seca: história, geografia e literatura

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Page 1: Seca: História, Geografia e Literatura

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Seca no NordesteSeca no Nordeste

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Polígono das Secas

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ZONA DE CONVERGÊNCIA PROVOCA CHUVAS EM FORTALEZA E MAIS 27 MUNICÍPIOS

Uma ramificação da Zona de Convergência Intertropical provocou as chuvas na manhã da quinta-feira (10) em Fortaleza e em outros 27 municípios cearenses. Este é o sistema meteorológico característico da quadra chuvosa, que começou oficialmente neste mês

http://jmjornaldomunicipio.blogspot.com/2011/02/as-chuvas-da-quinta-feira-alagaram.html

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http://www.youtube.com/watch?v=bf6gfRUwRQY

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A Indústria da Seca no Brasil

Profª Isabel Aguiarhttp://profisabelaguiar.blogspot.com.br/

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Origem do termo “Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia

de alguns políticos que aproveitam a tragédia da seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por Antônio Callado que já denunciava no Correio da Manhã os problemas da região do semiárido brasileiro.

MORTOS DA SECA DE 1932

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Os problemas sociais no chamado “polígono da seca” são bastante conhecidos por todos, mas nem todos sabem que não precisava ser assim.

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Fonte dos dados de precipitação: FUNCEME (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos)

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Países como EUA que cultivam áreas imensas e com sucesso em regiões como a Califórnia, onde chove sete vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que

consegue manter um nível de vida razoável em um deserto (Negev), são provas disso.

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Palmeiras que crescem no Deserto de Arava no sul de

Israel (

Tecnologias israelenses em aquicultura podem ter aplicação imediata no Brasil

Publicado em Terça, 11 Junho 2013 - Fonte: MPA

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A seca é um fenômeno natural periódico que pode ser contornada com o monitoramento do regime de

chuvas, implantação de técnicas próprias para regiões com escassez hídrica ou projetos de irrigação e açudes,

porém, são essas medidas são frequentemente utilizadas para encobrir desvios de verbas em projetos

superfaturados ou em troca de favores políticos.

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Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais,

concessões de crédito e perdão de dívidas valendo-se da propaganda de que o povo está morrendo de fome. 

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Enquanto isso, o pouco dos recursos que realmente são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil quando estes são construídos em propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer

seu poder ou então, quando por falta de planejamento adequado, se tornam imensas obras ineficazes.

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O Açude do Cedro, em Quixadá (CE), é frequentemente utilizado como referência para descrever este tipo de empreendimento da indústria da seca: com capacidade para aproximadamente 126

milhões de m³, foi construído em pedra talhada à mão, com esculturas e barras de ferro importadas, mas que chegou a secar completamente no período de 1930 a 1932, durante um dos piores períodos de seca enfrentados pela região, ou seja, quando mais se precisava dele. Mais uma obra faraônica, na longa história de projetos faraônicos da indústria da seca. É claro que hoje a obra

constitui um patrimônio histórico e cultural importante, mas é como distribuir talheres de prata para quem não tem o que comer.

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E a história se repete. A transposição do Rio São Francisco é um dos pontos principais da campanha do governo atual

e é uma questão mais que polêmica.

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A seca e a Copa

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Como mudar essa situação?

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Dicas de leitura

Um outro livro importante: HISTÓRIAS DAS SÊCAS - Séculos XVII a XIX autor: Joaquim Alves

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RegionalismoRegionalismo

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Conceito

A obra literária regionalista tem sido definida como “qualquer livro que, intencionalmente ou não, traduza peculiaridades locais”, tais como costumes, crendices, superstições, modismo; vinculando-as a uma área do país: “regionalismo gaúcho”, “regionalismo nordestino”, “regionalismo paulista” etc. Tomado assim, amplamente, pode-se falar tanto de um regionalismo rural quanto de um regionalismo urbano. No limite, toda obra literária seria regionalista, enquanto, com maiores ou menores mediações, de modo mais ou menos explícito ou mais ou menos mascarado, expressa seu momento e lugar.

Historicamente, porém, a tendência a que se denominou regionalista em literatura vincula-se a obras que expressam regiões rurais e nelas situam suas ações e personagens, procurando expressar suas particularidades linguísticas.

