noite da literatura europeia no ar da literatura... · da herança europeia baseado no mapeamento...

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27—28.06.202021:00—23:00 / SMOOTH FM

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ALEMANHA

a u t o r a

Marion Poschmann •Nasceu em 1969 em Essen e vive em

Berlim. Foi por diversas vezes distinguida

tanto pela sua prosa como pela lírica.

Recentemente foram-lhe atribuídos

o Prémio Literário de Berlim (2018)

e o Prémio Literário de Düsseldorf (2017).

Publicou, entre outras obras,

o romance Die Sonnenposition, o livro de

poemas Geliehene Landschaften e os

textos sobre poesia Mondbetrachtung in

mondloser Nacht. O seu mais recente

romance, As ilhas dos pinheiros, foi um

dos finalistas do prémio International

Booker Prize 2019.

As Ilhas dosPinheiros

Marion Poschmann

RELÓGIO D’ÁGUA

Finalista International Booker Prize 2019

o b r a

As ilhas dos pinheirosDie Kieferninsel• Gilbert Silvester está em choque. Na

noite passada sonhou que a sua mulher

o andava a enganar. Num absurdo ato

irrefletido, Gilbert decide deixá-la,

apanhar o primeiro voo disponível e

partir para o Japão. Aí chegado, toma

contacto com as descrições das viagens

do poeta clássico Bashō e passa então a

ter um objetivo: à semelhança dos

antigos monges itinerantes, também ele

quer agora ver a lua sobre as ilhas dos

pinheiros. Um romance profundo repleto

de humor, cativante e comovente, que

coloca a velha questão: não passará a

vida, no fim de contas, de um sonho?

t r a d u t o r

Paulo Rêgo

e d i ç ã o p o r t u g u e s a

Relógio D´Água

i n t e r p r e t a ç ã o

Ulisses Ceia•Ulisses Ceia nasceu em Lisboa em 1980.

Concluiu o curso de interpretação na

Escola Profissional de Teatro de Cascais,

em 2001, e iniciou a carreira profissional

no Teatro Experimental de Cascais sob

a orientação de Carlos Avilez. De 2003

a 2007 frequentou diversos cursos

e workshops de teatro em Londres.

Pertence, desde 2011, ao elenco do

Teatro Educa. Em 2014 estreou-se como

encenador com A volta ao mundo em 80

dias da companhia de teatro Byfurcação.

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ÁUSTRIA

a u t o r

Thomas Köck •Thomas Köck nasceu em Steyr na Áustria

em 1986. Iniciou-se no mundo da música,

estudou filosofia em Viena e escrita para

teatro e cinema na Universidade das Belas

Artes em Berlim. Colaborou com o

theatercombinat wien, participou com um

documentário sobre Beirut no festival

Berlinale Talents, foi o autor residente do

Nationaltheater Mannheim e escreve com

colegas contra a extrema-direita no blog

Nazis und Goldmund. Recebeu o Prémio de

Dramaturgia de Mühlheim (2018 e 2019) e

mais recentemente o Prémio do Público

2019 do prestigiado festival Theatertage

NRW para a sua peça atlas.

o b r a

Atlas• No seu drama atlas, Thomas Köck

desdobra a história de três gerações de

uma família de trabalhadores migrantes

do Vietname, do amor entre o colapso

do sistema socialista e a promessa do

capitalismo, e de uma criança que

regressa à terra dos seus pais para

retraçar a viagem dos seus antepassados.

«Uma narrativa pós-traumática que é

difícil de esquecer», nas palavras do júri

do Prémio de Dramaturgia de Mühlheim.

t r a d u t o r a

Helena Topa

i n t e r p r e t a ç ã o

Olinda Favas•Atriz, performer, professora. Formou-se

em Performance, FBAUP e Teatro, ESMAE.

Autora de performances, textos e

encenações, participou em projetos

teatrais, de dança e multidisciplinares;

performances de voz, som e vídeo; rádio;

curtas-metragens e anúncios.

É artista formadora no Centro Educativo

do TNSJ e integra o projeto europeu Open

Access – Performing Arts and Transmedia.

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C R O Á C I Av a r a n d a

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ROBERT BEBEK

Robert Bebek rođen je 1968. u Rijeci. Diplomirao je hrvatski jezik i književnost na riječkom Filozofskom fakultetu.

