"gente em ação" nº63 - junho 2013

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Diário de Bordo I E eis que chega mais um final de ano. Este bem mais atribula- do do que seria desejável. No momento em que escrevemos es- tas linhas entra-se na terceira semana de greve dos docentes às reuniões de avaliação sumativa, o que faz com que os resulta- dos dos alunos ainda não sejam conhecidos. Temos assistido a muitas opiniões contrárias sobre a justiça desta greve, mas são muitos os pais e alunos que compreendem e partilham da indig- nação dos professores. Quanto a nós, deixamos esta ideia para reflexão: após alguns anos em que se investiu na modernização das escolas, com gastos astronómicos (Plano Tecnológico, no- vas escolas da “Parque Escolar”, escolas do 1º ciclo que foram requalificadas e fechadas um ou dois anos depois…), será que faz algum sentido despedir professores em massa? II Apesar dos resultados finais ainda não serem conhecidos, te- mos vindo a constatar, no nosso agrupamento como noutros, uma realidade preocupante: apesar dos ótimos resultados es- colares de alguns alunos (o que também é visível nos artigos publicados neste número do “Gente em Ação” e nos prémios que a escola recebeu em vários concursos de âmbito regional e nacional durante este ano letivo), há um número cada vez maior de alunos que parece passar ao lado da escola. Apesar de todos os projetos, apoios, tutorias e da atenção individualizada dos professores, assiste-se a um aumento de uma “bolha de desin- teresse” que a escola e outros parceiros se sentem impotentes para combater. Infelizmente, também os próprios pais, em mui- tos casos, se sentem perdidos e sem soluções. Não sabemos (ainda) como, mas a comunidade educativa tem de, em conjun- to, encontrar uma solução para estes casos, sob pena da massa crítica do concelho se tornar (ainda) mais pobre. III O ano letivo terminou em festa com a realização do II Arraial Popular. Afinal, também é momento de celebrar as muitas ale- grias que se registaram ao longo do ano letivo e premiar o tra- balho dos muitos alunos que se esforçaram. Este ano de 2013 assinala o 40º aniversário da criação do “Ci- clo Preparatório” de Vila Velha de Ródão. Por sua vez, o ano letivo 2014/2015 assinala o 30º aniversário das atuais instala- ções da Escola Básica de Vila Velha de Ródão. Assim, durante o próximo ano letivo serão levadas a cabo várias iniciativas que pretendem assinalar esta efeméride, que deverão culminar com a publicação de um livro sobre a história dos jornais das esco- las de Vila Velha de Ródão (“O Rodense” e “Gente em Ação”). Desejamos umas boas férias a todos os elementos da comu- nidade escolar e um bom regresso em setembro. A Direção Empreendedorismo na Beira Interior Sul AEVVR EM GRANDE!!! Pág. 15 O Ano letivo terminou em festa! A Primavera chegou ao Bloco do 1º Ciclo Págs. 12 e 24 Pág. 7 63 | junho 2013 Distribuição gratuita APOIOS:

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão (nº63 - junho 2013)

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Page 1: "Gente em Ação" nº63 - junho 2013

Diário de BordoIE eis que chega mais um final de ano. Este bem mais atribula-

do do que seria desejável. No momento em que escrevemos es-tas linhas entra-se na terceira semana de greve dos docentes às reuniões de avaliação sumativa, o que faz com que os resulta-dos dos alunos ainda não sejam conhecidos. Temos assistido a muitas opiniões contrárias sobre a justiça desta greve, mas são muitos os pais e alunos que compreendem e partilham da indig-nação dos professores. Quanto a nós, deixamos esta ideia para reflexão: após alguns anos em que se investiu na modernização das escolas, com gastos astronómicos (Plano Tecnológico, no-vas escolas da “Parque Escolar”, escolas do 1º ciclo que foram requalificadas e fechadas um ou dois anos depois…), será que faz algum sentido despedir professores em massa?

IIApesar dos resultados finais ainda não serem conhecidos, te-

mos vindo a constatar, no nosso agrupamento como noutros, uma realidade preocupante: apesar dos ótimos resultados es-colares de alguns alunos (o que também é visível nos artigos publicados neste número do “Gente em Ação” e nos prémios que a escola recebeu em vários concursos de âmbito regional e nacional durante este ano letivo), há um número cada vez maior de alunos que parece passar ao lado da escola. Apesar de todos os projetos, apoios, tutorias e da atenção individualizada dos professores, assiste-se a um aumento de uma “bolha de desin-teresse” que a escola e outros parceiros se sentem impotentes para combater. Infelizmente, também os próprios pais, em mui-tos casos, se sentem perdidos e sem soluções. Não sabemos (ainda) como, mas a comunidade educativa tem de, em conjun-to, encontrar uma solução para estes casos, sob pena da massa crítica do concelho se tornar (ainda) mais pobre.

IIIO ano letivo terminou em festa com a realização do II Arraial

Popular. Afinal, também é momento de celebrar as muitas ale-grias que se registaram ao longo do ano letivo e premiar o tra-balho dos muitos alunos que se esforçaram.

Este ano de 2013 assinala o 40º aniversário da criação do “Ci-clo Preparatório” de Vila Velha de Ródão. Por sua vez, o ano letivo 2014/2015 assinala o 30º aniversário das atuais instala-ções da Escola Básica de Vila Velha de Ródão. Assim, durante o próximo ano letivo serão levadas a cabo várias iniciativas que pretendem assinalar esta efeméride, que deverão culminar com a publicação de um livro sobre a história dos jornais das esco-las de Vila Velha de Ródão (“O Rodense” e “Gente em Ação”).

Desejamos umas boas férias a todos os elementos da comu-nidade escolar e um bom regresso em setembro.

A Direção

Empreendedorismo na Beira Interior SulAEVVR EM GRANDE!!!

Pág. 15

O Ano letivoterminou em festa!

A Primavera chegou ao Bloco do 1º Ciclo

Págs. 12 e 24 Pág. 7

63 | junho 2013 Distribuição gratuita

APOIOS:

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O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Nesta edição, entrevistamos Gil Morgado, licenciado em Gestão Estratégica (Mestrando em Empreendedorismo e Gestão de PME’s) que desenvolve a sua actividade na Caixa Económica Montepio Geral, uma empresa que atua no sector bancário, na cidade de Portalegre.

Quando é que frequen-tou a escola em Vila Velha de Ródão?

Já foi no século passa-do…entre 1994 e 1999.

Era bom aluno?Considero que sim. Pelo

menos sempre fiz o que po-dia para o ser!

O que é que achava da escola?

Recordo-me de uma es-cola acolhedora na maioria das vertentes (professores, funcionários, ambiente es-colar), genericamente bem equipada para aquilo a que aquele espaço se destina. No fundo, era um local onde me sentia bem e para onde gostava de ir todos os dias.

Qual ou quais eram as suas disciplinas preferi-das?

A minha vida sempre es-teve virada para os números e, portanto, naquela altura, a Matemática destacava-se. Seguiam-se Inglês e Histó-ria.

Lembra-se de algum professor ou professora que o tenha marcado es-pecialmente?

É certo que alguns me marcaram positivamente, até nos momentos “mais ne-

gros” do meu percurso es-colar (nas únicas negativas que tive ao longo da minha vida), mas não vou particu-larizar, porque todos tiveram efectivamente a sua impor-tância naquilo que hoje sei e sou.

Para além das ativida-des letivas, que outras ini-ciativas a escola oferecia e nas quais participava?

Recordo-me particular-mente de todas as activi-dades relacionadas com desporto escolar em que sempre fiz questão de par-ticipar.

Mantém o contato com os antigos colegas de tur-ma/escola?

Na grande maioria, ape-nas esporadicamente. De facto, quando terminei o 9º ano, saí de Vila Velha de Ródão e não continuei a estudar em Castelo Branco, para onde seguiram natural-mente a maioria dos meus colegas. Seguimos cami-nhos diferentes e que nos afastaram. Contudo, sinto-me feliz por guardar alguns dos meus melhores amigos ainda daquele lote…alguns que inclusivamente já co-nhecia desde a escola pri-mária.

Acha que esta escola contribuiu para o seu su-cesso? De que forma?

Sem dúvida que contri-buiu seguramente para o percurso de vida que tenho seguido, se bem que não o considero de sucesso. Con-sidero que é um percurso de dedicação e trabalho, em que tenho recebido algum retorno positivo. Aqui, a es-cola, neste nível de ensino, foi muito importante, dado que fez parte da definição dos alicerces daquilo que sou e que algum dia serei. É a base da pirâmide para o possível sucesso.

Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guar-de uma recordação espe-cial?

Recordo-me de alguns. Esta pergunta puxou por recordações de situações hilariantes…mas as melho-res não podem ser aqui re-veladas!

Por outro lado, fez-me também recordar um mo-mento muito intenso que a minha turma e toda a escola viveu, quando um colega e bom amigo nos deixou…

Após o ensino básico, que via seguiu no pros-seguimento de estudos? Porquê?

Saindo de Vila Velha de Ródão, entrei numa esco-la de ensino tecnológico e profissional em Nisa - ETA-PRONI (combatendo a ten-dência natural de seguir para Castelo Branco e con-trariando a maioria dos con-selhos que recebi na altura). Já naquele momento defen-dia, e agora sem qualquer reticência afirmo, que des-de muito cedo deveremos apostar num ensino basea-

Redação do Gente em Ação

Gil Morgado

do no saber-fazer (embora nunca esquecendo o saber-saber e com forte incidência no saber-ser) aprendendo, desde logo, algo de prático e concreto e não tão abs-trato e generalizado como é o ensino regular até ao 12º ano.

Que diferença sentiu ao mudar desta escola para aquela onde frequentou o ensino secundário?

Senti que, realmente, es-tava a acontecer uma gran-de mudança na minha vida. Nenhum dos meus colegas de turma seguiu comigo para Nisa. Ia para o perfei-to desconhecido, mas esse também foi um factor de for-talecimento e de maior inte-gração na nova escola. Esta via de ensino não era ainda muito bem aceite ou avalia-da e, portanto, acabámos por criar um grupo de ele-mentos em que praticamen-te ninguém se conhecia.

Fui para uma escola com elevado teor de aulas práti-cas, o que também contra-dizia fortemente com o que estava habituado e que me obrigou a adaptar a novas formas de estudo e de tra-balho.

Fale-nos um pouco do seu percurso escolar e profissional.

Mudar para Nisa foi cla-ramente o primeiro passo para que toda a minha vida continuasse no Alentejo.

Em termos escolares, tirei um curso nível III (equivalen-te ao 12º ano de secundá-rio) de Técnico de Informáti-ca e Gestão, terminando em 2002. De seguida, mudei para Portalegre, onde conti-nuei mais um ano com um curso de especialização tec-nológica (CET) nível IV em Sistemas Tecnológicos e de Informação.

Chegado o momento de selecionar o curso da li-cenciatura, entre as duas vertentes, optei pela Ges-tão. Completei, em 2008, a licenciatura em Gestão (Ramo Estratégia) pela Es-cola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre (ES-TGP).

Actualmente, estou a de-senvolver a tese de mestra-do em Empreendedorismo e Gestão de PME’s, igual-mente na ESTGP.

Já no que concerne às questões profissionais, des-

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (9)Entrevista (1)

Bilhete de IdentidadeNome: Gil Alexandre da Conceição MorgadoData de nascimento: 16/07/1984Frequentou a escola de VVR: De 1994 a 1999Média de conclusão do 9º Ano: 4Profissão: Gestor na área de clientes não particula-res numa entidade bancária

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Uma das turmas de Gil Morgado

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de os 16 anos que sempre estagiei ou trabalhei no verão, quer por es-tágios no âmbito escolar, quer por estágios voluntários, ou em típicos empregos temporários de verão. Aqui, fui conquistando forte à-vonta-de para me conseguir adaptar com maior facilidade às empresas. Entre estas empresas destaco, por exem-plo, a Portucel Tejo (actual Celtejo) ou a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão.

O Montepio surgiu no verão de 2007, quando efectuei estágio curri-cular no decorrer do 3º ano da licen-ciatura (antigo bacharelato). Nesse mesmo ano (em setembro), iniciei o 4º e último ano da licenciatura quando fui convidado e comecei a leccionar na ETAPRONI, ao mesmo tempo que iniciei funções no gabine-te de projectos da ESTGP.

De facto, para alguém que ainda não era sequer licenciado, estava muito satisfeito com o acumular de situação que surgiam. Mas, a gran-de surpresa, chegou em dezembro quando, completamente despreve-nido, sou seleccionado para entrar no Montepio. Abdiquei de todas as situações profissionais que tinha e completei o 4º ano da licenciatura, já trabalhando no Montepio, em Cas-telo Branco, com deslocações cons-tantes à ESTGP, a Portalegre.

Entretanto, por motivos de estabi-lidade pessoal e profissional do meu agregado familiar, estou a exercer funções em Portalegre.

O que mais o motiva na ativida-de profissional que hoje desen-volve?

Inicialmente, pensei que a activi-dade de bancário poderia ser dema-siado monótona e pouco cativante, para aquilo que desejava realmente fazer, que era trabalhar na área de gestão de empresas. Ao longo des-tes 5 anos de trabalho, fui tentando adaptar as minhas funções a esse desejo e, neste momento, no balcão de Portalegre, exerço funções con-cretas na área de negócio de clien-tes não particulares, concorrendo em breve para o cargo de Gestor no segmento Negócios.

A banca é um sector desafiante, dado que acompanha sempre todos os ciclos económicos e é fortemente concorrencial. Para mim, tudo o que é desafiante…”que dá luta”…é mo-tivante!

Acompanha a atividade da es-cola? Que opinião tem desta es-cola, hoje em dia?

Infelizmente, a distância física que me tem separado do concelho de Ródão, não me tem permitido acom-

panhar quase nada do que se passa na nossa terra e, em particular, nas instituições. De facto, quando come-cei a responder a esta entrevista, pensava nisso mesmo, ou seja, que não sei o que tem acontecido com a nossa escola. Mas mantenho a me-lhor opinião que já tinha.

Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Face-book?

Confesso que desconhecia a exis-tência quer do jornal, quer da página do Facebook, mas certamente que passarei a ler e a acompanhar. Pelo menos, este número do jornal quero ficar com ele!

É muito importante que os respon-sáveis consigam manter constante-mente esta dinâmica de adaptação às novas tecnologias e formas de comunicação.

Que mensagens ou sugestões gostaria de deixar aos nossos jo-vens leitores?

