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Grupo Espírita Aprendizes do Evangelho de Limeira Escola de Aprendizes do Evangelho — 8ª turma 54ª aula: A Fundação da Igreja Cristã Textos complementares GEAEL Aula 54 — Entre muitas, a lição que fica: A elegância dos pensamentos ajusta o meio ambiente em que viveis, para chamados fraternos e para uma conversação sadia, desamarrando do núcleo da vida, a expressão do amor, de modo a participar, na mesma freqüência, a razão. Para que tudo isso se faça, o esforço próprio é imprescindível no dia a dia. A auto-educação haverá de se processar passo a passo, e a vigilância deve arregimentar todas as forças possíveis nessa imensurável batalha que somente termina na pureza espiritual. Horizontes da Mente — Miramez - psicografia de João Nunes Maia O título desta reli- gião vem do designativo “cristo” o ungido o Mes- sias salvador - dado a Je- sus de Nazaré, que viveu na Palestina, na época da dominação romana, sob os reinados de Augusto e Tibério, sendo crucifi- cado em Jerusalém, com 33 anos de idade. Oficialmente com- preende católicos-ro- manos, protestantes e ortodoxos, se bem que, em sentido mais geral, abrange todas as sei- tas e doutrinas filiadas, dependentes ou afins, dessas três divisões principais; e num sen- tido ainda mais amplo abrange todos aqueles que aceitam a Jesus como mestre divino e salvador. 1 Mas nos últimos tempos surgiu uma doutrina cristã ainda mais avançada, o espiritismo, revelada por instrutores desencar- nados e que tem plena autoridade porque melhor se ajusta à pro- messa evangélica de serem dados ao mundo, oportunamente, co- nhecimentos mais completos e mais perfeitos da vida espiritual. Segundo o espiritismo, com esse nome de Jesus, baixou à Terra, naquela época, um espírito sublimado, de soberana hie- rarquia, arquiteto e governador do orbe e segundo outros de todo o sistema planetário de que o nosso orbe faz parte; pastor divino de rebanhos humanos inumeráveis que habitam e evo- luem nessas inúmeras esferas de atividade espiritual, de diferen- tes condições fisicas e morais, que constituem o setor reservado à Terra no infinito universo. Baixou à Terra como uma nova aliança de misericórdia entre Deus e os homens, para confirmar e completar os ensinamentos já transmitidos anteriormente por ele mesmo ou por enviados seus em 1 Usualmente se confunde catolicismo-romano com cristianismo no sentido de crer que cristão é somente o católico-romano, que como mostramos, é um erro grosseiro. diferentes épocas e regiões, como Rama, Krishna, Lao-tsé, Buda, Zoroastro, Hermes, Moisés e outros dessa fulgurante plêiade de ins- trutores espirituais do mundo, que a tradição esotérica muitas vezes confundiu com a própria divindade; veio para dar novo impulso e novo rumo à marcha da humanidade, que aqui na Terra ensaia os primeiros passos da sua evolução consciente, mostrando e exem- plificando que o sentimento é fator mais perfeito que o intelecto, porque o amor é a lei soberana e definitiva dessa mesma evolução. Sua vinda foi precedida de uma milenar e universal expec- tativa sobre um Messias que viria libertar o gênero humano de suas desgraças e imperfeições. Era esperado a qualquer momento em todo o mundo, na China, na Ásia, na Pérsia, na índia, vindo finalmente no seio do povo judeu que Moisés, o último enviado havia, como já vimos, convenientemente preparado para tal advento. Esse privilégio foi dado aos judeus entre outras razões por convir localizar o acontecimento em ponto eqüidistante do oriente e ocidente; por estar a Palestina mais próxima do maior centro civilizado e político da época — Roma — e por serem eles, os judeus, o único povo monoteísta daquela época e um dos re- manescentes sofredores das legiões emigradas da Capela, que já

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Grupo Espírita Aprendizes do Evangelho de LimeiraEscola de Aprendizes do Evangelho — 8ª turma

