filiado à fessp-esp e ao dieese ano xxii nº 220 - março de 2012 … · 2014-11-06 · conselho...

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Jornal APASE . Editorial - 3Comunicação, Ações APASE e Dia Internacional da Mulher ............ 02 . Política Sindical - 3Convite: Que tal abandonar a heteronomia? ............... 03 . Ação - 3Sindicato-APASE continua visitas às Diretoria de Ensino ....................... 04 3Programa de residência médica do HSPE é eleito o melhor do País ................... 04 3Frente Nacional discute rumos das PECs n o 555 e 270 ................................. 05 . Curta - ........................................... 05 . Jurídico ............................................... 06 . Legislação ......................................... 07 . Em foco - 3A mulher e o movimento sindical ......................................... 08 . Fala, Supervisor - ........................ 08 à 10 3 Essência e Existência 3 Um pouco da história APASE 3A Presença Feminina na Educação – Luta e Coragem 3Azul e Branco . Acontece ........................................ 11 . Cultura & Lazer .............................12 Ano XXII nº 220 - Março de 2012 Novos Supervisores de Ensino escolhem cargos A Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação realizou, na tarde do dia 14 de fevereiro, a Sessão de Escolha de 122 cargos vagos de Supervisor de Ensino, no auditório da EE Zuleika de Barros Martins Ferreira, na Capital, com a convocação de 168 candidatos, classificados na lista geral de número 732 a 900. A Sessão transcorreu conforme o previsto, porém com o grande número de ausências sobraram nove vagas na Capital, sendo duas na Diretoria Sul 2 e sete na Sul 3. Por esta razão, a CGRH fez uma nova convocação de candidatos (do n o 901 a 940) para mais uma Sessão de Escolha na manhã de 27/02, na sede da Coordenadoria. O Sindicato-APASE foi representado por sua Diretora-Presidente, Neli Cordeiro de Miranda Ferreira, que recepcionou todos os Supervisores. Após a escolha, as Diretoras, Maria Conceição Macedo Alves F. de Paula, Maria Clara Paes Tobo e equipe de funcionários APASE prestaram esclarecimentos e assessoria aos candidatos. Esse concurso teve sua validade prorrogada até 27/11/2012, conforme Resolução SEE n o 64, publicada em 29/09/2010. Veja a cobertura do evento na página 05. Mulher, parabéns pelo seu dia, 08 de março Esta edição do Jornal APASE faz uma homenagem especial a todas as mulheres pelo 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Para este tributo, algumas editorias da publicação fazem referência à mulher educadora, sindicalista e lutadora em artigos e poesia produzidos por filiados. Parabéns a todas e boa leitura! Índice Índice Índice Índice Índice Índice Índice Índice Índice Índice Dia 23 de março - Reunião Conselho Deliberativo seguida de Assembleia Geral Ordinária O estudo da nova Estrutura da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo será o primeiro item da pauta da Reunião do Conselho Deliberativo Filiado à FESSP-ESP e ao DIEESE No mês de junho Viagem ao Vale do Café Leia mais sobre o passeio em Cultura & Lazer, pág. 12 Palestra Saúde Dia 15 de março, 13h30 “Memória no envelhecimento Como manter a memória saudável?” com Eva Bettine, gerontóloga pela USP Inscrições até 09/03 XXVI Encontro Estadual APASE Conheça as Atividades de Enriquecimento programadas para ampliar conhecimentos de caráter culturais PESQUISA - As atividades agendadas para a tarde do dia 17 de maio dependem de prévia manifestação, para reserva dos respectivos lugares. Para tanto, solicitamos informar seu interesse até dois de maio, pelo tel. 11 3337-6895 ou pelo e-mail [email protected] Mais informações na página 04.

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Page 1: Filiado à FESSP-ESP e ao DIEESE Ano XXII nº 220 - Março de 2012 … · 2014-11-06 · Conselho Deliberativo Filiado à FESSP-ESP e ao DIEESE No mês de junho Viagem ao Vale do

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e 2012

Jornal APASE

. Editorial - Comunicação, Ações APASEe Dia Internacional da Mulher ............ 02

. Política Sindical - Convite: Que talabandonar a heteronomia? ............... 03

. Ação - Sindicato-APASE continua visitasàs Diretoria de Ensino ....................... 04

Programa de residência médica do HSPE éeleito o melhor do País ................... 04

Frente Nacional discute rumos das PECsno 555 e 270 ................................. 05

. Curta - ........................................... 05

. Jurídico ............................................... 06

. Legislação ......................................... 07

. Em foco - A mulher e o movimentosindical ......................................... 08

. Fala, Supervisor - ........................ 08 à 10

Essência e Existência Um pouco dahistória APASE A Presença Feminina naEducação – Luta e Coragem Azul e Branco

. Acontece ........................................ 11

. Cultura & Lazer .............................12

Ano XXII nº 220 - Março de 2012

Novos Supervisores de Ensino escolhem cargosA Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos da Secretaria de

Estado da Educação realizou, na tarde do dia 14 de fevereiro, a Sessão deEscolha de 122 cargos vagos de Supervisor de Ensino, no auditório da EEZuleika de Barros Martins Ferreira, na Capital, com a convocação de 168candidatos, classificados na lista geral de número 732 a 900. A Sessãotranscorreu conforme o previsto, porém com o grande número de ausênciassobraram nove vagas na Capital, sendo duas na Diretoria Sul 2 e sete naSul 3. Por esta razão, a CGRH fez uma nova convocação de candidatos (dono 901 a 940) para mais uma Sessão de Escolha na manhã de 27/02, nasede da Coordenadoria.

O Sindicato-APASE foi representado por sua Diretora-Presidente, NeliCordeiro de Miranda Ferreira, que recepcionou todos os Supervisores. Apósa escolha, as Diretoras, Maria Conceição Macedo Alves F. de Paula, MariaClara Paes Tobo e equipe de funcionários APASE prestaram esclarecimentos e assessoria aos candidatos. Esse concurso teve sua validadeprorrogada até 27/11/2012, conforme Resolução SEE no 64, publicada em 29/09/2010. Veja a cobertura do evento na página 05.

Mulher, parabéns pelo seu dia, 08 de marçoEsta edição do Jornal APASE faz uma homenagem especial a todas

as mulheres pelo 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Para estetributo, algumas editorias da publicação fazem referência à mulhereducadora, sindicalista e lutadora em artigos e poesia produzidospor filiados. Parabéns a todas e boa leitura!

ÍndiceÍndiceÍndiceÍndiceÍndiceÍndiceÍndiceÍndiceÍndiceÍndice

Dia 23 de março - Reunião Conselho Deliberativoseguida de Assembleia Geral Ordinária

O estudo da nova Estrutura da Secretaria de Estado da Educaçãode São Paulo será o primeiro item da pauta da Reunião do

Conselho Deliberativo

Filiado à FESSP-ESPe ao DIEESE

No mês de junhoViagem ao Vale do Café

Leia mais sobre o passeio emCultura & Lazer, pág. 12

Palestra SaúdeDia 15 de março, 13h30

“Memória no envelhecimentoComo manter amemóriasaudável?”com Eva Bettine,

gerontóloga pela USP

Inscrições até 09/03

XXVI EncontroEstadual APASE

Conheça as Atividadesde Enriquecimentoprogramadas para

ampliar conhecimentosde caráter culturais

PESQUISA - As atividadesagendadas para a tarde do dia 17de maio dependem de préviamanifestação, para reserva dosrespectivos lugares.Para tanto, solicitamos informarseu interesse até dois de maio, pelotel. 11 3337-6895 ou pelo [email protected]

Mais informações na página 04.

Page 2: Filiado à FESSP-ESP e ao DIEESE Ano XXII nº 220 - Março de 2012 … · 2014-11-06 · Conselho Deliberativo Filiado à FESSP-ESP e ao DIEESE No mês de junho Viagem ao Vale do

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Neli Cordeiro de Miranda Ferreira - Diretora-Presidente

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Periódico mensal de divulgação do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de São PauloComissão responsável: Neli Cordeiro de Miranda Ferreira, Maria José Antunes Rocha R. da Costa e Albino Astolfi Neto.As matérias publicadas, nesta edição, são de inteira responsabilidade dos autores.Jornalista Responsável e Editoração Eletrônica: Rose Stefanelli - MTb. 22.810Colaboradora : Lúcia Yoco HatanakaImpressão: Neo Graf Indústria Gráfica e Editora Ltda - Tiragem - 4.600 exemplares

Diretoria Executiva:Neli Cordeiro de Miranda Ferreira - Diretor-PresidenteMaria Lúcia Lanza - Diretor 1º Vice-PresidenteMárcia Delfim Borges - Diretor 2º Vice-PresidenteMaria Conceição Macedo Alves Ferreira de Paula - Diretor de SecretariaNereide de Miranda Marques Pereira - Diretor Geral de FinançasMaria José dos Santos - Diretor de FinançasAlbertina de Fátima Esteves Passos - Diretor de Organização SindicalSelma Denise Gaspar - Diretor de Assuntos Educacionais (afastada)Aparecida Antonia Demambro - Diretor de Assuntos EducacionaisMaria Clara Paes Tobo - Diretor de Legislação e NormasMaria José Antunes Rocha Rodrigues da Costa - Diretor de ComunicaçãoVera Maria Rosa Zuffo Rossetti - Diretor de Cultura e Lazer

Suplentes da Diretoria Executiva:Eliene Bonetti, Marco Aurélio Bugni, Luiz Augusto Olberg e Sonia Maria Busnardo Almeida

Conselho Fiscal:Vicente Diniz Filho - PresidenteMaria Inês Sani FrancoLourdes Gomes Macário

Suplentes do Conselho Fiscal:Ivanilde Elias Zamae, Elisabeth Lerussi Gomes e Marcia Strazzer de Novais

Conselho Deliberativo:Rosângela Aparecida Ferini V. Chede - Presidente - Vice-PresidenteIrene Machado Pantelidakis - Secretário

Conselheiros:Grande São Paulo - Centro: T-Alfredo Sérgio Ribas dos Santos, S-Wilson Alves Ferraz Sobrinho; Centro-Oeste: T-Flávia Geni Zeraik, S-Dilma Terezinha Rodrigues Franchi; Centro-Sul: T-Maria do Carmo RodriguesDel Bianco Pedroso, S-Maria Alice Rosmaninho Perez; Leste 1: T-Gisele Kemp Galdino Dantas, S-Lucilia Ap.de Freitas Costa; Leste 2: T-Fátima Regina Preti, S-Neuci do Carmo Daniel Azevedo; Leste 3: T-MargaridaMasetto Manzano; Leste 4: T-Tânia Maria Gomes Stocco, S-Luís Alberto Alves; Leste 5: T-Rodolpho MarquesFilho, S-Ivany Theodósio Lérco Flygare; Norte 1: T-Maria Cecília Soares da Anunciação, S-Norma SueliGhiraldi Paladini; Norte 2: T-Robinson Felix Augusto de Oliveira, S-Joana Vera Simacek Paulesini; Sul 1: T-Diego Antonio Arsenio Brea Fernandez, S-Célia Regina Martinatti; Sul 2: T-Francisca Alves de Lima, S-EdileneFerreira Antunes de Souza; Sul 3: T-Eliana Pahim Martins Gomes, S-Francisco Fernandes Campos; Caieiras:T-Alcides Domingues, S-Ana Maria Cesário Moraes; Carapicuíba: T-Benedito Vieira; Diadema: T-Elisa Sonoede Avila Ono, S-Maria Lucia Franco Florentino; Guarulhos Norte: T-Alexandre de Paula Franco, S-MarisaRegina de Camargo Semansin; Guarulhos-Sul: T-Maria Angélica Onoda, S-Valdete Estevinho Rinaldi; Itapecericada Serra: T-Ives Banqueri da Silva; Itapevi: T-Joyce Marins Araújo Santos, S-Jurandir Monteiro de Souza;Itaquaquecetuba: T-José da Conceição Nogueira, S-Juarez Bernardino de Oliveira; Mauá: T-Maria do CarmoSantana Alves, S-Rita de Oliveira Nunes Franco; Mogi das Cruzes: T-Araci Nunes Camargo, S-TeresinhaCristina Alves da Silva; Osasco: T-Irene Machado Pantelidakis; Santo André: T-Ana Maria Bôa VenturaFabian, S-Maria Antonia de Oliveira Vedovato; São Bernardo do Campo: T-Luis Amauri Caratin, S-HelenirMarossi Georgetti; Suzano: T-Marco Antonio de Carvalho, S-Iracema Costa da Silva Mariano; Taboão daSerra: T-Graciete Galvão de Paula Leite, S-Mirna Elisa Bonazzi.

