guimarães arte e cultura | maio 2015

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Em maio, os dias alongam-se ao sol e nós alongamo-nos com eles. Antes da preguiça própria do calor que está por vir, aproveitemos este mês para usufruir de espetáculos para todos os gostos.

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Maio é um mês (em) grande. Os dias desdobram-se pelas horas que parecem mais longas e nós esticamo-nos com o tempo, apresentando uma programação vasta e recheada de espetáculos para todos os públicos. Logo no primeiro sábado, dia 02, o Grande Auditório do CCVF recebe Cuca Roseta que visita Guimarães para a antestreia do seu terceiro álbum, Riû, prometendo passar também pelos temas mais marcantes da sua carreira. No fim de semana seguinte, a mesma sala acolhe, em estreia absoluta, a última encenação de Nuno Cardoso. Britânico, do famoso dramaturgo francês Jean Racine, mostra uma escrita virtuosa ao mesmo tempo que aborda temas que não perdem atualidade com o passar dos séculos. No dia 16, o Pequeno Auditório do CCVF vê subir ao palco Libretto, uma curiosa colaboração entre o escritor Jacinto Lucas Pires e a bailarina e coreógrafa francesa Alma Palacios. A peça desenrola-se em torno do conceito de tradução, num projeto que é um argumento para cinema, mas que ganha vida no teatro. Voltando à música, é com enorme entusiasmo que o Centro Cultural Vila Flor recebe, no dia 23, o concerto Ao (Re)Encontro do Sexteto de Jazz de Lisboa, que volta a reunir-se ao fim de 30 anos de ausência dos palcos, prestando uma homenagem sentida ao desaparecimento de Jorge Reis. Como é habitual todos os anos, a Mostra de Teatro de Amadores volta ao Pequeno Auditório do CCVF para apresentar os projetos vencedores do concurso de apoio à criação teatral para os grupos de teatro de amadores do concelho de Guimarães. No dia 24, as Turmas de Iniciação Teatral do Teatro Oficina sobem ao palco do Grande Auditório do CCVF para apresentar Romeu e Julieta, o culminar de mais um ano de trabalho dedicado ao teatro. No final do mês, no dia 30, o Centro Cultural Vila Flor recebe o aguardado novo projeto da dupla de coreógrafos Sofia Dias & Vítor Roriz. Satélites é uma peça desenhada para quatro intérpretes, incluindo no elenco Clément Garcia e Raúl Maia, que dá continuidade às pesquisas desenvolvidas ao longo das anteriores criações da dupla. Neste mês de maio, o Café Concerto do CCVF também viverá intensamente com vários concertos que abrangem diferentes estilos musicais. O escocês Sandy Kilpatrick será o primeiro a subir ao palco, no dia 08. Inspirado pela música folk, Kilpatrick procura na criação musical um exercício de regresso à simplicidade. No dia 15, temos a visita da islandesa Ólöf Arnalds de quem Björk, sua conterrânea, disse ser alguém que tem em si a inocência da infância, mas também a profundidade de uma alma antiga. Por fim, no dia 29, a portuguesa Mimicat transporta-nos para outros tempos. Apaixonada pelas décadas de 40 e 50, Mimicat bebe dessa época as influências musicais, mas também um apurado sentido estético. Em maio, também o Serviço Educativo volta com os célebres Sábados em Família, no dia 09, no CIAJG. No final do mês, nos dias 23, 26, 27 e 28, o Espaço Oficina acolhe Parece um Pássaro, uma história de David Machado sobre um menino que encontra um curioso chapéu e que Raimundo Cosme traz à vida a partir dos elementos visuais criados por Gonçalo Viana. Também em maio, uma visita ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães reserva mais do que uma ida às exposições. Nos dias 09 e 10, a Feira de Edições Transfer reúne uma série de editores independentes, livreiros, artistas gráficos e ateliers tipográficos. Recordamos que no Centro Internacional das Artes José de Guimarães continuarão patentes as exposições de Vasco Araújo Demasiado pouco, demasiado tarde e de José de Guimarães Pintura: suites monumentais e algumas variações. Vivamos intensamente maio, enquanto esperamos pelos dias quentes de verão!Frederico Queiroz

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P 06 SÁBADO 02 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

CUCA ROSETAANTESTREIA DO NOVO ÁLBUM “RIÛ” 

P 34 02 MAIO A 14 JUNHO · CAAA

SEMILLA#1 & “LES PORTUGAIS SONT TRAVAILLEURS” BASTTUZ 

P 34 02 MAIO A 14 JUNHO · CAAA

O PESO POR DETRÁS DOS OLHOSLUÍS CANÁRIO ROCHA 

P 08 SEXTA 08 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

SANDY KILPATRICK

P 28 SÁBADO 09 · PAC / CIAJG

SÁBADOS EM FAMÍLIA

P 10 SÁBADO 09 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

BRITÂNICODE JEAN RACINENUNO CARDOSO [ESTREIA ABSOLUTA] 

P 34 SÁBADO 09 · CAAA

TERCEIRA VIA™ ROGÉRIO NUNO COSTA 

P 12 SÁBADO 09 E DOMINGO 10 · PAC / CIAJG

TRANSFER: FEIRA DE EDIÇÕES

P 35 09 A 30 MAIO · LABORATÓRIO DAS ARTES

WE LOVE 77 SARDINE & TOBLERONI

P 13 SEXTA 15 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

ÓLÖF ARNALDS1ª PARTE LA FAMILIA DEL ÁRBOL

P 14 SÁBADO 16 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

LIBRETTOALMA PALACIOS E JACINTO LUCAS PIRES 

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P 15 QUINTA 21, SEXTA 22 E SÁBADO 23 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

MOSTRA DE TEATRO DE AMADORES

P 29 SÁBADO 23, TERÇA 26 A QUINTA 28 · ESPAÇO OFICINA

PARECE UM PÁSSARORAIMUNDO COSME, GONÇALO VIANA E DAVID MACHADO

P 16 SÁBADO 23 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

AO (RE)ENCONTRO DO SEXTETO DE JAZZ DE LISBOA

P 18 DOMINGO 24 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

ROMEU E JULIETAAPRESENTAÇÃO FINAL DAS TURMAS DE INICIAÇÃO TEATRAL DO TEATRO OFICINA

P 19 SEXTA 29 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

MIMICAT

P 20 SÁBADO 30 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO (PALCO)

SATÉLITESSOFIA DIAS & VÍTOR RORIZ 

P 22 ATÉ 05 JULHO · PAC / CIAJG

VASCO ARAÚJO DEMASIADO POUCO, DEMASIADO TARDE 

P 24 ATÉ 05 JULHO · PAC / CIAJG

JOSÉ DE GUIMARÃESPINTURA: SUITES MONUMENTAIS E ALGUMAS VARIAÇÕES

P 26 ATÉ 05 JULHO · PAC / CIAJG

A COMPOSIÇÃO DO ARCOLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

RITUAIS COM MÁSCARAS:UM FACE-A-FACE

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SÁBADO 02 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA / 22H00

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sCuca Roseta vozFrederico Gato baixo acústicoAndré Ramos viola de fadoPedro Viana guitarra portuguesaVicky Marques percussão—Maiores de 4 Preço 10,00 eur /7,50 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Antecipando a saída do novo disco, “Riû”, Cuca Roseta vem ao Centro Cultural Vila Flor desvendar pela primeira vez, e ao vivo, alguns dos segredos deste novo trabalho, passando igualmente pelos temas mais marcantes da sua carreira.

