"gente em ação" n.º 71 - março 2016

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SEMANA DA LEITURA Págs. 16-17 Dia de S. Valentim Projeto Juniperus Pág. 10 # 71 | março 2016 Distribuição gratuita Págs. 6-7 www.aevvr.pt 1.º Prémio Melhor Jornal Escolar

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Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão n.º 71 - março 2016 (Edição a cores)

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SEMANA DA LEITURAPágs. 16-17

Dia de S. Valentim Projeto JuniperusPág. 10

#71 | março 2016 Distribuição gratuita

Págs. 6-7

www.aevvr.pt

1.º PrémioMelhor

Jornal Escolar

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E-mail: [email protected]

O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua forma-ção académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Neste número entrevistamos Paula Pequito, atualmente a desenvolver a atividade profissional de designer na Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão.

Paula PequitoSÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (17)

Entrevista (1)

Bilhete de IdentidadeNome: Paula Cristina Fernandes PequitoData de nascimento: 29 de novembro de 1978Frequentou a escola de VVR: De 1988 a 1993Média de conclusão do 9.º Ano: 3,8Profissão: Designer

Redação “Gente em Ação”

Gente em Ação - Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão?

Paula Pequito - Deixem-me pensar… Devia ter os meus dez anos, por isso entrei para o 5.º ano em 1988 e terminei o 9.º ano em 1993.

Era boa aluna?Era dedicada. Tentava esforçar-me ao máximo,

mas não era uma aluna de notas de mérito.

O que é que achava da escola?Eu gostei muito da escola. Era uma oportunida-

de para brincar, para conviver com os colegas… Era uma oportunidade também para aprender, porque, se estivermos muito atentos nas aulas, conseguimos aprender coisas muito interessan-tes. Por estes motivos todos, gostei muito de an-dar na escola.

Qual ou quais eram as suas disciplinas pre-feridas?

Não há dificuldade nenhuma [em responder]… Educação Visual e Tecnológica, porque adorava desenho – ainda hoje adoro – e Português.

Lembra-se de algum professor ou professora que o tenham marcado especialmente?

Sem dúvida – espero não me estar a enganar no nome – a professora Luísa de EVT, que foi uma das pessoas que me estimulou. Eu já gostava muito de desenho, mas a forma como ela ensi-nava ajudou-me a que eu gostasse ainda mais.

Para além das atividades letivas, que outras iniciativas a escola lhe oferecia e nas quais

participava?Daquilo que me recorde, eu participava sem-

pre que havia atividades ligadas ao desenho, por exemplo as comemorações das festividades, como o Carnaval.

Recorda-se de algum episódio que tenha vi-vido na escola e do qual guarde uma especial recordação?

Sim, recordo-me de um episódio muito engra-çado. Na altura, quando eu estudava aqui na es-cola, estava muito na moda uma dança que se chamava “Lambada”, não sei se conhecem. Foi organizado um concurso desse estilo de dança e vários pares da mesma idade (talvez no 6.º ou 7.º ano) participaram. Eu e o meu colega acabámos por ganhar. Foi um episódio que ficou na memó-ria, porque foi muito engraçado.

Mantém o contacto com os antigos colegas de turma / escola?

Sim, não um contacto constante, mas vou ven-do as pessoas, vamos falando e recordando coi-sas engraçadas…

Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso pessoal e profissional? De que forma?

Sim, acho que sim. No plano profissional por-que, hoje em dia, eu trabalho com desenho, se bem que em “design”, no computador, mas o gosto pelo desenho vem desta escola. No aspe-to pessoal, acho que contribuiu, mas também o facto de na altura não haver telemóveis como há hoje. Nós convivíamos mesmo uns com os outros, fazíamos brincadeiras, jogávamos à “sirumba”,

saltávamos ao elástico, os rapazes jogavam fu-tebol… havia uma atividade muito saudável, por-que ainda não havia as tecnologias…

Após o ensino básico, qual a via que seguiu no prosseguimento de estudos? Porquê essa escolha?

Fui para o Ensino Secundário, inicialmente para Administração, mas depois vi que não era o que eu queria e mudei para Artes, que era o que sempre gostei. Depois fui para o Ensino Superior, para Artes Gráficas.

Que diferenças sentiu ao mudar desta escola para outra?

Não senti muitas diferenças. Como esta esco-la, em termos de espaço, até é bastante grande, quando mudei para o secundário fui para a [Esco-la Secundária] Amato Lusitano que é uma escola parecida com esta no aspeto em que tem muita luz, permite muita brincadeira nos corredores e no pátio. Havia muita liberdade e eu não senti muito o “choque”.

O que mais o motiva na atividade profissional que hoje desenvolve?

O que mais me motiva é tentar fazer sempre o melhor que sei. Ou seja, todos nós podemos, num ou noutro momento, não atingir todos os nossos objetivos, mas devemos fazer sempre to-dos os esforços para o conseguir. É isso que me motiva no meu dia-a-dia profissional – dar sem-pre o melhor de mim.

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E-mail: [email protected]

Editorial | Entrevista (1)

A escola e as empresas - uma relação a estimularProf. Jorge Gouveia

EDITORIAL

É cada vez mais consensual considerar que um dos fatores chave para assegurar o desenvolvi-mento de um país e de uma região reside no seu capital humano. A aposta na educação constitui uma das vias mais eficazes para impulsionar esse desenvolvimento e a competitividade.

Na escola do século XXI, não é compreensível o desenvolvimento da prática educativa sem que o relacionamento com as empresas da região constitua uma componente de destaque do seu projeto educativo. O relacionamento com as em-presas e com as experiências daí resultantes de-verá, sempre que possível, ser transportada para a atividade educativa pelas vantagens que desta proximidade e desta conjugação de interesses podem resultar:

- A possibilidade do contato com o mundo do trabalho e com a dinâmica das empresas.

- A definição nos jovens de um perfil vocacional mais precoce e de escolhas académicas e profis-sionais mais conscientes.

- A aproximação da escola à cultura das em-presas.

- A possibilidade de contactar com áreas tec-nológicas.

- Orientação dos jovens para percursos forma-tivos relacionados com as necessidades empresa-riais da região.

- Estímulo, a longo prazo, para a sustentabili-dade das escolas, resultante da fixação dos jo-

vens no meio em que a escola se encontra.Se é verdade que algumas destas interações se

direcionam, especialmente, para o ensino secun-dário ou superior, nunca é cedo para estruturar nos alunos, o mais precocemente possível, a de-finição de um projeto de vida. Esta realidade, acreditamos, aumentará significativamente a motivação e o empenhamento na rotina escolar das diferentes disciplinas. As empresas estarão a contribuir, a prazo, para uma maior oferta de pessoal especializado para integração nos seus quadros.

Uma outra área de grande relevância e com um desejável e elevado potencial de crescimento diz respeito à responsabilidade social e ao compro-misso das empresas para com as comunidades onde estão inseridas e onde desenvolvem a sua atividade produtiva.

Das empresas, a escola esperará a ambicionada partilha de recursos materiais e humanos (tro-ca de impressões acerca de percursos e experi-ências profissionais, as opções que marcaram a carreira de técnicos e outros colaboradores) e um crescente envolvimento destas na realidade escolar, quer através da participação nos órgãos de gestão onde legalmente têm assento, quer através de iniciativas de voluntariado que podem incidir sobre a recuperação e valorização de es-paços funcionais, mas igualmente em parcerias no desenvolvimento de projetos e em ações con-

cretas para as quais disponham de competências especialmente relevantes.

Neste capítulo da responsabilidade social das empresas, a Celtejo, pela experiência desenvol-vida, merece o devido destaque, pois os seus colaboradores manifestam uma especial motiva-ção para desenvolver este tipo de ações cola-borativas e que pretendemos incluam cada vez mais a escola no seu plano de trabalho anual.

Num futuro próximo, outras empresas, acre-ditamos, estarão disponíveis para se associar a esta prática, manifestando a escola total aber-tura para receber o contributo dessas empre-sas, preferencialmente em momentos de fun-cionamento das atividades escolares, para que o exemplo desta atitude colaborativa passe de forma mais eficaz para os alunos e restante co-munidade escolar.

Neste capítulo, está agendada para o dia 15 de abril uma iniciativa que irá incidir na requalifi-cação do polidesportivo descoberto e de outros espaços funcionais da escola, destinados à utili-zação dos alunos.

Exige-se da escola a capacidade para dialogar com as empresas e sensibilizá-las para que estas mobilizem o seu capital de conhecimento, de exemplo e os recursos que poderão partilhar em prol da concretização de um projeto educativo mais consequente, mobilizador da comunidade escolar e motivador dos alunos.

Diretor do AEVVR

Acompanha a atividade da escola? Que opi-nião tem hoje da mesma?

Acompanho bastante, agora não tanto como ex-alun, mas também como mãe de um aluno do 1.º Ciclo. Sempre que há atividades ou quando a escola propõe a participação dos pais, gosto sempre de participar, porque é muito giro nós termos um primeiro olhar como alunos e depois um outro olhar como pais na mesma escola. É muito interessante!

Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Facebook?

Costumo, sim. Costumo também acompanhar

muito o Facebook. Quando publicam fotografias de atividades, gosto de ver.

Que mensagens ou sugestões gostaria de dei-xar aos nossos jovens leitores?

Eu gostaria de deixar uma mensagem muito importante. Apesar de existirem as novas tecno-logias e de nós não podermos fugir delas, deve-mos usá-las da melhor forma e cada vez mais os jovens na vossa idade deviam olhar uns para os outros, conversar e brincar uns com os outros, respeitar a diferença de cada um!

Muito obrigado!Eu é que agradeço! Foi tão giro!

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Entrevista: Antigos alunos

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E-mail: [email protected]

Ivo Patrício, Liliana Vilela (8ºA)

Redação “Gente em Ação”

Entrevista (2)

O ÚLTIMO GARIMPEIRO DA FOZ DO COBRÃO

Manuel Gonçalves

Com que idade e com quem co-meçou a exercer a atividade de garimpeiro?

Comecei no Rio Ocreza com cerca de 13 ou 14 anos, com o meu pai e com as minhas irmãs.

Quantos anos o senhor tem?Eu tenho 89 anos.

Exerceu a profissão de garimpei-ro até que idade?

Eu casei-me em 1950 e, depois de casado, ainda andei uns 3 ou 4 anos a garimpar; depois deixei de exercer essa atividade. A seguir, co-mecei a vender fazendas a metro, ia à Covilhã, comprava vários tipos de peças de fazendas para agradar a todos os gostos e andava de terra em terra a vendê-las. Andei nessa vida até surgir o pronto a vestir e este negócio ter deixado de ser ren-tável. Resolvi então mudar de vida e comprei uma camioneta, tendo como sócio um sobrinho meu e co-meçámos a transportar fruta para o mercado da Ribeira, em Lisboa.

Havia muitas famílias a praticar essa atividade em Vila Velha e na Foz do Cobrão?

Havia muitas famílias a garimpar. Mas só na Foz do Cobrão eram várias as que se dedicavam a isso. A me-lhor forma de trabalhar para tirar um bom rendimento era juntar um grupo de três pessoas, que podiam ou não ser da mesma família. A esse grupo chamava-se brigada. Uma brigada com três pessoas era o ide-al. Se fossem quatro pessoas, por exemplo, é certo que trabalhavam mais do que três, mas o dinheiro rendia mais se fosse dividido apenas por três, porque um metia a terra dentro da calha (recipiente de ma-deira que retinha os materiais mais pesados), outro deitava a água e o terceiro lavava.

A atividade do garimpo era ren-tável?

Não vivíamos só disso. Dava para viver, mas não para sobejar. Tínha-

mos que trabalhar na agricultura, vendíamos algum pão, pois o meu pai produzia trigo para meio ano. E, que eu me lembre, não havia ne-nhuma família a viver só do ouro.

Em que parte do ano se podia exercer essa atividade?

No verão, porque era a altura em que o rio estava mais baixo.

Quando o senhor era novo, como era a vida na Foz do Cobrão?

