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HIPERDIA: PERFIL DOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DO
Fernanda Maria da Silva Torquato
Edson Negreiros
RESUMO
O objetivo deste estudo é conhecer o perfil dos pacientes cadastrados no HIPERDIA do
Ministério da Saúde nos sete Distritos Sanitários do Município de Goiânia-Goiás. Foi um
estudo descritivo com abordagem quantitativa do tipo documental, utilizando como
instrumento fichas de cadastro dos pacientes no sistema, que são preenchidas nas Unidades de
Saúde após a confirmação do diagnóstico de hipertensão e/ou diabetes do paciente. Foram
analisadas 350 fichas de cadastro, os dados coletados foram agrupados em planilha eletrônica
do Microsoft Excel 2007. Observou-se que 64.57% dos pacientes eram do sexo feminino e a
principal comorbidade apresentada pelos pacientes foi a hipertensão de maneira isolada.
Quanto à faixa etária a maioria dos pacientes, 46%, apresenta idade superior a 60 anos e 29%
dos pacientes estão entre 50 e 59 anos. . Em relação ao uso de medicamentos constatou se que
o consumo de anti-hipertensivos e hipoglicemiantes é elevado, apesar de não termos
mecanismos para acompanhar a correta adesão ao medicamento. A relevância deste estudo
consiste nos desafios que essas doenças impõem a saúde pública garantindo aos usuários o
acesso a serviços e conhecimentos sobre o controle e complicações que resultará na redução
de internações e mortes.
Palavras Chave: HIPERDIA, Hipertensão, Diabetes.
MUNICÍPIO DE GOIÂNIA
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Health in the seven health districts in the city of Goiânia, Goiás. It was a descriptive study with a
quantitative approach of the documentary type, using as instrument records of enrollment of patients
in the system, which are filled in the health units after confirmation of the diagnosis of hypertension
and / or diabetes patient. We analyzed 350 records of enrollment, the data collected were grouped into
spreadsheet in Microsoft Excel 2007. It was observed that 64.57% of the patients were female and the
main comorbidity reported by patients was hypertension in isolation. As to age the majority of
patients, 46%, shows the age of 60 years and 29% of patients are between 50 and 59 years. In relation
to drug use found that the consumption of antihypertensive and hypoglycemic is high, despite not
having the correct mechanisms to monitor medication adherence. The relevance of this study consists
of the challenges that these diseases impose public health granting users access to services and
knowledge about control and complications that result in decreased hospitalizations and deaths.
Keywords: HIPERDIA, Hypertension, Diabetes.
ABSTRACT
The aim of this study was to determine the profile of patients enrolled in HIPERDIA Ministry of
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4
OBJETIVOS........................................................................................................................ 10
MÉTODO............................................................................................................................. 11
RESULTADOS................................................................................................................... 13
DISCUSSÃO........................................................................................................................ 16
CONCLUSÃO.....................................................................................................................
REFERÊNCIAS..................................................................................................................
17
19
ANEXOS............................................................................................................................. 22
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INTRODUÇÃO
HIPERDIA
As transformações sofridas pela população mundial, no último século, no que diz
respeito à alimentação, à expectativa de vida e às causas de morte redefiniram o perfil de
suscetibilidade às doenças, ou seja, as mudanças socioeconômicas e culturais refletiram em
maus hábitos alimentares, sedentarismo e consequente sobrepeso. A união destes fatores ao
envelhecimento populacional favoreceu a ocorrência das condições crônicas como a
hipertensão arterial e o diabetes(7).
Com isso, estas doenças passaram a ocupar lugar de destaque entre os problemas de
saúde pública, visto que, seus portadores necessitam de um acompanhamento contínuo e
cuidadoso, caso contrário, podem evoluir para complicações crônicas consequentes da
doença. Estas últimas são, em sua maioria, graves e geram grande transtorno à sociedade em
geral, não apenas pelo ônus financeiro de seu tratamento, mas também pela redução da
qualidade de vida e produtividade do indivíduo acometido(8).
No Sistema Único de Saúde (SUS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por
1.150.000 das internações por ano, com um custo aproximado de 475 milhões de reais, não
inclusos os gastos com procedimentos de alta complexidade(4).
