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FUNDAÇÃO ABREU CALLADO ESCOLA PROFISSIONAL ABREU CALLADO A Pedagogia deve ser orientada não para o ontem, mas para o amanhã do desenvolvimento intelectual e profissional de cada aluno. E a Escola deve ser a garantia dessa missão primeira.

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FUNDAÇÃO ABREU CALLADO

ESCOLA PROFISSIONAL ABREU CALLADO

A Pedagogia deve ser orientada

não para o ontem, mas para o

amanhã do desenvolvimento

intelectual e profissional

de cada aluno.

E a Escola deve ser a garantia

dessa missão primeira.

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Projeto Educativo 2014/2017

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I n d i c e T e m á t i c o

1. Enquadramento Legal ...................................................................................................................... 3

2. Caracterização do meio envolvente/ Regional ................................................................................. 4 3. A Escola Profissional Abreu Callado ............................................................................................... 6

3.1. História da Instituição ................................................................................................................ 6 3.2. Caraterização do espaço físico ................................................................................................... 7

3.3. Caraterização dos recursos humanos ........................................................................................ 8 3.3.1. Pessoal docente .................................................................................................................... 8

3.3.2. Pessoal não docente ........................................................................................................... 10 3.3.3. Outros colaboradores ........................................................................................................ 10

3.4. Áreas de Intervenção/ Oferta Formativa ................................................................................. 11 3.5. Ações extracurriculares ............................................................................................................ 15

4. Missão e Estratégia ......................................................................................................................... 16 5. Objetivos ......................................................................................................................................... 19

6. Avaliação do Projeto Educativo ..................................................................................................... 22

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Projeto Educativo 2014/2017

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1. Enquadramento Legal

O presente PROJETO EDUCATIVO da Escola Profissional Abreu Callado, para o ciclo

formativo 2014-2017, é elaborado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril,

posteriormente alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho. É um instrumento

estratégico e de orientação do trajeto que a Escola deve seguir, e da interação entre os seus

membros ativos e agentes que nele intervêm: alunos, famílias, docentes, pessoal não docente,

auxiliares educativos, conselho diretivo, direção pedagógica, parceiros de FCT – afinal a

“comunidade escolar” que dentro dela vive e contribui para a consecução dos seus fins.

É um documento onde estão consignadas as linhas de organização e funcionamento da

Escola, assim como as regras de articulação e de vigilância do cumprimento dos objetivos

pedagógicos e do seu papel no contexto socioeconómico da região que serve, e na qual se

integra harmonizadamente com os restantes setores de desenvolvimento social e humano

locais.

No n.º 1 do art.º 9.º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de abril, pode ler -se, na sua alínea a),

que o «Projeto Educativo» é “o documento que consagra a orientação educativa do

agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos

de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios,

os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou da escola

não agrupada se propõe cumprir a sua função educativa”.

A Escola Profissional Abreu Callado, cuja entidade proprietária, nos termos do Decreto-

Lei nº 92/2014, é a Fundação Abreu Callado (‘instituição particular de solidariedade social’ com

estatuto de ‘utilidade pública’), continua a perfilar-se como um esteio de “formação profissional”

por excelência na região central do Norte-Alentejano em que está inserida, herdeira que é da

pioneira Escola Rural José Godinho de Abreu e continuadora de uma vocação de ‘ensino

prático’ que a Fundação Abreu Callado lançou no Alentejo nos idos anos 50 do século XX.

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2. Caracterização do meio envolvente/ Regional

A Escola localiza-se em Benavila, concelho de Avis, do distrito de Portalegre. O concelho

de Avis tem como zonas limítrofes os concelhos de Ponte de Sor, Alter do Chão, Fronteira,

Sousel, Mora (Distrito de Évora).

Com uma área de 606 km2 o concelho é composto por seis freguesias: União das

Freguesias de Alcórrego e Maranhão; Aldeia Velha; Avis; União das Freguesias de Benavila

e Valongo; Ervedal; Figueira e Barros.

Localização do Concelho de Avis

Freguesias que compõem o Município de Avis

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No que respeita à distribuição da população por setor de atividade, na área do concelho

de Avis a situação verificada é a que a seguir se apresenta.

Pode-se constatar que, a par das NUT II e III, a maior parte da população está inserida no

setor terciário, ainda que com valores mais baixos do que nos territórios em comparação. Ao

nível do setor primário verifica-se uma maior taxa de ocupação na área do concelho (19%) do

que no Alto Alentejo (9%) e no Alentejo (9%). Situação inversa é verificada no setor secundário,

que ocupa o menor número de pessoas empregadas na área concelhia (16%).