No meu tempo, havia lá tantas crianças que, quando eu fui para a escola, tive que levar uma cadeira de casa. Agora, não vive nenhuma criança na Foz do Cobrão e já não há lá escola.

Lembra-se do que aprendia na escola? Acha que no seu tempo ensinavam às crianças coisas que hoje em dia as escolas já não en-sinam?

Só na terceira classe já era preci-so saber muita gramática, História, Geografia, até tínhamos de saber o nome dos rios e das linhas de com-boios. Acho que, no meu tempo, o ensino era muito mais exigente do que é agora. Antigamente, os alu-nos tinham que vir a Vila Velha para fazerem o exame. Lembro-me até de um colega meu que chumbou no exame da quarta classe, porque er-

rou uma pergunta.

Como é que ocupava os tempos livres?

Normalmente, juntava-me com os meus colegas e brincávamos pe-las ruas. Naquela altura, não havia muitos divertimentos. Também cos-tumava ir a bailes. Lembro-me que havia três salões, dois deles para os adultos e outro só para os mais no-vos.

De toda a sua vida, quais foram os momentos que mais apreciou?

O que eu mais gostei de fazer foi andar a vender as fazendas. Eu ti-nha licença de vendedor ambulan-te e andava por várias povoações. Houve dias em que a minha mulher fazia-me a merenda e eu chegava a casa sem ter a comido porque, mal chegava a uma aldeia, toda a gente me oferecia comida e dormida. Fiz muitos e bons amigos nesse tempo.

E com a atividade de garimpeiro, também fez muitos amigos?

Sim, andávamos sempre uns três ou quatro juntos. Às vezes, havia mais de duas brigadas na mesma zona. Depois, à hora das refeições juntávamo-nos todos. Felizmente, nunca houve discussões entre bri-gadas.

Naquela época, gostou de exer-cer essa profissão?

Sim, embora fosse uma vida mui-to dura. Quando andávamos a ga-rimpar no rio Ocreza, não era assim tão mau, porque estávamos perto de casa. Mas, quando tínhamos de vir para o rio Tejo é que era mais inconveniente, pois tínhamos de trazer comida para toda a semana e dormíamos ao ar livre, ao pé do rio.

Qual a maior pepita que encon-trou na sua atividade como garim-peiro?

Aqui no rio nunca se encontravam pepitas grandes, só pepitas peque-nas que se apanhavam no meio do rio, todas tinham mais ou menos o mesmo peso.

Quem é que comprava o ouro aos garimpeiros?

Quem o comprava eram os ourives da zona de Cantanhede. Desloca-vam-se aqui a Vila Velha. Chegavam a ser às dúzias ao fim de semana e, quando havia mercado, ali no Largo das Laranjeiras, quando a gente vai da igreja para lá, à direita, essa pa-rede toda de uma ponta à outra, era só ourives!

E esses ourives pagavam de for-ma justa, ou não?

Eles pagavam de forma justa. Só enganavam muita gente era nos pesos, pois eles traziam as suas ba-lanças. Mas nós arranjámos também uma balança para não sermos enga-nados!

Qual era o melhor rio para exer-cer esta atividade?

Eu só peneirei no Rio Ocreza e no Rio Tejo.

Além do ouro, que outros mine-rais encontravam no Rio Tejo?

Juntamente com ouro, também saíam muitos outros materiais, como por exemplo estanho. Só com o mercúrio vivo é que se podia ex-

Joana Silva (7.º A); Maria Faustion (9.º A)

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E-mail: [email protected]

Atividades | Notícias

FuturáliaAlunos do 9.º A

No passado dia 17 de março, quin-ta-feira, foi realizada uma visita à Futurália, exposição temporária anual localizada na Feira Interna-cional de Lisboa (FIL), cujo objetivo é ajudar os alunos na escolha da sua área vocacional.

O nosso dia começou com uma viagem de comboio muito diverti-da e alegre. Depois de chegarmos à estação do Oriente, dirigimo-nos até à FIL.

Aí, encontrámos vários stands provenientes de vários pontos do país. Ficámos surpreendidos com a quantidade de áreas pelas quais po-demos optar, tais como: Medicina, Engenharia (eletrónica, aeroespa-cial, civil, aeronáutica,…), Direito, entre outras… Fizemos experiên-cias, assistimos a várias explicações por parte de expositores de várias universidades e de vários politécni-cos (até da Força Aérea!) e levámos uns panfletos/revistas/folhetos que

explicavam mais aprofundadamente as funcionalidades daquele curso.

E chegava-se a hora de almoço. Toda a gente estava entusiasmadís-sima para que todas as surpresas da tarde fossem reveladas. Num outro pavilhão estavam as áreas mais li-gadas ao ensino profissional, jun-tamente com o desporto (corfebol,

basquetebol, voleibol, atletismo), jogos (Twister - que necessitava in-teligência e equilíbrio). Até pude-mos tirar fotos em motas de polícia, no cimo de um autocarro turístico, comprámos garrafas de água dife-rentes e assistimos a pequenos con-certos dados por pessoas que tam-bém lá se encontravam.

Saímos da Futurália, fomos des-cansar e dirigimo-nos até ao Cen-tro Comercial Vasco da Gama, onde “Maclanchámos” e passeámos por aquele centro que tinha lojas até mais não. E voltámos à estação, onde apanhámos o comboio. Ape-sar de tudo, o minuto antes de entrarmos no comboio foi muito stressante! Adaptando o provér-bio português, “Ficar a ver passar navios, quase íamos ficando a ver passar comboios! Para compensar, toda a viagem de regresso foi alvo de muita animação e diversão e de algumas revelações inesperadas!

Foi um excelente dia, onde percebemos que existem muitos ramos pelos quais podemos optar mas, para termos um bom futuro, necessitamos de muito esforço e dedicação!

VISITA DE ESTUDO

trair o pretendido do meio daque-les minérios, uma vez que só o ouro e o chumbo é que se pegavam ao mercúrio. Por isso, era necessário ter imenso cuidado com o chumbo. Se uma bola de mercúrio fosse ao lume, fazia evaporar todo o mercú-rio. E se lá houvesse uma pequena pedra de chumbo, na chaminé tudo ficaria escuro, pois com o calor do lume o chumbo derretia e o ouro fi-cava também todo negro. Mas este ouro era vendido na mesma pois, apesar de tudo, a diferença não era grande, mas era tudo vendido com um grande desconto, na fábrica.

E onde se situava essa fábrica?Na altura, ainda não havia nenhu-

ma barragem no Rio Tejo, e eu fazia o seu caminho desde Belver até ao Rio Erges (que passa perto das Ter-

mas de Monfortinho), só bem mais a Sul é que ficava o Rio Tejo. Este Rio Erges é que dividia Portugal e a Espanha. E então, no verão, quando o rio estava mais largo, nós passá-vamos por lá para ir para a fábrica… E mais à frente, avistávamos Espa-nha, com os campos todos abando-nados (por causa da Guerra Civil), não se via ninguém a vaguear pelas

encostas do Tejo. De dia, fazíamos o caminho pelo lado espanhol e, de noite, pelo lado português.

O que conta a lenda associada às Portas do Almourão?

A lenda diz-nos que está lá um carrinho de ouro no fundo do pego.

E quem é que o pôs lá?

Continuação da página anterior

Entrevista: Manuel GonçalvesNão se sabe. A lenda também con-

ta que alguém tentou içar o carrinho com uma junta de bois, o carro foi puxado para cima e, quando estava mesmo a alcançar a margem, par-tiram-se as correntes e tudo voltou para baixo, para o fundo do poço.

Aprenderam uma lição?Sim, os gananciosos ficaram sem

nada!

Diz-se que quem lá vai ao fundo do pego não volta cá acima…

Oh! Têm lá ido muitos…. Noutros tempos, pescavam muito à bomba, com dinamite e matavam os peixes todos que ali existiam. Depois, ti-nham de mergulhar para ir lá buscar os peixes ao fundo. Então, possivel-mente, o carro até já despareceu e fundiu-se com o fogo.

Muito obrigado. Gostámos muito de falar consigo!

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E-mail: [email protected]

Projetos

pela sua aplicação nas indústrias de aromatizantes, perfumes, espe-ciarias, inseticidas, entre outras. Os alunos ficaram a saber que estes resultam da presença de óleos vo-láteis, conhecidos por óleos essen-ciais. Assistiram ao isolamento dos óleos essenciais de alfazema atra-vés do processo de destilação por arrastamento de vapor (hidrodesti-lação). A extração por arrastamento de vapor é um processo que permite a separação dos constituintes mais

voláteis, imiscíveis na água, a uma temperatura abaixo do seu ponto de ebulição, evitando deste modo a sua decomposição térmica. Enquanto decorria o processo de extração, os alunos, sob a orientação da monito-ra, realizaram a atividade de prepa-ração e obtenção de sais de banho, utilizando a essência de alfazema. A todos, no final do trabalho prático, foi oferecido uma amostra dos sais que produziram.

Por último, seguiu-se uma visita

guiada à exposição permanente do Centro. Aqui, os alunos puderam relembrar as partes constituintes das plantas e o processo fotossin-tético, que a idade de uma árvore é obtida através da contagem dos anéis de crescimento e que a ob-servação direta dos mesmos (to-nalidade mais clara/escura; mais largos/estreitos) reflete situações a que a planta foi sujeita e que, desta forma, pode afetar o seu normal crescimento ou mesmo comprometê-lo. Também puderam observar e concluir sobre o vasto leque de bens diretos que a flo-resta fornece, nomeadamente a madeira, a cortiça, a celulose, a biomassa para a energia, os frutos e sementes e outros materiais ve-getais e orgânicos como cogumelos e a casca das árvores Ainda foi pos-sível realizarem pequenas ativida-des relacionadas com a floresta e sua importância.

Em suma, se ainda existia a visão simplista da floresta como somen-te um conjunto de árvores, esta foi definitivamente abandonada.

Prof.ª Filipa MagnoO Agrupamento de Escolas de Vila

Velha de Ródão concorreu e viu apro-vada a sua candidatura à 13ª Edição do Prémio “Ciência na Escola”, promovi-do pela Fundação Ilídio Pinho, com a apresentação do projeto “Juniperus - Plantas autóctones; conhecer para preservar”. Esta candidatura visa pro-mover junto dos alunos do 1º ciclo, a componente experimental das ci-ências, bem como a compreensão do importante papel que as plantas au-tóctones desempenham no equilíbrio ecológico e na biodiversidade local e regional e na sustentabilidade dos mais importantes ecossistemas.

As ações previstas e destinadas so-bretudo aos alunos do 3º ano, com-portam atividades e experiências que permitirão reconhecer o valor ecoló-

gico das plantas autóctones e a forma como o conhecimento científico e a tec-nologia podem ser aplicados para a sua proteção e preservação.

As atividades consideradas no pla-no de trabalho do projeto decorrerão preferencialmente na sala de aula, no espaço laboratorial da escola, no vi-veiro municipal e em saídas de campo programadas para o efeito. Este projeto será desenvolvido com base numa ar-ticulação entre a professora titular da turma e a responsável pela prática ex-perimental das ciências, o coordenador do Prosepe/Eco-Escolas e a docente res-ponsável pelo projeto “A minha Escola é Um Jardim”. Conta ainda com o apoio do Centro de Ciências Viva da Floresta.

Na seleção do tema e na conceção das atividades a dinamizar foram tidos em

consideração os domínios da disciplina de Estudo do Meio e as ações a desen-volver permitirão adquirir e aprofundar conhecimentos sobre as temáticas das ciências, articulando com os conteúdos programáticos do currículo.

Serão desenvolvidas atividades como a constituição de um herbário; a obser-vação e a realização de técnicas de re-produção das plantas – germinação das sementes, reprodução por estaca - e a identificação dos fatores ambientais que condicionam a vida das plantas: água, ar, luz, temperatura, solo. Está prevista a produção de bens utilizando algumas das plantas identificadas.

