hibisco edição 10

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Hibisco A revista que le voce ˆ ˆ 0022364692201110 Ano II - julho 2011 Edição 10 ISSN 2236-4692 São Paulo - Zona Norte CORTESIA Águas de Santa Bárbara: O lugar perfeito para relaxar, cuidar da beleza e da saúde Vida saudável: Conheça os benefícios da banana (verde) Bichos: Saiba como cuidar dos pets no inverno Cauã Reymond: Vivendo a mil por hora, em amor a arte!

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Revista paulistana sobre comportamento e cotidiano, distribuída gratuitamente na zona norte da cidade.

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Page 1: Hibisco edição 10

HibiscoA revista que le voceˆ ˆ

0022364692201110

Ano II - julho 2011

Edição 10

ISSN 2236-4692

São Paulo - Zona NorteCORTESIA

Águas de Santa Bárbara:O lugar perfeito para relaxar, cuidar da beleza e da saúde

Vida saudável:Conheça os benefícios da banana (verde)

Bichos:Saiba como cuidar dos petsno inverno

Cauã Reymond:Vivendo a mil por hora, em amor a arte!

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Foto da capa: Divulgação/TV Globo

EXPEDIENTE:

Editores:Claudia Sá

Mtb.: 49233/[email protected]

Juliano [email protected]

Reportagem:Silvana Silva

[email protected]

Diagramação e Arte:Moisés Moraes

[email protected]

Publicidade:Honny Sá

[email protected]

Administrativo:Leidiana Sá

[email protected]

Circulação e Assinaturas:Jéssica Sá

[email protected]

Colaboradores desta edição:Eduardo Ferraz; Michele Marreira;

Rita de Cássia Furlan de Faria Pereira.

Hibisco (ISSN 2236-4692) é uma publicação mensal da Voz Ativa Agência de Notícias. As opiniões expressas em artigos

assinados e textos dos anúncios são de responsabilidade exclusiva de seus autores/empresas. É proibida a

reprodução total ou parcial das matérias e artes criadas pela editora sem autorização prévia, por escrito.

Num desses domingos gelados, sai à tarde com minha trupe (marido e filha), meio sem destino, para ver se achava algo interessante para fazer fora de casa. Fomos até a Avenida Paulista, rodamos pelas cercanias, mas nada nos encorajou a sair do carro, que estava quentinho. – Vamos embora pelo centro, sugeri animada. Descemos a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, e, depois do Viaduto Dona Paulina, logo se agigantou diante de nós a monumental Igreja da Sé. Naquele momento, os raios de Sol nos deram de presente uma belíssima visão daquele monumento, que, a qualquer tempo, é de encher os olhos. Seguimos devagarinho pelas velhas ruas. E, no lugar do eterno mar de gente que circula por ali, uns andando ligeiro, quase sempre com ar sobressaltado, outros aos gritos vendendo suas bugigangas, vimos emergir obras de arte imponentes, como a própria metrópole. Passamos pelo Pátio do Colégio, fiquei olhando as luminárias centenárias, que ainda hoje funcionam a gás. Entramos em ruas estreitinhas, os detalhes dos prédios, casarões, uns históricos bem-cuidados, outros desgastados pelo tempo, caindo aos pedaços mesmo. E o silêncio, que, incrivelmente, emoldurava essa paisagem fugaz, era cortado apenas pelo motor do carro e pelo canto de algum pássaro aqui e outro ali. Foi então que pensei: - Tudo na vida precisa de folga, até mesmo o Centro de São Paulo descansa, nem que seja um dia. - Acho que estamos perturbando. - Vamos embora. De lá até em casa, fui observando tudo em detalhes e descobrindo belezas surpreendentes na cidade, e pensando: quantas coisas será que vivem e acontecem em torno de mim que não tenho conseguido ver? Coisas, casas, paisagens, pessoas, bichos, sons, céus... E até a gente mesmo, por que não? Eu sei, parece um cenário irreal, coisa de gente aluada até... E eu seria a primeira a pensar assim, se não tivesse sido eu quem fez esse passeio, que mais parece uma viagem ligeira pelo tempo. Mas, tudo isso ainda está lá, para qualquer um conferir, e de graça, nos feriadões, aos domingos... Pelo menos por enquanto.

Boa leitura!

EDITORIAL

Preste atenção!

Claudia Sá, Editora-chefe

HibiscoA revista que le voceˆ ˆ

Cauã Reymond:Vivendo a mil por hora, em amor a arte!

