Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Março de 2014 Ano XVIII Número 218 www.brasilimperial.org.br

FUNDADO O RDP NA

CAPITAL PAULISTA

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PORQUE UM PARTIDO

PARLAMENTARISTA Brasileiros se perguntam como fazer para impedirmos que se consolide o projeto comunista que está em fase adiantada de consolidação no Brasil. Lourival Santos desabafa e conclama: Pobre Brasil! Mais uma vez se vê doente, contaminado pelo destrutivo e mortal vírus vermelho, agora numa cepa mais dissimulada, mais sutil, bem mais perigosa. Qual o remédio ideal para combater essa terrível doença? Sem dúvida uma dose cavalar de informação, de participação… enfim, de Democracia, que só faz bem ao corpo e ao espírito e não tem qualquer contraindicação. Mas onde estão os democratas deste país que não aparecem? Onde estão aqueles que podem nos livrar desse flagelo? Apareçam pelo amor de Deus! Ou vocês se decidem logo e surgem para salvar este país, ou novamente o remédio utilizado pelos “salvadores da pátria” não será propriamente um remédio, mas um veneno tão maléfico quando a própria doença. Todos vocês, concordam com as palavras de Lourival Santos, muitos de vocês até já se manifestaram através de conversas com amigos, enviaram e-mails e até postaram suas opiniões nas redes sociais.

Mas faltou o principal, se organizar em uma agremiação que possa ter voz, liderança e representação. E essa organização já existe e foi fundada justamente para ser a vossa porta voz, e representa-los de maneira a fazermos as mudanças aplicando o remédio certo para curar a Nação deste mortal vírus vermelho. O RDP surge para mudar a história do Brasil, começando por rever as atribuições do Presidente da Republica, e separar o que é atribuições do Chefe de Estado e as atribuições do Chefe de Governo. Isto se chama sistema parlamentarismo de Governo, no qual a função de Chefe de Estado é exercida por pessoa imparcial, sem vinculação e compromissos de nenhuma forma com partidos políticos e interesses alheios ao desenvolvimento sustentável da economia nacional. Enquanto o Chefe do Governo é o Primeiro Ministro, escolhido pelo Parlamento (Deputados e Senadores) dentre os membros do partido ou coligação que representar a maioria dos parlamentares eleitos, o RDP defende que a nação se organiza como resultado do consenso entre todos aqueles que a formaram, a partir do grupo

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heterogêneo das populações originais e dos que aqui vieram imigrantes em busca de oportunidades, ou conduzidos por contingencias políticas, econômicas ou sociais a assim fazer, por aspiração própria ou indevidamente forçados. Todas essas correntes contribuíram para a formação de uma etnia variada, que deve ser orgulho nacional, sem distinções ou preconceitos. As maiorias terão o direito de prevalecer dentro dos limites da democracia, da lei, da justiça, da liberdade de opinião e da reverência aos direitos reconhecidos a toda a espécie humana. As minorias serão respeitadas em todos os aspectos de suas peculiaridades étnicas, garantida sua inclusão na sociedade, na medida necessária para evitar que a diversidade de suas origens, culturas, circunstâncias sociais e econômicas sejam obstáculo para sua integração total na vida nacional. Os indígenas devem ser tratados como cidadãos brasileiros, receber educação escolar na sua etnia e cultura, com a assistência de professores devidamente preparados e qualificados. Sem prejuízo, entretanto, dos benefícios da cultura geral do país, deverão ter assegurada, dentro de critérios técnicos e científicos, a habitação em territórios tradicionais e a pratica dos seus costumes familiares. Somos um único País e uma única Nação,

