geografia e literatura

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geografia e literatura

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  • Geografia e Literatura: A reinveno de um lugar a partir do conto O recado do

    Morro de Guimares Rosa.

    Autor: Camila Canuto Dias de Mello1

    AGB-So Paulo

    [email protected]

    Roberto Braga2

    AGB-Bauru

    [email protected]

    Resumo

    A partir do conto O Recado do Morro de Guimares Rosa que tem como lugar

    principal o municpio de Morro da Gara, norte de Minas Gerais, e de iniciativas de

    divulgao de sua obra entre os jovens do municpio so introjetados sentimentos de

    pertencimento e valorizao de seu espao vivido. Dessa forma, atravs da linguagem

    literria tambm ampliada a perspectiva e valorizao do prprio sujeito, este consciente e

    integrado ao seu lugar passa a buscar melhores oportunidades para suas vidas. O presente

    artigo busca mostrar a importncia da relao entre literatura e geografia como

    instrumentos de aproximao do homem ao seu espao. Nesta perspectiva busca-se uma

    interao entre literatura e Geografia balizada na obra de Guimares Rosa, consagrado

    escritor brasileiro que apresenta sua forma peculiar e universalizante de narrar o serto

    mineiro.

    Palavras Chave: Literatura, Geografia, Guimares Rosa, identidade, Morro da Gara.

    1 Aluna do curso de graduao em geografia da Universidade Estadual Paulista UNESP- Campus de Rio Claro.2 Professor do Curso de Geografia da Universidade Estadual Paulista UNESP- Campus de Rio Claro.

    XV Encontro Nacional de GegrafosO espao no pra. Por uma AGB em movimento

    20 a 26 julho de 2008 / So Paulo - SP

  • ... De inicio, o amor da Geografia me veio pelos caminhos da poesia da imensa emoo potica que sobe da nossa terra e das suas belezas: dos campos, das matas, dos rios, das montanhas; capes e chapades, alturas e planuras, ipuiras e capoeiras, catingas e restingas, montes e horizontes; do grande corpo, eterno, do Brasil. Tinha que procurar a Geografia, pois. Porque, para mais amar e servir o Brasil, mistr se faz melhor conhec-lo; j que, mesmo para o embevecimento do puro contemplativo, pouco a pouco se impe a necessidade de uma disciplina cientfica...

    Joo Guimares Rosa

    Introduo

    O presente artigo procura mostrar a importncia da relao entre literatura e

    geografia como instrumentos de aproximao do homem ao seu espao. A linguagem

    artstica da literatura propicia um elo amplo de elementos simblicos atrelados a elementos

    paisagsticos. Nesse processo, ser discutido o papel de um conto da obra de Guimares

    Rosa, O Recado do Morro, na transformao das relaes de moradores de uma cidade

    do serto mineiro com seu espao vivido.

    O conto O Recado do Morro3 tem como cenrio principal o Municpio de Morro

    da Gara, no serto do Estado de Minas Gerais. O municpio possui um morro testemunho

    homnimo que inspirou o conto de Guimares Rosa. Embora a obra tenha alcanado

    repercusso no cenrio nacional e at internacional, para a prpria localidade era

    desconhecida. Para os moradores, o prprio municpio era visto como um lugar sem

    importncia. O fato chamou a ateno de pesquisadores, amantes e pessoas ligadas vida e

    obra de Guimares Rosa, que atravs de projetos de divulgao inseriram a literatura de

    Roseana nas cidades inspiradoras do autor.

    A partir de um projeto de formao de grupos de Contadores de Estria,

    denominado Miguilins, j desenvolvido anteriormente na cidade de Cordisburgo - MG,

    os jovens de Morro da Gara, ao terem contato com a obra de Guimares Rosa, comeam a

    ver sua cidade de outra forma. Projeta-se um sentimento de pertencimento e valorao.

