geografia 10º - guia do professor

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Autores: Conceição Gomes, Margarida Morgado, Celeste Coelho. / Conceção e elaboração: Universidade de Aveiro. / Coordenação geral do Projeto: Isabel P. Martins e Ângelo Ferreira. / Cooperação entre o Ministério da Educação de Timor-Leste, o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Universidade de Aveiro. / Financiamento do Fundo da Língua Portuguesa.

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Page 1: Geografia 10º - Guia do Professor

República Democrática de Timor-LesteMinistério da Educação

Guia do ProfessorGEOGRAFIA10.o ano de escolaridade

Page 2: Geografia 10º - Guia do Professor
Page 3: Geografia 10º - Guia do Professor
Page 4: Geografia 10º - Guia do Professor

Os sítios da Internet referidos ao longo deste livro encontram-se ativos à data de publicação. Considerando a existência de alguma volatilidade na Internet, o seu conteúdo e acessibilidade poderão sofrer eventuais alterações.

TítuloGeografia - Guia do Professor

Ano de escolaridade10.o Ano

AutorasConceição GomesMargarida MorgadoCeleste Coelho

Coordenadora de disciplinaCeleste Coelho

Colaboração das equipas técnicas timorenses da disciplina Este guia foi elaborado com a colaboração de equipas técnicas timorenses da disciplina, sob a supervisão do Ministério da Educação de Timor-Leste.

IlustraçãoJoana SantosCelso AssunçãoRui Pereira

Design e PaginaçãoEsfera Crítica Unipessoal, Lda.Plural Design

Impressão e AcabamentoGrafica Nacional, Lda.

ISBN978 - 989 - 8547 - 11 - 8

1ª Edição

Conceção e elaboraçãoUniversidade de Aveiro

Coordenação geral do ProjetoIsabel P. MartinsÂngelo Ferreira

Ministério da Educação de Timor-Leste

2012

Este guia de professor é propriedade do Ministério da Educação da República Democrática de Timor-Leste, estando proibida a sua utilização para fins comerciais.

Page 5: Geografia 10º - Guia do Professor

Índice

1 Apresentação do Guia do Professor

2 Programa de Geografia – 10.º ano de escolaridade2.1 Apresentação geral das unidades temáticas 2.2 Planificação a longo prazo das unidades temáticas do programa de Geografia – 10.º ano de escolaridade2.3 Sugestões metodológicas gerais2.4 Avaliação das aprendizagens dos alunos2.5 Instrumentos de avaliação

5

6 68

91012

Timor-Leste, na Ásia e no Mundo

1 Planificação a médio prazo

2 Sugestões metodológicas

3 Mapas organizadores de conceitos

4 Instrumentos de avaliação

5 Documentos de apoio

6 Recursos web e bibliografia de apoio

15

15

17

19

21

22

1

As paisagens de Timor-Leste

1 Planificação a médio prazo

2 Sugestões metodológicas

3 Mapas organizadores de conceitos

4 Instrumentos de avaliação

5 Documentos de apoio

6 Recursos web e bibliografia de apoio

24

26

34

38

46

48

2

3

Page 6: Geografia 10º - Guia do Professor

Os recursos de Timor-Leste: características, potencialidades e ameaças

1 Planificação a médio prazo

2 Sugestões metodológicas

3 Mapas organizadores de conceitos

4 Instrumentos de avaliação

5 Documentos de apoio

6 Recursos web e bibliografia de apoio

50

54

78

86

109

115

3

Soluções das atividades complementares do Manual do Aluno

Glossário complementar

118

123

4

Page 7: Geografia 10º - Guia do Professor

1. APRESENTAÇÃO DO GUIA DO PROFESSOR

As autoras do Manual do Aluno de Geografia – 10.º ano de escolaridade consideraram

pertinente fornecer aos professores de Geografia, responsáveis pela lecionação da disciplina

de Geografia, sugestões metodológicas, documentos de apoio para a leccionação das

unidades temáticas e recursos materiais que podem enriquecer/complementar a atividade

docente. Justificam esta opção pelo facto de existir uma grande diversidade de escolas, de

turmas e de alunos e respetivos contextos sociais e culturais, pelo que a diversidade de

materiais que apresentam no Guia do Professor não pode ser incluída no Manual do Aluno.

No Guia do Professor encontra algumas orientações que podem ser úteis para a definição

dos critérios de avaliação da disciplina de Geografia, uma planificação a longo prazo dos

conteúdos programáticos e orientações para a elaboração de alguns instrumentos de

avaliação dos alunos.

Para cada unidade temática que constitui o programa de Geografia do 10.º ano de

escolaridade encontra no Guia do Professor:

• planificação a médio prazo;

• sugestões metodológicas;

• mapas organizadores de conceitos;

• instrumentos de avaliação;

• documentos de apoio;

• recursos Web e bibliografia de apoio.

Todas as sugestões apresentadas estão de acordo com o programa de Geografia e encontram-

-se articuladas com os recursos didáticos apresentados. As sugestões fornecidas podem

ser relevantes para diversificar, completar ou adaptar o manual a diferentes contextos e a

diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.

As autoras do Guia do Professor esperam que este recurso didático seja útil para a prática

pedagógica e corresponda às suas expectativas!

As Autoras

5

Page 8: Geografia 10º - Guia do Professor

6 | Geografia, 10.o ano de escolaridade

2. PROGRAMA DE GEOGRAFIA – 10.º ANO DE ESCOLARIDADE2.1. Apresentação geral das unidades temáticas

Os conteúdos do programa de Geografia propostos para o 10.º ano de escolaridade estão organizados em três

unidades temáticas que devem ser lecionadas de forma sequencial, tal como se encontra representado na

Figura 1, embora se deva revisitar os conteúdos abordados nas unidades temáticas anteriores, sempre que se

considerar necessário.

Assim, o programa de Geografia do 10.º ano de escolaridade valoriza uma abordagem centrada nos aspetos

físicos do território de Timor-Leste. Esta constitui-se como ponto de partida e suporte para a abordagem dos

recursos humanos, culturais e económicos e do ordenamento e gestão sustentável do território timorense, que

será efetuada nos 11.º e 12.º anos de escolaridade. As características naturais do território de Timor-Leste,

insularidade, relevo, clima, solo, subsolo e cobertura vegetal, moldaram a cultura do povo timorense ao longo

do tempo.

A apropriação do espaço e dos recursos naturais, pelos timorenses, deve apoiar-se não apenas no conhecimento

sistemático das potencialidades do país, indutoras do crescimento económico que se deseja, mas também na

vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos extremamente complexos, mas frágeis.

Pretende-se, assim, que os alunos conheçam os aspetos físicos do seu país, que vão condicionar a vida dos

cidadãos timorenses, sem perder de vista uma abordagem mais abrangente, necessária para compreender a

interligação entre os fenómenos locais e globais.

Na Figura 2 são apresentados exemplos de questões orientadoras para as unidades temáticas do programa,

previstas para serem lecionadas no 10.º ano de escolaridade, e que podem ser utilizadas pelos professores

como ponto de partida para a abordagem dos conteúdos programáticos. No decorrer da lecionação, de cada

unidade temática, os professores devem criar condições de aprendizagem que levem a que os alunos encontrem

respostas para as questões formuladas.

Figura 1 – Esquema conceptual do programa de Geografia do 10º ano de escolaridade.

10º Ano deEscolaridade

UNIDADE TEMÁTICA 1Timor-Leste, na Ásia

e no mundo

UNIDADE TEMÁTICA 2As paisagens de

Timor-Leste

UNIDADE TEMÁTICA 3Os recursos de Timor-Leste:

características, potencialidades e ameaças – Recursos naturais

Page 9: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 7

UNIDADE TEMÁTICA 3Os recursos de Timor-Leste:

características, potencialidades e ameaças – Recursos naturais

QUESTÃO ORIENTADORAQual é o enquadramento geográfico de Timor-Leste, na

Ásia e no mundo?

QUESTÃO ORIENTADORAQue características apresentam as paisagens de Timor-Leste?

Que características apresentam as paisagens

de Timor-Leste?

Que processos internos condicionam a modelação

das paisagensde Timor-Leste?

Que processos externos condicionam a modelação

das paisagens de Timor-Leste?

UNIDADE TEMÁTICA 1Timor-Leste, na Ásia

e no mundo

UNIDADE TEMÁTICA 2As paisagens de

Timor-Leste

QUESTÃO ORIENTADORAQual é o futuro dos recursos de Timor-Leste?

SUBQUESTÃO ORIENTADORA

Como podemos explorar os recursos naturais de Timor-Leste?

Qual a importância dos recursos não renováveis no desenvolvimento de

Timor-Leste?

Que impactes podem ter os recursos renováveis no desenvolvimento de

Timor-Leste?

Que potencialidades podem ter os recursos minerais no desenvolvimento de Timor-Leste?

Qual o contributo dos recursos energéticos para o desenvolvimento de Timor-Leste?

Em que medida a qualidade de vida dos timorenses depende da forma como podem

utilizar a energia solar?

De que modo a precipitação influencia o dia a dia dos timorenses?

Como podem os timorenses contribuir para a gestão eficaz da água em Timor-Leste?

Qual o futuro dos solos timorenses?

Como fazer a gestão sustentável da floresta de Timor-Leste?

Como gerir os recursos marinhos em Timor-Leste?

Figura 2 – Exemplos de questões orientadoras para as unidades temáticas do programa de Geografia previstas para serem lecionadas no 10.º ano de escolaridade.

Page 10: Geografia 10º - Guia do Professor

8 | Geografia, 10.o ano de escolaridade

Periodoletivo Unidades Temáticas Subtemas Tempos

letivos

1. Timor-Leste, na Ásia

e no mundo

1. A localização geográfica de Timor-Leste, na Ásia e no mundo

2. Situação geopolítica de Timor-Leste4

2. As paisagens de

Timor-Leste

1. Principais características das paisagens mundiais e de Timor-Leste

2. Processos internos de modelação das paisagens- Estrutura e composição interna da Terra- Magmatismo e rochas magmáticas- Metamorfismo e rochas metamórficas- Rochas sedimentares- Ciclo das rochas- Rochas timorenses- A tectónica de placas e sua importância no território timorense

3. Processos externos de modelação das paisagens

4

2444123

5

Lecionação de conteúdos programáticosApresentação

Aplicação de instrumentos de avaliação escritaCorreção dos instrumentos de avaliação escrita

AutoavaliaçãoTotal de tempos letivos previstos para o 1º período

331221

39

2º3. Os recursos de

Timor-Leste: características,

potencialidades e ameaças

1. Recursos naturais

Recursos não renováveis- Recursos minerais – características, potencialidades e ameaças- Recursos energéticos – características, potencialidades e ameaças

Recursos renováveis- O sol – características e potencialidades - A precipitação – génese e distribuição

412

810

Lecionação de conteúdos programáticosAplicação de instrumentos de avaliação escritaCorreção dos instrumentos de avaliação escrita

AutoavaliaçãoTotal de tempos letivos previstos para o 2º período

34221

39

2.2. Planificação a longo prazo das unidades temáticas do programa de Geografia – 10.º ano de escolaridade

Na Tabela I apresentamos uma possível planificação a longo prazo do programa de Geografia para o 10.º ano

de escolaridade. Esta deve ser ajustada ao contexto de cada escola e de cada turma, de modo a poder facilitar o

desenvolvimento das atividades pedagógicas previstas e a promover as aprendizagens dos alunos. Deve, no entanto,

haver o cuidado, da parte dos professores de Geografia, de ao longo do ano letivo cumprirem a lecionação das

unidades temáticas previstas para o 10.º ano de escolaridade.

Tabela I - Planificação a longo prazo do programa de Geografia do 10.º ano de escolaridade

Page 11: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 9

3º3. Os recursos de

Timor-Leste: características,

potencialidades e ameaças

1. Recursos naturais

Recursos renováveis- A água – exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas - O solo – características, potencialidades e ameaças - As florestas – características, potencialidades e ameaças- O mar – características, potencialidades e ameaças

888

10

Lecionação de conteúdos programáticosAplicação de instrumentos de avaliação escritaCorreção dos instrumentos de avaliação escrita

AutoavaliaçãoTotal de tempos letivos previstos para o 3º período

34221

39

2.3. Sugestões metodológicas gerais

Os professores desempenham um papel fundamental na seleção das abordagens metodológicas que melhor podem

contribuir para o desenvolvimento nos alunos das competências explicitadas no programa da disciplina de Geografia

e para as metas definidas para cada escola.

No entanto, a autonomia de seleção das abordagens metodológicas que os professores de Geografia podem fazer

deve ter em conta os seguintes aspetos:

• A abordagem integradora dos conceitos geográficos deve ser privilegiada, no sentido de garantir um ensino e

uma aprendizagem da Geografia que valorize a compreensão e a interpretação dos fenómenos naturais, centrados

em contextos reais, com significado para os alunos, que facilitem o desenvolvimento integrado de competências

de natureza conceptual, procedimental e atitudinal.

• O nível de aprofundamento a efetuar dos conceitos deve ter conta os contextos das escolas e dos alunos que

as frequentam, mas devem ser valorizadas questões de âmbito local, nacional e internacional, situações do dia

a dia, casos históricos que envolvam controvérsias sociais em torno de aplicações científicas ou tecnológicas,

possibilitando a organização de processos de ensino e de aprendizagem interessantes e válidos para a concretização

das finalidades do programa.

• O trabalho prático1 deve ser valorizado e considerado como parte integrante e fundamental dos processos de

ensino e de aprendizagem dos conteúdos programáticos de cada unidade temática. O trabalho prático deve ser

entendido como um conceito abrangente que engloba atividades de natureza diversa, que vão desde as que se

concretizam com recurso a papel e lápis, às que pressupõem a realização de atividades laboratoriais2 e/ou atividades

experimentais3, à realização de saídas de campo4, às atividades de pesquisa, de organização e de apresentação

de assuntos diversos, às de realização de debates e de jogos de simulação, entre outras. Nas atividades práticas o

professor deve assumir um papel de dinamizador e facilitador e os alunos devem desempenhar um papel ativo na

realização das atividades propostas.

1 Trabalho prático – Qualquer método de aprendizagem que exija que os alunos tenham um papel ativo (Hodson, 1994).2Atividade laboratorial – Qualquer actividade que requer a utilização de materiais de laboratório, mais ou menos convencionais, e que pode ser realizada num laboratório ou mesmo numa sala de aula normal, desde que não sejam necessárias condições especiais, nomeadamente de segurança, para a realização da mesma (Leite, 2001). 3Atividade experimental – Investigação que envolve os alunos desde a colocação do problema ao planeamento, execução da experiência e elaboração das conclusões (Oliveira, 1999).4Saída de campo – Actividade educativa que envolve um contacto direto dos alunos com o ambiente natural (Brusi, 1992).

Page 12: Geografia 10º - Guia do Professor

10 | Geografia, 10.o ano de escolaridade

• As atividades práticas sugeridas no Manual do Aluno e no Guia do Professor poderão ser substituídas por

outras que o professor considere mais adequadas, desde que tenha em conta as competências que as mesmas

pretendem desenvolver nos alunos.

Salienta-se a importância do professor, no decorrer da lecionação dos conteúdos programáticos, valorizar os

conhecimentos prévios dos alunos, as suas vivências e objetivos, pois estes aspetos podem condicionar as suas

aprendizagens. O professor deverá sempre integrar as dimensões teórica e prática da Geografia, assim como o

trabalho cooperativo5 entre os alunos. O professor ao estimular o trabalho cooperativo deve promover um clima de

diálogo e de participação de todos os alunos, dando a oportunidade aos alunos para apresentarem as suas ideias e

tornando-os conscientes das suas conceções e das dos colegas.

Ao professor caberá decidir o grau de abertura das tarefas que propõe aos alunos, tendo em conta as competências

que os alunos já possuem, o tempo e os recursos disponíveis.

Estas orientações metodológicas visam a formação integral dos alunos, valorizando a possibilidade de se tornarem

cidadãos capazes de assumirem posturas críticas e responsáveis, face ao desafio de participarem nos processos

democráticos de tomada de decisão, quando estão em jogo questões de natureza científico-tecnológica com impacte

social e/ou ambiental.

2.4. Avaliação das aprendizagens dos alunos

A avaliação dos alunos deve refletir o modelo pedagógico implementado, tendo em conta a situação do

aluno enquanto ser único, que tem a sua aprendizagem ancorada em fatores de caráter individual e social.

A avaliação deve assumir um caráter contínuo e formativo ao longo do ano, para que o aluno tome consciência

não só das suas potencialidades, mas também das suas dificuldades, procurando ultrapassá-las, através de uma

reflexão sistemática sobre as suas práticas, que conduza a uma evolução positiva das aprendizagens. A avaliação

deverá ter um caráter interativo, centrar-se nos processos cognitivos dos alunos e estar associada a processos de

feedback que incidam não apenas no produto mas no processo, fomentando a autoavaliação consciente como

mecanismo de autorregulação do ensino e das aprendizagens dos alunos.

De acordo com as propostas do programa, os processos de avaliação devem integrar as dimensões teórica e

prática do ensino da Geografia. É fundamental que se diversifiquem as estratégias facilitadoras da aprendizagem,

as técnicas e os instrumentos de avaliação, de modo a que o professor consiga avaliar os alunos no âmbito dos

conhecimentos (saber), das competências (saber fazer) e das atitudes (saber ser). O professor deve recorrer a

instrumentos de avaliação diversificados como: testes de avaliação; fichas de trabalho; questionários; fichas

de atividades; relatórios; portfolios; debates; trabalho individual; trabalho de grupo; trabalho de pesquisa;

entre outros. Salienta-se, no entanto, que as opções tomadas pelo professor deverão, sempre, salvaguardar os

objetivos definidos para o Ensino Secundário.

5Trabalho cooperativo – Os alunos trabalham sempre em conjunto num mesmo problema, em vez de separadamente em componentes da tarefa. Desta maneira cria-se um ambiente rico em descobertas mútuas, feedback recíproco e um partilhar de ideias frequente (Damon & Phelps, 1989).

Page 13: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 11

A avaliação deve revestir-se de funções diagnóstica, formativa e sumativa, interdependentes e devidamente

articuladas com as atividades de ensino e de aprendizagem propostas. A avaliação diagnóstica, ao permitir

diagnosticar o ponto de partida dos alunos, pode orientar o professor na análise do programa e na seleção das

estratégias mais adequadas para a sua implementação.

A avaliação formativa possibilita o acompanhamento permanente da qualidade dos processos de ensino

e de aprendizagem, fornecendo elementos que o professor deve utilizar para reforçar, corrigir e incentivar

a aprendizagem dos alunos. Esta avaliação pretende ser reguladora e tem como objetivos a adequação das

estratégicas implementadas à natureza das dificuldades encontradas no momento do diagnóstico. Deve

indicar ao aluno as etapas que venceu e as dificuldades que deve superar e indicar ao professor de que forma

a sua atividade pedagógica se desenvolve e quais são os obstáculos que enfrenta. A avaliação formativa deve

prevalecer durante o processo educativo, permitindo aos alunos receber feedback dos seus desempenhos, bem

como informações que os ajudem a identificar as suas dificuldades e as suas potencialidades. Estes aspetos são

fundamentais para preparar a avaliação sumativa que terá lugar no final de cada período escolar. Esta tem como

principal função certificar as aprendizagens dos alunos, mas pretende, também, classificar, situar e informar

acerca da evolução das referidas aprendizagens.

Torna-se, então, necessário que o professor construa instrumentos de registo da avaliação, claros, que permitam

quantificar e aferir os resultados de todo o processo de aprendizagem dos alunos.

Na Figura 3 apresenta-se, a título de exemplo, alguns critérios de avaliação que podem ser utilizados na avaliação

dos alunos na disciplina de Geografia.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Competências de natureza conceptual e procedimental

Competências de natureza atitudinal

Provas de avaliação escrita

Componente prática Responsabilidade

- É assíduo e pontual.- Cumpre as normas estabelecidas.- Faz-se acompanhar do material necessário. (…)

Autonomia- Revela espírito de iniciativa.- Planeia e executa atividades práticas. (…)

Solidariedade- Respeita os outros.- Revela entreajuda/cooperação. (…)

Empenho- É persistente na superação das dificuldades.- Revela interesse pelas atividades propostas.- Emite juízos de valor fundamentados. (…)

Figura 3 – Exemplos de critérios de avaliação que podem ser utilizados na avaliação dos alunos na disciplina de Geografia.

Page 14: Geografia 10º - Guia do Professor

12 | Geografia, 10.o ano de escolaridade

O peso a atribuir às competências de natureza conceptual, procedimental e atitudinal deve ser definido por cada

escola, e deve ser dado a conhecer, no início do ano letivo, aos alunos e aos respetivos encarregados de educação.

2.5. Instrumentos de avaliação

A avaliação dos alunos, na sua função diagnóstica, formativa e sumativa, deve estar articulada com as atividades

de ensino e de aprendizagem propostas pelo professor durante a lecionação do programa da disciplina de

Geografia. Torna-se necessário que o professor construa instrumentos de registo da avaliação, claros, que

permitam quantificar e aferir os resultados de todo o processo de aprendizagem dos alunos.

Neste sentido, apresenta-se na Tabela II alguns aspetos que podem ser utilizados na avaliação das atividades

práticas realizadas pelos alunos.

Competências a desenvolver nos alunos

- Mobilização de saberes científicos, tecnológicos e culturais.

- Pesquisa, tratamento e organização de informação.

- Adoção de metodologias de trabalho adequadas às tarefas propostas.

- Realização de atividades de forma autónoma e criativa.

- Emissão de juízos de valor fundamentados.

- Cooperação no trabalho de grupo.

- Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação.

- Comunicação e utilização correta da Língua Portuguesa.

Critérios de avaliação

- Correção científica, qualidade dos conhecimentos, organização conceptual, integração de conceitos, execução com rigor das atividades práticas, interpretação de informação, distinção entre a informação essencial e acessória (competências de conhecimento substantivo e processual).

- Participação oral, sistematização da informação recolhida e utilização correta de linguagem científica (competências de comunicação).

- Planeamento de atividades práticas diversificadas, qualidade do questionamento, da argumentação e da contra argumentação (competências de raciocínio).

- Concretização das tarefas, contribuição pessoal para a realização das tarefas, tipo de interação com o grupo e com a turma, respeito pela opinião dos colegas, promoção de uma sensibilidade ambiental (atitudes).

Instrumentos de avaliação

- Grelhas de observação do trabalho realizado pelos alunos (individualmente e/ou em grupo)

- Preenchimento de um guião (ex.: guião de uma atividade de pesquisa, guião de uma saída de campo, etc.)

- Relatórios individuais

- Portfolio

AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS

Tabela II – Alguns aspetos que podem ser utilizados na avaliação das atividades práticas.

Page 15: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 13

São diversas as atividades práticas que se podem realizar na disciplina de Geografia. Constituem-se como exemplos:

atividades laboratoriais; atividades experimentais; saídas de campo; atividades de pesquisa; atividades de lápis e

papel; debates; ações de sensibilização; jogos de simulação; organização e montagem de uma exposição; entre outras.

Na Tabela III apresenta-se alguns aspetos que podem ser tidos em conta na elaboração e na correção das provas

de avaliação escrita.

Competências gerais a avaliar nos alunos

- Mobilização de saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do dia-a-dia.

- Uso adequado de linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico.

- Utilização correta da Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar o pensamento próprio.

- Seleção e organização de informação para a transformar em conhecimento mobilizável.

- Adoção de estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões.

- Realização de atividades de forma autónoma, responsável e criativa.

Competências específicas a avaliar nos alunos

- Competências do conhecimento

substantivo (ex.: termos, conceitos, modelos, teorias, características, relações, etc.);

epistemológico (ex.: construção do conhecimento geográfico, ligação entre a Ciência, a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente, etc.).

- Raciocínio (ex.: interpretação de dados em diversos suportes e explicação de contextos em análise, previsão de resultados/estabelecimento de conclusões, interpretação de dados, estabelecimento de relações entre conceitos, etc.)

- Comunicação (ex.: expor, explicar e apresentar opiniões, mobilização das ideias para seleção das opções dadas, argumentar e defender ideias, etc.)

- Atitudes (ex.: reflexão crítica, avaliação do impacte da Geografia na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, desenvolvimento da ética e da estética ambiental, avaliação do impacte do Homem na alteração das paisagens, etc.)

Tipo de questões- Fechadas: Escolha múltipla; Verdadeiro/falso; Correspondência; Interpretação de esquemas e/ou

gráficos; Sequências.

- Abertas: Extensa orientada; Curta.

Critérios de avaliação

- Correção científica, qualidade dos conhecimentos, organização conceptual, integração de conceitos, interpretação de informação, distinção entre a informação essencial e acessória (competências de conhecimento substantivo e processual);

- Sistematização da informação apresentada e utilização correta de linguagem científica (competências de comunicação);

- Concretização das tarefas, contribuição pessoal para a realização das tarefas (atitudes).

PROVAS DE AVALIAÇÃO ESCRITAS(Os exemplos apresentados devem ser ajustados ao tipo de conteúdos programáticos que se pretendem avaliar)

Tabela III – Alguns aspetos que devem ser tidos em conta na conceção e na correção das provas de avaliação escrita.

As questões a colocar nas provas de avaliação podem apresentar como suporte documentos diversos, como por

exemplo: textos, figuras, tabelas, gráficos, mapas, fotografias, entre outros.

Page 16: Geografia 10º - Guia do Professor

Unidade Temática 1Timor-Leste, na Ásia e no mundo

SUBTEMA 1

Localização geográfica de Timor-Leste, na Ásia e no mundo

SUBTEMA 2

Situação geopolítica de Timor-Leste

Page 17: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 15

1. PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZOUnidade Temática 1: Timor-Leste, na Ásia e no mundo

Conteúdos Metas de aprendizagem Atividades práticasTemposletivos

previstos

A localização geográfica

de Timor-Leste na Ásia

e no Mundo

- Localiza o território timorense em

termos relativos e absolutos.

- Utiliza mapas de diferentes escalas.

- Identifica as principais relações que

Timor-Leste tem estabelecido com

o exterior, em concreto com a CPLP.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/

imagens/fotografias/mapas que permitam

caracterizar a constituição do território

timorense e efetuar a sua localização em

termos relativos e absolutos.

- Analisar dados diversificados que permitam

compreender as interações que Timor-

Leste tem estabelecido com o exterior, em

concreto com a Comunidade de Países de

Língua Portuguesa (CPLP).

- Realizar exercícios de lápis e papel sobre a

localização relativa e absoluta de Timor-Leste

e sobre as divisões administrativas que o

constituem.

4

A constituição territorial

de Timor-Leste

- Indica a constituição do território

timorense.

Subtemas 1 e 2: Localização geográfica de Timor-Leste, na Ásia e no Mundo (Subtema 1)e Situação geopolítica de Timor-Leste (Subtema 2)

2. SUGESTÕES METODOLÓGICASNesta secção apresenta-se um conjunto de sugestões metodológicas que devem ser analisadas pelo professor

quando estiver a fazer a preparação das suas aulas sobre a Unidade Temática 1. As sugestões apresentadas vão

ao encontro das orientações do programa de Geografia e devem ser selecionadas em função das condições que

permitam a sua realização em cada escola, o tipo de alunos, e os tempos letivos disponíveis para cada temática.

O professor deve, contudo, procurar diversificar ao máximo as estratégias que implementa, de modo a permitir que

os alunos desenvolvam as competências definidas no programa de Geografia.

Page 18: Geografia 10º - Guia do Professor

16 | Unidade Temática 1 - Timor-Leste, na Ásia e no mundo

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

Qual é o enquadramento geográfico de Timor-Leste, na Ásia e no mundo?

Timor-Leste, na Ásia e no mundo

- Localização geográfica de Timor-Leste, na Ásia e no Mundo

- Situação geopolítica de Timor-Leste

A constituição territorial de Timor-Leste

Qual é a localização de Timor-Leste no contexto asiático e no contexto mundial?

Que informações nos podem dar os mapas de diferentes escalas?

Como calcular distâncias reais a partir das escalas dos mapas?

Qual é a constituição do territóriode Timor-Leste?

Que características apresenta o território de Timor-Leste (ex.: latitude, longitude, orientação,

fronteiras, etc.)?

Que divisões administrativas existem em Timor-Leste?

A procura de respostas para a questão: Qual é o enquadramento geográfico de Timor-Leste, na Ásia e no mundo?

deve passar pela análise de mapas diversos que ajudem o aluno a efetuar a localização relativa e absoluta de Timor-

-Leste. Devem ser analisadas algumas relações que Timor-Leste tem estabelecido com o exterior, em particular com

a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A situação geopolítica de Timor-Leste deve ser analisada com

o auxílio de mapas e de referenciais gráficos que ajudem a conhecer a constituição e as características do território

timorense (ex.: latitude, longitude, orientação, fronteiras, etc.). Devem ser estudadas as divisões administrativas

do território timorense.

As questões apresentadas na Figura 4 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de imagens/fotografias relativas à localização geográfica de Timor-Leste na Ásia

e no mundo, no sentido dos alunos poderem desenvolver competências que lhes permitam compreender o

enquadramento geográfico de Timor-Leste.

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre a localização relativa de Timor-Leste (ex.: Atividade 1 do Manual

do Aluno) e sobre as coordenadas geográficas e as linhas de referência (ex.: Atividade 2 do Manual do Aluno).

• Análise e interpretação de dados relativos à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) (ex.: Atividade

3 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre a constituição do território timorense (ex.: Atividade 4 do

Manual do Aluno).

Figura 4 - Questões orientadoras da Unidade Temática 1.

Page 19: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 17

• Realização de atividades de pesquisa e organização de informação sobre a localização de Timor-Leste na Ásia

e no mundo (ex.: Atividade 5 do Manual do Aluno).

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da unidade temática. O professor

pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias, que tenham considerado importantes durante a

lecionação da unidade temática e que possam completar a síntese apresentada.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para, oralmente, apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e

aproveitar esse momento para esclarecer as dúvidas que possam ter surgido durante a realização das atividades.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação da unidade temática o

professor pode apresentar aos alunos o mapa de conceitos correspondente e discutir a sua importância na

estruturação das aprendizagens efetuadas durante a lecionação da unidade temática.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da unidade temática do Manual do Aluno. Após a

lecionação da unidade temática o professor pode discutir com os alunos a lista dos conceitos-chave apresentada

e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os conhecem e se compreendem o seu

significado.

