fitoterÁpicos no ambiente escolar: um projeto de · médico, por mais simples que o problema seja,...

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FITOTERÁPICOS NO AMBIENTE ESCOLAR: Um projeto de

recuperação e valorização do uso das plantas medicinais.

IvonirSchiavini1

Diesse Aparecida de Oliveira Sereia2

Ana Tereza Bittencourt Guimarães3

RESUMO

O presente artigo foi desenvolvido no colégio Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado

EFM, no distrito de Jotaesse, município de Tupãssi/Pr, ao longo da execução da

disciplina de Biologia. Este trabalho foi uma das etapas de estudos propostos pelo

Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) do Estado do Paraná, durante os

anos de 2012 e 2013. O programa é ofertado aos docentes da rede estadual pública

de ensino do estado do Paraná e teve como objetivo o esclarecimento aos discentes

sobre o uso, cultivo das plantas, preparo e efeitos terapêuticos das mesmas. Esse

trabalho foi desenvolvido com 18 alunos do 2º ano do ensino médio. Neste primeiro

momento, os alunos responderam a um questionário composto por 11 questões

relativas ao conhecimento prévio de plantas medicinais. Em seguida, fizeram todas

as coletas de informações sobre essas plantas com pesquisas via internet e ainda

com seus familiares. De posse das informações teóricas, foi realizada a parte prática

com o preparo de canteiros e plantio de mudas. Foram também realizadas

exposições dessas plantas, sendo que cada aluno era responsável pela explicação

de uma das plantas estudadas. Após as explanações, foram realizadas degustações

dos chás. Por fim, estes alunos responderam novamente ao mesmo questionário

inicial, sendo possível conferir o grau de aprendizado sobre o assunto. Os alunos

participaram ativamente do projeto, aprofundando- se na teoria sobre as funções

medicinais, forma de uso e contraindicações. Foi constatado que o uso incorreto das

plantas muitas vezes ocorre por falta de conhecimentos, ressaltando a

responsabilidade de esclarecer os alunos e familiares sobre o uso correto das

plantas medicinais.

Palavras-chave: Plantas medicinais, uso, preparo, colheita e secagem

1 Professora do PDE Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Paranaense de Umuarama

(UNIPAR), Matemática pelo Centro técnico educacional superior do oeste paranaense (CETESOP),[email protected] 2 Professora orientadora. Doutora em Biologia Comparada – UEM. Professora da Universidade

Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos – PR. [email protected] 3Professora orientadora. Doutora em Ecologia e Recursos Naturais – UFSCar. Professora da

Universidade do Oeste do Paraná, Cascavel – PR. [email protected]

ABSTRACT This article was developed in college Heitor Furtado EFM Cavalcanti de Alencar, in Jotaesse district , municipality of Tupãssi / Pr , throughout the execution of Biology . This work was one of the stages of study offered by the Educational Development Program (EDP) of the State of Paraná during the years 2012 and 2013. The program is offered to teachers of the public state education system in the state of Paraná and aimed to enlighten the students about the use, cultivation of plants , preparation and therapeutic effects of the same . This study was conducted with 18 students from the 2nd year of high school. At first, these students responded to a questionnaire consisting of 11 questions concerning prior knowledge of medicinal plants. Then, they made all collections of information on those plants with research via internet and with their families. Possession of the theoretical information, the practical part with preparing beds and planting seedlings was performed. Were also taken from these plants exhibit, each student was responsible for the explanation of the plants examined. After the explanations, tastings of teas were held. Finally, these students again responded to the same initial questionnaire, and you can check the level of learning about it. Students actively participated in the project delving into the theory about the medicinal functions, how to use and contraindications. It was found that the incorrect use of plants often occurs due to lack of knowledge, emphasizing the responsibility of enlightening the students and their families on the proper use of medicinal plants. Keywords : Medicinal plants, use, tillage , harvesting and drying 1 INTRODUÇÃO

O professor de biologia que atua em educação básica no ensino fundamental

e médio apresenta dificuldades de atendimento à saúde dos alunos, já que os

agentes educacionais não podem medicá-los sem a presença de um receituário

médico, por mais simples que o problema seja, tais como: dor de cabeça e dor de

barriga. Tendo a constância desses problemas, surge a necessidade de

conhecimento e esclarecimento aos alunos, equipe escolar, pais e comunidade

sobre a utilização das partes das plantas medicinais tanto no colégio como na

comunidade, assim como sua coleta, secagem, seu preparo para que cada uma

deva ser utilizada.

D’Ambrosio (2005), afirma que:

Todo indivíduo vivo desenvolve conhecimentos e tem um comportamento

que reflete esse conhecimento, que por sua vez vai-se modificando em

função dos resultados do comportamento. Para cada indivíduo, seu

comportamento e conhecimento estão em permanente transformação.

