o status

    volmico e as medicaes em uso que podem bloquear as reaes hemodinmicas fisiolgicas (beta bloqueadores, por exemplo).

    1.3. PERDA AGUDA SANGNEA (NVEL DE HEMOGLOBINA)

    O limite inferior de tolerncia anemia aguda normovolmica ainda no foi estabelecido. Acredita-se que ocorra liberao adequada de oxignio na maioria dos indivduos com concentrao de hemoglobina to baixa quanto 5g/dL(1)

    A concentrao de hemoglobina deve ser considerada associada a outros fatores, como por exemplo, a velocidade de perda.

  • WWW.HSL.ORG.BR 7

    RECOMENDAES A transfuso no est indicada quando Hemoglobina (Hb) > 10g/dL (1,2,3,6,10) (grau de

    recomendao A) A transfuso est habitualmente indicada quando Hb50%, VO2

  • WWW.HSL.ORG.BR 8

    No transfundir quando Hb >10 g/dL(1,10). (grau de recomendao B)

    Em reoperao cardaca, aceitvel transfundir quando Hb

  • WWW.HSL.ORG.BR 9

    - Transfuso de CH: indicada em pacientes sintomticos, com Hb

  • WWW.HSL.ORG.BR 10

    2.3. CIRURGIA CARDACA:

    No inicio do bypass cardiopulmonar, a contagem plaquetria cai abruptamente pela diluio com as solues de preenchimento do sistema de circulao extra-corprea (prime) e aps, tende a permanecer estvel. Durante a cirurgia, entretanto, a funo plaquetria deteriora proporcionalmente durao do bypass. Recomendamos (9) :

    - Avaliao quanto ao uso de antifibrinolticos nos pacientes em uso de antiagregantes plaquetrios, reoperaes de coronrias e vlvulas e procedimentos combinados: Aprotinina (3,11) (grau de recomendao A)

    Avaliao no intra-operatrio de cirurgia cardaca:

    - na presena de sangramento microvascular, o gatilho de 100.000/mm3 geralmente eficaz para cirurgias no complicadas e perfuso de at 2 horas.(9) (grau de recomendao C)

    - na presena de sangramento difuso, sem causa cirrgica, com perfuso por perodo superior a 2 horas, a transfuso de plaquetas pode ser benfica mesmo com contagens superiores a 100.000 / mm3 (alterao da funo plaquetria) (7) (grau de recomendao C)

    Avaliao no ps-operatrio de cirurgia cardaca:

    - na presena de sangramento difuso, sem causa cirrgica e na ausncia de outras alteraes da coagulao, a transfuso de plaquetas est indicada se houver perda sangnea > 200ml/hora nas primeiras 4-6 horas, ou >150 mL/hora em 12 horas, ou de 300-500 mL na primeira hora no adulto; na criana, a indicao existir se a perda sangnea for > 2ml/Kg/hora nas 2 primeiras horas.

    Se possvel, estudar a funo plaquetria com TS e testes de agregao

    plaquetria. Em pacientes com sangramento e alterao da funo plaquetria por

    plaquetopatia congnita documentada, a transfuso est indicada se houver sangramento, independente da contagem plaquetria.

    2.4. INDICAO PROFILTICA

    Leucemias Agudas e Transplantes com Clulas Progenitoras de Sangue Perifrico (CPSP) (8*): 10.000 plaquetas/mm3 para transfuso profiltica em adultos estveis (grau de recomendao A)(2,3,4,6,7).

    LMA M3: 20.000 plaquetas/mm3 em pacientes estveis, sem qualquer sangramento.

    (2,4)

    Pacientes com sinais de hemorragia, febre alta, hiperleucocitose, queda rpida na contagem plaquetria ou alteraes na coagulao :20.000 plaquetas/mm3 (2).

    Trombocitopenia grave crnica: existem poucos estudos clnicos porm,

    indicamos transfuso de plaquetas na vigncia de sangramento (exceto petquias) ou durante tratamentos especficos(2) (grau de recomendao C).

    Tumores slidos: 10.000 plaquetas/mm3 para transfuso profiltica em adultos

    estveis, e < 20.000 plaquetas/mm3 para pacientes instveis ou que no possam ser mantidos sob observao constante (2)

  • WWW.HSL.ORG.BR 11

    2.5. PROCEDIMENTOS CIRRGICOS, INVASIVOS E CONDIES ESPECIAIS

    Biopsia ssea (2,4) 20.000/mm3

    Endoscopia Digestiva Alta (EDA) (2) 20.000 -50.000/mm3

    Coagulao Intravascular Disseminada (CIVD) (2) 20.000 -50.000/mm3

    Broncoscopia(2) 20.000- 50.000/mm3

    Trombocitopenia neonatal aloimune (2,4) 30.000/mm3

    Cirurgias de grande porte (2) 50.000/mm3

    Trombocitopenia por transfuso macia(4) 50.000/mm3

    Bypass cardaco (9) 100.000/mm3

    Neurocirurgia, cirurgia oftlmica (4) 100.000/mm3

    Bipsia heptica (2,4) 50.000-100.000/mm3

    Procedimento invasivo em cirrticos (2) 50.000/mm3

    Instalao de cateter peridural, puno liqurica adulto (3) 50.000/mm3

    Extrao dentria (2) 50.000/mm3

    Instalao de cateter venoso central*(3) 30.000-50.000/mm3

    Puno lombar peditrica (5) 10.000-20.000/mm3 (*) considerar: equipamento disponvel, dificuldade de acesso, experincia profissional

    2.6. CONTRA INDICAES (3)

    Prpura Trombocitopnica Trombtica (PTT) - Exceto se sangramento que coloque em risco a vida.

