assÍqrnÃtÜrab fpt8 t wmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00834.pdf pela liberdade das...

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Anão V ASSÍQrNÃTÜRAB Reoife-Sexta-feira3l de Abril de 1876 ^—— H 834 (lieci/e) Trimestre. Anno-. 8$ 000 ]2$000 (lutei iore Províncias) Trimestre..4$500 Anno 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e termina no ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS jH-iíj|pí|v 'fiígfs^ ¦$*%&. **" fPT8 T W m -ws 0RGAO do partido liberal « a Vejo portoda parte um symptoma.qae me assunta pela liberdade das nações e da Igreja: acentrarisaçào. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nossas liberdades? p. felix— Disc.no Congree. de Malinas. 1864. OORRlübPOWDElSOUS A Redação acceita e ígia- decea collaboracção. A correspondência politiea será dirigida á rua Duque de Caxias n. 5.0 1-andar. Toda a demais correspon- dencia, aununcioe e publica- ções serão dirigidos para o es- criptorio datypographia a rua do IMPERABOR N. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS Edicgão.de hoje 2500 A PROVÍNCIA Recife, 31 de Março de 1876. As Illaasoca rio «Tempo» No sou n. 4, nffirma o novo orgâo do par- •tido conservador, que nossa opposição, no período, eleitoral, o pouco animadora e fraca. Felicitamos o 'Tempo pela descoberta. Para um partido governamental, em luta eleitoral com a opposição, nada mais feliz que o reconhecimento do desanimo e fra- ¦ queza do adversário. Parabéns ao governo.que ee teudo con- sidorado previamente maioria, e a opposição minoria, agora caminhando de alegria em alegria e na serie de venturas que se cria, ae convence de que até essa minoria oppoei- oionista esta fraca e desanimada. A situação do período eleitoral será um mar de rosas para os conservadores. A proposição assim descarnada, e asseve- rada com tanta convicção, deve regosijar todo o partido. A certeza do triumpho con» servador será delia um corollario necessa- xio, infallivel. Se perguntarem os incrédulos quaes os fandamentos para esse conceito, ou so os procurarem no Tempo, enooutrarão, ar- vorado em tal,—nm uuioo: nossa língua- gem continua em denunciarmos qae não se executa lealmente a reforma eleitoral,—obra prima politiea dos conservadores; nossa in- sÍ8'.enciu em mostrar com uma serie de fao- tos, embora negados, mas reaes, que o em- penho ds honra vai-se falseando e esqueceu- do-se, o ficará como lettras mortas, sem sen- ' tido, Bem applioação. A nós parecia que aa censuras da opposi- ção eram estimulo para o governo e seus agentes e aluados redobrarem de lealdade, e brio na rigorosa observância do principio da representação da minoria. . Reconhecida pelo governo que a minoria é a opposição e seu partido, se ha intenção sincera ua execução da lei, deveriam dar sa- iúeíaçãp ás queixas o.reclamações dos oppo sioióiiistas, porque deveriam estar couten- tes com a certeza de terem a maioria.. A lei quer a maioria representada, e ao mesmo tempo representada a minoria. O que importa á unioria que a minoria Bojii desanimada a fraca ? , Existe ou não essa minoria ? yuer ou não a lei que ella seja representada ? Píeifceie essa miuoria as eleições com en- thusiasmo, com ardor, oom energia, on as dispute com desanimo e fraqueza1, a situa- ção, em face da lei, ó sempre a mesma, a minoria posto que friioa e desanimada aos olliqs do governo e do Tempo, deve ser re. preseiitada. As agonias do Tempo não são justifica- das : ha motivo paia alegrar-se, e não para aborrecer-nos. Tal. é a conclusão das suas reflexões im-" pressas. As suas intenções oceultas con- clue.m paio contrario. O governo não quer que as urnas exibam com votação maiorias e minorias. Preten- do a unanimidade, a fatal unanimidade, ebudémnadá pelo systema representativo, o pela reforma eleitoral do partido conser- Tftíior. Para justificar o plano assentado de oom- pret-sãqé fraude com que de espantar ao paiz nesse escandaloso triumpho total, co- nieçòu por designar-se maioria, o a nós por minoria. Agora proclama-nos minoria tão desani- mada efraca, que nada faremos, nos veie- mos obrigados á recuar (perante as baiouov tos e o fuzil ? ) dp frente das urnas. Amanhã proelamaiá que nossa minoria é tão insignificante, e ainda mais fraca o desanimada, que .era nenhuma paroehia po- demos dar sequer nin eleitor, ou mesma os suppleiá&Ç&KíK) O governo e seus alliados mostrarão ainda hoje qne a fraqueza que levou o par- tido á abstenção, é ainda a mesma, (senão maior), que o levará a perder tudo, inclu- sive o próprio terço. Cremos que o Tempo se illüde, e suas il- luaõos desfeitas hão de ficar em poucos me- zes. _ Se não ha illusões, para ehegnr-se áo mesmo resultado da epocha da abstenção, é preciso que ao empregue o mesmo cortejo de violências e immoralidades que determi- naram aquella absteução. Neste oaso agradecemos ro Tempo o avi- so que nos em tempo : saberemos como proceder. IISIIIÜ Assembléa tProvlucIal-Hontem func- ciononícom 20 Srs.D"pntados, sob a presidência do Sr. NiiBcimento Portella. Approvada a aota da sessão anteeodenfce, o Sr. 1. Secretario o seguinte expediente : Um abaixo atiHgnado de divernos moradores do Poço da Panella, eolioitando a oollouaçào de mais quinze lampuões de gaz naqnella fre- guezia. Terminada a leitura do expediente, o Sr. G. Campello, pela ordem, faz considerações sobre as obras do matadouro publico, e oonolue uuu- dando á mesa um requerimento, que, dopois de apoiado, é adiado polá hora, tendo 'pedido a pa- lavra o Sr. Correia do Araújo. Passando-se á ordum do dia, é npprovado em 2* discussão e dispenaado de interstioio, a reque- rim«nto do Sr. Correia de Amujo, o pròjecto n. 17 do6to anno, antorisando a presidência da provincia a abrir eroditos guppleineutares a di- verRas verbas da lei do orçamento vigente- Entra ova 2? disonseão o pròjecto n. 9 tam- bem deste aonc, mitorisando a presilenoia da provinoia a dispenderató a quantia de 20:000$ com a aoquieiçào de seràentes de café, trigo e. obá, e distribuição das mesma'* pelos agrionlto- res doB muaioipioH do Bonito e Garanhüns. Oram os Srs. Reis e Silva e Pedro Affonso, o primeiro oontra e o Regando a favor do pròjecto, concluindo o Sr. Pedro Affònno paln apresenta- ção de um substitutivo ainpliativo idéa oon- tidtt no mpsmo projooto. E o o erra d o o debate, reconhece-se não haver numero para votar, pelo que o Sr. Presidente levanta a sessão e designa a ordem do dia de hoje, qno-é , Continuação da auteendento, 1? discussão do pròjecto n. 19 e do n. 17, ambos deste anno. FsaBleciaaiííutiO—Nodia24 do mez de Março sucçumbiu ao peso do uma grave e prolongada enformidade o tenente Ma- noel da Matta Silveira, da villa de Bom Jardim. Era um liberal dedicado, e homem pres- tiraoso, que por suas boas qualidades go- zava de gorai estima ; e sua morte foi por todos sentida. Perdeu o partido liberal um dohodadò li- dador, agora qne tanto precisa dos serviços de cada um de seus membros. Damos 08 pêsames á contri.stada família do illustre finado. A torra lhe seja leve. Pari ido Iiitoerai da S»wra- liytoíl—São as mais animadoras as noti- cias quô nos chegam da imponente attitu- de do partido liberal dessa provincia. Os membros do directorio liberal emnre- henderam uma excursão politiea pelo infce- rior da provincia. onde receberam as mais esplendidas e siguificativás provas de ad» são. Transcrevemos os tópicos de uma ca*ta publicada no]Diario da Bahia, que assim se exprime : « Cheguei hontem á uoito .do centro, onde fui com os amigos do directorio libe- ral tratar de negócios políticos. .