plano de insp, proc. oper, auto posto centro do toinho

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7/23/2019 Plano de Insp, Proc. Oper, Auto Posto Centro Do Toinho http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-insp-proc-oper-auto-posto-centro-do-toinho 1/21 Josafá Henrique Rocha (Eng° Mecânico/Eng° Segª Trabalho/Técnico Segª do Trabalho) CREA N° 4578/D-CE, com visto MA N° 5325. “PLANO DE INSPEÇÃO PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS CONTROLE DE VAZAMENTOS E RESPOSTA A INCIDENTES”  AUTO POSTO RIO PRETO LTDA RESOLUÇÃO DO CONAMA N° 273/2000 OUTUBRO - 2013

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Josafá Henrique Rocha(Eng° Mecânico/Eng° Segª Trabalho/Técnico Segª do Trabalho)CREA N° 4578/D-CE, com visto MA N° 5325.

“PLANO DE INSPEÇÃO PROCEDIMENTOS

OPERACIONAIS CONTROLE DE

VAZAMENTOS E RESPOSTA A INCIDENTES” 

AUTO POSTO RIO PRETO LTDA

RESOLUÇÃO DO CONAMA N° 273/2000 

OUTUBRO - 2013

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Josafá Henrique Rocha(Eng° Mecânico/Eng° Segª Trabalho/Técnico Segª do Trabalho)CREA N° 4578/D-CE, com visto MA N° 5325.

PLANO DE INSPEÇÃO, PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS, CONTROLEDE VAZAMENTOS E RESPOSTA A INCIDENTES

INTRODUÇÃO

Este trabalho caracteriza-se como instrumento de auxílio à empresa na verificação doatendimento às principais demandas legais, em atendimento a normas e procedimentosambientais, a correção destes itens não isenta a empresa das demais obrigações legais.

DADOS DO POSTO REVENDEDOR DE COMBUSTÍVEIS

Razão Social: AUTO POSTO RIO PRETO - EPP Nome Fantasia: AUTO POSTO RIO PRETOCNPJ: 18.577.704/0001-97Endereço: EST VICINAL SENTIDO CENTRO DO TOINHO, S/N  –   POVOADOCENTRO DO TOINHO –  SENADOR LA ROQUE - MA.

CEP: 65.935-000Data da realização do Plano: 07/10/2013Realizado por: Josafá Henrique Rocha(Eng° Mecânico / Eng° de segª do Trabalho)

OBJETIVO

O plano deverá permitir e identificar as ações mínimas, necessárias para a realização devistoria periódica e sistemática nas bombas de abastecimento, tanques, acessórios,válvulas e suas instalações, verificando e substituindo as partes que apresentaremdesgastes e/ou funcionamento irregular, de forma a eliminar ou neutralizar os defeitos eriscos de incêndios ou explosão, e as consequentes chamadas para a manutençãocorretiva.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA / BOMBAS E TANQUES

(02) Tanques 15.000L  –   tanque jaquetado ecológico - DJ 15P15, SÉRIE Nº 0167 E0168; (02) Bomba Simples MOD. PHX –  1120 M –  Gasolina / Diesel –  Extintores PQS. 

1.0 BOMBAS DE ABASTECIMENTO:1.1 Todos os lacres estão intactos? ( ) sim ( ) não1.2 Todos os vidros estão inteiros, sem rachaduras? ( ) sim ( ) não

1.3 Iluminação (sempre ligada), nenhuma lâmpada queimada? ( ) sim ( ) não1.4 Comprimento da mangueira (igual / menor que 5 metros)? ( ) sim ( ) não1.5 Rachados/desgaste excessivo na mangueira? ( ) sim ( ) não1.6 Especificação do produto –  nome do combustível na bomba/bico? ( ) sim ( ) não1.7 Todos “bicos” com identificação se comum ou aditivado? ( ) sim ( ) não1.8 Aferidor 20 lts / 50 lts em boas condições? Aferido? ( ) sim ( ) não1.9 Realizar aferição (Gas): Alta ____ Baixa____ Diferente_____( ) sim ( ) não1.10 Realizar aferição (Álc): Alta ____ Baixa____ Diferente____( ) sim ( ) não1.11 Bombas aprovadas na simulação 1.9 e 1.10? ( ) sim ( ) não1.12 Precificação igual à placa de preços e sistema gerencial? ( ) sim ( ) não1.13 Sump ou caixa com areia sob a bomba? Vazamento? ( ) sim ( ) não1.14 Termodensímetro (bomba de álcool) em funcionamento? ( ) sim ( ) não1.15 Vazamentos no bloco, motor, conexões e flanges? ( ) sim ( ) não

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1.16 Retorno ao zero –  volume e valor? ( ) sim ( ) não1.17 Vazamento no bico de descarga inferior a 40ml? ( ) sim ( ) não1.18 Filtro prensa –  placa da Portaria 106 do INMETRO –  (atmosfera explosiva)?( ) sim ( ) não

2.0 DESCARGA DE CAMINHÃO-TANQUE (CT)

a) Antes de iniciar a descarga, verificar a necessidade de drenagem e limpeza no interiorda câmara de contenção da descarga de combustível;

 b) Antes da descarga do combustível, o atendente do posto revendedor de combustívelveicular deve assegurar que nenhum veículo ou equipamento esteja posicionado na áreaonde o CT e os mangotes de descarga ficam localizados;c) O motorista deve estacionar o CT de tal forma que seja possível retirá-lo facilmente,

 principalmente visando facilitar a fuga em uma eventual ocorrência de emergência;d) O local de descarga deve ser isolado com cones de sinalização de tráfego ou outras

 barreiras apropriadas, devendo ser colocados pelo motorista do CT, impedindo que

outros veículos ou pedestres passem nesta área;e) O motorista deve posicionar estrategicamente as placas de “NÃO FUME” e osextintores. Os extintores do CT devem ser posicionados na área de descarga, junto aomotorista, estando facilmente acessíveis e disponíveis para operação durante a descarga;f) Assegurar-se previamente de que o produto seja descarregado no compartimentocorreto, evitando a contaminação de combustível;g) Identificar o dispositivo antitransbordamento do tanque subterrâneo;h) Havendo mais que um ponto para descarga, para o mesmo compartimento, os bocaisque não estiverem sendo utilizados devem permanecer hermeticamente fechados. Noscasos em que houver bocais exclusivos para a medição, estes também devem

