hepatites foz
TRANSCRIPT
DÊNIS JOSÉ NASCIMENTO DÊNIS JOSÉ NASCIMENTO
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
Problema saúde pública mundial: 2 bilhões pessoas Problema saúde pública mundial: 2 bilhões pessoas
contato HVBcontato HVB
325 milhões portadores crônicos HBV (OMS)325 milhões portadores crônicos HBV (OMS)
170 milhões port. crônicos HCV (OMS)170 milhões port. crônicos HCV (OMS)
BRASIL : MS estima 70% população contato HVABRASIL : MS estima 70% população contato HVA
15% contato HBV15% contato HBV
Casos Crônicos: cerca de Casos Crônicos: cerca de HVB 1% HCV 1.5% da pop. HVB 1% HCV 1.5% da pop.
brasileirabrasileira
A MAIORIA DA POPULAÇÃO DESCONHECE SEU ESTADO DE A MAIORIA DA POPULAÇÃO DESCONHECE SEU ESTADO DE
PORTADOR, CONSTITUINDO ELO IMPORTANTE NA CADEIA PORTADOR, CONSTITUINDO ELO IMPORTANTE NA CADEIA
DE TRANSMISSÃO DO DE TRANSMISSÃO DO HBV HBV e e HCVHCV, QUE PERPETUA AS , QUE PERPETUA AS
DUAS DOENÇAS.DUAS DOENÇAS.
MS, MS,
20032003
Problema saúde pública mundial: 2 bilhões pessoas Problema saúde pública mundial: 2 bilhões pessoas
contato HVBcontato HVB
325 milhões portadores crônicos HBV (OMS)325 milhões portadores crônicos HBV (OMS)
170 milhões port. crônicos HCV (OMS)170 milhões port. crônicos HCV (OMS)
BRASIL : MS estima 70% população contato HVABRASIL : MS estima 70% população contato HVA
15% contato HBV15% contato HBV
Casos Crônicos: cerca de Casos Crônicos: cerca de HVB 1% HCV 1.5% da pop. HVB 1% HCV 1.5% da pop.
brasileirabrasileira
A MAIORIA DA POPULAÇÃO DESCONHECE SEU ESTADO DE A MAIORIA DA POPULAÇÃO DESCONHECE SEU ESTADO DE
PORTADOR, CONSTITUINDO ELO IMPORTANTE NA CADEIA PORTADOR, CONSTITUINDO ELO IMPORTANTE NA CADEIA
DE TRANSMISSÃO DO DE TRANSMISSÃO DO HBV HBV e e HCVHCV, QUE PERPETUA AS , QUE PERPETUA AS
DUAS DOENÇAS.DUAS DOENÇAS.
MS, MS,
20032003
IMPORTÂNCIA HVIMPORTÂNCIA HVIMPORTÂNCIA HVIMPORTÂNCIA HV
Diferentes agentes etiológicosDiferentes agentes etiológicos
Características semelhantes: clínicas, Características semelhantes: clínicas,
laboratoriais, epidemiológicaslaboratoriais, epidemiológicas
Complicações formas agudas/crônicasComplicações formas agudas/crônicas
Portadores sadios / nº indivíduos Portadores sadios / nº indivíduos
atingidosatingidos
Diferentes agentes etiológicosDiferentes agentes etiológicos
Características semelhantes: clínicas, Características semelhantes: clínicas,
laboratoriais, epidemiológicaslaboratoriais, epidemiológicas
Complicações formas agudas/crônicasComplicações formas agudas/crônicas
Portadores sadios / nº indivíduos Portadores sadios / nº indivíduos
atingidosatingidos
Importância EpidemiológicaImportância EpidemiológicaImportância EpidemiológicaImportância Epidemiológica
MS, 2003
Vias: parenteral, sexual, verticalVias: parenteral, sexual, vertical
Habitual anictéricas. Ictéricas (30%)Habitual anictéricas. Ictéricas (30%)
5-10% cronificam5-10% cronificam
Infecção ciclo G-P -> 85% cronificaçãoInfecção ciclo G-P -> 85% cronificação
50% casos crônicos -> cirrose, HCA50% casos crônicos -> cirrose, HCA
Vias: parenteral, sexual, verticalVias: parenteral, sexual, vertical
Habitual anictéricas. Ictéricas (30%)Habitual anictéricas. Ictéricas (30%)
5-10% cronificam5-10% cronificam
Infecção ciclo G-P -> 85% cronificaçãoInfecção ciclo G-P -> 85% cronificação
50% casos crônicos -> cirrose, HCA50% casos crônicos -> cirrose, HCA
Hepatite B (HBV)Hepatite B (HBV)Hepatite B (HBV)Hepatite B (HBV)
MS, 2003
Via: parenteral predominaVia: parenteral predomina Alto risco: hemotransfusão antes 1993, Alto risco: hemotransfusão antes 1993,
drogadição intravenosa, cocaína inalada, drogadição intravenosa, cocaína inalada, tatuagem, piercing, prática sexual riscotatuagem, piercing, prática sexual risco
Transmissão vertical < HBV (Transmissão vertical < HBV ( carga carga
viral / Co-HIV)viral / Co-HIV)
Cronificação: 80-85%Cronificação: 80-85%
