guia do aluno organizaÇÃo empresarial organizaÇÃo... · constituição jurídica da empresa »...

Programa Formare | AprendizGUIA DO ALUNO: ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL1 ÍNDICE

ORGANIZAÇÃOEMPRESARIAL

GUIA DO ALUNO


FUNDAÇÃO IOCHPE

PresidênciaEvelyn Berg Ioschpe

Coordenação do Programa FormareBeth Callia

Coordenação PedagógicaJosé Antonio Küller

ElaboraçãoFundação Iochpe / Programa FormareAlameda Tietê, 618 casa 101417-020 – São Paulo/SPwww.formare.org.br

Autoria deste Guia:José Carlos Antonio

Coordenação Técnica deste Guia:José Antonio Küller

RevisãoAna Maria Viegas

Projeto Gráfico e editoração:Amí Comunicação & Design

FICHA TÉCNICA

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

K11g Kaluf, Mauro Guia do aluno: organização empresarial / Mauro Kaluf; coordenação técnica, José Antonio Küller. - São Paulo: Fundação Iochpe, 2017. 92 p. : il. ISBN 978-85-5452-003-8 1. Organização empresarial. 2. Administração. 3. Administração de empresas. I. Kaluf, Mauro. II. Título. CDD 658

ÍNDICE CLIQUE NOS ITENS PARA NAVEGAR DIRETAMENTE PARA AS PÁGINAS.

REGRAS DA EMPRESA

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

SAIBA MAIS

AGORA É COM VOCÊ

REGRAS DO PROGRAMA

DE APRENDIZAGEM

PARA COMEÇO DE CONVERSA

JOGANDO E APRENDENDO

A JOGAR

SAIBA MAIS

REPENSANDO

A ORGANIZAÇÃO

PARA COMEÇO DE CONVERSA

JOGANDO E APRENDENDO

A JOGAR

04.

06.

61.

87.

23.

26.

33.

40.

57.

CAPÍTULO I:

CAPÍTULO II:

CAPÍTULO III:09:

22:

39:

» Setor econômico - Segundo

sua natureza

» Setor econômico - Segundo

sua atuação

» Constituição jurídica da empresa

» Missão, visão e valores

» Fornecedores

» Concorrentes

» Marca

» Análise SWOT


APRESENTAÇÃOEste Guia é uma orientação para sua participação em uma unidade curricular de um curso do Programa Formare, estando organizado para apoiar o seu desenvolvimento nas competências requisitadas. O Guia busca ampliar a sua capacidade de aprender, seja com o texto, com acessos à internet, com as outras pessoas e consigo mesmo. Além do desenvolvimento das competências previstas pela unidade curricular, o Guia pretende ajudá-lo aprender a aprender.

A aprendizagem orientada por competências requer principalmente a atividade do aluno. Portanto, para desenvolver uma competência, você deve agir em situações ou circunstâncias em que o domínio dessa competência seja necessário. A aprendizagem de uma competência somente acontece se ela for exercitada.

Para aprender a aprender é necessário que você participe de situações em que precise aprender de forma independente, ou colaborativa. Disso decorre que é fundamental a sua participação nas atividades propostas nas aulas. O seu pleno comprometimento nas situações de aprendizagem recomendadas é requisito essencial para o seu desenvolvimento.

Nas situações de aprendizagem propostas pelo educador sempre será necessária a sua participação ativa no desenvolvimento das atividades. Nelas, você terá a possibilidade de usar o que já sabe e aprender com o saber dos seus companheiros de estudo. A sua disponibilidade para interagir com seus colegas de curso é, então, o segundo requisito para uma aprendizagem bem-sucedida.

Nesse curso, a base, ou alicerce, ou ponto de partida para a construção do conhecimento e o desenvolvimento das competências é sempre o conjunto das experiências e conhecimentos existente no grupo de alunos. Esteja, então, sempre disponível para aprender através da interação com seus companheiros. Não espere que o educador ensine a você, que lhe dê aulas ou que, simplesmente, lhe repasse a matéria ou

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seus conhecimentos. Ele será, tão somente, um orientador da aprendizagem que é construída por todos.

Em princípio, o educador seguirá basicamente um roteiro de atividades compatível com os capítulos e itens deste Guia. Ele pode, no entanto, para melhor desenvolver as competências, a sua capacidade de aprender e a capacidade de aprender de seu grupo, mudar a sequência das atividades, alterando a ordem prevista. Mesmo assim, não deixe de ler e de fazer os exercícios contidos neste Guia. Eles, com certeza, vão complementar e enriquecer as propostas feitas pelo educador na sala de aula.

A intenção do caminho pedagógico, a seguir apresentado, é proporcionar-lhe experiências significativas e atraentes de aprendizagem integradas à vida e ao trabalho. Desejamos sinceramente que você desenvolva as competências previstas, amplie sua capacidade de aprender e que observe, avalie e desfrute das valiosas experiências especialmente idealizadas para você.

Boa sorte!

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INTRODUÇÃO

“Todo conhecimento implica em poder. As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.”

Friedrich Nietzsche

A iniciação no mercado de trabalho é geralmente um fator gerador de ansiedade bastante grande para os jovens

É algo tão diferente, que ele nunca mais vai ter esta mesma experiência. Terá experiências com novos trabalhos, claro, mas esta primeira certamente vai acompanha-lo por muitos e muitos anos.

Há algo sobre estar no escritório ou em um ambiente laboral todos os dias - e sabendo que ele vai estar lá por um longo prazo - que é um pouco diferente. E um pouco mais desafiador.

Esta fase da vida acaba sendo marcada por grandes mudanças, pois os ambientes corporativos/industriais/laborais são sensível e fortemente diferentes do ambiente social, familiar e escolar, onde estes jovens estavam inseridos e nos quais estavam sendo socializados.

As relações passam a ter novas e diferentes dimensões. Uma pressão interna acompanha este processo, onde tudo é novo e as relações antes permeadas por algum tipo de segurança já não são as mesmas.

Sua percepção de tempo, responsabilidades e valores não só são checadas como alteradas, e até que se encontre alguma naturalidade para lidar com elas, pode demandar algum tempo.

Este material foi escrito visando não só reduzir este impacto, como torna-lo positivo e útil para este novo mundo chamado trabalho.

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É bastante comum que a escola típica não tenha oferecido cursos que nos ensinem a lidar com pessoas difíceis, fazer novas duráveis e saudáveis relações, e navegar com êxito no ambiente de um escritório.

A partir do momento em que pisamos pela primeira vez em nosso primeiro emprego ou trabalho, será preciso aprender a trabalhar com pessoas, saber que enfrentará concorrência, ter metas, assumir novas responsabilidades, desafios e aprender a se apresentar, falar em público, manifestar suas opiniões e lidar com feedbacks. Antes, uma nota C no boletim escolar podia ser bom. Agora, receber uma nota C significa que este jovem não é bom em algo, e por isso não mereceu um A ou um B.

Este material abordará a importância de conhecer as regras de uma empresa, enquanto lidamos com as diferentes personalidades que estão ali inseridas e seu impacto no que chamamos de clima organizacional.

Após uma rápida visão sobre a história do homem através de suas relações com o trabalho, abordamos os aspectos organizacionais visando levar conhecimento aplicável à realidade do jovem.

Tipologia de empresas e sua organização por setores e atividades, informações sobre missão, visão e valores, assim como organograma, conceitos de qualidade, clientes e fornecedores internos e externos, são alguns dos assuntos abordados aqui.

Com check lists práticos, estimulando sua criatividade e seu pensamento crítico, propondopesquisas e exercícios no ambiente real, construímos uma metodologia de reflexão através da mobilização do esforço pelo conhecimento, o que vem sendo demonstrado ser uma ótima (senão das melhores) práticas educacionais quando abordamos o tema de desenvolvimento de competências.

Outro objetivo que buscamos alcançar com esta obra é o de ensinar o jovem a se posicionar adequadamente em seu novo ambiente de trabalho, enquanto propõe questões, discute alternativas e sugere

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mudanças que avalia serem produtivas e úteis para o seu trabalho, de seu grupo e da empresa.

Ao final desta obra, o leitor terá aprendido conceitos úteis de gestão e terá sido levado a refletir sobre aspectos formais e informais do emprego e do trabalho assim como dos relacionamentos que o permeiam, aumentando suas chances de êxito em sua nova jornada.

Esperamos, portanto, contribuir com o processo de aprendizagem deste jovem enquanto ele lida com as mudanças que estão ocorrendo à sua volta.

Se a ansiedade dele estiver sob controle e se ele estiver melhor preparado e com isso mais motivado a prosseguir em sua jornada, teremos alcançado os objetivos mais nobres de nosso papel de professores e parceiros para uma vida mais saudável, e próspera.

Desejamos que uma vida feliz aguarde estes jovens lá fora.

Bons estudos!

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CAPÍTULO I:

REGRAS DA EMPRESA


“Tenho em mim todos os sonhos do mundo.”Fernando Pessoa

Se você já leu o livro Alice no Pais das Maravilhas de Lewis Carrol, ou viu o filme, talvez se lembre da cena onde Alice está perdida e encontra o Gato que Ri.

O Gato aparece no galho de uma árvore, e quando Alice diz para ele: Eu gostaria de saber que caminho tomar, o Gato responde: Isso depende do lugar aonde quer ir.

Alice, perdida, diz que não sabe para onde ir, e o gato fala uma das frases mais sábias das fábulas que conhecemos: Se não sabe aonde quer ir, não importa que caminho tomar.

Você pode assistir a este trecho do filme no link abaixo, no Youtube. <https://youtu.be/o179xfr1Dk0>

Alice no País das Maravilhas

[Fonte da imagem

: YouTube.]

https://youtu.be/o179xfr1Dk0


Esta sensação de estarmos perdidos acontece de vez em quando comigo. Acontece com você?

Vamos pensar em situações onde isso pode acontecer: Nosso primeiro dia de aula em uma escola nova, uma mudança de bairro ou cidade, e até mesmo chegar a um lugar com bastante gente, como uma festa, porém sem conhecer ninguém.

Provavelmente esta sensação também nos acompanhará nos primeiros dias de um novo trabalho, pois as mudanças têm o dom de nos causar alguma ansiedade e desconforto.

Isso é normal, entretanto.

Tenho uma amiga que diz que quando temos a sensação de estarmos com “borboletas no estômago” é sinal de que estamos crescendo. Estamos em transformação. E acho que ela está certa. Não dá para crescer sem algum incômodo. Mudar nem sempre é fácil.

Epiteto, um filósofo grego que nasceu 50 anos após Jesus e viveu em Roma, disse: - É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.

Por esse motivo, a melhor forma de lidarmos com nossas “borboletas” é estarmos abertos para o novo, para as novas experiências e aprendizados.

Sempre que passamos por alguma mudança ou uma nova situação em nossa vida, então, é bastante importante termos curiosidade e prestarmos atenção ao novo ambiente e às novas pessoas e rotinas que estão presentes ali, para aprendermos novas formas de agir e pensar.

Você já deve ter percebido que cada ambiente tem suas regras, não é? Em sua casa provavelmente há regras, e elas também estão presentes na sua escola, no seu bairro, em seu grupo de amigos e será assim também em cada empresa onde você trabalhar.

Em um novo trabalho, por exemplo, ouvir pessoas mais experientes e fazer perguntas pode ser um bom caminho a seguir, enquanto descobrimos como será nossa nova rotina e como serão nossos dias futuros ali, pois isso pode nos dar mais segurança e nos guiar mais rapidamente ao êxito (sucesso) de nossa jornada.


Por isso é importante aprendermos que regras são essas, e a melhor forma de fazê-lo é tendo curiosidade, tanto para observar e aprender com a observação, como perguntar e aprender com as respostas.

Se você procurar no Youtube, encontrará vários vídeos de Curta Metragem que foram feitos para um Concurso chamado: Como Seria o Mundo Sem Regras.Seguem aqui alguns links para te orientar na busca. Aqui estão dois deles <https://youtu.be/XH118DcJQhA> e <https://youtu.be/odlUCGh0k5s>

Como seria o Mundo Sem Regras?

Após assistir a alguns, você terá entendido como as regras são importantes em vários aspectos, como por exemplo, para disciplinar o trânsito, nos ensinar a atuar e agir socialmente, lidar com as diferenças entre as pessoas, e assim por diante.

Conhecer as regras de seu novo trabalho, portanto, ajudará você a se adaptar mais rapidamente, e isso é importante para seu desenvolvimento também de maneira mais rápida.

Mas como conhecer essas regras e ter êxito em suas atividades? Por onde começar, você deve estar se perguntando. Bem, eu posso lhe dar algumas dicas úteis que sempre funcionaram comigo:

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https://youtu.be/XH118DcJQhA

https://youtu.be/odlUCGh0k5s


• Nos primeiros dias de trabalho (principalmente no primeiro) sempre haverá alguém encarregado de fazer a sua integração ao seu novo ambiente. Esta pessoa foi escolhida pela empresa para ajudá-lo e para ambientá-lo às rotinas da organização. Portanto, ela é a melhor pessoa com quem você poderá tirar suas dúvidas. Se não for um funcionário, ainda assim haverá alguém para acompanhar você.

• Provavelmente você já terá recebido instruções anteriormente sobre horário de trabalho, necessidade de uso ou não de uniforme, remuneração e benefícios, perguntas estas que na maior parte das vezes são respondidas na fase da ¨contratação¨. Porém, se ainda tiver dúvidas, sugiro que você gentilmente pergunte para essa pessoa o que precisar. Caso ela não tenha algumas respostas, ela buscará estas informações para te dar, ou indicará outras pessoas com quem você poderá falar.

• É bastante importante saber que na empresa há rotinas e processos. Todas as empresas têm. Portanto, se informar sobre as rotinas e processos da sua área ou função é importante.

• Informe-se também sobre código de ética, comportamento ou Regulamento Interno. Algumas empresas têm essas informações organizadas e escritas, e isso ajudará bastante você a se adaptar.

• Preste atenção no ambiente. Você já terá percebido que é bem diferente da escola, por exemplo. Neste ambiente, esteja atento à forma com que as pessoas falam entre si. Se elas são mais formais ou informais em sua comunicação, se falam muito ou pouco, em que tom de voz, e principalmente, perceba e pergunte sobre a hierarquia daquela empresa. Toda empresa tem cargos, e estes cargos são de variados níveis. É importante


perceber rapidamente como são as relações entre chefes e subordinados ali, respeitando todas as pessoas, independente de seus cargos na empresa.

