galeão de notícias: abril-junho 2012

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Entrevista Há quanto tempo dá aulas? No final deste ano letivo completarei vinte e seis anos de serviço. Mas sinto que ensino há muitos mais. Em quantas escolas já trabalhou? Já trabalhei em algumas escolas da Região, ao todo foram cinco. Quais são as disciplinas que lecio- na? Leciono essencialmente a disciplina de História e Geografia de Portugal, a Histó- ria é a minha paixão. Mas como pertenço a um grupo disciplinar também leciono a disciplina de Língua Portuguesa. A minha passagem pelo ESA é recente (seis anos), leciono-o porque algum tempo atrás fre- quentei uma formação muito interessante e desse grupo de trabalho nasceu este projeto importantíssimo do qual sou uma simples divulgadora. Como professora de ESA, acha que os temas abordados nas aulas são per- tinentes? Porquê? Eu acho que todos os temas aborda- dos são pertinentes, na medida em que se destinam a um “público” adolescente / jovem adulto ávido destes saberes tão importantes para a construção de uma sexualidade saudável. Professora Luísa Cotrim Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Eduardo Brazão de Castro Ano IV2011-2012 abril-junho 4ª edição Galeão de Notícias Ficha Técnica : Coordenador Docen- te Bruno Mendonça Colaboradores / redatores e membros do Clube O Galeão de Notícias : Tiago Soares, do 7º 1 , Hugo Gil, José Sousa, do 7º2; Olavo Soares 5º 5; Diogo Martins 7º4; Ana Gomes; Marga- rida Quintal e Cristi- na Santos, Turmas EFA, Professores da Educação Especial, Maria de Jesus. Nesta edição: Exposições de Educação Tecnológica 2 Semana da saúde 2 JAP-Junior Achievement Portugal 3 Clube Europeu vai ao teatro 3 Clube Europeu no Par- que Natural 3 A nossa horta 3 Trabalhos dos EFA Combate a fogos florestais 4 Qual é a recetividade dos alu- nos na abordagem dos temas? A recetividade por parte dos alu- nos é ótima, ao longo destes seis anos, poucos foram os casos que tal não aconteceu. Por vezes, nas pri- meiras sessões, parecem pouco inte- ressados mas, nas seguintes, tornam -se participativos, com muita pena que acabe e pedem sempre que não seja só um período mas o ano inteiro. No geral, qual é a sua opinião sobre a escola hoje em dia? E sobre os alunos? Eu acho que a escola hoje em dia é muito “facilitadora” e pouco exigen- te e os alunos (alguns) não se sen- tem motivados para o ensino, porque todas as atividades que existem fora da escola são mais atraentes. Quando era pequena, o que dizia que queria ser quando fosse grande? Porquê? Sempre tive um espirito aventu- reiro, mas sempre dentro dos limites de segurança e comodidade e imagi- nava que iria ser uma cientista ligada à investigação. Uma arqueóloga famosa que iria correr o mundo à procura da verdade histórica e de tesouros escondidos. Esta vontade surgiu porque gostava muito de ler romances históricos. José Pedro

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Jornal da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Eduardo Brazão de Castro

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Page 1: Galeão de Notícias: abril-junho 2012

Entrevista Há quanto tempo dá aulas? No final deste ano letivo completarei

vinte e seis anos de serviço. Mas sinto que ensino há muitos mais.

Em quantas escolas já trabalhou? Já trabalhei em algumas escolas da

Região, ao todo foram cinco. Quais são as disciplinas que lecio-

na? Leciono essencialmente a disciplina de

História e Geografia de Portugal, a Histó-ria é a minha paixão. Mas como pertenço a um grupo disciplinar também leciono a disciplina de Língua Portuguesa. A minha passagem pelo ESA é recente (seis anos), leciono-o porque algum tempo atrás fre-quentei uma formação muito interessante e desse grupo de trabalho nasceu este projeto importantíssimo do qual sou uma simples divulgadora.

Como professora de ESA, acha que os temas abordados nas aulas são per-tinentes? Porquê?

Eu acho que todos os temas aborda-dos são pertinentes, na medida em que se destinam a um “público” adolescente / jovem adulto ávido destes saberes tão importantes para a construção de uma sexualidade saudável.

Professora Luísa Cotrim

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Eduardo Brazão de Castro

Ano IV—2011-2012

abril-junho 4ª edição

Galeão de Notícias

Ficha Técnica :

Coordenador Docen-

te Bruno Mendonça

Colaboradores /

redatores e membros

do Clube — O Galeão

de Notícias : Tiago

Soares, do 7º 1 ,

Hugo Gil, José Sousa,

do 7º2; Olavo Soares

5º 5; Diogo Martins

7º4;

Ana Gomes; Marga-

rida Quintal e Cristi-

na Santos, Turmas

EFA, Professores da

Educação Especial,

Maria de Jesus.

