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FOLHA DE NANUQUE it ¦ tnAmml N* 1*2_ Um jornal a servifo da regiio VaWeM 7HA A no 7 iV" 208 sdbado 21 de setembro de J968.preto mvnHri |,aoW I Ex-gerente do Banco Mercantil i f|| local homenageado aopartir Iff Fcfc« de Hal B. 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O homenageado ao lado de sua espdsa viveu os momentos cionada ao reeeber as feli- Nanuque uma Comissao Julga* taais emocionantes de sua vida e n&o sabia se ria ou se chora- Cltft?5fts carinhosas doS dora composta de membros doOportunamente FOLHA DE va ante a grande manifestagao de carinho e de amiztde dos Uanuquenses. exercito classiflcou, depois de. NANUQUE farS exceptional aanuquenses. fPAcrinn 81 muito trabalho o Colegio Santoapresentaglo detalhada da gran- iragiuu oj Antonio como o mats originalde Parada de 7 de Setembro. | ii m iiiriMM® - F PUIA. ,Super inauguracao em Nanuque da nova C9SA D R AG A 0 ,.4 CASA DA MUIHER ELEGANTE 10% de desconto em todo o seu fabuloso estoque ,_Av. Santos Dumont, 201 ~ Fone 823 æ1; Um jornal i serviço da região Ano 7 N" 208 sábado 21 de setembro de Í968. Preto avulsoi 9,20 O Estádio Municipal de Naa nuque que receberá o uoaie de « \loísio Nogueira da Gama» poderá custar um bilhão e du- zentcs milhões de cruzeiros ve- ihov com mil cadeiras.' cativas, mil" numeradas, estacionamento de mil' metros quadrados, pista de atletismo de- 400 metros, tú- neis de acesso ao campo, ilumi- nação xenon, bares, instalações sanitárias e strviços de admi-^. nistraçao. - O praío para construção do «Esládio 6 de; dòia aoo» e S se i inicio esta previsto para novem "bro dêste ano. segundo estima* tivas dos arquitetos Fraqcisco e Carlos Alberto^ :! O prefeito Geraldo da Coaciiçao Rorriano tos oradores que homenagearam o Sr. Geráldo Alves Moreira, ex-gerente da Agância do Banco Mercantil de Minas Gerais S/A, em Nanuque. Milhares de pessoas saíram às ruas para vêem a Parada do desfile, ficando por outro lado admirada com as nuravi- lhv>sas apresentações do Colégio Stella Matutina e do Ginásio Sul Americano, detentor das ta- ças de todos os anos anteriores. Com a praça Américo Ma- chade e dois quarteirões da rua .Uberlândia repleta de gente as festividades em homenagem ao Dia da Pátria atingiram o má- ximo de beleza, falando em no- me da tropa do exército o ma- jor Itajyba Ribeiro Andrade e a seguir o prefeito Geraldo da Conceição Romano, saudando os visitantes e a população nanu- quense nas comemorações cívi- cas da gloriosa data brasileira. O homenageado ao lado de sua espôsa viveu es momentos mais emocionantes de sua vida e nSo sabia se ria eu se chora- va ante a grande manifestação de carinho e de amiztde dos ¦anuquenses. D3à 11 m liflMÜ© -• 1"- (Flff Super Inauguração em Nanuque da 10% de desconto em Av. Santos Dumont todo o seu fabuloso estoque 201 Fone 823 H E

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FOLHA DE NANUQUE

it ¦ tnAmml N* 1*2 _Um jornal a servifo da regiio

VaWeM 7H A

A no 7 iV" 208 sdbado 21 de setembro de J968. preto mvnHri |,ao W

I Ex-gerente do Banco Mercantil i

f|| local homenageado ao partir

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Fcfc« de Hal B. HHavqu** 2 Constriicao do Estadio

Com um' jaotar fe&tlvo

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^,5 menageou calorosamente °o ® IfllClp

ex-gerente da Agdncia do jhiu L uaBanco Mercantil de Minas PHI PIBVPIIllli IIGerais S/A, desta cidade, If IIS IE If Y If III III IfSr. Geraldo Aives Moreira,reoentemente transferidopara a aggncia do mesmo 0» arquitetos Francisco Abel • CflfllO S8Fd 0 ttStadiObanco na cidade de Ubera- Magalhaes e Carlos Alberto Mi-ba, no Tri&ngulo Mineiro. guelleto construtores do «Minei- O Estadio Municipal de Na-

rao» de Belo Hoiuonte, estive- nuque que receberS o uoose de.ram em Nanuque durante a se— « \loisio Nogueir« da Gama»

flS homeiiagsns mana finda, promovendo uma podera custar um bilhao e du-„ reuol^p com o prefelto Geraldo zentcs mi I [iocs de cruzeiros ve -i da Conceigao Romano e despo/- Ihov com mil cadeiras. cativas,

Tnmaram parte das no- tistas da cidade.. para debaterem mil" numeradas. estaci onamentomenagens 'I?ereoidas ao Sr.. • assuntos referentes a construgao de mil' metro* quadrados, pistaGeraldo Alves Moreira. dia do estadio de Nanuque. de atletismo de-400 metios, tu-10 dfiste mas, figuras do J Na reuniao OS arquitetos vi- neis de acesso ao campo, ilumi-ma is fllto destaque do mu- sitantes debateram com os pre- nagao xenon, bares, instalagoesDiclpio e da, regifio, com sentes o estudo de vdrios aspec- sanitSrifi e strvigos de admi-*.diversos oradorPs se fazen- tos com referenda a capacidade nistrag&o.

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¦¦¦ i - lam^ntando a sua transfe- mes, para assistirem ao desfile lhusas apresentagdes do Colegiorencia, «o que nao nos dei- de 7 de Setembro, que teve Stella Matutina e do Ginasio

^Mfli^nR''^8^ BMHB Xou de caus8r tristeza». 0 participagao do ex^rcito brasilei-' Sul Americano, detentor das'ta-chefe de executivo rcletn- r° Cste aao, e »e transformou gas de todos os anos anteriores.

; ® brou ainda em seu discurso num espetaculo m&.avilhoso que Com a praga Amenco Ma-f pnseagene marcantes da ganhou OS aplausos e OS elogios chad© e dois quarteirdes da rua

: ||||^ra§| vida. bancSria do Sr. Geral- de todo o mundo. Uberlandia repleta de gente asrlv^HHi ri° ^^ves Moreira, «bomem Todos OS trSs estabelecimen- festividades em homenagem ao

fntegro e cumpridor dos to» de entino da cidade?|K Dia da PStria atingiram o ma-sens deveres que mostrou ^ Colegio Santo Antfinio,' Co- ximo de beleza, falando em no-capacidade e dinamismo legio Stella Matutina e Gin^tio me da tropa do ex€rcito o ma-durante sua perman@ncia Sul Americano foram delirante- jor Itajyba Ribeiro Andrade eem Nanuque como gerente mente aplaudidos na chuvosa a seguir o prefeito Geraldo dado Banco Mercantil*. manha de domineo, pelo bri- Conceigao Romano, saudando os

'' Ihantismo e a beleza com que visitantes e a populag&o nanu*A espdsa do homenagea- desfilaram seus estudantes. quense nas comemoragdes civi-' do estava vivamente emo- Nesta Parada nunca vista em . cas da gloriosa data brasiieira.

