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Chemobrain – toxicidade cognitiva Nathália Pires Barbosa Farmacêutica do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês

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Chemobrain –toxicidade cognitiva

Nathália Pires BarbosaFarmacêutica do Centro de Oncologia do

Hospital Sírio Libanês

ChemobrainChemobrain

Também chamado de chemofog

Mudanças nas funções cognitivasMudanças nas funções cognitivasrelacionadas à quimioterapia – impactonegativo na qualidade de vida

Funções cognitivas: memória, atenção,concentração, linguagem e orientação

Costa ASM. Efeitos cognitivos da quimioterapia. Universidade do Porto, 2011.

The American Association for Cancer Research(AACR) – estimativa de aumento em 31% dossobreviventes nos EUA até 2022sobreviventes nos EUA até 2022

Efeito adverso mais relatado

Estudo longitudinal recente – 1/3 dospacientes apresentaram declínio cognitivo aolongo do tratamento quimioterápico

Histórico

Anos 70 1974Anos

90Anos

90

Valorização das

alterações

Primeiros relatos

9090

Investigação da possível associação

Fatores psicológicos: depressão e ansiedade

Fadiga

Costa ASM. Efeitos cognitivos da quimioterapia. Universidade do Porto, 2011.

Memória

AprendizagemCapacidade

visuoespacial

Alterações relacionadas à quimioterapia

Concentração

RaciocínioFunção

executiva

Atenção

Costa ASM. Efeitos cognitivos da quimioterapia. Universidade do Porto, 2011.

Esquecimento de coisas que eles usualmente não possuem dificuldade para

lembrar (lapsos de memória)

Maior tempo para finalizar tarefas

Dificuldade para lembrar palavras

comuns memória)

Dificuldade de concentração

Dificuldades para recordar nomes, datas e

acontecimentos

Menor capacidade de desenvolver mais de uma

atividade ao mesmo tempo

comuns

Estudos

Limitações – falta de avaliação pré-tratamento

Até 2012 – 21 estudos longitudinais – maioria encontrouAté 2012 – 21 estudos longitudinais – maioria encontroumudança cognitiva no pós tratamento

Frequência no pós-tratamento é variável

Criação em 2006 International Cognition and Cancer Task Force(ICCTF)

Ahles TA et al. J Clin Oncol 30:3675-3686, 2012.

Próprio

câncer FadigaAlterações

hormonais ou

hormonioterapia

Estresse,

ansiedade ou

outra

pressão

emocional

Possíveis causasPossíveis causas

Outros

medicamentos

usados no

tratamento

Baixa

contagem

sanguínea

Problemas

para dormir

Infecções

Outras

doenças,

como

diabetes e

hipertensão

Deficiências

nutricionais

Idade do

paciente

Depressão

Reserva neural

Baixo nível de

Tratamento com terapia hormonal

Maior propensão

Fatores genéticos

Altas doses de quimioterapia

Baixo nível de escolaridade

Maior propensão ao declínio após

1 anoAPOE

Polimorfismo na COMT

Intensidade

Dose cumulativa

Ahles TA et al. J Clin Oncol 30:3675-3686, 2012.

Inibição da neurogênese no hipocampo;

Dano oxidativo;

Lesão da substância branca = alterações naLesão da substância branca = alterações na

neurotransmissão;

Diminuição da atividade do eixo hipotálamo-

hipófise-adrenal = mudanças hormonais;

Redução da vascularização do cérebro e do

fluxo sanguíneo.

Ahles TA et al. J Clin Oncol 30:3675-3686, 2012.

Intervenções

Pouco estudos

Antioxidantes associados à quimioterapia

Modafinila: melhora da memória e atenção e redução da fadiga

Fluoxetina: abordagem preventiva promissora

Reabilitação cognitiva

Ahles TA et al. J Clin Oncol 30:3675-3686, 2012.

Estratégias CompensatóriasElaborar uma lista do que precisa ser realizado

Utilização de um organizador pessoal portátil

Deixar uma mensagem na caixa postal para lembrar a si

próprio de algo importante

Organização do ambiente

Evitar distrações

Conversar em locais mais calmos

Repetir a informação recebida e anotar

Manter a mente ativa

Fazer exercícios, comer bem e descansar bastante

Explicar para os familiares e pessoas próximas