• Preocupe-se com a organização. Seu local de trabalho precisará estar bem arrumado, limpo e organizado durante o horário de seu trabalho, e principalmente toda vez que você sair da empresa, para voltar pra escola, ou para casa.

• Preocupe-se sempre com segurança. Independente do tipo de empresa para a qual você está trabalhando, acredite que segurança sempre será importante. Segurança das pessoas, das máquinas, equipamentos e instalações, segurança de dados e informações, e também segurança física e à sua integridade pessoal. Todos nós queremos nos manter saudáveis e livres de eventuais acidentes de trabalho, certo?

• Pergunte como você pode ser útil. Ofereça-se de maneira gentil e otimista para trabalhar. Seja proativo, buscando ou percebendo oportunidades que se apresentarão no dia a dia.

• Trabalhe bem em grupo. Foque nos relacionamentos pessoais ao mesmo tempo em que foca na busca por resultados. Um bom ambiente e uma boa produtividade são esperados por todas as empresas que conheço.

• Preocupe-se com ética, apesar deste ser um assunto por vezes complexo. Evite a todo custo fazer comentários que não sejam pertinentes ao trabalho, assim como fazer julgamentos e expressa-los inadequadamente. Lembre-se que no ambiente de trabalho estamos sendo constantemente observados, e este tipo de posicionamento não nos levará muito longe. Procure se distanciar gentilmente de grupos onde haja


críticas ou fofocas que não são importantes para o seu desenvolvimento no trabalho, e então suas chances de acerto terão aumentado e se multiplicado.

• Dedique bastante tempo a escutar. Só ouvindo e estando atento ao seu entorno é que você poderá encontrar o melhor lugar para você se posicionar como profissional. Tenha foco e determinação como características que sempre estarão evoluindo em você.

• Por fim, e não menos importante aceite um conselho meu. Aprendi ao longo da minha jornada profissional que não existe SORTE, quando se fala em carreira e em desenvolvimento profissional. Nesse caso, a sorte é o encontro da oportunidade com o preparo. Você não terá¨sorte¨ em sua carreira se uma oportunidade aparecer e você ainda não estiver preparado, da mesma forma que a sorte não acontecerá se você estiver preparado mas não aparecerem oportunidades. Portanto, oportunidade é algo que as empresas e o mercado de trabalho podem oferecer a você. Mas é você o único responsável por se preparar diária e continuamente na direção de um futuro melhor. Portanto, dedique-se e qualifique-se. Você é que está no comando de sua preparação pessoal e profissional. Não dá para deixar que outras pessoas se preocupem com isso no seu lugar, certo?

E por falar nisso, talvez seja importante nós pensarmos um pouco sobre o que faz a diferença entre uma pessoa ter sucesso ou fracasso.

Seja em seu trabalho ou em sua vida, essa caminhada é bem semelhante.

Pense em uma estrada. Estradas servem para nos levar de um lugar a outro, certo? Imagine que o sucesso está em uma ponta desta estrada e o fracasso está na outra.

Sempre que avançamos em direção ao sucesso, vamos ficando mais distantes do fracasso, não é assim?


Da mesma forma, à medida que vamos caminhando em direção ao fracasso vamos nos distanciando do sucesso. Não há atalhos. Não há encruzilhadas. Estamos constante e diariamente em direção a uma ponta ou outra da estrada.

A pergunta que devemos nos fazer é: O que nos leva a um lado ou ao outro? Não somos nós que temos grande parte do poder de decisão para fazer as escolhas que nos levam a um lugar ou ao outro?

Você concorda que, se diariamente realizarmos algumas práticas boas e simples, de forma repetida e disciplinada, nossas chances de sucesso serão maiores?

Sim, porque o sucesso está baseado em bons hábitos, assim como o fracasso está baseado em maus hábitos, que são aqueles erros de juízo, de julgamento e más decisões que, se repetidos diariamente nos afastarão do sucesso.

Por exemplo: você é capaz de identificar três coisas que sabe que deveria estar fazendo, mas não está, em relação à sua atividade escolar?

Você consegue pensar em três coisas que deveria estar fazendo, mas não está, em relação aos seus relacionamentos (familiares, pessoais, amorosos, pessoais)?

Todos nós sabemos pelo menos alguns hábitos e práticas que nos aproximam do sucesso e do fracasso que deveríamos estar fazendo, mas não estamos?

A pergunta então é: Por que não fazemos?

Resposta: Este é mais um dos mistérios da humanidade. O nosso desafio maior é fazermos aquilo que sabemos que temos que fazer.

Para ajudar você a refletir sobre hábitos e práticas que te ajudarão a caminhar sempre na direção do sucesso, distanciando-se do fracasso, escolhemos um infográfico sobre as atitudes necessárias para percorrer este caminho.

O que nos leva a um lado ou ao outro?

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Práticas que te levarão ao sucesso

[Fonte: Infográfico desenvolvido pelo Autor – Mauro Kaluf]


“Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: A Vontade.”

Albert Einstein

Talvez uma das primeiras perguntas que faremos após esta introdução será: - Mas como vou arrumar tempo para fazer tudo o que tenho que fazer?

É interessante pensarmos que em nossa cultura o tempo é usado em muitas expressões, o que mostra sua importância.

Alguns exemplos disso: - não vai dar tempo. Tempo é dinheiro. Correr atrás do tempo, meu tempo vale ouro, e assim por diante.

Porém, todos nós temos o mesmo tempo. Seu dia tem as mesmas 24 horas do dia de qualquer outra pessoa no mundo, não é assim? O tempo é democrático. Se distribui igualmente para 100% da população mundial.

Além disso, o tempo é inelástico. Não há a possibilidade de fazer um dia com mais ou menos horas. Uma hora tem 60 minutos e ponto.

Portanto é importante sabermos lidar com ele da forma mais inteligente possível.

Dê uma olhada nesta figura abaixo:

DISTRAÇÃONão importante / Não urgente

ILUSÃOUrgente / Não importante

EM RESPOSTAUrgente e importante

ALVOImportante / Não urgente

Eisenhower e a gestão do tempo[F

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Vamos pensar em transformar o nosso tempo no mais útil que pudermos. Como se ele fosse um alvo.

O que precisamos fazer, para acertar o alvo? Resposta: - Fazer as coisas que são importantes, e não urgentes.

Muitas vezes ficamos em resposta (não somos nós que estamos no controle. Estamos só respondendo às demandas externas, onde tudo é urgente e importante). Outras vezes estamos no estado de ilusão, achando que estamos sendo produtivos, porém trabalhando muito em coisas que são sempre urgentes, mas não são importantes.

Estamos em distração quando não estamos fazendo nada importante nem urgente. Estamos em distração ao dedicar nosso tempo às mídias sociais sem pensar na qualidade do que queremos ver, à televisão, ou a atividades sem grandes objetivos. Enfim, precisamos pensar no que são os ladrões de nosso tempo. Cada um de nós tem os seus ladrões de tempo.

Portanto, antes que uma coisa importante vire urgência, é melhor focar nela.

Por exemplo, pode ser importante estudar com antecedência para uma prova, ou preparar algum material de trabalho (como uma apresentação, por exemplo), já que estas atividades são importantes, mas ainda não são urgentes.

À medida que o tempo passa, o que é importante vai virar urgência. Vai chegar a véspera de fazer a prova ou entregar o trabalho, e você não terá mais tanto tempo assim, para fazer as coisas com qualidade. Reflita sobre isso.

O que você deveria estar fazendo de importante, que não está fazendo, que dentro de algum tempo vai se tornar urgente?

Conclusão: O que aprendemos até aqui?

• Aprendemos que regras são importantes para nos orientar e dirigir de forma adequada.

• Aprendemos que há regras que são criadas por empresas, grupos, entidades, instituições e governos, mas há


também aquelas que criamos para nós mesmos, e que algumas nos levam a, ou se transformam em hábitos.

• Hábitos podem ser bons ou maus.

• Os bons hábitos nos fazem caminhar em direção ao sucesso, aumentando nossas chances de nos distanciarmos do fracasso.

• Precisamos administrar bem nosso tempo para que encontremos em nossa agenda a disponibilidade dele para sermos ainda mais produtivos.

E sabendo disso, podemos levar uma tarefa para fazer quando tiver 15 minutos para pensar em você e no que você deseja para sua vida futura.

• Pegue uma folha de papel em branco, e um lápis ou caneta.

• Com um traço, divida esta folha ao meio.

• Você dividiu a folha em duas partes. Em uma delas, escreva o título: Quais os hábitos que me aproximarão do sucesso nesse momento em que estou entrando para trabalhar em uma empresa.

• Depois, na frente deles, coloque um X (xis) naqueles que você tem, imaginando que você já tem alguns. Talvez não sejam todos que você já tem. Talvez você ainda tenha que adquirir outros.

• Na outra parte, escreva outro título: Quais os meus maus hábitos que precisam ser alterados, modificados, revistos, para eu me distanciar do fracasso no trabalho.

• Compartilhe isso com algum familiar ou amigo. Converse com essa pessoa sobre a importância das regras e dos


hábitos. Das regras que são criadas por outras pessoas para nós, e as regras que nós mesmos criamos, e que se transformam em bons e maus hábitos.

• Se quiser, faça o mesmo exercício, dessa vez substituindo o trabalho por outro tema. Pode ser sua vida familiar, seus relacionamentos,sua vida escolar, etc.

Será bom ter com quem conversar sobre isso, e compartilhar seu aprendizado.

Desde já desejamos que você tenha SORTE em sua nova jornada. Prepare-se e bom trabalho.

Lembre-se sempre do que disse Mário de Andrade, escritor brasileiro:“O passado é lição para se meditar. Não para se repetir”.

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CAPÍTULO II:

REGRAS DO PROGRAMADE APRENDIZAGEM

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PARA COMEÇODE CONVERSA


Toda vez que você for assistir um filme que trata de assunto de seu interesse, principalmente do ponto de vista pedagógico (da sua aprendizagem), sugiro que o faça com papel e caneta na mão.

Ao assistir o próximo vídeo, faça-o enquanto pensa em três perguntas. Ao terminar de assistir, por favor, responda a estas três perguntas:

• Você tem um sonho? Qual é seu sonho?

• Quem é você hoje, e o que você quer para o seu futuro?

• Se você não estivesse no Formare hoje, o que estaria fazendo?

“Você não percebeu que você é o único representante do seu sonho na face da terra?

Se isso você não fizer você correr, chapa, eu não sei o que vai. “

Música Levanta e Anda - Emicida

Pronto? Vamos assistir ao filme, e depois responda às questões acima. <https://youtu.be/1p1Spb93k-Q>

Logotipo Formare

[Fonte: Youtube]

https://youtu.be/1p1Spb93k-Q

Programa Formare | AprendizGUIA DO ALUNO: ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL

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Pronto? Respondeu? É importante ter respondido para podermos prosseguir, ok?

Você deve ter percebido neste vídeo que muitos jovens como você, passam e passaram pelo processo do Formare, ou em outros processos de integração em várias empresas nos últimos anos.

E como você, eles têm uma vida, alguns sonhos e várias histórias. Cada um à sua maneira vai buscando alternativas e caminhos para ser feliz e se realizar.

O bacana de pensar nisso é que a gente chega à conclusão de que não está sozinho, né? Parece que todos nós estamos buscando mais ou menos a mesma coisa. Não parece que estamos todos buscando pela felicidade? E não te parece que a felicidade também está de certa forma atrelada às oportunidades que se oferecem ao longo da nossa vida?

Você deve ter percebido que foi difícil chegar até aqui. Deve ter visto algumas outras pessoas, talvez até amigos, conhecidos e colegas que não conseguiram chegar. Não foi assim?

Pois bem. Então até aqui você teve a sorte da qual falamos um pouco antes. Você estava com um pouco mais de preparo que os demais, e teve uma oportunidade de estar aqui. Isso é o que chamamos de sorte. E acredite, ela não dura para sempre.

Você vai precisar se dedicar ainda mais daqui pra frente, pois este é só o começo de uma jornada. Esta é sua jornada pessoal, buscando aprender e se preparar, para que, quando as oportunidades batam à sua porta você perceba e as agarre com vontade e coragem.

Talvez nos próximos meses você tenha muitos dias fáceis. Outros, talvez, nem tanto. Desejo, entretanto, que você acerte sempre, mas que saiba que vai errar por vezes, porque errar faz parte do APRENDER. Talvez você precise ainda se esforçar mais e mais, e de vez em quando talvez precise de algo para te lembrar de quem você é, e do porque você está aqui, para não desanimar.

Por isso fizemos as três perguntas acima. Para que você se lembre SEMPRE de quem é, de seus sonhos e na oportunidade que você está tendo.


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Quando você tiver dúvidas sobre o caminho a seguir, leia suas respostas acima. Elas servirão de mapa para seu aprendizado, e de combustível para impulsionar você. Em caso de dúvidas, leia o que escreveu. Lembre-se de quem você é, mas principalmente, mantenha o foco em quem você está se transformando.

Relembre sempre de seus sonhos. Lembre-se sempre de que é especial, e por isso chegou até aqui. Aproveite suas chances. Suas oportunidades estão aparecendo, e você precisará aceitar o desafio de continuar mudando.

E acredite a gente não precisa mudar para ser diferente. A gente pode mudar pra ser a gente mesmo, mas ser a gente mesmo ainda melhor. Pense nisso.

Sugiro que nos dias fáceis, compartilhe seu aprendizado. Nos dias difíceis aprenda algo novo com alguém ao seu lado. Esta pessoa pode ser um colega do Formare, pode ser um voluntário da empresa que também está se esforçando para acertar e ter um bom dia, ou pode ser um familiar.

Estamos todos juntos, afinal. Todos estão tentando acertar e alcançar a felicidade, né?

Agora, imagine se fosse o contrário:

Imagine que temos 4 pessoas em um barco. Duas de um lado, e duas do outro. Em um dos lados há um buraco no barco, e a água está entrando. Então as duas pessoas deste lado estão desesperadamente tentando tirar a água usando baldes.

Enquanto isso, as duas pessoas do outro lado apenas observam, enquanto uma diz para a outra: ainda bem que o buraco não é de nosso lado.

Tubarões começam a rondar embaixo do barco.

Pensou no final dessa história, certo?