O homenageado ao lado de sua espdsa viveu os momentos cionada ao reeeber as feli- Nanuque uma Comissao Julga*taais emocionantes de sua vida e n&o sabia se ria ou se chora- Cltft?5fts carinhosas doS dora composta de membros do Oportunamente FOLHA DEva ante a grande manifestagao de carinho e de amiztde dos Uanuquenses. exercito classiflcou, depois de . NANUQUE farS exceptionalaanuquenses. fPAcrinn 81 muito trabalho o Colegio Santo apresentaglo detalhada da gran-iragiuu oj Antonio como o mats original de Parada de 7 de Setembro.

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Super inauguracao em Nanuque da nova

C9SA D R AG A 0

.4 CASA DA MUIHER ELEGANTE

10% de desconto em todo o seu fabuloso estoqueAv. Santos Dumont, 201 ~ Fone 823

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Um jornal i serviço da região

Ano 7 N" 208 sábado 21 de setembro de Í968. Preto avulsoi 9,20

O Estádio Municipal de Naanuque que receberá o uoaie de« \loísio Nogueira da Gama»poderá custar um bilhão e du-zentcs milhões de cruzeiros ve-ihov com mil cadeiras.' cativas,mil" numeradas, estacionamentode mil' metros quadrados, pistade atletismo de- 400 metros, tú-neis de acesso ao campo, ilumi-nação xenon, bares, instalaçõessanitárias e strviços de admi-^.nistraçao.- O praío para construção do«Esládio 6 de; dòia aoo» e S se iinicio esta previsto para novem"bro dêste ano. segundo estima*tivas dos arquitetos Fraqcisco eCarlos Alberto^

:! O prefeito Geraldo da Coaciiçao Rorrianotos oradores que homenagearam o Sr. Geráldo Alves Moreira,ex-gerente da Agância do Banco Mercantil de Minas GeraisS/A, em Nanuque.

Milhares de pessoas saíram

às ruas para vêem

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do desfile, ficando por outrolado admirada com as nuravi-lhv>sas apresentações do ColégioStella Matutina e do GinásioSul Americano, detentor das ta-ças de todos os anos anteriores.

Com a praça Américo Ma-chade e dois quarteirões da rua.Uberlândia repleta de gente asfestividades em homenagem aoDia da Pátria atingiram o má-ximo de beleza, falando em no-me da tropa do exército o ma-jor Itajyba Ribeiro Andrade ea seguir o prefeito Geraldo daConceição Romano, saudando osvisitantes e a população nanu-quense nas comemorações cívi-cas da gloriosa data brasileira.

O homenageado ao lado de sua espôsa viveu es momentosmais emocionantes de sua vida e nSo sabia se ria eu se chora-va ante a grande manifestação de carinho e de amiztde dos¦anuquenses.

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perdição5. Lô&o

deveras alarmante o número de menores va-dios que perambulam pelas ruas de Nanuque;roubando e pedindo esmolas. *%\* •

Enquanto isto a zona boêmia se infesta ca-da vez mais de menores «seduzidas e abando-nadas». - m\ IfiJplE

'!*MB16 0COMUTA...

KRILHOh

È verdade que Isto sao coisas que se vô em todo o pa-is, começando nas capitais e terminando aos mais pacatose distantes povoados do território brasileiro. Mas em Na*nuque o que está acontecendo neste sentido é de revol-tar os sentimentos cristãos.

.*.,.¦. •¦' ú ¦ '...: f.-::A cgang» de ladrões mirins vai dos pequenos roubosaté aos grandes assaltos à mae armada, num desafio còns-tante as autoridades que se quedam perplexas, ante oproblema estarrecedor e complicado. ¦

Na zona boêmia impera a deliquênela juvenil, com mo-cinbas despreparadas para a vida, submetendo aos capri-chos mais bestiais da espécie humana, depois de narco-tizadas, conforme casos freqüentemente registrados naDelegacia de Policia desta cidade. "

;?-rOs garotos marginalizados pela nossa sociedade sem a

mínima orientação paterna ou materna, têm como escolaa malandragem da rua, onde aprendem com uma rapidezincrível tudo aquilo que os transforma num «Mineirinho»,num «Cara de Cavalo» ou num cPedrinho» que ainda hápouco assombrou as autoridades de São Paulo.

Viciadas, falando gírias, bamboleando-se à meia-Iuzdos «inferninhos» variantes, bebendo, cantando e ohoran-do as inexperientes «mariposas noturnas», em pleno ai-vorecer da vida, se consomem em doenças venérias, semnenhuma possibilidade de recuperação, porque devido afama que têm jamais encontram empregos em lares ho-nestos. São odeadas eomo o foi Madalena pela sociedadehipócrita e cega de egoísmo. Até pelos próprios homensque as usam como sanitários nas suas necessidades fisio-lógicas.

Fato semelhante ocorre com os meninos da rua. Nin-guém os olha com compaixão. Ninguém lhes dar bonsconselhos. Ninguém os retira ou procura retirar do labirin-to de pecado e de perdição. Somente es recrimina, lhesbate e prende, como se isto os corrigisse de um infortú-nio causado pela pobreza e a miséria.'

_ .Ab, quantas vezes uma menor dft .zona boêmia não já

saiu do charco em que vive è para êle voltou de novoporque não encontrou apoio de nossa sociedade! Nãoimporta que a infeliz tenha chorado de arrependimento ecom veementes súplicas implorado um lugar decente edigno de sua boa formação moral.

No confronto desta realidade deprimente e enervan-te nSo há amor ao próximo. Porque os menores abandona-dos não são amparados e sim entregues á própria sorte.Que se danem. Que como animais embrutecidos vivam adormir pelas calçadas e sob as pontes. Que se alimentemdos restos de comidas atiradas aos tambores de lixo. Quevivam praticamente nus, envoltos em tra pos como nosvelhos tempos da Pedra Lascada. Que chorem e que selastimem e são sempre vistos como cães raivosos e des-presíveis. Que infame é nossa sociedade!

Esta sociedade que não invoca os princípios cristãos,indo até o lamaçal, onde perecem as mocinhas vítimasdas autrocldades do destino, para lhes dar a mSonúmaúltima oportunidade de viver em paz e feliz.

Que cresça e número de delinqüentes ,juvenis e quese multiplique a legião de menores viciados da zona boê-mia de nossa cidade, e a sociedade nunca se sente cul-pada pela monstruosidade que seu indiferentlsmo gerou!

