farmacopéia brasileira parteii fascículo 2

243
" FARMACOPEIA BRASILEIRA ~ ."QUARTA EDIÇÃO Partell [I ATBENEU EDITORA SÃO PAULO . Rua Marconi, 131- 2.° andar I 01047-910 - São Paulo - SP Fone: (11) 255-1606 - Fax: 255-1798 I http://www.atheneu.com - e-mail: [email protected] 2000

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Page 1: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

"FARMACOPEIABRASILEIRA

~ ."QUARTA EDIÇÃO

Partell

[IATBENEU EDITORA SÃO PAULO .• Rua Marconi, 131- 2.° andar

I 01047-910 - São Paulo - SPFone: (11) 255-1606 - Fax: 255-1798I http://www.atheneu.com - e-mail: [email protected]

2000

Page 2: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Cãmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Farmacopéia brasileira, parte li, fascículo 2 /Comissão Permanente de Revisão da FarmacopéiaBrasileira. - 4. ed. - São Paulo: AtheneuEditora, 2000.

I. Farmacopéia - Brasil I. Comissão Permanentede Revisão da Farmacopéia Brasileira

índices para catálogo sistemático:I. Farmacopéia brasileira 615.1181

Page 3: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso da atribuição que lheconfere inciso IV do art. 11do Regulamento da ANVS aprovado pelo Decreto n° 3.029, de 16de abril de 1999,em reunião realizada em 13 de dezembro de 2000,

Art. 1° Fica aprovado o Fascículo 2 da Parte 11da 4" Edição da Farmacopéia Brasileira, em anexo,elaborado pela Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira-CPRFB, instituída pela Portarian° 12 - ANVS, de 20 de janeiro de 2000.

Page 4: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

A identificação das monografias na Parte 11é efetuada pelo número de série e o ano da publicação de suaúltima versão. Os textos da Parte I são identificados pelo número de referência e o ano de publicação daúltima versão.

Os textos e monografias publicados no presente Fascículo anulam os textos e monografias publicados,anteriormente, em outras edições da Farmacopéia Brasileira.

Page 5: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

MINIsTÉRIO DE ESTADO DA SAÚDEJOSÉ SERRA

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIADIRETOR PRESIDENTE

GONZALO VECINA NETO

DIRETORIA COLEGIADAGONZALO VECINA NETO

LUÍS CARLOS WANDERLEY LIMALUIZ FELIPE MOREIRA LIMA

RICARDO OLIVALUIZ MILTON VELOSO COSTA

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃODA FARMACOPÉIA BRASILEIRA

PRESIDENIECELSO F. BITTENCOURT

CYPRIANO CARDOSO FILHOFarmacêuticoAssociação Brasileira de FarmacêuticosRio de Janeiro, RJ

EDUARDO AUGUSTO MOREIRAProfessorCurso de Farmácia da Universidade Federaldo ParanáCuritiba, PR

EDUARDO CHAVES LEALFarmacêuticoInstituto Nacional de Controle de Qualidadeem SaúdelFIOCRUZRio de Janeiro, RJ

ELFRIDES E. SCHERMAN SCHAPOVALProfessoraFaculdade de Farmácia da Universidade Federaldo Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

ELIZABETH IGNE FERREIRAProfessoraFaculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de São PauloSão Paulo, SP

ELZA ANDERS SAADFarmacêuticaUnião Farmacêutica de São PauloSão Paulo, SP

GERALDO FENERICHFarmacêuticoAgência Nacional de Vigilância Sanitáriado Ministério da SaúdeBrasília, DF

GERSON ANTÔNIO PIANETTIProfessorFaculdade de Farmácia da Universidade Federalde Minas GeraisBelo Horizonte, MG

JOÃO CARLOS PALAZZO DE MELLOFarmacêuticoConselho Federal de FarmáciaBrasília, DF

NIKOLAI SHARAPINProfessorFaculdade de Farmácia da Universidade FederalFluminenseNiterói, RJ

SALVADOR ALVES PEREIRAProfessorFaculdade de Farmácia da Universidadedo Grande RioDuque de Caxias, RJ

Page 6: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

COLABORADORES DO FAScíCULO 2

ADRIANO MAX MOREIRA REISFarmacêuticoFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

ALYSON M. DE FREITASBolsista da CPRFBInstituto Nacional de Controle de Qualidade emSaúdeIFIOCRUZRio de Janeiro, RI

AMÉLIA T. HENRIQUESProfessoraFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

ANA CAROLINA WINKLERBolsista da CPRFBCurso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR

ANA CRISTINA PANTOJABolsista da CPRFBInstituto Nacional de Controle de Qualidade emSaúdeIFIOCRUZRio de Janeiro, RI

ANA CRISTINA R. DE B. CORREIAFarmacêuticaUniversidade Federal de PemambucoRecife, PE

ANA PAULA ZANINI FRASSONBolsista da CPRFBCurso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

ANGÉliCA GARCIA COUTOBolsista da CPRFBFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

ANTÔNIO BASíLIO PEREIRAProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

ANTONIO JOSÉ LAPAProfessorEscola Paulista de Medicina daUniversidade Federal de São PauloSão Paulo, SP

ARNALDO BANDONIProfessorFaculdade de Farmácia e Bioquímica daUniversidade de Buenos AiresBuenos Aires, Argentina

BETINA MEDERBolsista de CPRFBCurso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR

CARLOS MITlHIKO NOZAWAProfessorUniversidade Estadual de LondrinaLondrina, PR

CÁTIA INÊS COSTABiólogaInstituto Nacional de Controle de Qualidade emSaúdeIFIOCRUZRio de Janeiro, RI

CELSO F. BITTENCOURfProfessorCurso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

CLAUDIA CORREAFarmacêuticaUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

Page 7: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

CLÉSIO SODATELLI PAIMBolsista da CPRFBFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

CHRISTIAN FERNANDESBolsista da CPRFBFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

CLEYTON EDUARDO M. DE TOLEDOBolsista da CPRFBCurso de Farmácia daUniversidade Estadual de MaringáMaringá, PR

CYPRIANO CARDOSO FILHOFarmacêuticoAssociação Brasileira de FarmacêuticosRio de Janeiro, RJ

DANlliLASOARESPINTOFarmacêuticaFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

DÁRCIO CALLIGARISFarmacêuticoFundação para o Remédio Popular/FURPSão Paulo, SP

DARCYAKEMIHOKAMABiólogaBioManguinhosIFIOCRUZRio de Janeiro, RJ

DENIZE CÁSSIA RESENDEFarmacêuticaFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

DIONARA BUZZATO TADIMBolsista da CPRFBUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

EDUARDO AUGUSTO MOREIRAProfessorCurso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR

EDUARDO CHAVES LEALFarmacêuticoInstituto Nacional de Controle de Qualidade emSaúdeIFIOCRUZRio de Janeiro, RJ

ELFRIDES E. SCHERMAN SCHAPOVALProfessoraFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

ELFRIEDE MARIANNE BACCHIProfessoraFaculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP

ELIANE SOUZA CARVALHOProfessoraFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

ELIZABETH IGNE FERREIRAProfessoraFaculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP

ELZA ANDERS SAADFarmacêuticaUnião Farmacêutica de São PauloSão Paulo, SP

ELISABETH M. R. DE A. LUCIOProfessoraInstituto de Química daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

ELIZABETH VALVERDE M. DOS SANTOSProfessoraFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

FERNANDO SOLERA DOS SANTOSBolsista da CPRFBCurso de Farmácia daUniversidade Estadual de MaringáMaringá, PR

Page 8: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

GERALDO fENERICHFarmacêuticoAgência Nacional de Vigilância SanitáriaMinistério da SaúdeBrasília, DF

GERSON ANTÔNIO PIANETI'IProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

HAROUDO SÁTIRO XAVIERProfessorFaculdade de Farmácia da

r Universidade Federal de PernambucoRecife, PE

HISAKO GONDO HIGASHIFarmacêuticaInstituto ButantanSão Paulo, SP

ISADORA B. BARCELLOSFarmacêuticaCurso de Farmácia daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

JOÃO CARLOS PALAZZO DE MELLOProfessorCurso de Farmácia daUniversidade Estadual de MaringáMaringá, PR

JOÃO CARLOS DOMINGUES REPKAFarmacêuticoInstituto de Tecnologia do ParanáCuritiba, PR

JOSÉ ÂNGELO SILVEIRA ZUANAZZIProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

JOSÉ APARICIO BRITTES FUNCKProfessorCurso de Ciências Farmacêuticas doCentro Universitário FranciscanoSanta Maria, RS

JOSÉ CARLOS TAVARES CARVALHOProfessorLaboratório de Fitofármacos daUniversidade de AlfenasAlfenas, MG

JOSÉ LUIS PINTO FERREIRAProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

JOSÉ MARIA BARBOSA FILHOProfessorLaboratório de Tecnologia Farmacêutica daUniversidade Federal da ParaíbaJoão Pessoa, PB

JOSÉ MARIA LOPES DE ALMEIDAProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

KÁTIA BISCHOFFFarmacêuticaUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

KELLY CHRISTINE DA SILVACARNEIROFarmacêuticaUniversidade Federal de PernambucoRecife, PE

KLEYDE DE CARVALHO TEIXEIRAQuímicaFundação Ezequiel DiasBelo Horizonte, MG

LAUREN C. VAUCHERProfessoraCurso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

LAURO DOMINGOS MORETfOFarmacêuticoSindicato da Indústria de ProdutosFarmacêuticos no Estado de São PauloSão Paulo, SP

Page 9: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

LEANDRO MACHADO ROCHAProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

LíGIA MARIA MOREIRA DE CAMPOSProfessoraFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

LILIA RIBEIRO SERÓDIOBiólogaInstituto Vital BrazilNiterói, RJ

Lll..IAN AULER MENTZProfessoraInstituto de Biociências da UniversidadeFederal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

LUCIANE VARINI LAPORTAFarmacêuticaSecretária-executiva da CPRFB,Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

MAGDA KESSLERProfessoraCurso de Letras daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

MAGDA TARGA MARTINSBolsista da CPRFBFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

MARIA AUXILIADÔRA FONTES PRADOProfessoraFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

MARIA IRENE G. NARCISOEngenheira QuímicaFundação Ataulpho de PaivaRio de Janeiro, RJ

MARINÊS JOST E SOUZAFarmacêuticaCurso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

MARISTELA ILHABolsista da CPRFBFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

MARTHA ANA GATTUSOProfessoraFaculdade de Ciências Bioquímicas eFarmacêuticas da Universidade de RosárioRosário, Argentina

MIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUEProfessoraDepartamento de Ciências Farmacêuticas daUniversidade Federal de PemambucoRecife, PE

MIRIAM ANDERS APELFarmacêuticaFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

MIRIAM DE FÁTIMA VIANNA LEONELFarmacêuticaFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

NELISE GONÇALVES D. E DUARTEFarmacêuticaLaboratório Universitário Rodolpho AlbinoUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

NILTON DE SOUZA VIANA JúNIORFarmacêuticoFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

NIKOLAI SHARAPINProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

Page 10: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

PATRICIA CAVALCANTE P. N. MILLSFarmacêuticaLaboratório Universitário Rodolpho AlbinoUniversidade Federal FluminenseNiterói, RJ

PAULO CÉSAR SANDERProfessorCurso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba, PR

PAULO LUIZ DE OLIVEIRAProfessorInstituto de Biociências da UniversidadeFederal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

RAFAEL DEITOS BEGNISAuxiliar da CPRFBUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

RENATA NORONHA SILVEIRAFarmacêuticaFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

RENATA PEREIRA LIMBERGERFarmacêuticaFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

RICARDO ALVESFarmacêuticor Faculdade de Ciências Farmacêuticas daUniversidade de São PauloSão Paulo, SP

RICAROO CHIAPPABolsista da CPRFBUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

RICARDO HORÁCIO VIEIRA PIRESFarmacêuticoFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

ROSECLER DA ROSA KULMANNFarmacêuticaCurso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

RUTH RIESINGER STRATTMANNFarmacêuticaUniversidade Federal de PemambucoRecife, PE

RUY CARLOS R. BECKFarmacêuticoCurso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria, RS

SALVADOR ALVES PEREIRAProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade do Grande RioDuque de Caxias, RJ

SANDRO AUGUSTO MOREIRAFarmacêuticoFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

SILVIA DEBENEDEITIProfessoraFaculdade de Farmácia e Bioquímica daUniversidade de Buenos AiresBuenos Aires, Argentina

SOCORRO GILCLÉIA F. FONTESBolsista da CPRFBUniversidade Federal de PemambucoRecife, PE

SONIA MARIA LUCAS DA SILVAFarmacêuticaUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte, MG

STELARATESProfessoraFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

SUSANA JULIA GATTUSOProfessoraFaculdade de Ciências Bioquímicase Farmacêuticas da Universidade de RosárioRosário, Argentina

TÉRCIO PASCHKE OPPEProfessorFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

Page 11: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

VIRGINIA MARTINOProfessoraFaculdade de Farmácia e Bioquímica daUniversidade de Buenos AiresBuenos Aires, Argentina

WLAMIR CORRÊA DE MOURAVeterinárioInstituto Nacional de Controle de Qualidadeem SaúdeIFIOCRUZRio de Janeiro, RJ

VIRNA JOSIANE AURELIO SCHUCKFarmacêuticaFaculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, RS

MEMBROS QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO- ,DA 48 EDIÇAO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA

ANDRÉ LUIZ GEMALANDREJUS KOROLKOVAStANGELO JOSÉCOLOMBOANTÔNIO JOSÉ ALVESEI.IEZER 1.BARREIROJOÃO GILVANROCHAJOÃO LUIZ DE SANTIAGO DANTAS

QUENfAL

JOSÉ ALEIXO PRATES E SILVAMARIA GISELA PIROSMARIA JOSÉ MACHADOPEDRO ROSS PETROVlCKSEBASTIÃO BAEI'A HENRIQUESSÉRGIO HENRIQUES FERREIRASUZANA MACHADO DE A'VILATIIEREZINHA C. BARBOSA TOMASSINI

Page 12: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

SECRETÁRIOS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIAENVOLVIDOS NA PUBLICAÇÃO DA 48 EDIÇÃO

DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA

ALBERTO FURTADO RAHDE tANTÔNIO CARLOS ZANINIBALDUR OSCAR SCHUBERTELISALDO LUIZ DE ARAÚJO CARLINIFRANCISCO DE ASSIS REISGONZALO VECINA NEfOJOÃO BATISTA RISI JÚNIORJOÃO GERALDO MARTINELLI

JOSÉ ALBERfO HERMÓGENESJOSÉ RIBEIROLUIZ FELIPE MOREIRA LIMAMARTA NÓBREGA MARTINEZNEWTON JOSÉ NOGUEIRA DE CASTROPAULO RUBENS PEREIRA DINIZROBERfO CHABORONANTANUS

Page 13: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

TEXTOS REVISADOS DE EDIÇÕES ANTERIORES

Alcaçuz (75)Ampicilina (77)Ampicilina sódica (78)Anis-doce (80)Badiana (81)Benzilpenicilina benzatina (82)Benzilpenicilina procaina (84)Benzilpenicilina sódica (85)Canela-do-ceilão (86)r Carbamazepina (87)Carbonato de cálcio (88)Dapsona (91)

Difosfato de primaquina (92)Funcho(93)Genciana (94)Glicose (28)Glicerol (95)Hidraste (96)Malva(97)Prednisona (98)Quina-vermelha (99)Sulfadiazina (111)

Sulfato de estreptomicina (112)

V.4 Métodos de FarmacognosiaXll.3 Soluções Volumétricas

Page 14: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

TEXTOS ANULADOS DE EDIÇÕES ANTERIORES

Soro antibotrópico brutoSoro antibotrópico purificadoSoro anticrotálico brutoSoro anticrotálico purificadoSoro antidiftérico brutoSoro antidiftérico purificadoSoro antiofídico brutoSoro antiofídico purificadoSoro antitetânico brutoSoro antitetânico purificadoSoro antitetânico secoSoro antitóxicos e antipeçonhentosVacina contra a coquelucheVacina contra a coqueluche precipitada pelo alúmenVacina contra a coqueluche e a difteriaVacina contra coqueluche e difteria, precipitada pelo

alúmenVacina contra coqueluche, difteria e tétanoVacina contra febre amarelaVacina contra raivaSoro antiofídico poli valenteToxóide alúmen - tetânicoVacina antiaman1icaVacina antipoliomielítica trivalente oralVacina anti-rábicaVacina de vírus vivos contra a caxumba, a rubéola e

o sarampo

Page 15: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

, ,NOVOS TEXTOS INCLUIDOS NO SEGUNDO FASCICULO

Amoxicilina triidratada (76)Amoxicilina triidratada, cápsulas (76.1)Amoxicilina triidratada, pó para suspensão oral

(76.2)Ampicilina, cápsulas (77.1)Ampicilina, comprimidos (77.2)Ampicilina, pó para suspensão oral (77 .3)Ampicilina sódica, pó para solução injetável (78.1)Ampicilina triidratada (79)Ampicilina triidratada, cápsulas (79.1)Ampicilina triidratada, comprimidos (79.2)Ampicilina triidratada, pó para suspensão injetável

(79.3)Ampicilina triidratada, pó para suspensão oral

(79.4)Benzilpenicilina benzatina, pó para suspensão

injetável (82.1)Benzilpenicilina potássica (83)Benzilpenicilina potássica, pó para solução

injetável (83.1)Benzilpenicilina procaina, pó para suspensão

injetável (84.1)Benzilpenicilina sódica, pó para solução injetável

(85.1)Carbamazepina, comprimidos (87.1)Carbonato de cálcio, comprimidos (88.1)Cloridrato de bupivacaína (90)Cloridrato de bupivacaína, solução injetável (90.1)Cloridrato de bupivacaína e glicose, solução

injetável (90.2)Cloridrato de pilocarpina, solução oftálmica (20.1)Dapsona, comprimidos (91.1 )Difosfato de primaquina, comprimidos (92.1)Prednisona, comprimidos (98.1)

Soros hiperimunes para uso humano (100)Soro antibotrópico (10 1)Soro antibotrópico-crotálico (102)Soro antibotrópico-laquético (103)Soro antibotulínico ( 104)Soro anticrotálico (105)Soro antidiftérico (106)Soro antielapídico (107)Soro antiescorpiônico (108)Soro anti-rábico (109)Soro antitetânico para uso humano (110)Sulfadiazina, comprimidos (111.1)Sulfato de estreptomicina, pó para solução

injetável (112.1)Toxóide tetânico adsorvido (113)Vacina antidiftérica e antitetânica adsorvida uso

adulto (dt) (114)Vacina antidiftérica e antitetânica adsorvida uso

infantil (DT) (115)Vacina antidftérica, antitetânica e antipertussis

adsorvida (DTP) (116)Vacina BCG (117)Vacina contra hepatite B recombinante (118)Vacina contra raiva uso humano (CCL) (119)Vacina contra raiva uso humano (120)Vacina de vírus inativado contra poliomielite (121)Vacina de vírus vivo contra caxumba (122)Vacina de vírus vivo contra caxumba, rubéola e o

sarampo (123)Vacina de vírus vivo contra febre amarela (124)Vacina de vírus vivo contra rubéola (125)Vacina de vírus vivo contra sarampo (126)Vacina oral contra poliomielite tipos 1, 2 e 3 (127)Vacina para uso humano (128)

Page 16: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

MONOGRAFIAS DO FASCÍCULO 2

MONOGRAFlAS N° ANOAlcaçuz 75 (2<XXl)Amoxicilina triidratada 76 (2<XXl)Amoxicilina triidratada, cápsulas 76.1 (2<XXl)Amoxicilina triidratada, pó para suspensão oral 76.2 (2<XXl)Ampicilina 77 (2<XXl)Ampicilina, cápsulas 77.1 (2<XXl)Ampicilina, comprimidos 77.2 (2<XXl)Ampicilina, pó para suspensão oral 77.3 (2<XXl)Ampicilina sódica 78 (2<XXl)Ampicilina sódica, pó para solução injetável 78.1 (2<XXl)Ampicilina triidratada 79 (2<XXl)Ampicilina triidratada, cápsulas 79.1 (2<XXl)Ampicilina triidratada, comprimidos 79.2 (2<XXl)Ampicilina triidratada, pó para suspensão injetável 79.3 (2<XXl)Ampicilina triidratada, pó para suspensão oral 79.4 (2<XXl)Anis-doce ~ (2<XXl)Badiana 81 (2<XXl)Benzilpenicilina benzatina 82 (2<XXl)Benzilpenicilina benzatina, pó para suspensão injetável 82.1 (2<XXl)Benzilpenicilina potássica 83 (2<XXl)Benzilpenicilina potássica, pó para solução injetável 83.1 (2<XXl)Benzilpenicilina procaína 84 (2<XXl)Benzilpenicilina procaína, pó para suspensão injetável 84.1 (2<XXl)Benzilpenicilina sódica 85 (2<XXl)Benzilpenicilina sódica, pó para solução injetável 85.1 (2<XXl)Canela-do-ceilão 86 (2<XXl)Carbamazepina 87 (2<XXl)Carbamazepina, comprimidos 87.1 (2<XXl)Carbonato de cálcio 88 (2<XXl)Carbonato de cálcio, comprimidos 88.1 (2<XXl)Centela 89 (2<XXl)Cloridrato de bupivacaína ÇX) (2<XXl)Cloridrato de bupivacaína, solução injetável ÇX).1 (2<XXl)Cloridrato de bupivacaína e glicose, solução injetável ÇX).2 (2<XXl)Cloridrato de pilocarpina, solução oftálmica 20.1 (2<XXl)Dapsona 91 (2<XXl)Dapsona, comprimidos 91.1 (2<XXl)Difosfato de primaquina 92 (2<XXl)Difosfato de primaquina, comprimidos 92.1 (2<XXl)Funcho 93 (2<XXl)Genciana 94 (2<XXl)Gticeml 95 (2<XXl)Glicose 28 (2<XXl)Hidraste % (2<XXl)Malva 97 (2<XXl)Prednisona 98 (2<XXl)Prednisona, comprimidos 98.1 (2<XXl)Quina-vermelha g) (2<XXl)Soros hiperimunes para uso humano 100 (2<XXl)Soro antibotrópico 101 (2<XXl)Soro antibotrópico-crotálico 102 (2<XXl)

Page 17: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

MONOGRAFIAS DO FAScícULO 2

MONOGRAFIAS N° ANOSoro antibotrópico-laquético 103 (2<XXl)Soro antibotulínico 104 (2<XXl)Soro anticrotálico 105 (2CXXl)Soro antidiftérico 1<Xi (2CXXl)Soro antielapídico 107 (2<XXl)Soro antiescorpiônico 108 (2<XXl)Soro anti-rábico lW (2CXXl)Soro antitetânico para uso humano IlO (2<XXl)Sulfadiazina III (2CXXl)Sulfadiazina, comprimidos 111.1 (2<XXl)Sulfato de estreptomicina Il2 (2CXXl)Sulfato de estreptomicina, pó para solução injetável Il2.1 (2CXXl)Toxóide tetânico adsorvido 113 (2CXXl)Vacina antidiftérica e antitetânica adsorvida uso adulto (dT) 114 (2<XXl)Vacina antidiftérica e antitetânica adsorvida uso infantil (DT) 115 (2<XXl)Vacina antidftérica, antitetânica e antipertussis adsorvida (DTP) 116 (2<XXl)VacinaBCG 117 (2<XXl)Vacina contra hepatite B recombinante 118 (2<XXl)Vacina contra raiva uso humano (CCL) 119 (2<XXl)Vacina contra raiva uso humano 120 (2<XXl)Vacina de vírus inativado contra poliomielite 121 (2<XXl)Vacina de vírus vivos contra caxumba 122 (2<XXl)Vacina de vírus vivos contra caxumba, rubéola e sarampo 123 (2<XXl)Vacina de vírus vivos contra febre amarela 124 (2CXXl)Vacina de vírus vivos contra rubéola 125 (2<XXl)Vacina de vírus vivos contra sarampo 126 (2CXXl)Vacina oral contra poliomielite tipos 1, 2 e 3 127 (2<XXl)Vacinas para uso humano 128 (2<XXl)

CápsulasAmoxicilina triidratada 76.1 (2<XXl)Ampicilina 77.1 (2<XXl)Ampicilina triidratada 79.1 (2<XXl)

ComprimidosAmpicilina 77.2 (2<XXl)Ampicilina triidratada 79.2 (2CXXl)Carbamazepina 87.1 (2CXXl)Carbonato de cálcio 88.1 (2CXXl)Dapsona 91.1 (2<XXl)Difosfato de primaquina 92.1 (2CXXl)Prednisona 99.1 (2<XXl)Sulfadiazina 111.1 (2CXXl)

PÓpara soluções injetáveisAmpicilina sódica 78.1 (2CXXl)Benzilpenicilina potássica 83.1 (2CXXl)Benzilpenicilina sódica 85.1 (2<XXl)Sulfato de estreptomicina 112.1 (2CXXl)

PÓpara suspensões injetáveisAmpicilina triidratada 79.3 (2CXXl)Benzilpenicilina benzatina 82.1 (2<XXl)Benzilpenicilina procaína 84.1 (2CXXl)

Page 18: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

MONOGRAFlAS NU ANO

Pó para suspensões oraisAmoxicilina triidratada 76.2 (2000)Ampicilina 77.3 (200)Ampicilina triidratada 79.4 (200)

Soluções injetáveisCloridrato de bupivacaína 90.1 (2000)Cloridrato de bupivacaína e glicose 90.2 (2000)

Soluções oftálmicasCloridrato de pilocarpina 20.1 (2000)

IMUNOBIOLóGICOSSorosHiperimunes para uso humano 100 (200)Antibotrópico 101 (200)Anti botrópico-crotálico 102 (2000)Anti botrópico-Iaquético 103 (200)Antibotulínico 104 (2000)Anticrotálico 105 (200)Antidiftérico ICXí (2000)Antielapídico 1m (200)Antiescorpiônico 108 (200)Anti-rábico 100 (2000)Antitetânico para uso humano 110 (200)

VacinasToxóide tetânico adsorvido 113 (2000)Antidiftérica e antitetânica adsorvida uso adulto (dT) 114 (2000)Antidiftérica e antitetânica adsorvida uso infantil (DT) 115 (2000)Antidftérica, antitetânica e antipertussis adsorvida (DTP) 116 (200)BCG 117 (200)Contra hepatite B recombinante 118 (200)Contra raiva uso humano (CCL) 119 (200)Contra raiva uso humano 120 (200)Vírus inativados contra poliomielite 121 (200)Vírus vivos contra caxumba 122 (200)Vírus vivos contra caxumba, rubéola e sarampo 123 (2000)Vírus vivos contra febre amarela 124 (2000)Vírus vivos contra rubéola 125 (200)Vírus vivos contra sarampo 126 (2000)Oral contra poliomielite tipos 1, 2 e 3 127 (200)Uso humano 128 (2(xx)

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MONOGRAFIAS

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ALCAçuZLiquiritiae radix

Glycyrrhiza glabra L. - FABACEAEA droga vegetal é constituída de raízes e estolões,

com ou sem casca (periderme), secos, principalmen-te de Glycyrrhyza glabra L. varo glandulifera(Waldst. et. Kit.) Herder et Regel, contendo, no míni-mo, 4,0% de ácido glicirrizínico, em relação ao mate-rial dessecado. As raízes com casca não devem ul-trapassar 10% do peso total.

A droga possui odor característico e ligeiramentearomático; sabor acentuado, doce, fracamenteadstringente; a casca não é amarga.

A raiz, com poucas ramificações, tem acima de 1mde comprimento e 0,5 cm a 3,0 cm de diâmetro. Acasca é de coloração cinza-acastanhado a castanho,com estrias helicoidais, apresentando freqüentemen-te lenticelas, pequenas gemas e cicatrizes de raízeslaterais. A raiz sem casca apresenta superfície fibro-sa e amarela clara, de fratura granulosa e fibrosa. Osestolões são cilíndricos, com 1 cm a 2 cm de diâme-tro e diversos metros de comprimento. Os estolõesapresentam o mesmo aspecto externo das raízes, maspodem comportar ocasionalmente pequenos brotos.A fratura dos estolões é granulosa e fibrosa. O súberé delgado e a casca interna (incluindo a região dofloema secundário) é larga, amarelo-clara e estriadaradialmente. O xilema é compacto, amarelo, da mes-ma tonalidade que a medula. Apenas o estolão pos-sui medula. A droga cortada constitui-se de peda-ços de raízes e estolões amarelos a cinza-acastanha-dos, facilmente cindíveis longitudinalmente.

Em secção transversal, o súber apresenta de 25 a30 camadas de células e a feloderme possui menornúmero de camadas. O floema possui cordões de fi-bras com paredes amarelas espessas. As fibras indi-viduais têm de 700 a 1200 Ilm de largura e lúme estrei-to. Observa-se também um conjunto de células de

paredes espessadas, alongadas no sentido radial, comextremidades arqueadas que acompanham o movimen-to de torção da raiz. Os cordões de fibras são rodea-dos por células de 10a 35 jlrn de comprimento e 2 a 5 jlrnde largura, contendo cristais de oxalato de cálcio, al-ternadas nas camadas externas com parênquima. Oxilema é constituído de fileiras de traqueídes e vasos,que alternam com cordões de fibras, ambos imersosem parênquima não-lignificado. Em tomo dos vasos,observam-se células parenquimáticas de paredes es-pessadas e lignificadas. Os cordões de fibras são acom-panhados de células, contendo cristais, semelhantesàquelas do floema secundário. Os vasos possuemdiâmetro de 30 a 150 Ilm e suas paredes apresentamespessura de 5 a 10 Ilm e espessamento reticulado ounumerosas pontoações areoladas. Os raios têm, noxilema, largura de 2 a 5 e raramente 8 células. As célu-las do parênquima contêm preponderantemente grãosde amido simples, esféricos ou ovais, de 2 a 20 Ilm dediâmetro. O parênquima medular está presente so-mente nos estolões.

O pó contém fragmentos das estruturas descritasacima e apresenta cor amarelo-acinzentada (drogacom casca) ou amarelo-clara (droga sem casca). Oselementos de identificação são numerosos grãos deamido, freqüentemente simples, esféricos ou ovaisde até 20 Ilm em diâmetro, vasos na maioria compontoações areoladas e até 200 Ilm em diâmetro;numerosas fibras de floema e xilema que são muitolongas, mais atenuadas nas extremidades, com cer-ca de 10 Ilm de largura, fibras cristalíferas com pris-mas monoclínicos de oxalato de cálcio de até 30 Ilmde comprimento e fragmentos de células de súbercastanho-avermelhadas, praticamente ausentes nopó preparado a partir do alcaçuz sem casca.

A. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (Y.2.17.1), para análise detriterpenídeos, utilizando cromatoplaca de sílica-gelGF254, com espessura de 250 Ilm como suporte, eacetato de etila-hidróxido de amônio 1M-etanol ab-

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soluto (60:27 :3), camada superior da mistura, mesmoturva após repouso de 5 minutos, como fase móvel.Aplicar, separadamente, à placa, em forma de ban-das, 10 !-lIdas soluções relacionadas a seguir:

Solução amostra 1: extrair 1,0 g da droga pulveri-'zada (180 !-lm)com 20 ml de diclorometano por 15minutos. Filtrar, preservar o resíduo para o preparoda Solução amostra 2, evaporar o filtrado à secura eredis solver em 2 ml da mistura de iguais volumes dediclorometano e metanol.

Solução amostra 2: ao resíduo remanescente daextração da Solução amostra 1, juntar 30 ml de ácidosulfúrico 0,5 M,aquecer sob refluxo por 1hora, esfriar,extrair 2 vezes com 20 ml de diclorometano, reunir osextratos orgânicos, secar sobre sulfato de sódio anidro,filtrar e evaporar até secura. Redissolver em 2 ml demistura de iguais volumes de diclorometano e metanol.

Solução referência:ácido glicirretínico a 1,0% (pN)em mistura de volumes iguais de diclorometano emetanol.

Desenvolver o cromatograma em percurso de apro-ximadamente 10cm. Após secagem da placa ao ar por5 minutos, examiná-Ia sob luz ultravioleta (254 nrn). Ocromatograma obtido com a solução amostra 1 apre-senta mancha na mesma altura que a obtida com asolução referência de ácido glicirretínico (Rf aproxi-madamente O,10). O cromatograma obtido com a solu-ção amostra 2 apresenta mancha correspondente, que,entretanto, não é visível no cromatograma obtido coma solução amostra 1. Em seguida, nebulizar a placacom anisaldeído SR e colocar em estufa a 100°C-l 05 °Cpor 10 minutos. As manchas correspondentes ao áci-do glicirretínico apresentam coloração azul-violácea.Uma ou duas manchas (Rf aproximadamente 0,60),aparentes à luz visível antes da nebulização, tornam--se amarelo-alaranjadas e diversas outras manchasazul-violáceas aparecem nos cromatogramas obti-dos com as soluções amostra 1 e 2. A mancha cor-respondente ao ácido glicirretínico obtida com a so-lução amostra 2 é, pelo menos, de dimensão e in-tensidade iguais à mancha no cromatograma obtidocom a solução referência.

B. Misturar pequena alíquota da droga em pó com0,05 ml de ácido sulfúrico. Algumas partículas de pócoram-se de amarelo-alaranjado a castanho-alaranjado.

Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (Y.2.17.1) associada à espectro-fotometria de absorção no ultravioleta, para análisede triterpenídeos, utilizando cromatoplaca de sílica-gel GF254, com espessura de 250 !-lm,como suporte,e como fase móvel, a camada superior da mistura deacetato de etila-hidróxido de amônio 1 M-etanol ab-soluto (60:27:3), mesmo turva, após 5 minutos derepouso. Aplicar quantitativa e separadamente, emforma de alíquotas de 50 !-lIas seguintes soluções,assegurando que uma parte da placa permaneça li-vre de bandas de partida.

Solução amostra: extrair 1 g da droga pulveriza-da (180 !-lm)com 25 ml de ácido clorídrico I Me 2,5 mlde dioxana, em balão de fundo redondo; aquecer amistura em banho de água sob refluxo por 2 horas.Esfriar e filtrar sobre papel de filtro e desprezar ofiltrado. Lavar o frasco e o filtro com 5 porções de 20 mlde água, desprezando os líquidos de lavagem. Secaro frasco e o filtro a 105°C por 20 min, transferir opapel de filtro para o frasco e juntar 50 ml de dicloro-metano. Ferver em banho de água sob refluxo por 5minutos e filtrar a solução ainda quente, sobre papelde filtro. Repetir a extração com duas porções de 25ml de diclorometano do mesmo modo, filtrando assoluções através do mesmo filtro para o frascocoletor. Extrair novamente com 25 ml de diclorometa-no, do mesmo modo, filtrando a solução orgânicaquente através de novo papel de filtro. Evaporar osextratos orgânicos combinados à secura, em frascode 50 ml; retomar o resíduo quantitativamente commistura de iguais volumes de dic1orometano e metanole transferir a solução para balão volumétrico de10 ml. Lavar o recipiente com duas vezes 10 ml dediclorometano e destilar o diclorometano até resíduode, aproximadamente, 2 ml; transferir esta soluçãopara o balão volumétrico e diluir a 10 ml com misturade iguais volumes de diclorometano e metanol.

Solução referência: transferir 1,0 ml de soluçãode ácido glicirrizínico a 1% (pN) em mistura de iguaisvolumes de diclorometano e metanol para balão defundo redondo de 20 ml. Adicionar 5 ml de soluçãode ácido clorídrico I Me 0,5 ml de dioxana; aquecero balão em banho de água sob refluxo por 2 horas;continuar conforme descrito para a Solução amos-tra. Usar a solução diclorometano-metanol obtidacomo solução referência.

Detenninação de água (V.4.2.3).No máximo 10%. Realizar dois desenvolvimentos sucessivos docromatograma em percurso mínimo correspondente

Cinzas totais (Y.4.2.4). No máximo 7%. a % da cromatoplaca. Após o desenvolvimento, dei-

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xar a placa secar ao ar por 5 minutos e observar sob.luz ultravioleta (254 nm), delimitando as manchascorrespondentes ao ácido glicirrizínico nos croma-togramas obtidos com as soluções amostra e refe-rência, por retângulos que incluam as manchas.Remover, por raspagem cuidadosa, a sílica-gel dasáreas delimitadas e transferir separadamente parafrascos de 25 ml com tampa. Em cada frascojuntar 5 mlde etanol e agitar por 15 minutos. Filtrar cada solu-ção por filtro de vidro sinterizado para balão volu-métrico de 10 ml. Lavar a fase estacionária no filtro ediluir a 10 ml com etanol. Determinar a absorvância(Y.2.14)das soluções etan6licas do ácido glicirrizínicoseparado dos cromatogramas das soluções amostrae referência, a 250 nm usando a solução branco comolíquido de compensação.

às áreas delimitadas do ácido glicirrizínico. Removera fase estacionária e tratar como descrito acima.

Calcular o teor de ácido glicirrizínico na droga,pela expressão:

A XmAG= I 2 xCA2xml

Em queAO = Ácido glicirrizínico na droga [% (mim)];A I = absorvância da solução amostra;A2 = absorvância da solução referência;C = conteúdo porcentual declarado de ácido glicirrizí-

nico como referência;

m. = massa (gramas) de droga em ensaio;m2 = massa (gramas) de ácido glicirrizínico como

referência.

Solução branco: na parte da placa que permane- CONSERVAÇÃOceu livre de bandas de aplicação na partida, marcaruma área na posição e dimensão correspondentes Conservar ao abrigo da luz e do calor.

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AMOXICILINA TRIIDRATADAAmoxicillinum trihydricum

H0'Q5° H H

~: :ys ",CH3I H '

NH2 O N CH3\

COOH

365,41419,46

Ácido [2S-[2a.,5a.,613(s*) ]]-6-[[amino( 4-hidroxifenil)acetil]amino ]-3,3 -dimetil-7 -oxo-4-tia-l-azabici-clo[3.2.0]heptano-2-carboxílico triidratado

Apresenta potência de, no mínimo, 900 p.g e, nomáximo, 1050 p.g de amoxicilina por miligrama, emrelação à substância anidra.

Caracteres físicos. PÓ cristalino branco ou qua-se branco.

Solubilidade. Pouco solúvel em água, etanol emetanol. Insolúvel em benzeno, hexano, acetato deetila, clorofórmio, éter e acetonitrila. Dissolve emsoluções de hidróxidos alcalinos.

Poder rotatório específico (V.2.8): + 29()0a + 315°,determinado em solução a 0,2% (pN) em água isen-ta de dióxido de carbono, calculado em relação àsubstância anidra.

o teste de identificação A pode ser omitido seforem realizados os testes B e C. Os testes de identi-ficação B e C podem ser omitidos se for realizado oteste A.

A. O espectro de absorção no infravermelho(Y.2.14-4) da amostra dispersa em brometo de potás-

sio apresenta máximos de absorção somente nosmesmos comprimentos de onda e com as mesmasintensidades relativas daqueles observados no es-pectro de amoxicilina triidratada padrão, preparadode maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (Y.2.14-3), na faixa de 200 a 400 nm, de uma solução a 0,02%(pIV), em etanol,exibe máximos em 230nm eem 274 nm,idênticos aos observados no espectro de soluçãosimilar do padrão.

C. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (Y.2.17.1), utilizando sílica-gelG 60, como suporte, e mistura de metanol-clorofór-mio-água-acetona (9:8:3: 1), como fase móvel. Apli-car, separadamente, à placa, 5 ,.tI de cada uma dassoluções descritas a seguir:

Solução (1): solução a 0,4% (pN) da amostra emácido clorídrico 0,1 M, que deve ser usada, no máxi-mo, 10 minutos após de sua preparação.

Solução (2): solução a 0,4% (pN) do padrão emácido clorídrico 0,1 M, que deve ser usada, no máxi-mo, 10 minutos após de sua preparação.

Desenvolver o cmmatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar e n,ebulizar com solução contendo

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0,3% (pN) de ninidrina em álcool. Aquecer em estu-fa a 110 °e por 15 minutos. A mancha principal obti-da com a solução (1) corresponde em posição, cor eintensidade àquela obtida com a solução (2).

pH (V.2.19). 3,5 a 6,0. Determinarem solução aquo-sa a 0,2% (pN).

Água (V.2.20.l). 11,5a 14,5%. Determinar em 0,3 gde amostra.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O).Determinar em 1g deamostra. No máximo 1%.

Cristalinidade. Suspender algumas partículas daamostra em óleo mineral, transferir para uma lâminade vidro e examinar por meio de microscópio dotadode luz polarizada. As partículas exibem birrefrin-gência, que se extingue ao movimentar a amostrapor meio de ajuste micrométrico.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver pa-drão e amostra em água estéril, de modo a obter so-lução na concentração de, aproximadamente, 1 mg/ml. Diluir solução padrão e amostra, em tampãofosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2),às concentrações empregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver e diluir pa-drão e amostra de amoxicilina, em água, até concen-tração, aproximada, de 1mglml. Transferir 2 mI da so-lução padrão para erlenmeyer com tampa esmerilhadae adicionar 2 ml de hidróxido de sódio I M. Agitar edeixarem repouso por 15 minutos. Adicionar 2 ml de

ácido clorídrico 1,2MeiO mI de solução de iodo 0,01 MSV. Deixar em repouso, por 15 minutos, ao abrigoda luz. Titular com solução de tiossulfato de sódio0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adicionar 3 gotasde solução de amido SI, e prosseguir com a titulaçãoaté o desaparecimento da cor azul. Proceder da mes-ma maneira com a amostra. Realizar prova em brancoda amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 mlde ambas as soluções, adicionadas de 10 ml de iodo0,01 M SV e 0,1 ml de ácido clorídrico 1 M. Titularcom tiossulfato de sódio 0,01 M SV.

P = fVba-VaJ xPo x Pp(Vbp-Vp) x Pa

Em queP = potência da amostra (/lg/mg);

Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-co da amostra (ml); ~

Va = volume de titulante gasto na titulação da amos- '--tra (m\);

Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-co do padrão (ml);

Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-drão(m\);

Po = potência do padrão (/lg/mg);

Pp = peso do padrão (mg);

Pa = peso da amostra (mg).

Em recipientes perfeitamente fechados, protegi-dos do ar e da luz, a temperatura inferior a 30 0e.

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Cápsulas de amoxicilina triidratada cápsulas sãoconstituídas de amoxicilina triidratada com ou sem,um ou mais, agentes lubrificantes, diluentes e secantesadequados, incluídos em cápsula de gelatina. A po-tência é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0%do valor declarado de amoxicilina. A amoxicilinatriidratada empregada na produção cumpre as espe-cificações descritas na monografia Amoxicilinatriidratada.

A. Proceder conforme descrito no teste B de Iden-tificação na monografia Amoxicilina triidratada.

B. Proceder conforme descrito no teste C de Iden-tificação na monografia Amoxicilina triidratada.

Meio de dissolução: água, 900 mlAparelhagem: cesta, 100 rpmTempo: 90 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota domeio de dissolução, filtrar e diluir em água, até con-centração adequada. Medir as absorvâncias dassoluções em 272 nm (Y.2.14-3), utilizando o mesmosolvente para zerar o aparelho. Calcular a quantida-de de CI6H19N30SS dissolvida no meio, comparan-do as leituras obtidas com a da solução padrão naconcentração de 0,01 % (pN) preparada no mesmosolvente.

Tolerância: não menos que 80% da quantidade de-claradade CI6H1gNPSS se dissolvem em 90 minutos.

Água (Y.2.20.l). No máximo 14,5%. Determinarem0,3 g da amostra.

Empregar um dos métodos descritos a seguir,usando amostragem de 20 cápsulas.

A. Proceder conforme descrito em Ensaiomicrobiológico de antibióticos (V.5.2.l7). Dissol-ver o padrão de amoxicilina em água estéril, de modoa obter solução na concentração de, aproximada-mente, 1 mg/ml. Pesar 20 cápsulas, remover o con-teúdo e pesá-Ias novamente. Homogeneizar o con-teúdo e transferir quantidade, exatamente pesada,para frasco volumétriCo. Diluir com tampão fosfatode potássio 0,1 M, estéril, pH 8 (Solução 2) para ob-ter solução de trabalho na concentração da soluçãopadrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Diluir solução pa-drão e amostra, em tampão fosfato de potássio 0,1M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), às concentrações em-pregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver o padrãode amoxicilina em água, até concentração, aproxima-da, de 1 mg/ml. Remover o conteúdo das cápsulas epesar exatamente. Misturar os conteúdos. Transfe-rir quantidade representativa da amostra, exatamen-te pesada, para frasco volumétrico e diluir com águade modo a obter concentração idêntica à do padrão.Agitar de 3 a 5 minutos. Transferir 2 ml da soluçãopadrão para erlenmeyer com tampa esmerilhada eadicionar 2 ml de hidróxido de sódio M. Agitar edeixar em repouso por 15 minutos. Adicionar 2 mlde ácido clorídrico 1,2 MeiO ml de solução de iodo0,01 M Sv. Deixar em repouso, por 15 minutos, aoabrigo da luz. Titular com solução de tiossulfato desódio 0,01 M SY. Próximo ao ponto final, adicionar 3gotas de solução de amido SI e prosseguir com atitulação até o desaparecimento da cor azul. Procederda mesma maneira com a solução amostra. Realizarprova em branco, da amostra e do padrão, por meio datitulação de 2 ml de ambas as soluções, adicionadas de10ml de iodo 0,0 I M SV e O,I ml de ácido clorídrico M.Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M SY.

P = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp)xF

Em queP = potência da amostra (mg/cápsula);Vba = volume do titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);

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AMOXICIUNA TRIIDRATADA cÁPSULAS

Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-tra(ml);

Vp = volume do titulante gasto na titulação do pa-drão(ml);

Vbp = volume de titulante gasto na titulação do bran-co do padrão (ml);

S = concentração do padrão (mglml);

F = fator de diluição da amostra.

Em recipientes perfeitamente fechados, entre 15 e25°C.

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Amoxicilina triídratada pó para suspensão oral émistura de um ou mais agentes adequados para sus-pensão, contendo ou não corantes, aromatizantes,conservantes, tampões, adoçantes e estabilizantes.A potência é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo,120,0% do valor declarado de amoxicilina declarada.A amoxicilina triídratada empregada na produçãocumpre as especificações descritas na monografiade Amoxicilina triidratada.

Proceder conforme descrito no teste C de Identi-ficação na monografia Amoxicilina triidratada.

pU (V.2.19). 5,0 a 7,5. Determinar na suspensãoreconstituída, conforme indicação do produtor.

Água (Y.2.20.1). No máximo 3%. Determinar em0,3 g da amostra.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (Y.5.2.17). Dissolver o padrãode amoxicilina em água estéril, de modo a obter soluçãona concentração de, aproximadamente, 1 mg/ml.Reconstituir o conteúdo conforme indicado pelo produ-tor.Transferir quantidade exatamente medida, para fras-co volumétrico e diluir com tampão fosfato de potássio0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) para obter solução detrabalho na concentração da solução padrão. Diluir so-lução padrão e amostra, em tampão fosfato de potá'iSio0,1 M, estéril, pH 8,0 (solução 2), às concentrações em-pregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver o padrãode amoxicilina em água, até concentração, aproxima-da, de 1mg/ml. Reconstituir a amostra conforme in-dicado pelo produtor. Transferir quantidade repre-sentativa da amostra para frasco volumétrico e diluircom água de modo a obter concentração idêntica àdo padrão. Transferir 2 ml da solução padrão paraerlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 mlde hidróxido de s6dio M. Agitar e deixar em repousopor 15 minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico1,2Me 10 ml de solução de iodo 0,01 MSY. Deixaremrepouso, por 15 minutos, ao abrigo da luz. Titularcom solução de tiossulfato de s6dio 0,01 M SV. Pró-ximo ao ponto final, adicionar 3 gotas de solução deamido SI e prosseguir com a titulação até o desapa-recimento da cor azul. Proceder da mesma maneiracom a solução amostra. Realizar prova em branco,da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 mlde ambas as soluções, adicionadas de 1°ml de iodo0,01 MSVeO,1 ml de ácido clorídrico M. Titular comtiossulfato de sódio 0,01 M SY.

P = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp)xF

Em queP = potência da amostra (mg/frasco);Vba = volume do titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vp = Volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(mI);Vbp = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (mI);S = concentração do padrão (mg/ml);F = fator de diluição da amostra.

Em recipientes perfeitamente fechados, entre 15e25°C.

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AMPICILINAAmpicillinum

~~~N:tr~ ~ S CH, " 3: H '1\IH2 NYCH,O ,,

COOH

Ácido [2S-[2a,5a,6~(S*) ]]-6-[ (aminofenacetil)amino ]-3,3-dimetil-7 -oxo-4-tia-l-azabiciclo [3.2.0]heptano- 2-carbmulico.

Apresenta potência de, no mínimo, 900 ~g e, no má-ximo, 1050 ~g de ampicilina por miligrama, em rela-ção à substância anidra.

Caracteres físicos. PÓ cristalino branco a leve-mente amarelado.

Solubilidade. Levemente solúvel em água e emmetanol; praticamente insolúvel em acetona, em clo-rofórmio, em etanol absoluto, em éter etílico; insolú-vel em benzeno e em tetracloreto de carbono. Dis-solve em soluções ácidas e alcalinas diluídas.

Poder rotatório específico (Y.2.8):+ 280° a + 305°,determinado em solução a 0,25% (pN), calculadoem relação à substância anidra.

o teste de identificação A pode ser omitido seforem realizados os testes B e C. Os testes de identi-ficação B e Cpodem ser omitidos se for realizado oteste A.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.l4-4) da amostra dispersa em brometo de potás-sio apresenta máximos de absorção nos mesmoscomprimentos de onda e com as mesmas intensida-des relativas daqueles observados no espectro daampicilina padrão, preparado de maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.l7.l), utilizando como su-porte sílica-gel H, e como fase móvel acetona-acetatode amônio 15,4% (pN) (90: 10), pH 5,0, ajustado comácido acético glacial. Aplicar, separadamente, à pla-ca 2 ~l de cada uma das soluções descritas a seguir,recentemente preparadas.

Solução (1): solução a 0,25% (pN) da amostraem solução de bicarbonato de sódio a 4,2%.

Solução (2): solução a 0,25% (pN) do padrão emsolução de bicarbonato de sódio a 4,2%.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar e expor a vapores de iodo até oaparecimento das manchas. Examinar sob luz visí-vel. A mancha principal obtida no cromatograma coma solução (1) corresponde em posição, cor e inten-sidade àquela obtida com a solução (2).

c.Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubode ensaio. Umedecer com 0,05 ml de água e adicio-

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nar 2 ml da mistura de 2 ml de solução de formaldeídocom 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser-var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergiro tubo em banho-maria fervente durante um minuto.Desenvolve-se coloração amarela escura.

pU (Y.2.19). 3,5 a 6,0. Determinar em solução aquo-sa a 1% (pN).

Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(Y.5.2.17-4-Método 1).No máximo 2%.

Cinzas sulfatadas (Y.2. 10). Determinarem 1 gdeamostra. No máximo 0,5%.

Cristalinidade. Suspender algumas partículas daamostra em óleo mineral, transferir para uma lâminade vidro e examinar por meio de microscópio dotadode luz polarizada. As partículas exibem birrefringên-cia, que se extingue ao movimentar a amostra pormeio de ajuste micrométrico.

lv,N-DimetiJanilina. No máximo 0,02% (200 ppm).Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás(Y.2.17.5) utilizando cromatógrafo provido de detectorde ionização de cha.ma; coluna de vidro (2 m x 2 mm)empacotada com ~.uporte de diatomáceas silanizado,impregnado com 3% (p/p) de fenilmetilsilicone (50%fenil), mantida a.120 °C; injetore detector a 150 °C,gás de arraste nitrogênio para cromatografia, fluxode 30 mVminuto.

Solução /de padrão interno (solução A): solu-ção de naftaleno a 0,005% (pN) em ciclohexano.

Soluç/ão de dimetilanilina padrão: dissolver50 mg de N,N-dimetilanilina em mistura de 2 ml deácido c.orídrico em 20 ml de água sob agitação, com-pletar o volume a 50 ml com água e agitar. Transferir5 ml para balão volumétrico de 250 ml, completar ovolume com água e agitar. Transferir 1 ml para tubode ensaio, adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M,1 ml da solução A, agitar vigorosamente por 1 minu-to, centrifugar, se necessário, e usar o sobrenadante.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver pa-drão e amostra em água estéril de modo a obter solu-ção na concentração de 0,1 mglmI. Diluir soluçãopadrão e amostra, em tampão fosfato de potássio O,I M,estéril, pU 8,0 (Solução 2), às concentrações empre-gadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver e diluir pa-drão e amostra de ampicilina sódica em água, até con-centração de, aproximadamente, 1,25 mglmI. Transferir2 ml da solução padrão para erIenmeyer com tampaesmerilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio M.Agitar e deixar em repouso por 15minutos. Adicionar 2mI de ácido clorídrico 1,2MeiO ml de solução de iodo0,0 I M SY.Deixar em repouso, por 15 minutos, ao abri-go da luz. Titular com solução de tiossulfato de sódio0,0 1M SV.Próximo ao ponto final, adicionar 3 gotas desolução de amido SI e prosseguir com a titulação até odesaparecimento da cor azul. Proceder ao mesmo en-saio com a solução amostra. Realizar prova em bmnco,da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 mlde ambas soluções, adicionadas de 10 ml da soluçãode iodo 0,01 MSVeO,1 mI de ácido c1orídricoM. Titularcom tiossulfato de sódio 0,01 M SY.

P = (Vba - Va) x Po x Pp(Vbp - Vp) x Pa

Em queP = potência da amostra (JLg/mg);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);Po = potência do padrão (JLg/mg);Pp = peso do padrão (mg);Pa = peso da amostra (rng).

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem-peratura inferior a 30 oCo

Solução amostra: dissolver 1 g da amostra em5 ml de hidróxido de sódio 1 M, adicionar 1 ml da ROTULAGEMamostra A, agitar vigorosamente por 1 minuto,centrifugar, se necessário, e usar o sobrenadante. Observar a legislação vigente.

Procedimento: injetar, separadamente, I /lI das CLASSE TERAPÊUTICAsoluções padrão e amostra, registrar os cromato-

. gramas e medir as áreas dos picos principais. Antibiótico.

Page 30: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Cápsulas de ampicilina são constituídas de ampi-cilina triidratada com ou sem, agentes tampões, lu-brificantes, diluentes, aglutinantes, óleos vegetais,corantes e aromatizantes adequados, incluídos emcápsulas de gelatina. A potência é de, no mínimo,90,0% e, no máximo, 120,0% do valor declarado deampicilina. A ampicilina empregada na produçãocumpre as especificações descritas na monografiaAmpicilina.

A. Proceder conforme descrito no teste B de Iden-tificação na monografia Ampicilina.

Unifonnidade de doses unitárias (V.l.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: água, 900 mlAparelhagem: cesto, 100 rpmTempo: 45 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota domeio de dissolução, filtrar e diluir em tampão sulfa-to de cobre, até concentração adequada. Transferiralíquota de 10 ml para tubo de ensaio com tampa,submeter a aquecimento em banho-maria a 75°Cpor 30 minutos e resfriar rapidamente. Medir asabsorvâncias das soluções a 320 nm (V.2.l4-3) uti-lizando a solução amostra sem aquecimento paraajuste do zero do aparelho. Calcular a quantidadede Cl6HI9N304S dissolvida no meio, comparandoas leituras obtidas com a solução padrão na con-centração de 0,0022% (pN) preparada nas mesmascondições.

Tolerância: não menos que 75% da quantidadedeclarada de ampicilina dissolvem-se em 45 minutos.

Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibi6ticas(V.5.2.17-4-Método 1).No máximo 4%.

Empregar um dos métodos descritos a seguir,usando amostragem de, pelo menos, 20 cápsulas:

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver opadrão de ampicilina em água estéril, de modo a ob-ter solução na concentração de, aproximadamente,0,1 mg/ml. Remover o conteúdo das cápsulas e pesa-Ias novamente. Homogenizar os conteúdos e trans-ferir uma quantidade, exatamente pesada, para fras-co volumétrico e diluir com tampão fosfato de po-tássio O,I M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) para obtersolução de trabalho na concentração da soluçãopadrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Diluir solução pa-drão e amostra, em tampão fosfato de potássio 0,1 M,estéril, pH 8,0 (Solução 2), às concentrações emprega-das na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver o padrão deampicilina em água, até concentração, aproximada,de 1,25 mg/ml. Remover o conteúdo das cápsulas epesar exatamente. Misturar os conteúdos. Transferirquantidade representativa da amostra, exatamentepesada, para frasco volumétrico e diluir com água demodo a obter concentração idêntica à do padrão.Agitar de 3 a 5 minutos. Transferir 2 ml da soluçãopadrão para erlenmeyer com tampa esmerilhada e adi-cionar 2 ml de hidróxido de sódio M. Agitar e deixarem repouso por 15 minutos. Adicionar 2 ml de ácidoclorídrico 1,2M e 10ml de solução de iodo 0,01 M SV.Deixar em repouso por 15 minutos, ao abrigo da luz.Titular com solução de tiossulfato de sódio 0,01 MSv. Próximo ao ponto final, adicionar 3 gotas de solu-ção de amido SI e prosseguir com a titulação até odesaparecimento da cor azul. Proceder da mesma ma-neira com a solução amostra.

Realizar prova em branco, da amostra e do pa-drão, por meio da titulação de 2 ml de ambas assoluções, adicionadas de 10 ml de iodo 0,01 M SV e

Page 31: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

AMPICILlNA cÁPSULAS

0,1 ml de ácido clorídrico M. Titular com tiossulfatodesódioO,OI MSV.

p = (Vba - Va)x S(Vbp- Vp)xF

Vp = vol!Jme de titulante gasto na titulação do pa-drão (ml);

S = concentração do padrão (mglml)F = fator de diluição da amostra

Em queP = potência da amostra (mglcápsula);

Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-co da amostra (ml);

Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-tra (ml);

Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-co do padrão (ml);

Em recipientes perfeitamente fechados, entre 15e25 "C.

Tampão de sulfato de cobrePreparação: no momento de uso, misturar 15 ml de solução Bem 985 ml de solução A.Solução A: dissolver 15,22 g de fosfato (dibásico) de sódio anidro em quantidade suficiente de água. Adicionar 9,75 g de

ácido cítrico monoidratado e completar o volume para 1000 ml com água. Acertar a pH 5,2 com auxílio de hidróxido desódio ou ácido cítrico.

Solução B: dissolver 0,313 g de sulfato de cobre pentaidratado em 100 ml de água.

Page 32: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Comprimidos de ampicilina são constituídos deampicilina com um ou mais agentes diluentes e lubri-ficantes adequados. A potência é de, no mínimo,90,0% e, no máximo, 120,0% do valor declarado deampicilina. A ampicilina empregada na produçãocumpre as especificações descritas na monografiaAmpicilina.

Proceder conforme descrito no teste B de Identi-ficação na monografia Ampicilina.

Teste de desintegração (V.1.4.1). No máximo 15minutos.

Unifonnidade de doses unitárias (Y.1.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: água, 900 mlAparelhagem: cesta, 100 rpmTempo: 45 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquotas domeio de dissolução, filtrar e diluir, em tampão de sul-fato de cobre, até concentração adequada. Prosse-guir conforme descrito no Teste de dissolução emAmpicilina cápsulas.

Tolerância: não menos que 75% da quantidadedeclarada de ampicilina se dissolvem em 45 minutos.

Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(Y.5.2.17-4-Método 1).No máximo 4%.

Empregar um dos métodos descritos a seguir, usan-do amostragem de, pelo menos, 10 comprimidos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver o padrãode ampicilina em água estéril, de modo a obter solu-ção na concentração de, aproximadamente, O,1mg/ml.Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quanti-dade representativa da amostra, exatamente pesada,para frasco volumétrico e diluir com tampão fosfatode potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) paraobter solução de trabalho na concentração da solu-ção padrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Diluir soluçãopadrão e amostra, em tampão fosfato de potássio O,1M,estéril, pH 8,0 (Solução 2), às concentrações empre-gadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver o padrãode ampicilina em água, até concentração, aproxima-da, de 1,25 mglml. Pesar e pulverizar os comprimi-dos. Transferir quantidade representativa da amos-tra, exatamente pesada, para balão volumétrico e di-luir com água de modo a obter concentração idênti-ca à do padrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Transferir 2 mlda solução padrão para erlenmeyer com tampa es-merilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio 1M.Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicio-nar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 MeIO m1de soluçãode iodo 0,01 M SV. Deixar em repouso, por 15 minu-tos, ao abrigo da luz. Titular com solução detiossulfato de sódio 0,01 M SV. Próximo ao pontofinal, adicionar 3 gotas de solução de amido SI eprosseguir com a titulação até o desaparecimentoda cor azul. Proceder da mesma maneira com a solu-ção amostra. Realizar prova em branco, da amostra edo padrão, por meio da titulação de 2 ml de ambas assoluções, adicionadas de 10 ml de iodo 0,01 M SV e0,1 ml de ácido clorídrico M. Titular com tiossulfatode sódio 0,0 I M SV.

P = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp)xF

Em queP = Potência da amostra (mglcomprimido);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);

Page 33: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-co do padrão (ml);

Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-drão(ml);

S concentração do padrão (mglml);F fator de diluição da amostra.

Em recipientes perfeitamente fechados, protegi-dos da umidade e a temperatura inferior a 25°C.

Tampão de sulfato de cobrePreparação: no momento de uso, misturar 15 ml de solução B em 985 ml de solução A.Solução A: dissolver 15,22 g de fosfato (dibásico) de sódio anidro em quantidade suficiente de água. Adicionar 9,75 g de

ácido cítrico monoidratado e completar o volume para 1000 ml com água. Acertar a pH 5,2 com auxílio de hidróxido desódio ou ácido cítrico.

Solução B: dissolver 0,313 g de sulfato de cobre pentaidratado em 100 ml de água.

Page 34: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Ampicilina pó para suspensão oral é mistura deampicilina com um ou mais agentes corantes, aroma-tizantes, tampões, adoçantes e conservantes. A po-tênica é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0%do valor declarado de ampicilina. A ampicilina empre-gada na produção cumpre com as especificaçõesdescritas na monografia Ampicilina.

Proceder conforme descrito no teste B de Identi-ficação na monografia Ampicilina.

pH (Y.2.19). 5,0 a 7,5. Determinar na suspensãoreconstituída, conforme indicação do produtor.

Unifonnidade de doses unitárias (Y.l.6). Cumpreo teste.

Água (V.2.20.1). No máximo 2,5%, em quantidadecontendo o equivalente a 100 mg/ml de ampicilinaapós a reconstituição.

Contagem de microrganismos viáveis (V.5.1.6.1).Bactéria'>aeróbicas totais: no máximo 1000 UFC/ml.Fungos e leveduras: no máximo 100 UFC/ml.

Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7).Cumpre o teste.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver o

padrão de ampicilina em água estéril, de modo aobter solução na concentração de, aproximadamen-te, 0,1 mg/ml. Reconstituir o conteúdo conformeindicado pelo produtor. Transferir quantidade re-presentativa da amostra para frasco volumétrico ediluir com tampão fosfato de potássio 0,1 M, esté-ril, pH 8,0 (Solução 2) para obter solução de traba-lho na concentração da solução padrão. Agitar de3 a 5 minutos. Diluir solução padrão e amostra, emtampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0(Solução 2), às concentrações empregadas na cur-va padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver o padrãode ampicilina em água, até concentração, aproxima-da, de 1,25 mg/ml. Reconstituir o conteúdo confor-me indicado pelo produtor. Transferir quantidaderepresentativa da amostra para balão volumétrico ediluir com água de modo a obter concentração idên-tica à do padrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Transferir2 ml da solução padrão para erlenmeyer com tampa es-merilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio 1M.Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicio-nar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 MeiO ml de soluçãode iodo 0,0 I M SV. Deixar em repouso, por 15 minu-tos, ao abrigo da luz. Titular com solução de tiossul-fato de sódio 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adi-cionar 3 gotas de solução de amido SI e prosseguircom a titulação até o desaparecimento da cor azul.Proceder da mesma maneira com a solução amostra.Realizar provas em branco, da amostra e do padrão,por meio da titulação de 2 ml de ambas as soluções,adicionadas de 10 ml de iodo 0,01 M SV e 0,1 ml deácido clorídrico M. Titular com tiossulfato de sódioO,OlMSY.

p = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp)xF

Em queP potência da amostra (mg/frasco);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);S = concentração do padrão (mg/m\);

F fator de diluição da amostra.

Page 35: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Em recipientes bem-fechados, protegidos da umi- Observar a legislação vigente.dade e em temperatura inferior a 25 OC.

Page 36: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

AMPICILINA SÓDICAAmpicillinum natricum

I:I I:INJ=(' : S CH..)<3H '

O::?' N " CH3

tOONa

Sal monossódico do ácido [2S-[2a.,5a.,6P(S*)]]-6-[(aminofenacetil)amino]-3,3-dimetil-7 -oxo-4-tia-l-azabiciclo[3.2.0]heptano- 2-carboxílico.

Apresenta potência de, no mínimo, 845 Ilg e, nomáximo, 988 Ilg de ampicilina por miligrama, calcula-do em relação à substância anidra.

Caracteres físicos. PÓ cristalino branco,higroscópico.

Solubilidade. Muito solúvel em água, solúvel emacetona, pouco solúvel em clorofórmio, praticamen-te insolúvel em éter.

Poder rotatório espec(fico (V.2.8): + 258° a + 287°,determinado em solução a 0,25% (pN) tendo comosolvente solução de biftalato de potássio a 0,4% (pN),calculado em relação à substância anidra.

o teste de identificação A pode ser omitido seforem realizados os testes B e C. Os testes de identi-ficação B e Cpodem ser omitidos se for realizado oteste A.

A. Dissolver 250 mg em 5 ml de água, adicionar0,5 ml de ácido acético 2 M, agitl;lr e deixar em re-pouso por 10 minutos em banho de gelo. Filtraratravés de filtro de vidro sinterizatlo, sob pressãoreduzida, lavar com 2 a 3 ml de mistura de 9 partesde acetona e 1 parte de água e secar a\60 °C por 30minutos. O espectro de absorção no inFravermelho(V.2.14-4) da amostra dispersa em brometo de po-tássio apresenta máximos de absorção somente nosmesmos comprimentos de onda e com as'\mesmasintensidades relativas daqueles observados noespectro de ampicilina sódica padrão, preparadode maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (Y.2.17.1), utilizando como su-porte sílica-gel GF-254, e como fase móvel mistu(a deacetona-acetato de amônio a 15,4% (pN) (90: 10),compH 5,0, ajustado com ácido acético glacial. Aplicar,separadamente, à placa 2 111de cada uma das solu-ções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): solução a 0,5% (pN) da amostra emsolução de bicarbonato de sódio a 4,2% (pN).

Solução (2): solução a 0,5% (pN) do padrão emsolução de bicarbonato de sódio a 4,2% (pN).

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar e nebulizar com solução alcoólica

Page 37: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

AMPICILlNA SÓDICA

de ninidrina a 0,3% (pN), aquecer em estufa de calorseco, a 90°C, durante 15 minutos. Examinar sob luzvisível. A mancha principal obtida no cromatogramacom a solução ( I) corresponde em posição, cor eintensidade àquela obtida com a solução (2).

C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubode ensaio. Umedecer com 0.05 ml de água e adicio-nar 2 ml da mistura de 2 rnl de solução de formaldeídocom 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser-var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergiro tubo em banho-maria durante um minuto. Desen-volve-se coloração marrom-avermelhada.

D. Atende ao teste de Identificação para o íonsódio (V.3.l).

pH (V.2.l9). 8,0 a 10,0.Determinar em solução aquo-saa 1% (pN).

Cristalinidade. Suspender algumas partículas daamostra em óleo mineral, transferir para uma lâminade vidro e examinar por meio de microscópio dotadode luz polarizada. As partículas exibem birrefrin-gência, que se extingue ao movimentar a amostrapor meio de ajuste micrométrico.

lv,N-Dimetilanilina. No máximo 0,02% (200 ppm).Proceder conforme descrito em Ensaios de Purezana monografia Ampicilina.

Diclorometano. Não mais que 0,2% (p/p) quandodeterminado por cromatografia a gás (Y.2.17 .5) utili-zando r.:romatógrafo provido de detector de ionizaçãode chama: coluna de vidro (105 m x 4 mm) empacota-da com suporte de diatomáceas silanizado (partícu-las de até 120 ~m), lavado com ácido, revestido com10% (p/p) de polietilenoglicoll 000, mantida a 60 °C;injetor a 100 °C; detector a 150°C, gás de arrastenitrogênio para cromatografia, fluxo de 40 mVmimuto.

Solução de padrão de diclorometano: transferir 1ml de solução aquosa de diclorometano 0,2% (VN)para balão volumétrico de 100 ml. Acrescentar 1rnl dasolução aquosa de 1,2-diclorometano 0,2% (VN) (Pa-drão interno), completar o volume com água e agitar.

Solução amostra: dissolver 10 g da amostra emágua e transferir para balão volumétrico de 100 ml.Adicionar 1,0 ml de solução aquosa a 0,2% (VN) de

1,2-diclorometano (Padrão interno), completar o vo-lume com água e agitar.

Procedimento: injetar, separadamente, 1 ~l dassoluções padrão e amostra, registar os cromatogra-mas e calcular a porcentagem (p/p) de diclorometano,considerando como 1,325 glml o valor da densidadea 20°C.

Ampicilina sódica destinada à preparação paren-teral deve cumprir com os seguintes testes adicionais.

Esterilidade. (v'5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-gar método de filtração por membranas. Dissolver 6 gda amostra em 800 ml de Fluido lJ contendo quanti-dade suficiente de penicilinase estéril para inativar aampicilina, agitar até total solubilização e procedercomo descrito.

Pirogênio. (V.5.1.2).Cumpre o teste. Injetar, 1mI/kg,empregando solução de ampicilina sódica 20 mglrnl,em água.

Endotoxinas bacterianas. (V.5.l.9). No máximo 0,15UElmg de ampicilina.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver pa-drão e amostra em água estéril de modo a obter solu-ção na concentração de O,lmg/mI. Diluir soluçãopadrão e amostra, em tampão fosfato de potássio0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), às concentraçõesempregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver e diluirpadrão e amostra de ampicilina sódica em água, atéconcentração de, aproximadamente, 1,25 mg/ml.Transferir 2 ml da solução padrão para erlenmeyercom tampa esmerilhada e adicionar 2 ml de hidróxidode sódio M. Agitar e deixar em repouso por 15 minu-tos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico 1,2M e 10 mlde solução de iodo 0,01 M SY. Deixar em repouso,por 15 minutos, ao abrigo da luz. Titular com solu-ção de tiossulfato de sódio 0,01 M SV. Próximo aoponto final, adicionar 3 gotas de solução de amidoSI e prosseguir com a titulação até o desaparecimen-to da cor azul. Proceder ao mesmo ensaio com a so-lução amostra. Realizar prova em branco, da amostra

Page 38: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

AMPICILlNA SÓDICA

e do padrão, por meio da titulação de 2 ml de ambasas soluções, adicionadas de 10 ml da solução deiodo 0,01 MSVeO,l mlde ácido clorídrico M.Titularcom tiossulfato de sódio 0,01 M SV.

P = (Vba - Va)x Po x Pp(Vbp - Vp) x Pa

Em queP = potência da amostra (Ilg/mg);

Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-co da amostra (ml);

Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-tra (ml);

Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-co do padrão (ml);

Vp volume de titulante gasto na titulação do pa-drão(ml);

Po = potência do padrão (Ilglmg);Pp peso do padrão (mg);Pa = peso da amostra (mg).

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem-peratura inferior a 30°C. Sendo destinado à produ-ção de formas farmacêuticas injetáveis, deverá serembalado em recipientes estéreis.

Page 39: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

AMPICILINA SÓDICA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁ VEL

A potência é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo,115,0% do valor declarado de ampicilina. A ampicili-na sódica empregada na produção cumpre as especi-ficações descritas na monografia Ampicilina sódica.

Proceder conforme descrito no teste B de identi-ficação na monografia Ampicilina sódica.

pH (Y.2.l9). 8,0 a 10,0.Determinar em solução aquo-sa ai % (plV).

Unifonnidade de dosesunitárias (Y.l.6). Cumpreo teste.

Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-gar método de filtração por membranas. Dissolver

r' 6 g da amostra em 800 ml de Fluido II contendoquantidade suficiente de penicilinase estéril parainativar a ampicilina, agitar até total solubilização eproceder como descrito.

Pirogênios (Y.5.1.2).Cumpre o teste.Injetar 1,0ml/kg,empregando solução de ampicilina sódica 20 mglml,em água.

Endotoxinas bacterianas (Y.5.1.9). No máximo0,15 UElmg de ampicilina.

Para determinação da potência do pó para so-lução injetável de ampicilina. empregar um dosmétodos descritos a seguir, utilizando amostragemmínima de 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (Y.5.2.17). Reconstituir o

conteúdo de 10 frascos conforme indicado pelo pro-dutor. Dissolver padrão e amostra em água estéril demodo a obter solução na concentração de 0,1 mg/mI.Diluir solução padrão e amostra, em tampão fosfatode potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), àsconcentrações empregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Reconstituir o conteúdode 10 frascos conforme indicado pelo produtor. Dissol-ver e diluir padrão e amostra reconstituída em água, atéconcentração de, aproximadamente, 1,25 mg/mI. Trans-ferir 2 ml da solução padrão para erlenrneyer com tampa 'esmerilhada e adicionar 2 mI de hidróxido de sódio M.Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicionar2 ml de ácido clorídrico 1,2MeiO mI de solução de iodo0,01 M SY.Deixar em repouso, por 15 minutos, ao abri-go da luz. Titular com solução de tiossulfato de sódio0,01 M SY.Próximo ao ponto final, adicionar 3 gotas desolução de amido SI e prosseguir com a titulação até odesaparecimento da cor azul. Proceder ao mesmo ensaiocom a solução amostra. Realizar provas em branco, daamostra e do padrão, por meio da titulação de 2 ml deambas as soluções, adicionadas de 10 ml da solução deiodo0,01MSVeO,1 mldeácidoclorídricoM. Titularcomtiossulfato de sódio 0,01M SV.

P = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp) x F

Em queP potência da amostra (mg/frasco-ampola);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);

Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-tra (ml);

Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-co do padrão (ml);

Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-drão(ml);

S = concentração do padrão (mg/ml);F = fator de diluição da amostra.

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem-peratura inferior a 25°C.

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AMPICILINA TRlIDRATADAAmpicillinum trihydricum

J:I J:I

Nj=[' : S CHY3H 'O::?' N , CH3

,COOH

Ácido [15 -[2a,5a,6f3(S*) ]]-6-[ (aminofenacetil )amino)- 3,3-dimetil- 7-oxo-4-tia-I-azabiciclo[3 .2.0]heptano- 2-carboxílico triidratado.

Apresenta potência de, no mínimo, 900 l-lge, nomáximo, I 050 l-lgde ampicilina por miligrama, emrelação à substância anidra.

Solubilidade. Pouco solúvel em água, praticamenteinsolúvel em clorofórmio, etanol, éter etílico e em óleosfixos. Dissolve-se em soluções de hidróxidos alcalinos.

o teste de identificação A pode ser omitido seforemrealizados os testes B e C. Os testes de identificação Be Cpodem ser omitidos sefor realiuuio o teste A.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14-4) da amostra dispersa em brometo de potás-sio apresenta máximos de absorção somente nosmesmos comprimentos de onda e com as mesmasintensidades relativas daqueles observados no es-pectro de ampicilina triidratada padrão, preparadode maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1), utilizando como supor-

te sílica-gel H, e como fase móvel mistura de acetona-acetato de amônio a 15,4% (pN)( 10:90), pH 5,0, ajus-tado com ácido acético glacial. Aplicar, separadamen-te, à placa, Il-lIde cada uma das seguintes soluções.

Solução (1): solução a 0,25% (pN) da amostraem solução de bicarbonato de sódio a 4,2% (pN).

Solução (2): solução a 0,25% (pN) do padrão emsolução de bicarbonato de sódio a 4,2% (pN).

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar e expor a vapores de iodo até oaparecimento das manchas. Examinar sob luz visí-vel. A mancha principal obtida no cromatograma coma solução (1) corresponde em posição, cor e inten-sidade àquela obtida com a solução (2).

C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubode ensaio. Umedecer com 0,05 ml de água e adicio-nar 2 ml da mistura de 2 ml de solução de formaldeidocom 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser-var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergiro tubo em banho-maria fervente durante um minuto.Desenvolve-se coloração amarela escura.

pH (Y.2.19).3,5 a 6,0. Determinar em solução aquo-saa 1% (pN).

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Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(Y.S.2.l7-4-Método 1).De 12,0 a IS,O%.

Cristalinidade. Suspender algumas partículas daamostra em óleo mineral, transferir para uma lâminade vidro e examinar por meio de microscópio dotadode luz polarizada. As partículas exibem birrefringên-cia, que se extingue ao movimentar a amostra pormeio de ajuste micrométrico.

Ampicilina triidratada destinada a preparaçãoparenteral deve cumprir com os seguintes testesadicionais.

Esterilidade (Y.S.I.I-S). Cumpre o teste. Empre-gar método de filtração por membranas. Dissolver6 g da amostra em 800 ml de Fluido II contendoquantidade suficiente de penicilinase estéril parainativar a ampicilina, agitar até total solubilização eproceder conforme descrito.

Pirogênio (Y.S.I.2). Cumpre o teste. Injetar I mlIkg,empregando solução de ampicilina na concentraçãode 20 mglmJ, em solução de hidróxido de sódio O,OSM.

Endotoxinas bacterianas (V.S.I.9). No máximoO,IS UElmg de ampicilina.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (Y.S.2.17). Dissolver padrãoe amostra em água estéril de modo a obter solução naconcentração de, aproximadamente, O,I mglmJ. Diluirsoluções padrão e amostra, em tampão fosfato de po-tássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Soluçã02), às concentra-ções empregadas na curva padrão.

com tampa esmerilhada e adicionar 2 ml de hidróxidode sódio M. Agitar e deixar em repouso por IS minu-tos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 M e 10 mlde solução de iodo 0,0 I M SY. Deixar em repouso,por IS minutos, ao abrigo da luz. Titular com solu-ção de tiossulfato de sódio 0,01 M SY. Próximo aoponto final, adicionar 3 gotas de solução de amidoSI e prosseguir com a titulação até o desaparecimen-to da cor azul. Proceder ao mesmo ensaio com a so-lução amostra. Realizar prova em branco, da amostrae do padrão, por meio da titulação de 2 ml de ambassoluções, adicionadas de 10 ml de iodo 0,0 I M SV eO,I ml de ácido clorídrico M. Titular com tiossulfatode sódio 0,0 I M SV.

P = (Vba - Va) x Po x Pp(Vbp - Vp) x Pa

Em queP = Potência da amostra (JLg/mg);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);Po potência do padrão (JLg/mg);

Pp peso do padrão (mg);Pa = peso da amostra (mg).

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem-peratura inferior a 30 De. Sendo destinado a produ-ção de formas farmacêuticas injetáveis, deverá ser ~embalado em recipientes estéreis. ',--

B. Por método iodométrico. Dissolver e diluirpadrão e amostra de ampicilina triidratada, em água, CLASSE TERAPÊUTICAaté concentração de, aproximadamente, 1,2S mg/mJ.Transferir 2 ml da solução padrão para erlenmeyer Antibiótico.

Page 42: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Ampicilina triidratada cápsulas são compostas deampicilina triidratada com ou sem, um ou mais, agen-tes tampões, lubrificantes, diluentes, aglutinantes,óleos vegetais, corantes e aromatizantes adequados,incluídos em cápsulas de gelatina. A potência é de,no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% do valordeclarado de ampicilina. A ampicilina empregada naprodução cumpre com as especificações descritasna monografia de Ampicilina triidratada.

A. Proceder conforme descrito no teste B de Iden-tificação na monografia Ampicilina triidratada.

Uniformidade de doses unitárias (Y.I.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: água, 900 mlAparelhagem: cesto, 100 rpmTempo: 45 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meiode dissolução, filtrar e diluir em solução tampão desulfato de cobre, até concentração adequada. Trans-ferir alíquota de 10 ml para tubo de ensaio com tampa,submeter a aquecimento em banho-maria a 75°C por30 minutos e resfriar rapidamente. Medir a absorvânciada solução em 320 nm (Y.2.14-3) utilizando a soluçãoamostra sem aquecimento para zerar o aparelho. Cal-cular a quantidade de C16HI9N304S dissolvida nomeio, comparando as leituras obtidas com a da solu-ção padrão de referência na concentração de 0,0022%(pN) preparada nas mesmas condições.

Tolerância: não menos que 75% da quantida-de declarada de ampicilina se dissolvem em 45minutos.

Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(Y.5.2.l7-4-Método I). No mínimo 10,0% e, nomáxi-mo, 15,0%.

Empregar um dos métodos descritos a seguir,usando amostragem de, pelo menos, 10 cápsulas.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver opadrão de ampicilina em água estéril, de modo a ob-ter solução na concentração de, aproximadamente,0,1 mg/ml. Remover o conteúdo das cápsulas e pe-sar exatamente. Misturar os conteúdos. Transferirquantidade representativa da amostra, exatamentepesada, para balão volumétrico e diluir com tampãofosfato de potássio 0.1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2)para obter solução de trabalho na concentração dasolução padrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Diluir solu-ções padrão e amostra, em tampão fosfato de potás-sio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), às concentra-ções empregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver o padrãode ampicilina em água, até concentração, aproxima-da, de 1,25 mg/ml. Remover o conteúdo das cápsu-las e pesar exatamente. Misturar os conteúdos. Trans-ferir quantidade representativa da amostra, exata-mente pesada, para balão volumétrico e diluir comágua de modo a obter concentração idêntica à dopadrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Transferir 2 ml dasolução padrão para erlenmeyer com tampa esmeri-Ihada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio M. Agi-tar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicionar 2ml de ácido clorídrico 1,2 MeiO ml de solução deiodo 0,01 M SV. Deixarem repouso, por 15 minutos,ao abrigo da luz. Titular com solução de tiossulfatode sódio 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adicio-nar 3 gotas de solução de amido SI e prosseguircom a titulação até o desaparecimento da cor azul.Proceder da mesma maneira com a solução amos-tra. Realizar prova em branco, da amostra e do pa-drão, por meio da titulação de 2 ml de ambas as solu-ções, adicionadas de 10 ml de iodo 0,01 M SV e O,1 ml

Page 43: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

AMPICILlNA TRIIDRATADA cÁPSULAS

de ácido clorídrico M. Titular com tiossulfato desódio 0,0 I M SV.

p= (Vba- Va)xS(Vbp- Vp)x F

S = concentração do padrão (mglml);F = fator de diluição da amostra.

Em queP = potência da amostra (mglcápsula);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);

Em recipientes perfeitamente fechados, a tempe-ratura inferior a 30 OC.

Thmpão de sulfato de cobrePreparação: no momento de uso, misturar 15 ml de solução B em 985 ml de solução A.Solução A: dissolver 15,22 g de fosfato (dibásico) de sódio anidro em quantidade suficiente de água. Adicionar 9,75 g de

ácido cítrico monoidratado e completar o volume para 1000 ml com água. Acertar a pH 5,2 com auxílio de hidróxido des6dio ou ácido cítrico.

Solução B: dissol ver 0,313 g de sulfato de cobre pentaidratado em 100 ml de água.

Page 44: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Comprimidos de ampicilina triidratada são cons-tituídos de ampicilina com um ou mais agentesdiluentes, lubrificantes e conservantes adequados.A potência é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo,120,0% do valor declarado de ampicilina. A ampici-lina empregada na produção cumpre as especifica-ções descritas na monografia Ampicilina triidratada.

Proceder conforme descrito no teste B de Identi-ficação na monografia Ampicilina triidratada.

Teste de desintegração (V.IA. I ). No máximo 15minutos.

Uniformidade de doses unitárias (Y.l.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: água, 900 mlAparelhagem: cesta, 100 rpmTempo: 45 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquotas domeio de dissolução, filtrar e diluir, em tampão de sul-fato de cobre, até concentração adequada. Prosse-guir conforme descrito no Teste de dissolução emAmpicilina cápsulas.

Tolerância: não menos que 75% da quantidade de-clarada de ampicilina se dissolvem em 45 minutos.

Água (Y.2.20). No mínimo, 9,5% e, no máximo,12%.

Empregar um dos métodos a seguir descritos, usan-do amostragem de, pelo menos, 10 comprimidos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver o pa-drão de ampicilina em água estéril, de modo a obter solu-ção na concentração de, aproximadamente, O,I mglrnl.Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quanti-dade representativa da amostra, exatamente pesada,para frasco volumétrico e diluir com tampão fosfatode potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) paraobter solução de trabalho na concentração da solu-ção padrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Diluir soluçõespadrão e amostra, em tampão fosfato de potássio 0, 1M,estéril, pH 8,0 (Solução 2), às concentrações empre-gadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver o padrãode ampicilina em água, até concentração, aproxima-da, de 1,25 mg/ml. Pesar e pulverizar os comprimi-dos. Transferir quantidade representativa da amos-tra, exatamente pesada, para balão volumétrico e di-luir com água de modo a obter concentração idênti-ca a do padrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Transferir 2 mlda solução padrão para erlenmeyer com tampaesmerilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio M.Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicio-nar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 MeiO ml de soluçãode iodo 0,01 M SV. Deixar em repouso, por 15 minu-tos, ao abrigo da luz. Titular com solução de tiossul-fato de sódio 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adi-cionar 3 gotas de solução de amido SI e prosseguircom a titulação até o desaparecimento da cor azul.Proceder da mesma maneira com a solução amostra.Realizar prova em branco, da amostra e do padrão,por meio da titulação de 2 ml de ambas as soluções,adicionadas de 1°ml de iodo 0,01 M SV e 0,1 ml deácido clorídrico M. Titular com tiossulfato de sódioO,OIMSY.

P = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp)xF

Em queP = potência da amostra (mg/comprimido);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (m!);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);

Page 45: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-co do padrão (ml);

Vp volume de titulante gasto na titulação do pa-drão(ml);

S concentração do padrão (mglml);F fator de diluição da amostra.

Em recipientes perfeitamente fechados, protegi-dos da umidade e a temperatura inferior a 30°C.

Tampão de sulfato de cobrePreparação: no momento de uso, misturar 15 ml de solução B em 985 ml de solução A.Solução A: dissolver 15,22 g de fosfato (dibásico) de sódio anidro em quantidade suficiente de água. Adicionar 9,75 g de

ácido cítrico monoidratado e completar o volume para 1000 ml com água. Acertar a pH 5,2 com auxílio de hidróxido desódio ou ácido cítrico.

Solução B: dissolver 0,313 g de sulfato de cobre pentaidratado em 100 ml de água.

Page 46: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Ampicilina triidratada estéril para suspensão émistura seca de ampicilina triidratada com um oumais agentes adequados para suspensão, tampões,estabilizantes e conservantes. A potência é de, nomínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% do valor de-clarado de ampicilina triidratada. A ampicilinatriidratada empregada na produção cumpre as es-pecificações descritas na monografia Ampicilinatriidratada.

Proceder conforme descrito no teste B de Identi-ficação na monografia Ampicilina triidratada.

pH (v'2.19). S,O a 7,0. Após reconstituição com odiluente.

Unifonnidade de dosesunitárias (v'1.6). Cumpreo teste.

~ Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(v'S.2.17 -4-Método 2). No mínimo, 11,4% e, no máxi-mo, 14,0%.

Esterilidade (Y.S.l.l-S). Cumpre o teste. Empre-gar o método de filtração por membrana. Dissolver6 g da amostra em 800 ml de Fluido II contendoquantidade suficiente de penicilinase estéril parainativar a ampicilina, agitar até total solubilização eproceder como descrito.

Pirogênios (Y.S.l.2).Cumpre o teste. Injetar 1,0ml/kg,empregando solução de ampicilina, na concentração de20 mg/mI, em água isenta de pirogênios.

Endotoxinas bacterianas (Y.S.l.9). No máximoO,IS UElmg de ampicilina.

Para determinação da potência de pó para so-lução injetável de ampicilina, empregar um dosmétodos descritos a seguir; utilizando amostragemmínima de 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.S.2.17). Reconstituir oconteúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produ-tor. Dissolver padrão e amostra em água estéril demodo a obter solução na concentração de 0,1 mg/ml.Diluir solução padrão e amostra, em tampão fosfatode potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), às con-centrações empregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Reconstituir o con-teúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produ-tor. Dissolver e diluir padrão e amostra reconstituídaem água, até concentração de, aproximadamente,1,2S mg/ml. Transferir 2 ml da solução padrão paraerlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 mlde hidróxido de sódio M. Agitar e deixar em repousopor IS minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico1,2MeIO ml de solução de iodo 0,01 M Sv, Deixar emrepouso, por IS minutos, ao abrigo da luz. Titularcom solução de tiossulfato de sódio 0,01 M SY. Pró-ximo ao ponto final, adicionar 3 gotas de solução deamido SI e prosseguir com a titulação até o desapa-recimento da cor azul. Proceder ao mesmo ensaiocom a solução amostra. Realizar prova em branco,da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 mlde ambas as soluções, adicionadas de 10 ml da solu-ção de iodo 0,01 M SV e 0,1 ml de ácido clorídrico M.Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M SV.

P = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp) x F

Em queP = potência da amostra (mg/frasco-ampola);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);S concentração do padrão (mg/ml);F fator de diluição da amostra.

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AMPICILlNA TRIIDRATADA PÓ PARA SUSPENSÃO INJETÁ VEL

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem- Observar a legislação vigente.peraturainferior li 30 OC.

Page 48: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Ampicilina pó para suspensão oral é mistura deampicilina triidratada com um ou mais agentescorantes, aromatizantes, tampões, adoçantes e con-servantes. A potência é de, no mínimo, 90,0% e, nomáximo, 120,0% do valor declarado de ampicilina. Aampicilina empregada na produção cumpre asespecificações descritas na monografia Ampicilinatriidratada.

Proceder conforme descrito no teste B de Identi-ficação na monografia Ampicilina triidratada.

pH (Y.2.19). 5,0 a 7,5. Determinar na suspensãoreconstituída, conforme indicação do produtor.

Unifonnidade de doses unitárias (Y.l.6). Cumpreo teste.

Água (V.2.20.1). No máximo 5,0%, em quantidadecontendo o equivalente a 100 mglml de ampicilinaapós a reconstituição.

A. Proceder conforme descrito em Ensaiomicrobiológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolvero padrão de ampicilina em água estéril, de modo aobter solução na concentração de, aproximadamente,0,1 mglml. Reconstituir o conteúdo conforme indica-do pelo produtor. Transferir quantidade representati-va da amostra para balão volumétrico e diluir comtampão fosfato de potássio 0,1 M,estéril, pH 8,0 (So-lução 2) para obter solução de trabalho na concentra-ção da solução padrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Diluirsolução padrão e amostra, em tampão fosfato de

potássio 0,1M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), às concen-trações empregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Dissolver o padrão deampicilina em água, até concentração, aproximada, de1,25 mglml. Reconstituir o conteúdo conforme indica-do pelo produtor. Transferir quantidade representati-vada amostra para frasco volumétrico e diluir comágua de modo a obter concentração idêntica à dopadrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Transferir 2 ml dasolução padrão para erlenmeyer com tampa esmeri-lhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio M. Agi-tar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicionar 2 mlde ácido clorídrico 1,2MeIO ml de solução de iodo0,01 M SV. Deixar em repouso, por 15 minutos, aoabrigo da luz. Titular com solução de tiossulfato desódio 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adicionar3 gotas de solução de amido SI e prosseguir com atitulação até o desaparecimento da cor azul. Procederda mesma maneira com a solução amostra. Realizarprovas em branco, da amostra e do padrão, por meioda titulação de 2 ml de ambas as soluções, adiciona-das de 10 ml de iodo 0,0 I M SV e 0,1 ml de ácido clorí-dricoM.Titulm;com tiossulfato de sódio 0,01M SV.

p = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp)xF

Em queP = potência da amostra (mg/frasco);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);S = concentração do padrão (mg/ml);F = fator de diluição da amostra.

Contagem de microrganismos viáveis (Y.5.1.6.1).Bactérias aeróbicas totais: no máximo 1000 UFC/ml.Fungos e leveduras: no máximo 100 UFC/ml.

Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7).Cumpre o teste.

Page 49: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

AMPICILlNA TRIIDRATADA PÓ PARA SUSPENSÃO ORAL

Em recipientes bem-fechados, protegidos da umi- Observar a legislação vigente.dade e a temperatura inferior a 30°C.

Page 50: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

ANIS-DOCEAnisi fructus

Pimpinella anisum L. - APIACEAEA droga vegetal é constituída pelos frutos, que

