hanseniase fevereiro 2013
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GOVERNO DO
ESTADO DO CEARÁSecretaria da Saúde
Informe Epidemiológico
Hanseníase
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Aspectos Gerais
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo um bacilo Mycobacterium leprae, que afeta
principalmente a pele, nervos periféricos,mucosa do trato respiratório superior e olhos. Este bacilo tem a capacidade de
infectar um grande número de indivíduos (alta infectividade). O mesmo pode resultar em danos progressivos, com
padrões característicos de deficiência que inclui ulceração da pele e deformidade nas articulações. Sendo considerada
um problema de saúde pública especial devido, ao fato de poder causar incapacidades permanentes, bem como por
suas consequências sociais, tais como discriminação e estigma (Donnelly 2004; WHO 2010).
No início do ano de 2011, a Secretaria de Vigilância em Saúde criou a Coordenação Geral de Hanseníase e
Doenças em Eliminação - CGHDE (Decreto nº 7.530, de 21 de julho de 2011) com o objetivo de fortalecer a resposta
para um grupo de doenças em que os resultados dos programas nacionais foram considerados insuficientes e
incompatíveis com a capacidade do SUS de resolução dos problemas de saúde da população. Neste grupo estão
incluídas a hanseníase, esquistossomose, filariose linfática, geohelmintíases, oncocercose e tracoma.
Aspectos Epidemiológicos no Ceará
O Ministério da Saúde tem o compromisso de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até
2015, ou seja, alcançar menos de 1 caso por 10.000 habitantes. Embora o Brasil registre decréscimos contínuos nos
coeficientes de prevalência e de detecção de casos novos de hanseníase, as regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste
são consideradas mais endêmicas, com áreas de importante manutenção da transmissão. Casos de hanseníase em
menores de 15 anos refletem circuitos de transmissão ativos.
A estratégia para redução da carga em hanseníase para alcance da meta de eliminação da doença enquanto
problema de saúde pública em nível nacional baseia-se essencialmente no aumento da detecção precoce e na cura
dos casos diagnosticados. Sabendo-se que a hanseníase não está distribuída de forma homogênea em todo o território
nacional, foram identificadas as áreas geográficas de risco que concentram maior endemicidade (DATASUS, 2011). Os
municípios prioritários localizam-se em todas as unidades da Federação e as regiões metropolitanas de Recife e
Fortaleza também são consideradas de grande importância epidemiológica.
No Ceará na análise dos dados de 2001 a 2012*, os números revelaram que no 1º ano avaliado foram notificados
2.594 casos com uma taxa de detecção de 34,4/100.000 habitantes, enquanto que em 2012* foram notificados 2.066
casos, respondendo por uma taxa de detecção de 24,0/100.000 habitantes (figura 1). Apesar da redução, ainda é
considerado muito alto, segundo parâmetros da OMS/MS.
O coeficiente de detecção em menores de 15 anos, no mesmo período, apresentou classificação “muito alta”, com
5,8 e 5,3/100.000 habitantes respectivamente, demonstrando a existência de focos de transmissão ativos de
hanseníase, com uma média anual de 5,9% do total de casos notificados da doença nessa faixa etária. A hanseníase
atinge a população economicamente ativa entre 20 e 59 anos com 63,1% (tabela 1) na fase de maior produtividade do
indivíduo, repercutindo socialmente e economicamente, na vida das pessoas atingidas pela doença.
