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Confidencialidade Anulada FTAA.TNC/w/133/Rev.1 3 de julho de 2001 ALCA - Área de Livre Comércio das Américas Minuta de Acordo Capítulo sobre Agricultura 1.1

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Confidencialidade AnuladaFTAA.TNC/w/133/Rev.1

3 de julho de 2001

ALCA - Área de Livre Comércio das Américas

Minuta de Acordo

Capítulo sobre Agricultura

1.1

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3 de julho de 2001

CAPÍTULO SOBRE AGRICULTURA

SEÇÃO 1: DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1: [Alcance e cobertura] [Âmbito de Aplicação]

[1.1. [ Com exceção da Seção 5 (Medidas Sanitárias e Fitossanitárias),] [[O][o] presente [Acordo] [Capítulo] aplica-se ] [As disposições do presente Acordo aplicam-se ] [às medidas e práticas que afetam o comércio de] produtos [agrícolas] [enumerados] [que constam] do [seu] Anexo 1 [ao presente Capítulo] [ Acordo sobre Agricultura da Organização Mundial do Comércio], [doravante denominados produtos agropecuários] [,com qualquer mudança subseqüente acordada na OMC, a qual será, automaticamente, incorporada a este Acordo. (O Anexo 1 do Acordo sobre Agricultura da OMC é reproduzido no Anexo 1 deste Capítulo)] [As disposições da Seção 5 aplicam-se à medidas SFS conforme definição estipulada no Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC.]

[1.1. As disposições sobre agricultura deste Capítulo aplicam-se aos produtos agropecuários enumerados no Anexo 1 do Acordo sobre Agricultura da Organização Mundial do Comércio, com qualquer mudança subseqüente acordada na OMC, a qual será, automaticamente, incorporada a este Acordo.]

[ Artigo 2.a: Disciplinas Multilaterais]

[As disciplinas comerciais decorrentes das negociações multilaterais sobre agricultura [na OMC], incorporam-se, automaticamente, a este Capítulo. ]

[ Artigo 2.b: Relação com Outros Capítulos [do presente Acordo] [da ALCA] ]

[ 2.1. Em caso de [incompatibilidade] [contradição] [entre] as disposições deste Capítulo [prevalecerão [sobre] as] [e] as de qualquer outro Capítulo deste Acordo [, prevalecerão as deste Capítulo na medida em que se verifique alguma incompatibilidade.] ]

[Artigo 2.c: Economias Menores

2.1 As preocupações das Economias Menores devem ser plenamente consideradas nas disposições e na aplicação dos Artigos do presente Capítulo.]

1.2

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3 de julho de 2001

SEÇÃO 2: [ACESSO A MERCADOS] [TARIFAS E MEDIDAS NÃO-TARIFÁRIAS]

[ Artigo 3: Tratamento Nacional ]

[3.1. Cada país membro da ALCA outorgará tratamento nacional aos produtos [agrícolas] [agropecuários] dos demais países membros, de acordo com o artigo III do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio de 1994 (GATT 1994). Nesse sentido, as disposições do Artigo III do GATT 1994 e suas notas interpretativas incorporam-se a este [Acordo] [Capítulo] e são parte integrante do mesmo.]

[Artigo 4: Tarifas ]

[4.1. Relação com [Outros] Acordos [Comerciais Sub-regionais]

[As preferências aplicadas no comércio entre as Partes, bem como os programas de redução ou eliminação de tarifas estabelecidos em acordos bilaterais ou sub-regionais, continuarão vigentes enquanto as preferências ali acordadas forem maiores do que as decorrentes do Programa de [Liberalização] [Desgravação tarifária ] estabelecido na presente Seção.]

[4.2. Eliminação de Tarifas]

[4.2. As Partes acordam eliminar as tarifas sobre seu comércio recíproco de bens originários, conforme o Programa de Liberalização estabelecido no Anexo …. As margens percentuais de preferência serão aplicadas sobre as tarifas vigentes no momento do despacho para consumo das mercadorias.

As margens de preferência aplicáveis aos bens originários, correspondentes a novas aberturas tarifárias, não poderão ser menores do que as aplicáveis à fração tarifária original.]

[4.2.1 As tarifas base para os produtos agropecuários de cada uma das Partes constam das listas anexas ao presente [Capítulo] [Acordo] e formam parte integrante do mesmo.]

[4.2.2 As Partes aplicarão ao comércio recíproco de produtos agropecuários as tarifas que constam de suas respectivas listas, as quais encontram-se anexadas ao presente Acordo e formam parte integrante do mesmo.]

i) Salvo disposições em contrário do presente Acordo, nenhuma das Partes poderá aumentar qualquer tarifa NMF existente aplicada, adotar uma tarifa nova ou qualquer outro direito ou gravame (por definir) relacionado à importação de um produto agropecuário [originário].]

[ii) Salvo disposições em contrário do presente Acordo, o [presente Acordo ] estabelece a eliminação progressiva, por cada uma das Partes, das tarifas e de qualquer outro direito ou gravame (por definir) relacionado à importação que possa ser aplicado a [ substancialmente todos ] os produtos agropecuários originários em conformidade com as listas nacionais de desgravação que constam como anexos ao presente Acordo.]

[iii) Durante o processo de desgravação tarifária, as Partes comprometem-se a aplicar, a seu comércio recíproco de mercadorias originárias, a menor das tarifas aduaneiras decorrentes da comparação entre o estabelecido em conformidade com o Programa de desgravação tarifária e o vigente em conformidade com o Artigo I do GATT 1994 ]

[iv) As Partes poderão manter ou aumentar uma tarifa aduaneira quando for permitido em conformidade com uma disposição de solução de controvérsias do Acordo da OMC ou de qualquer outro acordo negociado conforme a OMC. ]

[ Exceções]

[4.2.3. Os produtos que apresentarem distorções estruturais de caráter não-sazonal no padrão de consumo das Partes não se beneficiarão do Programa de Liberalização.]

1.3

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3 de julho de 2001

[4.2.3.1. As Partes não contraem compromissos em matéria tarifária sobre os produtos incluídos no Anexo …]

[4.2.3.2. As Partes acordam condicionar o início e o cumprimento do Programa de Liberalização ao cumprimento dos compromissos das Partes sobre a eliminação dos subsídios à exportação e das outras medidas e práticas que provocam distorções no comércio e na produção de produtos agropecuários, em conformidade com o estabelecido nas Seções respectivas deste Capítulo. ]

[4.3. Aceleração da eliminação tarifária]

[4.3. A pedido de qualquer das Partes, o presente Acordo contempla consultas com o objetivo de examinar a possibilidade de acelerar a eliminação das tarifas aplicadas aos produtos agropecuários identificados nas listas nacionais de desgravação. Um acordo entre duas ou mais Partes visando a acelerar a eliminação das tarifas prevalecerá sobre qualquer tarifa ou categoria de escalonamento estipulada nas listas nacionais se o mesmo for aprovado por cada Parte em conformidade com os procedimentos legais pertinentes, e aplicar-se-á às importações provenientes de qualquer das Partes da ALCA.]

[4.3.1. Duas ou mais Partes poderão acordar a aceleração do Programa de Liberalização estabelecido no presente artigo para o comércio entre elas.]

[4.4. Bandas de preços. ]

[4.4. Quando do início da desgravação tarifária, terão sido eliminados os mecanismos de bandas de preços para o comércio intra-hemisférico de produtos agropecuários.] [As Partes não poderão aplicar ao seu comércio recíproco bandas de preços e outros mecanismos de estabilização de preços de produtos agropecuários]

[As Partes poderão aplicar ao seu comércio recíproco bandas de preços e outros mecanismos de estabilização de preços de produtos agropecuários. ]

[4.5. Gravames à exportação.]

[4.5.1. [ Salvo o disposto no Anexo XX ] Nenhuma das Partes adotará ou manterá qualquer imposto, direito ou outro gravame sobre a exportação de um produto agropecuário e de seus derivados para território de outra Parte, a menos que o referido imposto ou direito seja aplicado aos referidos bens se os mesmos forem utilizados para consumo interno ou forem exportados para território [de outras Partes.] ]

[4.5.1 As Partes comprometem-se a não limitar as exportações de produtos agropecuários por meio da imposição de novos gravames à exportação e outras medidas com efeito equivalente, bem como a buscar a completa eliminação de qualquer gravame à exportação que incida sobre os produtos de origem agropecuária.]

[4.5.2. Entende-se por gravame à exportação os direitos aduaneiros e qualquer outro tributo com efeito equivalente, seja de caráter fiscal, monetário, cambial ou de qualquer natureza que incida sobre a exportação. Não estão compreendidas nesta definição as taxas e sobretaxas análogas, quando sejam equivalentes ao custo dos serviços prestados.]

[4.6 Quando uma Parte decidir, unilateralmente, reduzir uma tarifa de modo temporário ou definitivo, deverá aplicar a preferência tarifária acordada ao referido nível tarifário reduzido. Nos casos em que a referida Parte elevar novamente as tarifas, poderá fazê-lo apenas até o nível acordado conforme o cronograma de desgravação tarifária.]

[Artigo _: Outras Medidas que Afetam a Tarifa Aplicada

x.1. As Partes poderão aplicar ao seu comércio recíproco bandas de preços e outros mecanismos de estabilização de preços de produtos agropecuários.]

1.4

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[ Artigo 5: Medidas não-tarifárias]

[5.1. Salvo disposições em contrário do presente Acordo, nenhuma das Partes poderá adotar ou manter qualquer proibição, restrição ou requisito de licença para a importação de qualquer produto agropecuário originário de outra Parte ou para a exportação de qualquer produto agropecuário destinado ao território de outra Parte, à exceção do previsto nas disposições dos acordos da Organização Mundial do Comércio que permitam, especificamente, a aplicação de tais medidas.]

[5.1. Barreiras não-tarifárias, medidas que afetem a tarifa aplicada e medidas com efeito equivalente às barreiras não-tarifárias.]

[5.1.1 Antes do início da negociação tarifária, as Partes poderão contra-notificar as medidas que afetem a tarifa aplicada, bem como as medidas de outras Partes que considerem barreiras não-tarifárias, ou que considerem ter um efeito equivalente às barreiras não-tarifárias, inclusive as medidas sanitárias e fitossanitárias e os obstáculos técnicos ao comércio considerados como uma forma de discriminação arbitrária ou injustificável entre os países ou uma restrição encoberta ao comércio internacional, por não serem coerentes com os princípios e obrigações estabelecidos multilateralmente.]

[5.1.2 Mecanismo para tratar dessas contra-notificações]

[5.1.2. Durante o processo de negociação, será definido o tratamento a ser dado às referidas medidas. Uma vez estabelecida a ALCA, existirá um mecanismo de contra-notificações de novas medidas desse tipo, bem como um procedimento para tratá-las.]

[Artigo 6: Negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) ]

[6.1. As Partes [cooperarão] [participarão] das negociações multilaterais sobre agricultura celebradas em conformidade com o Artigo 20 do Acordo sobre Agricultura da OMC, com o objetivo de melhorar ao máximo as oportunidades de acesso aos mercados para todos os produtos agropecuários.]

[6.2. [Em conformidade com esse Artigo, as] [As] Partes incorporarão [automaticamente] a este Acordo as disciplinas comerciais decorrentes das negociações [multilaterais sobre Agricultura] [ no âmbito da OMC ] [, na medida em que contribuam para melhorar o acesso dos produtos agropecuários dos países do Hemisfério]]

[6.2. As melhorias no acesso aos mercados e nas normas e disciplinas comerciais decorrente das negociações multilaterais sobre Agricultura da OMC aplicar-se-ão automaticamente ao comércio entre as Partes da ALCA.]

[Artigo 7: Salvaguarda Especial ] [[A][a]gropecuária [SEA] ]

[7.1. [Reconhecendo que o setor agrícola deve inserir-se plenamente nos compromissos gerais] [do presente Acordo], [As]as Partes [acordam a [eliminação] [não aplicação] [, a partir do início do processo de desgravação tarifária,] das medidas de salvaguarda especial [para produtos agropecuários] ] [poderão aplicar uma SEA de caráter automático durante a vigência do presente Acordo às importações de um produto originário de outra Parte incluído no Anexo 1 do Acordo sobre Agricultura da OMC que na data de sua aplicação esteja incorporado ao Programa de Liberalização]. [ [. Conseqüentemente, as Partes não poderão aplicar nenhuma medida de salvaguarda [especial]] que opere de maneira automática ou que não exija demonstração de dano ao setor da indústria nacional.] [Não obstante o anterior, cada Parte conserva seus direitos e obrigações [em matéria de salvaguardas ] conforme o Artigo XIX do GATT 1994[,][ e ] o Acordo sobre Salvaguardas [e] [d]o Acordo [sobre Agricultura] da OMC [.] [ Os produtos agropecuários dos quais trata este Capítulo estarão sujeitos à] [e] as disciplinas gerais sobre salvaguardas da ALCA.]]

[ O presente projeto de artigo é uma proposta transitória sujeita aos avanços das negociações da OMC em matéria de agricultura. Este artigo poderia vir a ser substituído, posteriormente, por um artigo que incorpore tais avanços em conformidade com o mandato do Grupo de Negociação sobre Agricultura.]

1.5

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3 de julho de 2001

[7.1. [Unicamente os países de economias menores do Hemisfério poderão aplicar a salvaguarda especial para produtos agrícolas,] [ As condições de aplicação e as Partes às quais poderá ser aplicada a SEA, serão estabelecidas em ] [mediante uma metodologia ainda por definir, conforme o Anexo X.] ]

1.6

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SEÇÃO 3: [ SUBSÍDIOS] À EXPORTAÇÃO

Artigo 8: [ Definições] [ Identificação dos Subsídios à Exportação1]

[8.1. Por subsídios à exportação [de produtos agropecuários] entende-se [ medidas e práticas que proporcionam] subsídios relacionados [,de jure ou de facto,] ao desempenho das exportações, [como condição única ou entre várias condições] com inclusão [dos] [, mas não limitada aos] [subsídios] enumerados no Artigo [9] [ 9.1] do Acordo sobre Agricultura da OMC [e [considerando a definição de subsídio apresentada] no] [Artigo 1 [ e] [com a inclusão dos citados a título de exemplo no] o] Anexo I do Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias da OMC [, e [ toda modificação posterior que possa vir a ser acordada nas negociações da OMC a ser incorporada automaticamente ] [e] [os] subsídios outorgados na concessão de [créditos à exportação,] garantia de créditos à exportação ou programas de seguro de créditos2 ] [e a ajuda alimentar internacional, a menos que esta cumpra as condições estabelecidas no artigo 10.4 do Acordo sobre Agricultura da OMC.]

[8.1 Por subsídios à exportação entende-se aqueles subsídios referidos na alínea “e” do artigo 1 do Acordo sobre Agricultura da OMC.]

[8.1 Por subsídios à exportação entende-se aqueles subsídios relacionados ao desempenho das exportações, conforme definição no Artigo 1 (e) do Acordo sobre Agricultura da OMC. Toda modificação posterior que possa vir a ser acordada na OMC será incorporada automaticamente ao presente Acordo.]

[8.2. Não obstante, os créditos à exportação, as garantias de crédito às exportações ou os programas de seguros [ de crédito, bem como a ajuda alimentar internacional] concedidos em termos compatíveis com os direitos e obrigações da OMC, [ e com as disposições dos Anexos 12.2.1, 12.2.2, 12.2.2.1. e12.2.2.2 ] [ bem como a assistência alimentar internacional, ] não serão considerados subsídios às exportações para os fins do presente Acordo.]

Artigo 9: Eliminação dos Subsídios à Exportação

[Eliminação dos Subsídios à Exportação no Comércio de Produtos [Agrícolas] [Agropecuários] na ALCA]

[9.1. [As partes reconhecem que os subsídios às exportações de produtos agropecuários prejudicam o comércio no hemisfério. Assim sendo, a] [A] partir da data de [implementação deste Acordo] [início do processo de desgravação ] [entrada em vigor deste Acordo ] [entrada em vigência do presente Acordo], [ nenhuma Parte manterá ou introduzirá ] [ [As]as Partes acordam eliminar [e prevenir a re-introdução, para qualquer modalidade] [para o comércio entre elas], [de] dos] subsídios às exportações de produtos agropecuários [[enviados para território de] outras Partes, [ exceto nos termos desta [seção.] ]] [ definidos no artigo anterior, e a não aplicar novas medidas e práticas de efeito semelhante ou que impliquem possibilidade de eludir o compromisso estabelecido.]