Conó já havíamos pre-visto o desfilt» de 7de Setembro, domingoú l.t.injç s.o • c o ri a t i t u i unum espetáculo maravi—lhoao que ps nanuquen—ses jamais esquecerão.Parabéns., Colégio San-to.;",Antoníoíí. ColégioStella Matutina e Gi-násio Sul âmerioano.

7x:. mv. -Ç3

Sábado pás Sedo- foirealizado animadíssimo

;fcai 1 e no Muòur i- Ten i sClub, Organizado pelasprofessoras do: GrupoEscolar Emiliana Pas-sos. A renda proporoio-nada

"pela festa.-.' «Ral-

nha da Primavera» 'foiem beneficio da refor-ma do «Era-iliana Pas-

•s os*,: cóm" an 1 ma çã o d oConjunto «Qs Águias».

Das trás candidatasa Rainha da Primaveraa mais felizarda delasfoi a garota Rita Bri-to, obtendo o 1* lugar,a seguir Maria da Gld-ria 2" prinoesa e fi-nalménte Elizabeth 3*prinoesa.

Ainda nessa noite dealegria foi aplaudidaunanimemente pela pri-

" ünToà7.h - f ~*I?Çi»-

fiáínháda Primavera, NormaAlcântara, filha dopopular e conheoido Ma-noel da Turmalina.

X

Tomaram parte da mesa,para apuração de votoso Dr. Tasso Mauríciode Carvalho, capitãoMário Pádua, 2o Tenen-te Geraldo, Solon, Jo-sê Brito e outros.

Neste movimentadobaile registramos aspresenças do Dr. Ju-vênoio. Alicio Coalho,João Serra, Serrinha,Marcelino Ferregueth,Mucuri e outras pes-soas que merecem des-taque em nossa socie-dade.

XA simpática Zólia es-

tava de par constante,não dando oportunida-de aos demais que que-riam dançar com ela.

0 que houve comoNel-son (banoario), que se

apresentou separado dtfDilma Viana?

Não sei se vocês , no-;taram/ mas duas garoti-nhas barra limpissimaficavam paquerando deuma das janelas do Clu-r,b'. As primeiras 1 etrasdos nomes'delas: Zul-mira e Marluce.

Lindinalva, conteprá nds quem é aquele«CARA» que você estavacom êle . na f es tinha?Prometemos não contara ninguém, tá?

XJovens alegres o es-

portistas, compareçamtodos os domingos , apartir das 8 horas noM. T. C. e terão umanoitada muito legal.Tá? . .: -;, lv

. #?... Zó Pknu, apareça comsua pequena Maria José.Porque você nunca aleva ás festinhas?

X.Em cerimônia simples

nosso amigo Ángelim eMarly Pessoa se casa-ram dia 12 deste mês. Aeles e seus familiaresnossos parabéns.

Outro casamento práfrente foi o de JoaquimAlves e Jovelina Soares,no último domingo. Mui-tas felicidades dese-jaraos aos nubentes comum abraço para ab famí-lias de ambos.

XNão se esqueçam se-

nhoras esenhoritas ele-gantes da sociedade na-nuquense que segundafeira prdxima é dia dainauguração da CasaDragão, com um mundo denovidades para vooês.

Jovens prá frente sãodo Stella: o 2o normalé uma brasa e estáqueimando tudo. Breveateará fogo num novojornal.J

No desfile:Elegantíssima estava

a turma do Grêmio ISMA(Internato Stella Ma-tutina) com seu lindouniforme vermelho eazul.

Ciisas qae acenteccn,..

ProMüção de leite¦v; m t derivados

No telor da ir.dútíria de lati-cípios a produgio brasileira deleite e derivado*, em 1966. foida ordem de 684.943 toneladai,revelam oa dados divulgado* pe*Io Anuârio Estatístico do Brasill%7. da Fundação IBGE. Foi

fferior à de 1965, que atlguia

848.355 toneladas. A produ*ç&o de leite em pó apresentouum aumento de 22% em rela-çflo ao ano anterior, ao passeque a do leite pasteurizado .caiuem 28%. A produção de man-teiga tem-se mantido pràticamen-te estacionaria nos tiês último*anos, registrando 25.368 tonela*das em 1964, 24.752 em 1965e 25.016 em 1966. A produ-ç&o de queijo, no ano em pauta,foi bastante superior à do anoanterior: 42.742 toneladas con-tia 36.835 em 1965. Mina*

i Gerais e Estado do Rio de )a-neiro aparecem com" grande des-taque na produção de leite pas-teurizada. elevando-se a produ*çao do primeiro a 244.7^6 e ado segundo a 160.843, o querepresentou 81% do total daprodução brasileira. Quanto aprodução de manteiga e queijo,Minas Gerais contribuiu, respec-dvaroente, com 50% e 71% pa-ra o tolal do pais. (IBGE).

íslrías metalúrgicasile ta

Durante o mês de março doano em curso a industria meta-lúrgica de Minas Gerais pagoude salários a seu pessoal 8,4milhões de cruzeiros uovos. Ovalor da produção de 10 esta-beiecimentos informantes, quefiguram na pesquisa realizadapelo Instituto Brasileiro de Es*tatística. da Fundação . IBGE,ocupando 25. 270 pessoa*, ai-cançou 01,4 milhões de cruzei-ros novos.

&

dasi asfalto

PeirebfásAs refinarias e fábricas de

asfalto da Pelrobrá» ' processa,

ram em 1967 um total de 17.4milhões de metros cúbicos depetróleo bruto, equivalentes' a119,2 milhões de barris o quecorresponde a um acréscimo- dequase 5% em relação à qoan*tidade processada em 1966, quefoi de 16,7 milhões de metroscúbicos. (IBGE).

-1 Casamentos ea S. PauloFARMÁCIA HmíBH Ü.1TGM

Sempre ao lado da velha e jovem guarda e ze-lando noite e dia pela .sua saúde, proporcio-na a sociedade nanuquense a leitura destacoluna.FARMÁCIA BRASIL LTDA uma tradição de bemservir aos seus distintos clientes.Rua Uberlândia, fones 724- 534 Ed. Nanuque

Social Club.

Foi de 4.246 o numero decasamentos registrados no Mu-nicipio de Sfto Paulo no mêsde setembro de 1967. Em agô*-Io e julho do mesmo ano os te-tais assinalados foram de 1.113e 3.101. respectivamente, segun-do divulga «Boletim Estatistice»n° 100 de outubro-dezembrede1967, editado jielo institutoBrasileiro de Estatística, daFundação IBGE/

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 imprensa e o >.mvj

i; mm- jornalismo 1)

£is o brilhante palestra proferida pelo jovem professor Nide Alves de'Brito, no Rotary Club de Nanuque, na reunião de sexta-feira da semanapassada, sobre a timprensm e o Jornalismo*:

«Foi com Imensa satisfação querecebi o honroso e distinto con-vite para participar desta reuni—ão do Rotary Club de Nanu--que, para nesta oportunidade di-rtgir alguma* palavras alusivas adata que hoje comemoramos: odia da Imprensa.