GESTÃO 2011-2014APASE SINDICATO DOS SUPERVISORES DE ENSINO DO

MAGISTÉRIO OFICIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001 São Paulo/SP Tel/Fax.: (11) 3337 6895site: www.sindicatoapase.org.br / e-mail: [email protected]

APASE SINDICATO DOS SUPERVISORES DE ENSINO DOMAGISTÉRIO OFICIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

Interior - Adamantina: T-Anita Alcoba Montialli, S-Maria da Penha Oliveira Schuindt; Americana: T-LuisAntonio Nunes, S-Célia Maria Benati Veríssimo; Andradina: T-Maria de Fátima Moises Tobal; Apiaí: T-CarlaCeriani; Araçatuba: T-Jane Fátima Paiva Furtado Bedran de Castro, S-Faustina Amorim da Silva; Araraquara:T-Marli Aparecida da Silva Vigoti, S-Maria Auxiliadora Pinto Schiavone; Assis: T-Marlene Aparecida Barchi Dib,S-Rosinei Cristina Ribeiro Victor Alves; Avaré: T-(...); Barretos: T-Sandra Sueli de Castro Lacerda, S-Cleuvanir Aparecida Tojeira Firmino Carlos; Bauru: T-Maria Manoela Maschietto Brito, S-Maristela BárbaraRodrigues de Lima; Birigui: T-Maria Noemi Gonçalves do Prado, S-Vera Marcia Saes Coghi; Botucatu: T-Maria Nazareth Gonçalves, S-Regina Littério de Bastos Ferrari; Bragança Paulista: T-Rosangela AparecidaFerini Vargas Chede, S-Elenira Martins Sanches Garcia; Campinas-Leste: T-Corintha Aimbiré de MoraesSantos Batista Carlos; Campinas-Oeste: T-Clarete Paranhos da Silva, S-Maria de Jesus Ferreira MartinsTaveira da Gama; Capivari: T-; Caraguatatuba: T-Maria de Lourdes Pace de Barros; Catanduva: T-Márciade Campos Barbosa, S-Rita de Cássia Baldan Batista; Fernandópolis: T-Rosângela Caparroz Garcia;Franca: T-Sônia Lúcia da Silva Rodrigues, S-Aurélio Luis da Silva; Guaratinguetá: T-Terezinha Maria deSouza Alves Nunes, S-Nice Hornburg da Silva Sampaio; Itapetininga: T-Elídia Vicentina de Jesus Ribeiro,S-Telma Elizabete de Moraes; Itapeva: T-Maria Alcione Marques da Silva Batista; Itararé: T-Maria Aparecidada Rocha, S-José Maria Ferreira; Itu: T-Rita de Cássia Kühne Império, S-Maria Cristina Urban Telles deMenezes; Jaboticabal: T-Maria Dalva Bertani de Freitas, S-Edna Apparecida Soares de Carvalho; Jacareí:T-Benedita Raimunda da Silva, S-Elsa Pereira Timoteo; Jales: T-João Luiz Sene, S-Errivaine AparecidaFerreira; Jaú: T-Silvana Regina da Cruz Bueno Ribeiro Branco, S-Maria Medianeira de Almeida PachecoFraga; José Bonifácio: T-Anália Fernandes da Rocha, S-Célia Aparecida Mendes Machado; Jundiaí: T-Rosaura Aparecida de Almeida; Limeira: T-Heide Lambertucci; Lins: T-Ana Lúcia Zanotte, S-Luciene PereiraPaiva Marchioreto; Marília: T-Maria Regina Pereira de Araújo, S-Rosa Virgínia Muff Machado; Miracatu: T-Lourdes Maria Baptista da Costa Silva; Mirante do Paranapanema: T-Marisa Bezerra de Melo, S-JoceliSevilha Gonçalves Barbeto; Mogi Mirim: T-Josimeire Ricardo da Rocha, S-Sueli Mara Scarin Barzon;Ourinhos: T-Edson Machado, S-Ednéia de Fátima Evangelista; Penápolis: T-Zilce Aparecida Maciel, S-VaniaMaria Soares; Pindamonhagaba: T-Ailton José Agostini; Piracicaba: T-Luiz Carlos Marconi; Piraju: T-Margareti de Fátima Quinteiro Carneiro da Silva; Pirassununga: T-Marta de Fátima Silva Forsan, S-Lucimeiredos Santos; Presidente Prudente: T-Dorlei Aparecida Maurício Geremias; Registro: T-Alencar Neves Gato,S-Eugênio Dodecézino Berto; Ribeirão Preto: T-Ana Cláudia Sampaio dos Santos Ribeiro; Santo Anastácio:T-Luciene Pereira Barreto; Santos: T-Irene Weller de Holanda, S-Sandra Faria Fernandes; São Carlos: T-Leila Leane Lopes Leal, S-Aparecida Fátima Martins da Silva; São João da Boa Vista: T-Helena LealSampaio Delbin, S-José Milton Pavani Parolin; São Joaquim da Barra: T-Eduardo Aparecido Ambrozeto, S-Kenia Colombo Colmanetti; São José do Rio Preto: T-Márcia Rita Mesquita Ferraz de Arruda, S-MarildaMachado Tebar Palhares; São José dos Campos: T-Sheila Roberti Pereira da Silva, S-Luz Heli Maria de PaivaOliveira; São Roque: T-Catarina da Penha de Albuquerque Quadros Altieri; São Vicente: T-AriadeneyValente Ferreira, S-Evelyn Soares Urquieta; Sertãozinho: T-Gláucia Bertelli dos Reis; Sorocaba: T-Rosangela Quequetto de Andrade Arcos, S-Helena Aparecida de Lima; Sumaré: T-Alice Maria GerolamoGonçalves, S-Marisa Cortez Rangel; Taquaritinga: T-Chelsea Maria de Campos Martins, S-Simone Andrela;Taubaté: T-; Tupã: T-Marilza Andrêo Corrêa Emed; Votorantim: T-Evelize Assunta Padovani Monteiro;Votuporanga: T-Nelson Valdo Moreira.

Ensino, nos dias 14 e 27 de fevereiro, acolhendo os colegas que passarão a integrara categoria, dando-lhes boas-vindas.

Comemoramos, neste mês, o Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março.No magistério, a mulher ocupa lugar de destaque, a grande maioria de profissionaisfemininas caracteriza a carreira, desvalorizada socialmente, portanto há que se refletirse este é o motivo dos baixos salários; refletir sobre a situação da mulher no contextoatual, fundamentando-se em sua qualificação profissional, escolarização e condiçõesde vida o que deve levar a firmar posição pelo reconhecimento de sua igualdadesocial. Há muito que ser feito ainda, muitas são as mulheres arrimo de família, masnão assim consideradas nas diversas carreiras. No Magistério, muito pouco pensadassão as condições de trabalho, de carreira e de salário, muitas são as mulheres quetrabalham longas horas fora de casa e acumulam com as atividades domésticas. Aparticipação política feminina ainda é muito reduzida, seja ela nos partidos políticos,seja em outras organizações, pois esse acúmulo de funções da mulher dificulta esseenvolvimento. O aperfeiçoamento da democracia brasileira passa pelo engajamentopolítico das mulheres, maioria dos eleitores, mas com reduzida participação política.A formação política deve ser iniciada na infância, na família e na escola. O Brasilavançou muito, pois elegeu Presidenta, mas há muito que avançar ainda.

Parabéns, companheiras, pela conquista de igualdade de gênero. Parabéns peloDia Internacional da Mulher! A luta continua, companheiras!

Escrever este editorial, a cada mês, neste espaço do Jornal APASE, constitui-seem oportunidade importante de falar e conversar sobre a vida sindical APASE.Momento em que se faz uma reflexão sobre as ações já realizadas, em andamento ese programa novas ações, sempre fundamentadas nas finalidades do Sindicato.Representação legítima da categoria, APASE age na sua defesa e valorização. Inicia-se o mês de março, com programação das datas das reuniões da Comissão Paritáriainstituída pela Resolução SE 60, de 30/08/2011. A Resolução SE, de 8/02/2012,em seu artigo primeiro, determina as datas e horário da realização das reuniões, asquais ocorrerão às segundas-feiras, às 15 horas, no Gabinete do Secretário de Estadoda Educação, nos dias 5/03, 26/03, 2/04, 16/04, 30/04 e 7/05 do ano de 2012. Asdiscussões sobre a regulamentação dos institutos da evolução funcional e da promoçãodos profissionais da educação do Estado de São Paulo terão prosseguimento nestasreuniões já previstas para este semestre. Os meios de comunicação do Sindicato-APASE serão os canais para divulgação do desenvolvimento das discussões edeliberações ocorridas nas reuniões semanais da Comissão, com a participaçãoefetiva da categoria nas mesmas. A comunicação é fundamental para a vida sindical,a participação fortalece e legitima a representação, objetivo primordial APASE.Nos critérios para evolução acadêmica e não acadêmica na carreira do Magistério,um longo caminho a percorrer, os estudos foram iniciados em 2011, há muito quese discutir. Envie suas sugestões para o Sindicato! Até este momento, não há notíciassobre o pagamento do bônus mérito.

APASE participou das Sessões de Escolhas de vagas de cargo de Supervisor de

Editorial

A comunicação é fundamental para a vida sindical, a participação fortalece e legitima a representação, objetivo primordial APASE

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Convite: Que tConvite: Que tConvite: Que tConvite: Que tConvite: Que tal abandonaral abandonaral abandonaral abandonaral abandonara heteronomia?a heteronomia?a heteronomia?a heteronomia?a heteronomia?

Se observarmos algumas representaçõesreferentes ao sindicato ficará nítido como,muitas vezes, agimos como bois, isto é“desconsideramos a força que temos”.Tentam nos fazer crer que somosanacrônicos e ultrapassados. Porém, o quedesejam é que percamos a capacidade deresistir e de nos organizarmos. É, pois comoseres de práxis e só enquanto tais, ao assumira situação concreta em que estamos, comocondição desafiante é que somos capazesde mudar-lhe a significação por meio denossa ação (FREIRE, p.157).

Ora, será que pensarmos em condições de trabalho dignas, plano de carreira que contempleos profissionais (que até então suportaram a triste realidade da Educação do Estado de SãoPaulo) e valorização profissional são assuntos ultrapassados? É engraçado, falar em salário, porexemplo, parece uma blasfêmia. Ora, não vivemos no Capitalismo, na sua fase mais avançada,fase essa em que conhecimento tem alto preço?

Os professores somos imprescindíveis! Já estamos em falta. Não adianta discurso que prometeatratividade para a carreira docente. Podem esquecer, a realidade destrói quaisquer palavras ocasque não se sustentam no dia a dia. Também podem esquecer que os Administradores deEmpresas, os Economistas, os Advogados ou os Contadores resolverão os problemas educacionaisque vivenciamos. Tudo bobagem! O tempo dirá que temos razão. Lembremos a fadadaProgressão Continuada. Pois é, ela não resolveu o problema da aprendizagem nas nossasescolas. Por que será? Talvez, porque as condições reais para que desse certo foram desconsideradas.O fato é que, nós, os educadores, temos a razão nessa história. Fomos humilhados, falaram queéramos elitistas, depois, que éramos mal formados, que não sabemos nada de educação, mas otempo evidenciou que os problemas são outros, por exemplo, falta de investimentos nasescolas, salas superlotadas, falta de professores etc.

Pois bem, a discursiva ideológica neoliberal tenta incutir na nossa cabeça que tudo estábem. Vivemos a Democracia. Isso é uma falácia, pois as medidas implementadas há anos vão àcontramão dos interesses dos profissionais da educação, mais que isso, vão contra os educandos,cada vez mais analfabetos funcionais. Quaisquer ações trazem no bojo elementos que levam àdestruição da carreira do magistério e mais do que isso, gera desunião. Por exemplo, háprofissional que fez prova mérito e obteve aumento salarial, o que feriu o princípio de isonomiasalarial, ele até pode se sentir recompensado pelo Governo, mas não pode acreditar que ésuperior aos colegas, que é mais inteligente. Na verdade, se ele pensar assim, ele aderiu à lógicada pseudo meritocracia. Contudo, muitas vezes nem ele se dá conta disso. Quem pensa assimfoi consumido pelo Capitalismo, são os sujeitos acríticos, vítimas da rinoceronite1.

A participação ativa (talvez isso seja um pleonasmo) é condição sine qua non para tentarmosuma intervenção radical. Todavia, a tentativa de fazer com que as pessoas acreditem que, noséculo XXI, não há mais espaço para a mobilização, para a reflexão crítica, para movimentos deoposição e luta pelos direitos dos trabalhadores são tentativas de desconstrução do alicerce queé o sindicato. É impossível a existência de qualquer resistência sem organização, que é o cernedo sindicato. Por outro lado, também não podemos acreditar na concessão de “democraciamínima”, isto é, o chamamento para “pactuar”, pois são aceitos na estrutura posta apenas frágeise caricaturais mecanismos de consulta e de deliberação. Temos que lutar contra o solilóquio,pois conforme denuncia Gentili: “as democracias podem garantir, de forma pacífica e consensual,os mesmos objetivos que os dos governos autocráticos e ditatoriais; ao mesmo tempo em queoferecem a possibilidade de voltar a eles, caso não tenham sido cumpridas as metas esperadas”(GENTILI, 1998, p. 62).

Na verdade, não sabemos muito bem exercer a democracia. Muitas vezes pensamos queela é a maneira pela qual escolhemos nossos representantes. Sim, a democracia contemplaisso, é um passo. Mas, ela vai além disso, democracia na forma radical é alimentada pelocomprometimento com os pares e pela participação. É muito fácil criticarmos quaisquerações do Sindicato, mas permanecermos no aconchego do lar, esperando que outras pessoasajam da maneira como imaginamos que deva ser. Por que não a discussão frutífera rumo àconstrução de um consenso legítimo? Por exemplo, nas eleições APASE alguns colegas

indagaram porque houve uma chapa. A pergunta deveria ser outra: Por que eu não participeide uma chapa?

Talvez, a resposta a essa questão revela a nossa acomodação e/ou ingenuidade política.

Porém, aos colegas que possuem plena consciência da necessidade e legitimidade do sindicato,é importante ressaltar mais uma vez o árduo papel que lhes cabe, pois vivemos os tempos da“imbecilização planetária promovida pela indústria cultural de massas, como diria TheodorAdorno” (ALVES, p.8). Vivenciamos a barbárie social do capital, produzindo sujeitos humanosincapazes de uma intervenção prático-sensível radical. Eis as palavras de ALVES:[...]”Pensar éperigoso, na ótica do capital. Por isso, a construção cultural da ordem burguesa é reduzir aformação humana a mera conformação/adaptação aos requisitos da ordem burguesa que produz(e reproduz) “escravos assalariados” (ALVES, 2011, p.08).

Assim, a ausência de um enunciador coletivo que tenha crédito ou, nas palavras de Alves,“uma democracia sem povo organizado e consciente é o sonho dourado das classes dominantesda ordem burguesa. Uma democracia sem democratização radical é o anseio oculto do capitalismohistórico” (ALVES, 2011, p.09).

Precisamos ir além da tomada de consciência de uma situação de opressão, pois isso nãobasta para mudar a realidade opressiva, temos que desenvolver uma política de organizaçãocom uma estratégia capaz de orientar uma ação de transformação social e política. Isto é, cabea nós. Esse é o desafio posto. Precisamos da inteligência de todos para não cair no risco delegitimar decisões tomadas por outros.

Quanto a isso conseguimos recentemente uma vitória em nosso sindicato ao elaborarmosno Fórum Sindical as nossas teses. Precisamos deixar claro pelo que nós lutamos. Isso foi umavanço na nossa organização.