 permanecer fechados durante a descarga;i) Efetuar a equalização de potencial do CT com o tanque subterrâneo, conectando ocabo terra sempre primeiramente no ponto de descarga de combustível do tanquesubterrâneo ou a um ponto de aterramento indicado na instalação para, em seguida,conectar no CT;

 j) No dispositivo de descarga selada, deve-se acoplar o cachimbo da mangueira do CT(também chamado de joelho ou canhão) ao bocal do tanque subterrâneo. Sem ocachimbo a descarga não pode ser realizada; é proibido introduzir o mangote dedescarga no tubo de carga do tanque;k) Conectar primeiramente o cachimbo de descarga no colar da descarga selada dotanque subterrâneo e em seguida no CT;

l) O motorista do CT deve acompanhar toda a operação de descarga, não se afastandodas válvulas de fluxo do CT e do ponto de conexão do tubo de enchimento durante adescarga do produto no tanque subterrâneo;m) Deve ser proibida a entrada de pessoas estranhas á operação, na área de descarga;n) Interromper a descarga de combustível, nos seguintes casos:n.1) Vazamento na conexão da mangueira do CT ou no dispositivo de descarga seladaou ainda em qualquer ponto da linha de descarga;n.2) Ser ejetado líquido pela extremidade da linha de respiro;n.3) Transbordamento de combustível pela unidade de filtragem, quando existir;n.4) Transbordamento de combustível pelo eliminador de ar da unidade abastecedora;o) A operação dos dispositivos antitransbordamentos deve ser conforme segue,

contemplando pelo menos um dos dispositivos abaixo, conforme ABNT NBR 13786:o.1) Válvula antitransbordamento:

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o.1.1) Ao atingir 95% da capacidade normal do tanque subterrâneo, o acionamento daválvula bloqueia o fluxo, que é percebido pelo visor do joelho da mangueira, devendo aválvula do CT ser fechada; deve-se aguardar a drenagem automática da mangueira antesde desengatar as conexões;o.1.2) Caso o tanque subterrâneo possua descarga á distância, as demais conexões do

tanque devem ser mantidas fechadas, para evitar o transbordamento quando doacionamento da válvula;o.2) Válvula de retenção de esfera flutuante:o.2.1) Ao atingir 90% da capacidade nominal do tanque subterrâneo, o acionamento daválvula restringe o fluxo, que é percebido pelo visor do joelho da mangueira, devendo aválvula do CT ser imediatamente fechada, deve-se aguardar a drenagem da mangueiraantes de desengatar as conexões;o.2.2) Caso não seja possível a drenagem da mangueira, por falha nos procedimentos dedescarga, é necessário acionar a unidade abastecedora correspondente ao tanquesubterrâneo, para reduzir o nível de combustível, permitindo drenar e desacoplar amangueira do CT;

o.2.3) Caso o tanque subterrâneo possua descarga á distância, as demais conexões dotanque devem ser mantidas fechadas, para evitar o transbordamento quando doacionamento da válvula;o.3) Alarme de transbordamento:o.3.1) Ao atingir 90% da capacidade nominal do tanque subterrâneo, o acionamento doalarme sonoro e visual deve ser percebido na área de descarga de combustível, devendoa válvula do CT ser imediatamente fechada e a mangueira drenada antes de desengataras conexões;

 Nota: Caso a válvula do CT não seja fechada, pode ocorrer transbordamento do tanquesubterrâneo.o.3.2) O alarme deve ser silenciado após a descarga;

 p) Desconectar o cabo terra primeiramente no CT e em seguida no ponto de descarga dotanque subterrâneo;q) Assegurar-se de que a tampa do dispositivo de descarga selada e a da câmara dadescarga tenham sido devidamente recolocadas nos respectivos locais;r) Não deve ser acionada a unidade abastecedora interligada ao tanque subterrâneo queestiver recebendo produto;s) Assegurar-se de que o compartimento do CT descarregado tenha sido totalmenteesvaziado;t) Após a descarga, verificar a necessidade de drenagem e limpeza no interior da câmarade contenção da descarga de combustível.

3.0 COM RELAÇÃO À LICENÇA DE OPERAÇÃO, ESTRUTURA FÍSICA ECONDIÇÕES OPERACIONAIS:

 –  Manter o piso, canaletas e caixa separadora em boas condições de impermeabilização.Trincas e fissuras devem ser consertadas imediatamente;• Realizar vistoria semanal no depósito de óleo usado (“queimado”) e na bacia decontenção para armazenagem de resíduos contaminados classe I, para verificar aorganização, limpeza e se há necessidade de programar a destinação final dos mesmos;• Realizar a manutenção frequente da(s) caixa(s) separadora(s) de água e óleo (CSAO),de acordo com a orientação do assessor ambiental (semanal, quinzenal, etc.), seguindo

os procedimentos listados na NBR 15594/2008 da ABNT, a mesma deverá ter área e profundidade adequadas para o volume de efluentes gerados;

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• Inspecionar/limpar semanalmente as caixas de passagem entre a pista deabastecimento e a CSAO, removendo o barro e colocando-o junto à bacia de contençãoespecífica. A CSAO deverá estar dimensionada conforme a vazão utilizada;• Anotar em planilha quem realizou a limpeza das caixas e qual a data de execução doserviço. Sugere-se que o operador do posto deva ao final dos trabalhos, conferir se a

mesma foi realmente limpa;• Ao realizar os procedimentos de limpeza das caixas, usar tambores, lonas plásticas,etc., para evitar o contato do material contaminado com o solo de entorno;• Realizar remoção semanal do óleo sobrenadante na CSAO, recolhendo-o para• O tambor de estocagem de óleo queimado. Jamais descartar este material no esgoto;

4.0 COM RELAÇÃO À TROCA DE TANQUES

• Definir o número de tanques a serem instalados, sua localização, o número de tanquesa remover e se algum deles será desativado-mantido no solo;• Entrar em contato com seu assessor ambiental para que o mesmo providencie a

documentação necessária para obter a licença junto a Secretaria Estadual do MeioAmbiente para a remoção-troca de tanques de combustíveis;• A troca dos tanques deverá ser realizada após a expedição de documento específico

 por parte da Secretaria do Meio Ambiente (Autorização ou Licença de Instalação). Ooperador deverá controlar o prazo definido neste documento, uma vez que não será

 possível a instalação dos tanques fora do prazo estipulado, sob pena de interdição daobra e multa;• Durante a troca de tanques de combustíveis deverá ser realizado acompanhamento portécnico habilitado, visando segregar o solo contaminado, destinando-o para aterro classeI ou para tratamento específico. Deverá ser apresentado relatório técnico com ART paraa Secretaria do Meio Ambiente;• Deverá ser instalado piso com canaletas no entorno dos tanques novos, com saída paraa caixa separadora;• Depois da troca dos tanques deverão ser apresentados os documentos solicitados nascondições e restrições do documento emitido pela Secretaria do Meio Ambiente.

