apontamentos geografia - 10º ano

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Geografia 10º ano Beatriz Martins Costa 1 18 Distritos de Portugal Continental: Porto (Matosinhos, Gaia, Maia, Póvoa do Varzim, Amarante) Lisboa (Cascais, Sintra, Mafra) Aveiro (Ovar, Espinho, São João da Madeira, Águeda, Estarreja) Évora (R. de Monsaraz) Braga (Guimarães, Barcelos, Esposende, Famalicão) Bragança (Mirandela, Macedo de Cavaleiros) Leiria (Caldas da Rainha, Alcobaça, Óbidos, Nazaré) Viseu (Lamego, Mangualde) Faro (Portimão, Albufeira, Vila Real de Santo António, Lagos, Olhão, Tavira) Coimbra (Figueira da Foz, Cantanhede, Pombal) Viana do Castelo (Valença, Ponte de Lima) Portalegre (Campo Maior, Elvas) Castelo Branco (Covilhã, Sertã) Beja (Serpa, Aljustrel) Santarém (Fátima, Tomar, Torres Novas) Setúbal (Almada, Sesimbra, Montijo) Guarda (Fundão, Ceia) Vila Real (Chaves, Régua, Montalegre) Concelhos que são sempre cidade: Lisboa Porto São João da Madeira 27 Países da União Europeia: Portugal (Lisboa) Espanha (Madrid) Alemanha (Berlim) França (Paris) Itália (Roma) Grécia (Atenas) Finlândia (Helsínquia) Luxemburgo (Luxemburgo) Dinamarca (Copenhaga) Reino Unido (Londres) Irlanda (Dublin) Polónia (Varsóvia) Malta (La Valetta) Hungria (Budapeste) Bélgica (Bruxelas) Bulgária (Sófia) Roménia (Bucareste) República Checa (Praga) Eslovénia (Liubliana)

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Apontamentos Geografia 2010/2011

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Page 1: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

1

18 Distritos de Portugal Continental:

Porto (Matosinhos, Gaia, Maia, Póvoa do Varzim, Amarante)

Lisboa (Cascais, Sintra, Mafra)

Aveiro (Ovar, Espinho, São João da Madeira, Águeda, Estarreja)

Évora (R. de Monsaraz)

Braga (Guimarães, Barcelos, Esposende, Famalicão)

Bragança (Mirandela, Macedo de Cavaleiros)

Leiria (Caldas da Rainha, Alcobaça, Óbidos, Nazaré)

Viseu (Lamego, Mangualde)

Faro (Portimão, Albufeira, Vila Real de Santo António, Lagos, Olhão, Tavira)

Coimbra (Figueira da Foz, Cantanhede, Pombal)

Viana do Castelo (Valença, Ponte de Lima)

Portalegre (Campo Maior, Elvas)

Castelo Branco (Covilhã, Sertã)

Beja (Serpa, Aljustrel)

Santarém (Fátima, Tomar, Torres Novas)

Setúbal (Almada, Sesimbra, Montijo)

Guarda (Fundão, Ceia)

Vila Real (Chaves, Régua, Montalegre)

Concelhos que são sempre cidade:

Lisboa

Porto

São João da Madeira

27 Países da União Europeia:

Portugal (Lisboa)

Espanha (Madrid)

Alemanha (Berlim)

França (Paris)

Itália (Roma)

Grécia (Atenas)

Finlândia (Helsínquia)

Luxemburgo (Luxemburgo)

Dinamarca (Copenhaga)

Reino Unido (Londres)

Irlanda (Dublin)

Polónia (Varsóvia)

Malta (La Valetta)

Hungria (Budapeste)

Bélgica (Bruxelas)

Bulgária (Sófia)

Roménia (Bucareste)

República Checa (Praga)

Eslovénia (Liubliana)

Page 2: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

2

Eslováquia (Bratislava)

Letónia (Riga)