Na cerimónia de entrega do certifica-do de participação, realizada no dia 13 de janeiro, em Coimbra, destacámos as palavras do Eng.º Ilídio Pinho, promotor

do prémio, que, na sua alocução, para além do elogio efetuado aos professores e aos alunos envolvidos nos projetos de escola, recordou que este programa de estímulo à ciência nasceu para que os jovens possam criar experiência, des-cobrir uma vocação e desenvolver uma atitude pró-ativa face ao país. Recordou que a sua experiência lhe ensinou que, num mundo em permanente e acelera-da transformação, quem não tiver uma formação científica no seu percurso formativo, dificilmente conseguirá de-sempenhar um papel de destaque neste mundo em permanente transformação.

Este é o sentido que pretendemos dar a este projeto de escola que valoriza a construção prática do conhecimento.

A visita realizada ao Centro de Ciência Viva da Floresta, enqua-drada no projeto de ciência em de-senvolvimento “Juniperus: plantas autóctones; conhecer para preser-var, teve como principais objetivos: - conhecer a nossa floresta, nome-adamente as diferentes espécies vegetais autóctones e o seu papel/ importância no ecossistema da re-gião; reconhecer a floresta como uma fonte de riqueza ambiental, económica e social para a Homem e os produtos que se podem obter a partir das matérias-primas florestais e consciencializar para a importân-cia da preservação das espécies ve-getais.

A visita da turma do 3º ano iniciou-se com o visionamento de um docu-mentário no auditório do Centro de Ciência Viva, que abordava sobretu-do o papel e a importância da flo-resta para o nosso planeta e, conse-quentemente, para os outros seres vivos, nomeadamente o Homem.

De seguida, no laboratório, a mo-nitora conversou com os alunos so-bre a forma como se podem extrair os aromas característicos das plan-tas, alguns extremamente valiosos

Juniperus - Plantas AutóctonesCONHECER PARA PRESERVAR

Centro de Ciência Viva da FlorestaProf.ª Filipa Magno

VISITA DE ESTUDO

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E-mail: [email protected]

A oliveira também é uma planta autóctone

No dia 3 de fevereiro, os alunos do 3.º ano, acompanhados pelas professoras Isabel Martins e Filipa Magno, no âmbito do projeto de Ciência “Juniperus: plantas autóc-tones; conhecer para preservar”, realizaram uma visita de estudo ao lagar do Tostão. Os objetivos princi-pais consistiram em visitar o lagar tradicional com os equipamentos existentes, relembrando os tempos antigos, e conhecer as etapas de produção de azeite, de forma arte-sanal.

O início da visita foi marcado pela intervenção do Presidente da Asso-ciação Recreativa e Cultural de Tos-tão que explicou aos alunos como se fazia todo o processo, desde a apa-nha da azeitona até à obtenção do produto final.

De seguida, ouviram uma pequena história com o objetivo de relacio-narem a oliveira com a arca de Noé, deram a conhecer as várias formas de apanha da azeitona; as várias

aplicações do azeite, para além da alimentação, nomeadamente na produção de cremes, velas, massa-gens, sabão; a classificação do azei-te em três tipos: virgem; virgem ex-tra e azeite.

Foi dada aos alunos a oportunida-

VISITA DE ESTUDO AO LAGAR DO TOSTÃO

de de identificarem em diferentes amostras, os defeitos mais comuns que o azeite pode evidenciar. Os mesmos, através do cheiro, foram facilmente identificados pelos alu-nos que ficaram a saber que este procedimento é designado por aná-

lise sensorial e constitui uma das diferentes análises que é feita ao azeite para avaliar a sua qualidade. A determinação da acidez constitui uma análise físico-química que é feita também ao azeite logo após a sua produção e que permite enqua-drá-lo em uma das categorias.

De seguida, de forma entusiasta e curiosa, os alunos assistiram à 1.ª moagem no lagar museu e observa-ram as etapas subsequentes até à obtenção do produto final.

A visita terminou com um lanche, gentilmente oferecido pela asso-ciação, que os alunos degustaram. Mesmo no final, ainda houve tempo para todos cantarem “A azeitona já está preta”.

Esta participação dos nossos alu-nos poderá ser acompanhada no vídeo que a Reconquista publicou no Youtube, no endereço: https://www.youtube.com/watch?v=wTy_J4lXPfQ

PROJETO “ECO-ESCOLAS”

A “Rota dos 20”

Prof. Filipa Magno

André Pina, Diogo Oliveira; Gonçalo Correia; Pedro RodriguesNo dia 7 de janeiro, deslocamo-

nos, acompanhados pelos profes-sores Lurdes Marques e Fernando Ferreira, à estação de comboios de Vila Velha de Ródão para receber um grupo de alunos e professores vindos do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, de Castelo Bran-co, para recebermos o testemunho do projeto Eco-Escolas.

Depois, dirigimo-nos à Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão onde fomos recebidos pelo Vice-presidente da Câmara e pelo Dire-tor do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, Professor Jor-ge Gouveia.

Na Câmara, foi deixado o livro dos Municípios para nele ser escri-to um texto sobre a importância da sustentabilidade, também recebe-mos a bandeira Eco-Escolas que foi

assinada pelos alunos, professores e pelo Vice-presidente da Câmara.

Para a escola, trouxemos a ban-deira e o livro das escolas onde irão ser escritas frases sobre a sustenta-bilidade.

Também nos foi entregue o teste-munho, onde iremos assumir proce-dimentos para promover a sustenta-bilidade.

Para dar continuidade a este pro-jeto, a “Rota dos 20”, no dia 4 de

fevereiro fomos a Proença -a- Nova entregar o livro do Município, o livro das Escolas, a Bandeira Eco-Escolas e o testemunho.

Fomos no autocarro da Câmara. Quando chegamos, tínhamos à nos-sa espera o Presidente da Câmara de Proença-a-Nova, a Diretora Pe-dagógica do Instituto de S. Tiago, Professora Francelina Sousa e al-guns alunos do Instituto referido.

Depois de passarmos o testemu-nho para o Presidente da Câmara e para os representantes do Instituto de São Tiago, fomos convidados a almoçar no Instituto, que se situa na Sobreira Formosa, convite que aceitamos com agrado.

Após o almoço, regressamos à nossa escola com o sentimento do dever cumprido.

Projetos

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O Desafio SeguraNETAlunos do 2.º Ano; Prof. Hélder Rodrigues; Prof. Carla Ribeiro

Notícias | Projetos

A turma do 2º ano encontra-se a participar em mais uma edição dos “Desafios Seguranet” 1º ciclo (http://www.seguranet.pt/pt/de-safios-1o-ciclo). Pretende-se, com estes desafios,

“alertar os alunos e professores para a relevância das questões relacionadas com a utilização es-clarecida, crítica e segura das tec-nologias de informação e comuni-cação, nomeadamente da Internet; fomentar o debate de questões re-lacionadas com a segurança na In-ternet e estimular o sentido crítico dos alunos enquanto utilizadores de meios tecnológicos.”No âmbito do “Desafio 1 – O An-

tivírus”, os alunos começaram por visualizar o filme “Antiví-rus” (https://www.youtube.com/watch?v=gq4ezk395r8), tendo de-batido sobre temas/questões como - O que é um antivírus?; Porque se deve manter o antivírus sempre atualizado?; O que é um sistema operativo?; Porque se deve manter o sistema operativo atualizado?; Não instalar programas desconhe-cidos ou provenientes de sites que não sejam de confiança; O que são cópias de segurança?; Porque se devem fazer com frequência cópias de segurança dos trabalhos?; Que precauções tomar ao usar disposi-tivos externos, como por exemplo uma pen drive ou um disco exter-no?”Após a realização do debate ine-

rente à temática, os alunos proce-deram à elaboração de desenhos ilustrativos de vírus e antivírus, do qual resultou posteriormente, a elaboração do cartaz com a esco-lha do melhor antívirus e a inclusão de todos os desenhos dos vírus ela-borados pelos alunos da turma que também escreveram mensagens que alertam para os cuidados a ter relativamente às temáticas debati-das. Estas mensagens serviram de falas para alguns dos desenhos ela-borados.

Mensagens

Vírus, Worms e outros bichanos MAUS, Surgem quando menos se ESPERA.Um antivírus deves INSTALARPara outros vírus não CRIAR.

Pen drives e discos EXTERNOSNem sempre são ETERNOS,Com cuidado os deves UTILIZAR,Para o computador com vírus não CONTAMINAR.

Se uma aplicação ou jogo queres INSTALAR,Cuidado deves TER, E o site do download deves AVALIAR, Para os dados do PC não INFETAR.

Procura o Sistema Operativo ATUALIZARPara não teres uma DESILUSÃOE assim não perderes o trabalho de um SERÃO.

Aprende a guardar os teus trabalhos em SEGURANÇA,Numa pen drive ou num disco EXTERNO,Assim os terás sempre à MÃO,Para mais tarde os recordares com EMOÇÃO.

O sistema operativo é uma grande APLICAÇÃO,Onde outras podem ser EXECUTADAS,Mas sempre com muito CUIDADO E saber a sua ORIGEMPorque senão podes ter uma GRANDE VERTIGEM!!!

Para o computador PROTEGER,Um antivírus deves TER,Todas as atualizações FAZER,Para os teus dados não PERDER.

Estas atividades foram desenvol-vidas num trabalho de articulação entre a professora titular de turma e o docente da Oferta Complemen-tar de Tecnologias de Informação e Comunicação.

Atualmente, os alunos encon-tram-se a trabalhar no “Desafio 2 – Sempre Ligado” (https://www.you-tube.com/watch?v=NbXvk2HXlr4) sobre o qual já foram debatidas temáticas como – “Quanto tem-po passam, por dia, com o tablet/smarthphone/computador?; Como ocupam os tempos livres?; A prática do desporto e das atividades ao ar livre são essenciais?; Como é que os jogos online podem afetar a nossa privacidade?; Que dados podem ser publicados no perfil?; Alguns dados, como gostos pessoais (filmes, ator preferido e livros favoritos, etc.) que não comprometem a nossa identidade podem ser publicados?; Dados como a morada, escola, nú-mero de telemóvel ou fotos pessoais podem comprometer a segurança do utilizador?; Quais as diferenças entre amigos “reais“ e amigos “vir-tuais“?; Existem pessoas que publi-cam falsas identidades?, Devemos acreditar em tudo o que se lê nos

perfis?”O trabalho a desenvol-

ver no âmbito do desafio 2 é uma história colabora-tiva, a qual está a ser ul-timada, e que, posterior-mente, será convertida para uma ferramenta co-laborativa e apresentada à comunidade educativa, após ser submetida a con-curso até final do mês de março.

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Atividades | Notícias

Suporte Básico de Vida

O Suporte Básico de Vida (SBV) é um conjunto de procedimentos que permite reconhecer situações em que há perigo de vida iminente. Por isso, se todas as pessoas tivessem conhecimentos básicos sobre o SBV, poder-se-iam salvar vítimas em pa-ragem cardiorrespiratória (PCR).

O SBV corresponde ao segundo elo da cadeia de sobrevivência. Esta re-sume a sequência de passos neces-sários para salvar a vida de pessoas em PCR, o primeiro elo consiste em comunicar o 112, também pode ser executado por um de nós; o ter-ceiro elo – Restabelecer, tem como objetivo reverter a fibrilhação ven-tricular (perda de coordenação do miocárdio) e o quarto – Estabilizar, destina-se a cuidados avançados pós-reanimação, são de execução pelos profissionais de saúde.