onde todos, se não são, vão ser iguais perante Deus, Perante a Lei, perante a Natureza, e perante a Si mesmo. E isso só se consegue em um regime parlamentarista, o qual já foi largamente comprovado nos países de primeiro mundo. Agora você entende porque um partido parlamentarista. O RDP é um partido político de orientação parlamentar (parlamentarista) por excelência, defende um nacionalismo liberal e moderno, interessado em desenvolver mecanismos institucionais e gerenciais evoluídos, isentos de personalismo, como os experimentados em países reconhecidamente democráticos, que atingiram elevados índices de IDH, segurança, equilíbrio econômico e estabilidade política. O Partido está fundado em faze de registro, fundação de diretórios (um em cada município brasileiro) agora esperamos então pelos democratas mencionados acima pelo Lourival Santos, para fundarem os diretórios nas suas respectivas cidades, e fazer do RDP – Real Democracia Parlamentar, o maior partido do Congresso Nacional. Estamos nos preparando para participar com candidatos nas eleições de 2016, para isso não podemos ficar esperando, você precisa agir já fazendo sua inscrição no RDP através do site www.realdemocracia.org.br e também pode nos inscrever pelo e-mail rdp@realdemocracia.org.br.

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RDP cria diretório municipal

de São Paulo Partido que prega o parlamentarismo

amplia suas ações regionais pelo Brasil

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Em evento realizado no dia 22 de março, na Capital de São Paulo, foi criado o Diretório Municipal da Real Democracia Parlamentar (RDP), partido lançado no final de 2013, propondo um novo regime de governo em nosso país, o parlamentarismo em lugar da república. Compõem a sua Executiva Municipal provisória Welson Nelson da Costa (presidente) Fábio Kiyoshi Sakata (secretário geral), Francisco Felisberto dos Santos (tesoureiro), e Márcia Baehr (Presidente do RDP Mulher), e mais, vários membros compõem também a Executiva. O encontro aconteceu na sede da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de São Paulo (FETICOM-SP), estando presentes o

presidente nacional do RDP, Antonyo da Cruz e outros líderes partidários. Esse diretório é um dos vários que já foram estabelecidos em diferentes Estados brasileiros para a montagem de uma organização partidária que possa expor as vantagens de um regime político parlamentarista em lugar do republicanismo que, há mais de um século, tem-se mostrado no Brasil como uma instituição que não atende aos reais anseios de sua população. É uma caminhada em busca de um país mais justo, conforme pregam seus membros. Paralelamente a essa iniciativa de instituir diretórios municipais e estaduais, o RDP vem articulando a coleta de assinaturas em número suficiente para lhe permitir ingressar, junto ao Tribunal

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Superior Eleitoral (TSE), com o pedido oficial de sua criação. Pela internet isto poderá ser feito acessando a site www.realdemocracia.org.br baixe o formulário clicando em Ficha de Apoio, faça também o seu cadastro clicando em Filiados e baixando o cadastro para ser preenchido em Word e enviado para o e-mail contato@realdemocracia.org.br. Lutamos por um país justo, o atual slogan do Governo Federal é “País rico é país sem pobreza”, podemos, contudo dizer muito mais sobre o que é ser um país rico, ainda que mais do que rico o que se quer, para o Brasil, é que seja justo. O critério de riqueza, porém, atende a um sentimento que vai tomando os brasileiros, aos quais foi vendido, irremediavelmente, que a riqueza traz felicidade. País justo é país educado, País justo é país solidário, País justo é país sem violência, País justo é país com habitações dignas, País justo é país com sistema de saúde eficiente, País justo é país democrático, País justo é país governado para todos, País justo é país com político corrupto preso, a lista é infindável. País rico é país justo, com igualdade de oportunidades, com justiça equânime para todos, com garantias individuais e coletivas idênticas para todos os estratos sociais, para todas as etnias, para todos os credos e regiões. Por isso o RDP luta #PorUmBrasilMaisJusto. Novos diretórios do RDP estão previstos para serem implantados nas próximas semanas. Venha para o “RDP”, você também.

