gêneros textuais no enem

tópicos de compreensão textual no enem

Gêneros textuais Manoel Neves

Concordo plenamente com o ar.go “Revolucione a sala de aula”. É preciso que valorizemos o ser humano, seja ele estudante, seja professor. Acredito na importância de aprender a respeitar nossos limites e superá-‐los, quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver a capacidade de relacionamento em sala de aula. Como arquiteta, concordo com a postura de valorização do indivíduo, em qualquer situação: se procurarmos uma relação de respeito e colaboração, seguramente estaremos criando a base sólida de uma vida melhor. [Tania Bertoluci de Souza, Porto Alegre, RS]

QUESTÃO 01 tópicos de compreensão textual no enem

(Simulado INEP) Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta das necessidades co.dianas de comunicação. Assim, para u.lizar-‐se de algum gênero textual, é preciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que a) apresenta sua estrutura por parágrafos, organizado pela .pologia da ordem da injunção (comando) e es.lo de linguagem com alto grau de formalidade.

b) se inscreve em uma categoria cujo obje.vo é o de descrever os assuntos e temas que circularam nos jornais e revistas do país semanalmente.

c) se organiza por uma estrutura de elementos bastante flexível em que o locutor encaminha a ampliação dos temas tratados para o veículo de comunicação.

d) se cons.tui por um es.lo caracterizado pelo uso da variedade não-‐padrão da língua e tema construído por fatos polí.cos.

e) se organiza em torno de um tema, de um es.lo e em forma de paragrafação, representando, em conjunto, as ideias e opiniões de locutores que interagem diretamente com o veículo de comunicação.

SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no ENEM

O gênero textual carta do leitor possui estrutura e circulação específicas. Normalmente, compõe-‐se de voca.vo, introdução-‐desenvolvimento-‐conclusão, despedida e iden.ficação do locutor [pode, nas revistas ou jornais, estruturar-‐se em um parágrafo apenas]. O assunto normalmente é um problema que mobiliza o locutor [carta de reclamação] ou a manifestação acerca de um tema específico [matéria publicada em jornal em revista]. Trata-‐se de um texto exposi.vo-‐argumenta.vo, em que o locutor interage com o alocutário. Assina-‐se, pois, a alterna.va “e”.


(ENEM-‐2009) Os quadrinhos exemplificam que as Histórias em Quadrinhos cons.tuem um gênero textual

a) em que a imagem pouco contribui para facilitar a interpretação da mensagem con.da no texto, como pode ser constatado no primeiro quadrinho.

b) cuja linguagem se caracteriza por ser rápida e clara, que facilita a compreensão, como se percebe na fala do segundo quadrinho: “</DIV> </SPAN> <BR CLEAR = ALL> < BR> <BR> <SCRIPT>”. c) em que o uso de letras com espessuras diversas está ligado a sen.mentos expressos pelos personagens, como pode ser percebido no úl.mo quadrinho.

d) que possui em seu texto escrito caracterís.cas próximas a uma conversação face a face, como pode ser percebido no segundo quadrinho.

e) em que a localização casual dos balões nos quadrinhos expressa com clareza a sucessão cronológica da história, como pode ser percebido no segundo quadrinho.


O melhor comentário acerca do gênero textual história em quadrinhos presente nas opções dadas é o que se encontra na alterna.va “d”, posto que se pode afirmar que a história em quadrinhos é um desdobramento do gênero literário narra.va e uma de suas principais caracterís.cas é o diálogo, que acaba por conferir dinamismo e agilidade.

BRASIL. Ministério da Saúde. Revista nordeste, João Pessoa, ano 3, n. 35, maio/jun. 2009.