Vida saudável:Conheça os benefícios da banana (verde)

Águas de Santa Bárbara:O lugar perfeito para relaxar, cuidar da beleza e da saúde

Bichos:Saiba como cuidar dos petsno inverno

0022364692201110

Ano II - julho 2011

Edição 10

ISSN 2236-4692

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SUMÁRIO

Entrevista

Vida Saudável

Artigo

Destino

Lazer e Cultura

Bichos

Páginas Abertas

148

1816

202426

Cauã Reymond: Vivendo a mil por hora, em amor a arte!

Conheça os benefícios da banana (verde)

Saiba como usar a inteligência emocional a seu favor

Águas de Santa Bárbara

Roteiro cultural e um papo com os humoristas Zé Luíz Martins e Bernardo Veloso

Como cuidar de cães e gatos no inverno

Nosso canal de comunicação com você, confira!

FALE COM A GENTE:

Rua Cons. Moreira de Barros, 1880 Sl. 5 - Santana - São Paulo/SP.

Tel.: 2389-9010 | 4304-4633

HIBISCO NA REDE:

www.issuu.com/revistahibiscowww.revistahibisco.com.br/blog

Revista Hibisco

ComunidadeRevista Hibisco

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@

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Acostumado com as passarelas, antes de se enveredar pelo caminho da arte de representar, Cauã Reymond trabalhou como

modelo desde os 18 anos de idade. Desfilou para estilistas como Gaultier e Ferré, na época em que morou em Milão e Paris. De volta ao Brasil, iniciou o curso de Psicologia, porém não prosseguiu, para se dedicar ao curso de teatro. Quando estreou em Malhação, no ano de 2002, vivendo o adolescente Maumau - que nutria uma paixão secreta pela melhor amiga, o moreno talvez não soubesse: mas nascia ali um dos atores mais queridos do público - principalmente o feminino. Desse trabalho surgiu a oportunidade de interpretar o engraçado Thor Sardinha, na novela Da Cor do Pecado, em 2004. Sua popularidade foi crescendo com a mesma magnitude de seus papéis na TV, e entre eles estão: Floriano, de “Como Uma Onda” (2004), Mateus, de “Belíssima” (2005), Lucas, de “Eterna Magia” (2007), Halley, de “A Favorita” (2008). Ano passado, foi elogiado pela crítica e premiado pela revista “Contigo!” como Melhor Ator, por seu desempenho em “Passione”,

Entrevista

Cauã ReymondNo ar na TV em “Cordel Encantado”, o ator entra em cartaz também no cinema, com os filmes “Não Se Pode Viver Sem Amor” e “Estamos Juntos”

Por Michele Marreira

mostrando a realidade dramática de um viciado em crack, na pele do atleta de ciclismo Danilo. “Dediquei o prêmio a minha mulher [a atriz Grazi Massafera], por ter me aguentado operado e interpretando um drogado. Não deve ter sido fácil pra ela”, entrega, apaixonado. Atualmente, Reymond vive seu primeiro protagonista na televisão, em “Cordel Encantado”. Não deu tempo para férias, emendou um trabalho no outro. Ele não para. Mesmo quando a linguagem é outra: o cinema. Sua relação com a sétima arte começou em 2004, no filme “Ódiquê?”. De lá para cá, tem feito diversos trabalhos. Só neste ano, está em cartaz com dois filmes: “Não Se Pode Viver Sem Amor” e “Estamos Juntos”. Cauã bateu um divertido papo com a reportagem da Revista Hibisco, e revelou mais detalhes sobre os dois projetos. Boa leitura!

Hibisco: Você está em cartaz com dois filmes simultaneamente. Fale um pouco do seu personagem, em Estamos Juntos.Cauã Reymond: Murilo é DJ, produtor musical e o amigo mais antigo de Carmem [Leandra Leal]. Homossexual assumido deixou também o interior do Rio de Janeiro, para construir uma vida na frenética cidade de São Paulo. Ao contrário dela, ele vem de uma família de classe alta e adora a vida noturna de badalação que a cidade oferece. 8

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9 Divulgação/TV Globo

Atualmente como Jesuíno, que adora cavalos, em Cordel Encantado

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Entrevista

Hibisco: Como foi o processo de construção do Murilo?Cauã Reymond: Fiz um laboratório intenso para construí-lo. Saí na noite, tive possibilidades de conhecer pessoas que me apresentaram seus possíveis hábitos, substâncias que ele consumiria. Fomos também para diferentes baladas para entender qual era a “pegada” dele.

