florespi - eventos e resumo notícias - 03 a 09 abril

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Resumo SEMANAL de Notícias* 03 a 09 de abril de 2012 Calendário de Eventos* ABRIL 2012 *Observação: Aqui você encontra os principais EVENTOS e NOTÍCIAS relacionadas aos temas ÁGUA, FLORESTAS e RESÍDUOS no município de Piracicaba (SP), interior de SP e Brasil.

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Page 1: Florespi - Eventos e Resumo Notícias - 03 a 09 abril

Resumo SEMANAL de Notícias*

03 a 09 de abril de 2012

Calendário de Eventos* ABRIL 2012

*Observação: Aqui você encontra os principais EVENTOS e NOTÍCIAS relacionadas aos temas ÁGUA, FLORESTAS e RESÍDUOS no município de Piracicaba (SP), interior de SP e Brasil.

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Mural de Eventos e Notícias Clique no link e vá diretamente ao item escolhido

Calendário de Eventos

04/04 -158 municípios recebem

prêmio Município Verde Azul

04/04 - Bacia PCJ registra, de novo, maior índice de mortandade de

peixes

04/04 - Piracicaba SEM o Selo

08/04 - Moradores pedem desocupação

de Área de Preservação Permanente

08/04 - Água do Corumbataí é

considerada ruim

08/04 - Código Florestal ainda gera

impasse

08/04 - Expedição desbrava o Corumbataí

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Calendário de Eventos - Abril 2012

Data: 11/04 Local: Campinas (SP) Evento: Programa de extensão em AGROECOLOGIA da UNICAMP - Fóruns Permanentes + info: http://foruns.bc.unicamp.br/extensao/exten38.php

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Data: 14/04 Local: Piracicaba (SP) Evento: MESA REDONDA: ECONOMIA SOLIDÁRIA – ALIMENTOS SAUDÁVEIS, GERAÇÃO DE RENDA E CIDADANIA + info: http://terramater.org.br/guandu/?p=310

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Data: 16/04 Local: Piracicaba (SP) Evento: Projeto Leituras Públicas Ciclo VII: Teatro, Verdade e Justiça + info: www.florespi.org.br/convite-teatro/

Data: 17/04 Local: Piracicaba (SP) Evento: Night Bikers Piracicaba + info: www.ecoativa.com.br/index.php/dias-e-locais

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Data: 17 à 27 de abril Local: Piracicaba (SP) Evento: Mostra “Guardiões do Rio Piracicaba” + info: www.florespi.org.br/convite-guardioes-do-rio/

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Data: 17/04 Local: São Paulo (SP) Evento: Comunidade de Aprendizagem em Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) + info: http://vitaecivilis.org/home/index.php?option=com_content&view=article&id=241

Continua na próxima página...

Page 5: Florespi - Eventos e Resumo Notícias - 03 a 09 abril

Título: 158 municípios recebem prêmio Município Verde Azul O Município Verde Azul chegou a sua quarta edição fortalecendo o planejamento ambiental e incentivando a participação da sociedade civil na agenda ambiental. Em 2011, 158 municípios receberam o certificado Município Verde Azul. O secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, com o governador Geraldo Alckmin, divulgaram nesta segunda-feira, 2 de abril, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, o ranking ambiental dos municípios paulistas de 2011. Os avanços na gestão ambiental foram comemorados pelo secretário Bruno Covas. “Em quatro anos de Programa observamos uma organização estrutural no Estado, com a criação de secretarias, diretorias e implantação de conselhos municipais. A partir de 2011, passamos para uma próxima fase com o fortalecimento do planejamento ambiental e do incentivo a participação da sociedade civil na