Radio kao urednik, lektor, bibliotekar, književni kritičar, skladištar, kolporter, prevoditelj. Surađivao u brojnim domaćim i stranim časopisima i novinama.

Od 2004. do 2007. lektor je hrvatkoga jezika na Filološkom fakultetu u Vilniusu (Litva), a od 2008. lektor i asistent na Slavističkoj katedri Filološkoga fakulteta u Lavovu (Ukrajina).

U suradnji s litavskim kolegama kroatistima u cijelosti preveo, uredio i objavio Marulićevu Juditu na litavskom jeziku (Vilnius, 2009.). Priprema i dovršava rad na Litavsko-hrvatskom razgovornom rječniku. Poeziju i prozu, eseje, prijevode i književnu kritiku objavljuje u hrvatskoj i inozemnoj periodici. Zastupljen u antologijama i panoramama. Prevođen i nagrađivan.

Objavljene knjige: Lampa u zoru, haiku, 1994. Oblici praznine, haiku, 1997. U isti beskraj, grafičko-pjesnička mapa (u koautorstvu s Jasnom Šikanjom ), 1998. Leptiri i tomu slično, eseji i haiku, 2001. A trebalo je samo zvati se Tom Waits, pjesme, 2004.Sigurna mjesta, pjesme, 2007.Vulkano, pjesme, 2010.

ISBN 978-953-6939-54-1

Knjiga Vulkano knjiga je kultiviranih stihova fine teksture, dosljedne organizacije pjesama u okviru tri ciklusa s naslovima: Nevidljivi ljudi, Božje životinjice i Svjetionik. Ipak ta pomnja oko slaganja ni u jednom trenutku ne prelazi u dekorativni manirizam ili neosviještenu samosvrhovitost. Svjesno se lišava metaforičke hipertrofije kako na razini kakvoće tako i na razini količine, a one metafore koje koristi dovoljno su prozračne, tihe i nenarcisoidno začudne da im se može vjerovati. Zbirka sama, s druge strane, u kontekstu suvremene hrvatske poezije posve je neslomljivo i čvrsto (nedeklarativno i nemanifestno) odmakla prevladavajućim trendovima i modama. Kad se tome pribroji i suvislost pisma kojim je to učinila, bilo ju je lako odrediti najboljim rukopisom u ovobijenalnom izboru. Evelina Rudan

Bebekov je lirski protagonist vrsta nomadskog, deteritorijaliziranog subjekta koji vlastitu rutu, međutim, skicira ne kao dokaz udvajanja, mnoštvenosti i disperzije identiteta, već kao prilog univerzalnom, u strukture dugog trajanja utkanom iskustvu (lirske) egzistencije. Umjesto egzotičnog albuma s puto-vanja ili sumiranja europskog nasljeđa preko mapiranja svojevrsne intimne geografije (od Londona preko Litve, Poljske, Splita i Rijeke do Ukrajine), dobivamo stalno prisutnim iskustvom “tihe egzistencije” hibridizirane mikro-pastorale smještene s onu stranu apriornih zorova, izmještene iz svog često jasno naznačenog kronotopa. Marko Pogačar