-,,. Percorremos 48 léguas e recebemos ova.- ções por toda a parte. Na villa da Independência houve uma imponente reunião, comparecendo as com- missões liberaes do todas as localidades. Ha animação geral na proviucia, e era todas as cidades e villas onde chegávamos, oramos acompanhados de 200 e 800 cavai- lerrM musicas, discursos, vivas, etc.**g Se o governo cumprisse á risca o seu eui- penho de honra, os conservadores com grau? des dificuldades fariam o terço; estou' convencido, porém, que elle ha do empre- gar,- como sempre, a violência e a fraude para vencer-nos. Hontevn ao regressarmos á capital fomos recebidos por ura numero extraordinário de cavalleiros, na distancia' de uma légua, subindo de todos os lados na cidade innu- meras gyrandolaa de foguetes. Emfim, meu amigo, é pena quo este go- vetno corrompido e corruptor não deixe a nação exprimir-se pela voz dos seus verda- deiros representantes. Em todo o caso o nosso trabalho este anno não será estéril para a política liberal, qualquer que seja o resultado das eleições.» Questão <Ie Cifra— O Diário de Pernambuco de hontem, noticiando a recep ção do Sr. Dr. Pedro Affonso Ferreira, na villa do Palmares, diz que compareceram cerca de 500 pessoas; o Tempo de hoje, achando provavelmente muito exagerada a cifra, diz que foram cerca de 300. A differença não ò pequeua, para dar-se tão grande desproporção entre' as duas no- ticias. São cousas do tempo... Os conservadores, empenhados em pro- var que teem a maioria, vão desde prepa- rando terreno com essas cifras phautasti- cas. Ha dias, uma pequena reunião na fre-, guezia de São José.eni uma sala de propor- ções acanhadas, era taxada descaradamen- te com 500 pessoas: hoje, uma recepção de amigos do Sr. Dr. Pedro Affonso è repu- tada uma grande, uma numerosa reu- nião !... . , J E' por esse e outros meios que pretendem provar a sua popularidade, a sua maioria ? Na fraude, nas actas falsas ninguém os pôde vencer; uòs lhes cedemos a palma. j&«imros'iieee*sarios—Deve- mes desfazer as pérfidas insinuações de nwa solicitada do n. 8 do Tempo, que bem parece ter sido traçada por pena editorial... Contestando o alternado de que foi vioti- ma o nosso amigo Sr. José Antônio da Sil- va Accioly.em Paratibe, attentado que aliás nos teu3 sido confirmado por mais de uma pessoa, o Tempo julgou, a par de uma intri- ga quo; não aproveita, lançar uma insinua- ção sobre o caracter do Sr. Josó Autonio da Silva Acoioly. Desprezando a intriga, protestamos cou- tra a patente de conservador quo o Tempo quiz dar ao Si*. Silva Acoioly, antigo juiz de paz do partido progossista, e ainda hoje um dos prestimosos membros do partido liberal ua comarca de Olinda. 'ProgKtgtMlora «ia íaaí?,t.a**jsc- çilo íPasMi^sti ';io Btaç» da BPa- ilrôila—Durante o mez de fevereiro o movimento das escòlftB e bibliotheca desta sociedade foi o seguinte : Na escola diurna do sexo masculino do Monteiro, a matricula elevou-se a 25, e a freqüência media foi de 20. Na escola nocturna da mesma íocalidaclo a matricula elevou-se a li e a freqüência media foi de 12. Na escola diurna do sexo masculino da Pedra Molle, a matricula elevou-se a 16, e a freqüência media foi de H- Na escola nocturna da mesma localidade, a matricula elevou-se a 8 e a freqüência media foi de 4. Na escola diurna mixta doEucauameuto, a matricula elevou-se a 18, sondo _de 5 alumnos e 13 alumnas'; e a freqüência me- dia foi de 16.., - A matricula por conseguinte em todas estas escolas, no mez de Fevereiro, elevou- 89 á St aliamos, sendo a freqüência me- dia de 68-. A bibliòthoca elevou o numero de sua» obras a 361 em 526 volumes, alem dos jor- naes ; e foi freqüentada por 208 pesaoas, sendo 173 homens e 30-senhoras. Follieto— Kecebemos, ^coordenadas iu folheto de perto de 150 paginas, as dirigidas pelo Sr. A. Bueno a Sir WjHí.im A. sobre a estrada de ferro para Mntto Grosso e publicadas no Liberal Cuyabá. Agradecemos o exemplar que nos foi ob- sequiosamente remettido. Cura da eeubrSaguerz E' bem certo dizer-se qno a mordedura do cão cura-se com o pello do mesmo cão. Conta nm jornal quo na Suécia ena Noruega, o vinho constituo um remédio efficaz e muito usado na cura da embria- guez. Alli a embriaguez é punida com a prisão. Iiogo que o delinqüente entra na cadeia, receba como alimento, de manhã e á tarde, pão e vinho. O pão ó lhe fornecido em uma gamella cheia de vinho, onde se poz de molho nmá hora antes. No primeiro dia, o bêbado mette no es- tomago com a maior satisfação aquella pi- tauça. No segundo dia, parece-lhe menos agradável. Pouco tempo depois e com verdadeira repulsão que a recebe. Em go» ral, no fim de oito ou dez dias, sob tal re- gimem. sobrevem náuseas tão fortes, quo muito sdos presos absteem-se absolutamen te de tomar o alimento que invariavclmen- te lhes ó fornecido. Sahindo da prisão, o bêbado, salvo raras excepções, acha-ae radicalmente curado. Muitos desses borrachões, sabidos da ca- deia, renunciam completamente ao uso do vinho, cujo cheiro parece até provocar nel- lús uma invencível repugnância. Industria brazileira Le* mos no Pharol: V Tivemos occasião de ver uma bengala feita pejo Sr, José Xavier Bastos, eque por elle vai ser offerecida a S. M. o Impe- rador. Representa de um lado a descoberta do Brazil o o retrato de S. M. Imperial e do outro as armas do Brazil e dous Índios jun- tos a uma cruz. E' ura trabalho delicado e sobretudo de muita paciência. O autor enviou para a exposição Philadelphia uma outra no mesmo gênero.' »'. 1-..PSI—".- ATISOS: ¦ 2j«âEõí*J*#—Ha amanhã os seguiutes: ²De telhas de zinco, barrotes de pinho, taboas do forro, páos, traves de sicupira, tijolos, canos para gaz e bancos; pelo agente Pinto, na Pheuix Dramática, ás 10 horas da manhã. ²De uma armação de amarello e pinho, 1 piano de armário, diversos inoveis, cha- péos para homens e senhoras, diversas ruiudesas, fazendas avariadas, jóias com brilhantes e outros objectps ; pelo agente Remigio, á rua do Bom Jesus n. 54, ás 11 horas da manhã. 'CãuRl l**oaíMlaa*—- Fica transferida para quinta-feira 6 do próximo mez do Abril, a reunião publica do Club Popular, aununciáda para depois de amanhã. Advogado»—Os bacharéis José Ju- liào e José Marianno podem ser procurados para os misteres de sua profissão de advo- gácia', árua do Imperador n. 65,1* andar. ÍLot^ria—Na thèzpnraria das loterias e loja de calçado n.0i 87 e 39 dos Srs. Porto & Bastos, á praça da Independência, acham-se á venda os bilhetes, meios e quartos da loteria, 182.» que corre no dia r, á beneficio da Sociedade Propagadora de lustrucção Publica. fitfiiiioiog'!» SelvagesM A- chase á venda esta obra do Sr. Dr. Sylvio Roméro nas livrarias Francesas Econômica d'esta cidddo a 1§000 réis o exemplar. Propagadora «Ia Instruc- yão pPllíbflica—A commissão encaixe- gáda pelo Conselho Director da Propaga» lora da Instrucção Publica da freguezia de N. S. da Graça de mauter nas escolas, com I roupa e livros, £os ^meninos desvalidoe^da