O tema Suporte Básico de Vida in-tegra o currículo da disciplina de 9.º ano de Ciências Naturais. As aulas alusivas ao tema foram dinamizadas pelos Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Rodão. A primeira aula foi sobretudo teórica, pela necessidade de conhecermos alguns conceitos básicos e procedimentos relativos ao tema. Foi focada a importância da marcação do 112, os passos que devemos seguir durante a chama-da e para percebermos a gravidade de chamadas falsas (podem estar a impedir a linha ou evitar que as viaturas médicas se dirijam ao local onde se encontra uma emergência na realidade). Foram-nos explica-dos os vários passos quando estamos perante uma situação de emergên-cia, explicitando a importância da cadeia de sobrevivência, começan-do por avaliar as condições de segu-rança, depois passamos à avaliação do estado de consciência da vítima, dando duas suaves pancadas nos ombros da vítima e proferindo “Está bem? Está-me a ouvir?”. Se estiver inconsciente, é aconselhável um 1º pedido de ajuda a pessoas que estão nas imediações do local, não aban-donando a vítima, e não esquecen-do de mencionar o estado de cons-

ciência da mesma. De seguida, é feita a permeabiliza-

ção da via aérea da vítima (inclina-ção da cabeça para trás e elevação do queixo) e é realizado o VOS (Ver, Ouvir, Sentir) durante 10 segundos (um ciclo respiratório), para tirar conclusões sobre se a vítima entrou (ou não) em PCR. Caso não respire, faz-se de imediato o 2º pedido de ajuda (ajuda diferenciada) através da marcação do 112 (mencionar lo-cal, tomando pontos de referência, sexo, aparente idade, referir que a vítima entrou em PCR e que sabe, ou não, fazer SBV e mencionar que é necessário ajuda diferenciada).

Depois são iniciadas as compres-sões torácicas. São realizadas sobre o esterno, no centro do tórax da ví-timas e estas garantem a circulação sanguínea, promovem a hematose pulmonar e evitem a morte das cé-lulas, principalmente do cérebro e do coração. Estas devem fazer bai-xar o tórax cerca de 5 cm, de modo a pressionar eficazmente o coração. São feitas 30 compressões toráci-

cas alternadas com 2 insuflações/ventilações, também promotoras da hematose pulmonar. Este processo é contínuo até à chegada de meios es-pecializados, antes da pessoa entrar em exaustão, se o médico entretan-to chegar e mandar parar manobras ou se a vítima voltar a respirar, e neste último caso deve ser de ime-diato colocada em Posição Lateral de Segurança (PLS).

Após o VOS, caso a vítima respire, é feito o Exame à Vítima (deteção de hemorragias, por exemplo) e de seguida a vítima é colocada em PLS.

A PLS é executada para garantir a permeabilidade da via aérea e a drenagem de fluidos da cavidade oral. Deve ser alternada de 30 em 30 minutos a posição da vítima e nunca se deve abandonar a vítima, pois pode parar de respirar a qual-quer momento (vigilância de 5 em 5 minutos).

O SBV pediátrico tem algumas diferenças: se a vítima não ventila normalmente devem ser realizadas 5 insuflações imediatas e se não

João Barateiro (9.º A)houver sinais de vida são realiza-das 15 compressões torácicas e 2 insuflações durante apenas 1 mi-nuto. Após isto, é marcado o 112.

Também falámos acerca de como fazer uma Desobstrução da Via Aérea (DOVA). Em caso de Obs-trução da Via Aérea (OVA) ligeira, a pessoa deve incentivar a vítima a tossir. Se a OVA se tornar grave, então devem ser feitas até 5 pan-cadas interescapulares (feitas de trás para a frente nos omoplatas) alternadas com até 5 compressões abdominais (também conhecidas como a Manobra de Heimlich, de-vem ser realizadas ligeiramente acima do umbigo). Porquê “até”? Porque o corpo estranho pode ser expelido, ou a vítima pode ficar inconsciente, e nessa situação são iniciadas manobras imediatas de SBV.

No final desta 1ª aula, vimos um vídeo que nos ajudou a perceber melhor como lidar com uma situa-ção emergente.

Na 2ª aula, tivemos o prazer de praticar as manobras de SBV num boneco de plástico, praticámos as duas situações de OVA, em que todos passámos pela situação de vítima ou por pessoa que tentava desobstruir a via aérea, e treiná-mos a PLS também entre nós.

Opinião sobre a aula de SBV:Foi uma aula útil, sem dúvida,

que poderá ser essencial no futu-ro, pois a qualquer momento po-demos presenciar uma situação de emergência. Se soubermos fazer o SBV, vamos contribuir para o aumento das hipóteses de sobrevivência da vítima e pode-remos conseguir salvar uma pes-soa!

Agradecemos, desde já, a pre-sença e a disponibilidade dos Bom-beiros Voluntários de Vila Velha de Ródão por nos terem dinamizado duas aulas que poderão ser úteis para qualquer um de nós, visto que poderemos salvar uma vida!

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Projetos | Atividades

O Clube de Jardinagem, responsável pelo projeto “A minha escola é um jardim”, desenvolve um conjunto diver-sificado de iniciativas dirigidas aos alunos, com especial en-foque naqueles que integram as necessidades educativas especiais. A partir de diversas iniciativas, procura-se promo-ver o contato destes jovens com práticas profissionais e de integração na vida ativa. O Clube de Jardinagem aco-lhe igualmente todos os alunos que gostam de ocupar parte do seu tempo livre com ini-ciativas que estimulam outros conhecimentos de natureza mais prática, a criatividade e o conhecimento da realidade local.

Dando sequência a estes ob-jetivos, durante as tardes de todas as sextas-feiras, desen-volveu-se na escola um ateliê

de pintura em cerâmica, subor-dinado ao tema “Arte rupestre do Tejo”, um dos aspetos mais marcantes da identidade e da história de Vila Velha de Ródão. Os alunos, orientados por Fáti-ma Pinheiro, uma artista auto-didata local que se voluntariou para lhes transmitir o seu co-nhecimento e os ajudou a apli-car as técnicas adequadas para produzir uma belíssima coleção de peças decorativas e que su-portam alguns dos mais impor-tantes ícones da arte rupestre. Foram produzidas algumas de-zenas de peças que poderão ser adquiridas nos espaços museo-lógicos de Vila Velha de Ródão onde se encontram expostas.

As imagens que acompanham esta notícia dão conta da quali-dade e beleza de alguns destes trabalhos e do processo de pro-dução que envolveu os alunos, a professora Mafalda Figueire-

do, responsável pelo Clube de Jardinagem e a artista que ge-nerosamente colaborou com a escola

O Clube de Jardinagem, à semelhan-ça dos anos anter io res , vai realizar, no dia 16 de abril, em co-l a b o r a ç ã o com a As-sociação de Pais, a habi-tual iniciativa de embele-zamento do espaço esco-lar intitulada “Boas vindas à primavera” e aproveita para convidar os pais e en-

carregados de educação para se associarem a esta iniciativa e contribuírem para uma escola

melhor, a escola que ambicio-namos para os nossos filhos.

Arte e património local, ferramentas de inclusãoProf.ª Graça Figueiredo

No passado dia 12 de feverei-ro, sexta-feira, decorreu uma tarde promotora da segurança na internet.

Uma das atividades que de-correu foi via online, onde os alunos participaram em vários jogos, uns relativamente a ví-rus nos sistemas informáticos, segurança no e-mail e nas redes sociais, estes no site da Segu-raNet. Foram ainda visualizados alguns vídeos de sensibilização no site do Youtube subordinado à temática de como conviver na Internet.

A outra atividade foi um jogo de cartas que consistia em fa-zer a molécula Science4You através de perguntas relaciona-das com este mesmo assunto, a Segurança na Internet, mas sem qualquer divisão de temas.

A participação no jogo de cartas foi a atividade em que os alunos revelaram maior inte-resse, tendo a maioria revelado um bom nível de conhecimen-tos da temática da segurança na Internet.

Foi uma tarde muito bem passada!

Dia da Internet + SeguraJoão Barateiro (9.º A); Gonçalo Rei (7.º A)

Dia de S. Valentim

Como manda a tradição, no dia 14 de fevereiro as-sinala-se o Dia dos Namo-rados. Neste dia, o amor paira acima de tudo e per-cebemos que, realmente, o amor “é fogo que arde sem se ver” (como dizia Ca-mões).

Foi no dia 17 de fevereiro que este dia foi assinalado

na nossa escola. Os alunos interessados podiam ser, por um dia, admiradores secre-tos de alguém que conside-ram muito especial!!

Para demonstrarem o seu amor ou amizade a alguém especial, os alunos só ti-nham de escrever uma car-ta (em Português, Inglês ou Francês) endereçada à pes-

Maria Faustino (9.º A)

soa pretendida, a tal pessoa especial.

Esta atividade, promovida pelo departamento de Lín-guas, foi um sucesso! Não faltaram risadas, surpresas e até carteiros que ajuda-ram a que a correspondên-cia fosse entregue a todos os alunos e professores.

Os carteiros da amizade

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Opinião

Educ.ª Emília Vilela

João Barateiro (9.º A)

O que é ser criança?

“As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas.” - Joseph Joubert

Para nós, educadores, esta questão apela à neces-sidade de conhecer os aspe-tos intrínsecos e biológicos da criança, sem nunca ex-cluir os aspetos extrínsecos, a família, a sociedade e a relação que se estabelece entre os fatores genéticos e ambientais com os quais ela interage e que vão condicio-nar o seu desenvolvimento. A relação entre a genética e o comportamento fornece algumas das bases para a compreensão das necessida-des das crianças e das suas aprendizagens no contexto de intervenção na Educação Pré-escolar. Efetivamente, a evolução de um modelo biomédico para um mode-lo ecológico vem acentuar e sublinhar a importância desses mesmos aspetos.

A literatura revela que a criança está predisposta a

responder a sinais prove-nientes do organismo, mas, por outro lado, o ambiente exterior exerce forte influ-ência no seu desenvolvimen-to. Daí a aprendizagem das competências sociais ocor-rer como um processo natu-ral de imitação de modelos disponíveis no envolvimento da criança. Esta situação remete para a responsabili-dade que nós, educadores, temos na transmissão de modelos, levando-nos, por vezes, a repensar e a mudar as nossas atitudes e com-portamentos para com as crianças. O desenvolvimen-to, sendo uma construção contínua ao longo da vida, é o resultado da interação en-tre as características bioló-gicas da criança, o processo individual de maturação e os fatores culturais e sociais onde está inserida.

“De que for-ma é que, nós e d u c a d o r e s , estamos a con-tribuir para o seu desenvolvi-mento?

Se por um lado, a criança está exposta a fatores exter-nos negativos (stress, ambi-ção, ausência de transmissão de valores) que poderão com-prometer a sua formação fu-tura, por outro lado, não pode-mos esquecer as inteligências múltiplas que atuam como fatores posi-tivos. Tendo conhecimento dessa problemática, urge agir perante as evidências de instabilidade familiar e social que se fazem sentir e que influenciam o empenho e desempenho nas ativida-des diárias do Jardim de Infância.

A estimulação precoce é fundamental no desenvolvi-mento intelectual e moral da criança, evitando, des-ta forma, crianças menos seguras, mais tristes, mais isoladas e, no fundo, com menos capacidade de au-tonomia e independência.

Um bom meio físico afetivo social na infância é funda-mental, pois é nesta faixa etária que são construídos muitos alicerces para ex-periências futuras. Compe-te aos educadores estarem atentos para intervir peda-gogicamente. É a interação da criança com o meio que determina o progresso no seu desenvolvimento.

“É na interação constante que a criança mantém com o seu meio culturalmente organizado que se desenvol-ve e define como ser huma-no. As oportunidades para estabelecer relações inter-pessoais com pais, educa-

dores, ou outros adultos sig-nificativos, desempenham um papel fundamental, na medida em que desper-tam na criança qualidades da mente especificamente humanas e conduzem-na progressivamente a novos níveis desenvolvimentais. (Vygotsky, 1978)

Deste modo, o meio e o envolvimento das crianças nas aprendizagens influen-ciam o seu desempenho es-colar, como refere Bronfen-brenner, 1979, que destaca o impacto dos ambientes próximos como microssis-temas impulsionadores das aprendizagens.

Inês de Castro

Para mim, a morte de D. Inês de Castro foi uma pura injustiça.A morte de Inês não seria a única solução, pois matar alguém é totalmente desumano.

Infelizmente, no mundo de hoje em dia, muitos inocentes são mortos diariamente.Sim, para mim haveria outra solução. Essa solução era Inês continuar a vida que a fa-

zia feliz, ou seja, ser feliz com D. Pedro e, acima de tudo, dar um bom futuro aos filhos, educando-os de uma forma correta.

Para concluir, penso que matar pessoas inocentes é uma morte que nós também senti-mos por dentro, principalmente em mães/pais que vão transmitir valores aos seus filhos.