54ª aula: A Fundação da Igreja CristãTextos complementares

GEAEL

Aula 54 — Entre muitas, a lição que fica:A elegância dos pensamentos ajusta o meio ambiente em que viveis, para chamados fraternos e para uma conversação sadia, desamarrando do núcleo da vida, a expressão do amor, de modo a participar, na mesma freqüência, a razão. Para que tudo isso se faça, o esforço próprio é imprescindível no dia a dia. A auto-educação haverá de se processar passo a passo, e a vigilância deve arregimentar todas as forças possíveis nessa imensurável batalha que somente termina na pureza espiritual.

Horizontes da Mente — Miramez - psicografia de João Nunes Maia

O título desta reli-gião vem do designativo “cristo” o ungido o Mes-sias salvador - dado a Je-sus de Nazaré, que viveu na Palestina, na época da dominação romana, sob os reinados de Augusto e Tibério, sendo crucifi-cado em Jerusalém, com 33 anos de idade.

Oficialmente com-preende católicos-ro-manos, protestantes e ortodoxos, se bem que, em sentido mais geral, abrange todas as sei-tas e doutrinas filiadas, dependentes ou afins, dessas três divisões principais; e num sen-tido ainda mais amplo abrange todos aqueles que aceitam a Jesus como mestre divino e salvador.1

Mas nos últimos tempos surgiu uma doutrina cristã ainda mais avançada, o espiritismo, revelada por instrutores desencar-nados e que tem plena autoridade porque melhor se ajusta à pro-messa evangélica de serem dados ao mundo, oportunamente, co-nhecimentos mais completos e mais perfeitos da vida espiritual.

Segundo o espiritismo, com esse nome de Jesus, baixou à Terra, naquela época, um espírito sublimado, de soberana hie-rarquia, arquiteto e governador do orbe e segundo outros de todo o sistema planetário de que o nosso orbe faz parte; pastor divino de rebanhos humanos inumeráveis que habitam e evo-luem nessas inúmeras esferas de atividade espiritual, de diferen-tes condições fisicas e morais, que constituem o setor reservado à Terra no infinito universo.

Baixou à Terra como uma nova aliança de misericórdia entre Deus e os homens, para confirmar e completar os ensinamentos já transmitidos anteriormente por ele mesmo ou por enviados seus em 1 Usualmente se confunde catolicismo-romano com cristianismo no sentido de crer que cristão é somente o católico-romano, que como mostramos, é um erro grosseiro.

diferentes épocas e regiões, como Rama, Krishna, Lao-tsé, Buda, Zoroastro, Hermes, Moisés e outros dessa fulgurante plêiade de ins-trutores espirituais do mundo, que a tradição esotérica muitas vezes confundiu com a própria divindade; veio para dar novo impulso e novo rumo à marcha da humanidade, que aqui na Terra ensaia os primeiros passos da sua evolução consciente, mostrando e exem-plificando que o sentimento é fator mais perfeito que o intelecto, porque o amor é a lei soberana e definitiva dessa mesma evolução.

Sua vinda foi precedida de uma milenar e universal expec-tativa sobre um Messias que viria libertar o gênero humano de suas desgraças e imperfeições.

Era esperado a qualquer momento em todo o mundo, na China, na Ásia, na Pérsia, na índia, vindo finalmente no seio do povo judeu que Moisés, o último enviado havia, como já vimos, convenientemente preparado para tal advento.

Esse privilégio foi dado aos judeus entre outras razões por convir localizar o acontecimento em ponto eqüidistante do oriente e ocidente; por estar a Palestina mais próxima do maior centro civilizado e político da época — Roma — e por serem eles, os judeus, o único povo monoteísta daquela época e um dos re-manescentes sofredores das legiões emigradas da Capela, que já

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2 54ªaula:AFundaçãodaIgrejaCristã

haviam recebido de Jesus a promessa de sua divina compaixão.