No plano educacional, em Avis existe o Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de

Avis, do qual fazem parte quatro estabelecimentos de ensino pré-escolar (Avis, Benavila,

Ervedal e Figueira e Barros), cinco estabelecimentos de 1º ciclo, e uma escola de 2º e 3º ciclo

(Escola Mestre de Avis). O ensino secundário neste concelho é assegurado pela Escola

Profissional Abreu Callado.

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3. A Escola Profissional Abreu Callado

3.1. História da Instituição

No processo de constituição da Fundação Abreu Callado, o seu instituidor Cosme de

Campos Calado, ao dar acolhimento à sugestão do seu amigo e médico Dr. Jaime Pimenta

Prezado, para que uma parte dos proventos dos seus bens viessem a ser afetos à educação dos

filhos dos trabalhadores da ‘casa agrícola’ e dos restantes jovens da freguesia de Benavila,

alargando esse benefício ao do concelho de Avis, associa definitivamente a Fundação Abreu

Callado à educação e à qualificação profissional de jovens, essencialmente carenciados.

No dia 25 de Outubro de 1956, é inaugurada a Escola Rural José Godinho de Abreu.

Segundo o jornal Brados do Alentejo, Baptista Carvalho incitou, desde logo, os primeiros alunos

“a dedicarem-se à Escola, mostrando-lhes os louros que podiam colher com o seu bom

aproveitamento”. Posteriormente, no ano escolar 1958/1959, inicia-se a secção feminina, onde

para além da formação teórica agrícola, incluía as componentes de costura, cozinha e

administração caseira.

A partir de 1969 a escola passa a funcionar noutros moldes, passando a ser Centro de

Formação Profissional Agrícola, dirigido pela Junta de Colonização Interna, que viria a ser

desativado em 1975.

Posteriormente, em 16 de setembro de 1985 é criado o Centro de Formação Técnico

Profissional Agrária de Benavila/Escola Rural José Godinho de Abreu, frequentado por jovens

agricultores e alunos do ensino secundário.

Na década de 90 (ano letivo 1992/1993), com a celebração do “Contrato Programa” entre

o Ministério da Educação e a Fundação Abreu Callado como ‘entidade promotora’, é criada a

Escola Profissional Abreu Callado. Os primeiros Cursos escolhidos, em consonância com as

necessidades na altura do mercado de trabalho da região, foram “Animador Social /Assistente

de Geriatria” e “Técnico de Vitivinicultura e Enologia”. Nos anos posteriores novas ofertas

formativas adaptadas à evolução do já referido mercado de trabalho pautaram a escolha de

cursos como Técnico de Turismo Ambiental e Rural, Técnico Auxiliar de Infância, Animador

Sociocultural/Organização e Planeamento, Técnico de Informática de Gestão, Assistente

Familiar e Apoio à Comunidade (este de nível II), Técnico de Proteção Civil, Técnico de Turismo

e Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos. Presentemente da oferta formativa constam

os “cursos profissionais” de Animador Sociocultural, Técnico de Turismo Ambiental e Rural, e

Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos.

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3.2. Caraterização do espaço físico

A Escola Profissional Abreu Callado dispõe de um conjunto de espaços físicos

adequadamente adaptados ao seu funcionamento como “escola profissional”:

- o designado “corpo principal” da Escola, com dois andares, que comportam as instalações

administrativas, o ginásio, a área do Conselho Diretivo e da Direção Pedagógica, as salas

de aula (todas equipadas com ‘quadros interativos’), o refeitório e cozinha, o bar, a sala

de convívio, o alojamento, a lavandaria, a sala de professores, o Gabinete de Apoio

Escolar e Profissional – GAEP e o Gabinete de Informação e Apoio da Educação para a

Saúde.

- um outro edifício ligado ao corpo principal, incluindo três salas que funcionam como

laboratórios/salas de aula de informática, laboratório de física e química, e uma biblioteca

bivalente que também pode funcionar como sala de aula.