    Ampliam-se as perspectivas destes jovens atravs do reconhecimento de seu lugar e

    reconhecimento lingstico propiciado pela leitura de Rosa. A pequena cidade passa a ter

    outras significaes, o Morro, testemunho geomorfolgico, testemunho literrio, passa a ser

    testemunho de vidas que do voz a obra de Guimares Rosa.

    3 Das obras completas Corpo de Baile (1956) e No Urubuquaqu, no Pinhm (1984).

    XV Encontro Nacional de GegrafosO espao no pra. Por uma AGB em movimento

    20 a 26 julho de 2008 / So Paulo - SP

  • A voz de Rosa

    O conhecimento da realidade geogrfica do serto de Minas Gerais tem muito que

    se beneficiar das obras de Guimares Rosa (figura 1), na qual possvel encontrar uma

    percepo geogrfica aguda, seja na similaridade minuciosa entre a forma como o autor

    descreve as paisagens (escrita ou desenho), ou na forma de transportar os costumes fala e

    tradies. Guimares Rosa tinha o costume de anotar suas viagens em cadernetas de

    campo, criando um acervo de informaes para serem trabalhadas em suas obras.

    Aproxima-se das realidades das localidades onde passava como um pesquisador e ao

    mesmo tempo com a perspectiva de um artista que esculpia palavras. Tanto que aparece

    como um personagem no conto O Recado do Morro. Seo Alquiste, que anota tudo o que

    v.

    Figura 1 Joo Guimares Rosa Foto: Eugnio Silva

    As cadernetas de Guimares Rosa revelam uma relao com os projetos de

    geografia que passam pelo trabalho de campo para se levantar informaes. O autor possui

    dois tipos de cadernetas: o de viagens onde so feitas anotaes genricas e cadernetas onde

    o autor faz experimentaes de linguagens e expresses (CAVALCANTE, 1996).

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  • O primeiro tipo de caderneta se assemelha muito a constituio dos cadernos de

    trabalho de campo da geografia no sentido descritivo, mostrando traos prximos

    geografia dos viajantes. O segundo mais um laboratrio de experimentao lexical. As

    descries de Guimares Rosa observam a plstica da natureza. Alm de tentar reproduzir

    em desenhos paisagens, animais, tipos humanos, arquiteturas e obras de arte, a apreenso

    lexical da realidade se d atravs da fixao de cores em que a escala de cores torna-se

    insuficiente. O autor apresenta inmeras nuances e inventa outras como: azul figo

    maduro, amarelo mais agudo etc. (CAVALCANTE, 1996).

    Nascido em Cordisburgo, 1908, Minas Gerais, Rosa viveu sua infncia no cenrio

    sertanejo mineiro: o cerrado; as veredas; os vaqueiros; as boiadas; os jagunos. Guimares

    Rosa nos fala deste mundo atravs de personagens peculiares e universais. O Miguilim

    (apelido de infncia) Guimares Rosa tomou gosto pela leitura quando ganhou culos, pois

    foi descoberto por um amigo de famlia que o ento garoto e futuro escritor era mope.

    Conforme coloca Coelho (2006, s/p), Guimares Rosa Comeou a apreciar os "causos"

    contados pelos velhos de Cordisburgo e vivia fazendo perguntas s pessoas.

    Posteriormente, ficou conhecida a sua mania de anotar as respostas que lhe eram dadas nas

    andanas pelo serto. Tomado de grande arcabouo de informaes e conhecimento,

    Guimares Rosa alm de apresentar descries das paisagens de forma minuciosa e artstica

    proporciona o adentrar em mundos da literatura, encadeando e produzindo seus

    personagens de forma integrada ao cenrio natural do serto de Minas Gerais. No conto O

    Recado do Morro narrada a histria de uma comitiva de viajantes em expedio pelo

    serto mineiro.