    Trombocitopenia Induzida por Heparina - Exceto se sangramento que coloque em risco a vida.

    2.7. CONSIDERAES GERAIS

    Pacientes do sexo feminino, com at 50 anos de idade e Rh (D) negativo devero receber Globulina Anti-D quando expostas a componentes Rh (D) positivo.

    O fornecimento do Banco de Sangue do Hospital Srio Libans quase que

    exclusivamente realizado atravs de afreses; excepcionalmente, por problemas em estoque, fornecemos plaquetas na forma de pool.

    Uma unidade de afrese contm o equivalente a 7 unidades de concentrado de

    plaquetas randmicas.

    As afreses so liberadas uma a uma, isto , quando a solicitao for superior a uma afrese, s liberaremos a seguinte aps nova contagem de plaquetas, sempre que o resultado laboratorial ou o quadro clinico assim o indicar.

  • WWW.HSL.ORG.BR 12

    Quando o rendimento transfusional for inadequado, ser realizada, sob orientao

    do Servio de Hemoterapia, a pesquisa de aloimunizao plaquetria.

    Todas as prescries de plaquetas devero ser sempre precedidas por uma contagem laboratorial.

    3. PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC)

    3.1 CONSIDERAES GERAIS

    O plasma fresco congelado obtido atravs da separao de uma unidade de sangue total por centrifugao e totalmente congelado at 8 horas aps a coleta. Deve ser armazenado a uma temperatura de, no mnimo 200C negativos, com validade de 12 meses. Uma vez descongelado, deve ser utilizado em at 4 horas. O produto contm nveis hemostticos de todos os fatores de coagulao, inclusive FV e FVIII. O volume de cada unidade deve ser superior a 180 mL.

    administrado para corrigir sangramentos por anormalidade ou deficincia de um ou vrios fatores da coagulao, quando os concentrados de fatores especficos no estiverem disponveis; a dose inicial deve ser de 10-15 mL/kg. O TAP e o TTPa devem ser mensurados antes e aps a transfuso.

    3.2 INDICAES(1,2,3,4,5)

    1. Correo de deficincias congnitas ou adquiridas isoladas ou combinadas de Fator(es) de coagulao para os quais no exista concentrado industrializado (outros que no o Fator VIII, Fator IX, Fator VII, Fator XIII, Fator VIII rico em multmeros de von Willebrand e concentrado de complexo protrombnico)

    2. Coagulopatia intravascular disseminada (CIVD) grave com sangramento ativo e grande diminuio na concentrao srica de mltiplos fatores, com hemorragia e evidncias laboratoriais de deficincias de fatores, com INR >1,5 e/ou TTPA no mnimo de 1,5 X o controle.

    3. Hemorragia em hepatopatia com dficit de mltiplos fatores da coagulao e com INR >1,5 e/ou TTPA no mnimo de 1,5 X o controle.

    4. Transfuso macia, desde que haja manifestao hemorrgica associada alterao laboratorial com INR >1,5 e/ou TTPA no mnimo de 1,5 X o controle.

    5. Tratamento da Prpura Trombocitopnica Trombtica, em especial na plasmafrese.

    6. Na reverso de dicumarnicos, em vigncia de sangramento com risco de vida (se disponvel, o complexo protrombnico deve ser a primeira escolha)

    7. Preveno de hemorragias em hepatopatias que sero submetidos a cirurgias ou procedimentos invasivos (por exemplo, biopsia heptica), e que apresentam alterao no coagulograma (com INR >1,5 e/ou TTPA no mnimo de 1,5 X o controle.).

    8. Trombose por dficit de Anti-trombina III , quando no houver concentrado especfico. 9. Hemorragia por dficit de fatores de vitamina K dependentes em Recm Nascidos 10. Pacientes com Edema Angioneurtico (Edema de Quincke) recidivante causado por

    dficit de Inibidor de c1- esterase

    3.3. CONTRAINDICAES FORMAIS TRANSFUSO DE PLASMA (1)

    1. Expansor volmico 2. Hipovolemias agudas (com ou sem hipoalbuminemia) 3. Sangramentos sem coagulopatia 4. Imunodeficincias 5. Septicemias

  • WWW.HSL.ORG.BR 13

    6. Grandes Queimados 7. Complemento de alimentao parenteral 8. Manuteno da Presso Onctica do Plasma 9. Tratamento de Desnutrio 10. Preveno de hemorragia intraventricular do recm nascido 11. Reposio de volume nas sangrias teraputicas de recm nascido com poliglobulia 12. Frmula de reposio nas transfuses macias 13. Acelerar processos de cicatrizao 14. Fonte de imunoglobulina 15. Recomposio de sangue total

    4. CRIOPRECIPITADO 4.1 CONSIDERAES GERAIS a frao insolvel em frio do PFC; contm o fator VIII, fibrinognio, FvW, FXIII e fibronectina. Deve conter, no mnimo, 80 unidades do fator anti hemoflico e 150 a 250 mg de fibrinognio. Cada unidade tem de 10 a 20 mL de volume; deve ser armazenado em temperatura inferior a 200C e tem validade de 1 ano. A dose habitual de um concentrado para cada 10 quilos de peso. Quando se tratar de sangramento por perda sangnea aguda, deve-se mensurar o fibrinognio antes e aps o tratamento.