- garagem/oficina para guardar e reparar as viaturas de transporte de alunos, as bicicletas

para uso das atividades desportivas da Escola e da Associação de Estudantes;

- uma vivenda (ao lado do acesso ao perímetro escolar e já dentro deste, em frente ao

corpo principal da Escola) adaptada a Casa das Artes, onde são lecionadas as matérias e

disciplinas relacionadas com as expressões (dramática, corporal, musical e plástica);

- uma vivenda dupla/geminada, também à entrada do perímetro escolar e a sul do acesso a

este, que sofreu obras profundas e foi adaptada a ‘espaço multiusos’ : espaço para

realizações e exposições culturais, duas salas para workshops até 30-35 alunos, auditório

com lotação para 60 pessoas, apoios de cozinha – todos estes espaços com ar

condicionado, iluminação natural e vista panorâmica para a Escola e para a Albufeira do

Maranhão;

- campo polidesportivo com piso e dimensões olímpicas (e arrecadações anexas para os

materiais desportivos a usar), apto para a prática ao ar livre de basquetebol, andebol,

futsal, voleibol, ténis, badminton e outras modalidades amadoras.

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3.3. Caraterização dos recursos humanos

3.3.1. Pessoal docente

A E.P.A.C., enquanto espaço de ensino/aprendizagem destinado a alunos de “cursos

profissionais”, por isso com características e matérias diferenciadoras do dito ‘ensino regular’,

procura ter e adaptar os seus ‘recursos humanos’ docentes às especificidades dessa realidade

pedagógica.

E está muito atenta à realidade de ‘perfis’ e de ‘experiência’ técnica e empresarial dos seus

docentes, nomeadamente nas áreas “científicas” e “técnicas”, na medida em que o domínio

sociocultural (português, línguas estrangeiras, área de integração, educação física ou tecnologia

de informação e comunicação) é mais abrangente.

As diferentes componentes dos Cursos – sociocultural, científica e técnica – obrigam

assim a um cuidado redobrado na seleção dos docentes, com incidência mais atenta às duas

últimas.

Daí que a Escola tenha uma preocupação muito particular em ‘perfis’ adequados a cada

missão pedagógica nas vertentes científica e técnica, selecionando docentes com muita

experiência, e acrescentando também a prática destes nos domínios empresarial, institucional,

etc. Tal são os casos, entre outros, de:

- Área das Expressões (Corporal, Dramática, Musical e Plástica)

- Área de Estudo da Comunidade

- Animação Sociocultural

- Matemática

- Psicologia

- Sociologia

- História da Cultura e das Artes

- Geografia

- Física e Química

- Eletrónica Fundamental

- Instalação e Manutenção de Equipamentos Informáticos

- Sistemas Digitais e Arquitetura de Computadores

- Comunicação de Dados

- Turismo e Técnicas de Gestão

- Ambiente e Desenvolvimento Rural

- Comunicar em Inglês

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- Comunicar em Francês

- Técnica de Acolhimento e Animação.

Este desfilar indicativo de matérias essenciais e especializadas nos Cursos de Nível IV, exige

do corpo docente uma especificidade de formação e de capacitação muito própria e muito sui

generis, no aspeto curricular do docente. Por isso, a Escola Profissional Abreu Callado tem vindo

a consolidar o seu ‘núcleo duro’ de professores/formadores, nunca esquecendo critérios de

‘qualidade‘ que conjugam habilitações académicas e profissionais, aliadas a um sentido de

dinamismo e inovação.

A adequação do perfil do professor/formador às exigências dos Cursos, assim como do

Projeto Educativo da EPAC, terá forçosamente de passar pela capacidade de adaptação à

mudança e espírito inovador, integrando uma nova forma de viver a Escola. O

professor/formador deve ter um papel ativo, que privilegie o processo-aprendizagem em

detrimento do processo-ensino, e deixe de ser “apenas um transmissor de conhecimentos”, para

assumir um papel orientador, motivador do aluno para aprender: a sua atuação deve

desenvolver-se no sentido de proporcionar uma formação integral.

Pretende-se, por isso, que o professor/formador tenha uma relação forte com a Escola e com

o aluno, -- daí a preocupação em, gradual e eficazmente, formar um núcleo cada vez mais coeso

e de valências complementares.

A preparação e sobretudo a adequação dos docentes aos perfis desejados é, pois, de vital

importância -- daí que após cada ano letivo, o corpo docente seja alvo de uma avaliação de

desempenho que tem por base, entre outros factores qualitativos, a realização de ‘inquéritos

pedagógicos’ aos alunos, uma autoavaliação e uma avaliação efetuada pela Direção do Curso.

Esta avaliação tem como objetivos não só ajudar a definir o modelo/perfil de

professor/formador a manter, a dispensar e/ou a contratar no ano letivo seguinte, como também

ajudar a corrigir quaisquer disfuncionalidades que se tenham detetado. Assim, há alguns anos a

esta parte que o corpo docente se mantém bastante estável, salvo um ou outro caso meramente

pontual.

