gestão estratégica de transportes

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Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento [email protected] GESTÃO ESTRATÉGICA DE TRANSPORTES

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Page 1: Gestão Estratégica de Transportes

Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBAFLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento

[email protected]

GESTÃO ESTRATÉGICA DE

TRANSPORTES

Page 2: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade IIntrodução e Conceitos

Fundamentais em TransporteApresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

fundamentais em transporte, custo do transporte, complexidade dos negócios, gestão de estoque e transporte, variabilidade no processo e infraestrutura – o custo Brasil.

Page 3: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – O papel do transporte na logística;02 – O custo do transporte;03 – Complexidade nos negócios;04 – Gestão de estoque e o transporte;05 – A variabilidade no processo.

Introdução e Conceitos Fundamentais em Transporte

Page 4: Gestão Estratégica de Transportes

Conceitos Fundamentais em Transportes

Henry Ford (1927):O limite real de uma empresa é o transporte, se ela tem que transportar seus produtos para muito longe, restringe-se na sua capacidade de serviços e limita seu tamanho. Transporta-se demais , há excesso de veiculação de mercadorias, há desperdício (FORD 1927,p.37).

Page 5: Gestão Estratégica de Transportes

Conceitos Fundamentais em Transportes - Custos

Page 6: Gestão Estratégica de Transportes

Conceitos Fundamentais em Transportes - Custos

Page 7: Gestão Estratégica de Transportes

O Papel do Transporte na Logística

A cadeia de valor genérica, mostrada na figura 01, demonstrando os fundamentos de uma cadeia de suprimento moderna, salientando que a logística contemporânea atua na operação interna, abrangendo as operações no sentido jusante (na direção do cliente) e no montante (na direção dos fornecedores), envolvendo vários elos ao longo do processo de atendimento ao cliente.

Michel Porter (1986)

“Uma maneira sistemática de examinar todas as atividades que uma empresa desempenha e como elas se interagem, para analisar as fontes de vantagem competitiva” Essa cadeia de desempenho e a forma como desempenham as atividades, refletem “ a história, sua estratégia e da economia básica das próprias atividades”.

Michel Porter (1989,p.33)

Page 8: Gestão Estratégica de Transportes

O Papel do Transporte na Logística

“ A meta de qualquer estratégia genérica é criar valor para os compradores” de forma lucrativa. Desse modo a cadeia de valor exibe o valor total que consistem nas atividades de valor e margem.

Michel Porter (1986)

Quanto às atividades:

Atividade Primária ( Atividades Principais) – São atividades envolvidas na criação física do produto, na venda e na transferência para o comprador, assim como assistência e pós-venda;

Atividades de Suporte (Atividade de Apoio) – apoiam as atividades primárias e proporcionam os imputs, comprados, tecnologia, recursos humanos e várias funções gerais da empresa.

Page 9: Gestão Estratégica de Transportes

O Papel do Transporte na Logística

Figura 1 – Cadeia de Valor Genérica

Margem

Infraestrutura da Companhia

Gerenciamento de RH

Desenvolvimento de Tecnologia

Aquisição

Assistência TécnicaOperações Logística

de SaídaMarketing e Vendas

Logísticade

Entrada

Atividades primárias

Ativ

idad

es d

e ap

oio

Page 10: Gestão Estratégica de Transportes

O Papel do Transporte na Logística

Figura 2 – Funções da Logística

Sala de abastecimento

Linha de montagem

ProduçãoProdução

Mercado Outras Funções

de Escritório

• Vendas• Serviço

ao cliente

• Controle de produção

• Contas a receber

• Contas a pagar

Suprimento

Distribuição

Page 11: Gestão Estratégica de Transportes

O Papel do Transporte na Logística

Figura 3 – Matriz Modal de Transportes

BRASIL

256114

CHINA

375013

EUA

433225

CANADÁ

464311

RÚSSIA

81811

AUSTRÁLIA

43534

Page 12: Gestão Estratégica de Transportes

Parâmetros Internacionais

Função logística de entrada (suprimento, inbound):

custos de transportes de suprimentos; custo de armazenagem (almoxarifado); custo de aquisição.

Função logística de movimentação interna:

custos da movimentação interna. Função logística de saída (distribuição, outbound):

custos de transporte de distribuição; custo de transporte reverso; custo de estoque; custo de armazenagem.

Page 13: Gestão Estratégica de Transportes

Complexidade nos Negócios

Competição entre empresas mais acirrada; Diversificação da produção, crescimento dos SKUs; Segmentação de clientes, mercados e produtos; Clientes mais informados e exigindo melhores

produtos e mais inovações; A expectativa de vida dos produtos cada vez menor

por parte da tecnologia, design ou por qualidade; Redução de custos; Local de produção não é mais o mesmo local de

consumo; Estoques menores (Just-in-Time – JIT); Alto nível de incertezas; Variabilidade.

Page 14: Gestão Estratégica de Transportes

O Papel do Transporte na Logística

Figura 4 – Modelo Conceitual de Logística Integrada

Serviço ao cliente

Processamento de pedidos

Estoques

Compras

Armazenagem

Transporte

Page 15: Gestão Estratégica de Transportes

Gestão de Estoque e o Transporte

Segundo Shingo (1996) “ estoque zero” somente pode ser alcançado respeitando uma produção cadenciada pela demanda, utilizando-se um dos pilares do sistema Toyota de Produção, o Just-in-Time (JIT) porém, fundamentalmente com uma técnica para puxar a produção (Kanban). Estoques altos cobrem as ineficiências do processo produtivo e demonstram uma organização febril.

Page 16: Gestão Estratégica de Transportes

O Papel do Transporte na Logística

Figura 5 – Evolução do Custo Logístico no EUA, Segregando a parte do transporte e armazenagem.

0

10

20

30

40

50

60

70

Custos de ar-mazenagemTransporte

%

Page 17: Gestão Estratégica de Transportes

A Variabilidade no Processo

Gráfico 1 Gráfico 2

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 40

100200300400500600700800900

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 40

200400600800

100012001400160018002000

Distribuição das entregas Distribuição das entregas

Page 18: Gestão Estratégica de Transportes

Infraestrutura - Custo Brasil

Page 19: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

Proporcionar o melhor nível de serviço ao cliente. Este deve ser o grande objetivo das organizações e do estado, de forma a viabilizar o produto no lugar certo, na quantidade certa, no menor prazo possível e com o menor custo, dando competitividade a produtores , fornecedores e clientes finais, tornando a economia brasileira mais competitiva frente ao desafio de inserção do país em uma economia mundial cada vez mais globalizada.

Page 20: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 21: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 22: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade IIMatriz Modal: Intermodalidade e

Eficiência OperacionalApresentação Nesta unidade conheceremos mais sobre o

transporte no Brasil, sua disfunção e a aplicação dos modais: ferroviário, aérero, rodoviário, aquaviário, dutoviário e multimodal.

Page 23: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Disfunção modal brasileira;02 – Transporte ferroviário;03 – Transporte aéreo;04 – Transporte aquaviário;05 – Transporte dutoviário; 06 – Multimodalidade.

Page 24: Gestão Estratégica de Transportes

Matriz modal: Intermodalidadee Eficiência Operacional

A atividade do transporte gera os fluxos físicos de bens e serviços ao longo dos canais de distribuição, sendo responsável pelo movimento de produtos utilizando modalidades de transporte que ligam as unidades físicas de produção ou armazenagem até os pontos de compra ou consumo.

Bertaglia (2003)

Page 25: Gestão Estratégica de Transportes

Matriz Modal: Intermodalidadee Eficiência Operacional

Bowersox;Closs;Cooper, (2006)Descrevem dois princípios que são fundamentais para nortear as operações de gerenciamento de transporte: “ a economia de escala e a economia de distância”. Os autores descrevem a economia de escala como sendo a economia obtida com a diminuição do custo de transporte por unidade de peso com cargas maiores, já a economia de distância é obtida através da diminuição de custo de transporte por unidade de distância à medida que a distância aumenta.

Page 26: Gestão Estratégica de Transportes

Matriz Modal: Intermodalidadee Eficiência Operacional

Modal nada mais é que um modo de transporte característico com finalidades distintas. Existem 05 modais:

Ferroviário; Aéreo; Rodoviário; Aquaviário; Dutoviário.

Page 27: Gestão Estratégica de Transportes

Disfunção Modal Brasileira

Page 28: Gestão Estratégica de Transportes

Disfunção Modal Brasileira

Page 29: Gestão Estratégica de Transportes

Modal Ferroviário

Segundo Ballou(2001), o transporte ferroviário é basicamente um transportador de longo curso e um movimentador lento de matéria-prima e de produtos manufaturados de baixo valor

agregado.

Page 30: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte realizado por trens

Transporte de grandes volumes; Restrição de peso praticamente nula devido à

possibilidade de ampliar a composição férrea; Ideal para longas distâncias (acima de 900 km); Menos acidentes que o modal rodoviário.

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Modal Ferroviário

Page 31: Gestão Estratégica de Transportes

São cargas típicas do modal ferroviário: Produtos siderúrgicos; Grãos; Minério de ferro; Cimento e cal; Adubos e fertilizantes; Derivados de petróleo; Calcário; Carvão mineral; Containers.

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Cargas Típicas

Page 32: Gestão Estratégica de Transportes

Em função dos diversos modelos de vagões, atualmente é possível transportar praticamente todo o tipo de carga.Essa versatilidade é limitada por alguns fatores:

Baixa velocidade de trânsito;

Necessidade de transbordo;

Rotas restritas.

16

Versatilidade

Page 33: Gestão Estratégica de Transportes

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Versatilidade

Tipos de Vagões

Page 34: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte de Containers

Page 35: Gestão Estratégica de Transportes

Aproximadamente 30.000 km de trilhos, menor que a malha argentina; 52% concentrada na região Sudeste; Densidade:

Brasil: 3,1 m/km2

Agentina: 15,0 m/km2

EUA: 150,0 m/km2

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Malha Ferroviária

Page 36: Gestão Estratégica de Transportes

Densidade de Ferrovia km 1.000 Km3

Malha Ferroviária Brasil X EUA.

Velocidade Útil Média: 75 km/h

Velocidade Útil Média: 25 km/h

Page 37: Gestão Estratégica de Transportes

Bitolas (largura entre trilhos) diferentes prejudicam a integração;

1,6 metros (+ comum); 1,0 metros;

Falta de investimentos ao longo do tempo;Políticas de estímulo inexistentes.

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Ofensores do Modal Ferroviário

Page 38: Gestão Estratégica de Transportes

1ª Fase: Século XIX; Instalação das primeiras ferrovias no Brasil; Alto investimento de empresas internacionais.

2ª Fase: Século XX; Nacionalização gradual das ferrovia.s

3ª Fase: Final do século XX; Privatização da malha ferroviária.

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Ferrovia Brasileira - Histórico

Page 39: Gestão Estratégica de Transportes

Plano Nacional de Desestatização (PND) instituído pela lei 8.031/90

Principais objetivos: o Desonerar o Estado; o Melhorar a alocação de recursos; o Aumentar a eficiência operacional; o Fomentar o desenvolvimento do mercado de

transportes; e o Melhorar a qualidade dos serviços.