agenda ambiental”, afirmou. Ao todo, 410 projetos de coleta seletiva foram implantados, 109 planos de gestão de resíduos sólidos, 257 programas de educação ambiental e 280 fundos de meio ambiente foram criados. E os avanços não pararam por aí. São 335 municípios com centros de educação ambiental, 261 com ciclovias, 276 com planos de arborização urbana e 361 com viveiros de mudas, e 205 com parcerias ambientais com pessoas físicas e jurídicas. A parceria entre estado e municípios por meio da Operação Corta Fogo resultou, ainda, no treinamento de brigadas anti-fogo em 373 municípios. Dos 645 municípios do estado que participam do Programa, delas 485 enviaram informações e foram avaliadas pela equipe do Município Verde Azul. Ao todo 158 foram certificados. Significa que mais de 20% das cidades do estado alcançaram médias acima de 80 – em uma avaliação que varia de zero a 100 – e serão reconhecidas pelo exemplo ambiental. O município de Santa Fé do Sul, no extremo noroeste paulista, foi a campeã paulista entre as cidades. Este é o tricampeonato do município, que também liderou em 2008 e 2009. Em 2010, a cidade de Santa Rosa do Viterbo ficou com a taça. “Temos grandes avanços e inúmeros desafios. O melhor trabalho é a ação local com visão global”, destacou o governador. Veja aqui o ranking

O certificado de Município Verde Azul garante à administração municipal a prioridade na captação de recursos junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, por meio do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição – FECOP. A SMA entregou o Prêmio Franco Montoro, para os 19 municípios melhores colocados em suas bacias hidrográficas. Veja aqui os premiados

Avaliação Os municípios recebem uma nota ambiental, que avalia o seu desempenho em dez diretivas que regem o Programa Município Verde Azul. Foram avaliadas ações nas áreas: esgoto tratado, lixo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho de meio ambiente. Município Verde Azul Lançado em junho de 2007, o Município Verde Azul tem como principal proposta descentralizar a agenda ambiental paulista, considerando que a base da sociedade está nos municípios. Em 2008, na divulgação do primeiro ranking, 44 municípios alcançaram nota igual ou superior a 80. Em 2009, foram 168. Já, em 2010, 144 municípios receberam a certificação.

Notícias - Abril 2012

Data: 04/04/2012 - Veículo: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de SP

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Notícias - Abril 2012

Data: 04/04/2012

Veículo: jornal Gazeta de

Piracicaba

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Notícias - Abril 2012

Data: 04/04/2012 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Notícias - Abril 2012

Data: 08/04/2012

Veículo: Jornal de Piracicaba

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Notícias - Abril 2012

Data: 08/04/2012

Veículo: Jornal de Piracicaba

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Notícias - Abril 2012

Data: 08/04/2012

Veículo: Jornal de Piracicaba

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Título: Expedição desbrava o Corumbataí Iuri Botão e Eleni Destro O rio mais famoso de Piracicaba é aquele que dá o nome à cidade. Ele enfeita, inspira os piracicabanos e é até tema de música. Mas é de outro curso d’água, menos lembrado pela população, o Corumbataí, que vem a água que abastece o município. Para desbravar esse “ilustre desconhecido”, o Jornal de Piracicaba organizou uma expedição que, na manhã de 28 de março, partiu em dois barcos no trecho do rio onde é feita a captação pela Estação de Tratamento de Água do Capim Fino, na margem oposta à Usina Costa Pinto. A equipe de reportagem foi auxiliada pelos navegadores Eduardo Duarte Novaes, 68, e Marcelo Alves, 42. Para analisar as condições da água, foi convidado José Ferreira Assis, engenheiro da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). A avaliação da mata ciliar ficou a cargo do engenheiro agrônomo e presidente da Oscip (Organização da Sociedade Sociedade Civil de Interesse Público) Florespi (Associação de Recuperação Florestal da Bacia do Rio Piracicaba e Região), Ricardo Schmidt. Foram percorridos 11 quilômetros, até a foz no rio Piracicaba, na fábrica de papel Klabin. Os dados preliminares dão conta de que o rio é, pela classificação estadual, de classe 2, o que significa, entre outras coisas, que a qualidade e a quantidade de água disponíveis caracterizam sua vocação para abastecimento público e piscicultura.