Rukopisi nagrađeni Književnom nagradom Drago Gervais objavljeni u nakladi ICR-a

Lilijana Domić, Zb(i)rka, 1979.Branko Turčić, Živi, mrtvi i pomorci, 1979.Nikola Kraljić, Poludio od riba, 1982.Damir Sirnik, Malikov čakavski brev’jar, 1982.Dragica Torić-Drenovac, Obrok muzike, 1983.Milorad Stojević, Rime amorose, 1984.Ante Zemljar, Ulica propuha, 1985.Srećko Cuculić, Fijumanka, 1986., 1988., 1993.Ljerka Car-Matutinović, Kanat slaji od meda, 1987.Lucifero Martini, Coloquio con la città / Razgovor s gradom, 1987.Srećko Cuculić, Ljeto s tetom Doris, 1988., 2009.Lucifero Martini, Novi dom, 1989.Nikica Petković, Melodije Istre i Kvarnera, 1989.Branko Turčić, Ruža vjetrova, 1990.Mario Schiavato, Poesie istriane / Istarske pjesme, 1993.Giacomo Scotti, Soffrendo per la Croazia / Bol za Hrvatskom, 1993.Damir Sirnik, Kvarnerski ornamentarij, 1994.Dražen Cuculić, Društvo mrtvih pjesnika, 1995.Dražen Cuculić, Salto mortale, 1995.Tin Kolumbić, Vonj murtele, duša matere, 1996.Lucifero Martini, Un mare di ghiaccio / Ledeno more, 1997.Vera Šoić-Katalinić, Na barke od srebra / Sule barche de argento, 1997.Amir Muzur, Zaranjanja, 2000.Giacomo Scotti, Cercando fiumi segreti / U potrazi za tajnim rijekama, 2000.Dražen Cuculić, Dnevnik krucifiksa, 2001.Tomislav Milohanić, Horugva nam ćuhta, 2002.Drago Orlić, Mediteranski & i @, 2002.Sanjin Sorel, Flumen Viti, 2003.Daniel Načinović, Jingle Joyce, 2003.Zoran Kršul, Rov, 2004.Katja Šepić, Rasparani oblak, 2004.Ante Zemljar, Kvarneski poliptih, 2004.Lada Puljizević, Cipele za padanje, 2006.Evelina Rudan, Breki i ćuki, 2008.

CROÁCIA

a u t o r

Robert Bebek•Natural de Rijeka foi editor, professor,

bibliotecário, crítico literário e tradutor.

Escreveu para várias revistas e jornais,

está incluído em antologias e monografias

poéticas e foi traduzido e premiado.

Desde 2004 trabalha como leitor de

língua croata em instituições de ensino

superior estrangeiras (Lituânia, Ucrânia,

Polónia, Hungria, Portugal). As suas obras

incluem Candeeiro na madrugada (1994),

Formas do vazio (1997), Para

o mesmo infinito (1998), Borboletas

e semelhantes (2001), Pois, era só preciso

chamar-se Tom Waits (2004), Lugares

seguros (2007) e Vulcão (2010, Prémio

Literário Drago Gervais).

o b r a

VulcãoVulkano• Esta coletânea culta, de textura fina

e organização irrepreensível, numa

linguagem económica, feita de metáforas

escassas, leves e surpreendentes,

transforma a viagem do protagonista,

um nómada desenraizado, num contribu-

to para a experiência universal. Não é um

álbum de viagens exótico ou um resumo

da herança europeia baseado no

mapeamento da geografia íntima, mas

sim, um conjunto de momentos de uma

existência silenciosa e calorosa que, por

isso, se distancia das correntes dominan-

tes da literatura croata contemporânea.

t r a d u t o r a

Arijana Medvedec

i n t e r p r e t a ç ã o

Arijana Medvedec•É professora de línguas com especialização

em estudos da cultura, investigadora e

tradutora. Membro de associações

internacionais, de promoção científica

e cultural e colaboradora de projetos

a nível europeu, tem-se dedicado

especialmente à divulgação da cultura

e da literatura croatas, em Portugal.

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E S P A N H As a l a

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ESPANHA

a u t o r

Javier Castillo•Javier Castillo (Málaga, 1987) licenciou-se

em Gestão de Negócios e tirou um

Mestrado em Gestão da ESCP Europe, em

Madrid. O Dia em que Perdemos

a Cabeça, o seu primeiro romance,

vendeu mais de 275 000 cópias, cruzou

fronteiras e será publicado no México

e na Colômbia. Os direitos audiovisuais

foram adquiridos para a produção duma

série televisiva. Hoje em dia, Castillo

concilia o seu trabalho como consultor

de finanças corporativo numa grande

empresa com uma das suas grandes

paixões: a escrita.

o b r a

O dia em que perdemos a cabeçaEl día que se perdió la cordura• Centro de Boston, 24 de dezembro,

um homem caminha nu, trazendo nas

mãos a cabeça decapitada de uma jovem

mulher. O Dr. Jenkins, director

do centro psiquiátrico da cidade, e Stella

Hyden, agente do FBI, vão entrar numa

investigação que colocará em risco as

suas vidas e a sua conceção de sanidade.