21

Desestatização

Page 40: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte realizado por aeronaves:

Transporte de mercadorias de alto valor agregado; Extremamente rápido e seguro; Dispensa embalagens reforçadas.

Aéreo

Page 41: Gestão Estratégica de Transportes

Vantagens• Segurança• Rapidez• Longas Distâncias

Desvantagens• Custo alto• Dependência do modal rodoviário• Capacidade de transporte limitada• Infra-estrutura cara (aeroportos e gerenciamento de tráfego)

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Vantagens e Desvantagens

Page 42: Gestão Estratégica de Transportes

23

Vantagens e Desvantagens

Quadro 1 – Vantagens e Desvantagens do Modal Aéreo

Page 43: Gestão Estratégica de Transportes

29

IATA - International Air Transport Association

Associação de 1000 Empresas e 10.000 Agentes de Cargas.

Page 44: Gestão Estratégica de Transportes

Cargas com vocação para o transporte aéreo: Aparelhos de celular; Computadores; Aparelhos eletrônicos; Peças de reposição para aeronaves e máquinas; Documentos.

Por seu alto custo, o modal aéreo é utilizado quando o custo do transporte em si é menor que o

custo da falta do material, ou que o custo do “estoque em trânsito”.

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Cargas Típicas

Page 45: Gestão Estratégica de Transportes

Talvez a maior limitação do modal aéreo seja a capacidade das aeronaves. Para “contornar” isso, a engenharia aeronáutica trabalha...

25

ANTONOV AN 225 MRIYAAté 200 ton. de carga

ANTONOV AN 124Até 150 ton. de carga

Busca de Maior Capacidade

Page 46: Gestão Estratégica de Transportes

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C-5 GALAXYAté 118 ton. de carga

Boeing 747-400 LCFAté 100 ton. de carga

Além dos aviões cargueiros, os aviões de “linhas regulares”, de passageiros, também movimentam cargas em seus porões, complementando as receitas das companhias aéreas.

Busca de Maior Capacidade

Page 47: Gestão Estratégica de Transportes

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Proteção da carga contra avarias; Agilidade nas operações de carga e descarga; Segurança.

Pallets Aeronáuticos

Page 48: Gestão Estratégica de Transportes

O frete deste modal é calculado por meio de peso ou do volume da mercadoria, porém será considerado aquele que obtiver o maior valor. A relação peso/volume estabelecida pela IATA (International Air Transport Association) é a seguinte:

Comprimento x largura x altura = m3m3/0,006= valor em kg (peso cubado)

2,5mx2,5x1,5m=9,375 m39,375m3/0,006=1.562,50 kg.

Tarifas aplicadas por faixa de peso, por rota, por tipo de carga, por nível de serviço (regular / expresso / urgente).

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Frete Aéreo

Page 49: Gestão Estratégica de Transportes

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Tipos de Tarifas

Mínima

Normal

Quantidade

Classificada Governamentais

Rede Postal Noturna

Tarifa Expressa

Page 50: Gestão Estratégica de Transportes

CLASSES EXEMPLOS DE PRODUTOS1 – Explosivos Pólvora, foguetes, munições.2 – Gases GLP, oxigênio, nitrogênio.3 – Líquidos inflamáveis Gasolina, álcool, diesel, tintas.4 – Sólidos inflamáveis; substâncias

sujeitas à combustão espontânea; substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis

Carbureto de cálcio, fósforo, carvão, nitrocelulose umedecida.

5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos

Nitrato de sódio, permanganato de potássio.

6 – Substâncias tóxicas e substâncias infectantes Inseticidas, agrotóxicos.

7 – Materiais radioativos Césio, urânio.8 – Substâncias corrosivas Ácido sulfúrico, soda cáustica.9 – Substâncias e artigos perigosos

diversosDióxido de carbono sólido (gelo

seco)

Classes de Produto

Page 51: Gestão Estratégica de Transportes

A infra-estrutura aeroportuária brasileira é administrada pela INFRAERO 67 aeroportos; 34 terminais de carga; 2,6 milhões de pousos e decolagens; + de 1.250.000 Kg de carga aérea / mês.

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Infraestrutura

Page 52: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte realizado por caminhões

Capilaridade (chega a qualquer lugar); Custo alto (só tem custo por tonelada menor que o

transporte aéreo); Versatilidade (transporta qualquer tipo de produto, de

gases à eletroeletrônicos, de suco de laranja a explosivos...).

6

Rodoviário

Page 53: Gestão Estratégica de Transportes

Único capaz de ligar, diretamente, produtores e consumidores:

É, talvez, o modal mais simples e eficiente dentre seus pares, pois “só precisa” do caminhão e de estradas.

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Porta à Porta

Rodoviário

Page 54: Gestão Estratégica de Transportes

O modal rodoviário transporta “qualquer coisa”:

Granéis sólidos ; Líquidos e gases; Carga “seca”; Produtos frigorificados; Veículos; Containers Marítimos; Animais vivos.

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Flexibilidade

Page 55: Gestão Estratégica de Transportes

Cerca de 60% de tudo que se transporta no país é feito através do modal rodoviário.

Por quê?Prioridade nos investimentos governamentais ao longo dos anos;Capacidade insuficiente de outros modais;Falta de regulamentação ou desrespeito à mesma:Requisitos mínimos para a constituição de uma transportadora;Normas de trabalho;Idade ou manutenção dos veículos;Peso máximo por eixo;Excesso de oferta e preços baixos.

9

Representatividade do Modal Rodoviário

Page 56: Gestão Estratégica de Transportes

Custos Fixos• Variam com o tempo;• Independem do

deslocamento do caminhão;• Salários e Encargos;• Licenciamento + IPVA;• Seguro (veículo / terceiros);• Depreciação do veículo;• Remuneração do Capital;• Quanto mais o veículo roda,

mais diluídos os custos fixos.

Custos Variáveis• Variam com a

quilometragem rodada;• Quanto mais o veículo

roda, mais custos gerados;• Combustível;• Pneus;• Manutenção preventiva;• Manutenção corretiva;• Lavagem e Lubrificação.

11

Custos

Page 57: Gestão Estratégica de Transportes

CUSTO TOTAL CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL

12

CUSTO PORQUILOMETRO

CUSTO FIXO MENSAL QUILOMETRAGEM MENSAL

CUSTO VARIÁVELPOR KM

Custos

Page 58: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte realizado por embarcações

Custo baixo; Importantíssimo no comércio internacional; Grandes distâncias; Grandes volumes de carga.

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Aquaviário

Page 59: Gestão Estratégica de Transportes

O modal Hidroviário pode ser dividido em fluvial / lacustre e marítimo: Fluvial / Lacustre: Navegação interior, através de rios e lagos.

Marítimo:Navegação por oceanos e mares, subdividindo-se em:Cabotagem: navegação costeira; Transoceânica: navegação em mar aberto, normalmente cruzando oceanos.

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Rios, Lagos,

Mares e Oceano

Page 60: Gestão Estratégica de Transportes

Muito difundida na Europa, ligando praticamente todo o continente.

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Navegação Fluvial ou Lacustre

Page 61: Gestão Estratégica de Transportes

• 46.000 Km de vias navegáveis (45% desse total está na região Amazônica – maior bacia navegável do mundo);

• Demais bacias brasileiras são compostas por rios de planalto, o que, por conta dos desníveis, acaba sendo um entrave à utilização comercial;

• Eclusas demandam grandes investimentos;• Portos de transbordo ineficientes;• Baixas velocidades. “Modal dependente de outros modais”

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Navegação Fluvial Cenário Brasileiro

Page 62: Gestão Estratégica de Transportes

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Eclusas

Page 63: Gestão Estratégica de Transportes

35

Eclusas

Page 64: Gestão Estratégica de Transportes

• Cargas transportadas por hidrovias tem o mesmo perfil das cargas movimentadas através de ferrovias (principalmente granéis sólidos).

Concorrência direta com o modal ferroviário

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Navegação Fluvial

Perfil das Cargas

Page 65: Gestão Estratégica de Transportes

Navegação costeira, por mar.

Brasil tem um extenso litoral, o que já faz da cabotagem uma opção natural.

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Cabotagem

Page 66: Gestão Estratégica de Transportes

Infraestrutura portuária ainda inadequada: Acesso das cargas por rodovia ou ferrovia ainda precário; Atividades de dragagem inconstantes ou insuficientes; Produtividade na carga e descarga de navios ainda é baixa

quando comparada a outros portos estrangeiros.

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Portos Brasileiros

Page 67: Gestão Estratégica de Transportes

Com os containers, o transporte marítimo ganhou em flexibilidade, permitindo o transporte de QUALQUER coisa!

Caixa metálica com dimensões próprias; 20’ ou 40’ (aproximadamente 6 e 12 metros); 17.000.000 containers em todo o mundo. De propriedade das empresas de navegação, são “emprestados” para o transporte no porto de origem e devem ser devolvidos vazios no porto de destino.

40

Containers

Page 68: Gestão Estratégica de Transportes

Você já imaginou o gigantesco e detalhado controle que as agências marítimas têm que ter

para administrar os seus 17.000.000 de containers ao redor do mundo?

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Containers

Page 69: Gestão Estratégica de Transportes

Granel IndividualUnitizada

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Tipos de Cargas

Page 70: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte realizado através de dutos:

Extremamente econômica; Pouca flexibilidade.

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Dutoviário

Page 71: Gestão Estratégica de Transportes

Oleodutos, cujos produtos transportados são, em sua grande maioria: petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros;

Minerodutos, cujos produtos transportados são: Sal-gema, Minério de ferro e Concentrado Fosfático;

Gasodutos, cujo produto transportado é o gás natural. O Gasoduto Brasil-Bolívia (3150 km de extensão) é um dos maiores do mundo.

43

Dutoviário

Page 72: Gestão Estratégica de Transportes

Utiliza a força da gravidade ou pressão mecânica (produzida por estações de bombeamento ao longo do caminho), através de dutos para o transporte de granéis.

É uma alternativa de transporte não poluente, não sujeita a congestionamentos e barata – sem dúvida alguma, a alternativa mais barata de todas.

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Como Funciona?

Page 73: Gestão Estratégica de Transportes

Assim como o modal ferroviário, o transporte dutoviário fica restrito à rota pré-definida no momento de sua construção.

O tipo de carga transportada também é limitado aos granéis (sólidos, líquidos ou gasosos).

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Baixa Flexibilidade

Page 74: Gestão Estratégica de Transportes

Os dutos apresentam o maior custo fixo e o menor custo variável entre todos os tipos de transporte;

O alto custo fixo resulta do direito de acesso, da construção e da necessidade de controle das estações, além da capacidade de bombeamento;

Como não precisa de mão-de-obra intensiva, o custo operacional variável é extremamente baixo, após as construções.