Vivenciamos anos de autoritarismo, perdemos a voz. Recentemente, fomos chamados paraparticipar. Porém, o significado dessa participação é responsabilidade coletiva nossa. Lembrem-se “APASE somos todos nós”. Não adianta criticar os rumos tomados se não nos comprometermos.Nas palavras de Gentili:

[...] realizar a necessária crítica aos mecanismos de consenso educacional não supõe, creiodesistir do desafio imprescindível de mudar a escola que temos. Ao contrário, é aceitarque essa mudança deve ocorrer; ainda que só será genuinamente democrática se a atividadepolítica deixar de se reduzir a um jogo de simulacros, tornando-se um mecanismo legítimode transformação social e de emancipação, a serviço do bem-estar das maiorias (GENTILI,1998, P. 70).

Portanto, cabe a TODOS NÓS, SUPERVISORES, construirmos um discurso contra-hegemônico, realizando todas as etapas possíveis de elaboração, desde a desmontagem daideologia dominante até a criação de uma fala nova, capaz de exprimir a crítica das ideias epráticas existentes, capaz de mostrar a todos as ilusões do senso comum e, sobretudo, detransformar o interlocutor em parceiro e companheiro para a mudança.

Política Sindical

Gisele Kemp Galdino Dantas - Gisele Kemp Galdino Dantas - Gisele Kemp Galdino Dantas - Gisele Kemp Galdino Dantas - Gisele Kemp Galdino Dantas - Supervisora de Ensino, Conselheira APASE - DE Leste 1

“(...) uma democraciasem povo organizado e

consciente é o sonhodourado das classes

dominantes da ordemburguesa. Umademocracia sem

democratização radical é oanseio oculto do

capitalismo histórico (...)”

1Ionesco na peça “O Rinoceronte” conta a história de uma cidade pacata que se transformacompletamente após a passagem de um rinoceronte por suas ruas. À medida que a origem dopaquiderme é discutida e em alguns casos rebatida, ele, misteriosamente vai se proliferando demaneira incontrolável, até finalmente notarmos que os próprios cidadãos da cidade vão aos poucosse metamoforseando em rinocerontes. Nas entrelinhas, é claro que o rinoceronte vem simbolizando oconformismo na qual a sociedade está estacada. Essa metamorfose sofrida pelos habitantes é arinoceronite, uma analogia ao processo continuo de mediocrização que a sociedade vem sofrendo hátempos, um processo que nos dias atuais vem se agravando. (http://anatoli-oliynik.blogspot.com/2009/07/o-rinoceronte.html).

REFERÊNCIASALVES, Giovanni. Formação humana e reprodução social para além do capital (prefácio). In: BATISTA,Eraldo Leme; NOVAES, Henrique (orgs). Trabalho, Educação e Reprodução Social: as contradiçõesdo capital do século XXI. Bauru, São Paulo: Canal 6, 2011.FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 11 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006GENTILI, Pablo. A falsificação do consenso: simulacro e imposição na reforma educacional doneoliberalismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.IONESCO, Eugène. O Rinoceronte. São Paulo: Abril Cultural, 1976.

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Jornal APASEAçãoAção

Atividades culturais enriquecemEncontro APASE 2012

As tradicionais atividades culturais promovidas nos Encontros APASE maisuma vez estão presentes nesta 26a edição. A noite de abertura contarácom a apresentação da Orquestra “P“P“P“P“Projeto Guri - Projeto Guri - Projeto Guri - Projeto Guri - Projeto Guri - Polo Barra Bonitaolo Barra Bonitaolo Barra Bonitaolo Barra Bonitaolo Barra Bonita”””””,composta por jovens da comunidade.

No segundo dia do Encontro, o artista Silvionê Chaves encenará omonólogo “Cardápio Rubem AlvesCardápio Rubem AlvesCardápio Rubem AlvesCardápio Rubem AlvesCardápio Rubem Alves”, homenagem ao escritor e aoseducadores, e, na sequência, o momento de integração dos participantesno Coquetel de Confraternização.

A costumeira Visita à ComunidadeVisita à ComunidadeVisita à ComunidadeVisita à ComunidadeVisita à Comunidade terá, desta vez, mais duas opçõesna tarde do dia 17 de maio. Uma é o Passeio de Barco, incluindo a eclusagem,pelo Rio Tietê, saída às 14h30,e, logo depois, a visita aoTerritório do Calçado, em Jaú.Os interessados em realizarOs interessados em realizarOs interessados em realizarOs interessados em realizarOs interessados em realizarestes passeios devem confirmarestes passeios devem confirmarestes passeios devem confirmarestes passeios devem confirmarestes passeios devem confirmara participação no ato daa participação no ato daa participação no ato daa participação no ato daa participação no ato dainscriçãoinscriçãoinscriçãoinscriçãoinscrição ou até 02/05 ou até 02/05 ou até 02/05 ou até 02/05 ou até 02/05, tendo, tendo, tendo, tendo, tendoem vista a reserva de lugaresem vista a reserva de lugaresem vista a reserva de lugaresem vista a reserva de lugaresem vista a reserva de lugaresno barco e no transporte parano barco e no transporte parano barco e no transporte parano barco e no transporte parano barco e no transporte paraessas atividades.essas atividades.essas atividades.essas atividades.essas atividades.

Neste mesmo dia, no período da noite, haverá também a exibição do filmeAs Melhores Coisas do MundoAs Melhores Coisas do MundoAs Melhores Coisas do MundoAs Melhores Coisas do MundoAs Melhores Coisas do Mundo, e um debate com a participação deCláudia Mogadouro, historiadora e educadora audiovisual do ProjetoEducativo Tela Brasil, idealizado por Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, diretorae roteirista do filme.

O XXVI Encontro Estadual APASE será realizado de 15 a 18 de maio15 a 18 de maio15 a 18 de maio15 a 18 de maio15 a 18 de maiode de de de de 20122012201220122012, no Hotel Estância Barra BonitaHotel Estância Barra BonitaHotel Estância Barra BonitaHotel Estância Barra BonitaHotel Estância Barra Bonita,,,,, na cidade de Barra Bonita/SP, com o tema “Educação contemporânea: desafios frente à lógica damercadoria”.

Hospedagem no final de semanaHospedagem no final de semanaHospedagem no final de semanaHospedagem no final de semanaHospedagem no final de semana

Os participantes interessados, incluindo familiares, em permanecer nohotel após o evento, de 18 a 20/05, poderão se inscrerver desde já compreços promocionais oferecidos pelo Hotel Estância Barra Bonita:

Consulte o site APASE, www.sindicatoapase.org.br, para saber dos valores,condições de hospedagem e formas de pagamento para o período doEncontro.

As inscrições deverão ser feitas por meio da internet (é só clicar no quadro doEncontro) ou mediante o envio, para o Sindicato-APASE, por correio ou fax, daFicha de Inscrição, disponível no mesmo site, acompanhada do comprovante dedepósito da primeira parcela. O montante relativo à inscrição e hospedagempoderá ser parcelado conforme a data da inscrição. Esta só será cadastrada nosistema após o recebimento do comprovante de quitação da primeira parcela,por meio de depósito bancário ou cheque.

Sindicato-APASE continua visitas àsDiretoria de Ensino

No mês de fevereiro, foram cinco as Diretorias de Ensino visitadas pelaDiretora-Presidente, Neli Cordeiro de Miranda Ferreira, duas delasacompanhada pela Assistente de Diretoria, Sueli Ripa Nayme. Nos dias 6 e 7,aconteceram as visitas às DEs Leste 2 e Leste 3, situadas na capital paulistana.As outras três, DEs de Marília, dia 27/02, Assis e Ourinhos, dia 28, ocorreramapós o fechamento desta edição.

Essas visitas propiciam a aproximação da entidade com seus filiados e,principalmente, com os que ainda não aderiram. Estes recebem as orientaçõessobre as ações da entidade, tiram dúvidas sobre questões administrativas e

informam-se sobre osserviços disponibilizadosaos sindicalizados. Algunsdesses Supervisores, pre-sentes à reunião, preen-cheram a ficha de filiaçãoe dessa forma engros-saram as fileiras dacategoria na luta pelamelhoria na educação, pormelhores condições detrabalho, salário digno,entre outras reivindicações.

As visitas foram iniciadasno mês de janeiro, a partirde quatro DEs do interior.Os Grupos de Supervisãode Itu, Votorantim, SãoRoque e Sorocaba, recebe-ram a Diretora-Presidente.Com essa ação, Neli Ferreiracumpre item do Plano deAção proposto para 2012.

Os Conselheiros das de-mais regiões que desejarempré-agendar uma visita dorepresentante APASE devem

entrar em contato com Secretaria APASE (11 3337-6895) ou pelo [email protected].

Programa de residência médica doHSPE é eleito o melhor do País

A representante APASE na ComissãoConsultiva Mista do IAMSPE, Maria Antoniade O. Vedovato encaminhou a informaçãode que o programa de residência médicaem neurocirurgia do Instituto foi eleito omelhor do País entre 50 outros cursos daárea pública e privada.

A avaliação foi feita pela SociedadeBrasileira de Neurocirurgia que analisaa nota média obtida pelos residentes(76,6 - média do IAMSPE) na prova anualaplicada pela SBN e a visita que a entidaderealiza, a cada dois anos, aos programasde residência. Por sinal, é grande aprocura pelos cursos de residência do

Instituto, realizados há 44 anos.

Para Maria Antonia, é um fato relevanteque merece ser divulgado para que oscontribuintes, detentores do patrimônioIAMSPE, saibam da importância do ensinonele desenvolvido e da qualidade técnicae acadêmica dos seus profissionais. Aomesmo tempo, diz ela, que sirva comoincentivo na luta pelas reivindicações daCCM, entre elas a defesa da contribuiçãoparitária do Estado ao Instituto, bem comoa implantação do Conselho de Admi-nistração com a participação dos servidoresna gestão do IAMSPE.

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Jornal APASE Ação

ANUÁRIO DA MULHER BRASILEIRA -O Sindicato-APASE recebeu doDepartamento Intersindical deEstatística e Estudos Socio-econômicos (DIEESE) oAnuário da Mulher Brasileira,produzido em parceria com aSecretaria de Políticas paraMulheres (SPM). O anuárioapresenta indicadores referentes a temas comodemografia e família; trabalho e autonomia damulher; trabalho doméstico; infraestrutura eequipamento social; educação; saúde; espaços depoder; e violência. No tópico educação, porexemplo, há o percentual da distribuição dasmulheres e meninas que frequentam escola oucreche. Os interessados podem consultar essamídia na sede APASE ou solicitar o envio domaterial em PDF, por e-mail.

APASE presente nas Sessões deEscolha dos novos Supervisores

Dia 14 de fevereiro, a Coordenadoria deGestão de Recursos Humanos da Secretaria deEstado da Educação realizou a Sessão deEscolha de 122 cargos vagos de Supervisor deEnsino. Das vagas oferecidas (77 nas Diretoriasda Capital, 34 nas da Grande São Paulo e 11nas Diretorias do interior do Estado), devido aogrande número de ausências, restaram novevagas na Capital, sendo duas na Diretoria Sul 2e sete na Sul 3. Para completar essas vagasremanescentes, a CGRH fez nova chamada para

Escolha dia 27 de fevereiro, tendo sido escolhidas as nove vagas, sendo onúmero 916 a última candidata a escolher.

Além do Sindicato-APASE, estiveram presentes no dia 14/02 pararecepcionar e desejar boas-vindas aos colegas ingressantes, representantesdos Grupos de Supervisão das DEs Centro, Leste 3, Norte 1 e Sul 3. Essetrabalho já rendeu algumas filiações de imediato e expectativa de novasadesões após a posse.

De acordo com informação fornecida pelaCoordenadoria de Gestão de Recursos Humanos,a publicação no Diário Oficial do Ato deNomeação dos Supervisores ingressantes estáprevista ainda em fevereiro (após o fechamentodesta edição) e a perícia para fins de LaudoMédico agendada para os dias 1o ou 5 de março.

Veja todas as fotos da Sessão de Escolha nosite APASE.

Diretora-Presidente APASEapresenta-se aos candidatosmomentos antes da escolha

Frente Nacional discute rumos dasPECs no 555 e 270

O Sindicato-APASE esteve pre-sente, em 03 de fevereiro, na pri-meira reunião de 2012 da FrenteNacional São Paulo pelas PECs no

555 (proposta dispõe sobre o fimda contribuição previdenciária para

aposentados e pensionistas) e no

270 (institui a aposentadoria inte-gral para servidores aposentadospor invalidez).

A Diretora-Presidente, NeliCordeiro de Miranda Ferreira, re-

presentou APASE na reuniãorealizada na sede do SindicatoNacional dos Funcionários doBanco Central (Sinal), em SãoPaulo, cujo objetivo foi avaliar omomento político e traçar asestratégias de ação, já emfevereiro, para a aprovação, emsegundo turno, da PEC 270 epara que a PEC 555 seja colocadaem votação no Plenário.

Na manhã de 25 de fevereiro, na sede APASE, os membros da DiretoriaExecutiva reuniram-se conforme calendário para tratar de pauta específica.Entre os informes: a concretização da filiação APASE ao DIEESE; o processode alteração estatutária do Sindicato-APASE; a participação APASE na Sessãode Escolha para ingresso de Supervisores; as visitas da Diretora-Presidente

às Diretorias de Ensino do interior eCapital atrelada à campanha defiliação; e o andamento do projeto dereformulação do site APASE. Aescolha do Diretor de AssuntosEducacionais esteve entre os itens dosAssuntos Sindicais e a nova repre-sentante é a suplente AparecidaAntonia Demambro.

Conselho Fiscal -Conselho Fiscal -Conselho Fiscal -Conselho Fiscal -Conselho Fiscal - Os integrantesdo Conselho Fiscal APASE fizeram suareunião mensal no dia 29 de fevereiro(após o fechamento desta edição), nasede, para analisar os balancetes dedezembro/2011 e janeiro/2012. Asconclusões desta reunião serão divul-gadas na próxima edição do Jornal.

Diretoria APASE reúne-se ordinariamente

Neli Cordeiro de M.Ferreira, Maria BernadeteSouza (representante daDE Centro) e sua futura

colega de Diretoria,Mônica Menin Martins (a

dir.), primeira candidata aescolher em 14/02.