A tabela 2 demonstra uma queda no indicador percentual de contatos examinados no ano de 2012* em relação ao
ano de 2011, apenas 54% dos contatos intradomiciliares foram examinados e este será um dos grandes desafios para
2013. Quando analisamos os 184 municípios em relação à capacidade de examinar os comunicantes intradomiciliares
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dos casos novos em 2012, segundo os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, observa-se que os
155(84,2%) municípios diagnosticaram casos novos de hanseníase ,registraram e examinaram seus comunicantes dos
quais 67(36,4%) municípios encontram-se com parâmetro bom, 27 (14,6%) estão regulares, 61 (33,1%) precários ,
sendo que os outros 29 (15,7%) municípios não detectaram nenhum caso novo da doença (tabela 3). O monitoramento
e informações sobre os contatos registrados e examinados devem ser constantes e o uso do Boletim de
Acompanhamento Mensal do SINAN nas Unidades Básicas de Saúde é uma importante ferramenta para implementar
nos municípios a vigilância epidemiológica dos casos de hanseníase. Observando o cenário da endemia no Estado
percebe-se uma redução no número de municípios em silêncio epidemiológico para hanseníase. Em 2009 foram 40
(21,7%)municípios sem detecção de casos novos, portando registramos uma redução de 27,5% entre os anos de 2009
e 2012. Apesar dessa redução necessitamos ampliar a rede de atenção básica com serviço de diagnóstico, tratamento
e reabilitação, favorecendo o acesso ao serviço e proporcionando o diagnóstico precoce nos Postos e Centros de
Saúde.
M E T A S
• Alcançar prevalência de menos de um caso para 10.000 habitantes.
• Alcançar e manter o percentual de 90% de cura nas coortes de casos novos de hanseníase até 2015.
• Aumentar a cobertura de exames de contatos intradomiciliares para ≥ 80% dos casos de hanseníase até 2015.
• Reduzir em 26,9% o coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos até 2015.
D E S A F I O S
• Buscar novas estratégias técnicas e políticas que promovam impacto na endemia.
• Promover o desenvolvimento de ações que favoreçam o diagnóstico precoce na faixa etária de menores de 15
anos.
• Assegurar que a atenção ao doente de hanseníase na rede básica de saúde seja respaldada por uma rede de
referência e contra referência.
• Manter a vigilância dos serviços de saúde nos municípios com diferentes níveis de endemicidade.
• Garantir a logística de abastecimento de medicamentos.
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Figura 1. Coeficiente de detecção geral de casos de hanseníase e em menores de 15 anos. Ceará, 2001 a 2012*.
Tabela 1. Número e detecção de casos de hanseníase por faixa etária, no Ceará, 2012*
Faixa Etária Nº de Casos Detecção por100.000hab
1 – 4 4 0,75 – 9 26 3,6
10 – 14 88 10,215 – 19 76 8,820 – 29 212 13,230 – 39 332 26,440 – 49 394 37,9
50 + 934 57,5
Total 2066 24,0
Tabela 2. Indicadores epidemiológicos e operacionais de hanseníase, Ceará, 2001 a 2012*
Indicadores / Ano
Casos novos 0 a 14 anos
Coeficiente Detecção
0 a 14 anos por 100 mil habitantes
Casos Novos Geral
Coeficiente Detecção
Geral por 100 mil habitantes
% de avaliados quanto ao GIF** no
diagnóstico
% de pacientes com GIF 2
no diagnóstico
% de Contatos
Examinados
% de cura nas
coortes
2001 148 5,9 2.619 34,7 89,5 6,7 70,9 86,0
2002 152 5,9 2.514 32,8 91,0 6,0 91,5 85,1
2003 146 5,6 2.916 37,6 91,6 6,6 41,8 68,6
2004 170 6,5 2.726 34,7 92,5 6,6 47,0 73,4
2005 201 7,4 2.815 34,8 92,0 5,4 47,2 79,2
2006 166 6,0 2.389 29,1 90,3 6,0 39,6 90,0
2007 165 6,7 2.515 30,2 83,1 10,7 49,8 81,6
2008 170 6,9 2.574 30,6 86,9 8,0 54,4 84,4
2009 130 5,3 2.240 26,4 82,7 8,6 44,9 73,1
2010 115 5,2 2174 25,9 83,2 7,9 58,8 83,2
2011 113 5,2 2011 23,7 87,2 8,1 60,6 81,4
2012 118 5,3 2066 24,0 84,8 7,8 54,0 84,4
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Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará / SINAN* Dados parciais até 28/01/2013.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0Coef iciente/100.000 hab.
