"gente em ação" n.º 69 - junho 2015

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Diário de Bordo Mais um ano escolar chega ao fim. Neste momento de balanços, desejamos que a maioria dos alunos e das suas famílias tenham atingido os objetivos que definiram para o ano letivo que agora termina. Para os alunos que não atin- giram o desejado sucesso, é tempo para fazer uma reflexão profunda sobre os motivos pelos quais esse facto aconteceu: desde logo, o próprio aluno deve questionar-se. Depois, a família: o que fez para que ajudar o aluno a obter o sucesso desejado. E, em último lugar, a escola: será que tomou to- das as medidas necessárias e forneceu todas as condições para que todos e cada um dos alunos atinjam o desejado sucesso? O relatório da “Avaliação Externa das Escolas” de 2015 foi divulgado muito recentemente pela Inspeção-Geral da Edu- cação e Ciência, encontrando-se neste momento a ser ana- lisado pela Comunidade Educativa. Do conteúdo do mesmo, destaca-se a “maioria de pontos fortes” nos três domínios analisados pela atividade da inspeção, “como resultado de práticas organizacionais eficazes”. A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes: “- estreita ligação com o meio local, natural e cultural, com elevado potencial educativo (...); - envolvimento das crianças num conjunto alargado e di- versificado de atividades que tornam o currículo mais ape- lativo e o ensino mais ativo e contextualizado; - identificação e acompanhamento adequados e sistemá- ticos dos alunos em situação de risco, que nos últimos anos contribuíram para a inexistência de abandono escolar; Organizado pelo AEVVR Educação Especial em Seminário Pág. 5 Dia do Agrupamento Pág. 24 69 | junho 2015 Distribuição gratuita APOIOS: www.aevvr.pt Continua na pág. 2

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Jornal escolar do AEVVR - n.º 69 - junho 2015

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Page 1: "Gente em Ação" n.º 69 - junho 2015

Diário de BordoMais um ano escolar chega ao fim. Neste momento de

balanços, desejamos que a maioria dos alunos e das suas famílias tenham atingido os objetivos que definiram para o ano letivo que agora termina. Para os alunos que não atin-giram o desejado sucesso, é tempo para fazer uma reflexão profunda sobre os motivos pelos quais esse facto aconteceu: desde logo, o próprio aluno deve questionar-se. Depois, a família: o que fez para que ajudar o aluno a obter o sucesso desejado. E, em último lugar, a escola: será que tomou to-das as medidas necessárias e forneceu todas as condições para que todos e cada um dos alunos atinjam o desejado sucesso?

O relatório da “Avaliação Externa das Escolas” de 2015 foi divulgado muito recentemente pela Inspeção-Geral da Edu-cação e Ciência, encontrando-se neste momento a ser ana-lisado pela Comunidade Educativa. Do conteúdo do mesmo, destaca-se a “maioria de pontos fortes” nos três domínios analisados pela atividade da inspeção, “como resultado de práticas organizacionais eficazes”.

A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes:“- estreita ligação com o meio local, natural e cultural, com

elevado potencial educativo (...);- envolvimento das crianças num conjunto alargado e di-

versificado de atividades que tornam o currículo mais ape-lativo e o ensino mais ativo e contextualizado;

- identificação e acompanhamento adequados e sistemá-ticos dos alunos em situação de risco, que nos últimos anos contribuíram para a inexistência de abandono escolar;

Organizado pelo AEVVREducação Especial em Seminário

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69 | junho 2015 Distribuição gratuita

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OS:

www.aevvr.pt

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O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Nesta edição, entrevistamos Vasco Fernandes, que desen-volve a sua atividade de empresário, em Vila Velha de Ródão.

Redação do Gente em Ação

Vasco Fernandes

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (15)Entrevista

Bilhete de IdentidadeNome: Vasco Manuel Pires Fer-nandesData de nascimento: 10 de de-zembro de1973Frequentou a escola de VVR: 1983 a 1989Média de conclusão do 9º Ano: 3,42Profissão: Empresário

Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão?

Frequentei esta escola entre 1983 e 1989.

Era bom aluno?Era um aluno médio.

O que é que achava da escola?Tinha de ser...

Qual ou quais eram as suas disci-plinas preferidas?

As disciplinas de Geografia e Matemá-tica.

Lembra-se de algum professor ou professora que o tenham marcado especialmente?

Não.

Para além das atividades letivas, que outras iniciativas a escola lhe oferecia e nas quais participava?

Lembro-me de algumas visitas de es-tudo e do Desporto Escolar.

Mantém o contacto com os antigos colegas de turma / escola?

Sim, com alguns.

Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso pessoal e profis-sional? De que forma?

Sim.

Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guar-de uma especial recordação?

Lembro-me, sobretudo, da transição da escola antiga para a nova.

Após ter terminado o 9.º ano na nossa escola, qual a via que seguiu no prosseguimento de estudos? Por-quê?

Segui Informática.

Que diferença sentiu ao mudar des-ta escola para aquela onde frequen-tou o Ensino Secundário?

Tudo!

Fale-nos um pouco do seu percur-so escolar e/ou profissional.

Frequentei a Escola Secundária Ama-to Lusitano, o Instituto Superior de Mate-mática e Gestão e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

O que mais o motiva na atividade profissional que hoje desenvolve?

Gosto pelo que se faz.

Tendo em conta que tem um filho a frequentar o Agrupamento, acom-panha decerto a sua atividade. Que opinião tem do serviço prestado pelo mesmo?

Verifico que há uma evolução qualita-tiva muito positiva.

Costuma ler o nosso jornal e co-nhece a nossa página no Facebook?

Não.

Que mensagens ou sugestões gos-taria de deixar aos nossos jovens lei-tores?

Estudem!

A entrevista, no novo espaço do empresário (bar da “Vila Portuguesa”).

- protocolos e parcerias celebrados com diferentes instituições e em-presas da região, projetando a boa imagem do Agrupamento junto da comunidade educativa, com impacto positivo no serviço educativo pres-tado, contribuindo para a criação de um vasto conjunto de oportuni-dades de aprendizagem para os alunos.” (p. 10)

Destacamos, ainda, os seguintes pontos fortes elencados nos diver-sos domínios:

- “Aposta do Agrupamento no desenvolvimento, por parte das crian-ças e jovens, dos valores da cidadania, solidariedade e respeito para com os outros e com o meio.” (p. 4);

- “Alunos, pais e encarregados de educação, docentes e assisten-tes mostram-se satisfeitos com o Agrupamento e com o amboiente vivido (p. 4);

- “A comunidade escolar mostra-se globalmente satisfeita com a ação educativa do Agrupamento” (p. 5).

- “O Agrupamento evidencia cuidado e dedicação aos alunos com necessidade de apoios específicos” (p. 6);

- “O Diretor exerce uma liderança de proximidade, evidenciando dis-ponibilidade, abertura, diálogo e boa colaboração com a comunidade escolar, preocupabdo-se em cultivar o sentido de pertença e o espírito de equipa em todos os trabalhadores” (p. 8);

- “A gestão dos recursos tem em conta as pessoas e o seu bem-estar, o que tem reflexos positivos no clima de bom ambiente educativo e na motivação dos profissionais” (p. 9);

“As lideranças têm apostado na formação interna (...). O Agrupamen-to tem em desenvolvimento um plano de formação organizado (...), inte-grando a que é dirigida aos encarregados de educação.” (p. 9);

“Os vários atores são bem informados sobre a vida escolar, para o que contribui a disponibilização da informação através de diversos meios e canais de informação (...)” (p. 9).

Quanto aos pontos fracos, a equipa de avaliação propõe que os esfor-ços de melhoria do Agrupamento deverão incidir nas seguintes áreas:

“- Identificação dos fatores internos que condicionam os resultados escolares menos conseguidos, em particular os respeitantes às provas finais do 1.º ciclo (...)”;

- Redefinição dos procedimentos de avaliação diagnóstica, comuni-cando os resultados e reflectindo-os conjuntamente com os educado-res ou professores dos níveis e anos anteriores, de modo a delinear estratégias para colmatar atempadamente lacunas que se manifestam sistematicamente em anos subsequentes e comprometem o sucesso;

- Definição de mecanismos de acompanhamento e supervisão da prática letiva, tendo em vista uma reflexão fundamentada sobre a pla-nificação e a prática, com vista à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem;

- Consolidação do dispositivo de autoavaliação existente, enquanto instrumento de autorregulação e melhoria (...), com reflexos na formula-ção de metas e consequente melhoria da prestação do serviço educa-tivo e dos resultados, por forma a garantir a sustentabilidade futura do Agrupamento.” (pp. 10-11)

A Direção do Agrupamento revê-se na maioria dos pontos fortes e fracos elencados pela equipa de avaliação externa, considerando que o relatório é um ótimo ponto de partida para uma reflexão alargada, por parte de todos os stakeholders da comunidade educativa, no sentido de promover a continuidade e o reforço da ação no âmbito dos pontos fortes elencados e da implementação de medidas que incidam na me-lhoria dos pontos fracos mencionados no relatório.

Tendo em conta o acima exposto e apesar de considerarmos que o Agrupamento tem prestado um bom serviço à comunidade por ele servida, existem várias áreas que carecem de melhoria. Assim sendo, o próximo ano letivo deverá ter início com a definição clara das metas a atingir para melhorar o serviço prestado pelo Agrupamento e da ação que cada elemento da comunidade escolar deverá promover para a consecução dessas metas.

Boas Férias!

O Diretor,Luís Costa

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Atividades

Nos dias 22 e 23 de maio realizou-se uma visita de estudo a Toledo (Espanha), destinada aos alunos do 3º ciclo do ensino básico.

Saímos da sede da nossa esco-la, pelas 07:30 horas. Parámos em Castelo Branco para irmos buscar os restantes docentes e alunos.

Parámos nas Termas de Monfor-tinho, a menos de 1 km da frontei-ra, para um pequeno lanche antes da maior e mais cansativa parte da viagem. A próxima paragem aconte-ceu na cidade de Plasencia, no Par-que de los Piños para almoçarmos. O parque atrás mencionado tinha como principal símbolo aves (gan-sos, patos e pavões) que andavam livremente pelo espaço.

A metade da viagem ainda não tinha sido completada. Após duas longas horas chegámos ao nosso destino: Albergue Juvenil San Ser-vando, dentro de uma “muralha”. Instalámo-nos no hotel e, em menos de meia, fomos passear pela praça Zocodover. Depois, chegou a hora de uma nova re-feição: o jantar.

De seguida, voltámos à mes-ma praça, (a praça Zocodover) para mais uma volta, desta vez mais demorada.

Depois… hora de dormir. Al-guns não conseguiram dormir nada… outros dormiram muito pouco! Desde que não pertur-bássemos, tudo bem.

De repente, já os olhos se abriam novamente – era de manhã. Tomamos o pequeno-almoço e iniciamos imediata-mente as visitas.

Primeiramente, fomos à Ca-tedral. Era uma autêntica obra

de arte da Idade Média, que demo-rou mais de dois séculos a ser ter-minada. Objetos de prata e de ouro, coroas com rubis, esmeraldas e dia-mantes, o teto com pinturas a três dimensões e uma construção fabu-losa são aspetos que caracterizam a Catedral de Toledo.

Em seguida, fizemos uma breve visita a um mosteiro, onde obser-vamos alguns artesãos. Muita gen-te aproveitou para comprar brincos e pulseiras na loja de recordações deste mosteiro.

O Museu del Greco seguiu-se na lista. El Greco foi um pintor toledano do século XVIII, que era originário da Grécia, tal como o nome indica. Foi-nos dado o privilégio de obser-var as suas obras mais famosas, entre as quais, o retrato que ele fez de cada um dos apóstolos de Jesus Cristo. O retrato de Cristo localiza-va-se noutro museu.

Visita de estudo a Toledo

“… Magnífica…”, “… fantástica…”, “…divertida…” e “…espetacular…”, são os adjetivos recolhidos dos tes-temunhos das mães dos finalistas Mariana, Patrícia, Diogo e Ricardo.

Propus um desafio às mamãs… numa só palavra, pedi para descre-verem o que acharam da vista de estudo realizada nos dias 22 e 23 de maio à cidade espanhola de Toledo.

À semelhança dos anos anterio-res, a professora Isabel Mateus, docente da disciplina EMRC e a Direção do Agrupamento, organi-zaram esta viagem para promover/fomentar de um modo informal um convívio saudável entre alunos, pro-fessores, funcionários e pais/encar-regados de educação.

Para além dos momentos descon-traídos proporcionados, visitamos locais emblemáticos da cidade de Toledo, nomeadamente: Santa Igle-sia – Catedral Primada, A Sinagoga del Tránsito e o Museu El Greco.

Pernoitamos num castelo transfor-mado em “Albergue” juvenil, o qual tinha uma vista privilegiada da cida-de de Toledo. De dia, era visível os muitos sítios históricos, à noite via-se uma cidade repleta de luz.

Tal como Vila Velha de Ródão, a cidade de Toledo também é banha-da por um rio, e esse rio é comum às duas terras, pois é… o Rio Tejo/Rio Tajo.

Para concluir este breve teste-munho… digo que foi uma viagem magnífica, com momentos fantás-ticos e divertidos e com visitas a lugares espetaculares.

Até p’ro ano….

EMRC

Cecília Barateiro (Enc. Educ)João Barateiro (8ºA)

Por último, visitamos uma sinago-ga bastante antiga, onde ficámos a conhecer alguns aspetos da religião e da cultura judaicas.

Seguiu-se o almoço. A maior par-te das pessoas foi ao McDonald’s e as restantes foram almoçar junto do autocarro.

Por fim, iniciamos a viagem de regresso. Quando a fome voltou a apertar, paramos de novo em Pla-sencia, à frente do Parque de los Piños, para um pequeno reforço.

A ânsia para chegarmos ao des-tino era tanta que a aproximação à fronteira mereceu uma contagem decrescente. Fizemos escala em Castelo Branco e chegamos a Vila Velha de Ródão pelas 20:00 horas.

Em nome dos alunos presentes, gostaria de agradecer a todas as pessoas que tornaram possível esta viagem de mais de 370 km.

Até para o ano!

Foto de grupo no “Mirador del Valle”, local de onde se tem a melhor vista da cidade de Toledo. Em baixo, Toledo by night, um “artesão” muito especial e o Museo del Greco.