Programa Formare | AprendizGUIA DO ALUNO: ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL26 ÍNDICEPrograma Formare | AprendizGUIA DO ALUNO: ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL26 ÍNDICE

JOGANDO E APRENDENDO A JOGAR

Todas as empresas, assim como nós, têm objetivos e metas.

Segundo a Wikipédia, meta é um resultado desejado ou resultado possível que uma pessoa ou de um sistema prevê, planeja e se compromete a alcançar.

Trata-se então de um ponto final desejado, pessoal ou organizacional. Muitas pessoas se esforçam para atingir metas dentro de um tempo finito, definindo prazos .

É o mesmo que ter uma finalidade ou objetivo.

Uma das formas mais famosas e fáceis de pensar em metas é através da metodologia SMART.

SMART é uma palavra formada pelas iniciais destas outras palavras (acrônimo)

Simples, Mensurável, Alcançável, Relevante e em um determinado Tempo.

“Sem trabalho eu não sou nadaNão tenho dignidade

Não sinto o meu valorNão tenho identidade”

Legião Urbana


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Definir e divulgar metas em uma organização pode servir como uma ferramenta eficaz para fazer progressos enquanto se garante que os membros do grupo têm uma consciência clara do que cada pessoa deve fazer para alcançar um objetivo comum.

Em um nível pessoal, o processo de definição de metas permite que os indivíduos especifiquem e, em seguida, trabalhem em direção a seus próprios objetivos (como metas financeiras ou de carreira). O estabelecimento de metas compreende um componente importante do desenvolvimento pessoal e de administração.

As metas podem ser de longo prazo, intermediárias ou de curto prazo. A principal diferença é o tempo necessário para alcançá-los.

Você ainda pode aprender um pouco mais sobre o tema no link: <https://youtu.be/HVgwQWk3slU>

Metas Smart

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E agora que sabemos um pouco mais sobre metas e objetivos, vamos fazer uma outra reflexão.

Você já deve ter percebido que, como indivíduos, interagimos o tempo todo com outros indivíduos. Você se relaciona com as pessoas que convivem com você em

https://youtu.be/HVgwQWk3slU


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sua casa, e também convive com amigos, professores, vizinhos, parentes próximos e distantes, pessoas estranhas no ônibus, na rua, e em tantos outros lugares.

Porém, você já se perguntou por que escolhe formas diferentes de se comunicar e de lidar com elas? Já percebeu que com algumas pessoas você tem mais paciência do que com outras? Com algumas é mais gentil, e com outrasé mais direto? Que com algumas você tem intimidade para conversar, e com outras prefere ser mais distante?

Porque levantamos para dar lugar no ônibus para uma pessoa de idade? E porque estendemos a mão para cumprimentar algumas pessoas de outro sexo, mas damos um beijo no rosto de outras? Porque agimos de uma forma em casa, mas de maneira diferente na casa de outras pessoas? Quando escolhemos a hora de falar e de ouvir? Já pensou sobre isso?

Sem saber, estamos praticando o que chamamos de códigos sociais. E sem perceber, vamos alternando alguns comportamentos para nos adaptarmos a um ambiente ou uma situação sem sermos discriminados ou rejeitados. O principal objetivo do uso destes códigos sociais é sermos aceitos, compreendidos e respeitados.

Entretanto, o conjunto de regras que definem o que podemos fazer, como e quando, nem sempre é fácil de determinar. Não temos regras escritas sobre muitas dessas situações, e nem sempre é fácil perceber o que podemos e o que não podemos fazer em determinadasituação. Não é assim?

Quando paramos para pensar neste assunto, entendemos que temos vários papéis sociais, que são, por exemplo, os papéis de filho, profissional, aluno, namorado, vizinho, amigo, e até mesmo um papel de pessoa estranha (que não conhece as pessoas à sua volta). Temos nossa personalidade, é claro, mas o que muda nestes casos são nossas ATITUDES. Os COMPORTAMENTOS.

Acontece que quando exercemos cada um desses papéis, devemos levar em consideração o que as pessoas que estão interagindo conosco esperam de nós.

E como é difícil saber o que esperam de nós, não? Nós mesmos temos um conjunto de expectativas em relação às outras pessoas, e nem mesmo sabemos explicar alguns.


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Pense no que você espera de seus amigos, por exemplo. De alguns, os mais próximos, talvez você espere lealdade e fidelidade, mas aposto que é difícil definir o que é lealdade e fidelidade, nesse caso.

Assim como temos expectativas em relação às outras pessoas, elas também têm expectativas em relação a nós, e muitas não nos dizem o que esperam de nós.

Com o tempo, vamos percebendo que alguns mal entendidos que acontecem em todo tipo de relacionamentos que temos variam em torno disso: Expectativas não claras, que geram problemas de comunicação. São aqueles desejos que temos de que as coisas sejam de uma determinada forma, mas que não fomos capazes de DIZER. De comunicar.

E porque não dizemos? Porque parece que é óbvio, e que o outro devia saber, não é assim?

Mas assim como não sabemos o que o outro quer dizer, nós também não dizemos, afinal tudo é tão óbvio. Partimos do princípio de que ele devia saber.

Então usamos frases como: Mas eu preciso te dizer isso? Você convive comigo ha tanto tempo, e ainda não me conhece? Você já devia saber isso.

É o óbvio contaminando nossas relações, e fazendo com que abra espaço para o mal entendido.

Se pararmos para pensar, vamos entender que não somos (nem os outros são)transparentes. Não é possível saber o que o outro pensa, acha ou espera, sem que ele de vez em quando nos diga isso. E é preciso que falemos para o outro o que pensamos, achamos e esperamos deles. Não te parece normal que seja assim? Como saber o que vai dentro das pessoas sem que elas digam?

Vou te pedir que reflita sobre algo que vai ajudar você daqui para frente:

“Estamos acostumados a julgar os outros pelas suas ações. Porém, nos julgamos a nós mesmos por nossas intenções.”


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É assim: O que os outros fazem, é visível. Podemos observar. Então fica fácil de julgar. Porém, o que não vemos é a intenção que a pessoa tinha. E por não vermos a intenção, não a julgamos. Julgamos só a ação.

Acontece o mesmo conosco, porém nós sabemos qual a nossa intenção, pois ela está dentro de nós. E porque temos normalmente boas intenções, porém, somos julgados pelas nossas ações (atos), Acontece um conflito aí.

Você já disse ou ouviu alguém dizer: -Não era isso que eu queria dizer. Ou, - Espera aí. Você entendeu errado. Deixa dizer de novo.

Toda vez que isso acontece, é porque tínhamos uma intenção, mas ela não foi vista ou percebida pelo outro, e por isso não foi interpretada. Da mesma forma isso acontece na comunicação deles conosco.

ESCOLHAS QUE NOS LEVAM A UM LUGAR OU AO OUTRO?

Comunicação entre as pessoas

E agora, já sabendo que temos alguns papéis sociais, que os papéis geram expectativas e que expectativas precisam ser esclarecidas, vamos fazer um exercício.

Com papel e caneta na mão, pense em uma pessoa próxima de você. Pode ser seu par romântico, um familiar ou um amigo, mas precisa ser alguém com quem você tenha intimidade para poder conversar abertamente com ela, depois do exercício pronto.

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Pegue seu papel. Você vai pensar e escrever nele tudo o que você espera dessa pessoa. Escreva todas suas expectativas em relação a ela. Faça isso em forma de lista. Um item embaixo do outro. Marque o horário em que você começou a escrever, e tente fazer isso sem ser interrompido.

Depois que você tiver feito uma lista de pelo menos 20 coisas, você vai fazer o seguinte:

• Veja quanto tempo levou para achar 20 coisas. Quanto tempo levou nesta tarefa?

• Achou fácil? Difícil?

• Agora, na frente de cada linha você vai colocar (S) ou (N).

• (S) significa que a pessoa SABE que você espera aquilo dela. (N) significa que a pessoa NÃO SABE o que você espera aquilo da parte dela. Você terá que “achar”, nesse caso. Depois você terá chance de checar.

• Depois que tiver terminado, chame essa pessoa para conversar.

• Sem mostrar sua lista para ela, diga que está fazendo um trabalho que é importante para você, e que vai perguntar se ela sabe ou não sabe o que você espera dela. Que vai ler sua lista, item por item, e ela vai simplesmente dizer se sabia ou não de suas expectativas.

• Na frente de cada linha, marque (S) ou (N) das respostas dela, de acordo com o critério acima. (S) significa que ela sabia que você esperava aquilo dela. (N) significa que ela não sabia.

• Não precisam justificar num primeiro momento. O exercício é realizado com o propósito de você perceber algumas diferenças entre o que você espera e o que ela sabe que você espera ( ou não sabe).


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Depois do exercício, fique à vontade para conversar mais e até se divertir um pouco. Este exercício servirá inclusive para vocês fazerem algum alinhamento (ajuste) de expectativas, e conversarem sobre a relação de vocês de forma aberta, adulta, madura e inteligente.

Se quiser, pode pedir para ela fazer uma lista com o mesmo propósito, porém escrevendo o que ela espera de você, e depois cheque o que você sabia e o que não sabia sobre as expectativas dela. Isso vai enriquecer muito a relação de vocês.

Ao final desta atividade você deverá ter aprendido que é muito difícil termos clareza sobre nossas próprias expectativas em relação a alguém. Também terá percebido que muitas coisas são óbvias, e outras não. Veja quanto tempo levou para identificar as 20 linhas, e então verá que não foi fácil passar das primeiras cinco ou seis.

E ao ter percebido a força do óbvio, entenderá que construímos expectativas em relação a nós e aos que nos cercam, assim como eles constroem as expectativas deles em relação a nós, e que isso é normal.

Porém, a grande lição deste exercício é despertar você para este assunto, uma vez que sua próxima etapa vai ser tornar claras as expectativas que você tem em relação à convivência com seus novos colegas do Formare, e saber escutar e compreender as expectativas deles, já que vão passar grande parte de seu tempo no trabalho, em relações que dependem umas das outras tanto para a sua vitória individual como para a vitória de seu grupo.

Convivência

[Fonte: Pexels]


Quando a gente pensa em clima, logo nos vem à cabeça coisas como chuvas, trovoadas, homem do tempo, ou coisas assim.

Mas você sabia que há algo conhecido nas empresas como Clima Organizacional? Sim, usamos este termo para saber se nossas equipes estão bem, se estão motivadas, orientadas e felizes. Usamos o termo Clima Organizacional como um termômetro para medir estes fatores no nosso dia a dia.

Tenho certeza de que você de vez em quando diz: - O clima lá em casa não está nada bom. Ou: O clima ficou pesado.

É o mesmo que fazemos nas empresas, porque sabemos que quando o “clima está bom”, significa que as pessoas que trabalham à nossa volta e conosco estão felizes, realizadas, leves e convivem bem. Isso ajuda a gente a ser produtivo e realizar nossas tarefas ainda melhor.

Você já deve ter percebido que, quando o Clima não está bom, as coisas não fluem. Não andam e até desandam, né? Nas empresas acontece o mesmo, e por isso vamos trabalhar com algumas dicas para você aprender a manter o clima sempre bom por aqui.

Primeiro, vamos pensar juntos: O que faz as pessoas terem uma boa convivência? E ao respondermos a esta pergunta, chegaremos à conclusão do porque as pessoas às vezes NÃO têm uma boa convivência. Encontraremos aqui uma chave para que tudo se acerte e a gente possa então conviver de forma a manter o clima favorável.

SAIBA MAIS

Programa Formare | AprendizGUIA DO ALUNO: ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 33 ÍNDICE


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Primeiramente devemos pensar que você vai CONVIVER com outras pessoas, diferentes de você.

CONVIVER significa viver junto, e viver junto não é uma das tarefas mais fáceis que enfrentamos no dia a dia. Você já deve ter percebido isso em casa, na escola e entre seus amigos.

O fato de termos ideias próprias e termos sido criados de forma diferente ajuda a acentuar nossas diferenças e nossa individualidade. E aí reside grande parte do problema.

Vamos pensar juntos: você é um indivíduo, e individualidade significa algo que não se pode dividir. Portanto, você é único. Inteiro e único. Ninguém é ou será igual a você, por vários fatores, assim como ninguém será como você. Cada um com sua forma especial e própria de ser, ver a vida e interpretar seu ambiente.

Isso nos faz diferentes, claro. Porém, pergunto: O que nos faz semelhantes?

Resposta: - Somos humanos. Todo tem a capacidade de pensar, ter ideias, agir e reagir às situações, e nisso todos somos iguais.

E como já sabemos que somos igualmente humanos, porque não nos reconhecemos como iguais? Grande mistério da humanidade.

Por sermos ao mesmo tempo tão iguais e diferentes, algumas normas de convivência podem e devem ser estabelecidas para que tenhamos um clima mais feliz, seja em casa, no trabalho ou em nossa escola e grupo de amigos.

Portanto, escrever um conjunto de regras que facilitem nossa convivência é nosso próximo desafio.

Pense em quais seriam as melhores regras possíveis de convivência que transformarão sua convivência com os demais em algo feliz, produtivo e saudável.

Pense nisso. Quantas vezes você foi chamado a participar da criação das regras de convivência com seus semelhantes? Isso é uma oportunidade imperdível!!


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Para isso, você precisará refletir no seguinte:

• O que é bom para mim, é bom para todo mundo?

• O que eu posso fazer respeita o que os outros também querem fazer?

• O que eu quero fazer de alguma forma ofende, agride ou invade o espaço do outro?

• O que eu posso fazer para que todos, inclusive eu, sejamos plenos e felizes no dia a dia?

• Qual minha responsabilidade sobre o clima da empresa, e porque um bom clima é importante para mim?

Na próxima página vão algumas dicas para você refletir antes de fazer este trabalho.


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6 Dicas sobre Clima Organizacional

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O que seria então, um bom clima, com boas regras de convivência?

Reflita sobre os indicadores do infográfico acima, e construa um conjunto de regras para a boa convivência entre as pessoas no trabalho.

Caso antes queira aprender um pouco mais sobre individualidade e individualismo, veja o vídeo no Youtube no link <https://youtu.be/s1r6xbE6zTg>

Individualidade ou Individualismo?

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Resumo:

• Não acredite que tudo é óbvio. Expectativas precisam ser esclarecidas.

• Como humanos, somos diferentes e nossas diferenças podem nos aproximar ou distanciar. A escolha é nossa.

• A única forma de saber das expectativas de alguém é incentivando-a a falar sobre elas.