• Atividade de questionamento acerca do grau de concretização das metas de aprendizagem apresentadas

na folha de rosto da Unidade Temática 1 do Manual do Aluno. Após a lecionação da unidade temática o

professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões para averiguar se os alunos atingiram as metas de

aprendizagem definidas. Por exemplo, para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Localiza

o território timorense em termos relativos e absolutos, o professor pode colocar aos alunos a questão: Que

localização tem Timor-Leste, em termos relativos e em termos absolutos? De acordo com as respostas dadas

pelos alunos, o professor poderá ter uma ideia mais clara da concretização da referida meta de aprendizagem.

Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Indica a constituição territorial e administrativa

de Timor-Leste, o professor pode colocar aos alunos as seguintes questões: Indica as divisões administrativas

existentes em Timor-Leste, apresentando um exemplo de cada uma das referidas divisões administrativas; Qual

é a constituição territorial de Timor-Leste?

3. MAPA ORGANIZADOR DE CONCEITOSOs mapas organizadores de conceitos são representações, a duas dimensões, de um conjunto de conceitos

relacionados com um determinado conteúdo programático. Os conceitos são ordenados hierarquicamente, com o

conceito mais complexo no topo, e ligados por linhas legendadas com palavras de ligação, que formam proposições

verdadeiras entre os conceitos. Os mapas organizadores de conceitos podem ser utilizados como síntese no final

da lecionação de cada conteúdo programático. Não é necessário que os alunos memorizem o mapa organizador

de conceitos. Mas a sua análise e discussão pode ser útil para ajudar os alunos a compreenderem a interrelação

existente entre os diferentes conceitos abordados em cada conteúdo programático.

Page 20: Geografia 10º - Guia do Professor

18 | Unidade Temática 1 - Timor-Leste, na Ásia e no mundo

Page 21: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 19

4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOApresentamos de seguida alguns exemplos que podem ser utilizados em fichas de trabalho ou em provas de

avaliação escrita.

4.1. Exemplos de questões que podem ser colocadas em fichas de trabalho ou em provas de avaliação escrita

1. Observa a Figura I.

1.1. Localiza Timor-Leste no contexto mundial e no contexto asiático.

1.2. Identifica a divisão administrativa representada no mapa B da Figura I.

1.3. Indica outras divisões administrativas que existam em Timor-Leste.

2. Quais são as principais diferenças existentes entre a localização relativa e a localização absoluta de uma dada região.

3. Identifica as coordenadas geográficas que estudaste.

4. Lê, com atenção, as afirmações que a seguir se colocam e classifica com um V as afirmações que forem verdadeiras

e com um F as que considerares como falsas.

(A) A longitude é a distância angular entre o semimeridiano de Greenwich e o semimeridiano do local

considerado.

(B) Os meridianos são círculos maiores, paralelos ao Equador, que dividem a Terra em duas partes iguais.

(C) A latitude é a distância angular (em graus) entre o Equador e o paralelo que passa pelo local considerado.

(D) O Equador, os meridianos e os semimeridianos são considerados linhas de referência.

(E) Os Trópicos de Câncer e de Capricórnio são meridianos.

(F) O Equador é um círculo máximo que passa pelos Pólos e divide a Terra em duas partes iguais.

5. Timor-Leste encontra-se integrado na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

5.1. O que é a CPLP?

Figura I

km 500

OecussiCova Lima

Aileu

Ainaro

Baucau

BobonaroErmera

Liquiçá Manatuto

Manufahi

Viqueque

Lautém

A B

Page 22: Geografia 10º - Guia do Professor

20 | Unidade Temática 1 - Timor-Leste, na Ásia e no mundo

5.2. Menciona os países que fazem parte da CPLP.

5.3. Indica dois objetivos da CPLP.

5.4. Apresenta duas vantagens da integração de Timor-Leste na CPLP.

6. Observa, com atenção, a Figura II.

6.1. Na ilha de Timor, indica a posição relativa de Timor-Leste em

relação à Indonésia.

6.2. Indica a localização absoluta de Díli e de Baucau, indicando o

valor aproximado das suas coordenadas geográficas.

6.3. Utilizando a escala gráfica dada, calcula a distância aproximada

(em linha reta) entre Baucau e Suai.

6.4. Explica por que razão a distância por estrada entre Baucau e

Suai é superior ao valor obtido na questão anterior.

6.5. Por que é importante que os mapas geográficos possuam

escalas?

7. Indica a constituição territorial de Timor-Leste.

8. Distingue a escala numérica da escala gráfica.

9. Lê, com atenção, as afirmações que a seguir se colocam e classifica com um V as afirmações que forem verdadeiras e com

um F as que considerares como falsas.

(A) Timor-Leste encontra-se dividido em treze distritos.

(B) Os subdistritos são a menor divisão administrativa existente em Timor-Leste.

(C) O distrito de Baucau localiza-se na parte Sul da ilha de Timor.

(D) Todos os distritos possuem uma cidade capital.

(E) Os subdistritos que apresentam maiores valores demográficos localizam-se no distrito de Viqueque.

(F) Oecussi Ambeno é um enclave timorense localizado na costa Sul da ilha de Timor.

10. Nas questões que se seguem seleciona a opção que permite completar as frases apresentadas.

10.1. O suco é:

(A) …a maior divisão administrativa do território timorense.

(B) …a divisão administrativa que possui maior número de habitantes.

(C) …a divisão administrativa com maior área.

(D) …a menor divisão administrativa de Timor-Leste.

10.2. O distrito é:

(A) …a divisão administrativa que possui maior número de habitantes.

(B) …a maior divisão administrativa do território timorense.

(C) …a divisão administrativa que possui maior área.

(D) …uma divisão administrativa que se encontra integrada nos sucos.

Figura II

Baucau

Mar de Sawu

Mar de Timor

Manatuto

Suai

PanteMacassar

100 kms50 kms0 kms

124 126

124 126

10

8

10

8

Indonésia

Indonésia

Page 23: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 21

5. DOCUMENTOS DE APOIOApresentamos de seguida alguns documentos que consideramos que podem ser úteis para o professor aprofundar os

conteúdos programáticos da Unidade Temática 1, tendo em conta as características dos alunos e os conhecimentos

que já possuem.

DOCUMENTO 1 Linhas de referência

A partir do centro da Terra podem ser imaginados círculos e linhas que se prolongam

na esfera celeste, constituindo referências para fazer a localização de qualquer lugar à

superfície da Terra. Assim, podem ser considerados os seguintes elementos geométricos

da esfera terrestre:

1) Eixo da Terra – Linha imaginária que passa pelo centro da Terra, intersetando-a nos

Pólos.

2) Equador – Círculo perpendicular ao eixo terrestre que divide a Terra em duas partes

iguais – o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul.

3) Paralelos – Círculos menores perpendiculares ao eixo terrestre e, portanto, paralelos

ao Equador. Sobre um determinado paralelo, a latitude é constante. A posição em

cada paralelo é medida através da longitude. Sobre o Equador, a latitude é igual a zero,

medindo-se de 0° a 90°, para Norte (positiva) e para Sul deste (negativa).

4) Meridianos – Círculos que passam pelos Pólos e dividem a Terra em duas partes iguais.

5) Semimeridiano – metade de um meridiano que vai de Pólo a Pólo.

Foi considerado como semimeridiano de referência o que passa pela localidade de

Greenwich, em Londres (Reino Unido), por existir nesse local um conhecido observatório

astronómico. Este semimeridiano e o semimeridiano oposto definem dois hemisférios –

o Hemisfério Oriental e o Hemisfério Ocidental.

Ao conjunto de linhas imaginárias, traçadas sobre um globo ou sobre um mapa, dá-se o

nome de rede cartográfica.

DOCUMENTO 2 Coordenadas geográficas

Latitude

A latitude é a distância angular (em graus) entre o Equador e o paralelo que passa

pelo local considerado. O seu valor varia entre 0°, no Equador, e 90°, nos Pólos. Os

locais situados no Hemisfério Norte possuem latitude Norte (N) e os locais situados no

Hemisfério Sul possuem latitude Sul (S).

Longitude

A longitude é a distância angular entre o semimeridiano de Greenwich e o semimeridiano

do local considerado. O seu valor varia entre 0°, no semimeridiano de referência,

e o máximo é de 180°, no semimeridiano oposto. Os locais situados a ocidente do

semimeridiano de referência têm longitude Oeste (O-W) e os locais situados a leste

possuem longitude Este (E).

Equador

Semimeridiano de Greenwich

mer

idia

no

Page 24: Geografia 10º - Guia do Professor

22 | Unidade Temática 1 - Timor-Leste, na Ásia e no mundo

DOCUMENTO 3 Escalas de mapas

A superfície do território timorense ao ser representada num mapa é reduzida muitas

vezes. Esta redução, feita segundo uma determinada proporção, é indicada na escala do

mapa. A escala representa a relação entre as distâncias reais no terreno e as distâncias

no mapa.

A escala pode ser apresentada sob duas formas:

• numérica – é uma fração em que a distância no mapa se representa no numerador

– por exemplo 1 cm – e a distância real é representada pelo denominador, também

em centímetros.

• gráfica – é um segmento de reta que representa a distância no mapa e o valor, em

metros, quilómetros ou milhas, da distância real correspondente.

No mapa da Figura I representa-se a escala numérica e a escala gráfica de um mapa de

Timor-Leste.

A escala numérica pode ser convertida em escala gráfica, bastando, para tal, desenhar

um segmento de reta, por exemplo com 1 cm, e indicar o valor real correspondente, em

metros, quilómetros ou milhas.

Para converter uma escala gráfica em numérica, basta fazer uma regra de três simples,

para encontrar o valor da distância real correspondente a 1 cm e apresentá-lo em

centímetros.

A escala, ao indicar o número de vezes que a área representada no mapa foi reduzida,

constata-se que:

• Quanto maior for a área representada, menor é a quantidade de informação que o

mapa pode apresentar e menor é a sua escala.

• Quanto menor for a área representada, maior é a quantidade de informação que o

mapa pode apresentar e maior é a sua escala (Figura II).

Exercícios

1. Tendo em conta os dados apresentados na Figura I, responde às questões que sobre ela são colocadas.

1.1. Calcula a distância real, em linha reta, entre as seguintes localidades:

1.1.1. Díli e Suai; 1.1.2. Pante Macassar e Baucau; 1.1.3. Díli e Baucau.

2. Indica duas vantagens do mapa representado na Figura II, comparativamente ao mapa representado na Figura I.

6. RECURSOS WEB E BIBLIOGRAFIA DE APOIOhttp://www.cplp.org/id-46.aspx; http://www.expressodasilhas.sapo.cv

http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia de Timor-Leste;

http://www.suapesquisa.com/paises/timor_leste/;

http://www.googleearth.com

Durand, F. (2010). Timor-Leste – País no Cruzamento da Ásia e do Pacífico. Um Atlas Histórico-Geográfico. LIDEL – Edições Técnicas, Lda.

Baucau

Mar de Sawu

Mar de Timor

Manatuto

Suai

PanteMacassar

100 kms50 kms0 kms

124 126

124 126

10

8

10

8

Indonésia

Indonésia

500 m0 m

Figura I

Figura II

Page 25: Geografia 10º - Guia do Professor

Unidade Temática 2As Paisagens de Timor-Leste

SUBTEMA 1

Principais características das paisagens mundiais e de Timor-Leste

SUBTEMA 2

Processos internos de modelação das paisagens

SUBTEMA 3

Processos externos de modelação das paisagens

Page 26: Geografia 10º - Guia do Professor

24 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

1. PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZOUnidade Temática 2: As paisagens de Timor-Leste

Conteúdos Metas de aprendizagem Atividades práticasTemposletivos

previstos

Elementos constitutivos

das paisagens

Principais tipos de

paisagens

Caracterização das

paisagens de

Timor-Leste

- Identifica os principais elementos

constitutivos das paisagens.

- Distingue os principais tipos de

paisagens.

- Indica as principais características das

paisagens de Timor-Leste.

- Localiza os principais tipos de paisagens

timorenses.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas sobre:

* elementos constitutivos das paisagens;

* diferentes tipos de paisagens;

* características e localização das paisagens de

Timor-Leste.

- Realizar exercícios de lápis e papel sobre as

características e a localização das paisagens de

Timor-Leste.

- Analisar notícias de Imprensa sobre as principais

características das paisagens.

4

Subtema 1: Principais características das paisagens mundiais e de Timor-Leste

Conteúdos Metas de aprendizagem Atividades práticasTemposletivos

previstos

Estrutura e composição

interna da Terra

- Modelo segundo a

composição química

- Modelo segundo as

propriedades físicas

- Identifica os principais constituintes da

estrutura interna da Terra.

- Procede a uma análise comparativa

entre os dois modelos existentes da

estrutura interna da Terra.

- Analisar e interpretar esquemas/imagens sobre os

principais constituintes da estrutura interna da Terra.

- Realizar exercícios de aplicação sobre:

* identificação dos constituintes da estrutura

interna da Terra;

* a análise comparativa dos modelos existentes

da estrutura interna da Terra.

2

Magmatismo e rochas

magmáticas

- Conceitos básicos de

magmatismo

- Natureza e características

das rochas magmáticas

Metamorfismo e rochas

metamórficas

- Fatores de

metamorfismo

- Natureza e características

das rochas metamórficas

- Identifica os principais conceitos do

magmatismo.

- Caracteriza as rochas magmáticas quanto

à sua origem.

- Distingue as rochas plutónicas das

rochas vulcânicas quanto à sua origem.

- Descreve os principais fatores de

metamorfismo.

- Caracteriza as rochas metamórficas

quanto à sua origem.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas relativos a:

* formação e características do magma;

* condições de formação das rochas plutónicas e

vulcânicas.

- Realizar exercícios de aplicação sobre as características

das rochas magmáticas.

- Analisar e identificar diferentes tipos de amostras de

mão de rochas magmáticas.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas relativos a:

* fatores de metamorfismo;

* características das rochas metamórficas.

- Realizar exercícios de aplicação sobre os fatores

de metamorfismo e as características das rochas

metamórficas.

- Analisar e identificar diferentes tipos de amostras de

mão de rochas metamórficas.

4

4

Subtema 2: Processos internos de modelação das paisagens

Page 27: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 25

Conteúdos Metas de aprendizagem Atividades práticasTemposletivos

previstos

Rochas sedimentares

- Processo de formação

das rochas sedimentares

- Natureza e características

das rochas sedimentares

- A importância das rochas

sedimentares na formação

das paisagens

- Identifica as principais etapas do

processo de formação das rochas

sedimentares.

- Caracteriza as rochas sedimentares

quanto à sua origem.

- Explica a importância das rochas

sedimentares na formação das

paisagens timorenses.

- Identifica os principais tipos de rochas

existentes no território timorense.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas sobre:

* as principais etapas do processo de formação das

rochas sedimentares;

* características das rochas sedimentares.

- Realizar exercícios de aplicação sobre a importância

das rochas sedimentares na formação das paisagens

timorenses.

- Analisar e identificar diferentes tipos de amostras de

mão de rochas sedimentares.

4

O ciclo das rochas

- Relaciona o ciclo das rochas com a

evolução das paisagens timorenses.

- Assume atitudes de defesa do

património geológico do território

timorense.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas sobre as inter-relações que se

podem estabelecer entre os diferentes tipos de

rochas e a evolução das paisagens timorenses.

- Elaborar trabalhos de pesquisa acerca das medidas

a tomar no sentido de promover a preservação do

património geológico do território timorense.

3

A tectónica de placas

e sua importância no

território timorense

- Explica a Teoria da Tectónica de Placas.

- Caracteriza os principais tipos de

deformações das rochas (dobras, falhas

e dobras-falhas).

- Relaciona a tectónica de placas com

os riscos de ocorrência de sismos e de

vulcões no território timorense.

- Analisar esquemas/imagens/mapas sobre os limites

das placas tectónicas.

- Interpretar esquemas/imagens/mapas de limites das

placas tectónicas e relacioná-los com a distribuição de

sismos e de vulcões no território timorense.

- Realizar exercícios de aplicação sobre a importância da

dinâmica interna da Terra na modelação das paisagens

timorenses.

3

Conteúdos Metas de aprendizagem Atividades práticasTemposletivos

previstos

Fatores de modelação das

paisagens

- O clima

- Os rios

- Os glaciares

- O vento

- Os mares

- Os seres vivos

- Identifica os principais fatores externos

de modelação das paisagens.

- Explicita a importância dos fatores

externos na modelação das paisagens.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas sobre os fatores externos de

modelação das paisagens.

- Realizar exercícios de aplicação sobre a importância

dos fatores externos na modelação das paisagens.

5

Subtema 3: Processos externos de modelação das paisagens

Page 28: Geografia 10º - Guia do Professor

26 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

2. SUGESTÕES METODOLÓGICASNesta secção apresentamos um conjunto de sugestões metodológicas que devem ser analisadas pelo professor

quando estiver a fazer a preparação das suas aulas sobre a Unidade Temática 2. As sugestões apresentadas vão

ao encontro das orientações do programa de Geografia e devem ser selecionadas em função das condições que

permitem a sua realização em cada escola, o tipo de alunos, e os tempos letivos disponíveis para cada temática.

2.1. Principais características das paisagens mundiais e de Timor-Leste

Que características apresentam as paisagens de Timor-Leste?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

Principais características das paisagens mundiais e de Timor-Leste

- Elementos constitutivos das paisagens

- Principais tipos de paisagens

- Caracterização das paisagens de Timor-Leste

Quais são os principais elementos constitutivos das paisagens?

Como se caracterizam os tipos de paisagens existentes?

Que fatores influenciam a modelação das paisagens?

Como se caracterizam os principais tipos de paisagem existentes em Timor-Leste?

Quais são as potencialidades das paisagens de Timor-Leste?

Como podemos preservar as paisagens de Timor-Leste?

A procura de respostas para a questão: Que características apresentam as paisagens de Timor-Leste? deve passar

pela análise de imagens diversificadas que ajudem a efetuar a caracterização dos principais tipos de paisagens que

existem a nível mundial. Deve ser dado particular destaque à análise das principais características das paisagens de

Timor-Leste, bem como às suas potencialidades.

As questões apresentadas na Figura 5 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de imagens/fotografias relativas às principais características das paisagem que

existem no mundo, bem como a identificação dos seus elementos constitutivos (ex.: Figuras 1 a 6 do Manual do

Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as características das paisagens e os processos que condicionam

a sua modelação (ex.: Atividade 1 do Manual do Aluno).

Figura 5 - Questões orientadoras do subtema 1.

Page 29: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 27

• Análise e interpretação de mapas relativos à distribuição dos principais tipos de relevo no território timorense

(ex.: Figura 7 do Manual do Aluno). No decorrer desta análise os alunos podem ser questionados acerca dos

possíveis tipos de paisagens existentes em cada região e das razões que terão levado à formação das referidas

paisagens.

• Observação e interpretação de imagens/fotografias relativas às principais características das paisagens de

Timor-Leste, bem como a identificação dos seus elementos constitutivos (ex.: Figura 8 e Figura I do Manual do

Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as principais características das paisagens timorenses (ex.:

Atividade 2 do Manual do Aluno).

• Realização de uma atividade de debate/reflexão acerca da importância da preservação das paisagens de Timor-

Leste e das medidas que devem ser tomadas para promover a sua sustentabilidade.

• Análise de notícias da Imprensa sobre as características das paisagens timorenses e sobre as consequências da

sua utilização pelo Homem. O professor pode pedir aos alunos que recolham notícias da Imprensa que façam

referência a diferentes utilizações das paisagens e descrevam situações de destruição das paisagens (ex.: incêndios,

desflorestação, etc.). Estas notícias podem ser lidas na aula e analisadas as consequências dos fenómenos descritos

para o desenvolvimento sustentável de Timor-Leste.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre as paisagens

mundiais e as paisagens de Timor-Leste, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas colocadas

pelos alunos (ex.: Atividade 3 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se em grupo

e efetuar as pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo deve

partilhar com a turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final do subtema 1. O professor pode pedir

aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham considerado importantes.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e pode

esclarecer dúvidas que tenham surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação do subtema 1 o professor

pode apresentar aos alunos o mapa de conceitos do subtema e discutir a importância do referido esquema na

estruturação das aprendizagens efetuadas durante a lecionação do mesmo.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto do subtema Principais características das paisagens

mundiais e de Timor-Leste do Manual do Aluno. Após a lecionação deste subtema o professor pode discutir com

os alunos a lista dos conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando

se os conhecem e se compreendem o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto do subtema

1 do Manual do Aluno. Após a lecionação do subtema o professor pode colocar, oralmente ou por escrito,

questões para averiguar se os alunos atingiram as metas de aprendizagem definidas. Por exemplo, para verificar

se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Identifica os principais elementos constitutivos das paisagens,

o professor pode colocar aos alunos a questão: Quais são os principais elementos constitutivos das paisagens?

Page 30: Geografia 10º - Guia do Professor

28 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

De acordo com as respostas dadas pelos alunos o professor pode verificar o grau de consecução da referida meta

de aprendizagem. Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Distingue os principais tipos de

paisagens, o professor pode colocar aos alunos as seguintes questões: Que características permitem distinguir

uma montanha de uma planície e de um planalto? Apresenta um exemplo timorense de cada um dos principais

tipos de paisagens existentes.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre conteúdos do subtema 1 e o outro colega dá as respostas às questões que lhe forem

colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar as respostas.

2.2. Processos internos de modelação das paisagens

Que processos internos condicionam a modelação das paisagens de Timor-Leste?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

Processos internos de modelação das paisagens

- Estrutura e composição interna da Terra

- Magmatismo e rochas magmáticas

- Metamorfismo e rochas metamórficas

- Rochas sedimentares

- Ciclo das rochas

- Rochas timorenses

- A tectónica de placas e a sua importância no território timorense

Que métodos existem para conhecer a estrutura interna da Terra?

Qual a importância do ciclo das rochas na modelação das paisagens de Timor-Leste?

De que forma a tectónica de placas condiciona a evolução do território de Timor-Leste?

Que características apresentam as rochas metamórficas?

Que contributo pode ter a evolução das paisagens na formação de rochas sedimentares?

De que forma a estrutura interna da Terra condiciona a formação de diferentes tipos de

rochas?

Quais são as principais características das rochas magmáticas?

Figura 6 - Questões orientadoras do subtema 2.

Page 31: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 29

A procura de respostas para a questão: Que processos internos condicionam a modelação das paisagens de

Timor-Leste? deve passar pela análise de imagens que ajudem a caracterizar os modelos geofísico e geoquímico

da estrutura e da composição interna da Terra, procurando compreender a forma como os acontecimentos que

surgem no interior da Terra condicionam alguns dos fenómenos que ocorrem na superfície. Através da análise

de imagens/fotografias deve ser explorada a diversidade de rochas existentes (ex.: rochas magmáticas, rochas

metamórficas e rochas sedimentares) na superfície terrestre e estudados os respetivos processos de formação.

Deve ser dada particular importância ao estudo das rochas de Timor-Leste, procurando compreender a

importância das mesmas na modelação das paisagens. Também deve ser estudada a dinâmica da litosfera e a

forma como a tectónica de placas é representativa no território timorense.

As questões apresentadas na Figura 6 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de fotografias relativas ao métodos diretos que existem para conhecer a superfície

da Terra (ex.: Figuras 9 a 11 do Manual do Aluno).

• Análise e interpretação de esquemas relativos aos modelos geoquímico e geofísico da estrutura interna da

Terra (ex.: Figuras 12 e 13 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre os modelos da estrutura interna da Terra existentes (ex.:

Atividade 4 do Manual do Aluno).

• Observação e interpretação de fotografias/esquemas relativos às principais características das rochas

magmáticas e ao seu processo de formação (ex.: Figuras 14 a 19 do Manual do Aluno).

• Observação de amostras de mão de rochas magmáticas. Era importante que o professor possuísse pelo

menos uma amostra de rochas plutónicas, por exemplo o granito, e uma amostra de rochas vulcânicas, por

exemplo o basalto. O professor pode colocar aos alunos as seguintes questões:

- Quais são as principais características das amostras observadas?

- Atendendo às características observadas nas amostras, qual delas é uma rocha plutónica? Apresenta dois

argumentos que apoiem a tua resposta.

- Atendendo às características observadas nas amostras, qual delas é uma rocha vulcânica? Apresenta dois

argumentos que apoiem a tua resposta.

- Identifica as amostras observadas.

- Justifica a seguinte afirmação: “Ambas as amostras (ex.: granito e basalto) são rochas magmáticas.”

- Que explicação dás para o facto das rochas plutónicas se terem formado em profundidade e de serem

observadas na superfície terrestre?

Se o professor possuir vários exemplares do mesmo tipo de rocha pode dividir a turma em grupos, onde a

cada grupo dá duas amostras de rochas (ex.: granito e basalto) e depois pede aos grupos que respondam às

questões colocadas pelo professor, oralmente ou por escrito. Posteriormente, cada grupo deve partilhar as

respostas com toda a turma.

Page 32: Geografia 10º - Guia do Professor

30 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as principais características das rochas magmáticas (ex.:

Atividade 5 do Manual do Aluno).

• Observação e interpretação de fotografias/esquemas relativos às principais características das rochas

metamórficas e ao seu processo de formação (ex.: Figuras 20 a 22 e Tabela I do Manual do Aluno).

• Observação de amostras de mão de rochas metamórficas. Era importante que o professor possuísse pelo

menos uma amostra de xisto, de mármore, de quatzito e de gnaisse. O professor pode colocar aos alunos as

seguintes questões:

- Quais são as principais características das amostras observadas?

- Que características permitem distinguir as amostras observadas? (Os alunos devem referir a cor e a textura.)

- Identifica as amostras observadas.

- Atendendo às características observadas nas amostras, qual(quais) delas se formou(ram) por metamorfismo

regional? Apresenta dois argumentos que apoiem a tua resposta.

- Que fatores de metamorfismo deram origem ao mármore? Qual era a rocha original que permitiu a

formação do mármore?

- Que fatores de metamorfismo estiveram na origem da formação do xisto? Qual era a rocha original que

permitiu a formação do xisto?

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as principais características das rochas metamórficas (ex.:

Atividade 6 do Manual do Aluno).

• Observação e interpretação de fotografias/esquemas relativos às principais características das rochas

sedimentares e ao seu processo de formação (ex.: Figuras 23 a 31 do Manual do Aluno).

• Observação de amostras de mão de rochas sedimentares. Era importante que o professor possuísse pelo

menos uma amostra de areia, de seixos, de arenito, de calcário, de conglomerados e de calcário coralígeno. O

professor pode colocar aos alunos as seguintes questões:

- Quais são as principais características das amostras observadas?

- Que características permitem distinguir as amostras observadas? (Os alunos devem referir a cor, o grau de

consolidação e a origem.)

- Identifica as amostras observadas.

- Agrupa as amostras observadas, tendo em conta a sua origem.

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as principais características das rochas sedimentares (ex.:

Atividade 7 do Manual do Aluno).

• Observação e interpretação de esquemas relativos às principais etapas do ciclo das rochas (ex.: Figura 32 do

Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as principais etapas do ciclo das rochas (ex.: Atividade 8 do

Manual do Aluno).

• Análise e interpretação de esquemas/mapas relativos à distribuição das rochas em Timor-Leste (ex.: Figura

33 do Manual do Aluno).

Page 33: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 31

• Realização de uma atividade de debate/discussão sobre a importância das rochas para o desenvolvimento

sustentável de Timor-Leste (ex.: Atividade 9 do Manual do Aluno).

• Elaboração de uma coleção de rochas timorenses. O professor pode solicitar aos alunos que recolham, junto

das localidades onde vivem, diferentes tipos de rochas de modo a poderem construir uma pequena coleção

de rochas para a escola. Os alunos, quando trouxerem as amostras para a escola devem, com a ajuda do

professor, tentar identificar as amostras recolhidas e colocar nelas pequenos cartões de papel com a respetiva

identificação, local e data de recolha. Os alunos podem, em casa, pedir aos pais para construírem uma caixa

em madeira para guardar as amostras recolhidas.

• Análise e interpretação de mapas/esquemas/imagens que permitam aos alunos compreender a tectónica de

placas no contexto mundial (ex.: Figuras 34 a 36 do Manual do Aluno) e no contexto timorense (ex.: Figura 37

do Manual do Aluno).

• Observação e interpretação de esquemas relativos aos principais tipos de deformações – as falhas e as dobras

(ex.: Figuras 38 e 39 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre a tectónica de placas (ex.: Atividade 10 do Manual do Aluno).

• Realização de uma atividade de debate/discussão acerca da localização de Timor-Leste no contexto da tectónica

regional e das consequências que podem advir da referida localização (ex.: ocorrência de sismos e de vulcões).

• Análise de notícias da Imprensa sobre a ocorrência de sismos no mundo. O professor pode pedir aos alunos

que recolham notícias da Imprensa em que façam referência a diferentes sismos. Na aula procurem analisar

possíveis razões que tenham levado à sua ocorrência. Nestas notícias pode ser efetuado o levantamento do

tipo de estragos provocados pelos sismos.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre os processos

internos de modelação das paisagens, seguida de um debate sobre as dúvidas colocadas pelos alunos (ex.:

Atividade 11 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se em grupo e efetuar as

pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo deve partilhar com a

turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final do subtema 2. O professor, ao

analisar na aula a síntese apresentada pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham

considerado importantes durante a lecionação deste subtema.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e

esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação do subtema 2 o professor

pode apresentar aos alunos o mapa de conceitos deste subtema e discutir a importância do referido esquema

na estruturação das aprendizagens efetuadas durante a lecionação do mesmo.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto do subtema Processos internos de modelação

das paisagens do Manual do Aluno. Após a lecionação deste subtema o professor pode discutir com os alunos

a lista dos conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os

conhecem e se compreendem o seu significado.