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Page 1: ASSÍQrNÃTÜRAB fPT8 T Wmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00834.pdf pela liberdade das nações e da Igreja: acentrarisaçào. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde

Anão VASSÍQrNÃTÜRAB

Reoife-Sexta-feira3l de Abril de 1876^——

H 834

(lieci/e)Trimestre.Anno -.

8$ 000]2$000

(lutei iore Províncias)Trimestre.. 4$500Anno 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo etermina no ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

jH -iíj|pí|v 'fiígfs^ ¦$*%&. **"fPT8 T W

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0RGAO do partido liberal

«

aVejo portoda parte um symptoma.qae me assunta

pela liberdade das nações e da Igreja: acentrarisaçào.Um dia os povos despertarão clamando:—Onde

nossas liberdades?p. felix— Disc.no Congree. de

Malinas. 1864.

OORRlübPOWDElSOUS

A Redação acceita e ígia-decea collaboracção.

A correspondência politieaserá dirigida á rua Duque deCaxias n. 5.0 1-andar.

Toda a demais correspon-dencia, aununcioe e publica-ções serão dirigidos para o es-criptorio datypographia a ruado IMPERABOR N.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Edicgão.de hoje 2500

A PROVÍNCIARecife, 31 de Março de 1876.

As Illaasoca rio «Tempo»No sou n. 4, nffirma o novo orgâo do par-•tido conservador, que nossa opposição, no

período, eleitoral, o pouco animadora e fraca.Felicitamos o 'Tempo

pela descoberta.Para um partido governamental, em lutaeleitoral com a opposição, nada mais felizque o reconhecimento do desanimo e fra-¦ queza do adversário.

Parabéns ao governo.que já ee teudo con-sidorado previamente maioria, e a opposiçãominoria, agora caminhando de alegria emalegria e na serie de venturas que se cria,ae convence de que até essa minoria oppoei-oionista esta fraca e desanimada.

A situação do período eleitoral será ummar de rosas para os conservadores.

A proposição assim descarnada, e asseve-rada com tanta convicção, deve regosijartodo o partido. A certeza do triumpho con»servador será delia um corollario necessa-xio, infallivel.

Se perguntarem os incrédulos quaes osfandamentos para esse conceito, ou so osprocurarem no Tempo, eó enooutrarão, ar-vorado em tal,—nm uuioo: nossa língua-gem continua em denunciarmos qae não seexecuta lealmente a reforma eleitoral,—obraprima politiea dos conservadores; nossa in-sÍ8'.enciu em mostrar com uma serie de fao-tos, embora negados, mas reaes, que o em-penho ds honra vai-se falseando e esqueceu-do-se, o ficará como lettras mortas, sem sen-' tido, Bem applioação.

A nós parecia que aa censuras da opposi-ção eram estimulo para o governo e seusagentes e aluados redobrarem de lealdade,e brio na rigorosa observância do principioda representação da minoria.. Reconhecida pelo governo que a minoriaé a opposição e seu partido, se ha intençãosincera ua execução da lei, deveriam dar sa-iúeíaçãp ás queixas o.reclamações dos opposioióiiistas, porque deveriam estar couten-tes com a certeza de terem a maioria.. A leiquer a maioria representada, e ao mesmotempo representada a minoria.

O que importa á unioria que a minoriaBojii desanimada a fraca ? ,

Existe ou não essa minoria ? yuer ounão a lei que ella seja representada ?

Píeifceie essa miuoria as eleições com en-thusiasmo, com ardor, oom energia, on asdispute com desanimo e fraqueza1, a situa-ção, em face da lei, ó sempre a mesma, aminoria posto que friioa e desanimada aosolliqs do governo e do Tempo, deve ser re.preseiitada.

As agonias do Tempo não são justifica-das : ha motivo paia alegrar-se, e não paraaborrecer-nos.

Tal. é a conclusão das suas reflexões im-"pressas. As suas intenções oceultas con-clue.m paio contrario.

O governo não quer que as urnas exibamcom votação maiorias e minorias. Preten-do a unanimidade, a fatal unanimidade,ebudémnadá pelo systema representativo,o pela reforma eleitoral do partido conser-Tftíior.

Para justificar o plano assentado de oom-pret-sãqé fraude com que há de espantar aopaiz nesse escandaloso triumpho total, co-nieçòu por designar-se maioria, o a nós porminoria.

Agora proclama-nos minoria tão desani-mada efraca, que nada faremos, nos veie-mos obrigados á recuar (perante as baiouovtos e o fuzil ? ) dp frente das urnas.

Amanhã proelamaiá que nossa minoriaé tão insignificante, e ainda mais fraca odesanimada, que .era nenhuma paroehia po-demos dar sequer nin eleitor, ou mesma ossuppleiá&Ç&KíK)

O governo e seus alliados mostrarãoainda hoje qne a fraqueza que levou o par-tido á abstenção, é ainda a mesma, (senãomaior), que o levará a perder tudo, inclu-sive o próprio terço.

Cremos que o Tempo se illüde, e suas il-luaõos desfeitas hão de ficar em poucos me-zes. _

Se não ha illusões, para ehegnr-se áomesmo resultado da epocha da abstenção, épreciso que ao empregue o mesmo cortejode violências e immoralidades que determi-naram aquella absteução.

Neste oaso agradecemos ro Tempo o avi-so que nos dá em tempo : saberemos comoproceder.

IISIIIÜAssembléa tProvlucIal-Hontem func-

ciononícom 20 Srs.D"pntados, sob a presidênciado Sr. NiiBcimento Portella.

Approvada a aota da sessão anteeodenfce, oSr. 1. Secretario lê o seguinte expediente :

Um abaixo atiHgnado de divernos moradoresdo Poço da Panella, eolioitando a oollouaçào demais quinze lampuões de gaz naqnella fre-guezia.

Terminada a leitura do expediente, o Sr. G.Campello, pela ordem, faz considerações sobreas obras do matadouro publico, e oonolue uuu-dando á mesa um requerimento, que, dopois deapoiado, é adiado polá hora, tendo 'pedido a pa-lavra o Sr. Correia do Araújo.

Passando-se á ordum do dia, é npprovado em2* discussão e dispenaado de interstioio, a reque-rim«nto do Sr. Correia de Amujo, o pròjecton. 17 do6to anno, antorisando a presidência daprovincia a abrir eroditos guppleineutares a di-verRas verbas da lei do orçamento vigente-

Entra ova 2? disonseão o pròjecto n. 9 tam-bem deste aonc, mitorisando a presilenoia daprovinoia a dispenderató a quantia de 20:000$com a aoquieiçào de seràentes de café, trigo e.obá, e distribuição das mesma'* pelos agrionlto-res doB muaioipioH do Bonito e Garanhüns.

Oram os Srs. Reis e Silva e Pedro Affonso, oprimeiro oontra e o Regando a favor do pròjecto,concluindo o Sr. Pedro Affònno paln apresenta-ção de um substitutivo ainpliativo dá idéa oon-tidtt no mpsmo projooto.

E o o erra d o o debate, reconhece-se não havernumero para votar, pelo que o Sr. Presidentelevanta a sessão e designa a ordem do dia dehoje, qno-é ,

Continuação da auteendento, 1? discussão dopròjecto n. 19 e 8Í do n. 17, ambos deste anno.

FsaBleciaaiííutiO—Nodia24 do mezde Março sucçumbiu ao peso do uma gravee prolongada enformidade o tenente Ma-noel da Matta Silveira, da villa de BomJardim.

Era um liberal dedicado, e homem pres-tiraoso, que por suas boas qualidades go-zava de gorai estima ; e sua morte foi portodos sentida.

Perdeu o partido liberal um dohodadò li-dador, agora qne tanto precisa dos serviçosde cada um de seus membros.

Damos 08 pêsames á contri.stada famíliado illustre finado. A torra lhe seja leve.

Pari ido Iiitoerai da S»wra-liytoíl—São as mais animadoras as noti-cias quô nos chegam da imponente attitu-de do partido liberal dessa provincia.

Os membros do directorio liberal emnre-henderam uma excursão politiea pelo infce-rior da provincia. onde receberam as maisesplendidas e siguificativás provas de ad»são.

Transcrevemos os tópicos de uma ca*tapublicada no]Diario da Bahia, que assim seexprime :

« Cheguei hontem á uoito .do centro,onde fui com os amigos do directorio libe-ral tratar de negócios políticos. .-,,.

Percorremos 48 léguas e recebemos ova.-ções por toda a parte.

Na villa da Independência houve umaimponente reunião, comparecendo as com-missões liberaes do todas as localidades.

Ha animação geral na proviucia, e eratodas as cidades e villas onde chegávamos,oramos acompanhados de 200 e 800 cavai-lerrM musicas, discursos, vivas, etc.**g

Se o governo cumprisse á risca o seu eui-penho de honra, os conservadores com grau?des dificuldades fariam o terço; estou'convencido, porém, que elle ha do empre-gar,- como sempre, a violência e a fraudepara vencer-nos.