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Detec. Geral 34,4 32,5 37,4 34,2 34,0 29,6 30,4 30,5 26,2 25,7 23,6 24,0
Detec < 15 anos 5,8 5,9 5,5 6,3 7,3 5,9 5,9 7,0 5,3 5,3 5,0 5,3
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Tabela 3 – Indicadores epidemiológicos de hanseníase por município no Ceará, 2012*
CRES MunicípiosCASOS NOVOS
Detecção ParâmetroCONTATOS
Examinados % ParâmetroCasos Registrados
1
Aquiraz 8 10,7 Alto 15 8 53 regular
Cascavel 5 7,4 Médio 16 15 94 bom
Chorozinho 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Eusébio 9 18,8 Alto 45 22 49 precário
Fortaleza 611 24,4 Muito alto 2398 974 41 precário
Horizonte 7 12 Alto 21 4 19 precário
Itaitinga 16 43,5 Hiperêndemico 48 6 13 precário
Ocara 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Pacajus 9 13,9 Alto 29 8 28 precário
Pindoretama 1 5,2 Médio 5 3 60 regular
2
Apuiarés 11 77,8 Hiperêndemico 40 32 80 bom
Caucaia 74 22 Muito alto 290 130 45 precário
General Sampaio 4 62,3 Hiperêndemico 21 13 62 regular
Itapagé 10 20,4 Muito alto 39 27 69 regular
Paracuru 2 6,2 Médio 6 0 0 precário
Paraipaba 4 13 Alto 12 7 58 regular
Pentecoste 3 8,4 Médio 3 0 0 precário
São Gonçalo do Amarante 15 33,2 Muito alto 72 61 85 bom
São Luís do Curu 2 16,1 Alto 8 4 50 regular
Tejuçuoca 5 28,3 Muito alto 21 2 10 precário
3
Acarapé 6 38,3 Muito alto 18 0 0 precário
Barreira 2 10 Alto 6 4 67 regular
Guaiúba 10 40,4 Hiperêndemico 44 10 23 precário
Maracanaú 65 30,5 Muito alto 270 161 60 regular
Maranguape 10 8,5 Médio 34 34 100 bom
Pacatuba 13 17,2 Alto 82 24 29 precário
Palmácia 2 16,2 Alto 10 6 60 regular
Redenção 7 26,3 Muito alto 22 22 100 bom
4
Aracoiaba 2 7,8 Médio 6 2 33 precário
Aratuba 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Baturité 1 3 Médio 1 1 100 bom
Capistrano 2 11,6 Alto 8 2 25 precário
Guaramiranga 1 25,3 Muito alto 0 0 0 precário
Itapiúna 1 5,3 Médio 3 3 100 bom
Mulungu 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Pacoti 0 0 Silencioso 0 0 0 -
5
Boa Viagem 9 17 Alto 25 25 100 bom
Canindé 26 34,6 Muito alto 95 50 53 regular
Caridade 6 29 Muito alto 29 5 17 precário
Itatira 3 15,5 Alto 11 1 9 precário
Madalena 4 21,5 Muito alto 11 11 100 bom
Paramoti 4 35,2 Muito alto 10 6 60 regular
6
Amontada 1 2,5 Médio 8 8 100 bom
Itapipoca 16 13,4 Alto 72 47 65 regular
Miraíma 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Trairi 1 1,9 Baixo 3 0 0 precário
Tururu 3 20,2 Muito alto 4 1 25 precário
Umirim 8 42,1 Hiperêndemico 27 10 37 precário
Uruburetama 7 34,5 Muito alto 23 17 74 regular
7
Aracati 2 2,8 Médio 7 4 57 regular
Beberibe 5 9,9 Médio 22 13 59 regular
Fortim 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Icapuí 1 5,3 Médio 1 0 0 precário
Itaiçaba 1 13,5 Alto 0 0 0 precário
8
Banabuiú 3 17,2 Alto 10 0 0 precário
Choró 2 15,4 Alto 5 5 100 bom
Ibaretama 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Milhã 3 23 Muito alto 17 14 82 bom
Pedra Branca 7 16,6 Alto 20 13 65 regular
Quixadá 11 13,4 Alto 38 15 39 precário
