formulação e balanceamento de rações para...

32
10761 CNPSA :988 FL-10761 Número 10 Formulação e balanceamento de rações para suínos # "EMBRAPA CRODCQARPASL1E!RADE PESOU ISA AG ROPECUÁRIA Formulação e balanceamento de ftgricultura 1988 EL -10761 1JA DE SIJiNOS E AVES - CNPSA Dilifi IIfflhIlIII IIIVflhIV Ilifihtifi IllIOhI 38828 -1

Upload: phungtram

Post on 17-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

10761

CNPSA

:988

FL-10761

Número 10

Formulação e balanceamento de rações para suínos

#"EMBRAPA CRODCQARPASL1E!RADE PESOU ISA AG ROPECUÁRIA

Formulação e balanceamento de ftgricultura

1988 EL -10761 1JA DE SIJiNOS E AVES - CNPSA

Dilifi IIfflhIlIII IIIVflhIV Ilifihtifi IllIOhI 38828 -1

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente: José Sarney

Ministro da Agricultura: Iris Rezende Machado

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria - EMBRAPA

Presidente: Ormuz Freitas Rivaldo

Diretores : Ali Adersi Saab

Derli Chaves Machado da Silva

Francisco Ferrer Bezerra

Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves - CNPSA

Chefe: Paulo Roberto Souza da Silveira

Chefe Adjunto Tcnico: Hacy Pinto Barbosa

Chefe Adjunto de Apoio: Adenir Jos Basso

CIRCULAR flCNICA N2 10 ISSN: 0102-3713

FORMULACO E BALANCEAMENTO DE ' 1

RACOES PARA SUINOS L.

Flavio Belio Fialho-Eng.-Agr.B. Se. Neiva C. Salvador de Oliveira-Eng.-Agr.B.Sc. Darei Lazzaretti-Eng.-Agr.B.Sc. Gustavo J.M.H. de Lima-Eng.-Agr.Ph.D.

r Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria - EMBRAPA Vinculada ao Ministrio da Agricultura Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves (CNPSA) .5!) Conc6rdia, SC.

Exemplares desta publicaço podem ser solicitados i:

EMBRAPA - CNPSA

Br 153 - km 110 - Trecho SC - Vila Tamandu

Caixa Postal D-3

89.700 - Conc6rdia - sc. Telefones: (0499) 440122 e 440070

Telex: (0492) 271 EBPA

Tiragem: 1000 exemplares

Formulaço e balanceamento de raç6es para sumos, por vio Bello Fialho e outros. Conc6rdia, SC, EMBRAPA-

CNPSA, 1988. 29p. (EMBRAPA-CNPSA. Circular Tcnica, 10). Co1aboraço de Neiva C. Salvador de Oliveira, Darci

Lazzaretti e Gustavo J.M.M. de Lima.

1.Su{nos-raço-formu1aço. 2. su{nos-raçao - balanceamen to. I.Fialho, Flavio Bello. II.Oliveira, Neiva C. Salva dor de. III.Lazzaretti, Darci. IV.Lima, Guatavo, J.M.M. de. V.Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria. Centro Na cional de Pesquisa de Suínos e Aves, Concdrdia, 50. VI.S rie.

o CDD - 636.408557

© EMBRAPA

SUMÁRIO

Pg.

1. Introdução 05

2. Formulaçao 06

3. Desenvolvimento do cglculo ...................... 08

3.1. Balanceamento protico ..................... 09

3.2. supiementaçao de cilcio e f6sforo .......... 11

3.3. Correção para 1007 ......................... 12

3.4. Verificaço dos níveis de nutrientes ....... 13

3.5. Balanceamento com mais de dois ingredientes 16

3.6. Relaço cilcio:f6sforo total ............... 18

3.7. Suplementaçao de energia ................... 19

3.8. Suplementaçao de aminoicidos ............... 20

3.9. Correç6es finais ........................... 21

4 . Observaç6es finais .............................. 23

S . Literatura citada ............................... 24

6 . Tabelas ......................................... 25

FORMULAÇÃO E BALANCEAMENTO DE RAÇÕES PARA SUÍNOS

Fialho, F.B.; Oliveira, N.C.S. de; Lazzaretti, D. e Lima, G.J.M.M. de*

1. Introduço

A alimentaçao é responsável pela maior parte do custo

de produço de suínos. Uma economia com os alimentos terd

grande reflexo no lucro do produtor, desde que o desenvol

vimento dos animais no seja muito prejudicado. O preparo

da raçao na propriedade possibilita reduç6es significati-

vas no custo da mesma, por permitir o uso de ingredientes

disponíveis na propriedade ou adquiridos a preços baixos.

