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FARMACOPÉIA BRASILEIRA QuARTA EDIÇÃO Parte I

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Page 1: Farmacopéia Brasileira ParteI

FARMACOPÉIABRASILEIRA

QuARTA EDIÇÃO

Parte I

Page 2: Farmacopéia Brasileira ParteI

FARMACOPÉIABRASILEIRA

QUARTA EDIÇÃO

Parte I

ATHENEU mITORA SÃO PAULO LmA

I Rua Marcom. 131 - 2? andar01047 - São Paulo - SP1_

Page 3: Farmacopéia Brasileira ParteI

Aprova a Parte I da Quarta Ediçãoda Farmacopéia Brasileira - Gene-ralidades e Métodos de Análise - edá outras providências.

o PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lheconfere o art. 81, item 11I, da Constituição,

DECRETA:

Art. I? Fica aprovada a Parte I da Quarta Edição da Farmaco-péia Brasileira - Generalidades e Métodos de Análise - que a esteacompanha, elaborada pela Comissão Permanente de Revisão da Farma-copéia, do Conselho Nacional de Saúde.

Parágrafo único. É delegada ao Ministro de Estado da Saúdecompetência para aprovar a Parte 11da Farmacopéia Brasileira - mono-grafias - sob a forma de fascículos.

Art. 2? Na elaboração de medicamentos e insumos farmacêuti-cos serão observadas as normas e condições estabelecidas pela Farmaco-péia Brasileira e seus fascículos.

Parágrafo único. O fármaco ou adjuvante de fabricação não in-cluído na Quarta Edição da Farmacopéia Brasileira será analisado naforma prevista em outros códigos oficiais.

Art.3? Incumbe ao Ministério da Saúde, por meio da ComissãoPermanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira, manter constanteatualização das monografias, bem assim promover novas edições ou pro-por alterações à edição vigente da Farmacopéia Brasileira.

Art. 4? As drogarias e farmácias, os estabelecimentos de ensinode medicina, farmácia, odontologia e veterinária, os órgãos de fiscaliza-ção e controle de qualidade de medicamentos, os laboratórios industriaise os estabelecimentos congêneres, são.obrigados a manter exemplar atua-lizados da Farmacopéia Brasileira.

Art. S? É vedada a impressão, distribuição, reprodução ou ven-da da Farmacopéia Brasileira, sem a prévia e expressa autorização doMinistério da Saúde. .

Art. 6? Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Art. 7? Revogam-se as disposições em contrário.Brasília, 30 de agosto de 1988; 167? da Independência e l00? da

República.

JOSÉ SARNEYLu{z Car/os Borges da Silve;ra

Page 4: Farmacopéia Brasileira ParteI

A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira formaliza agradecimentos ã Orga·nização Pan·Arnericaoa da Saúde - OPAS, particularmente aos Ors. Marcelo Jorge Vernengo e GoyEnrique Navas, e li. Comissão da Farmacopéia Européia, na pessoa do Or. Peter·Josef Schorn, peloapoio recebido no decorrer da elaboração desta obra.

Page 5: Farmacopéia Brasileira ParteI

Em decorrência da nova sistemática de apresentação da Farmacopéia Brasileira adotada nestaedição, os textos da Parte I constituem-se em recomendações oficiais para todas as mo~ografias publi-

I""' cadas a partir de janeiro de 1989.

Page 6: Farmacopéia Brasileira ParteI

CONTEÚDO

I. PREFAcIO

11.HISTÓRICO

m. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA E COLABO-RADORES

IV. GENERALIDADES

V. MÉTODOS DE ANÁLISEV.1. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS APLICADOS A MEDICAMENTOS

V.I.I. Determinaçlo de peso em formas farmac8uticasV.I.2. Determinaçlo de volume em formas [email protected]."3. Determinaçlo de resistencia mecânica em comprimidos

V.1.3.1. DurezaV.I.3.2. Friabilidade

V.I.4. Testes de desintearaçloV.I.4.I. DeterminaçAo do tempo de desintegraçlo para comprimidos e cápsulasV.I.4.2. Determinaçlo do tempo de desintegraçlo desuposit6rios, 6vulos e comprimidos vaginais

V.1.5. DeterminaçAo do tempo de dissoluçlo para comprimidos e cápsulasV.2. MÉTODOS FíSICOS E FíSICO-QuíMICOS

V.2.I. Determinaçlo da massaV.2.2. DeterminaçAo da temperatura e faixa de fusloV.2.3. Determinaçlo da temperatura de ebuliçlo e faixa de destilaçloV.2.4. Determinaçlo da temperatura de congelamentoV.2.5. Determinaçlo da densidade de massa e densidade relativaV.2.6. Determinaçlo do indice de refraçloV.2.7. Determinaçlo da viscosidadeV.2.S. Determinaçlo do poder rotat6rio e do poder rotat6rio específicoV.2.9. Determinaçlo da perda por dessecaçloV.2.IO. Determinaçlo de cinzas sulfatadas (residuo por incineraçlo)V.2.I1. Determinaçlo da granulometria dos pósV.2.I2. Cor de liquidasV.2.I3. Espectrofotometria de absorçlo atÔmicaV.2.I4. Espectrofotometria de absorçlo no uItravioleta, visiveI e infravermelhoV.2.15. Espectrofotometria de [email protected]. Turbidimetria e nefelometriaV.2.17. Cromatografia

Page 7: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.2.17.1. Cromatografia em camada delgadaV.2.17 .2. Cromatografia em papelV.2.I7.3. Cromatografia em colunaV.2.17.4. Cromatografia liquida de alta pressãoV.2.17.S. Cromatografia a gásV.2.17.6. Material para cromatografia

V.2.I8. PolarografiaV.2.I9. Determinação do pHV.2.2O. Determinação de água

V.2.2O.1. Método volumétricoV.2.20.2. Método da destilação azeotr6picaV.2.2O.3. Método gravimétrico

V.2.2I. Análise de solubilidade por fasesV.2.22. Eletroforese

V.3. MÉTODOS QUÍMICOSV.3. I. Reações de identificação

V.3.1.1. Ions, gmpos e funções- Acetato- Acetila- Alcal6ide- Alumínio, íon- Amina aromática primária- Amônia e amina a1ifática volitil- Amônio, íon- Antimônio(IlI), íon- Arsênio- Barbitúrico sem substituinte no nitroa&nio- Bário, íon- Benzoato- Bicarbonato- Bismuto, íon- Bissulfito- Barato- Brometo- Cálcio, íon- Carbonato- Chumbo, íon- Cianeto- Citrato- Clorato- Cloreto- Cobre(II), íon- Éster- Ferro- Férrico, íon- Ferroso, íon- Fosfato (ou ortofosfato)- Hipofosfito- Iodeto- Lactato- Lítio, íon- Magnésio, íon- Mercúrío- Mercúrio(lI), íon- Mercúrio(I), íon- Nitrato

Page 8: Farmacopéia Brasileira ParteI

- Nitrito- Oxalato- Permanganato- Peróxido- Potássio, ion- Prata, íon- Salicilato-S6dio, íon- Succinato- Sulfato- Sulfito- Tartarato- Tiocianato- Tiossulfato- Xantina-Zinco, ie~

V.3.1.2. Identificação de esteróides por cromatografia em camada delgadaV.3.1.3. Pesquisa de esteróides estranhos por cromatografUl em camada delgadaV.3.1.4. Pesquisa de substâncias relacionadas a sulfonamidas por cromatografia em camada

delgadaV.3.1.5. ldentificaçJo de fenotiazinas por cromatografia em camada delgadaV.3.1.6. Pesquisa de impurezas reJacionadas a fenotiazinas por cromatografUl em camada delgada

V.3.2. Ensaios-limite para impurezas inorgAnicasV.3.2.1. Ensaio-limite para c1oretosV.3.2.2. Ensaio-limite para sulfatosV.3.2.3. Ensaio-limite para metais pesadosV.3.2.4. Ensaio-limite para ferroV.3.2.S. Ensaio-limite para arsênioV.3.2.6. Ensaio-limite para amônia

V.3.3. Determinações em gorduras e óleosV.3.3.1. DeterminaçlO da densidade relativaV.3.3.2. Determinação da temperatura de fusãoV.3.3.3. Determinação da temperatura de solidificaçloV.3.3.4. Determinação do índice de refraçloV.3.3.S. Determinaçlo do poder rotat6rioV.3.3.6. Determinação de água e sedimentosV.3.3.7. Determinação do indice de acidezV.3.3.8. Determinaçlo do índice de saponificaçloV.3.3.9. Determinaçlo do índice de ésteresV.3.3.10. Determinação do indice de iodoV.3. 3.11. Determinaçlo do indice de per6xidosV.3.3.12. Determinaçlo do índice de hidroxilaV.3.3.13. Determinação do índice de acetilaV.3.3.14. Determinaçlo de matéria insaponificável

V.3.4. Ensaiosy~.4.1. Titulações por diazotaçloV.3.4.2. Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl

V.3.4.2.1. Macrodetermínaçlo (Método I)V.3.4.2.2. Semi-microdeterminação (Método 11)

V.3.4.3. Método de combustão em frasco de oxigênioV.3.4.4. Titulações complexométricas

- Aluminio- Bismuto- Cálcio-Chumbo- Magnésio

Page 9: Farmacopéia Brasileira ParteI

- ZincoV.3.4.5. TitulaçOes em meio não-aquoso

- Titulação de substâncias de caráter básico- Titulação de sais de ácidos halogenados- Titulação de substâncias de caráter ácido

V.3.4.6. Determinação da metoxilaV.3.4.7. Determinação do dióxido de enxofreV.3.4.8. Determinação do álcool

- V.3.4.8.1. Método por destilação- V.3.4.8.2. Método por cromatografia a gás

V.3.4.9. Análise de aminoácidosV.4. MÉTODOS DE FARMACOGNOSIA

V.4.1. Preparo de material vegetal para observação e estudos histológicosV.4.2. Métodos de análise de drogas vegetais

V.4.2.1. AmostragemV.4.2.2. Determinação de material estranhoV.4.2.3. Determinação de águaV.4.2.4. Determinação de cinzas totaisV.4.2.5. Determinação de cinzas insolúveis em ácidoV.4.2.6. Determinação de óleos essenciaisV.4.2.7. Determinação de óleos fixosV.4.2.8. Determinação do cineolV.4.2.9. Determinaçllo do indice de espumaV.4.2.10. Determinaçào de substâncias extraiveis por álcool

V.5. MÉTODOS BIOLÓGICOSV.5.1. Testes de segurança biológica

V.S.I.1. EsterilidadeV.S.1.2. Pirog!niosV.5.1.3. ToxicidadeV.S.1.4. Substâncias vasodepressorasV.S.1.5. HistaniinaV.S.1.6. Contagem de microrganismos viáveis em produtos que não necessitam cumprir com o

teste de esterilidadeV.5.1. 7. Método geral para pesquisa e identificação de patógenos

V.S.l.7.l. Enriquecimento nlo-seletivo- Substâncias solúveis em água- Substâncias oleosas misclveis em água- Substâncias solúveis em miristato de isopropila- Pomadas e cremes lDsolúveis em miristato de isoproplla- Gelatina- Substâncias insolúveis ou parcialmente solúveis em água

V.S.1.7.2 Fase seletiva e testes de confmnaçlo- Pseudomonas aeruginosa- Staphylococcus aureus- Salmonella sp.- Escherichill coli

V.S.1.7.3. Descrição dos meios de cultura e reagentesV.S.1.7.4. Esterilizaçào e acondicionamento dos meios de culturaV.5.1.7 .5. Capacidade seletiva e nutritiva dos meios de cultura e validação do teste para pes-

quisa e identificaçãO de patógenosV.S.1.8. Substâncias pressoras

V.S.2. EnsaiosV.S.2.1. Ensaio biológico de oxitocina

- Método A: hipotensão arterial em frango- Método B: contração do útero de rata in vitro

V.S.2.2. Ensaio biológico de corticotroflna

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- Método A: subcutâneo- Método B: intravenoso

V.S.2.3. Ensaio biológico de insulina- Método A: convulsão em camundongos- Método B: glicose sangUínea em coelhos- Método C: glicose sangüinea em camundongos

V.S.2A. Duração do efeito da insulinaV.S.2.S. Ensaio biológico de glucagonV.5.2.6. Ensaio biológico da heparinaV.5.2.7. Ensaio biológico de sulfato de protaminaV.5.2.8. Ensaio biológico de gonadotrofina séricaV.5.2.9. Ensaio biológico de gonadotrofma coriônicaV.5.2.1O. Ensaio biológico de gonadorelinaV.5.2.11. Ensaio biológico de menotrofmaV.S.2.12. Ensaio biológico de digitalV.5.2.B. Ensaio biológico de vasopressinaV.5.2.14. Ensaio biológico de lipressinaV.5.2.IS. Ensaio biológico de felipressinaV.5.2.16. Ensaio biológico de somatotrofina

- Método A: aumento de peso corporal- Método B: método da tíbia

V.5.2.17. Ensaio microbiológico de antibióticosV.S.2.17.I. Ensaio microbiológico por difusão em ágarV.5.2.17.2. Ensaio microbiológico por turbidimetria

VI. PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS APLICÁVEIS AOS ENSAIOS BIOLóGICOSVI.I. GLOSSÁRIO DE SÍMBOLOSVI.2. FUNDAMENTOSVI.3. VALORES ABERRANTESVIA. ENSAIOS DIRETOSVI.5. ENSAIOS INDIRETOS QUANTITATIVOS

VI.5.l. Tipos de delineamentoVI.5.2. Análise de variânciaVI.5.3. Testes de validadeVI.S.4. Estimativa da potência e limites de confiança

VI.6. MÉDIAS MÓVEISVI.7. ENSAIOS INDIRETOS "TUDO OU NADA"VI.8. COMBINAÇÃO DE ESTIMATIVAS DE POTeNCIA

VI.8.1. Potência média ponderada e limites de confiançaVI.9. TABELAS ESTATÍSTICASVI.lO. EXEMPLOS DE ENSAIOS ESTATÍSTICOS

VI.IO.I. Exemplo de ensaio diretoVI. 10.2. Exemplos de ensaios indiretos quantitativosVI.IO.3. Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada"VI.lOA. Exemplo de combinaçlo de estimativas de potência

VII. RADlOFÁRMACOS

VIII. PRODUÇÃO DE DISCOS E METODOLOGIA PARA TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTI·BACTERIANOS

VIII.I. PRODUÇÃO DE DISCOSVIII.2. CONTROLE DOS DISCOS

IX. RECIPIENTES E MATERIAIS EMPREGADOS NA SUA FABRICAÇÃOIX.I. MATERIAIS EMPREGADOS NA FABRICAÇÃO DE RECIPIENTES

IX.I.I. Material plástico- Métodos gerais de análise de materiais plásticos- Limpidez e grau de opalescência de soluções- Ensaio por combustão em atmosfera de oxigênio

Page 11: Farmacopéia Brasileira ParteI

IX .1.1.1. Materiais plásticos à base de doreto de polivinila (PVC)IX.I.I.2. Poliolefmas

IX.1.1.2.1. Polietileno de baixa densidadeIX.1.1.2.2. Polietileno de alta densidadeIX.1.1.2.3. PolipropilenoIX. 1.1.2.4. PoliestirenoIX.1.1.2.S. Poliestireno opaco

IX.2. RECIPIENTESIX.2.1. Recipientes de vidroIX.2.2. Recipientes de material plástico

IX.2.2.1. Recipientes de material plástico para soluções injetáveis aquosasIX.2.2.1.1. Recipientes à base de cloreto de polivinila

IX.2.2.2. Recipientes de material plástico para sangue e produtos do sangueIX.2.2.2.1. Recipiente à base de cloreto de polivinila para sangue e produtos do sangue,

contendo ou não solução anticoagulante

X. MÉTODOS DE PREPARAÇÃOX.I. MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO

X.1.1. Métodos físicosX.I.I.I. Esterilização pelo calorX.1.1.2. Esterilização por radiaçãoX.1.1. 3. Esterilização por filtração

X.1.2. Método químicoX.1.2.1. Esterilização pelo óxido de etileno

X.2. INDICADORES BIOLÓGICOS

XI. SUBSTÂNCIAS CORANTES

XII.REAGENTESXII. I. INDICADORESXIl.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTESXII.3. SOLUÇÕES VOLUMÉTRICASXII.4. TAMPÕES

XIIII. ANEXOSXlII.1. METODOLOGIA PARA O TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS

(ANTIBIOGRAMA)XIlI.2. ANIMAIS DE LABORATÓRIO

XII1.2.I. Condições sanitáriasXIII.2.2. AmbienteXIII.2.3. NutriçãoXIII.2.4. GenéticaXIII.2.S. Ética

XIII.3. NOMES, SíMBOLOS E MASSAS ATÔMICASXlII.4. UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACOPÉIA E

EQUIV AL~NCIA COM OUTRAS UNIDADESXIII.S. MICRORGANISMOS EMPREGADOS EM TESTES E ENSAIOS

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Dando cumprimento às disposições do Decreto Federal n!? 78.840, de 25/11/1976, a nova ediçãoda Farmacopéia Brasileira vem ao encontro dos desejos da comunidade técnico-científica brasileira,manifestamente interessada na revisão da edição anterior.

A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira, constituída pela Portaria n!? 151/82do Exmo. Ministro da Saúde, só pôde realizar seu trabalho graças ao apoio decisivo da Secretaria Nacio-nal de Vigilância Sanitária - SNVS - do Ministério da Saúde. Acordos e convênios celebrados entre aSNVS, a Central de Medicamentos - CEME - do Ministério da Previdência e Assistência Social- MPAS~ e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq -, asseguraram à Comis-são recursos f"manceiros indispensáveis, incluindo bolsas de estudos para execução dos trabalhos.

A elaboração das monografias foi confiada a profissionais com efetiva experiência no assunto;estas monografias foram revisadas por outros profissionais do mesmo campo de atividade. Apesar disto,eventuais imperfeições, erros ou omissões são de responsabilidade exclusiva da Comissão Permanente deRevisão da Farmacopéia Brasileira, a quem coube a aprovação do texto final.

A 4~ Edição da Farmacopéia Brasileira marca o início de nova era. Trata-se de edição na qual seadota novo sistema de apresentação. O rápido avanço da tecnologia e a crescente complexidade dassubstâncias medicinais determinam a necessidade de freqüentes revisões da farmacopéia. Para facilitarestas revisões e possibilitar introdução de novas monografias e métodos de análise necessários, a Comissãoadotou esta nova forma de apresentação.

O presente volume constitui a Parte I da Farmacopéia e compreende as generalidades e os métodosgerais de análise. A Parte 11será constituída de monografias de matérias-primas e especialidades fanna-cêuticas, publicadas em fascículos. Um índice indicará o título das monografias, seus números de refe-rência e a data para sua entrada em vigor.

A Farmacopéia Brasileira em sua 4l!-edição tem vigência em todo o Território Nacional. ,A nomen-clatura, os métodos de identificação e análise e todos os demais dados nela contidos prevalecem sobrequaisquer outros assinalados em códigos farmacêuticos diversos. Nos casos omissos, podem ser utili·zados a Farmacopéia Internacional, a Farmacopéia Européia e outros códigos farmacêuticos em suasúltimas edições. •

As monografias da Farmacopéia Brasileira 4l!- edição estabelecem parâmetros que o produtodeverá satisfazer a qualquer tempo durante seu período de uso e não para serem interpretados somentecomo especificações para liberação por parte do fabricante.

A não inclusão de um fármaco ou adjuvante de fabricação na 4l!-edição da Farmacopéia Brasileiranão dispensa estas substâncias de análise segundo outros códigos oficiais; assim como a presença deimpureza não descrita especificamente na Farmacopéia não significa que a substância pode ser usadapelo simples fato de a Farmacopéia não a especificar. Nestes casos, a decisão deve ser tomada com baseno bom senso técnico e nas boas práticas de fabricação.

A Farmacopéia é obra para profissionais devidamente qualificados e treinados. Por este motivo,n[o fomece explicações didáticas, apresentando as monografias com redação clara, sucinta e desprovidasde minúcias julgadas desnecessárias pela Comissão.

A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira toma públicos seus agradecimentosa todos aqueles que colaboraram no preparo desta edição e, em especial, ao Conselho Federal de Far-mácia pelo apoio que possibilitou a publicação oficial da F. Bras. N.

• Normas Nacionais extrafannacopéicas deveria obter previamente aprovaçlo da Comisslo Permanente de Revidoda Fannacopéia Brasileira do Conselho Nacional de Saúde.

Page 13: Farmacopéia Brasileira ParteI

11.HISTÓRICO

"São de natureza efêmera os livros desta ordem, destinados a espelharem um dos lados da farmacologia,ciência que vai perco"er atualmente a fase mais acelerada da sua evolução'~ SOUZA MARTINS, in Rela-tório de Introdução da ~ edição da Farmacopéia Portuguesa, 1876.

o vocábulo farmacopéia provém da aglutina-çã'o de dois termos gregos, a saber, q,&plJ,aK.oII == medicamento ou veneno, e trOtOr = fabricante efabricação. As farmacopéias constituem códigosfarmacêuticos oficiais ou oficialmente adotados,nos quais se estabelecem a identificação, os padrõesde qualidade e os métodos de análise dos fármacosem uso. Existentes desde o século I1I, os primeiroscompêndios eram de caráter regional, pois osfármacos de então eram provenientes de órgãosde animais, de minerais e, sobretudo, da floralocal e nativa. Alguns chegaram a ser oficializados,embora em caráter regional, como, por exemplo,o formulário da Escola de Salemo - RegimenSanitatis, de 1066, adotado em 1240 por FredericolI, Rei das Duas Sicílias. As tentativas empreen-didas individualmente por diversos autores nosentido de unificar a descrição e identificação dosfármacos mais importantes datam do final doséculo XVII, e do século XVIII. Entre outrasobras, merecem citação a Pharmacopeia Interna-tionalis de Lémery (1690), as farmacopéias deJames (1747), de De Quincy (1758), de Triller(1764) e, especialmente, a Pharmacopeia Univer-salis, de Jourdan (1828), que compilava dados dequase 50 farmacopéias e compêndios diferentes.Nenhum destes trabalhos, entretanto, possuíacaráter oficial.

As farmacopéias nacionais, de caráter oficial eadoção obrigatória, começam a surgir no final doséculo XVIII e início do século XIX. Assim,foram publicadas as primeiras edições das farma-copéias, portuguesa (1794), holandesa (1805),francesa (1818) e americana (1820).

O Brasil Colônia adotava a Pharmacopéia Geralpara o Reino e Domínios de Portugal, de 1794,cuja autoria é atribuída a Francisco Tavares,professor da Universidade de Coimbra.

Coma Independéncia, volta-se o Brasil àorientaçfo cultural francesa e, no campo daFarmácia, o Codex Medicamentarius francêsadquire força legal. O Regulamento da Junta deHigil!ne Pública, mandado executar pelo Decreton9828 de 29/09/1851, sem especificar qual afarmacopéia a ser cumprida, estabelece lista delivros que as farmácias deveriam possuir, cons-

tando dela, entre outros, a FtDmacopéia Portu-guesa de 1794, o Codex Francês e o CódigoFarmadutico Lusitano, da autoria de AgostinhoAlbano da Silveira Pinto, cuja primeira ediçãofoi publicada em 1835 e hoje considerada como a2~ ediçfo da Farmacopéia Portuguesa.

Já o Decreto n9 8.387 de 19/01/1882 estabelecetextÚalmente: "para a preparação dos remédiosoficiais seguir-se-á a farmacopéia francesa, até queesteja composta uma farmacopéia brasileira ... ",situaçã'o esta que iria perdurar até 1926, quando oDecreto n917.509 de 04/11/1926 aprovou aprimeira Farmacopéia Brasileira, de autoria deRodolpho Albino Dias da Silva, tomada obriga-tória a partir de 15 de agosto de 1929.

A primeira edição da Farmacopéia Brasileiraombreava com as farmacopéias da época, dospaíses mais desenvolvidos, revelando-se notávelpela precisã'o das monografias e, sobretudo, pelogrande número de inclusões de fármacos obtidosda flora brasileira, não existentes em nenhumaoutra farmacopéia.

A constante evolução da farmacologia, aintroduçã'o de novos fármacos na terapêutica, osurgimento de novos métodos de análise, maismodernos e precisos, e a necessidade de especifi-cações atualizadas para o controle de matéria-prima e produtos farmacêuticos são fatores funda-mentais determinantes da obsolescência doscódigos farmacêuticos e da necessidade de revisá-los e atualizá-Ios periodicamente. O Decreto queaprovou a primeira ediçã'o da Farmacopéia Brasi-leira foi omisso quanto às revisões; assim, a segundaediçll'o veio à luz quase 30 anos após a primeirae representou cinco anos de trabalho de dezsubcomissões especializadas. A 2~ ediçã'o incor-porou as aquisições decorrentes da própria atuali-zaçã'o da farmacologia. Nll'o conseguiu, contudo,ser mais rica e precisa do que a primeira edição,fruto de um s6 autor. O Decreto Federal n9 45.502de 27/02/1959, ao aprovar a 2~ edição da Farma-copéia Brasileira, fixou sua revísio a cada dez anos.Infelizmente, empecilhos diversos nll'o permitiramo cumprimento desse Decreto. Mais de 15 anos de-correram, até que se cogitasse de uma nova edição.

Assim é que, em 25 de novembro de 1976, foi

Page 14: Farmacopéia Brasileira ParteI

oficializada, pelo Decreto n<J78.840, a terceiraediçfo da Farmacopéia Brasileira. O mesmoDecreto fixou em cinco anos o prazo para suarevisão. Realizada em tempo determinado emuito curto, tarefa possível de levar a termosomente graças ao apoio do Conselho Federal deFarmácia, a obra despertou sensíveismanifestaçõesda comunidade técnico-científica, a recomendaremrápida revislio do seu texto, independente dodispositivolegal.

Assim, a 4~ edição surge com algum atraso.Procurou-se, nesta ediça:o, sanar as deficiênciasda anterior. Procurou-se, também, adotar métodosmodernos de análise, compatíveis, porém, com arealidade nacional. A publicação desta parte e aadoçã'o de urna nova sistemática de apresentaçãoque possibilita sua contínua atualização atravésde revisões permanentes são as metas prioritáriasque a Comissfo Permanente de Revisãoda Farma-copéia Brasileirase propõe alcançar.

Page 15: Farmacopéia Brasileira ParteI

111. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃODA FARMACOPÉIA BRASILEIRAPORTARIA MINISTERIAL N.o 333 DE 31.05.88, PUBLICA DA NO DIÁRIOOFICIAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 01.06.1988, EPORTARIA MINISTERIAL N~ 353 DE 09.06.1988.

JOÃO GILVAN ROCHAProf. Dr., Faculdade de ClêncÍII M~casda Universidade Federal de SergipeConselho Nacional de SaúdeMinist&io da SaúdeBrasllia, D.F.

PRESIDENlE SUBSTITUTO

CELSO FIGUEIREDO BITTENCOURTProf. Dr•• Curso de Farmácia e Bioquímicada Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

ANDREJUS KOROLKOV ASProf. Dr., Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de Sio PaulôSio Paulo. SP

ANGELO JOst COLOMBOProf. Dr., .Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de 810 PauloSio Paulo. SP

ClPRIANO CARDOSO FILHOFarmacêutico. Produtos Roche Químicose Farmacêuticos S.A.Rio de Janeiro. RJ

EDUARDO AUGUSTO MOREIRAProf. Dr., Curso de Farmáciada Universidade Federal do ParanáCuritiba. PR

ELFRIDES EVA S. SCHAPOVALPro~ ~, Faculdade de Farmáciada Universidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

EUA ANDERS SAADFarmacêutica, Degussa S.A.SIo Paulo. SP

GERALDO FENERICHFarmacêutico, Central de MedicamentosMinistério da SaúdeBrasília. DF

Jos:t ALEIXO PRA TES E SILVAProf. Dr•• Curso de Farmáciada Universidade Federal do Rio Grande do NorteNatal RN

NIKOLAI SHARAPINProf., Dr., Instituto de Químicada Universidade Federal FluminenseNiteroi. RJ

SEBASTIÃO BAETA HENRIQUEProf. Dr., Instituto ButantanSio Paulo. SP

SUZANA MACHADO DE A'VILAFumacêutica, Secretaria Nacionalde A911esBásicas da SaúdeMinistério da SaúdeBrasília. DF

THEREZINHA C. BARBOSA TOMASSINIPro~ ~, Faculdade de Farmkia daUniversidade Federal do Rio de JaneiroRio de Janeiro. RJ

Page 16: Farmacopéia Brasileira ParteI

ACYR RODRIGUES DO PRADOMédico, Central de MedicamentosMinistério da SaúdeBrasília, DF.

ADELA ROSENKRANZProfessora da Escola Paulista de Medicina, Consultora daOrganização Pan-Americana da Saúde - OPASSão Paulo, SP.

ADlLSON CADONHAFlIlII1acêutico, Upjohn ProdutosFarmacêuticos Ltda.São Paulo, SP.

ALEXANDRE PINTO CORRADOProfessor da Faculdade de Medicina de Ribeirão PretoUniversidade de São PauloRibeirão Preto, SP.

ALFREDO KARL MASLOWSKYQuímico, Biogalênica Químicae Farmacêutica Ltda.São Paulo, SP.

ÁLVARO NORONHA DA COSTAFarmacêutico, Indústria Química eFarmacêutica Schering S.A.Rio de Janeiro, RJ.

AMAURY CARON DOS ANJOSProfessor do Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR.

ANA BEATRIZ DA SILVAEngenheira-Química, Instituto Nacional deControle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZRio de Janeiro, RJ.

ANA MARIA BERGOLDProfessora da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do Sul,Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqPorto Alegre, RS.

ANA MARIA DA PENHA BRAGUIMPELLINFarmacêutica, Boehringer &; Cia. Ltda.São Paulo, SP.

ANDRt ROSEIRA DE MATOSFarmacêutico, Cirumédica S.A.,Produtos Médicos-CirúrgicosSão Paulo, SP.

ANDREJUS KOROLKOVASProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

ANGELO JOSeCOLOMBOProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

ANTONIO CARLOS ZANlNIProfessor da Faculdade de Medicina daUniversidade de São PauloSio Paulo, SP.

ANTONIO EUGeNIO CASTRO CARDOSO DE ALMElDAFarmacêutico, Instituto Nacional deControle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZRio de' Janeiro, RJ.

ANTONIO PAIVAProfessor da Escola Paulista de MedicinaSão Paulo, SP.

ANTONIO ROBERTO TEIXEIRAMédico, Instituto Nacional de Controle deQualidade em Saúde/FIOCRUZRio de Janeiro, RJ.

ARNOLD H. BECKETTProfessor, Chelsea CoUege, Universidade de Londres.Consultor da Organização Pan-Americana da Saúde - OPASLondres, Inglaterra.

ARON JURKIEWlCZProfessor da Escola Paulista de MedicinaSão Paulo, SP.

AUGUSTO VILSON BORTOLUZZIProfessor do Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

BARTYRA DE CASTRO AREZZOComissio Nacional de Energia NuclearRio de Janeiro, RJ.

BEATRIZ RIGONNúcleo de Processamento de DadosUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

BRUNO CARLOS DE ALMElDA CUNHAProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de Sio PauloSio Paulo, SP.

CEcILIA ELENA FlGUEIREOO OGNIBENEFarmacêutica, Sanrisil S.A.São Paulo, SP.

Page 17: Farmacopéia Brasileira ParteI

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DAFARMACOPeIA BRASILEIRA E COLABORADORES

CÉLIA COLIProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

CELINA XAVIER DE MENDONÇAFarmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPqSão Paulo, SP.

CELSO FIGUEIREDO BITIENCOURTProfessor do Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS.

CLARISSE CAVICCHIAFarmacêutica, Upjohn Produtos Farmacêuticos Ltda.São Paulo, SP.

CLÁUDIA GONÇALVES TORRES DE OLIVEIRAProfessora do Instituto de Química daUniversidade Federal FluminenseNiteroi, RJ.

CLEODORO WALTERNúcleo de Processamento de DadosUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

DECIO MELHEMProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

DERBLAY GALVÃOProfessor, Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPqBrasília, DF.

DOMINGOS CORR~AQuímico, Biogalênica Química eFarmacêutica Ltda.São Paulo, SP.

EDUARDO AUGUSTO MOREIRAProfessor do CoIso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR.

EDUARDO JOSÉ CENTENO DE CASTROProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS.

ELFRIDES EVA S. SCHAPOVALProfessora da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS.

ELFRIEDE MARIANNE BACCHIProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

F. BRAS. IV, 1988

ELlANE DE VARES CAÇÃOFarmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPqNiter6i, RJ.

ELIZABETH IGNE FERREIRAProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

ELOIR PAULO SCHENKELProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS.

EUA ANDERS SAADFarmacêutica, Degussa S.A.Sio Paulo, SP.

FERNANDO DE OLIVEIRAProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

FRANCO MARIA LAJOLOProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

GALBA MORANELLI DE ALMEIDAProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG.

GEORGE GONZÁLES ORTEGAProfessor do Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

GERALDO FENERICHFarmacêutico, Central deMedicamentos - Ministério da SaúdeBrasília, DF.

GERCY SEVERO ALVESProfessor do Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

GERMINIO NAZZARIOQuímico, Instituto Adolfo LutzSão Paulo, SP.

GILBERTO ANTONIO ASSIS BRASIL E SILVAProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS.

GILSON DE FREITAS VIElRAFarmacêutico, Glaxo do Brasil S.A.Rio de Janeiro, RJ.

Page 18: Farmacopéia Brasileira ParteI

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DAFARMACOpelA BRASILEIRA E COLABORADORES

GOY ENRIQUE NAVASFarmacêutico, Consultor daOrganização Pan-Americana da Saúde - OPASRio de Janeiro, RJ.

GRANVILLE GARCIA DE OLIVEIRAMédico, Central de Medicamentos - Ministério da SaúdeBrastlia, DF.

GÜNTER HOXTERProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

HANNA A. ROrnSCHILDProfessor da Escola Paulista de MedicinaSão Paulo, SP.

HECTOR ARALDIFarmacêutico, Consultor daOrganização Pan-Americana da Saúde - OPASBuenos Aires, Argentina.

HÉLIO JOSe BERTUZZIProfessor da Divisão de Farmácia do HospitalUniversitário da Universidade de São PauloSão Paulo, SP.

HeLIO MORRONE COSENTINOFísico, Sanrisil S.A.São Paulo, SP.

IDA CARAMICO SOARESProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

ITACY PEREIRA TORQUlLHOFarmacêutico, Instituto Nacional deControle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZRio de Janeiro, RJ.

IVONE BAREICHAProfessora do Instituto de Ciências Biológicas daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG.

IVONE CARVALHOProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de São PauloRibeirão Preto, SP

IVONE SARTORProfessora da Faculdade de Farmácia da UniversidadeFederal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS.

IVONETE BATISTA DE ARAÚJOProfessora do Curso de Farmácia da UniversidadeFederal do Rio Grande do NorteBolsista do Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico - CNPqNatal, RN.

JAMILZAMURProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de São PauloSão Paulo, SP.

JOÃO BATISTA DOMINGUESProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

JOÃO HAIKAL HELOUProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

JOSe ABRAHÃO NETOFarmacêutico, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqSão Paulo, SP.

JOSÉ ALEIXO PRATES E SILVAProfessor do Curso de Farmácia da UniversidadeFederal do Rio Grande do NorteNatal, RN.

JOS~ APARItIO BRITTES FUNCKProfessor do Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

JOSe PEDRO SALGADO EGREJAFarmacêutico, Byk-Procienx IndústriaFarmacêutica Ltda.São Paulo, SP.

JOse XlMENESFarmacêutico, Cefar Farmacodiagnóstica Ltda.São Paulo, SP.

JOSINO COSTA MOREIRAFarmacêutico, Instituto Nacional de Controle deQualidade em Saúde/FIOCRUZRio de Janeiro, RJ.

LAERTE KAWANCHIFarmacêutico, Byk-Procienx IndústriaFarmacêutica Ltda.São Paulo, SP.

LAURA MARIA ESPINOSA RAMOSFarmacêutica, Boehringer & Cia Ltda.São Paulo, SP.

LAUREN ROSA CROSSETI VAUCHERProfessora do Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

LAURO DOMINGOS MORETTOProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloFarmacêutico, Boehringer & Cia. Ltda.São Paulo, SP.

LÉA GUSMÃO CHlAPINIProfessora da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulBolsista do ConselhO Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico - CNPqPorto Alegre, RS.

Page 19: Farmacopéia Brasileira ParteI

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DAFARMACOpeIA BRASILEIRA E COLABORADORES

LEILA MACEDO ODAQuímica, Instituto Nacional de Controle de Qualidadeem Saúdel FIOCRUZRio de Janeiro, RJ.

LEOBERTOCOSTATAVARESFarmacêuticoSão Paulo, SP.

LIANE LEIPNITZ ENEProfessora da Faculdade de Farmácia da UniversidadeFederal do Rio Grande do SulBolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e TecnolÕgico - CNPqPorto Alegre, RS.

LIGIA MARIA MOREIRA DE CAMPOSProfessora da Faculdade de Farmácia da UniversidadeFederal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG.

LILIAN BASSANIFarmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqSanta Maria, RS.

LORELAMBFarmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e TecnolÕgico - CNPqCuritiba, PR.

LÚCIA DE ARAÚJO COSTAProfessora do Curso de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do NorteBolsista do Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico - CNPqNatal, RN.

LÚCIA EIKO ABEFarmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e TecnolÕgico - CNPqSão Paulo, SP.

LÚCIA EMY TEIXEIRA DOS SANTOSProfessora da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG.

LUCY BRENNER RAMOSProfessora do Instituto de Ciências e Tecnologia deAlimentos da Universidade Federal do Rio Grandedo SulPorto Alegre, RS.

LUIZ ALBERTO MASCHIETTOFarmacêutico, Biogalênica Química eFarmacêutica Ltda.São Paulo, SP.

LVIZ ANTONIO GIOIELLIProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP

LVIZ BAUER tProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade do Rio Grande' do SulPorto Alegre, RS.

LVIZ EDUARDO CHAVES CAIADOFarmacêutico, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqRio de Janeiro, RJ.

LUIZ FELIPE MOREIRA LIMAMédico, Fundaçfo Oswaldo CruzRio de Janeiro, RJ.

LUIZ FLÁVIO DE FREITAS LEITEFarmacêutico, Biobrás Bioqulmica do Brasil SÃ.Montes Claros, MG.

LVIZ MANOEL SCAVAZZAProfessor do Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR.

LVIZ RODRIGUES AGUAXOMédico Veterinário, Consultor daOrganização Pl&II-Americanada Saúde - OPASRio de Janeiro, RJ.

MARA LANE CARDOSOFarmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Cienuiico e Tecnológico - CNPqSanta Maria, RS.

MARCELO JORGEVERNENGOQuímico, Consultor da OrganizaçãoPan-Americana da Saúde - OPASRio de Janeiro, RJ.

MARCO ANTONIO ALMEIDAFarmacêutico, Biobrás Bioquímica do Brasil S.A.Montes Claros, MG.

MARCO ANTONIO DEXHEIMERProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS.

MARCO AU~LIO XAVIERFarmacêutico, Biobrás Bioquímica do Brasil S.A.Montes Claros, MG.

MARGARETE REGINATTO GIACOMINIFarmacêutica, Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

MARGARETE TRINDADE HAHNFarmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqSanta Maria, RS.

MARGARETH LINDE ATHA YDEFarmacêutica, Secretaria Nacional de VigilânciaSanitária - Ministério da SaúdeBrasília, DF.

Page 20: Farmacopéia Brasileira ParteI

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DAFARMACOP~IA BRASILEIRA E COLABORADORES

MARIA AMÉLIA RARATA DA SILVEIRAProfessora da Faculdade de CiênciasFarmacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo, SP.

MARIA DE FÁTIMA DANTASFarmacêutica, Universidade Federal doRio Grande do NorteNatal, RN.

MARIA ELIZABETH DE ÁVII.A DALMORAProfessora do Curso de Farmáda e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

MARIA GISELA PIROSFarmacêutica, Majer Meyer S.A.Indústrias FarmacêuticasSão Paulo, SP.

MARIA INtS ROCHA MIRITELLO SANTOROProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de Sfo PauloSão Paulo, SP.

MARIA LÚCIA NOSSAR SIMOES DE DALGOProfessora do Instituto de Química daUniversidade Federal FluminenseBolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqNiterói, RJ.

MARIA LUlZA CRUZFarmacêuticaSão Paulo, SP.

MARIA TEREZA ALVES RODRIGUESFarmacêutica, Instituto ButantanSão Paulo, SP

MARIA TEREZA FARIA PIRES DE MELOQuímica Industrial, Instituto Nacional deControle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZRio de Janeiro, RJ.

MARILENE PEREIRA BASTOS CENEVIVA tProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de Sfo PauloSão Paulo, SP.

MARfi.IA APPEL DE MATIOS BORTOLUZZIProfessora do Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS.

MARItIA MARTINS NISHIKAWABiomédica, Instituto Nacional deControle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZRio de Janeiro, RJ.

MÁRIO GERALDO KRISTELLERQuímico, Biogalênica Química eFarmacêutica Ltda.São Paulo, SP.

MÁRIO MUNIZ LANNESProfessor da Faculdade de Farmácia da UniversidadeFederal FluminenseNiterói, RJ.

MARTHA DE LUCAProfessora da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseBolsista do Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico - CNPqNiterói, RJ.

MAURICIO MARTINS DO CARMOFarmacêutico, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqSão Paulo, SP.

MICHAEL SIMON NOTHENBERGProfessor da Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de São PauloSfo Paulo, SP.

MILTON LEONCIO BRAZZACHProfessor da Divisão de Farmácia doHospital Universitário da Universidade de Sfo'PauloSão Paulo, SP.

MIRIAN TERESINHA KNORSTFarmaçêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqSanta Maria, RS.

NARA RITA DEITOSEducadora EspecialSanta Maria, RS.

NELCI FENALTII HOEHRProfessora do Curso de Ciências Farmacêuticas daFaculdade de Ciências Médicas daPontifícia Universidade CatólicaCampinas, SP.

NILTON BEZERRA DO VALEProfessor do Curso de Biologia daUniversidade Federal doRio Grande do NorteNatal, RN.

NIKOLAI SHARAPINProfessor do Instituto de Química daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ.

OLINDA SUZUKIFarmacêutica, Byk Procienx IndústriaFarmacêutica ltda.São Paulo, SP.

OSCAR VILLAÇA DE MELO tProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal de PernambucoRecife, PE.

Page 21: Farmacopéia Brasileira ParteI

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DAFARMACOP~IA BRASILEIRA E COLABORADORES

PAOLO BARTOLINIQuímico, Instituto de Pesquisas Energéticas eNucleares da Universidade de São PauloSão Paulo, SP.

PAULO ANTONIO RODRIGUESFarmacêutico, Biogalênica Química eFarmacêutica Ltda.São Paulo, SP.

PAULO CEZAR SANDERProfessor do Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR.

PEDRO ROS PETROVICKProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS.

PETER J. SCHORNFarmacêutico, Consultor daOrganização Pan·Americana da Saúde - OPASStrasbourg, França

REINALDO SPITZNERProfessor do Curso deFarmácia da Universidade Federal do ParanáCuritiba, PR.

RENATO BARUFFALDIProfessor da Faculdade de CiênciasFarmacêuticas da Universidade de Slo PauloSão Paulo, SP.

RENIKRANBECKProfessor do Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR.

RICARDO SCHUCHProfessor da Faculdade de Ciências Farmàcêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

ROBERTO EDUARDO MORTEOProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ.

ROBERTO PELLEGRINIFarmacêutico, Upjohn Produtos Farmacêuticos Ltda.São Paulo, SP.

ROBERTO RITTNER NETOProfessor do Instituto de Química daUniversidade de CampinasCampinas, SP.

RONALDO ALVES SILVEIRAFarmacêutico, Bayer do Brasil S.A.São Paulo, SP.

RONALDO NOGUEIRA DE MORAES PITOMBOProfessor da Faculdade de CiênciasFarmacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo, SP.

RUBENSLEONARTBiólogo, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento' Científico e Tecnológico - CNPqCuritiba, PR.

RUTH WIEDMANN VELLOSOProfessora do Instituto de Ciências e Tecnologia deAlimentos da Universidade Federal doRio Grande do SulPorto Alegre, RS.

RUY MASSAKAZO YOSHINAGAFarmacêutico, Fontoura-Wyeth S.A.São Bemardo do Campo, SP.

SALVADOR ALVES PEREIRAProfessor da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ.

S~RJIO LUIZ DALMORAProfessor do Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade de Santa MariaSanta Maria, RS.

SIGURD WALTER BACHProfessor do Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR.

SILVANA FERREIRA VACCARIMédica Veterinária da UniversidadeFederal de Santa MariaSanta Maria, RS

SILVIA STORPIR TISFarmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPqSão Paulo, SP.

SIMONE GONÇALVES CARDOSOFarmacêutica da UniversidadeFederal de Santa MariaSanta Maria, RS

SONIA MARIA FERREIRA SIMAS SANTOSBióloga, Instituto Nacional de Controle deQualidade em Saúde!FIOCRUZRio de Janeiro, RJ.

TAKAKO SAlTOProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de São PauloSão Paulo, SP.

Page 22: Farmacopéia Brasileira ParteI

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DAFARMACOP~IA BRASILEIRA E COLABORADORES

TARCISIO JOSf PALHANOProfessor do Curso de Fannácia daUniversidade Federal do Rio Grande do NorteBolsista do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqNatal, RN

THERESA CHRISTINA VESSONI PENNAProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP.

TOSHlO HARAGUCHIProfessor do Curso de Ciências Farmacêuticas daFaculdade de Ciências Médicas daPontifícia Universidade CatólicaCampinas, SP.

TOMÁS D. ARIASFannacêutico, Consultor da OrganizaçãoPan.iAmericana da Saúde - OPASCidade do Panamá, Panamá.

TOMOE NAKASHIMAProfessora do Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR.

VENI MARIA FELLI NAKASONEProfessora da Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Unive.nidade de São PauloSão Paulo, SP.

VIKTORIA TUTUNDJlANEngenheira-química, Boehringer & Cia. LIda.São Paulo, SP.

lEU ISABEL ROESSLEREspecialista em assuntos educacionais,Ministério da Ciência e TecnologiaBrasília, DF.

Page 23: Farmacopéia Brasileira ParteI

IV. OENBRAUDADBS

Page 24: Farmacopéia Brasileira ParteI

IV. GENERALIDADES

l1TIJLOo título completo desta obra é "Farmacopéia

da República Federativa do Brasil, quarta edição".Sua denominação pode ser abreviada para

"Farmacopéia Brasileira, 4~ edição", ou "F.Bras. IV".

Farmacopéico

A expressão fannacopéico substitui as expres-sões oficial e oficinal, utilizadas em edições ante-riores, equivalendo-se as três expressões para todosos efeitos.

Substância ativa, droga, insumo farmacêuticoou matéria-prima empregada para modificar ouexplorar sistemas fisiológicos ou estados patoló-gicos em benefício da pessoa à qual se administra.

Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ouelaborado, que contém um ou mais fármacosjuntamente com outras substâncias, com fmalidadeprofilática, curativa, paliativa ou para fins dediagnóstico.

Mediçamento inscrito na 4~ edição da Farma-copéia Brasileira.

Medicamento magistral

Medicamento, preparado na farmácia, cujaprescrição estabelece a composição, a formafarmacêutica e a posologia.

NOMENCLATURA

Os títulos das monografias obedecem à Deno·minação Comum Brasileira para Fármacos, esta·belecida com base nas recomendações da Orga·nização Mundial da Saúde. Os subtítulos sãoem latim.

Em casos excepcionais, nomes muito difundi·dos, porém diferentes dos adotados pela Denomi-nação Comum Brasileira para Fármacos, podemser citados como "outra denominação".

NOME QutMlCO

O nome químico de substância farmacopéicaestá de acordo com a nomenclatura preconizadapela União Internacional de Química Pura eAplicada.

FORMULA QUlMlCA

Quando a substância farmacopéica possuicomposição química defmida, a sua fórmulabruta e massa molecular constam da monografia.No caso de substâncias orgânicas de composiçãoquímica defmida, estes dados são acrescidos darespectiva fórmula estrutural.

MASSA ATÔMICA RELATIVA

As ~ atômicas relativas usadas para ocálculo de pesos moleculares são as constantesda Tabela de Massas Atômicas Relativas publi-cada em 1979 pela União Internacional de QuímicaPura e Aplicada e baseada na massa do carbono· 12.

UNIDADES DE MEDIDA

São adotadas nesta Farmacopéia as unidadesconstantes do Sistema Internacional de Unidades(SI), em conformidade com o Decreto FederalnC?81.621, de 03 de maio de 1978. Excepcional-mente são utilizadas outras unidades de usosomente na prática farmacêutica.

As unidades e frações do sistema métricodecimal, baseadas no Sistema Internacional deUnidades (Sij, utilizadas na F. Bras. IV, sãorepresentadas pelas seguintes abreviações:

metro mdecímetro - dm = 10- 1mcentímetro - em = 1Q-2mmilímetro - mm = 10- 3 mmicrometro* - Ilm = 1Q-6mnanômetro** - nm = 10-9m

* ou mícron** ou milirnícron

Page 25: Farmacopéia Brasileira ParteI

litrodecilitromililitromicrolitro

DE VOLUME

- 1- dI = 10-11- rol = 10-31- J,Ll = 10-61

DA MASSA *quilograma - kggrama - g = 1O-3kgdecigrama - dg = 10-1 gcentigrama - cg = 1O-2gmiligrama - mg = 1O-3gmicrograma** - J.L8 = 1O-6gnanograma - ng = 1O-9gpicograma _ pg = 1O-12gfentograma - fg = 10-15 gattograma - ag = 10- 111 g

* As expressões massa e peso são adotadasindistintamente nesta Farmacopéia.

** Nas prescrições e referências relativas a dosesterapêuticas, /Jo g equivale a "mcg" ou 'Y~ma).

DE RADIATIVIDADE

becquerel - Bq = 1 desintegração nu-clear por segundo

curie - Ci = 3,7 x 1010 Bqmilicurie - mCi = 3,7 x 107 Bqmicrocurie - J,LCi = 3,7 x 104 Bqgigabecquerel - GBq = 27,027 mCimegabecquerel- MBq = 27,027 J,LCiquilobecquere1- kBq = 27,027 nCi

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

A Farmacopéia não fornece detalhes dos pro-cessos de fabricação de substâncias químicas.A indicação de que uma substância pode serproduzida por um método determinado não exclui

a possibilidade de produzi-Ia por outros métodos.Qualquer que seja o método utilizado, o produtofmal deve corresponder às especificações daFarmacopéia.

Na fabricação de produtos injetáveis, compri-midos, cápsulas e outras preparações farrnaco-péicas, é permitido o uso. de substâncias adjuvantes,descritas nas monografias e adicionadas comfinalidade específica. Estas substâncias adjuvantesdevem ser inócuas e não devem ter influênciaadversa sobre a eficácia terapêutica da substânciaativa contida na preparação nem interferir comensaios e determinações.

DESCRIÇÃO DE SUBSTÃNCIA

As informações referentes à descrição de umasubstância são genéricas e destinam-se à avaliaçãopreliminar da integridade da mesma. A descrição,por si, não é indicativa da pureza, devendo serassociada a outros testes farrnacopéicos paraassegurar que a substância esteja de acordo coma monografia.

SOLUBIUDADE

A solubilidade indicada não deve ser tomada nosentido estrito de constante física, mas comosimples informação.

As indicações sobre a solubilidade referem·seàs determinações feitas à temperatura de 25°C.

A nlo ser que a monografia especifique dife-rentemente, a expressão soIrente refere-se àágua. )

A expressão partes refere-se à dissolução de1 g de um sólido ou 1 rol de um líquido no númerode mililitros do solvente estabelecido no númerodeportes.

As solubilidades aproximadas constantes nasmonografias são designadas por termo descritivo,cujo significado figura na tabela abaixo.

Muito solúvelFacilmente solúvelSolúvelligeiramente solúvelPouco solúvelMuito pouco solúvelPraticamente insolúvel ou insolúvel

Menos de 1 parteDe 1 a 10 partesDe 10 a 30 partesDe 30 a 100 partesDe 100 a 1 000 partesDe 1 000 a 10 000 partesMais de 10 000 partes

REAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO

São reações usadas no auxílio da caracterizaçãode uma substância. Embora específicos, só serãosuficientes para estabelecer ou confirmar a identi-dade da substância qUando considerados emconjunto com outros testes e especificaçõesconstantes da monografia.

DENSIDADE DE MASSA EDENSIDADE RELA llV A

A densidade de massa (P) é a massa de umaunidade de volume de uma substância. É expressaem unidades de massa por volume.

A densidade relativa usualmente adotada (d:)

Page 26: Farmacopéia Brasileira ParteI

é defmida como a relação entre a massa de umasubstância ao ar a 20°C e a massa de igual volumede água na mesma temperatura.

DETERMINAÇÃO DE ÁGUA EPERDA POR DESSECAÇÃO

Usa-se geralmente a expressão determinação deágua ou determinação de uuúdade quando se deter-mina, em condições especificadas, a água de hidra-tação ou a água de adsorção de uma substância.

A expressão perda por dessecação refere·segeralmente à perda em massa, por secagem, emcondições especificadas, de água e outros compo-nentes residuais voláteis.

IMPUREZAS

Os testes descritos nas monografias liuútam asimpurezas a quantidades tais que asseguremqualidade ao fármaco. O fato de os ensaios nãoincluírem uma impureza pouco freqüente nãosignifica que esta possa ser tolerada.

REAÇOES QufMICAS ELIMPIDEZ DE SOLUÇOES

A não ser que a monografia especifique dife-rentemente, as reações químicas são feitas emtubos de ensaio de aproximadamente 15.mm dediâmetro interno. Utilizam-se 5 rn1 do líquido ousolução a exanúDar, adicionando-se três gotas dereagente ou de cada reagente. O exame do con-teúdo do tubo de ensaio deve ser feito sobre todaa camada líquida, observando de cima para baixo,após cinco minutos de repouso.

Solução Iímpida - é aquela que apresentaturvação menor que a de uma suspensão de caulima 0,0005% (pN) em água e cujas partículas têm,em média, diâmetro inferior a 20 11m. Não seconsidera sinal de turvação qualquer resíduoóbvio de material fdtrante (fiapos).

Opalescência - turvação equivalente, no má·ximo, à produzida pela adição de 5 mI da diluiçãode 1 ml de ácido clorídrico 0,01 M em 99 rn1de água, a 0,5 m1 de nitrato de prata 0,01 M.A observação deve ser feita sobre fundo preto,com luz incidente, cinco minutos após adição donitrato de prata.

Leve turvação - é aquel.a equivalente, nomáximo, à que se produz quando se adicionam5 rn1 da diluição de 2 m1 de ácido clorídrico0,01 M em 98 ml de água a 0,5 m1 de nitrato deprata 0,1 M.

A observação deve ser feita como no casoprecedente.

Turvação - é a equivalente, no máximo, à quese produz quando se adicionam 5 m1 da diluiçãode 4 ml de ácido clorídrico 0,01 M em 96 ml deágua a 0,5 m1de nitrato de prata 0,1 M.

A observação deve ser feita como nos casosprecedentes.

Precipitado - é a formação de depósito quandopartículas em suspensão são deixadas em repousopor 15 minutos.

Líquido incolor - é aquele cuja tonalidade nãoultrapassa a das soluções padrão para a determi-nação de limite de impurezas. O ensaio deve sercomparativo e realizado em colunas líquidas de10 cm de altura, contidas em tubos de vidro defundo chato, incolores e transparentes, sobrefundo branco.

ACIDEZ E ALCALINIDADE:ENSAIOS RÁPIDOS

Uma solução é considerada neutra quando nlomodifica a cor dos papéis azul e vermelho detornassol, ou quando o papel indicador universaladquire as cores da escala neutra, ou quando 1 rn1da mesma solução se cora de verde com umagota de azul de bromotimoI SI (pH 7,0).

l! considerada ácida quando cora em vermelhoo papel azul de tornassol ou 1 ml se cora deamarelo por uma gota de vermelho de fenolSI (pH 1,0 a 6,6).

~ considerada fracamente ácida quando coralevemente de vermelho o papel azul de tornassoIou 1 m1 se cora de alaranjado por uma gota devermelho de metila SI (pH 4,0 a 6,6).

l! considerada fortemente ácida quando cora deazul o papel de vermelho de congo ou 1 rn1 se corade vermelho pela adição de uma gota de alaran-jado de metHa SI (pH 1,0 a 4,0).

l! considerada alcalina quando cora de azul opapel vermelho de tornassol ou 1 ml se corade azul por uma gota de azul de bromotimol SI(pH 7,6 a 13,0).

l! considerada fracamente alcalina quandocora de azul o papel vermelho de tornassol ou1 ml se cora de rosa por uma gota de vermelhode cresol SI (pH 7,6 a 8,8).

l! consideradll fortemente alcalina quandose cora de azul por uma gota de timolftaleína SI(pH 9,3 a 10,5) ou de vermelho por uma gotade fenolftaleína SI (pH 10,0 a 13,0).

REAGENTES, INDICADORES, SOLUÇOESREAGENTES, SOLUÇOES INDICADORAS,SOLUÇOES COLORIMI!TRICAS ESOLUÇOES VOLUMI!TRICAS

Reagentes - são substâncias utilizadas em testes,reações, ensaios e doseamentos farmacopéicosquer como tais, quer em soluções.

Indicadores - são substâncias utilizadas nosensaios farmacopéicos para determinar o pontofinal de uma reação química, avaliar a concen·tração hidrogeniônica ou assinalar uma mudançade pH desejada.

Soluções reagentes - são soluções de reagentesem solventes específicos e concentrações defmidas.São designadas por "SR".

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Soluções indicadoras - são soluções de indica·dores em solventes específicos e concentraçõesdefmidas. São designadas por "SI".

Soluções colorimétricas - são soluções utili-zadas na preparaçfo de padrões colorimétricospara fms de comparação. São indicadas por "SC".

Soluções volumétricas - são soluções de rea-gentes de concentraçfo conhecida, destinadas aouso em determinações quantitativas. Na F. Bras.IV as concentrações das soluções volumétricassão expressas em molaridade. São indicadas por"SV".

Soluçio molar - é a solução que contém umamolécula-grama da substância em I 000 ml dasolução. Os múltiplos e submúltiplos da soluçãomolar também são designados por números intei-ros ou frações decimais como: 2M; 0,5 M; 0,1Mete.

APARELHOS VOLUMtTRlCOS

Os aparelhos volumétricos são empregados nasmedidas de volume nos testes, ensaios e dosea·mentos farmacopéicos e devem ser aferidos àtemperatura padrão de 25°C. Se o aparelhovolumétrico não for aferido a 25°C, as soluçõesdevem ser aferidas à temperatura de aferiçãoindicada no aparelho.

Nas medições de volume, o nível inferior domenisco do líquido contido nos aparelhos volu-métricos deve aflorar o traço de aferição. Noscasos de líquidos fortemente corados usa-se comoreferência a borda superior do menisco.

Os aparelhos volumétricos para a transfer~nciade líquidos (pipetas ou buretas), em virtude deterem sido aferidos com água só poderão forne-cer exatamente o volume indicado quando oslíquidos a medir tiverem aproximadamente aviscosidade, a tensão superficial e a densidadeda água.

TEMPERAnJRA

A menos que a monografia especifique dife-rentemente, todas as temperaturas constantes daF. Bras. IV são expressas na escala Celsius etodas as medidas slo feitas a 25°C.

ÁGUA

A água mencionada nos testes, reações e ensaiosé água purificada. Para preparações injetáveis deveser utilizada água para injeções, descrita na mono-grafia. Quando for prescrito o uso de água isentade dióxido de carbono, utilizar água purifica da,fervida vigorosamente pelo menos cinco minutos eprotegida do ar atmosférico durante o resfria·mento e armazenagem.

BANHO-MARIA E BANHO A VAPOR

A expressfo banho-mana significa o uso de umbanho de água fervente, a não ser que a monogra-

fia especifique outra temperatura. As expressõeságua quente e água muito quente indicam tempera·turas aproximadas entre 60 e 700C e entre 85 e 95°c, respectivamente.

Banho a vapor significa exposição ao vaporfluente ou outra foima de calor, correspondendoem temperatura à do vapor fluente.

PRESSÃO REDUZIDA

A nlo ser que a monografia especifique dife-rentemente, a expressão pressão reduzida significapressão menor que 6,7 kPa (aproximadamente50 mm de mercúrio). Quando a monografiaespecificar dessecaçilo à pressão reduzida sobreagente dessecante, a operação deve ser feita àpressão reduzida em dessecador ou outro apare·lho adequado.

DESSECADO R

Compreende-se por dessecador um recipienteperfeitamente fechado, de formato e dimensõesadequadas para manter atmosfera de baixo teorde umidade por meio de agentes desse cantes neleintroduzidos, tais como sílica-gel, cloreto 'de cálcioanidro, pentóxido de f6sforo, ácido sulfúrico,dentre outros.

Dessecador à pressão reduzida é o que permitemanter atmosfera de baixa umidade à pressãoreduzida a não mais que 6,7 kPa (aproximada-mente 50 mm de mercúrio), ou à pressão indicadana monografia.

MEDIDAS DE PRESSÃO

A expressão pascal (Pa) usada para medidasde pressão como a arterial, a atmosférica ou ain terna de um aparelho, refere-se a uso de ma-nômetros ou barômetros calibrados em relaçãoà pressã'o exercida pela força de 1 newton uni·formemente distribuída sobre uma superfícieplana de 1 m2 de área perpendicular à direção daforça; 1 pascal equivale a 7,5 x 10-3 mm de mer-cúrio.

PREPARAÇÃO DE SOLUÇOES

A menos que a monografia especifique dife-rentemente, todas as soluções em testes, reações eensaios são preparadas com água purificada.

ODOR

As expressões inodora, praticamente inodora,leve odor caracter{stico, ou variação das mesmas,são usadas examinando-se a amostra após expo·sição ao ar por 15 minutos, quando se trata deembalagens de até 25 g recém·abertas. No caso deembalagens maiores, transferir amostras de cercade 25 g para cápsula de 100 ml de capacidade.

A caracterização do odor é apenas descritiva enfo pode ser considerada como padrão de pureza,exceto em casos em que um odor particular nfoseja permitido pela monografia.

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PROVA EM BRANCO

As expressões executar branco paralelo oufazer prova em branco ou efetuar ensaio embranco significam repetir a detenninação emcondições idênticas e com quantidades idênticasde reagentes, omitindo·se, apenas, a substânciaem exame.

DESSECAÇÃO ATe PESO CONSTANTE

Esta expressão significa que a secagem deveprosseguir até que duas pesagens consecutivas nãodifiram em mais de 0,5 mg por grama da substânciaem exame, sendo que a segunda pesagem deve serefetuada após uma hora de secagem adicional nascondições especificadas.

INCINERAÇÃO ATe PESO CONSTANTE

Esta expressão significa que a incineração deveprosseguir a 800 oC ± 25 °c (a menos que a mono·grafia especifique diferentemente) até que duaspesagens consecutivas não difiram em mais de0,5 mg por grama da substância em exame, sendoque a segunda pesagem deve ser efetuada após15 minutos de incineração adicional.

PORCENTAGENS

As concentrações em porcentagem são expressascomo segue:

Por cento p/p (peso em peso) ou % (P/p) -expressa o número de g de componentes em100 g de mistura.

Por cento p/V (peso em volume) ou % (P/v)- expressa o número de g de um componente em100 m1 da solução.

Por cento V/V (volume em volume) ou % (V/V)- expressa o número de m1 de um componente em100 m1 de solução.

Por cento V/p (volume em peso) ou % (V/p) -expressa o número de rol de um componente em100 g da mistura.

A expressão por cento usada sem outra atri·blriçãO significa: para mistura de sólidos e semi·sólidos, por cento p/p; para soluções ou suspensões~e sólidos em líquidos, por cento p/V; parasoluções de líquidos, por cento V/V; para soluçõesde gases em líquidos, por cento p/V; para expres-sar teor de óleos essenciais em drogas vegetais,por cento V/p.

INTERPRETAÇÃO DA PRECISÃO DOS DADOSNUMeRICOS E LIMITES DE TOLERÃNCIA

A precisão desejada nos testes, reações e ensaiosfarmacopéicos é indicada pelo número de deciomais que se apresenta no texto. Por exemplo,20 indica valor não menor que 19,5 e não maiorque 20,5; 2,0 indica valor não menor que 1,95 e

não maior que 2,05; 0,20 indica valor não menorque 0,195 e não maior que 0,205.

Os limites de tolerância, expressos numeri'camente por um valor máximo e mínimo, indicama pureza de uma substância farmacopéica. Estesvalores podem ser expressos em porcentagem ounúmeros absolutos. A faixa da variação deve serestritamente observada, não sendo toleradosvalores fora dos limites máximo e mínimo.

CONSERVAÇÃO

As substâncias farmacopéicas devem ser conser-vadas sob condições tais que evitem sua contami·naçio ou deterioraçio. As condições de conservaçãode substâncias farmacopéicas figuram nas res-pectivas monografias.

Proteger da luz significa que a substância deveser conservada em recipiente opaco ou capaz deimpedir a açio da luz.

Proteger da poeira significa que a substânciadeve ser mantida em frasco arrolhado e munidode capuz protetor.

Quando a monografia defme as condições detemperatura na qual o fármaco deve ser conser·vado, são utilizados os seguintes termos:

em conFlador - em temperatura entre OOCe-20°C.

em refrigerador - em temperatura entre 2 °c e8°C; .

local fresco - ambiente cuja temperaturapermanece entre 8 °c e 15 °C;

local frio - é o ambiente cuja temperatura nãoexcede 8°C.

A menos que a monografia especifique diferente·mente, quando um fármaco necessita ser conser·vado em local fresco, o mesmo pode ser conservadoem refrigerador.

Temperatura ambiente - é a temperatura nor·malmente existente em um local de trabalho; entre15 °c e 30 oCo

Local quente - é o ambiente cuja temperaturapermanece entre 30 °c e 40 oCo

Calor excessivo - indica temperaturas acima de4O°C.

Quando a monografia não especificar condiçõesde conservação, estas incluem proteção contra aumidade, congelamento e calor excessivo.

MATERIAL DE ACONDICIONAMENTOE EMBALAGEM

Compreende-se por material de acondiciona·mento e embalagem o recipiente, envoltório,invólucro ou qualquer outra forma de proteção,removível ou nio, destinado a envasar, proteger,manter, cobrir ou empacotar, especificamente ounão, matérias-primas, reagentes e medicamentos.

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Material de acondicionamento propriamentedito é o que está em contato direto com seuconteúdo durante todo o tempo. Considera-sematerial de acondicionamento ampola, bisnaga,envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou deplástico, frasco-ampola, cartucho, lata, pote,saco de papel e outros.

Embalagem é a que se destina à total proteçãodo material de acondicionamento nas condiçõesusuais de transporte, armazenagem e distribuiçio.Considera-se embalagem: caixas de papelão,cartolina, madeira ou material plástico ou estojode cartolina e outros.

Nã'o deve haver qualquer interação, entre omaterial de acondicionamento e o seu conteúdo,capaz de alterar a concentração, a qualidade oua pureza do material acondicionado.

As condições de acondicionamento sãodescritasnas monografias, utilizando-seos termos abaixo:

Recipiente bem fechado - é aquele que protegeo seu conteúdo de perdas e contaminação porsólidos estranhos, nas condições usuais de mani-pulação, transporte, armazenageme distribuição.

Recipiente perfeitamente fechado - é aqueleque protege seu conteúdo de perdas e de contami-nação por sólidos, líquidos e vapores estranhos,eflorescência, deliqüescência ou evaporaçio nascondições usuais de manipulação, distribuiçio,armazenageme transporte.

Recipiente hermético - é aquele impermeávelao ar ou qualquer outro gás, nas condições usuaisde manipulação, transporte, armazenagem edistribuição.

Cilindro de gás - é recipiente metálico perfei-tamente fechado, de paredes resistentes, destinadoa conter gás sob pressão, obturado por válvularegulável, capaz de manter a saída do gás emvazãodeterminada.

Recipiente para dose única - é o recipientehermético e que contém determinada quantidadedo medicamento destinada a ser administrada deuma só vez, o qual, uma vez aberto, não poderá serfechado com garantia de esterilidade.

Recipiente para dosesmúltiplas - é o recipientehermético que permite a retirada de porçõessucessivas de seu conteúdo, sem modificar aconcentraçio, a pureza e a esterilidade da porçãoremanescente.

ROnJLAGEM

Rótulo é a identificaçãoimpressaou litografada,bem como dizeres pintados ou gravados a fogo,pressão ou decalque aplicados diretamente sobrerecipientes, vasilhames, invólucros, envoltórios ouqualquer outro material de acondicionamento. Osrótulos terio dimensões necessárias à fácil leiturae serio redigidos de modo a facilitar o entendi-mento ao consumidor.

A confecçi'o dos rótulos deverá obedecer às

normas vigentes do órgão federal de VigilânciaSanitária.

PRAZO DE VALIDADE

O prazo de validade limita o tempo durante oqual o produto poderá ser usado. Os produtosdeverão indicar nos rótulos, quando tecnicamentepossível, e embalagens a data do término do prazode validade.Esta data identifica o tempo durante oqual o fármaco estará de acordo com as exigênciasda monografia farmacopéica, quando mantido sobas condições de conservaçio indicadas.

Quando o prazo de validade for indicado apenaspelo mês e ano, entende-se como vencimento doprazo o último dia dessemês.

SUBSTÃNCIAS ADnIV ANTES

Substâncias adjuvantes, tais como, conser-vantes, estabilizantes, diluentes, desagregantes,aglutinantes, deslizantes, anti-aderentes, entreoutras, são aquelas empregadas para preparar aforma farmacêutica. Essas substâncias devem serinócuas nas quantidades adicionadas e nio devemprejudicar a eficácia terapêutica do medicamento.

A presença de tais substâncias e a proporçioadicionada devem ser claramente indicadas nosrótulos dos recipientes em que o produto é entre-gue para consumo.

A não ser que haja contra-indicação expressa, oar dos recipientes pode ser substituído por dióxidode carbono ou nitrogênio.

CORANTES

Nas preparaçClesfarmacêuticas é tolerada a pre-sença de substâncias corantes enumeradas em XI.

AÇÃO, USO E DOSES

São as constantes do relatório para registrodo produto no órglo sanitário, atualizadas me-diante revisão bibliográfica internacional, quandofor o caso.

Quando indicadas nas monografias, as dosesrepresentam a quantidade do medicamento usual-mente prescrita para pacientes adultos. O médico,a seu critério e sob sua exclusivaresponsabilidade,poderá variar as quantidades e a freqüência deadministração de qualquer medicamento. Entre-tanto, a prescriçlio de doses muito superiores àsusuais obriga o farmacêutico a confirmar, com omédico emissor da receita, as doses estabelecidas.

DOSES E MEDIDAS APROXIMADAS

Na falta de dispositivos de medidas apropriadas(dosadores, colheres-medida etc.), para a dispen-sação de medicamentos podem ser utilizadasmedidas aproximadas. São, geralmente, unidadespara uso doméstico, com freqüência adotadaspara informar ao paciente a medida da dose.

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Tais medidas têm a seguinte indicação de capa-cidade:

Colher das de chá . . . . . . . . . . . . 5 m1Colher das de sobremesa Ia m1Colherdasdesopa 15ml

As doses menores que 5 ml costumam seradministradas em frações da colher de chá ou emgotas.

PADROES E SUBSTÂNCIASDE REFER.eNCIA

Serio adotados padrões e substâncias de refe-rência estabelecidos pela Organizaçio Mundial daSaúde, pela Farmacopéia Internacional, pelaFarmacopéia Européia e outras Farmacopéias demaior expressão técnica, até que padrões desen-volvidos por entidades nacionais, após estudoscolaborativos, venham a receber aprovação eoficíalizaçã'o pela Comissão Permanente de Revisãoda Farmacopéia Brasileira.

Os padrões primários para Espectrofotometriade Absorção Atômica foram listados através dadenominaçlo do metal, seguido da sigla SRA(Soluçã'o Reagente para Absorçio Atômica).

PRECISÃO DOS ENSAIOS BIOLÓGICOS

Os resultados dos ensaios biológicos sio expres-sos como potência média estimada e os limitesde confiança para uma probabilidade de errodeterminada. As especificações para as estimativasde potência e para os limites de confiança aceitá-veis do indicadas em cada monografia. A proba-bilidade de erro utilizada é p = 0,05, a menos queoutra probabilidade seja referida na monografia.

EXTRATOS

São preparações líquidas, sólidas ou semi-s6lidas obtidas pela extraçã'o de drogiu vegetaisou animais, frescas ou secas, por meio de líquidoextrator adequado, seguida de sua evaporaçã'ototal ou parcial e ajuste do concentrado a padrãopreviamente estabelecido.

EXTRATOS FLUIDOS

São preparaç~es líquidas extrativas obtidas dedrogas vegetais ou animais por extraçã'o comlíquido apropriado ou por dissoluçã'o do extratoseco correspondente. Devem apresentar teor deprincípios ativos e resíduo seco prescritos namonografia.

EXTRATOS MOLES

Sio preparações semi-sólidas obtidas porevaporaçã'o parcial de extratos de drogas vegetaisou animais, adicionadas ou nio de adjuvantes e

ª,presentando teor de princíPios ativos e resíduoseco prescritos na monografia.

EXTRATOS SECOS

São preparações sólidas, pulverulentas ougranuladas obtidas por evaporação de extratos dedrogas medicamentosas, adicionadas ou nlo deadjuvantes, apresentando teor de princípios ativosindicados na respectiva monografia.

ELlXIRES

São preparações líquidas, límpidas, hidroal·coólicas, apresentando teor alcoólico na faixade 20a 50%.

Os elixires silo preparados por dissoluçã'osimples e devem ser envasados em frascos de côrâmbar e mantidos em lugar fresco e ao abrigoda luz.

XAROPES

São soluções aquosas concentradas de sacaroseou outros açúcares.

Quando não se destinam ao consumo imediato,devem ser adicionados de conservadores antimi-crobianos autorizados.

TINTURAS

São preparações alcoólicas ou hidroalc06licasresultantes da extraçllo de drogas vegetais ouanimais ou da diluição dos respectivos extratos.São classificadas em simples e compostas, confor-me preparadas com uma ou mais matérias-primas.

Exceto quando prescrito diferentemente, Ia mlde tintura simples correspondem a I g de drogaseca.

LOçOES

São preparaç~es líquidas aquosas ou hidroal-coólicas destinadas ao uso externo através deaplicações sobre a pele.

EsplRITOS

São preparações líquidas alcoólicas ou hidroal-co6licas, contendo princípios aromáticos oumedicamentosos e classificados em simples ecompostos.

Os espíritos são obtidos pela· dissoluçã'o desubstâncias aromáticas no álcool, geralmente naproporçã'o de 5% (p/V).

ÁGUAS AROMAncAS

São soluções saturadas de óleos essenciais ououtras substâncias aromáticas em água. Possuemodor característico das drogas com as quais sãopreparadas, recebendo também o nome das mes-mas.

Page 31: Farmacopéia Brasileira ParteI

EMuLSOES

Silo preparaÇÕes farmacêuticas obtidas peladispersio d~ duas fases líquidas imiscíveis oupraticamente i11ÜScíveis.De acordo com a hídro-filia ou lipofilia da fase dispersante classificam-seos sistemas em óleo em água (01A) ou água emóleo (AIO).

Quando do para uso injetável, devem atenderàs exigências de esterilidade (V.5.1.1) e pirogênios(V.S.1.2).

SUSPENSÕES

Sio preparações farmacêuticas obtidas peladispersio de uma fase sólida insolúvel ou prati·camente insolúvel em uma fase líquida.

Quando se destinam a uso injetável, as suspen-sOes devem satisfazer às exigências de esterilidade(V.S.U) e não apresentar partículas maioresque 100 rDJ.l.

CÁPSULAS

São formas farmacêuticas sólidas que encerramo fármaco em envólucro mais ou menos elástico.O envólucro pode ser constituído de amido oude gelatina.

As cápsulas devem atender às exigências devariaçlo de peso, tempo de desintegraçlo e teorde princípios ativos descritos na monografia.

SUPOsITORlOS

São preparações farmacêuticas sólidas comformato adequado para introdução no reto.Devem fundir à temperatura do organismo oudispersar em meio aquoso.

Os supositórios devem atender às exigênciascontidas nas monografias especificadas, bem comoao teste de desintegração (V. 1.4.2).

ÓVULOS

São preparações farmacêuticas sólidas, comformato adequado, para aplicação vaginal. Devemdispersar ou fundir à temperatura do organismo.

Estas preparações devem atender o teste dedesintegração (V. 1.4.2).

coIJRlOS

Slo preparações farmacêuticas líquidas desti-nadas à aplicação sobre a mucosa ocular.

Devem atender às exigências especificadas nasrespectivas monografias. Devem satisfazer àsexigências de esterilidade (V.S.1.1).

MEDICAMENTOS PRESSURlZADOS

São medicamentos mantidos sob pressio emfrasco e sistema de aplicação apropriados.

Devem atender às exigências das respectivasmonografias.

COMPRIMIDOS

São formas farmacêuticas sólidas obtidas porcompressão.

Esta forma farmacêutica deve atender àsexigências de desintegração (V.1.4.1), dissolução(V. 1.5), dureza (V.1.3.1) e friabilidade (V.1.3.2)descritas nos métodos gerais e previstas nas mono-grafias específicas.

PREPÁRAÇOES TÓPICAS SEMI.sÓLlDAS

PreparaÇÕes tópicas semí-sólidas são aquelasprevistas para aplicação na pele ou em certasmucosas para ação local ou penetração percutâneade medicamentos, ou ainda por sua ação emo-liente ou protetora. As preparações destinadasao uso oftálmico, ao tratamento de feridas ou àaplicação sobre lesões extensas da pele devemsatisfazer às exigências do teste de esterilidade(V.S.U).

Distinguem-se 4 categorias de preparaçõessemi-sólidas :

- Pomadas- Cremes- Géis- Pastas.

Pomadas

Pomadas são preparações tópicas constituídasde base monofásica na qual podem estar dispersassubstãncias sólidas ou líquid.as.

Cremes

São preparações plásticas obtidas pela dispersãode duas fases líquidas não miscíveis ou prati-camente imiscíveis.

Géis

Géis do preparações farmacêuticas constituídaspor uma dispersão bicoerente de fase sólida emfase líquida.

Géis hídrofóbicos consistem usualmente deparafma líquida com polietileno ou óleos gordu-rosos com sílica coloidal ou sabões de alumínioou zinco.

Géis hídrofl1icos são preparações obtidas pelaincorporação de agentes gelificantes - tragacanta,amido, derivados de celulose, polímeros carboxi·vinílicos e silicatos duplos de magnésio e alumínio- à água, glicerol ou propilenoglicol.

Pa$t8s

Pastas são pomadas contendo grande quanti·dade de sólidos em dispersio.

INJETÁVEIS

Injetáveis são preparaçeles estéreis destinadas àadministração parenteral, apresentadas como solu-

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ções, suspensões, ou emulsões. Devem atender asexigências de volume (V .1.2), esterilidade (V .5.1.1)e pirogênios (V.5.1.2).

Velculos aquosos

Usa·se geralmente água para lnJeçao comoveículo para injetáveis aquosos. Soluções decloreto de sódio 0\1 solução de Ringer ou outrassoluções adequadas, preparadas com água parainjeção, podem ser usadas em parte ou totalmenteao invés de somente água para injeção, a menosque a monografia especifique de outra forma.Todos os veículos aquosos devem satisfazer àsexigências especificadas nas provas de pirogênios(V.5.1.2) e esterilidade (V.5.1.1).

Ve(culos n6o-aquosos

Veículos não·aquosos utilizados parcial outotalmente na obtenção de preparações injetáveispodem ser miscíveis ou não miscíveis com a água.Entre os veículos miscíveis com a água, os maisusados são os poli álcoois e os polímeros do óxidode etileno. Entre os imiscíveis com a água, osmais usados são os óleos fIXOSde origem vegetale os mono e diglicerídeos de ácidos graxos.

Os óleos fIXOSsão inodoros ou quase inodorose seu odor e sabor não devem lembrar os de ranço.Devem satisfazer às exigências especificadas nasmonografias e apresentar as características a seguir:

a) teste de resfriamento - Transferir quantidadede óleo fIXO, previamente dessecado a 105 °c porduas horas e resfriado à temperatura ambiente emdessecador contendo sílica-gel, para recipiente devidro incolor cilíndrico, com diâmetro interno deaproximadamente 25 mm. Fechar o recipiente emergulhar durante quatro horas em água mantidaa 10 oCo O líquido deve permanecer suficiente·mente claro, para que possa facilmente ser vistauma linha negra de 0,5 mm de espessqra, quandomantida verticalmente atrás do cilindro e contrafundo branco;

b) índice de saponificação - Entre 185 e 200(V.3.3.8);

c) índice de iodo - Entre 79 e 128 (V.3.3.10);d) substâncias insaponiflCáveis - Refluxar em

banho-maria 10 ml do óleo com 15 ml ~ hidró·xido de sódio (l: 16) e 30 ml de álcool etílico,agitando ocasionalmente até que a mistura se torneclara. Transferir a solução para cápsula de porce-lana, evaporar o álcool etílico em banho-maria emisturar o resíduo com 100 ml de água. Deveresultar solução clara;

e) ácidos graxos livres - Os ácidos graxos livresem 10 g do óleo devem consumir, no máximo, 2 mlde hidróxido de s6dio 0,02 M;

Os mono ou diglicerídeos sintéticos de ácidosgraxos devem obedecer às seguintes exigências:

a) são líquidos e permanecem claros quandoresfriados aIO °c,

b) índice de iodo - não maior que 140 (V.3.3.10).

Os veículos não-aquosos devem ser selecionadoscom especial cuidado, pois não podem ser irri-tantes, tóxicos ou sensibilizantes e não deveminterferir na eficácia terapêutica da preparação.

Substâncias adjuvantes

Adjuvantes são substâncias com finalidadesespecíficas adicionadas às preparações injetáveis.Estas substâncias devem ser selecionadas tendoem vista o aumento da estabilidade do produto,nlo interferência na eficácia terapêutica nem nodoseamento do princípio ativo, tampouco causartoxicidade na quantidade administrada ao paciente.Dentre tais substâncias incluem·se os solubili-zantes, os antioxidantes, os agentes quelantes, ostampões, os agentes antibacterianos, os agentesantifúngicos, os agentes anti-espumantes e outros,quando especificados nas monograflBs. Não épermitida a adiçlo de substâncias corantes.

São os seguintes os limites máximos para algunsadjuvantes, a menos que a monografia especifiquede outra forma:

a) para agentes contendo mercúrio ou compos-tos tensoativos catiônicos - 0,01 %;

b) para agentes do tipo clorobutanol, cresol efenol- 0,5%;

c) para dióxido de enxofre, ou quantidadeequivalente de sulfito, bissulfito ou metabissulfitode potássio ou sódio - 0,2%.

Recipientes para injetáveis

Os recipientes para preparações injetáveisdevem ser fabricados com materiais que nãoprovoquem interação com o conteúdo e possuamtransparência suficiente para permitir inspeçãovisual. As tampas, quando usadas, tampouco podeminfluir na composição ou na conservação domedicamento, oferecendo perfeita vedação, mesmoapós perfuradas várias vezes.

Os recipientes para preparações injetáveis sãoclassificados em:

Recipientes para dose única;Recipientes para dose múltipla;Recipientes para perfusão.

Os recipientes para dose única, ampolas ecartuchos de uso odontológico, são frascos devidro ou de material plástico adequado, fechadospela fusio do vidro ou com a utilizaçio de opér-culos fIXOSou móveis. O conteúdo só deve serutilizado em uma única dose, nio podendo serreaproveitado.

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Os recipientes para dose múltipla do frascos devidro de paredes resistentes que, após cheios comprepara~s· líquidas ou com sólidos para seremdissolvidos ou suspensos, do selados com tampade outro material. O conteúdo destes frascospode ser removido para aélministraçlo em umaúnica ou em vúias doses.

Os recipientes para perfuslo do fra;scoscommais de SO ni1 de capacidade, podendo atingir1 000 m1, selados com tampa de outro materialou 010, fabricados de vidro ou de plástico. Osmedicamentos envasados nestes tipos de recipien-tes devem ser administrados em uma única vez,com a utilizaçlo de equipos est6reis, e 010 podemconter .,entes bacteriadas ou antifúngicos. O usode outros tipos de adjuvantes deve ser consideradocuidadosamente.

Controle de volume em recipientelProceder como descrito em V.1.2. Determi-

naçlo de volume em produtos com dose 1tnicae injetáveis.

EsttlrilidlldeAs preparaçoes injetáveís devem satisfazer li

exJgfncias especit1cadas na monografia para oTe,te de e,terilidade (V.S .1.1).

PiroglniosAs preparaçoes injetáveis devem satisfazer às

exisências especificadas na monografia para oTe,te de p;,oginio, (V.S .1.2).

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V. MÉTODOS DE ANÁLISE

Page 35: Farmacopéia Brasileira ParteI

v.t. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS APLICADOSA MEDICAMENTOS

V.l.l. DETERMINAÇÃO DE PESO EMFORMAS FARMAC~UTICAS

GENERALIDADES

Efetua-se a determinação de peso em produtoscom dose individual e outras formas de apresen-tação, acondicionados em recipientes de dosesmúltiplas. As pesagens são feitas em balanças desensibilidade adequada.

Produtos com dose individual

A dose individual depende do tamanho ou daquantidade de formas de apresentação. Mediante adeterminação do peso individual obtém-se ainformação sobre a homogeneidade por unidade.

Produtos com doses múltiplas

Em contraposição aos produtos com doseindividual, as divergências de peso do conteúdosão determinadas a partir da quantidade nominalde enchimento. Deste modo obtêm-se informaçõessobre a homogeneidade do envase.

COMPRIMIDOS

Pesar individualmente 20 comprimidos edeterminar o peso médio.

Pode·se tolerar não mais que duas unidades forados limites especificados na tabela, em relação aopeso médio, porém nenhuma poderá estar acimaou abaixo do dobro das porcentagens indicadas.

DRÁGEAS

Pesar individualmente 20 drágeas e determinaro peso médio.

Pode-se tolerar não mais que cinco unidadesfora dos limites especificados na Tabela I, emrelação ao peso médio, porém nenhuma poderáestar acima ou abaixo do dobro das porcentagensindicadas.

CÁPSULAS DURAS

Pesar individualmente 20 cápsulas e determinaro peso médio.

Pode-se tolerar variação dos pesos individuais

em relação ao peso médio, conforme indicadona tabela.

Se uma ou mais cápsulas estiverem fora doslimites indicados, pesar individualmente 20 unida·des, remover o conteúdo de cada uma e pesarnovamente. Determinar o peso médio do conteúdopela diferença dos valores individuais obtidos entrea cápsula cheia e a vazia. Pode-se tolerar, nomáximo, duas unidades fora dos limites especifi-cados na tabela, em relação ao'peso médio, porémnenhuma poderá estar acima ou abaixo do dobrodas porcentagens indicadas.

Se mais que duas, porém não mais que seis,cápsulas, estiverem com variação entre uma e duasvezes o índice da tabela, em relação ao pesomédio determinar o peso do conteúdo .em mais40 unidades e calcular o peso médio das 60.Determinar as diferenças, em relação' ao novopeso médio. Pode-se tolerar, no máximo,. 6 uni·dades em 60 cápsulas cuja diferença 'excei:la oslimites da tabela, em relação ao peso médio,porém nenhuma cuja diferença exceda o dobrodos mesmos.

CÁPSULAS MOLES

Proceder como descrito sob o item cápsulasduras, utilizando 'a seguinte técnica para remoçãodo conteúdo:

- cortar as cápsulas previamente pesadas elavá·las com auxl1io de éter et11ico ou outrOsolvente adequado. Deixar em repouso à tempera-tura ambiente até completa evaporação do sol-vente e

- seguir os conceitos de variação de pesoestabelecidos para cápsulas duras.

SUPOSITORlOS E OVULOS

Pesar individualmente 20 supositórios ouóvulos e determinar o peso médio.

Pode-se tolerar não mais que duas unidadesfora dos limites especificados na tabela, em relaçãoao peso médio, porém nenhuma poderá estar acimaou abaixo do dobro das porcentagens indicadas.

Page 36: Farmacopéia Brasileira ParteI

Formas farmacluticasPaso médio ou valor Limites de varillÇ60nominal declarado

Comprimidos, núcleos para até 80,0 mg ± 10,0%drégeas, comprimidos eferves-centes, comprimidos sublln- entre ao,o e 250,0 mg ± 7,5%guais, comprimidos vaginaise pastilhas acima de 250,0 mg ± 5,0%

até 25,0 mg ± 15,0%Drégeas e comprimidos re- entre 25,0 e 150,0 mg ± 10,0%vestidos entre 150,0 e 300,0 mg ± 7,5%

acima de 300,0 mg ± 5,0%

Cflpsulas duras e moles, cép- até 300,0 mg ± 10,0%sulas vaginais acima de 300,0 mg ± 7,5%

Suposit6rios e 6vulos para todos os pesos ± 5,0%

Cremes, pomadas, pós e até 60,0 9 ± 10,0%grenulados entre 60,0 e 150,0 9 ± 5,0%

abaixo de 40,0 mg .PÓS estéreis e Iiofilizados acima de 40,0 mg ± 10,0%

leI Se O peso declarado for de 40 mg ou menos, a determinaçlo é feita segundo método adequadQ de c/ol8amento.O valor do conteúdo pode divergir acima ou abaixo de 15% do mesmo.

Pós, GRANULADOS, CREMES E POMADAS

Pesar individualmente 10 embalagens. Removero conteúdo e lavar os respectivos recipientesutilizando solvente adequado; secar, esfriar àtemperatura ambiente e pesar novamente. Adiferença entre as duas pesagens representa o pesodo conteúdo.

Determinar o peso médio do conteúdo, o qualnlo deverá ser inferior ao valor nominal declarado.Os pesos individuais podem divergir do mesmo, deacordo com a porcentagem indicada na tabela.

Caso nlo seja cumprida essa exigência, deter-minar o peso individual do conteúdo de 20 emba-lagens adicionais. O peso médio das 30 embalagensnlo deve ser inferior ao valor nominal declaradoe os pesos individuais podem divergir de acordocom a porcentagem indicada na tabela, sendo quesomente I embalagem em 30 pode divergir doslimites de variação indicados na tabela.

POs ESDREIS E LIOFILIZADOS

Pesar individualmente 20 unidades, remover oconteúdo e lavar os respectivos recipientes utili-zando água e em seguida álcool etílico. Secar emestufa aiOS °c por 1 hora (ou à temperatura maisbaixa, até peso constante), esfriar em dessecador epesar novamente, recolocando a tampa livre dacápsula metálica, no caso de frascos-ampola.A diferença entre as duas pesagens representa opeso do conteúdo. Determinar o peso médio das20 unidades. Somente duas podem divergir dolimite especificado na Tabela I, em relação ao pesomédio, porém nenhuma pode divergir de ± 15%do mesmo.

Se mais que duas, porém nlo mais que sete,estiverem com variação entre ± 10% e ± 15% e semais que 1 divergir mais que ± 15% do pesomédio do conteúdo, determinar o peso individualde 40 unidades adicionais e calcular o peso médiodas 60. Somente 6 entre os 60 pesos individuaispodem divergir mais que ± 10% do peso médio doconteúdo, porém nlo mais que 1 pode divergirmais que ± 15% do mesmo.

Controle do peso contido em recipientes

Os recipientes que contêm sólidos destinados asoluções ou suspens(5es injetáveis devem serexaminados quanto ao peso de sólidos dispensadose satisfazer às exigências especificadas na mono-grafia.

Uniformidade de pelO - Os sólidos destinadosa soluções ou suspensões injetáveis, rojos pesosmédios slo menores ou iguais a 40 mg, nlo estãosujeitos a este teste, mas devem ser submetidos adoseamento apropriado.

Os sólidos, cujos pesos médios slo maiores que40 mg, devem satisfazer às exigências do testedescrito a seguir, quando o mesmo é realizadosobre 20 unidades.

Remover o rótulo do recipiente. Lavar e secar orecipiente externamente, abrir e pesar imediata·mente com o seu conteúdo. Esvaziar o recipienteo mais completamente possível por meio de levesbatidas e enxaguar com água, se necessário, ea se~ir com álcool etílico. Secar o recipiente a105 C por uma hora ou, conforme a natureza do

Page 37: Farmacopéia Brasileira ParteI

conteúdo, à temperatura mais baixa, até pesoconstante. Esfriar em dessecador e pesar. A dife-rença entre o peso do recipiente com o conteúdoe o peso do recipiente vazio representa o pesodo conteúdo. Repetir este procedimento comos outros dezenove recipientes. Não mais que doisdos pesos individuais podem desviar mais que10% do peso médio determinado sobre os vinterecipientes e nenhum devedesviaremmaisque 20%.

Teor declarado - Para a detenninação do teordeclarado em um recipiente, proceder a um dostestes que seguem dependendo da exigência damonografia.

Teste A - Determinar o peso do conteúdo dedez recipientes seguindo o teste descrito paraUniformidade de peso. O peso do conteúdo decada recipiente não devedesviardo peso declaradono rotulo, em porcentual maior que o indicadona Coluna A da Tabela 2. Apenas um recipientepode ter o peso de seu conteúdo desviado emporcentual não maior que o indicado na coluna Bda referida tabela.

Teste B - Determinar o peso do conteúdo dedez recipientes seguindo o teste descrito para

Pelo dflcl.r8do De'"io de porc.ntuBlnor6tulo(.mg) A B

< 0,12 ± 10,0% ± 16,0%0,12 < 0,3 ± 7,5% ± 12,5%

> 0,3 ± 5,0% ± 10,0%

Uniformidade de peso. Misturar o conteúdo dedez recipientes e proceder ao doseamento indicadona monografia. Após o resultado do ensaio,calcular a quantidade proporcional do princípioativo contido em cada recipiente. Esta quantidadedeve estar de acordo com o estabelecido na varia-çl'o permitida na monografia e apenas um reci·piente pode desviarmais que duas vezes do grau detolerância permitido na monografia. Quando umensaio biológico é especificado, calcular, doresultado do ensaio, a poténcia do conteúdo dosrecipientes. A potência deve estar entre os limitesfiduciaisestabelecidos na monografia.

Page 38: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.l.2. DETERMINAÇÃO DE VOLUMEEM FORMAS FARMACSUTICAS

GENERALIDADES

A determinação do volume nominal em produ.tos líquidos com dose múltipla é efetuada atravésdo peso do seu conteúdo. As pesagens são reali-zadas em balanças de sensibilidade adequada. Paraprodutos líquidos com dose única e para injetáveis,a determinação é realizada através de seringa devidro previamente calibrada.

Produtos lIquidas com dose múltipla

Pesar individualmente o número de unidadesindicadas na Tabela 1, remover o conteúdo e lavaros recipientes utilizando água e em seguida álcooletílico. Secar em estufa a 105 °c por I hora oua temperaturas mais baixas até peso constante,conforme o material do recipiente. Esfriar àtemperatura ambiente e pesar novamente, recolo·cando a tampa e outras partes correspondentesa cada recipiente. A diferença entre as duas pesa-gens representa o peso do conteúdo. Determinar opeso médio das Wlidades testadas e anotar osvaloresmínimo e máximo individuaisencontrados.

Para se obter os volumes correspondentesefetuar o seguintecálculo:

em que V = 1!!-d

V = volume em mI,m = peso do conteúdo em g,d = densidade do produto em glml, determinada

a 25°C ou conforme descrito na monografia.

Volume declarado UnidlldtM e ItlrtNTIml ttlltadel

de 0,5 a 3,0 12de 3,Oa 10,0 10

maior que 10,0 6

Volume dllClaradoExctlUo mlnimo para IIquidol

ml m6t1f1illml vilcosos Iml

0,5 0,10 0,121,0 0,10 0,152,0 0,15 0,255,0 0,30 0,50

10,0 0,50 0,7020,0 0,60 0,9050,0 ou mais 2,00% 3,00%

o volume médio das determinações não podeser inferior ao declarado. Nenhuma unidade poderáultrapassar o índice do desvio máximo citado naTabela 1.

Produtos líquidas com dose única e injetáveis

Testar o número de unidades indicadas naTabela 2. Remover o conteúdo total de cadaunidade, com auxílio de seringa, e efetuar amedição. Determinar o volume médio das unidadestestadas e anotar os valores mínimo e múimoindividuais encontrados .•0 volume nio deve serinferior ao indicado na Tabela 3.

Volume dllCltlrado Uni __ ti •• "", o.v;ombimoml ,..., to/entio

a~ 10ml 12 3,0"entre 10ml e 30ml 10 2,5"entre 30ml e 100ml 8 2,0%entre 100 ml e 250 ml 3 1,5%

acima de 250ml 2 1,0"

Page 39: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.t.3. DETERMINAÇÃO DE RESISTaNCIA MECÂNICAEM COMPRIMIDOS

Os testes de resistência mecânica, tais como sem revestimento. Estes testes visam, especifi.friabilidade e dureza, do considerados oficiais camente, a demonstrar a resistência dos compri-dentro do contexto legal desta Farmacopéia e midos à ruptura provocada por golpes ou fricçlocomo tal constituem elementos úteis na avaliaçlo durante os processos de revestimento, embalagem,da qualidade integral dos comprimidos com ou transporte, armazenagem etc.

Page 40: Farmacopéia Brasileira ParteI

Dureza 6 a resilt6ncta do comprimido aoeamapmento ou 1 ruptura sob preuIo radial.A dureza de um comprimido 6 proporcional aolopritmo da força de compresslo e inwrsamenteproporcional! sua porosidade.

O teste consiste em submeter o comprimido •.açlo de um aparelho que meça a força aplicadadiametralmente, necessária para esmap-lo. Aforça 6 medida em newton (N). Pua teste decomprimidos, o mínimo aceitável é 30 N (aproxi-madamente 3 kgf).

APARELHAGEM

Podem ser utilizados, essencialmente, doisr" tipos de aparelhos, os quais diferem basicamente

quanto ao mecaniamo empregado para exercera prelllo. A força pode ser exerctda por molaespiral ou por bomba de ar operada manualinente.À medida que a presslo aumenta, um ~mboloou piJtIo aplica determinada força no compri-"'Dto apoiado em· base fIXa. Os valores obtidoscom o aparelho movido pela bomba de ar podemser aproximadamente 1,5 vezes maiores que osobtidos com a mola espiral. A dureza mínimaaceitivel, neste caso, é de 45 N (aproximadamente4,5 kgf).

Page 41: Farmacopéia Brasileira ParteI

Friabilidade é a falta de resistência dos compri·midos à abraslo, quando submetidos à açãomecânicade aparelhagemespecífica.

O teste consiste em pesar com exatidão um mí-nimo de vinte comprimidos-,introduzi-Ios no apa-lho e submetê-ios à açló do aparelho e retirá-los após efetuadas cem rotações num período decinco minutos. Após remover qualquer resíduode poeira dos comprimidos, eles slo novamen-te pesados. A diferença entre o peso inici'ale o fi·nal dos comprimidos representa a friabilidadeem fimção da porcentagem de pó perdido. Con-sideram-se aceitáveis os comprimidos com perdainferior a 1,5% do seu peso ou a porcentagemestabelecidana monografia, quando submetidosao teste descrito.

Para cálculo da porcentagem de friabilidadenlo 510 considerados os comprimidos lascadosou que se separam em duas camadas.

Consiste num cilindro, com 20 cm de diâmetroe 4 em de espessura, o qual gira em tomo de seueixo, à velocidade de rotaçlo de 20 rpm. O cilin-dro contém várias lâminas, que recolhem oscomprimidos em cada rotaçlo, levando-os a umaaltura pré-fixada, de onde caem repetidamente,após cada rotaçlo.

Page 42: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.1.4.1. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO PARACOMPRIMIDOS E CÁPSULAS

o teste de desintegração determina se umcomprimido ou cápsula se desintegra dentro dolimite de tempo especificado na monografia decada forma medicamentosa, quando unidades, emnúmero especificado, são submetidas às condiçõesexperimentais subseqüentemente descritas.

A desintegração é defmida, para os fms desteteste, como o estado no qual nenhum resíduo daunidade (cápsula ou comprimido), salvo fragmen-tos de revestimento ou matriz de cápsula insolú-veis, permanece na tela metálica do aparelho dedesintegração. Consideram-se também como"desintegradas" as unidades que durante o teste setransformam em massa pastosa que não apresente

APARELHAGEM

Consiste de sistema de cestas e tubos, de reci-piente apropriado para o líquido de imersão (umbéquer com capacidade de 1 2), de termostato paramanter o líquido a 37 °c ~ 1°C, e de meca-nismo para movimentar verticalmente a cesta eos tubos no líquido de imersão, com freqüênciaconstante e percurso específico. O volume dolíquido de imersão deverá ser suficiente para que,ao atingir o ponto mais alto do percurso, a parteinferior da cesta fique no mínimo a 25 mm abaixoda superfície do líquido, e que no ponto maisbaixo fique no mínimo a 25 mm do fundo dobéquer. Os movimentos ascendente e descendentedeverão ter a mesma velocidade e a mudança dosentido do movimento deve ser suave.

A cesta consiste em seis tubos de vidro ou acrí-lico transparente, abertos em ambos os lados. Asdimensões dos tubos silo: comprimento 77,S mm,diâmetro interno 21,5 mm e espessura das paredesaproximadamente 2 mm.

Os tubos silo mantidos verticalmente, adaptando-se em cada extremidade um disco de materialadequado transparente, com diâmetro de 90 mm eespessura de 6 mm, possuindo seis orifícios nosquais silo introduzidos os tubos. Os seis orifícioseqüidistam do centro de cada disco, estandoigualmente espaçados. Na face externa do discoinferior encontra-se uma tela de arame (diâmetrode 0,635 mm) de aço inoxidável, com abertura de2 mm, presa através de três parafusos.

O disco superior possui tampa de aço inoxidávelou acrílico, com diâmetro de 90 mm, que é fixadamediante três presilhas. A tampa possui orifíciocentral com diâmetro de 32 mm que encaixa naspresilhas e seis orifícios igualmente espaçados e

eqüidistantes do centro, com diâmetro de 19 mm.No teste de desintegração de cápsulas, utiliza-setela de arame de aço inoxidável presa na faceexterna da tampa, semelhante à tela adaptadaao disco inferior da cesta.

As partes que constituem a cesta são montadase mantidas ftrmemente unidas mediante parafusometálico central, com diâmetro de 5 mm, comporcas convenientemente situadas. A extremi-dade superior do parafuso central deve ter dispo-tivo para fixar a cesta ao mecanismo que produzo movimento vertical do sistema.

Quando indicado, deve ser adicionado em cadatubo da cesta um disco cilíndrico de mat~rial ade-quado transparente, com densidade relativa entre1,18 e 1,20, diâmetro de 20,7 mm ± 0,15 mm, eespessura de 9,5 mm ± 0,15 mm. Cada disco possuicinco orifícios, cada um com 2 mm de diâmetro,sendo um orifício no eixo do cilindro e os outrosquatro eqüidistantes, dispostos sobre um círculode 6 mm de raio relativo ao centro do disco.A superfície lateral do disco possui quatro mossaseqüidistantes, com profundidade de 2,55 mm, emforma de V, as quais, no lado superior do disco,medem 9,5 mm de largura, e no lado inferior,1,6 mm. Todas as superfícies do disco são lisas.

O desenho e montagem da cesta podem variardesde que as especificações para os tubos e aber-tura das telas sejam mantidas.

COMPRIMIDOS

Utilizar inicialmente 6 comprimidos no teste.Colocar 1 comprimido em cada um dos seis tubosda cesta, adicionar um disco a cada tubo e acionaro aparelho, utilizando água mantida a 37°C ±1 °c como líquido de imersllo, a menos que outrofluido seja especificado na monografia do medi-camento. Ao fmal do intervalo de tempo especi-ficado, cessar o movimento da cesta e observaro material em cada um dos tubos: todos oscomprimidos devem estar completamente desinte-grados. O limite de tempo estabelecido comocritério geral para o teste de desintegração decomprimidos é de 30 minutos, a menos que outraespecíficação se encOntre na monograf18 domedicamento.

COMPRIMIDOS COM REVESTIMENTOAÇUCARADO OU FILME

Utilizar inicialmente 6 comprimidos. ColocarI comprimido em cada um dos seis tubos da cesta.

Page 43: Farmacopéia Brasileira ParteI

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Aparelho para desintegração de comprimido. e cáplUlas(dimelllÕes em mm).

Se o comprimido possuir um revestimento externosolúvel, mergulhar a cesta em água, à temperaturaambiente, durante 5 minutos. Colocar um discoem cada tubo, e acionar o aparelho, utilizandoágua mantida a 37°C ± 1°C como líquido deimersão. Decorridos 60 minutos, cessar o movi-mento da cesta e observar o material em cadaum dos tubos. Se os comprimidos não estiveremcompletamente desintegrados, testar outros 6 com-primidos, utilizando ácido clorídrico 0,1 M comolíquido de imersão, mantido a 37°C ± 1°C. Após60 minutos, cessar o movimento da cesta e obser-var o material em cada um dos tubos: todos oscomprimidos devem estar completamente desin-tegrados.

COMPRIMIDOS COM REVESTIMENTOENttRICO

Utilizar inicialmente 6 comprimidos no teste.Colocar 1 comprimido em cada um dos seis tubosda cesta. Se o comprimido possuir um revesti-

mento externo solúvel, mergulhar a cesta em água,à temperatura ambiente, durante 5 minutos.Acionar o aparelho, sem adicionar os discos,utilizando ácido clorídrico 0,1 M mantido a37°C ± 1 °c como líquido de imersão. Decorridos60 minutos, cessar o movimento da cesta e obser-var os comprimidos: estes não devem estar desin-tegrados, rachados ou amolecidos. Colocar umdisco em cada tubo e acionar o aparelho, utilizandosolução tampão fosfato pH 6,8 (para comprimidoscom revestimento de goma-laca recomenda-seajustar o ~H deste tampão para 7,5), mantida a37°C ± 1 C, como líquido de imersão. Decorridoo tempo especificado na monografia, ou 45 minu-tos, cessar o movimento da cesta e observar omaterial em cada um dos tubos; todos os compri-midos devem estar completamente desintegrados,podendo restar apenas fragmentos de revestimentoinsolúveis.

CÁPSULAS GELATINOSAS

Aplicar o teste conforme descrito para compri-midos omitindo o uso dos discos. Utilizar umatela com abertura de 2 mm, de arame de açoinoxidável adaptada à tampa da cesta, conformedescrito no item Aparelhagem. Observar as cápsu-las após 45 minutos ou conforme especificado namonografia do medicamento: todas as cápsulasdevem estar completamente desintegradas, ourestando apenas fragmentos insolúveis de consis-tência mole.

CÁPSULAS GASTRO-RESISTENTES

Utilizar a cesta conforme descrito para CápsulasGelatinosas e proceder conforme descrito paraComprimidos com Revestimento Entérico.

COMPRIMIDOS SUBLINGUAIS

Aplicar o teste conforme descrito para Com-primidos, omitindo o uso de discos. Após'"'s minu-tos, todos os comprimidos devem estar comple-tamen te desin tegrados.

Page 44: Farmacopéia Brasileira ParteI

DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO DE SUPOSITÓRIOS, ÓVULOSE COMPRIMIDOS VAGINAIS

V.l.4.2. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO DESUPOSITÓRIOS, ÓVULOS E COMPRIMIDOS VAGINAIS

Considera-se desintegração completa quando osupositório ou óvulo apresentar:

a) dissolução completa;b) separaçio completa de seus componentes,

acumulando-se substâncias graxas fundidas nasuperfície do líquido, depositando-se os pósinsolúveis no fundo do recipiente e dissolvendo-seos componentes solúveisda amostra, sendo que adistribuição dos componentes ocorre de um oumais dos modos descritos acima;

c) amolecimento da amostra que pode seracompanhado pela mudança da sua forma sem queocorra separação completa de seus componentes;o amolecimento deve ser tal que, ao pressionar aamostra amolecida com bastão de vidro, não seperceba existência de camada mais dura na suasuperfície;

d) ruptura da cápsula gelatinosa de óvulos,permitindo liberação de seus componentes;

e) ausência de resíduo sobre o disco perfuradoou, quando houver, tenha a consistência de massamole que nlo ofereça resistência à pressão debastão de vidro.

APARELHO

O aparelho (Fig. I) consiste de cilindro devidro ou plástico, transparente, com paredes deespessura apropriada, em cujo interior se encontrapreso, por trés ganchos de metal, um dispositivometálico que consiste de dois discosperfurados deaço inoxidável, contendo cada um 39 orifícios de4 mm de diâmetro cada. O diâmetro de cada discoé tal que permite a sua introdução no cilindrotransparente, ficando os discos afastados de,aproximadamente, 30 cm. A determinação élevada a efeito utilizando·se três aparelhos, con-tendo cada um uma única amostra. Cada aparelhoé introduzido no interior de béquer de, pelomenos, 4 litros de ca~acidade, contendo água àtemperatura de 36-37 C (a nio ser que a mono·grafia especifique diferentemente). O béquer éprovido de agitador que opere em velocidadelenta e dispositivo que permita inverter o cilindrosem retirá-Ioda água.

PROCEDIMENTO

Usar três supositórios ou óvulos. Colocar cadaum deles sobre o disco inferior do dispositivo,

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Page 45: Farmacopéia Brasileira ParteI

DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO DE SUPOSITORIOS, OVULOSE COMPRIMIDOS VAGINAIS

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A - Placa de vidro D - Aguaa - Comprimido vaginal E - Fundo do recipienteC - Supertrcie da águe

FiI. 2 Apuelho pua cIeain•••• çIo de IlIpOlIÍt6doI,óvulos e comprimidos vqinIis.

introduzir e fixar o disco no interior do cilindro.Inverter o aparelho cada 10 minutos. Examinar asamostras após decorrido o tempo prescrito namonografia. O teste é considerado satisfatório setodas as amostras se apresentam desintegradas.

Usar o aparelho descrito em desintegraçio desupositórios e óvulos, montado conforme Figura 2,Introduzir o cilindro em béquer de diimetroadequado contendo água a 36-37°C que devecobrir uniformemente as perfuraçOlls do disco.Utilizar três aparelhos, colocando em cada um delesum comprimido vaginal sobre o disco superior.Cobrir o aparelho com uma placa de vidro para asse-gurar a umidade adequada. Examinar o estado decada amostra após decorrido o tempo prescrito namonografia. O teste é considerado satisfatório setodas as amostras se apresentam desintegradas.

Page 46: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.1.5. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DISSOLUÇÃOPARA COMPRIMIDOS E CÁPSULAS

o teste de dissoluçã'o determina a porcentagemda quantidade de princípio ativo, declarado norótulo do produto, liberado no meio de dissolução,dentro do período de tempo especificado namonografia de cada produto, quando o mesmoé submetido à ação de aparelhagem específica, sobcondições experimentais descritas. O teste visa ademonstrar se o produto atende às exigênciasconstantes da monografia do medicamento paracomprimidos e cápsulas.

APARELHAGEM

O aparelho de dissoluçã'o consiste de sistemacontendo as seguintes partes: (1) um recipientede forma cilíndrica e fundo arredondado com aparte superior achatada, de vidro, plástico ouqualquer outro material transparente e inerte, quenã'o reaja, adsorva ou interfira com o medicamentoa ser testado. Sua capacidade é de um litro e suasdimensões são: altura de 160 a 175 mm e diâme-tro interno de 100 a 105 mm. Pode ser adaptadatampa de material transparente com um furocentral, para permitir a colocação de agitadores eum outro para permitir as coletas de amostras ea inserção do termômetro; (2) uma haste metálica(de aço inoxidável) para agitar o meio de disso-lução, podendo ter em seus extremos dóis tipos deagitadores: pás ou cestas (vide Figs. 1 e 2). A hastedeve ser centralizada em relação ao fundo dorecipiente que contém o meio de dissolução, e, aorodar suavemente, seu eixo não deve ser desviadomais que 0,2 mm em relação ao eixo vertical dorecipiente; (3) um dispositivo com selecionador develocidade que imprima à haste a velocidade derotação especificada na monografia do produto ecapaz de manter essa velocidade dentro doslimites de ± 2%. A rotação não deve produzirefeitos indesejáveis na dinâmica do sistema.

Os recipientes são submergidos em banho dematerial transparente e tamanho adequado, o qualdeve possuir dispositivo capaz de manter tempera-tura homogênea de 37°C ± 0,5 °c durante operíodo do teste. Deve-se ter cuidado especial paraexcluir, da montagem e suas vizinhanças, qualquervibração, agitação ou movimento externo que alterede forma significativa a dinâmica do sistema. Depreferência, a montagem da aparelhagem devepermitir a visualização das amostras testadas e dosagitadores durante o teste.

Pás

Quando especificado na monografia utiliza-secomo agitador haste de aço inoxidável, contendouma pá em sua extremidade, sendo que a haste e

a pá formam um conjunto único, podendo serrevestido de material inerte. As pás devem obe·decer às especificações da Fig. 1. Durante oteste, deve ser mantida distância de 25 mm ± 2 mmentre o extremo inferior da pá e o fundo internodo recipiente que contém o meio de dissolução.Logo após adicionar a amostra ao meio de disso-lução, inicia-se a agitação (tempo zero) comvelocidade pré-fixada e durante o tempo especi-ficado na monografia correspondente.

É importante que as amostras se depositem nocentro do fundo do recipiente que contém o meiode dissolução. Caso a amostra flutue, é possívelenvolvê-Ia com um ~queno pedaço de arame emespiral, de material inerte, com poucas voltas, tendoo cuidado especial para que a mesma fique folgadae que nã'o seja danificada durante a operação.

CestaQuando especificado na monografia, utiliza-se

como agitador uma haste de aço inoxidável, quepossui em sua extremidade uma cesta desmontável,do mesmo material, conforme especificações naFig. 2. A tela utilizada na confecção da cesta deveter uma abertura de 0,250 mm, a menos queoutra especificação seja dada na monografia.A amostra deve ser colocada dentro da cesta seca,no início do teste. Durante o teste deve sermantidadistância de 25 mm ± 2 mm en tre a parte inferiorda cesta e o fundo interno do recipiente quecontém o meio de dissolução.

MEIO DE DISSOLUÇÃO

Utiliza-se o meio de dissolução especificadona monografia do produto. Os gases naturalmentedissolvidos no meio de dissolução devem serretirados antes do início do teste, pois ao seremliberados sob a forma de pequenas bolhas duranteo teste causam certa turbulência no meio, alte·rando significativamente os resultados. Quando omeio de dissolução for solução tampão, o pH deveser ajustado a ± 0,05 unidades do valor do pHespecificado na monografia do produto.

TEMPO DE DISSOLUÇÃO

Quando um único tempo for especificado namonografia do produto, o mesmo representa otempo máximo dentro do qual deve ser dissolvidaa quantidade mínima, em porcentagem, de prin-cípio ativo estabelecida na mesma. Não obstante,se esta quantidade for obtida em tempo menorque o especificado, o teste pode ser dado porterminado· ao final deste tempo. Quando maisde um te~po for especificado na m~ografia.

Page 47: Farmacopéia Brasileira ParteI

Nfvel do meiode dissoluçâ'o

Local aproximado decoleta da amostra

IIIItI

~ 42,Omm ~

1-~ 4,O±1,Omm

~ 74,Oa75,Omm ~ T

FiI. 1 Pás pua lIIitaçio do meio de diuduçio. A tolerância em excentricidade do lIIi1lldor ao JÚU em torno do eixode rotaçlo (E.R.) é ele 0,1 mm, medindo .• nu duu extlemiclades indicadu pela letra "X".

Page 48: Farmacopéia Brasileira ParteI

Furo de ventilaçãoDiâmetro 2.0 mm

Mola de retenção da cestacom três presilhas eqüidistantes

T

-,20,2 ± 1,0 mm

J~

Local aproximado decoleta da amostra

_______ Diâmetro externo da cesta22,2 ± 1,0 mm

Material da tela: aço inox.mesh 40. diâmetro 0.254 mm.com as junções soldadas.

FiI. 2 Celta pua agitaçlo do meio ele dissoluçio. A tolerância em excentricidade do agitador ao Jirar em tomo do eixoele rotaçlo (E.R.) é de 0,2 mm, medindo-le na base da cesta montada.

devem ser tomadas alíquotas ao fmal de cadatempo indicado.

PROCEDIMENTOMontar e calibrar a aparelliagem conforme

especificações do fabricante, a fim de reduzirao mínimo fatores que alterem significantementea dinâmica do sistema (excentricidade, vibraçãoetc.). Adicionar o volume medido do Meio deDissoluçãoespecificado na monografia do produto,convenientemente desaerado, ao recipiente daaparelliagem de dissolução. Manter a temperaturado meio a 37°C ± 0,5 °c, retirando-se o termôme-tro antes de iniciar a agitação. Caso se usem as páscomo dispositivo de agitação, colocar a amostra(comprimido ou cápsula) no recipiente de disso-lução. Caso se use a cesta, colocar a amostradentro da cesta. Em ambos os casos, retirar cuida-

dosamente, quando presentes, as bolhas de ar for-madas na superfície das amostras, ao entraremem contato com o meio de dissolução. Caso nãoseja possível retirar asbollias nos primeiros minutosdo teste, desprezar o resultado se este diferir signi-ficativamente da média dos demais resultados,realizando novo teste. Imediatamente, dar início àagitação, conforme velocidade pré-fixada. Emintervalos de tempo especificados na monografiado produto, retirar da zona média, entre asuperfície do meio de dissolução e a parte superiordo cesto ou pás, amostra para análise (veja Figs. Ie 2). A menos que especificado na monografia doproduto, reponha o volume da amostra retiradocom líquido de dissolução. Ao final de cada tempoespecificado, colocar alíquotas do meio dedissolução no local correto de coleta de amostra(ver Figs. 1 e 2). Após filtração e diluição (casonecessário) da alíquota, a análise do medica-

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mento é efetuada ·mediante a técnica de detecçãoindicada na monografia do produto. Repetir oteste com doses unitárias adicionais, conformenecessário,considerando os critérios de aceitação.

Nota: Caso o material da cápsula interfira naanálise, testar a cápsula vazia, isenta detraços de seu conteúdo, no meSmovolumede meio de dissolução especificado, eefetuar a análise conforme as exigênciasdescritas na monografia do produto.

Considerar as possíveis interferências noscálculos dos resultados e efetuar as corre-ções necessárias. Fatores de correção acimade 25% do valor declarado no rótuloinvalidam o teste.

~. -CWT O~ACEITAÇAOA men~ q~ a monografia do produto especi-

fique diver me~te, a amostra será satisfatóriaquando os re tados preencherem às seguintesexigências:

N9 AmostrasTestadas

Cada unidade apresenta resultados maiores ou iguaisa T- + 5%t

Média de 12 unidades (EI + E2) é igualou maior doque T e nenhuma unidade apresenta resultados infe-riores a T - 15% t

Média de 24 unidades (E 1 + E2 + E31 é igualou maiordo que T e não mais que 2 unidades apresentam resul-tados inferiores a T - 15%.

• O termo T (To;,ou Trl POde ser expresso por ume das seguintes maneiras, conforme especificado nas monografias:a) Como teor real das unidades do produto, (T = T.1, - determinado pera cada amostra - e que estabeleça condições

assegurando que esta foi completamente dissolvida. por exemplo. após a conclusio da prova elevar a velocidade derotação a pelo menos 150 rpm, até que nio seja detectado aumento no teor da amostra dissolvida, em quantidadasuperior a dois por canto, observado em perCodos nia menores que 10 minutos.

bl Como teor rotulado (T = Trl, quando este se encontra dentro dos limites especificados na monografia.t Os valores 5% e 15% representam porcentagens de T. ou Tr• conforme o caso.

Estágio E1

Num primeiro estágio (E1) são testadas seisunidades. Se cada unidade individualmente apre-sentar resultado igual ou maior do que T + 5%, oproduto será aprovado, não sendo necessárioefetuar o segundo.

Estágio E2

Caso o critério para o primeiro estágio nlo foratendido, repete-se o teste com mais seis compri-midos (E2). Se a média das doze unidades testadas(E 1 + E2) for maior ou igual a T e se nenhuma dasunidades testadas apresentar resultados inferiores a

T-15%, o resultado do teste será consideradosatisfat6rio.

Estágio E3

Casoo critério para o segundo estágio ainda nlofor satisfat6rio, repete-se o teste com mais 12unidades. Se a média das 24 unidades testadas(E 1 + E2 + E3) for maior ou igual a T e se nomáximo duas unidades apresentarem resultadosinferiores a T -15%, o produto é aprovado. Se aamostra ainda nlo satisflZera este terceiro critério,o produto é reprovado.

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V.2. MÉTODOS FíSICOS E FíSICO-QUíMICOS

V.2.1. DETERMINAÇÃO DA MASSA

Para se efetuar a mediçfo da massa, as balançasdevem apresentar capacidade e sensibilidade deacordo com o grau de precisfo requerido.

Tratando-se de atividades que exijam pesagensex~tas, na determinaçfo de massas iguais oumaIOres que 50 mg, utilizar balança analítica de100-200 g de capacidade e 0,1 rog de sensibilidadee para quantidades inferiores a 50 rog, microba-lança analítica de 20 g de capacidade e 0,0 I mgde sensibilidade.

APARELHAGEM

.A~ b~anças analíticas podem ser de dois tipospnnClpalS: de braços iguais (dois pratos) ou deprato único. Ambas necessitam de jogo de massascalibradas ou devem possuir dispositivo adequadoque possibilite a verificação da carga aplicada(por exemplo: microbalanças que utilizam medi-çfo magnética), desde que sejam calibradas perio-dicamente por meio de massas de referênciaaferidas.

As balanças analíticas devem apresentar asseguintes características:

- Armário ou caixa de proteção, com abertu-ras apropriadas para permitir operações emseu interior e excluir correntes de ar'

- Base de material pesado e resiste~te (már-more ou metal, por exemplo);

- Indicador de nível (gravirnétrico ou hidráu-lico) e dispositivo que possibilite seu nive-lamento;

- Sistema amortecedor (magnético, pneumá-tico ou hidráulico) para restabelecer pronta-mente o equihbrio;

- Dispositivo para deposição ou remoção decarga, bem como sistema que possibilite aleitura da mesma (por intermédio de mostra-dores e/ou projeçfo óptica de escala etc.)quando se tratar de balança de prato único.

Devem, também, suportar sua carga total semsofrer tensões inadequadas que possam compro-meter sua sensibilidade em pesagens sucessivasnestas condições. A balança analítica de um sóprato é a que melhor se adapta a estas exigências.

A balança nlo deve ser sobrecarregada.

Localização da balança

A balança analítica deve assentar-se niveladasobre mesa ou prateleira firme e pesada, protegidapor amortecedores de choque, como esteiras decortiça ou lâminas de borracha, ou ainda sobrebancada de concreto, apoiada a pilares que estejamfixos no chllo ou conectados aos elementos daconstrução do prédio a fim de impedir vibrações.Deve estar em local isolado, preferencialmenteseparado do laboratório, isento de umidade edo ataque de gases e vapores ácidos, à distânciade fontes de calor (luz solar direta, fornos, estufas,muflas etc.) e de correntes de ar.

Conservação e limpeza

Os pratos e demais partes da balança, inclusive~ua caixa de proteção, devem permanecer limpos,lsentos de pó e substâncias acidentalmente caídasno prato da balança ou no piso da caixa. Taismateriais devem ser removidos imediatamente.

Os corpos a serem pesados não devem sercolocados diretamente sobre os pratos. Para tanto,utilizam-se papéis ou recipientes adequados comobéqueres, vidros de relógios, cadinhos, cápsulasdeporcelana e pesa-mtros com ou sem tampa.

As partes móveis da balança e os pesos nãodevem ser tocados com as mãos. Usa-se,para estefim, pinça apropriada, que deve ser guardada nacaixa de pesos.

Agentes dessecantes, tais como sílica-gel oucloreto de cálcio, podem ser colocados no interiorda caixa de proteçfo, para manutenção de atmos-fera relativamente seca.

Quando a balança não estiver em uso, suaspartes deverão permanecer fechadas e o travessãoelevado.

A sensibilidade da balança deve ser periodi-camente inspecionada por técnico habilitado.

Utilização da balança

O material a ser pesado deve estar em equillbriotérmico com o ar do interior da caixa de proteçãoda balança a fim de evitar erros devidos às corren-tes de convecçlIo,além da condensaçlo daumidadesobre os corpos frios.

A balança deve estar nivelada na ocasião de seuuso. A posição de equilíbrio com ou sem cargadeve ser conferida várias vezes com 1/10 da carga

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total e com a carga total. A diferença de equilíbrioencontrada em duas determinações sucessivas,feitas com pesos iguais,nlo deve exceder a 0,11lJ8,para balanças analíticas e 0,01 mg,para microana-líticas.

Tanto os pesos quanto o material a ser pesado

devem ser depositados no centro do prato. Duranteas operações de pesagem, o travesslo e o suportedevem estar elevados e as portas da caixa deproteçllo fechadas.

A balança deve ser travada antes de cadaoperaçã'o.

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V.2.2. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURAE FAIXA DE FUSÃO

Temperatura ou ponto de fusão de uma substân-cia é a temperatura corrigida na qual esta seencontra completamente fundida.

Faixa de fusão de uma substância é aquelacompreendida entre a temperatura corrigida naqual a substância começa a fluidificar-se ou aformar gotículas na parede do tubo capilar e atemperatura corrigida na qual está completamentefundida, o que é evidenciado pelo desaparecimentoda fase sólida.

Existem, basicamente, três métodos paradeterminação da temperatura e da faixa de fusão.

APARELHAGEM

Consiste do aparelho apresentado na Figura.

Nível deimersão

Aparelho para determinação do ponto de fusio pelométodo do capilar. A, termômetro; B, tubo capilar; C,béquer; D, agitador.

o béquer deve ter capacidade de 150 m1 econter líquido apropriado para o banho de imersãode acordo com' a temperatura desejada. Esseslíquidos podem ser: parafina líquida de alto pontode ebulição, silicona fluida de alto ponto deebulição, ácido sulfúrico concentrado, etileno-glicol e água.

o agitador deve misturar o líquido rapidamente,mantendo homogênea a temperatura do meio.a termômetro, calibrado até sua marca de imersão,deve abranger uma faixa de -10 a 360 °C, comdivisões de I oC e colocado a 2 em do fundodo béquer.

a capilar de vidro borossilicato deve ser fechadoem uma das extremidades e ter aproximadamente8 cm de comprimento, 0,9 a 1,1 mm de diâmetrointerno e paredes com 0,10 a 0,18 mm de espes-sura. Para observar o tubo capilar deve-se empregarlente de aumento. Como fonte de calor, utilizarbico de gás ou chapa elétrica.

PROCEDIMENTO

Pulverizar a substância em análise e dessecar emestufa a vácuo sobre sílica-gel, pentóxido defósforo ou outro agente dessecante durante24 horas.

Introduzir porção do pó no tubo capilar seco ecompactá-Io, batendo o capilar sobre superfíciedura de modo a formar coluna de aproximada-mente 4 mm de altura.

Aquecer o banho rapidamente, sob agitaçãoconstante. Quando a temperatura atingir 10 °cabaixo da pressuposta faixa de fusão, regular avelocidade de aumento da temperatura para 1 °cpor minuto.

Quando o banho estiver 5°C abaixo da faixa defusão, introduzir O capilar no banho, de forma quesua parte inferior esteja bem próxima do meiodo bulbo do termômetro.

As temperaturas obtidas são corrigidas medianteadaptação de termômetro auxiliar ao dispositivoanterior, de forma que seu bulbo encoste notermômetro do banho, na zona média da colunaemergente de mercúrio, quando a substânciafunde, lendo-se nesta altura a temperatura tmarcada no termômetro auxiliar.

a cálculo da correçã'o a ser adicionada a cadauma das temperaturas, que defmem o ponto defusão, é efetuado através da expressão

0,00015 N(T-t)em que

N = número de graus correspondentes ãcoluna emergente,

T = temperatura lida no termômetro padrão,t = temperatura lida no termômetro ·auxiliar.

~TODO DO BWCO METÁLICOAQUECIDO

APARELHAGEM

Consiste de bloco metálico de elevada condu-tividade térmica, resistente às substâncias sob

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análise e de superfície plana e polida, comobronze, aço inoxidável e sirnllares.

O bloco deve conter cavidade cilíndrica interna,paralela à sua superfície superior e a cerca de3 mm desta, com dimensOes adequadas paraacomodar termômetro calibrado.

O bloco deve ser uniformemente aquecidoatravés de resistência elétrica ou chama microajus-táve1. O aparelho deve ser calibrado constante-mente com substâncias apropriadas e de compro-vado grau de pureza.

PROCEDIMENTO

Aquecer o bloco rapidamente até temperaturade 10°C abaixo do ponto de fusão previsto e,então, ajustar o aqueciment~ para incrementos detemperatura da ordem de 1 C por minuto.

A intervalos regulares, colocar algwnas partí.culas da amostra, previamente pulverizada e seca,sobre a superfície metálica, na região imediata-mente acima do bulbo do termô~etro. limpar asuperfície após cada ensaio. Anotar a temperaturat) na qual a substância funde imediatamente apóso contacto com o metal. Interromper o aqueci-mento. Durante o resfriamento, colocar novamentealgumas partículas da amostra, a intervalos regu·lares, no mesmo local do bloco, limpando asuperfície após cada ensaio. Anotar a temperaturat2 na qual a substância solidifica instantaneamenteao contacto com o metal.

O ponto de fusão instantâneo da amostra écalculado mediante a seguinte expressão:

M'TOOO DO CAPILAR ABERTOEste método é empregado para determinação

do ponto de fudo de substâncias graxas de consis·tência pastosa.

APARELHAGEM

Deve·se empregar aparelho semelhante aodescrito no Método do Capilar, COOlas seguintesmodificações:

- o banho de aquecimento deve ser a água;- o termômetro deve ser graduado em 0,2 °c,

abrangendo faixa de -10 a 100 °c e- o tubo capilar, semelhante àquele empregado

no Método do Capilar, deve ser aberto emlItlbas as extremidades.

PROCEDIMENTO

Fundir a substância rapidamente à temperaturanlo superior a 10 °c acima do ponto de fusãocompleto. Agitar e, se .necessário , mtrar através defiltro de papel seco.

Inserir a substância fundida na extremidade docapilar até formar coluna de 8 a 12 mm de altura.Esfriar o capilar contendo a amostra à temperaturade IS °c, mantendo-a, no mínimo, por 16 horas.Prender o tubo capilar no termômetro de forma talque a coluna de substância se localize na partemédia do bulbo de mercúrio. Colocar o sistema embanho de água aiS °c, à profundidade de 3 cm dasuperfície da água. Aquecer com agitaçã'o cons-tante para que a temperatura aumente 2°C porminuto. .

A temperatura na qual a substânCia começa aascender no capilar é o ponto de fusão.

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V.2.3. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DE EBULIÇÃOE FAIXA DE DESTILAÇÃO

Temperatura ou ponto de ebuliçio de mnlíquido é a temperatura corrigida na qual o líquidoferve sob pressão de vapor de 100 kPa (760 mmdeH8~

Faixa de destilaçio é o intervalo de temperaturacorrigida para a pressão de 100 kPa (760 mm- deHg), dentro do qual o líquido, ou fraçlo específicado líquido, destila inteiramente.

APAREUlAGEM

Usar aparelho como o sugerido na Figura, emque A é ballo de destilaçlo com capacidade de100 mI, conectado a condensador B, na extremi-dade do qual se introduz o adaptador C, ligado auma proveta de 50 mI graduada em 0,2 mI. Otermômetro deve ser adaptado ao ballo de formaque o bulbo de mercúrio fique no centro dogargalo e a cerca de 5 mm abaixo do nível dotubo lateral. O aquecimento (a gás, elétrico ouatravés de banho) deve ser selecionado de acordocom a natureza da substância.

PROCEDIMENTO

Introduzir no ballo cerca de 50 mI da amostrade modo a nlo penetrar no tubo lateral. Adicionarpérolas de vidro ou outro material poroso adequado.Adaptar o termômetro no ballo e aquece( lenta·mente, protegendo o sistema contra corrente de ar.

Registrar a temperatura na qual forem coletadasas cinco primeiras gotas do destilado. Ajustar oaquecimento para obter o destilado à vazio de3 a 4 mI por minuto. Anotar a temperatura quandot040 o líquido ou fraçlo prescrita estiveremtotalmente destilados. Manter o destilado à mesmatemperatura na qual o líquido foi originalmentemedido e anotar o volume do destilado. _

Quando o líquido é puro, a maior parte destilaà temferatura constante (dentro de uma faixade 0,5 C), que é o ponto de ebuliçio do líq~do.

Líquidos que destilam abaixo de 80°C devemser resfriados a 1O.15°C antes de se medir ovolume e a proveta que recebe o destilado deveestar mergulhada em baflho de gelo.

Quando o ponto de ebulição está acima de

Aparelho pua determiDaçfo da faixa de deatDaçlo (dimenlé5e. em mm). A, balio de de.tilaçio; B, condenJl4or; C,aclaptldor.

Page 55: Farmacopéia Brasileira ParteI

140·1SO°C, pode. substituir o condensador deágua por condensador de ar.

Corrigir as temperaturas observadas de acordocom o tipo de termômetro utilizado e com adiferença na pressã'obarométrica normal 100 kPa(760 mm de Hg), considerando 0,1 DCpara cada0,36 kPa (2,7 mm de Hg) de variação, adicionando

ao resultado se a presslo real for mais baixa, ousubtraindo se for maior que 100 kPa (760 mmde Hg).

Comparar os valores obtidos do ponto deebuJiçllo, faixa de destilação e volume do desti·lado com as respectivas especificações das mono-grafias.

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V.2.4. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURADE CONGELAMENTO

Temperatura ou ponto de congelamento delíquido ou de sólido fundido é a mais alta tempe-ratura na qual ele se solidifica.

Para substâncias puras que fundem sem decom-posição, o ponto de congelamento do líquido éigual a seu ponto de fusão.

APARELHAGEM

O aparelho da Figura consiste em tubo deensaio de aproximadamente 25 mm de diâmetrointerno e 150 mm de comprimento, suspenso porintermédio de rolha adequada dentro de segundotubo maior, de 40 mm de diâmetro interno e140 mm de comprimento, formando, assim, camisade ar que evita mudança brusca de temperatura. Osistema acima é fixo por garra no centro de béquercom capacidade de 1000 mI, contendo água ousolução refrigerante.

O tubo interior é vedado com rolha de modo aconter haste agitadora e termômetro com divisõesde 0,2 oCoO bulbo do termômetro deve estar fixoa aproximadamente 15 mm do fundo do balão.O agitador é bastão de vidro adaptado com anelem sua extremidade inferior como indicadona Figura.

PROCEDIMENTO

Colocar a amostra no tubo interno em quanti-dade suficiente para cobrir o bulbo do termô·metro. Esfriar o tubo interior, mantido na camisade ar, em mistura refrigerante adequada aS °cabaixo do ponto de congelamento esperado.Quando a amostra estiver resfriada a cerca de5 °c acima do ponto de congelamento, moververticalmente o agitador, entre o topo e o fundo, àrazão de aproximadamente 20 ciclos por minutoe registrar a temperatura do termômetro de 30em 30 segundos. Interromper a agitação quando a

L15T

--.l..10

T

Aparelho pua determinaçio do ponto de conaelamento(dimeJlJÕel em mm).

temperatura permanecer constante ou aumentar,antes de permanecer constante, o que aconteceenquanto ocorre a solidíficação.

Continuar registrando a temperatura, nomínimo, até 3 minutos após a temperatura começara cair novamente. A maior temperatura observadadurante a solidificação da substância correspondeao seu ponto de congelamento.

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V.2.5. DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE MASSAE DENSIDADE RELATIVA

Densidade de massa (P) de uma substância é a hidrostática ou densímetro. O uso desses doisrazlo de sua massa por seu volume a 20 oCoA últimos é condicionado ao tipo de aparelhagemdensidade de massa da substância é calculada a disponível.partir de sua densidade relativa pela fórmula:

expressa em g/mI ou kg/1.Densidade relativa de uma substtncia é a razlo

de sua massa, pela massa de igual volume de água,ambas a 20°C (d.'>, ou por massa de igualvolumedeáguaa4°C(d .•):

ProClldimento

A densidade relativa da substtncia pode serdeterminada através de picnOmetro, balança

Método do picndmetro

Utilizar picnOmetro limpo e seco, com capaci-dade de, no mínimo, 5 mI, que tenha sido previa-mente calibrado. A calibraçlo consiste na deterrni-naçlo da massa do picnOmetro vazio e da massade seu conteúdo com água, recentemente destiladae fervida, a 20 oCo

Colocar a amostra no picnOmetro. Ajustar atemperatura para 20°C, remover excesso dásubstincia, se necessário, e pesar. Obter o peso daamostra através da diferença de massa do plenO.metro cheio e vazio.

O quociente entre a massada amostra líquida ea massa da água, ambas a 20 °c, é a densidaderelativa (d:).

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V.2.6. DETERMINAÇÃO DO íNDICE DE REFRAÇÃO

Indice de refração (n) de uma substância éa relação entre a velocidade da luz no vácuo esua velocidade no interior da substância.

Quando um raio de luz monocromática passa deum meio transparente para outro de densidadeóptica diferente, é refletido ou refratado, excetoquando incide perpendicularmente à superfície decontacto entre os meios. A relação entre o seno doângulo de incidência, sen i, e o seno do ângulo derefração, sen r, é constante, não variando com oângulo de incidência. Essa relação equivale aoíndice de refração. Pode-se, pois, definir o índicede refração como a relação entre o seno do ãngulode incidência e o seno do ângulo de refração, istoé, n = sen i/sen r. Para fms práticos mede·se arefração com referência ao ar e à substância e nãocom referência ao vácuo e à substância, porquantoas diferenças entre os valores obtidos com ambasas medidas não são significativas para fms farma·copéicos.

Em substâncias isotrópicas, o índice de refraçãoé característica constante em determinado compri-mento de onda, temperatura e pressão. Por estarazão, este índice é útil não só para identificar asubstância, mas também para detectar a presençade impurezas. E empregado para caracterizarprincipalmente gorduras, óleos graxos, ceras,

açúcares e solventes orgânicos, bem como· paraidentificar certos fármacos. E igualmente usadopara determinar a pureza de óleos voláteis.

Geralmente determina-se o índice de refraçãoem função da luz de sódio no comprimento deonda 589,3 nm (raia D) e à temperatura de 20 ±0,5°e. Daí expressar-se o valor do índice derefração como n ~.

Refrat6metros

Os refratômetros utilizados normalmente emanálise farmacopéica usam luz branca, mas sãocalibrados de modo a dar o índice de refração emtermos de comprimento de onda 589,3 nrn, corres-pondente ao da luz da raia D de s6dio.

Visto que o índice de refração varia significa-tivamente com a temperatura, durante a leituradeve-se ajustar e manter a temperatura a 200e.Quando não for possível, deve-se corrigir o valorobtido consultando a tabela de correção.

A calibração do aparelho faz-se com águadestilada, cujo índice de refração é 1,3330 a20 °e e 1,3325 a 25 °e. Antes de operá-Io, con-vém verificar se apresenta erro inicial, que deveráser descontado da leitura.

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V.2.6. DETERMINAÇÃO 00 íNDICE DE REFRAÇÃO

Indice de refração (n) de uma substância éa relação entre a velocidade da luz no vácuo esua velocidade no interior da substância.

Quando um raio de luz monocromática passa deum meio transparente para outro de densidadeóptica diferente, é refletido ou refratado, excetoquando incide perpendicularmente à superfície decontacto entre os meios. A relação entre o seno doângulo de incidência, sen i, e o seno do ângulo derefração, sen T, é constante, não variando com oângulo de incidência. Essa relação equivale aoíndice de refraçllo. Pode-se, pois, definir o índicede refração como a relação entre o seno do ângulode incidência e o seno do ângulo de refração, istoé, n = sen i/sen r. Para fms práticos mede-se arefraçã'o com referência ao ar e à substância e nãocom referência ao vácuo e à substância, porquantoas diferenças entre os valores obtidos com ambasas medidas não são significativas para fms farma·copéicos.

Em substâncias isotrópicas, o índice de refraçãoé característica constante em determinado compri-mento de onda, temperatura e pressão. Por estarazão, este índice é útil não só para identificar asubstância, mas também para detectar a presençade impurezas. :e empregado para caracterizarprincipalmente gorduras, óleos graxos, ceras,

açúcares e solventes orgânicos, bem como paraidentificar certos fármacos. :e igualmente usadopara determinar a pureza de óleos voláteis.

Geralmente determina-se o índice de refraçãoem função da luz de sódio no comprimento deonda 589,3 nm (raia D) e à temperatura de 20 ±0,5°e. Daí expressar-se o valor do índice derefração como n ~.

Refrat~metros

Os refratômetros utilizados normalmente emanálise farmacopéica usam luz branca, mas sãocalibrados de modo a dar o índice de refração emtermos de comprimento de onda 589,3 nrn, corres-pondente ao da luz da raia D de sódio.

Visto que o índice de refração varia significa-tivamente com a temperatura, durante a leituradeve-se ajustar e manter a temperatura a 20°C.Quando não for possível, deve-se corrigir o valorobtido consultando a tabela de correção.

A calibração do aparelho faz-se com águadestilada, cujo índice de refração é 1,3330 a20°C e 1,3325 a 25°C. Antes de operá-Io, con-vém verificar se apresenta erro inicial, que deveráser descontado da leitura.

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Viscosidade é expressão da resistência delíquidos ao escoamento, ou seja, ao deslocamentode parte de suas moléculas sobre moléculas vizi·nhas. A propriedade oposta à viscosidade é deno-minada fluidez.

A unidade dinâmica (sistema CGS) de viscosi-dade é o poise .l!, por definição, a força, em dinas,necessária ao deslocamento de camada plana delíquido, com área de I cm2, sobre outra camadaidêntica, paralela e distanciada da primeira emI cm, à velocidade de 1 cm/s. O poise é, contudo,demasiado grande para a maioria das aplicações,recorrendo-se daí ao centipoise, cP, correspon·dente a um centésimo de poise. Às vezes é conve-niente utilizar-se a viscosidade cinemática, queconsiste na relação entre a viscosidade dinâmica ea densidade. Neste caso, no sistema CGS, a unidadeé o stoke. A exemplo do que ocorre com viscosi-dade absoluta (medida em poise), é mais conve-niente exprimir-se viscosidade cinemática emcentistokes (100 centistokes = I stoke) paracaracterizar a maioria dos líquidos usuais emFarmácia e Química.

A determinação da viscosidade - ensaio para oqual a especiflcação da temperatura é imprescin·dível devido à sua influência decisiva sobre oresultado (em geral, a viscosidade é inversamenteproporcional à temperatura) - é efetuada combase em propriedades diversas. O método maisfreqüente baseia-se no tempo de escoamentode líquidos através de capilares (viscosímetros deOstwald, Ubbelohde, Baumé e Engler) devido àsimplicidade e ao preço acessível dos aparelhos.Viscosímetros que têm como princípio de funcio-namento a determinaçãO do tempo de queda livrede esferas através de tubos contendo o líquido sobensaio (Hoppler) ou a velocidade de rotação deeixos metálicos imersos no líquido (Brookfield,entre outros) são igualmente empregados.

Embora seja possível a determinação de visco·sidade absoluta, com base nas dimensões exatasdo viscosímetro empregado, é mais freqüente aprática da calibração prévia do aparelho comlíquido de viscosidade conhecida, permitindo, porcomparação, avaliação relativa da viscosidade dolíquido sob ensaio. Assim, empregando.se visco·símetro de Ostwald ou similar, determinam-se ostempos de escoamento t1 e t2 de volumes iguaisdos líquidos de referência e amostra, de densi-dade d1 e d2, respectivamente. Sendo 112 a visco·sidade do líquido de referência, a viscosidadeabsoluta (cP) do líquido amostra pode ser calcu-lada pela equação:

111 _ t1 d1 t1 d1-;;- - ~d ' ou melhor, 111 = 1127'""""]"'""""2 2 2 h U2

O quociente 1I2/t2 d2 possui valor constante,k, para cada líquido de referência, no mesmoviscosímetro. Assim, conhecido este valor (geral-mente encontrado no manual do aparelho),simplifica-se a equação:

11 = ktdO valor de k pode também ser determinado

experimentalmente, medindo·se o tempo deescoamento de líquido padrão, puro, e aplicando-se a equação:

k = lI/tdEmpregando-se água como padrão - usual para

determinação de líquidos de baixa viscosidade -adotam·se os valores de viscosidade abaixo, con·forme a temperatura do ensaio: '"

11 (cP)

1,1401,1101,0821,0551,0291,0040,9800,9570,9360,9150,895

Viscosfmetro de Ostwald

O viscosímetro de Ostwald é o mais simples epopular dentre os aparelhos disponíveis. Constade tubo dobrado em U (Figura), com um dosramos munido de ampola terminada em capilar.Há dois traços de referência, um imediatamenteacima da ampola e o outro sobre o capilar. O outroramo é suficientemente largo para permitir seuenchimento com o líquido sob ensaio até a alturade cerca de 5 mm abaixo do traço de ~ferênciainferior. Para possibilitar maior gama de viscosi·dades passíveis de determinação, empregam·secoleções de viscosímetros, com diferentes calibres.O aparelho indicado para determinada avaliação éo que permite escoamento da amostra em períodonlfo inferior a 60 segundos.

Para a determinação propriamente dita, trans-ferir para o viscosímetro escoDúdo, lavado e seco,quantidade suficiente de líquido para atingirnível da ordem de 5 mm abaixo do traço de

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referência inferior. Fixar o aparelho em termostato(20 °C) e, após aguardar que o líquido no interiordo aparelho adquira a temperatura controlada,aspirar o líquido pelo tubo capilar/ampola (pormeio de tubo de borracha fixado na extremidade)até que o nível do líquido exceda ligeiramente otraço de referência superior. Soltar então o tubo e,no instante em que o rnenisco atingir o traço dereferência superior, acionar cronômetro de pre-cisão, retravando-o quando o menisco passar pelotraço de referência inferior. Registrar o tempodecorrido e repetir o ensaio diversas vezes comintervalos de alguns minutos até que tempossucessivos Dlo difiram em mais de 0,5 segundos.Determinar a densidade do líquido sob ensaio(V.2.S). comEdo o valorpata a densidade relativaà I1gua,a20 C, e calcular a viscosidadedo líquidoamostra pela fórmula indicada, empregando aconstante k fomecida ou determinada por proce-dimento similar.

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V.2.8. DETERMINAÇÃO DO PODER ROTATÓRIOE 00 PODER ROTATÓRIO ESPECIFICO

Muitas substâncias orgânicas têm a propriedadede desviar o plano da luz polarizada quando estapassa através delas (no caso de serem líquidas) oude soluções que as contêm (quando se trata desólidas). Estas substâncias são chamadas optica-mente ativas e podem ser dextrogiras ou levogiras.O caráter dextrogiro é indicado pelo sinal (+) eo levogiro pelo sinal ( - ).

A atividade 6ptica é função da estrutura químicada substância e de sua concentração. A determi·nação do poder rotatório serve para estabelecertanto a identidade quanto a pureza da substância.Além disso, às vezes, a atividade óptica presta-separa indicar o valor terapêutico de uma substância.

O poder rotatório varia com a temperatura, ocomprimento de onda (quanto mais curto, maior oângulo de desvio), a natureza da substância e suaconcentração. Se a solução contiver duas substân-cias opticamente ativas e estas nã'o reagirem entresi, o ângulo de desvio será a soma algébrica dosângulos de desvio de ambas.

O poder rotatório é medido em rolarímetros,cuja precislfo varia de 0,01 a 0,05 de rotaçlfoangular. Os mais usados trabalham com a luz desódio ou lâmpada de vapor de mercúrio. Deter-mina-se o ponto zero do polarímetro com o tubovazio e fechado para as substâncias líquidas oucheio com o solvente para as soluções de substân-cias sólidas.

Poder rotatório

Poder rotatório de uma substância é o ânguloque a luz polarizada forma com o plano de polari-zação ao atravessar a substância, caso seja líquida,ou solução, se for sólida. Mede·se o poder rota·tório (o:) em uma camada de espessura apropriada,à temperatura indicada e no comprimento deonda especificado na monografia. Geralmente,usa·se camada de 1 dm de espessura, tempera-tura de 20 DC ± 0,5 DC e comprimento de onda daraia D de sódio (589,3 nm).

Poder rotatório especlfico

O poder rotatório específico, 10:1~, de uma

substância líquida é o ângulo de rotação, medidono comprimento de onda da raia D de sódio, àtemperatura de 20 De ± 0,5 De, calculado em fun-çã'o de uma camada de 1dm de espessura e divididopela densidade relativa a 20°C. É dado pelaexpressão

10:120 = ~D Id

em queI comprimento, em dm, do tubo do pola-

rímetro,d densidade relativa da substância.

O poder rotatório específico, 10:1~, de uma

substância sólida é o ângulo de rotação, medidono comprimento de onda da raia 1) de s6dio,À=S89,3 nm, à temperatura de 20 De ± 0,5 °c,calculado em função de uma camada de 1 dm deespessura de uma solução que contém 1 g dasubstância por ml. É dado pela expressão

10:1~ = l00aIc

em queI comprimento, em dm, do tubo do pola-

rímetro,c = concentração da substância expressa em

porcentagem p/V.

Às vezes a medida do poder rotatório específicoé realizada em outras condições especificadas nasmonografias. Em qualquer caso, porém, devem serfeitas pelo menos cinco medidas: o valor procuradoserá a média dos valores obtidos. Outrossim, amenos que se indique diferentemente, o poderrotatório e o poder rotat6rio específico referem-seà substância seca, anidra ou isenta de solvente emtodas as monografias em que se fomecem os valoresda umidade, perda por dessecação ou conteúdode solvente.

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V.2.9. DETERMINAÇÃO DA PERDA POR DESSECAÇÃO

Este ensaio visa a determinar a quantidade desubstância volátil de qualquer natureza eliminadanas condições especificadas na monografia. Nocaso de ser a água a única substância volátil,basta determinar seu teor segundo um dos méto-dos descritos sob o título "Determinação de água"(V.2.20.). Para os demais casos. o procedimentoadotado é o descrito abaixo. sendo a opçlo de mé-todo a ser adotado especificada nas monografias.

PROCEDIMENTO

Reduzir a substincia a pó fmo caso se apresentena forma de cristais volumosos. Pesar exatamentecerca de 1 a 2 g e transferir para pesa-fJ1trochatopreviamente dessecado durante 30 minutos nasmesmas condições a serem empregadas na deter-minaçlo. Pesar o pesa-fJ1tro,tampado. contendoa amostra. Agitar o pesa-fJ1trobrandamente paradistribuir a amostra da maneira mais uniformepossível, a uma profundidade ideal de 5 mm.Colocar o pesa-fJ1trona estufa. retirar a tampa.deixando-a também na estufa. Secar a amostra(geralmente aiOS °C) e por um determinadoprazo (geralmente 2 horas) especificado na mono-grafia. Esfriar à temperatura ambiente em desse·cador. Pesar.

Repetir a operaçlo até peso constante.Observaçlo: No caso de a substância fundir a

uma temperatura mais baixa que a especificadapara a determinaçlo. manter o pesa-fJ1tro comseu conteúdo por I a 2 horas à temperatura de5 a 10°C abaixo do ponto de fusão, antes desecá·la à temperatura especificada. Quando asubstância se decompõe à temperatura de 105°C,ela deve ser dessecada a uma temperatura maisbaixa. Em ambos os casos, pode-se realizar asecagemà pressão reduzida, em dessecador.

Cálculo

A porcentagem de perda por dessecaçãoé dadapela equaçlo

Pa = peso da amostra,Pu = peso do pesa-fJ1tro contendo a

amostra antes da dessecação,Ps = peso do pesa.fJ1tro contendo a

amostra após a dessecaçlo.

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V.2.10. DETERMINAÇÃO DE CINZAS SULFATADAS(RESíDUO POR INCINERAÇÃO)

Cinzas sulfatadas compreendem o resíduo nãovolátil à incineraçlo na presença de ácido sulfú-rico, conforme a técnica especificada. Em geral, oensaio visa a determinar o teor de constituintesou impurezas inorgânicas contidos em substânciasorgânicas. Também se destina à determinação decomponentes inorgânicos em misturas e da quanti-dade de impurezas contidas em substâncias inorgâ-nicas termolábeis.