• Da mesma forma, para que alguém saiba de nossas, precisamos falar sobre elas.

https://youtu.be/s1r6xbE6zTg


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• Ter um bom clima na empresa faz bem para nós, para a empresa e para todos que estão envolvidos com ela.

• É nossa responsabilidade seguir algumas regras de convivência, que sejam combinadas e ajustadas entre nós.

Pronto. Você já está preparado para conversar com qualquer pessoa, de seu meio de trabalho ou não, regras que vão tornar seu ambiente de trabalho, familiar, escolar ou social mais produtivo e feliz.

Pensar em você e nos outros, SIMULTANEAMENTE, é o segredo.

Boa sorte e bom trabalho.


CAPÍTULO III:

REPENSANDOA ORGANIZAÇÃO

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PARA COMEÇODE CONVERSA


O que você quer ser quando crescer? Quando eu era garoto, de vez em quando me perguntavam: O que você quer ser quando crescer?

Eu era ainda muito jovem quando o homem pisou na lua, quando os médicos visitavam a gente em casa, quando os remédios eram amargos e brincar na rua sem asfalto era o que eu mais fazia, além de estudar.

Por isso, eu queria ser muita coisa e ter muitas profissões: bombeiro, super herói, mágico, astronauta, engenheiro e dentista, eram alguns dos sonhos possíveis na minha cabeça de criança, e eu achava que podia ser tudo isso, E mais! Eu achava que podia ter mais de uma profissão. Podia ter duas ou mais!

As crianças de hoje em dia ainda são assim. Pense em alguma criança que você conhece. Pergunte a ela o que ela quer ser quando crescer, e você verá que sonhos parecidos com estes ainda estão ali. Não importa muito a resposta que elas vão dar, você vai ver que todas elas estão cheias do mesmo sonho e energia que nós temos. Apesar de o mundo ter mudado bastante de lá para cá, não importa em que década ela nasceu ainda há sonhos de crianças no mundo. Ufa! Esta é uma boa notícia.

“O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.“

Albert Einstein


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Você era bem jovem (se é que já tinha nascido) quando saiu do século 20, eu posso imaginar. Porém o que parece natural hoje, não era bem assim no passado. Para que a gente entenda um pouco: O homem entrou e saiu do século I (um) montado em um lombo de burro ou cavalo, morando em cidades menores que as de hoje, com muito menos do que temos hoje em relação ao acesso à saúde, cultura, tecnologia e condições de higiene. O trabalho era muito manual e até muito pesado, e vamos na sequência falar um pouco mais sobre isso. Havia pouca ou nenhuma máquina e a sociedade era organizada em torno da profissão (trabalho) e da posição social que os homens tinham e das cidades onde nasceram.

Durante mais dedois mil anos (dois MIL!!) o mundo teve Monarcas (reis, rainhas, príncipes, etc...) e a classe nobre (de cargos chics como Duque, Conde, etc...), tínhamos os religiosos (a igreja durante este tempo todo sempre teve muita influência sobre os homens), os militares (era preciso defender os reinos) e a grande maioria que não era nobre, militar ou religioso, era dividida entre escravos e cidadãos comuns.

Este cidadão comum podia ser artesão, comerciante, trabalhador rural e a grande maioria vivia de pequenos trabalhos, como carregadores, lenhadores, camponeses, boticários (chamados de barbeiros – cirurgiões, que preparavam ervas, arrancavam dentes e tentavam curar pessoas), parteiras, ferreiros etc...

As classes sociais eram poucas, e o cidadão comum tinha pouca ou quase nenhuma oportunidade de enriquecer e mudar de classe. Quando tinham uma profissão era normal que vivessem dela até o fim de suas vidas, e ainda assim, na maior parte das vezes, os filhos herdavam as profissões de seus pais.

No século 2, 3, 4 e até o 19, portanto, nada mudou muito. Apesar de termos vivido o que chamamos de PRIMEIRA ONDA, que foi a Revolução Agrícola, passamos estes quase dois mil anos de forma bem parecida. Entrando e saindo dos séculos, o homem continuava montado no lombo de um burro ou cavalo.

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Eu arriscaria dizer que se você hoje fosse obrigado a trabalhar 12 horas por dia ou mais em um trabalho pesado, procurando empregos inseguros que ajudassem a pagar seus impostos ao rei, sem opção de profissão, limitado ao lugar em que você nasceu, e sem oportunidade de crescimento, não estaria feliz. Acertei? E se tivesse nascido escravo, então?

A pergunta é: O que mudou tão radicalmente a nossa vida? Você consegue imaginar o que deu o empurrão para que estejamos aqui hoje, morando em cidades grandes (algumas gigantescas) com muito mais tecnologia, possibilidade de ascensão social, saúde, educação, transporte e cultura?

Se pensarmos bem, o trabalho sempre esteve presente na história do desenvolvimento do ser humano.

Desde a antiguidade, o homem se relacionou com o trabalho nas mais diferentes condições: foi escravo, servo, e artesão, antes de ser um trabalhador livre, como o conhecemos hoje.

Os primeiros instrumentos que o homem inventou, ainda na era das cavernas eram voltados para o corte ( feitos de ossos e pedras, primeiramente), e para o armazenamento ( aprendeu a esculpir a pedra e moldar o barro).

Estas ferramentas foram úteis para ajudá-lo a retirar a carne de diversos animais, inclusive de sua caça e pesca para comer, aprendendo também a utilizá-las para trabalhar o couro destes animais para criar algumas peças de roupa que o protegesse da chuva e do frio.

Estas ferramentas também tinham a finalidade de proteção, e serviam como armas. Encontramos em muitos desenhos feitos em paredes de cavernas a menção a machados, pedras de corte e lanças. Tudo o que era criado naquela época tinha relação direta com a sua sobrevivência e à de sua família/ espécie, e essa sobrevivência era assegurada pela caça, coleta de frutos e outros vegetais comestíveis e pela pesca. Podemos dizer que este foi o primeiro trabalho que o homem teve: conseguir alimento e água, para se manter vivo.

Porém a disponibilidade de alimento se tornava rara de vez em quando, e o homem era obrigado a mudar de território. Ainda nesta época ele não tinha se


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fixado à terra, porque andava à procura de água e alimentos onde quer que elas estivessem. Isso fazia com que ele fosse nômade (que significa não ter habitação fixa).

Passados muitos e muitos anos, o homem então tendo começado a domesticar alguns animais também descobriu que podia plantar, e aos poucos ele começou a se fixar à terra.

Com isso, foi preciso aprender e refinar suas habilidades de construir moradia, utilizando-se de pedras, madeira e cordas, e as fabricava de cipós e folhas de árvores locais.

Esta habilidade de construir moradia o levou a também realizar cada vez mais trabalhos artesanais ou fabricar itens que podiam ser úteis em sua casa. Desde cedo o homem se interessou pela arte também, fosse ela a música - criando instrumentos de madeira e ossos que faziam sons, a pintura - que praticava em paredes de cavernas, principalmente, com carvão ou sementes e frutos coloridos que encontrava nas árvores e arbustos e a escultura, que praticava ainda rudimentarmente com ossos, pedras e barro.

Há no Youtube um documentário bastante esclarecedor sobre esta fase da vida de nossos ancestrais, caso você tenha curiosidade de assisti-lo. Aqui está o link: <https://youtu.be/sCBMPug_fE8>.

O surgimento do homem

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https://youtu.be/sCBMPug_fE8


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Desenvolver estas habilidades levou o homem a ser mais criativo e inventivo, também. Ao longo de séculos o principal trabalho que o homem realizava era artesanal. Feito com suas próprias mãos, este trabalho foi ganhando especialidade ( vejamos o exemplo da lavoura, com a criação do arado, ou a criação de roupas, que antes eram somente de couro, mas com a cultura do algodão começou a se transformar em tecidos através de teares manuais).

Veja por exemplo como evoluiu o artesanato em barro. No começo, o homem dava forma ao barro sem muitos equipamentos e ferramentas específicas. Mas a construção de ferramentas o ajudou a ser muito mais rápido e preciso em seu trabalho.

Muitos anos, entretanto eram necessários para que houvesse o aperfeiçoamento de equipamentos e materiais. Devemos lembrar que os primeiros motores não apareceram até o século 18, e foram eles que ajudaram o homem a ser mais produtivo. Antes disso, tudo era manual e artesanal.

Com a fixação do homem à terra, algumas civilizações floresceram e o trabalho foi ganhando novas formas e contornos.

Na antiguidade, por exemplo, os egípcios, gregos e romanos utilizaram do trabalho escravo para as mais diversas funções: seja na fabricação de utensílios, em trabalhos domésticos, seja na condição de gladiadores, músicos, filósofos e até poetas.

Artesanato em barro.Link do vídeo: <https://youtu.be/AxMlf1q1YDw>

[Fonte da imagem: Youtube]

https://youtu.be/AxMlf1q1YDw

https://youtu.be/AxMlf1q1YDw


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O trabalho naquela época estava atrelado à punição e à submissão, pois muitos dos que eram forçados a trabalhar eram aqueles homens ou povos vencidos em batalhas, e que eram escravizados.

O trabalho não era, ainda, visto como digno, para o homem, e alguns autores afirmam que para ser culto, um homem precisava ser rico e ocioso.

A escravidão esteve presente também na era medieval, e eram considerados escravos aqueles que foram julgados infiéis ou bárbaros. O comércio de escravos para o oriente era um grande mecanismo de enriquecimento para alguns.

Se você assistiu ao filme O Gladiador, com Russel Crowe, lembrará que ele era um general do exército, e que foi feito escravo, oferecido como diversão aos cidadãos romanos, no Coliseu, para lutar com animais e outros gladiadores.

O Feudalismo, que perdurou entre os séculos X (dez) ao XIII (treze) e foi conhecido como o período em nossa história onde poucas pessoas ganhavam títulos de nobreza e eram donos de terras, e a escravidão foi lentamente sendo substituída pela servidão.

Alguns historiadores indicam que este período foi onde houve o início da migração da escravidão para o trabalho livre, como o conhecemos hoje.

Com o declínio da servidão, no século XVI, surge uma submissão dos feudos a um governo central, com o surgimento do mercantilismo e a perda da importância da terra como fonte geradora de riquezas. É nesta época que surgem as primeiras Corporações, que era um agrupamento de artesãos.

Neste sistema, havia mestres e aprendizes. O mestre explorava economicamente o ramo de atividade, tendo sob seu comando o aprendiz. Entretanto era assim que se aprendia a maior parte dos ofícios, que passaram a se parecer com o que conhecemos como as profissões de hoje em dia.

Até que a Revolução Industrial acontecesse a partir de 1760, o trabalho que havia não era livre. O trabalho braçal era realizado por escravos ou servos, que tinham uma baixa condição social, pois era muito baixo o valor que se atribuía ao seu esforço (trabalho).


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A partir do século 17 e 18 começamos a ver algumas revoluções liberais, que culminaram com a Revolução Industrial. Esta sim marcou definitivamente uma grande, definitiva e profunda mudança nas relações do trabalho.

Essas revoluções sociais estavam baseadas no princípio de liberdade que o homem desejava ter em relação ao seu trabalho. Os líderes destas revoluções começaram a despertar nos homens o desejo de liberdade, associando o modelo de servidão que existia até então à escravidão, pois as Corporações de Ofícios, a seu ver, significavam impedimento ao desenvolvimento do livre comércio e dos ofícios em si.

Neste período da história, a servidão e as corporações de ofícios começaram a desaparecer de maneira natural ou por imposição legal, e o trabalho remunerado começou a aparecer mais fortemente.

Neste período começamos a ver os primeiros contratos de trabalho com prazo determinado, que apareceram através das associações de trabalhadores, fazendo assim com que o trabalhador não ficasse indefinidamente vinculado ao empregador. Apesar de ter sido algum avanço, pense, entretanto, que levamos milhares de anos para chegar a este estado.

A Revolução Industrial começou a dar a forma que vemos hoje no mundo das organizações. Ela se desenvolveu em duas fases, sendo a primeira entre 1780 e 1860, conhecida como a revolução do carvão, que era usado como principal fonte de energia, e do ferro, que era a principal matéria prima existente.

A segunda, entre 1860 e 1914, tivemos a revolução da eletricidade e dos derivados de petróleo, como novas fontes de energia. Aparece então o aço, como a nova matéria prima.

Neste período o trabalho foi ganhando novas formas, necessidades e dimensões.

Novas invenções pareciam aparecer diariamente. Novos motores, maquinário e ferramentas especializadas, junto com a expansão do processo de urbanização, dão início às concentrações progressivas de trabalhadores vinculados a uma mesma atividade laboral (do trabalho). Imagine que, com muitas máquinas iguais, as empresas daquela época começaram a ter vários trabalhadores que eram contratados na mesma função, e tinham a mesma responsabilidade.


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Com o compartilhamento de condições de trabalhos similares, a Revolução Industrial foi considerada um período de terror para o trabalhador, sendo que as condições de trabalho a que foram submetidos naquele período são consideradas como desumanas. Estávamos longe ainda de pensar no bem estar físico, na saúde e na felicidade do trabalhador.

Veja o trecho deste filme de Charles Chaplin sobre a Mecanização que começava a aparecer.

Tempos Modernos. Link do vídeo: <https://youtu.be/KPgxcat-zYo>

Com a rápida evolução das indústrias, criou-se a competitividade entre elas, (hoje conhecemos bem esta realidade, e a chamamos de ¨mercado¨)e uma das formas que os donos das indústrias tinham de aumentar seu lucro era expondo os trabalhadores a longas e duras jornadas de trabalho.

Começam a surgir então os conflitos de classe, devido às más condições de segurança e higiene do trabalho, remuneração, jornadas, trabalho feminino e infantil. Isso aconteceu porque neste período os trabalhadores eram livres e já detinham a ideia de serem titulares de direitos e serem donos de sua própria força de trabalho.

[Fonte da imagem

: Youtube]

https://youtu.be/KPgxcat-zYo

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Foi então durante a Revolução Industrial que o trabalho começou a ter as primeiras regras e normas voltadas para a proteção dos trabalhadores, como consequência dos movimentos sociais.

Foi grande este avanço, pois após o Estado passar a criar leis que regulam as condições de trabalho, o que deu origem ao Direito do Trabalho.