    A narrativa ilustra um serto sem lei, onde vigenciava somente a regra da

    cumplicidade e da vingana. Numa viagem pelo serto, foi o seu Alquiste, estrangeiro

    naturalista que tomava nota de tudo que via. O louraa, Seo Alquiste, parecia querer

    remedir cada palmo de lugar, ver apalpado as grutas, os sumidouros, as plantas do caatingal

    e do mato. Seguiam juntos, frei Sinfro um frade louro desses de sandlia sem meia e

    tnica marrom, Seu Jujuca do Aude, Ivo e Pedro Orsio. Este guiador da comitiva, a

    quem o Morro queria mandar o recado. O recado era de traio. Pedro Orsio era do tipo

    namorador, o que causava dio entre os homens por ter se relacionado com moas de seus

    companheiros. Ivo nutria por Pedro um dio a priori velado. A viagem prosseguia com

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  • agouros. No trajeto encontram um velho, que diz ter ouvido uma mensagem do morro

    prximo (Morro da Gara). Pedro sem compreender muito bem a fala confusa do velho no

    aufere importncia as palavras do homem. Mas os recados continuam sendo passados ora

    pela boca de vrios personagens que seguem, porm Pedro ainda no articulava que o

    recado era pra ele. Numa noite de festa atravs de uma poesia violada narrada a histria

    do jovem rei, que na viagem de peregrinao a Belm atacado e assassinado pelos

    prprios vassalos. O recado do morro fica claro. Ivo e seus cmplices arrastam Pedro,

    embriagado, num ato de vingana a traio. Pedro compreende a inteno dos seus

    companheiros, em contrapartida reluta, conseguindo venc-los.

    Nesse conto, o morro passa a ser o protagonista saindo de sua condio fsica e

    parte para uma configurao mstica, simblica. Dessa forma torna-se belo como uma

    palavra e porta-voz de um recado para o personagem Pedro Orsio. Guimares Rosa,

    atravs de sua sensibilidade potica transformou o Morro da Gara, a paisagem sertaneja,

    suas histrias e os costumes do povo do serto em obra de arte.

    A voz do Morro

    O morro referenciado no conto Morro da Gara, (figura 2) um morro testemunho4

    situado no municpio homnimo, localizado a 200 km de belo horizonte, na regio centro

    norte de Minas Gerais.

    Sua histria origina-se de uma fazenda que servia de descanso para os viajantes no

    norte dos gerais. (Minas Gerais). Conforme coloca Chaves et al, (s/d, p.2.):

    O povoamento de Morro da Gara teve suas origens no incio do sculo XVIII. O lugar recebeu este nome devido existncia de uma elevao rochosa, onde ao seu sop ficava a Fazenda da Gara. Nesta imensido plana do cerrado mineiro, este morro serviu ao longo dos ltimos trs sculos como um guia para viajantes, tropeiros e comitivas de gado. A fazenda da Gara servia de local de descanso aos viajantes, e era o ltimo reduto de repouso no caminho entre a Bahia e as minas de ouro de Sabar. (CHAVES et al, s/d, p.2):

    4

    O morro da Gara constitui uma estrutura de morfologia circular de 1,6 km de dimetro, realada

    cerca de 350 m acima de uma regio extremamente plana no centro-norte de Minas Gerais.

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  • Figura 2 - Morro da Gara MG Foto: Ricardo Beserra 2007.

    Hoje o municpio conta com 2887 habitantes (IBGE, 2008). Embora o conto tenha

    possibilitado a cidade uma notoriedade num contexto mais global, localmente os prprios

    moradores desconheciam a obra de Guimares Rosa, e o prprio Morro da Gara era uma

    paisagem desvalorizada para os prprios habitantes do municpio, conforme colocam

    Bezerra & Heidemann (2006):

    L estava o Morro da Gara, solitrio, sob o olhar de uma populao de trs mil pessoas que nunca tinham lido Guimares Rosa e nem sabiam que seu morro era famoso. Mas o morro deles, os viu nascer e acompanha a vida daquele lugar desde sempre... (BEZERRA & HEIDEMANN D 2006, p.07)

    O Circuito Guimares Rosa

    Em meados da dcada de 90, um grupo de pesquisadores universitrios, entre

    arquitetos, urbanistas, gegrafos, cineastas iniciaram uma srie de estudos nas localidades

    que tinham relao com o contexto roseano, foram disseminadas em conjunto com a as

    prefeituras, comunidades locais e adjacncias, orgos financiadores, projetos que visam a

    divulgao da obra de Guimares para a populaes locais.