são diaquênios secos, contendo, no mínimo, 2,0%de óleo essencial.

A droga apresenta odor agradável e sabor doce eanisado.

o fruto (diaquênio) é ovóide ou piriforme, com-primido lateralmente, alargado na base e estreitadono ápice, o qual é coroado por um estilopódio es-pesso, com 2 estiletes curtos divergentes e reflexos,de cor castanho-amarelada ou castanho-esverdeada,de 3 mm a 7 mm de comprimento e 2 mm a 3 mm delargura, provido de um pequeno fragmento dopedi ceio, delgado, rígido e um tanto arqueado, quese prolonga entre os mericarpos de cada cremocarpo,pelo carpóforo (filamento central), filiforme e bifen-

r dido. Os aquênios, unidos pelo ápice na extremida-de do carpóforo, apresentam uma face comissuralplana e uma face dorsal convexa, esta última reco-berta de tricomas simples e curtos, visíveis com umalupa. O fruto é percorrido longitudinalmente por 5arestas primárias filiformes, retilíneas e lisas, 3 dorsaise 2 comissurais pouco salientes e de tom mais claro.Em secção transversal, os 2 aquênios mostram-sequase sempre unidos pelas suas faces comissurais.

Em secção tranversal, cada aquênio mostra umepicarpo de uma camada de células, onde se encon-tram numerosos tricomas tectores curtos, geralmen-te unicelulares, cônicos, com paredes espessas ecutícula verrucosa. Em vista frontal, observam-seesparsos estômatos e uma cutícula fortementeestriada. O mesocarpo é formado por algumas cama-

das de parênquima, no qual se distingue, ao longoda face dorsal, uma série quase contínua de canaissecretores esquizógenos ramificados (3 a 4 entreduas arestas); ao longo da face comissural ocorrem2 canais secretores amplos. Na face comissural sãoencontrados também esclereídes estreitos, alonga-dos longitudinalmente e com numerosas ponto a-ções. Cada aresta contém um estreito feixe vascularcircundado por fibras. O endocarpo é composto deuma camada de células, alongadas tangencialmentee de paredes finas, aderida à testa; esta é formadapor uma camada de células de paredes internas maisespessas, amarelas ou amarelo-esverdeadas. Oendosperma apresenta células poligonais de pare-des espessadas, contendo gotículas de óleo, grãosde aleurona e cristais de oxalato de cálcio do tipodrusa. O carpóforo e pedicelo são caracterizados pelapresença de vasos e fibras estreitas.

O pó contém todas as estruturas microscópicasdescritas acima e apresenta cor castanho-amareladaou ca'itanho-esverdeada. Caracteriza-se, principalmen-te, por apresentar partículas irregulares do pericarpo,que mostram porções de canais secretores; tricomasinteiros ou fragmentados, unicelulares, às vezes cur-vados, com pontas atenuadas e cutícula verrucosa;fragmentos do epicarpo com cutícula estriada e escas-sos estômatos anomocíticos; fragmentos castanhoscontendo canais secretores rarnificados; fragmentosde tecido vascular; células da testa de paredes finas;fragmentos de endosperma contendo grãos de aleuronae cristais de oxalato de cálcio; esclereídes quadrados,retangulares ou alongados de paredes espessas,pontoadas; cordões de fibras do carpóforo e dopedicelo. O pó não contém amido.

Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1),utilizando cromatoplacade sílica-gel GF254, com espessura de 250 11m comofase estacionária, e tolueno como fase móvel. Apli-car, separadamente, em forma de banda, 2 a 3 111dasolução amostra e de 2 a 3 111da solução de referên-cia, preparadas como descrito a seguir.

Page 51: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Solução amostra: utilizar 0,1 g de frutos secostriturados, adicionando 2 ml de diclorometano. Agi-tar durante 15 minutos. Filtrar. Concentrar o filtradoà secura, em banho-maria, a temperatura não-superiora 60°C. Ressuspender o resíduo em 2 ml de tolueno.

Solução de referência: dissolver 31..l1 de anetol e40 ~l de óleo de oliva em 1 ml de tolueno.

Desenvolver o cromatograma em percurso deaproximadamente 10 cm. Após secagem da placa,examiná-Ia sob luz ultravioleta (254 nm). O croma-tograma apresenta mancha de fluorescência atenua-da, na mesma altura que a obtida com a solução dereferência de anetol (Rf aproximadamente 0,80). Emseguida, nebulizar a placa com solução extemporâneade ácido fosfomolíbdico 5% dissolvido em etanol ecolocar em estufa a 100 °C-l 05 °C, durante 5 minu-tos. A mancha correspondente ao anetol apresentacoloração azulada. Mancha de coloração azul cor-respondente aos triglicerídeos da amostra aparecena mesma altura (Rf aproximado de 0,40) dostriglicerídeos presentes no óleo de oliva.

A. Proceder conforme descrito em Determinaçãode óleos essenciais (Y.4.2.6).Utilizar um balão de 250 m1contendo 100 ml de água como líquido de destilação.Reduzir o fruto de anis a pó grosseiro. Proceder imedia-tamente à determinação do óleo essencial, a partir de20 g da droga em pó. Destilar durante 4 horas.

B. Determinar o teor de anetol no 6leoutilizandoCromatografia a gás (Y.2.17.5), em aparelho equipadocom coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,25 mmde diâmetro interno, preenchida com polidifenil-dimetilsiloxano, com espessura do filme de 0,25 ~m.Utilizar detector de ionização de chama. Como gásde arraste, utilizar hélio à pressão de 80 kpa e veloci-dade linear de 1 ml por minuto. Como gases auxilia-res à chama do detector, utilizar nitrogênio, ar sinté-tico e hidrogênio, na razão de 1:1:10, respectivamen-te. Programar a temperatura da coluna de 60 °C a 300 OC,a 3 OCpor minuto (total: 80 minutos), a temperaturado injetor a 220 OCe a temperatura do detector a 250 OCoDiluir o óleo essencial na razão de 2: 100 (VN) eméter etílico. Injetar 1 ~l desta solução no cromatógrafoa gás, utilizando divisão de fluxo de 1:50. O anetolapresenta tempo de retenção linear (índice deK6vats) de 1 277. A concentração relativa é obtidapor integração manual ou eletrônica. O teor de anetolnão é inferior a 80,0%.

Em recipiente bem fechado, ao abrigo da luz e docalor, por um período não-superior a um ano.

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1 J..Q!!,

2,2cm3 ,1OOJ.Ull4 ,SOOJ.Ull

ANIS-DOCE - Pimpinella anisum L.Figura I: A-E: Pimpinella anisum L. - A. aspecto do diaquênio (esquizocarpo); B: esquema da secção transversal

do diaquênio segundo assinalado em A; C: esquema da secção transversal em um dos mericarpos, se: semente, o: oco, e:canal esquizógeno; O: detalhe da região comissural segundo assinalado em C; E: detalhe de porção do fruto e sementesegundo assinalado em C; F: secção do pericarpo do fruto, ep: epicarpo, m: mesocarpo, ed: endocarpo, S: secção daporção externa da semente, t: tegumento, en: endosperma, Escalas e correspondências: I (A). 2 (B), 3 (O e E) e 4 (C).

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ANIS-DOCE - Pimpinella anisum L.Figura 2: Fruto de Pimpinella anisum L. em pó - A. porções irregulares do mesocarpo com canais secretores

ramificados e não ramificados de cor castanha; B. porção do epicarpo com tricomas inteiros e fragmentados e cutículaestriada; C. o mesmo, mostrando cutícula estriada e estômato anomocítico; D. fragmento de tecido vascular com vasoshelicoidais; E. células com paredes delgadas da testa; F. fragmentos do endosperma com células poligonais contendogotas de óleo e grãos de aleurona com 1-2 drusas de oxalato de cálcio; G. esclereídes da face comissural: H. cordões defibras do carpóforo e do pedicelo.

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BADIANAFructus anisi stellati

Illicium verum Hook.f. - MAGNOLIACEAEA droga vegetal é constituída pelos frutos se-

cos, utilizados para extração de óleo essencial, cujoteor não é inferior a 5,0%.

o pericarpo da droga possui odor aromático agra-dável e sabor doce e anisado; a semente é inodora etem um sabor desagradável.

o fruto da badiana é múltiplo, composto habitual-mente de 8 folículos, algumas vezes até 12, dispostoshorizontalmente em forma de estrela, em volta de umeixo central (columela), ordinariamente achatado naaltura dos bordos dos carpelos. A columela continuafreqüentemente num pedúnculo pequeno, curvo e frá-gil, que poucas vezes se encontra ligado aos frutos.Os folículos, de 10mm a 20 mm de comprimento, desi-gualmente desenvolvidos, lenhosos, careniformes,achatados lateralmente, de cor castanho-escura, ter-minam em ápice obtuso e curvo. Cada folículo é angu-loso na base, onde se fixa ao eixo central; o bordoinferior do folículo é espesso e rugoso; o bordo supe-rior é aberto em dois lábios, delgados e lisos de cadalado da fenda; as faces laterais rugosas apresentam,perto da base, uma parte mais lisa, clara e semi-elíptica,pela qual os carpelos estão em contato entre si. Naépoca da maturação, o folículo toma-se deiscente eabre-se no bordo superior (sutura ventral), por umalarga fenda, que deixa ver sua face interna lisa e bri-lhante, de cor castanho-amarelada, e uma única se-mente oval, castanho-avermelhada ou castanho-ama-relada, dura e brilhante, truncada na base, onde sedistinguem o hilo e a micrópila bastante próximos umdo outro. A semente contém um invólucro frágil e umalbúmen oleoso que circunda um pequeno embrião.

O epicarpo, em vista frontal, mostra célulaspoligonais, marrons, irregulares, de paredes pouco

espessadas. A epiderme do epicarpo apresenta estô-matos grandes, anomocíticos, não muito freqüen-tes, e cutícula com estrias irregulares bem acentua-das. O mesocarpo é constituído, em sua parte exter-na, por parênquima de células de paredes castanho-avermelhadas, contendo amido, podendo ser obser-vados, neste tecido, idioblastos secretores-oleíferosesféricos, com paredes finas; em sua parte interna, omesocarpo é formado de células menores, de pare-des espessas; no limite dessas duas zonas, locali-zam-se numerosos feixes vasculares. O endocarpo éformado por uma camada de células alongadas radial-mente, sob forma de paliçada, de 600 f..I.mde compri-mento, em média; na parte correspondente à deis-cência (sutura ventral), essas células tomam-se meno-res, com paredes desigualmente espessadas epontoadas, e as células poligonais da zona meso-cárpica vizinha transformam-se num maciço escleró-tico. O eixo central (columela), o pedúnculo (pedicelo)e o mesocarpo contêm numerosas células escleróti-cas características. Os esclereídes do pedicelo e domesocarpo são muito grandes e usualmente solitá-rios; eles podem ser irregularmente ramificados oupodem ter projeções mais curtas e atiladas. Outrosesclereídes do mesocarpo são encontrados em gru-pos, mas são alongados, com paredes espessadas epontoadas. O tegumento seminal é formado por cama-das distintas. O tegumento externo está representa-do por um tecido hialino formado por 2-3 camadasde células, seguido por outro tegumento constituí-do por um estrato de osteoesclereídes, com célulasalongadas radialmente, de paredes espessas epontoadas; seguem-se várias camadas de célulasde paredes lignificadas, espessadas e pontoadas,denominadas macroesclereídes, sendo as camadasinteriores de paredes delgadas; o tegumento inter-no é limitado por uma camada de células com cristaisde oxalato de cálcio. Na zona micropilar ocorrem bra-quiesclereídes. O endosperma compõe-se de célu-las poligonais com grãos de aleurona com cristalói-des e gotas de óleo. O embrião é pequeno.

O pó contém fragmentos das estruturas descritasacima e apresenta cor castanho-avermelhada. Cons-titui-se de células marrons do epicarpo, de cutícula

Page 55: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

fortemente estriada; de células parenquimáticas domesocarpo, com células de óleo arredondadas; deesclereídes volumosos, irregularmente ramificadosdo pedicelo; de esclereídes alongados do mesocarpo,com paredes espessadas e pontoadas; de célulascolunares do endocarpo, de paredes levemente es-pessadas, Iignificadas, com pigmentos nas paredesterminais; de massas amarelas de células pequenas,bastante espessas, pontoadas, provenientes da zonada sutura carpelar; de células escleróticas (osteoes-clereídes isolados, macroesclereídes e braquies-clereídes) do tegumento da semente, dispostas empaliçada; de fragmentos hialinos do tegumento ex-terno da semente; de cristais tabulares de oxalato decálcio; de albúmem com grãos de aleurona comcristalóides.

A. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (Y.2.17.1), utilizando croma-toplaca de sílica-gel GF254, com espessura de 250 ~como fase estacionária, e tolueno como fase móvel.Aplicar, separadamente, em forma de banda, 5 a 10 /lIda solução amostra e 2 a 3 /lI da solução referência,preparadas como descrito a seguir:

Solução amostra: utilizar 0,5 g de frutos secostriturados, sem sementes, adicionando 10 ml dediclorometano. Agitar durante 15 minutos. Filtrar econcentrar o filtrado à secura, em banho-maria, àtemperatura não-superior a 60°C. Ressuspender oresíduo em 2 ml de tolueno.

Solução referência: dissolver 3 /lI de anetol em 1ml de tolueno.

Desenvolver o cromatograma em percurso deaproximadamente 10 cm. Após secagem da placa,examiná-Ia sob luz ultravioleta (254 nm). O croma-tograma apresenta mancha de fluorescência atenua-da, na mesma altura que a obtida com a soluçãoreferência de anetol (Rf aproximadamente 0,80). Emseguida, nebulizar a placa com ácido sulfúrico e co-locar em estufa a 100 °C-l 05 °C, durante 5 minutos.A mancha correspondente ao anetol apresenta co-loração violácea.

B. Ferver dois folículos moídos de badiana, semsementes, com 10 ml de etanol 90% durante 2 minu-tos. Filtrar e separar o filtrado em duas partes. Parte1: em tubo de ensaio adicionar ao filtrado 10 ml deágua destilada. Ocorre opalescência devido ao

anetol. Parte 2: adicionar ao filtrado 25 ml de águadestilada. Em seguida, extrair 2 vezes com 20 ml deéter de petróleo. Evaporar o éter e juntar ao resíduo2 ml de ácido acético. Transferir para um tubo deensaio e adicionar 3 gotas de cloreto férrico SR. Aseguir adicionar lentamente 2 ml de ácido sulfúrico.Na interface entre os líquidos forma-se, imediata-mente, um anel pardo devido ao anetol.

A. Proceder conforme descrito em Determinaçãode óleos essenciais (Y.4.2.6).Utilizar um balão de 250 mlcontendo 100 ml de água como líquido de destila-ção. Reduzir o fruto de badiana a pó grosseiro. Pro-ceder imediatamente à determinação do óleo essen-cial, a partir de 20 g da droga em pó. Destilar por 4horas.

B. Determinar o teor de anetol no óleo essencial,utilizando Cromatografia a gás (V.2.17 .5), em apare-lho equipado com coluna capilar de 30 m de compri-mento e 0,25 mm de diâmetro interno, preenchidacom polidifenildimetilsiloxano, com espessura do fil-me de 0,25 /lm. Utilizar detector de ionização de cha-ma. Como gás de arraste utilizar hélio à pressão de80 kpa e velocidade linear de 1 ml por minuto. Comogases auxiliares à chama do detector, utilizar nitro-gênio, ar sintético e hidrogênio na razão de 1:1:10,respectivamente. Programar a temperatura da colu-na de 60°C a 300°C, a 3°C por minuto (total: 80minutos), a temperatura do injetor a 220°C e a tem-peratura do detector a 250°C. Diluir o óleo essencialna razão de 2: 100 (VIV) em éter etílico. Injetar 1 /lIdesta solução no cromatógrafo a gás, utilizando di-visão de fluxo de I :50. O anetol apresenta tempo deretenção linear (índice de Kóvats) de 1 277. A con-centração relativa é obtida por integração manualou eletrônica. O teor de anetol não é inferior a 80,0%.

Em recipiente, bem fechado, ao abrigo da luz e docalor por período não-superior a um ano.

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~

....,.":.~ ..

••'~J:-'

1~2.500 ,J.Ul1

3.500 J.Ul1

BADIANA - Illicium verum Hook. f.Figura 1: lllicium verum Hook. f. - A. aspecto do fruto; B. detalhe de um folículo em vista dorsal; C. detalhe de um

folículo em vista ventral; D. detalhe de três folículos vistos em A; E. secção transversal do pericarpo na porção indicadaem D; G. detalhe do endocarpo na região comissural. F. fruto, ep. epicarpo, m. mesocarpo, cd. endocarpo. Escalas ecorrespondências: 1 (A, B e C), 2 (D) e 3 (E e F).

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1~2 ,100 um3 ,500 J.UIl

BADIANA -lllicium verumHook. f.Figura 2: Illicium verum Hook. f. - A. semente em vista lateral; B. semente em secção longitudinal; C. braquiesclereídes

da zona micropilar; D. secção transversal da semente na porção indicada em B. Outros detalhes: hi. hilo; miomicr6pila;eb. embrião; e. endosperma; t. tegumento. Escalas e correspondências: 1 (A), 2 (B) e 3 (C e D).

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1 100um2 500 J.lffi

BADIANA - Illicium verum Hook. f.Figura 3: Fruto de lllicium verum Hook. f. em pó - A. epicarpo com estômato anomocítico e cutícula estriada: B.

células do parênquima do mesocarpo; C. células da zona comissural com paredes espessadas; D. célula do endocarpofora da zona comissural; E. esclereíde; F. idioblasto com gotas de óleo; G. porção do mesocarpo com idioblastos oleíferose esclereídes; H. células do endosperma com glóbulos lipídicos e grãos de aleurona; I. osteoesclereídes em secçãotransversal; Ia. os mesmos em secção tangencial; J. cristais prismáticos de oxalato de cálcio; K. Gélulas da camadacristaIífera; L. braquiesclereídes da região comissural; M. macroesclereíde alargado do mesocarpo. com paredes espes-sadas e pontoadas; N. esclereídes volumosos e rarnificados do pedicelo. Escalas e correspondências: I (A-K) e 2 (L-N).

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BENZILPENICILINA BENZATINABenzylpenicillinum benzathinum

OJloI H H~ N~S/ CH3

HOJ-N--f<CHJ

,tOOH

Sal composto do ácido [2S-(2a,5a,6~)]-3,3-dimetil-7-oxo-6-[(fenilacetil)amino]-4-tia-I-azabici-clo[3.2.0]heptano-2-carboxílico com aN, N' -bis(fenilmetil)-1 ,2-etano-diamina

Apresenta potência de, no mínimo, I 090 Unida-des e, no máximo, I 272 Unidades de benzilpenicilinapor miligrama.

Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, fa-cilmente solúvel em dimetilformamida e formamida,pouco solúvel em etanol, muito pouco solúvel emclorofórmio, praticamente insolúvel em éter.

o teste de identificação A pode ser omitido seforem realizados os testes B, C e D. Os testes deidentificação B, C e D podem ser omitidos se forrealizado o teste A.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14-4) da amostra, dispersa em brometo de po-tássio, apresenta máximos de absorção somente nosmesmos comprimentos de onda e com as mesmasintensidades relativas daqueles observados no es-pectro de benzilpenicilina benzatina padrão, prepa-rado de maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1), utilizando como su-porte sílica-gel H, e como fase móvel mistura de ace-tona-acetato de amônio a 15,4% (pN) (30:70), pH 7,0ajustado com amônia. Aplicar, separadamente à pla-ca, 1 ml de cada uma das seguintes soluções.

Solução (1): solução a 0,5% (pN) da amostra emmetanol.

Solução (2): solução a 0,5% (pN) do padrão emmetanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar e expor a vapores de iodo até oaparecimento das manchas. Examinar sob luz visí-vel. A mancha principal obtida com a solução (1)corresponde em posição, cor e intensidade àquelaobtida com a solução (2).

C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubode ensaio. Umedecer com 0,05 ml de água e adicio-nar 2 ml da mistura de 2 ml de solução de formaldeídocom 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser-var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergiro tubo em banho-maria durante um minuto. Desen-volve-se coloração marrom-avermelhada.

Page 60: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

BENZILPENICILlNA BENZATINA

D. Adicionar 2 mI de hidróxido de s6dio a O, 1g deamostra e agitar por 2 minutos. Agitar a misturaduas vezes, cada uma com 3 mI de éter etJ.1ico.Reuniras camadas etéreas e evaporar até a secura. Dissol-ver o resíduo em I ml de etanol a 50% (VN).Adicio-nar 5 ml de solução de ácido pícrico a 1,0% (pN),aquecer à temperatura de 90°C, durante 5 minutos, edeixar esfriar lentamente. Separar os cristais e recris-talizar com etanol a 25% (VN) contendo 1% (pN) deácido pícrico. Os cristais fundem-se à temperaturade, aproximadamente, 214°C.

pU (V.2.19). 4,0 a 6,5. Determinar em solução obti-da dissolvendo 0,05 g de amostra em 50 mI de etanolabsoluto, adicionando 50 ml de água.

Água (V.2.20.1).5,0 a 8,0%. Determinarem 0,3 g deamostra.

Cristalinidade. Suspender algumas partículas daamostra em óleo mineral, transferir para uma lâminade vidro e examinar por meio de microscópio dotadode luz polarizada. As partículas exibem birrefrin-gência, que se extingue ao movimentar a amostrapor meio de ajuste micrométrico.

Teor de benzatina. 24,0 a 27,0%, calculado sobrea substância anidra. Pesar cerca de 1 g de benzil-penicilina benzatina e adicionar 30 ml de soluçãosaturada de cloreto de sódio e 10 ml de solução dehidróxido de s6dio a 20% (pN). Agitar e extrair, qua-tro vezes, com 50 mI de éter el:J.1ico.Lavar a fase etéreareunida, três vezes, com 10 ml de água. Reunir aságuas de lavagem e extrair com 25 ml de éter etJ.1ico.Juntar esta camada etérea a anteriormente reunida.Reduzir a solução de éter, por meio de evaporação,para volume aproximado de 5 ml. Adicionar 2 ml deetanol absoluto e evaporar a secura. Dissolver oresíduo em 50 ml de ácido acético glacial. Titularcom ácido perclórico 0,1 M, empregando 1 ml de so-lução de l-naftolbenzeína a 1% em ácido acético gla-cial. Realizar titulação em branco. 1 ml de ácidoperclórico 0,1 M é equivalente a 12,02 mg de C16~N2'

Benzi/penicilina benzatina destinada a prepa-ração parenteral deve cumprir com os seguintestestes adicionais:

Esterilidade (V.5.1.1-4). Cumpre o teste. Empre-gar o método de inoculação ou direto, usando meio

de tioglicolato fluido e meio caseína-soja contendopolissorbato 80. Adicionar penicilinase estéril emquantidade suficiente para neutralizar a benzilpeni-cilina em cada tubo. Agitar os frascos diariamente.

Pirogênios (Y.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar0,5 ml/kg, empregando solução de benzilpenicilinabenzatina, na concentração de 4 000 D/ml, em solu-ção salina livre de pirogênios.

Endotoxinas bacterianas (Y.5.1.9). No máximo0,01 UEl100 unidades de benzilpenicilina.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (V.5.2.17). Adicionar me-tanol ao padrão e amostra até completa dissolução.Diluir, com solução tampão fosfato de potássio 1%,estéril, pH 6,0 (solução 1), às concentrações empre-gadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Diluir padrão debenzilpenicilina potássica e amostra até concentra-ção de, aproximadamente, 2 000 D/mI, utilizando solu-ção tampão fosfato de potássio a 1%, pH 6,0 (solução 1),não-estéril. Transferir 2 ml da solução padrão paraerlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 mI dehidróxido de s6dio M.Agitar e deixar em repouso por15 minutos. Adicionar 2 mI de ácido clorídrico 1,2M e10mI de solução de iodo 0,01 M SY.Deixar em repou-so, por 15 minutos, ao abrigo da luz. Titular com solu-ção de tiossulfato de sódio 0,01 M SV. Próximo aoponto final, adicionar 3 gotas de solução de amido SI,e prosseguir com a titulação até o desaparecimentoda cor azul. Proceder da mesma maneira com a solu-ção amostra. Realizar provas em branco, da amostra edo padrão, por meio da titulação de 2 ml de ambassoluções, adicionadas de 10 mI da solução de iodo0,01M SV e O, 1mI de ácido clorídrico M. Titular comtiossulfato de sódio 0,01 M SY.

P = _(V,_b_a_-_Va_)_x_P_o_x_P_p(Vbp - Vp) x Pa

Em queP = potência da amostra (U/mg);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (m!);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

traem!);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (m!);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);

Page 61: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Po = potência do padrão (U/rng);Pp = peso do padrão (rng);Pa = peso da amostra (rng).

Em recipientes hermeticamente fechados, à tem-peratura inferior a 30 OC. Sendo destinado a produ-ção de formas farmacêuticas injetáveis, deverá serembalado em recipientes estéreis.

Page 62: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

BENZILPENICILINA BENZATINA ESTÉRILPÓ PARA SUSPENSÃO INJETÁ VEL

Benzilpenicilina benzatina estéril para suspensãoinjetável é mistura seca de benzilpenicilina benzatinacom um ou mais agentes adequados para suspensãoou dispersão e, contendo ou não, um ou maisconservantes e substâncias tampão. A potência é de,no mínimo, 90,0% e, no máximo, 115,0%do valordecla-rado de benzilpenicilina. A benzilpenicilina benzatinaempregada na produção cumpre as especificações des-r critas na monografia Benzi/penicilina benzatina.

Proceder conforme descrito nos testes de identi-ficação na monografia Benzi/penicilina benzatina.

pH (Y.2.19). 5,0 a 7,5. Após reconstituição com odiluente.

Uniformidade de doses unitárias (Y.1.6). Cumpreo teste.

Água (Y.2.20.1).5,0 a 8,0%. Determinarem 0,3 g deamostra.

Esterilidade (V.5.1.1-4). Cumpre o teste. Empregaro método de inoculação ou direto, usando meio detioglicolato fluido e meio caseína-soja contendopolissorbato 80. Adicionar penicilinase estéril em quan-tidade suficiente para neutralizar a benzilpenicilina emcada tubo. Agitar os frascos diariamente.

Pirogênios (Y.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar0,5 ml/kg, empregando solução de benzilpenicilinabenzatina, na concentração de 4 000 V/ml em solu-ção salina livre de pirogênios.

Endotoxinas bacterianas (Y.5.1.9). No máximo0,01 VEl100 unidades de benzilpenicilina.

Para determinação da potência da benzi/peni-cilina benzatina, empregar um dos métodos descri-tos a seguir, utilizando amostragem mínima de 10frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micTO-biológico de antibióticos (Y.5.2.17). Reconstituir oconteúdo de 10 frascos conforme indicado pelo pro-dutor. Adicionar metanol à suspensão até comple-ta dissolução. Diluir, amostra e padrão, com solu-ção tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH6,0 (tampão 1), às concentrações empregadas nacurva padrão.

B. Por método iodométrico. Reconstituir o conteú-do de 10 frascos conforme indicado pelo produtor. Di-luir padrão de benzilpenicilina potássica e amostrareconstituída, até concentração de, aproximadamente,2000 U/rnl de benzilpenicilina benzatina, utilizando so-lução tampão fosfato de potássio a 1%, pH 6,0 (tampão1) não estéril. Transferir 2 ml da solução padrão paraerlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 rnl dehidróxido de sódio M. Agitar e deixar em repouso por15 minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico 1,2Me10rnl de solução de iodo 0,01 M SY.Deixarem repouso,por 15 minutos, ao abrigo da luz. Titular com soluçãode tiossulfato de sódio 0,01 M SV. Próximo ao pontofinal, adicionar 3 gotas de solução de amido SI e pros-seguir com a titulação até o desaparecimento da corazul. Proceder da mesma maneira com a solução amos-tra. Realizar provas em branco, da amostra e do padrão,por meio da titulação de 2 rnl de ambas soluções, adi-cionadas de 10rnl de solução de iodo 0,01M SV e 0,1 mlde ácido clorídrico M.Titular com tiossulfato de sódioO,ü1MSV.

P= (Vba- Va)xS(Vbp- Vp) x F

Em queP = potência da amostra (U/frasco-ampola);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);

Page 63: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

BENZILPENICILlNA BENZATINA ESTÉRIL

Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa- ROTULAGEMdrão(ml);

S = concentração do padrão (U/ml); Observar a legislação vigente.F = fator de diluição da amostra.

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem-peratura inferior a 30 OC.

Page 64: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

BENZILPENICILINA POTÁSSICABenzylpenicülinum kalicum

Sal monopotássico do ácido [2S-(2a,5a,6(3)]-3,3-dimetil-7-oxo-6-[(fenilacetil)amino ]-4-tia-I-azabi-ciclo[3.2.0]heptano-2-carboxl1ico.

Apresenta potência de, no mínimo, I 440 Unida-des e de, no máximo, I 680 Unidades de benzilpeni-cHinapor miligrama.

Caracteres Físicos. PÓcristalino branco ou qua-se branco.

Solubilidade. Muito solúvel em água, praticamenteinsolúvel em clorofórmio, éter, óleos e parafina líquida.

Poder rotatório específico (V.2.8): + 27(1' a +30(J',determinado em solução a 2% (pN) em água isentade dióxido de carbono, calculado em relação à subs-tância dessecada.

o teste de identificação A pode ser omitido seforem realizados os testes B, C e D. Os testes deidentificação B e C podem ser omitidos se foremrealizados os testes A e D.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14-4) de amostra dispersa em brometo de potás-sio apresenta máximos de absorção somente nosmesmos comprimentos de onda e com as mesmas

intensidades relativas daqueles observados no es-pectro de benzilpenicilina potássica padrão, prepa-rado de maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem canuuJa delgada (V.2.17.1), utilizando como supor-te sl1ica-gel H e como fase móvel mistura de acetona-acetato de amônio a 15,4% (pN) (30:70), pH 5,0, ajus-tado com ácido acético glacial. Aplicar, separadamen-te, à placa 1 ~ de cada uma das seguintes soluções.

Solução (1): solução a 0,5% (pN) da amostra emágua.

Solução (2): solução a 0,5% (pN) do padrão emágua.

Solução (3): solução contendo 0,5% (pN) dopadrão e 0,5% (p/V) de fenoximetilpenicilinapotássica padrão em água.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar e expor a vapores de iodo até o apa-recimento das manchas. Examinar sob luz visível. Amancha principal obtida com a solução (1) correspondeem posição, cor e intensidade àquela obtida com a so-lução (2). As manchas obtidas com as soluções (2) e(3) não devem ser correspondentes.

C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubode ensaio. Umedecer com 0,05 ml de água e adicio-

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BENZILPENICILlNA POTÁSSICA

nar 2 ml da mistura de 2 ml de solução de formaldeídocom 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser-var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergiro tubo em banho-maria fervente durante um minuto.Desenvolve-se coloração marrom-avermelhada.

D. Responde à reação de identificação para íonspotássio. (V.3.1.1-S).

pH(Y.2.l9). S,S a 7,S.Determinarem solução aquo-sa, isenta de dióxido de carbono, a 6% (pN).

Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(Y.S.2.17-4-Método 2). No máximo 1,0%.

Cristalinidade. Suspender algumas partículas daamostra em óleo mineral, transferir para uma lâminade vidro e examinar por meio de microscópio dotadode luz polarizada. As partículas exibem birrefrin-gência, que se extingue ao movimentar a amostrapor meio de ajuste micrométrico.

Benzi/penicilina potássica destinada à prepa-ração parenteral deve cumprir com os seguintestestes adicionais:

Esterilidade (V.S.I.I-S). Cumpre o teste. Empre-gar o método de filtração por membranas.

Pirogênios (V.S.I.2). Cumpre o teste. Injetar 1,0mllk:g, empregando solução de benzilpenicilina, naconcentração de 20 000 U/ml em solução salina livrede pirogênio.

Endotoxinas bacterianas (V.S.I.9). No máximo0,01 UEl100 unidades de benzilpenicilina.

A. Proceder conforme descrito em Ensaiomicrobiológico de antibióticos (V.S.2.17). Diluir comsolução tampão fosfato de potássio a I %, estéril,pH 6,0 (solução 1), às concentrações empregadasna curva padrão.

B. Por método iodométrico. Diluir amostra e pa-drão até concentração de, aproximadamente, 2000 U/rnlde benzilpenicilina potássica utilizando solução tam-pão fosfato de potássio a 1%, pH 6,0 (solução 1),não estéril. Transferir 2 ml da solução padrão paraerlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 mlde hidróxido de sódio M. Agitar e deixar em repousopor IS minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico1,2Me lOmldesoluçãodeiodoO,OI MSY. Deixaremrepouso por IS minutos ao abrigo da luz. Titular comsolução de tiossulfato de sódio 0,0 I M SV. Próximoao ponto final, adicionar 3 gotas de solução de ami-do SI e prosseguir com a titulação até o desapareci-mento da cor azul. Proceder da mesma maneira com asolução amostra. Realizar provas em branco da amos-tra e do padrão, através da titulação de 2 rnl da ambasas soluções, adicionadas de 10 ml da solução deiodo 0,01 M SV e O,I ml de ácido clorídrico M.Titularcom tiossulfato de sódio 0,01 M SY.

P = (Vba - Va) x Po x Pp(Vbp - Vp) x Pa

Em queP = potência da amostra (U/mg);

Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-co da amostra (ml);

Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-tra (ml);

Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-co do padrão (m\);

Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-drão(ml);

Po = potência do padrão (U/mg);

Pp peso do padrão (mg);

Pa = peso da amostra (mg).

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem-peratura inferior a 30°C. Sendo destinado à produ-ção de formas farmacêuticas injetáveis, deverá serembalado em recipientes estéreis.

Page 66: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

BENZILPENICILINA POTÁSSICA ESTÉRIL PÓPARASOLUÇÃOINJETÁVEL

Benzilpenicilina potássica estéril para preparaçãoparenteral é mistura seca de benzilpenicilina potás-sica e citrato de sódio como tampão, em quantidadenão inferior a 4% e não-superior a S% da fase sólidatotal. Pode ser empregado ácido cítrico, em quanti-dade não-superior a O,IS% da fase sólida total emsubstituição ao citrato de sódio. A potência é de, nomínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% do valordecla-rado de benzilpenicilina. A benzilpenicilina potássicaempregada na produção cumpre as especificaçõesdescritas na monografia Benzilpenicilina potássica.

Proceder conforme descrito nos testes de identi-ficação da monografia Benzilpenicilina potássica.

pH (Y.2.19). 6,0 a 8,S. Determinar após reconsti-tuição da amostra com o diluente.

Unifonnidade de doses unitárias (Y.l.6). Cumpreo teste.

Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(Y.S.2.17-4-Método 2). No máximo I,S%.

Esterilidade (V.S.I.I-S). Cumpre o teste. Empre-gar o método de filtração por membranas.

Pirogênios (Y.S.l.2). Cumpre o teste. Injetar1,0 ml/kg, empregando solução de benzilpenicilina,na concentração de 20 000 D/ml, em solução salina,livre de pirogênio.

Endotoxinas bacterianas (Y.S.I.9). No máximo0,01 VEllOü unidades de benzilpenicilina.

Para determinação da potência da benzilpencilinapotássica, empregar um dos métodos descritos a se-guir, utilizando amostragem mínima de 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (Y.S.2.17). Reconstituir oconteúdo de 10 frascos conforme indicado pelo pro-dutor. Diluir, amostra e padrão, com solução tampãofosfato de potássio ai %, estéril, pH 6,0 (solução 1),às concentrações empregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Reconstituir o con-teúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produ-tor. Diluir amostra reconstituída e padrão, até con-centração de, aproximadamente, 2 000 Vlml de benzil-penicilina potássica, utilizando solução tampão defosfato de potássio a 1%, pH 6,0 (solução I) nãoestéril. Transferir 2 ml da solução padrão para erlen-meyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 ml dehidróxido de sódio M. Agitar e deixar em repousopor IS minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico1,2 M e 10ml de solução de iodo 0,01 M SV.Deixar emrepouso, por IS minutos, ao abrigo da luz. Titularcom solução de tiossulfato de sódio 0,01 M SY. Próxi-mo ao ponto final, adicionar 3 gotas de solução deamido SI e prosseguir com a titulação até o desapa-recimento da cor azul. Proceder da mesma maneiracom a solução amostra. Realizar prova em branco,da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 mlde ambas soluções, adicionadas de 10 ml de soluçãode iodo 0,0 I M SV e O,I ml de ácido clorídrico M.Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M SY.

P = (Vba - Va) x S(Vbp-Vp)xF

Em queP = potência da amostra (U/frasco-ampola);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);S = concentração do padrão (U/ml);F = fator de diluição da amostra.

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83.1-2 BENZIl,.PENICIUNAPOTÃSSICA ESTÉRil Pó PARA SOlUÇÃO INJETÁVEL

Em recipientes henneticamente fechados, a tem- Observar a legislação vigente.peratura inferior a 3C1~.

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BENZILPENICILINA PROCAÍNABenzylpenicillinum procainum

~ ~ H H~~--r-r-S\,C~O.)-N-{ "CH

3,

r- COOH

Sal monoidratado composto do ácido [2S-(2a,Scx,613)]-3,3-dimetil-7-oxo-6-[(fenilacetil)amino ]-4-tia-I-azabiciclo[3.2.0]heptano-2-carboxílico com o 2-(dietilamino )etil4-aminobenzoato (1: 1)

Apresenta potência de, no mínimo, 900 Unidadese, no máximo, 1OSOUnidades de benzilpenicilina pormiligrama, e não-menor que 39,8% e não mais que42,0% de C13H20NzÜ2'

Solubilidade. Pouco solúvel em água, ligeiramen-te solúvel em etanol e clorofórmio.

Poder rotatório específico (V.2.8): + I6So a + 1800.Determinado em solução a 1,0% (pN) da mistura deágua e acetona (2:3).

o teste de identificação A pode ser omitido seforem realizados os testes B, C e D. Os testes deidentificação B, C e D podem ser omitidos se forrealizado o teste A.

A. Oespectrode absorção no infravennelho (Y.2.I4-4)da amostra, dispersa em brometo de potássio, apresen-ta máximos de absorção nos mesmos comprimentos deonda e com as mesmas intensidades relativas daque-

les observados no espectro de benzilpenicilina procaínapadrão, preparado de maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.I7.1), utilizando sílica-gelH, como suporte, e como fase móvel mistura de ace-tona-acetato de amônio a IS,4% (pN) (30:70), pH 7,0ajustado com amônia. Aplicar separadamente à pla-ca, 1,0 111 de cada uma das seguintes soluções:

Solução (1): solução O,S% (pN) da amostra emacetona.

Solução (2): solução O,S% (pN) do padrão emacetona.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar e expor a vapores de iodo até oaparecimento das manchas. Examinar sob luz visí-vel. A mancha principal obtida com a solução (1)corresponde em posição, cor e intensidade àquelaobtida com a solução (2).

C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubode ensaio. Umedecer com O,OSml de água e adicio-nar 2 ml da mistura de 2 ml de solução de formaldeídocom 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser-var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergiro tubo em banho-maria durante um minuto. Desen-volve-se coloração marrom-avermelhada.

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BENZILPENICILlNA PROCAíNA

D. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico 2 M a O,I g DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIAde amostra. A solução deverá fornecer reações deidentificação de Amina aromática primária (V.3.1.1). Empregar um dos métodos descritos a seguir.

pU (Y.2.l9). 5,0 a 7,5. Determinarem solução obti-da dissolvendo 0,05 g da amostra em 15 ml de água eagitando até completa dissolução.

Água (Y.2.20.1). 2,8 a 4,2%. Determinar em 0,5 g daamostra.

Cristalinidade. Suspender algumas partículas daamostra em óleo mineral, transferir para uma lâminade vidro e examinar por meio de microscópio dotadode luz polarizada. As partículas exibem birrefrin-gência, que se extingue ao movimentar a amostrapor meio de ajuste micrométrico.

Por espectrofotometria de absorção no visível(Y.2.14-3). Dissolver a amostra em tampão fosfato depotássio 1%. pH 6,0 (solução 1)não estéril, e diluir, nomesmo solvente, até obter concentração de 60 Vlml.Dissolver 27,55 mg de cloridrato de procaína padrãoem I 000 ml do tampão fosfato pH 6,0 (cada ml destasolução equivale a 60 unidades de benzilpenicilinaprocaína). Transferir 1,0 ml das soluções amostra epadrão para balões volumétricos de 25 ml. Adicionar,a cada balão, 0,5 rnl de ácido clorídrico 4 M e 1,0ml denitrito de sódio O,1% (pN). Agitar e deixar em contatopor 2 minutos. Adicionar 1,0ml de sulfamato de amônio0,5% (pN), agitar e deixar em contato por 2 minutos.Adicionar 1,0 ml de dicloridrato de N-l-naftiletilen-diamina 0,1% (pN), agitar e deixar em contato por 2minutos. Completar os volumes com água destilada.Realizar preparação do branco, em paralelo, nas mes-mas condições, omitindo-se a adição de soluçõesamostra e padrão. Medir as absorvâncias das solu-ções em 540 nm, utilizando a preparação do brancoparazeraro aparelho. Calcular o teor de CIOH1aN402Sna jlmostra com base nas leituras obtidas.

Benzi/penicilina procaína destinada à prepa-ração parenteral deve cumprir com os seguintestestes adicionais:

Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-gar o método de filtração por membranas.

Pirogênios (V.5.1.2).Cumpre o teste. Injetar 2 mVkg,empregando solução de benzilpenicilina, na concen-tração de 2 000 Vlrnl em solução salina livrede pirogênio.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo0,01 VElloo unidades de benzilpenicilina.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (Y.5.2.17). Preparar amos-tra e padrão através de diluição em solução tampãofosfato de potássio ai %, estéril, pH 6,0 (solução 1).

B. Por método iodométrico. Diluir padrão debenzilpenicilina e amostra até concentração de, apro-ximadamente, 2 000 Vlml, utilizando solução tampãofosfato de potássio ai %, pH 6,0 (solução 1), não--estéril. Transferir 2 ml da solução padrão para erlen-meyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 ml dehidróxido de sódio M. Agitar e deixar em repousopor 15 minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico1,2M e IOml de solução de iodo 0,01 MSY. Deixaremrepouso, por 15 minutos, ao abrigo da luz. Titularcom solução de tiossulfato de sódio 0,01 M SY. Pró-ximo ao ponto final, adicionar 3 gotas de solução deamido SI e prosseguir com a titulação até o desapa-recimento da cor azul. Proceder da mesma maneiracom a solução amostra. Realizar prova em branco,da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 mlde ambas soluções, adicionadas de 10 ml da soluçãode iodo 0,01 M SV e 0,1 ml de ácido clorídrico M.Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M SV.

P = (Vba - Va) x Po x Pp(Vbp - Vp) x Pa

Em queP = potência da amostra (U/mg);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (m!);Vbp = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(m!);Po = potência do padrão (U/mg);Pp = peso do padrão (mg);Pa = peso da amostra (mg).

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem-peratura inferior a 30°C. Sendo destinado à produ-ção de formas farmacêuticas injetáveis, deverá serembalada em recipientes estéreis.

Page 70: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

BENZILPENICILINA PROCAÍNA ESTÉRIL PÓPARA SUSPENSÃO INJETÁVEL

Benzilpenicilina procaína estéril para suspensãoinjetável é mistura seca de benzilpenicilina procaínacom um ou mais agentes adequados para suspensãoou dispersão, contendo ou não conservantes e subs-tâncias tampão. A potência é de, no mínimo, 90,0% e,no máximo, 115,0% do valor declarado de benzilpe-nicilina. A benzilpenicilina procaína empregada na pro-dução cumpre as especificações descritas na mono-grafia Benzilpenicilina procaína.

Proceder conforme descrito nos testes de identi-ficação da monografia Benzilpenicilina procaína.

pU (Y.2.19). 5,0 a 7,5. Determinar após reconsti-tuição com diluente.

Unifonnidade de dosesunitárias (V.I.6). Cumpreo teste.

Água (Y.2.20.1).2,8 a 4,2%. Determinar em 0,5 g daamostra.

Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-gar o método de filtração por membrana.

Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar2,0 mllkg, empregando solução de benzilpenici-lina, na concentração de 2000 V/ml, em soluçãosalina livre de pirogênio.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo0,01 VEllOO unidades de benzilpenicilina.

Para determinação da potência da benzil-pencilina procaína. empregar um dos métodos des-

critos em seguida, utilizando amostragem mínimade 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico de antibióticos (Y.5.2.17). Reconstituir o con-teúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produtor.Diluir, amostra e padrão, com solução tampão fosfatode potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (solução 1), às concen-trações empregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Reconstituir o con-teúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produ-tor. Diluir padrão de benzilpenicilina potássica eamostra reconstituída, até concentração de, aproxi-madamente, 2 000 V/ml de benzilpenicilina procaína,utilizando solução tampão de fosfato de potássio a1%, pH 6,0 (solução 1) não-estéril. Transferir 2 ml dasolução padrão para erlenmeyer com tampa esme-rilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio M.Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicio-nar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 M e 10 ml de soluçãode iodo 0,01 M SY. Deixar em repouso, por 15 minu-tos, ao abrigo da luz. Titular com solução de tiossul-fato de sódio 0,01 M SY. Próximo ao ponto final,adicionar 3 gotas de solução de amido SI e prosse-guir com a titulação até o desaparecimento da corazul. Proceder da mesma maneira com a solução amos-tra. Realizar provas em branco, da amostra e do pa-drão, por meio da titulação de 2 ml de ambas solu-ções, adicionadas de 10 ml de solução de iodo 0,01M SV e 0,1 ml de ácido clorídrico M. Titular comtios sulfato de sódio 0,01 M Sv.

P= (Vba- Va)xS(Vbp-Vp)xF

Em queP = potência da amostra (D/frasco-ampola);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (m\);Vbp = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);S = concentração do padrão (D/ml);F = fator de diluição da amostra.

Page 71: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

84.1-2 BENZILPENICILlNA PROCAíNA ESTÉRIL PÓ PARA SUSPENSÃO INJETÁ VEL

Em recipientes hermeticamente fechados, a tem- Observar a legislação vigente.peratura inferior a 30 OCo

Page 72: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

BENZILPENICILINA SÓDICABenzylpenicillinum natricum

H HN:tr' : S CHY3H '

O N I CH3,tOO-Na+

Sal monossódico do ácido [2S-(2a,Sa,6~)-3,3-dimetil-7 -oxo-6-[(fenilacetil)amino )]-4-tia-l-azabici-clo[3 .2.0]heptano- 2-carboxílico

Apresenta potência de, no mínimo, 1 SOOUnida-des e, no máximo, I 7S0 Unidades de C16H1SNz04Spor miligrama.

Caracteres físicos. PÓ cristalino branco ou qua-se branco.

Solubilidade. Muito solúvel em água, éter, óleose parafina líquida.

Poder rotatório específico (Y.2.8): + 28So a +3100.Determinado em solução a O,S% (pN) em água livrede dióxido de carbono, calculado em relação à subs-tância dessecada.

o teste de identificação A pode ser omitido seforem realizados os testes B, C e D. Os testes deidentificação B e C podem ser omitidos se foremrealizados os testes A e D.

A. ° espectro de absorção no infravermelho(V.2.14-4) da amostra, dispersa em brometo de po-tássio, apresenta máximos de absorção somente nosmesmos comprimentos de onda e com as mesmas

intensidades relativas daqueles observados no es-pectro de benzilpenicilina sódica padrão, preparadode maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1), utilizando como su-porte sílica-gel H e como fase móvel mistura de ace-tona-acetato de amônio a IS,4% (pN) (30:70), pH S,Oajustado com ácido acético glacial. Aplicar, separa-damente, à placa, 1 !J.Ide cada uma das seguintessoluções.

Solução (1): solução O,S% (pN) da amostra emmetanol.

Solução (2): solução O,S% (pN) do padrão emmetanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa edeixar secar ao ar e expor a vapores de iodo até oaparecimento das manchas. Examinar sob luz visí-vel. A mancha principal obtida com a solução (1)deve ser semelhante em posição, cor e intensidadeàquela obtida com a solução (2).

C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubode ensaio. Umedecer com O,OSml de água e adicio-nar 2 ml da mistura de 2 ml de solução de formaldeídocom 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser-var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergir

Page 73: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

