hanseniase fevereiro 2013

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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde Informe Epidemiológico Hanseníase Fevereiro/2013 Página 1 / 6 Aspectos Gerais A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo um bacilo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele, nervos periféricos,mucosa do trato respiratório superior e olhos. Este bacilo tem a capacidade de infectar um grande número de indivíduos (alta infectividade). O mesmo pode resultar em danos progressivos, com padrões característicos de deficiência que inclui ulceração da pele e deformidade nas articulações. Sendo considerada um problema de saúde pública especial devido, ao fato de poder causar incapacidades permanentes, bem como por suas consequências sociais, tais como discriminação e estigma (Donnelly 2004; WHO 2010). No início do ano de 2011, a Secretaria de Vigilância em Saúde criou a Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação - CGHDE (Decreto nº 7.530, de 21 de julho de 2011) com o objetivo de fortalecer a resposta para um grupo de doenças em que os resultados dos programas nacionais foram considerados insuficientes e incompatíveis com a capacidade do SUS de resolução dos problemas de saúde da população. Neste grupo estão incluídas a hanseníase, esquistossomose, filariose linfática, geohelmintíases, oncocercose e tracoma. Aspectos Epidemiológicos no Ceará O Ministério da Saúde tem o compromisso de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até 2015, ou seja, alcançar menos de 1 caso por 10.000 habitantes. Embora o Brasil registre decréscimos contínuos nos coeficientes de prevalência e de detecção de casos novos de hanseníase, as regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste são consideradas mais endêmicas, com áreas de importante manutenção da transmissão. Casos de hanseníase em menores de 15 anos refletem circuitos de transmissão ativos. A estratégia para redução da carga em hanseníase para alcance da meta de eliminação da doença enquanto problema de saúde pública em nível nacional baseia-se essencialmente no aumento da detecção precoce e na cura dos casos diagnosticados. Sabendo-se que a hanseníase não está distribuída de forma homogênea em todo o território nacional, foram identificadas as áreas geográficas de risco que concentram maior endemicidade (DATASUS, 2011). Os municípios prioritários localizam-se em todas as unidades da Federação e as regiões metropolitanas de Recife e Fortaleza também são consideradas de grande importância epidemiológica. No Ceará na análise dos dados de 2001 a 2012*, os números revelaram que no 1º ano avaliado foram notificados 2.594 casos com uma taxa de detecção de 34,4/100.000 habitantes, enquanto que em 2012* foram notificados 2.066 casos, respondendo por uma taxa de detecção de 24,0/100.000 habitantes (figura 1). Apesar da redução, ainda é considerado muito alto, segundo parâmetros da OMS/MS. O coeficiente de detecção em menores de 15 anos, no mesmo período, apresentou classificação “muito alta”, com 5,8 e 5,3/100.000 habitantes respectivamente, demonstrando a existência de focos de transmissão ativos de hanseníase, com uma média anual de 5,9% do total de casos notificados da doença nessa faixa etária. A hanseníase atinge a população economicamente ativa entre 20 e 59 anos com 63,1% (tabela 1) na fase de maior produtividade do indivíduo, repercutindo socialmente e economicamente, na vida das pessoas atingidas pela doença. A tabela 2 demonstra uma queda no indicador percentual de contatos examinados no ano de 2012* em relação ao ano de 2011, apenas 54% dos contatos intradomiciliares foram examinados e este será um dos grandes desafios para 2013. Quando analisamos os 184 municípios em relação à capacidade de examinar os comunicantes intradomiciliares Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce – Av. Almirante Barroso, 600 – Praia de Iracema - Fortaleza – CEP: 60.060-440 – Fone: (85) 31015214 / 5215 – FAX: (85) 31015197 homepage : www.saude.ce.gov.br - [email protected]

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GOVERNO DO

ESTADO DO CEARÁSecretaria da Saúde

Informe Epidemiológico

Hanseníase

Fevereiro/2013Página 1 / 6

Aspectos Gerais

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo um bacilo Mycobacterium leprae, que afeta

principalmente a pele, nervos periféricos,mucosa do trato respiratório superior e olhos. Este bacilo tem a capacidade de

infectar um grande número de indivíduos (alta infectividade). O mesmo pode resultar em danos progressivos, com

padrões característicos de deficiência que inclui ulceração da pele e deformidade nas articulações. Sendo considerada

um problema de saúde pública especial devido, ao fato de poder causar incapacidades permanentes, bem como por

suas consequências sociais, tais como discriminação e estigma (Donnelly 2004; WHO 2010).