1/3 evolui formas graves em 20 anos1/3 evolui formas graves em 20 anos
Via: parenteral predominaVia: parenteral predomina Alto risco: hemotransfusão antes 1993, Alto risco: hemotransfusão antes 1993,
drogadição intravenosa, cocaína inalada, drogadição intravenosa, cocaína inalada, tatuagem, piercing, prática sexual riscotatuagem, piercing, prática sexual risco
Transmissão vertical < HBV (Transmissão vertical < HBV ( carga carga
viral / Co-HIV)viral / Co-HIV)
Cronificação: 80-85%Cronificação: 80-85%
1/3 evolui formas graves em 20 anos1/3 evolui formas graves em 20 anos
Hepatite C (HCV)Hepatite C (HCV)Hepatite C (HCV)Hepatite C (HCV)
MS, 2003
Formas de Hepatite por VírusFormas de Hepatite por VírusFormas de Hepatite por VírusFormas de Hepatite por Vírus
CaracterísticasCaracterísticas Hepatite BHepatite B Hepatite CHepatite CNome antigoNome antigo Hepatite séricaHepatite sérica Não A, Não BNão A, Não B
Tipo de vírusTipo de vírus DNADNA RNARNA
Tamanho do vírusTamanho do vírus 42mm42mm 30-60mm30-60mm
Período de incubaçãoPeríodo de incubação 40-150 dias (X=75)40-150 dias (X=75) 14-140 dias (X=50)14-140 dias (X=50)
TransmissãoTransmissão Parenteral ou líquidos Parenteral ou líquidos orgânicosorgânicos
Parenteral, Parenteral, esporádicaesporádica
Transmissão vertical para o Transmissão vertical para o fetofeto
ComumComum IncomumIncomum
Diagnóstico imunológicoDiagnóstico imunológico HBsAg; HBcAbHBsAg; HBcAb
HBsAb;HBeAg, AbHBsAb;HBeAg, AbAnticorpo HCAnticorpo HC
Infecciosidade máximaInfecciosidade máxima Pródromo ou HBeAg Pródromo ou HBeAg positivo, portador de positivo, portador de
HBsAgHBsAg
Provavelmente Provavelmente pródromo e portadorpródromo e portador
Estado de portadorEstado de portador 5-10%5-10% 50-85%50-85%
Formas clínicas agudasFormas clínicas agudas Assintomática a Assintomática a fulminantefulminante
Assintomática a Assintomática a fulminante; fulminante; recidivanterecidivante
Formas clínicas crônicasFormas clínicas crônicas HCPHCP
HCAHCAHCPHCP
HCAHCAGitlin, 1999Gitlin, 1999
Significado dos marcadores HBVSignificado dos marcadores HBV
HBsAg: infecção pelo vírus B, aguda ou crônica ou portador
Anti-HBs: imunidade à HB, pós-inf. ou imuniz. pas. ou ativa
Anti-HBc IgM: altos títulos (>600) hepatite aguda baixos títulos infecção crônicaAnti-HBc IgG: exposição passada ao vírus B (com HBsAg-) infecção crônica (com HBsAg +)
HBeAg: estado altamente infectante em inf. aguda ou crônica
Anti-Hbe: estado menos infectante no paciente HBsAg+
DNA polimerase: indicador mais S e E de inf. viral persistente
PCR: técnica mais sensível detectando 10 genomas/ml
HBsAg: infecção pelo vírus B, aguda ou crônica ou portador
Anti-HBs: imunidade à HB, pós-inf. ou imuniz. pas. ou ativa
Anti-HBc IgM: altos títulos (>600) hepatite aguda baixos títulos infecção crônicaAnti-HBc IgG: exposição passada ao vírus B (com HBsAg-) infecção crônica (com HBsAg +)
HBeAg: estado altamente infectante em inf. aguda ou crônica
Anti-Hbe: estado menos infectante no paciente HBsAg+
DNA polimerase: indicador mais S e E de inf. viral persistente
PCR: técnica mais sensível detectando 10 genomas/ml
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS
HEPATITES VIRAIS NO BRASIL UTILIZA O HEPATITES VIRAIS NO BRASIL UTILIZA O
SISTEMA UNIVERSAL E PASSIVO, SISTEMA UNIVERSAL E PASSIVO,
BASEADO NA NOTIFICAÇÃO BASEADO NA NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA DOS CASOS SUSPEITOS. COMPULSÓRIA DOS CASOS SUSPEITOS.
TODOS DEVEM SER NOTIFICADOS MESMO TODOS DEVEM SER NOTIFICADOS MESMO
ANTES DA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICAANTES DA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS
HEPATITES VIRAIS NO BRASIL UTILIZA O HEPATITES VIRAIS NO BRASIL UTILIZA O
SISTEMA UNIVERSAL E PASSIVO, SISTEMA UNIVERSAL E PASSIVO,
BASEADO NA NOTIFICAÇÃO BASEADO NA NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA DOS CASOS SUSPEITOS. COMPULSÓRIA DOS CASOS SUSPEITOS.
