fritzen s. j. - exercícios práticos de dinâmica de grupo volume 2

Download Fritzen S. J. - Exercícios Práticos de dinâmica de grupo volume 2

If you can't read please download the document

Upload: bruno-valle-francinni

Post on 26-Dec-2015

722 views

Category:

Documents


174 download

DESCRIPTION

livro com várias dinâmicas de grupo

TRANSCRIPT

  • Scanned by CamScanner

    32

    11

    OBJET1Vo:

    TAMANHO DO GRUPO:

    ENGANANoo 0 GRUPQ

    FocaiJzar a SOb sabre a honesti re a e a descon.

    mo medJdas .L.L. __ Ivasdade e a desonestfdft .. ....,,ens nas I _ aue, co-re interp&ssoafs.

    TEMPO REOUERIDO:

    Vlnte e cinco P&ssoas.

    Trinta mlnutos.

    &proxjmadamente.

    MATERIAL EXIGIDO:

    AMBIENTE FISICO:

    PROCIESSO:

    folhaa de Pllpel, ou C&nefa.

    Uma aala COin &comocfar tw..a-_ cartelraa, auticJ

    .._ os metnbroa entemente ampfa para P&rtlciP&ntea.

    I. 0 &nlrnador P&ra que

  • Scanned by CamScanner

    13 TECNICA DE PRESSIONAMENTO

    OBJETIVOS: a) lnvestlgar os sentlmentos de poder-dependAncla-competic;ao entre os particlpantes.

    TAMANHO

    b) Vlvenciar as emoc;oes lnterpessoais da hostilidade e da competic;iio.

    DO GRUPO: A experiencia pode reallzar-se com a presenca de qualquer numero de participantes.

    TEMPO

    REOUERIDO: Tres a quatro mlnutos para cada dfade.

    AMBIENTE

    FISICO: Uma sala bastante ampla para acomodar todas as pessoo:s partlclpantes do exercfclo.

    PROCESSO: 0 pressionamento revela-se eficaz no caso de duas pessoas cujo relacionamento contenha elementos n~ gatlvos nao resolvldos. Para lsso:

    34

    I. 0 anlmador coloca as duas pessoas de p6, frente a frente, no centro do grupo.

    11. As duas pessoas receberao a segulnte lnstru~:

    Um de voces coloque as maos nos ombro8

    do ou-tro e presslone-o para o chao. Pode usar

    0 m~StocJo

    que qulser para derruba-lo, mas ele tern de flcar de . costas, ou fazer o que qulslilr. Depols dlsso, VOc6

    ~ de pe. Novamente, ele de auxllia-lo a por-se e o que sentlr".

    temlliara ou resistira, c~nfo~m-se os papels, repe-aux exercfclo, mve Termlnado od mesma manelra. tindo tudo 8

    dos partlclpantes Ill Durante o exercfclo, o restante - os observadores.

    serao utos os membros de IV Ap6s uns sete a olt~a::~" os ~oment6rlos sobre

    -_ observadores _ ac;ao e os a'"oes e reac;oes. as suas observ v

  • Scanned by CamScanner

    14 AS EXPECT ATIVAS DOS PARTICIPANTES E DOS ANIMADORES

    OBJmYOS: a) Promover para os membros participantes e para os animadores a oportunidade de examinar e de dis-cutir as expectativas mutuas e as perce~ rela-tives ao programs de trelnamento.

    TAMANHO DO GRUPO:

    TEMPO EXIGI DO:

    MATERIAL unUZADO:

    AMBIENTE FISICO:

    b) Reduzir a dlstancla entre os membros partlcl~ tes e os coordenatfores.

    Subgrupos de sels a sete membros. E' possrvel coor-denar varios subgrupos, slmultaneamente.

    Aproxlmadamente uma hora.

    Folhas em branco e lApis ou caneta.

    Uma sala suflclentemente ampla para BCOmodar das as pessoas partlclpantes.

    PROCESSO: I. 0 anlrnador sollclta que todos os subgrupos Pfb. curern representar por urn desenho: a) como elea 88 vlem como partlclpantes do grupo e b) como ales vlem os anlmadores do grupo. Os anlrnadorea sua vez. formam um subgrupo separac1o 8 ~ representar. tamb6rn atrav6s de urn cfeaenho a) eles se v6ern cemo anlrnadores do grupo 8 b) =

    36

    eles veern os rnembros participantes do grupo. Gada subgrupo teni quinze minutos para a tarefa.

    11. A seguir, cada subgrupo escolhera urn membro pa-ra apresentar no plenario o desenho grupal.

    111. Finalizando, seguem-se os comentarios e as dis-cussoes em plenario acerca do exercicio feito.

  • Scanned by CamScanner

    15

    0BJETIVOS:

    TAMANHO DO GRUPO:

    RESTABElECIMENTO DA CONFIAN(;A

    81 Melhorar a conf' an~a mutua.

    b) Restabelecer a confian~a.

    Pode-se orientar

    TEMPO REOUERIDO: T

    rlnta mlnutos,

    varios pares I s multaneamente

    AMBIENTE FISICO:

    aproxtmadamente.

    Uma sala f" locomoc;ao :~ .,clentemente

    ac, , por e t mente colocados. n re

    PROCESSO: E' urn exercfclo -

    :amrla que possibillte a r os obstaculos, previa-

    seriamente. nao-verbal, m It u 0 litll, se for felto

    I. 0 anlmador I I cfclo e a Uicnl~acla expllcando os ob por entre obsta j Uma Pessoa Ira Jetlvos do exer-

    cu os. conduzlr a outra

    38

    II. A segulr, uma ve lnlcla-se o exercfcl z formados os subgrup conduzlda pelo col~g~a conflanc;a A os Pares

    flea com .os g,~ssoa Que fo; Ill. Ouem condu I os fechados bro do col ega ez ~u coloca seus brac;os b .

    ' rante otto mlnut so re o os cond orn-

    Uzlr,, ern

    silencio, o seu parcelro por entre os obstaculos pre-viamente colocados na sala.

    IV. A pessoa conduzida ficara atenta as pr6prlas rea-c;oes e sensac;oes.

    V. Decorridos oito mlnutos, revezam-se os papeis, e o exercicio prossegue por mals oito minutos.

    Terminado o tempo, processa-se a troca de ldeias acerca da experlencia vivida. Cada quill ira expres-sar suas reac;oes e suas sensac;oes, procurando res-ponder as seguintes perguntas: Qual a lmpressiio que teve ao ser conduzido? Chegou a reslstir a seu par-cairo? Mostrou-se confiante ou hesitante? Como se sentiu com a rea.;;ao do colega? Como se sentiu ao ser conduzldo? Discuta seus sentimentos. Sera que esta experiencia servlu para melhorar suas relac;oes? Procure relacionar estes sentimentos com o proces-so de comunlca.;;ao com seus colegas. Fac;a alguma conexao com eate processo de comunlca.;;ao e com o relacionamento que voce tern para com os outros. Sera que precise melhorar sua confianc;a nos outros? 0 que mals apreclou neste exercclo?

    39

  • Scanned by CamScanner

    16

    OBJETIVOS:

    TAMANHO DO GRUPO:

    ESCLARECIMENTO DE VALORES

    a} Demonstrar que 0 . acordo com a concelto de valores var,a de s pessoas.

    b) Conscientizar os problema de valores membros participantes sobre o

    diferentes.

    Oito a d ez pessoas d com varios subgru ' po . endo fazer-se o exercicio,

    TEMPO REOUERIDO: Vinte

    pos. Slmultaneamente.

    e cinco minutos,

    MATERIAL EXIGIDO:

    AMBIENTE FISICO:

    PROCESSO:

    40

    aproximadamente.

    Papel em branco I"" I R d

    ' ap S OU c e a~o de trh fr aneta.

    8888.

    Uma sala suficlente acomodar tod mente ampla os os membro

    8 ' com cadelras, para

    I 0 P&rtlclpantes animador expllc aegulr dlstrlbuJ u a lnlclalmente membro, para quema folha com

    0 exercrclo, e a

    trAs que achar a P~ssa escolherfrases para cada podem ser, por exe~a ~o lmportante. uAma dentre as

    P s ttAs ftases

    Set genetoso com as d Set seu pr6ptlo chefe emals Pessoas Ter amlgos compteensl~os. .

    11. Felta a escolha, formam-se subgrupos, juntand~se os membros de acordo com a escolha felta: Aque-Jes que escolheram, por exempl9, a primeira trase, como sendo a mais importante, irao dlscutir as ra-zoes desta importancia. Assim, formam-se subgrupos semelhantes, para cada combinaoao de frase.

    111. Ap6s uns dez minutos de dlscussao, forma-se o plenario, para expor a todos os participantes as ra-zoes da escolha de tal ou qual frase.

    IV. No final, havera um momenta para depoimentos sobre a experiencia vivida no exercicio.

    OUTROS TIPOS DE FRASES

    Sair de mim mesmo para ajudar os demais. Poder indicar aos outros o que fazer. Livrar-se das normas e das leis. Fazer o que for moraimente correto. 0 Preparar os demais para ajudar-me.

    4t

  • Scanned by CamScanner

    '

    17

    OBJETIVOS:

    TAMANHO DO GRUPO:

    TEMPO REOUERIDO:

    AMBIENTE FISICO:

    PROCSSO:

    42

    UMA TECNICA NAO-VERBAl DE CONTROLE

    a) Experimenter especialmente diferentes relac;:oes de poder.

    b) Explorar os sentimentos de dominic e sujeic;:ao.