Cuca Roseta visita Guimarães para apresentar o seu terceiro disco. Depois de um primeiro álbum homónimo, produzido pelo conceituado Gustavo Santaolalla, Cuca lançou um segundo trabalho, “Raiz”, onde escreve e compõe quase a totalidade do disco. Agora, com o terceiro disco, atinge uma maturidade mais plena. Iniciando no CCVF uma nova tour e depois de um ano cheio de sucessos e inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro, a fadista regressa a Guimarães para uma noite que promete ser inesquecível. Uma oportunidade única para escutar uma das mais marcantes e aclamadas vozes da nova geração do Fado.

CUCA ROSETAANTESTREIA DO NOVO ÁLBUM “RIÛ”

On the eve of the release of her new album, “Riû,” Cuca Roseta comes to the Vila Flor Cultural Center ready to unveil for the first time (and live) some of the secrets behind this new work, in addition to treating us to some of the most remarkable songs from her career. Cuca Roseta visits Guimarães to present her third album. Following her first and namesake album produced by the acclaimed artist Gustavo Santaolalla, Cuca released a second album entitled “Raíz” where she wrote and composed almost the entire work. Now with this third endeavor, she has reached a greater maturity. Starting off her new tour at the CCVF, and after a year full of success and countless concerts both in Portugal and abroad, the fado singer returns to Guimarães for an evening which promises to be unforgettable. This is a unique opportunity to hear one of the most remarkable and highly praised voices in the new generation of fado.

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SEXTA 08CCVF / CAFÉ CONCERTOMÚSICA / 24H00

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SANDY KILPATRICK

Sandy Kilpatrick guitarra e vozZé Barroso trompeteEdgar Ferreira guitarras—Maiores de 12Preço 3,00 eurCartão Quadrilátero Cultural

The music of Sandy Kilpatrick is a celebration, a hymn to nature, calling out to the small things which truly make life worth living.Sandy Kilpatrick is a Scottish singer-songwriter who moved to Portugal, pulled here by the force of love. Inspired by folk music, Sandy Kilpatrick’s musical creations are a return to simplicity. In an increasingly hectic world which insists on spinning faster and faster, Kilpatrick and her songs evoke images that harken back to nature and appeal to tranquility and calm, almost obliging us to slow down our frenzied workaday pace. When we listen to Sandy Kilpatrick’s music, it is as if we were sitting on our front porch feeling the first rays of spring warmth on our skin and taking in the fragrances of a sunny, late afternoon breeze. It is this type of ‘celebration of synthesis’ that we expect from Sandy Kilpatrick’s evening at the CCVF Café Concerto. Let’s disconnect from the world, find serenity, and just sit back and listen to some fine music.

A música de Sandy Kilpatrick é uma celebração, um hino à natureza, um chamamento para as pequenas coisas que realmente dão sentido à vida.

Sandy Kilpatrick é um cantautor escocês que se mudou para Portugal pela imperativa força do amor. Inspirado pela música folk, Sandy Kilpatrick procura na criação musical um exercício de regresso à simplicidade. Num mundo cada vez mais agitado, que teima em girar cada vez mais depressa, Kilpatrick transmite, através das suas músicas, imagens que remetem para a natureza, que apelam à calma e tranquilidade quase exigindo que abrandemos o ritmo. Quando ouvimos Sandy Kilpatrick temos a sensação de estarmos sentados num alpendre, a sentir na pele os primeiros raios de sol e o cheiro de uma brisa que levanta num fim de tarde soalheiro. É nesta celebração de sinestesias que aguardamos a visita de Sandy Kilpatrick ao Café Concerto do CCVF. Vamos desligar do mundo, serenar, e ouvir apenas boa música.

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SÁBADO 09CCVF / GRANDE AUDITÓRIOTEATRO / 21H30

BRITÂNICODE JEAN RACINEENCENAÇÃO NUNO CARDOSO [ESTREIA ABSOLUTA]

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“Britânico”, de Jean Racine, é a mais recente encenação de Nuno Cardoso, cuja estreia absoluta acontece no Centro Cultural Vila Flor.

Representado pela primeira vez em 1669, “Britânico” surge como resposta aos críticos de Jean Racine que consideravam o conteúdo das suas obras demasiado superficial. Com “Britânico”, Racine sintetiza o virtuosismo reconhecido da sua escrita com um tema que reflete sobre os valores civilizacionais: o poder, a honra, a verdade. Sendo o único criador moderno de tragédias míticas, o dramaturgo tem a sabedoria de decompor psicologicamente os mitos de que se serve, reduzindo-os à sua dimensão mais humana. Ao pôr em cena a monstruosidade das personagens, Racine cria um quadro em que a necessidade e o jogo político são abandonados às paixões, em que o sangue contamina a luta pelo poder. A companhia Ao Cabo Teatro recupera esta obra de Racine consciente de que o texto, complexo e premente, mantém uma contemporaneidade que não necessita de defesa. A peça é encenada por Nuno Cardoso, um dos grandes nomes da encenação em Portugal, cujos trabalhos têm sido aplaudidos pelo público do CCVF.

Encenação Nuno CardosoTraduçãoRegina GuimarãesCenografia F. RibeiroFigurinos a designarDesenho de Luz José Álvaro CorreiaMúsica Rui Lima e Sérgio MartinsElencoMário Santos, Pedro Frias, Rodrigo Santos, João Melo, Micaela Cardoso, Leonor Salgueiro, Romeu CostaUma produçãoAo Cabo Teatro, em coprodução com Centro Cultural Vila Flor, Theatro Circo e Teatro Municipal do PortoCom o apoio de Anjos Urbanos – cabeleireiros e El Corte Inglês—Maiores de 12Preço 10,00 eur /7,50 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

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“Britannicus,” by Jean Racine, is Nuno Car-doso’s most recent stage production, with its world premiere set for the Vila Flor Cultural Center.Presented for the first time in 1669, “Bri-tannicus” was written by Jean Racine as a response to his critics who deemed the content of his previous works too superficial. With “Britannicus,” Racine refines the ac-claimed brilliance of his writing in a theme reflecting on the core values of civilization: power, honor, and truth. Being the only mod-ern writer of mythical tragedies, Racine the playwright employs the utmost of skill to psychologically deconstruct the myths in

question, reducing them to a more human level. By exposing the monstrous side of the characters on stage, Racine creates a framework in which necessity and political game-playing give way to passion, one in which blood contaminates the struggle for power. The Ao Cabo Teatro Company has brought back Racine’s play well aware that the text, at the same time complex and sor-rowful, maintains a contemporary feel that needs no explaining. The play is directed by Nuno Cardoso, a prominent stage director in Portugal whose works have been received with praise by CCVF theatre-goers.

SÁBADO 09 CCVF / FOYER DO GRANDE AUDITÓRIOAPÓS O ESPETÁCULO “BRITÂNICO”

HÁ CONVERSA COM… NUNO CARDOSO—Promovido pelo Serviço Educativo, Há conversa com... acontece regularmente após um espetáculo ou no âmbito de uma exposição, com o desejo de aumentar o vocabulário comum entre artistas e públicos e de promover o sentido crítico e a capacidade de fruir dos objetos artís-ticos. Em maio, teremos uma conversa com Nuno Cardoso sobre a sua mais recente encenação “Britânico”.

Promoted by Educational Services, “Con-versations with...” is an event which takes places regularly and directly follows a theatrical performance or is set within the scope of an art exhibition opening. Its objective and desire is to enhance the vocabulary used among the artists and the public as a way to promote a deeper critical sense and to increase one’s enjoyment of an artist’s or actor’s creation. In May we’ll be chatting with Nuno Cardoso about his most recent production, “Britannicus.”