Hontevn ao regressarmos á capital fomosrecebidos por ura numero extraordináriode cavalleiros, na distancia' de uma légua,subindo de todos os lados na cidade innu-meras gyrandolaa de foguetes.

Emfim, meu amigo, é pena quo este go-vetno corrompido e corruptor não deixe anação exprimir-se pela voz dos seus verda-deiros representantes.

Em todo o caso o nosso trabalho esteanno não será estéril para a política liberal,qualquer que seja o resultado das eleições.»

Questão <Ie Cifra— O Diário dePernambuco de hontem, noticiando a recepção do Sr. Dr. Pedro Affonso Ferreira, navilla do Palmares, diz que compareceramcerca de 500 pessoas; o Tempo de hoje,achando provavelmente muito exagerada acifra, diz que foram cerca de 300.

A differença não ò pequeua, para dar-setão grande desproporção entre' as duas no-ticias.

São cousas do tempo...Os conservadores, empenhados em pro-

var que teem a maioria, vão desde já prepa-rando terreno com essas cifras phautasti-cas.

Ha dias, uma pequena reunião na fre-,guezia de São José.eni uma sala de propor-ções acanhadas, era taxada descaradamen-te com 500 pessoas: hoje, uma recepção deamigos do Sr. Dr. Pedro Affonso è repu-tada uma grande, uma numerosa reu-nião !... . , J

E' por esse e outros meios que pretendemprovar a sua popularidade, a sua maioria ?

Na fraude, nas actas falsas ninguém ospôde vencer; uòs lhes cedemos a palma.

j&«imros'iieee*sarios—Deve-mes desfazer as pérfidas insinuações denwa solicitada do n. 8 do Tempo, que bemparece ter sido traçada por pena editorial...

Contestando o alternado de que foi vioti-ma o nosso amigo Sr. José Antônio da Sil-va Accioly.em Paratibe, attentado que aliásnos teu3 sido confirmado por mais de umapessoa, o Tempo julgou, a par de uma intri-ga quo; não aproveita, lançar uma insinua-ção sobre o caracter do Sr. Josó Autonio daSilva Acoioly.

Desprezando a intriga, protestamos cou-tra a patente de conservador quo o Tempoquiz dar ao Si*. Silva Acoioly, antigo juizde paz do partido progossista, e ainda hojeum dos prestimosos membros do partidoliberal ua comarca de Olinda.'ProgKtgtMlora «ia íaaí?,t.a**jsc-çilo íPasMi^sti ';io Btaç» da BPa-ilrôila—Durante o mez de fevereiro omovimento das escòlftB e bibliotheca destasociedade foi o seguinte :

Na escola diurna do sexo masculino doMonteiro, a matricula elevou-se a 25, e afreqüência media foi de 20.

Na escola nocturna da mesma íocalidacloa matricula elevou-se a li e a freqüênciamedia foi de 12.

Na escola diurna do sexo masculino daPedra Molle, a matricula elevou-se a 16, ea freqüência media foi de H-

Na escola nocturna da mesma localidade,a matricula elevou-se a 8 e a freqüênciamedia foi de 4.

Na escola diurna mixta doEucauameuto,a matricula elevou-se a 18, sondo _de 5alumnos e 13 alumnas'; e a freqüência me-dia foi de 16. ., -

A matricula por conseguinte em todasestas escolas, no mez de Fevereiro, elevou-89 á St aliamos, sendo a freqüência me-dia de 68-.

A bibliòthoca elevou o numero de sua»obras a 361 em 526 volumes, alem dos jor-naes ; e foi freqüentada por 208 pesaoas,sendo 173 homens e 30-senhoras.

Follieto— Kecebemos, ^coordenadas

iu folheto de perto de 150 paginas, asdirigidas pelo Sr. A. Bueno a Sir

WjHí.im A. sobre a estrada de ferro paraMntto Grosso e já publicadas no Liberaldé Cuyabá.

Agradecemos o exemplar que nos foi ob-sequiosamente remettido.

Cura da eeubrSaguerz — E'bem certo dizer-se qno a mordedura do cãocura-se com o pello do mesmo cão.

Conta nm jornal quo na Suécia enaNoruega, o vinho constituo um remédioefficaz e muito usado na cura da embria-guez.

Alli a embriaguez é punida com a prisão.Iiogo que o delinqüente entra na cadeia, sóreceba como alimento, de manhã e á tarde,pão e vinho. O pão ó lhe fornecido emuma gamella cheia de vinho, onde se pozde molho nmá hora antes.

No primeiro dia, o bêbado mette no es-tomago com a maior satisfação aquella pi-tauça. No segundo dia, parece-lhe menosagradável. Pouco tempo depois e comverdadeira repulsão que a recebe. Em go»ral, no fim de oito ou dez dias, sob tal re-gimem. sobrevem náuseas tão fortes, quomuito sdos presos absteem-se absolutamente de tomar o alimento que invariavclmen-te lhes ó fornecido.

Sahindo da prisão, o bêbado, salvo rarasexcepções, acha-ae radicalmente curado.Muitos desses borrachões, sabidos da ca-deia, renunciam completamente ao uso dovinho, cujo cheiro parece até provocar nel-lús uma invencível repugnância.

Industria brazileira — Le*mos no Pharol:

V Tivemos occasião de ver uma bengalafeita pejo Sr, José Xavier Bastos, equepor elle vai ser offerecida a S. M. o Impe-rador.

Representa de um lado a descoberta doBrazil o o retrato de S. M. Imperial e dooutro as armas do Brazil e dous Índios jun-tos a uma cruz.

E' ura trabalho delicado e sobretudo demuita paciência. O autor já enviou paraa exposição dê Philadelphia uma outra nomesmo gênero.' »'.

1-..PSI—".-

ATISOS :¦

2j«âEõí*J*#—Ha amanhã os seguiutes:De telhas de zinco, barrotes de pinho,

taboas do forro, páos, traves de sicupira,tijolos, canos para gaz e bancos; peloagente Pinto, na Pheuix Dramática, ás 10horas da manhã.

De uma armação de amarello e pinho,1 piano de armário, diversos inoveis, cha-péos para homens e senhoras, diversasruiudesas, fazendas avariadas, jóias combrilhantes e outros objectps ; pelo agenteRemigio, á rua do Bom Jesus n. 54, ás 11horas da manhã.

'CãuRl l**oaíMlaa*—- Fica transferidapara quinta-feira 6 do próximo mez doAbril, a reunião publica do Club Popular,aununciáda para depois de amanhã.

Advogado»—Os bacharéis José Ju-liào e José Marianno podem ser procuradospara os misteres de sua profissão de advo-gácia', árua do Imperador n. 65,1* andar.ÍLot^ria—Na thèzpnraria das loterias e

loja de calçado n.0i 87 e 39 dos Srs. Porto& Bastos, á praça da Independência,acham-se á venda os bilhetes, meios equartos da loteria, 182.» que corre no diar, á beneficio da Sociedade Propagadorade lustrucção Publica.fitfiiiioiog'!» SelvagesM — A-

chase á venda esta obra do Sr. Dr. SylvioRoméro nas livrarias Francesas Econômicad'esta cidddo a 1§000 réis o exemplar.

Propagadora «Ia Instruc-yão pPllíbflica—A commissão encaixe-gáda pelo Conselho Director da Propaga»lora da Instrucção Publica da freguezia deN. S. da Graça de mauter nas escolas, com

I roupa e livros, £os ^meninos desvalidoe^da

Page 2: ASSÍQrNÃTÜRAB fPT8 T Wmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00834.pdf pela liberdade das nações e da Igreja: acentrarisaçào. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde

A Província

r^esma freguezia, avisa aos pais ou proteot -res dos mesmos que se dirijam para estenm ao Dr. Liviuo Pinto Brandão, t-hesGU-r---iro da mesma commissão, em Belém,onda encontrarão, para ?eus filhos ou pro-tecidos, que não podem freqüentar as esco-Ias por falta de meios, todos os recursosnecessários.