As raçBes produzidas devem atender às necessidades dos

animais sem desperdiçar nutrientes. Para isso, preciso

conhecer as exigancias dos animais em cada fase (pr-ini-

cial, inicial, crescimento, terminaçào, gestaçào e lacta-

çào) e a composiçao dos alimentos a serem usados na ra-

ço, calculando-se a quantidade de cada ingrediente utili

zado.

As raçSes para suínos sao formuladas basicamente usan-

do-se gr&os de cereais como fonte de energia e complemen-

tando-se a proteína, as vitaminas e os minerais. O cicu-

lo da raço deve ser feito de maneira que os animais rece

bam nela todos os nutrientes exigidos para o seu desenvol

vimento (energia, proteína, minerais e vitaminas), para

que possam apresentar um bom desempenho. O objetivo deste

trabalho apresentar uma maneira prática de balancear ra

* Eng.-Agr., Et'IBPAPA-CNPSA - Orientador.

ç6es, que pode ser usada sem dificuldade pelos produtores

de suínos que optarem por produzir ração pr6pria.

2. Fornulaçao

Existem vários mátodos para se formular uma raçao ba-

lanceada, tais como o de tentativas, equaç3es simultRneas

ou programaçao linear. O mátodo utilizado neste trabalho

será o do Quadrado de Pearson, por ser um procedimento

simples e de fácil detecção de erros.

Um alimento rico em energia (milho, sorgo, etc.) deve

ser combinado com um suplemento protáico (farelo de soja,

farinha de carne, etc.), de forma que se obtenha uma ra-

ção com o nível desejado de proteína. Ao formular uma ra-

çao, sabe-se de antemão quanto de cada nutriente deve-se

ter na mesma. Supondo que á necessária uma ração com 16%

de proteína, a adição de um ingrediente com teor maior

que 16% irá contribuir para aumentar a percentagem de pro

tema na ração, acontecendo o inverso ao se colocar um

alimento com menos de 16% de proteína. Geralmente, os ali

mentos mais ricos em energia são mais pobres em proteína,

sendo, no entanto, de custo mais baixo do que os alimentos

protáicos. Assim, a ração deve ser constituída, basicamen

te, por um alimento energático e um alimento protáico, de

modo a se equilibrar o nível de proteína na mistura. Nor-

malmente, quando se atende ãs exigãncias de proteína, as

necessidades de energia são automaticamente satisfeitas,

a menos que o animal seja muito exigente em energia ou os

07

ingredientes sejam muito atípicos.

Quando se calcula uma raçao, deve-se prever a adiçAo

de uma fonte de cicio e de fósforo, sal e um premix con-

tendo os microminerais e vitaminas. Deve-se estimar a per

centagem ocupada por estes ingredientes na ração antes do

cãlculo da mistura energtico-protica. O balanceamento

da proteína deve ser feito dosando-se as quantidades de

alimentos energéticos e protiicos, de modo que a mistura

destes alimentos forneça toda a proteína da raçAo.

ApSs o balanceamento da proteína, calcula-se a quanti-

dade de fósforo fornecida pelos alimentos energéticos e

proticos, e compara-se com as exigancias, suplementando

o que falta com uma fonte de fósforo (fosfato bicicico

ou farinha de ossos, por exemplo). Faz-se o mesmo com o

cálcio, considerando-se o câlcio fornecido pela mistura e

pela Eonte de fósforo. O cilcio que falta para atender As

exigancias deve ser suprido com uma fonte (de cilcio) que

no contenha fósforo (calcino ou farinha de ostras), cui

dando-se para manter a relaçio cilcio:fósforo nos níveis

adequados, para que um elemento nio interfira no metabo-

lismo do outro.

A quantidade de sal é fixa para uma dada raçAo, e a

quantidade de premix utilizado deve ser a recomendada pe-

lo fabricante. Existem casos em que o ntícleo vitamínico-

mineral já supre as necessidades de cálcio e fósforo e/ou

sal, nao sendo necessário efetuar o cálculo desses ingre-

dientes.

Ap6s o balanceamento, a f5rmula da raço talvez nao so

me exatamente 100%, devendo ser corrigida. Quando a dife-

rença for pequena (menos de 1%), pode-se adicionar ou re-

tirar um pouco do principal ingrediente energtico (geral

mente o milho). Outra alternativa & adicionar um material

inerte (areia, caulin, sabugo de milho triturado, etc.)

para completar os 100%. Se a diferença for grande, reco-

menda-se refazer o cálculo a partir de uma nova estimati-

va da quantidade usada de mistura energ&tico-prot5ica.