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SÁBADO 09 E DOMINGO 10PAC / CIAJG 10H00-20H00 TRANSFER: 

FEIRA DE EDIÇÕES

The José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG) is once again pleased to announce an initiative which seeks to promote books published by independent artists and experimental publications.“Transfer” is a laboratory-style book fair focusing on a variety of artists, their work, and experimental publications. In its 2nd edition, the fair will bring together inde-pendent publishers, graphic artists and printing workshops which will focus on a broad range of text and image composi-tion processes within the various areas of printing. The fair will include works by artists from many areas, such as music, illustration and comic books. This fair is a unique opportunity that will bring publishers and the public together in a one-of-a-kind space where ideas can be exchanged. This CIAJG event will feature rare and limited editions and will include items such as posters, fan-zines, artist pub-lications and books, fabric printing, CDs and vinyl, illustrations, and much more.

O Centro Internacional das Artes José de Guimarães acolhe, mais uma vez, uma iniciativa que promove o livro de artista e o experiencialismo editorial.

“Transfer” é uma feira de edições de caráter laboratorial em torno do livro de artista e do experimentalismo editorial. Este ano realiza-se a sua 2ª edição, onde se reúnem editores independentes, artistas gráficos e ateliers tipográficos, que desenvolvem no local diversos processos de composição de texto e imagem em diferentes técnicas de impressão. A Feira estende-se às edições de autor das mais diversas áreas como a música, a ilustração ou a banda desenhada. É uma oportunidade única para um encontro entre editores e o público que aqui tem um espaço privilegiado para a troca de ideias. Neste dia pode encontrar no CIAJG edições únicas e tiragens reduzidas que abrangem cartazes, fanzines, edições de autor, livros de autor, livros de artistas, serigrafias, CD’s e vinis, ilustrações e muito mais.

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Todas idadesEntrada livre

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SEXTA 15CCVF / CAFÉ CONCERTOMÚSICA / 24H00 ÓLÖF  ARNALDS

1ª PARTE LA FAMILIA DEL ÁRBOL

Ólöf Arnalds takes to the stage of the CCVF Café Concerto to lead us on a journey through the cold and barren landscapes of Iceland. It’s song under the skies ablaze with the Northern Lights. Ólöf Arnalds comes to us from the faraway and frosty land of Iceland, bringing with her an engaging voice which beams likes the gleaming light of morning. The singer and multi-instrumentalist cherishes originality, and her unique voice is the hallmark of a personality that emanates an aura which captivates and intrigues us. Her compatriot, Björk, refers to her as someone who embodies the innocence of youth but ho also possesses the depth of an old soul. Her songs are delicate but sensual, etched with that mystic mark which is so very Nordic. Ólöf sings majestic songs with beautiful and dramatic melody. Gracious, poetic, and intense. Such is the music and such is the singer who has come from afar to take us with her on a journey to remote places steeped in mystery. Opening for Ólöf Arnalds at the Café Concerto is “La Familia del Árbol”, a Spanish folk pop duo.

Ólöf Arnalds sobe ao palco do Café Concerto do CCVF para nos levar para uma viagem pelas paisagens frias e solitárias da Islândia. Como quem canta debaixo de um céu que é aurora boreal.

Ólöf Arnalds chega até nós vinda da longínqua e gélida Islândia e carrega na sua envolvente voz uma sonoridade que nos remete para as transparências da madrugada. A cantora e multinstrumentista prima pela originalidade e a sua voz única é o carimbo de uma personalida-de que emana uma aura que cativa e intriga. Björk, sua conterrânea, refere-se a ela como alguém que tem em si a inocência da infância, mas também a profundidade de uma alma antiga. As suas músicas são delicadas mas sensuais, crivadas de um travo místico tão próprio dos horizontes nórdicos. Ólöf canta músicas magistrais, com uma melodia bela mas também dramática. Graciosa, poética e intensa. É assim a sua música e é assim a artista que vem de longe para nos levar com ela para sítios remotos, envoltos em mistério. A anteceder a atuação de Ólöf Arnalds, o Café Concerto recebe “La Familia del Árbol”, duo folk pop espanhol.

(La Familia del Árbol)Nacho Casado voz, guitarra acústicaManolo Medina voz de apoio, teclados, guitarra elétrica—(Ólöf Arnalds)Skúli Sverrisson baixoÓlöf Arnalds voz e guitarra—Maiores de 12 Preço 3,00 eurCartão Quadrilátero Cultural

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SÁBADO 16CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO TEATRO / 22H00

LIBRETTO ALMA PALACIOS E JACINTO LUCAS PIRES

In “Libretto”, French dancer, choreographer and actress Alma Palacios joins Jacinto Lucas Pires to create a piece which is a film script but which takes on life in the theatre. Not belonging to any one specific domain, “Libretto” ends up being a mixture of a variety of languages, such as writing, dance, song, scene-scapes and light. The show revolves around the concept of translation in a story where personal questions and issues of power, authority and language crisscross. Here the interplay is not

just language translation but also the translation of genres and format (as in theatre/cinema or text/music). Also brought up is the notion of what cannot be translated. The absence of a translation can lead to a misunderstanding which can also be the begin-ning of something new and the path to invention. “Libretto” also brings up the question of European identity, where the Old Continent is heading, and the notion of class struggle, itself reemerging so prominently in the 21st century.

Em “Libretto”, a bailarina, coreógrafa e atriz francesa Alma Palacios associa-se a Jacinto Lucas Pires na conceção de um projeto que é um argumento para cinema, mas que ganha vida no teatro.

Não pertencendo a nenhum dos territórios, “Libretto” acaba por se tornar uma mistura de várias linguagens como a escrita, a dança, a canção, o cenário e a luz. O espetáculo desenrola-se em torno do conceito de tradução, numa história onde se cruzam questões pessoais e de poder, de autoria, de linguagem. Aqui joga-se com a tradução das línguas, mas também a tradução de géneros e formato (como em teatro/cinema, ou texto/música). Levanta-se também a questão do intraduzível. A ausência de tradução pode conduzir a um mal-entendido que pode também ser o começo de algo novo, o caminho para a invenção. “Libretto” remete ainda para a questão da identidade europeia, os destinos do velho continente e a luta de classes, que ressurge de forma tão vivaz em pleno século XXI.

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Autoria e interpretação Alma Palacios e Jacinto Lucas PiresTexto Jacinto Lucas PiresCoreografia Alma PalaciosPintura Tomás Cunha FerreiraFigurinos e espaço Sara AmadoResidência O Espaço do TempoApoio ProDançaCoprodução Maria Matos Teatro Municipal, Centro Cultural Vila Flor, Ninguém—Maiores de 12Preço 7,50 eur / 5,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

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QUINTA 21, SEXTA 22 E SÁBADO 23CCVF / PEQUENO AUDITÓRIOTEATRO / 22H00

MOSTRA DE TEATRO DE AMADORES  

In May, the CCVF once again sets the stage for the presentation of shows com-peting in the amateur theatre festival for groups in the Guimarães area. Held annually, the underlying idea of the festival is to promote the creation, dis-semination and the development of plays from all eras, thus supporting the activities of amateur theatre groups in the County of Guimarães and fostering the taste for the theatre arts within the community. The following shows will be appearing on stage: “Conversas Divinas”, from Citâ-nia – Associação Juvenil (performing May 21st), “O Rapaz da Última Fila”, from the Teatro Coelima (performing May 22nd), and “Ridendo Castigat Mores”, from the Teatro de Ensaio Raul Brandão (perform-ing May 23rd).

Em maio, o CCVF volta a ser palco para as apresentações dos projetos do concurso de apoio à criação teatral para os grupos de teatro de amadores do concelho de Guimarães.

Realizado anualmente, este concurso tem como objetivo promover a criação, a divulgação e o de-senvolvimento de obras da dramaturgia de todas as épocas, apoiar a atividade dos grupos de teatro de amadores do concelho de Guimarães e fomentar o gosto pela fruição e prática artística na área do teatro. Em cena vão estar as peças: “Conversas Divinas”, da Citânia – Associação Juvenil (dia 21), “O Rapaz da Última Fila”, do Teatro Coelima (dia 22), e “Ridendo Castigat Mores” (A rir, corrigem-se os costumes), do Teatro de Ensaio Raul Brandão (dia 23).