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Custos

Page 75: Gestão Estratégica de Transportes

Combinação de 2 ou mais modais

Versatilidade Racionalidade

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Multimodalidade

Page 76: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

O transporte como atividade essencial ao aproveitamento do potencial produtivo é fundamental para o desenvolvimento de um país. Num país como o Brasil, com vasta extensão territorial e com fronteiras econômicas em permanente expansão, o transporte tem um dinamismo de crescimento que precisa ser acompanhado proporcionalmente ao crescimento da população e da produção.

Page 77: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 78: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 79: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade IIIDesenvolvimento de

Sistemas de DistribuiçãoApresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

fundamentais em desenvolvimento de sistemas de distribuição, processo extremamente importante devido aos altos custos.

Page 80: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Níveis da gestão da distribuição;02 – Componentes do sistema de distribuição;03 – Canais de distribuição;04 – Propriedade dos canais de distribuição;05 – Logística reversa; 06 – Localização de armazéns;07 – Sistema integrado de distribuição.

Desenvolvimento de Sistemas de Distribuição

Page 81: Gestão Estratégica de Transportes

Desenvolvimento de Sistemas de Distribuição

Bertaglia,2003, p. 170:

Distribuir é uma função dinâmica e bastante diversa, variando de produto, de empresa para empresa. Dessa forma, a distribuição precisa ser extremamente flexível para enfrentar as diversa demandas e restrições que lhe são impostas, sejam elas físicas ou legais.

Page 82: Gestão Estratégica de Transportes

Desenvolvimento de Sistemas de Distribuição

...” a distribuição física consiste nos processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o ponto de fabricação até o ponto em que a mercadoria é finalmente entregue ao consumidor”.

Novaes(2007,p. 107)

Determinante de cunho estratégico:

Custo do processo logístico ( transporte, armazenagem, lead time).

Nível de serviço prestado.

Page 83: Gestão Estratégica de Transportes

Desenvolvimento de Sistemas de Distribuição

Operacional

Tático

Estratégico

Informação Adaptado: A Caboclo,2014.

• Devoluções;• Manutenção do sistema,

cadastro, veículos;• Controle de documentação;• Acurácia de estoques;• Dimensionamento da equipe.

• Planejamento de curto prazo

• Decisão de como transportar;• Como fracionar a carga;• Como controlar estoques;• Localização de depósitos

Page 84: Gestão Estratégica de Transportes

Componentes do Sistema de Distribuição

Centro de Distribuição, armazéns Estoques dos produtos Equipe

Veículos Informações diversas

Hardware e software

Page 85: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento e Rastreabilidade de Produtos

Cerca eletrônica Satélite GPS

Comunicação

Emissão do pedido de material (1

dia).

Preparação do pedido (10 dias) 1º dia

3º dia

7º dia13º dia

Componentes do Sistema de Distribuição

Page 86: Gestão Estratégica de Transportes

Controle de Estoque Feito pelo Fornecedor.

Satélite GPS

Fornecedor:Gestão de estoques do cliente

Reposição deestoques

Cliente:Gestão interna de estoques

Componentes do Sistema de Distribuição

Page 87: Gestão Estratégica de Transportes

Necessidade de pessoas e tecnologia

Combinados adequadamente

Função de integração da

informação

Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição

Logística Reversa

Componentes do Sistema de Distribuição

Page 88: Gestão Estratégica de Transportes

Figura 1 – Ciclo Básico de Atividades de Distribuição Física

Componentes do Sistema de Distribuição

Pedido do cliente

Transmissão do pedido

Processamento do pedido

Entrega ao cliente

Transporte do pedido

Separação do pedido

Page 89: Gestão Estratégica de Transportes

Canais de Distribuição

Figura 2 – Canal de Distribuição.

Fábrica

Armazéns principais

Centros de distribuição Lojas e

varejistas

Page 90: Gestão Estratégica de Transportes

Figura 3 – Canais Verticais.

Canais de Distribuição

Manufatura Atacadista Varejista Consumidor

Web Call center

Fábrica Canal vertical curto Consumidor

Page 91: Gestão Estratégica de Transportes

Canais de Distribuição

Web Call center

ConsumidorManufatura

Distribuidor 1

Distribuidor 2

Distribuidor 3Figura 4 – Canais Hibrido.

Page 92: Gestão Estratégica de Transportes

Web Call center ConsumidorManufatura A

Venda

Manufatura B

Produto A

Produto B

Venda e distribuição física

Canal verticalCanal Híbrido

Figura 5 – Canais Multiplos.

Canais de Distribuição

Page 93: Gestão Estratégica de Transportes

Canais de Distribuição

Distribuição intensiva

Distribuição seletiva

Distribuição exclusiva

Page 94: Gestão Estratégica de Transportes

Canais de Distribuição

A logística reversa é a área da logística empresarial que encerra o ciclo logístico de materiais e informações, envolvidos nas atividades da Cadeia de Suprimentos, desde sua fonte de produção até o consumidor final e também no fluxo reverso da cadeia.

Page 95: Gestão Estratégica de Transportes

Localização do Armazém

Page 96: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

Proporcionar o melhor nível de serviço ao cliente. Este deve ser o grande objetivo das organizações, de forma a viabilizar o produto no lugar certo, na quantidade certa, no menor prazo possível e com o menor custo, sendo assim, o desenvolvimento de sistemas de distribuição é essencial para o sucesso efetivo de funcionamento dos Canais de Distribuição.

Page 97: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 98: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 99: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade IVOperações Especiais

de TransporteApresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

sobre operações especiais de transporte, Roteirização, Milk Run, Cross-docking, Transit Point e Merge in Transit.

Page 100: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Roteirização, 02 – Milk run;03 – Cross-docking;04 – Transit point ;05 – Merge in transit.

Operações Especiais de Transporte

Page 101: Gestão Estratégica de Transportes

Expansão da Logística e Complexidade Negócios

Competições entre empresas

mais acirradas

Diversificação da produção ,

crescimento dos SKU

Segmentação de clientes, mercados e produtos

Clientes mais informados e exigindo melhores produtos e inovação

Expectativa dos produtos cada vez menor devido à tecnologia, design e qualidade

Redução de Custos

Local de produção não é mais o local de consumo

Estoques menores (Just-in-Time - JIT)

Alto nível de incertezas

Variabilidade

Page 102: Gestão Estratégica de Transportes

Roteirização

O termo roteirização de veículos, embora não encontrado nos dicionários de Língua Portuguesa, é a forma que vem sendo utilizada como equivalente em inglês, routing para designar o processo para a determinação de um ou mais roteiros ou sequências de paradas a serem cumpridos por veículos de uma frota, objetivando visitar um conjunto de pontos geograficamente dispersos, em locais predeterminados que necessitam de atendimento.

Page 103: Gestão Estratégica de Transportes

Roteirização Eficiente

Aproveitamento da capacidade disponível;

Eficiência no atendimento; Estoques bem dimensionados; Baixo custo com estocagem; Alta rotatividade; Poucas horas extras; Transportes sincronizados; Aumento do resultado

potencial; Aumento do nível de serviço.

Page 104: Gestão Estratégica de Transportes

Problemas de Roteirizaçãode Veículos

a

b

cd

e

D

Roteiros não otimizados rotas cruzadas

a

b

cd

e

D

Roteiros otimizados sem cruzamentos

Carlos R. Menchick

Exemplo para visualizarmos o que é um nó e o que é um arco:

Page 105: Gestão Estratégica de Transportes

Problemas de Roteirizaçãode Veículos

Carlos R. Menchick

Denominação Números de roteiros Localização de Clientes

Limite de capacidade de veículos

Número de bases Demandas ( Variável aleatória).

Problema do caixeiro-viajante

um nós não uma determinística

Problema do carteiro Chinês

um arcos não uma determinística

Problema de múltiplos caixeiros-viajantes

múltiplos nós não uma determinística

Problemas de roteirização múltiplas em nós com única base

múltiplos nós sim uma determinística

Problemas de roteirização múltiplas em nós com múltipla base

múltiplos nós sim múltipla determinística

Problemas de roteirização em nós com demandas incertas

múltiplos nós sim uma determinística

Problemas de roteirização em arcos com limite de capacidade

múltiplos arcos sim uma Determinística

Page 106: Gestão Estratégica de Transportes

Problemas de Roteirizaçãode Veículos

Bodin et al. (1983)Definem que os problemas de roteirização de veículos podem ser classificados em três grupos principais: problemas de roteirização pura de veículos, problemas de programação de veículos e tripulações, e problemas combinados de roteirização e programação de veículos.

Page 107: Gestão Estratégica de Transportes

Problemas de Roteirizaçãode Veículos

Problema de Roteirização de Veículos (VRP): Cada veículo tem uma capacidade limitada (VRP de Capacidade

Limitada – CVRP); Cada cliente deve ser suprido dentro de uma certa janela de tempo (VRP com janela de entrega – VRPTW); O vendedor usa vários depósitos para fornecer aos clientes(VRP com múltiplos depósitos –MDVRP); Clientes podem devolver alguns produtos ao depósito (VRP com

coletas e entregas –VRPPD); Os Clientes podem ser servidos por diferentes veículos (VRP com

carga fracionada – Split Delivery VRP – SDVRP); Alguns valores ( como número de clientes, sua demandas, tempo

de serviço ou viagem) são aleatórios ( VRP Periódico – Periódico VRP – PVRP).

Page 108: Gestão Estratégica de Transportes

Infraestrutura - Roteirização

Page 109: Gestão Estratégica de Transportes

Problemas de Roteirizaçãode Veículos

Tabela 2 – Classificação das Principais Estratégias de Solução para Problemas de Roteirização.

Bott e Ballou (1986). Dividem as heurísticas em quatro metodologias:

• agrupa-roteiriza;• roteiriza-agrupa;• procedimentos de economias

ou inserção;• procedimentos de troca ou

melhoria.Silver Vidal e Werra (1980);Ball e Magazine (1981);Zanakis, Evans e Vazacopoulos (1989).

Classificam as heuristicas em categoria:

• construção;• melhoria;• programação matemática;• decomposição;• partição;• restrição do espaço de

soluções;• Relaxação.

Laporte (1992); Christofides (1985); Osman (1993); Cunha (1997).

Classificam as estratégias em: • Algorítimos exatos (garantem soluções ótimas para problemas de pequeno porte);

• Heuristicas (não garantem soluções ótimas, mas soluções viáveis).

Page 110: Gestão Estratégica de Transportes

Problemas de Roteirizaçãode Veículos

Métodos exatos;Métodos heurísticos;Heurística clássica;Meta heurística.

a

b

cd

e

D

Page 111: Gestão Estratégica de Transportes

Problemas de Roteirizaçãode Veículos

Milk Run é um sistema que consiste na coleta programada de peças/componentes.

O desafio desse sistema reside na agregação de valor na cadeia de abastecimento, reduzindo estoques, obtendo maior controle sobre agestão dos materiais que são solicitados, maior frequência de abastecimento, permitindo com isso ter um maior acompanhamento das flutuações da procura. (MOURA et al. 2003).