No início do ano de 2011, a Secretaria de Vigilância em Saúde criou a Coordenação Geral de Hanseníase e

Doenças em Eliminação - CGHDE (Decreto nº 7.530, de 21 de julho de 2011) com o objetivo de fortalecer a resposta

para um grupo de doenças em que os resultados dos programas nacionais foram considerados insuficientes e

incompatíveis com a capacidade do SUS de resolução dos problemas de saúde da população. Neste grupo estão

incluídas a hanseníase, esquistossomose, filariose linfática, geohelmintíases, oncocercose e tracoma.

Aspectos Epidemiológicos no Ceará

O Ministério da Saúde tem o compromisso de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até

2015, ou seja, alcançar menos de 1 caso por 10.000 habitantes. Embora o Brasil registre decréscimos contínuos nos

coeficientes de prevalência e de detecção de casos novos de hanseníase, as regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste

são consideradas mais endêmicas, com áreas de importante manutenção da transmissão. Casos de hanseníase em

menores de 15 anos refletem circuitos de transmissão ativos.

A estratégia para redução da carga em hanseníase para alcance da meta de eliminação da doença enquanto

problema de saúde pública em nível nacional baseia-se essencialmente no aumento da detecção precoce e na cura

dos casos diagnosticados. Sabendo-se que a hanseníase não está distribuída de forma homogênea em todo o território

nacional, foram identificadas as áreas geográficas de risco que concentram maior endemicidade (DATASUS, 2011). Os

municípios prioritários localizam-se em todas as unidades da Federação e as regiões metropolitanas de Recife e

Fortaleza também são consideradas de grande importância epidemiológica.

No Ceará na análise dos dados de 2001 a 2012*, os números revelaram que no 1º ano avaliado foram notificados

2.594 casos com uma taxa de detecção de 34,4/100.000 habitantes, enquanto que em 2012* foram notificados 2.066

casos, respondendo por uma taxa de detecção de 24,0/100.000 habitantes (figura 1). Apesar da redução, ainda é

considerado muito alto, segundo parâmetros da OMS/MS.

O coeficiente de detecção em menores de 15 anos, no mesmo período, apresentou classificação “muito alta”, com

5,8 e 5,3/100.000 habitantes respectivamente, demonstrando a existência de focos de transmissão ativos de

hanseníase, com uma média anual de 5,9% do total de casos notificados da doença nessa faixa etária. A hanseníase

atinge a população economicamente ativa entre 20 e 59 anos com 63,1% (tabela 1) na fase de maior produtividade do

indivíduo, repercutindo socialmente e economicamente, na vida das pessoas atingidas pela doença.

A tabela 2 demonstra uma queda no indicador percentual de contatos examinados no ano de 2012* em relação ao

ano de 2011, apenas 54% dos contatos intradomiciliares foram examinados e este será um dos grandes desafios para

2013. Quando analisamos os 184 municípios em relação à capacidade de examinar os comunicantes intradomiciliares

Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcl eo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce – Av. Alm irante Barroso, 600 – Praia de Iracema - Fortaleza – CEP: 60.060-440 – Fone: (85) 31015214 / 5215 – FAX: (85) 31015197 – homepage : www.saude.ce.gov.br - [email protected]

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dos casos novos em 2012, segundo os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, observa-se que os

155(84,2%) municípios diagnosticaram casos novos de hanseníase ,registraram e examinaram seus comunicantes dos

quais 67(36,4%) municípios encontram-se com parâmetro bom, 27 (14,6%) estão regulares, 61 (33,1%) precários ,

sendo que os outros 29 (15,7%) municípios não detectaram nenhum caso novo da doença (tabela 3). O monitoramento

e informações sobre os contatos registrados e examinados devem ser constantes e o uso do Boletim de