Lituânia (Vílnius)

Chipre (Nicósia)

Holanda (Amesterdão)

Áustria (Viena)

Suécia (Estocolmo)

Estónia (Talin)

Rosa-dos-ventos

Fases de alargamento da União Europeia:

Fundação da União Europeia (1957)

o França

o Itália

o Luxemburgo

o Alemanha (RFA)

o Bélgica

o Holanda

Page 3: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

3

Primeiro alargamento (1973)

o Reino Unido

o Irlanda

o Dinamarca

Segundo alargamento (1981)

o Grécia

Terceiro alargamento (1986)

o Portugal

o Espanha

Quarto alargamento (1995)

o Suécia

o Áustria

o Finlândia

Quinto alargamento (2004)

o Estónia

o Letónia

o Lituânia

o Malta

o Hungria

o Chipre

o Eslováquia

o Eslovénia

o República Checa

o Polónia

Sexto alargamento (2007)

o Bulgária

o Roménia

Elementos fundamentais de um mapa:

Escala

Título

Orientação (seta a indicar o Norte)

Legenda

Fonte

Escala

Número de vezes que a realidade foi reduzida. É a relação existente entre as distâncias no mapa e

correspondentes distâncias reais.

.

.

D ME

D R

E: escala

D.M.: distância no mapa

D.R.: distância real

Page 4: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

4

As escalas podem ser:

Numéricas 1

50000; 1/50000; 1:50000

Passar para gráfica: 1

50000

1

50000

cm

cm

1

50

cm

km

Gráficas

Passar para numérica: 1

5

cm

km

1

500000

cm

cm

1

500000

Grandes: representam superfícies pequenas com grande pormenor.

Ex: cidade, freguesia, concelho, distrito.

1

50000;

1

300;

1

89000; (até

1

100000).

Pequenas: representam superfícies grandes com pouco pormenor.

Ex: país, continente, mundo.

1

500000;

1

7000000;

1

39500000; (a partir de

1

100000).

Demografia

Demografia: é a ciência que estuda a população no seu aspecto quantitativo e qualitativo.

Noções básicas de demografia

População Absoluta: é o número de habitantes residentes em determinado país ou região.

Natalidade: é o número de nascimentos vivos ocorridos durante um ano num dado país ou região.

Mortalidade: é o número de óbitos ocorridos durante um ano num dado país ou região.

Taxa de Natalidade: é o número de nascimentos vivos ocorridos por cada mil habitantes durante um

ano num dado país ou região.

1000(‰)N

TN xPA

Taxa de Mortalidade: é o número de óbitos ocorridos por cada mil habitantes durante um ano num

dado país ou região.

1000(‰)M

TM xPA

Saldo Fisiológico ou Crescimento Natural: é a diferença entre a natalidade e a mortalidade.

SF N M

Page 5: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

5

Saldo Migratório: é a diferença entre o número de imigrantes e o número de emigrantes.

SM I E

Taxa de Crescimento Natural: é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.

TCN TN TM

ou

1000(‰)N M

TCN xPA

Taxa de mortalidade infantil: é o número de óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade, por

cada 1000 nascimentos vivos durante um ano num dado país ou região.

Crescimento efectivo: é a soma do saldo fisiológico com o saldo migratório.

CE SF SM

ou

( ) ( )CE N M I E

Taxa de crescimento efectivo: é o crescimento efectivo a dividir pela população absoluta vezes mil.

1000(‰)CE

TCE xPA

ou

1000(‰)SF SM

TCE xPA

ou

( ) ( )1000(‰)

N M I ETCE x

PA

Esperança média de vida: é o número médio de anos que cada pessoa tem probabilidade de viver. A

diferença entre a esperança média de vida das mulheres é em 90% dos países maior que a dos

homens. Apenas nos países “anormais” (asiáticos) esta % é ao contrário, pois as mulheres não têm

acesso à educação e à saúde. Quanto mais desenvolvido o país, maior a esperança média de vida.