Quixeramobim 17 23 Muito alto 55 47 85 bom
Senador Pompeu 13 49,3 Hiperêndemico 51 22 43 precário
Solonópole 2 11,3 Alto 10 10 100 bom
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Tabela 3 – Indicadores epidemiológicos de hanseníase por município no Ceará, 2012*
CRES MunicípiosCASOS NOVOS
Detecção ParâmetroCONTATOS
Examinados % ParâmetroCasos Registrados
9
Ibicuitinga 3 25,8 Muito alto 12 3 25 precário
Jaguaretama 6 33,6 Muito alto 25 13 52 regular
Jaguaruana 3 9,2 Médio 11 11 100 bom
Morada Nova 15 24,3 Muito alto 121 53 44 precário
Palhano 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Russas 16 22,3 Muito alto 59 54 92 bom
10
Alto Santo 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Ererê 1 14,4 Alto 2 2 100 bom
Iracema 3 21,7 Muito alto 11 4 36 precário
Jaguaribara 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Jaguaribe 2 5,8 Médio 7 7 100 bom
Limoeiro do Norte 10 17,8 Alto 61 55 90 bom
Pereiro 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Potiretama 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Quixeré 4 19,2 Alto 14 14 100 bom
São João do Jaguaribe 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Tabuleiro do Norte 7 23,7 Muito alto 15 15 100 bom
11
Alcântaras 1 9,1 Médio 5 0 0 precário
Cariré 22 119,6 Hiperêndemico 72 66 92 bom
Catunda 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Coreaú 11 49,4 Hiperêndemico 49 30 61 regular
Forquilha 12 53,5 Hiperêndemico 27 25 93 bom
Frecheirinha 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Graça 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Groaíras 3 28,7 Muito alto 6 0 0 precário
Hidrolândia 4 20,5 Muito alto 14 6 43 precário
Ipu 3 7,4 Médio 10 1 10 precário
Irauçuba 4 17,6 Alto 11 11 100 bom
Massapê 8 22,2 Muito alto 21 3 14 precário
Meruoca 3 21,4 Muito alto 12 0 0 precário
Moraújo 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Mucambo 1 7,1 Médio 0 0 0 precário
Pacujá 2 33,1 Muito alto 5 5 100 bom
Pires Ferreira 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Reriutaba 7 36,5 Muito alto 19 16 84 bom
Santa Quitéria 7 16,3 Alto 25 25 100 bom
Santana do Acaraú 13 42,6 Hiperêndemico 64 12 19 precário
Senador Sá 1 14,2 Alto 4 0 0 precário
Sobral 91 47,1 Hiperêndemico 353 257 73 regular
Uruoca 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Varjota 16 90,2 Hiperêndemico 44 35 80 bom
12
Acaraú 4 6,8 Silencioso 18 18 100 bom
Bela Cruz 5 16 Alto 10 4 40 precário
Cruz 2 8,7 Médio 5 1 20 precário
Itarema 1 2,6 Médio 3 3 100 bom
Jijoca de Jericoacoara 2 11,3 Alto 3 1 33 precário
Marco 2 7,9 Médio 8 2 25 precário
Morrinhos 0 0 Silencioso 0 0 0 -
13
Carnaubal 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Croatá 3 17,4 Alto 16 8 50 regular
Guaraciaba do Norte 2 5,2 Silencioso 16 7 44 precário
Ibiapina 0 0 Silencioso 0 0 0 -
São Benedito 1 2,2 Médio 3 3 100 bom
Tianguá 3 4,3 Médio 5 5 100 bom
Ubajara 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Viçosa do Ceará 1 1,8 Baixo 5 5 100 bom
14