* * *

O cristianismo na realidade nasceu somente após a crucifi-cação de Jesus, tendo, em seus primeiros tempos, aspectos bem diferentes dos que mais tarde foram introduzidos por seus se-guidores.

Nesses primeiros dias, após o tresmalho do rebanho de dis-cípulos, foram estes novamente se reunindo em Jerusalém em torno de Pedro, o discípulo mais autorizado e, como aguarda-vam a volta de Jesus para daí a pouco tempo, passaram a viver em comunidade, repartindo fraternalmente esperanças e bens. Chamavam-se Irmãos do Caminho, Nazarenos, Discípulos do Carpinteiro e por fim surgiu o título definitivo de Cristão.2

Entretanto, como o tempo passava e não se dava a esperada volta do Messias, reuniram-se os apóstolos novamente na casa de Maria, sua mãe, em Nazaré, indicaram Pedro como diretor espi-ritual, escolheram seu campo de ação individual e partiram para seus destinos compromissados de se dedicarem à propagação dos ensinamentos do Divino Mestre, dando os testemunhos necessários principalmente entre as classes pobres e sofredoras, promovendo uma verdadeira revolução espiritual; e como o que seus adeptos pregavam era fraternidade, igualdade e submissão a Deus, coisas portanto contrárias à corrupção e ao absolutismo dominante, em breve começou contra eles a perseguição dos poderosos.

Apesar da solidariedade que os unia surgiram, entretanto, as primeiras divergências quando Saulo de Tarso, após sua con-versão, entendeu que a doutrina deveria ser pregada indistinta-mente a judeus e estrangeiros, ao passo que a corrente ortodoxa, reunida em torno de Pedro e Tiago, julgava que a revelação não deveria passar das fronteiras do povo eleito.

Mas Paulo, perseverando, levou sua palavra ardorosa e con-vincente a muitos países estranhos e tornou-se, por isso, sem a me-nor dúvida, o fator mais ativo da propagação cristã pelo mundo.

Recrudescendo, entretanto, as perseguições, foram sendo en-tão ceifados os primeiros propagadores: Pedro foi crucificado e Paulo decapitado, ambos em Roma, João perseguido, torturado e exilado em Patmos, Marcos tombou no Egito, Mateus na Etiópia, Lucas na Bitínia, Judas na Pérsia, Tiago em Jerusalém e, num crescendo espantoso de renúncia e de fé, centenas de milhares de adeptos foram sendo eliminados em diferentes épocas e lugares, principalmente em Roma e nas arenas dos anfiteatros da Itália e colônias romanas do exterior.

Esse primeiro período do cristianismo vai até quando o im-perador Constantino oficializou a religião, outorgando-lhe o pri-meiro grau do poder temporal e, ao mesmo tempo desviando-a de seu verdadeiro rumo e finalidade espirituais.

Quando, nesse dia, os sinos repicavam anunciando essa vi-tória de César, a história escreveu, do futuro catolicismo romano, a primeira, a mais profunda e mais lamentável derrota.

Nessa época, sérias e novas divergências haviam surgido entre os cristãos, trazendo enorme confusão entre os adeptos. Surgiram várias correntes: gnósticos, que pregavam a obtenção

2 Sugerido pelo evangelista Lucas. Vide Paulo e Estevão, F. C. Xavier, Editora FEB. (Nota da Editora)

do conhecimento pela iluminação própria; os maniqueus, que proclamavam as concepções masdeístas de bem e de mal; os arianos, que negavam a natureza divina de Jesus; os ebionistas e os ceritos, que negavam que Jesus fosse Deus; os basilidianos, que negavam sua humanidade; os nicolaitas e os simonitas, que eram intemperantes e pregavam a salvação unicamente pela fé; os nestorianos, que dividiam a pessoa de Cristo; os pelagianos, que negavam a fatalidade do pecado original; enfim, uma infini-dade de correntes de pensamentos todos de cunho filosófico ou especulativo, que muito se afastavam dos primitivos ensinamen-tos apostólicos.