    Oualquer tamanho, uma vez que serao escolhidos urn ou outro membro para o exerciclo.

    Uns dez a quinze minutes.

    Uma sala suficlentemente ampla, com cadeiras.

    ~::ra uma vlvencia de dominic, o animador coloca . pessoa em pe, em clma de uma cadeira que

    contmua participando das atividades naquela po~ic;:ao.

    II. As pes~oas que estao sentadas nas cadeiras tern a impressao de ser subordinadas.

    Ill. E' possivel ~arlar o exerclcio onde alguem pode sentar-se no chao enquant dos em cadeiras ou fica 0 05 demais ficam senta-tros ficam de pe nas m, sentados enquanto os ou-

    cal::.lras. IV. E' extraordinarlo observa diflca~;oes espaclais fazem r f~omo essas simples mo-forto ou desconforto. 8 orar sensa~;oes de con-

    Y. Prosseguemse os rlencia. coment4fios acerca da expe-

    18

    OBJETIVOS:

    TAMANHO DO GRUPO:

    SOLUCAO CRIADORA DE UM PROBLEMA

    a) Observar atitudes grupais na soluc;:ao de urn pro-

    blema.

    lnterpessoais na solucao de b) Explorar influencias urn problema.

    . sendo posslvel a for-VInte e cinco a trmta :es~~~~ funclonando slmulta-mac;:ao de subgrupos e , neamente.

    TEMPO aproxlmadamente. REOUERIDO: Trinta minutes,

    MATERIAL EXIGIDO:

    AMBIENT FISICO:

    PROCESSO:

    Papel e lapis ou caneta.

    Uma sala suflcientemente ampla para acomodar to-dos os subgrupos ao mesmo tempo.

    ue se trata da soiUf;io eria-l. 0 anlmador e~~:~:ce p~ra o qual deve ser procura-dora de urn pro Tod~s deverAo prestar atenc;:io acer-do urn consenso.da dlscussao, pols no final sera ana-ca do processo Jisado pelo grupo.

    I o anlmador expoe o problema a ser so-:~ctan!~~u ;~los subgrupos, durante dez mlnutos: Anos

    4S

  • Scanned by CamScanner

    atras, um mercador londrino teve o azar de ficar de-vendo uma grande soma de dinheiro a outra pessoa, que lhe fez um emprestimo. Este e~cantou-s~ pela jovem e linda filha do mercador. Propos-lhe entao urn acordo. Disse que cancelaria a divida do mercador, se pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto a sua fi lha ficaram apavorados. Ar a pessoa que havla emprestado o dinheiro propos gue se dei-xasse a soiUI;ao do caso a Providencia. Para tal, su-geriu colocarem urn selxo preto e outro branco den-tro de uma bolsa de dinheiro vazia, e a moca deve-rla entao retirar urn dos seixos. Se retirasse o sei-xo preto tornar-se-la sua esposa e a divida de seu pal serla cancelada. Se retlrasse o seixo branco, per-maneceria com o pai e mesmo assim a divida seria perdoada. Mas, recusandose a retirar o seixo, o pai serla atirado na prisao e ela morreria de tome. 0 mercador concordou, embora constrangido. Eles es-tavam num caminho cheio de seixos, no jardim do mercador. 0 credor abaixou-se para apanhar os dois selxos e ao faze-lo apanhou dois pretos e colo-cou-os na bolsa do dinheiro, que fol visto pela mo-~a. Pediu entao a mo~a que retirasse o selxo que indicaria nao s6 a sua sorte, como tambem a de seu pal . Cabe entao ao grupo encontrar a solur;ao que a mor;a encontrou para poder continuar em com-panhia de seu pal e ter a divida cancelada. (Soiur;ao: A mor;a do conto meteu a mao na bolsa e retirou um seixo. Porem, antes de olha-lo, desajeitada, dei-xou-o cair no caminho onde ele logo se perdeu no meio dos outros").

    Ill. Ap6s dez mlnutos, o anlmador pede aos subgru-pos a solur;ao encontrada e solicita que expliquem o processo usado para chegar i'i conclusao.

    IV. Enquanto todos nao tiverem encontrado a solu-c;ao, pode-se contlnuar o trabalho, f lcando os subgru-pos, que termlnaram como observadores, sem lnter-ferir nos debates.

    V. A seguir, forma-se o plenario para comentarlos acerca do comportamento dos membros no grupo de dlscussao, focalizando as atltudes de:

    44

    pouco participaram; ) membros que

    B m dificilmente acetara b) pessoas que

    outros;

    as ideias dos

    c) elementos qu nervosos, inseguros duran e ficaram

    te 0 debate;

    - 0 de inibicao, etc. d) demonstraca

  • Scanned by CamScanner

    ~

    19 DAR E RECEBER AFEI

  • Scanned by CamScanner

    20

    OBJETIVOS:

    TAMANHO DO GRUPO:

    EXERCfCIO DENTRO E FO RA>>

    a) Dar a conhecer-se.

    b) Por os demals profundas da lnti~~a~~n~~o com as dimens6es mais c) Criar la;os de - c~da membro.

    am1zade e d d) Construir pont e compromissas mutuos. o tu. es de comunica~'ao v entre o eu e

    De dez a doze exercicio ser fei~:s~~~ /?r subgrupos, podendo o

    os ou mais subgrupos. TEMPO REOUERIDO: T rinta e cinco a quarenta minutos. MATERIAL EXIGIDO:

    AMBIENTE FISICO:

    PROCESSO:

    48

    Nenhum.

    Uma sala com ca -acomodar todos o:eras, suticienteme t membros . . n e ampla para I. 0 an partcpantes - mador lnicia .

    tJvos e mostrando ~ exercicio ex . dade atual . ' amda, co , phcando os ob"

    e rodeado d mo o ho :Je-;ro assim vive lsolad e outras Pess mem na socie-

    e defesa nas rela - o. Usam-se m I oas, mas mes-abrimo coes com u tos m . tenclal~ a uma comunica~;ao os outros, e ;~:smos

    ve.rdadeirament o nos e exis-

    \

    11. A seguir, os membros participantes recebem urn numero, formando dois circulos, um representando os numeros pares e o outro os impares. Os numeros pares formam o circuto de dentro" e os impares o

    circulo do tado de fora".

    111. 0 exercicio se inicia, dando-se a palavra aos mem-bros pares, ou seja. do circulo de dentro ". Cada par-ticipants. urn a um. falara, comunicando-se, abrindo-se aos demais. Para isso podeni responder as seguin-

    tes perguntas:

    a) Quem sou eu? b) Como me veem os outros? c) 0 que busco na minha vida? d) Algumas vivencias que rnais influiram na mlnha vida.

    IV. Durante a exposic;8o feita pelo subgrupo de den-tro" o subgrupo de "fora" permanece em silencio, em observac;ao. E' perrnitido aos colegas do sub-grupo par colaborar, tacilitando-lhes a comunicacao. por meio de perguntas esclarecedoras. Nao sera per-

    mitida a discussAo.

    V. A seguir. os membros do subgrupo par ocuparao o circulo de "fora" e os do subgrupo fmpar o cfr-culo de dentro . cabendo a estes ulttmos respon-der as perguntas acima. comunicando-se com 0 gru-po, enquanto os do grupo par permanecem em si-

    IAnclo, como observadol'eS

    VI. Terminada a comuni~ dos dols subgrupos. for ma-se

    0 plenario para o feedback" do exercrclo felto.

  • Scanned by CamScanner

    21

    OBJETIVOS:

    TAMANHO DO GRUPO:

    TEMPO EXIGIDO:

    MATERIAL UTIUZADO:

    AMBIENTE FISICO:

    PROCESSO:

    50

    DINAMICA DA EXCLUSAQ

    a) Permitir aos participantes ex . temente o que signlfica ser e PI e_rdmentar conscien-

    xc Ul o do grupo. b) c_onfrontar sentimentos que s clusao. 9 originam da ex-

    ~e ~=~~~:nt~~n~:dr;~ces~os pelos quais a identlda-pelos membros excluido~.e o grupo exclufdo e acefta

    Urn numero ilimitado de grupos peque tos de cinco a sels pessoas cada urn. nos, compos-

    Aproximadamente uma hora e meia.

    Refrigerantes e blscoitos.

    Uma sala suficientemente ampla com d 1 varios grupos possam movimentar-se, ca e ras onde

    os outros. sem Prejudicar

    I. 0 animador forma subgrupos de cin soas, deixando uma pequena distiincia co 8 Sels pes-po e outro. entre urn gru.

    II. A seguir, o anlmador oriertta cad sentido de excluir urn membra, basea: subgrupo no

    o em crlterios

    tixados e aceitos pelo grupo. Para isso, cada grupo tera vinte minutos para executar a tarefa. Assim que cada subgrupo tiver excluido urn membro, esses se-rao encaminhados juntos para urn Iugar pre-fixado da sal a.

    Ill. Depois que todos os membros excluidos se en-contrarem sentados no Iugar pre-flxado, o animador pede que os outros subgrupos tomem seus refrige-rantes com blscoitos, sem, contudo, se comunicar com o grupo dos excluidos.

