projeto de hanseniase

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1.Introdução O Espírito Santo junto do ministério da saúde vem através de campanhas de prevenção tentar eliminar a hanseníase do estado e com isso contribuir para erradicação da doença no país assim como foi feito com a paralisia infantil. “[...]A hanseníase é uma doença transmissível e curável, de evolução lenta, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, conhecido como bacilo de Hansen. Manifesta na maioria das vezes, através de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, dormentes ou de áreas dormentes na pele.Na sua evolução pode surgir placa avermelhada, caroços pequenos na pele e dormência em algumas áreas do corpo, alem de fraqueza muscular na face, mãos e pés, pois a hanseníase causa comprometimento dos nervos periféricos”(BRASIL,1991). Desde o ano 2000, o departamento de atenção básica (DAB) da secretaria de política de saúde do Ministério da Saúde, objetivando a utilização da estratégia do PACS/PSF para alcançar a universalização da cobertura das ações de controle de hanseníase no país ( OMS,2000). O Brasil assumiu, durante a 44° Assembléia Mundial de Saúde, promovida pela OMS, a meta de eliminação da hanseníase como 4

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Page 1: PROJETO DE HANSENIASE

1.Introdução

O Espírito Santo junto do ministério da saúde vem através de campanhas de

prevenção tentar eliminar a hanseníase do estado e com isso contribuir para

erradicação da doença no país assim como foi feito com a paralisia infantil.

“[...]A hanseníase é uma doença transmissível e curável, de evolução lenta,

causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, conhecido como bacilo de Hansen.

Manifesta na maioria das vezes, através de manchas esbranquiçadas ou

avermelhadas, dormentes ou de áreas dormentes na pele.Na sua evolução pode

surgir placa avermelhada, caroços pequenos na pele e dormência em algumas

áreas do corpo, alem de fraqueza muscular na face, mãos e pés, pois a

hanseníase causa comprometimento dos nervos periféricos”(BRASIL,1991).

Desde o ano 2000, o departamento de atenção básica (DAB) da secretaria de

política de saúde do Ministério da Saúde, objetivando a utilização da estratégia do

PACS/PSF para alcançar a universalização da cobertura das ações de controle de

hanseníase no país ( OMS,2000).

O Brasil assumiu, durante a 44° Assembléia Mundial de Saúde, promovida pela

OMS, a meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde publica até

o final de 2000, ou, seja atingir a taxa de prevalência de menos de um doente a

cada 10.000 habitantes.Isso ainda não ocorreu existe altas taxas de prevalência e

detecção ainda existentes, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro

Oeste, apenas dois estados alcançaram a eliminação da doença, Santa Catarina

e Rio Grande do Sul, e pelo menos cinco estão em vias de eliminação desta

doença (PR, SP, DF, AL e RN).

Desde de 1991, o Brasil participou de três conferências mundiais promovidas pela

OMS, para avaliar aos avanços obtidos pelos países endêmicos (Vietnã1994,

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Page 2: PROJETO DE HANSENIASE

India1997 e Costa do Marfim em 1999).Nesse período o Brasil assumiu o

compromisso de eliminar a doença até o final de 2005, em pelo menos 16 estados

que representam 80% da população e detêm 48% e 45%da prevalência da

detecção, respectivamente, terão alcançado esta meta de eliminação.

Para a meta ser atingidas as ações de controle da hanseníase devem ser

desenvolvidas por todas as unidades da rede básica, incluindo as equipes do

PACS e do PSF.Essas ações incluem o estigma social associado à doença, a

identificação precoce dos casos suspeitos e o adequado diagnóstico, o

tratamento preconizado dos casos diagnosticados, a identificação da fonte de

contágio e de casos novos entre contatos intradomiciliares, e a prevenção do

contágio de outra pessoa. A pratica de trabalho proposta pela saúde da família, ao

estabelecer um vinculo de responsabilidade entre a população e os serviços de

saúde, favorece o desenvolvimento destas ações.

Sendo então no estado do Espírito Santo o grupo das paneleiras escolhido para

desenvolvimento e aplicação do projeto pôr serem elas uma cooperativa de

origem histórica e cultural do estado, que desenvolveu dentro da comunidade da

grande Goiabeiras, bairro antigo que abriga como grande maioria de seus

moradores imigrantes do interior do estado, que vieram em busca da urbanização

deixando para trás o trabalho rural, esse grupo é uma mistura de varias origem,

indígenas, negros e pescadores, é de suma importância dentro do comércio

cultural, folclórico e turístico do estado.

1.1Definições de Caso de Hanseníase

“[...] Um caso de hanseníase é uma pessoa que apresenta uma ou mais de uma

das seguintes características e que requer quimioterapia”(BRASIL, 2002):

-Lesão (ões) de pele com alteração de sensibilidade;

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Page 3: PROJETO DE HANSENIASE

-Acometimento de nervos com espessamento neural;

-Baciloscopia positiva.

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Page 4: PROJETO DE HANSENIASE

2.Revisão da Literatura

2.1- Aspecto epidemiológico

Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa de evolução lenta, que se

manifesta através de sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões na pele e nos

nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés.

