fisioterapia dermatofuncional e disfuncoes endocrinometabolicas aula hanseniase

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12/09/2014 1 HANSENÍASE FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL 2014 Caso de hanseníase Um caso de hanseníase: uma pessoa que apresenta uma ou mais de uma das seguintes características e que requer quimioterapia: Lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade Acometimento de nervo(s) com espessamento neural Baciloscopia positiva

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Fisioterapia

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  • 12/09/2014

    1

    HANSENASE

    FISIOTERAPIA

    DERMATOFUNCIONAL 2014

    Caso de hansenase

    Um caso de hansenase: uma pessoa que

    apresenta uma ou mais de uma das seguintes

    caractersticas e que requer quimioterapia:

    Leso(es) de pele com alterao de sensibilidade

    Acometimento de nervo(s) com espessamento neural

    Baciloscopia positiva

  • 12/09/2014

    2

    Aspectos epidemiolgicos

    Hansenase doena infecto-contagiosa

    Evoluo lenta

    Manifesta-se, principalmente, por sinais e sintomas dermatoneurolgicos:

    Leses na pele e nos nervos perifricos, principalmente regio dos olhos, mos e

    ps;

    Hansenase ou Mal de

    Hansen

    doena curvel e quanto mais precoce seu diagnstico e tratamento, mais rpida a cura.

    Por comprometer nervos perifricos, potencialmente incapacitante, podendo evoluir

    para deformidades.

    Causa limitaes profissionais, na vida social e problemas psicolgicos, alm do estigma e

    preconceito da doena.

  • 12/09/2014

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    Agente etiolgico

    Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen

    Parasita intracelular com afinidade por clulas cutneas e nervos perifricos

    Instala-se no organismo da pessoa infectada, podendo se multiplicar.

    Agente etiolgico

    Tempo de multiplicao lento,1116 dias

    Tem alta infectividade e baixa patogenicidade, isto , infecta muitas

    pessoas mas s poucas adoecem

    Homem a nica fonte de infeco (reservatrio) mas h relatos do bacilo

    em animais

  • 12/09/2014

    4

    Modo de transmisso

    Contgio: atravs de uma pessoa doente, portadora do bacilo, no tratada,

    que o elimina para o meio exterior,

    contagiando pessoas susceptveis.

    Vias areas superiores: principal via de eliminao do infectado e porta de

    entrada para o organismo passvel de

    infeco

    Modo de transmisso

    Aparecimento da doena e suas formas clnicas dependem da relao

    parasita/hospedeiro e podem ocorrer

    aps longo perodo de incubao (de 2 a

    7 anos).

    Atinge ambos os sexos, de todas as idades, mais rara em crianas

    incidncia em homens

  • 12/09/2014

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    PESSOAS DOENTES

    PAUCIBACILARES (PB): apresentam resistncia ao bacilo; abrigam pouco n

    de bacilos, insuficientes para infectar

    pessoas.

    Portanto, PB no constituem fontes de transmisso ( carga bacilar)

    Podem curar-se espontaneamente

    MULTIBACILARES (MB): no apresentam resistncia ao bacilo que se

    multiplica no organismo e eliminado

    para o meio exterior, infectando outras

    pessoas.

    Portanto, so fonte de infeco

    Mantm a cadeia epidemiolgica da doena

    PESSOAS DOENTES

  • 12/09/2014

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    Pessoa doente que inicia o tratamento quimioterpico deixa de ser transmissora

    da doena

    Aspectos clnicos

    Sinais e sintomas dermatolgicos e neurolgicos levam suspeita da doena

    Alteraes neurolgicas no diagnosticadas e tratadas

    inadequadamente podem causar

    incapacidades fsicas que evoluem para

    deformidades.

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    Manifestaes clnicas

    Dependem da resposta imune do hospedeiro ao bacilo causador da doena.

    Resposta verificada atravs do teste de Mitsuda, que no d o diagnstico da doena, apenas avalia a resistncia do indivduo ao bacilo.

