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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: A REVOLUÇÃO DE 1930 E A LUTA DE CLASSES

Autor Paulo Kubiaki

Escola de Atuação Col. Est. José Ângelo Baggio Orso – Ens. Fundamental e Médio

Município da escola Cascavel

Núcleo Regional de Educação Cascavel

Orientador Nilceu Jacob Deitos

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Disciplina/Área História

Produção Didático-pedagógica Caderno pedagógico composto de uma unidade didática

Relação Interdisciplinar

Geografia

Público Alvo

Alunos da 8ª série do Ensino Fundamental

Localização

Col. Est. José Ângelo Baggio Orso – Ens. Fundamental e Médio

Rua das Samambaias, 1171 – Jd. Guarujá – Cascavel - PR

Apresentação:

O projeto discute as relações do mundo do trabalho e o processo de dominação que se estabelece através da disciplinarização, na perspectiva que o trabalho também organiza e define a vida do trabalhador através das práticas e experiências em comum no grupo social. Apresenta um estudo sobre a classe operária brasileira a partir da análise das obras de Boris Fausto, Edgar de Decca e Ítalo Tronca. O foco central trata da luta da classe operária em busca da emancipação política e sua cooptação silenciosa ao domínio do Estado implantado por Getúlio Vargas após a Revolução de 1930.

Palavras-chave Classe operária – Tenentismo – Revolução de 1930 – Getúlio Vargas – Estado Novo.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS

EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL – PDE Av. Água Verde, 2140 – CEP 80240-900 – Curitiba –

Paraná

PAULO KUBIAKI

PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA A REVOLUÇÃO DE 1930 E A LUTA DE CLASSES

CASCAVEL 2011

PAULO KUBIAKI

PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

Produção Didática Pedagógica,

apresentada ao Programa de

Desenvolvimento Educacional PDE,

sob a orientação do Professor Dr.

Nilceu Jacob Deitos, da Universidade

Estadual do Oeste do Paraná –

Unioeste.

Cascavel

2011

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Professor PDE: Paulo Kubiaki 1.2 Área PDE: História 1.3 NRE: Cascavel 1.4 Professor orientador IES: Nilceu Jacob Deitos 1.5 IES vinculada: Universidade Estadual do Oeste do Paraná 1.6 Escola de implementação: Colégio Estadual “José Ângelo Baggio Orso”. Ensino Fundamental e Médio 1.7 Público objeto da intervenção: Alunos da 8ª série do Ensino Fundamental. 2 PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA: CADERNO PEDAGÓGICO COMPOSTO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA

3 TÍTULO: A Revolução de 1930 e a luta de classes

4 INTRODUÇÃO

Na elaboração deste material didático pedagógico, destinado a você,

aluno da 8ª série, nosso objetivo é a interpretação, o debate, a análise e a

reflexão sobre o presente, a partir de uma perspectiva histórica.

Vamos discutir textos das obras clássicas de Boris Fausto, Ítalo Tronca e

Edgar De Decca, que referenciam a Historiografia Brasileira em diferentes

momentos da nossa história, a respeito da luta da classe operária brasileira em

busca de sua emancipação política, desde os primórdios da Revolução de

1930 até o presente momento, além de outros textos e materiais multimídia

sobre o mundo do trabalho na atualidade.

A partir da análise dialética da História, compreender a realidade dos

fatos no processo da luta de classes do operariado brasileiro na busca da

emancipação política no início do desenvolvimento urbano e industrial no

Brasil. Discutir as relações do mundo do trabalho como elemento

presentemente vinculado em nossas vidas e o processo de dominação que se

estabelece através da disciplinarização do indivíduo para o trabalho e a venda

de sua mão de obra ao mercado mundialmente controlado pelo sistema

capitalista.

Nosso objetivo é o promover o debate na perspectiva que o trabalho

também organiza e define a vida do trabalhador através das práticas e

experiências em comum no grupo social, como fator que motiva a consciência

de classe na luta pela busca da participação política, estabelecendo uma

prática cidadã, responsável e participativa no contexto social, pois ao

trabalharmos esta temática no estudo da História, temos a certeza de que

estamos fazendo parte dela neste momento.

“As questões operárias no Brasil são questões de polícia”.

A frase acima foi dita por Washington Luís (posteriormente presidente)

para responder as reivindicações dos operários em greve na década de 1920.