Neste momento, de um total de dezoito professores/formadores, quatro pertencem ao

‘quadro de pessoal’ docente da Escola, e desempenham outras funções pedagógicas,

nomeadamente membros de Direções de Turma e de Direção de Cursos.

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3.3.2. Pessoal não docente

É de realçar o ‘corpo-base’ do pessoal não docente, entre outros (alguns indiferenciados):

funcionários da cozinha, vigilantes noturnos, encarregado de ‘portaria’, motoristas, funcionários

administrativos, encarregada de lavandaria, operacionais da limpeza e manutenção, e técnicos

de informática.

3.3.3. Outros colaboradores

Há que mencionar as seguintes entidades colaboradoras:

GNR – Escola Segura;

Empresas e instituições do concelho e concelhos limítrofes

Autarquias e Juntas de Freguesia.

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3.4. Áreas de Intervenção/ Oferta Formativa

3.4.1. Cursos Profissionais (Nível IV)

Compete à Escola Profissional Abreu Callado racionalizar metodologias pedagógicas,

organizacionais e operacionais, e contribuir para a consolidação do conceito da inovação,

atendendo à modernização e dinâmica que se faz sentir no tecido económico-social. A EPAC

privilegia a criação de cursos cujo interesse, procura e necessidade se fazem sentir na região.

Assim, a Escola oferece essencialmente cursos de Nível IV, designados “cursos

profissionais”, com um desenvolvimento curricular ajustado aos objetivos pretendidos e aos

perfis de formação. Para todos eles está garantida a Formação em Contexto de Trabalho/FCT

em empresa ou instituição, preferencialmente da região. O plano curricular de cada curso é o

que se encontra legalmente definido pelo Ministério da Educação e Ciência. Concluídos os

cursos para o qual se formaram, aos jovens é-lhes atribuído um Certificado de Qualificação

Profissional de acordo com o nível de qualificação, para além de poderem continuar estudos de

nível superior.

Existe uma elevada preocupação por parte da EPAC em adequar a formação ministrada

na Escola às lacunas, exigências e solicitações que identifique em termos de recursos humanos

qualificados. Para atender positivamente às necessidades empresariais e institucionais e

corresponder às expectativas das mesmas, os Cursos funcionam em estreita ligação com as

empresas (nomeadamente e sempre que possível, da região), às quais são anualmente

solicitados ‘pareceres’ sobre o interesse da abertura ou não de determinados Cursos. Nas visitas

periódicas que a Escola faz àquelas onde decorre a Formação em Contexto de Trabalho,

recolhe informações sobre as necessidades sentidas pelas empresas em termos de recursos

humanos. Além disso, também existe uma estreita ligação com o tecido empresarial regional, e

uma cooperação alargada com a Câmara Municipal de Avis, que tem colaborado com a Escola

na escolha da oferta formativa, na concessão de ‘estágios’ e em cujo Conselho Municipal de

Educação a E.P.A.C. mantem três representantes.

Face à conjuntura económico-social que se tem feito sentir na região do Alentejo, e no

Norte-alentejano em particular, nomeadamente face a uma população cada vez mais isolada e

envelhecida, o grande incremento de projetos turísticos de interior e o crescente interesse por

parte dos jovens pelas novas tecnologias que também correspondem às necessidades das

empresas, a Escola optou por eleger três áreas – âncora:

1. Técnico de Turismo Ambiental e Rural

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2. Animador Sociocultural

3. Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos.

Conforme as necessidades de procura do mercado, a EPAC irá reformulando e

alternando a ‘formação’ dentro das temáticas que adotou e que ora constituem a sua base-de-

oferta formativa, adaptando-a às conjunturas de procura dos Cursos e das solicitações de

Técnicos que identifique no mercado de trabalho.

A Escola, nesta dinâmica de ensino, tem de acompanhar as tendências e as

necessidades do mercado, enquadrando a sua “oferta” às solicitações e variações do mesmo. E

assim fará, numa postura prática e ao mesmo tempo pragmática, olhando para a “formação

profissional” como um instrumento de maximização de conhecimento, de inovação pela “prática”

e de criação de potencialidades de emprego jovem e de apoio ao tecido socioeconómico da

região em que se insere.

3.4.2. Curso Vocacional Básico (3º ciclo)- Turismo, Animação e Desporto

O Alentejo, e de uma forma geral todo o Norte Alentejano, é uma das regiões mais

carenciadas e menos desenvolvidas de toda a União Europeia. Os estudos, no âmbito da

demografia e da estatística, revelam as graves carências desta região a praticamente todos os

níveis.