Gostaria de deixar a mensagem de que, de facto, quando temos essa idade tão jovem, por vezes pensamos que conseguimos con-trolar tudo em nosso redor e que, cumprindo sempre com o mínimo dos requisitos para atingir os objec-tivos, será suficiente para todos os desafios da vida. Posso garantir-vos que essa teoria está completamente errada! Cabe-nos a nós contrariá-la. Devemos sempre tentar superar-nos positivamente…superar aquilo que as outras pessoas pensam que é o nosso limite…superar-nos inclu-sivamente a nós próprios! Ser com-petitivos!

Mas falo de competitividade sau-dável, competitividade com base em critérios de igualdade e com as mes-mas ferramentas disponíveis, onde se destacam efectivamente aqueles que mais trabalho, dedicação e em-penho aplicam.

Na minha vida, sou extremamente competitivo, nunca entro em nada para perder, nunca entro em nada para fazer apenas o suficiente! Mas, por vezes, também perco…como to-dos. Aí, temos que conseguir seguir em frente e não repetir os mesmos erros.

Assim, com muito trabalho e aprendendo com os erros, conse-guiremos com toda a certeza ir su-bindo os patamares na pirâmide do sucesso.

Muito obrigado!

Entrevista (1)

DO ARQUIVO

Durante o período que passou na nossa escola, Gil Morgado partici-pou por várias vezes neste jornal.

Destacamos de seguida duas des-sas participações:

No número 17 são publicadas duas páginas com a biografia do professor e pintor João Sena, que terminam com esta apreciação de sua autoria:

Por sua vez, no “Gente em Acção” número 19, publica um breve artigo sobre a pintora Maria do Rosário

Belo. Curiosamente, dois artigos so-bre a mesma temática (a pintura).

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Fernanda Neves

Entrevista (2)Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE)

Redação Gente em Ação

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O jornal Gente em Ação foi entrevistar a presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, Fernanda Neves.

Ficámos a conhecer as suas ideias e opiniões relativamente à escola e ao seu funcionamento, à função da APEE e ao trabalho desenvolvido, bem como as suas preocupações quanto ao futuro dos jovens.

Fale-nos um pouco do seu percurso escolar.

Iniciei o meu percurso es-colar na Escola Primária da Dona Zezinha Torres. Após quatro anos de estudo, com um horário como o atual, das 9.00 horas às 17.30 ho-ras, frequentei o 2º Ciclo em Vila Velha de Ródão. Aos 12 anos tive de ir estudar para Castelo Branco, para a Escola Secundária Amato Lusitano, onde frequentei o 3º Ciclo e o Secundário, na área das ciências económi-cas. Em 1987, iniciei uma viagem, com bilhete de ida e volta, em direção a Coim-bra, aprazível cidade, onde me formei em Economia.

O que pensa da nossa escola?

A “nossa escola” é uma família. E, como em qual-quer família, também há os seus atritos mas, no fim de contas, reina a harmonia e consegue-se um bom am-biente de trabalho e de con-vivência.

O que funciona melhor?Penso que, pelo facto de

ser uma escola com poucos alunos e com alguma per-manência da parte do cor-po docente e do corpo não docente, existe um elevado nível de conhecimento da generalidade dos alunos e do meio em que vivem, fa-tor facilitador de um melhor acompanhamento e de um ensino mais individualiza-do. É igualmente positivo o nível de proximidade entre professores e alunos.

Quais os aspetos que devem ser melhorados?

Gostaria de ver a esco-la com melhor imagem e melhores condições térmi-cas, os espaços exteriores ajardinados e cuidados e coberturas nos blocos que permitissem alguma pro-tecção à chuva e ao sol e

melhor isolamento das salas de aula.

Numa atitude preventiva, considero que seria benéfi-co aumentar a vigilância no espaço escolar, essencial-mente no bloco do 1º Ciclo. Foi com grande satisfação que, há uma semana, vi um funcionário regar o jardim e vigiar, à hora da chegada das crianças, o portão da entrada.

Considero igualmente im-portante dar continuidade ao trabalho desenvolvido com as famílias, de modo a ten-tar envolver mais os pais e encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos.

De que modo a APEE tem conseguido intervir na vida da escola?

A APEE tem participado ativamente na vida da esco-la, quer através da presen-ça assídua nos órgãos em que tem assento, nomea-damente o Conselho Geral, o Conselho Municipal de Educação e os Conselhos de Turma, quer nas activida-des da escola para as quais solicitam a sua participação, bem como na organização de actividades da sua inicia-tiva.

Na minha opinião, a alte-ração legislativa que retirou o direito aos pais de serem representados no Conselho Pedagógico fragilizou a rela-ção família/escola, embora tenhamos encontrado al-guns mecanismos para ten-tar minimizar essa situação.

Na sua opinião, que pa-pel deverá estar reservado à escola e aos pais na edu-cação dos seus filhos?

A escola é o local onde as crianças e os jovens passam a maior parte do seu tempo, devendo por isso ser um local onde elas se sintam bem, não devendo funcionar como o local onde se entre-

ga os nossos filhos. A escola é o espaço, por excelência, para a educação dos nossos filhos. Para além da forma-ção escolar que recebem, é a fonte privilegiada da sua formação pessoal. Assim, quer a escola, quer os pais não se podem demitir deste papel de formar adultos res-ponsáveis e felizes e o resul-tado só poderá ser o deseja-do se houver boa articulação entre as partes envolvidas e um trabalho de equipa.

Que importância atribui à participação dos pais na vida da escola?

Só participando se pode conhecer bem a escola, co-nhecer melhor as crianças e os jovens e assim alcançar uma boa articulação entre família e escola.

Os pais solicitam ajuda à APEE para resolver pro-blemas específicos dos seus filhos?

Por vezes. Seria com cer-teza mais produtivo se a APEE tivesse maior conhe-cimento dos problemas das crianças e das principais difi-culdades sentidas pelos pais para que, conjuntamente com a escola, se pudessem encontrar soluções adequa-das.

Quais os aspetos em que os pais parecem ne-cessitar de maior apoio por parte da APEE?

Essencialmente questões relacionadas com o funcio-namento da escola e das competências pedagógicas.

Os pais participam ativa-mente nas diferentes ativi-dades da APEE?

Têm-se verificado alguma adesão dos pais nas ativida-des desenvolvidas pela as-sociação. Contudo, gostarí-amos que essa participação fosse muito maior, essen-cialmente ao nível do envol-

vimento na vida escolar.

Em que momentos a pre-sença dos pais na escola pode ser determinante?

A presença dos pais na escola é sempre importante, só com o envolvimento das partes se consegue um bom trabalho. Contudo, é indis-pensável sempre que cha-mados à escola, para que, numa atitude preventiva ou corretiva, se possam esta-belecer as melhores estra-tégias de acompanhamento dos nossos filhos.

O que pensa da não re-presentação da APEE no Conselho Pedagógico?

Tal como já referi anterior-mente, considero que este facto fragiliza a relação es-cola/família uma vez que este era um dos principais elos de ligação entre as par-tes. O Conselho Pedagó-gico é o local, por excelên-cia, para discutir assuntos de interesse para a escola, permitindo o conhecimento atempado da vida na esco-la e dando a possibilidade de apresentar as preocupa-ções/posição dos pais face a variadíssimas matérias. De momento, essa possibili-dade remete-se para os res-tantes órgãos onde a APEE tem assento que, em virtude da sua calendarização, tem a desvantagem de, muitas vezes, já não podermos atu-ar a tempo.

Qual a sua opinião acer-ca do trabalho desenvolvi-do pelas técnicas (a psicó-loga, a terapeuta da fala e a nutricionista) apoiadas pela APEE?

Considero serem áreas

importantes para as neces-sidades das nossas crian-ças e penso que está a ser desenvolvido um bom tra-balho. No entanto, acho que este trabalho poderia ser melhorado havendo maior articulação entre as partes envolvidas: escola, técnicas, pais e APEE.

Acha que este projeto deve ter continuidade?

Sim, deve evoluir de acor-do com as reais necessida-des das crianças.

Considera que os pais acompanham o trabalho dos filhos seguindo as re-comendações dadas pela escola?

Nem sempre. Quer seja por falta de tempo, por falta de formação escolar ou por mero desconhecimento. É nesta área que me parece que ainda temos um longo caminho a percorrer e, com certeza, ele se repercutirá nos resultados alcançados pelas crianças e jovens.

Quais as maiores pre-ocupações dos pais nos dias de hoje?

Essencialmente, o futu-ro dos nossos jovens. Num contexto particularmente adverso, já não basta traba-lhar e alcançar bons resulta-dos para garantir um futuro risonho. Hoje é muito difícil transmitir confiança aos jo-vens e dizer-lhes que o es-forço de hoje será recom-pensado no futuro.

Mas, na verdade, será sempre necessário lembrar-lhes que nada se faz sem trabalho e recomendar-lhes

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que façam eles as escolhas que entenderem, só lutando pelo que querem poderão ter a possibilidade de alcan-çar os seus objectivos.

Tendo em conta os cor-

tes previstos para o setor da educação, como é que vê o futuro da educação em Portugal?

Gostaria de estar errada na minha perspetiva para o futuro mas, na situação atual do nosso país, parece-me que vamos retroceder

alguns anos ao nível da educação. A manterem-se todas as restrições previstas neste setor, a educação vai ser cada vez mais cara e só terá acesso a ela quem tiver recursos financeiros para tal. Prevejo que o acesso à educação, para além da

escolaridade obrigatória, vá ficar cada vez mais limitado a quem detenha recursos financeiros. O país investiu, ao longo de vários anos, em capital humano que agora está a exportar e, quando necessitar desse capital hu-mano, vai deixar de o ter,

porque vai deixar de inves-tir na educação e limita os recursos disponíveis aos pais para que estes possam investir na educação dos seus filhos e quem partiu não vai regressar.

Atividades | Projetos

A produção de alimentos, a saúde e a proteção do ambiente

No dia 15 de maio, a disciplina de Ciências Naturais, em colaboração com os professo-res universitários Álvaro Fonseca e António Nunes dos Santos, organizou uma conversa informal para aprofundar a reflexão, iniciada em novembro, sobre “ ciência, tecnologia e sociedade”.

Desta vez, a discussão incidiu sobre a mercadorização do conhecimento levada a cabo pelas grandes empresas como a Mon-santo que dominam atualmente o mercado agroalimentar a nível mundial.

Antecipadamente, foram visionados o filme “Ponto de mutação-Mindwalk”, baseado no livro do cientista Fritjof Capra, que analisa as consequências nefastas do pensamento cartesia-no aplicado à realidade actual por ignorar a com-plexidade dos sistemas, e o documentário “Food Inc.”, realizado por Robert Kenner, que analisa a produção industrial dos alimentos e as suas con-sequências nos E.U.A. Estes dois filmes foram o ponto de partida para uma reflexão crítica.

Ao vermos o documentário “Food Inc.”, aperce-bemo-nos das mudanças profundas que ocorre-ram nos E.U.A. no que diz respeito ao uso de quí-micos de síntese (pesticidas, adubos químicos, hormonas de crescimento, antibióticos…) e, mais

recentemente, de o.g.ms e de clones e apercebe-mo-nos também, com mais clareza, do caminho que a europa está a tomar.

Mais uma vez, a realidade ultrapassa a ficção e temos muita dificuldade em acreditar no que está a acontecer com a nossa comida, o nosso solo, a nossa biodiversidade e a nossa saúde em prol da mecanização do planeta, ligada ao enrique-cimento de meia dúzia de multinacionais que se escondem por baixo do véu diáfano da seguran-ça alimentar e da produção massiva de alimentos baratos que, pretensamente, resolvem a proble-mática da fome. Infelizmente, numa altura em

Professora Graça Passos

que se anuncia para breve a possibilidade de patenteamento das nossas variedades agrí-colas tradicionais, através da legislação que será aprovada pelo parlamento europeu, não podemos mais continuar a fechar os olhos à gravidade da situação que aniquila a sobera-nia alimentar, base da nossa sobrevivência. Como é possível que, através de um artifício burocrático, uma empresa tenha direito a pa-tentear uma planta produzida pela natureza e que é património de todos nós? Como é possível autorizar o controlo das sementes, para fins exclusivamente comerciais, para que os agricultores não possam mais guar-dar as sementes das suas plantações, fican-do completamente dependentes da empresa

que registou essa variedade? Como é possível que isto esteja acontecer perante a passivida-de de todos - população em geral e agricultores em particular? Estas foram algumas das muitas questões que ficaram a ecoar nas nossas ca-beças.

A conversa realizou-se ao longo de duas ses-sões – a primeira, dirigida os alunos do 8º e 9º ano, realizou-se na escola sede do Agrupamen-to e a segunda, dirigida ao público em geral, na C.A.C.Tejo.

No dia 15 de maio, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais, rea-lizou-se uma conversa informal so-bre ”produção de alimentos, saúde e proteção do ambiente”, em cola-boração com os professores univer-sitários Álvaro Fonseca e António Nunes dos Santos.

No decorrer desta conversa infor-mal, discutiram-se assuntos como os riscos que a atividade industrial tem para a saúde, porque é que as pessoas não apostam na agricultura biológica, criando a sua própria hor-ta ou apenas optando por comprar produtos biológicos. Foram surgindo várias questões, como por exemplo: “O que se pode fazer para controlar as multinacionais, de modo a que seja preservada a qualidade dos ali-mentos, da saúde e do ambiente?”;

“Como é possível que as grandes empresas só se preocupem com os lucros que podem obter, sem se responsabilizarem pelos problemas que causam?”; “Porque é que as grandes empresas continuam a pro-duzir tanto se há um desperdício de 50%?”; “Como é possível que o pro-blema da fome a nível mundial não se resolva apesar destes exceden-tes?”; “Podemos continuar a achar que os alimentos industriais são ba-ratos se pensarmos globalmente, a longo prazo, nos danos, muitos de-les irreversíveis, que causam a nível da saúde, da biodiversidade e do ambiente?”.

Este diálogo permitiu aos alunos o debate de ideias, o esclarecimen-to de dúvidas e a reflexão sobre os temas tratados de modo a que pos-

As conversas informais na escola

Turma 9ºA

Continuação da pág. anterior

sam entender o mundo complexo em que vivem e se movimentam.

Esta atividade possibilitou tam-bém uma reflexão sobre a qualidade dos alimentos que são consumidos e sobre as vantagens da prática da

agricultura biológica em oposição à agricultura industrializada que leva-rão a que, no futuro, todos os partici-pantes queiram, com certeza, adotar um estilo de vida saudável, a come-çar pela alimentação.