Que acontecimentos fortuitos ocorreram

na misteriosa Salt Lake City há dezassete

anos?.... Atreva-se a descobrir

o mistério do ano sem perder a cabeça!!!

t r a d u t o r

Jorge Pereirinha Pires

e d i ç ã o p o r t u g u e s a

Suma de Letras

i n t e r p r e t a ç ã o

Pedro Saavedra•Formado pela Escola Superior de Teatro e

Cinema, trabalhou como ator em várias

companhias de teatro. Escreveu

e encenou vários espetáculos em

Portugal, Espanha e Eslovénia.

Foi colaborador do serviço educativo

da Culturgest e professor em várias

escolas. Dirigiu a Revista Gerador durante

cinco anos e atualmente dirige a

companhia O Fim do Teatro OF.DT.

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F I N L Â N D I A

q u a r t o

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FINLÂNDIA

a u t o r a

Sofi Oksanen•De nacionalidade finlandesa e estónia,

colocou-se entre os mais promissores

jovens escritores finlandeses com a

publicação do seu primeiro romance,

Stalin’s Cows. Seguiu-se Baby Jane.

A purga, publicado pela Alfaguara em

2011, revelou-se um sucesso imediato na

Finlândia e em outros países, a que se

seguiu Quando as pombas desaparecem

(Alfaguara 2015).

Sofi Oksanen recebeu numerosos

prémios literários, entre os quais

o Prémio Femina, o Prémio Europeu

de Melhor Romance, o Prémio FNAC

e o Prémio Nórdico da Academia Sueca.

Vive em Helsínquia.

o b r a

NormaNorma

• Quem domina os sonhos, domina o mundo. Quem domina os cabelos, domina as mulheres. Quem domina a capacidade de reprodução das mulhe-res, domina também os homens. Quem mantém as mulheres satisfeitas, satisfaz também os homens e quem trata das pessoas ansiosas por cabelos e bebés é para elas um rei.” Uma família misteriosa, uma protagonista, cabelos que crescem mais de um metro por dia e podem sentir emoções… Sofi Oksanen oferece--nos uma história arrebatadora sobre uma mulher prisioneira de uma rede de enganos e paranoia. Norma é uma combinação de suspense, realismo mágico, feminismo e crítica

social.

t r a d u t o r a

Ana Toivola

e d i ç ã o p o r t u g u e s a

Alfaguara

i n t e r p r e t a ç ã o

Ana Água•Licenciada em Teatro pela ESTC

e Engenharia da Linguagem e do

Conhecimento, pelas FLUL e FCUL.

Estagiou no Teatro Nacional D. Maria II

e colaborou com vários criadores nas

áreas de teatro, cinema e performance

como Mónica Calle, Mónica Garnel,

Rogério de Carvalho, Gonçalo Soares, João

Brites, Gustavo Vicente, Matthias

Langhoff, João Pedro Vaz, Catarina

Requeijo, Miguel Fragata e Inês Barahona,

Paula Diogo, Faustin Linyekula, Lotte van

der Berg e Tiago Rodrigues. Faz parte d’ A

Favola da Medusa.

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FRANÇA

a u t o r a

Virginie Despentes•Virginie Despentes é uma autora e

realizadora francesa, além de reconhecida

crítica cultural e feminista. A sua obra,

provocadora e focada na sociedade urbana

dos últimos trinta anos, tem sido galardoa-

da com vários prémios.

De entre os seus livros destacam-se Teoria

King Kong (Ed. Orfeu Negro, 2016) e

Apocalypse Baby (Ed. Sextante, 2011), e a

trilogia Vernon Subutex (Ed. Elsinore, 2019),

vencedora, em 2015, do Prix Anaïs Nin, Prix

Landerneau e Prix La Coupole, e finalista do

Prémio Man Booker Internacional.

o b r a

Vernon Subutex 1Vernon Subutex 1• Vernon Subutex faz parte de uma

espécie em vias de extinção. Proprietário

de uma loja de discos, viveu os anos

80 e 90 furiosamente. Passados vinte

anos, confrontado com a desmaterialização

da música, Vernon é forçado a fechar

a sua loja. Sem emprego, casa ou planos,

o futuro dele passa agora pelas ruas de

Paris. Um retrato cru e audaz da

sociedade europeia contemporânea,

definido pela crítica como «parte épico

social, parte thriller punk rock, escrito

com uma fúria que nos atinge em cheio

como um murro».