“[...] A principal característica da doença é o comprometimento dos nervos

periféricos, que lhe da um grande potencial de provocar incapacidade física que

podem incluir ou não deformidades. Podendo essas incapacidades e

deformidades acarretar alguns problemas, como diminuição da capacidade de

trabalho, limitação da vida social e problemas psicológicos, além do estigma e

preconceito contra a doença” (BRASIL, 2002).

A hanseníase é uma doença curável quanto mais precoce se da o diagnóstico e

tratada mais rapidamente o paciente obtém a cura.

2.2- Agente Etiológico

“[...] Mycobacterium Leprae, ou bacilo de Hansen é um parasita intracelular

obrigatório, com afinidade por células cutâneas e por células do sistema nervoso

periférico, ele se instala no organismo da pessoa infectada, podendo se

multiplicar, seu tempo de multiplicação é lento podendo durar de 11 a 16 dias”

(OMS, 2000).

“[...] Mycobacterium leprae tem alta infectividade e baixa patogênicidade, isto é

infecta muitas pessoas, no entanto só poucas adoecem”(OMS, 2000).

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Page 5: PROJETO DE HANSENIASE

Seu único reservatório é o homem, embora tenha sido identificado animal

naturalmente infectado.

2.3- Transmissão

“[...] O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase, seu

contágios se dá através de uma pessoa doente, portador do bacilo de hansen,

não tratada, que o elimina para o meio exterior, contagiando pessoa susceptíveis

ao contágio” (BRASIL, 2002).

A principal via de eliminação do bacilo, pelo individuo doente, e a mais provável

porta de entrada no organismo passível de infecção são as vias aéreas

superiores, trato respiratório.Para ocorrer à transmissão do bacilo é necessário um

contato direto com a pessoa doente não tratada.

“[...] O aparecimento da doença e suas diferentes manifestações dependem de

vários fatores: parasita/hospedeiro, e pode ocorrer após um longo período de

incubação de 2 a7 anos”(BRASIL, 2002).

“[...] A hanseníase atinge pessoa de qualquer sexo e idade. Em crianças

menores de 15 anos há uma maior endemecidade da doença. E a uma maior

incidência no homem do que na mulher” (BRASIL, 1999).

Outros fatores individuais estão relacionados aos níveis de endemia e as

condições sócio-econômicas desfavoráveis, assim como condições precárias de

vida e de saúde e aglomeração intrdomiciliar.

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Page 6: PROJETO DE HANSENIASE

2.4- Aproposta

A eliminação da hanseníase como problema de saúde publica, depende de um

conjunto de ações de ordem política do ministério da saúde, de forma que possam

buscar todos os casos de hanseníase, levando á quebra da cadeia de transmissão

e, conseqüentemente á redução do numero de casos da doença.

De acordo com a política do sistema único de saúde é de responsabilidade dos

municípios promover a descentralização das ações de saúde, a hierarquição,

regionalização, universalização, e equidade na assistência.

A inovação de novos recursos que permitam aos municípios a incorporação da

assistência á hanseníase no atual modelo de atenção básica, deverá ser

implementada buscando a melhoria do acesso da população ao diagnostico e

tratamento, para isso devera haver preparação dos agentes de saúde na

abordagem do assunto aos moradores de determinada região, interada ao

programa de saúde da família daquele município.

Para que então possa se contar com grupos de apoio para divulgação,

diagnóstico precoce, e seleção.

2.5- Sinais e Sintomas Dermatológicos

A doença manifesta-se através de lesões de pele que se apresentam com

diminuição ou ausência de sensibilidade.

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Page 7: PROJETO DE HANSENIASE

2.5.1 Lesões Comuns

Manchas pigmentadas ou discrômicas: resulta da ausência, diminuição,

aumento de melanina, depósitos de outros pigmentos ou substâncias na pele,

podendo esses sinais estar em conjunto ou não.

Placas: é uma lesão que se estende pela superfície pôr vários centímetros,

podendo se individual ou composta com aglomerados de placas.

Infiltração: é o aumento da espessura da pele, de limites imprecisos,

acompanhando às vezes de eritema discreto. Na derme a presença de

infiltrado celular, e as vezes com edema e vasodilatação.

Turbéculo: pápula ou nódulo que evolui deixando cicatriz.

Nódulo: lesões sólidas, circunscritas, elevadas ou não, de 1 a 3 cm de

tamanho. É processo patológio que se localiza na epiderme, derme e/ ou

hipoderme. Pode ser lesão mais palpável que visível.

As lesões podem ser localizadas em qualquer região do corpo desde mucosa

cavidade oral, sendo mais freqüente na face, orelhas, nádegas, braços, pernas e

costas.

É valido lembrar que na hanseníase as lesões de pele são diferenciadas das

lesões comuns, pois suas lesões são neurodermatológicas.

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Page 8: PROJETO DE HANSENIASE

2.6- Sintomas Neurológicos

Lesões de nervos periféricos;

São decorrentes de processos inflamatórios dos nervos periféricos

(neurites) podendo ser causados tanto pela ação do bacilo nos nervos como pela

reação do organismo ao bacilo, ou pelas duas juntas.