Então, como remate a tão grande confusão, o imperador reinante Juliano, chamado o Apóstata — sobrinho de Constan-tino, deliberadamente reuniu os representantes de todas essas correntes em Constantinopla, pondo-os face a face, deixou que discutissem por vários dias e, por fim, à vista da inevitável dis-cordância geral, dissolveu o congresso, proclamando a falência do cristianismo, com o argumento sofistico de que tal religião nada mais representava que um conjunto de cismáticos, bárba-ros e fanáticos.

Mas, no entanto, do ponto de vista material, o cristianis-mo progredia desde a oficialização de Constantino; o sacerdó-cio se organizava em casta poderosa e os bispos de Roma, em luta aberta com o patriarcado de Constantinopla, sede então do império romano decadente, já se preparavam para o completo domínio político e religioso do mundo.

Essa luta entre Roma e Constantinopla durou séculos, ven-cendo por fim Roma com a criação do papado e com a centrali-zação em suas mãos de todo o poderio religioso, muito embora sem poder vencer a resistência do chamado oriente que, então, cindiu-se passando a formar o ramo cristão ortodoxo e cismático a que já nos referimos, e que engloba os cristãos gregos, sírios, russos e outros, correntes estas que permanecem separadas até os nossos dias.

* * *

Correu porém o tempo, e na Idade Média, como as here-sias, isto é, as divergências permanecessem em muitas partes, o Vaticano criou dois novos e poderosos agentes de dominação e reacionarismo: a chamada Santa Inquisição, que exterminou em todo o mundo milhares de cristãos e as Ordens Mendicantes, que se espalharam por todos os países como agentes tenebrosos do papado ameaçando, espionando, seduzindo, denunciando e sobretudo, extorquindo dinheiro.

Esse foi o período áureo durante o qual o poder do papa romano era maior que o dos reis e ditava ao mundo suas leis, sem apelação, em nome do Cordeiro, cujos ensinos todavia cons-purcava, com sua própria corrupção e violência.

Mas, como a evolução não se detém, esse grande e quase invencível poderio viu crescer em torno de si uma onda de pro-testos irreprimíveis e sofreu duro golpe com a cisão protestante do século XVI, que rejeitava a autoridade do papa, mandava divulgar a Bíblia para esclarecimento dos espíritos, repudiava a santimônia, a confissão e outros dogmas e imposições obscuran-tistas do catolicismo.

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EscoladeAprendizesdoEvangelho-AliançaEspíritaEvangélica(8ªturma/GEAEL) 3

Acendeu-se por isso tremenda guerra religiosa que durou séculos, sacrificando novamente milhares de cristãos e que ainda hoje perdura, se bem que controlada em seus excessos pelas leis e pelas conquistas liberais da civilização atual.

E, nos dias que correm, forças poderosas, de novas ideologias, mais avançadas, ameaçam os baluartes dessas religiões espiritual-mente decadentes, que já não satisfazem mais a consciência livre e melhor esclarecida das novas gerações de homens que se esfor-çam, eles mesmos, para o advento de um mundo renovado, à luz dos verdadeiros ensinamentos cristãos, segundo o espírito e não a letra ou os interesses da vida material, grosseira e utilitária.

* * *

Os códigos doutrinários do cristianismo em linhas gerais são: a Bíblia, que se divide em Velho e o Novo Testamento, o primeiro contendo os cinco livros de Moisés, e mais: Juízes, Reis, Crônicas, Salmos, Profetas etc., todos referentes à vida do povo de Israel antes da vinda de Jesus; e o segundo, que enfeixa as narrativas da vida e dos ensinos de Jesus e que contém os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, os Atos dos Apóstolos, as Epístolas de Pau-lo, de Pedro, Tiago, João e Judas, e o Apocalipse de João, sendo que, para o catolicismo romano, ainda existem as Decisões Canô-nicas, que são resoluções de concílios mais ou menos ecumênicos, sobre matéria de fé e de procedimento religioso, decisões essas que exercem maior influência que os próprios Evangelhos.