    Mitsuda positivo: boa defesa,

    Mitsuda negativo: ausncia de defesa

    Resultado duvidoso: defesa intermediria.

    Hansenase Indeterminada

    Forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para

    as outras formas da doena em cerca de

    25% dos casos.

    Geralmente, apenas uma leso, de cor mais clara que a pele normal, com

    diminuio da sensibilidade.

    Mais comum em crianas.

  • 12/09/2014

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    Hansenase Indeterminada

    (mancha hipocrmica)

    Diagnstico precoce importante

    para controle da doena

  • 12/09/2014

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    Hansenase Tuberculide

    forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistncia ao bacilo.

    As leses so poucas (ou nica), de limites bem definidos e um pouco elevados e com

    ausncia de sensibilidade (dormncia).

    Ocorrem alteraes nos nervos prximos leso, podendo causar dor, fraqueza e atrofia

    muscular.

    Placas tuberculdes

  • 12/09/2014

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    Hansenase Dimorfa

    (boderline)

    forma intermediria que resultado de uma imunidade tambm intermediria.

    Maior n de leses, formando manchas que podem atingir grandes reas da

    pele, envolvendo partes da pele sadia.

    O acometimento dos nervos mais extenso.

  • 12/09/2014

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    Hansenase

    Multibacilar (MB)

    Dimorfa ou

    Borderline

    Hansenase

    Multibacilar (MB)

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    Hansenase Virchowiana

    (ou lepromatosa)

    a imunidade nula, bacilo se multiplica muito e o quadro mais grave

    anestesia dos ps e mos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, edema das pernas e surgimento de leses nodulares.

    Surge o eritema nodoso hansnico

    rgos internos podem ser acometidos pela doena.

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    Facies leonina forma lepromatosa

  • 12/09/2014

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    Leses de pele com diminuio ou ausncia de sensibilidade (caracterstica

    diferencial de outras patologias

    dermatgicas)

    Localizaes preferenciais:

    Face, orelhas, ndegas, braos, pernas e coxas, alm da mucosa nasal e cavidade

    oral.

    Sinais e sintomas

    dermatolgicos

  • 12/09/2014

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    Leses dermatolgicas

    Manchas pigmentares ou discrmicas:

    resultam da ausncia, diminuio ou aumento da melanina ou depsito de

    outros pigmentos ou substncias na

    pele.

    Placa:

    Leso que se estende em superfcie por vrios centmetros.

    Pode ser individual ou aglomerado de placas

    Leses dermatolgicas

  • 12/09/2014

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    Infiltrao:

    Aumento de espessura e consistncia da pele, com menor evidncia dos sulcos,

    limites imprecisos e, s vezes, eritema

    discreto

    Resulta de infiltrado celular na derme, com edema e vasodilatao

    Leses dermatolgicas

    Ndulo:

    Leso slida, circunscrita, elevada ou no, de 1 a 3 cm

    Localiza-se na epiderme, derme e/ou hipoderme

    Pode ser mais palpvel do que visvel

    Leses dermatolgicas

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    Leses dermatolgicas

    Mcula hipocrmica em face posterior de brao

    Hansenase paucibacilar. Leso nica

    Leso eritematosa em placa, bordas papulosas e

    bem delimitadas, com tendncia a cura central. Em

    geral, essas leses apresentam dormncia e

    caracterizam a forma Paucibacilar.

    Placas eritematosas e infiltradas em face anterior

    de antebrao e brao. Hansenase multiibacilar.

  • 12/09/2014

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    Infiltrao e ndulos em pavilho auricular

    esquerdo. Hansenase multibacilar.

    Infiltrao difusa com leses ppulo-nodulares.