3Set\>rHlíaELU-5í«rai-—Acham-seá venda ua Livraria Frauceza as seguintesobras de grande interesse ua actnalidade :

Lei da Reforma da Legislação Eleitoral,

por um advogado _§nun.Estudos e Commentarios da Reforma Elei-

toral, prece lidos de uma carta do Conse-iheiro Nabuco e com uma introducção peloConselheiro Octaviauo, pelo ConselheiroTito Franco d'Almeida 2$0C0

kk. as i3. «sá asa as^KSSSai ãs® -üSczsí as /^/< em*" Ét:

M*M Outra posição para o 1* de Abril de ^1876.

Larangeiras iráMtà

fMIU.fiISjlllI.niAS"Xec pes »ec caput

(baxanada)Teve razão de certo Pelletautonando almoçando disse uma manhã :Le monde marche. E ha que duvidar ?Quem ao serio ousará isto negar ?Eeferia-se a terra varonilQue Cabral descobriu, o meu Brazil.Meu tão somente, não, de muita genteInclusive o Mazauza presidente.Terra da promissão, eu te bem digoA' ti e aos teus Moysés constante sigo,E' teu meu coração; meu sangue e vidaPodes delle dispor pátria querida.Teus verdes bosques, alcantilados montes,Teus virentes jardins, platinas fontes,Faz de inveja ralar a Europa inteira.A banana que dà a bananeira0 catolé o coco a larangeiraA patrícia da canna fabricadaMelhor do que o Bordeaux, bebida aguada.Terra onde á farta vive-se contenteTerra d'anjos e não terra de gente ;Sü não fosse a pezada brincadeiraDe um anno para cá, gente brogeiraSem mais tine nem guarte—uma facadaNo buxo introduzir, por caçoada íTu serias um eeu de porta abertaEra dia perennal de riso é festa.Mas comtudo apezar de tal brinquedoNão receio de ti, n,o tenho medo...De amor por ti meu peito se dilataProvocando-me a vos que se desataEm dooe canto á ti votada amadaE igualmente a família marmelada*Aqili tudo seduz, tudo fascina,O-oravo de defunto, a purpurinajEfcòsa fragrante dos jardins de FloraTudo falia de amor, tudo namora!Quem e que neste solo brazileiroEncarando p'ra o eeu, vendo o CruzeiroNão se sente orgulhoso conscienteDe ser do mundo inteiro a prima gente ?Aqui de tudo ha ; bem entendidoDe tudo quanto é bom, rico subido,Quer na physica ordem ou na moralKesumiraos o typodo idehú!

3POI.H8TIM-OS ZDIE^AJMIAS

(82

DA

INTEENACIONALPOR

PI ERRE ZACCONE

PRIMEIRA PARTE

XI

A nota de mil francosj

( Continuação)

Por niuitas vezes alguns operáriosmal comportados o haviam ameaçadode abandonar as minas ou as ofncinas ede arrastar comsigo o contingente dosoperários honestos; porem a firmeza dopatrão tinha sempre triumphado desta»tentativas de revolta, e algumas provi-dencias enérgicas e proraptas bastavamordinariamente para restabelecer a or-dem. .. .

Nio queremos dizer que entre 09 dou

Desse ideial que porta a perfeiçãoAos alhos do goloso pai Adão;Porem que felizmente o possuímosPor ser nieGinò de nos que o derimimòs !Aqui ile tinio ha. reina a fartura :Se algumas vezes tripa por goriluraO povo come, é para variar,Pois o nnto de mais faz enjoar ;Não porque haja o gado escasseailoPois bem sortido está sempre o mercado,Devido ao fhilániropo MaiíanhãoDe Pau d'Albo senhor, breve barão ;Graças ao Lôla, graças a insistênciaCom que pede a Divina Providencia. .Quando da carne e tripa aborrecidoO povo quer comer peixe cosidoInventa uma fuucção uma faltadaBecebe iucontinenti feixe espada.Isto de graça, sem gastar dinheiroFortuna que so cabe .10 brazileiro !Pátria gentil és uma maravilha ![Comparada comtigo o que é Sevilna ?Londres, Paris, Vienua, Arnisterdam ?Hei de cantar-te com soberbo afah ;Ao apogêo da gloria hei de elevar-teSe a tanto me ajudar o engenho e arte;Da velha Poma os vultos grandiosos,De Sparta, Athenas generaes famosos,Cavar na Itaüa, Richelion potenteNão foram nacla e nem serão mais gente;Conferidos com os nossos estadistasNão passarão de pobres parasitas!O próprio Ferrabraz do AlexandriaSe vivo inda elle fosse não seriaCapaz de combater a nossa genteApanharia de qualquer tenente !Da China o Ti-Ki-Ou e outros taesSomenos são os nossos generaes.Pátria filha do sol das prhnaverasQuem revende -se em ti lembrando as erasEm que sem giaude esforço e impavidezDesbaratasse o vil povo Hollaudez !Tens feitos, tuas glorias, teu renomeO tempo que tudo gasta o não consome.Salve! terra no ilhúo João Vieira!Terra de Calabar e Cabelleira!Em quanto tiver vida e sangue quenteA' bamlurra cantar-te hei de eloqüente.Manes do Rosalihò e de Tauas(Se é que mortos são) tu o PestanaImparai dar ajuda ao fraco bardoP'ra que possa com tão pesado fardoNo suam cuique tribure confiandoEstou que fazem mal me abandonando.Da Europa os caruuchosos monumentosChefes de obra, chamados de portentosO que são juntos aos nossos? pardieiroFeitos por curiosos estrangeiros.O Louvre as Tulerias a MagdalenaDelles agente fallar não vale apenas;Do Saiut Sulpice a nomeada igrejaDigna não é de certo que se veja.Des monnaies, Vhotel, que porcaria!Quem encontrar na França suporiaObra tão tosca, tão chiflm, sem arteComo não ha igual em outra parte.Acaxapados todos, sem alturaDe triste aspecto, pobre architectura IA tristonha Albion, com seus esquares,Que se iuculca rainha ser dos maresNão tem um aonumento que se diga . rLinda cousa t... famosa!... toma figa»TuâcpTeto coberto de carvãoLançam de si um cheiro de aloatrão !De Si Paulo a igroja tão falladaGosa do muito falsa nomeada.Nos seus boteis e pontes, quem diria \Só reina a fedorenta porcaria!Contrario a Amsterdam, que na limpezaDa de certo li<;õe6 á raça Ingleza!De Yieuna quizera dizer muito,Porem longo já vai um tal assumpto; .Do velho mundo, pois, em conclusãoBem pouco on nada existe que attenção

Possa preder da gente brasileiraPois lá tudo que ha é frioleira :Palácios, aqueduetos, pontes, ruasMuito abaixo das nossas estão as suas,Sonieuas todas são em relaçãoDo Tiburcio o fugaz Champorreão !A Escola Modelo tem que vêPor sor de architectura cacundé ;Bisco moderno, creação potenteQue faz surgir do pó humana gente !Quem é que não se sente euthusiasmadoContemplando o Gymnasio celebrado 1}Duas idéias sugerem n'um instanteAo tolo do biocu visitante,A primeira: Seu porte grandioso

'»¦.'Sua immensa fachada, seu formosoJardim que órganisou o LinaroniSobre os motivo?, do immórtal CambronelA segunda c de ordem transcendentePois lembra o principal corpo docenteDe quantos ha no mundo; o da Allemanha,Aposto <iez caminhos que o não ganha!Corpo de peso, corpo suceulentoDo qual fazendo parte o grão portentoEximio professor—Moraks PikhÍiiroBasta para 0 chrismar como primeiro !No Breve hellenista e o CismoutanoRetratam-se Ariston, Quiutiliauo 1Sede da sapiência eu te saúdoPasso adiante p'ra não dizer tudo.A Escola Normal, cousa sublime !Que o poeta cantar jamais se exime ?!Seu poste colossal prodígio iVarteEivai jamais se encontra n'ontra parte !Foco de luz descommunal colmeiaQue de abelhas gentis sempre esta cheia ;Moços, rapazes, todos misturadosSno por provetos mestres educados.Ali tudo so aprende, de6ile a pulhaAté o mais chifin ponto de agulha:Constitucional direito, economiaCódigos, medicina, astronomia;Caligraphia, chimica, zoologiaG-ymitastiva feminil, pedagogia,ò'gstema decimal e de LineuA botânica iusinam, como eu !Isto tudo devido ao ex-presidenteA quem o Alfredo á força fel-o gente !Da loucura o Asylo celebradoQue rápido vai sendo edificado,Attestará a geração futuraO que é ter compaixão pela loueura!Neste gênero o melhor será do mundoNem mesmo o ganhará—Pedro segundo lPelo que ajoucura agradecidaHymnos mil cantará reconhecida !Graças ás garras do então presidenteQue dinheiro estorquio de muita genteExhibindo-ae ás claras leiloeiroPermutando favores por dinheiro !O soberbo hospital de caridade,As fontes e os chafarizes da cidade,O Jardim do Moscoso patoleiro,São cousas de custar muito dinheiro.Do governo o Palácio, a Detenção,O grande Tribunal da RelaçãoDo povo Rei parecem 6erfuturator ser Toscaria sua architectura !Se o o Romano Witruvio inda existisseE as nossas obras d'arte nm dia visseDiria, lá comsigo, eu não sou nadaA vista da família vuirmeluda!La Jiottrse, o torreão capitania >..<«>,,São dous esforços da engenharia!Oa Araonaes de Guerra e do MarhthaQuando <leiloa a gente so avesinkaFioa confusa, fica delirantoPor ser cada um delles mais gigante.