OPINIÃO

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“O ar ocupa espaço” - Bernardo Tavares (JI Sala 2)

“Construção da figura humana a partir dotriângulo” - Maria Inês Silva (JI sala 1)

“Páscoa Feliz” - Rodrigo Ferreira (JI Sala 2)

“Centro de Ciência Viva” - Tiago Magro (JI Sala 1)“O Meu Carnaval” - Eva Tavares (JI Sala 2)

A Página dos Mais Pequenos

História “A Zebra Zéze´” - Núria Rosa (JI Sala 1)

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Queijaria Artesanal “Lourenço e Filhos”

Alunos do 4.º ano; Prof.ª Luísa Morgado

Quantos anos tem esta empre-sa?

A empresa teve início há 50 anos na aldeia do Tostão, no concelho de Vila Velha de Ródão, onde a família Lourenço se dedicava à produção de queijo picante. A mudança foi há 13 anos e está instalada na Zona Industrial de Vila Velha de Ródão.

Quantas pessoas aqui traba-lham?

A empresa tem 11 trabalhadores.

Como obtêm o leite, ou seja, a matéria-prima para fazer o quei-jo?

Quase metade do leite laborado é de produção própria e o restante é comprado a produtores da região demarcada da Beira Baixa.

Que produtos utilizam para coa-lhar o leite?

Para coalhar o leite, usamos co-alho de origem animal e o cardo.

Que tipos de queijo fabricam?Fabricamos 3 tipos de queijo de

ovelha, queijo amarelo da Bei-ra Baixa, queijo picante da Beira

Baixa e queijo tipo ovelheira. Mais recentemente, é produzimos tam-bém queijo de cabra.

Depois de feito o queijo, onde é guardado? Quantos meses tem de cura, até poder ser consumi-do?

Depois de feito, o queijo é curado em 3 câmaras de cura diferentes, com temperaturas e humidade di-ferentes. O tempo de cura do quei-jo amarelo pode ser de 2 meses ou mais…O tempo de cura do quei-jo picante pode ser de um ano ou mais…

Que cuidados são necessários para obter bons queijos?

Há que ter um grande controlo do leite fornecido pelos produto-res, bem como um grande controlo analítico das superfícies e produto final. Há que fazer um controlo do prado ao prato.

Quais são os principais clientes dos vossos produtos?

Os principais clientes deste pro-duto de excelência são os consumi-dores nacionais, embora já esteja-mos a exportar algum queijo.

Têm problemas de venda, ou é fácil vender os vossos queijos?

Há sempre alguns problemas em relação à venda dos produtos, no nosso caso, não é diferente porque a concorrência é cada vez maior. No entanto, temos conseguido ul-trapassá-la de certa forma. Neste momento, a nossa grande aposta são mercados onde ainda não esta-mos implantados, nomeadamente no estrangeiro, como França, Es-cócia, Ucrânia e, ultimamente, a Holanda.

Obrigada e continuação de bons negócios.

Entrevista

VISITA DE ESTUDO

No dia 4 de março, realizámos uma visita de estudo à Queijaria Ar-tesanal Lourenço e Filhos.

À chegada, vestimos uma bata, uma touca, uns sapatos de plásti-co e uma máscara. Estes acessórios estavam cuidadosamente dobrados num pequeno rolo. Achámos muito engraçada esta vestimenta que nos protegeu a nós e, claro, aos queijos!

A fábrica da família Lourenço co-meçou no Tostão e, quando mudou para Vila Velha de Ródão, ampliou o seu espaço. Foi há treze anos que iniciou a sua atividade em Vila Ve-lha de Ródão.

Nesta época, a queijaria produz por volta de dois mil queijos por dia. Vimos os queijos a serem tira-dos da forma e aprendemos que se fabricam queijos de três tamanhos: grande, médio e pequeno. Os quei-jos maiores demoram quarenta e cinco dias a ficar prontos para se venderem e os mais pequenos de-moram trinta dias. A quantidade de leite necessária para fazer os quei-jos maiores, é três litros e meio.

Para salgar os queijos é utilizado um tanque com água salgada que se chama salmoura. Os queijos são transportados com a ajuda de um

tapete rolante, depois ficam a sal-gar durante uma hora e cinco mi-nutos.

O queijo fresco tem de estar a nove graus numa câmara frigorífica. Na segunda câmara, os queijos es-tão a fermentar e a ganhar casca. Depois do queijo sofrer todas as al-terações, é armazenado noutra câ-mara frigorífica que é onde vai ficar até ser vendido.

O soro do queijo é aproveitado para fazer o requeijão.

O queijo picante é salgado duas vezes e colocado na palha para se-car melhor e fica pronto passados 8 a 12 meses, por isso o seu cheiro é muito forte.

Nesta visita de estudo, estivemos muito atentos e aprendemos como se fazem os queijos, como funciona a queijaria e como é que as máqui-nas trabalham!No final, recebemos um saquinho muito bonito com um queijo de ovelha e um folheto sobre os vários tipos de queijo fabricados na quei-jaria. Fomos muito bem recebidos pela proprietária da fábrica que é mãe do nosso colega João Pedro.

Isaura Vicente (4.º Ano)

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A Página dos Mais Pequenos

Joana Silva (7.º A)Sara Rei (8.º A)

Isaura Vicente (4.º Ano)

O Carnaval é uma festa anual em que as pessoas se podem vestir com vários disfarces e divertir-se em bailes e desfiles, dançando músicas ritmadas e alegres.

Em cada lugar e região festeja-se o Carnaval de modos diferentes e de acor-do com os costumes e tra-dições.

O Carnaval teve a sua ori-gem na Grécia.

O Carnaval do Rio de Ja-neiro, no Brasil, é consi-derado o maior do mundo, encontrando-se no livro de

recordes: “Guinness Book”.Em Portugal, há diversas

formas de celebrar esta fes-tividade. Uma das formas mais antiga e interessante é o “Desfile dos Caretos” ou “Desfile Chocalheiro”, que se realiza em Trás-os-Mon-tes, principalmente na fre-guesia de Podence - Macedo de Cavaleiros. Neste desfi-le, participam só homens, vestidos de forma curiosa: usam fatos às riscas de co-res garridas- vermelho, ver-de, amarelo e preto, com cintos de chocalhos e más-

CarnavalRafael Morgado (3.º ANo)

Cantar as “janeiras” é uma tradição que tem pas-sado de geração em geração e cantam-se à noite, um pouco por todas as regiões do nosso país.

Os alunos do 1º Ciclo e do Jardim-de-infância, no dia 19 de janeiro foram cantar as “Janeiras” acompanha-dos pelas professoras, por uma auxiliar operacional e pelo senhor Jorge que, com a sua concertina, abrilhan-tou o cortejo.

Primeiro, fomos cantámos na nossa escola, depois fo-mos a pé até à Junta de Fre-

O Carnaval é uma festivi-dade que se perde na noite dos tempos. Podemos ir bus-car as suas raízes às “satur-nais”, festividades romanas e à civilização grega.

Presentemente, festeja-se um pouco por todo o mundo. Em Portugal, é fes-tejado em todo o país, até nas terras mais recônditas.

É uma época de diversão, de excessos, pois são per-mitidas certas brincadeiras, como muito bem explícita o provérbio popular “É Carna-val, ninguém leva a mal”.

Como é habitual, o Carna-val também se festejou na nossa escola.

Prof.ª Luísa MorgadoMuitos alunos, logo pela

manhã, apresentaram-se mascarados das mais diver-sas formas, de acordo com os seus gostos e preferên-cias, com bastante origina-lidade para participarem no concurso “A melhor Másca-ra”.

Brincaram, divertiram-se e depois, ainda na parte da manhã, os jovens foliões dirigiram-se até ao bloco do 1º Ciclo, onde desfilaram perante um júri composto por vários elementos que elegeu a máscara mais ori-ginal e criativa de cada ano de escolaridade.

Depois do almoço, veio o

ponto alto da festa, ou seja, o desfile dos alunos. Estes, acompanhados pelas suas professoras e assistentes operacionais, num ambien-te de grande euforia, com um bonito e colorido carro alegórico, desfilaram pelas ruas principais da vila, en-chendo-as de cor, fantasia e musicalidade, imprimin-do uma nota de alegria e de animação aos sítios por onde passavam.

Foi um belo dia de conví-vio salutar e de folia carna-valesca, em que a alegria estava bem patenteada nos rostos dos intervenientes e dos que assistiram.

caras feitas de couro, latão ou madeira. Esta é conside-rada uma das formas mais antigas de festejar o Carna-val, no nosso país.

No Concelho de Vila Ve-lha de Ródão, é costume realizar-se um desfile no domingo gordo que é o dia da feira de Carnaval. Nesta festa, participam as várias associações e instituições locais com disfarces varia-dos, onde não falta música, animação e divertimento.

As “Janeiras”

guesia, de seguida, fomos à Câmara Municipal, depois ao Centro de Repouso e à Casa de Artes e Cultura do Tejo.

Por volta das 12h40 che-gamos à nossa escola. Foi um dia muito divertido, fomos bem recebidos por onde passámos. Onde eu gostei mais de ir foi à Casa de Artes e Cultura do Tejo.

Para mim, este ano foi mais divertido do que do ano passado, porque eu fui um dos reis magos, o Balta-zar.

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Notícias | Projetos | Atividades

Autoavaliação do AEVVR

Joana Silva (7.º A)Sara Rei (8.º A)

de alteração das questões a serem avaliadas. Esta “framework” tem por objetivo a análise das práticas pedagógicas em contexto de sala de aula, sendo os seus resultados pos-teriormente alvo de discussão nas diversas estruturas pedagógicas do agrupamento.

Realizou-se a análise das taxas de insucesso do último triénio de todas as disciplinas do 2º e 3º ciclos, ten-do-se concluído que as disciplinas que serão alvo de sucesso de inqui-rição são as seguintes:

5º Ano (2º Ciclo) – Português, Ma-temática, História e Geografia de Portugal e Inglês;

6º Ano (2º Ciclo) – Português, Ma-

Prof. Hélder RodriguesDe acordo com a estratégia ini-

cialmente prevista no plano de ação de melhoria do Agrupamento, fo-ram constituídas equipas operacio-nais que definiram as atividades a dinamizar com vista à melhoria dos resultados escolares dos alunos. Es-sas equipas iniciaram as suas ações e irão avaliá-las em momentos pré-estabelecidos.

No decorrer do 2º período, foi preparada a bateria de questões com vista à aplicação de uma nova “Framework de Desenvolvimento Pedagógico”, a qual foi remetida para os diversos departamentos curriculares do 2º e 3º ciclos para análise e apresentação de propostas

temática, História e Geografia de Portugal e Inglês;

7º Ano (3º Ciclo) – Português, Ma-temática, Inglês, Geografia e Físico-química;

8º Ano (3º Ciclo) – Português, Ma-temática, Inglês, Físico-química e Ciências Naturais.

9º Ano (3º Ciclo) – Português, Ma-temática, Inglês, Físico-química e Ciências Naturais.

A plataforma web, de recolha das respostas aos indicadores a avaliar no âmbito da “Framework de De-senvolvimento Pedagógico”, vai ser assegurada pela empresa Melissa Marmelo & Associados.

Na primeira quinzena do mês de

abril, será realizado um teste à pla-taforma web: uma turma do agru-pamento irá responder às ques-tões/indicadores da “framework”, por forma a validar a sua compre-ensão.

Na segunda quinzena do mesmo mês, todos os alunos do 2º e 3º ci-clos responderão aos indicadores a avaliar com a aplicação desta fer-ramenta de apoio à autoavaliação.

Em junho, os resultados desta in-quirição serão entregues e apresen-tados pela referida empresa à dire-ção do Agrupamento, a partir dos quais poderá surgir a formulação de novas ações com vista à melhoria das práticas pedagógicas.

Concursos de Leitura

No dia 20 de janeiro realizou-se, na Biblioteca Escolar, a fase local do Concurso Nacional de Leitura do 3º ciclo.