A nível social é uma região com contextos bastante heterogéneos, onde as necessidades

e os desafios existentes são diversificados, complexos e os índices de qualificação escolar e

profissional são bastante baixos.

Efetivamente ao nível da qualificação escolar e profissional, todo o Norte Alentejano

continua a apresentar índices de qualificação escolar dos mais baixos do país. Os índices de

insucesso e abandono escolar, apesar de terem registado algumas melhorias nos últimos anos,

continuam a ser motivo de preocupação e reflexão. Verificamos com frequência, que muitos

jovens ainda abandonam precocemente o sistema de ensino, ficando dessa forma limitados, não

só em termos escolares, como também em termos de competências. Neste âmbito, a

candidatura a este tipo de formação pretende atenuar os défices de qualificação escolar e

profissional da população jovem da região, permitindo a aquisição de competências escolares,

técnicas, sociais e relacionais, que facilitem o acesso a desempenhos profissionais mais

qualificados e, por conseguinte, a uma futura integração plena no cada vez mais competitivo

mercado de trabalho.

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Da relevância na aposta neste tipo de formação, emerge também (e a par) a importância

da diminuição do número de jovens em ‘abandono’ ou ‘insucesso’ escolar na região,

nomeadamente na conclusão do 9º ano, procurando-se com este Curso ministrar-lhes uma

formação alternativa diferente, até mais atrativa, através de metodologias, estratégias e técnicas

diferenciadas. Aliás, este tipo de formação apresenta um cariz extremamente prático, o que

possibilita sessões de aula muito motivantes, e traduzindo-se num empenho e aproveitamento

das capacidades e competências dos formandos.

A aposta neste tipo de oferta formativa é para nós essencial, por um lado, porque o

sistema educativo regular revela bastantes dificuldades em lidar com determinado tipo de

público-alvo, sem recorrer frequentemente à retenção, por outro, porque contribui para o

crescimento das taxas reais de escolarização neste nível de ensino, ao mesmo tempo que cria

condições acrescidas para o cumprimento da escolaridade obrigatória,

Por estas razões, e pela experiência já adquirida em anos anteriores em Cursos de

Educação Formação, de nível II, acreditamos que com esta oferta não só é possível contribuir

para a recuperação e manutenção de muitos dos alunos que veem no sistema educativo regular

um fator de desmotivação e desinteresse para continuar o seu percurso educativo, como

estamos a criar uma “via alternativa” que vai ao encontro das necessidades de todos estes

alunos que procuram uma ensino mais técnico e mais prático que os dote de um conjunto de

conhecimentos importantes que lhe permita a continuação de estudos num futuro imediato e

uma integração posterior no mercado de trabalho, que poderá ser encarada com maior

otimismo.

Assim, é nosso entendimento que esta oferta formativa constitui uma aposta na

adaptabilidade dos alunos a uma nova forma de aprendizagem, incentivando-os, dessa forma,

não só à conclusão da escolaridade obrigatória, como também a um maior aperfeiçoamento

pessoal e profissional.

A estrutura curricular do curso e os conteúdos programáticos das diferentes disciplinas,

privilegiam tanto a aquisição de conhecimentos em áreas estruturantes como o português, a

matemática, a história, como também um primeiro contacto com atividades vocacionais, que no

contexto social, histórico-cultural e económico da região onde a escola está inserida, são

decisivos para o futuro desta mesma região.

De facto, o Alentejo – considerado hoje como um dos destinos turísticos mais procurados

a nível nacional - tem história, uma cultura muito rica, um património muito vasto e diversificado,

uma gastronomia muito apreciada, uma população muito acolhedora e recursos naturais

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potencializadores, como é o caso das Albufeiras do Maranhão e de Montargil. O Alentejo é um

destino com autenticidade e capaz de se afirmar como um destino turístico internacional.

Quando se fala no Turismo, percebe-se que estamos perante um setor amplo que integra

áreas tão distintas como as do alojamento, restauração e bebidas, transportes, distribuição

(agências de viagem e turismo), animação turística (cultural, desportiva, ambiental, de

entretenimento e lazer). Entre estas áreas, um destaque para profissionais que operam

exclusivamente na atividade turística, designadamente nas atividades de animação, sejam elas

a Animação Cultural, a Animação Desportiva ou a Animação Ambiental. Estes profissionais têm

por missão promover, operacionalizar e, eventualmente, acompanhar programas e iniciativas de

animação de forma a proporcionar aos turistas atividades de entretenimento e lazer

complementares aos restantes serviços (alojamento, restauração, etc.).