(ENEM-‐2009) O texto exemplifica um gênero textual híbrido entre carta e publicidade oficial. Em seu conteúdo, é possível perceber aspectos relacionados a gêneros digitais. Considerando-‐se a função social das informações geradas nos sistemas de comunicação e informação presentes no texto, infere-‐se que

a) a u.lização do termo download indica restrição de leitura de informações a respeito de formas de combate à dengue.

b) a diversidade dos sistemas de comunicação empregados e mencionados reduz a possibilidade de acesso às informações a respeito do combate à dengue.

c) a u.lização do material disponibilizado para download no site www.combatadengue.com.br restringe-‐se ao receptor da publicidade.

d) a necessidade de a.ngir públicos dis.ntos se revela por meio da estratégia de disponibilização de informações empregada pelo emissor. e) a u.lização desse gênero textual compreende, no próprio texto, o detalhamento de informações a respeito de formas de combate à dengue.


Apesar de o leitor virtual do texto produzido pelo Ministério da Saúde serem os prefeitos, o portador [Revista nordeste] onde o texto foi publicado permite que ele circule entre outros setores da sociedade. Ademais, sua estrutura lembra a de uma carta aberta, texto cujo obje.vo discursivo é dar a conhecer a um público mais abrangente determinada informação. Ao publicar o texto dirigido aos prefeitos em uma revista de circulação ampla, o locutor acaba por revelar sua intenção de que o texto ganhe uma maior abrangência de leitores. Assinale-‐se, pois, a alterna.va “d”.

Em Touro indomável, que a cinemateca lança nesta semana nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a dor maior e a violência verdadeira vêm dos demônios de La Moma – que fizeram dele tanto um astro no ringue como um homem fadado à destruição. Dirigida como um senso ver.ginoso do des.no de seu personagem, essa obra-‐prima de Mar.n Scorcese é daqueles filmes que falam à perfeição de seu tema (o boxe) para então transcendê-‐lo e tratar do que importa: aquilo que faz dos seres humanos apenas isso mesmo, humanos e tremendamente imperfeitos.

Revista Veja, 18 fev. 2009 (adaptado).


(ENEM-‐2009) Ao escolher este gênero textual, o produtor do texto obje.vou

a) construir uma apreciação irônica do filme.

b) evidenciar argumentos contrários ao filme de Scorcese.

c) elaborar uma narra.va com descrição de .pos literários.

d) apresentar ao leitor um painel da obra e se posicionar cri.camente.

e) afirmar que o filme transcende o seu obje.vo inicial e, por isso, perde sua qualidade.


O texto transcrito nesta questão visa a apresentar resumida e cri.camente o filme Touro indomável. Trata-‐se de uma resenha que obje.va despertar a atenção do leitor para que ele compre o filme. Isso pode ser percebido, por exemplo, no uso do modalizador obra-‐prima para se referir à obra em análise. Marque-‐se, pois, a alterna.va “d”.

Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça: vírgulas significam pausas.

Revista Língua Portuguesa, n.36, outubro de 2008, p. 30.


(ENEM-‐2009) A publicidade u.liza recursos e elementos linguís.cos e extralinguís.cos para propagar sua mensagem. O autor do texto publicitário acima, para construir seu sen.do, baseia-‐ se

a) na possibilidade de confundir o leitor quanto à sua ro.na.

b) na certeza de surpreender o leitor com efeitos de humor.

c) na criação de dúvida quanto à quan.dade de trabalho.

d) no duplo sen.do da palavra pausas: pausa na escrita e pausa no trabalho.

e) no obje.vo de irritar o leitor no que se refere à sua ro.na de trabalho diária.


No texto em análise, explora-‐se a duplicidade de sen.do do sinal diacrí.co vírgula [,]. Marque-‐se, pois, a alterna.va “d”.

Disponível em: hmp://www.fundacaofia.com.br/ceats/eca_gibi/capa.htm. Acesso em: 3 maio 2009 (adaptado).


(ENEM-‐2009) Para o uso co.diano de qualquer gênero de texto que circula em nossa sociedade, é necessário que se conheça sua finalidade, função social e organização textual. Pela leitura da história em quadrinhos, infere-‐se que o gênero estatuto

a) pertence à esfera jurídica, por tratar de leis e ter como finalidade estabelecer normas e regras de conduta.

b) caracteriza-‐se pelo uso de uma variedade linguís.ca regional não padrão.

c) caracteriza-‐se pelo uso da linguagem coloquial.

d) estabelece o direito de todos os cidadãos.

e) apresenta elementos não verbais.