o tubo em banho-maria durante um minuto. Desen-volve-se coloração marrom-avermelhada.

D. A substância responde à reação de identifica-ção para íons sódio (V.3.1).

pU (V.2.l9). 5,5 a 7,5. Determinar em solução a10%(pN) em água.

Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(v'5.2.17-4-Método2). No máximo 1,5%.

Cristalinidade. Suspender uma pequena porçãoda amostra, em óleo mineral e examinar por meio demicroscópio dotado de luz polarizada. As partículasexibem birrefringência, que se extingue ao movimen-tar a amostra por meio de ajuste micrométrico.

Benzi/penicilina sódica destinada à preparaçãoparenteral deve cumprir os seguintes testes adicionais:

Esterilidade (v'5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-gar o método de filtração por membrana.

Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar1,0 mIlkg, empregando solução de benzilpenici-lina, na concentração de 20 000 Vlml, em soluçãosalina livre de pirogênio.

B. Por método iodométrico. Diluir padrão debenzilpenicilina potássica e amostra até concentra-ção de, aproximadamente, 2000 VlmJ,utilizando solu-ção tampão fosfato de potássio a 1%, pH 6,0 (solução1), não-estéril. Transferir 2 ml da solução padrão paraerlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 mi dehidróxido de sódio M. Agitar e deixar em repouso por15 minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico 1,2Me10 ml de solução de iodo 0,0 I M SV. Deixar em repou-so por 15 minutos ao abrigo da luz. Titular com solu-ção de tiossulfato de sódio 0,01 M SV. Próximo aoponto final, adicionar 3 gotas de solução de amido SIe prosseguir com a titulação até o desaparecimentoda cor azul. Proceder ao mesmo ensaio com a soluçãoamostra. Realizar a determinação dos brancos, daamostra e do padrão, por meio da titulação de 2 ml deambas as soluções adicionadas de 10 ml da soluçãode iodo 0,0 I M SV e O,I ml de ácido clorídrico M.Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M Sv,

P _ (Vba - Va) x Po x Pp- (Vbp- Vp) x Pa

Em queP = potência da amostra (U/mg);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra(ml);Vbp = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);Po = potência do padrão (Ulmg);Pp = peso do padrão (mg);Pa = peso da amostra (mg).

Endotoxinas bacterianas (Y.5.1.9). No máximo EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO0,01 VE/lDO unidades de benzilpenicilina.

A. Proceder conforme descrito em Ensaiomicrobiológico de antibióticos (v'5.2.17). Prepa-rar amostra e padrão através de diluição em solu-ção tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH6,0 (solução 1).

Em r~cipientes hermeticamente fechados, a tem-peratura inferior a 30°C. Sendo destinado à produ-ção de formas farmacêuticas injetáveis, deverá serembalado em recipientes estéreis.

Page 74: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

BENZILPENICILINA SÓDICA ESTÉRIL PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁ VEL

Benzilpenicilina sódica estéril para preparaçãoparenteral é mistura seca de benzilpenicilina sódicae citrato de sódio, como tampão, em quantidadenão inferior a 4% e não superior a 5% da fase sólidatotal. Pode ser empregado ácido cítrico, em quanti-dade não superior a 0,15% da fase sólida total emsubstituição ao citrato de sódio. A potência é de,no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% do valordeclarado de benzilpenicilina. A benzilpenicilinasódica empregada na produção cumpre as especifi-cações descritas na monografia Benzilpenicilinasódica.

Proceder conforme descrito nos testes de identi-ficação da monografia Benzi/penicilina sódica.

pH (Y.2.19). 6,0 a 7,5. Determinar após recons-tituição com diluente.

Vnifonnidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpreo teste.

Perda por dessecação. Proceder conforme des-crito em Dessecação de substâncias antibióticas(V.5.2.17-4-Método 2). No máximo 1,0%.

Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-gar o método de filtração por membrana.

Pirogênios (Y.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar1,0 mIlkg, empregando solução de benzilpenici-lina, na concentração de 20 000 V/ml, em soluçãosalina livre de pirogênio.

Endotoxinas bacterianas (Y.5.1.9). No máximo0,01 VEl100 unidades de benzilpenicilina.

Para determinação da potência da benzilpencilinasódica, empregar um dos métodos descritos em segui-da, utilizando amostragem mínima de 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbio-lógico de antibióticos (Y.5.2.17). Reconstituir o con-teúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produtor.Diluir, amostra e padrão, com solução tampão fosfatode potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (solução 1), às concen-trações empregadas na curva padrão.

B. Por método iodométrico. Reconstituir o con-teúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produ-tor. Diluir padrão de benzilpenicilina potássica eamostra reconstituída até concentração de, aproxi-madamente, 2 000 V/ml de benzilpenicilina sódica,utilizando solução tampão de fosfato de potássio a1%, pH 6,0 (solução 1) não-estéril. Transferir 2 m1dasolução padrão para erlenmeyer com tampa esme-rilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio M.Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicio-nar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 MeiO ml de soluçãode iodo 0,01 MSY. Deixarem repouso, por 15 minu-tos, ao abrigo da luz. Titular com solução de tios sul-fato de sódio 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adi-cionar 3 gotas de solução de amido SI e prosseguircom a titulação até o desaparecimento da cor azul.Proceder da mesma maneira com a solução amostra.Realizar prova em branco, da amostra e do padrão,por meio da titulação de 2 ml de ambas soluções,adicionadas de 10 mI de solução de iodo 0,01 M SV e0,1 ml de ácido clorídrico M. Titular com tiossulfatodesódioO,OI MSY.

p = (Vba - Va) x S(Vbp- Vp) x F

Em queP = potência da amostra (D/frasco-ampola);Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co da amostra (ml);Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-

tra (ml);Vbp = volume de titulante gasto na titulação do bran-

co do padrão (ml);Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-

drão(ml);S = concentração do padrão (D/ml);F = fator de diluição da amostra.

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BENZILPENICIUNA SóOICA ESl1:AIL Pó PARA SOLUCÃO IN.,JETÁVEL

MALAGEMEARMAZENAMENTO ROTULAGEM

Em recipientes hermeticamente fechados. a tem- Observar a legislação vigente .••••••••• _ M~'~' ".'~"""".'.'P •••"" ~.~~.r~,,_ '"

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Page 76: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

CANELA-DO-CEILÃOCinnamomi cortex

Cinnamomum verum J. S. Presl. - LAURACEAEA droga vegetal é constituída pela casca seca,

após a eliminação da periderme e do parênquimacortical externo, proveniente do caule principal e deramificações deste, contendo, no mínimo, 1,2% deóleo essencial.

Canela, canela-verdadeira, canela-de-cheiro, cane-la-rainha, canela-de-tubo, canela da Índia, canela-fina.

A droga apresenta aroma característico de aldeídocinâmico e sabor picante e adocicado.

A droga apresenta-se em peças isoladas ou enro-ladas umas sobre as outras, de até 30 cm (raro 1 m)de comprimento e 0,2 a 0,8 mm de espessura,correspondendo à casca seca, após a eliminação daperiderme e do parênquima cortical externo. A su-perfície é lisa, castanho-amarelada, com leves cica-trizes resultantes da inserção das folhas e gemasaxilares e com finas estrias longitudinais sinuosas eesbranquiçadas. A superfície interna, pouco maisescura, é igualmente sulcada de estrias longitudi-nais. A fratura é curta e fibrosa.

Em secção transversal, observam-se vestígiosdescontínuos de parênquima cortical, seguidos deaté 5 camadas de esclereídes (células pétreas), alon-gados tangencialmente, ou isodiamétricos, de pare-des espessas, pontoadas, e ocasionalmente de agru-pamentos de fibras. O parênquima cortical internoestá formado por células poligonais de paredes ama-relas, ricas em grãos de amido de 5 a 10 I..lmde diâme-

tro, e por células secretoras de mucilagem. No floemasecundário, observa-se parênquima, contendo gran-des células secretoras de essências, e outras con-tendo mucilagem, de 30 a 60 I..lm,e elementos de tu-bos crivados isolados ou em pequenos grupos, dediâmetro de 15 I..lma 25 I..lmaté 30 I..lm; raiosunisseriados ou bisseriados, com algumas célulascontendo cristais aciculares de oxalato de cálcio egrãos de amido.

O pó apresenta cor amarelada a pardo-averme-lhado e atende a todas as exigências estabeleci daspara a espécie, à exceção dos caracteres macroscó-picos. Ao exame microscópico, são encontrados osmesmos elementos descritos acima, dissociados:ilhotas de esclereídes arredondados a quase qua-drados com paredes pontoadas, numerosas fibraslignificadas, com 300 a 800 I..lmde comprimento e 20a 25 I..lmde largura, incolores, isoladas, geralmenteinteiras, com lume estreito e paredes espessas, célu-las parenquimáticas de paredes finas, ovóides, isola-das contendo óleo, pequenos e escassos cristaisaciculares de oxalato de cálcio e abundantes grãosde amido; fragmentos de súber escassos ou parcial-mente ausentes.

A. Proceder conforme descrito em Cromato-grafia em camada delgada (V.2.I?I), utilizandocromatoplaca de silica-gel G, com espessura de250 mm como fase estacionária, e diclorometanocomo fase móvel. Aplicar na cromatoplaca, sepa-radamente, em forma de banda, 10 1..l1da soluçãoamostra e 10 1..l1da solução de referência prepara-das como descrito a seguir:

Solução amostra: utilizar cerca de 3 g de pó e agi-tar durante 15 minutos com 15 ml de diclorometano.Filtrar e evaporar até quase secura em banho-maria.Dissolver o resíduo com 1 ml de tolueno.

Solução de referência: dissolver 10 I..llde aldeídocinâmico e 10 I..llde eugenol em 1 ml de tolueno.

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Desenvolver o cromatograma em percurso deaproximadamente 10 cm. Remover a cromatoplaca edeixar secar ao ar por 5 minutos. Nebulizar a placacom uma solução de vanilina sulfúrica a 1% e colo-car em estufa a 100-105 °C, durante 5 minutos. Ocromatograma apresenta mancha de coloração ama-relada, na mesma altura que o eugenol (Rf aproxima-damente 0,80) e uma mancha de coloração amarelo-castanho correspondente ao aldeído cinâmico (Rfaproximadamente 0,70).

B. Ensaio de identificação para eugenol: utilizaruma alíquota de 0,05 ml de óleo essencial (obtidaconforme descrito no item A de doseamento) e adi-cionar 5 ml de etanol e 0,05 ml de uma solução dec1oreto férrico a 5% (pN). O desenvolvimento decoloração azul caracteriza a presença de compostosfenólicos.

A. Proceder conforme descrito em Determina-ção de óleos essenciais (V.4.2.6). Utilizar um balão

de 1000 ml contendo 500 ml de água como líquido dedestilação. Reduzir a amostra a pó grosseiro e, ime-diatamente, proceder à determinação do óleo essen-cial, a partir de 50 g da droga em pó. Destilar durante4 horas.

B. Determinar o teor de aldeído cinâmico no óleoutilizando Cromatografia a gás (V.2.17 .5), em apare-lho equipado com coluna capilar de 30 m de compri-mento e 0,251lm de diâmetro interno, preenchida compolidifenildimetilsiloxano, com espessura do filme de0,25 Ilm. Utilizar detector de ionização de chama.Como gás de arraste utilizar hélio à pressão de 80kpa e velocidade linear de I ml por minuto. Comogases auxiliares à chama do detector, utilizar nitro-gênio, ar sintético e hidrogênio na razão de I: I: 1O,respectivamente. Programar a temperatura da colu-na de 60 a 300 OC,a 3°C por minuto (total: 80 minu-tos), a temperatura do injetor a 220°C e a temperatu-ra do detector a 250°C. Diluir o óleo essencial narazão de 2: 100 (VN) em éter etl1ico. Injetar 1 Jlffi des-ta solução no cromatógrafo a gás, utilizando divisãode fluxo de I :50. O aldeído cinâmico apresenta tem-po de retenção linear (índice de Kóvats) de 1 266 (Z)e 1214 (E). O teoremaldeídocinâmicoéde, nomíni-mo, 60,0%.

Em recipiente bem-fechado, ao abrigo da luz ecalor por um período não superior a um ano.

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CARBAMAZEPINACarbamazepinum

ClsHl2N205H-Dibenz[ bJ]azepina-5-carboxamida

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0%de ClsH12N20, em relação à substância dessecada.

Caracteres físicos. PÓcristalino, branco a bran-co-amarelado, inodoro.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água,facilmente solúvel em cloreto de metileno, solúvelem clorofórmio e metanol, ligeiramente solúvel emacetona e em etanol e muito pouco solúvel em éter.

A. ° espectro de absorção no infravermelho(V.2.14-4) de amostra dessecada e dispersa embrometo de potássio apresenta máximos de absor-ção somente nos mesmos comprimentos de onda ecom as mesmas intensidades relativas daqueles ob-servados no espectro de carbamazepina padrão, pre-parado de maneira idêntica.

B.°espectrode absorção no ultravioleta(Y.2.14-3), nafaixade 200 nrna 400 nm, de urna solução a 0,001% (pIV)em etanol, apresenta máximo de absorção em 285.

C. Aquecer cerca de 0,1 g com 2 ml de ácidonítrico, em banho-maria, por 3 minutos. Desenvol-ve-se coloração vermelho-alaranjada.

D. Examinar a substância sob luz ultravioleta a365 nm. Exibe intensa f1uorescência azul.

Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em es-tufa a 105°C, por 2 horas, em 2 g de amostra. Nomáximo 0,5%.

Acidez e aIcaIinidade. Pesar 2,5 g e transferir parabalão volumétrico de 50 ml. Adicionar 20 ml de água,agitar, completar o volume com água e homogeneizar.Filtrar em papel de filtro. A uma alíquota de 20 mladicionar I gota de fenolftaleína SI. Titular comhidróxido de sódio 0,01 M SV. Realizar em paralelouma prova em branco. Não mais que 1,0 ml é reque-rido para cada 1g de amostra. A outra alíquota de 20 mladicionar I gota de vermelho de metila SI. Titularcom ácido clorídrico 0,01 M SY. Realizar em paralelouma prova em branco. Não mais que 1,0 ml é reque-rido para cada I g de amostra.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O).Determinar em 1 g deamostra. No máximo 0,1%.

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia em camada delgada(Y.2.17.1), utilizando sílica-gel GF-254, como supor-te, e mistura de tolueno-metanol (70:30), como fasemóvel. Aplicar separadamente à placa 2 !lIde cadauma das seguintes soluções, preparadas em misturade clorofórmio-etanol (1: 1).

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Solução (4): solução a 0,005% (plV) deiminodibenzila.

Solução (5): solução a 0,005 % (p/V) deiminoestilbeno.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,secar ao ar por 15 minutos e observar sob luz ultravio-leta (254 nm e 365 nm). Revelar com solução de di-cromato de potássio 0,5% (pN) em ácido sulfúricoM.Qualquer mancha secundária obtida no cromato-grama com a solução (1) não é mais intensa que asmanchas obtidas com as soluções (4) e (5). Aque-cera 140°C por 15 minutos e observar sob luz ultra-violeta a 254 nm e 365 nm. Qualquer mancha obtidano cromatograma com a solução (1), com valor deRf menor que a mancha principal, não é mais intensaque a obtida com a solução (2).

Metais pesados (V.3.2.3-Método I). Ferver I g com20 ml de água por 10 minutos, esfriar e filtrar,quantitativamente, para tubo de Nessler. Procederconforme descrito em Ensaio-limite para metaispesados. No máximo 0,001 % (10 ppm).

Dissolver 50 mg da amostra em metanol e comple-tar o volume para 50 ml com o mesmo sol vente. Di-luir sucessivamente, em metanol, até concentraçãode 0,00 I% (pN). Preparar solução padrão, na mesmaconcentração, utilizando o mesmo solvente. Mediras absorvâncias das soluções resultantes em 285 nm,utilizando metanol para zerar o aparelho. Calcular oteor de ClsHI2N20 na amostra a partir das leiturasobtidas. Alternativamente, realizar o cálculo utilizan-do A(1 %, I cm) = 490, em 285 nm.

Cloretos (V.3.2.I). Ferver 0,5 g com 20 ml de águapor 10minutos, esfriar e filtrar, quantitativamente, para CLASSE TERAPÊUTICAtubo de Nessler. Proceder conforme descrito em En-saio-limiteparacloretos. No máximo 0,014% (140 ppm). Anticonvulsi vante.

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Contém. no mínimo. 92,0% e. no máximo. 108,0% TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5)da quantidade declarada de C15H12N20.

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Aquecerem banho-maria uma quantidade do pó equivalentea 200 mg de carbamazepina. com 15 ml de acetona.Filtrar. Lavar com 2 porções de 5 ml de acetona quen-te. Evaporar o filtrado até cerca de 5 ml e resfriar embanho de gelo até cristalização. Filtrar os cristais elavar o filtro com 3 ml de acetona fria. Secar em estu-fa a vácuo a 70°C por 30 minutos. ° espectro deabsorção no infravermelho (V.2.I4-4). obtido com oresíduo. disperso em brometo de potássio, apresentamáximos de absorção somente nos mesmos compri-mentos de onda e com as mesmas intensidades relati-vas daqueles observados no espectro de carbama-zepina padrão. preparado de maneira idêntica.

B. Proceder como descrito no teste de Subs-tâncias relacionadas. A mancha principal obtidano cromatograma com a solução (1) correspondeem posição, cor e intensidade àquela obtida com asolução (2).

C. A 25 mg do resíduo obtido no teste A de Iden-tificação, adicionar I ml de ácido nítrico e aquecerem banho-maria por 3 minutos. Desenvolve-se colo-ração vermelho-alaranjada.

D. Examinar, sob luz ultravioleta a 365 nm. o resí-duo obtido no teste A de Identificação. Observa-seintensa fluorescência azul.

Teste de desintegração (V. IA. I ). No máximo 5minutos.

Unifonnidade de dosesunitárias (Y.I.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: lauril sulfato de sódio a 1%(pN) em água; 900 rnl

Aparelhagem: pás. 75 rpmTempo: 60 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquotas domeio de dissolução e filtrar. Medir as absorvânciasem 285 nm (Y.2.I4-3), utilizando o meio de dissoluçãopara ajuste do zero. Calcular o conteúdo deC15H12N20dissolvida no meio. comparando as leitu-ras obtidas com a da solução padrão na concentraçãode 0,002% (pN). preparada em lauril sulfato de sódioa 1% (pN). com adição prévia de metanol para garan-tir a solubilização. A concentração de metanol na so-lução padrão não pode exceder a I % (VN).

Tolerância: não menos que 75% da quantida-de declarada de C15H12N20 se dissolvem em 60minutos.

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia em camada delgada(Y.2.17.1), utilizando como suporte sílica-gel GF254emistura de tolueno-metanol (70:30). como fase mó-vel. Aplicar, separadamente. 10 !lIde cada uma dasseguintes soluções.

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos.Agitar quantidade do pó equivalente a 200 mg decarbamazepina com 3 porções de 10 ml de clorofór-mio e filtrar. Evaporar ao ar e dissolver o resíduo em10 ml de clorofórmio.

Solução (2): solução a 2,0% (pN) do padrão emclorofórmio.

Solução (3): solução a 0,006% (pN) de iminodi-benzila em clorofórmio.

Solução (4): solução a 0,006% (pN) de iminoes-tilbeno em clorofórmio.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,secar ao ar por 15 minutos e observar sob luz

Page 81: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

ultravioleta (254 nm e 365 nm). Revelar com soluçãode dicromato de potássio 0,5% (pN) em ácido sulfú-rico M. Qualquer mancha secundária obtida no croma-tograma com a solução (1) não é mais intensa queas manchas obtidas com as soluções (2) e (3).

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir,quantitativamente, quantidade do p6 equivalente a50 mg de carbamazepina para balão volumétrico de100 ml com auxílio de 70 ml de metanol. Levar aobanho de ultra-som por 10 minutos e deixar em agita-ção mecânica por 30 minutos. Completar o volumecom metanol, homogeneizar e filtrar. Diluir em

metanol até concentração de 0,001 % (pN). Prepararsolução padrão na mesma concentração, utilizandoo mesmo sol vente. Medir as absorvâncias das solu-ções resultantes em 285 nm (V.2.14-3), utilizandometanol para ajuste do zero. Calcular o conteúdo deCl5H1ZNzO nos comprimidos a partir das leiturasobtidas. Alternativamente, realizar o cálculo utilizan-doA (1%,1 cm)=490,em 285 nm.

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CARBONATO DE CÁLCIOCalcium carbonate

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 100,5%de CaC03, em relação à substância dessecada.

Caracteres ÍlSicos.PÓfino, microcristalino bran-co, inodoro e insípido.

Solubilidade. Pouco solúvel em água, quando empresença de sais amoniacais ou de dióxido de carbo-no, praticamente insolúvel em água e etanoI. Dissol-ve com efervescência em ácido acético M, ácido clo-ódrico 3M e ácido nítrico 2M.

A. Introduzir, em um tubo de ensaio, cerca de 0,1 gda amostra. Suspender com 2 ml de água. Em segui-da, adicionar 3 ml de ácido acético 2 M, fechando otubo imediatamente com uma rolha munida de umtubo de vidro em "U". A mistura efervesce. Na outraextremidade do tubo em "U", conectar um segundotubo de ensaio, contendo hidróxido de bário 0,1 M.Aquecer brandamente o tubo que contém a amos-tra. Forma-se, no segundo tubo, um precipitado quese dissolve em ácido cloódrico 6M.

Perda por dessecação (Y.2.9). Determinar em es-tufa a 200 °C, por 4 horas, em 1 g de amostra. Nomáximo 2%.

Substâncias insolúveis em ácido. Pesar 5 g deamostra e gotejar ácido cloódrico, com agitação, atécessar a efervescência. Em seguida, transferir parabalão de 200 ml e completar o volume com água.Filtrar em papel de filtro adequado. Lavar o resíduoaté que a última lavagem não apresente reação paracloreto (Y.3.1.1-3). Incinerar e deixar na estufa a 100OC--105 OCpor 1 hora. °peso do resíduo é, no máximo,de 10mg(0,2%).

Magnésio e metais alcalinos. Misturar 1,0 g daamostra com 35 ml de água destilada. Adicionar, cui-dadosamente, 3 ml de ácido clorídrico e aquecer asolução por 1 minuto,até ebulição. Rapidamente,adicionar 40 ml de ácido oxálico 6,3% (pN). Agitarvigorosamente até ocorrer precipitação. Aquecerimediatamente, adicionar 2 gotas de vermelho demetila SI e acrescentar hidróxido de amônio 6 M atéa mistura ficar alcalina. Resfriar à temperatura am-biente e transferir para balão volumétrico de 100 mI.Completar o volume com água e deixar em repousopor 4 horas. Filtrar em papel de filtro adequado. Co-locar 50 ml do filtrado em uma cápsula de porcelana,adicionar 0,5 ml de ácido sulfúrico e evaporar embanho-maria até pequeno volume. Aquecer em cha-pa elétrica até decomposição e volatilização dos saisde amônio. Incinerar o resíduo a 600°C, até pesoconstante. °peso do resíduo é, no máximo, de 5 mg(1%).

Arsênio (V.3.2.5-Método visual). Dispersar 2,5 gda amostra em 10 ml de água destilada. Adicionar,cuidadosamente, 5 ml de ácido clorídrico bromadoSR. Remover o excesso de bromo com algumas go-tas de cloreto de estanho. Completar o volume para20 ml com água e proceder conforme descrito emEnsaio-limite para arsênio.

Cloretos (V.3.2.1). Pesar 1,0 g da amostra, adicio-nar 10 ml de água destilada e, cuidadosamente, adi-cionar 10 ml de ácido nítrico 2M, agitando até disso-lução. Proceder conforme descrito em Ensaio-limitepara C!oretos. No máximo 0,035% (350 ppm).

Bário. Pesar 2,5 g da amostra, transferir quantitati-vamente para béquer, adicionar ácido clorídrico 3 Maté cessar a efervecência e aquecer até ebulição paraeliminar o gás carbônico dissolvido. Transferir quan-titativamente para balão volumétrico de 25 ml e com-pletar o volume com água. Transferir, para tubo deensaio, 5 ml da solução e adicionar 5 ml de sulfato decálcio SR. Após 15 minutos a preparação não é maisopalescente que mistura de 10 ml da primeira solu-ção com 10 ml de água.

Page 83: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Ferro (V.3.2.4). Utilizar 5 ml da solução obtida noteste de bário. Proceder conforme descrito em En-saio-limite para ferro. No máximo 0,02% (200 ppm).

Sulfato (V.3.2.2). Utilizar 5 ml da solução obtida noteste de bário. Proceder conforme descrito em Ensaio-limitepara sulfatos. No máximo 0,25% (2 500 ppm).

Metais pesados (Y.3.2.3-Método I). Utilizar 5 mlda solução obtida no teste de bário. Proceder con-forme descrito em Ensaio-limite para metais pesa-dos. No máximo 0,002% (20 ppm).

Pesar, exatamente, cerca de 0,15 g da amostra,previamente dessecada a 200°C por 4 horas e proce-

der conforme descrito em TItulações complexométri-cas (V.3.4.4-2), para cálcio. Cada ml de EDTAdissódico 0,05 M SV equivale a 5,004 mg de CaC03'

Antiácido, suplemento nutricional, quelante defósforo.

Ácido clorídrico bromado SRPreparação - Diluir 1 ml de bramo SR em ácido clorídrico para 100 ml.

Bromo SRPreparação - Misturar 30 g de bramo a 30 g de brame to de potássio. Dissolver e diluir em água para 100 ml.

Page 84: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5%da quantidade declarada de CaC03.

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quan-tidade do pó equivalente a O, I g de carbonato de cál-cio e proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia Carbonato de cálcio.

Teste de desintegração (V.1.4.1). No máximo 10minutos para os comprimidos antiácidos.

Unifonnidade de doses unitárias (Y.1.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M; 900 mlAparelhagem: pás, 75 rpmTempo: 30 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota de 10mldo meio de dissolução, filtrar e diluir para 100 ml comácido clorídrico 0,1 M. Se necessário, realizar novasdiluições com ácido clorídrico 0,1 M. Determinar aabsorvância do cálcio por espectrofotometria deabsorção atômica (V.2.13-Método I), em 422,8 nm,empregando chama de óxido nitroso-aceti1eno e lâm-pada de catodo oco de cálcio.

Tolerância: no mínimo 75% da quantidade decla-rada de CaC03 se dissolvem em 30 minutos.

TESTE DE CAPACIDADEDE NEUTRALIZAÇÃO DA ACIDEZ

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Utilizar quan-tidade do pó equivalente à dose indicada para açãoantiácida. Transferir para béquer e umedecer adicio-nando 5 ml de etanol com pH aparente ajustado para3,5. Adicionar 100 ml de água a 37 ± 3 °C e agitarmagneticamente por I minuto. Adicionar 30 ml deácido clorídrico M SV. Manter a agitação por 15 mi-nutos. Titular imediatamente com hidróxido de sódio0,5 M SV até pH 3,5 por, no máximo, 5 minutos. Cadaml de ácido clorídrico M equivale a 1 mmol de ácidoconsumido na neutralização. Se o comprimido forrotulado como antiácido, o número de mmol consu-mido não é inferior ao calculado pela fórmula: 0,9 x0,02 x C, em que C é a quantidade em mg de carbo-nato de cálcio declarada no medicamento.

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir paraum cadinho de porcelana quantidade de pó equi-valente a 0,15 g de carbonato de cálcio. Incinerar a600 °C até peso constante. Esfriar o cadinho e adicio-nar 10 ml de água. Adicionar ao resíduo, ácido clorí-drico 3 M, suficiente para completar a dissolução.Transferir, quantitativamente, para erlenmeyer e di-luir com 100 ml de água. Adicionar, quando necessá-rio, e utilizando papel tomassol, hidróxido de sódio Maté alcalinização. Acrescentar 2/3 do volume previs-to do titulante e adicionar 15 ml de hidróxido de sódio1 Me 0,3 g de azul de hidroxinaftol-cloreto de sódio(1:99). Continuar a titulação com EDTA 0,05 M SVaté coloração azul puro. Cada ml de EDTA 0,05 Mequivale a 5,004 mg de CaC03.

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CENTELACentel1ae folillln

Centella asiatica (L.) Urban - APIACEAEA droga vegetal é constituída pelas folhas secas,

contendo, no mínimo. 0,6% de asiaticosídeo, em re-lação ao material dessecado.

As lâminas foliares são membranáceas, raramentepapiráceas, verde-acinzentadas na face adaxial e ver-de-pálidas na face abaxial, glabras a tomentosas em am-bas as faces, cobertas de tricomas hialinos de até 2 mm,pluricelulares, unisseriados, formados por 2 a 5 célu-las. A célula inferior é oriunda de uma só célula basal.Lâmina ovada a orbicular-renifonne, palminérvea. com5 a 9 nervuras, base cordada a truncada, ápice arre-dondado, obtuso a truncado, margem levementesinuada a crenado-dentada, medindo 1,5 cm a 7 cm decomprimento e 1 cm a 6 cm de largura. A venação épouco densa, actinódroma. As nervuras de primeiraordem são, longitudinalmente, retilíneas. As nervurasde segunda ordem apresentam ângulo de divergên-cia moderada. As ramificações das nervuras secun-dária'>e terciárias terminam no epitema dos hidatódios.As aréolas são pentagonais ou poligonais, com vênulasimples, curvada ou ramificada só uma vez e dispostaao acaso. Pecíolo de até 15cm de comprimento, alar-gado na porção basal e canaliculado na face adaxial,viloso-tomentoso, castanho-esverdeado a castanho-avermelhado.

Em vista frontal, a face adaxial da epiderme mostracélulas poligonais de paredes retas a curvas. estôma-tos projetados, paracíticos, raros anisocíticos, índiceestomático igual a 18, e hidatódios; a cutícula é estria-da. A face abaxial apresenta células também poligo-nais, de maior tamanho do que as da face adaxial,

estômatos projetados, paracíticos e índice estomáticoigual a 12; a cutícula é fortemente estriada. Ambas asfaces da epiderme apresentam tricomas simples,unisseriados, retorcidos, geralmente tricelulares (2 a5 células), bastante escassos na face adaxial. Emsecção transversal, as faces mostram-se constituídaspor células retangulares achatadas, alternadas comcélulas quudrangulares papilosas; a projeção dosestômatos pode ser melhor observada e a cutícula éfina. O mesotilo apresenta estrutura dorsoventraI, comI a 3 camadas de parênquima paliçádico frouxo eparênquima esponjoso ocupando mais da metade domesofilo. formado por células oblongas no sentidohorizontal; nestes parênquimas encontram-se drusasde oxalato de cálcio. Raros canais secretores (ductos)encontram-se dispostos junto ao floema. Na nervuramediana, observam-se, via de regra, 2 canais secre-lores, dispostos na região do parênquima fundamen-tal, um voltado para a face adaxial e outro para a abaxial.próximos ao sistema vascular e raramente no tloema;o colênquima, do tipo lacunar e presente em ambas asfaces, está representado por I a 3 camadas celulares,especialmente na face adaxial. O sistema vascular écolateral, em arco abel10, com várias fibras em zonaexterna ao t1oema. O pecíolo é fistuloso e, em secçãotransversal, mostra contorno circular, com duas ares-tas opostas na face adaxial, separadas por uma pe-quena região levemente côncava, conferindo-lhe as-pecto canaliculado. A epiderme apresenta célulasquadrangulares, algo papilosas, com estômatos pa-racíticos e tricomas simples, pluricelulares, unisseria-dos, com célula basal bem mais curta do que as de-mais. A cutícuIaé fina e estriada. Subepidermicamente,ocorre um colênquima angular, contínuo, onde alter-na-se uma camada predominante de células com es-treitas regiões de 2 a 3 camadas, ou nas arestas até 5.Abaixo deste, situa-se um c1orênquima, contendo setefeixes vasculares colaterais, dispostos em círculo,separados por largas faixas de parênquima fundamen-tal, ocorrendo um feixe menor em cada aresta. Ao re-dor do t1oema, no parênquima fundamental, podemocorrer células amilíferas. Em cada feixe vascular háum envoltório de fibras, restrito ao floema. No pecíolo,também observam-se canais secretores: um, interna-mente ao colênquima, geral e regularmente nas re-giões em que ocorre maior número de camadas deste,um, com menor frequência disposto por toda a estru-tura, na região aproximadamente eqüidistante dos fei-

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xes vasculares e da epiderme, dois, opostos entre si,em um mesmo feixe vascular, ambos muito próximosao xilema, e um por feixe vascular nas arestas. O parên-quima medular é inexistente, por ser o pecíolo fis-tuloso. Nas proximidades da fístula encontram-sedrusas de oxalato de cálcio, nas células do parên-quima fundamental.

O pó atende a todas as exigências estabeleci daspara a espécie, à exceção de caracteres macroscópi-coso São característicos tricomas ou porções deles,unisseriados; drusas de oxalato de cálcio e porçõesde células epidérmicas, com estômatos paracíticos.

A. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1) utilizando croma-toplaca de sílica-gel OF254' com espessura de 250 /lm,como fase estacionária, e mistura de c1orofórmio-ácido acético glacial-metanol-água (60:32: 12:8), comofase móvel. Aplicar na cromatoplaca, separadamen-te, em forma de banda, 20 /lI da solução amostra e5 /lI da solução referência, preparadas como segue.

Solução amostra: ferver 3 g da amostra com 30 mlde mistura de etanol-água (1: 1). Filtrar e concentraraté secura. Retomar em 0,5 ml de metanol.

Solução referência: dissolver 1 mg de asiatico-sídeo em 1 ml de metanol.

Desenvolver o cromatograma em percurso de apro-ximadamente 10 cm. Deixar a placa secar em capelapor 5 minutos, nebulizar com solução de anisaldeídosulfúrico SR e aquecer em estufa a 100 °e a 105 °edurante 10 minutos. Nebulizar novamente com a solu-ção de anisaldeído sulfúrico SR e aquecer em estufa a100°e a 105°e por 10minutos. O cromatograma apre-senta uma mancha principal de coloração acastanha-da na mesma altura que a obtida com a solução dereferência de asiaticosídeo (Rf aproximadamente 0,50).Observa-se também uma mancha secundária de colo-ração violeta, com Rf aproximado de 0,90.

B. Transferir 1 g da droga em pó ou fragmentadapara tubo de ensaio, adicionar 10 ml de água destila-da e ferver por 2 minutos. Resfriar e agitar energica-mente por 15 segundos. Em seguida, adicionar go-tas de ácido clorídrico a 10% (pN). A espuma forma-da é persistente, o que caracteriza a presença desaponinas.

Pesar 1 g da droga pulverizada, transferir paratubo de ensaio e ferver por 2 minutos. Utilizar 100 mlde água destilada. No máximo 100.

Proceder conforme descrito em Cromatografialíquida de alta eficiência (Y.2.17.4), utilizandocromatógrafo líquido provido de detector espectro-fotométrico a 200 nm; coluna de 250 mm de compri-mento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotadacom sílica octadecilsililizada com partículas de 3 /lma 10 /lm de diâmetro. Utilizar gradiente linear, partin-do de 100% de mistura de acetonitrila - solução aquo-sa a 0,5% de ácido fosfórico (25:75), até proporçõesiguais (50:50) do segundo eluente, acetonitrila - so-lução aquosa a 0,5% de ácido fosfórico (50:50), em40 minutos, com fluxo de 0,5 ml/minuto à temperatu-ra ambiente (18 °e a 25°C).

Solução amostra: extrair 5 g da droga seca em pócom 150 ml de metanol em aparelho de Soxhlet du-rante 4 horas. Evaporar o sol vente em banho-mariaaté cerca de 50 ml. Filtrar em funil de vidro sinterizado(04). Transferir o filtrado para balão volumétrico de100 ml e ajustar o volume com metanol.

Solução referência e diluições: dissolver 30 mgde asiaticosídeo em 5 ml de metanol. Preparar 4 dilui-ções, em metanol, nas proporções de 80%, 60%, 40%e 20% a partir da solução referência.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 Jll dassoluções amostra, referência e diluições. Determi-nar a área do pico referente ao asiaticosídeo (tempode retenção de 30 a 40 minutos). Estabelecer umacurva de calibração com os valores obtidos com as 5soluções referência de asiaticosídeo. Determinar aárea do pico do asiaticosídeo na solução amostra e,utilizando a curva de calibração, determinar o teorde asiaticosídeo na amostra.

Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz edo calor.

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CENTELA - Centella asiatica (L.) UrbanFigura 1: Centella asiatica (L.) Urban - A. aspecto da folha; B. esquema da secção transversal da folha na nervura

mediana; C. secção transversal da folha na região do limbo na porção indicada em B; D. detalhe de secção transversal dafolha com estômato e câmara subestomática; E. aspecto do parênquima; F. hidatódio na epiderme adàxial; G. epidermeadaxial; H. epiderme abaxial; I. detalhe de estômato paracítico; J.-K. arquitetura foliar: J. aréola; K. margem e hidatódio.Escalas e correspondências: 1 (A); 2 (K), 3 (B, F e J), 4 (C-E, G e H) e 5 (1).

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CENTELA - Centella asiatica (L.) UrbanFigura 2: Centella asiatica (L.) Urban - L. esquema do pedolo em secção transversal; M. detalhe de uma porção

transversal do pedolo; N. drusas de oxalato de cálcio; O. canal secretor; P. tricoma simples multicelular. Escalas ecorrespondências: I (L) e 2 (M-P).

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CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNABupivacaini hydrochloridum

Cls~sNp.HClCISH2SNzO·HCI.~O

324,89342,91

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5%de C,sH2sNzO.HCl, em relação à substância anidra.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água e em eta-nol; levemente solúvel em clorofórmio e em acetona

Ponto defusão (V.2.2): funde a 254°C, com de-composição.

A. Dissolver cerca de 25 mg em 10 ml de água,adicionar hidróxido de sódio 2 M até que a soluçãose tome alcalina e extrair com duas porções de 15 mlde éter. Secar o extrato etéreo com sulfato de sódioanidro, filtrar, lavar com 5 ml de éter e evaporar ofiltrado a temperatura ambiente. Secar o resíduo sobsilica-gel, utilizando pressão reduzida. Paralelamen-te, realizar o mesmo procedimento, utilizando 25 mgde cloridrato de bupivacaína padrão. O espectro deabsorção no infravermelho (Y.2.14-4) do resíduo, dis-perso em brometo de potássio, apresenta máximosde absorção somente nos mesmos comprimentos deonda e com as mesmas intensidades relativas da-

queles observados no espectro do cloridrato debupivacaína padrão, preparado de maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (Y.2.14-3),na faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra a0,05% (pN), em relação à substância anidra, prepa-rada em ácido clorídrico 0.01 M exibe máximos em263 nm e 271 nm, idênticos aos observados no es-pectro de solução similar de cloridrato de bupiva-caína padrão. A absorvância da solução amostra,em 271 nm, não difere mais do que 3% daquela obti-da com a solução padrão.

C. Dissolver cerca de 50 mg em 10 ml de água emum funil de separação. alcalinizar com hidróxido deamônio 6M e extrair com 10 ml de éter. A fase aquosaresponde às reações do íon cloreto (V.3.1.1-3).

pU (V.2.19).4,5 a 6,0. Determinarem solução aquo-saa 1% (pN).

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como suporte, e mis-tura de cicloexano-tolueno-dietilamina (75: 15: 10),como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa 21!1de cada uma das seguintes soluções, preparadas emmetanol.

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CLORIDRATO DE BUPIVACAíNA

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar e nebulizar com iodobismutato depotássio SR. Nenhuma mancha secundária obtidano cromatograma com a solução ( 1) é mais intensaque a mancha obtida com a solução (2).

2,6-Dimetilanilina. Em 2 ml de solução amostra a5% (pN) em metanol, adicionar I ml de solução a 1%(pN) de 4-dimetilaminobenzaldeído em metanol, re-centemente preparada, e 2 ml de ácido acético glacial.Deixar em repouso por 10 minutos. A cor amarela,eventualmente produzida, não é mais intensa queaquela obtida utilizando, no lugar da solução amos-tra, 2 ml de solução de 2,6-dimetilanilina a 0,0005%(pN) em metanol. No máximo 0,0 I% (100 ppm).

Metais pesados (V.3.2.3 - Método II). No máximo0,001% (10ppm).

Água (Y.2.20.1).4,0% a 6,0%.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O).Determinar em 1g deamostra. No máximo 0,1%.

Absorção de luz. Dessecar a amostra a 105°C atépeso constante. A absorvância da solução a 0,04%

(pN) em ácido clorídrico 0,01 M,medida em 263 nm,está entre 0,53 e 0,58 e medida em 271 nm, está entre0,43 e 0,48.

Pesar, exatamente, cerca de 0,6 g de cloridrato debupivacaína e dissolver em 20 ml de ácido acéticoglacial. Adicionar 10 ml de acetato mercúrico a 6%(pN) em ácido acético glacial e 3 gotas de cristalvioleta SI. Titular com ácido percl6rico 0,1 M SV atéviragem de violeta para verde. Realizar determina-ção em branco e fazer as correções necessárias. Cadaml de ácido percl6rico O,1M SV equivale a 32,489 mgde C1sH2SNp.HCl.

Iodobismutato de potássio SRPreparação - Dissolver 10 g de ácido tartárico em 40 ml de água e adicionar 0,85 g de subnitrato de bismuto. Agitar

durante uma hora. Adicionar 20 ml de solução de iodeto de potássio a 40% (pN) e homogeneizar. Deixar em repousodurante 24 horas e filtrar. Dissolver 10 g de ácido tartárico em 50 ml de água, adicionar 5 ml da solução anterior ehomogeneizar.

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CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA SOLUÇÃO INJETÁ VEL

Solução estéril de cloridrato de bupivacaína emágua para injetáveis. Contém, no mínimo, 93,0% e,no máximo, 107,0% da quantidade declarada deC18~8NzÜ·HCl.

A. Para um volume de amostra contendo o equi-valente a 25 mg de cloridrato de bupivacaína, adicio-nar água, se necessário, para produzir 10 ml e proce-der conforme descrito no teste A de Identificaçãona monografia Cloridrato de bupivacafna.

B. Proceder conforme descrito em Substânciasrelacionadas. A mancha principal obtida no croma-tograma com a solução (1) corresponde em intensi-dade, cor e posição à mancha obtida no cromatogra-ma com a solução (2).

C. Transferir volume de amostra equivalente a 50 mgde cloridrato de bupivacaína para um funil de sepa-ração. Alcalinizar com hidróxido de amônio 6 M eextrair com 10 ml de éter etílico. A fase aquosa res-ponde às reações do íon cloreto (V.3.1.1-3).

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia em camada delgada(Y.2.17.1) utilizando sílica-gel GF254' como suporte, emistura de cicloexano-tolueno-dietilamina (75: 15:10),como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa 20 JlIda amostra e de cada uma das soluções recentemen-te preparadas, como segue:

Solução (1): diluir a amostra em metanol, se ne-cessário, até concentração de 0,25% (pN).

Solução (2): solução padrão a 0,25% (pN) emmetanol.

Solução (3): solução padrão a 0,0025% (pN) emmetanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,deixar secar ao ar. Nebulizar com solução de iodobis-mutato de potássio SR, preparada como descrito namonografia Cloridrato de bupivacaína. Qualquermancha obtida no cromatograma com a solução (1),diferente da mancha principal, não é maior ou maisintensa que a mancha obtida no cromatograma coma solução (3).

2,6-Dimetilanilina. Utilizar volume de amostracontendo o equivalente a 25 mg de cloridrato debupivacaína anidro, adicionando água, se necessá-rio. para produzir 10 ml. Proceder conforme descritono teste A de Identificação na monografia Clo-ridrato de bupivacaína, até "Secar o resíduo sobsílica-gel, utilizando pressão reduzida". Dissolver oresíduo em 2 ml de metanol, adicionar 1 ml de solu-ção a 1% (pN) de 4-dimetilaminobenzaldeído emmetanol e 2 ml de ácido acético glacial e deixar emrepouso à temperatura ambiente por 10 minutos. Acor amarela, eventualmente produzida, não é maisintensa que aquela obtida utilizando, no lugar daamostra, 10 ml de uma solução de 2,6-dimetilanilina a1Jlglrnl em água. No máximo 0,04% (400 ppm).

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo2,5 UE/mg de cloridrato de bupivacaína.

Transferir volume de amostra contendo o equiva-lente a 0,25 g de cloridrato de bupivacaína anidro parafunil de separação de 250 ml. Alcalinizarcom 2 ml dehidróxido de sódio 5 M e extrair com quatro porçõesde 20 ml de clorofórmio. Reunir os extratos e filtrarsobre sulfato de s6dio anidro. Adicionar 10 ml deácido acético glacial e duas gotas de cristal violeta SI.Titular com ácido perclórico 0,05 M até viragem de vio-leta para verde. Cada ml de ácido perclórico 0,05M SVequivale a 16,245 mg de C18~8NzÜ.HCl.

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CLORIDRATO DE BUPIVACAINA SOLUÇÃO INJETÁVEL

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CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA E GLICOSE SOLUÇÃO INJETÁ VEL

Solução estéril de cloridrato de bupivacaína eglicose em água para injetáveis. Contém, no mínimo,93,0% e, no máximo, 107,0% das quantidades decla-radas de C,sHzsNzO.HCI e C6H1206.

A. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (Y.2.17.1) utilizando sílica-gelGFZ54' como suporte, e mistura de 1-butanol-água-etanol-ácido acético glacial (6:2: 1:1), como fase mó-vel. Aplicar, separadamente, à placa 1O ~l da amostrae das soluções (1,2,4) e 1 ~l da amostra e da solução(3), recentemente preparadas, como segue.

Solução (1): solução injetável de c1oridrato debupivacaína e glicose.

Solução (2): solução padrão de cloridrato debupivacaína em água, na concentração correspon-dente à da solução injetável.

Solução (3): solução padrão de glicose em água,na concentração correspondente à da soluçãoinjetáveI.

Solução (4): solução padrão de cloridrato debupivacaína e glicose, nas concentrações corres-pondentes à da solução injetável.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa esecar ao ar quente circulante. Examinar a placa soblâmpada ultravioleta (254 nm). A posição da manchaprincipal obtida com a solução (1) corresponde àque-la das manchas das soluções (2) e (4). Nebulizar comreagente de Jones, aquecer a 90°C por 5 minutos eexaminar a placa. A posição da mancha principal mar-rom, obtida com a amostra, corresponde àquela damancha obtida com a solução (3). Esfriar a placa,nebulizar com reagente iodoplatinado. A bupivacaínaé visualizada como mancha azul-violeta em fundo la-ranja e a mancha correspondente à glicose desapare-

ce gradativamente. A posição da mancha de bupiva-caína obtida com a solução (1) corresponde àquelasobtidas com as soluções (2) e (4).

B. Transferir volume de amostra equivalente a 50 mgde c1oridrato de bupivacaína para funil de separa-ção, alcalinizar com hidróxido de amônio 6M e extraircom 10 ml de éter etílico. A fase aquosa responde àsreações do íon cloreto (Y.3.1.1-3).

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo1,8 UE/mg de cloridrato de bupivacaína.

Cloridrato de bupivacaína. Proceder conformedescrito no Doseamento Cloridrato de bupivacaínasolução injetável.

Glicose. Medir o ângulo de rotação da amostra, emtubo adequado (V.2.8). Calcular a quantidade, em mg,de C6H,zÜ6' em cada ml da amostra, utilizando a fór-mula: a. 9,452 . A, em que aé a leitura média obtida e Aé a divisão de 200 pelo comprimento do tubo, em mm.

Em recipientes de dose única, preferencialmenteem vidro tipo I, protegidos da luz.

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DAPSONADapsonum

Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0%de C12H12N202S, em relação à substância dessecada.

Caracteres físicos. PÓcristalino branco ou leve-mente amarelado, inodoro, com leve sabor amargo.

Solubilidade. Praticamente insolúvel ou insolú-vel em água, facilmente solúvel em acetona e ligeira-mente solúvel em etanol. Facilmente solúvel em áci-dos minerais diluídos.

A. ° espectro de absorção no infravermelho(V.2.14-4) da amostra previamente dessecada e dis-persa em brometo de potássio apresenta máximosde absorção somente nos mesmos comprimentos deonda e com as mesmas intensidades relativas da-queles observados no espectro de dapsona padrão,preparado de maneira idêntica.

B.°espectrode absorção no ultravioleta(V.2.14-3),nafaixade 200nma 400nm, deumasolução a0,<Xlli% (ptV),emrnetanol,exibe máximos em 260 nm e 295 nm e míni-mos em 232 nm e 268 nm, idênticos aos observados noespectro de solução similar de dapsona padrão.

C. Proceder conforme descrito para Substâncias re-lacionadas. A mancha principal obtida no cromatogramacom a solução (4) corresponde em posição, cor e inten-sidade àquela obtida com a solução (5).

D. Responde às reações de aminas aromáticasprimárias (Y.3.1.1).

