piscinas biologicas: o prazer natural da agua

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Piscinas biológicas Ana Guimarães F erreira O prazer natural da água Bio Piscinas, Lda

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Algumas paginas do livro "Piscinas Biologicas: o prazer natural da agua" produzido pela 1000olhos para a empresa Bio Piscinas.

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Uma piscina biológica é um sítio para a contemplação, a comunicação e a imaginação. É o refúgio que nos abriga das exigências cada vez mais fortes do Mundo moderno, lá fora. É o nosso lugar para sonhar, contemplar e banhar-se, ser o ser vivo entre outros seres vivos.

Uma piscina biológica é muito mais do que a soma dos elementos que a constituem. Ela é viva. Oferece muito mais do que apenas a possibilidade de tomar banho nela. Muda o aspecto com as estações do ano. Está diferente todos os dias. Ela permite entrar em contacto com a natureza de uma forma extraordinária, mergulhando com as rãs, sentindo o aroma das flores dos nenúfares, encantando os amantes da natureza e não só.

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Ana Guimarães F erreira

O prazer natural da água

Bio Piscinas, Lda Bio Piscinas, LdaISBN 9789892008820

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Bio Piscinas, Lda

Piscinas biológicas

Ana Guimarães F erreira

O prazer natural da água

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Índice

4 - Prefácio

6 - Introdução

10 - O projecto Primeiras impressões A tomada de decisão

20 - A construção Um jardim em revolução Impermeabilização Duas piscinas numa só As Plantas

44 - A piscina fica pronta,primeiros mergulhos

54 - Um ano com a piscina biológica Primavera Verão Outono Inverno

70 - Piscinas biológicas em Portugal

82 - Construir uma piscina biológica

90 - Piscinas biológicas versus piscinas convencionais

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Uma piscina biológica é um sítio para a contemplação, a comunicação e a imaginação. Assim, é o refúgio que nos abriga das exigências cada vez mais fortes do Mundo moderno, lá fora. É o nosso lugar para sonhar e cantar, admirar e banhar-se, ser o ser vivo entre outros seres vivos.

Para nós, como projectistas de piscinas biológicas, uma piscina biológi-ca é muito mais do que a soma dos elementos que a constituem. Ela é viva. Oferece muito mais do que apenas a possibilidade de tomar banho nela. Muda de aspecto com as estações do ano. Fica diferente todos os dias. Ela permite entrar em contacto com a natureza de uma forma ex-traordinária, mergulhando com as rãs, sentindo o aroma das flores dos nenúfares, encantando os amantes da natureza e não só.

Convidámos a Ana Guimarães Ferreira para ser a autora e ilustradora deste livro. Ela é bióloga, mãe de duas filhas e proprietária de uma pisci-na biológica que apresenta, neste livro, quase como um membro da fa-mília. Assim, partilha connosco o imenso prazer que a piscina biológica cria, e celebra o encanto de estar todos os dias perto dela.

Claudia Schwarzer

Arquitecta paisagista

Prefácio

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Introdução

Foi durante umas férias de Verão no sudoeste algarvio que vi, pela pri-meira vez, uma piscina biológica. Na altura estava grávida da minha pri-meira filha, e a procura de alimentos provenientes de agricultura bio-lógica, levou-nos até uma quinta cujos proprietários, por coincidência, possuíam uma das, até então, poucas piscinas biológicas construídas em Portugal.

Foi com alguma surpresa e bastante agrado que, após atravessar uma paisagem seca, nos tons de castanho e amarelo tão característicos do Verão, nos deparámos com uma espécie de oásis. Ao virar de uma es-quina, nas traseiras da típica casa rural vicentina - caiada de branco, com barras azuis – um espelho de água fresca reluzia ao sol. Estava rodeado de um verde luxuriante pintalgado de rosa, branco e amarelo das muitas plantas aquáticas e ribeirinhas, que suavemente cediam passagem às flores e arbustos do jardim convencional em redor.

Não nos esquecemos desta imagem e poucos anos depois, quando a quinta passou a contar com dois pequenos apartamentos para alugar, trocámos imediatamente de alojamento de férias. Nesse ano, já com uma filha grande apreciadora de água, como o são todas as crianças pequenas, os banhos na piscina foram muitos. E a ideia, que já andava a germinar, acabou por ficar assente: íamos pedir um orçamento e um estudo prévio, para saber se a nossa pequena quinta, no outro extremo do país, tinha condições para albergar uma piscina biológica.