Nesta prova, os alunos tinham que ler o livro “A Lua de Joana”, de Maria Teresa Maia Gonzalez. Esta obra tocante tem como protagonis-ta uma rapariga chamada Joana, a quem tinha morrido uma amiga, a Marta, vítima de overdose. Ela, não aceitando a morte da amiga, deci-de continuar a escrever-lhe cartas onde relata a sua vida. Mas, após uma série de problemas e contra-riedades que lhe acontecem, Joana acaba também por morrer da mes-ma maneira que a amiga.

Neste concurso, foram apuradas 3 alunas: Margarida Diogo, Joana Silva e Sara Rei que irão participar na fase distrital que, no presente ano letivo, se irá realizar nos inícios do mês de abril na Biblioteca Muni-cipal de Belmonte.

Realizou-se, no passado dia 16 de março de 2016, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, a fase final do Con-curso de Leitura do 2º Ciclo.

Nesta última prova participaram 24 alunos. Para participarem na prova, os alunos mais novos tiveram que ler pre-viamente duas obras: “O Grilo Verde”, de António Mota e “O Mundo misterioso de Guta”, de Filomena Gonçalves.

No nosso Agrupamento, foram apura-dos os alunos Dinis Gonçalves e Rúben Cabral (5ºA), e Francisco Braz e Patrícia Afonso (6ºA).

Todos tiveram um desempenho bas-tante positivo nas provas e no concurso em geral. Embora nenhum deles tives-se chegado a ser finalista, na verdade, tal como afirmou o júri, todos à partida foram vencedores, pela participação, pelo empenho e pelo trabalho realiza-do. Foi sobretudo uma tarde animada e bem disposta onde se puseram à prova

Concurso Nacional 3.º Ciclo

Prof.ª Luísa Filipe

Concurso de Leitura 2.º Cicloas capacidades de análise e interpreta-ção dos textos e a oralidade.

De realçar também o bom trabalho de equipa para a consecução desta ativida-de, da responsabilidade dos Professores Bibliotecários do Grupo Interconcelhio de Bibliotecas Escolares dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ró-dão, em colaboração com a Biblioteca Municipal de Castelo Branco. Um espe-cial agradecimento a esta entidade pela receção e animação do acontecimento.

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Biblioteca Escolar

X Semana da LeituraProf.ª Luísa Filipe

Pelo décimo ano consecutivo e fazendo parte do Plano Nacional de Leitura, realizou a equipa da Biblioteca Escolar, em colaboração com os vários Departamentos do Agrupamento de Escolas e com a Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão, um conjunto de ativida-des para comemorar a Semana da Leitura/2016, entre os dias 14 e 18 de março. Este ano o tema era “Elos de Leitura”.

Algumas destas iniciativas con-taram, como vem sendo cada vez mais um hábito, com a participa-ção dos pais/encarregados de edu-cação, bem como de outros mem-bros da comunidade educativa que gentilmente acederam ao convite e partilharam com as nossas crian-ças e jovens os seus testemunhos de leitura, contribuindo para in-centivar o prazer de ler e para en-riquecer uma atividade de partilha das histórias e dos livros. Estiveram envolvidos nesta ação mais de 40 leitores, entre pais, avós, funcio-nários, professores e outros convi-dados.

Sob o lema: “Uma história por dia…todos os dias!”, todos os alu-nos do Jardim-de-infância, do 1º Ciclo e do 2º Ciclo tiveram a opor-tunidade de ouvir contar uma his-tória diferente e adaptada ao seu nível etário. Esta atividade desti-na-se a promover o livro e a leitura e a lembrar que as histórias devem estar sempre presentes na vida das nossas crianças e jovens como algo que os vai enriquecer, pois trans-mitem-lhes conhecimentos e valo-res, enriquecem o seu vocabulário, expandem a sua imaginação. Para os alunos do 3º Ciclo, o mote foi a Poesia – “Nem um só dia sem poe-sia”- sendo que os temas eram o multiculturalismo, a tolerância e a diferença.

No dia de abertura, dia 14 de março, visitou a nossa escola um convidado especial – o escritor Car-los Canhoto – que nos veio apresen-tar as suas histórias mais recentes,

“Anuro, o sapo sapinho” e “Serei uma plantinha daninha?” O autor fez suas sessões na Biblioteca Esco-lar: a 1ª para os alunos do Jardim-de-infância e a 2ª para todos os alu-nos do 1º Ciclo. Os alunos gostaram muito das histórias e também da animação com fantoches que lhes prendeu muito a atenção. Foi uma tarde bem passada.

No dia 16 de março, realizou-se, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, a final do Concurso de Lei-

tura do 2º Ciclo que contou, não só com a presença dos nossos quatro alunos finalistas, como também com 24 alunos de todo o concelho de Castelo Branco. De realçar o bom trabalho de equipa que contribuiu para a consecução desta atividade, da responsabilidade dos professores bibliotecários do Grupo Intercon-celhio de Bibliotecas Escolares dos concelhos de Castelos Branco e Vª Vª de Ródão, em colaboração com a Biblioteca Municipal de Castelo

Branco.No dia 18 de março, último dia

da Semana da Leitura, comemorá-mos igualmente o Dia da Árvore e da Família. Com a colaboração do Clube de Jardinagem, do PROSEPE e do Departamento de Expressões, pretendemos acolher os pais/en-carregados de educação e outros membros da comunidade educativa que, neste dia, nos visitaram. Des-de logo se depararam com um ce-nário diferente no polivalente da escola, onde estavam expostas as mensagens elaboradas pelos alu-nos, professores e funcionários que assim quiseram assinalar o Dia da Árvore e da Família, com palavras e belas ilustrações. Para abrilhantar ainda mais a festa, os alunos do 2º Ciclo deram o II Concerto de Música para a Família, orientados pelo seu docente de Educação Musical. Aos pais, mães e avós presentes neste dia foi-lhes oferecida uma flor, fruto do trabalho dos alunos do Clube de Jardinagem e de Educação Especial. Durante a tarde, todos os alunos do 1º Ciclo, em conjunto com as suas professoras, foram plantar árvores ao espaço da Santa Casa da Miseri-córdia, a convite da Comissão Local de Desenvolvimento Social e da au-tarquia de Ródão que convidaram a nossa escola para se associar a esta iniciativa. Terminámos assim em festa mais uma Semana da Leitura do Agrupamento.

As sementes foram lançadas à terra e esperemos que germinem com o trabalho e a colaboração de todos. Procurámos, mais uma vez, com todas estas atividades fazer do livro e da leitura uma festa, incen-tivando o prazer de ler, dos mais pequeninos aos mais velhos e en-volvendo nesta tarefa elementos de toda a comunidade educativa. Que-remos, por fim, deixar um agradeci-mento a todos os que colaboraram nesta iniciativa: os pais/encarrega-dos de educação, a Câmara Munici-pal, a Biblioteca Municipal e toda a comunidade educativa.

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Como já vem sendo hábito, todos os anos decorre no Agrupamento a Semana da Leitura.

Este ano letivo, esta atividade desenrolou-se entre os dias 14 e 18 de março. O tema foi “Elos de leitura”, o que permitiu abordar temáticas como o multiculturalis-mo, a tolerância e a diferença.

Recebemos com agrado, diaria-mente, pessoas que vieram à nossa turma contar histórias encantado-ras: segunda-feira, a D. Irene, mãe do Rafael, contou “Nasredin e o seu burro”; terça-feira o Sr. Levi-ta, pai da Bárbara, leu “O pavão

do abre e fecha”; quarta-feira, a D. Adelina, administrativa na nossa escola, presenteou-nos com “O País dos contrários”; quinta-feira, o Dr. Jorge Gouveia, diretor do nosso Agrupamento, deslumbrou-nos com “Dr. Lauro e o Dinossauro” ; sexta-feira, a D. Odília, mãe do David, narrou “O meu vizinho é um cão”.

No final de cada leitura, ilustrá-mos a parte que mais apreciámos na história.

Foi uma semana recheada de vi-sitas que trouxeram em cada livro magia e sonhos.

Eliana Pop e Eunice Trindade (3.º Ano)

nhoto contou foi dos seus bonecos. O cão e também um animal mui-to bonito, cor de laran-ja, que dançava muito bem. E a canção do Anu-ro, o sapo, também era divertida.”

Diana Fontelas

“Hoje, o escritor Car-los Canhoto veio ao nosso Agrupamento. Ele contou muito bem várias histórias como a do sapo Anuro e “Serei uma plan-tinha daninha?” A par-te que mais gostei foi a parte da Irina Bailarina. Adorei a visita do Carlos Canhoto.

Diana Ganhão

“Eu gostei muito do escritor Car-los Canhoto, é divertido e muito brincalhão principalmente a contar as suas histórias.”

Sofia Monteiro

“Eu gostei muito das histórias do escritor. Ele chamava-se Carlos Ca-nhoto. Mas a parte que mais gostei foi quando apareceu a Irina Bailari-na a dançar a lambada.”

Tomás Cruz

“Eu gostei muito. Foi uma tarde bem passada!”

Eunice

OPINIÕES DOS ALUNOS

“Hoje, o escritor Carlos Canhoto veio à nossa biblioteca apresentar-nos dois livros seus e também usou alguns fantoches para animar as his-tórias.

Os livros chamavam-se “Anuro, o sapo sapinho, sapo sapão” e “Serei uma plantinha daninha?”

Também gostei muito da parte do cão e quando o Carlos Canhoto chamou uma menina do 1º ano e ela se assustou com o cão. A parte da bailarina Irina foi também muito di-vertida!”

David Rodrigues

“Hoje, o 1º ciclo foi à biblioteca da escola ver um escritor chamado Carlos Canhoto. Ele contou-nos as suas histórias mais recentes. Sobre este escritor sei que ele nasceu em Mora, no Alentejo. Ele, para além da sua profissão, é escritor e escre-veu muitos livros já como por exem-plo: “Pirá a piranhita desdentada”, “Barbatanar nas cores do arco-íris”, “Anuro, o sapo sapinho, sapo sapão” e “Serei uma plantinha daninha?”

Bárbara Levita

“No dia 14 de março, o escritor Carlos Canhoto veio ao nosso Agru-pamento apresentar os seus livros novos. Ele contou-nos duas dessas histórias. Foi um tempo muito bem passado e feliz!”

Simão Diogo

“O que eu mais gostei além das histórias que o escritor Carlos Ca-

Sessão com o escritor Carlos CanhotoAlunos do 3.º Ano

X Semana da LeituraAlunos do 3.º Ano

A semana da leitura decorreu no nosso Agrupamento, do dia 14 ao dia 18 de março. Como tem sido hábito, foram convidados os en-carregados de educação e outras entidades para lerem um livro em cada dia.

Na segunda-feira, esteve pre-

sente a D.Irene, na terça-feira, o Senhor José Levita, na quarta-feira, a chefe da secretaria, a D. Adelina, na quinta-feira o Diretor do Agrupa-mento, Jorge Gouveia e, na sexta-feira, a D.Odília.

As histórias contadas foram as se-guintes: “Nasredin e o seu burro”,

“O pavão do abre-e-fecha”, “O país dos contrários”, “O Doutor Lauro e o Dinossauro” e “O meu vizinho é um cão”.

A professora Luísa Filipe convidou o escritor Carlos Canhoto, que es-teve connosco no dia 14, pelas 15 horas e 30 minutos. Ele fez a apre-

sentação de dois dos seus livros: “Anuro, o sapo sapinho, o sapo sa-pão” e “Serei uma plantinha dani-nha?”. Ele divertiu-nos imenso com o seu cão e a bailarina Irina.

A semana foi muito divertida e educativa.

Biblioteca Escolar

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Leonor Araújo (3º Ano)

Leonor Araújo (3º Ano)

Atividades

Museu de Arqueologia de RódãoAlunos do 5.º A

No dia 11 de janeiro, pelas 16 horas, a turma do 5ºA foi visitar o Museu de Arqueologia de Vila Velha de Ródão.

Acompanhados pela professora de História e Geografia de Portugal, pelo professor Hélder Rodrigues e pelo professor Jorge Gouveia, a vi-sita ao museu começou na cave. Aí pudemos observar os vestígios dei-xados pelos povos recolectores, os primeiros que habitaram na Penín-sula Ibérica, pelos povos agropas-toris e pelos romanos. Todos deixa-ram a sua marca neste território.