O estatuto é um gênero textual que pertence ao domínio discursivo jurídico. Por isso, deve-‐se assinalar a alterna.va “a”.

O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoes.ma e no seu modo de agir. O corpo indicará onde você falha – se anda engolindo sapos, a área gástrica se ressen.rá. O que ficou guardado virá à tona para ser transformado, pois este novo ciclo exige uma “desintoxicação”. Seja comedida em suas ações, já que precisará de energia para se recompor. Há preocupação com a família, e a comunicação entre os irmãos trava. Lembre-‐se: palavra preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na vida amorosa, que será testada. Melhor conter as expecta.vas e ter calma, avaliando as próprias carências de modo maduro. Sen.rá vontade de olhar além das questões materiais -‐ sua confiança virá da in.midade com os assuntos da alma.

CÂNCER, 21/6 a 21/7

Revista Cláudia. n.7, ano 48, jul.2009.


(ENEM-‐2010) O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função social específica, seu obje.vo comunica.vo e seu formato mais comum relacionam-‐se aos conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos cons.tu.vos desse texto demonstra que sua função é

a) vender um produto anunciado.

b) informar sobre astronomia.

c) ensinar os cuidados com a saúde.

d) expor a opinião de leitores em um jornal.

e) aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.


O horóscopo é um gênero textual no qual predominam as sequências prescri.vas e injun.vas, cuja intencionalidade é prever acontecimentos ou instruir o leitor sobre como ele deve se portar diante de determinadas situações. Assinale-‐se, pois, a alterna.va “e”.

Campanha publicitária de loja de eletroeletrônicos. Revista Época. n.424, 03 jul.2006.


(ENEM-‐2010) Ao circularem socialmente, os textos realizam-‐se como prá.cas de linguagem, assumindo configurações específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitário, seu obje.vo básico é a) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao consumo. b) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado. c) defender a importância do conhecimento de informá.ca pela população de baixo poder aquisi.vo.

d) facilitar o uso de equipamentos de informá.ca pelas classes sociais economicamente e) ques.onar o fato de o homem ser mais inteligente que a máquina, mesmo a mais moderna.


O uso das formas verbais mostre e guarde permite afirmar que a propaganda é um gênero que se u.liza de sequências discursivas injun.vas. Seu obje.vo comunica.vo é influenciar o comportamento dos cidadãos de modo a levá-‐los a consumir produtos e serviços. Sendo assim, assinale-‐se a alterna.va “a”.

O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos úl.mos anos, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sen.mentos de culpa e de vergonha.

O TRANSTORNO DO COMER COMPULSIVO

Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo.

Disponível em: hmp://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio 2009. (adaptado)


(ENEM-‐2010) Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, conclui-‐se que o texto tem a finalidade de

a) descrever e fornecer orientações sobre a síndrome da compulsão alimenwcia.

b) narrar a vida das pessoas que têm o transtorno do comer compulsivo.

c) aconselhar as pessoas obesas a perder peso com métodos simples.

d) expor de forma geral o transtorno compulsivo por alimentação.

e) encaminhar as pessoas para a mudança de hábitos alimenwcios.


Considerando que as sequências textuais predominantes no texto são as exposi.vo-‐informa.vas, pode-‐se afirmar que o obje.vo do locutor ao ar.cular seu discurso foi o de apresentar o tema, obje.va e distanciadamente. Marque-‐se, pois, a alterna.va “d”.

Uma operação do Ibama para combater a pesca ilegal na divisa entre os Estados do Pará, Maranhão e Tocan.ns incinerou 110 quilômetros de redes usadas por pescadores durante o período em que os peixes se reproduzem. Embora tenha um impacto temporário na a.vidade econômica da região, a medida visa preservá-‐la ao longo prazo, evitando o risco de ex.nção dos animais. Cerca de 15 toneladas de peixes foram apreendidas e doadas para ins.tuições de caridade.