Aiuaba 2 12,1 Alto 6 6 100 bom
Arneiroz 2 26,1 Muito alto 9 2 22 precário
Parambu 17 54,6 Hiperêndemico 39 39 100 bom
Tauá 19 33,7 Muito alto 55 41 75 bom
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Tabela 3 – Indicadores epidemiológicos de hanseníase por município no Ceará, 2012*
CRES MunicípiosCASOS NOVOS
Detecção ParâmetroCONTATOS
Examinados % ParâmetroCasos Registrados
15
Ararendá 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Crateús 20 27,4 Muito alto 53 33 62 regular
Independência 3 11,7 Alto 9 8 89 bom
Ipaporanga 3 26,4 Muito alto 1 1 100 bom
Ipueiras 4 10,6 Alto 7 4 57 regular
Monsenhor Tabosa 1 6 Médio 4 4 100 bom
Nova Russas 8 25,6 Muito alto 11 2 18 precário
Novo Oriente 3 10,8 Alto 17 0 0 precário
Poranga 1 8,3 Médio 3 0 0 precário
Quiterianópolis 1 5 Médio 1 1 100 bom
Tamboril 3 11,8 Alto 11 11 100 bom
16
Barroquinha 1 6,9 Médio 2 2 100 bom
Camocim 8 13,1 Alto 31 30 97 bom
Chaval 2 15,8 Alto 16 6 38 precário
Granja 5 9,5 Médio 5 5 100 bom
Martinópole 8 76,5 Hiperêndemico 28 9 32 precário
17
Baixio 3 49,4 Hiperêndemico 3 0 0 precário
Cedro 19 77,2 Hiperêndemico 69 57 83 bom
Icó 53 80,4 Hiperêndemico 239 220 92 bom
Ipaumirim 1 8,3 Médio 0 0 0 precário
Lavras da Mangabeira 17 54,7 Hiperêndemico 57 14 25 precário
Orós 5 23,5 Muito alto 14 14 100 bom
Umari 0 0 Silencioso 0 0 0 -
18
Acopiara 17 32,8 Muito alto 41 35 85 bom
Cariús 13 69,9 Hiperêndemico 50 48 96 bom
Catarina 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Deputado Irapuan Pinheiro 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Iguatu 67 68,3 Hiperêndemico 244 201 82 bom
Jucás 45 187,6 Hiperêndemico 216 133 62 regular
Mombaça 7 16,3 Alto 26 26 100 bom
Piquet Carneiro 5 31,6 Muito alto 32 27 84 bom
Quixelô 2 13,4 Alto 8 8 100 bom
Saboeiro 2 12,8 Alto 9 9 100 bom
19
Abaiara 1 9,2 Médio 2 2 100 bom
Aurora 19 77,6 Hiperêndemico 39 39 100 bom
Barro 8 36,8 Muito alto 28 28 100 bom
Brejo Santo 11 23,8 Muito alto 55 4 7 precário
Jati 1 13,1 Alto 8 0 0 precário
Mauriti 6 13,4 Alto 18 0 0 precário
Milagres 4 14,2 Alto 16 12 75 bom
Penaforte 3 35,4 Muito alto 5 5 100 bom
Porteiras 4 26,7 Muito alto 11 11 100 bom
20
Altaneira 0 0 Silencioso 0 0 0 -
Antonina do Norte 10 141,7 Hiperêndemico 20 4 20 precário
Araripe 3 14,4 Alto 8 8 100 bom
Assaré 5 22,1 Muito alto 17 15 88 bom
Campos Sales 5 18,8 Alto 18 8 44 precário
Crato 53 42,8 Hiperêndemico 190 111 58 regular
Farias Brito 5 26,5 Muito alto 18 14 78 bom
Nova Olinda 7 48 Hiperêndemico 26 15 58 regular
Potengi 1 9,6 Médio 2 2 100 bom
Salitre 2 12,8 Alto 2 2 100 bom
Santana do Cariri 3 17,4 Alto 9 6 67 regular
Tarrafas 1 11,3 Alto 4 0 0 precário
Várzea Alegre 20 51,3 Hiperêndemico 45 44 98 bom
21
Barbalha 11 19,4 Alto 40 22 55 regular
Caririaçu 3 11,3 Alto 5 5 100 bom
Granjeiro 1 22 Muito alto 4 0 0 precário
Jardim 11 41,2 Hiperêndemico 60 9 15 precário
Juazeiro do Norte 114 44,6 Hiperêndemico 418 145 35 precário
Missão Velha 9 26,1 Muito alto 31 11 35 precário
TOTAL 2066 24 Muito alto 7733 4207 54 regular