E sobre os Evangelhos convém fazer ainda uma última ob-servação que é a seguinte: eles foram compilados, após a crucifica-ção de Jesus, pelos seus discípulos, que os redigiram de memória, segundo aquilo que viram diretamente ou ouviram de terceiros.

Esses Evangelhos, nos primeiros tempos, constituíam folhas avulsas que circulavam entre os adeptos dum lugar para outro e eram lidos e comentados nas reuniões em comum.

Mais tarde foram se reunindo em livros e seu numero era tão numeroso que, pelo ano 400, o bispo Damaso encarregou o frade Jerônimo de enfeixá-los num só livro, traduzindo-os para o latim.

De setenta e dois evangelhos3 que recolheu, São Jerônimo selecionou os quatro que conhecemos. Três dos quais (Mateus, Marcos e João) foram escritos por testemunhos pessoais dos fa-tos neles narrados. Esses evangelhos passaram a ter existência oficial com o nome de Vulgata Latina.

Todos os demais foram considerados apócrifos, isto é, não autênticos, para efeito dessa oficialização.

Os Evangelhos oficiais sofreram inúmeras alterações seja por parte dos católicos-romanos, seja pelos protestantes, afas-tando-se, assim, consideravelmente, dos ensinos originais e ver-dadeiros transmitidos por Jesus.

O que se sabe com segurança é que o mais autêntico dentre eles é o chamado Evangelho segundo Mateus, escrito durante a vida de Jesus e, provavelmente, influenciado por ele.

Religiões e FilosofiasEdgard Armond

3 Em outra obra do Autor - O Redentor, Edgard Armond relaciona nomes dos evangelhos considerados apócrifos. (Nota da Editora)

A Casa Espírita

Quando uma pessoa entra no Centro Espírita, que tem uma psicosfera vibratória adequada, já esta protegida dos seus desa-fetos. Quando ela se adentra, os espíritos benevolentes começam a fazer um tratamento adequado, segundo as necessidades que apresenta.

Então, verifica-se que durante a palestra há verdadeiros fe-nômenos nessa área, porque o encarnado está fora da sintonia do desencarnado, que o está atormentando, e prestando atenção ao conteúdo da exposição. Esta ocorrência permite aos benfei-tores espirituais a realização de cirurgias perispirituais, visando, assim, colocar um ponto final naquelas ligações fluídicas, que são o motivo da implantação da obsessão no que se refere ao encarnado. Ali, ouvindo a palestra, ele se renova mentalmente, emocionalmente e, durante todo aquele percurso, ocorre o que se pode chamar de uma veemente psicoterapia de apoio para o encarnado, porque o mesmo recebe uma terapia de ordem psico-lógica de salutar eficiência para a questão desobsessiva.

Quando sair da Casa Espírita, vai depender dele próprio a continuidade dos benefícios, permanecendo na sintonia do bem, ou, então, voltar a sintonizar em uma faixa vibratória inferior e, portanto, com seus desafetos desencarnados.

Vigiai e Orai, disse o Mestre Incomparável: JESUS!

Manoel Philomeno de Miranda - psicografia de Divaldo FrancoTrilhas da Libertação

* * *

A elegância dos pensamentos ajusta o meio ambiente em que viveis, para chamados fraternos e para uma conversação sa-dia, desamarrando do núcleo da vida, a expressão do amor, de modo a participar, na mesma freqüência, a razão. Para que tudo isso se faça, o esforço próprio é imprescindível no dia a dia. A au-to-educação haverá de se processar passo a passo, e a vigilância deve arregimentar todas as forças possíveis nessa imensurável batalha que somente termina na pureza espiritual.

Miramez - psicografia de João Nunes MaiaHorizontes da Mente

* * *

Quando predominarem, nos quadros da evolução terrestre, os discípulos que se sentem administradores do Senhor, operá-rios do Senhor e cooperadores do Senhor, a Terra alcançará ex-pressiva posição no seio das esferas.