    Hansenase multibacilar

    Sinais e sintomas

    neurolgicos

    Alm das leses na pele, a hansenase manifesta-se por leso dos nervos

    perifricos

    Quando o acometimento neural no tratado pode provocar incapacidades e

    deformidades devido a alterao de

    sensibilidade nas reas inervadas pelo n.

    acometido

  • 12/09/2014

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    Decorrentes de processos inflamatrios dos n. perifricos (neurites) e podem ser

    causados:

    Pela ao do bacilo nos nervos ou

    Pela reao do organismo ao bacilo ou

    Por ambas

    Sinais e sintomas

    neurolgicos

    Manifestaes

    neurolgicas

    Dor e espessamento dos nervos perifricos

    Perda da sensibilidade nas reas inervadas:

    principalmente olhos, mos e ps

    Perda de fora nos mm inervados:

    Principalmente plpebras, MMSS e MMII

  • 12/09/2014

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    Neurite: inicialmente o processo agudo causa dor intensa e edema.

    sem evidncia de comprometimento funcional

    Neurite passa a ser crnica e evidencia-se: perda da sudorese causando ressecamento

    da pele

    perda de sensibilidade, dormncia e perda de fora muscular, levando a paralisia nas reas comprometidas pelo nervo

    Manifestaes

    neurolgicas

    Alguns casos podem apresentar alteraes motoras e de sensibilidade

    sem sintomas agudos de neurite.

    (neurite silenciosa)

    Leses neurais aparecem em qualquer forma da doena e nos Estados

    Reacionais.

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    Anamnese: histria clnica e epidemiolgica

    Avaliao dermatolgica: leses de pele com alterao de sensibilidade

    Avaliao neurolgica: identificar neurites, incapacidades e deformidades

    Diagnstico dos estados reacionais

    Diagnstico diferencial

    Verificao da incapacidade fsica

    Diagnstico clnico

    Anamnese

    Coleta de dados relacionados aos sinais, sintomas e vnculos epidemiolgicos

    Pessoas com hansenase queixam-se de manchas dormentes na pele, dores,

    cimbras, parestesia, dormncia e

    fraqueza nas mo e ps

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    Avaliao dermatolgica

    Identificar leses de pele prprias da hansenase, pesquisando sensibilidade

    Inspeo de toda superfcie corporal, seguimento por seguimento e nas reas

    mais acometidas

    Pesquisar sensibilidade nas leses: trmica, dolorosa, ttil

    Pesquisa de sensibilidade da

    crnea, com uso de fio dental

  • 12/09/2014

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    Pesquisa da sensibilidade trmica

    com tubo de ensaio

    Pesquisa da sensibilidade ttil

    com algodo seco

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    Pesquisa de sensibilidade

    protetora com uso de caneta esferogrfica

    Alteraes sensitivas na

    mo

    Distribuio sensitiva dos trs nervos:

    n. ulnar

    n. radial

    n. mediano

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    Distribuio sensitiva da mo

    Conjunto de monofilamentos de

    Semmes-Weinstein

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    Antes de iniciar o teste, retire os monofilamentos do tubo e encaixe-os

    cuidadosamente no furo lateral do cabo.

    Disponha-os em ordem crescente do

    mais fino para o mais grosso

    Avaliao da sensibilidade

    com estesimetro

    estesimetro

  • 12/09/2014

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    Segure o cabo do instrumento de modo que o filamento de nylon fique

    perpendicular superfcie da pele, a uma

    distncia de 2 cm. A presso na pele

    deve ser feita at obter a curvatura do

    filamento sem permitir que o mesmo

    deslize sobre a pele

    Avaliao da sensibilidade

    com estesimetro

    Teste com estesimetro

  • 12/09/2014

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    O teste comea com o monofilamento mais fino 0,05g (verde). Na ausncia de resposta, utilize o monofilamento 0,2g (azul) e assim sucessivamente.

    Aplique os filamentos de 0,05g (verde) e 0,2 (azul) 3 vezes em seguida em cada ponto especfico, os demais 1 vez.

    Repita o teste, em caso de dvida.

    Aplique o teste nos pontos especficos dos nervos, conforme esquema a seguir:

    Avaliao da sensibilidade

    com estesimetro

    Registre o teste, colorindo os pontos especficos com a cor

    correspondente ao primeiro monofilamento que o paciente sente.