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Concurso de Poesia “Primavera de abril “ – 2015

Atividades

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Lutar pelaIgualdade dos direitosBravura dos soldados.Espalhados pelasRuas de LisboaDando cravos a quem passaAlegria, esperançaDemocracia, contentamentoE é no dia 25 de abril que se comemora a re-

volução.

(Beatriz Ribeiro - 4º Ano)

Durante o mês de abril decorreu, no nosso Agrupamento, um concurso de poesia sobre o 25 de abril, promovido pelos professores de Português e destinado a todos os alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos.

Participaram 41 alunos que elaboram poemas alusivos a esse momento revolucionário. A votação da comunidade escolar foi muito participada, sobre-tudo pela parte dos alunos. Apurados, numa primeira fase, os três primeiros classificados em cada ciclo de ensino, o júri, constituído por um docente do 1º, do 2º e do 3ºciclos, votou e elegeu como vencedores os seguintes trabalhos, publicados neste jornal:

1º Ciclo 2º Ciclo 1º Lugar: poema nº 31 – “O 25 de abril “ de Daniela Mesquita 1º Lugar: poema nº24 – “o 25 de abril “ de Inês Príncipe 2º Lugar: poema nº 17 – “ O 25 de abril de 1974” de Tomás Belo 2º Lugar: poema nº21 –“ o 25 de abril “ de Gonçalo Dias3º Lugar: poema nº 14 – “o 25 de abril “ de Beatriz Ribeiro 3º Lugar: poema nº27 – “ dia 25 de abril “ de Samuel Ferreira

3º Ciclo1º Lugar: poema nº12 – “Grândola vila morena “ de João Pedro Diogo2º Lugar: poema nº23 – “Em abril “ de João Barateiro3º Lugar: poema nº25 – “A minha liberdade “ de Beatriz Cardoso

Na mesa de votação estiveram os alunos Ricardo Marques, João Gonçalves e Rodrigo Tomé da turma 7ºA. Todos os outros alunos da turma colabora-ram na afixação dos trabalhos, na elaboração de cartazes e na informatização de alguns poemas. Os prémios foram atribuídos no dia do Agrupamento (dia 12 de Junho).

Gostámos muito de participar na organização deste concurso, porque aprendemos bastante sobre a Revolução dos Cravos e lemos poemas muito interessantes.

João Gonçalves e Sara Rei (7º A)

O 25 de abrilLiberdade é pazImaginar que posso voarBrincar sem medoEscrever o que pensoRespeitar o que os outros dizemDizer o que penso respeitando os outrosAlegria a valerDesenho os meus pensamentosEsperança no mundo melhor

(Daniela Mesquita - 4º Ano)

O 25 de abril de 1974Os soldados apareceramCom espingardas na mãoE logo a populaçãoAjudou na revolução.

A paz e a liberdadeEra o que o povo queria,Com grande alegria mortes não havia.

Com grande solidariedadeOs soldados e a populaçãoCom cravos na mãoPara ter direito à saúde, educação e habita-

ção.

Para haver fraternidadeE a tristeza acabar,Só faltava terminarCom a guerra colonial.

(Tomás Belo - 4º Ano)

O 25 de abril

No 25 de Abril

Festeja-se a liberdade.

É uma data especial

Por isso não há igual.

Foi-se embora a ditadura,

Chegou a democracia,

O povo ficou contente

E cheio de alegria.

Foi no 25 de abril

Que houve a revolução

As pessoas saíram à rua

Na luta pelo pão.

VIVA A LIBERDADE!

(Inês Principe - 5ºA)

O 25 de Abril

Em 1974, a esperança surgiu.Os militares lutaramA liberdade sorriu.E os sonhos começaram.

O silêncio era provocado pela censura,A tristeza pela ditadura.As armas dos soldadosForam substituídas por cravos.

A P.I.D.E. tudo destruiuMas a alegria abriu,Com a luta dos capitães,A liberdade das suas mães.

(Gonçalo Dias - 6ºA)

O 25 de abril

Dia 25 de abrilDia da LiberdadePartiram homens para a guerra,Ficaram famílias cheias de saudades.

Passaram algumas famílias fome,Foram pessoas para a prisão,Outras morreram,Mas nada foi em vão.

Agora que somos livres,Quero aproveitarA liberdade verdadeira,E não deixar esta acabar.

(Samuel Ferreira - 5ºA)

O 25 de abril

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Atividades

No dia 25 de abrilDeu-se uma revolução,A revolução dos cravosUma grande agitação.

Estava tudo preparadoSó governo não sabia,Tudo aos seus lugaresEra o último dia.

De Santarém ao Terreiro do PaçoAs rádios davam sinal,Já estava tudo a caminhoPara libertar Portugal.

Era o fim da ditaduraAcabar com o governo,A partir daíEsperava-se anos em pleno.

Salgueiro Maia, o corajoso,Deu o seu corpo por Portugal,Um grande revolucionárioNunca veremos igual.

Quando tudo acabouOuviu-se Grândola Vila Morena,Tudo respirava liberdadeO povo é quem mais ordena.

(João Pedro Diogo - 7ºA)

Grândola Vila MorenaEm abril,Mês de águas mil,Numa linda noiteA música a tocar, Numa linda manhãToda a gente a festejar,Numa linda tardeA ditadura que arde.

Cravos a sorrir,O sofrimento a partir,Com a alegria a vir,A nação a agir,A liberdade atribuir.O carro a conduzir,Para onde devia ir,Uma pátria a reconstruir,Depois de tanto dormir,Com as almas a ferir, Outras a fugir,A esperança a ressurgir.

O preso a liberdade relança,O ódio trouxe a bonança,O esquecimento não esqueceu a lembrança,A morte não matou a esperança.

(João Barateiro - 8ºA)

abrilAbril ai de mim

aqui presa estou.

Ai de mim

aqui a PIDE me apanhou.

Agora protesto

em minha liberdade.

Agora protesto

em minha dignidade.

Salazar aqui me pôs

sem dó nem piedade.

Mas aqui não fico pois

só quero a minha liberdade.

(Beatriz Cardoso - 9ºA)

A minha liberdade

I Seminário de Educação Especial do AEVVR

Continuação da pág. anterior

Prof. Filomena Conceição

O AEVVR realizou o seu I Seminário de Educação Es-pecial no passado dia 20 de junho, o qual contou com a presença de cerca de 120 profissionais de várias áreas na plateia, que se desloca-ram ao auditório da Casa de Artes e Cultura do Tejo para assistir às palestras dos so-bre crianças e jovens com necessidades educativas especiais.

A equipa do PIN – Pro-gresso Infantil, liderada pelo Dr. Nuno Lobo Antunes conseguiu captar a aten-ção de todos, despertando a atenção para as medidas que a escola deve adotar perante alunos que, pelas suas características tão es-pecíficas, necessitam uma abordagem diferente, mais apelativa e mais adequa-da às suas especificidades.

Nuno Lobo Antunes, numa apresentação simples e bastante objetiva, clarificou num contexto clínico algu-mas perturbações do desen-volvimento associadas aos jovens, os quais aparente-mente não obtém sucesso educativo apenas por falta de empenho e motivação. Ficou um registo bastante enriquecedor que decerto influenciará a forma de lidar com esses jovens.

Bárbara Silva Dias fez uma apresentação subordi-nada ao tema “os défices es-tão no passado”, abordando os tipos de défices mais fre-quentes no desenvolvimento das crianças e jovens.

A dislexia foi o tema esco-lhido por Carla Cohen, que partilhou situações reais de crianças que possuem este e outros problemas de de-

senvolvimento associados, apresentando também su-gestões para minimizar os efeitos negativos desta per-turbação.

Mafalda Leitão falou-nos do sono como fator deter-minante para uma rotina diária saudável e produtiva. A sua intervenção intitulada “Quando o sono vem à es-cola” revelou-se bastante interessante por se tratar de uma situação com a qual os

profissionais de educação li-dam diariamente, mas para a qual não estão alertados.

Luís Fernandes apresen-tou-nos várias situações de comportamentos que por vezes não são devidamente identificados e que, por esse motivo, não são devidamen-te acompanhados na escola.

No final da jornada, todos os participantes ficaram na posse de ferramentas que, decerto, usarão no seu dia-

a-dia profissional. Ficou a vontade de que este seja o primeiro de uma série de seminários sobre educação promovidos pelo AEVVR, numa perspetiva de atuali-zação e enriquecimento de todos os que neles queiram participar, tendo sempre como objetivo primordial o benefício para os nossos jo-vens.

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Reportagem

“Vale da Sarvinda”: um refúgio ecológicoBianca Almeida (9ºA), João Barateiro (8ºA)

Jovens Repórteres para o Ambiente de Vila Velha de RódãoO empreendimento do “Vale da

Sarvinda” situa-se no concelho de Vila Velha de Rodão, em pleno Par-que Natural do Tejo Internacional. A propriedade tem130 hectares, sen-do que apenas 40 podem ser explo-rados para fins agrícolas.

O objetivo deste projeto é criar riqueza através de sistemas de produção agrícola, atividades turís-ticas, produzir energia e alimentos, em modo biológico, biodinâmico e respeitando os princípios da perma-cultura.

Na qualidade de Jovens Repór-teres para o Ambiente, tivemos a oportunidade de visitar este em-preendimento. O sol raiava quando chegámos ao complexo do “Vale da Sarvinda.” De modo a combater o calor abrasador que decidiu fazer-nos companhia naquele dia, antes mesmo de nos serem dadas quais-quer informações a respeito do pro-jeto, foram-nos ofertadas bebidas bem frescas confecionadas pelos nossos anfitriões. Os limões com que foi feita a limonada ou a menta que foi colhida no jardim de ervas aromáticas e serviu para confecio-nar o chá gelado eram de produção própria e estavam ali “à mão de se-mear”. À nossa disposição estava também pão de centeio, que fora feito com a farinha produzida no próprio complexo. Quando estáva-mos já todos saciados e com vonta-de de desbravar os hectares de co-nhecimento que se viam adiante da nossa posição, começámos a visita.

O nosso guia começou por falar da filosofia que sustenta todo este empreendimento e das regras pe-las quais se regem todos os inter-venientes, que são as seguintes: aplicação dos princípios da perma-cultura (cuidar da terra, cuidar das pessoas e utilizar os recursos exis-tentes de forma responsável); cer-tificação biológica do espaço (não utilização de produtos químicos de síntese); diversificação de culturas (negócio com vista à autossuficiên-cia); santuário de zonas selvagens; criação de espaços reservados para vegan e macrobióticos (turismo,

saúde, formação e atividades); não comercialização de animais sempre que implique morte; função social (sempre que haja distribuição de di-videndos pelos cooperantes, atribui-ção de % para função social); intera-ção com a comunidade.

Os visitantes iam caminhando atrás do guia que continuava a ex-plicar. “Nós queremos gerir os recur-sos disponíveis de forma sustentá-vel, pois todos os sistemas têm os seus limites. Devemos conhecê-los de modo a utilizá-los bem, isto é, de forma a perpetuar as produções que deles tiramos, sem recorrer à intro-dução de energia nos mesmos. Por exemplo, quando introduzimos adu-bos, pesticidas, maquinaria intensi-va num sistema com regularidade, estamos, na prática, dependentes desses fatores para que as produ-ções sejam as esperadas. Ora, isso não satisfaz a condição de susten-tável.”

Na permacultura existe uma enor-me preocupação com a proteção do solo. Este é, normalmente, protegi-do ou coberto com matéria orgâni-ca (pallha) de forma a ser mantido o nível de humidade e, com isso, pode diminuir-se as necessidades de rega. Também existe a preocu-pação de aumentar a fauna do solo – desde bactérias a minhocas - que melhoram a sua condição e os ní-veis de matéria orgânica total. Não se praticam mobilizações de solo, como lavrar, fresar, escarificar ou outras. Esta é uma tendência que está a ser apontada como a correta, atualmente, pelo meio académico a

nível mundial. A gestão da água é outra das

grandes preocupações. “Felizmen-te, nesta propriedade, existe água com abundância. Ainda assim, está previsto aumentar os sistemas de reserva estratégica de água. Para uma gestão mais fácil deste recur-so, é conveniente que exista declive no terreno, o que existe aqui, como podem verificar” – comentou o nos-so guia.

A biodiversidade é outro pilar fun-damental da prática da permacul-tura. Uma vez que não se utilizam químicos de síntese, é na biodiversi-dade que se consegue o controlo de doenças, pestes e pragas. Isto faz-se colocando espécies que atraiam predadores de pragas nocivas. Consegue-se, através da permacul-tura, produções de alto rendimento, com recurso a menos energia, logo menos custos a médio/longo prazo. Alcançam-se, assim, do ponto de vista agrícola, melhores produções em qualidade, mantendo níveis de produtividade elevados e com me-nos recursos a fatores externos ao sistema. Na construção (por exem-plo as casas de apoio do futuro parque de campismo), encoraja-se a utilização de materiais naturais e locais, assim como técnicas que aproveitem a energia disponível ao máximo, seja solar, hídrica, geotér-mica ou biomassa.

Como já vem sido hábito, a curio-sidade levou a melhor dos Jovens Repórteres presentes em trabalho, e foi-nos dito que o “Vale da Sarvin-da” se dividia em quatro áreas, todas

elas com um propósito, seja ele o cultivo de alimentos para abastecer as cozinhas que alimentavam os tra-balhadores, seja para construir uma barragem ou até mesmo, levando os padrões do empreendedorismo mais além, utilizar o conceito de glaming no parque de campismo que será brevemente inaugurado. Perante tal conceito, os Jovens Repórteres ficaram confusos. Glaming? Mas em que consiste? Sempre com um sor-riso na sua face e disposto a escla-recer até à mais pequenina dúvida, fosse nossa ou de quem nos acom-panhou no passeio, foi-nos explica-do cuidadosamente que o glaming consistia em acampar com glamour (glaming = camping+glamour). Ino-vando uma vez mais, este conceito aplicado no “Vale da Sarvinda” pre-tende oferecer àqueles que optem por escolher o parque de campismo como alojamento, uma experiência

Algo que também nos espantou foi saber que meras plantas que nós ignoramos diariamente ou mesmo até maltratamos, podem ser usadas em cosmética, um outro ramo onde o fundador do projeto, Frederico Abreu, pretende investir.