    4.2 INDICAES (1)

    1. Repor fibrinognio em pacientes com hemorragias e dficits isolados congnitos ou

    adquiridos de fibrinognio, quando no se dispuser do concentrado de fibrinognio industrial

    2. Repor fibrinognio em pacientes com coagulao intravascular disseminada (CIVD) e graves hipofibrinogenemias(dosagem menor que 80mg/dL).5

    3. Repor Fator XIII em pacientes com hemorragias por dficit deste fator, s quando no se dispuser do concentrado de fator XIII industrial.

    4. Repor fator de von Willebrand em pacientes portadores da doena de von Willebrand que no tenham indicao de DDAVP ou que no respondam ao uso de DDAVP, apenas quando no se dispuser de concentrados de fator de von Willebrand ou de concentrados de fator VIII ricos em multmeros de von Willebrand

    5. Compor a frmula da cola de fibrina autloga para uso tpico.

    5. IRRADIAO DE COMPONENTES

    5.1. CONSIDERAES GERAIS A irradiao de hemocomponentes realizada para prevenir a doena do enxerto versus

    hospedeiro transfusional (TA-GVHD), complicao imunolgica usualmente fatal, causada pela enxertia e expanso clonal dos linfcitos do doador em receptores susceptveis. Para preveno desta complicao, os hemocomponentes devem ser submetidos a irradiao gama na dose de pelo menos 2500cGy(25Gy) (!,2), impossibilitando desta maneira a multiplicao dos linfcitos.

    5.2. INDICAES

    Na prtica neonatal:

    Transfuso intra-uterina(!,2)

  • WWW.HSL.ORG.BR 14

    Exsangineo-transfuso, obrigatoriamente quando houver transfuso intra-uterina prvia(6)

    Prematuridade(!,2) Recm nascido de baixo peso (< 1200 g) ao nascimento (!,2) Uso de oxigenadores de membrana (ECMO)(6,7) Recm nascidos com at 28 dias de vida. Imunodeficincias congnitas(2):

    - Imunodeficincia severa combinada. - Sndrome de Wiskott-Aldrich - Sndrome de Di George - Deficincia de purina nucleosideo fosforilase. - Disgenesia reticular - Deficincia de adenosina deaminase. - Deficincia de MHC classe I e II. - Deficincia de adeso de leuccitos. - Sndrome de Omenn - Sndrome de ataxia telangectasia.

    Transplante de medula ssea ou de clulas progenitoras de sangue perifrico, autlogo ou alognico.(!)

    Transplante com clulas de cordo umbilical (1,2) Pacientes tratados com anlogos da purina: Fludarabina, Cladribine,

    Deoxicoformicina(4) Transfuso de hemocomponentes de parentes como doadores, com qualquer grau

    de parentesco(1,2). Para pacientes portadores de:

    - Linfoma No Hodgkin(3) - Doena de Hodgkin(3,4) - Leucemia Mielide Aguda(3) - Anemia Aplstica em uso de imunossupressor

    Receptor de plaquetas HLA compatveis(5).

    6. COMPONENTES LEUCORREDUZIDOS: 6.1. CONSIDERAES GERAIS

    A leucorreduo um processo pelo qual reduzido o nmero de leuccitos de um componente sangneo celular (glbulos vermelhos e plaquetas). Uma unidade de sangue total contm cerca de 2 a 3 X109 leuccitos.Com a leucorreduo, reduz-se 99,9% dos leuccitos do produto inicial, restando no produto final menos que 5 x 106 leuccitos. A finalidade a preveno de complicaes relacionadas transfuso de hemocomponentes alognicos devido exposio do receptor aos leuccitos do doador. Entre elas incluem-se: reao febril no hemoltica, alo-imunizao com refratariedade plaquetria e imunomodulao, assim como transmisso de agentes infecciosos como o Citomegalovirus (CMV), o vrus Epstein-Baar (EBV) e o HTLV I/II.

    Pode ser realizada logo aps a coleta (pr-estocagem) ou durante a transfuso (ps-estocagem). As plaquetas podem ser leucorreduzidas por filtrao ou durante a coleta por afrese.

    6.2. INDICAES GERAIS

    Pacientes com hemoglobinopatias(8). Pacientes com diagnstico de anemias hemolticas hereditrias(8). Pacientes que apresentaram 2 reaes febris no hemoltica(4,8,11). Pacientes com doenas hematolgicas graves at esclarecimento diagnstico. Sndromes de Imunodeficincias congnitas. Anemia aplstica(8)

  • WWW.HSL.ORG.BR 15

    Leucemia Mielide Aguda (LMA) Transplante de Medula ssea(8) Crianas com at 6 meses de idade Transfuso de sangue incompatvel em Anemia Hemoltica Auto Imune (AHAI)

    6.3. PARA PREVENO DE CITOMEGALOVIRUS (CMV)(2,9,10,11)

    UTILIZAO DE COMPONENTES LEUCORREDUZIDOS AT 48 HS DA COLETA:

    Paciente HIV positivo com sorologia negativa para CMV(9,) Candidato a transplante de rgos se doador e receptor forem CMV negativo(9,10) Doadores de rgos CMV negativos se receptor for CMV negativo(9,10) Transfuso intra-uterina(2,10) Gestantes com sorologia no reativa ao CMV(9). Neonatos prematuros e de baixo peso (

  • WWW.HSL.ORG.BR 16

    discordncia, entrar em contato com o mdico que indicou o procedimento. Conforme a solicitao mdica, o hemoterapeuta far a programao de coleta das unidades de acordo com a data da cirurgia. Deve ser lembrado que o perodo mximo de estocagem de glbulos vermelhos de 42 dias; portanto, caso a cirurgia seja adiada, o mdico do Banco de Sangue dever ser comunicado para adequao da coleta. prescrito ferro oral rotineiramente; excepcionalmente, poder ser indicado o uso de eritropoetina para otimizao da coleta. O produto autlogo coletado deve seguir os mesmos critrios de indicao da transfuso alognica.