Graça* a Johan Gutembergdeve-se a invenção da imprensamoderna.

Vítor Hugo, em poucas pala-vras acentuou o valor e a gran>deza da imprensa: «a imprensaé a força porque é a inteligên-cia. E o clarim vivo da huma-nidade: toca a alvorada dos po-vos anunciando em voz alta oreino do Direito, não conta coma noite, senão para no fim delasaudar a aurora. A imprensa éa voz do mundo, é o dedo in-dicador do dever, é o auxiliardo patriota • o terror do trai-dor e do covarde.

Falar, escrever, imprimir, pu-blicar. são círculos sucessivos deinteligência ativai são as ondassonoras do pensamento*.

Mediante a imprensa (faladae escrita) podemos acompanhara marcha sempre crescente, ver-tiginosa e gloriosa das vitória*e da* conquistas humanas.

A imprensa age como um meiomaravilhoso de universalizaçãodo ser humano.

A imprensa contribui para a-companharmoB mais intensamen-te a vida e a atividade do ho-mem nos seus dissímeis setorese aspectos da política, da eco-nomia, ds arte, da literatura, dareligião, do direito, da músicaem síntese do progresso notável

da» cüncias.A imprensa dilata o âmbito,

o círculo dos conhecimentos hu-mano*. A impressa abre, esten-de ou rompe a* Unha* fronteiri-ça* que separam e dividem ge-ográficamente os Continentes, o*países e o mundo.

Através desta, podemos parti-cipar das palpitações, dos assei-os e das vibrações da vida na-cional e internacional.

Quando guardiã da verdade,baluarte doa direito* e paladinada liberdade humana, exerce umpapel relevante e altamente be-néfico de humanitarismo e soll-dariedade. humana.

Conscientiza-no* do* proble-mas que afligem e angustiam ahumanidade.

Coioca-nos a par do tto agra-vante problema da fome. Toma-mos consciência de que muito*irmãos morrem famintos nas ma-is diversa* plagas do mundo.

Conscientiza-nqs da guerrafraticida do Vietnã. Da mortecruel de milhares de indivíduosque são levado* ao túmulo devi-do a prepotência e a arbltrarie-dade de nações que anseiamliderar e mesmo escravisar ou-troa povo*.

Oferece-nos o ensejo de con-.nhecer e saber as decisões deordem nacional e internacionaldos lideres peliúcos e religio-sos.

Paulo VI lança uma nova en*cíclica «Hwmae Vitae», e osseus principal* tópicos são leva-dos automaticamente ao nossoconhecimento, e ao mesmo tem*po as reações, o* prós . e oscontra* das diversas camadassociais.

O mesmo papa vem a Colóm-bla para participar do CongressoEucarístieo . internacional, aoeontÍneote*Sul-Americano e a

imprensa falada • escrita noaatualiza quanto aos acontecimen-to* mais marcante*.

O* problema* de ordem ia-terna nacional quando de maio-re» preporçõe* são traamitida*ao conhecimento do mundo.

A França é abalada por uma

Sreve de estudante» e trabalha-

ore», instantaneamente acompa-nhamos de peito cata meanagreve. ¦

A Checoslovaquia é invadidapela Rússia e automaticamentesabemos minuciosamente de talacontecimento^

Acompanhamos também a eman-cipaçlo de povo» adormeoido»que despertam para reinvlndicaro» «eu* direito* de povos livrese que almejam o prosresso.

Mas. prezados senhores, éimpresendivel que a imprensaampare sempre á verdade.

E indispensável que examineseguramente o material informa-tivo, nfto esquecendo de que

Suando divulga goza de um cré-

ito solene e que repercute am-piamente na massa.

Florello declarou que nfto e-xistirá liberdade de imprensasenão quando existir imprensaa serviço da verdade.

Por outro lado a objetividadedeve estar intimamente enfarda-cada com a imprensa.

«Quem a exerce, presta - aopovo

'a melhor e mal* ábundan-' te informação, realiza a mai*categórica independência de pen-samento, goza do maior créditoes de maiores recursos.

A objetividade, na práticatiaduz-se pela imparcialidade natomada dos aspectos universaisdo fato».

Esta importante pales-tra do professor Nidecontinuará no próximonúmero.

\ Medicina ;vv;\\

Convulsões na criançaDr. Visadal Santos de Oliveira

¦\-S

Os chamados para con-vulsões em crianças sao.eatr amam entes freqüentes,as crianças são geralmentede menos de 3 anos. Acriança, particularmente dosseis meses aos quatro anos,é predisposta às coovul-soes que se manifestam sô-bre a causa dos mais va-ria dos agentes.

-Múltiplos são es proble-mas apresentados por umacriança em crise convulsi-va, pois dentre eles desta-ca-se de importância ínici-almente o diagnóstico daconvulsão, pois a . causaconvulsiva é imprescendí-vel para orientar o médico.A situação pode ser real-mente p/rave, ou aparente-mente ser em vista da car-ga emocional dos familiarese isto, exige do médicodecisões rápidas e precisas

afim de acabar e tristequadro perante a família.Em outras palavras todacriança com quadro convul-slvo, deve ser objeto damaior atenção por parte domédico. Em particular oaumento de temperaturacorporal na priança geral-mente provoca convulsões,mas é necessário um estu-do minucioso para afastaroutras causas porventuradeuencadeantes do proble-ma.

Muitas vezes a criançachega ao médico, ent&o acrise convulsiva está termi-nada, e nestes casos o pe-queno paciente não apre-senta qualquer manifesta-çao sugestiva de causa pa-ra a crise.

Nas crianças de tenra I-dade isto é até os 7 a 8meses é importante salien-

tar o problema de criseconvulsiva em relação aoparto se foi normal, pois ostraumatismos de parto* es-tão estritamente ligados comas crises convulsivas. Omédico diante de uma cri-anca em estado convulsivoprocurará amenizar a fa-mília poli o problema deordem emocional que pro-voca o caso. multas vezesleva o médico a uma infe-liz ação diagnostica e terá-pôutica.

'¦Deste modo os pais dian-

te dé uma criança em cri-se convulsiva deve abando-nar os remédios caseiros eprocurar imediatamente ummédico pois somente omCsmo.. tem condições deminorar o sofrimento de.um pequeno paciente por-tador de uma crise eon-vulsiva.