    IV. Ap6s dez minutos, formam-se novamente os sub-grupos, sem a presenc;:a dos membros excluidos, e o animador solicits que cada subgrupo indique um membro para falar em nome do subgrupo, no mo-menta oportuno, explicando os criterios usados para excluir o membra. Convida, a seguir, o grupo exclui do, para localizar-se no centro da sala, formando em redor os outros subgrupos.

    V. 0 anlmador pede. a seguir, que cada membra ex cluido diga ao grupo as razoes de sua exclusao, se acha que sua exclusao foi justificada, como ele se sente tanto em relac;ao ao grupo que o excful como em relac;ao aos outros membros que lntegram o gru-po dos exclufdos.

    VI. Depois que cada membro excluido tiver falado, o animador solicits do membra representante de cads subgrupo os criterios adotados pelo subgrupo para ex cluir 0 membra e porque elc sentiu que na pessoa excluida o criterio foi encontrado.

    VII. A seguir, os membros excluidos retornarao a se~s grupos de origem, e prossegue-se a tarefa de reag1r satlsfatoriamente as fases inlciais do exercfclo.

    VIII. Forma-se. a seguir, o grupo maior para o plena. rio, e 0 animador apresenta comentarios acerca do exercfcio reallzado, enfatizando os aspectos socials da identldade social, as caracterlstlcas da lnterac;ao, en-tre pessoas estigmatizadas e pessoas normals e as caracterlsticas de lnterac;ao entre pessoas estig-matlzadas".

    Pertence a BIBLIOTECA "Prof. Nicolnn~ G"r~rdul Plllchaert"

    - IN{:SP /lSED - ----...1

    St

  • Scanned by CamScanner

    22 EXERCfCIO SOBRE FEEDBACK>>

    OBJETIVO: Conscientizar 08 participantes acerca do teedback .

    TAMANHO DO GRUPO: Vinte e c1nc0 participantes. TEMPO

    REOUERIDO: Trinta minutes, aproximadamente.

    MATERIAL EXIGI DO:

    AMBIENTE FISICO:

    PROCESSO:

    52

    Uma folha em branco 1 . aps ou caneta. Rel~o das fu -

    ~ (conforme no final d o exercicio}.

    Uma sala suficienteme acomodar todos OS n~e- ampla, com cadeiras, para

    pafticJpantes.

    I 0 mado am r expllca lnlcial por feedback Podendo mente o Que se entende 8? ~ncontra ~ final des:'esar pa~ . lsso o texto que tecmcas do teedback". exercco e explicara as

    II. A seguir, o animador propa . bate. Uma vez determinado ora u"!. assunto para de-pessoas que iriio ser membros temario, escolhera as tante, membros de a"'"'o Ch observadores vad yo< amara e o res-qu ore~ a- parte, dando-ihes uma ': ~embros obser-

    e po erao observar nos me b Pa das fu -o debate. m ros de ar;; n~es

    ..... o. durante

    111. Em prosseguimento, da infcio ao debate. 0 grupo tera qulnze minutos para discussao. Somente 0 gru-po de acao participara da discussao.

    IV. Terminado o tempo, os membros observadores irao apresentar suas anotacoes, ou seja, apresentarao o teedback" da discussao feita, valendo-se das funcoes constantes da folha que lhes foi entregue.

    V. No final, os membros do grupo poderao apresen-tar seus depoimentos acerca do exercicio.

    0 FEEDBACK

    Feedback e urn termo anglo-saxonico, introduzido nas relacoes vivenciais para definir um processo muito im-portante na vida do grupo. A traducao para o portu-gues nao e facil. Traduz-se por reallmenta~o ou re-provisio, observ~o interpretativa ou mec:anismo de revisao. Usa-se, principalmente. nos sistemas eletroni-cos c tambem nas viagens espacials para anotar o mecanismo que regula as naves no voo espacial. A estac;ao terrestre observa e obtem informacoes da na-ve que. por sua vez, envia informar;oes para a terra, para prosseguir sua viagem ou para corrigir desvios da rota marcada.

    Nus, igualmente. nos desviamos, as vezes, em rela-c;oes lnterpessoals, do nosso modo de proceder e de interagir. Por isso. e de toda convenh!ncia usar nos-so proprio mecanismo de feedback para por-nos no-vamente em 6rblta.

    Aplicado nlJs rela(foes interpessoais, torna-se uma for-ma de ajuda a outra pessoa ou ao grupo, conside-rando a possibilidade de mudanr;a na conduta. Con-slste na lnformar;iio verbal ou niio-verbal, dlrlglda a outra pessoa ou grupo, tomando-a clente como sua conduta nos esta afetando.

    A forma mais ordinaria para se usar este mecanls-mo corretivo e dlzer slmplesmente o que esta ocor-

  • Scanned by CamScanner

    rendo, asslm, por exemplo: parece-me que neste momento sua atuacao e urn tanto agressiva .

    ALGUNS CRIT~RIOS PARA TORNAR 0 "FEEDBACK" MAIS OTIL E EFICIENTE

    1. 0 feedback e rna is descritivo que avaliatlvo. Evl-tando a linguagem avaliadora, reduz-se a necessida-de da reac;ao da outra pessoa a uma forma defenslva;

    2. Deve ser especifico e nao geral. Em vez de dizer voce esta sempre procurando dominar. melhor se-ria especificar o momento em que demonstra tal atitude;

    3. Tomar em considerac;ao as necessidades tanto da-quele que recebe o teedback como daquele que o oferece. 0 "feedback" pode ser destrutivo quando s6 responde as necessldades daquele que o oferece, sem tomar em conta os da pessoa que o recebe;

    4. Dirigir-se aquele compcrtamento que pode ser mo-dificado, caso conttarlo aumentamos a frusttac;ao;

    5. Deve ser sollcitado e nao lmposto;

    6. !)reciso cferece-lo em momento oportuno. mui-tas vezes mals eficiente se for oferecido logo ap6s a ocorrencia da conduta, dependendo, naturalmente, do preparo da pessoa ou do grupo;

    7. Deve ser comprovado para assegurar uma boa co-municac;ao.

    UCNICAS DO FEEDBACK/I

    FUNCOES DESEMPENHADAS NO GRUPO

    Os membros de um grupo podem desempenhar seguintes func;oes: as

    A. FUN

  • Scanned by CamScanner

    1. Agressor: luta pela sua posif;ao; exlbe-se, critl~ e censura os demals, procurando chamar a atem;ao ~obre sl mesmo. demonstra hostilidade contra o gru-po, diminul os demais;

    2. Dominador: lnterrompe, monologa, 6 superafirmati-vo e dogmatico, trata de dirigir o grupo, aflrma .a au-toridade e e autocritico;

    3. Negativists (bloqueador): Recha~a ideias, adota uma atitude negatlva em rela~ao as perguntas, discute em mementos inoportunos, e pessimists e nega-se a cooperar;

    4. Desertor: Retrai-se de alguma maneira, e indiferen-te e se mantem afastado. E' excessivamente formal. Sonha com os olhos abertos;

    5. Timido e calado: Ni:io fala e e inibido;

    6. Zombcteiro: Zomba dos demals; usa chistes para abandonar a tarefa.

    UCNICAS DE FEEDBACK/II

    CONTROL EMOCIONAL:

    Quem msis se exaltou? Quem mais procurou moderar?

    PLANEJAMENTO:

    Qual o elemento que procurou planejar o assunto? 0 assunto caiu no vazio? Quando?

    PARTICIPACAO:

    Qual foi o elemento que mals falou e o que me-nos falou?

    DESCENTRAUZACAO:

    56

    Quem procurou compreender a ld6ia dos outroa? Quem agredlu o colega com palavras?

    Quem fez mais perguntas? Quem demonstrou malor Interesse?

    CAPAC/DADE DE SINTESE:

    Qual o membro que expos a ideia com poucas pa-lavras?

    PROFUNDIDADE:

    Quem demonstrou conhecer o assunto? Quando?

    Como?

    PROVAS E EXEMPLOS:

    ilustrar as ideias? Quem apresentou fatos para Quem deu mais exemplos?

    RELAC/ONAMENTO:

    a foi o dono do grupo? ou cortou assun uem . d. os outros de falar, Quem mpe u tos dos colegas? . iniao do col ega? Quem mais valonzou a opelhor se . relacionou com Qual o elemento que m os companhelros?

    CAPAC/DADE DE EXPRESSAO:

    Quem procurou os aspectos dos analisar todos

    Propostos? assuntos mals clareza? Quem talou com

    57

  • Scanned by CamScanner

    i

    1 ~

    !

    j 'J

    ~t

    23 EXERCICIO DE SAIDA

    OBJETIVOS: a) Aliviar o excessivo controle interno do que o ex-terno, de urn grupo.

    TAMANHO DO GRUPO:

    TEMPO

    b) Libertar as pessoas contraidas, de suas inibh;oes.

    Oualquer numero, uma vez que serao escolhidas al-gumas pessoas como membros de a~;ao.

    REOUERIDO: Uns dez a quinze minutos.

    AMBIENTE FISICO:

    PROCESSO:

    58

    Uma sala suficientemente ampla para acomodar to-das as pessoas participantes do exerciclo.

    I. 0 animador escolhe umas seis a sete pessoas co-mo membros de a~;ao, que ficam de pe, no centro do grupo, formando um crrculo apertado, entrela~;ando os bra~;os.

    II. A seguir. o animador destaca uma pessoa, entre as mais inlbidas, que fica de pe dentro do circulo e procura sair do jeito que puder, por clma, por bai-xo ou arrebentando a corrente de bra~;os.