3. Desenvolvimento do cálculo

É necessário conhecer de antemo as exig&ncias em nu-

trientes da categoria de suínos (crescimento, terminaço,

etE) para a qual a fc5rmula de raço se destina. Quando se

fala de exigncia em nutrientes, refere-se à quantidade

mínima dos mesmos que deve estar contida na raço. Se um

nutriente estiver abaixo dos níveis mínimos exigidos, o

animal terá as suas funç5es produtivas prejudicadas e

apresentará queda no desempenho. As exigancias de cada fa

se so apresentadas na Tabela 1. A composiço de alguns

alimentos utilizados em raç6es estio na Tabela 2, enquan-

to que os níveis máximos de utilizaço sugeridos para es-

ses ingredientes so apresentados na Tabela 3. Sero usa-

dos, no exemplo a seguir, o milho como alimento energ&ti-

co e o farelo de soja como suplemento prot&ico, podendo

estes serem substituidos por qualquer outro da tabela ou

por outro alimento de composiço conhecida.

3.1. Balanceamento prot&ico

A primeira etapa da formulaço de raç3es & balancear a

proteína, de modo que as exigancias do animal sejam supri

das. Por exemplo, uma ração de crescimento deve ter 15%

de proteína bruta, o que significa que se deve ter 15 kg

de proteína em 100 kg de raçao. Para o cálculo prelimi-

nar, sup6e-se que a mistura de milho e farelo de soja ocu

pará 97% da ração, sendo que esta mistura deverá atender

exigncia de proteína. Logo, os 15 kg de proteína devem

estar contidos nos 97 kg da mistura, e o teor de proteína

da mistura deverá ser:

15 kg x 100 = 15,46%, 97kg

de modo que, ao adicionarem-se os 3 kg de outros ingredien

tes, a mistura fique com 15% de proteína bruta:

97 kg x 15,46

PB + 3 kg x 0% PB = 15 kg de proteína em 100

kg de mistura.

Sabe-se que, em mádia, o milho possui 8,50% de proteí-

na bruta, o farelo de soja 44,00%, e que á necessária uma

mistura com 15,46%. Desenha-se um quadrado e coloca-se no

centro deste o teor de proteína desejado na mistura (no

caso 15,46%). No vártice superior esquerdo, coloca-se o

teor de proteína da fonte protáica (44,00%) e, no inferior

esquerdo, o do alimento energático (8,50%):

Farelo de soja 44,00

15,46 Milho 8,50

lo

Nos vrtices opostos, colocam-se as diferenças entre a

percentagem de proteína dos ingredientes e a desejada na

mistura:

44,00 - 15 3 46 = 28,54 Farelo de soja 44 3 00 6,96

15,46 - 8,50 = 6,96 Milho 8,50 28,54

A mistura devera ser feita na proporção de 6,96 partes

de farelo de soja para 28,54 partes de milho, num total

de 35,50 kg de mistura. Pode-se conferir o cdlculo, compa

rando-se o total da mistura com a diferença do teor de

proteína dos dois ingredientes:

Farelo de soja 44,00 6,96

+

Milho 8,50 28,54

35,50 ~ (confere) ' 35,50

Com as quantidades indicadas é possível preparar 35,50

kg da mistura. Para se obter os 97 kg necessríos, efe-

tua-se uma regra de tr&s:

- 35,50 kg da mistura tm 6,96 kg de farelo de soja;

- 97 kg da mistura tero:

35,50 x 97 = 19,02 kg áe farelo de soja

- 35,50 kg da mistura tam 28,54 kg de milho;

- 97 kg da mistura tero:

28,54 x 97 = 77,98 kg de milho

35,50

11

19,02 + 77,98 = 97,00 kg de mistura

3.2. Suplementaço de cálcio e f6sforo

A raço, pelo que foi calculado atá agora, atá 19,02%

de farelo de soja, 77,98% de milho e 3% de outros ingre-

dientes.

O pr6ximo passo será calcular as quantidades de fsf o-

ro disponível e cálcio fornecidas pela mistura, para se

determinar o quanto deve ser adicionado. Da Tabela 2, ob-

tám-se os valores de 0,03% de cálcio e 0,04% de fósforo

disponível no milho e 0,30% de cálcio e 0,25% de fósforo

disponível no farelo de soja. As quantidades fornecidas

de fósforo disponível e cálcio em 100 kg de raço sao:

Cálcio:

77,98 kg x 0,03 + 19, 0,30 02 kg x 0,080 kg

100 100

Fósforo disponível:

77,98 kg x 0,04 + 19, 0,25

02 kg x = 0,079 kg 100 100

As necessidades de fósforo disponível e cálcio na fase

de crescimento s&o 0,23% e 0,601', respectivamente, sendo

preciso adicionar o que falta sob forma de suplemento.

O primeiro elemento a ser corrigido deve ser o fósforo.

