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Fonte: STN O BRASIL E O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE DO SETOR PÚBLICO Heriberto Henrique Vilela do Nascimento

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Page 1: Fonte: STN O BRASIL E O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE DO SETOR PÚBLICO Heriberto Henrique Vilela do Nascimento

Fonte: STN

O BRASIL E O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE DO SETOR PÚBLICO

Heriberto Henrique Vilela do Nascimento

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O BRASIL E O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA

1. Por que adotar o regime de competência?2. As entidades normativas internacionais3. As entidades normativas nacionais4. A legislação brasileira5. A evolução das NBCT6. O estágio atual da convergência7. O futuro

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1. Por que adotar o regime de competência

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Reúne a totalidade dos ativos e passivos, receitas e despesas

Proporciona uma imagem completa e fiável da situação econômica e financeira e do desempenho de uma administração pública

Evita algumas das manipulações que são permitidas pela contabilidade de caixa (orçamentária)

Melhora a transparência, a responsabilização e a comparabilidade

Pode melhorar a eficiência e a eficácia das auditorias governamentais

Porque adotar regime de competênciaO Regime de competência…

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Créditos tributários

Passivo Atuarial

Operações de securitização de recebíveis (FIDC)

Exploração econômica da folha de pagamento

Transferências constitucionais (contabilização no ente devedor e recededor)

Transferências voluntárias (contabilização no ente devedor e recededor)

Cessão de bens

Parcerias público-privadas

Empresas estatais dependentes

Consórcios Públicos

Porque adotar regime de competênciaO Regime de competência em casos práticos

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2. As entidades normativas

internacionais

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As entidades normativas internacionais

IFAC Edita as IPSAS. Adoção do regime de competência Atualmente o único conjunto de normas de contabilidade do setor público reconhecido internacionalmente Normas contábeis para fins de prestação de contas da gestão e tomada de decisãoPermite mensuração pelo custo ou valor justo de alguns ativos

IMF Edita o GFSM (1986 e 2001). 1986: Caixa. 2001: CompetênciaFinalidade: análise macroeconômicaNão reconhece garantias e passivos contingentesAvaliação de todos os ativos e passivos com base em preços correntes de mercadoFormação bruta de capital fixo é despesaApresentação das demonstrações com diferenças em relação às IPSAS

Internacionais

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Comissão Europeia

Pretende editar as EPSASAplicação da contabilidade por competência, baseada em normas própriasNecessidade de harmonizaçãoEntendem as IPSAS como referênciaDificuldade de aplicação integral das IPSAS: não são plenamente precisas, completas, estáveis, participativas.

InternacionaisAs entidades normativas internacionais

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Fonte: STN

3. As entidades normativas nacionais

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As entidades normativas nacionais

“Art. 6º ..................................................................................................................................................................f) regular acerca dos princípios contábeis, do exame de suficiência, do cadastro de qualificaçãotécnica e dos programas de educação continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.” (Decreto-Lei nº 9.295/1946, com grifo)

Art. 113. Para fiel e uniforme aplicação das presentes normas, o Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda (Secretaria do Tesouro Nacional) atenderá a consultas, coligirá elementos, promoverá o intercâmbio de dados informativos, expedirá recomendações técnicas, quando solicitadas, e atualizará sempre que julgar conveniente, os anexos que integram a presente lei. (Lei nº 4.320/1964)

Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:(…)§ 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de que trata o art. 67 (Conselho de Gestão Fiscal). (LRF)

CFC

STN

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4. A legislação brasileira

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A legislação brasileira

Lei 4320/64 LRF

Plano de ContasÚnico Federal

GFSM 1986 GFSM 2001

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VISÃO PATRIMONIAL NA LEI 4.320/1964

Título IX – Da Contabilidade Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.

Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.

Art. 100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.

Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.”

Lei 4320/64

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NBC T SP “Versão 1”

A legislação brasileira

MCASP 2ª ed.

PortariaMF 184/08

Decreto 6.976/09

NBC T SP “Versão 2”

MCASP 3ª ed.