[9.1.1. Sem prejuízo da obrigação geral de não conceder subsídios às exportações para o comércio hemisférico, uma parte tem o direito de recorrer aos subsídios às exportações de qualquer produto agropecuário na medida em que seja necessário e durante o tempo que seja necessário para compensar um subsídio à exportação concedido por um país não-Parte e que afete as exportações desse produto realizadas pela Parte no hemisfério]

[9.2. As Partes renunciam aos direitos que o GATT 1994 lhes confere para utilizar subsídios à exportação, e aos direitos referentes ao uso dos mesmo que decorram das negociações multilaterais de comércio agropecuário no âmbito do Acordo da OMC, em seu comércio recíproco. ]

[9.2. Não obstante o estabelecido no parágrafo anterior, os países de economias menores eliminarão os subsídios à exportação em um prazo de X anos posteriores à entrada em vigor da ALCA.]

1 [Outras medidas e práticas que sejam identificadas no processo de notificação e contra-notificação durante a negociação do Acordo servirão para ampliar a definição de Subsídios à Exportação][ essas disposições da OMC são reproduzidas no Anexo 2 como referência]2[? Por definir as condições que determinam que um crédito à exportação, garantia de crédito ou programa de seguro constituem subsídios à exportação de produtos agropecuários.]

1.7

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3 de julho de 2001

[Eliminação Multilateral de Subsídios à Exportação]

[9.3. As Partes [compartilham o objetivo de lograr a eliminação multilateral dos subsídios à exportação de produtos agropecuários e trabalharão [acordam trabalhar] buscando lograr um acordo [multilateral] no âmbito das negociações da OMC sobre agricultura para eliminar os subsídios às exportações de produtos agropecuários [o mais rapidamente possível] e evitar a re-imposição dos mesmos sob qualquer forma. [Conseqüentemente, as Partes acordam cooperar para:] [As Partes acordam, igualmente,:]]

[a) mpedir qualquer membro da OMC de utilizar] [trabalhar para lograr acordos com países não-Partes no sentido de não utilizarem] subsídios às exportações em produtos agropecuários destinados a países [da ALCA] Partes a partir da entrada em vigor do presente Acordo [até a plena implementação da eliminação multilateral de subsídios à exportação];

[b) lograr um acordo] relativo às normas que permitam garantir que os programas de créditos às exportações e as garantias de crédito à exportação financiados pelos governos, bem como as atividades de promoção e desenvolvimento de mercados de exportação, certos tipos de ajuda alimentar ou outras formas de assistência às exportações não se convertam em substitutos dos subsídios às exportações;]

[c) liminar do Artigo 13 do Acordo sobre Agricultura da OMC (a “cláusula de paz”) aqueles elementos que limitem os direitos dos membros a recorrerem à solução de controvérsias comerciais no âmbito da OMC nos casos em que os subsídios às exportações causem a anulação ou a diminuição do acesso a terceiros países ou a mercados de importação ou a interrupção das vendas nos mesmos.]

[9.3 As Partes acordam trabalhar a fim de lograr um acordo multilateral no âmbito das negociações da OMC sobre agricultura para:

(a) liminar os subsídios às exportações de produtos agropecuários o mais rapidamente possível e evitar a re-introdução desses subsídios sob alguma forma;

(b) vitar que qualquer país não-Parte da ALCA, membro da OMC, utilize subsídios às exportações sobre produtos agropecuários de qualquer país Parte da ALCA a partir da entrada em vigor do presente Acordo e até a aplicação plena da eliminação multilateral geral dos subsídios à exportação com base no Artigo 9.3(a);

(c) ograr um acordo sobre as normas que permitam garantir que os programas de créditos às exportações e as garantias de crédito à exportação financiados pelos governos, bem como as atividades de promoção e desenvolvimento de mercados de exportação, certos tipos de ajuda alimentar ou outras formas de assistência às exportações não se convertam em substitutos dos subsídios às exportações]

[9.4. Outras Disposições] [Não-cumprimento de Compromissos]

[9.4.1 Nos casos em que uma Parte aplicar subsídios à exportação no comércio de qualquer produto entre as Partes, as outras Partes suspenderão as preferências outorgadas para o mesmo produto até que a Parte que aplicar os referidos subsídios os elimine3 [exceto para os países de economias menores]. ]

[9.4.2. Nos casos em que uma Parte não cumprir os compromissos estabelecidos nos Artigos … e …, as Partes afetadas poderão aplicar aos produtos agropecuários as disposições sobre Subsídios e Medidas Compensatórias do presente Acordo a fim de neutralizar tais práticas.]

[9.5 Tratamento Especial e Diferenciado]

[9.5.1 Não obstante o disposto no presente Artigo, as Partes mencionadas no Anexo XX (países em vias de desenvolvimento) poderão eliminar seus subsídios em um prazo de XX anos a partir da constituição da ALCA. ]

3[Por definir procedimento que assegure a aplicação transparente desta disposição.]

1.8

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3 de julho de 2001

[Artigo 10: Tratamento de Importações que se Beneficiam de Subsídios à Exportação provenientes de não-Partes]

[10.1. Nos casos em que uma parte exportadora considerar que ]um estado não-Parte esteja exportando um produto agropecuário para território de [outra] [uma] das Partes com a aplicação de subsídios à exportação, a Parte importadora, mediante prévia solicitação por escrito de [uma ] [da] Parte exportadora, [consultará] [ deverá manter consultas] com a Parte exportadora para [ acordar medidas específicas ] [ [aplicar] [ que a parte importadora aplique ] direitos compensatórios nos termos do Artigo 13.c)i) do Acordo sobre Agricultura da OMC e em conformidade com as disposições referidas na Parte V do Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias da OMC quando seja possível, ou, direitos antidumping em representação de um terceiro país nos termos do Artigo 14 do Acordo Relativo à Aplicação do Artigo VI do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio de 1994 (antidumping) ] [ Para o tratamento das importações subsidiadas de produtos agropecuários não procedentes das Partes ] [ aplicar-se-á [ão as] disposições [relevantes] da OMC ] que venha a adotar a Parte importadora para neutralizar o efeito dessas importações subsidiadas.]

[10.2. Se a Parte importadora [não adotar as medidas acordadas] [negar-se a realizar as consultas mencionadas ou a iniciar os procedimentos para aplicar os direitos compensatórios ou antidumping citados na alínea 10.1 precedente ], a Parte exportadora [poderá aplicar um subsídio a suas exportações do mesmo produto agropecuário à Parte importadora até que o Estado não-Parte não pare de exportar o referido produto agropecuário à Parte importadora com a aplicação de subsídios à exportação ] [cujas exportações foram afetadas pela [exportação] [operação] subsidiada poderá cancelar preferências comerciais a produtos provenientes da Parte importadora do produto subsidiado por um montante equivalente ao comércio afetado ou aplicar outras medidas de efeito compensatório acordadas no âmbito da ALCA. ]]

[10.2 Se a Parte importadora adotar as medidas acordadas, a parte exportadora abster-se-á de aplicar qualquer subsídio de exportação às exportações do produto em questão para o território da Parte importadora.]

[10.1. Nos casos em que o compromisso contraído por qualquer membro da OMC não-membro da ALCA nos termos do Artigo 9.3(b) do presente Capítulo ainda não tenha sido aplicado na data de entrada em vigor do presente Acordo, e se um estado não-Parte estiver exportando um produto agropecuário a outra das Partes com a aplicação de subsídios à exportação, a Parte importadora, mediante prévia solicitação de uma Parte exportadora, consultará a Parte exportadora a fim de acordar medidas específicas que possam ser adotadas pela Parte importadora para neutralizar o efeito dessas importações subsidiadas. Se a Parte importadora não adotar as medidas acordadas, a Parte exportadora poderá aplicar um subsídio a suas exportações do mesmo produto agropecuário à Parte importadora até que o Estado não-Parte deixe de exportar o referido produto agropecuário para a Parte importadora com a aplicação de subsídios à exportação.

10.2. Nos casos em que uma Parte exportadora introduzir um subsídio à exportação conforme o previsto no presente Artigo, a Parte importadora poderá aumentar o direito tarifário sobre as referidas exportações da Parte exportadora até a menor entre as taxas aplicadas às exportações do estado não-Parte ou a tarifa aplicada de nação mais favorecida vigente naquele momento.]

[10.3. Nos casos em que uma Parte exportadora introduzir um subsídio à exportação conforme o previsto neste artigo, a Parte importadora poderá aumentar o direito tarifário sobre as referidas exportações da Parte exportadora até [ a menor] [ a maior ] das taxas aplicadas às exportações do estado não-Parte ou a tarifa aplicada de nação mais favorecida vigente naquele momento.]

[10.4. Uma Parte exportadora notificará, por escrito, à Parte importadora e às outras Partes exportadoras do produto em questão, com não menos de sete dias de antecedência, a adoção de qualquer medida de subsídio à exportação relacionada a um produto agropecuário exportado para território de outra Parte. No prazo de 72 horas após o recebimento da solicitação por escrito da Parte importadora, a Parte exportadora realizará consultas com a Parte importadora a fim de reduzir ao mínimo qualquer impacto adverso sobre o mercado da Parte importadora para esse produto. No momento de solicitar consultas com a Parte exportadora, a Parte importadora enviará, simultaneamente, notificação por escrito da solicitação a outras Partes exportadoras. Uma outra Parte exportadora poderá solicitar participar das consultas. ]

1.9

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[Artigo 11: Tratamento dos Subsídios] à Exportação pelas Partes para Mercados de Países não-Partes ]

[11.1. Para o tratamento das exportações subsidiadas de produtos agropecuários pelas Partes para terceiros mercados, aplicar-se-ão as disposições da Organização Mundial do Comércio. ]

[11.1. Previamente à plena implementação da eliminação multilateral geral dos subsídios à exportação, se as Partes aplicarem subsídios às exportações de produtos agropecuários para mercados de Estados não-Partes, as Partes acordam levar em consideração os interesses de outras Partes e envidar esforços no sentido de reduzir ao mínimo os efeitos adversos sobre as exportações de outras Partes. Se uma Parte sofrer um efeito adverso no mercado de um Estado não-Parte devido a um subsídio às exportações aplicado por outra Parte, a Parte que esteja aplicando o subsídio compromete-se, prévia solicitação da Parte afetada, a celebrar consultas com esta última, com vistas a chegar a um acordo quanto à forma de minorar o efeito adverso. ]

[11.1. A partir da data de entrada em vigor do presente Acordo e até a aplicação plena da eliminação multilateral geral dos subsídios à exportação com base no Artigo 9.3(a), se as Partes aplicarem subsídios às exportações de produtos agropecuários dirigidos a mercados de Estados não-Partes, as Partes acordam levar em consideração os interesses de outras Partes e envidar esforços para reduzir ao mínimo os efeitos adversos sobre as exportações de outras Partes. Se uma Parte sofrer um efeito adverso no mercado de um Estado não-Parte devido a um subsídio às exportações aplicado por outra Parte, a Parte que esteja aplicando o subsídio compromete-se, prévia solicitação da Parte afetada, a celebrar consultas com esta última com vistas a chegar a um acordo quanto à forma de minorar o efeito adverso.]

[11.1. As Partes acordam que os recursos que deixem de ser utilizados para subsidiar as exportações de produtos agrícolas no hemisfério não serão aplicados para subsidiar as exportações para mercados fora do hemisfério.]

[11.1.1. Para os fins [deste Artigo] [do disposto na alínea 11.1 precedente], deverão ser deduzidos do nível de base dos montantes de subsídios à exportação declarados/consolidados no âmbito do Acordo sobre Agricultura da OMC, aqueles destinados a mercados das Partes no mesmo período.]

[11.1.2. As Partes notificarão quais os seus programas de subsídios à exportação que serão eliminados, bem como os valores e montantes por países de destino de tais subsídios, anualmente, no período 1995, até 6 meses antes do final das negociações. ]

[11.1.3. Nos casos em que uma Parte identificar que, em um ano determinado, outra Parte exportou para Estados não-Partes um produto agropecuário com subsídios em valores ou montantes superiores aos determinados pelo procedimento estabelecido [neste Artigo] [nas alíneas 11.1 e 11.1.1 precedentes,] solicitará por escrito consultas com a Parte exportadora com subsídios, a fim de que esta última cumpra o estipulado [nas disposições deste Artigo] [ na alínea 11.1. precedente]. Se, adicionalmente, alguma Parte tiver sido afetada em um terceiro mercado pela Parte que violou o compromisso estabelecido [nos termos deste Artigo] [na alínea 11.1 precedente], a Parte afetada poderá pedir as compensações correspondentes e a Parte exportadora com subsídios deverá concedê-las.]

[11.1.4. Se a Parte exportadora com subsídio continuar a violar os compromissos mencionados neste Artigo, a Parte afetada poderá cancelar preferências comerciais para produtos provenientes da Parte exportadora por um montante equivalente ao comércio afetado, ou aplicar outras medidas de efeito compensatório que sejam acordadas no âmbito da ALCA. ]

[Artigo 12: Medidas e Práticas de Efeito Equivalente aos Subsídios às Exportações ]

[12.1. As Partes não aplicarão nenhuma medida [e] [ou] prática que implique, de maneira alguma, ou ameace constituir, uma forma de eludir [a eliminação de] as [disciplinas relativas a] subsídios à exportação no comércio de produtos agropecuários entre as Partes [ estabelecidas no Artigo 9 precedente]; não serão utilizadas, igualmente, transações não comerciais que possam eludir os referidos compromissos [, exceto para economias menores] ]

[12.2. Em conformidade com as disposições deste Artigo, as Partes acordam cumprir as condições e disciplinas para outorgar créditos à exportação [e ajuda alimentar] a produtos agropecuários [tal como está previsto] [previstas] no

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[Anexo 12.2.1 (Créditos à Exportação) [e nos Anexos 12.2.2., 12.2.2.1 e 12.2.2.2 (Ajuda Alimentar)] deste Acordo.]]

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SEÇÃO 4: OUTRAS MEDIDAS E PRÁTICAS QUE CAUSAM DISTORÇÕES NO COMÉRCIO [E NA PRODUÇÃO] DE PRODUTOS [AGRÍCOLAS] [AGROPECUÁRIOS]

[Artigo 13: Medidas de Ajuda Interna]

[13.1. As Partes reconhecem que as medidas de ajuda interna [poderão ser importantes para seus respectivos setores agropecuários mas, [da mesma maneira,] [ ao mesmo tempo ]] podem causar distorções na produção e no comércio de produtos agropecuários. ]

[13.1.1. Conseqüentemente, as Partes comprometem-se a assegurar que suas medidas de ajuda interna cumpram as disposições do presente Artigo.]

[13.1.1. As Partes reconhecem, igualmente, que somente mediante negociações multilaterais será possível lograr compromissos de redução de apoio interno. Assim, as Partes acordam trabalhar com vistas a alcançar um acordo no âmbito da OMC voltado para uma substancial redução das medidas de apoio interno que causem distorções ao comércio, e para sua estrita regulamentação.]

[Disciplinas Gerais e Compromissos em matéria de Ajuda Interna]

[13.2. As Partes acordam [cooperar em subseqüentes] [trabalhar com vistas a chegar a um acordo] negociações sobre agricultura na OMC [com o propósito de definir maiores disciplinas e compromissos em matéria de medidas de ajuda interna] [para lograr:]

[1) a máxima redução possível] ou a eliminação das medidas de apoio interno que causem distorções à produção e ao comércio, inclusive aquelas medidas de apoio concedidas em virtude dos chamados programas de “limitação da produção” ou de “caixa azul” [para os países que não são economias menores];

[2) um limite geral [ ou eliminação ] do volume de ajuda interna de todo tipo (verde, azul e amarela);]

[3)] [a eliminação de ou] uma revisão dos critérios previstos para a categoria “verde”, a fim de garantir que o apoio outorgado em virtude dessa categoria não provoque distorções na produção ou no comércio, [bem como [o reconhecimento internacional permanente] [acordo] de que as ajudas [dessa natureza] [caixa verde] não deveriam estar sujeitas a medidas compensatórias;] e ]

[4) um acordo em que as políticas de caixa verde não deveriam estar sujeitas a medidas compensatórias.]