Hibisco: Interpretar um personagem tão diferente de tudo que você já tinha feito foi mais complexo?Cauã Reymond: Em princípio, eu não tenho nada a ver com o Murilo. Não sou gay, então tive que pesquisar esse universo. Mas isso é uma das coisas que mais me estimula como ator: conhecer um mundo desconhecido amplia meu ponto de vista sobre as coisas, ficando cada vez menos crítico e mais observador. Para fazer um personagem, você não pode criticá-lo, senão corre o risco de não se envolver por completo.

Hibisco: E o maior desafio em fazê-lo, qual foi?Cauã Reymond: Acho que um dos desafios principais foi entender esse humor venenoso do Murilo que sai nas entrelinhas, que não está necessariamente escrito. Talvez as cenas de sutilezas sejam as cenas que podem melhor delinear esse personagem.

Hibisco: E a história do filme, do que se trata o enredo?Cauã Reymond: O foco principal é a história de Carmem, uma médica-residente de 27 anos. Ela é uma garota aparentemente autossuficiente, mas solitária. Trabalha em um hospital público no centro de São Paulo e dedica praticamente todo o seu tempo à Medicina. Com poucos amigos, vive em uma espécie de bolha e nem o romance com um músico argentino consegue ir para frente. O mundo dela cai quando descobre um tumor no cérebro.

Hibisco: Seu outro filme, “Não Se Pode Viver Sem Amor”, recebeu alguns prêmios. Quais foram?Cauã Reymond: Legal, né? Recebeu os prêmios de Melhor Roteiro, Melhor Fotografia e Melhor Atriz, a Simone Spoladore, no o 38º Festival de Cinema de Gramado [realizado em agosto de 2010]. De Melhor Filme para Reflexão, pela Associação dos Cineclubistas

“Para fazer um personagem, você não pode criticá-lo, senão corre o risco de não se

envolver por completo’’

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Thor e sua família “Sardinha”, em Da Cor do Pecado (2004).

Divulgação/TV Globo

Como Floriano, em Como Uma Onda (2004) Divulgação/TV Globo

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Entrevistade Pernambuco e prêmio especial do júri para Rogério Fróes, no 14º Cine - PE Festival de Audiovisual do Recife [em abril de 2010].

Hibisco: E quais festivais o filme participou?Cauã Reymond: Do 25º Festival de Cinema de Guadalajara, México, em março de 2010; do Festival de Montreal, no Canadá, em setembro 2010, Pusan International Film Festival, na Coréia, em outubro 2010; do 41º Festival Internacional de Cinema da Índia, em Goa, entre outros...

Hibisco: Recentemente você foi eleito pela revista “Contigo!” o Melhor Ator, por seu desempenho em Passione, como o dependente químico Danilo. Como foi essa experiência?Cauã Reymond: Dediquei o prêmio a minha mulher (atriz Grazi Massafera) por ter me aguentado operado e interpretando um drogado. Não deve ter sido fácil para ela (faz graça)!

Hibisco: Você emendou uma novela na outra. O que mais te encantou no Jesuíno, de Cordel Encantado?Cauã Reymond: A relação muito especial que ele tem com os animais.

Ao lado de Leandra Leal, interpreta o homossexual Murilo, no filme Estamos Juntos (2011)

Beatriz Lefèvre / Divulgação

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Banana Verde

Da Redação

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Um superalimento

Vida Saudável

Ao lado do trivial arroz, feijão e bife, na hora do café, com leite e granola, sem nada, entre uma refeição

e outra... Que a banana, de um jeito ou de outro, é um dos alimentos mais queridos dos brasileiros, todo mundo sabe. Agora, o que os especialistas descobriram foi que, além de saborosa, a fruta ainda verde pode ser um aliado na prevenção de uma série de doenças, além de ajudar a emagrecer.

O segredo, segundo a nutricionista Martha Amodio, da clínica Stesis, é que a fruta, rica em potássio, vitaminas A, C, B6 e fibras alimentares, antes de amadurecer, possui o amido resistente, um tipo de carboidrato com ação semelhante à das fibras. Ela explica que

esse componente “serve de alimento para as bactérias intestinas benéficas e sua fermentação melhora a saúde do órgão”, afirma.