Álvaro Fonseca e António Nunes dos Santos

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Atividades | Projetos

Caixa perguntadoraEdgar Belo (8ºA)

Um grupo de alunos do 8º ano realizou um projeto denominado “Caixa perguntadora” com o obje-tivo de abrir um espaço dedicado a questões/dúvidas acerca da se-xualidade. Pretendíamos manter o anonimato, por isso tínhamos muito cuidado com a caixa onde as ques-tões eram depositadas. Cada aluno da turma era responsável pela cai-xa durante dois dias por semana. A

ideia inicial era afixar as respostas no polivalente, de duas em duas se-manas, depois de nos reunirmos à quarta-feira para analisar as ques-tões. O ritmo de trabalho, ao longo do 3º período, dificultou a realização das reuniões e, após a análise das primeiras perguntas, percebemos que seria mais conveniente colocar as respostas online.

Daremos continuidade a este pro-

jecto em setembro e divulgaremos as respostas até ao fim desse mês.

Esta atividade foi desenvolvida no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, em colaboração com a nossa professora de Ciências Na-turais e com o apoio da psicóloga Catarina Pulga, que coordena o pro-jecto Namorar com Fair Play que en-volve a nossa turma e ainda a turma do 7º ano.

Bosque da achada, um bosque perto de si

Se quer conhecer melhor os seres vivos - plantas, animais, líquenes e fungos - que existem em Vila Velha de Ródão visite o site “bosque da achada” em http://bosquedaachadavvr.wix.com/bosquepertodesi , e conhecerá melhor o que nos rodeia.“Um bosque perto de si” é um projecto da agência “Ciência Viva” criado em 2009, que envolve escolas de todo o país e no qual a nossa escola participa desde essa altura. Também durante a Feira de Atividades poderá dirigir-se ao stand da nossa escola onde, para além da observação direta de algumas espécies locais, pode experimentar os novos jogos inventados pelos alunos a partir das plantas e animais do nosso concelho. Apareça com os familiares e amigos. Jogue, aprenda e divirta-se!!!

Ricardo Pereira (7ºA)

S.O.S. sementes!Na sequência das conversas in-

formais sobre ciência e tecnologia, organizadas na nossa escola, em colaboração com os professores universitários Álvaro Fonseca e An-tónio Nunes dos Santos e em parti-cular a que versou sobre a produção de alimentos, a saúde e a proteção do ambiente, dois elementos da nossa escola - Graça Passos e Ade-laide Gonçalves- estão a organizar um grupo de trabalho para recolher as sementes das variedades tradi-cionais preservadas pelos agriculto-

res do nosso concelho. Este é um trabalho muito importante dinamizado pela associação “colher para semear” que cria espaços de resistência à pre-tensão das grandes multina-cionais como a Monsanto que estão a patentear, por todo o planeta, as variedades que consideram lucrativas e que fi-cam vedadas à utilização gra-tuita pelos agricultores, cujo trabalho foi responsável pela criação destas mesmas varie-

dades. Na imagem, pode observar-se uma variedade de melancia re-colhida pela referida associação em Sesimbra e distribuída em Lisboa, na marcha contra a Monsanto, que se realizou no dia 25 de maio, em muitos dos países em que a popula-ção se está a revoltar contra a apro-priação das suas sementes.

Se quiser colaborar ou obter infor-mações mais pormenorizadas pode contatar-nos no stand da nossa es-cola.

Prof. Graça Passos; Adelaide Gonçalves

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Atividades | Notícias | Talentos

A primavera chegou ao bloco do 1º ciclo

Professor Jorge Gouveia

Gostar muito da escola, querer contribuir para uma melhor escola onde toda a comunidade se envolve e empenha na dignificação e valorização dos seus espaços, constituiu a tónica da segunda edição da atividade “Boas vindas à primavera”, promovida pelo projeto “A minha escola é um jar-dim”, dinamizado pelos professores de educação especial do Agrupamento e pela Associação de Pais e Encarregados de Educação. Esta edição orientou a sua ação para uma intervenção no es-paço envolvente do bloco do 1º Ciclo, que dispõe ainda de zonas a justificar a requalificação.

Esta iniciativa contou, no dia anterior, com uma sessão de sensibilização dos mais peque-nos os quais, durante uma parte da manhã, de-senvolveram a iniciativa “Vamos limpar a nossa escola”, destinada a empenhá-los na higiene dos espaços que diariamente utilizam. Tratou-se de uma árdua manhã de trabalho que contou com a presença de muitos alunos, pais, professores e funcionários que, entre outras ações, limparam a densa vegetação que o inverno chuvoso acu-mulou junto dos espaços envolventes ao edifício, prepararam o terreno para receber as espécies vegetais escolhidas para o seu embelezamento e colocaram na terra as plantas que os alunos e professores do Clube de Jardinagem, durante a atividade realizada durante o ano, reproduziram no viveiro onde desenvolvem competências fun-cionais ligadas à jardinagem.

A espontânea participação de muitos amigos permitiu concluir os objetivos previstos, possibi-litou a inte-ração entre d i f e r e n t e s e l e m e n t o s da comuni-dade educa-tiva, serviu de pretexto para deixar as crianças brincar com a terra e trans-mitir alguns conhecimen-tos relacionados com a jardinagem e a reprodu-ção de plantas. Este convívio terminou com um ótimo almoço partilhado por todos, após o qual se seguiu uma visita ao viveiro do projeto. Nes-te local, os menos informados puderam contatar com todo o trabalho realizado e adquirir algumas plantas de entre a enorme variedade de espécies reproduzidas e criadas.

Esta ação revelou-se um sucesso e merece o justo reconhecimento a todos os que se empe-nharam para que a mesma se concretizasse.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação e o Clube de Jardinagem do Agrupamento promove-

ram, pelo segundo ano consecutivo, uma ação de embe-lezamento do espa-ço da escola-sede, que já tinha sido começado com a ação “Vamos limpar a nossa escola!”.

Desta vez, o es-paço escolhido foi a zona envolvente ao bloco do 1º Ciclo que tem agora um belíssimo canteiro que foi criado mes-

mo junto à sua entrada.Depois de uma árdua manhã de trabalho que con-

tou com a presença de muitos alunos, pais, professo-res e funcionários, houve tempo para retemperar as forças com um belo almoço, ao qual se seguiu uma visita ao viveiro / estufa do projeto “A minha escola é um jardim”.

O Diretor do Agrupamento, professor Luís Costa, destaca a “sorte [que tem] em pertencer a uma escola cuja comunidade educativa, apesar de pequena em tamanho, é enorme em dedicação e empenho” e agra-deceu a todos os intervenientes a participação na ini-ciativa, que espera vir a repetir-se nos próximos anos.

Projeto de alunas do 8º ano ganha 1º prémio

As alunas Iolanda, Marília e Tatia-na do 8º ano participaram no con-curso “A água que nos une”, promo-vido pela Unesco.

Fizeram um quadro sobre o Ge-opark e conseguiram ganhar o 1º lugar do 3º ciclo. Os prémios foram uma máquina fo-tográfica digital para a escola, quatro diplomas e três livros da UNESCO. A en-trega dos prémios ocorreu no dia 4 de junho, no Cen-tro Ciência Viva, em Proença-a-Nova.

Estavam lá presentes deputados, trabalhadores da UNESCO e outros alunos que também participaram e ganharam.

Elas gostaram muito de participar e esperam que para o ano se faça

outra vez este concurso!

Ana Cardoso e Bianca Almeida (7ºA)

do pela protagonista, Elena Gilbert (Nina Dobrev) e os ir-mãos, Stefan (Paul Wesley)

e Damon Sal-vatore (Ian Somerhalder). Estes dois per-sonagens têm um passado sombrio. Há também um mistério que envolve os an-t e p a s s a d o s de Elena e de Katherine, que está na origem dos vampiros. A série recebeu n o m e a ç õ e s para vários pré-

mios, ganhou um “People’s Choice Award” e sete “Teen Choice Awards”.

Vejam a série, é super fan-tástica!

“The Vampire Diaries” (em português “Os Diários De Um Vampiro”) é uma série de dra-ma, fantasia, romance e sus-pense.

Esta série foi d e s e n v o l v i d a por Kevin Willia-mson e Julie Plec e foi base-ada na série de livros de mesmo nome escrita por L. J. Smith. A série estreou na televisão ameri-cana, no canal de televisão The CW, em 2009.

Na série, con-tam-se histórias passadas em Mystic Falls, uma pequena ci-dade fictícia assombrada por seres sobrenaturais. Há um triângulo amoroso constituí-

Boas-vindas à primavera!

Clube de Jardinagem

Tatiana Barata (8ºA)

CONCURSO “A áGUA QUE NOS UNE”“The Vampire Diaries”

Reportagem fotográfica completa.

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É sempre bom irmos ver um espetáculo de teatro!

Nós fomos à Casa de Artes, no dia 12 de junho, pelas 14.00h, assistir a

uma representação da peça “Viagem com Mestre Gil”, com encenação de

José Pires e representada pelo grupo Váatão, de Castelo Branco.

Esta peça de teatro falava-nos da virtude, da esperança, da mentira, do

que toda a gente queria e do que não queria, como por exemplo a fala dos

homens calados que se chamavam “Toda a Gente” e “Ninguém” e como o

diabo leu o que eles diziam e o que Giló anotava no seu caderno dado pelo

seu mestre, o Mestre Gil, que lhe ensinava o Bem, essa coisa que todos

devemos praticar. Contudo, o diabo queria que o Giló se convertesse ao

Mal, mas ele NÃO cedeu ao que o diabo lhe dizia.

E foi assim que a peça acabou, com muita comédia e animação.

Viagem com Mestre GilMaria Faustino e Margarida Diogo (6ºA)

No passado dia 12 de junho, os alunos dos 2º e 3º ciclos deslocaram-se ate à Casa de Artes para assistir à representação de uma peça de teatro pelo grupo Váatão, de Castelo Branco.

A peça, intitulada “Viagem com Mestre Gil”, era uma espécie de mistura de alguns dos autos de Gil Vicente, tais como o “Auto da Barca do Inferno”, o “Auto do Vaqueiro” e ainda do “Auto da Lusitânia” e do “Auto das Fadas”.

O assunto da peça era sobre um vendedor que viajava por todo o mundo para vender os seus produtos. Com ele viajava um diabo metade vermelho, metade azul que vendia também produtos da sua caixa que era também metade vermelha e metade azul. Eles deparam-se com duas árvores que escondiam duas personagens “Toda a gente” e “Ninguém”. O diabo, en-quanto respondia às perguntas do vendedor, fazia-se passar por aquelas duas personagens e os espetadores tinham de repetir a última palavra do verso. O vendedor elaborava um pequeno texto com as respostas das duas personagens e delas tirava-se uma conclusão sobre o mundo de hoje em dia.

Gostámos muito desta peça de teatro, porque ela foi muito interessante e divertida, sobretudo na parte da interação com o público.

Beatriz Cardoso, Bruna Martins e Jéssica Moreira (7ºA)

Opinião | Atividades

Professor Fernando Ferreira

A necessidade de sermos eficientes

A eficiência, ambiental ou outra, é uma pre-

ocupação base do nosso Agrupamento. Ob-

servemos a evolução dos consumos, físicos e

económicos, de água, energia elétrica e gás de

2009 a 2012, cujos dados estão resumidos no

quadro seguinte. Pode-se verificar que os con-

sumos físicos de água e de energia elétrica se

foram reduzindo ao longo dos anos em análise,

enquanto o gás, de forma simplista, se tem man-

tido constante.

Os custos unitários não estão ao nosso alcan-

ce. Contudo, os consumos físicos já dependem

de nós. É sobre estes que podemos e devemos

atuar.

Observando o quadro, temos de concluir que a

interiorização de eficiência nestes domínios está

a dar frutos.

Como escola, e por dever cívico, só podemos

ter esta atitude. É este o nosso dever por razões

ambientais e económicas. Esta é a mensagem a

transmitir aos alunos.

Água Energia Elétríca GásAno Civil Consumo

(m3)Custo (euros)

Consumo (kw/h)

Custo (euros)

Consumo (kg)

Custo (euros)

2009 111 951 1 505 208 135 10 682 4 276 4 5702010 107 118 1 312 204 903 12 334 5 271 7 2882011 85 415 1 770 163 372 11 776 4 109 6 5052012 63 212 2 225 63 212 13 961 4 363 8 287

Fonte: Serviços Administrativos do AEVVR

Reportagem fotográfica completa da peça de teatro pelo grupo Váatão

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Atividades | Projetos | Opinião

No passado dia 18 de abril, a tur-ma do 6ºA visitou o Lagar de Varas, no âmbito da atividade “O azeite vai à escola”.

À chegada, os alunos foram re-cebidos por um guia que forneceu informações sobre este local. O La-gar de Varas foi restaurado em 2012 e reaberto este ano como local de exposições. Num dos espaços in-teriores, existe uma exposição de quadros de um artista italiano. Todos esses quadros foram pintados com azeite ou vinho, o que lhes dá uma tonalidade diferente. Na mesma sala, há uma amostra de garrafas de azeite de algumas das zonas do concelho. Noutra divisão, estão ex-postos objetos que eram utilizados na confeção e distribuição do azei-te. Este lagar funcionava com a for-ça das águas do rio Enxarrique que corre ali mesmo ao lado.

A visita ao lagar terminou com a visualização de dois filmes. Um deu-nos a conhecer o projeto que a ADE-MO está a desenvolver e que está

Visita ao Lagar de Varas

Margarida Diogo (6ºA)

relacionado com a restauração dos principais lagares de azeite desta região. O outro, mostrou como uti-lizar o azeite em algumas receitas de culinária e os benefícios que tem para a saúde.

Recomenda-se a visita a este lo-cal, pois dá a conhecer como era produzido o azeite, antigamente, e como funcionavam todos aqueles engenhos lá expostos.

No dia 18 de abril, numa iniciati-

va promovida pela Associação para

o Desenvolvimento dos Municípios

Olivícolas Portugueses, em colabo-

ração com o município de Ródão, os

alunos dos 4º, 5º e 6º anos deslo-

caram-se ao Lagar de Varas de Vila

Velha de Ródão, para assistir a um

d o c u -

mentário

sobre o

azeite e

a impor-

tância do

c o n s u -

mo des-

te óleo

vegeta l ,

O azeite veio à escola

Professora Lurdes Bento

com grande representatividade na

economia e hábitos alimentares do

concelho de Ródão. Este documen-

tário foi, posteriormente, explorado

através de um jogo de pergunta/

resposta, pela técnica responsável.

Esta atividade terminou com

uma visita guiada ao lagar tradi-

cional, onde foi explicado todo o

processo de funcionamento deste

importante espaço agora museali-

zado. Os alunos interiorizaram al-

gum vocabulário novo, relacionado

com os objetos utilizados em todo

este processo que tem a ver com o

percurso da azeitona, desde a oli-

veira à mesa de cada um de nós.