Dia 27/02, as Diretoras Maria Conceição de Paula eMaria Clara Tobo recepcionaram as candidatas.

“Roma - A Vida eos Imperadores”,exposição em cartazno MASP, foi o pro-grama dos super-visores de ensino queformaram o grupo APASE, organizado pela Diretora de Cultura& Lazer, Vera Rosseti, na tarde de 14/02 (acima, parte do grupo).

Para Vera, esta rica exposição, repleta de elementos quepermeiam três séculos da história romana, não pode deixar de ser apreciada.

Grupo APASE visita exposição Roma

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Jornal APASEJurídicoPosse e Exercício

Instruções para o ingressanteO Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, Lei nº 10.261, de

28 de outubro de 1968, institui o regime jurídico dos funcionários públicoscivis do Estado de São Paulo.

Os artigos 46 a 55 estabelecem regras para a posse e os artigos 57 a75, regras para o exercício.

PPPPPosseosseosseosseossePrazosPrazosPrazosPrazosPrazosA posse do ingressante deverá se verificar no prazo de 30 dias, contados

sequencialmente da data da publicação do ato de nomeação, conformedispõe o artigo 52 da Lei 10.261/68.

Esse prazo poderá ser prorrogado por mais 30 dias (§ 1º do citado artigo52), mediante requerimento do interessado. A autorização para essaprorrogação será publicada no Diário Oficial do Estado.

Sugere-se que, ao pedir a prorrogação, se faça constar que a mesmadeve ser a partir do 31º dia da publicação da posse.

Atenção –Atenção –Atenção –Atenção –Atenção – Comparecer na Diretoria de Ensino em que foi nomeadoantes do 30º dia, para pedir a prorrogação, para que a nomeação nãoseja tornada sem efeito (§ 3º do mesmo artigo 52).Os prazos citados devem ser contados em dias corridos, não se

computando o dia inicial e, prorrogando-se o vencimento, que incidir emsábado, domingo, feriado ou facultativo, para o primeiro dia útil seguinte(Parágrafo único do artigo 323 da Lei 10261/68).

DocumentosDocumentosDocumentosDocumentosDocumentosPara tomar posse, o nomeado deverá apresentar ao superior imediato,

original e cópia, de cada documento, abaixo elencado:

cédula de identidade (RG), comprovando ser brasileiro; título de eleitor e prova de que votou na última eleição ou de que

pagou a respectiva multa ou, ainda, de que se justificou perante a JustiçaEleitoral;

comprovante de estar em dia com as obrigações militares; declaração, de próprio punho, de boa conduta e de não ter sofrido

penalidades, dentre as previstas nos incisos IV, V e VI do artigo 251 da Lei10.261/68;

se pai/mãe ou responsável por criança em idade escolar, comprovantede que a mesma está matriculada em estabelecimento de ensino;

documento comprovando a habilitação para a investidura no cargo,rigorosamente de acordo com o previsto nas Instruções Especiais SE – 3/08, que regem o presente concurso, ou seja:

a)diploma, devidamente registrado, de licenciatura plena em Pedagogia;b) diploma de Mestrado ou Doutorado, na área de Educação;c) certificado de conclusão de curso de especialização na área deeducação, destinado a licenciados, criado e aprovado nos termos denormas específicas do Conselho Estadual de Educação.

documento em que comprove atender ao requisito temporalestabelecido no Anexo III a que se refere o artigo 8º da Lei Complementar836/97, ou seja, ter no mínimo de 8 (oito) anos de exercício, efetivamenteprestado no Magistério, desde que exercido em escola devidamenteautorizada e reconhecida pelo órgão do respectivo sistema, dos quais 2(dois) anos no exercício de cargo ou função de suporte pedagógicoeducacional ou de direção de órgãos técnicos, ou ter, no mínimo, 10 (dez)anos de Magistério.

Às Às Às Às Às terçasterçasterçasterçasterças-feiras, das 9 às 11 horas-feiras, das 9 às 11 horas-feiras, das 9 às 11 horas-feiras, das 9 às 11 horas-feiras, das 9 às 11 horasàs quintas-feiras, das 14 às 16 horasàs quintas-feiras, das 14 às 16 horasàs quintas-feiras, das 14 às 16 horasàs quintas-feiras, das 14 às 16 horasàs quintas-feiras, das 14 às 16 [email protected]

Assistência

Jurídica

PlantãoPlantãoPlantãoPlantãoPlantão

Ações Ganhas

Pleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de EnsinoPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de EnsinoPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de EnsinoPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de EnsinoPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de Ensinopara Dirigente Regional:para Dirigente Regional:para Dirigente Regional:para Dirigente Regional:para Dirigente Regional:O Tribunal de Justiça, mantendo sentença de 1ª instância da 5ª Vara da FazendaPública, garantiu a Clélia Maria Uchoa Falcão, Célia Regina De Marchi Bauduco,Ivone Bergamasco Calore, Ivone Galvani Gomes de Almeida, Maria CarolinaPilan, Marilena Rissuto Malvezzi e Suely Natali Pacheco o direito a receber osdécimos incorporados, com base na remuneração do cargo de DirigenteRegional de Ensino e não na remuneração de Delegado de Ensino. (1824)

Plei teando a atr ibuição de vagas, nos termos da Resolução SEPlei teando a atr ibuição de vagas, nos termos da Resolução SEPlei teando a atr ibuição de vagas, nos termos da Resolução SEPlei teando a atr ibuição de vagas, nos termos da Resolução SEPlei teando a atr ibuição de vagas, nos termos da Resolução SE57/08:57/08:57/08:57/08:57/08:Sentença de 1ª instância, da 12ª Vara da Fazenda Pública, em Mandado deSegurança, garantiu a Fátima Regina Preti, em estágio probatório, o direito àatribuição de vagas, nos termos da Resolução 57/08. (1942)

Plei teando o pagamento correto do art . 129 da Const i tuiçãoPlei teando o pagamento correto do art . 129 da Const i tuiçãoPlei teando o pagamento correto do art . 129 da Const i tuiçãoPlei teando o pagamento correto do art . 129 da Const i tuiçãoPlei teando o pagamento correto do art . 129 da Const i tuiçãoEs tadual :Es tadual :Es tadual :Es tadual :Es tadual :O Tribunal de Justiça, confirmando sentença de 1ª instância da 6ª VFP,garantiu a Hélio José dos Santos, Jair Lopes Fiamengui, Lolita AndradeLeal Dantas, Márcia Helena Martins Lopes dos Santos, Maria José Liduena,Mércia Cristina Zoqui Frugoli, Paulo Cesar Cedran, Roseli Aparecida PeghinCenale e Wanderlei Sebastião Gabini o direito a receber a 6ª parte incidindosobre as Vantagens Incorporáveis. (1860)

Ação Ordinária distribuídaPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de EnsinoPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de EnsinoPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de EnsinoPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de EnsinoPleiteando a equiparação de vencimentos de Delegado de Ensinopara Dirigente Regional:para Dirigente Regional:para Dirigente Regional:para Dirigente Regional:para Dirigente Regional:Processo encabeçado por Mario BasacchiAutores: José Mauricio Grothe, Maria Inês Gonçalves de Oliveira Bancatelli,Maria Ozélia Moreira Figueiredo de Souza, Moacyr da Silva, Roberta Froncillo,Washington Luiz Freire e Zilá Cerizze Marcondes.

Certificado de Sanidade e Capacidade Física (laudo médico) declarando-o apto ao exercício do cargo, expedido pelo Departamento de PeríciasMédicas do Estado (DPME).

No ato da posse, o ingressante deverá, também, informar se exerce ounão outro cargo/função no serviço público.

ExercícioExercícioExercícioExercícioExercícioO exercício do ingressante dar-se-á no prazo máximo de 30 dias,

contados da data da posse, podendo este prazo ser prorrogado por igualperíodo, mediante requerimento do interessado e com autorização dosuperior imediato, a ser publicada no Diário Oficial do Estado.

O ingressante que pretenda exercer o cargo em regime de acumulação,somente poderá assumir o exercício após ato decisório favorável/legaldevidamente publicado em Diário Oficial, conforme dispõe o artigo 19 doDecreto 53.037/08.

ObservaçãoObservaçãoObservaçãoObservaçãoObservaçãoA Instrução DRHU-1, de 25 de novembro de 2010, que uniformiza os

procedimentos relativos à posse e exercício está disponível no site APASE.Caso seja publicada outra instrução relativa a este ingresso, seráprontamente disponibilizada.

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Jornal APASE

Estadual

Legislação

Lei 12.593/12, DOU 19/01/12 (pág. 01 e 02)Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015.Lei 12.594/12, DOU 19/01/12 (pág. 03 a 08)Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase),regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas aadolescente que pratique ato infracional; e altera as Leis no 8.069, de13/07/1990 (ECA); 7.560, de 19/12/1986, 7.998, de 11/01/1990,5.537, de 21/11/1968, 8.315, de 23/12/1991, 8.706, de 14/07/1993,os Decretos-Leis nos 4.048, de 22/01/1942, 8.621, de 10/01/1946, ea CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º/05/1943.Resolução CNE/CEB 01/12, DOU 24/01/12 (pág. 10)Dispõe sobre a implementação do regime de colaboração medianteArranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE), comoinstrumento de gestão pública para a melhoria da qualidade socialda educação.Resolução CNE/CEB 02/12, DOU 31/01/12 (pág. 20 e 21)Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.Parecer CNE/CEB 05/11 – homologado por Despacho Mlnisterial,publicado em 24/01/12 (pág. 10)Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.Parecer CNE/CEB 14/11, DOU 13/02/12 (pág. 20)Diretrizes para o atendimento de educação escolar de crianças,adolescentes e jovens em situação de itinerância.

Decreto 57.733/12, DOE 11/01/12 (pág. 01 a 21)Fixa normas para a execução orçamentária e financeira doexercício de 2012.Decreto 57.769/12, DOE 08/02/12 (pág. 01)Dispõe sobre o expediente nas repartições públicas estaduaispertencentes à Administração Direta e Autarquias, relativo aosdias que especifica.Resolução SEE 05/12, DOE 20/01/12 (pág. 23)Dispõe sobre a reorganização curricular do Ensino Fundamental,nas Escolas Estaduais de Tempo Integral.Resolução SEE 06/12, DOE 20/01/12 (pág. 23 e 24)Altera dispositivos da Resolução SE nº 06, de 28/01/2011, queredireciona as diretrizes do Projeto "Revitalizando a TrajetóriaEscolar" nas classes de ensino fundamental e médio em funcionamentonas Unidades de Internação - UIS, da Fundação CASA, instituídopela Resolução SE nº 15, de 3/02/2010.Resolução SEE 07/12, DOE 20/01/12 (pág. 24)Dispõe sobre o exercício das atribuições de Professor Mediador

Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção Escolar.Resolução SEE 08/12, DOE 20/01/12 (pág. 24)Dispõe sobre a carga horária dos docentes da rede estadual deensino.Resolução SEE 09/12, DOE 21/01/12 (pág. 20 e 21)Estabelece diretrizes para a organização curricular e atribuição deaulas da modalidade Ensino Médio integrado à EducaçãoProfissional Técnica de Nível Médio.Resolução SEE 10/12, DOE 25/01/12 (pág. 47)Altera dispositivos da Resolução SE 03, de 28-01- 2011, que dispõesobre o processo de atribuição de classes, turmas e aulas de Projetosda Pasta aos docentes do Quadro do Magistério.Resolução SEE 11/12, DOE 01/02/12 (pág. 50)Dispõe sobre a composição do Grupo Setorial de Planejamento,Orçamento e Finanças Públicas e de sua Equipe Técnica.Resolução SEE 12/12, DOE 01/02/12 (pág. 50)Institui o Projeto Escola Estadual de Ensino Médio de PeríodoIntegral e estabelece diretrizes para a organização e funcionamentodas Escolas Estaduais de Ensino Médio de Período Integral, de quetrata a Lei Complementar 1.164, de 4 de janeiro de 2012.Resolução SEE 16/12, DOE 09/02/12 (pág. 21)Acrescenta dispositivo à Resolução SE 44, de 7 de julho de 2011,que dispõe sobre a elaboração do calendário escolar anual dasescolas da rede estadual de ensino.Resolução SEE 17/12, DOE 09/02/12 (pág. 21)Dispõe sobre o calendário de reuniões da Comissão Paritáriainstituída pela Resolução SE 60, de 30 de agosto de 2011.Resolução SEE 18/12, DOE 11/02/12 (pág. 21)Acrescenta dispositivo à Resolução SE 44, de 7 de julho de 2011,que dispõe sobre a elaboração do calendário escolar anual dasescolas da rede estadual de ensino.Resolução SEE 19/12, DOE 11/02/12 (pág. 21)Altera dispositivo da Resolução SE 44, de 18/04/1997, que instituiNúcleo de Educação Indígena.Resolução SEE 21/12, DOE 14/02/12 (pág. 32)Dispõe sobre a implementação do Programa “Aprimoramento daGestão Participativa”, destinado às Associações de Pais e Mestres –APMs, instituído pela Lei 14.689, de 4/01/2012.Resolução SEE 22/12, DOE 15/02/12 (pág. 33)Dispõe sobre as atribuições de Professor Coordenador nas EscolasEstaduais de Ensino Médio de Período Integral.Resolução Conjunta SGP/SES 02/12, DOE 01/02/12 (pág. 03 e 50)Institui grupo de trabalho com objetivo de definir atribuições eresponsabilidades, e elaborar instrumento jurídico destinado àcooperação entre as Secretarias de Gestão Pública e de Educação

