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Juíza indeferiu tentativa do vereador João Miranda em calar a imprensa sobre atos atentatórios ao decoro e à ética Nanci processa membro do PDT por expor dívida com o partido Páginas 4 e 5 A poderosa vereadora Nanci Rafain processou “Paulinho do Asfalto” que é membro do diretório do PDT. Ela sentiu-se extremamente incomodada com a postagem feita em rede social, onde foi escrachada porque estava devendo ao partido. Páginas 6 e 7 Confusão na UPA: Falta até diretor técnico na unidade Página 8 Foz do Iguaçu, 3 a 7 de maio de 2018 | Edição 232 | Ano VI | R$ 3,00 VEREADOR JOÃO MIRANDA TENTA CALAR A IMPRENSA COM PROCESSO JUDICIAL, MAS JUÍZA INDEFERE O PEDIDO

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Juíza indeferiu tentativa do vereador JoãoMiranda em calar a imprensa sobre atosatentatórios ao decoro e à ética

Nanci processa membro do PDTpor expor dívida com o partido

Páginas 4 e 5

A poderosa vereadora Nanci Rafain processou “Paulinho do Asfalto” que é membro dodiretório do PDT. Ela sentiu-se extremamente incomodada com a postagem feita em redesocial, onde foi escrachada porque estava devendo ao partido. Páginas 6 e 7

Confusão na UPA: Falta até diretor técnico na unidadePágina 8

Foz do Iguaçu, 3 a 7 de maio de 2018 | Edição 232 | Ano VI | R$ 3,00

VEREADOR JOÃO MIRANDATENTA CALAR A IMPRENSA

COM PROCESSO JUDICIAL, MASJUÍZA INDEFERE O PEDIDO

2 3 a 7 de maio de 20183 a 7 de maio de 20183 a 7 de maio de 20183 a 7 de maio de 20183 a 7 de maio de 20182

No programa Contra Pon-to da Radio Cultura, o ancoraDr. Nelson Rodrigues desceua lenha no Prefeito Chico Bra-sileiro, onde disse literalmenteque quase nada ta funcionandona prefeitura, e há um ano nogoverno Chico deixa muito adesejar. Hoje é o buraco emcima do buraco, é o avô do bu-raco. Pois o prefeito quandocandidato falava "Eu sei fazere vou fazer", mas ainda vemcolocando culpa no GovernoReni.“

Chico LentoNão é de hoje que gover-

no Chico / Bobato vem sendochamado de Chico Lento.Nada anda na prefeitura. Pro-blemas burocráticos vêm in-viabilizando o andamento damaquina pública.

Diretordedo-duro

Nesta semana um diretorda PMFI confidenciou ao edi-tor do Tribuna Popular que oprefeito Chico Lento teria cha-mado todos para uma reuniãoe que lá teria pedido. "Façamuma lista de prioridades a se-rem sanadas urgentemente" epasmem, passando-se doismeses, nova reunião foi mar-cada e como não há comando,ninguém mandou o dito relató-rio, daí vem o prefeito ChicoLento e diz na nova reunião"Façam uma lista de priorida-des a serem sanadas urgente-mente". Resumindo a conver-sa, o diretor concluiu "o discodo Chico tá riscado".

ProgramaContra Ponto

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seusautores e não representam a opinião do jornal

É uma publicação da Editora A Fronteira do Oeste Ltda.CNPJ 04.640.198/0001-29 | Insc. Municipal 30125

Telefone (45) 3029-4999 - Foz do Iguaçu / [email protected]

Jornalismo sem censura

REDAÇÃO

Diretor: Enrique Alliana

Claudete Desbezel

Jornalista Responsável:Eduardo Alliana - MTb: 10700/Pr

COMERCIAL

Impressão: Grafinorte Gráfica

Asfalto Av. Felipe WandescheerNa página do facebook Ivo Valente compartilhou

uma publicação no grupo Ativistas de Foz do Igua-çu, denunciando a Avenida Felipe Wandscheer, poisna altura do Bairro Cognópolis precisa de um as-faltamento melhor com urgência.

O jornalista Enrique Alliana do TP comentou:"Que eu me lebre, o delator na Operação Pecúlio,Melquizedeque de Souza delatou que empresáriosteriam pago propina a políticos para asfaltarem talavenida. Pasmem! Não foi asfaltado, e o Ministé-rio Público Federal denunciou uma suposta propi-na de asfalto que não foi feito. Agora a Justiça Fe-deral deverá julgar”.

PRETO NO BRANCO

Pessoas públicas são passíveis de críticasEm 2009, ao julgar a ADPF 130 (Rel.

Min. Ayres Britto, DJe 06/11/09), o STFdecidiu pela não-recepção da Lei de Im-prensa. No caso, acentuou-se a relação deinerência entre pensamento crítico e impren-sa livre, a qual funcionaria como instâncianatural de formação da opinião pública ecomo alternativa à versão oficial dos fatos.

A Corte destacou que o "pensa-mento crítico é parte integrante da in-formação plena e fidedigna. O possí-vel conteúdo socialmente útil da obracompensa eventuais excessos de es-tilo e da própria verve do autor. Oexercício concreto da liberdade deimprensa assegura ao jornalista o di-

reito de expender críticas a qualquer pes-soa, ainda que em tom áspero ou con-tundente, especialmente contra as autori-dades e os agentes do Estado. A críticajornalística, pela sua relação de inerênciacom o interesse público, não é aprioristi-camente suscetível de censura, mesmo quelegislativa ou judicialmente intentada."

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POLÍTICA

Da editoria políticaReportagem

O vereador João Miran-da não tem limites na tenta-tiva de calar a imprensa emrelação ao escândalo pro-vocado pela denúncia deassédio moral em pleno ga-binete nas dependências daCâmara. Por conta de umacharge, ele abriu Boletim deOcorrência na delegaciacontra o jornal Tribuna Po-pular. Alegou que sentiu-seofendido pela publicação epediu apuração dos fatoscom intimação de todos osenvolvidos.

Relatou que atualmenteexerce função legislativa eque tomou conhecimentoatravés de um meio de im-prensa, mais especificamen-te o jornal Tribuna Popular,onde em algumas de suasmatérias publicou manchetecom o título "Vereador JoãoMiranda é denunciado nadelegacia por assédio sexu-al dentro da Câmara Muni-cipal", e que tal matéria ex-põem fatos caluniosos, difa-matórios e injuriosos a suapessoa, dos quais foram re-gistrado em um boletim deocorrência, vinculada a ma-téria.

Na delegacia, Mirada in-formou também, que além damatéria de capa, o jornalpublicou uma "charge" en-volvendo essa situação, dei-xando de forma mais vexa-tória a honra dele. O verea-dor ressaltou que, além daspublicações no meio de im-prensa, o jornal realizou pu-blicações em seu si te,"fanpage" e grupos de"whattsapp" sobre os assun-tos relacionados a pessoadele.

João Miranda abriu BO alegando que sua imagem foi atacadaJoão Miranda abriu BO alegando que sua imagem foi atacadaJoão Miranda abriu BO alegando que sua imagem foi atacadaJoão Miranda abriu BO alegando que sua imagem foi atacadaJoão Miranda abriu BO alegando que sua imagem foi atacada

Vereador representou jornal nadelegacia por causa de charge

Queixa nãotem amparo

O esperneio do vereadorJoão Miranda não encontraamparo legal. A Constituiçãobrasileira assegura a livremanifestação do pensamen-to e também a livre expres-são da atividade intelectual,artística, científica e de co-municação, independente-mente de censura ou licen-ça, e protege o amplo aces-so à informação (art. 5º, IXe XIV).

Defende-se o princípiode que não cabe ao Estadocensurar a livre opinião emanifestação de ideias epensamentos, o que tornainconstitucional lei que cen-sure ou restrinja indevida-

mente a liberdade de ex-pressão.

Limites da liberdadeEm um artigo de 2016,

Marco Túlio Reis Maga-lhães, doutor em Direito pelaUniversidade de São Pauloe pela Freie Universität Ber-lin (Alemanha), mestre emDireito pela Universidadede Brasília e membro doConselho Editorial do Ob-servatório da JurisdiçãoConstitucional, comenta so-bre a liberdade de impren-sa. "Tal liberdade não é ab-soluta e encontra limites,sendo alguns expressamen-te mencionados na Consti-tuição e outros definidos apartir da interpretação decasos concretos envolvendo

a colisão com outros direi-tos e bens jurídicos".

Exemplifica que "umcampo fértil nesse tema serelaciona com a crítica polí-tica, a sátira, a charge e ohumorismo político, que, porvezes, tratam com acidez,ironia e sarcasmo, ou mes-mo deboche, a atuação deinstituições, governos e figu-ras públicas e políticas. Écomum o uso de críticascontundentes e de debocheacentuado, por meio de pa-lavras e imagens fortes, du-ras, às vezes rudes e desa-gradáveis. Estariam tais crí-ticas protegidas pela liber-dade de expressão?. Quan-to à Constituição brasileira,a resposta deve ser positi-va, pois ela mantém forte

compromisso com a amplaliberdade de expressão, in-clusive com a liberdade deimprensa".