Page 34: Geografia 10º - Guia do Professor

32 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto do subtema

Processos internos de modelação das paisagens do Manual do Aluno. Após a lecionação deste subtema o

professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos atingiram as

metas de aprendizagem definidas. Por exemplo, para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem:

Caracteriza as rochas magmáticas quanto à origem, o professor pode colocar aos alunos as questões: Que

características permitem distinguir as rochas plutónicas das rochas vulcânicas? As rochas plutónicas formaram-

se à superfície da Terra ou em profundidade? Justifica a tua resposta. As rochas vulcânicas formaram-se à

superfície da Terra ou em profundidade? Justifica a tua resposta. Perante as respostas dadas pelos alunos

o professor poderá ficar a saber se os alunos alcançaram a referida meta de aprendizagem. Para verificar

se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Indica os principais tipos de rochas existentes no território

timorense, o professor pode colocar aos alunos as seguintes questões: Quais são os principais tipos de rochas

existentes no território timorense? Onde se localizam? Que características apresentam?

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e

um aluno faz as perguntas sobre conteúdos do subtema 2 e o outro colega dá as respostas às questões que

lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar as respostas.

2.3. Processos externos de modelação das paisagens

Que processos externos condicionam a modelação das paisagens de Timor-Leste?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

Processos internos de modelação das paisagens

- Agentes de modelação das paisagens

O clima Os rios Os glaciares

O vento Os mares Os seres vivos

Quais são os principais agentes de modelação das paisagens?

De que modo os agentes externos de modelação das paisagens condicionam a evolução das

paisagens em Timor-Leste?

De que forma os fatores de modelação das paisagens condicionam a sua evolução?

Figura 7 - Questões orientadoras do subtema 3.

Page 35: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 33

A procura de respostas para a questão: Que processos externos condicionam a modelação das paisagens de

Timor-Leste? deve passar pela análise de imagens diversificadas que ajudem a efetuar a caracterização dos

principais fatores de modelação das paisagens e da sua ação sobre as paisagens. Decorrente da presença, em

maior ou menor representação, dos fatores de modelação das paisagens referidos deve ser estudada a ação

destes na modelação das paisagens timorenses.

As questões apresentadas na Figura 7 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de fotografias/esquemas relativos à ação dos fatores externos de modelação das

paisagens e à formação de estruturas típicas em diferentes tipos de paisagens (ex.: Figuras 40 a 68 do Manual

do Aluno).

• Análise e interpretação de esquemas que permitam que os alunos compreendam a formação de terraços

fluviais (ex.: Figura 52 do Manual do Aluno), o recuo das arribas (ex.: Figura 66 do Manual do Aluno) e a

evolução dos cordões litorais (ex.: Figura 67 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre aos agentes externos modeladores das paisagens e os efeitos

da referida ação (ex.: Atividade 12 do Manual do Aluno).

• Realização de uma atividade de debate/discussão acerca da forma como os agentes externos de modelação

das paisagens modificam as paisagens timorenses. O professor pode solicitar aos alunos que apresentem

exemplos de formas típicas das paisagens de Timor-Leste e dos agentes modeladores das mesmas.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre os processos

externos de modelação das paisagens, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas colocadas

pelos alunos (ex.: Atividade 13 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se em grupo

e efetuar as pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo deve

partilhar com a turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Realização de uma atividade de debate/discussão acerca da forma como o Homem tem modificado as

paisagens timorenses e das consequências de tais modificações. O professor pode pedir que a turma de divida

em dois grupos. Um grupo de alunos é a favor da modificação das paisagens e outro grupo é contra. Cada

grupo apresenta as suas opiniões acerca da modificação ou não das paisagens e procura fundamentar as

opiniões apresentadas.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final do subtema 3. O professor pode

pedir aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham considerado importantes.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e pode

esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação do subtema 3 o professor

pode apresentar aos alunos o mapa de conceitos do subtema e discutir a importância do referido esquema na

estruturação das aprendizagens efetuadas.

Page 36: Geografia 10º - Guia do Professor

34 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto do subtema Processos externos de modelação

das paisagens do Manual do Aluno. Após a lecionação deste subtema o professor pode discutir com os alunos

a lista dos conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os

conhecem e se compreendem o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto do subtema

Processos externos de modelação das paisagens do Manual do Aluno. Após a lecionação do subtema 3 o

professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos atingiram as

metas de aprendizagem definidas para o referido subtema. Por exemplo, para verificar se os alunos atingiram

a meta de aprendizagem: Identifica os principais agentes externos de modelação das paisagens, o professor

pode colocar aos alunos a questão: Quais são os principais fatores externos de modelação das paisagens? De

acordo com as respostas dadas pelos alunos o professor poderá ficar a saber se o aluno atingiu a referida meta

de aprendizagem. Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Explica a importância do

clima, dos rios, dos glaciares, do vento, dos mares e dos seres vivos na modelação das paisagens, o professor

pode colocar aos alunos as seguintes questões: De que forma os rios podem modelar as paisagens? Qual

a influencia do mar na modelação das paisagens? Que características apresentam as paisagens modeladas

pelos glaciares? De que forma os seres vivos podem modelar as paisagens?

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e

um aluno faz as perguntas sobre conteúdos do subtema 3 e o outro colega dá as respostas às questões que

lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar as respostas.

3. MAPAS ORGANIZADORES DE CONCEITOSNas páginas seguintes apresentam-se os mapas organizadores de conceitos dos três subtemas que constituem

a Unidade Temática 2. Os mapas organizadores de conceitos apresentados podem ser utilizados como síntese

no final da lecionação de cada conteúdo programático. A sua análise e discussão pode ser útil para ajudar os

alunos a compreenderem a interrelação existente entre os diferentes conceitos abordados em cada subtema da

Unidade Temática 2.

Page 37: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 35

Page 38: Geografia 10º - Guia do Professor

36 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

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38 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOOs exemplos a seguir apresentados podem ser utilizados em fichas

de trabalho ou em provas de avaliação escrita, bem como outros que

o professor considere que são importantes para avaliar os conteúdos

concetuais, procedimentais e atitudinais abordados durante a lecionação

da Unidade Temática 2.

4.1. Exemplos de questões que podem ser colocadas em fichas de

trabalho ou em provas de avaliação escrita

I As paisagens de Timor-Leste

1. Dá dois exemplos de elementos físicos e dois exemplos de elementos

humanos que caracterizem as paisagens.

2. Nas afirmações que se seguem classifica com um V as verdadeiras e

com um F as falsas.

(A) A abertura de uma estrada é um agente interno modelador da

paisagem.

(B) As montanhas e as planícies são dois exemplos de paisagens terrestres.

(C) A entrada em erupção de um vulcão é um agente interno

modelador da paisagem.

(D) Os cabeços possuem maior altitude que as montanhas.

(E) As montanhas de maior altitude no planeta Terra localizam-se em

Timor-Leste.

3. Distingue uma montanha de uma planície e apresenta um exemplo

timorense de cada uma das paisagens.

4. Observa, com atenção, a Figura I.

4.1. Identifica a paisagem humanizada. Justifica a tua resposta.

4.2. Indica duas medidas que devem ser tomadas para preservar a

paisagem A.

4.3. Por que é importante preservar a paisagem B?

II Processos internos de modelação das paisagens

1. Observa, com atenção, o esquema da Figura II.

1.1. Faz a legenda das letras representadas no esquema da Figura II.

1.2. Comenta a seguinte frase: “Na elaboração do esquema da Figura II foi

utilizado o critério da composição química”.

Figura I

A

B

Figura II

AB

C

D

E

Page 41: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 39

1.3. Caracteriza a camada representada pela letra D.

2. Analisa as afirmações que se seguem e atribui-lhe o seu valor lógico

verdadeiro (V) ou falso (F).

(A) A astenosfera engloba a litosfera.

(B) O núcleo é formado, essencialmente, por ferro e níquel.

(C) O núcleo pode ser dividido em astenosfera e mesosfera.

(D) A endosfera é externamente líquida e internamente sólida.

(E) O manto é formado essencialmente por granito.

3. Distingue uma rocha de um mineral, apresentado um exemplo de uma

rocha e um exemplo de um mineral.

4. As Figuras III e IV são de duas amostras de rochas.

4.1. Indica qual das duas rochas corresponde a uma rocha plutónica.

Justifica a tua resposta.

4.2. Estabelece a correspondência entre cada uma das imagens e as

afirmações que se seguem.

(A) A rocha observada corresponde ao granito.

(B) A rocha é um basalto.

(C) Rocha frequente junto às erupções vulcânicas.

(D) Rocha resultante do arrefecimento de um magma à superfície.

(E) Rocha cujo arrefecimento ocorreu lentamente no interior da crosta.

4.3. Distingue as rochas vulcânicas das rochas plutónicas, quanto ao local

de formação.

5. Nas afirmações que se seguem classifica com um V as verdadeiras e com um F as falsas.

(A) O granito é uma rocha magmática plutónica.

(B) A pressão e o calor são considerados fatores de metamorfismo.

(C) O basalto é uma rocha sedimentar detrítica.

(D) O calcário é uma rocha magmática vulcânica.

(E) O xisto é uma rocha metamórfica.

6. Das frases que se seguem assinala com um V as verdadeiras e com um F as falsas.

A. Os magmas formam-se à superfície da Terra.

B. As rochas vulcânicas formam-se em profundidade.

C. As cinzas são os piroclastos mais finos expelidos durante as erupções vulcânicas.

D. Os piroclastos são materiais líquidos expelidos durante as erupções vulcânicas.

E. A pedra-pomes resulta do arrefecimento de lava que possui muitos gases.

Figura III

Figura IV

Page 42: Geografia 10º - Guia do Professor

40 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

7. Distingue metamorfismo de contacto de metamorfismo regional.

8. Explica como se forma o mármore.

9. Nas afirmações que se seguem classifica com um V as verdadeiras e com um F as falsas.

(A) O xisto não apresenta xistosidade.

(B) O quartzito forma-se por metamorfismo de contacto a partir do arenito.

(C) A pressão e a temperatura são fatores de metamorfismo.

(D) Em Timor-Leste não existem rochas metamórficas.

(E) O gnaisse é uma rocha metamórfica.

10. Os processos sequenciais que estão na origem de uma rocha sedimentar são os seguintes:

(A) …erosão, meteorização, deposição, diagénese.

(B) …meteorização, deposição, erosão, diagénese.

(C) …erosão, diagénese, meteorização, deposição.

(D) …meteorização, erosão, deposição, diagénese.

(Transcreve a opção correta.)

11. Estabelece a correspondência entre os conceitos da coluna I e as rochas da coluna II.

Coluna I Coluna II

1. Arenito

2. Argilito

A. Rocha sedimentar detrítica 3. Petróleo

B. Rocha sedimentar quimiogénica 4. Calcário

C. Rocha sedimentar biogénica 5. Calcário coralígeno

6. Carvão

7. Sal-gema

8. Gesso

9. Conglomerados

12. Explica por que razão o calcário conquífero é considerado uma rocha biogénica.

13. Das afirmações que se seguem assinala com um V as verdadeiras e com um F as falsas.

A. As rochas sedimentares classificam-se em detríticas, quimiogénicas e biogénicas.

B. As rochas sedimentares são constituídas por sedimentos.

C. O carvão é um exemplo de uma rocha sedimentar detrítica.

D. A meteorização é uma etapa do processo de formação das rochas sedimentares.

E. O conglomerado é um exemplo de uma rocha sedimentar biogénica.

F. O calcário faz efervescência com ácido.

Page 43: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 41

14. Estabelece a correspondência entre os conceitos da coluna I e as rochas da coluna II.

Coluna I Coluna II

1. Arenito

2. Gesso

3. Xisto

A. Rocha metamórfica 4. Granito

B. Rocha magmática 5. Basalto

C. Rocha sedimentar 6. Argilito

7. Calcário

8. Gnaisse

9. Sal-gema

10. Mármore

15. A Figura V representa, de um modo esquemático, o ciclo das rochas.

15.1. Seleciona a alternativa que completa corretamente a afirmação que

se segue.

As rochas D, C, B e A correspondem, respetivamente, a rochas:

(A) …sedimentares, metamórficas, vulcânicas e plutónicas.

(B) …vulcânicas, plutónicas, metamórficas e sedimentares.

(C) …sedimentares, metamórficas, plutónicas e vulcânicas.

(D) …metamórficas, sedimentares, plutónicas e vulcânicas.

15.2. Identifica o nome dos processos representados pelos números (1, 2,

3, 4 e 5) da Figura V.

15.3. Seleciona a alternativa que contém os termos que permitem

preencher os espaços da afirmação que se segue de modo correto.

No processo 3 ocorre _________, podendo originar o _________.

(A) …aquecimento (…) carvão

(B) …desidratação (…) gnaisse

(C) …compactação (…) arenito

(D) …cimentação de partículas rochosas (…) mármore

16. Relativamente à tectónica de placas, classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).

A. Quanto maior a distância ao rifte menor é a idade das rochas dos fundos oceânicos.

B. A destruição de crusta oceânica ocorre nos limites convergentes das placas litosféricas.

C. Os limites divergentes das placas litosféricas situam-se nas dorsais oceânicas.

D. Os limites convergentes são caracterizados por ausência de qualquer tipo de atividade geológica.

E. Nos limites conservativos ocorre deslizamento lateral entre as placas.

Figura V

Page 44: Geografia 10º - Guia do Professor

42 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

17. Faz corresponder as letras das afirmações aos números da chave correspondentes.

Afirmações Chave

A. Não há produção nem destruição de placas litosféricas.

B. Há produção de nova crusta.

C. Local na crosta terrestre onde está constantemente a ser libertado magma.

D. A formação da cadeia montanhosa dos Himalaias resultou da colisão entre duas

placas litosféricas.

E. Zona onde ocorre destruição de crusta.

I. Limite convergente

II. Zona de subducção

III. Limite conservativo

IV. Limite divergente

V. Rifte

18. Lê, com atenção, o texto que se segue e responde às questões que sobre ele são colocadas.

Segundo a Teoria da Tectónica de Placas, a parte mais externa da Terra denomina-se litosfera. Esta é uma espécie de capa rígida, mas

fragmentada, cujos fragmentos flutuam sobre a parte plástica do manto – a astenosfera – como se fossem jangadas. Estes fragmentos

designam-se placas tectónicas ou litosféricas e estão em contínuo movimento devido às correntes de convecção do manto e podem ser

continentais, oceânicas ou mistas. A fricção que se dá entre elas é a causa de fenómenos sísmicos e vulcânicos. As zonas de contacto entre

duas placas tectónicas constituem enormes falhas. Ao longo destas, as placas podem deslizar lado a lado, como é o caso da Falha de

Santo André (Califórnia, Estados Unidos). Nos lugares onde convergem várias placas tectónicas pode acontecer que uma delas se afunde

por debaixo da outra (subducção). Noutras situações, as placas separam-se (divergência), surgindo à superfície material magmático

do interior da Terra que origina nova placa oceânica (rifte). Outra consequência do movimento das placas tectónicas é a formação das

grandes cordilheiras montanhosas devido ao choque de duas placas que provocam o enrugamento da superfície terrestre.

Adaptado de http://www.todo-ciencia.com

18.1. Indica o significado de “placa tectónica” ou “litosférica”.

18.2. Refere os três tipos de placas litosféricas que existem.

18.3. Com base no texto indica qual o mecanismo responsável pelo movimento das placas litosféricas.

18.4. Identifica os três tipos de limites que podem ocorrer entre duas placas litosféricas.

19. Nas questões que se seguem seleciona a opção que permite completar as afirmações dadas.

19.1. A Falha de Santo André é uma zona de:

(A) …convergência de duas placas litosféricas.

(B) …deslizamento de duas placas litosféricas lado a lado.

(C) …divergência de duas placas litosféricas.

(D) …subducção de uma placa litosférica sob outra.

19.2. O rifte é uma zona de:

(A) …colisão de duas placas oceânicas.

(B) …divergência de placas litosféricas.

(C) …colisão de duas placas continentais.

(D) …deslizamento lateral de placas litosféricas.

Page 45: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 43

19.3. Na dorsal oceânica pode ocorrer:

(A) …afundamento de uma placa oceânica.

(B) …afundamento de uma placa continental.

(C) …alargamento do oceano.

(D) …aproximação de duas placas oceânicas.

20. Na Figura VI está representado o fundo de um oceano em corte.

20.1. Faz a legenda correspondente aos números 1, 2 e 3 da Figura VI.

20.2. Na Figura VI, pode considerar-se que os números 1 e 3 correspondem,

respetivamente, a:

(A) …um limite convergente e a um limite transformante.

(B) …um limite divergente e a um limite convergente.

(C) …um limite divergente e a um limite transformante.

(D) …um limite convergente e a um limite divergente.

(Transcreve a opção correta.)

20.3. Classifica, como verdadeiras (V) ou falsas (F), as afirmações que se seguem.

A. Nos riftes, as placas litosféricas sofrem subdução.

B. As dorsais formam-se por acumulação de magmas expelidos através dos riftes.

C. Nas zonas de subdução de placas podem ocorrer sismos e fenómenos vulcânicos.

D. Os riftes estão associados a limites convergentes.

E. Nas zonas de subducção forma-se nova crosta oceânica devido à subida de magmas.

F. A litosfera corresponde à crosta e à zona mais superficial do manto.

20.4. Considera as rochas representadas na Figura VI pelos números I, II e III.

Qual das rochas representadas é mais antiga?

20.4.1. Justifica a resposta dada na questão anterior.

21. Distingue uma dobra de uma falha.

22. Indica duas diferenças existentes entre uma falha normal e uma falha inversa.

23. Distingue uma falha de uma diaclase.

24. Que tipo de dobras existem? Que critérios permitem distinguir as

dobras existentes?

25. Analisa os esquemas os esquemas A e B da Figura VII, que representam

dois tipos de falhas.

25.1. Define falha.

25.2. Classifica as falhas representadas em A e B.

25.3. Indica o tipo de forças que estão associadas às falhas representadas

em A e B.

Figura VI

A

B

Figura VII

Page 46: Geografia 10º - Guia do Professor

44 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

26. A litosfera sofre deformações como as que se encontram representadas nos esquemas A e B da Figura VII.

26.1. Identifica as deformações representadas nos esquemas A e B.

26.2. Assinala nos esquemas A e B da Figura VII, as forças que terão provocado as deformações representadas.

26.3. Explica a formação das estruturas representadas no esquema A e no esquema B.

III Processos externos de modelação das paisagens

1. Indica dois agentes externos modeladores das paisagens.

2. Explica de que modo um dos agentes externos referido na questão anterior pode contribuir para a modelação

das paisagens.

3. Explica de que forma o gelo pode contribuir para a alteração das rochas.

4. Durante o processo de crioclastia, a água:

(A) …evapora. (B) …condensa. (C) …aumenta de volume. (D) …diminui de volume.

(Transcreve a opção correta.)

5. As rochas cogumelo são originadas pela ação:

(A) …do vento. (B) …do mar. (C) …das águas selvagens. (D) …dos glaciares.

(Transcreve a opção correta.)

6. Explica de que forma a água da chuva exerce uma ação mecânica e química na modelação das paisagens.

7. Refere como se formam as chaminés de fada.

8. O que é uma torrente? Explica por que razão as torrentes podem ter uma grande influência na modelação das

paisagens.

9. Explica de que forma os rios podem contribuir para a modelação das paisagens.

Figura VII

A B

Page 47: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 45

10. Faz corresponder os elementos da coluna I aos termos da coluna II.

Coluna I Coluna II

1. Curso inferior A. Desgaste

2. Curso médio B. Acumulação

3. Curso superior C. Transporte

11. Explica como se forma um meandro.

12. Refere a importância dos terraços fluviais para a prática da agricultura.

13. Explica a formação de um vale em U.

14. O que são as moreias? Como se formam?

15. Explica como se formam os fiordes.

16. As dunas são estruturas típicas dos desertos. Explica o seu modo de formação.

17. Os ergs são:

(A) …campos de dunas das regiões polares.

(B) …extensos campos de dunas das regiões desérticas.

(C) …extensos campos de dunas das regiões equatoriais.

(D) …campos de dunas situadas junto ao mar.

(Transcreve a opção correta.)

18. Refere dois exemplos da ação do mar nas paisagens de Timor-Leste.

19. Explica de que forma ocorre o recuo de uma arriba.

20. Refere que papel pode ter o mar sobre a modelação da costa.

21. Explica como se forma uma praia.

22. Explica de que forma as plantas podem contribuir para a desagregação das rochas.

23. Indica duas consequências da desflorestação das montanhas.

24. Classifica, como verdadeiras (V) ou falsas (F), as afirmações que se seguem.

A. Nos desertos os fenómenos de crioclastia são muito frequentes.

B. As chuvas exercem uma ação química e mecânica na modelação das paisagens.

C. As chaminés de fada formam-se por ação do vento.

D. A erosão provocada pelos rios chama-se erosão fluvial.

E. No curso superior de um rio predomina a acumulação de sedimentos.

F. Os vales em U formam-se devido à erosão provocada pelos glaciares.

25. Explica de que modo os cursos de água modelam as paisagens timorenses.

26. Refere duas medidas que devem ser tomadas pelos timorenses para preservarem as paisagens.

27. Que importância pode ter a preservação das paisagens no desenvolvimento de Timor-Leste?

Page 48: Geografia 10º - Guia do Professor

46 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

28. Lê, com atenção, o texto que se segue e responde às questões colocadas.

A fúria da terra e do mar voltaram a castigar o Japão

Por Helena Geraldes e Susana Almeida Ribeiro

Ondas de dez metros varreram casas e campos agrícolas, levaram tudo o que encontraram pela frente.

Um cenário de devastação abateu-se ontem sobre a costa nordeste do Japão. Um sismo de magnitude 8,9 - o quinto maior de sempre -

foi só o início. A seguir, uma onda de dez metros carregada de lama e destroços varreu campos agrícolas e casas. Incêndios consumiram

bairros inteiros. Mais de mil pessoas perderam a vida. As cidades mais atingidas foram Sendai e Fukushima, a norte de Tóquio, bem como

a própria capital.

As imagens ao início do dia deixavam adivinhar a dimensão da catástrofe. Uma parede de água, lama e detritos invadiu terra, arrastando

consigo barcos, carros, estufas agrícolas e casas. Esta foi a consequência quase imediata do sismo de maior magnitude a atingir o Japão

nos últimos 140 anos.

In Público 12/03/2011

28.1. De acordo com a notícia indica duas consequências sociais provocadas pelo sismo no Japão.

28.2. Refere dois efeitos do sismo do Japão na transformação das paisagens terrestres.

29. Analisa, com atenção, o texto que se segue e responde às questões que sobre ele são colocadas.

Japão: 170 mil pessoas evacuadas por causa de fuga radioativa

O cenário é apocalíptico e o rasto de destruição, passadas mais de 24 horas após o trágico sismo que sacudiu o Japão, revela-se ainda

muito preocupante, pois a fuga radiotiva que se seguiu à explosão desta manhã na central nuclear de Fukushima pode atingir proporções

dramáticas.

Depois da explosão de sábado num dos reatores da central nuclear, agora as atenções voltam-se este domingo para um segundo reator

na mesma central nuclear cujo sistema de refrigeração parou.

A televisão nipónica mostrou imagens de uma nuvem de fumo branco por cima da central nuclear e anunciou que o nível de radioatividade

estava 20 vezes superior ao normal.

In IOL Diário (adaptação) 12-03-2011

29.1. Indica duas consequências, para os seres vivos, do excesso de radioatividade.

29.2. Explica de que forma o que aconteceu na central nuclear de Fukushima pode abrir uma discussão mundial

acerca da utilização ou não da energia nuclear no futuro.

5. DOCUMENTOS DE APOIOApresentamos alguns documentos que podem ser úteis para o professor aprofundar os conteúdos programáticos

da Unidade Temática 2, tendo em conta as características dos alunos que possui e os conhecimentos que já têm

adquiridos.

Page 49: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 47

DOCUMENTO 1 A calibragem e o arredondamento dos sedimentos

Os materiais resultantes da meteorização vão ser erodidos, transportados e sedimentados. Mas não, necessariamente, ao mesmo

tempo. Os solos podem funcionar como verdadeiros filtros naturais: deixam passar uma parte dos materiais (sobretudo em solução)

e retêm outra parte (sobretudo os fragmentos sólidos). Estes filtros podem ser “finos e em bom estado” (caso dos solos equatoriais)

ou, pelo contrário, “grossos e rotos” (caso dos solos “esqueléticos” das regiões áridas).

A erosão é o conjunto de processos físicos que permitem remover os materiais resultantes da meteorização. É realizada pelos agentes

erosivos: água da chuva, mar, rios, glaciares e vento. Estes agentes são bons construtores da paisagem, mas também fatores de algum

risco natural.

O transporte é o movimento dos materiais erodidos. Os principais agentes de transporte são a gravidade, a água, os glaciares e o vento.

À medida que o transporte dos materiais vai aumentando estes vão apresentar uma melhoria na calibragem, no arredondamento e

na maturidade dos sedimentos.

Calibragem – É uma medida da homogeneidade do tamanho dos grãos. Ao longo de um transporte prolongado, os grãos vão sendo

calibrados, isto é, separados em lotes de tamanhos idênticos e cada vez mais finos.

Arredondamento – É uma medida da “redondeza” dos grãos. Grãos angulosos indicam transporte curto. Se o transporte é prolongado,

as arestas vão sendo como que limadas e os grãos vão ficando mais arredondados.

Maturidade – É uma medida da “limpidez” do sedimento. A maturidade é maior à medida que aumenta a percentagem de quartzo e

diminui a percentagem dos fragmentos líquidos e da matriz argilosa.

Também o brilho dos grãos de quartzo nos pode indicar o tipo de transporte. Se os grãos forem brilhantes, devem ter sido transportados

pela água, se forem baços, devem ter sido transportados pelo vento.

As substâncias transportadas em solução (“carga invisível”) são principalmente bicarbonatos e sulfatos de cálcio e de sódio. E é claro

que temos de contar ainda com o “sal” (ClNa) na água do mar. A precipitação do cálcio, sob a forma de calcite, é sobretudo bioquímica.

O que é que isto quer dizer? Que muitos seres marinhos extraem o cálcio da água do mar para formarem os seus esqueletos (interno

e externo), incluindo conchas e carapaças. Quando aqueles seres morrem, os seus esqueletos acumulam-se no fundo, assim se forma

a maior parte dos sedimentos calcários. O mesmo acontece, embora com menos frequência, com a sílica (SiO2). Neste caso, os seres

marinhos têm esqueletos siliciosos (ex.: radiolários e diatomáceas). Outros sedimentos resultam de uma precipitação puramente

química: é o caso dos evaporitos, como o sal-gema (ClNa) e o gesso (SO4Ca), ou de alguma dolomite [(CO3)2CaMg].

As Autoras, 2011

DOCUMENTO 2 Os recursos minerais no nosso mundo

Na Tabela I apresentam-se algumas das utilizações dos recursos minerais no dia a dia.

Utilizações Recursos minerais

Fabrico de tintas Calcário, dolomite, areia, sílica, sal

Agricultura Calcário, dolomite, areia, sal, sílica, potássio

Energias renováveis Silício, estanho, cobre, ferro

Construção civil Calcário, argila, gesso

Indústria cerâmica Argilas, caulinos, areias siliciosas, dolomite

Indústria metalúrgica e siderurgia Areias siliciosas, argilas especiais, ferro, manganês

Indústria vidreira Areias siliciosas, calcário, dolomite

Indústria farmacêutica e cosmética Talco, potássio, argila, lítio, ouro

Indústria química Sal, calcário, sílica, dolomite, fluorite, areia

Indústria das próteses Titânio, platina, argilas especiais

Tabela I

Page 50: Geografia 10º - Guia do Professor

48 | Unidade Temática 2 - As paisagens de Timor-Leste

6. RECURSOS WEB E BIBLIOGRAFIA DE APOIOPrincipais características das paisagens mundiais e de Timor-Leste

http://terrinhas.no.sapo.pt; http://timor-leste.gov.; http://www.acp-eucourier.info; http://2.bp.blogspot.com; http://static.hsw.com.br;

http://www.asia-turismo.com; http://images.wikilingue.com; http://3.bp.blogspot.com; http://timorpost.zip.net; http://www.app.pt;

http://ultramar.terraweb.biz; http://3.bp.blogspot.com; http://2.bp.blogspot.com; http://1.bp.blogspot.com;

http://www2.ilch.uminho.pt; http://4.bp.blogspot.com; http://ultramar.terraweb.biz

- Durand, F. (2010). Timor-Leste – País no Cruzamento da Ásia e do Pacífico. Um Atlas Histórico-Geográfico. LIDEL – Edições Técnicas, Lda.

- McKnight, T. L. & Hess, D. (2005). Physical Geography. Eighth Edition. New Jersey: Pearson Prentice Hall.

Processos internos de modelação das paisagens

http://www.slideshare.net/TELISA2006/apresentao-final-do-giologia-do-timor123; http://pascal.iseg.utl.pt/~cesa/infotimor.html;

http://www.slideshare.net/TELISA2006/geologia-do-timor2; http://repositorio.lneg.pt/bitstream/10400.9/988/1/Carvalho_28627CD_F13.pdf

http://www.cerit.org/terra_geologia_1.html; http://www.timorcrocodilovoador.com.br/geologia-kaul.htm;

http://repositorio.lneg.pt/bitstream/10400.9/1031/1/Rocha_28627CD_M37.pdf; http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Geologia;

- Durand, F. (2010). Timor-Leste – País no Cruzamento da Ásia e do Pacífico. Um Atlas Histórico-Geográfico. Lisboa: LIDEL – Edições

Técnicas, Lda.

- McKnight, T. L. & Hess, D. (2005). Physical Geography. Eighth Edition. New Jersey: Pearson Prentice Hall.

- Sáez, N. R.; García, J. M. R. & Fuentes, E. D. (2003). Ciencias de la Tierra e del Medio Ambiente. Madrid: Anaya.

- Strahler, N. A. (1992). Geología Física. Barcelona: Ediciones Omega.

Processos externos de modelação das paisagens

http://abcviagens.no.sapo.pt; http://www.dkimages.com; http://www.portalsaofrancisco.com.br; http://www.rc.unesp.br;

http://casadrbonfim.com; http://www.unibas.it; http://www.enciclopedia.com.pt; http://2.bp.blogspot.com;

http://www.cise seia.org.pt; http://4.bp.blogspot.com; http://i44.tinypic.com; http://mesozoico.files.wordpress.com;

http://ciencias3c.cvg.com.pt; http://www.cprm.gov.br; http://www.espombal.edu.pt;

http://i.olhares.com; http://2.bp.blogspot.com; http://www.prof2000.pt

- McKnight, T. L. & Hess, D. (2005). Physical Geography. Eighth Edition. New Jersey: Pearson Prentice Hall.