Nesta edição:

Exposições de Educação

Tecnológica

2

Semana da saúde 2

JAP-Junior Achievement

Portugal

3

Clube Europeu vai ao

teatro

3

Clube Europeu no Par-

que Natural

3

A nossa horta 3

Trabalhos dos EFA

Combate a fogos florestais

4

Qual é a recetividade dos alu-nos na abordagem dos temas?

A recetividade por parte dos alu-nos é ótima, ao longo destes seis anos, poucos foram os casos que tal não aconteceu. Por vezes, nas pri-meiras sessões, parecem pouco inte-ressados mas, nas seguintes, tornam-se participativos, com muita pena que acabe e pedem sempre que não seja só um período mas o ano inteiro.

No geral, qual é a sua opinião sobre a escola hoje em dia? E sobre os alunos?

Eu acho que a escola hoje em dia é muito “facilitadora” e pouco exigen-te e os alunos (alguns) não se sen-tem motivados para o ensino, porque todas as atividades que existem fora da escola são mais atraentes.

Quando era pequena, o que dizia que queria ser quando fosse grande? Porquê?

Sempre tive um espirito aventu-reiro, mas sempre dentro dos limites de segurança e comodidade e imagi-nava que iria ser uma cientista ligada à investigação. Uma arqueóloga famosa que iria correr o mundo à procura da verdade histórica e de tesouros escondidos. Esta vontade surgiu porque gostava muito de ler romances históricos.

José Pedro

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Exposições de Educação Tecnológica

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Galeão de Notícias

No átrio principal da nossa escola estiveram expostos trabalhos realizados pelos alunos de algumas turmas de 7º ano, na disciplina de Educação Tecnológica.

Estes trabalhos foram elaborados a partir materiais conhecidos como o arame, a madeira e uma bateria liga-da a uma lâmpada, que constituíam o produto final , mais precisamente, um detetor de nervos.

Enfim, em vésperas de testes, nada melhor do que um objeto destes para avaliar o sistema nervoso dos nossos alunos. Trabalhos cheios de imaginação, como podemos ver.

A turma do Percurso Curricular Alternativo do 9º 3, em final do ciclo, também realizou alguns trabalhos com diversos materiais, como podemos ver em baixo na imagem.

Hugo 7º2 e Diogo 7º4

Semana da Saúde A semana da saúde que decorreu entre os dias 7 e 11

de Maio, organizada pelo “Projeto Viver com Saúde“ e o “Clube de Alimentação”. Foram desenvolvidas várias atividades, desde palestras, uma prova de orientação, um rastreio visual gratuito para a comunidade escolar e muitos momentos de atividade física, com aulas de kara-té e de fitness onde, entre muitas, foram dadas a conhe-cer modalidades que estão na moda. As professoras entrevistadas dizem que o balanço foi muito positivo.

Todas as turmas de 7ºano participaram e o prémio, para os vencedores, consistiu num lanche no bar da nos-sa escola.

Para finalizar resta-nos dizer que os vencedores foram os alunos da turma do 7º2. Muitos parabéns!

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JAP—Junior Achievement Portugal

Ao longo do 2º período, a turma 5 do 8º ano, esteve envolvida no projeto “Aprender a Empreender – Associação dos Jovens Empreendedores de Portugal”, com parceria com algumas entidades nacionais conhecidas.

Dividido em 5 sessões, monitorizadas por uma voluntária designada pela entidade responsável, a Junior Achievement Portugal, o projeto decorreu no horário da disciplina de A.A.E., na presença dos professores da turma.

Os alunos desenvolveram várias atividades no âmbito do empreendorismo, tais como saber gerir um orçamento, escolher o que é essencial perante o salário e a profissão escolhida.

A participação dos alunos foi sempre muito ativa e entusiástica.

Bruno Mendonça

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4ª edição

Clube Europeu vai ao teatro No dia 10 de fevereiro, numa sexta-feira, pelas

15h 00, os alunos do clube europeu foram ao Teatro Baltasar Dias assistir à peça “Leandro, o rei da Helí-ria” de Alice Vieira, pela Companhia Contigo Teatro.

Após o espetáculo, que terminou perto das 16h 30, os alunos ainda puderam subir ao palco, visitar os bastidores e contactar com alguns dos atores que integraram o elenco.

Foi uma tarde bem passada, onde nos apercebe-mos que um cidadão europeu, ciente das suas res-ponsabilidades, é também um indivíduo que sabe valorizar as atividades culturais que enriquecem a sua terra.

Clube Europeu

Clube Europeu visita o parque ecológico do Funchal

Na quarta- feira, dia 7 do mês de março, o Clube Euro-

peu realizou uma visita de estudo ao Parque Ecológico do Funchal. O objetivo principal era o da plantação de árvores, mas infelizmente o tempo algo chuvoso não o permitiu. Mas o plano b) valeu bem a pena!

Como pudemos constatar nas imagens, o percurso efe-tuado não foi fácil, mas a compensação foi magnífica. Após uma escalada íngreme por meio de silvado, pedras e todo o tipo de vegetação rasteira, por fim avistámos o Pico Alto. De facto o nome faz jus ao deslumbre: a cidade do Fun-chal vista de uma perspetiva completamente avassaladora.