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  • Treze cidades esto envolvidas no contexto cultural de disseminao da Obra de

    Guimares Rosa. So as cidades mineiras (figura 3) de Araai, Buritizeiro, Cordisburgo,

    Corinto, Curvelo, Felixlndia, Inimutaba, Lassance, Morro da Gara, Pirapora, Presidente

    Jucelino, Trs Marias e Vrzea da Palma que compem o circuito Guimares Rosa.

    Figura 3- Cidades componentes do Circuito Guimares Rosa MG Fonte: Minas tour

    A partir dos estudos e de iniciativa de Calina e Dora Guimares, (irm e sobrinha de

    Guimares Rosa), criado em Cordisburgo MG o Projeto Contadores de Estrias nos

    Caminhos do Serto, da Associao dos Amigos do Museu Casa Guimares Rosa. O grupo

    formado por crianas e jovens da cidade, que contam de cor, vrios contos dos livros de

    Guimares. Atravs de uma abordagem teatral itinerante, os contos vo ganhando vida nas

    vozes dos meninos e meninas.

    Transformando Histrias

    O projeto Contadores de Estrias ampliado para Morro da Gara com iniciativa de

    Marily da Cunha Bezerra, cineasta, pesquisadora da obra de Guimares Rosa em parceria

    com interlocutores da cidade e o grupo de Cordisburgo. Em 1994 foi fundada a Casa da

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  • Cultura do Serto que atua para valorizar as tradies sertanejas. A casa de cultura funciona

    como uma turbina cultural do municpio. Conforme coloca Bezerra e Heidemann (2006):

    Quando foi criada em Morro da Gara a Casa da Cultura do Serto, com Ftima e Z Maria, Adilson, Z Padeiro, Caetano, Z Augusto, e outros interlocutores, principalmente os arquitetos do projeto (Luis Antonio, Flavia, Pedro e Cssio), propnhamos uma valorizao do lugar e uma abertura desse lugar para o mundo. Partimos da nossa certeza de l haver um anseio de arte e poesia, uma vontade de contar sua histria e suas estrias, de ser percebido, de sair damargem do mundo. (BEZERRA & HEIDEMANN 2006, p.08)

    L os moradores promovem encontros de arte e cultura, criam projetos, fazem

    saraus, artesanato, entram em contato com a literatura, principalmente a literatura de

    Guimares Rosa. O trabalho cultural e literrio no Morro da Gara, atravs do Grupo

    Contadores de Estrias (figura 4) e a Casa de Cultura possibilita transformao da viso em

    relao ao lugar e perspectiva dos envolvidos no mesmo.

    Figura 4 - Integrantes do Grupo Contadores de Estrias de Morro da Gara MG

    Foto: Ricardo Beserra 2007.

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  • Os projetos de disseminao da obra de Guimares Rosa nas figuras do Grupo

    Contadores de Estrias e da Casa de Cultura de Morro da Gara colocam a arte como forma

    fixao de valores e identidade locais. Nos relatos com os integrantes do grupo de

    Contadores de Estrias em Morro da Gara, observou-se que o contato com a literatura

    provocou uma maior percepo do local onde vivem. Nas falas dos integrantes,

    percebemos que antes do contato com a literatura os jovens no se identificavam com o

    municpio: Eu nem ligava pra aquele morro, depois que comecei a ler Guimares Rosa,

    percebi que o meu Morro era importante e a minha cidade gostosa para se viver. Outro

    aspecto observado na fala dos componentes do grupo que a experincia auferida propicia

    um poder sonhar mais alto. Antes eu no gostava de estudar, achava que no servia pra

    nada. Eu estudo porque aprendi a gostar de ler, vou prestar vestibular e quero me formar.