Maiores de 12 Preço 5,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

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SÁBADO 23 CCVF / GRANDE AUDITÓRIOMÚSICA / 22H00

O Sexteto de Jazz de Lisboa reencontra-se em palco ao fim de quase 30 anos. Um concerto memorável, que será também uma homenagem ao desaparecimento de Jorge Reis.

O Ciclo “Histórias de Jazz em Portugal” (coproduzido pelo Hot Clube de Portugal e pelo Centro Cultural Vila Flor), teve como objetivo maior dos seus autores, António Curvelo e Manuel Jorge Veloso, testemunhar “o momento único do jazz que se faz hoje em Portugal”, sem esquecer as décadas anteriores que ajudaram a cimentar a cena atual. Nesse contexto, desafiaram o Sexteto de Jazz de Lisboa, grupo histórico criado nos anos 80, a reencontrar-se em palco após quase 30 anos da gravação do seu único disco, “Ao Encontro” (1988), tendo os seus membros — Tomás Pimentel, Jorge Reis, Edgar Caramelo, Mário Laginha, Pedro Barreiros e Mário Barreiros — aceite o repto, recriando o repertório original acrescido de novas composições e arranjos. Perante a súbita partida de Jorge Reis (perda irreparável para o nosso jazz), os seus companheiros decidiram manter o projeto, agora também como uma sentida homenagem, convidando para o seu lugar o jovem saxofonista Ricardo Toscano.

AO (RE)ENCONTRO DO SEXTETO DE JAZZ DE LISBOA

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Tomás Pimentel trompete, fliscórnioEdgar Caramelo saxofonesRicardo Toscano saxofonesMário Laginha pianoPedro Barreiros contrabaixoMário Barreiros bateria—Maiores de 12 Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural e Sócios do Hot Clube de Portugal

The Lisbon Jazz Sextet is returning to the stage after almost 30 years. This memorable concert will also be a tribute to the late Jorge Reis.The cycle entitled “The History of Jazz in Portugal” (a co-pro-duction of the Hot Clube de Portugal and the Vila Flor Cultural Center) was conceived by António Curvelo and Manuel Jorge Veloso as a way to bear witness to “that singular moment which is the jazz that is performed in Portugal today” yet without any disregard to earlier decades whose work underlies today’s scene. Within this context, a call went out to the Lisbon Jazz Sextet, a prominent group created in the 1980s, to return to the stage more than 30 years after they recorded their album “Ao Encontro” (1988), with all their members – Tomás Pimentel, Jorge Reis, Edgar Caramelo, Mário Laginha, Pedro Barreiros and Mário Barreiros – agreeing to take up the challenge to recreate the original repertory but with new compositions and arrangements added. Despite the untimely death of Jorge Reis (indeed a great loss for jazz in Portugal), the remaining group members decided to move forward with the project as a way to honor their colleague, inviting the up and coming saxophonist Ricardo Toscano to take his place for the performance.

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DOMINGO 24CCVF / GRANDE AUDITÓRIO TEATRO / 17H00 ROMEU E JULIETA

APRESENTAÇÃO FINAL DAS TURMAS DE INICIAÇÃO TEATRAL DO TEATRO OFICINA

The students of the Introduction to The-atre Arts classes at Teatro Oficina will take to the stage of the CCVF’s Grand Auditorium to perform the show that they have been working on all year long.“Romeo and Juliet” is the perfect way of saying that the theater is the meet-ing point of an entire city surrounded by words, where the citizen-actors fearlessly undertake whatever action the words re-quire them to perform. If we tell a tragic love story on stage, in civic terms we are doing something else – this is Shakespear-ean revenge which transforms the tale into a glorious and loving relationship with the future and a desire for transformation within this place and moment. Everyone is familiar with the story, and it is we who will decide the future – on the stage of the CCVF’s Grand Auditorium.

As Turmas de Iniciação Teatral do Teatro Oficina reúnem-se no palco do Grande Auditório do CCVF para uma apresentação final do trabalho desenvolvido durante o ano letivo.

“Romeu e Julieta” é a forma perfeita de dizermos que o teatro é um encontro de uma cidade inteira à volta das palavras, onde atores cidadãos aceitam, sem medo, a ação a que essas palavras obrigam. E se no palco se conta uma história de amor que é uma tragédia, civicamente fazemos outra coisa, uma vingança Shakespeariana que a transforma numa gloriosa e amorosa relação com o futuro e um desejo de transformação neste lugar e momento. A história todos a sabem, o futuro decidimos nós, no palco do Grande Auditório do CCVF.

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Encenação Marcos Barbosa com Nuno PretoDesenho de luz Carlos RibeiroTexto William ShakespeareTradução Fernando Vilas BoasIntérpretes Turmas de Iniciação Teatral do Teatro Oficina—Maiores de 6Preço 5,00 eur /3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

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SEXTA 29CCVF / CAFÉ CONCERTOMÚSICA / 24H00 MIMICAT  

Mimicat will perform at the CCVF Café Concerto, taking us back to the 1950s. This is a breath of fresh air on the Por-tuguese music scene.Mimicat is the alter-ego of Marisa Mena, who has constructed a persona by using all the references that have influenced her to date. An appassionato of the 1940s and 50s, Mimicat drinks up this epoch and its musical influences, adding a finely tuned aesthetical sense that takes us back to long gone times. After a long musi-cal career which began in her youth and which even took her to the Casino Royal, Marisa has dived into a solo project which has been warmly received by both crit-ics and the general public. Mimicat has already been called a promising artist with a powerful voice who dares to sing of bold and unrequited love. Her own life, as well as the experiences of her friends, serve as the inspiration for her songs, with love being the main theme as this is what moves her. Her wardrobe is impeccable, and her music as well.

Mimicat visita o Café Concerto do CCVF e transporta-nos para a ambiência da década de 50. É uma lufada de ar fresco na cena musical nacional.

Mimicat é o alter-ego de Marisa Mena, que constrói nesta personagem todas as referências que a trans-formaram na artista que é hoje. Apaixonada pelas décadas de 40 e 50, Mimicat bebe dessa época as influências musicais e também um apurado sentido estético que nos leva para outros tempos. Depois de um longo percurso musical, que começou na infância e que a levou até aos Casino Royal, Marisa lança-se num projeto a solo que tem sido muito bem acolhido pela crítica e pelo público. Mimicat é já apontada como uma promissora artista, com uma voz poderosa que teima cantar amores e desamores. As músicas que escreve inspiram-se na sua vida, mas também nas histórias dos amigos que a rodeiam e o amor é sempre o tema porque é isso que a move. O guarda-roupa é irrepreensível. A música também.

Marisa Mena vozAlexandre Mano baixoJoão Elias guitarraLuís Pena trompeteSérgio Costa pianoIvo Palitos bateria—Maiores de 12Preço 3,00 eurCartão Quadrilátero Cultural

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SÁBADO 30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIODANÇA / 22H00

SÁBADO 30 CCVF / FOYER DO GRANDE AUDITÓRIOAPÓS O ESPETÁCULO “SATÉLITES”

HÁ CONVERSA COM… SOFIA DIAS & VÍTOR RORIZ—Promovido pelo Serviço Educativo, Há conversa com... acontece regularmente após um espetáculo ou no âmbito de uma exposição, com o desejo de aumentar o vocabulário comum entre artistas e públicos e de promover o sentido críti-co e a capacidade de fruir dos objetos artísticos. Em maio, teremos uma con-versa com a dupla de criadores Sofia Dias & Vítor Roriz sobre o espetáculo “Satélites”.