Page 112: Gestão Estratégica de Transportes

Problemas de Roteirizaçãode Veículos

Figura 2 – Sistema convencional Figura 3 – Sistema Milk run.

Page 113: Gestão Estratégica de Transportes

Milk Run

Premissas da Técnica:

Documentação de expedição pronta para embarque;

Não ultrapassar janela de tempo para cada fornecedor;

Cumprir horário de entrega; Fornecedores não muito distantes da empresa; Padronização de embalagem (empresa-operador-

fornecedor); Informações da demanda necessária; Fornecedores devem entregar peças na

quantidade programada e dentro da qualidade.

Page 114: Gestão Estratégica de Transportes

Milk Run

Vantagens da Técnica:

Redução do número de veículos circulando dentro da empresa e, consequentemente, aumentando a segurança e o controle;

Aumento do giro de estoque, permitindo uma maior frequência de entrega e quantidades pequenas;

Minimizar o custo de transporte utilizando a total capacidade do veículo na dimensão do volume e do peso;

Confiabilidade da informação do fornecedor pela presença do transportador na casa do cliente tendo a visibilidade dos estoques.

Page 115: Gestão Estratégica de Transportes

Milk Run

Milk run e o Just-in-Time:

Redução de estoque;Eliminação de Perdas.

Sistema Toyota de Produção

Page 116: Gestão Estratégica de Transportes

Capaz de movimentar produtos dos veículos de transferência / recebimento, diretamente para as docas de expedição / veículos de entrega.

Cross -Docking

Page 117: Gestão Estratégica de Transportes

Transit Point

O transit point pode ser considerado como técnica para aumentar efetividade e a capilaridade de um sistema de distribuição sem necessariamente aumentar os custos logísticos, especialmente o custo de armazenagem.

Page 118: Gestão Estratégica de Transportes

Transit Point

A operação de transit point , no entanto , é dependente da existência de volume suficiente (fluxo de carga) para viabilizar o transporte de cargas consolidadas com uma frequência regular.

Page 119: Gestão Estratégica de Transportes

Merge in Transit

O Merge in Transit é uma mistura entre cross-docking com o postponement ( postergação da configuração final do produto para o mais próximo possível do consumidor final).

Page 120: Gestão Estratégica de Transportes

Merge in Transit

Principais vantagens dessa técnica:

Redução de estoque; Redução do tempo de ciclo de

atendimento; Redução do custo de transporte quando

comparado com o sistema tradicional em que cada fornecedor faz a entrega do seu produto ao cliente;

Visibilidade na cadeia de suprimentos; Melhoria no serviço ao cliente.

Page 121: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

As operações especiais de transporte e visam a otimização das atividades envolvidas, tendo como objetivo a redução de estoque, flexibilidade e a prevenção de perdas em toda a Cadeia de Suprimento.

Page 122: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 123: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 124: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade VRestrição de Tempo e Capacidade e CargasApresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

de restrição de tempo e capacidade de cargas, unitização de cargas, tipos de embalagens e acomodação de cargas.

Page 125: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Unitização de cargas;02 – Tipos de embalagens;03 – Tipos de cargas unitizadas;04 – Acomodação de cargas.

Restrição de Tempo e Capacidade e Cargas

Page 126: Gestão Estratégica de Transportes

Restrição de Tempo e Capacidade e Cargas

Trabalho de carregar, descarregar e movimentar materiais é um esforço mandatório na realização da atividade de uma empresa.

Atividade de baixo valor agregado de alto custo.

Page 127: Gestão Estratégica de Transportes

Unitização de Cargas

A unitização de carga constitui um conceito extremamente simples, diversos volumes de mercadorias homogêneas, são acondicionados , agrupados ou arrumados de modo a constituírem “unidades” maiores em formatos padronizados, para que possam ser mecanicamente movimentados ao longo da cadeia de transportes, eliminando-se , assim, os múltiplos, dispendiosos e desnecessários esforços de carga fracionada.

Page 128: Gestão Estratégica de Transportes

Unitização de Cargas

Redução do custo de movimentação.

Maximização do espaço disponível.

Page 129: Gestão Estratégica de Transportes

Unitização de Cargas

Figura 1 – Unitização de Carga de Embalagem Primária à Terciária.

Page 130: Gestão Estratégica de Transportes

Unitização de Cargas

Vantagens da Unitização: Minimização do

custo hora/homem;

Rapidez na Estocagem ;

Menores custos de manutenção do inventário, e melhor controle do mesmo;

Redução de acidentes pessoais;

Diminuição de danos aos produtos;

Redução do tempo de rotulagem;

Uniformização do local de estocagem;

Melhor aproveitamento dos equipamentos de movimentações;

Page 131: Gestão Estratégica de Transportes

Unitização de Cargas

Desvantagens da Unitização: Investimento em

equipamentos para movimentações especiais; Custo da unitização (formar a carga);

Perda de flexibilidade em função das dimensões;

Investimento em embalagens e/ou unitizadores;

Controle das embalagens e/ou unitizadores;

Estocagem dos unitizadores vazios;

Tara do unitizador;

Espaço perdido no transporte para o unitizador, devido ao novo arranjo da carga;

Page 132: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Embalagens

Quatro Funções Básicas das Embalagens:

Acondicionamento Proteção

Comunicação Utilidade

Page 133: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Embalagens

Embalagem Primária

Embalagem Secundária

Embalagem Terciária

Page 134: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Determinar a aplicabilidade do conceito de carga unitizada;

Selecionar o tipo de unitizador;

Determinar o tamanho da carga unitizada;

Determinar o método de unitização da carga.

Estabelecer a origem e o destino da carga unitizada;

Estabelecer a configuração da carga unitizada;

Page 135: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Determinação do tamanho da carga unitizada;

Método para movimentar a carga unitizada.

Page 136: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Dispositivo elevador introduzido sob a carga;

Figura 2 – Palete sendo Transportado.

Page 137: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Suspendendo a carga

Figura 3 – Ponte Rolante com Ventosas

Page 138: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Suspendendo a carga

Figura 3 – Ponte Rolante Convencional

Page 139: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Paletização – cargas arranjadas em paletes; Conteinerização – cargas arranjadas em conteineres; Cintamento ou Preligamento – cargas aglomeradas

por cintas metálicas ou lingadas; Roll-on / Roll-off – cargas arranjadas em plataformas

rolantes.

Conteinerização

Page 140: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Roll-on-roll-off

Page 141: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

PaletizaçãoConteiner

Estante porta-paletes

Page 142: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Big Bags Cintamento

Page 143: Gestão Estratégica de Transportes

Planejamento da Carga Unitizada

Figura 5 – Unitização por cintamento

Page 144: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Paletes

Duas Entradas

Quatro Entradas -Plástico

Quatro Entradas

Caçamba

Page 145: Gestão Estratégica de Transportes

Empilhadeiras com DispositivoPush Pull

Figura 3 – Ponte Rolante com Ventosas

PUSH-PULL( EMPURRAR - PUXA CARGA) : Transporta mercadoria sobre uma folha de papelão resistente com gancho no volume e peso de carga transportada, pois substitui o palete de madeira.

Page 146: Gestão Estratégica de Transportes

Após muitas sugestões e debates de âmbito internacional, apenas uma norma ficou definida: a proposta embalagem deveria ser metálica, suficientemente forte para resistir ao uso constante, e de dimensões modulares.

Container

Somente em 1950 as diversas nações do mundo se conscientizaram desse problema e começaram a ditar normas para essa padronização.

Padronização

Page 147: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Conteiners

Somente em 1968, que o mundo adotou o padrão atual com as especificações e dimensões propostas pela ISO.

Page 148: Gestão Estratégica de Transportes

DimensõesInternas Compr. Largura Altura Tara Peso

Máximo Cubagem

Insulated Container

5694Mm

2273Mm

2121Mm

2488 Kg

21.512Kg

28,70m3

DryContainer

5906Mm

2352Mm

2396Mm

2237 Kg

21.763Kg

33,29M3

Open Top Container

5898Mm

2333Mm

2348Mm

2337 Kg

20.436Kg

32,31M3

Flat Rack Container

5929Mm 2287 Mm 2261

Mm2400 Kg

24.600Kg -

Container 20’ – DimensõesExternas C x L x A : 6,06m 2,43m 2,59m

Page 149: Gestão Estratégica de Transportes

Container 40’ – DimensõesDimensõesInternas Compr. Largura Altura Peso

Bruto Tara

MédiaPeso

Máximo Cubagem

Dry Container 12030mm

2347 mm

2393 mm

30480Kg

3953 Kg

26.527Kg

67,57m3

Open Top Container

12040mm

2320 mm

2290 mm

30480Kg

4050 Kg

26.430Kg

63,97m3

Flat Rack Container

12072mm

 2286 mm

 1978 mm

35550 Kg

 5570 Kg

 29.980Kg -

Dry CargoHigh Cub

12033mm

 2352 mm

 2698 mm

30480 Kg  - 26.420

Kg 75,37m3

IntegratedReefer

11580mm

 2288 mm

2249 mm

30480 Kg

 4530 Kg

25.950Kg

59,59m3

IntegratedReefer High

11582mm

2298 mm

2552 mm

30480 Kg

 4700 Kg

25.780Kg

70,00m3

Externas C x L x A : 12,12m 2,43m 2,59m

Page 150: Gestão Estratégica de Transportes

Insulated Contêiners

Page 151: Gestão Estratégica de Transportes

Contêiner Dry

Page 152: Gestão Estratégica de Transportes

Contêiner Open Top

Page 153: Gestão Estratégica de Transportes

Contêiner Flat Rack

Page 154: Gestão Estratégica de Transportes

Contêiner Reefer

Page 155: Gestão Estratégica de Transportes

Painel de controle de temperatura

Tomada para container refrigerado

Funciona em temperaturasentre 30º à -30ºCelsius

Contêiner Reefer

Page 156: Gestão Estratégica de Transportes

Contêiner Refrigerado

com Geinset

Page 157: Gestão Estratégica de Transportes

Contêiner Plataforma

Page 158: Gestão Estratégica de Transportes

Contêiner Ventilado

Page 159: Gestão Estratégica de Transportes

Contêiner Tank

Page 160: Gestão Estratégica de Transportes

Acomodação de Cargas

Má estabilidade da carga; Falta de aderência das

embalagens; Iluminação deficiente; Sobrecarga nos eixos; Desgaste prematuro de diversos

componentes, como pneus, freios, eixos, molas, amortecedores, sistemas de direção;

A elevação do consumo de combustível.

Page 161: Gestão Estratégica de Transportes

Efeito da Carga Mal Distribuída

No eixo dianteiro

Se a carga estiver com maior parte do seu peso recaindo sobre o eixo dianteiro, pode sobrecarregá-lo, tornando a direção pesada e, com isso, prejudicar a dirigibilidade.

Page 162: Gestão Estratégica de Transportes

No eixo traseiro

Se a carga estiver concentrada no balanço traseiro, pode provocar excesso de peso pelo eixo traseiro e a falta de peso no dianteiro, tornando a direção leve , com aderência insuficiente.

