relatório hematologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO Curso de Biomedicina Cristiane Ferreira Marina Torrealba Tamara Garcia II RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: Alterações leucocitárias no sangue. 1

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Page 1: Relatório hematologia

CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

Curso de Biomedicina

Cristiane Ferreira

Marina Torrealba

Tamara Garcia

II RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: Alterações leucocitárias no

sangue.

São Paulo

20121

Page 2: Relatório hematologia

Cristiane Ferreira

Marina Torrealba

Tamara Garcia

II RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: Alterações leucocitárias no

sangue.

São Paulo

2012

2

Relatório de aula prática da disciplina de Hematologia clinica II do curso de Biomedicina do Centro Universitário São Camilo, orientado pela Profª Leila Borracha

Page 3: Relatório hematologia

SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO...................................................................................................4

2 OBJETIVO........................................................................................................8

3 MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................9

4 RESULTADOS..................................................................................................10

5 DISCUSSÃO.....................................................................................................16

6 CONCLUSÃO...................................................................................................19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3

Page 4: Relatório hematologia

1 INTRODUÇÃO

“A contagem global e diferencial de leucócitos e suas alterações quantitativas

e qualitativas são as principais informações fornecidas na análise da série branca.

Os leucócitos totais são expressos em mil/mm3. A contagem diferencial é de grande

importância, podendo definir perfis patológicos, e é fornecida pela análise conjunta

dos equipamentos automatizados e pela leitura do esfregaço corado, que avalia as

diferentes formas leucocitárias e as expressa de forma percentualmente (relativa) e

em mm3 (absoluta). A análise das alterações morfológicas dos leucócitos também é

realizada por observação microscópica do esfregaço corado. Os leucócitos podem

ser divididos em granulócitos (mielócito, metamielócito, bastão, neutrófilos,

eosinófilos e basófilos), monócitos e linfócitos” (CEACLIN, 2012).

1.1 ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS LEUCÓCITOS

Em casos de processos infecciosos agudos após a medula óssea liberar para

a corrente sanguínea todo o estoque de segmentado, esta começa a liberar células

cada vez mais jovens por não ter tempo de matura-las esse processo é denominado

desvio a esquerda. As células da linhagem neutrófilica e que aparece na corrente

sanguínea em casos de desvio a esquerda são mieloblastos, promielócitos

mielócitos, metamielócitos, bastonete e o segmentado maduro. Esse quadro pode

ocorrer em processos infecciosos e em leucemias mielóides crônicas (AZEVEDO,

2008).

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Page 5: Relatório hematologia

1.2 ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS

“Entre as alterações adquiridas, pode ser destacada a presença de

corpúsculos de Döhle, inclusões ovais azuladas encontradas na periferia do

citoplasma. Geralmente, acham-se isolados e são conseqüência de ribossomas que

persistiram e costumam ser encontrados em infecções e grandes traumas. O achado

de granulações grosseiras (tóxicas) no citoplasma dos neutrófilos pode acontecer

em longos processos infecciosos. As vacuolizações citoplasmáticas acontecem

como resultado da depleção dos grânulos azurófilos no processo de fagocitose”

(CEACLIN, 2012).

Plaquetas - A avaliação das plaquetas pode ser feita de forma quantitativa,

expressa em mm3, e de modo qualitativo, pela avaliação das características

analisadas no esfregaço corado, o que permite a identificação de alterações

morfológicas das plaquetas. A utilização de equipamentos automatizados, além de

fornecer contagens mais precisas, permite que se obtenham informações em

relação à presença de anisocitose e grumos plaquetários, e também de índices

plaquetários, que em sua maioria ainda não estão liberados para uso clínico. Entre

eles, os que começam a ser utilizados são o MPV (Mean Platelet Volume),

considerado um índice de anisocitose plaquetária, e o PDW (Platelet Distribution

Width). Entretanto, ainda faltam maiores dados de correlação clínica (CEACLIN,

2012).

As alterações quantitativas podem ser tanto o aumento da quantidade de

plaquetas, chamada hiperplaquetemia, quanto a diminuição, denominada

plaquetopenia (CEACLIN, 2012).

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Page 6: Relatório hematologia

2 – LEUCEMIAS CRÔNICAS

As leucemias crônicas são doenças de curso lento e progressivo, que tem em

comum a proliferação anormal de uma célula neoplásica que mantem sua

capacidade de maturação e resulta na presença característica de grande quantidade

de células maduras na circulação, podem ser divididas em linfoides e mielóides  

(OLIVEIRA; POLI NETO, 2004),

A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é uma neoplasia hematológica

caracterizada por proliferação e acúmulo de linfócitos aparentemente maduros, com

transformação maligna envolvendo preferencialmente a linhagem celular B e

raramente a linhagem T.  As alterações observadas em aula são:

Leucemia da Síndrome de Sézary (linfócito T) - Linfócitos com núcleos

convolutos ou cerebriformes (microscopia óptica e eletrônica); relação

Nucleo/Citoplasma maior que a de linfócitos maduros, com grãos PAS positivos.

