gestão da qualidade - slides
TRANSCRIPT
07/03/2014
1
Sistema de Gestão
da Qualidade
Prof. Elismar Ramos da Silva
[email protected] PITÁGORAS
Graduação em Engenharia de Produção
Faculdade Pitágoras Referências
2
Referências
3
Introdução à Qualidade
Prof. Elismar Ramos da Silva
Curso de Graduação em Engenharia de Produção
Faculdade Pitágoras
PITÁGORAS
Definição da norma NBR IS0 8402
“Qualidade é a totalidade das propriedades e características de um produto
ou serviço, que lhe conferem habilidade para satisfazer necessidades
explícitas ou implícitas de um cliente”
Outras definições
“É fazer a coisa de forma certa, conforme padrões pré-estabelecidos”.
“Qualidade é a excelência em produtos e serviços”.
“Qualidade é a totalidade de atributos que deve ter um produto ou
serviço para que atenda ou supere as expectativas do usuário final”.
O que é qualidade?
5 5
O que é qualidade?
As definições à respeito do que seja Qualidade, baseiam-se, de um modo
geral, no conceito de que a qualidade é definida pelo cliente, isto é,
depende essencialmente da percepção de cada um.
“A dificuldade em definir Qualidade é a de traduzir as necessidades futuras do
usuário em características mensuráveis, de forma que o produto possa ser
projetado e transformado para oferecer satisfação a um preço que o cliente
possa pagar. Isto não é fácil, e assim que se sente razoavelmente bem-sucedido
nesta tarefa, descobre-se que as necessidades do cliente mudaram, outros
concorrentes entraram no mercado, surgiram novos materiais, alguns melhores que
os antigos, outros piores, alguns mais baratos, outros mais apreciados”.
Walter A. Shewart, 1931
6
07/03/2014
2
O que é qualidade?
7
“Qualidade é ausência de deficiências”
Juram
“Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações.”
Crosby
“Qualidade é tudo aquilo que melhora o produto do ponto de vista do cliente.”
Deming
O que é qualidade?
8
“Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de
qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o
consumidor”
Ishikawa
“Qualidade é a correção dos problemas e de suas causas ao longo de toda a
série de fatores relacionados com marketing, projetos, engenharia, produção e
manutenção, que exercem influência sobre a satisfação do usuário. ”
Feingenbaum
Quem é o cliente ?
“Um Cliente é todo aquele que recebe um produto (serviço) proveniente de um
processo e/ou sub-processo.”
• Cliente Interno: é aquele que, sendo parte integrante de um processo, utiliza-
se da atividade realizada por um participante da etapa anterior.
• Cliente Externo: é aquele que, sem ser parte integrante de um processo,
utiliza-se de um produto (serviço).
9
A evolução histórica da Qualidade
Antecedentes Históricos
• Na Antiga Babilônia, o código de Hammurabi (2150 a.C.), já estabelecia
severas punições para aqueles que não produzissem com
qualidade: entre outras regras e regulamentos, estabelecia o código:
“se um construtor erguer uma casa para alguém e este trabalho não for
sólido, e a casa desabar e matar o morador, o seu construtor deverá ser
imolado”.
• Os Fenícios, exímios construtores navais, possuíam a figura do inspetor. Este
detinha poderes para amputar a mão do fabricante de produtos defeituosos,
caso as violações dos padrões de Qualidade estabelecidos fossem
identificadas como reincidente.
10
A evolução histórica da Qualidade
O Artesão
• Antes da primeira Revolução Industrial, o artesão sozinho, desempenhava
todas as funções de uma organização moderna.
O produto tinha o seu nome e não uma marca.
• A Qualidade de seu trabalho projetava-o na sociedade. (riqueza + status).
• Ele se orgulhava do que fazia e transmitia com dedicação e esmero
seus conhecimentos para os filhos.
11
A evolução histórica da Qualidade
O Artesão
• Seu conhecimento, sua técnica, sua arte eram o bem mais precioso (garantia
não somente a sobrevivência da família, mas seu progresso, seu conforto e uma
qualidade de vida melhor).
• Ele fazia seu horário e estabelecia seus dias de trabalho.
• Tudo dependia dele e ele se orgulhava disto.
12
07/03/2014
3
A evolução histórica da Qualidade
A Revolução Industrial
• O artesão já não consegue mais sobreviver à concorrência dos produtos
industrializados e à produção em larga escala.
• Sua alternativa e a de seus filhos e discípulos é a de se tornarem
empregados.
• Ele agora não mais desenvolve seus produtos, adquire ou extrai sua matéria-
prima e comercializa o que faz.
• O produto agora tem uma marca e não mais o seu nome.
• Seu horário de trabalho é rígido e definido pelo patrão.
13
A evolução histórica da Qualidade
A Revolução Industrial
• Nas indústrias, a responsabilidade pela Qualidade passa a ser disseminada
e perde a individualidade, ou seja, é despersonificada.
• O outrora artesão é agora apenas parte do processo, fiscalizado por um
capataz ou supervisor que toma conta de seu trabalho.
• O homem, de um ser total, é esquartejado em cabeça, braços e
pernas...conforme suas atividades na indústria.
A evolução histórica da Qualidade
A Revolução Industrial
• A tecnologia evolui.
• Avolumam-se os inventos e os inventores montam suas próprias indústrias
(Thomas Edson – GE, Henry Ford – Ford Motors, Daimler e Benz – Mercedes
Benz; etc.).
• A administração passa a preocupar-se com a produtividade, a
especialização do homem em tarefas simples e repetitivas, e cria as linhas de
montagem.
15
A evolução histórica da Qualidade
A Revolução Industrial
Surge a administração científica, calcada em 3 princípios básicos:
Especialização pela simplificação
Regras pré-determinadas
Informes para a administração
16
A evolução histórica da Qualidade
A Revolução Industrial
É feita a separação entre profissionais da administração e os operários,
caracterizada por:
•pensadores x executores
•planejamento x execução
•(engenharia + administração) x (máquinas + mão-de-obra)
• Produção de grandes volumes a baixos custos unitários.
• "Cor? você pode escolher qualquer uma, desde que seja preta."
(Henry Ford).
17
A evolução histórica da Qualidade
18
07/03/2014
4
19
La historia del Ford T
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=Xy5oOQloXe0
A evolução histórica da Qualidade A evolução histórica da Qualidade
A Revolução Industrial
• O produtor determinava o que o cliente deveria consumir.
• Comprometimento da qualidade X ao aumento da produção.
• Utilização de operários cada vez mais braçais, que tem seus sentimentos e
necessidades desconsiderados pelo sistema de trabalho.
• Toda essa situação é agravada por um mercado consumidor pouco exigente.
20
21
Modern Times (1936) Part 1 HD
Fonte:
Youtube
A evolução histórica da Qualidade
22
Modern Times (1936) Part 2 HD
Fonte:
Youtube
A evolução histórica da Qualidade
A evolução histórica da Qualidade
A Primeira Guerra Mundial
• O consumidor fica mais exigente (Qualidade dos produtos é fator de vida ou
morte).
• Produzir com Qualidade + Produtividade é vital e decisivo para os destinos
da guerra.
• As indústrias adotam o Controle da Qualidade dos produtos:
–Inspeção 100% ao fim do processo.
–Trabalho árduo e oneroso pela mão-de-obra e o tempo ocupados na
inspeção.
23
A evolução histórica da Qualidade
A Primeira Guerra Mundial
–Controle de Qualidade é um órgão independente e com a força repressiva
da fiscalização (certo / errado).
• O Controle da Qualidade evolui para o uso da estatística, através de
inspeções por amostragem (Forças Armadas Americanas MIL-Std).
• Começa a surgir então o Controle Estatístico da Qualidade.
24
07/03/2014
5
A evolução histórica da Qualidade
A Segunda Guerra Mundial
• Durante a Segunda Guerra Mundial, o controle estatístico passa a ser
aplicado durante o processo de fabricação, com o objetivo de reduzir as
perdas e o retrabalho.
• Paralelamente, a administração começa a utilizar a psicologia e a sociologia
como instrumentos para melhorar o desempenho do homem no processo
produtivo.
25
A evolução histórica da Qualidade
O mundo pós Segunda Guerra Mundial: Os Estados Unidos
• A partir da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos despontaram
como uma grande potência econômica.
• Toda a sua força industrial estava intacta e pronta para atender a um mundo
arrasado pelo conflito. Com apenas 7% da população mundial, eles detinham
40% de toda a economia do planeta.
• Seus produtos conquistaram todos os cantos, a ponto do Leste Europeu ser
obrigado a criar barreiras de todas as espécies para se proteger desta
invasão capitalista.
• Além das questões ideológicas, o muro de Berlim traduz fisicamente esta
preocupação.
26
A evolução histórica da Qualidade
O mundo pós Segunda Guerra Mundial: Os Estados Unidos
• Técnicas administrativas: competitividade em todos os setores.
• Máximo de capacidade em um ambiente de competição ‘estressante’ (alta
produtividade).
• Dentro das empresas surge:
• Administração por Objetivos (Managing by Objectives).
• Avaliação de Desempenho.
• Programas de premiação por resultados.
•Técnicas de propaganda, marketing, merchandising e mídia, fomentavam o
consumismo.
27
A evolução histórica da Qualidade
O mundo pós Segunda Guerra Mundial: Os Estados Unidos
• O desenvolvimento tecnológico passou a almejar a conquista do espaço e o
domínio do átomo, requerendo altos investimentos e envolvendo grandes riscos.
• O erro em um programa espacial ou em uma usina nuclear não poderia ser
tolerado.
• Surge assim o conceito da Qualidade Total que começa a ser difundido e a
atuar como um instrumento na tentativa de prevenção do erro.
• Criam-se os sistemas de Garantia da Qualidade para se assegurar a
qualidade via controles, registros, certificados e evidências objetivas.
28
A evolução histórica da Qualidade
O mundo pós Segunda Guerra Mundial: O Japão
• Ao contrário dos Estados Unidos, o Japão partiu dos escombros de sua
indústria para ser uma das maiores potências do mundo.
• Sua administração tomou rumos diferentes da dos americanos pois além de
estarem arrasados, ainda por cima eram obrigados a arcar com a
responsabilidade social de uma estabilidade de emprego imposta por sua
cultura e assumir uma constituição escrita pelos americanos.
• O estilo adotado foi o da participação de todos nos trabalhos de
recuperação do país: patrões e empregados passaram a ser parceiros no
negócio.
29
A evolução histórica da Qualidade
30
Japão após
término da II
Guerra
07/03/2014
6
A evolução histórica da Qualidade
31
Hisroshima
6 de Agosto
de 1945
A evolução histórica da Qualidade
32
Japão após término da II Guerra
O mundo pós Segunda Guerra Mundial: O Japão
• Carente de espaço e de recursos naturais e com o mercado interno sem
poder aquisitivo, o Japão somente poderia sobreviver com a exportação de
seus produtos, até então cópias mal feitas de produtos ocidentais cuja
qualidade era sinônimo de lixo.
• Em 1948-49, as administrações de várias empresas japonesas verificaram
que a melhoria da qualidade dá lugar, natural e inevitavelmente, a um
aumento de produtividade.
A evolução histórica da Qualidade
33
O mundo pós Segunda Guerra Mundial: O Japão
• O operário no Japão, como em qualquer outro lugar do mundo, sempre teve
consciência que deficiências e falhas que chegam às mãos dos clientes resultam
em perda de mercado e de emprego.