Por ser considerado um alimento de baixo índice glicêmico, ou seja, sua digestão e absorção são mais lentas, a quantidade de glicose liberada no sangue ocorre gradativamente. Isso, segundo ela, mantém os níveis de glicose no sangue controlados, contribuindo então para a prevenção do desenvolvimento de diabetes, e, de quebra, evita o acúmulo de gordura corporal, devido ao aumento da saciedade.

“Os estudos indicam que o consumo de amido resistente também atua na redução do colesterol, pela redução de sua produção pelo fígado, e pelo aumento da sua eliminação pelos ácidos biliares”, afirma. “Desta forma, a banana verde pode também ter uma importante função na prevenção do desenvolvimento de doenças do coração”, completa.

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Vida SaudávelA banana verde, de acordo com a especialista, pode ser inserida na dieta na forma de biomassa ou farinha, que podem ser utilizadas no preparo bolos, biscoitos e outras massas, substituindo a farinha de trigo. Além disso, pode-se adicioná-las em sucos de frutas e vitaminas. “Duas colheres de sopa da biomassa ou farinha por dia são suficientes para garantir seus benefícios”, recomenda.

Como preparar biomassa

Abaixo, a nutricionista ensina como preparar a biomassa, que, no freezer ou congelador, tem validade de três meses, e, na geladeira, sete dias.

Ingredientes:5 bananas verdes Observação importante: a banana tem que estar verde, mesmo.

Modo de preparo:- Colocar as 5 bananas, com a casca, em uma panela de pressão;- Cobri-las com água (dois dedos acima). - Colocar em fogo médio. - Quando der pressão, conte oito minutos. Desligue e deixe a panela tampada por 12 minutos.- Descasque as bananas e bata a polpa no liquidificador ou centrífuga até obter uma pasta quente.

Sugestões de usoA seguir, Martha Amodio apresenta receitas de nhoque e suco com a biomassa:

Nhoque de banana verde e rúculaIngredientes:- 1,4 kg de polpa de banana verde processada sem líquido- 170 g de rúcula- 1 colher de sopa de sal- 100 g de farinha de arroz ou fécula de batata ou mandioca

Modo de fazer: misture todos os ingredientes, faça os nhoques e cozinhe em água quente. Retire da água quente quando subir para a superfície. Cubra com o molho de sua preferência.

Suco verde com biomassa da banana verdeIngredientes:- 1/2 maçã verde - 2 folhas de couve manteiga - 240 ml de água de coco ou chá branco - Suco de 1/2 limão - 1 colher de biomassa de banana verde ou 1/3 de uma banana verde congelada.

Modo de Preparo:- Bata tudo no liquidificador e coe. - Sirva com gelo, se preferir.

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Artigo

Por Eduardo Ferraz

Como está a sua “construção mental”?

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U Um estudo desenvolvido pela pesquisadora

Carole Peterson, da Memorial University of

Newfoundland, Canadá, revelou que todos nós,

ainda crianças, perdemos parte das memórias de nossa

infância. Divulgada recentemente, a pesquisa, que ouviu

as histórias de mais de 140 crianças – entre 4 e 13 anos,

mostrou que não ficamos “esquecidos” com o passar dos

anos, ao contrário, as memórias que não são revividas na

infância, são perdidas ainda nesse período.

A neurociência comportamental mostra que

ocorre algo parecido com alguns tipos de inteligências

ou talentos: o que é reforçado se torna parte da

estrutura mental da criança e, mais tarde, do adulto.

Já o que não é estimulado acaba sendo, muitas vezes,

perdido ou subaproveitado. Essa pesquisa abre uma

oportunidade para debatermos um assunto importante:

como estimular os diferentes tipos de inteligência em

crianças e mesmo em adultos?

Imagine que você construiu um prédio (sua

personalidade) e que está estruturalmente pronto para

ser habitado. Mas ainda falta o acabamento: a pintura,

os móveis e a decoração. O Quociente de Inteligência

(QI) tem mais a ver com a estrutura, e a Inteligência

Emocional (QE) com as habilidades que poderão ser

utilizadas para o “acabamento” da personalidade.

Estas diferentes inteligências são representadas pelas

habilidades cognitivas – a inteligência lógico/matemática

(QI)– e pelas não-cognitivas – a chamada inteligência

emocional (QE).