(Continua.)

Sa isto na° éte.asseguro e te]íuro

1 bre p^vo não vai adiante.: verso ,é reverso. Eu! pelas tripas do Papa.

Nem pão nem circo, 0 Helvelius cheg°aum dia mais cedo do que sejjesperava, epor isto, o paspalhão com qne se contavaaqui amanhã para fazer figura de rei, nãodesembarcou, e lá vai caminho de Philadel*phia mostrar qne este ubertoso torrão bra-';ziieiro produz inbames como terra nenhu-ma do globo.

\ Tinha eu vindo de Jaboatão para assis-tir â funeção com que o governo da nossa*terra pretendia devertir-nos.a nós os pobresque não podemos ir a bailes nem a thoa-tros. Mas ai de mim í apenas enoontrei-me.com a passeata do Senhor dos Passos qualá sefoi em perigrinação do Corpo Santopara o Carmo, quasi que oxeiusivamenteacompanhado por criancinhas de opa eu-camada, uuioo3 representantes da roligiosi-dade desta Cidade do Recife !

Não me dirá3 tú, José, o qu© è feito daCatholica que assim deixa o Seuhor dosPassos em companhia de meninos ? Seráeste abandono um reconhecimento formalde que Jesus apreciava sobre tudo a com-pauhia das innooentes crianças ?

Respoude-me, não continues a te fazermoita até agora.

Teu primo e amigoJ. M. d'Albuquerque Mello

mil homens empregados na fabrica nãohouvessem elementos bastante peri-

M. Carpentier sabia-o, conhecia osmineiros.fazia-os vigiar incessantemen-te, e não perdia qualquer oceasião emque lhes podesse mostrar a sua autoridade e a impotência delles.

Tal ora a situação.A fraceâo dissolveute dos operários

da fabrica soffria o jugo de um patrãoenérgico e implacável, mas estava longede ser submissa e sobre tudo de abando-nar a esperança de tentar mais cedo oumais tarde uma lueta, cujo resultadolhe seria favorável.

Até então o perigo lhe era eminente.M. Carpentier vivia portanto feliz,

sem muitas aprehensífes pelo futuro, edevidindo o tempo entre o estabeleci-mento que era o seu orgulho, e a filha,Bertha, que era toda a sua alegria.

Um só pensamento o preocupava, eera o único desejo que tinha para ave-lhice ; reunindo n'uma só aspiração osdois objectos da sua constante solhei-tude, desejava encontrar no^homem,que um dia se tornasse esposolfla filha,um industrial que podesse áo mesmotempo continuar a dirigir os trabalhosda fabrica.

Tudo estava concentrado n'este deee*

á<p$M

A» ]>r. Jose' 3IatriamioJosé

Estamos em maré de vasante ; este po*

jo para o excellente pae, e não pedia aDeos, para morrer tranquillo, mais quea realisaçõo d'este sonho.

Terríveis obstáculos deviam, porém,oppor-ae á realisação d'este desejo epouco tempo lhe íoi necessário paracomprehender que as tentativas ha tan-to tempo reprimidas seriam difficeis deconter no futuro.

Effectivamente, um boato sinistro seespalhou um dia,na aldeia de Varennes.

XI

A Greve

Mareei Dubard, um dos empregadossuperiores do estabelecimento, ao re*gressar de uma excursão que empre-hendeu aos diversos centros industriaesda França e do estrangeiro, chegouuma noite á fabrica, e apesar do adian-tadoda hora, pediu para fallar immedia-tamente a Mr. Carpentier.

Este apressou-se em recebel-o.Mareei Dubard era um desses ho-

mens em quem Mr. Carpentier tinhaalgumas vezes pensado quando se sen-tia preocupado pelo futuro da filha eadirecção da fabrica.

Contava então trinta e cinco annos,domittira-se do cargo que exercia naEscola Polyte*hnica, e entrara Qftft-i

Cbarudas(Decapitadas)

( A' MíBLlN' )E' própria dos invejosos,0 caçador assim faz ;De papel as vezes souQuasi sempre sou voraz.

M. Lyra.

I>offogrig>iio(ao illustbk chabadista à. Marinho)

Tu a t6ns eu acredito 4, 9, 3, 14 i<**•"A' tão alto não irás 12, 9, 7, 11 fi*^3A' meza não me dispensâo 1, 11, 12, ll.C^MNome de homem verás. 10, 9* 13, ll/rt\w'Ainda nome de homem 13, 9, 7,11 v~Ordinal aqui serei 8, 2, 7,11 x^w-Advérbio também sou 8, 6, 10, 5, 2T*v™Som isto uada faroi. 5, 9, 3. 11 1»wAa damas também me uzão 1, 6, .12, 14 cM**.Feliz de quem o tiver 12, 14, 12, 6 _»*}•*Sou bichinho corredor 12, 6, 1,14 \^tu~ ,Nas damas me has de ver, 1, 11,13, 2 %* *

CONCEITO

E' uma hella cidadeOnde delicias gozei,'Tara

goz«l-aB dê novo o r -rr" ,Nio aei q«»wq%bUarei. W^^O

M. Lyra.

Admlnlstraça* «tos correiosPara evitar duvidas, declaro que na mi*

nha publicação de hontem nesta folha, sobo titulo acima, o parcntheses que sa aohacollocado no attestado do muito digno con-tador o Illm.. Sr. Vicente Ferreira Percm-cola é meu.assim como que ee deve lèr pela

dustria onde tinha feito rápidos progres-sos.

Era activo, de solida instrucção e deadmirável reotidão de juizo, é como rea-lisava quasi o sonho querido dé Mr.Carpentier, este não vacillou em lheconfiar quasi completamente a vigiian-cia e direcção do estabelecimento.

Mareei Dubard estava fatigado dajornada que acabava de fazer : mas nãoera só a fadiga da marcha que lhe ai-terava as feições, e Mr. Carpentier aàvi-'nhou rapidamente que alguma cousagrave devia ter oceorrido.

Que ha de novo, meu amigo ? per*guntou elle oom curiosidade. Porquenão esperou para amanhã me fallar ?

Porque pensei, respondeu o jovemengenheiro, que na situação em que no-achamos não seria prudente perder tem-po, e não quiz demorar-me um só mo»mento em inteiral-o do que está suece-dendo...

Que suecede, então?Cousas muito graves, symptomas

assustadores que notei durante a via-gem que fiz e que, comparados com ai-guns factos que acabam de ter logar emcertos çaizes fabris, attestam que omundo industrial está ameaçado, e pôdede um dia para o outro ser profunda*monte abalado até aos alicerces.

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A Província

qual/ut suspenço e demittido> e não oomo porequivoco de impressão foi publicado.

Recife, 31 de Março de 1876José de B. Cavalcante Lins.

ÂNNÜNCÍOS ;!>r. «SToaõ ABaííjaaa«> <le Souza

llelCraõ Araújo Pereira.

A sua viuva o filhos mandam rezar, nodia 3 de Abril, ás 8 horas da manhã, noconvento do Carmo desta cidade e matrizesda Luz, Páo d'Alho, Santo Antão e Naza-reth, e pedem o comparecimento dosparen*tes e amigos seus e do finado.