Márcia Baehr Presidente Capital – SP do RDP Mulher Missão: Incentivar, promover e facilitar a inserção e a participação da mulher na política brasileira. Visão: Ser o movimento partidário feminino com a maior representatividade nas esferas de poder do País. Venha para o “RDP MULHER”, você também!

A ILUSÃO 07

BRASILEIRA Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I, A Redentora, e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

A crescente insatisfação da população com a realização da Copa do Mundo e das Olímpiadas no nosso país, mostra o abismo entre o Brasil real e o Brasil palaciano, pois esses dois eventos se encaixam na concepção ilusória de país dinâmico e desenvolvido que os gabinetes de Brasília fingem acreditar. Só que o nosso povo, que de burro não tem nada, questiona com lucides, o porquê da existência de recursos para se criar a infraestrutura desses eventos, a custos assustadores, e a infraestrutura de assistência social tais como as imploradas nas áreas de saúde, educação, segurança, saneamento, etc. são sempre negligenciadas na prática, embora no discurso estejam sempre presente, sobretudo nas campanhas eleitorais, pois os candidatos sempre falam nelas tais como papagaios, só falta o

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curupaco . Só que agora o nosso povo quer tudo isso, só que no padrão FIFA. Infelizmente com o retrospecto republicano temos a certeza isso será protelado ad infinitum, dado que estupidez republicana brasileira não tem limites, pois em Brasília se vive a ilusão do Brasil potência internacional. Essa ilusão é a mesma que faz o governo brasileiro transferir recursos do povo brasileiro para se investir em países comunistas inviáveis como Cuba, em outras ditaduras como a Guiné Equatorial, em democracias sui generis como Angola e Moçambique, além dos célebres casos dos amigos pessoais dos nossos presidentes que governam a Bolívia e Equador, que botam na conta dos amigos os custos das suas bravatas e as nossas estatais tem de absorve-los. O mais notório elemento da Ilusão brasileira é a mendicância do assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, numa eventual reformulação do mesmo, obviamente a ONU, enquanto instituição não está nem pensando nisso e as potências hegemônicas que possuem os assentos permanentes muito menos, mas chega a ser constrangedor a mendicância desse “privilégio” nos discursos, nos fóruns apropriados, dos presidentes e seus respectivos ministros das relações exteriores, desde FHC à Dilma. Além do que nesse afã a diplomacia brasileira tem se metido em alguns graves erros e/ou problemas, tais como se meter em lugares aonde não foi chamada, como na tentativa de mediar a crise nuclear do Irã com o ocidente, no que foi desprezada; fazer papel de boba na

deposição do presidente de Honduras; fazer caridade com um presidente paraguaio que insistia em se omitir em relação aos legítimos direitos dos brasileiros que desenvolveram partes significativas daquele vizinho problema e eram ameaçados pelo MST de lá, ou seja, o governo brasileiro, apoiava indiretamente os sem terra do Paraguai em detrimento dos brasileiros que trabalharam duro para transformar a realidade da agricultura paraguaia, com o detalhe de a diplomacia brasileira protestar veementemente quando os políticos oposicionista se livraram, via impeachment, desse “mui amigo”. Outro elemento curioso é a chefia da Missão de Paz da ONU no Haiti à um custo alto, com o agravante dos haitianos agora estarem migrando para cá, ou seja, não resolvemos o problema dos miseráveis brasileiros e importamos os miseráveis do Haiti, o estranho é que com o alto nível de formação dos nossos diplomatas, estes desconhecerem que o Haiti é um problema desde o primeiro dia da sua independência, ou seja, à duzentos anos. Assim fica difícil entender em que se baseia a pretensão brasileira a esse “privilégio”, pois necessário seria sermos uma potência reconhecida mundialmente e não uma potência auto-idealizada, como podemos diagnosticar o nosso caso, pois se fizermos um exercício de comparações creio ser difícil se encontrar algo que justifique esse anseio. Nossa educação e saúdes públicas se comparam com as da Dinamarca? Não. O índice de IDH brasileiro chega perto do da Noruega? Não. O nível de corrupção política no Brasil se compara com os níveis dos reinos escandinavos? Não.