Como se nota, no Brasil, os trabalhadores tiveram que lutar e continuar lutando

muito para conquistarem alguns direitos, como por exemplo, o direito de

entrarem em greve quando outros direitos não são respeitados pelos patrões

ou pelo governo.

Abaixo vamos ler, analisar, discutir e elaborar as atividades propostas a

partir do texto do projeto de pesquisa, para esta primeira parte da unidade

didática.

A organização de luta da classe operária já começava a aparecer nas

greves promovidas nas primeiras décadas do século XX, onde os anarquistas

tinham um papel fundamental na organização da classe operária, desafiando a

autoritária estrutura de controle social e político da República Velha. Se greves

gerais aconteciam em períodos alternados podemos afirmar que existiam

conflitos latentes entre a lógica espoliativa dos capitalistas industriais e a

necessidade de existir da classe operária.

Nessa questão, o historiador Boris Fausto sustenta uma visão diferente,

sugerindo que a classe operária não teria capacidade para realizar uma

possível revolução “no Brasil da década de 20 não havia conjuntura

revolucionária em que o proletariado tivesse a iniciativa, não chegando a classe

operária organizada a constituir um ator político relevante” (2000, p. 17). Essa

análise carrega em si algumas distorções a cerca da realidade da época ao

minimizar a participação dos trabalhadores no processo histórico, relegando a

classe operária a um papel passivo frente aos eventos que se desenrolavam.

Essa argumentação não se sustenta, pois os acontecimentos demonstram que

a classe operária, mesmo que como categoria fosse incipiente, estava

organizada e lutando, assim é inegável sugerir que não houvesse a existência

do conflito capital versus trabalho.

Da dura realidade enfrentada pelos operários nas fábricas com jornadas

de trabalho de até 15 horas de segunda a sábado, trabalho infantil, salários

miseráveis, insalubridade no ambiente fabril e a ausência de qualquer proteção

de leis trabalhistas refletiam na vida social dos operários, pois as condições

eram mais que desumanas. A esta situação degradante do operariado

brasileiro, o Estado aristocrático respondia com violência e repressão aos

operários grevistas. Segundo um presidente da época, Washington Luis: “as

questões operárias no Brasil são questões de polícia”.

A organização dos operários para o movimento de resistência e greve era

feito com a participação dos anarquistas, que eram imigrantes vindos da Itália

para o Brasil no fim do século XIX e início do século XX. Ideologicamente os

anarquistas eram contra a propriedade privada, o Estado e qualquer forma de

organização política e religiosa, mas defendiam a união da luta da classe

operária para que o indivíduo pudesse viver numa sociedade livre.

Aos pouco os comunistas foram aumentando a influência sobre a classe

operária, chegando ao ponto de controlarem os sindicatos, as associações e as

confederações das categorias trabalhistas através da direção centralizada dos

sindicatos, conseguido com isso o afastamento e posterior aniquilamento dos

anarquistas na organização da luta operária. Como destaca Tronca:

Não é demais recordar que, desde o início do século até os anos vinte, o anarco-sindicalismo constituiu-se na principal corrente

doutrinária a influenciar o movimento operário brasileiro. Entretanto, o endurecimento da repressão durante o governo de Artur Bernardes (1922 -1926), de um lado, e a hostilidade do recém-fundado PCB, que ostentava a legenda da vitoriosa Revolução Russa de 1917, de outro, contribuíram para o enfraquecimento da presença anarquista (TRONCA, 1986, p.17).

Esse controle dos comunistas sobre a organização operária contribui para

que o Partido Comunista Brasileiro (PCB) participasse do jogo político através

da ação política parlamentar, que ao menosprezar a existência da burguesia

industrial não focou a luta de classes dos operários no conflito irreconciliável

com o capital.

Seu projeto de revolução era para acabar com o feudalismo no campo,

distribuindo terras aos camponeses e combater o imperialismo, leia-se aqui

acabar com a influência econômica dos Estados Unidos no Brasil, seguindo as

orientações da Internacional Comunista (IC) que partiam de Moscou. O PCB

lutou mais para se colocar como um partido político no cenário nacional vai

pouco a pouco galgando a atividade política parlamentar. Nos períodos em que

foi proscrito atuava através do bloco operário camponês (BOC).