Em Portugal,

Page 6: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

6

Índice sintético de fecundidade: é o número médio de filhos que cada mulher tem durante toda a

sua vida (actualmente em Portugal este valor é de 1,4 filhos).

Índice de renovação de gerações: é o número médio de filhos que cada mulher deveria ter para que

as gerações fossem substituídas (renovadas). Este valor é de 2,1 para todo o mundo, porque nascem

mais rapazes que raparigas (e até aos 40 anos, há mais homens que mulheres).

Evolução da População Mundial

Mundo: 7.000.000.000 habitantes

Portugal: 10.500.000 habitantes

1ºChina: 1.300.000.000 habitantes

2º Índia: 1.000.000.000 habitantes

1º Fase - Regime demográfico primitivo (A):

Nesta fase que terminou em meados do séc. XVIII (1750), a população mundial apresentou um

crescimento demográfico muito lento.

Este crescimento deveu-se:

Elevadas taxas de natalidade

o O desconhecimento dos métodos contraceptivos;

o Factores culturais (as famílias numerosas eram bem vistas na sociedade);

o Factores religiosos (no passado a palavra da igreja era mais acatada).

Elevadas taxas de mortalidade

o Assistência médica quase inexistente;

o As guerras;

o As epidemias (peste negra);

o A taxa de mortalidade infantil era elevada;

o Carências a nível alimentar.

A esperança média de vida era muito baixa (30 a 40 anos).

Page 7: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

7

2º Fase – Revolução Demográfica (B):

Esta fase teve início em meados do séc. XVII terminando em meados do séc. XX.

No decorrer deste período a população mundial aumentou consideravelmente devido:

Elevadas taxas de natalidade

o O desconhecimento dos métodos contraceptivos;

o Factores culturais (as famílias numerosas eram bem vistas na sociedade);

o Factores religiosos (no passado a palavra da igreja era mais acatada).

Decréscimo acentuado das taxas de mortalidade

o Melhoria da alimentação em resultados de uma maior produção agrícola;

o Redução das epidemias e das guerras;

o Progressos na medicina (vacinas, antibióticos, raio-X, …);

o Desenvolvimento dos meios de comunicação social;

o Melhoria das condições de higiene;

o Melhoria das condições de trabalho.

A esperança média de vida aumentou.

3º Fase – Explosão Demográfica (C):

Países Desenvolvidos (Europa, América do Norte, Japão, Austrália, Nova Zelândia)

Nestes países o crescimento demográfico é muito lento, como tal, não são responsáveis pela actual

explosão demográfica registada no nosso planeta.

Este comportamento demográfico deve-se:

Taxas de natalidade muito baixas

o Os filhos são actualmente uma fonte de despesa;

o A emancipação da mulher (entrada da mulher no mercado de trabalho);

o A facilidade de acesso aos métodos contraceptivos;

o A redução da taxa de nupcialidade (casamentos);

o O aumento do número de divórcios;

o O casamento é cada vez mais tardio;

o O primeiro filho nasce cada vez mais tarde.

Taxas de mortalidade relativamente baixas

o Boas condições de trabalho e segurança;

o Hábitos de higiene;

o Generalização do uso de vacinas e antibióticos;

o Boas condições ao nível do número de hospitais, do número de médicos e de

enfermeiros.

Esperança média de vida é muito elevada (superior a 70 anos).

Países em Desenvolvimento (África, Ásia e América Latina)

Este grupo de países são os grandes responsáveis pela actual explosão demográfica (crescimento

“assustador” da população).

Page 8: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

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Este comportamento demográfico deve-se:

Altas taxas de natalidade

o Ausência de medidas governamentais para controlo da natalidade.

o Oposição da religião à limitação de nascimentos.

o A poligamia nos países islâmicos e alguns países de África;

o A idade média do casamento é muito precoce;

o Os filhos são vistos como fonte de rendimento, pois a principal actividade é a

agricultura;

o Elevado índice de analfabetismo.