A evolução histórica da Qualidade
34
O mundo pós Segunda Guerra Mundial: O Japão
• A saída foi a melhoria da qualidade, o aumento da produtividade e o
aperfeiçoamento constante de seus produtos, conseguidos através da
participação e da conscientização do homem em conseguir se superar cada
vez mais.
• O orgulho da vitória numa guerra tecnológica e capitalista e a permanência
vitalícia em seu emprego desenvolveu em cada japonês o mesmo sentimento do
artesão, onde a marca dos produtos e o nome da empresa em que trabalha
confundem-se com o seu próprio nome pois ele faz a qualidade.
A evolução histórica da Qualidade
35
O mundo pós Segunda Guerra Mundial: O Japão
• A Garantia da Qualidade passa a ser encarada como uma questão
gerencial abrangente, envolvendo o homem, as técnicas, os processos, o
produto e os anseios do cliente em busca de uma melhor qualidade de vida.
A evolução histórica da Qualidade
36
07/03/2014
7
37
Vicente Falconi - O que os japoneses ensinaram
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=-UV_SoxQGlI
A evolução histórica da Qualidade
O mundo pós Segunda Guerra Mundial
Brasil neste contexto
• Forte influência americana em seu estilo gerencial.
• “O que era bom para os americanos era bom para o Brasil”. (técnicas
de administração eram copiadas sem considerar que elas deram certo lá
quando a América estava com o total domínio do mercado e um parque
industrial bastante avançado).
• Hoje, os americanos ainda estão aprendendo e aplicando as técnicas
japonesas (Obs: o modelo japonês partiu de uma indústria destruída e de um
povo arrasado que lhes propiciaram uma união e uma renovação)
A evolução histórica da Qualidade
38
O mundo pós Segunda Guerra Mundial
Brasil neste contexto
• Consumidores brasileiros já começam a exigir melhor qualidade. (boas
referências com os produtos estrangeiros / globalização).
• "O início da Revolução Industrial retrata melhor o nosso momento"; se
olharmos para milhares de empresas de pequeno porte, algumas até de porte
médio, do tipo familiar e tradicional
A evolução histórica da Qualidade
39
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 40
Inspeção
Controle Estatístico do Processo
Garantia da Qualidade
Gestão Integrada da
Qualidade Total
Gestão Estratégica
da Qualidade
Total
Grau de
Evolução
Tempo 1900 1930 1950 1970 1990
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 41
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 42
Inspeção
(1900 ~ 1930)
07/03/2014
8
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 43
Inspeção (1900 ~ 1930)
• Início do século XX:
– mais procurado que oferta (tudo o que se produzia era vendido).
– fornecedores: quer leva; não quer, deixa que outro compra.
– produziam o que queriam e não aquilo que o consumidor precisava.
• Os fornecedores não se preocupavam com a conformidade e a adequação
do que produziam. Os consumidores eram os inspetores da qualidade e só
eles verificavam aquilo que não servia.
Inspeção (1900 ~ 1930)
• Com o aumento da concorrência, entretanto, os consumidores ficaram mais
exigentes, obrigando os fornecedores a assegurar que somente produtos
adequados seriam liberados para o mercado. Para isto, os fornecedores
contrataram um inspetor-chefe que ficou encarregado de separar o produto
conforme do não conforme.
• Inspeção em 100% de tudo o que se produzia.
• As empresas foram obrigadas a ampliar a quantidade de inspetores, o que
aumentou seus custos de produção.
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 44
Inspeção (1900 ~ 1930)
• Alguns aspectos relevantes sobre a inspeção em 100% :
– não impedia que peças não-conformes fossem liberadas, e que peças boas
fossem rejeitadas, pois a atividade dependia de pessoas que tinham
percepções diferentes.
– gerava elevado percentual de peças rejeitadas (ao final do processo), o que
aumentava os custos e a perda da competitividade.
– certos tipos de produtos, com ensaio destrutivos, a inspeção final em 100%
da produção era inviável.
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 45
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 46
Controle de
Processo
(1930 ~ 1950)
Walter Andrew Shewhart
Controle de Processo (1930 ~ 1950)
• Os inconvenientes da inspeção 100% ---> utilização de técnicas estatísticas
na inspeção por amostragem em lotes de produção.
• Walter Shewhart (1925) deu origem ao Controle Estatístico de Processo (CEP)
e através dos gráficos podia-se:
– coletar dados através de amostras ao longo dos processos e registrá-los em
gráficos capazes de indicar tendências para geração de
produtos defeituosos.
– atuar no processo corrigindo eventuais distorções e, assegurando a
qualidade do produto final.
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 47
Controle de Processo (1930 ~ 1950)
• O inspetor-chefe foi promovido a Gerente de Controle da Qualidade e a
qualidade passou a ser assegurada por Controle de Processos.
• O fornecedor continuava a produzir aquilo que queria e não necessariamente
o que o consumidor desejava e a procura pelos produtos também continuava
maior do que a oferta.
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 48
Produto
Máquinas Métodos
Materiais Pessoas
Processo
07/03/2014
9
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 49
Garantia da
Qualidade (1950 ~
1985)
Garantia da Qualidade (1950 ~ 1985)
• Segunda Guerra Mundial ---> fabricar material bélico padronizado em
diferentes fornecedores.
• Forças Armadas e os Organismos de Defesa Aliados estabeleceram requisitos
para os fornecedores (produtos e serviços atenderiam as especificações
contratuais).
• controle da qualidade através de CEP e inspeção por amostragem não eram
suficientes.
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 50
Garantia da Qualidade (1950 ~ 1985)
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 51
Escala
Eixo Horizontal
eixo-x
unidades de tempo
10 9 8
7 6
5 4 3 2 1
0
Linha Central
1 5 10 15 20
Eixo Vertical
eixo-y Limite Superior de Controle
LSC
Limite Inferior de Controle
LIC
Garantia da Qualidade (1950 ~ 1985)
• Comprovação (evidências objetivas) de que todas as ações necessárias para
prover confiança de que os produtos atenderiam aos requisitos especificados,
seriam planejadas e sistemáticas. A ênfase era dada ao Sistema de Gestão da
Qualidade do Fornecedor, como um conjunto de processos.
• Garantia de que os todos os requisitos especificados seriam atendidos
(controle de processos era apenas um dos requisitos exigidos).
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 52
Garantia da Qualidade (1950 ~ 1985)
• O Gerente de Controle da Qualidade foi promovido a Gerente da Garantia
da Qualidade, responsável pela implantação e implementação do sistema, que
englobava os requisitos exigidos pelos clientes.
• A Qualidade passou a ser assegurada por garantia sem invalidar, entretanto.
A utilização do controle de processos de inspeção. Em muitos casos, a inspeção
100% continuou a ser obrigatória, face aos riscos envolvidos com as prováveis
falhas dos produtos.
• Asseguramento por requisitos de Garantia de Qualidade requer o
planejamento e a implantação de um sistema
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 53
Gestão Estratégica (à partir de 1985)
• O Inspetor-Chefe, do Gerente de Controle da Qualidade ou do Gerente da
Garantia da Qualidade sempre foram meros avaliadores da qualidade,
visando a tomada de ações corretivas ou preventivas.
• A Qualidade deve ser construída por todos envolvidos diretamente nos
processos de Pesquisa & Desenvolvimento, Área de Materiais, Treinamento,
Produção, etc. (todos, dentro de suas atividades, devem ter responsabilidades
definidas frente a Qualidade).
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 54
07/03/2014
10
Gestão Estratégica (à partir de 1985)
• Cuidar dos processos e dos sistemas, faz com que se permaneça voltado
para o interior da organização, preocupando-se apenas em observá-lo e
aprimorá-los. Os sistema tende a permanecer fechado, no ambiente de tarefa
da empresa.
• Aumento da competitividade, elevado índice de novidades e ao aumento das
exigências dos consumidores ---> empresas precisaram olhar para fora de
suas fronteiras, buscando observar os clientes e a concorrência (saber o que o
cliente desejava e o que a concorrência estava oferecendo).
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 55
Gestão Estratégica (à partir de 1985)
• A Qualidade = questão de sobrevivência e ao negócio da organização.
• Decisão estratégica: a Qualidade deixou de ser algo que apenas se
inspecionava, controlava ou garantia e passou a ser algo que devia ser
administrado.
• Assim, o asseguramento da Qualidade por Gestão Estratégica, engloba as
formas anteriores de inspeção, controle e garantia.
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 56
A evolução do asseguramento da Qualidade ao longo dos últimos cem anos, como
fruto do aumento das exigências dos consumidores e da concorrência nos mercados
produtores de bens e serviços
O asseguramento da Qualidade
através dos tempos 57
Segundo Shoji Shiba, em seu livro TQM - Quatro Revoluções na Gestão da
Qualidade, a evolução conceitual da Qualidade pode ser definida como:
• Adequação ao Padrão
• Adequação ao Uso
• Adequação ao Custo
• Adequação à Necessidade Latente
A Evolução Conceitual da Qualidade
58
Adequação ao padrão
Avalia se um produto produzido da forma descrito nas instruções de
fabricação, está no padrão estabelecido.
• “O produto faz aquilo que o projetista pretende que ele faça”.
• Abordagem que Deming trouxe do Japão no início dos anos 50.
Pontos Fracos
• O nível de qualidade depende da inspeção.
• “Os inspetores da qualidade eram os inimigos dos operadores”.
• Desconsideração às necessidades do Mercado.
• A Qualidade era focada nos padrões, ao invés de ser orientada para as
necessidades dos Clientes.
A Evolução Conceitual da Qualidade
59
Adequação ao uso
Garante a satisfação das necessidades do Mercado.
• O produto pode ser utilizado da maneira como os clientes querem utilizá-lo?
– As ferramentas Craftsman (Lojas Sears) têm garantia que podem ser utilizadas
para qualquer finalidade: todos os tipos de parafusos, abrir latas, etc.., ou
seja: No-questions asked guarantee.
– Um certo tipo de máquina lava-roupas vivia quebrando, pois era usada para
lavar batatas. Apesar de que isto não estava especificado no manual do
produto, a empresa preferiu redesenhar a máquina para atender à
“Adequação ao Uso”.
A Evolução Conceitual da Qualidade
60
07/03/2014
11
Adequação ao uso
Pontos Fracos
• Como no caso de “Adequação ao Padrão”, este conceito também é baseado
na inspeção.
• Tem um alto custo de produção, bem como do próprio produto.
A Evolução Conceitual da Qualidade
61
Adequação ao custo
Significa alta qualidade com baixo custo.
• Foco na redução da variabilidade do processo de produção.
• Faz com que todos os produtos produzidos estejam dentro dos limites de
inspeção e que nenhum produto seja rejeitado.
• Baseado em feedback & correção em cada etapa, e não apenas no final do
processo produtivo.
A Evolução Conceitual da Qualidade
62
Adequação ao custo
Pontos Fracos
• As empresas que já trabalham com este conceito, podem ser atacadas por
competidores com produtos similares e ainda mais baratos.
A Evolução Conceitual da Qualidade
63
Adequação à necessidade latente
Satisfação das necessidades dos Clientes, antes mesmo que eles estejam ciente
delas.
• Se a empresa descobrir a necessidade latente do Cliente (ou Mercado), ela
pode pedir um preço mais alto para o seu produto.
• Exemplo da camera Polaroid, que seu inventor respondeu à uma pergunta de
sua filha sobre o enorme período de tempo entre “tirar a fotografia” e
efetivamente “ver a fotografia”.
• Outros exemplos: walkmanda Sony, jet-ski da Bombardier, etc...