Com base no exposto, compreende-se a necessidade do desenvolvimento de
programas de atenção básica, destinados à prevenção, identificação e acompanhamento dos
casos de hipertensão arterial e diabetes. Para tanto, o Ministério da Saúde implantou o Plano
de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus, e posteriormente
o Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos
(HIPERDIA/MS) na atenção primária, aprovado pela Portaria /GM n° 16, de 03/01/2002, que
estabelece diretrizes e metas para a reorganização da assistência desses usuários no SUS (4).
O HIPERDIA é um sistema que cadastra, acompanha e monitora os usuários com
Hipertensão arterial e Diabetes mellitus conforme as diretrizes do Plano de Reorganização da
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Atenção a Hipertensão Arterial e Diabetes mellitus(9). Este Plano tem por objetivo cadastrar os
usuários com hipertensão arterial e Diabetes mellitus, ofertar regularmente para a rede de
Atenção Básica os medicamentos necessários a esses usuários, proporcionar vinculação do
usuário às unidades de saúde para tratamento e acompanhamento, investir na atualização dos
profissionais da rede básica, oferecer garantia do diagnóstico promover a reestruturação e
ampliação do atendimento resolutivo e de qualidade às pessoas com HA e DM(9), bem como,
acompanhar e avaliar os índices de morbi-mortalidade destas doenças. Quando o usuário é
diagnosticado como hipertenso e/ou diabético é preenchido a ficha de cadastramento do
mesmo sendo que a primeira via fica anexada no prontuário do paciente na Unidade de Saúde
e a segunda via é encaminhada para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a
alimentação do banco de dados do SIS/HIPERDIA, sendo que este foi criado como uma
ferramenta para o planejamento das ações em saúde aos usuários diagnosticados e cadastrados
nesse SIS (9-10) .
Considerando que a identificação precoce dos casos e o estabelecimento do vínculo
entre os usuários e Unidades Básicas de Saúde são imprescindíveis ao sucesso do controle
dessas afecções, o acompanhamento da HA e DM na atenção primária poderá evitar o
surgimento e progressão de complicações, reduzindo internações hospitalares e mortalidade
relacionada a esses agravos.
Entretanto, para que as ações estipuladas neste plano sejam efetivas é necessário que
elas acompanhem as transformações da demanda atendida. E esta informação é obtida pela
base de dados do sistema HIPERDIA e do desenvolvimento e publicação de estudos que
descrevam as características da população de diabéticos e hipertensos (14). Vale observar que o
banco de dados do HIPERDIA está subestimado, visto que alguns municípios não alimentam
regularmente esta base de dados.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública
mundial; é uma doença de natureza multifatorial, freqüentemente associada a alterações
metabólicas e hormonais e fenômenos tróficos. É caracterizada pela elevação da pressão
arterial, considerada como um dos principais fatores de risco cárdio e cerebrovasculares, e
complicações renais (11-12)
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O surgimento da hipertensão está intimamente relacionado aos fatores de risco
constitucionais: idade, sexo, antecedentes familiares, raça/cor; e aos ambientais:
sobrepeso/obesidade, estresse, alcoolismo, tabagismo, sedentarismo, anticoncepcionais,
alimentação rica em sódio e gordura, diabetes, dentre outros(3).
A HAS é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por 40% das mortes por
acidente vascular encefálico, 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em
combinação com o diabetes, por 50% dos casos de insuficiência renal terminal (1).
O número estimado de indivíduos com hipertensão no Brasil é de, aproximadamente,
18 milhões, sendo que, destes, apenas 30% estão controlados, aumentando assim o risco de
acidente vascular cerebral, doenças renais e cardiovasculares.(5) Por outro lado, as
complicações resultantes do diagnóstico tardio da hipertensão ou da não adesão ao tratamento
podem demandar em internações e custos hospitalares, constatados pelos dados apresentados
no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) do Ministério da
Saúde (MS), ou seja, 17,6% das internações estão relacionados com a hipertensão e doenças
hipertensivas, o que corresponde a 5,9% dos recursos pagos pelo SUS(11-12).
Santos e Lima (2) apontam que apenas metade das pessoas que sofrem de hipertensão
sabe que tem a doença, e devido à ausência de sintomas característicos, complicações
associadas à doença podem se desenvolver, fazendo com que boa parcela dos casos só
conheça sua condição na ocorrência de um infarto agudo do miocárdio, acidente vascular
cerebral ou insuficiência renal.