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Pág. 4 Folha de Nanuque sábado Bt de setembro de 1968 :í'l 1/9 i'

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Repiqiii do

sanha

Padre Valdir de Almeida

(De I Gazela, de Yitiria)

NEM hâ necessidade de maiscomentários sôbre o samba-ran*cho de Marco Antônio Tírdni.«Meio Mastro»dispensa qualquerpalavra. O povo o julgou naunanimidade de suas vozes, na-quela noite gritante, transforma-*da em carnaval. Todo mundo,cantando «Meio Mastro», carre-gando Marco Antônio. Mas, co-mo lhes prometi voltar, cumprominha dívida para com vocês.Inegável o gênio musical deChico Lessa. Já se revelou, vá-rias vêzes. Agora assume umaposição de maior destaque. E,percebe-se facilmente,, pela sim-plicidade da composição, a notamarcante de seus sentimentos.Os dois artistas se ancontraramem lugar devido e exigido pelapersonalidade de cada um. Háuma sensibilidade t&o 'própria

para o ritmo que foi encarnada,magistralmente, pelo Chico epelo Marco Antônio. O tom es»colhido se manifesta em paix&o.Parece ser fato histórico, diga*gamos assim, aquilo que É Dar-rado no samba. Música meioacidentada. Ela ajuda e comple-ta a letra dirigida e retocada,sintetizada, para que pudesseser realizada no ritmo «escolhi-do. ':y

Ardente inspiração, com re-miniscências de um lirismo qua-se camoniano: «Não há mais norepique do samba a cadênciainspirada ao lhe ver». A liber-dade do indireto lhe se conce-deu ao Março Antônio, paraque êle pudesse exprimir ao vi-vo o mundo de emotividadesapaixonantes que lhe imunda aprofundidade de seu ser. Pode»ria ter fugido do lugar comum,«eu sei, é carnaval». Mas, hou-ve o propósito de incluí"lo, pa-ra melhor significação do textoe seu aproveitamento no carneí-vai de 69.

A história contada em versi-nhos livres tem o ' sabor dasrealidades invisiveis. Tristeza,saudade, silêncio . . . Tudo, po*rém impregnado de esperançade nascer. Alegria profunda napresença de alguém que, todosos anos, comparecia na escolade samba que descia do' morro.

Estabelece o autor na sereni-dade dos versos una contraste tfiomeigo « tio divino, que reduz osamba-rancho aos ângulos damais inebriante ternura, sôbre-elevando-o depois aos cumes deverdadeiro poema, cheio de luze encantamento. Ela nào desceu,então o mastro n&o veio inteiro.Ela não desceu, então, o sambase mudou em saudade, hiperbolesonorlssimo e fortíssima. Que al-ma tem êste jovem!... Que repi-que de sentimsntosl Mas, não éo bastante para que êle se çon-tentasse com aquela ausência. E,assim se vê obrigado pela i nspi-ração a terminar seus versos demodo mais exaltante, no exagêronatural e definitivo de uma pai-xão: «Se quem canta soubesse oque foi lhe perder, ficaria emsilêncio a chonr por você!» Oautor caminha em extremos. Delado a lado, interpõe sentimentos,tão possuídos de carinho que. al-guma vez o ritmo não conseguiutraduzir. Infelizmente, é o quesempre acontece- com o samba-rancho. É muita inspiração parapouca música.

Ao calor das emoções deMarco Antônio uno a minuciosaexpressividade de Chico. Üm e-quilíbrio de musicalidade. Mind-cias de um amor que êle adora..Chico tem algo de intuição. Éum contemplativo no mundo decontradições em que é obrigadoa viver. É um repique seu sam-ba-rancho. A palavra repique,empregada pelo autor, logo noinício do canto, reverencia amusica de um passado distantee tão próximo, pois os sinos éque repicam. A metáfora en-controu resposta na musica deChico. Ao ouú'la pela primeiravez, tive a surpresa dos tonsmenores... Eles acompanham per-feitamente a tristeza sofrida poruma ausência tão lamentada.Quem seria esta privilegiada, tãocapaz de parar uma escola desamba e desfazer um carnaval?O romance idealizado deve tra-zer um conteúdo de realidade.«Meio Mastro» ê um canto de lu-to. É muito mais: E um hino deesperanças insontidas, um des-cortinar de alegrias na esperan-ça da ressurreição. v

«Defazeadein Rara fazendeiros

»

Está ao lempi

ias pinas I arrazadtras

Estamos em setembro,mês em que se faz real-mente as últimas queimasdo pasto iessequido, paraque êle ressurja vigorosoe abundante ao cair dasprimeiras chuvas da esta-ção das aguas.

Estas queimas que seiniciam sempre em agôstotêm sido por outro lado umverdadeiro flagelo para osfazendeiros. Na maior dasvêzes os pastos são ino&n-diados misteriosamente porviandantes, antes do tempocerto, o quê representa, um

sério problema na alimen-tação do gado que ficaassim sem seu principal a-limento: o capim.

São tão nocivas estasqueimas Incertas que nãosó trazem a definhação dogado, mas também devoramcêrcas, matam animais earrazam com as reservasde matas.

Outro fator desagradável;é que os, campos batidospelo fôgo nem sempre con-tam com a benevolência da

\chuva necessária no caso.Ficam esturricadas à semè-

lhança. de um desertocheio de tocos e árvoresencineradaB.

Como temos visto êste a-no está sendo mais de chu-

. va do que de sol nesta é*poca das queimas constan-tes que enchem o ar defumaça que causa mau hu-mor à gente, até que édesfeita pelos temporais.Que os fazendeiros se pre-parem para as eventuali-dades, afim de evitaremestragos em seus pastas,causado pelo fogo.

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A «Companhia de Eletrifi-cação Baiana» está estudan-do cuidadosamente a rápi-da eletrificação do ExtremoSul da Bahia.

Foi com esta finalidade queestiveram!? há poucos diasem Medeiros Neto os enge-nheiros Galdino Galvão de

Carvalho e Humberto Orêco,representantes da SADE.

Promovendo uma reuniãoque contou com a presençado prefeito Jaime RamalhoNóbrega, Drs. Aberto Du-mas, Ivam, Deusdete, FreiSalézio. Srs. João . Bozi eAurelino Andrade da Silva,foi debatido o nôvo sistema

de eletrificação do ExtremoSul baiano.

Os engenheiros visitan-tes garantiram que de acôr-do com o interêsse do go-vemador do Estado, esta.eletrificação poderá sair den-tro de aproximadamente umano. (De Hermógenes R.Mendes).

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Pág. 5 Fôlha de Nanuque sábado 21 de setembro de 1968

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Quadro

6 do Bralanda perde

I :

para o Ilha de

§f 3 a 1

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VRICII OSllha inaugurou o placar. a- aa- tSCdleS I. - ¦w-awwi'ww

Droveitando uma falha do ar- Dai por diante o time . Iaueiro Nadilson e colocan- vencedor dommava com- O Jlha

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a partida Ifel- WlllYS ,

Svfesdfef: Mtl MB ramm

gol de empate no momento que seu time est* apt© Pretinho. Moacir. Cabe,inbo, Ir«i a Pflfn nitrana«sando veneer o outro quadro do (Gildilsio) e Vivaldo, ur- I

I hSirft do Ilha chutou Bralanda, quando surgir o- lahdo e Gess6 (Bacalbau); I viaitem a AUTO NANUQUE S/A e conhagam o

lo.te ocnua o arcog„a"ne. portaaidade Dlnho revelou Panda; Novat. Cafu e Li-

cido oor Borraioha. que Ariosvaldo, tecmco do cinio (Djalma). I «M0T0R AZUL WILLYS*,cluo por oonmuu Bralanda, deixou o time Juiz da peleja: Cola, com I

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Independence ;

Disputando a ta?a Inde-. Celeo e Tilin; Tonho, JosS Lulz e Tiiim, ainda no pri- .