O DIA EM QUE O PEIXE SAIU DE GRAÇA

Época, 23 mar. 2009. (adaptado)


(ENEM-‐2010) A nowcia, do ponto de vista de seus elementos cons.tu.vos,

a) apresenta argumentos contrários à pesca ilegal.

b) tem um wtulo que resume o conteúdo do texto.

c) informa sobre uma ação, a finalidade que a mo.vou e o resultado dessa ação.

d) dirige-‐se aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida operação do Ibama.

e) introduz um fato com a finalidade de incen.var movimentos sociais em defesa do meio ambiente.


O obje.vo textual da nowcia é informar sobre um evento, apresentar um acontecimento. Sob esse aspecto, o texto estudado é um bom exemplo do referido gênero, na medida em que apresenta dados rela.vos à apreensão de redes ilegais de pesca. Sendo assim, marque-‐se a alterna.va “c”.

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, con.sta, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crí.co e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mes.ço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-‐se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentou o autodidata Machado de Assis.

MACHADO DE ASSIS

Disponível em: hmp://www.passeiweb.com. Acesso em: 1 maio 2009.


(ENEM-‐2010) Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado cons.tui-‐se de a) fatos ficcionais, relacionados a outros de caráter realista, rela.vos à vida de um renomado escritor. b) representações generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos e vida co.diana. c) explicações da vida de um renomado escritor, com estrutura argumenta.va, destacando como tema seus principais feitos. d) questões controversas e fatos diversos da vida de personalidade histórica, ressaltando sua in.midade familiar em detrimento de seus feitos públicos. e) apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem .pológica da narração, com um es.lo marcado por linguagem obje.va.


No gênero textual biografia, normalmente são apresentados cronologicamente [por intermédio de sequências exposi.vo-‐narra.vas] os principais eventos rela.vos à vida de uma personalidade. Marque-‐se, pois, a alterna.va “e”.

APADRINHE. IGUAL AO JOÃO, MILHARES DE CRIANÇAS TAMBÉM PRECISAM DE UM MELHOR AMIGO. SEJA O MELHOR AMIGO DE UMA CRIANÇA. Anúncio assinado pelo Fundo Cristão para Crianças CCF-‐Brasil. Revista IstoÉ. São Paulo: Três, ano 32, n° 2079, 16 set. 2009.


(ENEM-‐2010) Pela forma como as informações estão organizadas, observa-‐se que, nessa peça publicitária, predominantemente, busca-‐se

a) conseguir a adesão do leitor à causa anunciada.

b) reforçar o canal de comunicação com o interlocutor.

c) divulgar informações a respeito de um dado assunto.

d) enfa.zar os sen.mentos e as impressões do próprio enunciador.

e) ressaltar os elementos esté.cos, em detrimento do conteúdo veiculado.


O texto se estrutura por intermédio de sequências exposi.vas [apresentação das duas personagens] e injun.vas [apadrinhe] cujo obje.vo é incitar o interlocutor a ação. Assinale-‐se, pois, a alterna.va “a”.

Revista Nova Escola. São Paulo: Abril, ago. 2009.


(ENEM-‐2010) Esse texto é uma propaganda veiculada nacionalmente. Esse gênero textual u.liza-‐se da persuasão com uma intencionalidade específica. O principal obje.vo desse texto é a) comprovar que o avanço da dengue no país está relacionado ao fato de a população desconhecer os agentes causadores. b) convencer as pessoas a se mobilizarem, com o intuito de eliminar os agentes causadores da doença. c) demonstrar que a propaganda tem um caráter ins.tucional e, por essa razão, não pretende vender produtos. d) informar à população que a dengue é uma doença que mata e que, por essa razão, deve ser comba.da. e) sugerir que a sociedade combata a doença, observando os sintomas apresentados e procurando auxílio médico.


