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IMPERIAL GAZETA Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Outubro de 2014 Ano XVIII Número 225 www.brasilimperial.org.br RDP avança!!!

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IMPERIAL GAZETA

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Outubro de 2014 Ano XVIII Número 225 www.brasilimperial.org.br

RDP avança!!!

2 Palavra do Presidente

O povo brasileiro manifestou nas urnas, seu sentimento de descontentamento com o atual governo e sua forma de governar. Desde 1989, essa foi a eleição mais acirrada e que provocou mais danos a democracia pelo baixo nível dos debates. Os candidatos que disputaram no 2º turno deixaram de lado suas propostas e ideias e partiram para o ataque em busca do planalto. A oposição saiu fortalecida e se prepara para agir com mais rigor no Congresso Nacional e nos estados onde elegeu seus governadores. A vitória com uma diferença inferior a 4% dos votos válidos enfraqueceu o PT e sua base aliada, os resultados devem ser sentidos a partir da posse dos novos membros do Congresso Nacional em 2015. A presidente Dilma Rousseff (PT) terá pela frente grandes desafios, entre eles: controlar a inflação em alta, manter o superávit primário, engordar o PIB, recuperar a confiança dos investidores internos e externos e principalmente, sair sem manchas após a apuração final e o julgamento do escândalo da Petrobras, ao que tudo indica o maior da história da República, pois segundo declarações publicadas pela imprensa, o doleiro

O sentimento do povo brasileiro manifestado nas urnas

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Alberto Youssef disse que o rombo na estatal foi da ordem de R$ 10 bilhões de reais. O RDP (Real Democracia Parlamentar) está vivendo uma nova fase, onde nos últimos meses reuniu suas principais lideranças para em curto espaço de tempo, legalizar o partido e se preparar para disputar as eleições de 2016 em diversos municípios brasileiros. Com uma visão de futuro, o partido manifestou apoio a candidatura de Aécio Neves, pois acredita que alternância do poder, pode e deve ser primordial e indispensável para a manutenção da democracia. É com essa visão de presente, que projetamos o futuro do partido e estamos preparando nosso alicerce, para a partir das próximas eleições municipais, mostrar ao povo brasileiro que a semente lançada recentemente em solo fértil, desabrocha seus primeiros frutos rumo a construção de uma sociedade mais justa, humana, fraterna e ordeira, onde o caminho mais curto para transformarmos o Brasil que temos no país dos nossos sonhos, deve ser construído com a solidificação de uma política pública de educação, voltada para preparar o individuo para que ele possa intervir de forma independente no mundo em que ele vive. Nós que fazemos o RDP, continuaremos firmes e fortes, manifestando nosso sentimento de fazermos do nosso partido, o novo instrumento de base que o povo brasileiro anseia, para a construção do país dos sonhos de todos nós.

Comendador Antonyo Cruz Presidente do Instituto Brasil Imperial

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RDP do Rio reúne lideranças na Baixada Fluminense A cidade de Duque de Caxias, na baixada fluminense, foi contemplada com a segunda reunião nacional do RDP. O evento foi realizado no último dia 19 de outubro no bairro Xerém e contou com a participação de representantes de sete cidades do estado, entre elas: Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Paty do Alferes, Duque de Caxias, São João do Meriti, Queimados, Belford Roxo. Diversas lideranças marcaram presença na reunião, entre eles: Ricardo Gomes Aranha, Leonardo Anderson da Silva, Washington da Silva Chaves, Bruno do Prado Correia Torres, Sérgio Cândido Basilio, Henrique Abreu, Alexandre Ranger Bouças do Vale, Ronald Mendes Almeida Júnior, Bryan do Pardo Correia Torres, João Leon Ferreira Gonçalves, Ronaldo Venetillo da Silva, Alexandre Teixeira e Cláudio Dedé. Em seu pronunciamento de abertura, o presidente nacional do RDP (Real Democracia Parlamentar), Comendador Antônyo Cruz saudou os presentes e falou da importância da reunião, resgatou o histórico e a

importância do partido e apresentou o coordenador nacional para assinaturas, o jornalista cearense Manoelzinho Canafístula. Em seu pronunciamento Canafístula apresentou o plano de ação para o recolhimento de um milhão de assinaturas em 20 estados brasileiros, reforçou o compromisso que todos devem ter em prol da legalização do RDP. “O sonho de um novo Brasil não é só meu que deixei nesse fim de semana meus compromissos no Ceará e hoje estou com vocês dividindo nossas responsabilidades, para que o RDP deixe de ser um sonho, vamos precisar de todo mundo.” Enfatizou o jornalista. Segundo o plano de ação, outras 18 capitais em todas as regiões serão visitadas até o natal, para que até março de 2015 sejam recolhidas um milhão de assinaturas para a legenda, o registro necessário para em 2016 disputar as eleições municipais.