No dia 4 de abril, os alunos do 5º ano deslocaram-se à Bibliote-ca Municipal José Batista Martins, acompanhadas pelas professoras de Português, para participarem num ateliê de artes plásticas, dina-mizado por Natércia de Almeida.

Quando lá chegaram, puderam ob-servar algumas das obras que a Na-tércia fez e que estavam expostas no átrio. Eram quadros muito bonitos!

De seguida, puderam ver os ma-teriais com que ela construíra aque-las magnificas obras de arte e es-tiveram todos com muita atenção a ouvir as suas explicações sobre

Ateliê de artes plásticas

Sara Rei (5ºA)

as técnicas usadas pela artista. Após a explicação, os alu-

nos puseram em prática aquilo que aprenderam e construíram também algumas obras de arte. Essas foram feitas com recor-tes de papel, de revistas, de jor-nais e com alguns desenhos.

No final, todos os trabalhos fica-ram muito bonitos e também colo-ridos. Todos os alunos que tiveram a oportunidade de participar gosta-ram muito e até dizem que, em casa, irão fazer mais trabalhos para de-corar as paredes dos seus quartos.

No dia 6 de junho, resolvemos fazer um piquenique no parque de campismo de Vila Velha de Ródão.

Começámos por fazer uma lista de produtos necessários e, de seguida, fomos às compras e todos nós de-mos o nosso contributo na escolha dos produtos de que necessitáva-mos. Depois, dirigimo-nos para o parque de campismo que fica perto do rio Tejo, onde almoçámos de for-ma muito divertida.

Neste dia, dois dos nossos pro-fessores fizeram anos e cantámos-lhes os parabéns e também come-morámos a despedida dos nossos colegas do 9ºano, os quais convidaram para este piquenique a diretora de turma e mais alguns profes-sores.

Ao longo desta maravilhosa tarde, festejámos os ani-versários, brincámos muito nos baloiços e na areia e também

Piquenique com os professores

D. Oliveira, G. Correia, A.Pina, B. Matos, S. Nunes, D. Mendes e T. Mateus – Alunos de CEI

fomos ao cais, onde vimos barcos na água do rio Tejo. No local, os professores dialogaram connosco sobre vários assuntos importantes relacionados com o rio, a natureza e com os cuidados que devemos ter quando estamos a desfrutar destes espaços.

Ao fim da tarde, arrumámos as nossas coisas e fomos à Biblioteca Municipal para mostrar à professo-ra Rita como a nossa biblioteca é muito gira.

Gostamos muito deste dia e gos-taríamos que se repetisse no próxi-mo ano.

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Atividades

Durante o mês de abril, reali-zou-se o IV Concurso de Poesia “Primavera de abril” em que par-ticiparam 43 alunos e votaram 151 elementos da comunidade escolar.

Foram apurados os três poe-mas mais votados por cada ci-clo. De seguida, um júri formado por um professor de Português de cada ciclo de ensino votou e apurou os seguintes resultados:

- vencedor do primeiro ciclo: Tomás Esteves do 3ºano;

- vencedora do segundo ciclo: Maria Faustino do 6ºano;

- vencedora do terceiro ciclo: Ana Carolina Cardoso do 7ºano.

Cada um dos vencedores re-

cebeu como prémio um livro, que lhe foi entregue pela Direção do Agrupamento e pelo Departa-mento de Línguas, a entidade organizadora.

Também nós colaborámos na realização deste concurso, não só na colagem dos trabalhos, como na mesa de votos, que esteve aberta durante três dias. Gostámos muito de ajudar e de nos responsabilizar por algumas tarefas. Consideramos esta ini-ciativa muito importante, pois o “25 de abril” é uma data mui-to importante que não deve ser esquecida, porque nos levou à liberdade.

Todos os alunos da escola foram incentivados a partici-par no concurso “Primavera de abril” e, para participarem, tiveram que fazer poemas so-bre o 25 de abril.

Para ficarmos a saber mais sobre a revolução dos cravos, na aula de Português, ouvi-mos ler um livro chamado “O Tesouro”, escrito por António Manuel Pina. Aprendemos que, sem liberdade, não so-mos nada. Antes da revolu-ção, ninguém tinha liberdade, porque a P.I.D.E vigiava o comportamento das pessoas. Nas escolas, os rapazes esta-

vam separados das raparigas. E era proibido as raparigas andarem de calças e nem se podia beber coca-cola.

Quem fez a revolução fo-ram os capitães de abril, na revolução não houve luta nem sangue, só com os cravos nos canos das espingardas se mudou o país e na rádio tocou uma música de Paulo de Car-valho intitulada “E depois do adeus”.

Aprendemos a seguinte má-xima: “A nossa liberdade aca-ba quando começa a liberda-de dos outros”.

IV Concurso de poesia “Primavera de abril”

Marília Dias, Tatiana Barata e Tiago Cruz (8ºA)

Concurso “Primavera de abril”

Henrique Barreto e Gonçalo Santos (5ºA)

Textos Vencedores do Concurso “Primavera de abril”

Tomás Esteves (3º Ano)O 25 de abril de 1974foi a revolução dos cravos.Os militares de abriltrouxeram alegriae liberdade.

O grito que se ouviude cravos enfeitadosanunciou ao mundoOs homens indignados.

A liberdadeMaria Faustino (6ºA)

Foi assim que aconteceu

Aquele 25 de abril.

Foi assim que aconteceu

Uma revolução

Vivida e recordada

Que nunca se esqueceu!

Pessoas torturadas, pessoas maltratadas.

Isto aconteceu!

Mas o cravo, feito de igual-

[dade, apareceu!

Também a fraternidade nas-

[ceu.

Viva a Liberdade! Viva a

[Igualdade! Viva a Fraterni

[dade!

Abril aconteceu Ana Cardoso (7ºA)

No ano de 1974

Houve um 25 de abril.

O povo lutou para melhorar.

Depois de anos passados,

Há cada vez mais desgraçados

E o povo vive pior.

Continuamos a lutar,

Com esperança de um dia ter

Um Portugal a cantar,

Um 25 de abril a valer.

Viva Portugal!

Viva 25 de abril de 1974.

Viva o 25 de abril

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Notícias

Autoavaliação do Agrupamento

ção do primeiro questionário Fra-mework), a saber:

• Departamento do Pré-Escolar - “Promover o trabalho colaborativo nos alunos” (responsável: educado-ra Fátima Gardete);

• Departamento do 1º Ciclo - “Apresentação de temas, nas áreas de Português e Estudo do Meio, de forma esquemática.” (responsável: professora Terezinha Louro);

• Departamento de Línguas - “Rentabilização dos recursos tecno-lógicos na sala de aula, para apoio às aprendizagens.” (responsável: professora Elsa Flor);

• Departamento de Ciências Sociais e Humanas - “Melhorar a participação em atividades educati-vas do Agrupamento.” (responsável: professor Jorge Gouveia);

• Departamento de Matemática e Ciências Experimentais - “Partilha de Boas Práticas/Circulação de Co-nhecimento” (responsável professo-ra: Elsa Lourenço);

• Departamento de Expressões - “Criar rotinas de verificação da lim-peza e estado das salas no fim de cada aula e, ainda, dos seus espa-

ços exteriores.” (responsável: pro-fessora Mafalda Figueiredo).

Destas ações de melhoria, será feito um balanço da sua implemen-tação e dos resultados obtidos, ain-da durante este ano letivo.

Resta-nos dizer que este proces-so de autoavaliação do Agrupa-mento se encontra na última fase. Ao fim de quatro anos de aplicação de questionários, análise de resul-tados e implementação de estraté-gias / atividades com vista à melho-ria das práticas do Agrupamento, será possível encerrar este capítulo para, no próximo ano letivo, se ini-ciar um outro, que terá como prin-cipal ponto a atividade inspetiva a realizar pela IGE (Inspeção Geral da Educação). O núcleo perma-nente da equipa de autoavaliação (professores José Batista, Hélder Rodrigues e Ana Sofia Pereira) agradece a todos aqueles que co-laboraram neste processo e torna-ram possível a sua implementação.

Professora Ana Sofia Pereira

Durante este 3º período, foram desenvolvidas várias atividades no âmbito da autoavaliação do Agru-pamento. Uma das primeiras foi a formação intitulada “Gestão da Melhoria e da Qualidade”, ministra-da por formadores da empresa de assessoria AnotherStep e dirigida a todos os professores envolvidos neste processo de autoavaliação - direção, equipa de autoavaliação, coordenadores de departamento e responsáveis pelas diferentes ações de melhoria incluídas no Plano de Ação de Melhoria do Agrupamento.

Esta formação está ainda a decor-rer e tem dois principais objetivos:

• dar a conhecer em profun-didade o modelo CAF/Educação (“Common Assessment Framework” - Estrutura Comum de Avaliação), que tem sido utilizado por nós para avaliar os meios e os resultados ob-tidos;

• preparar a nova aplicação des-te questionário por forma a aferir resultados relativamente à anterior inquirição - tal foi feito através da escolha de indicadores a incluir no questionário, estabelecendo compa-

rações com os anteriormente utiliza-dos, com o intuito de introduzir alte-rações/melhorias ao processo.

Partindo do trabalho realizado du-rante esta formação, foi novamente aplicado o questionário CAF a toda a comunidade escolar, já no final deste período. Os resultados serão posteriormente analisados e, com base nestes, serão acrescentadas novas ações de melhoria ao Plano de Ação de Melhoria do Agrupamen-to, que serão implementadas no pró-ximo ano letivo.

Ainda durante este 3º período, a empresa de assessoria AnotherStep apresentou os resultados da segun-da aplicação do questionário “Fra-mework de Desenvolvimento Pe-dagógico da Organização Escolar”, aplicado no período passado. Estes resultados foram analisados em sede de departamento e a empresa AnotherStep irá também apresentar uma análise comparativa dos dois questionários.

Relativamente ao Plano de Ação de Melhoria, este incluiu novas ações de melhoria (criadas a partir dos resultados obtidos na aplica-

No dia 29 de abril realizou-se uma ação de sensibilização dirigida aos alunos dos 2º e 3º ciclos no âmbito do projeto “Educação para a Saú-de” (PES). A ação resultou de uma

Violência e relações interpessoaisProfessora Fernanda Pires

colaboração entre o PES e a Comis-são de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Velha de Ró-dão, que também a financiou. A temáti-ca “Violência – rela-ções interpessoais” foi abordada por Alfredo Leite, psi-cólogo educacional

do “Projeto Mundo Brilhante”. A ação teve lugar na biblioteca, ao

longo de três sessões de quarenta e cinco minutos. Na parte da manhã,

realizou-se uma sessão com os alu-nos do 7º ano e durante a tarde re-alizaram-se duas sessões, uma com os alunos dos 8º e 9º anos e outra com os alunos dos 5º e 6º anos.

A temática selecionada resultou da reflexão, em conjunto com alguns diretores de turma, sobre o perfil dos alunos e os seus principais proble-mas. Assim, decidiu-se tratar as questões relacionadas com o res-peito/amor por si próprio e “refletir sobre a multiplicidade da natureza humana e da importância da relação com os outros”.

As sessões tiveram um carácter

interativo e dinâmico e as estraté-gias utilizadas foram adaptadas a cada faixa etária registando-se uma forte interação entre os alunos e o psicólogo.

Para além dos docentes que acompanharam as turmas, estive-ram também presentes a represen-tante do Ministério da Educação na CPCJ e a secretária da referida co-missão.

Os responsáveis pela atividade consideram que a mesma decorreu de forma muito satisfatória e que os objetivos propostos foram total-mente alcançados.

AçãO DE SENSIBILIzAçãO

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“O É“(Sérgio Pinto - JI Sala 1)

“O Planeta Verde“

(Bernardo Ribeiro - JI Sala 1)

“Metamorfose da rã“

(João Nunes - JI Sala 2)

A Página dos Mais Pequenos

“Visita ao oceanário”(Lourenço Pires- JI Sala 2)

“O dia da criança“

(Rafael - JI Sala 1)

“Peddy Paper” no Jardim de Infância

No dia 14 de junho, os alunos do Jardim de Infância de Porto do Tejo e os seus encarregados de educação participaram num “peddy paper” subordinado ao tema “As histórias tradicionais”.

Através deste jogo e, de uma forma lúdica, pais, mães, avós e crianças, em am-biente de grande festa, testaram os seus conhecimentos, resolveram enigmas, mostraram destrezas e demonstraram espírito de equipa. No final, foi distribuído um certificado a todos os participantes.

Este grande momento de convívio permitiu reforçar os laços que nos unem, fi-cando a promessa que a mesma e outras do mesmo género se repetirão no próxi-mo ano.

As Educadoras de Infância

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A Página dos Mais Pequenos | Noticias

“Croco“Mariana Pereira (1º Ano)

“A Primavera“Leonor Ribeiro (1º Ano)

No dia três de maio, durante cerca de uma hora, realizou-se uma ativi-dade visando a limpeza da escola.

A atividade consistiu na recolha de lixo no recinto escolar. Os alunos apanharam o lixo existente no espa-ço do 1º ciclo e, seguidamente, este foi pesado, tendo sido recolhidos cerca de 3,6 kg. Deu-se por termi-nada a atividade com uma sensibi-lização e palavras de estímulo aos alunos.

Constatou-se que se tratava de uma pequena quantidade de lixo. Em parte, podemos dizer que os alunos têm adquirido o hábito de o não deitarem para o chão. Este fac-to também pode ser verificável ob-servando os caixotes do recinto que contêm grande quantidade, ou seja, têm sido utilizados para o fim a que se destinam.

Os alunos foram ainda sensibiliza-dos para deitarem sempre o lixo nos recipientes adequados, tanto aquele que é indiferenciado, como o que é passível de recolha seletiva. Deste

modo, todos contribuem para man-ter a escola limpa.

Participaram os alunos do 1º, 2º e 3º anos do 1º Ciclo. O 4º ano não participou, dado estar em prepara-ção para os exames.