MCASP 5ª ed.

MCASP 4ª ed.

NBC T SP “Versão 3”

IPSAS Traduzidas

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FUNÇÕES DA CONTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO BRASILEIRO

CONTABILIDADECOMO INSTITUIÇÃO

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

PATRIMÔNIO

ESTATÍSTICAS FISCAIS

LRF

GFSM (FMI)

PATRIMÔNIOCONTABILIDADECOMO CIÊNCIA

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5. A evolução das NBCT

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Número EmentaNBC T 16.1 CONCEITUAÇÃO, OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO

NBC T 16.2 PATRIMÔNIO E SISTEMAS CONTÁBEIS

NBC T 16.3 PLANEJAMENTO E SEUS INSTRUMENTOS SOB O ENFOQUE CONTÁBIL

NBC T 16.4 TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO

NBC T 16.5 REGISTRO CONTÁBIL

NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NBC T 16.7 CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NBC T 16.8 CONTROLE INTERNO

NBC T 16.9 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

NBC T 16.10 AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO

NBC T 16.11 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO

NBCASP, NBC T SP ou NBC T 16Normas Brasileiras de CASP

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RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.268/09

Atualiza os conceitos de ativo, passivo e patrimônio líquidoAltera o conceito de “sistema patrimonial”Altera os conceitos do balanço orçamentário, balanço financeiro e DVPAltera o prazo de aplicação das normas

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13

Atualiza os conceitos de ativo e passivo circulanteAltera o conceito de influência significativaAltera o conceito de redução a valor recuperável (impairment)Atualiza os procedimentos de mensuração após o reconhecimento inicial de imobilizadoInclui procedimentos de adoção inicial das normasAltera a NBCT 16.11 – CustosTransfere a Demonstração do Resultado Econômico da NBCT 16.6 para a NBCT 16.11

A evolução das NBCT

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6. O estágio atual da convergência

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19 ias STN nº 828/2011, 231/2012 e 753/2012PORTARIA STN 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013PCASP E DCASP

Art. 11 O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP e as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP deverão ser adotados por todos os entes da Federação até o término do exercício de 2014.

Art. 12 A consolidação nacional e por esfera de governo das contas de 2014, a ser realizada em 2015, bem como as dos exercícios seguintes, deverão observar, integralmente, as regras relativas ao PCASP e às DCASP, estabelecidas pelo MCASP.Parágrafo único. A STN não dará quitação à obrigação prevista no § 1º do art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 2000, caso as contas sejam encaminhadas em descumprimento ao disposto no caput deste artigo.

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19 ias STN nº 828/2011, 231/2012 e 753/2012

I. Créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas;

II. Obrigações e provisões por competência;III. Bens móveis, imóveis e intangíveis;IV. Fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da

execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão;

V. Ativos de infraestrutura;VI. Aspectos patrimoniais previstos MCASP.

PORTARIA STN 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013 PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS (ART. 7º)

Art. 13 Os Procedimentos Contábeis Patrimoniais – PCP, definidos no MCASP e de observância obrigatória pelos entes da Federação, terão prazos finais de implantação estabelecidos de forma gradual por meio de ato normativo da STN.

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Os principais desafios

CapacitaçãoSistemasAlinhamento institucionalPlanejamentoOrganização internaDiscussões conceituais a nível internacionalEstimativas (provisão para perdas do ativo, provisões matemáticas previdenciárias)Auditoria para certificação da qualidade das demonstraçõesOrçamento por caixaCustosLei de Finanças Públicas atualizada

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7. O futuro

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O futuro

PCASP implantado SICONFI

Consolidação nacional

com nova base contábil

IPSASConvergidas

Regime de competência em estágio razoável de adoção

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“Nós, de fato, estamos orientados por esse sonho de que a contabilidade é ciência social e, portanto, tem todo um arcabouço e um acúmulo de conhecimento. É de propriedade e responsabilidade dos profissionais de contabilidade fazer com que avance, fazer com que se multiplique e esteja à disposição da sociedade brasileira.”

Francisco Ribeiro Filho