- Michel, F. (2005). Roches et Paysages – Reflects de L´Histoire de la Terre. Brgméditions. Belin: Pour la Science.

- Veyret, Y. & Vigneau, J.-P. (2002). Géographie Physique. Armand Colin.

Page 51: Geografia 10º - Guia do Professor

Unidade Temática 3Os Recursos de Timor-Leste

SUBTEMA 1

Os recursos naturais não renováveis

SUBTEMA 2

Os recursos naturais renováveis

Page 52: Geografia 10º - Guia do Professor

50 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

1. PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZOUnidade Temática 3: Os recursos de Timor-Leste: Características, potencialidades e ameaças

Conteúdos Metas de aprendizagem Atividades práticasTemposletivos

previstos

Recursos não renováveis

Recursos minerais

– características,

potencialidades e

ameaças

- Características dos

recursos minerais

metálicos e não metálicos

- Principais recursos

minerais do território

timorense – identificação,

localização e forma de

extração

- As potencialidades e

as ameaças dos recursos

minerais timorenses

- Distingue recursos minerais metálicos de

recursos minerais não metálicos.

- Identifica e localiza os principais recursos

minerais do território timorense.

- Caracteriza as principais formas de

extração dos recursos minerais do

território timorense.

- Explicita a importância de uma

exploração racional dos recursos

minerais no contexto timorense.

- Analisar e interpretar esquemas/imagens/fotografias/

mapas que evidenciem as principais características

dos recursos minerais metálicos e não metálicos.

- Realizar exercícios de aplicação sobre os principais

recursos minerais do território timorense.

- Implementar atividades de debate/reflexão sobre

as potencialidades e as ameaças dos recursos

minerais timorenses.

4

Recursos energéticos

– características,

potencialidades e

ameaças

- Os recursos energéticos

* Principais

características

* Combustíveis fósseis

* Exploração dos

recursos energéticos e

problemas ambientais

associados

- As potencialidades e

ameaças dos recursos

energéticos timorenses

- Apresenta exemplos dos principais

recursos energéticos existentes e da sua

importância no contexto mundial.

- Conhece os diferentes tipos de

combustíveis fósseis existentes.

- Caracteriza o processo de formação do

carvão.

- Caracteriza o processo de formação do

petróleo e do gás natural.

- Identifica as principais formas de

exploração dos combustíveis fósseis.

- Refere algumas consequências ambientais

da exploração dos combustíveis fósseis.

- Localiza no mapa as principais zonas de

exploração do petróleo e do gás natural no

território timorense.

- Refere as principais potencialidades

dos recursos energéticos existentes no

território timorense.

- Enuncia medidas que permitam uma

exploração sustentada dos combustíveis

fósseis em Timor-Leste.

- Assume atitudes de responsabilidade

na utilização dos recursos energéticos

timorenses.

- Analisar esquemas/imagens/fotografias/mapas

que evidenciem os principais recursos energéticos

existentes e refletir sobre a sua importância no

contexto mundial.

- Analisar e interpretar esquemas que evidenciem o

processo de formação do carvão, do petróleo e do

gás natural.

- Analisar e interpretar esquemas que evidenciem

a forma como os combustíveis fósseis são

explorados.

- Implementar atividades de análise de notícias da

Imprensa que relatem consequências ambientais

da exploração do petróleo e do gás natural.

- Analisar esquemas/imagens/fotografias/mapas que

evidenciem a localização e as características dos

recursos energéticos do território de Timor-Leste.

- Realizar trabalhos de pesquisa sobre o petróleo em

Timor-Leste.

- Implementar atividades de debate/reflexão sobre

a importância de uma exploração racional do

petróleo e do gás natural no contexto timorense.

- Implementar atividades de debate/reflexão sobre as

medidas que permitem uma exploração sustentada

dos recursos não renováveis de Timor-Leste.

12

Subtema 1: Os recursos naturais

Page 53: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 51

Recursos renováveis

O sol – características e

potencialidades

- O papel da radiação

solar na variação da

temperatura

- Caracteriza a radiação solar.

- Conhece os fatores responsáveis pela

variação da radiação solar (latitude,

duração do dia, massa atmosférica, área

recetora da radiação solar).

- Caracteriza a estrutura da atmosfera.

- Explicita o papel da atmosfera na

variação da radiação solar.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas relativos a: características da

radiação solar; fatores responsáveis pela variação da

radiação solar; e estrutura da atmosfera.

- Analisar notícias de Imprensa sobre formas de utilização

da energia solar em Timor-Leste e no mundo.

- Realizar exercícios de aplicação sobre o papel da

atmosfera na variação da radiação solar e sobre os

fatores que influenciam a variação da temperatura.

- Implementar atividades de debate/reflexão sobre a

forma como pode ser potenciado o aproveitamento

da radiação solar em Timor-Leste.

- Implementar uma atividade de construção de um

mapa organizador de conceitos que sintetize os

conceitos abordados no estudo das características e

das potencialidades do sol.

8- A variação anual da

temperatura em

Timor-Leste

- Relaciona a radiação solar com a variação

da temperatura no território timorense.

- Identifica os fatores que influenciam a

variação da temperatura: relevo e sua

orientação, proximidade do mar e massas

de ar.

- Relaciona a variação da temperatura em

Timor-Leste com os respetivos fatores.

- Aproveitamento

energético da radiação

solar

- Estabelece relações entre a insuficiência

energética atual e a necessidade de

potencializar a utilização da radiação solar

na energia fotovoltaica e na solar térmica.

A precipitação – génese

e distribuição

- A precipitação

- A precipitação no

território timorense

- Conhece o mecanismo de formação da

precipitação.

- Caracteriza os centros barométricos.

- Relaciona a distribuição da precipitação

com a circulação geral da atmosfera.

- Identifica os principais tipos de chuvas.

- Explicita a formação dos ciclones tropicais.

- Relaciona a distribuição anual da

precipitação no território timorense com

as monções.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas relativos a: mecanismos de

formação da precipitação; características dos

centros barométricos; e principais tipos de chuva.

- Realizar exercícios de aplicação sobre as relações

existentes entre a distribuição da precipitação e a

circulação geral da atmosfera.

- Analisar notícias de Imprensa sobre as

consequências da precipitação no território

timorense.

10

Page 54: Geografia 10º - Guia do Professor

52 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

A água – exploração e

contaminação das águas

superficiais e subterrâneas

- Distribuição da água na

Terra

- Reconhece a importância da água como

recurso natural e económico.

- Identifica usos da água.

- Conhece a distribuição da água na Terra.- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas sobre:

* usos da água;

* distribuição da água na Terra;

* ciclo da água;

* características da hidrografia timorense;

* modos de exploração das águas superficiais e

subterrâneas timorenses.

- Analisar notícias de Imprensa sobre:

* a ação antrópica no ciclo da água;

* as causas da contaminação das águas

superficiais e subterrâneas timorenses.

- Analisar e interpretar a informação contida nos

rótulos de águas engarrafadas.

- Implementar atividades de debate/reflexão sobre

formas de gestão da água em Timor-Leste.

- Realizar trabalhos de pesquisa sobre formas de

potenciar a utilização dos recursos hídricos em

Timor-Leste.

- Implementar uma atividade de construção de um

mapa organizador de conceitos que sintetize os

principais conceitos abordados no estudo da água.

8

- Principais etapas do ciclo

da água

- Tipos particulares de

águas

- Descreve o ciclo da água.

- Problematiza a ação antrópica no ciclo

da água.

- Distingue águas de nascente de águas

minerais naturais e de águas termais.

- A hidrografia timorense

na modelação da paisagem- Caracteriza a hidrografia timorense.

- Exploração das águas

superficiais e subterrâneas

timorenses

- Identifica os modos de exploração

das águas superficiais e subterrâneas

timorenses.

- Causas da contaminação

das águas superficiais e

subterrâneas timorenses

- Gestão da água

- Indica causas da contaminação das águas

superficiais e subterrâneas timorenses.

- Identifica os principais usos da água.

- Potencialização dos

recursos hídricos

- Conhece formas de gestão da água nos

vários setores: consumo doméstico;

agrícola; industrial; e turístico.

- Enuncia formas de potencialização dos

recursos hídricos em Timor-Leste.

O solo – características,

potencialidades e

ameaças

- Formação de um solo

- Perfil de um solo

- Conhece o processo de formação e

evolução do solo.

- Conhece os elementos constituintes do

solo.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas sobre: o processo de formação

e evolução do solo; os elementos constituintes do

solo; os principais tipos de solo; as características

dos solos timorenses; e a localização dos solos no

território timorense.

- Realizar exercícios de aplicação sobre as

potencialidades dos solos de Timor-Leste.

- Analisar notícias de Imprensa sobre as ameaças dos

solos de timorenses e as causas da degradação dos

solos de Timor-Leste.

- Realizar uma saída de campo junto da escola para

estudar o perfil de um solo.

- Realizar trabalhos de pesquisa sobre medidas de

conservação do solo de Timor-Leste.

- Realizar uma atividade de sensibilização da

comunidade para a necessidade da preservação dos

solos timorenses.

- Implementar uma atividade de construção de um

mapa organizador de conceitos que sintetize os

principais conceitos abordados no estudo do solo.

8

- Principais tipos de solos - Caracteriza os principais tipos de solos.

- Características dos solos

timorenses

- Identifica as principais características dos

solos timorenses.

- Localiza os tipos de solos no território

timorense.

- As potencialidades e

ameaças dos solos em

Timor-Leste

- Problematiza as potencialidades e as

ameaças dos solos de Timor-Leste.

- Identifica as causas da degradação dos

solos timorenses.

- Reconhece o impacto humano na

degradação do solo.

- Enuncia medidas de conservação do solo.

Page 55: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 53

As florestas –

características,

potencialidades e

ameaças

- Importância ambiental,

económica, social e

cultural das florestas

- Problematiza a importância ambiental,

económica, social e cultural das florestas.

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas sobre: os impactos ambientais

da desflorestação; as características das florestas

tropicais; as espécies predominantes nas florestas

do território timorense; a localização das florestas

no território timorense; e a localização dos solos no

território timorense.

- Realizar trabalhos de pesquisa sobre a ação do

Homem nas florestas de Timor-Leste, como fator de

ameaça e/ou preservação.

- Analisar notícias de Imprensa sobre a desflorestação

do território.

- Implementar atividades de debate/reflexão sobre

medidas de preservação das florestas de Timor-

Leste.

- Realizar uma atividade de sensibilização da

comunidade para a necessidade da preservação das

florestas timorenses.

- Implementar uma atividade de construção de um

mapa organizador de conceitos que sintetize os

principais conceitos abordados no estudo das

florestas.

8

- As florestas tropicais

- Explicita a importância das florestas

tropicais.

- Reconhece os impactos ambientais da

desflorestação.

- A floresta em Timor-Leste:

características e localização

- Caracteriza a floresta timorense.

- Identifica as espécies predominantes nas

florestas do território timorense.

- Localiza as florestas no território

timorense.

- A ação do Homem nas

florestas de Timor-Leste –

ameaças e preservação

- Reconhece a ação do Homem nas

florestas de Timor-Leste como fator de

ameaça e/ou de preservação.

- Enuncia medidas de preservação das

florestas no território timorense.

O mar – características,

potencialidades e

ameaças

- Analisar e interpretar esquemas/gráficos/imagens/

fotografias/mapas sobre:

* as principais zonas que constituem a

morfologia marinha;

* o papel das correntes e das águas continentais

na biodiversidade marinha;

* a importância do ambiente marinho em Timor-

Leste.

- Realizar trabalhos de pesquisa sobre a importância

que os timorenses atribuem ao mar.

- Analisar notícias de Imprensa sobre a importância

do mar no território timorense.

- Implementar atividades de debate/reflexão sobre

medidas de preservação dos mares de Timor.

- Realizar uma atividade de sensibilização da

comunidade para a necessidade da preservação dos

mares de Timor.

- Implementar uma atividade de construção de um

mapa organizador de conceitos que sintetize os

principais conceitos abordados no estudo do mar.

10

- O mar e a cadeia

alimentar

- Descreve o mar como fator de

manutenção da cadeia alimentar.

- A morfologia marinha- Identifica as principais zonas que

constituem a morfologia marinha.

- As correntes marítimas

e as águas continentais na

biodiversidade marinha

- Reconhece o papel das correntes e das

águas continentais como elementos

fundamentais na biodiversidade

marinha.

- O ambiente marinho em

Timor-Leste

- Justifica a importância económica, social,

cultural e paisagística do ambiente

marinho em Timor-Leste.

- O Homem e a

sustentabilidade dos

sistemas marinhos

- Problematiza a ação do Homem como

promotora ou não da sustentabilidade

dos sistemas marinhos.

Page 56: Geografia 10º - Guia do Professor

54 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

2. SUGESTÕES METODOLÓGICASNesta secção apresenta-se um conjunto muito diversificado de sugestões metodológicas que devem ser analisadas

pelo professor quando estiver a fazer a preparação das suas aulas relativas à Unidade Temática 3. As sugestões

apresentadas vão ao encontro das orientações do programa de Geografia e devem ser selecionadas em função das

condições que permitem a sua realização em cada escola, o tipo de alunos, e os tempos letivos disponíveis para

cada temática.

2.1. Recursos não renováveis

2.1.1. Recursos minerais – características, potencialidades e ameaças

A procura de respostas para a questão: Que potencialidades podem ter os recursos minerais no desenvolvimento

de Timor-Leste? deve passar pela caracterização dos recursos minerais existentes em Timor-Leste e pela análise

da importância que podem ter no desenvolvimento do território. Deve ser dada particular atenção aos impactes

negativos que podem vir da exploração dos recursos minerais e das medidas que devem ser implementadas para

reduzir os referidos impactes.

Que potencialidades podem ter os recursos minerais nodesenvolvimento de Timor-Leste?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

Os Recursos minerais – características, potencialidades e ameaças

- Características dos Recursos minerais metálicos e não metálicos

- Principais recursos minerais do território timorense – identificação, localização e formas de extração

- As potencialidades e as ameaças dos recursos minerais timorenses

O que são recursos minerais?

Que tipo de recursos minerais existem?

Que etapas são utilizadas para extrair os recursos minerais?

Quais são os principais tipos de recursos minerais existentes em Timor-Leste?

Que vantagens têm os recursos minerais para o desenvolvimento de Timor-Leste?

Que estratégias podem ser implementadas pelos timorenses para minimizarem os impactes das

explorações mineiras?Que tipo de explorações mineiras existem?

Figura 8 - Questões orientadoras da temática: Recursos minerais - características, potencialidades e ameaças.

Page 57: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 55

As questões apresentadas na Figura 8 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Debate/discussão acerca das ideias dos alunos sobre a distinção entre recursos renováveis e não renováveis

(ex.: Figura 1 do Manual do Aluno). Partindo das imagens apresentadas o professor pode pedir aos alunos para

apresentarem outros exemplos de energias renováveis e de energias não renováveis.

• Observação e interpretação de fotografias relativas à distinção entre minério e ganga ou estéril (ex.: Figura 2

do Manual do Aluno) e aos diversos tipos de exploração mineira existentes (ex.: Figura 3 do Manual do Aluno).

Partindo das imagens apresentadas na Figura 3 o professor pode promover um debate de ideias na turma,

perguntando aos alunos:

- Quais são as principais diferenças entre os três tipos de explorações mineiras existentes?

- Por que é que em algumas situações se opta por fazer uma exploração a céu aberto e não uma exploração

subterrânea? Por que é que na exploração do petróleo não se fazem explorações subterrâneas?

- Quais são as consequências para a saúde dos trabalhadores e para o ambiente de cada uma das explorações

mineiras?

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre diferentes aspetos das características dos recursos minerais e da

sua forma de extração (ex.: Atividade 1 do Manual do Aluno).

• Análise e interpretação de mapas e tabelas relativos à distribuição das explorações mineiras no território de

Timor-Leste (ex.: Figura 4, Tabela I e Atividade 2 do Manual do Aluno).

• Análise de notícias publicadas na Imprensa relativas a situações de exploração de recursos minerais, procurando

justificar as vantagens e os inconvenientes das referidas explorações.

• Organização de trabalhos de pesquisa, por parte de pequenos grupos de alunos, de modo a que possam fazer

um levantamento das explorações mineiras existentes na região onde vivem, procurando analisar os impactes

ambientais, sociais e económicos que tal atividade tem ou teve na região e apresentar medidas que possam

contribuir para diminuir os impactes negativos referidos.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre os recursos

minerais de Timor-Leste, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas colocadas pelos alunos (ex.:

Atividade 3 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se em grupo e efetuar as pesquisas

necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo deve partilhar com a turma e com

o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Observação e interpretação de um modelo de desenvolvimento sustentável dos recursos minerais (ex.: Figura 5

do Manual do Aluno). O professor pode organizar uma atividade de debate/reflexão acerca das potencialidades

e das ameaças dos recursos minerais timorenses. Para que os alunos se preparem para esta atividade o professor

pode dividir a turma em três grupos e cada grupo organiza um pequeno trabalho de pesquisa que procure

responder às seguintes questões orientadoras:

- De que modo os recursos minerais podem contribuir para o desenvolvimento económico de Timor-Leste?

- De que forma os recursos minerais podem contribuir para o desenvolvimento social de Timor-Leste?

- De que modo os recursos minerais podem contribuir para o desenvolvimento ecológico de Timor-Leste?

Page 58: Geografia 10º - Guia do Professor

56 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

Cada grupo de trabalho faz as pesquisas que considerar necessárias e procura responder à sua questão

orientadora, apresentando exemplos concretos que ajudem a clarificar os aspetos que vão ser apresentados

e que ajudem a refletir acerca do que pode acontecer se os recursos minerais se esgotarem. Posteriormente o

professor organiza um debate na turma, onde cada grupo apresenta o trabalho realizado e procura dar o seu

contributo para o debate acerca das potencialidades e das ameaças dos recursos minerais timorenses.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da temática Recursos minerais – características,

potencialidades e ameaças. O professor pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham

considerado importantes durante a lecionação da temática em estudo.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e

aproveitar esse momento para esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação da temática o professor pode

apresentar aos alunos o mapa de conceitos da temática Recursos minerais – características, potencialidades e

ameaças e discutir a importância do referido esquema na estruturação das aprendizagens efetuadas.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da temática Recursos minerais – características,

potencialidades e ameaças do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o professor pode discutir com

os alunos a lista dos conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando

se os conhecem e se compreendem o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto da temática

Recursos minerais – características, potencialidades e ameaças do Manual do Aluno. Após a lecionação desta

temática o professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos

atingiram as metas de aprendizagem definidas para a referida temática. Por exemplo, para verificar se os alunos

atingiram a meta de aprendizagem: Distingue recursos minerais metálicos de recursos minerais não metálicos,

o professor pode colocar aos alunos as questões: Quais são as principais diferenças existentes entre os recursos

minerais metálicos e os não metálicos? Apresenta um exemplo de cada um deles. De acordo com as respostas

dadas pelos alunos o professor ficará a saber se os alunos atingiram ou não a referida meta de aprendizagem.

Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Caracteriza as principais formas de extração dos

recursos minerais do território timorense, o professor pode colocar aos alunos as seguintes questões: Quais são

as principais formas de extração dos recursos minerais em Timor-Leste? Apresenta exemplos de locais onde se

façam as formas de extração referidas.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre os conteúdos lecionados na temática em estudo e o outro colega dá as respostas

às questões que lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar

as respostas.

Page 59: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 57

Qual o contributo dos recursos energéticos para o desenvolvimento de Timor-Leste?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

Os Recursos energéticos – características, potencialidades e ameaças

- Os Recursos energéticos

* Principais características

* Combustíveis fósseis

* Exploração dos recursos energéticos e problemas ambientais associados

- As potencialidades e as ameaças dos recursos energéticos timorenses

O que são recursos energéticos?

Que tipo de recursos energéticos existem?

Como se caracteriza o ambiente de formação dos combustíveis fósseis?

Quais são os principais tipos de recursos energéticos não renováveis existentes

em Timor-Leste?

Que vantagens tem a extração do petróleo e o gás natural para o desenvolvimento de

Timor-Leste?

Que estratégias devem ser implementadas para potenciar a utilização do Fundo do Petróleo de Timor-leste no desenvolvimento do território?

De que modo se extraem os combustíveis fósseis?

Que impactes advêm da extração dos combustíveis fósseis?

2.1.2. Recursos energéticos – características, potencialidades e ameaças

A procura de respostas para a questão: Qual o contributo dos recursos energéticos para o desenvolvimento de

Timor-Leste? deve passar pela caracterização dos recursos energéticos existentes em Timor-Leste. Deve ser dada

particular atenção ao processo de formação do petróleo e do gás natural, pelas potencialidades que a sua exploração

no mar de Timor pode ter no desenvolvimento sustentável de Timor-Leste.

As questões apresentadas na Figura 9 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Análise de gráficos que evidenciem os principais recursos energéticos existentes e a evolução dos consumos

efetuados a nível mundial (ex.: Figura 6 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre a utilização dos recursos energéticos (ex.: Atividade 4 do Manual

do Aluno).

Figura 9 - Questões orientadoras da temática: Recursos energéticos - características, potencialidades e ameaças.

Page 60: Geografia 10º - Guia do Professor

58 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

• Análise e interpretação de esquemas relativos aos processos de formação dos combustíveis fósseis (ex.: Figuras

7 a 10 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre os processos de formação do carvão, do petróleo e do gás natural

e sobre a sua gestão sustentável (ex.: Atividades 5 e 6 do Manual do Aluno).

• Análise de imagens que evidenciem as principais formas de exploração, de transporte e de transformação do

petróleo e do gás natural (ex.: Figuras 11 a 14 do Manual do Aluno).

• Análise de imagens que evidenciem algumas das consequências da extração do petróleo e do carvão (ex.: Figuras 15

e 16 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre notícias publicadas na Imprensa das consequências da exploração

e transporte dos combustíveis fósseis (ex.: Atividade 7 do Manual do Aluno).

• Análise de mapas que evidenciem os principais locais de exploração do petróleo e do gás natural em Timor-Leste (ex.:

Figura 17 do Manual do Aluno).

• Análise de gráficos que evidenciem os principais rendimentos económicos que advêm do petróleo de Timor-Leste (ex.:

Figuras 18 e 19 do Manual do Aluno).

• Realização de uma atividade de debate/reflexão sobre as potencialidades do petróleo e do gás natural no

desenvolvimento sustentável de Timor-Leste (ex.: Atividade 8 do Manual do Aluno).

• Realização de uma atividade de debate/reflexão sobre as medidas que devem ser implementadas para que haja

uma exploração sustentada dos recursos não renováveis de Timor-Leste. No decorrer desta atividade o professor pode

conduzir o debate para a necessidade de se encontrarem outras formas de energia renovável que visem a preservação

dos recursos não renováveis. Deste modo fará a introdução à temática que vai ser abordada nas aulas seguintes.

• Realização de um trabalho de pesquisa sobre o petróleo, que procure respostas para a questão orientadora:

Qual o futuro do petróleo de Timor-Leste? O professor pode propor que a turma se divida em cinco grupos. A

cada grupo é proposta uma tarefa diferente:

Grupo 1 – Realiza uma pesquisa sobre as condições que terão permitido a formação do petróleo no mar de Timor;

Grupo 2 – Realiza uma pesquisa sobre a forma como tem sido explorado o petróleo no mar de Timor;

Grupo 3 – Realiza uma pesquisa sobre as previsões futuras de exploração do petróleo no mar de Timor;

Grupo 4 – Realiza uma pesquisa sobre a forma como tem sido utilizado o Fundo do Petróleo no desenvolvimento de Timor-Leste;

Grupo 5 – Realiza uma pesquisa sobre a forma como poderia vir a ser utilizado o Fundo do Petróleo no desenvolvimento do território

timorense.

No final das pesquisas efetuadas, cada grupo apresenta à turma o resultado das pesquisas efetuadas, procurando

dar respostas para a questão orientadora da atividade de pesquisa.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre os recursos

energéticos de Timor-Leste, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas colocadas pelos alunos (ex.:

Atividade 9 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se em grupo e realizar as pesquisas

necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo deve partilhar com a turma e com

o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da temática Recursos energéticos –

características, potencialidades e ameaças. O professor pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias

que tenham considerado que foram importantes durante a lecionação desta temática.

Page 61: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 59

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode pedir

aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e aproveitar esse

momento para esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação da temática o professor pode

apresentar aos alunos o mapa de conceitos da temática Recursos energéticos – características, potencialidades e

ameaças e discutir a importância do referido esquema na organização das aprendizagens efetuadas.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da temática Recursos energéticos – características,

potencialidades e ameaças do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o professor pode discutir com

os alunos a lista dos conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando

se os conhecem e se compreendem o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto da temática

Recursos energéticos – características, potencialidades e ameaças do Manual do Aluno. Após a lecionação

desta temática o professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos

atingiram as metas de aprendizagem definidas para a referida temática. Por exemplo, para verificar se os alunos

atingiram a meta de aprendizagem: Conhece os diferentes tipos de combustíveis fósseis existentes, o professor

pode colocar aos alunos as questões: Quais são os tipos de combustíveis fósseis que existem? Apresenta um exemplo

de cada um deles. Com base nas respostas dadas pelos alunos o professor pode ficar a saber se os alunos atingiram a

referida meta de aprendizagem. Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Refere consequências

ambientais da exploração dos combustíveis fósseis, o professor pode colocar aos alunos a seguinte questão: Indica

três consequências ambientais que resultem da exploração dos combustíveis fósseis.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre os conteúdos lecionados na temática em estudo e o outro colega dá as respostas

às questões que lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar

as respostas.

Page 62: Geografia 10º - Guia do Professor

60 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

Em que medida a qualidade de vida dos timorenses depende daforma como podem utilizar a energia solar?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

O sol – características e potencialidades

- O papel da radiação solar na variação da temperatura

- A variação anual da temperatura em Timor-Leste

- Aproveitamento energético da radiação solar

Como varia a temperatura no território timorense?

Que aproveitamento se pode fazer em Timor-Leste da radiação solar?

Qual é a composição química da atmosfera?

Quais são as principais características da radiação solar?

Que percurso segue a radiação solar até chegar à Terra?

O que é o efeito de estufa?

De que modo varia a radiação solar na superfície terrestre?

2.2. Recursos renováveis

2.2.1. O sol – características e potencialidades

A procura de respostas para a questão: Em que medida a qualidade de vida dos timorenses depende da forma como

podem utilizar a energia solar? deve passar pela análise dos processos que estão associados às características da

radiação solar e ao percurso que esta faz até chegar à Terra. Deve ser dada particular atenção aos fatores que no

planeta Terra influenciam a quantidade de radiação solar que chega a determinado local. A análise da variação da

temperatura no território timorense deve ser aprofundada, bem como os fatores que a condicionam. Por fim, devem

ser analisadas as potencialidades do aproveitamento da radiação solar para o desenvolvimento de Timor-Leste.

As questões apresentadas na Figura 10 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de esquemas/imagens/tabelas relativos às características da radiação solar (ex.:

Figuras 20 e 21 do Manual do Aluno), ao percurso efetuado pela radiação solar até chegar à Terra (ex.: Figura 22

do Manual do Aluno) e ao albedo de diferentes superfícies (ex.: Tabela II do Manual do Aluno).

Figura 10 - Questões orientadoras da temática: O Sol - características e potencialidades.

Page 63: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 61

• Observação e interpretação de esquemas/imagens/gráficos relativos à composição e estrutura da atmosfera

(ex.: Figuras 23 a 30 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as funções, a composição e a estrutura da atmosfera (ex.:

Atividades 10 e 11 do Manual do Aluno).

• Observação e interpretação de um esquema relativo ao efeito de estufa (ex.: Figura 31 do Manual do Aluno).

• Análise de notícias da Imprensa que abordem algumas das consequências do efeito de estufa para o planeta

Terra (ex.: Tópico Documentos de apoio do Guia do Professor – Como se salva o mar e Os maiores lagos do

planeta estão a aquecer). O professor pode aproveitar a leitura desta notícia para questionar os alunos acerca

das medidas que devem ser tomadas para diminuir o efeito de estufa.

• Observação e interpretação de esquemas/imagens/gráficos relativos aos fatores que influenciam a radiação

solar na superfície terrestre (ex.: Figuras 32 a 46 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre os fatores que influenciam a radiação solar na superfície

terrestre (ex.: Atividade 12 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel para cálculo da temperatura média anual de várias localidades (ex.:

Exercícios apresentados no Guia do Professor, no tópico Instrumentos de avaliação).

• Análise e interpretação de esquemas/imagens/tabelas relativos à variação de temperatura em Timor-Leste

(ex.: Figura 47 e Tabela III do Manual do Aluno).

• Observação e interpretação de fotografias relativas ao aproveitamento energético da radiação solar (ex.: Figuras

48 e 49 do Manual do Aluno).

• Realização de atividades de debate/reflexão sobre a importância que pode ter o aproveitamento da radiação

solar para o desenvolvimento do território timorense. Inicialmente os alunos podem realizar a atividade proposta

individualmente ou em pequeno grupo e, posteriormente, o debate pode ser alargado a toda a turma (ex.:

Atividade 13 do Manual do Aluno). Também podem ser discutidas as potencialidades do aproveitamento da

radiação solar no aumento do fluxo turístico em Timor-Leste.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre a temática O sol –

características e potencialidades, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas colocadas pelos alunos

(ex.: Atividade 14 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se em grupo e realizar as

pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo deve partilhar com a

turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Construção de mapas organizadores de conceitos sobre a temática O sol – características e potencialidades.

O professor pode solicitar a cada grupo de alunos que faça uma listagem dos principais conceitos que foram

abordados durante a lecionação da temática e depois os organize num mapa de conceitos. Cada grupo pode,

posteriormente, apresentar à turma o mapa organizador de conceitos que elaborou e fundamentar as opções

efetuadas na sua construção. O professor pode aproveitar para, no final das apresentações efetuadas pelos

alunos, mostrar o mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor e compará-lo com os que foram

elaborados pelos alunos.