No exemplo, será utilizado o fosfato bicálcico, mas ou-

tras fontes tambám poderio ser usadas. É preciso suplemen

tar 0,23 - 0,079 = 0,151 kg de fósforo disponível por 100

kg de raço. Da Tabela 2, extraem-se os dados de 18,07% de

12

f5sforo disponível e 26,30% de cálcio para o fosfato bi-

cálcico. Para se obter 18,07 kg de f5sforo, precisa-se de

100 kg de fosfato bicálcico, logo, para 0,151 kg de fdsfo

ro, serao necessários:

100 - 18,07 x 0,151 = 0,84 kg de fosfato bicalcico

Essa quantidade fornecerá 0,84 kg x 26,30% = 0,221 kg

de cálcio. Precisa-se ainda suplementar 0,6 - (0,080 +

0,221) = 0,299 kg de cálcio. Utilizar-se-á, para isto,

uma fonte de cálcio que náo contenha f5sforo, no caso o

calcário calcítico (38,00% de cálcio). Para se obter 38,00

kg de cálcio, so necessários 100 kg de calcário, logo,

para 0,299 kg de cálcio, deve-se usar:

100 x 0,299 = 0,79 kg de calcario calcítico

38,00

3.3. Correção para 100%

A ração deverá conter ainda 0,3 kg de sal e 0,5 kg de

premix vitamínico-mineral (estes valores podem ser dife-

rentes, dependendo das necessidades do animal, no caso do

sal, ou da recomendação do fabricante, n6 caso do premix).

Somando-se as quantidades de cada ingrediente, obser-

va-se que a ração não totaliza exatamente 100%;

13

0,84 kg de fosfato bicálcico

0,79 kg de calcário

0,30 kg de sal 97,00 kg de mistura

+ 0,50 kg de premix + 2,43 kg outros ingredientes

2,43 kg 99,43 kg

preciso adicionar 100 - 99,43 = 0,57 kg de milho pa

ra que a soma final seja 100%. Assim, o total de milho a

ser incorporado na raço deverá ser 77,98 + 0,57 = 78,55

kg.

3.4. Verificaço dos níveis de nutrientes

A composição final da raçao será:

Milho 78,55%

Farelo de soja 19,02%

Fosfato bicálcico 0,84%

Calcário 0,79%

Sal 0,30%

Premix 0,50%

Total 100,00%

£ possível verificar se as exigancías nutricionais do

animal estio sendo atendidas pela raço, somando-se as

quantidades de nutrientes fornecidas por cada ingredien-

te:

14

Proteína bruta:

Quantidade Teor de Proteína Ingredientes na raçao proteína fornecida

Milho 78,55 kg x 8,50% = 6,68 kg

Soja 19,02 kg x 44,00% 8,37 kg

Fosf. bicálcico* 0,84 kg x O % = O kg

Calcãrio* 0,79 kg x O % = O kg

Sal* 0,30kg x 0 % = O kg

?renix* 0,50 kg x O % = O kg

Total 100,00 kg 15,05 kg

* Estes ingredientes no fornecem proteína.

Do mesno modo, pode-se conferir o teor dos denais nu-

trientes:

Cálcio

(78,55 kg x 0,03%) + (19,02 kg x 0,30%) + (0,84 kg x

26,30%) + (0,79 kg x 38,00%) + (0,30kg x 0%)+(0,50

x 0%) = 0,602%.

F6sforo disponível

(78,55 kg x 0,04%) + (19,02 kg x 0,25%) + (0,84 kg x

18,07%) + (0,79 kg x 0%) + (0,03 kg x 0%) + (0,50 kg

x 0%) = 0,231%.

F6sforo total

(78,55 kg x 0,28%) + (19,02 kg x 0,65%) + (0,84 kg x

18,07%) + (0,79 kg x 0%) + (0,30 kg x 0%) + (0,50 kg

x 0%) = 0,496%.

15

Energia inetabo1izvel

(78,55% x 3420 kcal/kg) + (19,02% x 3220 kcal/kg) +

(0,84% x O kcal/kg) + (0,79% x O kcal/kg) + (0,30% x

O kcal/kg) + (0,50% x O kcal/kg) = 3298 kcal/kg.

Pode-se constatar que a ração atende às exigancias nu

tricionais do exemplo, estando a energia inetabolizvel

acima do nível mínimo (3260 kcal EM/kg). A relação cii-

cio:f6sforo total adequada (0,602:0,496 = 1,21:1), no

havendo necessidade de supiementaçao adicional. As exi-

gncias dos suínos em aminoicidos estio na Tabela 4, e o

teor de aminoicidos de alguns alimentos encontra-se na

Tabela 5, podendo-se verificar os níveis de aminoicidos

na raço (apenas o milho e o farelo de soja fornecem ara!

noicidos):

Lisina

(78,55 kg x 0,25%) + (19,02 kg x 2,90%) = 0,75%

(Exigncia = 0,75%)

Metionina + cistina

(78,55 kg x 0,40%) + (19,02 kg x 1,18%) = 0,537

(Exigncia = 0,41%)

Triptofano

(78,55 kg x 0,09%) + (19,02 kg x 0,64%) = 0,19%

(Exigancia = 0,12%)

Treonina

(78,55 kg x 0,36%) + (19,02 kg x 1,70%) = 0,60%

(Exigancia = 0,48%)

