guerra dos farrapos

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Apresentação utilizada pelo historiador Vinicius Pereira no debate realizado para o projeto Balaio de Histórias, em setembro de 2010, na cidade de Porto Velho

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Page 1: Guerra dos Farrapos

A GUERRA DOS FARRAPOSA GUERRA DOS FARRAPOS1835-18451835-1845

Page 2: Guerra dos Farrapos

Carga de CavalariaCarga de Cavalaria - Guilherme Litran (1893) - Guilherme Litran (1893)

Page 3: Guerra dos Farrapos

Mappa do Theatro da Guerra na Província do Rio Grande - 1839

Page 4: Guerra dos Farrapos

A pecuária e o charqueA pecuária e o charque

Page 5: Guerra dos Farrapos
Page 6: Guerra dos Farrapos

Escravidão no Rio Grande do SulEscravidão no Rio Grande do Sul

RELATOS DE VIAJANTES EUROPEUS – SÉCULO XIX

“De tempo muito remoto, e quase desde a sua descoberta, o Rio Grande tem sido considerado como uma espécie de purgatório dos negros; até a explosão da guerra civil, quando um negro das outras províncias do Brasil manifestava alguma disposição viciosa, Rio Grande era o destino que se lhe infligia como um castigo; e ainda há pouco, quase todos os dias, os periódicos da corte ofereciam negros para vender, com a condição expressa de serem exportados para o Rio Grande” (166-167). “Uma charqueada bem administrada é um estabelecimento penitenciário” (168)

DREYS, Nicolau. Notícia descritiva da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul. Porto Alegre: IEL, 1961.

“Era de uso remeter para São Pedro, provindo de outras partes do Brasil, os escravos considerados incorrigíveis, e é certo que por aqui encontrei não só mais escravos como maus senhores".

LUCCOCK, John. Notas sobre o Rio de Janeiro e partes meridionais do Brasil. São Paulo: Livraria Martins, 1945

Page 7: Guerra dos Farrapos

Fonte: Museu Júlio de Castilhos – Porto Alegre

Page 8: Guerra dos Farrapos

Bento Gonçalves

Líderes FarroupilhasLíderes Farroupilhas

Page 9: Guerra dos Farrapos

Giuseppe Garibaldi

Anita Garibaldi

David Canabarro

Page 10: Guerra dos Farrapos

Carga de lança

Page 11: Guerra dos Farrapos

Uniformes farroupilhas

SoldadoFarroupilha

Oficial Farroupilha

Page 12: Guerra dos Farrapos

Armas da Guerra dos Farrapos

Page 13: Guerra dos Farrapos

Lanças

Page 14: Guerra dos Farrapos
Page 15: Guerra dos Farrapos

A participação do negro na Farroupilha

Page 16: Guerra dos Farrapos

COMO ERAM ARREGIMENTADOS

O QUE FAZIAM

QUANTOS ERAM

ABOLICIONISMO – NAO CONSENSUAL

FARRAPOS ESCRAVISTAS (BENTO – 53 ESCRAVOS)

Page 17: Guerra dos Farrapos
Page 18: Guerra dos Farrapos

Antônio Ribeiro – Corneteiro de Bento Gonçalves durante a Revolução Farroupilha e peão da fazenda deste (foto do final do século XIX)

Page 19: Guerra dos Farrapos

Estância da família de Bento Gonçalves (Camaquã/Cristal)

Page 20: Guerra dos Farrapos
Page 21: Guerra dos Farrapos

A Controvérsia do Massacre de Porongos

O EVENTO:O Massacre de Porongos, também denominado Surpresa, Batalha ou Traição de Porongos, consistiu num ataque das tropas imperiais, lideradas pelo Coronel Francisco Pedro de Abreu, o “Moringue”, ao corpo de Lanceiros Negros, composto por escravos que lutavam sob a promessa de liberdade, comandados pelo General Davi Canabarro. Tal embate ocorreu nas imediações do Cerro de Porongos, município de Pinheiro Machado na atualidade, mas na época pertencente à cidade de Piratini, em 14/11/1844.

Controvérsia: surpresa ou traição?

Page 22: Guerra dos Farrapos

Carta de Porongos e localização de Pinheiro

Machado/RS

Page 23: Guerra dos Farrapos

[...] No conflito poupe o sangue Brasileiro, quanto puder, particularmente da gente branca da província [...]

[...] Todo o segredo é indispensável nesta ocasião e eu confio no seu zelo e discernimento que não abusará deste importante segredo. Deus vos Guarde. Quartel General da Presidência do Comando em Chefe do Exército, em marcha nas imediações de Bagé. 9 de novembro de 1844. Barão de Caxias.

Reservadíssimo. Ilmo. Sr. Regule V. Sa. suas marchas de maneira que no dia 14 às 2 horas da madrugada possa atacar a força ao mando de Canabarro, que estará neste dia no Serro dos Porongos.

Não receie da infantaria inimiga, pois ela há de receber ordem de um Ministro e de seu General-em-chefe para entregar o cartuchame sobre [sic] pretexto de desconfiança dela

Page 24: Guerra dos Farrapos

Cerro de Porongos – Pinheiro Machado/RS

Page 25: Guerra dos Farrapos

Casamento Dona Santinha – a direita Seu Quinca

PINHEIRO MACHADO

Page 26: Guerra dos Farrapos

Gaúchos peões em Porongos

Page 27: Guerra dos Farrapos

Seu Gerci – neto de escravos da região de Porongos

Page 28: Guerra dos Farrapos

Memórias da presença negra

região

Page 29: Guerra dos Farrapos

Senzala e grilhão da região

sul do Estado

Page 30: Guerra dos Farrapos

Sociabilidade negra

na região

CTG Clareira na Mata – Caçapava do Sul

Clube União Democrata – Pinheiro MachadoClube Carnavalesco

Filhos da Lua

Page 31: Guerra dos Farrapos

CTG Clareira na Mata – Caçapava do Sul

Associativismo Negro

Page 32: Guerra dos Farrapos

Sociabilidade negra

Page 33: Guerra dos Farrapos

Apropriações de Porongos na atualidade

MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS:

Pinturas

Esculturas

Produções teatrais

Músicas e poesias

Page 34: Guerra dos Farrapos

Atelier Raízes d’África – Porto Alegre

Page 35: Guerra dos Farrapos
Page 36: Guerra dos Farrapos

Musical sobre Lanceiros Negros

Page 37: Guerra dos Farrapos

Cavalgada Consciência Negra

Grupo Lanceiros Negros Contemporâneos

Page 38: Guerra dos Farrapos

Acampamento Farroupilha

Parque Harmonia - Porto Alegre

Page 39: Guerra dos Farrapos

Caçapava do Sul

Porto Alegre

Parque Farroupilha

Page 40: Guerra dos Farrapos

Memorial Lanceiros – Cerro de Porongos

Page 41: Guerra dos Farrapos

Produtos elaborados

Propiciar que o público interessado (populações locais, movimento negro,

escolas, pesquisadores e universidades) se apropriem dos resultados

das pesquisas. E também que a comunidade negra do Rio Grande do Sul,

especialmente da região de Porongos, se identifique com a História do

estado que até então pouco espaço lhes conferiu.

Livro (caderno): diálogo entre história e memória atinente ao Massacre de Porongos. Imagens e referências bibliográficas básicas

Banners: exposição itinerantes

DVD: com 2 documentários

Guia de referências históricas Massacre de Porongos (cdrom): referências de fontes e bibliografia, além de imagens.