Efeito da Carga Mal Distribuída

Page 163: Gestão Estratégica de Transportes

No caso de semireboques:

Se a carga estiver incidindo acentuadamente sobre o eixo motriz do caminhão trator, ocorrerá sobrecarga e desgaste dos pneus, ocasionando má estabilidade do conjunto.

Desgaste excessivo dos pneus do semireboque.

Efeito da Carga Mal Distribuída

Page 164: Gestão Estratégica de Transportes

Efeito da Carga Mal Distribuída

Cuidados Especiais com: Bebidas e botijões; Cargas líquidas; Cereais a granel; Tratores e máquinas

rodoviárias; Vidros.

Page 165: Gestão Estratégica de Transportes

Restrição de Embalagens

ResistênciaPesoCubagemAltura

Page 166: Gestão Estratégica de Transportes

Restrição de Embalagens

Figura 7 – Empilhamento Rotacional. Vista Superior, Frontal e Lateral.

Page 167: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

Unitizar, reduzir custos, cuidados com as embalagens e o acondicionamento são desafios permanentes da complexidade logística das operações na movimentação de cargas.

Page 168: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 169: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 170: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade VIPrevisão e Controle

de Custos OperacionaisApresentação Nesta unidade estudaremos sobre previsão e

controle de custos operacionais.

Page 171: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – O que interessa: custo ou preço;02 – A logística como última fronteira;03 – Custo.

Previsão e Controle de Custos Operacionais

Page 172: Gestão Estratégica de Transportes

Normas da Concorrência

Crise do Petróleo 1973 e 1979.

Page 173: Gestão Estratégica de Transportes

Normas da Concorrência

A relação entre demanda e oferta. Até o momento a grande maioria das indústrias trabalhava com capacidades instaladas inferiores à demanda nominal dos mercados.

Crise do Petróleo 1973 e 1979.

Page 174: Gestão Estratégica de Transportes

Normas da ConcorrênciaCrise do Petróleo 1973 e 1979.

O foco era no produto. A partir da crise adicionou-se outras dimensões ao produto, serviços agregados no atendimento ao cliente e melhoria no nível de serviço.

Page 175: Gestão Estratégica de Transportes

Especializações dos Países

País Especialidade

Brasil AgronegócioChina Mão de obra intensivaÍndia Serviço – engenharia de

softwareAlemanha Indústria químicaJapão Produção de automóveis

D > O Demanda maior que a OfertaAntes da Crise:

Depois da Crise:

D < O Demanda menor que a Oferta

Page 176: Gestão Estratégica de Transportes

HipercompetiçãoExcesso de Oferta

Diferenciação ou preço, como a

diferenciação é cada vez mais difícil, sobra preço/custo.

Page 177: Gestão Estratégica de Transportes

HipercompetiçãoVolume de Produção x Variedades

Page 178: Gestão Estratégica de Transportes

Comportamento dos Custos

Figura 1 – Comportamento dos Custos de Produção em relação ao Volume e a Variedade, após a Crise do Petróleo.

Quantidade

Variedade

Custo

ANTU

NES,

2008

Page 179: Gestão Estratégica de Transportes

Custo ou Preço

Preço de Vendas = Custo + Lucro

Lógica da composição de preço:

Taiichi Ohno ( criador do JIT – Just-in-Time) postulava que ao aplicar tal lógica de composição de preços estamos fazendo o consumidor responsável por todo o custo.

Realidade mais competitiva:

Lucro = Preço de Vendas -Custo

Page 180: Gestão Estratégica de Transportes

Mudanças no Cenário

De ParaClientes Muitos e

FracosPoucos e Poderosos

Mercados Regionais GlobaisConsumidores Fiéis DifíceisProdutos Diferenciados CommoditizadosConcorrência Moderada IntensaRestrição Ofertas DemandaPoder Vendedores Comprador

Page 181: Gestão Estratégica de Transportes

Logística- Última Fronteira

Função logística de entrada (suprimento, inbound): custos de transportes de suprimentos; custo de armazenagem (almoxarifado); custo de aquisição.

Função logística de movimentação interna: custos da movimentação interna.

Função logística de saída (distribuição, outbound): custos de transporte de distribuição; custo de transporte reverso; custo de estoque; custo de armazenagem; custo com fluxos reversos

Page 182: Gestão Estratégica de Transportes

Complexidade nos NegóciosBrasil EUA

Custo Alto Baixo

Serviço Baixo Alto

Relação custo x benefício

Baixo Alto

Fatores que explicam a diferenças são:

Valor agregado dos produtos transportados;

Infraestrutura; Disfunção Modal.

Page 183: Gestão Estratégica de Transportes

Desempenho Logístico

Page 184: Gestão Estratégica de Transportes

Mensurar os Resultados e gerir o desempenho; Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do

processo de tomada de decisão; Contribuir para a melhoria contínua dos processos

organizacionais; Facilitar o planejamento e o controle do

desempenho; Viabilizar a análise comparativa das

organizações/áreas atuantes em segmentos ou ambientes semelhantes.

Objetivo dos Indicadores

Page 185: Gestão Estratégica de Transportes

Excesso de indicadores; Utilizar os resultados como meio punitivo; Medir apenas para reduzir custos, sem enfoque em

melhorias; Desconsiderar as expectativas do público interno e

externo; Não considerar todos os fatores relacionados com os

resultados.

Armadilhas dos Indicadores

Page 186: Gestão Estratégica de Transportes

Indicadores – Atendimento do Pedido do Cliente

INDICADOR DESCRIÇÃO CÁLCULO

Pedido Perfeito Calcula a taxa de pedidos sem erro em cada Pedido do Cliente. Deve se considerar cada Etapa na “Vida” de um pedido

% Acuracidade no Registro do Pedido x % Acuracidaede na separação x Entregas no Prazo x % Entregas sem Danos x % Pedidos Faturados Corretamente.

Pedidos completos e no Prazo (OTIF)

Corresponde às entregas realizadas dentro do prazo e atendendo as quantidades especificações do pedido.

Entregas Perfeitas/Total de Entregas Realizadas x 100.

Page 187: Gestão Estratégica de Transportes

Indicadores – Atendimento do Pedido do Cliente

INDICADOR DESCRIÇÃO CÁLCULO

Entregas no Prazo Desmembramento da OTIF, mede % de entregas realizadas no prazo acordado com o cliente.

Entregas no Prazo/Total de Entregas Realizadas x 100.

Taxa de Atendimento do Pedido

Desmembramento da OTIF, mede % de atendimentos na quantidade e especificações solicitadas pelo cliente.

Pedidos Integralmente Atendidos/Total de Pedidos Expedidos x 100

Page 188: Gestão Estratégica de Transportes

Indicadores – Atendimento do Pedido do Cliente

INDICADOR DESCRIÇÃO CÁLCULO

Tempo de Ciclo do Pedido

Tempo decorrido entre a realização do pedido por um cliente e a data final de entrega, Alguns consideram como data final. A data de disponibilização do pedido na doca de expedição.

Data de entrega – Data de Realização do Pedido.

Page 189: Gestão Estratégica de Transportes

Balance Scorecard (BSC)

Estratégica Execução Missão

Por que existimos?Valores

O que é importante para nós?Visão

O que nós queremos ser?Estratégia

Onde queremos chegar?BALANCE SCORECARD

Comunicação e ControleIniciativas estratégicas Quais são as prioridades

Qualidade Total O que precisamos melhorar?

Objetivos Pessoais/ Empowerment O que eu preciso fazer?

Resultados EstratégicosAcionistas Satisfeitos

Clientes Encantados

Processos Eficientes e

Eficazes

Colaboradores Preparados e

Motivados

Figura 2

Page 190: Gestão Estratégica de Transportes

Balance Scorecard (BSC)

Figura 03 – A Composição do Mapa Estratégico e o seu Desdobramento.

Page 191: Gestão Estratégica de Transportes

Balance Scorecard (BSC)

Sistema de mensuração do desempenho empresarial:

Figura 04 – As 4 perspectivas atreladas ao planejamento estratégico da empresa.

Page 192: Gestão Estratégica de Transportes

Balance Scorecard (BSC)

Gestão de Processos

Page 193: Gestão Estratégica de Transportes

Distância x Preço

Figura 5 – Relação Usual entre Distância e Custo de Transporte.

Preç

o

Distância

Page 194: Gestão Estratégica de Transportes

Distância x Preço

Figura 6 – Relação Usual entre Peso de Carga e Custo de Transporte.

Cust

o po

r kg.

Peso da carga

Page 195: Gestão Estratégica de Transportes

Distância x Preço

Figura 7 – Relação Usual entre Densidade e Custo de Transporte.

Cust

o po

r kg.

Densidade da carga

Page 196: Gestão Estratégica de Transportes

Característica de Cada Modal

Rodoviário

Ferroviário

Dutoviário

Aquaviário

Aéreo

Velocidade 4 3 1 2 1Consistência 4 3 5 2 1Disponibilidade 5 4 1 2 1Capacidade demovimentação

3 4 1 5 2

Frequência 4 3 4 5 1Economia/custo 2 3 4 5 1Total 22 18 17 17 14

Page 197: Gestão Estratégica de Transportes

Os estoques são acúmulos de matéria-prima, componentes, produtos em processo, produtos acabados em pontos distintos do canal logístico. Eles requerem espaço físico para a sua alocação.

Muito criticados pelos custos mas, justificados no atendimento ao cliente, nas quantidades certas, no momento necessário e nos locais designados.

Gestão de Estoques

Page 198: Gestão Estratégica de Transportes

Uma das finalidades da manutenção de estoques é a possibilidade de reagir imediatamente às solicitações dos clientes.

Gestão de Estoques

Page 199: Gestão Estratégica de Transportes

Estoques reguladores ou de segurança podem auxiliar na redução de custos operacionais:

Planejamento da produção;

Redução de set-ups;

Viabilização de lotes econômicos de compras.

Gestão de Estoques

Page 200: Gestão Estratégica de Transportes

É a proteção contra aumentos de preços nas fontes de suprimentos e/ou inflação no mercado.

A gestão de estoques deve equilibrar a disponibilidade de produtos ao nível de serviços e aos custos.

Gestão de Estoques

Page 201: Gestão Estratégica de Transportes

Os princípios básicos para operacionalizar o controle de estoques envolvem:•Determinação de permanência dos itens de estoques;•Periodicidade de reposição; •Recebimento e identificação de materiais;•Disponibilidade das áreas de armazenagem;•Movimentações internas;•Controles periódicos de inventários.

Gestão de estoques

Page 202: Gestão Estratégica de Transportes

Curva ABC

Classe C: São itens que não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo. No entanto, o critério estabelece que seu impacto econômico não é dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque.

Classe B: Compreende os itens que ainda são considerados economicamente preciosos, logo após os itens de categoria A, e que recebem cuidados medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 15% do valor em estoque.

Classe A: São os principais itens em estoque, de alta prioridade e importância econômica. Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor em estoque.