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RDP reúne lideranças e recebe novas adesões no ABC Paulista O presidente nacional do RDP (Real Democracia Parlamentar), Comendador Antônyo Cruz, realizou mais uma reunião na tarde do último dia 18 de outubro com novas lideranças da cidade de São Caetano do Sul, no grande ABC Paulista. O evento contou com as participações do deputado Luiz Olinto Tortorello, do advogado Carlos Eduardo de Arruda, jornalista Denis Striani, Marcelo de Melo Mourão e Marcelo Grossi Baptista. Marcaram presença ainda o coordenador nacional do RDP (assinaturas), Manoel Rosa Filho (Jornalista Manoelzinho Canafistula), o presidente do diretório São Paulo, Welson Nelson da Costa e o presidente do Sacomã, Francisco Felisberto dos Santos. Antônyo Cruz saudou os presentes e fez breve apresentação as novas lideranças, Cruz ressaltou que o partido nasceu para mudar a história do Brasil e um novo passo estava sendo dado com a adesão de novos nomes no ABC. “Hoje temos certeza que o sonho de um Brasil mais justo e

humano não é só nosso é daqueles que ouvem a voz silenciosa do nosso povo, que clama por dias melhores”, destacou Cruz ao abraçar as novas adesões. Em seguida o advogado Arruda, apresentou as propostas que o partido deverá adotar como metas a serem atingidas para colocar em prática a coleta de assinaturas e viabilizar a legalização do RDP. “Sugerimos que as assinaturas sejam recolhidas em 20 estados, pois otimizaremos o trabalho e alcançaremos novas adesões”, completou Arruda que apresentou a sugestão de outras metas. Ao fim da reunião o comendador Antônyo Cruz convidou o deputado Tortorello para ser o primeiro vice-presidente nacional de partido. Em seu pronunciamento o deputado declarou sua alegria em fazer parte da família RDP e assumiu o compromisso de levar adiante a bandeira de lutas e seu empenho para a fundação do partido.

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10 Artigo

D O M L U I Z D E B R A G A N Ç A VIRTUOSO, VALENTE, PIEDOSO. PERFEITO

Nas proximidades do transcurso dos 90 anos da morte de Dom Luiz de Bragança, cognominado O Príncipe Perfeito, cabe-nos uma reflexão sobre sua vida e obra. Não se trata de apenas relembrar sua morte, mas sim de reavivar seu idealismo, seu Patriotismo. Trata-se, pois, de relembrar essa grande figura de brasileiro. Mas o que dizer de Dom Luiz? Um príncipe tão admirado e amado! O que dizer de um príncipe que ainda tão jovem perdeu a vida? “Homem como poucos, príncipe como nenhum” — dele teria dito o primo Albert I (1875-1934), 3º Rei dos Belgas. Morto em nome de seus ideais, de sua coragem. O que dizer de um Príncipe Perfeito? Talvez nunca se diga tudo. Mas para relembrá-lo, uso o artigo de Sebastião Moreira de Azevedo, transcrito pela “Revista Genealógica Latina”, em 1949 e, originalmente escrito para o jornal católico “Diário”, de Belo Horizonte, publicado a 3 de abril de 1948.

Dionatan da Silveira Cunha Gravataí-RS

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"O P R Í N C I P E P E R F E I T O” Por Sebastião Moreira de Azevedo Na aristocrática cidade de Petrópolis, a 26 de janeiro de 1878, nasceu um dos mais ilustres membros da Família Imperial Brasileira: o Príncipe Dom Luiz de Bragança, filho de Dona Isabel, a Redentora e do marechal Conde d’Eu. A educação dêsse neto de Dom Pedro II foi feita sob as vistas vigilantes de seus pais. “Foram seus preceptores o militar Manuel Cursino Peixoto Amarante, antigo companheiro de armas do Conde d’Eu no Paraguai, e o Barão de Ramiz Galvão. Êste, trinta e tantos anos depois, ao fazer o elogio fúnebre do antigo discípulo, no Instituto Histórico, havia de relembrar a sua clara Inteligência, ao lado de um caráter reservado, isto contràriamente ao que sucedia com o irmão mais velho” (Helio Viana, in revista “Espelhos”, do Rio, setembro de 1935). Em 1889, caindo pela fôrça a Monarquia, Dom Luiz acompanhou os seus pais ao exílio. Na França, o jovem Príncipe terminou os seus estudos secundários, e, em 1895, matriculou-se na Escola Militar Técnica de Viena, donde saiu com a patente de segundo-tenente da artilharia. Mas demorou pouco tempo no exército de Francisco José, pois não desejava fazer carreira militar no estrangeiro. Abandonando a farda, Dom Luiz percorreu várias terras, que descreveu em seus livros: “Dans les Alpes”, “Tour d’Afrique” e “A travers Indu-Kush”.

O seu trabalho mais importante é “Sous La Croix-Du-Sud”, 1912, traduzido por êle para o português com título de “Sob o Cruzeiro do Sul” (edição do Centro de Monarquista do Amazonas), no qual “narra a viagem que fez, em 1907, à America do Sul, sem poder, por causa da lei do banimento, rever a “Pátria feérica e longínqua”, que êle tão entusiástica e calorosamente descrevera ao Maarajá de Cachemira”. O governo republicano não permitiu que o Príncipe Perfeito desembarcasse no solo pátrio, pois só a sua presença ameaçou o regime que Floriano “consolidára...” A Academia Francesa e a Sociedade de Geografia da França premiaram o Príncipe-escritor pela publicação de suas obras, que mereceram grandes elogios da crítica literária do Brasil e do estrangeiro. Como era justo, Dom Luiz quis ingressar na Academia Brasileira de Letras, mas não o conseguiu, em virtude da violenta oposição do caudilho Pinheiro Machado, a quem o povo chamava, significativamente, de “general pente fino” ... “Dom Luiz, que era o segundo filho da Princesa Dona Isabel, em 30 de outubro de 1908, tornou-se o Pretendente ao Trono do Brasil, por renúncia do seu irmão mais velho” (Guilherme Auler, in “Aspectos da vida de Dom Luiz de Bragança” p. 10). Esse importante acontecimento foi comunicado aos Conselheiros Lafayette Rodrigues Pereira, Cândido de Oliveira e Visconde de Ouro Preto, chefes do Partido Monarquista, pela Princesa Dona Isabel, que lhes enviou a seguinte carta, datada do Castelo d’Eu em novembro de 1908:

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“Exmos. Srs. Membros do Diretório Monárquico De todo coração agradeço-lhes as felicitações pelos consórcios de meus queridos filhos Pedro e Luís. O do Luís teve lugar em Cannes no dia 4 com todo o brilho que desejava para ato tão solene da vida de meu sucessor no Trono do Brasil. Fiquei satisfeitíssima. O do Pedro deve ter lugar no dia 14 próximo. Antes do casamento do Luís assinou ele sua renúncia à coroa do Brasil, e aqui lha envio, guardando eu papel idêntico. Acho que deve ser publicada essa notícia o quanto antes (os senhores quererão fazê-lo da forma que julgarem mais adequada) a fim de evitar-se a formação de partidos que seriam um grande mal para nosso país. Pedro continuará a amar sua pátria, e prestará a seu irmão todo o apoio que for necessário e estiver ao seu alcance. Graças a Deus são muito unidos. Luís ocupar-se-á ativamente de tudo o que disser a respeito à monarquia e qualquer bem para nossa terra. Sem desistir por ora de meus direitos quero que ele esteja ao fato de tudo a fim de preparar-se para a posição à qual de todo coração desejo que um dia ele chegue. Queiram pois escrever-lhe todas as vezes que julgarem necessário pondo-o ao par de tudo o que for dando. Minhas fôrças já não são o que eram, mas meu coração é o mesmo para amar minha pátria e todos aqueles que nos são tão dedicados. Tôda a minha amizade e confiança”. Qual o monarquista, nobre ou plebeu, que duvida da

palavra da Redentora, profanado, assim, a sua memória? Desde essa época, Dom Luiz assumiu o comando das hostes monarquistas, lançando ao país dois manifestos, famosos, nos quais traçou o programa da Restauração e fez uma crítica serena e objetiva da realidade brasileira. O segundo manifesto – o de Montreux (1913) – foi transcrito nos anais do Congresso, por proposta de Martim Francisco, e obrigou o Apostolado Positivista do Brasil, com Teixeira Mendes à frente, a sair a campo com uma “resposta” ao Príncipe, que apontara as mazelas da República. Ao rebentar a guerra de 1914-18, Dom Luiz “pretendeu alistar-se no exército francês, mas o presidente Poincaré, ponderando-lhe a impossibilidade de o aceitar, devido a lei que proibia a presença no exército dos descendentes das antigas famílias reinantes, aconselhou-o a que o fizesse no exército inglês, onde efetivamente serviu de 23 de agôsto de 1914 a 15 de junho de 1915” . Pelos serviços prestados à causa aliada, Dom Luiz foi condecorado pela França com a Cruz de Guerra e, a título póstumo, nomeado Cavaleiro da Legião de Honra. De Alberto I, da Bélgica, recebeu a medalha militar do Yser. E o gôverno inglês lhe deu o posto de capitão honorário do exército britânico e o agraciou com a “British War Medal”, “Victory Medal” e “Star”. Dom Luiz casou-se com a Princesa Dona Maria Pia de Bourbon-Sicília, da Casa Real das Duas-Sicílias, nascendo dêsse enlace três filhos: Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil e Herdeiro do trono do Brasil, residente no Rio de Janeiro; Dom Luiz Gastão, falecido em 1931, e Dona Pia Maria de Orleans e Bragança.

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Em virtude de doença contraída no “front” europeu, Dom Luiz faleceu em 26 de março de 1920, “depois de ter recebido, com profunda piedade, os Santos Sacramentos, tendo, então, dito a sua espôsa: “quero que meus filhos me vejam receber os últimos sacramentos, a fim de conservarem sempre a recordação dêsse grande dever cumprido por seu pai”. Como é belo e tocante êsse espetáculo de fé. Que lição digna dos tempos de Cavalaria! Evocando a figura de Dom Luiz de Bragança, para que nos seus exemplos e no seu caráter a mocidade brasileira encontre uma lição de amor à Pátria, transcrevo as palavras que de sua pessoa escreveu o historiador Luiz da Câmara Cascudo: “Príncipe Perfeito, impecável de graça, de elegância, de polidez, nele se reuniam virtudes altíssimas de coração, de cultura e de caráter. Nasceu para um trono que estava cada dia mais próximo de si. De redor de sua figura moça e altiva, de sua palavra ardente e alta, agrupavam-se as expressões moças de sua pátria. De redor de sua fisionomia admirável de beleza moral, de honestidade, de patriotismo vibrante, de alegria vitoriosa, havia uma perpétua e crescente curiosidade por todos os conhecimentos. Seu nome era um orgulho para a mocidade de sua pátria. Havia em sua vida sadia e luminosa um sinal de irresistibilidade, de arrancada para a glória. Jornalistas, escritores, industriais, poetas, soldados e marinheiros voltavam fascinados por aquele moço de olhos azuis, aquele brasileiro exilado, que falava do Brasil sabendo tudo, prevendo tudo, amando tôdas as coisas, todos os