    7.3 Hemodiluio Normovolmica Aguda Intra Operatria (1)

    Indicao: Quando a previso de perda sangnea for superior a 1000 mL ou a 30%

    da volemia. Vantagens: A diminuio do hematcrito e da viscosidade sangnea levam a um

    aumento da perfuso tissular; permite a obteno de sangue fresco, com todos os fatores da coagulao e plaquetas viveis

    Desvantagens: - o sangue s pode ser utilizado at 8 horas aps a coleta. - necessidade de monitorao hemodinmica contnua (acompanhamento prximo

    do anestesista). - isoladamente, no pode ser considerado mtodo de conservao de sangue.

    7.4 Transfuso Autloga Intra Operatria(1)

    Definio: Refere-se tcnica de recuperar, lavar e reinfundir o sangue perdido

    pelo paciente no intra-operatrio. Para tal, utilizamos um equipamento recuperador de clulas.

    Vantagens: Imediata disponibilidade de sangue de tipo especfico; alm disto, este procedimento pode prover o equivalente a 12 unidades de glbulos vermelhos compatveis por hora(2), a temperatura ambiente, sem riscos de doenas transmissveis / aloimunizao / reaes febris hemolticas e no hemolticas, alrgicas ou doena enxerto x hospedeiro transfusional em situaes em que o sangramento macio.

    Indicaes: A presena de quaisquer dos seguintes critrios pode indicar este procedimento: (3)

    - Perda prevista > 20% da volemia - Previso de consumo de pelo menos uma unidade de glbulos vermelhos - Quando mais de 10% dos pacientes que realizam o mesmo procedimento

    necessitarem de transfuso. - Pacientes com tipo sangneo raro, poli-imunizados ou por motivos religiosos - Emergncias: perda > 1500ml - Cirurgias cardiovasculares: recuperao do volume final retido na circulao

    extra-corprea. - Cirurgias vasculares de grande porte: Aneurismas de aorta. - Cirurgias ortopdicas de grande porte: artroplastia de quadril, escoliose, revises

    cirrgicas. - Transplante de rgos: transplante heptico

    Desvantagens: - Necessidade de pessoal especializado no manuseio do equipamento - Custo

    Contra-Indicaes - Contaminao bacteriana no campo operatrio - Em discusso: contaminao neoplsica no campo operatrio - Uso de agentes hemostticos no campo operatrio: Avitene (colgeno

    microfibrilar insolvel em gua); Betadine, metilmetacrilato (utilizado em cirurgias ortopdica),

    - Liquido amnitico.

  • WWW.HSL.ORG.BR 17

    Procedimento: O cirurgio, ao agendar a cirurgia no Centro Cirrgico (CC), dever comunicar a utilizao do equipamento de recuperao de sangue intra-operatria no procedimento. Os funcionrios do CC comunicaro o agendamento ao Banco de Sangue. No inicio do procedimento, um funcionrio do Banco de Sangue questionar equipe mdica se o equipamento deve ser todo preparado, ou se dever ser instalado apenas o reservatrio a princpio, a fim de avaliar se o material ser ou no processado de acordo com o volume coletado.

    8. TRANSFUSO DE GRANULCITOS

    Definio: Consiste na administrao de granulcitos coletados de doadores saudveis que receberam estimulo com fator estimulador de colnias de granulcitos (GCSF) e corticide em receptores neutropnicos, na vigncia de infeo no responsiva a tratamento especfico .

    Embora se consiga obter elevao nas contagens leucocitrias do receptor, a

    eficcia clinica do procedimento ainda questionvel, sendo necessrios maiores estudos para comprovao de benefcio teraputico (1,2,4,5).

    Indicaes possveis (4,5,6)

    Tratamento de pacientes com neutropenia acentuada (

  • WWW.HSL.ORG.BR 18

    9. AQUECIMENTO DE HEMOCOMPONENTES

    Definio (1): Consiste no aquecimento em temperatura controlada de hemocomponentes atravs de

    equipamentos especiais Indicaes possveis (2) :

    Paciente adulto que ir receber sangue ou plasma em uma velocidade superior a 50

    ml/min por mais de 30 minutos. Paciente peditrico que ir receber sangue ou plasma em uma velocidade superior a 15

    ml/Kg/hora Transfuses macias (troca de uma volemia em perodo menor ou igual 24 horas) Pacientes com altos ttulos de anticorpo hemoltico frio com alta amplitude trmica, que

    reage a 37C Em pacientes portadores do fenmeno de Raynaud. Exsanguineo transfuso

    Contra-indicao(2): os componentes plaquetrios no devem ser aquecidos devido alterao da

    funo

    9.1 Procedimento:

    9.1.1 Ao receber um pedido de transfuso verificar se h necessidade de aquecimento de hemocomponentes conforme indicaes acima listadas:

    9.1.2.Se houver pedido ou indicao de aquecimento de componentes comunicar o hemoterapeuta para anlise do pedido. 9.1.3 O hemoterapeuta verificar a indicao do procedimento no paciente a ser transfundido nestes casos. Para isto poder entrar em contato com o mdico do paciente para avaliao de risco-benefcio. 9.1.4 Transfuses com necessidade de infuso rpida geralmente ocorrem no Centro Cirrgico, onde esto localizados os aquecedores de hemocomponentes aprovados para uso:

    Hotline - Sistema de aquecimento controlado com alarme sonoro e visual. Sua

    montagem realizada por funcionrio treinado do CC. Level One - Sistema de pressurizao e aquecimento de solues e hemocomponentes.

