geografia a 10º [variabilidade radiaÇÃo solar] (rp)

7/28/2019 GEOGRAFIA A 10 [VARIABILIDADE RADIAO SOLAR] (RP)

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Programa de GEOGRAFIA A 10 Ano

A radiao solar

Mdulo 2 Unidade 2.2

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LORDELOoutubro 2011

Rui Pimenta


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Estrutura da Unidade 2.2:

AEL outubro 2011 Rui Pimenta

A radiao solar:

alguns apontamentos

variabilidade da radiao solar em Portugal

a radiao solar e a atmosfera

a variao ao longo do ano

a distribuio geogrfica

A radiao solarMdulo 2: Unidade 2.2(Geografia A 10 ano)


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Alguns apontamentos:


Na nossa galxia coexiste um aglomerado

de cerca de 200 bilies de estrelas.

De entre elas encontra-se a Via Lctea

que corresponde ao nosso sistema solar,

composto por uma estrela o Sol

juntamente com nove planetas (secontarmos com Pluto).

A Terra dista de 150 milhes de km do

Sol (A).

A vida na Terra est ligada energia

fornecida pelo Sol, sob a forma de calor e

luz, sendo que esta, por curiosidade,

demora apenas oito minutos a atingir a

Terra.


TERRA

A

Via Lctea


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A variabilidade da radiao solar em Portugal:- a radiao solare a atmosfera


radi

ao solar

espectro solar

limite superiorda atmosfera

constante solar = 2 cal/cm2/mn

100

superfcieterrestre

9

25 19

47

energiarecebida

radiao directa: 31radiao difusa: 16

reflexo

47

> parte nuvens+ partculas

radiao terrestre

difuso

absoro

> parte atmosfera+ nuvens


7albedo
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A variabilidade da radiao solar em Portugal:- a radiao solare a atmosfera: SNTESE


Desde o limite superior da atmosfera at superfcie terrestre, o trajecto dos

raios solares faz-se com perdas de energia, de tal modo que apenas 47% da

radiao solar a atinge radiao solar global. De entre os processos respons-

veis por essa perda, destaca-se a absoro

, a reflexo/albedo e a difuso.

Absoro = reteno de energia realizada por diversos

agentes atmosfricos (vapor de gua,

dixido de carbono, ozono, poeiras, )

Reflexo = reenvio de energia para o espao, aps ter

incidido numa superfcie (nuvens, diferentes

reas da superfcie terrestre)

Albedo = razo entre a energia reflectida por um corpo,

em relao energia que nele incidiu.

Difuso = disperso da radiao solar em vrias

direces, provocada pela existncia de

molculas, gases, poeiras e gotculas em

suspenso.


Valores mais elevados:

superfcies geladas (regies polares,

alta montanha)

Valores mais baixos:

superfcies lquidas (em particular os

oceanos) e reas de floresta densa

superfcieterrestre

superfcie

terrestre


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A variabilidade da radiao solar em Portugal:- a variao do albedo com a natureza da superfcie reflectora



SuperfcieAlbedo

(%)Neve fresca 70-90

Nuvens (com espessura 300-600 m) 59-84

Nuvens (com espessura 150-300 m) 45-75

Neve antiga 40-70

Nuvens (com espessura < 150 m) 25-63

Nuvens (mdia) 50-55

Areia seca (Deserto) 35-45

Gelo martimo 30-40

Relva 20-30

Cimento seco 17-27

Campo de cultura 15-25

Tundra 15-20

Floresta de folha caduca 10-20Floresta de conferas 5-15

Solo escuro e hmido 5-15

Estrada alcatroada (de asfalto) 5-10

gua (latitudes baixas) 6-8

gua (latitudes mdias) 2-4

Fonte: D. Briggs et al.

Fundamentos of the Physical Environment, Routledge,1997 (Adaptado)


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A variabilidade da radiao solar em Portugal:- a radiao solar e a atmosfera



0

0

Altitude(km)

Temperatura ( C)

20

40

60

100

120

+20 +40 +60-60 -40 -20-100 -80

TROPOSFERA

12TROPOPAUSA

50

ESTRATOSFERA

ESTRATOPAUSA

camada de ozono

80

MESOSFERA

MESOPAUSA

TERMOSFERA

H

OMOSFERA

TERMOPAUSA500/600

A camada da atmosfera em contacto com

o solo aquela onde ocorrem os

principais fenmenos meteorolgicos:

ventos, nuvens, chuva, etc. Destaque-se

tambm o gradiente trmico vertical, ou

seja, a diminuio da temperatura com a

altitude, em cerca 6 C por cada km.