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^DanieL™ J°86 M

° . g°l de hon™ j[®

I Mo deixe de adquinr...ldeiros Neto venceu espe- Caravelas jogou com: Du- equipe visitante ocorreu no S

\ tacularmente o Caravelas ca; Elvinho* Dito Surdo, segundo tempo, atraves d~ ' j

Futebol Club, ero partida (Paulo). Geraldo e Dimajela; Fanta. .. f1!If III/I jrealizada s&bado retrazado, Alcides e Miltioho; Trenzi- A partida teve muito ner* UJJmiA. .

nesta cidade, pela conta- nho, Tezourinha ^Carlinho), vosismo e o melhor ]oga. •

geo "mw a)tahoa.se Sf"

Hof? dc setemhro. Tuifo solrn'l

com: Gedeon; Merinho, Deo- Os gols do time local fo- go. (Do °0r5jffp^?nte I *lizano. Curica e Edilson; ram assinaladoB por Jos6 Hermogenes K. Menaes;.

\ ([(*(}QfflQOfitf 0 UlOClciS* *

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BlieOO 6 Guarany trazer uma boa vitoria para Na- I

laforma-se que o Bralanda Em Serra dos Aimores nuque. 1 — Servigoa mee&nioos, soldas el6trica e acontra riado com a partida que Bueno enfrentarS o Guarany, a- .. 8abe-«e que . . . fgz com o llha domingo, quer tendendo urn conyite que rece- Quarany estS preparado para re- Oxigfinio, Lantemagem e mtur .

uma deeforra teja com quem for beu desde o Infcio desta sema- ceber geu a(jve„sri0 e e»pera ob-e ja con.idou a equipe da Bei- na. ter um bom reoultado na parti- Lour en co S/Nra do Mucur. para um j5go a- Q Buen(j )eyi>r. para gite j6- da a ser di.putada em Serra Rua S&° L°U 5 '

go doi. quadros, podendo meamo dos Aimores. NANDQUE MINAS

—-—r

Dia 23: Siper inaupracao da Casa Dragao!

Pig, 6 Fdllu d« Nanuque iSbado 21 de aetembro de 1968

- -*/ •• ¦ -r* ni I ii i mi11 nn-fir i'i ii'iiii .i.'.i'i; •• .. . i

Ne segundo tempo asequipes voltaram ao gra-mado com jôgo mais de-senvolvido, sendo que ain-da no primeiro tempo, aos44 minutos, Vindilino mar-cou o segundo tento do11b a.

Penetrando por uma bie-cba na defesa do BralandaJuraci sacudiu pela tercei-ra vez a rêde do Bralan-da.

Dal por diante o timevencedor dominava com—pletameate seu adversário,ameaçando-o de uma gole-ada.

Quando a partida termi-nou o Técnico Dinbo, doIlha, disse à reportagemque seu time está apto avencer o outro quadro doBralanda, quando surgir o-portunidade. Dinho revelouque Ariosvaldo, técnico doBralanda, deixou o timemuito mal escalado paia jo-

Dia 23: Siper inaugaração da Casa

Pig. 6 Fôlha de Nanuque sábado 21 de setembro de 1968

Bueno e GuaranyEm Serra dos Aimorés o

Bueno enfrentará o Guarany, a-tendendo um convite que rece-beu desde o início desta «ema-na.

O Bueno levará para êste jô-go dois quadros, podendo mesmo

trazer uma boa vitória para Na-nuque.

Por seu turno, sabe-se que oGuarany está preparado para re*ceber seu adversário e espera ob-ter um bom resultado na parti-da a ser disputada em Serrados Aimorés.

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Mesmo estando reforça-do com jogadores de outrasequipes o quadro B doBralanda caiu domingo de3 a 1 para o Ilha que mos-trou um nôvo ritmo de jô-go durante a realização dapartida disputada no cam-po do Bueno.

Muito superior ao seuadversário, logo aos 15 mi-nutos do primeiro tempo oIlha inaugurou o placar, a-proveitando uma falha do ar-queiro Nadilson.e colocan-do a pelota nos fundos de6ua rêde.

Com ataques perigosos oBralanda estava com suaUnha desentrosada, masaos 27 minutos conseguiu ogol de empate no momentoem que Cafu ultrapassandoa barreira do Ilha, chutouforte contra o arco gu&rne-cido por Borraioha.

Segundo tempo

gar com o seu, que o ven-;ceu oom facilidade. [

Quanto ás novidades noBralanda devemos informarque tanto o quadro B per-deu de 3 a 1 para o Ilhaem Nanuque, como o qua-dro A que sofreu a clamo-rosa derrota de 4 a 0 emSfio Mateus, em jôgo dis-putado com time daquelacidade capixaba.

Escalas

O Ilha venceu com: Bor-rainha; Adão, João Cândi-do. Bafo. Silva (Ni-ta) e Badú; Juraci, Capeta,Vindilino, Diva e Bibita.

Por sua vez o Bralandafoi derrotado com: Nadilson;Pretinho, Moacir. Cabelinbo,(Gildàsio) e Vivaldo; Or-latido e Gessé (Bacalhau);Fandu; Novato, Cafu e Li-cinio (Djalma).

Juiz da peleja: Cola, comexcelente marcação.

Disputando a taça Inde-pendência a AssociaçãoAtlética Botafogo de Me-deiros Neto venceu espe-tacularmente o CaravelasFutebol Club, ero partidarealizada sábado retrazado,nesta cidade, pela conta-gem de 2 a 1.

O Botafogo alinhou-secom: Gedeon; Merinho. Deo-lizano, Curica e Edilson;

Celso e Tilin; Tonho, JoséLuiz, Mário José (Marinho)e Daniel.

Caravelas jogou com: Du-ca; Elvinho, Dito Surdo,(Paulo). Geraldo e Dimajela-,Alcides e Miltioho; Trenzi-nho, Tezourlnba ÍCarlinho),Fanta, Dez Horas e Jequi-nha.

Os gols do time local fe-ram assinalados por José

Luiz e Tilim, ainda no pri-meiro tempo.

Já o gol de honra daequipe visitante ocorreu nosegundo tempo, através deFanta.

A partida teve muito ner-vosismo e o melhor joga-dor em campo foi, sem dú-vida, Deolizano. do Botafo-go. (Do correspondenteHermógenes R. Mendes).