t r a d u t o r

Pedro Miguel Fernandes Ventura

e d i ç ã o p o r t u g u e s a

Elsinore

i n t e r p r e t a ç ã o

Cátia Tomé•Criadora e intérprete, cofundadora

do coletivo SillySeason (2012) onde

desenvolve trabalho centrado nas artes

performativas e suas linguagens

contemporâneas. Formou-se pela Escola

Superior de Teatro e Cinema

e Escola de Comunicações e Artes

da Universidade de São Paulo, tendo

frequentado a Faculdade de Direito da

Universidade de Lisboa e o Centro de

Estudos Jornalísticos Cenjor. Este ano

estreia o espetáculo Folle Époque, uma

coprodução com o Centro Cultural de

Belém e o Teatro Nacional São João.

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HUNGRIA

a u t o r

László Krasznahorkai•László Krasznahorkai, figura maior da

literatura contemporânea, «mestre

húngaro do apocalipse», nas palavras

de Susan Sontag, um «autor intenso

e intransigente», segundo W. G. Sebald,

nasceu em 1954. Estudou Direito e

Literatura em Budapeste e, desde 1987,

tem vindo a fazer longas estadias pela

Europa, Ásia e América, regressando

sempre à sua terra natal. A sua obra

reflete sobre a decadência e o Homem

eternamente dilacerado entre a criação e

a destruição. Recebeu o Prémio Man

Booker International, em 2015.

o b r a

O Tango de SatanásSátántangó• Uma pequena comunidade isolada e ao

abandono na planície húngara, batida

pelo vento e pela chuva incessante,

confronta-se com o regresso do misterio-

so Irimiás – demónio ou messias,

trapaceiro ou salvador da aldeia? –, que

se julgava morto e que dividirá para

conquistar. Dança de esperanças e

fracassos, O Tango de Satanás é uma

meditação sobre a crença em falsos

profetas no rescaldo de utopias falhadas,

os passos que damos à beira do abismo

e as histórias que contamos para

sobreviver e iludir.

t r a d u t o r

Ernesto Rodrigues

e d i ç ã o

Antígona

i n t e r p r e t a ç ã o

Miguel Loureiro•Ator, encenador, dramaturgo, cenógrafo,

encenou e interpretou Shakespeare,

Moliére, Tchekóv, Gil Vicente, Racine, Ibsen,

Hórvath, Karl Kraus, Wedekind, Ésquilo,

Virgílio, Koltés, Ponge, Dimitriadis, entre

outros, contando com inúmeros prémios

em Teatro.

Trabalha as heranças do Classicismo

em cena, as criptografias arcaicas

e os autores de inscrição cristã como

Bernanos, Mauriac ou Paul Claudel.

Em 2018, editou na Douda Correria

Memórias de um Exilado no Barreiro.

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ITÁLIA

a u t o r

Francesco Carofiglio •Arquiteto e escritor. Ilustrador, encenador

e ator de teatro, autor de teatro e cinema.

Em 2005, publicou o seu primeiro

romance, With or Without you (BUR-Rizzoli).

Com o irmão Gianrico escreveu Cacciatori

nelle tenebre (2007) e La casa nel bosco

(2014) ambos na Rizzoli. Com a editora

Marsilio publicou entre outros II Maestro

(2017) e com Piemme o romance

L’estate dell’incanto (2019) e, na Il

Battello a Vapore, os romances para

jovens Jonas e il Segreto del Mondo Nero

(2018) e Jonas e l’investigatore dei sogni

(2020).

o b r a

O Verão do EncantamentoL’estate dell’incanto• Verão de 1939. Miranda tem dez anos

e, com a mãe, parte de Florença para

casa do avô, nas colinas de Pistoia.

A quinta e o bosque misterioso são

o cenário perfeito para as aventuras

destemidas com Lapo, o neto do caseiro,

as correrias de bicicleta, as descobertas

perigosas, o primeiro e inocente beijo…

há uma luz mágica que ilumina aquela

parte do mundo…

Miranda, agora com noventa anos,

fala-nos dessa luz, rompendo as névoas

da memória. Regressar àquele tempo

é mais do que uma consolação,

é o encantamento de uma juventude

inesperada.

t r a d u t o r a

Marta Pinho

i n t e r p r e t a ç ã o

Beatriz Godinho•Nasceu no Porto, em 1992.