STF já se pronunciouO jurista fundamenta sua

posição citando julgamentoslevados a termo no SupremoTribunal Federal. "A Corteafirmou não haver lugar paraa censura, dentro ou fora deperíodo eleitoral, sendo a li-berdade de expressão plenaem todo o tempo, lugar e cir-cunstâncias. E nela se inserea produção e a veiculação decharges, sátiras e programashumorísticos que envolvampartidos políticos, pré-candi-datos e autoridades em ge-ral", concluiu Marco Maga-lhães.

João Miranda entrJoão Miranda entrJoão Miranda entrJoão Miranda entrJoão Miranda entrou com queixou com queixou com queixou com queixou com queixa por causa dessa ca por causa dessa ca por causa dessa ca por causa dessa ca por causa dessa charge publicada pelo Tharge publicada pelo Tharge publicada pelo Tharge publicada pelo Tharge publicada pelo Tribunaribunaribunaribunaribuna

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POLÍTICAPOLÍTICAPOLÍTICA

Partes do texto da ação teriam sido copiadas de outras petiçõesPartes do texto da ação teriam sido copiadas de outras petiçõesPartes do texto da ação teriam sido copiadas de outras petiçõesPartes do texto da ação teriam sido copiadas de outras petiçõesPartes do texto da ação teriam sido copiadas de outras petições

Processo de João Miranda contra oJornal Tribuna tem erros grotescosDa editoria políticaFoto: Divulgação

O texto da petição apre-sentada na justiça por meio deadvogados do vereador JoãoMiranda tem erros grotescos.Algumas partes parecem tersido retiradas de outras peti-ções citando trechos que nãoconstam sequer ConstituiçãoFederal do Brasil. Em rápidapesquisa descobriu-se que fo-ram recortadas citações até dalegislação de Portugal como odecreto lei Decreto-Lei nº 48/95 que aprova o Código Pe-nal do país europeu.

Os advogados entraramcom uma medida denomina-da tutela inibitória e tutela deremoção de ato ilícito em ca-ráter de urgência. Reclamaramque João Miranda foi surpre-endido com a matéria publi-cada em caráter exclusivo na

capa do Jornal de nome fan-tasia "Tribuna Popular" namodalidade impresso e onli-ne.

Alegam que a manchete,"além de ser caluniosa e difa-matória, o jornal anexou có-pia de Boletim de Ocorrênciafeito na Delegacia da Mulherde Foz do Iguaçu, em data 13/03/2018, pela Sra. LidianeAlves Peres. Ocorre que oreferido boletim que deu fun-damento a matéria foi obtidode forma ilícita, pois o referi-do caso tramita em segredo dejustiça".

Entretanto, conforme a ju-íza Trícia Troian, não há sigilonem segredo de justiça algumno BO e negou todos os pe-didos feitos pelos advogadosde que recolhimento dosexemplares do Tribuna e reti-rada das matérias na versãoonline. Vereador alegou que BO foi obtido de forma ilícita, fator não reconhecido pela justiçaVereador alegou que BO foi obtido de forma ilícita, fator não reconhecido pela justiçaVereador alegou que BO foi obtido de forma ilícita, fator não reconhecido pela justiçaVereador alegou que BO foi obtido de forma ilícita, fator não reconhecido pela justiçaVereador alegou que BO foi obtido de forma ilícita, fator não reconhecido pela justiça

No mundo jurídico, advogado semo devido prepara para levar uma causaadiante é conhecido como "tabajara".No caso do vereador João Miranda apeça judicial traz coisas intrigantes. Vejaesse trecho:

II - DO DIREITODA VIOLAÇÃO DO SEGREDO

DE JUSTIÇA.

"Decreto Lei 48/95 em seu art. 371prevê o crime de violação de segredode justiça. Artigo 371.º - Violação desegredo de justiça: 1 - Quem ilegitima-mente der conhecimento, no todo ouem parte, do teor de acto de processopenal que se encontre coberto por se-gredo de justiça, ou a cujo decurso nãofor permitida a assistência do público

Vereador usa advogados despreparados,popularmente conhecidos como "Adv Tabajara"

Peça jurídica de advogados do vereador traz citação de lei de PortugalPeça jurídica de advogados do vereador traz citação de lei de PortugalPeça jurídica de advogados do vereador traz citação de lei de PortugalPeça jurídica de advogados do vereador traz citação de lei de PortugalPeça jurídica de advogados do vereador traz citação de lei de Portugal

em geral, é punido com pena de prisãoaté 2 anos ou com pena de multa até240 dias, salvo se outra pena for comi-nada para o caso pela lei do processo.

2 - Se o facto descrito no númeroanterior respeitar: a) A processo porcontra-ordenação, até à decisão da au-toridade administrativa; b) A processodisciplinar, enquanto se mantiver legal-mente o segredo; O agente é punidocom pena de prisão até 6 meses ou compena de multa até 60 dias".

Esse trecho constante noprocesso de João Mirandacontra o Tribuna Popular se-ria uma fundamentação váli-da, se não fosse o decreto lei48/95 de Portugal.

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POLÍTICA

Da editoria políticaReportagem

O vereador João Gon-çalves de Miranda, do PSD,partido do prefeito ChicoBrasileiro, acaba de tomaruma invertida na justiça.Acusado de assédio sexualnas dependências da Câma-ra, ele tentou calar a impren-sa movendo ação judicialcontra o Jornal Tribuna Po-pular, o primeiro a divulgara denúncia formalizada con-tra ele em Boletim de Ocor-rência na delegacia.

Conforme o Tribunaabordou na edição anterior,em momento algum Miran-da negou as acusações fei-tas no BO por uma mulherque vendeu-lhe uma empre-sa e tentava receber o pa-gamento. Ao invés de sedefender da grave denúncia,surpreendentemente o vere-ador partiu para as ameaçasquando viu no Tribuna Po-pular as revelações do con-teúdo do Boletim de Ocor-rência registrado na Delega-cia da Mulher.

Ameaçou e de fato pro-cessou o jornal que o denun-ciou por suposto assédiosexual. Ele não negou nemassumiu ter condicionado opagamento de dívida em tro-ca de sexo ao passar umacantada na mulher que es-teve em seu gabinete paracobrar uma conta. No pró-prio Boletim de Ocorrência,a mulher o denunciou porassédio que teria ocorridodentro do gabinete do vere-ador pretendendo receberos R$ 80 mil do negócio fe-chado com João Miranda.

O vereador também ain-da se esclareceu sobre osnegócios dele estarem em

Juíza indeferiu tentativa do vereador João Miranda em calar aJuíza indeferiu tentativa do vereador João Miranda em calar aJuíza indeferiu tentativa do vereador João Miranda em calar aJuíza indeferiu tentativa do vereador João Miranda em calar aJuíza indeferiu tentativa do vereador João Miranda em calar aimprensa sobre atos atentatórios ao decoro e à éticaimprensa sobre atos atentatórios ao decoro e à éticaimprensa sobre atos atentatórios ao decoro e à éticaimprensa sobre atos atentatórios ao decoro e à éticaimprensa sobre atos atentatórios ao decoro e à ética

Acusado de assédio, João Mirandaperde liminar contra Jornal Tribuna

nome de terceiros e de pa-rentes. A empresa adquiridapor ele da mulher que o de-nunciou, por exemplo, tevea negociação formalizadaem nome de um genro - su-postamente laranjas.

Indeferimentona justiça

Na ação contra o Tribu-na Popular, João Mirandareclamou na justiça que ojornal publicou notícia combase em boletim de ocorrên-cia sigiloso. Pediu liminarafirmando que a informaçãopublicada pelo jornal trata-se de notícia sigilosa, obti-da ilegalmente, prejudican-do a imagem dele.

Requereu a concessão de

tutela de urgência, a fim deque a notícia fosse removi-da das páginas eletrônicasdo jornal nas redes sociais,além da retirada de circula-ção das edições 230 e 231do jornal. Entretanto, a juí-za Trícia Cristina SantosTroian, da 4ª Vara Cível, in-deferiu todos os pedidos enão concedeu liminar algu-ma.

Liberdadede imprensa

A juíza fundamentou quea Constituição da Repúbli-ca expressa no artigo 5º, in-cisos IV e XIV, estabeleceque: "é livre a manifestaçãodo pensamento, sendo ve-dado o anonimato; é asse-

gurado a todos o acesso àinformação e resguardado osigilo da fonte, quando ne-cessário ao exercício profis-sional".

Tem-se, portanto, "que aConstituição Federal elegeua honra, a intimidade, a ima-gem e a vida privada da pes-soa como direitos fundamen-tais do cidadão, mas, aomesmo tempo, também eri-giu a liberdade de pensamen-to, de expressão e de im-prensa como direitos funda-mentais do cidadão".

Trícia Troian afirmou que"inicialmente é de se desta-car que não está plenamen-te demonstrado o caráter si-giloso do documento divul-gado pelo jornal. O boletim

de ocorrência, por si só, nãopode ser considerado docu-mento sigiloso, não se vis-lumbrando qualquer aponta-mento nesse sentido".