PROCEDIMENTO

Pesar exatamente cerca de I g - ou a quantidadeespecificada na monografia - de substância

pulverizada, transferir para cadinho (preferivel-mente de platina) previamente calcinado, esfriadoem dessecador e tarado, e juntar cerca de 2 ml deácido sulfúrico SR. Aquecer brandamente sobrechapa quente até carbonizaçlo e incinerar cuida-dosamente a cerca de 800 °c até desaparecimentodo carvão. Resfriar e juntar cerca de I ml de ácidosulfúrico SR para umedecer o resíduo, aquecersobre chapa quente e incinerar novamente. Acres-centar pequena quantidade de carbonato deamônio (neutralizaçlo do ácido residual) e inci-nerar até peso constante. Calcular a porcentagemde cinzas sulfatadas em relação à substânciasob ensaio.

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o grau de divisão ou a granulometria ue pós éeXl'resso pela referência à abertura nominal damalha do tamis utilizado.

Ao determinar a granulometria de pó resultantede redução de drogas vegetais, nenhuma porçãoda droga pode ser rejeitada durante o processode redução, moagem ou peneiramento, excetonos casos em que tal procedimento seja indicadona respectiva monografia.

Os tamises empregados são de aço inoxidável,latão, crina ou seda, nll'o sendo permitido o reves-timento dos fios.

Na descrição dos pós são utilizados os termosabaixo:

Pó grosso aquele cujas partículas passam emsua totalidade pelo tamis com aber-tura nominal de malha de 1,70 mme, no máximo, 40% pelo tamiscom abertura nominal de malhade 355 IAm.

Pó moderadamentegrosso aquele cujas partículas passam em

sua totalidade pelo tamis com aber·tura nominal de malha de 710 Jlffi

e, no máximo, 40% pelo tamis comabertura nominal de nialha de250 IAm.

Pó semi-fino aquele cujas partículas passam emsua totalidade pelo tamis de aber.tura nominal de malha de 355 Jlffi

e, no máximo, 40% pelo tamis comabertura nominal de malha de180 Jlffi.

Pó fino aquele cujas partículas passam emsua totalidade pelo tamis com

abertura nominal de malha de180 IAm.

PÓ finlssimo aquele cujas partículas passam emsua totalidade pelo tamis com aber·tura nominal de malha de 125 Jlffi.

A determinação da granulometria de pósresultantes de drogas vegetais e produtos químicospulverizados é feita pelo processo descrito abaixo,com o auxílio de tamises, cujas característicasestão padronizadas na tabela anexa.

PROCEDIMENTO

Para pós grossos, moderadamente grossos esemi·fmos utilizar amostras de 25 a 100 g de pó.Colocar a amostra sobre o tamis de malha apro-priada, provido de tampa e recipiente para a coletado pó. Agitar o tamis em movimentos horizontaisrotativos e movimentos verticais por 20 minutosno mínimo, ou até que a operação esteja completa.Pesar cúidadosamente o pó recolhido e a fraçãoremanescente sobre o tamis.

Para pós finos e muito finos proceder comodescrito acima, porém utilizando amostras nll'osuperiores a 25 g. Agitar o tamis por 30 minutos,no mínimo, ou até que a operação esteja completa.

No caso de pós oleosos ou pós tendentes aobstruir as aberturas do tarnis, a tela do mesmodeve ser escovada periodicamente.

Pode-se determinar também a granulometriacom o auxílio de tarnises operados por dispositivosmecânicos. Estes dispositivos reproduzem osmovimentos horizontais e verticais da operaçãomanual, através de ação mecânica uniforme.A operação mecânica deve ser executada de acordocom as instruções do fabricante do equipamento.

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Ab.rtufII Dllm.tro To/.rlnc" ,4,... N9donomln.1 recomMrMdo da .I»rtUffI pen.lfflm.ntrJ t.ml.dam.lh. de flQI m4d1. " (.proxlm.da) (.proxlm«kJ) •

mm mm tmm4,00 1.40 0,13 55 43,35 1,25 0,10 53 52,80 1,12 0,09 51 62,00 0,90 0,07 48 81,70 0,80 0,06 46 101,40 0,71 0,06 44 121,18 0,63 0,04 43 141,00 0,56 0,03 41 16

",m Ilm ± Ilm710 450 25 37 22600 400 21 36 25500 315 18 38 30425 280 15 36 36355 224 13 38 44300 200 15 36 52250 160 13 37 60180 125 11 35 85150 100 9,4 36 100125 90 8,1 34 120106 71 7,4 36 15090 63 6,6 35 17075 50 6,1 36 20063 45 5,3 34 24053 36 4,8 35 30045 32 4,8 34 350

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V.2.12. COR DE LÍQUIDOS

A avaliaçlo da cor de líquidos 6 executada porcomparação da solução sob análIse - preparadaconforme instruções da monografia - e soluções-padrão de cor (SC). Tais soluções encontramemprego como referência para alguns fármacos eem testes de carbonização com ácido sulfúricoespecificados em diversas monografias.

O processo comparativo, salvo especificação emcontrário, deve ser executado em tubos de ensaiode vidro transparente e fundo chato, com diâmetroda ordem de 16 mm, do tipo empregado emensaio-limite de impurezas. Os tubos devem seros mais uniformes possíveis.

Para a avaliação, utilizar volumes de 10 mltanto para a amostra quanto para o padrão,assegurando altura aproximada de 50 mm para oslíquidos nos tubos. Observar os tubos transversal·mente contra fundo branco, sob luz difusa. Eimportante comparar as soluções nas mesmascondições, inclusive de temperatura (25°C).

As soluções-amostra são preparadas de modo aapresentarem coloração semelhante à da soluçãode referência especificada.

PADROES BÁSICOS

As soluções de referência de cor (SC) sãoobtidas a partir de 3 soluções básicas, a serempreparadas e armazenadas em frascos herméticos.Destas - com base na Tabela anexa, contendoinstruções de preparaçio de 20 soluções-padrão decor (SC) designadas com as letras do alfabeto, deA a T - preparar a solução ou soluções especi-ficadas para a comparação. Transferir os volumesindicados (deixar a água por último) e homo-geneizar diretamente nos tubos de comparação.

Solução base de c/oreto cobaltoso

Preparar mistura de 25 ml de ácido clorídrico e975 ml de água. Dissolver 65 g de cloreto decobalto(II) em aproximadamente 900 ml destamistura e completar o volume para 1000 ml coma mesma. Transferir, com auxilio de pipeta,5 ml desta solução para frasco de iodo de 250 ml,juntar 5 ml de peróxido de hidrogênio SR e15 mI de hidróxido de sódi05 M. Ferver durante10 minutos, resfriar e adicionar 2 g de iodeto depotássio e 20 ml de ácido sulfúrico 0,26 M. Dissol·ver com tiossulfato de sódio 0,1 M SV, juntando3 ml de amido SI como indicador. Corrigir o volu·

me de titulante consumido por determinaçA'o embranco. Cada ml de tiossulfato de sódio 0,1 M SVequivale a 23,79 mg de CoCh· 6H20. Ajustar ovolume da solução adicionando quantidade sufi-ciente de mistura de ácido clorídrico e água paraobter soluçlro contendo exatamente 59,5 mg deCoCh • 6H20 por ml de solução.

Solução base de sulfato cúprico

Preparar mistura de 25 ml de ácido clorídricoe 975 ml de água. Dissolver 65 g de sulfato cúprico(CUS04 . 5H20) em 900 ml desta mistura ecompletar o volume para 1000 mI com a mesmamistura. Transferir, com auxílio de pipeta, 10 mldesta soluçlro para frasco de iodo de 250 mI,juntar 40 ml de água, 4 ml de ácido acético glacial,3 g de iodeto de potássio e 5 ml de ácido clorí-drico. Titular o iodo liberado com tiossulfatode sódio 0,1 M SV, juntando 3 ml de amido SIcomo indicador. Corrigir o volume de titulante con·sumido por determinação em branco. Cada mI detiossulfato de sódio 0,1 M SV equivale a 24,97 mgde CUS04' 5H20. Ajustar o volume da soluçãoadicionando quantidade suficiente de mistura deácido clorídrico e água para obter solução con·tendo exatamente 62,4 mg de CUS04 . 5H20 porml de solução.

Solução base de cloreto férrico

Preparar mistura de 25 ml de ácido clorídricoe 975 ml de água. Dissolver cerca de 55 g dec1oreto férrico (FeCh' 6H2 O) em aproximada·mente 900 ml desta mistura e completar o volumepara 1000 ml com a mesma mistura. Transferir,com auxl1io de pipeta, 10 ml desta solução parafrasco de iodo de 250 ml, adicionar 15 ml de água,3 g de iodeto de potássio e 5 ml de ácido clorí-drico. Deixar em repouso durante 15 minutos.Completar o volume da solução para 100 ml comágua e titular o iodo liberado com tiossulfato desódio 0,1 M SV, juntando 3 ml de amido SI comoindicador. Corrigir o volume de titulante consu-mido por determinação em branco. Cada ml de tios-sulfato de sódio 0,1 M SV equivale a 27,03 mg deFeCh . 6H2 O. Ajustar o volume da solução adicio·nando quantidade suficiente de mistura de ácidoclorídrico e água para obter solução contendoexatamente 45,0 mg de FeCh' 6H20 por mlde solução.

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Partes de

se Solução lHIss Soluç60 lHIse Soluç6o bassdBclorsto dBcloreto de sulfato Agueco/NIltoso Mrrico cúprico

A 0,1 0,4 0,1 4,48 0,3 0,9 0,3 8,5C 0,1 0,6 0,1 4,2O 0,3 0,6 0,4 3,7E 0,4 1,2 0,3 3,1F 0,3 1,2 0,0 3,5G 0,5 1,2 0,2 3,1H 0,2 1,5 0,0 3,3I 0,4 2,2 0,1 2,3J 0,4 3,6 0,1 1,0K 0,5 4,5 0,0 0,0L 0,8 3,8 0,1 0,3M 0,1 2,0 0,1 2,8N 0,0 4,9 0,1 0,0O 0,1 4,8 0,1 0,0P 0,2 0,4 0,1 4,3Q 0,2 0,3 0,1 4,4R 0,3 0,4 0,2 4,1S 0,2 0,1 0,0 4,7T 0,5 0,5 0,4 3,6

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V.2.13. ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA

Espectrofotometria de absorção atômica desti-na-se ao doseamento de quase todos os elementosquímicos, à ~xceção de gases raros, halogênios,oxigênio, enxofre, nitrogênio, fósforo e carbono.É, pois, essencialmente método de alta sensibili-dade para o doseamento de átomos, íons ou com-plexos iônicos de elementos metálicos. Compreendea medida da intensidade de luz absorvida em dadocomprimento de onda pelos átomos na promoçãoeletrônica ao estado excitado, ao serem atomizadosem uma chama. Se o processo de absorção é efe-tuadoemchamasob condições controladas e repro-dutíveis, a absorvância Oogaritmo do inverso datransmitância) é proporcional ao número de átomosdo elemento dosado, permitindo o estabelecimentode ",tas de calibração que, por sua vez, permitema determinação de concentrações desconhecidasem função da absorvância observada.

Equipamento

O espectrofotômetro de absorção atômicaconsta de fonte emissora de luz, sistema de nebu-lização-combustão e de sistema fotodetector.

A fonte emissora de luz compreende lâmpada,cujo elemento emissor é idêntico ao que se desejadosar. Assim, para a análise de amostra de zinco,por exemplo, emprega-se "lâmpada de cato dooco" em que o cato do contém zinco. A aplicaçãode potencial aos eletrodos da lâmpada excita osátomos de zinco do catodo e estes, ao reverteremao estado fundamental, emitem radiação precisa-mente no comprimento de onda (linha espectral)do zinco.

No sistema de nebulização-combustãocompreendendo atomizador e chama - o elementosob análise é liberado no seu estado atômico ouelementar. A solução contendo a amostra é intro-duzida na chama, geralmente alimentada commistura ar-hidrogênio ou ar-acetileno, esta últimapermitindo temperaturas de chama da ordem de2300 oCo Existem espectrofotômetros de absorçãoem que a· chama é substituída por fomo de altatemperatura. Tais equipamentos são mais eficien-tes na redução da amostra ao estado atômicoe, por conseguinte, mais sensíveis.

O sistema fotodetector, por sua vez, destina-seà leitura e quantificação da radiação incidente.Compreende dispositivo 6ptico de dispersão(monocromador ou filtro), capaz de isolar a luzno comprimento de onda da linha espectral doelemento sob análise, e detector propriamentedito (fotomultiplicador) acoplado a instrumentode leitura digital ou analógico.

A radiação interferente emitida pela chama

pode ser eliminada por meio de modulação dafonte, o que significa empregar radiação cujaintensidade varia com determinada freqüência.Dessa forma, o detector recebe dois tipos desinais: um sinal alternado, proveniente da fonte, eum contínuo, emitido pela chama. O sistema dedetecção reconhece apenas o sinal alternado,ignorando o sinal contínuo, não modulado.

Solventes

O solvente ideal para a espectrofotometria deabsorção atômica interfere o menos possível nosprocessos de absorção e produz átomos neutrosna chama. Se existir diferença significativa detensão superficial ou viscosidade entre soluçãoamostra e soluções de referência, ocorrerão varia-ções nas velocidades de aspiração e nebulizaçãoe, em conseqüência, diferenças significativas nossinais produzidos. A acidez das soluções tambéminflui sobre o processo de absorção. Daí a impor-tância de os soIventes empregados no preparo dasolução-amostra e soluções de referência serem osmesmos ou, ao menos, os mais similares possíveiscom relação a estes aspectos, devendo tambémpermitir o preparo de soluções facilmente aspi-ráveis pelo tubo de alimentação da chama. Apresença de sólidos nas soluções pode provocarinterferências, razão pela qual recomenda-semanter o seu nível abaixo de 2%, sempre quepossível.

OPERAÇÃO

Para operar o espectrofotômetro de absorçãoatômica, recomenda-se obediência às instruçõesdo fabricante. A calibração do aparelho é execu-tada pela introdução de solvente (geralmenteágua) na chama e acerto de 100% de transmitância(zero de absorvância). Para a execução da análise,há dois métodos, recomendando-se o primeiro,salvo instruções em contrário.

Método I (Calibração direta)

Preparar ao menos três soluções de referênciado elemento a ser dosado, abrangendo a faixa deconcentrações recomendada pelo fabricante doaparelho para o elemento sob análise. Todos osreagentes empregados no preparo da solução-amostra devem ser igualmente incluídos, nasmesmas concentrações, às soluções de referência.Após a calibração do aparelho com solvente,conforme indicado acima, introduzir na chama,três vezes, cada uma das soluções de referênciae, após estabilização da leitura, registrar o resul-tado, lavando o nebulizador-combustor com água

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após cada operaçlo de introdução. Traçar curvade calibração plotando a média de absorvâncias(ou transmitâncias) de cada grupo de três leiturascom a respectiva concentraçlo. Preparar a soluçãoda substância a ser dosada conforme indicado namonografia, ajustando sua concentração para queesta fique situada dentro da faixa de concentraçOesdas soluções de referência. Introduzir a referidasolução amostra na chama, registrar a leitura elavar o nebulizador-combustor com água. Repetiresta seq~ncia duas Vellese, adotando a média dastrês leituras, determinar a concentração do ele-mento pela curva de calibraçlo.

Método 1/ (Adição padrioJ

Adicionar a cada um de, ao menos, três balõesvolumétricos similares, volumes iguais de solução

da substância a ser dosada, preparada conformeindicado na monografia. Juntar a todos os balões,com exceção de um, volumes medidos da soluçãode referência especificada, de modo a obter umasérie de soluções contendo quantidades crescentesdo elemento sob análise. Diluir convenientementeo volume de cada balão com água. Após calibraro espectrofotômetro com água, como indicadoacima, registrar três vezes as leituras de cadasolução.. Transferir os resultados das leituras deabsorvância (ou transnútância) e as concentraçõescorrespondentes para gráfico cujos eixos inter·ceptem em zero de elemento adicionado e zerode leitura. Extrapolar a linha reta que une ospontos até a interceptação do eixo de concen-trações. A distância entre este ponto e a inter-secção dos eixos representa a concentração doelemento dosado na solução amostra.

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V.2.14. ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO NOULTRA VIOLETA, VIsíVEL E INFRA VERMELHO

Quando a energia eletromagnética luminosaatravessa uma solução contendo átomos e molécu·Ias, parte desta radiação é absorvida e o restante étransmitido. A radiação absorvida, por sua vez,depende da quantidade de moléculas presente(vale dizer, da concentração da solução) e daestrutura destas moléculas. Ao estudo destadependência entre átomos e moléculas de substãn·cias e a natureza e quantidade de radiação eletro·magnética absorvida por elas denomina-se espectro·fotometria de absorção.

De acordo com a peculiaridade da técnica eequipamentos e, principalmente, o intervalo defreqüência da energia eletromagnética aplicada, aespectrofotometria de absorção enquadra.se nasregiões ultravioleta, visível ou infravermelho doespectro da luz. Espectrofotometria de absorçãoatômica também é incluída na categoria.

~ utilizada como técnica de identificação equantificação das substâncias farmacopéicas.

RADIAÇÃO ELETROMAGNI!TICA

Radiação eletromagnética consiste de energiapropagada na forma de ondas. Como tal, apresentacomprimento de onda característico (a distâncialinear entre dois pontos correspondentes locali·zados sobre duas ondas adjacentes). Na regiãoluminosa do espectro eletromagnético, o compri.mento de onda, À (1ambda), é geralmente especi-ficado em nanômetros, nm, correspondendo aunidade a 10-9m e, mais raramente, em micro-metros, llII1 (10-6m) ou em angstrons A (10.1°01).

As faixas de comprimento de onda de energiaeletromagnética de interesse para a espectrofoto-metria de absorção são as seguintes:

ultravioleta distanteultravioletavis (velinfravermelho pr6ximoinfravermelhoinfravermelho distante

100 - 200nm200 - 380 nm380 - 780nm780 - 3.000 nm3,0 - 151lm15 - JOOllm

Outras formas de caracterização das ondaseletromagnéticas sio o número de onda, ~ corres-pondendo ao número de ondas por cm (v an - I ) == l/\an» e freqüência, v (nu), número ~e cicloscompletos irradiados por segundo, especificadaem Hertz (1 Hz = 1 ciclo/s).

A energia eletromagnética é melhor compre-endida se considerada fluxo de partículas denomi·nadas fótons (ou quanta). Cada fóton contémdeterminada energia cuja magnitude é proporcional

à freqüência (E=hv, em que h corresponde àconstante universal de Planck), vale dizer, inversa-mente proporcional ao comprimento de onda(v=c/À, em que c corresponde à velocidade da luz).

INTERAÇÃO ENERGIA·MATERlA

Moléculas, que constituem a matéria, tambémsão dotadas de energia, sendo esta relacionada àsua capacidade de movimento. Participam daenergia total da molécula a energia derivada detranslação (energia translacional, devida à movi-mentação da molécula como um todo); de vibra-ção (energia vibracional, devida ao movimentorelativo de átomos ou grupos de átomos consti-tuintes da molécula); de rotação (energia rota-cional, devida à rotação da molécula em tomode um eixo) e, fmalmente, a energia eletrônica,gerada pela configuraçll'o de elétron~ na molécula.Destes quatro componentes, apenas a energiatranslacional nl'o se relaciona com fenômenosespectrofotométricos.

Admite·se que moléculas podem absorverenergia, elevando seu estado energético. Talelevação, contudo, não é de natureza contínua;realiza·se necessariamente em etapas (degraus)levando às chamadas transições energéticas doestado fundamental para outros, mais altos.Transições na energia eletrônica são caracte-rísticas da região ultravioleta e visível enquantoas energias vibracional e rotacional ocorrem naregião infravermelho do espectro.

As transições eletrônicas ocorrem em porçõesda molécula denominadas crom6foros, caracte-rizados principalmente por insaturações e gruposcarbonílicos. Compreendem promoções de elé-trons de orbitais moleculares ocupados, geralmentea e 1r ligantes e não ligantes, para os orbitais deenergia imediatamente superiores, antiligantes1r* ou a* (orbitais antiligantes são representadoscom asteriscos).

Na região do infravermelho ocorrem transiçõesde energia vibracional por ser a radiação nestaregião insuficientemente energética para promovertransições eletrônicas. As vibrações induzidas porradiaçã'o infravermelha compreendem estiramentose tensionamentos de ligações inter-atômicas(simétricos e assimétricos) e modificações deãngulos de ligações (vibrações de deformação noplano e fora do plano).

USOS QUANTITATIVOS DAESPECTROFOTOMETRlA DE ABSORÇÃO

A análise espectrofotométrica quantitativa temcomo princípio a relação proporcional existente

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entre a quantidade de luz absorvida e a concen-traçlo da soluçlo da substância.

Considerada uma soluçã'o diluída de substânciacapaz de absorver luz de dado comprimento deonda (luz monocromática) em solvente transpa-rente (nlo absorvente neste comprimento deonda), verifica·se que o decréscimo na intensidadeda luz ao atravessar a soluçã'o é diretamenteproporcional l intensidade da radiação incidente,l concentração da substância absorvente e lespessura da camada de soluçã'o (distância percor-rida pela luz na soluçio).

Estabelecido ainda o conceito de transmitância,T, como quociente entre a intensidade de radiaçãotransmitida pela solução, 10, e a intensidade daradiaçã'o incidente, I, teremos para o princípiodo parágrafo anterior - a lei de Beer - a seguinteformulação:

A = absorvância, logaritmo do inverso da trans-mitância (A= 10 l/n, antigamente conhe-cida por densidade 6ptica ou extinção,

k constante de proporcionalídade, caracterís·tica do soluto (substância absorvente deradiação),

b = distância percorrida pela luz na solução(espessura),

c = concentraçlo da soluçlo.

Quando a concentraçlo, c, é expressa emmolll e a espessura, b, em centímetros, a equaçãotoma-se:

A = Ebcem que E (épsilon) corresponde l absortividademolar (antigamente, coeficiente de extinçã'omolar). Se, por outro lado, a concentraçã'o, c, forexpressa em g/litro temos:

A=abcem que a corresponde l absortividade, relacionadacom a absortividade molar pela igualdade e = aM,em que M é o peso molecular da substância.

A intensidade da absorçã'o de luz ultravioletapor substâncias crom6foras é, em geral, expressacomo absortividade molar, nas condições demáxima absorçfo, emax. Se o peso molecular dasubstância nlo for conhecido, é possível expressara intensidade de absorçã'o pela equação

E1%1em

em que E~~ corresponae l absorvância de

soluçlo a 1% da substância quando o caminhoóptico (distância percorrida pela luz na solução)

é 1 em, ou seja, quando se empregam cubetasespectrofotométricas com espessura de 1 em.

A proporcionalidade entre absorvância econcentração prevista na lei de Beer é, por vezes,desobedecida. Desvios de proporcionalidade devem-se principalmente a alterações de concentração desolutos por causa de associações entre moléculasde soluto ou moléculas de soluto e solvente ouainda pela ocorrência de dissociações ou ioni-zações. Outra causa possível para desvios é achamada radiaçio policromática (falta de mono-cromaticidade da radiação incidente).

Desvios reais da lei de Beer - insignificantes aconcentrações até 0,01 M - podem ocorrer emfunçlo de a constante da lei estar relacionada nãoapenas ã absortividade mas também ao índice derefraçfo. Outrossim, quando a concentração dosoluto é elevada, pode ocorrer alteração na distri·buiçfo de carga das partículas de soluto, modi-ficando sua absorçã'o em dado comprimentode onda.

EQUIP AMENTO ESPECTROFOTOM~TRlCO

Espectrofotômetros são dotados fundamental-mente de (1) fonte de luz (lâmpada de tungstêniopara luz visível e de hidrogênio ou deutério para luzultravioleta); (2) dispositivo monocromador com-preendendo filtro (colorímetros e espectrocolorí-metros) ou dispersor de luz (prisma ou, maisfreqüentemente, grade de difração) equipado comseletor de comprimento de onda; (3) comparti-mento de cubetas, para inserçã'o de soluções deamostras no feixe de luz monocromática e (4)fotodetector associado a conversor.amplificador einstrumento para medida da luz transmitida pelaamostra (analógico ou digital).

Espectrofotômetros podem dispor de registrado-res gráficos que permitem a obtenção de espectrosde absorção. Tal recurso é importante para fms deidentificaÇfo; em espectrofotômetros de infraver·melho é quesito indispensável e em aparelhos deultravioleta e visível permite, a par de eventualcaracterizaçlo da substância, a determinaçãosimplificada de parâmetros como os comprimentosde onda de absorção máxima e mínima (~max e~min' respectivamente). O primeiro é usualmente oescolhido para a determinaçlo quantitativa dasubstância em análise.

Espectrofotômetros adequados ã elaboração deespectros são dotados de mecaiúsmo de feixeduplo em lugar do mais tradicional feixe único.Permitem que amostra e "branco" (solventeempregado no preparo da solução de amostra,necessário ao acerto do zero de absorvância ou100% de transmitância da escala do instrumentodo espectrofotômetro) sejam lidos simultânea econtinuamente, assegurando manutençlo da calí-bração de zero ao longo da varredura de compri-mentos de onda. Aparelhos de feixe único exigem

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ajuste inicial do zero, sendo este válido apenas nocomprimento de onda selecionadopara a leitura.

As cubetas utilizadas para as soluções espectro·fotométricas apresentam janelas para passagem daluz incidente e transmitida de material trans-parente à radiaçlo empregada. Na região dovisível empregam-se cubetas de sílica enquanto oultravioleta requer cubetas de quartzo. No infra·vermelho slo necessárias celas de NaCl, KBr, tiF,Caf2, entre outros sais. :e fundamental que ascubetas - normalmente com espessura de 1 cm(tolerância de 0,005 cm) - sejam as mais idênticaspossíveis, vale dizer, apresentem a mesma transmi·tância espectral quando preenchidas com o mesmosolvente. As cubetas devem ser manipuladas comcautela, evitando-se tocá-Ias na superfície dasjanelas, e lavadas com soluções de detergentessuaves, enxaguadas com água destilada e, a seguir,com solvente orgânico volátil, que nlo deixeresíduo ao evaporar.

CAUBRAÇÃO DE ESPECTROFOTOMETROS

A ca1ibração dos aparelhos deve ser realizadaperiodicamente. A escala de comprimentos deonda pode ser calibrada empregando-se determi-nadas fontes de luz que apresentem raias espectraisde intensidade conveniente, distribuídas demaneiraadequada na região do espectro a ser verificada.Os valores exatos das posições das linhas caracte-rísticas da lâmpada de quartzo de arco de mercúriosão os seguintes: 253,70; 302,25; 313,16; 334,15;365,48; 404,66 e 453,83 nm. A escala de compri-mentos de onda também pode ser testa<la pormeio de f1ltros de vidro adequados, que apresen-tam bandas de absorçlo na região do visíwl e doultravioleta. Slo bastante utilizados os ftltros-padrão de vidro contendo didímío - mistura depraseodímío e neodímío - ou hólmío.

Os valores exatos para a posiçlo das raiascaracterísticas dos ftltros de vidro contendohólmío são os seguintes: 241,5 ± 1; 287,5 ± 1;360,9 ± 1 e 536,2 ± 3 orn. A escala de compri·mentos de onda pode, opcíonalmente, ser cali·brada com solução de perclorato de hólmío SR,que apresenta as seguintes absorções caracterís-ticas: .241,2; 278,2; 361,5 e 536,3 orn. As tole·râncias admissíveis 810 de 1 nm na região doultravioleta e de ± 3 orn na região do visíwl.

A calibração da escala de comprimento de ondaem espectrofotômetros de infravermelho é efe·tuada mediante conferência dos picos de absorçãode políestireno (filme), dióxído de carbono,vapor de águaou amônia.

A escala de absorvância, por sua vez, pode sercalibrada empregando-se solução de dicromato depotássio, grau espectrofotométrico. Os valores deabsortívidade específica e a tolerância máximapara os comprimentos de onda correspondentesslo os seguintes:

~(nm) E'" fBixB IIdmi"'1/fJ1, em

235 124,5 122,98 126,2257 144,0 142,4 8145,7313 48,6 47,08 50,3350 106,6 104,98108,2

IDENTIFICAÇÃO POR ESPECTROFOTOMETRlANO ULTRAVIOLETA

Diversas monografias incluem espectros deabsorçlo no ultravioleta como prova de identifi-caç(o. Nestes casos, haverá específicação daextensão de varredura, solvente, concentração dasolução e espessura da cubeta a empregar. Algunsfármacos requerem o uso de padrões de referência.Nestes casos, fica subentendido que as leituras depadrão e amostra são efetuadas simultaneamente(em sucesslo imedíata) e em condições idênticasquanto a comprimento de onda, largura de fenda,posição das cubetas etc.

O preparo das soluções-padrão em geral com·preende a elaboração de soluções com até 10%de tolerância na concentração específicada. Entre-tanto, cabe corrigir exataménte a concentraçãocom base na tomada de ensaio. Se o padrão dereferência utilizado não tiver sido previamentedessecado, calcular a absortividade com base naconcentração da substância anidra.

DETERMINAçOES QUANTITATIVAS NOULTRAVlOLETA E NO VISIVEL

Doseamentos espectrofotométricos na regiãoultravioleta em geral requerem comparação daabsorvância da solução de amostra - preparada naconcentração especificada na monografia - compadrões de concentração conhecida. Procede-seinicialmente à leitura das soluções-padrão e, emseguida, à da amostra, com o menor intervalo detempo possível entre as duas etapas e em condí-ções experimentais idênticas.

As soluções de referência são preparadas apartir dos PadrõeS'de Referência de forma similarà descrita na "Identificação por espectrofoto-metria no ultravioleta".

Quando os doseamentos forem executados comelevada freqüência, é dispensável o emprego depadrões de referência para cada deterrninaçto.Nestes casos, é admissivel recorrer a curvas decalíbraçã'o - gráficos de absorvância versus con-centraçã'o - preparadas pela leitura em compri-mento de onda de absorvância máxima (~ax) desoluções de concentraçlo crescente de padrõesde referência. A deterrninaçlo da concentraçãoda solução-amostra é então obtida por interpo-lação. A restrição a este procedimento reside naocorrência de desvios da lei de Beer, tomando-orecomendável somente quando a manutençãoda proporcionalídade for confirmada dentro dointervalo de 75-125% da concentração de trabalho(solução-amostra). Curvas de calibraç!o devem ser

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conferidas com freqüência, em especial se oespectrofotômetro empregado não for o rotineiroou quando os reagentes tiverem sido preparados apartir de lotes novos. Em caso de dúvida, recorrerà técnica primária de comparação direta compadrões de referência.

Doseamentos colorimétricos (na região visíveldo espectro eletromagnético) seguem o mesmoesquema dos doseamentos na região do ultravio-leta, inclusive o referente a curvas de calibração.Admite-se, contudo, maior tolerância quanto aoscomprimentos de onda de absorção máximaO\max) especificados na monografia em relaçãoaos observados experimentalmente. Recomenda-seque a determinação quantitativa seja efetuada noÀmax observado quando este não diferir em maisde ± 0,5 nm (200 e 280 nm); ± 2 nm (280 e320 nm); e ± 5 nm (320 e 780 nm) em relação aovalor especificado na monografia. Desvios maispronunciados tomam necessária a recalibraçãodo espectrofotômetro.

O cálculo para determinação de concentraçãoda solução.amostra em referência à solução-padrãobaseia·se na equaçã'o da lei de Beer, igualmenteválidapara ambas:

Ap = ab Cp

Aa = abCA

em que Ap e Cp representam, respectivamente,absorvância e concentração da solução-padrão eAa e CA, absorvãncia e concentraçã'o da solução-amostra. Se as concentrações são expressas namesma unidade e as cubetas não diferem nasdimensões, absortividade, a, e caminho óptico,b, assumem o mesmo valor nas duas equações, quepodem, portanto, ser combinadas:

CA = Cp (Aa/Ap)

IDENTIFICAÇÃO POR ESPECTROFOTOMETRIANO INFRA VERMEUlO

Capaz de diferenciar substâncias por menoresque sejam as diferenças estruturais (salvo isômerosópticos), a espectrofotometria no infravermelho éensaio de identificação por excelência. Algumasmonografias especificam a execução de espectrospara comparação com espectro!! de referência.Como opção - havendo disponibilidade de Padrão

de Referência - pode.se efetuar os dois espectrossimultaneamente (padrão e amostra) para compa-ração por superposição.

Pequenas quantidades de impurezas não afetamsignificativamente o espectro, mas alguns fatores,como polimorfismo, variação no tamanho eorientação dos cristais, técnica de trituração eformação de hidratos, ppdem originar diferenças.

Das três regiões de infravermelho do espectroeletromagnético, a região intermediária (3,0 a15,0 Ilm) é mais empregada para fins de identi·ficação. Nesta região do espectro, tetracloreto decarbono é praticamente transparente (em películasde até 1mm de espessura)entre 4000 e 1700 cm-I(2,5 a 6 Ilm). Alternativasusuais são o clorofórmio,o diclorometano e o dibromoetano. Dissulfeto decarbono é adequado como solvente até 250 cm-t

(40 Ilfi), exceto nas zonas de 2400-2000 cm-1

(4,2-5,0 Ilm) e 1800-1300 cm-t (5,5-7,5 Ilfi), emque apresenta forte absorção.

Óleo mineral - que absorve nas regiões entre30oo·28oocm-1 e 1500·1350 cm-I - é alternativafreqüente aos solventes orgânicos. Dispersões daamostra no óleo sã'opreparadas triturando·se cercade 2 a 5 mg de substância com quantidade sufi-ciente de óleo para se obter pasta fina e cremosa,que é intercalada, para leitura, entre duas placasde cloreto de sódio ou de outro sal apropriado.Igualmente aceita é a preparação de pastilhas dehaletos de potássio. A amostra sólida (1 a 1,5 mg)é triturada com cerca de 300 mg de sal (geralmentebrometo de potássio, grau espectrofotométrico,seco e bem pulverizado) e a mistura, homogênea,é introduzida em molde e comprimida a vácuo.Forma-se disco, que, fixado em suporte apro-priado, é submetido à leitura.

Amostra e substância de referência, quando foro caso, devem ser preparadas simultaneamente, emcondições idênticas. Consideram-seaceitáveisespec·tros em que os picos de absorção máxima apresen·tem transmitância entre 5 e 25%. Se o espectro dasubstância analisada apresentar alguma diferençaem relaçã'oao espectro de referência, cabe dissolveriguaisporções de ambas as substâncias (ou somentea amostra se a comparaçã'o estiver sendo feita emrelação aos espectros de referência em solventeapropriado, evaporar as soluções até secura sobas mesmas condições e repetir a execução dosespectros com os resíduos. Se a diferença notadafor devida a polimorfismo, deixará de existir.

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Algumas substâncias podem ser analisadas commaior sensibilidade e especificidade por meio demétodos fluorométricos do que por outras técnicasespectrofotométricas. A espectrofotometria defluorescência, ou espectrofluorimetria, compreendea medida da fluorescência emitida quando estassubstâncias - ditas fluorescentes - são expostas àradiação ultravioleta, visível ou outras também denatureza eletromagnética. Tais radiações promo-vem a excitação de elétrons da molécula paraníveis energéticos mais elevados. Após curtapermanência no estado excitado - cerca de10-8 a 10-4 segundos - os elétrons revertem aoestado fundamental por meio de processo nãoradiativo, denominado desativação por colisão,aliado a processo radiativo chamado luminescência(fluorescência ou fosforescência), ao contrário doque ocorre com a maioria das substâncias em quea reversão não compreende emissão de luz. Nadesativação por colisão, a energia se perde comocalor nos choques entre as moléculas. No processoradiante, o excesso de energia é reemitido comintensidade máxima em comprimento de ondamaior (em 20 a 30 nm) que o da radiação excita-tória absorvida devido à perda energética compre-endida no processo.

Sendo de natureza fluorescente, a radiaçãoemitida pela substância cessa quando a fonte deenergia é retirada e esta característica a distingueda fosforescência, que prossegue por algum tempoap6s o término da excitação.

A intensidade da luz emitida por uma soluçãofluorescente é, em determinadas condições,proporcional à concentração do soluto e, emconseqüência, aproveitável para fins analíticos.Não sendo praticável a determinação absoluta daintensidade de fluorescência, recorre-se a deter-minações. referenciadas a soluçOes-padrão. Ofundamento da espectrofluorescência consiste,pois, em excitar a substância com radiação nocomprimento de onda de máxima absorção emedir comparativamente a intensidade da luzfluorescente emitida frente a um padrão.

Intensidade de tluorescêncla - Expressãoempírica da atividade fluorescente, em unidadesarbitrárias proporcionais à resposta do detector.

Espectro de excitação de fluorescêncla -Representação gráfica do espectro de ativação,apresentando a intensidade da radiação emitidapor substância ativada (ordenada) e o compri-mento de onda da radiação incidente excitat6ria(abcissa).

Espectro de emissão de fluorescência - Repre-sentação gráfica da distribuição espectral daradiação emitida por substância ativada, apresen-tando a intensidade da radiação emitida comoordenada e o comprimento de onda comoabcissa.

APARELHO

A determinação da intensidade de fluorescênciapode ser efetuada em simples fluorímetro deftltro (fluorômetro), em espectrofotômetros deabsorção adaptados ou em espectrofotômetro defluorescência (espectrofluorímetro).

O fluorímetro de ftltro compreende fonte deluz, filtro primário, câmara de amostra, filtrosecundário e sistema de detecção. Nos fluorí-metros deste tipo, o detector encontra-se dispostoa 90° em relação à luz incidente. Tal disposiçãoem ângulo reto permite que a luz incidente atra-vesse a solução da amostra sem interferir com osinal fluorescente captado pelo detector. Claroestá que tal mecanismo não impede que parte daluz difusa atinja o detector devido às proprie-dades difusoras inerentes às soluções ou emfunção da presença de partículas sólidas suspensas.Esta dispersão residual é controlada com empregode f11tros. O f11tro primário seleciona a radiaçãode comprimento de onda apropriado à excitaçãoda amostra enquanto o f11tro secundário selecionaa radiaçã'o fluorescente de comprimento de ondamaior, bloqueando o acesso da radiaçã'o dispersaao detector.

Em sua maioria. os detectores de fluorímetrosde f11tro são equipados com válvulas fotomultipli-cadoras. havendo, contudo, diferenças entre tiposde equipamentos quanto à região espectral demáxima sensibilidade. Amplificada a correnteelétrica gerada no fotomultiplicador, obtém-seleitura correspondente em instrumento anal6gicoou digital.

Espectrofotômetros de fluorescência. por suavez, diferenciam-se de fluorímetros por nãodisporem de filtros e sim de monocromadores deprisma ou de grade de difraçã'o, proporCionando aesperada superioridade em seletividade de compri-mento de onda e flexibilidade.

Tanto fluorímetros como espectrofotômetrosde fluorescência permitem emprego de diversasfontes de luz. Lâmpadas de mercúrio ou tungstê-nio, embora comuns. são substituídas com vanta-gem pela lâmpada de arco de xenônio à altapressão, pois esta proporciona. ao contrário dasdemais. espectro contínuo desde o ultravioletaaté o infravermelho. De qualquer forma, a radiação

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é muito intensa e nro deve jamais ser observadacom os olhos desprotegidos, sob risco de lesõespermanentes.

Os monocromadores, por sua vez, dispõem deajuste de largura de fenda. Fendas estreitas propi-ciam maior resolução e pureza espectral enquantofendas largas asseguram maior intensidade de luzem detrimento destas características. A largura defenda a ser adotada é função da diferença entreos comprimentos de onda da luz incidente eemitida, assim como do nível de sensibilidadenecessário à análise.

A câmara de amostra geralmente permite usode tubos redondos e cubetas quadradas, do tipoempregado em espectrofotometria de absorção,salvo pela necessidade de as quatro paredes ver·ticais serem polidas. Volumes de amostra da ordemde 2 a 3 ml são adequados embora alguns instru-mentos possam estar dotados de cubetas pequenas,com capacidade para 0,1 a 0,3 ml ou ainda desuportes para capilares que requerem volumesainda menores.

CALIBRAÇÁO DO APARELHO

Fluorímetros e espectrofluorímetros devem sercalibrados com substâncias fluoróforas estáveis demodo a assegurar resultados reprodutfveis. Asvariaçoes são, em geral, devidas a alterações naintensidade das lâmpadas ou na sensibilidade dofotomultiplicador. O fluoróforo pode ser amostrapura da substância a analisar ou qualquer outrasubstãncia fluorescente de fácil purificação, cujoscomprimentos de onda de absorção e fluorescênciasejam semelhantes aos da substância em análise.Quinina em ácido. sulfúrico 0,05 M é padrãoadequado para fluorescência azul; fluoresceína emhidróxido de sódio 0,1 M é apropriada parafluorescência verde e rodamina é fluoróforo deescolha na fluorescência vermelha.

A escala de comprimentos de onda do espectro-fotômetro de fluorescência também requer cali-bração periódica.

PREPARO DAS SOLUÇOES

A escolha do solvente utilizado na preparaçãode soluções fluorescentes requer precauções.Natureza, pureza e pH do solvente são parâmetrosrelevantes na intensidade e distribuição espectralda fluorescência. Em conseqüência, é recomen·dável ate r-se ao volume especificado em métodosestabelecidos. Muitas substâncias apresentam fluo-rescência em solventes orgânicos, mas são prati-camente não fluorescentes quando dissolvidas emágua. Assim, cabe a experimentaçãO em diversossolventes para determinar a propriedade fluores-cente de uma substância.

Soluções destinadas à espectrofotometria defluorescência são 10 a 100 vezes menos concen-tradas que as empregadas em espectrofotometriade absorção. Para fins quantitativos, é fundamentalque a intensidade da fluorescência guarde relaçãolinear com a concentração da amostra dentro delimites compatíveis com a técnica. Se a soluçãofor muito concentrada, parte significativa da luzincidente será absorvida na periferia da cubetae menor será a quantidade de radiação a alcançar aregião central. Isto significa que a própria substãnciaatuará como "mtro interno". Todavia, tal fenô·meno é raro, considerando-se que a espectrofo-tometria de fluorescência é técnica de elevadasensibilidade, permitindo o emprego de soluçõesde concentrações da ordem de 10-5 a 10-7 M.

Devido aos limites de concentração usualmenteestreitos nos quais a fluorescência é proporcionalà concentração da substância, tem-se como regra aobediência à relação (c-d)/(a-b) = 0,40 a 2,50.Nesta, a é a intensidade de fluorescência da soluçãode referência; b, a intensidade do branco corres·pondente; c, a intensidade da solução-amostra ed, a intensidade do branco correspondente.

As determinações de fluorescência são sensíveisà presença de partículas sólidas nas soluções. Taisimpurezas reduzem a intensidade do feixe inci-dente, produzindo falsas leituras elevadas devidoa reflexões múltiplas na cubeta. ~, portanto,necessário eliminar estes sólidos por centrifugaçãoou flltragem antes da leitura, tendo em mente,contudo, que alguns papéis de mtro podemconter impurezas fluorescentes.

A presença de oxigênio dissolvido no solventeexerce efeito atenuador sobre a intensidade dafluorescência e cabe eliminá-lo usando, por exem-plo, passagem de corrente de nitrogênio, hélio ouqualquer gás inerte na solução, previamenteà leitura.

Controle de temperatura também é relevante.Em algumas substâncias, a emissão fluorescentepode cair de 1 a 2% por grau de temperaturaaumentado. Daí - se o objetivo for máximaprecisão - ser recomendado emprego de cubetastermostatizadas. Entretanto, para análise derotina, não há necessidade deste recurso desde queas determinações sejam realizadas com rapidezsuficiente para evitar aquecimento devido àexposição da solução à luz intensa.

Algumas substâncias fluorescentes são sensíveisà luz e, quando expostas à radiação luminosaintensa do espectrofotômetro de fluorescência,podem se decompor em produtos mais ou menosfluorescentes. Tal efeito pode ser detectadoobservando-se a resposta do detector em relaçãoao tempo e atenuado com a redução da intensi-dade luminosa incidente pela utilização de mtros.

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Turbidimetria e nefelometria - variantes deespectrofotometria - destinam-se à avaliaçãoquantitativa de substâncias em função da turbidezde suas suspensões, proporcional a seu poder dedifração sobre luz incidente (efeito Tyndall).

Na turbidimetria, também conhecida poropacimetria, mede-se a intensidade da luz trans-mitida no mesmo sentido de direção da luz inci·dente. Embora haja turbidímetros - destinadosespecificamente à aplicação -, colorímetros eespectrofotômetros convencionais são satisfatóriosà medida da luz transmitida desde que ajustadospara comprimento de onda apropriado.

A nefelometria (ou difusimetria), por sua vez,compreende a medida da intensidade de luzdifundida (refletida) pelas partículas em suspensão,em ângulo reto ao feixe de luz incidente. Maisuma vez, a par de nefelômetros, é possível empre-gar-se colorímetros e espectrofotômetros namedida nefelométrica. Para tanto, cabe modificá-Iosde forma a permitir a captação perpendicular aoângulo da luz incidente, seja por transferência dafonte de luz, seja por alteração de posição dofotossensor. Fluorímetros - a exemplo de nefe·lômetros - destinam-se à medida de luz dispersa(posicionamento do fotossensor em ângulo de90° em relação à luz incidente), sendo, portanto,compatíveis com a nefelometria. Colorímetros eespectrofotômetros comerciais freqüentementedispõem de acessórios para adaptação dos instru-mentos à medida nefelométrica.

Turbidância

Turbidância (S) - em analogia à transmitância(T), definida em V.2.l4 - é a expressão oficialde dispersão da luz produzida por partículassuspensas. E determinável por turbidimetria ounefelometria, correspondendo à equação

S = Po = k bd3

CP d4'+'lI.4

Po=Pb =C =dÀ

k

intensidade da radiação incidente,intensidade da radiação transmitida,espessura da camada de amostra (cubeta),concentração da amostra,diâmetro médio das partículas,comprimento de onda,constante de proporcionalidade, dependenteda natureza da suspensão e do método demedida.

Uma suspensão avaliada em dado instrumento,sob luz monocromática, apresenta turbidinciaque corresponde ao produto da concentração Cpor uma constante de proporcionalidade k, quecombina os demais parâmetros da equação acima.Tem-se, portanto, S = k. C, expressão da lei deLambert-Beer, permitindo que procedimentosturbidimétricos e nefelométricos sejam análogosaos adotados em espectrofotometria. E, contudo,relevante observar que a proporcionalidade só éverdadeira para suspensões muito diluídas, poisreflexões secundárias provocam excessivo desviode linearidade quando o número de partículasem suspensão ultrapassa determinado limite.

Outra fonte de erro em medidas turbidimétricase nefelométricas é a decantação das partículas emsuspensão. Tal ocorrência pode ser minimizadacom o aumento da viscosidade, com a incorpo-ração de colóide protetor - gelatina, Boma arábicaou amido - ao meio líquido da suspensão.

Procedimento

O procedimento básico para o emprego detécnicas turbidimétricas ou nefelométricas obedeceaos princípios da metodologia espectrofotométrica,compreendendo elaboração de reta de calibraçãocom suspensões de concentração conhecida. Naprática, é permissível a plotagem contra valores detransmitância em vez de turbidância.

As etapas de procedimento compreendem, emresumo: (1) ajustar o instrumento no compri-mento de onda especificado na monografia (paracolorímetros, na falta de especificação, empregarmtro que forneça luz na faixa azul); (2) preenchera cubeta com a suspensão mais concentrada eajustar a leitura de transmitância para 100%(transmitância oferece mais linearidade queabsorvância); (3) medir a transmitância das demaissuspensões-padrão e traçar reta de calibração e(4) medir a transmitância da amostra determi-nando sua concentração pela reta de calibração.

Comparaç50 visual

Medidas de turbidez podem ser executadaspor comparação visual, técnica pela qual a sus-pensão de amostra é confrontada com suspensãoou suspensões-padrão. Para tanto, empregar tubosde ensaio idênticos, de fundo plano com 70 m1de capacidade e cerca de 23 mm de diâmetrointerno. Os tubos devem ser comparados horizon-talmente sobre fundo escuro, com fonte de luzlateral.

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Métodos cromatográficos compreendem a dis·tribuição de um soluto entre duas fases - móvele fIXa- atuando a fase fIXapor adsorção, partição,ftltração em gelou troca iônica. A cromatografiaconstitui processo de separação. Identificação oudeterminação quantitativa dos componentes de

uma amostra só é possível quando os métodoscromatográficos são combinados com técnicasapropriadas de detecção e mtdida.

Os principais tipos de cromatografia são: emcamada delgada, em papel, em coluna, líquida dealta pressão e de gás.

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EQUIPAMENTO

Consiste em placas de vidro, alumínio ou outromaterial rígido e inerte, recoberto com finacamada de adsorvente ou suporte, disponíveiscomercialmente ou preparadas segundo procedi-mento descrito a seguir,e cuba de vidro (ou outromaterial transparente e inerte) provida de bordose tampas esmerilhados, de modo a promovervedaçfo completa.

PREPARAÇÃO DAS CROMATOPLACAS

Preparar suspensão de adsorvente ou suporte e,com auxilio de aparelho apropriado, espalharcamada uniforme (geralmente 250 a 500 llJIl deespessura) sobre as placas, previamente ümpas edesengorduradas. Utilizar placas de 20 cm decomprimento e largura variável(20, 10 ou 5 cm).Deixar secar ao ar e, em seguida, colocar na estufaa 100-105°C por 1 hora. Guardar ao abrigo daumidade. Quando a monografia assim especificar,ativar as cromatoplacas, aquecendo-as em estufa,li 100-105°C, por 1 hora. As placas de celuloseconstituem exceçlo, nlo devendo ser dessecadasnem ativadas.

PROCEDIMENTO

A nlo ser que a monografta prescreva diferen-temente, desenvolver as cromatoplacas em cubasaturada. Para isso, forrar as paredes da cubainternamente com papel de filtro introduzindo oeluente em quantidade suficiente para impregná-lo.Deixar, no fundo, camada de 5 a 10 mm deeluente. Fechar a cuba, deixando-a em repousopor 1hora, à temperatura ambiente.

Apücar as soluções em exame na forma demanchas circulares ou bandas de cerca de 1 em delargura sobre a placa, à distância nio inferior a1,5 cm das bordas laterais e inferior. A distânciaentre os pontos de apücaçlo nio deve ser inferiora 1,5 cm. Deixar evaporar o solvente, marcardistância de 10 a 15 cm a partir do ponto deapücaçlo das amostras e introduzir a croma·topIaca na cuba, colocando-a na posiçio tiopróxima da vertical quanto possível, de modo talque os pontos de apÜcaçio. fiquem acima donível do eluente. Fechar a cuba e deixar desen-volver o cromatograma até que o eluente atinjao limite marcado. Remover a cromatoplaca,deixar secar, e visualizarde acordo com o prescritona monografia.

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EQUIPAMENTO

Consiste em placas de vidro, alumínio ou outromaterial rígido e inerte, recoberto com finacamada de adsorvente ou suporte, disponíveiscomercialmente ou preparadas segundo procedi·mento descrito a seguir, e cuba de vidro (ou outromaterial transparente e inerte) provida de bordose tampas esmerilhados, de modo a promovervedaçlo completa.

PREPARAÇÃO DAS CROMATOPLACAS

Preparar suspensão de adsorvente ou suporte e,com awulio de aparelho apropriado, espalharcamada uniforme (geralmente 250 a 500 pm deespessura) sobre as placas, previamente limpas edesengorduradas. Utilizar placas de 20 em decomprimento e largura variável (20, 10 ou 5 cm).Deixar secar ao ar e, em seguida, colocar na estufaa l00-105°C por 1hora. Guardar ao abrigo daumidade. Quando a monografia assim especificar,ativar as eromatoplacas, aquecendo-as em estufa,a l00-105°C, por 1hora. As placas de celuloseconstituem exceção, nlo devendo ser dessecadasnem ativadas.

PROCEDIMENTO

A nlo ser que a monografia prescreva diferen·temente, desenvolver as cromatoplacas em cubasaturada. Para isso, forrar as paredes da cubainternamente com papel de filtro introduzindo oeluente em quantidade suficiente para impregná-Io.Deixar, no fundo, camada de 5 a 10 mm deeluente. Fechar a cuba, deixando·a em repousopor I hora, à temperatura ambiente.

Aplicar as soluções em exame na forma demanchas circulares ou bandas de cerca de 1 cm delargura sobre a placa, à distância nio inferior a1,5 cm das bordas laterais e inferior. A distânciaentre os pontos de aplicação nio deve ser inferiora 1,5 cm. Deixar evaporar o solvente, marcardistância de 10 a 15 cm a partir do ponto deaplicação das amostras e introduzir a eroma·toplaca na cuba, colocando-a na posição tãopróxima da vertical quanto possível, de modo talque os pontos de aplicação. fiquem acima donível do eluente. Fechar a cuba e deixar desen·volver o eromatograma até que o eluente atinjao limite marcado. Remover a cromatoplaca,deixar secar, e visualizarde acordo com o prescritona monografia.

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Consiste em cuba de vidro, provida de bordase tampa esmerilhadas e de dimensões adequadaspara conter o papel cromatográfico, que pode seradaptado para cromatografia ascendente oudescendente.

Utilizar papel para cromatografia, cortado nosentido das fibras em tiras de comprimento variá-vel e largura nlo inferior a 4,5 em.

Para cromatografia descendente, utilizar cubacom tampa provida de orifício central, fechadopor rolha de vidro ou outro material inerte.Na parte superior da cuba há cubeta suspensa,que contém dispositivo pllra prender o papel(geralmente vareta de vidro). De cada lado dacubeta há guias de vidro, que sustentarlo o papelde modo a nlo tocar nas paredes da cuba cro·matográfica.

Para a cromatografia ascendente, na partesuperior da cuba há dispositivo que pennitesustentar o papel cromatográfico e que podeser baixado sem abrir a cuba.

PROCEDIMENTO

Quando a técnica utilizada for a de cromato-grafia ascendente, traçar linha fina com lápisa 3 em da borda inferior do papel; se a croma-tografia é descendente, traçar linha à distânciatal que a mesma fique poucos centímetros abaixoda vareta que prende o papel na cubeta do eluente.Aplicar as amostras na forma de manchas circu-lares ou bandas de 1 cm de largura sobre a linhatraçada com lápis. Se o volume total a ser aplicadoproduzir mancha de diâmetro superior a 1 cm,

aplicar a amostra em porções, deixando-se eva-porar o solvente antes de aplicar a porçlo se8lcÜnte.Quando mais de uma amostra for cromatografadasobre o mesmo papel, distanciar os pontos deaplicaçio, no mínimo, 3 em.

Introduzir na cuba camada de eluente especi-ficado na monografia, tampar e deixar em repousopor 24 horas. Aplicar a amostra no papel, colo-cando-o adequadamente sobre as guias de maneiraque a extremidade superior permaneça dentroda cubeta suspensa e prendê-Io com a vareta devidro. Fechar a cuba e deixar em repouso porI hora e meia. Em seguida, atraws do orifício natampa introduzir o eluente na cubeta. Desenvolvero cromatograma até a distância ou tempo pres-critos, protegendo o papel da incidência de luzdireta. Remover o papel, marcar o percurso dafase móvel, secar e visualizar da maneira prescritana monografia.

Colocar no fundo da cuba recipiente contendoo eluente, fechar a cuba e mantê·la em repousopor 24 horas. Aplicar a amostra sobre o papelintroduzindo-o na cuba e deixar em repouso porI hora e meia. Sem abrir a cuba, baixar o papelde modo a colocar sua extremidade inferior emcontato com o eluente e desenvolver o croma-tograma até a distância ou tempo prescritos.Retirar o papel, marcar o percurso do eluente,secar e visualizar da maneira prescrita na mo-nografia.

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EQUIPAMENTO

Colunas cromatográficas são constituídas detubos de vidro ou outro material inerte e transpa-rente, e de comprimento e diâmetro variáveis,em cuja parte inferior há estrangulamento e tor·neira para regulagem do fluxo do eluente. Emalgumas colunas, a parte inferior apresenta umaplaca porosa, cuja finalidade é evitar a saída dafase fixa. Na parte superior da coluna poderáhaver dilatação de forma esférica destinada aconter volume maior de solvente. Os tipos decromatografia em coluna podem ser: por adsorção,partição ou troca iônica.

PROCEDIMENTO

Cromatografl8 em coluna por adlOrçio -Suspender a fase fixa na fase móvel in trodu-zindo, a seguir, no tubo de vidro, cuja partebasal foi previamente obturada por chumaço dealgodão, de modo a formar coluna de adsorventeisenta de bolhas de ar. Deixar sedimentar o adsor-vente, retirar o excesso de eluente e colocar aamostra no topo da coluna. Em seguida, adicionarfase móvel e deixá-Ia fluir pela ação da gravidadeou pela aplicação de pressão positiva no topo dacoluna. O eluato é controlado, recolhendo-sefrações conforme especificado na monografia eexaminando-se cada fraçlo por método adequado.

Cromatografl8 em coluna por partição -Utilizar fase líquida imiscível com fase móvel paraser adsorvida na superfície de suporte sólido.Desenvolver a cromatografia da mesma maneiraque a cromatografia de adsorçlo. De acordo coma monografia, saturar a fase móvel com a fasefixa, antes de ser usada para a eluição. Geralmente,o adsorvente e a fase fixa são mais polares do quea rase móvel. Em alguns casos utiliza·se a croma-tografia de partição de fase reversa, em que oadsorvente polar se transforma em não polar

pela sílanizaçlo ou outros meios (tratamentocom parafinas, por exemplo), e a fase fixa é menospolar do que a fase móvel. Proceder ã coleia e aocontrole de frações conforme a monografia.

Cromatografl8 em coluna por troca iônica -Utilizar como fase fi'xa resina de troca iônica.Troca de íons consiste em intercâmbio reversívelde íons presentes na solução com íons do polí-mero resinoso, celulose modificada ou suportede s11ica-gel. A escolha da resina, forte ou fraca,aniônica ou catiônica, dependerá em grandeparte do pH no qual deverá ocorrer a troca iônicae da natureza de ânions ou cátions a serem tro-cados. As resinas fortemente ácidas e fortementebásicas são convenientes para a maioria dasaplicações analíticas. Emprega-se, na prática,grande excesso (200-300%) de resina sobre aquantidade da amostra estequiometricamentecalculada; a capacidade das resinas varia de 2 a5 milimoles por g (peso seco).

Tratamento da resina e preparo da coluna -Suspender a resina de troca iônica em água edeixar em repouso por 24 horas. Introduzi-Ia emcoluna adequada e, tratando-se de resina aniônica,convertê-Ia em básica passando através da colunasoluçlo de hidróxido de sódio SR, ã velocidadede 3 ml por minuto, até que o eluato forneçareação negativa para cloreto. Passar, em seguida,água isenta de dióxido de carbono. Em caso deresina catiônica, a conversã'o para a forma ácidadá·se pela passagem de ácido clorídrico SR atravésda coluna, seguida de lavagem com água isenta dedióxido de carbono até que o eluato forneçareaçlo neutra.

Desenvolve-se coluna de troca iônica de maneiraanáloga ã descrita para cromatografia de adsorção.Terminada a operaçlo regenera-se a resina lavando-acom hidróxido de sódio SR (colunas aniônicas) oucom ácido clorídrico SR (colunas catiônicas) e,em seguida, com água isenta de dióxido de carobono até reação neutra.

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EQUIPAMENTO

l! constituído por uma ou mais bombas, sistemainjetor de amostra, coluna cromatográfica esistema de detecçlo que permite determinarpresença e concentrações dos componentes daamostra.

O comprimento, o diâmetro interno da coluna,a temperatura da operaçlo, a composição e a vaziodo eluente, a natureza da fase estacionária e osmeios de detecção slo descritos nas monografias.

Quando a monografia estabelecer a "eficiênciamínima da coluna", esta é defmida em termos donúmero de pratos teóricos por metro, pelaexpressão

5,54 (DR \2N= -C-x lhJ

= número de pratos teóricos por metro,= distância, ao longo da linha-base, entre o

ponto de injeção da amostra e a perpen-dicular à linha-base traçada do múimodo pico de interesse,

= comprimento da coluna em metros,= largura do pico de interesse à metade da

altura, expressa na mesma unidade demedida que DR'

O fator de resolução (R) entre picos medidosno cromatograma é, no mínimo, 1,0 (exceto sea monografia estabelecer diferentemente). O fatorde resolução é definido pela expresslo

R = 2(DRb - DRa)/(la + lb)

em que

R = fator de resolução,~a e ~b = distâncias medidas ao longo da

linha·base, entre os pontos deinjeção e a perpendicular ã linha-base, traçada dos respectivos máxi·mos de dois picos adjacentes,

Ia e lb = largura dos respectivos picos nalinha base.

Os valores de Ia, lb, DRa, DRb devem ser expressosnas mesmas unidades de medida.

PR.OCEDIMENTO

A preparação das soluções é descrita na mono-grafia. Registrar o cromatograma e repetir adeterminação para assegurar·se da reprodutibili-dade. Determinar as áreas dos picos ou, alternativa-mente, quando a simetria o permitir, a altura dospicos produzidos por componentes de interesse. Apartir dos valores obtidos, calcular o teor destescomponentes em relaçlo a padrões internos ouexternos.

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EQUIPAMENTO

Consiste em bloco injetor conectado a colunade material aproprtado, contendo fase fixa querecobre suporte sólido, medidor de fluxo paragás de arraste, e sistema de detecção que permitedeterminar presença e concentrações de· compo·nentes da amostra. A3 especificações do equi·pamento e as condições de operação são descritasnas monografias.

Quando a monografia estabelecer "eficiênciamínima da coluna", esta é definida em termos donúmero de pratos teóricos por metro, pela expres-são citada em V.2.l7.4.

O fator de resolução (R) entre picos medidosno cromatograma é, no mínimo, 1,0 (exceto sea monografia estabelecer diferentemente). Ofator de resoluçãoé defmido pela expressão

R = 2(DRa - DRtJ/(1a + ltJ

R = fator de resolução,DRae DRb = distâncias, medidas ao longo da

linha·base, entre os pontos deinjeção e a perpendicular à linha·base, traçada dos respectivos má·ximos de dois picos adjacentes,

= largura dos respectivos picos nalinha·base.

Os valores de Ia, lb, DRa e DRb são expressos nasmesmasunidades de medida.

PROCEDIMENTO

O preparo das amostras é descrito na mono-grafia. Determinar o ajuste do aparelho e osvolumes a serem injetados, de modo a produzirresposta adequada. Ajustar a vazão do gás dearraste para otimizar a qualidade e a velocidade dodesenvolvimento do cromatograma. Nos casos emque se utiliza padrão interno, procede.se à injeçãode amostra para determinar se há presença de picosinterferentes com o pico do padrão interno.Observada a presença de picos interferentes, pro-ceder à correção das condições de operação.

Injetar os volumes selecionados das soluçõesdescritas na monografia e registrar os cromato·gramas resultantes. Repetir a determinação paraassegurar·sede resposta consistente. Determinar asáreas dos picos ou, quando a simetria dos mesmospermitir, suas alturas. A partir dos valores obtidoscalcular o teor dos componentes em exame.

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CROMATOGRAFIAEM CAMADADELGADAOs materiais abaixo relacionados slo utilizados

na preparaçlo de cromatoplacas, de acordo como método geral de cromatografia em camadadelgada. Podem ser utilizadas cromatoplacasprontas, disponíveis comercialmente, desde quecorrespondam ao teste de verificação do poderde separação ou qualquer outro teste adicionalespecificadona monografia.

CELULOSE

Pó fino homogêneo, com tamanho médio daspartículas inferior a 30 llJIl e que correspondemao teste de verificação do poder de separação.

Teste de verificação do poder de separação

Preparar cromatoplacas utilizando suspenslo de15 g de celuloseem 100 ml de água com auxílio deagitador mecânico. Preparar solução a 0,025%(P/V) de cada um dos seguintes corantes: pretobrilhante BN, amaranto S, amarelo rápido AB etropeolina O em mistura de volumes iguais deágua e metano!. Apücar 10 #Ü desta solução sobrea cromatoplaca e desenvolver usando como fasemóvel a mistura de 50 volumes de l-propanol10 volumes de acetato de etila e 40 volumesde água. Deixar o solvente subir 10 em. O croma·tograma deverá mostrar quatro manchas distintase bem separadas, sendo, pela ordem, uma preta,uma vermelha e duas amarelas, contando a partirdo ponto de apücação.

CELULOSE F 254

Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio daspartículas inferior a 30 Ilfil, contendo indicadorfluorescente com intensidade ótima a 254 nm.Corresponde ao teste de verificação do poder deseparação descrito para celulose. Para o preparoda cromatoplaca utilizar a suspensão de 25g em100 ml de água.

CELULOSEG

Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio daspartículas inferior a 30 1lJIl, contendo agenteadesivo. Corresponde ao teste de verificaçllo dopoder de separação descrito para celulose.

SILlCA-GEL G

Pó fmo homogêneo. O tamanho de partículasvaria entre 10 e 40 Ilfil. Contém cerca de 13%(P/p)de sulfato de cálcio hemiidratado. Corresponde aosseguintes testes:

Teor de sulfato de cálcio

Misturar 0,25 g de sílica-gel G, 3 ml de ácidoclorídrico 2Mel 00 ml de água e agitar vigoro-samente por 30 minutos. Filtrar, lavar o resíduocom água e proceder com a titulação complexo-métrica de cálcio no ftltrado combinado com águasde lavagem. Cada ml de edetato diss6dico 0,05 Mequivale a 7,255 mg de sulfato de cálcio hemi·idratado.

Alcalinidade

O pH da suspensllo preparada pela agitação de1 g de sílica-gel G com 10 ml de água isenta dedióxido de carbono por cinco minutos é, aproxi-madamente, 7,0.

Verificação do poder de separação

Preparar cromatoplaca conforme indicado emmétodo geral para cromatografia em camada del-gada. Preparar soluçl'o a 0,01% (P/V) de cada umdos seguintes corantes: azul de indofenol, verme-lho Sudan G e amarelo de dimetila em tolueno.Aplicar 10 #Ü sobre a cromatoplaca e desenvolverutilizando tolueno como fase móvel. Deixar osolvente subir 10 em. O cromatograma deverámostrar 3 manchas separadas: a mancha corres-pondente ao azul de indofenol junto do pontode aplicação, a mancha correspondente ao amarelode dirnetila, no meio do cromatograma e a manchacorrespondente ao vermelho Sudan G, entre asduas primeiras.

SaICA·GEL GF 254

Pó fmo, homogêneo, branco, com tamanhomédio das partículas variando de 10 a 40 #lID,contendo cerca de 13%.(pjp) de sulfato de cálciohemiidratado e indicador fluorescente, com inten-sidade máxima a 254 nm. Corresponde a testes deteor de sulfato de cálcio, alcalinidade e verificaça:odo poder de separaçfo descritos para sílica-gelG.Corresponde ainda a teste de fluorescência.

Fluorescência

Preparar cromatoplacas segundo descrito emmétodo geral para cromatografia em camadadelgada. Preparar soluçl'o de ácido benzóico a0,1% (P/V) em mistura de 9 partes de 2-propanol e1 parte de ácido fórmico anidro. Apücar sobre acromatoplaca, separadamente, 2, 4, 6, 8 e 10 #Üdesta solução e desenvolvero cromatograma usandocomo eluente mistura de 9 partes de 2-propanol e1 parte de ácido fórmico anidro. Após desenvolvi·mento e secagem verificar a mancha escura deácido benzóico sobre fundo fluorescente verdeamarelado, no terço superior do cromatograma.

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CELULOSE MICROCRlSTALlNA

Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio daspartículas inferior a 30 1J.rrl.Corresponde ao testede verificaçãodo poder de separação descrito paracelulose. Para o preparo da placa utilizar suspensãode 15g em 100 ml de água.

KlESELGUHR G (Tem de diatoaW:eu G)

Pó fino, acinzentado, aparecendo coloraçãocinzenta mais pronunciada quando misturado comligua. O tamanho médio das partículas varia de10 a 40 101m.Trata-se de terra de diatomliceasnatural, extraída com ácido clorídrico e calci-nada, a qual se adicionaram cerca de 15%de sul-fato de clilcio hemüdratado. Corresponde aostestes:

Teste de verificaç60 do poder de separaçSo

Preparar cromatoplacas usando suspensão daamostra em solução 0,02 M de acetato de sódioanidro. Preparar solução contendo 0,1% (P/v) decada um dos seguintes açúcares: lactose, sacarose,frutose, I).glicose e D-galactose em piridina.Aplicar 10J,Llda solução sobre a cromatoplacae desenvolver o cromatograma utilizando comofase móvel a mistura de 65 volumes de acetato deetila, 23 volumes de 2-propanol e 12 volumes deligua. Deixar secar em estufa aliO °c e esfriar.Nebulizar a cromatoplaca com cerca de 10 ml dasolução de anisaldeído e aquecer a 110°C por10 minutos. O cromatograma deverá mostrarcinco manchas separadase bem defmidas.

Alcalinidade

O pH de suspensão preparada pela agitação de1 g de Kieselguhr G com 10 ml de água isenta dedióxido de carbono por 5 minutos deverlisituar·seentre 7,0 e 8,0.

ICIESELGUHR H (Tem de diatomáceu H)

Pó fmo, acinzentado, aparecendo coloraçãocinzenta mais pronunciada quando misturadocom água. O tamanho médio das partículas variade 10 a 40 J,Lm. Corresponde ao teste de verifi-cação do poder de separação descrito para Kiesel-guhr G e a teste de alca1inidade.

Alcalinidade

O pH de suspensão preparada pela agitação,por 5 minutos, de I g de KieselgubrH com 10 mlde água isenta de dióxido de carbono situa-seentre 6,4 e 8,0.

S(LICA~ELH

Pó fmo homogêneo, com tamanho de partí-culas variando entre 10 e 40 1J.rrl.Corresponde ateste de verificaçãodo poder de separação descritopara sílica·gelG.

SfLICA-GEL HF 254

Pó fmo, homogêneo, branco, com tamanhomédio de partículas variando entre 10 e 40 1J.rrl,contendo cerca de 1,5% (P/p) de indicador fluo-rescente com absorção mliximaem 254 orn.

Corresponde a testes de verificação do poderde separação e alca1inidade descritos para sílica·gel G e a teste para fluorescência descrito parasílica-gelGF 254.

S(LICA-GEL SILANlZADA HF 254

Pó branco, fino e homogêneo. Possui proprie-dade de repelir a ligua; quando agitado com águapermanece na superfície do líquido. Correspondeao teste de verificaçãodo poder de separação.

Verificaç60 do poder de separaçio

Proceder à cromatografia em camada delgada,utilizando cromatoplacas preparadas da maneiradescrita a seguir:

Agitar vigorosarnente, durante 2 minutos, 30 gde sílica-gel silanizada HF 254 com 60 ml demistura de água e metanol 2: 1. Utilizando dispo-sitivo apropriado, espalhar camada uniforme dasuspensão de aproximadamente 250 lJ.rrl sobreplacas de vidro, medindo 20 por 5 em, cuidado-samente limpas e desengorduradas. Deixar secarao ar e, em seguida, aquecer em estufa a 110°Cpor 30 minutos. Preparar mistura de laurato demetila, miristato de metila, pa1mitato de metilae estearato de metila, 0,1 g cada. Adicionar a estamistura 40 ml de solução de hidr6xido de potássioa 3,0% (P/v) emetanol a 90%, previamente decan-tada e aquecer por 1 hora em banho-maria" sobrefluxo. Esfriar,adicionar 100 ml de ligua,acidificara mistura com ácido clorídrico 2 M e extrair com 3porções, de 10 ml cada, de clorof6rmio. &WlÍf. osextratos clorofórmicos, secli-los com sulfato desódio anidro, filtrar e evaporar até secura. Dissol-ver o resíduo em 50 ml de clorofórmio.

Aplicar sobre a cromatoplaca 3 porções de10 ll1 cada, desenvolver o cromatograma usandocomo fase móvel mistura de 1,4-dioxana, água eácido acético glacial (65:25:10). Retirar a croma-toplaca da cuba, aquecer a 120°C em estufapor 30 minutos, deixar esfriar e nebulizar comsolução a 3,5% (p/v) de ácido fosfomolíhdico em2-propanol. Aquecer a 150°C em estufa até queas manchas sejam visíveis. Expor a cromatoplacaa vapores de amônia até que o fundo se tomebranco; cada cromatograma mostra 4 manchasdistintas, bem separadas.

Óxido de alumínio anidro

Oxido de alumínio neutro ou básico, desidra-tado e ativado pelo tratamento com calor, oonsis-

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tindo em a-A!, 03, Todo o óxido de alumínioneutro deve passar pelo tamis de 150 pm e serretido no tamis de 75 pm.

Oxido de alumínio básico

Grau básico de óxido de alumínio comercialativado, adequado para cromatografia em coluna.Corresponde aos testes arrolados a seguir.

Alcalinidade - O pH de suspendo a 10% (p/V)em llgua isenta de dióxido de carbono e agitadadurante 5 minutos situa·se entre 9,0 e 10,0.

Atividade - Empacotar, em coluna cromato-grllfica medindo 1 cm de diâmetro e comprimentoadequado, óxido de alumínio blisico em quanti·dade suficiente para fonnar coluna de 5 cm decomprimento. Aplicar, sobre a mesma, mistura de5 ml de soluçlo de AmtII'elo Sud/m e 5 ml deSud/m Vermelho G e eluir com 20 ml de misturade I volume de benzeno e 4 volumes de éter depetróleo 6O-80°C. O Sudan Vermelho G fonnafaixa de aproximadamente 1 em de profundidadena parte de cima da coluna, seguindo-se faixaincolor e, abaixo desta, faixa amarela de AmareloSudan.

Oxido de alumínio desativado

Adicionar 1,5 a 2,0% de llgua ao óxido básicode alumínio, misturar bem e deixar em repousopor uma noite em recipiente bem vedado. Oóxido de alumínio desativado corresponde aoteste que segue:

- Empacotar em coluna adequada de óxido dealumínio desativado em quantidade suficiente parafonnar coluna de 20 cm de altura e 1 em de diâ·metro, usando hexano, como fase móvel. Adicio·nar no topo da coluna soluçllo de 0,25 mg decalciferol em 10 ml de hexano. Quando o nívelda soluçfo estiver atingindo o do suporte, começara eluir com soluçfo a 17,5% «V/V) de éter emhexano. Se necessllrio, ajustar a velocidade deeluiçlo para I a 2 ml por minuto. Coletar 200 mlde eluato: nlo se verifica presença de calciferol.Coletar 100 ml seguintes do eluato: verificarpresença de, no mínimo, 95% do calciferol utili·zado no teste. Para deterrnínaçllo da solução decalciferol, seguir prescriçlo da monografia.

Oxido de alumlnio neutro

Oxido de alumínio neutro, comercial, adequadopara a cromatograf18 de coluna. Corresponde aoseguinte teste:

- Empacotar em coluna cromatográfica, me·dindo 1 cm de diâmetro e de comprimento ade-quado, óxido de alumínio neutro em quantidadesuficiente para fonnar coluna de 5 cm de altura.

Aplicar, sobre a coluna, mistura de 5 ml de soluçlode azobenzeno e 5 ml de solução de metoxiazo-benzeno e eluir com mistura de 1 volume debenzeno e 4 volumes de éter de petróleo 60-80 oCoO metoxiazobenzeno fonna faixa brilhante ama-rela, de 3 a 5 cm de profundidade, na parte superiorda coluna. Imediatamente abaixo fonna-se faixaamarela, mais plllida, de aproximadamente 2 emde largura: corresponde ao azobenzeno.

Oxido de alumínio com 7% de água

Passar óxido de alumínio neutro trüdratadoatravés de tarnis de 106 pm e, em seguida, atravésde tamis de 53pm. Misturar 9 partes de materialretido no tamis de 53 pm com I parte do materialque passou através do mesmo tamis. Aquecer amistura em fomo a 780-820°C por 7 horas,esfriar, evitando contato com umidade, e transferirpara recipiente bem vedado. Adicionar 7% de águaao óxido de alumínio anidro assim obtido, vedaro recipiente e misturar bem seu conteúdo, fazendorolar o recipiente vedado. Deixar em repouso por,no mínimo, 12 horas, agitando ocasionalmente.

Óxido de alumlnio com 4% de Igua

Proceder como descrito para óxido de alumíniocom 7% de água, adicionando apenas 4% de águaà alumina anidra.

Carmelose

Substância trocadora de cátioos, fracamentellcida, monofuncional na fonna fibrosa.

Tratamento preliminar - Agitar parte de canne-lose (carboximetilcelulose) com 15 volumes dehidroxido de sódio 0,5 M e deixar em repousopor 30 minutos. Remover o líquido sobrenadantee lavar o resíduo com água até que as llguas delavagem mostrem pH 8,0. Agitar o resíduo lavadocom 15 volumes de ácido clorídrico 0,5 M e deixarem repouso por 15 minutos. Repetir o tratamentocom ácido e, fmalmente, lavar com água até queas águas de lavagem mostrem reaçlo praticamenteneutra. Suspender em água contendo 1% (P/V) deálcool benzílico e estocar até o momento de uso.

Diatomita lavada (auxiliar de filtração)

Pesar 500 g de diatomita ca1cinada (tipo Celite545) e adicionar 2000 ml de ácido clorídrico.Misturar, deixar em repouso por 12 horas, agi.tando ocasionalmente. Filtrar e lavar o resíduosobre o fl1tro com água até reaçlo neutra aotomassol. Lavar com 500 ml de metanol e, emseguida, com 1000 ml de mistura de volumesiguais de metanol e éter. Secar o resíduo lavado alOO°C até que 010 se perceba mais odor dosolvente. Armazenar em recipientes bem vedados.

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Suporte de terra de diatomáceas brancoTrata·se de grânulos brancos de sílica consti·

tuídos, principalmente, de esqueletos de diato-máceas submetidos à calcinação. Encontra·se nocomércio sob várias formas. As mais utilizadassão:

- suporte de dÜltomáceas lavado com ácido.Trata·se de suporte de diatomáceas lavadocom ácido clorídrico para removerimpurezasmetálicas, reduzir atividade de superfície eprevenir formação de cauda nos picos.

- suporte de dÜltomáceos silanizado. Trata-sede suporte de diatomáceas tratado comdimetildiclorossiloxana ou qualquer outroagente silanizante, para reduzir a atividadede superfície e prevenir formação de caudanos picos.

- suporte de diatomácetlS com álcali. Trata-sede suporte de diatomáceas lavado comsolução de hidróxido de potássio para redu-zir formação de cauda nos picos de compos-tos básicos.

Encontram-sedisponíveiscomercialmentesupor-tes de diatomáceas de alto desempenho. Taissuportes podem ser adequados para algumasdeterminações. A monografia estabelecerá, quandonecessário, o grau do suporte considerado ade-

quado para aquela determinação, assim como otamanho de partículas adequado.

Suporte de terra de diatomáceas róseoTrata·se de grânulos róseos, obtidos a partir da

diatomita natural, moldada em tijolos, comauxílio da argila, os quais são calcinados e que·brados em seguida. Este suporte é mais denso doque o suporte de terra de diatomáceas branco e,como o anterior, também existe no comérciocom vários grausde desempenho.

Fases estacionáriasGrande variedade de substâncias químicas são

utilizadas como fase estacionária, incluindomacrogóis, ésteres de alto peso molecular, arnidas,hidrocarbonetos, polissiloxanas e seus derivadose polímeros poliaromáticos microporosos. Aescolha da fase estacionária adequada para deter-minaçlo cromatográfica deve ser objeto de seleçlocriteriosa. As monografias poderão fazer referênciaa tipos de fases estacionárias disponíveis comer·cialmente. No entanto, estas referências nloimpedem o uso de produto de origem diferente,contanto que apresentem características seme·lhantes.

Padr6es internosOs reagentes utilizados como padrões internos

nlo devem conter impurezas que produzam picoscapazes de interferir com a determinaçlio descritana monografia.

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A polarografia, método analítico eletroquímico,fundamenta-se na medida da corrente elétricaresultante da eletr6lise de substâncias eletroativas(reduzíveis ou oxidáveis) sob determinado poten-cial de eletrodo e condições controladas. Emoutras palavras, a técnica implica no registro doaumento da corrente em eletrodo polarizáveldurante a eletr6lise de substância dissolvida nomeio eletrolítico em função do aumento datensão aplicada ao sistema. O gráfico desta evolu-ção da corrente em relação à tensão - o polaro.grama - fornece informações quali e quantitativassobre constituintes eletro·redutíveis ou eletro-oxidáveis da amostra.

Dentre as variantes de metodologia polarográ.fica, a mais simples é a técnica em corrente contí-nua. Requer - a exemplo da potenciometria - oemprego de dois eletrodos, o de referência (geral-mente eletrodo de calomelano saturado, ECS) eo microeletrodo indicador (geralmente eletrodo demercúrio gotejante, EMG). Em alguns casosemprega·se um terceiro eletrodo, auxiliar. O ECS- de elevada área superficial - fornece potencialconstante durante o ensaio, enquanto o EMG- gotas de mercúrio de dimensões reprodutíveisfluindo periodicamente da extremidade de capilarligado ao reservatório do metal - assume o poten-cial que lhe é conferido pela fonte externa. Oequipamento polarográfico compreende - alémdos eletrodos - a cuba de eletr6lise, fonte dealimentação variável, dotada de voltímetro emicroamperímetro e registrador gráfico.

De forma simplificada, a técnica consiste nadissolução da amostra (o método tem sensibilidadepara concentrações de espécie eletroativa na faixade 10-2 a 10-4 M) em eletrólito de suporte,responsável pela manutenção de pequena correnteresidual, mas que se mostra inerte na faixa depotencial de transformação da amostra. Inicial·mente, o controle de tensão da fonte (poten·ciôrnetro de precisão) encontra-se totalmentefechado. Nestas condições, a tensão fomecida aomicroeletrodo é nula e não haverá indicação decorrente no microamperímetro. A abertura gradualdo potenciômetro fará com que pequeno potencialalcance os eletrodos. Sob esta tensão, aindareduzida, água e eventuais íons derivados deimpurezas da amostra tendem a adquirir elétronsno EMG (catodo, neste caso), reduzindo-se eprovocando a indicaçio de pequena passagem decorrente. Elevaçlo progressiva da tensão aplicadaacentuará o processo de redução e o aumentoquase proporcional da corrente. Atinge-se afinalo potencial necessário à redução da arnostra, oque se reflete em elevaçio acentuada da correntelida no microamperímetro e registrada nopola·

rograma. Há, contudo, limite para a proporciona.lidade da elevação tensão-corrente. Enquanto acorrente se eleva (e a redução se processa), ocorrediminuição progressiva da concentração da espécieeletroativa original junto à superfície do eletrodo.Em dado momento - a velocidade da eletrólisesendo constante - tal concentração atinge nívelinsuficiente para permitir elevação adicional dacorrente e esta última passa a ser limitada pelavelocidade com a qual a espécie eletroativa conse·gue migrar da pemeria da solução eletrolíticapara a superfície do EMG. Surge o patamarobservado no polarograma (Fig. 1), sendo acorrente medida - então denominada corrente dedifusão - parâmetro proporcional à concentraçãode espécie eletroativa na amostra (aspecto quanti-tativo da polarografia). Superado determinadonível de tensão, a corrente volta a se elevar. Esseaumento é causado pela reação do eletrólito desuporte. Sua presença, em elevadas concentrações,impede que as moléculas eletroativas da amostraalcancem o microeletrodo por migração elétrica eassegura, por isso, que a corrente limite sejaefetivamente regulada apenas por difusão.

Ao se empregar microeletrodo de mercúriogotejante, a superfície do eletrodo é constante-

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mente renovada (forma-se gota nova a cada 3-5segundos), ocorrendo, daí, variação na correntemedida dentro de dado intervalo; a corrente émais baixa quando a gota se forma, chegando aomáximo no instante da queda. O fenômenoexplica a forma "dente de serra" característicada onda polarográfica.

POLAROGRAMA

A Fig.l ilustra polarograma típico (EMG),caracterizado por 4 fases distintas. Na fase Aaparece a corrente capacitiva, ie, incorporada àcorrente farádica, ir, resultante da oxidação ouredução de impurez-as do eletr6lito suporte ou daamostra. O conjunto destas correntes denomina-secorrente residual, ir (ir = ie + ir). Na fase B dopolarograma ocorre a corrente farádica, ir, devidaà converslo da substância sob ensaio. A eletrode-composiçlo leva à escassez desta substância juntoao microeletrodo, verificando-se o patamar (fase C)onde aparece a corrente limite, i\. Esta compreendea soma das correntes residual e de difuslo (i\ == ir + id) em que a corrente de difuslo - propor-cional à concentração da espécie eletroativa naamostra - tem seu valor determinado pela inversãodaequaçfo

Duas outras correntes indesejáveis - a demigração e a de convecçlo - podem incorporara corrente limite. A primeira é suprimida peloemprego de eletrólito de suporte inerte na faixade potencial empregada, em concentrações, nomínimo, 100 vezes maiores que as da espécieeletroativa. A corrente de convecçllo, por suavez, é minimizada pela n[o agitação da solução.

Finalmente, a fase D do polarograma, no qualocorre reversão da proporcionalidade tensão-corrente, corresponde à redução de outras espécieseletroativas, quando presentes, ou, mais freqüen·temente, à eletrólise do suporte.

Equação de IIkovic

A equaçlo de Illcovic estabelece relações entrevariáveis compreendidas na medida polarográficae a corrente de difuslo no EMG:

id = corrente de difuslo, em pA, medidaimediatamente antes da queda da gota demercúrio do capilar,

708 = constante dependente de diversos parâ-metros, incluindo a unidade adotada paraas variáveis, dimensão da gota de mercú-rio e instante da medida de ici,

número de elétrons necessários à reduçãoou oxidação de uma molécula ou íonde substância eletroativa,coeficiente de difuslfo, em cm2js,

= concentração de substância eletroativa,em milimolesjlitro, -

= massa do fluxo de mercúrio, em mg/s,tempo de vida da gota, em s.

A constante 708 - englobando constantenatural e o valor do faraday - é estabelecida paraoperaçfo a 25°C e é aplicável à polarografia decorrente contínua amostrada, na qual, em vez doregistro contínuo de corrente, efetua-se apenasa leitura da corrente ao término da vida da gotade mercúrio, permitindo obtençãO de polarogramalinear. Entretanto, ao empregar·se instrumentosdotados de amortecedor de "dente de serra" noregistrador, considera-se a corrente média dospulsos. A corrente de difusão obtida segundo aequação de Ilkovic passa a ser a média para todaa vida da gota de mercúrio. Neste caso a constanteadquire o valor 607.

As variáveis compreendidas na equação deIllcovic devem ser controladas para que a correntede difuslo seja efetivamente proporcional àconcentração de espécie eletroativa na amostraanalisada. Alguns íons e moléculas orgânicas emsolução aquosa modificam seu coeficiente dedifusão à razlo de 1 a 2% para cada grau centí-grado aumentado, tomando necessário que acélula polarográfica tenha sua temperatura contro-lada com tolerância de ± O.S oCo Os parimetrosm e t, relacionados com dimenslo e velocidade derenovaçlo da gota de mercúrio, dependem dageometria do capilar, sendo a corrente de difusloproporcional à raiz quadrada da altura da colunade mercúrio. Alturas adequadas - medindo-se daextremidade do capilar até o nível de mercúriono reservatório - situam-se entre 40 e 80 em.O diâmetro interno do capilar neste caso é de0,04 mm para comprimentos entre 6 e 15 cm.A altura exata do capilar é ajustada para permitira formação de uma gota a cada 3-5 segundos,com circuito aberto e capilar imerso no ele ~róütosob ensaio.

Assim. se durante um ensaio em particulartodos os parâmetros - à exceçlo da concentraçloda espécie eletroativa - forem mantidos constan-tes, a equação de Dkovic pode ser escrita como

em que K representa o conjunto de variáveismantidas constantes.

Esta relação direta entre corren te de difusio econcentração é usualmente adotada mediante adeterminação prévia da corrente de difuslo desolUção padrlo de referência, de concentraçãoconhecida. Em seguida. sob condições idênticas,

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detennina-se a corrente de difusão da amostrae, fmalmente, sua concentraç!o:

em que P e A correspondem, respectivamente, apadrão e amostra.

Uma vez que polarógrafos, em sua maioria, sãodotados de registradores automáticos, é mais fácildeterminar graficamente correntes de difusão pelamedida - com auxl1io de régua - da altura daonda polarográfica (ver Fig. 1). Os valores anota-dos, em em, podem ser diretamente aplicados àfórmula, sem necessidade de sua conversão emunidades de corrente elétrica:

em que Ap e AA correspondem às alturas dasondas polarográficas do padrão e da amostra,respectivamente.

Potencial de meia-onda

A medida da altura da onda polarográfica parafms de análise quantitativa deve ser efetuadatraçando-se linhas retas rentes aos picos dasoscilações da corrente residual e da correntelimite e unindo-se, por meio de terceira retaparalela ao eixo das abcissas, os prolongamentosdas duas primeiras. A reta vertical é traçada pas-sando pelo ponto de infiexão da onda polarográ.fica, correspondendo à metade da distância entre acorrente residual e a corrente limite (I = 1/2id).A projeção desta reta sobre o eixo das ordenadasfornece o chamado potencial de meia-onda,parâmetro empregado para caracterizar substânciaseletroativas (aspecto qualitativo da polarografia).O potencial de meia-onda, El/2, é dado em voltsversus ECS (eletrodo de referência), salvo quandohouver especificação diferente, e seu valor comoparâmetro de identificação decorre de sua inde-pendência da concentração e características doEMG. Entretanto, varia em função da composição,pH e temperatura do meio eletrolítico.

Remoção de oxig6nio

O oxigênio é reduzido no EMG em duas etapas,convertendo-se inicialmente em per6xido dehidrogênio e, em seguida, em água. O fato detais reações ocorrerem em potenciais mais nega·tivos que zero volts, versus ECS, podendo assiminterferir com a onda 'polarográfica da amostra,toma necessário eliminar o gás dissolvido nasolução previamente à determinação. A melhorfonna consiste em borbulhar nitrogênio isento deoxigênio através da solução durante um períodode 10 a 15 minutos imediatamente antes doensaio, tomando a precauçio de previamente

F. BIlAS. IV, 1988

saturar o nitrogênio (para evitar alterações nasolução eletrolítica devidas à evaporação) borbu-lhando-o através de pequeno volume de soluçãoeletrolítica em recipiente separado.

:e importante manter a cuba eletrolítica paradae sem vibrações durante o registro polarográficocom o intuito de se evitar a fonnação de correntesde convecção. Em conseqüência, é necessárioretirar o tubo de nitrogênio da soluçio durante oregistro. Soluções alcalinas podem ser desoxige-nadas pela adição de bissulfito de s6dio, desde queeste não interaja com integrantes da soluçãoeletrolítica.

Máximo polarográfico

Efetuada a redução da espécie eletroativa(EMG catodizado), muitas vezes a onda polaro-gráfica eleva-se acentuadamente antes de cair, deforma igualmente acentuada, até o valor da cor-rente limite. O fenômeno é denominado máximopolarográflco e a corrente correspond~nte recebeo nome de corrente de adsorção (ia)' Traz oinconveniente de dificultar a medida da ondapolarográfica (corrente de difusão) e suas causas- ainda pouco esc1arecidas - compreendem aadsorção de eletrólito à superfície da gota demercúrio. A eliminação do máximo polarográficoé, contudo, facilmente efetuada mediante adição

. de quantidades diminutas de determinados tensoa-tivos (supressores de máximo) ao meio eletro-lítico. Sobressaem, para tal fim, solução de gela-tina a 0,005% (p/V) e solução de vermelho demetila a 0,01 % (pjV), entre outras.

Advertência

Vapores de mercúrio são tóxicos. Ao manusearo metal, trabalhar em área ventilada e evitarderrames que, caso ocorram, devem ser imediatae cuidadosamente recolliidos.

POLAROGRAFIA DE PULSO

Polarografia de pulso consiste em variante detécnica, superior, pela precisão e sensibilidade, àpolarografia de corrente contínua no doseamentoe na identificação de elevado número de substãn-cias em baixas concentrações, incluindo elementosde traço, metabólitos e, evidentemente, fármacos.Sua sensibilidade, cerca de 10 vezes mais elevadaque a da polaroKIafia contínua, permite doseamen·tos na faixa de 10-6 M.

Em lugar da aplicação linearmente progressivade potencial e medida contínua da corrente desen·volvida, a polarografia de pulso compreende aaplicação de pulsos de potencial crescente aoEMG, coincidentes com o período fmal de vidadas gotas de mercúrio, cada pulso apresentandopotencial ligeiramente superior ao anterior. Acorrente, por sua vez, é amostrada no instantefmal de duração do pulso de potencial, período

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1 Medida da corrente

i /0

Fig. 2 Medida da corrente em relação ao tempo napolarografia de corrente contínua (A); na polaropafiade pullo (B) e na polaropafia de pulso diferencial (e).

no qual a corrente capacitiva adquire valor prati-camente nulo e a corrente residual se compõequase que exclusivamente de corrente farádica.Por outro lado, a técnica de pulsos nA'o provoca

WA .::!

~õl.~••."••.":I.t::ã.E-(

0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2

Potencial p aplicado (volts)

Fig. 3 Pico polarográfico obtido na polarografia de pulsodiferencial.

diminuição acelerada da camada de difusão (con-centraçã"o de espécie eletroativa junto ao eletrodo),propiciando a obtençio de correntes de difusãomais elevadas para concentrações equivalentes.Daí o aumento de sensibilidade inerente à técnica.Outro aspecto favorável da polarografia de pulsoé a maior facilidade na medida da corrente limite,isenta de oscilações, ao contrário do que ocorrena polarografia de corrente contínua.

Na polarografia de pulso diferencial, pulsosconstantes, de pequena amplitude, são sobrepostosa uma rampa de potencial de tensão linearmentecrescente. A medida da corrente é efetuada duasvezes a cada pulso - imediátamente antes daaplicação do pulso e, novamente, em seu instantefmal - registrando-se apenas a diferença entre osdois valores medidos (Fig.2). O registro gráficodeste sistema de medida diferencial fornece curvasemelhante à derivada da onda polarográfica,mostrando pico característico (Fig. 3). O potencialdo pico polarográfico corresponde a EI/2 - tili/2,em que LiE representa a altura do pico. Graças ànatureza do polarograma, que apresenta picos emvez de ondas polarográficas tradicionais, a polaro-grafia de pulso diferencial propicia resoluçãomais elevada. a ponto de permitir doseamentossimultaneos de espécies eletroativas com potenciaisde meia onda próximos entre si, em concentraçõesda ordem de 10-7 M.

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V.2.19. DETERMINAÇÃO DO pH

DETERMINAÇÃO POTENOOMtTRIA DO pH

A determinação potenciométrica do pH éfeita pela medida da diferença de potencial entredois eletrodos adequados, imersos na solução emexame. Um destes eletrodos é sensível aos íonshidrogenio e o outro é O eletrodo de referência, depotencial constante.

A equação que expressa a medida potenciomé-trica de uma célula é:

pH = pHt + (E - Et)/K,

E potencial medido quando a célula contéma solução problema,

Et potencial medido quando a célula contéma solução tampão,

pH valor de pH da solução problema,pHt valor de pH da solução tampão, eK variação do potencial por unidade de

variaçã'o de pH - teoricamente equivalea 0,0591631+ 0,000198 (t-25), em que tcorresponde à temperatura na qualse opera.

Os aparelhos comercialmente utilizados para adetenninaçlo de pH são instrumentos potencio-métricos, providos de amplificadores eletrônicosde corrente com célula de vidro-calomelano.Estessã'ocapazes de reproduzir valores correspondentesa 0,02 de unidades de pH. A escala de pH é cali·brada não s6 em rnilivolts. mas também emunidades correspondentes de pH. Dessa fonna, nãohá necessidade de se aplicar a equação acima, quetraduz a medida eletrométrica de pH. Uma vez queasmedidas de atividadehidrogeniônica são sensíveisa variações de temperatura, todos os medidoresde pH são equipados com ajuste eletrônico detemperatura.

Soluções·tampão para calibração domedidor de pH

Sã'oempregadas visando à aferição do aparelho,pennitindo linearidade nas respostas em relaçãoàs alterações de potencial observadas. As maisimportantes sã'o: tetraoxalato de potássio 0,05 M,biftalato de potássio 0,05 M, fosfato equimolar0,05 M, tetraborato de sódio 0.01 M e hidróxidode cálcio saturado a 25oCo

Tampe- Tatraoxalato Siftslato Fosfato Tatraborato Hldr6xido daratura da potássio da potássio aqui- de s6dio cillcio saturado

°C O,05M O,05M molar O,01M a25°C

10 1,67 4,00 6,92 9.33 13.0015 1,67 4,00 6,90 9,28 12,8120 1,68 4.00 6.88 9,23 12.6325 1.68 4,01 6,86 9,18 12,4530 1,68 4,02 6,85 9,14 12,2935 1.69 4,02 6.84 9,10 12,1340 1.69 4,04 6,84 9.07 11,98

Tetraoxalato de potássio, 0,05 M - Dissolver12,61 g de KH3(C204)2·2H20 em água, paraperfazer 1000 mI.

Biftalato de potássio, 0,05 M - Dissolver10,12, de KHCIlH404, previamente dessecadoa 100 C durante 1 hora, em água, para perfazer1000mI.

Fosfato equimolar, 0,05 M - Dissolver 3,53 gde Na2HP04 e 3,39 g de KH2P04, cada qualdessecado a 120°C durante 2 horas, em água, paraperfazer 1000 mI.

Tetraborato de s6dio,O,OIM - Dissolver3,80 gde Na2B407·10H20, em água, para perfazer1000 mI. Evitar absorção de dióxido de carbono.

Hidróxido de cálcio, saturado a 25°c - Agitarexcesso de hidróxido de cálcio com águae decantara 2SoC antes de usar. Proteger de modo a evitarabsorção de dióxido de carbono.

Tais soluções devem ser recém-preparadaScomágua isenta de dióxido de carbono e empregadasem prazo de três meses, tomando-se cautela paraevitar o crescimento de fungos e bactérias. Aceita·seo emprego de conservantes desde que nio interfirana medição potenciométrica do pH.

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MODO DE OPERAÇÃO

Aferição do aparelho

1. Retirar o béquer contendo solução de KCIna qual está mergulhado o eletrodo quando omedidor nlo está em uso;

2. Lavar o eletrodo com jatos de água desti·lada e enxugá-Iocom papel de filtro;

3. Imergir o eletrodo em soluçio-tamplo dereferência, verificando-se a temperatura em quese vai operar;

4. Ajustar o valor de pH até o valor tabelado,mediante o botão de calibração;

S. Lavar o eletrodo com várias porções de umsegundo tampão de referência, imergir o eletrodoneste e verificar o valor de pH registrado. Este nlodeve apresentar variações que superem 0,07(± 0,07) do valor tabelado para este segundopadrão. Vale dizer que existem determinadosaparelhos que possuem acoplados frascos comdetergentes aniônicos, empregados como soluçõesde lavagem entre cada uma das operações dedeterminação ou aferição dos valores de pH.A água também se presta a esta função;

6. Se nio houver precisão nas medidas, veri·ficar possíveisdanos nos eletrodos e trocá·los.

1. Após aferição conveniente, lavar o eletrodocom água (ou soluções próprias) e com váriasporções da solução-problema. Para diluição das

amostras, usar água destilada isenta de dióxidode carbono;

2. A primeira determinação fornece valorvariável, havendo necessidade de proceder anovas leituras. Os valores encontrados posterior-mente não deverão variar mais do que ±O,OS deunidade em três leituras sucessivas;

3. Para determinações que exijam alta precisão,as temperaturas das soluçõcs-tantpio e problema,dos eletrodos e das águas de lavagem não devemdiferir acima de 2°C entre si. Assim, para que sereduzam os efeitos de histerese térmica ou elétricados eletrodos, as soluções devem estar à mesmatemperatura por, no mínimo, 30 minutos antesdo início da operação;

4. E importante que, após a utilização doaparelho, se conserve o eletrodo em soluçãoapropriada, normalmente de KCI.

DETERMINAÇÃO COLORlMI!TRICA DO pU

Baseia-se no emprego de soluções indicadorasou de papéis indicadores, que têm a propriedadede mudar de coloração conforme a variação dopH. Neste caso trata-se de medida aproximada,indicando, apenas, uma faixa de valores, mais oumenos larga, conforme o indicador empregado.A determinação é levada a efeito adicionando·segotas da solução indicadora à solução em exameou umedecendo-se com esta solução papéis indi·cadores e observando-se a mudança de coloração.As cores desenvolvidas pelos indicadores emdiversasfaixas de pH constam do anexo XII.1.

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V.2.20. DETERMINAÇÃO DE AGUA

Diversas substâncias fannacopéicas encontram- cação. Três métodos são descritos - volumétrico,se na fonna hidratada ou contêm água absorvida, destilação azeotrópica e gravimétrico -, sendotornando relevante o estabelecimento de teores- recomendada para cada substância a adoção dolimite e sua determinação em ensaio de especifi· método especificadona respectiva monografia.

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Baseia-sena reação quantitativa entre água esolução anidra de iodo e di6xido de enxofredissolvidosem piridina e metanol. A amostra podetanto ser titulada diretamente (método direto)quanto por retomo (método indireto). No últimocaso, incorpora-se excesso de reagente à amostrae, após aguardar-se o tempo necessário à reaçãoquantitativa, titula-se o excesso de reagente comsolução padrão de água em metanol. Esta técnica- de uso irrestrito - é especialmente recomendadapara substâncias que liberam lentamente seuconteúdo de água.

APARELHOAdmite-se o emprego de qualquer equipamento

que permita a exclusão adequada da umidadeatmosférica e a determinação do ponto final datitulaçfo.

Para substâncias incolores, é possível detectar-seo ponto de equivalência pela mudança de cor doreagente, de amarelo-canário para âmbar. Virageminversa é observada ao se adotar a titulação porretorno. Todavia, é mais freqüente e precisodeterminar-se o final da titulação eletrometri·camente. Compreende o uso de dispositivo elétricocapaz de gerar diferença de potencial de 200 mVentre dois eletrodos de platina (área e distan-ciamento da ordem de 5 mm2 e 2,5 em, respecti-vamente) imersos na solução a titular. Ao seratingido o ponto de equivalência, ligeiro excessode reagente provoca elevação brusca do fluxo decorrente para 50 a 1SO p.A durante 30 segundosa 30 minutos, dependendo da natureza da amostra(o período é menor quando a substância é solúvelno reagente).

Reagente de Karl FischerAdicionar 125 g de iodo à mistura de 670 mI

de metanol e 170 ml de piridina e resfriar. Trans-ferir 100 mI de piridina para proveta de 250 mIe, mantendo a piridina fria em banho de gelo,passar corrente de di6xido de enxofre atravésdo so1vente até que seu volume atinja 200 mI.Juntar, lentamente e sob agitação, esta soluçãoà mistura de iodo fria previamente preparada.Misturar até dissolução do iodo e aguardar24 horasantes de padronizar. Quando recém-preparada, asolução reagente neutraliza cerca de 5 mg deágua/mI, mas deteriora-se com rapidez. Daí aconveniência de sua padronização até uma horaantes de usar ou diariamente, quando em usocontínuo. Proteger da luz quando em uso. Arma-zenar o reagente sob refrigeração-emfrasco âmbar,provido de tampa esmerilhada hermética. Como

opção ao preparo do reagente, pode-se recorrera soluções reagentes comerciais.

Padronização do reagenteColocar quantidade suficiente de metanol no

frasco de titulação para cobrir os eletrodos eadicionar quantidade suficiente de reagente parafornecer a cor característica da viragem ou aindicação de 100-150 J.LACC no microamperí-metro quando da aplicação de 200 mV entreeletrodos.

Na determinação de traços de água (menos de1%), empregar tartarato de sódio diidratado(C4H4 Na206• 2H2O). - cujo teor de água apóssecagem a 150°C durante 3 horas correspondea 15,66%- como padrão de referência. Rapida-mente, juntar 150 a 350 mg de sal, exatamentepesados, ao frasco de titulação e titular até oponto de equivalência. O título do reagente, emmg de água/ml de reagente, é fornecido pelaequação

em que18,2 = peso molecular da água,230,08 = peso molecular do tartarato de sódio

diidratado,p = massa, em rng, da tomada de ensaio

de sal,V volume, em mI' de reagente consumido

na titulação.

Para a determinação precisa de quantidadessignificativasde água (mais de 1%), usar água comoreferência. Rapidamente, transferir 25 a 250 mgde água, exatamente pesados por diferença, parao frasco de titulação e titular até o ponto deequivalência. Calcular o título do reagente, T, emmg de água/ml de reagente, pela fórmula (P/V),em que P é a massa·, em mg, da água e V é ovolume, em mI, de reagente consumido.

Padronização de solução padrio de água(m6todo indireto)

Preparar soluçfo de água em metanol, diluindo2 mI de água em quantidade suficiente de metanolpara completar 1000 mI. Padronizar esta soluçãOtitulando alíquota de 25 mI com reagente previa-mente padronizado conforme o procedimentoacima. Calcular o conteúdo de água, em mg/mlde solução, pela fórmula

em queV' = volume, em mI, de reagente consumido,T = título do reagente, em mg/ml.

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PR.OCEDIMENTO

Determinar teores de água pelo método direto,salvo quando houver especificação diversa namonografia.

Método direto. Salvo quando a monografiaespecificar de modo diverso, transferir .35 a 40 mlde metanol para frasco de titulação e titularcom o reagente padronizado até viragemvisualoueletrométrica, com o intuito de eliminar a águapresente como impureza no metanol (desconsi-derar o volume consumido, pois ele não entra noscálculos). Rapidamente, adicionar ao frascoquantidade exatamente pesada de amostra, talque contenha 10 a 250 mg de água (ou a quanti-dade especificada na monografia), misturar etitular até viragemvisual ou eletrométrica. Calcularo conteúdo de água, em mI, na tomada de ensaiopela fórmula (V x T) em que V é o volume, emmI, de reagente consumido e T é o título doreagente.

Método indireto (por retomo). Quando amonografia assim o especificar, transferir 3S a40 ml de metanol ao frasco de titulaçlo e titularcom o reagente padronizado até viragem visualou eletrométrica, com o intuito de eliminara água presente como impureza no metanol(desconsiderar o volume consumido, pois ele não

entra nos cálculos). Rapidamente, adicionar aofrasco quantidade exatamente pesada de amostratal que contenha 10 a 250 mg de água; misturare juntar volume exatamente medido de reagente,sendo este volume superior ao necessário para aneutralização da água presente na tomada deensaio. Deixar em repouso pelo tempo necessáriopara que a reação se complete e titular o excessode reagente com solução-padrão de água, atéviragem visual ou eletrométrica. Calcular o con-teúdo, em mg, de água na tomada de ensaio pelafórmula

em queT = título do reagente,V' = volume, em mI, do reagente adicionado em

excesso após a incorporação da tomadade ensaio,

V = volume, em mI, de solução-padrão de águanecessário à neutralização do excesso dereagente,

R = volume, em mI, de reagente por mI desolução-padrão de água, determinado napadronizaçlo desta última.

Caso a monografia especifique, calcular o teor deáguaem porcentagem.

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À semelhança do método volumétrico, oazeotrópico permite a determinação de águacontida em amostras de natureza múltipla. A águapresente é destilada com tolueno - solvente como qual é praticamente imiscível - e separada emtubo receptor apropriado após resfriamento.Convém, contudo, empregar tolueno previamentesaturado com água para evitar resultados baixosdevido à dissolução de água residual no solventeanidro.

APAREIJIO

Empregar o aparelho proposto por Dean e Stark(Figura). Compreende balão de fundo redondoA, com 500 ml de capacidade, conectado pelo tubocilíndrico D ao tubo receptor B. Este tem capaci-dade para 5 mI, é graduado com subdivisões de0,1 mI, assegurando erro de leitura não superiora 0,05 ml e pode, opcionalmente, ser provido detorneira. A parte superior do tubo D liga-se -sempre por meio de juntas esmerilhadas - aocondensador de refluxo vertical C. Partes dobalão e do tubo D podem ser guarnecidas comtecido de amianto para maior isolamento térmico.O calor para a destilação deve preferivelmente serfornecido por aquecedor elétrico dotado decontrole por reostato ou banho de óleo.

PROCEDIMENTO

Limpar o tubo receptor e condensador commistura sulfocrômica, enxaguar com água e secarem estufa. Introduzir no balão seco 200 mI detolueno e cerca de 2 ml de água e destilar durante2 horas. Resfriar e, após cerca de meia hora,medir o volume de água acumulado no tubograduado. Adicionar ao balão quantidade deamostra tal que contenha 2 a 3 ml de. água.Apresentando a substância natureza pastosa,embrulhá-Ia em folha de alumínio fazendo pacotede dimensão apropriada à sua passagem pelogargalo do frasco. Se a substância induzir borbu-lhamento, juntar areia lavada e seca em quantidadesuficiente para cobrir o fundo do frasco (opcio-nalmente, juntar alguns cacos de material cerâmicoporoso ou tubos capilares de vidro, do tipo empre-gado para determinação de ponto de fusão, veda-

Apllelho pan determinaçfo de áaua pelo método azeo-trópico.

dos em uma das extremidades por fusão ) com ointuito de regularizar a ebulição.

Aquecer moderadamente o frasco contendotolueno e amostra durante 15 minutos e, quandoo tolueno começar a destilar, regular o aqueci-mento para que destilem 2 gotas por segundo.Destilada praticamente toda a água, acelerar avelocidade de destilação para 4 gotas por segundo.Concluída a destilação da água, verter cerca deIa a 15 ml de tolueno pela boca do conden-sador de refluxo e prosseguir a destilação durante5 minutos adicionais. Remover, então, a fonte decalor, aguardar o resfriamento do tubo receptorà temperatura ambiente e deslocar eventuaisgotículas de água retidas na parede do tuboreceptor com o auxílio de arame de cobre comextremidade envolta em borracha (latex). Umavez concluída a separação das fases, ler o volumede água no tubo receptor (descontando o volumeinicial) e calcular a porcentagem de água natomada de ensaio.

Page 99: Farmacopéia Brasileira ParteI

Para substâncias químicas, adotar as especifi·caçOes da monografia, seguindo o procedimentodescrito em V.2.9. Drogas vegetais devem ser

preparadas e ensaiadas conforme as instruçõesem V.4.2.3. Para substâncias biológicas, PQr suavez, proceder conforme indicado na monografia.

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A solubilidade de substância pura em dadosolvente, à temperatura constante, é parâmetrocaracterístico da substância, podendo, pois, servirpara fms de identificação e avaliação de graude pureza. Neste princípio, baseia-se a análise desolubilidade por fases. O procedimento consistena adição de porções crescentes de amostra avolumes constantes de solvente no qual a substân·cia analisada mostra apenas ligeira solubilidade,visando à obtenção de solução saturada destasubstância. Uma vez promovido o equilíbrio dosistema - por agitação prolongada, sob tempe-rarora constante - detennina-se o conteúdo totalde soluto na solução sobrenadante (geralmente portécnica graVimétrica) e traça-se o diagrama desolubilidade por fases, plotando a composiçãoda soluçio, em mg de soluto por g de solvente(ordenadas), pela composição do sistema. em mgde amostra adicionada por g de solvente (abcissas).

A Fig. 1 ilust!a diagrama deste tipo. Ao longodo segmento AB, a totalidade do sólido dissolve eé encontrada na solução (inclinação correspondeà unidade). No ponto B a amostra satura a soluçãoe adições subseqüentes nio acarretam aumento emsua concentração. A inclinação do segmento dereta BC é, portanto, nula e a intersecção doprolongamento desta reta com o eixo dos Yfornece o valor da solubilidade da substância.

i B Cg,gu-.E!Sl.....'~'g""E8

FiJ. I Diapama de solubilidade por fases de amostraconstituída por uma só substância.

Se a amostra for constituída de duas substân-cias (uma delas impureza da outra, por exemplo),o diagrama assume a forma ilustrada na Fig.2.O segmento AB apresenta inclinaçio unitária;o ponto B indica saturação da solução com relaçãoa um dos componentes da amostra (geralmenteaquele que está presente em maior proporção);o segmento BC indica a solubilização do segundocomponente e o segmento CD a saturação dasolução com este último (inclinação nula).

O valor da inclinação do segmento BC - faseem que somente o segundo componente é solubi-lizado - corresponde à proporção deste compo·

Fig. 2 Diqrama de solubilidade por fases de amoatracontendo duas substâncill4.

nente na amostra. A subtração deste valor daunidade fornece o conteúdo do primeiro compo·nente na amostra, permitindo o emprego daf6nnula (1·1) 100 para a obtenção do teor.A inclinação, I, é obtida pela fórmula (Y 2 - Y diI(X2-X1), em queYlo Y2 e Xlo X2 correspondem,respectivamente, a projeções de pontos dosegmento de reta BC sobre a ordenada (compo-sição da soluçlro) e a abcissa (composição dosistema). A extrapolaçlfo do segmento BC forneceo limite de solubilidade, SI, em mg de soluto por gde solvente, do primeiro componente, enquanto oprolongamento da reta do segmento CD até oeixo dos Y leva à soma das solubilidades dos doiscomponentes, SI + S2 .

A ocorrência de desvios pronunciados nospontos que constituem os segmentos de reta dodiagrama indica falta de equilíbrio no sistema,embora estes também possam ser atribuídos àexistência de solução sólida ou a desvios docomportamento teórico. Se necessário, a incli-naçlro I pode ser calculada por aproximaçãográfica ou a partir do método estatístico dosmínimos quadrados.

Uma peculiaridade da análise de solubilidadepor fases é nlfo ser técnica aplicável a misturascujos componentes estão presentes na amostra naproporção de suas solubilidades. Neste casoparticular, ambos os componentes promovemsaturação no mesmo ponto, fornecendo, comoresultado, diagrama de fases equivalente ao desubstância pura.

ESCOUlA DE SOLVENTE

A escollia de solvente para análise de solubili-dade por fases é baseada na solubilidade do com-ponente presente em maior proporção na amostrae no método de doseamento adotado para adeterminação da concentração da solução formada.Sendo mais usual a técnica gravimétrica, convém

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ao solvente apresentar volatilidade suficientepara permitir sua evaporaç!o a vácuo, mas insufi-ciente para dificultar operações de transferênciae pesagem. Recomendam-se solventes com pontode ebuliçlro entre 60 e 150°C. Em termos desolubilidade, é conveniente que o sOlvente apresentecapacidade de solubilização de amostra em propor-ç!o não inferior a 4 mg/g nem superior a 50 mg/g.A solubilidade ótima compreende a faixa de10a 20mg.

Recomendações adicionais incluem a inércia dosolvente frente aos componentes da amostra(prevendo-se, inclusive, a possibilidade de forma-ç!o de solvatos ou sais) e o emprego de solventede pureza e concentração conhecida (traços deimpurezas afetam intensamente a solubilidade),admitindo-se, contudo, o emprego de misturas.

APAREUlAGEM

Compreende banho-maria termostatizado, fras-cos e ampolas apropriadas e balança analítica,com precisão de ± 10 J,lg.

O banho d'água é provido de termostato comtolerância de controle de temperatura não superiora 0,1 °c, especialmente na faixa de 25-30°C,usual para os ensaios. O banho é equipado comhaste horizontal rotativa (25 rpm) provida degarras fixadoras para as ampolas. Como alterna-tiva, pode ser usado vibrador (100 a 120 vibrações/segundo) igualmente provido de garras fixadorasde ampolas.

A ampola - com capacidade para 15 ml -, aolado do chamado frasco de solubilidade também

3mm

~

70mm

1T

27mm

1ófm

I- 2S mm-jFig. 3 Ampola utüizada na análise de solubilidade porfases.

empregado nos ensaios, está ilustrada na Fig. 3.Recipientes de especificaç!o diferente são adrnis-síveis desde que herméticos e apropriados àtécnica descrita.

Composição do sistema

Pesar com exatidão um mínimo de 7 ampolasde 15 ml rigorosamente limpas. Transferir quanti-dades crescentes exatamente pesadas de amostrapara cada ampola, de modo que a primeira con-tenha quantidade apenas ligeiramente menor quea solubilizável em 5 ml de solvente e a últimacontenha ligeiro excesso de amostra. Após transfe-rir 5,0 ml de solvente para cada ampola, resfriá-Iasem mistura de gelo seco e acetona e selá·las commaçarico ar/gás, tomando a precaução de guardarfragmentos de vidro resultantes do processo.

Permitir às ampolas atingir a temperaturaambiente e pesá.las, juntamente com seus res-pectivos fragmentos de vidro. Calcular a compo-siçã'o do sistema, em mg/g, para cada ampola, pelafórmula: 1000(M2-Md/(M3-M2)' em que M2corresponde à massa da ampola contendo amostra;M1 é a massa da ampola yazia e M3 é a massa daampola contendo amostra, solvente e eventuaisfragmentos de vidro.

Equillbrio

O período necessário ao estabelecimentode equilíbrio nos sistemas contidos nas ampolas évariável de acordo com a natureza da amostra,método de agitação (rotação ou vibraçio) etemperatura. A experiência indica prazo médio de1 a 7 dias para agitaçio por vibração e 7 a 14 diaspara o processo rotacional. Para confirmar apromoçio de equilíbrio, aquecer a penúltimaampola da série a 40 °c com o intuito de obtersupersaturação. O resultado é positivo se o pontocorrespondente a esta ampola for coerente comos demais no diagrama de fases. Todavia, resul·tado diverso não significa necessariamente nãoter sido atingido o equilíbrio. Há substânciascom tendência a permanecer em soluçio supersa-turada e, sendo este o caso, cabe a execução desérie de análises, variando-se o período de esperacom o fim de assegurar a coerência dos pontosda curva de solubilidade.

Composição da solução

Atingido o equillbrio, colocar as ampolas emsuporte apropriado para que permaneçam emposição vertical, com os gargalos acima do nívelda água do banho termostatizado. Aguardar adecantação dos sólidos nas ampolas, abri-Ias ecoletar 2,0 ml de cada uma por meio de pipetaprovida de chumaço de algodão ou de outromaterial capaz de atuar como mtro. Remover omaterial mtrante da pipeta e transferir o líquido

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límpido para frasco de solubilidade (Fig. 3)tarado e devidamente identificado, pesando cadafrasco após a operaçlo. Esfriar os frascos embanho de gelo seco e acetona e, em seguida,evaporar o solvente sob pressão reduzida. Aumen-tar gradativamente a temperatura de evaporaçlo,tomando a precaução de nlo exceder o limitecompatível com a estabilidade da amostra edessecar o resíduo até peso constante. Calculara composição da soluçã'o em cada frasco, emmg/g, pela fórmula 1000 (P3 -P1)!(P2 -P3), em queP3 corresponde à massa do frasco contendo oresíduo da evaporaçlo; P1 é a massa do frascode solubilidade vazio (tara) e P2 é a massa dofrasco contendo a soluçlo.

Traçar diagrama de fases com base nos valoresobtidos e determinar a pureza porcentual daamostra em funçã'o da inclinaçlo do segmentode reta.

Aplicação da análise de solubilidade porfases na purificação de substâncias

Enquanto as soluções obtidas no processoanalítico descrito contêm essencialmente todas asimpurezas presentes na amostra em proporçlo

aumentada em relaçfo à amostra original, pres-tando-se - após evaporaçlo do solvente - àdeterminaçlo qualitativa das impurezas, a fase éadequada, pela elevada pureza, ao preparo de pa·drões de referência para outros ensaios analíticos.

PROCEDIMENTO

Pesar quantidade apropriada de amostra esuspendê-Ia em solvente adequado de modo a- alcançado o equillôrio - dissolver somente10% do material. Fechar o frasco e aguardarestabelecimento do equilíbrio à temperaturaambiente (em geral, 24 horas são suficientes).Em seguida, recolher a solução sobrenadantelímpida e evaporar, à temperatura ambiente oupróxima desta, até secúra. Pelo fato de a soluçã'oconter as impurezas da amostra original, obtém-se,por este procedimento, material em que a pro-porçlo de impurezas encontra-se aumentada,sendo a relaçã'o de enriquecimento aproximada-mente igual à razã'o da massa da amostra pelamassa de sólidos dissolvidos no volume de solventeempregado. Purificar o resíduo nio dissolvidopor lavagem e secagem (padrã'o de referência).

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E1etroforese consiste em técnica de separaçãoquantitativa para componentes de mistura devárias espécies iônicas. Num campo elétricounidirecional, cada íon migra isoladamente,independente dos outros íons, em direção aopólo de sinal de carga oposto ao seu, conservandosua estrutura e suas propriedades. A mobilidadeeletroforética é função da carga elétrica do íon,do gradiente de tensfo do campo e da viscosidade.do meio.

A separação processa-se em suporte embebidoem líquido tamponado de pH constante ou degradiente de pH, que se coloca dentro de cubaadequada. Os suportes recomendados são: papelde filtro, acetato de celulose, gel de ágar ou deagarose, gel de amido, gel de poliacrilamida,camadas porosas de vidro em pó, areia, amido,cio reto de polivinila, celulose ou sOica-gel.

A aparelhagem consiste geralmente em cubafechada dentro da qual se coloca suporte com omaterial a analisar entre dois compartimentoseletródicos contendo tampão. Este recipientecostuma ser retangular, com dimensões de acordocom o número máximo de análises simultâneasa executar. Aplicam·se tensões de corrente con-tínua de 100 a 300 volts, para íons grandes, e de1000 a 10.000 volts para íons menores; as corren·tes usadas nl'o ultrapassam 20 m/A. A tempera-tura deve ser mantida constante, se necessário porresfriamento.

Após a separação eletroforética, os componentes

separados 810 identificados por métodos· ade·quados. A sensibilidade, que normalmente permitedetectar microgramas de substâncias, pode seraumentada por técnicas imunológicas. Todasas substâncias ionizáveis podem ser analisadas poreletroforese; para as nfo.polares indica-se a análisecromatográfica.

A eletroforese serve para:

a) caracterizar uma substância pela comparaçãode sua mobilidade com aquela de um padrão;

b) verificar a pureza de um produto pelaausência de contaminantes iônicos de cargasdiferentes e

c) determinar as concentrações relativas doscomponentes iônicos de uma mistura.

A versatilidade da eletroforese permite escolhertécnicas apropriadas para cada caso dentro degrande variedade de condições, conforme seobserva nas tabelas seguintes. O gradiente devoltagem é indicado em kilovolt por metro -kV/m -, onde o numerador representa a tensãoentre os eletrodos e o denominador a distânciaentre eles. Assim, uma tensão de 200 V, porexemplo, entre eletrodos distantes de 10 em terágradiente de 2 kV/m. O suporte usado nestesexemplos seguintes é o papel de fJ1tro. As mobili-dades relativas foram calculadas em relação ãmobilidade de íon mais lento (mobilidade = 1).

ramplo pH Mat.ri.1 kV/m Revelador

A 3,6 cátions inorgânicos 6 ácido violúricoaminas 5 p. dimeti laminobenzalde(doácidos orgânicos 8 nitrato de cério amoniacalnucleot(deos 3 difeni Icarbazidapept(deos e aminoácid05 5 ninidrinaester6ides hidrossolúveis 2 dinitrofeni lidrazina

A 3,6 vitaminas hidrossolúveis 4 espec(fico para cada vitamina

B 4,9 fosfatldeos 2 molibdato de amônio

C 9,0 protelnas - 1 negro de amidopigmentos biliares 8 ácido fosf6rico

O 9,0 ânions inorgânicos 6 quinidinapurinas 3 dif(ll'lílcarbazidaalcal6ides 3 Dragendorffmonossacar(deos 4 oxalato de anilinapolissacarldeos 1 vanilinacorentes hidrossolúveis 5 cores pr6prias

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E1etroforese consiste em técnica de separaçãoquantitativa para componentes de mistura devárias espécies iônicas. Num campo elétricounidirecional, cada íon migra isoladamente,independente dos outros íons, em direção aopólo de sinal de carga oposto ao seu, conservandosua estrutura e suas propriedades. A mobilidadeeletroforética é função da carga elétrica do íon,do gradiente de tendo do campo e da viscosidade.do meio.

A separação processa·se em suporte embebidoem líquido tamponado de pH constante ou degradiente de pH, que se coloca dentro de cubaadequada. Os suportes recomendados são: papelde filtro, acetato de celulose, gel de ágar ou deagarose, gel de amido, gel de poliacrilamida,camadas porosas de vidro em pó, areia, amido,cIoreto de polivinila, celuloseou sílica-gel.

A aparelhagem consiste geralmente em cubafechada dentro da qual se coloca suporte com omaterial a analisar entre dois compartimentoseletródicos contendo tampão. Este recipientecostuma ser retangular, com dimensões de acordocom o número máximo de análises simultâneasa executar. Aplicam-se tensões de corrente con-tínua de 100 a 300 volts, para íons grandes, e de1000 a 10.000 volts para íons menores; as corren·tes usadas nJo ultrapassam 20 m/A. A tempera-tura deve ser mantida constante, se necessário porresfriamento.

Após a separaçãoeletroforética, os componentes

separados são identificados por métodos· ade-quados. A sensibilidade,que normalmente permitedetectar microgramas de substâncias, pode seraumentada por técnicas imunológicas. Todasas substâncias ionizáveispodem ser analisadas poreletroforese; para as nJo-polares indica-sea análisecromatográfica.

A eletroforese servepara:

a) caracterizar uma substância pela comparaçãode sua mobilidade com aquela de um padrão;

b) verificar a pureza de um produto pelaausência de contaminantes iônicos de cargasdiferentes e

c) determinar as concentrações relativas doscomponentes iônicos de uma mistura.

A versatilidade da eletroforese permite escolhertécnicas apropriadas para cada caso dentro degrande variedade de condições, conforme seobserva nas tabelas seguintes. O gradiente devoltagem é indicado em kilovolt por metro -kV/m -, onde o numerador representa a tensãoentre os eletrodos e o denominador a distânciaentre eles. Assim, uma tensão de 200 V, porexemplo, entre eletrodos distantes de 10 em terágradiente de 2 kV/m. O suporte usado nestesexemplos seguintes é o papel de mtro. As mobili-dades relativas foram calculadas em relação ãmobilidade de íon mais lento (mobilidade = 1).

Tamplo pH Matarial kV!m R8velador

A 3,6 cátions inorgânicos 6 ãcido violúricoaminas 5 p. dimeti laminobenzalde(doácidos orgânicos 8 nitrato de cério amoniacalnucleotfdeos 3 difenilcarbazidapeptldeos e aminoácidos 5 ninidrinaester6ides hidrossolúveis 2 dinitrofenilidrazina

A 3,6 vitaminas hidrossolúveis 4 espec(fico para cada vitamina

B 4,9 fosfat (deos 2 molibdato de amônio

C 9,0 prote(nas - 1 negro de amidopigmentos biliares 8 ácido fosf6rico

O 9,0 ânions inorgânicos 6 quinidinapurinas 3 difenilcarbazidaalcal6ides 3 Dregendorffmonossacar(deos 4 oxalato de anilinapolissacar(deos 1 vanilinacorantes hidrossolúveis 5 cores próprias

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Templo A 8 C O

pH 3,6 4,9 9,0 9,0plridina (mil 10 100 - -écldo atiço glacial (mil 100 100 - -acet8to de IÓdlo anidro (g) - 4,1 - -barato de I6dlo (g) - - - 6,4berblt8ll6dico (li) - - 8,24 -mat8nol (mil q.s.p. - 1.000 - -6gua destilada (mil q.s.p 1.000 - 1.000 1.000

Tabela 3 - Cátions inOqâniCOl TampioA

MobilídilcMs re/ativ.

As··· 1 Pb++ 11 Cd·· 28 Zn·· 43 Mn·· 55Ag· 5 Cu·· 19 Pd·+ 36 Ni++ 45 Mg++ 57Fa+++ 10 Ca·+ 23 AI++· 39 eo++ 54 Fe++ 62

Tabela 4 - Aminu Tampão A

gUeina 1,0 gramina 6,8 fanetilamina 10,2 etilamina 18,0mescalina 6,0 ornitina 7,0 histamina 14,5 dimatilamina 20,2arginina 6,2 tiramina 7,2 propilamina 15,2 metilamlna 23,0histidina 6,5 afeclrlna 8,0 cadaverina 16,0 amônia 25,0lisina 6,5 ereatina 9,2 putrescina 16,8

Tabela S - Ácidos oqânicos TampfoA

6- aminolevulinato 1,0 oxalato 10,6 levulinato 15,5hidroxlbutirato 7,8 lactato 12,9 maleato 19,0glut8rato 8,2 malato 14,7 eitrato 20,0stlccinato 9,4 galaetu ronato 14,7 tartarato 21,7

Tabela 6 Nuc1eotídeos Tampão A

éeldo eitld(fjeo (C) 1,0 AA 4,4 AU 7,1 ACC 3,4 ACU 7,1écido aden(fjeo (A) 2,9 GC 5,3 GG 9,1 AAC 4,7 AAG 8,1écido guanmeo (G) 5,9 CU 5,6 GU 9,4 GCC 5,5 AGG 10,2écido uridflieo lU) 6,2 AG 6,8 UU 9,6 ACG 6,8 AUU 10,7

écido aspértieo 1,0 prolina 5,1 .rina 5,7 alanina 6,6écido glutlmiço 2,8 metionina 5,3 eitrulina 5,7 glfeina 7,0taurina 4,1 glutamina 5,3 leueina 5,9 arginina 17,6hidroxiprolina 4,6 tirosina 5,5 ilOleuelna 5,9 histidina 18,0eistina 4,8 fenilalanina 5,5 treonina 5,9 Iisina 18,0asparagina 5,0 triptofano 5,7 valina 6,2 ornitina 18,1

histamlna 20,8

estron.testosteron.metiltestolterona

delOxicortonaandrosteronaprogesterona

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fo.fato de piridoxa.difo.fato de tiamina6c:ido8ICÓrbicofosfato de piridoxaminariboflavina

ácido nicodnicomonofOlfato de tiaminanicotinamidapiridoxinatiamina

9,810,319,922,623,7

gam81llobulina 1,0beta-globulina 1,7

2-alfa-globulina1-a'f81llobulina

TampioC

2,22,7

perlodato 1,0 ortofOlfato 5,4 IUlfito 6,4 iodeto 7,4borato 3,0 metavanadato 6,5 ferricianeto 6,6 brometo 7,6telurato 3,5 molibdato 5,6 cloreto 6,9 nitrito 7,6telurito 4,4 tiocianato 6,8 IUlfato 7,1 nitrato 7,6iodato 4,6 fluoreto 6,1 persulfato 7,3 terrocianeto 7,7matafosfato 6,1 brorn&to 6,1 c1oreto 7,3 tiossulfato 7,8

papaverina 1,0 cinchonina 4,4 nicotina 6,7colchiclna 1,6 p1locarpina 4,7 coce(na 6,7ioimbina 2,9 haro(na 4,8 mescalil'la 8,18Itricnina 2,9 morfina 5,0 homatropina 8,1brucina 3,6 escopolamina 5,4 atropina 8,2quinina 4,0 tubocurarina 5,6 efadrina 9,3

Tabela 13 - Sacarídeos TamploD

sacarOl8 1,0 O-ribose 4,7 O-galactOl8 5,8maltOl8 1,9 O-sorbitol 5,2 L-lOrb0S8 6,1lactose 2,3 O-frutOl8 5,6 D-glicose 6,2glicarol 3,1 L- arabinOl8 5,7 D·xIlOl8 6,3O-manose 4,3 D-manitol 5,7

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Acido vlolfJricoCont6m l,75g de ácido violúrico IC4H3N304 • H:zOI em água a 100,0 ml.

p- DimerilaminobenzaldefdoCont6m l,Og de p·dimetilaminoblnzalde(do IC9HuNOl em 90,0 ml de acatona e 10,0 ml de ácidoclorldrico.

Nitrato de c8rio ••moni.ca'Cont6m 2,Og de nitrato de c6rio-amoniacal {NH41:zCeIN0316 em ácido n(trico 1 Ma 100,0 mio

DifenilcarbllzidllBorrifar com soluçlo 0,2 9 por cento IplVl de sulfato cúprico ICuS04 • 5H:zOI e secar a 100 oCoExpor durante 5 minutos a vapores de amon(aco • tratar em seguide com solução 0,1 9 por centoIplVl de difanilcarbazida em etanol.

NinidrinaDissolver 0.4 9 de ninidrina e 0,2 9 de cloreto cobaltOlo {CoCI:z·6 H:zOI em isopropanol a 100,0 ml.

Dinitrofenilidrtlz/naMisturar 0,3 9 de 2.4-dinitrofanilldrazlna. 0,3 ml de ácido clor(drico em matanol a 100,0 ml.

Mol/bdato de amtmioDissolver 0,685 9 de molibdato de s6dio {Na:zMo04· 2H:zOI e 0,040 9 de sulfato de hidrazina em10 ml de água. Juntar 10 ml de 6cido sulfúrico. completar com água a 100,0 ml.

Negro de amidoDissolver 0,5 9 de negro de amido {C22H14N,09S2Na21 em 48 ml de matanol. Juntar 5 ml de ácidoac6tico glacial. completar com água al00 ml.

Ac/do fo,fóricoÁcido ortofOlf6rlco a 15,0 por cento {VIVI.

Qu/nid/naDissolver 0,3 9 de quinidinaIC20H:Z4N:zO:zI.m clorof6rmio a 100,0 ml.

Drtlf/tlndorlfDissolver 1,7 9 de nitrato básico de bismuto e 20 g de ácido tartárico em 80 ml de água. Antes do uso,misturar 4 ml desta soluçlo com 2 mf de soluçlo de lodeto de potássio a 4,0 por cento lp/Vl. Juntar12 9 de ácido tartérico. 60 ml de água.

Oxa/ato de anil/naDissolver 1,3 9 de 6cido oxálico {C:zH:zO•• 2 H:zOI e 0,9 ml de anilina em água a 100,0 ml.

Vanil/naMisturar antes do uso a soluçlo etan61ica de vanilina {CsHa031 a 1,0 por cento lp/Vl com volumeigual de ácido percl6rico a 3,0 por cento {p/VI.

Page 108: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.3. MÉTODOS QUíMICOS

V.3.1. REAÇOES DE IDENTIFICAÇÃO

Os métodos clássicos de identificação defunções ou detenninados grupos químicos pre·sentes em fármacos consistem em reações gueresultam em formação de precipitado, produtocolorido, desprendimento de gás, descoramento doreagente usado ou outro fenômeno qualquer facil-mente perceptível. Estes ensaios não são aplicáveisa misturas de fármacos.

1) Aquecer a amostra com quantidade igual deácido oxálico; desprendem-se vapores ácidoscom odor característico de ácido acético.

2) Aquecer a amostra com ácido sulfúrico SRe etanol; desprende-se acetato de etila, de odorcaracterístico.

3) Tratar soluçlo neutra da amostra comcloreto férrico SR; produz-se cor 'vermelho-escura, que desaparece pela adição de ácidosminerais.

4) Dissolver a amostra em água, adicionar5 gotas de nitrato de lantânio SR, 2 gotas deiodo 0,1 Mel gota de hidróxido de amônio SR.Aquecer cuidadosamente até ebuliçlo. Apósalguns minutos forma-se precipitado azul ouaparece coloração azul intensa.

Acetila

Colocar a amostra em tubo de ensaio e juntar3 gotas de ácido fosfórico SR. Fechar o tubo comtampa atravessada por outro tubo de ensaio menorcheio de água e em cujo exterior se depositou umagota de nitrato de lantânio SR. Aquecer o con-junto em banho-maria durante cinco minutos (cer.tas substânciasacetiladas sehidrolisam com dificul-dade; neste caso a mistura deve ser aquecidalentamente, até ebulição, sobre chama direta).Transferir a gota de nitrato de lantânio SR a umacápsula de porcelana e misturar com uma gota deiodo SR. Colocar na borda da mistura uma gotade hidróxido de amônio 2 M. Na zona de contatodos dois líquidos aparece lentamente cor azul quepersiste por pouco tempo.

Alcal6ide

Dissolver alguns miligramas da amostra em5 ml de água, juntar ácido clorídrico SR atéacidificar a solução e, em seguida, verter 1 ml deiodobismutato de potássio SR; forma·se imedia·tamente precipitado alaranjado ou vermelho-alaranjado.

1) Juntar a amostra a hidróxido de amônio6M; forma·se precipitado branco gelatinoso,insolúvelem excesso do mesmo reagente.

2) Adicionar a amostra a hidróxido de s6dioM ou sulfeto de s6dio SR; forma·se precipitadobranco gelatinoso, solúvel em excesso do mesmoreagente.

3) À solução da amostra juntar hidr6xido deamônio 5M até que se forme turvação. Adi·cionar, em seguida, 3 a 4 gotas da solução recém-preparada de quinalizarina 0,05% em hidróxidode sódio 1%. Aquecer até ebulição, resfriar eacidificar com excesso de ácido acético 5 M;produz.se cor violeta·avermelhado.

Amina aromática primária

Acidificar a solução da amostra com ácidoclorídrico 2 M e juntar 4 gotas de nitrito de s6dioSR. Após 1 a 2 minutos, acrescentar 1 ml debeta·naftol SR; aparece cor alaranjada intensaou vermelha, formando·se geralmente precipitado.

AmÔnia e amina alifática volátil

Dissolver a amostra em tubo de ensaio, acres-centar óxido de magnésio e aquecer se necessário;desprendem-se paulatinamente vapores alcalinos,que escurecem o papel de prata-manganês colo·cado na parte superior do tubo.

AmtJnio, íon

Juntar à amostra excesso de hidróxido de s6dioM a frio; ocorre desprendimento de amônia,de odor característico, e que muda para azul a

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cor vermellia do papel de tomasso1. A decompo- Bicarbonatosiçãoé aceleradapelo aquecimento.

1) Tratar a solução da amostra, fortementeacidificada por ácido clorídrico (no máximo2M), com sulfeto de hidrogênio SR; forma-seprecipitado alaranjado de su1feto de antimônio,insolúvel em hidróxido de amônio 6M, Iriassolúvel em sulfeto de amônio SR, hidróxido desódio 2 M e ácido clorídrico concentrado.

2) Dissolver a amostra em solução de tartaratode sódio e potássio SR; após resfriamento, juntar,gota a gota, sulfeto de sódio SR; forma-se preci.pitado vermellio-alaranjado solúvel em hidróxidode sódio 2M.

1) A uma SOlUÇãOamoniacal da amostra adiocionar sulfeto de sódio SR e acidificar com ácidoclorídrico diluído; forma·se precipitado amarelo,insolúvel em ácido clorídrico, mas solúvel emsoluções alcalinas.

2) Aquecer 5 ml da solução da amostra forte-mente clorídrica em banho-maria com volumeigual de h~pofosfito de sódio SR; forma·se preci-pitado de cor marrom a preta. Caso se tratar deA(V), a redução é mais lenta; o acréscimo deiodeto de potássio SR exercerá efeito cata1ítico.

Barbitúrico sem substituinte no nitrogênio

A uma solução metanólica da amostra juntaralgumas gotas de solução contendo nitrato decobalto SR e cioreto de cálcioSR, misturar e acres-centar, com agitação, algumas gotas de hidr6xidode sódio 2M; forma-seprecipitado azul-violeta.

1) Tratar solução da amostra com ácido sulfú-rico M; forma-se precipitado branco, insolúvelnos ácidos clorídrico e nítrico.

2) Colocar a amostra na zona redutora dechama; esta adquire cor verde-amarela, que seapresenta azul quando vista através de vidro verde.

1) Tratar solução neutra da amostra comcIoreto férrico SR; forma-se precipitado amareloescuro, solúvelem éter etílico.

2) Acidular solução moderadamente concen-trada da amostra com ácido sulfúrico M; forma-se precipitado de ácido benzóico, facilmentesolúvelem éter etílico.

1) Tratar a amostra com ácido mineral; produz-se efervescência com desprendimento de gásincolor que, ao reagir com solução de hidróxidode cálcio SR, forma imediatamente precipitadobranco.

2) A uma solução fria da amostra juntar fenol-ftaleína SI; a solução permanece inalterada oufica apenas levemente colorida.

Bismuto, (on

Dissolver a amostra em ligeiro excesso de ácidosnítrico ou clorídrico e diluir com água; forma-seprecipitado branco que, tratado com sulfeto dehidro~nio, passa a marrom; o composto resul-tante é solúvel em mistura quente de partesiguais de ácido nítrico e água, mas insolúvelem su1fetode amônio SR.

Bissu/fito

Tratar a amostra com ácido clorídrico 3 M;desprende-se dióxido de enxofre, reconhecidopor seu odor pungente característico e por escu-recer papel de fJ1tro umedecido com nitratode meICÚrio(I)SR.

1) A uma solução da amostra acidulada comácido clorídrico, juntar algumas gotas de soluçãode iodo 0,1% (p/V) e de solução de álcool polivi·m1ico 2% (p/V); produz-se cor verde intensa.A reação é alterada por agentes de oxidaçãoou redução.

2) Tratar a amostra com ácido sulfúrico,acrescentar metanol e levar a mistura à ignição;ela queima com chama de bordos verdes.

1) À solução da amostra acidificada com ácidosulfúrico SR, juntar água de cloro SR; desprende·se bromo, que confere cor parda ã solução; agi-tando-se esta com clorofórmio, o solvente adquirecor variando de vermellio a marrom·avermelhado ea camada aquosa permanece incolor.

2) Tratar a solução da amostra com ácidonítrico SR e nitrato de prata SR; forma-se preci-pitado caseoso branco levemente amarelado,insolúvel em ácido nítrico e pouco solúvel emhidIÓxidode amônio 6 M.

1) Umedecer a amostra com ácido clorídricoe levá-Ia ã zona redutora da chama; aparece corvermellio-alaranjadatransitória.

2) Dissolver a amostra, juntar 2 gotas de

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vermelho de metila SI, neutralizar com hidróxidode amônio 6 M, acrescentar ácido clorídrico3 M, gota a gota, até acidular a solução e verteroxalato de amônio SR; forma-se precipitadobranco de oxalato de cálcio, insolúvel em ácidoacético 6 M, mas solúvel em ácido clorídricoSR.

1) Tratar a amostra com ácido mineral; produz-se efervescência, com desprendimento de gásincolor que.~ ao reagir com hidróxido de cálcioSR, forma imediatamente precipitado branco.

2) A uma solução fria da amostra solúveljuntar fenolftaleína SI; aparece cor vermelha.

1) Tratar solução da amostra com ácido sulfú-rico M; forma-se precipitado branco, insolúvelem ácido clorídrico 3 M ou ácido nítrico 2 M, massolúvel em hidróxido de s6dio M aquecido, emacetato de amônio SR e em excesso de ácidosulfúrico M.

2) Tratar solução da amostra, isenta de ácidosminerais, com eromato de potássio SR; forma-seprecipitado amarelo, insolúvel em ácido acético6 M, mas solúvel em hidr6xido de s6dio M eem ácido nítrico, a quente.

Cíaneto

Tratar solução da amostra com sulfato ferrosoSR, hidróxido de s6dio SR e c1oreto férrico SR,aquecer até ebulição e acidular com ácido clorí-drico; produz-se coloração ou precipitado azul.Se a quantidade de cianeto presente for pequena,forma-se solução coloidal de coloração azul-esverdeada.

Cítrato

A 15 ml de piridina adicionar alguns miligramasda amostra dissolvida ou suspensa em 1 m1 deágua, agitar, juntar 5 m1 de anidrido acético à mis-tura, agitar novamente; aparece cor vermelha clara.

1) Tratar soluçlIo da amostra com nitrato deprata SR em meio de ácido nítrico SR; não seforma precipitado. Verter ácido sulfuroso ousolução recente de nitrito de s6dio SR a estamistura; forma-se precipitado branco, insolúvelem ácido nítrico SR, mas solúvel em hidr6xidode amônio 6 M.

2) Submeter a amostra à ignição; forma-secIoreto, identificado por ensaios apropriados.

3) Tratar a amostra seca com ácido sulfúrico;ocorre crepitaçlo desprendendo-se gás amarelo

esverdeado (para este ensaio usar quantidadepequena de clorato, devendo-se tomar cuidadoextremo ao executá-lo, pois o gás que se formadecompõe-se de modo explosivo acima de 45 De- utilizar capela).

1) Tratar solução da amostra, acidificada comácido nítrico, com nitrato de prata SR; forma-se precipitado branco caseoso, insolúvel em ácidonítrico, mas solúvel em ligeiro excesso de hidr6-xido de amônio 6 M

2) Misturar a amostra seca com igual peso dedióxido de manganês, umedecer com ácido sul-fúrico SR e aquecer brandamente; desprende-secloro, identificado pelo odor e pela produção decor azul em papel de amido iodetado umedecido.

1) Tratar a solução da amostra com ferrocianetode potássio SR; forma-se precipitado marrom-avermelhado, insolúvel em ácidos diluídos, massolúvel em hidr6xido de amônio.

2) Tratar soluçlo da amostra com ácido clorí-drico e limalhas de ferro metálico; deposita-sepelícula vermelha de cobre metálico.

3) Tratar soluçlo da amostra com excesso dehidr6xido de amônio 6 M; forma-se primeiroprecipitado azulado e, em seguida, solução forte-mente azulada.

[sterJuntar à amostra solução metanólica de clori·

drato de lúdroxilamina SR e solução de hidr6xidode potássio a 10% (PN) em álcool, aquecer atéebulição, resfriar, acidular com ácido clorídricoSR e juntar soluçlIo de cloreto férrico SI; produz-se cor vermelho-azulada ou vermelha.

Ferro

Tratar a amostra com sulfeto de amônio SR;forma-se precipitado preto, que se dissolve emácido clorídrico 3 M, com desprendimento degás sulfídrico, earactçrizado pelo papel acetatode chumbo.

1) Tratar solução ácida da amostra com ferro-cianeto de potássio SR; forma-se precipitado azulescuro, que nllo dissolve por adição de ácidoclorídrico SR, mas é decomposto por hidr6xidodes6dio 2M

2) Tratar a amostra com tiocianato de amônioSR; produz-se cor vermelha intensa que não desa-parece com adição de ácidos minerais diluídos,

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mas pode ser extraída com éter etI1ico, passandoa coloração vermelha para a camada et6rea.

1) Tratar solução da amostra com ferricianetode potássio SR; forma-se precipitado azul escuro,insolúvel em ácido clorídrico 3 M, mas decom-posto por hidr6xido de s6dio M.

2) Tratar solução da amostra com hidróxido desódio M; forma·se precipitado branco-esverdeado,que passa rapidamente a verde e, em seguida,quando agitado, a marrom.

1) Tratar solução neutra da amostra comnitrato de prata SR; forma-se precipitado amarelo,solúvel em ácido nítrico 2 M ou hidr6xido deamônio 6M.

2) Tratar solução nítrica da amostra commolibdato de amônio SR; forma·se precipitadoamarelo, solúvel em hidróxido de amônio 6M;a reação é acelerada pelo calor.

1) Aquecer soluçio da amostra, acidulada porácido sulfúrico SR, corri sulfato cúprico SR;forma·se precipitado vermelho.

2) Tratar solução da amostra com cloretomercúrico SR; forma·se precipitado branco, que setoma cinzento na presença de excesso de hipo-fosfito.

1) Tratar soluçio da amostra com água decloro SR, gota a gota; desprende·se iodo, que mudaa cor da solução de amarela para vermelha; agi-tando·se esta solução com clorofórmio, esteadquire cor violeta.

2) Tratar soluçilo da amostra acidificada comácido nítrico SR, com nitrato de prata SR; forma·se precipitado amarelo caseoso, insolúvel emácido nítrico SR e hidróxido de amônio 6 M.

LactataTratar soluçio da amostra, acidulada por ácido

sulfúrico SR, com permanganato de potássio SRe aquecer a mistura; desprende.se acetaldeído,identificado pelo odor característico.

1) Tratar a solução da amostra moderadamenteconcentrada e alcalinizada por hidróxido de sódio

SR, com carbonato de sódio SR; forma-se, poraquecimento, precipitado branco, solúvel emcloreto de amônio SR.

2) Umedecer a amostra com ácido clorídrico eaquecer na zona redutora da chama; esta adquirecor vermelha intensa.

1) Tratar soluçio da amostra com hidr6xido desódio SR; forma-se precipitado branco, que sedissolve com a adição de cloreto de amônio SR.

2) Tratar solução da amostra, na presença decIoreto de amônio SR, com carbonato de amônioSR; nio se forma precipitado mas, ao se adicionarfosfato de sódio SR, forma·se precipitado crista-lino branco, insolúvel em hidróxido de amônio6M.

1) Tratar soluçilo da amostra com sulfeto dehidrogênio SR; forma-se precipitado preto, inso-lúvel em sulfeto de amônio SR e em ácido nítrico2 M fervente.

2) Aplicar solução da amostra, sem excessode ácido nítrico, em lâmina de cobre brilhante;forma-se depósito que, ao ser polido, se tomabrilhante e prateado.

1) Tratar solução da amostra com hidr6xidode sódio M; forma-se precipitado amarelo.

2) Tratar solução neutra da amostra comiodeto de potássio SR; forma-se precipitadoescarlate, muito solúvel em excesso de reagente.

1) Tratar a amostra com hidróxido de sódioM; o sal decompõe-se, dando cor preta.

2) Tratar soluçio da amostra com ácido clorí-drico SRj forma-se precipitado branco, que escu-rece ao ser tratado com hidróxído de amônio 6 M.

3) Tratar soluçio da amostra com iodeto depotássio SR; forma-se precipitado amarelo que,com o tempo, pode passar a verde.

I) Aquecer a amostra com ácido sulfúrico ecobre metálico; desprendem.se vapores vermelho-pardos (realizar em capela).

2) Tratar soluçio da amostra com igual volumede ácido sulfúrico, esfriar a mistura e juntar0,5 ml de solução de sulfato ferroso 0,5 M; nainterface produz-se cor parda a roxa.

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mas pode ser extraída com éter ett1ico, passandoa coloraçlo vermelha para a camada et6rea.

1) Tratar solução da amostra com ferricianetode potássio SR; forma-se precipitado azul escuro,insolúvel em ácido clorídrico 3 M, mas decom-posto por hidr6xido de s6dio M.

2) Tratar solução da amostra com hidr6xido des6dio M; forma-se precipitado branco-esverdeado,que passa rapidamente a verde e, em seguida,quando agitado, a marrom.

I) Tratar soluçio neutra da amostra comnitrato de prata SR; forma-se precipitado amarelo,solúvel em ácido nítrico 2 M ou hidr6xido deamônio 6M.

2) Tratar solução nítrica da amostra commolibdato de amônio SR; forma·se precipitadoamarelo, solúvel em hidr6xido de amônio 6M;a reação é acelerada pelo calor.

I) Aquecer solução da amostra, acidulada porácido sulfúrico SR, com sulfato cúprico SR;forma-se precipitado vermelho.

2) Tratar solução da amostra com cloretomercúrico SR; forma·se precipitado branco, que setoma cinzento na presença de excesso de hipo-fosfito.

1) Tratar solução da amostra com água decloro SR, gota a gota; desprende·se iodo, que mudaa cor da solução de amarela para vermelha; agi-tando·se esta solução com clorof6rmio, esteadquire cor violeta.

2) Tratar soluçlo da amostra acidificada comácido nítrico SR, com nitrato de prata SR; forma-se precipitado amarelo caseoso, insolúvel emácido nítrico SR e hidr6xido de amônio 6 M.

Lacrata

Tratar solução da amostra, acidulada por ácidosulfúrico SR, com perrnanganato de potássio SRe aquecer a mistura; desprende.se acetaldeído,identificado pelo odor característico.

1) Tratar a solução da amostra moderadamenteconcentrada e alcalinizada por hidr6xido de sódio

SR, com carbonato de sódio SR; forma-se, poraquecimento, precipitado branco, solúvel emcloreto de amônio SR.

2) Umedecer a amostra com ácido clorídrico eaquecer na zona redutora da chama; esta adquirecor vermelha intensa.

1) Tratar solução da amostra cOm hidr6xido des6dio SR; forma-se precipitado branco, que sedissolve com a adição de cloreto de amônio SR.

2) Tratar solução da amostra, na presença decloreto de amônio SR, com carbonato de amônioSR; não se forma precipitado mas, ao se adicionarfosfato de sódio SR, forma·se precipitado crista·lino branco, insolúvel em hidróxido de amônio6M.

1) Tratar solução da amostra com sulfeto dehidrogênio SR; forma-se precipitado preto, inso·lúvel em sulfeto de amônio SR e em ácido nítrico2 M fervente.

2) Aplicar solução da amostra, sem excessode ácido nítrico, em lâmina de cobre brilhante;forma-se dep6sito que, ao ser polido, se tomabrilhante e prateado.

1) Tratar solução da amostra com hidr6xidode s6dio M; forma-se precipitado amarelo.

2) Tratar solução neutra da amostra comiodeto de potássio SR; forma-se precipitadoescarlate, muito solúvel em excesso de reagente.

I) Tratar a amostra com hidr6xido de s6dioM; o sal decompõe-se, dando cor preta.