Legislação - Ementas das publicações do período de 16/01 a 15/02/2012A íntegra da legislação pode ser encontrada nos sites: www.sindicatoapase.org.br, www.in.gov.br (Federal) e www.imesp.com.br (Estadual)

para a implementação do Programa Interdisciplinar de Atenção àSaúde dos Servidores da SEE/SP.Portaria CGRH 02/12, DOE 31/01/12 (pág. 24)Fixa datas e prazos para cadastramento e divulgação da classificaçãopara o processo de atribuição de classes e aulas do ano letivo de 2012.Portaria SPPREV 25/12, DOE 31/01/12 (pág. 21)Dispõe sobre novo procedimento para concessão de aposentadoriano Estado de São Paulo, determinando o envio de Processo deAposentadoria SPPREV, que deve reunir documentos essenciais esuficientes para concessão do benefício de aposentadoria atravésde trâmite digital monitorado pelo Sistema de Gestão de BenefíciosPrevidenciários - SIGEPREV, e posterior fiscalização do Tribunalde Contas do Estado, tornando o procedimento dinâmico e célere.Portaria Conjunta CGEB/CGRH, de 01/02/12, DOE 02/02/12(pág. 59)Altera o Anexo II da Portaria Conjunta COGSP/CEI/CENP/DRHU de 11, publicada em 12/11/2011( ficha de inscrição pararegularização de vida escolar de alunos procedentes de escolas ecursos cassados).Comunicado CGEB, de 18/01/12, DOE 19/01/12 (pág. 79)Objetiva orientar as equipes escolares e gestoras responsáveis pelaimplementação das diretrizes contidas na Resolução SE 81/11,que trata da organização curricular do EF e do EM.Comunicado Conjunto CC/SF/SGP 01/12, DOE 04/02/12 (pág. 17)Disciplina procedimentos a serem adotados até a implantação doregime de providência complementar no âmbito do Est. São Paulo.Comunicado SPPREV, DOE 31/01/12 (pág. 21)Comunica que, até que não esteja disponível para utilização oatestado de frequência no SIGEPREV, previsto na PortariaSPPREV 25/12, fica mantida situação anterior com relação àCertidão de Contagem de Tempo, modelos 101 e 102.Comunicado CGEB/CIMA, DE 08/02/12, DOE 09/2/12 (pág. 24)Comunica a realização de provas de Língua Portuguesa e Matemáticapara Avaliação da Aprendizagem em Processo.Comunicado SEE, DOE 15/02/12 (pág. 33)Comunica a distribuição de exemplares da obra “Reorganização daSecretaria da Educação”aos Dirigentes Regionais, Supervisores deEnsino e Diretores de Escolas.Instrução Conjunta CGEB/CGRH, de 03/02/12 DOE 04/02/12(pág. 29)Instrui sobre seleção e classificação do Professor Mediador Escolare Comunitário, escolas contempladas e atribuição de aulas.Convocação da CGRH, DOE 02/02/12 (pág. 145)Convoca os candidatos aprovados e classificados, para sessão de escolhade vaga para provimento de cargos de Supervisor de Ensino/2008.

Federal

Atualizando o SAS - 03/2012

Pág. 49 – 10 – Atribuição de Classes / Aulas-Resolução SE 08/12 - Dispõe sobre a carga horária dos docentesda rede estadual de ensino.-Resolução SE 10/12 - Altera dispositivos da Resolução SE 03/11,que dispõe sobre o processo de atribuição de classes, turmas e aulasde Projetos da Pasta aos docentes do Quadro do Magistério.-Portaria CGRH 02/12 - Fixa datas e prazos para cadastramento edivulgação da classificação para o processo de atribuição de classese aulas do ano letivo de 2012.Pág. 56- 26 – CurrículosComunicado CGEB, de 18/01/12 - Objetiva orientar as equipes escolarese gestoras responsáveis pela implementação das diretrizes contidas naRes. SE 81/2011, que trata da organização curricular do EF e do EM.Pág. 68 – 40 – Ensino FundamentalResolução SE 05/12 - Dispõe sobre a reorganização curricular doEnsino Fundamental, nas Escolas Estaduais de Tempo Integral.

Pág. 69 – 41 – Ensino Médio-Resolução CNE/CEB 02/12 - Define Diretrizes CurricularesNacionais para o Ensino Médio.-Resolução SE 09/12 - Estabelece diretrizes para a organizaçãocurricular e atribuição de aulas da modalidade Ensino Médiointegrado à Educação Profissional Técnica de Nível Médio.-Resolução SE 12/12 - Institui o Projeto Escola Estadual de EM dePeríodo Integral e estabelece diretrizes para a organização efuncionamento das Escolas Estaduais de EM de Período Integral, deque trata a LC 1.164, de 4/01/2012.-Parecer CNE/CEB 05/11 - Diretrizes Curriculares Nacionais para EM.Pág. 72 – 46 – Estatuto da Criança e do AdolescenteLei Federal 12.594/12 - Institui o Sistema Nacional deAtendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução dasmedidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique atoinfracional; e altera as Leis nos 8.069, de 13/07/1990 (ECA); 7.560,de 19/12/1986, 7.998, de 11/01/1990, 5.537, de 21/11/1968, 8.315,de 23/12/1991, 8.706, de 14/07/1993, os Decretos-Leis nos 4.048,

de 22/01/1942, 8.621, de 10/01/1946, e a CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º/05/1943.Pág. 84 – 67 – Projetos e Programas-Resolução SE 06/12 - Altera dispositivos da Res. SE nº 06, de 28/01/2011, que redireciona as diretrizes do Projeto "Revitalizando aTrajetória Escolar" nas classes de EF e EM em funcionamento nasUn. de Internação - UIS, da Fundação CASA, instituído pelaResolução SE nº 15, de 3/02/2010.-Resolução Conjunta SGP/SES 02/12 - Institui grupo de trabalhocom objetivo de definir atribuições e responsabilidades, e elaborarinstrumento jurídico destinado à cooperação entre as Secretarias deGestão Pública e de Educação para a implementação do ProgramaInterdisciplinar de Atenção à Saúde dos Servidores da SEE/SP.Pág. 87 – 76 – Sistema de Proteção Escolar-Resolução SE 07/12 - Dispõe sobre o exercício das atribuições deprofessor Mediador Escolar e Comun. do Sist. de Proteção Escolar.-Instrução Conjunta CGEB/CGRH, de 03/02/12 – Instrui sobreseleção e classificação do Professor Mediador Escolar, escolascontempladas e atribuição de aulas.

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O mês de março, em que se celebra o “Dia Internacional daMulher”, é oportuno para pôr em foco o papel da mulher na sociedadee, em especial, o da dirigente sindical, realçando, sobretudo, o olhar

feminino nesse fazer político. E passo a fazer isso na exata medida de minhasexperiências como mulher, mãe, educadora, funcionária pública, sindicalista

e, em particular, como dirigente sindical.A princípio quero falar da data que, pinçada da história de luta de mulheres trabalhadoras,

apesar de controvérsias, constituiu-se, por relembrar evento de máximo desrespeito e violência àdignidade da pessoa humana, num marco para movimentos que se levantaram para fazer valer osdireitos de homens, mulheres e crianças, de grande significado político para a emancipaçãofeminina, em todas as suas dimensões, inclusive a sindical.

Já quanto ao papel da mulher e da mulher dirigente sindical na sociedade, quero falar dolugar de minha praxis, do lugar da Educação, mais especificamente do lugar do Magistério, queno Brasil, histórica e culturalmente, é por excelência feminino.

Ao contrário de outros ramos, em que o aumento da participação das mulheres como força detrabalho e na luta sindical só se deu entre as décadas de 1970 e 1980, no Magistério, pelo fato depor muito tempo o trabalho docente não ter sido considerado uma profissão e sim uma atividadede menos valor, uma extensão mesmo dos trabalhos da mulher no lar, e aí está presente nas escolas,até hoje, o “tia”, que não me deixa mentir, a participação da mulher foi sempre preponderante e,por consequência, tivemos também uma grande sindicalização feminina.

Se, por um lado, essa característica feminina de “olhar apurado” e “atuação quase maternal”traz ao Magistério vantagens, por outro lado, por ser formado na sua grande maioria por mulheres,carrega todo o estigma de discriminação que, historicamente, tem sido dispensado às mulheresem quase todos os cantos do mundo. Educação e Mulher, historicamente, receberam em nossasociedade de tradição machista quase sempre o mesmo tratamento: periférico e secundário.

No movimento das mulheres trabalhadoras em geral, a maior adesão à vida sindical pode serexplicada pelo novo sindicalismo, consolidado como ator coletivo, a partir dos anos 80. Tambémcontribuíram para essa maior adesão os movimentos de mulheres das associações de bairro, dascomunidades eclesiais de base, surgidos na mesma época e que lutaram pela anistia, por berçários ecreches e levantaram, ao mesmo tempo, a problemática dos direitos de homens, mulheres e crianças. Éo novo momento do sindicalismo, denominado por alguns estudiosos de classista autêntico e combativo,em que as questões de gênero passaram a ter importância e a constar de suas pautas de luta.

Já no Sindicalismo da Educação, do Magistério, a maior adesão das mulheres talvez tenhavindo mais da predominância da presença feminina nessa carreira e menos dessa maior consciênciada problemática social. Presença feminina que carrega todas as consequências nefastas dadiscriminação das mulheres na sociedade, presente no próprio conceito de classe trabalhadoraenquanto categoria universal, uma vez que tudo que se refere ao universo do trabalho traz desdesuas origens uma visão masculina de mundo, na qual as mulheres aparecem como subordinadase que, por conseguinte, precisa ser rompida.

E na busca da ruptura dessa subordinação de classe e de gênero, as sindicalistas procuram essarepresentação do poder no espaço público, sobretudo, pela viabilização do discurso da capacidadeda mulher para ocupar espaços de fala, de tomada de decisões e de poder, antes reservados aoshomens dentro da estrutura sindical. Busca essa que tem ocorrido em qualquer tipo de sindicato,inclusive nos do Magistério, que tem se constituído em espaços de aprendizagem de uma novapostura política de cidadania.

E quanto a essa aprendizagem, podemos dizer que a participação das mulheres tem crescidono movimento sindical, porém com incorporação que ocorre de forma lenta. A cultura masculinaque reserva ao homem o espaço público e os cargos de direção, funciona também nas instituiçõese sindicatos. Trata-se de um quadro de dominação masculina, de difícil alteração, pois supõemudança de consciência de homens e mulheres, uma vez que tal dominação está fortementeimpregnada nas práticas cotidianas, na ocupação e divisão do espaço e na organização do tempode cada indivíduo, seja homem ou mulher.

De difícil alteração, sim, pois ao lado das tarefas na esfera pública existem outras da esferaprivada, onde as mulheres se cobram e são mais cobradas, pesando aí também a concorrer com amilitância sindical, seus papéis como trabalhadora, como mãe e esposa na educação dos filhos enos afazeres domésticos, bem como a discriminação por estar saindo de casa, indo do espaçoprivado para o público. É o sindicato, ainda, um espaço muito masculino, onde a participaçãodas mulheres é vista apenas como apêndice nas lutas presididas por homens, pois a educação aspreparou para a subordinação aos pais, irmãos e maridos, isto é, participar do poder sempre pelaintermediação desses homens, que não querem de maneira nenhuma abrir mão de seus espaços enem estão dispostos a dividir o poder com elas.

Apesar de tudo que já falamos, resta afirmar que, apesar dos últimos avanços das lutas dasmulheres e das novas estruturas das direções dos sindicatos, nota-se ainda muita discriminaçãoem relação a elas. Isso, no entanto, não é tão gritante nos sindicatos da educação, nos quais tivepossibilidade de militar. E, isso ocorre pela presença maciça de mulheres na docência, direção esupervisão das escolas, também presente nas entidades sindicais onde acabam participando comosindicalistas ou até como dirigente sindical.

Mas essa participação, embora “mais feminina”, não é suficiente para eliminar preconceitos ehábitos masculinos nas práticas sindicais, pois a mulher, devido à socialização “machista” a que foisubmetida, acabou por incorporar algumas práticas dos homens, “as aceitas pela sociedade”,inclusive pelas próprias mulheres, para exercitá-las nas direções sindicais.

Tais praticas “machistas” muito têm prejudicado o trabalhos sindical, uma vez que não levamem conta o que o olhar e a prática feminina podem trazer de benefícios para esse fazer, inibindo,ao mesmo tempo a participação feminina, na medida em que fica difícil elaborar um contradiscurso, em que as mulheres ficassem mais à vontade para se expor e debater questões ligadas agênero, à classe e ao próprio conteúdo de ocupação da categoria que deu origem ao sindicato.

Maria Antonia de Oliveira Vedovato - Supervisora de Ensino, Santo André

A mulher e o movimento sindicalEm foco

Essência e ExistênciaEssência e ExistênciaEssência e ExistênciaEssência e ExistênciaEssência e Existência

A diferença entre o ser humano e o animal é que alémda ação que ambos podem fazer, o homem é tambémcapaz de refletir sobre a sua ação. Com isso o homemdesenvolve a temporalidade, criticidade e as relações detranscendência. A criticidade desencadeia a liberdade deopções. A teoria da pedagogia libertadora de Paulo Freireesclarece que a educação ou é autoritária ou libertadora;a educação ou é massificante ou direcionada à libertação,ou seja, ela pode manipular ou personalizar.

Essa educação libertadora também não acontece pormeras denúncias verbais. É uma tentação na qual se caimuito facilmente. Em geral, ocorrem manifestações contra

as falhas existentes na escola, por meio de artigospublicados e pronunciamentos verbais, como porexemplo, os que ocorrrem no Dia do Professor, e oudurante reuniões, como as da Associação de Pais eMestres (APM). No entanto, para uma parcela do corpodocente, dos diretores de escola e supervisores de ensino,a verbalização não gera, automaticamente, um processode reflexão e ação direcionado a resultados concretos.

Por essa razão, as denúncias escritas e ou verbais,embora verdadeiras e corajosas não solucionam osproblemas identificados. Essa indignação ética, esse “pôrpara fora”, com toda verdade e coragem aquilo que se

pensa que está errado, e, realmente, muitas vezes está,em geral, não transformará o contexto escolar com asolução dos problemas identificados. Como se realiza,então, a pedagogia libertadora? Segundo o pensamentode Paulo Freire, pela ruptura com a situação vigente.

No entanto, ao adotar-se a ruptura com a situaçãovigente, ou seja, uma nova forma de agir, não significaque as mudanças sejam instantâneas, porque as mesmasexigem um longo processo de reflexão e ação. Contudo,é imprescindível que haja uma ruptura com a situaçãovigente. Qual é essa situação vigente? O que se passaneste momento no Brasil, em São Paulo, no SindicatoApase? Qual é a situação vigente, na qual estamos“mergulhados”? Alguns indivíduos totalmente“mergulhados” outros menos; alguns com a “cabeçapara fora”, mas, até certo ponto ainda “mergulhados”?