homens de sua terra maravilhosa. Diante de seus olhos claros o Destino desdobrava perspectivas inesperadas e ridentes. Aos seus passos as simpatias multiplicavam-se como por milagre de fé e de esperança nas reservas morais de sua personalidade”. Belas e expressivas as palavras do Dr. Sebastião Moreira de Azevedo, mais ainda as do Professor Luiz da Câmara Cascudo. Era verdadeiramente um “Príncipe Perfeito, impecável de graça, de elegância, de polidez, nele se reuniam virtudes altíssimas de coração, de cultura e de caráter”, seria nosso grande Chefe de Estado. A propósito, cabe-nos relembrar os célebres manifestos que Dom Luiz lançou a todos brasileiros, numa prova do amor que nutria por sua Pátria. Pode-se ler na carta de 1909: “O progresso seguro e persistente que a Nação apresentou entre sua independência e a hora em que desapareceu o império, demonstraria que a mais favorável das formas de governo para ela, era a que lhe permitiu um frutuoso e pacífico progredir em tão largo período de fecundas evoluções; mas, assim como o benéfico regime com que se tornou benemérito o Sr. Dom João VI foi mister substituir o da Constituição Imperial e do Ato Adicional, quando as condições da existência do país foram outras, também agora uma restauração monárquica, conservando as linhas gerais daquelas duas cartas constitucionais, deverá atender circunstâncias novas que tornam forçosas modificações na estrutura das instituições políticas brasileiras”. Neste Manifesto discorreu brilhantemente sobre seus desejos para o Brasil.

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Já em 1913, no seu último Manifesto, defendeu seus ideais com argumentos irrefutáveis: “O Brasil não precisa somente de homens que compreendem a situação dos grandes problemas que se impõem ao nosso estudo. Precisa, sobretudo, de instituições que permitam a estes homens realizar os seus programas. Não necessitamos de estéreis lutas políticas, mas sim de idéias claras, lógicas, definitivas e proveitosas, que importam na satisfação exata de nossas conveniências atuais e futuras. O que nos importa não é a vitória de tal ou tal grupo, mas a formação de um Brasil grande, forte e próspero, de um Brasil onde tornem a desabrochar a honestidade o desinteresse pessoal, a justiça e a imparcialidade, onde se consorciem a ordem com a liberdade, o capital com o trabalho, as classes armadas com o elemento civil, o progresso com a probidade, o respeito ao Governo, com a inviolabilidade de todos os direitos garantidos pela Constituição”. E completa: “Quanto a mim, colocado por minha Mãe à testa do nosso partido, representante, depois dela, do principio monárquico do Brasil, estarei à disposição de nossa Pátria para desempenhar o papel que, por aclamação do povo, nos foi outrora atribuído. Para cumprir a meu dever, dever que resulta da própria história brasileira, que justificou, justifica e justificará os nossos direitos dinásticos, estou pronto a todos os sacrifícios, inclusive ao da própria vida”. Dom Luiz recebeu o dom de buscar e por vezes conseguir a perfeição. Era impecável em tudo o que se propunha fazer. Por isso, recebeu muitas deferências

dos altos comandantes do exército em que lutou. É o que atesta o recordatório fúnebre distribuído pela Família Imperial em 1920, embasado em um documento-carta do tenente-coronel A. Jamer, da Missão Militar Francesa adida ao Corpo Expedicionário Britânico: “Agregado como tenente ao E. M. do 1º Corpo Britânico desde 25 de agosto de 1914, S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans-Bragança contribuiu com a máxima eficácia para assegurar a comunicação com os corpos franceses vizinhos, notadamente no combate de Landrecies a 25 de agosto, e depois a retirada por zonas expostas às incursões de patrulhas alemãs e particularmente a 3 de setembro nos arredores de Château-Thyerry. Depois da batalha do Marne, assistiu com o 18º Corpo ao ataque de Montereau-les-Provins a 7 de setembro; no dia 8 ao combate de Treloire e finalmente de 13 de setembro a 15 de outubro à primeira batalha do Aisne no setor de Bourg-et-Comin, onde assegurou muitas vezes repetidas, em zonas dominadas pelo fogo da artilharia, a comunicação com os setores vizinhos do 18º Corpo”. E os comentários elogiosos seguem: “Durante as trágicas jornadas da primeira batalha de Ypres de 20 de outubro, em que a linha inglesa escapou de ser rompida várias vezes, ele prestou serviços dos mais assinalados contribuindo dia e noite, com inalterável dedicação e energia a toda a prova, para assegurar a comunicação com os Corpos Franceses vizinhos em um setor que, formando uma saliência para dentro da linha inimiga, sofria tiros intensos de sua artilharia; especialmente a 22 de outubro no combate de Bischoote, em Zonnebeckc, com a 18º Divisão, no combate de Veldhock com os Zuavos do Coronel Eychéne, e a 31 de