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O nível de criminalidade se compara, de novo, aos reinos escandinavos, ou o rigor em punir a criminalidade se compara ao do Japão imperial? Não. Nós somos exportadores de tecnologia, como a Alemanha, o Japão ou a Suécia, da qual nós vamos finalmente importar aviões militares à jato de caça e não o contrário? Não. Nossas cidades são exemplos de qualidade de vida e exemplares em soluções urbanas a serem imitados por outros países? Não. Nossas forças armadas tem capacidade de projeção de poder, como os Estados Unidos, a Grã-Bretanha ou a Rússia, como vemos na recente crise ucraniana? Não. O nosso parque industrial diversificado consegue competir com potências emergentes como a China e Índia, essa se especializando em software e serviços? Não. (Em relação à China o caso é mais grave, pois assumiu-se um postura de economia complementar àquela economia, exportando produtos primários: agrícolas e minérios e importando manufaturados). Alguma universidade brasileira é relacionada entre as melhores do mundo, ou em outra perspectiva, a geração de conhecimento no Brasil é considerada relevante? Não Note-se, até hoje nenhum brasileiro ganhou um prêmio Nobel. A contabilidade republicana não deixa muita margem para se querer muito, e no nosso caso nem sonhar, embora em Brasília não se pense assim, mas Brasília, dadas as suas características, faz jus ao epiteto de Ilha da Fantasia, o que explica muita coisa. Os monarquistas como grandes patriotas têm a certeza, de que restaurado o Império, nosso país será respeitadíssimo pelo que nós conseguiremos fazer aos transformá-lo em uma potência de fato, ao contrario da Ilusão republicana que se baseia no que pensa que é, sem ser.

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Médico pensa em salvar vidas, a

Presidente pensa em ganhar votos

Dr. Milton Simon Pires (CREME-RS 20.958)

Excelentíssima Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff, Permita-me a apresentação: na minha opinião, eu sou um médico; na tua..., um “trabalhador da saúde”. Na minha opinião, medicina é cuidar de pessoas doentes, na tua é fazer “transformação social”. Eu penso em salvar vidas, a senhora pensa em ganhar votos. Como podemos ver, a senhora e eu não temos muito em comum à primeira vista, mas existem na minha vida alguns fatos que a senhora desconhece. Assim como a senhora, eu já fui marxista e dos fanáticos! Brigava com colegas da faculdade no final dos 80 e início dos anos 90, para ver seu projeto de poder realizado. Caminhei ao lado daquele seu amigo que gosta de uma cachacinha e costuma ser fotografado com livros de cabeça para baixo. Conversei pessoalmente com o “poeta do sêmen derramado” que agora governa o Rio Grande do Sul. Não tinha ideia correta daquilo que havia acontecido no Brasil entre 1964 e 1985. Imaginava como a senhora quer fazer parecer até hoje, que tudo estava indo bem até que militares malvados que não tinham nada para fazer