A utilização de plantas, com finalidade medicinal, data de muitos séculos.

Devido às constantes transformações, os educadores precisam estar atentos às

mudanças sociais, tecnológicas e científicas para desenvolver um pensamento

crítico e estarem preparados para as abordagens curiosas dos alunos em sala de

aula.

Fitoterapia vem do grego e quer dizer phyton - vegetal e therapia –tratamento.

O uso de plantas medicinais recebe atualmente, incentivo da própria Organização

Mundial da Saúde (OMS). São muitos os fatores que vêm colaborando no

desenvolvimento de práticas de saúde que incluem plantas medicinais,

principalmente econômicos e sociais. Para a OMS, saúde é: “Um bem estar físico,

mental e social e não apenas ausência de doenças”. A utilização de plantas

medicinais como prática alternativa pode contribuir para a saúde dos indivíduos,

desde que faça parte de um sistema integral que torne a pessoa realmente saudável

e não apenas “sem doença” (MARTINS et al., 1994).

A literatura especializada da área de fitoterapia é pouco difundida e por

algumas vezes, a linguagem científica utilizada pelo pesquisador não está ao

alcance dos conhecimentos da comunidade, o que muitas vezes dificulta a chegada

de informações atualizadas à população em geral.

Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo divulgar e informar a

indicação, o manuseio, preparo, dosagens e os efeitos colaterais de algumas plantas

medicinais, além de alertar sobre as propriedades tóxicas das plantas que podem

implicar em agravos à saúde.

2 METODOLOGIA

O estudo foi do tipo descritivo-exploratório e foi desenvolvido com um grupo

de alunos do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual Heitor Cavalcante de

Alencar Furtado, no município de Tupãssi, PR. Ao total, 18 alunos do 2º ano do

ensino médio e 30 pessoas da equipe escolar participaram da pesquisa.

Primeiramente foi aplicado um questionário (anexo 1) para verificar o

conhecimento dos estudantes sobre o uso de plantas medicinais. Em seguida, com

base nos resultados obtidos pelo questionário, foi realizada uma pesquisa-ação e

norteadas à elaboração de palestras e minicursos sobre o uso de plantas

medicinais. Nessas intervenções, o objetivo foi explicar como usar as plantas para

uso medicinal, bem como suas devidas partes, para uso geral.

Em seguida, foi cultivada juntamente com toda a comunidade escolar uma

horta medicinal para uso geral. Isso aconteceu graças a uma parceria com outro

docente da disciplina de Ciências que trabalha com hortas, na forma de modelos

didáticos com alunos de diversas turmas de aula. Juntamente com essas turmas

foram realizados plantios de mudas dos chás, sendo que no momento há na escola

praticamente exemplares de todas as plantas medicinais citadas na produção

didática. Nessas vivências, foi possível avaliar o aprendizado prático dos alunos,

bem como a interação com a comunidade sobre o conhecimento relativo ao tema.

Finalmente, após as intervenções, bem como a construção da horta escolar,

foi aplicado um questionário com intuito de verificar o aperfeiçoamento na

aprendizagem dos alunos em relação ao tema proposto.

Os dados obtidos nos questionários foram tabulados em planilhas do

programa Microsoft Excel ®. As frequências de respostas obtidas foram comparadas

entre os dois momentos de aplicação e avaliado o grau de aprendizagem obtido

pelos alunos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em relação às informações obtidas por meio da aplicação dos questionários,

foi possível verificar que no início da intervenção da abordagem sobre o tema

grande parte dos alunos se submetia ao uso de medicamentos sintéticos quando

necessário (78%). O uso acentuado de medicamentos sintéticos confirma o relato de

Olguin et al. (2007), que mencionaram que o conhecimento sobre o uso de plantas

medicinais está se perdendo ao longo do tempo.

Ao final da intervenção a maioria mencionou fazer uso de plantas medicinais

(83%). Vale ressaltar que parte dos alunos faz uso tanto de medicamentos sintéticos

como de plantas medicinais quando necessário (fig. 1). A Organização Mundial da

Saúde reconhece que 80% da população dos países emergentes utilizam práticas

tradicionais em busca do alívio das dores e cura de algumas doenças (ALMASSY

JUNIOR, 2005; MATOS, 1994). Contudo, Matos (1994) e Alves (1999) mencionaram

que os produtos provenientes de plantas medicinais estão sendo utilizados de forma

crescente, pois os mesmos podem apresentar a mesma eficácia que as drogas

sintéticas em alguns casos.

Figura 1 - % de respostas sobre o uso de medicamentos sintéticos e/ou plantas medicinais em

situações de necessidade. Fonte: a autora.