Veja neste link o trabalho de uma fábrica de chapéus, e você entenderá que as mudanças que começaram a surgir por força do Estado fizeram grande diferença na vida e na saúde dos trabalhadores: <https://youtu.be/FQNxZ4_XSkg>.

A Fábrica de Chapéus

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Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo, e neste período a moderna administração surgiu, porque tantas mudanças provocaram um crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo (aprendizado através da experiência) e da improvisação ( não havia regras ou métodos para fazer as coisas sempre do mesmo jeito).

Além das mudanças na FORMA de trabalhar, experimentamos novos BENEFÍCIOS que vieram do trabalho. Com novos meios de produção e mais modernos, o homem foi ganhando acesso a itens que antes eram considerados luxo, como água encanada, sistema de esgoto, e eletricidade, uma vez que o poder aquisitivo aumentava assim como as cidades começaram a ficar maiores.

https://youtu.be/FQNxZ4_XSkg


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Lembre-se: o poder de compra das pessoas foi fortemente impactado, e continuava crescendo, enquanto novas necessidades surgiam para serem atendidas.

Após a Revolução Industrial, já no início do século 20 tivemos duas grandes guerras que também alteraram bastante nossas empresas, a forma do homem trabalhar, o valor que é dado ao trabalho e nossa sociedade.

Ao final da primeira guerra mundial, que aconteceu entre 1914 e 1918, muitos homens que voltaram dos campos de batalha desejavam ter empregos novos e seguros, para poderem continuar a alimentar suas famílias. Porém ao final da segunda Grande Guerra Mundial, que aconteceu entre 1939 e 1945, os homens que voltaram buscaram estudar e se aperfeiçoar preferencialmente em cursos universitários, exigindo do governo uma colocação em uma universidade.

Estes fatos nos ajudam a compreender a guerra como um dos fatores de mudança de mentalidade ocorrida no meio do século 20, e como passamos a julgar o conhecimento mais importante que o trabalho operacional. Braçal.

Um pouco mais adiante seremos levados a compreender que as mudanças culturais ocorridas nos pós guerras, aliadas ao ambiente desumano no qual os trabalhadores atuavam, a insalubridade dos ambientes de trabalho, as pressões que os profissionais faziam contra o status quo, o surgimento do sindicalismo e da associação de trabalhadores, acompanhados da pressão por uma a produção de bens em novas e maiores escalas formaram os fatores primordiais para a definitiva mudança nas formas de trabalho, em relação ao que eram antes.

Ainda sabemos que o final da Segunda Guerra também gerou um movimento expansionista da população enorme, e nesta época a população mundial mais que dobrou.

Para termos ideia, em 1950 a população mundial era de 2,5 bilhões de pessoas. Cinquenta anos depois, em 2000, éramos seis bilhões.


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Veja que a população mundial se manteve quase a mesma durante mais de 1800 anos, e depois do ano de 1800 ela aumentou sete vezes!

Devemos pensar que em 1900, nove em cada dez homens viviam no campo ainda. Percebeu como o século 20 foi de grande alteração?

Também devemos levar em consideração a evolução da ciência, pois graças às invenções de vacinas, remédios, analgésicos e anestesia, a qualidade de vida foi sensivelmente alterada, a mortalidade infantil caiu muito e a expectativa média de vida das pessoas aumentou bastante.

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Este panorama todo fez com que houvesse o que chamamos de Baby Boom (crescimento explosivo do número de bebês) após 1950. E de lá para cá as mudanças continuam ocorrendo, e cada vez mais rapidamente.

Caso você se interesse em conhecer detalhes dessa evolução, há muitos artigos e indicações na internet. Uma das melhores é a Wikipédia, no link <https://goo.gl/ET56Sg> ou no Youtube, no link <https://youtu.be/Ra5iXPO7J8w>.

A História da Administração

[Fonte da imagem: Youtube]

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População Mundial na História

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https://youtu.be/Ra5iXPO7J8w


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Veja a evolução da população no link <https://goo.gl/QY5WJV>, da tabela acima.

O que é importante sabermos até aqui é que a administração, como conhecemos hoje, não apareceu do nada, e o trabalho, como o conhecemos hoje foi fruto de grande evolução ao longo do tempo.

A administração e o trabalho vieram evoluindo, assim como a forma de gerir e liderar pessoas. Portanto, compreender sua evolução nos fará entender que ainda estamos construindo novos modelos. É possível prever sem muita chance de errar que as empresas de amanhã vão ser ainda mais diferentes das empresas que conhecemos hoje. O que você acha?

Veja no vídeo abaixo um exemplo de reflexão sobre a liderança nos dias de hoje, e compare esse modelo com o que imaginamos estar por trás dos filmes que vimos do Charles Chaplin e da Fábrica de Chapéus.

O Novo Gestor de Pessoas. Link do vídeo: <https://youtu.be/KezS2QxMajg>

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CONCLUSÃO

O trabalho evoluiu do aperfeiçoamento dos homens lidarem com ferramentas, e no início era bastante braçal.

O trabalho artesanal foi sendo substituído pela manufatura, e depois pela mecanização.

A industrialização foi o passo seguinte nestas transformações, e ajudou o mundo a mudar na sua forma de trabalhar e nos benefícios que o homem passa a ter advindos de sua força de trabalho.

Atualmente enfrentamos uma nova transição social e do trabalho, que é reflexo das intensas, constantes e profundas mudanças que a tecnologia nos permite.

Depois de termos feito um breve passeio pela história e termos compreendido que a evolução da administração, da política e da sociedade nos fez chegar até aqui, vamos entender melhor como a administração mudou. Isso ajudará você a conhecer melhor a organização onde está trabalhando ou trabalhará.

Para saber como chegamos aqui, devemos lembrar que nada mudou muito no mundo em termos de administração nos primeiros 1800 anos da era Cristã, como vimos anteriormente.

Com o desenvolvimento de novo maquinário a partir da máquina a vapor e do motor a combustão, pequenas empresas de manufatura começaram a aparecer, e aos poucos foram ficando grandes. Muitas chegaram a ter milhares de funcionários, o que era realmente novo para aquela época.

Observando o surgimento do que conhecemos hoje como capitalismo, a modernização das sociedades ocidentais, o trabalho das indústrias se tornando especializados, a burguesia se formando e o trabalho assalariado substituindo o trabalho artesanal, um homem chamado Frederick Taylor se dedicou a estudar pela primeira vez o que chamamos hoje de administração.

Taylor em seus estudos pensou que o sucesso de uma empresa (fábrica) estava ligado à sua produtividade. Que se a fábrica não se mantivesse aberta e


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funcionando, não haveria empregos nem bens a serem vendidos. E concluiu ainda, que a produtividade dependia das pessoas que trabalhavam ali.

Taylor começou a fazer ensaios, dividindo as pessoas em grupos, e dava trabalhos específicos (tarefas) para cada um, enquanto media sua produtividade. Avaliava o tempo que cada um levava para realizar uma determinada tarefa, e treinava as pessoas para que elas melhorassem seus tempos enquanto criava sistema de incentivo de remuneração extra pela melhor produtividade, como forma de motivar as pessoas.

Dá-se o nome de Escola Científica esta forma de avaliar a administração, pois após Taylor medir os resultados, ele escrevia normas, fazia registros e criava leis e princípios bem definidos.

Na mesma época, um engenheiro francês chamado J. Henry Fayol fazia seus estudos enquanto tentava (e conseguiu) salvar da falência uma empesa na qual ele era diretor geral.

Fayol foi o primeiro a dividir as operações em áreas ( na época, área técnica, de Segurança, de Contabilidade, de administração, comercial e financeira). Segundo sua visão, a mais importante destas áreas era a de Administração. Por isso, a dividiu em cinco funções, que era as de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar.

Sua contribuição foi grande também ao perceber alguns princípios que, bem utilizados, aumentavam a produtividade e o resultado da empresa. Alguns destes princípios estão associados à remuneração, que cada pessoa tenha somente um chefe, que o trabalhador tenha disciplina, direção, hierarquia, ordem e espírito de equipe.

Max Weber, alemão, contribuiu com o desenvolvimento da Escola de Administração com sua teoria chamada Teoria da Burocracia mais ou menos na mesma época. Segundo Weber a burocracia tem o objetivo de organizar as pessoas, cada uma em sua função, de maneira hierárquica, através de relações impessoais.

Após a primeira guerra, e em período de grande crise financeira mundial, diante das condições desumanas de trabalho, surge em Chicago (Estados


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Unidos) um australiano chamado Elton Mayo, que descobriu que, ao tratar bem os trabalhadores, eles retribuíam, aumentando sua produtividade. Isso fez Mayo concluir que o trabalho não depende apenas de maquinário e regras, mas também do equilíbrio da ordem social e humana. Surge então a Escola de Relações Humanas.

Mayo sugeriu então que o administrador deve considerar o bem estar, a motivação e a comunicação entre seus trabalhadores como elementos de aumento da produtividade.

A partir daí várias outras escolas vieram contribuindo com o estudo da administração, até chegarmos ao enfoque Comportamental, que visa analisar a importância do comportamento do ser humano nas organizações.

Von Bertalanffy, um biólogo austríaco criou o termo Teoria Geral dos Sistemas com o final da segunda grande guerra mundial.

Bertalanffy percebeu que as empresas são sistemas abertos, e que sofrem interferência do meio onde estão. É dele a percepção de que as empresas são um todo dividido em partes, e que estas partes se inter-relacionam com o meio.

Finalmente chegamos aos modelos conhecidos atualmente, que são da Escola de Enfoque Contingencial.

Contingência significa que algo pode acontecer, ou não. E é nesta incerteza que ela se baseia, uma vez que nós, humanos, somos tão diferentes e reagimos de maneiras diversas a impulsos ou ocorrências.

Neste modelo o administrador é levado a analisar e compreender o problema que está à sua frente, e então identificar as técnicas que possivelmente darão o melhor resultado.

Esta escola entende que há contingências (coisas que podem acontecer ou não) que se traduzem por incerteza, deve levar em consideração o quanto o ambiente externo é complexo, o tamanho da organização, a tecnologia, características do ambiente interno e natureza das tarefas dos profissionais.


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Hoje temos bastante claro que as principais funções de um administrador em uma empresa são:

PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

Estratégia global

Formular Objetivos

Definir os planos para alcançá-los

Programar atividades

Dividir o trabalho

Designar as atividades

Alocar os recursos

Definir autoridade /

responsabilidade

Designar as pessoas

Coordenar os esforços

Comunicar

Motivar

Liderar

Orientar

Definir padrões

Monitorar desempenho

Avaliar desempenho

Ação corretiva

Funções da Administração

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A Escola da Administração Científica nos leva a ver que há uma hierarquia a ser seguida, onde o operador se reporta a um supervisor, que se reporta a um técnico, que por sua vez se reporta a um gerente.

Foi nesta escola que começamos a estudar os problemas que podem decorrer no trabalho, ou que advém do trabalho.

A desmotivação é uma matéria que foi amplamente estudada por Maslow, Herzberg , Mc Gregor, entre tantos.

A Wikipédia tem um excelente material para compreender a evolução destes estudos, através do link <https://goo.gl/GRYZ9W>.

Rotatividade de pessoal, absenteísmo (faltas ao trabalho), esquiva (funcionários que se desviam do trabalho), descuido e sabotagem são alguns dos fenômenos


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que esta escola começou a estudar e continuamos estudando até hoje, por perceber que estes problemas causam impactos negativos no homem e nas empresas.

Também temos os reflexos que não são conscientes, como doenças psicossomáticas (doenças físicas que têm início na nossa mente), e adesão às drogas, ao alcoolismo e finalmente a loucura, como sintoma mais extremo do desajuste do homem são.

Hoje estamos testando novos modelos de gestão, e aos poucos uma parte do trabalho que os homens desempenham vem sendo substituído por máquinas.

Veja como funcionam os robôs que trabalham sozinhos no centro de distribuição da Amazon, gigante em comércio varejista mundial, por exemplo: <https://youtu.be/DbabXjEhDBs>.

O Incrível Centro de Distribuição da Amazon

Logística – O Boticário

Veja em uma indústria nacional, o Boticário, como funciona o centro de distribuição deles: <https://youtu.be/WpuL1WrsOZo>

Você consegue comparar a forma que o trabalho tinha antes da revolução industrial com a que temos agora, em plena Era da Informação e do Conhecimento?

Evoluímos muito, não é?

https://youtu.be/DbabXjEhDBs

https://youtu.be/WpuL1WrsOZo


ÍNDICE57Programa Formare | AprendizGUIA DO ALUNO: ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 57 ÍNDICE

JOGANDO E APRENDENDO A JOGAR

Agora vamos ver o que podemos descobrir sobre uma empresa?

Bem, primeiramente devemos reconhecer que quando falamos de resultados do trabalho, produtividade, clima e cultura organizacional, podemos ver e observar algumas coisas. Outras não.

É como se fosse um Iceberg. Você já viu um iceberg? Veja um iceberg neste link: <https://youtu.be/Z0Ylt3MXpuw>.

Iceberg

[Fonte da imagem

: Youtube]

Você deve ter notado que mais de 90% de um iceberg pode estar abaixo da linha da água, e em cima d´água, enxergamos somente os outros 10%.

https://youtu.be/Z0Ylt3MXpuw


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No caso das empresas, é possível saber o que existe na parte de cima seja porque existe fisicamente, seja porque está escrito.

Por exemplo: É possível saber que todas as empresas tem um CNPJ, que significa Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas. É como o CPF da gente, só que para empresas, entendeu? Cada uma tem o seu, e um não é igual ao outro.

As empresas (a maioria delas) também têm missão, visão e valores. É como se elas tivesse escrito seus objetivos, para que servem, o que querem para elas no futuro, como querem ser reconhecidas, e o que é importante para elas.

Acima d´água, onde podemos ver, existe um organograma. Você já viu um?

Organograma

[Fonte: Imagem desenvolvida pelo autor – Mauro Kaluf]

Organogramas são a forma visual, gráfica de demonstrar a hierarquia da organização, e quem se reporta a quem. As empresas grandes podem ter organogramas enormes, este é só um exemplo.

Ainda podemos ver acima d´água os cargos e as descrições de cargo. Cargo é a ocupação de uma pessoa. Ela pode ser Diretora, Presidente, coordenadora, assistente, ou realizar outras tantas funções. E para cada cargo, normalmente há uma descrição do que se espera da pessoa que ocupa aquele cargo. Aquela vaga. Portanto, há descrição para cada tipo de cargo nas organizações.