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia em camada delgada(V.2.1?I), utilizando sílica-gel G. como suporte, emistura de clorofórmio-acetona (I: I), como fase mó-vel. Aplicar, separadamente, à placa 1O ~I de cadauma das seguintes soluções, preparadas em metanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,secar à temperatura ambiente e nebulizar primeira-mente com solução a 0,5% (pN) de nitrito de sódioem ácido clorídrico 0,1 M. Aguardar por 5 minutos enebulizar com solução aquosa a 0,1 % (pN) de

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cloridrato de N-I-naftiletilenodiamina. Qualquer man-cha obtida no cromatograma com a solução (1), di-ferente da mancha principal, não é mais intensa doque a mancha obtida no cromatograma com a solu-ção (2) e não mais que duas quaisquer dessas man-chas são mais intensas do que a mancha obtida nocromatograma com a solução (3).

Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em es-tufaa lOO"C-105"C,por3horas. No máximo 1,5%.

A. Por titulação por diazotação (V.3.4.I-Método1 ou 2). Utilizar 0,25 g da amostra. Cada ml de nitritode sódio 0,1 M SV equivale a 12,415 mg deC12HI2N202S,

B. Por espectrofotometria de absorção noultravioleta (V.2.14-3). Pesar 50 mg da amostra, adi-cionar 40 ml de etanol e submeter ao ultra-som por

1°minutos. Agitar durante 30 minutos e completar ovolume para 100 ml com o mesmo solvente. Filtrarem papel de filtro adequado. Diluir, sucessivamente,em etanol, até concentração de 0,0005% (pN). Pre-parar solução padrão na mesma concentração, utili-zando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias dassoluções resultantes em 295 nm utilizando etanolpara ajuste do zero. Calcular o teor de C12H12N202Sna amostra a partir das leituras obtidas.

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Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5%da quantidade declarada de C12H12NPzS.

A. Pesar e triturar os comprimidos. Utilizar quan-tidade do pó equivalente a 0,1 g de dapsona. Agitarcom 5 ml de acetona durante 5 minutos e filtrar. Eva-porar o filtrado até secura. Proceder conforme des-crito nos testes A e B de Identificação na monogra-fia Dapsona.

B. Proceder conforme descrito em Substânciasrelacionadas. Aplicar, separadamente, à placa 10 ~Ide cada uma das seguintes soluções.

Solução (I): pesar e pulverizar os comprimidos.Transferir quantidade do pó equivalente a 10 mg dedapsona para balão volumétrico de 100 ml, agitarcom metanol, completar o volume e filtrar.

Solução (2): solução a 0,01 % (pN) de padrão emmetanol.

A mancha principal obtida no cromatograma coma solução (1) corresponde em posição, cor e inten-sidade àquela obtida com a solução (2).

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: ácido clorídrico 2% (VN);lOOOrnl

Aparelhagem: cesta, 100 rpmTempo: 60 minutos

Procedimento: após o teste, retirar amostras domeio de dissolução e filtrar. Transferir alíquota do fil-trado, equivalente a 0,2 mg de dapsona, para balãovolumétrico de 25 ml, contendo 5 ml de hidróxido desódio M e completar o volume com água. Medir asabsorvâncias das soluções em 290 nm (Y.2.14-3), utili-zando como branco mistura de 5 ml de hidróxido desódio M e volume de ácido clorídrico 2% (VN) cor-respondente à alíquota utilizada do meio de dissolu-ção, em balão de 25 ml, completando o volume comágua. Calcular a quantidade de ClzHIZNzOzS dissol-vida no meio, comparando as leituras obtidas com ada solução padrão de dapsona, na concentração de0,0008% (pN), preparada nas mesmas condições.

Tolerância: não menos que 80% da quantida-de declarada de C12H12NzOzS se dissolvem em 60minutos.

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como suporte, emistura de partes iguais de clorofórmio e acetona,como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa,10 ~I de cada uma das seguintes soluções.

Solução ( I): agitar quantidade do pó de compri-midos pulverizados correspondente a O,I g de dap-sona com 10 ml de metanol e filtrar.

Solução (2): solução a 0,0 1% (pN) de padrão emmetanol.

Solução (3): diluir I ml da solução (2) em 5 ml demetanol e agitar.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,secar à temperatura ambiente. Nebulizar com solu-ção a 0,5% (pN) de nitrito de sódio em ácido clorí-drico O,1M. Aguardar 5 minutos e nebulizar, em se-guida, com solução aquosa a O,I % (pN) de c1oridratode N-I-naftiletilenodiarnina. Qualquer mancha secun-dária obtida no cromatograma com a solução (1),diferente da mancha principal, não é mais intensaque a mancha obtida no cromatograma com a solu-ção (2) e não mais que duas manchas secundáriassão mais intensas que a obtida com a solução (3).

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A. Por titulação por diazotação (V.3.4.1-Método1ou 2). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Trans-ferir para béquer quantidade do pó equivalente a0,25 g de dapsona, adicionar 15 ml de ácido clorídri-co 2M, 15 ml de água e agitar magneticamente. Res-friar em banho de gelo e titular com nitrito de sódio0,1 M SV, sob agitação constante, mantendo a tem-peratura abaixo de 15°C. Cada ml de nitrito de sódio0,1 M SV equivale a 12,415 mg de CI2HIZNz02S,

B. Por espectrofotometria de absorção noultravioleta.(Y.2.l4-3). Pesar e pulverizar 20 com-primidos. Transferir quantidade do pó equivalente a50 mg de dapsona para balão volumétrico de 100 m!.Adicionar 40 ml de etanol e levar ao ultra-som por 10minutos. Agitar mecanicamente por 30 minutos e

completar o volume com o mesmo solvente. Filtrarem papel de filtro adequado. Diluir, sucessivamente,em etanol, até concentração de 0,0005% (pN). Pre-parar solução padrão na mesma concentração, utili-zando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias dassoluções resultantes em 295 nrn, utilizando etarÍolpara ajuste do zero. Calcular o conteúdo deCI2HIZNzOzS nos comprimidos a partir das leiturasobtidas.

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DIFOSFATO DE PRIMA QUINAPrimaquini diphosphas

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0%de ClsHzIN3.2H3P04' em relação à substânciadessecada.

Caracteres físicos. PÓ cristalino alaranjado,inodoro ou quase inodoro.

Solubilidade. Solúvel em água, praticamente in-r solúvel em etanol, éter etílico e clorofórmio.

Constantes físico-químicas

Faixa defusão (Y.2.2): funde a, aproximadamen-te, 200 °C, com decomposição.

A. Dissolver 0,1 g da amostra em 10 ml de água,adicionar 2 ml de hidróxido de sódio 2M e extrair comduas porções de clorofórmio de 20 ml cada. Lavar osextratos orgânicos com água, secar com sulfato desódio anidro, evaporar até a secura e dissolver o resí-duo em 2 ml de clorofórmio. O espectro de absorção noinfravermelho (V.2.14-4) da solução obtida apresentamáximos de absorção somente nos mesmos compri-mentos de onda e com as mesmas intensidades relati-vas daqueles observados no espectro de difosfato deprimaquina padrão, preparado de maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta-visível(Y.2.14-3), na faixa de 310 nm a450 nm, de uma solu-ção a 0,010% (pN) em ácido clorídrico 0,01 M, exibedois máximos, em 332 nm e em 415 nm. A absorvânciaem 332 nm é de 0,45 a 0,52 e em 415 nm é de 0,27 a0,35. Diluir 5 ml da solução anterior para 50 ml com omesmo solvente. O espectro de absorção no ultravio-leta, na faixa de 215 nm a 310 nm, exibe três máximos,em 225 nm, 265 nm e 282 nm. O valor da absorvân-cia em 225 nm é de 0,495 a 0,515, em 265 nm é de0,335 a 0,350 e em 282 nm é de 0,330 a 0,345.

C. Dissolver 50 mg da amostra em 5 ml de água.Adicionar 2 ml de hidróxido de sódio 2 M e agitarcom duas porções de clorofórmio de 5 ml cada uma.A camada aquosa, acidificada com ácido nítrico, res-ponde às reações do íon fosfato (V.3.1.1-4).

pH (Y.2.19):2,5 a 3,5. Determinarem solução aquo-saa 1% (pN).

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia líquida de alta eficiên-cia (Y.2.17.4), utilizando cromatógrafo líquido provi-do de detector a 261 nm, coluna de 200 mm de com-primento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotadacom sílica-gel (10 /lm); fase móvel constituída demistura filtrada e desgaseificada de hexano-cloro-

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fórmio-metanol-amônia concentrada (45 :45: 10:0,1);fluxo de 3 ml/minuto.

Solução (1): dissolver 50 mg de padrão em águae diluir a 5 mI. A 1 ml desta solução, adicionar 0,2 ml deamônia concentrada e misturar com 10 ml da fasemóvel. Utilizar a camada límpida inferior.

Solução (2): dissolver 50 mg da amostra em águae diluir a 5 ml. A 1 ml desta solução, adicionarO,2 ml deamônia concentrada e misturar com 10 ml da fasemóvel. Utilizar a camada límpida inferior.

Solução (3): diluir 3 ml da solução (2) para 10 mlcom a fase móvel.

Solução (4): diluir 1 ml da solução (2) para 10 mlcom a fase móvel. Desta, diluir I ml para 50 ml com afase móvel.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 ~l decada solução e continuar a cromatografia até, nomínimo, o dobro do tempo de retenção da primaquina.No cromatograma obtido com a solução (2), a somadas áreas de qualquer dos picos, exceto o dosolvente, não é maior que a área do principal, obtidocom a solução (3). Não considerar o pico devido aosolvente e qualquer um cuja área for menor que aque-la apresentada pelo pico principal no cromatogramaobtido com a solução (4). O teste não será válido amenos que, no cromatograma obtido com a solução

(1), antes do pico principal, apareça um, cuja áreaseja de aproximadamente 6% daquela apresentadapelo principal e a resolução entre ele for, no mínimo,igual a 2; no cromatograma obtido com a solução(4), a razão entre o pico obtido e o principal não émenor que 5.

Pesar, exatamente, cerca de 0,2 g de amostra e dis-solver em 40 ml de ácido acético glacial, aquecendomoderadamente e proceder conforme descrito emmulação em meio não-aquoso (V.3.4.5), utilizandoácido perclórico 0,1 M SV. Determinar o ponto finalpotenciometricamente. Cada ml de ácido perclórico0,1 MSV equivalea22,768mgdeC15~lNp.2~P04'

Em frascos âmbar, hermeticamente fechados e aoabrigo da luz.

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Contém, no mínimo, 93,0 % e, no máximo, 107,0%da quantidade declarada de ClOH21 N30.2H3P04•

A. Pulverizar os comprimidos e transferir, aproxi-madamente, 60 mg de primaquina para funil de sepa-ração. Adicionar 10 ml de água, 2 ml de hidróxido desódio 2 M e extrair com duas porções de 20 ml cloro-fórmio, agitando por 10 minutos. Filtrar através defiltro contendo sulfato de sódio anidro, evaporar atéa secura e dissolver o resíduo em 2 ml de clorofórmio.°espectro de absorção no infravermelho (V.2.14-4)da solução obtida apresenta máximos de absorçãosomente nos mesmos comprimentos de onda ecom as mesmas intensidades relativas daquelesobservados no espectro de difosfato de primaqui-na padrão.

B. Dissolver quantidade de comprimidos fina-mente pulverizados, contendo o equivalente a 25 mgde fosfato de primaquina, em 10 ml de água e filtrar.° filtrado, após neutralização com 2 ml de ácidonítrico 2 M, responde às reações do íon fosfato(Y.3.1.1-4).

Unifonnidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: ácido clorídrico O,1M; 900 mlAparelho: pás, 100 rpmTempo: 60 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota domeio de dissolução e proceder conforme descritoem Cromatografia líquida de alta eficiência(V.2.17.4), utilizando cromatógrafo provido dedetector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mmde comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, em-pacotada com octadecilsilano quimicamente liga-do a sílica porosa ou partículas de cerâmica (3 flma 10 Ilm); fase móvel constituída de uma misturafiltrada e desgazeificada de metanol e solução aquo-sa de l-pentanossulfonato de sódio (60:40); fluxode 2 mllminuto.

Injetar separadamente 20 111 das soluções amos-tra e padrão de fosfato de primaquina, filtrada, deconcentração conhecida, dissolvida no mesmo meio,e proceder à cromatografia. Registrar os croma-togramas, medir as áreas dos picos principais e cal-cular a quantidade dissolvida.

Tolerância: não menos que 75% da quantidade

declarada de ClsH21N30.2Hl04 se dissolvem em45 minutos.

Pesar e pulverizar finamente, no mínimo, 20comprimidos. Dissolver quantidade de pó equi-valente a O,1500 g de primaquina em 20 ml de água,adicionar 5 ml de hidróxido de sódio 2 M e extraircom quatro porções de clorofórmio de 25 ml cada.Combinar os extratos, evaporar a volume de apro-ximadamente 10 ml e adicionar 40 ml de ácidoacético glacial. Proceder conforme descrito emTitulação em meio não-aquoso (V.3.4.5) com áci-do perclórico 0,1 M e determinar o ponto finalpotenciometricamente.

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Armazenarem recipienteshermeticamentefecha- Observar a legislação vigente.dos e ao abrigo da luz.

Solução aquosa de l-pentanossulfonato de sódioPreparação - Adicionar aproximadamente 961 mg de l-pentanossulfonato de sódio e 1 ml de ácido acético glacial a

400 ml de água e homogeneizar.

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FUNCHOFructus foeniculi

Foenieulum vulgare Miller- APIACEAEA droga vegetal é constituída pelos frutos, que

são diaquênios secos de Foenieulum vulgare Millerssp. vulgare varo dulee (Miller) Thelung e Foeni-eulum vulgare Miller ssp. vulgare varovulgare con-tendo, no mínimo, 1,5% de óleo essencial.

Possui odor forte e agradável, semelhante ao doanetol, com sabor doce.

o fruto inteiro é um diaquênio seco, oblongo, deforma quase cilíndrica, às vezes ovóide, geralmentede 3 mm a 12 mm de comprimento e 3 mm a 4 mm delargura, verde-pálido a castanho-acinzentado oucastanho-amarelado, com uma base arredondada eápice estreitado, com um curto estilopódio bifurca-do. Os 2 aquênios (mericarpos) unem-se tão fragil-mente, que, na maior parte das vezes, se encontramseparados e, quando aparecem ainda justapostos,podem-se ver as bases dos pedicelos prolongadospelos carpóforos filiformes bifendidos. Cada aquênioglabro apresenta 5 arestas carenadas muito proemi-nentes, das quais as 2 marginais são um pouco maisdesenvolvidas do que as outras, alternando com 4valéculas muito estreitas, as quais contêm canaissecretores de óleo essencial, que em secção trans-versal mostram-se elípticos.

Em secção transversal, cada aquênio mostra-sepentagonal, com quatro lados dorsais aproximada-mente iguais e um pouco côncavos, e o quinto, tam-bém chamado de superfície comissural. muito maiscomprido e mais ou menos ondeado. O epicarpo éconstituído de uma camada de células poligonais,com cutícula lisa e estômatos anomocíticos ocasio-nais. O mesocarpo é formado por um parênquima de

células irregulares e apresenta, principalmente navizinhança dos feixes vasculares das arestas, váriascélulas características, isoladas ou em grupos, deparedes espessadas, lignificadas (células reticula-das) e com pontoações; no mesocarpo também lo-calizam-se os canais secretores, 4 em nível dasvaléculas e 2 na face comissural, limitados por umacamada de células secretoras poligonais de paredecastanho-amarelada; observam-se também os feixesvasculares em número de 6, correspondentes às cin-co arestas e à face comissural, formados principal-mente por traqueídes e vasos anelados e espiralados,com numerosas fibras. O endocarpo é constituídopor uma camada de células poligonais, castanhas,alongadas transversalmente, exceto sobre a regiãodos feixes, onde estão organizadas em grupos, asquais estendem-se em diferentes direções, mostran-do, em corte paradérmico, um arranjo de células per-pendiculares e/ou oblíquas entre si, arranjo este de-nominado de aparquetado (disposição em "par-quet"). Aderida ao endocarpo, encontra-se a cama-da mais externa da testa, representada por célulasepidérmicas, um tanto alargadas; abaixo desta ca-mada, na região da rafe, aparecem diversas camadasde células mais ou menos colapsadas, com paredesfinas e de dimensões variáveis, com um pequenofeixe vascular anfivasal. numa pequena saliência vi-rada para a face comissural. Já a rafe, numa posiçãolateral, distingue-se da testa por apenas uma cama-da de células epidérmicas. O endosperma, constituí-do de células poligonais, contém grãos de aleuronae gotículas de óleo. Cada grão de aleurona geral-mente contém I pequeno cristal em roseta de oxalatode cálcio e I a 2 globóides. O embrião localiza-se naregião superior da semente.

O pó contém fragmentos das estruturas descritasanteriormente e apresenta cor castanho-amareladaou castanho-acinzentada, com fragmentos amarelosou castanhos de canais secretores largos e fragmen-tos acastanhados do parênquima reticulado domesocarpo; numerosos cordões de fibras, freqüen-temente acompanhados por vasos espiralados mar-rons; células do endocarpo freqüentemente aderi dasaos fragmentos do mesocarpo ou da testa; numero-

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93-2

sos fragmentos do endosperma contendo grãos dealeurona; muitos cristais pequenos de oxalato decálcio em roseta e alguns cordões de fibras docarpóforo. O pó não contém tricomas tectores ouseus fragmentos, os quais caracterizam o anis-doce.

Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1), utilizando cromato-placa de sílica-gel GF254, com espessura de 250 Ilmcomo fase estacionária, e tolueno, como fase móvel.Aplicar, separadamente, em forma de banda, 10a 15111da solução amostra e 2 a 3111da solução referência,preparadas como descrito a seguir.

Solução amostra: utilizar 0,5 g de frutos secos tri-turados e adicionar 10 ml de diclorometano. Agitardurante 15 minutos. Filtrar, concentrando o filtrado àsecura, em banho-maria, a temperatura não superior a60°C. Ressuspender o resíduo em 2 ml de tolueno.

Solução referência: dissolver 3111de anetol e 2111de fenchona em I ml de tolueno.

Desenvolver o cromatograma em percurso de apro-ximadamente 10cm. Após secagem da placa. examiná-Ia sob luz ultravioleta (254 nm). O cromatograma apre-senta manchas de fluorescência atenuada, na mesmaaltura que as obtidas com as soluções de referência deanetol (Rf aproximadamente 0,80) e fenchona (Rf apro-ximadamente 0,60). Em seguida, nebulizar a placa comácido sulfúrico e colocar em estufa a 100°C - 105°C,durante 5 minutos. A mancha correspondente aoanetol apresenta coloração violácea e a mancha cor-respondente à fenchona, coloração amarela.

A. Proceder conforme descrito em Determinaçãode óleos essenciais (Y.4.2.6).Utilizar um balão de 250 mlcontendo 100 ml de água como líquido de destila-ção. Reduzir o fruto de funcho a pó grosseiro e, imedi-atamente, proceder à determinação utilizando 20 g dematerial vegetal. Destilar durante 4 horas.

B. Determinar o teor de fenchona, anetol e estragolno óleo utilizando Cromtografia a gás (Y.2.17.5), emaparelho equipado com coluna capilar de 30 m decomprimento e 0,25 mm de diâmetro interno, preen-chida com sílica fundida (pol imetilsililizada conten-do 5% de grupamentos fenila) com espessura dofilme de 0,25 Ilm. Utilizar detector de ionização dechama e como gás de arraste utilizar hélio à pressãode 80 kpa e velocidade linear de I ml por minuto.Como gases auxiliares à chama do detector, utilizarnitrogênio, ar sintético e hidrogênio na razão deI; I: 10, respectivamente. Programar a temperatura dacol una de 60°C a 300 °C, a 3 °C por min uto (total; 80minutos), a temperatura do injetor a 220°C e a tem-peratura do detector a 250°C. Diluir o óleo essencialna razão de 2: I00 (VN) em éter etílico. Injetar I IIIdesta solução no cromatógrafo, utilizando divisãode fluxo de I :50. A fenchona apresenta tempo deretenção linear (índice de Kóvats) de I 076, o anetolI 277 e o estragoll 186. As concentrações relativassão obtidas pela técnica de normalização, por integra-ção manual ou eletrônica. O teor de anetol não éinferior a 80,0% na variedade doce e 60,0% na varie-dade amarga. A variedade amarga contém, no míni-mo, 15,0% de fenchona. O teor de estragol não ésuperior a 5,0%.

Em recipiente de vidro ou metal, bem-fechado, aoabrigo da luz e do calor por período não-superior aum ano.

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1~2 500 um3 .100 JlIIl

FUNCHO - Foeniculum vulgare MiIlerFigura 1: Foeniculum vulgare Miller - A. morfologia do fruto; B. esquema de secção transversal do fruto na porção

indicada em A; C. esquema de secção transversal de um mericarpo; D. detalhe de secção transversal do mericarpo naporção indicada em C; F. fruto; S. semente; ep. epicarpo; m. mesocarpo; ed. endocarpo; 1. tegumento; e. endosperma.Escalas e correspondências: 1 (A e B), 2 (D) e 3 (C).

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100 J.U11

FUNCHO - Foeniclllllm vulgare MillerFigura 2: Fruto de Foeniculum vulgare Mil1er em pó - A. fragmento de mesocarpo com canal secretor de cor

marrom; B. células reticuladas do mesocarpo; C. cordões de fibras acompanhados de vasos helicoidais; D. células doendocarpo acompanhadas de fragmentos de células do mesocarpo; E. porção do epicarpo; F. fibras do carpóforo; G.fragmentos do endosperma cujas células contêm gotas de óleo e grãos de aleurona com roseta de oxalato de cálcio.

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GENCIANARhizoma et radix gentianae

Gentiana lutea L. - GENTIANACEAEA droga vegetal é constituída de rizomas e raízes,

dessecados e fragmentados. Contém, no mínimo,33,0% de matéria extraível com água.

A droga apresenta odor forte e sabor amargo epersistente.

Rizomas e raízes apresentam-se em peças cilíndri-cas de até 20 cm de comprimento e 1 cm a 3 cm dediâmetro. Externamente, o súber é castanho-amare-lado a cinza-amarelado; internamente, a droga é ama-relada. Em regra, os rizomas têm diâmetro maior doque as raízes. O rizoma apresenta anéis circulares e émarcado por fileiras de pequenas cicatrizes. As raízesapresentam estrias longitudinais. Ambos inchamconsideravelmente em contato com umidade, tornan-do-se flexíveis.

As células do felema (súber), em secção trans-versal, possuem paredes delgadas, castanho-ama-reladas e estão dispostas em 4 a 6 camadas. Afeloderme é composta por várias camadas, a externade colênquima e a interna de parênquima tangen-cialmente alongado. No floema, destacam-se peque-nos grupos de tubos crivados, além de células deparênquima. O xilema é predominantemente paren-quimático e apresenta vasos dispersos, com pare-des mostrando reforços anelados, helicoidais oureticulados. Os vasos ocorrem isoladamente ou empequenos grupos; o floema interxilemático (floemaincluso) apresenta-se disperso em pequenos gru-pos. A medula do rizoma é parenquimática. Nas cé-lulas do parênquima encontram-se gotas de óleo ecristais aciculares ou prismas delgados de oxalatode cálcio. O amido é quase completamente ausente.Em estrutura secundária, a anatomia da raiz é seme-lhante à do rizoma. A casca (incluindo o floema se-cundário) e o xilema secundário são separados porum nítido câmbio e apresentam uma estrutura poro-sa com poucos raios.

O pó apresenta cor amarelada a amarelo-casta-nho e atende a todas as exigências estabeleci daspara a espécie, menos os caracteres macroscópicos.Ao exame microscópico, são encontrados os mes-mos elementos descritos acima, dissociados. Sãoraramente visíveis vasos Iignificados reticulados,espiralados ou escalariformes. Fibras e esclereídesestão ausentes.

Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (Y.2.17.1), utilizando cro-matoplaca de sílica-gel GF 254' com espessura de 250I!m, como fase estacionária, e mistura de acetona-diclorometano-água (70:30:2), como fase móvel.Aplicar na cromatoplaca, separadamente, em formade banda, 151J.1a 20 I!Ida solução amostra e 51J.1a 10 IJ.Ida solução de referência, preparadas como descritoa seguir:

Solução amostra: adicionar 20 ml de metanol a2,0 g da droga pulverizada, agitar durante 20 minu-tos. Filtrar, concentrando o filtrado à secura em ba-nho-maria, em temperatura não superior a 50 0e. Dis-sol ver o resíduo em metanol suficiente para obter 5 mlde uma solução que pode conter sedimento.

Solução referência: solução de amarogentina emmetanol a 0,5%.

Desenvolver o cromatograma em percurso deaproximadamente 10 cm. Remover a cromatoplaca edeixar secar ao ar por 15 minutos. Observar sob luzultravioleta (254 nm). O cromatograma apresenta man-cha na mesma altura que a obtida com a soluçãoreferência de amarogentina (Rf aproximadamente0,40). Nebulizar a placa com uma solução de vanilinaetanólica a 1% (plV) e colocar em estufa a 100°C -105°C, durante 5 minutos. A mancha corresponden-te à amarogentina apresenta coloração azulada. Ob-servam-se manchas castanhas na parte inferior emanchas azul-violáceas na parte superior docromatograma obtido com a solução amostra.

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Pesar 1,0g da droga pulverizada e adicionar 1000 mlde água fervente e deixar em banho-maria durante 30minutos, agitando ocasionalmente. Deixar esfriar ediluir até 1 000 ml com água. Agitar vigorosamente efiltrar, descartando os primeiros 20 ml de filtrado.Não é inferior a 10 000.

A 0,5 g da droga pulverizada, adicionar 200 mlde água fervente. Extrair sob agitação durante 10minutos. Deixar esfriar e completar até 200 ml comágua. Filtrar. Evaporar 20 ml do filtrado em banho--maria. Dessecar o resíduo em estufa a 100 OC - 105 °e,até peso constante. O peso do resíduo não é inferiora 33,0%.

Em recipiente de vidro ou metal, bem-fechado, aoabrigo da luz e do calor.

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GLlCEROLGlicerolum

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0%deC3Hg03•

Caracteres f'tsicos. Líquido xaroposo, incolor,límpido, inodoro, ou de leve odor característico, se-guido de sensação de calor; higroscópico.

Solubilidade. Miscível com água e com etanol,insolúvel em éter, em clorofórmio e em óleos fixos evoláteis.

Aquecer algumas gotas da amostra com 0,5 g debissulfato de potássio. Desprendem-se vapores irri-tantes de acroleína.

Cor. A cor da amostra, vista num tubo de Nesslerde 50 ml, não é mais escura do que a de um padrãofeito pela diluição de 0,4 ml de solução de cloretoférrico (contendo 45 mg/ml, de cloreto férrico he-xaidratado) com água até 50 mI, num tubo de mesmodiâmetro.

Arsênio (V.3.2.5-Método visual). No máximo0,00015% (1,5 ppm).

Metais pesados (V.3.2.3-Método I). Misturar 4 gda amostra com 2 mI de ácido clorídrico O, 1M e diluir

com água para 25 m!. Proceder conforme descrito emEnsaio-limite para metais pesados. No máximo0,0005% (5 ppm).

Cloretos. A 10 ml de solução a 10% (pN) daamostra em água adicionar 0,25 ml de ácido nítrico12,6% (pN) e 0,5 ml de nitrato de prata 0,1 M. Agi-tar. Não aparece turvação.

Compostos c1orados. Aquecer sob refluxo, sua-vemente, durante 3 horas, 5 g de amostra com 15 mlde morfolina, em balão de fundo redondo de bocaesmerilhada adaptado a condensador. Lavar ocondensador com 10 ml de água, recolhendo a águade lavagem no próprio balão. Agitar e transferir paratubo de Nessler. Acidificar o meio com ácido nítrico12,6% (pN), adicionar 0,5 ml de solução de nitratode prata 0,5 M, diluir até 50 ml com água e agitar. Aturvação produzida não é mais intensa que aqueladesenvolvida em tubo de Nessler, adicionando-se15 ml de morfolina, 10 ml de água, 0,2 ml de ácidoclorídrico 0,02 M e prosseguindo como descrito aci-ma, a partir de "Acidificar o meio ...". No máximo0,003% (30 ppm).

Sulfato. A 10 ml de solução a 10% (pN) da amos-tra em água, adicionar 3 gotas de ácido clorídrico10% (pN) e 5 gotas de cloreto de bário 10% (pN).Não aparece turvação.

Acroleína, glicose e compostos amoniacais. Amistura de 5 ml de amostra e 5 ml de uma solução dehidróxido de potássio a 10% (pN) não amarelecequando aqueci da a 60 °e por 5 minutos, nem des-prende vapores de amônia.

Outras substâncias redutoras. Misturar 5 ml deamostra com 5 ml de hidróxido de amônio 10% (pN) e

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aquecer a 60 °C por 5 minutos. Adicionar, rapidamen-te, 0,5 ml de solução de nitrato de prata O,IM,manten-do a ponta da pipeta acima do tubo, fazendo o reativocair diretamente sobre a solução sem tocar as paredesdo tubo. Agitar e manter em local escuro por 5 minu-tos. Não ocorre escurecimento da solução.

Ácidos graxos e ésteres. Misturar 50 g da amos-tra com 100 ml de água quente, recentemente fervi-da. Adicionar 1 ml de solução de fenolftaleína SI eneutralizar, se a solução estiver alcalina, com ácidosulfúrico 0,1 M. Adicionar 15 ml de solução dehidróxido de sódio 0,2 M, aquecer sob refluxo por 5minutos, esfriar e titular com solução de ácido sulfú-rico 0,1 M. Repetir a operação omitindo a amostra eusando 140 ml de água recentemente fervida. A dife-rença entre as titulações não é maior que 1,6 mI.

Sacarose. A 4 ml da amostra, adicionar 6 ml deácido sulfúrico 0,5M, aquecer por 1 minuto, esfriar eneutralizar com solução de hidróxido de sódio 8%(pN) utilizando papel de tornassol. Adicionar 5 mlde solução de tartarato cúprico alcalino SR e aque-cer à ebulição por 1minuto. Não ocorre formação deprecipitado vermelho-alaranjado.

Misturar completamente O,1g com 45 ml de água,adicionar 25 ml de solução a 2, 14% (pN) de periodatode sódio e deixar em repouso por 15 minutos, emlocal protegido da luz. Adicionar 5 ml de solução a50% (pN) de etilenoglicol e deixar em repouso pro-tegido da luz, por 20 minutos. Titular com hidróxidode s6dio O,1M SV, usando 0,5 ml de fenolftaleína SI.Repetir o procedimento sem a substância em análi-se. A diferença entre as duas titulações representa aquantidade de hidr6xido de sódio 0,1 M necessária.Cadaml de hidróxidode sódioO,l M equivale a 9,21OmgdeC3Hg03·

Thrtarato cúprico alcalino 8R (solução de Fchling)Preparação - misturar volumes iguais das soluções A e B, preparadas como segue.Solução A: dissolver 34,66 g de pequenos cristais de sulfato cúprico, cuidadosamente selecionados, sem traços de

eflorescência ou umidade aderente, em água para 500 ml. Acondicionar em recipientes pequenos e herméticos.Solução B: dissolver 173 g de tartarato de sódio e potássio cristalizado e 50 g de hidróxido de sódio, em água para 500 ml.

Acondicionar em recipientes pequenos e resistentes a álcalis.

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HIDRASTERadix hydrastidis

Hydrastis canadensis L. - RANUNCULACEAEA droga vegetal consiste de rizomas e raízes, des-

secados e fragmentados, contendo, no mínimo, 2,5%de hidrastina.

o rizoma cresce horizontal ou obliquamente esustenta numerosas e pequenas ramificações, alémdas raízes adventícias. O rizoma é cilíndrico, tortuo-so, muitas vezes dilatado, enrugado longitudinal-mente,com 1cm a6cm decomprimento e 0,2 cm a 1,0cmde diâmetro; externamente é castanho-amarelado oucastanho-acinzentado e internamente amarelo-clarono centro a amarelo-esverdeado próximo à margem.Externamente é marcado por numerosas cicatrizes,mais ou menos circulares, provenientes da quedados caules, e outras menores, da queda dos brotos eraízes. As raízes, originadas nas superfícies ventrale lateral, são numerosas, filiformes, com O, I cm dediâmetro e 3,5 cm de comprimento, curvadas, retor-cidas, frágeis, facilmente separáveis e destacáveis,de coloração semelhante à do rizoma.

O rizoma mostra, da periferia para o centro, os se-guintes tecidos: fragmentos de súber castanho-ama-relados, compostos de células poligonais em vistafrontal, com paredes finas e lignificadas; fragmentos,em secção transversal, freqüentemente com massairregular de material castanho granular, que na suaparte externa pode obscurecer as células do súber.Parênquima cortical com cerca de 25 camadas de célu-las, de paredes finas, poligonais a arredondadas, emsecção transversal e alongadas em secção longitudi-nal, contendo grãos de amido e massas amareladas.Os grãos de amido são, na maioria, simples, podendotambém apresentar 2, 3 ou 4 componentes. As célulasda região externa deste parênquima têm paredes es-pessadas com aparência das de um colênquima. Aseguir, observa-se um círculo de 12 a 20 feixesvasculares colaterais, separados por largas fileiras de

células parenquimáticas de coloração alaranjado-ama-relada a amarelo-esverdeada. O xilema é constituídode elementos de vaso pequenos, dos tipos helicoidal,pontoado e reticulado (mais raro), com placa de per-furação em paredes terminais oblíquas. A parte cen-tral é ocupada por um amplo parênquima medular. Ocorte transversal da raiz mostra uma epiderme forma-da por uma única camada de células, castanho-amare-ladas, com paredes externas suberificadas. Essas emvista frontal são mais alongadas e irregulares do queaquelas do rizoma, algumas dão origem a tricomas. Oparênquima cortical, de células de paredes espessa-das, contém amido. A endoderme possui células deparedes ligeiramente lignificadas; nas raízes jovens,em secção tangencial, as células mostram-se alonga-das, de paredes finas e marcadamente sinuosas. Osistema vascular apresenta de 2 a 6 arestas do xilema,alternadas com o floema. A medula consiste de umapequena área central de células parenquimáticas, pou-co evidentes.

O pó dos rizomas e raízes contém fragmentos dasestruturas descritas anteriormente e apresenta coramarelada a amarelo-esverdeada, com abundantesgrãos de amido esféricos, isolados ou reunidos emgrupos de dois, três ou quatro componentes; frag-mentos de parênquima contendo grãos de amido;poucos fragmentos do súber castanho-amarelado,composto de células poligonais em vista frontal, e,em vista transversal, mostrando massas irregularesde substância granular castanho escuro sobre o ladoexterno do súber; nos fragmentos de tecido vascular,vasos com pontoações areoladas, alguns comespessamento helicoidal, infreqüentes fibras do xilema,de 200 a 300 IJ.mde comprimento, de paredes delgadase poros simples; fragmentos ocasionais da endo-derme; numerosas massas esféricas a ovóides, desubstância granular castanho-alaranjada, dispersaspor todo o pó. O pó não contém cristais de oxalato decálcio nem células esclerificadas (esclereídes).

A. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.1?I), utilizando croma-

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toplaca de sílica-gel GF254, com espessura de 250 ~m,como fase estacionária, e n-propanol-ácido fónnico-água (90: 1:9), como fase móvel. Aplicar, separada-mente, em fonna de banda 15 ~I a 20 ~I da soluçãoamostra e 3 ~I a 5 ~l da solução referência, prepara-das como descrito a seguir.

Solução amostra: extrair 0,5 g da droga pulveri-zada com 15 ml de etanol a 60% sob agitação contí-nua. Filtrar. Repetir a operação duas vezes e reuniros extratos. Concentrar sob vácuo até volume decerca de 5 ml. Ajustar o resíduo a 10 ml.

Solução referência: solução recentemente pre-parada de cloridrato de hidrastina e cloridrato deberberina a O,1% (pN) em etanol a 60%.

Desenvolver o cromatograma em percurso de cer-ca de 10 cm. Após secagem da placa, examiná-Ia sobluz ultravioleta (365 nm). O cromatograma apresentamancha de fluorescência amarela na mesma alturaque a obtida com a solução referência de berberina(Rf aproximadamente 0,30) e uma segunda mancha,próxima à origem, apresentando fluorescência bran-co-azulada, característica da hidrastina. Uma tercei-ra mancha de fluorescência azul pode ser observadaem Rf próximo a 0,90.

B. Adicionar 5 ml de diclorometano a 1g da drogapulverizada e deixar em maceração durante 1 hora,com agitação ocasional. Filtrar. Evaporar o filtrado.Adicionar ao resíduo 1 ml de ácido sulfúrico e umcristal de molibdato de amônio, que se cora de azulintenso, caracterizando a presença de hidrastina.

Pesar exatamente 1,0 g da droga seca e pulveriza-da (250 ~m) e colocar em uma cápsula de porcelana.Juntar aproximadamente 18g de areia, homogeneizan-do a mistura por agitação. Juntar 3 ml de hidróxidode amônio 25% (pN) de modo a umedecer a totalida-de do pó. Deixar em repouso durante 1 hora e, aseguir, introduzir quantitativamente o conteúdo dacápsula em um aparelho extrator de Soxhlet de 125 mlequipado com um balão de 250 ml. Verter no balão amistura de 170 ml de éter de petróleo e 30 ml de éteretílico e extrair durante 6 horas. Evaporar o sol ventesob vácuo até a secura. Adicionar 100 ml de ácidoclorídrico a 5% (pN) e transferir a solução obtidapara balão volumétrico de 200 ml. Lavar o balão doSoxhlet com três alíquotas de 20 ml de ácido clorídri-co a 5% (pN). Transferir as soluções de lavagempara o balão volumétrico e completar o volume comácido clorídrico a 5% (pN). Homogeneizar a misturapor agitação. Transferir uma alíquota de 20 ml paraum balão volumétrico de 100 ml. Completar o volumecom ácido clorídrico a 5% (pN). Homogeneizar efiltrar sobre papel. Medir a absorvância a 295 nm e313 nm utilizando a solução de ácido clorídrico parazerar o aparelho. Calcular a diferença entre as leitu-ras obtidas nos dois comprimentos de onda. Calcu-lar o teor em hidrastina (expresso em cloridrato) sa-bendo-se que, para uma solução de cloridrato dehidrastina a 1% (pN), a diferença das absorvânciasmedidas a 295 nmea313 nm é igual a41 ± 1,5. Sendo]2.a quantidade de cloridrato de hidrastina contidaem 100 ml da solução a dosar, a porcentagem dehidrastina (base) na droga dessecada é dada pelafónnula:]2.x 10 x 0,913 x 100.

Em recipiente bem-fechado, ao abrigo da luz ecalor.

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MALVAFolium malvae

Malva sylvestris L. - MALVACEAEA droga vegetal é constituída de folhas, conten-

do de 6,0% a 8,0% de mucilagem.

Malva-selvagem, malva-maior, malva-branca,malva-grande, malva-das-boticas, malva-de-casa,malva-verde, malva-oficial, malva-vulgar, malva-silvestre.

A droga apresenta odor fraco característico. Flo-res, quando presentes, mesmo depois de secas, apre-sentam coloração azul-violeta.

As folhas são simples, membranáceas, pubescen-tes em ambas as faces, aveludadas, verdes mesmoquando secas, longamente pecioladas, orbiculares areniformes, palminérveas, lobadas, com 3-5-7 -91óbu-los pouco profundos, de ápice arredondado ou agudo,de base truncada a subcordiforme, margem dentado-crenada, medindo 7 cm a 15cm de diâmetro. A venaçãoé actinódroma. As nervuras são salientes e as de 13

ordem são, longitudinalmente, retilíneas, as de 23 or-dem apresentam ângulo de divergência agudo e as de33ordem são reticuladas. A última venação, marginal, éincompleta, com vênulas simples e curvadas. Asaréolas apresentam desenvolvimento completo, são deforma poligonal e de grande tamanho.

A lâmina, em secção transversal, apresenta epider-me uniestratificada e é anfiestomática. A face adaxialda epiderme é constituída por células retangulares,achatadas tangencialmente, com cutícula fina eestômatos no mesmo nível das demais células. Aface abaxial apresenta células quadrangulares, comcutícula fina e estômatos projetados em relação àsdemais células epidérmicas. Em ambas as faces sediferenciam grandes células mucilaginosas, maisabundantes na face abaxial. A estrutura do mesofilo

é dorsiventral, com I ou 2 camadas de parênquimapaliçádico e 3 ou 4 camadas de parênquima esponjo-so. Drusas de oxalato de cálcio e células mucila-ginosas ocorrem nos parênquimas. Na nervura me-diana, o colênquima é do tipo angular e, na faceabaxial, é constituído por 4 camadas de células. Osistema vascular é colateral, em arco aberto. Em vis-ta frontal, ambas as faces da epiderme apresentamcélulas poligonais de paredes marcadamente sinuo-sas, células mucilaginosas, estômatos anomocíticose tricomas. Estes podem ser de três tipos: simples,unicelulares, isolados, de extremidade curva, comparedes fortemente espessadas; simples, agrupadosem fascículos de 2 a 6 células, parecendo estrela-dos; glandulares com pedi ceio de I ou 2 células ecabeça secretora pluricelular. O pecíolo, em secçãotransversal, apresenta contorno plano-convexo,suborbicular, com epiderme formada por célulasquadrangulares, e cutícula grossa; os estômatos eos tricomas são iguais aos descritos para a lâmina,porém em menor quantidade. Subepidermicamente,ocorrem 4 camadas de clorênquima, com célulasmucilaginosas e abaixo, 3 ou 4 camadas de colên-qui ma angular. No parênquima esponjoso, encon-tram-se distribuídos 6 feixes vasculares colateraisabertos.

O pó atende a todas as exigências estabeleci daspara a espécie, menos os caracteres macroscópicos.São característicos: a cor esverdeada, tricomas sim-ples, fasciculados parecendo estrelados e glandula-res; células epidérmicas com paredes anticlinais on-duladas e estômatos anomocíticos; drusas de oxala-to de cálcio e células mucilaginosas.

A. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (Y.2.17.1), utilizando cromatoplacade sílica-gel GF254, com espessura de 250 /lm, comofase estacionária. Preparar uma mistura de n-butanol-ácido acético glacial-água (40: 10:20), deixar em repou-so e utilizar a parte superior, como fase móvel. Aplicarna cromatoplaca, separadamente, em forma de banda,20/l1 a 25/l1 da solução amostra e 3 /lI a 5 /lI da soluçãode referência, preparadas como segue.

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Solução amostra: agitar 1 g de droga pulveriza-da com 6 ml de mistura de metanol-ácido clorídricoa 25% (plV) (9: 1) durante 15 minutos e filtrar.

Solução referência: dissolver 1 mg de malvidinamonoglicosídeo em 1 ml de metanol.

Desenvolver o cromatograma em percurso deaproximadamente 10em. Deixar secar ao ar por 5 mi-nutos. Observar à luz ambiente, sem necessidade detratamento químico. O cromatograma apresenta man-cha na mesma altura que a obtida com a solução dereferência de malvidina (Rf aproximadamente 0,40) eoutras duas manchas secundárias com Rf aproxima-do de 0,45 e 0,70.

B. Adicionar 1 gota de nanquim SR sobre cortetransversal de folhas secas. A mucilagem aparececomo fragmentos esfericamente dilatados, transpa-rentes sob um fundo preto. Alternativamente, adicio-nar 1gota de tionina SR sobre a amostra seca, deixardescansar durante 15 minutos e lavar com etanol20%. A mucilagem torna-se violeta-avermelhada.Celulose e paredes das células lignificadas coram-se de azul-violáceo.

Matéria estranha (Y.4.2.2).Não maisque 5% de talose outras partes da planta, nem mais que 3% de outrosmateriais estranhos. As folhas de malva não apresen-tam mais de uma trama castanha de teleutósporos' dePuccinia malvaceamm Montagne por cm2•

Para a determinação do teor de mucilagem, procederconforme descrito em Determinação do índice de intu-mescência (V.4.2.12),utilizando 1g da droga amassada,umedecida com 1ml de etanol. Essa mucilagem é cons- "tituída por ácido D-galacturônico e D-galactose. '-

Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz, calore umidade.Devido àgrandeconcentração de mucilagem,as folhas podem absorver água após secas.

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MALVA - Malva sylvestris L.Figura I: Malva sylvestris L. - I. aspecto da folha; A. arquitetura foliar com bordo, venação marginal incompleta,

aréolas perfeitas e poligonais; B. esquema de secção transversal na folha ao nível da nervura mediana; C. secçãotransversal no Iimbo na porção indicada em B; D. detalhe da epiderme abaxial em secção transversal com estômato; E.tricoma glandular com uma célula basal volumosa, 1-2 células de pedi ceio e cabeça multicelular; F. tricoma simples,unicelular, curvo; G. tricomas agrupados em fascículos, parecendo estrelados; H. epiderme adaxial; I. epiderme abaxial;J. esquema de secção transversal do pedolo; i. células mucilaginosas. Escalas e correspondências: I (1),2 (J), 3 (C, F-I); 4 (A e B) e 5 (D e E).

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1 , 500 J.UI1

2 , 100 J.UI1

MALVA -Ma/va sylvestris L.Figura 2: Folha de Malva sylvestris L. em pó - A. fragmento de parênquima paliçádico com tricoma simples, curvo;

B. tricomas agrupados em um fascículo; C. drusas de oxalato de cálcio; D. epiderme adaxial com tricoma glandular ecélula mucilaginosa; E. epiderme abaxial com tricomas agrupados em fascículo e célula mucilaginosa; F. tricoma simples,curvo; G. porção de epiderme com tricoma glandular. Escalas e correspondências: 1 (A, B, C, D, F, G) e 2 (E).

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PREDNISONAPrednisonum

Contém, no mínimo, 96,0% e, no máximo, 104,0%de C21H260S' em relação à substância dessecada.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, le-vemente solúvel em etanol, clorofórmio, dioxano emetanol.

Ponto de fusão (Y.2.2): funde a 230 °C, com de-composição.

Poder rotatório específico (V.2.8): +167° a +175°,determinado em solução a 1% (pN) em dioxano.

A. ° espectro de absorção no infravermelho(V.2.14-4) de amostra dessecada a 105 °C, até pesoconstante, e dispersa em brometo de potássio apre-senta máximos de absorção somente nos mesmoscomprimentos de onda e com as mesmas inten-sidades relativas daqueles observados no espec-tro de prednisona padrão, preparado de maneiraidêntica.

B.°espectro de absorção no ultravioleta (Y.2.14-3),na faixa de 200 nrn a 400 nrn, de solução a 0,001% (p/V)em etanol, exibe máximo em tomo de 239 nm, idênticoao observado no espectro de solução similar deprednisona padrão. A absorvância é de 0,405 a 0,435.

C. Proceder conforme descrito em Substânciasrelacionadas. Examinar o cromatograma sob luzultravioleta (245 nm). Em seguida, nebulizar a placacom ácido sulfúrico a 20% (VN) em etanol e aquecera 120 °C por 10 minutos. Deixar esfriar. Examinar aplaca sob luz ultravioleta (365 nm). A mancha obtidano cromatograma com a solução (2) apresentaf1uorescência que corresponde em posição, cor eintensidade àquela obtida com a solução (5).

D. Dissolver cerca de 6 mg da amostra em 2 ml deácido sulfúrico e deixar em repouso por 5 minutos. Asolução adquire coloração alaranjada. Verter a solu-ção, gota a gota e sob agitação, em 10 ml de água.A cor varia gradativamente de amarelo para verde--azulado.

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,como suporte,e mistura de diclorometano-éter-metanol-água

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(77:15:8:1,2), como fase móvel. Aplicar, separadamen-te, à placa 5 /lI de cada uma das soluções descritasa seguir, preparadas em mistura de c1orofórmio--metanol (9: I).

Solução (6): mistura contendo amostra a 0,1 %(pN), prednisolona padrão a 0,1 % (pN) e valeratode betametasona padrão a 0,1 % (pN).

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,secar à temperatura ambiente e examinar sob luzultravioleta (254 nm). Qualquer mancha secundáriaobtida no cromatograma com a solução (1) não émais intensa que a mancha obtida com a solução (3)e não mais que uma mancha pode ser mais intensaque a obtida com a solução (4). Para que o ensaioseja válido, as manchas obtidas com a solução (6)devem se apresentar nitidamente separadas.

Perda por dessecação (Y.2.9). Determinar em es-tufa a 105 DC,em I g de amostra. No máximo 1%.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O).Determinar em 0, I gde amostra. Desprezível.

A. Por espectrofotometria de absorção no visí-vel (Y.2.l4-3). Dissolver 50 mg da amostra em etanole completar o volume para 50 ml com o mesmosolvente. Diluir, sucessivamente, em etanol, até

concentração de 0,002% (pN). Preparar solução pa-drão na mesma concentração, utilizando o mesmosol vente. Transferir 10 ml de cada solução para ba-lões volumétricos de 25 mI. Adicionar, a cada balão,2 ml de solução de azul de tetrazólio 0,5% (pN) emmetanol e, em seguida, 2 ml de hidróxido detetrametilamônio 10% (VN) em metanoI. Homo-geneizar e deixar em repouso por uma hora. Comple-tar o volume com etanol e homogeneizar. Realizarpreparação do branco, em paralelo, nas mesmas con-dições, omitindo-se a adição das soluções amostrae padrão. Medir as absorvâncias das soluções em525 nm, utilizando o branco para ajuste do zero. Cal-cular o teor de C21H260S na amostra a partir dasleituras obtidas.

B. Por espectrofotometria de absorção no ultra-~,violeta (V.2.14-3). Dissolver 50 mg da amostra emetanol e completar o volume para 50 rnl com o mesmosolvente. Diluir, sucessivamente, em etanol, até con-centração de 0,001 % (pN). Preparar solução padrãona mesma concentração, utilizando o mesmo sol-vente. Medir as absorvâncias das soluções resul-tantes em 239 nm, utilizando etanol para ajuste dozero. Calcular o teor de C21H260 Sna amostra a partirdas leituras obtidas. Alternativamente, realizar o cál-culo utilizando A(l %,1 cm) =420 nm, em 239 nm.