Decréscimo das taxas de mortalidade

o Ajudas internacionais no campo da assistência médica e medicamentos por parte

dos países ricos;

o Aumento das ajudas internacionais, por parte da UNICEF e da Cruz vermelha;

Estrutura Etária

É a composição da população de um país ou de uma região por sexos e idades.

Grupos Etários:

Jovens < 15anos

Adultos 15 aos 64 anos

Idosos 65 anos

Pirâmide etária

É a representação gráfica da população de um país ou de uma região por sexos ou idades.

Classe oca: é uma classe etária que tem menor valor que a seguinte.

Países Sub-Desenvolvidos:

o Pirâmide crescente

Topo estreito (Elevada taxa de mortalidade – Esperança média de vida

baixa);

Base larga (Elevada taxa de natalidade – Há muitos jovens);

Nunca há classes ocas.

Page 9: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

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Países Desenvolvidos

o Pirâmide construtiva

Base estreita (Taxa de natalidade reduzida);

Topo largo (Esperança média de vida elevada);

Há classes ocas (Quantas mais classes ocas mais envelhecida é a

população).

Portugal

Interior: população mais envelhecida (Alentejo, Trás-os-Montes, etc).

Litoral: população mais jovem (Porto, Braga, etc).

o A partir da década de 80 está a sofrer um “duplo envelhecimento” (mais idosos e

menos jovens devido ao aumento da esperança média de vida e baixa taxa de

natalidade).

Estados de Tempo Clima

Elementos do clima: conjunto de fenómenos atmosféricos (meteorológicos) que caracterizam o

estado de tempo ou o clima de uma região.

Elementos do Clima Unidades Aparelho de Medição

Temperatura ºC (graus célsius) Termómetro Precipitação mm3 (milímetros cúbicos) Pluviómetro

Pressão Atmosférica mb (milibares) Barómetro Humidade Atmosférica g/m3 (grama por metro cúbico) Higrómetro

Vento Pontos Cardeais

Km/h (quilómetro por hora) Catavento

Anemómetro

Descrição

Estado da atmosfera

Momento Lugar

Conjunto das condições meteorológicas

(estados de tempo) que habitualmente

se repetem numa dada região.

Normalmente faz-se uma média dos

últimos 30 anos.

Page 10: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

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Factores do clima: são as circunstâncias (razões) que influenciam o clima de uma região pela

alteração que provoca nos elementos do clima.

“Porque é que nós temos um clima e no Algarve há outro?”

Exemplos:

1. Latitude (obliquidade dos raios solares);

2. Altitude;

3. Continentalidade (proximidade em relação ao mar);

4. Correntes marítimas;

5. Disposição geográfica do relevo.

Temperatura e Precipitação

Pressão Atmosférica: força exercida pela atmosfera em cada unidade de superfície (peso do ar).

Alta > 1013 mb

Normal = 1013 mb

Baixa < 1013 mb

Isóbaras: linhas que unem pontos com o mesmo valor de pressão atmosférica.

T

T

T

T

Aumento da Precipitação

Aumento da Precipitação

Aumento da Precipitação

Diminuição da Precipitação

Diminuição da Precipitação

Todos os desertos

existentes no mundo estão

situados nos trópicos!

Page 11: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

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Distribuição das faixas de pressão a nível mundial

Pressão Atmosférica

Centros Barométricos

Altas Pressões (anticiclones)

Baixas Pressões (depressões)

Nestes centros barométricos a

pressão atmosférica diminui do

centro para a periferia.

Nestes centros barométricos a

pressão atmosférica aumenta

do centro para a periferia.

“Bom tempo”:

Céu limpo;

Vento fraco;

Ausência de precipitação;

Atmosfera estável.