Page 64: Geografia 10º - Guia do Professor

62 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da temática O sol – características e

potencialidades. O professor pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham considerado

importantes durante a lecionação da temática.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões colocadas e aproveitar

esse momento para esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação da temática o professor

pode apresentar aos alunos o mapa de conceitos da temática O sol – características e potencialidades e discutir

a importância do referido esquema na organização das aprendizagens efetuadas.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da temática O sol – características e potencialidades

do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o professor pode discutir com os alunos a lista dos

conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os conhecem e

se compreendem o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto da temática O

sol – características e potencialidades do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o professor pode

colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos atingiram as metas de aprendizagem

definidas para esta temática. Por exemplo, para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Conhece

os fatores responsáveis pela variação da radiação solar, o professor pode colocar aos alunos as questões: Quais

são os principais fatores que são responsáveis pela variação da radiação solar? Explica de que forma a duração do

dia influencia a variação da radiação solar. De acordo com as respostas dadas o professor pode ficar a saber se os

alunos atingiram a referida meta de aprendizagem. Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem:

Relaciona a radiação solar com a variação da temperatura no território timorense, o professor pode colocar

aos alunos a seguinte questão: Explica de que forma a radiação solar influencia a variação da temperatura no

território timorense.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre os conteúdos lecionados na temática em estudo e o outro colega dá as respostas

às questões que lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar

as respostas.

Page 65: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 63

2.2.2. A precipitação – génese e distribuição

De que modo a precipitação influencia o dia a dia dos timorenses?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

A precipitação – génese e distribuição

- A precipitação

- A precipitação no território timorense

Que fatores influenciam a precipitação no território timorense?

Como se forma a precipitação?

Que características pode ter a precipitação?

Que fatores influenciam o estado do tempo?

A procura de respostas para a questão: De que modo a precipitação influencia o dia a dia dos timorenses? deve

passar pela análise dos processos que estão associados à formação da precipitação e que condicionam o estado

do tempo. Deve ser dada particular atenção ao processo de formação dos ciclones tropicais que influenciam o

estado do tempo no território timorense. A análise da distribuição da precipitação no território timorense deve

ser aprofundada, bem como os fatores que a condicionam. Por fim, devem ser analisadas as alterações climáticas

mundiais e a forma como Timor-Leste pode ser afetado pelas mesmas e discutidas algumas medidas que os cidadãos

timorenses devem tomar para contribuírem para a minimização das alterações climáticas.

As questões apresentadas na Figura 11 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de esquemas/imagens/fotografias/tabelas relativos à pressão atmosférica e às

características dos centros barométricos, no sentido dos alunos poderem desenvolver competências que lhes

permitam compreender o processo de formação da precipitação (ex.: Figuras 50 a 71 e Tabelas IV a VI do Manual

do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre diferentes aspetos relativos à precipitação (ex.: Atividades 15 a

19 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel de construção de gráficos relativos à precipitação (ex.: Exercícios do

Guia do Professor integrados no tópico Instrumentos de avaliação).

Figura 11 - Questões orientadoras da temática: A precipitação - génese e distribuição.

Page 66: Geografia 10º - Guia do Professor

64 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

• Análise e interpretação de figuras/tabelas/esquemas relativos à formação e evolução dos ciclones tropicais e às

suas consequências (ex. Figuras 72 a 76 e Tabela VII do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre diferentes aspetos relativos aos ciclones (ex.: Atividade 20 do

Manual do Aluno).

• Análise e interpretação de gráficos relativos à distribuição da precipitação mundial (ex. Figura 77 do Manual do

Aluno) e em diferentes regiões de Timor-Leste (ex. Gráficos 1 a 3 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre diferentes aspetos relativos à precipitação em Timor-Leste (ex.:

Atividade 21 do Manual do Aluno).

• Realização de atividades de debate/reflexão sobre a importância que pode ter o conhecimento do regime de

precipitações no território timorense. Inicialmente os alunos podem realizar esta atividade em pequeno grupo

e, posteriormente, o debate pode ser alargado a toda a turma (ex.: Atividade 22 do Manual do Aluno). Também

devem ser discutidas as potencialidades que podem ter os regimes de precipitação no desenvolvimento

sustentável de Timor-Leste.

• Organização e implementação de ações de sensibilização junto da comunidade local, acerca das medidas que

devem ser tomadas no sentido da preservação da atmosfera.

• Análise comparativa de notícias publicadas na Imprensa de Timor-Leste relativas a situações de regimes de

precipitação elevados, procurando detetar:

a) A influência exercida pela maior ou menor densidade populacional nas consequências das elevadas

precipitações que, por vezes, ocorrem no território;

b) As mudanças no regime de precipitação verificadas no território nos últimos anos e as possíveis causas de

tais mudanças;

c) Os diferentes tipos de riscos naturais e induzidos associados ao regime de precipitação do território

timorense.

• Organização de trabalhos de pesquisa, por parte de pequenos grupos de alunos, sobre a forma como tem

evoluído o regime de precipitação nos últimos anos em Timor-Leste.

• Realização de observações de campo em locais próximos da escola, onde os alunos possam identificar as

principais consequências do regime de precipitação verificado em Timor-Leste, bem como as medidas de

prevenção que foram/devem ser tomadas no sentido da preservação do território timorense.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre a temática

A precipitação – génese e distribuição, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas colocadas pelos

alunos (ex.: Atividade 23 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se em grupo e realizar

as pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo deve partilhar com a

turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da temática A precipitação – génese

e distribuição. O professor pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham considerado

importantes durante a lecionação da temática.

Page 67: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 65

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode pedir

aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e aproveitar esse

momento para esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação da temática o professor

pode apresentar aos alunos o mapa de conceitos da temática A precipitação – génese e distribuição e discutir a

importância do referido esquema na organização das aprendizagens efetuadas.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da temática A precipitação – génese e distribuição

do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o professor pode discutir com os alunos a lista dos

conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os conhecem e se

compreendem o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto da temática A

precipitação – génese e distribuição do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o professor pode colocar,

oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos atingiram as metas de aprendizagem definidas

para a referida temática. Por exemplo, para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Caracteriza

os centros barométricos, o professor pode colocar aos alunos as questões: Que características permitem distinguir

os centros de altas pressões dos centros de baixas pressões? Que estado do tempo está associado a um centro de

altas pressões? E a um centro de baixas pressões? Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem:

Relaciona a distribuição anual da precipitação no território timorense com as monções, o professor pode colocar

aos alunos a seguinte questão: De que forma as monções influenciam a distribuição anual da precipitação no

território timorense? Decorrentes das respostas dadas a estas questões e a outras colcoadas pelo professor, este

ficará a saber se os alunos atingiram as metas de aprendizagem definidas.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre os conteúdos lecionados na temática em estudo e o outro colega dá as respostas

às questões que lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar

as respostas.

Page 68: Geografia 10º - Guia do Professor

66 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

A procura de respostas para a questão: Como podem os timorenses contribuir para a gestão eficaz da água em

Timor-Leste? deve passar pela análise da distribuição da água na Terra, das principais etapas do ciclo da água e dos

tipos particulares de águas (ex.: água mineral natural, água de nascente e água termal). Consideramos, também,

pertinente que se estude a importância da hidrografia timorense na modelação da paisagem e da forma como está

a ser efetuada a exploração das águas superficiais e subterrâneas no território, bem como se analisem as principais

causas da contaminação das águas superficiais e subterrâneas e se procurem discutir formas de ação dos cidadãos

que visem uma gestão sustentável da água de Timor-Leste.

As questões apresentadas na Figura 12 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de esquemas/gráficos/imagens/fotografias/tabelas relativos à forma como se

distribui a água no planeta Terra, às principais etapas do ciclo da água e aos principais tipos de águas, no

sentido dos alunos poderem desenvolver competências que lhes permitam compreender a importância da

preservação da água no território timorense (ex.: Figuras 78 a 81, Tabela VIII e Gráficos 4 a 7 do Manual do

Aluno).

Como podem os timorenses contribuir para a gestão eficaz da água em Timor-Leste?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

A água – exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas

- Distribuição da água na Terra

- Principais etapas do ciclo da água

- Tipos particulares de águas

- A gestão da água em Timor-Leste

De que modo a hidrografia timorense condiciona a modelação das paisagens?

De que forma é efetuada a exploração das águas superficiais e subterrâneas em Timor-Leste?

Quais são as principais causas da contaminação das águas superficiais e

subterrâneas de Timor-Leste?

Quais são as principais etapas do ciclo da água?

Como pode ser efetuada a gestão sustentável da água em Timor-Leste?

Como se distribui a água na Terra?

Que tipo de águas existem?

2.2.3. A água – exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas

Figura 12 - Questões orientadoras da temática: A água - exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

Page 69: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 67

• Organização de trabalhos de pesquisa, por parte de pequenos grupos de alunos, sobre a forma como os

timorenses utilizam a água e sobre medidas a tomar no dia a dia com vista à redução do consumo de água (ex.:

Atividade 24 do Manual do Aluno). As atividades de pesquisa e discussão, como a proposta na Atividade 24,

são atividades práticas que podem ser demoradas e levarem a que os alunos se dispersem. Para melhorar a

gestão do tempo e haver um maior envolvimento dos alunos neste tipo de atividades, o professor deve discutir

previamente com os alunos a metodologia a adotar (ex.: Com quem vão trabalhar? Como vão trabalhar? Que

registos devem efetuar? Como os vão partilhar?) e as fontes que podem/devem ser consultadas (ex.: livros,

revistas, sites, textos). Estas atividades devem ter em conta o tempo disponível para a sua realização e as

competências que os alunos já possuem.

• Realização de uma atividade prática de observação de rótulos de garrafas de água. O professor pode pedir aos

alunos para trazerem garrafas de água de diferentes origens e solicitar aos grupos de trabalho que analisem a sua

composição e a sua origem, procurando fazer a sua classificação em águas de nascente, águas minerais naturais

ou águas termais.

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre o ciclo da água (ex.: Atividade 25 do Manual do Aluno).

• Debate/discussão sobre diferentes aspetos da gestão da água. O professor pode questionar os alunos acerca das

medidas que, na opinião deles, devem ser tomadas para preservar a água ao nível da agricultura, da pecuária, da

silvicultura, da indústria e das atividades desportivas e turísticas.

• Análise e interpretação de um mapa relativo à distribuição da rede hidrográfica de Timor-Leste (ex.: Figura 83

do Manual do Aluno).

• Realização de atividades de debate/reflexão sobre medidas de conservação das águas timorenses. Inicialmente

os alunos podem realizar esta atividade em pequeno grupo e, posteriormente, o debate pode ser alargado a

toda a turma (ex.: Atividade 26 do Manual do Aluno). Também devem ser discutidas as medidas que cada aluno

implementa para melhorar a qualidade da água timorense.

• Organização e implementação de ações de sensibilização junto da comunidade local, acerca das medidas que

devem ser tomadas no sentido da preservação da água timorense (ex.: Atividade 27 do Manual do Aluno). Devem ser

aprofundadas as implicações sociais de uma ação conjunta dos timorenses, nomeadamente os possíveis contributos

para a melhoria da qualidade de vida da população e da sustentabilidade deste recurso natural.

• Realização de jogos de simulação a partir da recriação de situações reais. As situações-problema podem ser

inicialmente introduzidas pelo professor, através de notícias divulgadas na Imprensa, refletindo problemas que

necessitem de ser resolvidos a nível da contaminação das águas de Timor-Leste. Aos alunos são distribuídos vários

papéis (ex.: primeiro-ministro, autarca/governador, membro de associação ambientalista, cidadão timorense,

geógrafo, empresário, agricultor, pastor, representante de uma ONG, etc.), esperando-se que, em função deles,

os alunos procedam à recolha de informações que lhes permitam defender e fundamentar as suas propostas de

solução. Este tipo de atividades podem integrar trabalho individual e/ou em grupo. Na aula em que se promove o

jogo de simulação, o professor dá início à atividade, colocando a questão para a qual vão procurar ouvir a opinião de

diferentes intervenientes (ex.: primeiro-ministro, autarca/governador, membro de associação ambientalista, cidadão

timorense, geógrafo, empresário, agricultor, pastor, representante de uma ONG, etc.) e solicitando aos intervenientes

que procurem apresentar a opinião que estão a representar relativamente à questão que está a ser discutida.

Page 70: Geografia 10º - Guia do Professor

68 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

• Análise comparativa de notícias publicadas na Imprensa relativas a situações de contaminação das águas,

procurando detetar:

a) A influência exercida pela maior ou menor densidade populacional na contaminação das águas;

b) Os diferentes tipos de riscos associados à degradação da qualidade das águas superficiais e subterrâneas;

c) A relação entre risco e impacto negativo da degradação da qualidade da água;

d) O grau de importância atribuído aos diversos impactos em função de vários critérios.

• Realização de observações de campo em locais próximos da escola, em cursos de água onde os alunos possam

analisar a ação geológica de um curso de água e a influencia da hidrografia timorense na modelação da paisagem.

Torna-se, também, importante que os alunos procedam a campanhas de limpeza dos cursos de água, de modo a

que fiquem sensibilizados para a importância de manterem os cursos de água limpos.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre a temática A água

– exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas, seguida de um debate com a apresentação

das dúvidas colocadas pelos alunos (ex.: Atividade 28 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem

organizar-se em grupo e realizar as pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim,

cada grupo deve partilhar com a turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Construção de mapas organizadores de conceitos sobre a temática A água – exploração e contaminação das

águas superficiais e subterrâneas. O professor pode solicitar a cada grupo de alunos que faça uma listagem dos

principais conceitos que foram abordados durante a lecionação da temática e depois os organize num mapa

de conceitos. Cada grupo pode, posteriormente, apresentar à turma o mapa organizador de conceitos que

elaborou e fundamentar as opções efetuadas na sua construção. O professor pode aproveitar para, no final

das apresentações efetuadas pelos alunos, mostrar o mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor e

compará-lo com os que foram elaborados pelos alunos.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da temática A água – exploração e

contaminação das águas superficiais e subterrâneas. O professor pode pedir aos alunos para apresentarem

outras ideias que tenham considerado importantes durante a lecionação da temática.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e

aproveitar esse momento para esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação da temática o professor

pode apresentar aos alunos o mapa de conceitos da temática A água – exploração e contaminação das águas

superficiais e subterrâneas e discutir a importância do referido esquema na organização das aprendizagens

efetuadas.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da temática A água – exploração e contaminação

das águas superficiais e subterrâneas. Após a lecionação desta temática o professor pode discutir com os alunos

a lista dos conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os

conhecem e se compreendem o seu significado.

Page 71: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 69

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto da temática A

água – exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas do Manual do Aluno. Após a lecionação

desta temática o professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos

atingiram as metas de aprendizagem definidas para a referida temática. Por exemplo, para verificar se os alunos

atingiram a meta de aprendizagem: Conhece a distribuição da água na Terra e descreve o seu ciclo, o professor

pode colocar aos alunos as questões: Quais são as principais etapas do ciclo da água? Representa no teu caderno/

no quadro as principais etapas do ciclo da água. Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem:

Enuncia formas de potencialização dos recursos hídricos em Timor-Leste, o professor pode colocar aos alunos a

seguinte questão: Indica duas formas de potenciar os recursos hídricos em Timor-Leste. Decorrentes das respostas

dadas a estas questões e a outras colocadas pelo professor, este ficará a saber se os alunos atingiram as metas de

aprendizagem definidas.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre os conteúdos lecionados na temática em estudo e o outro colega dá as respostas

às questões que lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar

as respostas.

2.2.4. O solo – características, potencialidades e ameaças

Qual o futuro dos solos timorenses?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

O solo – características, potencialidades e ameaças

- Formação de um solo

- Perfil de um solo

- Principais tipos de solos

- Características dos solos timorenses

- As potencialidades e ameaças dos solos em Timor-Leste

Que fatores influenciam a formação dos solos timorenses?

Quais são as principais causas de degradação dos solos timorenses?

Que medidas devem ser implementadas para preservar os solos timorenses?

Que características apresentam os solos?

Como se formam os solos?

Que tipo de solos existem?

Figura 13 - Questões orientadoras da temática: O solo - características, potencialidades e ameaças.

Page 72: Geografia 10º - Guia do Professor

70 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

A procura de respostas para a questão: Qual o futuro dos solos timorenses? deve passar pela análise de problemas

de gestão dos recursos pedológicos e do próprio futuro dos solos de Timor-Leste. Neste sentido consideramos

importante que se faça uma análise dos processos de formação dos solos, não como manifestações particulares

limitadas a Timor-Leste, mas sim com um caráter mais geral e pertencente a um planeta que cria condições para a

formação de diversos tipos de solos.

As questões apresentadas na Figura 13 podem servir como fio condutor para a realização de diversas atividades,

como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de esquemas/gráficos/fotografias relativos aos fatores que condicionam a formação

dos solos, às características dos solos e aos principais tipos de solos que existem no planeta Terra, no sentido

dos alunos poderem desenvolver competências que lhes permitam compreender o processo de formação e de

evolução dos solos timorenses (ex.: Figuras 84 a 89 do Manual do Aluno).

• Análise e interpretação de um mapa sobre a distribuição mundial dos solos (ex.: Figura 90 do Manual do Aluno).

O professor pode questionar os alunos acerca das razões que levam a que os tipos de solos possuam a distribuição

apresentada na Figura 90.

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre os principais tipos de solos (ex.: Atividade 29 do Manual do

Aluno).

• Organização de trabalhos de pesquisa, por parte de pequenos grupos de alunos, sobre os principais tipos de

solos, apresentado exemplos de locais onde esses solos possam existir e justificando o porquê da sua localização.

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre causas da degradação dos solos (ex.: Atividade 30 do Manual do

Aluno).

• Realização de atividades de debate/reflexão sobre medidas de conservação dos solos timorenses. Inicialmente

os alunos podem realizar esta atividade em pequeno grupo e, posteriormente, o debate pode ser alargado a

toda a turma (ex.: Atividade 31 do Manual do Aluno). Também devem ser discutidas as medidas que cada aluno

implementa para melhorar a qualidade dos solos timorenses.

• Organização e implementação de ações de sensibilização junto da comunidade local, acerca das medidas que

devem ser tomadas no sentido da preservação dos solos timorenses (ex.: Atividade 32 do Manual do Aluno).

Devem ser aprofundadas as implicações sociais de uma ação conjunta dos timorenses, nomeadamente os

possíveis contributos para a melhoria da qualidade de vida da população e a sustentabilidade deste recurso

natural.

• Realização de jogos de simulação a partir da recriação de situações reais. As situações-problema podem ser

inicialmente introduzidas pelo professor, através de notícias divulgadas na Imprensa, refletindo problemas que

necessitem de ser resolvidos a nível da preservação dos solos de Timor-Leste. Aos alunos são distribuídos vários

papéis (ex.: primeiro-ministro, autarca/governador, membro de associação ambientalista, cidadão timorense,

geógrafo, empresário, agricultor, pastor, representante de uma ONG, etc.), esperando-se que, em função deles,

os alunos procedam à recolha de informações que lhes permitam defender e fundamentar as suas propostas de

solução. Este tipo de atividades pode integrar trabalho individual e/ou em grupo. Na aula em que se promove o

jogo de simulação, o professor dá início à atividade, colocando a questão para a qual vão procurar ouvir a opinião

Page 73: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 71

de diferentes intervenientes (ex.: primeiro-ministro, autarca/governador, membro de associação ambientalista,

cidadão timorense, geógrafo, empresário, agricultor, pastor, representante de uma ONG, etc.) e solicitando aos

intervenientes que procurem apresentar a opinião que estão a representar relativamente à questão que está a

ser discutida.

• Análise comparativa de notícias publicadas na Imprensa relativas a situações de erosão dos solos, procurando

detetar:

a) A influência exercida pela maior ou menor densidade populacional nas consequências da degradação dos

solos;

b) Os diferentes tipos de riscos naturais e induzidos associados à degradação dos solos;

c) A relação entre risco e impacto negativo da degradação dos solos;

d) O grau de importância atribuído aos diversos impactos em função de vários critérios.

• Criação de modelos de simulação na sala de aula de situações que possam contribuir para a análise da influência

da vegetação na diminuição da erosão dos solos. Por exemplo, colocar solo em duas caixas de plástico (tabuleiros)

e incliná-los ligeiramente. Num dos tabuleiros colocar pequenas porções de vegetação (de pequeno tamanho),

cobrindo o solo completamente de vegetação. Com uma garrafa de plástico furada deitar a mesma quantidade

de água nos dois tabuleiros e analisar em qual dos tabuleiros o deslizamento do solo é maior. O professor deve

chamar a atenção para as analogias entre o modelo e os processos que ocorrem na natureza, realçando, no

entanto, as variáveis envolvidas e as diferentes escalas de tempo e de espaço em que ocorrem os fenómenos

naturais.

• Realização de observações de campo em locais próximos da escola, em barreiras onde os alunos possam

identificar os horizontes existentes no perfil de um solo e a influência das atividades humanas sobre a erosão do

solo, bem como as medidas de prevenção que foram/devem ser tomadas no sentido da preservação dos solos

timorenses.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre a temática

O solo – características, potencialidades e ameaças, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas

colocadas pelos alunos (ex.: Atividade 33 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se

em grupo e realizar as pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo

deve partilhar com a turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Construção de mapas organizadores de conceitos sobre a temática O solo – características, potencialidades e

ameaças. O professor pode solicitar a cada grupo de alunos que faça uma listagem dos principais conceitos que

foram abordados durante a lecionação da temática e depois os organize num mapa de conceitos. Cada grupo

pode, posteriormente, apresentar à turma o mapa organizador de conceitos que elaborou e fundamentar as

opções tomadas na sua construção. O professor pode aproveitar para, no final das apresentações efetuadas

pelos alunos, mostrar o mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor e compará-lo com os que foram

elaborados pelos alunos.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da temática O solo – características,

potencialidades e ameaças. O professor pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham

considerado importantes durante a lecionação da temática.

Page 74: Geografia 10º - Guia do Professor

72 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e

aproveitar esse momento para esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise do mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor. Após a lecionação da temática o professor

pode apresentar aos alunos o mapa de conceitos da temática O solo – características, potencialidades e ameaças

e discutir a importância do referido esquema na organização das aprendizagens efetuadas.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da temática O solo – características, potencialidades

e ameaças. Após a lecionação desta temática o professor pode discutir com os alunos a lista dos conceitos-chave

apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os conhecem e se compreendem

o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto da temática

O solo – características, potencialidades e ameaças do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o

professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos atingiram as metas

de aprendizagem definidas para a referida temática. Por exemplo, para verificar se os alunos atingiram a meta

de aprendizagem: Indica os elementos constituintes do solo, o professor pode colocar aos alunos as questões:

Quais são os principais elementos constituintes do solo? Faz uma representação esquemática no teu caderno/

no quadro do perfil de um solo. Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Reconhece o

impacto humano na degradação do solo, o professor pode colocar aos alunos as seguintes questões: Quais são as

principais consequências da ação humana sobre os solos? Que ações o Homem leva a cabo que contribuem para

a degradação do solo? Decorrentes das respostas dadas a estas questões e a outras colocadas pelo professor,

este ficará a saber se os alunos atingiram as metas de aprendizagem definidas.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre os conteúdos lecionados na temática em estudo e o outro colega dá as respostas

às questões que lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar

as respostas.

Page 75: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 73

2.2.5. As florestas – características, potencialidades e ameaças

Como fazer a gestão sustentável da floresta de Timor-Leste?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

As florestas – características, potencialidades e ameaças

- Importância das florestas

- Características das florestas tropicais

- A floresta em Timor-Leste: características e localização

- A ação do Homem nas florestas de Timor-Leste – ameaças e preservação

Que fatores influenciam o desenvolvimento das florestas timorenses?

Quais são as principais causas e consequências da desflorestação timorenses?

Que medidas devem ser tomadas para preservar as florestas timorenses?

Onde se localizam as florestas tropicais?

Que importância têm as florestas tropicais?

Que características apresentam as florestas tropicais?

A procura de respostas para as questões orientadoras da temática As florestas – características, potencialidades e

ameaças apresentadas na Figura 14 deve passar pela realização de diversas atividades, como as que de seguida se

apresentam:

• Observação e interpretação de esquemas/gráficos/fotografias relativos à importância das florestas e à sua

distribuição a nível mundial, de modo a que os alunos possam desenvolver competências que lhes permitam

compreenderem a importância das florestas timorenses (ex.: Figuras 95 a 101 e Gráficos 8 e 9 do Manual do Aluno).

• Organização de trabalhos de pesquisa, organização e partilha de informação, por parte de pequenos grupos de

alunos, sobre a importância da floresta timorense na dieta alimentar da comunidade local, bem como acerca do

papel cultural que lhe é atribuído (ex.: Atividade 34 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as características e a localização das florestas tropicais e os fatores

que podem influenciar a distribuição da vegetação em Timor-Leste (ex.: Atividade 35 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de debate/reflexão sobre medidas de conservação das florestas timorenses,

inicialmente em pequeno grupo e, posteriormente, alargados a toda a turma (ex.: Atividade 36 do Manual do

Aluno). Também devem ser analisadas as medidas que cada aluno implementa para melhorar a qualidade das

florestas timorenses.

• Realização de jogos de simulação a partir da recriação de situações reais. As situações-problema podem ser

inicialmente introduzidas pelo professor, através de notícias divulgadas na Imprensa, refletindo problemas que

necessitam de ser resolvidos a nível da preservação das florestas de Timor-Leste. Aos alunos são distribuídos vários

Figura 14 - Questões orientadoras da temática: As florestas - características, potencialidades e ameaças.

Page 76: Geografia 10º - Guia do Professor

74 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

papéis (ex.: primeiro-ministro, autarca/governador, membro de associação ambientalista, cidadão timorense,

geógrafo, empresário florestal, empresário exportador de madeira, construtor civil, agricultor, pastor, membro de uma

ONG, etc.), esperando-se que, em função deles, os alunos procedam à recolha de informações que lhes permitam

defender e fundamentar as suas propostas de solução. Este tipo de atividades pode integrar trabalho individual e/ou

em grupo. Na aula em que se promove o jogo de simulação, o professor dá início à atividade, colocando a questão

para a qual vão procurar ouvir a opinião de diferentes intervenientes (ex.: primeiro-ministro, autarca/governador,

membro de associação ambientalista, cidadão timorense, geógrafo, empresário florestal, empresário exportador de

madeira, construtor civil, agricultor, pastor, membro de uma ONG, etc.) e solicitando aos intervenientes que procurem

apresentar a opinião que estão a representar relativamente à questão que está a ser discutida.

• Análise comparativa de notícias publicadas na Imprensa relativas a situações de destruição das florestas

timorenses, procurando detetar:

a) A influência exercida pela maior ou menor densidade populacional nas consequências da desflorestação.

b) Os diferentes tipos de riscos naturais e induzidos associados à desflorestação.

c) A relação entre risco e impacto negativo da desflorestação.

d) O grau de importância atribuído aos diversos impactos da desflorestação em função de vários critérios.

• Realização de observações de campo em locais próximos da escola, onde os alunos possam observar as

características principais da floresta timorense e a influência das atividades humanas sobre a desflorestação, bem

como as medidas de prevenção que foram/devem ser tomadas para promover a preservação da floresta timorense.

• Construção de mapas organizadores de conceitos sobre a temática As florestas – características, potencialidades

e ameaças. O professor pode solicitar a cada grupo de alunos que faça uma listagem dos principais conceitos que

foram abordados durante a lecionação da temática e depois os organize num mapa organizador de conceitos.

Cada grupo pode, posteriormente, apresentar à turma o mapa que elaborou e fundamentar as opções tomadas

na sua construção. O professor pode aproveitar para, no final das apresentações efetuadas pelos alunos, mostrar

o mapa organizador de conceitos apresentado no Guia do Professor e compará-lo com os que foram elaborados

pelos alunos.

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre a temática

As florestas – características, potencialidades e ameaças, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas

colocadas pelos alunos (ex.: Atividade 37 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se

em grupo e realizar as pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo

deve partilhar com a turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da temática As florestas – características,

potencialidades e ameaças. O professor pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham

considerado importantes durante a lecionação da temática.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e

aproveitar esse momento para esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da temática As florestas – características,

potencialidades e ameaças. Após a lecionação desta temática o professor pode discutir com os alunos a lista dos

Page 77: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 75

conceitos-chave apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os conhecem e se

compreendem o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto da temática As

florestas – características, potencialidades e ameaças do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o

professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos atingiram as metas

de aprendizagem definidas para a referida temática. Por exemplo, para verificar se os alunos atingiram a meta

de aprendizagem: Reconhece os impactos ambientais da desflorestação, o professor pode colocar aos alunos

as questões: Quais são os principais impactos ambientais da desflorestação? Que razões levam o Homem a

promover a desflorestação? Para verificar se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Caracteriza a floresta

timorense, o professor pode colocar aos alunos as seguintes questões: Quais são as principais características da

floresta timorense? Que espécies são mais abundantes? Onde se localiza a maior parte da floresta timorense?

Decorrentes das respostas dadas a estas questões e a outras colocadas pelo professor, este ficará a saber se os

alunos atingiram as metas de aprendizagem definidas.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre os conteúdos lecionados na temática em estudo e o outro colega dá as respostas

às questões que lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar

as respostas.

2.2.6. O mar – características, potencialidades e ameaças

Como gerir os recursos marinhos em Timor-Leste?

CONTEÚDOS CONCEPTUAIS

O mar – características, potencialidades e ameaças

- O mar e a cadeia alimentar

- A morfologia marinha

- As correntes marítimas e as águas continentais na biodiversidade marinha

- O ambiente marinho em Timor-Leste

- O Homem e a sustentabilidade dos sistemas marinhos

Que características apresenta a comunidade marinha de Timor-Leste?

Quais são as principais causas e consequências da contaminação do mar?

Que medidas devem ser tomadas para preservar o mar?

Que características possuem os oceanos?

Que importância tem o mar?

Figura 15 - Questões orientadoras da temática: O mar - características, potencialidades e ameaças.

Page 78: Geografia 10º - Guia do Professor

76 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

Na procura de respostas para as questões orientadoras da temática O mar – exploração, potencialidades e ameaças

apresentadas na Figura 15 devem ser realizadas diversas atividades, como as que de seguida se apresentam:

• Observação e interpretação de esquemas/gráficos/imagens/fotografias relativos à importância do mar

nas cadeias alimentares, de modo a que os alunos possam desenvolver competências que lhes permitam

compreender que o mar é o habitat de uma enorme diversidade de seres vivos que precisam de ser preservados

(ex.: Figuras 102 a 109 do Manual do Aluno).