Jornal apenasrelatou os fatosNas conclusões a juíza

aponta que "a matéria jor-nalística atacada relatou osfatos narrados no menciona-do boletim de ocorrência,por isso, a sua divulgação,à primeira vista, não impor-tou em ato ilícito". Por fim,sentenciou: "Assim, indefiroo pedido de tutela de urgên-cia". A juíza determinou quea partir de agora seja mar-cada audiência de concilia-ção.

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POLÍTICA

Da editoria de saúdeFotos: Divulgação

Paulo Cesar divulgou em rede social que vereadora não vem recolhendo a contribuição partidáriaPaulo Cesar divulgou em rede social que vereadora não vem recolhendo a contribuição partidáriaPaulo Cesar divulgou em rede social que vereadora não vem recolhendo a contribuição partidáriaPaulo Cesar divulgou em rede social que vereadora não vem recolhendo a contribuição partidáriaPaulo Cesar divulgou em rede social que vereadora não vem recolhendo a contribuição partidária

Nanci processa membro do PDTpor expor dívida com o partido

Empresária da poderosafamília Rafagnin, com forteinfluência na cidade e reves-tida de poder por anos eanos ocupando cargos rele-vantes na política, a verea-dora Nanci passou a revelarseu lado mais cruel. Perse-guir e tentar intimidar todosaqueles que não se ajoelhamaos seus pés. Em um dosseus mais recentes atos decovardia processou ummembro do diretório doPDT, Paulo Cesar, conheci-do como Paulinho do Asfal-to, cidadão humilde, de bai-xa renda, pai de família, ba-talhador que trabalha de sola sol ganhando a duras pe-nas o sustento da família.

A poderosa vereadora oprocessou porque sentiu-seextremamente incomodadacom uma despretensiosapostagem feita por Paulinhoem rede social.

Quando o assunto erapolítica, citou que Nanci nãoestava em dia com a contri-buição partidária. O ato de

Paulinho está lhe rendendodor de cabeça, insônia epreocupação do que podelhe acontecer sendo umapessoa do povão encaran-do no tribunal uma influenteempresária e mulher políticada cidade.

Jogo de interessesNa verdade, Nanci era do

PDT. Após as eleições de2014, quando abriu mão dacandidatura a deputada paraapoiar a eleição de Chico Bra-sileiro para a Assembleia Le-

gislativa, ela bandeou-se parao PPS do Sérgio Spada. Es-teve por lá, mas não conseguiaavançar nas suas intenções devoltar a vereança e quem sabesair candidata a prefeita.

Reaproximou-se dosmembros do PDT e retornouao partido para sair candida-ta a vereadora, entendendoque no partido do saudosoLeonel Brizola, seria maisfácil se eleger, contando coma força política de Paulo MacDonald. Desta forma, usou asigla para voltar ao poder.Até aí tudo bem. Faz parteda articulação política. En-tretanto, conforme denunciouPaulinho do Asfalto, a mulhersequer recolhe a contribui-ção partidária.

Além disso, mesmo sa-bendo da trairagem que Chi-co Brasileiro fez com o gru-po de Mac Donald quandoescanteou os ex-companhei-

ros e preferiu se juntar comoutras pessoas, de caráterduvidoso, como do grupo deReni Pereira, a vereadorabateu contra os pedetistaspara ficar do lado do atualprefeito. O PDT de Foz éoposição ao governo atualpor conta da falta de com-promisso com as políticassociais do partido e a rela-ção de Brasileiro com grupospolíticos do ex-prefeito Renique protagonizaram o maioresquema de corrupção dahistória de Foz do Iguaçu.

Nanci, aparentementeobsecada pela eleição a de-putada estadual, está fazen-do todo tipo de acordo, in-clusive traindo os que sem-pre a apoiaram dentro doPDT. Como se não bastassepassou a perseguir e massa-crar aqueles que não se cur-vam diante dos seus interes-ses políticos pessoais.

Poderosa empresária e política, Nanci passou a perseguir quem não se curvaPoderosa empresária e política, Nanci passou a perseguir quem não se curvaPoderosa empresária e política, Nanci passou a perseguir quem não se curvaPoderosa empresária e política, Nanci passou a perseguir quem não se curvaPoderosa empresária e política, Nanci passou a perseguir quem não se curvaaos seus pés como o cidadão trabalhador Paulinho do Asfaltoaos seus pés como o cidadão trabalhador Paulinho do Asfaltoaos seus pés como o cidadão trabalhador Paulinho do Asfaltoaos seus pés como o cidadão trabalhador Paulinho do Asfaltoaos seus pés como o cidadão trabalhador Paulinho do Asfalto

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POLÍTICAPOLÍTICA

Da editoria políticaFoto: Reprodução

Paulinho do Asfalto, pro-cessado por Nanci Rafagninem razão de citar que ela es-tava pendente com as obriga-ções partidárias, confirmouque realmente a vereadoranão estava quites com o PDTna data de uma publicaçãosobre o assunto em rede so-cial. Caso ela tenha recolhidoos valores da contribuiçãopartidária, isso teria ocorridoposteriormente.

O artigo 9º inciso IX doEstatuto do PDT define comoum dos deveres dos filiados"contribuir financeiramente como partido". Também no artigo73º letra B do mesmo estatuto,consta que são contribuiçõesobrigatórias de filiados ao par-

Na data da postagem nas redes sociais, Nanci não teria recolhido os valores obrigatóriosNa data da postagem nas redes sociais, Nanci não teria recolhido os valores obrigatóriosNa data da postagem nas redes sociais, Nanci não teria recolhido os valores obrigatóriosNa data da postagem nas redes sociais, Nanci não teria recolhido os valores obrigatóriosNa data da postagem nas redes sociais, Nanci não teria recolhido os valores obrigatórios

Paulinho confirma que vereadoranão estava quites com o partido

tido: "dos parlamentares de to-dos os níveis e dos ocupantesde cargos em comissão nosrespectivos gabinetes e nos ór-gãos diretores do Poder Legis-lativo, na proporção de dez porcento (10%) dos respectivossubsídios e remunerações bru-tas, superiores a quinze (15)salários mínimos e cinco porcento (5%) nos de menor va-lor, com a exclusão das contri-buições previdenciárias e doImposto de Renda".

Ainda no ano passadoquando os valores não estari-am sendo recolhidos, Paulinhoseria um dos membros do di-retório a questionar. Nanci te-ria sido notificada a procederos pagamentos, mas resolveuignorar. Com a exposição pú-blica dos fatos, o caso foi ago-ra parar na justiça. Vereadora resolveu arrumar confusão dentro do próprio partidoVereadora resolveu arrumar confusão dentro do próprio partidoVereadora resolveu arrumar confusão dentro do próprio partidoVereadora resolveu arrumar confusão dentro do próprio partidoVereadora resolveu arrumar confusão dentro do próprio partido

Conselho de Éticarecebeu defesa deNanci sobre o casoRock In Rio

O Conselho de Ética da Câmara rece-beu na semana passada a defesa prévia epor escrito da vereadora Nanci Rafagninsobre o caso do Rock In Rio. Advogadosconcluíram e entregaram a peça com den-tro do prazo com os argumentos para evi-tar a cassação do mandato. O teor da de-fesa ainda não foi divulgado. A vereadorahavia sido notificada na primeira semana deabril sobre o processo no Conselho de Éti-ca que apura denúncia de quebra de de-coro parlamentar.

Nanci é acusada de apresentar atesta-do médico, faltar a duas sessões da Câ-mara e no dia seguinte aparecer no RockIn Rio. A partir da notificação, passou acorrer o prazo de até cinco sessões para

apresentar defesa. O vereador João Mi-randa (PSD) foi escolhido em sorteio comorelator do processo no Conselho de Éticae Decoro Parlamentar da Câmara Muni-cipal. Além dele fazem parte do Conselhode Ética os vereadores Elizeu Liberato(PR), Protetor Jorge (PTB), Marcio Rosa(PSD) e Celino Fertrin (PDT).

Ao final do processo, caberá ao verea-dor João Miranda elaborar o parecer queserá submetido aos demais membros doconselho. Em seguida o relatório seráapresentado ao plenário, podendo concluirpelo arquivamento do processo ou, emcaso de constatação da quebra de deco-ro, propor medidas disciplinares, inclusivepedido de cassação do mandato.

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POLÍTICA

Da editoria de saúdeFoto: Divulgação

Decisão de Chico BrasileirDecisão de Chico BrasileirDecisão de Chico BrasileirDecisão de Chico BrasileirDecisão de Chico Brasileiro afro afro afro afro afrontontontontonta Ra Ra Ra Ra Resolução 1esolução 1esolução 1esolução 1esolução 1 .3.3.3.3.342/942/942/942/942/91 do Conselho F1 do Conselho F1 do Conselho F1 do Conselho F1 do Conselho Federal de Medicinaederal de Medicinaederal de Medicinaederal de Medicinaederal de Medicina

Confusão na UPA: Prefeito acabacom a função de diretor técnico

A Unidade de Pronto Aten-dimento João Samek não temmais a figura do diretor técnico,ou seja, quem vai respondercomo superior nos procedimen-tos médicos ali adotados? Emuma decisão surpreendente oprefeito Chico Brasileiro acaboucom a função e destituiu do car-go o médico Antônio Carlos daSilva Carvalhal por meio daportaria 64.724 publicada noDiário Oficial 3.298 do dia 19de março de 2018.

