fisiologia cardíaca
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Circuitos Sangneos Grande
Fisiologia CirculatriaProf. Dr. Eduardo Fernandes Bondan
Circulao ou Sistmica 88% (64% veias, 15% artrias, 5% capilares, 4% corao) Circulao ou Pulmonar
Pequena
12%
VE
Artrias de grande calibre
Artrias de mdio calibre
Artrias de pequeno calibre
Pequena Circulao ou PulmonarVD Artria pulmonar ... Capilares pulmonares ... Veias
Arterolas
Grande Circulao ou Sistmica
Capilares
pulmonares AEVnulas
AD
Veias de grande calibre
Veias de mdio calibre
Veias de pequeno calibre
Leis Gerais da Circulao SistmicaVEArtrias de grande calibre Artrias de mdio calibre Artrias de pequeno calibre
Lei da Velocidade
Arterolas
A velocidade do sangue inversamente proporcional ao leito ou rea vascular.Aorta leito velocidade
Aorta 2,5 cm2
Lei da Presso
Capilares
Pequenas artrias 20 cm2 Arterolas 40 cm2 Capilares 2.500 cm2 Vnulas 250 cm2 Pequenas veias 80 cm2 Veias cavas 8 cm2
Vnulas
Capilares leito velocidade
AD
Veias de grande calibre
Veias de mdio calibre
Veias de pequeno calibre
Veias cavas
1
Volume-Minuto (Dbito Cardaco)
Lei do Caudal Por
DC= Vs x FCVs - volume sistlico FC - freqncia cardaca
qualquer rea de seco transversal completa do sistema circulatrio, passam iguais quantidades de sangue em iguais intervalos de tempo.
Co SRD 20 kg DC= 27 ml x 100 bpm = 2.700 ml/min
Homem DC = 70 ml x 80 bpm = 5.600 ml/min
DC (l/min) = 0,1017 x Peso corporal em kg Retorno Venoso
Cabea e membros torcicos
AoVCcr
PulmesAE Vp M AO VE
ApAD
T
VDVCca
AP
Abdmen e membros plvicos
EPICRDIO, MIOCRDIO, ENDOCRDIO
VALVAS
atrioventriculares (mitral ou bicspide, tricspide) e semilunares (artica e pulmonar)
CORDAS TENDNEAS E MSCULOS PAPILARES
2
Ciclo Cardaco 1.
Cabea e membros torcicosAoVCcr
Sstole Ventricular Isomtrica sistlica 1a Bulha cardaca (TUM, lub)
ApAE AD V E
PulmesVp M AO
Ejeo ou expulso Mnima Mxima Reduzida Volume residual (40%) TVCca
VD AP
Abdmen e membros plvicos
Cabea e membros torcicos
3. Distole VentricularIsomtrica diastlica Enchimento Enchimento rpido ou por aspirao (3a Bulha cardaca) 70% do enchimento ventricular (42% de sangue)
Cabea e membros torcicosAoVCcr
2.
Protodistole2aVCcr
Bulha cardaca (TUC, dub)
Ao ApAE AD V E Vp M AO T VDVCca
Pulmes
ApAE AD V E
PulmesVp M AO
T
VDVCca
AP
Enchimento lento (distase) 30% do enchimento ventricular (18% de sangue)
AP
Abdmen e membros plvicos
Abdmen e membros plvicos
Cabea e membros torcicos
4.