2) Tratar soluçlo da amostra com ácido clorí-drico SRj forma-se precipitado branco, que escu-rece ao ser tratado com hidróxido de amônio 6 M.

3) Tratar solução da amostra com iodeto depotássio SR; forma-se precipitado amarelo que,com o tempo, pode passar a verde.

1) Aquecer a amostra com ácido sulfúrico ecobre metálico; desprendem.se vapores vermelho-pardos (realizar em capela).

2) Tratar soluçlro da amostra com igual volumede ácido sulfúrico, esfriar a mistura e juntar0,5 ml de solução de sulfato ferroso 0,5 M; nainterface produz-se cor parda a roxa.

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I) Tratar a amostra com ácidos mineraisdiluídos ou com ácido acético 5 M; desprendem-sevapores pardacentos (realizar em capela).

2) Tratar papel de amido iodetado com soluçãoda amostra; o indicador se cora de azul.

3) Adicionar a amostra à solução acidificadade permanganato de potássio SR; desaparece a cor.

1) Tratar solução neutra ou alcalina da amostracom cloreto de cálcio SR; forma-se precipitadobranco, insolúvel em ácido acético 6 M, massolúvel em ácido clorídrico.

2) Tratar solução acidificada quente da amostracom permanganato de potássio SR; desaparecea cor.

1) Tratar solução da amostra, acidulada porácido sulfúrico SR, com peróxido de hidrogênio3% (p/V) SR; a cor desaparece a frio.

2) Tratar solução da amostra, acidulada porácido sulfúrico SR, com ácido oxálico SR emsolução aquecida; a cor desaparece.

Peróxido

Tratar solução da amostra, ligeiramente acidu-lada por ácido sulfúrico SR, com dicromato depotássio SR; aparece cor azul intensa. Agitando amistura com igual volume de éter etílico e dei-xando os líquidos se separarem, a cor azul passapara a camada etérea.

I) Tratar soluçlo alcalina da amostra comtetrafenilborato sódico SR; forma-se precipitadobranco.

2) Tratar soluçlo da amostra com ácido acéticoSR e I ml de cobaltinitrito de sódio SR; forma-seimediatamente precipitado amarelo ou amareloalaranjado, na ausência de íons amônio.

3) C~!ocar a solução da amostra, aciduladacom ácido clorídrico SR, na zona redutora dachama; esta adquire cor violeta; a presença depequena quantidade de sódio mascara a cor.

4) Tratar solução da amostra com ácido per-cl6rico SR; forma-se precipitado branco cristalino.

I) Tratar solução da amostra com ácido clorí-drico; forma·se precipitado caseoso branco,

insolúvel em ácido nítrico SR, mas facilmentesolúvel em hidr6xido de amônio 6 M

2) Tratar a solução da amostra com hidr6xidode amônio 6 M e pequena quantidade de formal-deído SR; por aquecimento, deposita-se espelhode prata metálica na superfície do recipiente:

Salicilato

1) Tratar a solUçlo diluída da amostra comcio reto férrico SR; produz-se cor violeta.

2) Tratar soluçlo moderadamente concentradada amostra com ácido mineral; forma-se precipi-tado cristalino branco de ácido salicílico, quefunde entre 156 e 160 oCo

I) Colocar solução da amostra, acidulada, comácido clorídrico SR, na zona redutora da chama;esta adquire cor amarela intensa.

2) Tratar solução da amostra com ácido clorí·drico ou nítrico e, em seguida, com acetatode uranila e zinco SR; forma-se preçipitado crista-lino amarelo-ouro, após agitação por algunsminutos.

1) Tratar solução neutra da amostra comcloreto férrico SR; forma-se precipitado marromclaro.

2) Tratar solução neutra da amostra comnitrato de prata SR; forma-se precipitado branco,facilmente solúvel em hidr6xido de amônio 6 M.

1) Tratar solução da amostra com cloreto debário SR; forma·se precipitado branco, insolúvelem ácido clorídrico SR e em ácido nítrico SR.

2) Tratar soluçlo da amostra com acetato dechumbo SR; forma-se precipitado branco, solúvel.em acetato de amônia SR, mas insolúvel emácido clorídrico ou nítrico SR.

3) Tratar soluçlo da amostra com ácido clorí-drico SR; não se forma nenhum precipitado(distinçiio do tio ssulfato ).

Sulfito

1) Tratar a amostra com ácido clorídrico 3M;desprende·se dióxido de enxofre, reconhecido porseu odor pungente característico e por escurecerpapel de fl1tro umedecido com nitrato mercurosoSR.

2) Acidificar solução da amostra com ácidoclorídrico SR, aquecer com algumas gotas depermanganato de potássio SR e juntar gotas decIoreto de bário SR; forma-se precipitado branco.

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1) Dissolver alguns miligramas da amostra emágua, acidificada com ácido acético SR, adicionaruma gota de solução a I% de sulfato ferroso e umagota de peróxido de hidrogênio SR; produz-se coramarela fugaz. Juntar hidróxido de sódio 2 Mgota a gota; produz-se cor azul intensa.

2) Acidificar solução da amostra com ácidosulfúrico M, juntar algumas gotas de resorcinolSR e adicionar, cuidadosamente, ácido sulfúrico,de modo a se formarem duas camadas; aque-cendo em banho-maria, por alguns minutos, nainterface aparece anel vermelho.

Tratar solução da amostra com cloreto férricoSR; produz·se cor vermelha, que nlo desaparecepela adiçlo de ácidos minerais moderadamenteconcentrados e pode ser extraída com éter, pas-sando a coloraçlo vermelhapara a camada etérea.

1) Tratar solução da amostra com ácido clorí·drico; forma-se precipitado branco, que passa

logo a amarelo, e desprende.se dióxido de enxofre,reconhecido pelo odor.

2) Tratar solução acética da amostra comcloreto férrico SR; produz-se cor violeta escuraque desaparece rapidamente.

XantinaTratar a amostra com 2 gotas de solução

concentrada de peróxido de hidrogênio. concen-trado e 5 gotas de ácido clorídrico 2 M, e aqueceraté secura em banho-maria; obtém·se resíduo ver·melho-amarelado que, tratado com hidr6xido deamônio 2M, muda pal'llvermelho-violeta.

1) Tratar soluça:oda amostra com ferrocianetode potássio SR; forma-se precipitado branco,insolúvel em ácido clorídrico 3 M

2) Tratar soluçlo neutra ou alcalina da amostracom sulfeto de amônio SR; forma·se precipitadobranco.

3) Tratar soluçlo da amostra com solução dehidróxido de sódio 2M, gota a gota; forma-seprecipitado branco, t1ocoso, solúvel em excesso dehidróxido de sódio SR.

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V.3.l.2. IDENTIFICAÇÃO DE ESTERÓIDES POR CROMATOGRAFIA EMCAMADA DELGADA

PROCEDIMENTO

Preparar cromatoplaca utilizando Kieselguhr Gcomo suporte. Introduzir a cromatoplaca na cubacontendo o solvente de impregnação e deixardesenvolver até que o solvente atinja o topo dacromatoplaca. Remover a cromatoplaca da cuba edeixar evaporar o solvente. Preparar solução daamostra a 0,25% (p/V) e solução do padrão a0,25% (P/V),- utilizando como solvente mistura de9 volumes de clorofórmio e I volume de metanol.A não ser que a monografia estabeleça diferen·temente, aplicar sobre a cromatoplaca 2,.d dasolução de amostra, 2,.d da solução padrão e2,.d mistura 1: I das soluções da amostra e dopadrão. Desenvolver o cromatograma com o eluenteespecificado na monografia, deixando-o subir nomesmo sentido que o solvente de impregnação.Remover a cromatoplaca da cuba, deixar evaporaro eluente, aquecer a cromatoplaca a 120°C por15 minutos e nebulizar com solução de ácido sul·fúrico a 10% (VIV) em etanol a 96%. Aquecer a1200C por mais 10 minutos, deixar esfriar e exami·nar à luz normal e à luz ultravioleta (366 nm). Amancha principal do cromatograma obtida com asoluçfo da amostra corresponderá à mancha prin·cipal obtida com a soluçã'o do padrfo. A manchaprincipal resultante da aplicaçllo da mistura dassoluções de amostra e de padrllo aparecerá comoúnica e compacta.

I Mistura de I volume de formamida e 9 volu·mes de acetona

11 Mistura de I volume de 1,2.propanodiol e9 volumes de acetona

III Mistura de 1 volume de parafma líquida e9 volumes de éter de petróleo de faixa deebuliçfo 40.60 oCo

A ClorofórmioB Mistura de 3 volumes de tolueno e 1 volume de

clorofórmioC ToluenoD Mistura de 4 volumes de cicloexano e 1 volume

de toluenoE Mistura de volumes iguais de cicloexano e éter

de petróleo de faixa de ebuliçio 40-60 oCoF Mistura de 2 volumes de ácido acético glacial e

3 volumes de águaG Mistura de 8 volumes de hexano e 2 volumes de

dioxana.

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V.3.l.3. PESQUISAS DE ESTERÓIDES ESTRANHOS POR CROMATOGRAFIAEM CAMADA DELGADA

PROCEDIMENTO I

Preparar cromatoplacas segundo método geralpara cromatografla em camada delgada, utilizandosílica-gel G como suporte. Preparar 3 soluçõesutilizando como solvente mistura de 9 volumes declorofórmio e 1 volume de metanol nas seguintesconcentrações: 1,5% (p/V) da substância em exame- soluç'io 1; 1,5% (p/V) do padrio oficial corres-pondente - solução 2 e 0,03% (p/V) de cada umdos seguintes padrões oficiais: prednisolona eacetato de cortisona - solução 3. Aplicar sobre acromatoplaca 1 ~ de cada uma destas soluções,separadamente, e desenvolver o cromatogramautilizando como eluente mistura de 77 volumes dediclorometano, 15 volumes de éter, 8 volumes demetanol e 1,2 volumes de água. Secar o cromato-grama ao ar, aquecer a 105°C por 10 minutos enebulizar com soluçio de azul de tetrazólioalcalina SR. A mancha principal do cromatograma

obtida com a solução 1 corresponde, na distânciapercorrida, coloração e intensidade, à manchaprincipal do cromatograma obtido com a soluçt1o 2.Qualquer mancha secundária obtida com a 'soluçt1o1 nlo deve ser mais intensa do que a manchacorrespondente no cromatograma obtida com asoluç8o 3.

PROCEDIMENTO II

Proceder à cromatografia utilizando s11ica-ge1G como suporte e, como eluente, mistura de95 volumes de 1,2-dicloroetano, 5 volumes demetanol e 0,2 volumes de água.

Aplicar sobre a cromatoplaca, separadamente,llJ1 de cada uma das 3 soluções em mistura de9 volumes de clorofórmio e 1 volume de metanol,como no Procedimento I, com exceção da solução3, em que se adiciona acetato de desoxicortona.

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V.3.1.4. PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS RELACIONADAS A SULFONAMIDAS PORCROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

PROCEDIMENTO I

Proceder à cromatografia em camada delgadautilizando sílica.gel H como suporte. Prepararsolução da substância em exame a 1,0% (P/V)utilizando como solvente mistura de 9 volumesde etanol a 96% e 1 volume de hidr6xido deamônio 13,5 M - soluçtfo 1. Preparar solução desulfanilamida a 0,005% (P/V), usando o mesmosolvente - so/uçlIo 2. Aplicar separadamente sobrea cromatoplaca 10 ll1 de soluções 1 e 2. Desen-volver o cromatograma usando mistura de 15volumes de l·butanol e 3 volumes de hidróxidode amônio M como eluente. Remover a eroma·toplaca da cuba, aquecer aiOS °c por 10 minu-tos e nebulizar com solução a 0,1 % (P/V) de4-dimetilaminobenzaldeído em etanol a 96%,contendo 1% de ácido clorídrico (V/V): qualquermancha no cromatograma obtida com a solução 1,exceto a mancha principal, não é mais intensa

que a mancha obtida no cromatograma. comsolução 2.

PROCEDIMENTO 11

Proceder à cromatografia em camada delgadautilizando sílica-gel H como suporte e mistura de20 volumes de clorofórmio, 2 volumes de metanole 1 volume de dimetilformamida como fasemóvel. Aplicar sobre a cromatoplaca, separada-mente, 10 ll1 de cada uma das seguintes soluções:0,25% (P/V) da substância em exame em misturade 9 volumes de etanol e 1 volume de hidr6xidode amônio 13,5 M - soluçlIo 1; 0,00125% (P/V)de sulfanilamida no mesmo solvente da solução 1.Desenvolver o cromatograma, secar ao ar e revelarconforme prescrito no procedimento I: qualquermancha obtida com a so/uç60 1, exceto a manchaprincipal, nlo deve ser mais intensa que a manchaobtida no cromatograma da soluçlIo 2.

Page 118: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.3.l.S. IDENTIFICAÇÃO DE FENOTIAZINAS POR CROMA TOGRAFIAEM CAMADA DELGADA

Proceder à cromatograf18em camada delgada,conforme descrito em métodos gerais. UsarKiese1guhr G como suporte. Impregnar a croma·toplaca seca, colocando·a em cuba contendomistura de 10 volumes de 2·fenoxietanol, 5volumesde macrogol300 e 85 volumes de acetona.Deixar o eluente subir pelo menos 17 em. Remo-ver a cromatoplaca da cuba e utilizar imedia-tamente.

Aplicar sobre a cromatoplaca, separadamente,2 pl de cada uma das soluções seguintes: 0,2%(plV) da sustância em exame em clorof6rmio- soluplo 1 e 0,2% (P/v) do padra:ooficial corres·pondente - so/uplo 2, operando em atmosfera denitroBênioe luz reduzida. Desenvolvero cromato·

grama usando como eluente mistura de 2 volumesde dietilamina e 100 volumes de éter de petr6leode faixa de ebulição 40·60 °c, saturada com2·fenoxietanol. Remover a cromatoplaca da cuba,deixar ao ar e examinar sob luz ultravioleta comintensidade máxima em 366 nm: observa·sefluorescéncia, produzida em poucos minutos.Em seguida,nebulizar a cromatoplaca com soluçiode ácido sulfúrico a 10%(VIV) em etanol e obser-var a coloração produzida: a mancha principalno cromatograma, obtida com a soluçiIo 1, cor·responde, na distância percorrida, f1uorescênciae coloração, àquela obtida no cromatograma daso/uplo 2 e tem a mesma estabilidade pelo períodode, pelo menos, 20 minutos depois da nebulizaçlo.

Page 119: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.3.l.6. PESQUISA DE IMPUREZAS RELACIONADAS A FENOTlAZINAS PORCROMATOGRAFlA EM CAMADA DELGADA

PROCEDIMENTO

Preparar cromatoplacas utilizando sílica-gelGF 254 como suporte, operando em atmosfera denitrogênio e ao abrigo da luz. Preparar soluçlocontendo 2,0% (P/V) da substância em exame emmistura de 95 volumes de metanol e 5 volumes dedietilamina - so1uç4o 1. Preparar solução a 0,01%(P/V) da substância em exame, utilizando o mesmosolvente - so1uçiio 2. Aplicar sobre a cromatoplaca,separadamente, 10,u de cada soluçlo recém-preparada. Usar fase móvel especificada na mono-grafia. Deixar o solvente subir 12 em acima doponto de aplicaçlo. Remover a cromatoplaca dacuba, secar ao ar e examinar sob luz ultravioleta

com m4xUno em 254 nm. Desprezar qualquermancha sobre a linha·base. Qualquer mancha obtidacom a so/uç6o 1,exceto a mancha principal nlo é. . 'nws Intensa que a mancha obtida com a so/uç4o 2,exceto se a monograf18 estabelecer diferentemente.

A Mistura de 80 volumes de cicloexano, 10 volu-mes de acetona e 10 volumes de dietilamina

B Mistura de 85 volumes de hexano, 10 volumesde acetona e 5 volumes de dietilamina

C Mistura de 15 volumes de l-butanol e 3 volu·mes de hidróxido de amônio M

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Ensaios·limite consistem em ensaios quantita-tivos ou semi-quantitativos destinados à identifi-caçã'o de impurezas presentes em fármacos. Vistoque estas impurezas se encontram, freqücntemente,em quantidades pequenas, sua detecção, via deregra feita através de reação visível, bem como suadeterminação quantitativa exigem certos cuidados,sobretudo no-que diz respeito a fatores que podeminfluir nos resultados, a saber: especificidade doensaio, sensibilidade do mesmo e controle doserros passíveis de serem cometidos pelo operador.

Certos ensaios visam a determinar, com precisão,a quantidade de impurezas porventura presentesno fármaco. São os seguintes: (1) limites desubstância solúvel; (2) limites de substânciasinsolúveis; (3) limites de umidade, substânciavolátil e solventes residuais; (4) limites de substân-cia não volátil; (5) limites do resíduo pela incine-ração; (6) limites da perda por dessecação;(7) limites de cinza.

Ensaios-limite de cloreto, sulfato, ferro, metaispesados e arsênio destinam-se a comprovar se oconteúdo de tais impurezas não excede o limite- em microgramas por grama da substância emexame - especificado na monografia.

Os ensaios silo realizados em tubos de vidrotransparente, de fundo chato, geralmente tubosde Nessler, com capacidade aproximadamente de70 mI e marca externa correspondente a volumede 45 a 50 mI, e diâmetro interno de 23 mm.

Os tubos empregados devem ser iguais tanto emrelação ao diâmetro interno quanto aos outrosaspectos, uma vez que a comparação entre cor outurbidez é direta. Há duas maneiras de interpre-taçã'o: no primeiro caso, os tubos devem serobservados de cima para baixo, contra fundobranco, se possível oom auxílio de luz colocadadiretamente por baixo do fundo dos tubos; nosegundo caso, a comparação deve ser feita nahorizontal, contra fundo escuro, colocando, casopossível, fonte de luz diretamente nas lateraisdos tubos.

Quanto ao padrão, pode-se optar por padrãofixo ou padrão variável. No primeiro caso, aquantidade da amostra a ser empregada visando àcomparação com o padrlo de volume fIXO éestabelecida em tabelas (Tabelas I, 11 e 11I); nosegundo caso, o volume do padrão varia de acordocom o limite de cada impureza em determinadaamostra, conforme o especificado na monografia.

Page 121: Farmacopéia Brasileira ParteI

Preparo da amostra

Em tubos de Nessler colocar a quantidade deamostra especificada na monografia, adicionando30 a 40 mI de água. Caso a substância já estejaem solução, completar o volume para 30 a 40 m1com água. Neutralizar, se necessário, com ácidonítrico SR. Se após a acidificação a solução nãoestiver perfeitamente límpida, filtrar através depapel de filtro isento de cloreto. Caso o limitede cloreto para determinada solução da substânciacorresponda a volume igual ou inferior a 0,2 mIde ácido clorídrico padrão, não há necessidade dediluir a amostra.

Preparo do padr60

Submeter o volume de ácido clorídrico padrãoindicado na monografia (HCI 0,01 M), ou indicado

em tabela (Tabela I), ao mesmo tratamentoefetuado com a amostra. Utilizar as mesmasquantidades de reagentes empregadas no Preparoda amostra.

Técnica

Desenvolver em paralelo padrão e amostra:ao tubo padrão e ao tubo amostra adicionar1 ml de ácido nítrico SR e 1 m1 de nitrato deprata SR. Completar O volume para 50 ml comágua. Homogeneizar. Deixar em repouso ao abrigoda luz durante 5 minutos. A turbidez desenvol-vida pela amostra não deve ser superior à desen-volvida pelo padrão.

Equivalentes em parte de CI- por 1 milhio de partes da substãncia (p/plPadrão: 1ml de ácido clor{drico 0,01 M (=0,0003546 9 de CI-)

Volume final: 50mlTubo Nesslerde 50 ml e diâmetro externo de 25 mm

gde 0- plMilhlo gde CI- p/MilhloSubstância Substância

0,10 3.546 (=0,355%) 3,8 930,15 2.364 (=0,236%) 4,0 880.20 1.773 (=0,180%) 4,2 840,25 1.418 (=0,142%) 4,4 800,30 1.182 (=0,120%) 4,6 770,35 1.013 (=0,100%1 4,8 740,40 886 5,0 710,45 788 5,2 680,50 709 5,4 650,55 645 5,6 630,60 591 5,8 610,65 545 6.0 590,70 506 6.2 570,75 473 6,4 550,80 443 6,6 530,85 417 6,8 520.90 394 7,0 500,95 373 7,2 491,00 354 7,4 481,2 295 7,6 461,4 253 7,8 451,6 221 8,0 441,8 197 8,2 432,0 177 8,4 422,2 161 8,6 412,4 148 8,8 402,6 136 9,0 392,8 126 9,2 383,0 118 9,4 373,2 111 9,6 373,4 104 9,8 363,6 98 10,0 35

Sendo o padrio fixo (= 0,0003546 9 de CI-), se determinada substância contiver 354 partes de CI- por milhão, deveráser tomado 1 9 para obter-•• a mesma opalescencia do padri'o; se ela contiver 71 partes de CI- por milhão, deverãoser tomados 59 e assim por diante.

Page 122: Farmacopéia Brasileira ParteI

Preptlro da amostra

Colocar quantidade especificada da substânciaem análise em tubo de Nessler, adicionando 30a 40 ml de água. Se a substância já se encontrarem soluçfo, acrescentar água, perfazendo volumede 30 a 40 mI. Caso necessário, neutralizar comácido clorídrico SR. Pode-se, eventualmente,utilizar ácido acético, tanto para a neutralizaçloquanto para a acidificaçl'o. Se após a acidificaçl'oa soluçfo Dlo estiver perfeitamente límpida,fJltrar através de papel de fJltro isento de sulfato.Caso o limite de sulfato para determinada soluçfoda substância corresponda a volume igual ouinferior a 0,2 ml de ácido sulfúrico padrl'o, Dlohá necessidade de diluir a amostra.

Preptlro do ptldrlo

Submeter o volume de ácido sulfúrico padrão

indicado na monografia (HZS04 0,005 M>, ouindicado na Tabela 2, ao mesmo tratamentoefetuado com a amostra. Utilizar as mesmasquantidades de reagentes empregados no Preparoda amostra.

Tlcnica

Desenvolver em paralelo padrão e amostra:ao tubo padrl'o e ao tubo amostra adicionar 1 mlde ácido clorídrico 3 M e 3 ml de cloreto debário SR. Completar o volume para 50 ml comágua destilada. Homogeneizar. Deixar em repousopor cerca de 10 minútos. A turbidez desenvolvidapela amostra Dlo deve ser superior à desenvolvidapelo padrl'o.

Tabela 2 - Cálculo de liaúteI puadato

Equivalentes em parte de SO. por milhlo di partes da .ubstincia (p/p)Padrlo: 2.5 ml di ácido .ulfúrico 0.005 M (= 0.0012008 9 de S04)

Volumefinll': 50mlTubo Nllller de 50 ml e diimetro externo de 25 mm

gdtl 504 plMilhlo gde 504 plMilh60Sub,tlnciB Sub,tlnciB

0.50 2.401 \=0,240%) 4,6 2610.55 2.183 (=0,220%) 4,8 2500,60 2.001 (=0.200%) 5.0 2~00,65 1.847 (=0,185%) 5,2 2310.70 1.715 (=0,171%) 5,4 2220,75 1.601 (=0.160%1 5,6 2140.80 1.501 (=0,150%1 5,8 2070.85 1.412 (=0,141%) 6,0 2000.90 1.334 (=0.133%) 6,2 1949.95 1.264 (=0,126%) 6,4 1871,00 1.200 \=0.120%) 6,6 1821.2 1.001 (=0,100%1 6,8 1771,4 858 7,,0 1711,6 750 7,2 1661,8 667 7.4 1622,0 600 7.6 1582,2 546 7,8 1542,4 500 8,0 1512.6 462 8,2 1462,8 429 8,4 1433,0 400 8.6 139"? 375 8,8 136-,-3.4 353 9,0 1333,6 333 9,2 1303,8 316 9,4 1274.0 300 9,6 1254,2 286 9.8 1224,4 273 I 10.0 I 120 I

sendo o padrlo fixo (=0,0012008 9 de S04'I, • determinada substincia contiver 500 partes de S04 por milhio, deve·rio ser tomado. 2,4 9 para obter·. a mesma opalescência do padrlo; • ela contiver 151 partes de 804' por milhio ,deveriloser tomedos 8 9 e •• im por diante.

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o ensaio-linúte para metais pesados consisteem verificar se o conteúdo de impurezas metálicasque reagem colorimetricamente com o íon sulfetonlo ultrapassa o limite especificado nas mono-graflas em termos de núcrogramas de chumbo porgrama da substância em análise. Analogamente, areação com tioacetanúda pode ser empregada paraa determinação do limite de metais pesados, emtermos de chumbo. !

Em se tratando de metais pesados que normal-mente fornecem reação ácida, não há necessidadede proceder à acidificaç4o, como especiflcado napreparação da amostra, tampouco de neutralizara solução.

Métodos de reação com íon sulfeto

Slo basicamente três os métodos de preparoda amostra para reaçã'o com íon sulfeto empregadoscomo ensaio-linúte para metais pesados. O MétodoI é utilizado para substâncias que fornecem solu-ções límpidas nas condições especificadas. n omais recomendado, a menos que outros sejamespecificados pela monografia. O Método 11 seaplica a substâncias que nã'o apresentam soluçõeslímpidas quando submetidas às condições indi-cadas para o Método 1, para aquelas que interferemna precipitaçã'o dos metais com sulfeto, bem comopara 61eos fixos e voláteis. Caso não se apliquemambos os métodos, recorre-se ao Método lII, queconsiste basicamente em processo de digestãoúmida.

Solução estoque de nitrato de chumbo

A uma soluçã'o de 1S9,8 mg de nitrato dechumbo em 100 mI de água, adicionar 1 mI deácido nítrico. Completar o volume com águapara exatamente 1000 mI. Homogeneizar. Asolução obtida deve ser conservada em recipientesde vidro, isentos de sais de chumbo solúveis.

Preparo da amostra - Colocar, em tubo deNessler de SO ml, 2S mI da solução da amostra,preparada de acordo com a monografia. Se houverindicação do volume de ácido, calcular a quanti-dade da substância em gramas, mediante a f6nnula2,0/1000 L, em que Lé o linúte, em porcentagem,dos metais pesados. Dissolver essa massa em 25 mlde água. Ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 com ácidoacético M ou hidr6xido de amônia 6 M. Diluir comágua, perfazendo volume de 40 mI e homogeneizara soluçã'o obtida.

Soluçio padrão de chumbo - Diluir 10,0 mlda solução estoque de nitrato de chumbo para100,0 mI com água. Cada mI desta solução equi.

vale a 10 pg de Pb. Uma solução de 100 #t8 depadrão de chumbo por grama de substância emexame corresponde a 1 ppm de chumbo.

Preparo do padrão - Para tubo de Nessler deSO ml transferir 2,0 mI de solução-padrão dechumbo, equivalente a 20 #lI de chumbo. Comple-tar com água para volume flnal de 25 mI. Emseguida, ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 com ácidoacético M ou hidróxido de amônia 6 M. Diluircom água, perfazendo volume fmal de 40 mI.Homogeneizar .

Preparo do tubo controle - Paralelamente,colocar em outro tubo de Nessler 2S mI da soluçãoda amostra preparada conforme descrito para oPreparo da amostra, acrescentando 2,0 mI desoluçã'o padrão de chumbo, ajustando o pH entre3,0 e 4,0 com ácido acético M ou hidr6xido deamônia 6 M. Diluir com água para volume de40 mI, misturando a solução resultante.

Técnica - Acrescentar, a cada uma das prepa-rações, 10 mI de sulfeto de hidrogênio SR recém·preparado. Misturar. Deixar em repouso por5 minutos. Observar os tubos de cima para baixo,contra fundo branco. A cor obtida com a amostra.nlo deve ser mais escura do que a obtida com opadrão; a cor do tubo-controle (amostra + padrão)da solução deve ser mais intensa que a do padrãoou igual à dele. Se, no entanto, for mais clara,aplicar o Método II ao invés do Método 1.

Preparo da amostra- Colocar em cadinho, depreferência de sílica, que pode ser coberto comtampa adequada, quantidade em gramas especifi-cada na monografia, ou calculada mediante afórmula 2,0/1000 L, em que L corresponde aolimite de metais pesados em porcentagem. Inci·nerar, cuidadosamente, à baixa temperatura, aamostra previamente umedecida com quantidadesuflciente de ácido sulfúrico. Em seguida, adicionarao conteúdo do cadinho 2 mI de ácido nítricoe 5 gotas de ácido sulfúrico. Aquecer com cuidado,até que não mais se desprendam vapores brancos.Colocar, então, o cadinho em mufla, à tempe-ratura de 500 a 600 °c, por tempo necessárioà combustão completa e em seguida esfriar.Adicionar 4 mI de ácido clorídrico 6 M, evapo-rando em banho·maria, lentamente, até secura.Umedecer o resíduo com 1 gota de ácido clorí·drico 6 M, adicionar 10 mI de água quente e digerirpor 2 minutos. Alcalinizar com hidróxido deamônio 6 M, colocado gota a gota. Diluir com águapara 25 mI, ajustando o pH entre 3,0 e 4,0 comácido acético M. Filtrar, caso seja necesSario,lavar o cadinho e o mtro com 10 mI de água.Colocar o ftltrado e a água de lavagem em tubo

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de Nessler, diluindo com água até perfazer volumede 40 ml, misturando em seguida.

Preparo do padrão - O preparo do padrãoseguea técnica descrita para o Método 1

Técnica - Adicionar concomitantemente aotubo padrão e ao tubo amostra 10 ml de sulfetode hidrogênio SR e homogeneizar. Deixar emrepouso por 5 minutos. Observaros tubos de cimapara baixo, contra fundo branco; a cor obtidacom a amostra nlo deve ser mais escura do que aobtida com o padrão.

Preparo da amostra - A técnica de preparaçãoda amostra varia pouco com o estado físico dassubstâncias. Para substâncias sólidas, colocar, emballio de Kjeldahl de 100 ml, previamente limpo eseco, quantidade da substância indicada na mono-grafia. Se houver formação de muita espuma,utilizar balão de maior capacidade. Segurando obàlão em ângulo de 45°, umedecer a substânciacom quantidade suficiente de mistura de 8 ml deácido sulfúrico e 10 ml de ácido nítrico. Nocaso de substâncias líquidas, transferir para balãode Kjeldahl, como descrito para substânciassólidas, o volume especificado na monografia eadicionar, cuidadosamente, alguns poucos ml damistura de 8 ml de ácido sulfúrico e 10 m1 deácido nítrico. Aquecer cuidadosamente parainiciar a reaçlo. Quando a reação abrandar, adicio·nar, em porções, a mistura ácida, aquecendo acada adição. Repetir a operação até que se tenhaacrescentado volume total de 18 ml. Aumentar atemperatura de aquecimento, alcançando, lenta-mente, a fervura, deixando o tempo necessáriopara que a solução escureça. Em seguida, esfriar eacrescentar 2 m1 de ácido nítrico. Aquecer nova-mente até que a solução não mais escureça. Aque-cer vigorosamente a fim de que se produzamvapores brancos densos e adicionar 5 rnl de água.Esfriar a mistura. Submeter à fervura, quandonovamente se desprendem vapores brancos densos,até que o volume se reduza ao mínimo. Esfriar eadicionar, cuidadosamente, 5 ml de água, verifi-cando a cor da solução. Caso se observe coramarela, proceder à adição de 1 m1 de per6xidode hidrogênio a 30% (VIV). Ferver até apareci-mento de vapores brancos densos, reduzindo ovolume a 2 ou 3 rnl. Caso a cor persista, repetir otratamento anterior. Esfriar e diluir cautelosamentecom pequeno volume de água. Transferir, COI1llavagem, para tubo de Nessler de 50 rnl, nãopermitindo que o volume ultrapasse 25 ml.

Preparo do padrão - Colocar, em balão deKjeldahl de 100 ml, mistura de 8 ml de ácidosulfúrico e 10 ml de ácido nítrico. Adicionarvolume de ácido nítrico para igualar a quanti-dade excedente acrescentada no preparo daamostra. Aquecer, em seguida, a solução a fim deproduzir vapores brancos densos. Esfriar. Adicio·

nar, com cuidado, 10 rnl de água. Caso tenhasido necessário utilizar per6xido de hidrogênio30% (V/V) na amostra, acrescentar igual volume,aquecendo, lentamente, com produção de vaporesbrancos densos. Em seguida, resfriar novamente,adicionar 5 rnl de água, misturando a solução.Ferver a mistura, produzindo novamente osvapores e reduzindo o volume para 2 a 3 ml.Esfriar, diluir novamente com pequeno volumede água e acrescentar 2,0 rnl de solução padrãode chumbo, misturando em seguida. Transferir amistura e as águas de lavagem, do balão para tubode Nessler de 50 rnl, até volume total de 25 ml.Homogeneizar.

Técnica - Desenvolver em paralelo padrão eamostra: ajustar o pH da solução da amostra eda solução padrão entre 3,0 e 4,0 com hidr6xidode amônio 2 M. Diluir com água, perfazendovolume total de 40 rnl. Homogeneizar. Adicionara cada tubo 10 rnl de sulfeto de hidrogênio SRrecém-preparado. Homogeneizar. Deixar em re-pouso por 5 minutos. A cor da amostra não deveser mais escura do que a do padrão.

Solução padrão de chumbo (20 ppm Pb)-Diluir 0,8 g de nitrato de chumbo e 2 ml de ácidonítrico em água para volume de 250 ml. Trans·ferir 1,0 ml desta solução para balã'o volumétricode 100 ml, completando o volume com água.

Solução padrão de chumbo (10 ppm Pb) -Diluir 50,0 ml de solução padrão de chumbo(20 ppm Pb) com água, perfazendo 100,0 ml.

Solução padrão de chumbo (2 ppm Pb) -Diluir 10,0 ml da solução padrão de chumbo(20 ppm Pb) com água,perfazendo 100,0 ml.

Solução padrão de chumbo (1 ppm Pb) -Diluir 5,0 ml de solução padrão de chumbo(20 ppm Pb) com água, perfazendo 100,0 ml.

Preparo do reagentede tioacetamida - Dissolver1 g de tioacetamida em água e completar o volumea 100 ml.

Preparo da amostra - Adicionar a 12 ml desoluçlo aquosa da amostra, conforme especificadona monografia do fármaco, 2 ml de soluçãotampão acetato pH 3,5 e homogeneizar.

Preparo do padrão - A 10 ml da solução padrãode chumbo (1 ppm ou 2 ppm de Pb), adicionar2 ml de soluçlo tamplo acetato pH 3,S e 2 mlda solução em exame. Misturar, deixando emrepouso por 2 minutos.

Técnica - Nos tubos contendo amostra epadrão acrescentar, concomitantemente, 1,2 ml dereagente tioacetarnida. Após 2 minutos, desen-volve-secor marrom que, no caso da amostra, nãodeve ser mais intensa do que a do padrã'o.

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MeTODO 11

Preparo da amostra - Dissolver a quantidadeda amostra especificada na monografia em sol·vente orgânico (dioxana ou acetona, contendo, nomínimo, 15% VjV de água). Transferir 12 m1 dasoluçã'o obtida para tubo de Nessler. Adicionar2 ml de tampão acetato pH 3,5 e homogeneizar.

Preparo do padrão - A 10 m1 de soluçãopadrão de chumbo (l ppm ou 2 ppm de Pb),obtida mediante dissolução de soluçã'opadrão dechumbo (20 ppm Pb) com o mesmo solventeempregado para a dissolução da amostra, adicionar2 m1de tampão acetato pH 3,5 e 2 mI da soluçloamostra.

Técnica - Acrescentar a ambos os tubos -amostra e padrão - 1,2 mI de reagente de tioace·tamida. Homogeneizar imediatamente. Aguardar2 minutos. A cor marrom desenvolvidana amostranão deve ser mais intensa do que a desenvolvidano padrão.

MI!TODO 11I

Preparo da amostra - Colocar em cadinho desílica quantidade da substância especificada namonografia. Juntar 4 mI de solução a 25% (P/V)de sulfato de magnésio em ácido sulfúrico M.Misturar e aquecer com cuidado. Caso a misturaseja líquida, evaporar lentamente em banho-mariaaté secura. Incinerar a amostra até, no máximo,800°C. Manter o aquecimento até obter resíduobranco ou acinzentado. Esfriar. Umedecer oresíduo com poucas gotas de ácido sulfúrico M.Evaporar. Incinerar novamente por não mais de2 horas, esfriando logo após. O resíduo assimobtido é dissolvido com duas vezes 5 mI de ácidoclorídrico 0,2 M, acrescentando-se 0,1 mI defenolftaleína SI. Adicionar hidróxido de amônio6 M até que se desenvolva cor rósea. Esfriar.Descbrar a solução com ácido acético glacial eacrescentar mais 0,5 mI do ácido. Se necess~rio,f1ltrar e diluir a solução com água para volumede 20 mI. Transferir 12 ml da solução obtida para

tubo de Nessler, adicionar 2 ml de tampão acetatopH 3,5 e homogeneizar imediatamente.

Preparo do padrio - Submeter, repetidasvezes, volume indicado de solução padrão de10 ppm de chumbo ao processo de incineraçio eextração utilizado no preparo da amostra, obtendo20 ml de soluçlo padrão. Transferir exatamente10 mI desta solução e misturar com 2 mI' daamostra e 2 mI de tampão acetato pH 3,5.

Técnica - Em cada um dos tubos referentes àamostra e ao padrão adicionar concomitantemente1,2 mI de reagente de tioacetamida. A cor mar-rom que se desenvolve para a amostra não deveser mais intensa do que a obtida com o padrllo.

M~TODO IV

Preparo da amostra - Transferir para cadinhode sílica quantidade de substância especificada namonografia, misturando 0,5 g de óxido de magné·sio. Incinerar até vermelho escuro sobre chama.Prosseguir até obter massa homogênea branca oucinzenta. Se após 30 minutos de ignição a corse mantiver, esfriar, misturar a massa no cadinhocom bastão de vidro, repetindo, em seguida, aincineração. Aquecer a 800 °c por aproximada-mente 1 hora. Após este período, seguir a técnicade preparo da amostra no Método llI, iniciandopor "o resíduo assim obtido é dissolvido ... ".

Preparo do padrão - Misturar o volume especi-ficado de solução padrão de chumbo (10 ppm dePb) a 0,5 g de óxido de magnésio em cadinhode sílica. Em seguida, secar a mistura em estufa a105 °c, incinerando logo após. Seguir a técnica depreparo da amostra no Método [lI, iniciando por"0 resíduo assim obtido é dissolvido ... ". AIO mIda solução obtida adicionar 2 ml da solução daamostra.

Técnica - Em cada um dos tubos referentes àamostra e ao padrão adicionar 1,2 ml de reagentede tioacetamida. A cor marrom que se desenvolvena amostra não deve ser mais intensa do que aobtida com o padrão.

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Soluç!o padrão de ferro (100 ppm Fe) - Dissol-ver com água, em balão volumétrico de 1000 mI,0,8634 g de sulfato férrico amoniacal dodecaidra-tado. Adicionar 5 ml de ácido sulfúrico SR ecompletar o volume com água.

Solução padrão de ferro (20 ppm Fe) - Trans-ferir 10,0 ml da solução a 0,1726% (p/V) de sul·fato férrico amoniacal dodecaidrato em ácido sulfú-rico 0,05 M para balão.volumétrico de 100 ml,completando o volume com água.

Solução padrão de ferro (10 ppm Fe) - Diluir50,0 ml da soluç[o padrão de ferro (20 ppm Fe)com água, perfazendo volume de 100,0 ml.

Solução padrão de ferro (2 ppm Fe) - Diluir10,0 ml da soluç[o padrão de ferro (20 ppm Fe)com água, perfazendo volume de 100,0 ml.

Solução padrão de ferro (1 ppm Fe) - Diluir5,0 ml de solução padrão de ferro (20 ppm Fe)com água, perfazendo volume de 100,0 ml.

Preparo da amostra - Dissolver quantidade daamostra especificada na monografia ou na Tabela 3em solvente adequado e diluir para 40 ml com omesmo solvente ou utilizar 40 ml da soluçãoindicada. A essa solução acrescentar 2 ml de soluçãode ácido cítrico SR.

Preparo do padrão - Empregar 10 ml de solu-ção padrlo de ferro (1 ppm de Fe) ou 1 ml dasolUÇão padrlo de ferro (100 ppm Fe) (Tabela 3)e proceder à mesma técnica indicada para a amostra.

TlScnica - Concomitantemente, juntar aos tuboscontendo a amostra e o padrão 2 gotas de ácidotioglicólico. Misturar e alcalinizar com hidróxidode amônio. Diluir para 50 ml com água. Deixarem repouso por 5 minutos. A cor rósea produzidana amostra não deve ser mais intensa do que aobtida com o padrão.

Preparo da amostra - A 10 ml de solução daamostra especificada na monografia juntar 2 ml deácido clorídrico 2 M e 0,5 ml de água de bromo.Após 5 minutos, retirar o excesso de bromo porcorrente de ar.

Preparo do padrão - Submeter 10 ml da soluçãopadrão de ferro (2 ppm de Fe), 1 ml de ácidoclorídrico 2 Mel ml de água à mesma técnicaindicada para a amostra.

Técnica - Concomitantemente, juntar aostubos da amostra e do padrão 3 ml de tiocianatode potássio M. Agitar, deixando em repouso por5 minutos. A cor obtida com a amostra não deve:;er mais intensa do que a produzida pelo padrão.

Preparo da amostra - Colocar em tubo deNessler a solução preparada de acordo com amonografia da substância.

Preparo do padrão - Transferir exatamente

Equivalentes em parte de Fe por 1 milhão de partes da substAncia(p/plPadrão: 1 ml da solução de sulfato de amônio e ferro li11)dodecaidratado (=0,0001 9 de Fel

Volume final: 50 mlTubo Nesslerde 20 mm de diâmetro externo

gda Fep/Milhlo gde Fep!Milh'oSubstlncm Substlncia

0,1 1000 0,4 2500,105 950 0,5 2000,111 900 0,667 1500,116 850 1 1000,125 800 1,111 900,133 750 1,25 800,143 700 1,429 700,154 650 1,667 600,167 600 2 500,182 550 2,5 400,2 500 3,333 300,222 450 5 200,25 400 10 200,285 350 20 50,333 300

Sendo o padrão fixo (=0,0001 9 de Fe), se determinada substância contiver 1.000 partes de Fe por milhão, deveráser tomado 0,1 9 para obter·se a mesma coloração do padrio; se ala contiver 200 partes de Fe por milhão, deverãoser tomados 0,59, e assim por diante.

Page 127: Farmacopéia Brasileira ParteI

1 ml da solução padrão de ferro (10 ppm Fe) paratubo de Nessler. Dnuir para 4S ml com água eacrescentar 2 ml de ácido clorídrico M. Homo·geneizar.

T~cnica - Adicionar a cada tubo, da amostra e

do padrão, SO mg de cristais de peroxidissulfato deamônio. Juntar 3 ml de soluçlo de tiocianatode amônio SR. Homogeneizar. A cor obtida coma amostra nlo deve ser mais intensa do que adesenvolvidapara o padrlo.

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Consiste na determinaçlo de traços de arsênio,presente na substância analisada, mediante suaconverslo em arsina (AsH3), que pode serdetectadaespectrofotometrica ou visualmente. Os limites sloestabelecidos em termos de arsênio ou, em certoscasos,em As,03'e importante lembrar que metais ou sais demetais como Cr, Co, Hg, Mo, Ni, Pd e Ag podeminterferir na geraçlo de arsina.

MIlTOOO ESPECTROFOTOMIlTRICO

Baseia-se na teaçlo entre a usina liberada edietilditiocarbamato de prata, que forma complexovermelho, sendo a absorçlo medida em espectro·fotômetro ou colorímetro. O antimônio é interfe·rente da reaçlo, uma vez que forma estibina,dando resultado falsamente positivo no desenvol·vimento de cor com dietilditiocarbamato de prataSR. Quando se suspeita dessa interferência, deve·secomparar as soluções em comprimento de onda de535 e 540 nm. Neste, a interferência da estibinaé desprezível.

Dois métodos podem ser empregados. Estesdiferem no que diz respeito ao tratamento daamostra e do padrlo. O Método I é, em geral,utilizado para substânciasinorgânicas;o Método IIé empregado para substâncias orgânicas.

O aparelho utilizado compreende, conformemostra a Fig. 1: (a) gerador de arsina; (b) e (d)juntas; (c) unidade esmerilhada; (e) tubo deabsorçlo. Outro aparelho adaptado, que tenha ascaracterísticas essenciais do apresentado, pode,eventualmente, ser utilizado.

FiI.! Apuelho para detenniDaçlo de IrIênio pelomcltodo upectrolotomcltrico.

A so/uçlIo estoque padrão de arsênio é preparadado seguinte modo: secar por 1 hora aiOS °c otri6xido de arsênio. Pesar exatamente 132,0 mg edissolver, em 5 mI de soluçlo de hidróxido desódio 5 M na proporçlo de 1:5, em ballo volum6·trico de 1000 mI. Neutralizar com ácido sulfúricoM adicionando, em seguida,mais 10 mI do referidoácido. Completar o volume com água recém·fervidae resfriada. Transferir 10,0 mI dessasoluçlopara outro ballo volumétrico de 1000 ml.Acrescentar 10 mI de ácido sulfúrico M. Comple·tar o volume com água recém·fervida e poste·riormente esfriada. Homogeneizar. Conservar asoluçlo em recipiente de vidro. Deve ser utilizadadentro de 3 dias. Cada ml da soluçlo obtidacorresponde a 1 lJ.8de arsênio.

Preparo da amostra - Transferir para frascogerador de arsina a quantidade de substânciaindicada na monografia, ou calcular essa quanti-dade, em gramas, mediante a fórmula 3,0/L, emque L é o limite de arsênio em ppm. Dissolvercomágua, completando o volume para 35 ml. Adicio·nar 20 mI de ácido sulfúrico 2 M, 2 mI de iodetode potássio SR, 0,5 ml de cloreto estanoso forte-mente ácido SR e 1 mI de 2.propanol. Homo-geneizar. Deixar em repouso por 30 minutos àtemperatura ambiente. Na unidade (c) do aparelhodescrito, colocar duas mechas de algodão embebi-das em soluçlo saturada de acetato de chwnbo SR,deixando entre elas espaço de 2 mm. O excessoda soluçlo deve ser eliminado espremendo·se asmechas de algodlo e secando-as à pressão reduzida,ã temperatura ambiente. Asjuntas (b) e (d) devemser lubrificadas com vaselina e unidas comona Fig. 1.

Preparo do padrão - Transferir para o frascügerador de usina 3,0 mI de soluçlo padrão dearsênio. Diluir com água até perfazer 35 mI.Proceder da mesma forma descrita para o Preparoda amostra.

Técnica - Transferir para a unidade de absorção(e) do frasco gerador contendo a amostra e do quecontém o padrão 3,0 mI de dietilditiocarbamato deprata SR. Adicionar 3,0 g de zinco granulado(malha de 1 mm) à mistura do frasco gerador dearsina. Imediatamente após esta adição, unir asunidades (c) e (e) ao frasco gerador. Deixar embanho de água à temperatura de 25°C (tolerânciade 3°C) por 45 minutos. Em intervalos de 10 mionutos agitar vagarosamente. Ap6s este período,transferir o conteúdo da unidade de absorção paracela de 1 em. Comparar a cor vermelha produzidapelo padrlo com a obtida com a amostra. Estaúltima n(o deve ser mais intensa do que a primeira.

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Caso necessário, determinar a absorção em espectro-fotômetro ou colorímetro em comprimento deonda entre 535 e 540 nm, empregando dietildi-tiocarbamato de prata SR como branco.

MeTOOO U

Este método emprega peróxido de hidrogêniona digestão da amostra. Com certas substâncias,pode provocar reaçlio violenta. Assim, é impor-tante que se proceda com a máxima cautelapossível em todas as operações. Deve-se tomarcuidado, também, na presença de compostoshalogenados, especialmente quando se aquece aamostra com ácido sulfúrico e posteriormente seadiciona peróxido de hidrogênio a 26% (v/V).O aquecimento deve ser mais brando, impedindoque se atinja a temperatura de ebuliçlio da misturae antes de carbonizar para evitar a perda de arsêniotrivalente.

Preparo da amostra - Transferir para o frascogerador quantidade da amostra especificada namonografia ou calculada em gramas mediante afórmula 3,0/L, em que L é o limite de arsênio emppm. Adicionar 5 ml de ácido sulfúrico e pérolasde vidro. Se necessário, empregar maior quanti-dade do ácido para umedecer completamente asubstância, cuidando para que o volume nãoultrapasse 10 ml. Proceder à digestão em capela, depreferência usando placa de aquecimento, comtemperatura n(o superior a 120°C, por temponecessário ao início da queima. Uma vez iniciadaa decomposiçlio da amostra pelo ácido, adicionar,com cuidado e gota a gota, peróxido de hidrogênioa 30% (V/V). Esperar que a reação se abrande e,então, aquecer entre uma gota e outra. Caso hajaexcesso de espuma, interromper o aquecimento.Assim que diminuir a intensidade da reação, aque-cer cautelosamente, com agitação do frasco, parapromover aquecimento homogêneo. E necessárioque se mantenham as condições oxidantes durantetoda a digestão. Para tanto, há que se adicionarpequenas quantidades de solução de peróxido dehidrogênio 30% (VIV) sempre que a mistura setome marrom ou escureça. Destruída a matériaorgânica, aumentar paulatinamente a temperaturade aquecimento, permitindo que saiam os vaporesde trióxido de enxofre, deixando a solução incolorou cor de palha clara. Esfriar. Acrescentar, comcuidado, 10 m1 de água. Misturar. Evaporar atéque se formem vapores fortes. Caso necessário,repetir a operação, removendo traços de peróxidode hidrogênio. Esfriar e juntar 10 ml de água.Lavar o frasco e diluir com água, perfazendo 35 ml.Proceder como no Preparo da amostra do Método I,iniciando por "Adicionar 20 ml de ácido sulfúrico2M ... "

Preparo do padrão - A 3,0 ml de soluçãopadrão de arsênio, colocado no frasco gerador,juntar 2 ml de ácido sulfúrico. Misturar. Acres-centar o mesmo volume de per6xido de hidrogênio

a 30% (VIV) empregado para o preparo da amostra.Proceder, em seguida, ao aquecimento da soluçãoobtida até que se formem vapores fortes. Esfriare adicionar, com cuidado, 10 ml de água. Repetira operaçlio de aquecimento; fmdo este, esfriarnovamente e diluir com água para completar35 ml. Proceder como para o Preparo da amostra.

Técnica - Seguir a descrita para o Método L

MeTODO VISUAL

O método consiste na conversão de traços dearsênio em arsina, por redução com zinco e ácidoclorídrico concentrado. A 3rsina liberada reagecom papel de cloreto de mercúrio(lI), ou brometode mercú rio(ll), produzindo mancha de cor amarela.No processo, além de Hg(AsHzh, principal pro-duto da reação, podem ser formados, no caso dese empregar cIoreto mercúrico, produtos comoAsH(HgCh), As(HgCh) e AszHg3, que produzemmancha amarela ou marrom.

O aparelho empregado para a determinaçãovisual de arsênio é o que aparece à Fig. 2. Consiste,basicamente, de erlenmeyer, geralmente de 100 ml,onde se dá a geração de arsina. Este frasco éfechado com rolha de vidro esmerilhado. Por estarolha passa tubo de vidro de aproximadamente200 mm de comprimento e diâmetro interno de

Fia. 2 Apuelho para c1eterminaçio de IrIênio pelométodo visual (dimensões em mm).

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5 mm. A extremidade inferior dessetubo estreita-separa diâmetro interno de 1 mm. A aproximada-mente 15 mm da ponta desse tubo há um orifíciocom diâmetro de 2 a 3 mm, que deve estar, nomínimo, 3 mm abaixo da superfície maisbaixa darolha de vidro. A extremidade superior do tubo ésuperfície plana e forma, com o eixo do tubo,ingulo reto. A esta superfície se ajusta, mediante2 espirais, outra, igualmente plana, de outro tubode vidro com o mesmo diâmetro interno e 30 mmde comprimento. No tubo inferior, colocam-se50 ou 60 mg de algodllo com acetato de chumboou diumaço de algodllo e papel de acetato dechumbo enrolado, com peso aproximado de 50a 60 mg. Em seguida, coloca.se, entre as super-fícies planas, disco de papel de brometo mercúrico,ou cloreto mercúrico, com tamanho adequadoa recobrir todo o orifício do tubo.

Prep8lO da amostra - No erlenmeyer dissolverquantidade especificada de substância em 25 mIde água. Se for soluÇfo,ajustar volume para 25 mI.

Em seguida, acrescentar 15 m1de ácido clorídrico,0,1 mI de soluçA'oácida de cloreto estanoso SRe 5 mI de iodeto de potássio M. Deixar em repousopor 15 minutos.

Prep8lO do padrão - Colocar 1 mI da soluçãopadrão de arsénio (l ppm As) no frasco gerador ednuir com água para 25 mI. Submeter a solução aomesmo tratamento dispensado à amestra.

Técnica - Adicionar ao frasco contendo aamostra e àquele contendo o padrão 5 g de zincoativado. Imediatamente após, ligar o tubo aofrasco gerador e deixar em banho de água, àtemperatura adequada para que a liberação deusina seja uniforme. Para melhor visualização dacor, após tempo adequado à liberação de usina,umedecer os papéis com solução de iodeto depotássio a 10%, colocada em cápsula de porcelanade 10 em de diâmetro. A cor vermelha inicialdesaparece, intensificando a cor amarela. A corobtida com a amostra não deve ser mais intensaque a obtida com o padrão.

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Dissolver, em tubo de Nessler, a quantidadeindicada da substância em an41iseem 14 mI deágua. Alca1inizar,se necessário, com hidr6xido desódio 2 M e diluir para 15 mI com água. Adicionar0,3 mI de soluçfo de iodeto de potássio mercmoalcalino. Tampar o tubo, agitar e deixarem repousopor 5 minutos. A cor amarela que se produz nfodeve ser mais intensa que a produzida pelo trata-

mento análogo de mistura de 10 ml de soluçfopadrlo de amônia (1 ppm de NH3) e 5 ml de água.

Soluç60 psdr60 de am6nia (1 ppm)Diluir 40,0 mI de soluçfo padrfo de amônia

2,5 ppm (1,0 mI de soluçfo de cloreto de amônio0,00741% (p/V) em ásua a 100,0 mI) com ásuaa 100,0 mI.

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V.3.3. DETERMINAÇÕES EM GORDURAS E ÓLEOS

o controle analítico de substâncias graxas- gorduras, óleos, ceras, resinas, bálsamos, entreoutras - consiste no estabelecimento de diversaspropriedades físicas e químicas, ao lado da avalia·çlo de especificaçõesde cor, odor, sabor e limitesde impurezas. Os principais ensaios físicos com·preendem determinaçlo da densidade, das tempe-raturas de fuslo e solidificação, do índice derefraçlo, do desvio polarimétrico e da presença deágua e sedimentos. As determinaÇÕeSquímicas,por sua vez, constituem o estabelecimento doschamados índices, entre os quais o de acidez, deésteres, de saponificação, de iodo, de peróxidos,de hidroxlla, de acetila e a dosagem da matériainsaponificável.

Substâncias graxas líquidas devem apresentarlimpidez. Havendo turvação, aquecer o materialem banho-maria a 50 De até seu desaparecimento.Persistindo a turbidez, flltrar através de papel defiltro seco, em funil provido de camisa de águaquente. Homogeneizar e pesar, de wna vez, todasas amostras necessáriasàs diversasdeterminações.

Substâncias sólidas à temperatura ambientedevem ser mantidas fundidas durante a amos-tragem.

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Proceder conforme instruçGes sob o título"Determinaçfo da densidade de mua e densidaderelativa" (V.2.S).

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Proceder conforme instruções do Método m,sob o título "Determinaçlo da temperatura efaixa de fudo" (V.2.2).

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Temperatun (ou ponto) ele lIOIiclificaçlo 6sinônimo de temperatura de congelamento,constituindo constante física para óleos e gorduras.A técnica descrita prevê a separaçlo, por saponi·ficaçfo seguida de hidróHse, dos ácidos graxoscontidos na amostra, para posterior determinaçloda temperatura de solidificaçlo destes.

SepllJ7lçSodos Icidos graxos

Transferir 75 ml de soluçlo de hidróxido depotássio em gUcerol(preparar dissolvendo 25 g dehidróxido de potássio em 100 ml de g1!cerol)parabéquer de 1000 ml e aquecer a 150 °e. Adicio·nar 50 ml de amostra tratada conforme indicadoacima (clarificada e fundida, se sólida) e prosseguiro aquecimento - com agitação freqüente - nlopermitindo à temperatura ultrapassar 150°C.A saponificação é dada por concluída quando amistura apresentar homogeneidade, sem vestígiosde material particulado. Transferir a mistura paraoutro béquer de 1000 mi, contendo 500 ml deágua quase fervente, juntar lentamente 50 ml desolução de ácido sulfúrico a 25%(V/V) e aquecer,

sob agitação freqüente, até separaçlo defmida defase límpida (ácidos graxos). Lavar a fase graxacom água fervente a fun de isentá·la de ácidosulfúrico e mantê·la - em béquer pequeno - sobrebanho-maria fervente at6 decantaçlo da água,deixando límpida a fase oleosa. Filtrar e recolhera mistura de ácidos graxos enquanto ainda quenteem béquer seco e dessecá·la a 150°C durante20 minutos. Transferir a mistura quente parafrasco apropriado e mantê·la em banho de geloaté solidificaçfo.

Para avaliar o grau de pureza dos ácidos graxosseparados pelo procedimento acima, transferir -previamente ao congelamento - 3 ml da soluçiode ácidos graxos dessecados para tubo de ensaio eadicionar 15 mI de etanol. Aquecer a soluçloaté fervura e juntar 15 ml de hidróxido de amônio6 M. A solução resultante deve ser límpida.

PROCEDIMENTO

Proceder conforme instruções sob o título"Determinação da temperatura de congelamento"(V.2.4).

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Proceder conforme instruções sob o título ambiente e a 40 OCo respectivamente, para óleos"Detenninaçlo do índice de refraçlo" (V.2.6). e gorduras.A determinaçlo deve ser feita à temperatura

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Proceder confonne inltruçGel sob o título"Determinaçlo do poder rotatório e do poderrotatório específico" (V.2.8).

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Materiais graxos pouco refmados - especial.mente os de origem animal - contêm umidade ematéria estranha, para os quais slo estabelecidoslimites especificados nas monografias. A técnicade determinação de água e sedimentos em matériasgraxas compreende a solubilizaçlo da fraçãolipfdica da amostra em benzeno e a leitura, apóscentrifugaçfo, do volume de fase aquosa contendosedimentos.

Centrffuga

Empregar preferencialmente centrífuga comdiâmetro de giro (medida da distAncia entre asextremidades dos tubos dispostos na horizontal)entre 38 e 43 em, ajustando a velocidade derotaçA'opara 1500 rpm. Evitar o uso de centrífugaangular. Centrífugas de dimensionamento diversopodem ser empregadas, calculando·se a velocidadede rotaçlo (em rpm) pela fórmula

1500 J 4°l

em que d corresponde ao diâmetro de giro dacentrífuga, em cm.

Os tubos devem ser do tipo cênico, providosde tampa, com capacidade para 125 ml e gradua·dos a partir da base.

PROCEDIMENTO

Transferir para dois tubos de centrifugação50 ml de benzeno e adicionar 5 ml de amostra(aquecer ligeiramente o óleo, se necessário, paraeliminar turvaçlo provocada pela solidificação deácido esteárico). Tampar, agitar os tubos comvigor e imergi.los em banho-maria a 50°C durante10 minutos. Centrifugar durante 10 minutos eler os volumes de água e sedimentos nas bases deambos os tubos. Repetir a operaçlo por mais10 minutos e repetir a leitura quantas vezes fornecessário para que 3 leituras sucessivas forneçamresultado constante. Com base na soma dosvolumes de depósito dos dois tubos, calcular aporcentagem, em volume, de água e sedimentosno material graxo.

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o índice de acidez pode ser expresso em unida-desde massa (mg de hidróxido de potássio neces-sários à neutralização de alcidos graxos livres em1 g de amostra) ou de volume (mI de hidróxido desódio 0,1 M necessários à neutralizaçlo dos ácidosgraxos livres em 10 g de amostra). A t6cnica aseguir, compreendendo solubilizaçãoda tomada deensaio em solvente orgânico e neutrallzaçlo dosácidos graxos livres nela contidos, leva diretamenteà segunda defmiçlo. nada impedindo, contudo, aconservaçio do valor determinado para o primeiroconceito.

lndices de acidez elevados são sugestivos dehidrólise acentuada dos 6steres que compõem amatéria graxa. As causas da degradação incluemtratamentos químicos integrantes do processoindustrial de extração e purificaçlo, atividadebacteriana, açio catalítica (calor e luz), estocagemprolongada em condições inadequadas e a presençade impurezas, especialmente umidade. Cabe,todavia, salientar que a detecção de 'Proporçãoelevada de alcidos graxos livres em wna amostrade óleo ou gordura nlo guarda relaçlo com graude rancificaçlo, pois esta decorre de oxidaçlo pelo

ar (e/ou bactérias) dos alcidos graxos livres.

PROCEDIMENTO

Pesar exatamente cerca de 10,0 g de amostra edissolver - em erlenmeyer de 2S0 ml - em SO mlde mistura de partes iguais de álcool e éter, pre-viamente neutralizada à fenolftaleína SI comhidróxido de sódio 0,1 M SV. Nlo ocorrendodissolução, acoplar o frasco a condensador derefluxo vertical e aquecê-Io lentamente, sob agita-ção freqüente. Oleos saturados com dióxido decarbono (técnica de conservaçlo) devem sersolubilizados na mistura solvente e aquecidos sobrefluxo durante 10 minutos para assegurar aexpulslo do ps. Opcionalmente, podem sertransferidos - previamente à amostragem - parac4psula de porcelana rasa e mantidos em desseca-dor l presslo reduzida durante 24 horas.

Para neutralizar os alcidos graxos livres, juntar1 mI de fenolftaleína SI e titular com hidróxidode sódio 0,1 M SV até persistência da cor róseapálida durante 30 segundos sob agitaçio. Procedera ensaio em branco e corrigir o volume de titulanteconsumido.

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Defme·se índice de saponificação como aquantidade, em rng, de hidróxido de potássionecessária à neutralização dos ácidos graxos livrese saponificação dos ésteres presentes em 1 g deamostra. Óleos e gorduras naturais - em suamaioria misturas de ésteres triglicerídicos de ácidosde cadeia longa - apresentam índices de saponifi·cação semelhantes. Entretanto, a determinação doíndice de saponificação é relevante como indícioda presença de ácidos contendo menos de 16 oumais de 18 átomos de carbono, pelo fato de seuvalor ser inversamente proporcional ao pesomolecular médio dos ácidos graxos presentes naamostra. O índice de saponificação também éindicador válido para adulterações de matériagraxa com substâncias insaponificáveis (óleomineral, por exemplo). ~

PR.OCEDIMENTO

Transferir 1,5 a 2,0 g, exatamente pesados, deamostra para frasco cônico de 250 ml e juntar25 ml de hidróxido de potássio alcoólico 0,5 MSV. AcopIar condensador de refluxo vertical ao

frasco e mantê·lo em banho de água .ferventedurante 30 minutos sob rotação freqüente. Se aamostra for constituída de óleo saturado comdi6xido de carbono (técnica de conservação),transferi-Ia, previamente à pesagem, para cápsulade porcelana rasa e mantê-Ia em dessecador àpresslo reduzida durante 24 horas. Adicionar 1 mlde fenolftaleína SI e titular o excesso de hidr6xidode potássio alcoólico 0,5M SVcom ácido clorídrico0,5 M SV. Proceder à determinação paralela debranco e corrigir o volume de titulante consu-mido para a amostra. O índice de saponificaçãoé fornecido pela f6rmula

IS = V· f . 28,05m

V = volume corrigido de ácido clorídrico 0,5 MSV consumido,

f = fator de correçfo, se houver, do ácidoclorídrico SV,

m = massa,em g, da tomada de ensaio.

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Define-se iDcIic:e ele•••• como a quantidade,em q, de hidróxido de potúsio necesúria •saponificaçlo dos ~lteres presentes em 1,0 a dema~ria graxa. Conclui-se que) para substanciasisentas de 'cidos araxos livres, o índice de ~rescomsponde ao índice de saponificaçlo. Al6mcUsso, ~ demecessúio deteJ'IIÚÚ·lo quando oíndice de acidez e o de saponificaçlo foremconhecidos; neste CIIO, basta subtrair o primeirodo sesundo para se chegar ao índice de ~sterel.

PROCEDIMENTO

Tranaferir 1,S a 2,0 a, exatamente pesados,de amostra para frasco cônico de 2S0 ml e juntar

20 a 30 ml de álcool neutralizado • fenolfta·leína SI. Misturar, adicionar 1 ml de fenolfta·leína SI e titular com hidr6xido de potállioalcoólico 005 M SV. Neutralizados os 'cidosgraxos livres, juntar ao frasco 2S ml de hidróxidode potállio alcoólico O,~M SV e prosseguirconforme indicado sob "Detenninaçlo do índicede saponificaçlo", a partir de "Acoplar condenoIIdor de refluxo ... ", omitindo, contudo, novaadiçlo de feno1ftaleína SI.

A diferença entre o número de ml de icidoclorídrico O,S M consumidos no ensaio e o númerode ml patos no branco multiplicada por 28,OSe dividida pelo peso ela amostra em grama ~ oíndice de ~ster.

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Defme-se índice de iodo como a quantidade,em g, de iodo absorvido sob condições deter-minadas, por 100 g de matéria graxa. O índice deiodo constitui, pois, medida quantitativa do graude insaturação dos ácidos graxos - esterificados elivres - presentes na amostra.

A técnica descrita baseia-se na incorporação dequantidade exata de mistura de iodo e bromo àamostra; parte é adicionada às duplas ligaçõesdas cadeias dos ácidos e o excesso de iodo, libe-rado pela adiçlo ao meio de quantidade corres-pondente de iodeto de potássio, é titulado comsolução padrio de tiossulfato de sódio.

O valor encontrado na determinação é sugestivodo grau de pureza do material ensaiado assimcomo da presença de adulterantes: óleos secantes(óleos de linhaça e de fígado de bacalliau, porexemplo) apresentam índices de iodo elevados,acima de 120, enquanto óleos nlo secantes (azeitede oliva, por exemplo) geralmente fornecemíndices inferiores a 100 e gorduras animais, tipi-camente saturadas, apresentam índices de iodoreduzidos, abaixo de 90.

PROCEDIMENTO (MI!TODO DE HANUS)

Transferir cerca de 800 rng de gordura (sólida)ou 200 mg de óleo, exatamente pesados, parafrasco de iodo de 250 ml e juntar 10 ml de cloro-

fórmio para dissoluçio. Adicionar 25 ml debrometo de iodo SR, tampar o frasco e deixá-Ioem repouso ao abrigo da luz durante 30 minutos,sob agitação ocasional. Em seguida, adicionar30 ml de iodeto de potássio SR e 100 ml de água(nessa ordem) e titular o iodo liberado comtiossulfato de sódio 0,05 M SV. Próximo à viragem(a soluçio titulada adquire cor amarela pálida),juntar 3 ml de amido SR e prosseguir titulandoaté desaparecimento da cor azul. Executar brancoparalelo e proceder à necessária correção dovolume de titulante consumido para a amostra.O índice de iodo é obtido pela fórmula

In V - f· 1,269dice de 12 = ----- m

v = volume corrigido de tiossulfato de sódioO,OS M SV consumido,

f = fator de correçlo, se houver, do tiossulfatode sódio SV,

m = massa, em g, da tomada de ensaio.

Observsç6o: A tomada de ensaio deve tergrandeza adequada para consumir até cerca de 50%da soluçio de brometo de iodo. Do contrário, oresultado da determinaçio nlo é confiável, sendonecessário repeti-Ia com tomada de ensaio menor.

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o íncIice de per6xidos exprime o volwne, emml, de solUçlo volwnétrica diluída de tiossulfatode sódio necessúio 1 titulaçlo indireta (excessode iodo) dos peIÓxidospresentes em 1 g de maté-ria graxa.

O valor encontrado é critério de avaliaçlo pararancidez incipiente (pré-rancidez, caracterizadapela formaçlo de peIÓxidos instáveis) e indica oestado de "conservaçloda matéria graxa. Os limitesalo estabelecidos nas monografias.

PROCEDIMENTO

Transferir cerca de 1 g, exatamente pesado, deamostra para frasco de iodo de 2S0 ml e juntar

2S ml de mistura de 2 volwnes de llcido acéticoglacial e 1 volume de clorofórmio, lIIÍtandoaté dissoluçlo da amostra. Adicionar 1 ml desoluçlo saturada de iodeto de potúsio, tampar ofrasco e deixll-Io em repouso durante 1 minuto.Juntar 3S ml de água e titular o iodo liberado comtiossulfato de sódio 0,001 M SV. Próximo àvirasem (a soluçlo titulada adquire cor amarelaplllida), juntar 1 ml de amido SR e prosseguirtitulando até desaparecimento da cor azul. Execu·tar branco paralelo e proceder 1 necessária corre·çIo do volume de titulante consumido para aamostra. O índice de peIÓxidos é fornecido pelafórmUlaV1m, em que V é o volmne corrigido, emml,de tiollUlfato de lÓdio 0,00 1M consumido em corresponde à massa, em g, da tomada de ensaio.

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o índice de bidroxila exprime a quantidade,em rog, de hidróxido de potássio necessária àneutralizaç1'o do ácido formado na acílação -com anidrido acético - das hidroxilas contidasem 1g de amostra. O método é aplicável asubstâncias graxas e derivados, inclusive álcooisgraxos, mono e diglicerídios e ácido hidroxies-teárico.

O valor determinado é inversamente propor·cional ao peso molecular das cadeias constituintesda amoStra e índices muito reduzidos, por exem-plo, sugerem adulteração ;ia substância comálcoois superiores ou com substâncias graxas nã'oalcoólicas (parafmasetc.).

PROCEDIMENTO

Transferir a quantidade especificada (Tabelaanexa), exatamente pesada, de substância parafrasco cônico de 250 rnl provido de tampa esme·rilhada. Juntar 5 rnl de mistura anidrido acético-piridina SR e acoplar o frasco a condensador derefluxo Quntas esmerilhadas). Mantê-Io sob aque-cimento em banho-maria fervente durante 1 hora,ajustando o nível de água do banho 2 a 3 emacima do nível de líquido no frasco. Em seguida,adicionar 10 rnl de água através do condensadore manter sob aquecimento durante 10 minutosadicionais. Deixar resfriar e verter - ainda pelo

Indlce de hidroxila Massa da tomadaesperado de ensaio (g)

O a 20 1020 a 50 550 a 100 3

100 a 150 2150 a 200 1,5200 a 250 1,25250 a 300 1,0300 a 350 0,75

condensador - 15 rnl de álcool but11ico, previa-mente neutralizado à fenolftaleína SI com bidró-xido de potássio alcoólico 0,5 M SV. RemoVerocondensador e - aproveitando para lavar a parededo frasco - adicionar mais 10 rnl de álcool butí-lico neutralizado. Adicionar cerca de I rnl defenolftaleína SI e titular comhidróxido de potássioalcoólico 0,5 M SV até viragem para rosa-pálido.Tratar, paralelamente, outro frasco da formadescrita acima, omitindo a amostra (branco).

O cálculo do índice de hidroxila requer aconsideração da acidez livre da amostra original.Para tanto, adotar o volume de titulante obtidona determinação do índice de acidez da amostraou proceder como segue: transferir para frascocônico, com 125 rnlde capacidade, cerca de 10g deamostra, exatamente pesados,e juntar 10 rnl de piri·dina recém-preparada e neutralizada à feno1fta-leína SI com hidróxido de potássio alcoólico0,5 M SV. Juntar cerca de 1 rnl de fenolftaleínaSI e titular, até viragem para rosa-pálido, comhidróxido de potássio alcoólico 0,5 M SV.

Calcular o índice de hidroxila pela fórmula

M = molaridade exata da solução padrão dehidróxido de potássio alcoólico,

TI = massa, em g, da tomada de ensaio empregadapara a acetilação,

T2 = massa, em g, da tomada de ensaio empregadana determinação da acidez livre,

VI = volume, em rnl, de soluçio padrio consu·mida pelo branco,

V2 = volume, em rnl, de soluçio padrão consu·mida pela amostra acetllada,

V3= volume, em rnl, de soluçio padrão consu-mida na titulaçio da acidez livre.

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o índice de acetila, cujo objetivo é estabelecero grau de presença de álcoois livres em substânciasgraxas, é calculado com base na diferença entreíndices de saponificaçlo da substância acetiladapela técnica descrita a seguir e da substância nlo-acetilada. Corresponde à quantidade de álcali -em mg de hidr6xido de potássio - necessária àneutralizaçlo do ácido acético liberado na hidr6-1isede 1 g de substância acetilada.

PROCEDIMENTO

Transferir 10 g de substância e 20 ml de anidridoacético para ballo de fundo redondo e gargalolongo, com 200 ml de capacidade, fIxado a con·densador de refluxo. Apoiar o frasco sobre telade amianto em cujo centro tenha sido cortadoorifício de cerca de 4 em de diâmetro e aquecersobre chama de bico de gás com altura máximade 2S mm (evitando que a chama alcance a basedo balão). Manter em ebulição regular durante2 horas, resfriar e transferir o conteúdo do balãopara béquer de 1000 ml contendo 600 ml de água.Adicionar 0,2 g de pó de pedra.pomes e ferverdurante 30 minutos. Resfriar e transferir a mistura

para funil de separação, rejeitando a camadaaquosa inferior. Lavar a substância acetilada com 3ou mais porções de 50 ml de solução saturadaquente de cloreto de sódio até que a solução delavagem nlo mais forneça reaçlo ácida ao papelde tomassol. Juntar ainda 20 ml de água quenteao funil e agitar, removendo, em seguida, o maiscompletamente possível. a fase aquosa. Transferira substância para cápsula de porcelana, juntar 1 gde sulfato de s6dio pulverizado (desidratante),misturar bem e fIltrar através de papel de fl1tropregueado.

Determinar o índice de saponificação dasubstância original, não-"acetilada, e da substânciaacetilada pelo procedimento acima e calcular oíndice de acetila pela f6nnula

I A = (b - a~ 1335c 13 5 - a

a = índice de saponifIcação da substânciaoriginal,

b = índice de saponifIcação da substânciaacetilada.

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Matéria insaponificável em gorduras e óleos éa parcela da substância que, embora solúvel emsolventes lipóftlos clássicos, nã'o se deixa saponifi-car por hidróxidos alcalinos. Igualmente incluídosna defmiçã'o estio os produtos de saponificaçlolipossolúveis.

A fraçlo insaponificável de óleos e gordurasgeralmente consiste de fitosteróides ou colesterole taxas anormalmente elevadas indicam a presençade adulterantes.

PROCEDIMENTO

Na falta de especificaçlo de tomada de ensaiona monografia, transferir 5,0 g, exatamentepesados, de matéria graxa para frasco cônico de250 ml, juntar soluçã'o de 2 g de hidróxido depotássio em 40 ml de álcool e aquecer o frascodurante 2 horas sob banho-maria fervente, aco·plando-Ihe previamente condensador de refluxovertical. Retirar o condensador e prosseguir noaquecimento até evaporaçlo do álcool e dissolver

o resíduo em 50 ml de água quente. Transferir asoluçio para funil separador provido de tampa depolitetrafluoretileno (Teflon), lavando o frascocom 2 porções de 25 ml de água e juntandotambém essa água ao funil. Resfriar à temperaturaambiente, juntar algumas gotas de álcool paraprecipitar a separação de fases e extrair a faseoleosa com 2 porções de 50 ml de éter etüico,combinando os extratos etéreos em outro funilseparador. Lavar os extratos combinados com20 ml de hidr6xido de sódio 0,1 M, com 20 mlde hidróxido de s6dio 0,2M e, finalmente, comporções de 15 ml de água até que a última nlose avermelhe pela adiçlo de 2 gotas de fenolfta-leína SI. Transferir os extratos etéreos, bemcomo porção de 10 ml de éter eh1ico empregadona lavagem do funil, para copo tarado. Evaporar oéter até secura em banho-maria fervente e dessecaro resíduo durante 30 minutos a 100 oCoEsfriar emdessecador durante 30 minutos e pesar o resíduo(substância insaponificável na tomada de ensaio).Calcular o resultado em porcentagem.

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o doseamento com nitritos é método deutilidade na determinação quantitativa de aminasaromáticas primárias, em geral, e de sulfonamí-dicos, em particular.

Existem, basicamente, dois métodos de dosea·mento com nitritos:

o método 1 emprega como indicador goma deamido iodetado ou papel de amido iodetado. Oexcesso de ácido nitroso, em conseqüência dareação com o ácido iodídrico do indicador, liberaiodo, responsável pela cor azul característicada reação com o amido.

O método 2 compreende a determinaçãopoten·ciométrica do ponto fmal da titulação. Estemétodo emprega eletrodos adequados - platina-calomelano ou platina-platina -, que devem terdiferença de potencial de 50 a 100 mV. A sensibi-lidade do dispositivo que mede a corrente devevariar de 0,1 a I nA. Pode-se utilizar agitaçãomecânica ou magnética ou, eventualmente, cor-rente de nitrogênio através da solução para mistu-rá-Ia. Após o uso, deve·se ter o cuidado de imergiros eletrodos por alguns segundos em ácido nítricoSR ao qual se adicionou 1 rng/mI de cloretoférrico, lavando-osem seguidacom água.

Ml!TODO 1

Técnica - Pesar exatamente cerca de 500 rng,em se tratando de derivado sulfonamídico, ouquantidade especificada na monografia correspon-dente, quando se trata de outro tipo de aminaaromática primária. Transferir para erIenmeyer de250 mI, adicionando, com agitação, tOO mI deácido clorídrico SR para dissolver a amostra.Em seguida, adicionar cerca de 30 m1 de águae 20 g de gelo picado. Após resfriamento a apro-ximadamente 15°C, titular a amostra lenta·mente com solução de nitrito de s6dio 0,1 MSV, previamente padronizada com sulfanila-mida padrão. Atinge.se o ponto final de titulaçãoquando uma gota do líquido da solução do erIen-meyer der imediatamente mancha azul sobre agoma de amido iodetado SI, colocada em placade toque, ou sobre papel de amido iodetado SIumedecido. Para se comprovar o término datitulação, repetir a prova de toque 2 minutos após

a última adição. Esta deve continuar positiva.Caso tenha sido empregado, inadvertidamente,

excesso de titulante, adicionar quantidade conhe-cida do sulfonamídico e proceder à titulação porretorno. Para tanto, acrescentar quantidadeconhecida da amostra e titular o excesso com asolução de nitrito de sódio 0,1 M SV.

O peso, em rng, da amostra correspondente acada ml de nitrito de s6dio 0,1 M SV encontra-sedescrito na monografia de cada fármaco emparticular.

MUOD02

Técnica - Pesar exatamente cerca de 500 mg,quando se tratar de sulfonamídico, ou a quantiadade especificada na monografia, quando se tratarde outras aminas aromáticas primárias. Transferirpara erIenrneyer e adicionar 20 ml de ácido clorí·drico SR e 50 ml de água. Agitar até dissolução.Resfriar. para 15 De, mantendo esta temperaturano curso da titulação. Caso for especificado,acrescentar catalisador adequado. Titular, lenta-mente e sob agitação, com nitrito de sódio 0,1 MSV, previamente padronizado com sulfanilamida.Aponta da bureta devepermanecer pouco acima dasuperfície da solução, a fim de evitar a oxidaçãodo nitrito de sódio. Deve-se,outrossim, impedir aagitação rápida, que forma um vórtice de ar abaixoda superfície. No início da titulação, a agulha doregistrador apresenta deflexão a cada volume dotitulante adicionado, voltando, em seguida, aoponto de origem. Quando a titulação estiver aaproximadamente 1 ml do ponto fmal calculado,acrescentar volumes de 0,1 m1 em intervalos de,no mínimo, 1 minuto. Ao se atingir o ponto fmalda titulação, nio se observa deflexão alguma.

O peso, em rng, da amostra que equivale a cadaml de nitrito de sódio 0,1 M SV adicionadoencontra-se especificado na monografia de cadafármaco em particular.

No doseamento de sulfonamídicos ou outrasaminas aromáticas primárias na forma de compri-midos, determinar o peso médio de 20 compri-midos e, após pulverização, pesar o equivalente a500 mg de princípio ativo. No caso de injetáveisou outras formas líquidas deve-se pipetar quanti-dade equivalente a 500 rngde princípio ativo. Norestante, o procedimento é análogo.

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o método de Kjeldabl, descrito na forma demacro e de semi-microtécnica, destina-se à deter-minação de nitrogênio em substâncias relativamentelábeis como amidas e aminas. Compreende duasfases: (1) mineralização - digestão catalíticada substância orgânica em ácido sulfúrico - coma decorrente conversão quantitativa do nitrogêniopresente em sulfato de amônio; (2) destilação dodigesto alcalinizado, sendo a amônia liberada noprocesso doseada por volumetria.

V.3.4.2.1. MÉTODO I (MACRODETERMINAÇÃO)

Transferir cerca de 1 g de amostra, exatamentepesado, para balão Kjeldahl de 500 rnl. Juntar 10 gde sulfato de potássio, 0,5 g de sulfato cúprico e20 rnl de ácido sulfúrico. Inclinar o balão cercade 45° e aquecer lentamente, mantendo a ~empe-ratura abaixo do ponto de ebulição enquantohouver desenvolvimento de espuma. Aumentar atemperatura até que o ácido ferva de modo regulare prosseguir no aquecimento até 30 minutos apósa mistura ter ficado límpida e adquirido corverde-clara. Deixar esfriar, juntar 150 rnl de água,misturar e esfriar novamente. Juntar cuidadosa-mente 100 ml de solução a 40% (p/V) de hidróxidode sódio, permitindo que o álcali escorra pelaparede do balão e forme fase independente sob asolução ácida. Adicionar pequena quantidade dezinco granulado e, sem demora, conectar o balãoao bulbo de isolamento previamente fixo acondensador, cuja outra extremidade esteja imersaem 100 ml de solução a 5% (P/v) de ácido bóricoem erlenmeyer de 500 rnl. Misturar as fasesno balão, por agitação suave, e destilar até quecerca de 80% do volume contido no balão tenhamsido destilados. Adicionar cerca de 3 gotas devermelho de metila SI ao frasco receptor e titularcom ácido sulfúrico 0,25 M SV. Fazer ensaio embranco e proceder à necessária correção no volumede titulante consumido. Cada ml de ácido sulfúrico0,25 M SV equivale a 7,003 mg de nitroFnio.Para amostras com baixos níveis de nitroFnio,empregar ácido sulfúrico 0,05 M SV. Neste caso,cada m1equivale a 1,401 mg de nitrogênio.

Na presença de nitratos ou nitritosTransferir quantidade exatamente pesada de

amostra, correspondendo a cerca de 150 mg de

nitrogênio, para balão Kjeldahl de 500 ml ejuntar 25 rnl de ácido sulfúrico contendo 1 gde ácido salicílico dissolvido. Misturar e aguar-dar durante cerca de 30 minutos, agitando comfreqüência. Juntar 5 g de tiossulfato de sódio,misturar e, em seguida, adicionar 0,5 g de sulfatocúprico. Prosseguir conforme indicado na técnicajá descrita, a partir de "Inclinar o balão cerca de45° ... ". Quando o conteúdo de nitrogêniona amostra excedeI 10%, juntar - previamenteà digestão - 0,5 a 1,0 g de ácido benzóico parafacilitar a decomposição da substância.

V.3.4.2.2. MtTODO 11(SEMI-MICRODETERMINAÇÃO)

Transferir quantidade exatamente pesada desubstância, correspondente a 2-3 mg de nitrogênio,para balão de Kjeldahl compatível com o aparelho.Juntar 1 g de sulfato de potássio e 0,1 g de sul-fato cúprico e, se for o caso, lavar os sólidosaderentes ao gargalo com rmo jato de água. Juntar7 m1 de ácido sulfúrico e, em seguida, 1 m1 deperóxido de hidrogênio a 30% (V/V), tomando aprecaução de, nas duas adições, permitir que oslíquidos escorram pela parede do balão. Aquecero frasco e manter a digestão até desaparecimentodos resíduos de carbonização e a solução azul-clarase mostrar perfeitamente límpida. Cuidadosamente,juntar 20 ml de água e esfriar. Conectar o balãoao aparelho de destilação indireta, por vapor e,através do funU, juntar 30 rnl de solução a 40%(P/V) de hidróxido de sódio. Lavar o funil comágua e, sem demora, proceder à destilação. Reco-lher o destilado em erlenmeyer de 250 rnl contendo15 m1de solução a 5% (p/V) de ácido bórico, cercade 25 rnl de água e 3 gotas de vermelho de metilaSI. Certificar-se de que a extremidade do conden-sador esteja imersa - por meio de tubo de vidroligado ao condensador por junta apropriada - nolíquido coleto r, antes de iniciar a destilação.Destilar até que o volume de destilado atinja 80a 100 m1; remover o frasco coletor, lavar as pare-des com pequena quantidade de água e titularcom ácido sulfúrico 0,005 M SV. Fazer ensaio embranco e proceder à necessária correção no volumede titulante consumido. Cada ml de ácido sulf\Í-SV equivale a 0,1401 mg de nitrogênio.

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o método do frasco de combustão constituivariedade de análise elementar destinada à identi·ficação e/ou doseamento de substâncias orgãnicassegundo seu conteúdo em halogênios ou enxofre.

A amostra é subqtetida à combustllo em frascoapropriado, em ambiente de oxigênio, sendo ohalogênio gasoso ou dióxido de enxofre formadosno processo absorvidos em soluções apropriadas,nas quais são convertidos em formas químicasdoseáveis por métodos volumétricos.

APARELHAGEM

Compreende frasco de iodo de· parede grossa(cerca de 2 mm), de vidro refratário resistente,com capacidade nominal de 500 mI. Para a técnicade determinação de flúor, emprega-se frascode quartzo.

À base da tampa esmerilhada que acompanhao frasco, fIXa-se, por fusão, segmento de bastãode vidro ao qual, também por fusão, é fixado fiode platina em cuja extremidade se encontraanexada rede de platina com abertura de malha4251lm. As dimensões encontram-se na ilustraçãoanexa.

Amostras sólidas

Pesar a quantidade especificada de substância(correspondente a cerca de 2·3 mg do elementosob análise) em pedaço de papel de ftltro de for-mato e dimensões apropriadas, dobrar e prendero pacote assim preparado na tela de platina,deixando livre a mecha. Umedecer o gargalo dofrasco com água, colocar em seu interior a soluçãoabsorvente especificada e borbulhar oxigênionesta solução com o intuito de expulsar o ar esaturar o ambiente do frasco e a solução absor·vente com o gás. Acender a mecha (veja Nota 1)e, sem demora, colocar a tampa no frasco, manotendo-a em posição com firmeza para evitar seu

deslocamento devido à pressão exercida pelosgases de ignição. Iniciada a combustão, invertero frasco para assegurar vedaçio líquida na tampa,tomando a precaução de evitar que materialincompletamente queimado caia no líquido.Concluída a combustão, lI8itar o frasco ocasio-nalmente, até que a fumaça branca formada noprocesso desapareça. Decorridos 15 a 30 minutos,colocar pequena porção de água na borda dofrasco e remover a tampa, peimitindo que estaágua flua para o interior do frasco, lavando asparedes do gargalo. Lavar tampa, gargalo, fio erede de platina com água e juntar estas águas delavagem à solução absorvente. A solução obtidasegundo este procedimento é designada solução-amostra. Para o preparo do branco, proceder damaneira descrita, omitindo a amostra (Nota 2).

Amostras Ilquidas

Enrolar pt"~uena quantidade de algodão absor-vente em pedaço de papel de ftltro provido demecha e pesar, neste dispositivo, a quantidadeespecificada da amostra, que é absorvida noalgodão. Após a fixação do algodão envolvidono papel de ftltro à grade de platina, procederà combustão tal como descrita para amostrassólidas.

Determinação de cloro e bramo

Queimar a quantidade especificada de substânciasob exame da forma descrita, empregando comosolução absorvente 20 mI de água acrescidos de1 ml de peróxido de hidrogênio (100 volumes)e 3 ml de hidróxido de sódio 0,1 M. Concluída aabsorção, juntar 2 gotas de azul de bromofenol SIe quantidade suficiente de ácido nítrico 0,1 M paravirar o indicador de azul para amarelo, incorpo-rando 0,5 mI de excesso. Se a substância emanálise contiver enxofre, adicionar algumas gotasde nitrato de bário 0,005 M.Juntar 100 mI deetanol aproveitando a adição para lavar as paredesinternas do frasco e, em seguida, 15 gotas dedifenücarbazona SI. Titular com nitrato de merocúrio(Il) 0,005 M SV até coloração r6sea per-manente. Cada mI de nitrato de mercúrio(lI)0,005 M SV equivale a 0,3550 mg de cloro oua 0,79904 mg de bromo.

Determinação de iodo

Queimar a quantidade especificada de substân-cia sob exame da forma descrita, empregandocomo líquido absorvente 10 mI de água acrescidosde 2 mI de hidróxido de sódio M. Concluída aabsorçio, juntar 1 mI de solução de hidrato dehidrazina 4 M em água, tampar novamente o frasco

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e agitar até descoramento da solução. Em seguida,proceder como descrito em Determinação de cloroe bromo a partir de "Concluída a absorção ... ".Cada ml de nitrato de mercúrio(I1) 0,005 M SVequivalea 1,269 mg de iodo.

Determinação de f1úor

Queimar quantidade especificada de substânciasob exame da forma descrita, empregando comolíquido absorvente 15 ml de água. Completada aoperação, lavar tampa, fio de platina, tela deplatina e paredes do frasco (Nota 3) com 40 ml deágua. Adicionar 0,6 ml de alizarina SI e, emseguida, gota a gota, hidróxido. de sódio 0,1 Maté que a cor mude de rosado para amarelo.Adicionar 5 ml de sol\lção tampão acetatopH 3 e titular com nitrato de t6rio U,UU5M SVaté que a cor amarela mude para amarelo rosado.Cada ml de nitrato de t6rio 0,005 M SV equivalea 0,380 mg de flúor. Havendo dificuldade naidentificação do ponto de viragem, fazer ensaiopreliminar com solução padronizada de flúorinorgânico.

OeterminaçSo de enxofre

Queimar a quantidade especificada de substân-cia sob exame da forma descrita, empregando

como líquido absorvente 12,5 ml de per6xido dehidrogênio SR. Concluída a absorção, juntar40 ml de água, aproveitando para lavar tampa,fio e tela de platina e paredes do frasco. Ferver asolução por 10 minutos, esfriar, adicionar 2 ml deácido acético SR e 20 ml de etanol SR. Titular comnitrato de bário 0,01 M SV, usando 2 gotas detorina SI e 2 gotas de cloreto de metiltionínioSI como indicador até que, a cor amarela mudepara r6sea. Cada ml de nitrato de bário 0,01 M SVequivale a 0,3206 g de enxofre.

l. Recomenda-se ao analista usar óculos desegurança e proteção adequada para evitar queestilliaçosde frasco o atinjam em caso de acidente.

2. Assegurar-sede que os frascos de combustãoestejam escrupulosamente limpos e isentos detraços de solventes orgânicos.

3. Substâncias contendo flúor fornecem teoresbaixos se a combustio for executada em frascos devidro borossilicato. Obtêm-se resultados satisfa-t6rios em frascos de vidro-sodaisento de boro maso rendimento ideal implica no emprego de frascosde sílica (quartzo).

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Complexometria é método analítico volumé-trico que compreende a titulação de íons metálicoscom agentes chamados complexantes. A reaçãoenvolvida é do seguinte tipo:

Muitos complexantes, denominados quelantes,são capazes de formar estruturas cíclicas através dacoordenação simultânea de vários grupos da molé·cula, junto ao íon metálico. O ácido edético(etilenodiaminatetracético, EDTA) é exemplotípico. Este ácido consiste no agente complexantemais utilizado em complex:vmetria.

Como a maioria dos agentes complexantes, oEDTA apresenta vários equilíbrios ácido-base emfunção do pH:

Em pH 2,3, 50% do EDTA estão presentes nafoma de H3EDTA-; em pH 4,5, cerca de 90%encontram-se na forma de H2 EDTA 2 -. Em pH 8,1,todo o EDT A é encontrado na forma de HEDT A3-.

Acima de pH 12,5, o EDTA estará ionizadocompletamente .

Dessa maneira, a formação de complexos emsolução compreende uma série de equihbriosdo tipo:

Na complexometria, o ponto de viragem podeser determinado visual ou instrumentalmente.Via de regra empregam-se indicadores comple.xantes que exibem profundas alterações de cormediante coordenaçlo com o metal. Exemplostípicos slo: ácido calconcarboxílico, alaranjadode xilenol, calcona, calmagita, murexida, negrode eriocromo·T e violeta de pirocatecol.

O indicador complexo métrico atua de formacompetitiva com o agente titulante, devendo serdeslocado efetivamente pelo mesmo nas proxi·midades do ponto de equivalência. De modoanálogo ao agente titulante, a ação do indicadortambém é afetada pelo pH. Assim, a escolhaadequada do indicador e o controle do pH (porexemplo, através de tampões) tomam-se fatoresdecisivos na análise complexométrica.

Há quatro tipos de titulação complexométrica:direta, por retomo, por substituição e indireta.

Na titulaçã'o direta, que é mais simples e maisfreqüentemente usada, adiciona-se solução padrão

do agente quelante à solução contendo o íonmetálico até o ponto de viragem, que é detectadopor método conveniente. Emprega-se este métodopara dosear, pelo EDTA, os íons alumínio, ferro(11), cálcio, magnésio, zinco, cádmio, cobre(I1),níquel, cobalto, chumb o (11), bário, manganês,mercúrio e muitos ootros.

Na titulaçlo por retoqlO adiciona-se excessoconhecido da solução padrão do agente quelanteà do íon metálico e titula-se este excesso porretomo com solução padrão de um segundo íonmetálico, até viragem. Por este método podem serdoseados chumbo(I1), alumínio, mercúrio(I1) eníquel. Uma das vantagens deste método é apossibilidade de titular metais na forma de saisinsolúveis; assim, o sulfato de bário é dissolvidoem excesso de EDT A amoniacal e titula-se porretomo com magnésio.

A titulação por substituição consiste em deslocarquantitativanlcnte um segundo metal MIl de umcomplexo pelo metal MI que está sendo doseadoe, em seguida, dosear diretamente, por soluçãopadrfo do agente quelante, o segundo metal assimliberto; a partir destes dados calcula-se o teor deMI no sistema. Usa-se este método para dose arcálcio, chumbo, mercúrio e ferro (1II).

A titulação indireta é usada para dose ar íons,tais como ânions, que n[o reagem com um agentequelante. Duas maneiras são utilizadas nestemétodo:

a) Precipita-se quantitativamente a substânciadoseada fazendo-a reagir com um íon metálico;retira-se o complexo por ftltraçãp; redissolve-seeste complexo com excesso de solução padrão deEDT A e titula-se este excesso com solução padrãode um íon metálico apropriado. Usando-se esteartifício é possível dosear barbitúricos, que nãoreagem com o EDTA, pela análise complexométrica.

Barbiturato + Hg(I1) ••• Complexo Hg-Barbiturato(precipitação)

Complexo Hg-Barbiturato + EDT A em excesso ••••• Barbiturato + Hg-EDTA + EDTA (dissolução)

H.EDTA2- + Zn2+ ~ Zn-EDTA2- + 2W(titulação)

b) Precipita-se o ânion com excesso de metalapropriado e titula-se o metal em excesso nofiltrado com solução padrão de EDTA. Destamaneira é possível dose ar, por exemplo, os sul·fatos.

sof + Ba2+ em excesso" BaS04 + Ba2+ (precipitação)

Ba2+ + EDTA4- "'" Ba - EDTA2- (titulação)

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Pesar exatamente a quantidade da substânciaindicada na monografia, dissolver em 2 ml de ácidoclorídrico M e 50 ml de água, salvo se a mono-grafia indicar outro tipo de solvente. Juntar 25 mlde EDTA dissódico 0,1 M SV e 10 ml da mistura,em volumes iguais, da solução de acetato de amô-nio 2 M e ácido acético 2 M. Aquecer 'até ebulição,deixando a solução ferver durante 2 minutos.Resfriar. Juntar 50 ml de etanol e 3 ml de soluçãorecém-preparada de ditizona em etanol 0,025%(pfV). Titular o excesso de EDTA dissódico comsulfato de zinco 0,1 M SV até mudança da cor deazul-esverdeada para violeta-rósea. Cada ml deEDT A dissódico 0,1 M SV é equivalente a 2,698mg de alumínio.

Bismuto

Pesar exatamente a quantidade da substânciaindicada na monografia e dissolver em quantidademínima de ácido nítrico 2 M. Juntar 50 ml de águae ajustar o pH a 1,0-2,0 adicionando gota a gota, ecom agitação, ácido nítrico 2 M ou hidróxido deamônio 5 M. Usar como indicador alaranjado dexilenol SI. Titular lentamente cOm EDTA dissó-dico 0,05 M SV até mudança da cor de violeta·rósea para amarela. Cada ml de EDT A dissódico0,05 M SV é equivalente a 10,45 mg de bismuto.

Cálcio

Pesar exatamente a quantidade da substânciaindicada na monografia, dissolver em alguns mlde água e acidificar, se necessário, com quanti-dade mínima de ácido clorídrico 2 M. Diluir aaproximadamente 100 ml com água. Titular comEDTA dissódico 0,05 M SV até cerca de 2 ml antesdo ponto de equivalência previsto. Adicionar4 ml de hidróxido de sódio 10 M e gotas de

calcona SI. Prosseguir a titulação até que a cormude de rósea para azul intensa. Cada ml deEDTA dissódico 0,05 M SV é equivalente a 2,004mg de cálcio.

Chumbo

Pesar exatamente a quantidade da substânciaindicada na monografia e dissolver em 5 a 10 mlde água, ou na quantidade mínima de ácidoacético 5 M. Diluir a 50 ml com água. Juntargotas de alaranjado de xilenol SI e metenaminasuficiente (aproximadamente 5 g) para que asolução adquira cor violeta. Titular com EDT Adissódico 0,05 M SV ou 0,1 M SV, conformeindicado na monografia, até mudança da cor devioleta para amarela. Cada ml de EDT A dissódico0,05MSV é equivalente a 10,35 mg de chumbo.

Magnésio

Pesar exatamente a quantidade da substânciaindicada na monografia e dissolver em 5 a 10 mlde água, ou na quantidade mínima de ácidoclorídrico 2M. Diluir a 50 ml com água. Juntar10 ml de solução-tampão de cloreto de amônio,pH 10,0, e negro de enocromo T SI. Titular comEDTAdissódico 0,05 MSVou 0,1 MSV, conformeindicado na monografia, até mudança da cor devioleta para azul. Cada ml de EDT A dissódico0,05 MSV é equivalente a 1,215 mg de magnésio.

Zinco

Pesar exatamente a quantidade de substânciaindicada na monografia e dissolver em 5 a 10 mlde alaranjado de xilenol SI e metenamina suficiente(cerca de 5 g) para conferir cor violeta à solução.Titular com EDTA dissódico 0,05 M SV ou 0,1 MSV, conforme indicado na monografia, até mu-dança da cor de violeta para amarela. Cada ml deEDTA dissódico 0,05 M SV é equivalente a 3,268mg de zinco.

Page 153: Farmacopéia Brasileira ParteI

Os fármacos que não podem ser doseados emmeio aquoso, por serem demasiadamente poucobásicos ou pouco ácidos, sfo doseados em meionão-aquoso, que é método rápido e exato, permi-tindo, além disso, dosear misturas de fármacos.

Visto que, neste método de doseamento, seusam solventes orgânicos, deve-se levar em conta oalto coeficiente de expansão cúbica da maioria emrelação ao da água. Isso porque há possibilidadede ocorrer variação do teor do titulante em meionfo·aquoso em função da temperatura. Corrige-se,entfo, o volume do titulante e, por conseguinte,seu título, multiplicando-o pela fórmula

11 + coeficiente de expansão cúbica do solvente(to - t)1

em queto = temperatura de padronização do titulante,t = temperatura de utilização do titulante.

São inúmeros os compostos químicos, incluindoos fármacos, que podem ser doseados com vanta-gem em meio não-aquoso: ácidos carboxílicos,aminoácidos, anidrido de ácidos, enóis do tipo dosbarbitúricos e das xantinas, fenóis, haletos deácidos, imidas, pirróis, sulfas, aminas, compostosde amônio quatemário, compostos heterocíclicosnitrogenados, sais alcalinos dos ácidos orgânicos,sais alcalinos dos ácidos inorgânicos, alguns saisde aminas.

A titulação em meio não-aquoso baseia-se noconceito ácido-básico de Br'msted-Lowry. Segundoesses autores, ácido é a substância que tem acapacidade de doar pró tons e base é aquela quetem a capacidade de receber prótons. Assim,substâncias potencialmente ácidas podem funcio-nar como ácidos somente em presença de base àqual possam doar próton e vice-versa. O solventedesempenha, por conseguinte, papel muito impor-tante na determinaçfo do caráter ácido-básicode uma substância, já que dele depende o meionecessário para que um ou outro caráter sejaressaltado. A água deveria ser o solvente de escolha,porquanto de fácil disponibilidade. No entanto,por seu caráter anfotérico - ácido e básico - podecompetir com a base ou com o ácido a ser deter-minado pela captação ou doação do próton setais compostos forem mais fracos do que a água.Tais substâncias não seriam, portanto, tituláveisem meio aquoso.

Como resultado da interação entre soluto esolvente, dois sfo os efeitos possíveis de seremobservados: efeito nivelador e efeito diferenciadordo solvente. Pelo efeito nivelador não se podecomparar a força, quer ácida quer básica, de doissolutos, visto que se mostrarão idênticos nesteparticular. Assim é que, em água, os ácidos carbo-

xwcos são fracos, mas tornam-se completamenteionizados quando em amônia líquida. A alta basi-cidade desta última exerce, portanto, efeitonivelador sobre as forças aparentes dos ácidos neladissolvidos. Os ácidos carboxílicos assemelham-se,nestas condições, aos ácidos minerais comuns,fortemente ácidos. Analogamente, a força aparentede uma base pode ser ressaltada pelo efeito nive-lador de solventes ácidos. Assim, amínas, éteres,arnidas, cetonas e nitrocompostos e mesmo certoshidrocarbonetos aromáticos são fracamente básicosna presença de água. Tomam-se, contudo, fortesao serem dissolvidos em ácido sulfúrico 95 a 100%,que exerce, com isso, seu efeito nivelador. Àmedida que a acidez do solvente diminui, naseguinte ordem: ácido sulfúrico, ácido acético,fenol, água, piridina e butilamina, as bases vãose tornando progressivamente mais fracas até quepercam, com exceção das mais fortes, suas caracte-rísticas básicas.

Através do efeito diferencíador pode-se, empresença de dois ácidos ou duas bases, proceder àcomparação de suas forças. Em solvente fraca-mente protofílico, como o ácido acético glacial,que forma íon acetônio por adição de um próton,pode-se ordenar de forma decrescente a força deácidos minerais nele dissolvidos, como segue:ácido perclórico, ácido bromídrico, ácido sulfú-rico, ácido clorídrico e ácido nítrico. Analoga-mente, o ácido acético, por ser anfipr6tico, exerceefeito diferenciador em mistura de bases fracasou muito fracas.

Os solventes empregados na titulação em meionão-aquoso devem satisfazer certas exigências:(1) não devem sofrer reações secundárias com asubstância, tampouco com o titulante; (2) devemdissolver a substância permitindo, no mínimo,preparo de solução 0,01 M; (3) devem dissolver oproduto da titulaçfo. Se a precipitação for, con·tudo, inevitável, o precipitado deve ser compactoe cristalino, ao invés de volumoso e gelatinoso;(4) devem permitir com facilidade a visualizaçãodo ponto final, seja este medido mediante o usode indicadores, seja mediante potenciômetro;(5) devem ser de baixo custo e de fácil purificação.

Para a titulação de substâncias de caráterbásico - aminas, heterocíclicos nltrogenados,oxazolinas, compostos de amônia quatemário,sais alcalinos de ácidos orgânicos e de inorgânicosfracos e alguns sais de aminas - empregam-sesolventes de natureza relativamente neutra ouácida, sendo o ácido acético glacial o mais empre-gado. O anidrido acético reserva·se a bases muitofracas, como amidas. Tem igualmente a fmalidadede evitar o excesso de água eventualmente presentecomo umidade adsorvida ou de hidratação dofármaco. A dioxana é freqüentemente utilizada

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com ácido acético, urna vez que muitas vezes serecomenda nústura de solventes apróticos comácidos. Para as de difícil dissolução pode-se empre-gar mistura de glicóis com outros solventes.Como titulante emprega-se, geralmente, a soluçãode ácido perclórico em ácido acético. Outros·titulantes úteis são ácido percl6rico em dioxana,ácido p-toluenossulfôniço (ácido tósico) e ácidofluorsulfônico. O método de detecção do pontofmal do doseamento varia de acordo com o pKadas bases em água. Para aquelas que apresentampKa da ordem de 4, a detecção é, em geral, pormeio de indicadores; para as que apresentam pKaentre 1 e 4, a detecção é potenciométrica. Nesse.caso, o eletrodo de vidro-calomelano é útil. Emácido acético, tal eletrodo funciona de acordocom o previsto teoricamente. No caso do eletrodode calomelano como referência, é vantajososubstituir a ponte salina de cloreto de potássioaquoso por perclorato de lítio 0,1 M em ácidoacético glacial. Após remoção do cloreto depotássio aquoso, lavar com água e depois comsolvente não-aquoso.. Quando se trata de sais de ácidos halogenados -cloridrato, bromidrato e iodidrato - deve-seadicionar acetato de mercúrio, que não se dissociaem solução de ácido acético. O íon haleto, basedemasiadamente fraca para Ieagír quantitativa-mente com ácido perclórico em ácido acético, ésubstituído quantitativamente pelo íon acetato,que em ácido acético é base forte. Quando seemprega ácido perclórico 0,1 M SV podem-se utili-zar quantidades de acetato de mercúrio superioresa 3 g, sem risco de reações secundárias. Quando setrata de ácido perclórico 0,01 M SV, recomenda-seque a quantidade de acetato de mercúrio nãoultrapasse 2 moles por moI de composto emexame.

Para a titulação de substâncias que se compor-tam como ácidos - ácidos halogenados, anidridosde ácidos, ácidos carboxílicos, arninoácidos,enóis do tipo de barbitúricos e xantinas, imidas,fenóis, pirróis e sulfas - empregam-se como sol-ventes os de natureza básica ou aprótica. Para osque têm acidez média, utilizam-se bases maisfracas, como dimetilformamida - a presença deágua pode provocar hidrólise, produzindo ácidofórrnico, que interfere na titulação -, freqüen-temente empregada, e piridina. Em se tratando deácidos fracos, empregam-se bases mais fortes,como morfolina, etilenodiarnina e n-butilarnina.Além dessas, certos álcoois e cetonas encontramemprego nessas deternúnações. Outrossim, sele-cionando adequadamente os solventes básicos;pode-se proceder à determinação seletiva emmistura de ácidos. ~ importante que se protejamos solventes da exposiça'o excessiva à atmosfera,devido à interferência de CO2 na reação. Porisso, pode-se empregar atmosfera inerte ou apare-lho especial, durante a titulaça'o. Para determinara absorção de CO2 deve-se proceder à titulação

do branco, que nlio deve exceder 0,01 m1 dometóxido de sódio 0,1 M SV por m1 de solvente.Duas classes de titulante podem ser empregadaspara determinaçlio de substâncias de caráter ácido:(1) os alcóxidos de metais alcalinos e (2) oshidr6-xidos de alquilamônio quaternário. Dos alcóxidos,o met6xido de potássio, em mistura de metanol-tolueno ou metanol-benzeno, é o mais empregado.O met6xido de lítio em metanol-benzeno é utili-zado para os compostos que formam precipitadogelatinoso mediante titulação com metóxido desódio. Dos hidróxidos, o mais utilizado é o hidró-xido de tetrabutilamônio. O método de detecçãodo ponto final no doseamento de ácidos de pKàem água em tomo de 7 pode ser feito com o usode indicador. Por outro lado, para os ácidos compKa entre 7 e 11 recomenda-se determinaçãopotenciométrica, ainda que em certos casos serecorra a indicadores, corno violeta az6ico ouo-nitroanilina, com menor precisão, entretanto.O ·erro alcalino restringe o emprego de eletrodode vidro com alcóxidos de metais alcalinos, sobre-tudo em solventes básicos. Assim, pode-se, aindaque sujeito a erros, utilizar o eletrodo de anti-mônio. Com os hidr6xidos de amônio quatemário,em particular os hidróxidos de tetrabutilamônioe o de trimetilexadecilamônio - em mistura debenzeno-metanol ou álcool isopropílico - tem-sea vantagem de que o sal do ácido titulado é solúvel

. no meio de titulação. Por outro lado, o ponto deviragem é, em geral, determinado potenciometri-camente com sistema de eletrodo de vidro-calo-melano. Nesse caso é vantajosa a substituição daponte salina de cloreto de potássio aquoso doeletrodo de calomelano de referência por cloretode potássio em metanol.

Os sistemas mais empregados para a titulaçãoem meio nllo-aquoso estão na Tabela.

Titulaç60 de substâncias de caráter básicoDissolver quantidade de substância indicada na

monografia em quantidade igualmente especificadado solvente ou mistura de solventes adequados.Juntar o indicador adequado ou, no caso dedeterminação potenciométrica, empregar o eletrodoadequado, titulando com solução acética de ácidoperclórico 0,1 M SV. Paralelamente, proceder àtitulação em branco.

Para se calcular o teor porcentual da substânciadoseada emprega-se a f6rmula que segue:

% = 100(n - n') mEqp

p = tomada da amostra em g,n = mililitros de ácido percl6rico gasto com

a amostra,

Page 155: Farmacopéia Brasileira ParteI

n' mililitros de ácido perclórico gasto como branco,

mEq = miliequivalente da amostra.

Caso necessário - se to for diferente de t -corrigir o volume segundo a fórmula indicadaanteriormente, a saber:

to temperatura na qual o titulante foi padro-nizado,

t temperatura na qual a titulação foi realizada.

Titulação de sais de ácidos halogenadosÀ quantidade de substância especificada na

respectiva monografia adicionar solvente oumistura de solventes adequados. Adicionar entre5 e 15 ml (geralmente 10 rnl) de acetato de mer-cúrio acético SR para impedir a interferência dohalogênio. Titular com ácido perclórico 0,1 M SVcomo descrito para as substâncias de naturezabásica.

Método J - Dissolver quantidade da substânciaespecificada na monografia correspondente nosolvente ou mistura de solventes indicados. Adicio-nar o indicador recomendado ou, se for o caso,usar o eletrodo adequado à determinação poten-ciométrica_ Titular com solução padrão de metó-xido de potássio 0,1 M SV, previamente padroni-zada com ácido benzóico. Cuidar para que nãohaja absorção de dióxido de carbono. Efetuarensaio em branco. O cálculo do teor de substânciasegue a fórmula anteriormente indicada. Analoga-mente, se houver necessidade, aplicar a fórmula decorreção de volume usando o coeficiente deexpansão cúbica do benzeno, que é 0,0012.

Método 11 - DissoÍver quantidade da substânciaindicada na monografia correspondente no sol-vente ou mistura de solventes indicados. Titularcom solução de hidróxido de tetrabutilamônio0,1 M SV, vertida de bureta equipada com absor-vedor de dióxido de carbono. Determinar o pontode viragem potenciometricamente. Efetuar ensaioem branco, fazendo, caso necessário, correção devolume. O cálculo do teor da substância segue afórmula anteriormente indicada.

Acido(para titulação debasese de seussais)

Ácido acético glacialÁcido fórmicoÁcido propiônicoAnidrido acéticoCloreto de sulfonila

Alfazurina 2-GCloreto de metilrosanilinap-NaftolbenzelnaVerde de malaquitaVermelho de quinaldina

Mercúrio-acetato de mercúrioVidro-calomelanoVidro-prata-c1oreto de prata

Relativamente neutro(para titulaçãodiferencial de bases)

Acetato de etilaAcetonitrilaÁlcooisBenzenoC1orobenzenoClorofórmioDioxana

Alaranjado de metilap- NaftolbenzelnaVermelho de metila

Calomelano-prata--cloreto de prata

Vidro-calomelano

Básico(para titulaçãode ácidos)

n-ButilaminaDimetilformamidaEtilenodidminaMorfolinaPiridina

Azul de timolp- Hidroxiazobenzenoo- NitroanilinaTimolftale(naVioleta azóico

Aotimônio-antimôniob

Antimônio-calomelanoAntimônio-vidroPlatina-calomelanoVidro-calomelano

Relativamente neutro(para titulaçãodiferencial de ácidos)

AcetonaAcetonitrilaÁlcool t-butllico2-ButanonaIsopropilacetona

Azul de bromotimolAzul de timolp- HidroxiazobenzenoVioleta az6ico

Antimônio-calomelanoVidro-calomelanoVidro -plati na

a = solventes relativamente neutros de constante dielétrica baixa, tais como benzeno, clorofórmio ou dioxana, podemser utilizados junto com qualquer solvente ácido ou básico a fim de aumentar a sensibilidade dos pontos de viragemda titulação.

b = no titulante.

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A técnica destinada à determinação da quanti·dade de grupos metoxila em substâncias orgânicasconsiste na reaçã'o do composto a dosear comácido iodídrico concentrado. O iodeto de metilaformado - mais volátil que o ácido iodídricoaquoso - é separado por destilação sob correntecontínua de nitrogênio ou di6xido de carbono,lavado e absorvido em solução bromo-acética.O doseamento compreende a volumetria deretomo de iodo liberado com solução padronizadade tiossulfato de sódio.

APARELHAGEM

O aparellio empregado na determinação dametoxila consis~ de balão de fundo redondo, com50 ml de capacidade, ao qual se encontra soldadobraço lateral capilar, com 1 mm de diâmetrointerno, destinado à alímentaçã'o de gás de arrasteinerte (nitrogênio ou di6xido de carbono). Aoballo conecta-se - por juntas esmerilliadas -condensador vertical de cerca de 25 cm de alturae 9 mrn de diâmetro interno, em cujo topo estáfixado tubo curvo (180°), cuja extremidade,capilar, com 2 mm de diâmetro interno, encontra-seimersa em cerca de 2 ml de água contida empequeno frasco de lavagem. A saída do lavadorconsiste em tubo de cerca de 7 mm de diâmetrointerno, que termina em tubo removível de 4 rnm,imerso no líquido absorvente do primeiro dedois frascos receptores montados em série.

PROCEDIMENTO

Introduzir no balão quantidade de amostrasuficiente para a formação de aproximadamente

50 mg de iodeto de metila ou a quantidade indi·cada na monografia. Juntar pérolas de vidro, 2;5 mlde fenol fundido e 5 ml de ácido iodídrico. Pre-parar solução a 10% (P/V) de acetato de potássioem ácido acético glacial e colocar 6 e 4 ml destasolução no primeiro e no segundo tubo receptor,respectivamente, juntando a cada tubo 6 gotasde bromo. Passar corrente uniforme de dióxidode carbono ou nitrogênio através do braço lateraldo balio, visando à expulsão contínua de iodetode metila formado. Aquecer suavemente o balãopor meio de micro-bico de Bunsen ou manta deamianto, de forma a permitir que os vaporesdo líquido em ebulição alcancem a porção me-diana do condensador. Manter sob aquecimentodurante 30 minutos e transferir quantitativamente,por lavagem, o líquido contido nos dois tuboscoletores para erlenmeyer de 250 ml provido detampa esmerilhad a, contendo 5 ml de solução a25% (P/V) de acetato de sódio. Ajustar o volumedo líquido para cerca de 125 ml com água e juntar6 gotas de ácido fórrnico. Agitar o frasco porrotação manual até que o excesso de bromo(cor castanha) desapareça e juntar mais 12 gotas deácido fórrnico. Tampar o frasco, agitá-lo comvigor para assegurar completa remoção dos vaporesde bromo e deixá-lo em repouso durante 1 a2 minutos. Adicionar 1 g de iodeto de potássioe 5 ml de ácido sulfúrico M e titular o iodo libe·rado com tiossulfato de sódio 0,1 M SV, empre·gando amido SI como indicador. Repetir a ope-raçã'o omitindo a substância e proceder à neces-sária correçã'o do volume de titulante consumido.Cada ml de Na2 S203 0,1 M SV equivale a 0,5172mg de metoxila (CH3 O).

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o método compreende o arraste - por correntede di6xido de carbono ou nitrogênio - de S02liberado na ebulição da substância em meio ácidoaquoso, sua absorção em solução de per6xido dehidrogênio e o doseamento do ácido sulfúricoformado no processo com álcali padronizado.

APARELHAGEMO aparelho empregado na determinação de

dióxido de enxofre é semelhante ao adotado para adeterminação de metoxila. Consiste de balão defundo redondo, de capacidade para 1000 a 15ooml,em cuja parede, próximo 'à base, encontra-se sol·dado braço lateral capilar destinado à alimentaçãode gás de arraste (nitrogênio ou dióxido de carobono). Ao balão conecta-se - por juntas esmeri-lhadas - condensador de refluxo vertical em cujaextremidade superior se encontram ligados doistubos de absorçlo em série, ambos preenchidoscom 10 ml de solução de peróxido de hidro·gênio SR, neutralizada com hidróxido de sódio0,1 M pela viragem de azul de bromofenol SI.

PROCEDIMENTOTransferir ao ballo cerca de 500 ml de água e

20 m1 de ácido clorídrico. Fixar o balão ao apa·relho e passar corrente lenta e uniforme de dió?tidode carbono ou nitrogênio, previamente em soluçãoa 6% (p/V) de carbonato de sódio, pelo braçolateral. Aquecer gradualmente a mistura, man-tendo-a em ebulição durante cerca de 10 minutose, em seguida, removendo momentaneamentea fonte de calor, resfriar por imersão progressivaem banho de água, constituído de um recipientecom diâmetro maior que o do ballo e alturasuficiente para não derramar água quando obalão estiver inteiramente imerso nele. O volumede água deverá ser controlado para que isto nãoaconteça. Introduzir - removendo momenta-neamente o balão do aparelho - cerca de 50 a100 g de amostra e reiniciar o aquecimento,mantendo a ebulição durante 45 minutos. Desligara corrente de gás de arraste e transferir quantita-tivamente, por lavagem com água, o líquidocontido nos dois tubos coletores para erlenmeyerde 250 ml e titular com hidróxido de sódio 0,1 MSV pela viragem de azul de bromofenol SI. Repetira operação omitindo a amostra e proceder à neces-sária correção no volume de titulante consumido.Cada ml de hidróxido de sódio 0,1 M SVequivalea 3,203 mg de dióxido de enxofre.

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V.3.4.8.1. MeTODO POR DESTILAÇÃO

Este método deve ser usado na determinaçãode álcool, a menos que na monografia seja especi-ficado outro método. ~ adequado para exame damaioria dos extratos fluidos e tinturas.

Deve ser usado balão destilador com capacidadede duas a quatro vezes o volume do líquido aser aquecido. A velocidade de destilação deve sertal que permita a produção de destilados límpidos.Destilados turvos devem ser clarificados poragitação com talco ou com carbonato de cálcioprecipitado e flltrados. Em seguida, ajustar atemperatura do filtrado e determinar o teor deálcool pela densidade. Durante todas as manipu-lações, tomar precauções para minimizar a perdade álcool por evaporaçio.

Os líquidos que formem demasiada espumadurante a destilação devem ser tratados previa-mente com ácido fosfórico, sulfúrico ou tânico,até reação fortemente ácida ou com ligeiro excessode solução de cloreto de cálcio, ou pequenaquantidade de parafina ou ainda óleo de silicona,antes de iniciar a destilação.

Para evitar a ocorrência de ebulição violenta,adicionar fragmentos de material insolúvel eporoso, tal como carbonato cie silício ou pérolasde vidro.

Mltodo 1

Líquidos com menos de 30% de álcool - Trans-ferir para aparellio destilador adequado, por meiode pipeta, amostra de, no mínimo, 3S mI dolíquido em que o álcool está sendo determinado,anotando a temperatura na qual o volume foimedido. Juntar igual quantidade de água e destilarcoletando volume de destilado que seja menorque a amostra medida cerca de 2 mI. Ajustara temperatura do destilado àquela em que foimedida a amostra e juntar água suficiente atéobter o volume inicial dela. Misturar. O destiladoé límpido ou, no máximo, levemente turvo e nãocontém mais que traços de substâncias voláteisalém de álcool e água. Determinar a densidade dolíquido a 25 oCoCom o resultado, avaliar a porcen-tagem, em volume, de C2HsOH contido nolíquido examinado, pela Tabela Alcoométrica.

Método 2

Líquidos com i'llaisde 30%de álcool - Procedercomo indicado no método anterior, com a seguintemodificação: diluir a amostra com volume deágua duas vezes maior e coletar volume de desti-lado cerca de 2 mI menor que duas vezes o volumeda amostra. Ajustar a temperatura do destilado

àquela em que foi medida a amostra e completarcom água a volume igual a duas vezes o volumeinicial. Misturar e determinar a densidade a 25 oCoA proporção de C2HsOH, em volume, nestedestilado, avaliada pela densidade, é igual à metadedaquela do líquido examinado.

Tratamento especial

Ácidos e Bases Voláteis - Líquidos contendobases voláteis devem ser tratados com ácidosulfúrico diluído SR, até reaçllo levemente ácida.Se estiverem presentes ácidos voláteis, à prepara-ção deverá ser adicionado hidróxido de sódio SRaté reação levemente alcalina.

Glicerol - Líquidos contendo glicerol devemser adicionados de volume tal de água que oresíduo, após a destilação, contenha, no mínimo,50% de água.

lodo - Soluções con tendo iodo livre devem sertratadas antes da destilação com zinco pulverizadoou descoradas com quantidade suficiente desolução de tiossulfato de sódio 10% (p/V) seguidada adição de algumas gotas de hidróxido de sódioSR.

Outras substâncias voláteis - Espíritos, elixires,tinturas e preparações similares que contenhamproporções apreciáveis de substâncias voláteis,além de álcool e água, tais como: óleos voláteis,clorofórmio, éter, cânfora etc., devem sofrer otratamento que segue antes da destilação.

Líquidos com menos de 50% de álcool - Mis-turar a amostra de 35 mI, exatamente medidos,com volume igual de água, em funil separador,saturando esta mistura com cloreto de sódio.Extrair os componentes voláteis, agitando comporção de 2S ml de hexano. Passar a camadainferior para um segundo funil separador e repetira extração com mais duas porções de hexano.Reunir as porções de hexano e tratar com 3 porçõesde 10 ml de solução saturada de cloreto de sódio.Reunir as soluções salinas e destilar de maneirausual recolliendo volume .de destilado duas outrês vezes o volume da amostra inicial.

Líquidos com mais de 50% de álcool - Tomaruma amostra e diluir com água de modo quecontenha aproximadamente 25% de álcool e queseu volume final seja cerca de 3S mI. A seguirproceder como indicado para líquidos com menosde SO% de álcool, prosseguindo a partir de "satu-rando esta mistura com cio reto de sódio".

Na preparação de colódio para destilação, usarágua em lugar da solução saturada de cloreto desódio, indicada anteriormente. Se o destiladoobtido for turvo, por estarem presentes óleosvoláteis em pequenas proporções, e n[o foi empre-gado o tratamento com hexano, ele pode serclarificado e adequado para a determinação da

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densidade, por agitação com cerca de 1/5 de seuvolume de hexano ou por fJ.ltração através defina camada de talco.

V.3A.8.2. MlTODO POR. CROMATOGRAFIA A GÁS

Proceder de acordo com as especificaçõesgeraispara cromatografia a gás. Usar aparelho eficientepara a determinação quantitativa de álcool.

Solução padrão

Para líquidos contendo mais de 10%de álcool,preparar duas soluções padrão de álcool em água,de maneira que as concentrações sejam, respecti·vamente, cerca de S%abaixo (Soluçãopadrio 1) ecerca de S% acima (Solução padrlo 2) da concen-tração de álcool esperada na amostra sob exame.Determinar a densidade de cada uma das soluçõespadrão a 2S °c (V.2.5) e obter a concentraçãoexata de C2HsOH pela Tabela Alcoométrica.Para líquidos contendo menos de 10%de álcool,preparar exatamente duas soluções alcoólicaspadrão, de maneira que as concentrações sejam,respectivamente, cerca de 1% menor e cercade 1% maior que a concentraçfo esperada,diluindo com água. Determinar as densidades dassoluçõesdo mesmo modo que as anteriores.

EQUIPAMENTO

Sob condições típicas, o instrumento contémuma coluna de 2 m x 4 mm carregada com ma-crogol (polietilenoglicol) 400 a 20% em sílicacromatográfica calcinada. A coluna é mantida natemperatura de 100 °C; o injetor é equigado comfJ.ltro para sólidos e é mantido a 160 C; como

condutor usa·se gás inerte, como hélio, fluindocom vazão de cerca de 60 ml por minuto.

Procedimento

Proceder com a amostra e cada uma dassoluçõespadrão como segue: transferir 2S rol para reCi-piente adequado de rollia esmerilhada, juntar1,0 ml do padrio interno (acetona, a menos queespecificado diferentemente na monografia) paracada 6% de álcool estimado na amostra e misturar.Juntar água somente se for necessário para efetuara solução. Injetar quantidade apropriada dasolução no aparellio. Calcular a relaçio entre a áreado pico do álcool e a área do pico do padrãointerno pelos cromatogramas. Calcular a porcen·tagem de álcool na amostra pela fórmula

P1 (Y -Z) + P2 (Z -X)(Y -Z)

P1 = porcentagem de álcool na Solução padrão I,P, = porcentagem de álcool na Solução padrlo 2,X = relação entre a área do pico do álcool e a

área do pico do padrão interno da SoluçãoPadrlo 1,

Y = relação entre a área do pico do álcool e aárea do pico do padrão interno da SoluçãoPadrão 2,

Z = relação entre a área do pico do álcool e aárea do pico do padrio interno da SoluçãoAmostra.

Se o valor obtido estiver fora da faixa dosvalores incluídos pelas soluções padrão, repetiro procedimento usando aquelas que forneçam umafaixa que inclua o valor da amostra.

Page 160: Farmacopéia Brasileira ParteI

Porotln,.m de Oensidllde no ar Porotln"""" de Densidede no arC2HSOH C2HSOH

Em Em 25°C 15,56°C EmEm 25°C 15,56°C

IIolume volumee 15,56·C peso e 250C a 15,560C /HIIO a 15,56°C a 25DC a

15,56°C

O 0,00 OOסס,1 OOסס,1 O 0,00 1,0000 1,0000

1 0,80 0,9985 0,9985 1 1,26 0,9981 0,99812 1,59 0,9970 0,9970 2 2,51 0,9963 0,99633 2,39 0,9956 0,9956 3 3,76 0,9945 0,99454 3,19 0,9941 0,9942 4 5,00 0,9927 0,99285 4,00 0,9927 0,9928 5 6,24 0,9911 0,9912

6 4,80 0,9914 0,9915 6 7,48 0,9894 0,98967 5,61 0,9901 0,9902 7 8,71 0,9879 0,98818 6,42 0,9888 0,9890 8 9,94 0,9863 0,98679 7,23 0,9875 0,9878 9 11,17 0,9848 0,9852

10 8,05 0,9862 0,9866 10 12,39 0,9&33 0,9839

11 8,86 0,9850 0,9854 11 13,61 0,9818 0,982512 9,68 0,9838 0,9843 12 14,83 0,9804 0,981213 10,50 0,9826 0,9832 13 16,05 0,9789 0,979914 11,32 0,9814 0,9821 14 17,26 0,9776 0,978715 12,14 0,9802 0,9810 15 18,47 0,9762 0,9774

16 12,96 0,9790 0,9800 16 19,68 0,9748 0,976317 13,79 0,9778 0,9789 17 20,88 0,9734 0,976118 14,61 0,9767 0,9779 18 22,08 0,9720 0,973819 16,44 0,9756 0,9769 19 23,28 0,9706 0,972620 16,27 0,9744 0,9769 20 24,47 0,9692 0,9714

21 17,10 0,9733 0,9749 21 25,66 0,9677 0,970122 17,93 0,9721 0,9739 22 26,86 0,9663 0,968823 18,77 0,9710 0,9729 23 28,03 0,9648 0,967624 19,60 0,9698 0,9719 24 29,21 0,9633 0,966226 20,44 0,9685 0,9708 25 30,39 0,9617 0,9648

26 21,29 0,9673 0,9697 26 31,56 0,9601 0,965327 22,13 0,9661 0,9687 27 32,72 0,9686 0,962028 22,97 0,9648 0,9676 28 33,88 0,9568 0,960529 23,82 0,9635 0,9664

I29 35,03 0,9551 0,9690

30 24,67 0,9622 0,9653 30 36,18 0,9534 0,9574

31 25,52 0,9609 0,9641 , 31 37,32 0,9516 0,956832 26,38 0,9595 0,9629 32 38,46 0,9498 0,954133 27,24 0,9681 0,9617 33 39,69 0,9480 0,962434 28,10 0,9567 0,9604 34 40,72 0,9461 0,950636 28,97 0,9552 0,9590 36 41,83 0,9442 0,9488

36 29,84 0,9537 0,9576 36 42,94 0,9422 0,947037 30,72 0,9621 0,9562 37 44,05 0,9402 0,945138 31,60 0,9606 0,9548 38 46,16 0,9382 0,943239 32,48 0,9489 0,9533 39 46,24 0,9362 0,941240 33,36 0,9473 0,9517 40 47,33 0,9341 0,9392

41 34,25 0,9456 0,9501 41 48,41 0,9320 0,937242 35,15 0,9439 0,9485 42 49,48 0,9299 0,935243 36,05 0,9421 0,9469 43 50,65 0,9278 0,933144 36,96 0,9403 0,9452 44 51,61 0,9256 0,931046 37,87 0,9385 0,9434 45 52,66 0,9235 0,9289

46 38,78 0,9366 0,9417 46 63,71 0,9213 0,926647 39,70 0,9348 0,9399 47 54,76 0,9191 0,924648 40,62 0,9328 0,9380 48 55,78 0,9169 0,922649 41,55 0,9309 0,9361 49 56,81 0,9147 0,920350 ~2,49 0,9289 0,9342 50 57,83 0,9124 0,9181

51 43,43 0,9269 0,9;322 51 58,84 0,9102 0,915952 44,37 0,9248 0,9302 52 59,85 0,9079 0,913753 45,33 0,9228 0,9282 53 60,85 0,9056 0,911454 46,28 0,9207 0,9262 54 61,85 0,9033 0,909255 47,25 0,9185 0,9241 55 62,84 0,9010 0,9069

56 48,21 0,9164 0,9220 56. 63,82 0,8987 0,904657 49,19 0,9142 0,9199 57 64,80 0,8964 0,902458 50,17 0,9120 0,9177 58 65,77 0,8941 0,900159 51,15 0,9098 0,9155 59 66,73 0,8918 0,897860 52,15 0,9076 0,9133 60 67,69 0,8995 0,8955

Page 161: Farmacopéia Brasileira ParteI

PorctmtllgBm deOtmsidede no ar

PoretJntllgem deDensidade no ar

CzHsOH CzHsOH

Em Em 26°C 16,66°C EmEm

25°C 15,66°Cvolume volume

a 15,56 "C peso a 250C a 15.560C peso a 15,56°C a 250C a 15,660C

61 53,15 0,9053 0,9111 61 68,64 0,8871 0,893262 54,15 0,9030 0,9088 62 69,59 0,8848 0,890963 55,17 0,9006 0,9065 63 70,52 0,8824 0,888664 56,18 0,8983 0,9042 64 71,46 0,8801 0,886265 57,21 0,8959 0,9019 65 72,38 0,8777 0,8839

66 58,24 0,8936 0,8995 66 73,30 0,8753 0,881567 59,28 0,8911 0,8972 67 74,21 0,8729 0,879268 60,33 0,8887 0,8948 68 75,12 0,8706 0,876869 61,38 0,8862 0,8923 69 76,02 0,8682 0,874570 62,44 0,8837 0,8899 70 76,91 0,8658 0,8721

71 63,51 0,8812 0,8874 71 77,79 0,8634 0,869772 64,59 0,8787 0,8848 72 78,67 0,8609 0,867373 65,67 0,8761 0,8823 73 79,54 0,8585 0,864974 66,77 0,8735 0,8797 74 80,41 0,8561 0,862575 67,87 q,8709 0,8771 75 81,27 0,8537 0,8601

76 68,98 0,8682 0,8745 76 82,12 0,8512 0,857677 70,10 0,8655 0,8718 77 82,97 0,8488 0,855278 71,23 0,8628 0,8691 78 83,81 0,8463 0,852879 72,38 0,8600 0,8664 79 84,64 0,8439 0,850380 73,53 0,8572 0,8636 80 85,46 0,8414 0,8479

81 74,69 0,8544 0,8608 81 86,28 0,8389 0,845482 75,86 0,8516 0,8580 82 87,08 0,8364 0,842983 77,04 0,8487 0,8551 83 87,89 0,8339 0,840484 78,23 0,8458 0,8422 84 88,68 0,8314 0,837985 79,44 0,8428 0,8493 85 89,46 0,8288 0,835486 80,66 0,8397 0,8462 86 90,24 0,8263 0,832887 81,90 0,8367 0,8432 87 91,01 0,8237 0,830388 83,14 0,8335 0,8401 88 91,77 0,8211 0,827689 84,41 0,8303 0,8369 89 92,52 0,8184 0,825090 85,69 0,8271 0,8336 90 93,25 0,8158 0,822491 86,99 0,8237 0,8303 91 93,98 0,8131 0,819792 88,31 0,8202 0,8268 92 94,70 0,8104 0,817093 89,65 0,8167 0,8233 93 95,41 0,8076 0,814294 91,03 0,8130 0,8196 94 96,10 0,8048 0,811495 92,42 0,8092 0,8158 95 96,79 0,8020 0,8086

96 93,85 0,8053 0,8118 96 97,46 0,7992 0,805797 95,32 0,8011 0,8077 97 98,12 0,7962 0,802898 96,82 0,7968 0,8033 98 98,76 0,7932 0,7988

99 98,38 0,7921 0,7986 99 99,39 0,7902 0,7967100 100,00 0,7871 0,7936 100 100,00 0,7871 0,7936

Page 162: Farmacopéia Brasileira ParteI

A análise de aminoácidos é realizada através deduas operações: (1) hidrólise das ligações peptí·dicas seguida de (2) avaliação de cada aminoácidono hidrolisado resultante.

Técnica para hidrólise de proteínas epeptídeos isolados

1. Pesar (ou pipetar, caso esteja em solução) 4a 10mg de proteína em tubo de cultura de micror·ganismos de 20 x 150 mm (com disco de teflonna tampa para melhor vedação), previamentelavado com lúdróxido de sódio 0,2 M, enxaguadoe seco em estufa.

2. Se a amostra for sólida, pipetar 5 ml deácido clorídrico sobre a mesma, seguido de água.Se a amostra for líquida, pipetar igual volume deácido clorídrico, de modo que a concentraçlo[mal de ácido clorídrico seja 6 M.

3. Passar nitrogênio no interior do tubo naaltura da superfície da soluçlro, para eliminaçãodo O2, durante 2·3 minutos. Fechar em seguidao tubo com o disco e a tampa rosqueável.

4. Colocar o tubo em posiçlro vertical emestufa regulada alIO °c ± 2°C, mantendo-opor 22h.

5. Remover o tubo da estufa e, ainda navertical, resfriá-Io em água corrente ou banhode gelo.

6. Transferir quantitativamente o conteúdo dotubo para balão volumétrico de 10 ml e completaro volume com água destilada.

7. Se houver algum resíduo ou precipitado,removê-Io por centrifugaçlro e ftltração em placade vidro sinterizado ou membrana filtrante de0,45 ~ de porosidade.

8. Pipetar 5,0 ml da soluçlro para balão deevaporador rotatório, procedendo ã secagem àpresslo reduzida, à temperatura máxima de 50°C.

9. Adicionar ao resíduo do balão 10 ml deágua destilada e reevaporar. Esta operaçlro deveser repetida mais duas vezes, ou até o resíduo nãoapresentar odor de ácido clorídrico.

10. Solubilizar a película seca formada pelohidrolisado em volume adequado de tampãocitrato pH 2,2 (0,20M em Na+). A solução resul·tante de aminoácidos deve então ser mantidaem frasco de vidro, tampado e sob refrigeraçãoaté a realização da análise.

Técnica para hidrólise de amostras,com baixo teor de proteína, contendocarboidratos e/ou lipídeos

1. Transferir quantidade de amostra quecontenha 10 mg de proteína para balão de 150 mlde fundo redondo e boca esmerilhada.

2. Juntar ao meio 40 ml de ácido clorídrico6 M, preparado com partes iguais de água destiladae ácido clorídrico. Adicionar algumas pérolasde vidro.

3. Conectar condensador a refluxo e iniciar oaquecimento do balão usando manta elétrica.Manter a suspensão sob ebulição constante esuavepor 24 h.

4. Resfriar à temperatura ambiente e transferirquantitativamente o conteúdo para balão volumé·trico de 50 ml, completando o volume comágua destilada.

5. Seguir as demais etapas conforme os itens7 a 10 da técnica anterior.

Misturas de aminoácidos em solução (soros)ou em preparaçlJes farmacluticas

1. Diluir adequadamente a solução com tampãocitrato pH 2,2 (0,20M em Na+), podendo seranalisadaem seguida.

2. Caso esteja na forma de pó ou comprimidosolubilizar a amostra em ácido clorídrico 0,1 M.

3. Transferir o material para balão volumétricoe completar o volume com o mesmo tamplroacima.

4. Filtrar a solução, mantendo·a sob refrige.raçlo (4°C) até ser analisada.

Técnica de hidrólise com oxidaçãode cistina e metionina

Devido a perdas durante a lúdrólise ácida deproteínas, os aminoácidos sulfurados slro prefe.rencialmente analisados através de seus respectivosderivados 9xidados. A oxidação é promovida porácido perfórmico, que transforma cistina e cisteínaem ácido cistéico e metionina em metionina·sulfona, ambos resistentes às condições de hidró·Use.

1. Preparar o ácido perfórmico acrescentando1 ml de peróxido de hidrogênio 30 volumes a90 ml de ácido fórmico.

2. Agitar ligeiramente a soluçlro, mantendo·aem seguida em repouso por 1 h ã temperaturaambiente.

3. Resfriar o ácido perfórmico formado embanho de gelo.

4. Pesar a amostra contendo 10 mg de proteínaem balão de fundo redondo de 25 ml e adicionar2 ml de ácido perfórmico gelado.

5. Manter a mistura em banho de gelo durante4 h, se a amostra for solúvel, ou 16 h, se forinsolúvel.

6. Adicionar 0,5 ml de ácido bromídrico 40%para remover o excesso de ácido perfórmico.

7. Acoplar o ballo a evaporador rotatório e

Page 163: Farmacopéia Brasileira ParteI

remover através de pressfo reduzida o bromoresidual, fazendo os vapores passar por solução dehidróxido de sódio M.

8. Proceder à hidrólise como descrito ante·riormente.

Separação e análise quantitativa deaminoácidos isolados

A separação dos aminoácidos nos hidrolisadosé, normalmente, realizada por cromatografia de

troca iônica, através de resinas de poliestirenosulfonado em analisadores de arninoácidos. Nessesaparelhos, após a separaçio, os arninoácidoseluídos das colunas cromatográficas formamcomplexo de coloração azul-violeta pela reaçãocom ninidrina. A determinaçio quantitativa é feitaespectrofotometricamente. No uso de autoanali-sadores de aminoácidos, devem ser seguidas asespecificações dos respectivos fabricantes.

Page 164: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.4. MÉTODOS DE FARMACOGNOSIA

V.4.1. PREPARO DE MATERIAL VEGETAL PARA OBSERVAÇÃOE ESTUDOS HISTOLÓGICOS

Amolecimento do material

Como normalmente os órgãos e tecidos vegetaisque compõem os fitofármacos se apresentamsecos, para serem observados ao microscópio éconveniente primeiro amolecê-Ios. mediante trata-mento com água quente, ou outro método deamolecimento indicado. O tempo necessário parao amolecimento de cada órgão vegetal varia deacordo com a sua textura. Se se tratar de órgãorecém-colltido, apenas os de consistência maisfirme necessitam de tal tratamento.

Execução dos cortes

Uma vez amolecidos, procede-se à preparaçãodos cortes dos órgãos vegetais a serem observados.Os cortes podem ser realizados com o auxílio deobjeto cortante, como navalha, lâmina-de-barbearou bisturi. Recomenda·se incluir a amostra emmaterial adequado que permita fixar o fragmento afim de ser seccionado. Entretanto, cortes melhorese mais precisos podem ser obtidos com o empregode micrótomos. Há, basicamente, três tipos de mi-crótomos: os de congelação, usados para os mate-riais mais frágeis; os rotativos, para cortes em sériede material incluído em parafma; e os de desliza·mento, para aqueles materiais mais resistentes,como é o caso de ramos, partes de caules e deraízes. Neste último caso, método relativamentefácil de preparo do material a ser cortado consisteem sua incluslo em macrogol solúvel em água.Este método é descrito a seguir.

- Ferver as amostras para retirar o ar;- Colocá·las em béquer contendo solução de

macrogol a 20%;- Marcar o béquer, a partir da superfície do

líquido, dividindo-o em 5 partes aproxima-damente iguais;Deixar o material em estufa a 65°C (por3 a 4 dias);Quando a solução evaporar até 1/5 do seuvolume inicial. transferir as amostras para

macrogol puro, derretido, onde permanecemdurante 12 a 25 horas, em estufa a 65 DC;

- Retirar da estufà, emblocar e deixar esfriarà temperatura ambiente;

- Aparar os blocos para colocação no micr6-tomo;

- Cortar o material a seco e- Lavar os cortes com água e colorir.

Mltodos de coloração

Em histologia vegetal, o emprego de corantes éprática generalizada. Os métodos de coloraçiopodem compreender a aplicação de um s6 corante(coloração simples) ou de dois ou três corantesdiferentes (coloração composta).

Coloraçio simples - alguns corantes quepodem ser usados:

- Solução de safranina a 1%: coloração decélulas com paredes lignificadas;

- Solução de verde malaquita a 1%: coloraçãode celulose;

- Solução de acridina·laranja a 0,1 %; coloraçãode floema e de células não lignificadas e

- Azul de Astra a I%: coloração de paredescelulósicas sem impregnação de lignina.

Coloração composta - algumas misturas decorantes que podem ser usadas:

1) Safranina·azul de Astra - procedimento:- Colocar em safranina por 5 a 25 minutos;- Lavar duas vezes com água destilada;- Colocar em azul de Astra por 10 a 25

minutos;- Lavar duas vezes com água;- Passar por bateria de álcool: a 50%, a

70%, a 90%, a 95%, álcool absoluto(2 vezes), xilol e

- Montar em lâminas com bálsamo doCanadá ou resina sintética.

2) Safranina-verde malaquita - procedimento:- Colocar em verde malaquita por I minuto.

aquecendo levemente;- Lavar duas vezes com água;

Page 165: Farmacopéia Brasileira ParteI

Para que os resultados dos métodos de análisede drogas vegetais expressem valores representa-tivos da quantidade total de droga disponível, éimprescindível recorrer a técnicas de amostragemdefinidas e uniformes.

Os procedimentos de amostragem especificadoslevam em consideração três aspectos: (a) númerode embalagens que contêm a droga; (b) grau dedivisão da droga e (c) quantidade de droga dispo-nível.

Número de embalagens

Examinar a integridade dos recipientes deembalagem e a natureza da droga neles contida.Havendo razoável homogeneidade, recolher amos-tras segundo o esquema abaixo:

N9deembalagens

N9 de embalagens aserem amostradas

I a 10 1 a/ 310 a 25 3 a 525 a 50 4 a 650 a 75 6 a 875 a 100 8 a 10

Mais de 100 5% do total de embalagens(10, no mínimo)

Grau de divisãoe quantidade de droga

Consistindo a droga de componentes de dimen·sões inferiores a 1 cm ou quando ela se constituirde material fmamente fragmentado ou pulverizado,empregar aparelho de amostragem (tubo providode dispositivo de fechamento na base). Recolher

amostras de cima para baixo e de baixo para cima(direçã'o vertical) e lateralmente (direção trans-versal), perfazendo amostra de, no mínimo, 250 gpara até 100 kg de droga. Havendo mais de 100 kga amostrar, proceder à amostragem seguida deseleçã'o por quarteamento, gerando amostra de250 g no final do processo.

Para drogas com dimensões superiores a 1 em,proceder à amostragem manual. Combinar asamostras retiradas de cada embalagem aberta,tomando a precaução de nã'o aumentar seu graude fragmentação durante a manipulação. Paraquan tidades de droga até 100 kg, a amostra deveconstituir-se de, no mínimo, 500 g. Havendo maisde 100 kg de droga a amostrar, proceder à amos-tragem seguida de seleção por quarteamento,gerando amostra de 500 g no final do processo.

Em ambos os casos - drogas com dimensõesinferiores ou superiores a 1 cm - é permissívelamostrar quantidades inferiores às especificadasacima desde que a quantidade total de drogadisponível seja inferior a 10 kg. Todavia, a amostrafmal nã'o deverá ser inferior a 125 g.

Quarteamento

Distribuir a droga sobre área quadrada, divididaem quatro partes iguais_ Com a mlio, distribuir adroga sobre a área de modo homogêneo e rejeitaras porções contidas em dois quadrados opostos,em uma das diagonais do quadrado. Juntar as duasporções restantes e repetir o processo, se neces-sário. Havendo diferença acentuada em dimensõesde fragmentos, executar separação manual eanotar as porcentagens aproximadas dos compo-nentes de diferentes graus de divisão encontradosna amostra.

Page 166: Farmacopéia Brasileira ParteI

Drogas vegetais devem estar, o quanto possível,isentas de fungos, insetos e outros materiaiscontaminantes. Nlo devem apresentar aspecto ouodor anormal, descoramento ou quaisquer outrosindícios de deterioraçlo. Materiais estranhos àdroga 510 classificados em três tipos fundamentais:(a) partes do organismo ou organismos dos quaisa droga deriva, excetuados aqueles incluídos nadefiniçlo e descriçlo da droga, acima do limite detolerância especificado na monografia; (b) quais-quer organismos, porções ou produtos de orga-nismos além daqueles especificados na defmiçloe descriçlo da droga em sua respectiva monografiae (c) impurezas de natureza mineral não inerentesà droga, tais como pedras, areia ou terra.

PROCEDIMENTO

Determinar a quantidade de amostra a. sersubmetida ao ensaio com base na seguinte tabela:

Raízes, rizomas, cascas e ervas 500 gFolhas, inflorescências, sementese frutos 250 gMateriais particulados ou fracio-nados 50 g

(de peso médio inferior a 0,5 gpor componente)

Colher - por quarteamento - a quantidade detomada de ensaio especificada, a partir da amostraobtida por amostragem segundo o procedimentodescrito anteriormente e espalhá-Ia em camada fmasobre superfície plana. Separar manualmente osmateriais estranhos à droga, inicialmente a olhonu e, em seguida, com auxílio de lente de aumento(S a 10 vezes). Pesar o material separado e deter-minar sua porcentagem com base no peso datomada de ensaio.

Page 167: Farmacopéia Brasileira ParteI

A presença de quantidade excessivade água emdrogas vegetais propicia o desenvolvimento demicrorganismos, insetos e hidróüse - e conse·qüente deterioraçio - de constituintes da droga.Daí a necessidade do estabélecimento de limitesde umidade para drogas vegetais, em geral, nafaixa de 8 a 14%.

Três métodos são empregados: gravimétrico(dessecação), azeotr6pico (destilação de tolueno) evolwnétrico (Karl Fischer). O primeiro, tecnica·mente mais simples e rápido, não é aplicávelquando a droga contém substâncias voláteis alémda água. Os demais requerem equipamentosespeciais e compreendem técnicas mais complexas,sendo, contudo, aplicáveiscom menos restrições.

Preparo da amostraReduzir - por corte, granulação ou fragmen-

taçio - drogas do pulverizadas ou trituradas deforma a limitar a dimensão de seus componentesa, no máximo, 3 mm de espessura. Sementes efrutos, mesmo de dimensões inferiores a 3 mm,devem ser quebrados. Evitar moinhos de altavelocidade ou outros procedimentos que acarretemperda de umidade no preparo da amostra.

Método gravimétrico

Proceder conforme descrito em "Determinaçãoda perda por dessecação" (V.2.9). Transferir cerca

de 2 a 5 g, ou o especificado na monografia, exata·mente pesados, de amostra preparada conformeinstruções anteriores, para pesa-filtro chato tarado,previamente dessecado nas mesmas condições aserem adotadas para a amostra dunnte 30 minu·tos. Dessecar a amostra por um dos seguintesprocedimentos, conforme especificado na mono-grafia:

a) estufa: a 100-105 °c durante 5 horas antesda primeira pesagem, salvo quando houver outraespecificaçã'ona monografia;

b) deSllecador: sobre pent6xido de fósforo, sobpressão atmosférica e temperatura ambiente;

c) pressão reduzida: sobre pent6xido de fós-foro, sob pressã'o não superior a 2,7 kPa (aproxi·madamente 20 mm de Hg)e temperatura ambiente,salvo quando houver outra especificação namonografia.

o ensaio é dado por concluído quando duaspesagens sucessivasnã'o diferirem entre si por maisde 5 mg. Calcular a porcentagem de água emrelaçã'oà droga seca ao ar.

Métodos azeotrópico e volumétrico

Proceder conforme descrito em "Determinaçã'ode água" (V.2.20), empregando amostra de drogavegetal preparada conforme descrito em V.4.1.

Page 168: Farmacopéia Brasileira ParteI

A determinação de cinzas totais destina·se aestabelecer a quantidade de substância residualnlo-volátil no processo de incineraçlo especificado.As cinzas totais incluem as derivadas de tecidovegetal (cinzas fIsiológicas) e de materiais estta·nhos, especialmente areia e terra aderente àsuperfície da droga (cinzas nlo·fisiológicas).

PROCEDIMENTO

Pesar exatamente cerca de 3 g - ou a quanti.dade especificada na monografia - da drogapulverizada, transferir para cadinho (de silícioou platina) previamente calcinado, resfriado e

pesado. Após distribuir a amostra uniformementeno cadinho, incinerá·la aumentando paulatina.mente a temperatura, nlo ultrapassando 450°C,até que todo o carvão seja eliminado. Resfriar emdessecador e pesar. Nos casos em que o carvãonlo puder ser eliminado totalmente, resfriar ocadinho e umedecer o resíduo com cerca de 2 mlde água ou soluçlo saturada de nitrato de amônio(oxidante). Evaporar até secura - sucessivamenteem banho-maria e sobre chapa quente - e inci·nerar até peso constante, nlo excedendo 450°C.Calcular a porcentagem de cinzas em relaçãoà droga secaao ar.

Page 169: Farmacopéia Brasileira ParteI

Cinzas insolúveis em ácido compreendem oresíduo obtido na fervora de cinzas totais ousulfatadas com ácido clorídrico diluído, apósfIltragem, lavagem e incineraçlo. O métododestina« i determinaçlo de sílica e constituintessiliCOlOSda droga.

PROCEDIMENTO

Ferver o resíduo obtido na determinaçio decinzas totais ou sulfatadas durante 5 minutOl com25 ml de ácido clorídrico (70 8/1) SR em cadinho

coberto com vidro de relógio. Lavar o vidro derelógio com 5 ml de água quente, juntando. estaágua ao cadinho. Recolher o resíduo insolúvelem Ifcido sobre papel de filtro isento de cinza,IaVllldCM>com água quente até que o fJ1tradosemostre neutro. Transferir o papel de filtro con-tendo o resíduo para o cadinho original, secarsobre chapa quente e incinerar a cerca de 500 °ca~ peso constante. Calcular a porcentagem decinzas insolúveis em ácido em relaçlo i drogaseca 10 ar.

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o teor de óleos essenciais em drogas vegetais édeterminado pelo processo de destilação porarraste a vapor, com auxílio do equipamentodescrito abaixo.

O equipamento (Figura), confeccionado em~dro resistente, de qualidade apropriada, com·preende:

c: -,

1DI'"' r 150

K.J150 8

C

traço dereferênciasuperior

1s rol

J_traço dereferênciainferior

Aparelho para determinaçfo de óleos essenciais emdrOPS veJetais (dimelllÕesem mm).