Promoted by Educational Services, “Con-versations with...” is an event which takes places regularly and directly follows a theatrical performance or is set within the scope of an art exhibition opening. Its objective and desire is to enhance the vocabulary used among the artists and the public as a way to promote a deeper critical sense and to increase one’s enjoy-ment of an artist’s or actor’s creation. In May we’ll be talking with creative pair of Sofia Dias & Vítor Roriz about their show entitled “Satellites.”

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“Satélites” é a nova criação de Sofia Dias & Vítor Roriz, acompanhados em palco por Clément Garcia e Raúl Maia.

“Satélites” é um espetáculo para quatro intérpretes da dupla Sofia Dias & Vítor Roriz. Neste tão aguardado novo projeto, os coreógrafos continuam a sua pesquisa sobre a palavra como matéria dúctil; o corpo oscilante entre sujeito e objeto; a cenografia enquanto elemento móvel; a voz e o canto como aquilo que “extravasa” dos corpos. Neste trabalho, e com o rigor a que já nos habituaram, Sofia & Vítor buscam em alguns aspetos formais a sua impressão digital para a criação artística. A repetição, a transformação e a simultaneidade são as ferramentas que Sofia Dias & Vítor Roriz têm vindo utilizar na procura de materiais que se destacam pela sua precisão, obsessão e desvio das lógicas de composição e interpretação.

SATÉLITESSOFIA DIAS & VÍTOR RORIZ  

“Satellites” is the newest creation from Sofia Dias & Vítor Roriz, joined on stage by Clément Garcia and Raúl Maia.“Satellites” is a play for four performers from the pair Sofia Dias & Vítor Roriz. In this anxiously awaited piece, the choreog-raphers continue with their investigation of the spoken word as malleable material, with the body oscillating between subject and object, with staging as a moveable object, and with voice and song as some-thing which flows over the body. In this work (and always at a level of excellence to which we have become accustomed), Sofia Dias & Vítor Roriz endeavor to put their unique fingerprint on a creative product by seeking out certain formal expressions. Repetition, transformation, and simultane-ity are tools which Sofia Dias & Vítor Roriz have been using in the search for materials that are notable for their precision, obses-sion and the roads leading away from the logic of composition and interpretation.

Direção artística Sofia Dias & Vítor RorizInterpretaçãoClément Garcia, Raúl Maia, Sofia Dias, Vítor RorizProdução Materiais DiversosCoprodução Culturgest (Lisboa), Materiais Diversos (Lisboa), Théâtre de la Ville (Paris), deSingel internationale kunstcampus (Antuérpia), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Open Latitudes – Latitudes Contemporaines, Vooruit, L’Arsenic, Body/Mind,

Teatro delle Moire, Sin Arts Culture, Le Phénix, MIR Festival, Materiais Diversos - financiada pelo programa Cultura da Comissão Europeia(a ficha artística e técnica completa encontra-se disponível no site www.ccvf.pt)Nota espetáculo falado em inglês, com legendas—Maiores de 12 Preço 10,00 eur /7,50 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

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25 ABRIL A 05 JULHOPAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #09-11

VASCO ARAÚJODEMASIADO POUCO, DEMASIADO TARDE 

Vasco Araújo’s work has focused in a systematic way on the history of Eu-ropean colonialism and its tragically long-lasting effects from the point of view of the relationship dynamics of power and submission between people of different places and different cul-tures. In exploring the chosen theme, the artist has used tools and data taken from other disciplines such as history, anthropology, and sociology for his own area of research as a way to construct

narratives that materialize in film, sculp-ture, paintings, and sound pieces. With Vasco Araújo’s solo exhibition, “Too lit-tle, too late”, the CIAJG maintains and deepens its commitment to examine and revisit – from a point of view that is at the same time both poetic and critical, and empathic yet distanced – the tensions, desires, affections, or the anguish that the objects embody and convey, and that which they reveal about the people and the history that we have built.

O trabalho de Vasco Araújo tem incidido de forma sistemática sobre a história do co-lonialismo europeu e os seus efeitos tragi-camente duradouros do ponto de vista das dinâmicas relacionais de poder e submissão entre homens de diferentes lugares e diferentes culturas.

O artista traz para o seu terreno de investigação ferramentas e dados usados e recolhidos por outras disciplinas, tais como a História, a Antropologia, a Sociologia, para construir narrativas que se materia-lizam em filme, escultura, pinturas e peças sonoras. Com a exposição individual de Vasco Araújo, “Demasiado pouco, demasiado tarde”, o CIAJG continua e aprofunda a sua vocação de perscrutar e revisitar de um ponto de vista simultaneamente poético e crítico, empático e distanciado, as tensões, os desejos, os afetos ou as angústias que os objetos corporizam e transportam e aquilo que revelam dos homens e da história que construímos.

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00—Maiores de 16Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Vasco Araújo · "É nos sonhos que tudo começa", 2014 · Tinta negra sobre tecido pintado · 180x120cm

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25 ABRIL A 05 JULHOPAC / CIAJG  EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

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JOSÉ DE GUIMARÃESPINTURA: SUITES MONUMENTAIS EALGUMAS VARIAÇÕES

Painting is the primary medium in the vast and multi-form work of José de Guimarães. Painting is a broad and di-verse territory on which signs emerge, re-emerge and meld, at times strange or familiar, those which the artist has cre-ated and developed from his ideographic alphabets. The exhibition, which covers an extensive period of time, comprises

large-scale paintings from some of the artist’s most emblematic series held at the CIAJG, which will be presented in a dialogue alongside sculptures in polychro-matic paper and painted wooden objects that the artist created in the 1970s. The exhibition offers a rare opportunity to re-examine the importance and singularity of these works.

A pintura é a disciplina central da obra vasta e multiforme de José de Guimarães.

É um território amplo e diverso onde surgem, ressurgem e se combinam os signos, a um tempo estranhos e familiares, que o artista criou e desenvolveu a partir dos seus alfabetos ideográficos. A exposição, que cobre um extenso período de tempo, integra pinturas de grande formato de algumas das séries mais emblemáticas do artista da coleção do CIAJG que serão apresentadas em diálogo com as singulares esculturas em papel policromado e com objetos de madeira pintados que o artista realizou no princípio da década de 1970, e constituirá uma rara ocasião para reconsiderar a importância e a singularidade desta produção.

José de Guimarães · Pátria, 2000-2003 · Técnica mista sobre tela · 250 x 600 cm · CIAJG - Coleção José de Guimarães

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00—Todas as idadesPreço 4,00 eur3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

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ATÉ 05 JULHOPAC / CIAJG  EXPOSIÇÕES / SALAS #1/8

Horário das Exposiçõesterça a domingo10h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur /3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

The CIAJG has brought together works from different times, places and contexts in articulation with works by contempo-rary artists, proposing a re(assembly) of art history, as a succession of echoes, and a new purpose for the museum – as a place for wonder and reflection. In ad-dition to the exhibitions of Vasco Araújo and José de Guimarães, that marks the 2nd exhibition cycle of 2015 at the José

de Guimarães International Arts Centre, we would like to remember that can also be visited the exhibitions “Composition of Air” and “Rituals with Masks: a Face to Face” that presents José de Guimarães african art collection and pieces used in winter cycles in Trás-os-Montes, in a partnership with the Abade de Baçal Museum, in Braganza.

A COMPOSIÇÃO DO AR COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

RITUAIS COM MÁSCARAS:UM FACE-A-FACE

O CIAJG reúne peças oriundas de diferentes épocas, lugares e contextos em articulação com obras de artistas contemporâneos, propondo uma (re)montagem da história da arte, enquanto sucessão de ecos, e um novo desígnio para o museu, enquanto lugar para o espanto e a reflexão.