Page 203: Gestão Estratégica de Transportes

Custos de Inventários

Page 204: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

Na avaliação do desempenho logístico de uma empresa deve ser considerado a integração interna e externa da empresa. Assim, medir o comportamento dos processos-chaves nessas dimensões, ou seja, da cadeia, faculta ao gestor ações eficazes, porque elas atuam onde efetivamente são necessárias.

Page 205: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 206: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 207: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade VIIConsolidação de Mercadorias

e Treinamento na Operação de Transporte

Apresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

de consolidação de mercadorias e treinamento na operação de transporte.

Page 208: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Plataforma logística multimodal como ferramenta de consolidação;02 – Treinamento de Pessoal.

Consolidação de Mercadorias e Treinamento na Operação de Transporte

Page 209: Gestão Estratégica de Transportes

Missão da LogísticaDimensões

Determinando:

O que, quanto e onde produzir/adquirir

O que, quanto e onde

armazenar Quando e como produzir/transportar, etc.

Disponibilizar o

Produto Certo

Na Quantidade

Certa

No Lugar Certo

No Tempo Certo

NoMínimoCusto

Page 210: Gestão Estratégica de Transportes

Crescimento do E-Commerce

Page 211: Gestão Estratégica de Transportes

Crescimento do E-Commerce

Page 212: Gestão Estratégica de Transportes

Custos de Inventários

Page 213: Gestão Estratégica de Transportes

Consolidação de Cargas

“ A consolidação de mercadorias é normalmente conseguida de quatro maneiras: consolidação de estoques; consolidação do veículo; consolidação de armazéns; consolidação temporal”.

Ballou (2006)

Page 214: Gestão Estratégica de Transportes

Funções da Logística

Sala de abastecimento

Linha de montagem

ProduçãoProdução

Mercado Outras Funções

de Escritório

• Vendas• Serviço

ao cliente

• Controle de produção

• Contas a receber

• Contas a pagar

Suprimento

Distribuição

Consolidação de Cargas

Page 215: Gestão Estratégica de Transportes

Modelo Conceitual de Logística Integrada

Serviço ao cliente

Processamento de pedidos

Estoques

Compras

Armazenagem

Transporte

Consolidação de Cargas

Page 216: Gestão Estratégica de Transportes

O Plataforma Multimodal

Page 217: Gestão Estratégica de Transportes

Treinamento de Pessoal

Page 218: Gestão Estratégica de Transportes

Conhecimento Habilidade Atitude

Saber Poder Querer

CompetênciaElaborado por Marisa Eboli

Saber Poder Querer

Competência

Competências

Page 219: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

A compreensão dos conceitos de consolidação de mercadorias e treinamento na operação de transporte apoiará a missão logística em todas as suas dimensões.

Page 220: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas Competência

Page 221: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 222: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade VIIIManutenção de Frota

Apresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

fundamentais de manutenção de frota e sua importância para a eficiência logística.

Page 223: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Tipos de manutenção;02 – Engenharia de manutenção;03 – Caminhões inteligentes;04 – Terceirização da manutenção.

Manutenção de Frota

Page 224: Gestão Estratégica de Transportes

Manutenção de Frota

Idade média da frota automobilística brasileira

Idade média da frota automobilística em outros países

Tipo de veículo Idade País Idade

Caminhões 11 anos e 7 meses Inglaterra 7 anos e 1 mês

Ônibus 9 anos e 11 meses Espanha 7 anos e 3 meses

Carros 9 anos e 3 meses Alemanha 7 anos e 6 meses

Comerciais leves 8 anos e 9 meses França 7 anos e 9 meses

Média 9 anos e 4 meses Estados Unidos 9 anos

Brasil 9 anos e 4 meses

Turquia 10 anos e 6 meses

Japão 11 anos

Page 225: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Manutenção Manutenção Corretiva:

Constitui a forma mais cara de manutenção quando encarada do ponto de vista total do sistema, ou seja, considerando fatores que não necessariamente sejam o orçamento da manutenção, envolvendo inclusive a produtividade do equipamento e outros fatores como: Baixa utilização anual dos

equipamentos e máquinas; Diminuição da vida útil dos

equipamentos; Paradas para manutenção em

momentos aleatórios e, muitas vezes, inoportunos, por corresponderem a épocas de ponta de produção, períodos de cronograma apertado, ou até a épocas de crise geral.

Page 226: Gestão Estratégica de Transportes

Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva necessita de : Pessoal previamente treinado; Meios materiais; Ferramentas; Manuais detalhados; Desenhos detalhados; Almoxarifado; Contratos bem estruturados; Reciclagem e atualização; Registros dos defeitos e dos tempos de reparo; Registro das perdas de produção.

Page 227: Gestão Estratégica de Transportes

Figura 1 – Necessidades para Instituir uma Manutenção Corretiva Competitiva

Manutenção Corretiva

Page 228: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Manutenção Manutenção Preventiva:

A manutenção preventiva, como o próprio nome sugere, consiste em um trabalho de prevenção de defeitos que possam originar a parada ou um baixo rendimento dos equipamentos em operação.Entre as vantagens, podemos citar Diminuição do número total de

intervenções corretivas, reduzindo o tempo e o custo da corretiva;

Grande diminuição do número de intervenções corretivas ocorrendo em momentos inoportunos como em uma viagem de longo curso;

Aumento considerável da taxa de utilização anual dos equipamentos, gerando disponibilidades.

Page 229: Gestão Estratégica de Transportes

Manutenção Preventiva

A manutenção preventiva necessita de : Existência de uma biblioteca organizada

contendo: catálogos, manutenção de pesquisas de defeitos construtivos dos equipamentos, manuais de manutenção, catálogos de manutenção (dados pelos fabricantes) e desenho de projetos atualizados;

Existência de um cadastro de manutenção; Fichas histórica dos equipamentos contendo o

histórico de manutenções efetuadas e defeitos encontrados no equipamento.

Page 230: Gestão Estratégica de Transportes

Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva é a atuação realizada com base em modificação de parâmetros de condição ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática” (Menchik,2010)

Page 231: Gestão Estratégica de Transportes

Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva necessita de : O equipamento, o sistema ou a instalação devem

permitir algum tipo de monitoramento/medição;

O equipamento, o sistema ou a instalação devem merecer esse tipo de ação, em função dos custos envolvidos;

As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser monitoradas e ter sua progressão acompanhada;

Deve ser estabelecido um programa de acompanhamento, análise e diagnóstico, sistemático;

É fundamental que a mão de obra da manutenção responsável pela análise e diagnóstico seja bem treinada. Não basta medir; é preciso analisar os resultados e formular diagnósticos.

Page 232: Gestão Estratégica de Transportes

Manutenção Detectiva

“A manutenção detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção”(MENCHIK, 2010). Por exemplo de lâmpadas de sinalização e alarme em painéis.

Sistemas Digitais de Controle Distribuídos (SDCD), multi-loops com computador supervisório e outras infinidades de arquiteturas de controle somente possíveis com o advento de computadores de processo.

Page 233: Gestão Estratégica de Transportes

Custos Fixos e Variáveis

Page 234: Gestão Estratégica de Transportes

Caminhões Inteligentes

GPS – (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global)

Page 235: Gestão Estratégica de Transportes

Caminhões Inteligentes Wireless

GPRS - General Package Radio Service - Serviço geral de rádio em pacotes

•Comunicação;• Gerenciamento de Múltiplas Contas;• Controle de Níveis de Acesso;• Integração Viagens / Serviços ;• Controle de Eventos;• Comunicação entre Veículos;• Cerca eletrônica;• Mapas digitais ;• Identificação de Área de Risco;• Históricos e Relatórios Personalizados;• Auditoria.

Software de Monitoramento de Veículos

Terminal de dados do motorista

Page 236: Gestão Estratégica de Transportes

Terceirização de Manutenção

Page 237: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

No Brasil muitos veículos circulam nas estradas com muitos anos de uso e falta de manutenção adequada, somados a motoristas imprudentes e má conservação das vias, resultado 43.000 mortes no trânsito sendo os caminhões responsáveis por 35 % deste valor.

VIDAS

Page 238: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 239: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 240: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade IXDimensionamento e

Substituição de FrotasApresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

fundamentais sobre dimensionamento e substituição de frotas.

Page 241: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Dimensionamento de uma frota a partir de uma demanda conhecida;02 – Flutuações sazonais;03 – Frota própria versus frota contratada;04 – Adequação de frota;05 – Renovação e substituição de frota; 06 – Conclusão.

Dimensionamento e Substituição de Frotas

Page 242: Gestão Estratégica de Transportes

Dimensionamento e Substituição de Frotas

Pesquisas da CNT- Confederação Nacional dos Transportes, demonstram que o transporte rodoviário de cargas utiliza apenas 43% de sua capacidade total.

50% é a média de utilização nos Estados Unidos

45% é média de utilização na EuropaMotivos que justificam parcialmente esse desempenho tão baixo na utilização da atual frota de transporte:

Compradores com alto foco na entrega Just-in-Time;

Veículos com características inadequadas ao tipo de transporte;

Má conservação das vias; Veículos dormindo junto com seu motorista; Congestionamentos; Lentidão nas operações de carga e descarga; Frota muito antiga; Excesso de manutenção corretiva etc.

Page 243: Gestão Estratégica de Transportes

Dimensionamento e Substituição de Frotas

Segundo Valente et al. (2008), as estimativas procuram basear-se em dados históricos e na bagagem profissional, o chamado feeling, percepção pessoal do profissional com base em sua experiência. Ainda assim fica sujeito à variações não previstas. Antes de estabelecer operações matemáticas que permitam estimar a demanda, é necessário realizar uma análise abrangendo os itens:

Estudo de todo o setor onde se efetuará o cálculo da demanda;

Levantamentos das informações necessárias ao planejamento da demanda;

Estudos específicos dos meios ou sistemas envolvidos, bem como de todas as variáveis que possam afetar a procura por transportes.

Page 244: Gestão Estratégica de Transportes

Dimensionamento e Substituição de Frotas

Dimensionando uma frota a partir da demanda conhecida: Determinar a demanda mensal da carga; Fixar os dias úteis de trabalho/mês e as horas

de trabalho/dia; Verificar as rotas a serem utilizadas,

analisando os aclives, condições de tráfego, rugosidade da pista, tipo de estrada (asfaltada, de terra, cascalhada)etc.;

Determinar a velocidade cruzeiro no percurso, determinar os tempos de carga, espera de refeição, descanso do motorista etc.;

Identificar a capacidade de carga útil do veículo escolhido;

Calcular o número de viagens /mês possíveis de serem realizadas por cada veículo;

Determinar o número de toneladas transportadas por veículo.

Page 245: Gestão Estratégica de Transportes

Flutuações Sazonais

..”Colheita da safra de grãos, ou crescimento da demanda no final no final de cada mês, ou ainda o crescimento de demanda o que normalmente acontece no final de cada mês”.