[Artigo 13.x : Identificação de Outras Medidas e Práticas que provocam distorções no Comércio e na Produção de Produtos Agropecuários

13.x. Para os fins do presente Acordo, definem-se como outras medidas e práticas que provocam distorções no comércio e na produção de produtos agropecuários qualquer outra medida ou prática diferente das seguintes, sempre e quando estas cumpram os requisitos estabelecidos nas alíneas “a” e “b” do parágrafo 1 do Anexo 2 do Acordo sobre Agricultura da OMC:

i) Serviços gerais (Parágrafo 2 do Anexo 2 do Acordo sobre Agricultura da OMC)

ii) Ajuda Alimentar Interna (Parágrafo 4 do Anexo 2 do Acordo sobre Agricultura da OMC)

iii) Pagamentos (efetuados diretamente ou mediante participação financeira do governo nos planos de seguro das colheitas) a título de socorro em casos de desastres naturais (Parágrafo 8 do Anexo 2 do Acordo sobre Agricultura da OMC)]]

[Artigo_ Eliminação das Outras Medidas e Práticas que provocam distorções no Comércio e na Produção de Produtos Agropecuários]

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[13.2. A partir da data de entrada [ em vigor] [em vigência] do presente Acordo, as [P][p]artes acordam eliminar [no comércio entre si] as medidas e práticas que provoquem distorções no comércio e na produção de produtos agropecuários [definidos no Artigo….] [ inclusive ] [com exceção das medidas compreendidas no [Artigo 6.2 e Anexo 2] [nos] [Anexos 2(2), 2(4), 2(8)] do Acordo sobre Agricultura da OMC ] enquanto as referidas medidas provocarem distorções no comércio de produtos agropecuários entre as Partes. ] [Conseqüentemente, as Partes acordam as seguintes disciplinas e compromissos em matéria de medidas de ajuda interna:]

[13.2. [No momento da entrada em vigor do presente Acordo, os países que não são economias menores, nos casos em que decidirem apoiar seus produtores agropecuários, assegurar-se-ão que tais medidas estejam em conformidade com o Anexo 13.2.3.1.]

[13.2.1. Definições]

[13.2.1.1. Por ajuda interna entende-se qualquer [política ou medida] [subsídio aplicado ao setor agropecuário que não esteja sujeito a medidas exportadoras], [que afete as decisões de produzir, aplicada por uma Parte para sustentar os preços dos produtos agropecuários, aumentar a renda dos produtores e/ou melhorar as condições de produção e/ou comercialização.]]

[13.2.2.1. Por "Medida Global de Ajuda" (MGA) entende-se o nível anual expressado em termos monetários, de ajuda outorgada com relação a um produto agropecuário aos produtores de produtos agropecuários ou de ajuda não referente a produtos específicos concedida aos produtores [agrícolas] [agropecuários] em geral, exceto a ajuda prestada no âmbito de programas que possam ser considerados isentos de redução, de acordo com o estabelecido [neste Artigo e em seus Anexos] [ na alínea 13.2.4 e no Anexo 13.2.4.1].

[13.2.2.2. Por “Medida Global de Ajuda Total Corrente” entende-se o apoio efetivamente outorgado durante qualquer ano do período de implementação.]

[13.2.2.3. Entende-se por período de implementação o período que vai desde o ano em que se iniciou o processo de redução tarifária até o ano em que se atinge o nível tarifário de 0%.]

[13.2.3. Compromissos em Matéria de Ajuda Interna]

[13.2.3.1. Os Países membros da ALCA comprometem-se a não aplicar medidas de ajuda interna à agricultura que não estejam em conformidade com as disposições [da presente Seção] [ da alínea 13.2.4 e do Anexo 13.2.4.1].]

[13.2.3.2. Levando em conta o objetivo do mandato negociador da ALCA, relativo ao estabelecimento de disciplinas sobre medidas e práticas que provocam distorções no comércio de produtos agrícolas no Hemisfério, os países membros da ALCA4, que consolidaram compromissos de redução da MGA Total na OMC, deverão reduzir sua MGA Total até sua completa eliminação no final do período de implementação. Isso significa que nesse momento todas as MGA específicas por produto e a MGA não referente a produtos específicos não ultrapassarão os níveis “de miminis” estabelecidos [neste Artigo] [ na alínea 13.2.4.4. abaixo].

[13.2.3.3. A mencionada eliminação da MGA Total realizar-se-á com base no estabelecido [neste Artigo] [ na alínea 13.2.3.4. abaixo], mediante uma redução dos montantes da MGA Total Corrente, de forma linear e automática, no período de implementação, de acordo com o cronograma de redução tarifária [do Capítulo sobre Acesso a Mercados para produtos agropecuários] [ contido nas listas das Partes mencionadas na alínea 4.2.2. da Seção 2 “Acesso a Mercados” do presente Capítulo].]

[13.2.3.4. A base sobre a qual aplicar-se-á o cronograma de redução da MGA Total será o menor dos montantes decorrentes dos seguintes cálculos:

a) a média da MGA Total Corrente, nos anos (J,J,J), reduzida em X%; e

4[? Esses países são: Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, México e Venezuela. Os demais países da ALCA, não tendo consolidado compromissos de redução da MGA na Rodada Uruguai, estão proibidos de conceder apoio aos produtos agrícolas para além do nível correspondente de minimis (Art.7.2. do AA)]]

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b) a MGA Total consolidada na OMC, para o ano 2000 pelos países desenvolvidos, e para o ano 2004 pelos países em desenvolvimento, ambas reduzidas em 50%.]

[13.2.4. Medidas Isentas]

[13.2.4.1. As medidas de ajuda interna isentas dos compromissos de redução cumprirão o requisito fundamental de não causar efeitos de distorção no comércio nem impactos na produção, ou, no máximo, causá-los em grau mínimo. Por conseguinte, todas as medidas que devam permanecer isentas ajustar-se-ão aos seguintes critérios básicos:

a) A ajuda em questão será prestada por meio de um programa governamental financiado com recursos públicos (inclusive rendas fiscais cessantes) que não implique transferência para os consumidores; e

b) A ajuda em questão não terá o efeito de prestar ajuda em matéria de preços aos produtores e, ademais, aos critérios e condições relativos a políticas específicas indicadas no [Anexo 13.2.4.1][ deste Artigo.]

[13.2.4.2. As medidas governamentais de assistência, direta ou indireta, para estimular o desenvolvimento agrícola e rural constituem parte integrante dos programas de desenvolvimento dos países em desenvolvimento. Portanto, os subsídios ao investimento que se encontram geralmente disponíveis para a agricultura nos países em desenvolvimento Membros da ALCA e os subsídios aos insumos agrícolas que se encontram geralmente disponíveis para os produtores de baixos recursos ou de recursos limitados em países em desenvolvimento Membros ficarão isentos dos compromissos de redução da ajuda interna que normalmente seriam aplicáveis às referidas medidas. Toda ajuda interna que satisfaça os critérios enunciados neste parágrafo ficará isenta de compromissos de redução.]

[13.2.4.3. Considerar-se-á que uma Parte cumpriu seus compromissos de redução de ajuda interna em todos os anos em que sua ajuda interna em favor dos produtores agrícolas, expresso em termos de MGA Total Atual, não ultrapasse o nível correspondente de compromisso anual ou final [consolidado] [ acordado], calculado de acordo com o que se estabelece no [Anexo 13.2.4.3 (lista ilustrativa de compromissos de ajuda interna da ALCA).]]

[13.2.4.4. Nenhuma Parte estará obrigada a incluir no cálculo de MGA Total Corrente, nem reduzir ou eliminar:

i) a ajuda interna outorgada a produtos específicos que de outro modo teria a obrigação de incluir no cálculo de sua MGA Corrente, quando tal ajuda não exceder 5% do valor total de sua produção de um produto agropecuário durante o ano correspondente; e

ii) a ajuda interna não referente a produtos específicos que de outro modo teria obrigação de incluir no cálculo de sua MGA Corrente, quando tal ajuda não exceder 5% do valor de sua produção agropecuária total.

iii) No caso dos países em desenvolvimento Partes, o percentual “de minimis” estabelecido no presente parágrafo será de10%. ]

[13.2.4.5. Estarão compreendidas no cálculo a MGA Total Corrente de um país membro da ALCA quaisquer medidas de ajuda interna estabelecidas em favor de produtores [agrícolas] [ agropecuários], inclusive possíveis modificações das mesmas, e quaisquer das medidas que sejam introduzidas posteriormente que não demonstrem satisfazer os critérios do [Anexo I da presente Seção] [ Anexo 13.2.4.1. deste Capítulo] ou que não demonstrem estar isentas de redução em virtude de qualquer outra disposição [da presente Seção][ do presente Artigo].]

[13.2.5. [Prevenção da possibilidade de eludir] [ Compromisso de não re-introduzir nem de eludir]

[13.2.5.1. As Partes comprometem-se a não aplicar políticas ou medidas de ajuda interna à agricultura que impliquem uma possibilidade de eludir os compromissos que se estabelecem na [presente Seção] [ no presente Artigo].]

[13.2.5.1 As Partes comprometem-se a não re-introduzir medidas e práticas que provoquem distorção no comércio e na produção de produtos agropecuários definidas no Artigo …, e a não aplicar novas medidas e práticas de efeito

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semelhante de distorção no comércio e na produção de produtos agropecuários ou que impliquem uma possibilidade de eludir o compromisso estabelecido no Artigo …]

[13.2.6. [ Penalidades] [ Não-cumprimento de compromissos]

[13.2.6.1. Nos casos em que as Partes não cumprirem as disciplinas estabelecidas na [presente Seção] [no presente Artigo] sobre medidas de ajuda interna, qualquer outra Parte poderá cancelar as preferências tarifárias outorgadas por um montante equivalente ao valor do prejuízo ocasionado ou aplicar outras medidas de efeito compensatório acordadas no âmbito da ALCA. ]

[13.2.6.1. Nos casos em que uma Parte aplicar medidas e práticas que provoquem distorções no comércio e na produção de produtos agrícolas no comércio de qualquer produto entre as Partes, as outras Partes suspenderão as preferências outorgadas para o mesmo produto até que a Parte que aplique as referidas medidas e práticas as elimine5. ]

[13.2.6.1.2. Nos casos em que uma Parte não cumprir os compromissos estabelecidos no Artigo XX, as Partes afetadas poderão aplicar aos produtos agropecuários as disposições sobre Subsídios e Medidas Compensatórias do Presente Acordo a fim de neutralizar tais práticas. ]

[13.2.6.1. A aplicação de qualquer tipo de medidas de ajuda interna a um bem agropecuário, na medida em que estas causem ou ameacem causar dano à produção ou ao comércio da outra parte, poderão estar sujeitas a uma investigação em matéria de práticas desleais de comércio internacional e, quando for o caso, sujeitar-se à aplicação de cotas compensatórias em conformidade com o capítulo YY do presente Acordo. ]

[Tratamento Especial e Diferenciado]

[13.3. Não obstante o anterior, os países de economias menores poderão aplicar as ajudas internas conforme o estabelecido no Acordo sobre Agricultura da OMC e Acordos subseqüentes.]

[Intercâmbio de informação / notificações]

[13.4. Para garantir transparência, o Comitê de Agricultura da ALCA analisará, pelo menos uma vez por ano, o estado de todas as medidas de ajuda interna nas Partes, bem como qualquer modificação a essas medidas, buscando avaliar o cumprimento do disposto neste artigo. Da mesma forma, as Partes promoverão o intercâmbio de informação pública de maneira oportuna ou a pedido de uma Parte.]

[13.4. As Partes notificarão, anualmente, as medidas que, de acordo com o Artigo …, não provocam distorções no comércio e na produção de produtos agropecuários, especificando o tipo de medida, o montante destinado e se representa uma medida geral ou específica.]

[Artigo 14: Impostos [diferenciados] às exportações]

[14.1. As Partes acordam eliminar, a partir (da data de entrada em vigor do presente Acordo) toda diferença entre o imposto à exportação aplicado a qualquer produto agropecuário primário e o imposto à exportação aplicado a qualquer produto ou subproduto elaborado a partir do produto primário.]

[14.1 As Partes acordam que, no momento de iniciar o processo de desgravação tarifária, a diferença entre os gravames de exportação dos produtos e/ou subprodutos obtidos do processamento de um determinado produto primário e os gravames deste último, deverá ser de no máximo X pontos percentuais.]

[14.2. Nenhuma das Partes adotará ou manterá qualquer imposto, direito ou outro gravame à exportação de um produto agropecuário e seus derivados para território de outra Parte, a menos que o referido imposto ou direito seja aplicado aos referidos bens se os mesmos forem utilizados para consumo interno ou forem exportados para território de outras Partes.]

5 [A ser definido um procedimento que assegure a aplicação transparente desta disposição.]

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[Artigo 15: Empresas Estatais de Comércio]

[15.1. As Partes acordam eliminar de modo progressivo os direitos exclusivos de exportação concedidos às empresas comerciais estatais que se dedicam à exportação de produtos agrícolas com vistas a permitir que comerciantes particulares participem das exportações de produtos agrícolas, bem como concorram por elas ou façam as transações correspondentes.]

[15.1.1. No período de transição dos direitos exclusivos de exportação detidos pelas empresas comerciais estatais para a concorrência plena com os comerciantes privados, as referidas empresas fornecerão informação sobre seus custos de aquisição, fixação de preços das exportações e outros dados de vendas. Para assegurar que as referidas empresas concorram de modo justo com os comerciantes privados nas vendas de exportação durante o período de transição, proíbe-se o governo nacional de proporcionar recursos públicos, empréstimos, garantias ou outro respaldo financeiro às empresas comerciais estatais.]

[15.1. No início do programa de desgravação, terão sido estabelecidas disciplinas para as atividades desenvolvidas pelas empresas estatais e privadas de comercialização, que detenham monopólio de importação (e/ou exportação) de produtos agropecuários, a fim de evitar restrições e discriminações no acesso, além de outras distorções no comércio de produtos agropecuários. ]

[15.1. Entende-se por empresas comerciais estatais de produtos agropecuários aquelas de propriedade dos Estados ou aquelas às quais os Estados, de fato ou de direito, concedam privilégios exclusivos ou especiais de comercialização de produtos agropecuários.]

[15.2. No início do programa de desgravação, terão sido estabelecidas disciplinas para as atividades desenvolvidas pelas empresas comerciais estatais de produtos agropecuários a fim de evitar restrições e discriminações no acesso, além de outras distorções no comércio dos referidos produtos.]

1.16

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3 de julho de 2001

[SEÇÃO 5: MEDIDAS SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS ]

[Artigo 16: Disposições Gerais, Direitos e Obrigações das Partes]

[Artigo 16: Definições

16.1. Esta Seção aplica-se às medidas sanitárias e fitossanitárias tal como definidas no Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC. Toda modificação posterior acordada na OMC incorporar-se-á automaticamente ao presente Acordo.]

[16.1. [A presente seção] [O presente capítulo] aplica-se a [aos] produtos [cobertos no âmbito] [cobertos pelo] [do] Acordo [da OMC] sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias [da OMC] [conforme o estabelecido no referido Acordo [e nas Disposições Gerais previstas em seu Artigo 1 e com os Direitos e Obrigações previstos em seu Artigo 2. A aplicação de definições inclui [outrossim], as [estabelecidas] [aprovadas] no [Código Zoossanitário do] Escritório Internacional de Epizootias (OIE), na Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária (CIPF) e na Comissão do Codex Alimentarius.]] [e nas organizações sub-regionais das quais as Partes sejam integrantes e cuja utilização seja acordada pelas mesmas.]]

[16.1.1 Este Capítulo não implicará maiores obrigações nem compromissos do que os decorrentes do Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC]

[16.1. As Partes [acordam] reafirma[r][m] seus direitos e obrigações nos termos do Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC).]

[16.2. [ As Partes estabelecem as disposições da presente Seção de modo a garantir que as medidas sanitárias e fitossanitárias aplicadas ao comércio entre elas sejam coerentes] [Reafirmando, e em conformidade com] os [princípios] direitos e obrigações [das Partes conforme o] [estabelecido em virtude do] Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC[, as Partes acordam cooperar de modo a [avançar na implementação] [implementar de maneira concreta o]do Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC. [Em conformidade com esses objetivos, as Partes levarão em consideração, na aplicação das medidas sanitárias e fitossanitárias, o grau necessário para atingir um nível adequado de proteção, considerando, outrossim, a viabilidade técnica e econômica das Partes] ]

[16.3. [Em conformidade com este Artigo, as] [As] Partes [acordam] [comprometem-se a] cooperar para facilitar o comércio de animais, vegetais, seus produtos, subprodutos e [alimentos] [outros bens relacionados a esse comércio e no relativo a segurança dos alimentos,] e fortalecer as [modalidades necessárias para prevenir a introdução ou evitar a disseminação de pragas dos vegetais ou doenças das [pessoas (segurança dos alimentos) ou] dos animais em seus respectivos territórios.]] [respectivas estruturas operacionais de vigilância, fiscalização, inspeção e controle epidemiológico]]

[16.4. [Quando existam] [Em] condições idênticas ou semelhantes, uma medida sanitária ou fitossanitária não [poderá] discriminar[á] arbitrária ou injustificadamente entre suas mercadorias e as semelhantes da outra Parte, ou entre mercadorias de outra Parte e mercadorias semelhantes de um país não-Parte.]