• Organização de trabalhos de pesquisa e de partilha de informação, por parte de pequenos grupos de alunos,

sobre a importância do mar na dieta alimentar da comunidade local, bem como acerca do papel cultural que lhe

é atribuído pela população (ex.: Atividade 38 do Manual do Aluno).

• Realização de exercícios de lápis e papel sobre as propriedades da água dos oceanos e os fatores que podem

influenciar as suas características e distribuição no planeta Terra (ex.: Atividades 39 e 40 do Manual do Aluno).

• Realização de jogos de simulação a partir da recriação de situações reais. As situações-problema podem ser

inicialmente introduzidas pelo professor, através de notícias divulgadas na Imprensa, refletindo problemas que

necessitam de ser resolvidos a nível da preservação dos mares de Timor. Aos alunos são distribuídos vários papéis

(ex.: primeiro-ministro, autarca/governador, membro de associação ambientalista, cidadão timorense, geógrafo,

empresário da pesca, pescador, empresário de uma plataforma petrolífera, empresário exportador de peixe,

empresário hoteleiro, membro de uma ONG, etc.), esperando-se que, em função deles, os alunos procedam à

recolha de informações que lhes permitam defender e fundamentar as suas propostas de solução. Este tipo de

atividades pode integrar trabalho individual e/ou em grupo. Na aula em que se promove o jogo de simulação,

o professor dá início à atividade, colocando a questão para a qual vão procurar ouvir a opinião de diferentes

intervenientes (ex.: primeiro-ministro, autarca/governador, membro de associação ambientalista, cidadão

timorense, geógrafo, empresário da pesca, pescador, empresário de uma plataforma petrolífera, empresário

exportador de peixe, empresário hoteleiro, membro de uma ONG, etc.) e solicitando aos intervenientes que

procurem apresentar a opinião que estão a representar relativamente à questão que está a ser discutida.

• Análise comparativa de notícias publicadas na Imprensa relativas a situações de contaminação do mar de

Timor, procurando detetar:

a) A influência exercida pela maior ou menor densidade populacional na contaminação do mar.

b) Os diferentes tipos de riscos naturais e induzidos associados à contaminação do mar.

c) O grau de importância atribuído aos diversos impactos da contaminação do mar em função de vários

critérios.

• Realização de exercícios de debate/reflexão sobre medidas de conservação dos mares de Timor, inicialmente

em pequeno grupo e, posteriormente, alargados a toda a turma (ex.: Atividade 41 do Manual do Aluno). Também

devem ser analisadas as medidas que cada aluno implementa para melhorar a qualidade dos mares de Timor.

• Organização e implementação de ações de sensibilização junto da comunidade local, acerca das medidas que

devem ser tomadas no sentido da preservação dos mares de Timor-Leste (ex.: Atividade 42 do Manual do Aluno).

Devem ser aprofundadas as implicações sociais de uma ação consertada dos timorenses, nomeadamente os

possíveis contributos para a melhoria da qualidade de vida da população e a sustentabilidade deste recurso

natural.

Page 79: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 77

• Realização de uma atividade de pesquisa acerca de dúvidas que os alunos ainda tenham sobre a temática

O mar – exploração, potencialidades e ameaças, seguida de um debate com a apresentação das dúvidas colocadas

pelos alunos (ex.: Atividade 43 do Manual do Aluno). Posteriormente, os alunos podem organizar-se em grupo e

efetuar as pesquisas necessárias para o esclarecimento das dúvidas colocadas. Por fim, cada grupo deve partilhar

com a turma e com o(a) professor(a) os resultados das pesquisas efetuadas.

• Construção de mapas organizadores de conceitos sobre a temática O mar – exploração, potencialidades e

ameaças. O professor pode solicitar a cada grupo de alunos que faça uma listagem dos principais conceitos que

foram abordados durante a lecionação da temática e depois os organize num mapa de conceitos. Cada grupo

pode, posteriormente, apresentar à turma o mapa organizador de conceitos que elaborou e fundamentar as

opções tomadas na sua construção. O professor pode aproveitar para, no final das apresentações efetuadas

pelos alunos, mostrar o mapa de conceitos apresentado no Guia do Professor e compará-lo com os que foram

elaborados pelos alunos.

• Realização de uma atividade de análise da síntese apresentada no final da temática O mar – características,

potencialidades e ameaças. O professor pode pedir aos alunos para apresentarem outras ideias que tenham

considerado importantes durante a lecionação da temática.

• Realização dos exercícios propostos nas Atividades complementares do Manual do Aluno. O professor pode

pedir aos alunos para oralmente apresentarem à turma as respostas dadas nas questões apresentadas e

aproveitar esse momento para esclarecer dúvidas que possam ter surgido.

• Análise dos conceitos-chave apresentados na folha de rosto da temática O mar – características, potencialidades

e ameaças. Após a lecionação desta temática o professor pode discutir com os alunos a lista dos conceitos-chave

apresentada e questioná-los acerca do significado dos mesmos, verificando se os conhecem e se compreendem

o seu significado.

• Atividade de questionamento acerca das metas de aprendizagem apresentadas na folha de rosto da temática

O mar – características, potencialidades e ameaças do Manual do Aluno. Após a lecionação desta temática o

professor pode colocar, oralmente ou por escrito, questões que visem averiguar se os alunos atingiram as metas

de aprendizagem definidas para a referida temática. Por exemplo, para verificar se os alunos atingiram a meta de

aprendizagem: Identifica as principais zonas que constituem a morfologia marinha, o professor pode colocar aos

alunos as questões: Quais são as principais zonas que constituem a morfologia marinha? Faz uma representação

no teu caderno/no quadro da morfologia marinha e a respetiva legenda das suas partes constituintes. Para verificar

se os alunos atingiram a meta de aprendizagem: Reconhece o papel das correntes e das águas continentais como

elementos fundamentais na biodiversidade marinha, o professor pode colocar aos alunos as seguintes questões:

Qual é o papel das correntes na biodiversidade marinha? De que forma as águas continentais podem contribuir

para a biodiversidade marinha? Decorrentes das respostas dadas a estas questões e a outras colocadas pelo

professor, este ficará a saber se os alunos atingiram as metas de aprendizagem definidas.

• Atividade de questionamento em pares. O professor pode solicitar aos alunos que se organizem em pares e um

aluno faz as perguntas sobre os conteúdos lecionados na temática em estudo e o outro colega dá as respostas

às questões que lhe forem colocadas. Mais tarde podem trocar, onde o colega que fazia as perguntas passa a dar

as respostas

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78 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

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86 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOOs exemplos a seguir apresentados podem ser utilizados em fichas de trabalho ou em provas de avaliação

escrita, bem como outros que o professor considere que são importantes para avaliar os conteúdos concetuais,

procedimentais e atitudinais abordados durante a lecionação da Unidade Temática 3, subtema 1: Recursos naturais.

4.1. Exemplos de questões que podem ser colocadas em fichas de trabalho ou em provas de avaliação escrita

I Recursos minerais – características, potencialidades e ameaças

1. A extração de minérios, bem como a sua concentração, é uma atividade humana que volta a ser relançada em

Timor-Leste.

1.1. Estabelece a correspondência correta entre cada número da coluna I (descrições relativas à exploração mineira)

e a respetiva letra da coluna II (termos/conceitos).

Coluna I Coluna II

I. Conjunto de rochas ou minerais, sem interesse prático, que acompanham um

minério.

II. Acumulação de rochas e minerais na crosta terrestre cuja exploração tem interesse

económico.

III. Materiais residuais provenientes da exploração mineira, amontoados à superfície.

IV. Mineral que tem utilidade para o Homem, quer pelas suas características, quer

por possuir substâncias necessárias para a atividade humana.

A. Ganga

B. Jazigo

C. Minério

D. Escombreira

1.2. Quais são as diferenças existentes entre os recursos minerais metálicos e os não metálicos?

1.3. Indica os tipos de exploração mineira que existem, apresentando um exemplo de cada um deles.

1.4. Quais são as fases que ocorrem durante a exploração de um recurso mineral?

1.5. Refere dois aspetos positivos que advêm da extração de minérios numa dada região.

1.6. Menciona dois aspetos desencadeados pela extração e pela concentração de minérios que possam originar

impactes ambientais negativos numa dada região.

2. Explica por que razão os materiais de construção raramente são utilizados longe dos seus locais de extração.

3. Distingue recursos naturais renováveis de recursos naturais não renováveis. Apresenta um exemplo de cada um

deles.

4. Que diferenças existem entre as perfurações e as pedreiras a céu aberto?

5. Indica duas medidas que podem ser tomadas para promover a requalificação de uma pedreira abandonada.

6. O modelo de desenvolvimento sustentável dos recursos minerais valoriza três componentes principais.

6.1. Identifica as três componentes valorizadas.

6.2. Explica de que modo uma das componentes referidas na questão anterior pode contribuir para o desenvolvimento

sustentável dos recursos minerais.

Page 89: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 87

II Recursos energéticos – características, potencialidades e ameaças

1. Lê, com atenção, o texto que se segue.

“O Mundo tem uma sede inesgotável de petróleo. Atualmente, não há qualquer outra fonte de energia da qual a Humanidade esteja tão

dependente. Os derivados deste combustível fóssil movem os nossos meios de transporte, que são os combustíveis que aquecem muitos dos

nossos lares e constituem a razão de ser da poderosa indústria petroquímica.”

Super Interessante, agosto de 2002 (adaptado)

1.1. Identifica o recurso natural referido no texto.

1.2. Classifica este recurso quanto à sua capacidade de renovação.

1.3. Explica o modo de formação do recurso referido no texto.

1.4. Indica as principais etapas do percurso efetuado pelo recurso referido no texto, desde a sua extração até à sua

utilização final.

1.5. Refere duas consequências resultantes da utilização de combustíveis fósseis.

1.6. Indica duas medidas que possam ser implementadas para diminuir as consequências referidas na pergunta anterior.

2. Lê, com atenção, o texto que se segue.

Timor-Leste: Ligação do gasoduto no Mar de Timor é “vital” para deixar de ser “país rico com gente pobre” – ministro da economia

Lisboa, 21 março de 2010 (Lusa) – O ministro da Economia e Desenvolvimento de Timor-Leste admitiu hoje que a ligação do gasoduto do

campo petrolífero ‘Greater Sunrise’, em disputa com a Austrália, é vital para o desenvolvimento nacional e disse esperar uma decisão este

ano.”Penso que é vital para o país. Timor-Leste é um país rico com gente pobre”, disse o ministro João Gonçalves à agência Lusa, à margem

da I Reunião dos Ministros dos Assuntos do Mar da CPLP, que decorreu esta manhã no Forte de S. Julião da Barra, em Oeiras (Portugal). João

Gonçalves referiu que o “assunto ainda não está resolvido” e que ainda decorrem as negociações com o consórcio explorador, a Woodside.

2.1. Refere as condições que são necessárias para a formação do gás natural.

2.2. Indica qual poderá ser a importância da construção do gasoduto

referido no texto.

2.3. Que utilizações poderão ser dadas ao gás natural timorense?

3. A Figura I apresenta três gráficos que mostram a evolução da utilização

dos principais recursos energéticos nos países industrializados.

3.1. Qual a principal fonte de energia utilizada no início do século XIX?

3.2. Indica a partir de que ano o consumo de petróleo ultrapassou o do carvão.

3.3. Quais são as expectativas de utilização do petróleo no futuro?

3.4. Com base na análise do gráfico III, indica:

3.4.1. a variação global do preço do petróleo bruto durante o período

considerado.

3.4.2. as consequências da variação do preço do petróleo na sociedade.

3.4.3. duas consequências ambientais resultantes da utilização do petróleo.

3.4.4. duas situações do teu dia a dia em que utilizes indiretamente o petróleo.

3.5. Apresenta três soluções possíveis para a substituição do petróleo no

nosso dia a dia. Figura I

Page 90: Geografia 10º - Guia do Professor

88 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

4. Estabelece a correspondência entre os termos da coluna I e as afirmações da coluna II.

Coluna I Coluna II

A. Carvão

B. Petróleo

I. Substância natural líquida viscosa de cor negra.

II. Forma-se a partir de restos de plantas em ambientes alagados.

III. Forma-se em ambientes com elevada matéria orgânica como nas bacias oceânicas.

IV. Lignite e antracite são dois exemplos.

V. A refinaria é a instalação industrial na qual sofre uma série de transformações.

VI. Acumula-se em rochas-armazém que são cobertas por rochas de cobertura.

5. Explica o modo de formação do carvão.

6. Ordena os carvões que se seguem, tendo em conta o aumento do teor de carbono: antracite, turfa, lenhite,

hulha.

7. Lê, com atenção, as afirmações que a seguir se colocam e classifica com um V as afirmações que forem

verdadeiras e com um F as que considerares como falsas.

(A) As jazidas petrolíferas são formadas a partir da alteração de restos de seres vivos que ficaram depositados

nas bacias oceânicas.

(B) Os combustíveis fósseis constituem uma fonte de energia inesgotável.

(C) Do petróleo bruto retira-se a gasolina, o gasóleo e o gás propano e butano.

(D) A prospeção do petróleo é efetuada a partir das refinarias.

(E) O processo de formação do carvão ocorre na ausência de oxigénio.

8. Lê, com atenção, o texto que se segue.

“Os grandes produtores de petróleo, como a Arábia Saudita e o Kuwait, temem que um aumento nos preços leve a um rápido

desenvolvimento tecnológico de alternativas e, no fim, a uma desvalorização do crude. Uma forte subida dos preços do petróleo pode ser

vantajosa, porque estimulará a investigação em formas de energia alternativa.”

8.1. Indica os principais receios dos grandes produtores de petróleo.

8.2. Explica por que razão é importante para a Humanidade a existência de energias alternativas aos combustíveis

fósseis.

8.3. Refere duas vantagens para Timor-Leste da subida do preço do petróleo.

III O sol – características e potencialidades

1. Apresenta um conceito de radiação solar.

2. Dá uma noção de espetro solar.

3. Indica dois processos meteorológicos que resultem da radiação solar.

4. Apresenta o conceito de constante solar.

Page 91: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 89

5. Explica em que consistem os seguintes fenómenos:

a) reflexão b) difusão c) absorção

6. Dá uma noção de atmosfera.

7. A atmosfera é constituída por várias camadas. Ordena as camadas da atmosfera que a seguir se apresentam,

começando pela camada que se encontra mais afastada da Terra.

Mesosfera, Troposfera, Exosfera, Termosfera, Estratosfera

8. Distingue homosfera de heterosfera.

9. Indica a composição química da atmosfera.

10. Explica, apresentando dois exemplos, como é que a atmosfera tem um papel protetor da Terra.

11. Diz o que são os denominados núcleos de condensação.

12. Justifica a variação da espessura da atmosfera sobre o Equador e sobre as regiões polares.

13. Indica a variação da temperatura na troposfera.

14. Observa a Figura I, que mostra a variação diurna da inclinação dos

raios solares.

14.1. Explica a variação da radiação solar ao longo do dia.

14.2. Que explicação dás para o facto de as temperaturas, na maior parte

dos casos, aumentarem durante o dia?

15. Dá-se o nome de temperatura média diurna à:

(A) …diferença entre a temperatura mais elevada e a temperatura mais baixa registada durante um dia.

(B) …soma das temperaturas registadas durante um dia.

(C) …à média aritmética dos valores registados às diversas horas do dia.

(D) …à média dos valores de temperatura registados durante a noite.

(Transcreve a opção correta.)

16. Lê, com atenção, as afirmações que a seguir se colocam e classifica com um V as afirmações que forem

verdadeiras e com um F as que considerares como falsas.

(A) Os valores mais elevados da radiação solar registam-se nos Pólos.

(B) A temperatura do ar mede-se com termómetros.

(C) Durante a noite atingem-se valores de temperatura máximos.

(D) A quantidade de energia recebida pela Terra depende do ângulo de incidência dos raios solares.

(E) A duração da insolação é mínima nas regiões oceânicas de latitudes médias e máxima nas regiões

desérticas quentes.

Figura I

A1

sul

12h 15h9h

6h 18h

oesteeste

C1B1

Page 92: Geografia 10º - Guia do Professor

90 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

17. O efeito de estufa é muito importante para a vida na Terra.

17.1. O que é o efeito estufa?

17.2. Refere uma vantagem e uma desvantagem do efeito

de estufa para a vida na Terra.

18. Observa a Tabela I que apresenta os principais países

emissores de GEE e cenários para 2020.

18.1. Indica a principal causa do efeito de estufa.

18.2. Identifica dois gases com efeito de estufa.

18.3. Explica em que consiste o efeito de estufa.

19. A atmosfera está constantemente a receber energia solar, mas as temperaturas médias da superfície terrestre

não variam significativamente no decurso do tempo.

19.1. Explica em que consiste o equilíbrio térmico.

19.2. Identifica os processos de perda de radiação emitida pelo Sol.

19.3. Menciona duas causas do efeito de estufa.

19.4. Indica quatro consequências do efeito de estufa.

19.5. Refere duas medidas para reduzir o efeito de estufa.

20. Lê, com atenção, o texto que se segue.

O Homem vive no fundo de um oceano de ar; é um consumidor de ar que depende das condições favoráveis de pressão, temperatura e

composição química da atmosfera que o rodeia. Também vive sobre a superfície exterior sólida da terra, da qual depende para alimentar-

se, vestir-se, refugiar-se e deslocar-se de um lugar para outro. Mas o ar e a terra não são reinos completamente separados; entre eles

ocorre um contínuo fluxo de matéria e de energia.

Strahler, Arthur (1981) Geografía Física

20.1. Esquematiza a estrutura vertical da atmosfera.

20.2. Caracteriza a camada que se encontra entre os 50 e os 80 km.

20.3. Explica a variação da temperatura na camada que se encontra em contacto com a superfície terrestre.

20.4. Explica a função do dióxido de carbono e do vapor de água existentes na atmosfera.

20.5. Indica a composição do ar atmosférico.

21. Observa Figura II.

21.1. Indica em qual dos feixes de energia A ou B é menor o ângulo de

incidência.

21.2. Menciona em que situação A ou B é maior a concentração de

radiação solar.

21.3. Justifica a resposta anterior.

21.4. Refere a situação (A ou B) que poderá corresponder ao meio-dia solar.

Emissões Absolutas por País e cenários para 2020 (MtC02eq)

Fonte: adaptado de WRI, 2009; CERRI et al, 2009; UNFCCC, 2010

PAÍS 1990 2005 2020% de redução em

2020 comparado

com 2005

% de redução em

2020 comparado

com 1990

CHINA 3.822,50 7.114,60 19.065,51 -168% -399%

EUA 5.257,30 5.985,90 4.968,30 17% 5%

UE (27 PAISES)

5.222,40 4.659,20 3.727,36 20% 29%

BRASIL 1.707,00 1.998,00 1.651,00 17% 3%

ÍNDIA 1.111,90 1.876,60 4.957,26 -164% -346%

Tabela I

Figura II

12h

18h8h

ba

atmosferaE W

Page 93: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 91

22. A camada de ozono desempenha um papel muito importante para a vida na Terra.

22.1. Identifica a camada da atmosfera onde se encontra a “camada de ozono”.

22.2. Qual a importância que tem a camada de ozono para a vida na Terra?

22.3. Indica duas consequências resultantes da redução da camada de ozono.

23. Lê os Textos 1 e 2 com atenção.

Texto 1 – Os maiores lagos do mundo estão a aquecer

A poucos dias do início da conferência das Nações Unidas sobre o clima, no México, cientistas da NASA dão novo sinal de alarme. E

emissões continuam a crescer.

É mais um sinal de alarme e desta vez ele vem dos grandes lagos do planeta. Uma avaliação das temperaturas das 167 maiores superfícies

de água doce realizada por investigadores da NASA, com recurso a satélites, mostra que o aquecimento global também deixou ali impressa

a sua assinatura.

Nos últimos 25 anos, a temperatura da água dos maiores lagos da Terra aumentou em média 1,23 graus Celsius por cada década. No

entanto, nas regiões setentrionais do hemisfério Norte, como a Europa do Norte, esse aumento chegou aos três graus Celsius e ocorreu

ainda mais rapidamente nas extensões aquáticas do que na atmosfera.

Os dados foram publicados na Geophysical Research Letters e são consistentes com as medições por instrumentação em bóias em alguns

dos lagos estudados, como os Grandes Lagos nos EUA.

“A nossa análise oferece uma nova fonte independente de dados para avaliar o impacto das alterações climáticas”, afirmou Philip

Schneider, do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da NASA e principal autor do estudo.

As medições mostram que o maior aumento da temperatura da água dos lagos ocorreu na Europa do Norte. Pelo contrário, na Europa do

Sul e também no hemisfério Sul, os aumentos de temperatura nas grandes extensões de água doce foram menos pronunciados.

Esta tendência “não é isenta de consequências para os ecossistemas dos lagos, que podem ser afectados de forma negativa por alterações

muito pequenas da temperatura da água”, notou o mesmo investigador.

Uma dessas consequências negativas mais frequentes é a proliferação de algas. Para que isso ocorra, basta que se dê um ligeiro aumento

da temperatura da água e, nesse caso, as algas em excesso acabam por absorver a maior parte do oxigénio no lago, causando a morte

dos peixes. Essas alterações favorecem também frequentemente a proliferação de espécies exóticas em detrimento das autóctones, com

a modificação radical do ecossistema.

As medições da equipa do JPL mostraram que as temperaturas aumentaram mais nos lagos da Europa do Norte, do Leste da Sibéria, da

Mongólia e norte da China e também em algumas regiões dos EUA, como na dos Grandes Lagos.

Os aumentos de temperatura verificados são de resto os esperados, considerando o aquecimento global do planeta.

E se esta é mais uma confirmação das alterações climáticas num momento em que já se iniciou a contagem decrescente para a conferência

das Nações Unidas sobre o clima, em Cancun, no México, a partir de 29 de Novembro, um outro dado divulgado ontem pela Organização

Meteorológica Mundial, vem lembrar que a tendência para o crescimento das emissões de gases com efeito de estufa ainda não se

inverteu. Pelo contrário, apesar da recessão económica, essas emissões de bateram no ano passado um novo recorde histórico. De 2008

para 2009, as emissões globais cresceram mais um por cento. Entre 1990 e 2009 esse aumento foi de 27,5%.

In Diário de Notícias de 25/11/2010

Texto 2 – Como se salva o mar

A nefasta influência do Homem na vida dos oceanos excede as suas actividades directas, como a pesca ou a indústria. A escalada das

emissões de dióxido de carbono e outros gases com efeito de estufa têm levado ao aumento da temperatura das águas, com consequências

para a sensível base da cadeia alimentar marinha (como o plâncton). Outro efeito, talvez ainda mais grave, é a acidificação do mar,

causada pela absorção de quantidades crescentes de dióxido de carbono. Estes dois factores estão na origem da contínua destruição de

recifes de coral. E são um problema que, ao contrário das pescas, não se resolve por decreto...

Publicado na edição especial Visão Verde de 27 de Novembro de 2008

Page 94: Geografia 10º - Guia do Professor
Page 95: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 93

Tabela III – Temperaturas médias mensais em Recife

(Brasil)

Mês T Média (oC)

Janeiro 26,1

Fevereiro 26,3

Março 26,2

Abril 25,8

Maio 25,2

Junho 24,4

Julho 23,8

Agosto 23,7

Setembro 24,3

Outubro 25,1

Novembro 25,7

Dezembro 26,0

Tabela IV – Temperaturas médias mensais em Atenas

(Grécia)

Mês T Média (oC)

Janeiro 9,3

Fevereiro 9,9

Março 11,3

Abril 15,3

Maio 20,0

Junho 24,6

Julho 27,6

Agosto 27,4

Setembro 23,5

Outubro 19,0

Novembro 14,7

Dezembro 11,0

Tabela V – Temperaturas médias mensais em Kazan

(Rússia)

Mês T Média (oC)

Janeiro -13,1

Fevereiro -13,2

Março -7,2

Abril 3,8

Maio 12,0

Junho 17,6

Julho 19,4

Agosto 17,7

Setembro 11,1

Outubro 3,5

Novembro -4,6

Dezembro -10,3

Tabela VI – Temperaturas médias mensais em Alasca

(EUA)

Mês T Média (oC)

Janeiro -15,3

Fevereiro -14,7

Março -13,4

Abril -6,0

Maio 1,7

Junho 7,7

Julho 9,7

Agosto 9,4

Setembro 5,5

Outubro -4,6

Novembro -8,6

Dezembro -14,3

Termograma de Recife (Brasil)

Page 96: Geografia 10º - Guia do Professor

94 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

Termograma de Atenas (Grécia)

Termograma de Kazan (Rússia)

Page 97: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 95

30. Observa a Figura V, que representa as isotérmicas anuais.

30.1. Explica a variação da temperatura com a latitude.

31. A temperatura varia com a altitude.

31.1. Calcula o decréscimo da temperatura numa montanha com 3000 m

de altitude.

31.2. Calcula o valor da temperatura no cimo da montanha, se ao nível do

mar estiverem 25ºC.

31.3. Que explicação dás para o facto de em Timor-Leste as zonas

montanhosas serem as regiões com temperaturas mais baixas.

Figura V

32. No contexto do Sudeste Asiático, as condições específicas de Timor-Leste fazem do Sol um recurso a valorizar.

32.1. Refere quais são as condições específicas do território timorense mencionadas na afirmação anterior.

32.2. Indica três possibilidades que pode ter a valorização do Sol enquanto recurso natural.

32.3. Que importância pode ter o aproveitamento da energia solar no território timorense?

32.4. Distingue os sistemas solares térmicos dos sistemas fotovoltaicos.

32.5. Explica de que forma o turismo balnear pode contribuir para o desenvolvimento de Timor-Leste.

Termograma de Alasca (EUA)

Page 98: Geografia 10º - Guia do Professor

96 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

IV A precipitação – génese e distribuição

1. A pressão atmosférica é:

(A) …a força exercida pela atmosfera sobre os corpos da superfície terrestre.

(B) …a força exercida pelas montanhas sobre a superfície terrestre.

(C) …a força exercida pela troposfera sobre a superfície terrestre.

(D) …a força exercida pela atmosfera sobre todos os corpos da superfície terrestre.

(Transcreve a opção correta.)

2. Dá-se o nome de massa de ar à:

(A) …porção de ar com a mesma temperatura, mas humidade e densidade diferente.

(B) …porção de ar com características diferentes de temperatura, humidade e densidade.

(C) …porção de ar com diferentes temperaturas, mas com humidade e densidade semelhante.

(D) …porção de ar com características semelhantes de temperatura, humidade e densidade.

(Transcreve a opção correta.)

3. Analisa, atentamente, a Figura I que representa a variação da pressão atmosférica, à superfície, num centro

de alta e de baixa pressão.

3.1. Identifica os centros barométricos esquematizados na Figura I.

Centro de alta pressão ___________________ Centro de baixa pressão ___________________

3.2. Descreve a circulação do ar à superfície e em altitude no centro assinalado com B.

3.3. Indica qual o estado do tempo geralmente associado ao centro assinalado com A. Justifica a tua resposta.

4. Observa, atentamente, a Figura II que representa uma frente fria e uma frente quente.

Figura I

Figura II

A B

AB

980 hPa960 hPa

Page 99: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 97

4.1. Identifica o tipo de frente de cada imagem.

A __________________________ B ______________________________

4.2. Desenha, nas imagens da Figura II, o tipo de nuvens associado a cada frente.

4.3. Indica as principais diferenças entre a precipitação provocada por cada uma das frentes representadas na

Figura II.

4.4. Refere a designação dada à precipitação associada a uma frente.

5. Tendo por base os regimes de precipitação estudados para o território de Timor-Leste, responde às questões

que a seguir se colocam.

5.1. Indica as principais características dos regimes de precipitação da área montanhosa central do território

timorense.

5.2. Que explicação dás para as diferenças verificadas nos regimes de precipitação da região situada a Norte da

cordilheira central e a região situada a Sul do território?

5.3. Que importância pode ter para o Homem conhecer os regimes de precipitação de Timor-Leste?

5.4. De que modo podem ser potenciados os regimes de precipitação no desenvolvimento de Timor-Leste?

6. Constrói os gráficos pluviométricos, de acordo com os dados que a seguir se apresentam:

6.4. Regista as semelhanças e as diferenças encontradas nos gráficos

construídos.

6.5. Calcula o total de precipitação anual para as três localidades.

7. A Figura III representa a deslocação do ar num sistema frontal.

7.1. Localiza, na Figura III, o ar quente e o ar frio.

7.2. Explica o mecanismo de formação das chuvas frontais.

6.1. Bagula

Mês P Total (mm)

Janeiro 271

Fevereiro 301

Março 282

Abril 251

Maio 383

Junho 292

Julho 154

Agosto 54

Setembro 26

Outubro 26

Novembro 106

Dezembro 252

6.2. Iliomar

Mês P Total (mm)

Janeiro 184

Fevereiro 186

Março 172

Abril 249

Maio 414

Junho 358

Julho 184

Agosto 56

Setembro 29

Outubro 18

Novembro 81

Dezembro 159

6.3. Ilha de Ataúro

Mês P Total (mm)

Janeiro 203

Fevereiro 203

Março 110

Abril 66

Maio 66

Junho 56

Julho 37

Agosto 9

Setembro 7

Outubro 22

Novembro 63

Dezembro 115

Figura III

Page 100: Geografia 10º - Guia do Professor

98 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

8. Observa com atenção a Figura IV.

8.1. Identifica o tipo de chuvas representado na Figura IV.

8.2. Explica como se forma o tipo de chuvas representado.

8.3. Explica o mecanismo de formação das chuvas convectivas ou de

convecção térmica.

9. Lê, com atenção, o texto que se segue.

No campo da meteorologia, as explicações mais incertas e carregadas de dúvidas são as

que se relacionam com a pressão atmosférica e com os ventos. (...)Devido às lacunas no

nosso conhecimento a maior parte das teorias explicativas repousam sobre modelos que

não são senão reflexos abstratos da realidade.

George Viers, Climatologie

9.1. Refaz o esquema da Figura V e desenha setas no centro barométrico

de modo a representar a circulação do ar no Hemisfério Sul.