Fica aqui o testemunho de alguns dos alunos participantes:

“Adorei separar o lixo para reci-clagem.” (Patrícia, 3º ano)

“Aprendemos a limpar o nosso espaço e a mantê-lo limpo.” (Tomás Esteves, 3º ano)

“Foi muito divertido apanhar o lixo em grupo.” (Ruben, 3º ano)

“Senti-me feliz, porque vimos menos lixo. Aprendemos a lição.” (Francisco, 3º ano)

“Fico feliz quando vejo o espaço que me rodeia limpo.” (Tomás Vi-cente, 3º ano)

“Foi bom andarmos a recolher o lixo no nosso espaço; foi bom por-que ajudámos a mãe-natureza.” (Carolina, 3º ano)

Alunos do 1º Ciclo

Recolha de lixo no recinto escolar

Jovens Repórteres para o Ambiente

A reportagem “Oiro de Ródão“ venceu o prémio “Reportagem do mês“ de abril de 2013 dos Jovens Repórteres para o Ambiente. A mesma pode ser lida na íntegra no seguinte link - http://www.jra.abae.pt/portal/article/7005/

João Pires (5ºA)De noite e de diaVamos brincar.Dia 1 de junhoVamos sonhar.

Dia da criançaTodos a cantar.Vamos celebrarEste dia de encantar.

Agora vamos dormir…Para o anoVamos de novo celebrarAté cansar!

Dia da criança

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Os departamentos de Ciências Sociais e Humanas e de Mate-mática e Ciências Exa-tas realizaram no caste-lo de Ródão, no passado dia 8 de maio, uma ativi-dade curricular direcio-nada para os alunos do 7º ano, desenvolvida num contexto de “aula na na-tureza” e que envolveu as disciplinas de Geografia, His-tória, Ciências Naturais e Ma-temática. Esta última discipli-na associou-se, pela primeira vez, a uma iniciativa didática que replicou aquela realizada no ano letivo anterior.

O local em questão, situado em pleno Monumento Natural das Portas de Ródão, consti-tui um espaço único para de-senvolver atividades de natu-reza pedagógica, integradas no currículo das disciplinas assinaladas, mas também encerra potencial para envol-ver outras áreas curriculares, bastando para isso ter conhe-

cimento dos recursos existen-tes e adequar esses meios aos respetivos conteúdos programáticos. Ações desta natureza possibilitam a promo-ção da interdisciplinaridade, modalidade que estimula uma melhor integração dos conhe-cimentos. Os alunos, na sua maioria, aderiram positivamen-te à atividade e participaram de forma ativa, intervindo de modo pertinente, demonstran-do conhecimentos e aplicando conteúdos teóricos apreendi-dos no contexto das diferentes disciplinas.

Foram trabalhados, priorita-riamente, os temas da tectó-

O castelo de Ródão, um recurso pedagógicoProfessor Jorge Gouveia

nica e das forma-ções geológicas, do relevo e da orien-tação no espaço, desenvolveu-se uma reflexão sobre a re-lação entre o espaço natural, a fixação das primeiras comunida-des humanas e a ex-ploração dos recursos naturais; caracterizou-

se a flora e a fauna do local e desenvolveram-se conceitos matemáticos relacionados com a organização do espaço, com os sólidos geométricos e o cál-culo de perímetros e áreas.

Esta atividade concluiu-se com uma certeza: a região de Ródão e, mais concretamente, a área protegida das Portas de Ródão, possui argumentos de grande validade para crescer, para atrair visitantes e para fazer sentir na sua população jovem o orgulho de pertencer a um território único e com o qual se poderá e deverá identificar.

3º Ano (1º Ciclo)

Biblioteca | Centro de Recursos | Sugestões

Estamos sempre a aprender!

O Caligrama é uma forma de escrita criativa. Permite escrever de uma

forma muito simples, num texto em que as frases formam uma figura rela-

cionada com a mensagem do texto, como se usássemos as palavras para

desenhar.

• Gostei de ir à biblioteca, porque havia lá grande variedade de livros (Cristina e David).

•Gostávamos sempre de ir para aquele mundo de fantasia atra-vés de filmes, livros, revistas e jogos… (Tomás E. e Tomás V).

• Adorei lá estar pelo acesso aos jogos e trabalhos diferentes que realizámos (Patrícia e Carolina).

• Achamos que a biblioteca é um local importante, porque tem lá livros para consultas e para passatempos (Rúben e Ricardo).

• Na biblioteca senti emoções (Samuel).• Quando líamos, tempo passava naquela biblioteca, as pala-

vras saltavam dos livros para o mundo real (Francisco).• Quando fazíamos concursos, sentia-me mais calmo, havia

mais silêncio (Rafael).• Quando a professora Luisa lia e contava as histórias, parecia

que se sentia magia pelo ar e entrava dentro dos livros (Hugo e Rita).

Para o próximo ano gostaria de …

• Voltar a desenvolver atividades sobre livros e concursos (To-más Esteves).

• Fazer lá representações teatrais (Samuel).• Ver lá mais computadores para nós podermos utilizar (Rafael).• Jogar lá mais jogos, ver mais filmes e ter sempre bons livros

para podermos ler sempre que quiséssemos (Cristina e Rúben).• Desenvolver lá trabalhos de grupo (Carolina).• Fazer teatros, ver filmes e jogos variados (Patrícia).• Ver mais filmes (Francisco).• A biblioteca continuar assim (Tomás Vicente).• Ver a biblioteca com muitos visitantes (David).• Ver a biblioteca maior, com mais livros (Hugo e Ricardo).• Ver a biblioteca transformada num pequeno cinema (Rita).

A biblioteca escolar vista pelos alunos do 3º ano

3º Ano (1º Ciclo)

Ana Cardoso e Bianca Almeida (7ºA)

One Direction - o fenómeno

Os One Direction (1D) são

uma boysband londrina, forma-

da em 2010. Esta banda é com-

posta pelos elementos: Harry

Styles, Niall Horan, Liam Payne,

Zayn Malik e Louis Tomlinson.

Este quinteto foi formado após

os seus membros participarem

no programa britânico The X

factor na categoria “Solo”.

O grupo saiu do programa com

uma popularidade tão grande que

os seus dois álbuns, “Up All Night“

(2011) e “Take Me Home” (2012),

bateram muitos recordes e chega-

ram ao topo dos tops pelo mundo

todo.

Até agora, esta banda já vendeu

mais de 25 milhões de singles em

todo o mundo e mais de 10 milhões

de álbuns. Foram ainda considera-

dos, pela Billboard, como “Melhor

Novo Artista” de 2012.

Page 15: "Gente em Ação" nº63 - junho 2013

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Notícias | Projetos | Atividades

Turma 6ºA

No passado dia 30 de maio, a turma do 6ºA participou na Feira de Em-preendedorismo Júnior, em Castelo Branco, com o tema: “À descoberta de Ródão”.

A turma teve por objetivo divulgar as “coisas boas” da terra. Para isso, elaborou um folheto com um slogan e um logotipo escolhidos pela turma. Elaborou também um roteiro indicando os locais mais interessantes a vi-sitar, as iguarias a provar e as atividades a experimentar no concelho de Vila Velha de Ródão.

Durante a exposição, os alunos deram a provar alguns dos doces tradi-cionais do concelho às gentes que por ali passavam, exibindo-se com os seus trajes alegóricos, ao ritmo do folclore tradicional da região.

Este trabalho foi desenvolvido com a professora de EMRC e a diretora de turma. Foi um projeto em que os alunos se empenharam com muito entusiasmo, tendo resultado um trabalho merecedor do primeiro prémio, uma visita à Kidzânia para todos os alunos envolvidos.

No dia 30 de maio realizou-se, no cineteatro de Castelo Branco, o evento final do Projeto de Empreen-dedorismo promovido pela CIMBIS – Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul.

Este evento, que contou com a participação de diversas escolas dos concelhos de Castelo Branco, Penamacor e Vila Velha de Ródão, consistiu num Concurso de Ideias de Negócio destinado ao 3º Ciclo, Secundário e Profissional e numa Feira de Empreendedorismo para o 2º Ciclo. Quer numa, quer noutra categoria, os alunos da nossa esco-la revelaram um desempenho acima da média, tendo-lhes sido atribuído o 1º lugar na Feira de Empreende-dorismo e os 2º e 3º lugares no Con-curso de Ideias de Negócio.

Professora Manuela Cardoso

Participação no Concurso de Ideias e Feira de Empreendedorismo

Deste modo, a turma do 6ºA foi contemplada com uma viagem à Kidzânia e os alunos que apresen-taram o projeto “Canivete Escolar”, ou seja, o Hugo Tavares, o José Araújo e o Francisco Fonseca, e os responsáveis pelo projeto “Garrafa Tic-Tec”, a saber, o António Lopes, o Filipe Caetano e o Sérgio Silvestre viram o seu mérito reconhecido com entradas gratuitas em espetáculos e nas piscinas municipais.

Numa sala completamente rendi-da ao excelente desempenho, cria-tividade e mérito dos alunos, Vila Velha de Ródão foi representada ao mais alto nível e todos os parti-cipantes se constituíram, voluntária e desinteressadamente, verdadeiros embaixadores deste município.

No passado dia 22 de maio, os alunos inscritos no Clube da Floresta “Os Grifos” fize-ram uma visita à Escola Supe-rior Agrária para participarem no encontro distrital dos Clu-bes da Floresta.

Este encontro contou com dois clubes: os “Grifos” de Vila Velha de Rodão e “O Mocho” da Escola Afonso de Paiva, de Castelo Branco.

Quando chegaram à Escola Agrária, os alunos foram con-duzidos até uma das estufas florestais onde a Engª Ângela lhes proporcionou uma visita,

Visita de estudo à Escola Superior Agrária de Castelo BrancoSara Rei (5ºA)

explicando-lhes muitas coisas sobre as plantas e onde pude-ram observar tudo com muita atenção. Até puderam ver pe-queninas relas que estavam numa planta que estava doen-te. Depois, foram ver o parque florestal, onde aprenderam muitas coisas sobre as árvo-res que por lá estavam no seu meio natural.

Na hora de almoço, alguns alunos encontraram o que pensaram ser duas rãs. Mas, afinal, eram sapos, um macho e uma fémea.

Na parte da tarde, foram até

outros espaços. Desta vez, fo-ram visitar animais e um par-que de ervas aromáticas. Pri-meiro, foram até à parte das cercas (onde puderam ver animais selva-gens em recu-peração) e de-pois foram ver os cavalos, as vacas e, por fim, o parque de ervas aro-máticas.

Para todos, foi uma via-

gem excitante, pois puderam aprender várias coisas sobre animais e plantas.

Encontro Distrital dos Clubes da Floresta

O 6ºA ganhou o 1º Prémio na Feira de Empreendedorismo Júnior!

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A Página dos Mais Pequenos | Talentos

No dia 24 de maio, os alunos do Jardim de Infância de Porto do Tejo fizeram uma visita de estudo ao Oceanário de Lisboa. A saída ocor-reu por volta das 8:15 horas e o re-gresso teve lugar às 19:00 horas.

Tratou-se de uma oportunidade para proporcionar às nossas crian-ças a possibilidade de contatar com ambientes socioculturais diferentes daqueles em que se movimentam quotidianamente, melhorarem e aprofundarem as relações inter-pessoais. Através desta atividade, os alunos aprofundaram o conheci-mento acerca dos oceanos, revelan-do-se sensibilizados para o dever de conservação do património natural e da necessidade de alteração de comportamentos. Além de contacta-rem com a biodiversidade marinha,

participaram em actividades edu-cativas que deram a conhecer os oceanos, os seus habitantes e a sua missão.

É de registar também o enorme envolvimento destas crianças com o capitão Noé, personagem que fez com que percebessem que apren-der pode ser muito divertido.

Enfim, esta visita de estudo con-tribuiu para reforçar conhecimentos, assim como a responsabilidade so-cial no que à preservação da fauna e flora marinhas diz respeito.

A realização desta visita só foi possível com o apoio dos pais e da Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão que ofereceu o transporte, a quem muito agradecemos.

Foi uma viagem que vai ficar na memória de todos.

Visita ao Oceanário

As Educadoras de Infância

Concurso de soletração na Biblioteca Municipal

Carolina Santos (3º Ano)Na biblioteca municipal

Num concurso participei,

Muitas palavras soletrei

E em todas acertei,

Com noventa pontos terminei.

De palavra em palavra

Lá fomos brincando,

Letra a letra

Fomos soletrando.

Com este concurso

Muitas palavras aprendi,

E com todos os meninos

Muito me diverti.

Houve muita alegria

Houve muita diversão

Houve muita guloseima

Para alegrar o nosso coração.

No final do concurso,

Prendas pudemos receber

Como reconhecimento

[do nosso

[esforço

Isso sim

[foi “fixe”

[a valer!

A biblioteca fomos visitar

Para aprender a soletrar,

A soletrar aprendi

Que o importante é participar.

Com a apresentadora a brincar

Foi só soletrar até acabar

Com os júris a apreciar

Foi brincadeira para gozar.

Quem foi à final, foi

A Carolina, a Salomé e o Gonçalo

E receberam prendas quase

De Natal.

Todos ganhámos

Por participar

Um livro para ler

E soletrar com os amigos a ajudar.

Dia Mundial da Criança

As Educadoras de InfânciaA comemoração de mais um Dia Mundial da Criança continua a ter um

significado muito especial. Deste modo, as educadoras do Jardim de Infância de Porto do Tejo, no

dia 31 de maio, empenhadas na sua missão de promover a educação glo-bal das crianças e, simultaneamente, a sua felicidade através de vivências bastante relevantes para o seu desenvolvimento, prepararem para o efeito um conjunto de atividades que fizeram as suas delícias.

No Jardim de Infância, o dia foi vivido de uma forma entusiástica, em ambiente de grande festa.

Neste concurso de soletraçãoÀs vezes acertamos, outras vezes

não,O menino dizia as palavrasQue a São tinha na mão.

As palavras mudadasForam sendo acertadas,Quem não acertouPelo caminho ficou.

As palavras difíceisTodos tivemos de estudar,Mas no finalTodos ficamos a ganhar.

Francisco Braz (3º Ano)

Tomás Esteves (3º Ano)

No primeiro dia do concurso

Parecia que estávamos a tirar um curso.

Mas, afinal, era só soletrar,

Soletrar devagarinho,

Letra a letra sem enganar,

Passo a passo para demonstrar

Muito treino e trabalho,

Boa vontade e animação.

Soletrar é brincar

Com as palavras de par em par.

Mas nem todos conseguiram ganhar,

O que interessa é participar!

Tomás Vicente (3º Ano)

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1763 | junho | 2013

Invadido de azul, o pavilhão gimnodesportivo do nosso agrupamento re-cebeu, nos dias 19 e 20 de abril, a competição local do torneio “Gira-Volei”, iniciativa destinada a promover esta bonita e competitiva modalidade de pavilhão.

A garotada mais pequena, com idades entre os 8 e os 12 anos, dividida em duplas, disputou, no dia 19, de forma entusiástica, a presença na com-petição regional, para a qual se apuraram as três primeiras equipas de cada escalão.