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¦

.

Exército Naciony prestigiou a ¦ y

grande paradaNanuque teve, indubitavelmente, a maior parada de 7 de Setembro de

sua história, domingo passado, que contou com o estímulo e a participaçãodo Exército Nacional, através de uma Companhia de Fuzileiros do 10° RIde Juiz de Fora.

Na ocasião o major Itajyba Ribeiro Andrade pronunciou ro^ seguintediscurso: ísimi '•¦ . -•''¦'? íSl' ; •tà^^rfos. ViWà ¦•.

Exmo Sr. Geraldo da. Conceição Romano, dighissi-mo Prefeito desta próspera e acolhedora cidade,demais autoridades que nos prestigiam com a presença. . ,seus integrantes,

de Nanuque

'•— Povo de Manuque. 0 glo-rioso Exército Brasileiro esta pre-sente nesta hospitaleira cidade.Ele se faz representar nas sole-nidades cívico-militores qüe aquise desenrolam per uma Cia. Fzos.Ref. pequeno elemento da Tro-pa da 4a- Divisão de infantaria,comandada pelo General de Di-visão ltiberê Gouveia do Ama-ral.

— Trouxemos para o vossoseio a fração básica de toda aorganização militar: a Companhiade Fuzileiros por ela todos po-derão aquilatar o grau de prepa-ração e a eficiência de todo oExército Nacional, que tantosserviços prestou á Nação no pas-,sacio, presta no presente e aindaprestara no futuro. Dissemos áNação porque podemos dizercom orgulho que o Exército édo povo. Graças a Deus em nos-so País não existem castas soei-ais ou profissionais e o Exércitoé constituído dos filhos de todosos brasileiros. Como podeis ver,em. todos os níveis da hierarquiamilitar, desde o mais baixo, odos nossos valorosos soldadosaté o mais elevado, o dos ofici-ais generais, são encontrados re-presentantes de todas as coma-das sociais.

— E por isto que é fácil ao

Exército confraternizar-se com opovo, como o faz nesta oportu-nidádê que vossa hospitalidadetornará inesquecível para a 4a-Região Militar.

Estamos aqui para come-morar um fato que é extrema-mente caro a todos os bons bra-'

. slleiros: a Independência de nos-sa Pátria. Infelizmente não nosfoi possível,;por ponderáveis mo-tlvos administrativos comparecerà cidade no próprio dia da In-dependência,;.mas dentro damentalidade -que impera no seiodas Forças Armadas, a de bus-car o máximo de integração coma base que é o povo. o Exerci-to pretende comemorar tão aus-picioso fato da nacionalidade jun-tamente com os filhos' destagrande coletividade das altero-sas. Estamos aqui para comemo-rar ò glorioso passado de nossagente que, pelo acendrado amorà liberdade e ao trabalho, con-seguiu construir e nos legar estaPátria que tanto veneramos. És- .temos aqui para reafirmar a to-dos os compatriota* desta regiãoque o Exército continua, comono pa-sado, no firme propósitode defender até á vitória os ob-jetivos e interesses nacionais,mesmo que isto signifique o sa-crifício dá vida de muitos de

f emos consciência do va-lor da herança que recebemosde nossos antepassados. Sabemoso quanto eles lutaram para nostransmitir o que hoje desfruta-mos; esta vasta Pátria, repletade riquezas e integrada de Nor-te a Sul em seus 8,5 milhõesde km2 em língua, cultura, reli-gião e sentimentos. Sabemos quenão foram pequenos os obstàcu-los que enfrentaram e venceram.

— Por isso, com base nosdignos e edificantes exemplosdos maiores vultos de nossa hi--tòrla, como Caxias e Tiradentes,Ozório e José Bonifácio, Sampa-io e Rui Barbosa, Teodoro eSantos Dumont, Floriano e Os-valdo Cruz, a quem tanto de-vem em veneração os brasileiros.'e que servem de farol a. todosos militares das Forças Arma-das, podemos assegurar que-tudofaremos, ombro a ombro como*bons brasileiros, para transmitir '"aos nossos filhos e netos, o Pa-trimônio que recebemos em suaintegridade, quer física, quer.cultural.

— Cidadãos de Nanuque,marchemos juntos, marchemosombro a ombro para a grandezade nossa Pátria.

Discurso do prefeito Geraldo RomanoApós falar o major Itagyba. foi este o discurso doprefetto Geraldo da Conceição Romano.

Jovens de minha terra,acabastes de dar, neste ins-tante, ou noutro em que fos-tes chamados, uma verda-deira demonstração de patri*otismo, leito de abnegaçãoe de coragem, que, nas é-poças mais culminantes danossa História, nos têm con-duzido, vitoriosos, às con-quistas da liberdade e dademocracia.

Marchai sempre assim,meus caros colegas, porquesou um eUudante como vôssois e, m qualidade de seucompanheiro mais velho, ia-ço-vos este pedido:

Sabei respeitar às auto-ridades constituídas, por-que sfi desse modo é quepodeis estabelecer um eloindestrutível de entendi-mentos entre seus superlo-res, para que, com ordeme obediêicia aos altos es-oalões da República, possanossa Pátria eacontrar seuverdadeiro lugar que estáreservadj no concerto dasNações.

Não vos deixei influen-ciar por ideologias adver-sas ao nosso sistema demo-crático, porque somente ês-te é capaz de dar à famí-lia uma condição digna e

For motivo superior, comoé do conhecimento público,a comemoração da Semanada Pátria foi adiada paraesta data que, nem por is-so, tirou a pujança e o es-pírito de patriotismo que do-mina nossa juventude, hoje,mais entusiasmada ainda,com a presença do glorio-so Exército Nacional, repre-sentado por uma Compa*nhia de Fuzileiros do 1o-/10°- RI, de Juiz de Fora.

Nanuque, Senhores, estárealmente em festa, não sóporque comemora, mais umavez, a efeméride da Inde-pendência, mas porque abri-lhantam, também, estes va-lórosos soldados da 4a. Re-glão Militar que, com justi-ça é comandada por S. Exa.o Gal. ltiberê Amaral Gou*veia que, aqui não compa-recendo, rendemos, com or-guino, nossos agradecimen-tos àquele bravo militar, co-mo também ao Major Itajy-ba Ribeiro de Andrade e aoUomindante da Tropa Ca-pltão Mário Pádua Oliveirae seus comandados, ora re-cébidos com entusiasmo,carinho e respeito pelo po-Vo de nossa cidade.

A cidade é vossa.

honrosa à formação de ei-dadãos a quem amanhã oBrasil entregará a defesade sua integridade, os sur-tos de seu progresso, osdestinos de seu povo!

Moços, amai o Brasil!Amal-o desse amor, quetraduz respeito, ordem ab-negação e sacrifício, de—devotamento e ternura;amai-o, ainda, e o vossosacrifício ajudará a trans-formar em breve nestagrande nacionalidade res-peitada, progressista, fe-cunda, gloriosa e feliz, sobo signo da democracia.