Essa participação dos operários no parlamento através da via política era

uma armadilha, pois via parlamento as lutas operárias deixavam escapar a

idéia da revolução democrática burguesa como era o projeto anterior do BOC

em 1928. Submetidos e controlados pelas leis que estabeleciam os “direitos

sociais”, que nada mais eram que medidas para o controle da luta operária, só

podiam agir conforme a legislação estabelecia. Assim os capitalistas industriais

afastavam de vez a possibilidade da ameaça da Revolução da classe operária.

Conforme aponta Tronca:

Ocultando tanto a luta de classes e colocando em seu lugar agentes históricos como o imperialismo, a oligarquia, os tenentes e a pequena burguesia – o PCB nada mais fez, ele também, do que reforçar a estrutura de dominação, da qual a idéia de Revolução de 30 é um dos momentos (TRONCA, 1986, p.98).

Que mudanças e transformações a Revolução de 1930 trouxe para a

classe operária? O movimento revolucionário de trinta mudou o eixo do poder

político no Brasil. A elite paulista cafeeira foi obrigada a ceder o poder à outra

elite, mas essa mudança não alterou o conflito existente entre o proletariado e

a classe capitalista industrial. Após a Revolução as medidas tomadas

impulsionaram o desenvolvimento industrial no Brasil e também o

aceleramento do crescimento urbano. Para os operários significava que os

industriais corriam em busca de maior lucro, o que só aumentava a exploração

da mão de obra.

O Estado Brasileiro que surgiu após a Revolução estabeleceu leis para

intermediar as relações de empregados e patrões. Até aquele momento os

operários viviam numa grande exploração de seu trabalho, foram então

estabelecidas algumas medidas para amenizar a situação que resultaram na

legislação trabalhista promulgada por Getúlio Vargas em 1943, colocando o

Estado como mediador das relações entre a classe operária e os patrões.

Essas medidas provocaram pequenas atenuações em uma situação de

permanências de conflitos existentes, decorrentes das relações de produção

entre os operários e os capitalistas, também não representaram as mudanças

que de fato a Revolução do proletariado buscava, pois a situação econômica

de exploração continuou existindo para a classe operária. Como destaca De

Decca:

Com relação à classe operária, esta sim, estava completamente isolada e silenciada pela desmontagem sistemática de todas as suas formas de organização autônoma – resultado melancólico de sua luta pela revolução democrático-burguesa agrária e antiimperialista (DE DECCA, 1988, p. 134).

Vamos ler e analisar o texto do autor Ítalo Tronca “30: OUTRA

HISTÓRIA”, da obra - Revolução de 30: a dominação oculta. p. 12 a 15

para fazermos a atividade a seguir:

Segundo o autor, de que maneira, o PCB irá se impor junto ao

proletariado?

Qual é a idéia da Revolução de 1930 para os operários retratados pela

história oficial?

Que “obstáculos” existiam para que os comunistas tivessem o controle

total dos sindicatos?

A foto abaixo mostra uma faixa do sindicato dos trabalhadores em carvão e

mineral de Porto Alegre saudando o presidente Getúlio Vargas, que foi

considerado por muitos como sendo “o pai dos pobres” por ter instituído

durante o seu governo a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

O que significou para os trabalhadores daquele período esse conjunto de leis?

E para os patrões?

Para os trabalhadores Para os patrões

Liste abaixo os direitos

trabalhistas que você conhece.

Quais foram “criados” ou

conquistados na época de Getúlio

Vargas?

A CLT contemplou também os trabalhadores do Campo? Justificar.

Que memória você conhece de pessoas mais idosas a respeito do

período Vargas?

A partir da leitura do texto acima e das pesquisas dirigidas sobre o tema,

efetuadas no laboratório de informática, vamos preencher o quadro

comparativo a respeito dos direitos trabalhistas no Brasil exposto abaixo.

Primeiro período

governo Getúlio Vargas

(1930 -1945)

Atualmente

Salário Mínimo

Férias

Jornada de Trabalho

Poder aquisitivo do

trabalhador

Condições de moradia

Trabalho infantil

Transporte

Direito de greve

Seguro desemprego

Auxílio doença

Aposentadoria

Condições de trabalho

nas fábricas

Número de população

rural e número

de população urbana

Observe as fotos a seguir e descreva o modo de trabalho apresentado em

cada uma delas.

http://www.camara.gov.br/internet/bancoimagem/default.asp?data=18/5/2011

Acesso em: 18 de MAI de 2011. Foto Gustavo Lima – Base aliada impede

convocação de Palocci para dar explicações.

Primeira foto:

Antiga fábrica.