5.0 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO

5.1 OPERAÇÃO DE ABASTECIMENTO

Abastecimento de Veículos Automotores

A operação de abastecimento somente deve ser iniciada quando:a) Não houver fonte de ignição na área de abastecimento e as instalações/ equipamentoselétricos estiverem em conformidade com a ABNT NBR 14639;

 b) O motor do veículo estiver desligado;c) Não existir pessoas fumando;d) O atendente confirmar com o motorista o combustível a ser abastecido no veículo;e) O mostrador mecânico ou display da unidade abastecedora estiver totalmente zerado.

 Nota: Para iniciar o abastecimento, deve-se posicionar o veículo de forma conveniente para o abastecimento, evitando-se que a mangueira permaneça transpassada por baixodo veículo, inclusive quando o veículo possuir dois ou mais bocais de abastecimento. Oatendente deve:

a) Acionar manualmente os teclados da unidade abastecedora eletrônica, nuncautilizando canetas ou outros objetos;

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 b) Retirar do suporte da unidade abastecedora o bico de abastecimento, posicionando a ponteira do bico para cima;c) Operar manualmente a alavanca de acionamento da unidade abastecedora mecânica,nunca utilizando o bico de abastecimento ou outros objetos;d) Manter a mangueira estendida, evitando a formação de pequenos laços, não

tracionando-a nem torcendo-a excessivamente; ee) Inserir o bico de abastecimento no bocal do tanque do veículo.Durante o abastecimento, o atendente deve:a) Manter o contato entre o bico de abastecimento e o bocal do tanque do veículo atéque o abastecimento seja concluído;

 b) Permanecer na área de abastecimento, podendo realizar outras tarefas inerentes àatividade, quando o abastecimento for efetuado por meio de bico automático;c) Operar de maneira contínua quando o abastecimento, for efetuado por meio de bicosimples, sendo proibida a utilização de qualquer tipo de objeto para travamento dogatilho e não podendo realizar outras tarefas inerentes à atividade; ed) Interromper imediatamente a operação, em caso de derramamentos, iniciando

 prontamente a remoção do produto derramado,utilizando material absorvente.Após o abastecimento, o atendente deve:a) Destravar o bico automático de abastecimento, caso ainda esteja acionado;

 b) Retirar o bico de abastecimento do bocal do veículo, mantendo a ponteira do bico para cima;c) Desligar a unidade abastecedora recolocando o bico de abastecimento no suporte daunidade, ed) Em caso de anormalidade constatada no abastecimento, o responsável pelo postorevendedor veicular deve ser imediatamente comunicado, devendo ser os equipamentosinspecionados conforme ABNT NBR 15594-3.Abastecimento de Motocicletas, Triciclos ou SimilaresO abastecimento de motocicletas, triciclos, bicicletas motorizadas ou outros veículos de

 pequeno porte deve ser feito conforme 5.1, no que couber, devendo ainda ser realizado:a) Sem pessoas sentadas no veículo;

 b) Cuidadosamente e com vazão lenta da unidade abastecedora, diretamente no tanquedo veículo, sem o auxílio de funil ou outro recipiente auxiliar; ec) Mantendo o contato entre o bico e o bocal durante o abastecimento.Abastecimento de Recipientes de Combustíveis

- Os recipientes de combustíveis devem ser rígidos, metálicos ou não metálicos,devidamente certificados e fabricados para este fim, permitindo o escoamento da

eletricidade estática gerada durante o abastecimento para os recipientes metálicos. Osrecipientes não metálicos devem ter capacidade máxima de 50 L e atender aosregulamentos municipais, estaduais ou federais aplicáveis. O abastecimento dessesrecipientes deve ser feito conforme 5.1, no que couber. Os recipientes devem serabastecidos até 95% de sua capacidade nominal para permitir a expansão por dilataçãodo produto, evitando o transbordamento, e deve ser mantido o contato entre o bico e o

 bocal do recipiente para permitir o escoamento da eletricidade estática. Os recipientescom capacidade inferior ou igual a 50 L devem ser abastecidos fora do veículo,apoiados sobre o piso, com a vazão mínima da unidade abastecedora e embutindo aomáximo possível o bico dentro do recipiente. Ainda, nestes recipientes, deve serdirecionado o escoamento do produto para a parede do recipiente, para que o produto

seja descarregado próximo ao fundo, de forma a minimizar a geração de eletricidadeestática. O abastecimento de volumes superiores a 50 L deve ser feito em recipientes

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metálicos certificados pelo INMETRO e pode ser feito sobre a carroceria do veículo,desde que garantida a continuidade elétrica do aterramento, durante o abastecimento,através de no mínimo o contato do bico com o bocal do recipiente.Nestes recipientes,deve ser direcionado o escoamento do produto para a parede do recipiente, para que o

 produto seja descarregado próximo ao fundo, de forma a minimizar a geração de

eletricidade estática.Aferição e Controle de Conformidade

- A aferição deve atender na íntegra as prescrições das Portarias do INMETRO,referentes ao perfeito funcionamento dos equipamentos medidores de abastecimentoinstalados no posto revendedor veicular. Para cada bico aferido, através da coleta decombustível na medida padrão aprovada pelo INMETRO, deve ser providenciado odevido registro do volume e combustível utilizado na aferição, no qual devem constar asaída e o retorno para o tanque subterrâneo do volume utilizado, nas mesmasquantidades. No caso de anormalidade constatada na aferição dos medidores, oresponsável pelo posto revendedor de combustível veicular deve imediatamente

 paralisar a ut ilização do equipamento. Entende-se como paralisação de equipamentos oatendimento as seguintes atividades:a) Lacrar o bico de abastecimento no receptáculo do bico, com cadeado;

 b) Sinalizar onde estiver o bico de abastecimento interditado;c) Comunicar a empresa autorizada para a manutenção de equipamentos.