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outubro”. “A datar de 1º de janeiro de 1915, o Príncipe, acompanhando o General Douglas Hatg, passou para o E. M. do 1º Exército e ali continuou a prestar serviços igualmente relevantes, particularmente a 10 de março por ocasião da tomada de Neuve-Chapelle, em Cambrin, em Fosse-Calonne, no setor do 10º Exército. Nessas diferentes missões nunca deixou de mostrar-se de uma dedicação a toda prova, de uma animação comunicativa, de um sangue-frio notável nas mais árduas conjunturas, de uma coragem inalterável no fogo, e de uma compreensão muito para notar-se das situações táticas. Sua saúde, gravemente alterada pela rude campanha do Yser, obrigou-o a retirar-se prematuramente do seu Estado Maior, no qual só deixou amizades, elevado apreço de suas belas qualidades militares e pesar unânime de sua partida”. Dom Luiz foi citado na “Ordem do Dia do Exército Francês”, a 27 de julho de 1920, desta forma: “Agregado sucessivamente ao Estado Maior do 1º Corpo do Exército Britânico, distingui-se como oficial de Ligação entre as topas francesas e inglesas, particularmente em outubro de 1914 e no correr dos primeiros meses do ano de 1915, desempenhando as missões que lhe eram confiadas, com o maior sangue-frio, na zona avançada e sob o bombardeio da artilharia inimiga. Faleceu em conseqüência da moléstia contraída na linha de batalha”. Esta moléstia, que o deixou gravemente debilitado por cinco anos, levou-o a morte a 26 de março de 1920, aos 42 anos de idade, deixando uma viúva da mesma idade e órfãos, três filhos: Dom Pedro Henrique com 11 anos, Dom Luiz Gastão com 9 e Dona Pia Maria

com a idade de 7 anos. Dona Isabel, mãe amorosa, faleceu no ano seguinte. Ascendeu à Chefia da Casa Imperial do Brasil, tomando o lugar que deveria ser do pai Dom Luiz, o filho, o Príncipe Dom Pedro Henrique. Não é salutar realçar a tristeza da Família Imperial na data do falecimento do Príncipe, nem descrever a dor dos monarquistas brasileiros. O momento é de rememorar, lembrar com reverência. Não é justo que se fale da morte, perante a pujante vida do Príncipe Dom Luiz. Meditemos nas belas palavras, que mostram bem as virtudes do Príncipe Dom Luiz, verdadeira prova do amor ao Brasil e aos brasileiros, em carta a Martim Francisco de Andrada, em 11 de setembro de 1913: “Não imagina quanto me custa ficar aqui de braços cruzados, quando penso que um punhado de homens decididos bastaria para arrancar a Pátria das garras dos aventureiros que a exploram... Se for para o bem do Brasil, estou pronto a arriscar a pele na primeira ocasião que se apresentar. Quando precisarem de mim, bastará um simples telegrama.” O ano de 2010 é marcado pelo nonagésimo aniversário do passamento do Príncipe Dom Luiz. Passados todos esses anos não tivemos a honra de recepcionar o Príncipe, nem em vida, nem em morte. Seus restos mortais repousam no Mausoléu dos Orléans, em Dreux, quando é de direito de todos os brasileiros ter Sua Alteza sepultado no solo que ele tanto defendeu. Seria, pois, um desejo para o centenário da morte do Príncipe, vê-lo honrosamente ser transladado para o Brasil, juntamente com sua esposa e filho, num Mausoléu erguido para a Família Imperial. Reafirmando o que disse o Abade Emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, Dom José Palmeiro Mendes,

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na homilia da missa por ocasião dos 180 anos do casamento de Dom Pedro I com Dona Amélia, no Rio de Janeiro, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé (outubro de 2009): “Será um sonho, imaginar a construção de uma grande necrópole imperial, talvez aqui no Rio de Janeiro ou em Petrópolis, onde repousariam mais dignamente do que hoje (em S. Paulo, Petrópolis, aqui no Convento de Santo Antonio e em Vassouras, em Dreux na França e em Coburgo na Alemanha) nossos Imperadores e todos os demais membros da Família Imperial Brasileira?” Enfim, Dom Luiz foi para todos os que o conheceram e ouviram dele falar, um receptáculo de esperança, um espelho das virtudes do homem. Dom Luiz foi realmente um Príncipe Perfeito. Com base em artigos nas Revistas do Instituto do Ceará (1941), Revista Genealógica Latina (1949), Revista do Instituto de Estudos Genealógicos (1939), Revista Genealógica Brasileira (1941).