1) Balão de fundo redondo, de 500 a 1000 mlde capacidade, de colo curto, provido de umajunta 24/40, fêmea;

2) Condensador, adaptável ao balão através deuma junta esmerilhada 24/40, macho, construídoem peça única de vidro, compreendendo as partesdescritas a seguir, com as respectivasmedidas:

2.1 Tubo vertical (AC) de 210-260 mm decomprimento e 13-15 mm de diâmetro interno;

2.2 Tubo dobrado, com segmentos (CD) e(DE) medindo 145-155 mm de comprimento cadae diâmetro interno de 7·S mm;

2.3 Condensador de bolas, tipo Allihn(FG), de 145-155 mm de comprimento e diâmetrointerno de 15 mm nas bolas e S-10 mm nos estrei-tamentos;

2.4 Rolha Gunta esmerilhada 14/20) (K')que obtura uma saída lateral (K) provida dejunta esmerilhada 14/20 fêmea, na extremidade;

2.5 Tubo (GH) de 30-40 mm de compri·mento e 7-Smm de diâmetro interno, formandoas partes (HK) ângulo (GHK) de 30° a 40°;

2.6 Alargamento em forma de pera (1) de5 ml de capacidade;

2.7 Tubo (JL) provido de e~ala graduadade 110 a 120 mm, de 3 ml de capacidade e subdi-vidida em vigésimosde mililitro;

2.S Alargamento em forma de bola (L) deaproximadamente 2 ml de capacidade;

2.9 Torneira de 3 viase2.10 Tubo de conexão (BM) de 7-S mm de

diâmetro, provido de tubo de segurança. O pontode inserção (B) encontra-se 20-25 mm acima daparte mais alta da escalagraduada.

3) Fonte de calor que pode ser aquecedorelétrico ou bico de gás dotado de regulagem finada chama e

4) Suporte vertical adequado.

Antes da utilização o equipamento deve serlimpo por lavagens repetidas e sucessivas comacetona, água, mistura sulfpcIÔmica e, nova-mente, água. Depois de seco deve ser montadoem local protegido de correntes de ar.

PROCEDIMENTO

Introduzir no balão o volume do líquidoindicado na monografia e pedaços de pedra porosapara regularizar a ebulição. Adaptar o condensadorao balão. Retirar a rolha esmerilhada (K') e, pelaabertura (K), introduzir água até que a mesmacomece a escorrer em (B). Com auxílio de piopeta volumétrica introduzir xilol, na quantidade

Page 171: Farmacopéia Brasileira ParteI

prescrita, apoiando-se a ponta da pipeta no fundoda saída lateral (K). Aquecer o líquido no interiordo balão até o início da ebulição e destilar navazio de 2 a 3 ml por minuto, a não ser quea monografia prescrevadiferentemente.

Para determinar a velocidade da destilação,escoar a água com auxílio da torneira de três vias,até que o meDisco esteja no nível do traço dereferência inferior (Figura).. Fechar a torneira ecronometrar o tempo necessário para encher ovolume compreendido entre os traços de refe-rência inferior e superior (5 ml). Abrir a torneirae continuar a destilaçilo por 30 minutos. Desligar

o aquecimento, deixar esfriar por 10 minutos efazer a leitura do volume de xilol no tubo graduado.

Introduzir no ballo a quantidade da drogaprescrita na monografia e proceder com a desti-laçlo por arraste a vapor, como descrito acima,pelo tempo e na Velocidade indicada na moo<>-grafia. Terminada a operaçlo, deixar esfriar por10 minutos e ler o volume do óleo essencialrecolhido no tubo graduado. Subtrair da leiturao volume do xilol determinado anteriormente.A diferença representa a quantidade de óleoessencial contida na amostra. Calcular o resultadoem mililitros de óleo essencialpor 100 g da droga.

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A detenninação de óleos fIXos baseia-se na suaextração por solvente que, depois de evaporado,deixa como resíduo o óleo cuja quantidade édeterminada por pesagem.

Caso a amostra contenha teor elevado decomponentes hidrossolúveis (carboidratos, uréia,ácido lático, entre outrolr) cabe pré·tratamento daamostra, a fim de evitar interferência na determi·naçlo de matérias graxas. Para tanto, transferir atomada de ensaio para funil contendo papel deftltro, lavar com água e secar o resíduo em estufaaIOS °c durante 2 horas.

PROCEDIMENTO

Transferir cerca de 10 g, exatamente pesados,de droga seca, obtida na determinação da perdapor dessecação (V.2.9) para cartucho de celulose ecolocá-Io em aparelho extrato r Soxhlet, cobrindo-ocom algodão desengordurado. Pesar o balão limpoe seco (contendo fragmentos de porcelana oucontas de vidro) e montá·lo no aparelho sobre

banho-maria, tomando a precauçio de assegurarvedaçlo na junta esmerilhada do balão (reco·menda-se operação em capela). Transferir para oextrator éter de petróleo em quantidade sufi·ciente para realizar três sifonagens e encaixar ocondensador de refluxo. Proceder à extração sobaquecimento suficiente para manter o solvente emebulição moderada durante 4 horas.

Concluída a extração, aguardar esfriamento,transferir o conteúdo do cartucho para almofarizde porcelana e juntar quantidade aproximadamenteigual de areia lavada e seca. Pulverizar a droga etransferi-Ia novamente, no interior do cartucho,para o extrator. Reiniciar e manter a extração, nascondiçOes acima, por período adicional de 2 horas.Desligar o baIlo do aparelho e evaporar o solvente(de preferência por destilaçlo sob corrente dedióxido de carbono). Transferir o balio paraestufa aIOS °C,resfriar e pesar. Repetir a operaçãoaté peso constante e calcular a porcentagem deóleos fIXOSna droga com base na diferença entrea massa da tomada de ensaio e a do resíduo.

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A determinação de cineol compreende a deter-minação do ponto de congelamento (criometria)do composto de combinação molecular entrecineol e o-cresol - cresineoI. Sendo esta tempe-ratura proporcional ao conteúdo de cineol nocomposto, é possível estabelecer-se seu teor pelatabela a seguir.

O método é empregado na dosagem de cineolem essências de eucalipto e niaouli. Determinaçõesem outras essências nlo são recomendadas semcomprovação prévia de exatidão em vista de algunsconstituintes essenciais solubilizarem o cresineol(mesmo na essência de eucalipto, há riscosde erroquando o conteúdo de alf~·terpineol for superiora 12,5%).

Erros também advêm da presença de umidade,seja na essência,seja no o-cresoI. O o-eresol empre-gado deve ser puro e seco, apresentando ponto defusão superior a 30°C. Deve ser conservado emfrasco hermético, por ser higroscópico.

PROCEDIMENTO

Secar a essência em ensaio, agitando-a comsulfato de s6dio ou c1oreto de cálcio, ambosanidros, em tubo de ensaio ou erlenmeyer providode tampa esmerilhada. Deixar em contato durante24 horas e filtrar. Transferir para tubo ,de ensaio

(cerca de 15 mm de diâmetro e 80 mm de altura)3,0 g de essência, exatamente pesados, e adicionar2,1 g de o-cresol em sobrefusão. Agitar a misturacom bulbo de termômetro (0-60 °c, graduado emdécimos de grau) suspenso sobre o tubo de modoque a extremidade do bulbo não ultrapasse olimite de 5 mm da base do tubo e sem tocar emsuas paredes, até indução de cristalização. Anotara temperatura máxima observada no termômetro,durante a cristalização. Aquecer o tubo a cercade 5·10°C acima da temperatura lida e intro-duzi-Io em outro tubo maior (cerca de 60 mmde diâmetro e 100 Jl}m de altura) de modo acriar camada de ar. Fixar o tubo menor dentrodo outro com auxílio de placas de cortiça adapta-das ou por qualquer outro meio e mergulhar oconjunto em banho-mana termostatizado, man-tendo a temperatura cerca de 5 °c abaixo doponto de congelamento previamente anotado parao cresineoI. Agitar a mistura com movimentosverticais do termômetro e, ao iniciar-se a cristali-zação (turvação do líquido), observar a estabili-zação da temperatura. Havendo flutuações durantea cristalização, considerar sempre a temperaturamáxima lida durante o período de congelamento.

Repetir a determinação quantas vezes fornecessário para que duas leituras sucessivasacusemvariação máxima de 0,1 oCo

Page 174: Farmacopéia Brasileira ParteI

r.mp. 0,0 0,1 0,2 0,3 0.4 0,5 0.6 0.7 0,8 0.9(oCJ

24 45,6 45,7 45,9 46,0 46,1 46,3 46,4 46,5 46,6 46,825 46,9 47,0 47,2 47,3 47,4 4~,6 47,7 47,8 47,9 48,1·26 48,2 48,3 48,5 48,6 48,7 48,9 49,0 49,1 49,2 49,4

27 49,5 49,6 49,8 49,9 50,0 50,2 50,3 50,4 50,5 50,728 50,8 50,9 51,1 51,2 51,3 51,5 51,6 51,7 51,8 52,029 52,1 52,2 52,4 52,5 52,6 52,8 52,9 53,0 53,1 53,3

30 53,4 53,5 53,7 53,8 53,9 54,1 54,2 54,3 54,4 54,631 54,7 54,8 55,0 55,1 55,2 55,4 55,5 55,6 55,7 55,932 56,0 56,1 56,3 56,4 56,5 56,7 56,8 56,9 57,0 57,2

33 57,3 57,4 57,6 57,7 57,8 68,0 58,1 58,2 68,3 68,534 . 58,6 68,7 58,9 59,0 59,1 59,3 59,4 59,5 59,6 59,835 59,9 60,0 60,2 60,3 60,4 60,6 60,7 60,8 60,9 61,1

36 61,2 61,3 61,5 61,6 61,7 61,9 62,0 62,1 62,2 62,437 62,5 62,6 62,8 62,9 63,0 63,2 63,3 63,4 63,5 63,738 63,8 63,9 64,1 64,2 64,4 64,5 64,6 64,8 64,9 65,1

39 65,2 65,4 65,5 65,7 65,8 66,0 66,2 66,3 66,5 66,640 66,8 67,0 67,2 67,3 67,5 67,7 67,9 68,1 68,2 68,441 68,6 68,8 69,0 69,2 69,4 69,6 69,7 69,9 70,1 70,3

42 70,5 70,7 70,9 71,0 71,2 71,4 71,6 71,8 71,9 72,143 72,3 72,5 72,7 72,9 73,1 73,3 73,4 73,6 73,8 74,044 74,2 74,4 74,6 74,8 75,0 75,2 75,3 75,5 75,7 75,9

45 76,1 76,3 76,5 76,7 76,9 77,1 77,2 77,4 77,6 77,846 78,0 78,2 78,4 78,6 7~,8 79,0 79,2 79,4 79,6 79,847 SO,O 80,2 80,4 80,6 80,8 81,1 81,3 81,5 81,7 81,9

48 82,1 82,3 82,5 82,7 82,9 83,2 83,4 83,6 83,8 84,049 84,2 84,4 84,6 84,8 86,0 85,3 85,5 85,7 85,9 86,150 86,3 86,6 86,8 87,1 87,3 87,6 87,8 88,1 88,3 88,6

51 88,8 89,1 89,3 89,6 89,8 90,1 90,3 90,6 90,8 91,152 91,3 91,6 91,8 92,1 92,3 92,6 92,8 93,1 93,3 93,653 93,8 94,1 94,3 94,6 94,8 95,1 95,3 95,6 95,8 96,1

54 96,3 96,6 96,9 97,2 97,5 97,8 98,1 98,4 98,7 99,055 99,3 99,7 100,0

Page 175: Farmacopéia Brasileira ParteI

Pesar a quantidade de droga estabelecida na da coluna de espuma que se forma a partir damonografia, transferir para proveta de 500 ml superfície do líquido. Repetir a leitura 30 minutosprovida de rolha esmerilhada e adicionar 50 ml depois: o índice de espuma (após I minuto ede água. Arrolhar a proveta e agitar manualmente, após 30 minutos) é o número de m1 correspon-durante 3 minutos, com duas agitaçõespor segundo. dentes à altura da coluna de espuma.Deixar em repouso por I minuto e fazer a leitura

Page 176: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.4.2.10. DETERMINAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS EXTRAMIS POR ÁLCOOL(EXTRATO ALCOóLICO)

Pesar exatamente cerca de 2 g da droga e minutos. Pesar o resíduo seco e calcular o teor detransferir a amostra para cartucho do extrator de substâncias extraíveis por álcool (extI;.ato alc06-Soxhlet, previamente tarado e seco. Introduzir no Iico) por diferença entre o peso da amostra e obalão do extrator 200 mg de hidr6xido de sódio peso do resíduo seco. Referir o resultado ao pesoe álcool absoluto em quantidade suficiente. da droga seca (Determinação de água em drogasExtrair por cinco horas, retirar o cartucho com vegetaisV.4.2.3).o resíduo e secá-Io em estufa a 105°C por 30

Page 177: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.S. MÉTODOS BIOLÓGICOS

V.5.1. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Os testes aqui apresentados são aplicados ainsumos farmacêuticos, medicamentos e correlatosque, de acordo com a Farmacopéia, devem serestéreis, e são adequados para revelar a presençade bactérias, fungos e leveduras nos mesmos.Contudo, resultado satisfatório indica somenteque não foi encontrado microrganismo contami-nante na amostra examinada. A extensão desteresultado ao restante do lote requer a segurançade que todas as unidades do mesmo tenhamsido preparadas de modo a garantir grande proba-bilidade de que todo o lote passaria pelo teste.Obviamente isso depende das precauções tomadasdurante os processos operacionais da fabricação.

PRECAUÇOES DURANTE O TESTE

OStestes não devem ser realizados sob exposiçãodireta de luz ultravioleta ou em áreas sob trata-mento com aerossóis. Devem ser efetuados emcondições adequadas de forma a evitar contami·nação acidental da amostra durante o teste. Istoé conseguido, por exemplo, pelo uso de cabina defluxo laminar, associado a freqüentes ensaiosquanto à contaminação do ar e superfícies, conta-gens de partículas, determinação de velocidadee direção do fluxo de ar.

MEIOS DE CULTURA E FLUIDOSDE DILUIÇÃO E/OU LAVAGEM

A escolha do meio de cultura é de vital impor·tância para oferecer condições ideais à multiplicaçãodos mais diversos microrganismos, com exigênciasdiferentes para o crescimento. As monografiasindicam os meios a serem empregados.

Os meios mais usados atualmente para testesde esterilidade são: Meio de caseína-soja e Tiogli·colato; o primeiro para leveduras, fungos e aeróbiose o segundo, especialmente, para anaer6bios,embora haja, também, crescimento de aer6bios,leveduras e até mesmo fungos no tioglicolato.

a) Meio de tioglicolato fluidoL-Cistina

- Cioreto de s6dio- Dextrose- Ágar granulado (umidade

superior a 15%)

(Meio I)

0,5 g2,5 g5,5 g

não0,75 g

- Extrato de levedura (solúvel emágua)

- Caseína de digestão pancreática- Tioglicolato de sódio 0,5 ou ácido

tioglicólico- Solução de resarzurina sódica

(1 :1000) recém-preparadaÁgua

pH após esterilização:

5,0 g15,0 g

0,5 g0,3 ml

1,0 ml1000 ml

7,1 ± 0,2.

Misturar todos os ingredientes, menos o tiogli.colato de sódio ou ácido tioglic6lico, à solução deresarzurina sódica, com I 000 ml de água e aqueceraté dissolução total. Dissolver o tioglicolato desódio ou ácido tioglicólico nesta solução e, senecessário, ajustar pH para 7,1 ± 0,2, após aesterilização, com solução de hidróxido de s6dioO,IM.

Adicionar a solução de resarzurina sódica,misturar e distribuir em frascos adequados. Este-rilizar durante 15 minutos a 121°C. Desenvolve-secor rósea na superfície, que não deve exceder umterço da altura; caso mais que um terço adquirircor rósea, restaurar o meio por aquecimento embanho-maria ou em vapor fluente.

b) Meio de tioglicolato com 1%de penicilinase(Meio 11)

Empregar, preferencialmente para produtoscontendo penicilina, solução de penicilinase padro-nizada em termos de unidade Levy. Uma unidadeLevy de penicilinase inativa 59,3 unidades debenzilpenicilina em 1 hora, a 2S oCo em soluçãotampão fosfato pH 7,0. lJsar esta solução parainativa r a penicilina nas amostras. A penicilinasedeve ser adicionada aos tubos após a esterilização,usando técnica asséptica. Número representativode tubos contendo meio com penicilinase sem oproduto deverá acompanhar o teste durante operíodo de incubação. Quando se empregar meiocom penicilinase, realizar controle positivo.Proceder o seguinte teste para verificar se toda apenicilina foi inativada:

- A tubo de meio contendo a amostra, adicio·nar I ml de cultura de Staphylococcusaureus ATCC 6538-P, contendo 50 a 100células. Após 24 horas de incubação a30-32 DCobservar se ocorreu o crescimento.

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c) Tioglicolato com 1% de polissorbato 80(Meio I1I)Empregar nos testes de esterilidade para

pomadas oftálmicas. Adicionar 1 ml de polissor·bato 80 por litro de meio, antes da esterilização.

d) Tioglicolato com 0,5% de azolectina e 0,4%de polissorbato 80 (Meio IV)

Empregar para teste de esterilidade de pro-dutos que requeiram inativação de substânciasinibidoras.

e) Meio de caseína-soja (Meio V)

Empregar para detecção de bactérias aeró·bicas, fungos e leveduras.

- Caseína de digestão pancreática- Farinha de soja de digestão pa·

paínica- Cio reto de sódio- Fosfato de potássio dibásico- Dextrose

ÁguapH após esterilização:

3,Og5,Og2,5 g2,5 g

l000ml7,3± 0,2

Dissolver todos os ingredientes em água, comajuda de aquecimento. Resfriar à temperaturaambiente. Se necessário, adicionar hidróxido desódio 0,1 M, de modo a obter pH 7,3 ± 0,2 após aesterilizaçlo. Caso necessário, flltrar; distribuir emfrascos adequados e esterilizar por 15 minutosa 121 oCo

f) Caseína·soja com 1% de penicilioase(Meio VI)

Empregar para produtos contendo penici·lina. Preparar e usar conforme o meio 11.

g) Caseína·soja com 0,1 % de polissorbato 80(Meio VII)

Preparar e empregar conforme o meio m.h) Caseioa-soja com 0,5% de azolectioa e 0,4%

de polissorbato 80 (Meio VIII)Preparar e empregar conforme o meio IV.

i) Fluido J- Tecido animal de digestão

péptica- Água

pH após esterilização:

1g1000 ml

7,1 ± 0,2

Dissolver o tecido animal de digestão pépticaem água. Filtrar e, caso necessário, ajustar o pHpara 7,1 ± 0,2 com hidróxido de sódio 0,1 M.Distribuir em frascos adequados e esterilizardurante 15 minutos a 121 oCo

j) Fluido JJÉ o fluido I com adição de 0,1 % de polissor·

bato 80, antes da esterilização.

k) Fluido JII

- Tecido animal de digestãopéptica 5,0 g

- Extrato de carne 3,0 g- Polissorbato 80 10,0 g- Água 1 000 ml

pH após esterilização: 6,9 ± 0,2Misturar todos os ingredientes com água e aque-

cer até dissoluçlIo. Filtrar e, se necessário, ajus~arpH para 6,9 ± 0,2 com hidróxido de sódio 0,1 M.Distribuir em frascos ade~uados e esterilizardurante 15 minutos a 121 C. Ajustar o pH·a6,9 ± 0,2 com solução de hidróxido de sódio 0,1 M.Distribuir em frascos adequados.

PRE-INCUBAÇÃO E TESTE DE SENSIBILIDADEDOS MEIOS DE CULTURA

Os meios de cultura devem apresentar esterili-dade e capacidade de promover crescimento demicrorganismos que devem ser testadas em cadalote antes do teste das amostras ou em paralelocom ele.

Após a esterilização, os meios de Tioglicolatofluido e de Caseina-soja devem ser incubados,respectivamente, a 30-35°C e 20-25 °c durante,no mínimo, 7 dias. Não deve ocorrer crescimentode microrganismos.

Efetuar teste para verificar a capacidade doslotes de meios em promover o crescimento demicrorganismos. Os seguintes microrganismos 110adequados para realizar o teste:

a) Bacülus subtilis ATCC 6633, ou se nãofor desejado microrganismo formador de espora,Micrococcusluteus ATCC 9341.

b) Candida albicans ATCC 10.231.c) Aspergillus niger ATCC 16.404.

Meio Microrgllnismo Temperatura de incubBçlo

Tioglicolato fluido B. subtifis ou M. lureus 30 - 35°CC.albicansC. spo/'O(/tlnes ouB. vuffIBtus

Caseína-soja B. subtifis ou M. futew 20 - 25°CC.afbicansA. niger

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d) aostridium sporogenes ATCC 11.437; senão for desejado microrganismo formador deesporo, Bacteroides vulgatus ATCC 8482.

Inocular pelo menos dois tubos de cada meio,com volume de suspensão de microrganismosque contenha 50 a 100 células, conforme tabela dapágina anterior.

Este meio será considerado satisfatório desdeque todos os tubos inoculados apresentem evi-dência de crescimento dentro de 7 dias.

SenlÍ0 o teste de crescimento realizado conco-mitantemente com o teste de esterilidade, este éconsiderado inválido, caso não ocorra proliferaçãode microrganismo na prova de crescimento.

PREPARAÇÃO DA SUSPENSÃO BACTERIANA

Usualmente é necessário efetuar ajuste doprocesso de diluição antes de iniciar a prova paraconseguir densidade específica de 50-100 célulasviáveis por mililitro da solução, devido à variaçãoentre cepas do mesmo microrganismo, meios decultura e superfície de ágar inclinado. Para esta·belecer, numericamente, uma variação entre ocrescimento em um meio e o microrganismoespecífico, fazer uma série de contagens em placasa partir da diluição 10-6 (I: 1.000.000), paradeterminar a densidade bacteriana. Escolhervolume adequado desta diluição de tal modo queao ser diluído em volume conhecido contenha de50-100 células viáveis por ml. Se o procedimentoestiver bem padronizado (como, por exemplo, aárea da superfície do ágar inclinado, técnicas delaboratório etc.) é possível reproduzir os resul-tados com a mesma cepa de bactérias.

I) Com o aUXilio de alça de platina trans-ferir inóculo da cepa do microrganismo específicopara tubo de ensaio contendo ágar nutrienteinclinado. Semear levemente a cultura sobre- todaa superfície do ágar inclinado, de modo a obterpelícula uniforme de crescimento;

2) Incubar sob condições ótimas de cresci-mento do microrganismo específico;

3) Após o período de incubação transferir acultura do microrganismo da superfície do ágarinclinado para frasco contendo 99 ml de águaesterilizada;

4) Homogeneizar a suspensão, no mínimo,25 vezes por inclinação do frasco;

5) Preparar uma seqüência de diluições dese-jadas: 1:100; 1:10.000 e 1:1.000.000, a partirda suspensão do frasco original;

6) A homogeneização das suspensões de cadadiluição pode ser realizada também com o auxíliode bastão de vidro, por agitação magnética oupérolas de vidro.

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADEBACTERIOSTÁTlCA OU FUNGlSTÁTlCA

Antes de iniciar o teste de esterilidade deinsumos farmacêuticos, medicamentos ou corre-latos, avaliar seu nível de atividade bacteriostáticae/ou fungistática pelo seguinte procedimento:

Preparar, pelo menos, quatro tubos de meio decultura ou de cada um dos meios de cultura aserem empregados no Teste de esterilidade. Adi·cionar a todos os tubos quantidade do produtoem análise, conforme segue (2):

Conteúdo do Volume mlnimo Volume mlnimorecipiente (mO de produto (mO de meio (mO

menos que 10 I ml. ou o conteúdo 15total, se menor que I

I I a 50 5 40

51 a 100 10 80

Inocular metade dos tubos com microrganismoaeróbico e a outra metade com anaeróbico, con-forme indicado para o Teste de crescimento nosMeios de cultura (l). Preparar duplicata do con-junto, em condições idênticas, porém não adicionaro produto a ser testado. Incubar todos os tuboscontendo tioglicolato a 30-35 °c e a 20-25 °c, osque contiverem caseína-soja. Se houver cresci-mento normal dos microrganismos na presença ena ausência do produto, o Teste de esterilidade

(l) Quando se tratar de antibiótico, empregar cepa demicrorganismos sensíveis.

pode ser realizado sem modificações. Se o cresci·mento for pequeno ou nulo o produto exerceatividade bacteriostática e/ou fungistática e essaatividade deve ser eliminada antes do teste deesterilidade por meio de agentes neutralizantes ou,no decorrer do mesmo, através da diluição doproduto. Deve-se repetir o teste até determinar arelação ideal entre os volumes do produto e domeio, que não interfira no crescimento de micror-ganismos. Outra maneira de evitar as atividades

(2) Para algodão, gaze e material relacionado, empregarduas peças por tubo.

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bacteriostática e/ou fungistática é empregar ométodo de filtração por membrana, quando anatureza do produto assim o permitir.

PROCEDIMENTO PARA OTESTE DE ESTERILIDADE

O teste de esterilidade pode ser realizado deduas maneiras: através do Método de inoculaçãodo produto diretamente no meio (Método Direto)ou pelo Método de filtração por membrana, o qualdeve ser empregado sempre que possível.

AmostragemO número de amostras de um produto para

teste de esterilidade deve ser, no mínimo, de20 unidades ou 10% do número de unidadesque constituem o lote se este for inferior a 199unidades. Antes do teste proceder à assepsia dasparedes externas dos frascos e ampolas, mergu-lhando-os em solução antimicrobiana. No caso deartigos cujas embalagens não resistam a essetratamento, fazer assepsia das amostras por meiode gaze ou pano estéril, embebido em soluçãoantimicrobiana.

Para matérias-primas, amostragem satisfatória ébaseada na raiz quadrada do número total derecipientes do lote, conforme abaixo indicado:

N9 total de N9 de fflCipienttnrepicien tes a serem abertos

do lote para teste

1 a 3 todos4 a 9 3

10 a 16 417 a 25 526 a 36 637 a 49 750 a 64 865 a 81 982 a 100 10

101 a 121 11

A assepsia dos recipientes deve ser realizada pormeio de gaze ou pano estéril, embebido em solu-ção antimicrobiana.

ProcedimentoO teste de esterilidade pelo Método de inoeu-

lação ou direto consiste na transferência assépticade quantidade do produto a ser examinado paraMeio de tioglicolato fluido e Meio de caseína-sojaseguida de incubação a 30-35 DC e 20-25 DC,respectivamente, durante 14 dias.

LíquidosRetirar o líquido do recipiente utilizando

pipeta estéril ou seringa e agulha estéreis. Trans-

ferir assepticamente o volume indicado de cadaamostra para os tubos contendo Meio de tiogli-colato fluido e Meio de caseína-soja (os volumesmínimos, tanto de material em análise quanto dosmeios de cultura, estão especificados no itemTeste de Avaliação dIl Atividade Bacteriostática ouFungistática). Misturar o líquido com o meio semarejar excessivamente. Incubar o Meio de tiogli-colato fluido por 14 dias a 30-35 DCe o Meio decaseína-soja por 14 dias a 20-25 DC.

Se o material em análise provocar turvação dosmeios de cultura, de modo a impedir a observaçãodo crescimento microbiano, transferir porçõesadequadas de cada tubo para outros tubos con-tendo os meios, após 3 a 7 dias do início daincubação. Continuar a incubação de todos ostubos até que se completem 14 dias a contar doinício do teste.

SólidosTransferir quantidade de produto na forma de

sólido seco (ou de solução ou suspenslio do pro-duto preparada pela adição de diluente estéril aorecipiente), correspondente a 300 mg de cadarecipiente sob análise, ou todo o conteúdo, se formenor que 300 mg, a volume não inferior a40 ml de Meio de tioglicolato fluido e a 40 ml deMeio de caseína-soja. Misturar e proceder comopara Líquidos.

Pomadas e óleos insolúveis em miristato deisopropilaSelecionar 20 recipientes, dividi-Ios em dois

grupos de 10 e tratá-Ios como segue: transferirassepticamente 100 mg de cada recipiente parafrasco contendo 100 ml de veículo aquoso estéril,capaz de dispersar o material em análise homo-geneamente por toda a mistura. A escolha doagente dispersante incorporado ao veículo aquosopode diferir de acordo com a natureza do materialem análise; contudo, este agente não deve causarbacteriostase nem fungistase na concentraçãoutilizada; portanto, executar o Teste de Avaliaçãoda Atividade Bacteriostática ou Fungistática paraesse agente, antes de empregá-Io.

Transferir 10 ml dessa mistura a 80 ml deMeio de tioglicolato fluido e 10 ml a 80 ml deMeio de caseína"'soja. Continuar o procedimentocomo descrito para Líquidos.

Algodlo purificado, gaze, bandagem e materialrelacionadoDe cada embalagem de algodão, gaze em rolo

ou gaze em bandagem a ser analisada, retirar, cominstrumentos estéreis, duas porções de 100 a500 mg das partes mais internas da amostra. Paramateriais em embalagem individual, tais comochumaço de gaze, retirar duas porções individuaisde 250 a 500 mg, ou duas unidades totais, no casode unidades pequenas (ex: bandagens menoresque 25 a 75 mm). Transferir uma porção paratubo com 40 ml de Meio de tioglicolato fluido e

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outra para tubos com 40 m1 de Meio de caseína-soja. Continuar o procedimento como descritopara Líquidos.

Aparellios parenteraisPara aparelhos de formas e dimensões que

permitam sua imersão total em não mais que1000 ml de meio de cultura, testar o aparelhointacto, mergulhando uma unidade em Meio detioglicolato fluido e outra em Meio de caseina-soja. Verificar se os pequenos canais e orifíciosestão em contato com o meio de cultura; caso istonão ocorra, fazer cortes no aparelho para atingirtal objetivo. Não podendo o aparelho ser imersocompletamente, dividi-lo em porções adequadas.Não podendo ser dividido, passar Meio de caseina-soja e TIoglicolato fluido pelo interior de 20 amos-tras, recolher pelo menos 15 m1 destes meios eincubá·lo por 14 dias a 20-25 °c com não menosque 100 m1 dos mesmos meios. Continuar oprocedimento como descrito para Líquidos.

Gaze com vaselinaPreparar o Meio de tioglicolato fluido con-

forme descrito no item Meio de cultura, adicio-nando 1,0 g de ágar e 5,0 g de gelatina para cada1000 ml de meio. Distribuir porções de 300 m1 emfrascos que permitam o fechamento herméticoapós a esterilizaçã"o. Esterilizar durante IS minutosa 121°C. Aquecer o meio a 52°C e transferirassepticamente o conteúdo total de uma embala-gem de gaze com vaselina. Fechar hermeticamentee agitar durante 10 minutos em agitador mecâ-nico. Resfriar os frascos em posição inclinada atéque a vaselina forme camada sólida vedando asuperfície do meio. Quebrar a vedação por umaúnica e rápida agitação. Incubar a 20-25 °c durante7 dias e agitar, em agitador mecânico, durante, pelomenos, 10 minutos. Transferir assepticamente0,5 m1 dessa mistura para 15 m1 de Meio de tiogli-colato fluido e 0,5 m1 para 15 m1 de Meio decaseina-soja. Incubar, respectivamente, a 30-35 °ce 20-25 °c durante, pelo menos, 7 dias.

Método de filtração por membrana

O teste de esterilidade pelo Método de filtraçãopor membrana consiste na dissolução da substânciaem análise em fluido estéril adequado e a passagemdessa solução através de membrana estéril, que iráreter qualquer contaminaçllo em sua superfície;em seguida esta é lavada, seccionada e transferidaassepticamente para meio de cultura adequado.Para realizar o teste é necessário funil apropriadono qual é colocada a membrana e receptáculopara esse funil, que é acoplado a reservatório (queacolherá as soluções fIltradas), ligado a bomba devácuo. A membrana pode ser de nitrato de celulose(empregada, por exemplo, em soluções aquosas,oleosas e alcoólicas fracas) ou acetato de celulose(empregada, por exemplo, em soluções alcoólicasfortes), com diâmetro de 47 mm,porosidade nomi-nal de 0,45 JJ.m± 0,02 JJ.m e fluxo de 55 a 75 mlde águã por centímetro ttuadrado por minuto, àpressão de 700 mm a 25 C. Todo material deveser esterilizado durante 15 minutos a 121°C.Não empregar volume de amostra menor queo indicado.

Lfquidos misc{veis em veículos aquosos

Transferir, assepticamente, o volume indicadoabaixo pQra conjunto de funil e membrana, flltrar,lavar com três porções de 100 m1 de Fluido I,cortar a membrana ao meio, colocar uma dasmetades no Meio de tioglicolato fluido e a outrano Meio de caseína-soja. Incubar, respectivamente,a 30-35 °c e 20-25 °c durante, pelo menos, 7 dias.

Não realizar o teste com volume de amostrainferior ao indicado. Se o volume for insuficiente,aumentar o número de amostras.

Lfquidos imiscfveis em velculos aquosos

Proceder como para "Líquidos miscíveis emveículos aquosos", substituindo o Fluido I peloFluido IL

Volume de Volumtl mlnimo Volume m(nimo Número mfnimotrlCipiente • ctHierecipiente de cede meio de em OItrll' e

(m/) /NUemeio cH eulture de eultUrll .,..", telte.(ml) (mI)

menos que 10 1 miou conteúdo total 100 20semenor que 1ml

11 a 50 5 100 20

51 a 100 10 100 20

101 a 500 Conteúdo total 100 10

Acima de 500 500 100 10

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Pomadas e óleos solúveis em miristatode isopropila

Selecionar 20 unidades, transferir 100 mg decada unidade para frasco contendo 100 ml demiristato de isopropila, cujo pH seja igualousuperior a 5,5, e que tenha sido esterilizado porfiltração em membrana de 0,22 J,lm. Aquecer omiristato de isopropila a 47°C. Agitar e dissolvera pomada. Transferir a mistura para conjunto defunil e membrana. Umedecer antes a membranacom pequena quantidade do líquido de lavagem,filtrar, lavar com 3 porções de 100 ml de Fluido lI.Cortar a membrana ao meio, colocar uma dasmetades no Meio de tioglicolato fluido e a outra noMeio de caseína-soja. Incubar, respectivamente, a30-35°C e 20-25 °c durante, pelo menos, 7 dias.Se a substância contiver vaselina, usar comolíquido de lavagem o Fluido III

Sólidos solúveis

Transferir uma quantidade de substância emforma sólida (ou de solução ou suspensão dasubstância preparada pela adição de diluenteestéril ao recipiente), correspondente a 300 mgde cada recipiente em análise, ou todo o conteúdo,se for menor que 300 mg, a cerca de 100 a 200 mlde diluente apropriado (Fluido I ou Fluido lI).Filtrar o conteúdo do frasco em conjunto defunil e membrana, lavar com 3 porções de 100 mlde fluido apropriado e prosseguir como para"Líquidos miscíveis em veículos aquosos".

Algodão purificado, gaze e materialrelacionado (categute, suturas etc.)

Fazer amostragem de acordo com a monografiapara AlgodlIo purificado, gaze e material rela-cionado. Transferir o total de amostras para frascocontendo volume suficiente de Fluido I, ou,quando for o caso, passar o fluido pelo interiordos tubos ou do equipamento. Agitar vigorosa·mente. Transferir o líquido para conjunto de

funil e membrana e filtrar. Prosseguir comoindicado para "Líquidos miscíveis em veículosaquosos' .

Controle negativo ou branco

Efetuar constantemente controle negativo,simulando teste com os fluidos e solventes utili·zados. O resultado do teste deve ser negativo.

Observação e interpretação dos resultados

Durante o tempo de incubação, observar ostubos em análise, periodicamente, para verificareventual aparecimento de crescimento micro-biano. Se, ao final do período de incubação, nãoocorrer crescimento microbiano, a amostra éconsiderada satisfatória para o teste de esterilidade.Se ocorrer crescimento, o produto não corres-ponde ao teste de esterilidade, a menos que sepossa demonstrar o contrário por reteste, ou pormeios que comprovem não ter a contaminaçãocausa relacionada com a amostra (ex.: contamina-ção ambiente, contaminação de controle negativo).

O reteste deve ser feito de maneira idêntica aoteste inicial. Se não aparecer evidência de cresci·mento, a amostra é satisfatória para o teste deesterilidade. Se houver crescimento no primeiroreteste, isolar e caracterizar o(s) contaminante(s)microbiano(s) do primeiro reteste e comparar como(s) contaminantes do teste de esterilidade original.Se o contaminante for o mesmo nos dois testes, aamostra não corresponde ao teste de esterilidade.Se os dois contaminantes forem diferentes, deveser realizado um segundo reteste.

O segundo reteste deve ser feito com o dobrode unidades de amostra utilizadas no teste inicial.Os volumes de cada unidade devem ser os mesmosindicados para o teste inicial. Se não houverevidência de crescimento, a amostra é satisfatóriapara o teste de esterilidade. Se houver cresci-mento de qualquer microrganismo, a amostraé considerada insatisfatória para o teste de este·rilidade.

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o teste de pirogênios fundamenta·se na medidado aumento da temperatura corporal dos coelhos,quando se injeta intravenosamente uma dose-limite de 10 rnl por kg de peso, durante períodonão superior a 10 minutos, de solução estéril dasubstância em análise.

Para os produtos que requeiram preparaçãopreliminar ou que necessitem de condições espe-ciais de administração, seguir as normas recomen-dadas na monografia.

Seleção dos animais

Usar coelhos de ambos os sexos, adultos, sadios,preferencialmente a mesma raça, pesando nomínimo 1,5 kg. Mallter os animais em gaiolasindividuais em sala de temperatura uniforme(20°C ± 2 0c) e livre de perturbações que os pos-sam excitar. Uma semana antes de usar um animalpela primeira vez, iniciar exercício de condiciona-mento segundo a técnica recomendada para oteste, mas sem a injeção do produto aser analisado.

Ocorrendo teste de pirogênio negativo, pode-seusar o mesmo animal após 48 horas. Quando oteste de pirogênio for positivo, não se usam osmesmos animais antes de duas semanas.

Registro da temperatura

Usar termômetro clínico de precisão, graduadoem 0,1 °C, com tempo de elevação de tempera-tura máxima previamente determinado ou qualqueroutro dispositivo de registro de temperatura deigual sensibilidade.

Intro uzir o termômetro no reto do animal àprofundidade aproximada de 6 centímetros.Se for utilizado dispositivo registrador, que devapermanecer no reto durante o período do teste,conter os coelhos de maneira que fiquem empostura natural de repouso. Quando se empregartermômetro clínico deixar transcorrer o temponecessário (previamente determinado) para quealcance a temperatura máxima, antes de procederà leitura.

Material

As seringas, agulhas e vidrarias tomam-seapirogênicas a 250°C durante 30 minutos oua 200 °c por uma hora. O cloreto de sódio, a200°C durante 2 horas.

Procedimento

Durante as duas horas precedentes, e duranteo teste, suprimir alimentação dos três coelhos,dando-lhes somente água.

No máximo 40 minutos antes da injeção dadose do produto a ser testado, determinar atemperatura de controle (inicial) de cada animalmediante duas leituras feitas com intervalo de30 minutos. A média das duas temperaturas éconsiderada como a temperatura de controle doanimal, que é a base para a determinação dequalquer aumento de temperatura resultanteda injeção da solução da teste. Não usar animaiscom temperat<lra superior a 39,8 oCoUsar no testesomente os animais cujas temperaturas de controlenão se desviem de mais de 1,0°C um do outro.Não devem ser usados os animais que apresentaremdesvio maior do que ± 0,2° C, nas duas leituras datemperatura controle.

Preparar o produto a ser testado conformeespecificado na monografia. Aquecer o mesmo a37-38°C.

Injetar pela veia marginal da orelha de trêscoelhos não menos do que 0,5 ml nem mais de10 rnl da solução por kg de peso corporal ou aquantidade indicada na monografia. A injeçãonão deve durar mais de 10 minutos, a menos quena monografia se especifique tempo diferente.

Registrar a temperatura I, 2 e 3 horas apósa injeção.

Interpretação

A temperatura maxuna registrada para cadacoellio é considerada como sua resposta. Quandoas temperaturas medidas após a injeção foreminferiores à temperatura de controle, a respostaequivale à elevação de temperatura zero.

Se nenhum dos três coelhos apresentar elevaçãode temperatura de 0,6 °c, ou mais, sobre suasrespectivas temperaturas de controle, e se a somados aumentos dos três não exceder a 1,4 °c, oproduts em exame cumpre os requisitos de ausên-cia de pirogênios.

Se algum coelho apresentar aumento da tempe-ratura de 0,6 °C,ou mais, ou se a soma dos aumen-tos exceder a 1,4 °c, repete-se o teste usando-seoutros cinco animais.

Se no máximo três dos oito coellios mostraremaumentos individuais de temperatura de 0,6 °c,ou mais, e se a soma dos oito aumentos de tempe-ratura não exceder a 3,7 °c, o produto em examecumpre os requisitos para ausência de pirogênios.

Page 184: Farmacopéia Brasileira ParteI

Seleção dos animaisUsar camundongos sadios, de ambos os sexos,

preferencialmente de cepa conhecida, não utili·zados previamente em testes biológicos. Mantê-lossob dieta uniforme, água à vontade e temperaturaambiente constante de 20-24 oCo No dia do teste,selecionar camundongos com peso entre 18 e22g.

Preparação da amostraA amostra deve ser preparada conforme especi-

ficação constante na respectiva monografia eadministrada imediatamente.

ProcedimentoUsar seringas,agulhase vidrariaestéreis.Segundo

especificado na monografia, administrar volumeda substância sob teste, em cinco camundongospor uma das viasseguintes:

1) Intravenosa. Injetar a dose na veia caudal,mantendo·se a velocidade constante de 0,1 m1porsegundo ou a indicada na monografia;

2) Intraperitonial. Injetar a dose na cavidadeperitonial;

3) Subcutânea. Injetar a dose na região cervicalou abdominal;

4) Oral. Administrar a dose por meio de sondaou outro dispositivo adequado.

InterpretaçãoManter os animais em observação durante

48 horas ou pelo tempo indicado na monografia.A sobrevivência de todos os camundongos duranteo período estabelecido determina a aprovação doproduto. A morte de um ou dois animais ou apresença de sintomas anormais requer repetiçãodo teste, empregando-se cinco ou mais camun·dongos (19,5 a 20,5 g), não utilizados previamente.A amostra cumpre os requisitos do teste se onúmero de camundongos mortos não exceder 10%do total de animais testados, incluindo o testeoriginal.

TESTE PARA SOROS E VACINASDE USO HUMANO

Salvo especificação diferente constante namonografia, injetar intraperitonealmente uma dosehumana1, porém não exceder 1,0 ml, em cincocamundongos selecionados conforme descrito noteste geral, e uma dose humana em dois cobaiossadios, pesando entre 250 e 350 g. Neste cason!o exceder 5,0 ml.

A amostra é aprovada no teste se nenhum dosanimais apresentar sintomas anormais durante ossete dias seguintes. Se um animal morrer ouapresentar sintomas anormais, repetir o teste.A amostra cumpre os requisitos do teste casonenhum dos animais do segundo grupo morrer ouapresentar sintomas anormais no intervalo detempo especificado.

A dose humana é a declarada no rótulo ou na bula dapreparação a ser examinada.

Page 185: Farmacopéia Brasileira ParteI

PreparaçSo do padrão de referência

Empregar dicloridrato de histamina, conservadoem frasco hermético e opaco, dessecado sobresl1ica.gel durante duas horas, antes do uso.

SoluçSo padrão de referência

Dissolver, em água estéril, quantidade suficientee exatamente pesada de dicloridrato de histarninapara obter solução contendo o equivalente a1 mg/mI de histamina (base livre). Conservar sobrefrigeraçfo em recipiente de vidro âmbar dotadode tampa esmerilhada, ao abrigo da luz, duranteum mês. No dia do teste, preparar solução padrãode referência contendo o equivalente a 1,0 p.g/mlde histamina (base livre), em solução fisiológica.

SoluçSo da amostra

Preparar a solução da amostra conforme aespecificação da monografia respectiva.

Método sugerido

Pesar gato adulto e sadio (no caso de fêmea,que nio esteja prenhe) e anestesiá-Io através deinjeção intraperitonial de cloralose ou barbitúricoque permita a manutenção de pressão arterialuniforme. Imobilizélr o animal e protegê-lo paraprevenir perda de calor corporal.

Dissecar a veia femural oujugular, preparando-apor inserção de cânula repleta de heparina (1000unidades/ml de solução fisiológica) para a adminis-traçfo das soluções padrão de referência e amostra.

Expor cirurgicamente a artéria car6tida, disse-cando-a completamente das estruturas circun-dantes, inclusive o nervo vago. Inserir uma cânula

conectando-a diretamente ao manômetro demercúrio ou outro dispositivo apropriado para oregistro contínuo da pressio arterial. .

Avaliar a sensibilidade do gato à histarnina,injetando em intervalos uniformes de, no mínimo,5 minutos, doses correspondentes a O,05p.g (doseA); 0,10 p.g (dose B) e 0,15p.g (dose C) de hista·mina (base livre) por kg de peso corporal. Apóscada administração, lavar imediatamente a cânulapor injeção de aproximadamente 0,5 ml de soluçãofisiológica, para remover atividade residual. Repetirtrês vezes a administração da dose B a· fim deobservar a uniformidade de resposta à mesmadose. O animal é considerado apto à realização doteste se as respostas aos três níveis de dosagemforem nitidamente diferenciadas e as respostas àseqüência de doses B forem aproximadamentesimilares, correspondendo a quedas de pressãoarterial nlo inferiores a 2,7 kPa (20 mm de mer-cúrio).

Injetar duas séries de quatro doses, consistindocada série de ~uas injeções da dose especificadana monografia da amostra, intercaladas com adose B, sempre com intervalo uniforme de, nomínimo, 5 minutos.

Medir a alteração da pressão arterial após cadauma das injeções. Na análise dos resultados,considera-se que a amostra cumpre os requisitosdo teste se a média de suas respostas depressorasfor inferior àquela da dose B.

Terminar o teste administrando uma dose Cdo padrão para comprovar que a resposta semantém superior à dose B: Caso isto do ocorra,o teste não é válido.

O animal pode ser usado enquanto pennanecerestável e responder, adequadamente, à adrninis-traçfo da solução padrão de referência.

Page 186: Farmacopéia Brasileira ParteI

Usar cobaia com peso entre 250 e 350 g, emjejum de aproximadamente 24 horas. Sacrificar oanimal com golpe na nuca e sangria imediata porsecção dos vasos cervicais. Retirar aproximada-mente 10 cm da porção distal do 11eO.Lavarinternamente com solução nutritiva. Selecionarporção com cerca de 2 0"- 3 em de comprimentoe amarrar duas linhas fmas nas extremidades.Efetuar pequena incisão na porção central dotecido. Transferi-lo para cuba-de-6rgão-isolado,de10 a 20 rol de capacidade, à temperatura contro-lada entre 34 a 36°C sob corrente de ar ou mis-tura de 95% de oxigênio e 5% de CO2• Fixaruma das linhas no fundo da cuba e amarrar aoutra na alavanca destinada a registrar as contra-ções musculares no quimógrafo ou outro sistemade registro adequado. Ajustar a alavanca para oregistro das contrações do íleo com grau de ampli-ficação da ordem de 20 vezes. Lavar a preparaçãocom solução nutritiva e deixá-Ia em repousodurante 10 minutos.

Adicionar volumes conhecidos - da ordem de0,2 a 0,5 rol de solução padrão de referência dehistamina (l p.g/ml) - para obter resposta submá·xima (dose maior). Lavar o 11eotrês vezes comsolução nutritiva. Efetuar as adições sucessivasemintervalos regulares de aproximadamente 2 minu-tos. Adicionar novas doses de solução padrão dereferência de histamina - obtidas por diluição dasolução original, de modo a manter os volumes dedoses sempre iguais - estabelecendo a dose respon·sável por resposta cuja intensidade seja a metadeda dose maior (dose menor).

Prosseguir o teste adicionándo seqüências de3 doses: dose padrão de referência menor, dose desolução da substância sob teste e dose padrão dereferência maior. Ajustar a diluição da amostrapara que, ocorrendo contração do íleo, esta sejamenor que a produzida pela dose padrão dereferência maior.

Estabelecer a reprodutividade da contração porrepetições sucessivasda seqüência de doses.

Calcular a atividade da substância sob teste emtermos de seu equivalente em p.g/rol de histamina(base livre), tomando por base as diluições efe-tuadas. O valor encontrado não deve exceder olimite estabelecido na monografia.

Não ocorrendo contração no teste supracitadopor efeito da amostra ensaiada, preparar novasolução da amostra, adicionando quantidade dehistamina correspondente ao limite máximoespecificado na monografia e observar se a contra-ção produzida é proporcional à quantidade dehistamina adicionada. Considerar o teste válido seessa resposta for proporcional e se confirmarreprodutibilidade das contrações induzidas pelaseqüência de doses: dose padrão de referênciamenor, dose de solução da substância sob teste edose padrão de referência maior. Caso contrário,realizar o teste para substâncias vasodepressoras.

Solução nutritiva(preparar no momento da utilização)

Solução A*Sulfato de atropinaBicarbonato de sódioDextrose anidra (para uso parenteral)Água bidestilada (obtida de equipa-mento de vidro)

50 ml0,5mg1,0g0,5 g

Cioreto de sódioCloreto de potássioCloreto de cálcio anidroCioreto de magnésio anidroFosfato de sódio dibásicoÁguaqsp

160,0 g4,0 g2,0 g1,0 g0,05g

1.000 ml

Page 187: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.S.1.6.- CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUENÃO NECESSITAM CUMPRIR COM O TESfE DE ESTERILIDADE

V.5.1.6.1 - CONTAGEM DE MICRORGANISMOSvIÁVEIS TOTAIS

Este método é capaz de determinar o númerototal de bactérias e fungos presentes em produtose matérias-primasnão estéreis. O método consistena contagem da população de microrganismosque apresentem crescimento visível, em 4 dias,em ágar caseína-soja (Meio 1) a 30-35 °c e em7 dias, em ágar Sabouraud·dextrose (Meio 11) a20-25°C.

A determinaçã'o pode ser efetuada através doMétodo de filtração por membrana, Método decontagem em p1Jlca ou Método dos tubos múl·tiplos.

Empregar técnicas assépticas na amostragem ena execuçã'o do teste. Realizar o teste preferen.cialmente em capela de fluxo laminar e empregar,quando possível, a técnica de filtraçã'o por mem·brana.

Na amostragem de produtos em processamento,coletar 3 amostras do início, 4 do meio e 3 dotim do processo. Executar o teste na mIsturadestas amostras.

Utilizar diluição que permita que o número deUnidades Formadoras de Colônias se encontredentro dos limites sugeridos para o método aser usado.

M~TODO DE FILTRAÇÃO POR MEMBRANA

Empregar membrana de nitrato de celulose ouacetato de celulose, com pOrosidadenã'o superiora 0,45 IJ.ID. O equipamento para flltraçã'o e amembrana devem ser esterilizados por autocla·vagem e devem ser obedecidas precauções duranteo teste, conforme descrito na secção V.5.l.!.

Transferir 10 ml ou a quantidade de diluiçãoque represente 1 g da amostra a ser testada, parauma de duas membranas fIltrantes e filtrar imedia-tamente. Se necessário,diluir a amostra de maneiraa obter contagem de colônias entre 10 e 100.Lavar ambas as membranas, pelo menos três vezes,com aproximadamente 100 ml de líquido estériladequado. Transferir uma das membranas, paracontagem de bactérias, para superfície de placade Petri contenda 15-20ml de Meio 1. Incubara 30·35 °c durante 4 dias. Transferir a segundamembrana, para contagem de fungos, para super-fície de placa de Petri contendo 15·20 ml deMeio ll. Incubar a 20-25 °c durante 7 dias. Avaliaro número de colônias desenvolvidas. Calcular onúmero de microrganismos por grama ou ml deamostra. Se necessário, proceder à contagem debactérias e fungos separadamente.

Preparação de amostrasSubstâncias solúveis em água - Transferir

10 g ou 10 ml da mistura de amostras para frascovolumétrico contendo 90 ml de tampã'o fosfatopH 7,2. Agitar até dissolução e ajustar o pH entre6,5 e 7,5 com ácido clorídrico 0,1 M ou hidróxidode sódio 0,1 M e completar o volume de 100 ml.Transferir duas alíquotas de 10 ml para doisfrascos volumétricos contendo 90 ml do Fluido I.

Filtrar, lavar as membranas três vezes comFluido I, incubar, contar as colônias e calcular onúmero de microrganismos.

Substâncias oleosas misdveis em água - Trans-ferir 10 mg ou 10 ml da mistura de amostras parafrasco volumétrico contendo 90 ml de Fluido 11aquecido a 45-48°C e completar o volume de100 ml. Ajustar o pH entre 6,5 a 7,5 com ácidoclorídrico 0,1 M ou hidróxido de sódio 0,1 M.Transferir duas alíquotas de 10 ml para dois fras-cos volumétricos contendo 90 rol de Fluido 11.Filtrar, lavar as membranas três vezes com Fluidoll, incubar, contar as colônias e calcular o númerode microrganismos.

Substâncias solúveis em miristato de isopropi1Jl- Transferir 6 alíquotas de 1 g ou 1 ml da misturade amostras para cada um de 6 frascos volumétri·cos e completar volume de 100 ml com miristatode isopropila aquecido a 45-48°C. Agitar osfrascos, rapidamente, até dissoluçã'o. Filtrar cadaurna das soluções através de membrana fIltrantee lavar as 6 membranas com caldo nutrienteesterilizado por filtraçã'o e aquecido a 45-48 oCoTransferir 3 membranas para 3 placas de Petricontendo Meio I e 3 membranas para 3 placascontendo Meio ll. Incubar, contar as colônias ecalcular o número de microrganismos.

Para produtos de uso tópico, efetuar testeadicional, transferindo uma membrana para placacontendo Ágar para fermentação de anaeróbios,incubando em jarra para anaeróbios a 30-35 °cdurante 3 dias.

~tTODO DE CONTAGEM EM PLACA

1'" Bactérias - Empregar placas de Petri 100 xx 20 mm, adicionando a cada placa 1 ml damistura de amostras e 15·20 ml de Meio llique-feito a 45°C, ou alternativamente, dispersar amistura de amostras na superfície do meio solidi·ficado na placa. Diluir a amostra de maneira queo número de colônias não ultrapasse a 300 porplaca. Preparar, pelo menos, duas placas de Petripara cada diluição e incubar a 30·35 °c, durante4 dias. Contar o número de colônias desenvol-. '-'/(,~; 'c',-\: \

'.I

Page 188: Farmacopéia Brasileira ParteI

CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUENÃO NECESSITAM CUMPRIR COM O TESTE DE ESTERIUDADE

vidas. Calcular o resultado empregando placascom o maior número de colônias, sem ultrapassar300 colônias por placa.

Fungos - Empregar placas de Petri 100 xx 20 mm, adicionando a cada placa 1 rnl damistura de amostras e 15-20rnl de Meio Illique-feito a 45°C, ou, alternativamente, dispersar amistura de amostras na superfície do meio soli-dificado na placa. Diluir a amostra de maneira queo número de colônias não ultrapasse a 100 porplaca. Preparar, pelo menos, duas placas de Petripara cada diluição e incubar a 20·25 °c, durante7 dias. Contar o número de colônias desenvol-vidãs. Calcular o resultado empregando placascom O maior número de colônias, sem ultrapassar100 colônias por placa.

Preparação de amostrasEmpregar, no método de contagem em placas.

1 ml de preparações de amostras contendo 10 g ou10 mI, diluídas ou dissolvidas em 100 rnll dediluente adequado, conforme descrito no Métodode filtração por membrana para Substâncias solú-veis em água, Substâncias oleosas miscíveis em águae Substâncias solúveis em miristato de isopropilll.

Cremes e pomadas insolúveis em miristato de'isopropilll - Transferir 10 g da mistura de amos-tras para frasco volumétrico contendo 90 mI decaldo nutriente com 0,1% de tetradecilsulfatosódico, aquecido a 45·48 °c e agitar até misturahomogênea. Transferir 4 alíquotas de 5 rnl para,pelo menos,4 placas de Petri 20 x 150mm, adicio-nar a metade delas 20 a 40 ml de Meio I e àsoutras, igual volume de Meio 11, ambos lique-feitos a 45°C. Misturar, homogeneamente, oágar com a amostra e deixar solidificar. Incubar,contar as colônias e calcular o número de miocrorganismos.

Efetuar teste adicional, transferindo duasalíquotas de 1 mI da primeira diluição para duasplacas de Petri 10 x 100 mm, contendo 15-20 mIde Á.gar para fermentação de anaeróbios, incu-bando emjarra para anaeróbios a 30-35 °c durante3 dias.

Cápsulas vazias - Adicionar 90 ml de tampãofosfato pH 7,2, aquecido a 45-48°C sobre 50cápsulas. Agitar até suspensão total e completaro volume de 100 mI (diluição 5: 10). Transferir1 ml desta suspensão para 9 mI de água (diluição5: 100) e, caso necessário, transferir 1 mI da últimadiluição para 9 mI de água (diluição 5: 1000).Transferir alíquotas de 1 ml de cada diluição para,pelo menos, 4 placas de Petri 20 x 100 mm, adiocionar a duas delas 15·20 ml de Meio I e às outrasduas, igual vplume de Meio 11, ambos liquefeitos a45°C. Misturar, homogeneamente, o ágar com a

(1) Alguns produtos podem requerer o emprego devolumes maiores de diluente.

amostra e deixar solidificar. Incubar, contar ascolônias e calcular o número de microrganismos.

Gelatinas - Transferir 10 g da mistura deamostras para frasco volumétrico contendo 90 mlde água estéril aquecida a 48°C e deixar emrepouso durante uma hora (diluição 1:10). Emseguida transferir o frasco para banho-maria a45°C durante 30 minutos, agitando vigorosa-mente a intervalos freqüentes.

Diluir 1 rnl desta solução com 9 ml de águaestéril (diluição 1:100) e, caso necessário, trans-ferir 1 rnl da última diluição para 9 ml de água(diluição 1:1000). Prosseguir conforme indicadopara Cápsulas vazias, a partir de "Transferiralíquotas de ...••

Demais substâncias insolúveis ou parcialmentesolúveis em água - Transferir 10 g ou 10 ml damistura de amostras para frasco volumétricocontendo 90 mI de tampão fosfato pH 7,2 (dilui-ção 1: 10). Agitar até dissolução e ajustar o pHentre 6,5-7,5 com ácido clorídrico 0,1 M ouhidróxido de sódio O,I M. Transferir 1 rnl destadiluição para 9 mI de água (diluição 1: 100) e,caso necessário, transferir 1 mI da última diluiçãopara 9 rnl de água (diluição 1: 1000). Prosseguirconforme indicado para Cápsulas vazias a partirde "Transferir alíquotas de ... ".

Aerosóis - Resfriar pelo menos 10 recipientesem mistura de álcool e gelo seco por uma hora.Abrir os recipientes e deixá-los à temperaturaambiente para que o propelente escape. Retirar10 g ou 10 ml dos recipientes e transferir parafrascos contendo 90 mI de tampão fosfato pH7,2 (diluição 1: 10) ou outro diluente apropriadoe completar o volume de 100 rnl. Transferir 1 mldesta diluição para 9 ml de água (diluição 1: 1000).Prosseguir conforme indicado para Cápsulas vaziasa partir de ''Transferir alíquotas de ... ".

Contagem de colônias - Usar contador decolônias com iluminação artificial controlada,lupa apropriada e, quando possível, contadorregistrador. Somente as placas que apresentarematé 300 colônias para bactérias e 100 para fungosdeverão ser consideradas para registro dos resul·tados. Calcular a média aritmética de cada diluiçãoa partir dos valores obtidos das placas. Calcular onúmero de microrganismos por g ou rnl para cadadiluiç[o, multiplicando o número de colônias daplaca pela diluição usada e relatar a média aritmé·tica dos resultados. Expressar os resultados comoUnidades Formadoras de Colônias (UFC).

Exemplo:

Diluiç60 ColfJnias p/placas UFC/gouml

1: 100 293 2,93 x 10·1: 100 100 1,00x10"1: 1000 41 4.1 x 10"1:1000 12 1,2 x 10"

Page 189: Farmacopéia Brasileira ParteI

CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUENÃO NECESSITAM CUMPRIR COM O TESTE DE ESTERlUDADE

Média: (2,93 + 1,00; 4,1 + 1,2) x 104

= 2,3 x Y>" UFCjg ou mICaso o número de colônias nas placas de todas asdiluições seja menor que 20, registrar a contagemcorrespondente à menor diluição e expressar comoUFCjg ou mI. Se as placas de todas as diluiçõesnão apresentarem colônias, registrar a contagemcomo sendo menor que uma vez a diluição menorcorrespondente. Por exemplo, se nenhum cresci-mento for detectado na diluição 1: 100, expressara contagem como menor do que 100 UnidadesFormadoras de Colôniasjg ou mI.

MtTODO DOS TUBOS MÚLTIPLOS

É utilizado principalmente quando se esperaque o produto apresente densidade bacterianabaixa. Deve ser rnantida a razão entre o volume daamostra e o volume do meio de cultura a utilizar.

Preparação de amostrasPreparar as amostras, inicialmente na diluição

1: 10, através dos procedimentos que seguem:Amostras sólidas - Misturar 10 g da amostra

com 90 mI de diluente. Se forem necessáriosvolumes maiores, misturar 25 g da amostra com225 mI de diluente.

Amostras liquidas - Misturar 1 m1 da amostracom.9 ml de caldo de caseína-soja ou este adicio-nado de substâncias emulsmcantes ou neutrali·zantes2 (polissorbatos,lecitina de soja etc.).

Preparar diluições 1: 100 e 1: 1000 a partirda diluição 1: 10.

Empregar urna série de doze tubos, contendo10 ml de caldo de caserna-soja. Aos três primeirostubos, adicionar 1 mI da amostra diluída, dissol-vida ou homogeneizada, na proporção de 1: 10,conforme descrito nos métodos anteriores. Aostrês tubos seguintes, adicionar 1 mI da diluição1: 100 da amostra e aos próximos três tubos,1 mI da diluição 1: 1000 da amostra. Aos trêsúltimos tubos, adicionar 1 m1 do diluente. Incubaros tubos a 30-35 °c durante 4 dias. Os últimostrês tubos não devem apresentar crescimentomicrobiano. Anotar como positivos os tubos queapresentarem crescimento de microrganismos.Isto pode ser caracterizado, também, pela for-mação de produtos fmais de metabolismo (gás,ácido, base etc.) ou pelo exame microscópicodireto. No caso de amostras que turvem o meio,confIrmar se os tubos são positivos para o cresci-

(2) Caldo de Ctlle{1/IJ·aoja com 0,1 % de polissorbato·80 - usado para pomadas; Caldo de CtlN{1/IJ'$Oja com0,4% de polissorbato 80 e 0,5% de lecitina de soja -usado em amostras que requeiram inativação de substân-cias inibidoras; Caldo de Ctlle{na·aoja com 1% de penici-linase - usado para amostras que contenham penicilinas.

mento de microrganismos, transferindo urnaalçada de cada tubo para outro tubo contendocaldo de caseína-soja ou meio equivalente, ousemeando em meios sólidos, seletivos ou não,incubando, por período adicional. Determinar oNúmero Mais Provável de microrganismos porg ou mI, através da Tabela I. Sendo necessáriamaior precisão no teste, pode·se empregar 5tubos por diluição, avaliando o Número MaisProvável através da Tabela 11.

Capacidade nutritiva dos meios de culturae validação dos métodos de contagem

Incubar os microrganismos que seguem emtubos contendo caldo de caserna-soja.

Staphylocaccus ATCC 6538 p 18-24 hs 30-35 QclIureus ou ATCC6538 18-24 hs 30-35°C

Bllcillus subtilis ATCC6633 18-24 hs 30-35 °c

Escharichia calí ATCC 8739 18-24 hs 3O-35°C

CsndidB ATCC 10231 48 hs 20-25°CIIlbicans ou ATCC 2091 48 hs 20-25°C

Diluir cada cultura empregando tampão cloretode sódio-peptona pH 7,0 de modo a obter 100células por mI. Empregar inóculo dos microrga-nismos separadamente, como controle do métodode contagem, na presença e na ausência de amos-tra. Não ocorrendo crescimento esperado napresença da amostra, significa que esta possuiatividade inibidora. Para eliminá-Ia, adicionaragentes neutralizantes, como polissorbato 80 a0,4% e lecitina de soja 0,5%, aumentar o volumede diluente, associar ambos os procedimentos,ou empregar o "Método de Filtração por Membra-na".

Ágar de Ca,e{1/IJ-,oja (Meio I)Digesto pancreático de caseina .Digesto papa{nico de farinha de soja . . . . .Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . .Ágar .....•.................Água .pH ap6s elteriJizaçóo: 7,3 ± 0,2

15,0 g5,0 g5,0 g

15,0 gloo0ml

Ágar de Saoouraud-dextrole (Meio 11)Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mistura de partes iguais de caseína tratadapor suco pancreático e digesto péptico detecido animal . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ágar .Água " .pH ap6' e'terllizaçóo: 5.6 ± 0,2Misturar e ferver ptlTa efetum a roluç60.

10 g15 g

1000 ml

Ágar para Fermentação de A1IiJeTóbior

Extrato de levedura ... . . . . . . . . . ..Digesto péptico de tecido animal . . . . . . .

5 g5 g

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CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE NÃO NECESSITAMCUMPRIR COM O TESTE DE ESTERILIDADE

Digesto papaínico de farinha de soja . . . . .Dextrose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . .Ágar .Tioglicolato de sódio. . . . . . . . .Água .pH após esterilização: 7,2 0,2

Caldo de Ctlse(no-lIOjaCaseína tratada por suco pancreáticoFarinha de soja por digestão papaínica ...Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . .Fosfato de potássio dibásico .Dextrose .Água .pH após erterilizaçaó: 7,3 0,2

Caldo NutrienteExtrato de Carne . . . . . . .Digesto pancreático de gelatina. . . .Polissorbato 80 . . . . . . . . . . . . . . . . .Água .pH IlpóS esterilização: 6,9 0,2

Fluido IDigesto péptico de tecido animal . . . . . . .Água ..••••.••.•...•.•••••.•pH após esterilização: 7,1 0,2

Flu1doI/Digesto péptico de tecido animal . . . . . . .Polissorbato 80 . . . . . . . . . . . . . . . . .Água , .pH após esterilização: 7,1 0,2

Tampão Fosfato pH 7,2Solução-estoqueFosfato de potássio monobásico .Hidróxido de sódio 4% .

10 g10 g5 g

20 g2 g

1000 ml

17,0 g3,0 g5,0 g2,5 g2,5 g

1000 ml

3 g5 g

10,0 mll000ml

1 gl000ml

1 g1 ml

1000 ml

34 g(l75 ml(aprox.)1000 ml

Dissolver o forfato de potdsrio monobdrico em 500 ml det1guJJ,acertar o pH para 7,2 ± 0,1 com hidróxldo de sódio4%. Completllr o volume com dgua, e,terilizar e con,er-var sob refrigeração. Quando da utilização diluir a IIOluçãoestoque com dgua no proporç4"ode 1para 800 eesterillzar.

Tamp40 cioreto de Wdio-peptono pH 7,0Fosfato de potássio monobásico 3,56 g (equi-

valente a0,067M)

7,23 g4,30 g1,0 g1000ml

Fosfato dissódico 2 H20 .Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . .Peptona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Água .........•.............

Tabela I - Número mais provável e limites deconfllUlça 95%

Númtlro de tubor cujo crrtlCi-mtlnto tl vis'-""I para Ctlda Númtlro Limite NMPqusntidtldtl do produto sob MaisflX,,"," Prov~1IfI1

de'OOmg 'Omg 'mg micror-

ou ou ou I/lIni,mOl Inferior Supe-O,, mIl 0,0' mIl O,OO'ml/ por rior

tubo tubo tubo gouml

O O O < 3 - -O O 1 3 <0,5 9

O 1 O 3 <0,5 131 O O 4 0,5 20

1 O 1 7 1 21

1 1 O 7 1 231 1 1 11 3 361 2 O 11 3 362 O O 9 1 362 O 1 14 3 372 1 O 15 3 44

2 1 1 20 7 892 2 O 21 4 47

2 2 1 28 10 150

3 O O 23 4 1203 O l' 39 7 1303 O 2 64 15 3803 1 O 43 7 2103 1 1 75 14 230

3 1 2 120 30 3803 2 O 93 15 3803 2 1 150 30 4403 2 2 210 36 4703 3 O 240 36 13003 3 1 460 71 24003 3 2 1.100 50 48003 3 3 >2.400 - -

Page 191: Farmacopéia Brasileira ParteI

CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE NÃO NECESSITAMCUMPRIR COM O TESTE DE ESTERILIDADE

Tabela 2 - lílClice do número mais provável e Tabela 2 - (Continuação)limites de confiança 95%

USIIndo 5 tubos com O,1,0,01 e 0,001 9

Número de Positivos NMP Limitl1NMP

0,1Tubos0,07 0,007 79 Inferior Superior

O O O <2 <0,5 -O O 1 2 <0,5 1O O 2 4 <0,5 11O 1 O 2 <0,5 1O 1 1 4 <0,5 11O 1 2 6 <0,5 15O 2 O 4 <0,5 11O 2 1 6 <0,5 15O 3 O 6 <0,5 151 O O 2 <0,5 71 O 1 4 <0,5 111 O 2 6 <0,5 151 O 3 8 1 191 1 O 4 <0,5 111 1 1 6 <0,5 151 1 2 8 1 191 2 O 6 <0,5 131 2 1 8 1 191 2 2 10 2 231 1 O 8 1 191 3 1 10 2 231 4 O 11 2 232 O O 5 <0,5 132 O 1 7 1 172 O 2 9 2 212 O 3 12 3 282 1 O 7 1 172 1 1 9 2 212 1 2 12 3 282 2 O 9 2 212 2- 1 12 3 282 2 2 14 4 342 3 O 12 3 282 3 1 14 4 342 4 O 15 4 373 O O 8 1 193 O 1 11 2 253 O 2 13 3 313 1 O 11 2 253 1 1 14 4 343 1 2 17 5 463 1 3 20 6 603 2 O 14 4 343 2 1 17 5 463 2 2 20 6 603 3 O 11 5 463 3 1 71 7 633 4 O 21 1 633 4 1 24 8 123 5 O 25 8 73

4 O O 13 3 314 O 1 11 5 464 O 2 21 1 634 O 3 25 8 154 1 O 11 5 464 1 1 21 7 634 1 2 26 9 184 2 O 22 7 614 2 1 26 9 784 2 2 32 11 914 3 O 21 9 804 3 1 33 11 934 3 2 39 13 1264 4 O 34 12 954 4 1 40 14 1084 5 O 41 14 1104 5 1 48 16 1245 O O 23 7 105 O 1 31 11 895 O 2 43 15 1145 O 3 58 19 1445 O 4 76 24 1805 1 O 33 11 935 1 1 46 16 1205 1 2 64 21 1345 1 3 84 26 1915 2 O 49 11 1265 2 1 1Q 23 1685 2 2 94 28 2195 2 3 120 33 2815 2 4 148 38 3665 2 5 177 44 5155 3 O 79 23 1815 3 1 109 31 2515 3 2 141 37 3435 3 3 175 44 5035 3 9 251 53 6695 3 5 253 77 7885 4 O 130 35 3005 4 1 172 41 4845 4 2 221 51 6985 4 3 218 90 8495 4 4 345 117 9995 4 5 436 145 11615 5 O 240 68 1345 5- 1 348 118 10055 5 2 542 180 14055 5 3 920 210 30005 5 4 1600 350 53005 5 5 1600 800

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

O limite prescrito em uma monografia deve serinterpretado da seguinte maneira:

102 microrganismos- limite máximo de aceitação 5 x 102

103 microrganismos- limite máximo de aceitação 5 x 103 etc.

Page 192: Farmacopéia Brasileira ParteI

Este método permite a detecção da presença decélulas viáveis de Salmonella sp., Escherichia coZi,Pseudomonas aeruginosa e Sthaphylococcus aUTeus,que devem estar ausentes em produtos farmacêu-ticos não estéreis e matérias-primas de USO diretoem sua fabricação.

Conforme a via de administração do produto,além dos quatro microrganismos anteriormentecitados é indesejávela presença dos seguintes:

VIA ORAL (SÚUDOS E FLUIDOS)

&cilIus cereusEnterobacter spCandida albicansAspergillus flavus e parasiticus

VIA NASAL OU RESPIRATORIA

Enterobacter spSe"atia marcescensKlebsiella spCandida albicansProteusspAcinetobacter spPseudomonas cepaciaPseudomonas maltophiliaPseudomonas stutzeri

Se"atia marcescensKlebsiella spPseudomonas cepaciaPseudomonas maltophiliaPseudomonas stutzeriStreptococcus sp, grupo B

VIA INTRAMAMÁRIA

Staphylococcus spStreptococcus sp, grupo BBacillus cereusSemztia marcescensCorynebacterium pyogenesKlebsiella spMycoplasma spEnterobacter spPseudomonas spOtrobacter spNocardia spProteus spCryptococcus neoforrnansCandida sp

frasco contendo 90 ml de tampão fosfato pH7,2 e agitar até dissolução*;

2) Filtrar através de membrana de 0,45 ~m.Lavar com 100 ml de Fluido I;

3) Colocar a membrana em frasco contendo300 ml de Caldo de enriquecimento;

4) Incubar a 30·35 °C, durante 24-48 horas.

SUBSTÂNCIAS OLEOSAS MIScfvEISEM ÁGUA

I) Transferir 10 g ou 10 ml da amostra parafrasco contendo 90 ml de Fluido 11 aquecido a45·48°C*;

2) Filtrar através de membrana de O,45~.Lavarcom 100 ml de Fluido 11;

3) Prosseguir conforme itens 3 e 4 de Substân-cias solúveis em água.

SUBSTÂNCIAS SOLÚVEIS EMMIRISTATO DE ISOPROPILA

1) Transferir 6 porções de 1 g ou 1 ml daamostra para 6 frascos contendo 100 ml de miris-tato de isopropila aquecido a 45-48°C. Agitarcada frasco rapidamente até dissolução;

2) Filtrar o conteúdo de cada frasco através demembrana de 0,45 ~m. Lavarcada membrana com100 ml de Caldo nutriente pré-mtrado e aquecidoa45-48°C;

3) Colocar as membranas em 6 frascos con-tendo 300 ml de Caldo de enriquecimento;

4) Incubar a 30-35 °C, durante 24-48 horas.

POMADAS E CREMES INSOLOVEIS EMMIRlSTATO DE ISOPROPILA

1) Transferir 2 porções de 5 g ou 5 ml para2 frascos contendo 300 ml de Caldo de enrique-cimento com 0,1% de pQjissorbato 80. Se neces-sário, ajustar pH entre 6,5-7,5 com HCl 0,1 M ouNaOHO,1 M;

2) Incubar a 30·35 ° C, durante 24-48 horas.

1) Transferir 10 g da amostra para frascocontendo 300 ml de Caldo de enriquecimento.Deixar a 48°C, durante 1 hora, transferir para

SUBSTÂNCIAS SOLÚVEIS EM ÁGUA * Não se dispondo de sistema de filtração por membrana,proceder conforme "Substâncias insolúveis ou JKlrcial-

1) Transferir 10 g ou 10 ml da amostra para menterolúveisem dgua".

Page 193: Farmacopéia Brasileira ParteI

banho-maria a 45°C e esperar 30 minutos, agi-tando a intervalos freqüentes;

2) Incubar a 30-35 °c, durante 24-48 horas.

SUBSTÂNCIAS INSOLÚVEIS OUPAROALMENTE SOLÚVEIS EM ÁGUA

1) Transferir 10 g ou 10 rnl da amostra parafrasco contendo 300 rnl de Caldo de enriqueci-mento. Se necessário, ajustar o pH entre 6,5-7,5com HCI 0,1 M ou NaOH 0,1 M;

2) Incubar a 30-35 °c, durante 24-48 horas.

V.S.1.7.2. - FASE SELETIVA E TESTESDE CONFIRMAÇÃO

A) Transferir com alça, para placa com Agarcetrimida, o material enriquecido em meio nãoseletivo, usando o método de estrias em superofície. Nesse meio, as colônias de P. aeruginosaapresentam aspecto muito variado; portanto,deve-se proceder a testes de confirmação paracada colônia com aspecto morfol6gíco diferente.

B) Testes de confirmação1. Citocromo oxidase - Colocar uma gota de

soluçlo aquosa a 1% de cloridrato de N.-N-dimetü-p-fenilenodiamina, recen temen tepreparada, em colônia suspeita da placa deAgar cetrimida. Colônias de P. aeruginosadesenvolvem coloraçio rosea, que passa amarrom, vermelho escuro e negro entre 10e 30 minutos. Todas as espécies de P. aeru-ginosa produzem citocromo oxidase. Empre-gar no trabalho alça de platina, pois alça deníquel-cromo pode interferir no teste;

2. Produçio de fluoresceína - Inocular colôniaisolada em Agar inclinado para detecção dejluorescezna. Incubar a 30-37°C, durante24 horas, e examinar a fluorescência do ágarà luz ultravioleta, no comprimento de ondaentre 328 e 210 nm. Cerca de 99% das cepasde P. aeruginosa produzem fluoresceína.

3. Crescimento a 41°C - inocular colôniaisolada em Agar inclinado de infusão cérebroe coração. Incubar o tubo a 41 °C,em banho-maria ou estufa, durante 48 horas. Aproxi-madamente 99% das cepas de P. aeruginosacrescem a 41°C.

A) Transferir por meio de alça e pelo método deestrias em superfície o material enriquecido emmeio na:o-~~vo para placa com Ágar salmanitol-ve'11hf1ho de fenol ou Agar de ~Johnson. Incubar a 36°C, durante 48 horas.As colônias de S. aureus apresentam-se amare-ladas, lisas, de consistência untuosa e circun-

dadas por zona diferente, de cor amarela forte,quando multiplicadas em Ágar sal manitol-vermelho de fenol. Em Agar de Vogel-Johnsonas colônias são de cor negro brilhan e circun-dadas por zona amarela.

B) Testes de confirmação1. Coloração de Gram - S. aureus são cocos

Gram-positivos, formando grupamentos se-melhantes a cachos de uva.

2. Coagulase - Reconstituir liofilizado deplasma de coelho ou cavalo em água estéril.Inocular colôJÚa suspeita em 0,5 rnl de plas-ma reconstituído. Controles positivo e nega-tivo devem ser procedidos em paralelo.Inocular os tubos em banho-maria a 30-37 °ce verificar a formação de gel. Examinar ostubos em 2, 4 e 24 horas. Se ocorrer forma-ção de gel em 24 horas, o teste é consideradopositivo.

3. Desoxirribonuclease - Preparar tubos con·tendo Agar para teste de desoxirribonucleasecom verde de metila. Repicar a colôniasuspeita para o meio contido no tubo.Incubar a 30·37 °c, durante 18 horas.Controle positivo deve ser procedido emparalelo para comparação dos resultados.A formaçio de zona incolor ao redor decrescimento indica reação de desoxirribo·nuclease positiva. Culturas de S. aureusdevem apresentar reaçll'o positiva.

S8lmonella sp

A) Fazer repique de colônia do meio nio-seletivopara placa de Agar-verde brilhante. Colônias deSalmonella sp neste meio sio razoavelmentegrandes e produzem zona avermelhada ao redor.Inocular colônia suspeita em 100 ml de Caldode digesto pancreático de caseína. Incubar a30-37 °c, durante 24-48 horas. Adicionar0,5 ml do reagente de Kovac e agitar suave-mente. Reaçã'o positiva (presença de indoI)apresentará cor vermelha intensa. Salmonella spé indol negativa.

B) Teste de confirmação1. Ágar tríplice açúcar-ferro - Inocular colônia

suspeita em Ágar tríplice açúcar-ferrocontido em tubo. Para isto, furar a base nioinclinada com fio reto, retirá-lo e passá-lopela superfície inclinada. Incubar a 30-37 °c,durante 24 horas. Colônias típicas de Salmo-nella sp apresentam reaçio alcalina (corvermelha) na parte superior (inclinada) eácida (cor amarelada) na base, com ou semproduçl'o de gás e H2S. Se estas reaçõesforem positivas, prosseguir com os itens queseguem;

2. Usina-descarboxilase - Inocular colôniasuspeita em Agar de lisina-fe"o, contido emtubo, empregando o mesmo procedimento

Page 194: Farmacopéia Brasileira ParteI

descrito para Agar tr(plice açúcar-ferro.Incubar a 30.370C, durante 24 horas.Colônias típicas de Salmonella sp apresen-tam reação alcalina (cor purpúrea) em todomeio, com ou sem formação de gás H2S;

3. Crescimento a partir de citrato como únicafonte de carbono - Repicar a cultura doitem A para Ágar cifra to de Simmons incli-nado. Incubar a 30-37 oc, durante 4 dias.Colônias típicas de Salmonella sp crescemsobre o meio e mudam a cor da parte incli·nada para azul;

4. Urease - Repicar a cultura do item A paraAgar uréia inclinado. Incubar a 30.37 oc,durante 4 dias. Colônias típicas de Salmo-nella sp não produzem urease;

5. Fermentação da lactose - Repicar culturado item A para tubo contendo Caldo delactose. Incubar a 30·37 oc, durante 24horas. A maioria das cepas de Salmonela spnllo fermenta lactose, permanecendo omeio inalterado.

A) Fazer repique do meio não-seletivo para placade Agar Mac Conkey. Colônias de E. coli apre·sentam cor vermelha tijolo. Caso haja cresci-mento heterogêneo, transferir colônias circun-dadas de coloração vermelha tijolo para novaplaca contendo Agar Mac Conkey.

Inocular colônia suspeita em Agar peptona-ferro. Para inocular este meio, furar a basenão inclinada com fio reto, retirá-Io e passá.lopela superfície inclinada. Incubar a 30-37 oc,durante 24 horas. E. coli não produz gás H2S.

B) Teste de confirmação1. Ágar de eosina-cloreto de metiltionínio -

Incubar colônia típica da placa de Agar MacConkey para placa contendo Agar de eosina-cloreto de metiltionmio. Incubar a 30-37 oc,durante 24 horas. Colônias pretas, esver·deadas e brilhantes podem evidenciar apresença de E. coli;

2. Ágar tríplice açúcar-ferro - Inocular colôniaisolada da placa de Agar de eosina-cloretode metiltion(nio em tubo contendo Agartr(plice açúcar-ferro, seguindo o mesmoprocedimento empregado para Salmonella sp.Colônias típicas de E. coli apresentamreação alcalina (vermelha) ou ácida (amarela)na parte superior (inclinada) e ácida (ama-rela) na base, com ou sem formação degás e H2S;

3. Teste de indol - Inocular tubo contendoCaldo de digesto pancreático de caselnacom colônia suspeita da placa de Ágar deeosina-cloreto de metiltionínio. Incubar a30-370C, durante 48 horas. Adicionar

0,5 ml de reagente de Kovac e agitar o tubosuavemente. Coloração vermelha intensaindica a presença de indol, que é produzidopor E. coli;

4. Teste de vermelho de metila - Inoculartubo contendo Caldo vermelho de metila-Voges-Proskauer com colônia suspeita daplaca de Agar de eosina-cloreto de metil-tion(nio. Incubar a 30-37 oc, durante 18-48horas. Adicionar 5 a 6 gotas do indicadorvermelho de metila SI por 5 ml de cultura.Reações positivas, fortemente ácidas, desen·volvem coloração vermelha-brilhante; reaçõesfracamente positivas desenvolvem coloraçãovermelha-alaranjadae reações negativas desen·volvem coloração amarela. E. coli é verme-lho de metila positivo;

5. Teste de Voges-Proskauer - Inocular tubocontendo Caldo. vermelho de metila- Voges-Proskauer com colônia da placa de Agarde eosina·c/oreto de metiltion (nio. Incubara 30·37 oc, durante 24 horas. Adicionar 4 mldo reagente de Voges-Proskauer por 5 mlde cultura. Incubar a 35·37 oc, durante1 hora. O desenvolvimento de cor vermelhade eosina indica a presença de diacetila,produto de oxidação de acetilmetilcarbinol.E. coli é Voges·Proskauer negativa;

6. Crescimento a partir de citrato como únicafonte de carbono - Inocular colônia isoladada placa de Agar eosina-cloreto de metiltio·n (nio em Ágar citrato de Simmons inclinado.Incubar a 30-370C, durante 4 dias. E colinão utiliza citrato como única fonte decarbono, não ocorrendo crescimento.

V.S.1.7.3 - DESCRIÇÃO DOS MEIOS DECULTURA E REAGENTES

Digesto pancreático de tecido animalExtrato de levedura .Extrato de carne . . . . . . . . . . . . . .Cloreto de sódio . . . . . . . . . . .Dextrose .Fosfato de potássio dibásico .Fosfato de potássio monobásico .Água .pH após esterilização. . . . . . . . . . . .Volume por frasco . . . . . . . . . . . . .

Digesto pancreático de gelatina .Ooreto de magnésio . . . . . . . . . . . .Sulfato de potássio . . . . . . . . . . . . .Brometo de cetrimônio . . . . . . . . . .Glicerol . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ágar .Água .pH após esterilização. . . . . . . . . . . .Volume por placo .

5,0 g1,5 g1,5 g3,5 g1,0 g3,68 g1,32 g1000 ml8,0 ± 0,1

300 ml

20,0 g1,4 g

10,0 g0,3 g

10,0 m113,6 g1000 ml7,2 ± 0,215·20 ml

Page 195: Farmacopéia Brasileira ParteI

Extrato de levedura .Dígesto péptico de tecido animal .Dígesto pancreático de caseína . . .Lactose .Cio reto de sódio . . . . . . . . . . . . . .Sacarose . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vermelho de fenol . . . . . . . . . . . . .Verde brilhante . . . . . . . . . . . .Ágar .Água .pH após esterilização. . . . . . . . . .Volume por plaCll .

Agar Mac Conkey

Dígesto pancreático de gelatina . . . . . .Dígesto pancreático de caseína .Digesto péptico de tecido animal . . . . .Lactose .Mistura de sais biliares .Qoreto de sódio . . . . . . . .Vermelho neutro . . . . . . . .Cloreto de metilrosanilínio .Ágar .Água .pH após esterilização. . . . . . . . . . . .Volume por plaCll .

Agar sal manitol·vermelho de fenol

Extrato de carne . . . . . . . . . . . . . .Digesto péptico de tecido animal .Digesto pancreático de caseína .Cloreto de $Ódio . . . . . . . . . . .D-Manitol . . . . . . . . . . . . .Vermelho de fenol . . . . . . . . .Ágar .Água ..........•..........pH ap6s esterilização. . . . . . . . . . . .Volume por plaCll .

Ágar de Vogel.Johnson

Digesto pancreático de caseína . . . . .•Extrato de levedura .D-Manitol • . . . . . . . .Fosfato de potássio dibásico .Qoreto de Iítio . . . . . . . . . . . . . . .Glicina. . .Vermelho de fenol . . .Ágar .Água .pH após esterilização. . .

3,0 g5,0 g5,0 g

10,0 g5,0 g

10,0 g80 mg

12,5 mg20,0 g1000 ml6,9 ± 0,215·20 ml

17,0 g1,5 g1,5 g

10,0 g1,5 g5,0 g0,030 g0,001 g

13,5 g1000 ml7,1 ± 0,215-20 ml

1,0 g5,0 g5,0 g

75,0 g10,0 g0,025 g

15,0 g1000 ml7,4 ± 0,215·20 ml

10,0 g5,0 g

10,0 g5,0 g5,0 g

10,0 g25,0 mg16,0 g1000 ml7,2 ± 0,2

Antes de distribuir o meio nas placas, adicionar20 mI de solução de telurito de potássio a I % para100 mI de meio resfriado a 45.50 oCo

Volume por placa: 15-20 mI.

Digesto pancreático de gelatina. . . . . .Fosfato de potássio dibásico .Lactose .Eosina Y . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

10,0 g2,0 g

10,0 g400 mg

Cloreto de metiltionínio .Ãgar .Ãgua .pH ap6s esterilização. . . . . . . . . . ..Volume por placa .

Ágar para detecção de f/uoresceína

Digesto pancreático de caseína .Digesto pépiico de tecido animal . . .Fosfato de potássio dibásico .Sulfato de magnésio heptaidratado . . . .Glicerol . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ágar .Água .pH após esterilizaçáo. . . . . . . . . . . .Volume por tubo. . . . . . . . . . . . . .

Infusão de cérebro e coração

Infusão de cérebro de novilho .... ..Infusão de coração de boi . . . . . . . ..Digesto pancreático de caseína . . . . ..Digesto péptico de tecido animal. . ...Dextrose . . . . . . . . . . . . . ..Cloreto de sódio .Fosfato de sódio dibásico .Água .pH após esterilização. . . . . . . . . . . .

65 mg15,0 g1000 ml

7,1 ± 0,215-20 ml

10,0 g10,0 g1,5 g1,5 g

10,0 ml15,0 g1000 ml

7,2 ± 0,210 ml

200,0 g250,0 g

5,0 g5,0 g2,0 g5,0 g2,5 g

1000 ml7,4 ± 0.2

Ágar de infusão de cérebro e coração

Composição idêntica à infusão de cérebro ecoração com adição de 15,0 g de ágar por litro.

Volume por tubo: 10 ml (inclinado)

Caldo de nitrato enriquecido

A composição deste meio é idêntica à infusãode cérebro e coração à qual são adicionados 3 gde nitrato de potássio e mais 500 ml de água.

Volume por tubo: 20 ml (com tubo de Ou-rham)

Ágar para teste de desoxirribonuclease

Ácido desoxirribonucléico .......•Ágar ......•.••......•....Verde de metila .Digesto pancreático de caseína . . . . • .Digesto papaínico de farinha de soja . . .Qoreto de $Ódio •. . . . . . • . . . . . .Água ••••..•..•........•..pH apóresterilizaçii"o. . . . . . . . . . . .Volume por tubo Inclinado .

Dígesto pancreático de caseína . . . . ..Água qsp .pH após esterilização. . . . . . . . . . . .

Ágar tríplice açúcar·ferroExtrato de carne . . . . . . . . . . . . . .Extrato de levedura .... . . . . . . ..Digesto pancreático de caseína . . .. : .Digesto péptico de tecido animal . . . . .Lactose .Sacarose . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dextrose .

2,0 g15,0 g0,05 g15,0 g

S~ g5,0 g

1000 ml7,3 ± 0,210 ml

10,0 g1000 ml7,2 ± 0,1

3,0 g3,0 g

15,0 g5,0 g

10,0 g10,0 g1,0 g

Page 196: Farmacopéia Brasileira ParteI

Sulfato fenoso . . . . . . . . . . . . . . . 0,2 gCloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . 5,0 gTiossulfato de sódio . . . . . . . . . . . . 0,3 gÁgar o •• o •••• o • • • •• 12 gVermelho de fenol . . . . . . . . . . . .. 0,025 gÁgua o o ••••••••••• 1000 mlpH apól elterilização o 1.4 ± 0.2Volume por tubo inclinado o 10 ml

Digesto pancreático de gelatina o • 5,0 gExtrato de levedura o • 3,0 gDextrose 1,0 gL-Usina " 10,0 gCitrato férrico amoniacal . . . . . . . . . 0,5 gTiossulfato de sódio . . . . . . . . . . . . 0,04 gPúrpura de bromocresol . . . . . . . . . . 0,02 gÁgar . o o ••••••• o •••••• o • •• 15,0 gÁgua . . . . . . . . . o •••••• 1000 ml

r' pH apóuuerilização o 6,7 ± 0,1Volume por tubo inclinado o o 10 ml

Fosfato de amônio monobásico 1,0 gFosfato de potássio dibásico 1,0 gQoreto de sódio . . . . . .. 5,0 gCitrato de sódio 2,0 gSulfato de magnésio . . . . . . . . . . . . 0,2 gAzul de bromotimol . . . . . . . . . . . . 0,08 gÁgar o o • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 15,0 gÁgua o o ••• o ••• o • o •• o o o •• o .1000 mlpH ap6ulterilizllÇ60 . o •• o • • • • •• 6,8 ± 0,2Volume por tubo inclinado . o • • • • • • 10 ml

Digesto pancreático de gelatina. . . . . . 1,0 gDextrose 1,0 gCloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . 51) gFosfato de potássio monobásico . . . . . 2,0 gUréia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 20,0 IÁgar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 15,0 gVermelhodefenol . . . . .. . . . . . . . 0,012 IÁgua 1000 m1pH apóulterilizaç4'o. " . . . . . . . .. 6,8 a 6,9

Dissolver todos os ingredientes, sem ápr, em100 ml de água e esterilizar por filtração atravésde membrana esterilizante. Separadamente, dissQI·ver ágar em 900 rol de água, esterilizar a 121 °c,durante 15 minutos, resfriar a SO°c, juntar àprimeira solução e agitar vigorosamente. Distribuiralíquotas de 10 rol em tubos e deixar solidificarem posiçfo inclinada.

Digesto pancreático de caseína . . . . . . 3,5 gDigesto péptico de tecido animal. . . . . 3,5 IDextrose 5,0 IFosfato de potássio dibásico 5,0 gÁgua 1000 mlpH ap6ulterilizaçtfo o • • •• 6,9 ± 0,2Volume por tubo. o ••••••• o o • •• 10 ml

Caldo de caserna-soja

Caseína tratada por suco pancreático 17,0 IFarinha de soja por digestão papaínica. 3,0 gQoreto de sódio .. . . . . . . . . . . .. 5,0 gFosfato de potássio dibásico 2,5 gDextrose o •• o 2,5 "gÁgua 1000 mlpH após elterilizaçtfo. . . . . . . . . . .. 7.3 ± 0,2

Caldo lactoseDigesto pancreático de lelatina . . . . . .Extrato de carne . . . . . . . . o •••••

Lactose o • • • • • • • • • •

Água .pH após elterilizaçtfo. . . . . . . . . . . .Volume por tubo o • • • • • • • • • • • • •

Agar peptona-ferro

Digesto pancreático de gelatina. . . . .. 15,0 gDigesto pancreático de caseína . . . . . . 2,5 gDigesto péptico de tecido animal. . . . . 2,5 gCitrato fénico amoniacal . . . . . . . . . 0,5 gFosfato de potássio dibásico •...... 1,1 ITiossulfato de sódio .. o • • • • • • • •• 0,08 gÁgar . , . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 15,0 gÁgua , 1000 mlpH apól esterilizaçãr, o • • • • • • • • • •• 6.7 ± 0,2Volume por tubo o ••• o • • • • • • • • • 10 ml

5,0 g3,0 g5,0 g

1000 ml6.9 ± 0,110-20 ml

Reagente de Kovac

Álcool amílico ou isoamílico o 15,0 mlp-Dimetilaminobenzaldeído. . . . . . . . 1,0 IÁcido clorídrico concentrado. . . . . .. 5,0 mlDinolHr o aldeido no dlcool e adicionar o dcido lenta-mente. Con8enar 80b refrigeraçtfo.

Indicador vermelho de metila

Vermelhodemetila " , 0,01 gEtanol . . . . . . . . . . . . . ". 30,0 m1Água . . . . . . . . . . . . . . , . . . . .. 50,0 m1DUlOlve o corrlnte no dlcool e comPleta, com 4gU11.

Reagente Voges.proskauer

Soluçio alcoólica de ct-naftol a 5% . . . . .. 3,0 m1HidIÓXido de potássio a 40% . . . . . . . .. 1,0 m1

Tamplo cloreto de sódio-peptona pH 7,0

Fosfato de potássio monobásico . . . .. 3,56Fosfato diss6dico. 2 H2 O . . . . . . . .. 7,23Qoreto de sódio o ••• o • •• 4;30Peptona . . . . . . . . . . . . . . . o • •• 1,0Água o ••••••••••• 1000

Fluidó I

Digesto péptico de tecido animal . . . . .Água .pH apó8 e8terilizaç4'o: 7,11: 0,2

1 g1000 m1

Fluido /I

Digesto péptico de tecido animal . . . . .Polissorbato 80 .Água o.' ••••••••••••

pH ap68 e8terilizaç4'o: 7,11: 0,2

1 g1 ml

1000 m1

Page 197: Farmacopéia Brasileira ParteI

V.S.I.7.4 - ESTERILIZAÇÃO EACONDICIONAMENTO DOS MEIOSDE CULTURA

1) Meios em placas - Esterilizar o meio a121 De, durante 15 minutos e distribuir, asseptica-mente, em placas de Petri estéreis de 100 x 20 mm.Incubar a 30-35 De, durante 24 horas, e conservarsob refrigeração;

2) Meios em tubos - Dissolver os ingredientesdo meio (ferver durante 1 a 2 minutos quando seempregar ágar) e distribuir em tubos 18 x 150 mm,quando se empregar o volume de 10 mI, e emtubos 25 x 200 mm, quando se empregar o volumede 15 a 20 mI. Esterilizar a 121 De, durante ISminutos. Incubar a 30-35 De, durante 24 horas econservar sob refrigeração.

v .s.1.7.s - CAPAODADE SELETIVA E NUIRlTIV ADOS MEIOS DE CULTURA E VALIDAÇÃO DO TESTEPARA PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE PATO-GENOS.

Incubar os microrganismos que seguem em tuboscontendo os meios indicados, à temperatura de30·35 °e, durante 18-24 horas.

StaphylococcusaUTeus ATCC 6538 P Ctlldode Ctlse(na-so/a

ouATCC 6538Pseudomonas

aeruginosa ATCC 9027 caldo de Ctlse(na-so/aEscherichia col; ATCC 8739 Ctlldode /actoseSalmonel/a

typhimurium1 Ctlldode /actose

Diluir cada cultura empregando tampão cloretode sódio-peptona pH 7,0 de modo a obter 1000células por mI. Testar o método aplicando inó-culos de aproximadamente 100 células dos micror-ganismos Escherichia coli, Salmonellae, Pseudo-monas aeruginosa e Staphylococcus aureus napresença e na ausência da amostra sob exame.Deve ocorrer crescimento e identificação positivapata os respectivos microrganismos.

1 Nfo é recomendado número de cepa. Pode ser empre-gada salmonela nfo patogênica para o homem, comoSalmonel/a abony (NCTC 6017).

Page 198: Farmacopéia Brasileira ParteI

Preparação padrão de referência

Como preparação padrão, empregar bitartaratode epinefrina. Esta preparação deve ser conservadaem frascos herméticos e opacos e dessecada sobresílica-geldurante 18 horas antes do uso.

Solução padrão de referência

Dissolver 91 mg de bitartarato de epinefrina(equivalente a 50 mg de epinefrina base 4H13N~)em solução recente de bissulfito de sódio 0,4%(p/V). Completar 50 mI com água e homoge-neizar. A soluçlio fmal terá 1,0 mg de epine-frina (base livre) por mI. Conservar, sob refrige-ração, em frasco hermético âmbar. Usar, nomáximo, durante 6 meses. Desprezar a soluçãoquando esta apresentar algumsinal de deterioração,tal como mudança de cor.

Diluiçlo do padrlo

Diluir a soluçl[opadrão de referência de epine-frina, em solução fisiológica, de modo que aadministraçiro de dose entre 0,1 e 0,5 mI produzaaumento de 20 a 70 mm de mercúrio na pressãoarterial.

Método proposto

Selecionar rato com peso entre 275 e 325 ge anestesiar com anestésico isento de efeitos sobrea pressiro arterial. Imobilizar o animal e mantê·loaquecido para prevenir a perda de calor corporal.Cirurgicamente proceder à intubação traqueal, senecessário, e expor a veia femural ou jugular,preparando-a para injeções intravenosas. Adminis·trar 200 unidades de heparina por 100 g de pesocorporal. Cirurgicamente expor a artéria carótidae canular, conectando-a ao manômetro ajustadopara o registro contínuo da press[o arterial.

Injetar, intravenosamente, solução de sulfatode atropi.na 0,1% (P/V) na proporção de 1 mI porkg de peso corporal. Considerar o receptor musca-

nmco suficientemente bloqueado somente seinjeção subseqüente de solução recente de cloretode acetilcolinaO,OOI%(p/V)na dose de I mI porkgde peso nl[o produzir queda transitória na presslioarterial. Se esse mecanismo não estiver suficiente-mente paralisado, injetar dose de 0,5 mI da soluçãode sulfato de atropina até paralisia completa.

Procedimento

Selecionar dose da diluição padrão que produzaaumento entre 2,7 kPa e 9,3 kPa (20 e 70 mm demercúrio) na pressão arterial. Injetar a dose aintervalos constantes de, no mínimo, 5 minutospara possibilitar o retomo da pressão arterial aonível basal. Após cada injeção administrar imedia·tamente 0,2 ml de soluçiro fisiológica para lavar acânula. Assegurar-se da reprodutibilidade daresposta, repetindo a dose duas ou mais vezes.Administrar nova dose da diluição do padrão demodo a obter resposta hipertensora aproximada·mente 20% maior do que a média das respostas dadose menor. Considerar o animal apto para o testese (1) as respostas para a primeira dose selecionadaforem reprodutíveis entre 2,7 kPa e 9,3 kPa (20 e70 mm de mercúrio) e (2) significativamentemenores em relação à resposta da dose maior.

Mantendo constante o intervalo de tempoestabelecido, injetar série de cinco doses na qualse alternem a dose selecionada da diluiçiro padrã'oe dose de igual volume da substância sob teste,diluída convenientemente. Após cada uma dascinco injeções, medir a variação na pressão arterial.

Calcular a diferença entre cada resposta daamostra e a média das respostas das doses dadiluição padrã'o, imediatamente anterior e pos-terior. A amostra cumpre os requisitos do testese a média destas diferenças significar que asrespostas obtidas com a soluçã'o da amostra nãosio maiores do que aquelas da diluição padrão.Os resultados devem corresponder ao limite deatividade pressora especificado para este teste namonografia correspondente.

Page 199: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência da oxitocina compa-rando sua atividade com aquela da preparaçãopadrão por método de ensaio adequado.

Preparação padrão

Empregar o quarto padrão internacional deoxitocina para avaliação biológica, estabelecidoem 1978, que consiste de oxitocina sintética,dessecada, com albumina humana e ácido cítrico(disponível em ampolasque contêm 12,5 unidades).Pode ser utilizada outra preparação, cuja potênciatenha sido determinada em relação ao padrãointernacional.

Solução padrão

Transferir o conteúdo da ampola do padrãointernacional para recipiente adequado e adicionar0,5 ml de ácido acético 0,045 M para cada unidadede oxitocina. Tampar o frasco com algodão elevar a banho-maria fervente, onde deve perma-necer, com leve agitação, durante 5 minutos.Resfriar sob água corrente e filtrar. Colocar asolução estoque em ampolas, fechar por fusãodo vidro e aquecer em banho·maria ferventedurante 20 minutos. Conservar a solução emrefrigerador e usar, no máximo, durante 6 meses.

MI!TODO A: HIPOTENSÃO ARTERIALEM FRANGO

Diluição do padrão

No dia do ensaio, efetuar uma primeira diluiçãoda solução estoque em solução fisiológica, demodo a obter solução com potência de 0,4 uni-dades de oxitocina por mI. Esta concentração éusada para avaliaçãoda sensibilidadedo animal.

Diluição da amostra

Efetuar diluição da amostra de oxitocina, emsolução fisiológica, de modo a obter solução compotência presumida idêntica à da diluição dopadrão.

Animal

Selecionarum frango doméstico, sadio, pesandoentre 1,1 e 2,5 kg. Empregar anestésico de açãoprolongada e isento de efeitos sobre a pressãoarterial (por exemplo, 5 ml de soluçlo de carba·

mato de etila 2,5% (P/V) por kg de peso do ani·mal). Por dissecção cuidadosa, expor a artériaisquiática conectando-a diretamente ao manô-metro de mercúrio ajustado para o registro contí·nuo da pressão arterial. Canular a veia crural oubraquial, preparando·a para injetar as diluições dopadra:oe da amostra.

Avaliação da sensibilidáde do animal

Determinar, através de administração experi-mental, volumes da diluição padrão que produzamqueda rápida e transitória· de 20 a 40 mm demercúrio na pressão arterial. Se necessário, nodecorrer do ensaio alterar a concentração dopadrão, a fim de que a injeção intravenosa deduas doses, entre 0,15 e 0,5 mI, produza respostana faixa indicada. A razla entre doses da amostrae do padrão deve ser idêntica e constante nodecorrer do ensaio. Se ocorrer taquifllaxia, mani-festada por rápido decréscimo na resposta, consi-derar o frango inadequado para o ensaio.

Procedimento

Injetar as duas doses selecionadas do padrão eda amostra, em seqüência aleatória, a intervalosuniformes de 3 a Ia minutos, registrando, nomínimo, 4 respostas para cada dose. Ao invésdesta seqüência aleatória, pode-se usar delinea·mento de blocos ao acasopara eliminar a influênciade possíveis alterações de sensibilidadedo animal.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seção VI.5.

MI!TODO B: CONTRAÇÃO 00 úTERODE RATA IN VITRO

Usar uma rata em fase sexual estro e pesandoentre 120 e 200 g. Sacrificar com golpe na nucae sangria imediata por secção dos vasos cervicais.Dissecar um corno uterino e suspender em cuba-de-6rgllo·isolado, contendo solução nutritiva daseguinte composiça:o:

Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . .Ooreto de potássio. . . . . . . . . . .Ooreto de cálcio . . . . . . . . . . . .Bicarbonato de sódio . . . . . . . . .Dextrose .ÁI\Ia (dl:stilada e condensada emcondensador de vidro) q.p. . . .. 1.000 ml

9,0 g0,42 g0,0795 g0,50 g0,50 g

Page 200: Farmacopéia Brasileira ParteI

Manter a cuba.de.órgão-isolado a 32°C ououtra temperatura adequada, na qual se evitem ascontrações espontâneas e o útero mantenha suasensibilidade. Oxigenar a solução com mistura de95% de oxigênio e 5% de dióxido de carbono.Registrar as contrações do músculo isolado,através de alavanca isotônica de inscrição frontal.Preparar a solução padrão, em solução nutritiva,de modo a obter concentração de 0,02 unidadespor mI. Similarmente, fazer a solução da amostrade modo que, com base na potência presumida,apresente a mesma concentração da soluçlopadrlo. Estabelecer a curva dose-resposta pelaadição de doses da solução padrão. Uma vezcompleta a resposta, a cada dose substituir asolução nutritiva para relaxar o músculo. Asdoses

slo adicionadas em intervalos uniformes de 3 a5 minutos conforme a velocidade de recuperaçãodo órgão. Selecionar duas doses da solução padrãoque produzam contrações claramente discrimi-nadas entre 20 e 80%da resposta máxima. A razãoentre as duas doses do padrão e da amostra deveser idêntica e rnantida constante no decorrerdo ensaio.

Adicionar as doses em seqüência segundo odelineamento do quadrado latino (2 x 2), regis-trand<He, no mínlmo, quatro respostas para cadadose do padrão e da amostra.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seus limitesde confiança, através de método estatístico des-crito na seçlo VI.5.

Page 201: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina·se a potência da corticotrofmacomparando um ou mais dos seus efeitos bioló-gicos com o mesmo efeito da preparaçll'o padrãode corticotrofina, por método de ensaio adequado.Quando o material a ser ensaiado se destina àadministração subcutânea ou intramuscular, usaro método de ensaio subcutâneo; quando intra-venosa, usar o método de ensaio intravenoso.

Preparação padrão

Empregar o terceiro padrão internacional decorticotrofina suína (ACTH) para avaliaçliobiológica, estabelecido em 1962, que consiste decorticotrofina suína purificada, liofdizada comlactose (disponível em ampolas contendo 5 uni-dades). Pode ser utilizada outra preparaçlio ade-quada, cuja potência tenha sido determinada emrelação ao padrão internacional.

Solução padrão

Dissolver o conteúdo total da ampola dapreparação padrão de corticotrofina em 2,5 mlde gelãtina SR e homogeneizar de modo a obtersolução que contenha 2,0 unidades internacionaispor mI. Com o mesmo solvente, preparar trêsdiluições do padrão que produzam depleção donível de ácido ascórbico adrenal variável entre20 e 80% da resposta máxima. Como aproximação,podem ser tentadas concentrações entre 20 e600 miliunidades internacionais por mI, apli-cando-se doses crescentes segundo progressãogeométrica. As soluções devem ser injetadas, nomáximo, 4 horas após sua preparação.

Solução da amostra

Diluir do mesmo modo que o padrlio a fim deobter três diluições da amostra com potênciapresumida igual a das diluições do padrão.

Animais

Usar ratos sadios, do mesmo sexo, cujo pesoesteja entre 100 e 200 g; para cada ensaio, a faixade peso entre os ratos deve ser mantida tlio estreitaquanto possível e nunca exceder 15 g. Manter osanimais em condições uniformes de água, alimen-taçll'o e temperatura, no mínimo, durante umasemana. Anestesiar os ratos com éter e hipofi-sectomizá-Ios. Após a operaçlio, deixá·los comacesso à alimentaçlio, água e soluçlio de D-glicosea 5% (P/v) em solução fisiológica. Manter a salaisenta de ruídos e com temperatura uniforme

entre 24 e 27°C. Realizar o ensaio 18 a 36 horasapós a hipofisectomia. Para o ensaio, pesar osanimais, distribuí-Ios aleatoriamente em 6 gruposde 6 a 10 ratos. destinando-os respectivamentepara as diluições do padrão e da amostra.

Procedimento

Injetar subcutaneamente 0,5 ml da respectivadiluição em todos os ratos de cada grupo. Trêshoras após a injeçlio, anestesiar os animais, retiraras glândulas adrenais, isolar de tecidos circunvi-zinhos e pesar. Executar a operaçlio tão rápidoquanto possível, para evitar perda de peso. Sacri-ficar os ratos e examinar se a hipofisectornia foicompleta. Colocar o par de glândulas adrenais decada rato em recipiente adequado contendo 8 mlde ácido metafosfórico 2,5% (p/V) e triturarconvenientemente. Deixar o homogeneizado emrepouso durante 30 minutos.

Determinação de ácido ascórbico

Filtrar os extratos de ácido metafosfórico epipetar 4 ml de cada filtrado para tubos de ensaiocontendo 4 ml da solução de acetato de indofenolSR. Misturar por agitaçã"o e, 30 segundos depois,ler a absorvância em espectrofotômetro a 520 nm.Calcular a concentração de ácido ascórbico em mgpara 100 g de glândula adrenal, a partir da absor-vância encontrada e da curva padrão elaboradaconforme processo descrito a seguir.

Preparar curva padrão, absorvância-concentra-çlio, usando 4,0; 6,0; 8,0; 10,0 e 12,0 p.g deácido ascórbico por ml em ácido metafosfórico2,5% (p/v). Transferir 4,0 ml para cinco tubos deensaio, contendo cada um 4,0 ml da solução deacetato de indofenol SR. Misturar por agitaçãoe, 30 segundos depois, ler a absorvância em espec-trofotômetro a 520 nm. Plotar os valores de absor-vância-concentração para obter a curva padrlio.A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seção VI.5.

M~TODO 8: INTRAVENOSO

O método subcutâneo proposto é adequadodesde que sejam observadas as seguintes modi-ficações:

I) Preparar as soluções padrão e amostra emsolução fisiológica sem a adiçll'o de gelatina eacidificar pela adição de 0,25% (V/V) de ácidoacético 5M. Administrar por via in travenosa;

2) Cinqüenta e cinco a sessenta e cinco minu-tos depois, retirar as glândulas adrenais.

Page 202: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência da insulina compa-rando seu efeito hipoglicemiante com aqueleproduzido pela preparação padrão de insulina pormétodo de ensaio adequado.

Preparação padrão

Empregar o quarto padrão internacional deinsulina para avaliação biológica, estabelecido em1958, que consiste em mistura de 52%de insulinabovina e 48% de insulina suína purificada e recris-talizada (contendo 24,0 unidades por mg). Podeser utilizada outra preparação adequada, cujapotência tenha sido determinada etn relação aopadrão intemacional.

Solução padrão

Pesar exatamente quantidade adequada dapreparação padrão e dissolver em solução fisio·lógica acidificada com ácido clorídrico até pH2,5, de modo a obter solução com 40 unidadesinternacionais por ml. É conveniente adicionarsubstância conservante para evitar o crescimentode microrganismos. Conservar a solução entre2 e 8°C, evitando o congelamento. Usar a solução,no máximo, durante 6 mesesapós sua preparação.

Diluição do padrão

Diluir a solução padrão em solução fisiológicaacidificada com acido clorídrico, até pH 2,5, demodo a obter duas diluições contendo, respecti-vamente, por exemplo, dependendo de sensibi-lidade dos animais, 30 miliunidades (diluição dopadrão 1) e 60 miliunidades internacionais deinsulinapor ml (diluição do padrão 2).

Diluição da amostra

Dissolver a amostra em solução fisiológicaacidificada com ácido clorídrico, até pH 2,5, demodo a obter duas diluições presumidas de,respectivamente, por exemplo, dependendo dasensibilidade dos animais, 30 miliunidades (dilui-ção da amostra 1) e 60 miliunidades internacionaisde insulina por ml (diluição da amostra 2).

Animais

Selecionar, no mínimo, noventa e seis camun-dongos sadios, do mesmo sexo, e mantê-Ios emdieta uniforme e adequada. Para cada ensaio, afaixa de diferença de peso não deve exceder 5 g.Além disso, deixar os animais em jejum, mas comacessoà água, entre 2 e 24 horas antes do ensaio.

Procedimento

Distribuir os camundongos, ao acaso, emquatro grupos iguais de 24 animais cada um,identificando cada lote para a administração dasduas diluições do padrão e da amostra, respecti-vamente. Injetar cada dose, subcutaneamente,usando o mesmo volume, usualmente 0,25 ml;nunca exceder, porém, 0,5 ml para cada camun-dongo. Colocar os animais em recipientes trans-parentes no interior de um incubador de ar com aparte frontal também transparente, ~justado ,àtemperatura uniforme entre 29 e 35 C e umI-dade relativa de 40 a 60%. Pode ser usada umasérie de pequenas caixas submersas até três quartaspartes de sua altura em banho-maria à temperatu~aadequada e que possibilite a ventilação necessánadas mesmas. Planejar o ensaio de modo que osrecipientes dos quatro lotes sejam distribuídosuniformemente no incubador ou em banho·maria.Observar os camundongos durante uma hora emeia após a injeção e registrar o número de ani·mais que entram em convulsão ou morrem, Pararecuperar os animais, injetar 0,5 ml de glicose15%(P/V), subcutaneamente.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatís-tico descrito na seção VI. 7.

M~TODO B: GLICOSE SANGüfNEA EM COEUlOS

Diluição do padrão

Diluir volume adequado da solução padrão demodo a obter duas diluições contendo, respecti-vamente, por exemplo, dependendo da sensibi-lidade dos animais, 1,0 unidade (diluição dopadrão 1) e 2,0 unidades internacionais de insu-lina por m1 (diluição do padrão 2). Usar comosolvente solução contendo cresol ou fenol 0,1 a0,25% (pfV), glicerol 1,4 a 1,8% (p/V) e ácidoclorídrico suficiente para produzir pH entre2,5 e 3,5.

Diluição da amostra

Utilizando o mesmo solvente, fazer duassoluções da amostra de modo que, com base napotência presumida, se obtenha, respectivamente,por exemplo, dependendo da sensibilidade dosanimais, 1,0 unidade (diluição da amostra 1) e2,0 unidades internacionais de insulina por m1(diluição da amostra 2).

Dose a injetar

Com base em ensaio prévio, selecionar as dosesa injetar cujo volume, usualmente, deve estar entre

Page 203: Farmacopéia Brasileira ParteI

0,30 e 0,50 ml. Para cada ensaio, esse volume dadiluiçã'o padrlro e da amostra deve ser o mesmo.

Animais

Selecionar, no mmuno, 24 coelhos sadios,pesando nlfo menos que 1,8 kg cada um. Umasemana antes do ensaio, colocar os animais nascondições do laboratório, com livre acesso à águae com dieta uniforme.

Procedimento

Dividir os coelhos, ao acaso, em quatro grupos

Grupo

I234

l~ injeção

diluição do padrão Idiluição do padrão 2diluição da amostra Idiluição da amostra 2

Observar que a segunda injeção deve ser feitapreferencialmente no dia seguinte, porém nuncaexceder uma semana após a primeira injeção.Coletar amostra de sangue através da veia marginalda orelha de cada coelho uma hora e duas horas emeia após cada injeçlfo. Determinar a concentraçãode glicose de cada amostra por método adequado,tal como o descrito no Método C.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seção VI.5.

MUODO c: GLICOSE SANGülNEA EMCAMUNDONGOS

Diluições do padrão

Diluir volume adequado da solução padrão demodo a obter duas diluições contendo, respecti-vamente, por exemplo, dependendo da sensibi-lidade dos animais, 50 miliunidades (diluição dopadrão I) e 100 miliunidades internacionais deinsulina por ml (diluição do padrão 2). Ajustar aconcentração destas diluições conforme a sensi-bilidade da cepa de camundongos utilizada. Usar,como solvente, solução fisiológica acidificada comácido clorídrico até pH 2,5 a 3,5.

Grupo

I234

1~ injeção

diluição do padrão Idiluição do padrão 2diluição da amostra Idiluição da amostra 2

Exatamente quarenta minutos após cadainjeçio, coletar amostra de 50 a 100 ~ de sanguede cada animal, através da exploração do plexo

iguais de, no mínimo, 6 coelhos cada um, desti-nando-os, respectivamente, para as duas dosesdo padrão e da amostra. Aproximadamente20 horas antes do ensaio, deixar para cada coelhoquantidade de alimento que deve ser consumidadurante 6 horas. Antes de cada fase do ensaioseguir o mesmo horário de alimentação. Duranteo ensaio, retirar o alimento e a água até que sejacoletada a última amostra de sangue. Injetar,subcutaneamente, a dose indicada para o respectivogrupo, conforme o planejamento a seguir:

2~ injeção

diluição da amostra 2diluição da amostra Idiluição do padrão 2diluição do padrão I

Diluições da amostra

Utilizando o mesmo solvente, fazer duassoluções da amostra de modo que, com base napotência presumida, se obtenham, respectiva-mente, por exemplo, dependendo da sensibilidadedos animais, 50 miliunidades (diluição da amos-tra 1) e 100 miliunidades internacionais de insu-lina por ml (diluição da amostra 2).

Animais

Selecionar, no mínimo, 40 camundongos domesmo sexo, pesando entre 20 e 25 g. Para cadaensaio, a faixa de diferença de peso não deve exceder2 g. Manter os animais à temperatura ambienteuniforme, com acesso à ágiJa e alimentação.

Procedimento

Distribuir os camundongos, por sorteio, em4 grupos iguais de, no mínimo, 10 animais cadaum, identificando cada lote para a administraçãodas duas diluições do padrão e da amostra, respecti-vamente. Injetar cada dose, subcutaneamente,utilizando 0,1 ml para cada 10 g de peso médiodos animais. Adotar o delineamento duplo cruzado,conforme o esquema a seguir:

2~ injeção

diluição da amostra 2diluição da amostra 1diluição do padrão 2diluição do padrão 1

venoso ocular com tubo capilar heparinizado.Nas mesmas condições, aplicar a segunda injeçãopelo menos duas horas e meia após a primeira ou

Page 204: Farmacopéia Brasileira ParteI

no dia seguinte. Centrifugar o sangue para separaro plasma e determinar o teor de glicose pelométodo a seguir.

Transferir 25 JÜ do plasma, recentementeseparado, para um tubo de ensaio. Adicionar2,5 mI de reagente de cor, agitar e deixar à tempe-ratura ambiente por 60 minutos. Determinar aabsorvância em espectrofotômetro a 510 nrn,usando como branco 25 ",,1 de água e 2,5 mI dereagente de cor. Determinar o conteúdo de glicoseutilizando curva padrfo com concentraçõesvariando de 50 a 250 mg por mI.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através do método estatísticodescrito na seç[O VIS.

Reagente de cor

Dissolver 0,1 g de aminofenazona em 250 mIde tampão fosfato pH 6,0. Juntar 5 mI da soluçãode glicose-oxidase, 5 mI da soluçã'o de peroxidasee 0,33 g de ácido 4-hidroxibenzóico. Completarcom tampão fosfato pH 6,0 a 300 mI.

Solução padrão de glicose

Dissolver 0,100 g de glicose anidra e 0,2 g deácido benzóico em água até perfazer 100 mI.Armazenar sob refrigeração.

Solução de glicose-oxidase

Obtém-se a enzima a partir de micélios de

Aspergillus niger. Ela catalisa a oxidação aeróbicada glicose. A solução contém no mínimo 735unidades/ml e no maximo 790 unidades/rnl deatividade de glicose-oxidase e no máximo, 15unidades/ml de atividade de catalase. Pode contertampões e estabilizantes.

Unidade de atividade de glicose-oxidase é aquantidade capaz de absorver 10 mm3 de oxigê-nio/minuto, atuando sobre o substrato glicose, a30 °c, em pH 5,9, na presença de excesso decatalase.

Características da solução: límpida, de coloraçãomarrom-amarelada. Densidade em tomo de 1,18a 1,21. Armazenagem: recipientes bem fechados,sob refrigeração. A estabilidade é de, no mínimo,6 meses.

PeroxidasePreparado liofilizado obtido a partir da raiz de

Cochlearia armoracia L. Catalisa reações de oxida-ção com o peróxido de hidrogênio.

Características: pó de cor branca a parda.

A solução da enzima a 0,025 por cento (p/V)em tampão fosfato pH 6,0 apresenta:

absorvância 403 nm - .. O 6absorvância 275 nm - mIOlmo , .

Solução de peroxidase: contém 1,0 g de peroxi-dase em tampão fosfato pH 6,0. Apresenta, nomínimo, 820 unidades internacionais/ml.

Page 205: Farmacopéia Brasileira ParteI

A duraçlo do efeito hipogHcemiante,produzidopor preparaçOesmodificadas de insulina, é compa·rada com a hipogHcemiaproduzida em coelhos oucobaias, pela preparaçlo padrlo de insulina.

Selecionar os animais a partir de colônia sadia edistribuí·los aleatoriamente em dois grupos iguaisde, no mínimo, Ia animais. Aproximadamentedezoito horas antes da realízaçlo do ensaio colocaros animais isolados e dem·los em jejum com livreacesso i água. No início do ensaio, determinar onível médio de glicose sangüínea de cada grupo.Injetar, subcutaneamente, nos animais de um

grupo soluçlo da amostra e nos do outro soluçlopadrão preparada em soluçio fisiológica acidifi-cada com ácido clorídrico para pH 2,5, de modoa conter a potência nominal da amostra: ambas81 soluções aio injetadas, sem diluições poste-riores, em volumes couespondentes ao pesocorporal dos animais. Uma, duas, quatro e seishoras após as injeções determinar o nhel médiode sticose sangüínea de cada grupo através demétodo adequado, tal como o descrito no mé·todo C do ensaio biológico de insulina (V.5.2.3).

Page 206: Farmacopéia Brasileira ParteI

DeterDÚna-se a potência do glucagon, compa-rando sua atividade hiperglicemiante com aquelada preparação padrão por método de ensaioadequado.

Preparação padrão

Empregar o primeiro padrão internacional deglucagon suíno para avaliação biológica, estabe-lecido em 1973, que consiste em glucagon suínoliofilizado com lactose e cloreto de sódio (forne-cido em ampolas contendo 1,49 unidades). Podeser utilizada outra preparação adequada, cujapotência tenha sido determinada em relação aopadrão internacional.

Solução padrão

Reconstituir o conteúdo total da ampola dapreparação padrão com 2 mI de solução fisiológicaacidificada com ácido clorídrico R a pH 3,0.Diluir a solução resultante com o mesmo solvente,de modo a obter concentração conveniente, comoa de 100 DÚliunidades internacionais por ml.Conservar esta solução entre 2°C e 8 °c e usá-Ia,no máximo, até dois dias após sua preparação.

Grupo

1234

Ml!TODO PROPOSTO

Selecionar, no mínimo, vinte e quatro coelhosadultos, sadios, cada qual com peso entre 1,8 e2,8 kg. Mantê-Ios em condições uniformes detemperatura, umidade e dieta adequada, pelomenos durante uma semana. Tratá-Ios cuidadosa-mente para evitar excitá-Ios. Quarenta e oitohoras antes do ensaio, injetar intramuscularmente,em cada coelho, 1 ml de acetato de cortisona.Dezesseis horas antes do ensaio, deixar os animaisem jejum, com acesso à água, assim permanecendoaté a última coleta de amostra sangüínea. Distri-buir os coelhos em quatro grupos iguais de, nomínimo, seis coelhos cada um. Fazer duas dilui-ções .da solução padrão, em solução fisiológicaacidificada a pH 3,0 com ácido clorídrico, demodo que contenham respectivamente 6 e 24miliunidades internacionais de glucagon por mI.Paralelamente, fazer duas diluições da amostra,usando o mesmo solvente, a fim de obter concen-traçlfo presumida idêntica à das diluições dopadrão. No mesmo horário, em dois dias conse-cutivos, injetar nos coelhos, subcutaneamente,I ml de cada uma das quatro diluições, confornleo planejamento duplo cruzado a seguir:

l~ injeção

diluição do padrão 1diluição do padrão 2diluição da amostra 1diluição da amostra 2

2~ irljeção

diluição da amostra 2diluição da amostra 1diluição do padrão 2diluição do padrão 1

Coletar a amostra sangüínea pela veia marginalda orelha de cada coelho aos vinte e aos sessentaminutos após a injeção. Deterrnirlar a concentraçãode glicose através de método adequado, como odescrito no método C do ensaio biológico de

insulina (V.S.2.3).A partir dos resultados, calcular a potência da

substância que está sendo exarnirlada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seção VI.S.

Page 207: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência da heparina compa-rando a concentração necessária para inibir acoagulação do plasma citratado de ovelha, recal·cificado. com a da preparação padrão de heparinanecessária para produzir o mesmo efeito pormétodo de ensaio adequado.

Preparação padrãoEmpregar o quarto padrão internacional de

heparina suína. estabelecido em 1983, que consistedo sal sódico do princípio ativo purificado, isoladoda mucosa intestinal suína, liofilizado (disponívelem ampolas de 1780 unidades). Pode ser utilizadaoutra preparação adequada, cuja potência tenhasido determinada em relação ao padrão interna-cional.

Solução padrãoDissolver o conteúdo da ampola de heparina

padrão em solução de cloreto de sódio 0,9% (P/v)de modo a obter solução de concentração de3 unidades internacionais por ml. Conservar sobrefrigeração evitando o congelamento.

Ensaio preliminarDeterminar, se necessário, através de ensaio

preliminar, a concentração mínima aproximadade heparina que, presente em 0,80 mI de cloretode sódio 0,9% (P/v), inibe a coagulação de 1 mI deplasma na presença de 0,2 ml de cloreto de cálcio1% (P/V), após 1 hora em banho-maria a 37°C.Esta concentração, usualmente, está entre 0,5 e3 unidades internacionais. Para o ensaio, prepararuma diluição do padrão com a concentraçãodeterminada em ensaio preliminar.

Solução da amostraDissolver a amostra em cloreto de sódio 0,9%

(p/V) de modo a obter solução com potência pre-sumida à da solução padrão. Preferencialmente,realizar ensaio preliminar.

PlasmeColetar sangue de ovelha diretamente no frasco

que contém solução de citrato de sódio 8% (P/V),

na proporção de 1 mI para cada 19 mI de sangue.Misturar, imediatamente, por leve agitação einversão do frasco. A seguir, centrifugar o sangue ereunir todo o plasma no mesmo recipiente. Retirar1 ml deste plasma e transferir para tubo de ensaio.Adicionar 0,2 mI de cloreto de cálcio 1% (p/V) ehomogeneizar três vezes por inversão leve do tubo.Colocar em banho-maria a 37°C. Considerar oplasma adequado se houver a formação de coágulosólido em até 5 minutos. Armazenar o lote deplasma em frascos contendo, no máximo, 100 mIcada um e congelar. Evitar o descongelamentoparcial antes da utilização. Para o ensaio, descon-gelar o plasma em banho-maria à temperatura nãosuperior a 37°C e flltrar em gaze.

ProcedimentoUsar dez tubos de ensaio de 13 x 100 mm

meticulosamente limpos. Adicionar volumes decres-centes da diluiçã'o padrã'o de modo que a dosemaior não exceda 0,80 ml e que correspondam aséries geométricas, nas quais cada passo sejaaproximadamente 5% menor do que o anterior.Adicionar, a cada tubo, cloreto de sódio 0,9% (p/V)suficiente para completar 0,80 mI. Adicionar 1 mlde plasma a todos os tubos. A seguir, juntar0,20 ml de cloreto de cálcio 1% (p/V) e anotar ahora. Tampar cada tubo e homogeneizar, inver·tendo três vezes de tal maneira que toda a superofície interna seja umedecida. Colocar em banho-maria a 37°C. Similarmente, fazer a série usandoa solução da amostra de heparina. Completar todoo processo de preparação e mistura dos tubos dasolução padrllo e amostra no período de 20minutos após a adição do plasma. Uma hora,exatamente marcada, após a adição do cloretode cálcio 1% (P/V) determinar, por observação, aextensão do coágulo em cada tubo, identificandotrês graus (0,25, 0,50, 075) entre o zero (0,00) ea coagulação total (l,00). Se a série não apresentardois tubos com graduaçllo acima de 0,50 e doistubos abaixo de 0,50, repetir o ensaio usandosoluções do padrão e da amostra com concen·tração modificada.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seção VI.6.

Page 208: Farmacopéia Brasileira ParteI

Amostra

Dissolver em água quantidade suficiente eexatamente pesada de sulfato de protarnina, paraobter soluçio contendo 1,0 mg por rnl (base livre).

Solução de heparina

No dia do ensaio preparar soluçã'ode heparina,em solução fisiológica,de modo a obter, respecti-vamente, potêncÍa de 90 ou 115 unidades interna·cionais por rnl, conforme origem da mesma, tecidopulmonar ou mucosa intestinal.

Plasma

Empregar o plasma nas condições descritas noensaio biológicode heparina.

Solução de tromboplastina-eálcio

Dissolver, em solução de cloreto de cálcio 2%(p/V), quantidade de tromboplastina determinada,se necessário, através de ensaio preliminar que, emaproximadamente 35 segundos, coagula soluçãocom volumes iguais de plasma e mistura de 4volumes da solução de cloreto de sódio 0,9% eI volume da solução tromboplastina-cálcio.

Procedimento

Usar tubos de ensaio de 13 x 100 mm meticu·losamente limpos. Em 10 tubos, colocar 2,5 rnlde plasma. Colocar os tubos em banho-maria a37 °c ± 0,2 °c e em nove deles adicionar 0,5 ml daamdstra. No décimo tubo, que servirá comocontrole, pipetar 2 rnl de cloreto de sódio 0,9%(p/V) e 0,5 ml da soluç[o de tromboplastina-cálcio.Homogeneizar por dispositivo adequado e registraro tempo de coagulação, isto é, o período entreadíçã'o da soluçã'o de tromboplastina-cálcio e aformaçã'o de fibras de fibrina. :e o tempo normalde coagulaçãodo plasma. Pipetar, respectivamente,para os nove tubos restantes, volumes em rnl desoluçã'ode heparina: 0,43,0,45,0,47,0,49,0,50,0,51, 0,53, 0,55 e 0,57. Adicionar cloreto desódio 0,9%(p/V) para completar 4,5 mI. Tomandoos tubos aleatoriamente, adicionar 0,5 ml dasolução de tromboplastina-cálcio e determinar otempo de coagulação individual do modo descritopara o tubo controle.

Calcular a potência em unidades internacionaisde heparina neutralizadas por rog, pela fórmulaNH/NP, na qual NH é o número de unidadesinternacionais de heparina e Np é o número demg de sulfato de protamina no tubo seguinteàquele em que o tempo de coagulação é, nomínmo, 2 segundos maior do que o do controle.

Page 209: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência de gonadotrofinasérica comparando seu efeito sobre o aumento depeso de ovários de ratas imaturas com aquele dapreparação padrão de gonadotrofma sérica, pormétodo de ensaio adequado.

Preparação padrão

Empregar o segundo padrão internacional degonadotrofma sérica eqüina para avaliação bioló-gica, estabelecido em 1966, que consiste emprincípio ativo extraído de soro de éguasprenhes,liofilizado, com lactose (fornecido em ampolascontendo 1600 unidades). Pode ser utilizadaoutra preparação adequada, cuja potência tenhasido determinada em relação ao padrão inter-nacional.

Solução padrão

Dissolver o conteúdo total da ampola dapreparação padrão de gonadotrofma sérica emtampão albumina-fosfato pH 7,2 de modo a obtersolução com concentração de 100 lUlidadesinternacionais de gonadotrofma sérica por ml.Com o mesmo solvente, preparar três diluiçõesdo padrão de tal forma que a menor dose produzaresposta positiva, a maior não produza respostamáxima e, além disso, as três doses estejam emsérie geométrica como 1:1,2:1,44. Fazer curvadose-resposta a fim de selecionar as doses deacordo com a sensibilidadeda colônia de animais.

Solução da amostra

Do modo anteriormente descrito, preparar aamostra de gonadotrofina sérica, usando o mesmosolvente, a fim de obter as três diluiçõesda amostracom potência presumida idêntica ã das diluiçõesdo padrão.

Merooo PROPOSTO

Selecionar ratas imaturas de 21 a 24 dias deidade e com variação de peso não superior a 10 g.Distribuir os animais ao acaso, em seis lotesiguais, cada qual com séis a dez ratos. Identi-ficar cada lote designando-os,respectivamente, paracadauma das três diluições do padrllo e da amostra.Manter os animais em condições uniformes deágua, alimentaçllo, temperatura e iluminaçllo.Efetuar, em cada rata, seis administrações de0,20 mI, subcutaneamente, na área dorsal, com arespectiva solução. Injetar os animais, na tarde doprimeiro dia, manhã, meio-dia e tarde do segundodia e na manhã e tarde do terceiro dia. No sextodia, sacrificar cada rata, retirar os ovários, isolarda gordura e trompas de Falópio e pesar imedia-tamente. Registrar o peso combinado dos ováriosde cada rata.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seção VI.5.

Page 210: Farmacopéia Brasileira ParteI

DeterDÚna-se a potência da gonadotrofinacoriônica, comparando seu efeito sobre o aumentode peso da próstata ventral ou vesículas seminaisde ratos imaturos com aquele da preparaçãopadrã'o de gonadotrofina coriônica por métodode ensaio adequado.

PreparaçãopadrãoEmpregar o segundo padrã'o internacional de

gonadotrofina coriônica humana para avaliaçãobiológica, estabelecido em 1963, que consiste emprincípio ativo extraído de urina de mulhergrávida e liofilizado com lactose (fornecido emampolas contendo 5300 lUlidades). Pode serutilizada outra preparação adequada, cuja potênciatenha sido deterDÚnada em relação ao padrãointernacional.

Solução padrãoDissolver o conteúdo total da ampola da

preparaç§"o padrão de gonadotrofina coriônica emtampão albUDÚna-fosfato pH 7,2, de modo aobter soluç§"ocom a concentraç§"o de 10 unidadesinternacionais de gonadotrofma coriônica por ml.Com o mesmo solvente, preparar três diluiçõesdo padrão de modo que as respostas estejam nazona linear da curva dose-resposta e, além disso,estejam em série geométrica como, por exemplo,I :2:4. Como aproximação inicial, poderiam ser

tentadas doses entre 0,75 e 3,0 unidades inter-nacionais.

Soluções da amostraDo modo anteriormente descrito, preparar a

solução da amostra de gonadotrofma coriônica,usando o mesmo solvente, a fim de obter as trêsdiluições da amostra com potência presumidaidêntica â das diluições padrão.

MtTOOO PROPOSTO

Selecionar ratos imaturos de, aproximadamente,21 dias de idade e peso semelhante na faixa de30 a 40 g. Os animais são distribuídos, ao acaso,em seis lotes de, no mínimo, dez ratos. Mantê-losem condições uniformes de água, alimentação,temperatura e ilunúnaçã'o. Identificar cada lotedesignando-os para cada uma das três diluiçõesdo padrão e da amostra. Injetar cada rato, subcuta·neamente, na área dorsal, com 0,20 ml da respectivasoluçio, durante três dias consecutivos, aproxi-madamente no mesmo horário. No quarto dia,cerca de 24 horas após a última injeção, sacrificaros animais, retirar a próstata ventral ou as vesículasseminais de cada um e pesar imediatamente.Registrar o peso.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo exaDÚnada e seus limitesde confiança, através de método estatístico des-crito na seção VI.5.

Page 211: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência da gonadorelina,comparando o efeito estimulante da secreção dohormônio luteinizante da hipófise (avaliadocomparando a depleçã'o de ácido asc6rbico ova-riano de ratas pseudoprenhes) com aquele dapreparaçã'o padrfo por método de ensaio adequado.

Preparação padrãoEmpregar a primeira preparação de referência,

estabelecida em 1980, que consiste em resíduoliofilizado de solução com aproximadamente50 JJ8 de gonadorelina, 2,5 mg de lactose e 0,5 mgde alburnina de plasma humano (fomecida emampolas contendo 31 unidades). Pode ser utilizadaoutra preparaçã'o adequada, cuja potência tenhasido determinada em relação à preparação dereferência.

AnimaisSelecionar, no mínimo, 56 ratas de aproxima-

damente 21 dias e peso semelhante na faixa de30 a 40 g. Mantê-Ias em condições uniformes deágua, alimentação, temperatura e iluminação.

ProcedimentoDistribuir as ratas, por sorteio, em sete grupos

iguais de oito animais. Identificar cada grupodesignando-os respectivamente para as três dosesdo padrão e da amostra. O sétimo grupo servirácomo controle. Injetar todas as ratas, subcuta-neamente, no primeiro e terceiro dias can 50unidades de gonadotrofina serica e no quinto diacom 50 unidades de gonadotrofina coriãnica, cada

qual dissolvida em 0,5 rn1 de tampão alburnina-fosfato pH 7,2.

Estabelecer a curva dose-resposta e selecionartrês doses do padrão e da amostra que estejam naregião linear. Como aproximação, podem sertentadas doses de 0,5,1,0 e 2,0 /Jg, de acordo coma sensibilidade da cepa de animais usados. Dissolveras doses em 0,1 ml de tampão albumina-fosfatopH 7,2 contendo gelatina 1% (P/V). Injetar cadarata, subcutaneamente, seis a nove dias ap6s aadministração da gonadotrofina coriônica. Trêshoras após a injeção, sacrificar os animais, removeros ovários, isolá-los de tecidos circunvizinhos eimediatamente pesá-Ios. Executar a operação tãorapidamente quanto possível para evitar perda depeso. Tratar os ovários de cada rata separada-mente, como segue. Homogeneizar convenien-temente com solução recente de ácido metafos-fórico 2,5% (p/V) e ajustar o volume para 10 rn1com a mesma solução. Deixar o homogeneizadoem repouso durante 30 minutos.

Determinação de ácido ascórbicoFiltrar os extratos de ácido metafosfórico

e pipetar 4 rn1 de cada um para tubos de ensaiocontendo 4 rn1 da solução de acetato de indofenolSR. Misturar por agitação e, 30 segundos depois,ler a absorvância em espectrofotômetro a 520 nm.Calcular a concentração de ácido asc6rbico emmg por 100 g de ovário, a partir da absorvânciaencontrada e da curva padrão elaborada do mesmomodo tratando volumes adequados de soluçãode ácido L-asc6rbico em ácido metafosf6rico2,5 % (p/v).

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de COnflllDça,através de método estatísticodescrito na seção VI.5.

Page 212: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência de menotrofma emrelação à atividade hormonal folículo-estimulante,comparando seu efeito sobre o crescimento ematuraçfo dos ovários de ratas imaturas comaquele da preparaçll'o padrll'o de FSH e LH (ICSH)urinário humano, por método de ensaio adequado.A potência em relaçll'o à atividade hormonalluteinizante é estimada comparando a depleçãodo conteúdo de ácido ascórbico ovariano de rataspseudoprenhes, com aquela da preparaçã'o padrãode FSH e LH (ICSH) urinário humano, por mé-todo de ensaio adequado.

Preparaçãopadrão

Empregar o primeiro padrão internacional deFSH e LH (ICSH) urinário humano, para avaliaçfobiológica, estabelecido em 1974, que consiste emextrato de urina de mulher após menopausa,liofilizado, com 5 m1 de lactose (disponível emampolas contendo 54 unidades de atividade defolitropinae 46 unidades de atividade de lutrofina).Pode ser utilizada outra preparação adequada,cuja potência tenha sido determinada em relaçãoao padrão internacional.

Atividade da folitropina: FSH

Selecionar ratas de aproximadamente 21 dias epeso semelhante na faixa de 30 a 40 g. Distribui-Ias, por sorteio, em 6 grupos iguais de, no mínimo,oito ratas. Identificar cada grupo designando~s,respectivamente, para as três doses do padrãoe amostra.

Estabelecer a curva dose-resposta e selecionartrês doses do padrão e da amostra que estejam naregião linear. Embora dependa da sensibilidadeda colônia de animais, como aproximação podemser tentadas doses de 0,5, 0,71 e 1,0 unidadespor injeção.

Dissolver cada dose em 0,5 ml de tampã'oalbumina-fosfato pH 7,2 contendo 14 unidades degonadotrofinacoriônica. Injetar cada rata, subcuta-neamente, na área dorsa!. Repetir a injeção 24 e48 horas depois. Cerca de 24 horas após a últimainjeção, sacrificar as ratas, remover os ovários epesá-Ios. Registrar o peso de ovários por rata.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seçfo VI.5.

Atividade da lutrofina: LH (/CSH)

Selecionar ratas de aproximadamente 21 diasde idade e peso semelhante na faixa de 30 a 40 g.Distribui·las por sorteio, em 6 grupos iguais de,no mínimo, oito ratas. Identificar cada grupodesignando-os, respectivamente, para as três dosesdo padrll'o e amostra.

Injetar os animais, subcutaneamente, no pri-meiro e terceiro dias com 50 unidades de gonado-trofina sérica e no quinto dia com 50 unidades degonadotrofina coriônica, cada qual dissolvida em0,5 m1 de tampão alburnina·fosfato pH 7,2.Estabelecer a curva dose-resposta e escolher trêsdoses do padrão e da amostra que estejam naregião linear. Embora dependa da sensibilidade dacolônia de animais, como aproximação podem sertentadas doses de 0,5, 1,0 e 2,0 unidades. Seis anove dias após a aplicação da gonadotrofinacoriônica, dissolver cada dose de menotrofina em0,5 ml de tampão albumina-fosfato pH 7,2 einjetar intravenosamente em cada grupo de animais.Três horas após, sacrificar as ratas, remover osovários, isolar de tecidos estranhos e pesar imedia·tamente, executando a operação tão rapidamentequanto possível para evitar perda de peso. Trataros ovários de cada rata separadamente, comosegue. Homogeneizar em soluçã'o recente de ácidometafosfórico 2,5% (p/V) e ajustar a 10 ml coma mesma solução. Deixar o homogeneizado emrepouso durante 30 minutos. Filtrar os extratos deácido metafosfórico e pipetar 4 ml de cada filtradopara tubos de ensaio contendo 4 m1 da soluçãode acetato de indofenol SR. Misturar por agitaçã'oe, 30 segundos depois, ler a absorvância em espec-trofotômetro a 520 nm. Galcular a concentraçã'o deácido ascórbico a partir da absorvância lida e dacurva padrã'o preparada tratando, do mesmomodo, volumes adequ,dos da solução de ácidoL-ascórbico em ácido metafosfórico 2,5% (P/V).Expressar o resultado em mg por 100 g de ovário.

A partir dos resultados; calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatís-tico descrito na seção VI.5.

Page 213: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina·se a potência de digital, compa·rando sua atividade sobre o músculo cardíaco decobaio com aquela da preparação padrão pormétodo de ensaio adequado.

Preparação padrão

Empregar o terceiro padrão internacional dedigital, estabelecido em 1949, que consiste em póseco de folhas de Digitalis purpurea (disponível emampolas contendo 2,5 g). Pode ser utilizada outrapreparação adequada, cuja potência tenha sidodeterminada em relação ao padrão internacional.

Solução padrão

Transferir quantidade exatamente pesada da pre-paraçfo padrão para ballo volumétrico de 50 mI eadicionar 10 mI de etanol80% (VIV) para cada g dep6. Tampar o ball'o após untar, levemente, a parteesmerilhada com parafina líquida. Agitar continua-mente durante 24horas ± 2 horas a 25°C ± 5°COU 48 horas a 10 a 20°C. Em seguida, centri-fugar ou filtrar a mistura, através de vidro sinteri-zado, evitando a evaporação do solvente. Transferiro líquido para recipiente adequado, bem fechado,e manter a temperatura entre -5 e 5°C. Usar,no máximo, duran te 1 mês. No dia do ensaio diluira soluçlo padrlo em soluçlo fisiol6gica de modoa obter concentração padrão de digital com3 a 5 mg por mI.

Soluç6o da amostra

Preparar a amostra de digital da mesma maneira,usando o mesmo solvente a fun de obter solução

com potência presumida idêntica à da soluçãopadrão.

MeTODO PROPOSTO

Selecionar, no mínimo, doze cobaios adultos,sadios, de peso entre 200 e 600 g. Para cadaensaio, o peso médio dos dois grupos não devediferir mais de 10% e o animal mais pesado nãodeve variar mais do que 100 g, em relação ao maisleve. Separar em dois grupos de 6 cobaios cadaum, designando-os, respectivamente, para a solu·ção padrão e amostra. Anestesiar o animal comcarbamato de etila a 50% (P/V) na dose de 2 mI/kgpor via intraperitoneal, dissecar e canular a veiajugular, preparando.a para as administraçõesintravenosas das soluções do padrlo e da amostra.Paralelamente, preparar o animal para a manu-tenção de respiração artificial. Aleatoriamente,injetar as doses da solução padrlo ou da amostra,atrav6s da veia jugular, em velocidade lenta euniforme, como a de 0,5 a 1 ml por minuto.

duraçlo da infuslo pode variar de 20 a 40minutos, com a duraçlo média dos grupos nlodiferindo em mais de 10%. Continuar a injeçloaté que ocorra a parada cardíaca, observável atra-vés de eletrocardiograma ou outro dispositivoadequado. Anotar o volume de extrato adminis-trado como sendo a dose letal. Determinar, paracada animal, a dose letal em rnl por kg de pesocorporal e transformar em logaritmo.

A partir dos resultados calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seção VI.4.

Page 214: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência da vasopressinacompa·rando sua atividade com aquela da preparaçãopadrão de argipressina por método de ensaioadequado.

Preparação padrãoEmpregar o primeiro padrão internachmal de

argipressina para avaliação biológica, estabdecidoem 1978, que consiste em argipressina sintéticaliofilizada com albumina humana e ácido cítrico(disponível em ampolas que contêm 8,20 unida·des). Pode serutilizada outra preparaçlo adequada,cuja potência tenha sido determinada em relaçãoao padrlo internacional.

Solução padrãoDissolver o conteúdo total da ampola da pre-

paração padrão em cloreto de sódio 0,9% (P/V),de modo a obter solução de 2,0 unidades interna·cionais por ml. De acordo com a sensibilidadedo animal, serão necessáriasdiluições posteriores,de modo que o volume injetado nlo seja inferior a0,1 ml nem superior a 0,5 ml.

Solução amostraPreparar a amostra de vasopressina, do modo

anteriormente descrito, usando o mesmo solvente,a fun de que a soluçlo resultante tenha potênciapresumidaidêntica à da solução padrão.

Preparação do animalAproximadamente 18 horas antes do ensaio,

selecionar um rato pesando ao redor de 300 g.Injetar, intravenosamente, 10 ml por kg de pesocorporal, uma solução preparada do seguintemodo: dissolver 10 mg de cloridrato de fenoxihen·zamina em cloreto de sódio 0,9% (p/V), adicionar0,1 ml de álcool, acidificar com I gota de ácidoclorídrico e diluir com cloreto de sódio 0,9%(p/V) até completar 10 ml. No dia do ensaio, anes·tesiar o rato, usando como anestésico carbamato

de etila 5% (pjV) favorável à manutenção depressão arterial uniforme. Quarenta e cinco asessenta minutos depois, fixar o rato sobre a mesade cirurgia. Dissecar a veia jugular ou femural,inserir cânula adequada com, aproximadamente,1 mm de diâmetro externo e prepará-Ia para aadministração intravenosa. Administrar 200 uni·dades de heparina, dissolvida em solução fisioló-gica para cada 100 g de peso corporal. Dissecar aartéria carótida e conectar a manômetro de mer-cúrio de 2 a 3 mm de diâmetro interno, ou outrosistema adequado para obter registro contínuo dapressão arterial. Manter o animal aquecido durantea cirurgia,bem como durante o ensaio.

Determinação da sensibilidade do animalDeterminar, por experimentação, a dose de

solução padrão que, injetada intravenosamente, aintervalos regulares de 12 a 15 minutos, produzelevação da pressão arterial entre 2,7 a 9,3 kPa(20 e 70 mm de mercúrio). A partir desta obser·vação, selecionar duas es da solução padrloque estejam na razão de aproximadamente 2 para3 ou de 3 para 5. Após o teste preliminar, selecio·nar duas doses da amostra que estejam na mesmarazão e correspondam, em atividade, àquelasdoses selecionadas da preparação padrão. Comoreferência inicial, podem ser tentadas doses de 6e 10 miliunidades.

ProcedimentoInjetar as duas doses selecionadas da soluçlo

padrão e da amostr~ em seqüência aleatória, aintervalos uniformes ae 12 a 15 minutos, regis-trando pelo menos quatro respostas para cadadose. Após cada injeçlo, lavar a cânula com0,2 ml de solução fisiológica. Ao invés destaseqüência aleatória pode-se usar um planeja-mento de blocos ao acasopara eliminara influênciade variações na sensibilidade do animal sobre oresultado do ensaio.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na secção VI.5.

Page 215: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência da lipressina compa-rando sua atividade com aquela da preparaçãopadrão por método de ensaio adequado.

Preparação padrão

Empregar o primeiro padrão internacional delipressina, estabelecido em 1978, que consiste emIipressina liofilizada, com albumina e ácido cítrico

(disponível em ampolas contendo 7,7 unidades).Pode ser utilizada outra preparação adequada,cuja potência tenha sido determinada em relaçãoao padrão internacional.

Mt!TODO PROPOSTO

Usa-se o método descrito para ensaio biológicode vasopressina.

Page 216: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência da feUpreaina compa·rando sua atividade com aquela da preparaçãopadrlo de felipreaina por método de ensaioadequado.

Preparação padrão de referlncia

Empregar preparação padrlo de referência defelipreaina.

Solução padrão

Dissolver quantidade calculada, exatamentepesada, da preparação padrlo em soluçio fisio-lógica, de modo a obter solução de 0,1 unidadepor ml. No dia do ensaio fazer diluição em soluçlo

fisiológica, para obter solução de 0,01 unidadepor ml.

Solução da amostra

Preparar a amostra de felipressina do mesmomodo, usando o mesmo solvente, a ftm de que asolução resultante tenha a potência presumidaidêntica à da solução padrlo.

MeroDO PROPOSTO

Usa-seo método descrito para ensaio biológicode vuopressina.

Observar, porém, 'que na determinação dasensibilidade do animal podem ser tentadas, comoreferência inicial, doses de 2,0 a 5,0 nilliunidades.

Page 217: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência da somatotrofinacomparando seu efeito sobre o aumento de pesocorporal, ou da espessura da cartilagem de conju-gação da tIbia de ratas hipofisectomizadas, comaquele da preparação padrllo de somatotrofinapor método de ensaio adequado.

Preparação padrão

Empregar o primeiro padrão internacional desomatotrofina para avaliação biológica, estabele·cido em 1982, que consiste em somatotrofmapUrificada,liofilizada, com lactose, glicina, manitole bicarbonato de s6dio (disponível em ampolascontendo 4,4 unidades internacionais). Pode serutilizada outra preparação, cuja potência tenhasido determinada em relaçã'o ao padrão inter·nacional.

M~TODOS PROPOSTOS

Selecionar, no mínimo, sessenta ratas, damesma linhagem, de 26 a 30 dias de idade e pesoaproximadamente igual. Duas a três semanasantes do ensaio, colocar os animais em condiçõesuniformes de água, alimentaçã'o, temperatura eiluminação. Para o ensaio, pesar as ratas e realizara hípofisectomia. Após a cirurgia, mantê-Ias àtemperatura constante entre 25 e 27 DC e con-trolar a estabilidade do peso durante, no mínimo,14 dias. Desprezar aquelas que apresentaremflutuação ponderal maior que 3% nos últimos10 dias. Dividir aleatoriamente em quatro gruposiguais de, no mínimo, oito ratas cada um, desig-nando-os, respectivamente, para as duas doses dopadrão e da amostra. Preparar duas diluiçõesdo padrã'o em bicarbonato de sódio 1,4% (P/V),de modo que estejam em série geométricacomo 2: 4. Como aproximação inicial podemser tentadas doses entre 40 e 160 miliunidadesinternacionais por ml. Paralelamente, fazer duasdiluições da amostra, usando o mesmo solvente,a fim de obter concentrações presumidas idênticasà das diluições do padrão.