A decisão do prefeitoafronta Resolução 1.342/91do Conselho Federal de Me-dicina. A norma do CFM con-siderando que, de acordo como artigo 15 da Lei nº 3.999,de 15.12.61, os cargos oufunções de chefia de serviçosmédicos somente podem ser

exercidos por médicos habili-tados na forma da lei.

Considera que o artigo 28do Decreto nº 20.931/32 pre-ceitua que "qualquer organiza-ção hospitalar ou de assistên-cia médica, pública ou priva-da, obrigatoriamente tem quefuncionar com um Diretor Téc-nico, habilitado para o exercí-cio da medicina, como princi-pal responsável pelos atosmédicos ali realizados".

Aponta ainda que o artigo8º da Resolução CFM Nº997/80 determina que, nocaso de afastamento do mé-dico Diretor Técnico, o cargodeverá ser imediatamente ocu-pado pelo seu substituto, tam-bém médico. A mesma reso-lução estabelece que "o Dire-tor Técnico, principal respon-sável pelo funcionamento dosEstabelecimentos de Saúde,terá obrigatoriamente sob sua

Unidade está sem nenhum médico como responsável técnicoUnidade está sem nenhum médico como responsável técnicoUnidade está sem nenhum médico como responsável técnicoUnidade está sem nenhum médico como responsável técnicoUnidade está sem nenhum médico como responsável técnico

responsabilidade a supervisãoe coordenação de todos osserviços técnicos do estabele-cimento, que a ele ficam su-bordinados hierarquicamente".

Atribuições dodiretor técnico

Ao Diretor Técnico, con-forme definido pelo CFM,compete assegurar condiçõesadequadas de trabalho e osmeios imprescindíveis ao exer-cício de uma boa prática mé-dica, zelando, ao mesmo tem-

po, pelo fiel cumprimento dosprincípios éticos. Compete ain-da ao Diretor Técnico:

Zelar pelo cumprimentodas disposições legais e regu-lamentares em vigor; Assegu-rar condições dignas de traba-lho e os meios indispensáveisà prática médica, visando omelhor desempenho do Cor-po Clínico e demais profissio-nais de saúde em benefício dapopulação usuária da institui-ção; Assegurar o pleno e au-tônomo funcionamento das

Comissões de Ética Médica.Consta também que em

caso de afastamento ou subs-tituição do Diretor Técnico oudo Diretor Clínico, aquele quedeixa o cargo tem o dever deimediatamente comunicar talfato, por escrito, ao ConselhoRegional de Medicina. A subs-tituição do Diretor afastadodeverá ocorrer de imediato,obrigando-se o Diretor queassume o cargo a fazer a de-vida notificação ao ConselhoRegional de Medicina.

Falta de leitos no Municipalprovoca sobrecarga na UPA

O vereador Adenildo Kako (Podemos) recebeudenúncias de pacientes e familiares reclamando dafalta de leitos no Hospital Municipal Padre Germa-no Lauck. O problema estaria acarretando sobre-carga na Unidade de Pronto Atendimento João Sa-mek (UPA). Diante da situação, o vereador apre-sentou requerimento, aprovado na Câmara e queaguarda resposta do prefeito Chico Brasileiro.

O vereador requereu informações do Executivosobre a quantidade de leitos no Hospital Municipal."São denúncias de munícipes que estão na UPA eprecisam ser transferidos para o Hospital Munici-pal e não conseguem transferência devido à faltade leitos, permanecendo por mais de 24 horas naunidade", reclamou Adenildo Kako.

Função de diretor técnico é uma exigência legal previstaFunção de diretor técnico é uma exigência legal previstaFunção de diretor técnico é uma exigência legal previstaFunção de diretor técnico é uma exigência legal previstaFunção de diretor técnico é uma exigência legal previstatambém em resolução do CFMtambém em resolução do CFMtambém em resolução do CFMtambém em resolução do CFMtambém em resolução do CFM

Vereador Kako entrou comVereador Kako entrou comVereador Kako entrou comVereador Kako entrou comVereador Kako entrou comrequerimento exigindorequerimento exigindorequerimento exigindorequerimento exigindorequerimento exigindoexplicações do prefeitoexplicações do prefeitoexplicações do prefeitoexplicações do prefeitoexplicações do prefeito

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POLÍTICAPOLÍTICA

Da editoria de saúdeFotos: Divulgação

Psiquiatra denunciou o caso nas redes sociais; assunto deverá ser investigado pelo MPPsiquiatra denunciou o caso nas redes sociais; assunto deverá ser investigado pelo MPPsiquiatra denunciou o caso nas redes sociais; assunto deverá ser investigado pelo MPPsiquiatra denunciou o caso nas redes sociais; assunto deverá ser investigado pelo MPPsiquiatra denunciou o caso nas redes sociais; assunto deverá ser investigado pelo MP

Prefeitura usa indevidamente nomedo médico aposentado Dr José Aiex

Causou grande repercus-são uma denúncia feita pelomédico psiquiatra aposentadoDr José Elias Aiex Neto. O ex-servidor público fez a denún-cia nas redes sociais apontan-do que a prefeitura usa inde-vidamente o nome dele. O re-lato expõe o total descontroleno setor de saúde com sériasconsequências para os cida-dãos que dependem de aten-dimento pelo SUS especial-mente na área de psiquiatria.A situação é tão grave quedeverá ser investigada peloMinistério Público.

Leia a íntegra da carta pu-blicada pelo Dr Aiex:

Trabalhei como médicoconcursado para a PrefeituraMunicipal de Foz do Iguaçupor mais de 25 anos. O pri-meiro concurso público queprestei para assumir uma vagade servidor municipal foi em1991, sendo que comecei atrabalhar em 1992. Em 1997prestei um segundo concursoe só fui assumir o segundo vín-culo (nós, médicos podemoster dois vínculos públicos, poisnossa jornada de trabalho é dequatro horas diárias), pois nogoverno Daijó havia uma res-trição ao meu nome, que nãovale a pena recordar, aindamais vinda de um governo detão triste memória para a nos-sa cidade.

Mas sempre soube que osprefeitos passariam e eu, as-sim como tantos outros servi-dores municipais continuaría-mos a servir o povo da nossacidade até o dia da nossa apo-sentadoria. E foi em 2017 queela chegou, infelizmente provo-cada por uma doença grave,contra a qual estou lutando commuita energia. Pretendia traba-lhar mais alguns anos, mas ocâncer, essa epidemia que se

espalha no meio da população,abortou os meus planos.

Foi único concursadoQuando trabalhava para a

prefeitura era o único psiquia-tra concursado da mesma.Assim, quando os pacienteseram encaminhados para umaconsulta com tal especialistaelas saiam em meu nome. Fi-cava muito angustiado com ofato de saber que às vezes ha-viam mais de 1000 pessoascom um papel em sua casa di-zendo que elas estavam emuma fila esperando meses umasimples consulta comigo.

Graças ao empenho dosDrs. Zarpelon e Roberto Al-meida a prefeitura criou emFoz o Programa de residênciamédica, o qual possibilitou queo nosso município formasseespecialistas em diversas espe-cialidades, entre as quais a Psi-quiatria. Fui coordenado daresidência em psiquiatria duran-te um tempo, tendo depois as-sumido a Coordenação daCOREME, que é responsávelpor todas as especialidades.

Foi um período muito rico,pois comecei a preparar mé-dicos jovens para serem futu-ros psiquiatras, que viriam ame substituir quando parassede trabalhar. Foz do Iguaçu jáformou cinco psiquiatras, quereceberam o Título de especi-alista na área, através do Mi-nistério da Educação.

Surpresa sobreconsulta

Ontem, no entanto, fui sur-preendido por um apelo feitopor um velho amigo, atravésdo Facebook. Pedia ele aju-da para o caso de uma pes-soa de sua família que sofre dedepressão e que tinha umaconsulta agendada comigosabe-se lá quando, no Ambu-latório de Saúde mental doSUS local. Seu remédio tinha

acabado e ela precisava dereceita. Estupefato, pedi queele me enviasse o papel em queestava escrito isso, o que elefez prontamente, pelo Face.

No papel estava impressoque no dia 1º de dezembro de2017 (quando eu já estava apo-sentado) a paciente foi enca-minhada por uma unidade bá-sica de saúde para consultarcomigo, porém em data incer-ta. E a sua colocação na fila deespera passava de uma milhar.

Hoje fui à Secretaria Mu-nicipal de Saúde saber o mo-tivo da tão grave absurdo, oqual tipifica um verdadeiro es-telionato com a população deFoz, já que as pessoas ficamna expectativa de que terãoacesso a um psiquiatra e ficamna fila meses e meses a fio. Meexplicaram candidamente quederam sequência ao agenda-mento que faziam quando euestava na ativa, pois não es-tão tendo profissionais paracontratar, o que é uma menti-

ra, pois dos cinco psiquiatrasque formamos através da re-sidência médica apenas um seradicou em Cascavel, cidadeda qual era originário.

Quer dizer, não contratamprofissionais para atender apopulação e usam o nome deum psiquiatra (no caso o meu)para enganar a população, fa-zendo-a crer que sua consultaserá facultada a ela em breve.