16

As exigãncias em aminocidos estão sendo atendidas. A

fdrrnula final da ração e os níveis de nutrientes forneci

dos sao os seguintes:

prote!na - . F6sforo F6sforo Energia Ingre- bruta Caicio total disponível metabolizve1

%dientes raçao 'Q kcal/kg

Milho 78,55 6,68 0,024 0,220 0,031 2686

FY soja 19,02 8,37 0,057 0,124 0,048 612

F. Bical. 0,84 - 0,221 0,152 0,152 -

Calciirio 0,79 - 0,300 - - -

Sal 0,30 - - - - -

Premix 0,50 - - - - -

Total 100,00 15,05 0,602 0,496 0,231 3298

' na Lisina . . Metionina Triptofano Treonina Inhredientes raço %

+crstrna

Milho 78,55 0,20 0,31 0,07 0,28

Farelo de soja 19,02 0,55 0,22 0,12 0,32

Fosfato bic1cico 0,84 - - - -

CalcSrio 0,79 - - - -

Sal 0,30 - - - -

Premix 0,50 - - - -

Total 100,00 0,75 0,53 0,19 0,60

3.5. Balanceamento com mais de dois ingredientes

Quando se formula uma ração, pode-se dispor de outros

ingredientes al5m do milho e do farelo de soja, que irão

substitui-los parcial ou totalmente. Alguns alimentos de-

vem ser usados em quantidades limitadas, como se pode ver

17

na Tabela 3. Para se balancear raç6es que utilizem esses

ingredientes, deve—se estipular as quantidadesaserem uti

lizadas, fazendo—se o balanceamento com apenas dois produ

tos.

Por exemplo, para se formular uma ração de terminação

com 13% de proteína utilizando sorgo, farelo de arroz de-

sengordurado, farinha de carne e ossos bovina e soja inte

gral tostada, deve—se fazer o balanceamento com o sorgo e

a soja tostada, estabelecendo níveis de inclusão para os

outros dois produtos. Os níveis mãximos de utilização re-

comendados na fase de terminação para farelo de arroz de-

sengordurado e farinha de carne 05505 so 30% e 5%, res-

pectivamente (Tabela 3). No exemplo, serao usados 12% de

farelo de arroz desengordurado e 4% de farinha de carne

e ossos. Estes ingredientes irao fornecer proteína, que

devera ser computada no calculo:

Farelo de arroz desengordurado

(16,68% x PB): 12 x 16,68 = 2,00

Farinha de carne e ossos 40

(39,40% PB): 4 x 39,= 1,58 100

Proteina fornecida = 2,00 + 1,58 = 3,58 kg PB

em 12 kg + 4 kg = 16 kg de ingredientes

A mistura energtico—prot5ica de sorgo e soja tostada

deverã conter 13 - 3,58 = 9,42 kg de proteína em 97 - 16

= 81 kg de mistura. O teor de proteína da mistura deverã

ser:

U

9,42 81 x 100 = 11,63%

O sorgo possui 8,29% PB e a soja tostada possui 38,98%

P8, podendo-se determinar as quantidades a serem utiliza-

das nos 81 kg de mistura atravs do quadrado de Pearson:

Soja tostada 38,98 3,34

+

Sorgo 8,29

11,63

27,35

30,69 ± (confere) ~ 30,69

Devem ser usados:

3,34 - x 81 = 8,82 kg de soja tostada e, 3 0 ,69

27,35 x 81 = 72,18 kg de sorgo

30,69

3.6. Relação cicio:fSsforo total

A relação entre a percentagem de cálcio e a percenta-

gem de f6sforo total deve estar entre 1:1 e 1,5:1

(National Research Council 1988). No exemplo, fazendo-se

o cdlculo do cdlcio e fsforo disponível fornecidos, ob-

serva-se que a ração jd fornece as quantidades minimas exí

gidas destes nutrientes (0,50% e 0,15%, respectivamente):

cdl c. io

(12 kg x 0,47%) + (4 kg x 12,33%) + (8,82 kgx0,23%) +

(72,18 kg x 0,04%) = 0,599%.

F6sforo disponivel

(12 kg x 0,53%) + (4 kg x 5,93%) + (8,82 kg x 0,17%) +

(72,18 kg x 0,06%) = 0,359%.

No entanto, ao se dividir a percentagem de cálcio pela

percentagem de f6sforo total, observa-se que a relaçio

cálcio:füsforo total é inadequada:

F6sforo total o

(12 kg x 2,12%) + (4 kg x 6,38%) + (8,82 kg x 0,46%) +

(72,18 kg x 0,25%) = 0,731%.