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decidiram, com ajuda dos americanos, derrubar o governo brasileiro. Eu só me dei conta, presidente, de quem Lula, a senhora e seu partido-religião representavam quando comecei a trabalhar com a gente de vocês aqui em Porto Alegre a partir de 98. Duvido que eu estivesse mal preparado, sabe? Eu já tinha feito 6 anos de faculdade, um ano de residência em pediatria, um de medicina interna e dois de cardiologia. Gostaria que a senhora visse em que lugar seus “cumpanheros” aqui dos pampas me colocaram para trabalhar... Imagino a senhora doente naquelas condições de segurança, higiene, espaço e administração que a ralé do PT do Rio Grande do Sul nos ofereceu. A senhora tem ideia de como deve se sentir um médico ao ter seu estágio probatório avaliado por técnicos de enfermagem? A senhora sabe o que é receber, depois de tudo que se estudou na vida, ordens de enfermeiras, presidente? Em nome de quê? Em nome de um delírio chamado “democratização da gestão”? Em nome de um absurdo chamado “controle social”? A senhora tem alguma noção de quantas pessoas eu vi morrer depois que esse seu partido de assassinos e mensaleiros terminaram com o resto da rede hospitalar brasileira “aparelhando” a gestão dela com uma legião de analfabetos, recalcados, alcoólatras e incompetentes, que por oferecer uma parte de seu salário ao PT, passaram a dar ordens a homens e mulheres com capacidade de salvar vidas? Mas por favor, não fique ofendida comigo, presidente, de certa forma essa carta é um agradecimento, sabe? Formado há quase 20 anos, eu nunca havia visto os médicos brasileiros tão unidos quanto agora. É mais um mérito seu e desse seu partido: promover a maior humilhação que os

médicos de um país sofreram até hoje! A senhora não tem vergonha de apelar para uma ditadura bananeira, um país que mata, tortura, prende e vigia seus próprios cidadãos, para fornecer médicos para o SEU próprio povo? A senhora é brasileira, ou não, presidente Dilma? Se não tem vergonha da medicina do seu país, tenha pelo menos do seu povo! A senhora nasceu aqui e a primeira pessoa que lhe viu foi provavelmente um médico do Brasil. Provavelmente vai ser algum colega, intensivista como sou hoje, quem vai estar ao seu lado no último momento e mesmo assim a senhora quer chamar médicos cubanos para enganar nossa gente pobre e doente a ponto de garantir sua reeleição? Quem lhe deu esse conselho, presidente Dilma? Identifique por favor, um por um, os médicos que lhe cercam e sugeriram semelhante ideia! A senhora e eu já conhecemos alguns, não é? Vamos apresentar os demais ao Conselho Federal de Medicina, ou não? Presidente Dilma, até bandidos e prostitutas se ofendem quando tem seu território e ganha pão ameaçados. Nós somos médicos, nós salvamos vidas e não vamos permitir que uma profissão cuja origem se perde no tempo seja levada ao fundo do poço por um partido como o da senhora com o argumento de que estamos sendo corporativistas e o Brasil está sem médicos. Deus lhe proteja na batalha que vai enfrentar conosco, presidente. Se a senhora for ferida vai precisar ser atendida por um médico – e eu duvido muito que ele fale português. Porto Alegre, RS, em 10 de Fevereiro de 2014

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Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) planejam exumar os restos mortais de Dom Pedro II (1825-1891), e de sua filha, a Princesa Isabel, para investigar detalhes até agora desconhecidos sobre a família real brasileira. "É um projeto da Faculdade de Medicina da USP. Temos a intenção de exumar os restos, mas o trabalho está ainda sobre o papel, vamos dar um passo de cada vez", declarou a pesquisadora Valdirene do Carmo, responsável também pela exumação de Dom Pedro I, feita há menos de dois anos. Assim, antes de desenterrar os restos mortais D. Pedro II, que governou o Brasil entre 1831 e 1889, quando a monarquia foi abolida, a equipe necessita da autorização dos herdeiros da família real, da Igreja Católica, já que os restos mortais estão na Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e de autoridades do estado. De acordo com a agência de notícias EFE, caso obtenham as permissões, os restos mortais serão transferidos para São Paulo para passar por análises. "Já fizemos o trabalho com os primeiros imperadores e esta

Restos mortais de D. Pedro II e

Princesa Isabel podem ser exumados

G1

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imperatriz foi mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e cílios. Um crucifixo de madeira e metal foi enterrado com ela.