Omissão edescontrole

Além do prejuízo causadoaos usuários, tal atitude meprejudica, pois as pessoas fi-cam imaginando que ainda es-tou atendendo e lamentam ademora, achando que tenhoparticipação nisso. Além domais, quando fui aposentadopor invalidez o FOZPREV memandou um comunicado di-zendo que estou aposentadomas que se eles souberem queestou trabalhando eles sus-pendem a aposentadoria. Em

função disso não tenho maisnem consultório particular.Mas a própria Prefeitura deFoz, imprime e distribui guiasde agendamento de consultausando o meu nome, o quepoderia provocar uma reaçãodo Foz Prev.

Em defesa do SUSTodos sabemos que o SUS

é maravilhoso, sendo que sem-pre o defendi e defendo atéhoje. Sabemos também que osproblemas do SUS são cau-sados principalmente por ges-tão inepta, o que tem sido umamarca local. O que causa es-panto é lembar que o atual pre-feito ganhou a eleição jurandoque ia resolver os problemasde saúde do município. Porfatos como o relatado acimaparece que ele ainda não co-meçou a governar. Peço a ele,como servidor municipal comoeu (entramos juntos na prefei-tura em 1991), que dê umamelhor atenção para a saúde.

Dr Aiex denuncio os absurdos que vem ocorrendo na Secretaria de Saúde do MunicípioDr Aiex denuncio os absurdos que vem ocorrendo na Secretaria de Saúde do MunicípioDr Aiex denuncio os absurdos que vem ocorrendo na Secretaria de Saúde do MunicípioDr Aiex denuncio os absurdos que vem ocorrendo na Secretaria de Saúde do MunicípioDr Aiex denuncio os absurdos que vem ocorrendo na Secretaria de Saúde do Município

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POLÍTICA

Da editoria de educaçãoFoto: Divulgação

O ex-prefeito Paulo MacDonald participou de audi-ência pública na Câmara Mu-nicipal como expositor. Naoportunidade, apresentou astransformações no sistemaeducacional do Município noperíodo em que foi prefeitoda cidade entre 2005 e2012. "Quando entramos naprefeitura, as condições dasescolas eram péssimas. Ha-via salas improvisadas e al-gumas escolas literalmentecaindo aos pedaços e os pro-fissionais da educação traba-lhando no calor de 40 graus.Não tinha ar condicionado",relatou.

Mac Donald disse quenão havia como obter resul-tados, pensar em melhoria naqualidade de ensino ou co-brar desempenho se os pro-fessores não tinham a menorcondição de trabalho. "Pri-meiro atacamos o problema,transformando, construindo emelhorando as estruturas fí-

Paulo Mac Donald abordou o assunto durante palestra sobre educação na Câmara MunicipalPaulo Mac Donald abordou o assunto durante palestra sobre educação na Câmara MunicipalPaulo Mac Donald abordou o assunto durante palestra sobre educação na Câmara MunicipalPaulo Mac Donald abordou o assunto durante palestra sobre educação na Câmara MunicipalPaulo Mac Donald abordou o assunto durante palestra sobre educação na Câmara Municipal

Ex-prefeito expõe experiência dameritocracia na evolução do IDEB

sicas das escolas. Instalamos570 aparelhos de ar condi-cionado. Também construí-mos seis centros de convivên-cia com tudo que as criançasprecisam para o contraturno,incluindo piscinas, quadras,ginásios cobertos e salaspara atividades como infor-mática, biblioteca, música,dança, palco para apresen-tações e artes marciais", con-tou.

Nas escolas foram insta-ladas novas estruturas físicase equipamentos adequadospara dar condições de traba-lho aos professores e ambi-ente confortável para os alu-nos com atividades multifun-cionais e didáticas. "Tínha-mos essas condições, mas onosso IDEB estava muitobaixo. Com um trabalho daexcelente equipe da Secre-taria de Educação e métodosmuito bem definidos e empe-nho de todos chegamos a 4,8no IDEB, ainda baixo", rela-tou.

O desafio e a união peloobjetivo comum

Paulo Mac Donald: "Aconteceu um fenômeno extraordinárioPaulo Mac Donald: "Aconteceu um fenômeno extraordinárioPaulo Mac Donald: "Aconteceu um fenômeno extraordinárioPaulo Mac Donald: "Aconteceu um fenômeno extraordinárioPaulo Mac Donald: "Aconteceu um fenômeno extraordinárioe a escola virou uma colmeia"e a escola virou uma colmeia"e a escola virou uma colmeia"e a escola virou uma colmeia"e a escola virou uma colmeia"

Na ocasião da visita aFoz do Iguaçu do então mi-nistro da Educação Fernan-do Haddad, o ex-prefeitolembra que mostrou as no-vas estruturas e o ministro odesafiou chegando a comen-tar que as estruturas estavamexcelentes, mas não conse-

guiria avançar tanto no IDEB."Fizemos uma aposta. Sechegássemos ao índice 6, oministro liberaria R$ 10 mi-lhões para mais investimen-tos nas escolas. IDEB 6 éíndice de primeiro mundo. OMinistro saiu daqui conven-cido de que jamais atingiría-mos esse meta", observou.

Mac Donald falou da ex-periência bem sucedida dogoverno dele em unir todosos setores da escola em tor-no de objetivo comum comreconhecimento e premiaçãopor meritocracia. "NossoIDEB havia alcançado 4,8em 2008 quando surgiu essedesafio de elevar para 6",lembrou.

A estratégia foi levar odesafio para as escolas e ofe-recer premiação por merito-cracia. "A escola que elevas-se o IDEB em 25% todosreceberiam o 14º salário,desde a zeladora, merendei-ra, secretários de escola, su-pervisora, diretora e profes-sores. Aconteceu um fenô-meno extraordinário e a es-cola virou uma colmeia".

Meta alcançadaSegundo o ex-prefeito, "to-

dos se voltaram para um obje-tivo comum e atingimos muitomais que a meta e ficamos emprimeiro lugar no Brasil, che-gando ao índice 7 no geral noúltimo ano. Tínhamos equipesacompanhando, dando reforço,avaliando, especialistas paraqualificação dos professores.Gente da Secretaria cuidandode quem faltava às aulas, comprofissionais que iam atrás paraver o que estava ocorrendocom o aluno ou com a família eassim reduzimos índices de re-petência e evasão. A repetên-cia que era 15% caiu para2,2% e a evasão saiu de 400 a600 alunos/ano para três e por-que faleceram".

Para o promotor e diretorda Unifoz, Luiz FranciscoBarleta Marchioratto, "sãoexperiências como essasapontadas aqui que são ex-tremamente estimulantes. Euque também trabalho com aeducação vejo como é bomreceber crianças. A educaçãoé um instrumento de propul-são humana, liberdade".

Promotor e diretor da Unifoz, Francisco Marchiorato, elogiou a metodologia ePromotor e diretor da Unifoz, Francisco Marchiorato, elogiou a metodologia ePromotor e diretor da Unifoz, Francisco Marchiorato, elogiou a metodologia ePromotor e diretor da Unifoz, Francisco Marchiorato, elogiou a metodologia ePromotor e diretor da Unifoz, Francisco Marchiorato, elogiou a metodologia eas metas alcançadas pelos profissionais da educaçãoas metas alcançadas pelos profissionais da educaçãoas metas alcançadas pelos profissionais da educaçãoas metas alcançadas pelos profissionais da educaçãoas metas alcançadas pelos profissionais da educação

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POLÍTICA

VVVVVereador Celino Fereador Celino Fereador Celino Fereador Celino Fereador Celino Fererererertrin tetrin tetrin tetrin tetrin tevvvvve a iniciative a iniciative a iniciative a iniciative a iniciativa de pra de pra de pra de pra de propor a discussão sobre o IDEBopor a discussão sobre o IDEBopor a discussão sobre o IDEBopor a discussão sobre o IDEBopor a discussão sobre o IDEB

Audiência indicou alternativas paraa melhoria na qualidade do ensino

Da editoria de educaçãoFoto: Divulgação

Medidas como valoriza-ção dos profissionais da edu-cação e metodologias avan-çadas foram algumas das su-gestões levantadas em audi-ência pública sobre a educa-ção realizada no último dia 25na Câmara de Vereadores. Opropósito foi discutir propos-tas para melhoria da qualida-de do ensino básico nas es-colas municipais e avaliar oÍndice de Desenvolvimento daEducaçao Básica (Ideb).

O autor da iniciativa, ve-reador Celino Fertrin (PDT)presidiu os trabalhos. Para

ele, o tema é de suma impor-tância uma vez que o IDEBavalia a qualidade do ensinoe serve também como condu-tor das políticas públicas parao setor. "São usados dois con-ceitos para aferir a qualidadede ensino: o fluxo que repre-senta a taxa de aprovação eo aprendizado que represen-ta o resultado dos alunos nosistema da educação básica",analisou.

O professor universitárioLaênio Loche, psicólogo daLivre Pensamento Desenvol-vimento Educacional, fez umaexposição sobre os métodosutilizados na avaliação e aaplicação de estratégias didá-

tico-motivacionais com pla-nejamento e avaliações. "Mui-tas vezes se aplica a técnicade conteúdo nas salas de aulae não se avalia competênciae habilidades que seriam in-dicadores mais significativos",apontou.