Segundo o Vigitel 2011(22) (levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção
para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a hipertensão arterial atinge 22,7% da
população adulta brasileira. O diagnóstico em mulheres (25,4%) é mais comum do que entre
os homens (19,5%).
Ainda segundo o Vigitel 2011(22) a frequência da doença avança com o passar dos
anos. Se entre 18 e 24 anos, apenas 5,4% da população relatou ter sido diagnosticada
hipertensa, aos 55 anos a proporção é 10 vezes maior, atingindo mais da metade da população
(50,5%) estudada. A partir dos 65 anos, a mesma condição é observada em 59,7% dos
brasileiros. A maior frequência de diagnóstico em mulheres ocorre em todas as faixas etárias.
A pesquisa também aponta que o nível de escolaridade tem forte influência no
diagnóstico da doença entre a população feminina. Enquanto 34,4% das mulheres com até
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oito anos de escolaridade afirmaram ter diagnóstico médico de hipertensão arterial, o
percentual é menor - 14,2 % - entre mulheres com nível superior de educação.
Em Goiânia, segundo o Vigitel 2011(22), a hipertensão acomete 21,1% da população
adulta, aparecendo com maior frequência no sexo feminino (21,9%), do que no sexo
masculino (20,1%). Um outro estudo realizado em 2005 na cidade de Goiânia encontrou uma
prevalência de hipertensão arterial maior que 30% e segundo este estudo desde a década de
1990, em diversos estudos regionais usando como ponto de corte os valores de 140/90 mmHg,
a prevalência da hipertensão vem se mantendo em torno desse porcentual(27).
Segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial mudanças no estilo de vida
são entusiasticamente recomendadas na prevenção primária da HAS, notadamente nos
indivíduos com PA limítrofe, estas mudanças reduzem a pressão arterial, bem como a
mortalidade cardiovascular. Hábitos saudáveis de vida devem ser adotados desde a infância e
adolescência, respeitando-se as características regionais, culturais, sociais e econômicas dos
indivíduos. As principais recomendações não-medicamentosas para prevenção primária da
HAS são: alimentação saudável, consumo controlado de sódio e álcool, ingestão de
potássio,combate ao sedentarismo e ao tabagismo(26).
DIABETES MELLITUS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o Diabetes mellitus como uma
síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade da insulina
exercer adequadamente suas ações, caracterizada pela hipoglicemia crônica e alterações no
metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. Os sintomas característicos são:
polidipsia, poliúria, borramento da visão e perda de peso(13).
A prevalência do diabetes vem crescendo mundialmente, configurando-se atualmente
como uma epidemia resultante, em grande parte, do envelhecimento da população. Contudo, o
sedentarismo, a alimentação inadequada e o aumento da obesidade também são responsáveis
pela expansão global do diabetes(25).
No caso do Diabetes Mellitus (DM), a prevalência no Brasil é de 5.6%, sendo mais
comum no sexo feminino (6%) do que no sexo masculino (5.2%) segundo o Vigitel 2011(22), e
calcula-se que em 2025 possam existir cerca de 11 milhões de diabéticos no Brasil,
representando um aumento de mais de 100% em relação aos cinco milhões existentes em
2000(5).
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O DM pode resultar de uma variedade de condições que resultam em hiperglicemia,
proveniente de transtornos genéticos, insuficiência na produção de insulina, ou clínicos,
resistência à ação da insulina(6).
A história natural do diabetes é marcada pelo aparecimento de complicações crônicas,
geralmente classificadas como microvasculares e macrovasculares. Todas são responsáveis
por expressiva morbimortalidade, com taxas de mortalidade cardiovascular e outras muito
superiores a indivíduos sem diabetes. Os mecanismos do aparecimento destas complicações
ainda não estão completamente esclarecidos, mas a duração do diabetes e seu controle
interagem com outros fatores de risco, como hipertensão arterial, fumo e dislipidemia
determinando o curso das complicações micro e macrovasculares(28,29). As doenças
cardiovasculares (DCV) englobam as doenças do aparelho circulatório, que compreendem um
amplo espectro de síndromes clínicas, tendo como principal causa a aterosclerose, que
aumenta também o risco de síndromes coronarianas agudas (SCA). A incidência das DCV
chega a 20% em 7 anos, em diabéticos, contra 3,5% em não-diabéticos. As DCV são
responsáveis por até 80% das mortes em indivíduos com diabetes tipo 2, e em 1988, no
Brasil, elas foram responsáveis pela maior proporção de óbitos no país, sendo a principal
causa a partir dos 40 anos de idade(30).