Quando o grupo foi questionado sobre como preparavam os chás com as

plantas medicinais e verificou-se que no início da intervenção a maioria fazia seus

chás por meio de infusões (56%). Já ao final do plantio da horta, houve uma maior

variedade quanto a forma de preparo, sendo que dependendo do tipo da planta os

alunos mencionaram o preparo por infusões (67%), macerações (72%) e tisana

(50%) (fig. 2). Silva (1995) ressaltou que as formas farmacêuticas empregadas com

maior frequência na população são as obtidas por infusão, por decocção ou por

maceração.

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40%

50%

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70%

80%

90%

Medicamentos sintéticos Plantas Medicinais Não Sabe

Intervenção Final

Figura 2- % de respostas sobre as formas de preparo de chás com plantas medicinais. Fonte: a

autora.

Ao questionar os alunos sobre o fato de ser possível beber os chás de plantas

medicinais à vontade, a grande maioria tanto no período inicial (83%) como no final

da intervenção (89%) responderam não ser possível, pois podem ocorrer efeitos

colaterais (fig. 3).

Figura 3- % de respostas sobre ser possível ocorrer efeitos colaterais após a administração de chás

com plantas medicinais. Fonte: a autora.

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Cocção Infusão Maceração Tisana

Intervenção Final

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90%

100%

Sim Não

Intervenção Final

Quando questionados sobre a razão de tomarem os chás de plantas

medicinais, no início da intervenção a maioria mencionou o fato de não precisar de

indicação médica (50%) e ser de fácil acesso (44%). Porém, ao final da intervenção

a maioria respondeu sobre o fato de ser de fácil acesso (61%) (fig. 4).

Para tanto o Governo Federal aprovou a política nacional de plantas

medicinais e fitoterápicos por meio do decreto nº 5813, de junho de 2006, que

pretende “garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de

plantas medicinais e fitoterápicos” (Brasil, 2006), considerando e garantindo as

práticas populares e tradicionais sobre as plantas medicinais.

Figura 4- % de respostas sobre a razão de tomar chás com plantas medicinais. Fonte: a autora.

Ao serem questionados sobre os tipos de plantas medicinais conhecidas, no

início da intervenção, a maioria mencionou: capim cidreira (70%), camomila (66%),

babosa (40%) e boldo (30%). De acordo com as Diretrizes Curriculares do Ensino de

Ciências (2008, p.24) é necessário que o conhecimento anterior do estudante,

construído nas interações e relações que estabelece na vida cotidiana, seja

valorizado em um primeiro momento, pois nem todo o conhecimento cotidiano pode

ser considerado incoerente ao conhecimento científico. Valorizá-los e tomá-los como

ponto de partida terá como consequência à formação de conceitos científicos.

Ao final da intervenção, a distribuição das frequências sobre o conhecimento

das plantas medicinais permaneceu semelhante ao início do trabalho (figura 5).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Sem efeito colateral Sem indicação médica

Fácil acesso Baixo custo

Intervenção Final

Figura 5 – % de resposta das principais plantas medicinais conhecidas pelos alunos.

Fonte: a autora

Ao avaliar o conhecimento sobre o efeito terapêutico da planta medicinal, no

início da intervenção, a maioria mencionou conhecer os efeitos de cada planta

utilizada (70%). Segundo Ballon (citado por CASTRO, 1994, p. 10) “em cada planta

há um centro de energias vitais compostas de substâncias com propriedades

diversas, com uma ação específica.” Portanto, é importante que se conheça o

vegetal e em qual de suas partes encontra-se o princípio ativo, seu ciclo vegetativo e

condições em que está sendo cultivado.

Ao final da intervenção, as frequências permaneceram semelhantes ao início

do estudo, sendo que 65% mencionaram conhecer os efeitos terapêuticos (figura 6).

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80%

Intervenção Final

Figura 6 – % de resposta das principais plantas medicinais conhecidas pelos alunos Fonte: a autora

No início da intervenção, os alunos foram questionados sobre o horário de

coleta das plantas medicinais. 38% responderam que a coleta deveria ser realizada

pela manhã, 60% à tarde, 38% à noite e 22% diziam não saber. Ao final da

intervenção, 100% mencionaram que a coleta deveria ser pela manhã e 22% à noite,

concluindo assim que os alunos aprenderam que a incidência luminosa excessiva

interfere na coleta das plantas (figura 7). Tal fato confirma o conhecimento

apresentado por Balbach (1992) em que as ervas medicinais devem ser colhidas

quando ainda estão molhadas de orvalho.