Imitando o exemplo de Paulo, sejamos fiéis servidores de Cristo, em toda a parte. Somente assim estaremos a caminho de um mundo melhor.

Emmanuel - psicografia de Chico XavierFonte Viva

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8. Jesus enviou Seus doze apóstolos, após lhes ter dado as seguintes instruções: “Não procureis os gentios, e não entreis nas cidades dos samaritanos. Mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel, e, nos lugares onde fordes, pre-gai dizendo que o reino dos Céus está próximo”. (Mateus, 10:5-7).

9. Em várias situações Jesus prova que Sua visão não se restringe somente ao povo judeu, mas abrange toda a huma-nidade. Se recomendou aos Seus apóstolos que não procu-rassem os pagãos, não foi por dar pouca importância à sua conversão, o que seria pouco caridoso, mas porque os judeus, que acreditavam no Deus único e esperavam o Messias, já estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, para receber Sua palavra. Entre os pagãos, tudo ainda estava por fazer, já que faltava-lhes até a base. Portanto, os apóstolos ainda não estavam suficientemente esclarecidos para uma tarefa tão árdua. Por isso é que Jesus lhes diz: “Ide às ovelhas desgarradas de Israel”, ou seja, “ide semear num terreno já desbravado”, porque sabia que a conversão dos gentios ocor-reria no devido tempo. Mais tarde, realmente, foi no próprio centro do paganismo que os apóstolos foram plantar a cruz.

10. As mesmas palavras podem ser aplicadas aos adep-tos e aos propagadores do espiritismo. Os incrédulos sistemá-ticos, os questionadores obstinados, os adversários interes-seiros, são para eles o que os gentios eram para os apóstolos. E, seguindo o exemplo dos apóstolos, devem procurar, primeiramente, fazer adeptos entre as pessoas de boa vontade que almejam a luz, nas quais se encontra um gérmem fecundo de fé, e cujo núme-ro é grande. Que não percam tempo com aqueles que se recusam a ver e a ouvir, e que, por orgulho, obstinam-se cada vez mais, na medida em que se dá importân-cia à sua conversão. Mais vale abrir os olhos a cem cegos que desejam enxergar com clareza, do que a um só que se sa-tisfaz com a escuridão. Disso resultará o número dos defensores da doutrina. Deixar os outros em paz não significa indiferença, mas boa política. Quando estiverem dominados pela opinião geral e ouvirem a mesma coisa sendo repetida continuamente ao seu redor, a vez deles chegará. Então, julgarão que estão acei-tando a idéia espontaneamente, e não por

influência de alguém. Além do mais, acontece com as idéias o mesmo que ocorre com as sementes: não podem germinar antes da época, nem num terreno que não tenha sido prepa-rado. Por isso, é melhor aguardar o tempo propício, e cultivar primeiro as que tiverem germinado, sob pena de fazer gorar as outras, querendo apressar a brotação.

No tempo de Jesus, tudo era limitado em razão do pen-samento tacanho e materialista da época. A casa de Israel era um pequeno povoado; os gentios eram pequenos agrupa-mentos vizinhos. Hoje, as idéias se universalizam e se espi-ritualizam. A nova luz já não é privilégio de nação alguma. Para ela, não há mais barreiras, pois o seu foco está por toda parte, e todos os homens são irmãos. Os gentios também não são mais agrupamentos, mas uma opinião que encontramos em muitos lugares e sobre a qual a verdade triunfa pouco a pouco, assim como o cristianismo triunfou sobre o paganis-mo. Não são mais combatidos com armas de guerra, mas com a força da idéia.

Capítulo 24Não coloqueis a candeia debaixo do alqueire

O Evangelho Segundo o Espiritismo

É preciso que se dê mais importância à leitura do Evangelho. E, no entanto, abandona-se esta divina obra;faz-se dela uma palavra vazia, uma mensagem cifrada. Relega-se este admirável código moral ao esquecimento.