Para além das exposições de Vasco Araújo e José de Guimarães que marcam o 2º ciclo expositivo de 2015 do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, relembramos que poderá também visitar as exposições “A Composição do Ar: coleção permanente e outras obras” e “Rituais com Máscaras: um face-a-face”, uma mostra de máscaras da coleção de arte africana de José de Guimarães e dos ciclos de inverno de Trás-os-Montes, realizada em parceria com o Museu de Abade de Baçal, em Bragança.

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No segundo trimestre do ano, os Sábados em Família continuam a propor atividades para viver em...família! Descobrir exposições, partilhar um desenho, alimentar a imaginação ou ouvir contos de agora e de outros tempos, sempre às 16h00 e no CIAJG. Um tempo e espaço especial, onde as famílias podem criar memórias a várias mãos… e pés… e corações…

SÁBADO 09PAC / CIAJG VISITAS / OFICINAS / CONTOS | DOS 4 AOS 12 ANOS

Local CIAJG – Centro Internac-ional das Artes José de GuimarãesHorário 16h00Duração 90 min.Lotação mín. 10 pessoas/ máx. 20 pessoas

Preço 2,00 eur—Atividade sujeita a marcação prévia com 48h de antecedência através do e-mail [email protected]

SERVIÇO EDUCATIVO

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SÁBADOS EM FAMÍLIA

To welcome the spring, Saturdays with the Family continues to suggest activities that the whole family will enjoy – come discover the exhibitions, share a moment in drawing, feed your imagination or listen to stories from today and yesteryear. Always at 4pm at CIAJG. This special time and space is reserved for families to get involved with the hands, their feet,… and their hearts.

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Annoyed, my teacher looked at me with her lips pursed in a smirk and her eyebrows furrowed. In the end, she said that I could take my seat but that my hat had better sit still and stay quiet.This is a story by David Machado about a boy who comes across a strange type of hat, brought to life by Raimundo Cosme with the help of visual elements created by artist Gonçalo Viana.

serviço educativo

Local Espaço OficinaHoráriodia 23 | 11h00 e 16h00dia 26 | 10h30 e 15h00dias 27 e 28 | 10h30Duração c. 30min.Lotação limitadaPreço 2,00 eur

SÁBADO 23, TERÇA 26 A QUINTA 28ESPAÇO OFICINALEITURAS ENCENADAS | M/3 PARECE UM

PÁSSARORAIMUNDO COSME, GONÇALO VIANA E DAVID MACHADO

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A professora ficou a olhar para mim com a boca torta e os olhos apertados. Por fim, disse que eu podia sentar-me no meu lugar, mas que o meu chapéu tinha de estar quieto e calado.Uma história de David Machado sobre um menino que encontra um curioso chapéu e que Raimundo Cosme traz à vida a partir dos elementos visuais criados pelo ilustrador Gonçalo Viana.

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Os Laboratórios Criativos da Plataforma das Artes e da Cria-tividade são gabinetes de apoio empresarial que têm como objetivos promover o empreendedorismo; organizar iniciativas de identificação e atração de projetos que possam vir a beneficiar do apoio para pré-incubação ou incubação nos Laboratórios Criativos; disponibilizar às empresas infraestruturas de elevada qualidade e o acesso a um conjunto diversificado de serviços; e, por fim, estimular a cooperação entre as empresas e entre estas e os parceiros que apoiem os Laboratórios Criativos.

O ano de 2015 pretende dar continuidade à afirmação do potencial dos Laboratórios Criativos da Plataforma das Artes e da Criatividade no âmbito local e regional, a partir de uma estratégia de implementação de sinergias quer com o tecido empresarial, quer com a população da cidade de Guimarães. Dar resposta às perguntas: “O que são os Laboratórios Criativos?”; “Onde estão?”; “O que fazem?”, é fator determinante para a viabilização e concretização de um projeto que pretende ser abrangente e multidisciplinar. Entende-se como vital a relação do espaço físico dos Laboratórios Criativos com o meio envolvente. Pela localização geográfica do espaço dos Laboratórios Criativos e pela necessidade de implementação de dinâmicas associadas a ideias inovadoras, no ano de 2015 será potenciada a relação de todos os envolvidos neste projeto, não só com o tecido empresarial e ecossistemas de parcerias, mas também com a população local e os estudantes.

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Os fredericoswww.osfredericos.ptTimeBox www.timebox platform.com/Meraki Techwww.facebook.com/MerakiTech/Semântic@Marketing DigitalNBYGetgreen www.getgreen.ptOOFwww.oof.ptTEXonlinewww.texonline.ptLumaterawww.lumatera.comWeAreMateriawww.wearemateria.comCólofonwww.colofon.pt

PROJETOS DOS LABORATÓRIOS CRIATIVOS:

LABORATÓRIOS CRIATIVOS

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RESIDÊNCIAS ARTÍSTICASCENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO (CCC)

27 ABRIL A 06 MAIO  |  RESIDÊNCIA NO CCC

Britânico de Jean Racine · encenação de Nuno Cardoso

ITINERÂNCIASTEATRO OFICINA

30 MAIO  |  TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS

Círculo de Transformação em Espelho de Annie Baker

ITINERÂNCIASCENTRO INTERNACIONAL DAS ARTES JOSÉ DE GUIMARÃES (CIAJG)

28 MAIO A 31 AGOSTO  |  CASA-ESTÚDIO CARLOS RELVAS, GOLEGÃ

Um homem tem duas sombras Carlos Relvas

COPRODUÇÕES CCVF

17 MAIO  |  CINE-TEATRO AVENIDA, CASTELO BRANCO

Pântano Útero—22 MAIO  |  TAGV, COIMBRA

Pântano Útero—25 E 26 MAIO  |  LECENTQUATRE, PARIS

Pântano Útero—19 E 20 MAIO |  INKONST MALMOE, SUÉCIA

Under Útero—29 E 30 MAIO  |  THEATRO CIRCO, BRAGA

Pele Útero

CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃOThe Creative Laboratories at the Platform for the Arts and Creativity are office spaces that offer support to the business community and whose objectives focus on promoting entrepreneurialism, organizing initiatives that will identify and attract projects to support the pre-incubation or incubation phase at the Creative Labora-tories, making high quality infrastructures and a broad range of services available to businesses, and finally encouraging co-operation among businesses and among businesses and the partners that supper the Creative Laboratories. The year 2015 will be one that gives con-tinuity and affirms the potential for the Creative Laboratories at the Platform for the Arts and Creativity within both a local and regional context based on putting synergies into place, both in in terms of the local business fabric and the residents of the City of Guimarães. It is important that we give answers to questions such as “What are the Creative Laboratories all about?” “Where are they?” and “What do they do?” as this will make our broad-reaching and multi-disciplinary project become a viable and successful reality. The relationship between the physical space of the Creative Laboratories and their surroundings is seen as vital. Bearing in mind the geographical location of the Creative Laboratories and the need to spark the dynamics underlying innovative ideas, the year 2015 is earmarked for bol-stering the relationships of those involved in the project, not only those representing the business fabric of Guimarães and the ecosystems of partnerships but also the lo-cal population and the student community.

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MAIOCCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45

CINEMAORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES

Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

DOMINGO 03

VIVA A LIBERDADEDE ROBERTO ANDÒ COM TONI SERVILLO, VALERIO MASTANDREA, VALERIA BRUNI TEDESCHI2013 | 94 MIN. | M/12

Em Itália, as eleições aproximam-se. As sondagens revelam resultados pouco animadores para o Secretário-Geral do partido da oposição, Enrico Oliveri. Depois de um debate, ele desaparece sem deixar rasto. A sua comitiva e a sua mulher tentam encontrá-lo, mas é preciso fazer alguma coisa enquanto não o conseguem. Felizmente, Enrico tem um irmão gémeo, Giovanni. Infelizmente, ele acaba de sair do manicómio.