M~TODO A: AUMENTO DE PESO CORPORAL

Injetar 0,5 ml da respectiva solução, subcuta·neamente, durante nove dias consecutivos, nomesmo horário. Acompanhar a variação individual,pesando as ratas durante os 10 dias de duraçãodo ensaio. No décimo dia, pesar os animais,sacrificá-los e examinar macroscopicamente sea hipofisectomia foi completa. Desprezar osanimais que apresentarem algum vestígio do órgão.Registrar aumento de peso corporal individual.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seçã'o VI.5.

M~TOOO B: M~TODO DA l1BIA

Injetar 0,5 ml da respectiva solução, subcuta-neamente, durante quatro dias consecutivos.Vinte e quatro horas após a última injeçllo, sacri·ficar os animais e examinar se a hipofisectomia foicompleta. Desprezar os animais que apresentaremalgum vestígio do órgão. Retirar as ttbias e isolá·lasdos tecidos circunvizinhos. Cortar com lâminafina e afiada a parte proximal dos ossos, emsentido longitudinal, corando-os com nitrato deprata da seguinte maneira: lavar os fragmentos dosossos durante 10 minutos com água, por 10minutos com acetona e 10 minutos novamentecom água. Transferir para solução recente denitrato de prata 2% (P/V). Dois minutos depois,lavar com água, eXllondo-os ao mesmo tempo à luzintensa, até que fodas as porções calcificadasapresentem coloração marrom-escura. Medir aespessura da cartilagem epifisária, usando micros·cópio equipado com micrômetro ocular. Efetuar10 medidas distribuídas diagonalmente ao longode todo o comprimento da ep ífIse de cadafragmento. Registrar como resposta o aumentomédio da espessura da cartilagem epifisária dasttbias de cada rata.

A partir dos resultados, calcular a potência dasubstância que está sendo examinada e seuslimites de confiança, através de método estatísticodescrito na seção VI.5.

Page 218: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determina-se a potência (atividade) de umantibiótico comparando a dose que inibe o cresci·mento de microrganismo sensível com a dose dapreparação padrão do antibiótico que produzinibição similar.

Unidade Internacional e Preparação Padrão

Unidade Internacional é a atividade específicacontida em uma quantidade (massa) de PadrãoBiológico Internacional ou Preparação de Refe-rência Biológica Internacional. A quantidadeequivalente de unidades para uso internacional éestabelecida, sempre que necessário, pela Organi-zação Mundialda Saúde.

Substâncias Químicas de Referência Interna·cional nio apresentam unidades de atividadebiológica defmidas. Quando são necessáriosensaios biológicos, a potência desses produtos éexpressa em termos de massa equivalente à dasubstância pura.

O número de unidades ou a massa equivalenteda substância pura, em microgramas, contidos emI mg de substância antibiótica, está indicado namonografia de cada um dos produtos inscritosna Farmacopéia.

Para os ensaiosmicrobiológicosda Farmacopéia,Preparações Padrão (padrões Primários) são osPadrões Internacionais e Preparações de Referênciaestabelecidos pela Organização Mundial da Saúdee pela Farmacopéia Européia ou os Padrões ePreparações de Referência brasileiros. Outraspreparações adequadas, de uso internacionalcorrente, nas quais a potência tenha sido deter·minada em relação às preparações padrão daOrganização Mundial da Saúde, possuem valorlegalidêntico.

Recomenda-se que sejam preparados e empre-gados padrões de trabalho (secundários); todavia,é imprescindível que a potência tenha sido deter·minada por número adequado de ensaios compa-rativos em relação a padrão primário relevante,validada por análise estatística apropriada e queos dados e resultados sejam arquivados à disposi.çio da fiscalizaçãocompetente por prazo idênticoao da validadedos produtos ensaiados.

Para o ensaio de lotes de substâncias antibió-ticas, para as quais existam Preparações Padrãonacionais, referendadas por organizações interna-cionais,é obrigatório o uso dessaspreparações.

SoluÇÕ#1S

Soluçio 1 (tampão fosfato de potássio a 1%,estéril, pH 6,0)Dissolver 2,0 g de fosfato de potássio dibásico e8,0 g de fCl!lfatode potássio monobásico em águasuficiente para perfazer 1000 ml. Esterilizar asolução por 20 minutos em autoclave a 121 De

F. BRAS. IV, 1988

e, se necessário, ajustar o pH para 5,9-6,1 comácido fosfórico 6 M ou hidr6xido de potássio10MSolução 2 (tampão fosfato de potássio 0,1 M,estéril, pH 8,0)Dissolver 16,73 g de fosfato de potássio dibásicoe 0,523 g de fosfato de potássio monobásico emágua suficiente para perfazer 1000 ml. Esterilizara solução por 20 minutos em autoclave a 121 Dee, se necessário, ajustar o pH para 7,9·8,1 comácido fosf6rico 6 M ou hidróxido de potássio10MSoluçio 3 (tampão fosfato de potássio 0,1 M,estéril, pH 4,5)Dissolver 13,6 g de fosfato de potássio monobá·sico em água suficiente para perfazer 1000 m1.Esterilizar a solução por 20 minutos em autoclavea 121 De e, se necessário, ajustar o pH para 4,4-4,5 com ácido fosf6rico 6 M ou hidr6xido depotássio 10MSolução 4 (tampão fosfato de potássio a 10%,estéril, pH 6,0)Dissolver 20,0 g de fosfato de potássio dibásico e80,0 g de fosfato de potássio monobásico em águasuficiente para perfazer 1000 rnl. Esterilizar asolução por 20 minutos em autoc1ave a 121 Dee, se necessário, ajustar o pH 5,9-6,1 com ácidofosfórico 6M ou hidróxido de potássio 10M.Solução 5 (tampão fosfato de potássio 0,2 M,estéril, pH 10,5)Dissolver 35,0 g de fosfato de potássio dibásicoe 2,0 mI de hidróxido de potássio 10M em águasuficiente para perfazer 1000 mI. Esterilizar asolução por 20 minutos em autoclave a 121 Dee, se necessário, ajustar o pH para 10,4.10,6 comácido fosfórico 6 M ou hidróxido de potássio10MSolução 6 (ácido clorídrico metanWco 0,1 M)Diluir 10,0 mI de ácido clorídrico 1,0M emmetanol suficiente para perfazer 1000 ml.Solução 7 (solução de álcool isopropílico a 80%)Diluir 800 mI de álcool isopropílico em águasuficiente para perfazer 1000 ml.Solução 8 (tampão fosfato de potássio 0,1 M,estéril, pH 7,0) ,Dissolver 13,6 g de fosfato de potássio dibásicoe 4,0 g de fosfato de potássio monobásico emágua suficiente para perfazer 1000 mI. Esterilizara solução por 20 minutos em autoclave a 121 Dee, se necessário, ajustar o pH para 6,8.7,2 comácidofosfórico 6M ou hidróxido de potássio 10M

Meios de cultura

Podem ser empregados meios de cultura desi·dratados, disponíveis no comércio que, quando

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reconstituídos com água destilada, conforme asespecificações do fabricante, possuam a mesmacomposição que o meio confeccionado com osingredientes individualmente indicados para suaobtenção.

Meiode cultura n~ 1Dissolver 6,0 g de peptona seca, 4,0 g de caseínade digestão pancreática. 3,0 g de extrato delevedura, 1,0 g de dextrose e 15,0 g de ágar emálJia suficiente para perfazer 1000 mI. O pH, apósesterilização, deverá ser 6,6.Meio de cultura n~ 2Dissolver 6,0 g de peptona seca, 3,0 g de extratode levedura, 1,5 g de extrato de carne e 15,0 g deágar em álJia suficiente para perfazer 1000 mI.O pH, após esrerilização,deverá ser 6,6.Meiode Cultura n~ 3Dissolver 5,0 g de peptona seca, 1,5 g de extratode levedura, 1,5 g de extrato de carne, 2,5 g decloreto de sódio, 1,0 g de dextrose, 3,68 g defosfato de potássio dibásico e 1,32 g de fosfatode potássio monobásico, em água suficiente paraperfazer 1000 mI. O pH, após esterilização,deveráser 7,0.Meiode cultura n~ 4Dissolver 6,0 g de peptona seca, 3,0 g de extratode levedura, 1,5 g de extrato de carne, 1,0 g deD-glicosee 15,0 g de ágar em água suficiente paraperfazer 1000 mI. O pH, após esterilizaçã'o,deveráser 6,6.Meiode cultura n~ 5Usar o meio de cultura ne;>2, porém, o pH, apósesterilização, deveráser 7,8.

Meiode cultura n~ 6Dissolver40,0 g de dextrose e 10,0 g de peptonaseca em água suficiente para perfazer 1000 mI.O pH, após esterilização, deverá ser 5,6.

Meiode cultura n~ 7Usar o meio de cultura ne;>1, esterilizado e res-friado a 50 oCo Preparar solução aquosa contendo10 mg de neolIÚcinapor mI e esterilizar por ftltra-ção em membrana com porosidade de 0,22 IJID.Adicionar, assepticamente, solução estéril desulfato de neolIÚcina, para obter concentraçã'ofmal com potência de 100 #lg de neolIÚcinapormI de meio.

Meio de cultura n~ 8Usar o meio de cultura ne;>2, porém, o pH, apósesterilizaçlo, deverá ser ajustado para 5,8-6,0.

Meio de cultura n~ 9Dissolver 17,0 g de caseína de digestão pancreá-tica, 3,0 g de soja de digestão papaínica, 5,0 gde cloreto de sódio, 2,5 g de fosfato de potássiodibásico, 2,5 g de dextrose e 20,0 g de ágar emágua suficiente para perfazer 1000 mI. O pH,após esterilização, deverá ser 7,3.

Meio de cultura n~ 10Usar o meio de cultura ne;>9, adicionando, porém,ao invés de 20,0 g, 12,0 g de ágar e 10,0 mI depolissorbato 80 (esse último adicionado apósaquecer o meio para dissolver o ágar, diluindo,imediatamente, com água para perfazer 1000 mI).O pH, após esterilização, deverá ser 7,3.Meiode cultura n~ 11Usar o meio de cultura ne;>1, mas o pH, apósesteri-/ização, deverá ser ajustado para 8,0.Meio de cultura n~ 12Preparar como o meio de cultura n'? 1, adicio·nando, porém, 300 mg de sulfato de manganêshidratado (MnSO. • H2 O) para cada 1000 mIde meio.

Meio de cultura n~ 13Dissolver 10,0 g de peptona seca e 20,0 g dedextrose em água suficiente para perfazer 1000mI. O pH, após esterilização, deverá ser 5,6.Meiode cultura n~ 14Dissolver 10,0 g de glicerol, 10,6 g de peptonaseca, 10,6 g de extrato de carne e 3,0 g de cloretode s6dio em água suficiente para perfazer 1000 mI.O pH, após esterilização, deverá ser 7,0.Meio de cultura n~ 15Preparar como o meio de cultura n9 14, adicio-nando, porém, 17,0 g de ágar para cada 1000 mIde meio.Meiode cultura n~ 16Dissolver 15,0 g de caseína de digestão pancreá-tica, 5,0 g de soja de digestão papaínica, 5,0 g decloreto de sódio, e 15,0 g de ágar em água sunciente para perfazer 1000 mI. O pH, após esteri·lizaçã'o,deveráser 7,3.

Meiode cultura n~ 17Dissolver 17,0 g de caseína de digestão pancreá-tica, 3,0 g de peptona de soja, 2,5 g de dextrose.5,0 g de cloreto de sódio e 2,5 g de fosfato depotássio dibásico em água suficiente para perfazer1000 mI. O pH, após esterilizaç o, deverá ser 7,3.

Meio de cultura n~ 18Usar o meio de cultura n9 11, mas, após aquecera solução para diss6lver os ingredientes, adicionar20,0 mI de polissorbato 80. O pH, após esterili-zação, deverá ser 8,0.

Meio de cultura n~ 19Dissolver 9,4 g de peptona seca, 4,7 g de extratode levedura, 2,4 g de extrato de carne e 15,0 gde cloreto de sódio, 10,0 g de dextrose e 23,S g deágar em água suficiente para perfazer 1000 mI.O pH, após esterilização, deverá ser 6,1.

Meiode cultura n~ 20Dissolver 40,0 I de dextrose, 10,0 g de peptona

(seca, 15,0 g de ágar e 0,05 g de clorafenicoI(em potência) em água suficiente para perfazer1000 mI. O pH, após esterilização, deverá ser 5,6.

Page 220: Farmacopéia Brasileira ParteI

Meio de cultura n~ 21Usar o meio de cultura nÇ)20, esterilizado eresfriado a 50°C. Adicionar, assepticamente,2,0 mI de solução estéril de cicloeximida Pl!Iacada 100 mI de ágar fundido. Preparar soluçlocontendo 10,0 mg de cicloeximida por mI, emágua, e esterilizar, por flltraçlo, em membranacom porosidade de 0,22 ~m.Meiode cultura n~ 22Dissolver 15,0 g de peptona seca, 5,0 g de farinhade sc!a de digestão papaínica, 4,0 g de cloreto desódio, 0,2 g de sulfito de sódio, 0,7 g de L-cistina,5,5 g de dextrose e 15,0 g de ágar, em água sufi-ciente para perfazer 1000 mI. O pH, após esterili-zação, deverá ser 7,0.

Preparação do inoculo

MicrorJUÜsmosrecomendados- Staphylococcus aureus (A TCC 6538 P)- Miaococcusluteus (ATCC 7468)- Miaococcusluteus (ATCC 9341)

Staphylococcus epidermidis (ATCC 12228)- Saccharomyces cerevisiae (ATCC 9763)- Bordetella bronchiseptica (ATCC4617)- Bacillus cereus varomycoides (ATCC 11778)- Bacillus subtilis (ATCC 6633)- Klebsiella pneumoniae (ATCC 10031)- Escherichia coli (ATCC 10536)

Streptococcusfaecium (ATCC 10541)Micrococcus luteus (ATCC 10240)Microsporum gypseum (ATCC 14683)Saccharomyces cerevisiae (ATCC 2601)Miaococcus j7avus resistente à neomicina

(ATCC 14452)(ATCC 25619)

(ATCC607)Pseudomonas aeruginosaMycobacterium smegmatis

Com a finalidade de indicaçlo, foram arroladosmicrorganismos dispmíveis na ATCC. Os mesmosgérmens podem também ser obtidos de outrasfontes: INCQ8, CIP, NCIB, NCPF, NCTC, NCYCe 881. A correspondência entre os microrganismose os endereços das entidades fornecedoras dosmesmosencontram-se indicadas na seção XlII.5.

Procedimento 1Staphylococcus aureus, Micrococcus lu teus, Sta-phylococcus epidermidis, Bordetella bronchisep-tica, Bacillus subtilis, Klebsiella pneumoniae,Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa.

Preparação da suspensãoManter o microrganismo em tubos contendo10ml do meio de cultura nQ1 inclinado. Incubar otubo a 32·35°C, por 24 horas. Empregando3 mI de solução fisiológica estéril, transferir acultura crescida sobre o meio do tubo inclinadopara maior superfície de ágar, como em frasco deRoux contendo 250 mI do meio de cultura n~ 1.Incubar o frasco de Roux a 32-35 oCoLavar a

cultura resultante na superfície do meio com50 ml de solução fisiológicaestéril.Padronização da suspensãoDiluir a suspensão preparada, com solução ftsio-lógica estéril, de modo a obter a transmitânçia de25% no comprimento de onda de 580 nm, empre-gando colorímetro adequado e tubos de ensaiocom 13 mm de diâmetro como cuba de absorção.Determinar a quantidade de suspensãoa ser adicio-nada a cada 100 mI de ágar ou caldo nutriente paraproduzir zonas de inibiçlo claras e definidas ourelação satisfatória dose-resposta no métodoturbidimétrico. O inóculo dos microrganismossubmetidos ao procedimento I pode ser estocadoà temperatura de 4°C, respectivamente, pelosseguintes períodos: 1 semana, 2 semanas, 2 sema-nas, 2 semanas, 6 m"ses, 1 semana, 2 semanas e2 semanas.Miaococcus j7avus. Efetuar como indicado noProcedimento 1. Empregar, entretanto, no tubocom meio inclinado e no frasco de Roux, meiode cultura n~ 7, incubando o frasco por períodode 48 horas. A suspensão pode ser estocada porduas semanas, à temperatura não superior a 4°C.Procedimento 2Bacillus subtilis. Efetuar como indicado noProcedimento 1. Na preparação da suspensão,porém, empregar, no frasco de Roux, o meio decultura n~ 12, cujo período de incubação é de5 dias. Na padronizaçlo da suspenslo procedera choque térmico e padronizar a suspensão cornosegue: ~ntrifugar e decantar o líquido sobre-nadante. Ressuspender o sedimento com 50 a70 mI de solução fisiológica estéril e aquecera suspensão por 30 minutos a 70°C. Executartestes em placas, para se assegurar da viabilidadedos esporos e determinar.a quantidade dos quedeverão ser adicionados a cada 100 mI de meio,para obter zonas de inibição adequadas. A sus-pensão pode ser estocada, por 6 meses, em tempe-ratura não superi01a 4 °C.Procedimento 3Bacillus cereus. Efetuar como indicado no Proce·dimento 1. Entretanto, incubar o frasco de Rouxpor uma semana. Na padronização da suspensão,proceder a choque térmico e padronizar a sus·pensão como se~e: aquecer a suspensão por30 minutos, a 80 C. Lavar três vezes a suspensãode esporos com 20 a 25 mI de água estéril. Ressus-pender os sérmens em 50 a 70 mI de água estérile promover novo choque térmico por 30 minutosa 70°C. Executar testes em placas para se asse·gurar da viabilidade dos esporos e determinar aquantidade dos que deverão ser adicionados acada 100 mI de ágar, para obter zonas de inibiçãoadequadas. A suspenslo pode ser estocada, por6 meses, à temperatura não superior a 4°C.

Procedimento 4Miaosporum gypseum. Incubar o microrganismo,

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por 6 a 8 semanas, a 25°C. em frascos de Erlen·meyer de 31, contendo 200 ml de meio de culturanC? 6 Verificar o crescimento por esporulação.Quando a esporulação for 80% ou mais, recolheros conídios da camada micelial com espátulaestéril ou outro instrumento adequado. Os coní·dios estão na parte superior da camada flutuante.Manter os conídios em 50 ml de solução fisio-lógica. Determinar, experimentalmente, a quanti-dade de conídios para o ensaio. A suspensão podeser estocada, por dois meses, à temperatura nãosuperior a 4°C.

Procedimento SStreptococcus {aecium. Manter o microrganismoem quantidades de 100 ml de meio de culturant? 3. Para realizar o ensaio, preparar subcultura,transferindo, com alça de platina, microrganismosda cultura estoque para o mesmo caldo nutrientee incubar, por 16 a 18 horas, a 37°C. Determinar,experimentalmente, a quantidade de gérmens parao ensaio. Manter essa cultura sob refrigeração porprazo não superior a 24 horas.

Procedimento 6Saccharomyces cerevisiae. (ATCC 9763). Mantero microrganismo em tubos contendo 10 ml demeio de cultura nt? 19 inclinado. Incubar os tubosa 32-35 °c, durante 24 horas. Inocular 100 ml decaldo nutriente - meio de cultura nt? 13 - eincubar, por 16 a 18 horas, a 37°C. Padronizara suspensão conforme descrito no Procedimento 1.A suspensão pode ser estocada, por 4 semanas, àtemperatura não superior a 4°C.

Procedimento 7Saccharomyces cerevisiae. (ATCC 9763 e ATCC2601 ). Seguir o indicado no Procedimento 1.Incubar, porém, o tubo inclinado e o frasco deRoux, com o meio de cultura n!J 19, a 30°C, oúltimo por período de 48 horas. A suspensão podeser estocada, por 4 semanas, à temperatura nãosuperior a 4°C.

Procedimento 8Mycobacterium smegmatis. Manter o microrga-nismo em tubos com meio inclinado contendo10 ml do meio de cultura nt? 16 e efetuar repiquessemanalmente. Incubar o tubo a 37°C, por48 horas. Usando 3 ml de solução fisiológicaestéril, transferir as culturas que cresceram noágar inclinado para frasco de erlenmeyer de500 ml, contendo 100 ml de meio de culturant? 14 e 50 g de pérolas de vidro. Agitar a culturapor rotação à velocidade de 130 ciclos por minuto,num raio de 3,5 cm e à temperatura de 27°C,por período de cinco dias. Determinar a quanti-dade de suspensão a ser adicionada a cada 100 mlde ágar por intermédio de ensaio em placas.A suspensão pode ser estocada, por duas semanas,à temperatura não superior a 4°C.

Usar para dessecação dos padrões o proCedi-mento indicado nos Métodos de Ensaio Microbio-lógico e, para as amostras, o método especificadopara cada antibiótico na respectiva monografia.

Método 1Em ambiente de baixa umidade relativa, pulverizar,caso necessário, a amostra para obter pó fmo.Empregar na preparação da amostra quatro uni-dades, quando forem analisadas formas farma-cêuticas como comprimidos, cápsulas, drágeas oupastilhas. Transferir aproximadamente 100 mgde amostra para pesa-filtro tarado provido detampa esmerilhada. Pesar o frasco e colocá-I o emestufa sob pressão reduzida, inclinando a tampasobre a boca do frasco parã assegurar que perma·neça aberto durante a dessecação. Dessecar a60°C, sob pressão de 0,67 kPa ou menos, durantetrês horas. Concluido o processo, introduzir arseco na estufa, submetendo-o a agente dessecantecomo ácido sulfúrico ou sílica-gel. Repor a tampae colocar o pesa-filtro em dessecador contendoagente dessecante como pentóxido de fósforo ousl1ica-gel. Deixar esfriar à temperatura ambiente epesar, calculando a perda porcentual de massada amostra.

Método 2Proceder conforme o Método 1. Empregar, porém,pesa-fIltro tarado provido de tampa com tubocapilal de diâmetro interno da ordem de 0,20 a0,25 mm, e dessecar sem remover a tampa.

Método 3Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,a amostra alIO °c, sob pressão de 10,67 kPa oumenos, durante três horas.

Método 4Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,a amostra a 40°C, sob pressão de 10,67 kPa oumenos, durante duas horas.

Método SProceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,a amostra a 100 °c, sob pressão de 5 mm de Hgou menos, durante quatro horas.

Método 6Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,a amostra a 40 °c, sob pressão de 10,67 kPa oumenos, durante três horas.

Método 7Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,a amostra a 25°C, sob pressão de 10,67 kPa oumenos, durante quatro horas.

Método 8A substância antibiótica não é submetida à des-secação.

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Todo o material deve ser adequado para o usopretendido e deve ser minuciosamente limpo,após cada utilização, para remover qualquer vestí-gio de antibiótico. O material deve permanecercoberto quando não estiver em uso. Toda vidrariadestinada ao trabalho com o microrganismo deveser esterilizada em estufa entre 200 °c e 220°Cpor período de 2 horas. Na diluição da soluçãopadrio e amostra empregar frascos volumétricos,pipetas ou equipamentos cuidadosamente' cali-brados.

V.5.2.17.1 •• ENSAIO MICROBIOWGICO PORDIFUSÃO EM ÁGAR

Para cada antibiótico relacionado na Tabela 1,apresentada a seguir, verificar o meio de cultura(conforme a relação dos meios de cultura), aquantidade de meio a ser usada na camada base ena camada semeada e o microrganismo de ensaio.O volume de inóculo a ser adicionado a cada100 ml de meio de cultura deve ser determinadoexperimentalmente. Entr~tanto, como referênciainicial, sugere-se quantidade de ináculo a seradicionado por 100 ml de meio.

Preparar a camada base através da adição dequantidade apropriada de ágar fundido nas placasde Petri, as quais devem ser especialmente selecio-nadas, ter fundo plano, possuir dimensões de 20por 100 mm e tampa de material apropriado.Distribuir o ágar uniformemente nas placas, quedevem ser colocadas em superfície nivelada paraassegurar que a camada de meio tenha profundi-dade uniforme. Colocar a tampa de cada placa aolado dessa; se for utilizada tampa não porosa,deixá-Ia levemente entreaberta para evitar oacúmulo de umidade condensada a partir dacamada de ágar quente. Após o endurecimento doágar, tampar as placas. Para preparar a camadasemeada - superfície -, adicionar o volume deinóculo determinado para a quantidade apropriadade meio de cultura que tenha sido fundido eresfriado entre 48°C e 50°C. Agitar o frasco, porrotação, para obter suspensão homogênea eadicionar a quantidade indicada do meio inoculadoem cada placa de Petri, contendo a camada basenlio inoculada. Espalhar uniformemente a camada,tampar as placas e permitir o seu endurecimentosobre superfície plana. Após o endurecimento domeio, colocar seis cilindros de aço inoxidável, comdiâmetro externo de 8 mm :t 0,1 mm, diâmetrointerno de 6 mm :t 0,1 mm e comprimento de10 mm ± 0,1 mm, sobre a superfície do ágar inocu-lado, de maneira que formem entre si ângulo de60° e com raio de 2,8 cm. Também podem serutilizados cilindros confeccionados em vidro,porcelana ou alumínio e esterilizados nas condiçõesjá descritas. Em lugar dos cilindros, podem serperfurados, no meio, com furador estéril, poços de

5 a 8 mm de diâmetro. Podem, ainda, ser usadosdiscos de papel, confeccionados com papel dequalidade apropriada ou moldes de aço inoxidável.Quando são usados discos de. papel, eles devemser esterilizados, de ambos os lados, por meio delâmpada de esterilizaçlfo.

Preparação da SolUção Padrão de Trabalho e daCurva Padrão

Para assegurar a validade do ensaio, usar pelomenos três* diferentes doses da substância queestá sendo ensaiada, tendo presumidamente amesma concentração (atividade) que as soluçõesdo padrão de potência conhecida.

As doses usadas na curva de dosagem devemestar em progressão geométrica; por exemplo, pelapreparação de séries de diluição na razão 2: I, umavez que para o sistema ensaiado existe relaçãolinear entre o logaritmo da concentração doantibiótico e o diâmetro da zona de inibiçio.

A Tabela 11, exposta a seguir, indica para cadaantibiótico a preparação da solução padrão detrabalho e da curva padrão, compreendendo:

a) condições de dessecação, conforme Des-secação de substâncias antibióticas.

b) solvente inicial para dissolução do antibió-tico, caso seja necessário, e até qual concentraçãoé usado;

c) solução para diluição até a concentração detrabalho, conforme Soluções;

d) concentraçlio da solução de trabalho, expressaem peso ou Unidades Internacionais por mI desolução;

e) prazo de validade da solução padrão detrabalho sob refrigeração;

f) solução empregada para diluiçãO da soluçãode trabalho, por ocasilfo da preparaçlfo da curvapadrão, conforme Soluções e

g) faixas de concentração sugeridas, em peso ouUnidades Internacionais por mI, dentro das quaispodem ser encontradas as concentrações adequa-das para a curva padrlfo.

A preparaçã'o das amostras dos antibióticosestá indicada na respectiva monografia.

* Em ensaios de rotina, quando a linearidade do sistemafoi comprovada em número adequado de experimen-tos usando o ensaio de três pontos, pode ser empre-gado ensaio de dois pontos. Quando se emprega o deli-neamento com mais de três pontos, utilizar placas de20 x 1SOmm. Será aceito, igualmente, o delineamentoS xl, adotado oficialmente por outras farrnacopéiasde uso internacional corrente. Todavia, em caso decontrovérsia ou litígio, deve ser aplicado o ensaio detrês pontos.

Page 223: Farmacopéia Brasileira ParteI

Meio de cu/tu,.. a ler Vo/umtJ (mO de mtlio Temperatu,..IJllldo (conformtl a .r aplictJdo VO/Umtlde de incufȍIIo

Antibi6tico Microrganilmo 3. Meiosde Cultural 11II1e811111c/a1 in6culo dBlplBces

&16 Suptlrf{cie &Ie Suptlrffcie ml/l00ml °cAmoxicilin8 Micrococculluteul 11 11 21 4 0,5 32835

(A TCC 9347)

Ampicllin8 Micrococcul luteul 11 11 21 4 0,5 32835(A TCC9341J

Anfomicin8 Micrococcul f/WUI 2 1 21 4 0,5 38838,..iltente ~ neomicina

(ATCC 14452J

Anfotericin88 Saccheromycel cerrwili." 19 8 1,0 29 a 31(A TCC9163J

Bacltracin8 MicrococcUlluteul 2 1 21 4 0,3 32a35(ATCC1468J

8acitracin8 MicrOCOCCU6Iuteul 2 1 21 4 0,3 32835(ATCC 10240J

8enzilpenicilina StlIphylococt:Ul wreUl 2 1 21 4 1,0 32835(ATCC 6538PJ

Bleomicin8 MycobBcterium ImtI/II1IIItil 15 15 10 6 1,0 32835(A TCC601J

Canamicin8 &ci/lUl.ubtilil 5 5 21 4 111 36838(ATCC6633J

Carbenicilin8 PreudomOlllll eeruglnOlB 9 10 21 4 111 36838(ATCC 25619J

Cefacetril8 StaphylococcUlBUreul 2 1 21 4 0,5 32 8 35(A TCC 6538PJ

Cefadroxil8 StaphY/OCOCCUlBUreul 2 1 21 4 0,05 36838(ATCC6538PJ

Cefalexin8 StaphylococcusBureu. 2 1 21 4 0,05 32835(A TCC 6538PJ

Page 224: Farmacopéia Brasileira ParteI

Meio de eultulll li IlJr Volume (m/} de"";o TemptNatulllullldo (conforme a •• aplicIIdo Vo/umede de incu1»ç6o

Antibiótico Micro",.,,;""o 3. Meios de Cultura) "".~ in6culo da$plac.

BaIlJ Superffcie 811. Superflcie ml/l00ml °eCefllloglicina StIIphyIOCOCClll euTeUI 2 1 21 4 0,2 32a36

(ATCC 6538P}

Cefeloridina S"""y1ocot:cul IlUfflUl 2 1 21 4 0,1 32a35(ATCC663BP}

Cefelotina sr""'y1ocot:cul IlUffIUI 2 1 21 4 0,1 32a36(A TCC 663BP}

Cefllplrina sr.phy1ocot:cul IlUffIUI 2 1 21 4 0,08 32a35(ATCC 6638P}

Cefazolina s,.""y1ocot:cul IlUfflUl 2 1 21 4 0,05 32a35(A TCC 663BP}

Cefoxitina s,.""y1ocot:cul IlUffIUI 2 1 21 5 0,1 32a36(ATCC 6538P}

Cefradina Sr.phyIocot:cUl IlUf'fIUl 2 1 21 4 0,05 32 a 36(ATCC 6538P}

Ciclacilina MicrococcullutrlUl 11 11 21 4 0,5 36a38(ATCC9341}

Cicloaerina Staphylocot:cUlaure,. 2 1 10 4 0,04 29 a 31(ATCC6538P}

C1indamicina Micl'OCOCCUllur.UI 11 11 21 4 1,5 36a38(A TCC9341}

C1oranfenicol Microcot:CUllur.UI 1 1 21 4 2,0 32a36(ATCC9341}

C10xacilina Staphylococcus IlUf'fIUl 2 1 21 4 0,1 32a36(A TCC 6638P}

CoIistina Bordetella bronchilflptica 9 10 21 4 0,1 36a38(ATCC4611J

Page 225: Farmacopéia Brasileira ParteI

Meio de culturtl a ser Volume (mO de meio Temptlrtlturtlusedo (conforme a ser aplicado Volume de de incubaç60

Antibi6tico MicrolflHlilmo 3. Meios de Cultura) nascemades in6culo dasplaces

Base Superflcie Base Superflcieml/100ml °c

Dactinomicina 11IIci/l,. suMi/i' 5 5 10 4 (1) 36a38(A TCC6633J

Dicloxacilina StephylOCOCCf/$/lUrtN' 2 1 21 4 0,1 32 8 35(A TCC653BPJ

Oiidroestreptomicin8 Baci/l,. ,ubtilis 5 5 21 4 (1) 36a38(A TCC6633J

Eritromicina Micrococeus lutllU' 11 11 21 4 1,5 32 a 35(ATCC9341J

Estreptomicina I1IIciIlUllUbtllis 5 5 21 4 (1 ) 36838(ATCC 6633J

FeneticiJina MicfOCOtX:W lu,.,. 11 11 21 4 0,5 32 a 35(A TCC9341J

Fenoximetilpenicilina StIIphyIococcus /lU,.,' 2 1 21 4 1,0 32 a 35(A TCC 6638PJ

Gentamicina Staphylococcus epidermidis 11 11 21 4 0,03 36a38(ATCC 1222BJ

Griseofulvina MicrMporum f/YPNUm 20 21 6 4 (1 ) 29 a 31(ATCC 14683J durante 48 horas

Mitomicina Baci/lUllUbtilis 8 8 10 4 0,5 36838(A TCC6633J

Neomicina Stephylot:occu'lIuff1Ul 11 11 21 4 0,4 32 a 35(A TCC6638PJ

Neomicina StllPhylococcu, epidermidi, 11 11 21 4 1,0 36a38(ATCC 12228J

Nistatina SacchIIromyces CfJI'fJVisiIltl 19 8 1,0 29 8 31(A TCC2601J

Page 226: Farmacopéia Brasileira ParteI

Meio de cultura a .er Volume (mO de meio TemperaturauSlldo (conforme a ser aplÍClldo Volume de dei"cubaçlo

Antibiótico Mit:ro"."imro 3. Meios de Cultura) ". camadas ifl6culo da. plllClI$

/MIe Superllcie 88. Superllcieml/100ml °c

Novobiocina SMphylococcus epíderm/di. 2 1 21 4 4.0 34a36(ATCC 12228}

Qxecilina SttIphylococcu, .,." 2 1 21 4 0,3 32 a 35(A TCC 6538P}

Peromomicina StIIphylococcul.,,;dennidÍl 11 11 21 4 2.0 36a38(ATCC 12228}

Polimixina B Bordetellllbtonch."tiCII 9 10 21 4 0,1 36a38(A TCC 4611J

Rifampicina 8BcíIlUllUbtlli, 2 2 21 4 0.1 29 a 31(A TCC6633}

Rifampicina StIIphykH:occUlaurtJ'JI 2 2 21 4 0.1 36a38(A TCC 6538P}

Sisomicina S""",ylococcu, epidermidi, 11 11 21 4 0.03 36a38(ATCC 12228}

Vancomicina 8BcíIlUl ,ubtlli. 8 8 10 4 (1 ) 36a38(ATCC6633}

Page 227: Farmacopéia Brasileira ParteI

ProcedimentoEmpregar, no ensaio, pelo menos seis placas

de Petri. Dispor as soluções, em cada placa, de talforma que as soluções do material de referência eas da amostra estejam alternadas na camadainoculada e que não estejam adjacentes à concen-tração mais alta do padrão e da amostra paraevitar a sobreposição das zonas. Aplicar as solu-ções nos cilindros por meio de pipeta que liberevolume uniforme de líquido. Quando for usadoo sistema de poços, o volume de líquido aplicadodeve ser suficiente para enchê-Ios completamente,e quando forem usados moldes de aço inoxidável,adicionar volume de 0,2 mI.

Incubar as placas na temperatura indicada, quenlo deverá ter variaçlo superior a ± 0,5 °C, duran-te período de 16 a 18 horas. Em seguida, me4ir odiâmetro das zonas de inibição; empregar disposi·tivo adequado para medida, como paquímetro,régua milimetrada ou projetor óptico.

Para alguns microrganismos, o procedimentopode ser melliorado se as placas preparadas perma-necerem à temperatura ambiente por período de30 minutos a 2 horas, durante o qual ocorre adifusã'o do antibiótico para o meio.

Cálculo da PotênciaA partir dos resultados, calcular a potência da

substância que está sendo examinada e seus limi-tes de confiança, através de método estatísticopadrão, descrito na seção VI.5.

V.5.2.17.2. - ENSAIO MlCROBI0LOOICO PORTURBIDIMETRIA

Inocular o meio de cultura recomendado parao ensaio com quantidade conhecida do microrga-nismo sensível ao antibiótico, de modo que, apósincubação de aproximadamente quatro horas, aturbidez bacteriana no meio seja de fácil medidae mantenha correlação entre a dose e a respostada substância em análise.

A seguir, descrever-se-io os antibióticos a seremensaiados pelo método turbidimétrico (Tabela III),com microrganismo, meio de cultura, volume dein6culo padronizado sugerido como referênciainicial e temperatura de incubação para cada caso.

Preparação da Solução de Trabalho e da CurvaPadrllo

Para assegurar a validade do ensaio a ser execu-tado, empregar pelo menos três doses· da prepa-ração padrão e da substância que está sendo exami·nada, as quais devem ter, presumidamente, a

* Pode ser necessário realizar o ensaio com númeromaior de doses do padrão e da amostra ou repeti-Ioe combinar os resultados para obter a precisão reque-rida.

mesma concentração que as soluções do padrãode potência conhecidas. As doses usadas devemestar em progressão logarítmica.

A preparação das amostras dos antibióticosestá indicada na respectiva monografia.

A Tabela IV, apresentada a seguir, indica, paracada antibiótico, a preparação da solução padrãode trabalho e da curva padrão, compreendendo:

a) condições de dessecação, conforme Desse-cação de substâncias antibióticas;

b) solvente inicial para dissolução do anti-bi6tico, caso seja necessário, e até qual concen-tração é usado;

c) solução para diluição do antibiótico até aconcentração de trabalho, conforme Soluções;

d) concentraçl'o de soluçl'o de trabalho, expressaem peso ou Unidades Internacionais por mI desoluçl'o;

e) prazo de validade da solução padrão detrabalho sob refrigeraçl'O;

f) solução empregada para diluiçlo da soluçãode trabalho, na ocasião da preparaçlo da curvapadrlo, conforme Soluções;

g) faixa de concentraçl'o, em peso ou UnidadesInternacionais por ml, dentro da qual as concen·trações adequadas para a curva padrão podem serencontradas.

A concentração de referência do ensaio é a dosedo meio ou a dose central da curva padrão.

ProcedimentoEmpregar para cada antibi6tico o microrga-

nismo e o caldo nutritivo já relacionados. Deter-minar experimentalmen~ o volume de in6culo aser adicionado a 100 mI de caldo a partir da quan-tidade sugeri da como referência inicial. O meioinoculado deve ser preparado e utilizado imedia·tamente.

Distribuir, em tubos idênticos, vólume igual decada uma das soluções do padrão e da amostra;adicionar para cada tubo volume igual de caldonutriente inoculado, por exemplo, 1 mI de soluçãocom antibiótico e 9 mI do meio (0,1 ml de soluçãopara gramicidina e tirotricina). Pelo menos dezoitotubos slo usados para ensaio por retas paralelas3 x 3; três tubos para cada concentraçlo dopadrão e da amostra. O número de replicações porconcentração em cada ensaio deve ser suficientepara assegurar a precisão estatística, especificadana monografia. Incubar, em banho-maria, à tempe-ratura adequada, por 3 a 4 horas, tomando aprecaução de assegurar temperatura uniforme etempo de incubação idêntico para todos os tubos.O tempo adequado deve ser verificado pela obser-vaçlo do crescimento no tubo contendo a concen·tração de referência do ensaio. Após o período de

Page 228: Farmacopéia Brasileira ParteI

incubaçio, interromper a multiplicaçio dosmicrorganismos pela adiçfo de 0,5 ml de soluçiode formaldeído, a 12 por cento, em cada tubo.

Determinar a absorvância para cada tubo emfotocolorímetro apropriado, no comprimento deonda de 530 nm. Padronizar o aparelho em absor·vância zero através de branco contendo a mesma

quantidade de caldo nutriente e formaldeído, a12por cento, em cada tubo.

Cilculo da PotênciaA partir dos resultados, calcular a poténcia da

amostra e seus limites de confiança, através de mé·todo estatístico padrio descrito na seçlo VI.5.

Page 229: Farmacopéia Brasileira ParteI

.~

Solução padrlo de trabalho Curva padrlo

a. b. c. d. e. f. g.AntibióticosCondiç/Je$ de Soluç'o para

Concentraç6o Prazo de Soluç'oFaixa deda solução validade da parade$$SCBÇ/Io Solvente inicial diluiç60 de trabalho soluçio sob diluiç60 concentraç60

(irem 5) (item 2) fim/} refrigeraç'o (item 2) (1m/)

Amoxicilina 8 --- Água estAril 1 mg 7 dias 2 0.05 a 0,2 ~g7A mpicili na 8 -- Água estAril 0.1 mg 7 dias 2 0.05 a O,2",g7AnfomicinaS

1 -- 2 0.1 mg 14 dias 2 5 a 20~gAnfotericina B 1 --- Dimetilsulfóxido 1 mgl Usar no mesmo dia 5 0.5 a 2~g7Bacitracina 1 -- HClO.01M 100 U.1. Usar no mesmo dia 1 1 a 4 U.1.Benzilpenicilina 8 -- 1 1.000 U.1. 4 dias 1 0,2 ·a 2U.I.Bleomicina 7 -- 8 2 U.I. 14 dias 8 0.01 a 0.2 U.1.Canamicina B 8 -- 2 1mg 30 dias 2 0,5 a 2~gCarbenicilina 8 -- 1 1mg 14 dias 1 10 a 40~gCefacetrila 8 --- 1 1 mg 7 dias 1 5 a 2O~gCefadroxila 8 -- 1 1mg Usar no mesmo dia 1 10 a 40~Cefalexina 8 -- 1 1mg 7 dias 1 10 a 4O~gCefaloridina 1 -- 1 1mg 5 dias 1 0,5 a 2~gCefal oglici na 8 --- Água estAril 1oo~ 7 dias 3 5 a 20~gCefalotina 1 -- 1 1 mg 5 dias 1 0.5 a 2~gCefllpirina 8 -- 1 1 mg 3 dias 1 0,5 a 2~Cefazolina 8 10.000$&9 por ml 1 1 mg 5 dias 1 0,5 a 2~g

nasoluç60 4Cefoxitina 8 --- 1 1mg Usar no mesmo dia 1 10 a 40~Ciclacilina 8 Água estAti! 1 mg 1 dia 2 0.5 a 2.0 ~7Cefradina 8 --- 1 1mg 5 dias 1 5 a 20$&9Ciclosserina 1 -- Água estAril 1mg 30 dias 1 20 a 80~Clindamicina 8 -- Água estAril 1 mg 30 dias 2 0.5 a 2~gCloranfenicol 8 10.000 ",g por ml 1 1 mg 30 dias 1 20 a 80 ",g

em Mcool .r"icoC10xacilina 8 -- 1 1 mg 7 dias 1 2 a 8~gColistina 1 10.000 ~ por ml 4 1 mg 14 dias 4 0,5 a 2~g

em IIcool etnico

Page 230: Farmacopéia Brasileira ParteI

Soluçlo P«Ir60 de ttablllho eu",. padrlo

& b. c. ti. e. f. g.Antibi6tict»CotHIiçI»I de $oluçlo ptIf8

Concentnlçlo PrIlZOde $oluçloFeixe dedemluçlo ""lIdede de pera•..~ $o"""'", iniciei dilulçlo

de trablllho ,oluçlo,ob dlluiçlo concentraçlofi,.", 51 (i""" 21 l/mil refr/~raçIo (i"'m2) l/mil

Dae:tinomiclna 1 10.000 ,.g por ml 2 1 mg 90dilll 2 0,5 a 2,.g1111 IJ/cooi mtltHico

Dicloxacilina 8 -- , 1rng 7 dies 1 2,5 a 10,.gDildr08ltreptomiclna 5 -- 2 1mg 30 dilll 2 0,5 a 2119

EritromiclnaS 1 10.000,.g por ml 2 1rng 14 dilll 2 0,5 e 2,.gem .Icool mtltHico

Estreptomiclna 1 -- 2 1mg 30 dilll 2 0,5 e 2119Fenetlcillll8 8 -- A,rMe'~ril 1.000 U.I. 7 dilll 2 0,05 e O,2U.1.

F.noximetilpeniciline 8 -- , 1ooU.1. 4 dias 1 0,2 a 2 U.1.G.ntamiclne 3 -- 2 1 mg 30 dies 2 0,05 e 0,2"9Griseofulvine 8 -- Oimetllfo"".",lde 1 mg4 90 dies 2 2 a 10"'9Mitomicina 8 -- , 1mg 14dilll 1 0,5 a 2,.gNeomlcill8 1 -- 2 1mg 14 di•• 2 5 a 20,.g

(s. aureu,)Neomlcine 1 -- 2 1rng 14 dilll 2 0,6 a 2,.g

(S. epidermidi,)Nistetina 4 -- Oirnetllformlltnidll 1.000U.I? User no mesmo die 4 10 e 40 U.1.7

Novobloclna 6 10.000 119por ml 2 1 mg 5 dids 4 0,2 a 1,.gem~etRico

Oxecilina 8 --- 1 1mg 3 dilll 1 2 e 10,.gPlIromomlcine 1 -- 2 1 mg 21 dias 2 0,5 e 2"9PoIimixine B 1 A,rMemril3 4 10.000U.1. 14 dilll 4 200 e SOOU.I.Rifempicina 8 --- Alcoal metflico 1mg 1 die 1 2 e 10 "gSisomlclna' 8 -- 2 1rng 14 di. 2 0,05 a O,2"gVencomicine 1 -- Agw lII~rll 1mg 7 dias 2 5 a 2Ojolg

1 Diluir el rquotas de soluçlo de tr8beIho oom dlmetillulf6xido. pere obter concentreç6es entre 10 e 4O,.g por mi conforme os pontos de curve pedrlo.2 Diluir elrquotas de soIuç1o de trebBlho com dirnetHfonnemide, pere obt.r concentreç6es entre 10 e 40 unid8des por ml conforme os pontos da curve pedrlo.3Adlcioner 2 ml de ••••••••. 11pere cede 5 m9 de pedrlo.4 Diluir 81(quotes de soluçla de tnlbe/ho com dimetilforlllllmide, pere obter concentreç&ls antnl 40 e 2oo,.g por ml conforme os pontos de curva padrlo.5 Quendo se emprllg8l' eritromiclne sob e forma de estoleto, hidroliser e soluçlo de trebelho, em benho-merie, e 60 °C, durent. 2 horlll.'Sisomlcina" higrOlC6pice. tom8r prKaIç/Sei durente e pesegem. O pedrfo de trebelho deve permanecer e _20°C, em etmosfera de nitrogênio.7 Preparer concomitllntllrlnenlle 81 soluçGes do pedrlo e emostre.8 A Soluçlo pedrlo de tr8beIho deve permen_ durante ume noite à tempereture embi.nte pere complete dissoluçlo.

Page 231: Farmacopéia Brasileira ParteI

Caldo nutriente VoIu".de Tem,.,.ruraAntibi6tico MicrorganilmO (itwn 3.Meia. in6culo de incub8ç60

de cultura) ml/lOO ml °c

Amicacina Stllphylococcus IlUreus (A TCC 6538P) 3 0.1 37Canamicina Stllphylococcus IlUreus (A TCC 6538P) 3 0.2 37Candicidina SIIccharomyctJS cerevisille (A TCC 9763) 13 0.2 28Capreomici na Klebsiellll pneumoniilfl (A TCC l003l) 3 0.06 37Ciclosserina Staphylococcus IlUrtIU' (A TCC 6538P) 3 0.4 37Cloranfenicol Escherichill coli (A TCC 10636) 3 0.7 37Clortetraciclina Staphylococcu, IlUrtIU' (ATCC 6538P) 3 0.1 36

Demeclociclina Stllphylococcus aurllU' (ATCC 6538P) 3 0.1 37Diidroestreptomicina Klebsifllla pnllUmoniae (ATCC l0031) 3 0.1 37Doxiciclina Srsphylococcus aureu, (A TCC 6538P) 3 0.1 37Espectinomicina Eschflrichia coli (A TCC 10636) 3 0.1 37Estreptomicina Klebsiella pnllUmoniae (A TCC 10031) 3 0.1 37Gramicidina Streptoeoceu, faecium (ATCC 10541) 3 1.0 37Lincomicina Sraphylococcu, aureu' (A TCC 6538P) 3 0.1 37Minociclina Staphylococcu, IlUreu, (A TCC 6538P) 3 0.2 37Oxitetraciclina Staphylococcus IIUrtlU' (ATCC 6538P) 3 0.1 37Rolitetraciclina Staphylococcus IIUrtlU' (A TCC 6538P) 3 0.1 37Tetraciclina Staphylococcu, IlUrtIU' (A TCC 653BP) 3 0,1 37Tirotricina Streptococcu, faacium (A TCC 1054 I) 3 1.0 37Tobramicina Staphylococcu, aureu, (A TCC 6538P) 3 0.15 37

Page 232: Farmacopéia Brasileira ParteI

Soluçlo Padrlo de Tr.balho Curv. Padrlo

.. b. c. d. e. f. g.Antibi6ticos

CondiçfJ. de Soluçlo /RIraConcentraç6o PrllZo de Soluçlo

Faix.ded.soluçlo Ifalidllde dB paradflRscaçlo Sol".,nte inici.I diluiçlo de trabalho soluçlo sob diluiçlo concentrllÇlo(item 5) (item 2) (lml) rtlfrigerBçlo (item 2) (/mO

Amicacina 8 --- Agu•• ~ril 1mg 14 dias Agua .téril 6 a 141lgCenamiclna 8 -- Agull.~ril 1mg 30 dias Agu•• ~ril 6 a 14119CenCticidina1 6 -- Dimetilrulf6xido 1mg Usar no mwmo dia AgUII.~ril 0,02 a O,141lg3

Cepreomicina 5 -- AgulI.~;;I 1 mg 7 dias A9UII.téril 60 a 180119Cicloaerina 1 -- AgulI.~ril 1 mg 30 dias Agua.téril 20 a 80 IlgC1oranfenicol 8 10.000119 por ml 1 1 mg 30 dias 1 1 a 41lg

em lleool etflico

Cortetraciclina 8 -- HCIO,01M 1mg 4 dias Agu. estéril 0,03 a O,09llgDamacloclclina 1 --- HCIO,1M 1rng 4 dias Agua .téril 0,06 a O,141lgDiídrOfJ$treptomicina 5 --- Agull.~ril 1 mg 30 dias Agua.téril 20 a 60119Doxicicilna 8 -- HCIO,1M 1 mg 5 dias Agua.téril 0,06 a 0,141lgElP8Ctinomicina 8 --- Agua es~ril 1rng 30 dias AgUII.tlril 20 a 60 IlgE.traptomicina 1 -- Agull es~ril 1mg 30 dias Agu•• tlril 20 a 60119Gramicidina 1 --- Álcool etflico 95% 1 mg 30 dias Alcool etflico 95% 0,02 a O,08~gLincomicina 8 --- Agua es~ril 1 mg 30 dias Agu•• ~ril 0,3 a O,8~gMinociclina 8 --- HCI 0,1 M 1mg 2 dias Agu. estéril 0,06 a O,121lgOxitetraciclina 8 --- HCIO,1M 1mg 4 dias Agu•• ~ril 0,16 a 0,321lgRolitatraclclina 1 -- ÁgulI.~ril 1 mg 1 dia Agull .~ril 0,16 a O,321lgTetraciclina 8 --- HClO,1M 1 mg 1 dia AgUII .téril 0,16 a 0,321lgTirotricina2 1 --- Alcool erflico 95% 1 mg 30 dias Alcool etflico 95% 0,02 a 0,08 "gTobramicina 8 --- Agu.es~ril 1 mg 14 dias Agua estéril 1 a 4119

1 No ensaio da candicidina, empregar equipamento estéril em todas as etapas.2 Par. o ensaio da tirotricina, empreger a soluçlo padrio de trabalho e a curva dos.resposta da gramicidina.3 Preparar, IÍmultaneamente, •• soluções padrlo e amostras.

Page 233: Farmacopéia Brasileira ParteI

VI. PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOSAPLICA VEIS AOS ENSAIOS BIOLÓGICOS

Page 234: Farmacopéia Brasileira ParteI

VI.l. GLOSSÁRIO DE SíMBOLOS

Todos os logaritmos desta secçio do em baile 10.

S.MBOW

pPtP1P3

DEFINiÇÃO

doses das preparaçl'les ensaiadas(amostras) A ..... Zestimativa da inclinaçlo da linha deregresslo da resposta em relaçlo aologaritmo da dose baseada em todasas preparaçOes do ensaionúmero de blocos (animais) numensaio cruzadoconstante usada na avaliaçlo doslimites de confiança (Tabela 15)número de níveis de doses para cadapreparaçlo num ensaio balanceadograus de liberdadenúmero de preparaçl'les em um ensaio,incluindo a preparaçlo padrãonúmero de tratamentos diferentesdentro de um ensaio k = dhnúmero de réplicas para cada tra·tamento C'número de estimativas individuais dapotênciaprobabilidadedoses menor, média e maior dapreparaçlo padrão P; em ensaioscom somente dois níveis de doses, P1representa a dose maiorestimativa da variância fomecida peloquadrado médio do erro na análiseda variância. Também usado com uma

letra índice; por exemplo, s~ repre·

senta a variâneia do log potência Mestimativa do desvio padrão, ou seja,a raiz quadrada de S1

estatístico de Student (Tabela 3)estatístico de Dunnett (Tabela 12)variância para heterogeneidade entreensaioscoeficiente de ponderaçãolog dose - também usado comíndice para indicar uma preparaçãoparticularmédia dos log doseresposta individual ou resposta indivi·dual transformadaresposta calculada para substituir umvalor perdido

A ZA Z

médias das respostas para as prepa·raçl'les padrlo e amostraamostras ensaiadassoma das respostas para as amostrasA ... Zsoma das respostas para as dosesmenor, média e maior da amostraA.Para um ensaio com dois níveis dedoses, A2 representa a resposta paradose maior. Similarmente para outrasamostras ensaiadassoma das respostas para cada sujeito(l a 2n) em ensaio duplo cruzadototal incompleto das respostas emma ou bloco que tem um valorperdido.estatístico usado no cálculo doslimites de confiança (Fórmula 14)Mede a precisão da inclinaçãosoma de respostas em cada coluna(1 a n) em delineamento quadradolatinosoma incompleta das respostas emuma coluna de delineamento emquadrado latino com um valorperdidoconstante estatística da Tabela 18

constante estatística para testar ho-mogeneidade de estimativas indivi·duais de logaritmo da potênciasoma de quadrados para regressão(Tabela 10)razão de duas estimativas da variânciaindependentes (Tabelas 4 e 5)soma das respostas na fase I oufase 11num ensaio cruzadosoma das respostas em cada uma dasmas 1 a n em delineamento dequadrado latino, ou em cada blocode um delineamento em blocos aoacasoestatístico utilizado no teste devalores aberrantestotal incompleto das respostas emum ensaio com exclusão do valorperdidointervalo entre log doses consecutivastermo de correçlo usado na análiseda variância K = (~y)2 /Nintervalo de confiança em logaritmos

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intervalo de confiança em logaritmospara média semi·ponderadacontrastes lineares para as prepara-çoes padrlo e amostra (Tabelas 8 e9)estimativa do log da potência ou dolog da razlo de potência usada comuma letra índice em um ensaiomúltiplo, para denotar uma prepa·raçlo particular (M = log R)limites de confiança da estimativa dolog da potênciamédia de várias estimativas indepen·dentes de Mestimativa do log da potência daamostra A ou do log da razão depotências antes de corrigir pelapotência suposta (M' = log R')limites superior e inferior da estima·tiva do log potência, antes de corrigirpela potência supostanúmero total de respostas no ensaionúmero total de respostas para aspreparações P e Apreparaçlo padrãosoma das respostas para a preparaçãopadrãosoma das respostas para as dosesinferior, média e superior da prepa·

raçlo padrlo P. Para ensaio desomente dois níveis de dosagem, P2representa as respostas para a dosemaiorsoma de quadrados quadrática. Apartir da análise da vamncia (Tabe-las 9 elO)contraste quadrático para as prepa·rações padrfo e amostra (Tabela 9)estimativa da potência da amostralimites de confiança inferior e supe·rior da estimativa de potênciaestimativa da razão de potênciasantes da correçã'o pela potênciasuposta (R' = antilog M')constante específica para testar valo·res aberrantes (Tabela 2)potência suposta para a amostra A,quando se preparam as dosestotal incompleto das respostas paraum tratamento excluindo o valorperdidovariância do logaritmo de potênciaindividualponderaçlo estatística usada na com·binaçlo de várias estimativas, inde-pendentes do log potênciasemi-ponderaçfo de cada logaritmode potência numa série de ensaios

Page 236: Farmacopéia Brasileira ParteI

Ensaios biológicosSão procedimentos destinados a avaliar a

potência de princípios ativos contidos nas matérias-primas e preparações farmacopéicas, utilizandoreagentes biológicos tais como microrganismos,animais, fluidos e órgl'os isolados de animais.A característica dos reativos biológicos é suavariabilidade. Enquanto os reativos físico-químicospodem ser definidos e padronizados para fome·cerem resultados idênticos em todos os laboratórios,é impossível definir totalmente os reagentesbiológicos, apesar dos esforços de entidadesinternacionais neste sentido. Essa variabilidadeinerente aos reativos biológicos torna imprescin-dível: I) o emprego de padrões de referênciaadequados para se obter potências relativas e2) o emprego de métodos estatísticos para osdelineamentos experimentais e análise dos resul-tados.

Delineamentos experimentaisO delineamento de um ensaio compreende:

a) seleção do conjunto de doses do padrão (P) edas amostras do desconhecido (A) que serãoensaiados; b) especificaçã"o das unidades experi-mentais (animais, microrganismos, anti·soros,sangue etc.); c) regras pelas quais se distribuirãoas doses para as unidades experimentais; d) especi-ficações das medidas ou outros registros quedevam ser procedidos em cada unidade experi-mental. O melhor delineamento experimental éaquele que produz a informação desejada com amaior eficiência.

Por dificuldades práticas, pode ser impossívelalcançar este objetivo. Portanto, para cada ensaiopodem-se empregar diferentes delineamentos expe-rimentais, de acordo com a disponibilidade depessoal, reagentes e tempo. Todos os delineamen-tos que forneçam ensaios válidos e de precisã"oadequada, como resultado final, sl'o cientifica-mente aceitáveis. Além disso, devem compreenderalgum sistema que assegure distribuiçl'o ao acasodas unidades experimentais para as diversas dosesutilizadas.

Acaso e vIcioDeve-se fazer distribuiç4'o ao acaso utilizando

aparelho empregado em jogos de azar ou tabela de

números aleatórios. Convém assinalar que esteprocedimento n4'o elimina todos os vícios. Porexemplo, por efeito do acaso, os animais demaior peso poder4'o ser destinados a determinadadose e esta diferença de pesos viciar os resultados.Portanto, deverá ser criado o equihôrio, ou seja,deve-se classificar os animais por faixa de peso edistribuir, ao acaso, aqueles de mesmo peso paratodas as doses e preparações (padrão e amostra).

Análise estatística~ procedimento matemático aplicado aos

resultados experimentais para estimar a potênciada amostra e avaliar a validade e precisão doensaio. Os métodos de análise se relacionam comos delineamentos experimentais utilizados.

ResultadosExpressar os resultados de avaliaçã"o biológica

como estimativa da potência relativa (R), queserá a melhor expressão da verdadeira potênciarelativa (p), impossível de ser calculada comcerteza, devido à variabilidade dos reativosbiológicos. Tal estimativa da potência relativadeve ser acompanhada por limites de confiançainferior e superior (Ri, Rs). Estes limites definemo intervalo de modo que seja pré-determinada aprobabilidade (p) de a verdadeira potência relativa(p) estar fora deste intervalo. As probabilidadesde erro mais utilizadas nos ensaios biológicos sãop = 5% e p = 1%, também expressas como p = 0,05e p = 0,01. As monografias estabelecem especifi-cações para a amplitude aceitável desses intervalosem relação à potência estimada. Estas especifica-ções levam em conta a dificuldade dos métodos ea necessidade prática de se estimar a verdadeirapotência com determinada precisã"o. Nos casosnão especificados explicitamente entender·se-áque a probabilidade de erro utilizada no cálculodos limites é p = 0,05. Pllra alcançar os limites deconfiança especificados deve·se, às vezes, realizarmais de um ensaio. Para se obter uma estimativada potência com intervalo de confiança reduzido,deve-se combinar estatisticamente os resultadosdestes ensaios independentes.

Os procedimentos de cálculo são planejadospara o ensaio de amostra única. No caso de seremensaiadas várias amostras simultaneamente, empre-gar as modificaçCles descritas neste volume.

Page 237: Farmacopéia Brasileira ParteI

Todas as respostas obtidas sem obedecer estri·tamente o protocolo pré·estabelecido devem sereliminadas. Quando, após tabular as demaisrespostas, se observarem valores aparentementeaberrantes, a decisã'o de mantê·los ou eliminá·losdeve baseaBe em critérios estatísticos, como osdescritos a seguir:

lQ) Critério baeado na variação dentro de umúnico grupo de respostas supostamente equiva-lentes. Em média, para relativamente poucas:respostas idênticas dentro do grupo, serlo despre·zadas observações válidas em 2 ou 4% das provas.Começando com o valor supostamente aberrante,indicar as respostas em ordem de magnitude deYt a YN, onde N representa o número de obser·vaÇÕesno grupo. Calcular

Gt = (Y,-Yt)!(YN-Yt), quando N = 3 a 7

G, = (Y3-Yt)/(YN'I-Yt), quando N = 8 a 13 ou

G3 = (Y3-YI)/(YN.,-Yt), quando N= 14 a 24

Se G1, G, ou G3 excedem o valor crítico dadopela Tabela 1 para o valor correspondente de N,

existe base estatística para a eliminação do valorsuspeito.

2Q) Critério que contempla a amplitude de umasérie K = 2 ou mais grupos de igual tamanho.Os grupos podem receber diferentes tratamentos;porém, todas as n respostas dentro de cada grupodeoorrem do mesmo tratamento. Calcular osintervalos em cada um dos k grupos, subtraindoa resposta menor da maior. Dividir o maior dos kintervalos pela soma de todos eles. Comparar estevalor (R+) com a Tabela 2. Se k for menor ouigual a 10, usar os valores tabulados na partesuperior da tabela; se maior, multiplicar R+ por(k + 2) e interpolar, se necessário, entre os valorestabulados na parte inferior da mesma. Se R+exceder o valor tabulado ou interpolado, o grupocom intervalo maior é suspeito (p = O,OS) e aobservaçã'o de seus dados permitirá identificar ovalor que, entlo, se considera aberrante. O proce·dimento pode ser repetido com os demais inter·valos st houver suspeita de valor aberrante em umsegundo grupo.

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Mede-se diretamente as doses de cada prepara-ção (padrão e amostra) necessárias para produzirrespostas pré-determinadas em cada unidadeexperimental de dois grupos equivalentes deanimais ou outros reativos biológicos. Exemplotípico é o ensaio biológico de digital. Preparar assoluções do padrão e amostra de modo que conte-nham aproximadamente a mesma potência,levando em consideração a atividade declarada daamostra ou a estimada em ensaios prévios (SA)'Transformar cada resultado (dose eficaz) emlogaritmos (x) e calcular os valores médios doslogaritmos das doses eficazes para o padrão (ip) epara a amostra (iA). Calcular a potência relativada amostra (R'), antes de ajustar pela potênciasuposta, como o antilogaritmo de M', em que:

M'=Xp-XA (I)Calcular a variância de M' como a soma das variân·cias das duas médias, a partir da equação

2 2(1 1)sM' = Sx Np + NA

Np e NA são os números de animais tratados

com padrão e amostra; f e X representam soma·

tórios dos resultados calculados para as duaspreparações. Calcular os limites de confiançacomo:

R~R! = antilog (M' ± tSM')

1

Obter o valor apropriado de t na Tabela 3, deacordo com os gra4s de liberdade (gl) dados pelodenominador da equação (3).

Calcular a potência relativa da amostra e oslimites de confiança, levando em consideração apotência suposta da amostra (SA) utilizada parapreparar as diluições:

R= antilog M (5)

M = M' + log SA

com limites de confiançaRsR' = antilog (M ± tSM]

1

Para que o ensaio seja válido, a variância deXp deve ser a mesma de XA, diferindo somente porerros de amostragem. Para testar, calcular asvariâncias e dividir a maior pela menor. Destemodo, obtém-se uma relação de variâncias (F).

Calcular a variância de Xp do seguinte modo:

2 ~ x;_(~"p)2/NpS = --~~-- (8)xp Np-l

Calcular analogamente s2 (8a)XAA distribuição da razão de variâncias (F) encon-

tra-se nas Tabelas 4 e 5, porém para este teste osvalores da Tabela 4 correspondem a p = 0,10 eos da Tabela 5 a p = 0,02. O valor F do ensaionão deve ultrapassar o valor da tabela, correspon-dente aos graus de liberdade do numerador edenominador com que se obteve F. Os graus deliberdade são aqueles dos denominadores dasvariâncias das equações (8) e (8a).

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VI.S. ENSAIOS INDIRETOS QUANTITATIVOS

Natureza e validade

Em geral n[o é possível medir diretamente adose eficaz. Por essa razão, a potência é determi·nada indiretamente, comparando as respostasproduzidas em escala quantitativa, por exemplo,peso, por doses conhecidas do padrlo com aquelasproduzidas por uma ou mais doses de amostra.

Num intervalo restrito de doses, as respostas ousua transformaçlo conveniente (logaritmo, probitoetc.) apresentam relaçlo linear com o logaritmodas doses correspondentes. Usar dois ou maisníveis de doses do padrão ou, preferencialmente,do padrlo e amostra para determinar a posição ea inclinaçlo da reta. Proceder em cada ensaiodesta maneira, pois, dependendo da sensibilidadedos reativos biológicos utilizados, pode variartanto a posiç[o quanto a inclinaçlo da reta.

Cada tratamento consiste de uma dose fIXa dopadrlo (Pio P:l, P3 etc.) ou da amostra (alo a:l,a3 etc.) e é administrado a um certo número (n)de unidades experimentais (animais, órglos,culturas, tubos etc.). Registrar n respostas, ouseja, wna para cada unidade experimental. Paraque os métodos apresentados neste capítulosejam válidos, devem-se cumprir as seguintescondições:

1) as unidades experimentais correspondentes acada tratamento devem ser selecionadas ao acaso;

2) para cada tratamento, as respostas ou atransformaçlo das mesmas usadas no cálculo (y)constituem amostra de distribuiçlo normal;

3) o desvio padrão da resposta ou de suatransformaçA'o é independente do nível de res·posta, ou seja, é igual para todos os tratamentos,só diferindo pelos erros de amostragem;

4) a resposta, ou sua transformaçlo utilizadanos cálculos (y), tem relação linear com o logaritmoda dose (x) no intervalo de doses utilizadas;

5) a linha reta correspondente a uma ou maisamostras deve ser paralela à do padrlo.

A partir de estudos preliminares do método deensaio, é possível supor o cumprimento dascondiçOes 2 e 3. De posse dos resultados de cadaensaio, pode·se testar as condições 4 e S. A condi·çlo 4 (linearidade) só pode ser verificada em

ensaios em que se aplicam pelo menos três dilui·ções de cada preparação. Quando se realiza ensaiocom somente duas diluições, presume·se que alinearidade do sistema foi previamente estabelecida.A condiçlo 5 (paralelismo) deve ser testada emcada ensaio. Neste, nunca se devem utilizar menosde duas diluições de cada preparação.

Se Dlo for cumprida qualquer das condiçõesde 1 aS, os métodos de cálculo descritos nestecapítulo nlo slo confiáveis e tornam-se neces·sários estudos para estabelecer as conclusõescorretas.

e conveniente que a amostra seja ensaiada comdoses cujas respostas sejam aproximadamenteiguais àquelas obtidas com as correspondentesdoses do padrfo. Isto aumenta a precislo doresultado. Denominar a potência suposta para aamostraSA·

Expressão de pfllincia e restrições

Realizados os testes de validade correspondentese sendo satisfatórios os resultados, pode-se expres·sar a potência relativa de cada amostra em relaçloao padrão com uma razfo de potências ou conver·ter em unidades apropriadas para cada amostra, porexemplo unidades internacionais, nacionais, uni-dades de peso etc. Também podem-se calcular oslimites de confiança a partir do conjunto de dadosobtidos no ensaio.

Para simplificar os cálculos da análise estatísticaapresentados neste capítulo, é necessário imporas seguintesrestrições ao delineamento dos ensaios:

a) testar cada preparaçlo, padrfo e amostra,com o mesmo número de diluições. Apresentam-sefórmulas para ensaios farmacopéicos, utilizandodois e três níveis de doses para cada preparaçlo;

b) manter constante em cada ensaio a razlode doses consecutivas para todos os tratamentos e

c) obter o mesmo número de respostas paracada tratamento.

Caso alguma resposta for perdida, esta pode serestimada pelos métodos apropriados a cada deli·neamento apresentado neste capítulo; e se seperder um tratamento, atender ao especificado naseção de Enlflios ptUCÍIIlmente balanceados.

Page 240: Farmacopéia Brasileira ParteI

Ao acaso

Quando as unidades experimentais forem, nasua totalidade, razoavelmente homogêneas eniohouver indicaçio de que a variabilidade da res-posta poderá ser menor em certos subgrupos,proceder à distribuiçlo das unidades experimentaispara os diferentes tratamentos ao acaso.

Havendo possibilidade de alguns subgruposcomo, por exemplo, camadas, posições em estantesou dias de experimento, serem mais homogêneosque a totalidade das unidades, a precisio doensaio pode ser aumentad: Ltltroduzindo-6eumaou mais restriçOesno delineamento experimental.

S/ocos 110 IlcasO

Possibilita segregar uma fonte de variaçfo talcomo a sensibilidade de diferentes ninhadas deanimais ou a variaçlo entre as placas de Petri noensaio microbiológico por difusfo. Este planeja-mento obriga que cada tratamento seja aplicadouma vez em cada bloco (ninhada, placa etc.) e sópode ser realizado quando o bloco for suficiente·mente grande para acomodar todos os tratamentos.

Cruzlldo

Utilizar este planejamento quando o experi-mento puder ser dividido em blocos. Contudo, sóé possível aplicar dois tratamentos por bloco.Por exemplo, um bloco pode ser um animalpossível de ser testado em duas ocasiões diferentes.Tem como objetivo aumentar a precisão, elimi-nando a influência da variaçio dos animais, aomesmo tempo que se equilibram os efeitos dequalquer diferença entre os níveis gerais de res-posta, nas duas etapas do ensaio. Denominar

duplo cruzado o ensaio com duas doses do padrãoe da amostra, e triplo cruzado aquele de trêsdoses de cada preparaçll'o.Proceder o ensaio emduas fases conforme o período de tempo definidono método. Dividir os animais em quatro ou seisgrupos e realizar um tratamento em cada grupona primeira fase. Na segunda fase, os animais quereceberam uma preparaçio receberão outra; osanimais que receberam doses menores, nestaetapa receberão as maiores. Seguir o esquemada Tabela 6.

QUlldflldo latino

Adequado quando a resposta pode ser afetadapor duas fontes de variaçio, cada qual podendo terk níveis diferentes. Por exemplo, se se realiza oexperimento em k dias diferentes e por k experi-mentadores, ou se realiza um ensaio de antibió·ticos por difuslo em placa, no qual os tratamentospodem ser aplicados num esquema de k·k, ondecada tratamento só ocorre uma vez em cada filae em cada coluna. Utilizar somente quando onúmero de colunas, filas e tratamentos for igual.

As respostas sio registradas em forma de umquadrado denominado latino. Existem muitaspossibilidades de quadrados latinos encontradas naliteratura especializada. A partir de um podem-6econfeccionar outros, alternando ao acaso filase/ou colunas. A Tabela 7 apresenta exemplo dequadrado latino com duas doses do padrão e daamostra.

Para qualquer delineamento, a distribuiçlo dasunidades experimentais nos blocos deve ser feitapor procedimento ao acaso, sendo as unidadesmantidas o mais uniformemente possível antes edurante o experimento.

Page 241: Farmacopéia Brasileira ParteI

Tem por objetivo estudar a validade do ensaioe calcular o erro residual. Com exceçlo do cálculodo erro residual, a análise dos dados de um ensaioé idc!ntica para os delineamentos ao acaso, blocosao acaso e quadrado latino. A seguir, serlo descri·tas as fórmulas para a análise de cada tipo deensaio. Consultar o glossário de símbolos. Asfórmulas 510 apropriadas para o caso em que seesteja comparando uma única amostra (A) contrao padrlo de referência (P), como também para ocaso de ensaios m61tiplos onde estejam incluídash-I amostras (A ... Z). As fórmulas para osensaios cruzados nlo se enquadram no esquemageral e serlo apresentadas separadamente.

Se necessário, transformar as respostas (y) paracumprir as condições de validade descritas. Somartodos os valores y para cada tratamento e paracada preparaçlo, como se observa nas Tabelas 8 e9. A partir destes dados, obter os contrasteslineares relacionados com as inclinações daslinhas dose-resposta.

Quando slo ensaiadas tres doses de cada prepa-ração se obtêm também contrastes quadráticos,

que representam a curvatura das linhas. Verfórmulas nas Tabelas 8 e 9.

A variaçlo total de respostas decorrente dosdiferentes tratamentos pode ser dividida como semostra na Tabela 10. As somas de quadrados 510obtidas a partir dos valores das Tabelas 8 ou 9.K representa o quadrado da soma de todas asrespostas obtidas no ensaio dividido pelo númerototal das mesmas:

Calcular o erro residual do ensaio subtraindoas variações controladas no delineamento davariaçlo total nas respostas (Tabela 11). Nestatabela, ~~ representa a soma dos quadrados detodas as respostas registradas no ensaio. Convémassinalar que a soma de quadrados reduzidacorrespondente ao item tratamentos é igual aosomatório das somas de quadrados reduzidas daTabela 10 e que, para o quadrado latino, o númerode respostas replicadas (n) é igual ao número defilas, colunas ou tratamentos (k).

Page 242: Farmacopéia Brasileira ParteI

Para ensaiar a significância das fontes de variayãorelacionadas na Tabela 10, cada soma de quadra-dos reduzida obtida na tabela deve ser divididapelo número correspondente de graus de liberdadepara se obter os quadrados médios. O quadradomédio do erro residual (S2) é quociente similar,obtido da linha apropriada na Tabela 11.

Para obter a razão conhecida como F, dividir oquadrado médio de cada fonte de variayão a sertestada por S2. Calcular a significãncia de cadafonte, utilizando as Tabelas 4 e 5, em que seencontram valores de F críticos para probabilidadede erro de 5% (p = 0,05) e 1% (p = 0,01). Osvalores de F críticos são obtidos na coluna corres-pondente ao número de graus de liberdade asso-ciado ao quadrado médio da fonte ensaiada(glt) e na fila da tabela correspondente ao númerode graus de liberdade associado com S2 (gh).Se o valor de F calculado for maior que o valortabulado, a fonte de variayão ensaiada é consi-derada "significativa" para o nível de probabi-lidade utilizada.

Considerar os ensaios "estatisticamente válidos"se os testes apresentarem os seguintes resultados:

1) Regressão significativa, ou seja, F calculadomaior que o tabulado para uma probabilidadep = O ,O 1. Indica que a inclinayão da linha dose-resposta é satisfat6ria;

2) Termos quadráticos não significativos, ouseja, os valores de F calculados devem ser menoresque aqueles tabulados para p = 0,05. Equivale asatisfazer a condiyão de linearidade da relaçãoentre a transformação da resposta utilizada e ologaritmo da dose;

3) Paralelismo não significativo. Caso se estejamensaiando várias amostras simultaneamente e seobtenha um desvio significativo do paralelismo,isto pode ser devido à utilização de alguma prepa-ração que forneceu linha dose-resposta com umainclinação diferente em relação às outras amostras.Neste caso, calcular o valor de l' para cada prepa-rayão A ... Z, usando a equaçã'o

Cada l' calculado deve ser comparado com ovalor da Tabela 12, onde gll = h -1 e gl2 é igualao número de graus de liberdade associado com S2.Se encontrar valor de t "significativo" para algumaamostra, todos os dados relativos a esta preparayão

devem ser eliminados do ensaio e a análise repetidadesde o início.

Em ensaios com erro residual muito grande,uma razão F "significativa" para o termo prepara-yões pode indicar que a suposição de potência queserviu de base para a preparação das diluiçõesn[o foi correta. Isto não é condição de invalidade.Chegando-se a essa conclus[o, a potência estimadano ensaio pode ser usada como potência supostaem ensaios posteriores.

Nos testes de paralelismo e quadráticos podemocorrer por acaso valores de F muito baixos,menores que 1. Se isto acontecer repetidamente,pode ser indicação de que n[o se cumpriram ascondições supostas, o que deve ser investigadomais profundamente.

No caso de ensaios cruzados, com esquema decálculo especial, as fórmulas a utilizar encontram-se nas Tabelas 13 e 14.

Existem três termos de interações devidos àsréplicas dentro de cada grupo: fases x preparayões,fases x regressão e fases x paralelismo.

Como nos delineamentos anteriormente discu-tidos, cada soma de quadrados reduzida deve serdividida pelo número correspondente de graus deliberdade para se obter os quadrados médios.No caso do delineamento duplo cruzado, obtêm-sedois quadrados médios correspondentes aos errOS

I e 11, que se denominam si e s11' Dividir o

quadrado médio de cada fonte de variação peloS2 apropriado para se obter a razão F.

Para as fontes paralelismo, fases x preparações,

fases x regre'ssão, utiliza-se sf, Para as outras

fontes, utiliza-se slI'

Calcular a significância da fonte utilizando asTabelas 4 e 5. Se o F calculado for maior que ovalor tabulado, para os graus de liberdade da fonteensaiada (gld e do S2 correspondente (gh), afonte de variação é considerada "significativa"para o nível de probabilidade utilizada (p = 0,05ou P = 0,01).

Para que o ensaio seja válido, a regressão deveser significativa e o paralelismo e as três interaçóesn[o devem ser significativas.

No ensaio cruzado, o teste de paralelismo nloé muito sensível, pois depende da variaçlo entreblocos (animais).

Estabelecida a validade estatística dos ensaiosfeitos com qualquer delineamento, calcular apotência e os limites de confiança pelos métodosdescritos a seguir.

Page 243: Farmacopéia Brasileira ParteI

VI.S.4. ESTIMATIVA DA POTeNCIA E LIMITES DE CONFIANÇA

Calcular primeiro a resposta média para cadapreparaçlo (Yp, YA ... yz)

Yp = irp- (10)

e analogamente para outras preparações.Chamando I o intervalo entre log dose conse·

cutiva de cada preparaçlo nos ensaios com duasdoses de cada preparaçlo obtém-se a inclinaçãocomum (b), a partir da equação

Lp + LA + ... Lzb = Inh

Para ensaios com trêJ doses de cada preparação,o denominador Inh deve ser substituído por2 Inh.

O logaritmo da razão de potências da amostra A(MÁ), antes de corrigir pelo valor de SA, é

M' YA -YPA = b

A potência calculada é estimativa da verdadeirapotência de cada amostra. Os limites de confiança(com 5% de probabilidade de excluir a verdadeirapotência) podem ser calculados como o antilo-garitmo da fórmula

M'As _ CM' ± ts..;c )_1_ +_1_ + {YP-YAf (l3)M'Ai - A b Np NA E - S1t1

Obter E da Tabela 10. O S2 é o erro residual daTabela 11 dividido por seus graus de liberdade e tse encontra na Tabela 3 de acordo com os graus deliberdade de s2•

Para ensaios balanceados de 2 e 3 doses porpreparação, a fórmula para os limites da equação 13pode simplificar.se:

MM~S= CMÂ. ± j (C -1) (CM'A2+ c'12) (15)Ai

em que c' é coeficiente obtido na Tabela 15 eC, medida da significância da regressão. Emensaio com inclinação bem definida o valor de Cestará muito próximo da unidade.

Obter a razão de potência (RA) e os limites deconfiança (Rs, Ri) tomando os antilogaritmos dosvalores obtidos a partir das fórmulas 12 e 15, apóssomar log SA a ambos:

MA MÁ + log SA (16)RA antilog MA (17)

MAs = MAs + 10gSA (18)

MAl = MÁi + 10gSA (l9)RAS antilog MAs RAi = antilog MAi

Valores perdidos:

Em ensaio balanceado requer-se o mesmonúmero de observações em cada total. Se algumaresposta for perdida por causa nlo relacionadacom os tratamentos aplicados, como a morte deum animal ou a quebra de algum tubo de ensaio, aanálise estatística toma-se muito mais complexa.Pode-se restabelecer o equilíbrio de dois modos:

I) Reduzir o número de observações nos gruposmaiores até que o número de respostas seja omesmo para cada tratamento. Be o delineamentofor totalmente ao acaso, pode-se subtrair a médiade cada grupo maior, tantas vezes quantas foremnecessárias, ou eliminar uma ou mais respostasde cada grupo maior, selecionando-as ao acaso.Para ensaio de blocos ao acaso, conservar somenteos blocos completos;

2) Alternativamente, um grupo casualmentemenor pode ser recomposto no tamanho original,quando o número de respostas perdidas não formaior que um em qualquer tratamento ou 5% nototal do ensaio. Neste caso, calcular a substituiçãodo valor perdido. Perde-se um grau de liberdadena variância do e"o S2 para cada valor substituído.

a) Se o delineamento é totalmente ao acaso,substituir o valor perdido pela média das respostasrestantes do grupo incompleto;

b) Se o delineamento é de blocos ao acaso,substituir o vaior perdido aplicando a fórmula

nB' +kT' -G'y' = (n-I)(k-I)

em que B' é o total incompleto das respostas nobloco que contém o valor perdido, T' é o corres-pondente total incompleto do tratamento que temo vaior perdido, G' é a soma de todas as respostasregistradas no ensaio. Como se definiu anterior-mente, n é o número de blocos e k é o númerode tratamentos ou doses;

c) Se o ensaio estiver baseado em delineamentode quadrado latino, o valor perdido (y') se obtémda equação

, k(B' + C' + T') - 2G'y = (k-l) (k-2) (21)

Page 244: Farmacopéia Brasileira ParteI

em que B' e C' são as somas das respostas nas filase colunas, respectivamente, que contêm o valorperdido. Neste caso, k = n.

Se houver perda de mais do que um valor,substituir temporariamente, pela média do trata-mento respectivo, todos os lugares vazios, excetoum. Completar este lugar com o valor y', calculadopela equação 21. Substituir um por um os valoresque haviam sido colocados temporariamente;usando o valor calculado com a equação 21.O processo se repete desde o início (29 ciclo) eassim sucessivamente, até se obter, em dois ciclosconsecutivos de cálculo, conjunto estável de valo-res y' para todas as observações perdidas.

Se o número de valores substituídos for pequenoem relação ao número total de observações doensaio (menor que 5%), a aproximação decorrentedas substituições descritas e da redução dos grausde liberdade, equivalente ao núinero de valoressubstituídos, é geralmente satisfatória. Porém, aanálise deve ser interpretada com cwdado, sobre-tudo se existe predominância de valores perdidosem um tratamento ou bloco particular. O mesmoé válido para o caso de valores perdidos nosplanejamentos cruzados.

Ensaios parcialmente balanceados

Se a potência presumida das amostras (usadapara calcular as doses de ensaio) for muito dife-rente da verdadeira potência, é possível que adose maior forneça resposta máxima ou que adose menor forneça resposta muito baixa ou nula.Estas respostas estarão fora da zona linear dacurva log dose-resposta e os testes de 'Validadeindicarão curvatura e/ou desvio de paralelismo"significativo" .

Neste caso, as respostas à dose maior ou menorda amostra podem ser desprezadas, calculando-seum valor de potência relativa a partir dos dadosremanescentes. Esta potência pode ser tomadacomo potência suposta para selecionar doses deamostra para outro ensaio, com o objetivo de seobterem respostas similares ao padrão e, deste

modo, aumentar a precisão do resultado. A equa-ção que se emprega para cálcular a potência é:

Esta fórmula é similar à fórmula 12, porémsubtrai-se a metade do intervalo log-dose quandose omitirem as respostas da dose menor e adiciona-se o mesmo intervalo quando se desprezar adose maior.

As respostas médias YA e yp são obtidas damesma forma que nos ensaios totalmente balan-ceados (fórmula 10), porém deve-se introduzirmodificação no cálculo da inclinação (b) deacordo com o delineamento do ensaio.

Para ensaios múltiplos, que originariamenteteriam duas doses de cada preparação, os contras-tes lineares (Lp ... Lz) devem se formar excluindoLA (como as respostas para ai ou a2 forameliminadas, não é possível formar um contrasteLA)' Calcular a inclinação a partir da média dosvalores de L dividida por In:

Lp+ ... Lzb = In (h -1)

b = ~Para ensaios múltiplos com três doses de cada

preparação, obter LA da Tabela 8 e todos osoutros contrastes da Tábela 9. A equação para ainclinação é:

2 (Lp + ... + Lz) + LA (25)b = In (4h - 3)

Se existir uma única amostra, a equação sereduz a:

2 Lp + LA51n

Page 245: Farmacopéia Brasileira ParteI

VI.6. MÉDIAS MÓVEIS

No caso particular do ensaio biológico ckJheparina, o intervalo entre a dose que pennite acoagulaçlo e aquela que a inibe é tio pequeno quea curva dose-resposta nlfo pode ser detenninadaexplicitamente. Para interpolar o logaritmo dadose correspondente a 50% da coagulaçlo, tantopara o padrlo quanto para a amostra, utilizam-seas médiasmóveis.

Cálculo da patinciaTransformar em logaritmo os volumes da prepa·

raçlo padrlo usados em 5 ou 6 tubos que consti·tuem a série, de modo que 2 ou 3 tubos apresen·tem graus de coagulaçlo iguais ou menores que0,5 e 2 ou 3 tubos tenham graus iguaisou maioresque 0,5.

Confeccionar tabela correlacionando os tubosnumerados consecutivamente com o grau decoagulaçlo observado.

Denominar x os logaritmos dos volumes utili·zados e Y os graus de coagulaçlo correspondentes.Calcular as médias emparelhadas Xie Yidos tubos1, 2 e 3, dos tubos 2, 3 e 4, dos tubos 3,4 e 5 e,quando a série consistir de 6 tubos, dos tubos 4,5 e 6, respectivamente. Se para um destes paresde médias o grau de coagulaçlfomédio Yié exata·

mente 0,50, o correspondente Xi é a mediana dologaritmo do volume da preparaçlo padrão xp.Caso isto nlo ocorra, interpolar o xp a partir dosvalores emparelhados de Yi, Xi e Yi+I, xi+1 queocorram imediatamente abaixo e acima do grau0,5, como:

xp = Xj + (Yi - O,5)(Xj+1 - Xj)/(Yi - Yi+1) (27)

A partir dos dados emparelhados obtidos nostubos da amostra, calcular do mesmo modo amediana do logaritmo do volume XA.O logaritmoda potência da amostra é:

MA= Xp- XA+ log SA (28)

em que SA é a suposiçlo da potência da amostrafeita na preparaçã'o da solução correspondentedos tubos da amostra.

Repetir o ensaio independentemente e calculara média de dois ou mais valores de M para obterM. Caso a segunda detenninação de M difira daprimeira mais que 0,05, continuar realizandoensaios até que o logaritmo do intervalo de con·fiança, calculado conforme final da seçlo Combi·naç40 de estimativas de potência, não exceda 0,20.

A potência da heparina sódica é:R = antilog de M

Page 246: Farmacopéia Brasileira ParteI

Em alguns ensaios nlo é possível nem conve·niente medir o efeito em cada unidade experimental(por exemplo, animal) em escala quantitativa.Neste caso, podem-se medir efeitos de tudo ounada, como morte ou ocorrência de sintomapré~stabelecido. A proporçlo de unidades experi-mentais que apresentam o sintoma constitui oresultado. Esses ensaios slo chamados quantais.Neste capítulo será apresentado cálculo aproxi·mado. No caso de dispor de facilidades de compu-taçfo, pode-se recorrer ao cálculo teórico exato.Deve·se registrar, para cada dose, a porcentagemde animais com efeito positivo. Exemplo: porcen·tagem de camundongos em convulsllo. TransConnaras porcentagens em probitos, utilizando a Tabela16. Cada probito será considerado como o valorda resposta transformada (y). O método a seguir éutilizado quando 010 ocorrem respostas equiva.lentes a porcentagens zero ou 100. Nesse caso,empregar métodos estatísticos completos demáxima probabilidade Oogíto ou probito). Paracada valor de y, deve·se obter um valor de coefi-ciente de ponderaçfo (w) na Tabela 17.

As fórmulas das somas de quadrados para ostestes de validade slo as mesmas utilizadas nosensaios indiretos quantitativos (Tabela 10), to-mando n = 1, com exceçlo do termo erro (S2),que tem graus de liberdade iguais a infinito, e secalcula como:

S2 =_k_nl:w

em que k = nl1mero de tratamentos, n = númerode animais utilizados em cada tratamento.

Calcular a potência e os limites de confiançausando as fórmulas 12 e 19. Este método aproxi-mado é útil quando o ensaio é delineado de modoque as respostas em porcentagem correspondentesàs doses menores e maiores estejam uniforme·mente espaçadas ao redor de 50%. Se wna dasdoses testadas fornecer respostas zero ou 100%,estas podem ser desprezadas. Neste caso, obter aestimativa de potência pelos métodos descritos naseção Ensaios parcilllmente balllnceados.

Page 247: Farmacopéia Brasileira ParteI

VI.8. COMBINAÇÃO DE ESTIMATIVAS DE POTÊNCIA

Quando se realizam n' ensaios independentespara cada amostra, os resultados podem ser combi·nados a fim de se obter uma potência estimadacom intervalo de confiança reduzido, que cumpraos limites estabelecidos em cada monografia.Existem vários métodos para combinar ensaiosrepetidos.

Adotar simplificações, levando-se em contadois aspectos:

a) corrigir estimativas do log da potência(M') pela potência suposta (SA) antes de realizaras combinações (M = M' + 10g SA);

b) as estimativas devem ser independentes, ouseja, obtidas em ensaios separados.

Page 248: Farmacopéia Brasileira ParteI

VI.8.1. POT:eNCIA MÉDIA PONDERADAE LIMITES DE CONFIANÇA

Supor que foram analisados resultados de n'ensaios para se fornecerem n' valores de M comlimites de confiança (em logaritmos) associados acada valor de M, obtidos segundo as equações13 a 19. Para cada ensaio, obter o intervalo deconfiança logarítmico (L), subtraindo o limiteinferior do superior. Calcular também uma ponde.raçã'o (W) para cada valor de M a partir da equaçilo30, onde t é o mesmo valor empregado no cálculodo intervalo de confiança:

W=4(1L2

Para cada ensaio, calcular o produto WM edividir seu somatório pelo somatório de todas asponderações a fim de se obter o logaritmo dapotência média ponderada (M), conforme aequaçilo 31:

M = ~WM/~,Wn n

o erro padrão da potência média (SM) é a raizquadrada da recíproca da ponderação total:

Calcular os limites de confiança aproximados(p = 0,05), a partir do antilogaritmo dos valoresobtidos através da fórmula 33:

M± t sM (33)Obtém-se o valor de t na Tabela 3, com graus

de liberdade equivalentes à soma dos graus deliberdade da variância do erro dos ensaios indi·viduais.

Este método aproximado de combinação dáresultados satisfatórios quando: a) C for menorque 1,1 para cada um dos n' ensaios e b) as estiomativas individuais da potência formarem umconjunto homogêneo de acordo com o teste dehomogeneldade realizado, aplicando a estatísticaX2

• Esta é calculada elevando-se ao quadrado adiferença entre cada valor de M em relação à médiaponderada (fd), multiplicando-se este quadradopela ponderaçilo correspondente (W) e somando·seos valores para todos os ensaios:

Se o valor de x~ calculado for menor que o

correspondente na Tabela 18 para (n' - 1) grausde liberdade, considera-se que não há elementospara suspeitar da heterogeneidade de potências.Neste caso, a potência média e os limites calcu-lados são corretos.

Se o valor de X~ for maior que o da Tabela 18,

considera-se que as potências são heterogêneas, ouseja, que a dispersão dos valores individuais de Mé maior que a esperada, de acordo com os respecti.vos limites de confiança. Neste caso, não aplicaras fórmulas 31 e 33, averiguar a origem destaheterogeneidade e, caso se considerar adequado,calcular Musando semi-ponderações W' :

W' = 1/(V+v) (35)

e v é a variância da heterogeneidade entre ensaios ese calcula pela equação:

Quando V varia de tal maneira que v calculado énúmero negativo, pode.se calcular v aproximado,omitindo-se o termo após o sinal negativo naequaçio 37. _

Para calcular a média semi.ponderada (M),substituir na equação 31 os valores de W e ~Wpelos respectivos valores de W' e ~W':

M = ~ (W'M)/ ~W' (38)n' n'

Pode-se considerar este valor de M próximo aocentro de um intervalo de confiança de tamanhoaproximado L~, que é a raiz quadrada de:

L~ = 4t2 / ~W' (39)em que t, da Tabela 3, tem graus de liberdadeiguais ao somatório de graus de liberdade davariância do erro dos n' ensaios individuais.

No caso especial do ensaio de heparina, todosos logaritmos de potência (M) têm a mesma pon·deraçilo e o intervalo de confiança de logaritmoda estimativa da potência M se determina cornosegue:

Cálculo da variância do erro com n'-l grausde liberdade:

Page 249: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determinar o intervalo de confiança om Ioga- n' = número de estimativas individuais da po-ritmos (L) tencia.

em que

s =.JiY. t (Tabela 3) com n'-I graus de liber-dade.

Calcularos limites de confiança:

Ms = M + 1/2 LMi = M -1/2 LRs = antilog MsRi = antilog Mi

(42)(43)(44)(45)

Page 250: Farmacopéia Brasileira ParteI

Em amostras de uma populaçio normal. valoras iguais ou maioras qua GI, G2 a G3 ocorram com probabilidadep = 0.02 quando podem existir dados aberrantas só num extremo. ou com p = 0,04, quando ocorrerem em qualquerextremo.

N 3 4 5 6 7GI ,976 .846 .729 ,644 .586

N 8 9 10 11 12 13G2 .780 .725 ,678 .638 .605 ,578

N 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24G3 ,602 ,579 .559 ,542 ,527 .514 .502 ,491 ,481 ,472 .464

Nf1de VlJlortJ$de 14 crlticos /»fIJ intervalos de n obserVllçlJtIS cada umintervalos

k 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2 0,962 0,862 0,803 0,764 0.736 0,717 0.702 0,691 0,6823 .813 ,667 ,601 ,563 .539 ,521 ,507 ,498 .4894 ,681 ,538 ,479 ,446 ,425 ,410 ,398 ,389 ,3825 ,581 ,451 ,398 ,369 ,351 ,338 ,328 ,320 .3146 ,508 ,389 ,342 ,316 ,300 .288 ,280 ,273 .2677 ,451 .342 ,300 ,278 .263 ,253 .245 ,239 .2348 ,407 ,305 ,267 ,248 ,234 ,225 ,218 ,213 .2089 ,369 ,276 ,241 .224 ,211 .203 ,197 ,192 ,188

10 .339 ,253 .220 ,204 ,193 ,185 ,179 ,174 ,172

N9de Valores de (k + 2) R+ critico. para intervalos de n observsç8as cadlJ umintervalos

k 2 3 4 5 6 7 8 9 10

10 4,06 3,04 2,65 2,44 2.30 2,21 2.14 2.09 2.0512 4,06 3,03 2,63 2,42 2.29 2,20 2,13 2,07 2,0415 4,06 3,02 2,62 2.41 2,28 2,18 2,12 2.06 2,0220 4,13 3,03 2,62 2,41 2,28 2,18 2,11 2,05 2.0150 4,26 3,11 2,67 2,44 2,29 2,19 2,11 2.06 2,01

Page 251: Farmacopéia Brasileira ParteI

VI.9~·2 TABELAS ESTATtSTICAS

Tabela 3 - Distribuiçio de t

Probllbilídlldtl

gl ,9 ,8 ,7 ,6 ,5 ,4 ,3 ,2 ,1 ,05 ,02 ,01 ,001

1 ,158 ,325 ,510 ,727 1,000 1,376 1,963 3.078 6,314 12,706 31,821 63,657 636,6192 ,142 ,289 ,445 ,617 ,816 1,061 1,386 1,886 2,920 4,303 6.965 9.925 31,5983 ,137 ,277 ,424 ,584 ,765 ,978 1,250 1,638 2,353 3,182 4.541 5,841 12,9244 ,134 ,271 ,414 ,569 .741 ,941 1,190 1,533 2,132 2,776 3,747 4,604 8,6105 .132 ,267 ,408 ,559 ,727 ,920 1.156 1.476 2,015 2,571 3,365 4,032 6,869

6 .131 ,265 ,404 ,553 ,718 ,906 1.134 1.440 1,943 2,447 3,143 3,707 5,9597 ,130 ,263 ,402 ,549 ,711 ,896 1,119 1,415 1,895 2,365 2,998 3,499 5,4088 ,130 .262 ,399 ,546 ,706 ,889 1.108 1,397 1,860 2,306 2,896 3.355 5,0419 ,129 ,261 ,398 ,543 ,703 .883 1,100 1,383 1,833 2,262 2,821 3.250 4.781

10 ,129 .260 .397 ,542 .700 .879 1,093 1.372 1.812 2,228 2,764 3,169 4,587

11 .129 ,260 ,396 ,540 .697 .876 1,088 1,363 1,796 2.201 2.718 3,106 4,43712 ,128 ,259 .395 ,539 ,695 ,873 1,083 1,356 1,782 2,179 2,681 3,055 4,31813 ,128 ,259 ,394 ,538 ,694 .870 1.079 1.350 1,771 2,160 2.650 3,012 4.22114 ,128 ,258 ,393 ,537 .692 ,868 1,076 1,345 1,761 2.145 2,624 2,977 4,14015 .128 ,258 ,393 .536 ,691 ,866 1.074 1.341 1,753 2,131 2,602 2,947 4.073

16 ,128 .258 ,392 ,535 ,690 ,865 1,071 1,337 1,746 2,120 2,583 2,921 4.015 ....••.17 ,128 ,257 ,392 ,534 ,689 ,863 1.069 1,333 1.740 2.110 2.567 2,898 3,96518 ,127 ,257 ,392 .534 .688 ,862 1.067 1.330 1,734 2,101 2,552 2.878 3,92219 ,127 ,257 ,391 .533 .688 ,861 1,066 1.328 1.729 2,093 2,539 2,861 3,88320 ,127 .257 ,391 .533 ,687 .860 1,064 1,325 1,725 2.086 2,528 2,845 3,850

21 ,127 ,257 .391 .532 ,686 ,859 1,063 1,323 1,721 2.080 2,518 2.831 3.81922 ,127 .256 ,390 ,532 ,686 ,858 1.061 1.321 1.717 2,074 2.508 2,819 3,79223 .127 ,256 .390 .532 .685 ,858 1.060 1,319 1.714 2,069 2,500 2,807 3,76724 ,127 ,256 .390 ,531 ,685 ,857 1.059 1,318 1,711 2.064 2,492 2,797 3.74525 ,127 .256 ,390 ,531 ,684 ,856 1,058 1.316 1,708 2,060 2.485 2,787 3.725

26 .127 .256 ,390 .531 ,684 ,856 1.058 1,315 1.706 2.056 2,479 2,779 3,70727 ,127 .256 ,389 ,531 ,684 ,855 1,057 1,314 1,703 2,052 2,473 2,771 3,69028 .127 .256 ,389 ,530 ,683 ,855 1,056 1,313 1.701 2,048 2.467 2.763 3,67429 ,127 ,256 ,389 ,530 .683 ,854 1,055 1.311 1,699 2.045 2,462 2,756 3,65930 .127 ,256 ,389 .530 ,683 ,854 1,055 1.310 1,697 2.042 2,457 2,750 3,646

40 ,126 ,255 ,388 ,529 ,681 ,851 1,060 1,303 1.684 2.021 2,423 2,704 3,55160 ,126 ,254 ,387 ,527 ,679 ,848 1,046 1.296 1.671 2,000 2,390 2.660 3,460

120 ,126 .254 ,386 ,526 .677 ,846 1,041 1,289 1,658 1.980 2,358 2,617 3,37300 .126 ,253 ,385 ,524 ,674 ,842 1,036 1,282 1,645 1,960 2.326 2.576 3,291

Page 252: Farmacopéia Brasileira ParteI

TABELAS ESTATlsnCAS VI.9.-3

Tabela 4 - RazIo de variânciu (F) - Ponto. de p = 0,05

2 3 4 5 6 8 72 24 00

1 161.4 199,5 215.7 224,6 230,2 234,0 238,9 243,9 249,0 254,32 18,61 19,00 19,16 19,26 19,30 19,33 19,37 19,41 19,46 19,503 10,13 9,65 9,28 9,12 9,01 8,94 8,84 8,74 8,64 8,534 7,71 6,94 6,69 6,39 6,26 6,16 6,04 5,91 5,71 5,635 6,61 5,79 5,41 5,19 5,05 4,95 4,82 4,68 4,53 4,36

6 5,99 5,14 4,76 4,53 4,39 4,28 4,15 4,00 3,84 3,677 5,59 4,74 4,35 4,12 3,97 3,87 3,73 3,57 3,41 3,238 5,32 4,46 4.07 3,84 3,69 3,58 3,44 3,28 3,12 2,939 5,12 4,26 3,86 3,63 3,48 3,37 3,23 3,07 2,90 2,71

10 4,96 4,10 3,71 3,48 3,33 3,22 3,07 2,91 2,74 2,54

11 4,84 3,98 3,69 3,36 3,20 3,09 2,95 2,79 2,61 2,4012 4,75 3,88 3,49 3,26 3,11 3,00 2,85 2,69 2,50 2,3013 4,67 3,80 3,41 3,18 3,02 2,92 2,77 2,60 2,42 2,2114 4,60 3,74 3,34 3,11 2,96 2,85 2,70 2,53 2,35 2,1315 4,54 3,68 3,29 3,06 2,90 2,79 2,64 2,48 2,29 2,07r,16 4,49 3,63 3,24 3,01 2,85 2,74 2,59 2,42 2,24 2,0117 4,45 3,59 3,20 2,96 2,81 2,70 2,55 2,38 2,19 1,9618 4,41 3,55 3,16 2,93 2,77 2,66 2,51 2,34 2,15 1,9219 4,38 3,52 3,13 2,90 2,74 2,63 2,48 2,31 2,11 1,8820 4,35 3,49 3,10 2,87 2,71 2,60 2,45 2,28 2,08 1,84

21 4,32 3,47 3,07 2,84 2,68 2,57 2,42 2,25 2,05 1,8122 4,30 3,44 3.05 2,82 2,66 2,55 2,40 2,23 2,03 1,7823 4,28 3,42 3,03 2,80 2,64 2,53 2,38 2,20 2,00 1,7624 4,26 3,40 3,01 2,78 2,62 2,51 2,36 2,18 1,98 1,7325 4,24 3,38 2,99 2,76 2,60 2,49 2,34 2,16 1,96 1,71

26 4,22 3,37 2,98 2,74 2,59 2,47 2,32 2,15 1,95 1,6927 4,21 3,35 2,96 2,73 2,57 2,46 2,30 2,13 1,93 1,6728 4,20 3,34 2,95 2,71 2,56 2,44 2,29 2,12 1,91 1,6529 4,18 3,33 2,93 2,70 2,54 2,43 2,28 2,10 1,90 1,6430 4,17 3,32 2,92 2,69 2,53 2,42 2,27 2,09 1,89 1,62

40 4,08 3,23 2,84 2,61 2,45 2,34 2,18 2,00 1,79 1,5160 4,00 3,15 2,76 2,52 2,37 2,25 2,10 1,92 1,70 1,39

120 3,92 3,07 2,68 2,46 2,29 2,17 2,02 1,63 1,61 1,2500 3,84 2,99 2,60 2,37 2,21 2,10 1,94 1,75 1,52 1,00

Page 253: Farmacopéia Brasileira ParteI

VI.9 •.•• TABELAS ESTATlSTlCAS

Tabela 5 - Rufo de variindu (F) - Pontos de p = 0,01

g/l2 3 4 5 6 8 12 24 00

912

1 4052 4999 5403 5625 5764 5859 5982 6106 6234 63662 98,50 99,00 99,17 99,25 99,30 99,33 99,37 99,42 99,46 99,503 34,12 30,82 29,46 28,71 28,24 27,91 27,49 27,05 26,60 26,124 21,20 18,00 16,69 15,98 16,62 16,21 14,80 14,37 13,93 13,465 16,26 13,27 12,06 11,39 10,97 10,67 10,29 9,89 9,47 9,02

6 13,74 10,92 9,78 9,15 8,75 8,47 8,10 7,72 7,31 6,887 12,25 9,55 8,46 7,85 7,46 7,19 6,84 6,47 6.07 5,658 11,26 8,65 7,59 7,01 6,63 6,37 6,03 5,67 5,28 4,869 10,56 8,02 6,99 6,42 6,06 5,80 5,47 5,11 4,73 4,31

10 10,04 7,56 6,65 5,99 5,64 5,39 5,06 4,71 4,33 3,91

11 9,65 7,20 6,22 5,67 5,32 6,07 4,74 4,40 4,02 3,6012 9,33 6,93 5,95 5,41 6,06 4,82 4,50 4,16 3,78 3,3613 9,07 6,70 5,74 5,20 4,86 4,62 4,30 3,96 3,59 3,1614 8,86 6,51 5,56 5,03 4,69 4,46 4,14 3,80 3,43 3,0015 8,68 6,36 5,42 4,89 4,56 4,32 4,00 3,67 3,29 2,87

~16 8,53 6,23 5,29 4,77 4,44 4,20 3,89 3,55 3,18 2,7517 8,40 6,11 5,18 4,67 4,34 4,10 3,79 3,45 3,08 2,6518 8,28 6,01 5,09 4,58 4,25 4,01 3,71 3,37 3,00 2,5719 8,18 5,93 5,01 4,50 4,17 3,94 3,63 3,30 2,92 2,4920 8,10 5,85 4,94 4,43 4,10 3,87 3,56 3,23 2,86 2,42

21 8,02 5,78 4,87 4,37 4,04 3,81 3,51 3,17 2,80 2,3622 7,94 5,72 4,82 4,31 3,99 3,76 3,45 3,12 2,75 2,3123 7,88 5,66 4,76 4,26 3,94 3,71 3,41 3,07 2,70 2,2624 7,82 5,61 4,72 4,22 3,90 3,67 3,36 3,03 2,66 2,2125 7,77 5,57 4,68 4,18 3,86 3,63 3,32 2,99 2,62 2,17

26 7,72 5,53 4,64 4,14 3,82 3,59 3,29 2,96 2,58 2,1327 7,68 5,49 4,60 4,11 3,78 3,56 3,26 2,93 2,55 2,1028 7,64 5,45 4,57 4,07 3,75 3,53 3,23 2,90 2,52 2,0629 7,60 5,42 4,54 4,04 3,73 3,50 3,20 2,87 2,49 2,0330 7,56 5,39 4,51 4,02 3,70 3,47 3,17 2,84 2,47 2,01

40 7,31 5,18 4,31 3,83 3,51 3,29 2,99 2,66 2,29 1,8060 7,08 4,98 4,13 3,65 3,34 3,12 2,82 2,50 2,12 1,60

120 6,85 4,79 3,95 3,48 3,17 2,96 2,66 2,34 1,95 1,3800 6,64 4,60 3,78 3,32 3,02 2,80 2,51 2,18 1,79 1,00

Tabela 7 - Exemplo de ordem de dosesno quadrado latino

Duplo cruzado Triplo cruzaclo

Grupo FIISe Fase Fase Fase

1 1/ 1 1/

1 PI 82 PI 832 P2 81 P2 823 81 P2 P3 814 82 Pl ai P35 - - 82 P26 - - 83 Pl

a2 Pl 81 P2

P2 81 Pl 82

81 82 P2 Pl

Pl P2 a2 81

Page 254: Farmacopéia Brasileira ParteI

P«JrIo tfAmortnt AmtntnJ h- 1(p) (A) (Z)

Dose menor Pl AI ZI(soma de •.••poltas)

Dose maior P2 A2 Z2(soma de respoltas)

Por preparaçlo P1 + P2 = P AI + A2 = A ZI + Z2 =Z(soma de respostas)

Contréllte linear P2 - Pl = Lp A2 - AI = LA Z2 - ZI = LZ

PBdnJo tf AlI7D$tnJ AmtntnJ h- 1(P) (A) (Z)

Dose menor Pl AI ZI(soma de respostas)

Dose m4dia P2 A2 Z2(soma de respostas)

Oose maior P3 A3 Z3(soma de respostas)

Por preparaçlo Pl + P2 + P3 = P AI + A2 + A3= A ZI + Z2 + Z3 = Z(soma de respostas)

Contraste linear P3- Pl = Lp A3 - AI = LA Z3 - ZI = LZ

Contraste quadrático PI-2P2 + P3= Qp AI - 2A2 + A3 = QA ZI-2Z2+Z3=QZ

GreU$ de Some de quedredOl reduzideFonte de verieçlo liberdede

fgl} EMeío de dUII dOllS EMeio de trls dosas

Preparações h-1p2 + A2 + 0'0+ Z2 -K p2 +A2 +.0.+ Z2 -K

211 311

Regresdo 1(Lp + LA +.0.+ LZ)2 (Lp + LA + ..• + LZ)2

=E=E211h 211h

2 2 2 2 2 2PlIralelismo h-1

(Lp + LA + .. o + LZ)-E

(Lp + LA + o •• + LZ)-E

211 2n

Quadrátlco 1(Op + QA + "0 + QZ)2

=Q6nh

222Diferença de h-1

Qp + QA +'00 +QZ-QQuadráticos 6n

Page 255: Farmacopéia Brasileira ParteI

Font •• de GraU' de Somll th quadrados raduzide

'ItIrlaçloliberdade

f,,) Da/in •• ",.nto 110 lICeIO Bloco. 110 .caiO QUlldrlldo latino

2 2 2 2 2 2 p2 + p2 + + Z2P1 + P2 + .•• + Zd P1 + P2 + ... + Zd 1 2 ... dTratamentos k-1 -K - K -Kn n n

F2 + F2 + + F2 2 2 21 2 ... n F1+F2+···+FnBlocCll(filas) n-1 -- -K -K

k k2 2 2

Blocos n-1C1 +C2+ .. ·+Cn -K(coluna) -- ---

k

erro residual Por diferença • • •TOTAL N - 1 I:y2 - K I:y2 _ K I:y2 - K

• Obtida subtraindo, da sorna de quadrados reduzida total, todas as outras sornas de quadrados reduzidas calculadaspara o delineamento correspondente.

Tabela 12 - Tabele de t' pua compuaçlo bicauclal entre (h - 1) amostras e um padrlo para umcoeficiente de confiança conjunto de p = 0,95

gll = (h - ') = nf/mtJI'O de amostras (excluindo padr'o)gh

2 3 4 5 6 7 8 9

5 2,57 3.03 3,29 3.48 3,62 3,73 3,82 3.90 3,976 2,46 2.86 3,10 3,26 3,39 3.49 3,57 3.64 3.717 2.36 2.75 2.97 3.12 3.24 3.33 3,41 3.47 3.538 2.31 2,67 2.88 3.02 3.13 3,22 3,29 3.35 3,419 2,26 2.61 2.81 2,95 3.05 3,14 3,20 3,26 3.32

10 2,23 2.57 2.76 2.89 2,99 3.07 3,14 3,19 3.2411 2.20 2,53 2,72 2,84 2.94 3,02 3.08 3.14 3.1912 2.18 2,50 2.68 2.81 2,90 2.98 3.04 3.09 3.1413 2.16 2,48 2,65 2.78 2,87 2.94 3.00 3.06 3.1014 2,14 2.46 2.63 2,75 2.84 2,91 2.97 3,02 3,07

16 2.13 2,44 2.61 2.73 2.82 2.89 2,96 3,00 3,0416 2,12 2.42 2,59 2.71 2.80 2.87 2,92 2,97 3,0217 2,11 2.41 2,58 2,69 2.78 2.85 2.90 2,96 3.0018 2.10 2.40 2.56 2.68 2.76 2.83 2,89 2,94 2.9819 2.09 2.39 2.55 2.66 2,75 2.81 2,87 2,92 2.96

20 2,09 2.38 2,54 2.65 2.73 2,80 2.86 2.90 2.9524 2.06 2.35 2.51 2.61 2.70 2,76 2,81 2.86 2,9030 2.04 2.32 2.47 2.58 2.66 2.72 2,77 2.82 2.8640 2.02 2.29 2.44 2.54 2.62 2.68 2.73 2,77 2.8160 2.00 2,27 2,41 2,51 2.58 2.54 2.69 2.73 2,77

120 1,98 2.24 2,38 2.47 2.56· 2.60 2.65 2,69 2.7300 1,96 2.21 2,35 2.44 2.51 2,57 2,61 2.65 2.69

Page 256: Farmacopéia Brasileira ParteI

FASE IDose menor(soma de respostas)Dose maior(soma de respostas)Total

FASE 11Dose menor(soma de respostas)

Dose maior(soma de respostas)

Total

Por preparaç§o(soma de respostas)

FASE I

FASE 11

TOTAL

P21- P11 = Lpt

P211- P1I1 = LPII

P2 + PI = Lp

~1-A11 = LAI

A211- AlII = LAII

A2 + AI = LA

Lpt + LAI = LI

Lpll + LAII = LII

Lp+LA=I:L

Fontel dfll4riaçlo GrtlU, dtI Some dtI qUBdredol f'IIduzidsliberdsdtl ('O

2 2Par.lelllmo 1

Lp + LA-E

2n2 2 2 2

Fases X preparações 1PI + PII + A1+ Ali -K -

nF••••• Preperaç&l.

2 2Fases X regresslo

LI + LIIE1

2n

Erro I Diferença Blocos - Pareleli.mo - (F•••• X Preparações) -(F••• X Regresslo)

B2 + B2 + 2I 2 ...+ B2n

Blocos (.nim.is) bl-12 -K

p2 + A2KPreparaç15es 1

2n2

Regresslo 1(Lp+ LAI

=EN

2 2Fases 1

FI + FII -K2n

2 2 2 2Fa••• X paralelismo 1

Lpl + LplI + LAI + LAII-E -

nP.releli.mo - (F••• X Regresslol

Erro 11 Diferença Tot.1 - Blocos- Preparações - Regresslo-Fa•• - (F••• X Par.lelismol

TOTAL N -1 I:(V2) - K

K = (I:y)2/NN = número total de respostasn = número de riplices por dose incluldas.s duas f••••bI = número de blocos (animais)8 = som. das duas respostas para cada bloco (animal)

Page 257: Farmacopéia Brasileira ParteI

13/225/23

8/34

16/320/38

" O 1 2 3 4 5 6 7 8 9

O - 2,67 2,95 3,12 3,25 3,36 3,45 3,52 3,59 3,6610 3,72 3,77 3,82 3,87 3,92 3,96 4,01 4,05 4,08 4,1220 4,16 4,19 4,23 4,26 4,29 4,33 4,36 4,39 4,42 4,4530 4,48 4,50 4,53 4,56 4,59 4,61 4,64 4,67 4,69 4,7240 4,75 4,77 4,80 4,82 4,85 4,87 4,90 4,92 4,95 4,9750 5,00 5,03 5,05 5,08 5,10 5,13 5,15 5,18 5,20 5,2360 5,25 5,28 5,31 5,33 5,36 5,39 5,41 5,44 5,47 5,5070 5,52 5,55 5,58 5,61 5,64 5,67 5,71 5,74 5,77 5,8180 5,84 5,88 5,92 5,95 5,99 6,04 6,08 6,13 6,18 6,2390 6,28 6,34 6,41 6,48 6,55 6,64 6,75 6,88 7,05 7,33

" 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9

97 6,88 6,90 6,91 6,93 6,94 6,96 6,98 7,00 7,01 7,0398 7,05 7,07 7,10 7,12 7,14 7,17 7,20 7,23 7,26 7,2999 7,33 7,37 7,41 7,46 7,51 7,58 7,65 7,75 7,88 8,09

Probito$ 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,6 0,6 0,7 0,8 0,9

1 0,001 0,001 0,001 0,002 0,002 0,003 0,005 0,006 0,008 0,0112 0,015 0,019 0,025 0,031 0,040 0,050 0,062 0,076 0,092 0,1103 0,131 0,154 0,180 0,208 0,238 0,269 0,302 0,336 0,370 0,4054 0,439 0,471 0,503 0,532 0,558 0,581 0,601 0,616 0,627 0,6345 0,637 0,634 0,627 0,616 0,601 0,581 0,558 0,532 0,503 0,4716 0,439 0,405 0,370 0,336 0,302 0,269 0,238 0,208 0,180 0,1547 0,131 0,110 0,092 0,076 0,062 0,050 0,040 0,031 0,025 0,0198 0,015 0,011 0,008 0,006 0,005 0,003 0,002 0,002 0,001 0,001

gl X2 gl X2

1 3,84 9 16,922 5,99 10 18,313 7,81 11 19,674 9,49 12 21,035 11,07 13 22,366 12,59 14 23,697 14,07 15 25,008 15,51 20 31,41

25 37,65

Page 258: Farmacopéia Brasileira ParteI

Ensaio de digital pelo método daparada cardlaca em cobaia

A solução do padrlo foi usada na concentraçãode 0,0658 UI/ml. Uma diluição equivalente deamostra foi preparada a partir da po~ncia supostade SA = 1,3 UI/lOO mg.

As cobaias foram perfundidas aleatoriamentecom solução padrão ou amostra, registrando-seovolume justamente necessário para produzir aparada cardíaca em cada animal.

As respostas encontram-se na Tabela 19.

Cálculo da estimativa de patlncia filimitas de confiançaDa equaçlo 1:M' = 1,3974 - 1,4089 = - 0,0115Da equaç(o 6:M = -0,0115+logl,3 = 0,1024Da equaçlo 5:R = antilogO,1024 = 1,27

Da equaçlo 3:

s; = 1/22 [0,44042 ""... ""1,33042 _ 19,~:412) ""

"" (1,53172,," ... "" 1,40722 _14,~~902)]

= 1/22 [27,3829 - 27,3396 + 19,8879 - 19,8500]

= 0,003691

Da equaçlo 2:2 1 1

sM= 0,003691 ( 14 + 10) = 0,000632

SM= ...;0,000632 = 0,0251Para p = 0,05 com 22 gl, t = 2,07 (Tabela 3)Da equaçlo 7:

~= antilog [0,1024 ±(2,07xO,0251)]Rs= antilog [0,1024 + (2,07 x 0,0251)] = 1,43Ri = antilog [0,1024 - (2,07 x 0,0251)] = 1,12

A estimativa média da potência da amostra dedigital é 1,27 UI/ 100 mg. Os limites de confiança(p = 0,05) para a verdadeira potência s(o 1,12VI/l00 mg e 1,43 VI/l00 mg.

P.drfo P Amortl'll A

DoselfltJII Log dOIll Iflml Do", Ifltel Log dOllllfltelml/lcg xp ml/lcg xA

27,57 1,4404 34,02 1,531725,97 1,4145 21,90 1,340427,74 1,4431 28,33 1,452330,94 1,4905 24,87 1,395728,31 1,4519 27,56 1,440327,29 1,4360 24,73 1,393222,13 1,3450 21,67 1,335923,63 1,3735 21,30 1,328421,39 1,3302 29,10 1,463922,13 1,3450 25,54 1,407220,97 1,321629,23 1,465823,78 1,376221,40 1,3304

I:x 19,5841 14,0890i 1,3974 1,4088I:x2 27,3829 19,8879

S2 0,003331 0,004211N 14 10

Page 259: Farmacopéia Brasileira ParteI

Exemplo 2: Ensaio com três doses, delineamentocompletamente ao acaso

equivalentes da amostra foram prepuadas a partirda potência suposta SA = 3000 UI/mg.

Os ratos foram injetados subcutaneamente com0,20 mI da soluçlo respectiva, durante três diasconsecutivos, num total de 0,6 ml/rato.

Os pesos das vesículas seminais encontram~ena Tabela 20.

Ensaio de gonadotrofina coriônica humanapelo mdtodo do aumento de peso devesículas seminais

As doses utilizadas do padrlo foram: Pl = 1,0UI/ml, P2 = 2,0 UI/ml e P3 = 4,0 UI/mI. Doses

PI PI PI 111 IIz 111

8.5 12.5 14.8 10.5 16.8 16,710,4 13.1 14.1 10,5 14.3 16.911.4 8.3 14.9 9.1 14,9 18.811.6 13.1 13.8 9.9 12,3 16.710.2 9.0 14,6 10.5 15,4 12,79,1 14,4 15.2 8.4 14,9 16.29.5 11,7 12.3 10.1 12,8 17,37,7 11.72* 15,5 10,1 10,0 12.8

Plldr60 P Ament1lr A

Dose i1lenor PI '" 78.40 AI o: 79,10Dose média PI '" 93.82 Az •• 111,40Dose maior PI '" 115,20 A. •• 128.10Preparaçi'o P c 287,42 A = 318.60Contraste linear L o: 36.80 LA

.. 49.00Contraste quadrático a: c 5,96 °A 0:-15.60

Fontrlda Soma de OwdflldoF PIfIIrillÇlo gl qUlldrNín m«Jio

Preparaç&ts 1 20.26 20.26Regresslo 1 230.05 230.05 79.05 <0.01Paralelilmo 1 4.65 4.65 1.60 >0.06Ouadrático 1 0,97 0.97 0.33 >0.05Diferença de quaclráticol 1 4.84 4.84 1.66 >0.05

Tratementol 5 260,77 52,15Erro 41· 119.18 11= 2,91

TOTAL 47 379,95

Page 260: Farmacopéia Brasileira ParteI

As somas de quadrados foram obtidas empre-gando-se as fórmulas das Tabelas 9, 10 e 11.

N = 48n = 8K = (1:y)2/N = 7,651,251:y2 = 8031,21.

Preparaç~s =

287,422 + 318,62

24

Regressão =

(36,8 + 49,0)2 = 230,05 = E= 32

Paralelismo == 36,8

2

1: 49,0

2- 230,05 = 4,65

Quadrático =[5,96+(-15,6)]2 = 0,97 = Q

= 96

Diferença de quadráticos =5,96

2+(-15,6)2 -0,97= 4,8448

Tratamentos =

78,402 + 93,832 + ... + 128,102

8= 260,77

Total = 8031,21 -7651,25 = 379,95Erro = 379,95 - 260,77 = 119,18.

Validade do ensaio

O ensaio cumpre com as condições de validade:

a) regressão significativa, F calculado 79,05 émaior que o valor crítico da Tabela 5 para p=O,OI,g11 = 1 e g12= 41 ;

b) desvio de paralelismo não significativo, Fcalculado 1,60 é menor que o valor crítico daTabela 4 para p = 0,05, g11 = 1 e gh = 41 e

c) desvio de linearidade nlo significativo,F = 0,33 e 1,66.

Cálculo da estimativa de potlncia elimites de confiança

Utilizar fórmulas 10 a 15.

I = 10g2,0 = 0,3010t = 2,02 com 41 gl daTabela 3

b = 36,8 + 49,0 = 8902xO,301x8x2 '

fJA = 3182:0 - 13,27

- = 287,42 = 11 97yP 24 '

M' = 13,27 - 11,97 = 014608,90 '

SA = 3000 10gSA = 3,4771M = 0,1460 + 3,4771 = 3,6231R = Antilog 3,6231 = 4 198,56 UI/mg

230,05C = 230,05 _ 2,91 (2,02)2 = 1,05

C' = 8/3, da Tabela 15

M'M'~= 1,OS x 0,146 :t

I --------::------c,---:- __:--:-:-::-.±~(l,05-1)[l,05 (0,146)2 t 8/3 (0,3010)2]

M; = 0,2679Mi = 0,0381

Logaritmo dos limites de confiança da pot~nciaMs = 0,2679 + 3,4771 = 3,7449Mj = 0,0381 + 3,4771 = 3,5151

Limites de confiança da potênciaRs = antilog 3,7445 = 5552,64 UI/mgRi = antilog 3,5151 = 3274,16 UI/mg

Exemplo 3: Ensaio com três doses, delineamentoblocos ao acaso

Ensaio de antibi6tico usando placas de Petri

As doses utilizadas do padrão foram:

Pl = 0,25 UI/mI, P2 = 0,50 UI/ml eP3 = 1,00 UI/ml.

Doses equivalentes da amostra foram prepa-radas com base na potência suposta SA = 1650UI/mg.

Os diâmetros dos halos de inibição encontram-se na Tabela 23.

Page 261: Farmacopéia Brasileira ParteI

Psdrlo P Amo6trs A

Piscas Total(Blocos) PI P, P, s. ., .,

Bloco

1 17,0 20,4 24,0 17,4 20,7 24,4 123.92 14,9 19,7 22,7 14,9 19,3 22,2 113,73 15,0 18,6 22,0 16,0 18,0 22,3 110,94 14,6 18,3 22,4 14,8 19,0 22,2 111,35 14,7 18,0 22,3 14,4 17,8 22,6 109,86 14,4 19,1 23,3 14,5 19,3 23,0 113,67 14,9 19,0 22,5 15,0 19,4 22,4 113,2

Psddo.P Amo6trsA

0018 menor p. = 105,5 AI = 106,00018 média P, = 133,1 A, = 133,50018 maior P, = 159,2 A, = 159,1Prepareç60 P = 397,8 A = 398,6Contraste linear Lp = 53,7 LA = 53,1Contra.ta quadrático Qp = -1,5 QA = -1,9

Fonte M "'fisçlo gl SoI1MM qusdrsdOl Qusdrsdo mldio F p

Preparaçõ •• 1 0,0150 0,0150 0,09 >0,05Regr•• lo 1 407,3657 407,3657 2396 < 0,01Paralelismo 1 0,0129 0,0129 0,08 >0,05Quadrático 1 0,1376 0,1376 0,81 >0,05Difarença da 1 0,0019 0,0019 0,01 >0,05quadráticOl

TratementOl 5 15101,26 3020,25Pl8C81 (blocOl) 6 22,18 3,70 21,8 <0,01Erro 30 4,99 .:1 = 0,17

As 10m. de quadradOl foram obtid. empragando-Ie ai fórmula d. Tabela 9, 19 a 11.N =42n = 7K= l:ty):1/N = 15101,26Ey:1= 15535,96

Preparações =397,8:1 + 398,6:1

21

Regresslo =(53,7 + 53,1):1 = 407,3657 = E

28

Diferença de quadráticos =_1,5:1 + (-1,9):1 _ 01376 = 00019

42 ' ,

Tratamentos =_ 105,5:1 + 133,1:1 + ... + 159,12

- 7

- 15101,261 = 407,53Blocos (Placas) =

123,92 + 113,7:1 + ... + 113,22

= 615101,261 = 22,18

Total = 15535,96 - 15101,261 = 434,7Erro = 434,7 - 22,18 - 407,53 = 4,99

Paralelismo =53,7:1 + 53,1:1

=---1-4---- - 407,3657 = 0,0129

Quadrático =[-1,5 + (-1,9)]:1

84 = 0,1376 = Q

Page 262: Farmacopéia Brasileira ParteI

Validade de ensaioO ensaio cumpre com as condiçrJesde validade:

a} regresslo significativa, F calculado 2390 émaior queo valorcrítico da Tabela 5 para p = 0,01,gll = 1 e gl2 = 30;

b) desvio de paralelismo nfo significativo, Fcalculado 0,08 é menor que o valor crítico daTabela4 para p = 0,05, gll = 1 e gl2 = 30, e

c) desvio de linearidade nfo significativo, Fcalculados = 0,81 e 0,01.

Cálculo da estimatiVtl de potlneia e limitesdtl confiança

Utilizar fórmulas 10 aIS.

I = log 1,00 -log 0,50 = 0,301t = 2,04 com 30 gl da Tabela 3.

b = 53,7 + 53,1 = 126728 x 0,301 '

YA = 398,6 = 1898 YP = 397,8 = 18,9421 ' 21

M' = 18,98 - 18,94 = 0,00315712,672

SA = 1650 UI/mgM = M'+log1650=0,003157+3,217480 =

= 3,2206

= antilog 3,2206 = 1662= 407,3657/[407,3657 - 0,17 (2,04)2 ]

= 1,0017= 8/3, da Tabela 15c'

M~ = 1,0017 x 0,003157 :tMí± J (1,0017-1) U,0017x(0,003157)'+ 8/3 (0,301)']

M~ = 0,0235Mi = -0,0171

Logaritmo dos limites de confiança da potlnciaMs = 0,0235 + 3,2175 = 3,2410Mi = -0,0171 + 3,2175 = 3,2004Limites de con/illnça da patincÍllRs = antilog 3,2410 = 1742 UI/mgRj = antilog 3,2004 = 1586 UI/mg

Exemplo 4: Ensaio com duas doses, delineamentoquadrado latino

En.io de oxitocina - método da contraç6odo tJtero isolado de ram

As doses administradas do padrfo foram:PI = 0,2 ml e P2 = 0,25 ml de soluç!o contendo0,02 UI/ml.

Doses equivalentes da amostra foram prepa·radas com base na potência suposta de 10 UI/m1diluída 1:500.

Colu".Fil. , 2 3 4

1 P. P. 8. 8.2 p. P. 8. 8.3 8. 8. P. P,4 8. 8. P. p.

Coluna TotalFi. , ;/ ;s 4 Fi.

1 38 43 35 40 F. •• 1562 38 30 44 38 F. •• 1503 39 45 37 40 F. •• 1614 45 38 45 37 F• .•• 165

TOTAL CI =1110 C2 =158 C3 =181 C4 =155COLUNA

TOTAL P1 =142 P2 =188 AI =160 A2 =174DAS DOSES

Page 263: Farmacopéia Brasileira ParteI

~rIo Amo.t,..

Dose menor PI = 142 AI = 150Dose maior P, .. 166 A, = 174Preparaçfo P .. 308 A .. 324Contraste linear Lp = 24 LA

.. 24

Fonr.de ,1 Some do. OUlldtWdoF p".ri.çIo qu«lnuJtn m4d1o

Preparaç6es 1 16,0 16,0 1,65 >0,05RlIgrealo 1 144,0 144,0 14,89 <0,01Paraleliamo 1 0.0 0,0 (1,00 >0,05

Tratamento 3 160,0Filas 3 31,5 10,5 1,08 >0,05Colunas 3 6,5 2,2 0,23 >0,05Erro 6 58,0 a' = 9,67

TOTAL 15 256,0

As somas de quadrados foram obtidas empre·gando-seas fórmulas das Tabelas 8, 10 e 11.

N = 16n = 4K = (I;y)2/N = 6322/16 = 24964

Preparações =3082 + 3242

8 - 24964,0 = 16,0

Regressão=(24 + 24)2 =

2x4x2Paralelismo=

242 + 2422x4

Tratamentos =1422 + 1662 + 1502 + 1742

------4---- -24964 = 160,0

1562 + 1502 + 1612 + 1652

4Colunas=1602 + 1562 + 1612 + 1552

------4---- - 24964 = 6,5

Total = 25 220 - 24 964 = 256,0Erro = 256,0 - 160,0 - 31,5 - 6,5 = 58,0

A análise nlo apresentou diferenças significa-tivas (p>O,OS) entre filas e entre colunas.

Validade do ensaio

O ensaio cumpre com as condições de validade:

a) regresslo significativa, F calculado 14,9 émaior que o valor crítico da Tabela 5 para p = 0,01,gll = 1 e g12= 6, e

b) desvio de paralelismo nlo significativo, Fcalculado 0,0 é menor que o valor crítico daTabela 4 para p= 0,05, gll = 1 e ~ = 6.

Cálculo da estimativa de potlncia e limitesde confiança

Utilizar fórmulas 10 a 15

= log 0,25 -log 0,20 = 0,0969= 2,45 com 6 gl da Tabela 3

24+24= 0,0969x4x2 = 61,91

= 3~4 = 40,5 YP = 3~8 = 38,5

40,5 - 38,5 = O032361,91 '

= 10 log SA = 1= 0,0323 + 1 = 1,0323= antilog 1,0323 = 10,8 UI/ml =

= Potência estimada

Page 264: Farmacopéia Brasileira ParteI

144,0144,0 - 9,67 x 2,452

= 1, da Tabela 15c'M'Mi = 1,67 x 0,0323 ±

± y' (1,67-1,0) [1,67(0,0323)2 + 1(0,09691)2]M~ = 0,1402Mi = -0,0324Logaritmo dos limites de confllJnça da potinciaMs = 0,1402 :t 1 = 1,1402Mi = -0,0324+ 1 = 0,9676

Limites de confllJnça da potênciaRs antilog 1,1402 = 13,81 UI/mIRi = antilog 0,9676 = 9,28 UI/mI

Ensaio de insulina em camundongos

As doses utilizadas do padrão foram p, = 60mUI/mI e P2 = 120 mUI/ml. Foram preparadasdoses equivalentes da amostra, a, = 60 mUI/ml ea2 = 120 mUI/ml a partir da potência supostaSA = 27,4 UI/mI.

Os camundongos foram injetados com 0,1 mIda soluçlo respectiva para cada 10 g de pesomédio, de acordo com a Tabela 6.

As respostas encontram-se na Tabela 30.

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4

PI a2 total P2 a, total aI P2 total a2 PI total

37,1 16,6 53,7 32,4 48,4 80,8 36,8 17,0 53,8 30,9 52,1 83,035,2 40,1 75,3 35,2 73,8 109,0 53,2 24,9 78,1 27,8 59,4 87,243,1 33,9 77,0 35,3 73,1 108,4 71,2 58,2 129,4 35,4 39,1 74,541,3 16,2 57,5 32,9 45,2 78,1 37,1 24,8 61,9 49,8 79,0 128,854,2 33,2 87,4 31,9 33,1 65,0 45,9 22,7 68,6 28,2 37,3 65,541,4 13,1 54,5 51,2 62,4 113,6 82,2 42,7 124,9 49,9 51,1 101,048,6 32,7 81,3 38,2 76,2 114,4 64,8 33,9 98,7 28,3 59,5 87,857,8 50,4 108,2 39,7 50,1 89,8 49,1 37,6 86,7 39,6 55,8 95,471,1 47,3 118,4 37,0 73,8 110,8 44,1 10,4 54,5 32,2 40,6 72,860,8 26,1 86,9 38,9 64,6 103,5 64,7 34,7 99,4 55,1 68,2 123,378,2 50,9 129,1 42,6 54,6 97,2 88,0 61,6 149,6 40,6 61,4 102,076,1 54,4 130,5 30,4 49,6 80,0 90,1 60,3 150,4 43,5 52,8 96,3

Padrlo P Amoltra A Totltl

Fase IDose menor P11 = 644,9 A11 = 727,2Dose maior P21 = 445,7 A21 = 461,3Total PI = 1090,6 AI = 1188,5 FI = 2279,1

Fase 11Dose menor PlII = 656,3 A111 = 704,9Dose maior P211 = 428,8 A211 = 414,9Total PII = 1085,1 Ali = 1119,8 FII = 2204,9

Preparaçio P = 2175,7 A = 2308,3 l:y = 4484,0Contraste linear

Fase I Lpl = -199,2 LAI = -265,9 LI = -465,1Fase 11 LI = -227,5 LAII = -290,0 i~ = -517,5Total LPII = -426,7 LA = -555,9 = -982,6P

Page 265: Farmacopéia Brasileira ParteI

F.onte de IflIrisçlo gl Soma de quadredos Quadrado mtKJio F p

Paralelismo 1 173,88 173,88 0.53 >0.05Fases X Preparaçéles 1 41,61 41,61 0,13 >0.05Fases X RegressSo 1 28.60 28,60 0,09 > 0.05~~"o 44 14545.64 330,58-'

Blocos (camundongos) 47 14789,73 314,67Prepareções 1 183,15 183,15 3,01 >0.05Regresslo 1 10057,32 10057.32 165,52 < 0.01Fases 1 57.35 57.35 0.94 >0,05Fases X Paralelismo 1 0.19 0.19 0.00 >0,05erro 11 44 2673,39 60,76

TOTAL 95 27761,13

As somas de quadrados foram obtidas empregandoas fórmulas das Tabelas 13 e 14.

N = 96n = 24bl = 48K = (:ty)'/N = 4 484,0'/96 = 209440,17:ty' = 237201,30

Total = 237201,30 - 209 440,17 = 27 761,13

Blocos = 448 459,82

= 14789,73

Preparações =

= 2175,7' :8 2308,3' - 209 440,17 = 183,15

F_ 2279,1' + 2204,9'

ases - 48 - 209 440,17 =

= 57,35

Regresslo =

- [(-426,7) + (-555,9)]' = 10057,32 = E- 96

Paralelismo =

= (-426,~; + (-555,9)' -10057,32 = 173,88

Fasesx regresslo =

(-465 1)' + (-517 5)'= ' 48 ' -10057,32 = 28,60

Fasesx paralelismo =_ (-199,2)' + (-227,5)' + (-265,9)' + (-290,0)'- 24

-10057,32 -173,88 - 28,60 = 0,19

Fasesx preparações =_10~O,6' + 1085,1' + 1188,S' + 1119,8'- 24

-209440,17 - 57,35 -183,15 = 41,61Erro I = 14789,73 - 173,88 - 41,61 - 28,60 =

= 14545,64Erro 11 = = 27 761,13 - 14789,73 - 183,15 -

- 10057,32- 57,35 - 0,19 = 2673,39

Validadedo ensaío

O ensaio cumpre as condições de validade:

a) regressão significativa, F calculado 165,52 émaior que o valorcrítico da Tabela5, para p = 0,01,gll = 1 e gl2 =44;

b) paralelismo não significativo, F calculado0,53 é menor que o valor crítico da Tabela 4, parap =O,05,gll = 1 e gl, =44;e

c) nenhuma das três interações foi significativa- os três valores de F calculados: 0,13, 0,09 e0,00 foram menores que o valorcrítico da Tabela4para p = 0,05, gll = 1 e gl2 = 44.

Cálculo da estimativa de po~ncia e limitesde confiança

Utilizar fórmulas 10 aIS.

I = log 120 -log 60 = 2,0792 - 1,7782 = 0,301t = 2,01 com 44 gl da Tabela 3

b = (-426,7) + (-555,9) = _68 0124 x 2 x 0,301 '

- _ 2175,7YP- 2x24 = 45,33

- _ 2308,3YA- 2x24 = 48,09

M' = 48,09 - 45,33 - 00406- 68,01 - - ,

SA= 27,4 10gSA = 1,4377M = -0,0406+ 1,4377 = 1,3971

Page 266: Farmacopéia Brasileira ParteI

Potência estimada: R = antilog 1,3971 = 24,95UI/mIC = 10057,32 _

[10057,32-60,76(2,01)2] - 1,025c' = 1 da Tabela 15M;M!= 1,025 (- 0,0406) ±± \/ (1,025-1) [1,025(-0,0406)2 + 1(0,301)2]M;= 0,0064 Mj = - 0,0896Logaritmo dos limites de confiançaMs= 0,0064 + 1,4377 = 1,4441Mi= - 0,0896 + 1,4377 = 1,3481Limites de confiança da potênciJzRs = antilog 1,4441 = 27,80 UI/mlRi = antilog 1,3481 = 22,29 UI/mI

Ensaio de heparina pelo método de inibição dacoagulação de plasma ovino citratado

As doses utilizadas do padrão, em ml, foram:PI = 0,78; P2 = 0,76; P3=0,74; P4 =0,72; Ps =0,70 e P, = 0,68. Doses equivalentes (a) daamostra foram preparadas a partir da potênciasuposta SA = 140,6UI/mg. M2

O ensaio foi desenvolvido conforme está Mdescrito no método de avaliaçfo de heparina Rneste volume.

Foram realizados trés ensaios. A título deexemplo do cálculo de M, somente se desenvolveráo ensaio N<?1.

Os graus de coagulaçll'o encontram-se na Ta-bela 33.

PIIdrlo P AmOltnl A

Tubop 11

ml Y ml Y

1 0,78 0,00 0,78 0,002 0,76 0,00 0,76 0,253 0,74 0,50 0,74 0,754 0,72 0,75 0,72 1,005 0,70 1,00 0,70 1,006 0,68 1,00 0,68 1,00

Cálculo da estimativa de potência elimites de confiança

XiP = 0,8691 YiP= 0,417x~j+l)P = 0,8572 Y(j+I)P = 0,750

xp 08691 + (O417 _ O5) 0,8572 - 0,8691, , , 0,417-0,750

xp 0,8661xiA = 0,8807xCr+1)A = 0,8691

YiA= 0,333Y(j+I)A = 0,667

= 0,8807 + (0,333-0,5) 0,8691 - 0,88070,333 - 0,667

= 0,8749= 140,6 UI/mg= 0,8661 - 0,8749 + log 140,6= 2,1392

Supondo que outros dois ensaios realizadoscom a mesma amostra forneceram as estimativas:

= 2,1995 e M3 = 2,1805, calcular M= (2,1392 + 2,1995 + 2,1805)/3 = 2,1731= antilog M = 149,0 UI/mg

Calcular a variância do erro:S2 = {14,1686- 42,4999/3}/2S2 = 0,001 s = y'O,OOI = 0,0316n' = 3t = 4,3 (Tabela 3 gl = 2)

= 2 x 0,0316 x 4,3 = 0,15691,7321

= 0,0784= 2,1731 + 0,0784 = 2,2515= 2,1731 - 0,0784 = 2,0947= 178,4= 124,4

Plldrlo P AmoItnlA

Tubo log dOlll mldill$ 1Mdill$ logdoSfl midilll mId/.(ml X 10) logdoSfl l/nIu COIIgUIIIÇ6o (ml X 10) 109 doSfI grllU COIIf/UIIIÇIo

xp xiP Y/P xA X/A Y/A

1 0,8921 - - 0,8921 - -2 0,8808 0,8807 0,167 0,8808 0,8807 0,3333 0,8692 0,8691 0,417 0,8692 0,8691 0,6674 0,8573 0,8572 0,750 0,8673 0,8572 0,9175 0,8451 0,8450 0,917 0,8451 0,8450 1,0006 0,8325 - - 0,8325 - -

Page 267: Farmacopéia Brasileira ParteI

Exemplo 7: Ensaio dicotômico de duas doses,mé todo de probitos simplificado

Ensaio de insulina pelo método deconvulsão em camundongos

As doses utilizadas do padrão foram Pl = 18mUl/carnundongo e P2 = 30 mUl/carnundongo.

Doses equivalentes da amostra (ai = 18 mUIIcamundongo e a2 = 30 mUI/camundongo) forampreparadas com base na poténcia suposta SA = 40Ul/ml.

Os camundongos foram injetados subcutanea-mente com 0,25 rol/camundongo da soluçlorespectiva. Previamente foram divididos ao acasoem quatro grupos, que receberam, respectivamente,

Tabela 35 - Exemplo 7: Respostas(% de camundonlos em convulsio)

Padrlo P AmO$tre A

Pl P2 B1 B2

número de camundongos 30 28 28 24injetados Inl

número de camundongos 9 17 11 18em convulsão

porcentagem de 30,0 60,7 39,3 75,0respostas 1%)

cada dose do ensaio conforme está descrito noensaio de insulina, neste volume.

K = (P + A)2 _ 20,152k --4- = 101,5056

Preparações == 9,752 + 10,42 _ 101 5056 =

2 'Regressão =

= (0,79 + 0,94)2 =4

Paralelismo =0,792 += 2

4=------------------30(0,576) + 28(0,619)+ 28(0,619)+ 24(0,540)

= 0,0616

Validade do ensaio

O ensaio cumpre as condições de validade:

a) regressão significativa, F calculado 12,15 émaior que o valor crítico da Tabela 5,parap = 0,01,gll = 1 e gl2 = infinito; e

Padrlo P AmO$trllA

Pl P2 ai B2

Probito lTabela 16) Pl = 4,48 P2 = 5,27 AI = 4,73 A2 = 5,67Ponderação w (Tabela 17) 0,576 0,619 0,619 0,540Preparação P = 9,75 A = 10,4 l:y = 20,15Contraste linear Lp = 0,79 LA = 0,94 l:L= 1,73

Fonte da vllriaçlo g/ Soma de qulldrlldol Quadrado médio F P

Preparações 1 0,1056 0,1056 1,71 >0,05Regressão 1 0,7482 0,7482 12,15 < 0,01Paralelismo 1 0,0056 0,0056 0,09 >0,05Erro Infinito s2 = 0,0616

Page 268: Farmacopéia Brasileira ParteI

b) demo de paralelismo nl'o significativo, Fcalculado 0,09 é menor que o valor crítico daTabela4, para p = 0,05; gll = 1 e sI2 = infinito.

C4leulo da flstimativa eM potineiB filimittJs dfl confiança

Utilizar fórmulas 10 a 15.

1= log30-1og18=1,4771-1,2553=0,2219t = 1,96 com gl = infinito e p = 0,05 (da

Tabela 3)

b = 0,79 + 0,94 - 393182(0,2219) - ,

9p = 9~5 = 4,87

- - 10,4 - 520YA- -2- - ,

M'= 5,20 - 4,87 = 008393,9318 '

SA= 40,0 log SA = 1,6021M = 0,0839 + 1,6021 = 1,6860

~ = antilog 1,6860 = 48,53 UI/mI == Potência estimada

_ 0,7482C - [0,7482-0,0616(1,96)2] = 1,4625

c' = 1 (da Tabela 15)M~Mi= 1,4625 x 0,0839 ±

± ,",,0,4625 [1,4625 (0,0839)2 + (0,2219)2]M'•Mi= 0,1227 ± 0,1658

~= 0,2885 Mi = - 0,0431Lol'Iritmo dos limites de confiançaM.= 0,2885 + 1,6021 = 1,8906MI= 0,0431 + 1,6021 = 1,5590Limites de con/fançfl da pot4nciaRs = 77,73 UI/mlRI = 36,22 UI/mI

Usando o método completo de análise de pro-bitol, obtew« uma estimativa de potmcia de48,48 com limites de 35,9 e 75,92 UI/mI.

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VI.IO.4. EXEMPLO DE COMBINAÇÃO DEESTIMATIVAS DE POTeNCIA

Combinaç6o de ensaios de corticotrofina ,.10método de deplflÇ60 de ácido ase6rbicosupra-renal em raras hipofisecromizadas

Três ensaios independentes da mesma amostraforam realizados conforme procedimento descritoneste volwne (VI. 8). Os resultados dos ensaiosencontram-se na Tabela 38.

Tabela 38 - Exemplo 8: Dados puacombinaçfo de potênclu

Enulo 1 E",.io2 E",.o3

M 1,24797 1,25164 1,42193L 0,29097 0,90082 0,11555t2 4,1209 4,1209 4,2025gI 34 33 27

Oilculo da potlncÍll média ponderada

M = 1: M W = 2058,6174 = 1 39661:W 1474,0148 '

R = antilog 1,3966 = 24,9

Teste de homogeneidade dos Iog das estimativasde potlnCÍll.

XJ = 1:W(M-M)2 = 5,5

Xg1 = 2 p = 0,05 (Tabela 18) = 5,9

2Como X calculado é menor que o valqrcrítico, nIo se tem elementos para suspeitarde heteropneidade.

= .J 1/1:W = .J 1/1474,0198 = 0,0260

= M ± 1,98 x 0,0260

= 1,4226= 1,3700= 26,5= 23,5

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VII. RADIOFÁRMACOS

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VII. RADIOFÁRMACOS

Radiofármacos são preparações contendo umou mais radionuclídeos. Além de atender àsespecificações farmacopéicas, os radiofármacostêm a sua produção, suprimento, estocagem, uso edespejo regulamentados por outras normas gover-namentais pertinentes em vigor.

Nuclídeo - Espécie de átomo caracterizadopelo número de prótons e nêutrons contidos emseu núcleo (ou seja, pelo seu número atômico epela massa atômica).

Isótopos - Nuclídeos do mesmo elementoquímico, isto é, com o mesmo número atômicoe massa atômica diferente.

Radioisótopos - Isótopos radiativos.Radionuclídeo - Nuclídeo radiativo.Radiatividade (ou atividade) - propriedade que

certos nuclídeos têm de emitirem radiação portransformações espontâneas de seus núcleos.A radiatividade de uma preparação é o númerode transformações nucleares por unidade detempo que ocorrem numa determinada quantidadeda preparação. Estas transformações podemenvolver a emissão de partículas carregadas,captura de elétrons ou transição isomérica. Aspartículas carregadas emitidas do núcleo podemser partículas alfa (núcleos de hélio, de númerode massa 4) ou partículas beta (elétrons de carganegativa ou. positiva, respectivamente {r -négatronou (t-pósitron). A emissão de partículas carregadaspode ser acompanhada de raios gama, os quaistambém são emitidos no processo de transiçãoisomérica. Esta emissão de raios gama pode serparcialmente substituída pela ejeção de elétrons,conhecidos como elétrons de conversão interna.Este fenômeno, assim como o processo de capturade elétrons, causa emissão secundária de raios X,devido à reorganização de elétrons no átomo.Esta emissão secundária pode, por si mesma, sersubstituída parcialmente pela ejeção de elétronsconhecidos como elétrons Auger. Raios X, even·tualmente acompanhados pelos raios gama, sãoemitidos no processo de captura de elétrons.Partículas (j+ são aniquiladas em contato com amatéria; este processo é acompanhado pela emissãode raios gama com energia de 0,511 MeV.

Desintegração - Transformação na qual onúcleo emite uma ou mais partículas.

Tempo de meia·vida - Tempo no qual aquantidade de radionuclídeos decai à metade dovalor inicial. A meia-vida é relacionada à constantede decaimento P,) pela equação:

T7í = 0,693À

Decaimento radiativo - A radiatividade decaiem razão exponencial, que é característica paracada radionuclídeo. A atividade em qualquertempo pode ser calculada pela expressão

A = atividade no tempo t,Ao= atividade inicial,À = constante de decaimento - (também deno·

minada de constante de desintegração ouconstante de transformação, Le., a fraçãode átomos radiativos que sofrem transfor·mações na unidade de tempo, desde queeste tempo seja curto em comparação coma meia-vida),tempo decorrido,

e = base de logaritmos neperianos.

Atividade específica (ou radiatividade especí-fica) - Radiatividade do radionuclídeo relacionadaà massa unitária do elemento ou composto; écomumente referida à atividade de 1 g da substân-cia especificada na monografia:

N x O 693 .W M' T desmtegraçoos/s/gou x 7í

S = radiatividade específica,N = número de Advogrado,W = peso atômico,M = peso molecular.

Concentração radiativa - A concentração radia·tiva da soluçã'o é a radiatividade do radionuclídeocontida no volume unitário e geralmente referidacomo atividade por 1 ml.

Como ocorre com todas as especificaçõesenvolvendo radionuclídeos, é necessário declarara data e, no caso de radionuclídeos com meia-vidacurta, a hora na qual a concentração radiativafoi determinada.

Carreador - Isótopo estável do radionuclídeoem questão adicionado à preparação radiativa naforma química idêntica àquela na qual o radionu-clídeo está presente.

Pureza radiativa - Razão, expressa em porcen·tagem, da radiatividade do radionuclídeo relacio·nada com o total da radiatividade da fonte.

Pureza radioquímica - Razão, expressa em

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porcentagem, da radiatividade do radionuclídeoem questão presente na fonte na forma químicadeclarada, relacionada ao total da radiatividadedo radionuclídeo presente na fonte.

Pureza química - Razão, em porcentagem, damassa da substãncia presente na forma químicadeclarada e o total da massa contida na fonte,desprezados excipientes ou solventes.

Identificação de radionuclídeos - Um radio-nuclídeo é identificado pelo tempo de meia-vida,pela natureza e energia da sua radiaçã'o, conformedescrito na monografia.

Medida do tempo de meia-vida - A meia-vida émedida com auxílio de aparelhos de detecção, taiscomo câmara de ionização, contador Geiger-Mueller ou contador de cintilações. Os radiofár-macos podem ser utilizados diretamente, secos,ou após diluição conveniente. A quantidade deradiatividade, consideradas as condições experi-mentais, deve ser suficientemente alta para permitira detecção durante várias meias-vidas presumíveis,porém não alta demais, para evitar o fenômenode "perda de contagens" devida, por exemplo,ao tempo morto do tubo Geiger.Mueller.