TODOS DEVEM SER NOTIFICADOS MESMO TODOS DEVEM SER NOTIFICADOS MESMO
ANTES DA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICAANTES DA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
PREVENÇÃOPREVENÇÃO
Imunização - HBV Imunização - HBV
Disponível no SUS, seguintes situações:
- < 1a, a partir nasc., pref/ nas 1as. 12 horas pós-parto, evitar transmissão vertical- CR e adolesc. entre 1 e 19 de idade- doadores regulares de sangue- portadores de hepatite C- usuários de hemodiálise- politransfundidos- profissionais da saúde- hemofílicos, talassêmicos- profissionais do sexo
Disponível no SUS, seguintes situações:
- < 1a, a partir nasc., pref/ nas 1as. 12 horas pós-parto, evitar transmissão vertical- CR e adolesc. entre 1 e 19 de idade- doadores regulares de sangue- portadores de hepatite C- usuários de hemodiálise- politransfundidos- profissionais da saúde- hemofílicos, talassêmicos- profissionais do sexo
MS, 2003
Imunização – HBV Imunização – HBV
- populações indígenas (todas as faixas etárias)
- comunicantes domiciliares portadores vírus B
- portadores de neoplasias
- pessoas reclusas (presídios, h. psiquiátricos, instit. Menores,...)
- usuários de drogas injetáveis e pacs. HIV +
- homossexuais masculinos
- populações de assentamentos e acampamentos
- populações indígenas (todas as faixas etárias)
- comunicantes domiciliares portadores vírus B
- portadores de neoplasias
- pessoas reclusas (presídios, h. psiquiátricos, instit. Menores,...)
- usuários de drogas injetáveis e pacs. HIV +
- homossexuais masculinos
- populações de assentamentos e acampamentos MS, 2003
Imunoglogulina humana anti HBV Imunoglogulina humana anti HBV
IGHAB é indicada pessoas não vacinadas, ou com esquema incompleto, após exposição ao vírus B, seguintes situações:
- vítimas de abuso sexual
- comunicantes sexuais de caso agudo de hepatite B
- Vítimas de exposição sanguínea (acidente pérfuro-cortante ou exposição de mucosas), qdo o caso fonte for portador do HBV ou de alto risco
- RN mães portadoras do HBV
IGHAB é indicada pessoas não vacinadas, ou com esquema incompleto, após exposição ao vírus B, seguintes situações:
- vítimas de abuso sexual
- comunicantes sexuais de caso agudo de hepatite B
- Vítimas de exposição sanguínea (acidente pérfuro-cortante ou exposição de mucosas), qdo o caso fonte for portador do HBV ou de alto risco
- RN mães portadoras do HBV
MS, 2003
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
Maioria: fadiga, anorexia, náuseas, meg, Maioria: fadiga, anorexia, náuseas, meg,
adinamiaadinamia
Colúria, hipocolia fecal e icteríciaColúria, hipocolia fecal e icterícia
H. Crônica: oligo ou assintomática H. Crônica: oligo ou assintomática
(maioria)(maioria)
Não existem manifestações cl./ padrões Não existem manifestações cl./ padrões
evol. patog evol. patog ≠≠ tipos de vírus. O dx tipos de vírus. O dx
etiológico é feito pela sorologia e/ou etiológico é feito pela sorologia e/ou
biologia molecular.biologia molecular.
Maioria: fadiga, anorexia, náuseas, meg, Maioria: fadiga, anorexia, náuseas, meg,
adinamiaadinamia
Colúria, hipocolia fecal e icteríciaColúria, hipocolia fecal e icterícia
H. Crônica: oligo ou assintomática H. Crônica: oligo ou assintomática
(maioria)(maioria)
Não existem manifestações cl./ padrões Não existem manifestações cl./ padrões
evol. patog evol. patog ≠≠ tipos de vírus. O dx tipos de vírus. O dx
etiológico é feito pela sorologia e/ou etiológico é feito pela sorologia e/ou
biologia molecular.biologia molecular.
DIAGNÓSTICO CLÍNICODIAGNÓSTICO CLÍNICODIAGNÓSTICO CLÍNICODIAGNÓSTICO CLÍNICO
MS, 2003
TRATAMENTOTRATAMENTO
TRATAMENTO HEPATITE AGUDA TRATAMENTO HEPATITE AGUDA
Não há tto específico formas agudas
A e E prog. muito bom, recuperação completa, indep tto
Repouso é medida adequada até normalização
transaminases
Dieta de acordo com apetite e aceitação alimentar
Restrição de álcool, estendida por 6 a 12 meses
“Hepatoprotetores” não tem nenhum valor terapêutico
Vit. K 1 a 3 dias se TAP, devido absorção intest.
Inadequada
CORTICOTERAPIA: totalmente contra-indicad
Não há tto específico formas agudas
A e E prog. muito bom, recuperação completa, indep tto
Repouso é medida adequada até normalização
transaminases
Dieta de acordo com apetite e aceitação alimentar
Restrição de álcool, estendida por 6 a 12 meses
“Hepatoprotetores” não tem nenhum valor terapêutico
Vit. K 1 a 3 dias se TAP, devido absorção intest.
Inadequada
CORTICOTERAPIA: totalmente contra-indicadMS, 2003
MONITORAÇÃO HEPATITES VIRAIS MONITORAÇÃO HEPATITES VIRAIS
-Transaminases, bilirrubinas, Gama GT , FA, TAP, no início do acompanhamento-Seguimento laboratorial, consultas e transaminases 3/3 semanas
-CRITÉRIOS DE ALTA:
- remissão dos sintomas- normalização das bilirrubinas e do TAP- normalização das transaminases, com pelo menos duas dosagens normais com intervalo de quatro semanas.