Já sem Dom Luiz: os filhos, Dom Pedro Henrique, Dom Luiz Gastão,a viúva, Dona Maria Pia e a filha, Dona Pia Maria

Funerais do Príncipe Dom Luiz. Na foto vê-se muitas autoridades, membros da Realeza e da Nobreza, o Conde d'Eu e Dona Isabel, além da viúva Dona Maria Pia

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Porque eu sou monarquista

Acho que sou monarquista desde quando nasci. Sempre achei que havia o rei do mundo, o rei do Brasil, o rei da Argentina, dos Estados Unidos e por aí vai…. Nem sei por que, achava que o Presidente Getúlio Vargas era o dono do Brasil, e quando ele morreu no dia 24 de outubro de 1954, a professora entrou na sala de aula e gravemente nos disse: - nosso presidente morreu. Vocês estão dispensados. Foi uma explosão de alegria, uma festa, uma gritaria….. Não haveria aula, porque o presidente morreu. Ninguém sentiu a dimensão do drama. Ninguém sentiu nada; e essa impressão, agora transformada em certeza me acompanha por toda a vida. O Presidente da República, não representa a totalidade da população. Ele foi eleito por uma maioria simples de votos forçados, e candidatou-se por um partido ou coligação que nunca informaram à população quais seriam seus objetivos. Eu sou um estudioso da história e tenho certa fascinação pelo passado, na tentativa de entender o presente, mas parece que só eu gosto disso. Ninguém mais. Meus concidadãos brasileiros têm

Jairo Braz de Souza

ojeriza pela história de seu próprio país. Talvez eles saibam que nossa história é fabricada, talvez saibam de muitas mentiras que a escola republicada nos faz acreditar como se fossem verdades. No século XIX, apenas dois países nas Américas haviam encontrado seus destinos, e estavam formatados para isso, com base em seus processos históricos naturais: Estados Unidos da América do Norte e o Império do Brasil. Os restantes países eram feudos, recortados pelo desentendimento, todos, sem exceção, ditaduras militares, republiquetas insignificantes. Os Estados Unidos, que não eram tão unidos assim, inventaram o sistema republicano de governo, depois de flertarem por pouco tempo com uma monarquia, onde George Washington seria o rei. Essa idéia foi efêmera por que o nosso herói não tinha legitimidade, linhagem e mais alguns atributos exigidos de um príncipe. Não quis, muito inteligentemente, embarcar nessa aventura. O Brasil, pelo contrário, depois de 308 sob a monarquia portuguesa, se transformou naturalmente em sede do Reino Unido de Portugal e Algarves, manobra inteligentíssima de Dom João VI, para enfrentar o perigoso Napoleão Bonaparte.

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brasileiros. Um habitante de Belém do Pará não tinha nada em comum com um de Porto Alegre, além da língua. De repente, surge um fator de união: Tivemos um rei. Dom João VI era o símbolo e fator de união dos povos habitantes de nosso país gigantesco. Dom João era rei dos amazonenses, dos Paraenses, assim como dos Rio Grandenses do Sul (gaúchos), como dos Rio Grandenses do Norte (potiguares). Esse fato evitou a fragmentação do Brasil, em no mínimo 8 países diferentes. Antes que os outros países sul americanos, tivemos Imprensa, faculdades de medicina, tínhamos uma das maiores bibliotecas do mundo, e a arte e cultura, principalmente a música, ombreavam com os países mais evoluídos da Europa de então. O Brasil estava nascendo como pais independente e monárquico. Na verdade, o Brasil já era independente de Portugal desde 1808, pois o rei estava aqui e éramos sede do Império Português que se espalhava pelo mundo. Em 1822 tivemos praticamente, a formalização de uma situação de fato, pois o Brasil já havia nascido. Não tivemos guerra de independência, como outros países do continente; não tivemos ditadura civil ou militar como eles. O progresso era visível e concreto dentro da ordem monárquica. O Império Brasileiro era forte, poderoso e todo o mundo, todos os países nos respeitavam. Aqui, tínhamos uma exata dimensão do Estado e do governo. Estado é uma coisa. Governo é outra coisa. Todos sabiam disso. Hoje ninguém sabe, porque nossa

desastrada república fundiu tudo em uma coisa só. A res pública, não é pública. Hoje temos a res partidária. O Estado muda de partido de tempos em tempos junto com os governos sujos, ilegítimos e corruptos. O Estado por sua natureza, é, e deve ser apartidário. O Estado Brasileiro não pode ter vinculo partidário. Não pode se comprometer com nenhum partido, assim como seu chefe: o rei. O Estado é perene, perpétuo, deve atravessar os séculos. O governo, pela sua natureza, politico partidária, é transitório, existe ao sabor dos interesses das várias parcelas da população. O chefe de governo deveria ser um primeiro ministro, sem um tempo determinado de existência. O primeiro ministro governa enquanto tiver a confiança do parlamento nacional. Assim seria o Parlamentarismo Brasileiro, como foi durante todo o século XIX, Não vou me alongar, porque será em outro capítulo, mas devo mencionar o fato mais vergonhoso, terrível, cujos efeitos deletérios sofremos até hoje, 125 anos depois. Não houve nenhuma proclamação da república. O que houve foi um golpe militar republicano, uma quartelada promovida por um professor preterido em seus anseios, um marechal traidor e uns poucos traidores da pátria brasileira, hoje glorificados como se heróis fossem. Com a chamada “proclamação” da republica, iniciamos nosso calvário em busca do desconhecido. A republica foi “proclamada” em nome de quem? Por quê? A pedido de quem? Quais foram os motivos para essa traição a pátria? O brasileiro comum não sabe responder. Também não se dão conta que a partir daí, tivemos: 9 golpes de Estado; 13 ordenamentos constitucionais; 4 assembleias constituintes; 10 republicas, 6 fechamentos do congresso