Laênio disse que a ques-tão é complexa e sugeriu trêsdiretrizes para melhor desem-penho e fidelidade à qualida-de de ensino: Consenso so-bre perfil almejado de alunocom avaliação didática; ali-nhamento entre perfil idealcom planejamento e avalia-ções; e qualificação didáticamensurando se ela é eficien-te, eficaz e efetiva (3E).

Valorização doprofessor

"Os interesses marcam asdisputas no campo da educa-ção, hoje existe grande ten-tativa de privatização da edu-cação. A educação é proces-so formativo. Minha maiordúvida enquanto professora éavaliar quanto uma nota cor-responde ao aprendizado",disse durante a audiência aprofessora Cátia RonsaniCastro, Presidente da APPSindicato.

A presidente do Sinprefi,Maria Rice, afirmou "hoje te-mos cursos de valorização dosprofessores, alguns investi-mentos em infraestrutura es-

colar, as coisas são construí-das devagar. Quando se re-fere à questão de treinos, hojeas escolas têm reforços, te-mos a questão da inclusão,que é uma dificuldade do pro-fessor que não está prepara-do para atender o aluno es-pecial".

O Secretário Municipal deAssistência Social, Elias Oli-veira, afirmou que "os proble-mas da nossa educação es-tão ligados a um golpe que opaís sofreu que tentou destruiros cursos de licenciatura e fi-zessem normal superior. Pre-cisamos entender em que con-dições esses professores es-tão, no que precisam ser ca-pacitados".

Audiência na Câmara reuniu representantes do setor de educaçãoAudiência na Câmara reuniu representantes do setor de educaçãoAudiência na Câmara reuniu representantes do setor de educaçãoAudiência na Câmara reuniu representantes do setor de educaçãoAudiência na Câmara reuniu representantes do setor de educaçãoCelino Fertrin classificou os debates como de grande importância paraCelino Fertrin classificou os debates como de grande importância paraCelino Fertrin classificou os debates como de grande importância paraCelino Fertrin classificou os debates como de grande importância paraCelino Fertrin classificou os debates como de grande importância paracontinuidade dos avanços na educação básica de Fozcontinuidade dos avanços na educação básica de Fozcontinuidade dos avanços na educação básica de Fozcontinuidade dos avanços na educação básica de Fozcontinuidade dos avanços na educação básica de Foz

Laênio destacou alternativas e metodologias queLaênio destacou alternativas e metodologias queLaênio destacou alternativas e metodologias queLaênio destacou alternativas e metodologias queLaênio destacou alternativas e metodologias queestão sendo utilizadas em outros estadosestão sendo utilizadas em outros estadosestão sendo utilizadas em outros estadosestão sendo utilizadas em outros estadosestão sendo utilizadas em outros estados

Sindicalista do setor também marcaram presença na audiênciaSindicalista do setor também marcaram presença na audiênciaSindicalista do setor também marcaram presença na audiênciaSindicalista do setor também marcaram presença na audiênciaSindicalista do setor também marcaram presença na audiência

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POLÍTICA

AssessoriaFoto: Reprodução

Depois e alguns meses deparalisação, as obras da Ave-nida Olimpio Rafagnin serão re-tomadas nos próximos dias. Asobras estavam paralisadas emrazão da Operação Pecúlio.

O Termo de Ajuste deConduta (TAC) foi assinadona tarde da quinta-feira (26/04) entre a Prefeitura de Fozdo Iguaçu, o Ministério Públi-co Federal (MPF) e a Cons-trutora CCM.

A Avenida Olímpio Rafag-

TTTTTAAAAAC assinado preC assinado preC assinado preC assinado preC assinado prevê início das obras na próxima semana,vê início das obras na próxima semana,vê início das obras na próxima semana,vê início das obras na próxima semana,vê início das obras na próxima semana,gerando economia de R$ 2 milhões para o municípiogerando economia de R$ 2 milhões para o municípiogerando economia de R$ 2 milhões para o municípiogerando economia de R$ 2 milhões para o municípiogerando economia de R$ 2 milhões para o município

Assinado acordo para retomada dasobras na Avenida Olimpio Rafagnin

nin faz parte do conjunto demarginais da BR 277 e é aprincipal via de acesso à re-gião de Três Lagoas. Segun-do informações dos técnicosda Prefeitura, a obra será re-tomada na primeira semana demaio e deverá ser concluídaainda esse ano.

“A empresa teve um papelbastante responsável ao acei-tar as condições propostaspela Prefeitura, mas o MPFtem sido fundamental para quepossamos recuperar nossa ci-dade”, disse o prefeito ChicoBrasileiro logo após a assina-

Avenida encontra-se em situação precária, mas a obra completa deverá ser entregue até o final do anoAvenida encontra-se em situação precária, mas a obra completa deverá ser entregue até o final do anoAvenida encontra-se em situação precária, mas a obra completa deverá ser entregue até o final do anoAvenida encontra-se em situação precária, mas a obra completa deverá ser entregue até o final do anoAvenida encontra-se em situação precária, mas a obra completa deverá ser entregue até o final do ano

tura do termo.A paralisação das obras

dessa avenida vinha causandomuitos transtornos para osmoradores da região de TrêsLagoas e agora a situação seráresolvida.

Serão executados serviçosde terraplanagem, implanta-ção de pavimentação asfálti-ca, pavimentação em concre-to de ciclovia/passeios, gale-rias pluviais, pontos de ônibus,sinalização viária além de ser-viços de paisagismo. Todos osprojetos, integram o pacote 2do Programa de Aceleração

do Crescimento (PAC) doGoverno Federal.

Economia deR$ 2 milhões

Por meio de nota, a Agên-cia Municipal de Notícias in-formou que após uma análisetécnica, o projeto passou poruma reprogramação nos ser-viços que possibilitou umaeconomia de mais de R$ 2milhões.

O TAC foi firmado consi-derando a importância socialda obra e contemplando o in-teresse público, já que um

novo processo licitatório tor-naria a retomada dos serviçosmais morosa e haveria umadesvantagem econômica aoMunicípio de aproximadamen-te R$ 1,1 milhão, já que ospreços de mercado praticadosatualmente são superiores aosde 2014, quando o contratodo serviço foi assinado.

A construtora deverá reto-mar os serviços em até 10 diasa contar da assinatura doTAC. A conclusão da obradeverá acontecer em até 210dias, sob pena de multa diáriade R$ 9.397,28.

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POLÍTICA

Da editoria geralFotos e fonte: Assessoria deImprensa da Itaipu

Acordo viabi l izou o projeto da maior geradora de energia do planetaAcordo viabi l izou o projeto da maior geradora de energia do planetaAcordo viabi l izou o projeto da maior geradora de energia do planetaAcordo viabi l izou o projeto da maior geradora de energia do planetaAcordo viabi l izou o projeto da maior geradora de energia do planeta

Tratado de Itaipu completou 45 anosem meio a debates sobre a revisão

O Tratado de Itaipu com-pletou 45 anos no dia 26 deabril. Apesar de quase meioséculo desde sua assinatura, odocumento é considerado umareferência em acordos binaci-onais, por ter viabilizado o pro-jeto bem-sucedido da maiorgeradora de energia do plane-ta, a usina de Itaipu, empreen-dimento que pertence igual-mente ao Brasil e ao Paraguai.E, com a proximidade do 50ºaniversário, em 2023, aproxi-ma-se também o prazo para arevisão do Anexo C, a partefinanceira do acordo.

Segundo o diretor-geralbrasileiro da Itaipu, MarcosStamm, o sucesso da Itaipu nãose limita à importância da usi-na em termos de geração deenergia (a binacional respon-de por 17% do mercado brasi-leiro de eletricidade e 85% doconsumo paraguaio, além deter estabelecido neste ano umnovo recorde trimestral de pro-dução, de 27,9 milhões de me-gawatts-hora).

"Há que se destacar os be-nefícios proporcionados pelosdiversos programas voltadosao desenvolvimento sustentá-vel da região. Recentemente,no Brasil, a Itaipu ampliou suaárea de atuação socioambien-tal para 54 municípios [sendo52 deles no Oeste do Paraná,um no Noroeste do Estado e

outro em Novo Mundo, noMato Grosso do Sul]. Alémdisso, há também os mais de10,7 bilhões de dólares pagosem royalties aos dois países",afirmou Stamm.

Caráter de leiAssinado pelos então pre-

sidentes Emílio GarrastazuMédici (Brasil) e Alfredo Stro-essner (Paraguai) em 1973, otratado é resultado de váriosanos de estudos e entendimen-tos diplomáticos anteriores. Opotencial hidrelétrico do RioParaná foi conhecido no iníciodos anos 1960. Em 1966, foiassinada a Ata do Iguaçu, queformalizou o interesse dos doispaíses de estudarem e explo-rarem esse potencial conjun-tamente. O modelo definido notratado teve participação de-cisiva do jurista Miguel Reale.