Segunda foto:

Câmera federal.

O que significa a disciplinarização do trabalho?

Através de uma pesquisa com os membros de sua família, faça a

atividade a seguir:

Membro da família

Escolarização

Empresa onde trabalha

Função exercida

Transporte – Tipo de Transporte –

Tempo gasto no transporte

Quantidade de horas trabalhadas por

dia: Início e Término – Tempo para

refeição

Alimentação: Na empresa – própria

ou é fornecida

Tempo que trabalha na empresa

Expectativas profissionais

Atividades dispensadas ao lazer

Condições do ambiente de trabalho

Com base nesta pesquisa, indique o nível de satisfação com relação ao

trabalho e o salário recebido pelo membro de sua família:

( )Totalmente satisfeito ( )Parcialmente satisfeito ( ) Totalmente insatisfeito

No laboratório de informática, através de uma pesquisa na internet,

vamos ouvir a música “Comportamento geral – Autor Gonzaguinha” e

elaborarmos a atividade de reflexão proposta abaixo.

Qual o objetivo do título da música?

Descreva a situação social e econômica do principal personagem

retratado na música.

Há uma mobilidade ou uma estagnação com relação a sua situação? Cite

trecho da música que justificam a sua resposta.

Descreva a situação atual do trabalhador no Brasil, apresentando quais

categorias estão em greve e quais suas principais reivindicações.

SALÁRIO MÍNIMO: UMA QUESTÃO HISTORICAMENTE POLÍTICA

O salário mínimo quando foi instituído na década de 1940, inicialmente

com o valor de 240 mil réis, visava atender as necessidades que o trabalhador

tinha para suprir as suas necessidades básicas e de sua família com a

alimentação, moradia, saúde e educação. Com o passar do tempo, esse valor

foi gradativamente sendo corroído pela inflação e pela baixa reposição dos

aumentos repassados ao valor do salário.

Atualmente o seu valor de 545,00 Reais, por uma jornada de 08 horas

diárias. Já o salário dos parlamentares, estando ou não no Congresso

Nacional, é superior a R$ 103 mil entre salários e verbas de gabinete, além de

diversos auxílios remunerados como moradia gratuita e transporte pago pelos

impostos dos brasileiros contribuintes.

A titulo de justificar o pagamento do baixo salário, muitos parlamentares

que também são grandes empresários, tentam justificar a carga tributária

(pagamento de imposto ao governo), como empecilho para remunerar um

salário maior, ou argumentam que os gastos do governo com aposentadorias e

seguridade social dos trabalhadores impede que o salário tenha um reajuste

maior. Muitos deputados e senadores usam politicamente seus cargos para

conter o aumento real do salário mínimo, pois são eles que aprovam ou não, já

que os mesmos são os “grandes patrões”.

Historicamente, o salário mínimo, em alguns poucos momentos teve

aumento superior ao índice de inflação do período, mas nunca chegou perto do

ganho inicial de quando foi instituído na década de 1940. Atualmente o seu

poder de compra não garante assegurar as mínimas condições de

sobrevivência de um trabalhador e de sua família, sabemos que sempre vai

faltar muito para que o trabalhador e sua família possam sobreviver com

dignidade.

Para tentar minimizar os efeitos do baixo salário, o governo federal tem

criados alguns mecanismos de auxílios sociais vinculados aos que ganham até

um salário, mesmo assim esses auxílios ficam muito aquém das reais

necessidades.

Vejamos, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, o

que o salário mínimo deveria garantir ao trabalhador:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros

que vivem sem à melhoria de sua condição social:

IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de

atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia,

alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e

previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder

aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer outro fim.

Vamos fazer uma pesquisa no laboratório de informática a respeito do

histórico do salário mínimo no Brasil.

Na tabela abaixo vamos preencher os dados referentes ao custo das

necessidades básica que um trabalhador tem por mês para sua sobrevivência

e de sua família no bairro onde você mora. Tendo como base uma família de

quatro membros: pai, mãe e dois filhos menores.

Necessidades vitais básicas conforme

art. 7º da Constituição Federal.

Salário Mínimo atual - valor

Moradia

Alimentação

Educação

Saúde

Lazer

Vestuário

Higiene

Transporte

Previdência social

Atualmente, em média, qual deveria ser o salário mínimo para este

trabalhador?

Qual é o salário de um Deputado Federal?