Nas primeiras vitrinas, observá-mos os instrumentos de pedra de grandes dimensões que estes povos fabricavam. Depois, com os povos agropastoris, esses objetos eram já mais pequenos e, para além de trabalharem a pedra, eles fabri-cavam objetos em cerâmica – co-pos, vasos, taças – e também em metal. Estes povos já praticavam a agricultura e a pastorícia. Também no nosso concelho permanecem os vestígios de muitas antas que eles

construíam para enterrar os seus mortos. No interior das mesmas, apareceram pontas de seta, contas de colar, vasos de cerâmica com restos de cereais.

Outra coisa muito interessante que pudemos ver no museu foi a Arte Rupestre do Tejo. Nessa arte eram representadas figuras huma-nas estilizadas, animais que estes povos caçavam e outros motivos como os sóis, círculos e uns que pa-reciam serpentes.

Da época romana, conservam-se também cerâmicas finas, moedas, telhas e inscrições em latim. Os romanos exploraram, no nosso con-celho, os metais, principalmente o ouro e o cobre.

Terminámos a nossa visita na par-te de cima do museu, onde se con-servam algumas rochas verdadeiras com motivos da Arte Rupestre do Tejo.

Gostámos bastante desta visita, porque pudemos aprender coisas novas sobre o património do nosso concelho.

Bateria da AchadaAlunos do 6.º A

No passado dia 27 de janeiro, os alunos do 6º A acompanhados pela professora de História e Geografia de Portugal, foram visitar a Bateria da Achada, uma estrutura militar do século XVIII que faz parte de um conjunto de outras que existem na Serra das Talhadas e que serviam para defender esta zona de possí-veis entradas de povos invasores.

Estas baterias são várias e encon-tram-se espalhadas pela serra nos concelhos de Vila Velha de Ródão, Nisa e Proença-a-Nova e fazem par-te de uma estrutura defensiva que teve um papel muito importante nos séculos XVIII e XIX. Durante a 1ª Invasão Francesa, o exército de Na-poleão passou pela Serra das Talha-das em direção às cidades de Abran-

VISITA DE ESTUDO

tes e de Lisboa. Por decisão do rei (que entretanto fugiu para o Brasil), esta bateria não foi acionada e os franceses conseguiram atravessar a região sem dificuldades. Durante o século XIX, houve várias movimen-tações do exército anglo-português junto às Portas de Ródão e existem várias pinturas de militares ingleses sobre as mesmas.

A bateria que visitámos (que se pode incluir no legado do Conde de Lippe) foi entretanto escavada por arqueólogos, mas agora encontra-se cheia de erva e mato a tapá-la, talvez porque tem chovido muito. Fica muito perto da nossa escola. Se subirmos a Serra das Talhadas conseguimos encontrar mais duas que foram construídas com a ajuda

e orientação dos ingleses, em sítios mais altos, mas também acessíveis. Fazem parte da Rota das Invasões, um percurso que se faz a pé através

desta serra. Ficámos assim a conhecer um pou-

co melhor o nosso património local.

VISITA DE ESTUDO

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MAUS (Art Spiegelman)

Prof. Luís Costa

Joana Silva (9.ºA)No dia 27 de janeiro assinalou-se

o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

Há 71 anos, o mundo tomou cons-ciência da gravidade dos atos pra-ticados pelo regime Nazi. Cerca de seis milhões de judeus foram fuzi-lados, torturados, executados em câmaras de gás nos campos de con-centração. Como tal, o 9º ano orga-nizou, com ajuda das docentes de História, Geografia e EMRC, um do-cumentário que visava sensibilizar a comunidade escolar para os aconte-cimentos que ocorreram durante II Guerra Mundial.

Os cartazes elaborados e afixados por toda a escola encorajaram ainda mais os alunos a dirigirem-se até à

“Lembrar para jamais esquecer!”

Terrible Things - An allegory of the Holocaust (Eve Bunting)

João Barateiro (9.º A)

Atividades | Sugestões de Leitura Especial

ESPECIAL HOLOCAUSTO

Biblioteca Escolar, o local do even-to. As sessões, realizadas dentro de uma tenda (para dar mais ênfase, claro!) consistiam na apresentação de um documentário com imagens alusivas ao tema. Nele, explicavam que este dia, instituído pela ONU, serve para lembrar o dia em que as tropas soviéticas entraram nos campos de Auschwitz e libertaram os prisioneiros que tinham sobrevi-vido. O mundo reagiu com horror ao extermínio de judeus, só possível por causa da passividade da comu-nidade internacional.

Nunca como então fez tanto sen-tido a frase de Edmud Burke: “Para o triunfo do mal, só é preciso que os homens bons não façam nada.”

Numa clareira, viviam muitas criaturas pequenas, tais como: pás-saros, esquilos, coelhos, porcos-es-pinhos, rãs e peixes. Viviam todos muito contentes, mas só até ao dia em que apanharam uma surpresa desagradável – as Criaturas Terrí-veis.

O Pequeno Coelho olhava, des-confiado, para as suas sombras. Momentos mais tarde, as Criaturas Terríveis disseram que capturavam todos os animais com penas. Foi o que aconteceu aos pássaros. O Pe-queno Coelho não percebia o que é que as penas tinham de mal, apesar de os porcos-espinhos os acharem barulhentos e os esquilos terem agora mais espaço nas árvores.

Mais tarde, apanharam os esqui-los, pois queriam capturar todos os animais com as suas característi-cas. Regressaram, mais uma vez, e capturaram todas as criaturas que soubessem nadar (rãs e peixes). E o Pequeno Coelho não conseguia en-tender porquê.

As Criaturas Terríveis tenciona-vam capturar animais com picos. E os porcos-espinhos foram captu-rados. Os coelhos não tinham es-

colha, o Pequeno Coelho queria a fuga, o Grande Coelho queria man-ter-se na clareira, pois estava con-vencido que as criaturas não iriam voltar para atacar coelhos brancos, que segundo o Grande Coelho, eram animais muito importantes.

Mas, após algum tempo, as Cria-turas Terríveis voltaram e captura-ram os coelhos. Houve apenas UM de centenas de animais que sobre-viveu: o Pequeno Coelho, que se es-condeu por entre as rochas.

Com um ar triste, deixou a clarei-ra, e ia avisar os restantes animais da floresta que existia este perigo. Ele só esperava que alguém lhe fos-se dar ouvidos.

Existe uma relação direta entre esta fábula e um epi-sódio negro da história da Humanidade (o Holocaus-to), em que os nazis pro-vocaram a morte de cerca de 6 milhões de judeus. Ambos são um exemplo de racismo, e ainda atualmen-te muita gente no mundo não aceita etnias distintas da sua!

Maus é a história de Vladek Spie-gelman, judeu polaco que sobrevi-veu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art, autor e desenhador da obra. Fui publicado em duas par-tes, em 1986 e 1991. No ano se-guinte, ganhou o prémio Pulitzer d literatura, tendo sido a primeira BD com essa distinção.

Nesta narrativa – que se inicia no período anterior à II Guerra Mundial - os judeus são desenha-dos como ratos e os nazis são ga-tos. Os não judeus são porcos e os

americanos são cães. O recurso aos animais como personagens princi-pais faz com que o leitor se sinta, ao mesmo tempo, distante e par-te integrante da narrativa, devido à simplicidade das personagens. A ausência de cor, por outro lado, materializa nas páginas desta obra a brutalidade do Holocausto. A arte é por vezes minimalista, muito pou-co espetacular, mas apostando num trabalho de memória minucioso e na metalinguagem, fazendo o leitor acreditar que a fábula que está a ler é real.

O relato de Spiegelman é frequentemente interrom-pido para partilhar com o leitor dúvidas e reflexões, fazendo com que o mesmo se torne parte da narrativa. O protagonista é retratado com igual realismo, com os defeitos e virtudes inerentes à condição humana, nunca cedendo a um hipotético sentimentalismo.

Trata-se de uma obra ím-par na história da BD e, também, na literatura sobre o Holocausto, cuja leitura aconselho.

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Dia do PIProf.ª Alexandra Gonçalves

No dia 14 de março assinalou-se mais um aniversário do número ir-racional mais conhecido da Mate-mática – o número π (Pi).

Para assinalar esta data foi rea-lizada uma exposição com diversos trabalhos elaborados pelos alunos do 6º, 7º e 9º ano da nossa escola. Os alunos do 9ºano procederam ain-da à elaboração de um bolo come-morativo deste aniversário que foi vendido no bar, contribuindo tam-bém para a angariação de fundos para a viagem de finalistas a reali-zar no mês de junho.

Muitos parabéns PI!

João Barateiro (9.º A)

PISTAS1 - Ramo da matemática onde é mais utilizado o va-

lor do π.2 - Numa circunferência, o que obtemos a partir da

multiplicação do π com o diâmetro?3 - Pi é uma letra de que alfabeto?4 - O π é utilizado sobretudo em que forma geomé-

trica?5 - Se multiplicarmos o π pelo raio ao quadrado de

uma circunferência, o que obtemos?6 - O π já era usado pelos povos da __________.7 - O π diz-se uma dízima __________, pois não tem

fim.8 - O π diz-se uma dízima __________, pois não tem

uma sequência de números que se repetem. (2 palavras)9 - π é um número ___________, já que não se pode

representar por uma fração.10 - O π é utilizado não só para o cálculo de áreas

mas também para o cálculo de __________ de sólidos geométricos com superfícies curvas.

Soluções na página 22

Canguru MatemáticoProf.ª Alexandra Gonçalves

Talentos | Notícias | Atividades

EXPOSIÇÂO CONCURSO

No dia 17 de março realizou-se o Concurso “Canguru Matemático sem Fronteiras” que contou com a parti-cipação dos alunos do 3º, 4º, 5, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade.

Este concurso tem como objeti-vo estimular o gosto pela disciplina de Matemática e motivar os alunos para a realização de atividades que relacionam vários conteúdos da dis-ciplina.

Ficamos a aguardar os resultados das provas, esperando que, mais uma vez, a nossa escola tenha bons resultados a nível nacional.

Boa sorte a todos….

Pilavras cruzadas!

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VISITA DE ESTUDO

CERCICA

...

André Pina (9.º A)*

A importância da higiene oralProf.ª Filipa Magno

No dia 29 de fevereiro, na parte da manhã, decorreu uma sessão de sensibilização sobre “Higiene oral” nas turmas do pré-escolar. A mesma ação foi realizada nas diferentes turmas do 1.º e 2.º ciclo, no dia 2 de março.

Esta iniciativa decorreu da cola-boração entre a responsável pelo Projeto Educação para a Saúde do Agrupamento, a CPCJ de Vila Velha de Ródão e o Centro de Saúde de Castelo Branco.

A ação foi dinamizada por uma fi-nalista da licenciatura em Higiene Oral, supervisionada pela higienista oral, Drª Graça Moura, atualmente

responsável por esta área no Centro de Saúde de Castelo Branco.

Com recurso a materiais diversos e adequados ao nível etário dos alu-nos, estes foram sensibilizados para aspetos básicos da higiene oral di-ária e a relevância da mesma para a saúde bucal. Foram também re-lembrados conhecimentos já adqui-ridos, sobretudo nos alunos do 3.º, 4.º, 5.º e 6.ºanos, sobre os dife-rentes tipos de dentes e respetiva função, os dois tipos de dentição e doenças associadas à falta de higie-ne oral.

No final da ação foi distribuído um kit de higiene oral aos alunos do

pré-escolar. O mesmo estava previs-to para os alunos do 1º ciclo, mas dado não serem suficientes para todos, adiou-se essa entrega para

A Higiene OralIsaura Vicente (4.º Ano)

Notícias | Atividades

AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO

No passado dia 2 de março rece-bemos na nossa escola uma visita muito especial!

Quem nos visitou foram duas En-fermeiras, uma Higienista Oral e uma estagiária que está a terminar o Curso de Higienista.

Estas senhoras muito simpáticas explicaram-nos como se deve lavar os dentes e também o que devemos fazer para não ter cáries.