Tudo o que se passou a seguir, é o que vou contar nas próximas páginas. Àquela que é a nossa história, foi adicionada uma série de informação técnica cedida por Claudia e Udo Schwarzer da Bio Piscinas, Lda. e por vários técnicos e profissionais colaboradores que elaboraram trabalho neste campo.

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Piscinas biológi cas em Portugal

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Piscinas biológi cas em Portugal

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O objectivo principal para o qual convergem todos os esforços de quem constrói piscinas biológicas é garantir, ao longo de todo o ano, uma água de qualidade balnear.

Ao contrário do que acontece com as piscinas convencionais, uma pisci-na biológica, tem de ser sempre projectada de raiz, não sendo possível aplicar a um novo local, um modelo ou projecto previamente elaborado para outro sítio. Isto deve-se ao facto de cada local ser único sob uma série de aspectos essenciais, tais como a localização geográfica, o relevo e a fonte e qualidade da água, entre outros. Ao configurar cada equipa-mento, é necessário escolher dimensões, formatos e espécies de plantas que se adaptem às condições existentes, resultando numa piscina bioló-gica a funcionar em boas condições. Desta forma, cada piscina biológica que é projectada, é um sistema único, adaptado ao local para onde foi planeado.

Piscinas biológicas em Portugal

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Piscina biológica em São PedroEsta piscina, construída no ano de 2004, localiza-se junto a uma casa de campo com

dois pisos, no estilo típico desta zona de Trás-os-Montes. Possui 150 metros quadra-

dos, dos quais cerca de um terço são destinados ao banho. Trata-se de uma instalação

para uso particular, destinada a uma família de quatro pessoas e visitas ocasionais.

O local de implantação situa-se nas traseiras da casa, numa encosta com um ligeiro de-

clive, inserida numa paisagem rural típica do Nordeste do país, composta de árvores,

matos e uma pequena pastagem.

Junto à casa estende-se um relvado que serve como área de estar, por entre o qual gran-

des lajes de pedra formam um caminho que termina junto ao pavimento composto

da mesma rocha local. A configuração desta piscina biológica é relativamente simples,

tratando-se de um rectângulo de cantos arredondados. A zona de banho liga com o

pavimento através de um grande degrau em pedra natural, inundado, que serve como

entrada na água e sítio de descanso, bem como para as brincadeiras das crianças.

Outra vantagem para esta localização, é o acesso restrito a esta zona vedada a partir

do rés–do-chão, onde se encontra uma casa de banho de apoio e um compartimento

de arrumos para os móveis do jardim.

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As legislações portuguesa e europeia definem a água balnear segundo uma série de parâmetros como, por exemplo, a visibilidade da água (2 m) e o teor muito reduzido de bactérias patogénicas. Em termos le-gais, uma piscina biológica é um lago artificial destinado a uso balnear, separado de qualquer água natural de rio, ribeira ou nível freático, ve-dado e impermeabilizado relativamente ao ambiente circundante, com um compartimento distinto para a natação e outro para a depuração, através de meios biológicos e mecânicos. Por outras palavras, uma piscina biológica tem que assegurar que os banhistas poderão usufruir de uma água natural de qualidade balnear graças às plantas aí insta-ladas. Uma piscina biológica serve tanto para fins de natação, como para fins ornamentais. Contudo, a saúde dos utentes está sempre em primeiro lugar, e é sob esta condicionante que trabalham os projec-tistas. A escolha das plantas e o aspecto da piscina são sempre sub-metidos ao objectivo primordial que é a obtenção de uma água natural de qualidade balnear. Os aspectos decorativo e ornamental, embora desempenhem um papel também importante, são secundários.

Vale a pena dar alguns exemplos daquilo que não se pode classificar como uma piscina biológica: um tanque de rega que se usa para tomar banho (porque não tem sistema de tratamento), uma barragem (devido à falta de impermeabilização total e porque possui entradas incontrola-das de águas exteriores ao sistema), ou qualquer lago ornamental (por-que não tem um compartimento de banho separado do resto do lago).

Em Portugal existem piscinas biológicas, da autoria da arquitecta paisa-gista Claudia Schwarzer e do biólogo Udo Schwarzer, desde há mais de 12 anos. O casal alemão projectou e realizou a primeira piscina biológica no nosso país em 1995. Até 2007 haviam elaborado 150 projectos de Norte a Sul do país.