Acompanhamento Mensal do SINAN nas Unidades Básicas de Saúde é uma importante ferramenta para implementar

nos municípios a vigilância epidemiológica dos casos de hanseníase. Observando o cenário da endemia no Estado

percebe-se uma redução no número de municípios em silêncio epidemiológico para hanseníase. Em 2009 foram 40

(21,7%)municípios sem detecção de casos novos, portando registramos uma redução de 27,5% entre os anos de 2009

e 2012. Apesar dessa redução necessitamos ampliar a rede de atenção básica com serviço de diagnóstico, tratamento

e reabilitação, favorecendo o acesso ao serviço e proporcionando o diagnóstico precoce nos Postos e Centros de

Saúde.

M E T A S

• Alcançar prevalência de menos de um caso para 10.000 habitantes.

• Alcançar e manter o percentual de 90% de cura nas coortes de casos novos de hanseníase até 2015.

• Aumentar a cobertura de exames de contatos intradomiciliares para ≥ 80% dos casos de hanseníase até 2015.

• Reduzir em 26,9% o coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos até 2015.

D E S A F I O S

• Buscar novas estratégias técnicas e políticas que promovam impacto na endemia.

• Promover o desenvolvimento de ações que favoreçam o diagnóstico precoce na faixa etária de menores de 15

anos.

• Assegurar que a atenção ao doente de hanseníase na rede básica de saúde seja respaldada por uma rede de

referência e contra referência.

• Manter a vigilância dos serviços de saúde nos municípios com diferentes níveis de endemicidade.

• Garantir a logística de abastecimento de medicamentos.

Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcl eo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce – Av. Alm irante Barroso, 600 – Praia de Iracema - Fortaleza – CEP: 60.060-440 – Fone: (85) 31015214 / 5215 – FAX: (85) 31015197 – homepage : www.saude.ce.gov.br - [email protected]

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Figura 1. Coeficiente de detecção geral de casos de hanseníase e em menores de 15 anos. Ceará, 2001 a 2012*.

Tabela 1. Número e detecção de casos de hanseníase por faixa etária, no Ceará, 2012*

Faixa Etária Nº de Casos Detecção por100.000hab

1 – 4 4 0,75 – 9 26 3,6

10 – 14 88 10,215 – 19 76 8,820 – 29 212 13,230 – 39 332 26,440 – 49 394 37,9

50 + 934 57,5

Total 2066 24,0

Tabela 2. Indicadores epidemiológicos e operacionais de hanseníase, Ceará, 2001 a 2012*

Indicadores / Ano

Casos novos 0 a 14 anos

Coeficiente Detecção

0 a 14 anos por 100 mil habitantes

Casos Novos Geral

Coeficiente Detecção

Geral por 100 mil habitantes

% de avaliados quanto ao GIF** no

diagnóstico

% de pacientes com GIF 2

no diagnóstico

% de Contatos

Examinados

% de cura nas

coortes

2001 148 5,9 2.619 34,7 89,5 6,7 70,9 86,0

2002 152 5,9 2.514 32,8 91,0 6,0 91,5 85,1

2003 146 5,6 2.916 37,6 91,6 6,6 41,8 68,6

2004 170 6,5 2.726 34,7 92,5 6,6 47,0 73,4

2005 201 7,4 2.815 34,8 92,0 5,4 47,2 79,2

2006 166 6,0 2.389 29,1 90,3 6,0 39,6 90,0

2007 165 6,7 2.515 30,2 83,1 10,7 49,8 81,6

2008 170 6,9 2.574 30,6 86,9 8,0 54,4 84,4

2009 130 5,3 2.240 26,4 82,7 8,6 44,9 73,1

2010 115 5,2 2174 25,9 83,2 7,9 58,8 83,2

2011 113 5,2 2011 23,7 87,2 8,1 60,6 81,4

2012 118 5,3 2066 24,0 84,8 7,8 54,0 84,4

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Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará / SINAN* Dados parciais até 28/01/2013.

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0Coef iciente/100.000 hab.