DOMINGO 10

LEVIATÃDE ANDREY ZVYAGINTSEVCOM ALEKSEY SEREBRYAKOV, ELENA LYADOVA, ROMAN MADYANOV2013 | 120 MIN. | M/12

Kolia mora numa pequena cidade à beira do mar de Barents, no norte da Rússia, e o terreno onde vive é alvo da cobiça do Presidente da Câmara da cidade, Vadim Sergeyich. Este deseja apropriar-se do terreno, da sua casa e da sua garagem pois tem projetos para aquela propriedade. Inicialmente tenta comprá-la, mas Kolia não suporta a ideia de perder tudo o que possui, não apenas o terreno mas também a beleza que o rodeia desde que nasceu. É então que o Presidente da Câmara se torna mais agressivo...

QUINTA 14

YVONE KANEDE MARGARIDA CARDOSOCOM BEATRIZ BATARDA, IRENE RAVACHE, GONÇALO WADDINGTON, FRANCILIA JONAZE2014 | 117 MIN. | M/12

Depois da morte da sua filha, Rita volta ao país africano onde viveu a sua infância para investigar um mistério do passado: a verdade sobre a morte de Yvone Kane, uma ex-guerrilheira e ati-vista política. Nesse país, onde o progresso se constrói sobre as ruínas de um passado violento, Rita reencontra a sua velha mãe, Sara, um mulher dura e solitária que vive ali há muitos anos.

Direitos Reservados

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TERÇA 19

THANK GODIT'S FRIDAY

DE JAN BEDDEGENOODTS 2013 | 52 MIN. | M/12

Jan Beddegenoodts dirige este documentário que retrata o quotidiano de um dos pontos mais sensíveis da Cisjordânia, levando o espetador tão próximo quanto possível do conflito armado entre palestinianos e israelitas nessa região.

TERÇA 12

A BALADADO SOLDADO

DE GRIGORI CHUKHRAI COM VLADIMIR IVASHOV, ZHANNA PROKHORENKO1959 | 88 MIN. | M/12

O filme conta a história do soldado do Exército Vermelho Alyosha Skvortsov que, ao destruir dois tanques alemães, é premiado com uma licença de seis dias para visitar a mãe. Du-rante a sua jornada, enfrenta várias dificuldades e cruza com várias pessoas, entre elas, Shura, por quem se apaixona.

MAIO CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO21H45

CICLO DE CINEMA“IR À GUERRA...” ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES

cinema

Direitos Reservados

DOMINGO 17

O GAROTO DE CHAPLINDE CHARLES CHAPLIN COM CARL MILLER, CHARLES CHAPLIN, EDNA PURVIANCE, JACKIE COOGAN 1921 | 68 MIN. | M/4

Ao sair do hospital com o seu recém-nascido nos braços, uma jovem muito po-bre (Edna Purviance) decide deixá-lo dentro de uma limusina estacionada em frente a uma igreja. Esperançosa de que alguém o aceite, deixa uma nota e foge, com intenção de cometer suicídio. Porém, a viatura é roubada por dois homens e, depois de uma série de peripécias, um vagabundo de bom coração (Charlie Chaplin como Charlot, a sua personagem predileta) não vê outra solução que não seja levar o bebé para casa e cuidar dele.

DOMINGO 17

DOURO, FAINA FLUVIALDE MANOEL DE OLIVEIRA | 1931 | 18 MIN. | M/4

Neste documentário, construído em forma de sinfonia, o cineasta Manoel de Oliveira retrata, de forma poética, o quotidiano das gentes humildes que vivem em torno do rio Douro. Filme vanguardista na história do cinema português e um marco no cinema mundial, “Douro, Faina Fluvial” distingue-se pelo trabalho de montagem e pelo ritmo frenético influenciado pelo cinema soviético de então.

DOMINGO 31

EM PARTE INCERTADE DAVID FINCHER COM BEN AFFLECK, ROSAMUND PIKE, NEIL PATRICK HARRIS | 2014 | 145 MIN. | M/16

Nick e Amy (Ben Affleck e Rosamund Pike, respetivamente) são um jovem casal com a vida pela frente. Recentemente mudados para o Missouri (EUA), onde ele abriu um restaurante com Magot, a irmã, eles aparentam ser o casal perfeito. Porém, no dia em que celebram cinco anos de casamento, ela desaparece sem deixar rasto. Sem qualquer explicação sobre o paradeiro da mulher, ele torna-se suspeito de crime.

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CAAACENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA

02 MAIO A 14 JUNHO EXPOSIÇÃO DE PINTURA E INSTALAÇÃO VÍDEO

SEMILLA#1 & “LES PORTUGAIS SONT TRAVAILLEURS” BASTTUZ

A instalação Semilla#1, realizada em João Pessoa, Brasil, em colaboração com a Energisa e Fundação Ormeo Botelho, du-rante Festival Cineport 2014, foi projetada usando materiais de sucata da companhia elétrica e de outras empresas de reciclagem da região, e que consistia em desloca-los do seu depósito final para um outro espaço, criando-se assim novas interpretações possíveis, para lá das suas funcionalidades na-turais que inicialmente haviam sido criadas. Dessa instalação temporária, resta apenas o seu registo vídeo e fotográfico. Se-rão ainda apresentados os mais recentes trabalhos de pintura, produzidos em chapa e madeira, dando continuidade ao pro-jeto anterior “les portugais sont travailleurs” iniciado em 2012.

The Semilla #1 installation, first presented in João Pessoa, Brazil, and a collaboration of Energisa and the Fundação Ormeo Botelho during the Cineport Festival 2014, is a project using scrap materi-als from the electric company and other recycling companies in the region. As Semilla #1 required moving the exhibition to another space, this created new possibilities for interpretation beyond the common and natural function for which the materials had been created. Of the temporary installation only a video and photographic registry remains. Presented here will be the most recent works of painting, produced on sheet metal and wood, thus giving it continuity with the previous exhibition entitled, “les portugais sont travailleurs” (“the Portuguese are hard-working”) begun in 2012.

02 MAIO A 14 JUNHO EXPOSIÇÃO DE PINTURA

O PESO POR DETRÁS DOS OLHOSLUÍS CANÁRIO ROCHA

Nesta exposição, o artista propõe-se explorar a “problemática do normal”. Não existe consciência do problema regular, pois

se existe regularmente, se existe muito, se sempre existiu, é nor-mal e não faz mal. É normal pensar mais no eu do que no outro.A domesticação do olhar face ao problema do outro, o senti-mento de indiferença, está presente em nós de tal forma que é tido como normal. Como indivíduo integrado na sociedade e agente cultural, o artista é parte do problema. “O Peso por detrás dos Olhos” atua como forma de inverter e reeducar o seu olhar e a sua relação com o outro. In this exhibition, the artist proposes exploring the “the prob-lematics of the normal.” There is no awareness of the regular problem because if it exists regularly, if it exists in abundance, and if it has always existed, then it is normal and that’s alright. It is normal to think more about oneself than about others. The domestication of perspective when confronted with the problem of ‘the other’ and the feeling of indifference is present in us in such a way that it is taken as being normal. As an individual integrated into society and a cultural agent, the artist is part of the problem. “O Peso por detrás dos olhos” (“The weight behind the eyes”) acts as a way to invert and reeducate one’s perspective and relationship with ‘the other.’