  • 12/09/2014

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    Avaliao neurolgica

    Perda da capacidade de suar (anidrose)

    Perda de pelos (alopcia)

    Perda das sensibilidades trmica, dolorosa e ttil

    Paralisia muscular (Plpebras, MMSS e MMII)

    Realizada ao diagnstico, 6/6 meses e na alta do tratamento PQP

    Perguntar sobre ardor, prurido, vista embaada, ressecamento, plpebras

    pesadas, lacrimejamento.

    Inspecionar ndulos, infiltraes, secrees, hiperemia, ausncia de

    sobrancelhas (madarose), desabamento

    da plpebra inferior (lagoftalmo),

    opacidade crnea.

    Inspeo dos olhos

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    lcera de crnea

    Inspeo do nariz

    Congesto nasal, sangramento, ressecamento

    Condies da pele, da mucosa, do septo nasal

    Se h perfurao, desabamento da cartilagem

    lceras na mucosa

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    Inspeo dos MMSS

    Comprometimento das mos

    Questes sobre diminuio de fora, parestesia, dormncia

    Ressecamento, calosidades, fissuras, ferimentos, cicatrizes, atrofias

    musculares, reabsores sseas (perda

    das falanges ou parte delas)

    Fissura por ressecamento

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    Inspeo dos MMII

    Presena de dor, dormncia, perda de fora, edema

    Ressecamento, calosidades, fissuras, ferimentos

    lceras, cicatrizes, reabsores sseas

    Avaliao da marcha e suas alteraes

    Inspeo dos calados para prevenir incapacidades

    Palpao dos troncos

    nervosos perifricos

    Verifica espessamentos para prevenir leses neurais e incapacidades

    Examinador sentado de frente para o paciente e faz palpao com as polpas digitais do 2 e 3 dedos, deslizando sobre a superfcie ssea, acompanhando o trajeto do nervo.

    Cuidado: Nervos inflamados sensveis ou com dor, palpao suave

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    Palpao do nervo ulnar

    Local: ao nvel do cotovelo na goteira epitrocleana

    Palpao do nervo radial

    Local de palpao: ao nvel do brao, dois dedos atrs da insero do

    deltide

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    Palpao do nervo mediano

    Palpao do nervo fibular

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    Palpao do nervo tibial posterior

    Avaliao da fora

    muscular

    Objetiva verificar o comprometimento funcional dos mm inervados pelos nervos

    acometidos

    Evidenciado pela diminuio ou perda da fora muscular

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    Nervo Radial teste de fora muscular

    Movimento: Extenso do Punho

    Apoiar o antebrao com uma das mos.

    Solicitar ao paciente estender o punho o mximo possvel.

    O avaliador aplica resistncia sobre o dorso da mo, no sentido contrrio ao

    movimento feito pelo paciente

    Nervo ulnar teste de fora muscular

    Palma da mo do paciente apoiada sobre a mo do avaliador;

    Solicitar ao paciente que abra (afaste) o 5 dedo o mximo possvel;

    O avaliador aplica resistncia na falange proximal do 5 dedo, no

    sentido contrrio ao movimento feito

    pelo paciente

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    Nervo mediano: teste de fora

    muscular

    Abduo do polegar

    Dorso da mo do paciente apoiada sobre a mo do

    avaliador;

    Solicitar ao paciente que levante o polegar mantendo-o

    elevado na direo do 3 dedo;

    O avaliador aplica resistncia na falange proximal do polegar,

    no sentido para frente e para

    baixo

    Prova da fora muscular do 1

    intersseo dorsal Prova da fora muscular do

    abdutor do 5 dedo

    Prova da fora muscular do abdutor

    curto do polegar Prova da fora muscular dos extensores

    do carpo

  • 12/09/2014

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    Prova da fora

    muscular do tibial anterior

    Prova da fora muscular do

    extensor longo do hlux

    Prova da fora muscular

    do extensor longo dos

    dedos

    Prova da fora muscular dos fibulares

    Avaliao da ADM

    Mobilidade articular ativa e passiva das articulaes dos dedos das mos e dos

    ps

    Comprometimento manifestado por deformidades em garras e articulaes

    anquilosadas

  • 12/09/2014

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    Atrofias das regies hipotenar e tenar

    (n. ulnar)

    Atrofia de regio hipotenar com alterao da sensibilidade e

    diminuio de fora muscular no 5 dedo de mo E.