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Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0%da quantidade declarada de C21H260S'

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quan-tidade do pó equivalente a 20 mg de prednisona comcerca de 100 ml de clorofórmio. Filtrar, evaporar atésecura. Secar o resíduo em estufa a 105°C por 3horas. ° espectro de absorção no infravermelho(V.2.l4-4), do resíduo disperso em brometo de po-tássio apresenta máximos de absorção somente nosmesmos comprimentos de onda e com as mesmasintensidades relativas daqueles observados no es-pectro de prednisona padrão.

B. A cerca de 6 mg do resíduo obtido em A, adicio-nar 2 ml de ácido sulfúrico e deixar em repouso por 5minutos. A solução adquire coloração alaranjada.Verter a solução gota a gota e sob agitação, em 10 mlde água. A cor muda para amarelo e, gradualmente,para verde-azulado.

Uniformidade de doses unitárias (Y.l.6). Cumpreo teste. Proceder conforme descrito no método B deDoseamento.

Meio de dissolução: água destilada. Utilizar 500 mlde meio para comprimidos contendo 10 mg ou me-nos de prednisona e 900 ml para comprimidos con-tendo mais de 10 mg.

Aparelhagem: pás, 50 rpmTempo: 30 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota domeio de dissolução, filtrar e determinar as absorvân-

cias das soluções em 242 nm (V.2.14-3). Calcular aquantidade de C21H260S dissolvida no meio, com-parando as leituras obtidas com aquela da soluçãopadrão de prednisona em água, na concentração de0,00 1% (pN), preparada com adição prévia de etanolpara garantir a solubilização. ° teor de etanol nasolução padrão não pode exceder 5% (VN).

Tolerância: não menos que 80% da quantidade de-clarada de C21Hz60S se dissolvem em 30 minutos.

A. Por espectrofotometria de absorção no visí-vel (Y.2.14-3). Pesar e pulverizar 20 comprimidos.Transferir, quantitativamente, quantidade do pó equi-valente a 5 mg de prednisona, para balão volumétricode 50 ml com auxílio de 30 ml de etanol. Deixar emagitação mecânica por 15 minutos. Completar o vo-lume com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar.Pipetar 5 ml do filtrado, transferir para balãovolumétrico de 25 ml e completar o volume cometanol. Preparar solução a 0,002% (pN) de padrãono mesmo sol vente. Prosseguir como descrito nométodo A de Doseamento na monografia dePrednisona, a partir de "Transferir 10 ml de cadasolução ...". Calcular o conteúdo de C21H260S noscomprimidos a partir das leituras obtidas.

B. Por espectrofotometria de absorção no ultra-violeta (V.2.14-3). Pesar e pulverizar 20 comprimidos.Transferir, quantitativamente, quantidade do pó equi-valente a 5 mg de prednisona para balão volumétricode 50 ml com auxílio de 30 ml de etanol. Deixar emagitação mecânica por 15 minutos. Completar o vo-lume com o mesmo sol vente, homogeneizar e filtrar.Diluir 5 ml do filtrado para 50 ml com etanol. Prepararsolução padrão na mesma concentração, utilizandoo mesmo solvente. Medir as absorvâncias das solu-ções resultantes em 239 nm, utilizando etanol paraajuste do zero. Calcular o conteúdo de C21H260Snos comprimidos a partir das leituras obtidas. Alter-nativamente, realizar o cálculo utilizando A(l %, 1cm)=420, em 239 nm.

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QUINA. VERMELHACinchonae cortex

Cinchona pubescens Vahl- RUBIACEAEA droga é constituída pelas cascas de ramos,

contendo, no mínimo, 6,5% de alcalóides totais.

A droga apresenta odor fraco e sabor amargo eadstringente.

A droga é comercializada em peças enroladasou curvas, de até 30 cm (raro 50 cm) de comprimen-to e 2 mm a 6 mm de espessura, ou em fragmentosmenores. A superfície externa é escura, cinza a cas-tanho-acinzentada, freqüentemente acompanhadade líquens, geralmente áspera ao tato, marcada porfendas transversais, sulcada longitudinalmente ouenrugada e fendida; a face interna é avermelhada acastanho-alaranjada, estriada longitudinalmente; afratura é curta na parte externa e fibrosa na parteinterna.

A periderme do caule, em secção transversal, evi-dencia o felema (súber), o felogênio e a feloderme. Ofelema apresenta várias camadas de células ordena-das em fileiras radiais, de paredes delgadas impregna-das de suberina, com conteúdo pardo-avermelhado;vistas frontalmente, essas células mostram-se poli-gonais. Abaixo, situa-se o felogênio e, a seguir, afeloderme, de várias camadas celulares de paredesescuras. O parênquima cortical é formado por célu-las alongadas tangencialmente, de paredes delga-das, e conteúdo amorfo castanho-avermelhado egrãos de amido de 3 J!m a 10 J!m, mais raramente até

15 J!m de diâmetro. Os grãos de amido geralmentesão simples, podendo ocasionalmente ser constituÍ-dos por 2 ou 3 componentes. No parênquima corticalexistem idioblastos contendo microcristais de oxalatode cálcio e células secretoras de mucilagem, ovais ecom diâmetro de 100 J!m a 350 J!m. Os constituintesdo floema são tubos crivados estreitos com placascrivadas transversais, parênquima axial semelhanteao da região cortical, fibras e parênquima radial. Asfibras, abundantes e de cor amarelada, ocorrem iso-ladamente ou, ocasionalmente, em grupos de 2 ou 3;em secção longitudinal, são fusiformes, possuemparedes espessadas, lignificadas, com pontoaçõesinfundibuliformes, e medem de 40 J!m a 70 J!m dediâmetro e 600 J!m de comprimento médio. Oparênquima radial dispõe-se em fileiras de 2 a 3 célu-las de largura, freqüentemente associadas às fibrase com paredes moderadamente espessadas. EsclereÍ-des são muito raros.

O pó contém fragmentos das estruturas descritasanteriormente e apresenta-se fino, de cor castanho-avermelhada, com fragmentos de súber pardo--avermelhado; fragmentos de parênquima corticalcontendo grãos de amido e microcristais de oxalatode cálcio; fragmentos de fibras floemáticas, de pare-des espessadas, lignificadas, com pontoações infun-dibuliformes; fragmentos de parênquima floemáticoe de raios parenquimáticos, associados às fibras,contendo grãos de amido ou microcristais de oxalatode cálcio.

A. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1),utilizando cromatoplacade sílica-gel GF 254' com espessura de 250 J!m, comofase estacionária e mistura de clorofórmio-dietilamina(90: 10), como fase móvel. Aplicar na cromatoplaca,separadamente, em forma de banda, 15 a 20 J!l dasolução amostra e 3 a 5 J!I da solução referência,preparadas como descrito a seguir.

Solução amostra: adicionar 0,1 ml de hidróxidode amônio a 25% (pN) e 5 ml de diclorometano a

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0,1 g da droga pulverizada. Deixar em repouso du-rante 30 minutos, agitando ocasionalmente. Filtrar eevaporar o filtrado até secura em banho-maria. Dis-solver o resíduo em 1 ml de etanol absoluto.

Solução referência: dissolver 17,5 mg de quini-na, 0,5 mg de quinidina, 10 mg de cinchonina e 10 mgde cinchonidina em 5 ml de etanol absoluto.

Desenvolver o cromatograma em percurso deaproximadamente 10 cm em cuba cromatográficasaturada. Remover a placa e deixar secar em estufa a100°C a 105°C por aproximadamente 10 minutos.Deixar a placa esfriar e nebulizar com soluçãoetanólica de ácido sulfúrico a 50% (pN). Observam-se, sob luz ultravioleta (365 nm), manchas fluores-centes azuladas na mesma altura que as obtidas coma solução referência correspondente à quinina (Rfaproximadamente 0,15), cinchonidina (Rf aproxi-damente 0,25), quinidina (Rf aproximadamente 0,30),e cinchonina (Rf aproximadamente 0,45).

B. Colocar cerca de 0,5 g da droga pulverizada emtubo de ensaio seco e aquecer cuidadosamente emchama direta. Ocorre desprendimento de vaporesvermelho-púrpura, os quais se condensam em formade gotas da mesma cor, nas paredes superiores dotubo. Deixar esfriar o destilado e dissolver as gotasem 10 ml de etanol a 70%. A solução resultante apre-senta fluorescência azul, quando examinada sob luzultravioleta (365 nm).

C. Agitar O, 1g da droga pulverizada com 2,5 ml deácido sulfúrico a 20% (pN) e 2,5 ml de água durante1 minuto. Filtrar. Diluir o filtrado em 10 ml de água.Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). A soluçãoapresenta fluorescência azul, que desaparece com aadição de ácido cloódrico.

Pesar, exatamente, cerca de 1 g da droga pulveri-zada (250 11m), transferir para erlenmeyer de 250 ml e

adicionar 10ml de água e 7 ml de ácido cloódrico 2M.Aquecer em banho-maria durante 30 minutos. Dei-xar esfriar e adicionar 25 ml de diclorometano, 50 mlde éter ett1icoe 5 ml de hidróxido de sódio a 20% (pN).Agitar a mistura durante 30 minutos. Adicionar 3 gde goma adraganta em pó e agitar até a solução setornar clara. Filtrar através de papel filtro e lavar oerlenmeyer e o papel filtro com cinco alíquotas de 20 mlde mistura de diclorometano-éter etílico (1:2). Reuniros filtrados das lavagens, evaporar até a secura edissolver o resíduo em 10 ml de etanol absoluto.Evaporar 5,0 ml da solução até a secura. Dissolver oresíduo em ácido cloódrico 0,1M, transferir para balãovolumétrico e completar o volume a 1 000 ml com omesmo solvente. Preparar duas soluções de referên-cia dissolvendo, separadamente, 30 mg de quinina e30 mg cinchonina em ácido cloódrico 0,1 M. Diluircada solução aI 000 ml com o mesmo solvente. Medira absorvância das três soluções em 316 nm e 348 nm.Calcular o teor, em mg, de alcalóides do grupo quini-na (x) e de alcalóides do grupo cinchonina (y) em 0,5 g,mediante as expressões:

Em quem = peso da amostra, em g;x = percentagem de alcalóides tipo quinina;y = percentagem de alcalóides tipo cinchonina;A316 = absorvânciada solução amostra em 316 nm;A348 = absorvânciada solução amostra em 348 nm;A316( q) = absorvânciada solução referência contendo

quinina em 316 nm, corrigida para concen-tração de 1 mg em 1000 ml;

A34S<q)= absorvância da solução de referência con-tendo quinina em 348 nm, corrigida paraconcentração de 1mg em 1000 ml;

A316(C) = absorvância da solução de referência con-tendo cinchonina em 316 nm, corrigida paraconcentração de 1mg em 1000 ml;

A348(C) = absorvânciada soluçãocontendocinchoninaem 348 nm,corrigidapara concentraçãode 1mgem l000m1.

Calcular o teor de alcalóides totais, (x + y), e determi-nar o teor relativo de alcalóides tipo quinina, a partir daseguinte equação: (100 x) + (x + y).

Em recipiente, bem-fechado, ao abrigo da luz e docalor.

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SOROS HIPERIMUNES PARA USO HUMANOlmmunosera ad usum humanum

Os soros hiperimunes são preparações contendoimunoglobulinas purificadas, de origem animal, queneutralizam especificamente toxinas bacterianas,bactérias, vírus ou componentes tóxicos do venenode uma ou mais espécies de animais peçonhentos.Um conservante adequado pode ser adicionado e oproduto final é apresentado sob forma líquida ouliofilizada. O produto líquido é límpido, incolor ouligeiramente amarelado, não apresentando grumosou partículas. O soro liofilizado consiste de pó bran-co ou ligeiramente amarelado que, uma vez reconsti-tuído, apresenta as mesmas características do pro-duto líquido.

As imunoglobulinas purificadas são obtidas portratamento enzimático e precipitação fracionada, oupor outros procedimentos químicos ou físicos, deplasmas de animais sadios imunizados com osantígenos específicos. Durante o processo de imu-nização, os animais não devem ser tratados com pe-nicilina ou estreptomicina.

Para assegurar a qualidade do produto nas diver-sas fases de processamento, devem ser realizadostestes de esterilidade, pH, proteínas, atividade oupotência por métodos in vitro ou in vivo.

Antes do envase, amostras do produto são sub-metidas às determinações que seguem:

Nitrogênio e proteínas. No máximo 0,3% (pN) denitrogênio não-protéico. No máximo 15% (pN) deproteínas.

Potência. Édeterminada de acordo com os proce-dimentos indicados nas monografias respectivas.

A preparação é distribuída assepticamente emampolas ou frascos-ampola. A liofilização do produ-to, quando requeri da, deve assegurar concentraçãode água não superior a 1% do produto final.

A. Baseada na reação in vitro de antígeno-anti-corpo por imunodifusão duplo radial (Ouchter-lony). Preparar gel de ágar a 1% (pN) e distribuir emlâmina para microscópio, de modo que resulte emfina camada. Colocar em estufa a 37°C, sem secar.Adicionar volume de 4 ml de ágar na lâmina e colo-car à temperatura de 2 °e a 8 OC em câmara úmida poruma hora. Fazer orifícios no gel, mantendo a mesmadistância entre o orifício central e os periféricos.Preencher o orifício central com solução do antígenoespecífico e os periféricos com a amostra a testar, emdiluições variáveis. Preencher um dos orifícios comsoro normal eqüino para controle negativo. Incubara 37°C por 24 horas em câmara úmida e realizar aleitura em lâmpada para contraste. Observar a pre-sença de linha de precipitação, reação de identidadeentre os componentes analisados.

B. A Determinação da potência em animais sus-cetíveis pode ser utilizada para identificação do pro-duto, conforme descrito na monografia da amostracorrespondente.

Cio reto de sódio. Em erlenmeyer de 50 ml, adicio-nar 10 ml da amostra diluída a 10% (VN) em águabidestilada. Adicionar, com agitação, três gotas desolução difenilcarbazona-azul de bromofenol e, pos-teriormente, algumas gotas de ácido nítrico 0,2 M SV,até que a solução fique amarelo-esverdeada. Efetuarensaio em branco. Titular com nitrato de mercúrio 110,01 M SV, até o ponto de viragem, em que uma colo-ração violeta indica o ponto final. Cada ml de nitratode mercúrio 110,0 I M SV equivale a 0,585 ng de NaCI.É facultado ao produtor a utilização do resultadoobtido no produto antes do envase. Entre 0,70 e0,90% (pN).

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Fenol. Diluir a amostra de modo que a concen-tração de fenol esteja entre 5 ppm e 30 ppm. Adicio-nar 5 ml de tampão borato pH 9,0,5 ml da solução de4-arninofenazona a O,1% (pN) e 5 ml de solução aquo-sa de ferricianeto de potássio a 5% (pN). Em parale-lo, preparar branco e uma curva de calibração defenol com concentrações variando de 5 ppm a 30 ppm.Proceder às leituras das absorvâncias da amostra, dospadrões e do branco a um comprimento de onda de546 nm, 10 minutos após o término da reação. Utilizara leitura dos padrões para fazer a curva de calibraçãoe determinar a concentração de fenol na amostra porinterpolação gráfica ou regressão linear. É facultadoao produtor a utilização do resultado obtido no pro-duto antes do envase. No máximo 0,35% (pN).

Nitrogênio protéico e proteínas (V.3.4.2).No máxi-mo 0,3% (pN) de nitrogênio não protéico e 15% (pN)de proteínas. Para determinar a concentração de pro-teínas, multiplicar o resultado de nitrogênio protéicopor 6,25. É facultado ao produtor a utilização do re-sultado obtido no produto antes do envase.

Sólidos totais. Em pesa-filtro previamente tarado,pesar exatamente 1g da amostra em duplicata e colo-car na capela de exaustão sobre placa de aquecimen-to, até a evaporação do líquido. Transferir o pesa-filtro com a amostra para estufa a 105°C e deixar porI hora. Transferir a amostra dessecada para dessecador,deixar por 30 minutos e pesar. Repetir o procedimentode dessecação até peso constante. Calcular a porcen-tagem de sólidos totais pela equação:

BST= -- x 100C

Em queST= % de sólidos totais;

B = diferença entre o pesa-filtro dessecado e o pesa-filtro vazio;

C = peso da amostra.

É facultado ao produtor a utilização do resultadoobtido no produto antes do envase. No máximo 20%.

Sulfato de amônio. Diluir a amostra a I% (VN)com água bidestilada e transferir 10 ml da soluçãopara tubo de Nessler. Transferir 1 ml de solução es-toque de sulfato de amônio 0,6% (pN) para balãovolumétrico de 100 ml e completar o volume comágua bidestilada. Diluir a solução em proporções 1:2,1:3, 1:4 e transferir 10 ml de cada diluição para trêstubos de Nessler. Adicionar I ml de reagente deNessler a cada um dos tubos contendo a amostra eos padrões e comparar a cor. A intensidade da corda amostra é igualou menor que a da solução pa-drão diluída I :3. É facultado ao produtor a utilização

do resultado obtido no produto antes do envase.No máximo 0,2% (pN).

Umidade residual. É determinada quando o pro-duto é apresentado sob a forma liofilizada. Transfe~rir 80 mg da amostra para um pesa- filtro previamentedessecado e tarado. Manter por três horas em at-mosfera de pentóxido de fósforo anidro, sob umapressão não-superior a 5 mm de mercúrio, à tempera-tura de 60°C. O pesa-filtro contendo a amostra éresfriado por 20 minutos em dessecador contendosílica-gel e imediatamente pesado. A etapa de aque-cimento e resfriamento é repetida até a obtenção depeso constante. O valor da umidade residual é amédia do porcentual de perda de peso, no mínimo,de três avaliações da amostra. O método volumétricopara determinação de água (Y.2.20.1) também podeser utilizado. No máximo 1%.

Esterilidade (Y.5.1.1). Cumpre o teste. Utilizaramostragem de, no mínimo, O,4";n, onde "n"corresponde ao número total de ampolas ou fras-cos-ampola do lote final. Quando se utiliza o métodode filtração por membrana, esta deve ter porosidadenominal de 0,22 I..lm.Não havendo presença de mi-crorganismos ao final do teste, a amostra é conside-rada satisfatória. Em caso de crescimento rnicrobiano,repetir o ensaio até duas vezes, utilizando para aprimeira repetição a mesma amostragem do ensaioinicial. Para a segunda repetição, utilizar o dobro deamostras.

ensaiolO repetição repetição resultado(0,4"0) (0,4"0)2° (0,8"0)

- satisfatório

+ - satisfatório

+ + insatisfatório*

+ + - satisfatório* *

+ + + insatisfatório***

* mesmo microrganismo isolado no ensaio e lil repetição** diferentes microrganismos isolados no ensaio e }ilrepetição*** presença de qualquer microrganismo

Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar I ml/kge não reutilizar os animais usados no teste.

Proceder conforme descrito na monografia espe-cífica. É facultado ao produtor a utilização do resul-tado obtido no produto antes do envase.

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A temperatura e o prazo de validade são os indi- Observar a legislação vigente.cados pelo fabricante do soro, tendo como baseevidências experimentais, aprovadas pela autorida-de do controle nacional.

Solução de diCenilcarbazona-azul de bromoCenol SIPreparação - Em balão volumétrico de 25 ml, dissolver 12 mg de difenilcarbazona e 12,5 mg de azul de bromofenol

em 15 ml de etanoI. Completar o volume com etanol e acondicionar a solução em frasco âmbar à temperatura de 4 "C a8°C.

Tampão borato - pH 9,0Preparação - Misturar 1 000 ml da solução A com 420 ml da solução B, preparadas como se segue.Solução A: dissolver 6, 18 g de ácido bórico em solução de cloreto de potássio 0,1 M SV e completar volume para 1000 ml

com a mesma solução.

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SORO ANTIBOTRÓPICOlmmunoserum bothropicum

o soro antibotrópico é uma solução que contémimunoglobulinas específicas purificadas, obtidas apartir de plasma de animais hiperimunizados comantígeno do gênero Bothrops, composto por vene-nos das serpentes Bothrops jararaca, Bothropsjararacussu, Bothrops moojeni, Bothrops alternatus,Bothrops neuwiedi. Cumpre as especificações e con-troles prescritos na monografia de Soros hiperimunespara uso humano. Contém em cada mililitro imuno-globulinas suficientes para neutralizar, no mínimo, Smgde veneno de referência de B. jararaca.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígeno veneno deserpente do gênero Bothrops.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente os venenos das ser-pentes do gênero Bothrops.

Cumpre as Características descritas na mono-grafia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritosna monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

Cumpre os Testes de segurança biológica des-critos na monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

o ensaio de potência da amostra tem como objetivodetenninar a dose neutralizante necessária (Dose Efeti-va SO%) para proteger animais suscetíveis contra osefeitos letais de uma dose fixa de veneno de referência.

Veneno de referência: mistura homogênea devenenos que representam a distribuição geográficada espécie B. jararaca. Deve ser liofilizado e manti-do a-20 0e. O veneno é padronizado pela detennina-ção da Dose LetalSO% (DLso)'

Determinação da DLso de veneno: reconstituir apreparação liofilizada de veneno para determinadaconcentração pN, com solução fisiológica 0,8S% (pN).Efetuar diluições em progressão geométrica com omesmo diluente, utilizando fator de diluição cons-tante, não superior a I,S, e igualando os volumesfinais. Inocular, por via intraperitoneal, volume deO,Sml por camundongo de cada diluição em gruposde, no mínimo, 1° camundongos albinos suíços de18 g a 22 g. Observar os animais até 48 horas após ainoculação e registrar o número de mortos em cadadiluição. Calcular a DLso utilizando métodos estatís-ticos comprovados (probitos, Spearman & Karber,transformação angular ou logitos). A faixa de res-posta (porcentagem de mortes) deve estar compreen-dida entre 10% e 90%, formando a curva de regres-são que deve apresentar relação linear. Os limites deconfiança não devem ser amplos, indicando melhorprecisão do ensaio quanto menores forem os seuslimites. Expressar o resultado em microgramas deveneno por O,Sm!.

Determinação da potência do soro: efetuar dilui-ções progressivas da amostra em solução fisiológicaa 0,8S% (pN), utilizando fator de diluição constante,não-superior a 1,S, de maneira que o volume final apósa mistura com a dose desafio de veneno seja idênticoem todos os tubos de ensaio. Reconstituir e diluir oveneno de referência com solução fisiológica 0,8S%(pN) e adicionar em cada tubo volume constante, demodo que cada dose a ser inoculada por animal con-tenha SDLso' Homogeneizar e incubar a mistura a 37 OCpor 30 a 60 minutos. Inocular, por via intraperitoneal,volume de O,Sml por camundongo, de cada mistura,em grupos de pelo menos oito camundongos albinossuíços de 18 g a 22 g. Observar os animais até 48horas após a inoculação e registrar o número de vi-vos em cada mistura. Calcular a Dose Efetiva SO%(DEso) em microlitros, utilizando métodos estatísti-cos já citados anteriormente. A faixa de resposta (por-centagem de sobrevivência) deve estar compreendi-

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da entre 10 e 90%, fonnando a curva de regressão quedeve apresentar relação linear. Os limites de confian-ça não devem ser amplos, indicando melhor precisãodo ensaio quanto menores forem seus limites. Calcu-lar a potência em miligramas por mililitro, utilizando aequação:

Tv-lP = DE X DLso do veneno

50Em que

P = potência (mg/ml)

Tv = número de DLso utilizadas por camundongo nadose teste de veneno.

O título da potência é expresso em miligramas deveneno neutralizados por I ml da amostra.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

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SORO ANTmOTRÓPICO-CROTÁLICOlmmunoserum bothropicum-crotalicum

o soro antibotrópico-crotálico é uma solução quecontém imunoglobulinas específicas purificadas,obtidas a partir de plasma de animais hiperimuni-zados com venenos de Bothrops jararaca, Bothropsjararacussu, Bothrops moojeni, Bothrops alter-natus, Bothrops neuwiedi e Crotalus durissus. Cum-pre as especificações e controles prescritos na mono-grafia de Soros hiperimunes para uso humano. Con-tém em cada mililitro imunoglobulinas suficientespara neutralizar, no mínimo, 5 mg e 1,5 mg de vene-nos de referência de B. jararaca e C. durissus terri-ficus. respectivamente.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígenos venenosde serpentes dos gêneros Bothrops e Crotalus.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente os venenos das ser-pentes dos gêneros Bothrops e Crotalus.

Cumpre as Características descritas na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos namonografia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Testes de segurança biológica des-critos na monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

Fração botrópica. Determinar a potência confor-me descrito na monografia de Soro antibotrópico.

Fração crotálica. Determinar a potência confor-me descrito na monografia de Soro anticrotálico.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

Page 128: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

SORO ANTffiOTRÓPICO-LAQUÉTICOlmmunoserum bothropicum-laqueticum

o soro antibotrópico-laquético é uma solução quecontém imunoglobulinas específicas purificadas, ob-tidas a partir de plasma de animais hiperimunizadoscom venenos de Bothrops jararaca, Bothrops jara-racussu, Bothrops moojeni. Bothrops alternatus,Bothrops neuwiedi e Lachesis muta. Cumpre com asespecificações e controles prescritos na monografiade Soros hiperimunes para uso humano. Contém emcada mililitro imunoglobulinas suficientes para neu-tralizar, no mínimo, 5 mg e 3 mg de venenos de referên-cia de B. jararaca e L. muta, respectivamente.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígenos venenosde serpentes dos gêneros Bothrops e Lachesis.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente os venenos das ser-pentes do gênero Bothrops e Lachesis.

Cumpre as Características descritas na mono-grafia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos namonografia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Testes de segurança biológica descritosna monografia de Soros hiperimunes para uso humano.

Fração botrópica. Determinar a potência confor-me descrito na monografia de Soro antibotrópico.

Fração laquética. O ensaio de potência da amos-tra tem como objetivo determinar a dose neutralizantenecessária (Dose Efetiva 50%) para proteger animaissuscetíveis contra os efeitos letais de dose fixa deveneno de referência.

Veneno de referência: mistura homogênea de ve-nenos que representam a distribuição geográfica daespécie L. muta. Deve ser liofilizado e mantido a - 20 OCoO veneno é padronizado pela determinação da DoseLetal 50% (DLso>.

Determinação da DLso de veneno: proceder con-forme descrito em Determinação da DLso de vene-no na monografia de Soro antibotrópico.

Determinação da potência do soro: procederconforme descrito em Determinação da potênciado soro na monografia de Soro antibotrópico.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

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SORO ANTIBOTULÍNICOlmmunoserum botulinicum

o soro antibotulínico é uma solução que contémimunoglobulinas purificadas, obtidas a partir deplasma de animais hiperimunizados contra toxinastipo A, tipo B e tipo E produzidas pelo Clostridiumbotulinum. Cumpre as especificações e controlesprescritos na monografia de Soros hiperimunespara uso humano. Contém em cada mililitro, no mí-nimo, 500 VI de antitoxina para cada um dos tiposA,BeE.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígeno a toxina pro-duzida pelo C. botulinum.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente a toxina produzidapelo C. botulinum.

Cumpre as Características descritas na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritosna monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

Cumpre os Testes de segurança biológica des-critos na monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

o ensaio de potência da amostra tem como obje-tivo a determinação da dose neutralizante necessá-ria para proteger os animais utilizados na prova con-tra os efeitos letais de uma dose teste de cada umdos tipos de toxinas botulínicas de referência. Adose do soro em teste é comparada com a dose da

antitoxina botulínica de referência necessária paraconferir a mesma proteção.

Antitoxinas botulínicas de referência: os padrõesinternacionais de referência das antitoxinas dos ti-pos A, B ou E são distribuídos aos laboratórios deprodução e controle em ampolas que contêm soroeqüino hiperimune liofilizado, que especificamenteneutraliza a toxina botulínica do tipo a que se refere.A equivalência do padrão internacional em unida-des internacionais é estabelecida periodicamentepela Organização Mundial da Saúde.

Determinação da dose teste de toxina (L+/lO):proceder conforme descrito em Determinação dadose teste de toxina (L+/lO) na monografia de Soroantitetânico para uso humano.

Determinação da potência do soro: diluir a toxi-na botulínica de referência para uma dose de 1OL+/l O,com solução fisiológica tamponada glicerinada a 1%(VN). Em série de tubos de ensaio, distribuir umvolume constante de toxina botulínica diluída. Adi-cionar volumes variáveis da amostra. Igualar os vo-lumes para 5 ml com o mesmo diluente. Homogeneizare incubar as misturas a 37°C por 60 minutos. Inocu-lar cada camundongo albino suíço de 18 g a 22 g, porvia subcutânea, com volume de 0,5 ml em grupos de,no mínimo, 10 camundongos por mistura. Observaros animais até 96 horas após a inoculação e registraro número de mortos. Nas mesmas condições descri-tas e paralelamente, realizar a prova com a antitoxinabotulínica de referência, com o objetivo de se verifi-car a validade da prova e estabelecer correlação nocálculo do título. Calcular a potência do soro emteste, considerando a menor diluição que determinea morte dos animais durante o período de observa-ção, utilizando a equação:

p = -.A.... x CB

Em queP = potência (UI/m\);A = o recíproco da menor diluição do soro em teste

que mata todos os animais;B = o volume utilizado de soro diluído;C = produto do número total de doses contidas no

volume final de cada mistura pelo título L+/lO.

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SOROANTIBOTUÚNICO

Cumpre o estabelecido na monografia de Soros Observar a legislação vigente.hiperimunes para uso humano.

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SORO ANTICROTÁLICOlmmunoserum crotalicum

o soro anticrotálico é uma solução que contémimunoglobulinas específicas purificadas, obtidas apartir de plasma de animais hiperimunizados com ve-neno de Crotalus durissus. Cumpre com as especi-ficações e controles prescritos na monografia deSoros hiperimunes para uso humano. Contém emcada mililitro imunoglobulinas suficientes para neu-tralizar, no mínimo, 1,5 mg de veneno de referênciade C. durissus terrificus.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígeno veneno deserpente do gênero Crotalus.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente os venenos das ser-pentes do gênero Crotalus.

Cumpre as Características descritas na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos namonografia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Testes de segurança biológica des-critos na monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

o ensaio de potência da amostra tem como obje-tivo determinar a dose neutralizante necessária (DoseEfetiva 50%) para proteger animais suscetíveis con-tra os efeitos letais de uma dose fixa de veneno dereferência.

Veneno de referência: mistura homogênea devenenos que representam a distribuição geográficada espécie C. d. terrificus. Deve ser liofilizado e man-tido a -20°C. O veneno é padronizado pela determi-nação da Dose Leta150% (DLso)'

Determinação da DLso de veneno: proceder con-forme descrito em Determinação da DLso de vene-no na monografia de Soro antibotrópico.

Determinação da potência do soro: procederconforme descrito em Determinação da potênciado soro na monografia de Soro antibotrópico.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

Page 132: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

SORO ANTIDIFTÉRICOImmunoserum diphthericum

o soro antidiftérico é uma solução que contémimunoglobulinas purificadas, obtidas a partir de plas-ma de animais hiperimunizados contra a toxina pro-duzida pelo Corynebacterium diphtheriae. Cumpreas especificações e controles prescritos na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano. Con-tém em cada mililitro, no mínimo, I 000 UI deantitoxina.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígeno a toxina pro-duzida pelo C. diphtheriae.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente a toxina produzidapelo C. diphtheriae.

Cumpre as Características descritas na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritosna monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

Cumpre os Testes de segurança biológica des-critos na monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

o ensaio de potência da amostra tem como obje-tivo determinar a dose neutralizante necessária paraproteger os animais utilizados na prova contra osefeitos letais de uma dose teste da toxina diftérica dereferência. A dose do soro em teste é comparada

com a dose da antitoxina diftérica de referência ne-cessária para conferir a mesma proteção.

Antitoxina diftérica de referência: o padrão in-ternacional de referência da antitoxina diftérica é dis-tribuído aos laboratórios de produção e controle emampolas contendo soro eqüino hiperimune liofi-lizado, que, especificamente, neutraliza a toxina difté-rica. A equivalência do padrão internacional em uni-dades internacionais é estabelecida periodicamentepela Organização Mundial da Saúde.

Toxina diftérica de referência: é preparada a partirde filtrados estéreis de sobrenadantes de cultivos lí-quidos de C. diphtheriae. O filtrado deve ser concen-trado, purificado por métodos físicos ou químicos eliofilizado. Após a reconstitução da toxina, adicionarsolução glicerinada e armazenar a - 20°C.

Determinação da dose teste de toxina (L+ ): diluira antitoxina de referência para 10 VI/ml, com soluçãofisiológica a 0,85% (pN).Diluir a toxina para concen-tração conhecida, com solução fisiológica contendo1%(pN) de peptona. Em uma série de tubos de en-saio, adicionar volumes variáveis de toxina e volumeconstante da antitoxina de referência diluída. Igualar osvolumes com solução fisiológica peptonada 1% (pIV).Homogeneizar e incubar a 37°C por 45 minutos. Ino-cular cada cobaia de 230 g a 250 g, por via subcutâ-nea, com volume que contenha I VI de antitoxina dereferência em grupos de, no mínimo, quatro cobaiaspor mistura. Observar os animais até 96 horas e regis-trar o número de mortos em cada diluição. O L+ (limitemorte) ou dose teste da toxina é a menor quantidadede toxina que, quando combinada com I VI de antitoxi-na de referência, provoca a morte dos animais no pe-ríodo de observação estipulado.

Determinação da potência do soro: diluir a toxinadiftérica de referência com solução fisiológicatamponada contendo 1% (pN) de peptona para umadose de 10L+. Em uma série de tubos de ensaio, distri-buir volumes variáveis da amostra. Adicionar 1,0ml datoxina diftérica de referência diluída. Igualar os volu-mes para 10ml com o mesmo diluente. Homogeneizareincubar as misturas a 37 OCpor 45 minutos. Inocularuma dose de 2 ml em cada uma das cobaias de 230 g a

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SORO ANTIDIFTÉRICO

250 g, por via subcutânea, em grupos de, no mínimo,quatro cobaias por mistura. Observar os animais até 96horas após a inoculação e registrar o número de mor-tos. Nas mesmas condições descritas e, paralelamente,realizar a prova com a antitoxina diftérica de referência,para se verificar a validade da prova e estabelecer cor-relação na determinação da potência. Calcular a potên-cia da amostra, considerando a menor diluição quedetermine a morte dos animais durante o período deobservação, utilizando a equação:

Ap=-xCB

Em queP = potência (DI/ml);A = o recíproco da menor diluição do soro em teste

que mata todos os animais;B = o volume utilizado de soro diluído;C = produto do número total de doses contidas no

volume final de cada mistura pelo título L+.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

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SORO ANTIELAPíDICOlmmunoserum elapidicum

o soro antielapídico é uma solução que contémimunoglobulinas específicas purificadas, obtidas apartir de plasma de animais hiperimunizados comveneno de Micrurus frontalis e Micrurus corallinus.Cumpre as especificações e controles descritos namonografia de Soros hiperimunes para uso huma-no. Contém em cada mililitro imunoglobulinas sufi-cientes para neutralizar, no mínimo, l,5 mg de vene-r no de referência de M. frontalis.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígeno veneno deserpentes do gênero Micrurus.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente os venenos das ser-pente do gênero Micrurus.

Cumpre as Caracterlsticas descritas na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos namonografia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Testes de segurança biológica des-critos na monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

o ensaio de potência da amostra tem como obje-tivo determinar a dose neutralizante necessária (DoseEfetiva 50%) para proteger animais suscetíveis con-tra os efeitos letais de uma dose fixa de veneno dereferência.

Veneno de referência: mistura homogênea devenenos que representam a distribuição geográficada espécie Micrurus frontalis. Deve ser liofilizado emantido a -20°C. O veneno é padronizado pela de-terminação da Dose Letal 50% (DLso)'

Determinação da DL50 de veneno: proceder con-forme descrito em Determinação da DL50 de vene-no na monografia de Soro antibotrópico.

Determinação da potência do soro: procederconforme descrito em Determinação da potênciado soro na monografia de Soro antibotrópico.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

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SORO ANTIESCORPIÔNICOlmmunoserum escorpionicum

o soro antiescorpiônico é uma solução que con-tém imunoglobulinas específicas purificadas, obti-das a partir de plasma de animais hiperimunizadoscom antígeno do gênero Tityus serrulatus. Cumpreas especificações e controles prescritos na mono-grafia de Soros hiperimunes para uso humano. Con-tém em cada mililitro imunoglobulinas suficientespara neutralizar, no mínimo, 1,0 mg de veneno dereferência de 1ityus serrulatus.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígeno veneno deescorpião do gênero Tityus.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente o veneno do gênero1ityus.

Cumpre as Características descritas na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos namonografia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Testes de segurança biológica des-critos na monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

o ensaio de potência da amostra tem como obje-tivo determinar a dose neutralizante necessária (DoseEfetiva 50%) para proteger animais suscetíveis con-tra os efeitos letais de uma dose fixa de veneno dereferência.

Veneno de referência: mistura homogênea devenenos que representam a distribuição geográficada espécie 1ityus serrulatus. Deve ser liofilizado emantido a -20 0e. O veneno é padronizado pela de-terminação da Dose Letal 50% (DL~;o)'

Determinação da DL50 de veneno: proceder con-forme descrito em Determinação da DL50 de vene-no na monografia de Soro antibotrópico.

Determinação da potência do soro: procederconforme descrito em Determinação da potênciado soro na monografia de Soro antibotrópico.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

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SORO ANTI-RÁBICOImmunoserum rabicum

o soro anti-rábico é uma solução que contémimunoglobulinas específicas purificadas, obtidas apartir de plasma de animais hiperimunizados contrao vírus rábico. Na imunização dos animais são utili-zadas cepas de vírus fixo inativado ou vírus vivo,replicadas em cultivo celular ou tecido nervoso deanimais distintos daqueles utilizados na preparaçãoda vacina contra a raiva de uso humano. Cumpre asespecificações e controles prescritos na monografiade Soros hiperimunes para uso humano. Contémem cada mililitro, no mínimo, 200 VI.

A Determinação da potência pode ser utilizada.Neutraliza especificamente o vírus rábico.

Cumpre as Características descritas na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos namonografia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Testes de segurança biológica des-critos na monografia de Soros hiperimunes para usohumano.

o ensaio de potência da amostra tem como objetivodeterminar a dose neutralizante necessária (Dose Efeti-va 50%) para proteger camundongos contra os efeitosletais de uma dose desafio de vírus rábico. Para avalia-ção comparativa da potência da amostra, utiliza-se soroeqüino liofilizado de referência, aferido em unidadesinternacionais, pelo soro padrão internacional distri-buído pela Organização Mundial da Saúde.

Vírus desafio: cepa CVS (challenge virus stan-dard), de Dose Letal 50% (DL5~ conhecida.

Determinação da DLso: efetuar diluições deci-mais sucessivas de vírus com solução de água des-tilada contendo 2% (VN) de soro normal de origemanimal. Homogeneizar e inocular, por via intracranial,um volume de 30 /lI de cada diluição em grupos de,no mínimo, 10 camundongos suíços brancos de 11 ga 14 g. Observar os animais por 14 dias após ainoculação e considerar o número de mortos de rai"va após o quinto dia de observação. Os animaismortos antes do quinto dia são descartados do tes-te. Calcular a DL50por método estatisticamente com-provado. A faixa de resposta produzida (porcenta-gem de morte) deve estar compreendida entre 10% e90%, formando a curva de regressão que deve apre-sentar relação linear.

Determinação da potência do soro: efetuar di-luições sucessivas da amostra, com o mesmo diluentedescrito na Determinação da DLso' utilizando fatorde diluição constante, não superior a 2, até que sejaatingida diluição em que, supostamente, não hajaneutralização. Transferir para tubos de ensaio umvolume constante de cada uma das quatro últimasdiluições. Preparar diluição de vírus desafio para quecontenha 150 a 300 DL50 iniciais, utilizando-se omesmo diluente. Adicionar em cada um dos quatrotubos já contendo soro, o mesmo volume da dilui-ção de desafio, de maneira que sejam obtidas dilui-ções dobradas de vírus (75 a 150 DL50) e da amostraem teste. Homogeneizar as misturas. Proceder demaneira idêntica para o soro de referência. Paralela-mente, para determinar o número real de DL50utiliza-do como desafio, preparar quatro diluições decimaissucessivas com o mesmo diluente, a partir da dilui-ção utilizada como desafio. Distribuir um volumeconstante de diluente em cada um de quatro tubosde ensaio e transferir para estes, iniciando pela dilui-ção desafio, o mesmo volume de cada uma das dilui-ções seriadas de vírus. Homogeneizar, obtendo di-luições dobradas do vírus desafio. Incubar as mis-turas de soros mais vírus e vírus mais diluente embanho-maria a 37°C, por 90 minutos. Inocular, porvia intracranial, um volume de 30 /lI de cada misturaem grupos de, pelo menos, oito camundongosalbinos suíços de 11 g a 14 g. Observar os animaispor 14 dias, registrando o número de vivos em cadamistura. Os animais mortos antes do quinto dia após

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SORO ANTI-RÁBICO

a inoculação não devem ser considerados para ocálculo da potência. Calcular as doses efetivas 50%(DEso) da amostra e do soro de referência, assimcomo a DLso do vírus desafio, por método estatisti-camente comprovado. A faixa de resposta produzi-da (porcentagem de sobrevivência) deve estar com-preendida entre 10 e 90%, formando a curva de re-gressão que deve apresentar uma relação linear. Apotência é determinada pela equação

Em quep = potência (VI/ml);A = DEso do soro de referência;B = DEso da amostra em teste;C = concentração em Vl/mI do soro de referência.

Quando se refere o valor da potência (UIIml), deveser citado o número de DLso real obtida na titulaçãodo vírus desafio, que é igual ao antilogaritmo dadiferença entre a DLso calculada e a diluição da dosedesafio utilizada.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

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SORO ANTITETÂNICO PARA USO HUMANOImmunoserum tetanicum ad usum humanum

o soro antitetânico é uma solução que contémimunoglobulinas purificadas, obtidas a partir de plas-ma de animais hiperimunizados contra a toxina pro-duzida pelo Clostridium tetani. Cumpre as especifi-cações e controles prescritos na monografia de So-ros hiperimunes para uso humano. Contém em cadamililitro, no mínimo, 1000 VI de antitoxina.

A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-tificação na monografia de Soros hiperimunes parauso humano, utilizando como antígeno a toxina pro-duzida pelo C. tetani.

B. A Determinação da potência pode ser utiliza-da. Neutraliza especificamente a toxina produzidapelo C. tetani.

Cumpre as Características descritas na monogra-fia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos namonografia de Soros hiperimunes para uso humano.

Cumpre os Testes de segurança biológica descritosna monografia de Soros hiperimunes para uso humano.

o ensaio de potência da amostra tem como obje-tivo determinar a dose neutralizante necessária paraproteger os animais utilizados na prova contra osefeitos letais de uma dose teste da toxina tetânica dereferência. A dose do soro em teste é comparadacom a dose da antitoxina tetânica de referência ne-cessária para conferir a mesma proteção.

Antitoxina tetânica de referência: o padrão in-ternacional de referência da antitoxina tetânica é dis-

tribuído aos laboratórios de produção e controle emampolas que contêm soro eqüino hiperimune liofili-zado, que especificamente neutraliza a toxina tetâni-ca. A equivalência do padrão internacional em unida-des internacionais é estabelecida periodicamentepela Organização Mundial da Saúde.

Toxina tetânica de referência: é preparada a par-tir de filtrados estéreis de sobrenadantes de culti-vos líquidos de C. tetani incubados durante cinco asete dias. O filtrado deve ser concentrado, purifica-do por métodos físicos ou químicos e liofilizado.Após a reconstituição, adicionar solução glicerinadae armazenar a -20°C.

Determinação da dose teste de toxina (L+/1O):diluir a antitoxina de referência para 1 VI/ml, comsolução fisiológica a 0,85% (pN). Diluir a toxina parauma determinada concentração, em solução fisioló-gica contendo 1% (pN) de peptona. Em uma sériede tubos de ensaio, adicionar volumes variáveis detoxina e um volume constante da antitoxina de refe-rência diluída. Igualar os volumes com o mesmodiluente da toxina. Homogeneizar e incubar a 37°Cpor 45 minutos. Inocular cada camundongo albinosuíço de 17 g a 22 g, por via subcutânea, com volu-me que contenha 0,1 VI de antitoxina de referênciaem grupos de, no mínimo, 10 camundongos por mis-tura. Observar os animais até 96 horas após ainoculação e registrar o número de mortes por mis-tura. O L+/I0 (limite morte por 10) ou dose teste datoxina é a menor quantidade de toxina que, quandocombinada com 0,1 VI de antitoxina de referência,provoca a morte dos animais no período de obser-vação estipulado.

Determinação da potência do soro: diluir a toxi-na tetânica de referência com solução fisiológicatamponada contendo 1% (pN) de peptona para umadose de 10 L+/1O. Em uma série de tubos de ensaiodistribuir volumes variáveis da amostra. Adicionar 1ml da toxina tetânica de referência diluída. Igualar osvolumes para 2 ml com o mesmo diluente. Homo-geneizar e incubar as misturas a 37°C por 45 minu-tos. Inocular cada camundongo albino suíço de 17 ga 22 g, por via subcutânea, com volume de 0,2 ml emgrupos de, no mínimo, 10 camundongos por mistu-

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ra. Observar os animais até 96 horas após a inocula-ção e registrar o número de mortos. Nas mesmascondições descritas e paralelamente, realizar a pro-va com a antitoxina tetânica de referência, com oobjeti vo de se verificar a validade da prova e estabele-cer correlação no cálculo do título. Calcular a potên-cia da amostra, considerando a menor diluição quedetermine a morte dos animais durante o período deobservação, utilizando a equação