Relaço cálcio:f6sforo = 0,599:0,731 = 0,82:1

Para se corregir a relaço cálcio:fõsforo para o míni-

mo de 1:1, deve-se suprir 0,731 - 0,599 = 0,132 kg de cál

cio. O calcário calcitico possui 38% de cálcio, logo pre-

cisaremos de:

100 x 0,132 = 0,35 kg de calcario calcitico

3.7. Suplementaçao de energia

A raço, da maneira como está formulada, nao fornece

os 3275 kcal de energia metabolizável necessários na ra-

çao:

Energia metabolizável

(12% x 2384 kcal/kg) + (4% x 1686 kcallkg) + (8,82% x

3714 kcal/kg) + (72,18% x 335b kcal/kg) = 3103 kcal/kg

£ necessário suplementar 3275 - 3103 = 172 kcal/kg de

energia metabolizável. Para isso, utiliza-se um alimento

20

rico em energia, como por exemplo, o 6leo de soja (7300

kcal EM/kg):

172

7300 100 = 2,36 kg de oleo.

3.8. Suplementaço de aminoicidos

Ao se fazer os cílculos dos niveis de aminoácidos for-

necidos pela raço, a partir dos dados da Tabela 5, e com

parando-os com as exigancias da Tabela 4, observa-se que

a mesma deficiente em lisina:

Lisina

(12 kg x 0,64%) + (4 kg x 1,61%) + (8,82 kg x 1,89%) +

(72,18 kg x 0,23%) = 0,47%

(Exigncia = 0,60%)

Metionina + cistina

(12 kg x 0,62%) + (4 kg x 0,48%) + (8,82 kg x 1,22%) +

(72,18 kg x 0,29%) = 0,41%

(Exigncia = 0,34%)

Triptofano

(12 kg x 0,14%) + (4 kg x 0,19%) + (8,82 kg x 0,82%) +

(72,18 kg x 0,09%) = 0,16%

(Exigancia = 0,10%)

9'.. ,,, 4,,.,

(12 kg x 0,54%) + (4 kg x 1,42%) + (8,82 kg x 1,30%) +

(72,18 kg x 0,23%) = 0,40%

(Exigncia = 0,40%)

21

Esta deficiancia, bem como a dos outros aminocidos,

caso venha a ocorrer, pode ser suprida aumentando-se o

teor de proteina da raço. Outra alternativa é usar ou-

tros ingredientes que tenham o aminocido limitante em

maior quantidade, ou incorporar o aminocido na sua forma

sinttica. No exemplo, seri utilizada a lisina sinttica

para atender exigncia:

0,60 - 0,47 = 0,13

Seri incorporada raço 0,13% de usina.

3.9. Correç6es finais

Somando-se os ingredientes com 0,3 kg de sal e 0,5 kg

de premix vitam{nico-mineral, obtm-se:

12,00 kg de farelo de arroz desengordurado

4,00 kg de farinha de carne e ossos bovina

8,82 kg de soja integral tostada

72,18 kg de sorgo

0,35 kg de calcino calcitico

2,36 kg de 6leo de soja

0,13 kg de lisina

0,30 kg de sal

0,50 kg de premix vitaminico-mineral

100,64 kg

£ preciso retirar 100,64 - 100 = 0,64 kg de sorgo para

completar 100%. O total de sorgo utilizado na raçao deve-

ri ser 72,18 - 0,64 = 71,54 kg.

22

A fdrmula final da raçao será a seguinte:

logre-

dientes

na raçao

Proteina bruta Clcio F6sforo

total Fõsforo

disponível Energia

roetabolizível keal/kg

FQ arroz deseng. 12,00 2,00 0,056 0,254 0,064 286

Fa carne e ossos 4,00 1,58 0,493 0,255 0,237 67

Soja inc. tostada 8,82 3,44 0,020 0,041 0,015 328

Sorgo 71,54 5,93 0,029 0,179 0,043 2401

Calc2irto C. 0,35 - 0,133 - - -

Óie0 de soja 2,36 - - - - 172

Lisina 0,13 - - - - -

Sal 0,30 - - - - -

?remix 0,50 - - - - -

Total 100,00 12,95 0,731 0,729 0,359 3254

Ingredientes na Lisina Metionina+ cistina Triptofano Treonina

raçao %

FO arroz desengordurado 12,00 0,08 0,07 0,02 0,07

H1 carne e ossos 4,00 0,06 0,02 0,01 0,06

Soja int. tostada 8,82 0,17 0,11 0,07 0,11

Sorgo 71,54 0,16 0,21 0,06 0,16

Ca1crio calcítico 0,35 - - - -

Óleo de soja 2,36 - - - -

Lisina 0,13 0,13 - - -

Sal 0,30 - - - -

Premix 0,50 - - - -

Total 100,00 0,60 0,41 0,16 0,40

23

A raçao atende a todas as exigancias dos animais, in-

clusive à relação cicio:f6sforo total (0,731:0,729 =

1:1).