A propaganda em análise demonstra, por meio de textos e de imagens, como impedir a propagação do mosquito que transmite a dengue. Assinale-‐se, pois, a alterna.va “b”.

CURRÍCULO

IdenSficação Pessoal [Nome Completo] Brasileiro, [Estado Civil], [Idade] anos [Endereço – Rua/Av. + Número + Complemento] [Bairro] – [Cidade] – [Estado] Telefone: [Telefone com DDD] / E-‐mail: [E-‐mail]

ObjeSvo [Cargo pretendido]

Formação

Experiência Profissional [Período] – Empresa Cargo: Principais a.vidades:

Qualificação Profissional [Descrição] ([Local], conclusão em [Ano de Conclusão do Curso ou A.vidade]).

Informações Adicionais [Descrição Informação Adicional]


(ENEM-‐2010) A busca por emprego faz parte da vida de jovens e adultos. Para tanto, é necessário estruturar o currículo adequadamente. Em que parte da estrutura do currículo deve ser inserido o fato de você ter sido premiado com o wtulo de “Aluno Destaque do Ensino Médio – Menção Honrosa”?

a) Iden.ficação pessoal.

b) Formação.

c) Experiência profissional.

d) Informações adicionais.

e) Qualificação profissional.


O prêmio de Aluno destaque do Ensino Médio – Menção Honrosa deveria entrar nas informações adicionais acerca do dono do Currículo. Assinale, pois, a alterna.va “d“.

Parece conselho de mãe para a comida não esfriar, mas a ciência explica como é possível ser um cidadão ecossustentável adotando o simples ato de tampar a panela enquanto esquenta a água para o macarrão ou para o cafezinho. Segundo o �sico Cláudio Furukawa, da USP, a cada minuto que a água ferve em uma panela sem tampa, cerca de 20 gramas do líquido evaporam. Com o vapor, vão embora 11 mil calorias. Como o poder de conferir calor do GLP, aquele gás u.lizado no bo.jão de cozinha, é de 11 mil calorias por grama, será preciso 1 grama a mais de gás por minuto para aquecer a mesma quan.dade de água. Isso pode não parecer nada para você ou para um bo.jão de 13 quilos, mas imagine o potencial de devastação que um cafezinho despretensioso e sem os devidos cuidados pode provocar em uma população como a do Brasil: 54,6 toneladas de gás desperdiçado por minuto de aquecimento da água, considerando que cada família brasileira faça um cafezinho por dia. Ou 4 200 bo.jões desperdiçados.

TAMPE A PANELA

Superinteressante. São Paulo: Abril, n° 247, dez. 2007.


(ENEM-‐2010) Segundo o �sico da USP, Cláudio Furukawa, é possível ser um cidadão ecossustentável adotando atos simples. É um argumento u.lizado pelo �sico, para sustentar a ideia de que podemos contribuir para melhorar a qualidade de vida no planeta, a) tampar a panela para a comida não esfriar, seguindo os conselhos da mãe.

b) reduzir a quan.dade de calorias, fervendo a água em recipientes tampados.

c) analisar o calor do GLP, enquanto a água es.ver em processo de ebulição.

d) aquecer líquidos u.lizando os bo.jões de 13 quilos, pois consomem menos.

e) diminuir a chama do fogão, para aquecer quan.dades maiores de líquido.


O assunto do texto em análise é o desperdício de gás GLP durante o período em que se esquenta a água para fazer, por exemplo, um cafezinho. Segundo o autor do texto, é necessário deixar o recipiente tampado para evitar que a água evapore e se consuma mais gás de cozinha. Tal raciocínio é contemplado apenas na alterna.va “b”.