Figura 7- % sobre o horário de coleta de plantas medicinais pelos alunos. Fonte a autora

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30%

40%

50%

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Intervenção Final

Sim Não

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80%

100%

120%

Manhã Tarde Noite Não sei

Intervenção Final

Ao questionar os alunos sobre como devem ser secas as plantas medicinais,

no início da intervenção, 8% responderam que a secagem deveria ser realizada ao

sol, 88% à sombra e 8% de outros modos. Porém, ao final da intervenção, 100% dos

alunos responderam que a secagem deveria ser realizada à sombra, concluindo

assim que os alunos aprenderam que o sol interfere na secagem das plantas

medicinais (figura 8). Korbes (1991) recomendava que a secagem deve ser rápida e

à sombra para estabilizar a planta e conservar o máximo de sua composição natural.

Já Balbach (1992) mencionava que as plantas devem ser secas à sombra, pois os

raios solares volatilizam certas substâncias.

Figura 8- % sobre a secagem de plantas medicinais pelos alunos. Fonte a autora

Quando questionados sobre o uso de plantas medicinais, no início da

intervenção, a maioria mencionou o uso de camomila (78%), boldo (65%), babosa

(50%), capim cidreira (45%) e erva doce (45%). Segundo Corrêa Júnior (2005), o

Estado do Paraná responde por 90% de toda a produção dessas plantas do País.

São 40 mil toneladas por ano provenientes e três mil hectares plantados com

diferentes culturas. Conforme o autor, a atividade movimenta cerca de R$ 25

milhões por ano no Estado. As espécies que ocupam as maiores áreas de cultivo no

Paraná são: camomila, gengibre, datura, capim-limão, espinheira santa. Além de

grande produtor agrícola, o Paraná é também um grande centro de coleta de plantas

nativas, tais como espinheira-santa, fáfia, carqueja, chapéu-de-couro, dentre outros

(CORRÊA JÚNIOR, 2005).

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

ao sol à sombra outro modo

Intervenção Final

Porém, ao final da intervenção houve a elevação do uso de algumas destas

plantas, tais como: camomila (83%), boldo (68%), capim cidreira (50%), erva doce

(50%) e hortelã (38%), e a redução de babosa (34%) (figura 9).

Figura 9 - % sobre que plantas medicinais são usadas pelos alunos. Fonte a autora

No início da intervenção, a maioria do grupo mencionou o uso dos chás de

plantas medicinais para dor de estômago (82%), dor de barriga (50%), cólicas

(45%), dor de cabeça (35%) e para lavar feridas (28%). Já, na intervenção final,

observou-se que diminuíram os usos dos chás para dor de estômago (72%), dor de

barriga (38%), dor de cabeça (22%), mas houve o aumento do uso para cólicas

(55%) e para lavar feridas (45%), conservando-se as demais frequências (figura 10).

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Intervenção Final

Figura 10 - % sobre para que são usadas as plantas medicinais pelos alunos. Fonte a autora

Ao final da intervenção, todos os alunos mencionaram a necessidade de

sempre se executar projetos relacionados ao tema. Ao questionar sobre a

possibilidade de dar continuidade ao projeto após o término do presente estudo,

94% mencionaram esta importância, pois mudaram seus hábitos após conhecerem

mais sobre o tema (83%), assim como indicariam o uso para outras pessoas (94%).

Segundo Lima (1999), quem usa a mente como instrumento de trabalho não

pode deixar de cultivar, diariamente, a inteligência. Os professores, por exemplo,

precisam atualizar-se permanentemente, acompanhando o desenvolvimento da

ciência e da tecnologia, pois os mestres são os intermediários entre as pesquisas,

descobertas e inovações e as novas gerações.

CONCLUSÃO

Ao final da aplicação da produção didática, verificou-se que o processo

ensino-aprendizagem ocorreu de forma satisfatória, pois os alunos demonstraram

grande participação e interesse pelo assunto tratado, já que é uma realidade vivida

pelos mesmos. Compreenderam o manuseio, o preparo, a coleta, contraindicações e

o uso consciente das plantas medicinais para a preservação das espécies. Ainda

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

Intervenção Final

que devam ser usadas com cautela por possuir princípios ativos que podem causar

danos à saúde, compreenderam a eficácia de seu uso de modo consciente.

REFERÊNCIAS

ALMASSY JUNIOR, Alexandre A. Folhas de chá: plantas medicinais na terapêutica

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Ed. Rio de Janeiro: Reade’s Digest Brasil, 1999.

BALBACH, D, Alzugaray, C. Plantas que curam. Itaquaquecetuba: Editora

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medicinais e medicamentos fitoterápicos. 1ª ed., 2001 disponível em:

http://bvms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03 18.pdf Acessado em 22/11/2013.

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CASTRO, L. O. Plantas medicinais, condimentos e aromáticas: descrição e

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KORBES, C.J.V. plantas medicinais. Francisco Beltrão: Assessoar, 1991

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