O nosso guia diz-nos que “aqui, encaramos o ambiente como uma oportunidade, queremos desenvol-ver atividades comerciais susten-táveis. Acima de tudo, queremos mostrar o que entendemos por edu-cação ambiental. O próprio espaço será um exemplo disso mesmo, pois proporciona atividades ao ar livre em comunhão com a natureza; cultivo sem químicos; tratamento de todos os resíduos produzidos; e alternati-vas energéticas naturais”.

Mas, como o tempo é um bem es-sencial procurado por todos e alme-jado por aqueles que não o têm, a nossa visita chegou abruptamente ao fim, dado que os horários eram apertados. Os Jovens Repórteres adoraram a visita, e ficaram inebria-dos no espírito de empreendedor mostrado no decurso de todo o pas-seio.

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Notícias | Atividades

Prof.ª Anabela SantosRepresentante do MEC na CPCJ

Pelo segundo ano consecutivo, os alunos, os professores e o pes-soal não docente do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, responderam ao desafio lançado pela CPCJ para assinalar o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na In-fância, iniciativa de âmbito nacional proposta pela Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens, a implementar ao longo do mês de abril.

À semelhança do ano anterior, a CPCJ desenvolveu pequenas ações de sensibilização junto dos alunos do Agrupamento, no sentido de re-lembrar e explicar a origem desta campanha que, partindo da inicia-tiva de uma avó estado-unidense, Bonnie Finney, atravessa fronteiras,

“Só o coração deve bater!”

Bianca Almeida (9ºA)

O dia amanheceu solarengo e, com ele, acordou a minha vontade de representar o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão. E assim o fiz!

Passavam poucos minutos das 11:00 horas quando cheguei à Cac-Tejo e aqueles poucos minutos de conversa informal antes de entrar-mos foram os melhores que alguma vez tive, dado que escutei com toda a avidez o que o Coronel Faia Cor-reia tinha para me dizer. Foi, sem dúvida, alguém com quem aprendi bastante no decorrer do dia!

Dizer que não estava nervosa é mentir, pois ao ouvir os oradores com tanta experiência e conheci-mento para enriquecer as nossas mentes, eu pensava naquilo que teria para oferecer à multidão que

Colóquio “A Imprensa Regional na Beira Baixa”

MêS DA PREvENçãO DOS TRATOS NA INfâNCIA

Leonor Araújo (6ºA)

“Eu sou vigilante da Floresta!”

No dia 22 de maio, os alunos dos 5º e 6º anos, foram a uma visita de estudo a Oleiros, acompanhados de dois professores e um funcionário.

Quando chegaram, começaram por ir ter com os responsáveis da visita, que lhes deram uma camisola e um saquinho com pequenas lembranças. De seguida, foram ter com todos os alunos do distrito também participantes, onde se organizaram, numa fila por escolas, para começar o desfile. Desfilaram por todas as ruas de Oleiros, com a participação também dos bombeiros, que os acompanharam para distribuir água aos alunos.

Pelo caminho, fizeram uma pequena paragem na sede dos Bombeiros Voluntários, onde puderam visitar todas as salas e mexer em todo o material. No mesmo local, com as escolas todas organizadas, tiraram uma foto de grupo.

Logo de seguida, continuaram o desfile até à escola de Oleiros, onde foi oferecido almoço a todos os participantes. Todos juntos, fizeram novos amigos, conviveram e brincaram imenso.

Para finalizar este encontro, foram lançados para o ar inúmeros balões que enfeitaram o céu azul.Acabaram o dia a ver um pequeno filme da Celtejo, na Santa Casa da Misericórdia. Foi um dia bem

passado!

visando chamar a atenção para os maus tratos na infância, para a im-portância de “estarmos atentos ao outro” e para o dever de denunciar eventuais sinais ou procurar ajuda.

Foram criados momentos de refle-xão que levaram ao compromisso de marcar presença no dia 29 de abril na construção de um laço gigante, formado pelos corações azuis de cartolina, feitos para o efeito pelos alunos, professores e pessoal não docente.

O laço azul de 2015 cresceu… mais alunos e mais elementos da comunidade se envolveram e esti-veram presentes, contribuindo para um laço maior e para aumentar o gri-to que foi lema da campanha local: “Só o coração deve bater!”.

se tinha juntado a nós para nos ou-vir. Já referi que estava na mesa de debate? O nervosismo aumentou quando me disseram que tinha de falar.

Com uma voz ligeiramente tre-mida, falei do meu percurso no jor-nalismo amador. Referi sonhos e esperanças para o futuro, e fiz uma promessa, pois farei de tudo, até exalar o último suspiro, para elevar mais alto o nome do jornalismo re-gional.

O dia terminou com um almoço convívio, que serviu para repor ener-gias e consolidar novas amizades.

Concluindo… foi, sem dúvida, uma excelente oportunidade, pois daquele colóquio a que assisti, tiro várias lições para uma vida, como uma verdadeira jornalista!

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Um ano letivo com muita música

Notícias | Atividades | Opinião

A música é uma forma de conhe-cimento do mundo e um modo de experiência deste, absolutamente únicos. De facto, a música, tal como as outras artes em geral, a matemá-tica, as línguas, as ciências e a tec-nologia, são conquistas admiráveis do Homem que queremos preser-var e desenvolver. Sendo assim, a sua passagem de geração em ge-ração deve ser apoiada pelo ensino formal garantindo o lugar a que tem direito e permitindo a sua investiga-ção, exploração e desenvolvimento. Embora analogias com outras áre-as do saber possam ser úteis para compreender a natureza da músi-ca, nada pode substitui-la. Logo, no currículo escolar, nenhuma outra disciplina pode substituir a Educa-ção Musical enquanto promotora da experiência e do desenvolvimento musicais e de um desenvolvimento equilibrado e harmonioso do ser hu-mano.

Será também interessante consi-derar argumentos de ordem psico-lógica para encontrarmos o valor da música na educação. Parece

evidente que a música é importante, porque a humanidade não sabe e não pode viver sem ela, além disso é importante na vida das pessoas, porque é profundamente humana, sendo capaz de suscitar em nós emoções profundas e significati-vas. A emoção é essencial e existe em todas as músicas, apesar das diferenças de expressão em diver-sas épocas e culturas. A estrutura profunda da música, baseada em princípios de tensão e resolução, é inerente à natureza humana. Este mesmo princípio é defendido pelo pedagogo musical inglês Keith Swanwick na sua obra “Music, Mind and Education”.

Embora a carga horária semanal destinada à disciplina de Educação Musical seja muito inferior àquela que seria desejável, o que condicio-na muitas das opções a tomar em termos didáticos, ao longo do ano le-tivo que agora termina os princípios acima descritos estiveram, como não poderia deixar de ser, presentes na hora de tomar decisões. Todas as atividades foram desenvolvidas

partindo da triangulação entre a au-dição, a interpretação e a criação/composição, sendo que a com-ponente teórica da disciplina teve sempre uma aplicação real e mate-rializável, ou seja, nunca nas aulas foram desenvolvidas atividades que se situassem unicamente no plano abstrato.

Tudo isto possibilitou a apresen-tação periódica do trabalho desen-volvido nas aulas, junto da comuni-

Os “Jovens Repórteres para o Ambiente” nas jornadas da FAPAS

Realizaram-se, nos passados dias 18 e 19 de abril, em Vila Ve-lha de Ródão, as “XVI Jornadas sobre Conservação da Natureza e Educação Ambiental”, organiza-das pelo Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens (FAPAS). Contaram com mais de cem partici-pantes que, ao longo dos dois dias, tiveram oportunidade de assistir e participar em conferências, ateliês e visitas guiadas ao património na-tural do concelho.

Correspondendo a um pedido da organização, o Agrupamento de Escolas responsabilizou-se pela organização de um dos colóquios, tendo dois alunos apresentado o

trabalho desenvolvido pelos “Jovens Repórteres para o Ambiente” desde o ano letivo de 2008/2009 até ao corren-te ano. A riqueza do trabalho desenvolvido e a naturalida-de com que os dois jovens, Bianca Almeida e João Ba-rateiro, subiram ao palco e o apresentaram, mereceu rasgados elogios dos parti-cipantes (pelo desempenho dos alunos e pela coragem do Agrupamento em colocar os alunos na “linha da frente”) e encheu de orgulho os profes-sores presentes.

Prof. Luís Costa

dade educativa, dos encarregados de educação e da população em geral, fomentando a responsabilida-de individual e coletiva dos alunos e promovendo o envolvimento dos en-carregados de educação no acom-panhamento do percurso escolar dos seus educandos e na dinâmica da escola, partindo de um momento de fruição musical e de convívio.

Atendendo aos resultados, penso que valeu a pena!

Prof. Luís Gaspar Dâmaso

Momento do concerto duante a “Festa de Encerramento do Ano Letivo”

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Notícias | Atividades | Curiosidades

Expressões com HistóriaJoão Barateiro (8ºA)

EstaminéSignificado: Designação genéri-

ca de um lugar ou espaço.

Origem: O termo será de origem

francesa pois, em França, um es-

taminet era um vulgar café, ou loja

que, na I Guerra Mundial, abundava

atrás das linhas de trincheiras para

abastecer os soldados. Talvez o ter-

mo tenha chegado ao nosso país

trazido pelos soldados portugueses

que participaram na guerra. Um tre-

cho das memórias do general Ta-

magnini, comandante das tropas na-

cionais, refere a expressão: “A maior

parte das rixas tinham origem nos

estaminets, onde, apesar da proibi-

ção e fiscalização, se vendiam, às

ocultas, bebidas alcoólicas”.

Prometer bacalhau a patacoSignificado: Quando alguém faz

uma promessa que sabe ser impos-

sível de cumprir.

Origem: Quando se deu a implan-

tação da República, toda a gente

acreditava que os republicanos iam

tabelar (fixar) os preços de modo a

que todos tivessem acesso aos ali-

mentos essenciais. Entre esses ali-

mentos, estava o bacalhau, que se-

ria vendido a pataco, antiga moeda

de baixo valor. Porém, o bacalhau

nunca chegou a estar a esse preço.

Bota-de-elásticoSignificado: Alguém conserva-

dor; resistente a mudanças.

Origem: As botas-de-elástico

eram curtas e tinham elásticos nos

lados dos canos para se adaptarem

aos pés. Foram muito usadas até

meados do século XX, especialmen-

te pelos mais idosos. Por serem as-

sociadas às pessoas de mais idade

e por terem passado de moda, pas-

saram a simbolizar o que estivesse

desatualizado e ultrapassado. Sala-

Com um PÉ no CENTRO…

Sara Rei (8º A)No dia 20 de maio, realizou-se, pelo segundo ano consecutivo, a saída de campo da disciplina de Geografia ao Centro Geodésico de Portugal.

A escassos 2 km de Vila de Rei, os alunos que frequentam o 7º ano de escolaridade puderam apreciar a paisagem que se vislumbra do alto da Serra da Milriça e, porque o tem-po o permitiu, conseguiram obser-var até a Serra da Estrela que fica a cerca de 100 km de distância. Com os pés bem no centro da Rosa-dos-Ventos… e de Portugal, estes jo-vens, com as suas bússolas, orien-taram-se e confirmaram as direções que no chão se encontram inscritas. Já perto do Vértice Geodésico da Milriça, pirâmide de alvenaria com quase 9 metros de altura, os alunos descobriram que esta construção data de 1802 e que, pelas inscrições que se encontram na sua base, ao se localizarem a 39°42’N e 8°8’O es-tão, efetivamente, no CENTRO DO

SEU PAÍS! Mas, como nem só de magníficas paisagens e imponentes construções humanas se faz a Geo-grafia, no pequeno núcleo museoló-gico, único dedicado à geodesia e à cartografia, pode encontrar-se numa exposição de Rosas-dos-ventos, verdadeiras obras de arte dos mais diversos materiais, elaboradas pelos alunos das escolas des-te concelho.

Após um lanche re-temperador e num am-biente de alegria e boa disposição, iniciou-se a viagem de regresso a terras de Ró-dão.

No passado dia 20 de maio, os alunos do 7º ano tiveram uma saída de campo ao Centro Geodésico de Portugal, que fica situado em Vila de Rei.

Saímos da nossa escola por volta das 14:30 horas e chegamos a Vila de Rei por volta das 15:20 horas. A

zar usava com frequência este tipo

de calçado, o que lhe valeu o epíteto

de O Botas.

Cortina de ferroSignificado: Designa a separa-

ção entre o Bloco de Leste, sob in-

fluência soviética, e o Bloco Ociden-

tal, sob influência dos EUA.

Origem: A expressão é atribuída

a Churchill, que, num discurso pro-

nunciado em 1947, acusou publica-

mente a URSS de fazer descer uma

“cortina de ferro” entre os países

comunistas e capitalistas da Europa.

Esta expressão, contudo, foi usa-

da pela primeira vez por Goebbels,

líder nazi, num dos seus derradeiros

artigos no jornal das SS: “Sucede-

rá como em seguida descrevo: se

o povo alemão abandonar a luta,

os soviéticos, como estipulado nos

acordos entre Roosevelt, Churchill e

Estaline, ocuparão todo o leste e su-

doeste da Europa, bem como gran-

de parte do Riech (Alemanha). Uma

cortina de ferro tombará sobre este

enorme território controlado pela

União Soviética.

Corta-fitasSignificado: Governante com

funções “decorativas”, ou seja, que

não tem um poder verdadeiro.

Origem: A expressão populari-

zou-se na década de 1960, quando

Salazar era preidente do Conselho

(chefe do Governo) e Américo To-

más era presidente da República.

Na verdade, era Salazar que de-

tinha praticamente todo o poder.

Para a população, Américo Tomás

limitava-se a cortar as fitas nas

inaugurações, as quais eram mui-

to divulgadas pela comunicação

social. Há também quem designe

estes políticos “corta-fitas” como

“rainhas da Inglaterra”.

viagem foi muito divertida e estáva-mos todos muito ansiosos.

Em primeiro lugar, visitamos a Rosa-dos-Ventos, onde tiramos uma fotografia de grupo. A seguir, a nossa professora deu-nos um pe-queno questionário acerca daquele local para respondermos. Visitamos

também um museu onde fizemos algumas pergun-tas sobre aquele local que é considerado o centro de Portugal.