Piscinas biológicas em Portugal

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Piscina biológica em vila viçosa

Esta Piscina biológica de uso privado situa-se junto a uma casa de campo no Alto Alen-

tejo. Construída no ano de 2006, oferece 150 metros quadrados de área de natação,

integrados num espelho de água com um total de 300 metros quadrados. É destinada

ao uso particular de uma família de 4 pessoas e respectivos amigos.

No sítio da implantação existia já uma depressão escavada no terreno, sem uso, junto

a uma grande eira. Com algumas intervenções e ajustes de forma, foi transformada na

cavidade destinada à piscina biológica. O resultado foi um espelho de água de forma

triangular, com a zona de natação instalada a meio, ou seja, na posição mais natural para

uma piscina biológica. Nesta configuração, a zona de plantas circunda toda a margem.

Aproveitando a eira existente como zona de estar, foram instaladas sombras e outras

comodidades, assim como a ligação às entradas na piscina biológica. Um passadiço em

madeira permite mergulhar na zona mais profunda e uma outra zona, de baixa profun-

didade, destina-se à utilização por parte das crianças.

Localizada numa encosta, esta piscina oferece uma vista magnífica da vila alentejana,

coroada pelo seu castelo.

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Piscinas biológicas em Portugal

A construção de piscinas biológicas em climas mediterrânicos, com chuvas torrenciais e abundantes no Inverno e Verões secos e quentes, apresenta desafios distintos dos encontrados no centro da Europa. A necessidade de uma boa fonte de água, tanto em quantidade, como em qualidade, torna-se imperativa. Se, por um lado, entre Novembro e Abril cai quase 100% da precipitação anual, no Verão, a taxa da evaporação atinge quase o dobro da quantidade de chuva.

A observação dos espaços naturais em Portugal permite-nos descobrir muito daquilo que é importante na concepção de uma piscina biológica no nosso país. É fácil reparar, por exemplo, que existem plantas aquáti-cas que se mantêm verdes todo o ano, algumas, inclusivamente, cres-cendo mais durante a época mais fresca do ano. A época produtiva da vegetação é também mais longa do que na Europa Central, pelo que a produção de biomassa pode ser maior, pelo menos nos ecossistemas aquáticos com uma fonte de nutrientes suficientemente grande. Todas estas condições do meio ambiente em Portugal, são favoráveis à instala-ção de piscinas biológicas.

Piscina biológica na Casa dos marrões, bragançaEsta Piscina biológica de uso público foi construída no ano de 2001. Como serve um turismo rural com vários quartos, foi concebida

para um número de utentes elevado, até 20 pessoas no Verão. Por esta razão, possui dimensões relativamente grandes - 400 metros

quadrados, metade dos quais correspondem à área de natação.

A área de implantação é um antigo terraço agrícola, com espaço restrito na largura, devido ao declive natural do terreno e aos muros

existentes em pedra local. Estes muros, juntamente com as árvores aí existentes, são as características mais marcantes do sítio.

Como o espaço disponível possuía uma forma rectangular, também a piscina biológica seguiu esta forma, de maneira a optimizar o uso

do terreno. A definição dos materiais seguiu rigorosamente os já usados na casa recuperada, no estilo tradicional de uma aldeia em ple-

no Parque Natural de Montesinho. A zona envolvente da piscina biológica possui um espaço relvado bem organizado para os hóspedes

e oferece muita privacidade, porque está vedada por um muro antigo de pedra. Trata-se de um local único com um enquadramento

muito bonito.

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Num empreendimento turístico, é importante que, ao chegar à piscina, os hóspedes consigam imediatamente descobrir a zona de

banho e distingui-la da parte de depuração. Assim, a área de banho e as entradas na água foram colocadas perto do acesso à casa e das

áreas de estar. O acabamento da zona de banho foi feito com rocha local granítica, de maneira a realçar a forma geométrica, fazendo

lembrar um tanque grande. A parte inferior foi impermeabilizada apenas em tela, utilizando-se o granito unicamente no bordo superior.

Uma pequena bacia com plantas ficou sobrelevada, recebendo água à custa de uma pequena bomba solar, responsável pela criação de

uma cascata e uma fraca corrente na água.

A transição para a zona das plantas está sinalizada por uma corda, de forma a impedir que os banhistas entrem acidentalmente nesta

área. À volta do lago existe um passeio, que permite caminhar em redor da piscina, para observar as plantas e as rãs.