O QI, apesar de ter forte componente genético,

pode ser aperfeiçoado com estudo formal, estímulo e

esforço até, aproximadamente, os 12 anos de idade e,

depois disso, mudará pouco. Ou seja, os pais precisam

estimular cognitivamente os filhos ainda crianças.

Não adianta cobrar deles um alto desempenho em

matemática, por exemplo, na adolescência, pois a partir

daí dificilmente um indivíduo aumenta significativamente

seu QI. A estrutura do prédio, neste sentido, se torna

fixa.

Já a Inteligência Emocional se molda com

hábitos, ensinamentos e exemplos aprendidos durante

a infância e reforçados na adolescência. Só que, ao

contrário do QI, o QE pode continuar a se desenvolver

durante toda a vida. Seria como o acabamento do prédio,

você melhora a decoração, mas as paredes continuam no

mesmo lugar.

Uma pessoa com baixo QE tem um autoconhecimento

limitado, e não avalia o impacto que seus comportamentos

causam nos demais. Costuma ser intolerante e egoísta,

tendo enorme dificuldade em manter relacionamentos

estáveis e de se ajustar ao mercado de trabalho. Por outro

lado, pessoas com alta inteligência emocional têm um bom

autoconhecimento, costumam ser flexíveis, lidam bem com

as diferenças e tendem a escolher carreiras onde possam

aproveitar melhor seus talentos.

As pessoas com alto QE, mas com QI mediano,

compensam isso com esforço e dedicação em outras áreas

que tenham mais aptidão. Além de serem produtivas e

assertivas, costumam ter um excelente network, o que

facilita o bem-estar pessoal e profissional. Aumentar o QE

não só é desejável, como possível. Você pode aprimorá-lo

com três passos básicos:

1. Autoconhecimento: analise com sinceridade seus principais

talentos e fraquezas.

2. Autoaceitação: a pessoa que se aceita tem discernimento

para continuar evoluindo. O ideal seria investir 80% do tempo

livre para aprimorar seus pontos fortes e gastar os outros 20%

nos pontos fracos que limitam seu crescimento profissional/

pessoal.

3. Não se acomode: aceitar-se não significa ser passivo e

omisso. É importante traçar metas e procurar os ambientes

onde sua personalidade (estrutura + acabamento) possa ser

mais bem utilizada.

Todo mundo, sem exceção, deixa um rastro durante

a vida, e este passado aponta uma clara tendência futura.

A personalidade, ao contrário do que muitos pensam, é

relativamente previsível. As empresas de alta performance

buscam pessoas com um bom rastro e uma construção

mental saudável. Aprimore o desenvolvimento de seu QE. O

futuro de sua carreira agradece.

Eduardo Ferraz é consultor em gestão de pessoas, com aplicações práticas de Neurociência. Autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, da Editora Gente. Site: www.eduardoferraz.com.br.

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Destino

Águas de Santa BárbaraRelaxe em

Da Redação

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Fotos: Henrique Branco / Divulgação

Situada a 288 quilômetros de São Paulo, a bela e pacata Águas de Santa Bárbara pode ser o destino perfeito para quem está quer relaxar,

fazer umas comprinhas e, de quebra, cuidar da beleza e da saúde. O lugar é considerado uma das principais estâncias hidrominerais do Estado de São Paulo. Suas águas, de origem vulcânica, possuem propriedades terapêuticas, sendo recomendadas para problemas digestivos, dermatológicos e respiratórios. Com pouco menos de 6 mil habitantes, a cidade é cortada pelo Rio Pardo, Rio Novo e Rio Claro, e tem clima ameno o ano todo e ar puro. Suas ruas arborizadas, as belas praças e cachoeiras

História da cidade Em 1868, migrantes oriundos do sul de Minas Gerais fundaram o distrito São Domingos, que 18 dias depois teve o seu nome modificado para Santa Bárbara do Rio Pardo, devido à devoção que a família que deu origem ao local tinha pela santa. Em 1876, o povoado foi elevado a município.

fazem com que a cidade seja uma fonte perene de tranquilidade e bem-estar. Lá também é possível fazer passeios de bugue é balão, além de praticar atividades, como bóia-cross e rafting nas corredeiras do Rio Pardo, entre outras.

Cachoeira do Capão Rico, com 35 metros de altura, oferece uma piscina de água corrente e límpida aos visitantes.