Quando já tínhamos visto e respondido a tudo o que nos era pedido, voltamos ao autocarro que nos trou-xe novamente para a nossa escola.

Foi uma saída de campo muito divertida, mas que du-rou pouco tempo, mas valeu muito a pena estarmos no centro de Portugal.

Saída de campo aoCentro geodésico de vila De Rei Profª Manuela Cardoso

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Notícias | Atividades | Talentos

O Dia Mundial da Criança

O Dia Mundial da Criança foi criado em 1950, porque nesta al-tura a vida das populações, parti-cularmente das crianças, era muito difícil.

Com efeito, depois da 2ª Guerra Mundial, que decorreu entre 1939 e 1945, os países beligerantes encontravam-se em ruínas e não tinham boas condições de vida. Eram as crianças que sofriam mais. Os pais tiravam-nas da esco-la, faziam trabalhos muito duros e as condições de saúde eram mui-to precárias. O analfabetismo era muito elevado e muitos pequeninos eram órfãos.

Alguns países que faziam parte da ONU (Organização das Nações Unidas) tentaram minorar o proble-

Prof.ª Luísa Morgado

religião e origem nacional ou social têm o direito à educação gratuita, ao afeto, ao amor e à compreensão, a cuidados médicos, a uma alimen-tação adequada, à proteção contra todas as formas de exploração… Enfim, todas as crianças têm o di-reito de crescer num clima de paz e fraternidade universais.

No entanto, a “Declaração dos Direitos da Criança” só foi aprova-da pela Assembleia das Nações da Unidas, em 2 de Novembro de 1959. Esta declaração tem uma lista de dez princípios que, se forem cumpri-dos, permitem às crianças ter uma vida mais digna e feliz.

Apesar de haver uma maior pre-ocupação com as crianças e haver um Dia Mundial da Criança os seus

ma, surgindo assim a UNICEF. Mas o problema continuou a persistir, porque nem todos os países se pre-ocupavam com as crianças. Então, a Federação Internacional das Mu-lheres Democráticas, devido a esta triste situação, propôs às Nações Unidas a criação de um Dia Mundial da Criança. Esta proposta foi aceite e, logo nesse ano, no dia 1 de junho, foi comemorado pela primeira vez.

Em Portugal, continua a comemo-rar-se no dia 1 de junho mas, pre-sentemente, muitos países come-moram-no noutras datas.

A criação desse dia foi mui-to importante, porque os estados membros das Nações Unidas re-conheceram que as crianças, inde-pendentemente da raça, cor, sexo,

direitos não são respeitados em muitos países do mundo e, por isso, em1989, a ONU também aprovou a “Convenção sobre os Direitos da Criança”, documento muito impor-tante e completo com um conjunto de leis que visam a sua proteção e que é lei internacional.

Como verificámos, tem havido preocupação com os futuros ho-mens de amanhã, mas há ainda muito para fazer.

Assim, devemos comemorar O Dia Mundial da Criança com festa, mas devemos refletir sobre a situa-ção daquelas crianças que não têm uma vida minimamente digna e fa-zer com que a prioridade dos países seja o respeito pelas suas crianças.

O Dia Mundial da Criança

Isaura Vicente (3ºAno)

Hoje, dia 1 de junho, foi o Dia da Criança e fizemos várias atividades.

De manhã, fizemos corridas com andas e com sacos. Depois, lemos, escrevemos e desenhamos os Direi-tos da Criança.

Quando acabámos de almoçar, fomos ao circo que foi muito bonito, porque vimos acrobacias e magias. Foi divertido, a música era engraça-da e todos estavam muito contentes.

Este dia foi maravilhoso, pois pude fazer atividades diferentes e assistir ao espetáculo do circo com os meus colegas e amigos.

João Pedro Fernandes (3º Ano)

À hora do almoço, recebemos al-gum material da Celtejo.

Após o almoço, todos os meninos da escola foram ao circo. Dos vários números que vimos, o meu favorito foi o dos palhaços.

Voltamos à escola de autocarro e fomos comer o lanche da tarde. Nem tivemos aula de Ciências Ex-perimentais! A nossa professora deu-nos um balão e um rebuçado.

Este dia da criança foi muito bem passado em Vila Velha de Ródão.

Hoje, dia 1 de junho, é o Dia Mun-dial da Criança.

De manhã, quando cheguei à es-cola, fui ter com os meus amigos à sala de aula. De seguida, fomos ao pavilhão para fazermos jogos tra-dicionais. Jogamos com as andas, fizemos corridas de sacos e salta-mos à corda.

Eu gostei mais de jogar o jogo do saco. Os jogos eram em equipa e cada turma correspondia a uma equipa. Todas as turmas faziam as provas ao mesmo tempo. Ganhava a prova quem acabava primeiro. A nossa professora participou na fes-ta, no final e pôs-se nas andas e andou nelas.

Depois, fomos comer o lanche da manhã, como é habitual.

A seguir, entramos para a sala de aula e fizemos desenhos sobre os direitos das crianças. Os que eu escolhi foram «A criança tem direito a um nome e uma nacionalidade» e «A criança tem direito a receber instrução gratuita».

No circo em Vila Velha de Ródão

Para comemorarmos o Dia Mun-dial da Criança, nós, alunos do Agrupamento de escolas Vila Velha de Ródão, com o apoio da Câmara Municipal, tivemos a oportunidade de ir ao circo.

Fomos até ao campo de feiras e entrámos numa enorme tenda e, imediatamente, ficamos sufocados por um calor abrasador.

Entraram na pista muitos artistas e os que mais me despertaram a atenção foram: uma senhora que agitava, levantava e mostrava habi-lidades com vários arcos ao mesmo tempo; um pequeno monstro que não falava, mas movia-se bem, ao som da música e banhado com as cores do circo; uma trapezista a tra-balhar no arco e nas cordas ao ritmo da música de uma cantora.

Não faltaram os palhaços! Eu achei muita graça quando um dos palhaços, atraído por um anúncio, foi ao local para ver do que se tra-tava, mas qual não foi o seu espan-to, a atividade para ele poder atuar, tinha sido no dia anterior! Ficámos deslumbrados com todo aquele ce-nário! Rimo-nos e batemos pal-mas até mais não! Gostaríamos de ter mais oportunidades de assistir a mais espetáculos destes. São mo-mentos que vão ficar gravados na nossa memória!

Tomás Belo (4ºAno)

Ilustração da aluna Maria Martins (3º Ano)

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Talentos | A Página dos Mais Pequenos

Profª Terezinha Louro

A Hora da Despedida

Estimados alunos, pais e colegas

Chegou a hora derradeira,

A hora de despedida.

É difícil, acreditem!

Sinto-me um pouco perdida!

Foram dois anos intensivos,

Um trabalho árduo e penoso.

Mas vocês corresponderam,

Sinto um refrigério estrondoso!

Ao longo destes dois anos,

Houve momentos conturbados!

Porém, foram ultrapassados,

Hoje, sentimo-nos recompensados!

As Educadoras de Infância

O Jardim de Infância de Porto do Tejo realizou, no dia 12 de junho, a “Caça ao Tesouro “.

De uma forma lúdica, foram supe-radas as diversas provas que con-duziram ao encontro do local onde se encontrava o tesouro do “pirata da perna de pau, olho de vidro e cara de mau”.

É de salientar o prazer, a alegria e o desfrute com que as crianças e encarregados de educação partici-param neste jogo.

Esta atividade contribuiu para a promoção do bom relacionamento e cooperação entre todos os interve-nientes no processo educativo.

Caça ao tesouro

No dia 29 de maio, a nossa turma, juntamente com as turmas dos 5º e 6º anos, foi a uma visita de estudo a Fátima!

Assim que chegámos a Fátima, fomos assistir a um teatro lindíssimo, apresentado por verdadeiros artistas que tão bem sabiam comunicar e in-teragir connosco! O espaço estava cheio de cor, com crianças e adultos a vibrar! Tratava-se de um encontro de jovens a nível nacional, que frequen-taram a disciplina de Religião e Moral Católica. De seguida, fomos à igreja da Santíssima Trindade “rezar e meditar” como nos dizia a nossa profes-sora. Dali, fomos visitar a Nossa Senhora, linda como sempre, parecendo olhar para nós, com um olhar sereno.

Quando a fome apertou, fomos então almoçar a um espaço extraordiná-rio, com muitas árvores onde se podia respirar ar puro. Nesse local, havia também uma casinha de madeira, onde pudemos brincar, com a magia de crianças que somos.

Na parte final da visita, fomos surpreendidos com a ida à praia da Vieira. Aqui, pudemos matar saudades do mar, observando, de longe, as ondas e a espuma das águas sobre as areias… Apeteceu-nos imenso correr so-bre as areias e molharmos os pés! As professoras, cautelosas que são, não deixaram, evitando assim alguma surpresa mais desagradável! Para admiração nossa, um senhor, dono de um restaurante, veio ter connosco, oferecendo-nos refrigerantes. Antes de entrarmos no autocarro que nos devolveria a Vila Velha de Ródão, saboreámos um delicioso gelado.

Foi um dia inesquecível! Também ficará na nossa memória o encanto da viagem onde podíamos cantar, declamar e brincar sem grandes limites, mas sempre com o devido respeito, pois, se assim não fosse, as nossas professoras não ficariam satisfeitas!

Visita a FátimaTurma do 4.º Ano

Os pais sempre presentes,

Sempre juntinho a nós!

Foram elementos cruciais,

Para mim e para vós!

Aos meus caríssimos colegas,

Presto aqui a minha homenagem,

Apoiaram-me, incentivaram-me,

Enfim! Incutiram-me coragem!

É para vós, meus amores,

As minhas palavras finais:

Estudai, trabalhai, vivei a vida com

[“garra”]

Só assim honrareis os nossos heróis

[imortais!]

Bem hajam e até sempre!

Circo em VVR (ver página anterior)

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História: A Zebra Camila(Leonardo Leirão - JI Sala 1)

“Um Animal Selvagem“

(Iris Pedro - JI Sala 2)

“Desenho com Colagens“

(Adriana Faia - JI Sala 1)

A Página dos Mais Pequenos

“A Primavera“(Rafaela Ribeiro - JI Sala 2)

História: Rosa Rebuçado

(José Francisco Barateiro - JI Sala 1)

“Visita ao Jardim Zoológico“(Lara Tavares - JI Sala 2)

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1369 | junho | 2015

A Página dos Mais Pequenos | Noticias

As Educadoras de Infância do Jardim de Infância do Porto de Tejo

Visita ao Jardim ZoológicoNo dia 22 de maio, os alunos do Jardim de

Infância de Porto do Tejo fizeram uma visita de estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa. A saída ocorreu por volta das 09:30 horas e o regresso teve lugar às 19: 45 horas.

Tratou-se de uma oportunidade para proporcio-nar às nossas crianças a possibilidade de con-tatar com ambientes socioculturais diferentes da-queles em que se movimentam quotidianamente, melhorarem e aprofundarem as relações inter-pessoais.

João Pedro Fernandes (2.º Ano)

No dia 22 de maio, fomos a uma visita de es-tudo “À Coudelaria de Alter do Chão”. Saímos da escola às 09:00 horas, de autocarro, e chegámos a Nisa pouco tempo depois.

Em Nisa, fomos ver a Casa Museu e o Museu do Bordado e do Barro. Também visitámos uma olaria tradicional. Gostei muito de ver o oleiro por-que, no infantário, brincava muito com o barro. Ele fazia peças pondo o barro numa roda, movia-a com o pé e as elas começavam a tomar forma. As peças, depois de feitas, eram decoradas com pedras pequeninas, colocadas à mão pela es-posa, quando o barro ainda estava mole. Havia objetos de vários feitios e formas. O que eu mais gostei foi o galheteiro.

Seguimos viagem a caminho de Alter do Chão passando pelo Crato.

Ao chegarmos a Alter do Chão, fomos almoçar em frente do mercado municipal. Ao lado, havia um grande castelo, mas não o visitámos.

Depois do almoço fomos para a Coudelaria de Alter do Chão que se situava no meio do campo. Fomos ver as éguas que ficavam prenhas duran-te onze meses. As éguas prenhas têm um parque só para elas e para os seus filhos, os potros. A tatuagem das éguas e dos cavalos, naquela cou-delaria, era” Alter Real”, (A .R.). Vimos as éguas a correr para a pastagem e tínhamos de estar encostados às paredes, se não podíamos levar um coice.

Depois, vimos um museu com muitos coches. Alguns tinham sido de antigos reis de Portugal, outros foram premiados por concursos de cava-los.

No regresso, parámos na área de serviço de Vila Velha para lanchar. De seguida, parámos no Fratel para deixar alguns meninos.

A viagem terminou em Vila Vela de Ródão. Es-távamos todos muito cansados, mas felizes.

Olaria, Museu do Bordado e Coudelaria de Alter do Chão

Turma do 1º AnoAdorámos visitar a Olaria do Senhor António

Pequito em Nisa. O Senhor António e a Dona Jo-aquina mostraram-nos como se trabalha o barro. Vimos peças de artesanato muito bonitas!

No Museu do Barro e do Bordado, vimos peças de artesanato muito antigas. Ficámos a saber que o museu era uma antiga cadeia.

Na Coudelaria de Alter do Chão, vimos cava-los, éguas, potros, coches antigos e o museu. Durante a nossa visita, ficámos a saber que as éguas e os potros saem todos os dias para pas-tarem ao ar livre.

Foi uma visita divertida!

Prof.ª Luísa Morgado

No dia 22 de maio, os alunos do 1º ciclo, acom-panhados pelas suas professoras e uma técni-ca operacional, deslocaram-se a Nisa e Alter do Chão para visitarem locais emblemáticos destas vilas alentejanas.

Os custos desta visita foram suportados pelas Juntas de Freguesia do Fratel, Perais, Sarnadas e de Vila Velha de Ródão e estava inserida no Plano Anual de Atividades do Agrupamento.

Partiu-se pelas 09:00 horas e foi uma viagem que decorreu sem incidentes e com a alegria pró-pria dos pequenos estudantes.