SÁBADO 09 PERFORMANCE / 19H30

TERCEIRA VIA™ ROGÉRIO NUNO COSTA  

“Terceira Via ™” inicia o Ano Um (biénio 2014/15) do projeto Universidade/Yliopisto, uma plataforma meta-educacional que acontece entre dois extremos da Europa: Portugal e Finlândia. A performance constrói-se a partir de uma síntese textual, em jeito de programa de ação partidária, que aglomera todos os empreendimentos performativos que Rogério Nuno Costa tem vindo a escrever e a apresentar desde 2008, projetos onde a investigação meta-teatral, a contaminação por discursos oriun-dos da ciência, da tecnologia, da cultura pop, da filosofia, e a autonomização/emancipação da dramaturgia em detrimento do objeto-espetáculo que se verificam cada vez mais.

“Terceira Via ™” begins Year One (biennale 2014-2015) of the project Universidade/Yliopisto, a meta-educational platform occurring every other year and taking place at Europe’s two geographical extremes: Portugal and Finland. The perform-ance is built upon a textual synthesis (a type of partisan action) that brings together all the performance endeavors written and presented by Rogério Nuno Costa since 2008, ones which increasingly feature issues of meta-theater research, the contami-nation from the discourse of science, technology, pop culture and philosophy, and the autonomy/emancipation of dramaturgy at the expense of the object-show.

Bilheteira da responsabilidade do CAAA

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“We Love 77” reúne 77 pinturas da du-pla de artistas Sardine & Tobleroni, narrando a evolução do punk rock. Esta é a grande exposição individual para Sardine & Tobleroni, que descrevem o seu estilo artístico como “Conceptual Art Brut”. Sardine & Tobleroni foram inspirados a embarcar nesta série de trabalhos em 2005, quando a revista Mojo publicou uma edição especial chamada de Punk 77 Smashers Punk. As pinturas incluem The Clash, X-Ray Spex, Sex Pistols, Ramones, Buzzocks, MC5, The Stooges, Patti Smith, New York Dolls, Siouxsie and the Banshees, Sham 69, The Damned, Joy Division e Black Flag, para citar alguns dos artistas. Para muitos, 1977 foi o ano definitivo do punk, mas a exposição também apre-senta bandas influentes e precursoras como a seminal banda americana The Stooges, até bandas contemporâneas como os The Libertines. O resultado é a primeira exposição de arte deste tipo e um tributo monumental pelos artistas de uma das épocas mais emocionantes da história da cultura popular.

LABORATÓRIODAS ARTES

09 A 30 MAIO · EXPOSIÇÃO

WE LOVE 77SARDINE & TOBLERONI

Organização e produção Laboratório das Artes —Inauguração da Exposiçãosábado, 09 maio, 22h00—Horário da Exposiçãoquarta a sábado, 16h00-19h00Por marcação: [email protected] livreTodas as idades

Direitos Reservados

“We Love 77” brings together 77 paintings from the artistic pair Sardine & Tobleroni, and tells the story of the evolution of punk rock. This is a great individual show for Sardine & Tobleroni, who describe their artistic style as “Conceptual Art Brut.” Sar-dine & Tobleroni were inspired to embark on this series of work in 2005 when the magazine Mojo published a special edi-tion called Punk 77 Smashers Punk. The paintings include The Clash, X-Ray Spex, Sex Pistols, Ramones, Buzzocks, MC5, The Stooges, Patti Smith, New York Dolls, Siouxsie and the Banshees, Sham 69, The Damned, Joy Division and Black Flag, just to name several. For many the year 1977 was the definitive year for punk, but the exhibition also presents influential bands appearing earlier, such as the American group, The Stooges, as well as contem-porary bands such as the Libertines. The result is the first art exhibition of this type and a monumental tribute to the artists of one of the most emotional eras in the history of popular culture.

Victor Torpedo continua assim a sua saga (karaoke show-live). Um espetáculo car-regado de ironia e ao mesmo tempo de amor, ódio, raiva e desespero, negro, mas repleto de muita cor e com uma banda sonora fantástica, que complementa de forma perfeita todos os momentos do show. Nuances de punk rock, reggae, rock, pop e de música eletrónica podem ser encontradas ao longo do seu set.

Victor Torpedo is continuing his saga, the karaoke show- live. This show is one laden with irony, yet at the same time full of love, hatred, rage and despair. It is dark, but with plenty of color and a fantastic musical score which will complement every moment of the show perfectly. Throughout the set, you will find nuances of punk rock, reggae, rock, pop and electronic music.

SÁBADO 09 · MÚSICA / 23H00

KARAOKEVICTOR TORPEDO

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LOJA OFICINARua Rainha D. Maria IIHOSPITAL

GUIMARÃES SHOPPING

CCCRua de Moure

PACAv. Conde Margaride

A11BRAGA

N105PORTO

N101BRAGA

SÃO MARTINHO DE CANDOSO

COVAS - POLVOREIRA

GUIMARÃESIP9

IP9

A7

A7VILA REAL

A7PORTO

ESTAÇÃO CP

CCVFAv. D. Afonso Henriques ESPAÇO

OFICINAAv. D. João IV

CAAARua Padre Augusto Borges de Sá

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ESTAÇÃO COVAS CP

FÁBRICA ASARua da Estrada Nacional 105

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Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · [email protected] | www.ccvf.ptPlataforma das Artes e da Criatividade Tlf +351 253 424 715

VENDA DE BILHETES • oficina.bilheteiraonline.pt• www.ccvf.pt• Centro Cultural Vila Flor• Plataforma das Artes e da Criatividade• Multiusos e Complexo de Piscinas de

Guimarães• Espaço Guimarães• Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten, • Entidades aderentes da bilheteira online

DESCONTOS (C/D)• Cartão jovem, menores de 30 anos e

estudantes;• Cartão jovem municipal; Cartão municipal

de idoso, reformados e maiores de 65 anos; • Cartão municipal das pessoas com

deficiência;• Deficientes e acompanhante;• Sócios do CAR – Círculo de Arte e Recreio

(espetáculos da Mostra de Teatro de Amadores)

INFORMAÇÕES E RESERVAS• Pedidos de informação e reservas de

bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail [email protected]

• As reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva.

• Quaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.

HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feiradas 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00Local Serviços Administrativosterça-feira a sábadodas 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00Local Palácio Vila Flor

Em dias de espetáculo Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central

Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início

Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início

LOJASLoja OficinaRua Rainha D. Maria II, 1264800 431 Guimarães Telefone 253 515 250Horário de Funcionamento segunda-feira a sábado das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00Venda de Produtos Artesanais de Guimarães

Loja CIAJGAv. Conde Margaride, 1754810 535 GuimarãesTelefone 253 424 715Horário de Funcionamentoterça-feira a domingodas 10h00 às 19h00Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações

ESTACIONAMENTOCentro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneoPlataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo

VISITAS ORIENTADASCentro Cultural Vila Florterça-feira a sábado das 10h00 às 19h00CIAJG / Exposiçõesterça-feira a domingo das 10h00 às 19h00

As visitas estão sujeitas a marcação prévia através do e-mail [email protected]

SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentaçãoDos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro

Visite as páginas de Guimarães Arte e Cultura nas redes sociaisfacebook.com/GUICULtwitter.com/GUICUL_youtube.com/GUICUL

Newsletter eletrónica do CCVFSe desejar receber a newsletter eletrónica, subscreva este serviço em www.ccvf.pt

AlteraçõesO programa e os preços apresentados nesta agenda poderão estar sujeitos a alterações.

Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), Marcos Barbosa (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Assistente de Programação Rui Torrinha Educação e Mediação Cultural Lara Soares, Sandra Barros Produção Pedro Silva (Direção), Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, João Covita, Rui Salazar, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Emanuel Valpaços, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Patrícia Peixoto, Ana Carneiro, Liliana Pina Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Alexandrina Novais, Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Bruno Barreto, Carlos Rego, Marta Ferreira, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Ferreira, Isabel Freitas, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Paula Pacheco (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira, Felicidade Bela (Olaria) | maio 2015

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PLATAFORMA DAS ARTES  E DA CRIATIVIDADE BLACK BOX

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