Começou desde cedo os seus estudos

em Ballet Clássico, estudos a que deu

continuidade na Imperial Society of

Teachers of Dance, em Londres. Concluiu

o curso de Interpretação da Academia

Contemporânea do Espetáculo, em 2010,

tendo recebido o prémio de Finalista com

Melhor Média do Ano, atribuído pelo

Ministério da Educação. Frequentou a

Academy of the Science of Acting

and Directing, em Londres.

É licenciada pela Escola Superior

de Teatro e Cinema, desde 2015.

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POLÓNIA

a u t o r a

Marta Dzido •Nasceu em 1981, é escritora e realizadora

de cinema. Estreou-se com 16 anos com

peças de prosa publicadas nas revistas

Krzywe Koło Literatury e Koło Podkowy.

Formou-se na prestigiada Escola Nacional

de Cinema, Televisão e Teatro Leon

Schiller, em Lodz. É autora dos romances

A Mark Left by Mom (2003), The Clam

(2005), do hipertexto Matrioszka (2013) e

do livro de não-ficção Women of Solidarity

(2016). Vencedora do Prémio da União

Europeia para a Literatura, em 2019,

pelo seu mais recente romance Frajda.

o b r a

As mulheres do SolidariedadeKobiety Solidarności• Três anos de pesquisa levaram-me

a uma misteriosa bobine de película

cinematográfica: Solidariedade 80 –

materiais rejeitados. A película não era

vista desde há 30 anos. Num filme

desconhecido sobre a greve de agosto

reparei numa rapariga morena de

camisola clara, acima da multidão. Era

acompanhada por um homem de bigode.

Uma década depois ele tornou-se

Presidente da Polónia. Ela desapareceu.

Logo descobri que havia outras mulheres

apagadas da história oficial do Solidarie-

dade.

t r a d u t o r e s

Jakub Jankowski e José Dias

i n t e r p r e t a ç ã o

Alexandra Teles•Apresentadora e atriz em programas

de televisão e campanhas publicitárias.

Procurou desde cedo diversificar o seu

conhecimento em várias áreas das artes

e comunicação. O seu fascínio pelo

contacto com o público é manifestado ao

longo da sua vida, inclusive através

do teatro, onde representou várias peças

no Teatro Independente de Oeiras. Na

Noite da Literatura Europeia estreou-se

em 2019, conquistando o público com a

sua brilhante interpretação do livro Viagens

da autora polaca Olga Tokarczuk.

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PORTUGAL

a u t o r a • i n t e r p r e t a ç ã o

Joana Bértholo• •Lisboa, 1982. Doutorada em Estudos

Culturais, passou parte do seu tempo em

Berlim, Gent, Buenos Aires. Diálogos para

o fim do mundo (2005) é o seu premiado

primeiro livro, seguido de Havia – Histó-

rias de coisas que havia

e coisas que continuam a haver, O Lago

do Avesso-Uma Hipótese Biográfica

e Museu do Pensamento, Melhor Livro

Infanto-Juvenil 2017 (SPA). «Os seus

livros oferecem ao leitor mundos

literários novos que…, exploram e cruzam

diferentes ramos de conhecimentos,

ciência, arte, filosofia, tecnologia, mitologia,

religião.». (M.Real)

o b r a

O que pedir• «...No chão da varanda, queimo os

bilhetes da nossa primeira viagem de

avião. Solta-se um fumo tetro que me

faz tossir. Penso num desejo, penso em

vários, o meu desejar contradiz-se. Oxalá

soubesse o que pedir…».

Escrito em abril deste ano, este conto

é um inédito da autora elaborado sobre

uma espiral de matérias ígneas num

incêndio que alastra de lés-a-lés, desvas-

tando corpos e almas. No seu inconfun-

dível estilo, Joana Bértholo arrasta o leitor

para o coração da narração mágica e

fabulosa, num convite vertiginoso a um

«…jogo sem principio nem fim, no qual

cada jogador cria as suas próprias

regras.».

(Miguel Real)

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REINOUNIDO

a u t o r

Mark Haddon •Northampton, 1962.