Dor e espessamento dos nervos periféricos (olhos, mãos e pés).

Perda de força nos músculos afetados.

Neurite geralmente manifestada pelo processo agudo, acompanhado de

dor intensa e edema. No inicio, não há evidencia de comprometimento funcional

do nervo, mas, freqüentemente, a neurite torna-se crônica e passa a evidenciar

esse comprometimento, através da perda da capacidade transpirar, causando

ressecamento da pele. Podendo causar paralisia nos nervos afetados.

O não tratamento do acometimento neural pode provocar incapacidades e

deformidades, decorrente da alteração da sensibilidade nas áreas inervadas pelos

nervos comprometidos.

2.7- Evolução da Doença

“[...] A maioria das pessoas não adoece, pois tem imunidade contra o

Mycobacterium Leprae, entre as que adoecem, o grau de imunidade varia e

determina a evolução da doença”(BRASIL, 2002).

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Page 9: PROJETO DE HANSENIASE

Inicialmente a doença se manifesta através de lesões na pele, como manchas

esbranquiçadas ou avermelhadas que apresentam perda de sensibilidade, sem

evidência de lesão nervosa troncular. Estas lesões de pele ocorrem em qualquer

região do corpo, mas, com, maior freqüência, na face, relhas, e costas. Podem

também acometer mucosa nasal.

A evolução da doença mal tratada manifesta-se as lesões nos nervos,

principalmente nos troncos periféricos. Poderá aparecer nervos engrosados e

dolorida diminuição de sensibilidade nas áreas inervadas por eles: olhos, mãos e

pés, e diminuição da força dos músculos inervados pelos nervos afetados. Essas

lesões são responsáveis pelas incapacidades e deformidades características da

hanseníase.

2.8- Diagnostico

É realizado através do exame clínico, quando se busca o sinal

dermatoneurológicos da doença.

2.9-Diagnóstico clínico

“[...]O diagnóstico clínico e realizado através do exame físico uma busca

identificando-se sinais clínicos das doenças através da avaliação dermato

neurológica, fazendo anaminése colhendo informações sobre sua história clínica,

e sinais e sintomas dermatoneurológicas, característicos da doença e de sua

história epidemiológica(BRASIL, 2002).

Segundo o ministério da saúde o roteiro deve conter:

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Page 10: PROJETO DE HANSENIASE

1. Anaminése-obtenção da história clínica e epidemiológica;

2. Avaliação dermatológica-identificações de lesões de pele com alteração

de sensibilidade;

3. Avaliação neurológica-identificação de neurites, incapacidades e

deformidades;

4. Diagnósticos dos estados reacionais;

5. Diagnóstico diferencial;

6. Classificação do grau de incapacidade física.

2.10-Anamnese

Devem ser realizados conversando com o paciente sobre os

sinais e sintomas da doença e possível vínculos epidemiológicos.

A pessoa deve ser ouvida com muita atenção e as duvidas

devem ser prontamente esclarecidas, procurando-se reforçar a relação de

confiança existente entre o individuo e os profissionais de saúde.

Deve ser registrada cuidadosamente no prontuário toda a

informação obtida, pois elas serão úteis para a conclusão do diagnóstico da

doença, para o tratamento e para o acompanhamento do paciente.

É importante que seja detalhada a ocupação da pessoa e suas

atividades diárias.

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Page 11: PROJETO DE HANSENIASE

Além das questões rotineiras da anamnese, é fundamental que

sejam identificadas as seguintes questões: alguma alteração na pele-manchas,

placas, infiltrações, tubérculos, nódulos, e há quanto tempo eles apareceram;

possíveis alterações de sensibilidades em alguma área do corpo; presença de

dores nos nervos, ou fraqueza nas mãos e nos pés e se usou algum medicamento

para tais problemas e qual o resultado.

2.11- Avaliação Dermatológica

A valiação visa identificar as lesões de pele própria da hanseníase, pesquisando

a sensibilidade nas mesmas. A alteração de sensibilidade nas lesões de pele é

uma característica típica da hanseníase.

Deve ser feita uma inspeção de toda a superfície corporal no sentido crânio-

caudal, seguimento por seguimento, procurando identificar as áreas acometidas

por lesões de pele. A as áreas onde as lesões ocorrem com maior freqüência são:

face, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas, mas elas podem, também, na

mucosa nasal.

Devem ser realizadas as seguintes pesquisas de sensibilidade nas lesões de

pele: térmica, dolorosa e tátil, que se complementam.

A pesquisa de sensibilidade nas lesões de hanseníase é um recurso muito

importante e deve ser executada com paciência e precisão.

2.12 - Pesquisa de sensibilidade

“[...] A pesquisa de sensibilidade é para avaliar o grau da lesão a ele acometido,

para isso deve se levar em conta algumas considerações”(BRASIL, 2002).

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Page 12: PROJETO DE HANSENIASE

Explicar ao paciente o exame a ser realizado, certificando-se de sua compreensão

para obter maior colaboração.

Concentração do examinador e do paciente.

Demonstrar a técnica, primeiramente com os olhos do paciente aberto e em pele

sã.