“Mau tempo”:

Céu muito nublado;

Vento forte a moderado;

Precipitação +/- abundante;

Atmosfera instável.

Inverno muito frio Temperaturas baixas

Verão muito quente Temperaturas altas

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Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

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Centros barométricos numa perspectiva horizontal

Centros Barométricos numa perspectiva vertical

Ar:

Descendente

Divergente

Ar:

Ascendente

Convergente

Hemisfério Norte

Hemisfério Sul

Page 13: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

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Os centros barométricos a nível mundial

Ventos alísios: são ventos que sopram das altas pressões sub-tropicais para as baixas pressões

equatoriais. Estes ventos são fracos e constantes.

Doldrums: são zonas de calmaria (sem vento) que se formam na zona do equador devido

ao enfraquecimento dos ventos alísios.

Ventos de Oeste: são ventos que sopram das altas pressões sub-tropicais para as baixas pressões

sub-polares. São estes ventos que influenciam o território nacional.

Ventos polares de leste: são ventos que sopram das altas pressões polares para as baixas pressões

sub-polares. Estes ventos são normalmente fortes e frios.

A influência da altitude no clima

Elementos do clima:

Temperatura: à medida que a altitude aumenta a temperatura tende a diminuir.

o Gradiente térmico vertical: é a diminuição da temperatura com o aumento da

altitude (por cada 1000m a temperatura desce 6,5ºC).

Precipitação: à medida que a altitude aumenta a precipitação também aumenta.

Vento: à medida que a altitude aumenta a precipitação também aumenta.

Pressão Atmosférica: à medida que a altitude aumenta a pressão atmosférica diminui (fica

mais rarefeito).

Page 14: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

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Fórmulas Climáticas

Amplitude térmica anual: é a diferença entre a temperatura média mensal mais elevada e a

temperatura média mensal mais baixa

M mATA T T

Amplitude média diurna: é a diferença entre a temperatura mais alta e a temperatura mais baixa

registada num determinado dia (na mesma região).

( ) ( )M D m DATD T T

Temperatura média anual: é a soma das temperaturas médias mensais a dividir pelo número de

meses.

. .

12

SomaT M MensaisTMA

Precipitação anual total: é a soma das precipitações médias mensais registadas ao longo de um ano.

A divisão climática de Portugal

1. Clima Temperado de feição Marítima (Viena do Castelo, Porto, Aveiro, Braga, Coimbra,

Açores)

Verões suaves;

Invernos pouco rigorosos;

Amplitude térmica anual pouco acentuada;

Precipitações relativamente abundantes;

Não existem, normalmente, meses secos.

Page 15: Apontamentos Geografia - 10º ano

Geografia 10º ano

Beatriz Martins Costa

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2. Clima Temperado de feição Continental (Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda)

Verões quentes;

Invernos rigorosos;

Amplitudes térmicas anuais muito elevadas;

Precipitações menores do que no clima temperado marítimo.

3. Clima Temperado Mediterrâneo (Lisboa, Évora, Portalegre, Beja, Faro, Madeira)

Verões quentes;

Invernos suaves/amenos;

Amplitudes térmicas anuais pouco acentuadas;

Precipitações relativamente baixas;

Apresenta vários meses secos (até 6 meses).

Distribuição da temperatura no território nacional

Isotérmicas: linhas que unem lugares com a mesma temperatura média.

Inverno: As isotérmicas no inverno dispõem-se obliquamente em relação à linha da costa,

observando-se uma diminuição da temperatura média, de sudoeste para nordeste. O sentido do

decréscimo da temperatura revela a influência da latitude (norte) e do afastamento do mar (este).

Verão: A disposição das isotérmicas no verão, paralelamente à costa, revela um aumento dos valores

da temperatura do litoral (oeste) para o interior (este). O factor que mais condiciona a distribuição

das temperaturas nesta estação do ano é a proximidade do mar, que ameniza a temperatura.