    Dora Guimares, irm do escritor, em entrevista a revista Estudos Avanados conta que os

    universitrios que foram contadores de histria tm um elevado ndice de desenvolvimento

    cultural (COELHO, 2006). Os mais velhos do grupo passam a ensinar os mais novos de

    forma a manter este projeto que propicia o adentrar em tantos mundos os mundos de

    rosa e tantos outros.

    O Morro passa a ser alm de testemunho geogrfico e literrio na obra de

    Guimares, testemunho de vidas de jovens que ampliam seus conhecimentos e

    conseqentemente suas perspectivas. A literatura abre as portas da percepo para o local,

    como para outros mundos, balisa a educao como forma de transformao de vida.

    Concluso

    A experincia de trabalho com a literatura no municpio de Morro da Gara revela o

    potencial da literatura na criao de identificao dos lugares. Fato que s foi possvel

    atravs da iniciativa de interlocutores na promoo de projetos de disseminao da obra de

    Guimares Rosa. Isto demonstra que a linguagem artstica um forte elemento de

    aproximao do homem ao seu espao. A partir do sentimento de pertencimento ampliada

    a perspectiva e valorizao do prprio sujeito, este consciente e integrado ao seu lugar

    passa a buscar melhores oportunidades para suas vidas. Desta forma, Morro da Gara,

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  • continua a construir poetas e recados expressos pelos seus habitantes valorizando o que se

    tem de melhor em seu interior, suas paisagens, sua gente, tradies e cultura.

    Bibliografia:

    ALMEIDA, M. G. Em busca do potico do serto: um estudo de representaes. In:

    Ratts, Alecsandro J.P. (org). Geografia: Leituras Culturais. Goinia: Alternativa, 2003.

    BEZERRA, M, HEIDEMANN D; Viajar pelo Serto Roseano Antes de Tudo uma

    Descoberta. Estudos avanados So Paulo: Dossi Guimares Rosa vol.20 n 58 2006.

    BUENO & SADER. Imaginrio-Artigo Serto, Sertes: diferentes olhares sobre a

    paisagem. USP, n 9, 2003.

    CHAVES, L.S.C.; BENITEZ, L.; ANDRADE, K.; MENEGUETTI. I. Morro da Gara

    Geologia e a Viso Mstica de Guimares Rosa no Centro Geodsico de Minas Gerais

    (S/D). Disponvel em: http://www.unb.br/ig/sigep/propostas/Morro_da_Garca_MG.pdf

    Acesso em 24/03/2008.

    CAVALCANTE. M. N. Cadernetas de Viagem: Os Caminhos da Poesia. Revista do IEB

    Instituto de Estudos Avanados n 41. 1996.

    COELHO, M.A. A magia dos sertes desperta o Brasil Estudos Avanados Dossi Guimares Rosa. vol.20 no.58 So Paulo 2006.

    INSTITUTO DE ESTUDOS AVANADOS, IEB, Cadernetas de Campo de Guimares

    Rosa, disponveis em micro filme no acervo Guimares Rosa.

    IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e estatstica, Cidades, Minas gerais, Morro da

    Gara- Disponvel em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 acesso em

    24/03/2008.

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  • MONTEIRO, C. A. F. O mapa e a trama: ensaios sobre o contedo geogrfico em

    criaes romanescas. Florianpolis, Ed da UFSC 2002.

    ______Geografia Sempre: O homem e seus mundos Campinas: Territorial, 2008.

    ROSA, G. No Urubuquaqu, no Pinhm Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

    ________ Corpo de Baile (1956) Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira 2006.

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