    111. Os componentes do circulo tentam ao maximo co _ te-la e nao delxa-la sair. n

    IV. 0 exercfcio se repete, com outros membros.

    v. Ao final havera depoimentos e comentarios acer-ca da experh~ncia entre os membros de ar;ao e

    08 observ3dores.

    14 A HIST6RIA DA MAQUINA REGJSTRADORA EXERCfCIO DE DECISAO GRUPAL

    a busca do consenso melhora a OBJETIVOS: a) Demonstrar como

    TAMANHO DO GRUPO:

    TEMPO EXIGIDO:

    MATERIAL:

    AMBIENTE FISICO:

    PROCESSO:

    decisao.

    que as suposlr;oes tem sobre b) Explorar o impacto a decisao.

    m cinco a sete membros; sen Subgrupos formados co los subgrupos, simultanea-do possivel, orientar var mente.

    ta minutos aproxlmadamente. Quaren '

    . . d Maqulna Reglstradora 1 da hlstora a b po Uma c6p a rtlcipante e para cada su gru .

    para cada membro pa

    LApis ou caneta.

    1 com cadeiras. para Suficlentemente amp a, uma sala odar todos os subgrupos. acorn

    a c6pla da hlst6rla da Ma-l. 0 anlmador dlstr!bul a~: cada membro partlclpante, quina Reglstradora d~z mlnutos devers ler e asslnar que durante-sete anslderadas verdadelras, falsas ou as declarar;oes co desconhecldas.

    5I

  • Scanned by CamScanner

    11. A seguir, serao formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo cada subgrupo uma c6pla da hlst6ria da MAqulna Reglstradora , para urn tra-balho de consenso de grupo, durante doze a qulnze mlnutos, reglstrando novamente as declarac;Oes con-slderadas verdadelras, falsas ou desconhecldas.

    60

    IH. 0 animador, a seguir, anuncla as respostas corre-tas. (A declarac;ao numero 3 6 falsa, e a do mimero 6 6 verdadelra, e todas as demals sao desconhecldas).

    IV. Em contlnuac;ao, haver6 um breve comenbirlo acer-ca da experlt!ncla vlvlda, focallzando-se sobretudo o lmpacto que as suposlc;oes causam sobre a declsao e os valores do grupo.

    i

    'QUINA EXERCiCIO DA

  • Scanned by CamScanner

    7 Depots que o homem que pedlu o dlnhelro apanhou 0 conteudo da m6qulna regis tradora, fugiu . .. ...... . . .

    8 Embora houvesse dlnhelro na m6qulna reglstradora a hlst6rla niio dlz a qua~tldade .. .... .... ....... ..

    9 0 ladriio pedlu dlnhelro ao proprlet6rlo ....

    10. A hlst6rla reglstra uma se-rle de aconteclmentos que envolvem trAs pessoas: o proprletarlo, urn homem que pedlu dlnhelro e um mem-bro da poHcla ..... .. ....

    11. Os segulntes aconteclmen-tos da hlst6rla siio verda-delros: algu6m pedlu dlnhel-ro - uma m6qulna regls-tradora fol aberta _ seu dlnhelro fol retlrado e um homem fuglu da loja ....

    62

    v F

    v F

    v F

    v F

    v F

    1

    1

    1

    7

    15 CARACTERiSTICAS DE UM LfDER

    OBJETIVOS: a) Comparar os resultados de uma decisao Individual

    com uma decisao grupal.

    b) Explorer valores que caracterizam um Hder.

    TAMANHO DO GRUPO: Sels a doze participantes em cada subgrupo, sendo possivel orlentar varios subgrupos. stmultaneamente.

    TEMPO EXIGIDO: Aproxlmadamente uma hora.

    MATERIAL: a) Uma c6pla das caracteristlcas de um Hder, confor-me consta no final deste exercfclo, para cada partl

    clpante.

    b) lApis ou caneta para cada partlclpante.

    AM BIEHlE FISICO: Uma sala, com cadelras. suflclentemente ample. para acomodar todos os partlclpantes.

    PROCESSO: 1. 0 antmador, caso o numero de partlclpantes for selma de doze pessoas. formam subgrupos para feci ntar o trabalho, dlgtribulrA uma c6pla das caracterfs-

    -

    ttcas de um Uder.

    D. A segulr, todos procurarAo tomar uma decldo In-dividual, procurando segulr as Jnstru~es que se en-contram na folha que todos receberam.

  • Scanned by CamScanner

    111. Durante aproximadamente dez mlnutos todos pro. curario fazer a sel~o das caracterfstlcas, colocan. do-as em ordem de prioridade.

    IV. Uma vez termlnado o trabalho individual. o anlma-dor determina que se ~ uma decisio grupal. Em cada subgrupo se fani a lndl~o de um relator, a quem cabe anotar a declsio do grupo, para posterior. mente ser relatado no plenario. Durante aproxlmada-mente trinta mlnutos processa-se entiio a discussio grupal, em torno da classlfi~o das caracteristicas de urn Hder.

    V. Numa discussio final, todos os relatores dos sub-grupos apresentam em plenarto o resultado da de-clsao grupal.

    Re~ das ~ de um lider

    1. Ins~: Abaixo h6 uma lista de doze caracteristicas de urn llder. Seu trabalho sera de enumerar essas caracte-ristlcas, colocando o n 1, para aquela caracteristica que no seu entender e a mais importante, o n 2, pa-ra a segunda caracteristica mais importante, ate o n' 12, para aquela que no seu entender e menos lmpor tante para um lider.

    DECISAO

    2. Individual: Grupal A. Mantem a ordem durante todo o tempo da reunlio.

    64

    B. amigo e social.

    C. Tern ldeias novas e interessantes: 6 cri tivo.

    D. Sabe escutar e procura compreender as outras pessoas.

    E. firme e decldido, nio hesita.

    F. Admlte abertamente aeus erroe.

    - /

    G. Procura fazer entender a todos.

    id d Para que todos os H. Promove oportun a e - ble-membros ajudem na solucao dos pro mas.

    Sabe elogiar com frequencia I. zes crltica negativamente.

    e raras ve-

    J. Gosta de conciliar.

    t as regras e os pro-L Segue rigorosamen e cedlmentos.

    testa rancor e lnsatlsfa~o. M. Nunca mam

  • Scanned by CamScanner

    26

    TAMANHO DO GRUPO:

    TEMPO EXIGI DO:

    MATERIAL:

    AMBIENTE FISICO:

    PROCESSO:

    66

    NECESSIDADES INDIVIDUAlS NO EMPREGO

    acerca de suas neces-e como estas varlam

    b) Permitlr que 05 : relaclonamento e~l~:~:antes do grupo descubram

    suas oportunldad entre suas necessldad es em encontrli-1 es as.

    c) Valorlzar a te Individuals com oria que retaclona as necessldades

    as da empress.

    Vinte e 1 c nco a trinta pessoas, aproxlmadamente.

    Uma ho ra, aproxlmadamente.

    Uma folha de a ticipante. Um Pq~a~ em branco e 16pis ro-negro ou f lh ' para cada par-

    o as de carton na.

    Uma sala, com cadeira acomodar todas as s, suticlentemente pessoas ampta p partlcipantes. ara

    I. 0 anlmador solicits a que far;am uma rel~o. todos os partJcipantes repondendo, co Para

    -' m frases

    t

    curtas. a seguinte pergunta: o que voce espera com o seu trabalho"?

    11. Ap6s uns sete a olto minutos, organlza-se, ou no quadro-negro ou numa cartollna, uma llsta que con-tern as respostas individuals dos partlclpantes, onde possivelmente teremos respostas como: born sallirlo, promo~tao pessoal, sucessao pessoal, boas condl~toes de trabalho, seguran~ta. liberdade, o sentldo de per-tencer", estar com os outros, desaflos, apolo, etc.

    111. Uma vez termlnada esta llsta, pede-se que a mea-rna seja coplada por todos os presentes, colocando-se em prlmeiro Iugar aquela frase que no entender de cada urn e a mais lmportante, no emprego atual, e assim por dlante, ate a ultima da relar;ao. para aquela que no seu entender e a menos lmportante,

    no momento.

    IV. A seguir, formam-se subgrupos para que os partl cipantes possam trocar tdelas acerca dessas necessl dades beslcas no seu emprego atual.

    V. Depots deste debate, o anlmador pede .que a llsta seja guardada, e cads qual, numa nova folha, fani outra rela~o. colocando em prlmelro Iugar aquela necessldade que ele sente ter a maJor oportunldade de satlsfazer no emprego atual, e asslm por dlante at6 a ultima, que ele sente ter menos oportunldade

    de satlstazer.

    VI. Termlnada esta relaoAo. a pedldo do anlmador, todos podem comparar esta lfsta com a prlmelra, e former subgrupos de dots, para a troca de ld61as, acerca do paralelo estabelecldo.

    VII. Segue-se em plen6rlo um debate acerca do exer crcto telto. podendo cada partlclpante focalfzar os pontos altos da experiAncla.

    VIII. Por ultimo. o anlmador. juntamente com o grupo, poder6 apllcar as necessldades Individuals de trabe-

    11

  • Scanned by CamScanner

    lho l hlerarqula das necessldades b6 da por Abraiio Maslow, 8 teremos slcas, lmaglna-tado: o segulnte reauJ.