De facto o Turismo, o Desporto (numa vertente desporto natureza/aventura) e a

Animação, (quer na vertente sociocultural, quer na vertente turística e desportiva) constituem

hoje três áreas intimamente relacionadas, cuja importância para o futuro da nossa região não

pode ser ignorada.

O Alentejo em geral e o Norte Alentejano em particular tem todas as condições para que

estes jovens possam, num futuro muito próximo - e após a conclusão deste ciclo formativo,

completado por uma formação de nível secundário vocacional ou profissional- exercer as suas

competências em áreas tão importantes e decisivas.

A Oferta Formativa poderá ser conhecida através do site da Escola / Fundação Abreu

Callado (www.epabreucallado.pt) ou por outros meios de divulgação que a mesma venha a

implementar.

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3.5. Ações extracurriculares

Ao longo dos anos letivos, foram sendo organizadas diversas atividades como colóquios,

seminários, exposições, etc,, devendo relevar-se as Jornadas Culturais e o jornal “A Torre”,

ambos com uma missão importante na função de dar a conhecer a ‘imagem’ e a ‘vivência’ da

Escola.

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4. Missão e Estratégia

“...a Escola deve transmitir ao aluno o gosto de aprender, explicar-lhe que

‘informação’ não é a mesma coisa que ‘conhecimento’, e que este exige esforço, atenção,

rigor e vontade.”, assim definiu Jaques Delors (o primeiro presidente e ‘pai’ da ex-Comissão

Europeia). A escola deve ser a ponte e o caminho para o futuro das novas gerações.

E a missão da escola é, ao mesmo tempo, ensinar o aluno a estudar, treiná-lo a

diferençar o que é fundamental do que é acessório no processo de ‘aprendizagem’, -- e não a

verter doses maciças de informação mesmo que não seja útil ao percurso escolar e ao sucesso

no mercado de trabalho, que cada um vai ter de enfrentar e vencer no termo da aprendizagem

que a escola lhe facultou.

A ‘formação profissional é um tesouro a descobrir’, uma alternativa vantajosa ao (dito)

‘ensino regular’, um percurso de prática e de trabalho no terreno real, um modelo de como

‘aprender fazendo’, -- e à escola compete dar uma resposta educativa global, com rigor e

exigência, em que o ‘conhecimento’ seja olhado como motor estruturante da identidade pessoal

e da ‘vertente ativa’ que se segue ao processo de aprendizagem.

É estratégia da Escola Profissional Abreu Callado (EPAC) formar jovens,

proporcionando-lhes uma formação qualificante e “know-how” efetivo que lhes permita integrar o

mundo do trabalho com sucesso, capazes de contribuir para o desenvolvimento da sociedade

em que vivemos, em particular da região onde estamos inseridos.

Assim, a EPAC:

- procura a inovação e qualidade na formação ministrada e concebe um projeto curricular

inovador e sustentado que produza a excelência na integração dos jovens no mundo do

trabalho;

- promove uma organização interna e funcional capaz de responder aos interesses da

formação dos alunos e das necessidades empresariais da região;

- forma os jovens conscientes dos seus deveres de cidadania na sua dimensão pessoal e

social;

- promove o combate ao abandono e insucesso escolares;

- promove a cultura de autoavaliação e de melhoria sistemática e contínua dos seus

serviços;

- incentiva a participação na Escola e no processo educativo por parte das famílias;

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- valoriza a manutenção e melhoria das instalações da escola;

- disponibiliza recursos didáticos inovadores e promove a utilização das novas

tecnologias.

5. Alunos com Necessidades Educativas Especiais:

Desde o ano letivo 2010/2011 que o número de alunos com Necessidades Educativas

Especiais (NEE) a estudar em escolas regulares tem vindo a aumentar consideravelmente. Na

base deste aumento, segundo especialistas na matéria, o alargamento da escolaridade

obrigatória para os 18 anos e “um crescendo das dificuldades sentidas pelos alunos face aos

programas e metas curriculares mais exigentes” que têm sido adotados.

Segundo os mesmos especialistas, “há cada vez mais alunos que são diferentes do

estudante padrão para os quais os programas e as metas são concebidos. E as escolas têm

muitas dificuldades em encontrar outra resposta para eles que não seja o acompanhamento pela

educação especial”.