[16.2 As Partes acordam fortalecer sua colaboração nas questões que sejam da competência do Comitê de MSF da OMC, bem como na elaboração de normas, diretrizes ou recomendações internacionais na Comissão do Codex Alimentarius, na Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária ou no Escritório Internacional de Epizootias. ]

[16.3 As Partes acordam, igualmente, levar a cabo atividades tais como, inter alia:

i) o intercâmbio de informação sobre novos dados de pesquisa;

ii) o intercâmbio de informação sobre o desenvolvimento e uso de processos de avaliação de risco; e

iii) a coordenação de assistência técnica.]

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[Artigo 17: Implementação do Acordo MSF da OMC na ALCA]

[17.1. Os resultados das revisões do Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias adotados na Organização Mundial do Comércio, incorporar-se-ão à presente Seção.]

[17.1. De acordo com o estabelecido neste Artigo, e considerando as definições referidas no Anexo A do Acordo [da OMC] sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias [da OMC], os/as seguintes [diretrizes] [procedimentos] [princípios] serão utilizados para os fins da presente Seção: ]

[a) Normas Internacionais] [Artigo _: Harmonização]

[a.1. As Partes aplicarão ao comércio recíproco as normas internacionais recomendadas pelos organismos internacionais competentes e seus órgãos auxiliares, [ em particular a Comissão do Codex Alimentarius, o Escritório Internacional de Epizootias e as organizações internacionais e regionais que operam no âmbito da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária.] [em particular aqueles] mencionados no Artigo 18.1.] [a.2. Se uma Parte considerar que uma norma internacional, mencionada no parágrafo anterior, não é suficiente para garantir o nível adequado de proteção sanitária ou fitossanitária exigido, ou tal norma internacional não existir, essa Parte o notificará às demais e estabelecerá consultas com as Partes interessadas para definir e aprovar a adoção da norma necessária à sua aplicação ao comércio entre todas as Partes. ]

[b) Harmonização]

[b.1. [ O conceito de harmonização entre as Partes será o mencionado no artigo 3 do Acordo da OMC sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias e no parágrafo 2 do Anexo A do referido Acordo. ] As Partes procurarão, sempre que possível, coordenar posições nos foros nos quais se elaborem normas, diretrizes ou recomendações internacionais em matéria sanitária[s] e fitossanitária[s]. ]

[b.2 As Partes comprometem-se [ na medida do possível] a estabelecer sistemas harmonizados no âmbito sanitário e fitossanitário para os métodos de amostragem, diagnóstico, inspeção e certificação de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos bem como da segurança dos alimentos. ]

[b.3 Normas internacionais e harmonização]

[Com o propósito de aplicar prontamente as medidas e procedimentos sanitários e fitossanitários no território das Partes e facilitar dessa forma os fluxos comerciais: serão enquadradas nos seguintes princípios:

a) cada Parte utilizará como parâmetro as normas, diretrizes ou recomendações internacionais ou sub-regionais para suas medidas sanitárias ou fitossanitárias, a fim de harmonizá-las ou torná-las compatíveis com as de outra Parte;

b) sem prejuízo do disposto na alínea a), cada Parte poderá adotar, aplicar, estabelecer ou manter uma medida sanitária ou fitossánitaria que ofereça um nível de proteção diferente daquele obtido por uma medida baseada em uma norma, diretriz ou recomendação internacional ou sub-regional, ou que seja mais restritiva do que estas, sempre que exista justificativa científica para tanto;

c) as Partes comprometem-se a estabelecer [sistemas] [serviços] harmonizados de medidas e procedimentos no âmbito sanitário e fitossanitário para os métodos de amostragem, diagnóstico, inspeção e certificação de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos bem como de segurança dos alimentos.]

[c) Equivalência ]

[c .1. As Partes acordam [nas disposições e procedimentos gerais sobre a aplicação] [ aplicar o critério] de [da] equivalência conforme o disposto no Artigo 4 do Acordo MSF da OMC.]

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[c.2. As Partes [poderão] estabelecer[ão] acordos bilaterais[, sub-regionais] ou entre [todas] elas, para determinar as condições de equivalência que permitam um adequado nível de proteção sanitária ou fitossanitária.]

[c.3. Os acordos de equivalência entre as Partes serão estabelecidos conforme as normas aprovadas pelas organizações internacionais [ou sub-regionais] competentes. [Quando estas não existirem, poderão ser utilizadas normas acordadas na região. ]]

[c.3. Os métodos para determinar as condições de equivalência darão, sempre, maior importância aos procedimentos de inspeção e à condição sanitária ou fitossanitária na zona de origem do produto, e considerarão as condições conforme o nível de desenvolvimento dos países e o tamanho de suas economias.]

[c.4. As Partes acordam que o objetivo geral dos acordos de equivalência será facilitar o comércio dos produtos sujeitos a medidas sanitárias e fitossanitárias entre os países membros que os subscrevam, simplificando os controles físicos na entrada dos referidos produtos e promovendo o aumento da confiança mútua entre as respectivas autoridades nacionais competentes.]

[c.4. As Partes acordam que o objetivo geral dos Acordos de Equivalência será facilitar o comércio, promovendo o aumento da confiança mútua entre as autoridades nacionais competentes que os subscrevam, e que seu objetivo específico será a eliminação dos controles físicos destinados a verificar que os produtos que ingressem no território da Parte importadora cumprem os requisitos dessa Parte.]

[c.5. O objetivo específico dos referidos acordos de equivalência será a simplificação de controles físicos na entrada de produtos sujeitos a este capítulo, destinados a verificar que os produtos que entrem no território do país importador cumprem os requisitos sanitários ou fitossanitários estabelecidos pelo país importador. ]

[c.6. A equivalência aplicar-se-á [à norma] e às medidas sanitárias ou fitossanitárias para [setores ou subsetores] [o comércio] de animais [vivos], vegetais, seus produtos e subprodutos ou outros bens relacionados [ao seu comércio], bem como a [ aos [sistemas] [serviços] ou] parte dos [sistemas] [serviços] de inspeção, reconhecimento, controle, testes [, aprovação] e certificação, ou no que se refere à norma específica dos requisitos de inspeção ou higiene e segurança dos alimentos. [Para estabelecer equivalência considerar-se-á, igualmente, as condições segundo o nível de desenvolvimento dos países e o tamanho de suas economias.]]

[c.7. As Partes [celebrarão] [poderão celebrar] consultas [ adicionais] para determinar as disposições que permitam [demonstrar e reconhecer a] [ampliar o reconhecimento da] equivalência das medidas sanitárias e fitossanitárias nos setores ou partes de setores que não sejam incorporados a seus respectivos acordos bilaterais.]

[c.7.1. Equivalência]

[A fim de aplicar de modo mais expedito as medidas sanitárias e fitossanitárias no território das Partes e facilitar dessa forma os fluxos comerciais, os procedimentos de controle, inspeção e aprovação aplicar-se-ão conforme os seguintes princípios:

i) sem reduzir o nível adequado de proteção da vida e da saúde humana (segurança dos alimentos) e animal, ou de modo a preservar a saúde dos vegetais em seus territórios, as Partes aceitarão, no grau mais elevado possível, a equivalência de suas respectivas medidas sanitárias ou fitossanitárias;

ii) cada Parte aceitará como equivalentes as medidas sanitárias e fitossanitárias de outra Parte, mesmo quando sejam diferentes das suas próprias, quando esta demonstre objetivamente, com base em informação científica e com métodos de avaliação de risco baseados em normas, diretrizes ou recomendações internacionais, nacionais ou sub-regionais acordadas por elas, que as medidas atingem o nível adequado de proteção exigido;

iii) para reconhecer as equivalências entre suas medidas sanitárias e fitossanitárias, as Partes facilitarão o acesso a seus territórios a fim de que se realizem procedimentos de controle, inspeção e aprovação.]

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[c.7.1. Ao celebrar consultas e acordos de equivalência entre as Partes, considerar-se-á e levar-se-á em consideração:]

[i) a determinação de equivalência deve ser entendida como o processo pelo qual demonstra-se, objetivamente, que as medidas sanitárias e fitossanitárias da Parte exportadora atingem o nível adequado de proteção da Parte importadora]

[ii) a medida cuja equivalência pretende-se reconhecer será determinada caso a caso e por produto ou grupo de produtos e considerando o objetivo da medida, e não sobre o [sistema] [serviço] nacional de controle considerado globalmente .]

[iii) uma avaliação, conforme as circunstâncias, do risco ou riscos que se pretende prevenir e uma identificação do nível de proteção sanitária ou fitossanitária considerado adequado.]

[iv) as medidas sanitárias e fitossanitárias reconhecidas como equivalentes nos referidos acordos deverão ser suficientes para atingir o nível adequado de proteção fixado pelo país importador e estar baseadas em provas científicas.]

[v) é responsabilidade da Parte exportadora demonstrar que suas medidas sanitárias e fitossanitárias permitem atingir o nível de proteção da Parte importadora, no mesmo grau que o logram as medidas sanitárias do país importador. Outrossim, é responsabilidade da Parte importadora fornecer, oportuna e apropriadamente, toda a informação necessária que lhe seja solicitada pela Parte exportadora.]

[vi) A determinação final sobre se uma medida sanitária ou fitossanitária aplicada pelo [Membro][pela Parte] exportador[a] atinge o nível adequado de proteção exigido pelo Membro importador corresponderá unicamente a este último, sempre e quando esteja fundamentada em princípios científicos e técnicos.]

[vii)[Os Membros da ALCA] [As Partes] implementarão procedimentos [ razoáveis] [ comuns] para facilitar o acesso a seus territórios para inspeção, testes e outros recursos pertinentes [durante a negociação do Acordo.]

[c.7.2 Com vistas a [facilitar] a [[simplificação] de mecanismos de] determinação de equivalência, deverá ser levada em consideração a existência de um comércio [contínuo e regular] dos produtos objeto da declaração de equivalência; a ausência de antecedentes de recusa por razões sanitárias ou fitossanitárias[; e a experiência comprovada dos sistemas de inspeção e certificação desses produtos da Parte exportadora].]

[c.7.3 Nos casos em que esteja sendo negociado um acordo de equivalência e até ser lograda a determinação da equivalência, as Partes não poderão aplicar a seu comércio recíproco de produtos objeto deste capítulo condições mais restritivas do que as vigentes, exceto aquelas decorrentes de emergências sanitárias ou fitossanitárias. ]

[ c.7.4 No processo de reconhecimento de equivalência de suas medidas sanitárias e fitossanitárias, as Partes tratarão, mediante consultas bilaterais, os aspectos relacionados à eficácia da medida, ao impacto sobre o comércio,à minimização de custos de aplicação e à adequação dos níveis tecnológicos, os quais serão especificados nos instrumentos de reconhecimento mútuo.]

[d) Avaliação do risco [e determinação do nível adequado de proteção sanitária ou fitossanitária ] ]

[d.1. As Partes acordam implementar o disposto no [Artigo 5] do Acordo MSF da OMC e adotar os critérios e diretrizes emitidos pelas organizações internacionais de referência. [As Partes acordam fixar o prazo estabelecido no Articulo 5.8 do Acordo MSF da OMC em 30 dias.]]

[Nos casos em que uma Parte tenha motivos para crer que uma determinada medida sanitária ou fitossanitária estabelecida ou mantida por outra Parte restrinja ou possa restringir suas exportações e essa medida não esteja baseada nas normas, diretrizes ou recomendações internacionais ou sub-regionais competentes, ou não existam tais normas, poderá pedir explicações dos motivos dessas medidas sanitárias ou fitossanitárias e as Partes que

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mantenham essas medidas terão que fornecê-las dentro de um prazo de trinta (30) dias contados a partir da data em que a autoridade competente receba a consulta.]

[d.2. As Partes [harmonizarão a metodologia] [ e para tanto] [poderão solicitar aos organismos regionais [sub-regionais] de saúde agropecuária [, aos centros de pesquisa ou consórcios em matéria de saúde agropecuária] a elaboração de diretrizes, normas e metodologia harmonizadas de avaliação do risco, [a fim de promover a aplicação de critérios e procedimentos comuns na ALCA]] [para a elaboração dos estudos de avaliação de risco para o comércio de produtos entre elas]. ]

[d.2.1. De acordo com as diretrizes emanadas das organizações internacionais ou sub-regionais competentes:

a) as Partes assegurarão que suas medidas sanitárias e fitossanitárias estejam baseadas em uma avaliação adequada às circunstâncias dos riscos existentes para a proteção da vida, da saúde humana (segurança dos alimentos) e animal, ou para preservar a saúde dos vegetais levando em conta as diretrizes e técnicas de avaliação de risco elaboradas pelas organizações internacionais ou sub-regionais competentes;

b) ao estabelecer seu nível apropriado de proteção, as Partes levarão em consideração o objetivo de minimizar os efeitos negativos sobre o comércio e, com o propósito de alcançar coerência em tais níveis de proteção, evitarão fazer distinções arbitrárias ou injustificáveis que possam provocar discriminação ou constituir-se em uma restrição encoberta ao comércio entre as Partes;

c) a análise de risco desenvolvida por uma Parte deverá cumprir o prazo previamente acordado entre as Partes. Se o resultado da referida análise implicar não-aceitação da importação, notificar-se-á por escrito o fundamento científico da decisão; ]

[d.3. Quando for necessária uma [[O resultado dos estudos de] avaliação de risco [de modo a permitir o acesso ao mercado de um produto, esta deverá ser realizada] [será comunicado pela Parte que o elaborou à Parte interessada] em um prazo não superior a X[1] meses corridos [para países de economias menores e de x2 meses para os demais países] contados a partir da data de solicitação da Parte [afetada] [solicitante. No referido prazo serão reunidas, processadas e analisadas as informações relevantes para tal avaliação, inclusive a solicitação de esclarecimentos ou informações complementares.]

[d.4. Vencido o prazo estipulado sem que a Parte importadora tenha concluído a avaliação de risco ou se a Parte exportadora [entender que a mesma não foi adequadamente realizada, a referida] [ demonstrar que existe justificativa científica de que não acarreta riscos para a Parte importadora, e esta última não permitir tais exportações, a] Parte exportadora poderá recorrer ao âmbito da ALCA6 competente na matéria, [sem prejuízo de que possa recorrer ao organismo mencionado nestas disposições,] [ com vistas à] [para a] eliminação da restrição imposta ao produto afetado.]

[d.5. Nos casos em que uma Parte decidir realizar uma nova avaliação de risco de um produto para o qual existe [um] comércio [contínuo e regular,] a referida Parte não poderá interromper o comércio dos produtos afetados, exceto no caso de uma situação de urgência sanitária ou fitossanitária.]

[d.6. Nos casos de urgência de proteção sanitária ou fitossanitária, corresponderá à parte importadora apresentar de modo imediato, a pedido de qualquer dos [outros membros] [das outras Partes], a justificativa científica da medida adotada. Outrossim, a parte importadora será responsável pela pronta adequação da medida aos resultados da análise de risco realizada.]

[d.6 Ao avaliar o risco sobre uma mercadoria, e ao estabelecer seu nível adequado de proteção, as Partes levarão em conta, dentre outros fatores:

i) a informação científica e técnica disponível;

6 A ser criado.

1.21

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ii) a existência de pragas ou doenças e o reconhecimento de zonas livres de pragas ou de doenças e de zonas de baixa prevalência de pragas ou de doenças;

iii) a epidemiologia das pragas e das doenças de interesse quarentenário;

iv) a análise dos pontos críticos de controle nos aspectos sanitários (segurança dos alimentos) e fitossanitários;

v) os aditivos alimentares e contaminantes físicos, químicos e biológicos;

vi) as condições ecológicas e ambientais pertinentes;

vii) os processos e métodos de produção e os métodos de inspeção, amostragem e teste;

viii) a estrutura e organização dos serviços sanitários ou fitossanitários;

ix) os procedimentos de proteção, vigilância epidemiológica, diagnóstico e tratamentos que assegurem a segurança dos alimentos;

x) o prejuízo na produção ou nas vendas no caso de entrada, radicação, propagação ou disseminação de uma praga ou doença;

xi) medidas quarentenárias e tratamentos aplicáveis que satisfaçam à parte importadora quanto à diminuição do risco; e

xii) os custos de controle ou erradicação da praga ou da doença em território da Parte importadora e a relação custo-eficácia de outros possíveis métodos para diminuir o risco;]

[d.7. Nos casos em que os países de economias menores efetuarem uma avaliação de risco e concluírem que a informação científica é insuficiente, poderão adotar uma medida sanitária ou fitossanitária provisória, fundamentando-a na informação disponível e incluindo a proveniente das organizações internacionais ou sub-regionais competentes e as medidas sanitárias e fitossanitárias de outra Parte. Uma vez de posse da informação necessária, a Parte concluirá a avaliação e, quando for o caso, modificará a medida sanitária ou fitossanitária]

[d.8. Quando uma Parte for capaz de atingir seu nível adequado de proteção mediante a aplicação gradual de uma medida sanitária ou fitossanitária poderá, a pedido de outra Parte e em conformidade com este capítulo, permitir essa aplicação gradual ou outorgar exceções específicas para a medida, durante períodos estabelecidos, levando em conta os interesses de exportação da Parte solicitante.]