Não por acaso, costuma-sedizer na binacional que a Itai-pu não é apenas resultado dasengenharias mecânica, civil eelétrica, necessárias para aconcretização da usina, mastambém das engenharias diplo-mática (que garantiu tratamen-to equânime entre dois paísesindependentes e solucionouquestões de fronteira que per-duravam desde o fim da Guer-ra do Paraguai) e financeira(que possibilitou que a hidre-létrica fosse financiada quaseque em sua totalidade, com ospagamentos da dívida sendorealizados a partir da própriaenergia gerada).

Marcos Stamm: Itaipu gera energia, mas também desenvolvimentoMarcos Stamm: Itaipu gera energia, mas também desenvolvimentoMarcos Stamm: Itaipu gera energia, mas também desenvolvimentoMarcos Stamm: Itaipu gera energia, mas também desenvolvimentoMarcos Stamm: Itaipu gera energia, mas também desenvolvimento

Compromissointernacional

Conforme o diretor Jurídi-co da Itaipu, Cézar Ziliotto, otratado é semelhante ao con-trato social de uma empresa,mas vai além. "É um contratosocial que está consolidado emum tratado internacional que,para ter validade, teve que seraprovado como lei, no Brasil eno Paraguai. Portanto, o tra-tado é a lei que rege a Itaipu.Sem ele, perdemos nossa ca-racterística fundamental, que éa binacionalidade. Sem trata-do, não há Itaipu", resumiu.

Portanto, continuou Ziliot-to, quando se diz que Itaipu nãosegue as leis brasileiras ouparaguaias, isso não é total-mente verdade. "Nós seguimosuma lei, o tratado. E, naquilo

que for razoável, as legisla-ções brasileira e paraguaiatambém contribuem, mas des-de que em consonância e res-peitando o documento firma-do pelos países".

Tarifa de ItaipuUm ponto importante pre-

visto no tratado é a revisão doAnexo C, que trata da partefinanceira do empreendimen-to. A tarifa de Itaipu é calcu-lada pelo custo e um compo-nente importante nessa contaé o pagamento da dívida (deaproximadamente US$ 27 bi-lhões) contraída para constru-ção da usina. Esse financia-mento, cujo pagamento equi-vale a cerca de dois terços datarifa, estará totalmente amor-tizado em 2023.

Com isso, mantidas as con-

dições atuais, cada país terá aseu dispor US$ 1 bilhão porano, para investimentos dire-tos. A discussão sobre as no-vas bases financeiras da soci-edade entre Brasil e Paraguaina empresa caberá aos gover-nos dos dois países (muito pro-vavelmente, as negociações sedarão entre o recém-eleitoMario Abdo Benítez e o ven-cedor da eleição do próximomês de outubro, que definirá onovo presidente brasileiro).

Terão papel fundamentalnas negociações os ministéri-os de Relações Exteriores, quefazem a interlocução, e deMinas e Energia, responsáveispela política energética deambos os países. Por fim, onovo documento deverá seraprovado nos congressos bra-sileiro e paraguaio.Cézar Ziliotto: sem o tratado, não haveria ItaipuCézar Ziliotto: sem o tratado, não haveria ItaipuCézar Ziliotto: sem o tratado, não haveria ItaipuCézar Ziliotto: sem o tratado, não haveria ItaipuCézar Ziliotto: sem o tratado, não haveria Itaipu

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POLÍCIA

Da RedaçãoFotos: Enrique Alliana

ROCAM apreende menor commaconha e cocaína no Bela Vista

No final da tarde da últi-ma terça-feira 1º de maio de2018, por volta das 17h:00,policiais militares da RO-CAM (Ronda Ostensiva comAplicação de Motocicletas)do 14º BPM de Foz doIguaçu, após receberem inú-meras denúncias do Serviçode Inteligência (P2) da uni-dade militar, procederam aabordagem policial a um barna Rua X, no Bairro BelaVista, onde era direcionadaa denúncia de que o localestava sendo usado para otrafico de drogas.

No local foram aborda-

dos quatro pessoas, sendoque um dos abordados, umadolescente tentou arremes-sar alguns objetos por cimado muro, porem foi aborda-do a tempo. Após revistapessoal, foi localizado com omenor uma pequena quanti-dade de entorpecente vul-garmente conhecida comomaconha.

Ainda no bar foi localiza-do 6 (seis) pedras de cracke dinheiro de pequeno valor.De pronto o menor assumiua propriedade das drogas,sendo então conduzido aoDEA (Delegacia Especial doAdolescente) para ser apre-sentado a autoridade polici-al de plantão.

Os dois envolvidos foram encaminhados para a Delegacia da Pol icia Civi l para as devidas providenciasOs dois envolvidos foram encaminhados para a Delegacia da Pol icia Civi l para as devidas providenciasOs dois envolvidos foram encaminhados para a Delegacia da Pol icia Civi l para as devidas providenciasOs dois envolvidos foram encaminhados para a Delegacia da Pol icia Civi l para as devidas providenciasOs dois envolvidos foram encaminhados para a Delegacia da Pol icia Civi l para as devidas providencias

Condutor é preso pela PM apósperseguição policial por vários bairros

Na tarde de ontem, terça-feira 1ºde maio de 2018, por volta das16h:00, policiais militares do 14ºBPM de Foz do Iguaçu, equipe emserviço no patrulhamento ostensivo

RPA (Radio Patrulha Auto) quandono patrulhamento ostensivo pela áreacentral da cidade, mais precisamen-te pela Avenida República Argenti-na, cruzamento com a Rua Almiran-

te Barroso, teve que desviar brusca-mente de um veículo Audi / A3, decor preta, de placas MMB-09700 deFoz do Iguaçu, que teria furado osemáforo.

A equipe policial de pronto acio-nou a sirene para efetuar a aborda-gem policial, momento que o con-dutor não acatou a ordem policial eempreendeu fuga em alta velocida-de, furando vários semáforos, co-locando a equipe policial, bem comodemais veículos e pedestres em ris-co.

Em fuga, o condutor do veículoAudi / A3, trafegou em alta veloci-dade pela Rua Marechal FlorianoPeixoto, Av. Brasil pela contra-mão,Xavier da Silva, se prolongandopelo Bairro Vila Maracanã e apósquase atropelar varias crianças, sen-do necessário o uso extremo, ondefoi realizado dois disparos de armade fogo no pneus traseiro direito,sendo que o condutor continuou emfuga pela Avenida República Argen-

tina onde chegou a trafegar poraproximadamente 500 metros nacontra-mão da avenida, adentrandoda Rua Poa, no Bairro Campos doIguaçu, onde se prolongou por mais800 metros, onde as demais equipes de serviço realizaram o fechamentoda rua, sendo realizada a aborda-gem policial na Rua Capibaribe.

Na abordagem policial, foi pos-sível verificar que o condutor era umcadeirante. Na abordagem policial,o condutor estava alterado e apa-rentava estar embriagado e ou sobefeito de drogas. O condutor tinhamuita dificuldade de fala, olhosavermelhados, estava agitado eagressivo.

Ainda na abordagem policial, ocondutor foi questionado o porqueda fuga, colocando tantas pessoasem risco de morte, este prontamen-te respondeu que teria fugido poistemia que seu carro fosse apreendi-do pois estava com diversas multase pendências na documentação.

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POLÍTICAPOLÍTICASÉRIE D

Fonte: Assessoria

Fotos: Christian Rizzi

CassiaCassiaCassiaCassiaCassiaFigueiredoFigueiredoFigueiredoFigueiredoFigueiredo

Foz Cataratas/Coritiba empatacom a Portuguesa no Pedro BassoOs dois gols da parOs dois gols da parOs dois gols da parOs dois gols da parOs dois gols da partida saíram no segundotida saíram no segundotida saíram no segundotida saíram no segundotida saíram no segundotempo, Baratinha marcou para a Portempo, Baratinha marcou para a Portempo, Baratinha marcou para a Portempo, Baratinha marcou para a Portempo, Baratinha marcou para a Portuguesatuguesatuguesatuguesatuguesae Ve Ve Ve Ve Verônica empatou para as iguaçuenseserônica empatou para as iguaçuenseserônica empatou para as iguaçuenseserônica empatou para as iguaçuenseserônica empatou para as iguaçuenses

Verônica marca e empara a partidaVerônica marca e empara a partidaVerônica marca e empara a partidaVerônica marca e empara a partidaVerônica marca e empara a partida

ESPORTE

Jogando em casa pela primeira vez noBrasileiro 2018, o Foz Cataratas/Coriti-ba ficou no empate diante da equipe daPortuguesa pela segunda rodada do Bra-sileiro 2018. Os dois gols da partida saí-ram no segundo tempo, Baratinha mar-cou para a Portuguesa e Verônica empa-tou para as iguaçuenses.

As Poderosas do Foz iniciaram a par-tida pressionando, logo aos dois minutosde partida a volante Verônica chutou defora da área, a bola bateu no travessão,na linha, e a goleira no susto colocou a

bola para escanteio. A Lusa chegou ape-nas uma vez na primeira etapa ao gol de-fendido pela goleira iguaçuenses Jéssica.