A esta Tropa, que bemreflete o pensamento doexército Nacional, e quenos honra sobremodo comsua visita, demonstrandodestreza e firmeza de pro-pósitos em manter ilesa-;nossas intltuições demòcrâ-tices, nossos efusivosaplausos, associados aonosso incondicional apoio,porque somente juntos ecoesos é que poderemosdizer, de viva voz, o Brasilé uma nação onde imperaá« liberdade, a justiça, eseu povo, feliz'vivo sob dsímbolo da ordem e do res-peito a dignidade humana.

Í

EDITALAos proprietários delotes de terras no

lugar denominado«Yila Esperança»

flcíiando-se depositados neste cartório os contratos de pro-messade compra e venda, do loteamento denominado Vila Es-perança, margem direita do Rio Mucuri. nesta cidade de Nanu-que, para as devidas averbações, venho pelo presente Edital,comunicar aos interessados para comparecerem no prazo impror-rogável de 30 dias, a fim de serem providenciadas as escritu-ras definitivas dos lotes, aos promitentes compradores- (Com-parecimento este que se faz necessário com a Ia- via do con-trato). ]:

Não comparecendo neste prazo, os promitentes compradoresfícarãft incurso riò an: 17 do Decreto lei n°- 5B, regutomén-lado pelo Decreto n°- 3079. ficando portanto responsáveis portodas as despesas decorrentes do processo de depósito do re-ferido lote, EM JUÍZO.

Nanuque, 9 de setembro de 1.968.Luiz Pavão — Suboficial do Registro Geral de Imóveis des-

ta Comarca.

ComunicaçãoA CLÍNICA INFANTIL de Dr. Visadal Santos 011-

veira comunica à população nanugueose que dispiedjts seguintes vacinas para crianças.

B. C. G. Oral liefilizada (tuberculose)Anatox Tetànico Diftérieo Pertusses (tétano, erupecoqueluche),

e Sabin (Paralisia infantil)Sarampo (virus vivo, atenuado)Tipo - paratifo

Rua Caxambú, N° 50, Nanuque — Minas

Nanuqueandar.

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MinasPág. 7 Fôlna d;s Nanuque sâoado 21 de setembio üe 1968

Page 8: FOLHA DE NANUQUE VaWeM 7HA preto mvnHri |,ao Wmemoria.bn.br/pdf/829781/per829781_1968_00208.pdf · 5/A, em Nanuque.lestacfto de carinbo e de_ rNe,r,S Milhares de pessoas sairam Geraldo

ÍM$ísâ#i k<i':à

Assassinou o outro com cabode machado em Vila Pereira

Cerca das 20 bens desábado passado um elemen-to conhecido por Zé Priti-nho , assassinou JoaquimVigário dos Santos na ruaQarlos Chagas, em VilaPereira, esfaeelando a ca-beca da vitima oom umcaba de machado.

Criminoso fugiuUma hora depois um po-lioial foi chamado.ao leoal

do crime, nas não oonse-guiu prender mais o crimi-noso que fugiu.

Segundo ficou constatadoo crime ocorreu porque ZéPretinho pagou uma dívidaa Joaquim que imediata-mente jogou o dinheiro fo-ra, por motivos qua aindanão foram esclarecidos.

Ao receber a paulada nacabeça a vítima faleceuquase que Instantáneamen-te, antes mesmo de ter re-

eebido socorros médicos.

lová tentativa de homicídioNo dia seguinte Vila Pe-reira teve eutro sobressai-to, quando ás 18 horas, nu-

ma venda da rua Ataléia o*correu nova tentativa dehomicídio, com um indivi-duo de nome desconhecidoesfaqueando outro.

Mulher baleada misteriosamenteem Bertôpolis

Júri deste mês podeser adiado com

'!•''*'--"..¦.

saída de Juiz

Segunda-feira desta se-mana, á noite, D. EvanBarbosa Souza, 30 anoscasada e residente em Ber-tó polis, ao abrir uma jane-Ia de sua casa. foi misteri-osamente baleada no rostopor um desconhecido.

Tiro misteriosoInternada no Hospital

Santa Cruz, em Nanuque,

D. Evani não sabe expli-car porque foi baleada mis-teriosamente em sua casaem Bertôpolis, exatamentequando seu marido se acha-va ausente, tratando dasaúde.

Sentindo dores no localatingido pela bala D. Eva-ni acrescentou que não pos-sul Inimigos e que se dámuito bem com seus vizi -nbos. não sabendo portanto,

quem a baleou, aproveitan-do a escuridão.

A mulher baleada afirmaque estava em companhiada seus filhos e quandofoi abrir uma das janelasde sua casa recebeu o ti-ro, sendo socorrida imedia-tamente por seus irmãosque a trouxeram para oHospital de Nanuque.

Com a saída do JuizTasso Maurício de Carva-lho que pediu licença de3 meses para tratamento desaúde, as sessões do júrimarcadas para o último diadeste mêp, com prolonga-mento para outubro, podemser adiadas, se por acasooutro juiz não for solicita-do ao Tribunal de Justiça.

Serviços paralisadosTodo o judiciárioestá sentido com a

localsaída

do Juiz Tasso Maurício*; deCarvalho e acha que ostrabalhos da Comarca fica-rão paralisados durante ês-te tempo, como aconteceutempos atrás.

Para que as sessões dopróximo júri não sejam a-diadas tudo indica que aspartes interessadas solicitemum Juiz do Tribunal, até ofim do mês.

Por outro lado hà dúvidaquanto o regresso do JuizTasso Maurício de Carvalhocomo titular desta cornar-ca, após o período de suasférias.

Homenagens a Gene terminaram com um ÊÊ*:

movimentado carnaval

Ladeado de amigo- o ex-gerente da Agência do Banco Mercantile terminou caindo no carnaval Improvisado pela turma.

Momento de emoção e dealegria foi quando o Sr. Geral-do Alves Moreira recebeu umpresente oferecido como símbo-w de gratidão dos amigos.

Este presente foi entregue aohomenageado pela Sra. Ana

Maria, esposa do atual gerentedo Banco Mercantil desta cida-de, Sr. Alvanir Ferraz Ramos,sob aplausos da turma que can-tava «está chegando a hora».

Carnaval

de Nanuque, não agüentou

Após as homenagens presta-das a Gegê, teve início um mo*vimentado carnaval, animadopelo Conjunto «Os Águias» queabrilhantou a festa com exce-lentes números musicais.

Qegê quando agradecia emocionado ashomenagens que recebeu. Em seu magnfico discurso êle fêz questão de frisaque era com saudade que deitava Nanu-que, «cidade que tanto amo e quero bem».

Dia 23: Super inauguração da CASA DRAGÃO !lã. 8 Folha de Nanuqu sábado 21 de^etêmbro^^e" 1968