O Ministério da Saúde também fez um levantamento do número de internações e
óbitos por diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS), que apresentou aumento de 10% entre
2008/2011, passando de 131.734 hospitalizações para mais de 140 mil(23).
Mundialmente, os custos diretos para o atendimento ao diabetes variam de 2,5% a
15% dos gastos nacionais em saúde, dependendo da prevalência local de diabetes e da
complexidade do tratamento disponível. Indivíduos com diabetes precisam de no mínimo 2 a
3 vezes mais recursos para o cuidado com a saúde do que os não-diabéticos. Além dos custos
financeiros, o diabetes acarreta também outros custos associados à dor, ansiedade,
inconveniência e menor qualidade de vida para doentes e suas famílias. O diabetes representa
também carga adicional à sociedade, em decorrência da perda de produtividade no trabalho,
aposentadoria precoce e mortalidade prematura(7). Estudos mostram que os custos indiretos
decorrentes da perda de produção pela presença de diabetes mellitus podem ser cinco vezes
maiores que os diretos, tal fato deve-se em partes ao acesso limitado à boa assistência à saúde,
com conseqüente elevação da taxa de incidência de complicações, incapacitações e morte
prematura(31).
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Com relação às mortes por diabetes, em 2009 o Sistema de Informações sobre
Mortalidade do Ministério da Saúde registrou 52.104 mortes por causa da doença, em 2010,
esse número subiu para 54.542. Mesmo com esse aumento, nos últimos três anos houve uma
desaceleração, entre 2005 e 2007, o percentual de aumento foi de 16%, já entre 2008 e 2010,
o número caiu para 7,5% (23).
Estudos atuais demonstram que indivíduos em alto risco (com tolerância à glicose
diminuída), podem prevenir, ou ao menos retardar, o aparecimento do diabetes tipo 2.Por
exemplo, mudanças de estilo de vida reduziram 58% da incidência de diabetesem 3 anos.
Essas mudanças visavam discreta redução de peso (5-10% do peso), manuntenção do peso
perdido, aumento da ingestão de fibras, restrição energética moderada, restrição de gorduras,
especialmente as saturadas, e aumento de atividade física regular. Intervenções
farmacológicas, p.ex., alguns medicamentos utilizados no tratamento do diabetes, como a
metformina, também foram eficazes, reduzindo em 31% a incidência de diabetes em 3
anos(28).
A possibilidade de associação da HAS e do DM é da ordem de 50%, o que, não raro,
requer o manejo das duas doenças no mesmo usuário, agravado pelo fato de que sua
concomitância potencializa o dano micro e macrovascular decorrente, acarretando alta
morbidade cardiocerebrovascular(5). A recomendação atual é intensificar o controle da
hipertensão arterial na presença de diabetes, de modo, a alcançar níveis inferiores a
130/80mmHg, enquanto pacientes apenas hipertensos podem ficar com níveis pressóricos
inferiores a 140/90 mmHg(1,28). As estratégias não farmacológicas recomendadas para o
controle da pressão arterial (dieta adequada, atividade física, etc.) também apresentam
impacto positivo sobre a glicemia e o controle de lípides sangüíneos(28).
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OBJETIVOS
O presente trabalho visa descrever o perfil dos hipertensos e/ou diabéticos cadastrados
no sistema HIPERDIA do Ministério da Saúde no município de Goiânia – Goiás gerando
assim indicadores que poderão ser utilizados posteriormente como ferramenta para melhorar a
qualidade da atenção básica.