Sstole Atrial
AoVCcr
Ap
PulmesVp M AO
Rudos Cardacos Normais
Cabea e membros torcicosAoVCcr
Ap
PulmesVp M AO
4a Bulha cardaca
AE AD V E
Bulhas cardacas Desdobramento fisiolgico de segunda bulha cardaca na inspirao
AE AD V E
T
VDVCca
T
VDVCca
AP
AP
Abdmen e membros plvicos
Abdmen e membros plvicos
3
Rudos Cardacos Anormais Cabea
e membros torcicosAo
Cabea e membros torcicos
Sopros por estenose valvar (sopro de fluxo) por insuficincia valvar (sopro de refluxo)VCcr
Diastlicos estenose das valvas trioventriculares insuficincia das valvas semilunaresVCcr
Ao ApAE AD Vp M AO T VDVCca
ApAE AD V E
PulmesVp M AO
Pulmes
Sistlicos estenose das valvas semilunares insuficincia das valvas trio-ventriculares persistncia do formen oval defeito septal interventricular
T
VDVCca
Desdobramentos patolgicos
V E
AP
AP
Abdmen e membros plvicos
Abdmen e membros plvicos
Fonocardiograma (FCG)
Fonocardiograma (FCG)S1Sstole
S2Distole
S1Sstole
S2
Sistlico Diastlico Holosistlico Holodiastlico Contnuo
PROTO - incio
MESO - meio
TELE - final
Morfofisiologia das Fibras Musculares Cardacas
Clulas ramificadas e interdigitantes Discos intercalares
4
Sinccio Funcional Cardaco
Tipos de Fibras Cardacas
Atrial e ventricular Causas Anel de tecido conjuntivo fibroso (isolamento eltrico) Atraso fisiolgico no nodo trio-ventricular (0,16s) Fibras juncionais mais delgadas (menor velocidade de conduo v= 0,02 m/s) Menor nmero de discos intercalares
Fibras atriais Fibras ventriculares Fibras especializadas em excitao e conduo Clulas P (pacemaker) nodo sinusal Fibras do nodo trioventricular Fibras de Purkinje (Feixe de His e Rede de Purkinje)
Propriedades da Fibra Cardaca Excitabilidade
ExcitabilidadeClula em potencial de repouso (- 80 a -90 mV) - [K+] LIC - [Na+] LEC
+
e Refratariedade Contratilidade Atividade mecnica Condutibilidade Automaticidade
+
+
- - - +[K ]
+
+2K+
[Na+]3Na+
K+
Na+
++
+
-
+
+
+
Membrana celular : Canais rpidos de Na + (-70 a 50 mv) Canais lentos de K+ (+20 mv) Canais lentos de Ca++ / Na+ Bomba Na+/K+
Registro monofsico do potencial de ao de uma fibra atrial ou ventricular mV
+ 20 0
Spike Plat (repolarizao lenta)
mV
+ 20 0
Spike Plat
Despolarizao Repolarizao rpida
Despolarizao Repolarizao rpida
Estmulo
Estmulo
PRA perodo refratrio absoluto PRR perodo refratrio relativo
- 85ms
- 85
D PRA
R PRR ms
5
mV + 20 0 msPerodo refratrio absoluto Perodo refratrio relativo R D D Plat
- 85
Contratilidade Lei
Condutibilidade Fibras
de Frank-Starling atriais v= 0,3 m/s Fibras ventriculares v= 0,45 a 0,6 m/s Fibras de Purkinje v= 1,5 a 4 m/s Fibras juncionais v= 0,02 m/s
A fora de contrao de uma fibra cardaca diretamente proporcional ao comprimento da mesma. distenso fora de contrao
mV +20 0
Automaticidadems
Sistema excitocondutor
limiar
- 40 - 55 - 70 - 90
limiar
Clulas do miocrdio
Clulas do sistema excitocondutor
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Regulao da Freqncia Cardaca Regulao Autnoma
Sistema Nervoso Simptico Nervos simpticos (noradrenalina) Efeito cronotrpico + Efeito inotrpico + Efeito dromotrpico +
Sistema Nervoso Parassimptico Nervos vagos (X par craniano acetilcolina) Efeito cronotrpico Efeito dromotrpico -
Inervao simptica e parassimptica
Sistema Nervoso Autnomo
Sistema Nervoso Simptico
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Sistema Nervoso Parassimptico Auto-regulao
intrnsecadistenso das fibras
Distenso do nodo sinusal
retorno venoso distenso do AD do nodo sinusal FC
Reflexo de Bainbridge
retorno venoso distenso do AD estimulao de receptores de estiramento atrial via sensitiva (nervos vagos) bulbo inibio vagal e estimulao simptica (via motora)
Eletrocardiograma (ECG)Registro bifsico do potencial eltrico mdio gerado no msculo cardaco (sistema de conduo), sendo registrado em voltagem e tempo, durante as diferentes fases do ciclo cardaco, e mensurado na superfcie corprea (TILLEY, L. P. 1992).