A fonte radiativa é preparada de modo a evitarperdas durante sua manipulação. Amostras líqui-das devem ser examinadas e contidas em frascosou tubos selados. Produtos sólidos devem serprotegidos por capa de folha adesiva de acetatode celulose, ou outro material cuja massa porunidade de área seja suficientemente pequena paranlo atenuar quantidade significativa da radiaçãoem estudo. A mesma fonte é medida em condiçõesgeométricas idênticas e em intervalos que corres-pondem usualmente à metade da meia·vida e pelotempo correspondente a, aproximadamente, trêsmeias-vidas. O funcionamento correto do equipa-mento é verificado através do uso de uma fontepermanente e as variações da contagem são corri·gidas, se necessário, conforme descrito em Medidada radiatividade. Traça-se uma curva, lançando-seo tempo no eixo das abcissas e, no eixo das orde-nadas, o logaritmo do número de impulsos conta-dos por unidade de tempo, ou a corrente elétrica,conforme o tipo do equipamento usado. A meia·vida calculada a partir desta curva não deve diferirpor mais de 5% do especificado na respectivamonografia.

Determinação da natureza e da energia daradiação - A natureza e a energia da radiaçãoemitida podem ser determinadas por diversosprocedimentos, que incluem a elaboração da curVade atenuação e o uso de espectrometria. A curvade atenuação é usada geralmente para a determi-nação da energia da radiação beta; a espectrome-tria é usada, principalmente, para determinaçãoda energia da radiação gama.

Curva de atenuação - Elaborada para emissoresbeta puros ou para emissores beta-gama, quandonão há disponibilidade de espectrômetro de raiosgama. Este método de determinação de energia

máxima da radiação beta fornece apenas valoresaproximados.

A fonte, montada convenientemente paraproporcionar condições geométricas constantes, écolocada em frente à janela delgada do contadorGeiger-Mueller e protegida conforme descrito emMedida do tempo de meia-vida. A contagem dafonte é, entio, medida. Entre a fonte e o contadorsão colocados, nesta ordem, pelo menos seistelas de alumínio, de massa crescente por unidadede área, dentro de limites tais que para o absorve-dor de maior massa por unidade de área seja obtidavelocidade constante de contagem. Com emissoresbeta puros a velocidade de contagem não é afetadapelo acréscimo de absorvedores adicionais.

Os absorve dores são inseridos de modo tal que ascondições geométricll3 sejam mantidas constantes.

Constrói-se uma curva colocando em abcissasa massa por unidade de área do absorvedor expressaem mg/cm2 e, em ordenadas, o logaritmo donúmero de impulsos contados por unidade detempo para cada um dos absorve dores utilizados.Curva idêntica é elaborada utilizando-se o padrão.O resultado é calculado em relação à parte me-diana, praticamente retilínea, das curvas.

Cálculo do coeficiente de atenuação da massa -O coeficiente de atenuação da massa Jlm, expressoem cm2 por mg, depende da energia da emissãobeta e das propriedades físicas e químicas doabsorvedor. Isto permite a identificação de emissãobeta e o coeficiente é calculado, a partir de curvasconstruídas como descrito anteriormente, pelaexpressão

2,303m2 -ml

em que

ml =

m2 =

Al =

A2

massa, por unidade de área, do absorvedormais leve,massa, por unidade de área, do absorvedormais pesado (medir ml e m2 dentro daparte retilínea da curva),velocidade de contagem para massa porunidade de área ml,velocidade de contagem para massa porunidade de área m2.

O coeficiente de atenuação assim calculadonão deve diferir por mais de 10% do coeficienteobtido em condições idênticas com o padrão domesmo radionuclídeo.

Espectrometria gama - Baseia-se na propriedadeque certas substâncias (cintiladores) têm de emiti-rem luz quando bombardeadas por raios gama. Onúmero de fótons produzido é proporcional àenergia absorvida pelo cintilador. A luz é transfor-mada em impulsos elétricos de amplitude aproxi-madamente proporcional à energia dissipada pelosf6tons gama. A análise dos impulsos de saída for-

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nece, com auxílio do analisador de pulsos, o espec-tro de energia da fonte. Os espectros de cintilaç!ode raios gama mostram um ou mais picos caracte-rísticos correspondentes às energias da radiaçiogama na fonte. Estes picos são acompanhados poroutros, mais ou menos largos, devidos a efeitossecundários da radiaç!o no cintilador ou aomaterial em tomo do mesmo. A forma do espectrovaria de acordo com o equipamento utilizado,tornando-se necessário calibrá·lo com auxílio depadr!o do radionuclídeo em questão.

O espectro de raios gama do radionuclídeoque os emite é próprio do mesmo, sendo caracte·rizado pelo número de raios gama de energiaindividualizada produzida por transformação.Esta propriedade pode ser utilizada para identificarquais radionuclídeos estão presentes na fonte eas quantidades de cada um deles. Possibilita,também, avaliar o grau de impurezas presentes,pela detecçA'o dos picos estranhos àqueles espe·rados.

O detector preferido para a espectrometria deraios gama é um detector semicondutor de ger-mânio ativado com lítio. Tais equipamentospodem ter resoluçlfÓ (largura total) do pico à meiaaltura máxima de 2,0 a 2,5 KeV em 1,3 MeV,possibilitando a identificação dos picos que sedistanciam por 5 KeV no espectro de raios gama.Os detectores de cintilaçA'o de iodeto de sódioativados com tálio também podem ser usados,porém, com resoluçlfo menor (50 KeV, aproxi·madamente). A saída de cada um destes detectoresocorre na forma de pulsos elétricos, cuja amplitudeé proporcional à energia dos raios gama detectados.Após amplificaçio, estes pulsos slfo analisados emanalisador multicanal, que fornece o espectro deenergia gama da fonte. A relaçlfo entre energiagama e o número do canal pode ser facilmenteestabelecida utilizando.-se fontes de raios gama deenergia conhecida. O sistema de detecção deve sercalibrado, pois a eficiência do detector é funça:oda energia da radiação gama, da forma da fonte eda distância da fonte ao detector. A eficiência dadetecç!o pode ser medida com auxílio de fontecalibrada do radionuclídeo em questão ou, paratrabalho mais genérico, pode ser construída umacurva de eficiência versus energia gama a partirde uma série de fontes calibradas de váriosradionuclídeos.

A utilizaç!o de detector de baixa resoluçiopoderá trazer alguma dificuldade em identificaras impurezas, pois os picos no espectro podemn!o estar bem resolvidos. Neste caso, é recomen·dável a determinaç!o da meia·vida por medidasrepetitivas na amostra.

E possível estabelecer a razão do decaimentoda radiatividade no espectro desde que os picosdiminuam em amplitude em funçA'o da meia-vida.Se, numa fonte, a impureza radiativa de meia·vidamais longa estiver presente, a mesma é facilmentedetectável pelo isolamento e identificação de

picos característicos, cujas amplitudes decrescemem velocidades diferentes daquelas do radionu-c1ídeo esperado. A determinação da meia·vida depicos interferentes por medidas repetitivas naamostra ajudará na identificaçlfo da impureza.

Medida da mdiatividade - A medida abSolutada radiatividade de uma amostra somente podeser efetuada se o esquema de decaimento donuclídeo é conhecido e está baseado no métodode coincidência, no qual a emissão beta e a emissãogama sio contadas em separado e em coincidência,com auxílio de equipamento apropriado. Trêsmedidas são suficientes para determinar a eficiênciados contadores e as velocidades absolutas dedesintegração. Na prática, muitas correções podemser necessárias para obter resultados precisos.

E mais comum utilizlJr medidas comparativas desoluções contra fonte padrlfo, utilizando contadorGeiger-Mueller, contador proporcional, contadorde cintilaçlfo ou câmara de ionizaçio. O contadorGeiger-Mueller é utilizado para medir emissoresbeta e beta-gama. Contadores de cintilaçio esemicondutores são utilizados para medir raiosgama; emissores beta de baixa energia necessitamde contador de cintilaçio líquido. Alternativa-mente, pode ser usado um instrumento calibradopela referência a uma fonte padrão.

Qualquer que seja o equipamento usado, éessencial que se trabalhe em condições geométricasextremamente bem definidas, de modo que afonte radiativa esteja sempre na mesma posiçãono aparelho e, conseqüentemente, sua distânciado dispositivo de mediç!o seja constante e perma·neça a mesma, enquanto a amostra é substituídapelo padrão.

Soluções de radiofármacos contendo emissoresde raios gama podem ser medidas diretamen te comauxI1io de aparelhos como a câmara de ionizaçãoou detector de cintilaç!o de poço. Entretanto,para emissores beta de energia alta e moderadapodem ser empregados o contador Geiger-Muellere o contador de cintilador de cristal plano, sendotambém comum a contagem no resíduo apósevaporaçlo. Recomenda-se cobrir o resíduo secocom fita adesiva de acetato de celulose, cujamassa por lUlidade de área seja inferior a 10 mgpor cm2, de modo que a absorção da radiati-vidade seja desprezível.

O resíduo de evaporaç!o da soluçA'o padrãodeve ser tanto quanto possível idêntico ao da solu-ção em exame, isto é, as duas soluç~es devem con-ter os mesmos sais nas mesmas concentrações e aevaporação deve ser conduzida nas mesmas condi-ções, idênticas dimensões de superfície e de mes-mo material. Quando estas precauções sl'o tomadasos resultados obtidos são satisfatórios, qualquerque seja o equipamento. E necessário assegurar quea eficiência do equipamento de mediçlio perma-neça constante durante o tempo de mediçio,verificada pelo uso de fonte secundária, ou seja,radionuclídeo de vida longa.

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Emissores beta de baixa energia podem sermedidos por um detector líquido de cintilaçõesA amostra é dissolvida na solução de uma oumais (geralmente duas) substâncias orgânicasfluorescentes (cintiladores primários e secundá·rios), que convertem parte da energia de desinte·gração em fótons de luz, os quais são detectadose convertidos em impulsos elétricos no fotomul·tiplicador. Quando se utiliza o contador de cinti·lação líquida, medidas comparativas devem sercorrigidas devido aos efeitos de interferência daluz. Medidas diretas devem ser feitas em condiçõesque assegurem que as condições geométricassejam constantes (volumes idênticos dos reci·pientes e soluções).

Todas as medidas de radiatividade devem sercorrigidas pela subtração da atividade da radiaçãode fundo, devida à radiatividade do meio e aossinais espúrios gerados no próprio aparelho.Em certos equipamentos, nos quais a contagem éfeita em altos níveis de atividade, a correção podeser necessária, em razão das perdas por coinci·dências, devidas ao tempo de resoluç4'o do detec-tor e do equipamento eletrônico associado.

Para sistema com tempo de paralisaç4'o fixo( r), após cada contagem a correç4'o é dada pelaequação

N = Noem que 1- Nor

N = contagem de velocidade por segundo,No= contagem por segundo medido,r = tempo de paralisaçã'o em segundos.

e evidente que esta correçã'o será aceitavelmentepequena somente se o produto No r for muitopequeno. Com equipamentos mais modernos acorreçâ'o é feita automaticamente. Correções daperda por coincidência devem ser feitas antes dascorreções para radiaçã'o de fundo.

Determinações de radiatividade mostram varia·ções estatísticas porque estã'o relacionadas àprobabilidade de desintegraçã'o nuclear. Númerosuficiente de contagens deve ser feito para com-pensar variações no número de desintegrações porunidade de tempo. Pelo menos 10000 registrossã'o necessários para obter desvio padrão de nãomais de 1%.

Teor de radiatividadeAs quantidades de radiatividade rio Sistema

Internacional (SI) são medidas em unidadesbecquerel (Bq) , que é igual a I transformaçãonuclear por segundo (equivalente a aproxima-damente 2,7 x 10-11 curies).

A atividade decai em razão exponencial, que écaracterística de cada radionuclídeo. A determi-nação da atividade somente é verdadeira notempo de referência especificado. A radiatividadeem outros tempos pode ser calculada a partir da

equação exponencial ou pela tabela ou, ainda,pode ser obtida graficamente da curva estabelecidapara cada radionuclídeo. Todas as determinaçõesdo teor de radiatividade devem ser acompanhadasde declaração da data e, se necessário, da hora emque as medidas foram feitas. A medida da radiati-vidade de amostra em solução é calculada emrelação ao volume original da mesma e expressapor unidade de volume - concentração radiativa.

Pureza radionuclídicaPara estabelecer a pureza radionuclídica da

preparação, a radiatividade e a identidade de cadaradionuclídeo presente devem ser conllecidas.O método mais comumente utilizado para exami-nar a pureza radionuclídica é o da espectrometriagama. Não é método totalmente preciso porqueas impurezas beta-emissoras geralmente não sãodetectáveis e, quando são empregados detectoresde iodeto de sódio, os picos devidos às impurezassão freqüentemente encobertos pelo espectrodo radionucIídeo principal.

A monografia estabelece as exigências geraispara a pureza radionuclídica (por exemplo, oespectro de raios gama nio deve diferir significa.tivamente daquele da fonte padrão) e pode esta-belecer limites para impurezas radionuclídicasespecíficas (por exemplo, cóbalto - 60 em cobalto- 57). Estas exigências slo necessárias, emboraelas por si só nâ'o sejam suficientes para assegurarque a pureza radionuclídica da preparação ésuficiente para uso humano. O fabricante deveexaminar seus produtos em pormenores e, espe·cialmente, as preparações de radionuclídeos devida curta devem ser analisadas quanto à presençade impurezas de vida longa, após período conve·niente de decaimento. Desta maneira, podem serobtidas informações sobre a conveniência dosprocessos de fabricação e a adequação dos proce-dimentos de controle.

Pureza radioquímicaA determinação da pureza radioquímica consiste

na separação de substâncias químicas diferentesque o radionuclídeo contém e a medida da radiati-vidade ligada à substância química declarada.

Conseqüentemente, na determinação da purezaradioquímica podem ser usados todos os métodosde separação analítica. Entretanto, consideraçõessobre presteza e simplicidade levaram a preferira cromatografia em papel ou em camada delgadae, em certos casos, a eletroforese em papel ouf1lme de acetato de celulose. Devido à radiativi-dade devem ser tomadas precauções adicionais.

Na cromatografia, na linha de partida deve serdepositado volume igual a 10 J.L1 ou menor, comodescrito em procedimentos gerais.e preferível nâ'o diluir a preparação em exame,mas é importante evitar depositar quantidade deradiatividade tal que perdas de contagem por

Page 275: Farmacopéia Brasileira ParteI

coincidência venham a ocorrer durante a medidada radiatividade.

Considerando as massas muito pequenas domaterial radiativo aplicado aos cromatogramas, ouso de carreadores é, às vezes, necessário e osmesmos podem ser adicionados quando a mono-grafia assimo prescrever.

Após o desenvolvimento, o suporte é seco eas posições das áreas radiativas são detectadas oupela auto-radiografia ou pela medida da radiati-vidade ao longo do cromatograma, com auxíliode contadores devidamente colimados, pelo cortedas faixas e contagem de cada uma delas ou porqualquer outro método adequado.

As posições das manchas ou áreas permitemidentificaçfo química por comparaçio comsoluções das mesmas substâncias químicas (Dioradiativas), visualizadas por reação de cor ouexame sob luz ultravioleta. A visualização pelareaçfo de cor direta da amostra radiativa nemsempre é possível ou desejável, já que o borrifa-mento com reagente de visualização pode causardifusão da substância radiativa para além dasmanchas ou áreas identificadas.

Medidas de radiatividade podem ser feitaspor integraçl'o, utilizando-seequipamento automá.tico ou contador digital. As proporções das áreasabaixo dos picos fornecem as relações das concen-trações radiativasdassubstânciasquímicas. Quandoas tiras são cortadas em porções, as razões dasquantidades de radiatividade medidas fornecem asproporções das concentrações de espécies quí-micas radiativas.

Atividade especffica

A atividade específica é calculada relacionando-se a concentração radiativa (radiatividade porunidade de volume) com a concentraçA'o dasubstância química em exame, após verificaçA'odeque a radiatividade é somente atribuível ao radio-nuc1ídeo (pureza radionuclídica) e à espéciequímica (pureza radioquímica) em questA'o.

Esterilidade

Radiofármacos para administração parenteraldevem ser preparados com precauções que visema excluir contaminação bacteriana e asseguraresterilidade, devendo corresponder ao Teste paraEsterilidade da Farmacopéia. (V.5.1.1) Entre·tanto, dificuldades especiais podem surgir nocaso de radiofármacos que sã'o preparados empequenos lotes e para os quais a execuçl'o doteste de esterilidade apresenta certo grau de riscoradiológico; esta consideraçã'o especial deve serlevada em conta pelo fabricante na determinaçãodo número de recipientes a serem testados. Porcausa das características radiativas das prepa·rações nem sempre é possível aguardar o resultadodo teste de esterilidade para liberar o lote para

uso. O teste constitui controle de qualidadeda produçll'o.

Pirogênios

Algumas preparações devem corresponder aoteste de pirogênio, tomando-se as precauçõesnecessárias para evitar irradiação do pessoalenvolvido no teste. Entretanto, por causa dameia-vida usualmente c~rta do radionuclídeopresente na preparaçã'o e da radiatividade relati-vamente alta que estas podem conter, é difícilrealizar o teste antes da liberação do lote aoconsumo. Para evitar hipertermia, que pode nãoser causada pelos pirogênios, mas pela radiativi-dade da preparação, às vezes é necessário esperaraté que a radiatividade tenha decaído a níveisprevistos na monografi~. Conduzido nestas condi-ções, o teste constitui controle de qualidadeda produçll'o.

Recomenda-se ao produtor verificar previa-mente a ausência de pirogênios nas soluções queserã'outilizadas como matéria-primana preparaçã'o.

O teste oficial pode nã'o ser adequado paraalguns radiofármacos; por exemplo, pode não sersuficientemente sensível para aqueles destinadosà administração por qualquer via que dá acessoao fluido cerebroespinal. Neste caso o teste, apósliberaçl'o ao uso, pode ser inaceitável. Nestascircunstâncias, pode ser utilizado o teste queemprega o lisado de límulus do ameb6cito.

ProteçãoOs radiofármacos devem ser mantidos em

recipientes bem vedados e em local suficiente-mente protegido para evitar irradiaçã'o do pessoalpor emissOesprimárias ou secundárias, de acordocom regulamentos nacionais e internacionaissobre manuseio de substâncias radiativas.

O poder penetrante de cada radiaçl'o variaconsideravelmente de acordo com sua naturezae energia. Partículas alfa do completamenteabsorvidas por espessuras de sólidos ou líquidosque variam de alguns a dezenas de micrometros;partículas beta sA'oabsorvidas completamente naespessura de alguns mm a vários em. Raios gamanão sio completamente absorvidos, mas somenteatenuados, e uma reduçl'o de 10 vezes poderequerer, por exemplo, alguns em de chumbo.Quanto mais denso é o absorvente, menor é oalcance de partículas alfa e beta e maior a ate·nuaçio de raios gama.

Decomposição induzida pela radiação - Aspreparações de radiofármacos tendem a ser menosestáveis do que os seus correspondentes inativos,ocorrendo a sua decomposiçã'opor auto-irradiaçãoe, por isto, devem ser utilizadas dentro de prazocurto. Os efeitos da radiação primária incluem adesintegração do átomo radiativo e a decom-

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posição de moléculas quando a fração de energiade partícula emitida ou do raio gama é absorvidapor estas mesmas moléculas (efeito externo).Muitos fatores estã'o envolvidos, incluindo aenergia e a natureza da radiação, a atividadeespecífica e o tempo de armazenagem.

Os efeitos de radiação primária podem induzirefeitos secundários devidos à formaçã'o de espéciesexcitadas, que podem degradar outras moléculaspresentes; por exemplo, as dos solventes ouconservan teso

Tambétn deve ser considerada a susceptibilidadeà oxidação e reduçllo de pequena quantidade deespécjes químicas presentes. A exclusão inicial detodos os traços de agentes de oxidação e reduçãonem sempre é suficiente porque tais agentespodem formar·se continuamente, por efeitos daradiação. Por isto, o tiossulfato de sódio é incluídona solução de iodeto de sódio (131 I) para mantero iodeto na forma reduzida.

Durante o armazenamento, recipientes esoluções podem escurecer devido à radiatividadeemitida. Tal fato não determina, necessariamente,a deterioração da preparação.

ConservantesNão é obrigatória a adição de conservantes a

preparações radiofarmacêuticas apresentadas emrecipientes de doses múltiplas, exceto quandoespecificada na monografia respectiva. Variaçõesnas dosagens, alterações da dose com o tempo,em virtude do decaimento de radiatividade, e anecessidade de reter, dentro de recipiente próprio,qualquer material para uso futuro, requeremrecipientes de doses múltiplas para muitas prepa·rações radiofarmacêuticas. Os conservantes antimi·crobianos sofrem decomposição pela influência daradiação e isto elimina seu uso para radiofármacosinjetáveis. Pode ser necessário distribuir taispreparações em frascos de doses múltiplas, semincorporação de conservantes antimicrobianos.Nestes casos, a nlo ser que parte do conteúdoseja usada e a retirada de doses subseqüentes sejanecessária, o recipient.e deverá ser submetido aprocesso de esterilizaçlo posterior, tio logoquanto possível, após o uso inicial e em seguida acada um dos usos subseqüentes. O importante éverificar se as características do material nãoforam adversamente afetadas.

Diluiç6esNo caso em que sejam necessárias diluições é

preferível utilizar veículos de mesma composiçãoque os presentes na preparação.

Tais veículos e todo o equipamento usadodevem estar isentos de poeiras e traços de matériaorgânica.

A quantidade de material radiativo presentena preparação é, freqüentemente, muito pequenapara ser medida pelos métodos químicos oufísicos normais. Considerando a fórmula

1,16x 1020 Bqg-lSmax = --W-x-t

1-/2---

atividade específica máxima,peso atômico,tempo de meia·vida em horas.

Verifica-se que, por exemplo, para solução depertecnetato de sódio (99mTc) com a concentra-ção radiativa de 37 MBq (1 mC) por ml, a concen-tração do pertecnetato pode ser tão baixa quanto3 x 10-10 g/ml.

O comportamento de massas tã'o pequenas emsoluções muito diluídas pode requerer conside·rações especiais. Às vezes, a adiçã'o de carreadorinerte· pode ser necessária para limitar a absorçãodas superfícies do recipiente. Por esta razlo, ainjeçã'o de fosfato de sódio e2P) requer adiçãode fosfato.

Rotulagem

O rótulo de radiofármacos deve conter asseguintes declarações:

1) nome sob o qual é descrito na monografiaou sinonímia aprovada;

2) indicação de que o produto é radiativo; aradiatividade total existente na data e hora indi·cadas;

3) para preparações líquidas, a radiatividadetotal do recipiente ou a concentração da radiati·vidade por rnl, na data e hora declaradas e ovolume do líquido no recipiente; para sólidos, taiscomo liofilizados, a radiatividade total; paracápsulas, a radiatividade de cada cápsula e ototal de cápsulas por recipiente;

4) nome e endereço do fabricante;5) referência que consiste em figuras ou letras

ou ainda uma combinaçlo de letras e figuras pelaqual pode ser acompanhado o histórico da pre·paraçlo;

6) data limite e o período de utilizaçlo doproduto;

7) referência de que se trata de produto parauso médico;

8) via de administração;9) nome e concentração de estabiliza dores ou

conservantes antimicrobianos e10) condições de armazenamento.

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VIII. PRODUÇÃO DE DISCOS EMETODOLOGIA PARA TESTE DE

SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS

Os discos de sensibilidade aos antibacterianosdo redondos, achatados, de papel absorvente,tendo diâmetro de 6,35 mm e espessurauniforme;contêm antibacterianos distribuídos uniforme·mente e destinam-se a medir o nível de sensibi-lidade de microrganismos.

Quando outro material ou sistema (por exem-plo, mulüdisco) for utilizado na confecçlo de

discos, este dever' apresentar as mesmas caracte-rísticas e resultados daqueles oferecidos pelosdiscos de papel.

Para identificar o antibacteriano contido nodisco do recomendados váriosprocessosanalíticos,tais como: cromatografia, eletroforese, espectro-fotometria e inativaçfo enzim'üca.

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VII!.1. PRODUÇÃO DE DISCOS

Papel absorventeA espessura do papel deve ser suficiente para

assegurarcerta rigidezao disco e permitir completaabsorçlfode volume de água entre 2,5 a 4 vezes oseu peso. O papel deve ser isento de substânciasinibidoras tanto para os microrganismos quantopara os antibacterianos. A codificaçlfo dos discosdeve ser feita por três letras coincidentes entreos fabricantes e que identifiquem os antibacte-rianos neles contidos, e a tinta usada nio deveinterferir com a atividade dos mesmos.

A impressio da concentiaçlfo do antibacterianono disco é facultativa.

Concentrações dos antibacterianos nos discosPara a impregnaçlfo dos discos recomendam-se

as concentrações especificadasna Tabela I.A recomendaçlfoda concentraçlfodo antibacte-

riano no disco deve ser comprovada por trabalhocientífico publicado sobre o assunto. No estabe-lecimento da concentraç4o, os discos impregnadosdevem apresentar zonas de inibiçlo com micror-ganismos, inclusive contra os quais se espera queo antibacteriano seja clinicamente eficaz.

A concentraçlo inibitória mínima (C.LM.)deve ficar dentro de uma faixa de concentraç4opossível de ser obtida nos fluidos e tecidos corpo-rais durante o tratamento.

Com os microrganismos altamente sensíveisencontrados na clínica prática, os diâmetros daszonas de inibiç40 nlo devem exceder 40 mm, masde preferl!ncianlo devem ultrapassar 30 mm.

Os discos devem ter concentraçio úriica;contudo, serio penhitidas duas concentrações, secomprovada cientificamente sua necessidade.Nestecaso, as concentrações deverio vir gravadas nosrespectivos discos.

AntibacterianosA qualidade dos antibacterianos usados no

preparo dos discos deve corresponder à qualidadeusada na fabricaçio farmacêutica e deve satisfazeros requisitos da Farmacopéia Brasileira.

SolventesOs solventes aquosos ou orgânicos usados

para dissolver os antibacterianos ou que agemcomo veículo para impregnar o papel devemestar isentos de componentes de atividade inibi-dora ou que possam inativar os antibacterianos,bem como afetar suas propriedades de difuslo.

Prepar6ç6o dos discosOs antibacterianos usados na preparaçio dos

discos devem ser pesados analiticamente, levandoem consideraçlo suas potl!ncias em unidadesinternacionais ou microgramas.

As soluções alteráveis por luz e calor devem serprotegidas. A secagem dos discos deve ser feitade maneira a eliminar o solvente sem prejudicara distriblÚçlo uniforme do antibacteriano esem prove<:ar perda excessiva da potência. Cadafabricante, conforme estudo de estabilidade,deverá especificar seu prazo de validade.

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DISCOS-PADRÃo

Cada lote de discos produzido deve ser contro-lado quanto à sua potência, frente a discos-padrão.Os discos-padrllo são preparados com discosvirgens marcados de PI a P5, correspondentes àscinco concentrações da reta padrão (Tabela 1).Não precisam ser estéreis, mas sim isentos de con.taminação. Os discos-padrfo para a impregnaçãoanalítica devem ser colocados em tela de alumínio,aço inoxidl1vel ou nl1ilon, separadamente, de modoa facilitar a circulação de ar entre eles. A secagemé feita em ar circulante ou sob pressão reduzida.Após a secagem eles devem ser guardados por até4 semanas, em dessecador, sob pressfo reduzida.

MEIOS DE CULTURA

Na preparaçfo das placas para a dosagem dosdiscos, podem ser usados meios de cultura prepa.rados a partir de componentes individuais oumeios desidratados; neste caso, após a suspensãoem I1gua destilada, sua composiçfo deve ser amesma daquele preparado com os componentesindividuais.

Nas dosagens são usados os seguintes meios:

Peptona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Caseína de digestão pancreática .Extrato de levedura .Extrato de carne . . . . . . . . . . . . . . . .Dextrose .Ágar .Água .pH 6,5 ti 6,6 ap6s a e,terilizaçlfo

6,Og4,Og3,0 g1,5 g1,0 g

15,Og1.000 m1

Meio de cultura 8

Idêntico ao meio A, porém acrescido de 300 mgpor litro de sulfato de manganês hidratado.

Meio de cultura C

Idêntico ao meio A, exceto que o pH fmal deveser ajustado entre 7,9 e 8,1 após a esterilizaçio.

Meio de cultura D

Peptona .Extrato de levedura . .Extrato de carne . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto de sódio ..... . . . . . . . . . . .Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fosfato de potássio dibásico .Fosfato de potássio monobásico .Água .

pH 7,0 ap6, a e,terlliZllç6o

5,0 g1,5 g1,5 g3,5 g1,0 g3,68g1,32g

1.000 ml

Meio de cultura E

Peptona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Extrato de levedura .Extrato de carne . . . . . . . . .Ágar .Água .pH 6,5 a 6,6 ap6s a e,terilizaç60

Meio de cultura F

Caselna de digestão pancreática .Soja de disestão papalnica .Cloreto de sódio . . . . .'. . . . . . . . . . .Fosfato de potássio dibásico ..... . ...Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ágar .Água .

pH 7,3 ap6, 11e,teriliztlÇlÍo

Meio de cultura G

Idêntico ao meio F, exceto:

Ágar •.••.•..••.•••....••...Polissorbato 80 (estéril) .

Adicionar o poüssorbato 80 ap6s a fervura

Peptona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Extrato de levedura . . . . . . . .Extrato de carne .Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ágar , .Água .pH 6,6 após 11e,terilizllÇlÍo

Meio de cultura I

Caselna de digestão pancreática .Soja de digestão papalnica .Cloreto de sódio .. .. .. . .. .. .. . .. ..Ágar .Água .

pH 7,311p6, 11esterilizlIÇlÍo

Caseína de digestão pancreática .. .Soja de disestão papaínica .Cloreto de sódio .Fosfato de potássio dibásico .Dextrose .Água .

pH 7,3 após fi e.terlliztlç4o

6,Og3,Og1,5 g

15,Og1.000 ml

17,0 g3,Og5,Og2,5 g2,5g

20,Og1.000 ml

12,0 g10,Og

6,Og3,Og1,5 g1,0 g

15,0 g1.000 ml

15,Og5,0 g5,Og

15,Og1.000 ml

17,Og3,Og5,Og2,5g2,5 g

1.000 ml

SUSPENSÕES DOS MICRORGANISMOSPARA TESTE

Os microrganismos utilizados nas metodologiasde dosagem dos discos do aqueles recomendados

Page 280: Farmacopéia Brasileira ParteI

pelo ATCC, INCQS, NCTC e NCYC, cujos ende·reços constam em "Ensaio Microbiológico deAntibióticos". Como referência básica foramlistados os microrganismos da ATCC (AmericanType Culture Collection dos EUA).

Suspensão n9 1

Staphylococcus aureus (ATCC6538P)Manter o microrganismo em meio de cultura A

inclinado repicando-o, semanalmente. Antes dapreparação da suspensão estoque, inocular umtubo COO1 meio de cultura A inclinado e incubara 32·35 °c por 24 horas. Colher o crescimento desuperfície do meio inclinado com 3 ml de soluçãofisiológica estéril, espalhando este volume sobre asuperfície de 250 ml de meio de cultura A, contidoem garrafa de Roux. Incubar por 24 horas a32·35°C. Colher o crescimento da superfície dagarrafa com 50 ml de solução fisiológicae contasde vidro estéreis.Padronizar esta suspensãoestoquede modo a obter 20% de transmitância em compri·mento de onda de 580 nm. Guardar a suspensãoestoque em refrigerador por uma semana.

Suspensão nf? 2

Seguir o mesmo procedimento da suspensãorf? 1, exceto que a padronização da suspensãoestoque é feita indiretamente, através de diluiçãode I: 10 com solução fisiológicaestéril que venhaa fornecer 20% de transmitância em 580 nm.Ajustar a suspensãoestoque seforo caso, baseando·se na diluição de 1:10. Como inóculo nio usar estadiluição e sim a suspensão estoque ajustada indi·retamente.

Suspensão n'! 3

Staphylococcusaureus (ATCC 13150)Seguir o mesmo procedimento da suspensão

n'! 1, exceto que a padronização da suspensãoinóculo preparada diariamente a partir de suspen·são estoque é feita de modo a obter 80% detransmitância em 580 nm.

Suspensão n9 4

Micrococcus luteus (ATCC9341)Manter o microrganismo em meio de cultura A

inclinado, repicando·o quinzenalmente. Antes dapreparação da suspensão estoque, inocular emtubo com meio de cultura A inclinado e incubara 26°C por 24 horas. Colher o crescimento desuperfície do meio inclinado com 3 a 4 ml demeio de cultura D, espalhando este volume sobre asuperfície de 250 ml de meio de cultura A, con·tido em garrafa de Roux. Incubar a 26°C por24 horas. Colher o crescimento de superfície dagarrafa com 15 ml de meio de cultura D e contasde vidro estéreis. Diluir em 1:10 uma alíquota dasuspensão estoque com meio de cultura D para

fornecer 10%de transmitância em 580 nm. Quandoisto ocorrer, a suspensão estoque é consideradasatisfatória para o uso; caso contrário, ajustar asuspensão estoque e proceder à nova diluição de1:1O. Obtida a transmitância recomendada, usarcomo inóculo a suspensão estoque e não a sus·pendo de 1:10. Renovar a suspensão estoquequinzenalmente, se guardada em refrigerador.

Suspensão nf? 5

Bacillus subtilis (ATCC6633)Manter o microrganismo em meio de cultura A

inclinado, repicando-o semanalmente. Preparar asuspensão de esporos inoculando um tubo commeio inclinado A e incubando-o a 37°C por 16a 24horas. Colher o crescimento de superfície do meioinclinado com 3 ml de solução fisiol6gica estéril,espalhando este volume sobre a superfície de250 ml de meio de cultura B, contido em garrafade Roux. Incubar por 5 dias a 37°C. Colher ocrescimento de superfície com 50 ml de soluçãofisiológica e contas de vidro estéreis. Centrifugare decantar o líquido sobrenadante. Reconstituiro sedimento e aplicarchoque térmico na suspensão,aquecendo·a por 30 minutos a 70°C. Guardar asuspendo de esporos em refrigerador por trêsmeses. Não há necessidade de acerto de transmi·tância.

Suspensão nf? 6

Staphylococcus epidermidis (ATCC 12228)Manter o microrganismo em meio de cultura A

inclinado, repicando-o se.manalmente.Inocular umtubo com meio de cultura A inclinado recém·pre·rado, e incubar a 32-35 °c por 24 horas. Colher ocrescimento de superfície do meio inclinado com3 ml de solução fisiológica estéril, espalhando estevolume sobre a superfície de 250 ml de meio decultura A, contido em garrafa de Roux. Incubarpor 24 horas a 32-35 oCoColher o crescimento desuperfície da garrafa com 50 ml de solução fisioló-gica e contas de vidro estéreis. Padronizar a suspen-são estoque de modo a obter 80%de transmitânciaem 580 nm e mantê·la em refrigeração por umasemana.

:,uspensão nf? 7

Bordetella bronchiseptica (ATCC4617)Manter o microrganismo em meio de cultura F

inclinado, repicando-o quinzenalmente. Inocularum tubo com meb de cultura Finclinado. recém·preparado e incubar a 37°C por 16-24 horas.Colher o crescimento de superfície do meio incli·nado com 3 ml de água estéril, espalhando estevolume sobre a superfície de 250 ml de meio decultura F, contido em garrafa de Roux. Incubarpor 24 horas a 37°C. Colher o crescimento desuperfície com 50 ml de água e contas de vidro

Page 281: Farmacopéia Brasileira ParteI

estéreis. Padronizar a suspensão estoque de modo afornecer 50% de transmitância em 580 nm emantê-Ia em refrigerador por quinze dias.

Suspensão n'? 8Seguir o mesmo procedimento da suspensão

n9 1, exceto que a padronização da suspensã'oestoque é feita para obter 80% de transmitânciaem 580nm.

Suspensão nl? 9Klebsiella pneumoniae (ATCC 10031)

Manter o microrganismo não capsulado emmeio de eultum A inclinado, repicando-o semanal-mente. Inocular um tubo com meio de eultum Ainclinado, recém-preparado, e incubar a 32.35 °cpor 24 horas. Colher o crescimento de superfície domeio inclinado com 3 ml de soluçã'o fisiológicaestéril, espalhando este volume sobre a superfície de250 ml de meio de cultura A, contido em garrafade Roux. Incubar por 24 horas a 32-35 oCoColhero crescimento de superfície com 50 ml de soluçã'ofisiológica e contas de vidro estéreis. Diluir em1:1O, também em soluçã'o fISiológica estéril, alí-quota da suspensão estoque de modo a fornecer40% de transmitância em 580 nm. Quando estatransmitância for obtida, usar como inóculo a sus-pensã'o estoque ajustada e não a diluiçã'o de 1:10.Guardar a suspensã'o estoque em refrigeradorpor não mais que uma semana.

Suspensão nl? 10Streptococcus faecalis (ATCC 14506)

Manter o microrganismo em meio de eultura Einclinado, repicando-o semanalmente. inocular umtubo com meio inclinado, recém-preparado, e incu-bar a 37°C durante 24 horas. Colher o crescimentodo tubo inclinado com 3 ml de meioJ e completaro volume para 10 ml com o mesmo meio J. Incubaro caldo por 16-18 horas a 37°C e, em seguida,conservar em refrigerador por nã'o mais que umasemana. A suspenslIo inóculo será obtida acer·tando a transmitância do caldo para 80% em650 nm, tendo como controle o próprio meio.

Suspensão nl? 11Pseudomonas aeruginosa (ATCC 25619)

Manter o microrganismo em meio de eultura Iinclinado, repicando-o semanalmente. Inocular umtu bo com meio de eultum I inclinado, recém-prepa-rado, e incubar a 37°C por 24 horas. Colher ocrescimento de superfície do meio inclinado com3 ml de soluçã'o fisiológica estéril, espalhando estevolume sobre a superfície de 250 ml de meio deeultura I, contido em garrafa de Roux. Incubar por24 horas a 37°C. Colher o crescimento de superfí-cie com 30 ml de meio de eultura J e contas devidro estéreis. Não há necessidade de padronizar

esta suspendo estoque. Guardar em refrigeradorpor 2 semanas.

Suspensão nt? 12Escherichia coli (ATCC 25922)

Seguir o mesmo procedimento da suspensãon98.Suspensão nt? 13Staphylococcusaureus (ATCC 13150)

Seguir o mesmo procedimento da suspensãon9 3, exceto que a padronizaçã'o de suspensã'oestoque é feita para fornecer 20% de transmi-tância.

Suspensão n'? 14Bacillus pumilus (ATCC 14884)

Seguir o mesmo procedimento da suspensãon9 1, exceto que a padronizaçã'o da suspensãoestoque é feita para fornecer 40% de transmi·tância.

Suspensão n'? 15Escherichia coli (ATCC 11105)

Seguir o mesmo procedimento da suspensãon9 8.

Suspensaõ n'? 76

Escherichia coli (ATCC 25922)Seguir o mesmo procedimento da suspensão

n9I.

a) Camada BaseA cada placa de Petri (20 x 150 mm),

adicionar 42 rnl de meio de cultura fundidoconfoune especificado na Tabela 2. Deixar o meiosolidificar em superfície plana, mantendo astampas das placas de um lado, com pequenaabertura para a evaporaçã'o da água de conden-sação.

b) Camada de SuperfícieFundir, esfriar a 48°C e inocular o meio

de cultura de superfície especificado na Tabela 2.Homogeneizar o meio de cultura inoculado edistribuir 8 ml sobre o meio base, mantendo asplacas em superfície plana. Evitar as gotículas deágua de condensaçã'o sobre a superfície do meio.

c) Deposição dos DiscosDepositar sobre a superfície do meio de

cultura, com o auxílio de pinça, os discos dopadrão e da amostra, fazendo leve pressã'o sobreeles para melhor aderência. Usar três placas,depositando, alternadamente, em cada umadelas, os cinco discos referentes ao padrão e osdois discos referentes ao lote sob teste.

Incubar as placas por uma noite a 32-37°C.

Page 282: Farmacopéia Brasileira ParteI

Após a incubação, proceder às leituras dos halosde inibiç!o com o auxl1io de projetor óptico,régua milimetrada ou paquímetro. O cálculoé feito tirando-se a média das três leituras decada concentração do padrão e a média das seisleituras da amostra sob teste. Marcam-se os resul-tados na escala aritmética do papel semiloga-rítmico, sendo que as concentrações dos anti-bacterianos slo anotadas em escala logarítmica.

Usar a seguinte equaçll'o para calcular a melhorreta:

B = (30 + 2b + c - e)/5A = (3e+ 2d+c-a)/5

em que

B = Média da mais baixa concentraçlo da "reta"padrão,

A = Média da mais alta concentração da "reta"padrão,

a, b, c, d, e, = Média das zonas de inibição de cadaconcentração, sendo que a corres·ponde à menor concentração e e àmaior concentração da "reta" pa-drão, respectivamente.

Marcar os dois pontos B e A no papel semi-logarítmico e uni·los com uma reta.

A média das 6 leituras da amostra lida na"reta" padrão corresponderá à concentraçlo doantibacteriano contido nos discos sob teste.

LIMITES

Os discos são considerados satisfatórios quandoos resultados obtidos se encontrarem dentro doslimites de 75 a 150% da potência assinalada nor6tulo. A homogeneidade do lote é consideradasatisfatória se em seis discos do primeiro ousegundo teste da amostra a diferença entre a maiore a menor zona de inibição obtida não ultrapassaro limite de 2,5 mm, ou se o mesmo número dezonas fora do limite em três ou mais testes conse-cutivos não for mais que 10% do total de discostestados.

AMOSTRAS

De cada lote fabricado retirar quantidade deamostras, necessárias ao controle de qualidade eao controle de referência. Estas permanecerãoarmazenadas durante o período de validadedo produto.

ROnJLAGEMTodos os produtos devem estar nitidamente

identificados por rótulos. Na etiqueta afIXada àembalagem dos discos devem constar os seguintesdados: nome do produto, quantidade de discosem cada embalagem, concentração do antibacte-riano por disco, nome e endereço do fabricante,responsável técnico, número e validade do lote,condições de armazenagem e os dizeres "parauso exclusivo em laboratório".

Page 283: Farmacopéia Brasileira ParteI

Tabela I - Concentração de antibacterianOl em diJcOI, solventesutilizadOl e reta padrio para controle

Antibacterianos CodlConc. Solventes Rem Padrlo - Conc./Disos/.I(/ou V.I.

Amicacina, sulfato AMI-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lgAmoxicilina AMO-10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,Oj.lgAmpicilina AMP-10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,Oj.lgBacitracina BAC-10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,0 U.I.Becanamicina BEC-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lgBenzilpenicilina PEN-l0 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,0 u.1.Cenamiclna, sulfato CAN-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lgCerbenicilina CAR-100 álcool metnico 12,8 23,7 43,8 81,1 1SO,Oj.lgCefaclor CFC-30 álcool medlico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgCefedroxila CFD·30 álcool metnico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,Oj.lgCefalexina CFE-30 álcool met(ljco 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgCefaloridina CFA-30 álcool met(ljco 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgCefalotina CFl-30 álcool met(lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgCefapirina CFP-30 álcool met(lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgCefazolina CFZ-30 álcool met(ljco 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgCefotaxima CTX-30 álcool met(ljco 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgCefoxitina CFO-30 álcool met{lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgCefradina CFI-3O álcool met{lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,Oj.lgCefuroxlma CRX-30 álcool metnico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,Oj.lgClindamicina CLI·2 álcool rnetnico 50% 1,0 1,41 2,0 2,82 4,Oj.lgCloranfenicol ClO-30 álcool met(ljco 50% 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lgCOliitina, sulfato COl·10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,Oj.lgDicloxacilina DIC-1 água 0,71 1,0 1,41 2,0 2,82,..gDoxiciclina DOX-30 álcool met(ljco 3,3 6,3 12,2 23,4 45,O,..gEritromiclna ERI-15 álcool metnico 1,3 2,7 5,4 11,0 22,5j.1gEspiremlclna E5P-100 álcool met{lico 12,8 23,7 43,8 81,1 150,O,..gEstreptomicina, sulfato EST-10 égua 1,3 2,4. 4,4 8,1 15,O,..gFosfomiclna* FOS·50 água 25,0 35,5 50,0 70,7 100,Oj.lgGentamicina, sulfato GEN-10 égua 5,0 7,1 10,0 14,1 20,Oj.lgHetacilina HET-10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,Oj.lglincomicina L1N-2 álcool met(ljco 50% 1,0 1,41 2,0 2,82 4,Oj.lgMinociclina MIN-3O âlcool matflico 3,3 6,3 12,2 23,4 45,01lgNalid(xlco, ácido NAl-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lgNeomiclna, sulfato NEO·30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.IQNetilmicina NET-30 âlcool medlico 50% 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lgNitrofuranto( na NIT·300 N, N-dimetilforrnamida 33,0 63,0 122,0 234,0 450,Oj.lgNovobiocina sódica NOV-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,OllgOxecilina sódlca OXA-1 água 0,71 1,0 1,41 2,0 2,82,..gPipem(dico, ácido PIP-20 álcool met(lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lgPirom(dico, écldo* PIR-50 álcool met(ljco 50% 25,0 35,5 50,0 70,7 100,Oj.lgPolimixina B, sulfato POl·3OQ água 33,0 63,0 122,0 234,0 450,OU.1.Rlbostemlclna RIB-SO água 25,0 35,5 SO,U 70,7 100,Oj.lgRifamicina B RFM·30 élcool medlico 3,0 6,º 12,0 24,0 48,0 j.IQRifamplcina* RIF-3O álcool met(ljco 3,0 6,0 12,0 24,0 48,Oj.lgRifampicina RIF-5 álcool met(ljco 3,0 6,0 12,0 24,0 48,Oj.lgRifampiclna + Trimetoprima* RIT·35 álcool met(ljco 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,O,..gSisomlcina SI5-10 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,O,..gSulfametoxazol + Trimetoprima* SUT·25 acetona 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,Oj.lgSulfonamlclas SUl-3OQ álcool met(lico 50% 33,0 63,0 122,0 234,0 450,O,..gTetraciclina TET-3O álcool medlico 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lgTobramicina TOB-10 égua 5,0 7,1 10,0 14,1 20,O,..gTrimatoprima TRI-5 álcool met(ljco 3,0 6,0 12,0 24,0 48,Oj.lgVancomlcina VAN·30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg

* f:05-SO* PIR-50* RIF-3O* RIT·35* SUT·25* SUl-300

: Adicionado de 50 j.IIlde glicose-6-fosfato: Ácido pirom(dico 25 j.IIl+ ácido beta-hidroxiplromídico 25 j.IIl: Outros microrganismos que não N. tmJningitidis: Rifampicina 30 j.IQ+ trimatoprima 5 j.lg: Sulfametoxazol 23,75 j.IIl+ trirnetoprima 1,25 j.lg: Sulfonamidas - disco preperado com sulfediazina

Page 284: Farmacopéia Brasileira ParteI

Tabela 2 - Meb. de cultura, suspenlGe. bacterianas einóculo. recomendados no controle de disco. antibacterimos

Antibacterianosml da suspenslo N9da Camada ClImadap/100 ml/meio suspendo base superflcie

Amicacina, sulfato 0,2 - 0,7 13 C C

Amoxicilina 5,5 - 6,5 13 E A

Ampicilina 0,5 - 1,5 3 E A

Bacitracina 0,5 - 1,5 3 E A

Becanamicina 0,2 - 0,7 1 E A

Benzilpenicilina 0,5 -1,5 3 E A

Canamicina, sulfato 0,5 - 1,5 8 E A

Carbenicilina 2.5 - 3,5 11 F G

cefaclor 0.5 -1,5 9 E A

cefadroxila 0,5 -1,5 9 E A

cetalexina 0.5 -1.5 9 E A

cefaloridina 0,5 - 1,5 9 E A

Cefalotina 0,5 - 1,5 9 E A

cefapírina 0,5 - 1.5 9 E A

cefazolina 0.5 -1,5 9 E A

cefotaxima 0,5 -1,5 9 E A

cefoxitina 0,5-1,5 9 E A

cefradina 0,5 -1,5 9 E A

cefuroxima 0,5 - 1,5 16 E A

Clíndamicína 0,2 -0,7 3 C C

Cloranfenicol 3,5 -4,5 4 E A

Colistina, sulfato 0,5 - 1,5 7 F G

Dicloxacilina 2,5 -3,5 13 E A

Doxicíclina 1,0 - 2,0 1 E A

Eritromícina 1,5 - 2.5 10 C C

Espiramicina 1,5 - 2,5 5 C C

Estreptomicina, sulfato 2.5 -3,5 1 C C

Fosfomicina 4.5 - 5,5 12 C C

Gentamicina, sulfato 0,2 - 0,7 13 C C

Hetacílina 4,5 - 5,5 3 E A

Lincomlcina 0.2- 0.7 3 C C

Minociclina 1,0- 2,0 1 E A

Nalid(xico, ácido 2,5 - 3.5 12 C C

NlOmicina, sulfato 2,0- 3,0 6 C C

Netilmicina 0.2 - 0,7 13 C C

Nitrofuranto(na 0,2 - 0.7 13 C C

Novobiocina s6dica 3.5 -4,5 5 E A

Oxacilina sódica 1,5 - 2,5 13 E A

Pipem(dico, ácido 0,2 - 0,7 5 C C

Pirom(dico. ácido 2.5-3,5 12 C C

Polimixina B, sulfato 0.5 -1.5 7 F G

Ribostamicina 2,5- 3,5 6 C C

Rifamicina B 0.5-1.5 5 E A

Rifampicina· 0,5 -1.5 5 E A

Rifampicina + Trimetoprima 3,5-4,5 5 E A

Sisomícina 0.2 - 0.7 13 C C

Sulfametoxazol + Trimetoprirna 2,5 - 3,5 14 C C

Sulfpnamidas· • 2.5 - 3.5 15 F G

Tetraciclina 1,0 - 2,0 1 E A

Tobramicina 0,2 - 0,7 3 C C

Trímetoprima 2,5 - 3,5 14 C C

Vancomicina 0,5 - 1.5 6 C C

• Rifampicina 30 mcg e 5 mcg•• Teste com sulfadiazina

Page 285: Farmacopéia Brasileira ParteI

IX. RECIPIENTES E MATERIAISEMPREGADOS NA SUA FABRICAÇÃO

Page 286: Farmacopéia Brasileira ParteI

IX.t. MATERIAIS EMPREGADOS NAFABRICAÇÃO DE RECIPIENTES

Os materiais descritos a seguir são empregadosna fabricação de recipientes destinados a usofarmacêutico.

M~TODOS GERAIS DE ANÁLISE DEMATERIAL PLÁSTICO

LIMPIDEZ E GRAU DE OPALESCtNCIA DESOLUÇOES

Existem dois procedimentos para esta deter-minaçl'o.

Método A

Em tubos de ensaio de vidro neutro comdiâmetro interno de 12 mm, comparar 2,0 ml dolíquido em análise e 2,0 ml de líquido padrãorecém-preparado como descrito a seguir. Cincominutos após a preparação do mesmo, a compa·raçlro é efetuada em ambiente escuro sob feixeluminoso lateral, proveniente de lâmpada elétricaque forneça claridade de 1000 luz a 1 m de distância.

Método 8

Em tubos de ensaio de vidro neutro comdiâmetro interno de 16 mm de fundo chato,comparar 10 ml do líquido em análise com 10 mlde soluçlro padrão recém-preparada como des-crito a seguir. Cinco minutos após a preparaçãoda mesma efetuar a comparação sobre fundonegro observando na direçfo do eixo no tubo.

Expressão dos resultados

Um líquido é considerado:

Límpido, se a limpidez corresponde à da águaou do solvente usado nas condições de operação.

Muito fracamente opalescente, se sua opales.cência não é mais pronunciada que a da soluçlroAlou B1•

Fracamente opalescente, se sua opalescêncianfo for mais intensa que a da solução A2 ou B2•

Opalescente, se sua opalescência nlro for maisintensa que a da solução A] ou B].

Muito opalescente, se sua opalescência nlro formais intensa que a da solução A4 ou B4•

ReBtivos

Soluçlro de cloreto de sódio 0,2 M; dissolver11,7 g de cloreto de sódio em água e comple·tar para 1000 ml.

Diluição I de cloreto: 10 ml de solução 0,2 Mde cloreto de sódio e completar para 100 ml comágua (7,10 mg de Cl/l).

DiluiçiIo 11 de cloreto: 20 ml de diluição I ecompletar para 100 ml com água (14,2 mg deCI/l).

Diluição III de cloreto: 1,0 ml de diluição I ecompletar para 100 ml com água (0,71 mg deCI/I).

Solução padrão

Preparar as soluções padrão de acordo com oquadro que segue, evitando agitaçio.

AI Bl A2 B2 A] B] A4 B4ml ml ml ml ml ml ml ml

Diluição 111 0,05 0,25 0,75 3,75Diluição 11 0,15 0,75 0,25 1,25

Ácido nftrico diluído (R) 1,0 5,0 1,0 5,0 1,0 5,0 1,0 5,0

Água 0,75 3,75 0,05 0,25 0,65 3,25 0,55 2,75

Solução de nitrato de prata (R2) 0,2 1,0 0,2 1,0 0,2 1,0 0,2 1,0

Page 287: Farmacopéia Brasileira ParteI

ENSAIO POR. COMBUSTÃO EMATMOSFERA DE OXIG~NIO (8r,a,F,I,S)

Reduzir a amostra a pequenos fragmentos apartir da tomada de ensaio (p) indicada na mono-grafia. Colocar este material no centro de papelde filtro de 10 a 15 cm2, que foi previamenteembebido, em sua parte mediana, com soluçlosaturada de carbonato de lítio e seco em estufa.Embalar a amostra e colocar no porta-amostra deplatina existente na haste da tampa do ballo deSchõniger de 500 mI. Colocar no ballo água ousoluçlo absorvente, conforme indicado na mono-grafia. Substituir o ar do frasco por oxigênio etampá-lo. Acender pequena chama na borda daembalagem da amostra e rapidamente trocar astampas, ou seja, colocar a tampa com haste eporta-amostra e manter o frasco firmementefechado durante a combustl'o. Deixar que a emba-lagem caia no meio absorvente para que se tenha atotalidade dos produtos de combustlo. Resfriare lavar as paredes do frasco com l1gua.Em se tra-

tando de doseamento de cloro, tomar a amostraindicada na monografia e usar 20 ml de hidróxidode sódio M. Como meio de abosrçlo adicionar2,5 ml de ácido nítrico SR, 2,5 ml de água, 10 mlde nitrato de prata 0,1 M, 5 ml de soluçlo de sul·fato férrico amoniacal 10%(P/V) e 1 ml de nítro-benzeno. Titular pelo tiocianato de amônio0,05 M até coloraçlo amarelo-avermelhada. Fazerensaio em branco nas mesmas condiÇÕeS.A por-centagem de cloro presente na amostra é dadapela equaçlo.

% Cl = (n2 - nd' 0,1773p

em quep = massa, em mg, da tomada de ensaio,

0,1773 = equivalente de cloreto.n2 = ml gastos na titulaçlo da tomada de ensaio,nl = ml gastos na titulaçlo do branco

Page 288: Farmacopéia Brasileira ParteI

Os materiais plastificados à base de c1oreto depolivinila são constituídos de polímeros obtidospor policondensação em massa ou polimerizaçãoem suspensão do c1oreto de vinila em presençade adjuvantes diversos com propriedades plastifi-cantes, estabilizantes, lubrificantes, antioxidantes eassim por diante. Suas características são variáveis,dependendo da composição qualitativa e quanti-tativa das misturas utilizadas e das condições defabricação e usinagem.

Os materiais à base de PVC para uso farma-cêutico e médico são definidos pela natureza dosseus componentes, dentro de especificações quevariam em funçã'o de sua utilização. Eles devemencerrar de 35 a 75% de cloreto de polivinila.

Não devem conter outros adjuvantes além deésteres dos ácidos cítrico, adípico ou ftálico como álcool até 50%. Contudo, o material usado emrecipientes para coleta, conservaçlro, tratamento eadministração de sangue e seus derivados deveatender às especificações da monografia.

Pequenas quantidades de octanoato de zinco,fosfito de dinonil-2,4-fenila e de nonil4-fenila,óleo de vaselina e estearato de zinco e de cálcio(cada um em proporção inferior a 1%) são permi-tidas, bem como até 6% de óleo de soja epoxi-dado, correspondendo de 6 a 8% em epóxido ecom índice de iodo inferior ou igual a 6.

Características

PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas deespessura variável ou objetos manufaturadosincolores; por combustão libera vapores negrosespessos com odor ácido picante.

Iden tificação

Preparação das soluções para testes - As amos-tras a serem analisadas devem, se necessário, serdivididas em pedaços medindo 1 x 1 em, aproxi-madamente.

Extração pelo tetraidrofurano - Pesar 5 g dematerial e transferir para balão com junta esme-rilhada, juntar 50 ml de tetraidrofurano e conectarcondensador para refrigeração. Manter sob agita-ção constante até dissolução. A solução pode ficarligeiramente opalescente. Resfriar com banho degelo e juntar, sob agitação, 100 rnl de etanol.Deixar decantar, filtrar ou centrifugar o líquidosobrenadante. Recolher o precipitado (A) e ofiltrado (B).

Solução A

Purificar cerca de 0,5 g do precipitado (A) pordissoluçãO em 5 rnl de tetraidrofurano e preci-pitação por adição sucessiva de 20 rnl de etanol

sob agitaçlro. Recolher o precipitado (A) porfiltração e dissolvê-lo em 5 rnl de tetraidrofurano.Evaporar o filtrado (B), cuidadosamente, ou emevaporador rotativo, até consistência xaroposa(1 a 3 rnl). Retomar o resíduo com 10 rnl decloreto de metileno.

1) Em cela de c1oreto de sódio para espectro-fotometria no infravermelho (V.2.14) colocaralgumas gotas da soluçã'o A, evaporar até securaem estufa aIOS °c e.. traçar o espectro infraver-melho. O espectro deve corresponder ao docloreto de polivinila padrão;

2) Com a solução B proceder nas condiçõesdo item 1 e traçar o espectro de absorçlro noinfravermelho, comparando o espectro obtidocom ftalato, adipato ou citrato de dioctila. Oespectro deve corresponder ao do padrão utilizado;

3) Introduzir 5 m1 da solução B em colunacromatográfica de 20 mm de diâmetro contendo60 g de sílica-gel. Eluir com 750 rnl de c1oreto demetileno, seguido de 250 rnl de acetona. Recolhero eluato acetônico, evaporar até secura e transferira amostra para cela de cloreto de sódio com ofim de determinar o espectro de absorção noinfravermelho. O espectro obtido deve corres-ponder ao do óleo de soja epoxidado.

SOLUÇÃO SI

Aquecer sob refluxo, durante 5 horas, 25 gdo material em 500 rnl de água. Resfriar e decantarpara eliminar a massa residual do material.

Aspecto da solução

A solução SI deve ser límpida e incolor semapresentar odor de álcool graxo (IX.l.I-MétodoB).

Absorção no ultravioleta

Evaporar até secura 100 ml da solução SI eretomar este resíduo com 5 rnl de hexano. Traçaro espectro de absorção entre 250 e 310 nm. Aextinção no máximo de absorçã'o não deve sersuperior a 0,25.

Poder tampão

Utilizar a solução SI e proceder como indicadona monografia do polietileno de baixa densidade(lX.l.1.2.1.).

Page 289: Farmacopéia Brasileira ParteI

Substâncias redutoras

Utilizar a solução SI e proceder como indicadona monografia do polietileno de baixa densidade.Deve·se gastar, no máximo, 3 ml de KMn040,01 M por g de material.

SOLUÇÃO S2

Mineralizar 2,5 g do material, utilizando 15 mlde ácido sulfúrico e aquecer até obtenção demassa xaroposa negra. Após resfriamento, adi-cionar, com cautela, 5 ml de solução concentradade peróxido de hidrogênio. Aquecer modera·damente e alternar evaporação e adição de peró-xido até obtenção de líquido incolor. Concentraraté volume aproximado de 5 ml, resfriar e trans-ferir para balão volumétrico de 25 ml, comple-tando o volume com água.

Estanho

A 10 ml da solução S2 adicionar 0,3 rnl deácido tioglicólico e 30 rnl de água. Homogeneizare adicionar 2 rnl de soluç[o de laurilsulfato desódio SR, 1 rnl de reativo de "ditiol" (tolueno-3,4-ditiol) e completar a 50 rnl com água. Após15 minutos a coloração não deve ser mais intensaque a de um padr[o preparado a partir de 10 rnlde ácido sulfúrico diluído a 1:5 (V/V) adicionadode 10 rnl de solução de estanho de 5 ppm (50ppm).

Metais pesados

A 10 ml de soluçã'o S2 adicionar 2 gotas defenolftalcína SI e solução de hidróxido de sódioconcentrado ::= SR até fraca coloração rósea.Completar o volume para 20 rnl com água. Adici-onar 2 mI de solução tamp[o pH 3,5 SR e 1,2 mlde reativo de tioacetamida SR. Agitar e deixarrepousar por 2 minutos. A coloração castanha nãodeve ser mais intensa que a obtida com 5 rnl desolução de chumbo de 10 ppm adicionada a 15 mIde água (50 ppm). A coloração amarela da soluçãonão deve ser mais intensa do que a obtida com2 ml de solução com 5 ppm de cádmio adicionadade 18 ml de água (10 ppm).

Tomar 10 ml da solução S2 diluída a 1:200(V IV) em água e adicionar 5 mI de solução tampãode acetato pH 4,4, 1 rnl de soluçã'o de tiossulfatode sódio 0,05 M SV e 5,0 rnl, exatamente medidos,de solução diluída de ditizona (0,0008%) SR.Agitar e examinar após 2 minutos a coloraçãoda fase orgânica. Simultaneamente, efetuar oensaio com padrão preparado a partir de 1 mI desolução a 10 ppm de zinco SR e 9 rnl de águae outro ensaio em branco com 10 ml de água. Sea fase orgânica tomar·se levemente violeta, a

intensidade da coloração deve ser inferior à dopadrão.

Bárío

Em cadinho de silício, calcinar 2 g de material,e retomar o resíduo com 10 rnl de ácido clorí-drico, evaporando até secura em banho-maria. Porduas vezes este resíduo é retomado cada vez com1 ml de água. Filtrar e adicionar 3 ml de soluçiode sulfato de cálcio SR. Preparar um padrão apartir de 1,2 mI de solução de bário com 50 ppm(SP), adicionado de 0,8 rnl de água e 3 mI desolução saturada de sulfato de cálcio SR (30ppm). A turvação obtida na amostra nio deve sersuperior à do padrão.

Fósforo total

Calcinar em cadinho de platina 0,25 g dematerial em presença de 0,5 g de carbonato desódio anidro. Deixar resfriar e retomar o resíduocom água. Transferir para balão volumétrico de50 mI, lavando o cadinho. Acidificar com ácidosulfúrico a 60%, até que não ocorra mais eferves-cência. Completar o volume para 50 mI com água.A 20 ml desta soluçã"o adicionar 25 ml de reativo1110libdovanádico SR e completar a 50 mI comágua. Preparar padrão a partir de 1 rnl de soluçãode fosfato monopotássico a 0,0219% (p/V) adicio-nado de 10 mI de água e 25 mI de reativo molib-dovanádico. Completar para 50 rnl com água. Sea solução em análise tomar coloração amarela,esta n[o deve ser mais intensa que a obtida com opadrão (500 ppm).

Cloreto de viníla (monômero)

Determinar por cromatografia a gás (y .2.17 .5),utilizando heptano como padrão interno.

Utilizar 2 frascos de 7 rnl e para cada um delestransferir tomada de amostra compreendida entre0,950 e 1,050 g. Adicionar em um dos frascos5 mI de solução de heptano a 0,003% (p/V)em acetato de etila e, no segundo frasco, 5 mIde solução de heptano a 0,0003% (PN) em ace-tato de etila. Fechar os frascos e deixar emrepouso durante 16 horas à temperatura am-biente.

Pr8pt1raçlo da wluç6Bs ptldrlo

a) Solução de cloreto de vinila a 1,200 g/1000ml (efetuar esta manipulação em capela comexa ustio ):

Pesar frasco de 50 mI, com tampa, contendo50 mI de acetato de etila. Encher seringa pIás-

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tica (polietileno ou polipropileno) com cloretode vinila e deixar permanecer em contactodurante alguns minutos. Esvaziá-Ia, colocando aseguir mais 50 ml do mesmo gás. Adaptar agulhahipodérmica e acertar o volume para 25 ml.Injetar lentamente este volume no frasco previa-mente pesado, agitando para facilitar a dissoluçãoe evitando contacto entre o líquido e a agulha.Pesar o frasco e calcular o teor de cloreto de vinilada soluçll'o obtida, expresso em g do monômerocloreto de vinila por ml (p/V) (50 ml da soluçll'oobtida contêm, aproximadamente, 0,06 g decloreto de vinila).

b) Solução padrão, diluiçll'onC?1Utilizar 4 frascos de 7 ml contendo cada wn

5 ml de heptano a 0,003% (P/v) em acetato deetila. Tomar três deles e injetar respectivamente25, 100 e 200 JJ. da soluçll'oa 1,2 g/IOOO.

c) Soluçfo padrão, diluiçll'onC?2Utilizar cinco frascos de 7 ml contendo cada

um 5 ml de soluçll'ode heptano a 0,0003% (P/v)em acetato de etila. A cada quatro deles injetar,respectivamente, 2, 5, 10 e 25 p.l da soluçfoa 1,2 g/1000. p

Injetar sucessivamente 2 ml de cada uma dassoluções padrão de diluições 1 e 2. O teor decloreto de vinila da amostra examinada deve serinferior a 1 ppm.

CondiçlJe, de opereçlo

Coluna em aço inoxidável de 3 m de compri-mento e 3 mm de diâmetro externo cheia compolietilenoglicol* 20M a 10% p/p em suporte deterra de dtatomaceas calcinada (80-100 °C).

Temperatura: injetor 200°C; detector 150°C;coluna 60 Uc durante 2 minutos e subseqüenteelevaçfo de 15°C por minuto até 110 oCoMantera 100 °c durante 4 minutos.

Gás de arraste: nitrogênio (40 ml/min).Detector de ionização de chama.

Pesar exatamente cerca de 0,05 g de materialem anlllise para deterrninaçll'o do cloro total,segundo o método de combustão em atmosferade oxisenio (V.3.4.3). Cada ml de soluÇlo detiocianato de amônio 0,05 M SV corresponde a0,003125 g de cloreto de polivinila.

(n2 - nd 0,3125%PVC = p

= massa da amostra, ou tomada de ensaio= volume gasto na titulaçlo da amostra= volume gasto na titulaçlo do branco= equivalente de cloreto de polivinila

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1X.1.1.2.1 - POLlETILENO DE BAIXA DENSIDADE

Obtido a partir de reação de polimerização doetileno com oxigênio ativo como catalisador, opolietileno contém, no máximo, 0,02% (p/p) dehidroxitolueno butilado (BHT) ou, no máximo,0,05% (p/p) de Irganox 1076 como estabilizante.Este tipo de polietileno é também designadocomo "polietileno de alta pressão".

Caracter/sticas

PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas deespessura variada ou nl)jetos manufaturados.Solúvel em tolueno a quente e insolúvel na água,metanol e etanol. Insolúvel no hexano que, noentanto, dissolve os baixos polímeros residuais.Os materiais à base de polietileno de baixa densi-dade amolecem a partir de 100 o C e queimamcom chama azulada desprendendo odor de vela.Densidade: 0,910 a 0,930.

Identificação

Levar a refluxo durante 15 minutos 0,5 g dematerial em 10 ml de clorobenzeno. Da soluçioobtida gotejar sobre cela de NaCl para procedi-mento em espectroscopia na faixa do infraverme·lho; secar o solvente a 80 °c e traçar o espectro.Caso o material esteja sob forma de folhas, aidentificaçio é procedida diretamente.

ENSAIOPreparo da amostra

As amostras, quando necessário, devem sercortadas em pedaços de 1 x 1 cm.

SOLUÇÁO SI

Introduzir em balão 25 g de material e adicionar500 ml de água. Aquecer sob refluxo durante5 horas. Deixar resfriar e decantar.

Aspecto da solução SIA solução SI deve ser incolor e límpida (X.

1.1. Método B), não devendo apresentar odorde álcool graxo.

Poder tampão

Tomar 100 ml da solução SI e adicionarO,15 mlde corante BRP SI. A viragem do indicador paraazul não deve necessitar mais do que 1,5 ml dehidróxido de sódio 0,01 M SV. A 100 ml da solu-ção SI adicionar 0,2 ml de soluçio de alaranjadode metila SI. O início da viragemdo indicador nãodeve gastar mais do que 1 ml de ácido clorídrico0,01 MSV.

Substâncias redutoras

A 20 ml de solução SI adicionar 2 ml deácido sulfúrico 0,5 M SV e 20 ml de permanga-nato de potássio 0,01 M SV. Deixar em ebuliçãodurante 3 minutos. Resfriar à temperatura ambien- .te e adicionar 1 g de iodeto de potássio. Titularcom tiossulfato de sódio 0,005 M SV em presençade goma de amido. Efetuar ensaio em branco apartir de 20 ml de água. Sejam n e n' o númerode ml de tiossulfato 0,005 M utilizado respecti-vamente para amostra e branco; n - n' deve serinferior a 0,5 ml.

SOLUÇÃO S2

Introduzir em balão 10 g do material e 50 ml dehexano. Adaptar condensador e aquecer sobrefluxo durante 4 horas. Resfriar em água geladae filtrar rapidamente por cadinho de vidro deporosidade fma (10-16 J,Lm). Recolher o filtrado efechar o recipiente para evitar evaporaçio.

Absorção no ultravioleta

Traçar o espectro de absorção da solução S2entre 220 e 340 nm. Utilizar cubetas de 1 em.Comparar com o espectro obtido com solução deBHT a 0,004% (P/V) em hexano, que apresentamáximos situados a 227 e 283 nm (± 3 nm), oucom o espectro de uma solução de Irganox 1076 a0,01% (P/V) no hexano que apresenta máximode absorção a 283 nm (± 3 nm).

O valor de extinção no máximo de absorção doestabilizante identificado não deve ser superior aoobtido com a solução padrão correspondente.

Substâncias solúveis no hexano

Evaporar 10 ml da solução S2 em banho-mariafazendo uso de cápsula de vidro tarada. Secar emestufa durante uma hora à temperatura de 100-105°C. O peso do resíduo não deve ser superiora3%.

Cromatografia em camada delgada

Utilizar placa de s11ica-gelGF 254. Aplicarsolução padrão em hexano contendo 0,002%(p/V) de BHT e 0,005% (p/V) de Irganox 1076.Efetuar uma primeira corrida à altura de 17 cmcom o hexano.

Secar a placa naturalmente e entio efetuar umasegunda corrida à altura de 15 cm em clorofórmio.Secar a placa ao ar e pulverizar com soluçãoclorofórmica de iodo até aparição das manchas.A solução S2 pode apresentar manchas corres-pondentes a um dos padrões e aos polímeros de

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baixo peso molecular que tenham migrado com ENSAIOohexano.

Cinzas sulfatadasProceder como descrito em V.2.1O utilizando

amostra de 10 g e 2 ml de ácido sulfúrico 0,1 M.O teor de cinzas sulfatadas não deve ser superiora 0,02%.

1X.1.1.2.2 - POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE

Obtido a partir de reação de polimerização deetileno sob baixa pressão e em presença de catali-sadores, que conferem ao produto traços desilício e cromo ou alumínio e titânio. Comoestabilizante encontra-se o hidroxitolueno buti-lado, correspondente a 2,6-bis (1, l-dimetiletil)-4-metilfenol (BHT).

c.racterlsticasPó, esferas, grânulos, folhas translúcidas de

espessura variada ou objetos manufaturados.O polietileno de alta densidade é solúvel emtolueno a quente, insolúvel em água, hexano,metanol e etano1. Esses materiais amolecem apartir de 140°C queimando com chama azuladae desprendendo odor de vela. Densidade: 0,991a 0,965.

Idtmtificaçãoa) Como indicado na monografia do polieti.

leno de baixa densidade.b) O produto responde, no mínimo, a uma

dessas reações:

Cromo - À metade do resíduo obtido noensaio de cinzas sulfatadas, adicionar 0,25 ml deágua e 0,3 ml de bidróxido de sódio 2 M. luntar10 mg de persulfato de sódio e levar à ebuliçfopor 30 segundos . .Rellfriar e adicionar, gota a gota,ácido clorídrico 2 M, até viragem em papel tor-nasso1. Resfriar e adicionar 2 gotas de soluçãoalcoólica de difenilcarbazida 8R. Obtém-secoloração violeta na presença de cromo.

Titânio - À metade de resíduo obtido noensaio de cinzas sulfatadas acrescentar 5 ml deácido sulfi1rico e 10 ml de ácido fluorídrico.Homogeneizar e aquecer até que se desprendafumaça branca. Retomar este resíduo com 30 mlde água e levar à ebulição até dissolver. Resfriar etransferir para balão volumétrico de 50 ml, com·pletar o volume com água. A 10 mI desta soluçãoadicionar 1 ml de solução concentrada de peróxidode hidrogênio. Obtém-se coloração amarelana presença de titânio.

Preparo da amostraQuando possível, cortar as amostras em pedaços

de aproximadamente 1 x 1 cm.

SOLUÇÃO S}

Como indicado na monografia do polietilenode baixa densidade.

Aspecto da solução SI

A solução deve ser límpida e incolor (lX.1.1-Método B).

Poder tampãoComo indicado na monografia do polietileno

de baixa densidade (lX.1.l.2.1).

Substâncias redutorasComo indicado na monografia do polietileno

de baixa densidade (IX. 1. 1.2.1.).

SOLUÇÃOS2

Introduzir em balão munido de agitador 10 gdo material e adicionar 40 mI de hexano (R).Adaptar em condensador e aquecer sob refluxodurante 4 horas. Resfriar em água gelada e fIltraratravés de cadinho de vidro de porosidade fina(10-16 ~). Transferir quantitativamente o fIl·trado para balão volumétrico de 50 mI. Completaro volume com hexano.

Absorção no ultravioletaTraçar o espectro de absorção no UV entre 220

e 340 nm, utilizando a solução 82 em cubetas dequartzo de 1 cm. Comparar o espectro obtido como de uma solução de BHT a 0,002% (p/V) em he-xano. Os espectros da solução em análise e dopadrão devem apresentar máximos a 227 e 283 nm(± 3 nrn). Medir a extinçã'o num destes máximosde absorçã'o. O teor em BHT não deve ser superiora 0,02%.

Crometogrefie em camada delgadaUtilizar placa de sílica-gel GF 254 e aplicar

25 ,.J de solução ~ e 25 ,.J de solução padrão deBGT a 0,002% (P/V) em hexano. Utilizar comofase móvel mistura de 95 volumes de hexano e 5volumes de acetato de etila. Revelar com lâm·pada UV a 254 nm e por pulverização de solu-ção de sulfato férrico-ferricianeto de potássio.O cromatograma deve apresentar, após pulveri-zação daquela solução, mancha azul de mesmo Rfe de mesma superfície e intensidade que a obtidano cromatograma padrão.

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Cinzas sulfatadas

Determinar como indicado na monografia depolietileno de baixa densidade, a partir de 5 g dematerial. O teor de cinzas sulfatadas não deve sersuperior a 0,1% (IX.l.l.2.l).

IX.l.l.2.3 - POLIPROPILENO

Obtido a partir da polimerização do propileno,este composto contém traços de alumínio e detitânio provenientes dos catalisadores, assim comoprodutos de estabilização como estearato decálcio.

Caracterlsticas

PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas deespessura variada ou objetos manufaturados nãocoloridos. É pouco solúvel em tolueno, xileno eem decallna a frio. Insolúvel em água, metanol,etanol e hexano que, no entanto, dissolve baixospolímeros residuais. Os materiais em polipropi.leno amolecem a partir de ISO °c e queimamcom chama azulada, desprendendo odor de vela ede álcool octílico. Densidade: 0,900 a 0,910.

.a) Como indicado na monografia de polieti-leno de baixa densidade (IX.1.1.2.1).

b) Ao resíduo obtido no ensaio de cinzassulfatadas adicionar S rnl de ácido sulfúricoe 10 g de sulfato monopotássico. Homoge-neizar e aquecer até desprendimento de fumaçabranca. Retomar com 30 rnl de água e levaraté ebulição para solubilizar. Resfriar e transferirpara balão volumétrico de SOrnl e completar ovolume com água. A 10 rnl desta solução adicionar1 ml de solução concentrada de peróxido dehidrogênio SR quando então se obtém coloraçãoamarela.

Preparo da amostra

Como indicado na monografia de polietilenode baixa densidade (IX.1.1.2.l).

SOLUÇÃO SI

Substâncias redutoras

Como indicado na monografia de polietilenode baixa densidade (IX.l.l.2.I).

SOLUÇÃO S2

Como indicado na monografia de polietilenode baixa densidade (IX.1.1.2.I).

Absorção no ultravioleta

Diluir a solução S2 a I :20 em hexano e traçaro espectro de absorção entre 220 e 340 nm,utilizando cubetas de quartzo de 1 cm. As extin-çOes observadas nos máximos de absorção entre2S0 e 300 nm não devem ser superiores a 0,2.

Substâncias solúveis em hexano

Evaporar em banho-maria e em cápsula devidro tarada 10 rnl de solução 52. Secar em estufaa l00-IOS oCo O peso de resíduo nã'o deve sersuperior a 3%.

Cromatografia em camada delgada

Utilizar placa de sílica-gel GF 254. Fa7..eraplicações de SOp.l da solução S2 e SOJ.ll de umasolução que contenha 0,1 % (p/V) em hexano,de cada uma das seguintes substâncias:

a) Ácido esteárico,b) Irganox PS 800,c) Irganox 1076,d) Irganox 1010.

Desenvolver o cromatograma à altura de IS cmcom hexano, secar a placa naturalmente e entl'oproceder a novo desenvolvimento à altura deIS cm com clorofórmio lavado com água e mtrado.Secar a placa ao ar. Revelar à luz ultravioleta a2S4 nm ou pulverizar solução clorof6rmica deiodo até aparecimento das manchas. O croma-tograma da amostra deve apresentar quatro man-chas com valores de Rf idênticos aos do croma-tograma padrão e, perto da linha do eluente,mancha correspondendo aos polímeros de baixopeso molecular.

CloretosComo indicado na monografia de polietileno

de baixa densidade (IX.1.1.2.l).

Aspecto da solução

A solução SI deve ser límpida ou, no máximofracamente opalescente (IX.l.1 - Método B).

Poder tampão

Como indicado na monografia dode baixa densidade (IX.l .1 .2.1).

Efetuar a minerallzação do cloro por combustãono oxigênio com amostra de O,OSg de polipro-pileno. Os produtos de combustão sã'o absorvidosem 10 ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV. Adi·cionar 0,5 ml de ácido nítrico e completar ovolume a 15 ml com água. A solução deve satis-fazer ao ensaio-limite de cloretos. Simultanea-mente preparar um padrão a partir de 10 rnl dehidróxido de sódio 0,1 M SV. Adicionar 0,5 mlde ácido nítrico SR a S ml de solução de cloretoaS ppm.

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Cinzas sulfatadas

Como indicado na monografia do Polietileno debaixa densidade (IX.1.1.2.1), a partir de 10 g dematerial. A taxa de cinzas sulfatadas nlo deveser superior a 0,1%.

IX.l.U.4 - POLIESTIRENO

Obtido a partir de reação de polimerização doestireno com peróxidos orgânicos como catali-sadores, o poliestireno contém Irganox 1076 comoestabilizante, óleo de parafina como plastificante etraços de lubrificantes, que são utilizados durantea elaboração dos objetos, tais como ácido esteárico,estearato de zinco e N,N -diesteariletilenodiamina.

Características

PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas deespessura variada ou objetos manufaturados nãocoloridos. Solúvel em tolueno, xileno, estireno,clorofórmio e cloreto de metileno. Insolúvel emmetanol que, no entanto, dissolve os baixospolímeros.

Identificação

Colocar algumas gotas da solução S2 (ver emPoliestireno-Ensaio) sobre cubeta de cJoreto desódio para espectrofotometria no infravermelhoe evaporar o solvente a 70°C. Traçar o espectroe fazer comparação com espectro padrão do polies-tireno. Caso o material se encontre sob forma defolhas, a identificação é efetuada diretamente.

Preparo da amostra

Como indicado na monografia do polietilenode baixa densidade (IX.1.1.2.1).

SOLUÇÃO SI

Como indicado na monografia do polipropileno(IX.l.l.2.3).

Aspecto da solução

Como indicado na monografia do polipropileno(1X.l.1.2.3).

Tomar 100 ml da solução SI (IX.1.l.2.3), adi-cionar 0,15 ml de corante BRP SI. A viragem doindicador para azul não deve necessitar mais doque 1,5ml de hidr6xido de sódio 0,01 M SV.

Substâncias redutoras

Como indicado na monografia do polietilenode baixa densidade (IX.l.1.2.l).

SOLUÇÃO 82

Dissolver 5 g de poliestireno em clorofórmioutilizando agitador mecânico. Completar a 50 mlcom o mesmo solvente.

Material solúvel no metanol

Tomar 5 ml da soluçlo 82 e adicionar 15 mlde clorofórmio. Adicionar lentamente e sobagitaçfo 50 ml de metanoI. Deixar repousardurante 2 horas na geladeira. Filtrar e lavar oprecipitado com 10 ml de metanol. Evaporar embanho-maria em cápsula de vidro tarada e secaem estufa (100-105°C) até peso constante.O peso do resíduo não deve ser superior a 25 mg.

Estireno

Cromatografia a gás (V.2.17.5) utilizando oxileno como padrão interno.

A solução exame é formada a partir de 10 mlda solução S2 à qual se adiciona, lentamente ecom agitação, 10 ml de solução de xileno a 0,02%(p/V) e etanoI. Resfriar por 2 horas e depoisfIltrar.

a) Solução 0,1% de estireno (P/v) em cloro-fórmio.

b) Soluções diluídas

Em série de seis frascos introduzir 10 ml desolução de xileno a 0,02% (P/V) em metanoI.Em cinco deles adicionar, respectivamente, 1,2,3,4 e 5 ml da solução de estireno em clorofórmio(0,1% (P/V). Completar os volumes a 20 ml comclorofórmio. Os teores em estireno são, respecti-vamente, iguais a O, 0,05, 0,10, 0,15, 0,20 e0,25 mg/ml. Injetar, sucessivamente, 2 pl decada uma das soluções diluídas e 1 a 5 J,Lldasolução em análise. Calcular o teor em estirenoda amostra examinada, que não deve ser superiora 0,2%.

Condições de operação

Coluna de aço inoxidável de 3 m de compri-mento e 3,175 mm de diâmetro cheia de polieti-lenoglicol* 20M a 20% (pjp) em suporte de Chro-mosorb (malha 30 a 60).

Temperatura: injetor = 200°Cdetecto r = 200°Ccoluna = 110 °c

Gásde arraste: nitrogênio (30 ml/min)Detector de ionização de chama.

Compostos insaturados

Transferir para frasco comco, munido detampa, quantidade da amostra (p) de aproxima-• macrogol

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damente 0,50 g de poliestireno. Adicionar 50 mIde clorofórmio e agitar. Adicionar 10 ml desolução acética de bromo 0,2 M. Molhar a tampacom uma gota de água, tampar e agitar. Deixar emcontato durante uma hora, ao abrigo da luz.Adicionar 10 ml de solução de iodeto de potássio1M e 100 ml de água. Titular com tiossulfato desódio 0,05 M SV. Efetuar ensaio em branco. Sejamn e n' o número de ml gastos para amostra epara o branco, respectivamente. Cada ml de tios-sulfato de sódio 0,05 M SV corresponde a0,00799 g de bromo.

(n'-n)xO,799P

,.... Peróxidos residuais

Pesar 5 g de material cortado em pedaços de1 x 1 cm e colocar em balão cônico. Adicionar150 ml de cloreto de metileno, tampar o frasco eagitar com agitador mecânico até completa disso-lução. Borbulhar nitrogênio na solução paraeliminar todo o ar, adicionar I ml de solução deiodeto de s6dio a 20% em ácido acético anidro.Tampar, agitar e deixar repousar durante 30 mionutos ao abrigo da luz. Adicionar 50 mI de água etitular com tiossulfato de sódio 0,05 M SVem pre-sença de goma de amido. Efetuar ensaio embranco a partir de ISO ml de cloreto de metileno.Sejam n e n' o número de ml de tiossulfato 0,05M SV empregado, respectivamente, para amostrae para o branco: n - n' deve ser inferior a 0,2 mI.

Cinzas sulfatadas

Como indicado na monografia de polietilenode baixa densidade (IX.l.l.2.l). O teor de cinzassulfatadasnão deve ser superior a 0,1%'

Metais pesados e zinco

Retomar o resíduo do ensaio de cinzas sulfa-tadas com 2 ml de ácido clorídrico, e evaporarlentamente em banho-maria. Adicionar ao resíduo0,05 ml de ácido clorídrico, 10 ml de água emebulição e aquecer durante 10 minutos em banho-·maria. Resfriar e adicionar 'hidr6xido de amônio,gota a gota, até que a solução se torne fracamentealcalina ao papel de tornassol e ajustar o pH entre3,0 e 4,0 com ácido nítrico diluído. Filtrar e com-pletar a lOOOm1 com água. Utilizar 12ml destasolução para o ensaio·limite de metais pesados(10 ppm). Preparar o padrão com solução dechumbo a 1 ppm.

O ensaio para zinco é feito a partir de 0,5 mlda solução adicionada de 9,4 ml de água. Adicio·nar 5 ml de solução tampão de acetato pH 4,4,I ml de solução de tiossulfato de sódio e 5 mlexatamente medidos de solução diluída de diti-zona. Agitar. Preparar, paralelamente, nas mesmascondições, ensaio a partir de padrão de I mIde solução de zinco a 10 ppm e 9 ml de água.Após 2 minutos, a coloração da fase orgânica nã"odeve ser mais intensa do que a obtida com opadrão (0,2%).

lX.1.1.2.S - POLlESTIRENO OPACO

Certos materiais à base de poliestireno sãoadicionados de óxido de titânio com a finalidadede torná·los opacos.

Características

São as mesmas descritas na monografia depoliestireno (IX.1.1.2.4) com exceção de:

Coloração - material branco opaco.Solubilidade - as soluções obtidas destesolvente são opalescentes ou turvas.

a) O poliestireno opaco dá as reações deidentificação da monografia de poliestireno(IX.1.1.2.4).

b) Adicionar 5 ml de ácido sulfúrico e 10 gde sulfato monopotássico aos resíduos obtidosno ensaio de cinzas sulfatadas. Homogeneizar eaquecer até que se desprenda fumaça branca.Retomar com 30 ml de água e levar à ebuliçãopara solubilizar. Após resfriamento, transferirpara balão volumétrico de 50 ml e completar ovolume com água. A 10 ml desta solução, adiocionar 1 ml de solução concentrada de per6xidode hidrogênio, quando. se evidencia coloraçãoamarela.

Ensaio

O poliestireno opaco responde aos ensaios damonografia do poliestireno (IX. 1.1.2.4), salvo que:

A solução ensaio S2 permanece opalescentemesmo após centrifugação ou fJJtração.A dissolução do material é lenta.O teor obtido no ensaio de cinzas sulfa·tadas não deve ser superior a 3%.

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Condições de acondicionamento

Os frascos de vidro devem ser acondicionadospelo fabricante em caixas de papelão, de cabeçapara baixo, com divisórias separando as camadas.Podem ser igualmente acondicionados com mate-rial adequado, com a finalidade de melhorar oacondicionamento, a proteção contra quebra eo atrito entre os frascos, e de assegurar a limpezados mesmos.

O fornecedor deve identificar as caixas, atravésda gravação, carimbo ou etiqueta com os seguintesitens:

Nome do fornecedorConteúdo (tipo e capacidade do frasco)Quantidade por caixaCódigo do materialLote de fabricaçãoData de fabricaçãoSinalização para posicionamento (seta ousímbolo)

Tipos de vidro

De acordo com os valores obtidos no teste deresistência hidrolítica, os vidros são classificadosem:

Tipo I - Vidro de borossilicato de resistênciahidrolítica elevada, ou seja, vidro neutro;

Tipo n - Vidro sódico-cálcico de resistênciahidrolítica elevada, resultante de tratamentoapropriado de superfície (pelo S02);

Tipo m - Vidro sódico-cálcico de resistênciahidrolítica média, porém, com grande resistênciamecânica, sem qualquer tratamento de superfície;

Tipo NP - Vidro sódico-cálcico de resistênciahidrolítica baixa (não parenteral).

O vidro Tipo I é o mais indicado paraenvasamento de todas as preparações para usoparenteral.

O vidro Tipo lI, convenientemente desalcali-nizado, é geralmente usado para soluções paren-terais neutras e ácidas. Para preparações parenteraisalcalinas, poderá ser utilizado o vidro do tipo 11desde que comprovada sua estabilidade em relaçãoà solução envasada.

O vidro Tipo 111 é indicado para preparaçõescontendo veículos não-aquosos. Sua utilizaçãopara preparações parenterais aquosas será aprovadaapenas mediante o teste de estabilidade em relaçãoà solução a ser envasada.

O tipo NP é indicado para qualquer tipo deprodutos não parenterais, isto é, para uso tópicoou oral.

Defeitos críticos - São aqueles capazes de porem risco a saúde ou a vida dos usuários.

Defeitos maiores - São os que impedem autilização funcional do frasco, provocam falta desegurança para as pessoas que os manuseiam e/oucomprometem o processo de envasamento.

Defeitos menores - Não impedem a utilizaçãonormal dos frascos, mas podem comprometer aboa apresentação do produto.

A valíllÇ60 Visual

A-ftmo~~osmgeme~~üü~

DefeitosJ

Q/Jllntidade AtnOItl1lf/flll1 Crfticos Maiores Menor.do lote (fr.cos) LOA = 0,04 LOA = 1,0 LOA =2,5

Ac. Re. Ac. Re. Ac. Re.

501 a 1.200 32 O 1 1 2 2 3

1.201 a 3.200 50 O 1 1 2 3 4

3.201 a 10.000 80 O 1 2 3 5 6

10.001 a 35.000 125 O 1 3 4 7 8

36.001 a 160.000 200 O 1 5 6 10 11

160.001 a 500.000 315 O 1 7 8 14 16

500.001 ou mais 500 O , 10 11 21 22

LQA = Limite de aualidede AceitãvelAc.: AceitarRe.: Rejeitar

Page 297: Farmacopéia Brasileira ParteI

As amostras deverlIo ser coletadas segundo osprincípios de amostragem ao acaso, ou seja, nãodeverão ser retiradas em sua totalidade da mesmacaixa, do mesmo ponto de pilha, carregamentoou palete.

A determinação do número de caixas aleatóriaspara a amostragem do número de frascos indicadopela quantidade total do lote (Tabela 1) deveráobedecer ao critério de fi + 1.

Defeitos críticos

- Mistura de tipos de frascos;- Texto impresso ou escala volumétrica não

correspondente ao padrão ou totalmenteilegível;

- "Fagulha" ou "rebarba" de massa de vidrolocalizada no interior do frasco ou aderidaà parede ou gargalo do mesmo;Fio de vidro que se estende internamente deum lado ao outro da parede ("gaiola" ou"telefone");

- Contaminação por presença de fungos nointerior do frasco;

- Mancha ou pinta preta localizada na paredeinterna, irremovível nas condiÇÕes normaisde limpeza, mas sendo liberada para oproduto nas condições do processamento.

Defeitos maiores

"Fagulha" ou "rebarba" na parede externado frasco;Irregularidade de espessura do frasco (mádistribuição de massa vítrea na parede ouno fundo do frasco);Deformação no corpo ou fundo do frasco(irregularidade na superfície do vidro paradentro - chupado, estufado, dobra ou ruga);Inclusão de material não fundido ou conta-minação da forma, com rachadura ao seuredor (pedras);

- Estrangulamento da boca (ovalização) ouboca não formada totalmente;

- Fissura na superfície do frasco (trincadoatravessando toda a massa de vidro, podendoser no corpo, no fundo, na junçã'o do corpocom pescoço ou no ombro do frasco);

- Rosca, anelou planura do gargalo incom-pleto ou deformado, comprometendo avedaçã'o;

- Inclusão de pequena bolha de ar (acima de2 mm) na parede do frasco;Gargalo torto (falta de perpendicularidadeem relaçã'o ao corpo), deformado ou incom-pleto (má distribuiçã'o ou falta de massavítrea);

- Superfície do gargalo não plana compro-metendo a vedação;

- Texto impresso ou escala volumétricacomprometidos por falha ou erro de im-pressão.

Defeitos menores

- Mancha ou pinta preta localizada na paredeexterna ou interna do frasco, sem possibili-dade de trocas com o produto;

- Risco ou estria na superfície do frasco;- Sulco na parede externa do frasco;- Inclusão de pequenas bolhas de ar na parede

do frasco (até 2 mm);- Falta de perpendicularidade da parede em

relação ao fundo.

Avaliação ffsica e qufrnicaA - Plano de amostragem e qualidade

Tabela 2 - Plano de amostragem e de qualidade paraavaliação física e química

Qualidade AmostragemDefeitos

de frascos· .. Maiores MenoresLOA = 1,0 LOA =6,5

32 5 O 1 1 2

50 5 O 1 1 2

80 5 O 1 1 2

125 8 O 1 1 2

200 13 O 1 2 3

315 20 O 1 3 4

500 20 O 1 3 4

• Obtido no Plano de Amostragem para Inspeção Visual•• Para cada teste

Dimensões: fora das especificações do desenhopadrão:

Volume: fora da tolerância, conforme Tabela 3.

Volume solutlo (mO LIquido L fquido viscoso

0,5 0,10 ml 0,12 ml

1,0 O,10ml 0,15 ml

2,0 O,15ml O,25ml

5,0 O,30ml O,50ml

10,0 O,50ml O,70ml

20,0 O,60ml O,90ml

30,0 O.SOml l,20ml

50,0 ou mais 2% 3%

Page 298: Farmacopéia Brasileira ParteI

Choque térmico - quando não suportar atemperatura diferencial mínima de 42°C, segundoo procedimento que segue:

Imergir completamente os frascos em banho deágua a 21°C, mantendo-os imersos até que atemperatura se estabilize (21 + 1,1 °C). Transferi·los, imediatamente, para banho com temperaturamais alta, conforme o diferencial estabelecido,deixando-os completamente imersos por 5 minutos.Retorná-los imediatamente ao banho mais frio,imergindo-os por 30 segundos.

A capacidade de cada tanque deverá ser, nomínimo, de 4,2 litros para cada 500 g do vidro aser testado.

Defeitos menores

Peso: Fora das tolerâncias estabelecidas.

c - Teste de resistência química ou hidrolítica

Determina a resistência do frasco de vidro novoao ataque pela água. O grau de ataque é determi-nado pela alcalinidade liberada do frasco para omeio nas condições especificadas; é extremamentepequeno nos frascos de maior resistência. O testedeve ser realizado em ambiente isento de fumaçase poeiras.

A amostragem para teste deve seguir o Planode Amostragem e Qualidade do item Avaliaçãofísica e química.

Teste no vidro pulverizado

Preparação da amostra: Lavar, com água quimi-camente pura (condutividade não maior que0,15Ilmho/cm a 25°C), os frascos selecionados,aleatoriamente, em número correspondente aoestabelecido pelo Plano de Amostragem. Secá-losem corrente de ar seco. Quebrar os frascos emfragmentos de, aproximadamente, 25 mm edividi·los em três porções de cerca de 100 g.

Em almofariz especial, de aço inoxidável duroou de bronze, triturar cada porçio, separadamente,e passá-la por peneiras nOs 20,40 e 50. Espalhara porção retida na peneira nQ 50 em folha depapel e, com ajuda de ími, remover as partículasde ferro eventualmente introduzidas durante apulverização. Transferir o pó para erlenmeyer de250 ml de vidro resistente com seis porçõessucessivas de 30 mI de acetona, agitando cada

vez durante 30 segundos e decantando cuidado·samente. Secar o frasco e o conteúdo por 20minutos a 140 De e resfriar em dessecador. O pódeverá ser usado para teste, no máximo; até48 horas após a secagem.

Procedimento

Transferir 10 g de pó de vidro, cuidadosamentepesado, para erlenmeyer com tampa e que tenhasido previamente submetido à digestão com águaquimicamente pura a 90°C, por 24 horas, oua 121°C, por 1 hora.

Adicionar 50 mI de água quimicamente pura epreparar um frasco para teste em branco. Auto-clavar os frascos a 121°C ± 2 °c durante 30 mi-nutos.

Resfriar em água corrente e decantar o sobrena-dante para erlenmeyer, lavando o resíduo comquatro porções de 15 ml cada de água quimica-mente pura. Estas serão adicionadas ao extratoprincipal. Acrescentar 5 gotas de solução de verme-lho de metila SI e titular, imediatamente, comsoluçio de ácido sulfúrico 0,01 M SV. O volumede ácido gasto na titulação nio deve exceder aoindicado na tabela de Tipos de Vidros e Limitesde Testes (Tabela 4).

Teste no extrato aquoso

Lavar, com água quimicamente pura (conduti·vidade nia maior que 0,15llmho/cm a 25 "c), osfrascos selecionados, aleatoriamente, em númerocorrespondente ao estabelecido pelo Plano deAmostragem.

Encher os frascos com água quimicamente puraaté 90% de sua capacidade e tampá-Ios compapel de alumínio. Proceder à autoclavaçio a121°C ± 2 "C por 60 minutos. Retirar umaalíquota de cada frasco, transferindo-as para pro-veta graduada, de modo a se obter 100 mI doextrato aquoso. Transferir tal extrato para erIen-meyer de 250 mI, adicionar 5 gotas de solução dealaranjado de metila e titular, ainda aquecido, comsoluçio de ácido sulfúrico 0,01 M. O tempo entrea retirada do material da autoc1ave e a titutaçãonio deve ultrapassar 60 minutos. Proceder parale-lamente a ensaio em branco.

O volume de ácido gasto na titulação nio deveultrapassar ao indicado na tabela de Tipos deVidros e Limites de Testes (Tabela 4).

Page 299: Farmacopéia Brasileira ParteI

Limitf16Tipodfl Dtncriçlo Tipo dfI tfl6tevidro Volume (mil de éc:ldoOIp«idMJe (mO

sulfúrico 0.01 M

I Vidro boroailieato Vidro pulverizado todos 1.0

11 Vidro sódico-dlcico Extrato < 100 0,7(tratado) Aquoso > 100 0.2

11I Vidro sódico-QlcicoVidro pulverizado todos 8.6l.m tratamento)

NP Vidro s6dicodlcico Vidro pulverizado todos 15.0luso geraU

Page 300: Farmacopéia Brasileira ParteI

Os materiais coostituintes dos recipientesplásticos para uso farmacêutico slo constituídosprincipalmente de um ou mais polímeros e, even-tualmente, de certos aditivos. Esses materiais nlodevem apresentar, em sua composiçlo, substinciasque podem ser extraídas pelo cOlltel1dodo reci-piente em proporçaes que levem à alteraçlo desua eficácia ou da sua estabilidade, ou ao aumen·to de sua toxicidade.

Quando os recipientes apresentam partesconstituídas de diferentes materiais, estes elevematender às especificaçaes das respectiva mObo-grafias.

A natureza e quantidade dos aditivos sãofunçlo do tipo de polímero utilizado, da tecndogiade transtormaçfo do polímero em recipiente edo uso a que se destina. Os aditivos aceitáveis510 indicados nos tipos de formulaçlo de cadamaterial descrito na Fannacopeía.

Poderio ser utilizados outros materiais, nlodelCntos na FlDIlacoptia, desde que a camposiçlodestes leia previamente aprovada pelas autoridadescampetentes do Minist6rio da Sa1idee os recipien-tes fabricadoscam tais materiais atendam, tlll1bém,às especificaçftesdesta mmografia de acordo como fm a que se destinam.

Page 301: Farmacopéia Brasileira ParteI

Apresentam-se sob forma de bolsas plásticasflexíveis ou ampolas plásticas, constituídosgeralmente de polietileno ou de materiais à base decloreto de polivinila. São transparentes, de fonnaa possibilitar a verificação do aspecto e limpidezdas soluçõesneles contidas.

ENSAIO

O ensaio deve ser efetuado com recipientestratados de maneira usual para sua utilização, ouseja, nas mesmas condições de lavagem e esteri-lização. Em se tratando de recipientes cuja fabri-cação, envasamento e fechamento sllo efetuadosem processo contínuo, abrir, esvaziar e lavar osrecipientes com duas porções de água para inje-táveis, usando volume equivalente a um quarto desua capacidade total, antes de proceder ao ensaio.

Preparação da solução S

Encher o recipiente com volume de água parainjetáveis correspondente à sua capacidade nomi-nal; fechá-lo cuidadosamente. Em se tratando derecipientes fabricados, envasados e fechados emprocesso contínuo fazer o fechamento com folharevestida de alumínio. Aquecer o material emautoclave aliO °c durante 30 minutos. No casode recipientes à base de cloreto de polivinila,aquecer em autoclave a 110°C durante 1 hora.Utilizar número suficiente para obter volume totalde solução S de 750 ml. Recolher, assepticamente,fraçlo de soluçlo S necessária para o ensaio detolerância em coelhos.

Aspecto da solução S

A solUÇãoé límpida e incolor.

Acidez ou Alcalinidade

A 100 mI de solução S adicionar 0,15 ml decorante BRP SI. O indicador vira para azul, nãonecessitando mais que 1,5 rol de hidr6xido des6dio 0,01 M SV. A 100 mI de soluçlo S adicionar0,2 rol de solução de alaranjado de metila. O inícioda viragem não necessita mais que 1 mI de ácidoclorídrico 0,01 M (SV).

Absorção no ultravioleta

Evaporar à secura 100 ml de solução S e retomaro resíduo com 5 ml de hexano. Traçar o espectrode absorção no ultravioleta entre 250 e 320 nm.A absorvância no máximo de absorção não devesuperar a 0,25.

Substâncias redutorasA 20 ml de solução S adicionar 2 ml de ácido

sulfúrico 0,5 M SV e 20 ml de pennanganato depotássio 0,01 M SV. Deixar em repouso durante15 minutos à temperatura ambiente. Adicionar1 g de iodeto de potássio e titular com tiossulfatode sódio 0,005 M SV, em presença de solução deamido. Efetuar ensaio em branco em 10 mI deágua. A diferença entre as duas titulações não deveultrapassar 3 mI.

Transmissão da luzCortar seções circulares de duas ou mais áreas

do recipiente em análise. Lavar e secar as peçascuidadosamente, de modo a não arranhar suassuperfícies. Fazer a montagem da peça no suportepara leitura no espectrofotômetro. Medir a trans-mitância, em relação ao ar, na região espectralentre 290 e 450 nm, com intervalos de 2 nm.No comprimento de onda de transmitância máxi-ma, tirar a média dos valores obtidos para asduas ou três amostras. A transmissão de luz médiaobservada não deve exceder aos porcentuaismáximos de 15% no caso de recipientes fechadoscom chama e 10%para os demais casos.

Tolerância em coelhosPrep3rar três coelhos como indicado no ensaio

de pirogênio (V.5.1.2). Isotonizar assepticamentea solução S com adição de cloreto de s6dio estérile apirogênico e aqued-la a 37 ± 2°C. Injetar naveia marginal de cada coelho volume de soluçãoS isotônica na proporção de 20 rol/kg de massacorporal. Medir as temperaturas retais a cada30 minutos, durante 3 horas. A soma das elevaçõestérmicas deve ser inferior a 1,15 oCoObservar asreações e comportamento dos animais durante ainjeção, 15 minutos após estas e durante as 48horas seguintes. Os coelhos não devem apresentarsinal algum de intolerância local ou geral.

EsterilidadeOs recipientes devem atender ao teste de este-

rilidade. Introduzir, assepticamente, no recipiente100 rol de solução estéril de cloreto de s6dio a0,9%. Agitar o recipiente para garantir o contactoda solução com toda a parede interna. Filtrar oconteúdo em membrana de 0,45 J,lm e colocá-Iano meio de cultura adequado, como descrito noteste de esterilidade (V.5.l.l).

1X.2.2.1.1. RECIPIENTE À BASE DE CLORETO DEPOLIVINILA

Estes materiais seguem a monografia paraRecipientes de Material Plástico para SoluçõesInjetáveis Aquosas (IX.2.2.1), satisfazendo aindaaos ensaios descritos a seguir.

Page 302: Farmacopéia Brasileira ParteI

Resistincia à tração

Encher o recipiente com água acidificada comI mI de ácido clorídrico diluído SR. Suspendero recipiente pela alça existente na sua parteinferior e aplicar força de 20 N (2,05 kgt) nobico do mesmo. Manter a traçlo durante 5 segun-dos. Repetir o ensaio aplicando a força a cada umadas linhas de solda. Não deve ocorrer ruptura,nem estiramento.

/mpermeabilidade

Colocar o recipiente utilizado no ensaio dereaisténcia à traçfo entre duas placas recobertascom papel absorvente impregnado de solução deazul de bromofenol diluído (1 :5) SI e seco. Exer-cer, progressivamente, força sobre as placas a funde comprimir o recipiente de modo a que a pressãointerna (diferença entre a pressão aplicada e apresslo atmosférica) atinja 67 kPa (50 mmHg) emum minuto. Manter esta pressão durante 10minutos. O papel indicador não deve revelarescape do líquido do interior do recipiente.

/mptlrmeabilidade ao vapor

Envasar um recipiente com solução de cloretode sódio a 0,9%. Fechar e pesar o recipiente,conservando-o em estufa a 37°C durante 7 dias,após o que deixar esfriar à temperatura ambientee pesar. Calcular a perda sofrida referente a 365dias. O valor encontrado nlo deve ser superiora 2,5%.

C/Ofeto

Proceder ao ensaio-limite para cloreto com15 mI de solução S (IX. 1.1.2.2). Preparar umpadrllo com 1,2 mI de soluçio a 5 ppm de cloretoe completar a 15 mI com água (0,4 ppm).

Amônia

A 5 ml de solução S adicionar água até perfazervolume de 14 ml. A soluçllo deve satisfazer aoensaio-limite para amônia. (V.3.2.6.)

Estanho

Em cápsula de vidro de borossilicato colocar25 mI de soluçfo S e 2 mI de ácido sulfúricoconcentrado. Evaporar até volume próximo de3 m!. Resfriar e adicionar com precaução 1 mI desoluçllo concentrada de peróxido de hidrogênio.Aquecer moderadamente até descoramento dasoluçfo. Caso nlo ocorra descoramento, alternaradiçlo de peróxido de hidrogênio e aquecimento.Resfriar e transferir para tubo graduado de 50 mI.Lavar a cápsula com água e completar o volumepara 20 mI. Adicionar 0,3 mI de ácido tioglic6licoe 20 ml de água. Misturar e adicionar 2 ml desoluçlo de laurilsulfato de sódio SR, I m1 dereativo de "ditiol" (tolueno-3,4.ditiol) SR e com-pletar a 50 ml com áSUa. Após IS minutos a colo-raçlo nlo deve ser mais intensa que a do padrlopreparado nas mesmas condições a partir de mis-tura de 10 m1 de ácido sulfúrico diluído a umquinto e de 10 mI de soluçlo a 5 ppm de estanho(2 ppm).

Page 303: Farmacopéia Brasileira ParteI

IX.2.2.2. REaPIENTF.S DE MATERIAL PLÁSTICO PARASANGUE E PRODurOS DO SANGUE

Os recipientes (ou bolsas) em material plásticopara a coleta, a conservação, o tratamento e aadministração do sangue e dos seus componentessão fabricados a partir de um ou vários polímeroscom certos aditivos.

A composição, bem como as condições defabricação dos recipientes, devem ser registradasno órgio competente do Ministério da Saúde,segundo a legislação nacional e os acordos inter-nacionais que regem a matéria.

Além de obedecer às exigências normais· pararecipientes de material plástico para soluçãoinjetável aquosa (IX.2.2.1.), os materiais, nascondições normais de utilização, não devemceder monômeros ou outras substâncias emquantidade nociva, ou que acarretem modifica-ções do sangue.

Os recipeintes, fornecidos em condições esté-reis, podem conter soluções anticoagulantessegundo o uso previsto. Devem ser suficiente·mente transparentes para permitir a inspeçlo visualdo seu conteúdo, antes do enchimento com osangue e após esta operação e suficientementeelásticos para oferecer o mínimo de resistênciaao enchimento e esvaziamento nas condiçõesnormais de utilização. Os recipientes nio devemconter mais que 5 mI de ar.

Cada recipiente é munido de dispositivo deacordo com o uso previsto. Pode apresentar umou mais compártimentos; neste último caso, orecipiente de coleta é ligado por um ou mais tubosa uma ou mais bolsas secundárias, para permitira separaçlio dos componentes do sangue em sis-tema fechado.

As peças alio de forma e tamanho apropriadospara permitir a adaptaçio conveniente dos disposi·tivos de transferência.

Os protetores das agulhas e dos coneeloresdevem assegurar a esterilidade interna do mate·rial e devemser de fácil remoção.

A capacidade dos recipientes é expressa por suacapacidade nominal, que se entende pelo volumede sanguea ser envasadono recipiente, e de acordocom o volume envasadode solução anticoagulante.Sua forma deve permitir a centrifugação, quandocheios.

Os recipientes devem possuir dispositivos ade-quados para sustentação em posição que nãoprejudique o enchimento, a conservaçlo, a mani-pulação ou a administração de sangue.

EnsaioO ensaio deve ser efetuado com recipientes nas

mesmas condições de lavagem e esterilização.Em se tratando de recipiente contendo soluçãoanticoagulante, desprezar a soluçio, lavar o reci·piente com 250 mI de água para injetáveis a 20± 1 °c e desprezar a água de lavagem.

Preparsç60 da soluç60 51

Encher o recipiente com 100 ml de soluçloestéril e apirogênica de cloreto de sódio a 0,9%.Fechá-Io e aquecê-Io em autoclave de modo quea temperatura do líquido seja mantida aliO °cdurante 30 minutos.

Preparação da solução 52Introduzir no recipiente um volume de água

para injetáveis correspondente à sua capacidadenominal. Fechar o recipiente e aquecê-Ioem auto-clave de modo que a temperatura do líquido sejamantida aliO °c durante 30 minutos.

Resistincia às variaçiJes de temperaturaColocar o recipiente em local apropriado à

temperatura inicial de 20 a 23°C. Resfriá·lorapidamente no congelador, mantendo-o alidurante 24 h. Elevar a temperatura a 50°C, man-tendo-o assim durante 12 h. Deixar resfriar àtemperatura ambiente.

O recipiente deve satisfazer aos seguintes testes:resistência à centrifugaçlo, resist&lcia à traçlo,impeDlleabüidade, impeDlleabilidade ao vapor,esvaziamento sob presalo e enchimento.

Resistincia à centrifugaç60Encher o recipiente com água acidificada por

adiçlo de 1 ml de ácido c1orídico diluído SR.Envolver o recipiente em papel absorvente impreg-nado de azul de bromofenol diluído (1:5) SI oude outro indicador apropriado e seco. Centrifugara 5000 rpm por 10 minutos. Nlo deve ocorrerqualquer fuga sobre o papel indicador, nem qual-quer distorçllo permanente.

Resistência à traçãoProceder como indicado na monografia para

Recipientes de Material Plástico para SoluçloInjetável Aquosa (IX.2.2.1).

Page 304: Farmacopéia Brasileira ParteI

Impermeabilidade

Proceder como indicado na monografia paraRecipientes de Material Plástico para Soluçã'oInjetável Aquosa (IX.2.2.1).

Impermeabilidade ao vaporProceder como indicado na monografia para

Recipientes de Material Plástico para Soluçã'oInjetável Aquosa (Ix..2.2.l).

Esvaziamento sob pressãoEncher o recipiente com quantidade de água

igual à capacidade nominal, a 5 ± 1 °C, e fixar auma das conexões do tubo para transfusão semagulha. Comprimir o recipiente de modo a manterdurante todo o esvaziamento pressã'o interna(diferença entre a pressã'o aplicada e a pressã'oatmosférica) de 4,0 kPa (30 mmHg). O recipientedeve esvaziar-se em menos de 2 minutos.

Velocidade de enchimentoUgar O recipiente, por meio de tubo previa-

mente munido de agulha de punçã'o, a reserva·tório contendo solução de mesma viscosidade queo sanRue, tal como, soluçã'o de sacarose a 33,5%p/V a 37°C, mantendo diferença de 9,6 kPa(70 mmHg) entre pressão atmosférica e pressãointerna, COOl a base do recipiente e a parte superiorda bolsa no mesmo nível. O volume do líquido queflui para a bolsa em 8 minutos nlo deve ser menorque a capacidade nominal da bolsa.

EsterilidadeProceder como indicado na monografia para

Recipientes de Material Plástico para SoluçãoInjetável Aquosa (IX. 2.2. 1).

Pirogênio

A solução SI deve satisfazer ao teste de piro-gênio (V.5.1.2). Injetar em cada animal 10 m1 dasolução por quilograma de peso corporal.

ToxicidadeA solução SI satisfaz ao teste de toxicidade.

Injetar em cada rato 0,5 ml da soluçlo.

Efeito hemolítico no sistema tamponadoSolução tampão concentrada

Dissolver 90,0 g de cloreto de sódio, 34,6 gde fosfato dissódico e 2,43 g de fosfato monossó-dico em água e completar a 1000 mI.

Solução tampão A o

A 30,0 ml da solução tampã'o concentrada jun-tar 10,0 ml de água.

Soluçlo tamplo Bo

A 30,0 ml da soluçã'o tampã'o concentrada jun-tar 20,0 ml de água.

Solução tampão Co

A 15 ml da solução tampã'o concentrada jun-tar 85,0 ml de água.

A cada um de três tubos de centrífuga introdu-zir 1,4 m1 de soluçlo S2' No tubo I juntar 0,1 mlde solução tampão Ao; no tubo 11, 0,1 m1 desolução tampã'o 8

0e, no tubo m, 0,1 ml da solu-

ção tampã'o Co'A cada tubo juntar 0,02 ml de sangue humano,

fresco e heparinizado, misturar bem e aquecer embanho maria a 30 ± 1 °c durante 40 minutos.

Preparar 3 soluções contendo, respectivamente:I) 3,0 ml de solução tampão Ao e 12,0 ml de água(Solução AI)' 2) 4,0 ml de solUÇlo tampão 8

0

e 11 ml de água (Soluçã'o 81); 3) 4,75 ml de solu·ção tamplo 8

0e 10,25 ml de água (SoluÇlo CI).

Nos tubos I, 11 e III juntar, respectivamente,1,5 ml das soluções AI, B1 e CI. Preparar simulotaneamente .três outros tubos de modo análogo,substituindo a soluçã'o S2 pela água.

Centrifugar simultaneamente os tubos a seremexaminados e os tubos de referência (padrão) a,exatamente, 2500 rpm durante 5 minutos.

Após a centrifugação, medir as absorvâncias doslíquidos a 540 nm, utilizando a soluçlo tampioconcentrada como líquido de compensaçlo ecalcular a porcentagem do índice hemolítico:

Aexp x 100AulO

em que: AlOo

Aexp= absorvância de tubo m,= absorvância do tubo I e 11,

respectivamente, e dos tubosde referência.

A solução do tubo I fornece índice hemolíticoque nlo deve ultIapassar 10% e o índice hemolí·tico da solução do tuboIl nlo deve desviar mais de10% do tubo de referência.

Utilizar 10,0 ml de sangue fresco com 0,1 mlde heparina 5.000 VI por m1 sem agente conser·vante.

Page 305: Farmacopéia Brasileira ParteI

1X.2.2.2.1. RECIPIENTE À BASE DE CLORETO DEPOLIVINILA PARA SANGUE E PRODUI'OS DOSANGUE, CONTENDO OU NÃO SOLUÇÃO AN11-COAGULANTE.

Estes recipientes (bolsas) seguem as monogra-fias de Recipiente Plástico para Sanguee Produtosdo Sangue (IX.2.2.2) satisfazendo ainda os ensaiosdescritos a seguir.

Solução de referência

Utilizar como soluçio de referência a águapara preparação de injetáveis contida em vidro deborossilicato e esterilizada em autoclave a 110 °cpor 30 minutos.

Substâncias redutoras

Imediatamente após a preparação da soluçioS2 (IX.2.2.2.), transferir para o frasco de vidroborossilicato volume correspondente a 8%da capa·cidade nominal do recipiente (bolsa). Juntar20 rnl de permanganato de potássio 0,002M e1,0 rnl de ácido sulfúrico diluído SR e deixar emrepouso ao abrigo da luz durante 15 minutos.Simultaneamente, tomar volume igual da soluçãode refer6ncia, recém-preparada, em outro frascode vidro borossilicato.

Juntar em cada uma das duas soluções 0,1 gde iodeto de potássio. Deixar repousar ao abrigoda luz durante 5 minutos e titular, imediatamente,com solução de tiossulfato de s6dio 0,01 M empresença de 0,25 ml de soluçlo de goma de amido.A diferença entre as duas titulações não deve exce·der 2 rnl.

Acidez ou alcalinidade

Tomar volume da soluçlo S2 correspondentea 4% do volume nominal do recipiente (bolsa).Adicionar 0,1 rnl de soluçio de fenolftaleína SI:a soluçlo permanece incolor. Adicionar 0,4 rnlde solução de hidr6xido de s6dio 0,1 M e 0,1 rnlde vermelho de metila SI: a soluçlo fica corada emvermelhoalaranjado ou vermelho.

CloretosQuinze ml da soluçlo 82 devem satisfazer ao

ensaio limite de cloretos (0,4 ppm) (V.3.2.1.).Preparar padrão com mistura de 1,2 rnl de soluçãoa 5 ppm e de 13,8 rnl de água.

Amônia

Tomar 5,0 rnl da solução S2 e completar 14 mlcom água. A soluçlo deve satisfazer ao ensaio-limite de amônia (2 ppm) (V.3.2.6).

Resíduo por evaporação

Em béquer de vidro de borossilicato de cara-cidade apropriada, previamente aquecido a 105 C,evaporar 100 rnl da solução ~. Nas mesmascondições, evaporar 100 mI da solução de refe·rência (ensaio em branco). Secar os resíduos emestufa a 100-105 °c até peso constante. O resíduoda soluçio ~ nio deve ser superior a 3 mg doensaio em branco.

Absorção no ultravioleta

Medir a absorvância da solução ~ em 230 a360 nm, utilizando como líquido de compensaçioa solução de referência. Entre 230 e 250 nm nãodeve ocorrer absolVância superior a 0,30; entre251 e 360 nm ela não deve ser superior a 0,10.

Ftalato extrafvel

Solução padrão: Dissolver 1,0 g de ftalato dedioctila (DEHP) em etanol com densidade relativaentre 0,9373 e 0,9378 (solvente de extraçlo).Soluções padrão diluídas: A partir da soluçãopadrão, preparar diluições correspondentes a 20,10,5,2, 1 mg do DEHP/l00 rnl usando o mesmosolvente de extração.Prepaf'llÇ6o da amostra: Por intermédio de tubo,agulha ou adaptadorcs. introduzir o solvente deextraçlo previamente aquecido a 37°C, em bailode vidro bem fechado, no recipiente (bolsa) emquantidade correspondente à metade de sua capa·cidade nominal. Eliminar todo o ar do recipientee fechar o tubo. Imergir o recipiente, em posiçãohorizontal, no banho de água mantido a 37 ±1 °c durante 60 minutos sem agitar. Retirar dobanho, agitar suavemente cerca de 10 vezes etransferir o conteúdo para frasco de vidro.Determinação espectrofotométrica: Determinar aabsorção das soluções padrio diluída e da amostraa 272 nm, usando como branco o solvente deextração. Determinar a concentraçlo de ftalatoem DEHP, em mg por 100 rnl de extrato. Aconcentraç[o nlo deve ser superior a 10 mg por100 mI.

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X.MÉTODOSDEPREPARAÇÃO

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x.t. MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO

Um método de esterilização tem por finalidaderemover ou destruir todas as formas de vida,animal ou vegetal, macrosc6picas ou microscó-picas, saprófitas ou não, presentes no produtoconsiderado, sem garantir a inativação completade toxinas ou enzimas celulares. O procedimentoselecionado para atingir o nível de esterilizaçãoestabelecido depende sobremaneira da naturezado material e das dificuldades impostas por grandediversidade de produtos. O conhecimento dotipo, do teor e da fonte dos contaminantes nosprodutos, antes da esterilização, e a aplicação demétodos para minimizar tal contaminação epreveni-Ia p6s-processamento contribuem paraasseguraro êxito da esterilização.

- Calor: úmidoseco

- Radiação: ionizantenão ionizante

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Proporção constante de população microbiana éinativada por unidade de tempo considerado.O valor D, ou tempo de redução decimal domicrorganismo, é o intervalo de tempo, à tempe-ratura constante de tratamento, necessário parareduzir de 90% a população microbiana.

O valor z do microrganismo é definido como oincremento de temperatura necessário para reduzirde 90%, ou variar de fator 10, por exemplo, ovalor D. Admitem-se valores de z genéricos; parao calor úmido z = 10°C e para o calor secoz = 20°C. O valor F do tratamento térmico éo intervalo de tempo de aquecimento necessário, àtemperatura de referência constante, para se obtero nível de destruição pré-estabelecido. Para calorúmido em produtos termolábeis, o valor F total,que depende do número e da resistência dosmicrorganismos existentes no produto, deveassegurar probabilidade menor que 10-6 sobrevi-ventes microbianos. Para materiais termoestáveis,o valor F é calculado para promover probabilidadede falha de pelo menos 10-6 sobreviventes,independentemente do número inicial e da resis-tência dos microrganismos no produto, e garantirredução de, no mínimo, 12 ciclos lo~arítmicos demicrorganismos, apresentando valor D121 °c ~1 minuto. O calor é o agente esterilizante maissimples, econômico e seguro de que se dispõe.A sensibilidade dos diversos microrganismos àação do calor é bem variada, sendo as formasesporuladas as mais resistentes. A esterilizaçãopelo calor úmido causa a coagulação da proteínacelular dos microrganismos, enquanto a esterili-zação pelo calor seco é, principalmente, processode oxidação.

CALOR ÜMIDO

Os processos de esterilização pelo calor úmidopodem ser conduzidos à pressão normal, à tempe-ratura de 90 a 100 °C; ou sob pressão elevada,sempre acIma de 100 oCo

ESTERILIZAÇÃO PELO VAPOR FLUENTE

Esta técnica consiste em expor por 30 minutos,no mínimo, o material à ação do vapor fluente, nointerior de autoclave fechada, com torneira depurga aberta, de modo que a temperatura nãoultrapasse 100 oCo

ESTERILIZAÇÃO POR AQUECIMENTO A100 °c COM ADiÇÃO DE BACTERlCIDA

Esta técnica é indicada para preparações medi-camentosas instáveis a temperaturas superiores.

Apresenta menor margem de segurança do que aesterilização em autoclaves, sob pressões elevadas.Para atingir as concentrações limites do produtofinal, dissolve-se ou suspende-se o medicamentoem solução adequada de um dos seguintes bacte-ricidas:

Parainjetáveis

Oorocresol . . . . . . . . . . . . . . 0,2% (p/V)Acetato ou nitrato de fenilmercúrio O,002%(p/V)

Para co/írios

Solução de cloreto de benzalcônio, suficiente parafornecer concentração fmal de 0,1% (P/v) decloreto de benzalcônio.

Acetato ou nitrato de fenilmercúrio . . . . . 0,002% (P/V)Acetato de clorexidina 0,1% (p/V)Tiomersal 0,01% (P/v)

A preparação farmacêutica é então distribuídaem recipientes adequados e mantida em tempera-tura entre 98 e 100°C, durante 30 minutos.Bactericidas não devem ser adicionados a certaspreparações injetáveis como:

a) soluções de medicamentos administrados porvias que permitam acesso ao líquido cerebrospinal;

b) preparações injetáveis administradas por viaintracardíaca ou intraocular;

c) preparações injetáveis administradas em dosesúnicas, superiores aiS ml, a menos que a mono-grafia específica permita a presença do bactericida.

ESTERILIZAÇÃO PELO CALORúMIDO SOB PRESSÃO

De todos os métodos de esterilização utilizados,o calor úmido, na forma de vapor saturado sobpressão, é considerado o melhor e mais eficiente.Neste método, o agente responsável pelo aqueci-mento é o vapor de água saturado, ao qual corres-ponde um valor de temperatura e pressão de vapordefmida, muitas vezes utilizada para controlar atemperatura nas auto claves após completa remoçãodo ar. O intervalo de tempo necessário para que seestabeleça o equihbrio térmico entre o produtoe o vapor circulante depende da natureza domaterial, dos recipientes, emb?lagens e respectivosvolumes e dimensões, e do momento em que aesterilização, propriamente dita, se inicia. Osuperaquecimento e redução do teor de umidadeda câmara devem ser evitados, pois são prejudiciaisà esterilização. Indica·se esta técnica principal-

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mente para preparações aquosas, vestuário ematerial cirúrgico.

Esterilizador contlnuo por vapor sob pressão

De aplicação prática na esterilização de soluçõesinjetáveis de grandes volumes, apresenta algumasvantagens sobre a auto clave clássica: (a) frascoscheios podem ser esterilizados à medida que vãosendo envasados, diminuindo o risco da formaçãode pirogênios; (b) todos os frascos são submetidosàs mesmas condições de esterilização.

Condições a respeitar na esterilizaçãopelo vapor

A programação de um ciclo de esterilizaçãodeve ser validada com o auxílio de termopares bemlocalizados e de indicadores biológicos queconduzam à escolha da temperatura mais elevadacompatível com o produto e do tempo de expo-sição deste ao vapor, necessário para garantir onível ae uestruição estabelecido e assegurar oêxito da esterilização. Este tempo depende danatureza, distribuição e volume da carga. Sãopropostas combinações temperatura-tempo apro-priadas para tal finalidade, combinações estas quedevem ser avaliadas para cada caso.

Temperatura (DC) Tempo mlnimo (minuto)115 a 118 30121 a 124 15126 a 129 10134 a 138 3

Quaisquer outros pares temperatura-tempopodem ser empregados desde que sua eficiênciaseja estabelecida através da avaliação do ciclo deesterilização. A distribuição da carga na câmara éde suma importância, devendo todas as embalagensou unidades dos produtos ser espaçadas suficiente-mente umas das outras, permitindo a penetraçãodo vapor até as regiões mais profundas. Parapequenos volumes e frascos de paredes relativa-mente finas, de até 250 ml, o tempo necessáriopara atingir o equihbrio térmico é curto e oprocessamento a 121 De por um mínimo de15 minutos será satisfatório. Para volumes maioresde líquido por rec~iente, a duração total doaquecimento a 121 e será certamente maior edeverá ser programada através de validação dociclo. Para a maioria das roupas e vestimentas,o vapor usado na esterilização não deve contermais do que 5% de umidade relativa e o processodeve ser conduzido à temperatura de 134-138 De,por período mínimo de 3 minutos.

ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR SECO

A esterilização pelo calor seco é aplicada a obje-tos de vidro e de metal, pós, vaselinas, gorduras, ce-ras, soluções e suspensões oleosas e tecidos especiais.

Esterilização em estufa de ar quente

O processo pelo calor seco em estufas é apli-cado, principalmente, para materiais cujo contactodireto com o vapor sob pressão é danoso ouindesejável. Tem igualmente o objetivo de despi-rogenar. Nas estufas de convecção forçada,· otempo necessário para que seja atingido o equilí.brio térmico entre o produto e o ambiente éreduzido; e as diferenças de temperatura em váriospontos das prateleiras podem limitar-se a ± 1 De;em estufas de convecção normal, tais diferençaspodem atingir até + 20 De.

Condições a respeitar na esterilizaçãopelo calor seco.

A esterilização pelo calor seco é geralmenterealizada no intervalo de temperatura de 200 De a220 De, por período de tempo não inferior aduas horas objetivando inclusive a despirogenação.Pares de temperaturas mais elevadas e por temposmenores podem ser aplicados a produtos termoes-táveis, enquanto pares de temperaturas menores epor períodos mais longos são usados para materiaistermolábeis. O binário tempo-temperatura édeterminado por estudos de validação física ebiológica do ciclo de esterilização. Por exemplo:os pós devem ser esterilizados a 160 De duranteduas horas ou a 170 °e por uma hora, em emba-lagens contendo, no máximo, 30 g, espalhados emcamada delgada. Substâncias que nlo suportamaquecimento a 160 De, como as sulfonamidas,são esterilizadas em porções de 4 a 5 g, acondi-cionadas em invólucro duplo de papel, no inter-valo de 140 De a 150 De durante duas horas, nomínimo. A esterilizaçlo de glicerol, parafma ediversos óleos é realizada à temperatura de 160 Dedurante duas horas ou de 170 De por uma hora,em frações de 30 ml, acondicionadas em frascosde 200 ml.

VALIDAÇÃO DE PROCESSOS DEESTERILIZAÇÃO POR CALOR

Validar é assegurar que um processo cumpra 9sfms para os quais foi programado. eom esta finali-dade são definidos os parâmetros do ciclo deesterilização e das cargas-padrão, e a natureza domaterial, termolábil ou termoestável.

Sempre que possível, a .escolha da temperaturaé feita em função da estabilidade térmica doproduto e do tempo de esterilização, de acordocom as características de penetraçã'o de calor nacarga. A carga deve ser bastante homogênea, nãodevendo ser misturados materiais termolábeis comtermoestáveis, ou de diversos volumes. Devemtambém ser definidas e respeitadas as condiçõesde entrada do material na carga, como temperatura,umidade e distribuição. Para produtos termoes-táveis define-se apenas a carga máxima, enquanto

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a carga mlmma tem grande importância paramaterial termolábil, pois se a carga for muitopequena haverá maior degradação do material.Inicia-se a fase de validação determinando-se onúmero e a resistência térmica dos microrganismosassociados ao produto e calibrando-se os indica-dores biológicos no laboratório. Os estudos deresistência térmica objetivam a determinação dosvalores Dez. O tempo de redução decimal podeser calculado; diretamente da curva de sobrevi·ventes, construída colocando-se em ordenadas ologaritmo dos esporos viáveis sobreviventes e emabcissas, os tempos correspondentes de exposiçãoà temperatura do processo: indiretamente, pelométodo do Número Mais Provável, através daequação

8Nolog-N1

Drr

8

tempo de reduçã'o decimal à temperaturade referência,

= tempo de exposiçlfo das amostras inocu-ladas à temperatura de referência,

= populaçã'o microbiana inicial,= número de sobreviventes nas amostras,

calculado pela equaçã'o de Halvorson eZiegler:

Nj

= 2,303a

nlog-q

em que

Ni número mais provável de esporos sobrevi-ventes por ml de material aquecido,

a = volume em ml de cada amostra aquecida,n = número total de amostras aquecidas

àquela combinaçll'o temperatura (Tr) -tempo (8),

q número de amostras aquecidas a estacombinaçll'o, em que nll'o se presenciacrescimento positivo em subcultura.

Em seguida, inicia-se a fase de validação dociclo de esterilizaçã'o, a nível dos equipamentos:autoclaves e estufas. A validação física utilizatermopares para estudar a distribuição de calorna câmara de esterilização vazia, a distribuição docalor na câmara carregada, a penetração do calornos componentes individuais da carga (pontosfrios) e a penetração de calor na carga (ponto frioda carga). Os termopares são acoplados ao poten-ciômetro, que deve ter precisão de ± 1°C. Para acalibraçlio dos termopares, os terminais dossensores e o bulbo do termômetro de referênciasilo amarrados e imersos em banho de óleo paraesterilizaçã'o em autoclaves (calor úmido) e deareia para esterilizaçlo em estufas (calor seco). Os

termopares devem registrar temperaturas que,quando comparadas àquelas do termômetropadrll'o, apresentem variaça-o máxima de ± I °cpara esterilizaçlio em autoclaves e ± 2 °c paraesterilizaçll'o em estufas. As leituras indicadaspelo potenciômetro sã'o ajustadas àquelaS dotermômetro de referência para intervalo de± 0,5 oCo Por norma, a diferença de tempera-tura entre o ponto mais frio e o mais quente, paraautoclaves, não deve superar a 2,5 oCoA validaçãobiológica utiliza os indicadores biológicos paraverificar se o valor F mínimo obtido, por medidasfísicas, garante o nível de letalidade pré-estabe-lecido. Para isto, slio desenvolvidos estudos dedistribuiçlio e penetração de calor, com um míni-mo de 10 unidades, contendo o indicador bioló-gico, colocadas nas áreas mais frias, previamentedeterminadas por médidas físicas. E, fmalmente,avalia·se a reprodutividade do processo. As tempe-raturas obtidas durante o ciclo de esterilizaçãopodem ser convertidas em velocidades letais, aintervalos de tempo específicos, pela equaçã'o

em que

L = velocidade letal,T = temperatura do produto ou ponto estu-

dado,Tr = temperatura do processo,z = incremento de temperatura necessário

para variar o valor D de fator 10.

O tempo letal de esterilizaçã'o de cada ponto,onde foi inserido o termopar, é calculado pelaintegraçã'o das velocidades letais do processode aquecimento:

F = tIO (T - Tr)/zd8 (4)

em que 8 é o intervalo de tempo entre medidassucessivas de temperaturas. Há vários métodospelos quais as velocidades letais podem ser inte-gradas, sendo o método trapezoidal de Patashniko mais simples:

F = 6.8 (LI + ~ + L3 ••• + Ln-l) (5)

A validaçio na estufa (calor seco) deve serrealizada objetivando destruir todos os microrga-nismos viáveis, assim como despirogenar. Comrespeito à validação de despirogenação, não foramfixados limites de inativaçlio das toxinas. O proce-dimento aconselhável é impregnar elementos comconcentrações crescentes de endotoxinas, com afinalidade de conhecer a concentração máximadestruída no processo de esterilizaçã'o, em condi-ções operacionais defmidas. Os termopares, osindicadores biológicos e as endotoxinas devem sercolocados muito próximos uns dos outros, nomesmo ponto frio escolhido para ser avaliado.

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As radiações podem ser classificadas em doisgrandes grupos: radiações ionizantes e radiaçõesnão-ionizantes. As radiações ionizantes eletro-magnéticas são: raios X, raios 'Ye radiações cor-pu~ulares,. representadas pelos raios {j (elétrons),protons, neutrons e raios a. Os raios ultravioletassão considerados radiações eletromagnéticas, po-ré~ nl'o ionizantes. Na prática, as radiaçõesutilIZadas como agentes esterilizantes limitam-seaos raios 'Ye raios (I

As radiações ionizantes sfo aplicadas a pro-dutos altamente alteráveis pelo calor seco ouúmido, produtos estes que podem ou nl'o seracondicionados na embalagem final.

As preparações farmacêuticas apresentam maiorestabilidade à radiação no estado sólido que naforma líquida. A radiação causa a destruição decertas substâncias, como insulina, heparina,tet~aciclinas e vitamina C. A esterilização porradiação aplica-se a vários produtos, tais como osseguintes: vitaminas, pós, antibióticos esteróidesh • "ormonios, vacinas, pomadas, ossos, transplantesde tecidos, seringas descartáveis, agulhas, banda-gens, tubos de plástico, sondas, placas de Petri,suturas e equipamento cirúrgico, oftálmico efarmacêutico. Os raios 'Ysão radiações de elevadaenergia, emitidas por isótopos radiativos: cobalto60, césio 137 e tântalo 182. O cobalto é o maisutilizado na indústria farmacêutica. O elevadopoder de penetJ~ão dos raios 'Y toma difícilcentrá-Ios sobre o objeto e evitar a irradiação doambiente circunvizinho. Os locais de trabalhodevem serprotegidos com vidro contendo chumbo.As radiações não podem ser interrompidas e asoperações de exposição sãocontroladas à distância.~ra evitar o escurecimento do vidro pelos raios '"1,mcorpora-se·1hecério.

Os raios~, ou raios catódicos, são elétroacelerados, originados ao se estabelecer elevadadiferença de potencial entre o cátodo e um oumais ânodos, em tubo de vácuo elevado. Devidoà carga das radiações corpusculares, os raios ~apresentam menor penetrabilidade, comparativa-mente, aos raios a, de energias equivalentes. Naprática a esterilização é realizada com raios (3acelerados a 7 MeV, nunca excedendo a 15 MeV.Quando a energia equivalente a 7 MeV nã'o é sufi-ciente para que a penetraçã'o se dê em certas emba-lagens, recorre-se à técnica de fogo cruzado, bom·bardeando o material, simultaneamente em senti·.. 'uos opostos. Otempo de exposição é de 1segundo,no máximo, em locais protegidos com paredes de2,5 m de espessura. As radiações catódicas, orienta·das por campo elétrico, sobre determinado ponto,não são dissipadaspara o ambiente circunvizinho,apresentando maior segurança na operação e sãomenos onerosas que as radiações a.

Escolha da dose esterilizante

As unidades utilizadas para medir as radiaçõesionizantes do o Raentgen, o rad, o rep e o gray.

quantidade de radiação X ou 'Yaplicada a um material, acimade 3 MeV,que, atravessando 1 gde ar, libera energia de 86 ergs(8,6 x 10-6 J), que correspondea 97ergs (9,7x10-6J)/g deágua.quantidade de radiação de qual.quer tipo que produz os mesmosefeitos que 1 "Roentgen" deraios X ou 'Y.dose absorvida de qualquer radia-ção equivalente a 100 erg/g ou10-2 J/kg de material absor-vente.dose absorvida de qualquer radia-ção equivalente a 104 erg/g ou1 J/kg de material absorvente(l GY = 100 rad).

"GRAY" ou"GY"

A unidade de radiação mais empregada é o rad,expresso em kilorad (krad) ou Megarad(Mrad).

Cada espécie microbiana apresenta sensibilidadediferente para as radiações, sendo que a resistênciacresce na seguinte ordem: formas vegetativasbacterianas, fungos, leveduras, esporos e vírus.Dose de radiação ou dose de inativação de cercade 2,5 Mrad é suficiente para garantir redução donúmero inicial de esporosviáveis termorresistentesde 6 a 10 ciclos logarítmicos e de 15 cicloslogarítmicos para as formas vegetativasbacterianasmais resistentes. Os esporos de Bacillus pumilussão geralmente os mais resistentes às radiaçõesionizantes e considerados como indicadoresbiológicos. A dose letal da radiação depende dosseguintes fatores: número inicial de microrga-nismos, natureza do material a esterilizar, pré-tratamento à irradiação, tensão de oxigênio nomeio, valor de pH, temperatura, umidade relativaintrínseca e composição do meio. A eficiência dociclo de radiação deve ser avaliada, periodica-mente, por série de estudos experimentais, peladeterminação do número inicial e fmal de micror-ganismos presentes no material, pelo empregoparalelo de indicador biológico e pelo uso dedosímetros adequados.

ES_TERILIZAÇÃO POR RADIAÇOESNAO-lONIzANTES

A luz ultravioleta apresenta intervalo de compri-mento de onda entre 210 e 328 nm (2100 e3280 A). As radiações compreendidas entre 2400

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e .2800 Â são as mais eficazes do ponto de vista estafI1ococose estreptococos exigem cerca de 5 amicrobicida. As radiações ultravioletas mais uti· ' 10 vezes a dose de energia radiante; esporoslizadas são as prod~idas em lâmpadas de quartzo' bacterianos, 10 vezes; e esporos de fungos, 50com vapor de mercúrio de comprimento deonda de 2537 Â. Estas radiações têm poderpenetrante muito pequeno e, praticamente, aaplicaça'o fica limitada à esterilização de superfí·cies, em laboratórios farmacêuticos, na manu-tençlo de ambientes assépticos, na fabricaçlo eacondicionamento de produtos medicamentosos(como antibióticos), em áreas destinadas aoenchimento e capsulagem, câmaras assépticas ear de circulaçfo. O pessoal que trabalha em áreasem que foram instaladas lâmpadas de luz ultra-violeta deve estar protegido da ação dos raiosdiretos ou refletidos. Bastonetes de bactériasgram-negativas slo os microrganismos mais facil·mente destruídos por luz ultravioleta, enquanto

vezes ou mais para garantir o mesmo nível ~edestruiçlio estabelecido. Ctilibrar, periodicamente,o rendimento da transformação de energia elétricaem luminosa, emitida pelas.lâmpadas UV de baixapressio de vapor de mercúrio, que apresenta ocomprimento de onda de 2537 Â. O rendimentoda transformaçlio de energia elétrica em luminosaé da ordem de 60%, sendo que 90% do total daemitida têm o comprimento de onda de 2537A.A energia radiante é inversamente proporcionalà distãncia entre a fonte geradora e a supefícieirradiada, quando esta distãncia é menor que trêsvezes o comprimento da fonte UV; quando formaior, a energia radiante será inversamente propor·cional ao quadrado da distância.

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A técnica de esterilização por filtração tem porobjetivo eliminar, mecanicamente, microrganismosde líquidos termolábeis ao calor em autoclaveou ao aquecimento com bactericida. Emboraexistam fJltros capazes de reter alguns vírus, aesterilização por fIltração é considerada técnicafalível, sendo recomendável apenas quando nãoé possível aplicar métodos mais eficazes. O êxitoda esterilização por filtraçllo depende do em·prego de elementos filtrantes com poros dedimensões adequadas e das condições de assepsiaobservadas durante o procedimento. O ftltro,.incluindo o elemento filtrante propriamentedito, o respectivo suporte e todo o material quevenha a entrar em contacto com o líquido ftltradodevem ser previamente esterilizados. A naturezado elemento fIltrante, responsável pela remoçãofísica das bactérias do líquido que o atravessa,pode ser: derivado de celulose, plástico, cerâmicaporosa, estrutura sintética apropriada, ou combi-nações adequadas destes. Fibras de amianto nãopodem pertencer à estrutura do elemento ftl-trante, pois se comprovou que elas sll'o cance·iígenas e afetam indesejavelmente o produtoftltrado, quando arrastadas com ele. Para acelerara flltração pode-se aplicar pressão positiva dolado não estéril do sistema, ou pressão reduzida do

lado estéril, desde que não provoque a ruptura doelemento ftltrante; este procedimento não sedeve aplicar, porém, aos ftltros de vidro poroso.Filtração prolongada é, igualmente, danosa e deveser evitada, pois pode permitir o crescimento decontarninante, através do meio ftltrante, querecontamina o líquido já esterilizado. A dimensãoefetiva dos poros dos filtros esterilizantes deveser conferida antes do uso e a integridade dosmesmos, confirmada ao findar a filtração. Oprocedimento de ponto de bolha, ou o teste develocidade de difusão, deve ser realizado deacordo com as recomendações do fabricante parafIltros tipo membrana. Ó número inicial de micror-ganismos das soluções deve ser determinado cornoparte da validação do procedimento, urna vezque o êxito do método de ftltração depende,sobremaneira, da carga microbiana na soluçãoa ser filtrada. A eficiência da operação é avaliada,experimentalmente, utilizando-se suspensões dedeterminadas espécies microbianas, corno Semztiamarcescens ou Chromobacterium prodigiosum,que depois de filtradas, através do elementoftltrante em ensaio, são incubadas a 37 °e porsete dias ou mais, para certificar se estio isentasde microrganismos.

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X.l.2. MÉTODO QUíMICO

o emprego de substâncias quírnícas em estadogasoso, na esterilização de material sólido, éprocesso em que se torna necessário estabelecercondições bem deterrnínadas de temperatura,concentração, umidade, tempo de atuação enúmero inicial de rnícrorganismos. O gás esterili-zante ideal deve apresentar atividade intensa erápida contra bactérias, esporos e vírus, se possívelà pressão atmosférica; ter inércia total quanto aomaterial a esterilizar; possuir bom coeficiente dedifusão, que confira penetração fácil e completaeliminação após a esterilização; ser inócuo aohomem e aos animais; não ser inflamável; serfacilmente armazenado e manipulado; ser ativo naausência de UDÚdade; ser econômico e de fácilobtenção. Apenas o óxido de etileno aproxima-sedas condições ideais: facilmente obtido, liberadoem estado puro; não se polimeriza sobre as super-fícies de contacto e é rapidamente eliminado porsimples aeração.

A aplicação de vapores de óxido de etileno éprocedimento alternativo ao uso de agentesfísicos que, comparativamente, são rnícrobicidasmais eficientes. O óxido de etileno é utilizado naesterilização de material oftálmico (material anes-tésico), marcapassos e máquinas de coração e pul-mão, seringas descartáveis, vestuário hospitalar,material plástico, borrachas, equipamento de açoinoxidável e material de papel. Os vapores de óxidode etileno no ar ao atingirem aproximadamente 3%entram em combustão, seguida de explosão caso oar esteja confinado. Utilizam-se misturas de óxidode etileno com gases inertes, dióxido de carbonoou hidrocarbonetos fluorados, de tensões superfi-ciais muito próximas, sem o risco de alterações dasproporções do s respectivos componentes, ou deexplosão. A toxicidade do óxido de etileno,quando inalado, assemelha-se àquela produzidapelo amoníaco, é irritante aos olhos e causa doresde cabeça, náuseas e vôrnítos. Efeitos tóxicosimediatos ocorrem à exposição de 12500 ppm.As soluções aquosas e produtos apresentandoteores residuais de óxido de etileno produzemqueimaduras na pele e nas mucosas. Na presençade íons cloro, o óxido de etileno pode formarprodutos tóxicos. Apresenta penetração fácil erápida em materiais de diferentes naturezas: papel,papelão, celofane, artigos de couro, alguns plás-ticos (cloreto de polivinila), fibras sintéticas etecidos em geral. O óxido de etileno não penetraem substâncias cristalizadas. Tem ação bactericida,esporocida, virucida e fungicida, agindo poralquilação não específica de grupos como -OH;

- NH2 e - SH, com perda do H e formação dogrupo alquil-hidroxila. O efeito da urnídade,durante· a esterilização com vapores de óxidode etileno, é crítico e complexo. Urnídade emexcesso (>60%) provoca a hidrólise do agen tequímico a etilenoglicol e, em quantidade insufi-ciente «30%), impede a ação de alquilação. Aesterilização de produtos farmacêuticos é limitadaquase que exclusivamente a pós de substâncias queslIo estáveis à exposição de óxido de etileno.A penicilina nlIo reage com o gás, mas a estrepto-rnícina perde parte da atividade; a tiarnína, ribo-flavina, nicotinamida, piridoxina, ácido fólico evitarnínas em geral são destruídas. Há necessidadede se deterrnínar a estabilidade dos produtosfarmacêuticos, antes de submetê-los à esterilizaçãogasosa por óxido de etileno. Para se efetuar o cic10de esterilização, a autoc1ave adaptada é previa-mente aquecida a 55°C. Coloca-se a amostra.Reduz-se a pressão na câmara de aproximada-mente 2,3 a 7,3 kPa (20 a 55 mm Hg). A urnídadena câmara de esterilizaça-o é equilibrada entre 50a 60%, em 60 minutos. Introduz-se a rnístura gaso-sa, que pode atingir a presslIo da ordem de 100,200 ou 300 kPa (1,2 ou 3 atmosferas). A exposi-ção do material é realizada em período de 3 a 8horas, dependendo do gás, do número inicial demicrorganismos presentes no material e da penetra-bilidade do produto ao agente químico. Finda aoperaçlIo a autoc1ave é evacuada; em seguida, éintroduzido ar filtrado, até que se atinja a pressãoatmosférica, proporcionando a dissipação do óxidode etileno dos materiais. Certos plásticos, borra-chas e couros apresentam forte afinidade peloóxido de etileno, necessitando de período de 12 a24 horas de aeração, antes do emprego.

O óxido de etileno líquido, que pode substituira rnístura gasosa na esterilização de produtos, évaporizado na câmara de esterilização colocada sobpressão de 5,3 kPa (40 rnrn Hg); a temperaturado processo é mantida ao redor de 25°C,durante 4 horas a 200 kPa (2 atmosferas depressão) ou 1 hora a 600 kPa (6 atmosferas depressão). Após a esterilização, deve ser respeitadointervalo de tempo para que haja dissipaçãocompleta do óxido de etileno e de resíduos volá-teis do produto.

A comprovação do processo é feita avaliando-seo efeito letal que provoca no indicador biológico.Dez tiras de papel de alumínio, no mínimo, im-pregnadas com cerca de 1 milhão de esporas viáveissecos de Bacillus subtilis, devem ser distribuídaspor toda a carga.

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A eficácia de um ciclo de esterilização é descritaem termos de valor F, que é determinado utili-zando-se termopares; e a certeza da esterilidade doprocesso, conferida por esse intervalo de tempo deesterilização, é validada, biologicamente, peloemprego de indicadores biológicos. O indicadorbiológico, suspensão de esporas resistentes aoprocesso de esterilização específico, é adicionadodiretamente às unidades representativas da carga aser esterilizada; ou embebido por tiras de papel defiltro, de alumínio ou metal, pérolas de vidro ouplástico, que são secas à temperatura ambiente.

O tipo de veículo do indicador biológico deveser tão semelhante quanto possível às embalagensou aos itens sob esterilizaçio e não interferir naresistência do microrgani~~o. Por isso, é empre-gado nas determinações dos valores Dez do indi-cador biológico, nos estudos preliminares à vali·dação do ciclo de esterilização. Esporos viáveisde microrganismos - considerados indicadoresadequados à validaçlo do sistema em autoclaves-devem sobreviver ao tratamento de 100 °c durante10 horas, processo este em que se eliminam osesporos founadores de mesófllos.

Um indicador biológico satisfatório deveapresentar maior termorresistência ao processode esterilização do que os microrganismos origi-nalmente existentes no material a esterilizar. Apósa operação de esterilização, os indicadores bioló-gicos são semeados e incubados, durante váriosdias, em meios de cultura apropriados para sedeterminar sua sobrevivência. O número de espo-ras para avaliar o ciclo de esterilização dependeda letalidade esperada, conferida pelo valor F, eda resistência térmica do microrganismo. Esta rela-ção é descrita pela equação

em que

QogA -10gB) é a redução logarítmica de esporos.

Indicadores biológicos podem ser designadospara avaliar se o valor F do ciclo de esterilização ésuficiente para garantir probabilidade de falha de10-6 microrganismos sobreviventes no produto.Para atender a este objetivo, o número inicial deorganismos no indicador biológico é determinadopela equaçlo

Ds (log Ní + 6) = Dbí Qog No + 1) (7)

em que

Ni carga de microrganismos no produtoa ser esterilizado,

Ds valor do tempo de redução decimaldo microrganismo mais resistente,

No número de organismos no indicadorbiológico,

~i = valor do tempo de redução decimaldo indicador biológico.

Para produtos termoestáveis, quando o valor Fdeve ser sufidente para assegurar redução de12 ciclos logarítmicos e há probabilidade de falhade pelo menos 10-6 sobreviventes, independente-mente do número inicial e da resistência térmicados microrganismos que ocorrem naturalmente noproduto, o número de e~oros, no indicadorbiológico, é da ordem de 10 por tira de papel ouqualquer outro veículo.

As preparações comerciais de indicadoresdevem incluir:

- número de esporos por veículo,- número do lote,- data da expiração,

condições adequadas de armazenagem,valores de D e de z característicos e as con-dições da determinação dos parâmetros daresistência térmica,indicações de uso, incluindo o meio desubcultura e condições de incubação.

Resistência térmica de esporos de microrganismos empregados como indicadores biológicos emdiferentes processos de esterilizaçio.

Cultura ProCt1S$odtl tI.tf/rillzaçlo Valor D aproximado

Esporas de 8acillu. sttIBrothermophilu. Vapor saturado a 121 ·C 1,5 minutosEsporos de Clo.tridium sporogtlntJ. Vapor saturado a 112 • C 3,2 minutos

121 DC 0,7 minutosEsporas de 8acillu. subtili. Calor seco a 121 • C 60 minutos

170·C 1 minutoEsporos de 8acillus pum/lu. Radiação gama:

- pt'eparações úmidas 0,2 Mrad- preparações secas 0,15 Mrad

Esporos de 8acillu •• ubtili. Oxido de etileno(umidade relativa de 50%;temperatura de 54 • C)

- 600 rng/l 3 minutos- 1200 mg/l 1,7 minutos

Page 316: Farmacopéia Brasileira ParteI

XI. SUBSTÂNCIAS CORANTES

Page 317: Farmacopéia Brasileira ParteI

Substância corante é qualquer composto orgâ-nico ou inorgânico, natural, sintético ou idênticoao natural reproduzido por síntese que, indepen-dente de possuir ou nlio atividade farmacol6gica,éadicionado às formas farmacêuticas com a finali-dade única de corá-Ias ou de alterar a sua cororiginal.

Aos medicamentos destinados à aplicaçlio por

via oral, retal, vaginal ou cutânea podem seradicionadas substâncias corantes constantes darelação abaixo ou da mistura destas substânciasnos casos e em quantidades compatíveis com asboas práticas de fabricação farmacêutica. Assubstâncias corantes empregadas devem satisfa-zer as exigências descritas nas respectivas mono-grafias.