    ~~- ................. crletlvldlde.~) eapresslo, del8floe,

    ~-ati-PIQOII, IUCeSIO ) Neceuldede de (Pertencer, ester:-= outrOI, IPOio )

    --- Neceuldede .. fSevurenea no ~

    -----------~ =-... lllol6tlca de tr.::l~~~. ) boaS cond~

    &8

    11 NECESSIDADES DA EMPRESA

    OBJETIVOS: a) Procurar que os partlclpantes sejam capazes de ldentlflcar as expectatlvas que as empresas tam dos empregados.

    b) Contrastar as necessldades das pessoas com as das empresas.

    c) lntroduzlr a nOQio do contrato pslco16glco.

    TAMANHO DO GRUPO: Vinte a vinte e cinco pessoas. aproxlmadamente.

    TEMPO EXIGIDO: Trinta minutos.

    MATERIAL: Folhas em branco e 16pis para cada partlclpante.

    Urn quadro-negro ou cartollnas.

    AMBIENTE FISICO: Uma sala sufictentemente ampla, com cadalras, para acomodar todas as pessoas participantes.

    PROCESSO: 1. o anlmador organize com o grupo uma llsta de ex pectatlvas especlflcas que a empreaa espera de seus empregados. A rela~o 6 felta ou no quadro-negro ou numa cartollna, onde posaivelmente podemos en-contrar: um trabalho altamente quallflcedo, Jealdade para com a empress. o cresclmento de aeua empre-

    II

  • Scanned by CamScanner

    gados, a satlsfa~o dos em re d dade para com a empress, ~onr:r~~d ~o-responsabllidoras, urn status quo co a e, ldelas crla- opera~Ao, etc.

    II. A segulr, o animador su e do urn paralelo entre as ~::e q~; ;eja estabelecl-do exerc!clo anterior e a r 1 ~s a es Individuals, ~a empress, em rel~~ao aose a~ao das expectatlvas

    uas listas podem apresentar seus empregados. As -se como:

    Necessldades individuals

    Bom sal6rlo Promo~tao pessoal

    Boas condi~toes de trabalho etc.

    Necessldades da empresa

    ~:aldtrabd alho quallflcado a e para

    com a empresa Satlsfa~ao dos empregados etc.

    Ill. Felto este confr troca de ldelas a onto, segue-se, em le tre o lndivlduo ecearca desse contrato p~lc~l66rlol, uma

    empress. 9 co en-

    / / -

    / ' '

    ;~ 70 ) .. :

    ' ..

    28 EXERCICIO DO EXAME PESSOAl

    OBJETIVOS: a) Conscientizar-se acerca das estrategias usadas nas situa~oes de confllto.

    b) Examinar os metodos usados para resolver os con-

    f litos.

    c) . lntroduzir estrategias para negoclar e apresentar habilldades para negociac;oes.

    TAMANHO DO GRUPO: Vinte a vinte e cinco pessoas.

    TEMPO EXIGIDO: Aproxlmadamente trinta mlnutos.

    MATERIAL: U\pis e papel para todos os partlclpantes.

    AMBIENTE FISICO: Uma sala suflclentemente ampla. com cadeiras para acomodar todos os partlclpantes. Um amblente sllen

    closo.

    PROCESSO: 1. Os partlclpantes sio convldados, pelo anlmador, a tazer um exerclclo de fantasia, com o objetivo de examlnar suas estrateglas na soluc;io de conflltos In dlvlduats. Durante aproxtmadamente cinco minutos, o antmador conduzlr6 o grupo atraves da fantasia que

    se segue.

    71 Pertence a BIBLIOTECA

    "Prof. Nicolaa5 Ger=-'n.lus Plasschaert"

  • Scanned by CamScanner

    11. 0 anlmador convlda, a segulr, os partlclpantea pa. ra que tomem uma posh;io confort6vel, fechem os olhos, procurando recolher-se, desllgando-se do ra. to, relaxando completamente.

    111. Em contlnua~o. o anlmador come(i8 dlzendo: y~ dos estio agora camlnhando pela rua, e de repente observam, a certa dlstancla, que se aproxlma uma pessoa familiar a ales. Els que a reconhecem.

    IV. uma pessoa com a qual estio em confllto. T~ dos sentem que devem decldlr rapldamente como enfrentar a pessoa. 'A. medlda que esta se aproxlma, uma lnflnldade de alternatives se estabelece na me& te de todos. Decldem agora mesmo o que fazer e o que lr6 acontecer. E o anlmador p6ra a fantasia. Aguarda um pouco. A segulr dlr6: A peasoa passou. Como sa sentem? Qual o nfvel de satlsfac;io que estlo sentlndo agora?

    V. Continuando, o anlmador pede u pessoas do gr. po que voltem ~ poslc;Ao normal e abram os olhos.

    VI. Asslm que o grupo retorna da fantasia, durante cinco mlnutos, todos os membros deverio responder por eacrlto ~~ segulntea perguntas: a) Em que alter-natlvas penaou? b) Qual a alternative que escolheu? c) Que nrvel de satlsf84;io sentlu no final?

    VII. Cada partlclpante dever6 a segulr comentar com outros dola colegas as respostas ~~ perguntas ~ terlores, flcando um encarregado de fazer uma arn-tese escrlta.

    VIII. Alnda em contlnuac;lo, o anlmador conduzlr6 oe debates em plen6rlo onde serio relatadas as arnte-ses dos subgrupos. Observa-se, em geral, que as e. trateglas mala empregadas se resumem em evltar. adler e confronter os conflltos.

    IX. Por llltlmo, atraves da' verballzac;lo, cada partlcl-pante explie suas rea~es ao exercfclo reallzado. o anlmador far6 um coment4rlo sobre o problema dos conflltos, podendo valer-se do conte6do .. gulnte:

    72 . .

    ESTRATEGIAS PARA A SOLUc;AO DE CONFLITOS

    do dJa-a-dia de uma

    0 cONFLITO e ~m:e ';:~:~~~~ as necessldade:s e d~: pessoa. Ou em casa ou ~o ~~~:tantemente em choque ~o76cels de valores da pessoa entra flitos relativamente pequen~: Ia para uma

    :::r. P~~~;:: s~: ~:~ores. :ri~e~=~e~ri~;a t:::~:s 9constantes e solu~iio satisfat6rla, do contr b lho lnlmlzades em casa ou no tra a . con

    atlsfatorlamente os A habllldade em solu~loniar ~rtantes que uma pessoa

    ma das mats mp ha poucas opor-flltos 6 provavelmente ~ I ta social. Alem disso, Asslm como pode possulr do ponto e v s dade que a enslnam. ode ser tunldades formals em nossa ~~~= a soluc;:Ao de confll~~nfdade de qualquer outra habllldade ~~d de ' ela conslste numa 1 ~erdependen enslnada. Como outra hab :ar~da e mesmo assl~ ~o nrvel cog sub-habllldades, cada uma se ser asslmiladas. tan te. Estas habllldades preclsa::mental. nltlvo como no nivel compo conflltos atravls de

    luclonam seus em sempre so-As crlanc;:as sbo a estas estratlglas n lm elas contl-

    r6prias Em or I mesmo ass tras suas estrat~gtas P t seus conf ltos. tos acercll de ou \uclonem satlsfatorlamen : mals esclareclm8n nuam a us&-las na faits 8 altematlvas. de ocorrer mediante trAs

    conflltos po A soluc;io dos d s 8 confrontando-OS.

    ~,. I s evltanda-os. adlan o-0 dlametralmente estrat .. g a sio estrateglas

    opostas. E ltar e

    controntar v

    73

  • Scanned by CamScanner

    Ha pessoas que procuram evitar sltuar;oes conflltan-tes e outras que procuram fuglr de certos tipos de conflltos. Tala pessoas tentam reprimlr rea~tOes emoclonals, procurando outros ca-mlnhos, ou mesmo abandonando lntelramente a sltuar;iio. lsso ocor-re porque ou as pessoas niio sabem enfrentar satlsfatorlamente tals sltuar;oes, ou porque niio possuem habllidades para negocl6-las satlsfatorlamente.

    Embora as estrateglas de evltar tenham urn certo va-lor nas ocasioes em que a fuga e possivel, elas geralmente nao fomecem ao lndlviduo urn alto nivel de satlsfar;iio. Elas tendem a delxar duvldas e medos acerca do encontro do mesmo tlpo de sl-tua.,ao no futuro, e a respelto de valores como coragem e per-slstencla.

    A tatlca conslste essencialmente numa ar;iio de pro-telac;ao, em que a sltua~tao se resfrla, ao menos temporarlamente, o assunto permanece nao multo clara, e uma tentativa de confronto e lmprovavel. Asslm como no caso anterior, a estrategla do adia-mento results em sentimentos de lnsatlsfac;ao e inseguranc;a acer-ca do futuro, o que preocupa a pr6pria pessoa.

    A tercelra estrategia envolve urn confronto com as sltuac;oes e pessoas em confllto. Este confronto pode, por sua vez, subdividir-se em estrateglas de poder e de negoclalfiio. As estrat6-glas de poder lncluem o uso da forc;a fisica e outras punlc;oes. Tals taticas sao muitas vezes eflclentes. Geralmente ha urn vencedor e urn vencido. lnfellzmente para o vencido o confllto muitas vezes recomec;a. Hostllidade, angustia e ferimentos flsicos sao multas ve-zes as consequenclas das tatlcas dos protagonistas da estrategla do poder.