Ocluir, então o campo da visão do paciente.

Selecionar aleatoriamente, a seqüência de pontos a serem testados. Tocar a pele

deixando tempo suficiente para o paciente responder. Repetir o teste para

confirmar resultado em cada ponto.

Realizar o teste em área próxima dentro do mesmo território especifico, quando na

presença de calosidades, cicatrizes ou úlceras.

Deve-se realizar pesquisa térmica sempre utilizando um tubo com água fria e

outra aquecida, tendo cuidado com a temperatura da água, utilizando desses

meios para avaliar a sensação de calor.

Na pesquisa de sensibilidade tátil o exame é feito com uma mecha de algodão

seco. Assim como nos outros exames deve-se explicar ao paciente quanto o

procedimento.

Apele sã e área suspeita deve ser tocada alternadamente com a mecha avaliando

sua sensibilidade ao toque.

A pesquisa da sensibilidade protetora é realizada nas lesões, nos membros

inferiores e superiores, utilizando-se a ponta de uma caneta esferográfica. Essa

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Page 13: PROJETO DE HANSENIASE

pesquisa é a mais importante para prevenir incapacidades, pois detecta

precocemente diminuição ou ausência de sensibilidade protetora do paciente.

2.13- Classificação operacional para fins de tratamento

quimioterapico

O diagnóstico, portanto, baseia-se na identificação desses sinais e sintomas, e

uma vez diagnosticado, o caso de hanseníase deve ser classificado,

operacionalmente, para fins de tratamento. Esta classificação também é feita com

base nos sinais e sintomas da doença:

Paucibacilares (PB): casos com até 5 lesão de pele;

Multibacilares (MB): casos com mais de 5 lesões de pele.

O diagnóstico da doença e a classificação operacional do paciente em Pauci ou

em Multibacilar é importante para que possa ser selecionado o esquema de

tratamento quimioterapico adequado ao caso.

A identificação do comprometimento neural e da eventual incapacidade física do

paciente são importantes para a orientação de uma regular de auto cuidados, pelo

paciente e para que possam ser tomadas medidas de prevenção e tratamento de

incapacidade e deformidades.

2.14- Avaliação neurológica

Hanseníase é doenças infecciosas, sistêmicas, com repercussão importante nos

nervos periféricos. A neurite é um processo importante da Hanseníase ela pode

ser silenciosa, sem sinais ou sintomas ou pode ser evidente, aguda,

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Page 14: PROJETO DE HANSENIASE

acompanhada de dor intensa, hipersensibilidade, edema, perda de sensibilidade

e paralisia dos músculos.

“[...] No estagio inicial a neurite hansênica não apresenta um dano neural

demonstrável, contudo, sem tratamento adequado freqüentemente, a neurite

torna-se crônica e evolui, passando a evidenciar o comprometimento dos nervos

periféricos: a perda da capacidade de suar (anidrose), a perda de pelos

(alopercia), a perda das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil, e a paralisia

muscular”(BRASIL, 2002).

“[...] Os processos inflamatórios podem ser causados tanto pela ação do bacilo

nos nervos, como pela resposta do organismo á presença do bacilo, ou por

ambos, provocando lesões neurais, que não tratadas, podem causar dor e

espessamento dos nervos periféricos, alteração de sensibilidade e perda da força

nos músculos inervados por esses nervos, principalmente nas pálpebras e nos

membros superiores e inferiores, dando origem à incapacidade e

deformidades”(BRASIL, 2002).

Os profissionais de saúde devem ter, sempre, uma atitude de vigilância em

relação ao potencial incapacitante da doença, causado pelo comprometimento dos

nervos periféricos, dar-se por isso a importância da avaliação neurológica.

Avaliação neurológica deve ser realizada semestralmente e na alta do

tratamento, na ocorrência de neurites e reação quando houver suspeitas das

mesmas, durante o tratamento PQT e sempre que houver queixas.

Principais nervos acometidos:

Pela face-trigêmeo e facial, que podem causar alterações na face, nos olhos e no

nariz;

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Page 15: PROJETO DE HANSENIASE

Pelo braços-radial, ulnar e mediano, que podem causar

alterações nos braços e mãos;

Pelas pernas- fibular comum e tibial posterior, que podem causar alterações nas

pernas e pés.

2.15-Inspeção dos olhos, nariz, membros superiores e

inferiores

“[...] A inspeção dos olhos objetivos verificar os sinais e sintomas decorrentes da

presença do bacilo e do comprometimento dos nervos que inervam os olhos.

Consiste em perguntar ao individuo se sente ardor, coceira, vista embaçada,

ressecamento dos olhos, pálpebras, lacrimejamento, ou outros sintomas.Deve ser

verificado se existem nódulos, infiltrações, secreção, hiperemia, ausência de

sobrancelhas (madarose), cílios invertidos (triquiase), eversão (ectrópio) e

desabamento da pálpebra inferior (lagoftalmo), ou opacidade da córnea.Ainda

deve ser verificado se há alteração no contorno, tamanho e reação das pupilas, e

se a mesma apresentam-se pretas ou esbranquiçadas”.(BRASIL, 2002).