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Detec. Geral 34,4 32,5 37,4 34,2 34,0 29,6 30,4 30,5 26,2 25,7 23,6 24,0

Detec < 15 anos 5,8 5,9 5,5 6,3 7,3 5,9 5,9 7,0 5,3 5,3 5,0 5,3

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Tabela 3 – Indicadores epidemiológicos de hanseníase por município no Ceará, 2012*

CRES MunicípiosCASOS NOVOS

Detecção ParâmetroCONTATOS

Examinados % ParâmetroCasos Registrados

1

Aquiraz 8 10,7 Alto 15 8 53 regular

Cascavel 5 7,4 Médio 16 15 94 bom

Chorozinho 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Eusébio 9 18,8 Alto 45 22 49 precário

Fortaleza 611 24,4 Muito alto 2398 974 41 precário

Horizonte 7 12 Alto 21 4 19 precário

Itaitinga 16 43,5 Hiperêndemico 48 6 13 precário

Ocara 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Pacajus 9 13,9 Alto 29 8 28 precário

Pindoretama 1 5,2 Médio 5 3 60 regular

2

Apuiarés 11 77,8 Hiperêndemico 40 32 80 bom

Caucaia 74 22 Muito alto 290 130 45 precário

General Sampaio 4 62,3 Hiperêndemico 21 13 62 regular

Itapagé 10 20,4 Muito alto 39 27 69 regular

Paracuru 2 6,2 Médio 6 0 0 precário

Paraipaba 4 13 Alto 12 7 58 regular

Pentecoste 3 8,4 Médio 3 0 0 precário

São Gonçalo do Amarante 15 33,2 Muito alto 72 61 85 bom

São Luís do Curu 2 16,1 Alto 8 4 50 regular

Tejuçuoca 5 28,3 Muito alto 21 2 10 precário

3

Acarapé 6 38,3 Muito alto 18 0 0 precário

Barreira 2 10 Alto 6 4 67 regular

Guaiúba 10 40,4 Hiperêndemico 44 10 23 precário

Maracanaú 65 30,5 Muito alto 270 161 60 regular

Maranguape 10 8,5 Médio 34 34 100 bom

Pacatuba 13 17,2 Alto 82 24 29 precário

Palmácia 2 16,2 Alto 10 6 60 regular

Redenção 7 26,3 Muito alto 22 22 100 bom

4

Aracoiaba 2 7,8 Médio 6 2 33 precário

Aratuba 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Baturité 1 3 Médio 1 1 100 bom

Capistrano 2 11,6 Alto 8 2 25 precário

Guaramiranga 1 25,3 Muito alto 0 0 0 precário

Itapiúna 1 5,3 Médio 3 3 100 bom

Mulungu 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Pacoti 0 0 Silencioso 0 0 0 -

5

Boa Viagem 9 17 Alto 25 25 100 bom

Canindé 26 34,6 Muito alto 95 50 53 regular

Caridade 6 29 Muito alto 29 5 17 precário

Itatira 3 15,5 Alto 11 1 9 precário

Madalena 4 21,5 Muito alto 11 11 100 bom

Paramoti 4 35,2 Muito alto 10 6 60 regular

6

Amontada 1 2,5 Médio 8 8 100 bom

Itapipoca 16 13,4 Alto 72 47 65 regular

Miraíma 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Trairi 1 1,9 Baixo 3 0 0 precário

Tururu 3 20,2 Muito alto 4 1 25 precário

Umirim 8 42,1 Hiperêndemico 27 10 37 precário

Uruburetama 7 34,5 Muito alto 23 17 74 regular

7

Aracati 2 2,8 Médio 7 4 57 regular

Beberibe 5 9,9 Médio 22 13 59 regular

Fortim 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Icapuí 1 5,3 Médio 1 0 0 precário

Itaiçaba 1 13,5 Alto 0 0 0 precário

8

Banabuiú 3 17,2 Alto 10 0 0 precário

Choró 2 15,4 Alto 5 5 100 bom

Ibaretama 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Milhã 3 23 Muito alto 17 14 82 bom