Acima do nível da água ainda há políticas, práticas, processos, diretrizes, e metodologias. Pode-se tomar conhecimento deles de maneira formal, através de material escrito, ou ainda de forma eletrônica, no sistema de computadores da empresa.


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Ainda podemos ver os processos através dos papéis, formulários e impressos que a organização utiliza em cada um e todos os seus departamentos. Normalmente estes documentos servem para dar consistência aos processos. Quando escrevemos e sistematizamos o que fazemos, estamos criando conhecimento para que outras pessoas também os utilizem. Pense nisso.

Portanto, a parte de cima do iceberg da organização é composta por componentes observáveis, visíveis de forma pública, e que normalmente estão orientados para a produção e para a tarefa que deve ser realizada no dia a dia.

A parte abaixo d´água refere-se ao que normalmente não conseguimos observar de imediato. Normalmente são elementos ocultos, afetivos e emocionais, que são orientados para os aspectos sociais e psicológicos.

Lembra-se quando falamos que não deveríamos lidar com o óbvio? Que esta é uma forma de gerarmos eventuais ruídos na comunicação? Assim como nós temos aspectos emocionais, e costumamos interpretar situações à nossa maneira, a empesa, por ser um organismo vivo, também tem.

Nós precisamos estar atentos para perceber quais são as normas que fazem os grupos trabalharem melhor na empresa, assim como as relações afetivas que são desenvolvidas ali dentro. Você sabe que em sua classe de aula, por exemplo, você aprecia mais algumas pessoas e outras um pouco menos. Na empresa acontece o mesmo, porém isso não é muito fácil de descobrir. É preciso estar atento.

Também não conseguimos enxergar os sentimentos das pessoas, suas crenças, valores e expectativas. E você sabe, todos nós temos os nossos.

Muitas relações são determinadas pelo organograma, pois há uma ordem formal e visível no relacionamento de autoridade e poder nas organizações. Porém não conseguimos enxergar as relações informais, nem as relações de influência de poder que existem de maneira privada entre as pessoas.

Bem, já que sabemos que uma empresa, como um iceberg, mantém algumas coisas visíveis e outras só descobriremos com muito tato e prestando atenção, quando você estiver começando a trabalhar em uma empresa e quiser descobrir e compreender o que estiver acima da linha d´água, pode usar o check list abaixo:


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1. Liste o que a empresa oferece a você, como por exemplo: armário, cadeado, cadeira e mesa, prancheta, uniforme, etc... O que a empresa espera que você use? Lembre-se que as empresas são diferentes e têm seus próprios códigos e regras. Algumas coisas poderão estar disponíveis e outras não.

2. Em seguida, é bom fazer uma lista dos locais nos quais você está autorizado a entrar ou não, durante seu trabalho aí, imaginando que na fase de aprendizagem algumas áreas podem não estar acessíveis para nossa livre entrada. Porém, há áreas que você pode e deve utilizar, como: portaria, refeitório, área comum e social da empresa, local de trabalho, copa para café, banheiros, e foque principalmente no seu local de trabalho. O que você poderá utilizar? Como é este ambiente? Descreva o que vê e observa.

3. Pergunte a alguém que já trabalha ali o que você deve saber, e que está escrito. Se há algum conjunto de regras ou normas, e que você deva saber. Se houver processos, documentos e regras para você desempenhar melhor o seu trabalho, esta é a melhor hora para saber.

Pronto. Este é um ótimo começo, e se você prestou bem atenção, viu a parte visível do Iceberg. Tenho certeza de que percebeu como este universo é diferente dos outros que você está acostumado a frequentar, e arriscaria dizer que você tem ou terá aquela sensação de estar com ¨borboletas no estômago .̈ E isso é bom, porque isso é sinal de que você está crescendo, aprendendo e amadurecendo.

Continue utilizando as dicas dos infográficos do começo deste material, para, aos poucos, compreender e se adaptar ao que descobrirá sobre a parte de baixo do iceberg. Sugiro que você encare isso como uma aventura, e aprenda algo novo todo dia, lembrando que nosso conhecimento é algo que não pode ser tirado de nós, e o que você adquirir aqui será seu para sempre.

Desejo a você sorte e sucesso nesta nova etapa.

Bom trabalho.


ÍNDICE61Programa Formare | AprendizGUIA DO ALUNO: ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 61 ÍNDICE

SAIBA MAIS

O que descobrimos quando pesquisamos o nome de uma empresa na internet?

E o que descobrimos quando lemos material escrito que ela produz, tais como processos, manuais e informativos?

É importante lembrarmos que acima da linha d´água de nosso iceberg há informações públicas disponíveis para que possamos conhecer ainda melhor uma empresa, e este é um trabalho bacana, que você gostará de fazer, quando quiser conhecer melhor uma empresa.

Mas o que devemos saber? O que é importante? O que procurar?

Para ajudar você, vamos fazer uma lista de itens importantes, explicando sua importância e como procurar.

SETOR ECONÔMICO – SEGUNDO SUA NATUREZA

Há algumas formas de vermos os setores em que as empresas estão enquadradas em nosso país. Você já ouviu falar de Primeiro Setor, Segundo Setor e Terceiro Setor?

Funciona assim: O Estado (Governo Federal, Estadual e Municipal) é o Primeiro Setor. Neste setor, temos entidades públicas (Presidência,


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Governadores, Prefeitos, Ministros, Secretários e outros) que fazem a administração dos bens públicos para fins públicos.

O Segundo Setor é o Mercado. São empresas e entidades que atuam de maneira própria e para benefícios particulares. Visam o lucro e a geração de riquezas.

No Terceiro Setor temos Empresas sem fins lucrativos e não governamentais, que acabam prestando serviços públicos em apoio, complemento ou no lugar do Estado. Temos aqui as ONG´s (Organizações Não Governamentais), as OSCIP`s (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), entre outras.

A empresa sobre a qual está pesquisandoatua no Primeiro, no Segundo ou no Terceiro Setor?

SETOR ECONÔMICO – SEGUNDO SUA ATUAÇÃO

Uma segunda forma de avaliarmos o Setor em que nossa empresa atua é avaliando os produtos que ela obtém de suas atividades, os modos de produção e os recursos que ela utiliza.

Assim surgem os Setores Primário, Secundário, e Terciário.

No Setor Primário temos as empresas que estão relacionadas à produção através da exploração de recursos naturais. Alguns exemplos são: A agricultura, a pecuária, pesca, caça, extrativismo vegetal, e mineração. Este é o setor que fornece matéria prima para a indústria de transformação, e em alguns países é responsável por grande volume de exportação dos itens que explora.

No Setor Secundário encontramos as empresas e entidades que transformam as matérias primas produzidas pelo setor primário em produtos industrializados. Alguns exemplos são: automóveis, alimentos industrializados, eletrônicos, roupas e máquinas. Aqui também temos empresas que podem produzir para exportar seus produtos.

O terceiro Setor Econômico é o Terciário, que está relacionado à prestação de serviços. Alguns exemplos de empresas e entidades deste setor são: transporte,


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seguros, serviços de limpeza, alimentação, informática, telecomunicações, saúde, educação, comércio, serviços bancários e administrativos, entre outros. Você deve ter percebido que serviços são produtos não materiais, que pessoas que têm algum tipo de necessidade contratam para satisfazer suas necessidades, certo?

Para ajudar você em sua pesquisa, após buscar as informações na internet ou em material interno da uma empresa, avalie na tabela abaixo onde se encontra a empresa: Pense onde você deve colocar o X (xis) no quadradinho correspondente.

SEGUNDO SUA NATUREZA

PRIMEIRO SETOR

SEGUNDO SETOR

TERCEIRO SETOR

SEGUNDO SUA

ATUAÇÃO

SETOR PRIMÁRIO

SETOR SECUNDÁRIO

SETOR TERCIÁRIO

CONSTITUIÇÃO JURÍDICA DA EMPRESA

No Brasil, a legislação permite que as empresas tenham constituição jurídica de várias maneiras. A constituição jurídica é aquela que trata dos direitos e deveres dos seus sócios, proprietários ou participantes da sociedade.

A pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como empresária pode fazer uso do modelo chamado MEI - Microempreendedor Individual.

Uma empresa que tenha dois ou mais sócios, que trabalham com comércio ou serviços chamados de não intelectuais, podem utilizar o modelo de Sociedade Empresarial Limitada.


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Ela é diferente da Sociedade Simples Limitada, que é aquela sociedade que possui dois ou mais sócios que trabalham com atividades de natureza artística, literária ou científica.

Empresas que são constituídas de uma única pessoa, podem ser consideradas EIRELI – que significa Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.

Há ainda o conceito de Sociedade Anônima.

Com um ou mais acionistas, estas empresas são predominantemente empresarial, independente da atividade econômica que ela tenha. Neste modelo, os proprietários originais dividem sua participação em quotas, que podem ser negociadas livremente entre outras pessoas.

As Sociedades Anônimas podem ainda ser abertas ou fechadas. As abertas colocam suas ações para livre negociação nas Bolsas de Valores, e as fechadas não negociam suas ações nesse mercado.

Algumas vezes um grupo de pessoas se associa para prestar serviços entre si, sem fins lucrativos, e este modelo é chamado de Cooperativa. Seus membros então passam a serem cooperados.

Quando algumas companhias ou pessoas se associam com a finalidade de montar um consórcio voltado para a execução de um empreendimento específico, este grupo está constituindo um Consórcio. Seus membros, nesse caso, passam a ser consorciados.

Tendo visto estes vários modelos, vamos avaliar através da sua pesquisa o que você pesquisou sobre a empresa que você está observando. Ela é uma MEI, uma Sociedade Empresarial Ltda, uma Sociedade Simples Ltda, uma EIRELI, ou uma Sociedade Anônima? – Caso ela seja uma Sociedade Anônima, ela tem seu capital aberto ou fechado?

Ou ela é uma cooperativa? Ou um Consórcio? Pense em sua resposta:


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MISSÃO, VISÃO E VALORES.

Quando ouvi pela primeira vez falarem de missão, visão e valores, a pergunta que fiz a mim mesmo foi: - para que serve isso?

A resposta que tive foi: - Sem saber quem você é, para que existe, e no que acredita, será difícil seguir um caminho reto, ou planejar suas próximas etapas na vida. Lembrei-me de Alice, perdida no País das Maravilhas.

Pesquisando depois, descobri que tanto nós, humanos, podemos ter missões, assim como as empresas podem também. Na verdade, devem ter, porque é a sua missão que as orientará e facilitará seu planejamento futuro.

Vamos falar destes itens de forma pessoal, para depois entender de maneira profissional. O que acha?

Veja que desafio gigante é escrever uma missão pessoal. Se você pegar papel e caneta, e tentar escrever em duas ou três linhas a sua missão, verá como é difícil.

Caso você queira ter esta experiência, segue aqui um passo a passo para você seguir:

1. Identifique coisas legais que você fez no seu passado. Nos seus últimos anos. São os pequenos sucessos que você teve até hoje, e eles podem estar no trabalho, em sua comunidade, ou em casa. Escreva-os.

2. Lembra-se da lista que fez sobre os hábitos que você tem, e que te aproximarão do sucesso? Pegue os cinco principais, e escreva-os.

3. Caso você consiga, destes cinco, eleja o que for mais importante para você.

4. Faça uma lista de contribuições que você pode oferecer. De que maneiras você pode fazer diferença? Em uma situação ideal, como você poderia contribuir melhor para o


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mundo em geral, sua família, seu empregador ou futuros empregadores, seus amigos e comunidade?

5. Identifique algumas metas. Dedique um pouco de seu tempo pensando sobre suas prioridades na vida e os objetivos que você tem para você mesmo. Faça uma lista de seus objetivos pessoais, talvez no curto prazo (até três anos) e nolongo prazo (além de três anos).

Agora, escreva o que considera ser sua missão, com base nesses passos.

Neste site você poderá ver com ainda mais detalhes este processo: <https://goo.gl/V17kKw>

Na sequência, com papel e lápis na mão, faça o exercício proposto por eles.

Utilize esta base:

Ser o quê (talentos), através de quê (comportamento), para alcançar o quê (objetivo geral).”

Exemplo:

“Ser uma pessoa , e que, através do e da, consiga e

Pronto? Agora é hora de vermos se a empresa que você está pesquisando tem uma missão, e qual é ela.

Com papel e lápis na mão, escreva qual a missão dela.

Percebeu a semelhança entre sua missão pessoal e a missão de uma empresa? As duas provavelmente comunicam quem ela é, assim como quem você é. Elas também dizem o que vocês devem fazer, de que forma, e para quem. Certo?

E quando sabemos tudo isso, fica mais fácil fazer planos e projetos para continuarmos crescendo. É para isso que servem as missões. O que achou?

.”

https://goo.gl/V17kKw


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O mesmo acontece com a visão e os valores.

A Visão tem a ver com o lugar onde você quer estar no futuro, e como quer ser reconhecido.

Os valores que você tem são as crenças nas quais você irá se apoiar para prosseguir em direção à sua visão e sua missão.

Valores são aqueles ideais que desenvolvemos ao longo de nossa vida, e que servem de base para minhas atividades e atitudes no decorrer do meu caminho. O ideal aqui é escrever de quatro a seis itens, que sejam os mais importantes para você.

Encontrou a visão e os valores da empresa que você está pesquisando? Vale a pena escrever o que encontrou.

Outra área visível de nosso iceberg é o que diz respeito às pessoas. Lembra-se do organograma?

Como vimos, organogramas são a forma visual, gráfica de demonstrar a hierarquia da organização, e quem se reporta a quem. Em nossa pesquisa na internet ou através de material disponibilizado por uma empresa, conseguimos identificar como este organograma funciona? Pelo menos quais são as principais áreas, e o nome de quem ocupa as funções mais estratégicas (chave)?

Comece se perguntando quantas pessoas trabalham para esta empresa, e neste caso estamos falando dos empregos diretos, ou seja, aqueles que possuem vínculos trabalhistas. Digo isso porque há muitas pessoas que trabalham para esta empresa na forma de prestadores de serviços ou fornecedores, e eles não estão no organograma, e chamamos estes de empregos indiretos.

Saber quantas pessoas trabalham em média em uma empresa, e entender como a empresa é dividida por áreas ou departamentos ajudará muito, porque você terá oportunidade de conhecer alguns departamentos, e se aprofundar em seus conhecimentos quando for trabalhar nela.