“[...] O nariz é feito para se verificar os sinais e sintomas decorrentes da presença

do bacilo e o comprometimento da mucosa e da cartilagem do nariz. Verifica-se se

o nariz esta entupido e se há sangramento ou ressecamento do mesmo.

Verificando as condições da pele, da mucosa e do septo nasal, bem como se a

perfurações do septo nasal, desabamento do nariz ou outros sinais característicos

da doença. A mucosa deve ser examinada, verificando se há alteração na cor na

umidade, se há crostas, atrofia, infiltração ou ulceras na mucosa”(BRASIL, 2002).

“[...] Nos membros avalia-se se a comprometimento dos nervos que os inervam,

questionando diminuição da força, dormência, ou outros sintomas, verificar

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Page 16: PROJETO DE HANSENIASE

existência de ressecamento, calosidade, fissuras, ferimentos, cicatrizes, atrofias

musculares e reabsorções ósseas (perda de uma ou mais falanges dos dedos, ou

partes de uma delas).Nos membros inferiores pode haver edemas, perda de força

e sintomas como os citados acima, além de comprometimento da marcha e queda

plantar (pé caído)”(BRASIL, 2002).

2.16-Palpação dos troncos nervos periféricos

“[...]Verifica-se se há se a espessamento dos nervos que inervam os membros,

visando prevenir lesões neurais e incapacidades”(BRASIL, 2002).

O exame deve ser feito palpando os nervos com a polpa digital de do segundo e

terceiro dedo, deslizando-os sobre a superfície óssea, acompanhando o trajeto do

nervo, no sentido de cima para baixo. Não se deve esquecer que se os nervos

estiverem inflamados poderão estar sensíveis ou doloridos. Merecendo cuidado e

pouca fosca ao serem palpados.

Avalia-se:

Queixa de dor espontânea no trajeto do nervo;

Queixa de choque ou de dor nos nervos durante

a palpação;

Espessamento do nervo palpado com o nervo

correspondente, no lado oposto;

Alteração da consciência do nervo; se há

endurecimento. Amolecimento;

19

Page 17: PROJETO DE HANSENIASE

Alteração na forma do nervo: se existe abscesso

e nódulo;

Se o nervo apresenta aderência.

2.17-Avaliação da força muscular

“[...] Avalia-se o comprometimento funcional dos músculos inervados pelos nervos

que passam pela face, membros superiores e inferiores. Este comprometimento é

evidenciado pela diminuição ou perda da força muscular”.(BRASIL, 2002).

Prova da força muscular do 1° interósseo dorsal;

Prova da fosca muscular do abdutor do 5° dedo;

Prova da força muscular do abdutor curto do polegar;

Prova dos extensores do carpo;

Prova da força muscular do tibial anterior;

Prova da força muscular do extensor longo do hálux;

Provada força do extensor longo dos dedos ;

Prova da força muscular dos fibulares.

2.18-Teste de mobilidade articular de mãos e pés

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Page 18: PROJETO DE HANSENIASE

Avalia-se se existe limitação na amplitude dos movimentos das articulações dos

dedos das mãos e dos pés.As limitações indicam comprometimento funcional dos

músculos inervados pelos nervos que passam pelas mãos e pés e pode

manifestar-se através de garra e de articulações anquilosadas.

Verifique a mobilidade das articulações dos pés através da

movimentação ativa e passiva das mesmas;

Peça ao examinado que movimente as articulações dos pés e das

mãos;

Faça a movimentação passiva das articulações doe pés e das

mãos. Com a outra articulação proximal a ser examinada, com uma das mãos.

Com a outra faça movimentos de extensão e flexão.

2.19- Avaliação de sensibilidade dos olhos, membros

superiores e inferiores.

Tem como objetivo verificar se existe algum comprometimento dos mesmos.

Como se avaliar?

2.19.1- Diagnóstico laboratorial

“[...] É feito através da baciloscopia, que é um exame onde se observa o

Mycobacterium Leprae, diretamente do esfregaço de raspados intradermicos das

lesões hansênicas” (BRASIL, 2002).

21

Page 19: PROJETO DE HANSENIASE

A baciloscopia é um apoio para o diagnóstico e também serve como critérios de

confirmação.

2.19.2 Diagnóstico diferencial

A hanseníase pode ser confundida com outras doenças de pele com outras

doenças neurológicas que apresentam sinais e sintomas semelhantes, por isso se

faz o diagnóstico diferenciado, para que essas não seje confundido com outras

doenças.

As doenças de pele que fazem diagnóstico diferencial com hanseníase são:

Pitiriáse Vesicolor (pano branco), micose superficial que acomete

a pele causada por fungos;

Eczernitide, doença comum de causa desconhecida associada a

dermatite seborréia;

Tinha don corpo, micose superficial, com lesão hipocrômica ou

eritematosa, de bordo elevado;

Vitiligo, doença de causa desconhecida, com lesões acrômicas.

Sensibilidade preservada.