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Piscinas biológicas em Portugal

Para conseguir uma piscina biológica que mantenha água de qualidade durante uma época balnear de seis a oito meses por ano, com muitas semanas em que a temperatura da água varia entre os 22° e os 28°C, há que conceber uma estrutura grande e bastante funda. Com efeito, um grande volume de água não aquece tão rapidamente, e maiores profundidades permitem a manutenção de uma camada de água mais fresca no fundo, onde se refugiam as espécies sensíveis do importante zooplâncton. Deste modo, criam-se também condições favoráveis a um bom crescimento das plantas aquáticas e, portanto, à produção de oxi-génio, igualmente importante para o zooplâncton.

Por estas razões, as piscinas biológicas necessitam de ter uma área mí-nima de 150 m2, sendo que muitas possuem entre 300 m2 e 400 m2, ou mesmo mais. Em todas elas, uma vasta área, com pelo menos 1,80 m de profundidade, é destinada às plantas aquáticas. Esta zona ocupa pelo menos 20% da área total da piscina, constituindo o “pulmão verde“ do lago. Na escolha das plantas da piscina, há que respeitar a dureza e o teor de nutrientes disponíveis na água e seguir o padrão de coexistência das espécies no seu habitat natural.

Após ter em conta todas estas variáveis, há ainda a considerar o número de banhistas que irão utilizar a piscina, e as exigências que a vida sau-dável das plantas impõem ao sistema, que vão igualmente condicionar o tamanho e a profundidade do equipamento. Uma vez pesados todos estes factores, consegue-se garantir a higiene da água balnear.

Numa piscina biológica correctamente concebida e executada, a única fonte de contaminação da água são os próprios banhistas. Mesmo par-tindo do princípio que o duche obrigatório é sempre tomado, há ainda que contar com uma adição de 0,1 mg de fosfatos por dia e por banhista. O fósforo é um elemento muito procurado na natureza, acontecendo o

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mesmo na piscina biológica. É também por esta razão que as plantas são tão importantes, pois têm a capacidade de retirar este elemento do meio. Cada banhista que entra na água transporta também microrganis-mos patogénicos que podem constituir um perigo para a saúde. Todas as análises de água feitas a piscinas biológicas na Europa Central e em Portugal, mostram que a água possui uma proporção de microrganis-mos não patogénicos capaz de limitar a multiplicação dos microrganis-mos patogénicos, que ficam, assim, incapazes de atingir números que constituam um perigo para a saúde humana. Com efeito, algumas análi-

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Piscinas biológicas em Portugal

ses revelaram mesmo a existência de piscinas biológicas cuja água pos-sui melhor qualidade do que a proveniente do furo ou do poço que ser-viu para encher essas mesmas piscinas. Este aparente paradoxo deve-se ao facto de na água da piscina biológica viver uma grande diversidade de macro e microrganismos, incluindo predadores que estão continu-amente a reduzir o número dos organismos patogénicos. Estudos rea-lizados na Europa Central e em Portugal indicam que muitas bactérias patogénicas não são capazes de sobreviver mais do que um minuto na água de uma piscina biológica.

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Apresentaram-se, neste capítulo, exemplos de algumas piscinas bioló-gicas construídas em Portugal desde 1995. Com diferentes dimensões e configurações, todas elas têm, no entanto, um factor em comum. São verdadeiras cópias da natureza, onde é possível usufruir da infinita bele-za de uma grande variedade de seres vivos. Grandes áreas com plantas circundam a zona de banhos, e entradas de água menos profunda per-mitem, também aos mais pequenos, o encontro com a natureza. A ver-dadeira singularidade das piscinas biológicas é a possibilidade de olhar de perto as rãs, sentir o perfume dos nenúfares, em suma, contactar di-rectamente com o meio ambiente aquático e os seus habitantes.

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Uma piscina biológica é um sítio para a contemplação, a comunicação e a imaginação. É o refúgio que nos abriga das exigências cada vez mais fortes do Mundo moderno, lá fora. É o nosso lugar para sonhar, contemplar e banhar-se, ser o ser vivo entre outros seres vivos.

Uma piscina biológica é muito mais do que a soma dos elementos que a constituem. Ela é viva. Oferece muito mais do que apenas a possibilidade de tomar banho nela. Muda o aspecto com as estações do ano. Está diferente todos os dias. Ela permite entrar em contacto com a natureza de uma forma extraordinária, mergulhando com as rãs, sentindo o aroma das flores dos nenúfares, encantando os amantes da natureza e não só.

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