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HIPERDIA

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Page 1: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

HIPERDIA

Page 2: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

APRESENTAÇÃO

O que é o Sistema Hiperdia?

É o cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus.

Page 3: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

OBJETIVOS PRINCIPAIS

Facililtar o monitoramento dos pacientes cadastrados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus.

Gerar informações para a aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma sistemática.

Garantir insumos a todos os pacientes cadastrados e acompanhados.

Page 4: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

RESPONSABILIDADES

Gestor Federal

Coordenar o Plano Nacional de Reorganização da Atenção à

Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus;

Acompanhar os portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus

cadastrados por município, através do Sistema Hiperdia;

Garantir o fornecimento dos medicamentos padronizados a todos os

pacientes cadastrados.

Page 5: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

RESPONSABILIDADES

Gestor Estadual

Coordenar o Plano Estadual de Hipertensão e Diabetes Mellitus;

Assessorar os municípios na adesão ao Programa;

Assessorar os municípios na implantação local do Sistema de

Cadastro Nacional de Portadores de Hipertensão e Diabetes Mellitus;

Monitorar e Avaliar o cumprimento por parte dos municípios.

Page 6: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

RESPONSABILIDADES

Gestor Municipal

Aderir ao Programa Nacional de Assistência Farmacêutica à

Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus, através do Termo de

Adesão;

Cadastrar e acompanhar os pacientes no Hiperdia, garantindo o

recebimento dos medicamentos padronizados.

Page 7: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

QUADRO ATUAL DAS DOENÇAS CRÔNICAS: HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS

Apresenta:

Elevado número de consultas de rotina, de emergência e urgência;

Alta demanda por especialistas e internações hospitalares;

Grande número de sequelados necessitando visitas domiciliares

(ESF, EACS, PAD E PID).

Page 8: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

COMO CONHECER O NÚMERO DE PACIENTES PORTADORES DE

HA E DM?

QUAIS OS SISTEMAS?

Page 9: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

SIAB: Ficha A; Ficha B; Ficha SSA2; Ficha PMA2.(Sem valor epidemiolóogico, impossibilidade de quantificar o n° de pacientes( HA e DM), Ausência de informações sobre tipo de DM, associações com gestação, apresenta o % de atendimentos).

SIH/ SIA: AIH/BPA;

SIM

HIPERDIA

Page 10: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

VIABILIZAR A OBTENÇÃO DOS PERCENTUAIS:

Faixa Etária - Raça

Escolaridade - Tabagismo

Sedentarismo - Sobrepeso/obesidade

Antecedentes familiares - Sequelas

Absenteísmo

Page 11: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

Óbitos ocorridos (SIM E Dados referidos)

Medicamentos utilizados e quantidades (RENAME)

Risco cardiovascular

Grau de compensação dos pacientes diabéticos

Page 12: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICAESCORE DE RISCO.

Page 13: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

O QUE SE OBTEM UTILIZANDO O ESCORE DE FRAMINGHAM

Classificação de risco

Categoria evento cardiovascular

Baixo 10%/ 10 anos

Moderado 10 a 20%/ 10 anos

Alto > 20%/10 anos

Page 14: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

HIPERDIA

Calcula o ESCORE DE FRAMINGHAM.

Avalia a evolução deste indicador.

Apoia o planejamento e avaliação das ações.

Page 15: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

HIPERDIA

Utiliza o valor da creatinina sérica na fórmula de COCKROFT-GAULT e com isso obter um valor estimado do clearance de creatinina

ClCr ml/min= (140 – idade) x Peso em Kg *

72 x (Cr sérica ( mg/dl)

* Multiplica o resultado por 0,85 para mulheres

Page 16: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

Utilizando a fórmula de COCKROFT-GAULT

Avaliar a presença de doença renal e a

necessidade de encaminhamento ao

serviço de Nefrologia.

Page 17: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

Reavaliação 1 x ao ano ->

Reaval semest ->

Reaval trimest ->

Nefrologista->

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

Page 18: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

Acesso aos dados – via Internet

hiperdia.datasus.gov.br

OUTROS RELATÓRIOS

Taxa de insulinização dos pacientes com diabetes tipo II

Taxa de hemoglobina glicosilada de todos os pacientes portadores de

diabetes relatada por equipes de PSF, unidades de saúde, distritos e

municípios.

Page 19: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

BENEFÍCIOS

Orientar os gestores públicos na adoção de estratégias de intervenção que permitam a modificação do quadro atual;

Garantir os medicamentos padronizados

Conhecer o perfil epidemiológico da hipertensão arterial e do diabetes mellitus na população.

Page 20: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

ADESÃO AO TRATAMENTO:

Aceitação e compreensão da patologia

Mudança de habitos alimentares

Terapia medicamentosa

Controle do Tabagismo

Atividade física regular

Controle do Alcoolismo

Page 21: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

COMO CADASTRAR NO HIPERDIA?

Preenchimento da ficha de cadastro (pelo

enfermeiro ou médico)

Page 22: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

A versão atual do hiperdia permite funcionalidades que irão permitir um melhor gerenciamento no atendimento dessas DCNTS, com o conhecimento da morbimortalidade e o impacto de nossas ações preventivas e curativas.

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA

Page 23: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

Municípios Com Cadastro no HIPERDIA/Brasil

2.260

3.301

Municípios sem cadastro Municípiios com Cadastro

Page 24: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

76%

3%

16%

4%1%

Freqüência de Patologia

Relatórios do Hiperdia

HIPERTENSOS 1.649.894HIPERTENSOS/DIAB2 399.341 HIPERTENSOS/DIAB1 106.840DIABÉTICO2 61.279DIABÉTICO1 17.920

Page 25: Aula Hiperdia   06.05.2009 I

Fatores de Risco

44,73%

44,36%

17,74%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Sedentarismo

Obesidade

Tabagismo

Fonte: Hiperdia/DataSUS

Percentual de Sequelas

6%

9%

6%

1%

1%

7%

0% 2% 4% 6% 8% 10%

IAM

Corono

AVC

Amp. Diab.

Pé Diab.

Doença Renal

Fonte: Hiperdia/DataSUS

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PREVALENCIA DE DOENÇA AUTO-REFERIDA SEGUNDO VIGITEL 2006 (POP 2007)

COBERTURA CADASTRO HIPERDIA/VIGITEL

Nº de portadores de HÁ e de DM, segundo a prevalência encontrada pelo VIGITEL

levando em consideração a população ≥ 18 anos IBGE 2007

Nº de Diabéticos tipos 1 e 2

e Diabéticos com Hipertensão

Fortaleza 1.576.680 4,4 69.374 3049 4,4% 18,5 291.686 4.359 1,5%

Total 4.981.547 4,4 219.188 46.311 21,1% 18,5 921.586 167.461 18,2%

MunicípioPop. ≥ 18

anos

Preval. de DM Vigitel

Portad. de DM

%cobertura do

Hiperdia/Vigitel

Preval. de HA Vigitel

Portad. de HÁ

Nº de Hipertens

os sem Diabetes

%cobertura do

Hiperdia/Vigitel

2007 DIABETES HIPERTENSÃO

Ceará:Nº portadores de DM: 219.188cobertura no Hiperdia: 21,1%

Nº portadores de HÁ: 921.586cobertura no Hiperdia: 18,2%

Fortaleza:Nº portadores de DM: 69.374cobertura no Hiperdia: 4,4%

Nº portadores de HÁ: 291.686cobertura no Hiperdia: 1,5%

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OBRIGADO!

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