A estagiária fez uma apresenta-ção sobre a constituição dos dentes que têm três camadas: o esmalte, a dentina e a polpa.

Aprendemos que é preciso usar fio

dentário, no meio dos dentes para evitar que surjam as tão complica-das e dolorosas cáries! Não podemos esquecer-nos de lavar a língua, pois se o não fizermos, os micróbios vão para os nossos dentes e formam-se cáries.

A alimentação saudável é muito importante para uma boa higiene oral, não devemos comer alimentos com muitos açúcares.

No final, foram distribuídas fichas sobre a higiene dos dentes para não nos esquecermos dos aspetos mais importantes e assim aumentar os nossos conhecimentos.

No dia 26 de fevereiro, fomos vi-sitar a instituição CERCICA que fica em Oeiras.

Saímos do Agrupamento de Esco-las às 9h:00, fomos no autocarro da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. Acompanharam-nos a professora Mafalda Figueiredo, a engenheira Ana Campos, uma au-xiliar de jardinagem e os estagiá-rios do curso de jardinagem.

Quando chegamos à CERCICA, vi-sitamos a estufa quente, onde se colocam os vasos com as plantas para germinarem mais rapidamen-te. Fomos à gráfica onde apren-demos a fazer esboços de caixas para serem imprimidas, vimos os cães guia, que são treinados por uma terapeuta ocupacional, para conduzirem pessoas cegas e as-sistimos a uma sessão de tosquia de animais. Também estivemos na piscina coberta onde os meninos com mais limitações treinam.

Nesta instituição há vários cur-

sos profissionais, que são frequen-tados por alunos de várias escolas. Podemos visitar as salas onde decor-rem os cursos de pintura, costura e cozinha.Por último, fomos à loja da CERCI-CA onde havia infusões de plantas cultivadas na instituição e para serem posteriormente vendidas no Jumbo, objetos pintados pelos alu-nos e plantas de toda a espécie.Almoçamos no Macdonald,s, co-memos um hamburguer, bebemos coca-cola e a sobremesa foi tarte de maçã. Também fomos mostrar a praia do Tamariz a um aluno que nunca tinha visto o mar. Regressamos a Vila Velha de Ródão às 19h:30.

* com narração de Gonçalo Cor-reia (8.º A); Diogo Oliveira (8.º A) e Pedro Rodrigues (7.º A)

momento mais oportuno. No 2º ci-clo não estava prevista a distribui-ção dos kits.

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Talentos | Curiosidades

Expressões com HistóriaCarolina Aparício; Diogo Marques; Margarida Diogo (9.ºA)

Xeque-mate

O jogo de Xadrez foi trazido para a Península Ibérica pelos muçul-manos. Quando ganhavam o jogo, os árabes diziam al-jakh-mat, que significa “o rei está morto”, dando origem a “xeque-mate”.

Ser de direita e ser de esquerda O uso destas expressões para ca-

racterizar as diferenças entre os partidos políticos teve origem na Revolução Francesa.

Quando se procedia à discussão da futura Constituição, os defenso-res da monarquia absoluta ficaram sentados à direita do Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, enquanto os adeptos da monarquia

Vale a pena

João Barateiro (9.º A)

Vale a pena nascerVale a pena crescerVale a pena conviverVale a pena namorarVale a pena educarE quando se perderVale a pena renascerVale a pena envelhecerVale a pena netos terE depois de tudo,Vale a pena tranquilamente morrer!

constitucional ficaram à sua esquer-da.

Desde então, e até à atualidade, os partidos mais conservadores são conhecidos como partidos de direi-ta e os defensores de alterações po-líticas e sociais, como partidos de esquerda.

À grande e à francesa!

Significado: Viver com luxo e os-tentação/exibição de riquezas.

Origem: O general Junot e outros oficiais franceses, quando ocupa-ram Lisboa, divertiram-se em gran-des festas e banquetes e passeavam ricamente vestidos pelas ruas da ci-dade. Daí a origem da expressão “à grande e à francesa”.

Ir para o maneta

Significado: Morrer, desaparecer.Origem: Maneta era a alcunha

dada ao general francês Loison, porque não tinha uma das mãos. Loison acompanhou os exércitos que, por três vezes, invadiram Por-tugal. Particularmente durante a 1ª invasão, quando acompanhou Junot, ficou conhecido pela grande violência com que reprimiu alguns levantamentos populares. Daí esta expressão significar algo de mau que aconteceu ou vai acontecer.

Dar água pela barba

Significado: Quando alguém sente grandes dificuldades na realização de uma tarefa.

Origem: A “barba” é a proa (fren-te) de uma embarcação. Quando a água está pela “barba”, a situação é muito preocupante, pois o navio está em grandes dificuldades.

Dar de mão beijada

Significado: Dar alguma coisa a al-guém que não fez qualquer esforço para a receber.

Durante séculos, foi hábito os no-bres darem ao Papa grandes ofertas recebendo a sua mão para ser beija-da. Assim, o Papa recebia muitas e ricas ofertas de “mão beijada”.

Fonte:Fio de História (Texto Editora)

O que vale a pena

João Barateiro (9.º A)

A vida é curta, por isso temos de aproveitar para concretizar os nossos desejos e estar com as pessoas de quem mais gostamos.

Começo pela família. A família é que nos transmite a educação devida, que está sempre connosco nos momentos bons e nos momentos menos bons e em que todos estão sempre prontos para nos ouvir e para partilhar as suas ideias.

Depois, os amigos são as pessoas com quem conversamos sobre diversos assuntos. Com eles convive-mos e partilhamos ideias.

E, para acabar, também considero que devemos ter uma vida profissional positiva, que nos satisfaça e nos enriqueça a vida.

Para mim, isto é o que vale realmente a pena na vida!

Tudo vale a pena?

Vale a pena sonharVale a pena acordarVale a pena sorrirVale a pena chorarVale a pena namorar Vale a pena amar e o que vale mesmoa pena é viver.

Cátia Rodrigues (9.º A)

Pilavras cruzadas

Soluções da página 20

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DEVILA VELHA DE RÓDÃO

Avenida da Achada, 36030-200 Vila Velha de Ródão

Telefone: +351 272 541 041Fax: +351 272 541 050

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CLUBE DE JORNALISMOProfessora Anabela Afonso (Coord.)

Professor Luís Costa (Coord.)Verónica Gonçalves (5.º A)

Joana Silva (7.º A)Sara Rei (8.º A)

Cátia Rodrigues (9.º A)João Barateiro (9.º A)

GRAFISMO E PAGINAçÃOProfessor Luis Costa

COLABORADORESProfessores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associa-

ção de Pais e Encarregados de Educação

IMPRESSÃOJornal Reconquista - Castelo Branco

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NA INTERNET

Webpage do Agrupamentohttp://www.aevvr.pt

Plataforma Moodlehttp://moodle.aevvr.pt

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Desporto

Troféus Mega na CovilhãMaria Faustino (9.º A)

No passado dia 14 de março, os alunos apurados para os Megas fo-ram à Covilhã mostrar os seus ta-lentos no desporto.

Saímos da escola pelas 9 horas da manhã, chegando à Covilhã pelas 10h:15. Entramos no estádio e, logo de seguida, alguns dos alunos pre-sentes foram chamados para irem realizar as provas para as quais ti-nham sido apurados.

A nossa escola apurou alunos para o salto em comprimento, sprint, lançamento do peso e para o km.

Dos mais novos aos mais velhos, to-dos mostraram grande empenho a representar a escola, alguns chega-ram às finais e uma aluna conseguiu uma medalha no lançamento do peso.

Na viagem de vinda, tivemos al-guns percalços, mas tudo acabou por se resolver e acabamos por che-gar à escola pelas 17h:45.

Foi um dia importante para os alu-nos que foram representar a escola, pois puderam dar o seu melhor e fa-zer aquilo em que são bons.

Resultados em destaque:

Mega Sprint:

3.º Maria Faustino (9.º A)

Mega Lançamento:

4.º João Pedro Diogo (8.º A)

Corta-matoDistrital

Sara Rei; Rodrigo Tomé (8.º A)

No dia 28 de janeiro, os alunos

do 1º , 2º e 3º ciclos que ficaram

apurados no corta mato escolar

foram até à zona das piscinas de

Castelo Branco , para participar

no corta-mato distrital .

Saíram da escola por volta das

9 horas e, quando lá chegaram,

dirigiram-se para um local onde

puderam deixar o seu equipa-

mento.

As provas começaram por volta

das 10 horas num dia que ama-

nheceu chuvoso , mas que, no fi-

nal, acabou por se tornar um dia

solarengo .

O primeiro escalão a correr fo-

ram os Infantis A. Logo que estes

terminaram , iniciou-se a prova

dos Infantis B , a seguir foram

os iniciados A , seguidamente,

foram os Iniciados B e, por fim,

foram os Juvenis .

Apesar do esforço, ninguém da

escola ficou apurado para a pró-

xima etapa .

Todos se divertiram muito e

para o ano esperam conseguir lá

voltar.

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Gen

te

em A

çã

o

24 #71 | MARÇO | 2016

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Última página

Eduardo Monteiro (8.ºA)A Páscoa é um evento religioso

cristão, no qual se celebra a ressur-reição de Jesus Cristo. Esta época é comemorada em diversos países do mundo com pinceladas de cul-tura de cada local, conferindo-lhe particularidades únicas.

Na Finlândia, a Páscoa é come-morada de forma semelhante ao “halloween”, em que as crianças saem para a rua fantasiadas e pe-dem sobretudo guloseimas.

Na Grécia, os ovos de chocolate foram trocados por ovos de galinha

pintados de vermelho. Segundo a tradição, o ovo simboliza vida e o vermelho, o sangue de Jesus cris-to. Os ovos são distribuídos entre os convidados para fazer um jogo de grupo. Um convidados encosta o seu ovo ao do seu companheiro até rachar.

Na Índia , costumam fazer um festival “holi”: a população dança, toca flautas e faz comidas especiais para receber os amigos e o dono da casa marca a testa dos convidados com um pó colorido.

Tradições da Páscoa

Somos a turma do 9º ano do Agrupamento de Escolas de V.V.R. e, como finalistas, iremos realizar uma visita de estudo a Londres, no âmbito da disciplina de Inglês.

Esta atividade encontra-se inserida no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, tendo sido aprovada pelo Conselho Peda-gógico e pelo Conselho Geral.

Nesta viagem, seremos acompanhados por alguns dos nossos professores. Para angariarmos dinheiro, realizamos diversas atividades: fomos cantar as “Janeiras” (em V.V.R e no Fratel), participamos

em várias feiras do concelho e em inúmeras atividades dinamizadas no Agrupamento. Conseguimos, até ao momento, com muito esforço, empenho e dedicação um montante significativo que ajudará os alunos

da turma a concretizarem o sonho de ir a Londres. Até à data da viagem iremos desenvolver outras iniciativas, como por exemplo um almoço-convívio no dia 7 de maio, no

campo de feiras de Vila Velha de Ródão.Desde já agradecemos a todas as empresas, entidades, associações e pessoas individuais que nos estão a ajudar pois, sem

a sua ajuda, esta viagem não seria possível! O nosso muito obrigado a todos.

Com os melhores cumprimentos,A turma do 9ºano

Destino: LONDRES!MENSAGEM DOS ALUNOS DO 9.º ANO

Entrevistas históricas

No passado dia 16 de março, o Clube de Jornalismo, em articulação com a disciplina de História, levaram a cabo a primeira entrevista histórica no âm-bito da atividade “À conversa com… personagens históricas”.

Nesse dia, esteve presente uma das figuras mais emblemáticas do nosso país, que reconstruiu a cidade de Lisboa após o avassalador terramoto de 1755: o Marquês de Pombal.

Estão ainda planeadas, para o 3º período, entrevistas a outras personagens históricas, tais como um embalsamador do Antigo Egito e António de Oliveira Salazar.

Joana Silva (7.º A); Sara Rei (8.ºA)

Alunos do 9.º A

“Na Páscoa oferecemos amêndoas à nossa famíliae festejamos” - Gabi Rosendo (6.º A)