A situação vigente é uma situação mitificada, porqueninguém quer tocar nela, ela está mitologizada. Ela está

“É o que um vereador sorocabano disse há uns trinta anos e que caracteriza bem, não só Sorocaba,mas o Brasil: ‘Nóis tá por cima, nóis fais o que qué’. É o mito do poder.”

“Se por um lado essa característica feminina de ‘olhar apurado’ e ‘atuação quase maternal’ traz ao Magistério vantagens, por outro lado, por serformado na sua grande maioria por mulheres, carrega todo o estigma de discriminação que historicamente tem sido dispensado às mulheres...”

Fala, Supervisor

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Maria José Antunes Rocha Rodrigues da Costa - Diretora deComunicação, Supervisora de Ensino e Mestre em EducaçãoMaria Lúcia Morrone - Super. de Ensino e Doutora em Educação

Fontes de Referência: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50ª edição.São Paulo: Editora Paz e Terra, 2011.

VANNUCCHI, Aldo. Prefácio nº 2 da obra FREIRE, Paulo ao vivo. SãoPaulo: Editora Loyola, 1983, p.20 a 43.

se autodefendendo, constantemente, por determinadosmitos. Entre os mitos, está o do poder. O mito do poder éum dos mitos que garante a situação. É o que um vereadorsorocabano disse há uns trinta anos atrás e que caracterizabem, não só Sorocaba, mas o Brasil: “Nóis tá por cima,nóis fais o que qué!”. É o mito do poder.

Normalmente, na escola, quem está no poder?Evidente, é a Direção: o poder dos poderes! Depois, opoder mais ou menos do Supervisor (que não tem poderde decisão, mas de orientação e às vezes de inspeção),o poder médio dos professores, um poder mais ou menosdo servente, do inspetor de alunos. Todo mundo queruma fatia do poder. Por quê? Porque é mais fácil usar opoder, do que a razão.

Retomando à questão da ruptura com a situaçãovigente, deve-se considerá-la como a desmitificação dessasituação. Como isso acontece? Pela criação de algo novo.Em que consiste esse algo novo? Segundo Paulo Freire éo inédito viável, ou seja, o que ainda não foi editado, oque ainda não foi “dado à luz”. Se tivermos certeza deque esse inédito é válido, muita coisa muda no nossocotidiano. Esta criação de algo novo possível, viável, sefaz pela práxis da comunicação e da participação.

Práxis não é uma palavra nova. Aristóteles já aempregava. É a palavra que se encontra, inclusive,no novo testamento em grego. Práxis não é a mesmacoisa que teoria e não é a mesma coisa que prática. Éuma palavra riquíssima que supõe ação e reflexão

sobre o mundo, sobre a realidade e nosso cotidiano.Ação e reflexão são concomitantes. Pode havermomentos mais intensos de ação do que de reflexão,como pode haver momentos mais intensos de reflexãodo que ação, mas o ideal humano é sempre de açãoe reflexão sobre o mundo.

O que se propõe neste artigo é o interesse pelo inéditoviável, quer dizer, em alguma coisa nova que vai seconcretizando na medida em que vamos agindo epensando e ou pensando e agindo. Isso é que é práxis.Os filiados da Apase querem uma práxis da comunicaçãoe participação. Práxis da comunicação e participaçãopor quê? Por causa da vocação histórica e ontológica doser humano. Ontológico é aquilo que define o nosso serexistência, porque não somos chamados apenas a ser,mas somos chamados também a existir. Os sereshumanos não apenas são, mas existem.

Para refletirmos melhor o que é existir, é bom pensarmosno que é desistir. O prefixo “de” no termo desistir induz aosignificado “saltar de lado; tirar o corpo fora”; “tirar o timede campo”. A palavra existir, em latim “exsistere”, querdizer estar firme, sustentar-se. O ser humano é um modode ser que sabe que existe. Eu não só existo, mas eu seique existo. Eu não só existo, mas eu posso refletir sobre omeu existir. É por isso que para o ser humano existir é oexistir cultural. O homem faz cultura, faz história.

Então a vocação ontológica de toda a pessoa éexistência, é cultura e é história. Então – é vocação

ontológica e histórica. Todo ser humano faz história atémesmo “o que está sendo levado”, sem saber ao certoonde pretende chegar. Esta é uma outra forma de fazerhistória. Cabe a cada um contribuir para a construção dahistória, alguns com mais consciência que outros, em buscade uma finalidade, de um objetivo, de um futuro melhor.

Pretende-se neste artigo, reforçar a importância dacomunicação e participação porque, culturalmente,enquanto seres humanos, devemos exercitar o processode ação, reflexão e ação, interagindo com os nossospares para a solução de problemas, segundo os princípiosda pedagogia libertadora. A partir dessa vocaçãoontológica, histórica e dialética, consegue-secompreender e transformar a realidade e o nossocotidiano. Quem respeita e segue as premissas da teoriade Paulo Freire, pode nelas encontrar a dimensãofilosófica-pedagógica das ações que o sindicato sepropõe, ou seja, a nossa essência enquanto sereshumanos e as razões de nossa existência à transformaçãoda nossa realidade e cotidiano social e político.

Um pouco da história APUm pouco da história APUm pouco da história APUm pouco da história APUm pouco da história APASEASEASEASEASEColegas Supervisores. Faz algum tempo que não escrevo para o Jornal APASE,

mas, retomo a minha colaboração porque acredito, e venho reafirmando, “é importanteconhecer a história para não repetir seus erros”, ou cometer novos.

Para quem não sabe, a entidade nasceu fruto de muita luta, inclusive na justiça.A associação APASE foi resultado do encontro dos antigos Inspetores de Ensino

Secundário e Normal, Inspetores Escolares (destes alguns já concursados por títulos eprovas) e nós da 1ª turma do Concurso de Supervisores de Ensino para o 1º e 2ºGraus (pós 1971- Lei 5692/71- LDB). Alguns de nós fomos parar no Dops, no augeda repressão, porque nesses tempos qualquer reunião de pessoas, mesmo que fossempoucas, era considerada pelo regime militar como sendo.subversão. Algumas pessoascostumavam delatar outras como suspeitas de estarem contra a ordem estabelecida ,de modo que os sindicatos foram perseguidos e as pessoas pertencentes a associaçõescomo a nossa que visavam transformação, mudanças, humanização, eram chamadascompulsoriamente a prestar esclarecimentos e/ou serem fichadas.

E as dificuldades continuavam surgindo: sala alugada, despesa por nossa conta, móveisemprestados ou doados. Reuniões noturnas para a nossa organização. Os colegas foramse agregando e muitos dos que atuam hoje, são daquele tempo, outros já partiram; nãovou citar nomes, não por receio de esquecer alguém, mas por sermos muitos os querealmente vestiram a camisa. Vieram os Coordenadores Pedagógicos, apoiados por nós,já que sempre acreditamos e lutamos por supervisão em nível de sistema e de unidade.

Primeiro Jornal, em mimeógrafo, montado e pago por nós tanto o materialquanto o despacho. Não havia nenhum dinheiro. Buscamos sócios. Alguns seaproximaram por interesse, logo se afastaram, outros até ficaram.

Primeiro advogado, o Inspetor Escolar Aldo Bergamasco, fez um trabalho praticamentevoluntário. O pagamento para locomoção era quase briga. A conquista da assistênciaJurídica APASE foi e continua sendo a nossa esperança de justiça.

Campanha salarial, greve, reconhecimento da Categoria – Helena Albuquerque eeu em Brasília, por nossa conta em albergue, longas caminhadas – não havia dinheiropara o táxi.

Participação em Congressos em outros Estados com outras entidades como aFENASE – Federação Nacional de Supervisores de Ensino com Aurelina sendo aprimeira Presidente (Maceió) e o Vice Pedro Nocci (APASE); Fóruns, Sessões deEstudos. Respeito sempre. Na garra fomos aprendendo. O que imperava era a

relação harmoniosa com as demais entidades. Greves. Quase a entrega da nossaentidade para outra. Já houve e ainda poderá haver essa situação: o desaparecimentoda nossa e este momento que vivemos é grave, temos que estar atentos.

Transformação da Associação em Sindicato, compra da primeira sede. Dispensade ponto para a participação, afastamentos. Precisamos que APASE continue, acimade tudo, ética na defesa da educação e da categoria. Cabe a nós, filiados, coibirabusos e estarmos alertas.

O Jornal APASE é a maior forma de comunicação, sem censura. O Suplementode Legislação, hoje extinto, também é importante instrumento de subsídio aoSupervisor. Na minha opinião deve ser reeditado. Independência dos partidos políticose do Governo, uma bandeira.

Nossos funcionários, conquista. Tem havido sempre respeito e colaboração. Quandode nossas dúvidas e inquietações eles têm esclarecido por estarem sempre presentes.

O cuidado com nosso Estatuto e reformulação (sempre precisando de atualização) éuma necessidade. Neste momento é para se pensar na importância de abrir a eleição docargo de Diretor-Presidente para os aposentados – bandeira que nunca defendi, mas quehoje visto a camisa. Vivendo e mudando. Heráclito – sábio. Assumo minha culpa.

Grandes desencontros com a Secretaria da Educação, presença na Praça daRepública, Sessões de Cinema, Palestras, almoço de final de ano, comemoração ao Diado Supervisor de Ensino, Mostra com Arte, todas as nossas atividades são fruto do nossoamadurecimento e aprendizagem. O que tem pautado a nossa organização é o respeito,harmonia, discussão aberta, democracia, enfim.

Existe também uma expectativa em relação à edição de um livro sobre a históriaAPASE. Alguns colegas já fizeram horas de pesquisa em jornais, atas, fotos e outrosdocumentos e entrevistas. Foram dias e dias de pesquisa na sede, seleção e organizaçãodos dados. Textos já foram redigidos e há outros de colegas nossos já publicados emrevistas ou livros que merecem ser incluídos. Eu mesma já tenho um texto pronto.Acredito que, mesmo com as dificuldades de tempo e agenda, a equipe já existente (eoutros colegas que queiram se agregar) deverá retomar os trabalhos porque esse ricoacervo não poderá ser perdido. O livro precisa ser publicado. Isso tudo denota que oSindicato está vivo e os colegas aposentados estão prontos a participar.

Este é só um pedaço da história. Como já sou história, tenho mais para contar.Não esqueçamos que hoje os aposentados são uma grande força e estão semprepresentes quando deles precisamos. E os colegas, hoje na ativa, são a grande forçapara a existência do Sindicato-APASE. Meu abraço a todos.

Tereza Maria dos Reis Toledo - Supervisora de Ensino, São Paulo

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A PrA PrA PrA PrA Presença Feminina na Educação – Luta e Coragemesença Feminina na Educação – Luta e Coragemesença Feminina na Educação – Luta e Coragemesença Feminina na Educação – Luta e Coragemesença Feminina na Educação – Luta e CoragemA alta porcentagem de mulheres

na educação vem de longa data.O fato é que da convivência

uterina, com a passagem para aamamentação e para a assis-tência materna na primeirainfância, criou-se a ideia de que

a mulher tem a vocação para oensino. Daí a impressão de que não

se trata de uma profissão. Trata-se, para alguns, deuma forma de as solteiras realizarem seus instintosmaternais, de as casadas se valorizarem com a ajudafinanceira no lar, colaborando com o “chefe da casa”.Já seriam bem pagas por isso somente... O conceitode “professorinha”, ou “tia” paciente internalizou-secomo ideologia. Muitas vezes se ouve que omagistério é um trabalho suave, mais apropriado àdelicadeza das mulheres – quanta ideologia.

Entretanto, se formos voltar no tempo, veremosque, entre 1930 e 1945, ampliou-se o número deescolas rurais, com alunos de faixas etárias diversasagrupados em uma única sala – fato impensávelnos dias de hoje. As professoras enfrentavamestradas perigosas e se submetiam a condições dehospedagem muitas vezes ruins, sem nenhumconforto, precária alimentação, para levar o ensinoaos filhos dos lavradores e prover o seu própriosustento. Algumas contraíam doenças: malária,febre tifoide, e definhavam lá mesmo; outras, sóanos depois, viriam a saber que haviam contraídoo Mal de Chagas, fatal, pois as moradias de madeiraescondiam o temível “barbeiro”, transmissor dotrypanosoma cruzi. Que aventura perigosa para

mulheres, até então abrigadas na casa paterna.Com a urbanização crescente, as escolas

ampliaram-se e o ambiente tornou-se maisacolhedor para os educadores. Houve um períodode grande respeito pela figura do mestre.Infelizmente não durou muito. Podemos atéconcluir que quanto mais se passou a exigir depreparo profissional, menor consideração passoua haver com os profissionais. Concursos, biblio-grafia quilométrica, inversamente proporcional aotamanho dos salários.

Aos poucos, foi diminuindo a presença dehomens no Magistério, em busca de carreiras maisbem remuneradas.

O próprio Ministério do Trabalho informa, naspalavras de seu ministro: ”quanto maior é o nívelde escolaridade, como nas regiões Sul e Sudeste,maior é a diferença salarial entre homens emulheres. É mais barato contratar uma mulher doque contratar um homem".

Corroborando isso, há poucos dias, a maisantiga mulher na composição atual do STF, ministraCarmen Lúcia, durante seu voto, fez uma apreciaçãomuito reveladora. Sobre sua própria experiência,observou que ainda hoje sofre preconceito por serministra. “Acham que juízas desse tribunal (o STF!)não sofrem preconceito, mas sofrem. Há gente queacha que isto aqui não é lugar de mulher” – foramsuas palavras para a mídia.

É óbvio que a discriminação de gêneros existe.Mediante tais evidências, ouso perguntar algo

que me renderá muitas antipatias e hipócritaindignação: seria a Educação um setor tão

menosprezado pelos governantes não fossedesenvolvida por maioria de mulheres? Deixo queesta maioria responda, pois as corajosasprofessoras não se esquivarão de refletir sobre oassunto. E os homens respeitáveis que desenvolvemseu trabalho nesta área conhecem seu próprio valore também o do contingente feminino. Sim, porquea diferença de salários entre homens e mulheresem outros setores profissionais, estatisticamentecomprovada, vem dizer-nos que se trata de umproblema de gênero, de preconceito, gerado pelomachismo caduco, que resiste, ainda que velado.Pergunto mais: quem, em sã consciência, iriaeconomizar no material dos alicerces de um grandeedifício? Entretanto, para o edifício humano, quecomeça na infância, não há licitações, os númerossão aleatórios, nada tendo a ver com a realnecessidade do setor. Só podemos deduzir que osgovernantes já se esqueceram de seus tempos deescola e de suas professoras.