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Destino As propriedades medicinais de suas águas eram conhecidas desde a sua colonização, tendo sido considerada até como “milagrosa”, mas o título de Estância Hidromineral veio em 1945, e o nome “Águas de Santa Bárbara” só foi oficializado 33 anos depois, no dia 1º de junho de 1978.

Como chegarDe carro: o acesso se dá pela rodovia Castello Branco. De ônibus: a empresa Manoel Rodrigues faz o trecho, saindo do Terminal Barra Funda.

Igreja matriz de Santa Bárbara, em estilo gótico estilizado, projetada por Nicolau Flue Gut. Sua construção teve início em 1934 e conclusão em 1955.

Praça Luís Stefanelli,onde são expostas peçasde artistas e artesãos locais.

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Lazer e Cultura

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Hibisco: É primeira vez que vocês trabalham juntos?Zé Luiz: Não. Trabalhamos por um ano e meio juntos no grupo “Comédia na Veia”.

Hibisco: Por que “Sem Pé e Nem Cabeça”?Bernardo: Porque temos um integrante sem pé e outro sem cabeça. Adivinha quem é quem.

Hibisco: Nos dias de hoje, o que é mais “sem pé e nem cabeça”?

Zé Luiz: Para mim, continua sendo o Felipe Melo (ex-volante da seleção, Copa 2010).

Hibisco: O que as pessoas vão encontrar, com certeza, no espetáculo?Bernardo: Olhos, nariz, pâncreas e mamilos.

Hibisco: No espetáculo, você (Zé Luiz) faz piada com a maneira como as pessoas se comportam diante de um deficiente físico. Qual é o grande problema do “politicamente correto”?Zé Luiz: Muitas vezes, não fazer piada com determinado grupo é mais excludente do que fazer. Se você brinca com um fato (deficiente não ter partes do corpo, por exemplo), sem fazer julgamento de valor, não há problema nenhum.

Hibisco: Em sua opinião, por que o stand up comedy tem feito tanto sucesso nos últimos tempos?Bernardo: Muito pelo surgimento de novos e talentosos comediantes no gênero e sua alta exposição na mídia. Além disso, a comédia stand up até então era uma linguagem pouco explorada no cenário do humor brasileiro.

Zé Luiz Martins e Bernardo Veloso, a dupla de humoristas do show“Sem Pé Nem Cabeça”

Claudia Sá entrevista:

Alex Alves / Divulgação

Em cartaz no teatro Juca Chaves (Rua João Cachoeira, 899. Itaim Bibi), todos os sábado, às 23, sem data prevista para o término da

temporada, a comédia “Sem Pé Nem Cabeça” tem textos dos dois humoristas. Assuntos corriqueiros fazem parte do roteiro afiado da dupla, que consegue fazer piada de tudo, do futebol até comportamento, passando pela vida das celebridades, relacionamentos, história, música, trabalho e mais uma infinidade de temas. Zé Luiz Martins é humorista de stand up comedy há dois anos, apresentando-se em bares e teatros do País e participando de programas de TV. É colaborador da Revista Mad e um dos autores do livro de humor “35 Segredos para Chegar a Lugar Nenhum”. É, também, publicitário, com prêmios internacionais, como o Leão em Cannes, One Show, Festival de Londres e Clio. Bernardo Veloso começou como roteirista do site Humortadela e escreveu, também, para o site Animatunes. Desde 2008, é roteirista e produtor dos esquetes de humor do programa Estádio 97, da Rádio Energia 97,7 FM, e integrante do “Programa do Palhacinho”. No gênero stand up, foi um dos fundadores do grupo “As Comédias de Todos Nós” e do “Comédia na Veia”.

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Lazer e Cultura Roteiro

Em cartaz no Tucarena até 28 de agosto, Gero Camilo é Vincent van Gogh em “A Casa Amarela”, um monólogo escrito por ele por ele próprio e dirigido por Marcia Abujamra. O texto é uma reflexão sobre o sonho de Vincent van Gogh de fundar uma comunidade de artistas onde todos pudessem pintar, trocar idéias e informações, compartilhar técnicas e

desejos, e, também, dividir despesas.

Onde: Rua Monte Alegre, 1024. Perdizes (entrada pela Rua Bartira).Quando: Até 28 de agosto Preços: De 40 reais a 50 reais.

Vendas: www.ingressorapido.com.br / 4003-1212.