4. Observaç6es finais

Na formulação das raç6es poderão ser utilizados outros

alimentos que não constam na Tabela 2, desde que a sua

composição seja conhecida. Ê importante salientar que ne-

nhum ingrediente é indispensável, sendo possível elaborar

raç6es com quaisquer alimentos, desde que as exigãncias

em nutrientes sejam atendidas. Os limites de inclusão dos

alimentos nas raç3es devem ser respeitados, evitando-se,

por exemplo, o uso de altos teores de fibra em raç6es pa-

ra leit6es jovens.

A percentagem ocupada pela mistura dos componentes ener

g5ticos e proticos da ração deve ser estimada antes de

se começar o calculo. Sugere-se uma estimativa inicial de

96% para raç6es de gestação e lactação e de 97% para as

demais raç6es, em se tratando de raç6es a base de milho e

farelo de soja. Talvez seja necessdrio alterar estes valo

res em função dos ingredientes utilizados.

Finalmente, salienta-se que, para uma criação de suí-

nos, & fundamental a disponibilidade de ãgua abundante e

de boa qualidade, pois a água pode conter organismos pato

gnicos e substãncias tõxicas aos animais, podendo causar

danos à produção. A água não considerada no cãlculo da

ração, visto que ela fornecida em separado. No entanto,

ela apresenta o mesmo grau de importancia que qualquer ou

tro nutriente.

5. Literatura citada

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacio

nal de Pesquisa de Suínos e Aves, Conc5rdia, SC. Ní-

veis mximos recomendados de utilizpco de inredken-

tes em rac5es para suínos. 4p. (Dados no publicados).

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacio

na. de Pesquisa de Suínos e Aves, Conc6rdia, SC. Tabe-

la de composiçao cluímica e valores energéticos de ali-

mentaço para suínos e aves. 2 ed. Conc6rdia, SC, 1985.

28p. (EMBRAPA-CNP5A. Documentos, 8).

NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Committee on Animal Nutrition.

Subcommittee on Swine Nutrition, Washington, EUA.

Nutrient reguirements of swine. 9 ed. Washington, DC,

National Academy Press, 1988. 93p.

(f1 o

o

o r1 ci

1

co

Ci

Ia)

ri ri ri -<l- ui - - -

ci) O O O O O O

O ri ri c j —

ri

O O O O O O

o Lfl O O O O O

OCd - -

coo o o o O O O O 'Q4J

O .

rI O

o o rI O O O O Lo Lo) Ci o N. LO Lfl 4J

. - OU) O O O O O O rW

o 'O coE

3)

co ai !o)

3) O 00 Lo) ri CN ri Cd

O —10 00. co

co Ia) CO

rIO a)lCt rlt

aio -

•r1N4 O O O LO O O lCd •rl

ri ri ri ri ri ri cdcd Cd wo. ri ri ri ri ri ri t o

O CdCd O

4JÇd t 310 Cd .0 E.2 3)3) Ci

CO_O O Cd3) Cd

OOr O O O — _OC Ci — Ci Li) ai C

1 1 1 1 1 14' LO) O O O Cd

— ri Lfl O)

Cl> Cd

25

(a o a a 0 a 14

'-4 a a a

00 --4 a

o -o

o ia

-'-4 a 0 0-E 0 o

1

a) MIM

00a t-J ri ('4 ,- e4 ri r- ri ri ri c-4 ri ao o

04 a.4 a a) E

-4 Q Q)

ri ri ri ri N -t N IA N '0 ria, L2g

,0. 000 Lfl (0 O 0' 00000 ri

-o

0(0

ao 4 ri O '0(000 ri 00000

•0- -4 ri

.2 N0) 40 riO ri ri (ti 00 ri 40' ri Oo $0 ri O ri ri '40 ('3 ri ('4000

'(0 000(0 e-a '000 $ '000000

oZI

O ri 4 ('4 c-1 ri

a)C O O riO 0) 0O0' (0-4

riri ri ri ri ri riri

a

ta '0C ri Lti ri 00 o 0r-1 N- '00

'°• 4-r' g;v'o

-4

o'

ad a

a c

14 4 000- > a o o a o

o a ooa a a o 14 0-no 140 -1

a 00 'O 00 ,-4 '000 ai 00)4 a

o o a co a a o o'

4 '0w4 E'-1 000 E 4) a

0 b a o a)

4 N a'aoa -1 o a a '0.00014 a a oo boa

a 14k> a ao a ..-i-4 a a 0000k

H <<4OO>,ZZ000a)u00HH

0

iJ N r ri ti') ti') C'1 ci, r ci (ti A

O

(ti 0 0 0 Li, O A Li, A 0 A O O c-4 til ri ti') cn c ti, c

ai a) o

O

0 0 O Li, O A Li, A 0 A 0 O

E '-4 ai H

o 1.) ai ai E 0*0*0*0*0* 0* 0*0* ti C 3 (i, N ti, ti') Ci, ti, ti4 ri ai a) ti L)