    (Comprometimento de nervo ulnar)

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    Atrofia do 1 intersseo

    (n. ulnar)

    Garra ulnar-mediana

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    P eqino

    (n. fibular comum)

    Garra de artelho

    (n. tibial posterior)

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    Diagnstico diferencial

    Principal diferena em relao a doenas dermatolgicas que leses hansenianas

    sempre apresentam alterao de sensibilidade

    As demais doenas de pele no apresentam esta alterao

    Diferenciar leses neurolgicas de: sndrome do tnel do carpo, parestesia, neuropatia

    diabtica, LER.

    Classificao operacional para fins

    de tratamento quimioterpico

    Paucibacilares (PB):

    casos com at 5 leses de pele

    Multibacilares (MB):

    casos com mais de 5 leses de pele

  • 12/09/2014

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    Tratamento

    PQT: poliquimioterapia

    Acompanhamento na UNIDADE BSICA DE SADE

    Vistoria peridica pela equipe de sade

    PQT administrada atravs do esquema-padro conforme classificao em PB ou

    MB;

    Durao da PQT:

    6 doses mensais supervisionadas em at 9 meses para PB

    12 doses mensais em at 18 meses para MB.

    Medicamentos: rifampicina, clofazimina e dapsona

    Tratamento

  • 12/09/2014

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    Intercorrncia ps-alta

    Recidiva = aquele caso que completou com xito o tratamento e, aps curado, eventualmente desenvolveu novos sinais e sintomas da doena.

    Reinicia a PQT.

    diferente do quadro de estado reacional.

    Neste caso a pessoa recebe tratamento anti-reacional, sem reiniciar a PQT.

    Reaes Hansnicas

    So reaes do sistema imunolgico do doente ao Mycobacterium leprae

    So processos inflamatrios agudos e sub-agudos

    Acometem tanto os PB como os MB

    Ocorrem nos primeiros meses do tratamento quimioterpico, mas podem ocorrer antes ou aps a cura do pcte.

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    Estados reacionais

    Reao reversa (reao tipo 1)

    Quadro clnico de leses dermatolgicas (manchas ou placas), infiltrao,

    alteraes de cor e edema nas leses

    antigas, espessamento dos nervos e dor

    Mo reacional

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    Reao tipo 2

    Quadro clnico de Eritema Nodoso Hansnico (ENH)

    Caracterizado por ndulos vermelhos e dolorosos, febre, dores articulares, dor e espessamento dos nervos e mal-estar generalizado

    Leses antigas sem alteraes

    Estados reacionais

    Reao tipo 1

    Reao tipo 2

  • 12/09/2014

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    Preveno e tratamento

    das incapacidades fsicas

    No devem ser dissociadas da PQT

    Aes simples de preveno e tratamento de incapacidades fsicas por

    tcnicas simples so executadas na UBS

    por pessoal devidamente treinado

    Cuidados complexos: unidades de referncia com fisioterapeuta e outros

    profissionais capacitados

    ALTA DA HANSENASE

    Considera-se uma pessoa de alta, por cura, aquela que completa o esquema de tratamento PQT nos seguintes prazos:

    esquema paucibacilar (PB): 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina, em at 9 meses; mais a sulfona auto-administrada;

    esquema multibacilar (MB): 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina, em at 18 meses, mais a sulfona auto-administrada e a clofazimina auto-administrada e supervisionada.

  • 12/09/2014

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