Foi interessante observar que o trabalho realizado durante o ano come-çou a dar os justificados frutos, pois viu-se, em grande parte das duplas, um conhecimento das regras do jogo e uma apreciável intencionalidade nos movimentos realizados, observando-se bastantes equipas a trocar a bola e a procurar colocá-la longe do alcance do adversário.

A competição do dia 20 de abril esteve reservada para as duplas dos es-calões etários mais avançados. Aqui, a festa e a inocência da criançada deu lugar a uma maior concentração competitiva, a despiques mais renhidos e com uma qualidade de jogo mais intensa, pois tratava-se de duplas de joga-dores com uma maior experiência nesta competição e já com provas dadas, pelo menos a nível distrital.

No total dos dois dias de competição, estiveram envolvidos 62 atletas que gostam da modalidade, que se empenharam seriamente e que talvez dese-jassem contar com mais pais na plateia a admirar o seu talento e empenho. Todos os que se envolveram neste torneio estão de parabéns, pois nem sempre é fácil mobilizar para a prática desportiva tantas crianças e jovens, de ambos os sexos. E, desta feita, este objetivo foi conseguido.

Presenciou-se uma bela festa do desporto com os professores organiza-dores a delegarem nos próprios atletas a responsabilidade pela arbitragem dos jogos realizados.

Concentração, entusiasmo e celebração efusiva foram as tónicas deste torneio. Foram apurados os vencedores, mas, na verdade, venceram todos os que participaram e deram o seu melhor.

Escalão 8-10 anos masculino e feminino1.º lugar – Henrique Barreto e João Barateiro Bárbara Carmona e Sara Rei2.º lugar – Tomás Vicente e Tomás Esteves Carolina Santos e Patrícia Afonso3.º lugar – Gonçalo Dias e João Ribeiro Susana Silva e Tânia Pinguelo

Escalão 11-12 anos masculino e feminino1.º lugar – Paulo Rodrigues e Rui Tavares Bruna Martins e Maria Faustino2.º lugar – Rodrigo Barradas e Duarte Rodrigues Carolina Cardoso e Leonor Araújo3.º lugar – Denis Pop e Diogo Dias Jéssica Moreira e Rita Pereira

Escalão 13-15 anos masculino e feminino1.º lugar – Bruno Antunes e João Gouveia Rita Afonso e Liliana Vilela2.º lugar – João Silva e Pedro Belo Jéssica Mourato e Tatiana Barata3.º lugar – Edgar Belo e Francisco Fonseca Carolina Rouas e Daniela Pires

Professor Carlos Silva

Desporto | Talentos

A gira cor do volei

No dia 10 de abril, 12 alunos dos 2º e 3º ciclos foram disputar o campe-onato distrital de pista de atletismo que decorreu na Covilhã.

Os alunos participaram em algumas modalidades desportivas do atle-tismo, tais como: corridas de velocidade, de barreiras, de longa duração e de estafetas e também salto em comprimento e em altura e lançamento do peso.

Todos eles tiveram uma excelente prestação. Ganharam 18 medalhas no total. Destacaram-se os alunos Maria Faustino, no lançamento do peso, e Ricardo Pereira, na corrida de velocidade nos 60m, ambos no es-calão de infantis, que ganharam os dois primeiros lugares na modalidade que disputaram.

Houve ainda quatro alunos do 3º Ciclo que ficaram apurados para a fase regional, que se realizou em Pombal, no dia 27 de abril, onde duas alunas (Beatriz Cardoso do 7ºA e Jéssica Mourato do 8ºA) conseguiram ficar em 2º lugar na corrida de estafetas.

Medalhas para todos!!Iolanda Tavares e Jéssica Mourato (8ºA)

PROVA DE ATLETISmO

THE ALGARVE: the best region there is!

Bianca Almeida (7º A)

I once lived in a pleasant town called Albufeira. For me, it was a big ple-asure. Albufeira is a small part of an awesome region named the Algarve.

The weather there is warm and the beaches are absolutely great! The sand is as beautiful as gold! The Algarve is an excellent holiday destina-tion. There are also some very famous fun parks such as “Zoomarine” and “Aquashow”. In “Zoomarine” you can enjoy a dolphin show. For me, this is one of the main reasons to go there.

In summer the weather is so hot that we are only fine in the water! I recommend the Algarve to people who like to have fun and be amused.

Everyone is welcome there! It’s unique!

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Atividades | Projetos | Talentos

Para fazeres uma alimentação saudável, tens de ter cuidado com os alimentos que escolhes, mas também com a forma como com-pões os teus pratos.

Deves encher metade do prato com legumes ou hortali-ças (abóbora, cenoura, alface, brócolos, alho-francês, cou-ve coração, couve lombarda, couve-galega, tomate, cebola, …). A outra metade deve ser dividida em dois: cereais num lado (batata, arroz ou massa) e

Joana Oliveira (Nutricionista)

carne, peixe ou ovos no outro. Segue as recomendações da se-

guinte imagem e torna a tua vida muito mais saudável!

Bianca Almeida (7ºA)

No passado dia 3 de maio, a turma do 7ºA fez

uma visita de estudo à ETAR (Estação de Trata-

mento de Águas Residuais) de Vila Velha de Ro-

dão no âmbito da disciplina de Físico-Química.

Apesar de ser uma distância relativamente pe-

quena, fomos de autocarro até lá. A visita demo-

rou um pouco mais do que o esperado, devido

ao atraso da pessoa encarregada de nos fazer

a visita guiada.

Devo confessar que, na minha opinião, o chei-

ro era um bocadinho insuportável. Logo ao iní-

cio, fomos sensibilizados para não atirar certo

tipo de objetos/detritos para a rede de esgotos.

Ao chegarem às estações de tratamento, esses

mesmos detritos podem danificar as máquinas,

pois alguns são mais difíceis de degradar.

Continuando a visita, fomos levados para o

2ºandar, onde nos foi explicado que os dejetos

que estavam nesse tanque, mais tarde eram

reaproveitados e transformados em água não

potável.

No final da visita, observámos essa água,

que podia parecer potável, mas continha mi-

crorganismos fatais para a nossa saúde. Para

a água ficar potável, tinha que ser transportada

e desinfetada na ETA (Estação de Tratamento

Visita à ETAR de Vila Velha de Rodão

de Águas).

Se todos nós mudarmos o nosso comporta-

mento e sensibilizarmos os nossos pais, as ETAR

e ETA têm o trabalho mais facilitado.

O teu prato ideal! 8º ano foi ao teatro

No passado dia 17 de maio, pe-las 09:00h, no âmbito da disciplina de Português, os alunos do 8º ano foram assistir a uma peça de teatro ao cineteatro de Nisa, acompanha-dos pelo professor da disciplina, por elementos da comunidade e da Biblioteca Municipal José Baptista Martins de Vila Velha de Ródão, que organizou a visita.

A peça era inspirada num dos contos de Hans Christian Ander-sen: “A pequena sereia”. Antes de iniciar o espetáculo, visitámos uma exposição baseada na obra deste autor e uma colega nossa (Tatia-na Barata), que conhecia o conto,

fez uma pequena explicação para compreendermos melhor o enredo. A peça demorou aproximadamente 45 minutos. Assistimos ao teatro em cima do palco e os atores interagi-ram connosco, enquanto o restante público se encontrava a assistir na plateia.

Esta atividade ajudou-nos a com-preender melhor a matéria de Por-tuguês, visto que estávamos a abor-dar o texto dramático. Após a peça terminar, tomámos o pequeno-almo-ço, que levámos de casa, no bar do cineteatro. Depois seguimos para a nossa escola.

Edgar Belo, Tiago Cruz e Alexis Afonso (8ºA)

Fonte: Pingo Doce

Au cours des dernières années, un rituel est entré dans la vie de be-aucoup de couples qui se rendent dans la capitale française: laisser un cadenas avec leurs noms écrits sur l’un des ponts de la Seine.

Le phénomène mystérieux vient d’un roman de Federico Moccia, auteur italien, dans lequel les deux personnages principaux mettent un cadenas sur le Pont Milvius, à Rome, et jettent la clé dans le Tibre pour sceller leur amour.

À Paris, le rituel a commencé en 2008 sur le Pont des Arts, dans le

Bianca Almeida (7ºA)

6ème arrondissement. Aujourd’hui, c’est une mode et il se voit sur plu-sieurs autres ponts de la capitale.

Et comme l’amour n’a pas de fron-tières, le geste se répète dans plu-sieurs villes européennes et rempor-te le monde. Il y a des cadenas sur des ponts à Marrakech, au Maroc, et à Shanghai, en Chine…

La tradition est relativement récen-te. Cependant, elle gagne rapide-ment sa popularité auprès des cou-ples amoureux.

Il s’agit d’une magnifique tradition!

La tradition des cadenas de l’amour sur la Seine, à Paris

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Atividades | Opiniões

Almoço slow food*Turma do 9ºAno

No dia 18 de maio, no âmbito do “Programa de Educação para a Saú-de” foi realizado um almoço vegeta-riano de slow food* na escola, para o qual foram convidados os pais, os professores e os alunos do 9º ano.

Propôs-se a confeção de ali-mentos produzidos ou colhidos no campo, valorizando-se os produtos locais, que muitas vezes passam despercebidos e não são utilizados na alimentação, lançando-se um de-safio à experimentação de receitas vegetarianas. No convite já estava prevista a “participação especial” de inúmeras plantas, nomeadamente a Malva sylvestris, a Lonicera implex, a Mentha pulegium, a Melissa offici-nalis e a Lactuca sativa, mas todos acabaram por ser surpreendidos pela presença da salva brava que a mãe de uma aluna apanhou nas barreiras do rio Tejo. As saladas e o pão quente, que foram servidos como entrada, foram temperados com azeite biológico, produzido no lagar tradicional da Tapada da Tojei-ra, situado em Vila Velha de Ródão.

A sala onde decorreu o almoço foi decorada pelos alunos com rosas e flores silvestres colhidas nos cam-pos, o que alegrou o ambiente. Nas mesas, foram colocadas fotografias de algumas das espécies locais para que não fosse esquecido o fac-to de que uma das maiores riquezas desta região é a biodiversidade.

Todos prepararam a comida so-zinhos ou com a ajuda dos pais e apanharam os vegetais na horta da família, em que não se usam pes-

ticidas para fertilizar o solo, ou no campo. Os vegetais e outros produ-tos biológicos utilizados na confeção das diversas iguarias com que todos se regalaram no almoço foram os seguintes: favas apanhadas na hor-ta, tortulhos recolhidos nas barreiras do rio Ocreza e confecionados com ovos das galinhas criadas no quintal, sumo de laranja feito com laranjas colhidas diretamente nas laranjei-ras do pomar, sopa de urtigas apa-nhadas no campo, caldo verde feito com couves da horta, panquecas feitas com flores, salada de alface da horta e pétalas de rosa do jardim, salada de morangos da horta, que são muito mais saborosos do que os que se compram no supermercado e ainda uma sobremesa feita com chá de cidreira e uma alga que pode ser usada para fazer gelatina chamada “ágar-ágar”.

Os alunos gostaram desta inicia-tiva. Ficaram surpreendidos com algumas descobertas acerca de al-guns vegetais, pois não sabiam que eram comestíveis e saborosos.

Nota – * A expressão Slow Food nasceu em 1986, em Itália e em 1989, em Paris. Constitui-se como movimento internacional por oposi-ção ao conceito de Fast Food e ao estilo de vida acelerado. Valoriza o que é de origem “local” em oposi-ção ao “global”, não negando, tam-bém, a globalização que deverá ser pautada pela justiça, pela equidade, pela humanização e pela regula-mentação.

Escola Jovem Repórter do Ambiente 2012

Professor Jorge Gouveiaantecedido de uma sessão que lembrou as comemorações do Dia Internacional do Planeta Terra pro-curando, através de uma apresen-tação e do diálogo com os alunos, despertar as consciências para o papel que as sociedades e os in-divíduos têm na preservação dos recursos naturais e das condições de habitabilidade do planeta. Esta apresentação e a conversa foram realizadas em inglês, o que cons-tituiu um estímulo extra para os alunos que, deste modo, puderam

pensar e interagir numa língua es-trangeira e aferir as suas compe-tências nesta matéria.

No momento de entrega dos di-plomas, os alunos que, no ano passado, desenvolveram o projeto explicaram aos colegas o trabalho efetuado, as diligências realizadas para obter a melhor informação e deixaram a nota da importância que cada um de nós tem na reso-lução dos problemas que a todos atingem.

Esta ação mostrou ainda que, independentemente do grau de ensino ou da dimensão da escola, quando a comunidade educativa se empenha e consegue trabalhar em equipa, os alunos conseguem ser tão brilhantes quanto outros que, muitas vezes, julgamos estarem numa esfera dificilmente atingível.

Valeu a pena e a escola e os seus alunos e professores estão de pa-rabéns.

O Agrupamento envolveu-se na edição de 2012, no projeto “Jovens Repórteres para o Ambiente”, ten-do as reportagens elaboradas sido vencedoras, durante três meses consecutivos, do prémio relativo à reportagem do mês. Este desempe-nho proporcionou à escola a distin-ção de Escola Jovem Repórter do Ambiente 2012.

No seguimento deste resultado e fruto do envolvimento dos alunos na compreensão e reflexão sobre a realidade ambiental de Ródão rece-

bemos a visita, no dia 23 de abril, de uma delegação da Embaixada dos Estados Unidos da América, entidade patrocinadora do evento, que trouxe até nós a conselheira de imprensa e cultura, Virginia Staab e a sua colaboradora Magda Ferrei-ra, para certificar o trabalho desen-volvido e para entregar o merecido prémio que reconhece a qualidade do trabalho dos alunos envolvidos e dos professores colaboradores.

Esta equipa, durante quase dois anos, conseguiu desenvolver um jornalismo de investigação do qual resultaram reportagens de enorme qualidade e pertinência sobre temá-ticas atuais e que interferem com a qualidade de vida da comunidade de Ródão e que, até à data, não mereceu da parte de nenhum jornal de âmbito nacional ou regional o tra-tamento com o rigor e abrangência efetuada por este grupo de jovens jornalistas.

O reconhecimento da escola foi Reportagem fotográfica completa.

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Iolanda Tavares e Marília Dias (8ºA)

No dia 12 de abril realizou-se a fase distrital do concurso nacional de leitura do 3º Ciclo e do Ensino Secundário, na Sertã.

As obras de leitura obrigatória foram as se-guintes: “Os Sonhadores” de António Mota (3º ciclo) e “Jesus Cristo bebia cerveja” de Afonso Cruz (Ensino Secundário).