-Transaminases, bilirrubinas, Gama GT , FA, TAP, no início do acompanhamento-Seguimento laboratorial, consultas e transaminases 3/3 semanas
-CRITÉRIOS DE ALTA:
- remissão dos sintomas- normalização das bilirrubinas e do TAP- normalização das transaminases, com pelo menos duas dosagens normais com intervalo de quatro semanas.
MS, 2003
TRATAMENTO HEPATITE CRÔNICA TRATAMENTO HEPATITE CRÔNICA
-1/3 casos necessitará de tratamento, com indicação
baseada no acometimento hepático
- Aminotransferases: principais marcadores lesão hepática
- Pacs sem lesão hepática/trans. nls: avaliação 6/6 meses
- Lesão hepática: A em duas coletas 30-30 dias (2XB -
1,5XC)
biópsia indica tto específico
-1/3 casos necessitará de tratamento, com indicação
baseada no acometimento hepático
- Aminotransferases: principais marcadores lesão hepática
- Pacs sem lesão hepática/trans. nls: avaliação 6/6 meses
- Lesão hepática: A em duas coletas 30-30 dias (2XB -
1,5XC)
biópsia indica tto específico
MS, 2003
TRATAMENTO HBV CRÔNICA - indicaçõesTRATAMENTO HBV CRÔNICA - indicações
-HBsAg + por mais de 6 meses
- HBeAg + ou HBV-DNA > 30.000 cópias (replicação)
- TGO/TGP > 2 X limite superior nl
- biópsia infl. Mod. a intensa (A2) e/ou fibrose mod a
intensa
(F1) critério SBP/Metavir
- Ausência de contraindicação ao tto
-HBsAg + por mais de 6 meses
- HBeAg + ou HBV-DNA > 30.000 cópias (replicação)
- TGO/TGP > 2 X limite superior nl
- biópsia infl. Mod. a intensa (A2) e/ou fibrose mod a
intensa
(F1) critério SBP/Metavir
- Ausência de contraindicação ao tto
MS, 2003
TRATAMENTO DA HCV CRÔNICA - indicações TRATAMENTO DA HCV CRÔNICA - indicações
- anti-HCV positivo e HCV-RNA positivo
- TGP/TGO > 1,5 vez limite superior nl
- biópsia hepática: A2 e/ou F1 critério SBP/Metavir
- ausência de contra-indicação ao tratamento
- anti-HCV positivo e HCV-RNA positivo
- TGP/TGO > 1,5 vez limite superior nl
- biópsia hepática: A2 e/ou F1 critério SBP/Metavir
- ausência de contra-indicação ao tratamento
MS, 2003
REPERCUSSÕES DAS REPERCUSSÕES DAS HEPATITES B e C no CICLO HEPATITES B e C no CICLO
GRÁVIDO PUERPERALGRÁVIDO PUERPERAL
Dênis José NascimentoDênis José Nascimento
Alterações do Fígado na Gestação Alterações do Fígado na Gestação
Discreta hepatomegalia - imperceptivelAranhas vasculares e eritema palmar
Vesícula com menor motilidade; litogênica
Fosfatase alcalina elevada
Morbidade:
- peculiar à gestação
- doença hepática coincidental com gravidez
- gestação em hepatopatia crônica
Discreta hepatomegalia - imperceptivelAranhas vasculares e eritema palmar
Vesícula com menor motilidade; litogênica
Fosfatase alcalina elevada
Morbidade:
- peculiar à gestação
- doença hepática coincidental com gravidez
- gestação em hepatopatia crônica
Hepatite viral aguda em gestante Hepatite viral aguda em gestante
Causa mais comum de icterícia
Curso clínico similar à não gestante
Morbi-mortalidade similar idem
Não há maior incidência de mal formações
Causa mais comum de icterícia
Curso clínico similar à não gestante
Morbi-mortalidade similar idem
Não há maior incidência de mal formações
Gestação sobre hepatopatia pré-existente Gestação sobre hepatopatia pré-existente
Gestação em cirróticas é rara devido à amenorréia
frequente
Alta taxa de perda fetal/natimortos, sem aumento de MF
Alterações variadas sobre a atividade de hepatopatias
crônicas
Gestação em cirróticas é rara devido à amenorréia
frequente
Alta taxa de perda fetal/natimortos, sem aumento de MF
Alterações variadas sobre a atividade de hepatopatias
crônicas
Consequências HV -> GravidezConsequências HV -> GravidezConsequências HV -> GravidezConsequências HV -> Gravidez
Evolução Evolução ~~ não grávidas (A, B, C e D) não grávidas (A, B, C e D) ( Seef e Mishra, 1992). ( Seef e Mishra, 1992).
Formas mais graves -> 3º tri -> 3º Formas mais graves -> 3º tri -> 3º mundo – (Mirghani e col., 1992).mundo – (Mirghani e col., 1992).
Quadro clínico clássico ou Quadro clínico clássico ou
oligossintomático.oligossintomático.
esteatose aguda, Hellp, esteatose aguda, Hellp,
coledocolitíase – (Pastorek, 1993).coledocolitíase – (Pastorek, 1993).
Evolução Evolução ~~ não grávidas (A, B, C e D) não grávidas (A, B, C e D) ( Seef e Mishra, 1992). ( Seef e Mishra, 1992).