(ENEM-‐2010) O contato com textos exercita a capacidade de reconhecer os fins para os quais este ou aquele texto é produzido. Esse texto tem por finalidade a) apresentar um conteúdo de natureza cienwfica.

b) divulgar informações da vida pessoal do pesquisador.

c) anunciar um determinado .po de bo.jão de gás.

d) solicitar soluções para os problemas apresentados.

e) instruir o leitor sobre como u.lizar corretamente o bo.jão.


O obje.vo discursivo do texto “Tampe a panela” é divulgar um conhecimento cienwfico. Assinale-‐se, pois, a alterna.va “a”.

A discussão sobre o “fim do livro de papel” com a chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão idên.ca sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos con.nuarão sendo publicados e lidos — em CD-‐ROM, em livro eletrônico, em “chios quân.cos”, sei lá o quê. O texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página impressa, livro em Braille, folheto, “coffee-‐table book”, cópia manuscrita, arquivo PDF… Qualquer texto pode se reencarnar nesses (e em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas de Casseta & Planeta.

TAVARES, B. Disponível em: hmp://jornaldaparaiba.globo.com.


(ENEM-‐2011) Ao refle.r sobre a possível ex.nção do livro impresso e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que a) o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será ex.nto com o avanço da tecnologia. b) o livro impresso permanecerá como objeto cultural veiculador de impressões e de valores culturais. c) o surgimento da mídia eletrônica decretou o fim do prazer de se ler textos em livros e suportes impressos. d) os textos con.nuarão vivos e passíveis de reprodução em novas tecnologias, mesmo que os livros desapareçam. e) os livros impressos desaparecerão e, com eles, a possibilidade de se ler obras literárias dos mais diversos gêneros.


O texto exposi.vo-‐argumenta.vo apresentado nesta questão trata do surgimento de novas tecnologias e da permanência do texto, em outros suportes, o que pode ser comprovado, principalmente, pela leitura da segunda frase do texto [Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos conUnuarão sendo publicados e lidos — em CD-‐ROM, em livro eletrônico, em “chios quânUcos”, sei lá o quê]. A alterna.va que contempla tal tese é a letra “d”.

TAVARES, B. Disponível em: hmp://jornaldaparaiba.globo.com.


(ENEM-‐2011) O anúncio publicitário está in.mamente ligado ao ideário de consumo quando sua função é vender um produto. No texto apresentado, u.lizam-‐se elementos linguís.cos e extralinguís.cos para divulgar a atração “Noites do terror”, de um parque de diversões. O entendimento da propaganda requer do leitor

a) a iden.ficação com o público-‐alvo a que se des.na o anúncio. b) a avaliação da imagem como uma sá.ra às atrações de terror. c) a atenção para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente. d) o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular. e) a percepção do sen.do literal da expressão “noites do terror”, equivalente à expressão “noites de terror”.


Para compreender a propaganda em análise, seria necessário o locutor acionar, por intermédio da leitura do enunciado “quem é morto sempre aparece”, o ditado popular “quem é vivo sempre aparece. Marque-‐se, pois, a alterna.va “d”.

O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o cabôco admirava tal figura, perguntou: “Que tal? Gosta desse quadro?”.

NO CAPRICHO

E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao cabôco da roça? “Mas pelo amor de Deus, hein dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-‐credo, parente do deus-‐me-‐livre, mais horríver que briga de cego no escuro.”

Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: “É a minha minha mãe.” E o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha: “Mais dotô, inté que é uma feiura caprichada”. BOLDRIN, R. Almanaque Brasil da cultura popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, no 62, 2004 (adaptado).


(ENEM-‐2011) Por suas caracterís.cas formais, por sua função e uso, o texto pertence ao gênero a) anedota, pelo enredo e humor caracterís.cos.

b) crônica, pela abordagem literária de fatos do co.diano.

c) depoimento, pela apresentação de experiências pessoais.

d) relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos.

e) reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.


Os traços linguís.cos mais relevantes do texto são configurar-‐se enquanto narra.va e valer-‐se do humor como principal recurso es.lís.co. O Dicionário de gêneros textuais, do professor Sérgio Roberto Costa, registra anedota, dentre outras acepções, como narraUva breve de um fato engraçado ou picante sobre pessoas “públicas” de uma comunidade. Sendo assim, assinale-‐se a alterna.va “a”.