A primeira paragem foi na bonita e antiquíssima vila de Nisa, onde visitaram uma olaria tradicional e os museus regionais como o Museu do Borda-do e do Barro e a Casa Museu com artefactos que tão bem caracterizam a riqueza do seu arte-sanato.

Em seguida, partiu-se para Alter do Chão para visitarem a mais antiga coudelaria do mundo. Com efeito, esta coudelaria foi fundada em 1748, por D. João V, o Magnânimo, e tem cumprido, ao longo de mais de dois séculos de existência, a

Através desta atividade, os alunos aprofunda-ram os seus conhecimentos acerca da fauna, revelando-se sensibilizados para o dever de con-servação do património natural e da necessidade de alteração de comportamentos.

A realização desta visita só foi possível com o apoio dos pais e das Juntas de Freguesia do concelho de Vila Velha de Ródão que ofereceram o transporte, a quem muito agradecemos.

Foi uma viagem que vai ficar na memória de todos.

vISITAS DE ESTUDO

missão para a qual foi criada, ou seja, garantir a pureza do cavalo lusitano.

Os alunos, ao visitarem a coudelaria, ficaram fascinados com os cavalos, e colocavam ques-tões à guia para satisfazer a sua curiosidade so-bre a reprodução e criação de tão nobre animal.

Pelas 19:00 horas, chegou o final da jornada pedagógica e, enfim, o regresso a casa.

Os pequenos estudantes vinham cansados, mas muito mais ricos e felizes...

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Atividades | Talentos

Estas férias de verão, julgo eu, serão as melhores de todas!

Começarão, como sempre, eu e o meu irmão a irmos para casa das avós uma semana, e depois, iremos para a praia, desta vez de Monte Gordo, no Algarve.

Quando regressarmos, iremos novamente para casa das avós duas semanas e, no fim dessas duas semanas, quinze dias, para o ATL, onde desenvolveremos ativi-dades relacionadas com desportos radicais, atividades aquáticas e ou-tras mais.

Certamente, quando acabarem as férias, voltarei à escola, cheio

“Dia do Pai”

És o melhor pai do mundo!Nunca te esquecereiMesmo sabendo que não és meu

paiSinto-te e trato-te como talPorque te amo e adoro, pai!

(Verónica)

Acho o meu pai divertido!E também engraçadoPor andar tanto na ruaChega a casa estafado!

(Tomás Belo)

O meu pai é bem simpáticoE dá-me gostoso carinho!Deixa-me animadinhoLevando-me logo a pensar: não

há no mundo pai mais amiguinho! (Dinis)

O meu pai é arquitetoGosta de fazer ProjetosEu que sou filhoPenso um dia, vir a dar-lhe netos!

(Renato)

Para mim, pai é o que dá amor ao longo de toda a vida!

Àquela que se julga sua filha!Assim, também para mim,És o melhor pai, porque:Passeias comigoBrincas comigoE preocupas-te comigo…Por tudo isto,Nunca te esquecerei!

(Daniela)

de energia e vontade de trabalhar e aprender! Quero continuar a ser bom aluno, dando sempre o meu melhor!

Aproveito este momento para vos dizer que estou muito feliz por ter concluído o 1º ciclo e uma das ra-zões é a seguinte: o horário do 2º ciclo parece-me mais leve, por isso, terei mais tempo para estudar e para as minhas diversões¸ sentir-me-ei mais homenzinho, mas, certamente, com mais responsabilidades, pois não terei lá a professora Terezinha a apoiar-me sempre que eu precisar!

Boas Férias para todos e divirtam-se!

Decorreu, ao longo do corrente ano letivo, com uma periodicidade quin-zenal, um concurso destinado aos alunos dos 3º e 4º anos intitulado “O Melhor Ouvinte”.

Os alunos deslocavam-se ao es-paço da biblioteca escolar e aí liam/ouviam uma história e depois eram desafiados a demonstrar as suas capacidades de atenção e interpre-tação sobre a mesma através do preenchimento de uma ficha/guião de leitura. Desta forma, foram lidas e trabalhadas algumas das obras reco-mendadas pelas metas literárias do Português e os alunos foram treina-dos para as competências na disci-plina do Português.

De uma forma lúdica, mas também didática foram lidas, com o 3º ano, obras como “As lendas de mouras” e “A vassoura mágica” de Luísa Du-cla Soares, “Abada de histórias” de António Mota, “O mercador de coisa nenhuma” de António Torrado ou “O senhor do seu nariz” de Álvaro Ma-galhães. Com os alunos do 4º ano, foram lidas obras de Oscar Wilde, “O príncipe Feliz” e “O gigante egoísta”, “Os Contos de Andersen” ou ainda obras de Luísa Ducla Soares como “O Dragão” e de Mia Couto, “O beijo da Palavrinha”.

No final, os vencedores obtiveram prémios – livros para poderem ler sempre mais e melhor! Os alunos premiados foram os seguintes:

3º Ano – 1º lugar: Ana Margarida Marques; 2º lugar: Isaura Vicente; 3º lugar: João Pedro Fernandes e Tiago Martins.

4º Ano – 1º lugar: Dinis Gonçalves;

2º lugar: Beatriz Ribeiro; 3º lugar: Ma-riana Romão e Verónica Gonçalves.

O concurso “ O Melhor Ouvinte” sentido pelos alunos do 4º ano

Foi extraordinário, porque ouví-amos histórias, muitas delas das obras das metas. Depois, fazíamos uma ficha, quantas mais perguntas acertássemos, mais pontos conse-guíamos! Eu esforcei-me por estar sempre com muita atenção! (Fran-cisco Faia)

Foi complicado, requeria mui-ta atenção mas, ao mesmo tempo, muito divertido porque ouvi histórias interessantíssimas que talvez não ouvisse se não participasse neste concurso. (Renato)

Achei divertido, relaxava a ouvir as histórias lidas pela professora Luísa. Eram histórias bonitas que me le-varam os pensamentos para outros mundos! Conheci muitas persona-gens, umas boas, outras más. Para o ano gostava de repetir! (Beatriz)

Foi mesmo um desafio para nós! Aprendi a gostar de histórias e a es-tar com atenção. Eu queria sempre fazer muitos pontos para ver se ga-nhava o concurso! (Verónica)

Acho que foi um dos melhores con-cursos que fiz até hoje! Obrigava-me a estar com muita atenção, ninguém gosta de perder. Por isso, esforçava-me por ter boa classificação. Com este concurso, ouvi histórias interes-santíssimas, com personagens diver-sas. (Dinis)

Gostei do concurso, habituava-nos a estar com atenção e a ter opinião. (Rodrigo)

Gosto muito do meu paiÉ divertido e engraçado!Mas quando foi contratadoNunca mais ficou caladoO meu pai como é engraçadoPõe o seu chapéu douradoMas quando sai à ruaFica todo envergonhado

(Beatriz)

Para o melhor pai do mundoQue é bonito como uma rosaTem muita paciência comigoBrincando depois da escola.

(Mariana)

O meu pai olha para o seu acor-deão

Parece brincar com ele e comigo!Não gosta de figoMas gosta da palavra Bingo!

(Rodrigo)

Para mim, o meu pai é muito bom!Até me parece um bombomCome pães e gosta de cãesÉ simpático Eu gostaria que ele um dia fosse

matemático (Rúben)

Pai: gosto de tiNunca te esquecereiAdoro-te do fundo do meu coraçãoEncantas-me ao brincares comigoDepois, até ficas mais bonito!

(Cátia)

Tempos que se aproximam!Dinis Gonçalves (4ºAno)

Turma do 4º Ano

“Dia do Pai” deveria ser todos os dias, por isso, para eles, uma pequena gracinha dos alunos do 4º ano:

“O melhor ouvinte” na Biblioteca Escolar

Prof.ª Luísa Filipe

CONCURSO

A palavra sol queima tanto como uma chama.

A palavra chuva molha tanto como o gelo.

A palavra chão sente-se magoada quando a pisam.

A palavra amor é tão usada que ficou muda.

A palavra saudade chora tanto que ficou sem lágrimas.

A palavra Natureza purifica.A palavra livro é sabedoria.A palavra mochila é muito pesada.A palavra luz é tão rápida que se pro-

paga.A palavra medalha tem mérito.

A palavra sol queima como uma chama.

A palavra chuva molha como a água.

A palavra luz brilha como uma estrela.

A palavra avião voa como um pássaro.

A palavra frigorífico refresca-me a

comida.

A palavra sol é azul como o mar.

A palavra nuvem é fofa como uma

almofada.

A palavra chão é como dura como o

cimento.

A palavra música enche-me os ouvidos.

A palavra primavera é como a amizade.

A PALAVRA…David Tavares (5ºA)Carolina Santos (5ºA)

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Realizaram-se, nos passados dias 27 e 29 de maio e 3 de junho, no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, ações de sensi-bilização sobre Tabagismo e Alco-olismo, resultantes da articulação entre a CPCJ, o Centro de Saúde de Vila Velha de Ródão e o Projeto de Educação para a Saúde (PES), destinadas aos alunos do 3º ciclo do Agrupamento.

Por se destinar a um público jo-vem, considerado vulnerável, a equipa de médicos e enfermeiros que dinamizou as sessões, apresen-tou, para cada temática, imagens

muito apelativas, explicadas numa linguagem muito adequada à faixa etária a que se destinava. Foram salientados os perigos e sequelas dos hábitos a curto, médio e longo prazo quer tabagísticos, quer alco-ólicos, bem como as vantagens de cada um se manter afastado desses consumos.

Os alunos demonstraram interes-se e mostraram-se, alguns, bastante interventivos, tendo revelado conhe-cimento das temáticas e consciência da necessidade de evitar consumos de substancias que afetam o seu bom desenvolvimento e bem-estar.

“Tabagismo” e “Alcoolismo”Prof.ª Anabela Santos

Representante do MEC na CPCJ

Opinião | Atividades

“Spelling Contest”Turma do 5ºAno

No dia 6 de maio realizou-se, na biblioteca escolar, a final do “Spelling Contest”, organizada pelos professores de Inglês.

Foi uma final muito bem disputada pelos alunos do 5ºA (Carolina San-tos, David Tavares, Patrícia Afonso, e Tomás Esteves), do 6ºA (Bruno Pereira e Joana Silva), do 8ºA (Mar-garida Diogo e João Barateiro) e do 9ºA (Bianca Almeida e Mariana Ta-vares).

Cada aluno teve que soletrar cin-co palavras em Inglês, escolhidas

de forma aleatória. Os membros do júri, constituído pelos três professo-res de Inglês, atribuíram cinco pon-tos por cada palavra soletrada cor-retamente.

No final, o aluno do 2º ciclo que obteve maior pontuação foi a Joana Silva do 6ºA e do 3º ciclo, o João Ba-rateiro do 8ºA.

É de salientar a excelente partici-pação de todos os alunos que con-tribuíram para a realização desta atividade. Parabéns a todos!

Os perigos da Internet

A Internet pode ser muito útil em algumas situações, mas pode também

ser muito perigosa, está cheia de perigos escondidos, nomeadamente si-

tes falsos, em que basta um passo em falso para colocar a nossa segu-

rança em risco.

Devemos obedecer a algumas regras da Internet quando procuramos

os sites.

1ª REGRA – Verificar a extensão do site

Quando procuramos um site sobre um banco, o nome desse banco deve

estar no endereço. Se não estiver, há que desconfiar, porque o endereço

pode ser falso. Outra coisa importante para ver se o site é verdadeiro é a

sua extensão, como por exemplo .gov (de governos), .edu Instituições li-

gadas à educação). Estas extensões precisam de autorização para serem

usadas. Ao contrário das extensões .org, e .net que podem ser compradas

por qualquer pessoa sem serem verificadas.

2ª REGRA – Procurar sempre o autor do site

Quando uma pessoa põe o seu nome no site podemos pesquisar sobre

ele. Se o site não tem autor, pode ser duvidoso.

3ª REGRA – Não ser curioso

Não devemos aceder a links com títulos muito atractivos, pois eles são

quase sempre falsos. Devemos sempre procurar em sites de noticias para

confirmar o assunto que procuramos e assim verificar se o link é verda-

deiro.

Depois de ler estas regras, devo olhar para a Internet com mais atenção,

para tentar ver os perigos escondidos e, em caso de dúvida, peço ajuda a

um adulto com conhecimentos de Internet.

João Pedro Fernandes (3ºAno)

AçÕES DE SENSIBILIzAçãO

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Atividades

Nos dias 11 e 13 de maio, os alunos dos 2º e 3º ciclos participaram no “Diz +” e “Equamat”, Competições Nacionais de Ciências, organizadas pela Universidade de Aveiro.

Os treinos foram realizados on-line ao longo do ano, tendo-se seleciona-do os bravos representantes do Agrupamento. A prova foi realizada in loco nos computadores da Universidade por equipas de 2 alunos. Destacaram-se os seguintes elementos: no Diz +, das 57 escolas presentes e num total de 1320 alunos, a dupla Margarida Pina / Joana Silva, do 6ºano, obtive a 139ª posição e a dupla Patrícia Afonso / Ema Mendes, do 5º ano, ficou na posição 589. No Equamat, partici-param 140 escolas, num total de 3000 alunos. Destacaram-se assim nos res-petivos escalões: posição 208; João Gil / Henrique Barreto, do 7º ano; lugar 152, Maria Faustino / João Barateiro, do 8ºano e, na posição 279, Rui Pedro Tavares e Jéssica Moreira, do 9ºano.

A ida a Aveiro permitiu também que os alunos explorassem a Universidade sobre outras perspetivas, pois tiveram a oportunidade de construir pontes em esparguete, programar robôs e assistir a palestras, entre muitas outras expe-riências.

Espera-se que esta atividade tenha contribuído para o incremento do inte-resse na Matemática e nas Ciências. Esperamos, também, voltar a Aveiro para melhorar os resultados obtidos!

No passado dia 13 de maio, os alunos do 3º ciclo foram até à Universi-dade de Aveiro para participar no Pmate, um concurso de Matemática que envolve alunos de Norte a Sul do país.

Saíram de Vila Velha de Ródão às 07:00 horas. A viagem foi muito diver-tida e iam todos muito animados. Chegaram à universidade por volta das nove horas, onde estiveram depois numa fila à espera para entrarem na sala onde iria decorrer o concurso.