    Sua montagem realizada por mdico treinado.

    9.1.5 No caso de necessidade de aquecimento em outras reas do hospital dever ser pedido pela rea o uso deste equipamentos ao Centro Cirrgico. 9.1.6 Os aquecedores no devem elevar a temperatura do sangue acima de 42C, nvel que possa causar hemlise. Dever ser visualizada a temperatura de aquecimento. Os dois sistemas de aquecimentos aprovados nestes servio possuem alarmes visual e sonoro de irregularidades.

  • WWW.HSL.ORG.BR 19

    Algoritmo 1

    Anemia Aguda / Anemia em Pacientes Crticos

    Hb ?

    < 7g/dl Tranfuso Habitualmente Indicada

    (Evidncia A)

    > 10g/dl

    Alvo Hb 7 a 10

    g/dl

    7 a 10 g/dl

    > 65 anos e

    Insuf. Cardaca ou IAM / Angina Instvel ou

    Hipoxemia aguda/crnica ou Uremia c/ sangramento ou

    PvO2< 25 mmHg ou Acidose ltica

    ?

    No Transfundir

    Tranfuso Habitualmente

    Indicada

    Alvo Hb > 10 g/dl

    SIM

    No Transfundir. (Evidncia A) Em doena coronariana instvel aceitvel transfundir se Hb< 11g/dL

    Mximo 1U p/solicitao

    Reavaliar Hb

    e clnica aps cada unidade

    NO

  • WWW.HSL.ORG.BR 20

    Plaquetas > 100.000/mm3

    Procedimentos inadiveis:1.Cirurgia cardaca, SNC, oftalmo (C ),

  • WWW.HSL.ORG.BR 21

    Plaquetas - BOX 1 A dose a ser transfundida de 1 UI de concentrado de plaquetas a cada 10 Kg de peso do receptor. No caso de

    afrese dever ser administrada 1 UI para o paciente adulto . Sempre realizar a contagem plaquetria antes da transfuso deste hemocomponente.

    Plaquetas - BOX 2 Em cirurgias cardacas avaliar a possibilidade de utilizao de antifibrinolticos, como por exemplo o uso de

    aprotinina, nas seguintes situaes: em pacientes utilizando anti-agregantes plaquetrios, reoperaes (coronrias ou vlvulas) e procedimentos .combinados.

    Plaquetas - BOX 3 A critrio do Banco de Sangue poder ser feita contagem ps transfusional para verificar eficcia transfusional.

    Quando o rendimento transfusional for inadequado , ser realizada, sob orientao do Servio de Hemoterapia, a pesquisa de aloimunizao plaquetria.

    Plaquetas - BOX 4 Outras Situaes 1. Na presena de sangramento difuso em cirurgias cardacas , sem causa cirrgica, com perfuso por perodo

    superior a 2 horas, a transfuso de plaquetas pode ser benfica mesmo com contagens superiores a 100.000/l (alterao da funo plaquetria)

    2. Na presena de sangramento difuso no ps operatrio de cirurgia cardaca , sem causa cirrgica e na ausncia de outras alteraes da coagulao, a transfuso de plaquetas est indicada se houver perda sangnea > 200ml/hora nas primeiras 4-6 horas, ou >150 ml/hora em 12 horas, ou de 300-500 ml/na primeira hora no adulto. Na criana, a indicao existir se a perda sangnea for > 2ml/Kg/hora nas 2 primeiras horas.

    3. Procedimentos Biopsia ssea (1,3) 20.000/mm3

    Trombocitopenia neonatal aloimune (3) 30.000/mm3 Procedimento invasivo em cirrticos (1) 50.000/mm3 Instalao de catter peridural, puno liqurica adulto (2) 50.000/mm3 Extrao dentria (1) 50.000/mm3 Instalao de catter venoso central*(2) 30 a 50.000/mm3

    Plaquetas - BOX 5 Receptoras Rh negativo, do sexo feminino e com menos de 50 anos de idade, se as plaquetas administradas forem Rh positivo e a pesquisa de anti D negativa devero receber gamaglobulina anti-D (Rhogham , Mathergam) at 72 horas aps a transfuso (300g SC).Nas transfuses subsequentes deve-se repetir a pesquisa de anti-D ; se este no for detectado deve-se repetir a dose de imunoglobulina anti D.

    Algoritmo 2 BOXES

    TRANSFUSO DE CONCENTRADO DE PLAQUETAS OU PLAQUETAFERESE

  • WWW.HSL.ORG.BR 22

    Algoritmo 3

    UTILIZAO DE PLASMA FRESCO CONGELADO

    H Sangramento

    ?

    No

    SITUAES: 1. Deficincia congnita ou

    adquirida de fatores da coagulao sem substituto industrializado (Box 2.4.)