E já que esta é a nossa terra, que faz parte de um país e por sua vez da Europa e, claro, do planeta Terra, vamos preservá-la ao máximo! Como? Poupando água, eletricida-de, preservando o nosso material e o da comunidade onde estamos inseridos, adotando uma política de não consumis-mo compulsivo (adquirir apenas o necessário), valorizar os produtos regionais, etc. Vale mesmo a pena, porque EU POSSO SALVAR O MUNDO!

Clube Europeu

A nossa horta

A horta da nossa escola está cada vez mais composta. Ao longo des-te ano letivo foram introduzidas algumas novidades.

Paralelamente ao que já existia, foi introduzida uma nova horta com muros de suporte feitos a partir de material reciclado. Para além disto, foram introduzidas novas formas de cultivo, mais precisamente um siste-ma de cama elevada. Segundo o professor Nuno Peixoto, um dos res-ponsáveis, este projeto vai continuar a ser desenvolvido.

Finalmente, importa salientar que os produtos produzidos e colhidos são vendidos por uma quantia simbólica, e o lucro será para adquirir materiais para a manutenção da horta.

Hugo Gil

Page 4: Galeão de Notícias: abril-junho 2012

Galeão de Notícias

A lenda das três ribeiras

Havia três ribeiras irmãs: a de São João, Santa Luzia e a João Gomes, que combina-ram deitar-se a dormir, dizendo que a pri-meira que acordasse, partisse para o mar.

A de Santa Luzia foi a primeira a acordar, escolheu lindos sítios e partiu no seu vagar.

São João, acordou depois e, como queria chegar primeiro ao mar, largou mais depres-sa e já a sua paisagem envolvente não é tão bela.

A Ribeira João Gomes, foi a última que acordou, por isso rompeu por montes e vales sem se importar com a escolha, e eis porque a sua paisagem envolvente é a mais perigo-sa, sempre que chove é a grande responsá-vel pelas inundações no Funchal.

(Adaptação)

Rui Rodrigues Ferreira, turma Beta

Combate a Fogos Florestais

No dia 16 de Maio os Bombeiros Voluntá-rios Madeirenses realizaram uma ação de sensibilização e simulacro sobre combate a fogos florestais na Escola Dr. Eduardo Bra-zão de Castro.

Esta atividade inserida no âmbito dos conteúdos programáticos lecionados na dis-ciplina de cidadania e Empregabilidade da turma B3 – Delta serviu para melhor colmatar a matéria lecionada. De referir, que assisti-ram a esta ação de sensibilização todas as turmas de B3 EFA noturno.

Maria de Jesus

Turmas EFA

Lenda do Rio Diego

Há muito, muito tempo havia um casal de namorados que gosta-va muito um do outro. Todos os dias se encontravam nas margens do rio, as escondidas para matar saudades .

O rapaz chamava-se Diego e foi chamado para a guerra, tendo de ir para fora da sua localidade.

Os namorados ficaram muito tristes, sabendo que iam ficar lon-ge um do outro. Fizeram promessas, juras de amor eterno.

A rapariga prometeu-lhe vir todos os dias ao rio, ao mesmo lugar, à mesma hora onde todos os dias se encontravam para se relembrar dos momentos a dois. O rapaz prometeu voltar o mais rápido possível.

Certo dia, a rapariga recebe a notícia do seu falecimento. Todos os dias, desde então, a rapariga chorava junto ao rio chamando: ”meu Diego , meu Diego, porque partiste? “

Ainda hoje, se passarem junto ao rio naquele local, ouvimos, juntamente com o barulho das águas, a voz da amada chamando “meu Diego, meu Diego, porque partiste ? “

Por isso, o nome do rio é Diego. Maria da Paz Brito, turma Beta

Página 4

Visita de estudo ao Parque Ecológico do Funchal

Na maravilhosa tarde do dia 13 de junho de 2012, entre as 14h00 e as 16h30, o Grupo da Educação Especial realizou uma Visita de Estudo, de Final de Ano, no âmbito do Projeto Eco-Escolas, ao Parque Ecológico do Funchal acompanhado de dezas-seis alunos com necessidades especiais dos 5.º, 6.º e 9ºanos de escolaridade.

Quando chegamos ao Parque, o guia estava à nossa espera para nos fazer uma breve visita guiada pelo parque. Mostrou-nos diversas plantas endémicas da Ilha da Madeira, urzes, massaro-cos, flores, árvores, os viveiros e a estufa.

Depois subimos até ao miradouro onde pudemos observar a vista deslumbrante sobre o município do Funchal.

A viagem e a visita correram bem. Aproveitamos para aqui dei-xar umas fotos como recordação destes belos momentos de conví-vio e educação ambiental.

Para o ano haverá mais…

Os professores da Educação Especial

Ângela Freitas, Jackeline Vieira e João Sá