Os alunos participantes foram a Iolanda Tava-res e a Marília Dias, ambas do 8º ano e o João Gouveia, do 9º ano.

À chegada, fomos ter à Casa da Cultura onde fizemos a inscrição e nos deram uma pasta que continha um diploma, um livro acerca da Sertã, dois marcadores, uma pulseira, entre outras coi-

sas… Realizamos a prova no restaurante situado por

cima da Casa da Cultura e onde, mais tarde, de-pois das provas realizadas e de uma atividade de danças, fomos lanchar. Seguidamente, fo-mos para o auditório onde se realizou a fase oral do 3º Ciclo e do Ensino Secundário. Em primei-ro lugar, realizou-se a prova oral do Secundário, em que os participantes tinham de responder, o mais rápido possível, a perguntas sobre o livro lido. Logo depois, houve uma conversa com o escritor Afonso Cruz em que ele respondeu a al-gumas questões colocadas pelos alunos. De se-guida iniciou-se a prova oral do 3º Ciclo que tinha

História: “CROCO”

está a vigiar o ninho e não o pode aju-

dar. Então, ele vai pela selva procurar

comida. Trinca uma zebra, um elefante

distraído e o rabo de um macaco, mas

nada disto o satisfaz. Até que, ao voltar

junto da mãe, descobre finalmente qual

era o seu alimento preferido: peixe!

Atividades | Opinião | Sugestões

as mesmas regras da prova do Secundário.

No final das provas realizou-se um sorteio sur-presa para atribuição de um prémio.

Gostamos muito e queremos voltar a participar. Infelizmente, não conseguimos ir à fase oral, mas divertimo-nos bastante, que é o mais importante.

Concurso Nacional de Leitura

Autor: Roberto Aliaga e Minako Chiba Editora: OQO Faixa etária: 3 – 7 anos

Sugestões de Leitura

João Gouveia (9ºA)

Esta obra de António Mota sur-preende-nos pelas várias histórias que nos conta. O livro começa pelo reencontro de dois amigos de liceu que já há quinze anos que não se viam: o Armando Rosas e o Hermenegildo Sousa. Os dois tinham frequentado juntos o liceu, em Penafiel, e tinham uma paixão em comum: os livros e a escrita. Entretanto, o Rosas fica a saber que o seu amigo Sousa tinha escri-to um livro que repousava no fun-do do seu roupeiro e ele nunca o tinha enviado a um editor, porque era um manuscrito. Então, o Rosas ofereceu-se para o levar consigo e dactilografá-lo.

A 2ª parte da obra consiste no ma-nuscrito que nos conta a história da infância e adolescência do “Gilinho” (forma carinhosa como era tratado o Hermenegildo Sousa). Ele come-ça por contar histórias sobre o seu avô Zeferino, a avó Rosa e a sua mãe. Depois, conta a história de outras personagens que se cruzam neste livro e fazem todas parte da sua infância – o Guilhermino Bicho (seu mestre sapateiro), a D. Rosi-nha Pinta (cega e dona de terras), a Miquinhas Serôdia (criada da D. Rosinha Pinta e grande paixão do Guilhermino Bicho), o Zé Carlos um rapaz espigadote que era o he-rói do Plameiro (terra natal do Gili-nho), a Deolinda(paixão do Gilinho e sua futura mulher), a professora, D. Adozinda Lobo e o pai que ele nunca conheceu, porque lhe diziam que tinha partido para o Brasil. Mais tarde, a mãe de Gilinho conta-lhe a verdade sobre o pai – tinha-

os abandonado, porque não gostava da vida no campo, a sua paixão era tocar viola. Depois, fica decidido que Gilinho irá estudar para Penafiel e aí conhe-ce mais u m a s é r i e de per-s o n a -gens – a Dona Sab ina ( d o n a da pen-s ã o o n d e f i c a hospe-dado), o Sr. Alí-pio, um solteirão que era o hóspede mais antigo desta pensão, o Pinto, ponta de lança do Penafiel Futebol Clube, o Francelino, filho de um ourives rico, que queria ser médico e, por fim, o seu amigo Rosas. Quase no final deste capítulo, o Gilinho conhe-ce o pai, pois vai ao circo e o pai, que se chama Deodato de Sousa, é um dos artistas – o guitarrista Paco Moreno. Os dois encontram-se e conversam e, quando o pai se des-pede dele, oferece-lhe uma viola e dinheiro.

O último capítulo do livro chama-se “O roubo” e é o Armando Rosas que retoma a história: depois de ter dactilografado o manuscrito do amigo, ele decide enviar-lho pelo senhor Manuel, que é recoveiro. A carrinha do Sr. Manuel foi roubada no Porto e com ela o manuscrito. Mais tarde, a carrinha aparece toda amolgada, em Gaia, mas o manus-crito tinha desaparecido. Quando o Rosas, todo preocupado, telefona ao Sousa a contar sobre o roubo, este não deu importância nenhuma

Os Sonhadores

ao facto e disse ao amigo que não se perdeu grande coisa.

Assim termina a história, com a promessa dos dois amigos se volta-rem a encontrar.

Eu gostei de ler este livro, apesar de o achar, no princípio, um pouco

Autor: António Mota Editora: Gailivro Coleção: livros de António Mota Nº Páginas: 238

confuso pela quantidade de histórias que ele tem, mas depois percebi que o seu título “Os sonhadores” tem a ver com todas estas histórias, umas resolvidas, outras que ficam pelo ca-minho.

Esta é uma história muito engraçada

do pequeno crocodilo Croco que vai ter

que descobrir por si próprio o que deve

comer. Ele tem fome mas a sua mãe

História: “Uma Princesa do Pior”

Autoras: Anna Kemp e Sara Ogilvie Editora: Civilização Faixa etária: 5 – 10 anos

Estás cansado das princesas nor-

mais? Estás cansado das histórias tradi-

cionais das princesas que encontram o

seu príncipe? Se procuras uma princesa

com muito sal e pimenta, então este livro

é mesmo para ti.

A princesa Maria é mesmo uma prin-

cesa do pior: com ela, só há aventura,

malandragem, lutas e amigos estranhos.

Mas é certo e sabido que esta não é

uma história enfadonha. Se a leres ve-

rás o quanto é divertida!

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AtividadesVISITA DE ESTUDO A ESPANHA

Os alunos de Educação Moral e Reli-giosa Católica regressaram, nos dias 24 e 25 de maio, a Santiago de Compostela e deram continuidade a um projeto de visitas de estudo do Departamento das Ciências Sociais e Humanas, que se de-senvolve há mais de 25 anos e que se assume como um encerramento, com chave de oiro, do ano escolar para os alunos desta disciplina.

A iniciativa, mais do que uma atividade destinada aos alunos de uma disciplina opcional, constitui um momento em que se pretendem estreitar os laços entre os membros da comunidade educativa pois, para além dos alunos e dos pro-fessores acompanhantes, deseja-se es-timular a participação dos pais e funcio-nários, envolvendo-os neste espaço de convívio e de partilha de conhecimento, fora da escola e em locais de especial relevância cultural.

Da visita constava a passagem pela cidade do Porto, escolhida para almoçar e que nos permitiu conhecer a zona ri-beirinha e uma parte do historial a ela associado, em cada uma das margens do Douro. Abordou-se a temática da travessia do rio ao longo dos tempos, a evolução destas travessias, desde a ponte das barcas até às obras de enge-nharia do ferro, onde Gustavo Eiffel foi um dos ilustres projetistas, até ao génio de portugueses como o Eng.º Edgar Cardoso. Falou-se também sobre a im-portância económica desta zona expor-tadora dos produtos de excelência, vin-dos do interior, nomeadamente o vinho do Porto.

A etapa seguinte foi Santiago de Com-postela que optámos por visitar à noite, depois da distribuição dos alunos pelos quartos e do jantar. O espaço da catedral e a sua envolvente foram motivo para uma viagem exploratória, preparando a visita, mais detalhada, programada para a manhã do dia seguinte. Desta aborda-

gem inicial, fica o registo da boa dispo-sição, apesar do frio que se fazia sentir e da animação que uma tuna estudantil despertou no grupo e que continuou na danceteria do hotel, animando os res-tantes residentes.

Na manhã seguinte, visitou-se a ca-tedral de Santiago de Compostela e recordou-se a importância deste centro de peregrinação de grande significado para a Europa, desde a Idade Média. Abordou-se a componente arquitetónica desta que é a maior catedral gótica da Europa e apreciou-se o conjunto artís-tico que recheia este espaço religioso. Todos cumpriram o ritual de abraçar o santo e de formular os desejos e anseios pessoais, bem como a visita ao túmulo que guarda as suas relíquias. Após esta visita e da passagem obrigatória pelas lojas de recordações, preparámo-nos para regressar a Portugal. Fizemos um percurso mais perto da costa, o que nos

Santigo de CompostelaProfessor Jorge Gouveia

Nos dias 24 e 25 de maio, os alunos do 3º Ciclo que frequentavam disciplina de Edu-cação Moral Religiosa Católica realizaram uma visita a Santiago De Compostela.

Partimos no dia 24 pelas 7:30 horas e chegámos a Santiago de Compostela por volta das 17:30 horas. Nessa noite, os alu-nos e os professores foram dar uma volta pelas ruas da cidade, cantando cânticos em português e levando a bandeira de Portugal bem à vista. Logo depois, algumas pessoas foram dar um pezinho de dança para a dis-coteca do hotel. Estava na hora de dormir e alguns alunos não o fizeram, porque já é tradição não dormir ou não deixar dormir os outros, pois é sempre uma festa.

No dia 25 de maio é que se realizou a visita oficial à catedral de Santiago. À entra-da, as pessoas ficaram muito espantadas com a beleza da sua fachada do estilo bar-roco e havia filas enormes só para ir visitar a estátua do santo e uma coisa que impres-sionou foi que à volta do santo havia muito ouro. Depois, fomos a ver o túmulo do santo e, na minha opinião, para ver este túmulo é que devia haver grandes filas.

Partimos às 12:00 horas e chegámos a Vila Velha de Ródão às 21:00 horas do dia 25 de maio.

Diogo Dias (7ºA)

permitiu conhecer a beleza desta zona da Galiza onde o mar azul valoriza uma zona balnear de grande qualidade e potencia a exploração de outro tipo de recursos, nomeadamente a criação de marisco.

Valeram a pena os quilómetros per-corridos e a experiência proporcionada aos nossos alunos que, uma vez mais, mostraram estar à altura destas realiza-ções que a escola lhes proporciona. Aos alunos que, por motivos de comporta-mento ou de mau desempenho escolar não foram autorizados a participar na atividade, fica a mensagem de que, para o ano, contaremos com eles, caso cor-respondam às suas obrigações escola-res. Esta atividade decorreu dentro dos parâmetros previstos e sem incidentes, o que revela o carácter dos nossos alu-nos que sabem dosear a natural irreve-rência com o saber estar e com o respei-to pelas regras estabelecidas. Alunos do 8ºA

No dia 24 de maio, sexta-feira, pelas 07.30h, os alunos do 3º Ciclo que frequenta-ram a disciplina de Educação Moral Religio-sa Católica realizaram uma visita de estudo a Santiago de Compostela, acompanhados pelos professores Jorge Gouveia, Luísa Filipe, Isabel Mateus, Carla Nunes, pela D. Adelina da secretaria e ainda alguns encar-regados de educação.

Almoçámos no parque da cidade do Por-to, onde estivemos algum tempo e visitá-mos a zona junto à foz do Douro.

Seguimos para Santiago de Compostela por volta das 14.30h. Chegámos ao nos-so destino cerca das 18.30h, arrumámos a “trouxa” e visitámos Monte Gordo, lugar onde pernoitámos. Jantámos e fomos visi-tar a cidade. No dia seguinte, visitámos a catedral, onde demos uma “cabeçada” ao santo e pedimos um desejo. Visitámos ain-da o túmulo do santo e demos uma volta pelas ruas para comprar os “recuerdos”.

Saímos de Santiago e regressámos pela zona costeira, que tinha uma vista magnífi-ca, e fomos em direção a Pontevedra, onde almoçamos.

Regressámos a Vila Velha de Ródão por volta das 20.30h de sábado.

Adorámos a visita!

Problema do Mês Campeonato SuperTmatik

Ao longo do ano realizou-se uma actividade inserida no plano da Matemática chamada Problema do Mês.

Esta atividade consistia na resolução de um problema matemático que, caso estivesse correto, receberia 10 pontos. Esta atividade, a meu ver, é muito importante, pois fazia com que os alunos se desafiassem a eles pró-prios com um problema que podia levar algum tempo a ser resolvido, mas que se fazia com alguma facilidade. Foram poucos os alunos que realizaram esta ativi-dade regularmente ao lon-go do ano, mas eu acho que todos a deviam fazer pois, afinal, não passa de uma competição amigável entre alunos que também faz “desanuviar” a nossa cabeça da pressão impos-ta pelos testes.

Espero que, no próximo ano, os alunos do 3º Ciclo em geral realizem esta ati-vidade e, principalmente, que se divirtam a resolver problemas.

Tal como em anos anteriores, a nossa escola partici-pou no campeonato de SuperTmatik, em várias discipli-nas.

No segundo período, realizou-se o Campeonato Es-colar, entre os quais o de cálculo mental, no qual fiquei apurado para a fase final. O jogo foi disputado online

e estiveram envolvidos alunos portugueses e tam-bém de outros países, mas eu não sabia isto!

Quando saíram os re-sultados, soube que tinha ficado em 5º lugar. Fiquei muito contente! Por mo-mentos, pensei que a clas-sificação era só a nível nacional. Mas, em casa, fui ao site da Eudáctica e vi que estava no Top 10 in-ternacional.

João Barateiro (6ºA)João Gouveia (9ºA)

Reportagem fotográfica completa da visita de estudo a Santiago de Compostela

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Atividades | Talentos

A é o André, a abelha picou-lhe o pé;

B é o Bruno que é muito bom aluno;

C é a Carolina que tem uma saia muito fina;

D é a Daniela que se acha sempre a mais bela;

E é o Eduardo que picou o dedo num cardo;

F É a Filipa que nos testes fica aflita;

G é o Gonçalo que ia apanhando um estalo;

H É a Helena a fugir de uma hiena;

I É o Ivo que adora comer figo;

J É o João que toca bem o acordeão;

L É o Luís que caiu da cama e partiu o nariz;

M É a Margarida que gosta de viver a vida;

N É o Nuno que gosta de jogar ao Uno;

O É o Olegário que tem na varanda um canário;

P É a Patrícia que acha o pudim uma delícia;

Q É o Quim que em casa tem um pinguim;

R É a Rita que adora batata frita;

S É a Sónia que viajou até à Patagónia;

T É o Tiago que faz malandrices do diabo;

U É o Urbano que caiu dentro de um cano;

V É a Vânia, uma grande amiga da Tânia;

X É o Xico que vendeu o seu penico;

Z É a Zélia que é amiga da Ofélia.