Mas as mulheres, determinadas e cheias decoragem, continuam em seu trabalho diário ademonstrar que, mais que “professorinhas”,formam indispensável indispensável indispensável indispensável indispensável segmento profissional, odas educadoras, dedicado a encaminhar mentespara caminhos mais seguros, sob a luz da ética,tendo como guia a cultura criativa, eliminados ospreconceitos, para o bem de toda a humanidade.

Só poderemos comemorar o Dia Internacionalda Mulher quando as razões pelas quais ele foicriado deixarem de existir. Paradoxo? Não -realidade e esperança.

Sonia Adharias S. Bruno - Supervisora de Ensino, Santos

Azul e BrancoAzul e BrancoAzul e BrancoAzul e BrancoAzul e BrancoAposentado, um tanto distanciado do sítio em que exercitava minhas

atividades, hoje, apenas de quando em quando, me reúno a grupos decolegas, a quem chamo de “lirios do campo”, devido à cor dos cabelosacariciados pelo tempo. Este distanciamento, porém, não me tirou o prazerde participar da festa, mais do que sabiamente instituída do “Dia Internacionalda Mulher”. Contudo, perdoem-me, sinto-me tolhido de me referir à mulhermoderna, que já alcançou sua autonomia e ocupa seu devido lugar no mundoatual. Tenho uma dívida, que sufoco há anos, e a cada dia em que abro osolhos e aprecio a beleza do mundo, dói-me o peito e sinto necessidade deresgatá-la. E é prazerosa a missão.

Fecho os olhos, eis-me numa sala de aula do Instituto de Educação “Mons.Bicudo”, de Marília, rodeado de meninas de azul e branco, do “CursoNormal”. São as meninas do meu tempo dos bancos escolares. De um grupode 30 alunos, havia apenas dois rapazes. Nesta época, não era fácil escolherum curso pós-ginasial. Dizia-se que o Curso Normal era limitado, pois visava“apenas” à preparação de professores do Curso Primário, motivo pelo qualseu programa oferecia matérias pedagógicas básicas que não abrangeriamo conhecimento geral. “Serviria para ensinar a cuidar de crianças, por issotão atraente para moças”, ouvi de um professor, ao saber de minha escolha.Mas tive outros motivos: cursar uma escola pública de qualidade; alcançarum status profissional valorizado e, sobretudo, ser professor que, na época,era respeitado, ponto de referência e admiração, liderança e exemplo parajuventude. Modelo que motivou por muitas décadas a escolha da profissão.

Convivi, de forma intensa, no vigor da mocidade, durante três anos, nesteuniverso, quase totalmente feminino. Compreendi o significado das diferençasindividuais e a importância de respeitar os limites pessoais; aprendi acompartilhar nossos problemas e administrar nossas precariedades.Organizamos bibliotecas circulantes para dividirmos livros didáticos; gruposde leitura, para discussão das obras literárias; montamos e encenamos peçasteatrais infantis que levávamos às escolas da cidade. Nosso coral era famosoe solicitado nas festas cívicas. Ah, “meninas do meu tempo”, quantaresponsabilidade; quanto compromisso com construção do espíritoprofissional; quanta dedicação para criar uma pedagogia que, mais peloafeto, despertasse nas crianças o amor pelo estudo. Foi nesta interatividadeque conheci a visão feminina no tratamento com o mundo e a beleza davisão integral da educação. Quanta razão quando se dizia que, no curso, seaprendia a cuidar das crianças: sim, da criança diferenciada que existe naalma de cada ser humano; da criança que é este nosso país, aindaadormecido “em berço esplêndido” e que tanto negligencia a educação. Ah,minhas valentes professorinhas de quem nunca me esqueci e cujas faces,hoje as projeto nas mestras com quem trabalhei pela vida e a quem tantodevo pelas lições delas recebidas.

A vocês, meninas, do Curso Normal, que vestiam azul e branco e hoje, decabelos branquinhos, hão de se orgulhar da missão executada, das sementesde autonomia lançadas pelas suas mãos e que hoje brotam, viçosas. A vocês,minhas amigas, mestras e esposa, que me propiciaram o orgulho de sernormalista, a vocês, minha homenagem tardia e a esperança sempre presentede um brasil azul e branco, dos nossos sonhos.

Vicente Diniz Filho - Presidente do Conselho Fiscal e Supervisor de Ensino - SP

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Receitas Valor R$

TOTAL DO DEMONSTRATIVOSão Paulo, 31 de dezembro de 2011Jorge Costa – CRC – 1SP132311/07

Contribuições de SóciosRendimentos de Aplicações FinanceirasReceitas EventuaisDespesas RecuperadasTotal das Receitas

DESPESASDespesas AdministrativasDespesas OperacionaisTotal das Despesas

ASSISTÊNCIA JURÍDICAReceitas Custas JudiciaisDespesas Assist. JurídicaResultado Líquido Depto. Jurídico

ENCONTRO APASEReceitas Encontro APASEDespesas Encontro APASEResultado Líquido do Encontro

PLANO DE SAÚDE UNIMEDReceitas de ConveniadosDespesas de ConveniadosResultado Líquido Plano Unimed

RESUMOSaldo Anterior(+) ReceitasSubtotal(-) Despesas(+) Resultado Líquido Unimed(-) Resultado Líquido Depto. Jurídico(+) Resultado Líquido Encontro APASESaldo Atual

DEMONSTRATIVO DO SALDOCaixaSantander - Ag. RepúblicaBanco do Brasil - Ag. V. BuarqueBanco do Brasil S/A - Fundo Curto PrazoContas a receberIRRF a compensar

122.479,05 1.105,43

- -

123.584,48

Balancete referente Dezembro/2011

315.155,17

Dia 01 - Angelina PagésRibas, Chelsea Maria de Campos

Martins, Eliana Albarrans Leite, Jacy Yeda de Souza,João Eduardo Gomes, Luís Alberto Alves, MariaAparecida dos Santos Moutinho, Maria José dosSantos, Marilena Morais Bassetti, Teresa Lucia dosAnjos Brandão e Vera Byczynski de Souza.Dia 02 - Altimar Costa da Silva, Antonia dos Santos,Antonio Machado Pontes, Dazila Noronha, HelenaItália Carobrez Pozza, Ilca Oliveira de Almeida Vianna,Lucia Yoco Hatanaka, Maria Alice Zomenhan Silva,Maria Inês Martinez, Marlene de Lourdes Mendonça,Nanci Trojeckas, Orlenia Rodrigues Alves Barbera,Roberto Bueno Sobrinho e Tânia Maria Gomes Stocco.Dia 03 - Aparecida Gizelda P. Ventura, ArmandoJosi Suda, Célia Maria M. Viam Rocha, Célia ReginaT. Marcozo, Helenice M. Sbrogio Muramoto, LuciAp. Cabral Costa, Maria Ap. Sanches Cardoso Neves,Maria Beatriz C. Klapka e Paulo Antonio de L. Caldas.Dia 04 - Dirce Merichello Ramos, Iracema do CarmoSoares Vieira de Paula, Maria José da Silva Nicolosi,Regina Cátia Spada L. dos Santos, Walderi Biolcati.Dia 05 - Irene Manteli, Joselene Feitosa da Silva,Marcia Cortellini Abrahão, Marcia Helena MartinsLopes dos Santos, Maria Josefina Jesus, MarleneHerbst Florenzano, Sérgio Farias Moraes, Sueli MariaSabadin Gatto, Sylvia Apparecida Rodrigues Paulini.Dia 06 - Ademir Antonio de Freitas, Alda Maria N.Figueiredo, Eliana Val Nogueira Cruz, ErmelindaAbrahão Branisso, Helena M. Claro Saniotti, MariaAdelia Santucci, Maria Ivonilda Boccoli, Sônia DiasMartins, Vilma T. Casari e Wilma Rodrigues Camargo.Dia 07 - Adenir Ap. da Silva, Benedita R. da Silva,

Conceição Martin Moreno, Flávia Pereira Valério,Maria E. Pereira de Souza, Maria J. de Moura, MariaLeonor L. Thomatieli e Neuza M. Bortolan.Dia 08 - Cicera de L. Simões Yoshida, HormaCosta, Lela Chaddad Yamin, Marciana A.Fernandes Ribeiro, Maria Celia T. de Andrade,

Maria do Carmo C. Fragnani, Miladi C. CoelhoBarrionuevo e Tereza Pachioni.Dia 09 - Aparecida Souza da Veiga, Dagoberto BuimArena, Evangelina Alcântara Moreira, Ivana Muller,Ivana Ramirez Urizzi, Lúcia Climene Giannasi, MarciaRodrigues da Costa, Olinda Jesus da Silva Souza,Pedro Carlos Lorenço Garcia e Vera Mineco Komatsu.Dia 10 - Arlette Octaviano Rodrigues, Celina Rosa daSilva Nascimento, Elaine Cristina Torres, Eliana Selmade C. Cremm, Júlio Marcos P. Rocha, Lygia Ferraz,Márcia Bozza Gomez, Maria Inês Borelli Marin, MariaResina Rotoli, Marlene de Lima, Regina Helena Buenode Assis e Valquíria Estevinho Bitencourt.Dia 11 - Domingos Amato, Hilza Ap. GouvêaCarvalho, Júlio José Campigli, Lineu Sergio M. Siqueira,Malory S. Delapria, Maria Izabel F. dos Santos, MyriamJosé C. Nassar, Patrícia H. Bonati, Rosemary T. Nicácio,Sônia R. Alves Cordeiro e Vera Lucia R. Pinto.Dia 12 - Anna Thereza M. Lovera, Cairbar de O.Mendonça, Carmen Dalpino R. Mendonça, Edna Ap. S.de Carvalho, Elisa Sonoe de A. Ono, Enedina S. Jardim,Eni Pontes Alonso, Iene H. Villa Tucunduva, Maria GloriaMonge, Maurílio Ap. Gabriel e Norival Perez.Dia 13 - Adriana G. Mariano, Angélica M. Magri, Celsode Carvalho, Lais Falleiros da S. Faggioni, Marcia ReginaO. Foger, Mercedes Ap. Segura Bertoli, Neiva Ap. FerrazNunes, Neusa L. Nascimento, Neusa M. de O.Dorriguello, Sonia M. Liette Sprenger e Vilma M. Lucci.Dia 14 - Aiko Suzuki, Antonietta S. Vieira, Célia NicolauG. Izidoro, Inês Sbicca S. Felix, Laura J. Marquete, MariaCelia P. Arena, Maria Regina Tridapalli, Marta M.Campos, Nilda M. L. Costa e Roseli Ap. Peghin Cenale.Dia 15 - Denise L. Gomes, Dirce F. Cury da Silva,

Geralda I. Garbin, Ivette G. Moreira, Maria Rute P.de Souza, Tânia M. Scapin Murias, Wilma F. Borghie Yolanda S. dos Santos Martins.Dia 16 - Eunice Falasco, Idemercia D. BochembuzioRibeiro, José Rubens de O. Fortes, Maria Lucia S. daSilva, Maria Sueli P. Barboza, Mariza Lauretti, MoisésGouveia, Osmar Scucuglia, Silvia Ap. B. Masutti eZulmira I. Dorgam.Dia 17 - Egle B. da Cunha, Maria Cristina R. de Oliveira,Maria de Fátima R. César, Miriam M. Inácio, Odila M.B. Cansian, Suely J. Smarzaro e Valéria de P. Lima.Dia 18 - Helenice Dias M. Rocha, Isabel C. deCastro Bacile, Ivanil B. da Silva, Maria Helena T.Faustino e Maria José H. De Nardi.Dia 19 - Adriana A. Ribeiro, Cleide B. de Souza, EdnaAp. Guidugli Carneiro, Francisca de A. Carlos, JoséAntonio Guariglia, Malvina A. Gruppi, Maria Ignes N.Parise, Maria S. de Souza Malta, Maria Tereza M. Vilicev,Maristela Romano, Mitiko I. Kawata, Nazira Ap. GibimSabbag, Regina de F. Ponciano, Rubens J. Monteiro,Silvia F. Simão, Uziel Gião e Wanderlei J. Dias.Dia 20 - Carmen Amália C. Costa, Ivone M.Morokuma, Ligia Regina M. de Castro, Marisa Reginade C. Semensin e Mary S. Camargo.Dia 21 - Deise M. Bellandi, Maria Regina de A.Pinto, Miguel J. Caram, Nadir Fonseca, Nilza Ap.Berlinga, Sueli T. Pereira e Tirza P. Guimarães.Dia 22 - Ana T. Diniz, Elena M. Júdica, Kenia C.Colmanetti, Maria da Penha O. Schuindt, NobukoOkuma Shinzato e Odinalva Teixeira.Dia 23 - Adriana Franco Neme Siqueira, Ana MariaPires Romão Saggioro, Eugenio Antonio Grecco,Marinel Pereira Abbade, Paulo Cesar Cedran e SôniaMichelletti de Araújo.Dia 24 - Carla Luciana Pereira de Almeida, EnyTerezinha Gazzoni, Ilda Maria Fernandes Rosas,Iracema de Oliveira Kondo, Layde Rodrigues Martins,Nelza Maria Fiani Gentil e Solange de Oliveira.