A Evolução Conceitual da Qualidade
64
Adequação à necessidade latente
Pontos Fracos
• A velocidade das mudanças muitas vezes não atendem às
“Necessidades Latentes” dos clientes.
A Evolução Conceitual da Qualidade
65 65
Os mestres da Qualidade
Prof. Elismar Ramos da Silva
Graduação em Engenharia de Produção
Faculdade Pitágoras
PITÁGORAS
07/03/2014
12
67
Os mestres da Qualidade
68
W. Edwards Deming
69
Após a 2ª Guerra Mundial, Deming tornou-se consultor da indústrias
japonesas onde introduziu o poder dos métodos estatísticos e a importância
da qualidade.
Enfatizava o comprometimento e as ações da gerência das organizações
mas sustentava que a empresa deveria adotar seu sistema em todos os níveis.
Desempenhou um importante papel no aumento da visibilidade dos
processos e consciência da necessidade de contínua melhoria.
W. Edwards Deming
70
Suas idéias são resumidas em 14 pontos para o gerenciamento, que são:
1- Crie constância no propósito de melhoria contínua nos produtos e serviços:
Invista em recursos, desenvolvimento e inovação para garantir o futuro da
organização.
2- Adote uma nova filosofia: rejeição de mão-de-obra desqualificada, de
produtos defeituosos, ou serviços ruins. Isto custa como uma produção boa: O
custo do desperdício com sobras, retrabalhos e outros custos são enormes
W. Edwards Deming
71
3- Não dependa da inspeção em massa para controlar a qualidade.
Tipicamente as inspeções no processo ocorrem muito tarde, isto é caro e
ineficiente.
Qualidade resulta da prevenção de defeitos através da melhoria contínua e
não de inspeções.
4- Não contrate fornecedores baseados apenas nos preços, mas também em
qualidade.
Quando a qualidade é considerada, o custo do fornecedor não é baixo.
Desenvolva fornecedores que utilizem métodos de melhoria contínua em seus
negócios e que possam demonstrar controle em seus processos.
W. Edwards Deming
72
5- Foco na melhoria contínua. Tente constantemente melhorar o sistema de
produção e serviços.
Envolva a força de trabalho nestas atividades e utilize métodos estatísticos.
6- Invista em treinamentos para todos os colaboradores.
O treinamento encoraja os colaboradores a utilizarem no dia-a-dia métodos
que melhorem a qualidade e a produtividade.
W. Edwards Deming
07/03/2014
13
73
7- Institua uma liderança com o objetivo de ajudar seus colaboradores e não
de vigiá-los.
O objetivo de um líder é melhorar seu sistema de trabalho e seu produto.
Liderança/autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa
vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal
8- Afaste o medo.
Muitos colaboradores têm medo de fazer perguntas, de reportar problemas,
ou expor condições que são barreiras a qualidade e a produção.
W. Edwards Deming
74
9- Derrube as barreiras entre departamentos.
Á equipe deve conter membros de diversos níveis para que o aumento da
qualidade e a da produtividade.
10- Elimine metas, slogans ou objetivos numéricos para a força de trabalho.
Metas como “zero defeitos” são inúteis sem uma planta que possa atingi-las,
ou seja, a força de trabalho deve melhorar e fornecer informações sobre o
sistema para que estas metas sejam alcança-das.
W. Edwards Deming
75
11- Elimine os padrões do trabalho que prescrevem quotas para a força de
trabalho e os objetivos numéricos para a administração.
Substitua a liderança útil a fim conseguir a melhoria contínua da qualidade e
da produtividade.
12- Elimine as barreiras que desencorajam os trabalhadores de realizarem
seus trabalhos.
A gerência deve ouvir as sugestões, comentários e reclamações dos seus
empregados.
A força de trabalho é um importante participante no negócio.
W. Edwards Deming
76
13- Institua um programa de treinamento e educação para todos os
trabalhadores.
Educação é o caminho para todos se tornarem parceiros no processo de
melhoria da qualidade.
14- Crie uma estrutura gerencial que irá defender e suportar a execução dos
primeiros 13 pontos.
W. Edwards Deming
77
Destacou-se ao lado de Deming como o consultor que ajudou o Japão a
alcançar a supremacia na qualidade.
Definia qualidade como adequação ao uso.
Para ele é responsabilidade da gerência a condução das soluções dos
problemas de qualidade (80% - gerência e 20% força de trabalho).
Dr. Joseph M. Juran
78
A Trilogia de Juran
Planejamento da Qualidade: preparação para a obtenção dos objetivos
da qualidade
Controle da Qualidade: obtenção dos objetivos da qualidade durante o
processo
Aprendizado : níveis superiores de execução
Dr. Joseph M. Juran
07/03/2014
14
79
Dr. Joseph M. Juran
80
É o pai do conceito do controle total da qualidade (Total Quality Control-
TQC).
A qualidade é um instrumento estratégico que deve preocupar todos os
trabalhadores.
Mais do que uma técnica de eliminação de defeitos nas operações
industriais, a qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a
excelência.
Dr. Armand V. Feigenbaum
81
Enfatizou que um sistema deve ser principalmente preventivo e estabeleceu
o “zero defeitos” como uma direção a seguir.
Destacou a importância da motivação e do planejamento e não se
aprofundou na utilização do controle estatístico de processos e da
metodologia de solução de problemas.
Trabalhou sistematicamente a idéia de que os custos de prevenção sempre
seriam inferiores aos custos de detecção, correção e falhas.
Philip Crosby
82
Qualidade é conformidade às exigências
Prevenção, não inspeção
O padrão de desempenho deve ser “zero defeito”
Mensure o “preço da não-conformidade”
Não existe essa figura chamada problema de qualidade
Philip Crosby
83
Philip Crosby
84
Reconhecia que o controle da qualidade havia sido uma invenção
americana, porém, chamava a atenção para o fato de que no Japão sua
prática, devido a participação de todos, dos chefes até os operários da linha
de produção, havia alcançado maior sucesso.
Enfatizava que o relativo insucesso do mundo ocidental podia ser atribuído
ao fato de que a prática da qualidade havia sido delegada a especialistas e
consultores.
Pregava que “a paciência é uma virtude” e, por essa razão insistia na
prática da qualidade durante todo o tempo, de modo sistemático, sem
interrupções.
Kaoru Ishikawa
07/03/2014
15
85
Desenvolveu métodos estatísticos para melhorar o processo de produção;
desenvolveu e ampliou enfoques/aplicações de Planejamento de
Experimentos para melhoria de processo;
Desenvolveu o conceito de Projeto Robusto.
Genichi Taguchi
86
Genichi Taguchi
Função de Perda Perda Perda
Tolerância
0.500 0.520 0.480
A Visão de Taguchi para Conformidade das Especificações
87
Uma importante dimensão da qualidade de um produto manufaturado é a
perda total gerada por esse produto para a sociedade;
Em uma economia competitiva, a melhoria contínua da qualidade e a
redução dos custos são necessários para que se continue nos negócios;
Um programa de melhoria contínua da qualidade e a redução na variação
das características de desempenho do produto em relação a seus valores
alvos;
Genichi Taguchi
88
A perda do cliente devido à variação do desempenho do produto é
aproximadamente proporcional ao quadrado do desvio das características de
desempenho de seu valor alvo. Portanto, uma medida da qualidade se
degrada rapidamente com um grande desvio do seu valor alvo;
Genichi Taguchi
89
GERENCIAMENTO DO CRESCIMENTO DO SER HUMANO
Conceito de Crescimento do Ser Humano.
Educação e Treinamento.
Gerenciamento e Crescimento do Ser Humano.
Programas que Envolvem Operadores.
CUSTOS DA QUALIDADE
Evolução do Conceito dos Custos da Qualidade.
Categorias dos Custos da Qualidade.
Tratamento dos Custos das Falhas com Base no Custo da Qualidade
Trabalho parcial
TQC - Controle Total da Qualidade
Prof. Elismar Ramos da Silva
Graduação em Engenharia de Produção
Faculdade Pitágoras
PITÁGORAS
07/03/2014
16
91
Controle Total da Qualidade
O que é
Qualidade?
Atendimento
aos requisitos
dos clientes
Satisfação do
cliente e melhoria
contínua (Deming)
Adequação ao
uso
(Juran)
Grau no qual um
conjunto de
características
satisfaz a
requisitos
Objetivo da empresa
“O objetivo principal de uma Empresa é garantir sua sobrevivência através
da satisfação das necessidades das pessoas com ela envolvidas.”
92
Controle Total da Qualidade
Prioridades da empresa
Consumidores : satisfação ao longo do processo
Empregados: aporte de conhecimento
Investidores: aporte de capital
Vizinhos: controle ambiental
93
Controle Total da Qualidade
O TQC (Controle total da qualidade) tem como metas:
Produção com defeito zero
Redução de custos
Cumprimento dos programas de entrega
Desenvolvimento de novos produtos
Parceria com o fornecedor
94
Controle Total da Qualidade
Sistema administrativo aperfeiçoado no Japão após a Segunda Guerra
Mundial
Conjunto de atividades planejadas e sistematizadas
Avaliar o desempenho de processos e a conformidade de produtos e
serviços com especificações
Prover as ações corretivas necessárias
OTQC é o controle exercido por todas as pessoas para a satisfação das
necessidades de todas as pessoas
95
Controle Total da Qualidade
Garantir a sobrevivência da empresa através do lucro contínuo adquirido
pelo domínio da qualidade
Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela mais alta prioridade
Produzir e fornecer produtos e/ou serviços que atendam concretamente as
necessidade do cliente
96
Controle Total da Qualidade
07/03/2014
17
O método não é uma receita de bolo e, em cada caso, deverão ser
respeitadas as características próprias de cada empresa
Porte
Número de funcionários
Cultura da região
97
Controle Total da Qualidade
Programas de Qualidade
Controle da Qualidade
Controle Estatístico de Processo (CEP)
Círculos de Controle de Qualidade
Zero Defeito
Seis Sigma
ISO 9000
Boas Práticas de Fabricação, e outros
98
Controle Total da Qualidade
Qualidade total são todas as dimensões que afetam a satisfação das
necessidades do cliente e, por conseguinte a sobrevivência da empresa
CQ – Controle da Qualidade: Consiste no desenvolvimento de sistemas que
monitoram o projeto, o processo de fabricação, a assistência técnica de um
produto ou de um serviço
CEP – Controle Estatístico de Processo: É o controle da qualidade realizado
utilizando-se técnicas estatísticas
99
Controle Total da Qualidade
CCQ – Círculos de Controle da Qualidade
Reunião de pessoas que investigam problemas de qualidade existentes
ou potenciais
Desenvolvido por K. Ishikawa
Zero Defeito: Sistema de gestão da qualidade desenvolvido por P. Crosby
100
Controle Total da Qualidade
Seis Sigma
Seis Sigma é uma filosofia de trabalho para alcançar, maximizar e
manter o sucesso comercial, por meio da compreensão das necessidades
do cliente (internas e externas)
É um conceito que se concentra no cliente e no produto
Família ISO 9000
Sistema para a garantia da qualidade de produtos e serviços
Boas Práticas de Fabricação, e outros
101
Controle Total da Qualidade
102
Controle Total da Qualidade
07/03/2014
18
103
Controle Total da Qualidade
SOBREVIVÊNCIA
DA EMPRESA
SATISFAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS
MORAL
QU
AL
IDA
DE
IN
TR
ÍNS
EC
A
CU
ST
O
AT
EN
DIM
EN
TO
SE
GU
RA
NÇ
A
SOBREVIVÊNCIA
DA EMPRESA
SATISFAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS
MORAL
QU
AL
IDA
DE
IN
TR
ÍNS
EC
A
CU
ST
O
AT
EN
DIM
EN
TO
SE
GU
RA
NÇ
A TQC =
Controle Total + Qualidade Total
Moral: Nível de satisfação das pessoas que trabalham na empresa
Qualidade: Características específicas do produto as quais definem a
capacidade destes de promoverem a satisfação do cliente
Custo: Custos operacionais para a produção do bem ou serviço
Entrega: Entrega dos produtos na quantidade, prazo e local corretos
Segurança: Grau de segurança que o produto deve propiciar aos seus
clientes
104
Controle Total da Qualidade
105
Controle Total da Qualidade
Dimensões da Qualidade Total Pessoas Atingidas
Qualidade Produto/Serviço
Cliente, Vizinho Rotina
Custo Custo Cliente, Acionista, Empregado e
Vizinho Preço
Entrega
Prazo Certo
Cliente Local Certo
Quantidade Certa
Moral Empregados Empregado
Segurança Empregados
Cliente, Empregado e Vizinho Usuários
O TQC como modelo gerencial segue alguns princípios básicos:
Orientação pelo cliente
Qualidade em primeiro lugar
Ação orientada por prioridades
Ação orientada por fatos e dados
Controle de processos
Controle da dispersão
Próximo processo é o seu cliente
Controle a montante
106
Controle Total da Qualidade
O TQC como modelo gerencial segue alguns princípios básicos:
Ação de bloqueio
Respeito pelo empregado como ser humano
Comprometimento da alta direção
107
Controle Total da Qualidade
Faz parte do passado:
Demanda muito maior que a oferta
Fabricação dos produtos e serviços independentemente das necessidades
dos consumidores
Tudo o que era produzido era consumido pela escassez de ofertas
108
Orientação pelo cliente
07/03/2014
19
Hoje as coisas mudaram:
A demanda continua grande
Mas a oferta multiplicou-se em número muito maior
As empresas atentas à nova realidade, criam um canal de comunicação
sempre aberto com o mercado
A empresa precisa ter uma infra-estrutura que garanta:
Ausência de erros em todas as etapas do processo produtivo até o cliente
Uma rede de serviços para total satisfação que deve ser melhorada
continuamente
109
Orientação pelo cliente
Esforços gigantescos e investimentos são feitos para agradar os clientes e,
descobre-se que o cliente nem percebeu
Por que não perguntamos aos clientes o que estão achando dos nossos
produtos e serviços?