Veja, 27 abr. 2011.


(ENEM-‐2011) Os textos pertencem a gêneros em razão de configurações e propósitos comunica.vos específicos, os quais revelam sua função social. O texto em análise apresenta-‐se como a) uma peça publicitária, uma vez que promove o produto de uma ins.tuição financeira.

b) um panfleto, porque visa a orientar a população para desenvolver prá.cas ecológicas.

c) um manifesto de ambientalistas, já que denuncia o desperdício de água pela população.

d) uma reportagem, pois busca conscien.zar a população para a necessidade de poupar água.

e) uma nowcia, pois informa a criação de um banco para cuidar de recursos hídricos.


Levando-‐se em conta o portador, os textos verbais e não verbais, a organização dos seus componentes e a intencionalidade do texto em análise, é possível classificá-‐lo como uma propaganda. Marque-‐se, pois, a letra “a”.

Ao longo de três andares, uma instalação de 16 metros de altura mostra palavras com mais de 6 mil anos, projetadas em folhas da Árvore da Língua. Ela faz os significados dançarem para falar da evolução do indo-‐europeu ao la.m e, dele, ao português. Criada pelo designer Rafic Farah, a escultura é pontuada por um mantra de Arnaldo Antunes, com os termos “língua” e “palavra” cantados em vários idiomas.

ÁRVORE DA LÍNGUA

SCARDOVELI, E. Revista Língua Portuguesa. ano II, n.6, São Paulo, 2006.


(ENEM-‐2011) O texto apresentado pertence ao domínio jornalís.co. Sua finalidade e sua composição estrutural caracterizam-‐no como a) quadro informa.vo, pois apresenta dados sobre um objeto.

b) nowcia, já que leva informação atual a um público específico.

c) reportagem, porque enfoca um assunto de forma abrangente.

d) legenda, porque descreve elementos e retoma uma informação.

e) entrevista, pois apresenta uma opinião sobre o local inaugurado.


O texto em análise é curto e de natureza exposi.vo-‐informa.vo. Trata-‐se de uma nowcia. Assinale-‐se, pois, a letra “b”.

BIBLIOTECA GOIANDIRA AYRES DE COUTO

DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO DA PUBLICAÇÃO (CPI)

Disponível em: http://scg.goias.gov.br. Acesso em: 28 jul. 2010. Adaptado.


(ENEM-‐2011) O exemplo de gênero textual citado é largamente usado em bibliotecas. Suas caracterís.cas o definem como pertencente ao gênero a) aviso, por instruir o leitor a iden.ficar o autor.

b) ficha, que é u.lizada para iden.ficar uma obra.

c) formulário, que contém informações sobre o autor.

d) lista, por relacionar os assuntos da obra.

e) manual, que define os passos da busca.


O texto em análise denomina-‐se ficha catalográfica e contém as principais informações acerca de uma obra. Marque-‐se, pois, a alterna.va “b”.

Disponível em: hmp://www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012.


(ENEM-‐2012) A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e imagé.cos na cons.tuição de seus textos. Nessa peça publicitária, cujo tema é a sustentabilidade, o autor procura convencer o leitor a a) assumir uma a.tude reflexiva diante dos fenômenos naturais.

b) evitar o consumo excessivo de produtos reu.lizáveis.

c) aderir à onda sustentável, evitando o consumo excessivo.

d) abraçar a campanha, desenvolvendo projetos sustentáveis.

e) consumir produtos de modo responsável e ecológico.


A propaganda em análise, num primeiro instante [levando-‐se em conta as imagens e a chamada], incen.va o leitor a adotar, por intermédio da adoção do uso de ecobags, uma a.tude de preservação do meio-‐ambiente. Em um segundo momento, entretanto, há um incen.vo ao consumo, na medida em que a sacola retornável é ob.da mediante comprovação de um consumo de R$70. Marque-‐se, pois, a letra “e”.