Eventos Eltricos do Corao
Derivaes Bipolares dos Membros
Despolarizao atrial Repolarizao atrial Despolarizao ventricular Repolarizao ventricular
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Derivaes Unipolares dos Membros
Eixo Cardaco
QRS P T
QRS P T
QRS P
QRS P T
QRS P
T
Freqncia Cardaca (25 mm/s)
Freqncia Cardaca (25 mm/s)
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Ritmos Cardacos Anormais Bloqueios - parciais - de 1o e 2o graus; completo - de 3o grau Bradicardias - sinusal ou mudana de marcapasso Extra-Sstoles - por focos ectpicos de freqncia menor que a do marcapasso / Incidncia no PRR Taquicardias - sinusal ou por focos ectpicos de freqncia maior que a do marcapasso
Bloqueio trio-ventricular de 1o grau (parcial)
Bloqueio trio-ventricular de 2o grau (parcial)
Bloqueio trio-ventricular de 3o grau (completo)
Bloqueio de ramo
Bloqueio intermitente de ramo
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Taquicardia atrialI
Extra-sstole ventricular
II
Extra-sstole ventricular
Extra-sstole ventricular
Flutter contraes rpidas e ordenadas Fibrilao contraes rpidas e desordenadas Causas: focos ectpicos contnuos em rpida descarga ou movimento circular
Flutter atrial
Causas do movimento circular - da via de conduo do estmulo - do perodo refratrio - da velocidade de conduo do estmulo
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Flutter atrial
Flutter ventricular
Fibrilao atrial
Fibrilao ventricular
Fibrilao ventricular
Circulao FetalPulmes colabados; maior presso no lado direito Aberturas especiais intracardacas (para desvio de sangue arterial do lado direito ao esquerdo) Formen oval - entre AD e AE Ducto arterioso entre artria pulmonar e aorta
Ducto venoso Veia umbilical Veia porta Veia cava caudal Ducto venoso
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Defeitos Cardacos Congnitos Derivao
esquerda-direita
Persistncia do formen oval (defeito septal interatrial) Defeito septal interventricular Persistncia do ducto arterioso
Persistncia do formen oval (defeito septal interatrial)
Defeito septal interventricular
Persistncia do ducto arterioso
Derivao direita-esquerda Tetralogia de Fallot
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Presso Arterial (PA)
Presso diastlica ou mnima (PA durante a distole ventricular) Presso sistlica ou mxima (PA durante a sstole ventricular) Presso de pulso ou diferencialsofrida pela artria) (presso dada pelo volume de sangue a mais que entrou na artria devido sstole ventricular)
PA = VM (volumeminuto) x RP (resistncia perifrica)- RP varia com a viscosidade do sangue e com o estado do vaso (vasoconstrio ou vasodilatao)
Pulso de presso (pulso arterial, onda de pulso)
(dilatao
O pulso de presso determinado pela presso de pulso.Presso de pulso (40 mm Hg)
VM = Vs (volume sistlico) x FC (freqncia cardaca)
Presso diastlica (80 mm Hg)
Presso sistlica = Presso diastlica + Presso de pulso
PA Mdia = PA diastlica + P de pulso 3
Transmisso perifrica do pulso de pressoPA Mdia = 93,33 mmHg
Homem 120 mm Hg: 80 mm Hg Co 120 mm Hg: 70 mm Hg Gato 140 mm Hg: 90 mm Hg Eqino 130 mm Hg: 95 mm Hg Bovino 140 mm Hg: 95 mm Hg Rato 110 mm Hg: 70 mm Hg Fonte: Swenson; Reece, 1993.