Dermatite exfoliativa e linfócitos variável. Rosetas-E+; CD2/CD3/CD4 e CD5

positivos (COSTA, 2012). 

Leucemia de Células Cabeludas (linfócitos B) - A principal característica

morfológica é presença de células portadoras de projeções citoplasmáticas pilosas e

irregulares. O citoplasma também pode conter grânulos azurófilos ou inclusões em

forma de bastão, ligeiramente basófilas; o núcleo é excêntrico com formato redondo,

oval ou em rim, cromatina nuclear levemente dispersa e nucléolos, quando

presentes, pequenos e geralmente únicos (COSTA, 2012). 

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Page 7: Relatório hematologia

3 - LEUCEMIAS AGUDAS

As leucemias agudas são um grupo de desordens clonais provenientes de uma

hematopoese imatura mieloide ou linfoide, que tenha sofrido alterações genéticas se

tornando neoplásicas, adquirindo grande poder proliferativo e perda do poder de

amadurecimento. É caracterizada pelo descompasso entre amadurecimento e

proliferação de modo que as células descendentes dos clones doentes se

multiplicam rapidamente, resultando em um aumento de blastos na medula óssea e

no sangue periférico. Podem ser divididas em linfoides e mielóides (OLIVEIRA; POLI

NETO, 2004),.

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Page 8: Relatório hematologia

2 OBJETIVO

Identificar nas lâminas alterações leucocitárias, contagem diferencial dos

leucócitos e eritrócitos.

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Page 9: Relatório hematologia

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a análise das células sanguíneas e leucócitos foram observadas laminas

já coradas e fixadas de pacientes com alterações morfológicas, que foram

visualizadas com microscópio óptico em varias ampliações.

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Page 10: Relatório hematologia

4. RESULTADOS

AULA PRÁTICA 1- Contagem diferencial com analise da serie vermelha de

caso clínico – Lâmina 126.

Células (%) Contagem Referência

Segmentados 46 40 - 78

Linfócitos 19 20 - 50

Eosinofilos 20 1 - 5

Monócito 10 2 - 10

Basófilo 0 0 – 2

Bastonete 5

Sendo que das 46 células segmentadas 12 eram consideradas hipersegmentadas.

Além das células maduras, foi observado células da linhagem imatura dos

neutrófilos.

AULA PRÁTICA 2 – Observação de anomalias leucocitárias

10

126 Mulher Homem

Leucócitos (mm3) 3.900 3.600 – 11.000 3.600 – 11.000

Hemácias (1012/L) 2,39 3,9 – 5,3 4,3 – 6,0

Hb (g/dL) 7,1 12 – 16 14 – 18

Hematócrito (%) 22 36 – 48 41 – 54

VCM (fL) 92 80 – 100 80 - 100

HCM (pg) 29,7 27 – 33 27 – 33

CHCM (g/dL) 32,3 32 – 36 32 – 36

Plaquetas (mm3) 160 140 – 400 140 – 400

RDW (%) 13,7 11 – 14,5 11 – 14,5

Page 11: Relatório hematologia

Foram observadas anormalidades leucocitárias, como Pelger-Huet, Alder

Reilly, May-Hegglin. As descrições dos achados celulares seguem abaixo.

Chediak-Higashi – em grande parte dos neutrófilos, linfócitos e monócitos,

inclusões intracitoplasmáticas gigantes de cor púrpura que parecem como grânulos.

Pelger-Hüet - Neutrófilos com cromatina mais densa, núcleos em forma de

bastão, bilobulados, e poucas formas com três lóbulos.

Alder-Reilly – Neutrófilos, monócitos e linfócitos caracterizados por grânulos

finos e abundantes de cor púrpura.

May-Hegglin - Neutrófilos apresentaram inclusão citoplasmática azulada de

RNA, semelhante aos corpos de Döhle. Aparecimento também de plaquetas

gigantes.

AULA PRÁTICA 3 – Contagem diferencial de leucócitos evidenciando células

imaturas da linhagem neutrofílica - desvio a esquerda.

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Page 12: Relatório hematologia

Células Contagem

Mieloblastos 8

Mielócitos 10

Metamielócitos 10

Segmentados 42

Linfócitos atípicos 5

Promielócito 18

Bastonetes 7

AULA PRATICA 4 - Contagem diferencial de leucócitos - Caso clínico I.

