história da filosofia iii

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  • 7/30/2019 Histria da Filosofia III

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    FILOSOFIAMODERNA

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    REN DESCARTES(1596-1650)

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    COGITO ERGO SUM

    Descartes considerado o primeiro filsofo moderno. A suacontribuio epistemologia essencial, assim comos cincias naturais por ter estabelecido um mtodo queajudou no seu desenvolvimento. Descartes criou, em suas

    obras Discurso sobre o mtodo e Meditaes - aprimeira escrita em francs, a segunda escrita em latim,lngua tradicionalmente utilizada nos textos eruditos de suapoca - as bases da cincia contempornea.

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    MTODO CARTESIANO

    O mtodo cartesiano consiste no CeticismoMetodolgico: duvida-se de cada ideia que no sejaclara e distinta. Descartes instituiu a dvida: s se

    pode dizer que existe aquilo que puder ser provado,sendo o ato de duvidar indubitvel.

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    AS REGRAS

    verificarse existem evidncias reais e indubitveisacerca do fenmeno ou coisa estudada;

    analisar, ou seja, dividir ao mximo as coisas, emsuas unidades mais simples e estudar essas coisasmais simples;

    sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidadesestudadas em um todo verdadeiro;

    enumerar todas as concluses e princpiosutilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.

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    Ele dividia a realidade em res

    cogitans (conscincia, mente)e res extensa (matria).Acreditava tambm que Deuscriou o universo como um

    perfeito mecanismo de moovertical e que funcionavadeterministicamente seminterveno desde ento.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mente
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    MORALPROVISRIA

    A moral provisria cartesiana consiste em um

    conjunto de regras pragmticas e necessrias

    manuteno de um juzo intermedirio, que ir

    coordenar as nossas aes, at que se formemos prprios alicerces. Visa a que o indivduo no

    permanea irresoluto, na inrcia, pela falta de um

    senso moral.

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    PRINCPIOS DA MORAL

    Ao estabelecer a dvida metdica e universal, fixouDescartes trs regras de uma moral provisria

    destinada a lhe garantir uma vida tranquila enquantoduvidava.

    conformismo social, seguindo a religio de seu pas;constncia da vontade;moderao nos desejos.

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    Em nmero de seis so as paixes primitivas: admirao,amor, dio, desejo, alegria, tristeza.Estando o homem na

    mais completa dependncia de Deus que todo poderosoe bom, tudo o que nos ocorre inevitvel, mas nossobrevem para nosso bem (conformismo com osacontecimentos).

    O grande obstculo das aes do homem a irresoluo. irresoluto o homem que no se decide. Na falta de verclaramente que precisa fazer, acaba geralmente por se

    decidir ao azar.

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    THOMAS HOBBES

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    A filosofia de Hobbes foi muito influenciada pelas

    idias de Bacon e Galileu. Como estes, abandonouas grandes pretenses metafsicas (a busca daessncia do ser) e buscou investigar as causas epropriedades das coisas.

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    A filosofia, para ele, seria a cincia dos corpos, isto ,tudo que tem existncia material.

    Os corpos se dividiriam em corpos naturais (filosofia danatureza) e corpo artificial ou Estado (filosofia poltica).Assim, tudo o que no corpreo seria excludo dafilosofia como no-filosofia.

    Para ele, toda a realidade poderia ser explicada a partir dedois elementos: do corpo, entendido como o elementomaterial que existe, independentemente do nossopensamento, e do movimento, que pode ser determinadomatemtica e geometricamente.

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    As principais caractersticas do empirismo

    hobbesiano so, o materialismo e omecanicismo.

    Uma conseqncia dessa tese que, no h lugar

    para o acaso e a liberdade (mudanas no-condicionadas), porque os movimentos resultamnecessariamente dos nexos causais que lhe do

    origem.

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    Logo, para ele no h espao para o bem e o malcomo valores universais que deveriam ser

    introjetados nas pessoas. Para Hobbes, o que chamamos de bem to-

    somente aquilo que desejamos alcanar, enquanto

    o mal apenas aquilo do qual fugimos.

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    IMMANUEL KANT

    (1724-1804)

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    A base da filosofia de Kant (1724-1804) est na teoria do

    conhecimento. Deseja saber, mas sem erro. Para tanto,elabora-a na relao entre osjuzos sintticos "a priori" eosjuzos sintticos "a posteriori". Aos primeiros, chama-os puros, que caberia matemtica desvend-los; aossegundos, de fenmenos, influenciados pela perceposensorial. Nesse sentido, o idealismo e o criticismo kantianonada mais so do que seus prprios esforos para

    aproximar o fenmeno "coisa em si".

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    CRITICISMOKANTIANO

    As questes de partida do kantismo so oproblema do conhecimento, e a cincia, talcomo existe. A cincia se arranja de juzos que

    podem serAnalticos

    e sintticos.

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    Nos primeiros (o quadrado tem quatro lados e quatro ngulos

    internos), fundados no princpio de identidade, o predicadoaponta um atributo contido no sujeito. Tais juzosindependem da experincia, so universais e necessrios.

    Os sintticos, a posteriori resultam da experincia esobrepem ao sujeito no predicado um atributo que neleno se acha previamente contido (o calor dilata os corpos ),sendo, por isso, privados e incertos.