D. atuniittllla *üo Mascissaentodle Freitas.+

Affoneo F. das Chagas, Lupecino F. dasChagas, mandam celebrarem no dia 3 deAbril ás 6 Ij4 da manhã, na igreja de S.Francisco algumas missas por alma de suamuita prosada e sempre chorada mãi D.Manuela do Nascimento de Freitas, treges-simo dia de seu fallecimento, para esseacto, convidam seus parentes e amigos pe-Io fioarard profundamente agradecidos.

Vende- se tinia casa térrea na rua de SiJorge n. 5.8 em terreno foreiro com daassalas, dons quartos, cosinha fora, e nm pe-queno quintal murado ; quem pretenderdirija-se ao 1' andar do sobrado n. 6, Praçade Pedro II a tratar oom Frederico ChavesJúnior.

1111VIIII

Os abaixo assgnados eetabeleoidoB oomrefinação, avisam aos oousumidores e es-pecialmente aos seus freguezes, que emvista dos preços porque actualmente com-pram o assucar em rama, s&o obrigados aelevar os preços do refinado, oomo se vê databeliã abaixo, a contar do Ia de Abril atésegundo aviso.

Becife, 31 de Março de 1876.

TabeliãAeanear refinado 1* 5$000 @ 15 kls.

Idem 2- 4$Q00 •. < «Idem 8- ÒfSOO « « •

Lages k FilhovJosé Antônio Gonçalves Penna.Costa k 0.Manoel Gonçalves de Barros.Pinto Alves k C.José Fernandes dos Santos Bastos.Genuíno José da Rosa.Carpinteiro F. k Sobrinho.Beltrão k Quintal.Manoel Rodrigues Pereira.Luiz Antônio Gonçalves Penna k 0.Jobó Antônio da Costa Siqueira.CoBta Valente k C.Antônio Alves Ferreira.Silva Irmão.Luiz da Silva Ferreira & C.Bernardo Jobó da Corta Talento.Joaquim Nicoláo Ferreira.Antônio Francisco Novo.--?»

PRECISA-SEalagar nma escrava, qne tenha ai habilita-çoes precisas para vender na ma, quemquiser dirija-se a roa Nova, n. 28,1* andar—entrada pela sna do C»jú n. 18.

Ào publicoSociedade Beneficente dos Ar-

tistas Alfaiates em Pernam-bnco.

De ordem desta directoriá, convida atodos oa artistas alfaiates residentes n'eatacapital, á comparecerem em assembléageral na sede da sociedade, em o dia 2 deAbril para tratar de negócios a benefloiode todos os sócios.

Sede da Sociedade, 28 de Março de 1876.Francisco ia Silva Togê.

2* secretario interino.

AnjosVestem-se anjos oom muito asseio e per-

eição, na Camboa do Carmo n. 13 e nafua d» Conceição n. 20.

Nacional, JFrancez,Historia e Geogra-pliia e mesmo pri-meiras letras, mu-sica, pianoe flauta.

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tas, de linho, para homem, oom alguns to-qnes de mofo pelo barato preço de 2$ o2(500: na d» Duque de Caxias n. 58.

AdvogadoO Dr. Bernvindo Gurgel do Amaral po-

de ser proenrado para ob mysteres de snaprofissão na Pra;a de Pedro II n. 78,1*andar, onda continua ta ter escriptorioo Dr. Aprigio Gnimarten.

Relojoeiro Portuguez

ADVOGACIAO Bacharel Manoel Nicoláo Regueira

Pinto de Souza, tem escriptorio de advo-gacia na Villa de GameHeira.em cujo termoreside ; e exerce a sua profissão em todosos termos comprehenclidoa na liuha-ferroado Recife a S. Francisco.

Engenhoca para ven-der ou arrendar.

Vende-se ou arrenda-se, a engenhoca de-nominada Tabocas de Baixo, em terras pro-pfias com todas suas bemfeiturias e uten-cilios, sita na freguezià do Altinho, cornar-ca do Caruaru ; quem a pretender, dirija-seá rua do Vigário n. 5 : a tratar com o abai-xo assignado.

Recife, 15 de Março de 1876.Domingos Alves Matheus.

Thomaz EspiucaCernrgião Iftentista

Rua Primeiro de Março (antiga do Crês-po)n. 14, 1* andar.

FUMO !VENDE-SE

Fumo (secco) a 3 $000 a ar-roba: no BAZAE ACADE-MICO, á rua da Imperatrizn. 13.

-j^a^SW ^pft^y*BjRi^i>^-

Albino B. da Boeha, na ria do Onqoe d«*Caxias, loja n. 82, tem sempre nm sortiemento de relógios de parede e algibeira porpreços mnito eommodos, assim como faztodo e f nalqner etncerto pertencente a snaarts: a saber concerta oaixaa de musica edera-se relógios on outra qualquer peça me-tal e garante o sen bem trabalho ao seusamigos o freguezes.

E' bom lerQuem levou do escriptorio da

typographia da província, o ro-mance de Gustavo Droz, PapaeMamaeie Nené, faça o favor demandar trazel-o para que naose lhe atribua também o desap-parecimento 'da fâ? THE SOU-EA!......

Do contrario terá o dissaborde ver declinado o seu nome...

E se tem vergonha de se des-cobrir mande trazer por algumganhador, que cá se pagará ofrete.

N. 50ANTÔNIO E. DE MELLO

<s>

***o«A.*

Vende-seUm sitio por preço razoável na Estrada

de João de Barros, com casa de pedra eral, para grande família e outros compar-oimentos também de pedra e cal, tendofrente murada, portão de ferro, poço de boaágua e muitas arvores de fruto: a tratar narua Duque de Caxias n. 60, A, loja.

Precisa-sede uma portugueza que queira ser criadade nma mulher idosa e viuva: a tratar nes-ta typographia.

.aviso yOfficina de encana-

mentos de gaz eágua.

João Baptista da Silva Praxedes, parti,oipa ao respeitável publico, a seus amigose freguezes, que mudou-se da rna dolm-perador para o Pateo da Matriz de SantoAntônio n. 2, onde pôde ser proonrado paraos misteres de sna profissão.

ADVOGADOS

JOSÉ' JULIÃO BEGÜEIBA

JOSÉ' MARIANNO65—Rua do Imperador—65

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Acham-se fugidas desdo dezembro do èk-no passado daas escravas, sendo :

Luiza, preta baixa, grossa, dentuça, bei-çndtt, com falta de nm dente na frente, h-ma bilida no olho, nma orelha menor, umaoioatrits na cabeça proveniente de taboleiroe é muito regrista, julga-se ter fugido paraoutra província.

Tlwodora, ponca figura, bocea larga,beiço fino, vista nm tanto espantada, mar-cas do boba na cabeça, mãos grossas de ca-los, dedos rombudos, uma marca em cimado peito esquerdo e costuma meter-se nosmattos.

Ja foi nma vez preza em Páo dAlho,em busoa de Pajeú de Flores. Roga-se portanto a todos os capitães de eampos e auto-ridades polioiaes a eaptnra de ditas esera-vas e mandal-as no Porto da Madeira emBebiribe a sna senhora qne será genorosa-mente gratificado.

Attengão0 relojoeiro, estabelecido com sna ofB-

cina na rua estreita do Rosário n. 4, fazsciente a seus amigos e fregnezes qne con-tinúa aprestar alli os serviços de sna arte egarante qualqner trabalho seu por um an-no, afirmando qne o preço delle é menos|ne em outra qualquer parte, de 80 a 40por cento.

Casa felizno arco da Conceigão

MIJEIETFS E BKCIÜIOA grande loteria da BAHIA

100:000*000 © 50:0001000

Page 4: ASSÍQrNÃTÜRAB fPT8 T Wmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00834.pdf pela liberdade das nações e da Igreja: acentrarisaçào. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde

"¦' V¦'- ' ;» ¦• 't í\* •;, Ü-*-.. -

'

A Província

Podem ser substituídas pela farinhi Láctea de Nestle. Vejamos o

PAREOERDa Junta Central de Hygieue Publica do Rio de Janeiro.

'"'""i* Farinha láctea de Nestlè, é um preparado de boaf qualidades,, que pôde prestar

sorviços na eriação oomo alimento para as crianças desde mui tenra idade, quando sejamister lançar-se mão de aleitamento artificial.

Composto de leite reduzido a pó, por meio de um processo de sua invenção comodiz o auotor. s de pò do pão torrado em forno aquecido a uina temperatura elevada,forma uma mistura rica de princípios plásticos e respiratórios, muito nutritiva que podeser classificada outre as substancias alimentícias do primeira ordem da qualidade mis-ias.