Há ainda outros elementos que você conseguirá ver, em sua pesquisa, e que são também muito importantes para a avaliação de uma empresa.


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Do que você acredita que uma empesa depende muito para se manter viva, produtiva e rentável?

Acertou se os clientes vieram logo à sua cabeça, pois clientes são o combustível que movimenta os negócios empresariais, e acredite, não há nenhuma razão para uma empresa existir, seja ela do primeiro, segundo ou terceiro setor econômico, se não for para atender às necessidades de alguém. Afinal, não há sentido em produzir ou oferecer nada, se não houver quem esteja disposto a utilizar. Certo?

Através de sua pesquisa, você pode não só tentar descobrir quem são os principais clientes desta empresa, mas também avaliar como se dá o relacionamento dela com eles.

Algumas empresas vendem de maneira informatizada. Pela internet. Outras possuem lojas ou locais específicos para venderem o que produzem. Algumas vendem somente para revendedores, e outras vendem diretamente para o cliente usuário.

Seja qual for o tipo de cliente que a empresa tenha, é importante saber que este cliente espera pelo menos cinco coisas dela. Veja o que é, e pesquise o que uma empresa faz para atender:

1. Todo cliente quer que a empresa atenda às suas expectativas.

2. Os clientes querem ter opções de como entrar em contato com a empresa.

3. Os clientes gostam de ser atendidos rapidamente.

4. Clientes querem ter relacionamentos, ou ao menos uma experiência personalizada.

5. Os clientes querem que a empresa resolva o problema deles.

Cliente feliz

[Fonte da imagem: Pexels]


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Não vamos falar de qualidade aqui, pois este item está inserido em todos estes itens acima. E não vamos falar de preço, porque obviamente o cliente quer tudo o que está nesta lista acima, pagando um preço que ele considere justo.

Quando você souber, entretanto, qual a parte de seu trabalho que vai impactar nestas expectativas do cliente (lembra-se dos contratos psicológicos, não verbalizados?), você terá oportunidade de ser ainda mais útil, e quem sabe, determinante com alguma boa e nova ideia.

Se em seu dia a dia, em seu trabalho, você não estiver lidando diretamente com o cliente que compra/toma produtos e/ou serviços de sua empresa, pense que estará fazendo algo para alguém que está. Este é um conceito interessante de se observar, que é o de Cliente Interno.

Cliente interno é aquela pessoa, departamento ou área para a qual o SEU trabalho será entregue, de forma que ela possa terminar o dela. Seria bom tentar saber quem fala direto com o cliente e quem é cliente interno. Você vai ver que no final, tudo o que você faz é para atender às expectativas e necessidades de alguém. Dentro ou fora da empresa.

Leia um pouco mais a respeito neste link: <https://goo.gl/IkjX5P>

Quem é cliente interno, também tem fornecedores internos. Já pensou nisso? Se você não depende de um fornecedor externo para realizar seu trabalho, mas sim de outras pessoas e de outros departamentos de dentro de uma empresa, eles serão seus fornecedores internos.

Sugiro agora que você faça duas listas a partir das informações que obtiver em sua pesquisa, que ajudará você a compreender ainda melhor os relacionamentos profissionais que estão instalados em uma empresa.

Em uma delas, investigue quais são os cinco principais clientes de uma empresa. Saber quem são ajudará você a pesquisar mais sobre eles, e descobrir o que eles fazem, e porque eles compram/tomam produtos/ serviços dela.

Em outra, faça uma lista de cinco pessoas, ou cinco cargos que dependerão do trabalho que você produzir diariamente. Saber quem são seus clientes internos, e seguir as cinco dicas acima ajudará você a ter muito êxito em suas atividades.

https://goo.gl/IkjX5P


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FORNECEDORES

A empresa de sua pesquisa vende ou presta serviços em que área?

Eu não tenho receio em dizer que, seja qual for o setor no qual ela atua, ela tem fornecedores. E ainda diria que os fornecedores também têm sua importância de maneira hierarquizada.

Quer ver como? Uma empresa que vende carros terá como fornecedores empresas que produzem uma infinidade de produtos. De bancos a parafusos, lâmpadas a cabos e fios.

Empresas que vendem serviço têm fornecedores de outra natureza. Uma escola, por exemplo, terá como fornecedora uma editora de livros didáticos, outras empresas que produzem giz, cadeiras e mesas, quadros negros e câmeras de segurança, por exemplo.

Todas as empresas precisam de suporte tecnológico, seja de hardware (computadores físicos, e equipamentos) seja de software (sistemas ou programas). Precisam também de material impresso, de escritório e de limpeza.

Portanto, os fornecedores são vitais em algumas organizações, e visando atender ao seu cliente, uma empresa provavelmente terá uma área de compras e um almoxarifado, para cuidar do que pode ser estocado antes de ir para a linha de produção ou entrega.

É importante perceber que a empresa fará compras de acordo com o fluxo de saída do material de cada um dos seus fornecedores, e também de acordo com a importância que aquele item tem em seu produto final.

Em uma escola, por exemplo, você não compra cadeiras e mesas toda hora. Nem câmeras de segurança. São compras oportunas, que são realizadas mediante uma determinada necessidade.

Porém, uma escola mantém seus ambientes limpos diariamente, e o fornecedor de material de limpeza pode ser bastante importante para ela, em relação à qualidade de seus produtos, velocidade e capacidade de entrega, por exemplo.


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Aprender sobre a importância dos itens que são entregues pelos fornecedores de uma empresa ajudará você a compreender conceitos importantes sobre manutenção destes itens em estoque, manuseio cuidadoso deste material em seu dia a dia, economia e desperdício. Saiba que um dos grandes gastos que as empresas têm é com fornecedores, e tudo o que for racionalmente utilizado poderá gerar economias importantes para o desempenho de sucesso da a empresa.

Em sua pesquisa, tente identificar quais os dez produtos que são mais importantes no que chamamos de cadeia de produção (compra, entrega, estoque e produção) da organização sobre a qual está avaliando.

Ao saber quais são estes produtos, identifique quem poderiam ser os fornecedores. Provavelmente estes serão fornecedores estratégicos, e ter informações sobre isso poderá leva-lo a uma nova pesquisa na internet, para conhecer estes parceiros ainda mais e melhor.

CONCORRENTES

Poucas empresas não têm concorrentes. A maioria tem.

Através de sua pesquisa, sabendo o que uma empresa vende/serve, faça uma nova busca na internet.

Interesse-se pelos concorrentes dela, e principalmente tente comparar a empresa com as concorrentes dela, para saber quais as principais diferenças. É importante estarmos atentos ao que a concorrência faz, esforçando-nos para andar à sua frente, pois empresas que conseguem ter ideias melhores e mais rapidamente, têm chances de ter maior sucesso que as que concorrem com ela.

[Ilustração: Seri]


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Lembre-se que vivemos em um mundo de tecnologia, conhecimento e informação, e que estes três fatores mudam nosso ambiente muito rapidamente, e por isso é importante mantermos um olho em nossos concorrentes, para não ficarmos muito para trás.

Agora que você se interessou pela concorrência, faça uma lista de similaridades e diferenças que existe entre elas.

Elas vendem da mesma forma? É possível comparar preços do que uma empresa vende com o produto da concorrente? Como ela fala com o cliente dela? O que ela promete em seu site? O site dela é mais moderno que o da empresa sobre a qual está pesquisando?

Saber disso ajudará você a ter opiniões sobre a forma de realizar seu trabalho, e possibilitará a você observar o trabalho realizado na empresa, visando sempre melhorá-lo, quando tiver oportunidade.

MARCA

Uma das coisas que vemos, mas não percebemos tão claramente, é o poder de uma marca, de uma reputação ou de uma imagem no mercado, tanto para clientes, como para fornecedores e concorrentes.

Veja este artigo, para obter mais informações: <https://goo.gl/CBS7Fv>

Ao ler este artigo, você terá percebido que devemos buscar não só novos clientes, mas se possível manter os antigos, processo este que chamamos de fidelização do cliente.

Umas das melhores formas de fidelização ainda é o valor que uma marca consegue desenvolver na cabeça de seus clientes.

Temos muitos exemplos para dar. Quando falamos de sabão em pó, qual a marca que logo lhe vem à cabeça? E aparelho de telefone? E empresa que fabrica papinhas para bebê? E roupas de luxo?

https://goo.gl/CBS7Fv


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Se você checar com alguns amigos, a chance de vocês terem achado as mesmas respostas é muito grande. Isso acontece porque as empresas donas destas marcas se esforçam diariamente para serem reconhecidas como diferentes e valiosas para seus clientes. Isso é um esforço que levamos anos para adquirir, e não depende só de marketing. Depende também do valor que aquela marca tem para seu consumidor, que é traduzido por reconhecimento, segurança e qualidade.

Com todo este material na mão, quando você tiver oportunidade de saber quanto destas informações está correta, imagine quanto preparo você terá acrescentado ao seu repertório de conhecimentos. Lembre-se de que sua sorte depende disso, para juntar-se às suas oportunidades, e fazer você ter sucesso.

Quando você tiver oportunidade de conhecer um departamento interno de uma empresa, leve em conta algumas dicas importantes. São 3 fatores que ajudarão você a fazer um diagnóstico bacana:

Toda empresa tem uma estratégia.

Estratégia significa um plano, que normalmente é feito pelos membros de direção da empresa. Este plano serve para ajudar a empresa a alcançar objetivos específicos. Estes objetivos podem ser desde melhorar o faturamento e o lucro, até um projeto de expansão de negócios, lançamento de novos produtos no mercado ou outras finalidades.

A estratégia acaba sendo importante porque como nós, as empresas trabalham com recursos limitados. Estes recursos podem ser financeiros, tecnológicos, de conhecimento, de pessoas e outros.

Estratégia, portanto, envolve a definição de metas e a determinação de ações para, utilizando adequada e da melhor forma possível os recursos, a empresa consiga ter os melhores resultados possíveis.

Toda a organização está, então, estrategicamente focada em seus objetivos, e neste plano que foi desenhado pela direção. É importante saber disso, porque a estratégia influencia as rotinas e principalmente as tomadas de decisão de todos e de cada departamento. Veja a figura da próxima página.


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ESTRATÉGIA

RECURSOS

PROCESSOSPESSOAS

CLIENTE

ESTRUTURAORGANIZACIONAL

Impactos da Tomada de Decisão

[Fonte: Imagem desenvolvida pelo autor – Mauro Kaluf]

Além disso, é bom entendermos que a estratégia é composta por três itens, que são:

1. O propósito. Propósito aqui é traduzido por visão, missão, valores e posicionamento da empresa. Aqui a pergunta é: O que queremos ser.

2. Ambiente. Ambiente é traduzido por mercado, demanda, fornecedores, funcionários, novas tecnologias, concorrentes, etc. A pergunta aqui é: O que é possível fazer.

3. Capacidade. Capacidade é traduzida por competência organizacional e gerencial, sistemas de gestão, processos, mão de obra motivada e capacitada, produtos, tecnologia, etc. A pergunta aqui é: O que sabemos fazer.

Tendo em mente estas três perguntas, ficará mais fácil elaborar seu roteiro de perguntas que você poderá fazer visando conhecer ainda melhor a empresa.


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Perceba que muitas informações estarão escritas, e serão objetivas, como processos e a forma de documentar as tarefas. Outras serão subjetivas, e você poderá conversar sobre aexperiência das pessoas com quem estiver se relacionando, para conhecer estes aspectos ainda mais.

Eu sempre que tenho oportunidades como esta, tomo notas. É importante tomar notas para lembrar-se de continuar sua pesquisa depois, sobre estes itens.

E uma última e importantíssima dica: há metas que são qualitativas (medem a qualidade de algo) e há metas quantitativas (medem a quantidade de algo).

Para ficar mais claro, vamos dar alguns exemplos, uma vez que você verá que em suas pesquisas você vai ler e ouvir falar de indicadores e metas, e por isso é importante saber distinguir uma da outra.

Exemplos de metas qualitativas:

• Aumentar a satisfação dos nossos clientes nos próximos seis meses,

• Fazer entregas mais rápidas para nossos clientes,

• Aumentar o prazo de pagamento junto aos nossos fornecedores,

• Melhorar o ambiente de trabalho, visando a satisfação de nossos funcionários.

• Aprimorar os processos de comunicação interna, etc.

Já as metas quantitativas trazem indicadores numéricos: Exemplo:

• Aumentar em 5% o nosso lucro em relação ao ano passado,

• Diminuir a rotatividade de pessoal de 30% para 20% em seis meses,


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• Diminuir nossos custos com estrutura administrativa em 7% ao longo do próximo ano,

• Diminuir o volume de reclamações de clientes em 10% nos próximos três meses, etc.

Pode ser que você descubra sobre metas durante suas pesquisas, e saber que isso está diretamente ligado à estratégia da organização é importante desde já.

Devemos também considerar que pessoas que se disponham a nos guiar por uma visita em uma empresa ou a responder nossas perguntas dedicarão uma parte importante de seu tempo para nos atender, e por isso é fundamental que sejamos organizados.

Quando temos um roteiro, tudo ficará mais fácil, e depois será possível comparar as respostas de pessoa para pessoa, ou de departamento para departamento.

Se você não se preparar, acredite, você correrá o risco de não saber o que perguntar, e isso não é o que você deseja, certo?

Vamos pensar então na construção de um roteiro.

Vamos pensar, por exemplo, que você está tendo a oportunidade de fazer uma visita guiada dentro de uma empresa, visando conhecê-la.


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Uma boa ideia é termos um cabeçalho, para identificar o setor e o nome da (s) pessoa (s) com quem falamos. Depois de falar com quatro ou cinco pessoas você começará a ter dúvidas sobre quem disse o que.

Vamos também utilizar as regras da figura anterior: propósito, ambiente e capacidade. Isso ajudará a dar sentido a um eventual relatório que você queira preparar depois. Eu começaria com a data, o nome do departamento visitado, o nome do entrevistado e o nome do responsável por aquela área / departamento.

• O que este departamento faz?

• Quantas pessoas trabalham aqui?

• Como é o organograma deste departamento?

• Quais as principais responsabilidades deste departamento?

• Como este departamento contribui para os resultados que a empresa deseja?

• Este departamento fala diretamente com os clientes da empresa?

• Como vocês fazem para saber o que o cliente da empresa quer e precisa?