Formas mais graves -> 3º tri -> 3º Formas mais graves -> 3º tri -> 3º mundo – (Mirghani e col., 1992).mundo – (Mirghani e col., 1992).
Quadro clínico clássico ou Quadro clínico clássico ou
oligossintomático.oligossintomático.
esteatose aguda, Hellp, esteatose aguda, Hellp,
coledocolitíase – (Pastorek, 1993).coledocolitíase – (Pastorek, 1993).
Consequências HV -> FetoConsequências HV -> FetoConsequências HV -> FetoConsequências HV -> Feto
Aumento discreto:Aumento discreto:
AbortamentoAbortamento
Óbito fetalÓbito fetal
PrematuridadePrematuridade
Aumento discreto:Aumento discreto:
AbortamentoAbortamento
Óbito fetalÓbito fetal
PrematuridadePrematuridade
Hieber e col., 1977Hieber e col., 1977
DeSilva e col., 1993DeSilva e col., 1993
Mihra e Seelff, 1992 não confirmam estes achados
EPIDEMIOLOGIA HBVEPIDEMIOLOGIA HBVEPIDEMIOLOGIA HBVEPIDEMIOLOGIA HBV
Está entre as doenças infecciosas mais prevalentes de todo o mundo (200 milhões portadores crônicos).
EUA: 200.000 casos/ano (0,5%)
Sudoeste asiático, África, Ilhas Pac. e Haiti: 15%.Sequelas a longo prazo: Hepatocarcinoma e cirrose.Portadores crônicos: risco 200X> HCA.
Está entre as doenças infecciosas mais prevalentes de todo o mundo (200 milhões portadores crônicos).
EUA: 200.000 casos/ano (0,5%)
Sudoeste asiático, África, Ilhas Pac. e Haiti: 15%.Sequelas a longo prazo: Hepatocarcinoma e cirrose.Portadores crônicos: risco 200X> HCA.Obstetrics and perinatal infections
(Charles, 1993)
+16.500 RNs/ano mães port. cr. ou inf. Ag.
Screening in Pregnant Women for Screening in Pregnant Women for HBVHBV
Screening in Pregnant Women for Screening in Pregnant Women for HBVHBV
““It is recomended that all pregnant women be It is recomended that all pregnant women be
screened for HBsAg during na early prenatal screened for HBsAg during na early prenatal
visit. HBsAg + women and their unborn infants visit. HBsAg + women and their unborn infants
need to be monitored closely during pregnancy need to be monitored closely during pregnancy
and protective measures need to be taken for and protective measures need to be taken for
the infants shortly after they are born.”the infants shortly after they are born.”
CDC – American Journal of Infection CDC – American Journal of Infection
(Jan, 2001)(Jan, 2001)
““It is recomended that all pregnant women be It is recomended that all pregnant women be
screened for HBsAg during na early prenatal screened for HBsAg during na early prenatal
visit. HBsAg + women and their unborn infants visit. HBsAg + women and their unborn infants
need to be monitored closely during pregnancy need to be monitored closely during pregnancy
and protective measures need to be taken for and protective measures need to be taken for
the infants shortly after they are born.”the infants shortly after they are born.”
CDC – American Journal of Infection CDC – American Journal of Infection
(Jan, 2001)(Jan, 2001)
Consequências HBV -> FETO Consequências HBV -> FETO
Não existe forte associação entre infecção 1ária HBV durante a gravidez e MF congênitas, NN, Abortamento e CIUR (Siegel, 1973).
Aumento na taxa de prematuridade em
gravidezes complicadas pela infecção aguda pelo
HBV no 3o trimestre quando comparadas com
controles não-infectados (Hieber e col., 1977).
Não existe forte associação entre infecção 1ária HBV durante a gravidez e MF congênitas, NN, Abortamento e CIUR (Siegel, 1973).
Aumento na taxa de prematuridade em
gravidezes complicadas pela infecção aguda pelo
HBV no 3o trimestre quando comparadas com
controles não-infectados (Hieber e col., 1977).
Transmissão Vertical HBVTransmissão Vertical HBVTransmissão Vertical HBVTransmissão Vertical HBV
Ocorre no momento do parto. No T.P. o RN Ocorre no momento do parto. No T.P. o RN entra em contato com sangue e secreções e entra em contato com sangue e secreções e desenvolve a infecção, que parece ser mais desenvolve a infecção, que parece ser mais
frequente no Parto Normal que na Cesariana,frequente no Parto Normal que na Cesariana,tendo relação com a duração T.P.tendo relação com a duração T.P.