 No caso da ocorrência de danos aos equipamentos durante a sua operação, uma aferiçãoextraordinária deve ser feita.

6.0 SEGURANÇA ELÉTRICA EM POSTOS REVENDEDORES VEICULARES

- Manter as caixas de ligação elétrica das unidades abastecedoras sempre fechadas, preservando todas as condições de instalação previstas na ABNT NBR 14639 einstruções do fabricante do equipamento, não sendo permitida qualquer alteração que

 possa afetar o tipo de proteção, visando evitar riscos de explosão.

7.0 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO

7.1 INSPEÇÃO DIÁRIA

A) Bicos, Mangueiras, Válvulas de Segurança de Mangueiras, Filtro Transparente eVisor de Fluxo:

A1=> Inspeção visual para verificar possíveis vazamentos, danos e avarias;A2=> Verificar desligamento correto do bico automático;A3=> Verificar bicos e Mangueiras defeituosas;A4=> Verificar o estado de funcionamento;A5=> Realizar limpeza com produto neutro, biodegradável e não utilizar estopa.B) Exterior da Unidade Abastecedora:B1=> Efetuar limpeza geral das partes externas com produto neutro, biodegradável enão utilizar estopas;B2=> Realizar inspeção visual de teclado, vidros, iluminação visores, densímetro, selosnos lacres, interlock;B3=> Verificar o estado de funcionamento do densímetro;

B4=> Aferir as unidades abastecedoras padrão INMETRO;B5=> Verificar a estabilidade da unidade abastecedora;

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B6=> Verificar placa de identificação e sinalizações obrigatórias.

7.2 INSPEÇÃO SEMANAL

A) Interior da Unidade Abastecedora:

A1=> Realizar inspeção visual para identificar possíveis vazamentos, componentesdanificados e fiações aparentes.B) CSAO –  Caixa Separadora de Água e Óleo:B1=> Manter limpo o pré filtro/caixa de areia, livre da presença de resíduos sólidos, emanter o nível interno de água B2=> Verificar o nível de óleo no interior da CSOAB3=> Limpar e manter limpo o reservatório de coleta de óleo, descartando o óleoseparado conforme legislação vigente.

7.3 INSPEÇÃO MENSAL

A) Tanques:

A1=> Verificar o estado de sinalização dos produtos armazenados em cada um dostanques.

7.4 INSPEÇÃO BIMESTRAL

A) Caixa Separadora de água e óleo da CSAO.A1=> Verificar a integridade (trincas, rachaduras, quebras) do corpo e dos componentesinternos da caixa separadora de óleo e seus periféricos.A2) Desmontar as partes internas da CSAO e do pré-filtro e realizar a limpeza completautilizando jatos de água.

7.5 INSPEÇÃO SEMESTRAL

A) Filtragem do Diesel:A1=> Verificar o funcionamento da eletrobóia.

7.6 INSPEÇÃO ANUAL

A) Exterior da Unidade Abastecedora:A1=> Efetuar limpeza geral dos visores, mostradores, painéis, vidros, filtros, rodasindicadoras de valores das unidades abastecedoras e densímetros, substituindo o que se

fizer necessárioB) Interior das Unidades Abastecedoras:B1=> Calibrar as unidades abastecedoras, padrão dos órgãos metrológicos competentes.B2=> Efetuar limpeza das rodas da registradora;B3=> Lubrificar Interlock e Registradora;B4=> Verificar o estado das correias;B5=> Verificar o estado das polias e mancais;B6=> Verificar a regularidade de fluxo e vazão de bombeamento;B7=> Verificar a integridade das caixas a prova de explosão;B8=> Inspecionar lacres, padrão órgãos metrológicos competentes.C) Válvula Antitransbordamento:

C1=> Verificar o estado geral de funcionamento conforme orientação do fabricante.D) Sistema de Monitoramento Ambiental:

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D1=> Solicitar ao fabricante ou empresa credenciada a checagem e a manutenção preventiva do equipamento (limpeza de linha e sensores).7.7 INSPEÇÃO CONSTANTE

A) Bicos, Mangueiras, Válvulas de Segurança de Mangueira, Filtro Transparente e

Visor de Fluxo:A1=> Substituir bicos, mangueiras, válvulas de segurança de mangueira, filtrotransparente e visor de fluxo defeituosos.B) Exterior da Unidade Abastecedora:B1=> Substituir ou regular os itens defeituosos encontrados nos equipamentos.C) Interior da Unidade Abastecedora:C1=> Verificar e manter limpo o interior das câmaras de contenção da presença de águaou produto;C2=> Verificar a integridade (quebras, trincas, rachaduras ou empenamento) do corpo edas tampas das câmaras de contenção;C3=> Verificar a integridade (quebras, trincas, rasgos) do corpo e da coifa dos flanges

de vedação;C4=> Verificar se as tubulações em uso (hidráulica, elétrica, automação oumonitoramento) e que entram na câmara de contenção estão vedadas.D) Tanque:D1=> Em caso de substituição de produtos nos tanques, deve ser procedida umalimpeza prévia dos tanques;D2=> Verificar o nível de água no fundo dos tanques de diesel. Caso haja presença deágua, deve ser efetuada drenagem;D3=> Verificar o estado de funcionamento;D4=> Verificar e manter limpo o interior das câmaras de contenção;D5=> Verificar a integridade (quebras, trincas, rachaduras ou empenamento) do corpo edas tampas das câmaras de contenção;D6=> Verificar a integridade (quebras, trincas, rasgos) do corpo e da coifa dos flangesde vedação;D7=> Verificar se as tubulações em uso (hidráulica, elétrica, automação oumonitoramento) e que entram na câmara de contenção estão vedadas;D8=> No caso de suspeita de vazamento em SASC, solicitar ensaio de estanqueidade;D9=> Sempre que for necessária a transferência de combustíveis entre tanques, utilizarempresa técnica especializada.E) Válvula de Retenção:E1=> Verificar indícios de vazamento ou problemas nas válvulas de retenção.