• Como vocês fazem para saber se seus clientes (internos e externos) estão felizes em relação ao seu trabalho?

PARA O EIXO -

O QUE QUEREMOS SER


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• Como o mercado influencia sua área/departamento?

• Os concorrentes atrapalham seus projetos de alguma forma? Caso afirmativo, como?

• O que você pode me falar sobre os funcionários desta área? Qual o perfil deles?

• Os funcionários aqui sabem o que devem fazer, ou precisam de instrução frequente?

• Novas tecnologias poderiam ajudar vocês a serem mais produtivos?

• Quais os principais processos de sua área?

• Eles estão escritos em algum lugar? Onde?

• Como podemos ter certeza de que todos conhecem os processos desta área?

• Para que estes processos servem?

• A quem eles atendem?

• Sua área/departamento tem metas claras?

• Há metas qualitativas? Caso afirmativo, pode me dar um exemplo?

• E metas quantitativas? Caso afirmativo, pode me dar um exemplo?

PARA O EIXO -

O QUE PODEMOS FAZER

PARA O EIXO -

O QUE SABEMOS FAZER


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• Todas as pessoas desta área conhecem os objetivos e metas da área e da empresa?

• O que você pode me dizer sobre a motivação do pessoal desta área?

• Sua área contribui de que forma para a produção dos produtos/ serviços que vendemos/ prestamos?

• Fazemos aqui o que sabemos fazer de melhor?

• Você poderia sugerir alguma ideia de como fazer melhor ainda o trabalho de vocês?

• Temos a melhor tecnologia aqui para realizar nosso trabalho?

• Há neste setor atividades que devem ser controladas?

• Por quem?

• Quais as formas de controle que são usadas aqui?

• Quem são seus principais clientes internos?

• E quem são seus principais fornecedores internos?

• Você pode me dar exemplo de fluxos de trabalho que acontecem neste departamento?

• Posso ver ou ficar com alguma cópia de formulários ou impressos que não sejam sigilosos, para anexar ao meu trabalho?

• Se você pudesse me dar um conselho para ter sucesso em sua área, qual seria?


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Vamos pensar juntos: todas as áreas de uma empresa têm sua especialização, e são donas de processos próprios, que são internos, e específicos.

Podemos usar a área de Recursos Humanos e Marketing e Vendas, por exemplo.

Alguns exemplos desta especificidade em Recursos Humanos, que podem ser traduzidas em perguntas:

1. Como é feito o recrutamento de novos funcionários? Quais as práticas utilizadas para conseguir novos colaboradores?

2. E a seleção? Há critérios claros que orientam a tomada de decisão deste departamento, ao escolher um novo funcionário?

3. O RH se preocupa com o clima da organização? Há alguma forma de mensuração? Caso afirmativo, com que periodicidade?

4. Como são os processos de avaliação de desempenho? Como um chefe pode saber sobre o desempenho de seu funcionário?

5. Quais os principais problemas que esta área enfrenta em relação ao treinamento de seus funcionários?

6. Todos os funcionários recebem treinamento? Com que periodicidade? Quais os temas que são abordados?

7. Há um plano de carreira ou crescimento aqui, para os que são funcionários?


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Em Marketing e Vendas, algumas sugestões de questões:

1. Este departamento se preocupa com a comunicação interna entre os funcionários?

2. Esta área trabalha mais com marketing de marca ou institucional? (O marketing de marca faz com que empresas foquem seus produtos e na diferenciação deles entre os produtos da concorrência, e o marketing institucional se preocupa com o nome da empresa, da organização, no mercado).

3. Há ações que são feitas por este departamento para os funcionários conhecerem ainda melhor o produto que produzem?

4. Quais as principais estratégias que vocês adotam em relação à concorrência?

5. Como é medida a satisfação de seus clientes?

6. Estes índices podem alterar alguma rotina ou processo interno do marketing e das vendas?

7. Você poderia me dizer se este departamento tem indicadores claros para medir o sucesso de suas ações?

8. Há regras para incentivo à produtividade e alcance dos resultados? Caso afirmativo, como são estas regras?

9. Como este departamento contribui para a comunicação interna?

10. Como este departamento contribui para a geração de competências internas?


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8. Em caso afirmativo, quais são estes indicadores?

9. Os resultados que vocês obtêm estão alinhados com o que a diretoria espera de resultado da empresa para este ano?

10. Quais as principais estratégias de marketing e vendas que vocês utilizam para alcançar os desafios impostos pelo mercado?

ANÁLISE SWOT

Você já ouviu alguém falar sobre Análise SWOT?

Análise SWOT é uma ferramenta que utilizamos para fazer uma avaliação das estratégias internas e externas de uma organização. Quando usamos esta metodologia, levantamos dados que serão importantes para fazermos um planejamento, por exemplo.

SFORÇAS

OPORTUNIDADES

OAMEAÇAS

TFRAQUEZAS

W

Análise Swot

[Fonte da imagem: Youtube]O termo SWOT é composto pelas iniciais das palavras em inglês: Strenghs (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities ( oportunidades) e Threats (ameaças).

Esta é a forma gráfica de mostrarmos o que é SWOT:


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Para compreendermos melhor o que é esta ferramenta, qual sua utilidade e como usá-la, vamos assistir a um vídeo no Youtube.

Sugiro que você assista a este filme com papel e caneta em mãos, para anotar as partes que mais chamaram sua atenção, ou que você achou interessante.

Vamos ao filme: <https://youtu.be/BB32ItNTxg0>

Análise Swot – O filme

[Fon

te d

a im

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: You

tube

]Agora que você assistiu ao filme, vamos pensar: em relação à Análise SWOT:

• Para que ela serve?

• Quais os principais benefícios em realizá-la?

• Quais os primeiros passos que devemos adotar para realizá-la?

• Quais os benefícios de realizá-la?

• O que podemos aprender ao fazer uma análise dessas?

https://youtu.be/BB32ItNTxg0


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• Quais os benefícios de fazer, e quais os riscos de não fazer.

Você deve estar se perguntando: porque tenho que saber isso? E eu respondo – você pode não estar acostumado com o termo, mas se surpreenderá com os resultados que obtemos quando construímos uma Matriz SWOT.

Provavelmente no filme você viu que esta análise se dedica a avaliar fatores internos e externos da organização. Certo?

Fatores internos referem-se àqueles que podemos controlar diretamente.

Fatores externos são aqueles que estão fora da empresa, e que não podemos controlar.

Fatores internos e externos se dividem em:

• Forças: características do negócio ou projeto que lhe dão uma vantagem sobre os outros

• Fraquezas: características do negócio que colocam o negócio ou projeto em desvantagem em relação a outros

• Oportunidades: elementos no ambiente que o negócio ou projeto poderia explorar a seu favor

• Ameaças: elementos no ambiente que podem causar problemas para o negócio ou projeto

Portanto, mãos à obra. Primeiramente vamos fazer uma lista de forças e fraquezas que são importantes para o negócio da empresa que estamos avaliando.

Pronto? Agora é a vez de pensarmos no mercado lá fora. Na concorrência, na influência do Governo no negócio da empresa, em seus clientes, fornecedores etc.

[Fonte: Wikipedia]


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Sugiro que você faça uma lista do que poderiam ser oportunidades para o este negócio. Outra lista deve ser feita com o que podemos considerar ameaças para a empresa.

Como disse o filme que assistimos, se tivermos muitos itens, ficaremos confusos. Se tivermos poucos, entretanto, corremos o risco de fazer uma análise pobre.

Aprendemos com este vídeo que o ideal é colocar em média cinco fatores em cada quadradinho de nossa matriz SWOT. Faça isso.

Tente estabelecer prioridades. Coloque em cada quadradinho da matriz os cinco itens que considera mais importantes e relevantes para o negócio.

Veja agora como utilizar os itens que você escolheu:

Veja neste infográfico como é possível correlacionar os quatro quadrantes de nossa matriz.

Quando avaliamos de duas em duas as áreas da matriz, obtemos indicações e pistas para pensarmos em alternativas para nossa empresa.

Descobrimos que podemos desenvolver estratégias de confronto, de reforço, ofensiva e defensiva.

Infográfico da Análise SWOT

[Fonte: Imagem

desenvolvida pelo autor – Mauro Kaluf]


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E para que servem mesmo as estratégias? – Resposta: para manter a empresa produtiva, rentável, e cumprindo sua missão e visão.

E para que serve mesmo isso tudo? – Resposta: para te motivar e impulsionar na direção de uma vida mais saudável, próspera e feliz.

Com estas sugestões, desde já desejo que você pense nas melhores perguntas a serem feitas, e que sua curiosidade te leve a um novo mundo, de novos conhecimentos e informações.

Boa sorte e bom trabalho.


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AGORA É COM VOCÊ

Programa Formare | AprendizGUIA DO ALUNO: ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 87 ÍNDICE

Precisamos pensar agora em como você poderá propor mudanças em eventuais projetos ou processos em uma empresa, já que mudanças são tão necessárias quanto difíceis de promover, e que você poderá ter ideias ou sugestões a fazer.

Primeiro vamos pensar juntos: é importante pensar que mudanças são diferentes de transições.

Peter Senge, um famoso autor americano que escreve muito bem sobre este assunto diz que 70% das empresas falham ao propor e tentar impor mudanças em uma organização.

Isso acontece porque mudanças organizacionais são complexas, e há muitas questões que estão ligadas ao que ajuda ou dificulta o sucesso. Muita atenção é focada no que gerenciar, como metas, estratégias, planos de ação ou planos de projeto. O que é muitas vezes ignorado ou minimizado é como conduzir as pessoas através da transição.

“O homem é dono do que cala e escravo do que fala.Quando Pedro me fala de Paulo, sei mais sobre

Pedro do que de Paulo.”Sigmund Freud

SOBRE MUDANÇAS E TRANSIÇÕES


Há uma diferença importante entre mudança e transição. É útil pensar na mudança como a situação externa. É o que você está tentando alcançar, como uma fusão, aquisição, reorganização, consolidação, sistema empresarial enxuto, melhoria de processos ou outra iniciativa estratégica importante. Transição, por outro lado, é o processo interno que as pessoas devem percorrer para se adaptar à mudança, e à nova situação que apresenta.

Até que as pessoas transitem com sucesso da velha para a nova forma, a mudança dificilmente acontecerá. A transição é o processo psicológico através do qual as pessoas chegam a um acordo com uma nova situação, e se ajustam e se adaptam. Embora a transição seja um processo humano normal, natural e necessário, algumas pessoas o negam e o evitam.

Vamos pensar juntos: quando as pessoas não têm uma maneira segura e produtiva de expressar e processar seus sentimentos, eles tendem a se fechar e negar sua participação.

Pense em você. Se amanhã você tivesse que mudar de bairro ou escola, qual seria sua primeira reação?

Precisamos entender que as primeiras emoções (ou sensações) aparecem sob a forma de negação, raiva, medo, frustração, cinismo e ceticismo (descrença).

Porém, se ficarmos focados nas perdas da mudança, será muito mais difícil mudar. É como se você não conseguisse pensar nas vantagens de mudar de escola ou de

[Ilus

traç

ão: S

eri]


bairro. Acredite, há muitas coisas positivas que podem ocorrer com estas mudanças.

Há três coisas que você pode fazer, entretanto, para aumentar sua eficácia em sugerir mudanças em algo na empresa que você estiver trabalhando.

Primeiro, é importante você estar ciente de onde você e outros estão no processo de transição. As pessoas experimentam a transição de maneira diferente por causa de sua experiência pessoal com mudanças passadas e como elas são afetadas pela mudança atual.

É importante se perguntar: como você está reagindo à possibilidade de mudança, e como os outros poderão reagir a ela? Que emoções e comportamentos você observa em si mesmo e poderá perceber nos outros?

Em segundo lugar, é importante oferecer apoio. As pessoas precisam de algum apoio durante a transição. Por exemplo, ao propor alguma mudança, pergunte se você pode ajudar, e como poderia fazê-lo. Mostre seu compromisso e interesse. Isso pode ajudar as pessoas a mudar pelo simples fato de terem algum apoio e verem que você realmente acredita que mudar poderá não só ser diferente, mas melhor.

E em terceiro lugar, e talvez o mais importante, seja a forma de fazer propostas. Lembre-se que há uma parte de baixo do iceberg que não estamos vendo, e isso inclui não só as relações que as pessoas têm entre si, mas também como reagem a mudanças.

Pense que pode haver um momento oportuno e favorável para falar. Avalie o ambiente. Usar um tom cordial ajuda muito. Pense em usar algumas frases no início de uma conversa que sejam neutras e até simpáticas, como:

- E se houvesse uma forma diferente de fazermos isso? Ou,

- Eu andei pensando sobre este assunto, e acho que tive uma ideia. Você gostaria de ouvi-la? Ou ainda:

- Você acha que se encontrássemos uma forma melhor (ou mais fácil, ou mais barata, ou mais rápida, enfim) de fazer isso, seria uma boa ideia?


Por não serem fáceis, muitas vezes deixamos de propor soluções que melhorariam nosso produto, relacionamento interno ou com cliente, fornecedores, ou processo entre tantas possibilidades de mudança.

Porém, é preciso olhar para a história, para percebermos o quanto as mudanças são inevitáveis. Mudança é um processo natural e quanto mais enxergarmos vantagens nela, mais rapidamente caminharemos em direção a um futuro que esperamos seja ainda melhor.

Espero que você não só deseje estar neste futuro, mas que também nos ajude a construí-lo.

Boa sorte e lembre-se: Como disse Elbert Hubbard, um filósofo americano do início do século passado: ¨O maior erro que alguém pode cometer na vida é ficar o tempo todo com medo de cometer algum erro .̈

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração.3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983

CROSBY, Philip B. Integração. São Paulo. Makron Books, 1993.

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 17.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

SANZ, Luiz Alberto. Procedimentos Metodológicos: fazendo caminhos. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2003. 150p.

TAVARES, Maria das Graças de Pinho. Cultura Organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1993.


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Foi um prazer muito grande criar este material e este curso para ajudá-lo a ser mais autônomo e capaz de aprender continuamente. Desejamos que tenha muito sucesso na sua carreira e na vida e esperamos, realmente, ter contribuído um pouquinho para isso.

Felicidades, sucesso e ótimas aprendizagens pela frente!

ENFIM, CHEGAMOS AO FIM!

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guia do aluno organizaÇÃo empresarial organizaÇÃo... · constituição jurídica da empresa »...

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