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nacional; inclusive já pelo primeiro presidente da republica, o marechal Deodoro. Sempre tivemos censura e fechamentos de jornais, estados de sitio, revoluções, movimentos, intentonas e todos os tipos de mazelas políticas, que durante O Império não tivemos. Fomos reduzidos ao mesmo patamar inferior, nos igualando as republiquetas centro e sul americanas, todas ditaduras militares que nos cercavam. Fomos nivelados por baixo. Acabou-se o único império dos trópicos de gloriosa memória. Inaugurou-se o domínio das oligarquias estaduais, até então controladas pelo imperador; inaugurou-se a temporada de votações fraudadas, votos de cabrestos, o coronelismo sem controle; o assalto ao Estado que se agrava até os dias de hoje. O Brasil foi apunhalado pelas costas. Não morreu, mas agoniza até hoje sufocado pela lama moral que o emporcalha. Graças a Deus nosso país é rico, forte e resistirá, à custa de muito sofrimento de todos nós. Nunca tivemos grandes sofrimentos impostos pela natureza, pelas guerras, por lutas de classes, étnicas ou raciais. Nosso sofrimento sempre nos foi trazido pelos governantes republicanos, pois somos um dos países mais ricos do mundo. Temos tudo de bom e necessário. Porém, nosso sistema de governo impede que a população usufrua dessa riqueza, pois aqui a “res pública”, isto é, a coisa não é nada pública. A “res” pertence a oligarquias perniciosas que assaltaram a nação. A “res” pertence aos partidos, e tudo aqui é loteado, dividido. O bem publico não é a

contrapartida dos impostos arrecadados; é o butim, alimento dos ratos e não do povo. Precisamos mudar isso. O chefe de Estado, no sistema que eu defendo, não é uma figura decorativa. Se fosse, seria tão decorativa quanto nossa bandeira nacional, mas não é, pois o chefe de Estado é a bandeira viva da nação. A monarquia não é o rei. A monarquia é uma instituição onde o chefe de Estado nasceu para isso. É preparado desde a infância para exercer as funções e encarnar a nação. Ele é limitado e regido pela constituição. Não tem poder absoluto. O rei não governa, ele reina: são coisas bem diferentes. Ele está submetido ao parlamento, mas as poucas funções de mando que exerce, são essenciais para o país andar e cumprir suas funções. Ele poderá exercer o poder moderador, que é o poder de veto para certos assuntos. Poderá dissolver o congresso nos casos especificados em Lei; será o comandante em chefe das forças armadas, pois o exercito deverá estar sempre a serviço do Estado e não de governos transitórios. A monarquia é hereditária, porque o Estado é hereditário. Eu sou brasileiro, porque meu pai, meus avós, eram brasileiros. A hereditariedade representa a continuidade e perpetuidade do Estado. Não há de se falar em monarquia parlamentar constitucional, sem que haja um sistema parlamentarista de governo. Sem falar no voto distrital, sem falar no voto facultativo e distrital, simples ou lista fechada, etc. O problema é que de cada 10 brasileiros, 8 não sabem o que é parlamentarismo, muito menos o que seja voto distrital, eis que estão contaminados, entorpecidos e alienados por 125 anos de republica presidencialista, que tudo fez e faz para eternizar a falsidade, a mentira e as mazelas de uma casta putrefata que se mantém nessa estrutura porca, uma cópia muito

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mal feita e má intencionada da republica presidencialista norte americana. Os traidores de 1889 copiaram até a bandeira nacional, e o nome. Nosso Império Glorioso passou a chamar Republica dos Estados Unidos do Brasil, outra mentira. Ainda bem que a bandeira “americanizada” durou só 4 dias e muito depois “acertaram” o nome oficial do Brasil. Por esses e por muitos outros motivos é que sou monarquista. Monarquia não é coisa ultrapassada, pelo contrário é uma forma natural de governo. A república é tão antiga quanto ela, mas nunca deu certo em lugar nenhum, exceção honrosa feita aos Estados Unidos que a adaptaram magistralmente e mantém a mesma constituição a mais de dois séculos. A maioria das ditaduras que existiram ou que existem hoje, infelicitando mundo durante todo o século XX são republicanas. As monarquias são estáveis, pois dão sustentação aos governos. As monarquias olham para o futuro e constituem um fator importante de continuidade, de união, e catalisam o sentimento de nacionalidade que deve ser forte. Os governos pensam o presente e flanam ao sabor de interesses partidários de momento e por isso, precisam ser controlados pelo parlamento e também pelo rei, dentro da constituição. Devemos voltar a um sistema que deu certo em nosso Brasil, por 67 anos. Quem não concordar comigo, estude um pouco nossas origens e procure listar as vantagens reais de uma republica presidencialista como temos hoje. Com certeza mudará de idéia.