    2. CIVD 3. Hepatopatia c/ alterao da

    coagulao 4. Dficit de fatores da Vit. K

    dependentes em RN 5. Transfuso macia com

    RNI>1,5 E/OU TTPA > 1,5 X o controle

    6. Deficincia de anti-trombina III sem substituto industrial

    Transfuso de plasma fresco congelado (PFC) 10 a 15 ml/Kg de peso do receptor, desde que tenham sido excludas outras causas que justifiquem o sangramento. BOX2

    Outras situaes

    Reavaliar outros fatores

    Transfuso habitualmente indicada BOX 2

    BOX 1

    SITUAES: 1. Prpura Trombocitopnica

    Trombtica (A) 2. Reverso de dicumarnicos sem

    substituto industrializado para procedimento cirrgico (Box 2-2)

    3. Preveno de hemorragias em procedimentos invasivos em hepatopatas com RNI >1,5 E/OU TTPA > 1,5 X o controle

    4. Edema angioneurtico recidivante

    Outras situaes

    Discutir caso com Banco de Sangue

    BOX 1

    Sim

  • WWW.HSL.ORG.BR 23

    PLASMA FRESCO CONGELADO - BOX 1 CONTRA-INDICAES FORMAIS AO USO DE PLASMA FRESCO CONGELADO 1. Expansor volmico 2. Manuteno da presso onctica 3. Sangramento sem coagulopatia 4. Imunodeficincia 5. Septicemia sem CIVD 6. Grandes queimados 7. Fonte de imunoglobulina 8. Frmula de reposio nas transfuses macias 9. Acelerar processo de cicatrizao 10. Desnutrio e como complemento na nutrio parenteral 11. Preveno da hemorragia intraventricular do recm nascido 12. Reposio de volume de sangria teraputica

    PLASMA FRESCO CONGELADO - BOX 2 ADVERTNCIA: Considerar Antes da Transfuso De PFC: 1. Suspenso de anti-agregantes plaquetrios (Ex: aspirina) 2. Reverso da anticoagulao (Utilizao de vitamina K e/ou complexo protrombnico), a utilizao de PFC na

    dose de 5 a 8 mL /kg pode ser suficiente. 3. Uso de drogas farmacolgicas para diminuir sangramento (Ex.: Aprotinina, DDAVP ). 4. Disponibilidade de hemoderivados especficos, como complexo protrombinico (Prothromplex TR, BeriplexR),

    fator VII (NovosevenR), fator VIII (Beriate-RR, ImmunateR), fator de von Willebrand (Haemate-PR), fator IX (BenefixR, ImmunineR ), fator XIII (Fibrogammin PR)

    Algoritmo 3 - BOXES

    UTILIZAO DE PLASMA FRESCO CONGELADO

  • WWW.HSL.ORG.BR 24

    Algoritmo 4

    UTILIZAO DE CRIOPRECIPITADO

    Referncia: Resoluo RDC no 23

    1. Deficincia de fibrinognio congnito ou adquirido, na CIVD (fibrinogenio

  • WWW.HSL.ORG.BR 25

    BIBLIOGRAFIA NORMAS E REVISES 1. American Society of Anesthesiologists. Practice guidelines for blood component therapy. Disponvel em:

    http://www.asahq.org/publicationsAndServices/blood_component.html ANEMIA AGUDA 1. Murphy MF, Wallington TB. Guidelines for the clinical use of red cell transfusions. Br J Haematol 2001; 113:24-

    31. 2. The Association of Anaesthetists of Great Britain and Ireland. Blood transfusion and the anaesthetist; red cell

    transfusion. September 2001. 3. Hebert PC, Wells G, Blajchman M A, Marshall J, Martin C, Pagliarello G, Tweeddale M, Schweitzer I, Yetisir EA.

    Multicenter randomized, controlled clinical trial of transfusion requirements in critical care. N Engl J Med 1999; 340:409-17.

    4. Wu WC, Rathore SS, Wang Y, Radford MJ, Krumholz HM. Blood Transfusion in elderly patients with acute myocardial infarction. N Engl. J Med. 2001; 345:1230-6.

    5. Vincent JL, Baron JF, Reinhart K. Gattinoni L, Thijs L, Webb A, Meier-Hellmann A, Nollet G, Peres-Bota D; ABC (Anemia and Blood Transfusion in Critical Care) Investigators. Anemia and blood transfusion in critically ill patients. JAMA 2002; 288:1499-507.

    6. Engelfriet CP, Reesink HW, McCullough J, Hebert PC, McIntyre LA, Carson JL, Ferreira G, Thurer RL, Brock H, Boyce N, Jones J, Wulf H, Lukasewitz P, Kretschmer V, Walsh TS, McClelland B. Perioperative triggers for red cell transfusions. Vox Sang 2002; 82:215-26.

    7. Hebert PC, Yetisir E, Martin C Martin C, Blajchman MA, Wells G, Marshall J, Tweeddale M, Pagliarello G, Schweitzer I; Transfusion Requirements in Critical Care Investigators for the Canadian Critical Care Trials Group. Is a low transfusion threshold safe in critically ill patients with cardiovascular diseases? Crit Care Med 2001; 29:227-33.

    8. Grubitzsch H, Wollert HG, Eckel L. Emergency coronary artery bypass grafting: does excessive preoperative anticoagulation increase bleeding complications and transfusion requirements? Cardiovasc Surg 2001; 9:510-6.

    9. Covin R, OBrien M. Grunwald G, Brimhall B, Sethi G, Walczak S, Reiquam W, Rajagopalan C, Shroyer AL. Factors affecting transfusion of fresh frozen plasma, platelets, and red blood cells during elective coronary artery bypass graft surgery. Arch Pathol Lab Med 2003; 127: 415-23.