Uma organização que não tenha seu foco totalmente voltado para o cliente,
não o terá por muito tempo
Assim, podemos afirmar que o cliente é a razão da existência da empresa
110
Orientação pelo cliente
As organizações devem antecipar-se às necessidades dos clientes, antes que
a concorrência o faça
Para isso, ouvir o cliente é fundamental
Toda informação vinda dos clientes deve ser divulgada em toda a
organização
Sistematicamente, deve ser avaliada o nível de satisfação do cliente
111
Orientação pelo cliente
Este procedimento visa atingir ao objetivo de atender às expectativas dos
clientes e melhorar o desempenho da organização
Existem diversas formas de comunicação com o cliente para medir o nível de
satisfação da qualidade
SAC
Pesquisas nos pontos de consumo
Envio de questionários, etc.
112
Orientação pelo cliente
O período de análise varia de acordo com as características dos produtos e
seu ciclo de vida, assim como o perfil do cliente, que pode exigir um padrão
mínimo para estabelecer o contrato
Vale lembrar que a qualidade se estende aos serviços associados aos
produtos e também são avaliados pelos clientes
Assistência técnica
Pós-vendas
SAC
113
Orientação pelo cliente
Uma boa avaliação inicia-se a partir de um questionário bem elaborado
Com poucas e objetivas questões, que não cansarão o cliente e serão
úteis para a organização
Ao receber o questionário de volta, as empresas devem:
Analisar os resultados
Tomar medidas para que as necessidades dos clientes sejam atendidas,
elevando o nível da qualidade nos produtos/serviços
114
Orientação pelo cliente
07/03/2014
20
O enfoque dos lucros em primeiro lugar devem ser abandonados
Dando-se prioridade à qualidade, os lucros virão como consequência
Se uma empresa persegue o objetivo de atingir lucros a curto prazo,
perderá a competitividade no mercado internacional e, a longo prazo,
perderá os lucros
115
Qualidade em primeiro lugar
A empresa deve adotar uma postura de preocupação constante com a
qualidade de todos os processos da organização
Iniciando pela definição clara do que seria um produto ou serviço de
qualidade baseado:
Necessidades e expectativas dos clientes
Possibilidades da empresa
Em seguida, fazer um planejamento da qualidade, aliando neste
planejamento:
Projeto/ desenvolvimento de novos produtos/ serviços
Garantia da qualidade da produção/ prestação destes novos produtos/
serviços
116
Qualidade em primeiro lugar
A solução de problemas é iniciada pela identificação dos mesmos
A prática da maioria das empresas com uma gama de problemas
aguardando soluções é a escolha aleatória ou com critérios restritos:
Simplicidade do problema
Grande soma de dinheiro envolvida
Estes critérios de seleção geralmente não levam em consideração os clientes
envolvidos
117
Ação orientada por prioridades
O TQC prega que os problemas da empresa sejam listados considerando:
Informações de clientes
Mercado
Diretrizes da alta administração
A análise e solução destes problemas segue a ordem de importância
estabelecida, definindo:
Metas a serem alcançadas
Cronograma a ser cumprido
118
Ação orientada por prioridades
O "achismo" continua a ser um método de auxílio a tomada de decisões
muito utilizado
Os gerentes, supervisores, e funcionários em geral que possuem algum
processo sob sua autoridade, devem habituar-se a trabalhar sempre com base
em fatos e dados
Muitas empresas, cientes desta necessidade, acostumaram-se a medir tudo, e
anotar uma
119
Ação orientada por fatos e dados
Mas a geração de dados por si só não resolve os problemas e deve ser feita
de maneira planejada
Deve ser feita uma correta identificação de quais são os dados realmente
necessários
Quais são os métodos
Qual a frequência adequada de coleta
A partir destes dados, uma análise com base em técnicas estatísticas é que
levará a resultados satisfatórios
120
Ação orientada por fatos e dados
07/03/2014
21
Para que o produto ou o serviço chegue ao cliente com qualidade
assegurada é necessário que todos em toda a empresa estejam:
Controlando seus processos
Garantindo os resultados de seus trabalhos
Este conceito se contrapõe à inspeção no final da linha
Um produto defeituoso é encontrado antes de ser entregue ao cliente,
gerando custos para a empresa, mas evitando o desencanto do consumidor
121
Controle de processos
No caso de serviços este ponto é ainda mais importante
O erro geralmente ocorre na presença do cliente impossibilitando a triagem
de serviços bons e ruins
Este princípio é fundamental para a implementação eficiente e eficaz do
TQC em serviços
122
Controle de processos
Deming dedica um de seus quatorze pontos para enfatizar a necessidade de
eliminar a dependência da inspeção em massa:
"Inspeção com o objetivo de encontrar peças defeituosas e jogá-las fora
é tardia, ineficaz e cara”
“A qualidade não é fruto de inspeção, mas do aperfeiçoamento do
processo”
123
Controle de processos
Os processos empresariais são afetados por vários fatores e cada fator é
ainda influenciado por outros tantos
A variabilidade dos processos é uma coisa até certo ponto esperada
No entanto, é necessário monitorar esta variabilidade dos processos
identificando os pontos de controle que devem ser medidos
Os dados gerados são analisados com ferramentas estatísticas com o
objetivo de verificar
A distribuição dos dados
se a dispersão está ou não dentro de valores limites estabelecidos
previamente
124
Controle da dispersão
É ainda possível avaliar se as causas da dispersão são:
Causas comuns (crônicas)
Causas especiais (ocorrem esporadicamente sem previsibilidade)
Conforme o resultado deve-se tomar as providências necessárias para
manter o processos dentro de níveis aceitáveis de variabilidade
125
Controle da dispersão
Neste ponto surgem os conceitos de clientes e fornecedores internos
Estes conceitos são fundamentais tendo em vista a segmentação nas
empresas
É muito difícil encontrar um espírito de equipe que abranja os diversos
departamentos, o mais comum é a rivalidade e a transferência de culpas e
responsabilidades
Uma situação de companheirismo e ajuda mútua se desenvolve apenas onde
existe um clima organizacional receptivo, e isto é tarefa da alta administração
126
Próximo processo é o seu cliente
07/03/2014
22
"É função da alta administração ajudar que se rompam as barreiras para
que todos trabalhem em conjunto e em harmonia. É obrigação da alta gerência
promover o trabalho em equipe” WALTON (1989)
Neste sentido, os objetivos maiores da empresa devem ser desdobrados
para os diversos departamentos
cada departamento passa a definir suas metas sempre levando em conta à
empresa como um todo
127
Próximo processo é o seu cliente
As metas departamentais devem atender aos requisitos de seus clientes
internos que são os processos posteriores
Formando uma cadeia de clientes e fornecedores dentro da organização
Assim, para que o cliente final (externo) tenha suas necessidades atendidas é
necessário que cada elo da cadeia seja fortificado por um relacionamento de
parceria
128
Próximo processo é o seu cliente
O controle a montante significa estar sempre a frente das coisas
Prevenir um problema antes que ele ocorra
Antecipar as expectativas dos clientes antes que a concorrência o faça
Controlar a qualidade de produtos e serviços em cada etapa do
processo e não no final da linha
129
Controle a montante
Deve-se estar atento:
Para as causas e não para os problemas
Para o processo e não para os resultados
Dar mais atenção ao por que dos acontecimentos que a eles próprios.
A ação preventiva é mais eficaz que a ação corretiva
Deve-se evitar a reocorrência do problema
130
Controle a montante
Um aspecto muito importante é a criação de uma infra-estrutura capaz de
impedir a reincidência de erros
Seria uma perda muito grande para a empresa que um mesmo problema
reaparecesse a cada repetição do processo produtivo
Com o objetivo de realmente bloquear as situações indesejadas, a empresa
analisa todas as causas envolvidas no problema e após um planejamento
executam-se as ações corretivas apropriadas
Por fim, é necessário padronizar o processo, mantendo as causas sob controle
e evitando o reaparecimento do problema
131
Ação de bloqueio
Os problemas ocorridos, as reclamações dos clientes e quaisquer outras
informações sobre situações indesejáveis devem ser registradas, e, re-
analisadas a cada novo projeto ou desenvolvimento de serviços
132
Ação de bloqueio
07/03/2014
23
O empregado é uma das quatro pessoas para as quais a empresa é voltada
Durante a vigência da administração científica de Taylor, os empregados
tiveram podadas a sua capacidade de pensar e a sua criatividade
Ambas as partes saíram perdendo:
A empresa perdeu as contribuições que só alguém que trabalha no
processo poderia dar e ainda tinha que contar com funcionários
desmotivados
O empregado por sua vez, tomou-se frustrado, mecanizado e alheio ao
processo
133
Respeito pelo empregado como ser humano
O TQC baseando-se em diversas vertentes humanísticas da administração
tenta resgatar o respeito perdido pelo funcionário
Isto implica na criação de um sistema que cuide de suas necessidades,
fornecendo-lhes condições de trabalho adequadas e oportunidades de
crescimento pessoal e profissional através de educação e treinamento contínuos
O objetivo final da empresa é tornar cada um dos empregados capaz de
gerenciar seus próprios processos delegando-lhes autoridade e
responsabilidade
134
Respeito pelo empregado como ser humano
Os maiores responsáveis pelo sucesso deste sistema são os funcionários de
níveis superiores que devem auxiliar seus subordinados a executarem seus
trabalhos da melhor forma possível, definindo metas alcançáveis e fornecendo-
lhes os recursos necessários
135
Respeito pelo empregado como ser humano
Para que um Programa de Qualidade Total seja bem sucedido, a iniciativa,
bem como, sua implantação deve vir de cima para baixo, ou seja, é um
processo Top-Down, onde Top significa o(s) executivo(s) do mais alto nível
hierárquico
O enfoque da qualidade não deve ser encarado como mais uma onda
passageira mas sim como um caminho único para assegurar a competitividade
e a sobrevivência no mercado
É fundamental que toda a empresa haja de acordo com a nova filosofia
criando uma cultura da qualidade.