Trabalhou com crianças e adultos com

necessidades especiais e foi também

ilustrador e cartoonista. Em 1987,

publicou o seu primeiro livro para

crianças, Gilbert’s Gobstopper e em

2003, alcançou enorme sucesso com

o romance O Estranho Caso do Cão

Morto, vencedor de inúmeros prémios.

Depois de uma incursão pela poesia,

Mark Haddon regressou à prosa com

Boom! (2009), A Casa Vermelha (2012),

The Pier Falls (2016) e O Golfinho (2019)

agora publicado pela Porto Editora.

o b r a

O GolfinhoThe Porpoise• Uma recém-nascida é a única

sobrevivente de um desastre aéreo.

O pai, um homem demasiado protetor

e com um segredo terrível, cria-a em

total isolamento, o que a leva a refugiar-se

num mundo de livros e aventuras

antigas. Porém, um dia, esta menina

é visitada por Darius, um jovem que

compreende mais do que devia sobre

o pesadelo em que ela vive. No novo

romance de Mark Haddon, as fronteiras

entre o real e o imaginado diluem-se

para dar lugar a uma narrativa única

e imperdível, com ecos de histórias

distantes.

t r a d u t o r

Francisco Agarez

e d i ç ã o p o r t u g u e s a

Porto Editora

i n t e r p r e t a ç ã o

Filipe Costa•Coimbra, 1980.

De 1998 a 2002 foi locutor e produtor

aúdio na Rádio Universidade de Coimbra.

A sua carreira como ator incluiu atuações

no teatro como: A Tragédia

de Júlio César, Gil Vicente, Samicas,

O circulo de giz caucasiano, Como

havemos de estar, Cabaret da Santa

(diretor musical e compositor), 1974

e Os Especialistas. No cinema, participou

na longa metragem Embargo, de António

Ferreira e em várias curtas-metragens,

como O Vôo da Papoila, de Nuno Portugal;

“Jongo”, de Tiago Sousa e “Super Vodka”,

de Leandro Silva.

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REPÚBLICACHECA

a u t o r a

Jitka N. Srbová •Jitka N. Srbová (1976) publicou quatro

livros de poesia: Někdo se loudá po psím

(Alguém Vagueia a Modo de Cão, Dauphin

2011), Světlo vprostřed těla

(A Luz no Meio do Corpo, Dauphin 2013),

Les (A Floresta, Dauphin 2016) e Svět:

(O Mundo, Dauphin 2019).

Por três vezes esteve representada na

antologia anual Nejlepší české básně

(Os Melhores Poemas Checos, Host 2012

– 2015). Colabora regularmente com a

revista literária Tvar e já dirigiu

o almanaque on-line Almanach Wagon.

É redatora profissional e mora em

Hořovice, perto de Praga.

o b r a

A FlorestaLes• Floresta de caráter místico, um ser não

convencional, prenhe de opostos. Frágil e

em perigo, floresce e abre-se aos

visitantes, embora ainda na defensiva

contra invasores.

A Floresta não esquece as dívidas e,

no entanto, as suas mãos estão abertas

para dar tudo o que tem. A cidade, “em

frente”, é um fraco antagonista, e as

viagens de comboio que ligam os dois

polos deste excepcional livro de poesia,

são os momentos em que um viajante

do mundo pode alcançar o entendimento

e despertar.

t r a d u t o r e s

Anna Almeida e Tiago Patrício

i n t e r p r e t a ç ã o

Lígia Cruz•Lígia Cruz nasceu em Lisboa, em 1994.

Paralelamente à sua formação em

medicina veterinária, foi alimentando

a sua eterna paixão pelo teatro, partici-

pando em projetos do TUT –

grupo de teatro académico da ULisboa

e na “Oficina Teatral” dirigida por João

Mota, no Teatro da Comuna.

Recentemente, deu voz ao espetáculo “A

Voz Humana ao Piano”, uma adaptação do

monólogo “A Voz Humana”, de Jean

Cocteau, com acompanhamento ao piano

de Helena Reis e encenação de Júlio

Martín da Fonseca.