Alem do ser um alimento bastante anotado, é esse po capaz de preparar-se emconfecções oulinariaa de muito bom paladar. Para as crianças cujo apparelho digesti-vo estiver em condições normaes, será essa farinha um dos melhores alimentos, por sersuperior ao leite de vacoa uzado puro ou combinado a algum liquido que o dilua, vistocome pala addição do pò de croata do pão, substancia muito azotada, de fácil digestão

pela solubilidade que adquira o glúten sob a acção de alta temperatura, tornnm-se redu-zidas as propoeções da easeinae da manteiga que são indigestas.

A junta ó, pois, de parecer que a farinha Láctea de Nestle merece ser introduzidano mercado oomo alimento destinado a prestar bons serviços na nutricção dascrianças, dos velhos o dos indivíduos convalescentes e depauperados. Preparadaoom addição da gema da ovo e de assuoar forma um alimonto muito ahradavel ao pala-

Rio do Janeiro, 21 de Julho áe 1875.(Assignados)

Barie de Lavradio, Presidente.Dr, Pedre Affonso de Carvalho, secretario.

Avandaem casa «o VICTOR PREALLE,As pessoas que preoiaarom áe informações queiram vir buscar nm folheto com to-

lheto eom todas as explicações que lhes serão entregue GrRATIS.

Preço- -1$500 unia lata49—RUA DO IMPERADOR—49

Grande Amazem de musicasDE

YICTOR ZP^^^LI-iIE49-Eua do Imperador-49

Acham-se constantemente á venda n'este estabelecimentoas seguintes musicas sendo todas ellas novidades 6 cada qualmais bonita.

,*- PALÁCIO D1W1IAConfection Frangaise

45-Rua do Barão da Victoria-45( ANTIGA EÜA NOVA )

Siuay Sí Liou, proprietários deste novo estabelecimento, convidam a todos os apre-cadores da bôa roupa franceza para homens e meninos,a virem visitar a sua grandesexposição. , e x. -d •

Podem vender mais era conta que qualquer outro, porque tem fabrica em Paris, enão passa por terceira mço. , .-, . 3 ¦

Cada peça de obra Berá marcada em preço conhecido—fixo, vantagem para todos,Está fora de duvida e geralmente couhecido qne a elegância, o corte eo bem aca-

bâdò das fizendas franceses não tem rivaes em parte alguma ea prova é que no Roíde Janeiro e em todas as cidades grandes do mundo tem bôa acceitação esta classe dee3t,aboÍeciraentos, que aqui faltava. ...

O plano dqsteVsMbelecimenio, serio e du confiança) é vender baratissimo, na cer-teza de vendeeerá grande quantidade.

Eactirregaui-se de encomrnenda-j.Vendem ^m grosso e a retalho.

Çaíçaade casimira, alta novidade 8$000Frafcs :1o dita, phantasia^ forro do aeda 1S|000Ditos decano, ultimo corte ^|^SaVrpcasacâs de pauno preto, ultima moda. 3õ§000Gtieacas pretas, grande ga!a 40|PnnCalças gretàs de casimira, grande gula 1 Oi? 000Colletes C$000Comamos de casimira, phantasia, para meninos 9i?00ü

A. SABER :Albertazzi Carnaval dos Artistas Fantazia

Rosalia PolkaCanto dos Passarinhos Fantazia polkeO Fio Electrico Galope (tem feito furor)A Mariposa Mazurka (muito bonita)O Lamento das Flores..... Reverie (a mais linda composição

d'este autor)Quadrilha dos Noivos Quadrilha de furor (frontespicio

adequado)Seixa8 Os Arrabaldes Quadrilha om menor

Pe Cândido O Presentimento Reoitativo—poesia do Dr. TobiasB. de Menezes

A. Gambaro Perle d'Oceanie Grande vralsaOs Foguetes Fantazia brilhante...

Nadejda-(Esperanoe) Schottisch russeForget-rne not Mazurka favoritaOb cinco primos Importante quadrilhaFesta do Poço da Panella Bella quadrilhaLinda Pernambucana Soberba quadrilhaCarnaval Brazileiro Polka favorita

Colas Tango do Club do Junco Tocado ha opereta Viveiro de FreiAnselmo

Torre om Concurso Walaa da opereta de mesmo nometendo uma outra intercalada oomcanto ••¦••••••••••••• ••••••'••••••••• •••

Gambaro Marcha Nacional Brazileira Comum bonito frontospicio.....

49---Rua do Imperador---49

Victor Prealle.

2$0001$5002S00O1$0001$500

2$000

1$0001$000

1$000295002$0001§50O2$0001$0001$0001Ç0001$500

1$00Q

1§5002§500

DAS

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00RSDLTORIO1 Medico-cirurgico I

noia

1JdR. JOSE' FELIX DA CUNHA MEr|

NEZES |i| Rua Duque de Caxias, antigft.Qteima-'^ j

do n. 68. Ia andar. £ |Jj Consultas e chamados todos os diàs-tM•sida3 11 da manhã, ás 3 da tarde, e o res-fo IEto do tempo a qualquer hora em suaca-S3, iUsa á rua da Aurora n. 75, iuuto a estais í"jição da linha ferea de Cliuds. - p.;|«' . i^gMíc3íaIãds4.$«íí.

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S Sfoletítià8 sypTiiliticKs; via-digéátiya eiiíi

I GRÁTIS AOS POBRES ||;3; Enc^rrega-se de tVataméntbMe^doên-:!::;ií íes fóra-dacidi-.dd. '•'.' '•?,\ú :- ,X -. -v»í£tgHSgaSK ^,-r:fí:''i'r.í:H"S-.ar;rH'.;a>'.'r;r,'aé-.F:-':^.:v'f.-f

CONSULTÓRIOMedico- -Cirúrgico

0 Dr. Barros Sobrinho, forrando em*Mo-niciua pela Faculdade da Babi ¦, tendo fixa-da sua residência n'esta ca.pital, pôde serprocurado para op misteres de sua profissãoera sua casa ao Largo do Pelnuvinho n.1'7,2' andar. .

Consultas das 9 ás 10 da manhã e das 3ks G da tarde.•i'.&3,'.££.'•'.. .*•'.£; ;«'P^ rs. t;;^'r?: rs*.

Sociedade de Seguros Mútuos Sobre aVida, gerida pelo Banco Eural e Hy-pothecario do Eio de Janeiro. ;O estado da, associação em 14 de Julho actual era este :

ftTUMEB8© S&E COXTKACT© TAlLOKHMSeBUVP^O25,478 33,133:4fi0S290

Capital rõalisado 8,421:241 $410Fundo social em apólices de 0 0[0 11,459:900$000

Nas liquidaçõesjá feitas tem aassociação pago por contractos findes 0a- seguin-tes valores :

Na liquidação de 1871. G31:12fi2$-iQ;» . ,1872 322:82.718.57

,1873 4pp:7Ô0$Q00.1874 057:421$8G6

Os lucos obtidos nessas liquidações foram os sfguinles, conforme as condiocões dos contractos, a sabor :

v*

r?:

ta

Oomaca de Páo d'Alho

ADVOGADO

LiquidaçõesDe 1871. De 1872. De 1873. De 1874.

. j Primeira condição..:;.. 98 Ojo 89 Oao 104,71 0[0 109.21 0(0* 0 Bacharel José* dz Sor-ro Tjijia &' qéguhdá » ...... 78.85 0[o —

m\ Terceira » 75 0^ 72 %'¦¦ 76,66 O^o 62,19 0(0% I Os relatórios e as liquidações realizadas comprovam quanto fica dito.

[•!• j Brevemente será o publico informado do resultado da liquidação de 1876. ^nc sei esta-effectnando.

Rio de Janeiro, 15 de Julho de 1875.— J. J. RODRIGUES, inspector gpral—Ferreira Vtãnna k C, agentes em Pernambuco.

m> :•: -f

MívogaciaJoaquim Tbeodorc Cir-ueros d;AlbDquér-

que advoga nas comarcas do Cabo e Esca-rh, ppdendp ser procurado em suaresiden-d-\ no engenho Castello/ :^":/^:, «^.;.., -. sh:•',' Typ. da "Provincia"