    10. Hill SR, Carless PA, Henry DA, Carson JL, Herbert PC, Mcclelland DBL, Henderson KM. Transfusion thresholds and other strategies for guiding allogenic red blood cell transfusion (Cochrane Review ). In: The Cochrane Library, Issue 3, 2003. Oxford: Update Software.

    11. British Committee For Standards In Haematology, Blood Transfusion Task Force. Guidelines for the use of platelet transfusions. Br J Haematol 2003; 122:10-23.

    ANEMIA/ONCOLOGIA 1. Quirt I, Robeson C, Lau CY, Kovacs M, Burdette-Radoux S, Dolan S, Tang SC, McKenzie M, Couture F;

    Canadian Eprex Oncology Study Group. Epoetin alfa therapy increases hemoglobin levels and improves quality of life in patients with cancer-related anemia who are not receiving chemotherapy and patients with anemia who are receiving chemotherapy. J Clin Oncol 2001; 19:4126-34.

    2. Dunst, J. The Use Of Epoetin alfa to increase and maintain hemoglobin levels during radiotherapy. Semin Oncol 2001; 28(2 Suppl 8):42-8.

    3. Littlewood TJ. The impact of hemoglobin levels on treatment outcomes in patients with cancer Semin Oncol 2001; 28(2 suppl 8):49-52.

    4. Gabrilove JL, Cleeland CS, Livingston RB, Sarokhan B, Winer E, Einhorn LH. Clinical evaluation of once-weekly dosing of epoetin alfa in chemotherapy patients: improvements in hemoglobin and quality of life are similar to three-times-weekly dosing. J Clin Oncol 2001; 19:2875-82.

    5. Goodnought LT. Erythropoietin therapy versus red cell transfusion. Curr Opin Hematol 2001; 8:405-10.

  • WWW.HSL.ORG.BR 26

    IRRADIAO E LEUCODEPLEO 1. Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Resoluo RDC no 343 de 13 de dezembro de 2002. Dirio

    Oficial da Unio, 17/01/2003. n.13, seo 1, p.50 2. Roseff S D, Luban N LC, Manno CS. Guidelines for assessing appropriateness of pediatric transfusion.

    Transfusion 2002;42:1398-413. 3. Asai T, Inaba S, Ohto H, Osada K, Suzuki G, Takahashi K, Tadokoro K, Minami M. Guidelines for irradiation of

    blood and blood components to prevent post-transfusion graft-vs.-host disease in Japan. Transfus Med 2000; 10:315-20.

    4. American Association of Blood Banks Technical Manual,14th Ed, Bethesda, 2002. 5. American Association of Blood Banks. Standards For Blood Banks and Transfusion Services, 21st Bethesda

    2002. 6. Guidelines on gamma irradiation of blood components for the prevention of transfusion-associated graft-versus-

    host disease. BCSH Blood Transfusion Task Force. Transfus Med 1996; 6:261-71. 7. Orlin J B, Ellis M H. Transfusion-associated graft-versus-host disease. Curr Opin Hematol 1997; 4:442-8. 8. Guidelines on the clinical use of leucocyte-depleted blood components. British Committee for Standards in

    Haematology, Blood Transfusion Task Force. Transfus Med 1998; 8:59-71. 9. Chang H, Hawes J, Hall GA, Fuller K, Francombe WH, Zuber E, Sher GD. Prospective audit of

    cytomegalovirus-negative blood product utilization in haematology/oncology patients. Transfus Med 1999; 9:195-8.

    10. Reesink HW, Engelfriet CP, Tegtmeier GE, O'Riordan J, Eglin R, Barbara JA, Flanagan P, Lin CK, Rawlinson W, Muylle L, Wendel S, Biagini S, Lazar AE, Krusius T, Alitupa E, Grillner L, Preiser W, Doerr HW, Brand A, Zupanska B, Brojer E, Degre M. Prevention of post-transfusion cytomegalovirus: leucoreduction or screening? Vox Sang 2002; 83:72-87.

    11. Dzik WH. Leukoreduction of blood components. Curr Opin Hematol 2002, 9:521-6. PLAQUETAS - INDICAO: 1. Rebulla P, Finazzi G, Marangoni F, Awisati G, Gugliotta L, Tognoni G, Barbui T, Mandelli F, Sirchia G; The

    threshold for prophylatic platelet transfusions in adults with acute myeloid leukemia.NEJM 1997; 337:1870-1875.

    2. Schiffer CA, Anderson KC, Bennett CL, Bernstein S, Elting LS, Goldsmith M, Goldstein M, Hume H, McCullough JJ, McIntyre RE, Powell BL, Rainey JM, Rowley SD, Rebulla P, Troner MB, Wagnon AH; American Society of Clinical Oncology. Platelet transfusion for patients with cancer: clinical practice guidelines of the American Society of Clinical Oncology. J Clin Oncol 2001; 19:1519-38.

    3. British Committee for Standards in Haematology, Blood Transfusion Task Force. Guidelines for the use of platelet transfusions. Br J Haematol 2003; 122:10-23.

    4. Rebulla P. Platelet transfusion trigger in difficult patients.Transfus Clin Biol 2001; 8:249-54. 5. Howard SC, Gajjar A, Ribeiro RC, Rivera GK, Rubnitz JE, Sandlund JT, Harrison PL, de Armendi A, Dahl GV,

    Pui CH. Safety of lumbar puncture for children with acute lymphoblastic leukemia and thrombocytopenia. JAMA 2000; 284:2222-4.

    6. Heckman KD, Weiner GJ, Davis CS, Strauss RG, Jones MP, Burns CP. Randomized study of prophylactic platelet transfusion threshold during induction therapy for adult acute leukemia: 10,000/microL versus 20,000/microL. J Clin Oncol 1997; 15(3):1143-9.