Em queP = potência (VI/ml);A = o recíproco da menor diluição do soro em teste

que mata todos os animais;B = o volume utilizado de soro diluído;C = produto do número total de doses contidas no

volume final de cada mistura pelo título L+/lO.

Cumpre o estabelecido na monografia de Soroshiperimunes para uso humano.

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SULFADIAZINASulfadiazinum

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0%de CIOHloN402S, em relação à substância dessecada.

Caracteres físicos. PÓbranco ou branco amare-lado, que escurece lentamente pela exposição à luz;inodoro.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água,muito pouco solúvel em etanol e em acetona, insolú-vel em clorofórmio. Solúvel em ácido clorídrico 3M,facilmente solúvel nos hidróxidos alcalinos diluídos.

Faixa defusão (V.2.2): 251°C a 254°C, com de-composição.

A. ° espectro de absorção no infravermelho(V.2.l4-4) de amostra dessecada e dispersa embrometo de potássio apresenta máximos de absor-ção somente nos mesmos comprimentos de onda ecom as mesmas intensidades relativas daqueles ob-servados no espectro de sulfadiazina padrão, pre-parado de maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Substânciasrelacionadas. A mancha principal obtida no croma-

tograma com a solução (1) corresponde em posição,cor e intensidade àquela obtida com a solução (2).

C. Dissolver 50 mg em 2 ml de ácido clorídrico a10% (pN), a quente. Resfriar em banho de gelo eadicionar 2 ml de nitrito de sódio a 10% (pN); diluircom 2 ml de água gelada e adicionar 1 ml de 2-naftolSR. Produz-se precipitado alaranjado.

D. Aquecer, com cuidado, à chama direta ou embanho de areia, 50 mg em pequeno tubo de ensaioseco. Desenvolve-se coloração castanho-averme-lhada e os vapores que se desprendem não modifi-cam o papel de acetato de chumbo umedecido (dife-rença do sulfatiazol e seus derivados).

E. Aquecer 1 g, brandamente, em pequeno tubo deensaio, sobre chama fraca, até que sublime. Com bastãode vidro, recolher alguns miligramas do sublimado e mis-turarem tubo de ensaio com 1mIdesoluçãoa5%(pN)de resorcinol em etanoI90%. Adicionar 1 ml de ácidosulfúrico e agitar. Produz-se imediatamente coloraçãovermelha escura. Diluir a mistura, cuidadosamente, com25 mIde água gelada e adicionar excesso de amônia 6M.Produz-se coloração azul ou azul-avermelhada.

Aspecto da solução. Dissolver 1 g em mistura de 5 mlde hidróxido de sódio a 8% (pN) e 20 ml de água. Asolução obtida é clara e no máximo amarelo-pálida.

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Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em es- DOSEAMENTOtufa a 105°C, até peso constante. No máximo 0,5%.

Acidez. Aquecer a cerca de 70°C, durante 5 minu-tos, I g em 50 ml de água destilada, recentementefervida. Resfriar rapidamente até 20 "C e filtrar. Neutra-lizar 25 ml do filtrado com hidróxido de sódio O,I M Sv,usando fenolftaleína SI como indicador. No máximo0,2 ml é requerido na neutralização.

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Cromatografia em camada delgada(Y.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,como suporte,e mistura de c1orofórmio-metanol-hidróxido deamônio (30: 12: I), como fase móvel. Aplicar, separa-damente, à placa 20 /lI de cada uma das soluçõesdescritas a seguir, preparadas em mistura de tolueno-dimetilfonnamida (2:1).

Solução (3): solução a 0,0002% (pN) de sulfanila-mida padrão.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa edeixar secar ao ar.Nebulizar com ácido clorídrico M emmetanol e, em seguida, com nitrito de sódio a 1% (pN)em etanol-água (90: 10). Aguardar de 3 a 5 minutos enebulizar com dicloridrato de N-I-naftiletilenodiaminaa 0,5% (PN)em etanol-água (90: 10).Qualquer manchasecundária obtida no cromatograma com a solução (1),exceto a principal, não é mais intensa que a obtida coma solução (3).

Arsênio (V.3.2.5-Método visual). No máximo0,0002% (2 ppm).

Cloretos (Y.3.2.1). Ferver 1 g em mistura de 10 mlde ácido nítrico a 12,6% (pN) e 5 ml de água destila-da. Proceder conforme descrito em Ensaio-limitepara cZoretos. No máximo 0,035% (350 ppm).

Metais pesados (Y.3.2.3-Método 1).Ferver 1g com20 ml de água por alguns minutos, resfriar e filtrar,quantitativamente, para tubo de Nessler. Procederconforme descrito em Ensaio-limite para metaispesados. No máximo 0,002% (20 ppm).

Sulfatos (Y.3.2.2).Dissolver 1g, a quente, em mistu-rade 10ml de ácido clorídrico 10% (pN) e 5 ml de águadestilada. Proceder conforme descrito em Ensaio-li-mite para sulfatos. No máximo 0,12% (l 200 ppm).

A. Por titulação por diazotação (V.3 A.I-Método2). Cada ml de nitrito de sódio 0, I M SV equivale a25,028 mg de CIOHION402S.

B. Por espectrofotometria de absorção no visí-vel (Y.2.I4-3). Pesar 0,5 g de amostra e transferir parabalão volumétrico de 200 ml utilizando 30 ml dehidróxido de sódio 0, I M. Agitar até dissolução, com-pletar o volume com água e homogeneizar. Realizardiluições sucessivas em água destilada até concen-tração de 0,005% (pN). Preparar solução padrão a0,25% (pN) em solução aquosa contendo 15% dehidróxido de sódio O,IM.Realizar diluições sucessivasem água destilada até concentração de 0,005% (pN).Transferir 2,0 ml das soluções amostra e padrão parabalões volumétricos de 25 ml. Adicionar, a cada ba-lão, 1 ml de ácido clorídrico 2 Mel ml de nitrito desódio aO,I % (pN). Agitare deixarem contato por 2minutos. Adicionar 1 ml de sulfamato de amônio a0,5% (pN), agitar e deixar em contato por 2 minutos.Adicionar 1 ml de dicloridrato de N-I-naftiletileno-diamina a 0, I % (pN), agitar e deixar em contato porI°minutos. Completar os volumes com água desti-lada. Realizar preparação branco, em paralelo, nasmesmas condições, omitindo-se a adição de soluçõesamostra e padrão. Medir as absorvâncias das solu-ções em 540 nm, utilizando a preparação branco paraajuste do zero. Calcular o teor de CIOHION402S naamostra a partir das leituras obtidas.

C. Por espectrofotometria de absorção noultravioleta (V.2.I4-3). Preparar solução amostra emhidróxido de sódio O,I M de modo a obter concen-tração de 0,001 % (pN). Preparar solução padrão namesma concentração, utilizando o mesmo sol vente.Utilizar hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero.Medir as absorvâncias das soluções em 254 nm.Calcular o teor de C1JIION402S na amostra a partirdas leituras obtidas.

Em recipientes opacos, bem-fechados, protegi-dos da luz.

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Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0%da quantidade declarada de CIOHION402S.

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quan-tidade do pó equivalente a 0,5 g de sulfadiazina etriturar em gral com 5 ml de clorofórmio. Filtrar e des-cartar o filtrado. Triturar o resíduo com 10 ml de hi-dráxido de amônio 6M,por 5 minutos, adicionar 10mlde água destilada e filtrar. Aquecer o filtrado até eli-minar toda a amônia e resfriar. Adicionar ácido acético6M até reação distintamente ácida. Forma-se preci-pitado de sulfadiazina. Filtrar e lavar o filtrado comágua fria. Secar o resíduo a 105 °C por 1 hora. °espectro de absorção no infravermelho (V.2.14-4),do resíduo, disperso em brometo de potássio, apre-senta máximos de absorção somente nos mesmoscomprimentos de onda e com as mesmas intensida-des relativas daqueles observados no espectro desulfadiazina padrão.

B.°espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14-3),na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (pIV)em etanol do resíduo obtido no teste A de Identifi-cação, exibe máximos e mínimos somente nos mes-mos comprimentos de onda de solução similar desulfadiazina padrão.

C. Proceder conforme descrito em Substâncias re-lacionadas. A mancha principal obtida no cromato-grama com a solução (1) corresponde em intensidade,cor e posição àquela obtida com a solução (2).

D. Dissolver 50 mg do resíduo obtido em A em 2 mlde ácido clorídrico a 10% (pN), a quente. Resfriar embanho de gelo e adicionar 2 ml de nitrito de sódio 10%(pN). Diluir com 2 ml de água gelada e adicionar 1mlde 2-naftol SR. Produz-se precipitado alaranjado.

E. °resíduo obtido em A funde entre 251 "C e 254 "C,com decomposição.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpreo teste.

Meio de dissolução: ácido clorídrico O, 1M; 900 mlAparelhagem: pás, 75 rpmTempo: 90 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquotas domeio de dissolução e filtrar. Diluir em hidróxido desódio 0,1 M até concentração adequada. Medir asabsorvâncias das soluções em 254 nm (v'2.14- 3), uti-lizando hidróxido de sódio O, 1M para ajuste do zero.Calcular a quantidade de CIOHION402S dissolvidono meio, comparando as leituras obtidas com a dasolução padrão na concentração de 0,0005% (p/V),preparada em hidróxido de sódio 0,1 M.

Tolerância: não menos que 70% da quantida-de declarada de C IOHION402Sse dissolvem em 90minutos.

Substâncias relacionadas. Proceder conformedescrito em Substâncias relacionadas na monogra-fia de sulfadiazina, utilizando o resíduo obtido noteste A de Identificação. Qualquer mancha obtidano cromatograma com a solução (1), exceto a princi-pal, não é mais intensa que a obtida com a solução(3).

A. Por titulação por diazotação (V.3.4.1-Método2). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Utilizar quanti-dade do pó equivalente a 0,5 g de sulfadiazina. Cadam1de nitrito de sódio 0,1 M SV equivale a 25,028 mgde CIOHION402S.

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B. Por espectrofotometria de absorção no visí-vel (v'2.14-3). Pesar e pulverizar 20 comprimidos.Transferir, do pó, para gral de vidro, o equivalente a0,5 g de sulfadiazina e macerar com 30 ml de hidróxidode sódio 0,1 M, por alguns minutos. Transferir,quantitativamente, para balão volumétrico de 200 mle completar o volume com água. Realizar diluiçõessucessivas em água até concentração de 0,005% (p/V).Proceder conforme descrito no método B de Dosea-mento na monografia Sulfadiazina. Calcular o con-

teúdo de CIOHION402S nos comprimidos, a partirdas leituras obtidas.

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SULFATO DE ESTREPTOMICINAStreptomycini sulfas

R= CH20H

R'= NHCH3

Sulfato de 0-2-desoxi -2-(metilamino )-a-L-glicopiranosil-( I~ 2)-0-5-desoxi- 3-C-formil-a- L-Iixofuranosil--( I~4 )-N,N' -biseaminoirninometil)-D-estreptarnina

Sulfato da substância antibiótica de função bási-ca produzida pelo Streptomyces griseus (Krainsky)Waksman e Henrici ou produzida ou preparada porquaisquer outros processos. Apresenta potência de,no mínimo, 650 /lg e, no máximo, 850 /lg de estrepto-rnicina por mg.

Caracteres f'lSicos. PÓ microcristalino, branco,inodoro e muito higroscópico. Estável ao ar e à luz.

Solubilidade. Solúvel em água e praticamente in-solúvel em etanol, clorofórmio e éter.

A. Dissolver 10 mg da amostra em 5 ml de água,adicionar I ml de hidróxido de sódio M e aquecer em

banho-maria por 5 minutos. Resfriar, adicionar 2 m1desolução a 2% (pN) de sulfato férrico amoniacal emácido sulfúrico 0,5 M. Produz-se coloração violeta.

B. Dissolver O,I g da amostra em 2 ml de água,adicionar I ml de solução a 10% (pN) de I-naftol emetanol e 2 ml de solução aquosa de hipoclorito desódio 2% (pN). Produz-se coloração avermelhada.

Aspecto da solução. Dissolver 3 g da amostra em10 ml de água. A solução obtida é Iímpida e prati-camente incolor. Após 24 horas de repouso, entre 15OCe 20 °C, não apresenta precipitado ou partículas emsuspensão.

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pH (Y.2.l9). 4,5 a 7,0. Determinarem solução aquo-sa a 20% (pN) de estreptomicina.

Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em es-tufa a vácuo, por 3 horas. No máximo 5%.

Metais pesados (Y.3.2.3-Método n.Determinar noresíduo obtido em Cinzas sulfatadas. No máximo0,002% (20 ppm).

Cinzas sulfatadas (Y.2.1O).No máximo O,1%. De-terminar em 1 g de amostra.

Sulfato de estreptomicina destinado à produ-ção de preparação parenteraZ cumpre os seguin-tes testes:

Pirogênios (V.5.1.2). Método alternativo. Cumpreo teste. Injetar 1 ml/kg, empregando solução deestreptomicina, na concentração de 10 mg/ml, emsolução salina isenta de pirogênio.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo0,25 UE/mg de estreptomicina.

Thxicidade (V.5.l.3). Cumpre o teste. InjetarO,5 m1de solução contendo 2 mg/ml de estreptomicina, porcamundongo, pela via intravenosa.

A. Proceder conforme descrito em EnsaiomicrobioZógico por difusão em ágar (Y.5.2.17 -5).

B. Por espectrofotometria de absorção no vis{-veZ (Y.2.l4-3). Preparar solução amostra e padrão a0,2% (pN) em água. Transferir 5 ml de cada soluçãopara balões volumétricos de 25 m!. Adicionar a cadabalão 1 ml de hidróxido de sódio M e aquecer por 4minutos em banho-maria fervente. Resfriar em águagelada até a temperatura ambiente. Adicionar, a cadabalão, 2 ml de solução a 2% (pN) de sulfato férricoamoniacal em ácido sulfúrico 0,5 M. Completar ovolume com água, homogeneizar e deixar em repou-so por 10 minutos. Preparar o branco, em paralelo,adicionando 5 ml de água em balão volumétrico de25 ml e procedendo conforme descrito anteriormen-te, a partir de "Adicionar a cada balão I m!...". Mediras absorvâncias em 520 nm (V.2.14-3), utilizando obranco para ajuste do zero. Calcular a potência emIlg/mg de C12H39012N2na amostra, a partir das lei-turas obtidas e da potência do padrão.

Em recipientes bem-fechados, protegidos da umi-dade. à temperatura ambiente.

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SULFATO DE ESTREPTOMICINA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁ VEL

Sulfato de estreptomicina p6 para soluçãoinjetável é o pó ésteril de sulfato de estreptomicinapara ser reconstituído em água para injeção. A po-tência é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 115,0%da quantidade declarada de C12H39N7012'

A. Dissolver 10 mg do pó em 5 ml de água, adicio-nar 1 ml de hidróxido de s6dio M e aquecer em ba-nho-maria por 5 minutos. Esfriar, adicionar 2 ml desolução a 2% (pN) de sulfato férrico amoniacal emácido sulfúrico 0,5 M. Produz-se coloração violeta.

B. Dissolver 0,1 g do pó em 2 ml de água, adicionar1rnl de solução a 10% (pIV) de l-naftol em etanol e 2 rnlde solução aquosa de hipoclorito de s6dio 2% (pN).Produz-se coloração avermelhada.

c. Responde às reações características do íonsulfato (V.3.1.1-5).

Unifonnidade de doses unitárias (V.1-6).Cumpreo teste.

pU (V.2.19). 5,0 a 8,0. Determinar após recons-tituição com diluente.

Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-gar o método de filtração por membrana.

Pirogênios (V.5.l.2). Cumpre o teste. Injetar I ml/kg,empregando solução de estreptornicina, na concentra-ção de 10 mglrnl, em água para injeção.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). Contém, nomáximo, 0,25 UFimg de estreptornicina.

Para a determinação da potência. empregar umdos métodos abaixo descritos, utilizando amos-tragem mínima de 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-biológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1), após re-constituir o conteúdo dos frascos conforme indica-do pelo produtor.

B. Proceder conforme descrito no item B de De-terminação da potência na monografia Sulfato deestreptomicina, após reconstituir o conteúdo dosfrascos conforme indicado pelo produtor.

Em recipientes hermeticamente fechados, prote-gidos da umidade e à temperatura ambiente.

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TOXÓIDE TETÂNICO ADSORVIDOToxoidum tetanicum adsorbatum

o toxóide tetânico é uma anatoxina tetânica diluí-da em solução salina tamponada e adsorvida porhidróxido de alumínio ou fosfato de alumínio, po-dendo conter um conservante. É uma suspensãoopalescente, ligeiramente acastanhada, que não apre-senta grumos ou partículas estranhas.

A preparação da toxina tetânica, baseia-se no sis-tema de lote-semente, que é uma quantidade de am-polas contendo Clostridium tetani liofilizado, decomposição uniforme, obtido a partir de uma cepaliofilizada de procedência conhecida. Os meios decultura utilizados para as preparações do lote-se-mente e do inóculo de produção devem permitir ocrescimento de C. tetani. O meio de cultura parapreparação da toxina tetânica não deve conter pro-teínas de origem animal deve ser isenta de substân-cias capazes de induzir reações tóxicas e/ou alérgi-cas ao ser humano. A toxina tetânica é um filtradotóxico obtido a partir do meio de cultura para prepa-ração de toxina e coletado assepticamente em umúnico processo. Ao final do cultivo e lise das célu-las bacterianas, verifica-se a pureza da cultura porexame microscópico ou inoculação da amostra emmeios de cultura adequados. O limite de floculação(Lf/ml) é avaliado, utilizando a técnica de Ramon.

Limite de floculação (Lflml). Distribuir em tubosde ensaio volumes variáveis de antitoxina tetânicapadronizada. Adicionar em cada tubo um volumeconstante de 1 ml da amostra. Completar com solu-ção de cloreto de sódio 0,85% (pN) para um volumefinal constante. Homogeneizar e colocar em banho--maria a 45°C. Observar constantemente e anotar oprimeiro tubo que apresenta floculação e o temponecessário. Determinar o Lf/ml da amostra, multipli-cando o volume de antitoxina de referência adicio-nada ao tubo pela sua concentração em Lf. A con-centração da toxina é de, no mínimo, 30 Lf/mI. Atoxina é purificada por métodos físicos ou químicose submetida aos controles de Lf/ml e pH.

A anatoxina tetânica é obtida por destoxificaçãoda toxina tetânica concentrada com agente químico,submetida à temperatura de 35°C. O agente químicomais utilizado é o formaldeído. São realizados con-troles de pH, Lf/ml e toxicidade específica.

Toxicidade específica. Não diluir a anatoxina senão estiver concentrada. Diluir a amostra em solu-ção fisiológica para 100 Lf/mI. Inocular 5 ml da dilui-ção, por via subcutânea, em cada uma de cinco co-baias de 250 g a 350 g. Observar os animais por 4semanas. No mínimo 80% dos animais inoculadostêm que sobreviver durante o período de observa-ção, sem apresentar sinais de intoxicação tetânica.

A anatoxina purificada é preparada a partir de umacoleta individual ou da mistura de coletas individuaisde anatoxina e, após processo de filtração esterili-zante, um agente conservante pode ser adicionado.Não é permitido o uso de fenol, pois ele afeta aspropriedades antigênicas do produto. A anatoxinapurificada é avaliada quanto à concentração deantígeno (Lf/ml), esterilidade e aos controles que seseguem.

Atividade imunogênica. No mínimo 2 VI/miou40 VI/dose individual humana, conforme a meto-dologia utilizada.

Toxicidade específica. Proceder conforme descri-to anteriormente para anatoxina tetânica, sendo quea amostra é diluída para 500 Lf/ml e cada cobaia éinoculada com volume de 1 mI.

Pureza antigênica. Determinar o teor de nitrogê-nio protéico (V.3.4.2) e expressar a concentração emmg/mI. A pureza antigênica é determinada pela re-lação da concentração antigênica em Lf/ml e aconcentração de nitrogênio protéico encontrada. Oproduto apresenta pureza antigênica de, no mínimo,1 000 Lf/mg.

Reversãode toxicidade. Diluira amostrapara25 LfIrnlem solução fisiológica e distribuir em dois frascos.Manter um dos frascos à temperatura de 4 °C a 8 °C eo outro a 37 OC,por seis semanas. Injetar o conteúdode cada frasco, por via subcutânea, em cinco cobaias

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de 250 g a 350 g, sendo o volume do inóculo de 5 mlpor animal. Pesar os animais no 1° , 2° , 7° , 14° e 21°dia. Os animais não podem apresentar sinais de into-xicação tetânica e devem ter ganho de peso.

O toxóide tetânico é preparado pela diluição eadsorção, em compostos de alumínio, de determina-da quantidade de anatoxina. Uma dose para usohumano não contém mais do que 25 Lf. Antes doenvase, amostras do produto são submetidas aoscontroles de esterilidade, atividade imunogênica,pH, formaldeído residual, timerosal e alumínio.

O produto é envasado em recipientes adequa-dos, rotulado e submetido aos controles requeridos.

A. Dissolver a amostra com citrato de sódio a pH 9,0para se obter solução a 10% (pN). Manter a 37°Cpor, aproximadamente, 16 horas e centrifugar. Utili-zar o líquido sobrenadante para a identificação. Ou-tros métodos adequados podem ser utilizados para se-paração do adjuvante. Preparar gel de ágar a 1% (pN)em solução fisiológica tamponada e distribuir em lâ-mina para microscópio, de modo que resulte em finacamada. Colocar em estufa a 37 OC,sem secar. Adicio-nar volume de 4 ml de ágar na lâmina e colocar àtemperatura de 2 °C a 8 °C em câmara úmida por umahora. Fazer orifícios no gel, mantendo a mesma dis-tância entre o orifício central e os periféricos. Preen-cher o orifício central com antitoxina tetânica de re-ferência e os periféricos com a amostra em dilui-ções variáveis. Como controle positivo, preencherum dos orifícios com toxóide tetânico fluido. Incu-bar a 37 OCpor 24 horas em câmara úmida e realizar aleitura em lâmpada para contraste. Observar a pre-sença de linha de precipitação, reação de identidadeentre os componentes analisados.

B. Determinar o limite de floculação (U/ml) pelatécnica de Ramon.

C. A Determinação da atividade imunogênicapode ser utilizada como identificação do produto.

Alwnínio. Proceder conforme descrito na monografiade Vacinas para uso humano. No máximo 1,25 mg/

dose individual humana. É facultado ao produtor autilização do resultado obtido no produto antes doenvase.

Fonnaldeído residual. Proceder conforme descritona monografia de Vacinas para uso humano. Nomáximo 200 ppm. É facultado ao produtor a utiliza-ção do resultado obtido no produto antes doenvase.

Timerosal. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máxi-mo 200 ppm. É facultado ao produtor a utilização doresultado obtido no produto antes do envase.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADEIMUNOOÊNICA

A. Por determinação do título antitóxico em so-ros de animais imunizados

Imunização e sangria dos animais: inocular 0,75 ml(metade da dose total humana) da amostra, por viasubcutânea, em cada uma de seis cobaias de 450 g a550 g. Seis semanas após a inoculação, coletar 5 mlde sangue de cada animal, por punção cardíaca, eextrair o soro. Misturar volumes iguais dos sorosde, no mínimo, quatro cobaias.

Controle L+/1O/50 da toxina tetânica padroni-zada: distribuir em uma série de tubos de ensaio,volumes constantes de antitoxina tetânica de refe-rência, aferi da por padrão internacional, de maneiraque o volume a inocular contenha 0,1 UI. Acrescen-tar volumes variáveis de toxina tetânica padroniza-da e igualar os volumes de todos os tubos com solu-ção salina tamponada contendo 1% (pN) de peptona.Homogeneizar e incubar a 37°C por 45 minutos. Ino-cular um volume constante de cada diluição, por viasubcutânea, em cada um de dez camundongos albinossuíços de 17 g a 22 g. Observar os animais por umperíodo de 96 horas após a inoculação.

Titulação do soro: distribuir em uma série de tu-bos de ensaio, volumes variáveis do soro. Acres-centar volume constante de toxina tetânica padroni-zada, de maneira que o volume a inocular por animalcontenha 1 L+/1O/50 (limite morte). Igualar os volu-mes de todos os tubos com solução salina tampo-nada contendo 1% (pN) de peptona. Homogeneizar

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TOXÓIDE TETÂNICO ADSORVIDO

e incubar a 37°C por 45 minutos. Inocular cada mis-tura, por via subcutânea, em no mínimo 10 camun-dongos albinos suíços de 17 g a 22 g. Observar osanimais no período de 96 horas após a inoculação eregistrar o número de vivos em cada mistura. Os valo-res das doses efetivas médias (DEso) da amostra e daantitoxina de referência são determinados mediantemétodo estatístico comprovado que compreenda atransformação dos dados obtidos em regressão linear(Probitos, Logit ou Transformações Angulares). Cal-cular a atividade imunogênica pela equação

AAI=-xCB

Em que

AI=ABC

atividade imunogênica em UI/ml;DE;o da antitoxina de referência;DE;Dda amostra;UI/ml da antitoxina de referência.

No mínimo 2 UIlml. É facultado ao produtor a uti-lização do resultado obtido no produto antes doenvase.

B. Por desafio em camundongos. Esta determina-ção comprova a atividade imunogênica do produto,por comparação com um toxóide tetânico de referên-cia aferido por um padrão internacional. Separar novegrupos de, no mínimo, 20 camundongos de 11 g a 14g para a realização do ensaio e um grupo de 12 ani-mais, sem inocular, para controle da toxina de desa-fio. Efetuar quatro diluições da amostra com solu-ção fisiológica, utilizando um fator de diluição 2. Pro-ceder da mesma forma com o toxóide tetânico dereferência. Imunizar, por via subcutânea, com umvolume de 0,5 ml de cada diluição da amostra poranimal. Vinte e oito dias após a imunização, diluir atoxina tetânica padronizada em solução salinatamponada contendo 1% (pN) de peptona, de modoa conter 200 DLsclml (dose letal média) e inocularcada camundongo imunizado, por via subcutânea,com um volume de 0,5 ml da dose desafio de toxinapadronizada. Observar os animais até 96 horas apósa inoculação e registrar o número de vivos em cadadiluição. Paralelamente, como controle da dose de-safio, efetuar diluições I :50, I: 100 e I :200 a partir dasolução de toxina que contém 200 DLsclml, utilizan-do o mesmo diluente. Inocular 0,5 ml de cada dilui-ção, por via subcutânea, no grupo de 12 animaisseparados, divididos em grupo de quatro animais.Observar os animais até 96 horas após a inoculaçãoe registrar o número de mortos em cada diluição.Todos os animais de controle do desafio inoculadoscom a diluição I :50 devem morrer e nenhum dos ani-mais inoculados com a diluição I :200 deve morrer.Calcular as doses efetivas médias (DEso) da amostraem teste e do toxóide de referência, utilizando um

método de análise estatístico que compreenda atransformação dos dados obtidos em regressão li-near (Probitos, Logitos e transformações angulares).A faixa de resposta (porcentagem de sobrevivência)deve estar compreendida entre 10% e 90%, forman-do a curva de regressão que deve apresentar umarelação linear. Os limites de confiança não devem seramplos, indicando melhor precisão do ensaio quan-to menores forem seus limites. Calcular a atividadeimunogênica pela equação:

AAI- -xC- B

Em queAI = atividade imunogênica em UI/ml;A DE;Ddo toxóide de referência;B DEsDda amostra;C UI/ml do toxóide de referência.

No mínimo 40 VI/dose individual humana. É fa-cultado ao produtor a utilização do resultado obtidono produto antes do envase.

c. Por desafio em cobaias. Esta determinaçãocomprova a atividade imunogênica do produto, porcomparação com um toxóide tetânico de referênciaaferido por um padrão internacional. Separar oitogrupos de, no mínimo, 16 cobaias de 250 g a 350 gpara a realização do ensaio e um grupo de 12 ani-mais, sem inocular, para controle da toxina de desa-fio. Efetuar quatro diluições da amostra com solu-ção fisiológica, utilizando um fator de diluição 2. Pro-ceder da mesma forma com o toxóide tetânico dereferência. Imunizar, por via subcutânea, com umvolume de 1 ml de cada diluição da amostra por ani-mal. Após 28 dias da imunização, diluir a toxinatetânica padronizada em solução salina tamponadacontendo 1% (pN) de peptona, de modo a conter100 DLsclml e inocular cada cobaia imunizada, porvia subcutânea, com um volume de I ml da dosedesafio de toxina padronizada. Observar os animaisaté 96 horas após a inoculação e registrar o númerode vivos em cada diluição. Paralelamente, como con-trole da dose desafio, efetuar diluições I :50, I: 100 eI :200 a partir da solução de toxina que contém 100DLsclml, utilizando o mesmo diluente. Inocular I mlde cada diluição, por via subcutânea, no grupo de12 animais separados, divididos em grupo de quatroanimais. Observar os animais até 96 horas após ainoculação e registrar o número de mortos em cadadiluição. Todos os animais de controle do desafioinoculados com a diluição 1:50 devem morrer e ne-nhum dos animais inoculados com a diluição 1:200deve morrer. Calcular as doses efetivas médias (DEso)da amostra e do toxóide de referência, utilizando ummétodo de análise estatístico que compreenda a

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TOXÓIDE TETÂNICO ADSORVIDO

transformação dos dados obtidos em regressão li-near (Probitos, Logitos e transformações angulares).A faixa de resposta (porcentagem de sobrevivência)deve estar compreendida entre 10% e 90%, forman-do a curva de regressão que deve apresentar umarelação linear. Os limites de confiança não devem seramplos, indicando melhor precisão do ensaio quantomenores forem seus limites. Calcular a atividadeimunogênica equação.

Em queAI = atividade imunogênica em DI/ml;A = DEso do toxóide de referência;B = DEso da amostra;C = DI/ml do toxóide de referência.

No mínimo 40 VI/dose individual humana. É fa-cultado ao produtor a utilização do resultado obtidono produto antes do envase.

Cumpre com o estabelecido na monografia deVacinas para uso humano.

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VACINA ANTIDIFTÉRICA E ANTITETÂNICA ADSORVIDAUSO ADULTO (dT)

Vaccinum diphtheriae et tetani adsorbatum

A vacina antidiftérica e antitetânica é uma mistura deanatoxinas diftérica e tetãnica diluídas em solução salinatamponada e adsorvidas pelo hidróxido de alumínio oufosfato de alumínio, podendo conter um conservante. Éuma suspensão opalescente, ligeiramente acastanha-da, que não apresenta grumos ou partículas estranhas.

Componente diftérico: a anatoxina diftérica purifi-cada cumpre as especificações de produção e contro-les descritos na monografia de Vacina antidiftérica eantitetânica - uso infantil adsorvida.

Componente tetânico: a anatoxina tetânicapurificada cumpre as especificações de produção econtroles descritos na monografia de toxóide tetânicoadsorvido.

A vacina antidiftérica e antitetãnica para uso adulto épreparada pela diluição e adsorção, em compostos dealumínio, de quantidades determinadas de anatoxinadiftérica e anatoxina tetânica purificadas. Uma dosepara uso humano contém 2 Lf para o componentediftérico e no máximo 25 Lf para o componente tetânico.Antes do envase, amostras do produto são submeti-das aos controles de esterilidade, atividade imunogênica,pH, formaIdeído residual, timerosal e alumínio.

o produto é envasado em recipientes adequa-dos, rotulado e submetido aos controles requeridos.

Cumpre a Identificação descrita na monografiade Vacina antidiftérica e antitetânica uso infantiladsorvida.

Alumínio. Proceder conforme descrito na mono-grafia de Vacinas para uso humano. No máximo

1,25 mg/dose individual humana. Éfacultado ao pro-dutor a utilização do resultado obtido no produtoantes do envase.

Fonnaldeído residual. Proceder conforme descritona monografia de Vacinas para uso humano. Nomáximo 200 ppm. É facultado ao produtor a utiliza-ção do resultado obtido no produto antes doenvase.

Timerosal. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano. No máximo200 ppm. É facultado ao produtor a utilização doresultado obtido no produto antes do envase.

Esterilidade. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano.

DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADEIMUNOGÊNICA

A atividade imunogênica da vacina é determina-da para cada um dos componentes individuais. Nãoexistem padrões internacionais de referência para asvacinas combinadas e a atividade de cada compo-nente se expressa em unidades internacionais, me-diante a comparação com padrões de referência cali-brados contra os padrões de referência dos compo-nentes individuais.

Componente diftérico. Proceder às determinaçõesde atividade imunogênica, utilizando um dos méto-dos descritos na monografia de Vacina antidiftéricae antitetânica adsorvida uso infantil.

A. No mínimo 0,5 UIlml.B. No mínimo 2 DI/dose individual humana.É facultado ao produtor a utilização do resultado

obtido no produto antes do envase.

Componente tetânico. Proceder às determinaçõesde atividade imunogênica, utilizando um dos méto-dos descritos na monografia de Toxóide tetânicoadsorvido.

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114-2 VACINA ANTIDIFTÉRICA E ANTITET ÂNICA ADSORVIDA USO ADULTO (dI)

A. No mínimo 2 UI/rnl.B. No mínimo 40 VI/dose individual humana.C. No mínimo 40 UI/dose individual humana.É facultado ao produtor a utilização do resultado

obtido no produto antes do envase.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

Page 153: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

VACINA ANTIDIFTÉRICA E ANTITETÂNICA ADSORVIDAUSO INFANTIL (DT)

Vaccinum diphtheriae et tetani adsorbatum

A vacina antidiftérica e antitetânica é uma mistu-ra de anatoxinas diftérica e tetânica diluídas em so-lução salina tamponada e adsorvidas pelo hidróxidode alumínio ou fosfato de alumínio, podendo conterum conservante. É uma suspensão opalescente, li-geiramente acastanhada, que não apresenta grumosou partículas estranhas.

Componente diftérico: a preparação da toxinadiftérica baseia-se no sistema de lote-semente, queé uma quantidade de ampolas contendo Corynebac-terium diphtheriae Iiofilizado, de composição uni-forme, obtido a partir de cepa Iiofilizada de proce-dência conhecida. Os meios de cultura utilizados paraas preparações do lote-semente e do inóculo de pro-dução devem permitir o crescimento de C. diphthe-riae. O meio de cultura para preparação da toxinadiftérica não deve conter proteínas de origem animale deve ser isento de substâncias capazes de induzirreações tóxicas e/ou alérgicas ao ser humano. A to-xina diftérica é um filtrado tóxico obtido a partir domeio de cultura para preparação de toxina e coletadoassepticamente em um único processo. Ao final docultivo e Iise das células bacterianas, verifica-se apureza da cultura por exame microscópico ouinoculação da amostra em meios de cultura adequa-dos. O limite de floculação (Li) é avaliado utilizandoa técnica de Ramon, como descrito na monografiade Toxóide tetânico adsorvido. A concentração datoxina é no mínimo 40 Lf/ml. A purificação da toxinaé realizada por métodos físicos ou químicos e a amos-tra é submetida aos controles de Lf/ml e pH.

A anatoxina diftérica é obtida por destoxificaçãoda toxina diftérica concentrada, com agente quími-co, submetida à temperatura de 35°C. O agente quí-mico mais utilizado é o formaldeído. São realizadoscontroles de pH, Lf/ml e toxicidade específica.

Prova subcutânea: diluir a amostra em soluçãofisiológica para 100 Lf/ml. Inocular 5 ml da diluição,por via subcutânea, em cada uma de cinco cobaiasde 250 g a 350 g. Observar os animais por 4 semanas.No mínimo 80% dos animais inoculados devem so-

breviver durante o período de observação, sem apre-sentar sinais de intoxicação diftérica.

Prova intradérmica: diluir a amostra em soluçãofisiológica para 100 Lf/mI. Inocular 0,2 ml da dilui-ção, por via intradérmica, em uma cobaia previamen-te depilada. Como controle, inocular o mesmo volu-me de solução fisiológica no mesmo animal. Após48 horas de observação, não devem ser formadoseritemas específicos nos locais de inoculação.

A anatoxina purificada é preparada a partir decoleta individual ou da mistura de coletas individuaisde anatoxinas que, após processo de filtração este-rilizante, um agente conservante pode ser adiciona-do. Não é permitido o uso de fenol, pois este afeta aspropriedades antigênicas do produto. Amostras doproduto são avaliadas quanto à concentração deantígeno (Lf/ml), esterilidade e aos controles que seseguem.

Atividade Imunogênica. No mínimo 2 UI/ml ou30 UI/dose individual humana, conforme a metodo-logia utilizada.

Toxicidade específica. Proceder à prova subcutâ-nea conforme descrito anteriormente para anatoxinadiftérica, sendo que a amostra é diluída para 500 Lf/mle cada cobaia é inoculada com volume de 1 ml.

Pureza antigênica. Determinar o teor de nitro-gênio protéico (V.3.4.2) e expressar a concentraçãoem mg/ml. A pureza antigênica é determinada pelarelação da concentração antigênica em Lf/ml e aconcentração de nitrogênio protéico encontrada.O produto apresenta pureza antigênica de, no mí-nimo, 1 500 Lf/mg.

Reversão de toxicidade. Proceder conforme des-crito na monografia de Toxóide tetânico adsorvido.

Page 154: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Os animais não podem apresentar sinais de intoxica- CARACTERÍSTICASção diftérica e devem apresentar ganho de peso.

Componente tetânico: a anatoxina tetânica cum-pre as especificações de produção e controles des-critos na monografia de Toxóide tetânico adsorvido.

A vacina antidifttérica e antitetânica para uso in-fantil é preparada pela diluição e adsorção, em com-postos de alumínio, de quantidades determinadasde anatoxinas diftérica e tetânica. Uma dose parauso humano não contém mais do que 30 e 25 Lf,respectivamente, para os componentes diftérico etetânico. Antes do envase, amostras do produto sãosubmetidas aos controles de esterilidade, atividadeimunogênica, pH, formaldeído residual, timerosal ealumínio.

O produto é envasado em recipientes adequa-dos, rotulado e submetido aos controles requeridos.

A. Dissolver a amostra com citrato de sódio a pH 9,0para se obter uma solução a 10% (pN). Manter a 37 "C

por aproximadamente 16 horas e centrifugar. Utilizaro líquido sobrenadante para a identificação. Outrosmétodos adequados podem ser utilizados para sepa-ração do adjuvante. Preparar gel de ágar a 1% (pN)em solução fisiológica tamponada e distribuir em lâ-mina para microscópio, de modo que resulte em finacamada. Colocarem estufa a 37°C, sem secar. Adicio-nar volume de 4 ml de ágar na lâmina e colocar àtemperatura de 2 °C a 8 °C em câmara úmida por umahora. Fazer orifícios no gel, mantendo a mesma dis-tância entre o orifício central e os periféricos. Preen-cher o orifício central com antitoxina diftérica de re-ferência e os periféricos com a amostra em dilui-ções variáveis. Como controle positivo, preencherum dos orifícios com toxóide diftérico fluido. Incu-bar a 37°C por 24 horas em câmara úmida e realizar aleitura em lâmpada para contraste. Observar a pre-sença de linha de precipitação, reação de identidadeentre os componentes analisados.

B. Determinar o limite de floculação (Lf/ml) pelatécnica de Ramon.

C. A Determinação da atividade imunogênicapode ser utilizada como identificação do produto.

Componente tetânico. Cumpre a Identificaçãodescrita na monografia de Toxóide tetânicoadsorvido.

Alumínio. Proceder conforme descrito na monogra-fia de Vacinaspara uso humano. No máximo 1,25 mgldose individual humana. É facultado ao produtor autilização do resultado obtido no produto antes doenvase.

Formaldeído residual. Proceder conforme descri-to na monografia de Vacinas para uso humano. Nomáximo 200 ppm. É facultado ao produtor a utilizaçãodo resultado obtido no produto antes do envase.

TimerosaI. Proceder conforme descrito na mono-grafia de Vacinas para uso humano. No máximo200 ppm. É facultado ao produtor a utilização doresultado obtido no produto antes do envase.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADEIMUNOGÊNICA

A atividade imunogênica da vacina é determina-da para cada um dos componentes. Não existem pa-drões internacionais de referência para as vacinascombinadas e a atividade de cada componente seexpressa em unidades internacionais, mediante acomparação com padrões de referência calibradoscontra os padrões de referência dos componentes.

A. Por determinação do título antitóxico em so-ros de animais imunizados.

Imunização e sangria dos animais: inocular 0,75 m1(metade da dose total humana) da amostra, por viasubcutânea, em cada uma de seis cobaias de 450 g a550 g. Quatro semanas após a inoculação, coletar 5 mlde sangue de cada animal, por punção cardíaca, eextrair o soro. Misturar volumes iguais dos sorosde, no mínimo, quatro cobaias.

Controle L+/50 da toxina diftérica padroniza-da: distribuir em uma série de tubos de ensaio, volu-

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VACINA ANTIDIFTÉRICA E ANTITETÂNICA ADSORVIDA USO INFANTIL (DT)

mes constantes de antitoxina diftérica de referência,aferi da por padrão internacional, de maneira que ovolume a inocular contenha 1 VI. Acrescentar volu-mes variáveis de toxina diftérica padronizada e igua-lar os volumes de todos os tubos com solução sali-na tamponada contendo 1% (p/V) de peptona.Homogeneizar e incubar a 37 °C por 45 minutos. Ino-cular volume constante de cada diluição, por viasubcutânea, em cada uma de quatro cobaias de 250 ga 350 g. Observar os animais por período de 96 horasapós a inoculação.

Titulação do soro: distribuir, em uma série de tu-bos de ensaio, volumes variáveis do soro. Acres-centar volume constante de toxina diftérica padroni-zada, de maneira que o volume a inocular por animalcontenha 1 L+/50 (limite morte). Igualar os volumesde todos os tubos com solução salina tamponadacontendo 1% (pN) de peptona. Homogeneizar e in-cubar a 37 °C por 45 minutos. Inocular cada mistura,por via subcutânea, no mínimo quatro cobaias de250 g a 350 g. Observar os animais por peóodo de 96horas após a inoculação e registrar o número de vi-vos em cada mistura. Os valores das doses efetivasmédias (DEso) da amostra e da antitoxina de referên-cia são determinados mediante método estatísticocomprovado que compreenda a transformação dosdados obtidos em regressão linear (probitos, logitosou transformações angulares). Calcular a atividadeimunogênica pela equação:

AAI= -xCBEm que

AI = atividade imunogênica em VI/m!;A = DEso da antitoxina de referência;B DEso da amostra;C = VI/ml da antitoxina de referência.

No núnimo 2 UIlml. É facultado ao produtor a utiliza-ção do resultado obtido no produto antes do envase.

B. Por desafio em cobaia. Comprovar a atividadeimunogênica do produto em teste por comparaçãocom toxóide diftérico de referência. Separar oito gru-pos de, no mínimo, 16 cobaias de 250 g a 350 g.Efetuar quatro diluições da amostra em teste comsolução de cIoreto de sódio a 0,85% (pN), utilizan-do fator de diluição 2. Proceder da mesma forma como toxóide diftérico de referência. Inocular, por viasubcutânea, volume de 1 ml por animal, de cada di-luição. Separar um grupo de 12 animais sem inocular,para controle da toxina de desafio. Após 28 dias dainoculação, diluir a toxina diftérica padronizada emsolução salina tamponada contendo 1% (pN) depeptona, de modo a conter 100 DLsJml (dose letal

50%) e inocular cada cobaia imunizada, por via sub-cutânea, com volume de 1 ml da dose desafio detoxina. Observar os animais até 96 horas após ainoculação e registrar o número de vivos em cadadiluição. Paralelamente, como controle da dose de-safio, efetuar diluição 1:100 a partir da solução detoxina que contém 100 DLsJml, utilizando o mesmodiluente. Inocular 1 ml da diluição, por via subcutâ-nea, em cada uma de cinco cobaias. Observar osanimais até 96 horas após a inoculação e registrar onúmero de mortos na diluição. Nem todos os ani-mais de controle do desafio inoculados devem mor-rer. Calcular as Doses Efetivas 50% (DEso) da amos-tra em teste e do toxóide de referência, utilizandométodo de análise estatística que compreenda atransformação dos dados obtidos em regressão li-near (probitos, logitos e transformações angulares).A faixa de resposta (porcentagem de sobrevivência)deve estar compreendida entre 10% e 90%, forman-do a curva de regressão que deve apresentar rela-ção linear. Os limites de confiança não devem seramplos, indicando melhor precisão do ensaio quan-to menores forem seus limites. Calcular a atividadeimunogênica pela equação:

AAI= -xCBEm que

AI = atividade imunogênica em VI/m!;A = DEso do toxóide de referência;B = DEso da amostra;C = VI/m! do toxóide de referência.

No mínimo 30 VI/dose individual humana. É fa-cultado ao produtor a utilização do resultado obtidono produto antes do envase.

Componente tetânico. Proceder às determinaçõesde atividade imunogênica, utilizando um dos méto-dos descritos na monografia de Toxóide tetânicoadsorvido.

A. No mínimo 2 UIlml.B. No mínimo 40 VI/dose individual humana.C. No mínimo 40 VI/dose individual humana.

É facultado ao produtor a utilização do resultadoobtido no produto antes do envase.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA ANTIDIFTÉRICA, ANTITET ÂNICAE ANTIPERTUSSIS ADSORVIDA (DTP)

Vaccinum diphtheriae et tetani et pertussis adsorbatum

A vacina tríplice (DTP) é uma mistura de ana-toxinas diftérica e tetânica e suspensão de célulasinteiras mortas de Bordetella pertussis, diluídas emsolução salina tamponada e adsorvidas pelo hidró-xido de alumínio ou fosfato de alumínio, podendoconter um conservante. É uma suspensão opales-cente, ligeiramente acastanhada, que não apresentagrumos ou partículas estranhas.

Componente diftérico: a anatoxina diftéricapurificada cumpre as especificações de produção econtroles descritos na monografia de Vacinaantidiftérica e antitetânica adsorvida uso infantil.

Componente tetânico: a anatoxina tetânica puri-ficada cumpre com as especificações de produção econtroles descritos na monografia de Toxóide tetâ-nico adsorvido.

Componente pertussis: a vacina pertussis é sus-pensão homogênea de células inteiras mortas de umaou mais cepas de B. pertussis em solução fisiológi-ca. As cepas empregadas na preparação de vacinassão identificadas por registros históricos comple-tos, incluindo sua origem, características de isola-mento e todas as provas efetuadas periodicamentepara verificar as características das cepas. As cepasdevem ser liofilizadas na fase I, contendo pelo me-nos os aglutinógenos 1,2 e 3 e mantidas à tempera-tura máxima de 4°C.

A produção da vacina se baseia no sistema delote-semente, os quais devem ter as mesmas carac-terísticas do lote original. O meio de cultura utilizadono cultivo de B. pertussis deve permitir a manuten-ção dos aglutinógenos e da atividade imunogênica.Esse meio não pode aumentar a toxicidade específi-ca da cepa, deve ser livre de proteínas de origemanimal, assim como de substâncias capazes de indu-zir reações tóxicas e/ou alérgicas ao ser humano. Aofinal do cultivo, as bactérias são coletadas, lavadaspara remover substâncias derivadas do meio de cul-tura e ressuspendidas em solução fisiológica isotô-nica. Amostras das coletas individuais são avalia-das quanto a opacidade e pureza bacteriana. A sus-pensão pode ser inativada pelo aquecimento a 56°C

por tempo determinado ou destoxificada pela adiçãode agentes químicos, em condições adequadas depH, temperatura e tempo de tratamento. Amostrasda suspensão são avaliadas quanto à inativaçãobacteriana, semeando em meio de cultura apropria-do, à pureza, identificação, esterilidade e submeti-das aos controles que se seguem.

Determinação de atividade imunogênica. No mí-nimo 4 UI/dose.

Presença de aglutinógeno. Transferir 50 JLI daamostra para três lâminas de vidro e adicionar 50 JLIde soro monoespecífico de aglutinógenos I, 2 e 3sobre as amostras em cada uma das lâminas. Homo-geneizar por um minuto e deixar em repouso por trêsminutos. Observar a aglutinação da amostra nas trêslâminas, no máximo, por cinco minutos. A cepa de B.pertussis deve apresentar aglutinação com os trêssoros mono valentes específicos.

Opacidade. Realizar em período máximo de 15diasapós a preparação da suspensão. Aferir com padrãoturbidimétrico distribuído pelo Instituto Nacional deSaúde dos Estados Unidos (N.I.H) ou equivalenteaprovado pela autoridade nacional de controle. Éatribuído a este padrão valor de 106 unidades opaci-métricas, quando examinado por fotometria, utilizan-do filtro verde, ao comprimento de onda de 530 nm.Tal grau de opacidade corresponde aproximadamentea 106 bactérias/ml. Colocar I ml da amostra em tubode ensaio e adicionar solução salina fisiológica atéopacidade semelhante ao padrão. Comparar visual-mente a opacidade contra a preparação de referên-cia de opacidade. A unidade de opacidade (UOp) édeterminada pela equação:

UOp/ml =volume final da amostra diluída x 10volume inicial