Por outro lado, podemos afirmar que se assiste, hoje em dia, a uma cada vez maior

consciencialização para este problema quer por parte dos pais, quer até por parte dos próprios

professores, que passaram a encarar a denominada educação especial sem qualquer tipo de

estigma ou reserva, e passaram a reclamar este “direito” para os seus filhos ou educandos.

Esta conjugação de fatores, faz com que cada vez mais um maior número de alunos

abrangidos pela educação especial durante o seu percurso escolar, chegue ao ensino

secundário e, por conseguinte, ao ensino profissional.

Ciente desta realidade, a EPAC, na tentativa de dar resposta a esta situação, procura ser

uma escola inclusiva e apta a acolher no seu seio todas as crianças e jovens com necessidades

educativas especiais, para as quais tenta dar resposta através de uma pedagogia centrada

nesses alunos, capaz de ir ao encontro das suas necessidades.

O princípio da Inclusão por nós defendido, apela a uma escola que tenha em

consideração o aluno como um todo, respeitando o seu desenvolvimento a três níveis:

académico, socio-emocional e pessoal, de forma a proporcionar uma educação apropriada e

dirigida à maximização do seu potencial.

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Neste contexto, a EPAC situa-se numa perspetiva inclusiva, regida pelo Decreto-Lei nº

3/2008, de 7 de janeiro, reconhecendo, legitimando e impulsionando práticas educativas

inclusivas.

No início de cada ano letivo, os alunos que frequentem pela primeira vez a nossa Escola

e que ao longo do seu percurso escolar (ensino básico) tenham sido abrangidos pelo normativo

legal mencionado, deverão ser objeto de uma nova avaliação psicológica e consequente

reformulação do seu Programa de Educação Individual, de forma a continuarem a beneficiar

desta “educação especial”.

Estes alunos deverão ter um acompanhamento muito especial por parte do corpo docente

e em especial pelo Psicólogo Escolar que, articulando com toda a comunidade educativa,

promove o potencial de funcionamento biopsicossocial dos alunos, é um facilitador em termos de

socialização, acesso e sucesso educativos e faz a ponte entre a escola e a família.

Integrada numa equipa multidisciplinar, a Psicóloga Escolar deverá exercer as seguintes

funções:

- Diagnóstico, planificação e programação – desenvolvendo programas que respondam às

expectativas dos alunos;

- Prestação de apoio direto – apoiando a formação integral do aluno;

- Prestação de apoio indireto – apoiando o (s) professor (es) na elaboração e execução de

programas educativos individuais; participação nos conselhos de turma, na definição e

avaliação das medidas educativas, nomeadamente adequações curriculares individuais e

currículos específicos individuais.

- Apoio parental – apoiando pais e/ou encarregados de educação, envolvendo-os no

processo educativo.

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5. Objetivos

OBJETIVOS

META

INDICADOR DE AVALIAÇÃO

1

- Promover o conhecimento dos documentos

estruturantes da EPAC (PEE1, e RI

2).

- 100% dos docentes terem conhecimento dos

documentos estruturantes da EPAC.

- Nº de docentes que têm conhecimentos dos documentos da

EPAC / Nº de docentes da escola.

2

- Integrar os professores nas equipas de

conceção à implementação de projetos.

- 80% dos professores participarem na

elaboração de pelo menos um projeto.

- Nº de docentes que participa em pelo menos um projeto / Nº

total de projetos.

3 - Reforçar a formação contínua do pessoal

docente.

- Cada docente/ funcionário deve ter

desejavelmente o mínimo de 10 horas de

formação por ano.

- Certificados de formação.

4 - Reforçar a formação contínua do pessoal não

docente.

5

- Promover a integração facilitada no mercado

de trabalho.

- Iniciativas que devem visar:

a) o acolhimento dos estagiários, no âmbito

do FCT;

b) a oferta de estágios profissionais;

c) a possibilidade de integração no mercado

de trabalho dos nossos alunos;

- Alargar e reforçar as relações as ligações ao

meio local/regional:

a) Empresarial;

b) Outros agentes educativos.

- Nº de reuniões realizadas;

- Nº de estágios realizados;

- Nº de protocolos realizados com as empresas;

- Nº de sessões de divulgação da nossa oferta formativa.

6 - Reduzir as desistências de curso por motivos

de insucesso.

- Diminuir em 50% as atuais desistências por

curso.

- Nº de alunos no final do ano letivo / Nº de alunos no início do

ano letivo.