[e) Adaptação às condições regionais, com a inclusão das zonas livres de pragas ou doenças e das zonas de baixa prevalência de pragas ou doenças ]

[e.1. As Partes acordam que as disposições [do Artigo 6] do Acordo MSF da OMC promovem e geram novas oportunidades para o comércio de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos, e criam maiores incentivos para que as Partes exportadoras controlem ou erradiquem as pragas e doenças, e protejam a integridade das zonas de produção. Outrossim, essas disposições protegem as Partes contra a propagação de pragas ou doenças que poderiam ser prejudiciais para os seres humanos, animais e plantas.]

[e.2. As Partes harmonizarão os critérios e procedimentos para o reconhecimento de áreas livres e de baixa prevalência de pragas ou doenças [, com base nas referências internacionais aprovadas]. [A Parte à qual foi solicitado o referido reconhecimento pronunciar-se-á sobre o mesmo em um prazo não superior a [X] meses corridos [ para países economias menores e [X] para os demais países da ALCA ].]]

[e.3. As Partes [ [aceitarão] [reconhecerão] automaticamente] [poderão solicitar] [ entre elas] as áreas livres ou de baixa prevalência de pragas e doenças [das demais Partes que sejam] reconhecidas pelas organizações internacionais competentes [, em particular a Comissão do Codex Alimentarius, o Escritório Internacional de Epizootias e as

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organizações internacionais [e regionais que operam no âmbito da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária]].

[e.3. As partes reconhecerão as zonas livres de pragas ou doenças e as zonas de baixa prevalência de pragas ou doenças de acordo com as diretrizes e recomendações internacionais ou sub-regionais, considerando entre os principais fatores, a situação geográfica, os ecossistemas, a vigilância epidemiológica e a eficácia dos controles sanitários ou fitossanitários nessa zona.]

[e.4. Nos casos em que uma Parte considerar que apresenta uma situação fitossanitária ou zoosanitária especial com relação a uma praga ou doença específica, poderá solicitar o reconhecimento dessa situação. A Parte importadora poderá solicitar, igualmente, garantias adicionais referentes à importação de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos ou outros bens relacionados a seu comércio, de acordo com a situação especial reconhecida. ]

[e.4 A Parte que declarar uma zona de seu território livre de uma determinada praga ou doença, deverá demonstrar objetivamente à parte importadora essa condição e garantir que se manterá como tal com base nas medidas de proteção adotadas pelos responsáveis pelos serviços sanitários ou fitossanitários.]

[e.4.1. A Parte interessada em obter o reconhecimento de zona livre de alguma praga ou doença deverá efetuar a solicitação e fornecer a informação científica e técnica correspondentes à outra Parte.]

[e.4.2. A Parte que receber a solicitação para o reconhecimento, pronunciar-se-á em um prazo previamente acordado com a outra Parte, podendo efetuar verificações para inspeção, testes e outros procedimentos. No caso de não-aceitação, assinalará por escrito o fundamento técnico de sua decisão.]

[e.5. Nenhuma Parte poderá impedir o acesso a seu território de um produto proveniente de zona/região livre ou de baixa prevalência de determinada praga ou doença de uma Parte exportadora, ainda que o referido país como um todo não esteja declarado livre ou com baixa prevalência. No caso de zona/região de baixa prevalência de determinada praga ou doença, a referida zona/região deve estar sujeita a medidas eficazes de vigilância, combate contra a praga ou doença ou erradicação da mesma.]

[e.6.As Partes acordam, ainda,:]

[i) Celebrar consultas [ permanentes] a fim de especificar com maiores detalhes a aplicação [do artigo 6] do Acordo MSF/OMC, referente à consideração das condições nas regiões de origem e destino de produtos agropecuários.]

[ii) Elaborar procedimentos de [ aprovação da regionalização, baseados no [Anexo C do] Acordo MSF/OMC, para evitar o tratamento discriminatório e] [agilização dos] os trâmites administrativos [relacionados à avaliação da informação necessária a uma solicitação] [ necessários à análise e reconhecimento] da regionalização.]

[iii) [Melhorar] [Estabelecer] os procedimentos de notificação [e divulgação] [, com o objetivo de dar maior transparência à] [das condições] [condição] das solicitações de regionalização pendentes e às situações nas quais a regionalização tenha resultado em acesso liberalizado ao mercado. [ A transparência nos procedimentos de regionalização permitirá às Partes vigiar a condição das solicitações e determinações de outras Partes, acelerando a tramitação e evitando o tratamento discriminatório.]]

[iv) Evitar uma discriminação arbitrária ou injustificável entre diferentes Partes, quando prevalecerem condições idênticas ou semelhantes.]] [ Durante o processo de análise das solicitações de reconhecimento de áreas livres de diferentes Partes onde prevaleçam condições idênticas ou semelhantes, procurar evitar discriminação arbitrária ou injustificada entre elas.]

v) [Reconhecer um papel mais preponderante para os Organismos normativos Hemisféricos[/sub-regionais] a fim de facilitar o intercâmbio de informação necessária ao estudo e à aprovação das solicitações de regionalização em nível nacional.]

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[e.7. As Partes chegarão a acordos sobre requisitos específicos cujo cumprimento permita a uma mercadoria produzida em uma zona de baixa prevalência de pragas ou doenças ser importada se lograr atingir o nível apropriado de proteção.]

[f) Transparência ]

[f.1. Em atenção às notificações de projetos de regulamentação sanitária ou fitossanitária que sejam implementados em conformidade com as disposições do Anexo B do Acordo da OMC sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias, as Partes comprometem-se a garantir a transparência e coerência de suas medidas sanitárias e fitossanitárias com as normas internacionais. ]

[f.2. As Partes comprometem-se a fornecer, a pedido de uma Parte interessada, [a] [toda] informação completa e precisa em matéria de medidas sanitárias e fitossanitárias, [ que seja necessária ao conhecimento ou esclarecimento da regulamentação notificada, ]a fim de avaliar o cumprimento dos compromissos estabelecidos no presente Capítulo.]

[f.3. As Partes comprometem-se a identificar suas autoridades nacionais competentes em matéria zoossanitária, fitossanitária e de segurança de alimentos.]

[f.4. As Partes utilizarão os [ Centros de notificação e informação] [pontos focais] estabelecidos perante a AMSF como canal de comunicação. [[ Quando se tratar de] [Na adoção de] medidas de emergência, as Partes comprometem-se a [divulgar imediatamente sua fundamentação por intermédio dos pontos focais,] [notificar por escrito imediatamente,] indicando brevemente o objetivo e a razão de ser da medida, bem como a natureza do problema.]

[f.5. As Partes assegurarão a existência de um centro de informação encarregado de responder aos pedidos razoáveis de outra Parte, e fornecer a documentação pertinente conforme os princípios estabelecidos no parágrafo 3 do Anexo B do Acordo sobre MSF da OMC. ]

[f.6. Além disso, cada Parte, ao propor a adoção ou modificação de uma medida sanitária ou fitossanitária de aplicação geral, [em nível central, notificará] [notificará] [por intermédio de suas autoridades competentes:]]

[i) Nos casos em que as mudanças ou modificações das medidas sanitárias ou fitossanitárias tenham efeito significativo no comércio, e de modo a permitir observações, no máximo sessenta (60) dias antes da entrada em vigor da nova disposição. As situações de emergência estarão isentas do prazo anteriormente indicado.]

[ii) Dentro das 24 horas seguintes à detecção do problema e das mudanças que ocorram da situação zoossanitária reconhecida por ambas as partes, como a aparição de doenças exóticas e da lista A da OIE.]

[iii) Dentro das 72 horas seguintes à sua verificação, as mudanças surgidas no campo fitossanitário, tais como a aparição de pragas quarentenárias ou a disseminação de pragas sob controle oficial; e]

[iv) Em um prazo máximo de 10 dias, as descobertas de importância epidemiológica e mudanças significativas com relação a doenças e pragas não incluídas nas alíneas anteriores, que possam afetar o intercâmbio comercial entre as Partes.]

[v) As Partes terão o direito de apresentar [contra-notificações] [contra-notificação] sobre medidas sanitárias ou fitossanitárias aplicadas por [ outro Membro] [pela outra Parte], que dará resposta às referidas contra-notificações em um prazo não maior a[ X1 para países de economias menores e] a 14 dias [para os demais países].]

[vi) [As] [Cada uma das] Partes manterá[ão] uma base de dados atualizada em matéria de medidas sanitárias e fitossanitárias, [elaborada com critérios homogêneos,] que será de livre acesso [ ou por intermédio de seu ponto focal]. Em particular, as Partes acordam [estabelecer métodos] [implementar mecanismos] adequados de intercâmbio de informação sobre as rubricas de importação recusadas,

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[ estabelecendo as informações essenciais para esse caso. ] [os dados relacionados à inspeção, e outras questões problemáticas relativas à segurança dos alimentos, a saúde animal e vegetal].]

[vii)As Partes acordam estabelecer uma lista oficial dos pontos de contato para o intercâmbio de informação e de notificação.]

[viii) As Partes comunicarão às outras Partes, as autoridades nacionais competentes em matéria de medidas sanitárias e fitossanitárias.]

[f.7. As Partes deverão notificar as causas ou razões pelas quais uma mercadoria da Parte exportadora é recusada.]

[g) Procedimentos de Controle, Inspeção e Aprovação ]

[g.1. As Partes, em conformidade com [esta Seção] [este Capítulo], aplicarão as disposições contidas no [Anexo C do] Acordo sobre MSF da OMC, [bem como o disposto pelos organismos sub-regionais ]no que se refere aos procedimentos de controle, inspeção e aprovação [, inclusive [ aqueles para o reconhecimento de zonas livres de pragas ou doenças e zonas de baixa prevalência de pragas ou doenças,] os sistemas de aprovação do uso de aditivos ou de estabelecimento de níveis de tolerância de contaminantes nos produtos alimentícios, nas bebidas ou nas rações].]

[g.2. As Partes harmonizarão [ou tornarão equivalentes] os procedimentos para o controle, inspeção e aprovação, bem como para a certificação sanitária e fitossanitária no comércio entre elas. ]

[g.2. Na medida do possível, [os Países Membros] [as Partes] buscarão harmonizar seus procedimentos de controle, inspeção e aprovação para os produtos de maior fluxo comercial recíproco.]

[g.3. Toda restrição ao acesso ao mercado [do país membro importador] [da Parte importadora], decorrente de mudanças nos procedimentos de controle e inspeção sem a devida justificativa, será considerada uma barreira injustificada ao comércio. ] [ qualquer mudança nos procedimentos de controle, inspeção e aprovação sem a devida justificativa não deverá constituir uma barreira encoberta ao comércio entre as partes.]

[g.4. As Partes poderão [levar a cabo] [reconhecer] procedimentos de inspeção e comprovação, que consistirão no seguinte:]

[i) avaliação das [ garantias oferecidas ]pelos serviços sanitários e fitossanitários;]

[ii) [exame] [verificação da conformidade] dos programas de inspeção das autoridades competentes;]

[iii) avaliação periódica, previamente acordada pelas Partes, da eficácia dos programas de controle; ]

[iv) comprovação de controles nas [ partes do território, nos pólos produtivos ou no] território da Parte exportadora; ]

[v) [qualquer] [ou] outro método de controle [e verificação ] aprovado de comum acordo pelas autoridades competentes das Partes.]

[g.5. As Partes [analisarão] [estabelecerão] as medidas necessárias para [efetuar as atividades de comprovação] [os procedimentos de verificação] e inspeção [e as] [por intermédio de suas] autoridades competentes [de cada uma das Partes prestarão a assistência necessária para tanto], permitindo o acesso às instalações e informações pertinentes, de forma [que os controles e comprovações mencionados neste artigo possam ser levados a cabo] [a torná-los] eficazes e [satisfatoriamente] [satisfatórios à consecução do objetivo estabelecido].]

[g.6. As Partes poderão permitir a importação de produtos e subprodutos de origem animal ou vegetal provenientes de fábricas de processamento [e de outras instalações, uma vez que estas sejam] aprovadas e certificadas de acordo com suas respectivas legislações nacionais em matéria sanitária e fitossanitária, [e] sem [ prejuízo das avaliações

1.25

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periódicas dos procedimentos acordados ] [que o processo] de inspeção, verificação e [do] reconhecimento mútuo [represente um obstáculo ao comércio]. ]

[h. [Salvaguardas] [Medidas Provisórias]]

[h.1. Cada Parte poderá adotar as medidas provisórias necessárias à proteção da saúde humana, da saúde animal ou vegetal, com base no artigo 5.7 do Acordo MSF da OMC. Essas medidas deverão ser notificadas [aos demais Membros] [às outras [demais] Partes] em um prazo de vinte e quatro horas [úteis] e, se assim for solicitado, celebrar-se-ão consultas sobre a situação em um prazo de [quatorze] dias. [Os Membros] [As Partes] levarão devidamente em consideração qualquer informação fornecida durante as referidas consultas e envidarão esforços para evitar qualquer perturbação desnecessária ao comércio.]

[Artigo 18: Assistência Técnica e Cooperação]

[18.1. As Partes acordam fortalecer sua colaboração [ especialmente para os países de economias menores,] [em questões] [ em função da implementação das questões] que sejam da competência do Comitê de MSF [da OMC] [da ALCA], bem como na elaboração de normas, diretrizes ou recomendações internacionais na Comissão do Codex Alimentarius, no Escritório Internacional de Epizootias e na Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária e nas organizações [internacionais e regionais] [sub-regionais] que operam em seu âmbito.] [As Partes acordam fortalecer sua colaboração …que sejam da competência do Comitê MSF da OMC e da ALCA]

[18.2. Em conformidade com o Artigo 9 do Acordo da OMC sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias, as] [As] Partes acordam [[facilitar] [desenvolver e implementar programas para ] a prestação de] [proporcionar cooperação e] assistência técnica a [aos países de economias menores] outras Partes[, em particular levando em conta a possibilidade de favorecer] [favorecendo] os países de acordo com o nível de desenvolvimento e o tamanho de suas economias, [de forma bilateral ou por intermédio] [bem como promover sua prestação por meio] de [das] organizações [sub-regionais] internacionais [ou hemisféricas] competentes [, a fim de iniciar ou fortalecer as atividades voltadas para] [. Tal assistência poderá ser prestada, entre outras, nas áreas de]:

a) [tecnologias de elaboração;] [ A aplicação da presente Seção]

b) [o intercâmbio de informação sobre novos dados de pesquisa;] [ A aplicação do Acordo MSF da OMC;]

c) [infra-estrutura;] [ A participação mais ativa nas organizações internacionais competentes e em seus órgãos auxiliares, em particular na Comissão do Codex Alimentarius, no Escritório Internacional de Epizootias, e nas organizações internacionais e regionais que operem no âmbito da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária;]

d) [capacidade institucional e estabelecimento de âmbitos reguladores nacionais;] [O fortalecimento financeiro e da infra-estrutura física e técnica dos sistemas nacionais de saúde agropecuária;]

e) [harmonização [e equivalência];] [ O apoio ao desenvolvimento e à aplicação de normas internacionais e regionais;]

[f) acordos de reconhecimento mútuo e de equivalência; ]

g) [avaliação de risco;] [A formação, capacitação e treinamento do recurso humano necessário; e]

h) [transparência; ] [ Fortalecer a capacidade técnica em avaliação de risco e metodologia para a liberação de zonas de pragas e doenças.]

[i) reconhecimento de [áreas] [zonas] livres de pragas [ou de baixa prevalência] ou doenças;]

[j) procedimentos de controle, inspeção e aprovação; [e]]

1.26

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[k) identificação, consulta e solução de problemas [, inclusive controvérsias,] sobre medidas sanitárias e fitossanitárias.]]