“A Casa Amarela” faz reflexão sobre o sonho de Van Gogh

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Fábio Assunção volta aos palcos paulistanos com “Adultérios”

De Wood AllenSolo de Gero Camilo

Jair

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Em cartaz até o dia 28 de agosto, no Teatro Eva Herz, a peça “Ciranda”, de Célia Regina Forte, navega pelo universo familiar, especificamente do relacionamento de mãe e filha, dissertado através da relação entre mãe, filha e neta. Tem Tânia Bondezan e Daniela Galli no elenco e direção de José Possi Neto. Onde: Teatro Eva Herz. Livraria Cultura Conjunto Nacional. Av. Paulista, 2073. Quando: até 28 de agostoPreços: De 40 reais a 50 reaisOutras informações: 3170-4059 www.teatroevaherz.com.br

“Ciranda” aborda relação entre mãe e filha

Gerações

João

Cal

das

Inteligente, divertido e ligeiramente neurótico, como todo bom script com a assinatura de Woody Allen, a peça “Adultérios, ganha sua primeira montagem brasileira. Em cartaz no Teatro Shopping Frei Caneca, tem Fábio Assunção, Norival Rizzo e Carol Mariottini no elenco, tradução de Rachel Ripani, direção e adaptação de Alexandre Reinecke. A trama de “Adultérios” mostra o encontro entre o roteirista de cinema Jim Swain, vivido por Assunção, que, desde “Quem Tem Medo de Virginia Woolf”, em 2001, não atuava no teatro, e o mendigo Fred (Norival Rizzo).

Onde: Rua Frei Caneca, 569, 6º Andar.Quando: até 27 de novembroHorários: sextas, às 21h30; sábados, às 20h e às 22h; domingos, às 19h.Preços: De 50 reais a 70 reais.

Retrospectiva Maristela exibe produção industrial dos anos 1950

Cinema Paulista

De 3 a 14 de agosto, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) apresenta a “Retrospectiva Maristela”. Com a exibição de 17 filmes, os paulistanos poderão ver comédias, dramas e aventuras que colaboram para construir um panorama mais complexo dos 1950, marcado, exclusivamente, pelos estúdios da Vera Cruz.

Onde: Rua Álvares Penteado, 112. Centro. Quando: de 3 a 14 de agostoValor: 4 reais e 2 reais (meia-entrada)Informações: 3113-3651 / 3113-3652.

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Bichos

Como cuidar dos bichinhos no invernoPor Rita de Cássia Furlan de Faria Pereira

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Revi

sta

Hib

isco

O inverno, como todas as estações do ano, possui suas peculiaridades. Nossa rotina é alterada, alimentação, passeios, horário de dormir...

Fazemos de tudo para amenizar e driblar as baixas temperaturas. E quanto aos cães e gatos? Eles sentem tanto frio quanto nós? Podem morrer de frio? Os apaixonados por seus animais podem relaxar. Cães e gatos sentem frio, sim, claro, até porque tem sangue quente como o nosso, entretanto, o organismo deles é muito mais preparado para enfrentar variações de temperatura. A pele desses animais é mais grossa, os pelos são como casacos e a gordura natural que reveste seus corpos ajuda a enfrentar os dias gelados. Animais sadios, se não forem filhotes ou velhinhos e os bem nutridos, não morrem de frio. A natureza é sábia. Mas e as roupas e mantas que usamos para proteger nossos animais nos dias frios? É lógico que todo ser vivo gosta de conforto e proteção, e, se puderem usufruir desse aparato humano, com certeza aproveitarão da ocasião pela sensação de bem-estar e não por necessidade vital. Nesta época, por excesso de zelo, é bastante comum proprietários vestirem em seus pets roupas inadequadas, o que pode transformar aqueles que têm pelagem densa em um novelo de lã. Neste caso, se o pelo ficar muito embolado, será necessário uma tosa de urgência, aí, sim, o animal deverá ser aquecido, pois perdeu parte de sua proteção natural.

Enquanto algumas espécies hibernam para “esperar o tempo passar” sem gastar energia, os cães e gatos fazem o oposto: agitam-se para se esquentar! Correm, pulam, brincam, andam, escalam... E é por esse motivo a alimentação deve ser reforçada em 20%. O que os

manterá vivos será a queima de calorias de seu próprio corpo, vindas da alimentação. Nós também comemos mais no inverno não é? Temos que ter energia para nos manter aquecidos.