Depois de todos terem feito a prova, dirigiram-se até um departamento onde os alunos dos 8º e 9º anos partici-param num atelier sobre robótica. Nes-te ateliê, os alunos puderam programar um robô que fazia o que eles manda-vam. Quando acabou, foram almoçar.

Enquanto os alunos dos 8º e 9º anos almoçavam, os do 7º ano participaram noutro atelier onde puderam construir pontes de esparguete.

Quando acabaram todas as ativida-des, voltaram novamente ao autocarro que os levou para a escola.

Gostaram muito de ir e esperam que, para o ano, voltem a participar neste concurso a nível nacional.

Os Professores de Matemática

AEVVR no “Diz+” e “Equamat” Sara Rei (7ºA)

Visita de estudo a Aveiro

Alunos do 5ºA

Visita de estudo ao Mosteiro de Alcobaça e da Batalha

No dia 9 de abril, os alunos dos 5º e 6º anos deslocaram-se, de auto-carro, até ao Mosteiro de Alcobaça, ao Centro de Interpretação de Alju-barrota e ao Mosteiro da Batalha.

A viagem teve início por volta das 08:00 horas, tendo a chegada a Al-cobaça ocorrido duas horas e meia depois.

Durante a visita ao Mosteiro de Alcobaça, tiveram a oportunidade

de observar os túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, a Sala dos Túmulos, destinada a Panteão Real pelos reis da 1ª Dinastia, o Claustro do Silêncio, a Sala do Capítulo, passando também pela cozinha, refeitório e dormitório dos monges.

Após uma agradável meren-da no parque, foi a vez da re-alização da visita ao Centro de Interpretação de Aljubarrota, onde todos puderam ver algu-mas réplicas de armas e outros objetos usados pelos cavalei-ros, durante a Batalha de Alju-barrota e ainda visionaram um filme sobre o mesmo aconteci-

mento.Mais tarde, exploraram o Mosteiro da Batalha visitando

a Capela do Fundador, o Claustro Real, as Capelas Im-perfeitas, entre outros locais.

Os alunos tiveram ainda a oportunidade de presenciar o “render da guarda”, em homenagem ao soldado desco-nhecido.

Por volta das 17:00 horas, todos regressaram a casa, depois de um dia cheio de animação e novas vivências e, apesar de algum cansaço, todos manifestaram vontade de repetir.

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Biblioteca | Notícias | Atividades

Todos nós vamos sabendo que Vila Velha de Ródão se localiza no territó-rio do Parque Natural do Tejo Interna-cional mas, muitas vezes, não vamos muito além disso.

Foi nesse sentido que os nossos alunos dos 6º e 9º anos, visando um melhor conhecimento desses mesmos valores naturais, elaboraram dese-nhos, após pesquisa de informação, participando num concurso promovido pelos responsáveis técnicos deste Par-que Natural. O concurso destinava-se a toda a população escolar da área de influência do mesmo, tendo como prin-cipais objetivos sensibilizar os partici-pantes para defesa e valorização dos valores naturais; incutir nos participan-tes o gosto e fruição pela descoberta e interpretação de valor naturais; fo-mentar a partilha de conhecimentos; conhecer as suas espécies protegidas.

O tema a concurso foi o seguinte: “ A minha área protegida” e o subtema “As aves de rapina no Parque Natural do Tejo Internacional”.

Como motivação, foi feita uma prévia ação de sensibilização sobre este tema pelos técnicos do Instituto de Conser-vação da Natureza e Florestas (ICNF),

Concurso “A minha área protegida - As aves de rapina no Parque Na-tural do Tejo Internacional”

nomeadamente a Sr.ª Engª. Célia Tei-xeira. Posteriormente, nas aulas de Educação Visual, os alunos elabora-ram os desenhos sobre aves de rapi-na existentes neste espaço natural. Note-se que, nas Portas de Ródão, há espécies que constituem os poucos exemplares existentes em Portugal e, em alguns casos, na Europa.

As atividades, para o 9º ano, foram encerradas com um peddy paper, no dia vinte e seis de maio, e que teve lugar no espaço da escola. A 5 de ju-nho, Dia Mundial do Ambiente, o 6º ano participou num outro peddy paper e que teve lugar no mesmo local.

Foi uma atividade enquadrada nas atividades letivas que procurou trans-mitir conhecimentos de uma forma diferente, mas não menos enriquece-dora.

Neste concurso, foram atribuídos prémios ficando em primeiro lugar os alunos Diogo Dias e Mariana Tavares, do 9º ano, com um trabalho sobre a Cegonha Preta (Ciconia nigra) e, em segundo lugar, ficaram os alunos Bruna Martins e Mariana Santos, do mesmo ano, com um trabalho sobre o Falcão Peregrino (Falco peregrinus).

Prof. Fernando Ferreira

Covilhã

Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura

Realizou-se, no passado dia 14 de abril, na Biblioteca Municipal da Covilhã, a prova distrital de apura-mento dos alunos do 3º Ciclo e do Secundário, do Concurso Nacional de Leitura, no âmbito do Plano Na-cional de Leitura e com o apoio das Bibliotecas Escolares.

A nossa escola esteve representa-da pelos alunos finalistas apurados na fase local e que foram o Bruno Canelas, do 7º A, o João Barateiro e a Margarida Diogo, do 8ºA. Para participarem na prova, os alunos leram a obra de Mário de Carvalho, “Casos do Beco das Sardinheiras” que, aliás, acharam muito divertida.

Os nossos alunos tiveram uma participação bastante positiva nes-ta 2ª fase, tendo a aluna Margarida

Diogo sido apurada para os 5 finalis-tas do 3º Ciclo e, após a prova oral,

conquistou um honroso 3º lugar num total de 69 participantes ao nível do

distrito de Castelo Branco.Para além da participação no

concurso, os alunos puderam ainda assistir a um momento de descon-tração animado por um ator pro-fissional, a um momento musical e às provas orais dos concorrentes selecionados, bem como puderam conviver com os alunos leitores das outras escolas, pois eram 96 o total dos participantes.

De realçar a excelente organiza-ção deste evento por parte da Bi-blioteca Municipal da Covilhã que, para além da animação prevista e da visita guiada ao Museu de Arte Sacra da cidade, ofereceu ainda o almoço e um lanche a todos os par-ticipantes.

PARqUE NATURAL DO TEJO INTERNACIONAL

Prof.ª Luísa Filipe

Ilustração dos alunos Diogo Dias e Mariana Tavares

Ilustração das alunas Bruna Martins e Mariana Santos

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Notícias | Atividades

Desafios SeguraNet 2014/2015

Olá! Eu sou a Ana Link e ve-nho ajudar-vos a navegar em segurança na Internet. Vivo num lindo farol verde e daqui posso ver as crianças que na-vegam em todo o mundo e até noutros planetas!

Neste momento, a Ana Link encontrou um menino chamado Daniel que está entusiasmado a jogar Fifa 15. Mas aconteceu algo muito estranho: de repente pediram-lhe a morada para ace-der ao último nível do jogo. O Daniel estava tão fascinado que nem pensou duas vezes, prontamente escreveu a sua morada e BINGO!!! Acedeu ao último nível do seu jogo preferido.

A Ana Link não teve tempo de o avisar, foi tudo demasiado rápido. O Da-niel corre sérios riscos.

Passou uma semana…A casa do Daniel foi assaltada. Levaram-lhe tudo: televisão, computador,

joias e o dinheiro que tinha poupado para comprar uma bicicleta nova. A fa-mília está desolada, não percebem como foi possível terem sido assaltados, com todos os sistemas de segurança que tinham na sua casa, pois até lhe levaram as câmaras de vigilância.

Do seu farol, a Ana Link observou que a Joana estava muito divertida no Facebook a partilhar fotografias de si e das suas amigas.

Passados alguns minutos…Joana recebe uma mensagem de uma pessoa desconhecida que estava

a perguntar o seu número de telemóvel e a sua morada e queria marcar um encontro. Joana lembrou-se que podia ser um amigo dela e bem enganada que ela estava, era um pedófilo. Ela deu a sua morada, número de telemó-vel e o local de encontro. Joana não contou nada aos seus pais.

No dia do encontro…Joana saiu de casa e foi para o local combinado. Quando lá chegou, viu

um homem com muito mau aspeto.- Olá, Joana estás muito gira! – disse o pedófilo.- Quem és tu? O queres de mim? – perguntou Joana, muito assustada.- Eu quero…O pedófilo raptou Joana, a Ana Link não teve tempo de a avisar que aquilo

iria acontecer.A Ana Link está muito preocupada, sem saber o que fazer, as crianças

deste planeta estão ameaçadas, é preciso tomar medidas. EUREKA!!! Teve uma ideia: lançar desafios, para ajudar as crianças e jovens a esclarecer os seus colegas sobre os perigos de PARTILHAR OS DADOS PESSOAIS!

NÃO PARTILHES OS TEUS DADOS PESSOAIS NA INTERNET!

Texto desenvolvido no âmbito dos desafios do concurso Seguranet 2014/2015 subordinado ao Tema “Partilha de Dados Pessoais“

Turma do 3º Ano

Sabemos que abundam por aí muitos piratas informáticos que, utilizando as redes da Internet, ocupam a sua vida fazendo mal às pessoas. Podem dizer-nos que já sabem tudo, mas atenção! Nunca é de mais re-lembrar. Oiçam o que temos para contar e não se esqueçam de passar o testemunho a amigos e a outras pessoas conhecidas.

Ana Link é uma menina extraordinária que também está preocupada com o tema. É muito comunicativa e tem alguma experiência em investigações. Ela questiona e ouve pessoas e, ao mesmo tempo, vai fazendo os seus registos, para depois os dar a conhecer. Eis então, alguns que passamos a apresentar, com a sua permissão!

Um menino, não importa qual, adorava falar com os seus amigos no Facebook. Um dia, disponibilizou os seus dados pessoais a quem os quis consultar. Atualizava, com frequência, fotografias, vídeos com amigos em eventos…Foi assim que foi fazendo, cada vez mais, amigos. Certo dia, recebeu convites um tanto suspeitos. Alguns desses convites pareciam vir de pessoas bem mais velhas que ele, embora afirmassem que tinham a mesma idade. Faziam comentários desagradáveis, nada próprios para pessoas bem intencionadas. Preocupado, resolveu contar aos seus pais que, de imediato, o avisaram que, provavelmente, podia estar a correr gra-ves riscos. Nada melhor que atuar com rapidez e, de imediato, retirou da página do Facebook todos os seus dados pessoais (nome, idade, sexo, morada, fotos…). A partir dessa altura, passou a ter mais cuidado na utili-zação das redes sociais.

O Rui (nome fictício) adorava jogar no computador, principalmente, jo-gos de guerra e de violência, utilizando armas. Passava horas a matar monstros. O seu pai, que era caçador, tinha em casa uma arma, por sinal, mal acautelada. Possuído pela adrenalina do jogo e sozinho em casa, vai à procura da arma, querendo passar para a realidade aquilo que vivera no computador. Valeu-lhe a chegada dos pais que nem queriam acreditar no que viam: o filho com uma arma na mão, pronto a atirar! Agiram pron-tamente, falaram muito com ele, alertando-o para o perigo que correra. Não mais o deixaram sozinho em casa, entregue a si próprio, frente a um computador!

Certo dia, o primo do Rui inscreveu- se num site com o seu próprio nome, em vez de utilizar alcunha. Cedeu ainda o número de telemóvel e a sua morada. Meu Deus! Não tardou, chegaram a casa imensas cartas e cha-madas no seu telemóvel tentando vender-lhe produtos que não queria, chegou mesmo a ter ameaças; não o deixavam em paz.

Joana tinha uma página no Facebook com muitos amigos! Gostava mui-to de falar com eles, escreviam o resumo de livros que liam e das histórias que os avós lhes contavam. Certo dia, um “amigo” pediu-lhe amizade e Jo-ana aceitou, como sempre fazia. Passados dias, o “amigo” pediu-lhe para se encontrarem. Joana lembrou-se das advertências constantes dos pais. Ficou desconfiada da seriedade da proposta e informou, imediatamente, o pai e este informou a polícia. Aconselharam Joana a aceitar o convite para se encontrarem no tal local. Só que Joana não ia sozinha, atrás dela, sem serem vistos, iam o pai e o polícia. No momento em que o desconhecido a empurra à força para o carro, aparece o pai acompanhado pelo polícia e prendem o desconhecido, a quem as pessoas adultas chamam de pre-dador.

Este caso fala da situação de uma menina que adorava falar no Face-book, no Twiter e no chat. No chat parecia que encontrara o amor! Seria um rapaz tão simpático que estava do outro lado. Na verdade não tinha rosto, mas julgava-se apaixonada. Certo dia, quando se deslocava da es-cola para casa, teve a impressão que estava a ser perseguida. No dia seguinte, a situação repetiu-se e, sem dar conta, quase que entra forçada numa carrinha com muito mau aspeto. Valeu-lhe a presença de um polícia que por ali passava e intervém com eficácia, impedindo assim que uma desgraça acontecesse.

Ana, um dia, descobriu o site do jogo ”caça ao tesouro” Era um jogo fan-tástico, seguiam-se pistas na cidade para encontrar locais bonitos e até aí desconhecidos. De modo a poder jogar o jogo, a Ana registou-se no site introduzindo os dados que lhe eram pedidos. A partir de então, foram finais de tarde muito bem passados; o jogo era realmente muito aliciante. Certo dia, Ana foi desafiada pelo XR2, outro dos habituais jogadores da “caça ao

Turma do 4º Ano

Ana Link e os seus ConselhosPequenos Gestos, Grandes Perigos

tesouro”, para jogarem um jogo real na cidade onde Ana vivia. Como admiradora entusiasta daquele jogo, Ana não hesitou um minuto

sequer e o encontro ficou marcado para daí a duas semanas. Nesse dia, Ana, secretamente, sem dizer nada aos seus pais, foi ao encontro do XR2. Uma vez chegado ao local e ainda que o XR2 fosse muito mais velho do que Ana, esta nada estranhou uma vez que ele se mostrou grande conhecedor do jogo. Ana estava maravilhada, pois jogar a “caça ao tesouro”, na realida-de, era ainda mais fantástico que no computador. Tudo parecia correr às “mil maravilhas“ até ao momento em que passaram por uma patrulha da polícia.