(ACOG, 1993)(ACOG, 1993)
Consequências HBV -> RNConsequências HBV -> RNConsequências HBV -> RNConsequências HBV -> RN
Transmissão: 5% (in utero) e 95% (no parto)Transmissão: 5% (in utero) e 95% (no parto)
> Risco > Risco 3º tri. Portadora crônica -> Replicação 3º tri. Portadora crônica -> Replicação
10 a 30% 10 a 30% HBsAg+ e HBeAg - HBsAg+ e HBeAg -
85% 85% HBeAg + 25% HBeAg + 25% Anti-HBe + Anti-HBe +
+ Grave: >80% + Grave: >80% evolução evolução formas crônicas formas crônicas
doençadoença
(McMahon e col., 1985)(McMahon e col., 1985)
(Monif, 1991)(Monif, 1991)
Transmissão: 5% (in utero) e 95% (no parto)Transmissão: 5% (in utero) e 95% (no parto)
> Risco > Risco 3º tri. Portadora crônica -> Replicação 3º tri. Portadora crônica -> Replicação
10 a 30% 10 a 30% HBsAg+ e HBeAg - HBsAg+ e HBeAg -
85% 85% HBeAg + 25% HBeAg + 25% Anti-HBe + Anti-HBe +
+ Grave: >80% + Grave: >80% evolução evolução formas crônicas formas crônicas
doençadoença
(McMahon e col., 1985)(McMahon e col., 1985)
(Monif, 1991)(Monif, 1991)
Transmissão Vertical de HepatitesTransmissão Vertical de HepatitesTransmissão Vertical de HepatitesTransmissão Vertical de Hepatites
Infecção maternaInfecção materna Hepatite BHepatite B
Infecção Aguda Estado de Infecção Aguda Estado de portadorportador
Hepatite C Hepatite C
Aguda & Aguda & CrônicaCrônica
Risco de Risco de transmissão para transmissão para a criançaa criança
1º e 2º trimestre: < 1º e 2º trimestre: < 10%10%
3º trimestre 3º trimestre 50- 50-60%60%
HBeAg,HBsAg + =85-HBeAg,HBsAg + =85-95%95%
HBeAb positivo < 5%HBeAb positivo < 5%
HBeAg, HBeAb-HBeAg, HBeAb-negativo negativo 50% 50%
RelatadaRelatada
Doença infantilDoença infantil Em geral hepatite Em geral hepatite leve, raramente leve, raramente hepatite grave (em 30-hepatite grave (em 30-120 dias de 120 dias de nascimento)nascimento)
Comumente se tornam Comumente se tornam portadoresportadores
Pode ter hepatite Pode ter hepatite grave ou fatal (em 30-grave ou fatal (em 30-120 dias de idade)120 dias de idade)
85 a 90% RNs 85 a 90% RNs infectados infectados permanecem cron. permanecem cron. Infec.Infec.
Cirrose ou hepatoma Cirrose ou hepatoma em complicações em complicações tardias (10-20 anos tardias (10-20 anos mais tarde)mais tarde)
Hepatite Hepatite aguda, também aguda, também provável provável hepatite hepatite crônica ou crônica ou estado de estado de portadorportador
HBGI e HB-Vac associadas são 85-95% eficazes para prevenir a infecção HB emCrianças . A HB-Vac pode ser administrada no nascimento ou até 3 meses
Gitlin, 1999Gitlin, 1999
VIAS de PARTO na HBVVIAS de PARTO na HBVVIAS de PARTO na HBVVIAS de PARTO na HBV
Taxas semelhantes de infecção: PN X Taxas semelhantes de infecção: PN X CSTCST
Não existe respaldo na literatura para Não existe respaldo na literatura para que se indique de maneira rotineira a que se indique de maneira rotineira a CST em mães HBsAg +, sendo somente CST em mães HBsAg +, sendo somente indicada por razões obstétricas. indicada por razões obstétricas.
(Beasley e Stevens, (Beasley e Stevens,
1978)1978)
(ACOG, 1993) (ACOG, 1993)
Taxas semelhantes de infecção: PN X Taxas semelhantes de infecção: PN X CSTCST
Não existe respaldo na literatura para Não existe respaldo na literatura para que se indique de maneira rotineira a que se indique de maneira rotineira a CST em mães HBsAg +, sendo somente CST em mães HBsAg +, sendo somente indicada por razões obstétricas. indicada por razões obstétricas.
(Beasley e Stevens, (Beasley e Stevens,
1978)1978)
(ACOG, 1993) (ACOG, 1993)
ALEITAMENTO MATERNO e HBVALEITAMENTO MATERNO e HBV
Poderia ser outra forma de transmissão da mãe RN, pois se constata presença de HBsAg no leite materno.
A taxa infecção parece ser semelhante quando se comparam CRs com e sem aleitamento materno.
(Krugman,
1975)
Poderia ser outra forma de transmissão da mãe RN, pois se constata presença de HBsAg no leite materno.
A taxa infecção parece ser semelhante quando se comparam CRs com e sem aleitamento materno.
(Krugman,
1975)
Não existe nenhuma evidência de que a gravidez altera a Não existe nenhuma evidência de que a gravidez altera a
história natural da HCV ou que a HCV interfira com a história natural da HCV ou que a HCV interfira com a
gravidez normal, a não ser que a paciente tenha cirrose gravidez normal, a não ser que a paciente tenha cirrose
complicada.complicada.
(Gitlin, 1999)(Gitlin, 1999)
A transmissão vertical é incomum, entretanto poderá ser A transmissão vertical é incomum, entretanto poderá ser
transmitida quando a viremia for elevada, particularmente transmitida quando a viremia for elevada, particularmente
na co-infecção HIV.na co-infecção HIV.
(Thater et al., 91)(Thater et al., 91)
Níveis séricos maternos HCV-RNA Níveis séricos maternos HCV-RNA 10 101919 cópias/ml estão cópias/ml estão
relacionadas com transmissão vertical em 36% casos.relacionadas com transmissão vertical em 36% casos.