9.2. Justifica o traçado das setas.

9.3. Esquematiza a circulação vertical neste centro de ação.

9.4. Faz um esquema da Terra e representa todos os ventos dominantes.

V A água – exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas

1. Lê, com atenção, o texto que se segue.

O ciclo da água resulta de trocas permanentes entre as diferentes reservas da hidrosfera: oceanos, atmosfera, rios, lagos e rochas porosas.

Este ciclo, que condiciona a nossa vida, é uma gigantesca destilação da água do mar, que pode sofrer uma interferência negativa do

Homem, devido ao excesso de depósitos não recicláveis pelos sistemas terrestres e atmosféricos.

Jacques Guy, 1996, Le cycle de l’eau (Adaptação)

1.1. Explica de que forma o Homem interfere negativamente no ciclo da água.

1.2. Faz a legenda da figura, identificando os fenómenos que estão representados por letras.

Figura IV

Figura V

Page 101: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 99

2. Observa as Figuras I e II que a seguir se apresentam.

2.1. Indica a atividade humana que mais contribui para o consumo de água.

2.2. Que explicação dás para o facto de, no último século, a atividade humana referida na pergunta anterior ter

sido responsável por um aumento considerável no consumo de água?

2.3. Indica a atividade doméstica em que mais se gasta água.

2.4. Refere duas medidas que possam contribuir para uma gestão mais racional do consumo de água.

3. Na Figura III encontra-se representada uma situação de ocupação

humana de uma dada região.

3.1. Indica qual a intervenção antrópica que modificou a região representada.

3.2. Admitindo que a quantidade de precipitação na região em estudo

não apresenta variações significativas, a qual das situações (I ou II)

poderá corresponder menor variação do caudal do rio?

3.3. Justifica a resposta dada na questão anterior.

3.4. Faz uma previsão relativamente à qualidade da água do rio após a

ocupação antrópica.

4. Analisa os Documentos A e B e responde às questões que sobre eles são colocadas.

Documento A

Os gráficos que se seguem representam

o consumo de água doce a nível mundial,

nos países desenvolvidos e nos países em

desenvolvimento.

Adaptado de Water for People, Water for Life, UNESCO (2003)

Figura II – Gastos médios verificados em algumas atividades domésticas diárias.

Figura I – Principais atividades humanas consumidoras de água.

Figura IIIEquador

Page 102: Geografia 10º - Guia do Professor

100 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

Documento B

O volume total de água que o ser humano vai precisar no futuro será muito maior, independentemente da distribuição das parcelas

referidas nos gráficos. De acordo com dados de um relatório sobre o estado do ambiente a nível mundial, o Global Environmental

Outlook-3, até 2020, o consumo total de água aumentará 40% em função do crescimento da população, do desenvolvimento industrial

e da expansão da agricultura de regadio.

4.1. Identifica o setor que consome mais água doce:

4.1.1. a nível mundial;

4.1.2. nos países desenvolvidos;

4.1.3. nos países em desenvolvimento.

4.2. Refere uma razão para a grande diferença existente no consumo de água, no setor industrial, nos países

desenvolvidos e nos países em desenvolvimento.

4.3. Indica uma possível causa para o consumo de água doce no setor agrícola ser de 82% nos países em

desenvolvimento.

4.4. Menciona duas razões para o aumento de consumo de água previsto até 2020.

4.5. De acordo com o Documento B, indica a percentagem do aumento do consumo de água até 2020.

4.6. Indica duas medidas que devam ser tomadas no sentido de uma melhor gestão da água.

5. Lê, com atenção, as afirmações que a seguir se colocam sobre a água e classifica com um V as afirmações que

forem verdadeiras e com um F as que considerares como falsas.

(A) Os recursos hídricos são recursos renováveis.

(B) A água é o constituinte menos abundante do corpo humano.

(C) O consumo doméstico, a agricultura e as atividades industriais são as principais fontes de consumo da

água no nosso planeta.

(D) Atualmente, quase 60% da população mundial tem nos lençóis de água doce superficial a sua principal

fonte de água potável.

(E) Na Terra, 97,5% da água é doce e está potencialmente disponível para o Homem.

6. Analisa as Figuras IV e V, relativas à forma como é efetuada a exploração de águas subterrâneas, e responde

às questões que sobre elas são colocadas.

Figura IV Figura V

Poço profundo com extração

de água potável

Fossa séptica

Movimento da pluma de contaminação

Irrigação

Poço profundo com extração

de elevada quantidade de água

Fossa séptica

Extração de água contaminada com

bactérias provenientes da fossa séptica

Movimento daágua subterrânea

Page 103: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 101

6.1. Quais são as consequências da existência de uma fossa séptica?

6.2. Indica as principais diferenças entre as Figuras IV e V, no que se refere à exploração de águas subterrâneas.

6.3. Em que medida a exploração intensiva de água subterrânea na Figura V afetou a qualidade da água explorada

perto da habitação?

6.4. Indica duas medidas de minimização dos impactes apresentados na Figura V.

VI O solo – características, potencialidades e ameaças

1. Analisa o perfil do solo de uma região semiárida, esquematizado na Figura I.

1.1. Faz corresponder a cada horizonte – A, B ou C – do perfil ilustrado na Figura I, o número I, II, III ou IV da frase

que melhor o identifica.

Coluna I Coluna II

1. Horizonte A

2. Horizonte B

3. Horizonte C

I. Apresenta-se com uma cor castanho-claro a esbranquiçado; é rico em cálcio e pobre

em argilas; tem concreções carbonatadas.

II. É avermelhado; a concentração de compostos de ferro forma encouraçamentos

muito duros que podem constituir depósitos de valor económico.

III. Tem predomínio de minerais primários; a componente orgânica está ausente.

IV. Varia de escuro, no topo, a claro, na base; é rico em cálcio; nele ocorrem reações de

humificação.

1.2. Identifica, no solo da Figura I, o horizonte onde os processos de alteração física da rocha predominam

claramente, em relação aos de alteração química.

1.3. Tal como as condições climáticas, também a natureza das rochas e a topografia condicionam os processos

de formação e de evolução de um solo.

1.3.1. Tendo em conta as diferenças bioclimáticas, esclarece por que razão nas regiões tropicais a natureza das

rochas influencia menos a evolução e a composição dos solos no que nas regiões temperadas.

1.3.2. Apresenta uma razão que explique o fraco desenvolvimento dos solos em zonas de declive acentuado.

Figura I

A

B

C

Page 104: Geografia 10º - Guia do Professor

102 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

2. Na Figura II estão esquematizadas várias etapas da evolução de um solo.

2.1. Ordena as letras dos esquemas da Figura II, de modo a corresponder

à evolução desse solo.

2.2. Identifica cada uma das camadas assinaladas com os números I, II e III

do esquema a da Figura II.

3. O clima é um dos fatores mais importante que afeta o desenvolvimento dos solos tropicais, em geral, e dos de

Timor-Leste, em particular.

3.1. Qual a importância da água e da temperatura no processo de formação dos solos timorenses?

3.2. Explica de que forma o relevo pode condicionar a formação dos solos timorenses.

3.3. Dá uma explicação para o facto das regiões afetadas pelos incêndios florestais ou pelas queimadas ficarem

mais vulneráveis à erosão dos solos.

3.4. Atendendo à classificação dos solos timorenses (1963) infere acerca do tipo de rochas existentes no território

de Timor-Leste.

4. Nos últimos anos têm vindo a ser tomadas medidas de preservação dos solos timorenses.

4.1. Refere três medidas que visem a preservação dos solos de Timor-Leste.

4.2. Que papel pode ter a ajuda externa na preservação dos solos de Timor-Leste?

4.3. Explica o papel que os cidadãos timorenses devem ter na preservação dos solos de Timor-Leste.

VII As florestas – características, potencialidades e ameaças

1. Explica a razão pela qual as florestas são consideradas um recurso natural renovável.

2. Indica duas características das florestas tropicais.

3. Menciona dois fatores que possam influenciar a distribuição das florestas tropicais.

4. A floresta timorense caracteriza-se por possuir uma grande diversidade biológica.

4.1. Indica três espécies de plantas observadas na floresta de Timor-Leste.

4.2. A diversidade da floresta timorense encontra-se ameaçada… Indica três ameaças à diversidade biológica

existente na floresta de Timor-Leste.

5. Como cidadãos temos que nos envolver na preservação da floresta timorense.

5.1. Indica duas medidas que podes tomar no sentido de contribuíres para a preservação da floresta.

5.2. Que pensas fazer, a nível da escola, para sensibilizar a comunidade educativa para a preservação da floresta

timorense?

Figura II

Page 105: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 103

6. Lê, com atenção, o Documento A.

Documento A

As florestas tropicais constituem os ecossistemas com maior biodiversidade do planeta. A título exemplificativo, na Amazónia, considerada

o “pulmão da Terra”, há maior número de diferentes espécies de aves por km2 do que em todo o continente Norte-americano. Apesar disso,

as florestas tropicais têm sido destruídas a um ritmo equivalente ao da área de um campo de futebol por segundo. Várias são as causas

apontadas para esta desflorestação indiscriminada (…).

As florestas das zonas temperadas, menos ricas em biomassa e em biodiversidade, têm também vindo a desaparecer como resultado das

chuvas ácidas e da substituição das espécies autóctones (originais da região em causa) por outras, como por exemplo os eucaliptos, que

são mais suscetíveis ao fogo, às pragas e às doenças e que não sustentam as espécies animais originais”.

Adaptado de Ambiente: O atual e o planetário

6.1. Justifica a expressão: “(…) Amazónia considerada o “pulmão da Terra” (…)”.

6.2. Indica duas causas responsáveis pela desflorestação.

6.3. Apresenta uma razão que justifique a substituição, nas florestas, de umas espécies vegetais por outras.

6.4. Indica duas possíveis desvantagens da substituição referida na questão anterior.

6.5. Assinala as opções que completam corretamente a frase que se segue.

Podem considerar-se desvantagens da desflorestação:

(A) …o aumento da erosão dos solos.

(B) …a diminuição da temperatura da floresta.

(C) …a perda de biodiversidade.

(D) …a contaminação das águas.

6.6. Relativamente às medidas a serem tomadas para diminuir a desflorestação das florestas tropicais, analisa as

afirmações que se seguem e atribui-lhe o seu valor lógico verdadeiro (V) ou falso (F).

(A) Fazer móveis com madeiras raras, que só existem nesta floresta, uma vez que são mais resistentes e

duradouros.

(B) Fazer queimadas para construir campos agrícolas, já que o solo com as cinzas fica muito mais fértil.

(C) Reutilizar os campos agrícolas, embora de forma intercalada, para que o solo possa recuperar a fertilidade.

(D) Aplicar multas “pesadas” a madeireiros que destruam esta floresta.

6.7. Indica duas medidas que deviam ser tomadas para diminuir a desflorestação das florestas tropicais.

7. O Gráfico 1 faz referência à atual distribuição de bosques em diferentes

pontos do planeta Terra.

7.1. Indica:

7.1.1. o continente onde se abateu maior quantidade de bosques.

7.1.2. o continente onde se explora maior área de bosques.

7.1.3. o continente onde existe mais selva.

7.2. Refere dois destinos dos recursos florestais que são produzidos nos bosques.

7.3. Prevê duas consequências para a crescente desflorestação dos bosques.

7.4. Classifica, justificando, este recurso natural (renovável ou não renovável). Gráfico 1

Page 106: Geografia 10º - Guia do Professor

104 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

7.5. Explica o significado da seguinte frase: “Há milhares de anos, os bosques ocupavam mais de metade da terra

firme. A agricultura e a criação de gado foram os primeiros responsáveis pela desflorestação.”

8. Apresentam-se a seguir alguns termos/conceitos (coluna I) e afirmações (coluna II) relacionados com as

florestas tropicais. Estabelece a correspondência correta entre cada número da coluna I e a respetiva letra da

coluna II.

Coluna I Coluna II

1. Desflorestação

2. Biodiversidade

3. Efeito de estufa

4. Atividades agroflorestais

5. Recurso natural renovável

A. Recurso que se pode regenerar através de processos naturais a uma taxa

equivalente ou maior em que o consumo humano destas fontes é efetuado.

B. Processo de desaparecimento de massas florestais, fundamentalmente

causado pela atividade humana.

C. Totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região.

D. Processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela

superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera

(ex.: dióxido de carbono).

E. Plantações de florestas que visam suprir as necessidades do Homem.

9. Analisa, atentamente, a Tabela I que possui dados sobre a desflorestação

em alguns países do mundo.

9.1. Refere os principais indicadores que podes extrair da análise da Tabela I.

9.2. Enuncia possíveis causas que levam à desertificação.

9.3. Indica as consequências que a desflorestação pode provocar

nos solos.

9.4. Dos países indicados na Tabela I, refere em quais a desflorestação

constitui um problema grave. Justifica a tua resposta.

10. Lê, com atenção, a frase que se segue: “A área florestal em Timor-Leste cobre cerca de 1.113.275 ha,

representando 58% do território.”

10.1. Comenta a frase, fazendo referência às consequências da desflorestação no território timorense.

10.2. Enuncia três medidas que possam minimizar o problema da desflorestação timorense.

10.3. Explica de que forma a desflorestação do território timorense pode influenciar o clima mundial.

11. Lê, com atenção, o Documento A e responde às questões que sobre ele são colocadas.

Documento A

Os incêndios florestais são um problema transnacional. Têm origem num país, mas o fumo e a poluição do ar que provocam propagam-se

para outros, afetando a saúde humana e o bem-estar económico.

O incêndio florestal da Indonésia, em 1997, provocou uma névoa de fumo na Malásia, Filipinas e Singapura, para além de ter causado

graves acidentes (devido à fraca visibilidade originada pelo fumo), mortes, problemas respiratórios em muitas pessoas (devido aos índices

elevados de poluição) e prejuízos económicos (muitos turistas cancelaram as suas viagens para aqueles destinos).

Adaptado de Relatório do Desenvolvimento Humano, PNUD, Lisboa, 1998

Árvores abatidas até

2010

Floresta que resta após 2020 (previsão)

Nigéria 58% 0%

Equador 55% 9%

Brasil 24% 42%

Tailândia 92% 0%

Costa do

Marfim90% 0%

Tabela I

Page 107: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 105

11.1. Comenta a seguinte afirmação: “Os incêndios florestais são um problema transnacional”.

11.2. Indica duas consequências dos incêndios florestais para o Homem.

11.3. Explica de que modo os incêndios florestais degradam a cobertura vegetal.

11.4. Indica duas medidas que devem ser tomadas no sentido de diminuir a ocorrência dos incêndios florestais.

11.5. Elabora um texto com 4 a 5 linhas que permita relacionar os termos desflorestação e desertificação.

12. Nos últimos anos têm vindo a ser tomadas medidas de preservação da floresta timorense.

12.1. Refere três medidas que contribuam para a proteção da biodiversidade de Timor-Leste.

12.2. Que papel pode ter a ajuda externa na proteção da biodiversidade de Timor-Leste?

12.3. Explicita o papel que os cidadãos timorenses devem ter na proteção da biodiversidade de Timor-Leste.

VIII O mar – características, potencialidades e ameaças

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente as frases que se seguem.

1.1. As cadeias alimentares marinhas são, normalmente, constituídas pelos seguintes seres vivos:

(A) …zooplânton, fitoplânton, peixes.

(B) …fitoplânton, peixes, zooplânton.

(C) …peixes, fitoplânton, zooplânton.

(D) …fitoplânton, zooplânton, peixes.

1.2. A morfologia marinha é constituída pela seguinte sequência de zonas:

(A) …plataforma continental, plataforma abissal, talude continental.

(B) …plataforma continental, talude continental, plataforma abissal.

(C) …talude continental, plataforma continental, plataforma abissal.

(D) …plataforma abissal, plataforma continental, talude continental.

2. Lê, com atenção, as afirmações que a seguir se colocam sobre os oceanos e classifica com um V as afirmações

que forem verdadeiras e com um F as que considerares como falsas.

A. O fitoplânton é mais abundante na plataforma abissal.

B. A quantidade de seres vivos nos oceanos tende a diminuir com a profundidade.

C. O movimento das ondas, das marés e das correntes influencia o clima e as características físicas do litoral

dos continentes.

D. As correntes marítimas podem ser classificadas de acordo com a temperatura do local onde se formam

em correntes fracas e em correntes fortes.

E. As correntes marítimas são muito favoráveis à fauna marinha, dado que proporcionam a renovação

constante da água e do plânton.

Page 108: Geografia 10º - Guia do Professor

106 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

3. Relativamente às medidas a serem tomadas para diminuir a poluição dos mares, analisa as afirmações que se

seguem e atribui-lhe o seu valor lógico verdadeiro (V) ou falso (F).

(A) Aumentar a formação das pessoas acerca das medidas de proteção dos mares.

(B) Fazer descargas de resíduos no mar durante a noite.

(C) Implementar medidas que visem a fiscalização das zonas costeiras.

(D) Aumentar a poluição, a desflorestação e a erosão.

4. Lê, com atenção, o Documento A e responde às questões que sobre ele são colocadas.

Documento A

As grandes marés negras provocadas por acidentes de petroleiros são a origem de apenas 12% do total de hidrocarbonetos que chega ao

mar. O resto provém da limpeza rotineira, com água do mar, dos tanques dos petroleiros, da libertação de crude dos poços petrolíferos

durante a atividade normal de extração de petróleo, dos resíduos das refinarias e indústrias, das perdas nas condutas de transporte e do

brotar natural do crude nos jazigos de petróleo. Ainda que não existam dados exatos, estima-se que se vertam nos oceanos 3 a 4 milhões

de toneladas de hidrocarbonetos em cada ano.

Atualmente, a legislação obriga a que os petroleiros tenham os tanques com casco duplo e possuam um sistema de limpeza em circuito

fechado, onde procedam ao despejo dos produtos da lavagem dos tanques nas zonas de carga e descarga do petróleo.

Os efeitos do petróleo são muito conhecidos no caso das marés negras – a mancha de crude impede a entrada de luz e oxigénio na água,

impossibilitando a atividade fotossintética do plânton marinho, que é a base das cadeias alimentares. Assim morrem os animais por falta de

alimento e de oxigénio. O petróleo cobre as penas das aves marinhas, assim como a pele e o pelo dos mamíferos. Esta cobertura gordurosa

destrói a capacidade isolante que protege os animais das baixas temperaturas, provocando-lhes a morte por hipotermia. Por outro lado,

quando os componentes pesados do petróleo se afundam no fundo do mar ou em estuários, podem matar os organismos que ali habitam.

Adaptado de Ciencias de la Tierra y del Medio Ambiente, 2003

Na Figura I apresentam-se as principais zonas de poluição costeira do

planeta Terra.

4.1. Define maré negra.

4.2. Indica duas das principais causas das marés negras.

4.3. Refere duas consequências ambientais resultantes das marés negras.

4.4. Com base na análise da Figura I, indica:

4.4.1. duas regiões a nível mundial onde sejam maiores os níveis de

poluição das zonas costeiras.

4.4.2. a relação que se pode estabelecer entre as rotas principais dos

petroleiros e as áreas costeiras poluídas.

4.5. Refere duas consequências da litoralização da população.

4.6. Explica de que forma a criação de legislação própria sobre os tanques

e o processo de lavagem dos petroleiros pode ser importante para a

diminuição da poluição das zonas costeiras.

Figura I – Principais zonas de poluição costeira.

Canadá Estados

Unidos

América do Sul

África

EuropaRússia

Austrália

China

Áreas costeiras poluídasPrincipais rotas dos petroleiros

Page 109: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 107

5. Seleciona a opção que permite completar corretamente as frases que se seguem.

5.1. A base das cadeias alimentares no mar são ocupadas pelo(s):

(A) … zooplâncton. (B) … fitoplâncton. (C) … peixes. (D) … sol.

5.2. A aquicultura é a criação de peixes:

(A) … no mar. (B) … na plataforma continental. (C) … em cativeiro. (D) … nos rios.

6. Lê, com atenção, as afirmações que a seguir se colocam sobre os oceanos e classifica com um V as afirmações

que forem verdadeiras e com um F as que considerares como falsas.

(A) O fitoplâncton é mais abundante na plataforma continental e junto à foz dos rios.

(B) A água dos oceanos difere da água doce pelo facto de possuir menor percentagem de substâncias

dissolvidas.

(C) A temperatura, a salinidade e a profundidade são as principais barreiras para o movimento livre dos

seres vivos marinhos.

(D) A quantidade de seres vivos nos oceanos tende a aumentar com a profundidade.

(E) Os peixes abissais conseguem produzir o seu próprio alimento.

7. Lê, atentamente, as notícias que se seguem.

7.1. Refere:

7.1.1. dois fenómenos naturais provocados por “El Niño”, que tenham ocorrido em diferentes locais do planeta Terra;

7.1.2. dois efeitos que essas catástrofes tiveram sobre as populações;

7.1.3. as consequências negativas para a biodiversidade do planeta Terra;

7.1.4. um exemplo que evidencie o efeito dominó de “El Niño”;

7.1.5. as previsões dos meteorologistas norte-americanos em relação a estes fenómenos climáticos.

7.2. Em que consiste o fenómeno “El Niño”?

7.3. Que consequências pode ter o fenómeno “El Niño” no território timorense?

“El Niño” outra vez

Lembram-se de El Niño? Se já só têm uma ideia ténue, não

se preocupem: ao longo do ano vão voltar a ouvir falar muito

nele. Os meteorologistas norte-americanos anunciaram que o

fenómeno climático está prestes a regressar ao Pacífico, com

o seu previsível efeito-dominó em todo o planeta, provocando

sobreaquecimento nuns locais e arrefecimento noutros. Por

enquanto, é ainda impossível prever as consequências, mas

na lembrança permanece ainda o efeito devastador do El Niño

de 1997/98, o mais bem estudado de sempre e um dos mais

violentos.

Visão n.º 464, Janeiro 2002

O caos de 98

O último El Niño deixou um rasto de destruição no planeta:

- A América Latina sofreu uma das maiores catrástofes naturais de

sempre, com a passagem do furacão Mitch.

- Mais de 230 milhões de pessoas perderam as suas casas na China,

devido a inundações.

- A subida de temperatura nas águas do Índico e do Pacífico provocou

uma vaga de frio da Europa.

- Grandes incêndios florestais na Indonésia, Brasil, América Central

e EUA.

- Mais de 15% dos recifes de coral do mundo foram dizimados

devido ao aumento da temperatura das águas.

Page 110: Geografia 10º - Guia do Professor

108 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

8. Lê, com atenção, o Documento B e responde às questões que sobre ele são colocadas.

Documento B

A baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (Brasil), foi afetada pelo derrame de mais de mil litros de petróleo provenientes da petrolífera

brasileira Petrobrás. Este é o pior acidente ecológico dos cinco derrames causados por aquela petrolífera num período de quatro anos.

A causa mais provável do desastre foi a ocorrência de alguma falha na montagem de um trecho do oleoduto onde ocorreu o derrame.

A maré negra ocupava cerca de quarenta quilómetros quadrados, afetando a vegetação semiaquática, peixes, crustáceos, garças e

mergulhões.

Calcula-se que serão necessários pelo menos dez anos para que as áreas mais afetadas recuperem daquele desastre ambiental.

Adaptado de Público, 21 de janeiro de 2000

8.1. Diz o que é uma maré negra.

8.2. Apresenta a causa responsável pela ocorrência da maré negra descrita no Documento B.

8.3. Indica duas consequências ambientais resultantes daquele derrame de petróleo.

9. Nos últimos anos têm vindo a ser tomadas medidas de preservação do mares de Timor.

9.1. Refere duas medidas que visem a preservação do mares de Timor.

9.2. Que papel pode ter a ajuda externa na preservação do mares de Timor?

9.3. Explica o papel que os cidadãos timorenses devem ter na preservação do mares de Timor.

Page 111: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 109

5. DOCUMENTOS DE APOIO

DOCUMENTO 1 Como se salva o mar

A nefasta influência do Homem na vida dos oceanos excede as suas atividades diretas, como a pesca ou a indústria. A escalada

das emissões de dióxido de carbono e outros gases com efeito de estufa têm levado ao aumento da temperatura das águas, com

consequências para a sensível base da cadeia alimentar marinha (como o plâncton). Outro efeito, talvez ainda mais grave, é a

acidificação do mar, causada pela absorção de quantidades crescentes de dióxido de carbono. Estes dois fatores estão na origem da

contínua destruição de recifes de coral. E são um problema que, ao contrário das pescas, não se resolve por decreto…

Publicado na edição especial Visão Verde de 27 de novembro de 2008

DOCUMENTO 2 Temperaturas médias e amplitudes térmicas

Dá-se o nome de temperatura média diurna à média aritmética dos valores registados

às diversas horas do dia. A Tabela I mostra um conjunto das leituras feitas num

observatório meteorológico.

Dividindo a soma das temperaturas de todas as leituras (112°C) pelo número de

leituras (8), obtém-se a temperatura média diurna, que é de 14°C.

Do mesmo modo se calculam a temperatura média mensal (dividindo a soma das

temperaturas médias diurnas pelo número de dias do mês) e a temperatura média

anual (dividindo a soma das temperaturas médias mensais por 12), Tabela II.

Dividindo a soma das temperaturas médias mensais (302,6°C) por 12 meses, obtém-

se a temperatura média anual de 25,5°C. Neste caso a temperatura média mensal

varia pouco, ao longo do ano, sendo que a amplitude térmica anual (diferença entre

a temperatura média do mês mais quente e a temperatura média do mês mais frio)

é apenas de 2,6°C (26,3°C - 23,7°C). Noutras regiões da Terra essa variação é mais

acentuada, como pode ser observado nas Tabelas III, IV e V.

Tabela I – Temperatura registada às diferentes horas do dia

Horas T (oC)

0 13

3 12

6 9

9 13

12 17

15 18

18 16

21 14

Tabela II – Temperaturas médias mensais em Recife

(Brasil)

Mês T Média (oC)

Janeiro 26,1

Fevereiro 26,3

Março 26,2

Abril 25,8

Maio 25,2

Junho 24,4

Julho 23,8

Agosto 23,7

Setembro 24,3

Outubro 25,1

Novembro 25,7

Dezembro 26,0

Tabela III – Temperaturas médias mensais em Atenas

(Grécia)

Mês T Média (oC)

Janeiro 9,3

Fevereiro 9,9

Março 11,3

Abril 15,3

Maio 20,0

Junho 24,6

Julho 27,6

Agosto 27,4

Setembro 23,5

Outubro 19,0

Novembro 14,7

Dezembro 11,0

Tabela IV – Temperaturas médias mensais em Kazan

(Rússia)

Mês T Média (oC)

Janeiro -13,1

Fevereiro -13,2

Março -7,2

Abril 3,8

Maio 12,0

Junho 17,6

Julho 19,4

Agosto 17,7

Setembro 11,1

Outubro 3,5

Novembro -4,6

Dezembro -10,3

Tabela V – Temperaturas médias mensais em Alasca

(EUA)

Mês T Média (oC)

Janeiro -15,3

Fevereiro -14,7

Março -13,4

Abril -6,0

Maio 1,7

Junho 7,7

Julho 9,7

Agosto 9,4

Setembro 5,5

Outubro -4,6

Novembro -8,6

Dezembro -14,3

A temperatura média anual em Atenas é de 17,8°C e a amplitude térmica anual é de 18,3°C

A temperatura média anual em Kazan é de 3,1°C e a amplitude térmica anual é de 32,6°C (19,4°C-(-13,2°C)).

A temperatura média anual no Alasca é de - 3,3°C e a amplitude térmica anual é de 25°C.As Autoras, 2011

Page 112: Geografia 10º - Guia do Professor

110 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

DOCUMENTO 4 Timor-Leste e as alterações climáticas

A água é um recurso crítico em Timor-Leste. A escassez de água, na estação seca, é o fator mais importante que condiciona a

produção agrícola.

As alterações climáticas poderiam resultar num aumento da quantidade da precipitação durante todo o ano, mas o que parece

verificar-se é uma tendência para a estação seca se prolongar, ocorrendo as chuvas de forma mais ou menos intensa. O fenómeno El

Niño pode gerar menos precipitação e um atraso na estação húmida, o que pode ter implicações nas secas e nas inundações (mais

frequentes no Sul do país), e, na qualidade da água.

Timor-Leste encontra-se vulnerável à seca, mas as inundações e os deslizamentos de terra são frequentes, o que é agravado tanto

pelo relevo como pela desflorestação, que tem conduzido à erosão dos solos. A limpeza dos terrenos promove o aumento das

enxurradas, que por sua vez aumentam a erosão do solo e o risco de inundações e de assoreamento a jusante, com redução da

qualidade da água. As mudanças nos padrões de precipitação, devido às alterações climáticas, têm conduzido à ocorrência de

chuvas mais intensas que aumentam a taxa de erosão do solo e diminuem a qualidade da água.

A agricultura é o setor de atividade mais importante no território timorense. A vulnerabilidade dos sistemas agrícolas, bem como

a sua capacidade de adaptação são uma prioridade, tendo em consideração que a agricultura é a atividade mais sensível ao clima.

As alterações climáticas podem ocasionar mudanças no teor de humidade do ar, em áreas de baixa altitude, o que compromete

também a agricultura.

A insegurança alimentar, devida à forte dependência da produção agrícola em relação ao clima, pode aumentar, uma vez que as

populações se dedicam ao setor primário, por falta de oportunidade de emprego e de rendimentos noutras atividades.

Um efeito secundário das alterações climáticas pode vir a verificar-se na saúde humana com o aumento das doenças resultantes da

desnutrição e da subnutrição, ligadas a problemas associados à produção agrícola.

A subida da temperatura associada à mudança no regime das precipitações podem contribuir para um aumento da concentração

de mosquitos que propagam doenças como a malária e o dengue.

As alterações climáticas são suscetíveis de fazer subir o nível médio das águas do mar, entre 9 e 88 cm, no ano 2100. A rápida subida

do mar pode ter efeitos adversos em infraestruturas, edifícios, estradas e atividades agrícolas nas regiões do litoral. A intrusão de

DOCUMENTO 3 Radiação solar e fluxos turísticos

Rodeado por mar, o território timorense, apresenta condições favoráveis ao desenvolvimento do turismo balnear. As praias

estendem-se pelas costas Norte e Sul: são recantos escondidos de areia dourada ou quilómetros de areia preta, com água cristalina,

enquadrada por vegetação e recifes de coral luxuriantes.