Na estratosfera, a elevada concentrao

de ozono (O3) constitui uma barreira

eficaz na absoro das radiaes

ultravioletas e explica o aumento da

temperatura nesta camada.

A camada intermdia entre a baixa e a

alta atmosfera mesosfera

caracterizada sobretudo pela diminuiosignificativa da temperatura.

Na camada mais afastada da superfcie

terrestre, da conjugao entre a elevada

rarefaco do ar e a intensa radiao

solar, verifica-se a ionizao das

molculas e dos gases existentes, a qual

favorece as telecomunicaes (rdio).

HETEROSF

ERA


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A variabilidade da radiao solar em Portugal:- a variao ao longo do ano



Questo: Porque que em diversos pontos da superfcie terrestre a temperatura

registada no a mesma, ao longo do ano?

Primeiros aspectos a ter em conta:

A forma do globo terrestre

A inclinao do eixo em relao

ao plano de rbita da Terra

O movimento que a Terra executa

em torno do Sol - Translao
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A variabilidade da radiao solar em Portugal:- a variao ao longo do ano (cont.)



Atendendo aos aspectos antes referidos, verifica-se que:

o ngulo de incidncia dos raios solares varia, diminuindo do Equador

para os Plos

A espessura da atmosfera atravessada pelos raios solares no sempre

a mesma, aumentando do Equador para os Plos

A insolao (nmero de horas de sol descoberto) varia, sendo maior nas

estaes mais quentes do ano

a

ngulo deincidncia

vertical do lugar

Lugar L

Horizonte

superfcieterrestre

limite superiorda atmosfera


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A variabilidade da radiao solar em Portugal:- a distribuio geogrfica



De acordo com a figura possvel

afirmar que:

a radiao solar global revela

valores mais baixos nas regies

polares (< 80 Kcal/cm2/ano),

isto porque o ngulo de

incidncia muito fraco e o

valor da massa atmosfrica

muito elevado.

junto aos trpicos registam-se os valores mais elevados para a radiao solar global,

sendo que no Hemisfrio Norte eles chegam a ultrapassar as 200 Kcal/cm2/ano. Tal facto,

fica a dever-se ausncia de nuvens e fraca humidade do ar, que tornam a atmosfera

permevel radiao solar, o que explica a elevada durao da insolao e a existncia

da rea dos desertos quentes nestas latitudes.

apesar de ser junto ao equador que se registam ao longo do ano os valores mais

elevados para o ngulo de incidncia e tambm a menor massa atmosfrica percorrida

pelos raios solares (tornando-a na rea de menor contraste trmico do globo), a grande

nebulosidade que esta regio apresenta leva a que em relao aos trpicos haja uma

menor durao da insolao (120/140 Kcal/cm2

/ano).
http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_2/V%C3%8DDEOS%20(UNID%202.2-rad%20solar)/TEMPERATURA%20AO%20LONGO%20DO%20ANO.swf


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De acordo com a figura possvel afirmar

que, em Janeiro:

com valores superiores a 140 horas,

encontramos o sul da regio Oeste, a

regio da Grande Lisboa e da

Pennsula de Setbal, o Algarve e

praticamente todo o Alentejo, com

excepo de uma rea algo

significativa do Alto Alentejo.

valores acima das 180 horas

registam-se quase exclusivamente no

NE do Baixo Alentejo.

os valores mais baixos (< 80 horas),

verificam-se no Nordeste e nas reas

de maior altitude.


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AEL o t b o 2011 R i Pimenta


De acordo com a figura possvel afirmar

que, em Julho:

o Sul e o Interior de Portugal

Continental registam os com valores

mais elevados de insolao, sempre

superiores a 360 horas.

os valores mais baixos (

geografia a 10º [variabilidade radiaÇÃo solar] (rp)

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