Ilustração de Isaura Vicente (3º Ano)

Continua na pág. seguinte

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Atividades

Turma do 1º Ano

O Traquinas era muito despachado Ana Link era uma menina aplicada, mas um pouco despistada!

Certo dia, pensando fazer a coisa certa,no Facebook deu toda a sua morada.Quando regressou a casa com os pais,viram que a casa tinha sido assaltada.

Depois deste valente susto, jurou ser mais cuidadosa! Depressa se es-queceu e, como gosta de ter muitos amigos, combinou encontrar-se no par-que com um, daqueles que tinha conhecido no Facebook.

Quando, no dia combinado, chegou ao parquee viu o seu novo amigo, ficou muito espantada.Quando ele se aproximou e falou com ela,viu que estava metida numa bela embrulhada.

Fugiu daquele local muito rapidamente, contou o sucedido aos seus pais, pediu desculpa e disse que ia ter mais cuidado. Foi por pouco tempo…

Ana Link adora passar o tempo livre nas redes sociais! A menina gosta de colocar fotos das suas atividades para mostrar aos seus amigos o que anda a fazer. Passado algum tempo, ela resolveu colocar algumas fotos do seu fim de semana na praia. Algo aconteceu!

Um dos seus amigos, por graça, resolveu colocar as suas fotos a circular na Internet!

No dia seguinte, quando ela foi para a escola sentiu-se observada, pare-cia que todos a conheciam e até sabiam o seu nome.

Foi então que a menina ficou com medo e pensou naquilo que tinha feito!

Ainda estava a recuperar da última situação quando deu por si, na rua, com uma arma na mão, a gerar uma grande confusão. Parecia o jogo que tinha jogado online, no dia anterior, com o amigo que mora ao seu lado.

As Aventuras da Ana Link Postais que geram felicidade

bel Domingues, resolvemos vender

os nossos postais na festa de Natal

do Agrupamento. Graças à genero-

sidade das pessoas do nosso con-

celho, conseguimos reunir 75 euros

que, por consenso de todos os en-

volvidos, foram utilizados na com-

pra de lentes para o nosso colega

Ricardo Vilela, que estava mesmo a

precisar de uns óculos novos.

Nós ficamos muito contentes,

porque ajudamos um amigo, e ele

ficou feliz e a ver muito melhor.

Tudo começou num ateliê que fre-

quentámos na Biblioteca Municipal

José Baptista Martins, em novembro

e dezembro, chamado “O Natal num

postal”.

Nessa atividade criamos, com

apoio da artista plástica Maria do

Rosário Maia, postais de Natal com

textos e desenhos da autoria de Só-

nia Nunes, Mariana Costa, Gonça-

lo Correia, Diogo Oliveira e André

Pina. Por sugestão das nossas pro-

fessoras Mafalda Figueiredo e Isa-

D.Oliveira, G. Correia (7ºA), A. Pina (8ºA), S. Nunes (9ºA)

Desafios SeguraNet 2014/2015

Ilustração de um aluno do 1º Ano

Ana Link não estava mesmo a perceber o que se passava!

Ela andava mesmo muito, muito despistada.Noutro dia, no parque, um rapaz desconhecido,usou o seu telemóvel novo e de repente,o seu saldo desapareceu totalmente.

Os seus pais ficaram furiosos, porque tinham carregado o telemóvel na-quele dia, durante a manhã. Desta vez, a menina ia ficar de castigo porque o seu despiste era cada vez mais um perigo!

Esse despiste estava a causar um reboliçoe Ana Link estava a ficar muito desesperada.Ela quis perceber aquilo que se passava:estava a sonhar? Afinal era ou não descuidada?

Toda aquela confusão estava esclarecida e era fácil de explicar…

A menina teve um dia muito longo e adormecera.Na escola, assistira a uma palestra da Seguranet,onde tinham sido tratados com muito cuidado,os perigos de colocar dados pessoais na Internet.

Tinha tido um pesadelo horrível!

Texto desenvolvido no âmbito dos desafios do concurso Seguranet 2014/2015 subordinado ao Tema “Partilha de Dados Pessoais

Perante a polícia, XR2 começou a ter comportamentos estranhos, o que le-vantou suspeitas. XR2 bem tentou fugir, mas foi apanhado pela polícia e foi identificado como um perigoso delinquente que raptava pessoas, abusando delas fisicamente ou sexualmente. Com esta situação, Ana aprendeu uma grande lição, para além de não voltar a introduzir dados pessoais em sites da Internet, não voltou a falar nem marcar encontros com desconhecidos.

Ana Link lembra a todos os leitores que o fenómeno Internet nos abre por-tas para a informação global, assim, é muito normal que aspetos negativos por elas possam entrar! Por isso, temos que ter todos muito cuidado!

Depois da apresentação dos registos resultantes da sua investigação, Ana Link deixa conselhos que julga serem de extrema importância:

- Nunca instales programas desconhecidos, sem saber do que se trata.- Não visites sites que pareçam desadequados, principalmente, para crian-

ças, e, logo que levantem suspeita, dever-se-ão abandonar de imediato.- Nunca digas as tuas passwords a ninguém.- Nunca dês informações sobre ti, de forma a poderes ser identificado

(nome, telefone, morada e foto).- Não abras e-mails de quem não conheças (pode conter um vírus!).- Abandona os chats se alguém for desagradável contigo.- Nunca deves ter encontros com “amigos” feitos online, sem a presença

de um adulto, de preferência os teus pais.- Comporta-te sempre de maneira educada, pede ajuda aos teus pais e/

ou aos professores quando sentires ou tiveres algum problema.

Continuação da pág. anterior

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Atividades

Visita de Estudo do 3.º CicloProf.ª Anabela Afonso

No dia 10 de março, as turmas do 3º Ciclo rumaram a Lisboa, até ao Jardim Zoológico.

Na parte da manhã, os alunos pu-deram usufruir de uma visita guiada proporcionada pelo Centro Educa-tivo.

A turma do 7º ano participou no ateliê “À descoberta dos ecossiste-mas”. Através da observação das várias espécies animais do Jardim Zoológico, os alunos puderam refle-tir sobre os fatores abióticos e bió-ticos que as afetam, bem como so-bre as cadeias alimentares em que estas se inserem. Foram também alertados para as atuais perturba-ções no equilíbrio dos ecossiste-mas e como é que estas afetam os animais que partilham connosco o planeta. Por fim, foram sensibiliza-dos para a preservação da nature-za, ouviram conselhos sobre o que todos podemos fazer para desen-volver uma visão sistémica da na-tureza, de forma a respeitarmos as redes ecológicas, ao mesmo tempo que usufruímos da utilização dos recursos naturais.

As turmas do 8º e 9º anos parti-ciparam numa oficina intitulada “Na rota dos Descobrimentos”. Esta ofi-cina incidiu sobre os seguintes te-mas: origem do Jardim Zoológico, ligações entre a História de Portu-gal e os Descobrimentos e o alar-gamento dos conhecimentos sobre

a biodiversidade. Os alunos tiveram a oportunidade de fazer uma viagem através do Zoo que os levou a des-cobrir as novas espécies de animais e plantas que os navegadores do século XVI foram descobrindo nas suas viagens.

Foi possível assistir a dois espe-táculos cujos protagonistas eram os animais. Primeiro, os alunos pude-ram ver, num anfiteatro ao ar livre, o “Show das aves”. Todos ficaram ma-ravilhados com as habilidades exibi-das por estes animais. Em seguida, todos assistiram ao espetáculo dos golfinhos. Estes magníficos seres deleitaram miúdos e graúdos com as suas acrobacias e simpatia.

Para terminar o dia, todos anda-ram no teleférico que percorre o re-cinto do parque, o que permitiu uma observação aérea pormenorizada de todos os animais.

Descobrir a diversidade dos ecos-sistemas, envolver os participantes na conservação da natureza, sen-sibilizar para a conservação das es-pécies em vias de extinção e educar para a alteração de comportamen-tos são os objetivos do programa de educação do Jardim Zoológico de Lisboa.

Este foi um dia diferente e diverti-do para todos, recheado de experi-ências novas e novos conhecimen-tos adquiridos.

Que dia incrível!Alunos do Ninho de Português, 7º ano

No dia 10 de abril, fomos a Lisboa visitar o Jardim Zoológico. Éramos 47 alunos, dos 7º, 8º e 9º anos, qua-tro professoras e dois funcionários.

Partimos às 07:40 horas de Vila Velha De Ródão e parámos no Fra-tel para ir buscar os nossos colegas fratelenses. Chovia muito, o que nos deixou preocupados, pois isso podia estragar a nossa viagem.

Chegamos ao zoo por volta das 10:15 horas e tivemos de esperar um pouco à porta até que a profes-sora Anabela voltasse com os bilhe-tes. Entrámos e todos fomos carim-bados na mão para podermos sair e voltar a entrar.

Fomos divididos em dois grupos para podermos usufruir de uma vi-sita guiada proporcionada por duas guias. O 7º ano visitou o zoo numa perspetiva da biodiversidade, fican-do a conhecer, com pormenor, al-guns animais e plantas.

O nosso percurso começou junto da “casa” dos bongos, de seguida visitamos os rinocerontes, os cangu-rus, os bisontes, os koalas, os búfa-los, os leões, os tigres, os leopardos e as chitas, o lince ibérico, os hipo-pótamos, os babuínos, os chimpan-zés, os gorilas…

Gostamos também de visitar a “casa” dos répteis, onde vimos vá-rias espécies de cobras (pitons, boas, serpentes venenosas…), rãs e sapos venenosos, camaleões, tar-tarugas, crocodilos, aligatores, igua-nas…

Vimos também muitas aves boni-tas, com cores maravilhosas: flamin-gos cor-de-rosa, papagaios, pavões, corujas brancas, gaivotas e periqui-tos multicores.

De seguida, fomos até ao anfitea-tro onde pudemos assistir ao show das aves. Vimos uma cegonha care-ca, uma arara que falava, uma aves-truz que comeu na nossa mão, um tatu que enrolava o seu corpo, um pecari e um falcão que voava muito rápido sobre as nossas cabeças.

Chegou a hora do almoço e, no caminho para o Mcdonald, vimos patos e pavões à solta. No restau-rante, comemos na companhia dos pombos que apanhavam todos os restos.

Depois de almoçarmos, fomos comprar algumas recordações.

Chegadas as 15:00 horas, fomos ver o show dos golfinhos, focas e leões-marinhos. Gostámos muito, porque eles faziam acrobacias no ar e na água, com as suas treinadora.

Depois, fomos andar no teleférico. Alguns colegas tiveram medo, ou-tros foram muito corajosos. Era uma bela vista e assim conseguimos ver tudo ao pormenor.

Perto do final da visita, as profes-soras deixaram-nos andar livremen-te e assim, pudemos ir rever os ani-mais de que mais gostamos.

Às 17:00 horas, entramos no au-tocarro que nos trouxe de volta para casa, onde chegamos por volta das 20:00 horas, satisfeitos e cansados.

Visita ao Jardim Zoológico

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2169 | junho | 2015

Opinião | Atividades

Palavras Pequeninas

Prof.ª Luísa Filipe

Neste livro dirigido aos primeiros leitores, a autora mostra-nos que há palavras pequeninas onde cabem tantas coisas! Por exemplo a pala-vra CÉU: como é que tanto azul, tan-tas nuvens e milhões de estrelinhas cabem numa palavra tão pequena?

Na palavra MAR como é que tan-ta água, tantos peixes, tanta areia, tantas sereias, tantos sonhos cabem nestas três letrinhas?

E depois as palavras afetivas, que nos dizem tanto, como mãe, pai, ir-mão ou irmã, amigo…

Com este livro, a autora pretende incentivar os mais pequenos a tor-nar mais interessante a descoberta das palavras.

A partir da sua leitura, os alunos do 2º ano produziram lindos dese-nhos e a Bárbara inspirou-se para

Nome da Obra: Palavras Pequeni-nas

Autora: Maria Antonieta NabaisEditora: Everest EditoresColeção: Montanha EncantadaPáginas: 48

nos oferecer estas simples palavri-nhas:

“A minha palavra preferida é MÃE.A nossa mãe é a melhor do mun-

do.Outra palavra luminosa é SOL, o

sol que nos aquece, que nos dá luz. A juntar a PRAIA,

Areia e o MAR.O PAI que nos ensina a andar.A ESCOLA onde aprendemos a

ler.E os AMIGOS, os amigos que são

tão queridos!

Assim Nasceu Portugal

Título: Assim Nasceu PortugalAutor: Domingos AmaralEditor: Casa das LetrasEdição: 2015Páginas: 424

Prof.ª Anabela Estrela

Na Páscoa de 1126, em Viseu, o príncipe Afonso Henriques co-nhece Chamoa Gomes, uma bela rapariga galega por quem se apai-xona perdidamente. Contudo, sua mãe, D. Teresa, regente do Con-dado Portucalense, proibirá o ca-samento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite o enlace com a sua sobrinha Cha-moa.

A fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio cavaleiro, na Catedral de Zamora; recusa pres-tar vassalagem ao novo rei de Leão, de Castela e da Galiza, o seu primo Afonso VII; e começa a liderar os portucalenses de Entre Douro e Minho, que vivem revolta-dos com a influência do Trava e as

decisões de Dona Teresa. Cresce a convulsão no Condado Portucalen-se, todos são arrastados por ela e envolvem-se num conflito sangren-to, que terminará com a inevitável Batalha de São Mamede, em Gui-marães.

Em Coimbra, a moira Zulmira e suas filhas Fátima e Zaida, prisionei-ras de D. Teresa, agitam-se com a notícia de que um guerreiro sarrace-no as virá resgatar, enquanto um as-sassino implacável as tenta matar, a mando do califa almorávida de Mar-raquexe, que teme que aquelas três mulheres possibilitem a ressurreição do antigo califado de Córdova.