Onda de pulso central velocidade do pulso medida que distensibilidade e resistncia perifrica Artrias de grande calibre v= 3 a 5 m/s Artrias de mdio calibre v= 7 a 10 m/s Artrias de pequeno calibre v= 15 a 35 m/s
Nas pequenas artrias e arterolas, a distensibilidade se aproxima de 0 e a resistncia perifrica mxima pulso de presso retornaAmortecimento do pulso de presso Pequenas artrias e arterolas Nas artrias perifricas de mdio calibre Choque da onda que retorna com o pulso que se aproxima ( do pulso de presso)
Fatores que interferem no pulso de presso Volume
sistlico
volume sistlico pulso distensibilidade pulso
Distensibilidade Pulso
capilar
Clinicamente ausente
Condies em que pode surgir: - Onda de pulso central intensa Ex. do dbito sistlico ou freqncias cardacas muito lentas - Reduo do amortecimento Ex. vasodilatao
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Controle neuro-humoral da PA arco reflexo
Controle NeuroHumoral da Presso Arterial
Receptores Aferncias Centros Efetores Alas
de integrao
Eferncias
hormonais
Efetores dos mecanismos de regulao da PA (VM x RP)
Centro Vasomotor (CVM)EBVLr
IBVLc NA DMV
Corao Vasos de resistncia (artrias e arterolas) Vasos de capacitncia (veias e vnulas)
FC RP RV
Medula espinhal
Nervos vagos (X par)
Nervos simpticos
Corao (FC, VM, PA)
Vasos tnus vasomotor (RP, PA)
Corao (VM, PA)
BVLr Bulbo ventrolateral rostral BVLc Bulbo ventrolateral caudal NA Ncleo ambguo DMV Ncleo dorsal motor do vago
Mecanismos neurais de regulao da PA1. Mecanismo Barorreceptor (Pressorreceptor) PAEstimulao dos barorreceptores articos e carotdeos
EstimulaoVia sensitiva (aferente)
CVM (bulbo)
hormonais
simptica mecanismos
+ BVLr Efeito sobre a estimulao simptica:- Perda do tnus vasomotor (vasodilatao,RP,PA) - da capacitncia venosa ( RV) - Retorno da FC freqncia basal do nodo sinusal - Retorno ao inotropismo basal cardaco (Vs)
Ncleo do trato solitrio (NTS)
+ BVLc NA e DMV + Estimulao vagal (viaeferente ou motora):- FC (VM, PA)
Estimula medula adrenal (adrenalina e noradrenalina). Estimula mecanismo renina-angiotensinaaldosterona. Estimula hipotlamo neuro-hipfise vasopressina (AVP, ADH). Inibe peptdeo natriurtico atrial (ANP).
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2. Mecanismo Quimiorreceptor PAEstimulao dos quimiorreceptores articos e carotdeos
3. Mecanismo isqumico do SNCCVM (bulbo)
[O2 ]
Via sensitiva (aferente)
ltima linha de defesa contra a hipotenso (PA < 60mmHg) Maior grau de estimulao em 15 a 20 mmHg Reao de Cushing tipo especial de resposta isqumica do SNC por aumento de presso liqurica em torno do crebro
-
Ncleo do trato solitrio (NTS)
BVLr + Estimulao simptica (Via motora ou eferente):-CORAO - FC e fora de contrao ( VM, PA) - VASOS - tnus vasomotor ( vasoconstrio, RP, PA)
BVLc
NA e DMV
Sem estimulao vagal
Receptores cardiopulmonares Nos trios, ventrculos, coronrias, pericrdio e grandes vasos torcicos (como veias cavas, veias pulmonares e artria pulmonar) Mecanorreceptores (maioria) e quimiorreceptores
Mecanismos hormonais de regulao da PA1.