    Usando a estrategla da negociac;ao, ambos os confll tantes podem ganhar. 0 objetlvo da negoclac;ao consist~ em resol ver o confllto com urn compromlsso ou a soluc;ao que satisfaz a am bos os envolvldos no confllto. Tudo Indica que o uso da estrategla da negoclac;iio fomece geralmente uma quantldade maJor de conse-quf;nclas posltlvas, ou, ao menos, poucas consequi;nclas negatlvas.

    Porem as boas negoclac;Oes exlgem outras hablllda-des que preclsam ser aprendldas e pratlcadas. Tats habllldades ln-cluem a habllldade de determlnar a natureza do confllto, eflclen-cla em lndlcar as negoclac;oes, habllldade em ouvlr o ponto de vis-ta do outro, e o uso c'o processo da solu~o do problema atrav6a da declsiio do consenso. F

    74

    19 AS PRIMEIRAS IMPRESS6ES

    oBJmYO: de comuntca~o encontrada num

    Explorar a riqueza corpo humano sllencloso.

    TAMANHO pessoas, aproxtmadamente. DO GRUPO: Vlnte e cinco a trinta

    rt do numero TEMPO de endendo em pa e

    lXIGIDO: Uns trlnta minutos. t ps no exerclclo. de pessoas particlpan e

    MATERIAL: Caneta o folhas em brsnco.

    u 11\pls e

    ampla para acomodar todas ficlentemente AMBIENTE

    FISICO:

    PROCESSO:

    l

    uma sale su articlpantes. as pessoas P lmador ex

    cfrculo e o an essoas sentam-se em e tevados a former uma

    I. As P somas tacllment d de uma pessoa, prln-pllca que ultas vezes destorcl a Ia prtmelra vez. En-tmagem m quando a vemos pe soa desconheclda ctpalmente lm fala, entre uma ~es entre lis presses. quanto as: pessoa abre a po , o antmador conhe-na sala. I (Convem observar que te com a mesma, olha e sa . blnou, brevemen ,

    essoa e com ce a Pdevla proceder). como antmador pede eo

    ue a pessoa se retlra. o ulntes per II. Assl~r~ responder, por escrlto~.~ p::soa debtou grupo . Qual a mensagem que guntas.

    -'\ 15

  • Scanned by CamScanner

    ' .4' --------

    para voces?" E ainda: "Quais as lmpressoes que esta pessoa desconhecida deixou em voces"?

    Ill. Ap6s uns tres a quatro mlnutos, segue-se a Jel-

    tura das respostas.

    IV. Aproximadamente meia hora depols entra outra pessoa desconhecida na sala, ajuntando-se ao gru po. Ficara na sala pelo espa~o de uns trlnta minu-tes, como quem estivesse lnteressado em aprender como as outras pessoas do grupo. Todos podera~ observa-1~ con~clente ou lnconscientemente. 0 ani mador nao tara nenhuma referencla acerca da senc;;a desta pessoa. pre-

    V. Esg~tados os trlnta minutes, a pessoa se retira e . o ammador pede ao grupo que res d , en to as seguintes perguntas: A partl~o~o a por es-em que vi esta pessoa. que terei eu me momenta a mlm mesmo a respelto dela e . perguntado sua presenc;;a fisica? Que obs~rtellod samtples fato de es a pessoa?" VI. Ap6s seis a olto mlnutos respostas, observando-se co~ose~ue-~e a leitura das ffsica de uma pessoa provoca tant~smples. presenc;;a julgamentos nas outras pessoas Pel .sentlmentos e ca fislca. o corpo da pessoa. nos a fs,mples presen-falar. a a e nos taz

    v,u. ~or tim procura-se verballzar a rlqueza d n cac;;oes que urn corpo humano mesmo e cornu-nos oferece. ' em sll6nclo,

    76

    { ' I

    30 OLHAR, SER OLHADO, OLHAR 0 CORPO DAS OUTRAS PESSOAS

    OBJETIVOS: a) Conscientizar as pessoas a respeito das poslc;;oes dtferentes que toma o corpo humano.

    b) Anallsar a lnterpretat;iio dada as diversas poslc;;oes

    tomadas pelo corpo humano.

    TAMANHO DO GRUPO: Vinte a vlnte e cinco pessoas, aproxlmadamente.

    TEMPO EXIGIDO: Trlnta minutos, dependendo do tamanho do grupo.

    MATERIAL: Lapis ou caneta. e folhas em branco.

    AMBIENTE FfSICO: Uma sala suficlentemnte ampla para acomodar todas as pessoas partlclpantes.

    --! I

    1. 0 anlmador com~ fazendo uma exposlc;;lo ao gru po de como, geralmente, pelo simples fato de ver-mos o corpo de outre pessoa, procuramos logo Inter pret6-lo. Ser6 que somos capazes de olhli-lo, tal qual ele e agora, sem lnterpret6-lo? Ou ser6 que todos n6s damos a mesma poslc;;iio ao corpo. b pemas, ao pelto, It cabec;;a, aos brac;;os, lis mios? Ou haver6 alguma dlferenc;;a nas poslc;;6eS que damos ao nosso

    corpo?

    11. A segulr formam-sa dols subgrupos, que se colo-carlo frente a frente na sala. Uma metade flcar6 de

    77

  • Scanned by CamScanner

    P~ e a outra, sentada. A orienta~;ao do anim d ra no sentido de que as pessoas sentadas a or se-um parceiro, do grupo que esta d 6 escolham sentado observa, descreve e int e P 0 pa!Celro corpo e membros de seu cole :rpreta a posl~;ao do ser o mals objetlvo possrvel g de p6, procurando observa aqui e agora . ' anotando tudo o que

    Ill. ~evesams~ os papeis, quem foi ra observado e vice-versa. observador se-

    IV. A segulr, procede-se a I e a verballza~iio do trabalh ei~ra das observa~s mente: 0 ocallzando, principal-

    a) a dlferen~a de posl~oes do corpo de cada pessoa

    b) a tendencla a lnterpreta ' r os slnals do corpo

    c) a conscl~ncla da lnte ' nals do corpo no cotldl~;:~a~o perrnanente dos sl

    d) o prazer ou d rem observados; esprazer que todos sentlram ao se-

    e) a semelhanca res e os do que exlste entre s outros. os pr6prlos temo-

    78

    31 P6R-SE NA PELE DO OUTRO: 0 ESPELHO

    OBJmVOS: a) Consclentlzar as pessoas acerca da dlflculdade que exlste em compreender os outros.

    b) Mostrar que a falta de comunicacao ~ multas ve-zes um problema de falta de compreensio.

    TAMANHO DO GRUPO: Vlnte a vinte e cinco pessoas, aproxlmadamente.

    TEMPO EXIGIDO: Uns quarenta mlnutos.

    MATERIAL: L8pls ou caneta e papel branco.

    AMBIENTE FISICO: Uma sala suflclentemente ampla que acomode to-dos os partlclpantes.

    PROCESSO: I. 0 anlmador expllca lnlcialmente o que se enten de pela expressao: por-se na pele do outro . Co-mo 6 o outro. na pr6prla pele? Como compreendA-Io para melhor comunlcar? etc.

    11. Em continuaoao, o anlmador pede que formam subgrupos a dols, para poderem vlvenclar a sltua-o&o de espelho com o parcelro. Este exerc(clo tem trAs fases:

    1' fase: 0 parcelro A procura executar uma acAo (tomar 1.1m caf6, trabalhar no escrit6rlo, escrever uma

    71

  • Scanned by CamScanner

    BO

    carta, etc.) e 0 col ega 8 , 0 os gestos, com o seu rltmo s imitara - em todos toda a precisiio. ' uas emo~oes e com

    2' fase: lnvertem-se os p 61 meca a acao 8 A .. 0 1 itaap s. 0 parceiro 8" co-m em tudo.

    3 fue: Nessa terceira fase 6 do espelho. Ap6s algum te ' sempre a situacao um sobre o outro, cada ummpo de concentracao de mo tempo, aquele que lnlcl procurani ser, ao mas-do espelho, lmltando os a 0 gesto e fara a vez saberA o que IrA acontec gestos do outro. Ningu6m pessoas farao ao mesmo er. Observa-se que as duas

    tempo as duas coisas Ill. Finalmente, as dua . perlftncla vivlda, pondo s pessoas comentarao se " em com a ex-rvacues: um as segulntes ob-

    a) A diflculdade de esta r atento durante tod

    b) A o o tempo concentracao sobre .

    o outro.

    c) 0 gesto extemo, revelando o d) Q movlmento Interne tarfA? uem toma a lnlciativa de um ge to .

    s ? Quem o lmi-

    J

    32 COLOCAR-SE

    OBJmvo: Consclentlzar as pessoas acerca da mudan~ de Iu-gar, dentro de um grupo, e a tomada de uma posi cao agradfAvel para 0 corpo.

    TAMANHO DO GRUPO: Vlnte e cinco pessoas, aproxlmadamente.

    TEMPO EXIGIDO: Uns vlnte e cinco a trlnta mlnutos.

    AMBIENTE FfSICO: Uma sala suflclentemente ampla para acomodar to-

    dos os partlclpantes.

    PROCESSO: 1. 0 anlmador prop6e que cada partlclpante escolha um Iugar e tome uma poslc;io confortfAvel. Quem nAo estlver bem acomodado, podeni faz6-lo alnda.