Pedra Branca 7 16,6 Alto 20 13 65 regular

Quixadá 11 13,4 Alto 38 15 39 precário

Quixeramobim 17 23 Muito alto 55 47 85 bom

Senador Pompeu 13 49,3 Hiperêndemico 51 22 43 precário

Solonópole 2 11,3 Alto 10 10 100 bom

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Tabela 3 – Indicadores epidemiológicos de hanseníase por município no Ceará, 2012*

CRES MunicípiosCASOS NOVOS

Detecção ParâmetroCONTATOS

Examinados % ParâmetroCasos Registrados

9

Ibicuitinga 3 25,8 Muito alto 12 3 25 precário

Jaguaretama 6 33,6 Muito alto 25 13 52 regular

Jaguaruana 3 9,2 Médio 11 11 100 bom

Morada Nova 15 24,3 Muito alto 121 53 44 precário

Palhano 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Russas 16 22,3 Muito alto 59 54 92 bom

10

Alto Santo 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Ererê 1 14,4 Alto 2 2 100 bom

Iracema 3 21,7 Muito alto 11 4 36 precário

Jaguaribara 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Jaguaribe 2 5,8 Médio 7 7 100 bom

Limoeiro do Norte 10 17,8 Alto 61 55 90 bom

Pereiro 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Potiretama 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Quixeré 4 19,2 Alto 14 14 100 bom

São João do Jaguaribe 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Tabuleiro do Norte 7 23,7 Muito alto 15 15 100 bom

11

Alcântaras 1 9,1 Médio 5 0 0 precário

Cariré 22 119,6 Hiperêndemico 72 66 92 bom

Catunda 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Coreaú 11 49,4 Hiperêndemico 49 30 61 regular

Forquilha 12 53,5 Hiperêndemico 27 25 93 bom

Frecheirinha 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Graça 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Groaíras 3 28,7 Muito alto 6 0 0 precário

Hidrolândia 4 20,5 Muito alto 14 6 43 precário

Ipu 3 7,4 Médio 10 1 10 precário

Irauçuba 4 17,6 Alto 11 11 100 bom

Massapê 8 22,2 Muito alto 21 3 14 precário

Meruoca 3 21,4 Muito alto 12 0 0 precário

Moraújo 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Mucambo 1 7,1 Médio 0 0 0 precário

Pacujá 2 33,1 Muito alto 5 5 100 bom

Pires Ferreira 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Reriutaba 7 36,5 Muito alto 19 16 84 bom

Santa Quitéria 7 16,3 Alto 25 25 100 bom

Santana do Acaraú 13 42,6 Hiperêndemico 64 12 19 precário

Senador Sá 1 14,2 Alto 4 0 0 precário

Sobral 91 47,1 Hiperêndemico 353 257 73 regular

Uruoca 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Varjota 16 90,2 Hiperêndemico 44 35 80 bom

12

Acaraú 4 6,8 Silencioso 18 18 100 bom

Bela Cruz 5 16 Alto 10 4 40 precário

Cruz 2 8,7 Médio 5 1 20 precário

Itarema 1 2,6 Médio 3 3 100 bom

Jijoca de Jericoacoara 2 11,3 Alto 3 1 33 precário

Marco 2 7,9 Médio 8 2 25 precário

Morrinhos 0 0 Silencioso 0 0 0 -

13

Carnaubal 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Croatá 3 17,4 Alto 16 8 50 regular

Guaraciaba do Norte 2 5,2 Silencioso 16 7 44 precário

Ibiapina 0 0 Silencioso 0 0 0 -

São Benedito 1 2,2 Médio 3 3 100 bom

Tianguá 3 4,3 Médio 5 5 100 bom

Ubajara 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Viçosa do Ceará 1 1,8 Baixo 5 5 100 bom

14

Aiuaba 2 12,1 Alto 6 6 100 bom

Arneiroz 2 26,1 Muito alto 9 2 22 precário

Parambu 17 54,6 Hiperêndemico 39 39 100 bom

Tauá 19 33,7 Muito alto 55 41 75 bom

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Tabela 3 – Indicadores epidemiológicos de hanseníase por município no Ceará, 2012*

CRES MunicípiosCASOS NOVOS

Detecção ParâmetroCONTATOS

Examinados % ParâmetroCasos Registrados

15

Ararendá 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Crateús 20 27,4 Muito alto 53 33 62 regular