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ROMÉNIA

i n t e r p r e t a ç ã o

Inês Lapa•Teatro, música, vídeo, fotografia

e escultura fazem parte do currículo

de Inês Lapa. Como atriz interpretou

Griselda Gambaro, Hélia Correia, Shakes-

peare, Tchekhov, Pinter, Beckett, Jaime

Salazar Sampaio, Abel Neves, Marivaux,

Inês Pedrosa, Jacinto Lucas Pires, Virgínia

de Castro e Almeida, Nuno Bragança.

Com o Espaço das Aguncheiras e São José

Lapa produz espetáculos, cenografias,

adereços, vídeos e design gráfico. Na TV

como aderecista e atriz, trabalhou em

ficção e entretenimento.

a u t o r a

Gabriela Adameșteanu•Licenciou-se em Letras pela Universidade

de Bucareste. É redatora de editoras

enciclopédicas e literárias. Em 2013 foi

condecorada com o grau de Cavaleiro da

Ordem das Artes e Letras pelo Ministério

da Cultura da França. Os seus livros são

premiados e constantemente republica-

dos, tendo sido traduzidos para 16

línguas estrangeiras e elogiados pela

crítica literária internacional. Outros

volumes: O mesmo caminho de todos

os dias, O encontro, Fontana di Trevi

(romances); Os anos românticos

(prosa curta, memórias).

o b r a

Uma Manhã PerdidaDimineață pierdută• Uma Manhã Perdida (1984) é um

romance canónico da literatura romena.

Best-seller, com uma receção positiva

por parte da crítica nacional e internacional,

o livro foi traduzido para 14 línguas

estrangeiras. O romance é o triste

símbolo de uma Roménia sacrificada

durante um século no altar das duas

guerras mundiais e, mais tarde, do

comunismo. A história é vista pelos olhos

de uma mulher simples, porém inteligen-

te e irónica, e o seu monólogo interage

com os de outras personagens, alternan-

do o cómico com o trágico

e relativizando as perspetivas.

t r a d u t o r

Corneliu Popa

e d i ç ã o p o r t u g u e s a

D. Quixote

i n t e r p r e t a ç ã o

Lavínia Moreira•Lavínia Moreira vive em Lisboa, formou-se

na Escola Superior de Teatro e Cinema,

é actriz e colabora com o Espaço das

Aguncheiras em projectos como Tri

Sestri (2014) e As Lindas Bocas (2019),

sob direção de São José Lapa. Intérprete

versátil, abraçou espectáculos de Joana

Craveiro (Teatro do Vestido), Paulo Maria

Rodrigues (Companhia de Música

Teatral), Ricardo Moura (D’As Entranhas),

ou Luís Castro (Karnart). Criou O Elefante e

a Grua, “conto animado a jazz”, com

Gonçalo Marques e Nuno Costa.

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o r g a n i z a ç ã o

a p o i o

p a r c e i r o s i n s t i t u c i o n a i s

Embaixada da Croácia

p a r c e i r o s

c o o r d e n a ç ã o

Eunic PortugalBritish Council: Richard FlemingCamões – Instituto da Cooperação e da Língua, I. P.: Cristina Caetano, Ana Azemel, Maria DelcourtEmbaixada da Áustria: Manuel MalzbenderEmbaixada da Croácia: Arijana Medvedec, Katja PeruškoEmbaixada da Hungria: Emese RasztovichEmbaixada da Polónia: Katarzyna O’NeillEmbaixada da República Checa: Anna Almeida, Irena VálkyováGoethe-Institut Portugal: Gabi Ellmer, Teresa Laranjeiro, Guilherme DutschkeInstituto Cervantes: Cecília GándarasInstituto Cultural Romeno: Silvia Leu Crișan, Gelu SavoneaInstitut français du Portugal: Sophie Leclerc, Fanny DuranInstituto Ibero-Americano da Finlândia: Carmo LaginhaInstituto Italiano de Cultura: Luisa Violo, Silvana Urzinid e s i g n

Napperonc o m u n i c a ç ã o

FREE LANCE - Comunicação

f i c h a t é c n i c a

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2 7 — 2 8 . 0 6 . 2 0 2 0 / 2 1 : 0 0 — 2 3 : 0 0 / S M O O T H F M

L I S B O A 9 6 . 6 / 1 0 3 . 0 P O R T O 8 9 . 5 Z O N A C E N T R O 9 2 . 8 R I B A T E J O 9 7. 7