2.19.3- Diagnóstico diferencial em relação a outras doenças

neurológicas

Principais lesões neurológicas que podem ser confundidas, entre outras, com as

de:

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Page 20: PROJETO DE HANSENIASE

Síndrome do túnel do carpo;

Neuralgia parestésica;

Neuropatia alcoólica;

Neuropatia diabética;

Lesões por esforços repetitivos (LER).

2.20- Tratamento de Hanseníase

O tratamento do paciente com hanseníase é fundamental para curá-lo, fechar a

fonte de infecção interrompendo a cadeia de transmissão da doença, sendo,

portanto estratégico no controle da endemia para eliminar a hanseníase enquanto

problema de saúde pública.

O tratamento consiste em tratamento quimioterapico, esquema paucibacilar (PB)

esquema multicibalar (MB), tratamento especifico para crianças e esquema

alternativo.

2.20.1- Duração do tratamento

O tratamento é preconizado pelo ministério da saúde, o esquema de

administração da dose supervisionada deve ser o mais regular possível de 28 em

28 dias. Porem, se o contato não ocorrer na unidade de saúde no dia agendado, a

medicação deve se dada mesmo no domicilio, pois a garantia da administração da

23

Page 21: PROJETO DE HANSENIASE

dose supervisionada e da entrega dos medicamentos indicados para a

automedicação é imprescindível para o tratamento adequado.

A duração do PQT deve obedecer aos prazos estabelecidos: de 6 doses mensais

supervisionadas de rifampicina tomadas em até 9 meses para os casos

Paubacillares e de 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina tomadas em

até 18 meses para os casos multibacilares.

Se por algum motivo, houver interrupção da medicação ele poderá ser tomado em

até 3 meses, com vista a completar o tratamento no prazo de até 9 meses.

2.20.2- Efeitos colaterais

Eles podem ser cutâneos, gastrintestinais, hepáticos, hematopoéticos, anemia

hemolítica e síndromes pseudogripal.

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Page 22: PROJETO DE HANSENIASE

3. Objetivo

Contribuir para a eliminação da hanseníase como problema de saúde no estado

do Espírito Santo;

Conhecer as deficiências da população em relação as informações sobre

hanseníase;

Orientar o grupo das paneleiras do bairro de Goiabeiras, quantos as

incapacidades causadas pela hanseníase, e assim contar com sua contribuição

para diminuição dos casos ou ate se possível a eliminação da doença;

Saber o que leva a este grupo a buscar ou não informações sobre condições de

prevenção, manutenção e tratamento de saúde, e qual a participação do programa

de saúde da família em relação atenção prestada a esta comunidade.

25

Page 23: PROJETO DE HANSENIASE

4. Metodologia

4.1- Tipo de pesquisa.

Trata de um estudo qualitativo de campo.

O método compreende uma interação entre o pesquisador e o entrevistado,

dando importância a sua participação para compreender melhor seus problemas

e /ou situação.

“[...] Uma vez que a fonte dos dados é sempre é sempre

relacionada a um contexto, a coleta d dados se dá pela comunicação dos

sujeitos participantes e o tratamento é pela interpretação, como modo de

compreender ou aclarar os sentidos e significados da comunicação”.

(LEOPARD, 2001, p.258).

De campo: Pesquisa realizada com interação da unidade de saúde do Bairro

República junto com as reuniões do programa de saúde da família, onde será

entrevistado o público alvo (as paneleiras), com objetivo de investigação e

orientar. O propósito da pesquisa campo é “[...] o de aproximar as pessoas, de

modo a compreender um problema ou situação, a partir de seu cenário natural,

normalmente feito com observação direta ,levantando estudo de caso”.

(LEOPARD, 2001, P.151)

26

Page 24: PROJETO DE HANSENIASE

4.2-Local da pesquisa

Escolheu-se a unidade de saúde do Bairro República, que abrange dentro do

programa de saúde da família toda região da Grande Goiabeiras, fica situado no

município de Vitória no Estado do Espírito Santo. ------------------história da

unidade?

4.3- Sujeito da pesquisa

Serão as participantes da cooperativa das paneleiras de panela de barro do bairro

de Goiabeiras, o grupo é composto de 12 participantes, onde todos interagem

juntos dentro da cooperativa a mais de..... Anos.

4.4- Instrumento da Coleta de dados

Os instrumentos de coleta grupo focal.

Para Westphal, Bogus e Faria (1996, pg472-481), “grupo focal é uma técnica de

pesquisa que utiliza sessões grupais como um dos foros facilitadores da

27

Page 25: PROJETO DE HANSENIASE

expressão de características psicossociológica e culturais; diz respeito a uma

sessão em que os sujeitos do estudo discutem vários aspectos de um tópico

especifico”.

Esta modalidade consiste, portanto, em busca de informações não de um

individuo, mas em um grupo já existente ou formado especificamente para um

período destinado a coleta de dados, que se reúna em torno de um interesse

relacionado ao tema da investigação. (LEOPARD, 2001, pg 259).

4.5- Coleta de dados

A coleta dos dados da pesquisa será através do uso de um gravador de voz com

uma sessão grupal onde os componentes do grupo (no caso os membros da

cooperativa das paneleiras) farão discursão informal sobre o tema abordado.