    11. 0 que se deve observar 6 o segulnte: a partir do memento em que todos receberam ordem para escolher uma poslcio de conforto, quem ' que mu-dou de posi9Jo, e quem 6 que mudou de Iugar? Que mudan~ flzeram?

    111. HfA quem muda de Iugar e h4 quem modlflca a poslc;Ao do corpd. Cada qual Ira dlzer ao grupo a mudanc;a que fez.

    IV. Como acontece ao receber a ordem de tomar uma poslc;ao agrad6vel, M os que mudam de Iugar e ou-tros mudam de poslc;iio de apolo do corpo.

    It

    .... ...

  • Scanned by CamScanner

    82

    V. Na verball~o que segue o exercrclo, conv6m consclentlzar as pessoas acerca do que fazem quan-do procuram tomar uma posl~o confortivel para o corpo.

    / )~

    I I I

    :i

    ~

    ~ - . .,.

    I ;. v .. ~, .

    .,I:

    I f

    /

    33 VER-SE: A IMAGEM DO CORPO HUMANO

    OBJETJVO: Focalizar a diferen~a que existe ~ntre a lmagem qud todos fazem de seu corpo e a realidade ffslca do pr6prio corpo.

    TAMANHO DO GRUPO: Vinte e cinco pessoas, aproximadamente.

    TEMPO EXIGIDO: Uns quarenta minutos, aproximadamente.

    MATERIAL: Caneta ou lapis e folhas em branco.

    AMBIENTE FISICO: Uma sala suficientemente ampla, para acomodar to-

    das as pessoas.

    PROCESSO: I. 0 anlmador comec;a formulando algumas perguntas ao grupo: Que lmagem fazem todos acerca de seu pr6prlo corpo? Como 6 que cada qual sa vA? Sera Interessante conhecer seu pr6prlo corpo? 0 que co-nhecemos acerca dele? Sera que todos conhecemos a realldade lislca de nosso corpo ou conhecemos lmagens que se formaram na nossa cab~ e que colorlmos com julgamentos posltlvos ou negatlvos?

    11. Em contlnua~o o animador sugere o segulnte: Para melhor senti rem qual a lmagem que fazem do pr6prlo corpo, fechem os olhos e procurem ver-se como numa tela localizada no Interior da ca~a. Pro-curem flxar-se, por alguns momentos, nessa lmagem.

    a

  • Scanned by CamScanner

    111. Ap6s urn. dols ou tres mlnutos de coneentrac;io, 0 anlmador pode perguntar aos partlclpantes se esta lmagem represents uma das lmagens que todos tAm de seu pr6prio corpo. Sera que ela corresponde ao que todos sio flslcamente?

    IV. 0 anlmador procura consclentlzar o grupo de Q!le a lmagem que temos de nosso corpo jamals e ldAn-tlca a realldade ffslca de nosso corpo. Para lsso po. dera exempllflcar com partlcularldades mats preclsas. (Como: o tamanho, a cor, a forma exata, etc.). N6s s6 temos uma imagem deformada da realldade ffsl-ca de nosso corpo.

    V. Pode-se alnda alargar essa visao de sl, e fazer a mesma coisa, sltuando a pessoa num grupo, com outras pessoas. curloso observer que a imagem que temos de n6s, no momento em que estamos num grupo, varia, e h8 pessoas que enxergam o grupo e nao se v6em a si pr6prias.

    VI. Em segulda, o animador propi>e ao grupo que res-ponds a segulnte pergunta: "Quando vejo o meu cor-po e a lmagem que dou aos outros {aquela que eles v6em, quando me observam), serA aqueta de que eu gosto ou serA aquela de que niio gosto?

    VII. Se nenhuma das duas perguntas o satlsflzer po. dera formular uma terceira, a propria escotha. '

    VIII. A seguir havera a leitura e a verballzaQio do trabalho feito, enrlquecendo a reflexlio com um ou outro dos segulntes aspectos:

    a) A dlferent;a entre o corpo humano e a lmagem do corpo.

    b) A lmagem do corpo humano, como uma "teta na comunlcac;ao.

    c) As fontes exterlores da lmagem do corpo humano.

    ~- -

    (

    84

    34

    OBJEnVOS:

    OS CORPOS REVELAM UMA POSI

  • Scanned by CamScanner

    11. Apos uns seis a sete minutos, todos, urn a urn. leem suas anota~oes.

    111. Geralmente se observa que as situa~oes mais constrangedoras e apresentadas pela maloria do gru-po se referem a comunlcac;ao com os superlores , e nao com iguais ou com "lnferlores ".

    IV. Diante dessa sltuaQio, o anlmador escolhe para o exercicio uma secretarla e dols protagonlstas e propoe a dramatizac;ao do segulnte fato: Uma deter-minada pessoa fol procurar o chefe de pessoal de uma empresa para lnformar-se acerca de urn empre-go, antes de candtdatar-se ao mesmo. 0 pretenden-te bate a porta. A secretarla atende, convidando-o a entrar. Ao atender, sauda-o, pedlndo que aguarde sen-tado. Entra na sala do chefe para anuncla-lo. Enquan-to espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso apa-rece a secretaria, o que nao permltlu fosse lido o bilhete, antes de ser atendldo pelo chefe.

    0 chefe pede para entrar, anuncla a secretarla. lme-dlatamente ele se levanta, e, com um sorrlso nos liibios, entra. Olha para o chefe, que continua sen-tado a sua meslnha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escrlt6rlo. "Bom-dta, dlz ele, e espera mats urn pouco. Ap6s alguns mlnutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na belrada da cadeira, ocupando s6 urn terc;o da mesma. Acanha-do, meio encurvado, a cabec;a lncllnada levemente para frente, comec;a a falar, dlzendo ter lido urn anuncio de que a empress estava prectsando contra-tar mais funclonarlos e que, antes de candtdatar-se desejava obter algumas lnformac;i5es a respeJto d~ trabalho. Sua fala 6 fraca, trmtdal Preocupando-se em nao dlzer demais. Sua cabe~ esta apoJada nas maos, olhando sempre o chefe par baixo das sobrancelhaa.

    Els que o chafe, que at6 agora permanecta calado, diz ao candldato: "Fale-me prlmelro algo a reapeJto \ de sua formac;ao e de sua experiGncla .

    86

    A esta altura, o candldato ja niio lnslste em ter Jn-formac;oes, procurando responder Jmedlatamente a per-gunta do chefe, continuando sempre sentado na bel-rada da cadelra.

    v. Nisso, 0 anlmador apllca uma teen!~ gs::dl:: pstcodramatlza~o. Para e lnverte os pap s. rl

    to se toma o chefe ddo pe~oa~h:::m:r:~ n!:: a torlo no Iugar ocupa o pe o ' I posteao do candldato, fazendo o seu pape .

    mo o comportamento VI. ~ lmportante observar co 0 candldato toma muds radlcalmente.

    das pesso~s sentando-se corretamente. uma posl~o reta, flrm:~u ar de autorldade, e apre-Enquanto o chefe del~ d falando com voz sumlda. senta-se humllde, acan a o, E o exercrcto continua.

    observadores do grupo que VII. 0 anlmador pede ao~ es de tudo o que consta-fac;am uma llsta de ano u:Oos dols protagonlstas del-taram e a mensagem q xaram na dramatizac;ao.

    bs ador lerii suss anotac;Oes, VIII. A segulr, cads ~ ~rv rca da experiAncla vlvlda. e segue a verballza~o ace

    IT

  • Scanned by CamScanner

    35 EXERClCIOS DE VISAO

    OBJmvos: a) Sensibllizar o 6rgao da visao.

    TAMANHO

    b) Obrigar os participantes a caracterizar a dlferen-~a entre oihar" e "ver".

    DO GRUPO: Com quaiquer numero.

    TEMPO EXIGIDO: Trinta minutos, aproximadamente.

    AMBIENTE

    FISICO: Uma sala suficientemente ampla para acomodar to-das as pessoas partlclpantes.

    PROCESSO: I. 0 anlmador come~a por expllcar a maxima lmpor-tancia que todos temos em aprender a ver. No dla-a-dia acontece que muitas vezes olhsmos e nao vemos.

    88

    11. A seguir convida os participantes do grupo a pe-rambularem pela saia, procurando ver com aten~o. descobrindo coisas novas.

    111. Decorridos cinco minutos, o anlmador coloca um rel6glo de pulso sobre a mesa com o mostrador vl-rado para cima, e pede aos partlclpantefi que olhem com aten~ao esse rel6glo.

    IV. Uma vez visto o rel6glo, o anlmador formulani as segulntea perguntas:

    1) "De que marca 6 o rel6gio?"; 2) "Como 6 o mar-cador: em algarlsmos artibicos ou romanos?"; 3) "Outras caracterrsttcas?"

    v Uma vez colhidas as respostas, verlflcar-se-ti que m"uttos 86 olharam 0 rel6glo sem o terem vlsto real-mente.

  • Scanned by CamScanner

    I ' . ..

    l

    36 0 GANHADOR E 0 PERDEDOR

    0 ganhador dlz: "Vamos ver. 0 perdedor diz: "Ninguem sabe". Quando o ganhador faz urn erro, dlz: Estou errado, enganel-me. Quando o perdedor faz urn err:o, dlz: "Nao foi por mlnha culpa. 0 ganhador acredita na boa sorte, mesmo que nao tenha sldo tao

    boa. otlmlsta. 0 perdedor lamenta sua rna sorte , em bora nem sempre tenha sl-

    do tao rna. 0 ganhador sabe como e quando dizer: slm e nao . 0 perdedor diz: "Sim, mas, e "talvez nao", em tempo e razoes

    erradas.