Paciente sexo masculino- 40 anos Homem - referencia

Leucócitos 101.37 / mm³ 3.600 – 11.000

Hemácias 3,84 4,3 – 6,0

Hb 10.1g/dL 14 – 18

Hematócrito 32.6% 41 – 54

VCM 85% 80 - 100

HCM 26,3 27 – 33

CHCM 31,0 32 – 36

RDW 21,3 11 – 14,5

Plaquetas 163 140 - 400

Células Contagem

Mieloblastos 6

Promielócito 7

Mielócitos 12

12

Page 13: Relatório hematologia

Metamielócito

s

15

Bastonete 14

Segmentados 24

Linfócitos 3

Monócitos 1

Basófilos 13

Eosinófilo 5

AULA PRATICA 5 – Caso clinico II.

Paciente sexo masculino -10 anos Referencias

Leucócitos 110.000 / mm³ 3.600 – 11.000HM 4 900 000/ mm³ 4,3 – 6,0Hb 110g/dL 14 – 18Ht 33% 41 – 54VCM 89% 80 - 100Plaquetas 70.000/ mm³ 140 – 400

Esse caso clínico é de um paciente com leucemia linfoide aguda com

alterações nos linfócitos B.

Há a presença de 90% de blastos com tamanho similar ao da célula normal

(não são grandes) podendo ser, portanto uma L1.

Também observamos as células presentes em leucemias mielóide agudas:

Bastonetes de Auer e Faggot Cell.- Não foi feito contagem diferencial.

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Page 14: Relatório hematologia

AULA PRATICA 6 – Observação e contagem de lâminas de pacientes com Leucemias mieloides crônicas e leucemia monocítica crônica.

- Leucemia Mielóide Crônica:

Células Contagem

Mieloblastos 11

Mielócitos 26

Metamielócitos 31

Bastonetes 2

Segmentados 20

Linfócitos 5

Basófilos 6

Eosinófilo 2

Monócitos 3

- Leucemia Mielomonocítica Crônica:

Células Contagem

Segmentados 9

Linfócitos 5

Monócitos 77

Basófilos 7

Eosinofilos 2

AULA PRATICA 7 – Alterações morfológicas das síndromes linfoides crônicas.

Foram observados as alterações celulares Hairy cells Sezary, Plasmocitos,

linfócitos atípicos e típico. As descrições dos achados celulares segue abaixo.

Células de Sézary - Linfócitos com núcleos de contorno irregular, cromatina

densa e de aspecto cerebriformes. A relação Núcleo/Citoplasma esta aumentada.

Células Cabeludas – Apresenta projeções em sua membrana citoplasmática

pilosas e irregulares. O núcleo se apresenta redondo ou oval, podendo apresentar

ou não, pequenos nucléolos.

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Page 15: Relatório hematologia

Plasmócitos - apresenta forma arredondada ou oval, com núcleo de cromatina

densa e de contorno irregular. Seu núcleo é oval ou redondo com halo perinuclear.

5 - DISCUSSÃO

Descrição de anomalias leucocitárias

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Page 16: Relatório hematologia

A síndrome Chediak-Higashi é uma doença autossômica recessiva rara, em

que os granulócitos, monócitos e linfócitos se apresentam com grânulos gigantes,

associada a infecções piogênicas freqüentes e anormalidade funcional dos

leucócitos, geralmente com sobrevida curta (CEACLIN, 2012).

No esfregaço do sangue periférico, observam-se inclusões

intracitoplasmáticas gigantes de cor púrpura (coloração de Romanowsky), que

podem ser simples ou múltiplas, variando de 2 a 4 nm de diâmetro. Estas inclusões

são vistas em leucócitos (neutrófilos, monócitos, linfócitos) e plaquetas. No

mielograma podem também ser observadas em mieloblastos e prómielócitos

(COLLA, 1998).

Pelger-Hüet - É uma alteração hereditária autossômica dominante rara, que

se caracteriza pelo achado de neutrófilos hipossegmentados, sem alteração da

função da célula, portanto sem manifestações clinicas. Os neutrófilos aparecem na

periferia com discreta segmentação (bilobulados) ou mesmo sem segmentação

(como bastões). Seu diagnóstico assume importância para evitar sua interpretação

como um desvio à esquerda (CEACLIN, 2012).

Alder-Reilly - É uma alteração hereditária autossômica recessiva, que se

caracteriza por grânulos grosseiros de cor púrpura, os quais podem ser encontrados

em granulócitos, monócitos e linfócitos (CEACLIN, 2012).