Notícias - Abril 2012

Data: 08/04/2012 - Veículo: Jornal de Piracicaba

Os rios são classificados de 1 a 4, sendo 1 para a melhor qualidade - caso de nascentes isentas de poluição - e 4 para a pior, como Tietê ou Pinheiros, na Grande São Paulo, por exemplo. Logo no início do trecho, uma irregularidade que seria frequente ao longo do percurso: construções muito próximas da calha do rio, que não respeitam a mata ciliar. É o caso da Usina Costa Pinto, construída

antes de a legislação não permitir a ocupação desta área a menos de 50 metros como diversos outros engenhos desativados. “Quando foram instalados, em 1965, não havia exigência para licenciamento”, afirmou Assis. Ao longo do manancial, bastante assoreado em alguns pontos, existem cachoeiras: trechos com muitas pedras em que (continua)

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Título: Expedição desbrava o Corumbataí ...a corrente d’água é mais forte, exigindo experiência dos condutores dos barcos. Numa das diversas paradas para “desenroscar” o barco, um cágado foi avistado na margem. Vez ou outra, dourados “pulavam” para enfrentar as corredeiras. “A presença de vida aquática é um indicador de que a qualidade da água é boa. A natureza reage muito rapidamente quando há contaminação”, relatou o engenheiro da Cetesb. O piloto Eduardo Novaes concordou. “Não é um rio, é uma carteira: quando preciso de dinheiro, jogo a tarrafa e pesco. Desde a minha infância foi assim. Mas na década de 80 era brincadeira, não tinha um peixe! De 90 para cá, o rio se renovou, sarou”, afirmou o barqueiro. A “cura” tem a ver com as cidades por onde o Corumbataí passa passa antes de Piracicaba: Analândia e Santa Gertrudes, ao contrário das décadas anteriores,

hoje tratam 100% do esgoto produzido. A cidade que mais polui o rio antes de Piracicaba é Rio Claro, que trata mais de 50% de seus efluentes. Isso faz com que o rio consiga se recuperar por conta própria antes de chegar ao ponto da captação. A bacia do rio Corumbataí é formada ainda pelas cidades de Corumbataí, Itirapina, Ipeúna e Charqueada. O contraste na qualidade da água, que até então não tinha turbidez ou odor desagradável, é muito claro. Se na área das indústrias os despejos no rio são fiscalizados e o manancial tem bom aspecto, quando se chega à área urbana, na região dos bairros Santa Teresinha e IAA, o volume de esgoto in natura despejado de forma legal ou clandestina faz com que a água ganhe tom cinzento, turbidez e forte odor. “Aqui eu não me arrisco a colocar água na boca”, disse Novaes. A garantia de uma boa água para o futuro depende de que se persiga o binômio quantidade e qualidade. “É importante que a sociedade cobre e colabore nesse sentido. Está provado que o reflorestamento de matas ciliares é um motor de preservação e aumento de quantidade e qualidade de água”, afirmou o engenheiro da Cetesb. “A colaboração deve acontecer individualmente. O lixo que vemos nas matas ciliares não vem do poder público ou da indústria, mas de um cidadão que jogou ali”, criticou Assis. (continua...)

Notícias - Abril 2012

Data: 08/04/2012 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Título: Expedição desbrava o Corumbataí A cobrança das autoridades é feita pelo

Ministério Público, que tem um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com a Prefeitura de Piracicaba que obriga o município a tratar 100% do esgoto até o final deste ano. O termo, no entanto, não deve ser cumprido. Atualmente, Piracicaba trata 36% do esgoto. Com a entrega da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Ponte do Caixão, ainda este ano, o índice chegará a 66%. A região da cidade que despeja esgoto no Corumbataí, no entanto, faz parte da última etapa, que será tratada pela ETE Bela Vista, ainda em fase de licitação, para chegar aos 100%. PROTETORA Dados mostram mudanças na mata ciliar da bacia do rio, como indicou Ricardo Schmidt no início da expedição. Segundo ele, houve substituição das pastagens (47% em 1990 e 28% em 2008) por cana-de-açúcar (32% em 1990 e 40% em 2008). “A cana tem cultivo mais intensivo em relação às pastagens, portanto, o impacto ambiental é negativo”, apontou. Houve também um leve crescimento da fruticultura na bacia: 2% em 1990 para 3% em 2008, com impacto ambiental positivo. Schmidt atentou ainda para um aumento da vegetação nativa, que era de 6% em 1990 e passou para 17% em 2008. Entre os fatores que contribuíram para os números positivos estão o maior rigor no cumprimento da legislação ambiental e programas de incentivo à recuperação de matas ciliares.