Objetiva-se também: realizar um estudo detalhado da hipertensão e do diabetes
mellitus em âmbito mundial, nacional, correlacionando com a realidade existente no
município de Goiânia; identificar os principais fatores que interferem no desenvolvimento ou
mau controle destas comorbidades; compreender quais as principais complicações e formas de
tratamento da hipertensão e do diabetes mellitus e descrever quais ações poderão ser
implantadas para auxiliar na prevenção, identificação e acompanhamento dos casos de
hipertensão arterial e diabetes na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.
A partir da informação de qual é a principal faixa etária, sexo e medicamentos
utilizados pelos pacientes cadastrados no HIPERDIA, será possível realizar um melhor
acompanhamento, educação continuada, enfim promoção à saúde para pacientes portadores
de doenças crônicas não transmissíveis tais como hipertensão e diabetes.
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MÉTODO
Trata-se de um estudo descritivo, segundo Minayo (2004) os estudos descritivos
permitem explorar uma situação não conhecida, da qual se necessita de maiores informações
sobre certo assunto, exploram a realidade e identificam as características e regularidades dos
fenômenos (17).
O método da pesquisa é quantitativa e do tipo documental, onde foram utilizados
documentos originais, que ainda não receberam tratamento analítico por nenhum autor(15).
Como instrumento de pesquisa serão utilizadas fichas de cadastros no Programa de Atenção à
Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus (HIPERDIA), segundo modelo do Ministério da
Saúde, que foram preenchidas por enfermeiros ou médicos nas Unidades de Saúde integrantes
da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia – Goiás.
Em busca de melhor representatividade da população em questão, foram selecionadas
aleatoriamente fichas de cadastro do HIPERDIA dos sete Distritos Sanitários de Goiânia. Os
usuários dos sete Distritos somaram um total de 350 cadastrados no Sistema de
Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA), todas as fichas
que apresentavam erro de preenchimento ou dados incompletos foram excluídas antes mesmo
da análise. Todas as fichas são de usuários com hipertensão, diabetes ou de pessoas com as
duas morbidades.
As fichas apresentam os seguintes dados obrigatórios: Nome da Unidade de Saúde,
Código SIA/SUS da Unidade, Identificação do Usuário (Nome completo do paciente, data de
nascimento, sexo, nome da mãe, nome do pai, raça/cor, escolaridade, macionalidade,
município de nascimento, situação conjugal, n. cartão SUS) Documento do paciente,
Endereço, Dados clínicos do paciente (pressão arterial durante a consulta, dados
antropométricos, glicemia de jejum ou pós-prandial, fatores de risco, complicações)
Medicamentos utilizados, Data da consulta, Assinatura do responsável pelo atendimento. É
importante destacar que os fatores de risco abordados no referido impresso limitaram-se aos
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antecedentes familiares, sedentarismo, sobrepeso, tabagismo, hipertensão arterial e diabetes
mellitus tipos 1 e 2. No verso da ficha encontram-se as orientações para preenchimento.
(ANEXO 1)
Os dados foram agrupados em planilha eletrônica do Microsoft Excel 2007. As
variáveis foram entrecruzadas e agrupadas em figuras para visualização dos resultados e
identificação de relações entre elas.
Os pacientes investigados não foram identificados em nenhum momento, tendo
preservada sua identidade conforme solicitação da Resolução 196/96. Por se tratar de coleta
de dados em prontuários não houve necessidade da assinatura do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido (TCLE) pelos pacientes. A pesquisa obedeceu aos preceitos legais das
pesquisas envolvendo seres humanos, conforme estabelece a Resolução 196/96, do Conselho
Nacional de Saúde. Incorporaram-se os princípios da referida resolução, assegurando aos
sujeitos participantes o sigilo de suas identidades, a não emissão de juízos de valor, entre
outros(16).
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RESULTADOS
Foram avaliadas, neste estudo 350 fichas de cadastro no HIPERDIA. Observa-se que o
maior número de pacientes que procuram as Unidades de Saúde e são cadastrados no
HIPERDIA são mulheres, visto que das 350 fichas analisadas, 226, ou seja, 64.57% eram de
pacientes do sexo feminino e apenas 124 ou seja 35.43% do sexo masculino, conforme mostra
o gráfico 1.