(Ohto et al., 1994)(Ohto et al., 1994)
Não existe nenhuma evidência de que a gravidez altera a Não existe nenhuma evidência de que a gravidez altera a
história natural da HCV ou que a HCV interfira com a história natural da HCV ou que a HCV interfira com a
gravidez normal, a não ser que a paciente tenha cirrose gravidez normal, a não ser que a paciente tenha cirrose
complicada.complicada.
(Gitlin, 1999)(Gitlin, 1999)
A transmissão vertical é incomum, entretanto poderá ser A transmissão vertical é incomum, entretanto poderá ser
transmitida quando a viremia for elevada, particularmente transmitida quando a viremia for elevada, particularmente
na co-infecção HIV.na co-infecção HIV.
(Thater et al., 91)(Thater et al., 91)
Níveis séricos maternos HCV-RNA Níveis séricos maternos HCV-RNA 10 101919 cópias/ml estão cópias/ml estão
relacionadas com transmissão vertical em 36% casos.relacionadas com transmissão vertical em 36% casos.
(Ohto et al., 1994)(Ohto et al., 1994)
HCVHCVHCVHCV
International Journal of Gynecology & Obstetrics,
70(2000) 319-326
MPJS Lima
6995 gestantes rastreadas (58,5% parturientes)
Prevalência: 1,5% (EIA) e 0,8% (RIBA) - HCV-RN: 74% RIBA +
FR: hemotransfusão
raça (negros)
alcoolismo
DST
Anti-HBc +
International Journal of Gynecology & Obstetrics,
70(2000) 319-326
MPJS Lima
6995 gestantes rastreadas (58,5% parturientes)
Prevalência: 1,5% (EIA) e 0,8% (RIBA) - HCV-RN: 74% RIBA +
FR: hemotransfusão
raça (negros)
alcoolismo
DST
Anti-HBc +
PREVALENCE AND RISK FACTORS FOR HCV INFECTION AMONG PREGNANT BRAZILIAN WOMENPREVALENCE AND RISK FACTORS FOR HCV INFECTION AMONG PREGNANT BRAZILIAN WOMEN
A prevalência de anti-HCV é maior em gestantes
do que em doadores de sangue.
A exposição sexual pode facilitar a contaminação
pelo vírus C e há um forte risco potencial para a
tranmissão vertical.
Lima,
2000
A prevalência de anti-HCV é maior em gestantes
do que em doadores de sangue.
A exposição sexual pode facilitar a contaminação
pelo vírus C e há um forte risco potencial para a
tranmissão vertical.
Lima,
2000
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
Elective cesarean section delivery prior to rupture of the uterine Elective cesarean section delivery prior to rupture of the uterine
membrane resulted in significantly lower risk of HCV membrane resulted in significantly lower risk of HCV
transmission (p=0,04) than vaginal delivery or emergency C-transmission (p=0,04) than vaginal delivery or emergency C-
section.section.
“ “The transmission occurs predominantly around the time of The transmission occurs predominantly around the time of
delivery”.delivery”.
““Women coinfected with HCV and HIV had four times greater Women coinfected with HCV and HIV had four times greater
risk of transmitting HCV to their babies than women without risk of transmitting HCV to their babies than women without
HIV”.HIV”.
““Breast FeedingBreast Feeding did not appear to be a risk factor for HCV did not appear to be a risk factor for HCV
transmission.”transmission.”
Gibb et al., 2000Gibb et al., 2000
Lancet, september 9, 2000; 356:904-907Lancet, september 9, 2000; 356:904-907
Elective cesarean section delivery prior to rupture of the uterine Elective cesarean section delivery prior to rupture of the uterine
membrane resulted in significantly lower risk of HCV membrane resulted in significantly lower risk of HCV
transmission (p=0,04) than vaginal delivery or emergency C-transmission (p=0,04) than vaginal delivery or emergency C-
section.section.
“ “The transmission occurs predominantly around the time of The transmission occurs predominantly around the time of
delivery”.delivery”.
““Women coinfected with HCV and HIV had four times greater Women coinfected with HCV and HIV had four times greater
risk of transmitting HCV to their babies than women without risk of transmitting HCV to their babies than women without
HIV”.HIV”.
““Breast FeedingBreast Feeding did not appear to be a risk factor for HCV did not appear to be a risk factor for HCV
transmission.”transmission.”
Gibb et al., 2000Gibb et al., 2000
Lancet, september 9, 2000; 356:904-907Lancet, september 9, 2000; 356:904-907
Vertical TransmissionVertical TransmissionVertical TransmissionVertical Transmission
HCV is vertically transmitted from HCV is vertically transmitted from
mother to infant, and the risk of mother to infant, and the risk of
transmission is correlated with the transmission is correlated with the
titer of HCV-RNA in the mother titer of HCV-RNA in the mother
(10%).(10%).
(Ohto e col., 1994)(Ohto e col., 1994)
N. Engl J Med 1994; 330:744-50N. Engl J Med 1994; 330:744-50
HCV is vertically transmitted from HCV is vertically transmitted from
mother to infant, and the risk of mother to infant, and the risk of
transmission is correlated with the transmission is correlated with the
titer of HCV-RNA in the mother titer of HCV-RNA in the mother
(10%).(10%).
(Ohto e col., 1994)(Ohto e col., 1994)
N. Engl J Med 1994; 330:744-50N. Engl J Med 1994; 330:744-50
Transmission of HCV from Mothers to Transmission of HCV from Mothers to InfantsInfants
Transmission of HCV from Mothers to Transmission of HCV from Mothers to InfantsInfants
Breast milk can be contaminated with HCV.Breast milk can be contaminated with HCV.