F) Linha de Respiro (Obstrução):F1=> Verificar a saída do respiro;F2=> Observar se a operação de descarga do caminhão tanque está lenta e se a bomba

 para de abastecer;F3=> Observar se há borrifação de produto quando há descarga do caminhão tanque.G) Câmara de Contenção (Sump de Tanque e Sump de Filtro):G1=> verificar e manter limpo o interior das câmaras de contenção;G2=> Verificar a integridade (quebras, trincas, rachaduras ou empenamento) do corpo edas tampas;G3=> Verificar a integridade (quebras, trincas, rasgos) do corpo e da coifa dos flangesde vedação;

G4=> Verificar a integridade dos adaptadores;G5=> Verificar a integridade do colar e tampa do dispositivo de descarga selada.

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H) Caixa Separadora de Água e Óleo da CSAO:H1=> Reparar ou substituir os itens defeituosos encontrados durante a operação.I) Filtragem de Diesel:I1=> Verificar se ocorre funcionamento da unidade de filtragem sem que hajaabastecimento;

I2=> Verificar a integridade da caixa de comando à prova de explosão;I3=> Verificar a integridade dos lacres do eliminador de ar da unidade abastecedora;I4=> Verificar possíveis vazamentos na bomba de engrenagem;I5=> Verificar o perfeito funcionamento do manômetro;I6=> Efetuar a troca de todos os elementos filtrantes, sempre que o manômetro indicar

 pressão acima da recomendada ou a cada 50.000 L de diesel filtrado;I7=> Verificar e manter limpo o interior das câmaras de contenção da presença de águaou produto;I8=> Verificar a integridade (quebras, trincas, rachaduras ou empenamento) do corpo edas tampas das câmaras de contenção;I9=> Verificar a integridade (quebras, trincas, rasgos) do corpo e da coifa dos flanges de

vedação;I10=> Verificar se as tubulações que estão em uso (hidráulica, elétrica, automação oumonitoramento) e que entram na câmara de contenção estão vedadas.J) Coletores de Água Superficial, Tubulações, Canaletas de Pista:J1=> Realizar a limpeza dos ralos, canaletas e caixas de passagem, retirando todos osdetritos que possam provocar obstrução do sistema.K) Sistema de Monitoramento Ambiental:K1=> Verificar se o console está ligado;K2=> Na ocorrência de um alarme, identificar o ponto alarmado através daidentificação no console e tomar as providências necessárias.

7.8 SEMPRE QUE NECESSÁRIO

A) Caixa Separadora de Água e Óleo da CSAO:A1=> Reparar ou substituir os itens defeituosos encontrados durante a operação.Determinar os procedimentos para verificação de vazamentos e das condições atuais dosdispositivos de iluminação e proteção dos mostradores, determinando as ações para

 possíveis correções.

GLOSSARIO

ABNT  –  Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR  - Norma Brasileira RenovadaART  –  Anotação de Responsabilidade TécnicaCT –  Caminhão TanqueCSAO –  Caixa Separadora de Água e ÓleoINMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.  

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PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA  –  PCE E PLANO DE RESPOSTAA INCIDENTES

INTRODUÇÃO

1. Objetivo2. Referências normativas3. Definições4. Condições gerais5. Controle do plano de emergência contra incêndio e derramamento ou vazamentode líquidos inflamaveis.

1 OBJETIVO

O presente roteiro destaca o conteúdo mínimo a ser contemplado e, dependendo dascaracterísticas do empreendimento os dados deverão ser aprofundados e prestadas as

informações complementares.1.1 Estabelecer as condições mínimas para a elaboração de um Plano de EmergênciaContra Incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir asconsequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.1.2 Aplicável para Posto de Combustível

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto,constituem prescrições para melhor serem descritas. As edições indicadas estão emvigor no momento da publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-seaqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de seusarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.•NBR 14.276/99 Programa de Brigada de Incêndio  •Portaria Ministerial (MTb) 3.214/78 - NR-23

3 DEFINIÇÕES

Aplicam-se as seguintes definições:3.1 emergência: Sinistro ou risco iminente que requeira ação imediata.3.2 plano de emergência contra incêndio: Plano estabelecido em função dos riscos da

empresa, para definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em situaçãode emergência.3.3 risco: Possibilidade de perda material ou humana.3.4 risco iminente: risco com ameaça de ocorrer brevemente e que requer ação imediata.3.5 sinistro: Ocorrência de prejuízo ou dano, causado por incêndio ou acidente, emalgum bem.3.6 profissional habilitado: Profissional com formação em Segurança do Trabalho,devidamente registrado nos órgãos e conselhos competentes.

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4 CONDIÇÕES GERAIS

O plano de emergência contra incêndio deverá ser elaborado por pessoal profissional .4.1 Recursos MateriaisA edificação deverá estar em acordo com as norma técnicas oficiais e a legislação

vigente de cada estado.4.2 Recursos HumanosOs procedimentos de emergência contra incêndio serão executados por profissional daárea de segurança do trabalho, por bombeiro profissional civil, por componente da

 brigada de incêndio, por pessoal da segurança patrimonial e/ou por pessoal da área damanutenção, conforme definido no Plano de Emergência Contra Incêndio da edificação.4.3 ProcedimentosOs procedimentos de emergência contra incêndio descritos de 4.3.1 a 4.3.9, estãorelacionados numa sequencia lógica, de forma a serem executados por, no mínimo, uma

 pessoa.4.3.1 Alerta

Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dosmeios de comunicação disponíveis, os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros

 profissionais civis e apoio externo, inclusive o Corpo de Bombeiros.4.3.2 Análise da SituaçãoApós o alerta, deverá ser analisada a situação, desde o início até o final do sinistro, edesencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizadossimultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos, disponíveis no local.4.3.3 Primeiros SocorrosPrestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suasfunções vitais com SBV (suporte básico da vida) e RCP (reanimação cardio-pulmonar),até que se obtenha o socorro especializado.4.3.4 Corte de EnergiaCortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ougeral.4.3.5 Abandono de Área:Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conformecomunicação preestabelecida, removendo para local seguro, permanecendo até adefinição final.4.3.6 Isolamento da ÁreaIsolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência eevitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

4.3.7 Confinamento do SinistroConfinar o sinistro de modo a evitar a sua propagação e consequências.4.3.8 CombateProceder o combate, quando possível, até a extinção do sinistro, restabelecendo anormalidade.4.3.9 InvestigaçãoLevantar as possíveis causas do sinistro e suas consequências e emitir relatório, com oobjetivo de propor medidas preventivas e corretivas para evitar a repetição daocorrência.