[l) qualquer questão pertinente que possa surgir circunstancialmente]

[18.2.1. Essa prestação de assistência poderá tomar a forma de assessoramento, créditos, doações e ajudas [a fim de, [oficinas [, cursos] e seminários],] entre outros, de procurar conhecimentos técnicos, formação e equipamento para que essas Partes possam adaptar-se e ater-se às medidas sanitárias ou fitossanitárias necessárias para lograr atingir o nível adequado de proteção sanitária ou fitossanitária em seus mercados de exportação.]

[18.2.2. Quando sejam necessários investimentos substanciais para que uma Parte exportadora cumpra os requisitos sanitários ou fitossanitários de uma Parte importadora, esta última [considerará a possibilidade de prestar] a assistência técnica, [conforme seja necessário a fim de favorecer os países [de economias menores] [segundo o nível de desenvolvimento e o tamanho de suas economias,]] para que a Parte exportadora possa manter ou aumentar suas oportunidades de acesso ao mercado para o produto em questão.]

[18.3. De acordo com o estabelecido na [presente Seção] [no presente [Seção] [Capítulo] ] e em conformidade com o Artigo 20, [o Comitê [MSF] da ALCA [sobre MSF]] [o âmbito a ser definido na estrutura da ALCA] será [o foro permanente] [um foro anual] para efetuar consultas e cooperação em matéria de medidas sanitárias e fitossanitárias.]]

[Artigo _: Tratamento Especial e Diferenciado.7]

[Artigo 19: [Consultas e] Solução de Controvérsias ]

[19.1. Consultas técnicas. ]

[19.1.1. Nos casos em que uma Parte considerar que uma medida sanitária ou fitossanitária [ ou procedimentos de controle, inspeção e aprovação] de outra Parte for interpretada ou aplicada de maneira [contraditória] [inconsistente] com as disposições deste capítulo, a referida Parte que inicia a consulta terá a responsabilidade de [provar a incompatibilidade]] [ identificar a inconsistência com base nas disposições do Acordo MSF da OMC ou nos padrões, normas e recomendações internacionais aprovados].

[19.1.2. Nenhuma disposição deste capítulo impedirá a uma Parte, quando tenha dúvidas sobre a aplicação ou interpretação de seu conteúdo, iniciar consultas com outra Parte.]

[19.1.3. Nos casos em que uma Parte solicitar consultas e assim o notificar ao Comité [MSF da ALCA], este deverá [facilitar] [outorgar tratamento adequado e prioritário às] as consultas, podendo submetê-las a um grupo ou organismo especializado, para assessoramento ou recomendação técnica [ou científica] não obrigatória.]]

[19.1.4. Quando [os Membros] [as Partes] recorrerem a consultas, em conformidade com este artigo, sem resultados satisfatórios, estas consultas, se assim o acordarem [os Membros] [as Partes], constituirão as consultas previstas no Artigo ____ do Capítulo Solução de Controvérsias--------da Área de Livre Comércio das Américas.]

[19.2. [Consultas e] Solução de Controvérsias]

[19.2.1. As Partes acordam utilizar os Procedimentos sobre Solução de Controvérsias da OMC nos casos da solução de qualquer disputa formal surgida quanto às medidas SFS [ ou procedimentos de controle, inspeção e aprovação]. ]

[19.2.1 . Sem prejuízo do direito preferencial entre as Partes nos acordos sub-regionais existentes, [uma vez que o mecanismo de consulta tenha-se esgotado,] o organismo de solução de [controvérsias da ALCA] [controvérsias estabelecido no presente Acordo] será responsável pela solução das divergências que surjam entre as Partes em virtude do presente Capítulo.]

7[? A ser definido.]

1.27

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[Artigo 20: Aspectos Institucionais]

[20.1. Em virtude do presente Artigo e em conformidade com o estabelecido [nesta Seção] [neste Capítulo], as Partes estabelecem [um] [o] [Comitê de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da ALCA] [âmbito a ser definido na estrutura da ALCA] [, que servirá como foro para celebrar consultas técnicas. Esse Comitê desempenhará as funções de apoio necessárias à implementação das disposições e à consecução dos objetivos do Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias, da OMC, na Região Americana .]

[20.1.2. O Comitê promoverá e facilitará a celebração de consultas ad-hoc sobre matérias sanitárias e fitossanitárias específicas, e com base nos resultados dessas consultas será possível detectar os avanços e as dificuldades existentes, além de possibilitar esclarecimentos referentes à aplicação dos princípios do Acordo. O Comitê terá, entre outras, ] [[com o propósito de executar] [entre outras] as seguintes funções: ]

[a) vigiar o cumprimento da/do presente [Seção] [Capítulo] sobre MSF;]

[b) conhecer os assuntos submetidos a ele por uma Parte que considere que uma medida vigente ou sendo projetada por outra Parte afete a aplicação efetiva de algum compromisso compreendido [nesta Seção] [neste Capítulo];]

[c) avaliar e recomendar à Comissão Administradora propostas de modificação, emenda ou adição às disposições [desta Seção] [deste Capítulo];]

[d) propor à Comissão Administradora a revisão de medidas em vigor ou sendo projetadas por uma Parte que estime possam ser incompatíveis com as obrigações [desta Seção] [deste Capítulo];]

[e) Cumprir as demais tarefas que lhe sejam encomendadas pela Comissão Administradora, em virtude das disposições [desta Seção] [deste Capítulo] e outros aspectos decorrentes da mesma;]

[f) promover a participação ativa das Partes nos organismos internacionais [e sub-regionais];

[g) elaborar e atualizar um registro de especialistas qualificados nas áreas de segurança dos alimentos, saúde vegetal e animal ; e]

[h) [identificar e] implementar o plano de trabalho de assistência e cooperação técnica e institucional.]

[20.2. Autoridades competentes. ]

[20.2.1. A aplicação de medidas relativas à saúde vegetal e animal e segurança dos alimentos corresponderá aos [Ministérios] [organismos nacionais] [Secretarias ou Instituições] responsáveis nesse âmbito [, sem prejuízo de mudanças de competência estabelecidas por matéria em modificações posteriores na legislação administrativa de cada uma das Partes]]

[20.2.1.1. Considerar-se-ão autoridades competentes as que ostentem a responsabilidade legal de garantir o cumprimento das exigências sanitárias e fitossanitárias contempladas no presente capítulo.]

[20.1. Reconhecendo os benefícios de um programa hemisférico de cooperação e ajuda técnica e institucional, estabelece-se por esse meio um Comitê de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias. Esse Comitê constituirá um foro permanente para efetuar consultas e cooperação a fim de melhorar a eficácia da regulamentação das Partes sobre esse tema de uma maneira que apóie e seja plenamente coerente com os direitos e obrigações relevantes da OMC. Nesse Comitê serão tratadas as questões sobre MSF relevantes para as Partes, entre elas:

a) a elaboração de diretrizes operacionais que facilitem a aplicação dos acordos de reconhecimento mútuo e equivalência, controle de produtos, procedimentos de inspeção e aprovação, avaliação de riscos, etc.;

b) uma maior transparência das MSF, inclusive a contra-notificação das mesmas;

1.28

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c) a identificação e solução de problemas relacionados às MSF;

d) a cooperação institucional e normativa;

e) o reconhecimento de áreas livres de pragas ou doenças;

f) a coordenação hemisférica em foros multilaterais sobre questões sanitárias e fitossanitárias;

g) a harmonização das normas, diretrizes e recomendações sanitárias e fitossanitárias internacionais relevantes; e

h) a assistência técnica.]

[Artigo _: Tratamento Especial e Diferenciado. Por definir.]

1.29

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SEÇÃO 6: [ASPECTOS INSTITUCIONAIS]

[Artigo 21: Comitê de Agricultura]

[21.1. Em virtude do presente Acordo estabelece-se um Comitê de Agricultura [para os países membros da ALCA.] ]

Artigo 22: [Consultas e] Solução de Controvérsias

[22.1. [As disposições do] [O Capítulo da] ALCA relativo a [consultas e] solução de controvérsias aplicar-se-ão em caso de consultas e solução de controvérsias [nos termos deste Acordo]] [ quanto aos direitos e obrigações criados em virtude deste Capítulo [ para os produtos agropecuários ].] ]

[22.1. Sem prejuízo do direito preferencial entre as Partes nos acordos sub-regionais existentes, o organismo de solução de controvérsias estabelecido no presente Acordo será responsável pela solução das divergências surgidas entre as Partes em virtude do presente Capítulo.]

1.30

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[ ANEXO 11

PRODUTOS COMPREENDIDOSAcordo sobre Agricultura da OMC

ANEXO I

COBERTURA DE PRODUTOS

1. Este Acordo deverá cobrir os seguintes produtos:

i) Os Capítulos 1 a 24 do Sistema Harmonizado, menos peixes e produtos pesqueiros, mais*:

ii) Sub-posição do SH 29.05.43 (manitol)

Sub-posição do SH 29.05.44 (sorbitol)

Posição do SH 33.01 (óleos essenciais)

Posições do SH 35.01 a 35.05 (substâncias derivadas da caseina e albumina, amidos e féculas modificadas,colas)

Sub-posição do SH 38.09.10 (agentes de acabamento)

Sub-posição do SH 38.23.60 (sorbitol, exceto o da subposição 2905.44)

Posições do SH 41.01 a 41.03 (peles)

Posições do SH 43.01 (peleteria - peles com pelo)

Posições do SH 50.01 a 50.03 (seda crua e desperdícios de seda)

Posições do SH 51.01.0 a 51.03 (lã e pelos de animais)

Posições do SH 52.01 a 52.03 (algodão, desperdícios de fios, algodão cardado ou penteado)

Posições do SH 53.01 (linho em bruto ou trabalhado)

Posições do SH 53.02 (cânhamo em bruto ou trabalhado)

2. As disposições acima não limitarão a cobertura de produtos do Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias.

[* As designações de produtos que figuram entre parênteses não são necessariamente exaustivas]

1 [11 Este Anexo será atualizado automaticamente quando forem acordadas modificações na OMC. A lista de produtos compreendidos talvez tenha que ser modificada de modo a ser coerente com a nomenclatura de SA 96 para a negociação tarifária promenorizada.]

1.31

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[ANEXO 2

DEFINIÇÃO DOS SUBSÍDIOS À EXPORTAÇÃO

Para facilitar a referência, este Anexo contém os seguintes textos dos Artigos 1(e) e 9.1 do Acordo sobre Agricultura da OMC e do Anexo I do Acordo Sobre Subsídios e Medidas Compensatórias da OMC:

i) Acordo sobre Agricultura da OMCArtigo 1

Definição dos termosNo presente Acordo, a menos que o contexto requeira interpretação diversa:

e) por "subsídios à exportação" entendem-se os subsídios subordinados ao desempenho das exportações, incluindo-se os subsídios à exportação listados no Artigo 9 do presente Acordo;

ii) Acordo sobre Agricultura da OMC Artigo 9

Compromissos em matéria de subsídios à exportação

1. Os seguintes subsídios à exportação estão sujeitos aos compromissos de redução assumidos em virtude do presente Acordo:

a) a concessão, pelos governos ou por organismos públicos, a uma empresa, a uma indústria, a produtores de um produto agrícola, a uma cooperativa ou outra associação de tais produtores, ou a entidade de comercialização, de subsídios diretos, incluindo pagamentos em espécie, subordinada ao desempenho de suas exportações;

b) a venda ou a distribuição para exportação, realizada pelos governos ou por organismos públicos, de estoques não comerciais de produtos agrícolas a preço inferior ao preço comparável cobrado, por produto similar, a compradores no mercado interno;

c) os pagamentos para exportação de um produto agrícola financiados por medidas governamentais, que representem ou não um ônus ao tesouro nacional, incluindo os pagamentos financiados com recursos procedentes de uma taxa imposta ao referido produto agrícola ou imposta a um produto agrícola a partir do qual o produto exportado é obtido;

d) a concessão de subsídios para reduzir os custos de comercialização das exportações de produtos agrícolas (exceto os serviços de promoção à exportação e de consultoria amplamente disponíveis) incluindo os custos de manuseio, de aperfeiçoamento e outros custos de processamento, assim como os custos de transporte e frete internacionais;

e) as tarifas de transporte interno e de frete para carregamentos à exportação, estabelecidas ou impostas pelos governos em termos mais favoráveis do que aqueles para carregamentos internos;

f) os subsídios a produtos agrícolas subordinados à incorporação de tais produtos a produtos exportados.

2[111 Este Anexo será atualizado automaticamente quando sejam acordadas modificações a qualquer destas disposições na OMC. ]

1.32

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iii) Acordo Sobre Subsídios e Medidas Compensatórias da OMC:ANEXO I

LISTA ILUSTRATIVA DE SUBSÍDIOS À EXPORTAÇÃO

a) A concessão pelos governos de subsídios diretos à empresa ou à produção, fazendo-os depender do desempenho exportador.

b) Esquemas de retenção de divisas ou quaisquer práticas similares que envolvam bônus às exportações.

c) Tarifas de transporte interno e de fretes para as exportações, proporcionadas ou impostas pelos governos, mais favoráveis do que as aplicadas aos despachos internos.

d) O fornecimento pelo governo ou por entidades governamentais, direta ou indiretamente, por meio de programas impostos pelas autoridades, de produtos ou serviços, importados ou nacionais, para uso na produção de bens destinados à exportação em condições mais favoráveis do que as do fornecimento dos produtos ou serviços similares ou diretamente competitivos para uso na produção de bens destinados ao consumo doméstico, se (no caso de produtos) tais termos ou condições são mais favoráveis do que aqueles comercialmente disponíveis8 nos mercados mundiais para seus exportadores.

e) Isenção, remissão ou diferimento, total ou parcial, concedido especificamente em função de exportações, de impostos diretos9 ou impostos sociais pagos ou pagáveis por empresas industriais ou comerciais.10

8 O termo "comercialmente disponíveis" quer dizer que a escolha entre produtos nacionais ou importados é livre e depende apenas de considerações comerciais.9 Para as finalidades do presente Acordo:

O termo "impostos diretos" significa impostos sobre salários, lucros, juros, rendas, direitos de autor e todas as outras formas de ganho, além de impostos sobre a propriedade de bens imóveis;

O termo "direitos de importação" significa tarifas aduaneiras, direitos aduaneiros e outros tributos que não tenham sido enumerados nesta nota e que sejam aplicados à importação;

O termo "impostos indiretos" significa tributos sobre vendas, consumo, volume de negócio, valor acrescido, franquias, selo, transmissões, estoques e equipamentos, ajustes fiscais na fronteira e todos os impostos além dos que se denominam impostos diretos e direitos de importação;

Por "impostos indiretos sobre etapas anteriores" entendem-se aqueles tributos aplicados sobre bens ou serviços usados direta ou indiretamente no fabrico de um produto;

Por "impostos indiretos cumulativos" entendem-se os tributos que se aplicam em etapas sucessivas, sem que existam mecanismos que permitam descontar posteriormente o imposto, caso os bens ou serviços sujeitos a impostos utilizados numa etapa da produção sejam utilizados em etapa posterior da mesma;

"Remissão" de impostos compreende reembolso ou redução dos impostos;

"Remissão ou devolução" compreende isenção ou diferimento total ou parcial dos direitos de importação.10 Os Membros reconhecem que o diferimento poderá não constituir subsídio à exportação quando, por exemplo, são percebidos os juros adequados. Os Membros reafirmam o princípio segundo o qual os preços de bens praticados em transações entre empresas exportadoras e compradores estrangeiros controlados pelas primeiras, ou ambos sob o mesmo controle, devem, para fins tributários, ser os mesmos que se praticariam entre empresas independentes umas das outras em condições de livre concorrência. Qualquer Membro pode chamar a atenção de outro para práticas administrativas ou outras que contradigam esse princípio e que resultem em expressiva economia em impostos diretos aplicáveis a transações de exportação. Em tais circunstâncias, os Membros tentarão normalmente resolver suas diferenças pelas vias previstas em tratados bilaterais existentes em matéria fiscal ou por meio de outros mecanismos internacionais específicos, sem prejuízo dos direitos e das obrigações que para os Membros derivam do GATT 1994, entre os quais o direito de consulta criado no período precedente.

O parágrafo (e) não tem por finalidade impedir um Membro de tomar medidas para evitar dupla tributação sobre ganhos de fonte situada no estrangeiro por suas empresas ou pelas empresas de outro Membro.