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Dois tipos de regionalismo

Regionalismo romântico (na temática)

Regionalismo naturalista (na linguagem - variação diatópica / variação geográfica)

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Autores em que se encontra a marca do regionalismo

José de Alencar, Franklin Távora, João Cabral de Melo Neto, Raquel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado, José Américo de Almeida, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Ariano Suassuna...

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Trecho de Os Sertões

"O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral.

A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.

É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, descansando sobre a espenda da sela. Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme. Avança celeremente, num bambolear característico, de que parecem ser o traço geométrico os meandros das trilhas sertanejas. E se na marcha estaca pelo motivo mais vulgar, para enrolar um cigarro, bater o isqueiro, ou travar ligeira conversa com um amigo, cai logo - cai é o termo - de cócoras, atravessando largo tempo numa posição de equilíbrio instável, em que todo o seu corpo fica suspenso pelos dedos grandes dos pés, sentado sobre os calcanhares, com uma simplicidade a um tempo ridícula e adorável.

É o homem permanentemente fatigado.Reflete a preguiça invencível, a atonia muscular perene, em tudo: na palavra remorada, no gesto

contrafeito, no andar desaprumado, na cadência langorosa das modinhas, na tendência constante à imobilidade e à quietude.

Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude.Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se. Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e no gesto; e a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes aclarada pelo olhar desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os efeitos do relaxamento habitual dos órgãos; e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias".

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Caipiras negaceando – 1888 – Almeida Júnior

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Caipira picando fumo – 1893 – Almeida Júnior

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Amolação Interrompida – 1894 – Almeida Júnior

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O violeiro – 1899 – Almeida Júnior

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Retirantes – Cândido Portinari

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Enterro na rede – Cândido Portinari

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Menino morto – 1944 – Cândido Portinari

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Cangaceiro – 1951 – Cândido Portinari

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Boi e o espantalho – 1940 – Cândido Portinari

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Competência de área 5

Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens,

relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função,

organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições

de produção e recepção.

H15 - Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua

produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.

H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e

procedimentos de construção do texto literário.

H17 - Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e

permanentes no patrimônio literário nacional.

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O SERTÃO E O SERTANEJO

Ali começa o sertão chamado bruto. Nesses campos, tão diversos pelo matiz das cores, o capim

crescido e ressecado pelo ardor do sol transforma-se em vicejante tapete de relva, quando lavra o

incêndio que algum tropeiro, por acaso ou mero desenfado, ateia com uma faúlha do seu isqueiro.

Minando à surda na touceira, queda a vívida centelha. Corra daí a instante qualquer aragem, por

débil que seja, e levanta-se a língua de fogo esguia e trêmula, como que a contemplar medrosa e

vacilante os espaços imensos que se alongam diante dela. O fogo, detido em pontos, aqui, ali, a

consumir com mais lentidão algum estorvo, vai aos poucos morrendo até se extinguir de todo,

deixando como sinal da avassaladora passagem o alvacento lençol, que lhe foi seguindo os

velozes passos. Por toda a parte melancolia; de todo os lados tétricas perspectivas. É cair,

porém, daí a dias copiosa chuva, e parece que uma varinha de fada andou por aqueles sombrios

recantos a traçar às pressas jardins encantados e nunca vistos. Entra tudo num trabalho íntimo de

espanhola atividade. Transborda a vida.

TAUNAY, A. Inocência. São Paulo: Ática, 1993 (adaptado).

 

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O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação.

Considerando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes

contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a:

 

A) possibilidade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional, marcada pelo

subdesenvolvimento e pela falta de perspectiva de renovação.

B) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que

coibiu a exploração desenfreada das riquezas naturais do país.

C) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma

imagem da terra que revelou o quanto é grandiosa a natureza brasileira.

D) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território

nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros.

E) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um

conceito de nação do interior do Brasil, formulando um conceito de nação centrado nos

modelos da nascente burguesia brasileira.

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O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação.

Considerando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes

contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a:

 

A) possibilidade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional, marcada pelo

subdesenvolvimento e pela falta de perspectiva de renovação.

B) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que

coibiu a exploração desenfreada das riquezas naturais do país.

C) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma

imagem da terra que revelou o quanto é grandiosa a natureza brasileira.

D) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território

nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros.

E) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um

conceito de nação do interior do Brasil, formulando um conceito de nação centrado nos

modelos da nascente burguesia brasileira.

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TEXTO I O meu nome é Severino,não tenho ouro de pia.Como há muitos Severinos,que é santo de romaria,deram então de me chamarSeverino de Maria;como há muitos Severinoscom mães chamadas Maria,fiquei sendo o da Mariado finado Zacarias,mais isso ainda diz pouco:há muitos na freguesia,por causa de um coronelque se chamou Zacariase que foi o mais antigosenhor desta sesmaria.Como então dizer quem falaOura a Vossa Senhorias? MELO NETO, J. C Obra completa. Rio

de Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento)

TEXTO II

 João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio,

transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que,

como o Capibaribe, também segue no caminho

do Recife. A autoapresentação do personagem,

na fala inicial do texto, nos mostra um Severino

que, quanto mas se define, menos se

individualiza, pois seus traços biográficos são

sempre partilhados por outros homens.SECCHIN, A. C João Cabral: a poesia do menos. Rio

de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento).

 

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Com base no tracho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se

que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um

problema social expresso literalmente pela pergunta “Como então dizer quem fala / ora a Vossas

Senhorias?”. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da:

 

A) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador.

B) construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua situação.

C) representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham

sua condição.

D) apresentação do personagem-narrador como ma projeção do próprio poeta, em sua crise

existencial.

E) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel

Zacarias.

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Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que

nem os pássaros de rios e lagos. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro

meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: Zé-Zim, por que é que você

não cria galinhas-d´angola, como todo o mundo faz? Quero criar nada

não… me deu resposta: Eu gosto muito d emudar… […] Belo dia, ele

tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. […]

Essa não faltou também á minha mãe, quando eu era menino, no

sertãozinho de minha terra. […] Gente melhor do lugar eram todos dessa

família Guedes, Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto,

minha mãe e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra

banda, ali onde o de-Janeiro vai no São Francisco, o senhor sabe.

ROSA, J. G. Grande Sertão: Verderas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento)

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Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma desigualdade

social típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela

relação de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa

relação porque o personagem-narrador:

 A) relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição

em ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de

trabalho.

B) descreve o processo de transformação de um meeiro espécie de agregado em

proprietário de terra.

C) denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se

envolvem no trabalho da terra.

D) mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla

condição de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.

E) mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de

proprietário de terras.

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Competência de área 4

Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de

significação e integrador da organização do mundo e da própria

identidade.

H12 - Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da

produção dos artistas em seus meios culturais.

H13 - Analisar as diversas produções artísticas como meio de

explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.

H14 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-

relações de elementos que se apresentam nas manifestações

de vários grupos sociais e étnicos.

Page 64: Seca: História, Geografia e Literatura

O modernismo brasileiro teve forte

influência das vanguardas europeias. A

partir da Semana de Arte Moderna, esses

conceitos passaram a fazer parte da arte

brasileira definitivamente. Tomando como

referência o quadro O mamoeiro,

identifica-se que, nas artes plásticas, a:

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB//USP.

A) Imagem passa a valer mais que as formas vanguardistas.

B) Forma estética ganha linhas retas e valoriza o cotidiano.

C) Natureza passa a ser admirada com um espaço utópico.

D)Imagem privilegia uma ação moderna e industrializada.

E) Forma apresenta contornos e detalhes humanos

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Competência de área 3

Compreender e usar a linguagem corporal como relevante

para a própria vida, integradora social e formadora da

identidade.

H9 - Reconhecer as manifestações corporais de movimento

como originárias de necessidades cotidianas de um grupo

social.

H10 - Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos

corporais em função das necessidades cinestésicas.

H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação

social, considerando os limites de desempenho e as

alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.

Page 66: Seca: História, Geografia e Literatura

A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em

danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos

aspectos religiosos, fe3stas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e

brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares),

figurinos e cenários representativos.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009

(adaptado).

A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal

própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela:

A) manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo,

refletindo seu modo de expressar-se no mundo.

B) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo,

desconsiderando fatos históricos.

C) acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada região, sobrepondo

aspectos políticos.

D) tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um

ranking das mais originais.

E) lendas, que se sustentam em inverdade históricas, uma vez que são inventadas, e servem

apenas para a vivência lúdica de um povo.