    7. Wandt H, Frank M, Ehninger G et al. Safety and cost effectiveness of a 10 x 109/L trigger for prophylactic platelet transfusions compared with the traditional 20 x 109/L trigger: A prospective comparative trial in 105 patients with Acute Myeloid Leukemia. Blood 1998; Vol 91,No 10:3601-3606.

    8. The trial to reduce alloimmunization to platelets study group. Leukocyte Reduction and ultraviolet B irradiation of platelets to prevent alloimunization and refractoriness to platelet transfusions. N Engl J Med 1997; 337:1861-9.

    9. American Blood Centers. Platelet transfusion. Part 2: Indications for platelet transfusion. Transfus Med Bull [peridico on line], 1995 June. Acessado em: 07/08/2003. Disponvel em: http//www.psbc.org/community/helpcenter/ssearch/default.htm

    10. American Blood Centers. Indications for platelet transfusion therapy. Transfus Med Bull [peridico online], 1999 July. Acessado em 07/08/2003. Disponvel em: http//www.psbc.org/community/helpcenter/ssearch/default.htm

    11. Henry DA, Moxey AJ, Carless PA, O`Connell D, McClelland B, Henderson KM, Sly K, Laupacis A, Fergusson D. Anti-fibrinolytic use for minimising perioperative allogenic blood transfusion (Cochrane Review).In The Cochrane Library, Issue 1, 2004.

  • WWW.HSL.ORG.BR 27

    PLASMA FRESCO CONGELADO 1. Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Consulta Publica de no25, de 12 de maio de 2003. Dirio Oficial

    da Unio, 14/05/2003. N91, seo 1, p 43. 2. Hellstern P, Muntean W, Schramm W. et al. Practical Guideline for the Clinical Use of plasma. Thromb Res

    2002; 107:S53-7. 3. Guidelines for the use of blood products. III. Proper use of fresh frozen plasma. Acessado em: 2/6/2003.

    Disponvel em: http://www.bpro.or.jp/e/guideline/attachment1/a1-3.html. 4. British Committee for Standards in Haematology, Blood Transfusion Task Force. Guidelines for the use of fresh

    frozen plasma. Transfus Med 1992; 2:57-63. 5. American Society of Anesthesiologists. Practice guidelines for blood component therapy. Acessado em:

    17/09/2003. Disponvel em: http://www.asahq.org/publicationsAndServices/blood_component.html CRIOPRECIPITADO 1. Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Resoluo RDC no 23, de 24 de janeiro de 2002. Dirio Oficial

    da Unio, 27/3/2002, nO19. , seo 1 , pg 25. TRANSFUSO DE GRANULCITOS 1. Peters C, Minkov M, Matheus-Martin S, Ptschger U, Witt V, Mann G, et al. Leucocyte transfusions from rhG-

    CSF or prednisolone stimulated donors for treatment of severe infections in Immunocompromised neutropenic patients. Br J Haematol 1999; 106:689-96.

    2. Price TH, Bawden RA, Boeckh M, Bux J, Nelson K, Liles C, et al. Phase I/II trial of neutrophil transfusions from donors stimulated with G-CSF and dexamethasone for treatment of patients with infections in hematopoietic stem cell transplantation. Blood 2000; 95:3302-9.

    3. Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Resoluo RDC no 343 de 13 de dezembro de 2002. Dirio Oficial da Unio, 17/01/2003. n.13, seo 1, p.50

    4. Engelfriet CP, Reesink H W. Granulocyte Transfusions. Vox Sanguinis 2000; 79:59-66. 5. Yeghen T, Devereux S. Granulocyte Transfusion: a review: Vox Sanguinis 2001; 81:87-92. 6. Hube K, Dale DC, Liles WC. Granulocyte transfusion therapy: update on potential clinical application. Curr Opin

    Hematol 2001; 8:161-4. . TRANSFUSO AUTLOGA 1. American Association of Blood Banks Technical Manual,14th Ed, Bethesda, 2002. 2. Spiess DB, Counts R, Gould SA. Perioperative transfusion medicine. Baltimore: Williams & Wilkins, 1998. 3. Salem MR. Blood conservation in the surgical patient. Baltimore: Williams & Wilkins, 1996.

    AQUECIMENTO DE HEMOCOMPONENTES 1. Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Resoluo RDC no 343 de 13 de dezembro de 2002. Dirio

    Oficial da Unio, 17/01/2003. n.13, seo 1, p.50 2. James P. Aubuchon. Guidelines for the use of blood warming devices. AABB 2002

    LEITURA RECOMENDADA 1. Organizao Mundial da Sade (OMS). Uso Clnico do Sangue. 1a Edio 2003. www.who.int 2. Braunwald, E.; Fauci,AS.; Kasper, DL; Hauser,SL; Longo,DL; Jamenson JL. HarrisonS PRINCIPLES OF

    INTERNAL MEDICINE-15th Edition 2001- McGraw-Hill Medical Publishing Division 3. Beutler,E; Lichtman,MA; Coller,BS; Kipps,TJ; Seligsohn. Williams HEMATOLOGY- Sixth Edition 2001-

    McGraw-Hill Medical Publishing Division 4. Marcondes, Eduardo; Okay, Yassuhiko; Costa Vaz, Flvio Adolfo; Ramos, Jos Lauro Araujo -PEDIATRIA

    BSICA - 9 Edio 2002 Editora Sarvier