Page 246: Gestão Estratégica de Transportes

Terceirização da Frota

Vantagens Desvantagens Focalização no negócio

da empresa; Risco na escolha do

prestador de serviço; Enxugamento da

estrutura administrativa; Dificuldades de adaptar

os recursos ao seu uso específico;

Liberação de capital de giro;

Responder a obrigações trabalhistas caso a prestadora de serviços deixe de cumprir;

Flexibilidade e agilidade no serviço;

Perda da agilidade na tomada de decisões sobre o uso de recurso que não lhe pertence.

Custos preestabelecidos.

Quadro 1 – Vantagens e Desvantagens na Terceirização de Frota.

Page 247: Gestão Estratégica de Transportes

Terceirização da Frota

Frota Própria ou Terceirizada.

Barreto (1999) Destaca-se:

Característica do Serviço;

Intensidade de uso do veículo; Contínuo; Intermitente; Temporário.

Disponibilidade do mercado de locação.

Page 248: Gestão Estratégica de Transportes

Adequação da Frota

Qual a atividade a ser executada com o veículo?

Qual o tipo de carga a ser transportada?

Qual o volume e o peso? Que cuidados requer?

A atividade necessita de algum equipamento acoplado ao veículo?

Quais suas características?

Qual o seu posicionamento?

No caso de veículo de apoio a serviço, qual o ferramental a ser transportado?

Qual a intensidade do uso?

O percurso se fará em zona urbana, rural ou em ambas? Em que tipo de terreno?

Page 249: Gestão Estratégica de Transportes

Adequação da FrotaInformações relevantes para a determinação do equipamento que melhor se adapte às condições demandadas, pois o atendimento a esses fatores está diretamente ligado a estes componentes mecânicos dos veículos e equipamentos de transporte agregados, tais como:

Tração ; Motor; Carroçaria; Cabine; Equipamentos ( guindautos, plataformas, cestas aéreas, guinchos etc.).

Page 250: Gestão Estratégica de Transportes

Renovação e Substituição de Frotas

Qual o momento exato para substituir o veículo?Qual a prioridade de substituição?

Gráfico 2 – Variação dos Custos do Veículo ao Longo do Tempo.

Page 251: Gestão Estratégica de Transportes

Variação dos Custos

Custo de Possuir: Depreciação Operacional; Remuneração do Capital.

Custo de Manter: Manutenção (peças e mão

de obra); Paralização da

Manutenção.

Custo de Operar: Combustível Pneus/câmaras. Lavagem/lubrificação

Page 252: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

Existem abordagens mais específicas para a temática de dimensionamento de frotas e principalmente para a substituição, por exemplo:

Programação Linear; Simulação Computacional.

Softwares desenvolvidos para gestão de frotas, que facilitam o histórico de dados confiáveis, estabelecendo critérios para tomada de decisão da empresa.

Portanto o dimensionamento da substituição de frota pode gerar vantagem competitiva de custo para a empresa que souber utilizar essa importante ferramenta de gestão.

Page 253: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 254: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 255: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade XElaboração e Emissão

de DocumentosApresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

fundamentais para elaboração e emissão de documentos.

Page 256: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Os documentos de transporte;02 – O transporte e suas agências reguladoras no Brasil;03 – Conhecimento de transporte;04 – Modais de transporte e seus conhecimentos;05 – Manifesto de carga; 06 – Documentação para transporte de cargas químicas;07 – Conhecimento Eletrônico (CT-e).

Elaboração e Emissão de Documentos

Page 257: Gestão Estratégica de Transportes

Elaboração e Emissão de Documentos

Os documentos de transporte.O documento de transporte é um elemento central para a organização e administração de transportes, ele contém todas as informações necessárias do transporte.

É possível utilizar os documentos de transporte para: Combinar remessas para formar um transporte

de saída; Combinar avisos de entrega para formar um

transporte de entrada; Especificar etapas do transporte; Percursos; Postos de passagem e fronteira; Terminais.

Page 258: Gestão Estratégica de Transportes

Elaboração e Emissão de Documentos

É possível utilizar os documentos de transporte para:

Atribuir mercadorias a elementos de expedição; Atribuir fornecedores de serviços; Especificar datas de transporte teóricas; Registrar datas reais de transporte; Especificar a saída necessária para o transporte

( como documentos de transporte ou mensagens EDI);

Definir os textos relevantes ao transporte.

Page 259: Gestão Estratégica de Transportes

Classificação das Cargas

Carga Geral – carga passível de consolidação;

Carga a Granel – líquida e sólida;

Carga Espacial – trata-se de materiais com dimensões e peso que excedem os limites estabelecidos pelos órgãos de regulação do trânsito, portanto, exigindo licenças especiais;

Carga Química – uma carga que precisa ser tratada de forma totalmente especial em virtude; principalmente da segurança por movimentar produtos perigosos de várias categorias.

Page 260: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Documentos

Transporte Individual; Transporte coletivo e cadeia de transporte.

Transporte individual: Uma ou mais remessa; Um entroncamento (terminais

rodoviários) de partida; Um local de chegada; Um meio de transporte.

Figura 1 – Transporte Individual.

Page 261: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Documentos

Transporte Coletivo:

Um transporte coletivo engloba: Uma ou mais remessas; Um entroncamento (terminais

rodoviários) de partida; Diversos locais de chegada; Um meio de transporte.

Figura 1 – Transporte Coletivo.

Page 262: Gestão Estratégica de Transportes

Tipos de Documentos

Uma cadeia de transporte, como a da ilustração a seguir, pode incluir vários tipos de transporte e diversos locais de expedição.

Figura 3 – Cadeia de Transporte.

Page 263: Gestão Estratégica de Transportes

O Transporte e suas Agências Reguladoras no Brasil

Figura 4 – Estrutura Sindical do Transporte Rodoviário no Brasil.

Confederação Nacional de Transportes (CNT), fundada em 28 de janeiro de 1954, por meio do decreto 34.986.

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

Page 264: Gestão Estratégica de Transportes

Figura 2 – Funções da Logística

Conhecimento de TransporteFunções:

Provar que a carga foi entregue pelo embarcador ao transportador, servindo como recibo de entrega da mercadoria;

Evidenciar a existência de um contrato de transporte entre transportador e embarcador;

Representar um título de propriedade da mercadoria (transferível e negociável).

O Conhecimento está relacionado com a

Modalidade Rodoviário

Aéreo

Ferroviário

Aquaviário Multimodal

Page 265: Gestão Estratégica de Transportes

Nota Fiscal

Exemplo de Nota Fiscal (NF):

Nome, cadastro e endereço do embarcador da carga;

Nome, cadastro e endereço do destinatário da carga;

Nome, cadastro e endereço de quem contratou o serviço do transporte;

Valor do serviço, detalhado por peso, preço da mercadoria, taxas de transporte etc.

Page 266: Gestão Estratégica de Transportes

Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC)

Deverá conter as seguintes informações:

Natureza da prestação; Código fiscal da operação; Dados do remetente; Destinatário; Consignatário; Redespacho; Subcontratação; Mercadoria transportada; Composição do frete; Despacho; Outros.

Page 267: Gestão Estratégica de Transportes

Conhecimento de Transporte Aéreo de Cargas (CTAC)

São 03 tipos de

AWB (Air Waybill) – Trata-se de um Conhecimento da companhia aérea, emitido diretamente por ela ou por seu agente para o exportador, em caso de cargas não consolidadas.

MAWB (Master Air Waybill) – é o documento emitido para a companhia aérea em casos de cargas consolidadas pelo agente. Representa a totalidade de carga entregue por diversos embarcadores, pois estes receberão HAWBs emitidos para suas cargas individuais.

Page 268: Gestão Estratégica de Transportes

Conhecimento de Transporte Aéreo de Cargas (CTAC)

São 03 tipos de :

HWAB (House Air Waybill) – trata-se do conhecimento de Embarque emitido pelo agente de cargas e entregue a cada embarcador, correspondente a uma fração da carga total consolidada no MAWB.

Page 269: Gestão Estratégica de Transportes

Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas (CTFC)

O modelo do CTFC - segue modelo da receita federal , vide anexo III.

Page 270: Gestão Estratégica de Transportes

Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas (CTAC)

Hidrovias – Que utilizam balsas, barcaças e navios.

Page 271: Gestão Estratégica de Transportes

Manifesto de Cargas

Fundamentado no artigo 167 do Decreto 45.590/2000 do RICMS, a transportadora poderá emitir antes do início da prestação do serviço, em relação a cada veículo, um manifesto de cargas, no caso de transporte de carga fracionada.

Operação Estadual:1º via – ficará em poder do transportador até o destino de carga;2º via – poderá ser arrecadada pelo Fisco Estadual.

Operações interestaduais:1º via – ficará em poder do transportador até o destino de carga;2º via – poderá ser arrecadada pelo Fisco Estadual;3º via – acompanhará as mercadorias para controle do Fisco do destino.

Page 272: Gestão Estratégica de Transportes

SINALIZAÇÃOESPECÍFICA

Page 273: Gestão Estratégica de Transportes

Substância Tóxica, Inflamável

Indica a natureza e a

intensidade do risco

Nº ONU do produto

Nº de RISCO

Painel de Segurança

Page 274: Gestão Estratégica de Transportes

0 - Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado por um único algarismo, este será

seguido por zero.

X - A substância reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código numérico).

A repetição de um número indica, em geral, um aumento da intensidade daquele risco específico:33 - Líquido altamente inflamável.55 - Substância fortemente oxidante.Intensifica

o fogo

Número de Riscos

Page 275: Gestão Estratégica de Transportes

CLASSES EXEMPLOS DE PRODUTOS1 – Explosivos Pólvora, foguetes, munições.2 – Gases GLP, oxigênio, nitrogênio.3 – Líquidos inflamáveis Gasolina, álcool, diesel, tintas.4 – Sólidos inflamáveis; substâncias

sujeitas à combustão espontânea; substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis

Carbureto de cálcio, fósforo, carvão, nitrocelulose umedecida.

5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos

Nitrato de sódio, permanganato de potássio.

6 – Substâncias tóxicas e substâncias infectantes Inseticidas, agrotóxicos.

7 – Materiais radioativos Césio, urânio.8 – Substâncias corrosivas Ácido sulfúrico, soda cáustica.9 – Substâncias e artigos perigosos

diversosDióxido de carbono sólido (gelo

seco)

Classe dos Produtos

Page 276: Gestão Estratégica de Transportes

1

Transporte de um único produto perigoso, que possui risco subsidiário na mesma unidade de transporte.

Page 277: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte de vários produtos perigosos da mesma classe de risco na mesma unidade de transporte

2

Page 278: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte de vários produtos perigosos de classes ou subclasses diferentes acondicionados na mesma unidade de transporte.

3

Page 279: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte de vários produtos perigosos da mesma classede risco em tanque compartimentado

4

Page 280: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte de mais de um produto perigoso de classes de riscos diferentes em tanque compartimentado.