May-Hegglin - Alteração hereditária autossômica dominante rara, na qual os

neutrófilos apresentam inclusão citoplasmática azulada de RNA, semelhante aos

corpos de Döhle, associada à trombocitopenia leve e à presença de plaquetas

gigantes (CEACLIN, 2012).

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Page 17: Relatório hematologia

Contagem diferencial de leucócitos - células imaturas da linhagem neutrofílica

Na aula prática 3 a contagem revelou pouco mais de 50% da contagem

diferencial realizada sendo de células imaturas, o quadro confere com um desvio à

esquerda.

É comum o aparecimento de sintomas como fraqueza, cansaço ao andar e

petéquias pelo corpo.

Esse perfil encontrado é compatível com o que se chama de desvio à

esquerda escalonado – onde as células lançadas na corrente sanguínea guardam

uma hierarquia maturativa com a tendência de os mais maduros estarem em maior

proporção que os mais imaturos. Nas leucemias (medula óssea neoplásica) o desvio

não guarda necessariamente essa hierarquia (OLIVEIRA, 2004).

As células da linhagem neutrófilica e que aparece na corrente sanguínea em

casos de desvio a esquerda são mieloblastos, promielócitos mielócitos,

metamielócitos, bastonete e o segmentado maduro. Esse quadro pode ocorrer em

processos infecciosos e em leucemias mielóides crônicas (AZEVEDO, 2008).

Contagem diferencial de leucócitos - Caso clínico I

Analisando o hemograma e leucograma do paciente encontra-se alterações

berrantes e gravíssimas - ao começar pela leucocitose de 101.370/mm3, anemia

discreta de leve à moderada e discreta anisocitose. Correlacionando com os

sintomas clínicos suspeita-se de leucemia mieloproliferativa crônica típica.

A doença tem proliferação predominante da série granulocítica, desde

mieloblasto a neutrófilos segmentados em sangue periférico e na medula óssea.

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Page 18: Relatório hematologia

Eosinófilos e basófilos estão aumentados no sangue e na medula óssea (OLIVEIRA,

2004).

Quadro laboratorial da LMC: anemia discreta a grave, presença de

eritroblastos circulantes em grau variado, leucocitose moderada a intensa

(geralmente acima de 100.000/mm3), predomínio intenso da série granulocítica,

desvio à esquerda não escanolado, presença de blastos e eosinófilos e basófilos

aumentados (OLIVEIRA, 2004).

Comparando o quadro laboratorial do paciente com o descrito na literatura há

vasta compatibilidade, aumentando incrivelmente a suspeita do grupo de LMC.

Ao analisar o caso da aula prática 6 de LMC podemos observar o mesmo

perfil.

Análise de Caso clínico II - LLA

Os achados celulares condizem com a literatura: células predominantemente

pequenas e homogêneas, cromatina pouco frouxa, nucléolo não visível ou pouco

evidente, contorno nuclear regular arredondado e alta relação núcleo-citoplasma. O

citoplasma é basófilo raramente vacuolado, sem granulações, não apresentando

características de fagócito. Pode ser de linhagem B (maior parte) ou T (OLIVEIRA,

2004).

Corresponde á maioria dos casos LLA – L1 em crianças, como no caso analisado.

Leucemia mielomonocítica crônica

O caso analisado tem os dados compatíveis com a literatura: monocitose

absoluta (alguns pacientes apresentam precursores monocíticos), blastos menos de

5% no sangue periférico e ausência de bastonetes de Auer (OLIVEIRA, 2004).

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Page 19: Relatório hematologia

6 - CONCLUSÃO

Correlacionando os dados do hemograma, leucograma e análise do esfregaço

os possíveis diagnósticos foram feitos com sucesso, sempre consultando dados na

literatura. As contagens diferenciais, quando realizadas nos casos clínicos, foram

compatíveis com as suspeitas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CEACLIN (São Paulo). Serie Branca. Disponível em: <http://www.ceaclin.com.br/exames/homeH.shtml>. Acesso em: 10 out. 2012.

COSTA, Edson. A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) e seus aspectos citogenéticos. Disponível em:

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Page 20: Relatório hematologia

<http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_18427/artigo_sobre_a_leucemia_linfocitica_cronica_(llc)_e_seus_aspectos_citogeneticos>. Acesso em: 22 nov. 2012.

INCA. Leucemia mielóide crônica. Revista Brasileira de Cancerologia, São Paulo, n. , p.5-8, 11 mar. 2003.

AZEVEDO, Maria Regina Andrade. Hematologia Básica. 4. ed. São Paulo: Luana, 2008

OLIVEIRA, Raimundo Antônio Gomes; POLI NETO, Adelino. Anemias e leucemias: conceitos basicos e diagnosticos por tecnicas laboratoriais. São Paulo: Roca, 2004. 421 p.

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