Disponível em: hmp://www.assine.abril.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012. (adaptado)


(ENEM-‐2012) Com o advento da internet, as versões de revistas e livros também se adaptaram às novas tecnologias. A análise do texto publicitário apresentado revela que o surgimento das novas tecnologias a) proporcionou mudanças no paradigma de consumo e oferta de revistas e livros.

b) incen.vou a desvalorização das revistas e livros impressos.

c) viabilizou a aquisição de novos equipamentos digitais.

d) aqueceu o mercado de venda de computadores.

e) diminuiu os incen.vos à compra de eletrônicos.


Marque-‐se a alterna.va “a”, pois, da leitura do anúncio, depreende-‐se que o avanço das novas tecnologias da informação proporcionou o surgimento de novas plataformas de leitura.

É evidente que a vitamina D é importante -‐ mas como obtê-‐la? Realmente, a vitamina D pode ser produzida naturalmente pela exposição à luz do sol, mas ela também existe em alguns alimentos comuns. Entretanto, como fonte dessa vitamina, certos alimentos são melhores do que outros. Alguns possuem uma quan.dade significa.va de vitamina D, naturalmente, e são alimentos que talvez você não queira exagerar: manteiga, nata, gema de ovo e �gado.

Disponível em: hmp://saude.hsw.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

Todos nós sabemos que a vitamina D (colecalciferol) é crucial para sua saúde. Mas a vitamina D é realmente uma vitamina? Está presente nas comidas que os humanos normalmente comem? Embora exista em algum percentual na gordura do peixe, a vitamina D não está em nossas dietas, a não ser que os humanos ar.ficialmente incrementem um produto alimentar, como o leite enriquecido com vitamina D. A natureza planejou que você a produzisse em sua pele, e não a colocasse direto em sua boca. Então seria a vitamina D realmente uma vitamina?

Disponível em: hmp://umaoutravisao.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.


(ENEM-‐2013) Frequentemente circulam na mídia textos de divulgação cienwfica que apresentam informações divergentes sobre um mesmo tema. Comparando os dois textos, constata-‐se que o Texto 02 contrapõe-‐se ao texto 01 quando a) comprova cien.ficamente que a vitamina D não é uma vitamina. b) demonstra a verdadeira importância da vitamina D para a saúde. c) enfa.za que a vitamina D é mais comumente produzida pelo corpo que absorvida por meio dos alimentos. d) afirma que a vitamina D existe na gordura dos peixes e no leite, não em seus derivados. e) levanta a possibilidade de o corpo humano produzir ar.ficialmente a vitamina D.


O fragmento “A natureza planejou que você a produzisse em sua pele” permite ao leitor inferir que a absorção da vitamina D pelo ser humano não está relacionada à alimentação. Tal raciocínio permite que se assinale a alterna.va “c”.

Art. 2º. Considera-‐se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de jade. […]

Art. 3º. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-‐se-‐lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento �sico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efe.vação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. […]

Art. 2º. Considera-‐se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de jade. […]

BRASIL. Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente. Disponível em: hmp://www.planalto.gov.br. Fragmento.


(ENEM-‐2013) Para cumprir sua função social, o Estatuto da criança e do adolescente apresenta caracterís.cas própria desse gênero textual. Entre essas caracterís.cas, destaca-‐se o emprego de a) repe.ção vocabular para facilitar o entendimento.

b) palavras e construções que evitem ambiguidade.

c) expressões informais para apresentar os direitos.

d) frases na ordem direta para apresentar as informações mais relevantes.

e) exemplificações que auxiliem a compreensão dos conceitos formulados.


O padrão linguís.co do texto pertencente ao domínio discursivo jurídico é formal, padrão. Dentre os distratores fornecidos o que mais se adapta à modalidade linguís.ca usada no Estatuto é a letra “b”.

gêneros textuais no enem

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