No segundo tempo o jogo ficou maisequilibrado, a Portuguesa partiu para oataque, e chegou algumas vezes com pe-rigo ao gol iguaçuense. Mas foi em umerro de passe da equipe do Foz Catara-tas/Coritiba no meio de campo, que aLusa abriu o placar, a bola rodou da di-reita para esquerda e encontrou a atacanteBaratinha livre para marcar o primeiro goldo jogo os 28 minutos. Mal deu tempode comemorar, e um minuto depois Ve-rônica aproveitou o bate e rebate naárea e empatou o jogo aos 29 minutos.Após empatar o Foz Cataratas/Coriti-ba lançou-se ao ataque, mas não con-seguiu marcar o gol da vitória.

Os próximos compromissos daequipe da fronteira são duas pedrei-ras, na próxima quarta-feira 9, enfren-ta o Santos na Vila Belmiro e na se-mana seguinte recebe o Flamengo noPedro Basso.

Foz Cataratas/Coritiba disputa oCampeonato Brasileiro com o pa-trocínio da Itaipu Binacional, Lou-mar Turismo, Prefeitura Municipal deFoz do Iguaçu, Uniguaçu e Panora-ma Home Center.

Iguaçuenses tiveram váriasIguaçuenses tiveram váriasIguaçuenses tiveram váriasIguaçuenses tiveram váriasIguaçuenses tiveram váriasoportunidades de goloportunidades de goloportunidades de goloportunidades de goloportunidades de gol

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POLÍTICAPOLÍTICA

Da editoria de políciaFoto: Divulgação

Decisão em Limeira (SP) pode serDecisão em Limeira (SP) pode serDecisão em Limeira (SP) pode serDecisão em Limeira (SP) pode serDecisão em Limeira (SP) pode servir como refvir como refvir como refvir como refvir como referência jurídica paraerência jurídica paraerência jurídica paraerência jurídica paraerência jurídica paraaposentar praticamente todos os guardas municipais de Fozaposentar praticamente todos os guardas municipais de Fozaposentar praticamente todos os guardas municipais de Fozaposentar praticamente todos os guardas municipais de Fozaposentar praticamente todos os guardas municipais de Foz

Decisão judicial reconhece direitode aposentaria especial para GMs

Pela decisão judicial, se aplicada em Foz, praticamentePela decisão judicial, se aplicada em Foz, praticamentePela decisão judicial, se aplicada em Foz, praticamentePela decisão judicial, se aplicada em Foz, praticamentePela decisão judicial, se aplicada em Foz, praticamentetodos os guardas estariam em tempo de aposentadoriatodos os guardas estariam em tempo de aposentadoriatodos os guardas estariam em tempo de aposentadoriatodos os guardas estariam em tempo de aposentadoriatodos os guardas estariam em tempo de aposentadoria

Uma decisão da justiça emLimeira (SP) pode criar a ju-risprudência para a aposenta-doria de guardas municipais. Osindicato dos GMs daquelalocalidade citou o caso comomais uma importante conquis-ta da categoria! "O Instituto dePrevidência do Município foicondenado a conceder apo-sentadoria especial com inte-gralidade e paridade total, in-clusive retroativo a data dorequerimento administrativo",informou o sindicato.

No caso de Foz do Iguaçuisso pode representar oportu-nidade para quase a totalida-de da GM pedir aposentado-ria imediata porque é muitovantajoso. A decisão judicialconcede a paridade estandopraticamente todos os guardasmunicipais Foz no tempo deaposentadoria. Isso se expli-ca porque a Guarda teve duasturmas que ingressaram noserviço por concurso público,sendo a primeira em 1º demaio de 1994 e a segunda em1º de junho de 1995.

Na decisão da justiça deLimeira, o juiz Dr. Rudi HiroshiShinen explicou tratar-se deação de procedimento comummovida por Francisco Apare-cido Rodrigues contra o Insti-tuto de Previdência Municipalde Limeira. "Narra o autor queteve ingresso no cargo deguarda civil metropolitano em01/11/1991, no qual esteveexposto a fatores de riscoconsiderados especiais. Decla-ra ter preenchido os requisitospara concessão de aposenta-doria voluntária integral parapolicial nos termos da LeiComplementar Municipal nº760/2016, de forma que re-quereu seu pedido de aposen-

tadoria em 28/06/2016, mas opedido foi indeferido", relatou.

Na ação, segundo o juiz, oguarda municipal requereu aprocedência da ação paracondenar o Instituto de Previ-dência à concessão da apo-sentadoria especial, desde adata do requerimento adminis-trativo. O instituto alegou, den-tre outras justificativas, a in-constitucionalidade da LeiComplementar Municipal nº760/2016, bem como a inad-missibilidade de extensão aosguardas municipais da LeiComplementar nº 51/85.

O que diz alei de Limeira

A Lei Complementar 760/2016 do Município Limeiramodificou a Lei Complemen-tar nº 487/2009, estabelecen-do a aposentadoria especialdos integrantes da Guarda CivilMetropolitana nos seguintestermos: Art. 26-A. Os inte-grantes da Guarda Civil Mu-nicipal serão aposentados, deforma voluntária, nos termosdo artigo 40, § 4º, incisos II e

III da Constituição Federati-va do Brasil, sem limite de ida-de, com proventos integrais,desde que comprovem:

I - 25 (vinte e cinco) anosde contribuição, contandocom pelo menos 15 (quinze)anos de efetivo exercício emcargo da Carreira de GuardaCivil Municipal, para mulher;II - 30 (trinta) anos de contri-buição, contando com pelomenos 20 (vinte) anos de efe-tivo exercício em cargo daCarreira de Guarda Civil Mu-nicipal, para homem.

"Vale dizer, adotou-se atese de que a aposentadoriaespecial de servidor públicodeve ser regulada em normade caráter nacional (lei com-plementar federal), de compe-tência privativa da União econcorrente dos Estados eDistrito Federal (suplementarou plena, na falta de lei fede-ral), não aos Municípios (arts.24, XII, e 40, § 2º, CF, esteúltimo reproduzido pelo art.126, § 4º, da ConstituiçãoEstadual, todos aplicáveis aosMunicípios por força do art.

144 da Constituição Estadu-al) Nessa esteira, de rigor oreconhecimento da inconstitu-cionalidade da Lei Comple-mentar nº 760/2016 do Mu-nicípio Limeira, porquanto in-competente o Município paraeditar norma que verse sobreaposentadoria especial de ser-vidor público", escreveu o juiz.

Mandado de InjunçãoNa verdade a constituição

prevê menor tempo de apo-sentadoria para servidores quetem direito a periculosidade,insalubridade e penosidade,conforme regulamentação. Nocaso dos GM´s essa regula-mentação tem que vir por leimunicipal. Quando o PoderPúblico Municipal se omite enão cria a regulamentação, osservidores podem ingressarcom Mandado de Injunçãodiretamente no STF onde asdecisões tem assegurado essedireito constitucional.

Diante disso, o juiz de Li-meira, expôs que "em virtudeda inércia e mora legislativa aregulamentar a matéria, o C.Supremo Tribunal Federal, nojulgamento dos Mandados deInjunção (MIs) 6770, 6773,6780 e 6874, de relatoria doeminente Ministro Alexandrede Moraes, reconhece a pos-sibilidade de utilização do pa-râmetro previsto na Lei Com-plementar nº 51/1985, quedispõe sobre a aposentadoriado servidor público policial,para viabilizar o exercício dodireito aos guardas municipais,já que inerente ao cargo a pe-riculosidade, não sendo neces-sária sua comprovação".

DecisãoPor fim, citado o direito

enquanto persiste a inércia le-gislativa sobre o tema, o juizRudi Hiroshi Shinen decidiu:

"Ante o exposto, JULGOPROCEDENTE o pedido, eEXTINGO o processo, comresolução do mérito, nos ter-mos do artigo 487, I, do Có-digo de Processo Civil, paraCONDENAR o réu a conce-der aposentadoria especial aoautor, com integralidade e pa-ridade total, nos termos do art.40, § 4º, inciso II, da Consti-tuição Federal, c/c Lei nº 51/85, e art. 57 da Lei 8.213/91,sem a aplicação da média sa-larial da Lei 10.887/04 para ocálculo de sua aposentadoria,bem como sua manutenção narespectiva classe em que seder a passagem para a inativi-dade, desde a data do reque-rimento administrativo, devi-damente corrigido pelo IPCA/IBGE (Índice Nacional dePreços ao Consumidor Am-plo), que bem representa acorreção da expressão mone-tária, para todo o período,devendo ser aplicado na for-ma do art. 1º-F, da Lei 9.494/97, com a redação do art. 5º,da Lei 11.960/09, uma vezrespeitada a exclusão da ex-pressão "índice oficial de re-muneração básica da caderne-ta de poupança" declarada in-constitucional pelo SupremoTribunal Federal (ADI 4.357e 4.425). No tocante aos ju-ros de mora, deverão corres-ponder aos juros aplicáveis àcaderneta de poupança".

Essa decisão ocorreu nodia 23 de abril de 2018. EmFoz houve um Ajuste de Con-duta assinado em 2015 queresultou na regulamentaçãopericulosidade para os guar-das. O que ainda falta é o pre-feito Chico Brasileiro enviar àCâmara a lei concedendo aaposentadoria especial. Nãoocorrendo, os GMs entraramna justiça como fizeram osguardas de Limeira.