Lillias Fraser

Nome da Obra: Lillias FraserAutora: Hélia CorreiaEditora: Relógio D’ÁguaEdição: 2001Páginas: 292

Resumo

A obra mais aclamada de Hélia Correia, até à data, e que recebeu o Prémio de Ficção do Pen Club para romances editados em 2001. É um romance histórico, que decorre en-tre 1746 e 1762, na Escócia e em Portugal. Lillias é uma menina esco-cesa, oriunda de um dos clãs des-troçados na batalha de Culloden, que os ingleses venceram. Fugindo destes, acabará por ir para Lisboa, onde vive clandestinamente duran-te alguns anos, de princípio num convento e mais tarde com uma família. Quando se dá o terramoto de Lisboa, Lillias foge para Mafra. Mais tarde irá encontrar-se com o comandante das tropas inglesas em

Culloden. O romance está cheio de episódios romanescos e pícaros; as descrições das ruas, das casas, das tropas, dos costumes, dos ambien-tes, são magníficas.

Alguns títulos da obra da escritoraHélia Correia:

Vinte Degraus e outros Contos (2014); A Terceira Miséria (2012); Perdição (2007); Adoecer (2010) - Prémio Lite-rário Fundação Inês de Castro 2011; A Ilha Encantada (2008) Versão para jovens de “A Tempestade de William Shakespeare”; A Chegada de Twainy (2011); A Casa Eterna (2005).

Prof.ª Anabela Estrela

A Admirável aventura de Malala contada aos jovens

Nome da Obra: A admirável aven-tura de Malala contada aos jovens

Autora: Maria Inês AlmeidaEditora: PalnetaEdição: 2015Páginas: 292

Resumo

Conheces a história de Malala Yousafzai, a menina paquistanesa que, em 2014, se tornou a mais jo-vem vencedora de um Prémio Nobel por acreditar que a educação é a arma mais poderosa para melhorar o mundo?

Malala acredita que todas as crianças – independentemente do sexo, da raça, da origem social ou do credo religioso – têm o direito in-discutível a aprender.

E ela não se conformou quando, no seu país, as meninas foram proi-bidas de ir à escola só por serem raparigas! Pois se ir à escola era a coisa mais importante para ela, e os

livros eram a sua maior riqueza!Então, ela lutou com todas as for-

ças por esse direito, para si própria, mas também para todas as meninas do seu país e do mundo. Porque saber é poder, e aprender é um di-reito tão fundamental como ter aces-so a água, a comida ou a segurança.

Este livro é um testemunho de como a educação é a arma mais poderosa para melhorar o mundo. O conhecimento é, na verdade, a arma mais eficaz para construirmos uma sociedade livre e justa para todos.

Prof.ª Anabela Estrela

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“Educação para valores e ética pela prática desportiva”

No dia 8 de maio, pelas 14:30 horas, realizou-se a ação de sensibilização “Educação para valores e ética pela prática desportiva”, desenvolvida pelo projeto LED on values e PNED – Plano Nacional de Ética em parceria com a Santa Casa da Misericór-dia de Vila Velha de Ródão.

Esta ação de sensibilização assenta na defesa de que os valores éticos podem e devem ser desenvol-vidos através da prática desportiva, daí que esta tenha sido uma atividade de suma importância para a formação pessoal e social dos alunos que participaram.

A sessão foi dinamizada pela embaixadora do projeto Marília Rosado Carrilho. Os alunos demonstraram inte-resse durante toda a sessão, tendo parti-cipado sempre que solicitados e avalian-do cada situação apresentada quanto à justiça, fair play e respeito pelo outro.

Durante o 3º período foi realizado

o ranking de ténis de mesa do nosso

Agrupamento.

Os alunos, divididos em 3 grupos

(femininos, masculinos 2º ciclo e

masculinos 3º ciclo) desafiaram-se

entre si nos seus tempos livres para

elaboração de um ranking.

Numa amena e salutar competi-

ção, foram realizados mais de 100

jogos em que os alunos colocaram

Prof. Marco Martins

AEVVR nos “regionais” de Voleibol Feminino em LeiriaBruna Martins; Jéssica Moreira (9ºA)

Nos passados dias 8,9 e 10 de maio realizaram-se os “regionais” de vo-leibol feminino, em que a equipa da nossa escola participou.

No dia 8, as atletas foram conhecer as instalações da Escola Secundária Domingos Sequeira, onde iriam ficar hospedadas.

No dia 9 realizaram 2 jogos, tendo perdido o jogo contra a equipa da Tocha (Coimbra) e Venceram o jogo contra a equipa de D. Dinis (Leiria).

No dia 10 realizaram-se os apuramentos para o 3º e 4º lugares e a final.A nossa equipa, mesmo tendo ganho um jogo, não se apurou para dispu-

tar o 3º e 4º lugares, pois teve “falta administrativa” por falta de jogadoras.Apesar desse facto, as atletas divertiram-se muito, fizeram novas ami-

zades e vibraram com a disputa das finais, pois a equipa vencedora era constituída pelas nossas novas amigas, que partilharam as instalações onde dormimos.

Foi um fim de semana muito bem passado e só temos de agradecer às nossas colegas de equipa, aos nossos árbitros e aos professores Marco Martins e Edgar Saraiva por todo o apoio prestado e pela paciência que tiveram connosco!

AEVVR na Semana do desporto do Forum Castelo BrancoJoana Silva (6ºA)

No passado dia 8 de junho, os alunos do 4º ano de escolaridade do Agrupamento foram os convidados de honra do primeiro dia da 3.ª edição da “Se-

mana do Desporto no Fórum Castelo Branco”.

Os alunos, acompanhados pelos professores Edgar Saraiva e Marco Martins, tiveram oportunidade de experimentar e aprender coisas novas sobre

modalidades desportivas, entre as quais o ténis, futebol, badminton, judo, danças de salão, zumba, natação e karaté.

Para incentivar os participantes, cada atividade tinha direito a um autocolante num passaporte desportivo, que os alunos levaram para casa como re-

cordação.

O Fórum de Castelo Branco colocou equipamentos desportivos para a realização destas atividades, o que chamou a atenção de muitas pessoas que ali

se deslocaram para fazer compras. E até os adultos ficaram a saber mais sobre algumas modalidades e com o exemplo das crianças, porque o desporto

é para todas as idades.

Ranking do AgrupamentoMarília Carrilho

TÉNIS DE MESA

em prova todas as suas competên-

cias desportivas na modalidade de

tênis de mesa.

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2369 | junho | 2015

No passado dia 8 de maio, pelas 14:15 horas, realizou-se na biblioteca escolar uma ação de sensibilização destinada aos alunos do 3º ciclo que tratou de ética (fair-play e respeito para com os outros) no desporto. A ação foi promovida pela IPED (Instituto Português de Ética no Desporto).

A palestra foi iniciada com uma breve apresentação acerca do que é a ética no desporto. Todo o público-alvo já tinha ouvido a expressão e a for-madora ajudou-nos a compreender melhor as noções de ética e fair-play.

Em seguida, vimos alguns vídeos. O primeiro mostrou um atleta que deu uma bofetada nas costas de outro que o ultrapassou no final da prova, ape-sar de, mesmo assim, ainda ter ganho a corrida. O seguinte vídeo apresen-tou um “mítico” jogador alemão chamado Miroslav Klose, que se tornou no melhor marcador de sempre no Mundial de 2014, ao marcar um dos sete golos na goleada estratosférica ao Brasil. Ao serviço do seu clube, Klose marcou um golo com a mão, o árbitro entendeu que o golo tinha sido válido, mas Klose confessou ao árbitro que o golo tinha sido marcado com a mão, pelo que o mesmo acabou por não ser considerado.

O último vídeo deu a conhecer o momento em que o antigo heptacam-

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DEVILA VELHA DE RÓDÃO

Avenida da Achada, n.º 36030-200 Vila Velha de Ródão

Telefone: +351 272 541 041Fax: +351 272 541 050

E-Mail: [email protected]ços Administrativos: [email protected]

COORDENAçÃOProfessora Anabela Afonso

GRAFISMO E PAGINAçÃOProfessor Luis Costa

Professor Hélder Rodrigues

COLABORADORESProfessores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associa-

ção de Pais e Encarregados de Educação, Comunidade Educativa

IMPRESSÃOJornal Reconquista - Castelo Branco

[email protected]

NA INTERNET

Webpage do Agrupamentohttp://www.aevvr.pt

Plataforma Moodlehttp://moodle.aevvr.pt

Facebookwww.facebook.com/Agrevvr

abril 2015

Desporto

No passado dia 5 de junho, sex-ta-feira, decorreu o I passeio de BTT do nosso Agrupamento.

A concentração decorreu às 09:00 horas na escola sede. Cerca de 40 participantes compareceram neste passeio de 17 quilómetros: alunos, pessoal docente, pessoal não docente e um estagiário.

Os participantes seguiram em direção do Porto do Tejo, passa-ram o viaduto, o campo de feiras e fizeram a subida da Senhora da Alagada, em direção ao Rio Açafal. Quem estava com restrições físi-cas ou na bicicleta seguiu no asfal-to, os restantes fizeram o percur-so de terra batida até à Barragem do Açafal. Neste local, aconteceu o primeiro período de descanso.

I Passeio de BTTJoão Barateiro (8ºA)

João Barateiro (8ºA)

peão da Volta à França, Lance Armstrong, confessou a Oprah Winfrey que tinha utilizado substâncias ilícitas para ganhar sete vezes esta prova.

Durante a apresentação deste PowerPoint, o público esteve muito inte-ressado e participou bastante.

Para concluir, penso que ficámos a saber melhor o que é a ética no des-porto e como a devemos aplicar no nosso dia-a-dia.

ÉTICA NO DESPORTO

Foi fornecido um pequeno lanche que continha uma garrafa de água, um pacote de sumo e duas barras de cereais. Em seguida, os atletas fizeram-se novamente à estrada, passaram a fábrica AMS Star Paper e foram em direção da subida mais complicada do percurso – a subida até Vila Velha de Ródão. Pararam no largo que finalizava a dificulda-de. O segundo reforço de comida foi uma oferta dada por uma avó de uma colega e tinha muitos nutrientes para repor a energia. A escola ficava a 200 metros. O passeio foi concluí-do um minuto depois.

Foi um passeio muito divertido e que vai ficar sempre nas memórias de quem marcou presença.

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Dia do Agrupamento

Caros jovens, finalistas do 9.º ano:Tal como diz o cantor, hoje é o pri-

meiro dia do resto da vossa vida.Hoje, sois o centro das atenções

desta escola, com a vossa inquieta-ção e o vosso rosto a irradiar alegria, pela consciência do dever cumprido.

Peço-vos que façais por merecer esta distinção que a vossa escola vos oferece. A vossa escola são as pessoas: os professores, os funcio-nários e os colegas.

Estamos aqui para proceder à bênção das fitas de finalistas.

Vós sois finalistas. Sois finalistas desta etapa da vossa vida escolar que é o nível do ensino básico e ides agora iniciar uma nova etapa: o en-sino secundário.

Estais com as vossas fitas que ireis guardar. A fita é um símbolo. Um símbolo é tudo o que represen-ta e sugere alguma coisa. A vossa fita é o símbolo do vosso trabalho. A bênção das fitas gira em torno da ação de graças, que quer dizer agradecimento pelo sucesso esco-lar alcançado. O sucesso deve-se a muita gente: aos vossos pais, mas também aos vossos professores. A bênção das fitas é ao mesmo tem-po uma súplica esperançosa num bom aproveitamento, na nova etapa que se segue.

Quero felicitar a vossa escola pelo êxito do seu trabalho e da sua de-dicação. Felicito igualmente os pais e amigos e desejo-vos a vós um fu-turo cheio do bem-fazer e aberto ao mundo novo que vós haveis de aju-dar a construir.

O mundo de amanhã será aquilo que vós quiserdes que seja: é o vos-so mundo.

“Quero que a minha alegria esteja em vós e que a vossa alegria seja completa”.

Quero dizer-vos que a vossa ale-gria só será completa, quando che-gardes ao fim de cada dia com a consciência do dever cumprido.

Que Deus vos ajude.A vós, aos vossos pais, aos vossos

professores, aos vossos amigos, a minha alegria, somada àquela que todos vós sentis.

Prof. Luís Costa

Bênção das fitas - Homilia

Pe. António EscarameiraO “Dia do Agrupamento” começou

com um “Concerto Pedagógico” e “Ronda dos Instrumentos”, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, da respon-sabilidade do Conservatório Regional de Castelo Branco.

O almoço contou com a tradicional ementa internacional, numa coopera-ção entre o Departamento de Línguas e as nossas cozinheiras.

A tarde começou com a cerimónia de entrega de prémios dos projetos e concursos realizados ao longo do ano letivo e continuou com atividades desportivas, no pavilhão gimnodes-portivo.

Este dia especial terminou da me-lhor maneira, na escola-sede do Agru-pamento. A “festa de encerramento do ano letivo”, para a qual foi convidada a comunidade, começou com uma dan-ça pelas crianças, pais e professores da Educação Pré-Escolar. Seguiram-se as muito celebradas “Marchas Po-pulares” do 1.º Ciclo, também com a participação de alunos, professoras, pais e funcionários.

O momento alto da noite foi ante-cedido de um concerto rock pelos alunos do 2.º e 3.º ciclos. Era, então, altura de dar início à I Bênção das Fi-tas do AEVVR, com celebração pelo Pe. António Escarameira. Foi um mo-mento de singular beleza, que marca de forma indelével o fim do percurso destes alunos no Agrupamento.

O Sr. Pe. António Escarameia dirigiu aos alunos palavras especiais neste momento inesquecível (ver caixa), fe-licitando também o Agrupamento pelo “êxito do seu trabalho e da sua dedi-cação”, assim como os pais e amigos dos “finalistas”.

Depois de um jantar-convívio com toda a comunidade educativa, a se-gunda parte da festa foi inteiramente da responsabilidade dos alunos do 9.º ano, acompanhados pelos seus pais. Momentos que assinalaram a despedida do Agrupamento em clima de festa, mas com muitas lágrimas de emoção à mistura!

O Diretor do Agrupamento gostaria de agradecer publicamente a todas as entidades e fornecedores que con-tribuíram para a realização da festa (Câmara Municipal de VVR, Celtejo, AMS BR Star Paper, Jaime Alberto, Albicafés, Presuntos Rodrigues, Al-bigel, Fri-Beira e Cerfer) bem como a todos os funcionários, professores e pais / encarregados de educação e outros elementos da comunidade educativa que colaboraram na organi-zação da mesma e nos honraram com a sua presença.