Acreditar que cada um, em cada área da empresa, é responsável pela
qualidade
136
Comprometimento da alta direção
Dentro do processo de implementação do TQC, a alta administração tem um
papel bem definido
O primeiro passo é assumir a frente do programa
Estabelecer uma política clara de qualidade
Definir as crenças e valores coerentes com a nova postura da empresa
Sua disseminação para todas as pessoas da organização
137
Comprometimento da alta direção
Para a maioria das empresas o comprometimento da cúpula administrativa
com um programa de qualidade é uma situação inovadora que os funcionários
demoram um certo tempo para absorver
Este tempo pode ser bastante reduzido se em conjunto com as palestras e
seminários os funcionários puderem observar e comprovar a veracidade dos
discursos através de exemplos diários do compromisso dos executivos com a
filosofia.
A coerência entre o discurso e a prática é fundamental
138
Comprometimento da alta direção
07/03/2014
24
1. Produzir e fornecer produtos e/ou serviços que atendam as necessidades
do cliente
2. Garantir a sobrevivência da empresa através do lucro contínuo (quanto
maior a qualidade maior a produtividade)
3. Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela mais alta prioridade
4. Falar, raciocinar e decidir com dados e com base em fatos
5. Gerenciar a empresa ao longo do processo e não por resultados
Quando o mau resultado ocorre a ação é tardia
O gerenciamento deve ser preventivo
139
Princípios básicos do TQC
6. Reduzir metodicamente as dispersões através do isolamento de suas
causas fundamentais (os problemas decorrem da dispersão nas variáveis
do processo)
7. O cliente é o rei. Não permitir a venda de produtos defeituosos
8. Procurar prevenir a origem de problemas cada vez mais a montante
9. Nunca permitir que o mesmo problema se repita pela mesma causa
10. Respeitar os empregados como seres humanos independentes
11. Definir e garantir a execução da estratégia da Alta Direção da empresa
140
Princípios básicos do TQC
Falta de envolvimento e comprometimento dos Dirigentes
Dificuldades derivadas de equívocos no conceito da qualidade
Indisponibilidade de recursos, procedimentos, políticas ou planos
Muita palavra e pouca ação
A tradicional resistência a mudanças
Pouco empenho para cumprir metas e prazos
Imediatismo no tocante às melhorias
Dificuldade de os gerentes se adaptarem à democracia da qualidade
141
O que dificulta o alcance da Qualidade?
Como o TQM (Total Quality Management) opera e o que muda nas
empresas? Um estudo a partir de empresas líderes no Brasil
As relações de parceria entre empresas e fornecedores e a Qualidade
Total: relevância e viabilidade
142
Artigos
Conceito de Controle de Processos
Prof. Elismar Ramos da Silva
Graduação em Engenharia de Produção
Faculdade Pitágoras
PITÁGORAS
Para CAMPOS (1992) processo é um conjunto de causas (máquinas,
materiais-primas etc) que provoca um ou mais efeitos (produtos).
Segundo CRUZ (2002) processo é a forma pela qual um conjunto de
atividades cria, trabalha ou transforma insumos (entradas), agregando-lhes
valor, com a finalidade de produzir bens ou serviços com qualidade, para
serem entregues a clientes (saídas), sejam eles internos ou externos.
144
Conceito de Processo
07/03/2014
25
145
Conceito de Processo
Harrington (1993) observa que não existe um bem ou serviço sem que haja
um processo. Da mesma maneira, não existe um processo sem um bem ou
serviço
Segundo Teboul (1991), um processo é uma série de atividade ou
operações que levam a um resultado determinado. É uma série de
operações de transformação que terminam em um componente, um produto
acabado ou uma prestação de serviços.
É uma combinação de trabalho, equipamento, informação, matéria-prima e
métodos com vista a um resultado.
146
Conceito de Processo
ALVES (2002) estabelece que um processo deve ser:
Direcionado: em razão de uma meta, ou seja, é necessário estabelecer as
metas e padrões de qualidade as quais a empresa tenta alcançar;
Sistemático: em que as tarefas que formam um processo estão interligadas
e interdependentes;
Capaz: no sentido de atender às metas sob condições de operações
normais;
147
Conceito de Processo
ALVES (2002) estabelece que um processo deve ser:
Legítimo: porque ele deve ser aprovado pela equipe que recebeu a
responsabilidade.
O processo pode ser dividido em famílias de causas (matérias-primas,
máquinas, medidas, meio ambiente, mão de obra e método), que são
chamados de “fatores de manufatura” ou “fatores de serviço
148
Conceito de Processo
149
Conceito de Processo
Uma empresa é um processo e dentro dela existem vários processos, não só
processos de manufatura como também processos de serviços.
Por exemplo: Considere uma fábrica de latas (processo que tem uma série
de causas que provoca o efeito principal: a lata)
150
Equipamentos de medição
Máquinas Matérias-
primas
Luminosidade do local
Mão de obra treinada
Método de fabricação
Conceito de Processo
07/03/2014
26
O mesmo processo é divisível em processos menores que compõe o fluxo de
fabricação da lata (esses processos menores também são passíveis de
subdivisão em outros processos de forma a facilitar o gerenciamento) :
151
Recebimento de MP
Corte de chapa
Solda
Pintura Inspeção Estocagem
Conceito de Processo
Enquanto houver causas e efeitos haverá processos
Este conceito de divisibilidade de um processo permite controlar
sistematicamente cada um deles separadamente, podendo desta maneira
conduzir a um controle mais eficaz sobre o processo todo.
Controlando os processos menores é possível localizar mais facilmente o
problema e agir mais prontamente sobre sua causa
Infere-se que o controle de processos é uma prática que se inicia com o
presidente da empresa, pois o processo maior, a empresa, é de sua
responsabilidade.
152
Conceito de Processo
Cada processo pode ter um ou mais resultados (efeitos, fins). Para que se
possa gerenciar de fato cada processo é necessário medir (avaliar) os seus
efeitos
Os itens de controle de um processo são índices numéricos estabelecidos
sobre os efeitos de cada processo para medir a sua qualidade total
Portanto, um processo é gerenciado por meio de seus itens de controle que
medem a qualidade, custo, entrega, moral e segurança.
153
Conceito de Processo
Nunca se deve estabelecer um item de controle para algo de que não se
possa “exercer o controle”, ou seja, atuar na causa do desvio. Esta atitude
irá simplificar em muito os sistemas de informação gerencial.
Um efeito de um processo (medido pelos itens de controle) é afetado por
várias causas, mas apenas algumas poucas causas afetam a grande parte
de um item de controle.
Principio de Pareto: “poucas causas são vitais e muitas triviais”.
154
Conceito de Processo
O Princípio de Pareto foi criado no Séc. XIX por um economista sociopolítico
italiano chamado Vilfredo Pareto que, ao analisar a sociedade, concluiu
que grande parte da riqueza se encontrava nas mãos de um número
demasiadamente pequeno de pessoas.
Pareto observou que havia uma distribuição desigual de riqueza e poder
na população total. Ele calculou matematicamente que 80% da riqueza
estava em mãos de 20% da população.
Atualmente o Princípio de Pareto serve de base aos Diagramas de Pareto,
uma importante ferramenta de controle da qualidade desenvolvida por
Joseph Juran.
155
Diagrama de Pareto
Os problemas de qualidade aparecem sob a forma de desvios e perdas
(itens defeituosos e seus custos)
A maioria dos desvios e perdas deve-se a poucos tipos de defeitos
Podem ser atribuídos a uma pequena quantidade de causas
Se estas causas forem identificadas e eliminadas, quase todas as perdas
também serão eliminadas
Para resolver isto pode-se utilizar o gráfico de Pareto
156
Diagrama de Pareto
07/03/2014
27
O gráfico de Pareto é uma forma especial de gráfico de barras verticais
que ajuda a determinar quais problemas devem ser resolvidos
prioritariamente
É uma distribuição de dados organizados em categorias
É um gráfico desenhado em ordem decrescente de freqüência
Um número reduzido de causas - 20% - provoca 80% dos problemas que
afetam os processos
157
Diagrama de Pareto
Construção:
1. Definição do problema a ser investigado (itens defeituosos, perdas em
valores, ocorrência de acidentes, etc.)
2. Definição dos dados que serão coletados e de sua classificação (por tipo
de defeito, localização, máquina, operador, método; etc.)
3. Definição do método da coleta de dados e seu período
4. Criar uma folha de verificação
158
Diagrama de Pareto
Construção:
5. Preencher a folha de verificação e calcular o total de vezes que cada item
foi observado e o número total de observações (mapa de ocorrências)
159
Diagrama de Pareto
Construção:
6. Preparar uma planilha para o diagrama com
itens,
totais individuais,
totais acumulados,
porcentagens sobre o total geral e
porcentagens acumuladas
7. Ordenar os itens em ordem decrescente de quantidade (o item outros
deve ficar na última linha, qualquer que seja sua grandeza)
160
Diagrama de Pareto
Construção:
Traçar dois eixos verticais
• esquerdo – quantidade de 0 ao total geral – 200
• direito - % de 0 a 100
Construir um gráfico de barras
Construir a curva acumulada
Analise cada problema, iniciando-se pelo “Trinca”, “Risco”, nesta sequencia
até “outros”.
161
Diagrama de Pareto
162
Diagrama de Pareto
Construção:
07/03/2014
28
163
Diagrama de Pareto
Construção:
104
4220
10 6 4 14
52%
73%83% 88% 91% 93%
100%
020406080
100120140160180200
Trinca
Risco
Man
cha
Defo
rmaç
ão
Fenda
Por
osida
de
Out
ros
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%
Quantidade de Defeitos Porcentagem Acumulada (%)
Comentários
Pode-se perceber neste exemplo que os três maiores defeitos juntos são
responsáveis por 83% dos defeitos encontrados
Eliminando estes três defeitos, tem-se uma redução significativa nas perdas
164
Diagrama de Pareto
Prática:
Ler o artigo “Processo de automatização de uma fresadora: um estudo de
melhoria contínua baseado na metodologia do ciclo PDCA”
Responder:
- Qual a importância da melhoria contínua para o estudo de caso em
questão?
- Qual o significado do termo “Kaizen”? Exemplifique.
- Explique as quatro fases do ciclo PDCA dando exemplos práticos do
artigo em cada fase
- Qual foi o foco da utilização do ciclo PDCA na empresa do artigo?
- Quais foram os resultados obtidos?
165
Diagrama de Pareto
166
Conceito de Controle
Acidente com vôo 3054 - TAM
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/foto/0,,11280352,00.jpg
O que significa controlar?