Grafico1: Sexo dos pacientes cadastrados no HIPERDIA no Município de Goiânia
Na estratificação do perfil dos usuários do HIPERDIA do município de Goiânia,
observa-se maior ocorrência de pacientes hipertensos 248 (70,86%), seguidos pelos
hipertensos e diabéticos tipo II concomitantemente 66 (18,86%), conforme apresentado no
gráfico 2.
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Gráfico 2: Perfil dos pacientes cadastrados no HIPERDIA no município de Goiânia
A análise da faixa etária dos pacientes avaliados nos mostra que 75% dos pacientes
têm mais de 50 anos, sendo que ocorre um aumento da prevalência com o aumento da faixa
etária, conforme mostra gráfico 3.
Gráfico 3: Faixa etária dos pacientes cadastrados no HIPERDIA no município de Goiânia
A análise dos medicamentos utilizados nos mostra que os medicamentos mais
utilizados pelos hipertensos são losartana e hidroclorotiazida, conforme gráfico 4. Em relação
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ao diabéticos observamos que os medicamentos mais utilizados são a metformina e a
glibenclamida, conforme gráfico 5.
Gráfico 4: Medicamentos mais utilizados por pacientes hipertensos cadastrados no HIPERDIA no
município de Goiânia
Gráfico 5: Medicamentos mais utilizados por pacientes diabéticos cadastrados no HIPERDIA no
município de Goiânia
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DISCUSSÃO
As limitações deste estudo estiveram relacionadas à utilização de dados secundários, já
que as fichas de cadastros do HIPERDIA foram preenchidas por diferentes profissionais,
muitas vezes gerando dificuldade de interpretação devido a problemas no preenchimento, tais
como dados ilegíveis e informações incompletas.
No presente estudo observou-se predomínio marcante de mulheres, correspondendo a
mais de 60% dos pacientes analisados, sendo que esta superioridade é observada nos dados
publicados no site do DATASUS(18), em relação a todas as regiões do país, e também em
outras pesquisas envolvendo hipertensão arterial e outras doenças crônicas; o que deve-se ao
maior número de mulheres na população mundial e à maior conscientização das mulheres nos
cuidados da saúde, associado à maior procura pelas Unidades de Saúde e melhor aderência ao
tratamento em relação aos homens(19).
A análise do perfil dos usuários cadastrados no HIPERDIA nos mostra uma maior
prevalência de hipertensos, seguidos por hipertensos e diabéticos tipo 2 concomitantemente.
Os principais fatores responsáveis pelo aumento da prevalência do diabetes tipo 2 são as
mudanças ocorridas nos perfis demográfico, epidemiológico e nutricional da população
brasileira.
Em relação à faixa etária dos pacientes cadastrados no HIPERDIA os resultados
corroboram a outros estudos com aumento da pressão arterial e do diabetes através do avanço
da idade, principalmente entre os idosos(20). Este aumento dos casos é totalmente pertinente
visto que trata-se de doenças crônicas e estão diretamente associadas a esperança de vida, ao
nascer, uma vez que suas características estão relacionadas a fatores hereditários, ao estilo de
vida, e a manifestação após os 35 anos de idade.
Apesar de não ser possível avaliar a adesão terapêutica apenas com as fichas de
cadastro no Hiperdia, o presente estudo indica elevado número de pacientes em uso de
medicamentos tanto antihipertensivos como hipoglicemiantes, que são oferecidos
gratuitamente nas Unidades de saúde do município de Goiânia. Porém não temos no
município um programa de acompanhamento ao paciente, o que nos deixa uma lacuna em
relação à correta utilização do medicamento.
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CONCLUSÃO
O programa HIPERDIA encontra-se implantado e bem delimitado no município de
Goiânia, é uma excelente estratégia na prevenção dos agravos cardiovasculares, no entanto
existem ações tímidas em relação à promoção de saúde. Dessa forma, torna-se necessária a
intensificação da atuação das ESF através de sua ampliação, valorização, integração dos
profissionais e a inclusão de outros profissionais de saúde neste contexto, como: o
farmacêutico, o nutricionista e o educador físico.