1.33

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f) A concessão, no cálculo da base sobre a qual impostos diretos são aplicados, de deduções especiais diretamente relacionadas com as exportações ou com o desempenho exportador, superiores àquelas concedidas à produção para consumo interno.

g) A isenção ou remissão de impostos indiretos58 sobre a produção e a distribuição de produtos exportados, além daqueles aplicados sobre a produção e a distribuição de produto similar vendido para consumo interno.

h) A isenção, remissão ou diferimento de impostos indiretos sobre etapas anteriores58 de bens ou serviços utilizados no fabrico de produtos exportados além da isenção, remissão ou diferimento de impostos indiretos equivalentes sobre etapas anteriores de bens ou serviços utilizados no fabrico de produto similar destinado ao mercado interno; desde que, porém, impostos indiretos cumulativos sobre etapas anteriores possam ser objeto de isenção, remissão ou diferimento sobre produtos destinados à exportação mesmo quando tal não se aplique a produtos similares destinados ao consumo interno, se os impostos indiretos cumulativos sobre etapas anteriores são aplicados aos insumos consumidos no fabrico do produto de exportação (levando-se em devida conta os desperdícios).11 Este item será interpretado de acordo com as diretrizes sobre consumo de insumos no processo de produção contidas no Anexo II.

i) A remissão ou devolução de direitos de importação58 além daquelas praticadas sobre insumos importados que sejam consumidos no fabrico do produto exportado (levando na devida conta os desperdícios normais); desde que, porém, em casos especiais, uma empresa possa utilizar certa quantidade de insumos nacionais como substitutivo equivalente aos insumos importados, com as mesmas características e com a mesma qualidade, com vistas a beneficiar-se desta disposição, se tanto a importação quanto a exportação ocorrem dentro de prazo razoável, não superior a 2 anos. Este item será interpretado de acordo com as diretrizes sobre consumo de insumos para o processo produtivo indicadas no Anexo II e de acordo com as diretrizes para determinar se os sistemas de devolução de tributos sobre a importação em casos de substituição constituem subsídios à exportação, enunciadas no Anexo III.

j) A criação pelo governo (ou por instituições especiais controladas pelo governo) de programas de garantias de crédito à exportação ou programas de seguros à exportação, de programas de seguro ou garantias contra aumentos no custo de produtos exportados ou programas de proteção contra riscos de flutuação nas taxas de câmbio, cujos prêmios sejam insuficientes para cobrir os custos de longo prazo e as perdas dos programas.

k) A concessão pelo governo (ou por instituições especiais controladas pelas autoridades do governo e/ou agindo sob seu comando) de créditos à exportação a taxas inferiores àquelas pelas quais o governo obtém os recursos utilizados para estabelecer tais créditos (ou que teriam de pagar se tomassem emprestado nos mercados financeiros internacionais recursos com a mesma maturação, nas mesmas condições creditícias e na mesma moeda do crédito à exportação), ou o pagamento pelo governo da totalidade ou de parte dos custos em que incorrem exportadores ou instituições financeiras quando obtêm créditos, na medida em que sejam utilizados para garantir vantagem de monta nas condições dos créditos à exportação.

Não obstante, se um Membro é parte de compromisso internacional em matéria de créditos oficiais à exportação do qual sejam partes pelo menos 12 Membros originais do presente Acordo em 1º de janeiro de 1979 (ou de compromisso que tenha substituído o primeiro e que tenha sido aceito por esses Membros originais), ou se, na prática, um Membro aplica as disposições relativas ao tipo de juros do compromisso correspondente, uma prática adotada em matéria de crédito à exportação que esteja em conformidade com essas disposições não será considerada como subsídio à exportação proibido pelo presente Acordo.

11 O parágrafo (h) não se aplica a sistemas de impostos sobre valor acrescido nem aos ajustes fiscais de fronteira que se estabeleçam em substituição àquele sistema; o problema de excessiva remissão de imposto sobre valor acrescido é tratado exclusivamente no parágrafo (g).

1.34

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l) Qualquer outra despesa para o orçamento público que constitua subsídio no sentido do Artigo XVI do GATT 1994.

1.35

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[ ANEXO 12.2.1]

[DISCIPLINAS SOBRE CRÉDITOS À EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS]

[1. DEFINIÇÃO E ALCANCE]

[1.1. São considerados créditos à exportação de produtos agropecuários todo tipo de atividade financeira que tenha como fonte recursos oficiais, com o objetivo de facilitar o aperfeiçoamento e a comercialização, para fins de exportação, de produtos agropecuários [cobertos pelo Acordo sobre Agricultura da ALCA] [ compreendidos no Anexo I do presente Capítulo].]

[1.2. Uma lista ilustrativa, embora não exaustiva, de instituições e programas a serem cobertos por este Capítulo encontra-se [no] [ no apêndice do] presente Anexo e deverá ser revisada periodicamente.]

[1.3. Para os fins deste Anexo, os recursos oficiais podem adquirir a forma, inter alia, de créditos, financiamentos, taxas de juros, seguros e garantias de créditos à exportação.]

[2. DISCIPLINAS]

[2.1. Todas as operações creditícias [sobre a exportação] de [exportação realizadas por] instituições e programas financiados [por] [com] recursos oficiais para produtos agropecuários deverão respeitar os termos do presente Anexo, inclusive empresas estatais ou privadas que detenham direitos exclusivos ou especiais de comercialização de produtos agropecuários, decorrentes de direitos estatutários ou constitucionais, e no exercício dos quais possam influenciar suas aquisições ou vendas, ou [dirigir] [direcionar] importações ou exportações.]

[2.2. Prazos e condições para a concessão de créditos]

[2.2.1. Considerações Gerais]

[2.2.1.1. [Esta Seção] [Este Anexo] estabelece os prazos e condições mais favoráveis a serem utilizados no âmbito da ALCA. Todas as Partes, levando em conta o risco de que tais prazos e condições possam tornar-se prática comum nas políticas [agrícolas] [agropecuários] nacionais, deverão adotar as medidas necessárias para prevenir a generalização de tais práticas.]

[2.2.1.2. As Partes deverão respeitar os termos e as condições de créditos para os produtos agropecuários que tradicionalmente desfrutem prazos e condições creditícias menos favoráveis do que as autorizadas pela presente Seção.]

[2.2.2. Prazos de Pagamento]

[Operações de pré-embarque]

[2.2.2.1. O prazo de pagamento das operações de crédito no período de pré-embarque é o tempo compreendido entre a data em que os recursos estão disponíveis para o beneficiário e a data de vencimento do capital.]

[2.2.2.2. O prazo de pagamento para as operações de créditos de pré-embarque cobertas [pela] [pelo] presente [Seção] [Anexo] não deverá ultrapassar 90 dias.]

[Operações Pós-embarque]

[2.2.2.3. O prazo de pagamento do financiamento à exportação pós-embarque é o tempo compreendido entre a data do embarque ou da entrega das mercadorias, da fatura, do contrato comercial, ou do contrato de fornecimento e a data do vencimento da última cota do capital.]

1.36

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[2.2.2.4. O prazo de pagamento para produtos cobertos [pela] [pelo] presente [Seção] [Anexo] não deverá ultrapassar os 180 dias, podendo ser prorrogado [por mais ] 180 dias [mais] a pedido do país devedor[, com exceção dos casos listados a seguir]. O pedido de prorrogação deverá ser justificado pela Parte devedora e aprovado pelas demais Partes. [ As exceções a esta norma são listadas a seguir:]

[a) Bovinos para atividade de melhoramento animal: o prazo de pagamento não deverá ultrapassar 2 anos para contratos de até US$ 150.000,00 e 3 anos para contratos superiores a US$ 150.000,00.

b) Demais animais para fins de melhoramento : o prazo de pagamento não deverá ultrapassar 12 meses.

c) Material vegetal para reprodução: o prazo de pagamento para material vegetal (sementes, tubérculos e semelhantes), exportado para fins de reprodução, não deverá ultrapassar 12 meses.]

[2.2.3. Pagamento do capital]

[Operações de pré-embarque]

[2.2.3.1. O valor do capital do crédito à exportação deve ser pago em uma única cota ou em cotas iguais e sucessivas a partir da data em [que] os recursos estejam disponíveis para o beneficiário.]

[Operações pós-embarque]

[2.2.3.2. O valor [principal] [do capital] do crédito à exportação deve ser pago em uma única cota ou em cotas iguais e sucessivas a partir dos eventos [pré-determinados] [mencionados] na alínea [2.2.3] [2.2.2.3].]

[2.2.4. Pagamentos de juros]

[2.2.4.1. A forma de pagamento dos juros será definida pela livre negociação entre as Partes, respeitando-se os prazos definidos nas [alíneas] [no ponto] 2.2.2 [e 2.2.4] [precedente].]

[2.2.4.2. Para os fins das disposições deste Capítulo, os juros excluem:

a) qualquer pagamento como prêmio ou outros encargos com o objetivo de assegurar ou garantir o crédito aos exportadores;

b) qualquer outro pagamento efetuado tal como taxas bancárias ou comissões relativas ao crédito à exportação; e

c) descontos realizados pelos países importadores.]

[2.2.5. Pagamentos à vista]

[2.2.5.1. As Partes devem exigir dos importadores de produtos agropecuários que constam [da alínea 2.2.4 (a),] [ dos incisos a), b), c) do ponto 2.2.2.4] que tenham recebido recursos oficiais, o pagamento à vista de, no mínimo, 15% do valor exportado, previamente ou no dia da data do embarque dos bens.]

[2.2.5.2. Por valor exportado entende-se o valor total a ser pago pelo importador, excluindo-se os juros.]

[ 2.2.6. Co-participação dos riscos]

[2.2.6.1. Todo tipo de garantia de créditos de que trata [a] [o] presente [Seção] [Anexo], inclusive aqueles financiados com recursos dos tesouros nacionais, deve incluir um nível mínimo de participação do setor privado. A agência oficial seguradora somente poderá cobrir até 85% do valor da transação. ]

1.37

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[2.2.7. Taxa de Juros Mínima

A definir]

[2.2.8. Disposições Gerais]

[As Partes não poderão utilizar [qualquer modalidade de] [nenhum] recurso oficial [com vistas a] [para] refinanciar o pagamento do capital e dos juros dos créditos à exportação de produtos agropecuários.]

[2.3. Sanções]

[2.3.1. Nos casos em que uma Parte não cumprir com as disciplinas estabelecidas [na] [no] presente [Seção] [Anexo], qualquer outra Parte poderá cancelar as preferências comerciais outorgadas para o produto beneficiado pelo crédito subsidiado, ou aplicar outras medidas de efeito compensatório acordadas no âmbito da ALCA.]

1.38

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[ANEXO 12.2.2 ]

[DISCIPLINAS PARA A SUPERVISÃO DA CONCESSÃO DE AJUDA ALIMENTAR NA ALCA]

[1. Considerações Gerais

1.1 O presente capítulo tem por objetivo assegurar que os alimentos e outros produtos agrícolas exportados na condição de ajuda alimentar não tomem o lugar das importações comerciais correntes e não atuem de forma de desestimular a produção interna dos países beneficiários. Nesse sentido, toda ajuda alimentar concedida pelos países do hemisfério no âmbito da ALCA deve atender exclusivamente ao consumo adicional.

1.2 Todo tipo de crédito ou doação proporcionada pelas Partes com vistas a financiar atividades comerciais de ajuda alimentar deve estar baseado nas normas estabelecidas no presente Acordo.

1.3 O presente Anexo contém uma lista ilustrativa dos tipos de transações comerciais considerados como ajuda alimentar.]

[2. Procedimento para o estabelecimento da Necessidade Comercial Habitual (NCH)

2.1 Por consumo adicional entende-se o consumo que não teria ocorrido na ausência da ajuda alimentar em questão. Para identificar esse montante adicional de consumo, as Partes deverão utilizar o mecanismo intitulado Necessidade Comercial Habitual (NCH), cujo cumprimento será exigido da parte receptora nos termos contratuais que regulam cada transação de ajuda alimentar.

2.2 Qualquer transação, para a qual sejam necessárias consultas e notificações prévias, estará sujeita ao estabelecimento da NCH, de modo a assegurar que a transação resulte em consumo adicional e não afete negativamente os padrões normais de produção e comércio de produtos agrícolas.

2.3 A Parte beneficiária deverá, para além da ajuda alimentar recebida, manter no mínimo o volume de importações a ser especificado pelo cálculo da NCH.

2.4 O cálculo da NCH, deverá espelhar o desempenho importador recente da Parte beneficiária. Enquanto isso, considerações relativas à balança de pagamento e às necessidades de desenvolvimento das Partes beneficiárias poderão ser levadas em consideração no exercício de determinação da NCH.

2.5 Para chegar ao valor da NCH serão adotados os seguintes procedimentos:

a) Como ponto de partida, a Parte outorgante deverá calcular o valor representado pelas importações comerciais dos produtos agrícolas a serem concedidos com a ajuda alimentar por um período de tempo representativo, como os últimos 5 anos, por exemplo. Para facilitar esse trabalho de cálculo, a Base de Dados Hemisférica12 (BDH) fornecerá as estatísticas comerciais necessárias. Nesse sentido, as Partes deverão enviar as informações comerciais pertinentes para colaborar com o trabalho da BDH.

b) Deve-se levar em consideração, igualmente, que a NCH obtida por meio do procedimento estipulado no parágrafo anterior poderá ser modificada com base em considerações relativas a:

b1) mudança substancial na produção, relativamente ao consumo, da Parte beneficiária, do produto agrícola concedido a título de ajuda alimentar;

b2) mudança substancial na posição da balança de pagamentos ou da situação econômica geral da Parte beneficiária;

12 Ou equivalente a ser criado no âmbito da ALCA.

1.39

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b3) qualquer aspecto que possa afetar a representatividade das estatísticas de importações das Partes beneficiárias, bem como outros aspectos que possam ser apresentados pelas partes interessadas na transação em análise.

c) A NCH obtida será incluída nas notificações prévias ao Comitê de Agricultura 13 da ALCA e deverá atender aos interesses da Parte beneficiária da ajuda alimentar e de outras Partes exportadoras de alimentos.

d) Para cada Parte beneficiária e para cada produto agrícola envolvido na transação de ajuda alimentar será estabelecida uma única NCH, válida por um determinado período (ano civil, fiscal ou agrícola).

e) Nos casos em que ocorrerem circunstâncias imprevistas que afetem substancialmente a balança de pagamentos ou a situação econômica geral da Parte beneficiária durante o período de validade de uma determinada NCH, esta última poderá ser renegociada, mediante consulta com todas as partes interessadas.]

[3. Procedimentos de notificação e consulta

3.1 Antes de efetuar qualquer transação a título de ajuda alimentar, a Parte outorgante deverá:

a) Estabelecer consultas bilaterais com outras partes potencialmente interessadas, em função dos interesses das Partes exportadoras de produtos agropecuários, inclusive na transação para a Parte beneficiária.

b) notificar ao Comitê de Agricultura da ALCA14 as principais características da transação a ser efetuada, de modo a permitir que as demais Partes possam solicitar consultas sobre as referidas transações.

3.2 Estão isentas do procedimento estabelecido no parágrafo anterior as seguintes transações:

a) as efetuadas por intermédio de organizações inter-governamentais, como o Programa Mundial de Alimentos (PMA), que contam com regras especiais de consulta, ou organizações inter-governamentais, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), cujas operações são de natureza e volume tais que não constituem uma interferência significativa nos padrões normais de produção e comércio de produtos agrícolas.

b) as efetuadas por meio de instituições privadas de caridade, cujas operações sejam de natureza e volume tais que não constituem uma interferência significativa nos padrões normais de produção e comércio de produtos agrícolas.

c) Situações de emergência, como as definidas no presente Anexo.

3.3 Para as transações enumeradas no Artigo 3.2 acima, as Partes doadoras deverão efetuar notificações ex post facto, até (x)15 meses após ter sido efetuada a doação, bem como atender aos eventuais pedidos de consulta das Partes interessadas.]

[ 4. Proibição

4.1 Estão proibidas as transações de ajuda alimentar que estejam direta ou indiretamente vinculadas à importação comercial de produtos agrícolas ou de outros produtos e serviços das Partes outorgantes de ajuda alimentar para as Partes beneficiárias.

4.2 Em transações de ajuda alimentar, a Parte beneficiária não poderá re-exportar para outros países os produtos recebidos em termos concessionários.

13 Ou órgão equivalente, a ser criado no âmbito da ALCA.14[? Ou órgão equivalente, a ser criado no âmbito da ALCA]15[? A ser definido pelas normas de procedimento do “Comitê de Agricultura da ALCA”. Ver nota de rodapé 3.]