5

Page 281: Gestão Estratégica de Transportes

Transporte de vários produtos perigosos da classe 1 acondicionados na mesma unidade de transporte

6

Page 282: Gestão Estratégica de Transportes

PERIGO

AFASTE-SE4

4

Equipamentos para Situação de Emergência

Page 283: Gestão Estratégica de Transportes

Equipamentos para situações de emergências

4

Equipamentos para Situação de Emergência

Page 284: Gestão Estratégica de Transportes

• Para cada produto transportado deve haver no veículo uma ficha de emergência emitida pelo expedidor.

• Contém informações de acordo com as especificações da NBR 7503: − instruções fornecidas pelo fabricante ou importador do

produto perigoso:− nome do produto; − classe e subclasse, se houver; − número ONU; − riscos de fogo; − instruções para casos de vazamentos, incêndio, poluição,

envolvimento de pessoas e informações ao médico.

Ficha de Emergência

Page 285: Gestão Estratégica de Transportes

LOGONOME

EENDEREÇO

DAEMPRESA

Equipamentos para Situação de Emergência

Page 286: Gestão Estratégica de Transportes

Equipamentos para Situação de Emergência

Page 287: Gestão Estratégica de Transportes

• Usado para separar a documentação de produtos perigosos dos não-perigosos.

• Contém : − documentos fiscais;− licenças e autorizações específicas dos produtos;− respectiva ficha de emergência ;− o nome do transportador e seu contato;− telefone da Polícia (190), dos Bombeiros (193),

telefones dos responsáveis pela emergência ou telefone dos responsáveis pela carga (expedidor, fabricante ou destinatário);

− poderá ter impressas as principais medidas a serem tomadas pelo condutor em caso de emergência.

Envelope de Transporte

Page 288: Gestão Estratégica de Transportes

288

Tabela de Incompatibilidade

Page 289: Gestão Estratégica de Transportes

289

Conhecimento Eletrônico (CT –e)

Documentar , para fins fiscais, uma prestação de serviço de transporte de cargas realizada por qualquer modal. (rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário e dutoviário).

Benefícios para as empresas, clientes, sociedade, contabilistas e Fisco.

Page 290: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

A importância de documentar é essencial para atendimento da legislação pertinente do setor, bem como para análises econômicas da saúde financeira e fiscal da empresa.

Page 291: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 292: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 293: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade XINegociação de Fretes,

Tarifas e CargasApresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

fundamentais em negociação de fretes, tarifas e cargas.

Page 294: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Concorrência no setor de transportes;02 – Tarifas de frete rodoviário;03 – Penalidades e medidas administrativas no transporte e distribuição;04 – Conclusão.

Negociação de Fretes, Tarifas e Cargas

Page 295: Gestão Estratégica de Transportes

Negociação de Fretes, Tarifas e Cargas

LPI (Logísitics Performance Index) é uma ferramenta interativa de benchmaking criada para ajudar os países a identificarem desafios e oportunidades que se deparam no seu desenvolvimento na logística do comércio e o que eles podem fazer para melhorar seu desempenho. O LPI 2010 permite comparações com 155 países.

Page 296: Gestão Estratégica de Transportes

Negociação de Fretes, Tarifas e Cargas

Segundo o índice de desempenho logístico do Banco Mundial (2010), ou LPI, a infraestrutura brasileira está ranqueada em 37º lugar, sendo que nossa economia está entre as 10 maiores do mundo. Em sua pesquisa anterior (2007) o Banco Mundial colocou o Brasil como a sexta maior economia do mundo, empatado com o Reino Unido, França, Rússia e Itália.

Page 297: Gestão Estratégica de Transportes

Negociação de Fretes, Tarifas e Cargas

País Infraestrutura

Ranking LPI LPI Ranking

Alemanha 4.34 1 4.11 1Países Baixos 4.25 2 4.07 4Noruega 4.22 3 3.93 10Cingapura 4.22 4 4.09 2Japão 4.19 5 3.97 7Suíça 4.17 6 3.97 6Estados Unidos

4.15 7 3.86 15

Finlândia 4.08 8 3.89 5Luxemburgo 4.06 9 3.98 5Suécia 4.03 10 4.08 3

Page 298: Gestão Estratégica de Transportes

Negociação de Fretes, Tarifas e Cargas

Brasil MundoScore Diferença

Total IPI scorerank

3,2041

2.87 0.33

Aduana scorerank

2.3782

2.59 -0.22

Infraestrutura scorerank

3.1037

2.64 0.46

Embarques Internacionais

scorerank

2.9165

2.85 0.06

Competências Logísticas

scorerank

3.3034

2.76 0.54

Rastreabilidade scorerank

3.4236

2.92 0.50

Pontualidade scorerank

4.1420

3.41 0.71Tabela – 1 Posição Brasil Ranking LPI 2010

Page 299: Gestão Estratégica de Transportes

Negociação de Fretes, Tarifas e Cargas

Page 300: Gestão Estratégica de Transportes

Figura 1 – Abertura dos Custos Logísticos em relação ao PIB.

Negociação de Fretes, Tarifas e Cargas

Page 301: Gestão Estratégica de Transportes

Mercado de Concorrência

Page 302: Gestão Estratégica de Transportes

Mercado de Concorrência Imperfeita

MonopóliosOligopólios/CartelConcorrência monopolística

Page 303: Gestão Estratégica de Transportes

Tarifa de Frete Rodoviário

Frete-peso; Frete-valor; Gris (Gerenciamento de Risco); Taxas; Pedágio.

Composição das tarifas de frete rodoviário:

Frete Peso compõe-se basicamente de : Custos-Operacionais; Taxa de Lucro.

Page 304: Gestão Estratégica de Transportes

Penalidades

As empresas estão sujeitas a toda regulamentação da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres e legislações nacionais e internacionais aplicáveis.

Page 305: Gestão Estratégica de Transportes

Conclusão

O sistema logístico do país é decisivo para atingirmos um nível de desenvolvimento ótimo. Um dos pontos essenciais é o estabelecimento de um mercado com concorrência perfeita, considerando as questões estruturais e questões de segurança, saúde e respeito ao meio ambiente na matriz de custo, pois o nível de qualidade é consequência de um conjunto de fatores aqui citados.

Page 306: Gestão Estratégica de Transportes

Dúvidas

Page 307: Gestão Estratégica de Transportes

Atividades !

Page 308: Gestão Estratégica de Transportes

Unidade XIIGestão de Riscos, Seguros,

Rastreamento e MonitoramentoApresentação Nesta unidade conheceremos os conceitos

fundamentais em gestão de riscos, seguros, rastreamento e monitoramento.

Page 309: Gestão Estratégica de Transportes

Módulo Específico

01 – Histórico;02 – Seguros;03 – Seguro do Transportador;04 – Documentação solicitada em caso de sinistro;05 – Gerenciamento de riscos; 06 – Conclusão.

Gestão de Riscos, Seguros, Rastreamento e Monitoramento

Page 310: Gestão Estratégica de Transportes

Segundo Keedi (2005), existem indícios de que já na Babilônia, 23 séculos antes de Cristo, caravanas de cameleiros que cruzavam o deserto dividiam entre si os eventuais prejuízos com a morte de animais. Surge a idéia contemporânea do seguro, todos (segurados) se juntam para dividirem um possível prejuízo (sinistros) e alguém administra o dinheiro (seguradora).

Gestão de Riscos, Seguros, Rastreamento e Monitoramento

Page 311: Gestão Estratégica de Transportes

O seguro no Brasil, segundo Keedi (2005), começou a se desenvolver com a vinda da Família Real Portuguesa e a abertura dos portos , em 1808, que intensificou a navegação. A primeira empresa seguradora do país, e que tinha um nome muito sugestivo, A Companhia de Seguros Boa-Fé, surgiu no mesmo ano, com o objetivo de operar no seguro marítimo, cujas normas eram reguladas pela Casa de Seguros de Lisboa.

Gestão de Riscos, Seguros, Rastreamento e Monitoramento

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Instituto de Resseguros do Brasil/FUNENSEG

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Fatores Determinantesde uma Apólice de Seguro

Objeto de seguro

Importância segurada

Limite de responsabilidade

Risco

Riscos cobertos

Franquia

Prêmio

Page 314: Gestão Estratégica de Transportes

Formas de Contratação do Prêmio

Apólice simples ou

avulsa; Apólice de averbação; Apólice flutuante anual; Perda total; Salvados; Liquidação dos

sinistros.

Page 315: Gestão Estratégica de Transportes

Documentos do Seguro

Apólice de

Seguro;Averbação; Endosso.

Page 316: Gestão Estratégica de Transportes

Formas Especiais de Seguros

Cooseguro;Resseguro;Retrocessão.

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Transportador Rodoviário

Page 318: Gestão Estratégica de Transportes

Outros Modais

Transportador Aéreo;Transportador Aquaviário.

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Software de Monitoramento de Veículos

45

Gerenciamento de Veículos

• Comunicação;• Gerenciamento de múltiplas contas;• Controle de níveis de acesso;• Integração viagens / serviços;• Controle de eventos;• Comunicação entre veículos;• Cerca eletrônica;• Mapas digitais; • Identificação de área de risco;• Históricos e relatórios Personalizados;• Auditoria.

Gerenciamento de Riscos

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Rastreamento de veículo

48

Unidade 3: Equipamentos de Monitoramento de Veículos

Os Sistemas Integrados de Rastreamento podem ser classificados em bloqueadores ou rastreadores de veículos.

Gerenciamento de Riscos

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Rastreamento de veículo

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Unidade 3: Equipamentos de Monitoramento de Veículos

Bloqueadores• Dispositivos de segurança que permitem o bloqueio do veículo à distância, utilizando um pager embarcado no veículo;

• Equipamentos simples, que têm, normalmente, funções antifurto, como sensores de abertura de porta e bloqueio;

•Os bloqueadores não fornecem a localização do veículo, pois não são capazes de enviar informações, apenas de receber, já que os pagers são equipamentos de uma única via.

Gerenciamento de Riscos

Page 322: Gestão Estratégica de Transportes

Rastreamento de veículo

50

Unidade 3: Equipamentos de Monitoramento de Veículos

RASTREADORES• Usados para o controle de itinerários de caminhões,

carros de passeio e cargas.

• Os sistemas de rastreamento possuem três funções básicas:

- comunicação entre estação de controle e veículos;- localização on-line de veículos;

- controle da frota.

Gerenciamento de Riscos

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Rastreamento de veículo

51

Unidade 3: Equipamentos de Monitoramento de Veículos

SatéliteA sequência de informações para rastreamento via satélite é:

O GPS informa ao veículo dados sobre sua localização; O terminal instalado no caminhão repassa para o satélite essas informações; O mesmo terminal acrescenta informações sobre as condições

do veículo e de segurança da rodovia; O satélite retransmite à central de monitoramento essas

informações; A central encaminha para o cliente a informação sobre sua

carga.

Gerenciamento de Riscos

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Conclusão

Assegurar o produto do cliente e garantir a eficácia no gerenciamento de riscos é imprescindível para o sucesso operacional.

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Dúvidas

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Atividades !

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Obrigado!

Diretor Executivo – (19) 7823 6285Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA

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