72.220

77.891

75.300

Carbonato de clllcio

Di6xido de titãnio

Amarela

Amarela

Amarela

Amarela

Fosfato de riboflavina

Amarelo crepúsculo

VermelhoAmarelo Óxidos de ferroPreto

77.49177.49277.499

Carbonato de cálcio CaCO.

Dióxido de titãnio Ti01 obtido por srntese

1,7-8i'- (4-hidrox i-3-metoxifen il)-1,6-heptadieno-3,5-diona

7,8-Dimetil-1 0-( D-ribo-2 ,3,4 ,5-tetraidrox ipentil) isoolo-xazina

Riboflavina-5' -fosfato

Sal dissódico do ácido 1-p-sulfofenilazo-2-naftol-6--sulfônico

J3-Carotano obtido por s(ntesa ou extra(do de fontesnaturais

tI-Apo-S'-carotenal obtido por s(ntese ou extra(do defontes naturais

tlJl-Carotano-4,4'-diona obtida por sfntesa ou extra(dade fontes naturais

Extrato obtido pelo tratamento de 8ixa onllana L. porsolventes orgânicos, 61eos e gorduras vegetais comest(-veis, mono e diglicer(deos obtidos por hidr61isa destes61eos ou por soluções aquosas, alcoólicas ou propile-noglic6licas de álcalis, ou saus componentes principais,bixina léster monomat(ljco do ácido 6,6' -diapo->II,>11-carotenodinbico) e norbixina lácido 6,6' -diapo->II,>11-carotenodi6ico) isolados ou reproduzidos por s(ntese eseus seis sódicos ou potássicos

Óxidos de ferro obtidos por sfntesa, inclusive suas formashidratadas ou combinações de mais de um destesóxidos

Extrato aquoso ou aquoso-alco6lico concentrado atéeliminaçio do lllcool de cochonllha, Dacry/opu, CllCti

Costa ICoccu, cecti L). ° componente corante principaldo extrato de cochonilha é o ácido cerm(nico

Page 318: Farmacopéia Brasileira ParteI

Clorofilina cupro-sódica

Azul brilhante

75.810

42.090

Observação: Além dos corantes referidos na rela-çao. pennanecem em uso os seguintes:

Laca de alumínio ou de cálcio e alumínio, em substratode hidr6xido de alumínio, de ácido carmínico e outroscomponentes obtidos pela extração aq~osa da cocho-nilha, Dactylopus cacti Costa (Coccus CllCti L)

Sal dissódico monoldratado de 3',6'-diidroxi-2',4',5',7'·-tetraiodospiro( isobenzofuran·1 (3H) ,9' -(9 H Ixanten 1-3--ona

Mistura de clorofilas a e b. Clorofila a: C•• HnMgN. O.'éster fitílico do complexo magnesiano de (11,3,5,8--tetrameti I-4-eti1-2-vini 1-9-()xo-1O-metoxicarbon il )for-binill-7-propionato. Clorofila b: C•• H7oMgN.0., ésterfitílico do complexo magnesiano de [( 1,5,8-trimetil-3-·formil-4-eti 1-2-vini1-9-oxo-l o-metoxicarboni I) forbini 11--7-propionato

Sal sódico do complexo cúprico da clorofila

Sal dissódico do sal interno de hidróxido de N-etil-N--[4-[ [4-[ etil [(3-sulfofenill metillamino Ifenil 112-sulfofe-nil )metileno 1-2,5-eicloexadien-l-ilideno 1-3-sulfobenze-nometanam ínio

Produto obtido pelo aquecimento de sacaroseou outrosaçúcares de uso alimentar ou por tratamento controladode glicídeos de q:Jalidade alimentar com um ou mais deum dos seguintes reagentes: ácidos acético, cítrico,fosf6rico, sulfúrico e sulfuroso, di6xido de enxôfre,hidr6xidos de sódio e de potássio, carbonatos, fosfatos,sulfatos e sulfitos de sódio e de potássio

Carvão vegetal farmacopeico

Cor Nome Oficial

Amarela Amarelo ácido

Amarela Tartrazina

Azul Azul de indantreno

Azul Indigotina

Laranja Laranja GGN

Marrom Cacau

Vermelha Azorubina

Vermelha Escarlate GN

Vermelha Ponceau 4R

Vermelha Vermelho 40

Vermelha Vermelho s61idoE

Sal dissódico do ácido 5-(4-sulfofenilazo)-2-naftolsul-fônico

69.800

73.015

15.980

Sal trissixlico do ácido 1-p-sulfofen il-4-p-sulfofenilazo-5·h idroxipirazol-3-carbox í1ico

N,N·diidro-1 ',2'-antraquinonazina

Sal dissódico do ácido indigotin-5,5-dissulfônico

Sal dissódico do ácido 1-(3-sulfofenilazo)-2-naftolsul-fônico

Extraído das cascaspulverizadas do fruto de TheobromacaeaoL.

Sal dissódico do ácido 2-(4'-sulfo-l'-naftilazo)-1-naftol·4-sulfônico

Sal dissódico -do ácido 2-16'-sulfo-2'-4'-dimetilfenilazol-1-naftol-5' -sulfônico

Sal trissódico do ácido 1-14'·sulfo-1'-naftilazol-2·naftol-6,8-dissuIfônico

Sal dissódico do ácido 6-hidroxi-5-12-metoxi-5·metil-4-suIfofeni I)azo-2-naftalenossuIfônico

Sal dissódico do ácido H4-sulfonaftilazol-2·naftol-6-sulfônico

Page 319: Farmacopéia Brasileira ParteI

XII. REAGENTES

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São corantes empregados para indicar o ponto finalde uma análise volumétrica ou para avaliar o pH desoluções não coradas.

Os indicadores de uso mais freqüente estão listadosno quadro a seguir, em ordem crescente do limite infe-rior de sua faixa de ação de pH:

INDICADORES FAIXAS DE pH

Vennellio cresol 0,2-1,8 e 7,2-8,8PlÍIpura de metacresol 0,5-2,5 e 7,5-9,2Tropeolina 00 1,0 - 2,8Azul de timol 1,2-2,8 e 8,0-9,6Amarelo naftol 2,0 - 3,2Amarelo de dinletila 2,8 - 4,6Azul de bromofenol 2,8 - 4,6Alaranjado de metila 2,9 - 4,0Vermellio de metila 3,0 - 4,4Vennellio de congo 3,0 - 5,0Verde de bromocresol 3,6 - 5,2Resazurina 5,0 - 7,0Tomassol 5,0 - 8,0PlÍIpura de bromocresol 5,2 - 6,8Vennellio de fenol 6,8 - 8,4Azul de bromotimol 6,0 - 7,0Fenolítaleína 8,3 -10,0Azul do Nilo A 9,0 -13,0Timolftaieína 9,3 -10,5Amarelo de alizarina GG 10,0 -12,0Tropeolina O 11,0 -12,7Amarelo titan 12,0 -13,0

ALARANJADO DE METILA (C14H14N3Na03S)(el 13025)

Fornece coloração vennellia em meio moderada-mente ácido (faixa de pU: 2,9-4,0) e coloração amarelaem meio fracamente ácido e alcalino.

Solução de allzranjado de metillz a 0,1%.Solução a 0,1 % (p/V) em etanol a 20%.

- Ensaio de sensibilidadeA mistura de 0,1 ml de solução indicadora com100 ml de água isenta de dióxido de carbonoapresenta cor amarela. São necessários não maisque 0,1 ml de ácido clorídrico 0,1 M para determi-nar a mudança de cor para vennellio.

- Solução de alaranjado de metillzDissolver 20 mg de alaranjado de metila e 0,1 gde verde de bromocresol em 1 ml de hidróxidode sódio 0,2 M e água até o volume de 100 ml.Esta solução fornece coloração laranja em solu-ções moderadamente ácidas (faixa de pH: 3,0-4,0)e coloração verde-oliva em soluções fracamenteácidas e alcalinas.

ALARANJADO DE XILENOL (C'I HasN, Na. 013 S)

Em meio ácido apresenta cor amarela-pálida. Reagindocom certos metais (tais como chumbo e zinco), formacomplexo de cor vennellia intensa. Em presença deexcesso de EDTA dissódico adquire cor amarela.

- Solução de alaranjado de xilenolSolução a 0,1 % (p/V) em etanol.

Pó amarelo-laranja, facilmente solúvel em água eálcool.

Solução de alizarlnaSolução aquosa a 0,1 % (p/V).

AMARELO DE AUZARINA GG (CuH.N,NaO.)(CI 14025)

Fornece coloração amarelo-pálida em soluções fraca-mente alcalinas e coloração marrom em soluções forte-mente alcalinas (faixa de pH: 10,0-12,0).

- Solução de amarelo de alizarina GGSolução aquosa na concentração de 0,1 % (p/V).

AMARELO DE DlMETILA (C14HuN,)(CI 11020)

Fornece coloração vennellia em soluções moderada-mente ácidas e coloração amarela em soluções fracamen-te ácidas (faixa de pU: 2,8-4,6) e alcalinas.

- Solução de amarelo de dimetilaSolução a 0,2% (p/V) em etanol a 90%.

- Ensaio de homogeneidadePreparar solução a 0,01 % (p/V) em diclorometanoe aplicar 0,01 ml desta solução em cromatoplacade sílica-gel G. Usar como eluente o diclorome-tano. O cromatograma deve mostrar uma únicamancha.Enwio de sensibilidadePreparar solução de 2 g de cloreto de amomoem 2S ml de água isenta de dióxido de carbono.Esta solução, adicionada de 0,1 ml da soluçãode amarelo de dirnetila, deve apresentar cor ama-rela. A coloração passa a vennellia pela adiçãode não mais que 0,1 ml de ácido clorídrico 0,1 M.

AMARELO DE METANILA (CI4H14N,NaO,S)(CI 13065)

Em titu1ações desenvolvidas em meio não-aquosomuda a coloração de amarela (meio básico) para carmirn(meio ácido).

Solução de amarelo de metanillzSolução a 0,1 % (p/V) em metanol.

- Enwio de sensibilidildeDissolver 0,1 ml da solução de amarelo de metanilaem 50 ml de ácido acético glacial anidro. Estasolução deve apresentar coloração vermellio-rosada.Adicionar 0,05 ml de ácido perclórico 0,1 M. Acoloração deve mudar para violeta.

Page 321: Farmacopéia Brasileira ParteI

AMARELO NAFTOL (CIOH, NaO,)(CI 10315)

Fornece soluçio incolor em meio fortemente ácidoe coloração amarela em soluções menos ácidas (faixade pH: 2,fH,2).

AMARELO TlTAN (Cu HuN, Na2 0, S,)(CI 19540)

Em soluções ácidas e moderadamente alcalinas fornececoloração amarela. Em soluções fortemente alcalinas(faixa de pH: 12,0-13,0) apresenta cor vermellia.

Solução de amt11'elotitanSolução aquosa a 0,05% (p/V).Papel de amarelo titanImpregnar papel de ídtro comum com solução deamarelo titan. Secar ao ar à temperatura ambiente.En$l1iode sensibilidadePreparar mistura de 10 ml de água, 0,2 ml desolução padrão de sulfato de magnésio (l0 ppm deMg) e 10 ml de hidróxido de sódio 1 M. Adicionar0,1 ml de solução de amarelo titan. Prepararprova em branco de maneira análoga, porémomitindo o padrão de magnésio. Comparar asduas soluções: coloração rosa intensa desenvolv~em comparação à prova em branco.

AMIDO (Amido solúvel)Pó branco.

Solução de amido:Preparar solução a 2% (p/V) em água quente. Asolução pode apresentar pequena opalescência.Solução de amido iodetadoMisturar 1,0 g de amido em 5 ml de água, vertersobre 100 ml de água fervente, agitando constan-temente. Adicionar 10 mg de-iodeto mercÚIico.Ensaio de sensibilidadeJuntar 1 ml de solução de amido, 20 ml de água,aproximadamente 50 mg de iodeto de potássioe, finalmente, 0,05 ml de iodo 0,01 M. Há desen-volvimento de cor azul.Papel de amido iodetadoUsar a solução de amido, recém-preparada, acres-cida de 0,5 g de iodeto'de potássio.

Fornece cor amarela em soluções moderadamenteácidas e cor violeta-azulada em soluções fracamenteácidas (faixa de pH: 2,8-4,6) e alcalinas.

- Solução de azul de bromofenolDissolver, aquecendo brandamente, 0,2 g de azulde bromofenol em 3 ml de hidróxido de sódio0,1 MeiO ml de etanol a 96%. Deixar esfriare completar o volume de 10 ml com etanol a96%.

Fornece coloraçlo amarela em soluções fracamenteácidas e coloração azul em soluções fracamente alcalinas.Em meio neutro (faixa de pH: 6,0-7,0) fornece coloraçãoverde.

Solução de azul de bromotimolAquecer 1 g de indicador com 3,2 ml de solução0,05 M de hidróxido de sódio e 5 ml de etanola 90%. Após dissolução completar o volume a250 ml com etanol a 90%.

- Ensaio de sensibilidadeA mistura de 0,3 ml de solução de azul de bromo-timol e 100 ml de água isenta de dióxido decarbono apresenta coloração amarela. A coloraçãomuda para azul pela adição de não mais que 0,1ml de solução de hidróxido de sódio 0,02 M.

Na faixa de pH entre 12 e 13, sua solução possuicor rosa-avermelhada em presença de íons cálcio. Diantede excesso de EDTA dissódico, apresenta cor azul intensa.

Solução de azul de hidroxinaftolSolução a 0,1 % (p/V) em etanol.

AZUL DO NILO A (C2oH21 N.O, S)(CI 51180)

Confere coloração azul a soluções fracamente alcali-nas e coloração vermellia a soluções fortemente alcalinas(faixa de pH: 9,0-13,0).

Solução de azul do Nilo ASolução a 1% em ácido acético glacial anidro.Ensaio de sensibilidadeA mistura de 0,25 ml da solução de azul do NUoA em 50 ml de ácido acético glacial anidro apresen-ta cor azuL A coloração passa a azul-esverdeadapela adição de não mais que 0,1 ml de ácidoperclórico 0,1 M.

- Ensaio de identificaçãoA solução a 0,0005% (p/V) em etanol a 50%mostra máximo de absorção em 640 nm.

Constitui-se em mistura de l-metilamin0-4-anilinan-traquinona e l-amin0-4-anilinantraquinona. Quando utili-zado em titulações em meio não-aquoso muda de colo-ração azul (meio básico) para púrpura (meio neutro) epara rosa (meio ácido).

Solução de azul de oracet BSolução a 0,5% (p/V) em ácido acético glacialanidro.

Apresenta coloração vermellia em soluções fortementeácidas (faixa de pH: 1,2-2,8), coloração amarela emsoluções fracamente ácidas e alcalinas e coloração azulem soluções mais alcalinas (faixa de pH: 8,0-9,6).

- Solução de azul de timolAquecer 0,1 g do indicador com 4,3 ml de hidró-xido de sódio a 0,05% e 5 ml de etanol a 90%.Após dissolução completar o volume a 250 mlcom etanol a 20%.Ensaio de sensibilidadeA mistura de 0,1 ml da solução de azul de timol,

Page 322: Farmacopéia Brasileira ParteI

100 ml de água isenta de dióxido de carbono e0,2 ml de hidróxido de sódio O,02Mapresenta corazul. A coloração altera para amarela pela adiçãode não mais que 0,1 ml de ácido clorídrico 0,2 M.

Pó pardo-negro com nuances violáceas. Bastantesolúvel em água e facilmente solúvel em etanol e acetona.Fornece cor vermelho-púrpura com (ons cálcio em meioalcalino. Em presença de excesso de edetato dissódico, asolução adquire cor azul.

- Solução de calconaSolução a 0,1% (p/V) em metanol anidro.

- Mistura composta de calconaMisturar uma parte de calcona com 99 partesde sulfato de sódio.

- Ensaio de sensibilidadeDissolver 0,2 g de mistura composta de calco lU'

em S ml de água. Juntar 1 ml da solução do coran-te, SO ml de água, 10 ml de hidróxido de sódioMel ml de sulfato de magnésio 1% (PN). Asolução é azul, tornando-se violeta pela adiçãode 0,1 ml de cloreto de cálcio 0,1 S% (p/V). Aadição de 0,1 ml de EDTA dissódico 0,01 Mfornece cor azul intensa.

Massa cristalizada amarelo-laranja, deliqüescente, muitosolúvel em água e solúvel em etanol e éter etl1ico. O sale suas soluções, expostos à luz, sofrem redução parcial.

- Solução de cloreto férricoSolução aquosa a 10,S% (p/V).

CLORETO DE METILROSANILINIO (C25H30CIN~(CI 42SSS)

Em titulaçi5es em meio não-aquoso a coloração mudade violeta (meio básico) para azul~sverdeada (meioneutro) e para verde-arnarelada (meio ácido).

- Solução de cloreto de metilrosani/inioSolução a O,S% (p/V). em ácido acético glacialanidro.

- Ensaio de sensibilidJldeA mistura de 0,1 ml de solução indicadora comSO ml de ácido acético glacial anidro mostracoloração púrpura-azulada. A adição de 0,1 mlde uma solução de ácido perclórico 0,1 M alteraa coloração para verde.

Constitui-se de indicador misto, obedecendo à formulação:azul de bromotimol. . . . . . . . . . . . . . . . 0,10 gvermelho de metila . . . . . . . . . . . . . . . . 0,02 gfenolftaleína. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,20 getanol q.s.p. 100,0 mlFiltrar.

Pó branco cristalino, adquirindo coloraçio rósea.Muito pouco solúvel em água; solúvel em etanol quente,acetona e ácido acético glacial.

- Solução de difenilcorbazidaDissolver 1 g de difenilcarbazida em 100 ml deetanol a quente. Armazenar ao abrigo da luz.

Cristais de coloração laranja-avermelhada. Insolú-vel em água e solúvel em etanol, clorofórmio e benzeno.

- Soluçtio de difenilcarbazonaDissolver 0,1 g do indicador em etanol. Arma-zenar ao abrigo da luz.

EOSINA Y (C20 H6 Br, Na2 O,)(CI 4S.380)

A solução a 1,0% (p/V) acidificada com ácidos mine-rais forma precipitado laranja a laranja avermelhado detetrabromofluoresceína.

A adição de 20 ml de hidróxido de sódio a 40,0%(p/V) sobre 10,0 ml da solução de eosina Y a 1,0%(p/V) forma precipitado vermelho.

- Solução de eosina YSolução aquosa a 1,0% (p/V).

Fornece soluções incolores em meio ácido e fracamen-te alcalino. Apresenta coloração vermelha em soluçõesalcalinas mais fortes (faixa de pH: 8,3-10,0).

- Soluçtio de fenolftaleínaSolução a 0,1 % (p/V) em etanol a 80%.Ensaio de sensibilidadeA mistura de 0,1 ml de solução de fenolftaleínae 1000 ritl de água isenta de dióxido de carbonoé incolor. São necessários não mais que 0,2 mlde uma solução de hidróxido de sódio 0,02 Mpara o aparecimento de coloraçio rósea.Papel de fenolftaleinaImergir tiras de papel de filtro comum em so-lução de fenolftaleína por alguns minutos e secarao ar à temperatura ambiente.

Em titulações de meio não-aquoso muda a coloraçãolaranja (meio ácido) para azul (meio básico), passandopela coloração rosa.

- Solução de magnesonSolução a 0,2% (p/V) em tolueno.

- Reagente de magnesonSolução de magneson a 0,1% (p/V) em hidróxidode sódio a 1% (p/V).

Quando utilizado em titulações não-aquosas, muda acoloração azul ou verde-azulada (meio básico) paralaranja (meio neutro) e para verde~scura (meio ácido).

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SoluçtIo de l-na!tolbenze/naSolução a 0,2% (p/V) em ácido acético glacialanidto.EnSllio de sensibilidadeAdicionar 0,25 ml de solução de 1-naftolbenzeínaa 50 ml de ácido acético glacial anidro. São neces-sários não mais que 0,05 ml de ácido perclórico0,1 M para efetuar a mudança da coloração ama-relo-marrom para verde.

Fornece solução incolor ou vermelha pálida nosmeios ácido e neutro e coloração azul em soluções mode-radamente alcalinas.

SoluçtIo de l·na!tol!tale(naSolução a 0,5% (p/V) em etanol a 96%.

NEGRO DE ERIOCROMO T (ClOH12N3Na07S)(CI 14.645)

Em meio ácido clorídrico produz precipitado violeta-marrom; tratado com ácido sulfúrico forma precipitadoazul-escuro que, diluído, muda para cor marrom. Emsolução aquosa de hidróxido de sódio apresenta corvioleta.

Solução de negro de eriocromo TDissolver 0,5 g de negro de eriocromo e 4,5 gde clorldrato de hidroxilarnina em metanol a100ml.Preparar no momento do uso.

Solução de oxalato de amôniaSolução aquosa a 4% (P/V).

PÚRPURA DE 8ROMOCRESOL (Cu H" 8r2 O, S)

Fornece coloração amarela em soluções fracamenteácidas e coloração azul-violeta em soluções alcalinas,neutras e ácidas muito próximas à neutralidade (faixade pH: 5,2-6,8).

Solução de púrpura de bromocresolAquecer 0,1 g de púrpura de bromocresol com5 ml de etanol a 90% até dissolução. Adicionar 3,7ml de hidróxido de sódio 0,05 M e etanol a 20%para completar o volume de 250 ml.

- EnSllio de sensibilidadeMisturar 0,2 ml da solução de púrpura de bromo-cresol e 100 ml de água isenta de dióxido decarbono. Adicionar 0,05 ml de hidróxido desódio 0,02 M. Esta solução possui a coloraçãoazul violácea. Para alterar a coloração para ama-rela são necessários não mais que 0,2 ml de ácidoclorídrico O,02M.

- ReaKente de púrpura de bromoeresolSolução "A": dissolver 38 g de fosfato de sódiomonobásico (NaH2 PO.) e 2 g de fosfato de sódiodibásico lNa2 HPO.) em água e completar o volu-me a 1000 ml. Ajustar o pH a 5,3.Solução "B"; dissolver 0,4 g de púrpura de bromo·

cresol em 30 ml de água, adicionar 6,3 ml dehidróxido de sódio 0,1 M e completar o volumea 500 ml com água.Reagente: misturar volumes iguais da solução "A",solução "B" e clorofórmio. Agitar durante 5 mi-nutos, deixar decantar e desprezar a camadaclorofórmica.

Apresenta coloração vermelha em soluções fortementeácidas (faixa de pH: 0,5-2,5), coloração amarela emsoluções menos ácidas e neutras e coloraçio violeta emsoluções moderadamente alcalinas (faixa de pH: 7,5-9,2).

Solução de púrpura de metacresolSolução a 0,1% (p/V) em hidróxido de sódio0,001 M.

Fornece coloração rósea em soluções fracamenteácidas (faixa de pH: 5,0-7,0) e coloração violeta emsoluções fracamente alcalinas.

Solução de reSllzurinaSolução a 0,1% (p/V) em hidróxido de sódio0,02 M. Esta solução indicadora deve ser de pre-paração recente.

Pó ou cristais incolores ou ligeiramente rosados.Solúvel em água e álcool.

Solução de resoTeinolColocar 0,2 g de resorcinol em 100 ml de benzeno.Deixar decantar.

~ incolor em meio ácido e fracamente alcalino. For-nece coloração azul em soluções alcalinas mais intensas(faixa de pH: 9,3-10,5).

SoluçtIo de timol!tale{naSolução a 0,1 % (p/V) em etanol a 96%.

- EnSllio de sensibilidadeA mistura de 0,05 ml de solução de tirnolftaleí-na com 100 ml de água isenta de dióxido decarbono é incolor. São necessários não mãis que0,05 ml de hidróxido de sódio 0,1 M para mudara coloração para azul.

Cristais incolores e deliqüescentes. Muito solúvelem água e solúvel em etanol.

Soluçõ"ode tiocianato de amôniaSolução a 7,6% (p/V) em água (aproximadamente1M).

~ constituído de pigmento índigo azul preparado apartir de várias espécies de Rocella. LecanoSll ou outroslíquens. O pigmento possui odor característico.

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Fornece coloração vermelha com Os ácidos e azulcom os álcalis (faixa de pH: 5,O-S,O).

- Solução de tomassolFerver sob refluxo, durante uma hora, 25 g detomassol, finamente pulverizado, com 100 mlde etanol a 90%. Desprezar o etanol e repetir aoperação por duas vezes, utilizando em cadaextração 75 ml de etanol a 90%. Tratar o tomassolextraído com 250 ml de água. Filtrar.

- Papel de tomassol azulFerver 10 partes de tomassol, finamente pulveri-zado, com 100 partes de etanol a 96%, sob refluxo,por uma hora. Decantar e desprezar o etanol,adicionar ao resíduo mistura de 45 partes deetanol e 15 partes de água. Deixar macerandopor dois dias. Decantar o sobrenadante e impregnartiras de papel de íI1tro comum com o extrato.Secar à temperatura ambiente.

- Enlllio de sensibilidadeMergulhar tira de papel de tomassol azul, medindo10 mm x 60 mm, em 100 ml de mistura de 10 mlde ácido clorídrico 0,02 M e 90 ml de água. Agitar.O papel adquire cor vermelha ao f'Jm de 45 se-gundos.

- Papel de tomassolllermelhoAdicionar ácido clorídrico 2 M ao extrato obtidono processo de preparação do papel azul, gota agota, até que a solução apresente coloração verme-lha. Impregnar tiras de papel de íI1tro com estasolução e deixar secar à temperatura ambiente.Enlllio de sensibilidadeMergulhar tira de papel de tomassol vermelho em100 ml de solução de hidróxído de sódio O,002M.Agitar. O papel deve ficar azul ao final de 45segundos.

TROPEOLINA O(CI 14270)

Fornece soluções de coloração amarela em meiomoderadamente alcalino e coloração laranja em soluçõesfortemente alcalinas (faixa de pH: 11,0-12,7).

- Solução de tropeolina OSolução a 0,025% (p/V) em 50 ml de metanol e~gua para completar 100 ml.

- Enlllio de homogeneúJlldeAplicar 0,01 ml da solução a 0,025% em cromato-placa de celulose G. Desenvolver o cromatogramacom a. mistura l-propanol, acetato de etila eágua (5:1 :4). O crothatograma deve mostrar umaúnica mancha com Rf aproximadamente 0,9.

TROPEOLINA 00 (C11H14 Ns NaOs S)(CI 13080)

Fornece coloração vermelha em soluções fortementeácidas (faixa de pH: I,O-2,S) e coloração amarela emsoluções menos ácidas.

Fornece coloração amarela em soluções moderada-mente ácidas (faixa de pH: 3,6-5,2) e azul em soluçõesfracamente ácidas e alcalinas.

Solução de verde de bromocresolAquecer 0,1 g do corante com 2,9 ml de hidró·xído de sódio 0,05 M e 5 ml de etanol a 90%.Após dissolução, adicionar etanol a 20% até ovolume de 250 ml.Ensaio de sensibilidadeA mistura de 0,2 ml da solução de verde de bromo-cresol e 100 ml de água isenta de dióxido decarbono apresenta cor azul. São necessários nãomais que 0,2 ml de ácido clorídrico 0,02 M paraalterar a coloração para amarela.

VERDE DE METILA (CuHss BrC1Ns)(CI 42.590)

Em solução de ácido sulfúrico apresenta cor amarela.Pela diluição retoma à coloração verde.

- Solupfo de lIerde de metilaSolução a 0,1 % (p/V).

VERMELHO DE CONGO (CS2HnN. NaO. S2)(CI 22120)

Apresenta coloração azul em soluções moderadamenteácidas (faixa de pH: 3,0-5,0) e coloração vermelha emsoluções fracamente ácidas e alcalinas.

Soluçt1o de vermelho de CongoDissolver 0,25 g de vermelho de Congo em 50 mlde etanol a 90% e água até completar 250 ml.

- Papel de vermelho de CongoMergulhar tiras de papel de filtro comum emsolução de vermelho de Congo e deixar secar àtemperatura ambiente.Ensaio de sensibilidadeA mistura de 0,2 ml de solução indicador&. 100 mlde água isenta de dióxido de carbono e 0,3 ml deácido clorídrico 0,1 M possui coloração azul.São necessários não mais que 0,3 ml de hidró-sido de sódio 0,1 M pua alterar a coloração pararósea.

Fornece coloração vermelha em soluções fortementeácidas (faixa de pH: O,2-I,S), coloração amarela emsoluções menos ácidas e neutras; em soluções modera-damente alcalinas apresenta cor vermelha (faixa depH: 7,2-S,S).

s"luÇiÍo de vermelho crelOlAquecer 50 1111 de vermelho cresol com 2,65 mlde hidróxido de sódio 0,05 Me 5 ml de etanol a90%. Após dissolução, adicionar etanol a 20%até completar 250 ml.Ensaio de sensibilidadeA mistura de 0,1 ml da soluçio de vermelhocresol e 1000 ml de água, isenta de dióxido decarbono, adicionada de 0,15 ml d~ hidróxido de&Ódio 0,02 M apresenta coloração vermelho-púrpura. A coloração muda para amarela pelaadição de nio mais que 0,15 ml de ácido clorí-drico 0,02 M.

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Fornece coloraçio amarela em meio neutro e ftrmelhaem soluçio fracamente alcalina (faixa de pH: 6,8-8,4).

SoluÇl1o de vermelho de fenolAquecer 0,1 g de vermelho de fenol com 1,42 mIde hidroxido de !Ódio 0,2 M e S mI -de etanol a90%. Após dlssoluçio, adicionar etanol a 2M.para completar 250 mI.EIIIIIiD de ."lIbiIldiIdeA mistura de 0,1 ml de vermelho de fenol e 100ml de ápa isenta de dióxido de carbono apresentacor amarela. SIo necessários RIo mais que 0,1 mlde hidróxido de sódio 0,02 M para alterar a colo-raçfo para Yioleta-avermelhada.

VERMELHO DE METILA (CuHu N.O.)(CI 13020)

Fornece coloraÇlio vermelha em soluções fracamenteácidas (faixa de pU: 3,0-4,4) e coloraÇlio amarela emsoluções muito fracamente ácidas e alcalinas.

SoluÇl1o de vermelho de rru:tililAquecer 0,1 I de vermelho de metila com l,8Sml de hidroxido de IÓdio 0,2 M e S mI de etanol a90%. Após dissoluÇlio, completar o volume de 2S0ml com etanol a SO%.

- Enlllio de ,enlibiJidlldeA mistura de 0,1 mI da soIuçio indicadora, 100ml de áaua isenta de cüóxido de carbono e O,OS mlde ácido clorídrico 0,02 M apresenta cor vermelha.810 nec:euários Rio mais que 0,1 ml de hidlÓxidode IÓdio 0,02 M para mudar a coloraçio paraamarela.

Utilizado em titulações de bases com ácido percl6rico.ocorrendo mudança de coloraçio carmim para quaseincolor.

- SolllflIo de IIf!rmelho de quinllldbulSoluÇlio a 0,1 % (P/V) em metanol.

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XII.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES

Reagentes são substâncias utilizadas, quer como tais quer como constituintes de soluções, na realização dos e~saiosfarmacopéicos.

Acetato de amÔlÚOF6rmula ti m_ molecular - Cz H, NOz - 77,08EsptICificaç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/p).Dtlscriçlo - Cristais incolores, muito deliqüescentes, defraco odor acético.Con.rvaç60 - Recipientes bem fechados.ArmazenagtNTI - Proteger da umidade.

Acetato de amônio 2 MUsar acetato de amônio SR.

Acetato de amônio SRE$ptICificaçlo - Contém 15,0 g de acetato de amônioem água a 100 ml.Con.rvsç60 - Recipientes bem fechados.E,tabilidadtl - Preparar para uso imediato.

Acetato de celu10HElPtICificaçlo - Celulose parcialmente acetilada, comgraus de acetilação variados.Ot1scrlç6o - Sólido amorfo branco.Caracttlrf,tlcs, ff,ical - Não apresenta pontos de fusãodefinidos.Categoria - Adsorvente em cromatografla em camadadelgada.

Acetato de chumbo(ll), trlidratadoF6rmula ti mBlItI moltICular - C. H. PbO•• 3Hz O379,33EsptICificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(P/p).Ot1,criç60 - Cristais incolores, transparentes ou pÓ cris-talino branco, de odor acético fraco. EOorescente.Caractfmítical ff,lcaI - Ponto de fudo: 75°C (aqueci-mento rápido); decompõe-se completamente a 200°C.Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.Sflgurança - Tóxico. Poluente.

Acetato de chumbo, papelPrfJlJflfBÇ60 - Impregnar papel adequado (geralmente notamanho 6x80 mm) com a solução de acetato de chumboSR. Secar o papel reagente a 100 °C, evitando contatocom metal.Con.f'IIlIC6n - Recipientes bem fechados.ArmBZfl1lBf1"'" - Proteger da luz e da umidade.

Acetato de chumbo(ll) SR. (aproximadamente 0.25 M)ElPtlCificaç60 - Contém 9,5 g em água isenta de dióxidode carbono a 100,0 ml.Con.rvaç60 - Recipientes bem fechados.rSBgurança - Tóxico. Poluente.

Acetato de chumbo(ll), soluçio saturadaElPtlCificaçlo - Contém aproximadamente 35 g em águaisenta de dióxido de carbono a 50,0 ml.

ConIBrvsç60 - Recipientes bem fechados.Sflgurança - Tóxico. Poluente.

Acetato de clorexidinaFórmula e m_ moltICular - CuHsa ClzN1oO. -- 625,58DtI,criç60 - Cristais ou pÓ cristalino branco a cremepálido; inodoro.CartICttlrísticss ff,iclII- Ponto de fusão: 154-155 °eConservaç60 - Em recipientes bem fechados. Protegerda luz.Sflgurança - Irritante.Categoria - Antimicrobiano.

Acetato de clorexidina 0,1 por cento (P/V).ElPtlCificaç60 - Contém 0,1 g em água a 100 mLConlBrllBÇ60 - Recipientes bem fechados.Sflgurança - Tóxico.Categoria - Antimicrobiano.

Acetato de cortisonaF6rmulae m_molecular -CuHIOO. - 402,49EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.De,criç60 - Cristais incolores fracamente amarelados oupÓ cristalino branco ou quase branco. Inodoro; inicial-mente insípido, depois amargo.CartICttlrí,tica, fí,icas - Ponto de fusão: aproximada-mente 240°C. Rotaçio óptica: + 209° a + 219° (1,0 porcento (P/V) em dioxana).Con.rwçIo - Recipientes bem fechados.Armazenegem - Proteger da luz.Categoria - Corticosteróide.

Acetato de cortilona, injetávelDfJIcriç60 - Consiste de suspensão em meio aquosoadequado, em pH entre 5,0 e 7p.E$ptICificaç6o - Contém, no mínimo, 90p por cento(p/p).ConIBrvaçlo - Em ampolas de dose única.

Acetato de desoxicortonaSinonfmÍII - Acetato de desoxicorticosterona.F6rmule e m_ molacular - CnHuO. - 372,50EsptICificaç60 - Contém, no mínimo, 96,0 por cento(p{p), calculado sobre a substância dessecada.D6scriç60 - Cristais incolores ou pÓ cristalino branco.Inodoro.Característica, físicas - Faixa de fusão: 157-161 oCoRotaçiO óptica: + 171° a + 179° 0,0 por cento (p/V)em dioxana).ConlBrvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenll{/flfTl - Proteger da luz.Categoria - Corticosteróide.

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Acetato de etilaFórmu/a e mBSSBmo/ecu/ar - C. Ha O. - 88,11Espscificação - Contém, no mínimo, 99,9 por cento(p/V).Dsscriç60 - Líquido límpido, incolor, volátil, de odorcaracterístico.Caracttlrfsticas flsicss - Densidade: aproximadamente0,90. Ponto de ebulição: aproximadamente 77 oColndicede refração (n'D): 1,371 a 1,373.ConservaçlJo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger do calor.Segurança - Inflamável.

Acetato de fenilmercúrioFórmu/a e m_ mo/ecu/ar - CaHaHgO. - 336,74Espscificaç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/p).Descrição - Cristais pequenos ou pó cristalino, branco abranco-creme, brilhante.Caracttlrlsticas flsicas - Faixa de fusão: 149-153°C.Conservação - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.Segurança - Tóxico. Poluente.

Acetato de indofenol SRSinonlmia - 2,6-Diclorofenolindofenol em tampãoacetato.Praparaçlo - Dissolver 12,0 ml da solução padrão de2,6-diclorofenolindofenol em água a 100 ml. A estasolução juntar 100 ml de tampão acetato pH 7,0.ConservaçlJo - Recipientes bem fechados.Estabilidade - Limitada a duas semanas.Armazenagem - Sob refrigeração.

Acetato de potássioFórmula s maSSllmo/ecular - C.H.KO. - 98,14Espscificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(P/p), calculado sobre a substância dessecada.Descrlç60 - Cristais incolores ou pó cristalino branco,inodoro ou de odor acético fraco, de sabor salino, fraca-mente alcalino. Deliqüescente.Caracterfsticas flsicas - Ponto de fusão: 292 ·C.Conservaç6o - Recipientes bem fechados.

Acetato de prednilOIonaFórmula e massa molscu/ar - C•• H,o O. - 402,49Espscificaç'o - Contém, no mínimo, 96,0 por cento(p/p) calculado sobre a substância dessecada.Descrição - Pó cristalino branco ou quase branco. Ino-doro. Amargo.Caractsrlsticas flsicas - Rotação óptica: + 112° a + 119°(1,0 por cento (p/V) em dioxana).Ponto de fudo - Aproximadamente 247°C.Conservaç'o - Recipientes bem fechados.Categoria - Corticosteróide.

Acetato de sódioFórmu/a e massa mo/ecu/ar - C. H, NaO.. 3H. O -136,08;anidro - 82,03Espscificaç'o - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).Descrição - Cristais incolores ou pó cristalino branco,inodoro ou de odor acético fraco, de sabor salino, fraca-mente amargo. Eflorescente.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Acetato de sódio SR (aproximadamente 0,02 M)Especificação - Contém 0,272 g de acetato de sódiotriidratado em água a 100 ml.Conservação - Recipientes bem fechados.

Acetato de uranilaFórmu/a e meSSll mo/ecu/ar - C. H. O. U • 2H. O -424,15.Descriçlo - Pó cristalino amarelo, de odor acético fraco.Conservação - Recipientes bem fechados.SeguTlmça - Substância radioativa.

Acetato de uranila e zinco SRPreparaç60 - Misturar 10 g de acetato de uranila em50 ml de água quente e 5 ml de ácido acético 30 porcento (p/V). Misturar 30 g de acetato de zinco em 30 mlde água quente e 3 ml de ácido acético 30 por cento(p/V). Juntar as preparações anteriores. Deixar esfriar.Filtrar.Conserveç6o - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.Ssgurença - Substância radioativa.

Acetato de zincoFórmu/a e msssa molacu/ar - C.H.0.Zn.2H.0 -219,50E,pscificaçao - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(P/p).Descriç60 - Cristais incolores ou brancos, ou escamascristalinas ou grânulos, de odor acético fraco, de sabormetálico adstringente. Eflorescente.Caracttlrf,tica, fl,icas - Ponto de fusão: 237°C.Con.rveç6o - Recipientes bem fechados.Segurança - Irritante.

AcetiIacetonaFórmula e maSSllmo/ecu/er - CsH.O. - 100,11Descriçao - Líquido límpido, incolor ou amarelado, deodor aromático.CaraetBrf,ticas flsicas - Ponto de ebulição: aproximada-mente 139°C. Densidade: aproximadamente 0,97.Indice de refração (ilp):1,451 a 1,453.Con.rvaçlo - Recipumtes bem fechados.Segurança - Irritante. Inflamável.

AcetonaFórmula e maSSllmolecu/ar - C, Ha O - 58,08Espscificaç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento (p/V).Descriçlo - Líquiao límpido, incolor, volátil, de odorcaracterístico.Caracttlrfsticas ffsiCII' - Densidade: 0,790 a 0,793.Indice de refração (nj): 1,358 a 1,360. Ponto de ebu-lição: aproximadamente 56°C.Conservaç'o - Recipientes herméticos.Segurança - Inflamável. Irritante e tóxico.

Acetona desidJ:atadaEspscificlIÇ60 _ Acetona, desidratada sobre sulfato desódio anidro.Conservaç60 - Preparar no momento de uso.

Ácido acético diuídoE,pacificaçllo - Contém 12 g de ácido acético glacialem água a 100 ml.ConseTVIw;60- Recipientes herméticos.

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Ácido acético 5 ME,pecificaçlo - Contém 300 g de ácido acético glacialem água a 1000 mI.ConlSrvaçlo - Recipientes herméticos.

Ácido acético 2 MErpllCificaç60 - Contém 116 ml de ácido acético glacialem água a 1000 mI. Ajustar o volume, quando a soluçãoestiver à temperatura ambiente.ConlSrvaçio - Recipientes herméticos.

Ácido acético ME,pecifiCllÇão - Contém 60 g de ácido acético glacialem água a 1000 ml.ConlSrvaçSo - Recipientes herméticos.Informaç6o Bdicional- Ao usar, confIrmar o título.

Ácido acético 0,045 MErpecificlIÇlo - Contém 2,7 g de ácido acético glacialem água a 1000 mI.ConlSrvaçlo - Recipientes bem fechados.

Ácido acético SRErpacificlIÇlo - Contém 30 g de ácido acético glacialem água a 100 ml. Corresponde ao ácido acético 5 M.DelCriç'o - Líquido límpido, incolor, de odor irritante.Con•• rllfJÇ60- Recipientes herméticos.

Ácido &CéticolIacialFórmula e maus mo/ecular - C, H. O, - 60,05ErpllCificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cenro(p/p).De,criçio - Líquido límpido, incolor, volátil, de odorirritante e característico. Apresenta sabor ácido mesmoem grande diluição; cristalizável a baixas temperaturas.Canlcterfstica, ff,ies, - Densidade: aproximadamente1,05. Ebulição: aproximadamente 118°C. Temperaturade congelamento: aproximadamente 14 oCoCon•• rvaçSo - Recipientes herméticos.StlgUnlf1Çll - Corrosivo. InflamáveL Proteger olhos, pelee mucosas.

Ácido ascórbicoFórmula e malSll molecular - C, H. O, - 176,13ErpllCificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).DelCriçlo - Pó cristalino branco ou cristais incolores.lnodoro e de sabor ácido.Caracter(,ticlll f(,ica, - pH da solução a 5,0 por cento(p/V): 2,2 a 2,5. Ponto de fusão: aproximadamente190°C, com decomposição. Rotação óptica específIca(solução a 1,0%): entre + 20,S e + 21,5°.ConlSrllllÇlo - Recipientes bem fechados, não metálicos.Armazanagem - Proteger da luz.

Ácido benzóicoFórmula a maus mo/ecular - C, H, O, - 122,12ErpllCificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).DalCriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco, deodor característico e de sabor ácido adocicado a irritante.Caracterl,tica, f(,icas - Ponto de fusão: aproximada-mente 122°C.ConlSrllaçilo - Recipientes bem fechados.Catf1(/oria - Conservante.

Ácido bóricoF6rmula e massa molecular - H. BO, - 61,83Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,5 por cento (p/p).Descriçlo - Cristais incolores brilhantes ou pó fInocristalino branco, untuoso ao tato, de sabor fracamenteácido e amargo.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Ácidobórico, solução saturadaPreparaç60 - Dissolver 5,0 g em volume final de água a100,0 mI.Caracter(sticas flsicas - Solubilidade em água 1:20(20°C).ConlSrvaçlo - Recipientes bem fechados.

Ácido bromídricoFórmula e malSll mo/ecular - HBr - 80,91ErpecificlIÇlo - Contém 48,0 por cento (p/V).Descriçio - Líquido incolor ou fracamente amarelo, deodor forte e irritante. Escurece lentamente pela exposiçãoao ar e à luz.ConlSrvaç60 - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger do ar e da luz.Sagunlnça - Irritante, corrosivo.

Ácido calconcarboxlucOFórmula e malSll molecular - C'I H•• N, O, S - 438,40Descrição - Pó marrom-preto.ConlSrvação - Recipientes bem fechados.

Ácido clorídricoSinonfmia - cloreto de hidrogênio.F6rmula e massa molecular - HCl - 36,46Especificaç/io - Contém, no mínimo 35,0 por cento(p/p) constituído de solução de HCI gasoso em água.Descriç'o - Líquido límpido, incolor, fumegante, deodor irritante.Caracterlsticas ffsicas - Densidade: aproximadamente1,18. Ebulição: azeótropo com 20,2 por cento de HClem água (6,1 M): 109 oCoConlSrvação - Recipientes herméticos, de materialinerte ao reagente.Ssgunlnça - Proteger do calor «20°C). Corrosivo. Evi-tar contato externo, olhos e pele, inalação e ingestão.

Ácido clorídrico diluídoErpllCificaçlo - Usar ácido clorídrico SR.

Ácido clorídrico 2 MElpeCificaçlo - Contém 206,0 g de ácido clorídrico emágua a 1000 ml.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.Armllzenagam - Proteger do calor.Sagurança - Corrosivo.

Ácido clorídrico ME,pecificaç'o - Contém 103 g de ácido clorídrico emágua a 1000 ml.ConlSrllaç'o - Recipientes bem fechados.Estabilidade - Proteger do calor.Ssgunlnça - Corrosivo.InformllÇlo adicional - Ao usar, confrrme o título.

Ácido clorídrico 0,5 MErptICificação - Contém 43 ml de ácido clorídrico emágua a 1000 mI.ConlSrvaçlo - Recipientes herméticos.Armazenf1(/fJm - Proteger do calor.

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Ácido clorídrico SRSinonlmia - Ácido clorídrico 10 por cento (P/V).Especificaçlo - Contém 27,4 g de ácido clorídrico emágua a 100 ml.CIll7lctllrlsriClls flsiClls - Densidade: aproximadamente1,05.Con.rvaç'o - Recipientes bem fechados.EstabilidlJde - Proteger do calor.Segul7lnça - Corrosivo.

Ácido crômicoOnde constar, usar trióxido de cromo (CrO,).

Ácido edéticoSinonlmia - Ácido etilenodiaminotetracético.Fórmula e massamolecular - C1oH1,N,0. - 292,24Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/p).Oescriçlo - Cristais incolores.CIlrllCterlsticas flsicas - Decompõe-se ao redor de 220°C,podendo descarboxilar a 150°C.Con.rvaç'o - Recipientes bem fechados.

Ácido fenoldissulfônico SROescriçlo - Líquido límpido a marrom claro.Pl7lpal7lç'o - Dissolver 2,5 g de fenol em 15,0 ml deácido sulfúrico. Juntar 7,5 ml de ácido sulfúrico fume-gante. Aquecer a 100°C por duas horas. Transferir oproduto fluido para recipiente adequado. Para uso,liquefazer em banho de água.Con.rvaç'o - Recipiente de vidro com tampa esme-rilhada.Segul7lnça - Irritante e corrosivo.

Ácido f6rmicoSinonlmia - Ácido metanóico.Fórmuhl e m_ mohlculllr - CH, O, - 46,03E",acificaçlo - A forma anidra contém, no mmlmO,98,0 por cento (p/p). ° comercial contém em tomo de90,0 por cento (p/p).Ollscriçlo - Líquido incolor, muito cáustico, de odorpicante.CIll7lCterl,tic.s flsic •• - Ponto de ebulição: 100,5 oCoDensidade: aproximadamente 1,22. Indice de refração(n 0>:1,3714. Solidifica a 70°C.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.Segul7lnça- Cáustico.

Ácido· fOlfomoh"bdicoSinonlmia - Ácido molibdofosfórico.Fórmula li maSSllmolseular - Aproximadamente 20 MoO.,P,Os .51H,0 - 3.939,48Ollscriçlo - Cristais fracamente amarelados.Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados.

Ácido 100Iomolíbdico 3,5 por cento (p/V)em n·propílico.EsplICific.çIo - Contém 3,5 g de ácido fosfomohbdicoem l-propanol a 100 ml.Con.rvaçlo - Recipielltes bem fechados.Segul7lnça - Inflamável.

Ácido fosfóricoSinonlmia - Ácido ortofosfóricoFórmula e mllSSllmolllCular - H. P04 - 98,00ES(JIICific.ç60 - Contém, no mínimo, 85,0 por cento(p/p).

Descriç60 - Líquido límpido, incolor, inodoro. Higros-cópico; consistência xaroposa.CIlracterlsticas flsic. - Densidade: aproximadamente1,7.Conservaçlo - Em recipientes herméticos. Armazenarcuidadosamente.Segurança - Corrosivo! Evitar contato com pele, muco-sas, membranas.

Ácido fosfórico 6 MPreparaçllo - Misturar quantidade correspondente a588,0 g de ácido fosfórico concentrado com lÍpa atécompletar 1000 ml.

Ácido fosfórico SRPreparaçlo - Misturar quantidade correspondente a15,0 g de ácido fosfórico concentrado com ápa atéperfazer 100 ml.CIlracter{sticas f{sic.s - Densidade: aproximadamente1,15.

Ácido p·hidroxibenzóicoFórmuhl e m_ moleculllr - C, H, 0. - 138,13Ollscriçlo - Cristais incolores.Cal7lcterlstica, fl,ic., - Ponto de fusfo: 213-214°C.Con.rvaç60 - Recipientes bem fechados.

Áciclo metaf0lf6ricoFórmula li m_ molecuhlr - (HPO. )n:Monômero-79,98.Erpacific.çlo - Contém certa proporção de metafosfatode s6dio.Ollscriçlo - Sólido ou massa vítrea, incolor. Higroscópico.Em solução aquosa, transforma-se lentamente em ácidofosfórico (H.P04).

CIlracter{,tic., ",ic. - Volatiliza sob aquecimentointenso.Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.

Ácido metafosf6rico·acético SRE,peciflcaçlo - Contém 3,0 g de ácido metafosfórico e8,0 ml de ácido acético ,lacial em ápa a 100 ml.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.E,tabilidlldll - Limitada.Armazllnllf/tlfTl - Manter sob refrigeração.

Ácido nítricoFórmula li mlllsa molseular - HNO. - 63,01Erpecificaçlo - Contém, no minímo, 63.0 por cento(p/p).Descriç'o - Solução límpida, praticamente incolor, deodor característico.Carllcterlstic., fI,iC81 - Densidade: 1,384 a 1,416-Con'lIfWlÇlo - Recipientes herméticos, ao abrigo da luz.Segurança - Corrosivo.

Ácido nítrico fumepnteE,pecificaçlo - Contém, no mínimo, 95,0 por cento(p/p).Descriçlo - Líquido límpido, levemente amarelado,fumegante no ar.

Ácido nítrico MPreparaçlo - Diluir 9,66 g de ácido nítrico em águaaté 100 ml.

Ácido nítrico SREspecific.çlo - Contém 12,6 por cento (p/V) de HNO •.

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OJrtlCterlstiCIII flsiCIII -te 1,5.

Densidade: aproximadamen- OtIscriçlo - Cristais incolores ou pó branco.OJraetllrfstiCIII flsiCIIs - ° ácido monoidtatado decom-pé5Me sem fundir a aproximadamente 288°C.

Ácido oxálicoSinonlmm - Ácido etanodióico.F6rmulll li m••• molecular - C2H20 •. 2H2°- 126,07EsptlCiflCllÇlo - Contém, no mínimo, 99 por cento (p/p).Dtncriçlo - Cristais inoolores ou pó cristalino branoo.CartlCtllrlsticlII flsiCIII - Ponto de fusio: aproximada-mente 101°C.SlIgur.nça - Veneno!

Ácido oxálico SREsptlCificaçlo -Solução a 6,3 por cento (p/V) (aproxi-madamente 0,5 M).

Ácido perclóricoFórmula em_ molecular - HCl04 - 100,46Espt1Cificaçlo - Contém, no mínimo, 70,0 por cento(p/p) e, no máximo, 72,0 por cento de HCI04'Dllscriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil e de odorpicante. HWroscópioo.OJraetllfl.ticllS flsica. - Densidade: aproximadamente1,7.Conlllf'(açlo - decompé5e-se espontaneamente, podendoexplodir especialmente em oontato com substânciasoxiaáveis.Segurença - Irritante. Corrosivo!

Ácido perclórico MEsptlCificaçlo - Contém 8,5 ml de HC104 em água,perfazendo 100 ml.Estabilidade - Usar solução recém-preparada.

Ácido perclórico SRUsar ácido perclórico M.

Ácido perfórmicoSinonlmi. - Ácido peroxifórmioo.F6rmul. li massa molllCular - CH203 - 62,03PrtJPllreçlo - Misturar 1,0 ml de peróxido de hidrogênio30,0 por cento (V/V), ou 9,0 por cento (p/p) , com90 ml de ácido fórmico.Con.ervaçlo - Preparar no momento de uso. Protegerdo calor.Segurança - Irritante. Pode explodir em oontato oommetais, seus óxidos, substâncias redutoras, ou na des-tilação.

Ácido salicíliooSinonlmi. - Ácido 2·hidroxibenzóico.Fórmul.llm •• a molllCular - C,H.03 - 138,12EspecifiCIIÇIo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado sobre base seca.OtIscriçlo - Pó cristalino branco ou agulhas cristalinasincolores. Inodoro e sabor ácido adocicado e irritante.Caf'llCtllflsticllS flsiCIII - Faixa de fusão: 156-160 oCoConservaçlo - Em fiasoos bem fechados.

Ácido sulfanílicoSinonlmia - Ácido 4-1lminobenzenossuifônico.Fórmula 11",.. moleculBr - C.H,N03S.H2 °- 191,20;anidro - 173,84.El(JfICifi"f}lo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).

Ácido lUlfanílico SREsptlCificaçlo - Contém 0,50 g de ácido sulfanílico f'Ina-mente pulverizado, adicionados de 61J ml de ácidoclorídrioo 6 M. Completar oom água até 100 ml.

Ácido sulfúricoF6rmul. li m•• a molllcul.r - H2SO. - 98,07EspecificlIÇlo - Contém, no mínimo 95.0 por cento(P/p).OtIscríçlo - Líquido incolor, cáustico, de consistênciaoleosa, muito higroscópico.

OJrecterfstiCII' fl.ic. - Densidade: 1,834 a 1,839.

ConltlrvllÇlo - Recipientes bem fechados.Segurença - Irritante. Corrosivo.

Ácido lIIIf6rico MEsptlCificaçlo - Contém 110,4 g de ácido sulfúrioo emágua a 1000 ml.ConsllfVllÇlo - Recipientes bem fechados.

Ácido lUlfuroaoF6rmul. li m_ molecular - H2S03 - 82,07EspecifiCIIÇIo - Contém 5,0 a 6,0 por cento (p/p) dedi6xido de enxofre puro. Preparar de acordo oom ooonsumo.OtIscriçlo - Líquido ácido, límpido, incolor, de odorsufocante de dióxido de enxofre. Ao ar oxida-se paula-tinamente a ácido sulfúrico.Consllrvaçlo - Recipientes quase cheios, bem fechados,em local frio.

Ácido tioglicólicoSinonlmie - Ácido mercaptoacético.F6rmul. e m_ molecular - C2H. 02 S - 92,11EsplICifiCIIÇIo - Contém, no mínimo, 79.0 por cento(p/p).OtIscriçlo - Líquido inoolor ou próximo a inoolor, deodor forte desagradável.Carectllrfstic. flsic. - Densidade: aproximadamente1,33.ConltlrvllÇlo - Proteger do ar.Segurança - Pode causar graves queimaduras na pele.InformllÇlo adicional - Sua decomposiçfo libera gássulfídrico.

Ácido tricloroacéticoFórmuIB e m•••• moIBculllr - C2HCl302 - 163,39Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/p).Ollscriçlo - Cristais incolores ou massa cristalina, deU-qüescente, de odor característico fracamente pungente,irritante.Carecterlstica fl.icll - Faixa de fusão: 55 a 61°C.ConllllrvllÇ6o - Em recipientes herméticos. Proteger docalor e da umidade.Sllgurença - Ácido muito corrosivo.

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Ãpr

Sinonfmia - Ágar-agar, gelose.Especificaçlo - Polissacarídeo extraído de Gelidiumcartilagineum (L) Gaillon (Gelidiaceae), Gracilariaconfervoides (L) Greville (Sphaerococcaceae) e algasvermell1asafins (Rhodophyceae).Descriçlo - Pó rmo, incolor ou ligeiramente amarelado,seco, hidrofl1ico.ConSllfllaç60 - Recipientes herméticos.

Água de bromo SRPreparaç60 - Misturar 3,0 ml de bromo com 100 ml deágua até saturação. Agitar antes do uso. Após decantação,usar a solução sobrenadante límpida.ConIBfllaçlo - Recipientes herméticos.ArfTllJZenll(/flm - Conservar com excesso de bromo e aoabrigo da luz.SegullInça - Tóxico.

Água isenta de dióxido de carbonoEspecificaç60 - Água fervida vigorosamente por 5 minu-tos ou mais e protegida da atmosfera, durante resfria-mento e oonservação.Consefllaç60 - Proteger do ar (da absorção de CO2 ).

Álcool isopropJ1icoSinonfmia - Isopropanol, 2-propanol.F6rmulaemllSSamolecular - C.H80 - 60,10Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento.Descriç60 - Líquido incolor, de odor característico.CaracterfsticBS ffsicBS - Ebulição: aproximadamente82°C. Densidade: aproximadamente 0,785.fndice ae refração (nO): 1,376 a 1,378.Conserllaçlo - Recipientes bem fechados.Segulllnçs - Inflamável.

Álcool n -propllicoSinonfmia - 1-Propanol.F6rmula e mssse moleculBr - C, H8 0- 60,10Descriçlo - Líquido límpido, incolor, de fraco odoralcoólico.Caracterfsticas ffsicM - Ebulição: aproximadamente97°C. Densidade: 0,803 a 0,805.ConSllfllaçlo - Recipientes bem fechados.Segulllnça - Inflamável.

Amaranto - C.I. 16.185Fórmula e massa molecular - C2oHuN2Na,OlOS, -604,06Descriçlo - Pó fino, facilmente solúvel em água, prati-camente insolúvel em álcool, acetona, éter e clorofórmio.Conserllação - Recipientes bem fechados.

AmidoSRPreparaçlo - Dissolver 2,0 g em água quente. Completara 100 ml com água. Se necessário, filtrar.ConSllfllaç,o - Recipientes bem fechados.EstBbilidade - Limitada: três dias.Armazenagem - Sob refrigeração.

Amido solúvelSinonfmia - Amilodextrina, amilogênio.Descriçlo - Pó branco, fino, inodoro, insípido.

ConSllfllaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenllf/6m - Proteger da umidade.

AmidosDescriçlo - Extraídos de cariopses maduras de Zetl maysL., Triticum aestivum L. ou OryZll IItltilltl L. (fam. Gra-miniae). PÓ branco, rmo, inodoro, insípido e que produzligeira crepitação quando comprimido.ConltJrvaçIo - Recipientes bem fechados.ArmazentIf/Bm - Proteger da umidade.Informaçlo adicional - A rotulagem deve indicar aorigem botânica.

AminofenazonaSinon{mia - Aminoantipirina.Fórmula e mssse mo/ecular - Cu H13 N. °- 203,24Descriç'o - Cristais ou pó cristalino, amarelo-claro.Carecter{sticas ffsicss - Ponto de fusão: aproximada-mente 109°C.ConltJfllaçlo - Recipientes bem fechados.

AmôniaSRDescriç'o - Contém 37,5 ml da solução concentrada deamônia em 100 ml de solução aquosa. Esta contém, nomínimo, 10,0 por cento (p/V) de hidróxido de amônio(aproximadamente 6 M).

Amônia6MUsar amônia SR.

Amônia, soluçio concentradaSinonfmia - Hidróxido de amônio.F6rmula e massa molecular - NH, - 17,03Especificeçlo - Contém, no mínimo, 28,0 por cento(P/p) e, no máximo, 30,0 por cento (p/p).Descriçlo - Líquido límpido, incolor, de odor caracte-rístico e asfixiante.Armazenagem - Em recipientes herméticos, não comple-tamente cheios. Proteger do ar e da luz.Segulllnçs - Cáustico.

Anidrido acéticoFórmula e mBSsamo/ecular - C4 H6 O, - 102,09Especificaçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(P/p).Descriçlo - Líquido móvel, incolor, odor acético intensoe irritante.Call1cterfsticas f{sicM - Densidade: aproximadamente1,075. Faixa de ebulição: 136 a 142°C.Conservação - Recipientes herméticos.Segulllnça - Facilmente combustível. Irritante forte.

Anidrido acético-piridina SRDescriçlo - 25 g (ou 23 ml) de anidrido acético em50 ml de piridina anidra.Armazenllf/Bm - Proteger do ar e da luz.Segulllnçs - Tóxico.

AnisaldeídoSinon{mia - Aldeído anísico.F6rmula e massa mo/ecular - C. H8 O2 - 136,14Descriçlo - Líquido oleoso, incolor e amarelado, de odoraromático.Caracterfsticas ffsicas - Densidade: aproximadamente1,12. Ponto de ebulição: aproximadamente 248°C.

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Conaerllaç6o - Recipientes bem fechados.Armazen8gf1fTl - Proteger da luz.

Anisaldeído, soluçãoPrt1pllf7lÇlo - Misturar, na ordem, 0,5 ml de anisaldeído,10,0 ml de ácido acético glacial, 85,0 ml de metanol e5,0 m1de ácido sulfúrico.

AsparaginaF6rmule e massa molecular - C.H.N201 .H20 - 150,HDescriçlo - Cristais incolores, inodoros.Características ffsicas - Isômero L: Ponto de fusão:234-235 oCoIsômero D: Ponto de fusão: 215°C.

BarbitalF6rmula e massa molecular - C. HI2 N2 01 - 184,19EspecifiCllÇ60 - Contém, no mínimo, 99,0 pot cento(p/p), calculado em relação à substância dessecada.Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco,inodoro, de sabor fracamente amargo.Caracterlstica ffsicas - Ponto de fusão: aproximadamente190°C.

Barbital sódicoF6rmula e massa molecular - C.HlI N2NaOl - 206,18Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado em relação à substância dessecada.Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalizado branco,inodoro, de sabor amargo e fracamente cáustico.Conaervaçio - Recipientes bem fechados.

Bário SRA - 1 mg/mlEspecificaçlo - Contém 1,775 g de cloreto de bário emágua a 1000 mlConserllaç6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno ).

BenzenoSinonfmia - Benzo!.F6rmula e massa molecular - C6 H6 - 78,11Descriçlo - LÍquido límpido, incolor, refrativo, volátil,de odor característico.Caracrerlsticas f/sicas - Faixa de ebulição: 79-81°C.Densidade: 0,878 a 0,880.lndice de refração: 1,5016.Conferllaçlo - Recipientes bem fechados.ArmazenlJflf1"' - Proteger do calor.Segurança - Altamente inflamável. Cancerígeno.InformllÇlo adicional - Sempre que possível usar to-lueno.

Bicarbonato de sódioSinonfmia - Carbonato ácido de sódio, hidrogenocarbo-nato de sódio.F6rmula ti massa molecul. - NaHCO, - 84,01EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento e,no máximo 101,0 por cento (p/p), calculado em baseseca.Descriçlo - Pó cristalino branco, inodoro, de sabor sal-gado e fracamente alcalino. Pelo aquecimento, transfor-ma-se em carbonato de sódio.

Biftalato de potássioSinonlmi. - Ftalato ácido de potássio, hidrogenoftalatode potássio, diftalato de potássio.

F6rmula e massa molecular - C. Hs KO. - 204,22Especificaçio - Contém, no mínimo, 99,9 por cento e,no máximo, 100,3 por cento (p/p), calculado em relação àsubstância dessecada a 120·C durante duas horas.Dtlscriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco.Conaervaçlo - Recipientes bem fechados.

Biftalato de potássio O,OS MPreparaçlo - Dissolver 10,21 g em água a 1000 mlConserllaçSo - Recipientes bem fechados.

Bissulfato de potássioSinonlmia: Hidrogenossulfato de potássio; sulfato ácidode potássio.Fórmula e m_ moltlcular - KHS04 - 136,16.Especificaçlio: Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.Descriçlo: Cristais incolores ou massa branca; higros-cópico.Caracteristicas ffsicas: Solução aquosa com caráter for-temente ácido. Ponto de fusão: 197°C.Conserllaçlo: Recipientes bem fechados.

Bissulflto de sódioSinonlmia - Hidrogenossulfito de sódio, sulfito ácido desódio.F6rmula e massa molecular - NaHSO, - 104,06Especificaçlo - Usar metabissulfito sódico Na2 S2 Os(PM 190,10), onde for indicado o emprego de bissulfitosódico.

Brometo de iodo SRPreparaç60 - Dissolver 13,2 g de iodo em ácido acéticoglacial a 1000 ml. Determinar o teor de iodo em 20,0 mldesta solução, mediante titulação com tiossulfato desódio 0,1 M SV. Ao restante da solução de iodo (980 ml),adicionar quantidade de bromo equivalente ao iododeterminado.Conaerllaçlo - Recipientes de vidro bem fechados.Armazen8gf1fTl - Proteger da luz.

Brometo de potássioF6rmula e massa molecular - KBr - 119,00EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/p), calculado em relação à substância desseca da.Dtlscriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco, desabor acentuadamente salgado.ConaerllaçSo - Recipientes bem fechados.

BromoFórmula e massa molecular - Br2 -159,80Descriçlo - Líquido vermelho-marrom, irritante, sufo-cante e fumegante.Caracrerlsticas flsicas - Densidade: aproximadamente3,1.Conservaçlo - Recipientes herméticos ou ampolas.Ssgurança - Tóxico.

Bromo 0,2 M em ácido acético glacialPreparaçlo - Juntar 15,0 g de brometo de potássio e5,5 ml de bromo em ácido acético glacial a 1 000 ml.Agitar e deixar em repouso por 24 horas. Titular antesdo uso.Conserllllçlo - Recipientes herméticos.Armaztlnagtlm - Proteger do calor.SlIf/urançll - Tóxico.

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1- ButaDolSinonfmia - Álcool butílíco normal ou primário, n-buta·nol, álcool n-butílico.Fórmula li maSA molecular - C. H1 oO -14,12Ollscriç60 - Líquido Iímpido, incolor, refratlvo, de odorcaracterístico.Carwcterfltieal fflieal - Ponto de ebulição: 111-118°C.Densidade: 0.810. fndice de refração (n10): 1,3993.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.StlfluranÇII - Irritante. Inflamável.

caIciferolSinonfmia - Ergocalciferol, vitamina D2.Fórmula li maSA molecular - CuH•• O - 396,65EII'flCificaçlo - Um grama corresponde em atividadeanti-raquítica a 40 milhões de U.I.Descriç'o - Cristais incolores ou pó cristalino branco.Con.rvaçlo - Recipientes herméticos, sob gás inerte.ArrMzenllf/flm - Proteger do calor e da luz.

Cílcio SRA - 400 ~i1mlEII'flCifieaç6o - Contém 1,001 g de carbonato de cálcio Rem 25 ml de ácido clorídrico M. Ferver. Completar comágua a 1000,0 ml.Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno).

Carbonato de amônioFórmula li maUlJ molllcular - (NH. >aC03 - 96,09EII'flCifíeaçlo - Mistura em proporções variáveis de bicar-bonato de amônio (NH.HC03 - 19,06) e carbamato deamônio (H2NCOONH. - 18,01). Contém, no mínimo,30,0 por cento de NH3 (MM - 11,3) (p/p).OlllCriçlo - Massas cristalinas brancas, translúcidas, deodor arnoniacal forte.Con.rlfBÇ60 - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz e do calor.

Carbonato de amônio SREII'flCificaçlo - Contém 15,8 g de carbonato de amônio(p/V) em água a 100 ml (aproximadamente 2 M).Con.rvBÇ'o - Recipientes bem fechados.ArmaztlnagtJm - Proteger da luz e do calor.

Carbonato de cálcioFórmula li maSA molecular - CaC03 - 100,09ElptlCificBÇIo - Contém, no mínimo, 98,5 por cento(p/p), allculado em substância seca.Delcríçlo - Pó branco, inodoro e insípido.Con.rllllçlo - Recipientes bem fechados.

Carbonato de estroncioFórmula li maSA molecular - SrC03 - 141,64Ollscríçlo - Pó branco, inodoro e sem sabor.Co~rvaçlo - Recipientes bem fechados.

cirbonato de lítioFórmula li maSA molacular - UaCO, - 13,89EII'flCifíCBÇIo - Coiltém, no mínimo, 98,5 por cento,calculado em base seca.Ollscriçlo - Pó branco, leve, inodoro.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.

Carbouto de l16dioanidroFórmula e masu molacular- Na2CO, -105,99

EII'flCífieaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado em base seca.Oescriç'o - Pó branco, higroscópico.Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da umidade.

Carbonato de sódio decaidratadoFórmula li maua molllcular - Na2C03• 10H2 O - 286,09E"'flCificaçlo - Contém, no mínimo, 36,1 por cento(p/p).Olllcriç'o - Cristais transparentes, incolores, eflorescen-tes, ou pó cristalino branco; inodoro, de sabor alcalinoe salgado.Con.rvaçllo - Recipientes bem fechados.

Carbonato de sódio monoidratadoFórmula e maUlJ molecular - Na2CO, •H2O - 124,00ElPBCiflcBÇIo - Contém, no mínimo, 83,0 por cento(p/p)Oescriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco;inodoro, de sabor alcalino e salgado.Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados.Informaçlo adicional - Quando prescrito carbonato desódio para mistura em pó, usar Na2C03 • H2O.

CefalinaElpflCificaç'o - Consiste em ésteres de ácido glicerofos-fórico com ácidos graxos de cadeia longa, sendo o grupofosfato esíerificado com etanolamina.Descriçlo - Substância amorfa amarelada, de odor esabor característicos.Categoria - Hemostático local e reagente laboratorial emtestes de função hepática.

Chumbo SRA - 100 ~i1mlEII'flCificaçlo - Contém 0,160 g de nitrato de chumbo(lI)em 5,0 ml de ácido nítrico. Completar com água a1000 mI.Con.rlfaçlo Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno).

Cianeto de potássioFórmula e maUlJ molecular - KCN - 65,12Especificaç'o - Contém, no mínimo, 96,0 por cento(P/p), calculado sobre a substância desiICcada.Oescriç60 - Pó cristalino, ma..as ou grânulos brancos;deliqüescente.Caracterfltieas fflieas - Ponto de fusão: 634°C.Con.rlfaç'o - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da luz.Estabilidadll - Decompõe-se gradualmente por exposiçãoao ar, dióxido de carbono e umidade.SeguranÇII - Veneno violento!

CicloexanoF6rmula e maUlJ molecular - C6 Hu - 84,16Oelcriç6o - Líquido Iímpido, incolor, volátil, de odorcaracterístico (semelhante ao da gasolina).Carwcterfsticas ffsicas - Ponto de ebulição: aproximada-mente 80°C. Densidade: aproximadamente 0,18.fndice de refração (nO): 1,426 a 1,421.Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados.SeguranÇII- Inflamável.

Citrato de l6dioSinonfmia - Citrato trissódico.

Page 334: Farmacopéia Brasileira ParteI

Fórmula e massa molecular - C,HsNasO, ·2H.0-294,10Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p{p), calculado sobre a substância dessecada.Descriçlo - Cristais ou pó cristalino branco, inodoro, desabor salgado, refrescante. Deliqüescente.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Cioreto cobaltoaoFórmula e massa molecular - CoCI•• 6H. O - 237,93Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p{p).Descrição - Pó cristalino ou cristais vermelho-violáceos.Conservaç/io - Recipientes bem fechados.

Cloreto cobaltoso SREspecificação - Contém 6,5 g, adicionados de 70 ml deácido clorídrico SR, em água a 100 ml.Conservação - Recipientes bem fechados.

Cloreto de amôniaFórmula e massa molecular - NH4 CI - 53,49Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,5 por cento(p{p), calculado sobre a substância dessecada.Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco,inodoro, de sabor salgado. Higroscópico.Caracterfsticas fl,icas - Sublima sem fundir a 338°C.ConservaçiJo - Recipientes herméticos.Armazenagtlm - Proteger da umidade.

Cloreto de amônio SR (aproximadamente 2 M)Especificaçlo - Contém 10,7 g em água a 100 mI.ConservaçíJo - Recipientes bem fechados.

Cloreto de bárioF6rmula e massa molecular - BaCl•• 2H. O - 244,27.Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(P{p).Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.Segurança - Tóxico.

Cloreto de bário SRE,pecificaçlo - Contém 10,0 g em água a 100 ml.Con.rvaçíJo - Recipientes bem fechados.

Cloreto de beazalcônioF6rmula e massa molecular -

(C. HsCH.N(CHs)2 RJ+ CI - 360 (média)Camposicão Qu(mica - Mistura de cloretos de alquildi-metilbenzilamônio, em que R representa alquila, a partir den-C.H17 e homólogos superiores: n-C12H2S' n-C14H.,e n-e16Hu+ em maior proporção.E,pecificaçlo - Contém, no mínimo, 95,0 por cento emrelação à mistura dessecada. Conteúdo dos homólogosalquüados presentes, em relação ao total calculado sobrebase seca: n-e12H2S: no mínimo 40,0 por cento (p{p);n-e14H.,: no mínimo 10,0 por cento (p{p); a soma dosdois homólogos acima: no mínimo 70,0 por cento(p{p).DescriçíJo - Pó amorfo ou maSsa gelatinosa branca oubranco-amarelada, de odor aromático e de sabor amargo.ConserveçíJo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz e do ar.Catllf/Oria - Desinfetante. Detergente. Conservante.

Cloreto de cálcioF6rmula e massa molecular - CaCl •• 2H. O - 147,02Especificaçlo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento(p{p).Descrição - Pó cristalino ou grânulos brancos, inodoro,de sabor salgado e fortemente amargo. Higroscópico;Conservação - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da umidade.

Cloreto de cálcio, anidroFórmula e massa molecular - CaCl. - 110,99Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p{p), calculado sobre a substância dessecada.Descriçlo - Grânulos brancos, secos. Deliqüescente.Conservação - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da umidade.Categoria - Dessecante.

Cloreto de cálcio SR (aproximadamente 0,5 M)E,pecificação - Contém 7,35 g de cloreto de cálcio emágua a 100,0 ml.Conservação - Recipientes bem fechados.

Cloreto de cálcio, lIOIuçio'O,025 MEspflCificaçlo - Contém 0,367 g de cloreto de cálcioem água a 100 mI.Con.rvação - Recipientes bem fechados.

Cloreto de mapésioF6rmula e massa molecular - MgCl. ·6H. O - 203,30ElPecificeçíJo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p{p).De,criç'o - Cristais incolores, de sabor amargo. Higros-cópico.ConservaçíJo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da umidade.

Cloreto de mercúrio(Il)Sinonlmia - Cloreto mercúrico.Fórmuku masa molecular - HgO. - 271,50Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p{p), calculado sobre a substância dessecada.Descriç'o - Cristais incolores ou pó cristalino branco ouquase branco, ou massa cristalizada; inodoro.Caracterl,tica, fl,ica, - Ponto de fusão: 277 °C (volati-liza como tal a aproximadamente 300°C).Con.rvaçíJo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.SeguranÇII- Irritante. Cáustico. Tóxico. Poluente.Informaçlo adicional- Antídoto: dimercaprol.

Cloreto de metilenoSinonlmia - Diclorometano.F6rmula a m_ molecular - CH. CI. - 84,94Descriçlo - Líquido J{mpido, incolor, volátil, de odorsemelhante ao do clorofórmio.Caracter(,ticas f(sica, - Ponto de ebulição: aproxima-damente 40°C. Densidade: aproximadamente 1,32.Indice de refração (n20):I,424.Con.rvaç60 - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.SeguranÇII- Irritante. Tóxico.

Cloreto de p-"dioFórmula e ma•• molecul.r - PdCl. - 177,31EspecificeçíJo - Contém, no mínimo, 59,0 por cento(p{p) em paládio.

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Descrição - Pó cristalino marrom.CBracterlsticas f{sicas - A altas temperaturas decompõe-se em paládio e cloro.Conservação - Recipientes bem fechados.Segurança - Tóxico.

aoreto de potássioFórmula e massa mofecular - Ka - 74,55Espacificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.Descrição - Cristais incolores ou pó cristalino branco,inodoro, de sabor salino, fracamente amargo.ConlBrvaçio - Recipientes bem fechados.

Ooreto de potássio, solução saturadaEspecificaç60 - Contém 17,0 g em água a 50 ml.ConlBrvação - Recipientes bem fechados.

Cloreto de sódioFórmula e massa molecular - NaCI - 58,44Espacificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p) calculado sobre a substância dessecada.Descrição - Cristais incolores ou pó cristalino branco,inodoro, de sabor salino. •ConlBrvaç8o - Recipientes bem fechados.InformaçlJo adicional - Sal isento de aditivo.

Ooreto de sódio 0,9 por cento (P/V)Sinon{mia - Cioreto de sódio aproximadamente 0,15 M,solução de c1oreto de sódio isotônica, solução fisiológica,solução salina.DelCfição - Contém 9,0 g de cloreto de sódio em águaa 1000 ml.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Ooreto estanosoFórmula e massa molecular - SnCI2 • 2H2O - 225,63Especificaç60 - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p/p).Descriç60 - Cristais incolores ou quase incolores.ConIBrvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger do ar e do calor.

aoreto estanoso SR (fortemente ácido)EÍpecificaçlo - Contém 10,0 g em ácido clorídricoa 100 mI.ConIBrvação - Preparar no momento de uso.Armazenagem - Proteger da luz.

Ooreto férricoFórmula e massa molecular - FeCI, •6H2 O - 270,30Espacificaçio - Contém 99,0 por cento (p/p) calculadosobre a substância dessecada.Descriçlo - Massa cristalizada, arnarelo-alaranjada oumarron. Deliqüescente.CBracter{sticas f(sicas - Ponto de fusão: aproximada-mente 37°C.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

Cloreto férrico SR (aproximadamente 0,4 M)Espacificaç60 - Contém 10,5 g em água a 100 mI.ConlBrveçilo - Recipientes bem fechados.Armazenegem - Proteger da luz.

Cloreto mercúrico SR (aproximadamente 0,2 M)Especificação - Contém 5,4 g em água a 100 mLConIBrvaç60 - Recipientes bem fechados.Segurança - Tóxico. Poluente.

Ooridrato de hidroxilaminaFórmula e maua molecular - NH. CIO - 69,49Espacificaçlo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento(p/p).Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco.CBrsctfJr{sticas f(sicas - Ponto de fusão: aproxima-damente 151°C.ConIBrvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da umidade.

aoridrato de hidroxilamina SRPrsp.raçlo - Dissolver 5,0 g em 5,0 ml de água quente.Completar a 100 mI com etanol.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Segurança - Inflamável.

aorobenzenoFórmula e meISB mofecul.r - C.H.CI- 112,56Descriç60 - Líquido incolor, refringente, de odor carac-terístico.Caracter(sticas f{sicas - Ponto de ebulição: aproximada-mente 132°C. Densidade: aproximadamente 1,11.{ndice de refração (n20): 1,5251.Conservação - Recipientes bem fechados.Seguf'Snça - Tóxico. Inflamável.

Cobaltinitrito de sódioFórmuM e f118ISlI molecular - Na, CoN. 012 - 403,94Descrição - Pó cristalino amarelo-alaranjado.Con.rvaçio - Recipientes bem fechados.

Cobre

Fórmula a m_ atômica - Cu - 63,546.Descriçlo - Lâmina, fio, pó ou fragmento, de cor averme-lhada e lustro metálico.Conservação - Recipientes não metálicos.

Cobre SRA - 1 mllmlEspecificaçlo - Contém 1,000 g de cobre dissolvido nomenor volume possível de ácido nítrico a 50,0 por cento(VIV). Completar 0010 ácido nítrico a 1,0 por cento(VIV) a 1000 mI.Conservação - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno).

o-CresolSinon(mia - 2-Metilfenol.Fórmula e masss molecular - C1H. O - 108,14.Descriçlo - Líquido ou sólido, incolor a amarelo-marrom,que se cora pela luz e na presença de oxigênio; de odorfenólico. Deliqüescente.CBr.cter(sticas f{,ica' - Ponto de fusão: aproximada-mente 30°C. Ponto de ebulição: aproximadamente191°C. Densidade: aproximadamente 1,03. {ndice derefração (n2Ô): 1,540-1,550.Conservação - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da luz, umidade e oxigênio.Segurança - Irritante. Cáustico. Tóxico.CBttlf/oritJ - Desinfetante.

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Cromato de potássioFórmula e massa molecular - K~CrO4 - 194,19Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.Descriç60 - Cristais ou pó cristalino amarelo.ConSllrvaçio - Recipientes bem fechados.Segurança - Oxidante. Poluente.

Cromato de potássio 8REspecificaç60 - Contém 10,0 g em água a 100 m1.ConSllrvação - Recipientes bem fechados.Segurança - Oxidante. Poluente.

Dextrose - ver GlicoseDextrose 0,1% (P/V) - ver Glicose 0,1% (P/V).

Diacetato de ClorexutmaUsar acetato de c1orexidina.

Dicloreto de etilenoF6rmula' e massa molecular -' C. H4C1~ - 98,96Descriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil, de odorsemelhante ao do clorofórmio.Características ffsicas - Ponto de ebulição: aproximada-mente 83 ·C. Densidade: aproximadamente 1,25. Indicede refração (nO): 1,444.Conservação - Recipientes bem fechados.Segurança - Irritante. Tóxico. Inflamável.

2,6-Dicloroindofenol sódicoSinonlmia - 2,6-Diclorofenolindofenol sódico.Fórmula fi massamoleculflr - Cu H, a:, NNaO~ - 290,08.Dflscriçlo - Pó verde escuro. A solução aquosa apresentacor azul intensa; a acidificação altera a cor para vermelho.Conservação - Recipientes bem fechados.Informação adicional - Dessecar sobre a mistura cal/hidróxido de sódio.

Dicromato de potássioF6rmula e massa molecular - K~Cr~ O. - 294,18Especificaç60 - Contérn, no mínimo, 99,8 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.Dflscriçlo - Cristais vermelho-alaranjados, inodoro.Conservaçllo - Recipientes bem fechados.Segurança - Cáustico. Oxidante. Poluente.

Dicromato de potáisio 8ftEspecificaç60 - Contém 5,0 g em água a 100 m1.Conservaç60 - Recipientes bem fechados.Segurança - Cáustico. Oxidante. Poluente.

DietilaminaF6rmula e n?flssamolecular - C4H" N - 73,14Descriç60 - Líquido Iímpido, incolor, volátil, de odoramoniacal. Reação fortemente alcalina.Características físicas - Faixa de ebulição: 55-58 "C.índice de refração (n20): 1,386. Densidade: aproxima-damente 6,702.Conservação - Recipientes bem fechados.Segurança - Irritante. Inflamável.

Dietilditiocarbamato de prataF6rmula e massa molacular - C5H,oAgNS~ - 256,13

,Descriçlo - Pó amarelo claro a amarelo acinzentado.Conservaç60 - Recipientes bem fechados.

Dietilditiocarbamato de prata SREspeéificaç60 - Contém 0,25 g em piridina a 50 rril.Conservaçllo - Preparar para uso imediato.Segurança - Tóxico.

DifenilcarbazidaFórmula e massa molecular - C13 H'4N40 - 242,28Dflscriç60 - Pó cristalino branco; torna-se róseo pelaexposição ao ar.CarBCterísticas ffsicas - Faixa de fusão: 168-171 oCoConservaç60 - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da luz e do ar.

Difenilcarbazida SR 'Especificeçiio - Contém 1,0 g de difenilcarbazida emetanol a 100 ml.Conservaçio - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.Segurança - Inflamável.

DifenilcarbazonaF6rmula e massa molecular - Cu Hu N40- 240,26Descrição - Cristais de cor alaranjado-avermelhada.Características físicas - .ponto de fusão: aproximada-mente 157·C (decomposição).Conservaçio - Recipientes bem fechados.

p-DimetilaminobenzaldeídoF6rmula fi massa molecular - C.H" NO - 149,19Descriçio - Pó cristalino, branco a fracamente amarelado.Características físicas - Ponto de fusão: aproximadamente74'·C.ConSllrvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazsnagem - Proteger da luz.Informação adicional - Reagente de Ehrlich.

p-Dirnetilaminobenzaldeído 5 por cento (p/p) em ácidoclorídricoEspacificaç'o - Contém 1,6 g em ácido clorídrico a30 m1.Conservação - Preparar no momento de uso.<;egurança - Corrosivo.

p-Dimetilaminobenzaldeído 0,1 por cento (p/V) emetanolEspecificaç60 - Contém 0,05 g em etanol a 50 ml.ConSllrvaç60 - Recipientes bem fechados.ArmaZfmagsm - Proteger da luz.Segurança - Inflamável.

DimetilfonnamidaF6rmuls emallllmoleculllr-CsH.NO - 73,09Descriç60 - Líquido límpido, incolor, oom odor seme-lhante ao de aminas.Caracterl,tica, físiclIs - Ponto de ebulição: aproximada-mente 153 ·C. Densidade: aproximadamente 0,95.Indice de refração (n~Ô): 1,428.ConSllrvação - Recipientes bem fechados.Segurança - Irritante. Tóxico.

Dimetilsulfóxido (DM80)Fórmula e masu molecular - C~H, OS - 78,13Descriç60 - Líquido incolor e inodoro. Higroscópico.Características ff,'cas - Ponto de ebulição: aproxima-damente 189 ·C. Densidade: aproximadamente 1,10.Indice de refração (n~D): 1,479.ConSllrvaç60 - Recipientes bem fechados.ArmllZllnagem •.•.Proteger da umidade.Segurança - Irritante.

DioxanaF6rmulll e massa molsculllr - C4H. O~ - 88,11

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DeICriçlo - Líquido límpido, incolor, com odor seme-lhante ao de éter.Cancttlrl,tica, f(,ica, - Ponto de ebulição: aproxima-damente 101·C. Densidade: aproximadamente 1,0lIndice de refração (n2D): 1,421-1,424.Conlltlrvaçlo - Recipientes bem fechados.Segurança - Irritante. Tóxico. Inflamável.

Dióxido de enxofreSinonlmill - Anidrido sulfuroso.F6rmulll e massa molecular - S02 - 64,06E,pseificaçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(V/V)Descrição - Gás incolor, de odor característico, sufo-cante.ConlltlfllllÇlo - Em cilindros pressurizados.Ssgurança -Irritante. Tóxico.

Dióxido de manpnêsF6rmula ti mall8 moltICular - Mn02 - 86,94DeICriçlo - Pó fmo preto ou marrom escuro.ConlltlfVllçlo - Em recipientes bem fechados.ArlTlllZtlnBgtlm - Proteger do calor.Ssgurançll- Oxidante enérgico.

DitiolSinonfmÍB - 1,2-Dimercapto-4-metilbenzeno; tolueno--3,4-ditiol.F6rmulll e mllSSlImoltICular - C7 H. S2 - 156,27De,criçlo - Cristais.ClIraettlr/,ticlII fI,iclII - Ponto de fusão: 31 ·C.

Ditiol SRE$pfICificaçlo - Contém 0,5 por cento (P/V) em etanol.E,t8bilidBda - Preparar no momento de uso.Ssgurança - Inflamável.

DitizonaSinonlmia - Difeniltiocarbazona.F6rmulll elTlll$$ll molecular - C13 H12N4S - 256,32Espseificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/p).DeICriçlo - Pó cristalino marrom escuro.Caracttlrl,ticlII f/,ica, - Ponto de fusão: 168°C (decom-posição).Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.

DitizonaSRE$pBCifiCBÇlo - Contém 0,05 por cento (p/V) em tetra-cloreto de carbono.D81Criçlo - Para uso, diluir com tetracloreto de carbonona proporção 1:30.ConlltlrvBç6o - Recipientes herméticos.ArlTlllZtlfllJflfNTl - Proteger do calor.Ssgurança- Veneno!

Ditizou 0,025 por cento ~/V) em etanolElP«lflcaçlo - Contém 25,0 mg em etanol a 100 mLConlltlrvaçlo - Recipientes bem fechados.E,tllbilidBde - Preparar no momento do uso.Ssgurança - Inflamável.

Ditizona 0,002 por cento ~/V) em tetracloreto de carbonoEspscificaçlo - Contém 2,0 mg em tetracloreto decarbono a 100 mLConlltlrvação - Recipientes bem fechados.

E,tabilidade - Preparar no momento do uso.Segurança - Tóxico.

Edetato dissódicoSinonlmia - EDTA dissódico.F6rmula 11 malla molacular - C1oH14N2Na2 O.' 2H2 0-372,24E,pseificação - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.Da,criçlo - Pó cristalino branco, de sabor salino fraco.Conservaçllo - Recipientes bem fechados.Categoria - Quelante.

Edetato dissódico, solução 0,05 MEspaeificaçllo - Contém 1,861 g, adicionados de 10 mlde hidróxido de IlÓdioM, em ág~ a 100,0 ml.Conservação - Recipientes bem fechados.

Estearato de metilaF6rmullla ma.a molecular - C1,H,. O2 - 298,50DaICriçlo - Cristais brancos ou massa cristalina branca ouamarelo-pálida.Caracttlrl,tica, f,.,ica, - Ponto de fusão: aproximadamente38°C.Con,arvaçllo - Recipientes bem fechados.

Eatolato de eritromicinaF6rmulll e malla mol6cular - Cu H" NO•• S - 1056,43.Car«:tarl,ticas fI,iCll' - Faixa de fusão: 135-138 oCoConlltlrvaçlo - Recipientes herméticos.ArlTlllZtlnagem - Proteger da luz e calor.Categoria - Antibiótico.

Estrôncio SRA - 1 ml/mlEspselflcaçlo - Contém 1,685 g de carbonato de estrôn-cio em 10,0 ml de ácido clorídrico a 50,0 por cento(V/V). Completar com água a 1000 ml.Conlltlrvação - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno ).

EtanolSinonímia - Álcool etílico.F6rmullla massa molecular - C2H, O - 46,07E,pscificaçllo - Contém, no mínimo 96,0 por cento(V/V).Descriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil, de odorcaracterístico.Caracttlrl,tica, f,.,icas - Ponto de ebulição: aproximada-mente 78°C. Densidade: 0,803 a 0,808.Conlltlrvaçlo - Recipientes bem fechados.ArlTlllZtlntlfl/lm - Proteger do calor.Segurança - Tóxico. InflamáveÍ.

Etanol absolutoSinonlmia - Álcool anidro.F6rmuls e mS$$lI motecular - C2H, O - 46,07Espseificação - Contém, no mínimo, 99,5 por cento(V/V).Descriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil, de odorcaracterístico. Higroscópico.Caracttlrl,tica, fí,icas - Ponto de ebulição: 78-79°C.Densidade: 0,790 a 0,794. Indice de refraçã'o: (n2D):1,361.Conlltlrvação - Recipientes herméticos.ArlTlllZtlnsgem - Proteger do calor e da umidade.Ssgurança - Tóxico. Inflamável.

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tter etalicoSinonlmia - Êter sulfúrico.F6rmula a massa mol"ular - C.H1oO- 74,12Espacificllçlo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento(V/V).Dsscriç60 - Líquido Iímpido, mcolor, muito volátil, deodor característico, pungente. Higroscópico.CllractSr/stiClls flsicllS - Ponto de ebulição: aproxima-damente 35°C. Densidade: aproximadamente 0,715.fndice de refração (nIÔ); 1,355.ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.ArmllzenBf/fIfTI - Proteger da luz e do calor. (não excederal50C).Clltegoria - Anestésico.Segurança - Inflamável. Risco de explosão.

Éter de petróleoSinonlmia - Benzina.Dsscriç60 - Líquido límpido, incolor, volátil, de odorcaracterístico. Não fluorescente.CIIracter{sticas flsiClls - Faixa de ebulição: 40-60°C.Densidade: 0,630 a 0,656.Conservllç6o - Recipientes bem fechados.ArmazenBf/fIfTI- Proteger do calor.Seguf7lnça - Inflamável.

FenolF6rmula s mllSSBmolecular - C6H6O - 94,11EspecifiCllçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(P!p).Dsscriç60 - Massa cristalina ou cristais incolores oufracamente róseos ou amarelados, de odor característico.Deliqüescente.CIIracter{stiC/lS f{sicas - Ponto de fusão: aproximada-mente 43°C. Ponto de ebulição: aproximadamente180°C.Conservllçlo - Recipientes herméticos.ArmazenBf/fIfTI - Proteger da luz e do calor.RotulB(Jtlm - Deve indicar o nome e a quantidade doestabilizante.Segurançll- Cáustico. Tóxico.Clltegoria - Desinfetante.

Fenolfta&eínaF6rmula s maSSBmolscular - C'OH140. - 318,33

EspecifiCllçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p!p), calculado sobre a substãncia dessecada.DBscriçlo - Pó cristalino ou amorfo, branco ou levementeamarelado. Inodoro.CllracterlsticlIs flsicas - Ponto de fusão: aproximadamente258°C.ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.Clltegoria - Indicador ácido-base.

Fenolftaleína 0,1 por cento (p/V)Especificaçlo - Contém 0,1 g em etanol 80 por cento(V/V) a 100 ml.Conservsç60 - Recipientes bem fechados.Seguf7lnça - Inflamável.Informsçiolldicionlll- Para preparação de papel indicador.

2-FenoxietanolF6rmula B massa molscular - C. H1oO. - 138,17DBSCriçlo - Líquido incolor, fracamente viscoso, de odoraromático fraco e de sabor ardente.Caf7lcterlrticas flsicas - Densidade: aproximadamente

1,11. Ponto de ebulição: aproximadamente 245°C.fndice de refração (n'O): 1,534.Con.rvllÇlo - Recipientes bem fechados.CIItegoria - Con~rvante.

Ferricianeto de potássioF6rmulll B mll.a moleculllr - K.Fe(CN)6 - 329,25EspecificlIÇlo - Contém, no mínimo, 99,9 por cento(P!p), calculado sobre a substância dessecada.Descriçlo - Cristais vermelhos.ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.Armllzenegem - Proteger da luz.

F~ianetodepotássioSREspecificllçlo - Contém 5,0 g em água a 100 mI.ConserVIIÇIo - Preparar no momento de uso.ArmazenB(Jtlm - Proteger da luz.

Ferrocianeto de potássioF6rmula B m_1I molecular - K. Fe(CN), .3H. O -422,39Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(P/p), calculado sobre a substãncia dessecada.De.criçlo - Cristais transparentes ou pó cristalino, ama-relo. Eflorescente. Torna-se anidro a 100 oCoCon.fllllÇlo - Recipientes bem fechados.

Ferrocianeto de potúsio SR (aproximadamente 0,125 M)Especificaçlo - Contém 5,3 g em água a 100 mI.ConserVIIÇIo - Preparar no momento de uso.

Fluoreto de cálcioF6rmula B mllSSBmolscular - CaF. - 78,08.DtllCriçlo - Cristais ou pó branco.Conservsçio - Recipientes bem fechados.

Formaldeído, IOluçioSinonlmia - Formol, formalina.F6rmula ti massa mol"uler - CH. O - 30,03 ..Esp"ificaç6o - Contém, no mínimo, 34,0 por cento(P/V) e, no máximo, 37,0 por cento (P/V)./!)tlscriçlo - Líquido incolor, límpido; vapores irritantes.CIIf7lcterl,tica, fl,icss - Densidade: aproximadamente1,08. fndice de refração (nO): 1,374.ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.Armazef1ll(/tlfTl - Proteger da 'luz, do ar e de temperaturaabaixo de 9°C.E,tllbilidlldtl - Pode conter metanol como estabilizante.$tIguf7lnça - Irritante. Tóxico.Clltegoria - Desinfetante.

FormamidaF6rmu1ll ti ma••• molscular - CH. NO - 45,04Dtlscriçlo - Líquido Iímpido, incolor, viscoso, de odoramoniacal fraco.CIIf7lcterlsticss flsicas - Ponto de ebulição: aproximada-mente 210 oCo Densidade: aproximadamente 1,13.rndice de refração (n'o): 1,447.Conservaçio - Recipientes herméticos.ArmazenllgtlfTl - Proteger da umidade.Seguf7lnça - Irritante.

FOIfato de potáaio monobúicoSinonlmia - Bifosfato de potássio, düdrogenofosfato depotássio, fosfato ácido de potássio, fosfato monopotássico.fosfato potássico de Sõrensen.F6rmula s maSSBmolecul.r - KH2PO. - 136,09

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E,pecificaçio - Contém, no mlmmo, 98,0 por cento,calculado sobre a substância dessecada.De,crição - Cristais incolores ou pó cristalino branco.Con!t1rvaçio - Recipientes bem fechados.

Fosfato equimolal 0,05 ME,pecificaç6o - Contém 3,53 g de fosfato de sódiodibásico (NaaHP04) e 3,39 g de fosfato de potássiornonobásico (KH. P04) em água a 1000 ml.Con!t1rvação - Recipientes fechados.

Fosfato de sódio dibá.íc:o düdratado

Fórmula e ma$$Bmo/ecu/ar - NaaHP04 • 2H.O - 178,00Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,5 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.Descriç/lo - Cristais incolores.Con!t1rvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger do calor e da umidade.

Fosfato de sódio dibáaico dodecaidratadoFórmu/a e ma"a mo/eeu/ar - Na. HP04 .12HaO358,08Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,5 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.De,crição - Cristais ou grânulos incolores, transparentes,inodoros, de sabor salino, fracamente alcalino. Eflorescente.Con!t1rvação - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger do calor.

Fose.to de sódio dibúico dodecaidratado SRE,pecificaç'o - Contém 9,0 g em água a 100 ml.Con!t1rlfeç/lo - Recipientes bem fechados.

Fose.to de sódio tribálico dodecakhatoSinon/mia - Fosfato tribásico sódico, fosfato trissódico.Fórmu/II li m_ molecu/llr - Na3P04 .12HaO - 380,12DlIscriçlo - Cristais incolores ou brancos. Eflorescente.ClIrllctllr{,ticll$ f{,ica, - Funde a 75 ·C por aquecimentorápido.Conltlflmção - Recipientes bem fechados.Armllzllnll(/Bm - Proteger do calor.

FrutoleSinon{mis - .B-D-Frutose, levulose.Fórmu/II s mll$$B mo/ecu"'r - C, Hu 0, - 180,16Especlficaç/lo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento,calculado sobre a substância dessecada.Dsscriçio - Pó cristalino branco, inodoro, de forte saboradocidado.ClIfllctllr(,ticss f(siCIIS - Poder rotatório específico(al~10%: -91,0· a -93,5· (após uma hora de preparoda solução). Ponto de fusão com decomposição: aproxi-madamente 103 ·C.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Frutole 0,1 p~ cento (pIV)Especificaç/lo - Contém 0,1 g em piridina a 100 ml.Con!t1rlfação - Recipientes bem fechados.Segufllnça - Tóxico.

GalactoleFórmu/a e maslB mo/scu/ar - C,HuO, - 180,16DlIscrição - Pó branco cristalino.ClIractllrísticas flsicas - Ponto de fusão: 167°C. Poderrotatório específico (alo 10%: + 80,2°.Con!t1rvaç6o - Recipientes bem fechados.

GalactOIe 0,1 por cento (p/V)Especificação - Contém 0,1 g em piridina a 100 ml.Con!t1rvação - Recipientes bem fechados.Armazenll(/Bm - Proteger do calor.Segurança - Tóxico.

GelatinaEspecificaçllo - f mistura de proteínas hidrossolúveisobtidas por extração de material contendo colágeno.Descrição - Pó, grânulos, escamas ou folhas transparen-tes, brilhantes, incolores ou levemente amarelados.Higrosc6pico, de odor característico e sabor poucopronunciado.Con!t1rvação - Recipientes bem fechados.Armazen8flB"' - Proteger do calor e umidade.

GlicerolFórmu/a e massa mo/ecu/ar - C3 H. 03 - 92,09Especificeção - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p/p).Descriçlo - Líquido viscoso, límpido, incolor, inodoro,higroscópico, de sabor adocicado.ClIfllcterístiClls f{sicas - Densidade: 1,255-1,263. Indicede refração (nO): 1,470-1,474.Conservação - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger de oxidantes.

GlicoseSinonímill - Dextrose.Fórmu/II li massa mo/ecu/llr - C, H1• 0, - 180,16Descrição - Pó cristalino branco, inodoro, sabor adoci-cado.ClIfllctllrísticas físiClls - Poder rotatório específicola]aÔ 10%: + 52,5° a + 53,0°.Conltlrveç6o - Recipientes bem fechados.

Glicose 0,1 % (P/V)E,pecificsçlo - Contém 0,1 g em piridina a 100 ml.ConltlrllBÇ6o - Recipientes bem fechados.Armszen8flB"' - Proteger do calor.Segurança - Tóxico.

Heparina sódicaDescrição - Consiste em mistura de princlplOs ativos,possuindo a propriedade de prolongar o tempo de coagu-lação do sangue. Obtida, normalmente, de mucosa intesti-nal, pulmões ou outro tecido adequado de mamíferosdomésticos usados para alimento do homem.Conservação - Recipientes herméticos.Rotu/agem - A rotulagem deve indicar o orgao e aespécie de origem. A potência deve ser indicada em V.I.ClItegoria - Anticoagulante.

HeptanoEspecificaçlo - Contém usualmente mistuta de hidrocar-bonetos - fração de petróleo - com predomínio den-heptano.Descriç60 - Líquido límpido, incolor, volátil, altamenteinflamável, de odor característico.ClIracterlstiClls flsicas - Faixa de ebulição: 95° a 99°C.Densidade: aproximadamente 0,69.Conltlrvaçlo - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger do calor. Manter distante dechama/ centelha.Ssgurança - Irritante do trato respiratório. Inflamável.

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n-HeptanoFórmula e massa molacular - C7H16 - 100,20Especificaçlo - Principal componente de heptano.Caraet8rfsticas flsicas - Ponto de ebulição: 98,4 oCoDen-sidade: 0,684. Indice de refração (nD"): 1,3855.

HexanoEspIJCificaçio - Contém usualmente mistura de isômerosde C, H14, predominantemente n -hexano e metilciclo-pentano (C,H •• ).Descriç60 - Líquido Iímpido, incolor, volátil, altamenteinflamável, de odor característico.Caracterlsticas flsicas - Faixa de ebulição: 67 a 70°C.Densidade: 0,66.ConSllrvação - Recipientes herméticos.Armaunagam - Proteger do calor. Manter distante dechama/centelha.Sagurança ~ 1rritante do trato respiratório. Inflamável.

n-HexanoFórmula e massa molecular - C, H•• - 86,18Especificaçlo - Principal componente de éter de petró-leo e de hexano.Descriç60 - Líquido límpido, volátil, de odor semelhanteao do petróleo.Caracterlsticas flsicas - Ponto de ebulição: 69°C. Densi-dade: 0,66. Indice de refração (n'i»: 1,375.ConSllrvaç60 - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger do calor. Manter distante dechama/ centelha.Saguflmça - Inflamável.

Hidrato de cloralSinonlmia - Cloral hidratado.Fórmula e massa molacular - C. Ha ClaO. - 165,40EspIJCificaçlo - Contém, no mínimo, 98.5 por cento(p/p).Descriç'o - Cristais transparentes, incolores, de odorpungente característico e de sabor picante e fracamenteamargo. Deliqüescente.Características f(sicas - Ponto de fusão: 57°C.ConSllrvaç60 - Recipientes bem fechados.Armaunagem - Proteger da luz e do calor.$llgurança - 1rritante à pele.Catf1{Joria - Sedativo, hipnótico.

Hidróxido de amônioUsar amônia, solução concentrada.

Hidróxido de amônio 6 MEspecificaç60 - Contém 400 ml de solução concentradade amônia em água a 1000 ml.ConSllrvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenllf/fHT1- Proteger do calor.

Hidróxido de cálcioFórmula e massa molacular - Ca(OH). - 74,09EspIJCificação - Contém, no mínimo, 93,0 por cento(p/p).Descriç'o - Pó ou lP'ânulos.brancos moles, inodoros.ConSllrvaç60 - Recipientes bem fechados.Armazenagam - Proteger do dióxido de carbono.

Hidróxido de cálcio - soluçio .turadaUsar hidróxido de cálcio SR.

Hidróxido de c:álcio SREspIJCificaç'o - Contém 0,15 g em água isenta de dióxidode carbono a 100 ml (solução saturada).ConSllrvaçltJ - Recipientes bem fechados.Estabilidade - Preparar no momento de uso.ArmaZfJnagam - Proteger do dióxido de carbono.Catagoria - Adstringente.

Hidróxido de cálcio, saturado a 25°CPreparaç60 - Adicionar cerca de I g de hidróxido decálcio a 50 ml de água. Agitar e deixar decantar a25°C. Usar o sobrenadante.ConSllrvaçllo - Recipientes bem fechados e apropriádos.Segurança - Cáustico.Informaçlo adicional - Calibração de medidor de pH.

Hidróxido de potQsioFórmula e massa molacular - KOH - 56,11EspIJCificação - Contém. no mínimo, 85,0 por cento(P/p), calculado como KOH, e, no máximo, 3,5 por centode K.CO •.Descriç60 :.. Massa branca, dura, seca, de estrutura crista-lina, inodora, muito higroscópica e ávida por CO•. Lique-faz-se ao ar. Apresentado nas formas de lentilhas, cilindrosou escamas.ConSllrvaç//o - Recipientes herméticos, inertes.Armazllnagem - Proteger da umidade e do dióxido decarbono.Segurança - Muito cáustico.

Hidróxido de potássio alcoólico 0,5 MPreparaç'o - Dissolver 34,04 g de hidróxido de potássioem 20 ml de água; completar a 1000 ml com álcool(isento de aldeído). Repouso de 24 horas em recipientesherméticos. Decantar. Usar o sobrenadante límpido.ConSllrvaç60 - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da luz.

Hidróxido de potássio aproximadamente 0,5 MPrepareçlo - Dissolver 3,0 g em S ml de água e comple-tar a 100 ml com etanol, isento de aldeídos.ConSllrvaç6o - Preparar para consumo imediato.

HidlÓxido de sódioSincmlmia - Soda cáustica.Fórmula e massa molecular - NaOH - 40,00EspIJCificaç60 - Contém, no mínir;.o, 95,0 por cento(p/p) de álcali total, calculado como NaOH, e, no máxi-mo, 3,0 por cento (p/p) de Na.CO •.Descriç60 - Massa dura, de estrutura cristalina, branca~sob a forma de pedaços, lentilhas e bastonetes. Deliqües-cente e absorve dióxido de carbono.ConSllrvaç6o - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da umidade e do dióxido decarbono.Segurança - Cáustico, corrosivo.

Hidróxido de sódio SREspscificaçlo - Contém 8,0 por cento (p/V) de NaOHem água.Consef'tlaçlo - Vide hidróxido de sódio M.

Hidróxido de lÓdio MEspIJCificaçlo - Contém 40,0 g em água isenta de dióxidode 'carbono a 1000 ml.ConSllrvaç6o - Recipientes de vidro álcali-resistentes oude polietileno.

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Armazenagem - Proteger da umidade e do dióxido decarbono.

Hidróxido de sódio, solução concentrada SR(aproximadamente 10M)Especificaç60 - Contém 20,0 g de hidróxido de sódióem água a 50 ml.Conservação - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger do dióxido de carbono.Segurança - Cáustico.

Hidróxido de tetrabutilamônioFórmula e massa molecular - (C.H. ).NOH - 259,47Usar grau pró-análise ou grau adequado.

Hidroxitolueno butiladoSinonlmia - BHT.Fórmula e massa molscular - CIS H•• 0- 220,34Especificaç/Jo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).Descrição - Cristais.Caracterlsticas Usicas - Temperatura de congelamento:não menos do que 69,2°C; temperatura de ebulição:265°C; densidade: 1,048.Segurança - Pode causar dermatite por sensibilização.

Hipofosfito de sódioFórmula e massa molscular - NaH. P02 • H2 O - 105,99Especificaç/Jo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(P/p), calculado sobre a substância dessecada.DBscriçlo - Pó granulado ou cristalino branco ou cristaisincolores, inodoros, de sabor salino. Higroscópico.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem- Proteger do calor.

Hipofosfito de sódio SREspecificltÇ.o - Contém 5,0 g em 10 ml de água, acres-cidos a 50 mI com ácido clorídrico. Separar eventuaiscristais formados. A solução deve ser límpida e incolor.

ImidlZolSinonlmia - Glioxalina.Fórmula s massa molecular - CsH.N. - 68,08DB,criç'o - Pó cristalino branco.Caracterl,tica, fl,icas - Ponto de fusão: 90-91°C.

ladeto de memído(Il)Sinonlmia - Bi-iodeto de mercúrio, iodeto de mercúriovermelho.Fórmula s tmISSB molecular - HgI. - 454,40o.scriçlo - PÓ cristalino, vermelho escarlate, denso,inodoro e quase insípido.Caracter(,ti", fl,i", - Ponto de fusão: 259°C.Conservação - Em recipientes bem fechados.Armuen/I(/tJfTI - Proteger da luz.Categoria - Veneno!

lodeto de potássioFórmula s maUB molecular - KI - 166,00EsptlCificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.o.scriçlo - Cristais incolores, ou pó cristalino branco,inodoro, de sabor salgado e amargo. Fracamente deli-qüescente.Caracterl,tica, fl,ica, - Ponto de fusão: 680°C.Con.rvaçSo - Recipientes bem fechados.Armazanllfltl"' - Proteger da luz e umidade.

Iodeto de potássio SREspecificaç/Jo - Contém 16,5 g de iodeto de potássioem água a 100 ml.Conservaçlio - Recipientes opacos bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

Iodeto de potássio aproximadamente MUsar Iodeto de potássio SR.

lodeto de potássio mercúrico, alcalinoSinonlmia - Reagente de Nessler.Prt1fJaraçlo - Dissolver 10 g de iodeto de potássio em10 ml de água e adicionar lentamente, sob agitação,solução saturada de cloreto mercÚfico até pequenoprecipitado vermelho. A esta mistura, adicionar a soluçãogelada de 30 g de hidróxido de potássio em 60 ml deágua. Juntar mais 1 ml da solução saturada de cloretomerCÚlico. Diluir com água a 200 mI.

lodeto de sódioFórmula e massa molecular - NaI - 149,89Especificaçlio - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado em relação à substância dessecada.Descriçlio - Pó cristalino branco ou cristais incolores,higroscópicos, inodoros, de sabor salgado e amargo.Conservaçlio - Recipientes herméticos.

Iodeto de sódio em ácido acéticoEsptJCificaçlo - Contém 10,0 g em ácido acético glaciala50 mI.Conservaçlio - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

lodoF6rmula e massa molecular - I. - 253,80Descriç,o - Escamas, placas ou cristais pequenos, preto-azulados ou violeta-acinzentados; brilho metálico, deodor irritante.Caracter(,tica, f(,ica, - Sublima lentamente à tempera-tura ambiente; aquecido, libera vapores violeta. Ponto defusão: 113,6°C.Conservaç'o - Em recipientes de vidro herméticos.Segurança - Vapores corrosivos.

lodoSRSinonlmia - Solução aquosa de iodo-iodetada.EsptlCificaçlo - Contém IIJ g de iodo e 2,0 g de iodetode potássio em água a 100 ml.ConservltÇlo - Recipientes. de vidro bem fechados.Armazanagem - Proteger da luz.

Iodo 0,5 por cento SREsptJCificaçlo - Contém 0,5 g de iodo em clorofórmioa 100,0 ml.Conservaç'o - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.Segurança - Tóxico.

lodo 1 por cento em etanolSinonlmill - Solução alcoólica de iodo, solução etanólicade iodo.

Especificaç60 - Contém 1,0 por cento (p/V) de iodoem etanol.Constlrvaçlo - Recipientes de vid!o bem fechados.Armazenll(lflffl - Proteger da luz.Segurança - Inflamável.

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Iodobismutato de potássioUsar iodobismutato de potássio aquo-acético.

Iodobismutato de potássio aquo-acéticoEspecificaçlo - Contém 58 ml de água, 1,21 g de subni·trato de bismuto, 14 ml de ácido acético glacial e 28 mlde solução de iodeto de potássio 40 por cento (p/V).

Iodobismutato de potássio SRPreparaç60 - Dissolver 16,6 g de ácido tartárico em67 ml de água e juntar 1,41 g de subnitrato de bismuto.Agitar durante uma hora, adicionar 33 ml de solução deiodeto de potássio 40 por cento (p/V). Agitar durantemais uma hora. Deixar em repouso por 24 horas. Filtrar.ConSllrvaç/io - Recipientes bem fechados.ArmazenagfNTI - Proteger da luz.

Irganox 1010Sinonlmia - Ester 3-propiônico do ácido pentaeritritil-te trakis(3,5-di-~n:- bu til)-4-hidroxi benz óico.

Fórmula e massa molacular -C'3 "101 012 -1177,81Descriçí/o - Pó branco a ligeiramente amarelado. Inodoro,insípido.Características físicas - Faixa de fusão: 110-125°C.Cristaliza em duas formas: forma Cl', faixa de fusão 120--125°C; forma (3, faixa de fusão 110·115°C. A faixade fusão varia de acordo com a proporção das formascirstalinas na mistura; esta proporção não influi na efi-ciência do produto.InforfTlllç60 adicional - Estabilizador para substânciasorgânicas, tais como polietileno e polipropileno, prote-gendo-as contra degradação termo-oxidativa.

Irganox 1076Sinonlmia - Propionato de 3,5-di-terc-butil-4-hidroxi-fenil)-3-<>ctadecila.Fórmula e massa molecular - C3SHu 0. - 530,97De.criçlo - Pó branco a ligeiramente amarelado. Inodoro,estável à luz.C.racterlsticas fI.icas - Faixa de fusão: 49-54 oCoInformaçlo adicional - Antioxidante para substratosorgânicos, tais como polietileno e polipropileno, prote-gendo-<>sde degradação termo-<>xidativa.

Irganox PS 800SinonlmlB - t;ster didodecilico do ácido 3,3',-tiobispro-panóico; éster dilaurílico do aCldo 13,j3'-tiodipropiônico.Fórmula em.,. molacular - C'OHsa04S - 514,94Descriç60 - Cristais brancos.Caracterlsticas físicas - Faixa de fusão: 38-40 oCoInformaç60 lIdiclolNl! - Estabilizador de poliolefmas,especialmente polipropileno e polietileno de alta den-sidade.

LactoseSinonlmia - Lactose monoidratada.Fórmula e massa molacultlr -CUHUOll.H.O - 360,31Descrição - Pó cristalino ou grânulos brancos. Inodoro,de fraco sabor adocicado.CaracterlstiClls flíicas - Rotação óptica específica [a)'O10%: +52,2° a +52,8°. Ponto de fusão: 202°C.Con_rvaçlo - Recipientes bem fechados.Informaçlo adicional - Adsorve odores estranhos.

Lae:tole 0,1%EspllCificaçí/o - Contém 0,1 por cento (p/y) em piridina.

Conservaç60 - Recipientes bem fechados.Segurança - Tóxico.

Laurato de metilaFórmula e massa molecular - Cl3H2602 - 214,40Especificaçlio - Contém, no mínimo, 98,0 por .cento(p/V).Descrição - Líquido incolor ou alnarelado.Carac~rlítiClls flsiClls - Densidade: aproximadamente0,870. Indice de refração (n'O): aproximadamente 1,431.Ponto de fusão: aproximadamente S' C.Conservação - Recipientes bem fechados.

LaurilJulfato de lÓdioSinonímia - Sulfato dodecil sódico.Fórmula e massa molecular - Cu H25 Na04 S - 288,38Especificaç'o - Mistura de, no mínimo, 85,0 por cento(p/p), de alquilsulfatos de sódio, consistindo principal-mente de Iaurilsulfato de sódio (CH.(CH.)aoCH.OSO ••Na). ° conteúdo combinado de NaCl e Na.S04 é, nomáximo, de 8,0 por cento (p/p).Descriç/io - Pó, escamas ou cristais brancos ou amarelo-pálidos; odor fraco e característico.ConSllrvaçiio - Recipientes bem fechados.

Laurilsulfato de:JÓdio SRDescriç60 - Contém 1 g em 100 ml de água.Con_rvação - Recipientes bem fechados.

Especificaç60 - Mistura de diglicerídeos, principalmentedos ácidos esteárico, palmítico e oléico, ligados ao ésterfosfóIÍco da colina. Estrutura e composição variáveis deacordo com a fonte de obtenção.Descrição - Massa.gordurosa amarelo-marrom a marrom,de odor fraco característico.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Rotulagsm - Especüicar origem.

Litio SRA - 2 mg/mlEspacificaç60 - Contém 1,064 g de carbonato de lítioem 5,0 ml de ácido clorídrico. Completar com água a100 ml.ConSllrvação - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno ).

Macrogol 300Sinonímia - PEG 300, polietilenoglicol 300.Fórmulllll ma_ molecular - H(OCH. CH. )nOHMassa molecular não inferior a 95 por cento do valornominal rotulado. Apresenta o número médio de gruposoxietileno: n = 6 ou 7.Especificação - Mistura de produtos de policondensaçãode óxido de etileno e água.Descriç'o - Líquido viscoso, límpido, incolor ou quase,de odor fraco e característico, higroscópico.Carac~rístiClls físiClls - Densidade: aproximadamente1,125. fndice de refração (ni): aproximadamente1,465. Viscosidade: aproximadamente 80 cP.Conservaç'o - Recipientes herméticos.RotulBgem - Deve conter a massa molecular média.Armazenagem - Proteger da umidade.

Magnésio SRA - 1 mg/mlEspecificação - Contém 9,0 g de cloreto de magnésio,

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em água a 500 mI. Esta solução contém 4,595 mg/mI.Padronização - a 25,0 ml desta solução, adicionar 25,0 mlde água, 10,0 ml de tampão amônia pH 10,9 e 0,1 g doindicador, mistura de negro de eriocromo T. Titular comedetato dissódico 0,05 M SV. Cada ml do titulante corres-ponde a 0,001215 g de Mg. Para uso diluir à concentraçãode 1 mg/mI.ConSIJrvllção - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno ).

MagnellOnF6rmulllllmIlSSllmoleculllr-C12H.N.0. - 259,22Descrição - Pó castanho-avermelhado.Clltegorill - Indicador para magnésio e molibdênio.

MercúrioF6rmulll e mllSSalltômica - Hg - 200,59NúmfJf'o atômico - 80Especificllçlo - Metal líquido, móvel, denso, prateado, desuperfície espelhada.CIImcterlsticas flsicas - Densidade: aproximadamente13,5. Ponto de ebulição: aproximadamente 357°C.Conltlrvllçlo - Recipientes bem fechados.Segurança - Veneno! Volátil à temperatura ambiente.

Mercúrio SRA - 1 mg/mlEspecificaç60 - Contém 1,080 g de óxido de mercúrio(lI) dissolvido no menor volume possível de ácido clorí-drico 2 M. Completar com água a 1000 mI.ConltlrllllÇ6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno).

Metabissulfito sádicoSinonlmia - Dissulfito de sódio, pirossulfito de sódio.F6rmulll e mll$$8 molecular - Na~S~Os -190,10Especificaçlo - Contém, no mínimo, 95 por cento(p/p). Contém quantidade de metabissulfito sódico equi-valente a, no mínimo, 65,0 por cento e, no máximo,67,4 por cento de SO~.Descrição - Cristais incolores ou pó cristalino branco oubranco-creme, de odor sulfuroso e de sabor ácido esalino.Conlllrvaçlo - Recipientes bem fechados, bem cheios.Armazenagem - Proteger do caIor excessivo, do ar eda umidade.Estabibilidade - Oxida lentamente a sulfato, por expo-siçfo ao ar e à umidade, com desintegraçio dos cristais.

MetanolSinonlmill - Álcool meh1ico.F6rmula e ma$$8molecular - CH. 0- 32,04EspecifiCllÇlo - Contém, no mínimo, 99,5 por cento(p/V).Descrição - Líquido Iímpido, incolor, inflamável, de odorcaracterístico.CarllCtfJf'l'tiCB$ tlsicas - Ponto de ebulição: 64-65°C.Densidade: 0,790 a 0,793. Indice de refração (n3o):1,328 a 1,330.Conltlrvação - Recipientes herméticos.$egumnça - Tóxico. InOamável.

MetenaminaSinonlmia - Hexametilenotetramina.F6rmula e massa molecular - C,H12N. - 140,19E$pf1CifiCIIÇ60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), após dessecação sob pentóxido de fósforo durante4 horas.

Descrição - Pó cristalino incolor.CIIracterísticas flsicas - Sublima sem fundir e com parcialdecomposição a aproximadamente 263°C; pH da solução0,2M: 8,4.Conltlrvação - Recipientes bem fechados.Clltegoria - Anti-séptico urinário.

MetoxiazobenzenoF6rmula e ma$$Bmolecular - C13H13N~O - 212,3Descrição - Lâminas alaranjadas, praticamente insolúveisem água, solúveis em álcool, em éter de petróleo e outrossolventes orgânicos.Cromlltografia em camada delgada - Aplicar, em placa desílica-gel G, solução de 5 mg de metoxiazobenzeno embenzeno e desenvolver cromatograma com o mesmosolvente. Aparece uma única mancha com Rf em tornode 0,6.

Metoxiazobenzeno SRE$pfICificação - Solução a 0,2 por cento (p/V) em mis-tura de I volume de benzeno e 4 volumes 'de éter depetróleo.

Mefóxido de potássioF6rmula e maS/lBmolecular - CH.OK - 70,13Prtlperaçlo extemporinea.

Met6xido de sódioF6rmula e ma$$Bmolecular - CH.ONa - 54,02Descrição - Pó branco rmo. Reage violentamente com aágua com evolução de calor. Sensível ao ar. Pode apresen-tar-se na forma de solvato: CH. ONa • 2CH. OH, póbranco. Em solução pode ser preparado in situoConlllrvaçlo - Recipientes herméticos.Armllzenagem - Proteger da umidade.

Miristato de metilaF6rmula 11 mllna molecular - Cu H.o O~ - 242,40Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/V).Descrição - Líquido incolor ou fracamente amarelado.CllracterlsticB$ f{siCIIS - Densidade: aproximadamente0,868. Indice de refração (nO): aproximadamente1,437. Ponto de fusão: aproximadamente 20°C.ConltlrvBÇ60 - Recipientes bem fechados.

Mistura anidrido acético-piridina SRPrepareçlo - Misturar cautelosamente, e sob refrigeração,10 ml de anidrido acético e 30 ml de piridina.ConlllrvaçlJo - Recipientes herméticos.Estabilidade - Preparar no momento de uso.

Mistura de negro de eriocromo TPreparaçlo - Misturar 0,2 partes de negro de eriocromo Tcom 100 partes de cloreto de sódio.Conservação - Recipientes bem fechados.Categoria - Indicador para cálcio e magnésio.

Molibdato de amônioF6rmula li massa molacular - (NH.), Mo, 014 • 4H2 O -1235,86E,pecificaç6o - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).DIIscriçlJo - Cristais incolores até levemente amarelos ouverde-azulados, brilhantes.

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Características físicas - Pelo aquecimento perde água eamônia.Conservaçllo - Recipientes bem fechados.

Molibdato de amônio SREspecificaçllo - Contém 10,0 g de molibdato de amônioem água a 100 ml.Conservaçào - Recipientes bem fechados.

Molibdovanádio SRSinonfmia - Reagente molibdatovanadato, reagentemolibdovanádio.Preparaçllo - Usando substâncias fmamente pulveriiadas,preparar suspensão de 4,0 g de molibdato de amônio e0,1 g de vanadato de amônio em 70 ml de água. Juntar20 ml de ácido nítrico. Completar o volume de 100 m1com água.Conservsçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da lu:!.

1-NaftüaminaSinonímia - a-Naftilamina.F6rmula e massa molecular - C'o H, N - 143,12Descriçllo - Cristais incolores ou pó cristalino branco.Pela exposição ao ar e à luz, torna-se avermelhado. Odordesagradável.Características físicas - Faixa de fusão: 49 - 51 ·C.Conservaçllo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz e do ar.Segurança - Vapor e pó nocivos.

2·NaftolSinonímia - Betanaftol, fj.naftolF6rmula e massa moltICular - C'o H. O - 144,17DescriçiJo - Pó cristalino branco a levemente róseo, deodor fenólico fraco.Características ffsicas - Ponto de fusão: aproximada-mente 122°C.Conservaç6o - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

2-Naftol SRSinonlmia - Betanaftol SR, fj.naftol SR.Especificaç60 - Contém 1,0 g em hidróxido de sódio a1,0 por cento (p/V)a 100 ml.ConservaçiJo - Recipientes bem fechados.Estabilidade - Preparar para uso imediato.Armazenagem - Proteger da luz.

NinidrinaSinonlmia - Ninhidrina.F6rmula e mllssa mofecufllr - C, H. O•• Ho0- 178,14ESPtICificaçllo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento(p/p).Descriçllo - Pó cristalino branco a amarelo fracamentepálido.ConservaçiJo - Recipientes bem fechados.Armllzenagem - Proteger da luz.

Ninidrina SRSinonímia - Ninhidrina SR.EsptICificaçlo - Contém 0,2 g por cento (P/V) em misturade n-butanol e ácido acético a 12 por cento (p/V)(95 + 5; V/V).Conservaçllo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.Segurança - Inflamável.

Nitrato de amônioF6rmula e mllSSamolecular - NH. NO. - 80,04Descriçllo - Cristais incolores, deliqüescentes, ou póbranco, de sabor salgado.Carllcterísticas físicas - Ponto de fusão: aproximada-mente 155°C; decompõe-se ao redor de 210 °c em.águae óxidos de nitrogênio.Conservaçllo - Recipientes bem fechados.

Nitrato de amônio, IIOluçio saturadaEspecificaçiJo - Contém 20,1 g em 10 m1de água.ConsBrvllçllo - Recipientes bem fechados.

Nitrato de amônio SREspecificsçlo - Contém 5,0 g de nitrato de amônio emágua a 100 mi.

Nitrato de bárioF6rmulll e mllssa molecufar - BaNoO. - 261,34Descriçlo - Cristais ou pó cristalino.CBracterísticIIs físicas - Ponto de fusão: aproximada-mente 590°C.Conservaç6o - Em recipientes bem fechados.Segufllnça - Veneno!

Nitrato de bário 0,05 MEspecificllçlo - Contém 13,067 g em água a 1000 ml.Conservsçlo - Recipientes bem fechados.Segurllnça - Veneno!

Nitrato de cobalto(I1)Sinonímill - Nitrato cobaltoso.F6rmulll e mllssa moltICulllr - CoNo O•• 6Ho 0- 291,03EsptICiflcaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(P/p).Descriçllo - Cristais pequenos, vermelhos, higroscópicos.Cafllcterísticas físiCas - Ponto de fusão: aproximada-mente 55°C.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger do calor.Informllç6o lIdicional - Identificação do cloridrato delidocaína. Identificaçio de barbituratos, fenitoína esacarose.

Nitrato de cobalto(I1) SRDescriçlo - Contém 1,0 g por cento (p/V) em metanol.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Segufllnça - Inflamável. Tóxico.

Nitrato de chumboSinonlmill - Nitrato de chumbo(lI).F6rmula e massa molecular - Pb(NO.)o - 331,21Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).Descriçlo - Cristais incolores, translúcidos ou pó crista·lino branco.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Segufllnçll - Veneno!

Nitrato de lantânioF6rmulllll mllssa moleculllr - LaNo O, • 6Ho O - 433,05Descriçlo - Cristais incolores, deliqüescentes.Conservllçllo - Recipientes bem fechados.

Nitrato de lantânio SREsptICificaçiJo - Contém 5,0 por cento (p/V).Conservllç6o - Recipientes bem fechados.

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Nitrato de mercúrio(I)Sinonfmia - Nitrato mercuroso.Fórmula e maUlJ moleculer - Hg. N, O•• 2H, O - 561,22Descrição - Cristais incolores, normalmente com fracoodor de ácido nítrico.Características ffsicas - Ponto de fusão: aproximada-mente 70°C, com decomposição.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.Segurança - Veneno!

Nitrato de mercúrio(l) SRSinonfmia - Nitrato mercuroso SR.EspecificaçlIo - Contém 15,0 g em mistura de 90 ml deágua e 10 ml de ácido nítrico a 10 por cento (VIV)Conservaçio - Recipientes de vidro âmbar.Estabilidade - Adicionar um pequeno glóbulo de mercú-rio metálico.Armaz'lnagem - Proteger da luz.

Nitrato de mercúrio(lI)Sinonfmia - Nitrato mercúrico.Fórmula e maUlJ molecular - HgN, O•• H. O - 342,62Descrição - Cristais incolores ou fracamente corados.Higroscópico.ConSl/1rvaçíio- Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da luz e da umidade.Segurança - Veneno!

Nitrato de prataFórmula e maUlJ molecular - AgNOs - U;9,87Especificação - Contém, no mínimo, 99,0% (p/p).Descrição - Cristais incolores transparentes ou pó crista-lino branco. InOOoroCaractarlsticas ffsicas - Ponto de fusão: 212°C.ConservaçBo - Proteger da luz.SlIgUrança - Cáustico. Veneno!

Nitrato de prata 0,1 ME$pecificaç6o - Contém 17,0 g em água a 1000 ml.ConSl/1rvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

Nitrato de prata SR (aproximadamente 0,25 M)Especificaçlo - Contém 4,25 g por cento (p{V).ConSl/1rvaçio - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

Nitrato de tórioFórmula fi maUlJ molecu/ar - ThN.012 .4H. O - 5~3,12Descriç,o - Cristais ou pó cristalino branco, levementedeliqüescente.ConSl/1rvaçio - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da umidade./nfonnaçio adiciona/- Determinação de flúor.

Nitrito de lÓdioFórmula e maUlJ molecular - NaNO, - 69,00Especificaç§o - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p/p).Descrição - Cristais incolores, ou pó granulado branco,levemente amarelados. Higroscópico.Caracterlsticas ffsicas - Ponto de fusão: 271 oCoDecom-põe-se acima de 320°C.ConSl/1rvação- Recipientes bem fechados.Estabilidade - Oxida-se ao ar muito lentamente a nitrato.

Nitrito de Sódio SREspecificação - Contém 10,0 g (p/V) em água a 100 ml.Conservação - Preparar para consumo imediato.

NitrobenzenoSinonfmia - Nitrobenzol.Fónnu/a e massa mo/ecular - C. HoNO. - 123,11Descrição - Líquido incolor a amarelo pálido, de odorsemelliante ao de óleo de amêndoas.Caracterfsticas ffsicas - Ponto de ebulição: aproximada-mente 211 oCODensidade: aproximadamente 1.20.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Segurança - Veneno!

Nitrato fenilmercúricoSinonfmia - Nitrato básico de fenilmercúrio.Fónnula e massa mo/ecu/ar - C.HoHgOH·C.HoHgNO,- 634,45ElPBCificaçio - Consiste em mistura de nitrato e hidró-xido de íon fenilmercúrio (C. HoHg+). Contém, no mí-mo, 87,9 por cento de íon fenilmercúrico (p/p) e, nãomenos, de 62,75 por cento de mercúrio (Hg) (p/p).DlIscrlção - Pó cristalino branco ou escamas brancaslustrosas. Inodoro.Caractllrfsticas ffsicllS - Faixa de fusão: entre 175 e190°C (decomposição).ConSl/1rvaç'o - Recipientes herméticos.ArmaZllnagem - Proteger da luz.

Oxalato de amônioF6rmula e mBUlJ mo/ecu/ar - C.HaN.O •• H. 0- 142,11EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(P/p).DtJscriçlo - Cristais incolores transparentes ou pó crista-lino branco. lnodoro.Caracterfsticas ffsicas - Ponto de fusão: 212°C.ConSl/1rvaç6o- Recipientes bem fechados.Segurança - Cáustico. Corrosivo. Veneno!

Oxalato de amônia SREspecificação - Contém 4,0 g de oxalato de amônio emágua a l00ml.

Oxalato de potássioFórmula 11mllSsa mo/ecular - K.C.O •• H.O - 184,23

anidro 166,22DtJscriç60 - Cristais incolores, inodoros, eflorescentes aoar seco e quente.Caracterfsticas flsicas - Perde sua água a aproximadamente160°C.ConSl/1rvação- Recipientes herméticos.Armazen8fJ8m - Proteger da umidade.Segurança - Veneno!

Óxido de alumínioSinonlmia - Alumina.Fórmula e massa molecular - AI203 - 101,96Descriç60 - PÓgranulado Imo, branco.Caracterlsticas ffsicas - pH da suspensão a 10,0 por cento(p/V): entre 9 elO.Con.rvação - Recipientes herméticos.

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Óxido de hólmioF6rmula e mllSSBmolecular - HO,03 - 371,85E$pecificaç'o - Contém, no mínimo, 99,9 por cento(p/p).Descriç60 - Pó amarelado.Conl6rvaç/io - Recipientes bem fechados.

Óxido de magnésioSinonlmia - Óxido de magnésio leve ou pesado.F6rmula e massa molecular - MgO - 40,30Especificaç'o - Contém, no mínimo, 95,0 por cento(p/p).Descriçllo - PÓ amorfo rmo, branco, inodoro, de saboralcalino fraco.ConSIBrvaç/Jo- Recipientes bem fechados.Armazenllf/8trl - Proteger do ar e da umidade.

Óxido mercúricoSinonfmia - Óxido amarelo de mercúrio, óxido de.mer-ClÍrio(I1).F6rmula e massa molecular - HgO - 216,59E$pecificaç/Jo - Contém, no mínimo, 99,5 por cento(p/p).Descriçlo - Pó amarelo-alaranjado, denso, inodoro.Armazenagem - Proteger da luz.SegunmÇII- Veneno!

Paládio SRA - I ml/mlE$pecific/IÇ1lo - Contém 1,670 g de cloreto de paládioem 200 ml de ácido clorídrico a 50,0 por cento (VIV).Aquecer até dissolução completa. Resfriar e completarcom água a 1000 mI.ConSIBrvaç6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno ).

Palmitato de metilaF6rmule e massa molecular - C1,H,. O, - 270,50Descriç/io - Cera sólida, incolor.CarecterfstiCIIS ffsicas - Densidade (30°C): aproxima-damente 0,86.ConSIBrvaç/Jo- Recipientes bem fechados.

Papel de prata-manpnêsPrtlparaçSo - À mistura de volumes iguais de nitrato deprata 0,1 M SV e de sulfato de manganês (15811) SRadicionar, gota a gota, hidróxi<lo de sódio 0,1 M SV atéque se forme precipitado persistente. Filtrar. A seguir,mergulhar tiras de papel de filtro (por exemplo, WhatmanN'? I) na solução, durante 15 minutos. Secar à tempera-tura ambiente, ao abrigo da luz e de vapores ácidos oualcalinos. O papel de prata-manpnês deve ser incolor.EnSllio de SlBnsibilidllde - Em proveta de aproximada-mente 40 ml de capacidade introduzir 1,0 ml de cloretode amônia (l0 /lg/ml NH4) SR. Adicionar 9 ml de água e1 g de óxido de magnésio. Fechar imediatamente orecipiente com tampa de polietileno, sob a qual se colocao papel de prata-manganês. Agitar a solução, tomando-seo cuidado para que as partículas de magnésio não entremem contato com o papel. Manter a proveta a 50-60 ucdurante I hora. Aparece cor cinza no papel reagente.

Pentóxido de fósforoSinonfmia - Anidrido fosfórico.F6rmule e mllssa molecular - P, O. - 141,94Descriç/Jo - Pó branco, amorfo, muito deliqüescente.CIIrecterfstiCIIS ffsiCIIS - Ponto de fusão: 340 oCoTempe-ratura de sublimaçfo: 360 oCo

Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da umidade.SeguranÇII - Irritante. Corrosivo à pele, mucosa e olhos.

Pentóxido de vanádioF6rmula e massa molecular - V, O. - 181,88.Especificação - Contém, no mínimo, 99,5 por cento(p/p).Oescriç'o - Pó fino amarelo a amarelo-laranja.Carecterfsticas físiclIs - Ponto de fusão: 690 oCoConSIBrvação- Recipientes bem fechados.

PeptonaE$pllCificaç/Jo - Mistura de produtos de natureza poli-peptídica oriundos de proteínas animais (carne, caseína).A origem determina as características físicas, composiçãoe processo de produção.Descriç'o - Pó de cor amarelo-clara a marrom. Odor esabor característicos. Teor'em nitrogênio mínimo: 12,0por cento (p/p) de caseína e 14,2 por cento (p/p) decarne.ConSIBrvaç6o- Recipientes bem fechados.Rotulagem - Deve expressar origem e teor em nitrogênio.Armazenagem - Proteger da umidade.

Permanpnato de potássioF6rmula e mllSSBmolecular - KMn04 - 158,03EsplICificaç'o - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.Descriç'o - Cristais violeta escuros, com brilho metálico,inodoros, de sabor adocicado, adstringente.ConSIBrvaç/io - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.Segurança - A substância e suas soluções apresentamrisco de explosão, quando em contato com materiaisoxidáveis.Categoria - Oxidante enérgico.

Permanganato de potássio SR (aproximadamente 0,2 M)EsplICificaç60 - Contém 3,0 por cento (p/V) em ápa.Estabilidade - Preparar para consumo imediato.ConSIBrvaç/io - Recipientes bem fechados.Armazen8f/8m - Proteger da luz.Segurança - Irritante. Cáustico.

Peroxidissulfato de amôniaSinonfmia - Persulfato de amônia.F6rmule e massa molecular - H. N, O. S, - 228,10Especificaç'o - Contém, no mínimo, 95,0 por cento(p/p).Descriç'o - Cristais ou pó granulado branco. Inodoro.Estável durante meses quando puro e seco; decompõe-seem presença de umidade.Con.rvaç/io - Recipientes herméticos.Armazenegem - Proteger da umidade, do calor e dematéria orgânica.Informaç/io adicional - Agente fortemente oxidante.

Peróxido de hidro,snio, concentradoSinonlmia - PeridroJ.F6rmula e massa molecular - H, O, - 34,01.E$pecificaç'o - Contém, no mínimo, 29,0 por cento(p/p) de H, O,. Corresponde a aproximadamente 100partes em volume. Pode conter estabilizante.Descriçlo - Líquido incolor, irritante, de fraco odor.OIracterlstiCM fl,icas - Densidade: 1,11.

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Conservação - Recipientes preenchidos parcialmente,providos de fecho de alívio.Armazenagem - Proteger da luz e do calor.Segurança - Oxidante forte.

Peróxido de hidrogênio, 30 volumes, SRFórmu/a e massa mo/ecu/ar - H. O. - 34,0 I.EspecificaçlJo - Contém, no mínimo, 9,7 por cento(p/V) e, no máximo, 10,7 por cento (p/V) de H. 0.,correspondendo a aproximadamente 30 partes em volume.Pode conter estabilizante.DelCriçlo - Diluir o peróxido de hidrogênio, concen-trado.Conservação - Recipientes fechados.Estabilidade - Evitar períodos longos de armazenagem.Armazenagem - Proteger da luz e do calor.

Peróxido de hidrogênio 3 por cento (P/V) SRFórmu/a e massa mo/ecu/ar - H. O. - 34,01Especificaç60 - Contém, no mínimo, 2,5 por cento (p{V)e, no máximo, 3,5 por cento (p{V) de H. 0., correspon-dendo a aproximadamente 10 partes em volume. Podeconter estabilizante.Descriçllo - Líquido límpido, incolor.Conservação - Recipientes fechados. Evitar períodoslongos de arrnazenamento.Armazenagem - Proteger da luz e do calor.

Persulfato de sódioFórmula e massa mo/ecu/ar - NazOsSz - 238,13DeICriç60 - Pó cristalino branco. Decompõe-se lenta-mente com umidade e pelo calor.Conservação - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da umidade e do calor.Segurança - Irritante.

PiridinaFórmu/a e massa mo/ecu/ar - C. Hs N - 79,10Descrição - Líquido incolor, de odor característico edesagradável.Caracterlrticas ({sicas - Ponto de ebulição: 115-116 oCoDensidade (25°C): aproximadamente 0,980. (ndice derefração (nO): 1,5092.Conservação - Recipientes bem·fechados.Armazenagem - Proteger da umidade.Segurança - Inflamável. Tóxico.

PoliacrilamidaSinonlmia: Acrilamida.Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - (C3H.NO)n; monômero-71,08.Especificação - Polímero de várias formas, solúveis einsolúveis em água, obtidos pelo aquecimento com várioscatalisadores de polimerização.DelCriç60 - Pó cristalino branco ou escamas incolores oubrancas.Característícas físícas - Ponto de fusão: aproximada-mente 84°C.Conservação - Recipientes bem fechados.Segurança - Altamente tóxico e irritante. Causa paralisiado sistema nervoso central. Pode ser absorvido pela peleíntegra.

Polissorbato 80Especificaç60 - ~ mistura de oleatos do sorbitol e seusanidridos copolimerizados com aproximadamente vinte

moles de óxido de etileno para cada moi de sorbitol eanidrido.Descriç60 - Líquido claro, amarelado ou amarelo escuro.Oleoso. Fraco odor característico.Caracterlsticas flsices - Densidade: em torno de 1,08.Viscosidade (25 DC): aproximadamente 400 cP.Conservação - Recipientes bem fechados.Categoria - Tensoativo.

Potássio SRA - 600 ~g/mlEspecificação - Contém 1,144 g de cloreto de potássioem água a 1000 ml.Conservação - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno).

PrednisolonaFórmu/a e massa mo/ecu/ar - C'l H•• O. - 360,45Especificação - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.Descrição - Pó cristalino branco ou quase branco. Higros-cópico. Apresentado na forma anidra ou contendo umaou meia molécula de água de hidratação.Características físices - Ponto de fusão: 240-241 °c, comdecomposição.Conservação - Recipientes bem fechados.Categoria - Corticóide.

PrednisonaFórmu/a e massa mo/ecu/ar - C'l H•• O. - 358,43.Especificação - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p/p), CZIH260S, calculado sobre a substância dessecada.Descriç60 - Pó cristalino branco ou quase branco.Caracterlsticas ffsicas - Ponto de fusão: aproximadamen-te 233 DC,com decomposição.Conservação - Recipientes bem fechados.Categoria - Corticóide.

Preto brilhante BNFórmu/a e massa mo/ecu/ar C.e Hl, NsNa. 01• s. -868,00Descrição - Cristais fmos, pó azul violáceo ou pretoacinzentado. Indicador de óxido-redução: forma oxidada:azul violácea; forma reduzida: amarelo-marrom.Caracter(sticas flsicas -- Absorvâncía da solução a 1,0por cento (espessura 1,0 em) a 570 nm ~ 0,390.Conservação - Recipientes bem fechados.

PropilenoglicolSinonfmia - l,2-Propanodiol.Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - C. H, O. - 76,09Descriç60 - Líquido incolor, viscoso, higroscópico.Caracterlsticas ffsicas - Densidade (25°C): 1,035 a1,037. Faixa de ebulição: 187-189DC.Con!ll#1rvaç60- Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da umidade.

Quinalizarina-C.I.58500Sinon(m;a - Mordente violeta 26Fórmula e massa mo/ecu/er - C•• H,O. - 272,20.Descriç60 - Pó vermelho escuro.Conservação - Recipientes bem fechados.

ResazurinaSinonfmia - DiazorresorcinoLF6rmu/a e massa mo/ecu/ar - C12H,NO. - 229,18.Descriç60 - Cristais ou pó cristalino vermelho escuro.ConlBrvaçlJo - Recipientes bem fechados.

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ResorcinolSinonímia - Resorcina.Fórmula B massa molBcular - C,H, O2 - 110,11Espacificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).DBscriç60 - Cristais ou pó cristalino incolor ou amarelopálido; exposto à luz e ao ar, adquire coloração rósea.Caracterlsticas físicas - Faixa de fusão: 109-111°C.Con$8rvaç60 - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz e do ar.

SacaroseFórmula e m/J$samolecular - Cu H22 Ou - 342,30Especiflcsç60 - ~ obtida da Ssccharum officinarumLinné (Famfiia GraminBIIB), BBtlI lIulgaras Linné (Família

ChenopodisctNIB) e outras fontes.Descriç60 - Cristais brancos ou incolores; pó cristalinoou massa cristalina ou blocos brancos. Inodoro. Saboradocicado. Estável ao ar. Finamente dividido é higros-cópico e absorve até 1 por cento de umidade. Não contémaditivos.CarsctBrlsticss físicas - Decomposição: entre 160 e186°C.ConsBrvllÇ60 - Recipientes bem fechados.

Sacarose 0,1 por cento (p/V) em piridinaEspacificlIÇ60 - Contém 0,1 g de sacarose em piridinaa 100 ml.ConsBrvllÇ1o - Recipientes bem fechados.Segurança - Tóxico.

SafraninaODBscriç60 - Pó vermelho escuro. Consiste de misturade cloreto de 3,7-diamino-2,8-dimetil-5-fenilfenazínio(C:ZOHI9QN4 - 350,85) e cloreto de 3,7-diamino-2,8-dimetil-5,o-tolilfenazínio (C21H21ClN4 - 364,88). Indica-dor de óxido-redução - forma oxidada: pH ácido, violeta-azulado; pH alcalino, parda; forma reduzida: incolortanto na acidez quanto na alcalinidade.Caractllrlsticas físicas - Absorção máxima: 530-533 nm.Conrervaç6o - Recipientes bem fechados.

Sílica-sel, dessecadaFórmula e massa molBcular - Si02 - 60,08Espacificaçlo - Ácido silícico coloidal, polimerizado,previamente desidratado; contém cloreto de cobalto comoindicador.Descriç60 - Grânulos vítreos, amorios, de granulometriavariável, com grânulos impregnados com indicador decapacidade de adsorção pela cor azul a IÓsea.Conrervaçlo - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger da umidade.Categoria - Dessecante.

Sílica-gel "G"Sinonlmia - Gel de sílica "G".EspecificlIÇ60 - Contém aproximadamente 13,0 porcento (p/p) de sulfato de cálcio hemüdratado.Descriçlo - Pó fino branco de granulometria variávelentre 10 e 40 jJm, homogêneo.CsrsctBr/sticas "sicas - pH: suspensão a 10,0 por cento(p/V) em água isenta de dióxido de carbono, obtida poragitação durant~ 15 minutos; determinação potencio-métrica aproximadamente 7.Consarvaçlo - ReciPientes bem fechados.CatllflOria - Suporte para cromatografia.

Sílica-gel "GF-254"Sinonlmia - Gel de sílica GF-254.EspecificlIÇ60 - Contém aproximadamente 13,0 porcento (p/p) de sulfato de cálcio hemiidratado e aproxi-madamente 1,5 por cento (p/p) de indicador de fluores-cência de intensidade máxima a 254 nm.Descriç/Jo - Pó fino branco de granulometria variávelentre 10 e 40 jJm, homogêneo.Csrscter/sticas flsicas - pH: ver sílica-gel "G".ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.Catagoria - Suporte para cromatografia.

St1ica-gel"H"Sinonlmia - Gel de sílica "H".Descriçlo - Pó fino branco, de granulometria variávelentre 10 e 40 jJm, homogêneo.Carscteristicas "sicas - Ver sílica-gel ''O''.ConserllllÇ60 - Recipientes bem fechados.Catagoria - Suporte para cromatografia.

St1ica-sel "HF 254"Sinonlmia - Gel de sílica "HF 254".EspecificlIÇ60 - Contém aproximadamente 1,5 porcento (P/V) de indicador de fluorescência de intensidademáxima a 254 nrn.Descriç60 - Pó fino branco de granulometria variávelentre 10 e 40 jJm, homogêneo.Características físicas - pH: ver sílica-gel "G".ConsBrllllÇ1Jo- Recipientes bem fechados.Categoria - Suporte para cromatografia.

Sódio SRA - 200 jJg/mlEspecificlIÇ60 - Contém 0,5084 g de cloreto de sódio emágua a 1000 ml.Conservaç60 - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno) .

Solução de bário 10 ppmEspecificaçlo - Contém 1,779 g de BaCl2 • 2H2 O em águaa 1000 ml. Para uso, diluir 1 : 100.Conssrvaçlo - Recipientes bem fechados e inertes (tipopolietileno).Informaçao adicional - Solução padrão para ensaio-limite.

Soluçio de cádmio 5 ppmEspecificsç'o - Contém 0,229 g de sulfato de cádmioem água a 100 ml, corresponde a 1000 ~/ml de cádmio.Para uso, diluir 1:200.Conservaç60 - Recipientes bem fechados e inertes (tipopolietileno ).Informaçlo adicional - Solução padrão para ensaio-limite.

Solução de c1oreto 5 ppmEspacificlIÇio - Contém 0,824 g de cloreto de sódio emágua a 1000 ml. Para uso diluir 1: 100.Contlllrvaçlo - Recipientes bem fechados.Informsçao adicional - Solução padrão para ensaio-limite.

Soluçio de eltanho 5 ppmEspacificsção - Contém 1,2253 g de acetato de estanho.1/2 H20 em 25,0 ml de ácido clorídrico em água a1000 mI. Para uso, diluir 1:100 em ácido clorídrico 2,5por cento (P/V).

Conssrvaç60 - Recipientes bem fechados.Informaçlo adicional - Solução padrão para ensaio-limite.

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Soluçio de Kul·FischerSínonfmía - Reagente iodo-sulfurado.Especificaçl10 - Constituído de duas soluções: Solução I:a mistura de 70 ml de metanol e 35 ml de piridina, isentade água. adicionu, sob refrigeração e ausência de umidade,dióxido de enxofre seco até obter acréscimo em peso de9 g. Misturar; Solução 2: Contém 12,6 g de iodo emmetanol a 100 mI.Conservaçlo - Em recipientes de vidro herméticos.Estabilidade - Decompõe-se continuamente.Armazensgem - Proteger da umidade e da luz. Mantersob refrigeração.Segurança - Tóxico. Inflamável.Informaçlo adicional - Para determinação do teor deágua.

Solução de zinco 10 ppmEspecificação - Contém.4.398g de ZnSO•• 7H,O emácido &Cético a 1,0 por cento (V/V) a 100 ml. Para uso,diluir I: 100.Conservação - Recipientes bem fechados e inertes (tipopolietileno).Informação adicional - Solução padrão para ensaio-limite.

Subnitrato de bismutoSinonfmia - Oxinitrato de bismuto.Fórmula e massa molecular - BisO(OH).(NO,).- 1461.99.Especificaç/io - ~ sal básico que contém. no mínimo, oequivalente a 79,0 por cento de trióxido de bismuto(Bi,03) (p/p).Descriçlo - Pó branco, denso, higroscópico, inodoro esem gosto. Apresenta reação alcalina diante do papelde tornassol.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.Categoria - Antiácido.

Sudan IIIFórmula e massa molecular - C•• H'6 N. °- 352,40Descriçio - Pó vermelho-marromConservaçlJo - Recipientes bem fechados.

SulfanilamidaFórmula e massa molecular - C6H8 N, 0, 5 - 172,20Descriçlo - Pó cristalino branco ou quase branco.Caracterfsticas ffsicas: Ponto de fusão: aproximadamente165°C.ConservaçlJo - Recipientes bem fechados.Categoria - Antibacteriano.

Sulfato de amônioFórmula e massa molecular- (NH.), 50. - 132,13EspecificaçlJo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).Descriçlo - Cristais incolores, inodoros.CanlCterísticas ffsicas - Decompõe-se acima de 280°C.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Sulfato de bárioFórmula e massa molecular - Ba 504 - 233,39Especificaçlo - Contém, no mínimo, 97,5 por cento(p/p).Descriçlo - Pó branco. fino e denso. Inodoro e insípido.Conservação - Recipientes bem fechados.Categoria - Contraste radiológico para o trato gastrin-testinal.

Sulfato de cádmioFórmula e massa molecular - 3CdSO •• 8H, °- 769,49Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento (p/p).Descrição - Pó cristalino, incolor e inodoro.Conservação - Recipientes bem fechados.

Sulfato de cálcio, hemüdratadoFórmula e massa molecular - CaSO•. 1/2H, 0- 145,14Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(pip), calculado sobre base seca.Descriçlo - Pó branco, fino; contém aproximadamente7,0 por cento de água.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Sulfato de cálcio, soluçio saturada, SRPreparaç'o - Agitar 5,0 g de sulfato de cálcio hemiidra-tado com 100 ml de água, durante uma hora. Filtrarantes do uso.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Sulfato cúprico, pentaidratadoFórmula e massa molecular - CuSO•. 5H, 0- 249,68Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,5 por cento(p/p) calculado sobre a substância dessecada a 250°C.Descriçlo - Cristais, pó ou grânulos azuis. Em contatocom o u efloresce lentamente.Características físicas - Aquecido a 250 ·C, até pesoconstante, perde entre 33,0 a 36,5 por cento de seupeso.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger do ar.SlIf/ufJInça - Irritante.

Sulfato cúprico SREspecifiCIIÇIo - Contém 10,0 g sulfato cúprico pentai-dratado em água a 100 ml.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.