Mas, apesar do avanços, nem sempre as espécies que ocupam as margens são as ideais. Na margem do rio ao longo da Usina Costa Pinto, por exemplo, a faixa de terra é de cerca de 10 metros apenas. Nesse espaço, a espécie que se desenvolve é a leucena. “Ela não cumpre funções de diversidade, não beneficia a fauna. Seu fruto não é apreciado por aves e outros animais”, esclareceu Schmidt. A leucena é uma espécie invasora e suas sementes se espalham com facilidade, por isso é comum no Corumbataí. No rio Piracicaba, uma faixa extensa de leucenas pode ser vista nas margens na Estrada do Bongue. Ao longo da viagem, é possível observar que vilas, chácaras, ranchos, bairros e empresas têm o Corumbataí como “quintal”. E nesse quintal, infelizmente, são despejados resíduos orgânicos e lixo, entre outros materiais. (continua...)

Notícias - Abril 2012

Data: 08/04/2012 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Título: Expedição desbrava o Corumbataí Após a passagem pela Usina Costa Pinto, onde não há despejo de nenhum resíduo no rio, a expedição observa uma área agrícola, sem árvores. Do lado oposto, ficaram para trás a Vila Breda e a Vila Belém, antigas colônias de trabalhadores da usina. O dourado que salta nas corredeiras anuncia que ali a natureza está equilibrada. Mas a paisagem que poderia ser mais bela fica comprometida por gigantescos eucaliptos secos caídos na beira e dentro do rio. Schmidt contou que a espécie era plantada para lenha e para reflorestamento, função para a qual não é adequado. Alguns medem mais de 50 metros e, caídos, seguram detritos e areia, colaborando para o assoreamento do leito, sentido na pele pelos navegadores, que tiveram de descer do barco durante parte do percurso para passar em meio às pedras. Um ficus, espécie nativa à beira do rio, dá esperança. “As principais espécies de mata ciliar indicadas são as que existiam originalmente no local. Cedros, jacarandás, canelas, jequitibás, guapuruvus, ingás, paineiras e jerivás são as mais conhecidas. São recomendadas no mínimo 80 espécies para exercer a sua função ecológica”, informou Schmidt, que também é coordenador da Plenária de Entidades do Consórcio PCJ.

Durante o percurso, muitos pescadores nas margens do Corumbataí. Entre eles Terezinha do Santos Gomes, moradora do Bosques do Lenheiro. “Hoje a pescaria está boa”, disse, exibindo tilápias e piaus na cesta. Dona Terezinha pesca todo dia para alimentar a família. A esperança dela, de outros pescadores, de ambientalistas e de todos que têm alguma ligação com o rio - nem que o elo seja apenas o fornecimento de água, caso da maioria da população piracicabana – é encontrar, em um futuro próximo, um manancial bem mais limpo e com margens mais verdes.

Notícias - Abril 2012

Data: 08/04/2012 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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O que é a Florespi? É uma ONG (Organização Não Governamental), fundada em 1988 e com qualificações de OSCIP e Utilidade Pública Municipal.

Sua sede é em Piracicaba, mas sua atuação ocorre em todo Estado de SP.

Por que a Florespi existe? Para contribuir com o desenvolvimento de sociedades sustentáveis, por meio da proteção, recuperação e ampliação das florestas e dos recursos hídricos.

Para alcançar esta missão, a Florespi atua nos seguintes 7 temas/programas:

Recuperação de Áreas Degradadas

Arborização Urbana e Áreas Verdes

Licenciamento

Geração de Renda

Cursos, Oficinas e Eventos

Políticas Públicas

Gestão de Resíduos

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