O grupo é composto por 12 pessoas onde cada pessoa terá um tempo limite de

10 minutos para dar sua resposta/ opinião/ conhecimento.

A principio é apenas um grupo, com tempo total de duração da reunião de 2h.

O local escolhido para reunião e execução foi de maior comodidade e liberdade

para os entrevistados. O local será a sede da cooperativa.

A abordagem do tema será em cima do conhecimento do grupo sobre os sinais,

sintomas e prevenção da incapacitação.

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Page 26: PROJETO DE HANSENIASE

5. Resultados

5.1- Grupo Focal

Entrevistas:

D.I

1°- “.. Não sei não, nunca vi essa doença por aqui, só vejo falar mancha no

corpo.

2°- “Não sei não”

3°- “Há...tem quer procurara orientação médica né, o médico eles explicam

que a pessoa que ta com a mancha no corpo, se aquela a pessoa não senti

dormência que é essa doença, só que eu sei é isso...”

D. L

1°-“ Alguns sinais eu acho que sei, sinais são manchas pelo corpo né,

dormente né, e sinais que a pessoa já não tinha derrepente aparece, alguma

coisa assim parecida, que da coceira”.

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Page 27: PROJETO DE HANSENIASE

2°-“ Acho que é... Parece que a pessoa sente né o local e ai fica dormente

aquilo né, não sei dizer direito não”.

3°- “De pegar a doença? Bom eu acho que tem que evitar bastante os raios

do sol naqueles horários mais fortes e se conhecer uma pessoa que tem a

doença, bom se a pessoa tiver em tratamento eu ouvi dizer que não pega né

agora, eu acho que não sei não, Hanseníase é a mesma coisa que câncer de

pele? “

D.B.

1°”-Bom eu conheço pela televisão, propaganda de televisão, que mostra ai

pra gente mas eles... fazem dessa doença que é uma mancha, ai fala que é uma

mancha agente pode apertar e não sente dor, é uma mancha que fica dormente”.

2°-“ Há não sei não, eu só ouvi falar também que a pessoa que tem essa

doença que não esteje fazendo o tratamento até dela conversar com outra pessoa

essa doença é transmitida pode não ser essa miodagem também.”

3°-“ Não, sei não.

D.C.

1°- “É uma mancha branquiada que o lugar fica dormente , agente não

sente”.

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Page 28: PROJETO DE HANSENIASE

2°-“A pessoa fica incapacitada né, se não tratar ai ataca as mãos e os pés.”

3°-“Tem que fazer o tratamento né,que a pessoa que já tem a doença faz o

tratamento e todos da família têm que fazer pra que o contato que a pessoa tiver

com outra pessoa não contagie outra pessoa . A minha menina teve também ela

esta estudando agora.”

D.R.

1°-“Não... não... acho que é vermelhidão manchas pelo corpo, mancha que

não sente dor.

2°-“Não.”

3°-”Não.”

D.L.

1°-“Conheço, são manchas embranquecidas, avermelhadas e que são

dormentes.”

2°-“Não.”

3°-”Não, sei não”.

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Page 29: PROJETO DE HANSENIASE

D.A.

1°-“ Olha eu tenho até uns folhetim em casa que peguei até no posto de

saúde do Bairro Republica né , ai eu tentei ler mais ou menos entender, só que

não vi agora que vim saber que é lepra no caso que eu perguntei a menina só

que com nome diferente né, mas assim eu nunca vi alguém assim que tenha, não

conheço, as meninas falou pro pra mim que da uma manchinha, diz que a mancha

é dormente e não sente no caso né agora eu já estou.”

2°-“Não.”

3°-“Também não.”

D.I.

1°-“Não.”

2°-“ Também não.”

3°-“Não faço a mínima idéia.”

D.M.

1°-“ Já vi só no panfleto, as manchas nos braços, só.

2°-“Não.”

3°-“Também não”.

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Page 30: PROJETO DE HANSENIASE

Sr. C.

1°-“Não.”

2°-“Não.”

3°-“Não.”

D.M.

1°-”Não, só sei que é uma doença que pega, através até de uma pessoa

tomar água no copo sem lavar e ouvir dizer que dá dor nos ossos e corpo, o que

me passaram pra mim é isso”.

2°-”Fica fraco né, muito fraco frágil né”.

3°-“não.”

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Page 31: PROJETO DE HANSENIASE

6. Resultados

6.1-Analise das resposta das dez pessoas entrevistadas.

Quantas sabem a respeito dos sinais e sintomas?

3 pessoas

Quantas sabem alguma coisa sobre os sinais e sintomas?

7 pessoas

Quantas conhecem as incapacidades?

3 pessoas

Quantas não conhecem ou não souberam responder?

7 pessoas

Quantas sabem a respeito da prevenção?

3pessoas

Quantas não sabem nada sobre prevenção?