-O

(ti 0* 0* 0* 0* 0* A 0* A a9 A 0*

ti 00 Li') Li, O ci, Li, ti, trw co ai ai ti

ai ti

ai çt- o

ti ti 0*0*0*0*0*AON°AO\°A C*0* 00

ai 000 li') Oco Li, ti') Oco') 00 -

(ti Ia) ai ti

o, ai 0)

no

ai -o

O' ti tio

o >1 O ai ai

aio' 40 4 (ti ti ti, ai ai ai ti ti (0 ai O •' ti ai

H ai i-i ai tio a)

ai tio ti .o ai ai o ai ai ai ti ai ai 00 (ti ti O fl!4 ti O H H ti

ai cc 4-) ai -- ai ti ai H 01 ai Ci ai CO ai aiO (04.) ai ti, ,-4 E ) ?4 t .-4 Oti Li-1 O a (ti ai t O t •H - ti ti') ai ai (4 ai ai H O .L ti 00 -1 ai O .0 O (Caibo OOJ U H 00 ti ti ai ti ai,4 ai 1n ti •,-1 •,-i ai ti ti> (ti ai 4 ,-4 000 ti ti AO - o<c) ZZcci,w cfl Ei Ei ci, tio

27

ri) o

-ti --4 LI

o

E ti

E ai

cn o

ri)

(n o

-ti

ri) ci

--4 o

(ai tiO

---1 x

1')

-1

111

ct H

ci o

.r4 00 m 0 0 m

o 'c tr -t -1 fl -

ai 0 0 0 O O O

E-

o o ri

-t c4 o o N o — — 4 — O -

000000 -H '-1

E--

00 O Hr4 0 — C1 'fl 04-J Lfl -t -t fl ('4 fl o'Q Ci H•H O O O O O O 4-1

CO a) ai

E ci ai o Ufl Lfl Lifl O n O

'-4 a' Ci

r4 - O O O O O LI

O n

O co

r1r O O O O ti a' -bL

O Lfl O O 1 O lcd

ai L r4 p4 cd LI

o

co O O

1-1 a) C O CI a) 14 CI ci ai ai 1-1 Co

ai

a) —1

a) Cd -ti o

O —1 O CO H

cd 4-à O O 4-1 O 'ri O co

CI a) O O O ci Z H r-4 E CO 'ti ltd C O ri • O O ti

CO r4 -ri Ci -H ti Ci Ci 1') ai 1 Ci co E 4-' 4-' ti E-4 CO 'ai rl ai 14 CO O Z Ci 1-4 O 14 a) ai ci COO

114 4 -4 OH o -

T.

LO o 44 eu a) E

cd

CO cd a) tia

'-4 Cd

a) -e

LO 0

-e '-1 ci

'cd 0 eu E eu a)

-e

o a)

Li) CO

29 eu eu ci

-t Lii O\ C-4 e') ID ri 00 Cii ri .t Le' Lii -t N Cii e') Ir) ri cd

0 ------------ a) a) 000'-1 000---- 000 CO

a)

o cd -4 eu -t ri CO a e') o e- -t ri a o CO eu 00 O 4-) 000000000000 -ri Di 44 ri Cd

z

a)

cdeu eueu Lfl

e') -4 N CO 10 0 CO CO Ci t '0 CO

OLOt'C — •rlrl O O 0

a) eu -- 3-a

'Cd eu a)

- e- ri - r- Ir) CO O Ci ri CO t ci ID Ir) O e') ai ai CO e') -t ri Ci

LO ------------ ri -ri 000-4 000 e') 4000 O

tia

eu COCi 00 -4 0 COO CO ai CO -4 eu 'O N- ri 5 O iii - O Di e') Cri LO

a) 4-1 'O Lii e") Ci e') CO Ci -t CO CO 'O ri a) 3-I CO P. a)

O)

o) -d

eu CI 3)

CCI O) - ria CCI Cd

o 3-04 'a) ri CO

cd O) eu eu co eu eu -

a) ri 'a) O -ri 3-a CO eu 4-4 tiO

O Di > Cd a) eu -ri O Cd .0 CO co ri 44 44 LO ri

LO tiO 1-i Cd -H co cd a) Ci a) cd tio eu co 3) O Ci 3)

eu O) 4-4 ri CO - 'ri ii a) r4 CI a) O a) eu o O) eu o a) CI 4i Cd 3-Ia ri La) Ci

'ri -e -ri E o ci E eu Li4 eu ,n eu O) N N Cd a) ri O LO

Ori cd -a) ,C O eu eu tio tio tio 3) 3) O) 34 eu ri LO -n n 3-4 ri ri Z eu 3--o 3-4 Cd Cd -ri LO O O O - "C <O Z Z CC)) Cl) Cl) E-4 Ei 3-ia