volemia
RV
distenso atrial(juno venoatrial) vias aferentes
Bulbo-CVM
Adrenalina (epinefrina) Noradrenalina (norepinefrina) /
- liberao de ANP - reduo do tnus simptico ao rim diurese - inibio da liberao de AVP
Adrenalina
- 80%
2. Vasopressina (ADH, AVP)
Aumento da FC e da contratilidade cardaca (VM, PA) Venoconstrio (RV) Aumento do fluxo sangneo coronrio e muscular esqueltico Noradrenalina
- 20%
Vasoconstrio (RP, PA) Menor alterao do VM
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3. Angiotensina e AldosteronaMecanismo ReninaAngiotensina AldosteronaEstimulado pela: - [Na+] extracelular - [K+] extracelular - PA
Mecanismo Renina-Angiotensina-AldosteronaAngiotensinognio RENINA (Rins)
ANGIOTENSINA I
ECA (Pulmes) Adrenais ANGIOTENSINA II ALDOSTERONA
Angiotensina II
Ao vasoconstritora direta. Aumenta a sntese e liberao de aldosterona. Reduz natriurese e diurese. Potencializa nos vasos de resistncia os efeitos da NOR liberada pelas terminaes nervosas (causando aumento de sua sntese, facilitao de sua liberao por impulsos nervosos e inibio de sua recaptao neuronal, aumentando a concentrao desse neurotransmissor na fenda sinptica).
Potencializa
a transmisso ganglionar.
Estimula diversas regies do SNC - aumenta o tnus simptico ao corao, vasos e medula adrenal, promovendo a liberao de catecolaminas. Estimula a liberao de AVP. Estimula a ingesto hdrica.
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lipoprotenas plasmticas
colesterol
pregnenolona
progesterona
21- hidroxilase
17-OH-progesterona
21-hidroxilase
androstenediona
corticosterona
cortisol
testosterona estradiol
aldosterona
LUZ TUBULARALDOSTERONA
D
2 K+
Estimulao da ATPase Na+ - K+ nas clulas principais dos tbulos distais + finais e canais Na coletores reabsoro de Na+ e secreo de K+Zonula occludens
B
3 Na+ K+D
Face contra-luminal
Face luminal
4. Peptdeo natriurtico atrial (ANP) Induz
Pontos-Chave da Regulao da PA
natriurese e diurese ( volemia, VM, PA). Inibe liberao de AVP. Inibe mecanismo renina-angiotensinaaldosterona. Inibe centro da sede.
O CVM integra informaes provenientes de receptores sensoriais que monitorizam diversos parmetros cardiovasculares. O tnus vasomotor consiste em um estado de contrao parcial da musculatura dos vasos sangneos, mantido pela descarga contnua das fibras vasoconstritoras simpticas. Os barorreceptores so receptores de estiramento que passam ao SNC informaes referentes PA. A freqncia dos disparos dos barorreceptores proporcional presso aplicada sobre eles. O reflexo barorreceptor permite que o CVM responda diminuio da PA, com aumento da freqncia de disparos das fibras simpticas que se dirigem s artrias e arterolas, de modo que a RP se eleva.
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Depois de 2-3 dias, os barorreceptores se adaptam a aumentos na PA; por isso o sistema barorreceptor no contribui para sua regulao a longo prazo. A estimulao dos quimiorreceptores pela diminuio da concentrao de O2 determina estimulao simptica, gerando aumento da PA. Os rins exercem importante papel no controle da PA graas a sua capacidade de regular a natriurese e a diurese como meio para regular o volume sangneo e, conseqentemente, a PA. A estimulao simptica determina a liberao de catecolaminas pela medula adrenal, a ocorrncia do mecanismo renina-angiotensinaaldosterona e a liberao de AVP, que contribuem para o aumento da PA. A liberao de ANP, por sua vez, pelos trios contribui para a diminuio da PA.