7 pessoas

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Page 32: PROJETO DE HANSENIASE

7-Considerações finais

O grupo entrevistado é na grande maioria do sexo feminino, casadas e suas

funções foram herdadas de mãe pra filha. Por fazerem trabalho manual e

mexendo freqüentemente com temperatura elevadas entende-se que elas

encontra-se em um grupo de risco por haverem relatos de pessoas com a doença,

algumas já tratadas e outras não, e as pessoas que ali trabalham não terem

conhecimento de que no meio delas existe alguém que foi portador da doença e

outra que estão em tratamento , além de demonstrarem uma grande carência em

relação a informação sobre Hanseníase, sabem que a doença é de característica

dermatológica e até a confundem com outras doenças, mas não sabem

reconhecê-la nem que tipo de agravante ela pode causar se não tratada ou

diagnosticada a tempo.

Percebe-se que poucas fazem acompanhamento do seu estado de saúde, e a

grande maioria possui apenas o ensino fundamental; elas dão uma importância

muito grande a seu trabalho, mas esquecem de fazer manutenção da saúde da

saúde pra preservar suas funções, além de demonstrarem uma grande resistência

a ouvir qualquer assunto que possa privá-las de desviar sua atenção e ter que por

qualquer momento interromper seu trabalho, a aplicação do grupo focal no inicio

foi complicado decorrente dessa resistência, só aceitaram quando viram que não

precisa parar suas atividades para responder as perguntas e se recusaram a ouvir

uma palestra a respeito do assunto.

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Page 33: PROJETO DE HANSENIASE

Mas encontramos pessoas que demonstraram interesse em ouvir, questionar a

respeito do assunto e até querendo ser consultado, essas pessoas e todas as

outras foram orientadas ao deveriam fazer.

Conclui-se então que a comunidade visitada demonstra uma grande carência de

informações sobre hanseníase, seus sinais e sintomas, suas incapacidades e

como preveni-las, que além de terem essa carência também tem uma grande

resistência a obter maiores informações e ou, atividades que possam exigir um

pouco mais de sua atenção, não só sobre hanseníase mas qualquer outro

assunto, e que o serviço do programa de saúde esta presente parcialmente com a

presença dos agentes de saúde , e nenhum momento durante a pesquisa

recebemos a participação de um profissional de enfermagem ou médico prestando

atendimento a esta população.

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Page 34: PROJETO DE HANSENIASE

8.Referências bibliográficas

Brasil. Ministério da saúde. Ações de informação, educação e comunicação:

preventiva para uma avaliação. Brasília, Ministério da saúde, 1998.

Brasil. Ministério da saúde. Guia para implantar/implementar as atividades de

controle da hanseníase nos planos estaduais e municipais de saúde. Brasília.

Secretária de política de saúde, Ministério da saúde, 1999.

Brasil. Ministério da saúde. Secretária de Políticas de saúde. Departamento de

atenção básica. Área técnica de dermatologia sanitária. Guia para utilização de

medicamentos e imunológicos na área de hanseníase. Brasília, Ministério da

saúde, 2001.

Brasil. Ministério da saúde. Secretária de política de saúde. Departamento de

atenção básica. Guia para controle da hanseníase. Brasília, Distrito federal,

2002.

Leopard, Maria Tereza. Metodologia da pesquisa na saúde. Maria Tereza,

Carmen Lucia Colomé Beck, Elisabeta Albertina Nietsche, Rosa Maria Barcini

Gonzáles. Santa Maria: Pallotti,2001.

OMS. Monitoramento da eliminação da hanseníase. Manual para monitores.

Word Healt Organization.2000.

37

Page 35: PROJETO DE HANSENIASE

WHO/CDS/CEP/CEE/2000.14 Guia de eliminação da Hanseníase como

problema de saúde publica. 1. Ed. Genebra 2000.

Westphal, Márcia Faria; BOGUS, Claudia Maria; Faria, Mara de Mello. Grupos

Focais: experiências precursoras em programas educativos em saúde no Brasil.

Bol. Oficina Sanit. Panam, v120,n.6.p.472-481,1996.

VIETH ,H .; AXCAR,S.R. PASSEROTTI,S. Guia de prevenção ocular em

hanseníase. [ S.1.] Associação Alemã de ajuda aos hansenianos: Instituto Lauro

de Souza Lima, São Paulo.

38

Page 36: PROJETO DE HANSENIASE

9. Anexo

9.1- Anexo

Univix

Carta de autorização e consentimento para realização do estudo de pesquisa para

o projeto de extensão de eliminação da Hanseníase como problema de saúde

pública no Estado do Espírito Santo.

Eu.........................................................................................................Portador do

documento de identidade n°................estou ciente do trabalho a ser realizado

dentro da cooperativa e aceito contribuir para o desenvolvimento do mesmo.

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Page 37: PROJETO DE HANSENIASE

Sendo os aplicadores da pesquisa os acadêmicos de Enfermagem do 6° período:

Aislana Antunes

Fabiana de Oliveira Moreira

Lidiane

José Marcelo

Professores Orientadores: Tânia Mara

Elizabethe

Apoio: US Bairro República/PSF.

Vitória

2005

9.2- Anexo

Questionário:

1- O que é Hanseníase? Quais são os sinais e sintomas?

2-Você sabe que tipo de incapacidade a Hanseníase pode provocar?

3-E como prevenir estas incapacidades?

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Page 38: PROJETO DE HANSENIASE

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