    0 ganhador trabalha mais do que o perdedor, e tern mais tempo. 0 perdedor estii sempre "ocupado demais", para fazer aquilo que

    e necessiirlo. 0 ganhador enfrenta o problema. 0 perdedor contorna o problema. 0 ganhador assume compromissos. 0 perdedor faz promessas. 0 ganhador fica trlste por nao poder fazer mats. 0 perdedor pede "desculpas. mas faz a mesma colsa, numa pr6-

    xlma ocaslio. 0 ganhador sabe para que esta lutando, e quando assumlr com-

    promissos. 0 perdedor se compromete, quando nao devta, e luta por aqullo

    que nao convem. o ganhador diz: Estou born, mas nao tao born, como deverla ser". 0 perdedor diz: Nao sou tao ruim, como mylta gente"', 0 ganhador escuta.

    90 .\

    0 perdedor apenas aguarda a sua vez para falar. 0 ganhador prefere ser admlrado a ser amado, embora preflra

    ambos. o perdedor prefere ser amado a ser admlrado. o ganhador sente-se bastante forte para ser gentll. 0 perdedor jamals se mostra gentll, mas e fraco, ou b vezea urn

    tanto cansado. 0 ganhador respelta seus superlores, e procura aprender algobidelea. 0 perdedor guards ressentlmento contra os superlores e a pro-

    curs armar clladas contra eles. o ganhador expllca. 0 rdedor procura justlflcar-se. 1 0 ~=nhador sente-se responsiivel P?r realizar sempre rna s. o perdedor dlz: so trahbalho a~i~anelra melhor de se fazer lsso. 0 anhador dlz: Deve aver urn 0 :erdedor dlz: Sempre se fez assim .

    0 ganhador sabe controlar-s~. ld des uma hlst6rlca e a outra le-O perdedor s6 tern duas ve oc a .

    ~rglca. Dr. Whitt N. Schultz

    11 Pertence a BlBLIOTECA "

    _, ,.,, __ 1 __ ... ~ .... r,.., d 11 ... Plasschaert

  • Scanned by CamScanner

    BIBUOGRAFIA

    t. AlCANTARA. Alcldaa de , DIIIIMica M C.U.0 e - ....,.._.. lll-aiM. SENAI - Departamento Naclonal. Rio de J-lro tm.

    2. ALICE. 'NIQOtlatlnQ lor Group and Tralnera, lecW a..g., ldeu I """IIQtlona. NTl lnatltuta . Volume 4, "' 2 , 1974.

    S. ALMEIDA. P.ulo Nun .. de. 0 IMI Gl ..... ~ - .,......._ GN,o. Seraln S.A.. Slo Peulo 1873.

    4. ANTUNE~. C.lao. T6al'- Plh&lalc .,..._.. C.U... Edltora Br .. ll S.A.. Slo Peulo 1970.

    I. IERNE, Eric . ...._ ... ,.uca.-. Dl-. toUxlco 1llol. I . BERSCHED. Ellen e Walater, Elaine Hatfield. A1rt1;1e a-;au

    ,. Edgard Blucher Ltda.. Slo Peulo 18'73.

    f . CARTWRIGHT, Oorwln and Zander, Alvin. ~ o,-la. Harper I Row Publlahera. Nova lorque 19111.

    I. HARRIS. Thomal A. EM ..._ ott - VIICI ..U ott: M ........... ..._. - ......... 2 Edl~. Artenova. Rio de ~lro 18'73.

    tl.

    1t.

    11.

    13.

    14.

    15.

    11.

    92

    KLEIN. Joaephlne. 0 TNielho an... bl\ar Edllorll . Rio de J-lro 1974.

    LASSEY, William R. LMderehlp llld loci .. c:e.n.e. Unlveralty AIIOtlated Pren. Iowa 1971.

    liMA. Lauro de Oliveira. Dlllllalca an... Edllora Vozea llmltlda, Petr6polls 1969.

    MAilHOT. G6rard Bernard. Dlnlnllca GIMM doe an.oa. llvrarla Du111 Cldeclea. Slo Paulo t910.

    MAISONNEUVE. Jean. la Dl"""lca de Loa Grupoa. Editorial Proteo, Bue-nos Alrea.

    MILL. Cyril R .. 'Working with Hoatlle Groups ' . loci .. Chenve. ldeu & Appllcatlona. NTL lnalllule, Volume 4. n9 1, 1974.

    Mill. Theodore M. loclologla doe P...-s Gnlpoe. llvrarla Plonelra Edltora. Slo Paulo 1970.

    MINICIJCCI , Agosllnho. Dlnlmlca de Grupo na Eacola. Edl~a Melho-ramenlos . Slo Paulo 1970.

    .. ...

    t1.

    11.

    11.

    2t.

    22.

    2A.

    PEREIRA Gilberta da Sliva. WIIM Tranucl-'. Documenlo da Dlvl a1o de Documentll;lo e lnterclmblo do Departamento naclonal do SESC. Rio de Janeiro (abrll e junhol 1974.

    RIOS. Joa6 Arthur. A ~ dol ~- Servl~ Naclonal de EduCI ~ Slnltjrll. Rio de "-lro 1962.

    SCHMUCK Rlclwd A. and SchmuCk. Patricia A. Group '--972

    In 1M Cl_,_.;_ WM. C. Brown ComPany Publlahers. Iowa I SHEPHERD. ChWit R. ,.._.. ~ Edllora Atlll S.A.. Slo Paulo 1963.

    01_.. 1111111 l1lroUIIII G81Me. Citation STANOfORD, Gene . ..._, ..

    Preas. NoYI lorque 1 VElA ..._ Andr6t. , .... _ ' rnctla8 ... lal ..... ,_ ......... lndo-Amerltlll Prell Service. Bogod.

    GnlfO o.-ve~....- - ............... WEll. Plemt. Dleileka

    1 1 Urroluda a.lo Horlzonte 1967.

    -. Edltorl 1\MI I Flll 1 M TnMIIIo. Edllora Vo-

    WEll. Pierre. ~polls~ zea Umluda. ,.....,v

    a

  • Scanned by CamScanner

    lb EDITORA Y VOZES

    SEDE Petr6polls, RJ (25689-900) Rua Frei lub, 100 Caixa Postal 90023 Tel.: (0242) 43-5112 fax; (0242) 42-0692

    UNIDADES DE VENDA BELO HORIZONTE, MG

    Atac:odo (31010-220) RuaM6rmore, 326- Santa Teresa Tel.: (031} ~61-1 882 Fax: (031)461-1157

    Vorejo (30 190-060) Ruo T upis. 114 Tel.: (031) 273-2538 fax: (031) 222-4482

    BRAS{UA.DF Alocoda e vorejo (70730-S 16) SCLR/Norte. Q 704. 81. A, n 15 Tel.: (061) 723-2.C36 Fax: (061)223-2282

    Gollnla. GO Vorejo (74023-010) Ruo 3. n 291 Tel. : (062) 225-3077 Fax: (062) 225-399.C

    CAMPINAS, SP Alocodo (13090-061) Ruo Paulo Bueno. 782- ToquatOI Tel.: (019)25~ -3826 Faa (019)25 1-8369

    Vu~jo (13015.002) Ruo Br de Joguoro, 1164

    Tel (019) 231 1323 fax: (019) 2H-93 16

    B.,N,SP bcril6rio cometciOI 4133 (17010-901) Ruo Botilta de Carvalho. solo 1.107 Tel e Fa11 (014'21 32 108B

    c.mpo Grande. MS fscritotio c~ciol 1789 - Coni-37 (79002-1~} ~[)om~ 3 Ofldor Tel. (067)384-1535

    cuAmt!JA,PA Atocodol40) lluo Or. faMe. 1271 (&0060

    e1 . (O.C1)26.t-9t12 ~;.; (041) 26-'-9695 Vo~io do ...... ~ 1 (80020-000) Ruo Volunt6riol ruono, ~ loja39 T .. . (O.C 1)233-1392 FCilC (041) '233 15 70

    Londrlna,PR Vorejo (860 1 0-390} Rua Piaui, 72 - loja 1 Tel.: (0.43) 337-3129 fax: (043) 325-7167

    Aortan6polll, SC E.scrit6rio comercial (881 0 1.000) Av. Pres Kennedy. 698 - sf. 415 Compinas - S6a Jose Tel. e Fax: (0.48) 241 -1007

    FORTALEZA. CE Atocodo ~ ~rejo (60025-1 00) Ruo Ma,or Focundo. 730 Tel.: (085} 231 -9321 fax: (085) 221-4238

    JUIZDEFORA Alocodo e Vorejo (36010-041) Rua Espirito Sonto, 963 Tel. e Fax: (032) 215-8061

    PORTO ALEGRE. AS Alocoda (90035-000) Ruo Rom1ro Bor~los. 386 Tel. (051) 215-4879 Fox: (05 1) 225-4977

    Vcmjo {90010-273) Rua Rioch~lo. 1280 Tel i051 ) 226-3911 Fox: (051} 226-3710

    RECFE.PE AJocodo e ~re1o {50050-41 01 Ruo do Prfl"