1 Projeto educativo da escola

2 Regulamento interno

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Projeto Educativo 2014/2017

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OBJETIVOS

META

INDICADOR DE AVALIAÇÃO

7 - Melhorar os índices de conclusão escolar dos

alunos.

- 80% dos alunos concluírem o curso. - Nº de alunos que concluíram o curso / Nº de alunos inscritos

no curso.

8 - Apostar numa cultura de qualidade e de

exigência.

9 - Alcançar índices bons de conclusão escolar

dos alunos do curso vocacional básico.

- 80% dos alunos concluírem o curso. - Nº de alunos que concluíram o curso / Nº de alunos inscritos

no curso.

10 - Promover o prosseguimento de estudos dos

alunos do curso vocacional básico.

- 80% dos alunos prosseguirem estudos - Nº de alunos que prosseguiram estudos / Nº de alunos que

concluíram o curso

11

- Integrar os alunos com NEE, na comunidade

escolar.

- Dotar estes alunos com os conhecimentos

mínimos exigidos, de acordo com o previsto no

respetivo perfil de competências.

- Todos os alunos com NEE concluírem os

respetivos cursos.

- Nº de alunos com NEE que concluíram o curso/nº de alunos

com NEE que iniciaram o curso

12 - Fomentar a interdisciplinaridade. - Pelo menos cinco atividades por ano que

envolvam duas ou mais disciplinas por curso.

- Nº de atividades por ano que envolvam duas ou mais

disciplinas.

13 - Reforçar a relação da escola com os E.E. - Aumentar a frequência de contactos com os

E.E.

- Nº de contactos efetuados com os E.E.

14 - Valorizar o bom desempenho dos alunos. - Manter e aumentar o número dos prémios

escolares.

- Nº de prémios atribuídos por ano letivo.

15 - Reduzir o número de ocorrências disciplinares

dentro e fora da sala de aula.

- Reduzir as ocorrências disciplinares.

- Nº de ocorrências disciplinares.

16

- Prevenir e combater a indisciplina.

- Pelo menos uma atividade promovida por

ano para combater e reduzir significativamente

- Nº de atividades promovidas;

- Nº de contatos com E.E.

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OBJETIVOS

META

INDICADOR DE AVALIAÇÃO

a indisciplina;

- Realizar atividades de sensibilização;

- Contactar de imediato com E.E..

17

- Melhorar os níveis de participação e

comprometimento cívico dos alunos (educação

ambiental; hábitos de alimentação e vida

saudável; interculturalismo e envolvimento em

ações de voluntariado).

- Aumentar nº de participações dos alunos em

manifestações e eventos culturais;

- Estimular a expressão crítica individual.

- Nº de participações dos alunos em manifestações e eventos

culturais;

- Jornadas culturais;

- Comemorações dos dias festivos.

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6. Avaliação do Projeto Educativo

O projeto educativo é um instrumento promotor de maior qualidade da ação educativa, e

por tal carece de avaliação.

Prevêem-se momentos distintos de avaliação: no final de cada ano letivo do triénio e no

final do triénio. São momentos de balanço, de identificação de pontos fortes e fracos, de

constatação de êxitos e de falhas, e de reajustamento de estratégias.

A avaliação da execução do Projeto Educativo é da competência da Direção

Pedagógica, tal como está estipulado na lei. No entanto, o acompanhamento e a monitorização

regulares do nível de execução de Projeto Educativo podem ser complementados, com ganhos

operacionais reais, pela Direção Pedagógica, em estreita colaboração com o Conselho Diretivo

que emitirá recomendações ou orientações quando entender necessário, oportuno ou

majorador de resultados visados pelo PE.

Para a avaliação do grau de concretização do Projeto Educativo serão utilizadas

metodologias qualitativas e quantitativas com base nos seguintes documentos:

Listagem de alunos por curso;

Plano Anual de Atividades;

Pauta de avaliações quantitativas;

Registo de ocorrências disciplinares;

Relatórios de participação;

Relatórios de atividade.

Analisados todos os dados, a Direção Pedagógica elaborará a sua avaliação global e

multidisciplinar, nos prazos previstos, em coerência com as linhas de orientação estratégica

delineadas à partida, as linhas de ação e as metas propostas, divulgando essa informação a

destinatários que integrem a ‘comunidade escolar’, e a entidades que dela devam ter

conhecimento obrigatório ou estratégico para a Escola.

Benavila, 15 de setembro de 2014

A Direção Pedagógica O Conselho Diretivo

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Projeto Educativo revisto em ___/___/____

A Direção Pedagógica O Conselho Diretivo

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