Díli e Kom oferecem um conjunto de atividades e infraestruturas de apoio, enquanto a restante costa do país apresenta uma série

de praias pouco frequentadas, à espera de serem descobertas. Mas, o verdadeiro paraíso encontra-se a Leste, na ilha deserta

de Jaco e na praia de areia branca de Tutuala. Para os praticantes de snorkelling e de mergulho recreativo, reservam-se outros

segredos, na costa do enclave de Oecussi, na Ilha de Ataúro e nos arredores de Díli, em direção a Baucau.

Para os mergulhadores, o cenário montanhoso à superfície do país repete-se, também, debaixo de água: falésias vertiginosas

encontram-se com a praia que em poucos metros mergulha num coral espetacular que cai numa planície marinha, percorrida

por cardumes de peixes coloridos. A variedade do habitat leva a que haja uma grande diversidade de lugares de mergulho para

entusiastas da biologia marinha e fotógrafos, num dos recifes de coral mais saudável do mundo.

O setor turístico, com especial relevo para o balnear, que alia a radiação solar à qualidade das praias, pode vir a ser explorado de

forma sustentável, permitindo a criação de emprego e contribuindo para reduzir a taxa de desemprego local. Além disso, o turismo

balnear pode ter um efeito multiplicador, pois contribui para o comércio local, o artesanato, a restauração, a indústria hoteleira, a

agricultura, e, gera empregos muito diversificados. Deve, por isso ser incrementado no futuro no território timorense, explorando

todas as potencialidades que contribuam para o desenvolvimento sustentável de Timor-Leste.

As Autoras, 2011

Page 113: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 111

água salgada nos aquíferos de água doce é outra consequência desta situação. Mas, a subida do nível médio das águas do mar

associada ao aumento dos períodos chuvosos pode causar inundações na foz dos cursos de água.

As Autoras, 2011

DOCUMENTO 5 Couraças lateríticas

Uma característica importante dos solos ferralíticos e ferruginosos é a frequente formação de uma couraça laterítica dura avermelhada,

e mais ou menos espessa, resultante da acumulação e endurecimento dos óxidos de ferro e de alumínio. Estas couraças lateríticas,

assim designadas por apresentarem a cor de tijolo (latter = tijolo), podem originar-se por dois processos principais:

• Por migrações ascendentes

Na estação seca, as altas temperaturas e a forte evaporação provocam a ascensão da água, por capilaridade, que arrasta consigo

os componentes metálicos, nomeadamente hidróxidos de ferro e de alumínio, que, assim, são transportados do horizonte B para

o horizonte A, onde precipitam e se acumulam (lateritização). Expostos então à forte insolação, em especial se a cobertura vegetal

for destruída, desidratam-se e, se a estação seca flor muito severa, endurecem e formam uma crosta, onde as raízes dificilmente

podem penetrar.

• Por erosão dos horizontes superiores

Na estação húmida, devido ao fenómeno da lixiviação, os referidos componentes metálicos são arrastados do horizonte A para o

horizonte B, onde precipitam e se acumulam. Porém, se a cobertura vegetal for desbastada, a erosão pode destruir e remover o

horizonte A, ficando, deste modo, o horizonte B exposto à forte insolação. Claro que o resultado poderá ser o da sua desidratação

e endurecimento, o que é ainda reforçado, na estação seca, pela intensa evaporação que provoca a ascensão dos componentes

metálicos dos horizontes inferiores. Quando estas couraças se tornam fortemente consolidadas e muito endurecidas, os solos

tornam-se completamente estéreis e irreversíveis.

As Autoras, 2011

DOCUMENTO 6 Declínio de fitoplâncton pode comprometer cadeia alimentar

Aquecimento global altera ecossistemas marinhos

Um estudo, publicado na Nature, alerta que o decréscimo de fitoplâncton pode comprometer a cadeia alimentar nos oceanos,

inclusive o consumo humano de peixe. Os organismos microscópicos, que são a base da vida animal marinha, de camarões a baleias,

estão a desaparecer em todo o mundo à taxa de um por cento ao ano. Desde 1950, a massa de fitoplâncton desceu 40 por cento,

provavelmente por causa do impacto do aquecimento global, ressaltaram os investigadores. “O fitoplâncton é o combustível que move

os ecossistemas marinhos”, disse o autor do estudo, Daniel Boyce, professor da Universidade Dalhousie, no Canadá. O ritmo deste

declínio, maior nas regiões polares e tropicais coincidiu com o ritmo com que se aquecem as temperaturas da superfície dos oceanos,

como resultado das mudanças climáticas. Como todas as plantas, o fitoplâncton precisa de luz do sol e nutrientes para crescer. No

entanto, os oceanos mais quentes ficam mais estratificados, criando uma zona morta na superfície. “O fitoplâncton é uma parte

crítica do sistema de suporte do planeta: Produz metade do oxigénio que respiramos, reduz o dióxido de carbono na superfície e

sustenta toda a indústria pesqueira”, explicou Boris Worm, coautor do estudo.

Mundo mais quente

A investigação “não faz um bom prognóstico de ecossistemas pelágicos ou ecossistemas de mar aberto num mundo que,

provavelmente, ficará mais quente”, ressaltaram, noutro artigo David Siegel, cientista da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara,

e Bryan Franz, biólogo marinho do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA. Noutro estudo, também publicado este mês na Nature,

uma equipa de cientistas chefiada por Derek Tittensor, também de Dalhousie, descobriu a relação entre as temperaturas marinhas

e a concentração de biodiversidade dos oceanos. Em mais de onze mil espécies, de zooplâncton a baleias, o único fator ambiental

vinculado a todas as espécies é a temperatura. “Este vínculo sugere que o aquecimento dos mares, como o provocado pela mudança

climática, pode alterar a distribuição de vida marinha”, disse Tittensor através de comunicado.

In Ciência Hoje, 2010-07-29

Page 114: Geografia 10º - Guia do Professor

112 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

DOCUMENTO 7 Os fenómenos de “El Niño” e de “La Niña”

“El Niño” e “La Niña” constituem uma parte integrante de um sistema de ventos e de correntes marítimas chamado Oscilação

Meridional de “El Niño”, que se produz no Pacífico equatorial, com intervalos que oscilam entre dois e oito anos. “El Niño” consiste num

aquecimento anómalo das águas do oceano Pacífico em latitudes equatoriais, devido a uma variação irregular dos ventos nessa zona.

Em condições normais, a pressão atmosférica é alta próximo da costa da América do Sul e baixa no extremo ocidental do Pacífico.

Por tanto, os ventos alísios sopram de Este para Oeste, empurrando as águas superficiais aquecidas pelo sol para a parte ocidental do

oceano (Austrália e Indonésia). Isto faz com que na costa da América do Sul haja o afloramento de água fria, de modo que o gradiente

térmico se aproxima muito do da superfície. Além disso, nesta região, a corrente de Humboldt, ou do Perú, transporta água oceânica

fria desde os arredores da gélida Terra do Fogo, no Sul, até às proximidades do equador. Esta situação é conhecida por “El Niña”.

Na situação do “El Niño”, uma mudança nas pressões atmosféricas faz com que os ventos alísios se enfraqueçam ou invertam a

sua direção, soprando de Oeste para Este. Isto provoca uma mudança das correntes oceânicas, pois ao não se deslocarem as águas

superficiais quentes até Oeste, deixam de aflorar águas frias profundas e o gradiente térmico desce a maior profundidade no Pacífico

oriental. Além disso, a corrente de Humboldt já não circula até Norte porque não vai ocupar o espaço relativo que antes deixavam as

correntes superficiais em direção a Oeste.

“El Niño” é um fenómeno natural que normalmente tem efeitos positivos. Ocorre todos os anos com diferente intensidade e duração,

ainda que em cada dez ou vinte anos se produz um “El Niño” de intensidade mais elevada. Os últimos períodos com um “El Niño” mais

forte foram os anos de 1891, 1925/26, 1982/83 e 1997/98.

Na costa sul-americana, a elevação da temperatura no oceano altera todo o ecossistema marinho, já que o plâncton morre e reduz-

se de forma drástica as populações de peixes, com a consequente ruína da indústria piscatória. Ao mesmo tempo, as pressões

atmosféricas baixas produzem prolongadas e intensas chuvas no continente, que provocam inundações devastadoras. Contudo, no

outro extremo do Pacífico, a seca e os incêndios arrasam a Oceânia.

No entanto, não afeta apenas os países banhados pelo Pacífico equatorial. Relacionaram-se com o “El Niño” condições meteorológicas

anómalas em muitas regiões do mundo, como as secas severas na Califórnia e os padrões anómalos de chuvas na Europa.

Adaptado de Ciencias de la Tierra y del Medio Ambiente, 2003

Page 115: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 113

DOCUMENTO 8 Aumento em temperaturas causa morte de corais na Indonésia

Um aumento dramático nas temperaturas do oceano próximo da província de Aceh, na Indonésia, causou a morte de grandes áreas

de corais. Cientistas temem que as consequências possam ser muito maiores do que o imaginado inicialmente e uma dos piores na

história da região.

O branqueamento dos corais - devido à remoção das algas de dentro de seus tecidos devido às altas temperaturas - foi registado pela

primeira vez em maio depois de um aumento repentino nas temperaturas no mar Andaman, entre a ponta norte da ilha de Sumatra

até a Tailândia e Mianmar.

Uma equipa internacional de cientistas ao estudar o processo de branqueamento dos corais descobriu que 80 por cento de algumas

espécies havia morrido desde a primeira avaliação efetuada em maio.

Espera-se que mais colónias de corais morram nos próximos meses, o que poderia ser um desastre para as comunidades locais que

dependem dos recifes para alimento e dinheiro proveniente do turismo.

“A minha previsão é de que o que estamos a observar em Aceh índices de mortalidade semelhantes aos que ocorrem em todo o mar

Andaman”, disse Andrew Baird da University Cook em Townsville, no estado australiano de Queensland. Caso isto aconteça, seria o

pior branqueamento de corais já registado na região.

O processo também se insere no padrão de condições climáticas extremas que se têm verificado, desde ondas de calor a inundações,

que atingiram diversas regiões do mundo neste ano. Entre abril e final de maio, as temperaturas na superfície do mar Andaman

aumentaram para 34 graus Celsius, 4 graus acima da média histórica, segundo o site Coral Hotspots da Administração Nacional de

Oceanos e Atmosfera dos EUA.

Adaptado de Plantão, Reuters/Brasil Online, 17-08-2010

DOCUMENTO 9 Cientistas criam banco de coral congelado para preservar recifes do Havai

Investigadores norte-americanos criaram um banco de células de corais congeladas, na esperança de evitar a extinção e de preservar

a diversidade dos corais do Havai, foi revelado esta semana.

O Instituto de Biologia Marinha da Universidade do Havai, em Manoa, e os serviços zoológicos do Smithsonian Institution, de

Washington, instalaram um laboratório na ilha havaiana de Coconut, onde as primeiras células do coral Fungia scutaria e do Montipora

capitata foram congeladas. Mas isto é só o princípio. Os investigadores esperam conseguir fazer o mesmo para outras espécies.

“As células de coral congeladas são viáveis. Poderemos, em teoria, descongelar o material dentro de 50 ou mil anos e assim recrear

uma espécie ou desenvolver uma população” de corais, explicou, em comunicado, Mary Hagedorn, investigadora no Instituto de

Conservação Biológica do Smithsonian Institution.

“Na verdade, já descongelámos amostras de esperma de coral com o objetivo de utilizá-las para fertilizar ovos de corais e produzir

larvas de coral”, explicou. Os corais são classificados como animais.

Os recifes de coral são ecossistemas vivos e dinâmicos que atuam como local de criação de peixes e invertebrados, fornecem proteções

naturais às zonas costeiras e podem conter substâncias com capacidades medicinais.

No entanto, “os recifes de coral estão a sofrer níveis de degradação sem precedentes, devido ao impacto dos humanos”, escrevem os

investigadores. “As emissões de gases com efeito de estufa estão a aquecer os oceanos, tornando-os mais ácidos e causando “stress”

aos corais e o efeito de branqueamento”, acrescentam.

Os recifes do Havai estão a ser afetados pela poluição e por práticas pesqueiras muito intensivas, como a utilização de dinamite e pesca

de arrasto. “A menos que se atue agora, os recifes de coral e muitos dos animais que deles dependem podem desaparecer dentro de

40 anos, causando a primeira extinção global de um ecossistema no planeta”, alertam.

“Este trabalho salienta a importância da ciência para desenvolver soluções criativas para enfrentar problemas de conservação”,

comentou Steve Monfort, diretor do Smithsonian Conservation Biology Institute.

In Público, 18-08-2010

Page 116: Geografia 10º - Guia do Professor

114 | Unidade Temática 3 - Os recursos de Timor-Leste

DOCUMENTO 10 Maré negra no Golfo do México

É o maior derrame petrolífero que a história mundial já conheceu. Foram derramados no mar 780 milhões de litros de petróleo e hoje

a BP inicia uma nova operação para parar de vez a libertação de crude.

A explosão de uma das plataformas da BP no Golfo do México a 20 de abril deste ano, tornou-se, segundo a comunidade científica norte-

americana, a maior catástrofe ambiental não provocada de todos os tempos.

A catástrofe fez verter no mar quase cinco milhões de barris de petróleo, o equivalente a 780 milhões de litros de petróleo.

Em 1979, o mundo também tinha conhecido uma grande catástrofe ambiental, com um derrame de petróleo na Baía de Campeche no

México. Nessa altura, o acidente na plataforma petrolífera de Ixtoc derramou no mar cerca de 3,3 milhões de barris de petróleo.

Expresso 3/08/2010

DOCUMENTO 11 Turismo vai perder 22,7 mil milhões devido à maré negra

A maré negra no golfo do México poderá fazer com que os cinco Estados norte-americanos costeiros do Golfo possam perder 22,7 mil

milhões de dólares em receitas turísticas nos próximos três anos, indicou um estudo publicado Quinta-feira.

Este relatório, realizado pelo gabinete da consultora Oxford Economics, encomendado pela Associação norte-americana do turismo (US

Travel Association), prevê uma queda acentuada do turismo nos cinco Estados costeiros do golfo - Alabama, Florida, Louisiana, Mississipi

e Texas - que poderá durar anos e ter um grande impacto.

“O turismo é um dos motores económicos mais importantes da região do golfo. Os turistas gastaram mais de 34 mil milhões de dólares

em 2008”, apoiando 400.000 empregos, precisou o documento.

Mas, desde o naufrágio da plataforma Deepwater Horizon da BP e do derrame, durante três meses, de milhões de litros de petróleo no

golfo do México, “os turistas viraram as costas em grande número à região”, afirmou o estudo.

Embora um dispositivo tenha permitido provisoriamente tapar a fuga de petróleo, o número de visitantes na região não está perto de

regressar ao nível atingido antes da crise.

“Um estudo de catástrofes que afetaram destinos turísticos revela que o seu impacto perdura durante muito tempo, porque são um

golpe para as imagens de marca (da região) e porque persiste uma má perceção entre os viajantes”, assinalou o documento.

Para tentar determinar quando é que os turistas vão regressar em número semelhante ao de antes e gastar o mesmo dinheiro, o estudo

examinou várias catástrofes anteriores, como ciclones, marés negras ou crises sanitárias.

Em Nova Orleães, mais de três de anos foram necessários para que as receitas turísticas voltassem o nível anterior à passagem do

furacão Katrina, em 2005.

“O impacto potencial da atual maré negra é muito mais vasto, tendo em conta a sua extensão e a sua proximidade com ricas zonas de

pesca e destinos turísticos populares, que contribuem para fazer desta catástrofe um acontecimento único”, sublinhou o estudo.

Lusa, 23 julho de 2010, DN Economia

Page 117: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 115

6. RECURSOS WEB E BIBLIOGRAFIA DE APOIO

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O sol – características e potencialidades

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Page 119: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 117

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Page 120: Geografia 10º - Guia do Professor

118 | Geografia, 10.o ano de escolaridade

SOLUÇÕES DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES (MANUAL DO ALUNO)

UNIDADE TEMÁTICA 1: TIMOR-LESTE, NA ÁSIA E NO MUNDO

1.

1.1. Timor-Leste localiza-se no Sudeste Asiático e encontra-se integrado na ilha de Timor. Esta ilha pertence ao Arquipélago da Insulíndia

ou Malaio.

1.2. A resposta do aluno deve fazer referência à localização de Timor-Leste, próxima da Austrália, das Filipinas e da Indonésia, que pode

permitir um fácil escoamento de produtos de Timor-Leste e facilitar o aumento do turismo com turistas da região.

1.3. Subdistritos.

1.4. A resposta do aluno deve corresponder ao subdistrito onde a escola que frequenta se encontra localizada.

1.5. Distritos e sucos.

2.

2.1. A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização não governamental que foi criada em 1996 e dela fazem parte

oito países: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste.

2.2. A integração de Timor-Leste na CPLP facilita a cooperação e a concertação político-diplomática com os seus membros e permite o

incremento da cooperação ao nível da educação, da ciência e tecnologia, da defesa, da agricultura e da administração pública.

2.3. A CPLP procura potenciar as interações entre os seus membros em diferentes domínios: político, cultural e económico. Para tal, definiu

um conjunto de medidas que ajudam a concretizar ações de intervenção nos referidos domínios entre os Estados membros.

3.

3.1. Na ilha de Timor, Timor-Leste fica situado a nordeste da Indonésia.

3.2. Localização absoluta de Pante Makasar – 9° latitude Sul e 124°20’ longitude leste

Localização absoluta de Manatuto – 8°30’ latitude Sul e 126° longitude leste

3.3. Escala gráfica dada: 1 cm – 100 km

Distância no mapa entre Díli e Suai: 0,9 cm

Distância aproximada (em linha reta) entre Dili e Suai

1cm _____ 100 km

0,9 cm ____ x

x= 0,9 x 100 = 90 km

3.4. Escala gráfica dada: 1 cm – 100 km

Escala numérica: 1: 100 000 00

3.5. As escalas nos mapas geográficos permitem ter uma ideia da redução que é feita da região em estudo.

UNIDADE TEMÁTICA 2: AS PAISAGENS DE TIMOR-LESTE

- Principais características das paisagens mundiais e de Timor-Leste

1. Uma paisagem natural é uma paisagem que não apresenta sinais da presença humana, como por exemplo as altas montanhas de Timor-

Leste. Uma paisagem humanizada sofreu alterações mais ou menos profundas provocadas pelo Homem, como é o caso de todas as cidades

e campos agrícolas de Timor-Leste.

2. (A) AI (B) AE (C) AI (D) AE (E) AE

3. As montanhas são relevos elevados e muito volumosos, geralmente de vertentes com forte declive, que originam vales estreitos e

profundos. Exemplo: Montanhas de Timor-Leste, Himalaias. As planícies são superfícies mais ou menos extensas, de baixa altitude e mais

ou menos planas. Exemplo: Planícies de arrozais que se encontram entre Díli e Baucau.

Page 121: Geografia 10º - Guia do Professor

Guia do Professor | 119

4.

4.1. Fotografia A, porque foi modificada pelo Homem e nela foram feitas construções.

4.2. Evitar fazer construções humanas naquela região e procurar preservar a paisagem de forma mais natural possível.

4.3. Porque é um excelente miradouro, que atrai muitas pessoas àquela região.

5. As paisagens naturais podem contribuir para o desenvolvimento de Timor-Leste, na medida em que podem atrair a vinda de muitos

turistas que procuram apreciar a sua beleza e realizar diversas atividades (ex.: passeios, desportos, etc.). Podem, também, ser utilizadas

para a agricultura e a pastorícia, promovendo um maior desenvolvimento de Timor-Leste.

- Processos internos de modelação das paisagens

1.

1.1. - Núcleo externo: (F) - Crosta continental: (B) - Manto: (H) - Litosfera: (C)

1.2.

1.2.1. Litosfera 1.2.2. Crosta continental 1.2.3. Núcleo interno 1.2.4. Astenosfera

2. A. F B. F C. V D. V E. F F. F

3. As rochas plutónicas resultam do arrefecimento do magma em profundidade e as rochas vulcânicas resultam do arrefecimento do

magma à superfície.

4. As rochas plutónicas, apesar de resultarem do arrefecimento do magma em profundidade, ao longo de milhões de anos as rochas que

estão por cima delas vão sendo desgastadas, o que leva a que possam ficar à superfície da crosta terrestre.

5. O metamorfismo regional está associado à formação de uma grande extensão de rochas metamórficas. Ocorre, sobretudo, nas partes

profundas das cadeias montanhosas. O metamorfismo de contacto está associado à atividade magmática, ocorrendo junto ao contacto de

uma intrusão. O calor libertado pela intrusão afeta as rochas encaixantes junto aos bordos, formando uma auréola metamórfica.

6. Podem ser referidos: tempo, pressão, temperatura, presença de fluidos.

7. O Japão localiza-se numa zona de contacto entre duas placas tectónicas, pelo que há com muita frequência libertação de energia sob a

forma de sismos.

- Processos externos de modelação das paisagens

1. Podem ser referidos: variações de temperatura, água da chuva, rios, glaciares, ventos, mares e seres vivos.

2. A erosão pode ter um papel de desgaste, de transporte e de acumulação de sedimentos nas paisagens.

3. A termoclastia é a ação das variações de temperatura que levam à fragmentação das rochas e a crioclastia é a ação do gelo que leva à

fragmentação das rochas.

4. (C) …das águas selvagens.

5. Torrente é a concentração das águas em depressões, que têm um grande poder destruidor.

6. A intensidade da erosão provocada por um rio depende dos seguintes fatores: declive do leito, caudal, regime e natureza das rochas.

7. 1 – B 2 – C 3 – A

8. Planície aluvial é uma planície onde predomina a ação de acumulação. Planície de erosão forma-se quando há o recuo das vertentes dos

vales que pode conduzir ao desaparecimento de áreas elevadas, restando apenas uma leve ondulação.

9. Os meandros formam-se nas planícies aluviais ou de sedimentação, onde o rio descreve curvas mais ou menos acentuadas.

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120 | Geografia, 10.o ano de escolaridade

UNIDADE TEMÁTICA 3: OS RECURSOS DE TIMOR-LESTE – CARACTERÍSTICAS, POTENCIALIDADES E AMEAÇAS

Subtema 1 – Os recursos naturais

Recursos não renováveis

*Recursos minerais – características, potencialidades e ameaças

1. Os recursos minerais são as rochas e os minerais que têm utilidade para o Homem, quer pelas suas características (ex.: propriedades

físico-químicas, aspeto, etc.), quer pelo facto de possuírem algum elemento necessário para a atividade humana.

2. Existem os recursos minerais metálicos e os recursos minerais não metálicos.

3. (B) … o material do jazigo mineral que se explora e é aproveitável.

4. (B), (A) e (C)

5. (A) Ganga ou estéril (B) Escombreiras

6.

6.1. Exploração a céu aberto.

6.2. Um jazigo mineral é quando alguns recursos minerais se encontram concentrados em determinados locais com um teor várias vezes

superior ao seu clarke.

6.3. Explorações mineiras subterrâneas e perfurações.

6.4. Podem ser referidos os seguintes: ruídos, poeiras, descaracterização da paisagem, poluição das águas subterrâneas.

6.5. Reflorestar a região, fazer o enchimento do local com materiais que já não têm utilidade para o Homem (inertes).

*Recursos energéticos – características, potencialidades e ameaças

1. Os recursos energéticos renováveis, são recursos que o Homem consome a uma velocidade igual ou inferior em relação àquela que

a Natureza é capaz de produzir (ex.: energia hídrica, energia solar, energia eólica, energia geotérmica) e os recursos energéticos não

renováveis, são recursos consumidos pelo Homem a uma velocidade superior àquela que a Natureza é capaz de produzir (ex.: petróleo,

carvão, gás natural).

2. (D) …o carvão, o petróleo e o gás natural.

3. A: 3, 5 B: 2, 6 C: 1, 4

Recursos renováveis

*O sol – características e potencialidades

1. (C) …radiações solares visíveis e invisíveis ao olho humano.

2. (D) …mais quente e a temperatura mais fria verificada num dia.

3. A - 2 B - 3 C - 1 D - 5 E - 4

4. Azoto e oxigénio.

5. Em Timor-Leste as zonas montanhosas encontram-se a elevada altitude, pelo que devido à redução da absorção da radiação solar e da

radiação terrestre, pelo ar atmosférico, a temperatura diminui consideravelmente. Por outro lado, como a radiação terrestre se faz de baixo

para cima, quanto maior for a altitude menor o efeito do calor libertado pela Terra.

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Guia do Professor | 121

*A precipitação – génese e distribuição

1.

1.1. A área montanhosa central regista elevados valores de precipitação (superiores a 2000 mm).

1.2. A região situada a Norte da cordilheira central é mais acidentada e menos chuvosa (de 500 a 1000 mm), com uma estação seca que

dura cerca de cinco meses, concentrando-se a época de chuvas entre outubro e maio. A zona menos acidentada do Sul, com planícies de

grande extensão expostas aos ventos australianos, é bastante mais chuvosa do que o Norte da ilha, tem um período seco de apenas três

meses ocorrendo a precipitação em duas épocas: entre dezembro e final de março e entre maio e final de julho ou meados de agosto.

1.3. O conhecimento dos regimes de precipitação de Timor-Leste pode ser útil para compreender o clima do território e definir as épocas

do ano em que se pode cultivar os campos e promover a pastorícia.

1.4. Conhecendo os regimes de precipitação pode-se aumentar o cultivo dos campos nas épocas do ano em que os regimes de precipitação

são mais favoráveis, pode-se fazer campanhas que promovam o aumento do turismo em épocas do ano em que há menos precipitação.

*A água – exploração e contaminação das águas superficiais e subterrâneas

1. A – F B – V C – F D – F E – V

2.

2.1. O acesso a água potável.

2.2. Água que se encontra em condições próprias para o consumo humano e animal, sem riscos de adquirirem doenças.

2.3. Esgotos domésticos e industriais.

2.3.1. No Documento A refere: “Por dia, em Nova Deli, são despejados cerca de 220 milhões de litros de água poluída com resíduos

industriais para o Rio Yamuna. A industrialização contribui desta forma para a contaminação acentuada das águas das cidades”.

*O solo – características, potencialidades e ameaças

1. A – 3 B – 4 C – 1 D – 2 E – 5

2. Podem ser referidas as seguintes medidas: combate à erosão, com plantação e cultivo de espécies adaptadas às condições morfológicas

e edafo-climáticas de cada região, agricultura que utilize técnicas adequadas, como por exemplo a construção de socalcos, que contribuam

para que o solo não seja arrastado, regulamentação das queimadas, rotação de culturas, sensibilização das populações para o uso de

técnicas agrícolas menos agressivas e sustentadas na agricultura biológica, entre outras.

*As florestas – características, potencialidades e ameaças

1. (A) – V (B) – V (C) – F (D) – V (E) – F

2. (C) … a sobre-exploração das matérias-primas oriundas da floresta.

3.

3.1. É vasta a área florestal de Timor-Leste, sobretudo porque uma grande parte está associada às zonas montanhosas, o que faz com que

os solos estejam mais protegidos da ação dos agentes erosivos. No entanto, se a desflorestação no território timorense for efetuada de

forma descontrolada, pode colocar-se em risco uma grande área do território, com o acelerar da erosão dos solos nas zonas onde houve

a desflorestação.

3.2. As medidas que podem minimizar o problema da desflorestação timorense, passam por um aumento da formação dos timorenses,

pela diminuição das queimadas nas encostas na estação seca e pelo controlo do corte ilegal de árvores.

3.3. A desflorestação do território timorense, se for acompanhada por um aumento da desfloresta a nível mundial, pode contribuir para

um aumento do nível de dióxido de carbono na atmosfera e, como tal, levar a um aumento do efeito estufa no planeta e a um consequente

aumento de temperatura na Terra.

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122 | Geografia, 10.o ano de escolaridade

*O mar – características, potencialidades e ameaças

1. 1 – B,C 2 – A, D, E

2.

2.1. 70% da poluição dos mares tem origem em terra, apontando-se como principais contaminantes: os sistemas de saneamento; os

nutrientes; os compostos orgânicos sintéticos; os sedimentos; os resíduos sólidos e os plásticos; os metais e os hidrocarbonetos,

provenientes do crescimento exponencial da população e das atividades económicas.

2.2. Contaminação das águas do mar e morte de muitas espécies de peixes.

2.3. O aumento das populações junto das zonas costeiras provoca uma maior poluição das zonas costeiras, porque as pessoas descarregam

muitos dos resíduos direta ou indiretamente no mar.

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GLOSSÁRIO COMPLEMENTARAcidificação – Aumento da acidez do meio resultante da volatilização de diversos compostos, nomeadamente óxidos de azoto e amónia

que contaminam as chuvas, provocando alterações químicas. A acidificação pode ser também uma consequência indireta do excesso de

nutrientes (eutrofização), visto que estes também têm efeitos acidificantes.

Condensação – Passagem da fase de vapor à fase líquida.

Evapotranspiração – Soma da evaporação e da transpiração dos seres vivos.

Herbicidas – Produtos químicos utilizados na agricultura para o controlo de ervas daninhas.

Pesticidas – Designação genérica que engloba todas as substâncias ou produtos que destroem as pragas , aplicados quer no setor agrícola

quer noutros setores; os pesticidas podem ser agrupados consoante o agente a combater em: inseticidas (controlo de insetos), herbicidas

(controlo de ervas) e fungicidas (controlo de fungos), entre outros.

Política poluidor/pagador – Princípio da responsabilização financeira do operador cuja atividade tenha causado danos ambientais ou a

ameaça iminente de tais danos, pelo que todas as despesas de combate e redução da poluição devem ser suportadas pelo poluidor.

Sublimação – Passagem direta da fase sólida para a fase de vapor.

Taxa de consumo – Relação entre a disponibilidade de qualquer recurso e o consumo efetuado.

Taxa de reposição – Capacidade que um sistema tem de repor o recurso de forma a manter o equilíbrio.

Temporização – Contagem decrescente do tempo destinado a uma atividade, findo o qual o sistema é desligado.

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Cooperação entre o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Universidade de Aveiro e o Ministério da Educação de Timor-Leste