Regulao do Fluxo Sangneo pelos Prprios Tecidos
Vasomotilidade
Abertura e fechamento cclicos de metarterolas e esfncteres prcapilares
Teoria dos vasodilatadores Teoria da demanda de nutrientes metabolismo produo de vasodilatadores (CO2, ADP, cido lctico etc.) e consumo de nutrientes (O2, glicose etc. ) fluxo sangneo
Dinmica Capilar Permuta de Fluidos entre o Plasma Sangneo e o Lquido Intersticial Quanto
maior o metabolismo de um tecido, maior ser seu fluxo sangneo.
Foras de Starling Presso hidrosttica do plasma (presso capilar - Pc) Presso coloidosmtica do plasma (p) Presso coloidosmtica do lquido intersticial (li) Presso do lquido intersticial (Pli)Extremidade arteriolar
Fgado
- 27% do dbito cardaco Rins - 21%
pExtremidade venular
Pc li Pli
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Meio do capilarExtremidade arterial do capilarForas para fora Pc= 25 mm Hg Pli= 6,3 mm Hg li= 5 mm Hg Foras para dentro p= 28 mmHg Foras para fora Pc= 17 mm Hg Pli= 6,3 mm Hg li= 5 mm Hg Foras para dentro p= 28 mmHg
Total= 36, 3 mm Hg - 28 mm Hg = 8, 3 mm Hg
Total = 28, 3 mm Hg - 28 mm Hg = 0, 3 mm Hg (Quase equilbrio de Starling)
Extremidade venosa do capilarForas para fora Pc= 10 mm Hg Pli= 6,3 mm Hg li= 5 mm Hg Foras para dentro p= 28 mm Hg
Total = 21, 3 mm Hg - 28 mm Hg = - 6,7 mm Hg
Extremidade arteriolar 8,3 mm Hg
0,3 mm Hg
Extremidade venular -6,7 mm Hg
Causas de Edema
presso venosa central
INSUFICINCIA CARDACA dbito cardaco do volume sangneo arterial efetivo
Aumento da Presso Hidrosttica do Plasma (Presso Capilar Pc) Comprometimento do retorno venoso Insuficincia cardaca congestiva (ICC) Bombeamento venoso insuficiente imobilizao, paralisia muscular ou insuficincia das valvas venosas ... Obstruo ou compresso venosa trombose, compresso externa...
presso capilar
vasoconstriorenal reabsoro tubular de Na + e gua Ativao do mecanismo reninaangiotensinaaldosterona liberao do peptdio natriurtico atrial
liberao de vasopressina
reteno renal de gua
FG
reteno de Na+ e gua volume plasmtico
EDEMA
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Reduo da resistncia arteriolar Por aquecimento excessivo corpo Insuficincia do SNA simptico Drogas vasodilatadoras
do
Reteno de sdio e gua Ingesto excessiva de sal Insuficincia renal Hiperaldosteronismo
Diminuio da presso coloidosmtica do plasma (p) Desnutrio protica Distbios na digesto protica e / ou absoro de aminocidos na borda em escova Hepatopatias Glomerulonefropatias (com proteinria) Perda protica de reas desnudadas da pele (queimaduras e ferimentos)
Distrbios
na drenagem linftica (linfedema) Obstruo linftica - elefantase (Wuchereria bancrofti) Remoo de linfonodos na cirurgia de resseco de tecido canceroso Neoplasias linfticas
Inflamao Agresso Mediadores qumicos da inflamao
Tipos de Edema Edema
Vasodilatao e aumento da permeabilidade vascular
extracelular por aumento da sada de lquido plasmtico para os espaos intersticiais ou falha do sistema linftico em retornar o lquido do interstcio para o sangue intracelular por depresso do sistema metablico dos tecidos e falta de nutrio adequada s clulas
Vasodilatao
Pc
Transudato inicial
EdemaExtravasamento de protenas
p li
Exsudato
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