é uma nova geração, por isso, seria interessante fazer análises, embora não saibamos que informações serão extraídas", explicou Valdirene, que adiantou que os resultados "dependerão do estado de preservação dos corpos", mas que "por sorte não há umidade na Catedral'. Dom Pedro I e suas esposas Entre fevereiro e setembro de 2012, Valdirene liderou os trabalhos de exumação dos restos mortais de D. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. Na época, um esquema de segurança foi montado para transportar as urnas funerárias de madrugada desde a cripta imperial, no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, até o local dos exames, em Cerqueira César, onde, sob sigilo, os esqueletos foram submetidos a ultrassonografias e tomografias. As análises revelaram que D. Pedro I fraturou ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois acidentes -- uma queda de cavalo e quebra de carruagem. Isso teria prejudicado um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m e foi enterrado com roupas de general. A exumação dos restos mortais de Dona Leopoldina contradiz a história de que a então imperatriz do Brasil teria fraturado o fêmur após Dom Pedro I tê-la empurrado de uma escada do palácio Quinta da Boa Vista, então residência da família real, localizada no Rio de Janeiro. No exame, não foram encontradas fraturas. No caso da segunda mulher do primeiro imperador do país, Dona Amélia, os cientistas se surpreenderam ao ver que a

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MARÇO Alex Fessel 7 Campinas - SP Alexandre Luckenzy 27 Sorocaba - SP Andre Luis Araújo Vidal 4 Rio de Janeiro - RJ André Luis Gabriel Bassit 5 São José do Rio Preto - SP André Luiz Pinheiro de Amorim 27 Rio de Janeiro - RJ Antonio Fábio Moura D´Almeida 8 Maceio - AL Betisan Barbosa de Lima 27 Maceio - AL Bruno Freire Moura 9 Aracaju - SE Bruno Menezes 20 Rio de Janeiro - RJ César Terreri 26 São Paulo - SP Daniel Pereira dos Santos 3 São Vicente - SP Diego Vieira Araújo Silva 20 Campinas - SP Eduardo Paganini 2 Santo André - SP Égon de Sousa Nascimento 24 Salvador Bahia Felipe Ferrari Gonçalves 20 Não Informado Francisco Igor Fonseca de Andrade 4 Fortaleza - CE Francisco Lindolfo Portela Bezerra 20 Rio de Janeiro - RJ Guy Machado 2 Rio de Janeiro - RJ Igor Henrique Almeida Carvalho 17 Rio de Janeiro - RJ Ivan Tadeu Couto Rojas 16 São Paulo - SP Jean Michel Dantas Gomes 14 Iguatu - CE João Lima 19 Maceió - AL Joaquim Pedro de Azambuja Vieira 27 Lorena - SP José Francisco Targa 17 Castelo - ES Luiz Fernando Brocco da Siva 26 São Paulo - SP Marcelo Victor Bezerra Ponciano 12 Fortaleza - CE Marcos Quintanilha 21 Rio de Janeiro - RJ Maria Cecília Goes 19 São Paulo - SP Mário Reis das Virgens 24 Aracaju - SE Maurici Espindola 5 Santos - SP Nilza da Silva Nobre 5 Bauru - SP Rafael Oliveira 14 Salvador - BA Rejane Hoisel Gomes Arléo Barbosa 17 Salvador - BA Renata Cardoso Rodrigues 18 Americana - SP