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5 CONTROLE DO PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO

Devem ser realizadas reuniões com o coordenador geral e do(s) bombeiro(s) profissional(is) civil(is) e um representante do grupo de apoio, com registro em ata eenvio às áreas competentes para as providências pertinentes.

5.1 Reunião ordinária (mensal) Na reunião ordinária devem ser discutidos os seguintes itens:a) funções de cada pessoa dentro do plano de emergência contra incêndio ederramamento de liquido inflamável;

 b) condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;c) apresentação dos problemas relacionados à prevenção de incêndios, encontrados nasinspeções, para que sejam feitas propostas corretivas;d) atualização de técnicas e táticas de combate a incêndios;e) e outros assuntos de interesse.5.2 Reunião extraordináriaDevem ser realizadas reuniões extraordinárias sempre que:

a.1) após um exercício simulado; b.1) ocorrer um sinistro;c.1) for identificada uma situação de risco iminente;d.1) ocorrer uma alteração significativa dos processos industriais ou de serviços;e.1) e houver a previsão de execução de serviços que possam gerar algum risco.5.3 Exercícios simuladosDevem ser realizados exercícios simulados parciais e completos no estabelecimento oulocal de trabalho com a participação de toda a população, no período máximo de 03(três) meses para simulados parciais e 06 (seis) meses para simulados completos.Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária paraavaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:1.) data e horário do evento;2.) tempo gasto no abandono;3.) tempo gasto no retorno;4.) tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;5.) atuação dos profissionais envolvidos;6.) comportamento da população;7.) participação do Corpo de bombeiros e tempo gasto para sua chegada;8.) ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo);9.) falhas de equipamentos;10.) falhas operacionais;

11.) e demais problemas levantados na reunião.5.4 Revisão do planoO plano de emergência contra incêndio deverá ser revisado por profissional habilitadosempre que:1) ocorrer uma alteração significativa nos processos ou de serviços;2) quando for constatada a possibilidade de melhoria do plano;3) e completar 12 (doze) meses de sua última revisão.

 Nota: nenhuma alteração significativa nos processos industriais ou de serviços poderáser efetuada sem que o profissional habilitado que elaborou o plano de emergênciacontra incêndio seja consultado previamente e autorize a sua alteração por escrito.

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5.5 Auditoria do planoDeve ser realizada uma auditoria interna ou externa do plano a cada 12 (doze) meses,

 preferencialmente antes da revisão do plano, de modo a avaliar e certificar que o planoestá sendo cumprido.ANEXO B (normativo)

Modelo de plano de emergência contra incêndio

DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO

 Nome:Endereço:Ocupação:População Fixa: x pessoasPopulação Flutuante: x pessoasDimensões:Equipamentos de Segurança:

Brigada de Incêndio:Bombeiro Profissional Civil:Riscos em potencial: Acidente com pequeno ou grande derramamento de liquidoinflamável com probabilidade de incêndio ou explosão.Meios de ajuda externa: Bombeiros da Policia Militar.Moto-Gerador: Unidade que deverá esta instalada no ambiente, tipo automático-diesel ecom autonomia para no mínimo 4 horas. Alimenta os seguintes sistemas em caso defalta de energia da concessionária: iluminação de emergência, bombas de incêndio erecalque.

PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Os seguintes procedimentos estão relacionados numa ordem lógica, que deverão serexecutados conforme o pessoal disponível e com prioridade ao atendimento de vítimas.1. ANÁLISE PRIMÁRIA: Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio(por calor, cheiro, fumaça ou outros meios), o mesmo deverá ser investigado. Nuncadeverá ser subestimada uma suspeita.2. ALARME: Ao ser detectado um principio de incêndio real, deverá ser acionado oalarme de incêndio manual que tem uma botoeira tipo quebra-vidro, ao lado da saída deemergência.3. ANÁLISE SECUNDÁRIA: Após identificação do local sinistrado (pelo painel da

central), o alarme deverá ser silenciado e o Bombeiro Profissional Civil de plantão,deverá comparecer ao local para análise da emergência.4. CORTE DA ENERGIA: Caso necessário, deverá ser providenciado o corte daenergia elétrica (parcial ou total). O corte geral deverá ser executado pelo pessoal daManutenção, que deverá estar a disposição do bombeiro civil.5. CORPO DE BOMBEIROS: Uma pessoa deverá acionar o Corpo de Bombeirosdando as seguintes informações:a) nome e número do telefone utilizado;

 b) endereço do local do sinistro(completo);c) pontos de referência (esquina com);d) quantidade e estado das eventuais vítimas; e

e) quando da existência de vítima grave e o incêndio estiver controlado, deverá serinformada a existência de local de atendimento para eventual resgate.

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6. ABANDONO: Caso seja necessário abandonar a edificação, deverá ser acionadonovamente o alarme de incêndio para que se inicie o abandono geral. Os ocupantes dolocal sinistrado, que já deverão estar cientes da emergência, deverão ser os primeiros adescer, em fila e sem tumulto, após o primeiro toque, com uma pessoa chefiando a fila eoutro encerrando a mesma. Todos os demais ocupantes de cada local deverão, após soar

o primeiro alarme, agruparem-se em local já determinado, organizados em filadirecionada à porta de saída de emergência que deverá ser mantida já aberta.7. PRIMEIROS SOCORROS: Deverão ser prestados os primeiros socorros às eventuaisvítimas, conforme treinamento específico dado ao pessoal.8. COMBATE: Os demais Brigadistas iniciarão, como necessário e/ou possível, ocombate ao fogo sob comando do Bombeiro Profissional Civil, podendo ser auxiliados

 por outros. O combate ao incêndio deverá ser efetuado conforme treinamento específicodado aos Brigadistas.9. ORIENTAÇÃO: O mesmo Brigadista que acionou o Corpo de Bombeiros,

 preferencialmente, deverá orientá-los quando na sua chegada.10. RELATÓRIO: Após o controle total da emergência e a volta a normalidade,