Doenças Apesar da proteção natural, nos meses de abril a julho, prolifera-se o vírus da cinomose, doença que acomete cães, quase sempre fatal, sendo a vacinação anual a única fonte de proteção. Outra doença comum nessa época é a traqueobronquite infecciosa canina, gripe canina ou apenas tosse dos canis, doença respiratória, contagiosa que se não for tratada pode evoluir para a pneumonia e até levar à morte. Os cuidados maiores devem ser voltados aos animais idosos. Eles quase sempre apresentam problemas articulares que se intensificam no frio, como também os bebês que não conseguem se proteger por si só e os cães e gatos com pelagem muita escassa. Quanto aos gatos, a preocupação maior fica por conta da rinotraqueíte viral felina, uma espécie de gripe que só será evitada com a vacinação prévia. Por ser altamente contagiosa poderá ser transmitida para todos os gatos que mantiverem contato com um infectado e pode evoluir para pneumonia se o gato não for tratado. No inverno, com a facilidade da proliferação de certas doenças contagiosas, proteja seu amigo não o expondo em ambientes frequentados por muitos animais, principalmente os fechados. Evite o excesso de banhos, assim, seu cão ou gato não perderá a camada de gordura natural que reveste a pele e que funciona como um isolante natural contra o frio.

Banhos Se for dar o banho em casa, verifique se seu animal está bem seco, mesmo quando a pelagem parece estar enxuta os subpelos podem estar úmidos, o que além de gelar o animal ainda poderá criar fungos, difíceis de serem tratados. Se o banho for inevitável, dê preferência ao banho a seco, vendido em lojas especializadas. Secadores caseiros não conseguem secar o pelo e a pele como se deve, e, por ser um equipamento inadequado, corre-se o risco de queimar o animal.

Não vamos subestimar a capacidade da Natureza, mas como diz o ditado: “Quem ama cuida!”. Basta ter bom senso, que seu animal estará legal na chegada da próxima estação.

Rita de Cássia de Faria Pereira é especialista em comportamento de pets. E-mail: [email protected].

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Páginas Abertas

Em casa!

Adoro a Revista Hibisco e gostaria de saber como posso passar a recebê-la em minha casa, sem custos, como mencionado na edição com a Paola Oliveira.

Claudia Raquel Ligorio Jardim Santa Maria

Peguei um exemplar da revista no Bazar Sueli, e gostaria muito de receber os exemplares pelo correio em minha casa, pois adorei as matérias e reportagens. Andréa Vianna Castelhano Casa Verde Alta

Minha mãe ganhou a 9ª edição e adorou. Gostaria de saber onde encontrar ou se podemos receber em casa.

Cassia Thaís Oliveira / Casa Verde

Minha mãe conseguiu um exemplar da edição 9 dessa interessante e bonita revista. Todos aqui de casa gostaram muito dela, especialmente minha mãe. Ela pede a gentileza de receber em casa a Hibisco, o que deixaria a todos nós muito satisfeitos. Adriana Ardito / Santa Terezinha

Gostaria de receber a revista em casa, todos os meses. Peguei uma na padaria Vista Alegre, mas perdi as outras anteriores, e gostei demais da revista.

Claudia Peteli / Vila Maria Baixa

Queridos, muito obrigados pelos e-mails e, especialmente, pelo carinho. A partir desta edição todos vocês irão receber a revista em casa, como solicitaram.

Edições anteriores

Gostaria de receber no meu endereço todas as edições da revista.

Vladmir O. de Lucca / Vila Gustavo

Prezado Vladmir, temos arquivo apenas para registro interno. Assim, iremos te enviar exemplares das duas últimas edições, e, daqui por diante, você receberá a revista mensalmente.

Mateus Solano

Achei interessante a entrevista [com Mateus Solano], mas acho que ele se esqueceu de um detalhe importante ou mesmo não quis citar: o que realmente fez com que ele destacasse como ator foi quando ele aceitou ser garoto-propaganda da Oi “o ligador”. “Maysa” aconteceu após o lançamento da “Oi”. Priscila Longo Registrado, Priscila. Obrigados pelo contato.

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Nota da editorano

Queridos leitores, este espaço é seu. Críticas, elogios e sugestões são muito bem-vindos! Ajude-nos a fazer com que Hibisco tenha cada vez mais a sua cara! Escreva para nós ([email protected]).

Obs.: A Revista se reserva o direito de não publicar palavras ofensivas ou de cunho preconceituoso, tampouco informações que tenham finalidades comerciais.

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