hfc aula introdução ao existencialismo

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HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

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HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEAHISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

Em pauta

Introdução ao Existencialismo. Introdução ao Existencialismo.

Para pensar:Para pensar:

“O princípio mais forte do crescimento repousa sobre a escolha humana.”

George EliotGeorge Eliot

I Grande Guerra Mundial: vazio dos sistemas filosóficos.

Descrença na tecnologia, na política, na ciência, nas ideologias, na religião, na economia e nas instituições sociais.

O resultado é a constatação do homem que a humanidade ( aqueles que detêm o poder) não é digna de abrigar a maior vítima das suas vaidades ou seja, o próprio homem.

Clima de angústia e flagelo sobre a Humanidade:ausência de perspectivas sobre um possível e feliz futuro. O que é o futuro após morte, guerra e destruição ?

“Existencialismo: Doutrina desenvolvida na Europa na primeira metade do século XX que, na sua reflexão, situa a existência humana em primeiro lugar.

Contou com as contribuições do dinamarquês Soren Kierkgaard, dos alemães Martin Heidegger e Karl Jaspers e dos franceses Gabriel Marcel, Maurice Merleau-Ponty, Jean Paul Sartre e Albert Camus. O existencialismo opõe-se à filosofia anterior, a qual classifica como essencial, centrando sua preocupação na existência concreta e singular do homem e defendendo que o homem é um ser incompleto que está jogado no mundo, onde se vai realizando mediante o desenvolvimento de sua liberdade por meio de constantes escolhas que aumentam nele seu sentimento de responsabilidadesentimento de responsabilidade”.

FONTE: Enciclopédia do Estudante. Filosofia, p. 307-308.FONTE: Enciclopédia do Estudante. Filosofia, p. 307-308.

“Existencialismo: Corrente que entende a especulação filosófica como uma análise minuciosa da experiência humana cotidiana (grifo nosso).

(...) Tentativa de incluir as dimensões irracionais do homem numa dimensão mais compreensiva”.

análise minuciosa: aspectos teóricos e práticos, individuais e sociais, análise minuciosa: aspectos teóricos e práticos, individuais e sociais, instintivos e intencionais. instintivos e intencionais.

experiência: oportunidade temporal e resultado do trabalho desta experiência: oportunidade temporal e resultado do trabalho desta oportunidade;oportunidade;

cotidiano: o homem devendo cuidar sobretudo do próprio homem.cotidiano: o homem devendo cuidar sobretudo do próprio homem.

FONTE: MONDIN, Battista.Curso de Filosofia. Sao Paulo: Paulinas, volume 3.FONTE: MONDIN, Battista.Curso de Filosofia. Sao Paulo: Paulinas, volume 3.

1º. questionamento: O que significa existir ? Qual a interpretação pode ser dada a este verbo? Como podemos constatar a existência (sensorial, racional)

2º. questionamento: Por que existimos (qual o motivo, a razão) e para que existimos (qual a finalidade, o destino desta existência)

3º. questionamento: A liberdade é decorrente desta existência ou ela é atribuída a mesma ?

Eu sou livre porque possuo uma existência o existo pela minha liberdade ?

A existência e o mundo.

Como estamos no mundo ? Qual o nosso papel nele ou possuímos uma missão ?

Vide ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia página 411.

Maiores expoentes:Alemanha: Martins Heidegger e Karl Jaspers.França: Jean-Paul Sartre,Gabriel Marcel, Maurice Merleau-Ponty, Albert CamusEspanha: Ortega y GassetItália: Nicola Abbagnano.

Esclarecimento: Segundo MONDIN (op. cit., p. 182): “O método fenomenológico não é uma invenção dos existencialistas. Ele foi elaborado pela primeira vez na segunda metade do século XIX por Franz Brentano, sendo retomado e aprofundado nos primeiros decênis do século XX por Max Scheler e Edmund Husserls. Estes três autores rejeitam as pretensões do positivismo de explicar tudo pelo método positivo e se opõem em particular àquelas formas de positivismo (próprias da filosofia inglesa e dos empiriocriticistas) que negam ao conhecimento qualquer valor objetivo.”

TEA Trabalho Efetivo Acadêmico

Questão:Questão:

Podemos condicionar a existência à Podemos condicionar a existência à mera liberdade ou outros fatores são mera liberdade ou outros fatores são também determinantes ?também determinantes ?