Examination of the milk of infected mothers for Examination of the milk of infected mothers for
HCV seems appropriate before a decision is HCV seems appropriate before a decision is
made about breast-feeding.made about breast-feeding.
Wejstal e col., 1992Wejstal e col., 1992
Ann Intern Med 1992; 117:887-90Ann Intern Med 1992; 117:887-90
Nagata e col., 1992Nagata e col., 1992
J Pediatr 1992; 120:432-4J Pediatr 1992; 120:432-4
Breast milk can be contaminated with HCV.Breast milk can be contaminated with HCV.
Examination of the milk of infected mothers for Examination of the milk of infected mothers for
HCV seems appropriate before a decision is HCV seems appropriate before a decision is
made about breast-feeding.made about breast-feeding.
Wejstal e col., 1992Wejstal e col., 1992
Ann Intern Med 1992; 117:887-90Ann Intern Med 1992; 117:887-90
Nagata e col., 1992Nagata e col., 1992
J Pediatr 1992; 120:432-4J Pediatr 1992; 120:432-4
Mother-to-Infant Transmission of Mother-to-Infant Transmission of HCV (Breast-Feeding)HCV (Breast-Feeding)
Mother-to-Infant Transmission of Mother-to-Infant Transmission of HCV (Breast-Feeding)HCV (Breast-Feeding)
Vertical transmission of Hepatitis C divided by Vertical transmission of Hepatitis C divided by maternal human immunodeficiency virus statusmaternal human immunodeficiency virus statusVertical transmission of Hepatitis C divided by Vertical transmission of Hepatitis C divided by maternal human immunodeficiency virus statusmaternal human immunodeficiency virus status
ReferenceReference Nº of Infants with Nº of Infants with
HIV/Nº testedHIV/Nº testedMothers with HIV InfectionMothers with HIV Infection
Manzini et al, 1995Manzini et al, 1995
Lam et al, 1993Lam et al, 1993
Novati et al, 1992Novati et al, 1992
Reinus et al, 1992Reinus et al, 1992
Zanetti et al, 1995Zanetti et al, 1995
Thaler et al, 1991Thaler et al, 1991
TotalTotal
1/181/18
3/483/48
4/84/8
0/40/4
8/228/22
3/53/5
19/105(18%)19/105(18%)
From The National Institutes of Health Consensus Development Conferece: ManagementFrom The National Institutes of Health Consensus Development Conferece: ManagementOf Hepatitis C. Hepatology 26:S1, 1997.Of Hepatitis C. Hepatology 26:S1, 1997.
Vertical transmission of Hepatitis C divided by Vertical transmission of Hepatitis C divided by maternal human immunodeficiency virus statusmaternal human immunodeficiency virus statusVertical transmission of Hepatitis C divided by Vertical transmission of Hepatitis C divided by maternal human immunodeficiency virus statusmaternal human immunodeficiency virus status
ReferenceReference Nº of Infants with HIV/Nº testedNº of Infants with HIV/Nº testedMothers without HIV Mothers without HIV InfectionInfection
Ni et al, 1994Ni et al, 1994
Roudot-Thorval et al, Roudot-Thorval et al, 19931993
Manzini et al, 1995Manzini et al, 1995
Lam et al, 1993Lam et al, 1993
Lin et al, 1994Lin et al, 1994
Aizaki et al, 1996Aizaki et al, 1996
Wejstal et al, 1992Wejstal et al, 1992
Reinus et al, 1992Reinus et al, 1992
Ohto et al, 1994Ohto et al, 1994
Zanetti et al, 1995Zanetti et al, 1995
Thaler et al, 1991Thaler et al, 1991
TotalTotal
2/112/11
0/180/18
0/270/27
1/171/17
1/151/15
1/351/35
1/141/14
0/200/20
3/543/54
0/940/94
5/55/5
14/310 (4.5%)14/310 (4.5%)
From The National Institutes of Health Consensus Development Conferece: ManagementFrom The National Institutes of Health Consensus Development Conferece: ManagementOf Hepatitis C. Hepatology 26:S1, 1997.Of Hepatitis C. Hepatology 26:S1, 1997.
Principais DPrincipais DXsXs Diferenciais HV na Gravidez Diferenciais HV na GravidezPrincipais DPrincipais DXsXs Diferenciais HV na Gravidez Diferenciais HV na Gravidez
CondiçãoCondição Características Clínico-Características Clínico-LaboratoriaisLaboratoriais
H VH V Elevação marcante ALT Elevação marcante ALT
Sorologia +Sorologia +
Esteatose AgudaEsteatose Aguda Elevação Mínima ALTElevação Mínima ALT
DHEGDHEG H.A. – E – PH.A. – E – P
TrombocitopeniaTrombocitopenia
Colestase GravidezColestase Gravidez Prurido Prurido
Mínima elevação ALTMínima elevação ALT
Elevação enzimas colestáticasElevação enzimas colestáticas
Mononucleose – Mononucleose – CWVCWV
Sintomas geraisSintomas gerais
Sorologia +Sorologia +
Hepatite por drogasHepatite por drogas Hx exposição drogasHx exposição drogas
Elevação enzimas hepáticasElevação enzimas hepáticas