ANIVERSÁRIOS Rodrigo de Luna 7 Jaboatão dos Guararapes - PE Rodrigo dos Santos 22 Viamão - RS Thiago Fernando Piccinini Santanelli 9 Floresta - PR Thiago Parreira M. Favilla Baratella 18 Pouso Alegre - MG Turi Souza 5 Saquarema - RJ Valdivan Leonardo dos Santos 20 Guaranta do Norte - MT ABRIL Alzira Esteves Ayres Gomes de Mattos 2 Santos - SP Andre Tarraf 14 São José do Rio Preto - SP Andrew Carlos Amaral 24 Ipatinga - MG Antonio Júlio Motta Neves 6 Rio de Janeiro - RJ Armand Marques Filho 5 Taboão da Serra - SP Benedicto de Vasconcelos Luna Patrão 8 Niteroi - RJ Bruno da Silva Oliveira 7 Magé - RJ Carlos André Mendes Palácio 20 São Luis - MA Cláudia Cristinne Fanaia Dorst 13 Cuiabá - MT Cristian Sampaio 1 Limeira - SP Daniel Bueno Amorim 29 Colinas dos Tocantins - TO Daniel Venturini 12 Niteroi - RJ Denis Baptista Ramos 13 São Luis - MA Diego Rocha 6 Cachoeiro de Itapemirim - ES Dimas Tadeu Gomes 11 Jau - SP Edimilson Santos Silva Filho 15 Santo Estevão - BA Edson Robles Castilla Filho 7 Campinas - SP Elder De Jesus 30 Maceió - AL Emilia Castilho Saraiva 17 Manaus - AM Eneas Fernando Azevedo Marsella 30 Atibaia - SP Érickson Cardoso de Oliveira 5 Barbacena - MG Felipe Correa 18 São Luis - MA Giovane Machado Orsi 10 Sorocaba – SP João B. de Moraes Filho 1 Tatuí - SP João Victor Leite Vieira Gomes 14 Juazeiro do Norte – CE José Henrique Godoy 4 Mococa - SP

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José Ronaldo dos Reis 21 Rio de Janeiro - RJ Leônidas Loureiro Marques 15 Belém - PA Luiz Antonio de Faria Junior 2 Brasília - DF Luiz César Salles Mourão 26 Praia Grande - SP Mário Sérgio Oliveira Paschoal 20 São Paulo - SP Mauricio Cardoso de Lima 24 Canoas - RS Mauro Demarchi 5 Alfredo Wagner - SC Patricia Cracel 9 Rio de Janeiro - RJ Paulo Henrique Soares Martins 4 São Paulo - SP Plínio Magno Coutinho 5 Lauro de Freitas - BA

Roberto César Prado 12 Aracaju - SE Robson Trujillo Marconi 17 Atibaia - SP Rodrigo Carvalho Müller 23 Jaraguá do Sul - SC Rodrigo Cesar Banhara 7 São José dos Campos - SP Saulo de Tarcio Silva Feitosa 10 Maceió - AL Simone Medeiros 11 Belo Horizonte - MG Thiago Silva de Jesus 9 Taguatinga - DF Victor Britto Camello 13 Vitória - ES Walbert Martins Carvalho 4 Aracajú - RS Weber Lucio Borges 12 Pará de Minas - MG

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Trabalhando dia e noite na reforma do meu escritório, cansado de serrar e martelar estantes para cinco mil livros deixei cair um pesadíssimo arquivo que quase esmigalhou o meu dedão do pé direito. Para prevenir infecção, os médicos me deram um maldito antibiótico que provocou náuseas, diarreia, dor de cabeça, dispepsia e um total desgosto de viver. Assim fragilizado, pela primeira vez na vida senti alguma tristeza diante de tanto ódio imbecil e sem motivo que se joga sobre mim no Facebook, em blogs e por toda parte onde haja cretinos ansiosos para opinar. Nunca tinha sentido isso antes, mas uma noite destas tive um sonho que deve indicar alguma coisa. Eu estava perdido na estrada, a pé, de madrugada, por ter descido do ônibus no lugar errado, procurando um Walmart inexistente. Não havia perigo, porque eu estava armado, mas andava e andava e não chegava a parte alguma nem via nada em torno, só escuridão. Então apareceu um carro, e eu, na esperança de uma carona, lhe fiz sinal. Havia dois homens