Vários aviões aterrissam e decolam sem dificuldades cumprindo os
procedimentos-padrão. No entanto, certo dia um avião se acidenta durante
os procedimentos de pouso.
Ocorreu um desastre.
Foi localizado um problema
167
Conceito de Controle
O que significa controlar?
Normalmente, quando ocorre um problema procura-se a causa que
provocou o resultado indesejável
Análise do processo é aquele feito procurando uma causa dentre várias
para o problema
Concluído a análise de processo e localizada a causa fundamental (causa
raiz), é determinado um novo procedimento de pouso, de tal forma a
garantir que a causa localizada seja evitada. Quando se introduz um novo
procedimento de pouso para todos os aviões, está sendo conduzida uma
padronização.
168
Conceito de Controle
07/03/2014
29
O que significa controlar?
Finalmente são estabelecidos pontos de controle de tal forma a confirmar
que os novos procedimentos estão sendo cumpridos e garantir que nunca
mais ocorrerá o desastre.
Isto equivale a estabelecer itens de controle e suas metas, para evitar
problemas.
Manter sob controle é saber localizar o problema, analisar o processo,
padronizar e estabelecer itens de controle de tal forma que o problema
nunca mais ocorra.
169
Conceito de Controle
O que significa controlar?
Após a análise do processo, o ato de padronizar e estabelecer itens de
controle equivale a replanejar o processo. Replanejar sempre para
melhores níveis.
Além do lado técnico do controle, o conceito Japonês de qualidade inclui o
lado humano, ou seja, quando um problema ocorre, não existe um culpado,
existem causas que devem ser buscadas por todas as pessoas da empresa
de forma voluntária.
170
Conceito de Controle
Padronização – Padrões são instrumentos que indicam a meta (fim) e os
procedimentos (meios) para execução dos trabalhos, de tal maneira que
cada um tenha condições de assumir a responsabilidade pelos resultados
de seu processo. A importância dos padrões sugere a necessidade de
criação de um sistema de padronização na empresa.
Para cada setor são desenvolvidos procedimentos operacionais
correspondentes à execução de cada função, bem como, um manual de
padronização.
171
Conceito de Controle
172
Conceito de Controle
173
Conceito de Controle
174
Conceito de Controle
07/03/2014
30
175
Conceito de Controle
176
Conceito de Controle
A padronização tem três funções básicas:
Padronizar a maneira de trabalhar, promovendo a estabilização do
processo e a previsibilidade dos itens de controle e, minimizando a
variabilidade do processo e do resultado esperado.
Serve como material didático imprescindível às atividades de treinamento
da função
É o registro da tecnologia da empresa e portanto sua propriedade. Um
sistema de padronização eficaz, onde os padrões são realmente cumpridos
garante à empresa o domínio tecnológico
177
Conceito de Controle
É rara a prática de análise de processo:
Muitas decisões em todos os níveis gerenciais são tomadas com base
somente na intuição e experiência, a prática da análise pela utilização de
dados pode evitar enganos desastrosos.
Por exemplo: uma empresa mantém uma frota de caminhões e num certo
trecho verifica-se que estão ocorrendo atrasos no transporte. Foi feito uma
reunião e alguém afirmou sem nenhuma análise de fatos e dados que o
problema era a falta de caminhões.
178
Conceito de Controle
É rara a prática de análise de processo:
A solução era evidente: aumentar o número de caminhões. Investimentos
foram realizados, novas pessoas foram contratados
Resultado: os atrasos continuaram a aumentar
Causa do problema: não se tratava de falta de caminhões, mas na
dificuldade no procedimento de expedição
Antes de mais nada é necessário analisar o problema com fatos e dados,
utilizando a inteligência das pessoas da empresa, para depois tomar as
decisões sobre as verdadeiras causas.
179
Conceito de Controle
São raras as empresas que possuem padronização e treinamento no
trabalho
A padronização do trabalho (da qual decorre o treinamento no trabalho) é
base do gerenciamento. É muito comum a situação, por exemplo, de uma
empresa ter quatro equipamentos iguais produzindo o mesmo produto com
operadores diferentes em quatro turmas.
A falta de padronização pode conduzir a variações na produtividade por
operador, na qualidade do produto, no custo, etc;
180
Conceito de Controle
07/03/2014
31
O controle de processos hoje assume nova e significativa importância, pois
os processos modernos que trabalham mais eficientemente podem se tornar
inviáveis economicamente sem um controle de processo satisfatório.
Se um processo complexo e de alta velocidade sai fora de controle, muitas
perdas em termos de produtos sem valor podem amontoar-se numa
velocidade terrível. Mesmo se o produto estiver levemente fora de sua
especificação, seu uso mais tarde em complexas montagens finais pode
representar um alto risco devido à operação destrutiva e cara de repor o
produto.
181
Conceito de Controle de Processos
Após entendimentos dos conceitos de “processo” e de “controle” observa-se
que o “controle de processos” consta de três ações fundamentais:
182
Conceito de Controle de Processos
Controle de processos
Estabelecimento da diretriz de
controle (planejamento)
Manutenção do nível de
controle
Alteração da diretriz de controle
(melhorias)
O controle se inicia com o planejamento da qualidade, ou seja,
estabelecimento da diretriz de controle. Ela é estabelecida sobre os fins e
meios de um processo e consta de:
1. A meta, que é o nível de controle, ou seja, a faixa de valores desejada
para o item de controle (fim)
2. O método, que são os procedimentos (meios) necessários para se atingir a
meta
183
Conceito de Controle de Processos
Estabelecimento da diretriz de controle (planejamento)
Para que se controle os processos, há de se estabelecer grandezas que
sejam mensuráveis, tais como tamanho, tempo, quantidade de falhas, etc.
Porém, a identificação das características de qualidade do produto não é
suficiente para assegurar a satisfação do cliente. Precisa-se ter indicadores
que mostrem se estas características estão sendo mesmo atendidas.
184
Conceito de Controle de Processos
Estabelecimento da diretriz de controle (planejamento)
A cada característica de qualidade, gerenciada para garantir o seu
atendimento, deve estar associada a uma medida denominada item de
controle, índice numérico estabelecido sobre os efeitos de cada processo
para medir a sua qualidade.
Dessa forma, o gerenciamento só se torna possível após a definição dos
itens de controle
185
Conceito de Controle de Processos
Estabelecimento da diretriz de controle (planejamento)
186
Conceito de Controle de Processos
Estabelecimento da diretriz de controle (planejamento)
Determinação dos itens de controle - itens de controle representam
características do resultado do processo que precisam ser monitoradas para
garantir a satisfação das pessoas.
Estes itens de control são índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de
cada processo para medir sua qualidade total. Identificar um indicador
correto é uma atividade muito difícil.
Requer um balanço dos interesses, o entendimento dos clientes (internos e
externos) e as suas necessidades.
07/03/2014
32
Na definição dos itens de controle é necessário ter bem claro para a
empresa quais são as dimensões da qualidade que os clientes esperam no
serviço e sua importância relativa (contabilidade do serviço, tangíveis,
sensibilidade, segurança, empatia, custo, tempo
187
Conceito de Controle de Processos
Estabelecimento da diretriz de controle (planejamento)
188
Conceito de Controle de Processos
Estabelecimento da diretriz de controle (planejamento)
É necessário também determinar a frequência de medição. Algumas causas
do processo podem afetar com mais intensidade o resultado final por isto é
interessante determinar alguns índices numéricos sobre elas para que
possam ser monitoradas também. Estes índices determinados sobre as
causas são chamados itens de verificação.
189
Conceito de Controle de Processos
CARACTERÍSTICA DE
QUALIDADE ITEM DE CONTROLE FÓRMULA
Alta produção Índice de produção
N°. semanal de requisição de
compras atendidas / N°. semanal
de requisição de compras recebidas
Custo operacional baixo
Custo operacional por
requisição de compras
atendida
Custo operacional mensal total / N°.
mensal de requisição de
compras atendidas
Estar satisfeito com o
Trabalho Índice de faltas
N°. de faltas não justificadas / N°.
mensal de faltas no setor
Item comprado pelo
Melhor preço Índice de preços
Soma mensal dos preços reais
pagos / Soma mensal dos preços
médios de mercado
190
Conceito de Controle de Processos
Manutenção do nível de controle
Seguido da manutenção deste nível de controle, garantindo que a meta
estabelecida seja alcançada e com atuação nas causas que possam ter sido
as responsáveis pelo desvio da meta.
191
Conceito de Controle de Processos
Alteração da diretriz de controle
Posteriormente as alterações das diretrizes de controle para conseguir a
melhoria contínua. Tal controle é perfeitamente executável pela utilização
do Ciclo PDCA, uma das mais conhecidas e utilizadas ferramentas para
controle de processos.
O ciclo PDCA foi idealizado por Shewart e mais tarde aplicado por
Deming no uso de estatísticas e métodos de amostragem.
O Ciclo PDCA nasceu no escopo do TQC (Total Quality Control) como uma
ferramenta que melhor representava o ciclo de gerenciamento de uma
atividade.
O método PDCA tem como objetivo orientar o profissional para que, de
forma simples e segura, realize as etapas de preparação e execução das
atividades pré- determinadas, para atingir o sucesso no aprimoramento ou
implantação de um processo qualquer.
.
Método de Controle de Processo (PDCA)
192
07/03/2014
33
O conceito do Ciclo evoluiu ao longo dos anos vinculando-se também com a
ideia de que, uma organização qualquer, encarregada de atingir um
determinado objetivo, necessita planejar e controlar as atividades a ela
relacionadas.
.
Método de Controle de Processo (PDCA)
193
Características:
Simplicidade
Eficiência para utilização em nível operacional
Valorização de fatos
Medição e análise do problema global
Identificação das causas reais do problema
Método de Controle de Processo (PDCA)
194
Método de Controle de Processo (PDCA)
195
Ocorre em quatro etapas cíclicas:
P ( Plan ) = Planejar
D ( Do ) = Executar
C ( Check ) = Verificar/Controlar
A ( Act ) = Agir/Aprimorar
Método de Controle de Processo (PDCA)
196
P ( Plan ) = Planejar
Estabelecer objetivos e processos, necessários para atingir resultados, de
acordo com os requisitos dos clientes e as políticas da organização. Definir
o que queremos, planejar o que será feito, estabelecer metas e definir os
métodos que permitirão atingir as metas propostas.
Nessa etapa:
Define-se as metas (o que fazer)
Define-se o método (como fazer)
Método de Controle de Processo (PDCA)
197
P ( Plan ) = Planejar
Definição das metas ( o que fazer )
A meta deve ser:
1. Clara – entendida da mesma forma por todos
2. Exequível – algo que possa ser realizado
3. Mensurável – que possa ser medido
Método de Controle de Processo (PDCA)
198
07/03/2014
34
Método de Controle de Processo (PDCA)
199
P ( Plan ) = Planejar
A diferença entre a situação atual e a situação prevista é o problema.
Para elaborar um bom plano de ação é fundamental conhecer bem o
problema
Método de Controle de Processo (PDCA)
200
D ( Do ) = Executar
Implementar os processos.Tomar iniciativa, educar, treinar, implementar,
executar o planejado conforme as metas e métodos definidos.
Nessa etapa é essencial o treinamento.
Método de Controle de Processo (PDCA)
201
C ( Check ) = Verificar/Controlar
Verificar os resultados que se está obtendo, verificar continuamente os
trabalhos para ver se estão sendo executados conforme planejados.