A é o André, a abelha picou-lhe um pé;

B é a Bianca que ao dançar abana a anca;

C é a Catarina que é uma excelente bailarina;

D é o Diogo que queimou o sapato no fogo;

E é o Edgar que no charco quase se deixa afo-

gar;

F é o Francisco que acha o queijo um petisco;

G é o Gabriel que come lenços de papel;

H é o Hugo que ia a fugir de um texugo;

I é o Ivo que adora comer figo;

J é João que anda com a prancha na mão;

L é a Luísa que na praia perdeu a camisa;

M é Maria que comeu uma melancia;

N é Nuno que gosta de jogar Uno;

O é a Olga que todos os dias está de folga;

P é Palmira que no rancho dança o vira;

Q é o Quim que rebola no jardim;

R é o Rui que cai no chão e diz “ui!”;

S é a Sónia que viajou até à Patagónia;

T é a Teresa que a comer abana a mesa;

U é o Urbano que caiu dentro de um cano;

V é a Vanessa, uma menina travessa;

X é o Xico que perdeu o seu penico;

Z é o Zé que perseguiu um jacaré.

Abecedário sem Juízo

Bruna Matos (8ºA)

OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA

Abecedário Maluco

Sónia Nunes (7ºA)

A poesia

Turma do 5ºA

O que é um poeta?

Um poeta é uma pessoa que nos leva às nu-vens, aos sonhos e às estrelas.

O poeta sonha as palavras e faz poemas do fundo do coração.

O poeta é uma pessoa com o coração a rimar.

De onde vêm as palavras?

O poeta traz as palavras das nuvens.

Fazer poesia…

O sol ilumina o papelDá brilho ao desenhoE pinta as folhas de amarelo.

O sol inspira as palavrasQue são desenhadas pelo coração,Vêm do céu de foguetão,Caem na folha de papelE são desenhadas pela nossa mão.

Desde o início do mês de janeiro que nós nos temos deslocado, todas as sextas- fei-ras, ao Centro de Formação Profissional da APPACDM de Castelo Branco, situado no Bairro da Carapalha. O transporte foi feito numa carrinha da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão e o condutor era o Sr. Fer-nando, que é uma pessoa muito simpática.

Este centro está inserido numa quinta onde existem muitos animais e muitas árvo-res que tornam a quinta num espaço muito agradável.

A nossa experiência na APPCDM foi muito boa, pois tivemos a oportunidade de conhe-cer novos amigos e também de experimen-tar a área profissional do nosso interesse, que é a carpintaria. Esta escola tem umas instalações muito boas e uma oficina de

Sexta-feira é dia de ir à APPACDM

carpintaria muito bem equipada, com muitas máquinas com as quais tivemos oportuni-dade de trabalhar, durante a realização dos nossos trabalhos. O monitor que nos acom-panhou foi o Sr. Joaquim Nabais e, tanto ele como todas as outras pessoas que lá traba-lham, foram muito simpáticas e sempre nos trataram muito bem.

No início tivemos algumas re-servas em frequentar esta esco-la, pois pensávamos que era só para pessoas com deficiência. Mas agora, depois de a conhecer-mos, podemos afirmar que a nos-sa ideia inicial estava errada, pois estudam lá muitos jovens que não têm qualquer tipo de deficiência

Pensamos que esta experiência

Daniel Mendes e Tiago Mendes (9ºA)

foi muito importante para nós e, no próximo ano, pretendemos frequentar esta escola, para que nos seja possível aprender uma profissão para depois podermos ir trabalhar numa área do nosso interesse.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DEVILA VELHA DE RÓDÃO

Avenida da Achada6030-221 Vila Velha de Ródão

Telefone: +351 272 541 041Fax: +351 272 541 050

E-Mail: [email protected]

COORDENAçÃOProfessora Anabela Afonso

Professor Jorge Gouveia

GRAFISMO E PAGINAçÃOProfessor Luis Costa

Professor Helder Rodrigues

COLABORADORESProfessores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associa-

ção de Pais e Encarregados de Educação

IMPRESSÃOJornal Reconquista

Castelo Branco

[email protected]

NA INTERNET

Webpage do Agrupamento(EM CONSTRUçÃO)

http://www.aevvr.pt

Plataforma Moodle(Inclui a hemeroteca GA)

http://vvr.ccbi.com.pt

Facebookwww.facebook.com/Agrevvr

Opinião | Atividades

Uma Bieber-aventura!

Nas férias de verão de 2012, às 20:50, hora local, surgiu no Jornal da Noite uma notícia sobre o meu maior ídolo, Justin Bieber. Eu rapidamente aumentei o volume da televisão para ouvir melhor. Percebi que diziam que Justin, final-mente, iria dar um grande concerto em Portugal, no Pavilhão Atlântico e imedia-tamente fiquei estática e entusiasmada, pois já esperava isto há 6 anos.

Ouvi falar do nome Justin Drew Bie-ber em 2007, porque ele participou num concurso, no Canadá, chamado Ídolos de Stratford. Naquela altura, Justin não levava aquilo muito a serio, por isso limi-tava-se a cantar por casa, pois ainda era muito novo (tinha 12 anos) mas, mesmo assim, conseguiu o 2º lugar e, para par-tilhar o sucesso com a família e com os amigos, Justin começou a colocar filma-gens das atuações na Internet, e hou-ve muitas pessoas que gostaram e que começam a subscrever os seus vídeos. Mas, só com o passar da palavra, Justin passou de uma relativa obscuridade a uma das mais reconhecidas celebrida-

des do planeta, literalmente do dia para a noite! Os sucessos de Justin Bieber sucederam-se de forma espantosa, des-de o início da sua carreira. Entre outros feitios, vendeu mundialmente mais de15 milhões de álbuns, deu a volta ao mun-do e teve o maior sucesso de sempre das bilheteiras com um filme-concerto e tornou-se o 1º artista a solo, na história da Billboard, a atingir o 1º lugar com três álbuns, antes dos 18 anos. Nada mau para um canadense! Agora, com o seu álbum “BELIEVE”, ganhou mais fãs…

Para Justin, o que importa mesmo é a música, a família e os amigos. Justin tem uma vida muito ocupada, mas sem-pre que pode dedica tempo aos seus melhores amigos, Ryan Butler e Chaz Somers.

Mas agora que já sabem algo sobre ele, falo-vos da grande experiência que tive no seu concerto em Portugal, no Pa-vilhão Atlântico, em Lisboa. O concerto estava marcado para dia 11 de março de 2013, mas, mais tarde, marcaram outro concerto no dia seguinte que foi cance-

Mariana Tavares (7ºA)co. O concerto foi espetacular, mas o meu momento predileto foi quando ele sobrevoou a plateia, vestido de bran-co, com umas luvas douradas e umas “gigantes asas de metal” e, de propó-sito, levantou a sua camisola de alças brancas só para as suas “beliebers”. Este nome resulta de uma junção do sobrenome de Justin Bieber e “crente” e é utilizado para designar os mem-bros da claque do cantor pop cana-diano. Há pessoas que consideram “a fanática da escola pelo Justin Bieber”, mas o que eu própria me considero é simplesmente uma boa “belieber” que nunca vai desapontar o seu ídolo e que vai estar lá sempre para ele.

Há 6 anos que esperava realizar este meu sonho e, finalmente, conse-gui. Agora, a única coisa que vos peço é que nunca desistam dos vossos sonhos e, sempre que aparecer uma oportunidade, não desistam dela e não se esqueçam: “NEVER SAY NEVER”, certo?

lado.No dia 09 de março, dirigi-me a Lisboa

e fui ter ao Pavilhão Atlântico. Conheci imensa gente, eles e elas eram como irmãos e irmãos mais velhos, pois trata-vam-me muitíssimo bem.

Quando chegou o dia do concerto, levantei-me bem cedo, arranjei-me e fui para a fila em frente ao Pavilhão Atlânti-co. Tive de esperar algumas horas, mas quando finalmente chegou a hora, as portas abriram-se e todos começaram a correr, incluindo eu. O lugar era bru-talmente grande e, enquanto esperáva-mos, gritávamos e, entretanto, a famosa cantora, também canadense, Carly Rae Jepsen apareceu em palco para cantar a sua famosa música “Call me Maybe” e o cantor australiano Cody Simpson apa-receu para apresentar o seu novo álbum “Paradise”. Foi bom, mas o que nós que-ríamos era o Justin!

No ecrã gigante, encontrava-se a con-tagem decrescente e, quando atingiu a meia-noite, todas as fans gritavam quanto Justin Bieber apareceu em pal-

Torneio de Pétanque

Foram realizados dois torneios simul-tâneos: um para o 1ºciclo e outro para os 2º e 3ºciclos. No primeiro ciclo, houve disputa entre 7 equipas, destacando-se como vencedoras as alunas Leonor Araújo e Patrícia Afonso. Nos 2º e 3º ciclos, o torneio incluiu 14 equipas, sa-grando-se vencedores os alunos Sérgio Silvestre e Filipe Caetano.

Cada elemento das equipas vencedo-ras recebeu como prémio um conjunto de 6 bolas para a prática desta modali-dade, que foram entregues pela Direção

Tiago Cruz (8ºA)ser disputados no final de cada perí-odo.

do Agrupamento. O professor responsá-vel pela organização – José Batista - re-alçou o importante apoio dado pelos alunos que o ajudaram e mostrou-se muito satisfeito com o seu sentido de responsa-bilidade.

Na minha opinião, no ano letivo 2013/2014, o desporto escolar deveria incluir esta modalidade, passando os torneios a

No passado dia 14 de junho, Dia do Agrupamento, realizou-se pela quarta vez o Torneio de Pétanque.

Como vai sendo habitual, o Depar-tamento de Línguas, responsável pela organização da atividade, solicitou tam-bém o apoio de alguns alunos. Este ano, esta função coube ao Tiago Cruz, à Marília Dias, ao José Pedro Araújo, ao Edgar Belo, ao André Ribeiro, ao Aléxis Afonso e ao Rodrigo Pires do 8ºA e ain-da ao André Pina do 6ºA, que também ficaram responsáveis pela arbitragem.

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Arraial popular encerra ano letivoProfessor Jorge Gouveia

Após um ano escolar que para alunos e professores se mostrou longo e desgastante, com a pres-são acrescida dos exames, este ano alargados ao 1º Ciclo, e as questões relativas ao pessoal do-cente, nomeadamente a mobili-dade e a incerteza relativa ao seu futuro profissional, ainda assim foi gratificante verificar o cuidado e o brio posto nas apresentações que as crianças, professores, pais e funcionários se esmeraram por exi-

bir. A este esforço de preparação corres-pondeu a comuni-dade educativa com uma elevada adesão que transformou o recinto escolar num espaço colorido e cheio, como as gran-des festas impõem.

Se o arraial foi o corolário do ano e o momento que maior destaque e visibili-dade teve nas ativi-

dades de encerramento do ano, a verdade é que durante todo o dia se registou uma enorme azáfama, re-sultante da participação dos alunos em diferentes atividades lúdicas e desportivas, mas também nas ex-periências culinárias de inspiração inglesa e francesa e pela sempre esperada entrega de prémios aos alunos que, durante o ano, pelo seu empenho e trabalho, mais se desta-caram nos desafios lançados pelas

diferentes disciplinas, projetos e clu-bes.

O arraial compôs uma festa onde as canções dos pequeninos do pré-escolar, ensaiadas por um en-carregado de educação, brilharam e serviram de mote às danças tra-dicionais com que as turmas do 1º ciclo presentearam o público e abri-ram o apetite para a saborosa sardi-nhada. Após esta pausa, os alunos do 2º Ciclo entraram em cena com a opereta: “Nos montes de Viriato”, ensaiada nas aulas de Educação Musical e onde recordaram, cantan-do, a história do mítico Viriato, chefe lusitano que se opôs aos invasores romanos das terras da Lusitânia.

O encerramento da festa ficou a cabo dos finalistas do 9º ano que se despediram da comunidade escolar recordando episódios da relação es-tabelecida com os seus professores.

Alunos oferecem flor do linho na Foz

do Cobrão

Na inauguração do espaço mu-seológico dedicado ao linho que o município de Vila Velha de Ródão instalou no espaço do centro de interpretação da Foz do Cobrão, a professora responsável pelo Clube de Jardinagem e um grupo de alu-nos envolvidos no projeto estiveram presentes mostrando o trabalho que desenvolvem e tomando a iniciativa de oferecer, a cada um dos presen-tes, uma planta de linho que o gru-po produz na estufa. Esta presença constituiu um momento especial na inauguração, pois a oferta da plan-ta aos visitantes enriqueceu o pro-grama da ação e os contemplados assumiram o compromisso de a preservar até à Feira de Atividades de Ródão, onde se fará uma mostra das atividades tradicionais.

Os alunos revelaram uma grande personalidade, falaram com as pes-

soas, explicaram o trabalho que de-senvolvem no projeto de jardinagem e, com a sua presença, contribuíram para abrilhantar a inauguração des-te espaço que preserva a memória coletiva de Ródão através da expo-sição de artefactos e peças relacio-nadas com o trabalho do linho.

Os alunos tiveram ainda a oportu-nidade de visitar a exposição, tendo a presidente da Câmara e uma se-nhora que trabalhou o linho na sua juventude, como guias que lhes ex-plicaram o processo de transforma-ção do linho, desde a preparação da fibra até ao momento em que o fio chega ao tear e dá origem à tela que o talento das artesãs transforma em peças de uma beleza extraordinária.

Esta atividade constituiu um im-portante meio de reforço das capaci-dades destes alunos e proporcionou um momento de convívio com ou-tras pessoas que os interpelaram e estimularam a explicar a atividades que desenvolvem na escola.

Professor Jorge Gouveia

CLUBE DE JARDINAGEm

Reportagem fotográfica completa do Encerramento do ano letivo (Arraial Popular, Torneio de Pétanque, Jogo de Futsal (Professores/Alunos), Almoço Internacional, Peddy Paper e Entrega de Prémios)

AGRADECImENTOA Direção do AEVVR vem por este meio agradecer aos seguintes forne-cedores que gentilmente ofereceram os seus artigos para o Arraial. A todos, o nosso bem-haja!

AVILUDOFRIGUARDAFUMEIRO DO PINHALPANIFICADORA TAVARES & BENTO

RECHEIORODOLIVSABORES DE RÓDÃO