1.40

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4.3 A Parte beneficiária não poderá, igualmente, exportar quantidades excedentes dos mesmos produtos (produzidos internamente), ou semelhantes aos recebidos a título de ajuda alimentar, quando os estoques de tais produtos possam ser decorrentes das doações ou importações em termos concessionários.

4.4 Quando ocorrerem transações triangulares, nas quais um produto agrícola outorgado mediante ajuda alimentar seja enviado a um terceiro país para fins de processamento, este último deverá assegurar que tais produtos cheguem a seu destino final. Os mesmos princípios serão aplicados às transações em que estejam incluídos mais de três países. ]

[ 5. Penalidades

5.1 Nos casos em que as Partes não cumprirem com as disciplinas estabelecidas no presente sub-capítulo sobre ajuda alimentar, qualquer outra Parte poderá suspender as preferências comerciais outorgadas em proporção direta ao valor do prejuízo provocado, ou aplicar outras medidas de efeito compensatório acordadas no âmbito da ALCA. ]

1.41

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[ ANEXO 12.2.2.1]

[LISTA DE TRANSAÇÕES DE AJUDA ALIMENTAR]

[1.As doações de produtos agrícolas produzidos internamente por parte de um governo ao governo de uma Parte importadora ou a uma organização inter-governamental ou a uma instituição privada, a fim de distribuí-los gratuita e diretamente ao consumidor final do país importador.

2.As doações de produtos agrícolas produzidos internamente por parte de um governo ao governo de uma Parte importadora, ou a uma organização inter-governamental ou a instituição privada, para distribuí-los no país importador mediante sua venda no mercado livre.

3.As doações em dinheiro feitas pelo governo de uma Parte exportadora a uma Parte importadora, com a finalidade específica de adquirir um produto determinado na Parte exportadora.

4.As doações em dinheiro feitas por um governo a uma Parte (ou Partes) fornecedora(as) ou a uma Parte beneficiária com a finalidade específica de adquirir um produto de uma Parte (Partes) exportadora(as) ou de fornecedores locais do país beneficiário, para sua entrega à/na Parte beneficiária em questão.

5.As doações em dinheiro feitas por um governo a uma organização inter-governamental ou a uma instituição privada com a finalidade específica de adquirir produtos no mercado livre (inclusive compras locais), para sua entrega a/em países beneficiários (Partes em desenvolvimento).

6.As transferências de produtos efetuadas de acordo com as normas e os procedimentos estabelecidos pelo Programa Mundial de Alimentos.

7.As vendas em moeda do país importador que não sejam transferíveis nem conversíveis em moeda ou mercadorias e serviços que possam ser utilizados pela Parte contribuinte.

8.As vendas em moeda do país importador que seja parcialmente conversível em moeda ou em mercadorias e serviços que possam ser utilizados pela Parte contribuinte.

9.Os empréstimos de produtos agrícolas patrocinados por um governo e que sejam reembolsáveis em espécie.

10.As transações de troca de caráter governamental e não-governamental que não impliquem concessões de preços.

11.As transações de troca não patrocinadas por um governo que impliquem concessões de preços.

12.As vendas em moeda não-conversível que não impliquem concessões de preços. ]

1.42

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[ ANEXO 12.2.2.2]

[1. Define-se com situação de emergência aquela decorrente de desastres naturais ou desastres provocados pelo homem, que aumentem ou contribuam efetivamente para :

a) a limitação do acesso às fontes de alimentos e/ou de renda;

b) a interrupção do fluxo normal de funcionamento do mercado de alimentos;

c) o comprometimento da produção de alimentos.

2. A seguir apresenta-se uma lista ilustrativa de desastres naturais e de desastres causados pelo homem.

a) Desastres naturais: erupções vulcânicas, terremotos, furacões, tornados, tufões, maremotos, dilúvios, inundações, incêndios, pragas e doenças.

b) Desastres causados pelo homem: populações civis e refugiados vítimas de conflitos civis e guerra externa. ]

1.43

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[ ANEXO 13.2.3.1.]

[ [AJUDA INTERNA:] MEDIDAS [ E PRÁTICAS QUE CAUSAM DISTORÇÕES NO COMÉRCIO E NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS ]ISENTAS DOS COMPROMISSOS DE [REDUÇÃO] [ ELIMINAÇÃO] [ PARA PAÍSES QUE NÃO SÃO ECONOMIAS MENORES]]

[1. Serviços gerais

As políticas pertencentes a esta categoria envolvem gastos (ou receitas fiscais cessantes) relativas a programas de prestação de serviços ou vantagens à agricultura ou à comunidade rural. Não implicarão pagamentos diretos aos produtores ou às empresas de transformação. Tais programas, entre os quais constam os enumerados na lista a seguir, que não é, porém, exaustiva - cumprirão os critérios gerais mencionados no Artigo 9 da presente Seção e as condições relativas a políticas específicas nos casos indicados abaixo:

a) pesquisa, inclusive pesquisas de caráter geral, pesquisas vinculadas a programas ambientais, e programas de pesquisa relativos a determinados produtos;

b) combate às pragas e doenças, inclusive medidas combate às pragas e doenças tanto de caráter geral quanto relativas a produtos específicos: por exemplo, sistemas de alerta imediata, quarentena e erradicação;

c) serviços de formação, inclusive serviços de formação tanto geral quanto especializada;d) serviços de divulgação e assessoramento, inclusive fornecimento de meios para facilitar a transferência de informação e dos resultados da pesquisa aos produtores e consumidores;

e) serviços de inspeção, inclusive serviços gerais de inspeção e a inspeção de determinados produtos com vistas à sua saúde, segurança, classificação ou normalização;

f) serviços de comercialização e promoção, inclusive informação de mercado, assessoramento e promoção com relação a determinados produtos mas com exclusão de desembolsos para fins não-especificados que possam ser utilizados pelos vendedores para reduzir seu preço de venda ou conceder um benefício econômico direto aos compradores; e

g) serviços de infra-estrutura, inclusive: redes de fornecimento de eletricidade, estradas e outros meios de transporte, instalações portuárias e de mercado, serviços de abastecimento de água, reservatórios e sistemas de saneamento, e obras de infra-estrutura associadas a programas ambientais. Em todos os casos citados, os desembolsos destinar-se-ão, unicamente, ao fornecimento ou à construção de obras de infra-estrutura e excluirão o fornecimento subsidiado de instalações para a exploração agrícola que não sejam para a ampliação das redes de serviços públicos de disponibilidade geral. Não incluirão, igualmente, subsídios relativos aos insumos ou gastos de exploração, nem tarifas de usuários preferenciais.]

[2. Constituição de estoques públicos com vistas à segurança alimentar1

O gasto (ou as receitas fiscais cessantes) relacionado à acumulação e manutenção de estoques de produtos que formem parte integrante de um programa de segurança alimentar estabelecido na legislação nacional poderá incluir ajuda governamental para o armazenamento de produtos pelo setor privado como parte do programa.

O volume e a acumulação de estoques atenderão a objetivos preestabelecidos e relacionados, unicamente, à segurança alimentar. O processo de acumulação e colocação dos estoques será transparente do ponto de vista financeiro. As compras de produtos alimentícios pelo governo realizar-se-ão a preços correntes do mercado e as

1[1 Para os fins do parágrafo 2 do presente Anexo, considerar-se-á que os programas governamentais de constituição de estoques com vistas à segurança alimentar em países em desenvolvimento que sejam aplicados de forma transparente e sejam desenvolvidos em conformidade com critérios ou diretrizes objetivos publicados oficialmente, estão conformes as disposições deste parágrafo, inclusive os programas em virtude dos quais sejam adquiridos e liberados a preços administrados estoques de produtos alimentícios com vistas à segurança alimentar, sempre e quando seja levada em conta na MGA, a diferença entre o preço de aquisição e o preço de referência exterior.]

1.44

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vendas de produtos procedentes dos estoques de segurança alimentar serão efetuados a em preço não inferior ao preço corrente do mercado interno para o produto e a qualidade em questão.]

[3. Ajuda alimentar interna2]

[3.1 O gasto (ou as receitas fiscais cessantes) relativo à prestação de ajuda alimentar interna a setores necessitados da população.O direito a receber a ajuda alimentar estará sujeito a critérios claramente definidos, relativos aos objetivos em matéria de nutrição. Tal ajuda será prestada sob a forma de abastecimento direto de produtos alimentícios aos interessados ou de disponibilização de meios que permitam aos beneficiários comprar produtos alimentícios a preços de mercado ou a preços subsidiados. As compras de produtos alimentícios pelo governo realizar-se-ão a preços correntes do mercado, e o financiamento e administração da ajuda serão transparentes.]

[3.2. A parte que estabelecer um programa de ajuda alimentar interna, em conformidade com o parágrafo 4 do anexo 2 do Acordo sobre Agricultura, que forma parte do acordo da OMC, assegurar-se-á, mediante os instrumentos que julgue necessários, que os benefícios desse programa sejam recebidos somente pelos consumidores dessa parte.]

[3.3. A pedido de uma parte, celebrar-se-ão consultas para assegurar o cumprimento do previsto no parágrafo 3.2.]

[4. Pagamentos diretos aos produtores]

[A definir.]

[5. Apoio às receitas desvinculadas da produção]

[A definir.]

[6. Participação financeira do governo nos programas de seguro de receitas e de rede de segurança das receitas]

[A definir]

[7. Pagamentos (efetuados diretamente ou mediante a participação financeira do governo nos planos de seguro das colheitas) a título de socorro em casos de desastres naturais

a) O direito de receber esses pagamentos originar-se-á, unicamente, prévio reconhecimento oficial por parte das autoridades governamentais de que ocorreu ou está ocorrendo um desastre natural ou outro fenômeno semelhante (por exemplo, surtos de doenças, infestação por pragas, acidentes nucleares ou guerra no território do Membro em questão) e estará determinado por um prejuízo na produção superior a 30 por cento da produção média do triênio anterior ou de uma média trienal dos cinco anos precedentes dos quais tenham sido excluídos o de maior e o de menor produção.

b) Os pagamentos efetuados em virtude de um desastre aplicar-se-ão, unicamente, aos prejuízos em receitas, cabeças de gado (inclusive os pagamentos relacionados ao tratamento veterinário dos animais), terras ou outros fatores de produção, decorrentes do desastre natural em questão.

c) Os pagamentos não compensarão mais do que o custo total de substituição dos referidos prejuízos e não será imposto nem especificado o tipo ou a quantidade da futura produção.

d) Os pagamentos efetuados durante um desastre não ultrapassarão o nível necessário para prevenir ou aliviar prejuízos posteriores definidos no critério descrito no inciso b) acima.

2[2 Para os fins dos parágrafos 2 e 3 do presente Anexo, considerar-se-á que o fornecimento de produtos alimentícios a preços subsidiados a fim de satisfazer, regularmente, a preços razoáveis, as necessidades alimentares de setores pobres da população urbana e rural dos países em desenvolvimento, está em conformidade com as disposições deste parágrafo.]

1.45

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e) Quando um produtor receber, no mesmo ano, pagamentos em virtude do disposto no presente parágrafo e no parágrafo 6 (programas de seguro das receitas e de rede de segurança das receitas), o total de tais pagamentos será inferior a 100 por cento do prejuízo total do produtor.]

[8. Assistência para o reajuste estrutural prestada mediante programas de aposentadoria para produtores

a) O direito de receber esses pagamentos determinar-se-á em função de critérios claramente definidos em programas destinados a facilitar a aposentadoria de pessoas dedicadas à produção agrícola comercializável ou sua passagem para atividades não-agrícolas.

b) Os pagamentos estarão condicionados à exigência de que os beneficiários afastem-se da produção agrícola comercializável de maneira total e definitiva.]

[9. Assistência para o reajuste estrutural prestada mediante programas de retirada de recursos da produção. Por definir.]

[10. Assistência para o reajuste estrutural prestada mediante ajuda para investimentos

a) O direito de receber esses pagamentos determinar-se-á em função de critérios claramente definidos em programas governamentais destinados a prestar assistência para a reestruturação financeira ou física das operações de um produtor em resposta a desvantagens estruturais objetivamente demonstradas. O direito de beneficiar-se desses programas poderá fundamentar-se, igualmente, em um programa governamental claramente definido de re-privatização das terras agrícolas.

b) O montante desses pagamentos em um ano específico não estará relacionado ao, nem estará fundamentado no, tipo ou volume da produção (inclusive o número de cabeças de gado) realizada pelo produtor em qualquer ano posterior ao período de base, exceto no que diz respeito ao critério e) abaixo.

c) O montante dos pagamentos em um ano específico não estará relacionado aos, nem estará fundamentado nos, preços internos ou internacionais aplicáveis a uma produção levada a cabo em qualquer ano posterior ao período de base.

d) Os pagamentos serão efetuados somente durante o período necessário à realização do investimento ao qual estejam relacionados.

e) Os pagamentos não implicam a imposição nem a designação, de modo algum, dos produtos agropecuários que tenham que ser produzidos pelos beneficiários, exceto o requisito de não produzir um determinado produto.

f) Os pagamentos limitar-se-ão ao montante necessário para compensar a desvantagem estrutural.]

[11. Pagamentos no âmbito de programas ambientais [Por definir]]

[a) O direito de receber esses pagamentos determinar-se-á como parte de um programa governamental ambiental ou de conservação claramente definido e dependerá do cumprimento de condições específicas estabelecidas no programa governamental, inclusive de condições relacionadas aos métodos de produção ou aos insumos.

b) O montante do pagamento limitar-se-á aos gastos extraordinários ou à perda de receitas decorrentes do cumprimento do programa governamental.]

[12. Pagamentos no âmbito de programas de assistência regional

a) O direito de receber esses pagamentos estará circunscrito aos produtores de regiões desfavorecidas. Cada uma dessas regiões deverá ser uma zona geográfica contínua, claramente designada, com uma identidade econômica e administrativa passível de ser definida, considerada desfavorecida com base em

1.46

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critérios imparciais e em objetivos claramente enunciados em uma lei ou regulamento que indiquem que as dificuldades da região decorrem de circunstâncias não meramente temporárias.

b) O montante desses pagamentos em um ano específico não estará relacionado ao, nem estará fundamentado no, tipo ou volume da produção (inclusive o número de cabeças de gado) realizada pelo produtor em qualquer ano posterior ao período de base, exceto no caso de se buscar reduzir essa produção.

c) O montante desses pagamentos em um ano específico não estará relacionado aos, nem fundamentado nos, preços internos ou internacionais aplicáveis a uma produção realizada em qualquer ano posterior ao período de base.

d) Os pagamentos estarão disponíveis, unicamente, aos produtores das regiões com direito aos mesmos, mas não o estarão em geral para todos os produtores estabelecidos nessas regiões.

e) Quando estejam relacionados a fatores de produção, os pagamentos serão efetuados em base a uma taxa decrescente acima de um patamar estabelecido para o fator em questão.

f) Os pagamentos limitar-se-ão aos gastos extraordinários ou às perdas de receitas relativos à produção agrícola realizada na região designada. ]

[ As ajudas internas aplicadas em conformidade com os termos dos parágrafos 2, 3 e 11, estarão sujeitas a um nível de minimis (por definir).]

1.47

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[ ANEXO 13.2.4.3

CRONOGRAMA ILUSTRATIVO DA REDUÇÃO DE “MEDIDA GLOBAL DE AJUDA” NA ALCAMilhões de US$

Base DownpaymentMGA 50% Ano I Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Argentina 79,60 39,80

35,82 31,84 27,86 23,88 19,90 15,92 11,94 7,96 3,98 -

Brasil 912,00 456,00

410,40 364,80 319,20 273,60 228,00 182,40 136,80 91,20 45,60 0

Canadá 4.301,00 2.150,50

1.935,45 1.720,40 1.505,35 1.290,30 1.075,25 860,20 645,15 430,10 215,05 0

Colômbia 345,00

172,50

155,25 138,00 120,75 103,50 86,25 69,00 51,75 34,50 17,25 0

C. Rica 16,00

8,00

7,20 6,40 5,60 4,80 4,00 3,20 2,40 1,60 0,80 0

EUA 19.103,00

9.551,50

8.596,35 7.641,20 6.686,05 5.730,90 4.775,75 3.820,60 2.865,45 1.910,30 955,15 0

México 8.387,00

4.193,50

3.774,15 3.354,80 2.935,45 2.516,10 2.096,75 1.677,40 1.258,05 838,70 419,35 0

Venezuela 1.131,00

565,50

508,95 452,40 395,85 339,30 282,75 226,20 169,65 113,10 56,55 0

Fonte: Seção I, Parte IV de Listas de Compromissos na OMC ]

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