Nas eleições parlamentares do ano passado, muita polêmica provocou o

então candidato a Deputado Federal “Tiririca” (Francisco Everardo Oliveira

Silva – PR/SP) por perguntar no horário eleitoral gratuito – “Você sabe o que

faz um deputado federal? Eu não sei, mas quando for para a câmara vou

descobrir”. Além do que faz, qual é o salário de um Deputado Federal? Com

toda a certeza do mundo, não é um salário mínimo.

Os parlamentares são eleitos com a função de propor projetos e aprovar

leis que visavam à melhoria geral da população, representar o povo frente ao

Congresso Nacional, fiscalizar os atos do poder executivo, entre outras

atribuições.

Para desempenhar tais funções os Deputados Federais recebem o valor

básico de R$ 12,8 mil, mas a esse valor são acrescidos verbas de gabinetes,

verbas indenizatórias, além de diversos auxílios como moradia e passagens

áreas, chegando mensalmente ultrapassar os valores de R$ 103 mil.

Sobre os parlamentares da nossa região, vamos fazer a seguinte

pesquisa:

Citar os nomes dos deputados federais e estaduais eleitos pela região de

Cascavel.

De que classe social são oriundos?

Algum desses parlamentares são oriundos da classe operária? Justifique.

Nome do Deputado

Projeto transformado em

lei

Melhorias e direitos

para os trabalhadores

Para materializar este projeto serão desenvolvidas as seguintes ações:

• Seleção de recursos bibliográficos a respeito do tema: História e

Historiografia da disciplina de História no Brasil.

• Apresentação do projeto à comunidade escolar: Direção, Equipe

Pedagógica, Professores Alunos e Funcionários.

• Estimular os alunos a usar a internet através de trabalho de pesquisa

com os conteúdos do projeto de estudo.

• A produção didático-pedagógica será desenvolvida através de uma

unidade didática com textos da revisão bibliográfica, além de outras

fontes com sugestão de atividades a serem desenvolvidas pelos

alunos. A apresentação contempla a produção de textos, slides,

trechos de filmes, músicas, fotografias, referentes à República Velha,

a Revolução de 1930, classe operária, o tenentismo, a urbanização e

industrialização no Brasil e a questão atual do trabalho.

• Confecção de cartazes e murais que envolvam o tema.

• A avaliação será contínua e no decorrer do processo de ensino e

aprendizagem durante a implementação do projeto.

Para a implementação da produção didática pedagógica no estabelecimento de

ensino, a unidade será desenvolvida em quatro módulos:

Objetivo

Duração

(Em horas aula)

MÓDULO 1

Leitura, análise e debate do projeto de

pesquisa PDE “A Revolução de 1930 e a

luta de classes”.

4

MÓDULO 2

Atividades sobre a formação da classe

operária brasileira e pesquisa sobre o

surgimento dos direitos trabalhistas.

4

MÓDULO 3

Leitura, análise e debate do texto salário

mínimo: Uma questão historicamente

política.

4

MÓDULO 4

Atividades sobre o salário mínimo atual e

pesquisa sobre os parlamentares e os

projetos atuais para a classe operária.

4

Para o desenvolvimento das pesquisas no laboratório de informática do

estabelecimento de ensino, através da rede Paraná Digital, sugerimos abaixo

alguns sites:

(http://www.portalbrasil.net/salariominimo

http://www2.camara.gov.br/

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/

http://www.alep.pr.gov.br/

http://www.dieese.org.br/

http://www.brasildefato.com.br/

http://letras.terra.com.br/

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica para a rede pública

de ensino – História. Curitiba: SEED, 2008.

FAUSTO, B. A Revolução de 1930 Historiografia e História. São Paulo: Ed.

Companhia Das Letras, 2000

DE DECCA, E. 1930 O Silêncio dos vencidos. São Paulo: Ed. Brasiliense,

1988

TRONCA, Í. Revolução de 30: a dominação oculta. São Paulo: Ed.

Brasiliense, 1986

THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa: 2ª Ed. 1 Vol. Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 1987

Fotos de domínio público disponibilizadas no site:

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/mylinks/viewcat.php?cid=12&l

etter=R&min=30&orderby=titleA&show=10 Acesso em: 03 de MAI de 2011.

Foto da câmara federal disponibilizada site:

http://www.camara.gov.br/internet/bancoimagem/default.asp?data=18/5/2011

Acesso em: 18 de MAI de 2011.