Sulfato de manganêsF6rmula e maSlll molecular - MnSO•. 4H, ° - 223,14EspecificaçlJo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(p/p) de MnSO•• calculado sobre a substância dessecadaa 450-500 0c.Descriç60 - Cristais ou pó cristalino de cor rósea. Inodo-ro. Efloresce lentamente.CaracterfsticM ffsicM - Perde água a aproximadamente450 ·C.Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Informaç6oadicional- °produto comercial normalmenteé mistura de sulfato de manganês tetra e pentaidratado.

Sulfato de potássioFórmula e massa molecular - K, SO. - 174,25Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p) , calculado sobre a substância dessecada.Descriç/Jo - Cristais incolores ou pó cristalino branco,de sabor amargo.Caracterfsticas físicas - Solução aquosa com caráterneutro. Ponto de fusão: 1.067 ·C.Conservaçlo - Recipientes fechados.

Sulfato de protaminaEspecificação - Consiste em mistura de proteínas simples,obtidas de esperma e testículos de espécies adequadas depeixes. Possui a propriedade de neutralizar a heparina.

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DtI.criçlo - PÓ cristalino fino, branco ou amodo fraca·mente corado.Con.tlrVIIÇIo - Recipientes bem fechados, sob refrige-ração.ArmllZtlflllg8fTI - Proteger do calor.

Sulfato de sódio anidroFórmuls ti mas. molecular - Preparado a partir doNa2SO•. 10 H2O por aquecimento a aproximadamente100 oCo Contém, no mínimo, 99,0 por cento (pjp),calculado sobre a substância dessecada.OtIlCriç60 - Pó fino, branco, "solto", inodoro, de saborsalgado fracamente amargo. HigroSCÓpico.CartlCtflrlltiCll' f(.iClls - Ponto de fusão: aproximadamen-te SOO°C.Conservaç60 - Recipientes bem fechados.ArmsztlnBf/tIfI'! - Proteger da umidade.

Sulfato de s6dio decaidratadoSinonlmia - Sal de Glauber.Fórmula ti mBlSs molecular - Na2 SO•. 10H2O - 322,19E.pecifiCIIÇ60 - Contém no mínimo 99,0 por cento(pjp) de Na2SO., calculado em relação à substânciadessecada.OtI.criçlo - Cristais incolores transparentes ou pó cris-talino branco, eflorescente, inodoro, de sabor salgadofracamente amargo.c.,..c,.,.fltiCll$ f/siClls - Ponto de fusão: 32,5 oCo (Di5-solve-se a aproximadamente 33°C em sua água de cris-talizaçãu)Conservaçlo - Recipientes bem fechados.Armszenag8fTI - Proteger do calor.

Sulfato de zinco, heptaidratadoFórmula ti mas. molecular - znSO •. 7H2O - 287,58Especi(icsç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(pjp) de ZnSO•. 7H20 ou, no mínimo, 55,6 por cento(pjp) de ZnSO•.DelCriç60 - Pó cristalino branco ou cristais incolorestransparentes. lnodoro, de gosto adstringente. Eflores-cente.Caracttlrlsticas ffsicas - À temperatura de 280°C torna-seanidro.Con.ervsç60 - Recipientes não-metálicos bem fechados.ArmszBnagsm - Proteger da umidade.

Sulfato de zinco 0,1 MDescriç60 - Contém 28,75 g de sulfato de zinco hepta-idratado em água a 1000 ml.Constlrvsç60 - Recipientes não-metálicos bem fechados.

Sulfato férrico5inonlmia - Persulfato férrico.F6rmula ti massa molecular - Fe2(SO.),.xH20Espeeificsçlo - O produto comercial contém normal-mente cerca de 20 por cento de água (pjp).OtIscriç60 - Pó branco a amarelo, muito higroscópico;decompõe-se em presença do ar.Constlrvsç60 - Recipiéntes bem fechados.ArmszBnag8fTI - Proteger da luz e do ar.

Sulfato férrico amoniacalFórmula ti ma•• moleeular - FeNH.(SO.)2 .12H2 O --482,18.Descriç60 - Cristais transparentes incolores a violeta--pálido. lnodoro. Eflorescente.

CsrtlCtflrf.tiCll' ffsicas - Ponto de fusão: aproximada·mente 37°C.Conservsç60 - Recipientes bem fechados.

Sulfato férrico amoniacal SREspecificsç60 - Contém 10,0 g em água a 100 ml.Conservsç60 - Recipientes bem fechados.

Sulfato férrico-ferricianeto de potáaio SRPreparaç60 - Misturar volumes iguais da solução 0,5por cento (P/V) de sulfato férrico em ácido sulfúrico0,5 M e da solução a 0,2 por cento (p/V) de ferricianetode potássio.Esrabílídsde - Preparar no momento de uso.

Sulfato ferroso, heptaidratadoSínonfmia - Sulfato de ferro, heptaidratado.F6rmula emBlSBmolecular - FeSO •. 7H20 - 278,01Especificsç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento(pjp) de FeSO •. 7H2O.Descriçlo - Cristais azul-esverdeados; grânulos ou pócristalino verde. Inodoro. Eflorescente. Oxida-se pelaumidade e luminosidade a sulfato básico de ferro(llI)de cor marrom.Caracterlsticas (isic. - A 65 ·C transforma-se em monol-dratado.ConsBrvsç60 - Recipientes bem fechados.Armszenagem - Proteger do ar e da umidade.Informaç60 adicional - Não usar quando tiver cor mar·rom [sulfato básico de ferro(lII)].

Sulfato ferroso SREspecificsç60 - Contém 8,0 g de sulfato ferroso heptai-dratado em água fria, recentemente fervida, a 100 ml.Preparar no momento de uso.Conservaç60 - Recipientes bem fechados.Armszensgem - Proteger da luz, do ar e do calor.

Sulfato ferroso 0,5 MEspecificaç60 - Contém 139,0 g de sulfato ferrosoheptaidratado em água a 1000 mI. Preparar 100 ml,no momento de uso.Conservsçlo - Recipientes bem fechados.Armszenagsm - Proteger da luz, do ar e do calor.

Sulfeto de amônio, em soluçioFórmuls ti mB11i8molecular - (NH.)2 S - 68,14E.pecificaçlo - Contém usualmente entre 16 a 20 porcento equivalente em suifeto de enxofre expresso em(NH.)2S,Descriçlo - Líquido de coloração amarela até vermelha,com odor amoniacal e de suifeto de hidrogênio. Crista-liza a temperaturas inferiores a O oCoInformaçiJtII adicionais - Para rotina analítica, usesulfeto de amônio SR.

Sulfeto de amônio SRPrepsf'8Çio - Saturar 60 ml de amônia SR com sulfetode hidrogênio e juntar 40 ml de amônia SR. Usar soluçãode preparo recente.Conservaç60 - Recipiente pequeno, bem cheio.Armszenagem - Proteger da luz e do calor.Estabilidade - Diante de precipitação abundante deenxofre, desprezar a solução.

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Sulfeto de hidroJênioSinonlmia - Ácido sulfídricoFórmula, mlJSla molecular - H2S - 34,08E,pecificlIÇlo - Produzido pelo tratamento de sulfetoferroso (ou outros sulfetos) com ácidos sulfúrico ouclorídrico diluídos.DelCriçlo - Gás incolor de odor característico e saboradocicado; mais denso do que o ar.Caracterf,ticas flsicas - Densidade relativa ao ar: 1,19.Temperatura de igniçio: 260°C.ConsarvllÇlo - Disponível também em cilindros pressu-rizad01.Ssgurençe - Tóxico. Veneno. Inflamável.

Sulfeto de hidrogênio SREl{JIJCificlIÇ'o - A solução aquosa saturada a 20°Ccontém em torno de 0,4 a 0,5 por cento (p/V). Prepa-rada pela passagem de H2S em água fria.Caracterf,ticIJ' fI,ica, - pH da soluçio aquosa recém--preparada: 4,5.E,tabilidada - Preparar para uso imediato.Ssgurança - T6xico. Veneno! Inflamável.

Sulfeto de &ódioFórmule e malSa molecular -Na2 S.9H20- 240,18Dercriçlo - Cristais mcolores deliqüescentes que se am.relam pelo ar e pela ação da luz; de odor semelhante aodo sulfeto de hidrogênio.Caract,rfsticas fl,icas - Ponto ae fusão: aproximada-mente 50°C.Con,ervllÇ'o - Recipiente bem fechado, no frio.ArmuenBfJem - Proteger do ar, da luz e do calor.

Sulfeto de &ódioSRE,peclficaç'o - Contém 1,0 g (p/V) em água a 10 ml.Estabilidade - Preparar para consumo imediato.

TaninoSinonlmla - Ácido tânico.Especlficaç'o - Obtido de cascas de diversas plantas,consistindo, especialmente, de mistura de substânciaspolifen6licas.De,crlçlo - P6 amarelo a marrom. Odor fracamentecaracterístico e sabor adstringente.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.ArmazenBfJflm - Proteger da luz.Rotulaflllm - A rotulagem deve indicar a fonte botânica.

Tartarato ácido de epinefrinaSlnonlmia - Bitartarato de epmefrina.Fórmula e massa molecular - eu H" NO, - 333,29Especlflcaçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p/p), calculado sobre a substância dessecada.DelCrlç'o - Cristais ou pó cristalino branco a branco-cinza. Inodoro.CafBcterlsticas flslcas - Ponto de fusão: aproximada-mente 150°C, com decomposição.Con.rvaç'o - Recipientes herméticos.Estabilidade - Escurece lentamente pela exposição aoar e à luz.ArmazenBfJflm - Proteger do ar e da luz.Cattlfloria - Adrenérgico.

Tartarito de sódioFórmulB e massa molecular - C. H. 0. Na2 .2H2 ° -230,08

E,ptIClflclIÇlo - Contém 84,34 por cento de C. H. 0, Na2e 15,66 por cento de H20. Aquecido a 150°C, perde, nom{nimQ, 15,6 e, no máximo, 15,7 por cento de seu peso.DelCrlçlo - Cristais transparentes.Con.rvllÇ'o - Recipientes bem fechados.

Tartarato de !Ódio e potássioSlnonfmla - Sal de RocheUe ou de Seignette, tartaratoduplo de potássio e s6dio, tártaro emético.Fórmula e masSll molaculllr - C4H4KNa06' 4H~ 0-282,22; anidro - 210,16Especlficllç'o - Contem, no mínimo, 99,0 por cento(p/p), calculado em base seca de C.H.KNaO,.Descrlçlo - Cristais incolores ou p6 cristalino branco,inodoro, de sabor salgado. Eflorescente ao ar quente.Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.Arrntlzenllgem - Proteger do calor.

Tartarato de !Ódio e potássio SRElPtlClficllçlo - Contém 20,0 por cento (p/V).Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.

Tetraborato sódicoSinonfmia - Borato sódico, bórax.Fórmula e massa mo/ecular - Na2 8.07 .10H20 - 381,37;anidro - 201,22EsptIClficlIÇio - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).DelCrlçlo - Cristais incolores ou pó cristálino branco,inodoro, de sabor cáustico. Eflorescente.ConSBrJIIIÇIo - Recipientes bem fechados; efloresce aoar seco.Armazentlf/em - Proteger do ar.

Tetraborato IÓdico 0,01 MPrllpafBçlo - Dissolver 3,80g de Na28.0,.10H20 emágua a 1000 ml.Con.rvlIÇ'o - Recipientes bem fechados.Arrntlzenllflllm - Proteger do dióxido de carbono.Informllçlo adlcional- Calibração de medidor de pH.

Tetracloreto de carbonoFórmula 11maSSllmolecular - CCl. - 153,82.EsptICificlIÇ'o - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).DII,criç'o - Líquido incolor, límpido, denso e de odorcaracterístico.Carscterf,ticlIs ffsicas - Ponto de ebuliçio: 76-77 oCoDensidade: 1,588 a 1,590. Indice de refração (n20):1,4607.Con.rvllçlo - Recipientes herméticos.ArmazenBfJflm - Proteger da luz e do calor.Segurança - Veneno (nas formas líquida e gasosa)!Informaçlo adicional - Não é inflamável, porém liberafosgênio (t6xico) em presença de chama.

Tetrafenilborato de sódioFórmulB a rntISSIImolllcul.r - C2• H20BNa - 342,22DlIscriç'o - Pó ou cristais brancos ou quase brancos.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.

Tetra\drofuranoFórmula 11massa molecular - C. H, O - 72,11.EsptICificllçlo - ° produto é adicionado de establlizantes(p-cresol, hidroquinona) na proporção 0,05.{1,1 por centopara evitar a formação excessiva de peróxidos.

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D.lCriç,o - Líquido incolor. Odor intenso e semelhanteao do éter.~f8Ct.rl'tic.' ff,ic •• - Ponto de ebulição: 65-66°C.Densidade: aproximadamente 0,889. fndice de refraçlo(nO): 1,4070.Con.rll.çlo - Recipientes bem fechados: pequenose repletos.Armsnnllf/tlm - Proteger da luz.SegunJnçs- Irritante à pele, olhos e mucosas.

Tetnoxalato de potúsloF6rmuls. msWl mol.cul.r - C4 H, KO•• 2H, °- 254,20D.lCriç'o - Pó cristalino branco ou cristais incolores oubrancos.':on.rIlBÇ'o - Recipientes bem fechados.

Tetnoxalato de potúslo 0,05 MPrep.r.çlo - Dissolver 12,71 g de tetraoxalato de potás-sio dUdntado em 'aua a 1000 ml.Con.rIlBÇ'o - Recipientes bem fechados.Informsçlo .dicionsl- Calibraçlo de medidor de pH.

TioacetamidaF6rmuls. m.". mol.cul.r - C, H. NS - 75,13.D.lCriç'o - Cristais ou pó cristalino branco. Fraco odorde mercaptana.ClIrsct.r1ltic •• fl,ic •• - Ponto de fusão: 113-114 oCoCon.rtmÇlo - Recipientes bem fechados.

Tioacetamlda SRP,.,p.nJÇ'o - Misturar 0,2 ml da solução de tioacetamidaa 4,0 por cento (p/V) e 1,0 ml da seguinte mistura: 1,5 mlde hidr6xido de sódio 1 M, 0,5 ml de água e 2,0 ml deglicerol. Aquecer em banho-maria durante 20 segundosE,t.bilid.de - Preparar no momento de uso.

Tioclanato de ImônloSinonfmiB - Sulfocianato de amônio.Fórmul., m." molecul.r - N14SCN - 76,12Descriçlo - Cristais deliqüescentes.ClInJCterl,tic. ff,ies, - Ponto de fusão: aproximada-mente 149°C.Con~rvsçlo - Recipientes herméticos.ArmllZflnllgtlfTl - Proteger da umidade.

Tloclanato de am6nlo SRE,pecifiesçlo - Contém 8,0 g em água a 100 mLConserll.çlo - Recipientes bem fechados.

Tloclanato de amônio 0,5 MEspeciflc.çlo - Contém 3,8068 em ásua a 100 ml.Con.rvsçlo - Recipientes bem fechados.

TIoclanato de potássioSinonfmill - Sulfocianato de potássio.Fórmulll • mu" molllculer - KSCN - 97,18E$pecfficBÇIo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(p/p).ClInJcter{,ticn ff,icu - Ponto de fusão: aproximada-mente 173°C.Con.rllsçlo - Recipientes bem fechados.SegunJnç. - Pode causar erupções cutâneas, psicose!

Tioclanato de potúsio aproximadamente MEspecificsç'o - Contém 9,7 por cento em ásua (p/V).

Tlopcoiato de s6dioFórmul •• mll"lI molecul.r - C.H,NaO,S - 114,09E,pecifiellÇ6o - Contém, no mínimo, 95,0 por cento(p/p).Deseriçlo - Pó cristalino branco, higroscópico, de odorfraco característico.Conservaçlo - Recipientes herméticos.Armszenegem - Proteger da luz e do ar.

Tiouulfato de IÓdioSinonfmi. - Hipossulfito de sódio R.Fórmul •• mil'" mol.eul.r - Na, S, 0, .5H, 0- 248,17Especifiesçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento(P/p), calculado sobre a substância dessecada.DelCriç'o - Cristais incolores, ou pó cristalino branco,facilmente eflorescentes, de sabor fracamente amargo.ClInJcterf,tic., fl,icBl - Ponto de fusâo: aproximada-mente 48°C (aquecimento rápido). Dissolve em suaágua de cristalização a aproximadamente 49 oCoConsertlllçio - Recipientes bem fechados.

TlolSUlfato de sódio 0,1 MPrt1psnJÇio - Dissolver 2,5 g de tiossulfato de sódio e0,02 g de carbonato de sódio em água isenta de dióxidode carbono a 100 mLConSllrllBÇio - Recipientes bem fechados.

ToluenoSinonimis - Metilbenzeno, toluol.Fórmula" m.sSll moleculsr - C,H. - 92,14Dflscriç'o - Líquido incolor de odor característico.Inflamável.ClIraeterlsticlIs físicas ~ Ponto de ebulição: 110-111 0c.Densidade: aproximadamente 0,87. fndice de refração(nO): 1,4967.SegunJnçs- Tóxico! Inflamável!

TorinaF6rmul. fi mBISII moleculBr - CUHIIAsN,Na1010S, -530,19

Trióxido de arsênioSinonlmi. - Óxido arsenioso.F6rmul. e m.SI' molecul.r - As,O, - 197,84Descr;ç'o - Pó cristalino branco ou transparente, oumassa amorfa.CBracterf,tieBl fl,icBl - Aquecimento rápido determinafusfo ou sublimação.Con.rIlBÇ'o - Recipientes bem fechados.Stlf/UnJnçll- Veneno!

Trióxido de cromoSinonfmÍB - Anidrido clÔmico.F6rmullI" mil'" mol.eulllr - CrO, - 99,99D.scriçlo - Cristais ou pó granulado ou escamas marrom·avermelhadas, deliqüescentes.CBrllCterlltic., flsie •• - Ponto de fuslo: aproximada-mente 197 °C.Con.rvaç'o - Recipientes de vidro herméticos.Armllzenl{/flm - Evitar proximidade com inflamáveis.Segurençs - Oxidante enérgico. Irritante.

TrombinaE,pecificlIÇ'o - Preparado biológico obtido de plasmahumano, por técnicas de fracionamento apropriadas.D"lCriç'o - PÓamorio de cor creme.Con.rllllÇlo - Recipientes bem fechados, sob refrige-ração, especificando data de preparação e potência.

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ArrNzllnegem - Proteger da luz, da umidade e do oxi·gênio.ClItegorill - Enzima. Hemostático local.

TromboplutinaSinonímill - Fator 111 (coagulação sangUínea)..ElfHJCifiCIIÇIo- Preparado biológico de origem animal,obtido por extração de determinados órgãos: cérebro,pulmlo.DIIscriçlo - Pó ou suspensão de cor amarelada, de odorcaracterístico.ClIrectrlrí,tic., ff,ic.l - Na presença de concentraçõesapropriadas de íons cálcio, apresenta atividade trombo-quinase na coagulação sangUínea.Co".rvIIÇIo - Recipientes herméticos.Rotulegem - Especificar na composição: íons e qentesantimicrobianos, suas concentrações, bem como orilem,data de preparação, atividade.Armazenllgem - Proteger do calor e umidade. Manter sobrefrileração .ClItegorill - Preparação com atividade enzimática. Hemos-tático local.

TrometaminaF6rmulll li msus moleculsr - C.Hu NOs - 121,14ElPecifiCllçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento,calculado sobre a subltância dessecada.DII,criçlo - Cristais brancos.ClIrectrlrí,tics, ff,ic., - Faixa de fusão: 168-172 oCopU da solução 0,1 M: 10,4.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.

Vufuina l6dicaF6rmule li m_ moleculsr - C1• H1 5 NaO. - 330,31

ElPecificBçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento(p/p), calculado em relação à substância dessecada.DelCl'içlo - Pó cristalino ou amorfo, de sabor fracamenteamargo.Con.rvllÇlo - Recipientes bem fechados.ArlTlllzenllgtlm - Proteger da luz .ClItegoris - Anticoagulante.

Zinco, ativadoPrtlpsfllÇlo - Cobrir uma quantidade de zinco granuladocom solução de ácido cloroplatínico(lV) contendoSO/lg/ml. Deixar em repouso durante 10 minutos. Apóslavar, escorrer e secar imediatamente.Con.rtlllÇ60 - Recipientes bem fechados.

Zinco, panuladoSfmbolo li mBUlIst6mics - Zn - 65,38DelCl'içlo - Metal lustroso branco-azulado. Estável ao arseco. Converte-se em carbonato básico quando expostoà umidade.ClI,.ctrlrf,tics, fí,ics, - Toma-se maleável a 100-150 oCoQueima em presença do ar com chama verde-azulada.Con.rvllÇlo - Recipientes bem fechados.Armuenlll/flm - Proteger da umidade.StlgurtlnÇll - Tóxico!

Zinco SRA - 5 malmlElP«;ifiCIIÇ'o - Contém 2,50 g de zinco granulado em20 mI de ácido clorídrico 5 M. Completar com água aSOOmLCon.rtlllÇlo - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno ).

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XII.3. SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS

As soluções volumétricas (SV) estão acompanhadas de método de padronização, embora possam existir outros queconduzam ao mesmo grau de exatidão.

Os valores obtidos na padronização são válidos para todos os usos farmacopéicos.Os reagentes empregados devem possuir grau quimicamente puro e, quando necessário, ser submetidos à dessecação.As soluções volumétricas são padronizadas e usadas a temperaturas ao redor de 25°C. Diante de variações signifi-

cativas de temperatura, a solução volumétrica deve ter título coníllmado na mesma temperatura ou ser aferi da me-diante fator de correção.

Ácido clorídrico M SVElf)flCiflCtlÇlo - Contém 85,0 ml de ácido clorídricoem água a 1000,0 ml.P«Jronizsçlo - Pesar exatamente cerca de 1,5 g decarbonato de sódio anidro. Juntar 100 mI de água eduas gotas de vermelho de metila SI. Adicionar o ácidolentamente, a partir de bureta, até coloração rósea fraca ..Aquecer a soluç;to até ebulição; esfriar e continuar atitulação. Repetir esta seqüência de operações até que oaquecimento não afete a coloração rosea. Calcular amolaridade. Cada 52,99 mg de carbonato de sódio anidroequivale a 1 ml de ácido clorídrico M.Con.rvaç'o - Recipientes herméticos.Armuenegem - Proteger do calor.

Ácido perclórico 0,1 M em ácido acéticoEsp«ificaçio - Contém 10,0 g em ácido acético a1000 ml.PlldronizlIÇio - Dissolver, sob agitação, 8,5 ml de ácidoperclórico em 200 a 300 mI de ácido acético glacial.Acrescentar 20 ml de anidrido acético, diluir a mistura a1000,0 mI com ácido acético glacial e deixar em repousopor 24 horas. Deternúnar o teor de água, que deve situar-se entre 0,02 e 0,05%. Pesar exatamente cerca de 700 mide biftaJato de potássio previamente pulverizado e de.secado a 120°C por 2 horas e dissolvê-Io em 50 ml deácido acético glacial em frasco de erlenmeyer de 250 ml decapacidade. Adicionar 2 gotas de cloreto de metllrosanilí-nio e titular com a solução de ácido perclórico até que acoloração violeta mude para verdtHlsmeralda. Cada 20,42mi de biftalato de potássio equivale a 1 ml de ácido per-clórico 0,1 M.

Ácido lUlfárico M SVElf)flCific~o - Contém 9~,07 g de ácido sulfúrico emágua a 1000,0 mI.PlHironlzaçlo - Adicionar lentamente, sob agitação,60,0 ml de ácido sulfúrico sobre 1020 mI de água. Esfriar'a temperatura ambiente. Determinar a mo\aridade portitulação com carbonato de sódia, conforme descritopara ácido clorídrico M, porém pesando exatamente cercade 3,0 g de carbonato de sódio anidro. Cada 105,98 mg decarbonato de sódio anidro equivale a 1 ml de ácido sulfú-ricoM.

8romato de potássio 0,1 M SVEspflCificaçio - Contém 16,704 i de bromato de potássioem água a 1000 ml.P«Jronizaç6o - Medir exatamente volume em torno de40 ml da solução de bromato de potássio. Juntar 3,0 gde iodeto de potássio e 3,0 ml de ácido clorídrico SR.

Aguardar 5 minutos e titular o iodo liberado com tiossul-fato de sódio 0,1 M, usando 3,0 ml de amido SR comoindicador. Preparar um branco. Corrigir e calcular amolaridade. Cada ml de bromato de potássio correspondca 6 ml de tiossu1fato de sódio 0,1 M.Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

DiclorofenoI-indofenol, soluçio padrioPrepartlçio - Dissolver 0,05 i de 2,6-diclorofenol-indo-fenol sódico em 50 ml de água com 0,042 mg de bicar-bonato de sódio. Agitar Yigorosamente. Após dissolução,completar com água a 200 ml. filtrar.Plldronizaçlo - Pesar exatamente 50 mg de ácido ascór-bico e düuir com ácido metafosfórico-acético SR a50 ml. Para balão de 50 ml, transferir imediatamente2 mI da solução de ácido ascórbico e adicionar 5 mlde ácido metafosfórico-acético SR. Titular rapidamentecom a solução de diclorofenol-indofenol até persistir corrósea por, pelo menos, 5 segundos. Fazer determinaçãoem branco, titulando 7 ml de ácido metafosfórico~céticoSR, adicionada de quantidade de água igual à da soluç;tode diclorofenol-indofenol usada na titulação do ácidoascórbico. Expressar a concentração da solução padrãoem termos de seu equivalente em mg de ácido ascórbico.Con.rv~o - Recipientes bem fechados.

Edetato dislódico 0,05 M SVSinonlmla - EDTA dissõdico 0,05 M, etilenodiaminote-traacetato dissódieo 0,05 M.EsptICific~o - Contém 18,6 i de edetato dissódico dii-dratado em água a 1000 ml.PadronizBÇIo - Pesar exatamente cerca de 200 mg decarbonato de cálcio. Transferir para copo de béquer de400 ml e adicionar 10 ml de água. Agitar e cobrir o copocom vidro de relógio. Juntar 2 ml de ácido clorídricodlluído e agitar até dissolução do carbonato de cálcio.Lavar as paredes do copo de béquer e o vidro de relógiocom água até cerca de 100 mI. Continuar agitando,mapeticamente. Adicionar 30 ml da soluçio de edetatodissõdico a partir de bureta de 50,0 mI. Juntar 15 mlde hidróxido de sódio SR e 300 mg do indicador azul dehidroxinaftol. Continuar a titulaçio da solução de edetatodisllódico até cor azul. Calcular a molaridade.Con.rvtlçIo - Recipientes bem fechados.

Hidróxido de potáaio M SVPreparação - Dissolver 60 g de hidróxido de potássio emágua a 1000 ml. Adicionar solução saturada de hidri>-Xldo de bario, recentemente preparada, até que nào seforme mais precipitado. Agitar e deixar em repousodurante aproximadamente 12 horas. Decantar o líquido

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límpido, ou filtrar, e transferir para recipientes de mate·rial inerte (tipo polietileno).PMJroniz~o - Usar o mesmo procedimento adotadopara o hidr6xido de 56dio M;Con.rll~lo - Recipientes bem fechados, Inertes (tipopolietileno).s.,urença - Cáustico.

Hidróxido de sódio M SVPrtp.reç'o - Preparar solução de hidróxido de s6<110SO%(pN) com água isenta de dióxido de carbono. Esfriar àtemperatura ambiente e deixar sedimentar. RetUar 82 mldo sobrenadante e düuir com água a 1000 ml.PMJroniz.çlo - Pesar exatamente cerca de S I de birta·lato de potássio dessecado e dissolver em 7S ml deálua isenta de dióxido de carbono. Juntar duas gotas defenolfta1eína SI e tituJu com a soluçio de hidr6xido desOdio até. ronnaçlo pennanente de cor rosea. Cada ml dehidlÓxido de s6dio M SV equivale a 204,22 ml de bifta.lato de potássio.Con.rveçlo - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno). Rolhas providas de tubo contendo a misturahidr6xido de sódio e óxido de cálcio.ArfTIIIZtm.!/f1ITI- Proteger do dióxido de cubono.SlIfIurençs - Cáustico.Inform.ção lIdicio~1 - Conferir o título com freqüência.

Hidróxido de tetrabutillUllônlo 0,1 MEspecificec60 - Contém 25,95 g em metanoJ.tolueno a1000ml.PffJDllriIÇ60 - Dissolver 40 g de iodeto de tetra-n·butilamônio em 90 ml de metanol anidro, em frasco deedenmeyer provido de rolha esmerilhada. Colocar embanho de gelo, adicionar 20 g de óxido de prata pulveri-zado, tampar o frasco e agitar vigorosamente por 60 mionutos. Retirar alguns ml e centrifugar. Verificar presen.ça de iodeto no líquido sobrenadante. Seo teste é positivo,adicionar mais 2 g de óxido de prata e deixar em repousopor 30 minutos, agitando ocasionalmente. Filtrar atravésde funil de placa porosa, lavar o erlenmeyer e o funicom 3 porções de 50 ml de tolueno e juntar o toluenode lavagem ao filtrado. Completar o volume a 1000 mlcom a mistura de três volumes de tolueno anidro e umvolume de metanol anidro. Passar sobre a sol'uçfo,por10 minutos, corrente de nitrogênio isento de dióxidode carbono. Guardar em recipiente protegido do dióxidode carbono e da umidade. Consumir em 60 dias. Deter-minar a molaridade no dia de uso, dissolvendo cerca de400 mg de ácido benzóico exatamente pesados, em80 ml de dimetilformamida. Adicionar a esta solução3 gotas de solução de azul de timol em dimetilforrnamidaa 1% (pN) e titular com solução de hidlÓxido de tetnbu-ti/amônio até coloração azul. Utilizar bureta provida detubo de absorção de dióxido de carbono. Efetuar ensaioem branco. Cada ml de hidróxido de tetnbutDamônioequivale a 12,21 mg de ácido benzóico.10<100.1 MSVPlTIfJereção- Dissolver cerca de 13 g de iodo em t 00 mlde iodeto de potássio 3,6 por cento (p/V). Juntar trêsgotas de ácido clorídrico e completar com qua a1000 ml.PMJronizeçio - Pesar exatamente cerca de 150 mg detrióxido de arsênio. Dissolver em 20 ml de hidróxido desódio M, aquecendo se necessário. Adicionar 40 ml deágua, duas gotas de alaranjado de metila SI e ácido c1orí·drico diluído até cor rósea. Juntar 50 ml de carbonatode sõdio a 4,0 por cento (pIV) e 3,0 ml de amido SI.Titular com a solução de iodo. a partir de bureta, até

cor azul permanente. Calcular a molaridade. Cada 4,946ma de tri6xido de arsênio equivale a 1,0 ml de iodoO,lM.Con.rv.çlo - Recipientes de vidro bem fechados.Arm.nn.m - Proteler da luz.

Metóxido de IÓdlo 0,1 M SVEsptlclfic.çlo - Contém 5,402 g em solução tolueno·metanol a 1000 ml.Aldronjz~o - Esfriar em banho de gelo 150 ml demetanol, contidos em balão volumétrico de 1000 ml.Adicionar, em pequenas porções, cerca de 2,5 g de sódiometálico recém-cortado. Após a dissoluçã'o do metal,adicionar tolueno até completar 1000 ml e misturar.Manter esta solução em recipiente ao abrigo do dióxidode carbono. Pesar exatamente cerca de 400 ml de ácidobenzóico, dissolver em 80 ml de dimetilfonnamida, adi-cionar 3 gotas de solução de azul de timol em dimetilfor-mamida a 1% (PN) e titular pela solução de metóxido desódio até o aparecimento de coloraçfo azul. Cada 12,21mg de ácido benzóico equivale a 1 ml de metóxido desódio 0,1 M.

Nitrato de mercúrio(lI) 0,1 M SVSinonlmia - Nitrato mercúrico 0,1 M.Preperação - Dissolver cerca de 35 g de nitrato de mercú-rio(lI) em 5,0 ml de ácido nítrico e 500 ml de água.Completar com água a 1000 ml.Pedronizaçlo - A 20,0 ml desta solução, adicionar 2 mlde ácido nítrico SR e 2 ml de sulfato férrico amoniacalSR. Resfriar à temperatura inferior a 20°C e titular comtiocianato de amônio 0,1 M até aparecimento permanenteda coloração marrom. Calcular a molaridade.Conservação - Recipientes bem fechados.

Nitrato de prata 0,1 M SVPreperaçlo - Dissolver cerca de 17,5 g de nitrato deprata em água a 1000 ml.Pedronizeçlo - Pesar exatamente cerca de 100 mg decloreto de sódio, dessecado; transferir para copo debéquer de 150 ml e dissolver em 5 ml de água. Juntar5 ml de ácido acético SR, 50 ml de metanol e trêsgotas de eosina Y SI. Agitar, de preferência com agitadormagnético, e titular com a solução de nitrato de prata.Calcular a moluidade. Cada ml de nitrato de prata 0,1 MSV corresponde a 5,844 mg de cloreto de sódio.

ConllBrvaçlo - Recipientes bem fechados.Armazenegem - Proteger da luz.

Nitrito de sódio 0,1 M SVEspecificação - Contém 6,900 g de nitrito de sódio emágua a 1000 ml.PadronizeçíJo - Dissolver 7,5 g de nitrito de sódio emágua e completar o volume a 1000 ml. Pesar exatamentecerca de 500 mg de sulfanilamida previamente dessecadapor 3 horas aiOS oCo Transferir para béquer, adicionar20 ml de ácido clorídrico e 50 ml de água. Agitar atédissolução e esfriar a 15°C. Mantendo a temperatura emtorno de 15 ·e, titular lentamente com solução de nitritode sódio usando como indicador externo amido iodetado,até viragem. Cada 17,22 mg de sulfanilamida equivalema 1 ml de nitrito de sõdio 0,1 M.

Sulfato de zinco 0,1 M SVEspecificação - Contém 16,144 g de sulfato de zincoheptaidratado em água a 1000 ml.Preparação _. Dissolver 28,8 g de sulfato de zinco em

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Ílua e completar o volume a 1 000 rnl. Pipetar 20 mlda soluçA'o de edetato diss6dico 0,05 M para um frascode Erlen meyer de 250 niJ. e adicionar, nesta ordem, 20 mlde soluçfo tampao ácido acético-acetato de amônio.100 ml de álcool e 2 ml de ditizona SR. Titular pelasoluçlo de sulfato de zinco até a coloração rosa claro.Calcular a molaridade.

Tetrafenilborato de lÓdio 0,02 MSVPreper.çIo - Dissolver 6,845 g de tetrafenilborato desódio em áaua a 1000 ml.PMJronlz~ - Plpetar duas porções de 15 rol em doiscopos de béquer. A cada um deles, adicionar 1,0 ml deácido acético SR, 25 ml de água e, lentamente, sobagitaçfo, 25 ml de blftalato de potássio a 5,0 por cento(p/V). Deixar em repouso por duas horas. Filtrar umadas misturas em cadinho fl1trante, de vidro sinterizado(porosidade 100-160 micrômetros) e lavar o precipitadocom água fria. Transferir o precipitado com 50 ml de águae agitar intermitentemente por 30 minutos. Filtrar e usaro fl1trado como soluçio saturada de tetrafenllborato depotássio no seguinte procedimento de padronizaçio.Filtrar a segunda mistura em cadinho filtrante, de vidrosinterizado, tarado, e lavar com três porções de 5 ml dasoluçlo saturada de tetrafenilborato de potássio. Secar oprecipitado a 105°C durante uma hora. Cada g de tetra-fenilborato de potássio equivale a 955,1 mg de tetrafenil-borato de s6dio. A partir do peso do tetrafenilborato desódio obtido, calcular a molari,dade da solução.COnllBrvlJÇ'o- Recipientes bem fechados.

E,tellldlld. - Usar soluções recentes.

Tiocianato de am6nio 0,1 M SVp,.".,.çlo - Dissolver cerca de 8,0 g de tioclanato deamônio em áaua a 1000 ml.PMJronlz~ - Misturar exatamente 3011 ml de nitratode prata 0,1 M com 50,0 ml de água, 2,0 ml de ácidonítrico SR e 2,0 ml de sulfato férrlco amoniacal SR.Titular com a soluçlo de tiocianato de amônio até apare-cimento da cor castanho .•vermelhada. Calcular a mola-ridade.Con.rv.ç'o - Recipientes bem fechados.

TIosaulfato de sódio, 0,1 M SVPrepersç'o- Dissolver cerca de 25 g de tiossulfato desódio pentaidratado e 200 mg de carbonato de sódio emágua, recentemente fervida e resfriada, a 1000 ml.Padronlzaçlo - Pesar exatamente cerca de 210 mg dedicromato de potássio, pulverizado e dessecado, e dissol-ver em 100 ml de água. Transferir para bailo de 500 mle adicionar 3,0 g de iodeto de potássio, 2,0 g de bicarbo-nato de sódio e 5,0 ml de ácido clorídrico SR. Agitare deixar em repouso por 10 minutos no escuro. Titularo iodo liberado com a solução de üossulfato de sódioaté cor verde-amarelada. Adicionar 3,0 ml de amidoSR e continuar a titulação até desaparecimento da corBZUl. Calcular a molaridade. Cada ml de tiossulfato desódio 0,1 M SV corresponde a 4,903 mg de dicromatode potássio.

Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.InformllÇlo .dicional- Conferir o título com freqüência.

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Certos ensaios fannacopéicos exigem o ajuste ou a manutenção de pH. Para tal, empregam~e soluções denominadastampões, capazes de suportar variações na atividade de íons hidrogênio. Os componentes requeridos estão descritos noitem Reagentes. Os de natureza cristalina devem ser previamente dessecados a 110-120 °c por uma hora; utilizar águaisenta de dióxido de carbono. A armazenagem deve ser feita em recipientes herméticos e apropriados. Considerar aestabilidade no preparo das quantidades para consumo. A seguir, relacionam-se as soluções 'em ordem crescente devalores de pH. Outros tampões com características particulares são descritos nos textos dos respectivos ensaios.

Tampão acetato - ácido clorídrico - pU 3,5PrePBraç60 - Dissolver 25,0 g de acetato de amônio em35,0 mI de água. Adicionar 38,0 ml de ácido clorídrico7 M. Ajustar o pH com ácido clorídrico 2 M ou comhidróxido de amônio 5 M e diluir a 100 ml com água.

Tamplo acetato - pU 4,4PrePBrBÇIo - Dissolver 136,0 g de acetato de sódio e77 g de acetato de amônio em água e diluir a 1000 mI.Adicionar 250 ml de ácido acético glacial e homogeneizar.

Tampio ácido acético - acetato de amônioPreparação - Dissolver 77,1 g de acetato de amônioem água, adicionar 57,0 ml de ácido acético glacial ecompletar com água a 1000,0 mI.

Tamplo follato - pU 6,0PrePBreçlo - Misturar 50,0 ml de fosfato de potássiomonobásico 0,2 M e 5,70 ml de hidróxido de sódio0,2 M. Completar o volume a 200 ml com água.

Tamplo fOlfato - pU 6,8Pre".raçlo - Dissolver 28,80 g de fosfato de sódiodibásico e 11,45 g de fosfato de potássio tribásico emágua e completar o volume a 1000 ml.

Tamplo fosfato equimolar 0,025 - pH 6,86Pre".rsçlo - Dissolver 3,53 g de fosfato de sódio dibásicoe 3,39 g de fosfato de potássio monobásico em água acompletar o volume a 1000 mI.

Tamplo acetato pH 7,0Preparação - Dissolver 2,73 g de acetato de sódioem aproximadamente 70 ml de água. Ajustar o pH a7.0 com ácido acético 0,5 M. Completar com água alooml.Consertlação - Recipientes bem fechados.

Tamplo fosfato M/15 - pH 7,0PrtlPBreçlo - Dissolver 0,908 g de fosfato de potássiomonobásico em água e diluir a 100 ml. Separadamente,

dissolver 2,38 g de fosfato de sódio dibásico em água ediluir a 100 ml. Misturar 38,9 ml da solução de fosfatode potássio monobásico com 61,1 ml de solução defosfato de sódio dibásico.

Tampio fosfato - pH 7,2Prepartlçlo - Juntar 250,0 ml de fosfato de potássiomonobásico O,2M e 175,0 ml de hidróxido de sódio0,2 M. Completar o volume a 1000 ml.

Tampio a1bumina- fosfato - pU 7,2Preparaçlo - Dissolver 4,26 g de fosfato de sódio dibásicoanidro, 7,6 g de cloreto de sódio e 10 g de albuminasérica bovina em água. Completar o volume a 1 000 mle antes de usar ajustar o pH com hidróxido de sódio2 M ou com ácido fosfórico a 100,0 por cento (P/V).

Tamplo imidazol - pH 7,4PrePBrsçio - Dissolver 3,40 g de irnidazol e 5,84 gde cloreto de sódio R em água. Adicionar 18,6 ml deácido clorídrico 1 M e completar com água a 1000 mI.

Tamplo tria-cloreto de sódio - pH 7,5Pre".raçlo - Dissolver 7,27 g de trometamina e 4,97 gde cloreto de sódio em 950 ml de água. Ajustar o pHem 7,5 com ácido clorídrico 2 M e completar com água a1000 ml.

Tampão barbital - pH 8,6Preparaçlo - A 129,0 ml de áCido clorídrico 0,1 Madicionar volume suficiente de barbital sódico 0,1 Mpara completar 1000 ml.

Tampão cloreto de amônio - pH 10,0Prtlparllçlo - Dissolver 5,4 g de cloreto de amônio em70 ml de hidróxido de amônio 5 M e diluir com água a100 ml.

TamploaIDÔnia - pH 10,9PrePBrsç'o - Dissolver 67,5 g de cloreto de amônio em650 mI de amônia 13,5 M e diluir com água ai 000 ml.

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XUI.ANEXOS

o conteúdo da monopatW CODItantes •• _01 DIo • COIIItitui em exilência farmacopéica. deatiDmdo-tetfo-tOmente i orientaçlo dOI usuários.

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XlII.l. METODOLOGIA PARA OTESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS

(ANTIBIOGRAMA)

Utilizar os discos de sensibilidade aos antibacterianosque satisfaçam às exigências descritas na seção VIII.

O armazenamento dos discos em seu recipiente origi-nal deve ser feito entre as temperaturas de -20 aIO oCoAntes de usar os discos, o recipiente deve ser mantidoem temperatura ambiente por 20 a 30 minutos paradescongelamento. Discos que contêm penicilinas oucefalosporinas, quando em recipientes que já foramabertos, não devem ser usados além de uma semana.

O meio de cultura recomendado para o teste doantibiograma é o meio de Ãgtll' MuelleT-Hinton, conten-do 20 a 35 rng de Mga+/litro e 50 a 100 rngdeCaa+jlitrocuja composição por litro é a seguinte: infusão de carne,300 g; hidrolisado de caseína, 17,5 g; amido solúvel,1,5 g; e ágar,10,0 g; pH 7,2-7,4 após a esterilização.Na preparação do inóculo é recomendado o meio decaldo MuelleT-Hinton.

1.1 - Preparar e esterilizar 60 ml de ÃgaT MuelleT-Hinton e passar para placa de Petri de 150 mm de diâme-tro, ou 25 ml, se a placa de Petri for de 90 mm de diâ-metro. Aguardar 30 minutos para completa solidificação.Esta solidificação pode ser feita em incubadora a 37°C,para total evaporação das gotas de água de condensaçãoformadas sobre a superfície do meio de cultura.

1.2. - Para microrganismos de difícil crescimento,como estreptococos, gonococos e Haemophilus, podemser adicionados ao meio 5% de sangue desfibrinado decavalo, carneiro ou humano (se isento de substânciasinibidoras), "achocolatando-<>", se for o caso.

1.3 - Repicar, com auxilio de alça, quantidade nãoinferior a três colônias idênticas do microrganismo aser testado, para 5 ml de meio de cultura em caldo (CaldoMueller·Hinton). Incubar o caldo inoculado por 2 a 8 horasà temperatura de 35-37 oCoNão usar mistura de microrga-nismos na preparação do antibiograma nem inóeulosobtidos por crescimento microbiano de 16-18 horas, anão ser para microrganismos de difícil crescimento.Contudo, deve ser observada a turbidez padrão.

1.4 - Ajustar a turbidez do crescimento em caldo,comparando-a à turbidez de solução de sulfato de bário,assim preparada: 0,5 ml de cloreto de bário düdratado(SaCa' 2Ha O) a 1,175% (p/V) e 99,5 ml de solução deácido sulfúrico (Ha SO.) a 1% (0,18 M).

1.5 - Umedecer zaragatoa de algodão estéril (50-100mg/algodão) no caldo inóculo ajustado, pressionando-<>contra as paredes do tubo para remover o excesso decaldo, e, em seguida, esfregá·lo nas várias direções sobrea superfície do meio contido na placa. Entreabrir a tampadesta por 3 a 5 minutos para a secagem do esfregaço.

1.6 - Depositar os discos sobre a superfície inoculadacom o auxílio de pinça flambada e fria. Pressionar osdiscos para melhor aderência ao meio, mantendo-<>s àdistância suficiente para evitar a superposição de zonas de

inibição. Recomenda-se colocar apenas um disco deantibacteriano de cada grupo.

1.7 - Incubar a placa em posição invertida por umanoite (16-18 horas) à temperatura de 35-37°C. Incuba-ções em anaerobiose e COa devem ser padronizadas.

Em caso de emergência, poderão ser consideradasleituras feitas antes do tempo estipulado, mas as leiturasdefinitivas só o serão após o tempo estabelecido.

1.8 - Proceder às leituras dos halos de inibição com oauxílio de régua comum, paquímetro ou aparelho óptico,visualizando os referidos !ralos sempre da mesma posição.Interpretar os halos de acordo corri as Tabelas 1 e 2.

1.9 Expressar os resultados das leituras dos halosde inibição usando os seguintes códigos: S, MS, I e R.

"S" - Sens(l1el:Esta categoria infere que a cepa testada pode ser

apropriadamente tratada com dose do agente antibacte-riano recomendada para esse tipo de infecção e espéciesinfecciosas, a menos que seja contra-indicado.

"MS" - Moderadamente Seru(l1el:Esta categoria inclui cepas que podem ser inibidas

por concentrações de certos agentes antibacterianos(ex.: beta-lactâmicos), os quais podem ser usados emaltas doses ou ainda em sítios corporais onde os anti-bacterianos se concentram mais. No caso de enterococosmoderadamente sensíveis sugere-se o uso de altas dosesde penicilina associada a aminoglicosídio, se provenientede infecção sistêmica grave.

"I" -IntermedúJrio:Esta categoria interpretativa estabelece limites dentro

dos quais são incluídos erros incontroláveis de técnica.Zonas de inibição que caem dentro destes limites sãoconsideradas equívocas. Se outros antibacterianos nãopuderem ser usados, recomenda-se o teste de sensibilidadepor diluição seriada.

"R" - Resistente:Nesta categoria enquadram-se as cepas que não são

inibidas pelos antibacterianos que, administrados emdoses normais, não alcançam níveis séricos e teciduaissatisfatórios.

a) Na leitura dos halos de inibição poderão ser obser-vados alguns fatos, como, por exemplo, o aparecimentodo véu do Proteus dentro do haJo, quando este microrga-nismo é testado, fato este que deve ser desconsiderado.

b) No caso de várias colônias se desenvolveremdentro do halo de inibição, deverá ser investigada apureza da cepa sob teste. Se a cepa for realmente pura,comunicar o fato ao clínico.

c) Certos antibacterianos produzem balos duplos,sendo um claro interno e outro turvo logo a seguir;considerar o balo turvo.

d) Modificações na preparação do inóculo, bem como

Page 360: Farmacopéia Brasileira ParteI

ZOfM de iniblçlo em mmOwnti-

An ribactlJrianos dada Códigofel fel

no Resi,- Interme- Moda",.di,co tlneie dl4ria damente S6ns/IIIJ'

•• nrlvel

Amicacina (b) 301AO AMI < 14 16-16 - ~ 17

Ampicilina (el

pl Gram-negetlvOI entérieos 10llg AMP < 11 12 - 13 - ~ 14

pl Steph'lJococeu, (dI 101AO AMP <28 - - ~29

pl Heemophllu, sp (el 10jlg AMP < 19 - - ~20

pl Enteroeoeos (t, g) 10 IAO AMP < 16 - ~17 -pl Estreptococoa nlio enterococoa (f, g) 101AO AMP < 21 - 22 -29 ~ 30

Senzilpenicilina

p/St~h'l'ococeus(dl 10U. PEN <28 - - ~29

pl N. gonorrhOHtl 10 U. PEN <19 - - ~20

pl EnterococO$ (f. g) 10U. PEN < 14 - ~ 15 -pl oytros cocos Gram-positivos (t, g) 10 U. PEN <19 20-27 - ~28

Cenamieina 301AO CAN <13 14-17 - ~18

Cerbenicilina

pl Enterobactêrias ld) 100 IAO CAR <17 1a - 22 - ~23

pl Pwut/omOnBI 100 IAO CAR <13 14 - 15 - ~17

e.telotlna (hl 30 "9 CFL <14 16 - 17 - ~1a

e.tezolina (h) 301AO CFZ <14 16 - 17 - ~1a

Cefotaxima (hl 301AO CTX < 14 - 15 - 22 ~23

Cafoxltina (hJ 30 "9 CFO < 14 16 - 17 - ~ 1a

Cefuroxlma (h) 30/011I CRX <14 15 -17 - ~18

C1lndamicina (fI 2 "9 CU < 14 15 - 16 - ~17

Cloranfenicol 30 "9 eLO <12 13 - 17 - ~ 18

Doxlclclina Ul 30 jlg DOX < 12 13-15 - ~ 16

Erltromicina 15 fJll ERI < 13 14-17 - ~ 18

EstrtJ)tomlcina 10"g EST < 11 12 - 14 - ~ 16

Oentamlclna (b) 10jlg GEN <12 13 - 14 - ~ 16

Mlnaclcllne 11I 30fJll MIN <14 16 - 18 - ~19

Nelid(xico, 6cido li) 30 119 NAL <13 14 -1a - ~19

Netllrnieina (b) 30 119 NET < 12 13 - 14 - ~16

Nltrofuranto(na (j) 300 fJll NIT <14 16 - 16 - ~ 17

Oxacilina

pl St~h'l'ococeus (ml 1 119 OXA <10 11-12 - ~13

pl flneumococos-penlcllina .nalval. (aI 1/19 OXA <19 - - ~20

Sulf8metOlUIzol + Trlmetoprima {" I 25119 SUT <10 11 - 16 - ~16

Sultonamidas li. nl 300"" SUL <12 13 - 16 - ~ 17

Tltreclellna Ul 30 "9 TE.T <14 15 -18 - ~19

Tobramlclna (bJ 10 fJll TOS < 12 13 - 14 - ~16

Trlmetoprima li, nl 6"" TRI <10 11 - 16 - ~16

Vancomlclna 30/011I VAN < 9 10 - 11 - ~12

Page 361: Farmacopéia Brasileira ParteI

Zone de inibiçlo em mm

Quenti-reI

reIAntibecterienOl dedeno C6di,o Resis- Interme- Modere-

disco tlneie dilrie demente SensltleJSBn.ftltll

Bacitracina 10 U.1. BAC < 8 9 -12 - ;> 13

Becanamicine 30j,lg BEC '" 13 14-17 - ;> 18

Colistine 10 j.ig COl '" 8 9 -10 - ;> 11

Dibececine 30j,lg DIB '" 1314 -17 - ;;.18

Espiramicina 100j,lg ESP '" 15 16 - 21 - ;;. 22

Fosfomicina 50 j.ig FOS "''' 12 -17 - ;>18I

Neomicina 30j,lg NEO '" 12 13 - 16 - ;>17

Novobiocina 30j,lg NOV '" 17 18 -; 21 - ;>22

Pipem(dico. ácido 20j,lg PIP '" 13 14 - 18 - ;>19

Pirom(dico. écido 50 j.ig PIR '" 8 9 -14 - ;>15

Polimixine B 3001'll POl '" 8 9 - 11 - ;>12

Riboltamicine 60/019 RIB '" 9 10 - 14 - ;>16

Rifamicina B 3Oj,iD RFM '" 33 - - ;>34

Rifempicinapl N. meningitidis 6j.ig RIF '" 24 - - ;> 25outros organismos 30/019 RIF '" 11 12 - 18 - 19

Rifempicine + Trimetoprima 35 j.ig RIT '" 11 12 - 14 - ;> 15

Sisomicina 10j,lg SIS '" 14 15 - 19 - ;> 20

Tabela 3 - Limites pua o controle l.bor.t~a1 dos dilcos em meio deÁpr Mueller-Hinton sem •• nJUe ou suplementos

AntibecterienOl Quentidede E. coli S. aureuIno di.co ATCC25.922 ATCC25.SJ23

rmml (mmlAmlcacina 30j.lg 19 -26 20 - 26

Ampiclline 10 j,lg 16 - 22 27 - 35

Blnzilpenicilina 10 U.1. - 26- 37

Cenemiclna 3Oj.lg 17 - 26 19 -26

Cerbenlcilina 100j,lg 23 - 29 -Cefalotina 30j.lg 17 - 22 29-37

Cefazolina 30j,lg 23 - 29 29 - 35

Cefotlxlma 30j.lg 29-36 25-31

Cefoxitina 30j.lg 23 - 29 23 - 29

Cefuroxlma 30j,lg 20 - 26 27 - 36

Clindemlcina 2 j.lg - 24 - 30

Cloranfenicol 3Oj.lg 21 - 27 19 - 26

ColIstlna 10141 11 -16 -Doxicicllna 30 ,lg 18 - 24 23 - 29

Erltromicina 16 j.lg - 22 -30

Estrlptomicine 10j,lg 12 - 20 14 - 22

Glntamicinl 10 j.lg 19 - 26 19 - 27

Minoclcline 30 j.lg 19 - 25 26 -30

Page 362: Farmacopéia Brasileira ParteI

A ntilulctflriano6 QUMtidlldtl E.coli S. aureusnodi6Co ATCC25.922 A TCC 25.923

(mm) (mm)

Nalidlxico, ãcido 3O~ 22-28 -Neomicina 3O~ 17 - 23 18- 26

Netilmicina 30 1'9 22-30 22 - 31

Nitrofurantolna 3001'9 20 -25 18 - 22

Oxacilina 1~ - 18- 24

Polimixina El JOOU.I. 12 - 16 7-13

Sulfametoxazol +Trimetoprima 25~ 24- 32 24 - 32

Sulfonamides 300~ 18 - 26 24 - 34

Tetreciclina 3O~ 18 - 25 19- 28

Tobramicina 10"9 18 - 26 19 - 29

Trimetoprima 51'9 21 - 28 21-28

Vancomicina 30"9 - 15 - 19

Tabela 4 - Umites pua controle laboratorial de diIcoa em meio de Ápr Mueller-Hintonsem sanaue ou suplementos - outros IpIltes antibacterianos

P. aeruginosa S. faecalis

Antibacterian06Quantidade ATCC27.853 ATCC 29.2;~ou

no dilco (mm) ATCC33.t86(mm)

Amieacina 301'9 18 -26 -Carbenicilina 100~ 18 -24 -Cefotaxima 3O~ 18 - 22 -Gentemicina 10"9 16 - 21 -Netilmicina 30 1'9 17- 23 -

Polimixina B 300UI 11 -16 -- Sulfametoxazol + Trimetoprima 251'9 -

Tobramicin. 101'9 19 - 25

(-I Para determinar se o meio de Mueller·Hinton possui nlvel de timina ou timidina, testar os discos de sulfameto-Xlzol + trimetoprirna frente à cepa de StreptOCOCCU6faecalil. ATCC 29.212 ou ATCC 33.186.Zon. de inibiçlo entre 24 e 32 mm. essencialmente isenta de tAnues colônias bacterianas. indica nível suficientementebaixo dOI referidos compostos qulmicos.

Page 363: Farmacopéia Brasileira ParteI

o uso de camada de superfície em placas com base, podemser empregadas se estes procedimentos forem padroniza-dos com culturas de controle de modo que os resultadosobtidos possam ser considerados equivalentes àquelesobtidos com ~zaragatoa de algodão.

1.10 - Controle IaboratoriaI dos discos.Controlar a validade do antibiograma através de

testes dos discos. utilizando as seguintes cepas bacterianas:StreptococcuI !aeca!il ATce 29212 ou 33186. Os halosATCC25922, Pseudomonar aerug;nOltl ATce27853,StreptococcuI !aecaJil ATce 29212 ou 33186. Os halosde inibição deverão estar dentro dos limites estabelecidospara os principais antibacterianos constantes das Tabelas

3 e 4.a) A categoria "intermediária" deve ser informada,

pois ela indica geralmente resultado equívoco. A categoria"moderadamente sensível" deve ser informada paraindicar sensibilidade sob certas condições. Outros beta-Iactâmicos estão sendo considerados, por definição,como enquadrados na categoria de "moderadamentesensível".

b) O tamanho das zonas obtidas com os aminoglico-sídios, particularmente no teste para Pseudomonas,depende muito da variação do conteúdo de cátionsdivalentes contidos no meio de cultura. Este padrãointerpretativo deve ser usado somente com o meio deMueller-Hinton, o qual no teste de controle produzzonas de inibição que caem dentro dos limites reco-mendados na Tabela 3 quando se usa a P. aelUginolaATCC 27853. Organismos enquadrados na categoria"Intermediária" podem ser sensíveis ou resistentes quandotestados pelo método de diluição seriada e neste casodevem ser classificados como indeterminados quanto àsua sensibilidade.

c) Disco referência para ampicilina, amoxicilina,bacampicilina, epicilina, hetacilina, metampicilina.

d) Cepas de S. aureus resistentes produzem beta-lacta-mase, sendo preferido o disco de 10 VI de penicilina.A benzilpenicilina deve ser usada para testar a sensibili-dade de todas as· penicilinas penicilinase-sensíveis, taiscomo ampicilina, amoxicilina, bacampicilina, hetacilina,carbenicilina, epicilina e metampicilina. Os resultadospodem ser aplicados também à fenoximetilpenicilina e àfeneticilina.

e) Ao testar HaemophiluI usar o meio de ÁgarMueller-Hinton suplementado com 1% de hemoglobina(ou 5% de sangue de cavalo) e 1% de suplemento deenriquecimento sintético ajustando o pH para 7,2. Preparar o inóculo suspendendo com caldo de MuellerHinton o crescimento bacteriano contido em placa deágar chocolate de modo a obter a turbidez padrão dosulfato de bário (1-4). Grande maioria de Haemophilusampicilina-resistente produz quantidade detectável debeta-Iactamase.

O Para enterococos, outros Streptococcus sp eorganismos sensíveis a penicilinas não produtores depenicilinase, a interpretação "intermediária" deve serinformada como sendo "moderadamente sensível".

Resultados dentro desta categoria incluem enterococoscontidos no sangue ou em tecidos gravemente infectadospara os quais são exigidas altas doses de penicilinas ouampicilina, geralmente combinada com um aminogli-cosídio, para melhorar a resposta terapêutica e açãobactericida.

g) Para estreptococos, estafilococos e outros orga-nismos sensíveis a penicilinas o resultado "sensível" deveser informado como sendo "muito sensível". Cepas de ente-rococos (S. taeciu11l,S. !aeca/is. e S. duram) que produzemzonas de imbição ;;. 30 mm para a ampicilina ou ;;. 28 mmpara a benzilpenicilina são bastante incomuns e nestecaso <leve ser reexaminada a especificação do procedimen-to para os estreptococos.

h) Cefazolina, cefotaxima e cefoxitina são beta-Iactâmicos com largo espectro de atividade contra bacilosGram-negativos em relação a outras cefalosporinas previa-mente aprovadas. Portanto, o disco de cefalotina nãopode ser uS/Jdo como disco referência para estes anti-bacterianos.

O disco de cefalotina é usado para testar sensibilidadeà cefalotina, cefaeior, cefadroxila, cefalexina, cefaIori-dina, cefapirina e cefradina.

Cefazolina, cefotaxima e cefoxitina devem ser testadasseparadamente. Estafilococos que mostram resistência àoxacilina devem ser informados corno resistentes a anti-bacterianos tipo cefalosporina, independente do diâmetroda zona, uma vez que na maioria dos casos infecçõescausadas por estes organismos são clinicamente resistentesàs cefalosporinas.

i) Dados de sensibilidade ao ácido nalidíxico, nitro-furantoína, sulfonamidas e trimetoprima são aplicáveissomente a organismos isolados de infecções do tratourinário.

j) O disco de clindamicina é usado para testar a sensi-bilidade de ambas, clindamicina e lincomicina.

I) Tetraciclina é o disco referência para todas astetracieiinas e os resultados podem ser aplicados à clor-tetraciclina, doxiciclina, minociclina, oxitetraciclina,rolitetraciclina. Todavia, certos organismos podem sermais sensíveis à doxiciclina e minociclina do que à tetra-ciclina.

m) Os resultados obtidos com a oxacilina, penicilioaresistente à beta-Iactamase, podem ser aplicados à cloxa-cilina e à dicloxacilina. Oxacilina é o disco preferidodevido à maior resistência à degradação na armazenagemna sua aplicação nos testes com pneumococos e aindadetecta cepas heterorresistentes mais facilmente.Quando resultados intermediários forem obtidos comestaf"tlococos estas cepas deverão ser posteriormenteIDvestlgadas para determinar se elas são heterorresis-tentes.

n) Em lugar de qualquer outra sulfonamida pode-seusar o disco de sulfadiazina. Meio de cultura contendosangue, exceto meio contendo sangue lisado de cavalo,não é recomendado para testar sulfonamidas. O meiode Ágar Mueller-Hinton deve ser tão isento de timidinaquanto possível para testar as sulfonamidas e/ou trime-toprima.

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XIII.2. ANIMAIS DE LABORATÓRIO

Os animais de laboratório são empregados em ensaiosfarmacopéicos com a finalidade de avaliar limites decontaminantes indesejáveis ou como reagentes paraanálises quantitativas de princípios ativos.

Entre os fatores que alteram as respostas dos sistemasbiológicos, podem ser mencionados: condições sanitárias,

ambientes, nutricionais e genéticas. Estes t"atores devemser controlados durante a criação e a experimentaçãcpara a obtenção de animais padronizados. Todas ascaracterísticas mencionadas devem ser descritas perfei-tamente nos protocolos dos ensaios.

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XIII.2.1. CONDIÇÕES SANITÁRIAS

Os animais de laboratório são classificados em diversascategorias sanitárias, de acordo com sua carga parasito-lógica, bacteriol6gica, micol6gica e viral. AdotHe classüi-cação de cinco categorias, sendo descritos os microrga-nismos que devem estar ausentes em cada categoria(Tabela 1).

Recomenda-se o emprego das categorias I e 11 noensino e em experimentos de curta duração. As cate-gorias 1Il e IV devem se constituir no animal padrãoa ser usado em toda atividade biomédica e é imprescin-dível seu emprego em investigações de longa duração,como, por exemplo, em estudos farmacotoxicol6gicospre-clínicos. A categoria V é de difícil obtençlo, nãosendo empregada em ensaios farmacopéicos de rotina.

Descrevem-se a seguir recomendações para obtençãode animais em condições aceitáveis de saúde para osensaios biológicos farmacopéicos, de modo a assegurareficiência, reprodutibilidade e até validade.

Os biotérios de criação e experimentação devemestar isolados da circulação geral e de perigos potenciaiscomo animais selvagens ou animais infestados.

Tabela I - CIasaificaçio sanitária deroedores e lIaomorfos

Se/mone/la 'PSh/fIB/a IpMyctJbBctBrlum tubercu/Mi,PRteuf'fl/iB PlSUdotubercU/Mi.Oermat6fltos plItoglnicosSercopttll "*,iei

Todos os da categoria IEs~gios intermedi6rios de c.todllArtr6podes (parasitas obri9lltórioslV(rus de ectromelia (camundongoslMixometose (coalhosl

Todos os de categoria 11Bordlltella bronchiaMPtlclIPasteurelasMycop/asmll (excluindo cricato e cobaielCocc(diosHelmintos patogênicosStreptobacilfu. monififormes (retos ecamundongos)CorynebBcterium munI (camundongos IPneumococos (cobaias/coalhos)Trepo".",a paflidum (coalhol

Todos os da categorielllPneumococosK/ebliefla pnsumoniaeLi.teria monocytOflBnesHelmintosProtozoários plItogênicosMyctJpla,ma (criceto e cobaia)Fu,iformes necrophoru, (coalho)

Corredore,: Os corredores devem possuir pelo menosdois metros de largura para facilitar o movimento depessoas e o transporte de cargas e animais. A junçãodos pisos com as paredes deve ser abaulada. As saliênciasexpostas devem estar recobertas com barras de metalpara proteger as paredes. Sempre que possível, encana-mentos de água, extintores de incêndio, instalaçõeselétricas e drenos devem estar situados nos corredorese não no interior das salas dos animais. Os ralos devemser sifonados para evitar refluxo de líquidos.Piso,; Os pisos devem ser resistentes, lisos, impermeáveis,nio absorventes, não escorregadios e resistentes a ácidose solventes.

A união dos pisos com as paredes deve ser com acaba-mento abaulado. Devem ser laváveis com escova, deter-gente e desinfetantes. Os materiais empregados devem serdo tipo monolítico ou possuir o mínimo de juntas.Parede,; Devem ser lisas, impermeáveis, sem fendas ouburacos e sem imperfeições nas junções com o piso ou oteto. Todos os ângulos devem ser abaulados. Devem serlaváveis com água e detergentes e suportarem esterilizaçãocom formol, ácido peracético, parabenos ou outrosagentes químicos providos de igual encácia. A instalaçãoelétrica deve ser vedada à entrada de insetos e possuirtampa à prova de água.Sala de animlli,: A sala deve ser dotada de vestíbulo,ou as portas devem abrir-se para o interior. As dimensõesmínimas das portas devem ser 1 m de largura por 2 m dealtura. Os marcos devem ser confeccionados em metale bem ajustados às paredes, com acabamento perfeito,de modo a evitar o acÚJnulo de insetos e pó. As portasprovidas de visores devem ajustar-se aos. marcos e aopiso com adequada vedaçfo. t conveniente que as portassejam de metal ou recobertas com metal na superfícieinferior até a metade e que se fechem automaticamente.t recomendável a adoçfo de fechaduras embutidas.As salas nlo devem possuir janelas para o exterior.Teto,: Devem aer lisos. impermeáveis e isel1tos de juntasimperfeitas. O material de acabamento deve resistir aesoovagens com detergentes e desinfetantes. Sendoempregados canos aparentes. estes devem estar separadosdo teto para permitir limpeza manual ou com aspirador.Circulllç60; O planejamento das edüicaçôes deverá serfeito de modo que as áreas em contato imediato com osanimais (áreas limpas) estejam isoladas de outras comruídos ou contaminadas (áreas sujas). Ao admitir pessoal,equipamento, instrumentos, animais, rações, água e arem área limpa, esses devem atnvessar barreiras queminimizem a possillilidade de contaminação cruzada oude introdução de enfermidade e que impeçam a entradade insetos, roedores selvagens etc.Barreirrl'; As salas dos animais devem ser desinfectadasantes de cada experiência ou rotineiramente nos setoresde criaçio e manutenção. Recomenda-se utilizar 5 g deformalina (40% de formaldeído) por m1 e umidaderelativa de 70%, durante 6 a 24 horas. Pode-se conseguira evaporação misturando-se 30 ml de formalina com 20 gde permanganato de potássio por m1 de área a desinfectar.Este processo deve ser realizado com as saias vazias ecom precauções cabíveis para proteger a saúde do pessoal.Também as salas de experiência e criação de animaisdevem ser lavadas pelo menos uma vez por semana, oucom maior freqüênCia, e desinfectadas com aplicação nas

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paredes, tetos e pisos, de germicida como formalina a0,5-1%, parabenos* a 1%, compostos de amônio quater-nário em concentrações de 1 :5000 e 1:2000, hipocloritosem concentrações de 100 a 1000 ppm etc. As entradasexternas devem possuir barreiras contra roedores comnão menos de 40 em de altura. As entradas e saídas doedifício também devem possuir barreiras contra insetos,sendo mais recomendáveis as constituídas por lâmpadasultravioleta para atração de insetos, acompanhadas demecanismo para eletrocussio. Não é recomendável ouso de inseticidas químicos, pois seus resíduos podemafetar os animais ou suas respostas às drogas ensaiadas.A entrada de pessoas nas áreas limpas deve restringir-seao mínimo compatível com os trabalhos experimentaise o cuidado dos animais. Para o pessoal deve ser estabele-cida rotina, consistindo no uso de: botas, galochas,uniforme incluindo gorro, máscara e luvas. Ao pessoalque terá contato direto com os animais é recomendávelrealizar minuciosa higiene através de ducha, antes deiniciar as tarefas, ou realizar, pelo menos, adequadalavagem das mãos e escovagem das unhas, preferentemen-te com detergente esterilizante como parabenos· a 1%,ou outro de atividade semelhante. A lavagem das mãosé obrigatória após a utilização de banheiro e operaçõesde limpeza, a manipulação de animais de diferentesespécies ou categorias sanitárias, ou depois das refeições.Os uniformes devem ser confeccionados em cor clarae laVados freqUentemente, para melhor controle dahigiene. Dentro do possível, devem ser submetidos aprocesso rotineiro de desinfecção ou esterilização. Asluvas devem ser adequadamente desinfeetadas.

As rações comercializadas para animais de laboratóriopodem apresentar contaminações microbianas excessivas,pelo que se faz necessário tratamento prévio que podeconsistir em: a) pasteurização, como, por exemplo,submetB-las a autoclave durante 5 minutos a 121°C,ou b) esterilizaçlo realizada por irradiação com raiosgania, usando cobalto 60 como fonte e uma dose de2,5 Mods, ou por autoclavqem de 132 °c durante5 a 10 minutos. Pode-se também empregar fumlpçlocom óxido de etileno (6-12 horas de exposição, 20°C,umidade relativa 33%). Devem-se tomar precauções emrazlo das características tóxicas, explosivas e Inflamáveisdo gás. As rações submetidas a este tratamento necessitamser suficientemente ventiladas para remover todo o gás

absorvido. Chama-se atenção especial para a necessidadede remoção total do gás absorvido, dada a possibilidadecancerígena de qualquer presença residual na ração.

A água destinada ao consumo dos animais deve ser,pelo menos, potável. Procedimento recomendado é aautoclavagem das garrafas com água. No caso destetratamento não ser possível, as garrafas e os bicos devemser lavados e fervidos pelo menos uma vez por semanae a água trocada diariamente.

f; recomendável adição de cloro para alcançar níveisde cloro livre de 1 a 10 ppm e a adição de ácido clorí-drico para obter pH 2,5-3,0 e assim reduzir o desenvolvi-mento bacteriano durante a permanência da água nasgaiolas.

Quando se julgar conveniente, pode-se empregar aesterilização da água por filtração, o que requer adequadacombinação de mtros e complexo sistema de manutenção.

As maravalhas devem ser esterilizadas por autoclava-gem, recomendando-se o emprego de 132°C durante20 minutos. Todos os demais materiais, incluindo gaiolas,estantes, artigos de limpeza e aparelhos devem ser. desin-fectados, se possível por autoclavagem. Os materiaisque não resistem ao calor podem ser tratados com germi-cidas, tais corno ácido peracético, óxido de etileno,formalina, ou colocados em recipientes com germicidasüquidos que devem permanecer em contato com omaterial o tempo suficiente para que a esterilizaçãoseja realizada. Neste último caso empregar produtosque não deixem resíduos tóxicos. Podem igualmente serutilizados produtos indicados para o tratamento deparedes, pisos e tetos. Não usar, simultaneamente, produ-tos para lavagem e desinfecção que sejam antagonistas,como por exemplo, substAncias orginicas e cloro.

f; recomendável a filtração do ar para !ivrá-lo demicrorpnismos que, em geral, são transportados sob aforma de agregados ou em associação com partículasde 4 a 20 lIJIl de diâmetro. Os procedimentos de limpezae desinfecção devem obedecer a rígida rotina, determi-nada conforme o tipo e forma de materiais, a quantidadede animais por superfície de gaiola e o volume ambiente.

ReallZU quarentena com os animais que não sãode produçlo do biotério e estabelecer procedimentode controle de qualidade para verificar, permanentemente,o estado sanitário das colônias.

As carcaças dos animais e os detritos devem ser incine-rados ou eliminados de acordo com disposições legaisvigentes em cada município.

Page 367: Farmacopéia Brasileira ParteI

Os animais de laboratório necessitam de ambiente ade-quado e constante, a fun de evitar enfennidades, estadosde tensio emocional ou alterações comportamentais,flSiológicas. anatõmicas etc. Os roedores comumenteempregados em laboratório do homeotermos, apresen-tando, frente a condições variáveis, adaptações homeostá-ticas que podem alterar o estado metabólico, a tempera-tura, a atividade, o consumo de alimento, as concentraçõeshormonais, o aumento de peso, a fertilidade etc. Estasalterações podem diminuir a precisão e até mesmoinvalidar os ensaios biológicos. Portanto, é indispensávelmanter constantes os fatores ambientes e, quando istonão for totalmente possível, recorrer-se a planejamentoestatístico, descrito na parte correspondente desta farma-copéia, que pennita o controle de fontes de variaçioconhecidas.

Entre os fatores ambientes que devem ser controladosdestacam-se:

Luz - Recomenda-se o emprego de lâmpadas fluores-centes tipo "luz do dia" para evitar o calor das lâmpadasde filamento. Prover ciclo alternado de luz (12 ou 14horas) e de escuridio (12 a 10 horas), sempre no mesmohorário. A intensidade nio deve exceder de 300 lux a1m de altura do pisO. As limpadas devem estar distri-buídas homogeneamente no ambiente. A intensidadedentro das pioias MO deve exceder a 60 lUXoObservarque o grau de iluminaçio em gaiolas de plástico, poucotranspareotes, pode variar '80 vezes entre a estante supe-rior e a inferior.

T,mperatura - Cada espécie de animal requer temperaturaambiente ótima (cobaios e coelhos 17°C - 20 °c, otos ecamundo~os 20°C - 24 °C). Quando se adotar somente

uma temperatura, deve-se empregar 20°C:I: 2 °c paratoda as espécies de roedores e lagomorfos.

Ru{do - Os ruídos devem ser controlados abaixo de60 dB. Os ruídos intermitentes são mais nocivos queos contínuos.

Amônio - A concentração depende nio só da quantidadede animais e bactérias, como também das condiçõesde temperatura e umidade. A concentração de amôniodeve permanecer abaixó de 2S ppm.

Vmtiúlç40 - Prover de 10 a 20 trocas de ar por hora,evitando-se a recirculação. Os aparelhos de ar condiciona-do, de uso comum, Dão são adequados.

Camtll - Seu emprego é necessário em alguns tipos degaiolas para que certas espécies façam o ninho e paraabsorver a umidade, urina e fezes. Não empregar materialabrasivo, tóxico ou comestível para camas de contato.Esta especificação torna-se menos importlU\te quandoa cama nfo entrar em contato direto com o animal. Osprodutos residuais da madeira, como a maravalha, sãoos mais usados e devem ser peneirados para evitar exeessode pó ete.

As camas devem estar livtes de pintura, conservantesde madeira, produtos químicos e agrot6xicos. Para evitara transmisslo de enfermidades decorrentes do contatocom roedores selVllens ou animais domésticos duranteo seu processameato, as camas devem ser esterilizadase depositadas sobre estrados, em sacos fechados, afastadasdas paredes em lupr isento de animais. Alluns tipos demadeira podem induzir enzimas microssamicas metaboli-zadoras de fármacos.

Page 368: Farmacopéia Brasileira ParteI

XIII.2.3. NUTRIÇÃO

Recomenda-se o uso de rações balanceadas em fOnDade granuJados. Estes devem possuir consistência adequadapara que não se desagreguem e não dificultem a masti-gaçio. Em geral são constituídas por produtos naturaiscompostos de proteínas animais ou vegetais, óleos vegetaisou animais, sementes oleosas, legumes e grfos de cereais.Devem ser adicionados minerais e vitaminas.

Devem ser consideradas a composição centesimal, adigestibilidade e a relação proteína/energia.

Devem ser especificados os limites para contaminantescomo metais pesados, produtos químicos tóxicos, inse-ticidas, estrogênios, antibióticos, microrganismos, parasi-tos e fUIll0S.

Não se aconselha a suplementaçãO das rações comalimentos frescos, pela possibilidade de desequilibrar a

dieta e introduzir contaminações.Caso existam dúvidas quanto à composição da ração

para as cobaias, aconselha-se a adição de vitamina Cà água, na proporção diária de 200 mg/1. A dieta dascobaias, excepcionalmente, pode ser suplementadacom verduras frescas, ricas em vitamina C. Estas,porém, devem ser meticulosamente lavadas, preferen-cialmente com dispositivo mecânico e água clorada.Aconse1ha-se o consumo das rações dentro do prazo de60 dias da data de sua fabricação, a qual obrigatoriamentedeve ser declarada, não em código, na embalagem indi-viduaL As rações que necessitem autoclavagem para seuemprego devem possuir fonnulação especial para prevenira fusão dos granulados e perdas dos nutrientes termo-Iábeis. Devem ser acondicionadas em embalapns especiais.

Page 369: Farmacopéia Brasileira ParteI

Os animais de laboratório, de acordo com o sistemade criação, se classificam em:

a) endocriados: que são obtidos por cruzamentocontínuo entre irmãos ou entre pais e ftlhos.Com este tipo de cruzamento, após 20 geraçõesalcança-se genótipo altamente homozigótico;

b) exocriados: animais procriados de modo a evitara consangüinidade. Os métodos utilizados depen-dem diretame~te do tamanho da cOlônia;

c) reproduzidos seletivamente: são obtidos atravésde cruzamento de animais não-consang11íneosque possuam as características desejadas;

d) hfbridos: são obtidos por cruzamento de duasdiferentes populações endocriadas. São, emgeral, vigorosos e, para muitos propósitos, maisuniformes que qualquer de seus ascendentes.Não devem ser usados como reprodutores.

A constituição genética é um dos fatores mais impor-tantes a ser considerado na seleção de animais para.ensaios farmacotoxicológicos.

Os sistemas responsáveis pela atividade farmacológicae pelos efeitos tóxicos dos fármacos são, em geral,interações complexas de processos bioquímicos e meta-bólicos sujeitos a mecanismos reguladores que variam,não somente nas diferentes espécies, como apresentamdiferenças acentuadas entre colônias e cepas de umamesma espécie.

Na atualidade, para a maioria dos estudos farma-cotoxicológicos, empregam-se roedores exocriados.Para cada tipo de ensaio a adequabilidade de cadacolônia de animais deve ser validada por ocasião dapadronização do método no laboratório. Os animais,quando transferidos de laboratório, sob condições di-ferentes, podem ter suas características genéticas total-mente modificadas.

Para a denominação das colônias exocriadas de roedo-res, recomenda-se a adoção das normas padronizadaspara a nomenclatura, conforme o Comitê Internacionalde Animais de Laboratório (ICLA-Bulletin n930, 1972).Para a designação de cepas endocriadas, recomenda-se,igualmente, a adoção da nomenclatura descrita em Can-cer ResetU'ch, 36, 4.333 (1976).

Page 370: Farmacopéia Brasileira ParteI

Os animais usados nos ensaios farmacopéicos sfomamíferos capazes de sentir medo e dor. Devem sermanipulados com cuidados e albergados sob condiçõesadequadas às suas necessidades f'lSiológicas. Na Tabela 2,constam as recomendações sobre IISdimeDIÕCIdas piolaspara camundongos, ratos, cobaias e coelhos.

Antes de submetê-Ios a qualquer tknica passível deprovocar dor, de~ administrar anestesla apropriada,e a recuperaçio póa-cirdrgica deve ser processada demodo a evitar dor desnecessária.

Após 01 experimentos, eliminar 01 uimais, sem lbescausar sofrimento, emprepncio« técnicas eutanúicuadequadas para cada espécie, tomando« a pftlClUÇlo decertif'1Car-SCda morte dOI mesmos.

Todos os ensaios que envolvam o uso de uiDWs delaboratório devem ser superintendidos diretamente porprof'wional da área biológica, com qualificaçlo e treina-mento adequados. Devem ser cumpridas as disposlçGesda Lei n9 6.638, de 18 de maio de 1979, que estabelecenotmaS para a prática didático~t{fica da vivissec:çlo deanimais e dá outras providências.

Tabela 2 - DimODlÕelrecomendadas para pioWde animais de laboratório

Ani"",/ Pelo Areado A/tu'"/lͫJt-n/"",/

< 10g 39cm2 12.7cm

Camundongo 10-15g 52cm2 12,7cm16-25 9 77 cm2 12,7cm

>25g 97 cm2 12,7cm

< 100g 110em2 17,8cm

Rato 100-200g 148em2 17,8em201-300g 187 cm2 17,8cm

>300g 258em2 17,8 em

Cobaia < 350g 277 cm2 17,8em>350g 652 cm2 17.8em

<2 kg 1400em2 35,6cm

Coelho 2-4 kg 2800cm2 35,6 em4-6 kg 3700cm2 35,6cm>6kg 4600cm2 35,6 em

Page 371: Farmacopéia Brasileira ParteI

XIII.3. NOMES, SíMBOLOS E MASSAS ATOMICAS

A tabela que segue é a recomendada pela de 1978. As massas atômicas baseiam-se na massaIntemational Union o/ Pure and Applied Chemistry atômica do 12C = 12.

Tabela de mlllU atômicas relativas

Nome 51mbolo N/ímero M_ et{j'micaNome

Número Massast6micaSímbolo

st6mico flIlstillB st6mico flIlativa

Aetínio Ac 89 227,0278 Laurêneio Lr 103 (2601Alumínio AI 13 26,98154 Lítid Li 3 6,941Amer(cio Am 95 (2431 Lutécio Lu 71 174,967Antimônio Sb 51 121,75 Magnésio Mg 12 24,305Atgõnio Ar 18 39,948 Manganês Mn 25 54,9380

r--- Arsênio As 33 74,9216 Mendelévio Md 101 (258)Astat(nio At 85 (210) Mercúrio Hg 80 200,59Bário Ba 56 137,33 Molibd'nio Mo 42 95,94Serílio Se 4 9,01218 Neod(mio Nd 60 144,24Berquélio Bk 97 (2471 Ne6nio Ne 10 20,179Bismuto Bi 83 208,9804 Netúnio Np 93 237,0482Boro B 5 10,81 Ni6bio Nb 41 92,9064Bromo Br 35 79,904 Níquel Ni 28 58,70Cádmio Cd 48 112,41 Nitrogênio N 7 14,0067Cálcio Ca 20 40,08 Nobálio No 102 (259)Calif6rnio Cf 98 (2511 Osmio Os 76 190,2Carbono C 6 12,011 Ouro Au 79 196,9665Cário Ce 58 140,12 Oxigênio O 8 15,9994Cásio Cs 55 132,9054 Paládio Pd 46 106,4Chumbo Pb 82 207,2 Platina Pt 78 198,09Cloro CI 17 35,453 Plutônio Pu 94 (244)Cobalto Co 27 58,9332 Polônio Po 84 (209)Cobre Cu 29 63,546 Potássio K 19 39,0983Criptônio Kr 36 83,80 Praseod(mio Pr 59 140,9077Cromo Cr 24 51,996 Prata Ag 47 108,868Cúrio Cm 96 (247) Promêeio Pm 61 (145)Dispr6sio Dy 66 162,50 Protaetínio Pa 91 231,0359Einsteinio Es 99 (2541 Rádio Ra 88 226,0254Enxofre S 16 32,06 Radônio Rn 86 (222)

r- E:rbio Er 68 167,26 Rênio Re 75 186,207Escãndio Se 21 44,9559 Ródio Rh 45 102,9055Estanho Sn 50 118,69 Rub(dio Rb 37 85,4678Estrôncio Sr 38 87,62 Rut'nio Ru 44 101,07Eur6pio Eu 63 151,96 Samário Sm 62 150,4

Fêrmio Fm 100 (257) Selênio Se 34 78,96Ferro Fe 26 55,847 Silício Si 14 28,0855Flúor F 9 18,998403 Sódio Na 11 22,98977Fósforo P 15 30,97376 Tálio TI 81 204,37Frãncio Fr 87 (223) Tantálio Ta 73 180,9479GadoUnio Gd 64 157,25 Tecnécio Te 43 ( 97)Gálio Ga 31 69,72 Telúrio Te 52 127,60Germánio Ge 32 72,59 Térbio Tb 65 158,9254Háfnio Hf 72 178,49 Titânio Ti 22 47,90Hélio He 2 4,00260 Tório Th 90 232,0381Hidrogênio H 1 1,0079 Túlio Tm 69 168,9342Hólmio Ho 67 164,9304 Tungat'nio W 74 183,85fndio In 49 114,82 Urânio U 92 238,029lodo I 53 126,9045 Vanédio V 23 50,9415Irídio Ir 77 192,22 Xen6nio Xe 54 131,30Itérbio Yb 70 173,04 Zinco Zn 30 63,38ftrio V 39 88,9059 Zirc6nio Zr 40 91,22Lantânio La 57 138,9055

F. BRAS. IV, 1988

Page 372: Farmacopéia Brasileira ParteI

XIII.4. UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI)USADAS NA FARMACOPÉIA E EQUIV AL:eNCIA

COM OUTRAS UNIDADES

As unidades derivadas podem ser formadas pela com·binaçio de unidades básicas mediante relações algébricas.Algumas dessas unidades derivadas têm nomes e símbolosespeciais. As unidadl:s SI usadas na Farmacopéia Brasileiraconstam da Tabela 2. Unidades importantes e ampla-mente empregadas não constantes do Sistema Interna-cional estio arroladas na Tabela 3.

Os prefIXOS indicados na Tabela 4 são usados paraformar os nomes e símbolos dos múltiplos e submúItiplosdecimais das unidades do Sistema Internacional.

O Sistema Internacional de Unidades compreende trêsclasses de unidades: unidades básicas, unidades derivadase unidades complementares (I). As unidades básicas esuas definições encontram-se na Tabela 1.

(I) As definições das unidades usadas no Sistema Inter-nacional constam da obra "u Systeme Internationald'Unités (SI)", publicada pelo Bureau de Pois etMesures, Pavillon de Breteuil, F-92310 Sevre" França.

Qu."tid6dB Unidsde

DefiniçiJoNome Sfmbolo Nome Sfmbolo

Comprimento igual a 1 650763,73 comprimentosComprimento I metro m de onde no vácuo da radiação correspondente à

transiç60 entre os níveis 2p,o e 5d. do átomo decriptônio 86.

Massa m quilograma kg Massa do prot6tipo internacional do quilograma.

Duração de 9 192631 770 perfodos da radiaçãoTempo t segundo s corraspondente à transição entre dois n(veis hiper-

finos do estado fundamental do átomo de cá-sio 133.

Corrente elétrica invariável que, mantida em doiscondutores retiHneos, paralelos, de comprimento

Corrente I ampêre A infinito e de áraa de seçlo transversal desprez(velelétrica e situados no vácuo a um metro de distância um

do outro, produz entre esses condutores umaforça igual a 2 x 10-7 newtons por metro de com-primento desses condutores.

Temperatura Fração 1/273,16 da temperatura termodinâmicatermodinâmica T kelvin K do ponto tr(p1ice da água.

Quantidade de matéria de um sistema que contémQuantidade n mole moi tantas entidades elementares quantos do osde materia átomos contidos em 0,012 quilogramas de car-

bono 12.

Intensidade luminosa, na direção perpendicular,Intensidade Iv candela c:d de uma superf(cie plana de 1/600 000 m2 de árealuminosa de um corpo negro â temperatura de solidificeção

da platina, sob press4'o de 101 325 pescals.

(1) Quando se usa o moi, as entidades elementares devem ser especificadas; podem ser átomos, moléculas, (ons, .,é-trons ou outras part(culas. bem como agrupementos especificados de tais part(culas.

Page 373: Farmacopéia Brasileira ParteI

UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACOpelAE EQUIVALÊNCIA COM OUTRAS UNIDADES

Quantidade UnidadttConvenS o de outra, unidade,

para o SI

Expre,slo em Expre,slo emNome Símbolo Nome Sfmbolo unidades SI outras unidade,

básicas SI

Número de onda 11 1 por metro 11m m -I

Comprimento nanômetro nm 10 -9mde onda À micrôrnetro "m 10 -6m

Area A,S metro quadrado m2 m2

Volume V metro cúbico m3 m3 1ml=1cm3 = 10 -6 m 3

Freqüência 11 hertz Hz s -I

Massaespecffica p quilograma porkg/m3 kg'm -3

1 g/ml = 1 g/cm 3 =metro cúbico = 103 kg.m-3

Velocidademetro por

m/s m's -I11segundo

1 di na = 1 g.cm's -2 =Força F newton N m'kg's -2 = 10 -s N

1 kp = 9,80665 N

1 dina/cm 2 = 10-1 Pa=Pressão p pascal Pa m-I'kg.s -2 N' m-2 = 10-1 N·m-2

1 atm = 101325 Pa == 101,325 k Pa

1 bar = 10 s Pa = 0,1 MPa

1 mmHg = 133,322387 Pa1 Torr = 133,322368 Pa1 psi = 6,894757 kPa

Viscosidade pascal'segundoPa·s m-I'kg.s-I 1 P '" 10.-1 Pa • S '"

dinâmica 11 N·s·m-2 '" 10-1 N .s.m-2

1 cP = 1 mPa·s

Viscosidade metro quadrado m2/s m2's-1 Pa. s.lm3'kg-1 1St = 1 cm2's-1 =cinemática

11por segundo N'm's'kg-I = 10-4 m2's-1

1 erg = 1 cm2.g's-2 =Energia W joule J m2'kg's-2 N·m = 1 dina'cm = 10-7 J

1 cal =4.1868J-I 1 erg/s = 1 dina.cm·s-I =

Fluxo radiante P W m2'kg's-3N·m·s

watt J -I '" 10-7 W '"'5'" 10-7 N·m·s-1 '" 10-7 J.s-1

Doseabsor-vida (de energia D gray Gy m2·s-2 J'kg-I 1 rad = 10-2 Gyradiante)

Potencial el'- m2'kg.s-3•

trico, força U volt V ·A-.1 W.A-1

eletromotriz

Resistência R ohm fi m2'kll·s-3• V.A-1el6trice 'A-2

Quantidade de a coulomb C A'seletricidade

Atividade de 1 Ci = 37 x 101' Bq =um radionu- A becquerel Bq S-I =37x109s-1

cHdeo

Concentraçfo(quantidade de moi por 1mol/I= 1 M.-substâncias) c rnetro moi 1m3 moi. m-J = 1 mol/dm3 =Concentraçio cúbico = 103 mol'm-3

molar

Page 374: Farmacopéia Brasileira ParteI

UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACO~IAE EQUIVAL~NCIA COM OUTRAS UNIDADES

Unidade Valor emQuantidade unidade. SI

Nome Sfmbolo

Tempo minuto min 1 min = 60 shora h 1 h = 60 min =

= 3600 sdia d 1 d=24h=

= 86400 s

Ângulo plano grau o 10 = (n /180) rad

Volume litro I 11 = 1 dm3 == 10-3 m3

Massa tonelada t lt=103kg

Velocidade rotação rpm = !lI' /301angular por minuto rpm rados-1

Tabela 4 - Múltiplos e sub-múltiplos decimaisde unidades

Fator Prefixo Sfmbolo Fator Prefixo Sfmbolo

1018 exa E 10-1 deci d10'5 peta P 10-2 centi c1012 tera T 10-3 mili m109 giga G 10~ micro I"106 1Tlllg8 M 10-9 nano n103 quilo k 10-12 pico P102 heeto h 10-15 femto f10' deca da 10-18 atto 8

1. Na Farmacopéia a temperatura usada é a Celsius(símbolo t). Ela é definida pela equação

t = T-To

em que, por definição, To = 273,15 K. A temperaturaCelsius ou centígrada é expressa em graus Celsius(símbolo DC). A unidade "graus Ceisius" é igual àunidade "Kelvin".

2. As expressões práticas das concentrações usadas naFarmacopéia estão definidas nas Generalidades.

3. O radiano é o ângulo plano, entre 2 raios de umcírculo, que corta a circunferência determinandoum arco de comprimento igual ao do raio.

4. Na Farmacopéia, as condições de centrifugação sãodefinidas com referência à aceleração da gravidade(gn)

gn = 9,80665 m o ,-2S. Na Farmacopéia usam-se grandezas adimensionais, a

saber, densidade relativa, absorvância, absorvânciaespecífica e índice de refração, bem como grandezasexpressas em outras unidades, tais como rotaçãoóptica específica.

6. Define-se microlcatal como a atividade enzimáticaque, sob condições definidas, produz a transfor-mação, (hidrólise por exemplo), de 1 micromol desubstrato por segundo.

Page 375: Farmacopéia Brasileira ParteI

XIII.S. MICRORGANISMOS EMPREGADOSEM TESTES E ENSAIOS

Os miaorganismos relacionados a seguir são indicadospua ensaios e testes preconizados pela Farmacopéia.Outros microrganismos podem ser empr.dos, desde quese comprove sua sensibilidade ao antibiótico a ler exami·nado, e uados em condições adequadu de temperaturaepH.

Principais toatel de microrpnilmol:ATCC American Type Culture CoUection (1)

(1) American Type Culture CoUection12301 Parklawn Drive, Rockville, MO 20852 USA

(2) CoUection de l'Institut PastemService de Ia CoUection Nationale de Cultures deMicroolganismes (C.N.C.M.) 25, rue du DocteurRoux, F 75015 Paris, France

(3) Instituto Nacional de Controle de Qualidade emSaúde

Avenida Bram. 4365, 21040 - Rio de Janeiro,R.J., Brasü

(4) Natioual CoUection of Industrial BacteriaTorry Research Station, PO Box 31, 135 AbbeyRoad, Aberdeen AB9 800

OPINCQS

NOBNCPFNCTCNCYCSSI

Collection de 1'Institut luteur (2)Instituto Nacional de Controle de Qualidadeem Saúde (3)Nationl1 Collection of Industrial Bacteria (4)National Collection of Pathogenic Fungi (5)Natioual Collection of Type Cultures (6)National CoUection of Yeast Cultures (7)Statens Serum Institut (8)

(5) National Collection of Pathogenic FungiLondon School of Hygiene and Tropical MedicineK-eppel Street, London WCIE 7HT, Great Britain

(6) National Collection of Type CulturesCentrll Public Health LaboratoryColindale Avenue, London NW9 5HT, GreatBritain

(7) National Collection of Yeast CulturesARC Food Research InstituteColney Lane, Norwich NR 4 7UA, Great Britain

(8) Statens Serwp Institut80 Amager Boulevard, Copenhqen, Denmark

Page 376: Farmacopéia Brasileira ParteI

A - Fungos. Lwendur. ~=Mlcrolf/flflilmos ATCC CIP INCOS NCIB NCTC NCYCU.",N

SM:c1wromvc- CtNfII/Í6i. 2601 40001S1IcchMomvc- ctmWisillfl 9763 1432.83 40002 87SM:c1wfOm'fCtlluNrum 9080 40003Trlchophyton mfJfItllf/rophyttlS 9533 40004M1crr»porum gy".eum 14683 40005CMdid" elbÍAns 10231 40006CMdidll Mbw.ns 2091A6pwpillUl niger 16404 I:

(5"O"

B - 8IIct6rias ~Z-

MIcro"."ilm06 ATCC CIP INCOS NCIB NCTC NeYC ~i

&lcillU6 subtilil 6633 52.62 001 8054 10400 ~s.cillU6 subtilil 19659 002 ~s.c;lIus CfHWU6Nr. mycoide6 11778 64.52 003 10230 t!1

Clonrldium 6/JO"".,. 3584 004 ~St.""ylOCOCCUl Mlrt1U6 14458 005 8LJJctob«:illUl ~(J/ 6p. m.mnosus 7469 006 ti)

LM:tob«:ill •• pllllftMIm 8014 007 ~Lsetob«:i li •• leichmfJfIii 7830 008 ;lMicrococcus lut6U6 7468 009 ~MicfOCOCCU6luteus 9341 53.65 010 8340 t!1

ti)MicfOCOCCUSlut6U6 10240 53.160 011 7743 t!1MicfOCOCCUSflllllus rtlSistllnte i1lH1Omlcina 14452 012 t!1

ZSt""'ylococcus IlUr6U6 6538p 53.156 013 8625 7447 ti)

>St.""yIOCOCCU6 Mlreus 13150 014 ÕSt""'ylococcus eureus 25923 015 ti)

SÍIIph/(lococcus epidtl""idis 12228 68.21 016 8853Strtlptococcus fa_lis 4083 017St1rIptoeoecUl flHlClllis 14506 018sr,.""tococcus ftltlCium 10541 019MycobtIctllrium bovis 19274 020MycolMcterlum Imegmatis 607 021Stephy'ococcIIS MlrtlUS 12598 022Bordtlt""a bronchiStlptica 4617 53.157 023 8347

( ) /)

Page 377: Farmacopéia Brasileira ParteI

) )

:zlCIll

~N";'ltJrill gonorrho88" 9826 024PNudomonllS _uginO$ll 15442 025

~< PsflUdomo". IlllrUginolll 25619 026- PNudomonllS .ruginoSll 29336 027\O SIIImonell" choler_,ui, 10708 028OllOll

SII'mon""e typhi 6539 029Klflbsi",III pneumonillfl 10031 53.153 030 7427Eschflrichill coli 10536 54.127 031 8879 ;;::Eschflrichie coli 11229 032 i'5Eschflrlchie coli 25922 033 ::a

OEschflrichill coli 29214 034 ::a

c;')LlICtObIIcillus IIIichmlllJnií 4797 035 >::z:StreptocoCCUI fHcium 8043 036 r;;Mycobecterium bovi. 27291 037 ;;::

OSIIImonelle typhi 10749 038 ~St""'ylococcus 8Urt1U6 6538 4.83 039 9518 ~SII'mon""1I typhi 19214 040 '"Cl::a8ordet",III pertussis 18323 041 t!l

c;')Slril/fllle dY6fll'/teriH 13313 042 >&chfIrichie coli 23229 043 l::'

OEschflrichlll colí 27065 044 ~ElChflrichie coli 23230 045 ~Eschflrichill coIi 11303 046 ;lEschflrichill colí 15669 047 ~ElChflrichie coli 23724 048 ;lE.chflrichie coli 23226 049 ~

t!lElChflrichie coli 13706 050 t!l

Esch"richie colí 13863 051 Z~ClOItridium perlri1lfl#Jfls 3626 052 >

ÕOostrídium perfringeM 3624 053 ~ClOItridium botulínum tipo A 19397 054ClOItridium bott,llínum tipo O 27517 055ClOItridium botulinum tipo E 17786 056ClOItridium botulínum tipo G 27322 057ClOItridium botulinum tipo F 23387 058811cteroidelllUlgetu, 8482 059Ooltridium ,porOflMltll 11437 060ClOItridium ,poro,."'" 194041'Nudomo". lIfITUIinolll 9027

~Escherichill colí 8739 U.Slllmonellellbony 80.39 6017 ~

Page 378: Farmacopéia Brasileira ParteI

ÍNDICE

Absorçlo atômica, espectrofotometria '.' .Ação, uso e doses .Aoetato, reações de identificaçlo .Aoetato de amônio .Aoetato de amônio SR ...........•.........................Aoetato de amônio 2M , .Aoetato de celulose .Acetato de chumbo(Il) triidratado ..•........•..•..••.........Acetato de chumbo, papel ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acetato de chumbo(Il) SR ........•........................Aoetato de chumbo (11), soluçlo saturada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....Aoetato de clorexidina 0,1% ........•........................Aoetato de cortisona .Acetato de cortisona injetável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acetato de desoxicortona .Acetato de etila . . . . . . . . . . .Acetato de fenilmercúrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acetato de indofenol SR .Açetato de potássio .Acetato de prednisolona .Aoetato de s6dio .Aoetato de sódio SR .Aoetato de uranila .Aoetato de uranila e zinco SR .Aoetato de zinco .Aoetila, determinaçlo do Úldice em gorduras e 6leos .Aoetila, reações de identificaçlo .Acetilacetona .............................•............Aoetona .Aoetona desidratada .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acidez e alcalinidade, ensaios rápidos .Acidez, c1eterminaçlo do índice em gorduras e 6leos . . . . . . . .Ácido acético diluído .Ácido acético glacial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido acético 0,045 M . . .';'cido acético M , .Acido acético 2 M .Ácido acético 5 M .Ácido acético SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido ascórbico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido benz6ico .Ácido oõrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido b6rico, soluçlo saturada " .Ácido bromídrico .Ácido calconcarboxílico .Ácido clorídrico .Ácido clorídrico diluído .Ácido clorídrico 0,5 M .Ácido clorídrico M ; .Ácido clorídrico M SV .Ácido clorídrico 2 M . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido clorídrico SR .Ácido crômico .

V.2.13.IV.V.3.1.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.3.l3.V.3.1.XII.2.XII.2.XII.2.IV.3.3.7.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.XII.2.XII.2.XII.2.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 379: Farmacopéia Brasileira ParteI

Ácido edético .Ácido fenoldissu1fônico SR .Ácido fórmico .Ácido fosfomolibdico .Ácido fosfomolíhdico 3,5% .Ácido fosfórico .Ácido fosfórico 6 M .. .Ácido fosfórico SR .Ácido p-hidroxibenzóico .Ácido metafosfórico .Ácido metafosfórico-acético SR .Ácido nítrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Ácido nítrico fumegan te .Ácido nítrico M .Ácido nítrico SR .Ácido oxálico .Ácido oxálico SR .Ácido perclórico .Ácido perclórico M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido perclórico 0,1 M SV em ácido acético glacial .Ácido perclórico SR .Ácido perfórnrico .Ácido salicllico .Ácido sulfanl1ico .Ácido sulfanilico SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido sulfúrico .Ácido sulfúrico M .Ácido sulfúrico M SV .Ácido sulfuroso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido tioglicólico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ácido tricloroacético .Ágar " '" .Água, deternrinação .Água e sedimentos, determinação em gorduras e óleos .Água em drogas vegetais, determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Água, generalidades .Água de bromo SR .Agua isenta de dióxido de carbono .Águas aromáticas .Alaranjado de metila I .Alaranjado de xilenol I .Alcalinidade e acidez, ensaios rápidos . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . .Alcalóide, reações de identificação .Álcool, determinação .Álcool isopropilico .Álcool n-propílico .Alizarina I .Alumínio, reações de identificação .Alumínio, tituIação por complexometria .Arnaranto S .AInarelo de alizarina GG I .AJIlarel0 de dimetila I .AJIlarelo de metanila I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .AJIlarelo naftol I .AJIlarelo titan I .Ambiente, animais de laboratório .Amido I . . " .Amido SR .Amido iodetado .Amido solúvel .Amidos. . . .

XII.2.XII.2.Xll2.XII.2.Xll2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.Xll2.XII.2.XlI.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.Xll2.Xll2.XII.3.XII.2.Xll2.XlI.2.Xll2.Xll2.XlI.2.XII.2.XlI.3.Xll2.XlI.2.XlI.2.XII.2.V.2.20.V.3.3.6.V.4.2.3.IV.XII.2.XlI.2.IV.Xll1.XII. 1.IV.V.3.1.V.3.4.8.XlI.2.XlI.2.XlI.1.V.3.1.V.3.4.4.XlI.2.XlI.1.XII. 1.XII. 1.XII. 1.XII. I.XIII.2.2.XII. I.XlI.2.XII. I.XII.2.XlI.2.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(198"8)(1988)(1988)(l988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(l988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(l988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 380: Farmacopéia Brasileira ParteI

Amina aromática primária, reações de identificação .Aminoácidos, análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aminofenazona . .Amônia e amina alifática volátil, reações de identificação .Amônia, ensaio-limite .Amônia 6 M .Amônia, solução concentrada .Amônia SR .Amônio, reações de identificação .Amostragem, métodos de análise de drogas vegetais. . . . . . . . . . . . . . . . ..Análise de arninoácidos .Análise de drogas vegetais, métodos .Análise de solubilidade por fases . . . . . . . . . . . . .Análise de variância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Anexos . . .Anidrido acético ; .Anidrido acético-piridina SR '.Animais de laboratório .Anisaldeído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Anisaldeído, solução .Antibacterianos, produção de discos e metodologia para teste de sensibi-lidade . . . .Antibiograrna, metodologia para o teste de sensibilidade aos antibacterianos .Antibióticos, ensaio microbiológico . . . . . . . . . . . . . . . . .Antibióticos, ensaio microbiológico, análise estatística .Antimônio(lII), íon, reações de identificação .Ao acaso, tipos de delineamento .Aparelhos volumétricos .Arsênio, reações de identificação .Arsênio, ensaio-limite .Asparagina .Avaliação física e química, recipientes de vidro .Avaliação visual, recipientes de vidro .Azul de bromofenol I .Azul de bromotimol I .Azul de hidroxinaftol I .AzuldoniloAl .Azul de oracet B I .Azul de timol I. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Banho-maria e banho a vapor .Barbital .Barbital sódico ' .Barbitúrico sem substituirite no nitrogênio, reações de identificação .Bálio, reações de identificação .Bálio SRA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Benzeno .Benzoato, reações de identificação .Bicarbonato, reações de identificação .Bicarbonato de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Biftalato de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Biftalato de potássio 0,05 M : .Biológicos, métodos .Bismuto, reações de identificação .Bismuto, titulações complexométricas .Bissulfato de potássio .Bissulfito, reações de identificação .Bissulfi to de sódio .Blocos ao acaso, tipos de delineamento .

V.3.I. (1988)V.3.4.9. (l988)XII.2. (l988)V.3.1. (1988)V.3.2.6. {I988)XII.2. (1988)Xl1.2. (1988)Xl1.2. (1988)V.3.1. (1988)V.4.2.I. (1988)V.3.4.9. (1988)V.4.2. (1988)V.2.2I. (1988)VI.5.2. (1988)XIII. (1988)XII.2. (1988)Xl1.2. (1988)XIII.2. (1988)Xl1.2. (1988)Xl1.2. (1988)

VIII. (1988)XlII.I. (1988)V.S.2.!7. (1988)VI.10.2. (1988)V.3.I. (1988)VI.S.I. (1988)IV. (1988)V.3.I. (1988)V.3.2.5. (1988)Xl1.2. (1988)IX.2.1. (1988)IX.2.l. (1988)XI!.1. (1988)XII.1. (1988)XlI.1. (1988)XlI.l. (1988)XlI.l. (1988)XI!.I. (1988)

IV.XI1.2.Xl1.2.V.3.I.V.3.I.XII.2.Xl1.2.V.3.I.V.3.I.Xl1.2.Xl1.2.XlI.2.V.5.V.3.l.V.3.4.4.Xl1.2.V.3.l.XII.2.V1.5.1.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 381: Farmacopéia Brasileira ParteI

Borato, reações de identificação V.3.1.Bromato de potássio 0,1 M SV XlU.Brometo,reaçõesdeidentificação V.3.1.Brometo de iodo SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Brometo de potássio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Bromo XlI.2.Bromo 0,2 M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Butanol·l XlI.2.

Calciferol ...........•.................................Cálcio, reações de identificação .Cálcio SRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cálcio, titulaçf5es complexométricas .Calcona I .Carbonato de cálcio .Carbonato de estrôncio .Carbonato de lítio .Carbonato de s6dio anidro .Carbonato de sódio decaidratado .Carbonato de s6dio monoidratado .'Carboximetilce1ulose (veja cannelose) ........................•.Carmelose, para cromatografia em coluna .Cefalina .................................'.............Comissio permanente de revislo da farrnacopéica brasileira e colaboradores ..Chumbo, reações de identificaçlo .Chumbo SRA .............•............................Chumbo, titulações complexométricas .Cianeto, reações de identificação .Cianeto de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cicloexano ................•.............•........ '. . . . .Cineol, determinaçlo .Cinzas insolúveis em ácido, determinação em drogas vegetais .Cinzas sulfatadas, (resíduos por incineração), determinação .Cinzas totais, determinação em drogas vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Citrato, reações de identificação .Citrato de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Clorato, reações de identificação .Cloreto, reações de identificação .Cloreto cobaltoso .Cloreto cobaltoso SR .Cloreto de amônio .Cloreto de amônio SR .Cloreto de bário . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto de bário SR ..................•...................Cloreto de benzalcônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . .Cloreto de cálcio ..............•.........................Cloreto de cálcio anidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto de cálcio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto de cálcio 0,025 M ................•..................Cloreto de magnésio .Ooreto de merc1Írio(Il) ................•...................Cloreto de metileno .Cloreto de metilrosanilínio I - .Cloreto de paládio .Cloreto de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto de potássio, solução saturada .Cloreto de s6dio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto de sódio 0,9% .Cloreto estanoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

XII.2.V.3.1.XlI.2.V.3.4.4.XlU.XlI.2.XII.2.XlI.2.XlI.2.XII.2.XlI:2.V.2.17.V.2.l7.XII.2.11I.V.3.1.V.3.l.V.3.4.4V.3.1.XlI.2.XlI.2.V.4.2.8V.4.2.5V.2.10.V.4.2.4V.3.1.XII.2.V.3.l.V.3.1.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.I.XII.2.XlI.2.XII.2.XlI.2.XII.2.XII.2.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 382: Farmacopéia Brasileira ParteI

Cloreto estanoso SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto férrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto férrico I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cloreto férrico SR .Cloreto mercúrio SR . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . .Cloretos, ensaios-limite .Cloridrato de hidroxilamina .Cloreto meICUrio(Il) SR ...............•...................Clorobenzeno .Cobaltinitrito de sódio ........•............................Cobre .Cobre SRA " .Cobre(ll), 10n, reações de identificação .......•.................Colírios .......•........•.....•.....•.................Combinaçio de estimativas de potência, exemplos .Combinação de estimativas de potência .••....•......•...........Combustlo em frasco de oxigênio, método ...•...................Com~exonretricu,tit~~s ...••.•...•.....................Condições sanitárias, animais de laboratório .Conservação ................................•..........Contagem de microrganismos viáveis .Controle de qualidade de frascos de vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Controle dos discos contendo antibacterianos .Corante BRP .Corantes .Corantes, substâncias .Cor de líquidos .Corticotrofina, ensaio biológico .CreJIles ...........................................•..o-Cresol •.......•..........................•..........Cristal violeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CroIDato de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CroIDato de potássio SR " .Cromatografla ." '.' .CroJIUltografia a gás .CroJIUltografia em camada delgada .CroJIUltografia em coluna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CroIDatografia em papel ~ .CroJIUltografia líqUida de alta pressão '.' .Cruzado, tipo de delineamento .....•.........................

Defmições .Densidade de massa, determinação ........•....................Densidade de massa, generalidades .Densidade relativa, determinação . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Densidade relativa, detenninaçlo em gorduru e óleos ..... . . . . . . . . . . .Densidade relativa, generalidades . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Descrição de substância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . .Descrição dos meios de cultura e reagentes, método geral para pesquisa eidentificação de pat6genos .Desintegração de comprimidos e cápsulu .Desintegraçlo de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais .Desintegraçfo, testes ... "................•..................Dessecaçio até peso constante .......•........................Dessecaçfo, detenninação da perda .Dessecador ., '.' .Detenninaçfo da densidade de massa e densidade relativa . . . . . . . . . . . . . .Detenninação da densidade relativa em gorduras e óleos .Detenninaçfo da granulometria dos pós ........••...............

XlI.2.XlI.2.XII. I.XlI.2.XlI.2.V.3.2.1.XlI.2.XII.2.XII.2.XlI.2.XII.2.XlI.2.V.3.I.IV.VI.10.4.VI.8.V.3.4.3.V.3.4.4.Xlll.2.I.IV.V.5.I.6.1X.2.I.VIlI.2.XlI.l.IV.XI.V.2.12.V.5.2.2.IV.XlI.2.XII. I.XlI.2.XlI.2.V.2.17.V.2.17.S.V.2.17.1.V.2.17.3.V.2.17.2.V.2.17.4.VI.5.1.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

IV. (1988)V.2.5. (1988)IV. (1988)V.2.5. (1988)V.3.3.l. (1988)IV. (1988)IV. (1988)

V.S.I.7.3. (1988)V.I.4.1. (1988)V.1.4.2. (1988)V.1.4. (1988)IV. (1988)V.2.9. (1988)IV. (1988)V.2.5. (1988)V.3.3.1. (1988)V.2.II. (1988)

Page 383: Farmacopéia Brasileira ParteI

Determinação da massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinação da metoxila . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinação da perda por dessecação .Determinação da resistência mecânica em comprimidos .Determinação da temperatura de congelamento . . . . .DeterminaçlIo da temperatura de ebulição e faixa de destilação .Determinação da temperatura e faixa de fusão .Determinação da temperatura de fusão em gorduras e óleos .Determinação da temperatura de solidificação em gorduras e óleos .Determinação da viscosidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .Determinação de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinação de água em drogas vegetais .Determinação de água e perda por dessecação .Determinação de água e sedimentos em gorduras e óleos .Determinação de cinzas insolúveis em ácido em drogas vegetais .Determinação de cinzas sulfatadas (resíduo por incineração) .Determinação de cinzas totais em drogas vegetais .Determinação de matéria insaponificável em gorduras e óleos .Determinação de material estranho em drogas vegetais .Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl .Determinação de óleos essenciais em drogas vegetais .Determinação de óleos fixos em drogas vegetais .Determinação de peso em formas farmacêuticas - .Determinação de resistência mecânica em comprimidos .Determinação de substâncias extraíveis por álcool em drogas vegetais .Determinação de volume em formas farmacêuticas .Determinação do álcool .Determinação do cineol em drogas vegetais . . . . . . . . .Determinação do dióxido de enxofre .Determinação do índice de acetila em gorduras e óleos .Determinação do índice de acidez em gorduras e óleos .Determinação do índice de espuma em drogas vegetais .Determinação do índice de ésteres em gorduras e óleos .DeterrIúnação do índice de hidroxila em gorduras e óleos . . . . . . . . .Determinação do índice de iodo em gorduras e óleos .Determinação do índice de peróxidos em gorduras e óleos .Determinação do índice de refração .Determinação do índice de refração em gorduras e 4leos .Determinação do índice de saponificação em gorduras e óleos .Determinação do pH .Determinação do poder rotatório e do poder rotatório específico .Determinação do poder rotatório em gorduras e óleos .Determinação do tempo de desintegração de supositórios, óvulos e compri-midos vaginais ..... _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinação do tempo de desintegração para comprimidos e cápsulas .....Determinação do tempo de dissolução para comprimidos e cápsulas . . . . . . .Determinações em gorduras e óleos .Diacetato de clorexidina .Diazotação, titulações .Dicloreto de etileno .Diclorofenol-indofenol, solução padrão .2,6-Dicloroindofenol, sal sódico .Dicromato de potássio .Dicromato de potássio SR .Dietilamina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dietilditiocarbamato de prata .Dietilditiocarbamato de prata SR .Difenilcarbazida .Difenilcarbazida I .Difenilcarbazida SR .Difenilcarbazona .

V.2.1. (1988)V.3A.6. (1988)V.2.9. (1988)V.1.3. (1988)V.2.4. (1988)V.2.3. (1988)V.2.2. (1988)V.3.3.2. (1988)V.3.3.3. (1988)V.2.7. (1988)V.2.20 (1988)V.4.2.3. (1988)IV. (1988)V.3.3.6. (1988)VA.2.5. (1988)V.2.10. (1988)V.4.2A. (1988)V.3.3.14. (1988)VA.2.2. (1988) ~V.3A.2. (1988)V.4.2.6. (1988)VA.2.7. (1988)V.1.1. (1988)V.1.3. (1988)V.4.2.1O. (1988)V.1.2. (1988)V.3.4.8. (1988)VA.2.8. (1988)V.3A.7. (1988)V.3.3.13. (1988}V.3.3.7. (1988)V.4.2.9. (1988)V.3.3.9. (1988)V.3.3.12. (1988)V.3.3.10. (1988)V.3.3.11. (1988)V.2.6. (1988)V.3.3.4. (1988)V.3.3.8. (1988)V.2.19. (1988)V.2.8. (1988)V.3.3.5. (1988)

V.IA.2. (1988)V.1.4.1. (1988)V.1.5. (1988)V.3.3. (1988)XII.2. (1988)V.3.4.1. (1988)XlI.2. (1988)XlI.3. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.1. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)

Page 384: Farmacopéia Brasileira ParteI

Difenilcarbazona I .Diftalato de potássio 0,05 M (veja biftalato) .Difusão em ágar, ensaio microbiológico .Digital, ensaio biológico .Digital, ensaio estatístico .p-Dimetilaminobenzaldeído .p-Dimetilaminobenzaldeído 5% em ãcido clorídrico .p-Dimetilaminobenzaldeíco 0,1% . .Dimetilformamida .Dimetilsulfóxido (DMSO) .Dioxana .Dióxido de enxofre, determinação . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dióxido de enxofre . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Di6xido de manganês .Dissolução, determinação do tempo para comprimidos e cápsulas .Ditiol '.' .Ditio1 SR .Ditizona . . . . . . . . . . . . . ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ditizona SR. . .Ditizona 0,025% em etanol .................................•Ditizona 0,002% em tetracloreto de carbono .•....................Doses .Doses e medidas aproximadas .Drogas vegetais, métodos de análise .Duração do efeito da insulina .Dureza, determinação em comprimidos .

Edetato dissódico .Edetato dissódico 0,05 M .Edetato dissódico, 0,05 M SV .Eletroforese .Elixires . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Embalagem, material de acondicionamento .Eosina YI .Emulsões .Enriquecimento não seletivo, para pesquisa e identificação de patógenos .Ensaio biológico de corticotrofma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaio biológico de digital .Ensaio biológico de felipressina .Ensaio biológico de glucagon .Ensaio biológico de gonadorelina .Ensaio biológico de gonadotrofina coriônica .Ensaio biológico de gonadotrofma sérica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaio biológico de heparina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaio biológico de insulina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaio biológico de lipressina .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaio l:iiológico de menotrofina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaio biológico de oxitocina ~ .Ensaio biológico de somatotrofma .Ensaio biológico de sulfato de protamina .Ensaio biológico de vasopressina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaio-limite para amônia .Ensaio-limite para arsênio .Ensaio·limite para cloretos ........•.........................Ensaio-limite para ferro .Ensaio-limite para metais pesados .Ensaio-1imite para sulfatos .Ensaio microbiol6gico de antibióticos .Ensaio microbiológico por difusão em ágar .

XII. LXlI.2.V.5.2.17.I.V.S.2.12.VI.lO.1.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.V.3.4.7.XlI.2.XII.2.V.1.S.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.N.N.V.4.2.V.S.2.4.V.1.3.I.

XlI.2.XlI.2.XII.3.V.2.22.IV.IV.XII. LN.V.S.1.7.1.V.S.2.2.V.5.2.12.V.5.2.1S.V.5.2.5.V.5.2.10.V.S.2.9.V.S.2.8.V.S.2.6.V.S.2.3.V.S.2.14.V.S.2.1I.V.5.2.1.V.5.2.16.V.S.2.7.V.S.2.13.V.3.2.6.V.3.2.5.V.3.2.I.V.3.2.4.V.3.2.3.V.3.2.2.V.5.2.17.V.S.2.17.1.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

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Ensaio DÚcrobiológico por turbidimetria .Ensaios quínucos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaios biol6gicos ......................................•Ensaios biol6gicos, precislo .Ensaios biol6gicos, procedimentos estatísticos .Ensaios diretos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ensaios estatísticos, exemplos .Ensaios indiretos quantitativos .Ensaios indiretos "tudo ou nada" .Ensaios-limite para impurezas inorgânicas .Espec.trofotometria de absorçlo atômica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Espectrofotometria de absorçA'ono ultravioleta, visível e infraverme1ho .Espectrofotometria de fluorescência .Espíritos .Estatísticas, tabelas .Estearato de metila .................•.•...................~ster, reações de identificaçlo .~steres, deterDÚnaçlo do índice em gorduras e 6leos .Esterilidade, teste .Esterilização e acondicionamento dos meios de cultura, método geral depesquisa e identificação de pat6genos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Esterilizaçlo, métodos .Ester6ides estranhos, pesquisa .Ester6ides, identificação .Estimativa da potência e limites de confiança .Estimativa de erro residual .Estimativa de potência, combinação .Estolato de eritromicina .Estrôncio SRA .Etanol .Etanol absoluto .~ter de petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .~ter etílico .~tica, animais de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Exemplo de combinaçlo de estimativas de potência .Exemplo de ensaio direto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada" .Exemplos de ensaios estatísticos .Exemplos de ensaios indiretos quantitativos ~ .Extratos fluidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Extratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Extratos moles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Extratos secos .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Faixa de destilação e temperatura de ebulição, determinação .Farmacognosia, métodos .................................•.Felipressina, ensaio biológico .Fenol .Fenolftaleína ' .Fenolftaleína I .Fenolftaleína 0,1% .Fenotiazinas, identificação .Fenotiazinas, pesquisa de impurezas .2·Fenoxietanol .Ferricianeto de potasslo .Ferricianeto de potássio SR .Férrico, reações de identificaçlo .Ferrocianeto de potássio .Ferrocianeto de potássio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

V.5.2.17.2. (1988)V.3.4. (1988)V.S.2. (1988)IV. (1988)VI. (1988)VI.4. (1988)VI.I0. (1988)VI.5. (1988)VI.7. (1988)V.3.2. (1988)V.2.l3. (1988)V.2.14. (1988)V.2.1S. (1988)IV. (1988)VI.lO. (1988)XlI.2. (1988)V.3.l. (1988)V.3.3.9. (1988)V.S.l.l. (1988) "'(1988)V.S.l.7.4. {I988)X. (1988)V.3.l.3. (1988)V.3.1.2. (1988)VI.S.4. {I 988)VI.9.11. (1988)VI.8. (1988)XII. 2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlII.2.S. (1988)VI.lO.4. (1988)VI.I0.l. (1988)VI.I0.3. (1988)VI.lO. (1988)VI.lO.2. (1988)IV. (1988)IV. (1988)IV. (1988)IV. (1988)

V.2.3.V.4.V.S.2.1S.XlI.2.XlI.2.XlI.l.XlI.2.V.3.1.S.V.3.1.6.XlI.2.XlI.2.XlI.2.V.3.l.XlI.2.XlI.2.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(l988)(1988)(1988)(1988)

Page 386: Farmacopéia Brasileira ParteI

Ferro, ensaio-limite o o o o o o o o o V.3.2.4oFerro(ico), reações de identificação. . . . . . . • . . • . . • . • . . . . • . . . . • .. V.3.l.Ferro(oso), reações de identificação .. o ..........•. o ...•... o .. o V.3.I.Fitofánnacos, veja preparo de material vegetal . o o o o o o o V.4oI.Fluoreto de cálcio .. o o o . o o . o o o XII. 2.Fluorescência, espectrofotometria o .•....••. o .•.. o o .. o o o o o .. V.2.15.Formaldeído .•.........•..............••....•.... o . o o .. XII.2.Formamida . o ............................•.•.•.... o o . .. XlI.2.Formas farmacêuticas, determinaçlo de peso . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . .. V.I.I.Formas farmacêuticas, determinaçlo do volume. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.l.2.Fórmula química •...•.....•... o • • • . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . .. N.Fosfato ou ortofosfato, reações de identificaçã'o ..........•........ , V.3.1.Fosfato de potássio monobásico .•...•.•................... o o, XlI.2.Fosfato de sódio dibásico, düdratado . . . • • . • • • . • . . . . . . . . . . . . . . .• XlI.2.Fosfato de sódio dibásico, dodecaidratado o . . . . . . . . . • .. XII.2.Fosfato de sódio dibásico, dodecaidratado SR . . . • • . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Fosfato de sódio tribásico, dodecaidratado ........•............ o' XII.2.Fosfato equimolal 0,05 M .... o o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.2.Friabüidade, determinação em comprimidos o . o o V.l.3.2.Frutose o o . o o o o . .. XII.2.Frutose 0,1% o . o o o ........•........ o o .. o o .. o XlI.2.Fundamentos dos procedimentos estatísticos o o o o . . . .. VI.2oFusão, determinaçio de temperatura em gorduras e óleos .. o o . . . . . .. V.3.3.3.Fusão, determinaçio da temperatura e faixa . o o . . . . . .. V.2.2.

Galactose '" o o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.2.Galactose 0,1 % ....•.. o o o . . . . .. XII.2.Géis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. IV.Gelatina o o . . • . . . . . • . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Generalidades o • . • . . . • • • • . • . • • . • . • . . . . . . . . . . . . .. IV.Genética, animais de laboratório .....•....... o .•.•..•.... o o .. , XlII.2.4oGlicerol o .. o o o o o o' XlI.2.Glicose o . o .•. o . o o .. o o o o•....... o o o o XlI.2.Glicose 0,1% o o .. o . o o XII.2.Glossário de símbolos ... o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . .. VI.1.Glucagon, ensaio biológico .•.................•....... o . . . . .. V.5.2.5.Gonadorelina, ensaio biológico .. o o .. V.5.2.1O.Gonadotrofma coriônica, ensaio biológico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.5.2.9oGonadotrofma, ensaio estatístico ......•.••.............. o . . . .. V1.10.2.Gonadotrofina sérica, ensaio biológico o o .. o V.5.2.8.Gorduras e óleos, determinações ...............•.. o . o . . . . . . . .. V.3.3.Granulometria dos pós, determinaçllo ................•.... o . . . .. V.2.1I.

Heparina, ensaio biológico ...•.. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Heparina, ensaio estatístico o..... o o . . . . . . . . o . . . . . o . . . . . . . . . oHeparina sódica o • . o . . . o o . . . . . . . . . . . . o o . . . . . • . . . o . . . . oHeptano o o o .n-Heptano o o .Hexano ..•...... o ...••..•.....•........•.•..•... o .••.n-Hexano •..• o ....•......•. o ....•.....•..•..••••..•.•.Hidrato de cl5>ral o o o . o . o o . o o o o .. o o o o .Hidróxido de lUIlônio o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . o oHidróxido de lUIlônio 6 M o . . . . . . . . o . . . . o . . o . . . .Hidróxido de cálcio o . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . o . . . o . . . . . o . . oHidróxido de cálcio SR . . . . . • . • . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hidróxido de cálcio saturado a 25°C oHidróxido de cálcio, solução saturada o .

V.5.2.6.VI.10.2.XlI.2.XlI.2.XII.2oXII.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XII.2.XlI.2.XII.2.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988){I 988)(1988)

0988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 387: Farmacopéia Brasileira ParteI

Hidr6xido de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hidr6xido de potássio alcoólico 0,5 M .Hidr6xido de potássio aproximadamente 0,5 M .Hidr6xido de potássio M SV .Hidr6xido de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hidr6xido de s6dio M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hidr6xido de s6dio M SV .Hidr6xido de s6dio SR .Hidróxido de s6dio, solução concentrada SR .Hidróxido de tetrabutilamônio .Hidróxido de tetrabutilamônio 0,1 M SV .Hidroxila, determinação do índice em gorduras e 61eos .Hidroxitolueno butilado . .Hipofosfito de s6dio .Hipofosfito de s6dio SR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hipofosfito, reações de identificaçio .Histanúna, teste para .Hist6rico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hormônio do crescimento, veja somatotrofma .

Identificação de esteróides por cromatografla em camada delgada .Identificação de fenotiazinas por cromatografla em camada delgada .Identificação, reações .Identificação e pesquisa de pat6genos, método geral .Irnidazol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impurezas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .Impurezas inorgânicas, ensaios-limite .Incineração até peso constante .Indicadores .Indicadores biológicos .Indicadores, generalidades .índice de acetila, determinação em gorduras e óleos .índice de acidez, determinação em gorduras e óleos .índice de ésteres, determinação em gorduras e óleos .Índice de espuma, determinação em arogas vegetais .Índice de hidroxila, determinação em gorduras e óleos . . . . . . . . . . . . . . . .Índice de iodo, determinação em gorduras e óleos " .Índice de peróxidos, determinação em gorduras e óleos .Índice de refração, determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(ndice de refração, determinação em gorduras e óleos .Índice de saponificação, determinação em gorduras e óleos .Infravermelho, espectrofotometria de absorção .Injetáveis .lodeto de mercúrio(lI) .•............................... .Iodeto de potásSIO .lodeto de potoássioaproximadamente M .lodeto de potássio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .lodeto de potássio mercúrico alcalino .Iodeto de sódio .lodeto de sódio em ácido acético .........••...................lodeto, reações de identificação .Iodo, determinação do índice em gorduras e óleos .Iodo .Iodo SR .Iodo 0,5% SR .Iodo 0,1 M SV .Iodobismutato de potássio SR .Iodobismutato de potássio, aquo-acético .

XlI.2.XII.2.XII.2.XlI.3.XlI.2.XlI.2.XlI.3.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.V.3.3.12.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.l.V.5.l.5.11.V.5.2.16.

V.3.l.2.V.3.l.5.V.3.l.V.5.1.7.XII.2.IV.V.3.2.IV.X.2.IV.XII.l.V.3.3.13.V.3.3.7.V.3.3.9.V.4.2.9.V.3.3.12.V.3.3.10.V.3.3.1l.V.2.6.V.3.3.4.V.3.3.8.V.2.14.IV.XII.2.XII.2.XlI.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.l.V.3.3.10.XII.2.XII.2.XlI.2.XII.3.XlI.2.XlI.2.

( 1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)( 1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(988)(1988)(1988)(1988)

Page 388: Farmacopéia Brasileira ParteI

Iodo 1% em metanol .Íons, grupos e funções, reações de identificação .. . . . . . . . . . . .Insulina, duração do efeito .Insulina, ensaio biológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Insulina, ensaio estatístico (ensaio duplo cruzado) .Insulina, ensaio estatístico (ensaio "tudo ou nadalt

) •••••••••••••••••

Interpretação da precisão dos dados numéricos e limites de tolerância .Irganox 1010 .Irganox 1076 .Irganox P S.800 .

Lactato, reações de identificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....Lactose .....................•.........................Lactose 0,1% .Laurato de metila . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Laurüsulfato de sódio .Laurilsulfato de sódio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Lecitina .Limites de confiança e potência média ponderada .Limites de tolerância, interpretação dos dados numéricos .Limpidez de soluções, reações químicas .Lipressina, ensaio biológico .Líquidos, cor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Lítio, reações de identificação .Lítio SRA .Loções .

Macrogol 300 .Magnésio, reações de identificação .Magnésio SRA .Magnésio, ~tuIações complexométricas .Magneson , .Magnesonl .Massa atômica relativa .Massas atômicas, slmbolos e nomes .Massa, deternlinação . . . . . . .. ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Matéria insaponificável, determinação em gorduras e óleos . . . . . . . . . . . . .Material de acondicionamento e embalagem .Material para cromatografia .Material plástico .Material plástico, recipientes .Materiais empregados na fabricação de recipientes .Materiais estranhos, determinação em drogas vegetais .Materiais plásticos à base de cloreto de polivinila (PVC) .Materiais empregados na fabricação de recipientes .Médiasmóveis " ., .Medicamentos pressurizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Medidas aproximadas e doses .Medidas de pressã'o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meio nio-aquoso, titulações . . . .Meios de cultura recomendados para ensaios microbiológicos de antibióticos .Meios de cultura, para pesquisa e identificaçlo de patógenos .Meios de cultura, teste de esterilidade .

XlI.2.V.3.1.1.V.5.2.4.V.5.2.3.VI.lO.2.VI.lO.3.IV.XII.2.XlI.2.XlI.2.

V.3.1.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XII. 2.XII.2.XlI.2.VI.8.1.IV.IV.V.5.2.14.V.2.12.V.3.1.XII.2.IV.

XII.2.V.3.!.XlI.2.V.3.4.4.XlI.2.XlI.l.IV.XlII.3.V.2.!.V.3.3.l4.IV.V.2.17.6.IX.1.!.IX.2.2.IX.l.V.4.2.2.IX.!.!.!.IX.!.VI.6.IV.IV.IV.V.3.4.5.V.S.2.!7.V.S.!.7.4.V.S.l.!.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(l988)(1988)(1988)

(1988)(l988)(1988)(l988)(l988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(l988)(1988)(l988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 389: Farmacopéia Brasileira ParteI

Menotrofma, ensaio biológico . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercúrio, reações de identificação .Mercúrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercúrio SRA .Metabissulfito sódico .Metais pesados, ensaio·limite .Metanol .Metenarnina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Método da destilação azeotrópica, determinação de água .Métodos biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Método de combustão em frasco de oxigênio .Método de flltração por membrana, teste de esterilidade .Método geral para pesquisa e identificação de patógenos .Método gravimétrico, determinação de água .Método de inoculação ou direto, teste de esterilidade .Métodos químicos .Métodos químicos, esterilização .Método volumétrico, determinação de água .Metodologia para o teste de sensibilidade aos antibacter!anos, antibiograma ..Metodologia para teste de sensibilidade aos antibacterianos .Métodos de análise .Métodos de análise de drogas vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Métodos de esterilização .Métodos físicos e físico-químicos .Métodos físicos, esterilização .Métodos de farmacognosia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Métodos de preparação .Métodos químicos, esterilização .Metoxiazobenzeno .Metoxiazobenzeno SR .Metóxido de potássio .Metóxido de sódio .Metóxido de sódio 0,1 M SV .Metoxila, determinação .Microrganismos recomendados para ensaio microbiológico de antibióticos .Microrganismos empregados em testes e ensaios .Microrganismos viáveis, contagem .Miristato de metila .Mistura anidrido acétic~piridina SR .Mistura composta de calcona, indicador .Mistura indicadora ABT, VM, F .Mistura de negro de eriocromo T .Molibdato de amônio .Molibdato de amônio SR .Molibdovanádio SR .

I·Naftilamina ...........................•..............2·Naftol .2·Naftol SR .I·Naftolbenzeína I .I·Naftolftaleína I .........•......•.......................Nefelometria e turbidimetria .Negro de eriocromo TI .Negro de eriocromo T .Ninidrina .N'midrina SR .Nitrato, reações de identificação •.............................

V.S.2.11V.3.l.XlI.2.XlI.2.XlI.2.V.3.2.3.XII.2.XII.2.V.2.20.2.V.S.V.3.4.3.V.S.I.I.V.s.I.7.V.2.20.3.V.S.I.I.V.3.X.l.2.V.2.20.I.XIII. I.VIII.V.V.4.2.X.l.V.2.X.l.I.V.4.X.V.3.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.V.3.4.6.V.5.2.17.XlII.5.V.S.I.6.XII.2.XlI.2.XII. I.XII. I.XII.2.XlI.2.XII.2.XII.2.

XlI.2.XlI.2.XlI.2.XII. I.XlI.1.V.2.16XII.1.XII.2.XlI.2.XII.2.V.3.1.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 390: Farmacopéia Brasileira ParteI

Nitrato de amônio ....................•..................Nitrato de amônio, soluçã'o saturada .Nitrato de amônio SR .Nitrato de birio .Nitrato de birio 0,05 M .Nitrato de cobalto(I1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nitrato de cobalto(Il) SR .Nitrato de chumbo .Nitrato de lantânio 'Nitrato de lantânio SR .Nitrato de mercúrio(I) .Nitrato de mercl1rio(I) SR .Nitrato de mercúrio(Il) .Nitrato de mercúrio(Il) 0,1 M SV .Nitrato de prata 0,1 M .Nitrato de prata 0,1 M SV .Nitrato de prata .Nitrato de prata SR : .Nitrato de t6rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nitrato fenilmercúrico .Nitrito de ~ .Nitrito de sódio ~ ..................•....................Nitrito de s6dio 0,1 'M SV ........•.........................Nitrito, reaçOes de identificaçlo ....•.........................Nitrobenzeno •.•...............•••........•......•......NitroFnio, determinaçlo pelo m6todo de Kjeldahl ...••.............Nitr<>Fnio em aminas aromáticas primárias ......•.....••.........NOJne quíD1ico .....•....................................Nomenclatura ........•.................................Nomes, símbolos e massasatômicas ..........•...•..•..........Nutriçio,animaisdelaborat6rio •.............................

XlI.2,XlI.2.XlI.2.XII.2.XlI.2.XII.2.XII.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XlI.2.XII.2.XlI.3.XII.2.XII.3.XII.2.XlI.2.XlI.2.XII.2.XlI.2.XlI.2.XlI.3.V.3.1.XII.2.V.3.4.2.V.3.4.1.IV.IV.XIII.3.XIII.2.3.

Odor, generalidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. IV.Óleos essenciais, deterD1inaçlo em drogas vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.4.2.6.Óleos flXos, detenninaçã'o em drogas vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V .4.2.7.ÓVUlos N.Oxalato, reações de identificaçlo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.3.1.Oxalato de amônio .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Oxalato de amônio I , XlI.I.Oxalato de amônio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Oxalato de potássio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.ÓXido de alumínio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Óxido de h6lmio XII.2.Óxido de magnésio . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2.Óxido Jnercúrico XII.2.Oxitocina, ensaio biológico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.S.2.I.Oxitocina, ensaio estatístico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. VI.lO.2.

Padrões e substâncias de referéncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. IV.Paládio SRA XlI.2.Palmitato de metila , XlI.2.Papel de amarelo de titan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.l.Papel de amido iodetato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.I.Papel de fenolftaleína . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.I.Papel de prata-manganês XII.2.Papel de tomassol azul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII. I.Papel de tomassol vermelho . .. XII.I.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(l9a8)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 391: Farmacopéia Brasileira ParteI

Papel de vermelho de congo . .Pastas .Patógenos, método geral .Pentóxido de fósforo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pentóxido de vanádio .Peptona .Perda por dessecação, determinação .Perda por dessecação, determinação de água .Permanganato, reações de identificação .Permanganato de potássio .Permanganato de potássio SR .Peroxidissulfato de amônio . . . . . . . .Peróxido de hidrogênio 3% .Peróxido de hidrogênio concentrado .Peróxido de hidrogênio 30 volumes SR . . . . . . . . . . . . .Peróxido, determinação do índice em gorduras e óleos .Peróxido, reações de identificaçã'o .Persulfato de sódio .Peso constante, dessecação .Peso, determinação em formas farmacêuticas .Pesos e medidas .Pesquisa de esteróides estranhos por cromatografia em camada delgada .Pesquisa de impurezas relacionadas a fenotiazinas por cromatografia emcamada delgada .Pesquisa de substâncias relacionadas a sulfonamidas por cromatografia emcamada delgada .pH, determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Piridina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pirogênios, teste .Plástico, material .Poder rotatório, determinação em gorduras e óleos .Poder rotatório e poder rotatório específico, determinação .Polarografia : .Polarografia de pulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Poüacrilarnida .Poüestireno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Poüestireno opaco .Poüetileno de alta densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Poüetileno de baixa densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Poüolefmas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Poüpropileno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Poüssorbato 80 .Pomadas .Porcentagens .PÓS,determinação da granulometria .Potássio, reações de identificaçã'o .Potássio SRA .Potência e limites de confllUlça,estimativa .Potência média ponderada e limites de confiança .Prata, reações de identificação .Prazo de validade .Precisão dos ensaios biológicos .Prednisolona .Prednisona .Prefácio .Preparo de soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Preparações tópicas semi·sóüdas .Preparo de material vegetal para observação e estudos histológicos .Pressão reduzida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Preto brilhante BN .Procedimentos estatísticos apücáveis aos ensaios biológicos .

XlI.l. (1988)IV. ( 1988)V.5.1.7. ( 1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)V.2.9. (1988)IV. (1988)V.3.1. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)V.3.3.11. (1988)V.3.l. (1988)XlI.2. (1988)IV. (1988) """"'I

V.1.1. (1988)IV. (1988)V.3.1.3. (1988)

V.3.1.6. (1988)

V.3.l.4. (1988)V.2.19. (1988)XIl.2. (1988)V.5.1.2. (1988)IX. 1.1. (1988)V.3.3.S. (1988)V.2.8. (1988)V.2.18 (1988)V.2.18. (1988)XlI.2. (1988)IX.l.1.2.4. (1988)IX.1.1.2.S. (1988)IX. I. 1.2 .2. (1988)IX. 1. 1.2. I. (1988)IX. I. 1.2. (1988)IX.l.l.2.3. (1988)XII.2. (1988)IV. (1988)IV. (1988)V.2.11. (1988)V.3.l. (1988)XlI.2. (1988)VI.S.4. (1988)VI.8.1. (1988)V.3.1. (1988)IV. (1988)IV. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. ( 1988)I. (1988)IV. (1988)IV. (1988)V.4.l. ( 1988)IV. ( 1988)XlI.2. (1988)VI. (1988)

Page 392: Farmacopéia Brasileira ParteI

Procedimentos técnicos aplicados a medicamentos .Processos de fabricação . . . . . . . . .Produçio de discos .Produção de discos e metodologia para teste de sensibilidade aos antibacte-rianos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propilenoglicol .Protamina (sulfato), ensaio biológico .Prova em branco .Púrpura de bromocresol I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Púrpura de metacresol I .

V.I. (1988)IV. (1988)VIII. I. (1988)

VIII. (1988)Xl1.2. (1988)V.5.2.7. (1988)IV. (1988)XII. I. (1988)XII. I. (1988)

Quadrado latino, tipos de delineamento VI.5.1.Quinalizarina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Xl1.2.

,-... Radiofânnacos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reações de identificação (Conceito) .Reações de identificação .Reações químicas e limpidez de soluções .Reagentes .Reagente de púrpura de bromocresol .Reagentes e soluções reagentes .............•.................Reagentes, indicadores, soluções reagentes, soluções indicadoras, soluçõescolorimétricas e soluções volumétricas .Recipientes .Recipientes de material plástico .Recipientes de vidro .Recipientes e materiais empregados na sua fabricação .Refração, determinação do índice .Requisitos para a produçA'o de discos e metodologia para teste de sensibili-dade aos antibacterianos .Resazurina .Resazurina I .Resíduo por incineraçã'o, determinaçA'o .Resistência mecânica em comprimidos, determinaçlo .Resorcinol . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . '.'Resorcinol I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rotulagem .

Sacarose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sacarose 0,1 % .Safranina O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Salicilato, reações de identificaçio .Saponificação, determinação do índice em gorduras e óleos . .Segurança biológica, testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sílica-gel dessecada .Sílica-gel "G" .Sílica-gel "GF 254" .Stllca-gel "H" .Sílica-gel "HF 254" .Símbolos, glossário de procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaiosbiológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .S6dio, reações de identificação .Sódio SRA .Solidificação, determinação da temperatura em gorduras e óleos . ..Solubilidade por fases, análise .

(1988)(1988)

VII. (1988)IV. (1988)V.3.I. (1988)IV. (1988)XII. (1988)XII. I. (1988)Xl1.2. (1988)

IV. (1988)IX.2. (1988)IX.2.2. (1988)IX.2.l. (1988)IX. (1988)V.2.6. (1988)

VIII. (1988)XII.2. (1988)XlI.l. (1988)V.2.10. (1988)V.1.3. (1988)XlI.2. (1988)XII. I. (1988)IV. (1988)

XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)V.3.l. (1988)V.3.3.8. (1988)V.5.l. (1988)XlI.2. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)

VI. I. (1988)V.3.1. (1988)XlI.2. (1988)V.3.3.3. (1988)V.2.2I. (1988)

Page 393: Farmacopéia Brasileira ParteI

Solubilidade .Solução de bário 10 ppm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Solução de cádmio S ppm .Solução de cloreto S ppm .Solução de estanho S ppm .Solução de Karl-Fischer . _ .Solução de zinco 10 ppm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Soluções e reagentes .Soluções empregadas nos ensaios microbiológicos de antibióticos .Soluções indicadoru (veja indicadores) ..................•......Soluções reagentes, indicadoras, colorimétricas e volumétricas .Soluções voluIDétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sornatotrofma, ensaio biológico .Subnitrato de bismuto .Substâncias adjuvantes .Substâncias corantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Substâncias extraíveis por álcool, determinação em drogas vegetais .Substâncias pressoras, teste .Substâncias relacionadas a sulfonamidas, pesquisa por cromatografia emcamada delgada '.Substâncias vasodepressoras, teste . . . . . .Succinato, reações de identificação .Sudanlll .Sulfanilamida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sulfato cúprico pentaidratado .Sulfato cúprico SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .Sulfato de amônio .Sulfato de bário .Sulfato de cádmio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sulfato de cálcio hemiidratado .Sulfato de cálcio solução saturada SR .Sulfato de rnanganês ................•.....................Sulfato de potássio .............•.........................Sulfato de protamina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sulfato de sódio anidro .......•.•.............. . .Sulfato de sódio decaidratado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sulfato de zinco heptaidratado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sulfato de zinco 0,1 M ..............•......................Sulfato de zinco 0,1 M SV .....•..•....•...•................Sulfato férrico ...................•......................Sulfato férrico amoniacal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .Sulfato férrico amoniacal SR .Sulfato férrico-ferricianeto de potássio SR .Sulfato ferroso heptaidratado , .Sulfato ferroso SR .Sulfato ferroso 0,5 M ...•.••....•..•......................Sulfato, reações de identificação .Sulfatos, ensaio-limite ........................•............Sulfeto de amônio em solução ...................•...........Sulfeto de amônio SR ........•............................Sulfeto de hidrogênio ....•................................Sulfeto de hidrogênio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sulfeto de sódio . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sulfeto de sódio SR .........•............................Sulfito, reações de identificação .Sulfonamidas, substâncias relacionadas, pesquisa por cromatografia emcamada delgada .Supositórios .Suspensões .

IV. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)V.S.2.17. (1988)XII. I. (1988)IV. (1988)XlI.3. (1988)V.5.2.l6. (1988)XII.2. (1988)IV. (1988)XI. (1988)V.4.2.l0. (1988)V.S.1.8. (1988)

V.3.1.4. (1988)V.S.1.4. (1988)V.3.1. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XI!.3. (1988)XlI.2. (1988)Xll.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)V.3.1. (1988)V.3.2.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)V.3.1. (1988)

V.3.1.4. (1988)IV. (1988)IV. (1988)

Page 394: Farmacopéia Brasileira ParteI

Tabelas estatísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tampão acetato-acetato de amônio .Tampão acetato-cianato de amônio .Tampão acetato-ácido clorídrico - pH 3,5 .Tampão acetato - pH 4,4 .Tampão acetato - pH 7,0 .Tampão alhumina-fosfato - pH 7,2 .Tampão amônia - pH 10,9 .Tampão barbital - pH 8,6 ...............•..................Tampão cloreto de amônio - pH 10,0 ...........•..............Tampão fosfato - pH 6,0 .......•.....•....................Tampão fosfato - pH 6,8 .Tampão fosfato - pH 7,2 ...................•..............Tampão fosfato equimolar 0,025 - pH 6,86 .Tampão fosfato M/15 - pH 7,0 ................•.•...........Tampão imidazol - pH 7,4 .........................•........Tampão tris-cloreto de s6dio - pH 7,5 .............•............Tanino ............................................•..Tartarato ácido de epinefrina ...•.....•.•.........•..........Tartarato de sódio ........................•.•..•....•.•••Tartarato de sódio e potássio •.......•.......................Tartarato de sódio e potássio SR .•............................Tartarato, reações de identificação .....•........••.............Temperatura ambiente .Temperatura de congelamento, determinação .Temperatura de ebuliçlo, determinaçlo .•.......................Temperatura de fuslo, determinaçlo .Temperatura de fuslo, determinaçlo em gorduras e óleos .Temperatura de solidificação, determinação em gorduras e óleos .Tempo de desintegraçlo para comprimidos e cápsulas, determinaçlo .Tempo de desintegraçlo de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais,determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tempo de dissolução para comprimidos e cápsulas, determinaçlo .Teste de esterilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Teste de pirogênios .Teste de toxicidade .Teste de valores aberrantes .Teste para histamina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Teste para substâncias pressoras .....................•.........Teste para substâncias vasodepressoras ..............•...........Teste de confmnação para pesquisa e identificação de patógenos .Testes de desintegração .Te~tes de segurança biol6gica .Testes de validade .......................•................Tétraborato sódico ' .Tetraborato s6dico 0,01 M .Tetracloreto de carbono .Tetrafl'!l1i1horato de sódio .Tetrafenilborato de sódio 0,02 M SV .Tetraidrofurano .Tetraoxalato de potássio .Tetraoxalato de potássio 0,05 M .Timolftaleína I .Tinturas .Tioacetamida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tioacetamida SR .Tiocianato de amônio .Tiocianato de amônio I .Tiocianato de amônio SR .

VI.9.XlIA.XII.4.XlI.4.XII.4.XlI.4.XlI.4.XII.4.XlI.4.XlL4.XlL4.XlL4.XII.4.XII.4.XIlA.XlI.4.XlL4.XII.2.XII.2.XII.2.XlI.2.XII.2.V.3.1.IV.V.2.4.V.2.3.V.2.2.V.3.3.2.V.3.3.3.V. 1.4. 1.

V.l.4.2.V.1.5.V.5.1.1.V.5.1.2.V.S.1.3.VI.9.V.S.1.S.V.5.l.8.V.S.l.4.V.S.1.7.2.V.l.4.V.5.l.VI.S.3.XII.2.XII.2.XlI.2.XlI.2.XlI.3.XlI.2.XlI.2.XlL2.XII.1.IV.XlI.2.XII.2.XlI.2.XlI.l.XlI.2.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 395: Farmacopéia Brasileira ParteI

Tiocianato de amônio 0,1 M SV .Tiocianato de amônio 0,5 M .Tiocianato de potássio .Tiocianato de potássio aproximadamente M .Tiocianato, reações de identificação .Tioglicolato de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tiossulfato de sódio .Tiossulfato de sódio 0,1 M .Tiossulfato de sódio 0,1 M SV. . .Tiossulfato, reações de identificaçfo .Tipos de delineamento, ensaios indiretos quantitativos .Tipos de vidro, recipientes de vidro ........................•...Titulações complexométricas .Titulações em meio nf~aqüoso .Titulações por diazotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Título .Tolueno .Torina .Tornassol I .Toxicidade, teste .Trióxido de arsênio .Trióxido de cromo .Tropeolina O I .Tropeolina 00 I . . .Trombina ; .Tromboplastina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Trometamina .Turbidimetria e nefelometria .Turbidimetria, ensaio microbiol6gico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ungüentos, veja preparações tópicas semi-s6lidu .Unidade de medida .Unidades do sistema internacional (SI) usados na fannacopéia e equivalentecom outras unidades .Uso e doses .Ultravioleta, visível e infravermelho, espectrofotometria e absorçlo .

Validade, testes .Valores aberrantes .Variincia, análise .Vuopressina, ensaio biológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Varfarina sódica .Vegetal, preparo do material para observação e estudos histológicos .Verde de bromocresol I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Verde de metila I .Vermelho cresol I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vermelho de congo I .Vermelho de fenol I .Vermelho de metila I .Vermelho de quinaldina I .Vidro, controle de qualidade de frascos .Vidro, recipientes .Viscosidade, determinaçlo .Volume, determinaçio em formas farmacêutica .

Xantina, reações de identificaçlo ............•.................Xaropes .

XlI.3. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)V.3.I. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XlI.3 (1988)V.3.1. (1988)VI.5.I. (1988)IX.2.1. (1988)V.3.4.4. (1988)V.3.4.5. (1988)V.3.4.I. (1988)N. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.1. (1988) ""'V.5.I.3. (1988)XlI.2. (1988)XlI.2. (1988)XII.1. (1988)XII.1. (1988)XlI.2. (1988)XI!.2. (1988)XlI.2. (1988)V.2.16. (1988)V.5.2.l7.2. (1988)

N. (1988)IV. (1988)

XlII.4. (1988)IV. (1988)V.2.14. (1988)

VI.5.3. (1988) '~

VI.3. (1988)VI.5.2. (1988)V.5.2.13. (1988)XlI.2. (1988)V.4.1. (1988)XI!.1. (1988)XI!.1. (1988)XI!.1. (1988)XII. I. (1988)XII.1. (1988)XII.1. (1988)XI!.1. (1988)IX.2.1. (1988)IX.2.1. (1988)V.2.7. (1988)V.1.2. (1988)

V.3.1. (1988)IV. (1988)

Page 396: Farmacopéia Brasileira ParteI

Zinco ativado. • . . • • . • . • . . . . • . . • . • • . . • • . . . • • . . • • • • . . . . . .. XII.2.Zinco panulado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.2.Zinco, reações de identificaçlo ...••.......•••.•......••..•.•• V.3.1.Zinco SRA .....•.•••.•••.•...••.••.•..•...••.....•.... XII.2.Zinco, titulaç~s oomplexOlD4tricu . . . • . . . . • . . • . • . . • . . . . . . . . . .. V.3.4.4.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 397: Farmacopéia Brasileira ParteI

- e... IMo foi lmpr-..o naUS GAÁACA E EDrTORA LIDA.Rua FeMdo Antonio AMa, 370 - ,Id. Trilno - BonIuceaoCEP 07175-450 - Guatuh:» - SP - fone. (011) 8438-1000Fu.: (011) &438-1538 - E.••••• : -"OunNt.com.bf