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OUTUBRO José Henrique de Oliveira Martins Junior 1 São Gonçalo - RJ Silvio Antônio Teixeira Filho 1 Comendador Levy Gasparian - RJ Luiz Felipe Santos de Senna 2 Rio de Janeiro - RJ Mario Souza dos Santos 4 Sao Gabriel - RS Eduardo Caetano Tomazoni 5 Francisco Beltrão - PR Edson Geraldo Castro e Silva Junior 7 Rio de Janeiro - RJ Marcelino de Souza Silva 7 Jõao Pessoa - PB Luan Daniel Duarte Guarilha 8 Rio de Janeiro - RJ Mateus Almeida da Silva 8 Três Rios - RJ Joao Augusto Daltio Meneghelli 10 Vicosa - MG William Junqueira Ramos 10 Araraquara - SP Enilton Dias 11 Recife - PE Antonio Rodrigues de Freitas 12 Nova Iguaçu - RJ Alan Assumpção Morgan 13 São Paulo - SP Igor Castro Borges 13 Cametá - PA Pedro Gomes dos Santos 13 São Paulo - SP Simão Pedro dos Santos 13 são José dos Campos - SP Denis Luciano Soares de Oliveira 14 Porto Alegre - RS Junno Evren Matias da Silva 14 Campinas - SP Jeferson Reni 15 Canoas - RS Volney Amorim Sena 15 Itaberaba - BA Ailton Cesar Camilo de Souza 16 Avaré - SP Rafael Alves de Almeida 16 Maringá - PR Thiago Euzebio Rodrigues 16 Serra - ES Fernando Souza 17 Lauro de Freitas - BA Ítalo Almeida Paulo dos Santos 18 Rio Largo - AL Paulo Emanuel de Oliveira Freitas 18 São Paulo - SP Húdson Kléber Palmeira Canuto 20 Maceió - AL Márcia Baehr 20 São Paulo - SP Gabriel Antônio Lázaro dos Santos 21 Rio de Janeiro - RJ João Geraldo dos Santos Júnior 21 Taubaté - SP Kelmon Luis da Silva Souza 21 Salvador - BA Rodrigo Raul Soares de Dias Vieira 21 São Paulo - SP Renzo Sosa 22 São Jose do Rio Preto - SP Allan Mamede de Souza 23 Ribeirão Claro - PR José Carlos Berti Jr 23 Afogados - PE Luiz Carlos Alves da Silva Jr 23 Salvador - BA Anderson Diego Gama Reis 25 Salvador - BA Antonio Cruz 25 Praia Grande - SP Wemerson Nicacio 26 Contagem - MG Aguinaldo Tadeu Gomes 27 Brasília - DF José Charles B. do Nascimento Batista 27 Cedro - CE Luís Severiano Soares Rodrigues 27 Mesquita - RJ LUIZ MARIO CORREA 30 São Paulo - SP Frederico Lucena de Menezes 31 Brasília - DF NOVEMBRO AAltieraz Sebastião dos Santos 1 Pradópolis - SP

Vaios Athanasios Dandos 1 São Paulo - SP Valter Souza Gonçalves 1 Lauro de Freitas - BA Mateus Soares de Freitas Neto 3 Manaus - AM Miracilda Martins Barros Martins 4 Rio de Janeiro - RJ Talcido Messias Joaquim de Carvalho 4 Campo grande - MS Herberth Amaral 5 Montes Claros - MG LEONARDO MAZZEI 5 Rio de Janeiro - RJ Marcelo Rocha 5 Belo Horizonte - MG Eduardo S. Mauari 6 São José dos Campos - SP Egle Rijo de Figueiredo 6 São José dos Campos - SP

Francisco Silva de Castro 6 Cascavel - CE venicio firmino 6 Fortaleza - CE Padre Nikolay Moacyr Röther Neto 8 Jarinu - SP Aldo Borges Campagnola 9 Porto Alegre - RS Jamil de Souza Sanches 9 Araçatuba - SP Victor Venquiaruti 10 Santa Maria - RS Eduardo Antonio Seabra 12 Aracaju - SE Paulo Eduardo Andrade Bacelar 12 União - PI Eduardo Gomes Elias Júnior 13 Rio de Janeiro - RJ Alan Redig 14 Manaus - AM Antonio de Padua Sarmento 14 Rio de Janeiro - RJ Daniel Barbosa de Amorim 16 Campo Novo - RS Otto De Alencar Sá Pereira 16 Rio de Janeiro - RJ Ronaldo Carvalho 16 Cascavel - PR Juliana Mendes Diniz 17 Porto Seguro - BA Michel Gaia 17 Florianópolis - SC Roberto de Albuquerque Arléo Barbosa 17 Ilhéus - BA Ulisses Pinheiro Lampazzi 17 Franca - SP Edylmar Batista Viana 18 Baturité - CE Dayvisson Vinícius Duque 20 Alfenas - MG Diego Ribeiro França 20 São Paulo - SP Jorge Luiz Leonardo dos Santos 20 São Paulo - SP Alexander William Azevedo 21 Recife - PE João Alves Pereira 21 Londrina - PR Moyses Lira 22 Vitoria - ES Bruno Deivid Nunes 23 Criciuma - SC Leopoldino José de Oliveira 24 Manaus - AM Ana Beatriz Boechat Barcelos 25 Vila Velha - ES Ernesto de Souza Pachito 26 Vitória - ES Felipe Boeing Ponciano 26 Grão Pará - SC Sebastião Kleber da Rocha Leite 26 Itaocara - RJ Adaljiza Marta Machado Cuan 27 Boituva - SP Joacir Pedro de Souza Nunes 27 Porto Alegre - RS Paulo Fabrício Nogueira Rocha 27 Cuiavá - MT Pérsio Menezes 29 Salvador - BA Fabrício Fonseca Costa 30 Belo Horizonte - MG Werlen Santos 30 Salvador - BA

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