incluindo a liberação do Posto de combustível, deverá elaborar um relatório, por escrito,sobre o sinistro e as ações de contenção, para as devidas providências e/ou investigação,oficial ou não.(PARA DISCUSSÃO )1 Recursos MateriaisProjetar, instalar e manter os equipamentos e dispositivos de acordo com as normastécnicas e legislação vigente, tais como: sistema de hidrantes, extintores de incêndio,detecção e alarme de incêndio, saídas de emergência, iluminação de emergência,sinalização, etc.2 Recursos HumanosContratar os bombeiros necessários (caso exigido), selecionar e formar os brigadistas,ambos conforme suas respectivas normas técnicas, organizando, juntamente com osgrupos de apoio (manutenção, segurança patrimonial, etc), um organograma funcional,onde cada elemento e/ou grupo terá especificada sua função e/ou área de atuação. Estaferramenta deverá estar disponível para todos ocupantes da edificação, totalmente ou

 parcialmente.3 ProcedimentosElaborar um roteiro de procedimentos específicos para a edificação objeto do plano,devendo ser observados os seguintes itens: localização, construção, ocupação,

 população, etc.Deverão ser abordados os seguintes procedimentos básicos, relacionados de forma

lógica como se uma pessoa apenas fosse executar:alerta (alarme)análise da situação

 primeiros socorroscorte da energia (total ou parcial)abandono da área (total ou parcial)isolamento da área sinistradaconfinamento do fogocombate (extinção) do fogoinvestigação (levantamento das causas)

Estes procedimentos deverão ser passados aos bombeiros (caso tenham), brigadistas e

grupos de apoio durante suas formações e nas reuniões ordinárias. Deverão sercomentados em palestras rápidas (cerca de 15 minutos por mês) para a população da

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edificação, objetivando orientar até 80%, sendo que numa situação de emergência, os20% que não foram orientados serão tratados como população flutuante, o que resultarána mesma, considerando que é quase impossível manter 100% na edificação (férias,contratações, demissões, afastamentos, etc).Para os procedimentos de primeiros socorros e combate a incêndio, deverão ser

realizados cursos e treinamentos específicos. Para o abandono de área, deverá serseguido o seguinte roteiro:Treinamento dos bombeiros, brigada e grupo de apoioPalestras rápidas de divulgação1º dia com data e hora marcadas (exercício de fixação)2º dia somente com data marcada (elevação do envolvimento geral)3º dia sem data nem hora marcadas (situação simulada com envolvimento quase

 próximo da real)

PRODUTO GASOLINA COMUM MEDIDAS DE CONTROLE PARADERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoaisRemoção de fontes de ignição:Produto altamente inflamável. Remova todas as fontes de ignição. Impeça fagulhas ouchamas. Não fume. Isole o vazamento de fontes de ignição.Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos:

 Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso devestimentas adequadas. Evite inalação, contato com os olhos e com a pele. Utilizeequipamento de proteção individualPrecauções ao meio ambiente: Evite que o produto derramado atin ja cursos d’água erede de esgotos.Métodos para limpeza:- Procedimentos a serem adotados: Colete o produto derramado e coloque emrecipientes próprios.Adsorva o produto remanescente, com areia seca, terra, vermiculite, ou qualquer outromaterial inerte. Coloque o material adsorvido em recipientes apropriados e remova-os

 para local seguro.- Prevenção de perigos secundários:

 Não descarte diretamente no meio ambiente ou na rede de esgoto. A água de diluição proveniente do combate ao fogo pode causar poluição.

MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROSInalação:Remova a vítima para local arejado e mantenha-a em repouso.Monitore a função respiratória. Se a vítima estiver respirando com dificuldade, forneçaoxigênio. Se necessário aplique respiração artificial. Procure atenção médica.Contato com a pele:Remova as roupas e sapatos contaminados. Lave a pele exposta com grande quantidadede água, por pelo menos 15 minutos. Procure atenção médica.Contato com os olhos:Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras abertas.

Retire lentes de contato quando for o caso. Procure atenção médica imediatamente.

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Ingestão: Lave a boca da vítima com água em abundância. Não induza o vomito.Procure atenção médica.Proteção do prestador de socorros e/ou notas para médico:Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Mantenha a vítima em repouso eaquecida. Não forneça nada pela boca a uma pessoa inconsciente. O tratamento

sintomático deve compreender, sobretudo, medidas de suporte como correção dedistúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos, além de assistência respiratória.

MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS PARA O MANUSEIO

- Prevenção da exposição do trabalhador:Evite inalação e o contato com a pele, olhos e roupas. Evite respirar vapores/névoas do

 produto. Utilize equipamento de proteção individual ao manusear o produto, descritos.- Precauções e orientações para manuseio seguro:Manuseie o produto somente em locais bem arejados ou com sistemas de ventilaçãogeral/local adequado. Evite formação de vapores ou névoas.

- Medidas de higiene: Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem as mãos antes decomer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser trocadas elavadas antes de sua reutilização.Medidas de controle de engenharia:Promova ventilação combinada com exaustão local, especialmente quando ocorrerformação de vapores/névoas do produto. É recomendado tornar disponíveis chuveirosde emergência e lava olhos na área de trabalho.Equipamento de proteção individual apropriado:- Proteção respiratória:Recomenda-se a utilização de respirador com filtro para vapores orgânicos paraexposições médias acima da metade do TLV-TWA. Nos casos em que a exposiçãoexceda 3 vezes o valor TLV-TWA, utilize respirador do tipo autônomo (SCBA) comsuprimento de ar, de peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva.- Proteção das mãos:Luvas de proteção de PVC.- Proteção dos olhos:Óculos de proteção com proteção lateral.- Proteção da pele e corpo:Vestimenta impermeável.Precauções especiais:

Evite usar lentes de contato enquanto manuseia este produto.PRODUTO: ÓLEO DIESEL MEDIDAS DE CONTROLE PARADERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais- Remoção de fontes de ignição:Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas, chamas e não fumar naárea de risco. Isolar o vazamento de todas as fontes de ignição.- Controle de poeira:

 Não se aplica (produto líquido).

Precauções ao meio ambiente:

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Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco. Não direcionar o materialespalhado para quaisquer sistemas de drenagem pública. Evitar a possibilidade decontaminação de águas superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área

 possível. O arraste com água deve levar em conta o tratamento posterior da águacontaminada. Evitar fazer esse arraste.

MÉTODOS PARA LIMPEZA:

- Recuperação:Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente etiquetado e bemfechado. Conservar o produto recuperado para posterior eliminação.- Neutralização:Absorver com terra ou outro material absorvente.- Disposição:

 Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou em cursos d'água.Confinar, se possível, para posterior recuperação ou descarte. A disposição final desse

material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo com a legislaçãoambiental vigente.