Nessa etapa o profissional deve comparar dados coletados na fase de
execução com os resultados obtidos a partir da meta planejada.
A ( Act ) = Agir/Aprimorar
Tomar ações para melhorar continuamente o desempenho dos processos.
Fazer correções de rotas se for necessário, tomar ações corretivas ou de
melhoria, caso tenha sido constatada na fase anterior a necessidade de
corrigir ou melhorar processos.
Nessa etapa o profissional deve cuidar para que haja a consolidação dos
resultados, se estes estiverem de acordo com o planejado ou propor
ações corretivas.
Método de Controle de Processo (PDCA)
202
Custos da Qualidade
Prof. Elismar Ramos da Silva
Graduação em Engenharia de Produção
Faculdade Pitágoras
PITÁGORAS
Custos da Qualidade foi uma ferramenta lançada no país nos anos 70 por
algumas empresas multinacionais
Só recentemente, com a questão da qualidade ganhando maior
notoriedade, é que se obteve uma maior difusão e, por conseguinte, um
maior número de casos de implantação nas empresas.
Trata-se de uma ferramenta da gestão da qualidade que - por meio da
quantificação e análise das categorias de custos especificamente
associados a investimentos e perdas no processo de obtenção da
qualidade
Evolução, mudanças e ameaças
204
07/03/2014
35
Contribui para responder questões como:
Qual o valor da qualidade que a empresa oferece?
Quanto custa a qualidade que está sendo obtida na empresa?
Quanto está custando a falta de qualidade para a empresa?
Quanto custa a perda de um cliente por problemas de qualidade?
Em que é viável investir para reduzir os custos da falta de qualidade?
Como está o desempenho da empresa em qualidade ?
Evolução, mudanças e ameaças
205
De acordo com CROSBY (1994), qualidade não custa, mas é, sim, um
investimento com retorno assegurado. Na verdade o que custa e causa
vultosos prejuízos às empresas é a "não qualidade", ou seja, a falta de um
nível de qualidade aceitável
Seria mais conveniente utilizar a expressão "custos da não qualidade“
Evolução, mudanças e ameaças
206
A rápida evolução social, cultural e tecnológica traz oportunidades e
ameaças para as empresas
Novos produtos lançados pelos concorrentes
Globalização, aumento do comércio internacional e diminuição dos preços
dos produtos
Novos competidores têm equipamentos mais avançados tecnologicamente
Evolução, mudanças e ameaças
207
Ser competitivo é ter a maior produtividade entre seus concorrentes
Entender as necessidades dos clientes
Desenvolver produtos melhores
Desenvolver processos melhores (custo e variabilidade menores)
Produtividade e competitividade
208
É a capacidade de um produto ou empresa subsistir em meio a um
mercado imprevisível.
O processo da sobrevivência
209
Custos da Qualidade
210
Percepção do Cliente
Conformidade às Especificações
Prevenção
Avaliação
Falhas
Qualidade
Custos da
Qualidade Resultados
Econômicos
Competitividade
07/03/2014
36
Em 1951, Juran abordou este tema em seu livro Quality Control
Handbook (um dos grandes referenciais da qualidade)
Os elementos que compunham os investimentos para se ter
qualidade, desde o projeto até as fases finais do ciclo de vida de
um produto evoluíram em diversas abordagens
Analisar os elementos que participam dos custos da falta da
qualidade tornou-se prática habitual
Qualidade x Produtividade
211
Contudo, não era muito claro o entendimento dos custos
relacionados à qualidade (custos da qualidade) decorrentes da falta
de qualidade nos processos/produtos
Qualidade x Produtividade
212
Passou a ser relevante as consequências com perdas
quantificadas como: retrabalho, refugo, devolução, manutenção,
imagem perante aos clientes etc.
Tais perdas podem comprometer de forma considerável o
desempenho de uma empresa
Por muito tempo associou-se a melhoria da qualidade ao aumento
nos custos dos produtos
Deming mostrou que isso não é verdadeiro, afirmando “elevando-
se o nível de qualidade, aumenta-se a produtividade”
Qualidade x Produtividade
213
Os custos da qualidade são calculados devido:
Aumento na complexidade de produtos manufaturados provocado
pelos avanços tecnológicos.
Aumento da consciência do ciclo de vida do custo, incluindo
manutenção, mão-de-obra, refugos, falhas.
Necessidade de reportar os custos de qualidade
Como resultado, os custos de qualidade são vistos como
ferramentas de controle financeiro, identificando oportunidades
para sua redução.
214
Custos da Qualidade
Os custos da qualidade são calculados devido:
Aumento na complexidade de produtos manufaturados provocado
pelos avanços tecnológicos.
Aumento da consciência do ciclo de vida do custo, incluindo
manutenção, mão-de-obra, refugos, falhas.
Necessidade de reportar os custos de qualidade
Como resultado, os custos de qualidade são vistos como
ferramentas de controle financeiro, identificando oportunidades
para sua redução.
215
Custos da Qualidade
216
Custos da Qualidade
CUSTOS DA
PREVENÇÃO
CUSTOS DA
AVALIAÇÃO
CUSTOS DAS
FALHAS INTERNAS
CUSTOS DAS
FALHAS EXTERNAS
CUSTOS DO CONTROLE
CUSTOS DAS FALHAS
07/03/2014
37
217
Custos da Qualidade
Tempo
Antes da iniciativa
de qualidade
Depois da iniciativa
de qualidade
Custos da
qualidade
Planejamento
Prevenção
Inspeção
Correção
Custos totais de qualidade antes da iniciativa
Custos totais de qualidade depois da
iniciativa
Iniciativa
de qualidade
218
Custos da Qualidade
Tempo Antes da iniciativa
de qualidade
Depois da iniciativa
de qualidade
Custos da
qualidade
Prevenção
Inspeção
Custos totais de qualidade
antes da iniciativa
Custos totais
de qualidade
depois da iniciativa
Falha interna
Falha externa
com recuperação
Falha externa
com perda
São os custos associados às atividades de projeto, implementação e
operação do sistema de gestão da qualidade, incluindo a administração e
auditoria do sistema, em todo o ciclo de produção (do projeto ao pós-
venda). Ou seja, referem-se aos gastos ocasionados com o propósito de se
evitar defeitos
Impedir a geração de produtos, componentes, materiais, serviços
ou informações que não atendem aos requisitos dos clientes
Prevenção de falhas e não-conformidades
219
Custos da Qualidade
Custos de prevenção da má qualidade
Custos de atividades que visam impedir que erros ocorram
- Projetos de processo/produto
- Treinamento de funcionários
- Círculos de qualidade
- Manutenção preventiva
- Gestão de relações com fornecedores
-Planejamento da qualidade, planejamento do processo
220
Custos da Qualidade
Custos de prevenção da má qualidade
221
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Identificação das
necessidades dos
clientes
São os custos incorridos relacionados à
avaliação contínua das necessidades e
percepção do cliente e/ou usuário quanto
à qualidade (incluindo dados de
confiabilidade e desempenho), que
afetam a sua satisfação com os produtos
e/ou serviços fornecidos
- Pesquisa de mercado
- Programas para buscar a opinião
dos clientes
- Análise crítica de contrato ou
outros documentos que afetam os
requisitos do produto/serviço -
Desenvolvimento de procedimentos e
listas de verificação para análise da
entrada de pedidos
Custos de prevenção da má qualidade
222
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Desenvolvimento
do projeto do
produto
São os custos necessários para gerenciar
a qualidade na fase de desenvolvimento
de um novo produto ou serviço, antes de
liberar a documentação autorizada para
a produção inicial
- Análise crítica de projeto
- Testes de qualificação de novos
produtos
Educação para a
Qualidade
São os custos necessários à educação
para a qualidade de todas as funções da
empresa que possam afetar, direta ou
indiretamente, a qualidade dos produto
e/ou serviços.
- Inclui os custos de educação,
conscientização e motivação de todo
o pessoal ou funções da empresa,
para a qualidade
Custos de prevenção da má qualidade
07/03/2014
38
223
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Suprimentos
São os custos voltados para
assegurar a conformidade e
minimizar o impacto das não
conformidades dos materiais
adquiridos na qualidade dos
produtos e/ou serviços, envolvendo
as atividades antes e após a
colocação do pedido de compra
- Avaliação de fornecedores
-Preparação e manutenção da lista de
fornecedores aprovados e do índice de
desempenho dos mesmos
-Análise crítica dos dados técnicos
constantes da documentação de compra
- Planejamento de inspeção de
recebimento e na fonte
Custos de prevenção da má qualidade
IEL - Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=oqyl6s_DJCs
224
Custos da Qualidade
225
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Planejamento da
Qualidade do
Processo Produtivo
São aqueles custos incorridos para
garantir a capacidade das
operações produtivas em atingir os
requisitos e padrões da qualidade
- Planejamento das atividades de controle
da qualidade para todas as etapas do
processo
- Qualificação do processo (inclusive
estudos de capacidade do processo)
- Projeto e desenvolvimento de técnicas e
instrumentos de medição e ensaios
- Desenvolvimento de planos e
procedimentos de inspeção e ensaios.
- Aquisição e implantação de software
para processamento de dados de
inspeção e ensaios
Custos de prevenção da má qualidade
226
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Administração da
Qualidade
São os custos voltados para
administrar e gerenciar a função
qualidade (incluindo despesas
administrativa em geral da
qualidade)
-Salários administrativos da qualidade
(gerentes, supervisores, etc.)
- Planejamento do sistema da qualidade
(inclui manual da qualidade)
- Análise e divulgação de índices da
qualidade (relatórios de auditoria, de
custos etc.)
- Desenvolvimento de plano de melhoria
da qualidade envolvendo todas as
atividades
- Auditorias da qualidade (somente
sistema e processo)
Custos de prevenção da má qualidade
227
Custos da Qualidade
Custos de avaliação da má qualidade
Custos associados à medição, avaliação e auditoria de
características da matéria-prima, componentes e produtos para
assegurar a conformação com os padrões de qualidade. Ou seja,
referem-se aos custos das atividades de inspeção (avaliação da
qualidade) propriamente dita.
Checagem do trabalho em andamento, inspeção ou teste do
serviço ou produto final para detectar se está de acordo com as
necessidades dos clientes
228
Custos da Qualidade
Custos de avaliação da má qualidade
- Inspeção no recebimento, no processo e no produto
- Calibração de instrumentos
- Testes em materiais e serviços
- Auditorias no fornecedor
- Avaliação de mudanças no processo
- Controle dos processos
- Auditoria do sistema da qualidade
07/03/2014
39
229
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Inspeções e ensaios
em produtos/
serviços adquiridos
São os custos voltados para
atividades de inspeção e/ou de
teste de produtos ou serviços
adquiridos, necessárias para
determinar sua adequação ao uso.
Tais atividades podem ser
executadas como parte da
inspeção de recebimento ou como
inspeção realizada no próprio
fornecedor
- Ensaios e testes de aceitação no
fornecedor e programas de controle;
- Ensaios e testes de aceitação em
laboratório;
- Ensaios e testes de recebimento;
- Qualificação ou homologação de
fornecedores, produtos ou serviços
Custos de avaliação da má qualidade
230
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Avaliação de
operações
(fabricação ou
serviço)
São aqueles custos
incorridos com as
inspeções, testes ou
auditorias exigidas
para determinar e
garantir a obediência
aos requisitos durante
todas as fases de
execução de um
produto ou de um
serviço.