Deve ser fonte de interesse e preocupação por parte dos serviços de saúde, o aumento
da sobrevivência da população, que, por sua vez, é concorrente com o crescimento da carga e
do impacto advindos da freqüência aumentada do diabetes, especificamente o diabetes
mellitus tipo 2 e da hipertensão. Dessa forma, é importante que as políticas de saúde sejam
estabelecidas de maneira que garantam a promoção da saúde nas faixas etárias mais
predispostas a desenvolver a hipertensão e o diabetes, ou seja, maiores de 50 anos, entende-se
que há necessidade de organizar o atendimento a essa população, no sentido de fortalecer a
importância de mudanças no estilo de vida; não se esquecendo da educação continuada em
saúde gerando um comportamento saudável nos jovens, tais como prática de exercícios
físicos, alimentação adequada, diminuição na prevalência do uso de álcool e do tabagismo, o
que a longo prazo irá acarretar diminuição nas doenças crônicas tais como hipertensão e
diabetes. Acredita-se que a educação de indivíduos com doença crônica seja o melhor
caminho para o alcance desses objetivos.
Segundo Silva Junior (2003) os três níveis de prevenção garantem seu papel de
destaque nas intervenções e ações de saúde direcionadas para as DANT (Doenças e Agravos
não Transmissíveis), sendo eles: a prevenção primária, baseada na tomada de medidas para
evitar que o dano ocorra; o nível secundário de prevenção que pode ser referido como o
controle da doença em indivíduos assintomáticos, mas que pertençam aos chamados grupos
de comportamento de risco, e que objetiva evitar que estes se tornem doentes ou, caso
adoeçam, que haja a detecção ainda no estágio inicial; e o nível terciário, cujas ações são
dirigidas às pessoas que já se apresentam doentes e foca a prevenção da ocorrência de
complicações e de incapacidades por meio de oferta regular e oportuna de assistência à saúde
com qualidade(24).
De acordo com Cipolle et al. (2004) o não cumprimento ou não adesão ao tratamento
medicamentoso é considerado um problema farmacoterapêutico. Este problema pode ter como
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conseqüência o agravo da doença, uma vez que há falha no tratamento farmacológico. Além
disso, pode-se ocasionar aumento de internações hospitalares e de custos assistenciais em
saúde que poderiam ser evitados. As intervenções farmacêuticas educativas são ações
importantes em um serviço de Atenção Farmacêutica para aumentar a adesão do usuário ao
tratamento medicamentoso(21) , de acordo com as Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial
a participação de vários profissionais da área da saúde, com uma abordagem multidisciplinar,
pode facilitar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e consequentemente aumentar o
controle da hipertensão arterial(26).
Os Sistemas de Informação são ferramentas úteis para os profissionais e gestores em
saúde, nos diferentes níveis de atenção, no enfrentamento de problemas de saúde encontrados
pela população, na sua totalidade, possibilitando uma visão ampliada dos agravos, permitindo
que ações sejam planejadas de acordo com características do grupo. A partir disso, necessita-
se desenvolver mais estudos que tenham como objetivo avaliar as informações contidas nas
fichas de cadastro do SisHiperdia, assim como de outros sistemas, permitindo criar estratégias
para melhor utilizá-los.
Alcançar uma atenção de qualidade aos portadores de DANTS com abrangência
expressiva significaria proporcionar à população uma assistência à saúde digna. Se essa
atenção se estendesse cada vez mais, os gastos públicos com internações prolongadas,
tratamentos de emergência e aposentadorias precoces seriam reduzidos significativamente e
os benefícios à saúde pública, mesmo que a longo prazo, seriam inúmeros.
Ressaltamos a necessidade de melhorar a captação de pacientes, especialmente entre
os do sexo masculino. Destacamos a importância da verificação da pressão arterial em todos
os homens que procurarem a Unidade Básica de Saúde; pois como descrito em vários estudos
realizados por todo o Brasil o índice de portadores de hipertensão e diabetes ainda sem
diagnostico é muito elevado, sobretudo no sexo masculino, o que poderia ser amenizado com
medidas simples como aferição de pressão arterial e dosagem de glicemia em consultas
eventuais.
Os resultados obtidos sugerem a necessidade do aperfeiçoamento dos programas de
prevenção, como adotar medidas para reduzirmos fatores de risco e também conscientizar os
pacientes sobre as doenças e hábitos de vida saudáveis, a fim de melhorar a qualidade devida
dessas pessoas, reduzindo complicações decorrentes dessas doenças.
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REFERÊNCIAS
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