guia oper i-5_nov2010

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Guia da sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I) ACTIVIDADE Como vimos no texto da Sessão e no documento do MAABE, a avaliação não é um fim em si mesmo e muito menos um processo que possamos conceber e planear de modo independente e separado da planificação e execução das actividades das BE, devendo desenvolver-se a par e passo e em íntima ligação com aquelas actividades. Ao planificar o processo de auto-avaliação e pensar nas suas diferentes etapas, de enquadramento, diagnóstico, identificação do problema e objectos da avaliação, indicação dos factores críticos aplicáveis, selecção dos métodos e técnicas a utilizar, enumeração dos intervenientes no processo, aplicação dos instrumentos identificados, recolha e tratamento dos dados, análise e interpretação da informação obtida, síntese e comunicação dos resultados, etc., temos de nos situar previamente num contexto de acção concreta onde a avaliação vai incidir e ter lugar, e esse contexto é-nos dado pelas actividades ou projectos que nos propomos realizar em ligação com os alunos, com os professores ou com a comunidade educativa. Na presente sessão propomos-lhe que construa um plano de avaliação que por hipótese pretendesse aplicar este ano na sua biblioteca, mas para ser eficaz, este plano não pode ser um rol abstracto de intenções, vazio de conteúdo. Quando, por exemplo, no Domínio B se pretendem avaliar o trabalho da BE ao serviço da promoção de leitura, a sua integração nas estratégias e programas de leitura na escola, e o seu impacto nas atitudes e competências dos alunos, e se remete como forma de avaliação para a recolha de evidências relacionadas com estes indicadores, é indispensável, que a BE identifique as actividades concretas a realizar em relação com cada um daqueles indicadores e o modo da sua avaliação para a recolha daquelas evidências, de modo a poder vir a conhecer o seu valor em termos do desempenho da BE e dos seus utilizadores. Isto implica uma indicação das actividades planeadas onde à partida se incorpora desde logo a respectiva avaliação, de acordo com as orientações e ferramentas do Modelo, ou se quiserem, ao invés, como acontece nesta formação e no presente exercício, uma planificação detalhada da avaliação, onde à partida se têm necessariamente de incorporar as actividades a desenvolver e que lhe irão servir de suporte. Lembrem-se: Para planear, executar ou avaliar é preciso que saibam responder: Porquê? O quê? Com quem? Quando? Como? Porquê centrar este ano a minha atenção no Domínio X ou Y? Porque é que esta avaliação é importante para a biblioteca, para a escola, para a comunidade educativa? Em que actividades ou projectos concretos vou situar a minha avaliação? Que contextos vou privilegiar? Quais?

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Guia da sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)

ACTIVIDADE

Como vimos no texto da Sessão e no documento do MAABE, a avaliação não é um fim em si mesmo e muito menos um processo que possamos conceber e planear de modo independente e separado da planificação e execução das actividades das BE, devendo desenvolver-se a par e passo e em íntima ligação com aquelas actividades.

Ao planificar o processo de auto-avaliação e pensar nas suas diferentes etapas, de enquadramento, diagnóstico, identificação do problema e objectos da avaliação, indicação dos factores críticos aplicáveis, selecção dos métodos e técnicas a utilizar, enumeração dos intervenientes no processo, aplicação dos instrumentos identificados, recolha e tratamento dos dados, análise e interpretação da informação obtida, síntese e comunicação dos resultados, etc., temos de nos situar previamente num contexto de acção concreta onde a avaliação vai incidir e ter lugar, e esse contexto é-nos dado pelas actividades ou projectos que nos propomos realizar em ligação com os alunos, com os professores ou com a comunidade educativa.

Na presente sessão propomos-lhe que construa um plano de avaliação que por hipótese pretendesse aplicar este ano na sua biblioteca, mas para ser eficaz, este plano não pode ser um rol abstracto de intenções, vazio de conteúdo.

Quando, por exemplo, no Domínio B se pretendem avaliar o trabalho da BE ao serviço da promoção de leitura, a sua integração nas estratégias e programas de leitura na escola, e o seu impacto nas atitudes e competências dos alunos, e se remete como forma de avaliação para a recolha de evidências relacionadas com estes indicadores, é indispensável, que a BE identifique as actividades concretas a realizar em relação com cada um daqueles indicadores e o modo da sua avaliação para a recolha daquelas evidências, de modo a poder vir a conhecer o seu valor em termos do desempenho da BE e dos seus utilizadores.

Isto implica uma indicação das actividades planeadas onde à partida se incorpora desde logo a respectiva avaliação, de acordo com as orientações e ferramentas do Modelo, ou se quiserem, ao invés, como acontece nesta formação e no presente exercício, uma planificação detalhada da avaliação, onde à partida se têm necessariamente de incorporar as actividades a desenvolver e que lhe irão servir de suporte.

Lembrem-se: Para planear, executar ou avaliar é preciso que saibam responder: Porquê? O quê? Com quem? Quando? Como?

Porquê centrar este ano a minha atenção no Domínio X ou Y? Porque é que esta avaliação é importante para a biblioteca, para a escola, para a comunidade educativa?

Em que actividades ou projectos concretos vou situar a minha avaliação? Que contextos vou privilegiar? Quais?

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Com que anos? Com que turmas? Com que disciplinas ou áreas? Com que docentes? Com que alunos? Com que grupos? Com que amostras?

Que tarefas exigirão uma acção permanente e quotidiana? Que tarefas terão carácter periódico? Que tarefas serão pontuais? Quando calendarizá-las?

Que dados de carácter documental tenho de recolher? Que dados estatísticos? Que registos criar ou salvaguardar? Que instrumentos aplicar? De que itens dos questionários/grelhas/ checklists…, posso retirar informações úteis para os indicadores que estou a avaliar?

Para tornar exequível esta tarefa no prazo dado, cingiremos o trabalho da sessão apenas à escolha, em alternativa, de uma das hipóteses: A2; B ou C1

Actividade:

a) Escolha, em alternativa, um dos seguintes Domínios/Subdomínios:

• A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital)

• B. (Leitura e Literacia)

• C1 (Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

b) Estabeleça um Plano de Avaliação específico e o mais concretizado possível para esse Domínio/Sub-domínio, recorrendo às leituras da sessão e às indicações da tarefa

c) Coloque o seu plano sob a forma de apresentação de trabalho na Plataforma até ao último dia desta Sessão

d) Em simultâneo decorrerá na Plataforma ao longo da sessão um Fórum de discussão, no qual se espera que cada formando apresente em um ou dois posts, uma ou duas questões que se coloquem nesta 1ª fase de operacionalização do Modelo e interaja com um ou dois colegas formandos, no esclarecimento das questões que por ele/s tiverem sido colocadas.

Bom trabalho!

As formadoras

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