Independência 3 11,7 Alto 9 8 89 bom

Ipaporanga 3 26,4 Muito alto 1 1 100 bom

Ipueiras 4 10,6 Alto 7 4 57 regular

Monsenhor Tabosa 1 6 Médio 4 4 100 bom

Nova Russas 8 25,6 Muito alto 11 2 18 precário

Novo Oriente 3 10,8 Alto 17 0 0 precário

Poranga 1 8,3 Médio 3 0 0 precário

Quiterianópolis 1 5 Médio 1 1 100 bom

Tamboril 3 11,8 Alto 11 11 100 bom

16

Barroquinha 1 6,9 Médio 2 2 100 bom

Camocim 8 13,1 Alto 31 30 97 bom

Chaval 2 15,8 Alto 16 6 38 precário

Granja 5 9,5 Médio 5 5 100 bom

Martinópole 8 76,5 Hiperêndemico 28 9 32 precário

17

Baixio 3 49,4 Hiperêndemico 3 0 0 precário

Cedro 19 77,2 Hiperêndemico 69 57 83 bom

Icó 53 80,4 Hiperêndemico 239 220 92 bom

Ipaumirim 1 8,3 Médio 0 0 0 precário

Lavras da Mangabeira 17 54,7 Hiperêndemico 57 14 25 precário

Orós 5 23,5 Muito alto 14 14 100 bom

Umari 0 0 Silencioso 0 0 0 -

18

Acopiara 17 32,8 Muito alto 41 35 85 bom

Cariús 13 69,9 Hiperêndemico 50 48 96 bom

Catarina 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Deputado Irapuan Pinheiro 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Iguatu 67 68,3 Hiperêndemico 244 201 82 bom

Jucás 45 187,6 Hiperêndemico 216 133 62 regular

Mombaça 7 16,3 Alto 26 26 100 bom

Piquet Carneiro 5 31,6 Muito alto 32 27 84 bom

Quixelô 2 13,4 Alto 8 8 100 bom

Saboeiro 2 12,8 Alto 9 9 100 bom

19

Abaiara 1 9,2 Médio 2 2 100 bom

Aurora 19 77,6 Hiperêndemico 39 39 100 bom

Barro 8 36,8 Muito alto 28 28 100 bom

Brejo Santo 11 23,8 Muito alto 55 4 7 precário

Jati 1 13,1 Alto 8 0 0 precário

Mauriti 6 13,4 Alto 18 0 0 precário

Milagres 4 14,2 Alto 16 12 75 bom

Penaforte 3 35,4 Muito alto 5 5 100 bom

Porteiras 4 26,7 Muito alto 11 11 100 bom

20

Altaneira 0 0 Silencioso 0 0 0 -

Antonina do Norte 10 141,7 Hiperêndemico 20 4 20 precário

Araripe 3 14,4 Alto 8 8 100 bom

Assaré 5 22,1 Muito alto 17 15 88 bom

Campos Sales 5 18,8 Alto 18 8 44 precário

Crato 53 42,8 Hiperêndemico 190 111 58 regular

Farias Brito 5 26,5 Muito alto 18 14 78 bom

Nova Olinda 7 48 Hiperêndemico 26 15 58 regular

Potengi 1 9,6 Médio 2 2 100 bom

Salitre 2 12,8 Alto 2 2 100 bom

Santana do Cariri 3 17,4 Alto 9 6 67 regular

Tarrafas 1 11,3 Alto 4 0 0 precário

Várzea Alegre 20 51,3 Hiperêndemico 45 44 98 bom

21

Barbalha 11 19,4 Alto 40 22 55 regular

Caririaçu 3 11,3 Alto 5 5 100 bom

Granjeiro 1 22 Muito alto 4 0 0 precário

Jardim 11 41,2 Hiperêndemico 60 9 15 precário

Juazeiro do Norte 114 44,6 Hiperêndemico 418 145 35 precário

Missão Velha 9 26,1 Muito alto 31 11 35 precário

TOTAL 2066 24 Muito alto 7733 4207 54 regular