Dia 01 – Reunião CCM – IAMSPEDia 05 – Reunião Com. Paritária – SEEDia 15 – Pal. Memória Saudável – sedeDia 21 – Cine Café – sedeDia 23 – Reuniões Diretoria Executiva,Conselhos Deliberativo e Fiscal – sede– Assembleia Geral Ordinária – sedeDia 26 – Reunião Com. Paritária – SEEDia 27 – Reunião Comitê de Ética emPesquisa – IAMSPEDia 29 – Reunião CCM – IAMSPE

Acontece

68.949,2343.141,34

112.090,57

793,756.714,05

(5.920,30)

7.159,48 1.280,65

5.878,83

325.921,66323.638,58

2.283,08

301.419,65 123.584,48 425.004,13

112.090,572.283,085.920,305.878,83

315.155,17

600,00 92.632,97

19.357,38201.048,02

-1.516,80

Novos Filiados - Mar/2012Edna Caldeira Martins Guellere

Eliane Leal Novaes PereiraFátima Martins Broslavschi

Marília Santos Carvalho de PolilloTereza Cristina Adami Latuf Ayres

ATENÇÃO COLEGA APOSENTADO - Neste mês de aniversário, seu recadastramento em qualqueragência do Banco do Brasil é obrigatório. A não realização implica em suspensão depagamento. Recadastre-se por meio do www.gestaopublica.sp.gov.br/recadastramentoanual

Parabéns pela adesão. A luta é Nossa!

Nota de FalecimentoCom pesar, noticiamos o falecimento

do Supervisor filiado APASE

Perdemos...Dia seis de dezembro de 2011, perdemos

o Prof. Acácio Pereira, sócio fundador doSindicato-APASE. Nascido em Botucatu, ojovem filho de ferroviário veio morar em SãoPaulo, onde realizou os estudos no antigoCurso de Mestria na Escola Técnica GetúlioVargas, formando-se na segunda metade dosanos quarenta. Em 1955, momento em quetrabalhava na ETI de Sorocaba, conheceu suafutura esposa, a Sra. Luzia Joanna, quelecionava na mesma Unidade.

Contraíram núpcias dois anos após epassaram a residir e trabalhar na ETI deBotucatu. Convidado pela Diretoria daextinta DRECAP, Acácio abraçou mais umdesafio em sua carreira. Inicia-se então suaempreitada em São Paulo como Inspetor deEnsino na Primeira IREP.

Com denodo e dedicação, nosso professorterminou sua carreira, já na condição deSupervisor Pedagógico, prosseguindo aindapor mais treze anos como Diretor de Escolaem instituição particular. Deixou esposa, doisfilhos e cinco netos.

Paulo de Tarso PereiraCoord. Pedagógico

CONSELHO FISCAL: Vicente Diniz Filho, MariaInês Sani Franco e Lourdes Gomes Macário. OBS:Estes balancetes foram analisados pelo ConselhoFiscal em 29 de fevereiro/2012, após o fechamentodesta edição. As conclusões serão publicadas nomês de abril. Os documentos referentes aosbalancetes estão à disposição para análise dosfiliados, na sede deste Sindicato.

Dia 25 - Celia de Castro Malavazi, Cleusa Trasse deOliveira Barbosa, Delmira Julio Monteiro, DilmaTerezinha Rodrigues Franchi, Dirce Maiolli Bueno,Dirley Aparecida Malavazi Martins da Silva, GabrielArchanjo Amorim, José Carlos Francisco, Maria PaulaFerreira, Rosa Rodrigues e Valtílio Alves dos Anjos.Dia 26 - Ana Maria Borges, Antonio Luiz Pioltine,Deise de Sales Rustichelli, Eulalia Bonamini Lima,Maria Ozélia Olivetti, Milma Alves de Menezes Diogo,Renato de Azevedo e Zacarias Pereira Borges.Dia 27 - Aurea Calestini Rodrigues Martinho,Caetano Antonio Camargo, Elenira Martins SanchesGarcia, Ester Ribeiro da Silva Hortense, Evelize AssuntaPadovani Monteiro, Faustina Amorim da Silva, LuziaAparecida dos Santos Sodré, Magdalena MendonçaGarcia, Maria Lucia Porto Scavone, Maria Teresa daSilva Braga, Nassim Mahamud, Nidia Mara Rando eTherezinha de Jesus Nogueira.Dia 28 - Adelaide Nóbrega Arraes Foizer, Ebe BrunoMassafelli Caprara, Maria Eliza Harteman Torrichelle,Maria Helena Avino, Maria Lídia Simões Dias deCarvalho, Maria Lucia de Aquino Chad Ramos, MariaNoemi Gonçalves do Prado, Maristela Yuriko Aoki,Nadir Aparecida Prado de Abreu, Salim AndrausJúnior e Shirley Pascucci Loffel.Dia 29 - Claudete Thomaz Ferreira Lindquist, LedaColetti, Leonor Isolina Bertanha Lopes Silva, MariaHelena Cadioli, Mariana Guimarães Zimmermann,Neusa Marques Bessa, Newton Ramos de Oliveira eRosana Tobias Melo dos Santos.Dia 30 - Aparecida Roeda G. Zambroz, Cinira C.Magoga, Eni Béra G. Bizarra, Helena de Carvalho,Maria Alice A. Cunha, Maria Helena de Amaral,Marli Ap. Russo Toselli, Rosa M. Fortes Mestrinelli,Roseli Lara M. Aguirra e Silvia Molnár Casseb.Dia 31 - Alda Lúcia Lousada Dias, Elenice Maria deAlcântara Dalbon, Helena Fátima Lazari RuizLourenço, Iaci Bertolaso do Valle, José BronzeriCamargo, José Julião de Almeida Ramos, MárciaStrazzer de Novais, Maria Ângela Paié RodellaInnocente, Marisa Novaes de Miranda e Mitã GuaçuAmorim Ribeiro.

Receitas Valor R$

TOTAL DO DEMONSTRATIVOSão Paulo, 31 de janeiro de 2012Jorge Costa – CRC – 1SP132311/07

Contribuições de SóciosRendimentos de Aplicações FinanceirasReceitas EventuaisDespesas RecuperadasTotal das Receitas

DESPESASDespesas AdministrativasDespesas OperacionaisTotal das Despesas

ASSISTÊNCIA JURÍDICAReceitas Custas JudiciaisDespesas Assist. JurídicaResultado Líquido Depto. Jurídico

ENCONTRO APASEReceitas Encontro APASEDespesas Encontro APASEResultado Líquido do Encontro

PLANO DE SAÚDE UNIMEDReceitas de ConveniadosDespesas de ConveniadosResultado Líquido Plano Unimed

RESUMOSaldo Anterior(+) ReceitasSubtotal(-) Despesas(+) Resultado Líquido Unimed(+) Resultado Líquido Depto. Jurídico(+) Resultado Líquido Encontro APASESaldo Atual

DEMONSTRATIVO DO SALDOCaixaSantander - Ag. RepúblicaBanco do Brasil - Ag. V. BuarqueBanco do Brasil S/A - Fundo Curto PrazoContas a receberIRRF a compensar

123.119,28 1.368,81

- -

124.488,09

Balancete referente Janeiro/2012

375.151,83

45.277,5530.270,45

75.548,00

472,25266,75205,50

8.144,29 2.440,50

5.703,79

326.517,20321.369,92

5.147,28

315.155,17 124.488,09 439.643,26

75.548,005.147,28

205,505.703,79

375.151,83

600,00 155.492,18

15.126,02202.416,83

-1.516,80

Page 12: Filiado à FESSP-ESP e ao DIEESE Ano XXII nº 220 - Março de 2012 … · 2014-11-06 · Conselho Deliberativo Filiado à FESSP-ESP e ao DIEESE No mês de junho Viagem ao Vale do

12220 -

Mar

ço d

e 2012

Jornal APASE

Canto Aberto

*Conheça mais lendo: “A Paixão Segundo G.H.",Ed. Rocco - Rio de Janeiro - 1998

Colaboração: Editoria de Cultura & Lazer

SaúdePlano de Assistência Médica Hospitalar Confed. dasUNIMEDS - fone (11) 3337-6895GÉIA Consultoria e Corretora de Seguros - fones (11)3660-2000 / 2691-7601AESP Odonto - fone (11) 2813-5656Educação:COGEAE/PUC-SP - Cursos, fone (11) 3670-3300

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Parcerias e Convênios APASE Cultura e Lazer:APEL Turismo fone (11) 4508-6549US Tour fone (11) 3815-8262Club de Férias - hospedagens para filiados em diversas re-giões do país, (11)3101-0002/4002, www.clubdeferias.com.brHotelaria:San Raphael Hotel Largo do Arouche, 150,Centro, São Paulo fone: (11) 3334-6000Seguros Autos e residênciaALFAMARC Av. Conde de Porto Alegre, 1884 sl 4 CampoBelo São Paulo fone: (11) 3079-3977

ProvaçãoClarice Lispector (1920-1977/Ucrânia)*

Agora entendo o que é provação. Provação:significa que a vida está me provando. Mas provação:significa que eu também estou provando. E provar podese transformar numa sede cada vez mais insaciável.

Cultura & Lazer - Domingas M. do Carmo Rodrigues Primiano

Vida Viva

Dicas do mêsExposiçãoGuerra e Paz, dePortinari - Os doispainéis de 14m dealtura por 10m delargura, realizados porCandido Portinarientre 1952 e 1956 epresenteados à ONUpelo Governo Brasileiro, finalmente podem servistos pelo grande público, após mais de 50 anosno hall de entrada da Assembleia Geral, de acesssoapenas aos delegados das Nações, por questões desegurança. No Brasil desde 2010, para restauraçãoem ateliê no Rio de Janeiro, Guerra e Paz chega aSão Paulo juntamente com cerca de 100 dos estudospreparatórios do artista para a obra. Memorial daAmérica Latina, Av. Auro Soares de MouraAndrade, 664, portão 1, Barra Funda, tel. 3823-4600. De ter. a dom., das 9 às 18 horas. Grátis.Até 21/04.

Um momento de lazer recheado dehistória e cultura: a viagem ao Vale doCafé e Conservatória, de 7 a 10 dejunho. O passeio reserva a visita a

fazendas tradicionais do Vale do Paraíba, retrato vivo da típica arquiteturarural, da memória social e parte da rica história desse período. São casasgrandes, senzalas e capelas construídas pelos senhores do café; móveis,peças e utensílios que retratam o cotidiano de seus antigos moradores.

Além do roteiro pelas fazendas, haverá um tour pela cidade deConservatória, nesta que é considerada a “capital mundial das serestas e serenatas”. No local respira-seversos, música e sonho, responsáveis por manter vivas importantes tradições como os seresteiros.Entre seus pontos turísticos há a Ponte dos Arcos que dava passagem à antiga estrada de ferro, com 55metros de comprimento, 12 de altura e 4 de largura. Ela foi construída pelos escravos entre 1880 e1883 com pedras, ferro, chumbo fundido e óleo de baleia, que dava liga às pedras na falta do cimento.

Os interessados em fazer parte desse grupo devem contatarMaria Aparecida Sonia (11 2507-4127); Luiza Helena (11 3586-4127; ou Shirley (11 3685-2674), organizadoras do evento. Opacote dá direito a transporte, lanche durante a viagem de ida,hospedagem, café da manhã, 3 almoços e 3 jantares. Valores:

Eu recomendo...

Universo Feminino

Merli Maria Garcia Diniz - Poeta, cronista, professora,advogada e supervisora de ensino - São José do Rio Preto

Quarto Duplo – 7X R$ 125,00 ou 6X R$ 145,00

Quarto Triplo – 7X R$ 120,00 ou 6X R$ 138,00

Falar sobre mulheres não é tarefa simples, mesmo paraquem é mulher. Gostaria de tratar do tema de maneira poética.Seria mais leve e sedutor o enfoque. Infelizmente, temo nãoconseguir fazê-lo.

A complexidade de papéis desempenhados e o modo comoexpressamos nossos sentimentos, é de difícil compreensão paraquem não pertence ou não compreende o mundo feminino.Vislumbramos isso no modo como são referidos certostranstornos hormonais que nos acometem sazonalmente.

Já os encontros e desencontros amorosos dizem mais acercadas nossas idiossincrasias, que anos e anos de pesquisa sobrecomportamento, aliás, ditados culturalmente e absorvidos atravésda educação reproduzida, infelizmente na maioria das vezes, pormulheres. Portanto, é necessária uma visão crítica e todo o cuidadopossível para não repetirmos valores que tanto questionamos.

Temos conseguido através dos tempos grandes conquistas.Não para todas, é verdade. Mas, para muitas, o que é positivoe também verdadeiro. Pouco a pouco ganhamos importância econsideração de muitos homens e mulheres.

Já temos presidenta. Em que pese à questão gramatical e apolêmica desnecessária criada em torno do tema, deixem que elaseja chamada como quer: presidenta. O que realmente importa é oolhar feminino em um universo escandalosamente masculino e quenossa expectativa de um governo solidário e justo, se concretize.

Paradoxalmente, há ainda, o preconceito da mulher paracom a mulher. É a rivalidade, um grande entrave para quenossas conquistas se alarguem e se solidifiquem.

Mas, planando acima das dificuldades, do acúmulo de funçõesexercidas cotidianamente e que levariam à exaustão qualquer outropersonagem que não a mulher, podemos ainda, sermos lindas,leves e soltas. Encantadoras. Quando queremos. E somente quandoesse é o nosso desejo.

Para todas as maravilhosas mulheres que conheço e às queainda não me foram reveladas, minha profunda e sincerahomenagem, não por um único dia, e sim, por todos os outros dosquais somos merecedoras.

Somos todas

únicas carregadas de paixãocarreamos estrelas

ao nosso destino

solitário.

O colega filiado Fernando Souto de Castro, residente em Santos, foi o autor da cativantepoesia Mãos, publicada no Vida Viva da edição do Jornal APASE de fevereiro/2012.

Nuvem - “Ficar nas nuvens” não é mais uma meraexpressão. Em plena praça, lá estão elas, e nós a passeare fluir como uma, entre elas. A instalação Nuvem,integrante do Projeto Arte na Cidade, apresenta cincocaixas de luz com cerca de 5m x 5m, com a imagem deuma nuvem seccionada. As lacunas entre esses painéis,por onde o público passeia, dão a ideia de que é possívelatravessá-la. As laterais espelhadas permitem que aestrutura das caixas se camufle, reforçando a ideia deleveza que se tem de uma nuvem. Toda essa ilusão éobra do carioca Eduardo Coimbra. Além do Brasil, oartista já realizou exposições na Inglaterra, EUA,Espanha, Portugal, Áustria e Argentina. Nuvem estána Pça. Charles Miller, Pacaembu. Grátis. Até 08/04.

Maria Conceição M. A. Ferreira de Paula - Diretora de Secretaria