dentro, um deles desceu, disse que me conhecia e começou a falar mal de mim. Pedi que expusesse alguma ideia minha, e confirmei que ele não conhecia nenhuma delas, só o que sabia de mim eram fantasias. Vi que dali não ia sair carona nenhuma e, só de sacanagem, encostei o cano do revólver na barriga do sujeito para forçá-lo a me levar para algum lugar onde eu pudesse tomar condução. Ele teve um piripaque, desmaiou e quando acordou estava totalmente idiota, não lembrava quem era nem o que estava fazendo ali. O outro homem havia desaparecido. Pensei: "Este aqui me odeia tanto que acreditou, seriamente, que eu ia matá-lo; daí ficou aterrorizado e entrou em pane. E agora, que é que eu faço com esse f. da p. delirante caído na estrada, sem o raio de um hospital por perto?" Não conseguindo resolver esse problema, acordei. Esse sonho expressa uma verdade psicológica fundamental, da qual tomei consciência, por assim dizer, na carne: o ódio histérico e sem motivo traz em si mesmo o seu próprio castigo; inspira um temor desproporcional da coisa odiada e se volta contra o seu portador. Jamais serei suficientemente grato ao Dr. Andrew

A lição de um sonho Olavo de Carvalho Publicado no Diárió do Comércio

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Lobaczewski, o médico psiquiatra que durante anos estudou o comportamento da elite comunista polonesa e chegou a conclusões altamente esclarecedoras sobre a relação entre psicopatia e histeria na política e na sociedade. Ilustrando o fenômeno exemplarmente, o Brasil de hoje é a típica sociedade histérica governada por psicopatas, que o Dr. Lobaczewski descreve em “Political Ponerology”. Numa alma bem estruturada, as emoções refletem espontaneamente o senso das proporções e a realidade da situação. A afeição, a esperança, o temor, a ansiedade, o ódio são proporcionais aos seus objetos e, nesse sentido, funcionam quase como órgãos de percepção. Afiná-las para que cheguem a esse ponto é o objetivo de toda educação das emoções. Na sociedade histérica, porém, cada um só pode alcançar esse objetivo mediante um tremendo esforço de tomada de consciência e de auto-reeducação. O que deveria ser simplesmente o padrão da normalidade humana torna-se uma árdua conquista pessoal. O filósofo romeno Andrei Pleshu, que conheceu o Rio de Janeiro quarenta anos atrás, dizia, brincando: “O Brasil é um país onde ninguém tem a obrigação de ser normal.” Com o tempo, o gracejo, como tantos outros, se transfigurou em tragédia: no Brasil dos nossos dias é proibido ser normal. O mero senso das proporções é estigmatizado como preconceito fascista, e não há alternativa senão acompanhar o fingimento histérico geral que não acredita no que vê, mas no que imagina. O ódio histérico ao que se desconhece tornou-se obrigatório, prova de boa conduta. Para avaliar o quanto a alma brasileira se deteriorou ao longo das últimas décadas, basta ler as observações do gringo que detestou a experiência de viver neste país (http://www.gringoes.com/forum/forum_posts.asp?TID=17615&PN=1&title=top-reasons-i-hate-living-in-brazil) e compará-las à

noção do "homem cordial" criada nos anos 30 do século XX por Sérgio Buarque de Hollanda e desenvolvida numa discussão com Ribeiro Couto e Cassiano Ricardo. Na época, a "cordialidade" podia até parecer um traço saliente do brasileiro em geral, mas setenta mil homicídios por ano, Black Blocks na rua e a profusão de gente espumando de raiva contra o que ignora fazem-no soar como piada cínica. A reeducação das emoções é impossível sem passar primeiro pela reeducação da inteligência, de modo que esta assuma, pouco a pouco, o comando da alma inteira e se torne o centro da personalidade em vez de um penduricalho inútil a serviço da auto justificação histérica. Ser inteligente é, nesse sentido, como já lembrava Lionel Trilling, a primeira das obrigações morais. Sem inteligência, até as virtudes mais excelsas se tornam caricaturas de si mesmas.

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