- Inspeção e ensaios de protótipo ou produção
-Homologação de produtos ou processos por agências
oficiais;
- Ensaios de laboratório;
- Revisão dos dados de inspeção antes da expedição dos
produtos ou término dos serviços;
- Pessoal envolvido com a avaliação da qualidade;
- Aquisição e depreciação do equipamento de inspeção
- Manutenção, aferição, calibração do equipamento de
inspeção;
- Materiais consumidos durante as inspeções /ensaios;
Custos de avaliação da má qualidade
SUNNYVALE - Verificador de peso Neptune –
Pão
Inspeciona produtos sem embalagem, sendo ideal para aplicações
de panificação, embutidos e alimentos não embalados como carnes,
peixes, aves, etc.
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=L-IaTdd7pfc
231
Custos da Qualidade
SUNNYVALE - Raio-x para inspeção de cortes de
frango
Inspeção de cortes de frango por raio-x com rejeição por retração.
Detecção de metais, pedras, vidros, cerâmicas e ossos.
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=ccLXVcY86rs
232
Custos da Qualidade
233
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Avaliação
externa
São os custos
relacionados com as
avaliações efetuadas
nas instalações do
cliente, antes da
aceitação oficial do
produto pelo mesmo
- Inspeção de transporte e armazenagem de campo
- Inspeção e ensaios durante a montagem no cliente
- Testes pré-operacionais.
Custos de avaliação da má qualidade
Custos associados a materiais, componentes e produtos que não
satisfazem os padrões de Qualidade causando perdas na
produção, e que são identificados antes do produto deixar a
empresa. Ou seja, custos de falhas ocorridas e identificadas
internamente à empresa.
- Refugo: peças sem conserto (sucata)
- Reinspeção e novos testes
234
Custos da Qualidade
Custo das falhas internas
07/03/2014
40
- Perda de rendimento nos processos
- Análise de falhas
- Perdas evitáveis de processos
- Reparo
- Paralisações devido a defeitos
- Inspeção total em lotes rejeitados
235
Custos da Qualidade
Custo das falhas internas
236
Custos da Qualidade
Custo das falhas internas
- Perdas por equipamentos desregulados
- Reprocesso (repetição de uma etapa do processo para a
recuperação do produto/material)
- Retrabalho (criação de uma etapa não contemplada no
processo para a recuperação do material/produto)
237
Custos da Qualidade
Custo das falhas internas
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Falhas de
projeto de
produto
/serviço
São aqueles custos não planejados que
existem em função das inadequações
inerentes ao projeto e sua relação com a
execução das operações da produção.
Destaca-se que não estão considerados os
custos relativos às alterações solicitadas pelo
cliente para melhoria do produto, ou os
esforços maiores de reprojetos que fazem
parte do plano de marketing da empresa.
- Ação corretiva de projeto;
- Retrabalho devido às mudanças
de projeto
- Sucata devido às alterações de
projeto
238
Custos da Qualidade
Custo das falhas internas
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Falhas de
suprimentos
São os custos devidos às falhas de materiais
de fornecedores em relação aos requisitos da
qualidade, inclusive com o pessoal envolvido
nessas atividades.
-Rejeição de materiais comprados
-Reposição de materiais comprados
- Retrabalho sobre os materiais não
conformes recebidos do fornecedor
239
Custos da Qualidade
Custo das falhas internas
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Falhas de
operação
(produto
/serviço)
Custos de falhas de operação quase sempre
representam uma significativa porção dos
custos gerais da qualidade e podem,
geralmente, serem vistos como os custos
relacionados com produtos ou serviços
defeituosos, descobertos durante as
operações de processo.
- Análise de produto ou serviço não
conforme e ação corretiva; -
Retrabalho e reparo de operação;
- Re-inspeção/reteste;
- Operações extras;
- Sucatas de operação;
- Subclassificação do
produto/serviço final (usualmente
chamado de produto de 2ª linha);
- Horas de trabalho por falha
interna.
Custos gerados pela distribuição de produtos não conformes ou
defeituosos aos clientes/consumidores. Ou seja, custos de falhas
identificadas/ocorridas externamente à empresa.
Custo ocorrido por falhas após a entrega ao cliente
Reivindicação por consumidores que adquiriram produtos
defeituosos
- Garantia do produto/material
240
Custos da Qualidade
Custo das falhas externas
07/03/2014
41
241
Custos da Qualidade
Custo das falhas externas
- Devolução
- Cancelamento
- Processo judicial
- Assistência técnica
- Substituição
- Multas contratuais por falta de qualidade
242
Custos da Qualidade
Custo das falhas externas
- Custos Indiretos (insatisfação do cliente com nível de qualidade
da entrega do produto, custo de perda da reputação do negócio,
perda de negócio futuro, perda de mercado etc.)
243
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Administração de
reclamações
São os custos incorridos na investigação,
julgamento e resposta às reclamações
individuais dos clientes ou usuários por
razões de qualidade
-
Responsabilidade
civil pelo item
São os custos incorridos pela empresa
devido às reclamações de
responsabilidade pelo produto ou
serviço, inclusive, custos com advogados,
registros e indenizações.
-
Custo das falhas externas
244
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Produtos ou serviços
devolvidos
São os custos incorridos para manusear,
transportar e contabilizar produto
devolvido, bem como avaliar e reparar
ou trocar bens que não atendem os
requisitos de aceitação pelo cliente ou
usuário devido a problemas de
qualidade. Não inclui gastos com
reparos realizados como parte de uma
manutenção rotineira
-Custo de produto retornado para
retrabalho e custo de produto
rejeitado e devolvido
- Erros de marketing (custos de
substituições devidas a erros na
interpretação dos requisitos do
consumidor)
Custo das falhas externas
245
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Solicitação em
garantia
É o custo total envolvido na correção de não
conformidades nos produtos em garantia. Deve-
se adicionar os custos de pessoal de serviço e
administrativo que não podem ser custeados na
conta de garantia, mas que estão fazendo
trabalho associado com garantia
- Custos de substituição de
produtos durante o período
de garantia
Concessões ao
cliente/usuário
São os custos incorridos, sobre e acima dos custos
de vendas normais, com clientes ou usuários que
não estão completamente satisfeitos com a
qualidade dos produtos ou serviços recebidos
-Descontos de vendas
- Extensões de garantia de
de produtos ou serviços, etc.
Custo das falhas externas
Veja o que fazer quando um produto novo
apresenta problemas
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=PK1hkNta8Q4
246
Custos da Qualidade
07/03/2014
42
247
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Alteração das
especificações de
projeto
São os custos para atualizar ou alterar as
especificações de produtos/serviços no local de
operação, para uma nova condição de projeto,
baseado em recálculos significativos para
minimizar ou mesmo eliminar as deficiências do
projeto anterior. Inclui somente aquelas últimas
modificações devidas aos problemas da
qualidade. Inclui-se os custos incorridos como
resultado do recolhimento de produtos ou
componentes já em uso, a fim de corrigir
problemas que não puderam ser previstos (custos
com recall).
Campanha de campo (após a
distribuição de um produto no
mercado pode ser constatado,
ainda durante a sua vida útil,
que um componente precisa ser
trocado). Ex: campanha da
substituição do rolamento
externo do cubo das rodas
traseiras do Corsa.
- Erros de Engenharia (idem
para desenhos e
especificações);
Custo das falhas externas
Fox decepa dedos de motorista
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=ZZF95D4hcUU
248
Custos da Qualidade
249
Custos da Qualidade
Conceitos dos respectivos elementos de custo
ELEMENTO DO
CUSTO DEFINIÇÃO CUSTOS ASSOCIADOS
Penalidades pós-
entrega
São os custos incorridos para o pagamento das
penalidades por falhas no atendimento aos
requisitos contratuais pós-entrega do
produto/serviço
- Multas incorridas por
devoluções e atrasos na
entrega (conforme contratos)
Perdas de
vendas
São os custos incorridos pela perda de margem
de lucro devido à redução de vendas por
problemas de qualidade (ex: quantidade de
negócios que perdidos no período medido). Este
elemento está associado com a perda da imagem
pela empresa do ponto de vista do cliente.
- Desgaste da imagem da
empresa
Custo das falhas externas
250
Custos da Qualidade
Quantificáveis Não Quantificáveis
Pro
du
tos
De
feit
uo
so
s
Identificados
(Separados na
produção)
1) Eliminados
Custo do material, mão-
de-obra, menos a
entrada da venda
Perdas de produção,
obstáculos à programação,
armazenagens suplementares
2) Utilizáveis como
produtos de classe
inferior
Diferença entre as duas
classes Preparação de equipamento
suplementar; reações do
consumidor devido a eventuais
atrasos 3) Reelaborados Custo de relaboração
. 4) Reelaborados e
utilizados como produto
de classe inferior
Custo das
reelaborações mais
diferença de preço
entre classes
Má fama para o produto e
degradação do bom nome da
empresa
Não
Identificados
(entram no
mercado)
Reclamações do cliente Custo do serviço de
assistência
Má fama para o produto e
degradação do bom nome da
empresa
A longo prazo perda de
clientes Não reclamados Nenhum
O objetivo principal é baixar o custo como um todo
É melhor gastar dinheiro com prevenção do que com falhas
internas e pior ainda com falhas externas, onde é envolvida a
imagem da empresa, cujo custo final é de difícil medição com o
custo da prevenção mais avaliação
251
Custos da Qualidade
Dar ênfase na prevenção
Custo detectado no setor do trabalho custa 1
Se for detectado fora do setor custa 10 vezes mais
Se for detectado somente no cliente custa 100 vezes mais
Quanto mais cedo encontrar um defeito, menor será o custo da
correção ou solução
O custo ótimo é determinado pelo equilíbrio do custo das perdas
com o custo da prevenção mais avaliação
252
Custos da Qualidade
07/03/2014
43
253
Custos da Qualidade
CUSTOS DA
QUALIDADE
CO
NT
RO
LE
F
AL
HA
S
FALHAS EXTERNAS
FALHAS INTERNAS
AVALIAÇÃO
PREVENÇÃO
GANHO
TEMPO
254
Custos da Qualidade
(£)
0
200 000
400 000
600 000
800 000
1 000 000
1 200 000
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Custos devido a defeitos e erros
Custos de avaliação
Custos de prevenção
Quando as empresas começam a tomar medidas para melhorar a
situação de qualidade, os custo da qualidade desenvolvem-se da
seguinte forma:
Durante o primeiro ano os trabalhos da fábrica invisível decorrem à
produção máxima, mantendo o custo devido a defeitos e enganos
alto
O aumento em custo de prevenção está tendo efeito e reduzindo o
custo devido a defeitos e enganos
255
Custos da Qualidade
No princípio o custo de avaliação cresce mas depois que a
empresa conseguiu fazer as melhorias permanentes e assegurar a
qualidade fixa, o custo diminui.
256
Custos da Qualidade
Porque devemos tentar manter um histórico dos custos de não
qualidade?
Descobrir as áreas principais para melhoria
Com sucesso alcançamos maior visibilidade, especialmente aos
olhos da administração
Usar isto como motivação para melhoria
Quão distante devemos ir nas nossas tentativas de contabilizar os
custos da não qualidade?
257
Custos da Qualidade
As estimativas são suficientes ou devemos tentar medir com
precisão cada tipo individual de custo?
As pessoas têm que decidir com base em casos individuais: Como
regra geral fazem-se estimativas no início dos trabalhos de
qualidade e mais tarde usam-se medidas mais exatas
Lembre-se de que se as estimativas para o custo não forem obtidas
exatamente do mesmo modo em situações diferentes, então não
serão comparáveis
258
Custos da Qualidade