 Nota: Contactar o órgão ambiental local, no caso de vazamento ou contaminação deáguas superficiais, mananciais ou solos.

MANUSEIO

Medidas técnicas:Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o exigirem. Todos oselementos condutores do sistema em contato com o produto devem ser aterradoseletricamente.- Prevenção da exposição do trabalhador:Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o contato direto com o

 produto.Orientações para manuseio seguro:Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial.

ARMAZENAMENTO

Medidas técnicas:O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de materiais

combustíveis e com dique de contenção para reter o produto em caso de vazamento.Condições de armazenamento- Adequadas:Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o produto, em caso devazamento, com permeabilidade permitida pela norma ABNT-NBR-7505-1.

CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Medidas de controle de engenharia:Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou mecânica, de forma amanter a concentração de vapores inferior ao Limite de Tolerância.

Equipamento de Proteção Individual- Proteção respiratória:

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Em baixas concentrações, usar respirador com filtro químico para vapores orgânicos.Em altas concentrações, usar equipamento de respiração autônomo ou conjunto de armandado.- Proteção das mãos:Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto.

- Proteção dos olhos: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos, recomenda-se o uso deóculos de segurança ou protetor facial.Precauções especiais:Manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis nos locais onde hajamanipulação do produto. Evitar inalação de névoas, fumos, vapores e produtos decombustão. Evitar contato do produto com os olhos e a pele.Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controleutilizados em Higiene Industrial devem minimizar a exposição ao produto. Não comer,

 beber ou fumar ao manusear produtos químicos. Separar as roupas de trabalho dasroupas comuns.

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Principais perigos Saúde:Pode causar sérias lesões na córnea. Penetra na pele causando irritação e dermatose. Ainalação do vapor pode causar irritação das mucosas, dor de cabeça, náuseas e perda daconsciência. A ingestão causa náuseas, vômitos, dor cabeça, confusão mental,embriaguez, podendo causar lesões gástricas, renais e biliares.Perigos físicos/químicos:Inflama-se facilmente se exposto a faíscas, calor ou chamas. Reage com substânciasoxidantes liberando grande quantidade de calor.Meio ambiente:Prejudica a utilização da água quando contaminada pelo produto, podendo causar danosaos organismos aquáticos.

MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS

Inalação:Transferir a vítima para local ventilado e descontaminado. Se necessário aplicarressuscitação artificial.Contato com a pele:

Remover as roupas contaminadas e lavar o local com sabão e água fria corrente emabundância.Contato com os olhos:Lavar com água fria e corrente durante 15 minutos.Ingestão:

 Não induzir ao vômito. Sob controle médico, considerar a hipótese de lavagem gástrica.Sintomas/efeitos mais importantes: Lesões na córnea, irritação das mucosas,embriaguez e perda da consciência.Proteção para os prestadores de primeiros socorros:Óculos de proteção, luvas e botas impermeáveis e respirador com filtro para vaporesorgânicos.

 Notas para o médico: Não há antídoto conhecido, o tratamento deve ser sintomático.

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MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção apropriados:Pó químico seco, espuma especial para solventes polares e CO2.Meios de extinção contra indicados: Não há.

Perigos específicos:O álcool pode formar misturas explosivas em ambientes fechados.Métodos específicos: Não há.Equipamentos especiais para proteção dos bombeiros:Óculos de proteção, luvas, e botas impermeáveis e respirados com filtro para vaporesorgânicos. Para grandes vazamentos, utilizar equipamento respiratório autônomo.

CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Equipamento de proteção individual apropriadoProteção respiratória Recomenda-se a utilização de respirador com filtro para vapores

orgânicos para exposições médias acima da metade do TLV-TWA. Nos casos em que a exposição exceda 3 vezes o valor TLV-TWA, utilize respirador dotipo autônomo (SCBA) com suprimento de ar, de peça facial inteira, operado em modode pressão positiva.Proteção das mãos Luvas de proteção de PVC.Proteção dos olhos Óculos de proteção com proteção lateral.Proteção da pele e corpo Vestimenta impermeável.Precauções especiais Evite usar lentes de contato enquanto estiver exposto ao produto.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. ABIQUIM. Associação Brasileira da Indústria Química. Transporte de ProdutosPerigosos. Disponível em : www.abiquim.org.br. Acesso em 15 de março de 2008.2. Associação Brasileira da Indústria Química. Sistema de Avaliação de Segurança,Saúde, Meio Ambiente e Qualidade: transporte rodoviário. 2. ed. São Paulo, 2005. 99p.

3. NBR 5413. Iluminância de Interiores. Rio de Janeiro, 1992.4. NBR 7500. Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento demateriais. Rio de Janeiro, 2007.5. NBR 7503. Ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos -características e dimensões. Rio de Janeiro, 2005.6. NBR 9734. Conjunto de equipamentos de proteção individual para avaliação deemergência e fuga no transporte rodoviário de produtos perigosos. Rio de Janeiro, 2006.7. NBR 9735. Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de

 produtos perigosos. Rio de Janeiro, 2006.8. NBR 14064. Atendimento a emergência no transporte terrestre de produtos perigosos.Rio de Janeiro, 2003.

9. NBR 14095. Área de estacionamento para veículos rodoviários de transporte de produtos perigosos. Rio de Janeiro, 2003.10. NBR15480. Transporte rodoviário de produtos perigosos  –   Plano de ação deemergência (PAE) no atendimento a acidentes. Rio de Janeiro, 2007.11. NBR15594; NBR13787; NBR15594-3; NBR15594-4; NBR1463912. Sindicato dos Postos de Combustíveis do Estado do Mato Grosso do Sul, 201113. BRASIL. Departamento Nacional de Infra – Estrutura de Transportes - IPR. Manual

 para Implementação de Planos de Ação de Emergência para Atendimento a Sinistros.Rio de Janeiro, 2005. 142p.14. INMETRO. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.Rtq 5 - Inspeção de Veículos Rodoviários para o Transporte de Produtos Perigosos.Brasília, 1994.15. NBR 14.276/99 Programa de Brigada de Incêndio16. Portaria Ministerial (MTb) 3.214/78 - NR-2317. NR-20 do MTE, Atualizada.18. Programa de Prevenção Respiratória (PPR), 3ª ed. São Paulo: Fundacentro, 2002.