Detecção de toxina termolábil (toxina dermone-erótica). A inoculação subcutânea da amostra na

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116-2 VACINA ANTIDIFTÉRICA, ANTITETÂNICA E ANTIPERTUSSIS ADSORVIDA (DTP)

zona nucal de camundongos lactentes é o métodomais sensível para detectar a toxina termolábil. Avacina pertussis não deve conter toxina termolábilbiologicamente ativa.

Fator promotor da linfocitose (LPF). São utiliza-dos métodos apropriados, tais como a indução dalinfocitose em camundongos para observar o nívelde fator ativo na vacina e provas da atividadesensibilizadora da histamina em camundongos.

Toxicidade específica. Diluir a amostra em solu-ção fisiológica para concentração máxima correspon-dente a 20 UOp/ml. Utilizar dois grupos com, pelomenos, 10 camundongos albinos suíços suscetíveisde 14 g a 16 g. Imediatamente antes da inoculação,determinar o peso total dos animais. Inocular 0,5 mlda amostra diluída, por via intraperitoneal, em cadacamundongo do primeiro grupo. Para o segundogrupo, proceder conforme descrito, inoculando so-lução fisiológica contendo a mesma quantidade deagente conservante que o inóculo injetado nos ani-mais do grupo de prova. Determinar o peso total decada um dos grupos de camundongos no 3° e 7° diaapós a inoculação. O produto é considerado atóxicose (a) no 3° dia o peso total do grupo não é menorque seu peso inicial; (b) no 7° dia a média de ganhode peso do grupo inoculado com a amostra não émenor que 60% da média de ganho de peso do gru-po controle negativo, e (c) não morrerem mais que5% dos animais inoculados com a amostra.

A vacina antidiftérica, antitetânica e antipertussisé preparada pela diluição e adsorção, em compostosde alumínio, de quantidades determinadas deanatoxinas diftérica e tetânica e células inteiras mor-tas de B. pertussis. Uma dose individual humananão pode conter mais do que 30 Lf e 25 Lf, respecti-vamente, para os componentes diftérico e tetânico.Para o componente pertussis, a concentração de bac-térias corresponde a 16 bilhões, relati vas a 4 unida-des internacionais protetoras. Antes do envase,amostras do produto são submetidas aos controlesde esterilidade, pH, toxicidade inespecífica,formaldeído residual, timerosal, alumínio, toxicidadeespecífica e determinação de atividade imunogênicapara cada componente.

O produto é envasado em recipientes adequados,rotulado e submetido aos controles requeridos.

Dissolver a amostra com citrato de sódio a pH 9,0para se obter solução a 10% (pN). Manter a 37°C

por aproximadamente 16 horas e centrifugar. Utilizaro líquido sobrenadante para identificar cada um doscomponentes, diftérico ou tetânico. Ressuspendero precipitado para identificar o componente pertus-siso Outros métodos adequados podem ser utiliza-dos para separação do adjuvante.

Componente diftérico. Cumpre a Identificaçãodescrita na monografia de Vacina antidiftérica eantitetânica uso infantil adsorvida.

Componente tetânico. Cumpre a Identificaçãodescrita na monografia de Toxóide tetânicoadsorvido.

A. Transferir 50 tll da amostra em lâmina de vidro eadicionar o mesmo volume do antisoro poli valente deB. pertussis. Homogeneizar a mistura com movimen-tos circulares, por um minuto, e manter o material emrepouso por três minutos. Observar a aglutinação daamostra, no máximo por cinco minutos.

B. A Determinação da atividade imunogênicapode ser utilizada como identificação do produto.

Alumínio. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano. No máximo1,25 mg/dose individual humana. É facultado ao pro-dutor a utilização do resultado obtido no produtoantes do envase.

Formaldeído residual. Proceder conforme descri-to na monografia de Vacinas para uso humano. Nomáximo 200 ppm. É facultado ao produtor a utilizaçãodo resultado obtido no produto antes do envase.

Timerosal. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano. No máximo200 ppm. É facultado ao produtor a utilização doresultado obtido no produto antes do envase.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

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Componentes diftérico e tetânico: injetar 5 do-ses individuais humanas, por via subcutânea, emcada uma de 5 cobaias albinas de 250 g a 350 g.Inocular 5 ml de solução fisiológica em cada uma de2 cobaias albinas, de mesmo peso, como controlenegativo. Os animais não podem apresentar sintoma-tologia de intoxicação diftérica ou tetânica e pelomenos 80% dos animais inoculados devem sobrevi-ver após 42 dias de observação. Caso o produto nãocumpra com os requisitos, repetir o teste, utilizandoo mesmo procedimento e critérios de aprovação doteste inicial. Uma segunda repetição será realizadase sobreviverem mais de 50% dos animais no testeinicial e 1Q reteste e nenhum dos animais mortos apre-sentarem sintomatologia de intoxicação diftérica outetânica. Utilizar o dobro do número de animais. Oproduto cumpre os requisitos de aprovação do tes-te. É facultado ao produtor a utilização do resultadoobtido no produto antes do envase.

Componente pertussis: utilizar dois grupos de,no mínimo, 10 camundongos albinos suíços susce-tíveis de 14 g a 16 g. Em um dos grupos, inocularemcada animal 0,5 ml da amostra contendo meia doseindividual humana, por via intraperitoneal. Para osegundo grupo, proceder conforme descrito, inocu-lando solução fisiológica contendo as mesmas con-centrações de agente conservante e adjuvante queo inóculo injetado nos animais do grupo de prova.Determinar o peso total de cada um dos grupos decamundongos no 3° e 7° dia após a inoculação. Oproduto é considerado atóxico se (a) no 3° dia opeso total do grupo não é menor que seu peso inicial;(b) no 7° dia a média de ganho de peso do grupoinoculado com a amostra não é menor que 60% damédia de ganho de peso do grupo controle negati-vo, e (c) não morrerem mais que 5% dos animaisinoculados com a amostra. Além do teste de ganhode peso em camundongos descrito, executar pelomenos um dos seguintes testes complementares paraavaliação da toxicidade específica do componentepertussis: ensaio para a detecção de toxina termolábil(dermonecrótica); fator promotor da linfocitose (FPL)e determinação de endotoxina.

É facultado ao produtor a utilização do resultadoobtido no produto antes do envase.

Toxicidade inespecífica (Y.5.1.3). Pesar os animaisindividualmente. O peso de cada animal tem que sersuperior ao peso inicial, nenhum animal pode morrerou apresentar qualquer alteração no estado de saúdedurante o período de observação. Se o produto nãocumprir os requisitos, realizar um reteste, utilizando omesmo procedimento e critérios do teste inicial.

DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADEIMUNOGÊNICA

A atividade imunogênica da vacina é determina-da para cada um dos componentes. Não existem pa-drões internacionais de referência para as vacinascombinadas e a atividade de cada componente seexpressa em unidades internacionais, mediante acomparação com padrões de referência aferidos porpadrões de referência dos componentes.

Componente diftérico. Proceder à determinaçãode atividade imunogênica, utilizando um dos méto-dos descritos na monografia de Vacina antidiftéricae antitetânica adsorvida uso infantil.

A. No mínimo 2 VI/mI.B. No mínimo 30 UI/dose individual humana.É facultado ao produtor a utilização do resultado

obtido no produto antes do envase.

Componente tetânico. Proceder às determinaçõesde atividade imunogênica, utilizando um dos méto-dos descritos na monografia de Toxóide tetânicoadsorvido.

A. No mínimo 2 UIlmI.B. No mínimo 60 VI/dose individual humana.C. No mínimo 60 VI/dose individual humana.É facultado ao produtor a utilização do resultado

obtido no produto antes do envase.

Componente pertussis. A atividade imunogênicaé determinada pela avaliação comparati va com a va-cina de referência padronizada contra o padrão in-ternacional para a vacina antipertussis. Utilizar ca-mundongos albinos suíços suscetíveis de 12 g a 16 g,procedentes de grupo homogêneo de linhagem pa-dronizada. Os animais devem ser preferencialmentedo mesmo sexo. Quando de sexos diferentes, deve-rão ser distribuídos equitativamente. Para cada di-luição da amostra e da vacina de referência utilizar,no mínimo, 20 animais. Para controle da dose desa-fio, separar grupos de pelo menos 10 camundongos.

Imunização dos animais: efetuar três diluiçõesseriadas da amostra e da vacina pertussis de refe-rência em solução fisiológica tamponada, com fatorde diluição 5, de modo que as diluições assegurem,respectivamente, proteção de 70% a 80%, 40% a 50%10% a 20%. Inocular, por via intraperitoneal, 0,5 mldas diluições em cada um dos camundongos de cadagrupo de imunização. Manter os animais dos gru-pos controle sem inocular. O intervalo entre a imuni-zação e o desafio é de 14 a 17 dias.

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116-4 VACINA ANTIDIFTÉRICA, ANTITETÂNICA E ANTIPERTUSSIS ADSORVIDA (DTP)

Desafio: reconstituir uma ou mais ampolas de umlote de B. pertussis com solução aquosa contendopeptona de caseína 1% (pN) e NaCI 0,6% (pN), pH7,Oa 7,2.

Semear em tubos de ensaio e placas contendomeio apropriado. Incubar a 35°C por até 48 horas.Fazer um repique do cultivo em placas e tubos comágar Bordet-Gengou ou outro apropriado e incubara 35°C por 24 horas. Fazer um 211 repique nas mes-mas condições descritas e incubar por 18 horas. Oscultivos obtidos nas placas são utilizados para ob-servar as colônias e identificá-Ias por soroagluti-nação contra antissoro específico para a cepa. Al-ternativamente, alíquotas da suspensão para o de-safio podem ser congeladas e mantidas em nitrogê-nio líquido e, após o descongelamento e diluição,podem ser utilizadas diretamente como cultivo dedesafio. Preparar suspensão, utilizando diluente ade-quado em que os microrganismos se mantenham viá-veis, de modo a conter 10 UOp/ml, por comparaçãocom o 511 padrão internacional de opacidade. A sus-pensão é então ajustada de maneira que cada dosedesafio contenha 100 a 1 000 DLso (dose letal média)em 30 ~l. Inocular a dose desafio em cada camun-dongo imunizado, por via intracerebral. Para se ob-ter estimativa da DLso' inocular diluições seriadasda dose desafio, por via intracerebral, em cada umdos grupos controle. Cultivar diluição da dose de-safio em meio Bordet-Gengou para determinar o nú-mero de unidades formadoras de colônia (UFC) con-tidas na mesma. O valor da dose efetiva média (DEsO>da amostra em teste é determinado mediante métodode análise estatística comprovado, que compreendaa transformação dos dados obtidos em regressãolinear (probitos, logitos ou transformações angula-res). O teste é válido se a DEso da vacina está com-preendida entre a maior e a menor dose imunizante,

o desvio padrão da DEso está entre 65% e 156%, adiluição de menor concentração do controle da sus-pensão de desafio contém entre 10 e 50 UFC/30 ~I, adose de desafio está entre 100 e 1 000 DLso' a DLsocontém no máximo 300 unidades formadoras de co-lônias e as curvas de resposta às doses do produtoe da vacina pertussis de referência não diferem sig-nificativamente quanto ao paralelismo e linearidade(p.s; 0,05). A atividade imunogênica é calculada pelaequação:

Em queAI = atividade imunogênica em UIImI;A = DEso da vacina pertussis de referência;B = DEso da amostra;C = UIImI da vacina de referência.

No mínimo 4 VI/dose individual humana e nomáximo 18 UI/dose individual humana. Se a ativida-de imunogênica determinada não cumprir os requi-sitos, o teste pode ser repetido. O produto cumpreos requisitos se a média geométrica dos resultadosde dois, três ou quatro ensaios válidos é no mínimo4 UI/dose individual humana. É facultado ao produ-tor a utilização do resultado obtido no produto an-tes do envase.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA BCGVaccinum BCG

A vacina BCG Iiofilizada é uma vacina viva obtidaa partir do cultivo do Bacilo de Calmette e Guérin,cepa atenuada de Mycobacterium bovis, de ino-cuidade e eficácia reconhecidas, para conferir prote-ção ao homem contra a tuberculose. O liofilizado éuma massa bacilar dessecada, com consistência depó, de cor esbranquiçada ou amarelo pálido que,quando reconstituída, se apresenta ligeiramente tur-va e de aspecto homogêneo.

A produção da vacina é baseada no sistema delote-semente, não podendo ser realizados mais do queoito subcultivos a partir da cepa original. A cepa sele-cionada deve conservar sua estabilidade e manter seucaráter não-patogênico tanto para o homem quantopara animais de experimentação. Essa vacina deve serproduzida por equipe em boas condições de saúde,que não trabalhe com agentes infecciosos e, em parti-cular, com cepas virulentas de Mycobacterium tuber-culosis. A bactéria é inoculada em meio de culturaapropriado, isento de substâncias que possam cau-sar reações tóxicas e/ou alérgicas ao ser humano. Oscultivos e o meio de cultura de cada recipiente sãoexaminados visualmente quanto ao aspecto, apresen-tando véu bacteriano na superfície e meio de culturalímpido. Os cultivos são transferidos para novo meioe, após crescimento, são testados quanto à esterilidadee avaliados visualmente quanto à transparência domeio e aspecto do véu bacteriano. Após a filtração dovéu bacteriano, este é ressuspendido em meio apro-priado e submetido aos testes de respiração bacteria-na, opacidade e esterilidade. A suspensão bacterianaé diluída para o número apropriado de doses e, antesde proceder ao envase, o produto é avaliado quantoao número de unidades formadoras de colônias e este-rilidade. O produto é envasado em ampolas ou frascos-ampola de vidro âmbar classe farmacêutica,liofilizado,rotulado e submetido aos controles requeridos.

Observar por microscopia esfregaço obtido após areconstituição da vacina e corado pela técnica de Ziehl-Nielsen. São detectados somente bacilos álcool-ácidoresistentes. Como complemento, observar a morfologiadas colônias semeadas no meio de Lowenstein-Jensen,

utilizado no ensaio microbiológico (unidades forma-doras de colônias). As colônias são rugosas, predomi-nantemente espraiadas e não-pigmentadas.

pH (V.2.19). 5,5 a 7,0. Determinar após areconsti-tuição da vacina com diluente apropriado.

Homogeneidade. Utilizar a lâmina preparada naIdentificação para verificar a dispersão dos bacHosna suspensão da vacina por escala de valores quevariam de zero a seis. No máximo grau cinco.

Grau Estado de AgregaçãoO Somente bacHos dispersos

1 Predominância de bacilos dispersos; algunsgrumos pequenos

2 Predominância de bacHos dispersos; algunsgrumos pequenos e médios

3 Bacilos dispersos e grumos pequenos

4 BacHos dispersos e grumos pequenos emédios

5 BacHos dispersos e grumos pequenos,médios e grandes

6 Grumos médios e grandes

Umidade residual. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinaspara uso humano. No máximo3%.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

Micobactérias virulentas. Reconstituir o conteúdodas ampolas com o diluente recomendado, de forma ase obter 50 doses humanas. Inocular volume de I ml emcada uma de seis cobaias por via subcutânea, na re-gião abdominal, do lado direito. Manter os animais emobservação por 42 dias. Ao final do período, pesar,sacrificar e necropsiar os animais. Examinar o local da

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inoculação, os gãnglios regionais, inguinais, axilares,mediastínicos, lombares, portal e demais órgãos, emparticular os pulmões, fígado, baço e rins.

Nenhuma cobaia pode apresentar evidência detuberculose progressiva e, pelo menos, 2/3 dos ani-mais têm que sobreviver ao final do período de ob-servação, com ganho de peso. Repetir o teste demais que 1/3 dos animais morram ou percam peso.

Reatividade cutânea. Reconstituir uma amostra epreparar diluições I: 10 e I: 100, utilizando o diluenterecomendado. Inocular, por via intradérmica, O,I ml decada uma das diluições no flanco esquerdo de quatrocobaias albinas de mesmo sexo, com peso mínimo de350 g cada. Os animais têm que apresentar reaçãotuberculínica negativa, bem como não podem ter sofri-do tratamento que possa dar falso negativo. Procederconforme descrito para a vacina de referência, inocu-lando o mesmo animal no flanco direito. Observar osanimais por quatro semanas e realizar leituras semanaisdo diâmetro das lesões encontradas nos pontos deinoculação. Ao final do período de observação, calcu-lar, para cada diluição correspondente, a média dasquatro leituras da vacina e da vacina de referência. Avacina cumpre o requisito se a reação produzida pelaamostra é semelhante à da vacina de referência.

diluente recomendado, tendo o cuidado de adicioná-10 suavemente para evitar a formação de espuma.Transferir o conteúdo das ampolas para um únicotubo de ensaio, homogeneizar e proceder três dilui-ções, de modo a obter número ótimo de colôniasentre 40 e 100. Inocular em meio Lowenstein-Jensen,utilizando cinco tubos para cada uma das duas dilui-ções mais concentradas e 10 tubos para a mais diluí-da. Vedar os tubos e incubar na posição vertical àtemperatura de 37°C, por quatro semanas. Analisarem paralelo uma amostra da vacina de referência. Oslimites são 2 x 106 a 10 x 106UFC/ml.

Incubar cinco ampolas da vacina à temperaturade 37°C por quatro semanas e proceder ao Ensaiomicrobiológico. Comparar os resultados obtidoscom os das amostras mantidas à temperatura de 2 °Ca 8°C. O número de UFC/ml não pode ser inferior a20% de UFC/ml da vacina mantida entre 2 °C e 8°C.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

Número de unidades formadoras de colônias Observar a legislação vigente.(UFC). Reconstituir cinco ampolas da vacina com

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VACINA CONTRA HEPATITE B ADN RECOMBINANTEVaccinum hepatitidis B ADN recombinatum

A vacina contra hepatite B recombinante é umasuspensão de antígeno (HBsAg) purificado da su-perfície do vírus da hepatite B, adsorvido pelohidróxido de alumínio ou fosfato de alumínio, po-dendo conter conservante. Está, também, presenteo gene S ou combinação dos genes S e pré-S2 oudos genes S, pré-S2 e pré-S 1. Tem o aspecto de sus-pensão opalescente que não apresenta grumos oupartículas estranhas.

A vacina é produzida pela expressão do gene viralcodificado para o antígeno de superfície do vírus dahepatite B (HBsAg) em cepa recombinante de leve-duras ou em cultura de células suscetíveis. O antí-geno produzido cumpre os testes de esterilidade,retenção de plasmídio e consistência antigênica. Nocaso de utilização de cultura de células de mamífe-ros, o antígeno produzido tem que demonstrar au-sência de micoplasmas e vírus. Além disso, as célu-las (célula hospedeira em combinação com o vetorde expressão do antígeno) utilizadas na produçãosão necessariamente procedentes de banco de célu-las aprovado pela autoridade nacional de controleda qualidade.

O antígeno de superfície recombinante (HBsAg)é purificado por vários métodos físico-químicos eformulado em gel de hidróxido de alumínio ou fosfatode alumínio. Os controles citados a seguir são pré-requisitos para a formulação da vacina.

ADN residual. No mínimo 100 pgldose individualhumana.

Concentração antigênica. Avaliada por métodoimunoquírnico validado.

Identificação. Avaliada por método imunoquírnicovalidado.

Pureza. Determinada por comparação com vaci-na de referência utilizando método adequado comocromatografia líquida ou SDS-PAGE. Apresenta, nomínimo, 95% de proteínas do antígeno de superfíciedo vírus da hepatite B.

Íons inorgânicos. Os resíduos de íons inorgânicos,provenientes de sais utilizados no processo de produ-ção, são determinados por métodos adequados.

Esterilidade. Cumpre o estabelecido na monogra-fia de Vacinas para uso humano.

Soro animal. Se é utilizado soro de origem animalnos processos de produção, o resíduo de soro não ésuperior a 1 JLVl de vacina.

Outros componentes. Proteínas, lipídeos, ácidonucléico e carboidratos também são determinados.

Antes do envase o produto é submetido a con-troles de adjuvante, conservante e esterilidade.

A vacina é envasada em recipientes adequados,rotulada e submetida aos controles requeridos.

Outras informações relativas à produção e seuscontroles estão indicadas na monografia de Vaci-nas para uso humano.

A Determinação da potência ou ensaio de eletro-forese podem ser utilizados para identificação doproduto.

Alumínio. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano. No máximo1,25 mgldose individual humana. É facultado ao pro-dutor a utilização do resultado obtido no produtoantes do envase.

Timerosal. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano. No máximo

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200 ppm. É facultado ao produtor a utilização doresultado obtido no produto antes do envase.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

Preparar, no mínimo, três diluições da vacina e deuma vacina de referência em solução isotônica decloreto de sódio, contendo o adjuvante de alumínioutilizado na vacina. Cada diluição é inoculada porvia intraperitoneal, em pelo menos, 10 camundon-gos BALB/c de haplotipo H-2q ou H-2d• Um grupode animais é inoculado somente com o diluente. Osanimais utilizados devem ter o mesmo sexo. Apósquatro a seis semanas da inoculação, anestesiar esangrar todos os animais. Separar individualmenteos soros e determinar a presença de anticorpos parao vírus da hepatite B por método imunoenzimático.Registrar o número de animais que demonstramsoroconversão em cada diluição e calcular a DEso

(dose efetiva 50%), assim como a potência relativapor um método estatístico adequado. O ensaio éconsiderado válido se (a) a DEso encontrada estiverentre a menor e a maior concentração de vacina ino-culada nos camundongos; (b) a análise estatísticanão demonstrar desvio de linearidade e paralelismo;(c) o limite de confiança da potência relativa estiverentre 30% e 300%.

O limite de confiança superior da potência relati-va é, no mínimo, I.

Métodos in vitro validados, tais como ensaioimunoenzimático e radio-imunoensaio, utilizandoanticorpos monoclonais específicos para antigenoHBsAg, também podem ser utilizados.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA CONTRA RAIVA USO HUMANO (CCL) FUENZALIDA-PALACIOSMODIFICADA

Vaccinum rabiei ad usum humanum

A vacina contra a raiva uso humano (CCL) CARACTERÍSTICASFuenzalida-Palacios modificada é apresentada sob aforma de suspensão opalescente, que contém 2% pH(Y.2.l9). 6,8 a 7,4.de tecido nervoso de camundongos lactentes ino-culados, por via intracerebral, com cepa de vírus Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste.rábico fixo.

A produção da vacina é baseada no sistema delote semente de vírus que deve estar devidamentecaracterizado. O lote de vírus semente não pode termais de cinco passagens realizadas a partir do lotesemente original. Os lotes de vírus são submetidosaos controles de identificação viral, esterilidade epotência infectiva. Além disso, é necessário que acepa viral demonstre imunogenicidade adequadapara o ser humano. A replicação do vírus é realizadaem cérebros de camundongos lactentes, isentos deagentes patogênicos e inoculados, no máximo, com24 horas de vida, cujas mães tenham sido previa-mente mantidas em observação antes da parturição.A coleta dos cérebros é realizada até 96 horas apósa inoculação e o concentrado viral da polpa cerebralé submetido aos controles para identificação viral,potência infectiva e esterilidade.

No processo de produção, é preparada suspen-são intermediária de polpa cerebral de concentraçãoconhecida e submetida à centrifugação mínima de17 000 xg por 10 minutos. O sobrenadante obtido étestado quanto à identificação viral e potênciainfectiva. A inativação viral é realizada por métodovalidado. Geralmente, emprega-se beta-propiolac-tona a 1:4000 ou irradiação por ultravioleta e, após ainativação, a concentração final do produto é ajus-tada para 2% de tecido nervoso, podendo ser adicio-nados agentes conservantes. Antes do envase, oproduto é submetido aos controles de esterilidade,verificação da inativação viral e pH.

O produto é envasado em recipientes adequa-dos, rotulado e submetido aos controles requeridos.

A Determinação da atividade imunogênica podeser utilizada para a identificação do produto.

Fenol. Proceder conforme descrito na monografiade Vacinas para uso humano. No máximo 150 ppm.É facultado ao produtor a utilização do resultadoobtido no produto antes do envase.

Nitrogênio protéico (V.3.4.2). Cumpre o ensaio. Aconcentração de nitrogênio não pode ser superior àdo padrão de proteínas.

Timerosal. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máxi-mo 1 500 ppm. É facultado ao produtor a utilizaçãodo resultado obtido no produto antes do envase.

Umidade residual. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máxi-mo 2%. Ensaio aplicado quando o produto é apre-sentado liofilizado.

Esterilidade. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano.

Verificação da inativação viral. Inocular, por viaintracerebral, 10 J..tlda amostra em, no mínimo, 20camundongos lactentes (5 a 10 dias) e 30 J..tlem, nomínimo, 20 camundongos de 21 a28diasde 11 a 14g.Observar os animais inoculados por 21 dias. Duran-te o período de observação, os animais não podemapresentar sintomas neurológicos ou morte. Se al-gum animal morrer ou apresentar sintomas neurológi-cos, proceder aos testes complementares de imuno-fluorescência e biológico. Caso o teste biológico sejapositivo, proceder ao teste de identificação viral.

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119-2 VACINA CONTRA RAIVA USO HUMANO (CCL) FUENZALlDA-PALACIOS MODIFICADA

lmunofluorescência direta: cortar o cérebro docamundongo sob suspeita de raiva, de maneira queas secções centrais se voltem para cima. Prepararimpressões pareadas em lâmina de vidro paramicroscopia devidamente identificada. Paralelamen-te, preparar em lâminas devidamente identificadas,impressões para controle utilizando camundongossabidamente negativo e positivo para raiva, que, res-pectivamente, servirão de controles negativo e po-sitivo. Deixar secar as lâminas por 30 minutos à tem-peratura de 20°C a 25°C e fixar as impressões emacetona previamente resfriada a - 20°C, mantendo-as incubadas por duas a quatro horas a - 20 0e. Dei-xar secar as lâminas à temperatura de 20°C a 25 0e.Proceder à coloração, circundando as impressõescom substância que sirva para reter o conjugadodurante o período de incubação. Pode ser emprega-do esmalte. Descongelar, no momento do uso, duasalíquotas de diluição de trabalho de conjugado paraidentificação do vírus rábico (anticorpos contra ovírus rábico marcados geralmente com isotiocianatode fluoresceína) e diluir uma das alíquotas para 1/5com suspensão a 20% de cérebro de camundongosnão infectados (SCN). Diluir a outra alíquota da mes-ma forma, mas em suspensão a 20% de cérebro decamundongos infectados com vírus rábico (SCI) ehomogeneizar. Posicionar a lâmina de forma que suaidentificação fique voltada para o lado esquerdo dooperador e depositar as misturas sobre as impres-sões, utilizando pipetas Pasteur distintas. Cobrir aimpressão da esquerda com a mistura "conjugado +SCN" e a da direita com a mistura "conjugado + SCI"e incubar em câmara-úmida por 30 minutos a 37 0e.Após incubação, lavar com salina tamponadafosfatada (PBS) pH 7,6 a 8,0 e deixar por 10 minutosem imersão no mesmo diluente. Escorrer o diluente elavar com água destilada para evitar formação decristais. Deixar secar e montar com glicerinatamponada pH 8,5 a 9,0 para aumentar a intensidadedas tluorescências, colocando larnínula. Examinaremmicroscópio de fluorescência, em aumento de 100vezes. Examinar primeiro a impressão controle nega-tivo tratada com a mistura "conjugado + SCN". ASCN é isenta de vírus rábico, logo o conjugado per-manece livre para reagir com o antígeno presente naimpressão, havendo assim a emissão de fluores-cência. Dessa forma, o antígeno será evidenciadocomo inclusões ou poeira fina de coloração verde.Em seguida, observar a impressão controle positivotratada com a mistura "conjugado + SCI". O conju-gado é adsorvido pelo antígeno presente na SCI,não restando, portanto, conjugado disponível parareagir com o antígeno rábico presente na impressão,não havendo a emissão de fluorescência. O antígenonão será evidenciado nesta impressão. Observar asimpressões da lâmina controle negativo nessa mes-

ma ordem. Não deve ser observada fluorescência;após a verificação de que os controles estão satisfa-tórios, observar as impressões do material em teste;a presença do vírus rábico no material analisado, ouseja, a positividade é constatada quando se obser-va, na lâmina teste, fluorescência somente na im-pressão que recebeu a mistura "conjugado + SCN",o que não é verificado na impressão onde foi de-positada a mistura "conjugado + SCI"; a ausênciado vírus rábico no material examinado, ou seja, anegatividade, é constatada quando não é observa-da fluorescência.

Ensaio biológico: triturar o cérebro coletado e pre-parar suspensão a 10% (pN) em água destilada esté-ril contendo soro normal de origem animal a 2% (VN).Centrifugar a mistura à temperatura de 2 °c a 5 °c por10 minutos a 1 OOOxg.Coletar o sobrenadante e ino-cular em 20 camundongos de 5 a 10 dias e em 20 ca-mundongos de 11 g a 14 g, por via intracerebral, emvolumes de 10 IIIe 30 lll, respectivamente. Observaros animais por 21 dias e, caso algum animal morra ouapresente sintomas neurológicos, coletar o cérebro erealizar os testes de imunofl uorescência direta e, pos-teriormente, identidade para vírus rábico. O teste cum-pre os requisitos se nenhum dos animais inoculadosapresentar sintomas clássicos de raiva. Caso sejaverificada evolução de sintomas neurológicos oumorte dos animais inoculados, a caracterização dainfeção rábica dependerá da positividade detectadano ensaio de imunofluorescência direta e, posterior-mente, no ensaio de identidade para vírus rábico.

DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADEIMUNOOÊNlCA

Método de desafio em camundongos: prepararno mínimo três diluições da amostra e da vacina dereferência em salina tamponada fosfatada pH 7,6 einocular, por via intraperitoneal, 0,5 ml de cada dilui-ção em, no mínimo, 18 camundongos albinos suíçosde 11 g a 14 g. Reservar 30 animais não-inoculadospara o controle de título do vírus desafio. Fazer imu-nização de reforço inoculando as mesmas diluiçõesem cada grupo de camundongos, sete dias após aprimeira imunização. Sete dias após a segunda imuni-zação, executar o desafio, inoculando em cada camun-dongo volume de 30 IIIque contenha de 5 a 50 DLso devírus rábico fixo da cepa CVS (challenge virusstandard), por via intracerebral, de cada camundon-go. Preparar duas diluições decimais a partir da di-luição de desafio e inocular 30 IIIdestas diluições eda diluição de desafio, por via intracerebral, nos trêsgrupos de 10 camundongos dos animais não imuni-zados. Observar os animais por 14 dias, registrandoo número de vivos em cada mistura. Os animais mor-

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tos antes do quinto dia após a inoculação não de-vem ser considerados para o cálculo da atividadeimunogênica. Calcular as doses efetivas 50% (DEso)da amostra e da vacina de referência, assim como aDLso do vírus desafio, por método estatisticamentecomprovado. A faixa de resposta produzida (por-centagem de sobrevivência) deve estar compreen-dida entre 10% e 90%, formando a curva de regres-são, que deve apresentar relação linear. A atividadeimunogênica é determinada pela equação:

Em queAI = atividade imunogênica em UI/ml;A = DEso da vacina de referência;B = DEso da amostra;C = UI/ml da vacina de referência.

Quando se refere ao valor da atividade imuno-gênica (VI/ml), deve ser citado o número de DLsoreal obtida na titulação do vírus desafio, que é igualao antilogaritmo da diferença entre a DLso calculadae a diluição da dose desafio utilizada.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA CONTRA RAIVA USO HUMANOVaccinum rabiei ad usum humanum

A vacina contra a raiva uso humano é uma sus-pensão inativada preparada a partir de vírus rábicoreplicado em cultura de células e pode ser apresen-tada sob as formas liofilizada ou em suspensão. Avacina liofilizada, após reconstituição com diluenteapropriado, tem aspecto de suspensão homogêneatransparente, podendo apresentar coloração devi-do à presença de indicador de pH.

A produção da vacina é baseada no sistema delote-semente de vírus que deve estar devidamentecaracterizado. Os lotes são submetidos aos contro-les de identificação viral, esterilidade e potênciainfectiva. Além disso, é necessário que a cepa viraldemonstre imunogenicidade adequada para o serhumano. A replicação do vírus é realizada em cultu-ra de célula suscetível e controlada quanto à esteri-lidade, identificação viral e potência infectiva. Noprocesso de produção, é preparada suspensão viralintermediária de concentração conhecida e submeti-da à centrifugação, purificação e inativação viral pormétodo validado em que, usualmente, se empregabeta-propiolactona a 1:4000 ou irradiação por ultra-violeta. Após a inativação, o produto é concentradoe são realizados testes de esterilidade, inativaçãoviral e atividade imunogênica. A preparação finaldeve ser isotonizada, podendo conter conservantese indicador de pH. Antes do envase, o produto ésubmetido aos controles de esterilidade, atividadeimunogênica e conservantes.

A vacina é envasada em recipientes adequados,podendo ser liofilizada, rotulada e submetida aoscontroles adequados.

Outras informações relativas aos critérios de pro-dução e controles estão indicadas na monografia devacinas para uso humano.

A Determinação da atividade imunogênicapode ser utilizada para a identificação do produto.

Fenol. Proceder conforme descrito na monografiade Vacinas para uso humano. No máximo 150 ppm.

É facultada, ao produtor, a utilização do resultadoobtido no produto antes do envase.

Nitrogênio protéico (Y.3.4.2). Cumpre o ensaio. Aconcentração de nitrogênio não pode ser superior àdo padrão de proteínas.

Timerosal. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máxi-mo I 500 ppm. É facultado ao produtor a utilizaçãodo resultado obtido no produto antes do envase.

Umidade residual. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinaspara uso humano. No máximo2%. Ensaio aplicado quando o produto é apresenta-do liofilizado.

Esterilidade. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano.

Verificação da inativação viral. Inocular, por viaintracerebral, 10 /lI da amostra em, no mínimo, 20 ca-mundongos lactentes (5 a 10 dia'» e 30 /lI em, no míni-mo, 20 camundongos de 21 a 28 dias de II g a 14 g.Observar os animais inoculados por 21 dias. Duranteo período de observação, os animais não podem apre-sentar sintomas neurológicos ou morte. Se algumanimal morrer ou apresentar sintomas neurológicos,proceder aos testes complementares de imunofluo-rescência e biológico. Caso o teste biológico sejapositivo, executar o teste de identificação viral.

Imunojluorescência direta: cortar o cérebro do ca-mundongo sob suspeita de raiva, de maneira que assecções centrais se voltem para cima. Preparar impres-sões pareadas em lâmina de vidro para microscopiadevidamente identificada. Paralelamente, preparar emlâminas devidamente identificadas, impressões paracontrole utilizando camundongos sabidamente nega-tivo e positivo para raiva, que, respectivamente, servi-rão de controles negativo e positivo. Deixar secar aslâminas por 30 minutos à temperatura de 20°C a 25°Ce fixar as impressões em acetona previamente resfriadaa - 20°C, mantendo-as incubadas por duas a quatrohoras a - 20°C. Deixar secar as lâminas à temperatura

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de 20°C a 25 0e. Proceder à coloração, circundando asimpressões com substância que sirva para reter o con-jugado durante o período de incubação. Pode ser em-pregado esmalte. Descongelar, no momento do uso,duas alíquotas de diluição de trabalho de conjugadopara identificação do vírus rábico (anticorpos contra ovírus rábico marcados geralmente com isotiocianatode f1uoresceína) e diluir uma das alíquotas, na propor-ção de 1:5, com suspensão a 20% de cérebro de ca-mundongos não-infectados (SCN). Diluir a outraalíquota da mesma forma, mas em suspensão a 20% decérebro de camundongos infectado com vírus rábico(SCI) e homogeneizar. Posicionar a lâmina de forma quesua identificação fique voltada para o lado esquerdodo operador e depositar as misturas sobre as impres-sões, utilizando pipetas Pasteur distintas. Cobrir a im-pressão da esquerda com a mistura "conjugado +SCN"e a da direita com a mistura "conjugado + SCI" e incu-bar em câmara-úmida por 30 minutos a 37 0e. Apósincubação, lavar com salina tamponada fosfatada (PBS)pH 7,6 a 8,0 e deixar por 10 minutos em imersão nomesmo diluente. Escorrer o diluente e lavar com águadestilada para evitar formação de cristais. Deixar secare montar com glicerina tamponada pH 8,5 a 9,0 paraaumentar a intensidade das f1uorescências, colocandolamínula. Examinar em microscópio de f1uorescência,em aumento de 100 vezes. Examinar primeiro a impres-são controle negativo tratada com a mistura "conjuga-do + SCN". A SCN é isenta de vírus rábico, logo oconjugado permanece livre para reagir com o antígenopresente na impressão, havendo assim a emissão def1uorescência. Dessa forma, o antígeno será evidencia-do como inclusões ou poeira fina de coloração verde.Em seguida, observar a impressão controle positivotratada com a mistura "conjugado + SCI". O conjuga-do é adsorvido pelo antígeno presente na SCI, nãorestando portanto conjugado disponível para reagircom o antígeno rábico presente na impressão, não ha-vendo a emissão de f1uorescência. O antígeno não seráevidenciado nesta impressão. Observar as impressõesda lâmina controle negativo nesta mesma ordem. Nãodeve ser observada f1uorescência; após a verificaçãode que os controles estão satisfatórios, observar asimpressões do material em teste; a presença do vírusrábico no material analisado, ou seja, a positividade éconstatada quando se observa, na lâmina teste,f1uorescência somente na impressão que recebeu amistura "conjugado + SCN", o que não é verificado naimpressão onde foi depositada a mistura "conjugado +SCI"; a ausência do vírus rábico no material examina-do, ou seja, a negatividade é constatada quando não éobservada f1uorescência.

Ensaio biológico: triturar o cérebro coletado e pre-parar suspensão a 10% (pN) em água destilada esté-ril contendo soro normal de origem animal a 2% (VN).

Centrifugar a mistura à temperatura de 2 °c a 5 °c por10 minutos a 1 000 xg. Coletar o sobrenadante e ino-cular em 20 camundongos de 5 a 10 dias e em 20 ca-mundongos de 11 g a 14 g, por via intracerebral, emvolumes de 10 ~I e 30 ~I, respectivamente. Observaros animais por 21 dias e, caso algum animal morra ouapresente sintomas neurológicos, coletar o cérebro erealizar os testes de imunof1uorescência direta e, pos-teriormente, identidade para vírus rábico. O teste cum-pre com os requisitos se nenhum dos animais inocu-lados apresentar sintomas clássicos de raiva. Casoseja verificada evolução de sintomas neurológicosou morte dos animais inoculados, a caracterização dainfeção rábica dependerá da positividade detectadano ensaio de imunof1uorescência direta e, posterior-mente, no ensaio de identificação para vírus rábico.

DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADEIMUNOGÊNlCA

Método de desafio em camundongos: preparar,no mínimo, três diluições da amostra e da vacina dereferência em salina tamponada fosfatada pH 7,6 einocular, por via intraperitoneal, 0,5 ml de cada dilui-ção em, no mínimo, 18 camundongos albinos suíçosde 11 g a 14 g. Reservar 30 animais não inoculadospara o controle de título do vírus desafio. Realizarimunização de reforço inoculando as mesmas dilui-ções em cada grupo de camundongos, sete dias apósa primeira imunização. Sete dias após a segundaimunização, executar o desafio, inoculando em cada ca-mundongo volume de 30 ~I, que contenha de 5 a 50 DLsode vírus rábico fixo da cepa CVS (challenge virusstandard), por via intracerebral, de cada camundon-go. Preparar duas diluições decimais a partir da di-luição de desafio e inocular 30 ~I destas diluições eda diluição de desafio, por via intracerebral, nos trêsgrupos de 10 camundongos dos animais não-imuni-zados. Observar os animais por 14 dias, registrandoo número de vivos de cada mistura. Os animais mor-tos antes do quinto dia após a inoculação não de-vem ser considerados para o cálculo da atividadeimunogênica. Calcular as doses efetivas 50% (DEs~ daamostra e da vacina de referência, assim como a DLso dovírus desafio, por método estatisticamente compro-vado. A faixa de resposta produzida (porcentagemde sobrevivência) deve estar compreendida entre10% e 90%, formando a curva de regressão, que deveapresentar relação linear. A atividade imunogênica édeterminada pela equação:

AAI=-xCBEm que

AI = atividade imunogênica em DI/ml;A = DEso da vacina de referência;

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B = DEso da amostra;C = VI/ml da vacina de referência.

No mínimo 2,5 VI/dose individual humana. Quan-do se refere o valor da atividade imunogênica (UIlml),deve ser citado o número de DLsü real obtida natitulação do vírus desafio, que é igual ao antiloga-ritmo da diferença entre a DLsü calculada e a diluiçãoda dose desafio utilizada.

Incubar a amostra à temperatura de 37°C por qua-tro semanas e proceder à Determinação da ativida-

de imunogênica. No mínimo 2,5 VI/dose individualhumana.

Cumpre com o estabelecido na monografia deVacinas para uso humano.

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VACINA DE VÍRUS INATIVADOS CONTRA POLIOMIELITEVaccinum poliomyelitidis inactivatum

A vacina inativada contra poliomielite é constituí-da de mistura de poliovírus tipos I, 2 e 3 inativadose apresentada como um líquido transparente, po-dendo demonstrar coloração devido à presença deindicador de pH.

A produção da vacina é baseada no sistema delote semente. Cada um dos sorotipos presentes nãopode ter mais de 10 subcultivos a partir do lote origi-nal. A replicação do vírus é realizada em cultura decélulas suscetíveis e a suspensão viral é identificadae controlada quanto à esterilidade. Após clarificaçãoda suspensão viral por método adequado, para remo-ção de resíduos celulares, cada suspensão viral é con-centrada e purificada. A suspensão de cada tipo devírus é identificada, avaliada quanto à esterilidade econcentração de vírus. A inativação de cada suspen-são viral é realizada separadamente, por método apro-priado. Antes da mistura dos três tipos de poliovírusinativados e da adição de conservante e outras subs-tâncias, cada suspensão de vírus é avaliada quanto àefetividade da inativação. Após a mistura dos trêspoliovírus e antes do envase, são realizados contro-les de ausência de partículas infectivas, esterilidade econcentração de conservante.

A vacina é envasada em recipientes adequa-dos, liofilizada, rotulada e submetida aos contro-les requeridos.

Outras informações relativas aos critérios de pro-dução e controles estão indicadas na monografia deVacinas para uso humano.

A. Determinação da potência pode ser utilizadapara a identificação do produto.

Nitrogênio protéico (V.3.4.2). No máximo 10 Jlg/dose.

Esterilidade. Proceder conforme descrito na mo-nografia de Vacinas para uso humano.

Utilizar método imunoenzimático de sensibilida-de comprovada para avaliação da concentração doantígeno D de cada um dos três sorotipos de polio-vírus presentes na vacina. Avaliar vacina de referên-cia em paralelo.

A potência é de, no mínimo, 40 unidades deantígeno D por dose para os poliovírus tipo I,8 unidades para o tipo 2 e 32 unidades para o tipo 3.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA DE VíRUS VIVOS CONTRA CAXUMBAVaccinum parotiditis vivum

A vacina contra caxumba é constituída de vírusvivos atenuados e apresentada sob a forma liofiliza-da. Após a reconstituição com diluente apropriado,tem aspecto de suspensão homogênea transparen-te, podendo demonstrar coloração devido à presen-ça de indicador de pH.

A produção da vacina é baseada no sistema delote semente e a cepa de vírus utilizada ou cincolotes consecutivos da vacina não podem induzirneuropatogenia em macacos suscetíveis ao vírus dacaxumba. Além disso, a cepa viral tem que demons-trar imunogenicidade adequada e segurança para oser humano. A replicação do vírus é realizada emcultura de células suscetíveis e a suspensão viral éidentificada e controlada quanto à esterilidade. Apósa clarificação da suspensão viral por método ade-quado, para remoção de resíduos celulares, são adi-cionadas algumas substâncias estabilizadoras, quecomprovadamente não alteram a eficácia e seguran-ça do produto. Antes do envase e liofilização, o pro-duto é analisado quanto à esterilidade, concentra-ção de vírus e de proteínas derivadas de soro animalutilizado.

A vacina é envasada em recipientes adequados,liofilizada, rotulada e submetida aos controles re-queridos.

Outras informações relativas aos critérios de pro-dução e seus controles estão indicadas na monogra-fia de Vacinas para uso humano.

Reconstituir a vacina com diluente apropriado eadicionar igual volume de soro contendo anticorposneutralizantes para o vírus da caxumba. Incubar a 36 "C

por uma hora. Após a incubação, inocular a misturaem cultura de células suscetíveis e manter à tempera-tura de 36°C por 10dias. Utilizar como controle cultu-ra de células inoculada com o vírus vacinal e outranão-inoculada, que apresentam, ao final do teste, pre-sença e ausência de efeito citopatogênico, respecti-vamente. A ausência de ECP na cultura de célulasidentifica o vírus vacinal.

Umidade residual. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máxi-mo2%.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

Proceder à determinação ao abrigo da luz direta.Diluir duas amostras da vacina e uma amostra da va-cina de referência a intervalos de, no mínimo, Ilog 10'

em meio de cultura adequado. Inocular cada dilui-ção em, pelo menos, 10 orifícios de microplaca con-tendo células Vero em suspensão e incubar à tempe-ratura de 36°C por 10 dias. Observar as culturas decélulas quanto à presença ou ausência de ECP ecalcular o título da vacina pelo método estimativode Spearman & Karber. A potência da vacina é ovalor da média geométrica dos frascos analisados,expressa em CCIDso (dose 50% infectante em cultu-ra de célula) por dose. Para a determinação ser con-siderada válida, é necessário que (a) ao final doensaio o controle da cultura de células apresentemonocamada inalterada; (b) a variação de potênciaentre as duas amostras da vacina seja, no máximo,0,5 loglo CCIDso; (c) a variação do título da vacinade referência seja, no máximo, 0,510glO CCIDso doseu título médio; (d) o ECP seja decrescente em rela-ção às diluições crescentes; (e) as diluições utiliza-das no ensaio estejam entre 10% e 90% das culturasde células inoculadas.

A potência da vacina é, no mínimo, 103•7 CCID se!dose. Caso não cumpra o requisito, repetir adeterminação. A potência da vacina é a média geo-métrica dos dois ensaios realizados.

Pode ser empregado, também, o método de uni-dades formadoras de "plaque" (UFP). O valor depotência para aprovação do produto tem que estarcorrelacionado com o de CCID so'

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122-2 VACINA DE VíRUS VIVOS CONTRA CAXUMBA

o teste é realizado em paralelo à Determinaçãoda potência. Incubar amostra da vacina a 37 °C, porsete dias, e analisar conforme metodologia descritapara a potência do produto. A vacina não pode per-der mais que I loglO CCIDscldose, em relação aotítulo da vacina conservada em condições adequa-das de temperatura. Não pode, também, ter títuloinferior ao requisito de potência do produto.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA DE VÍRUS VIVOS CONTRA CAXUMBA, RUBÉOLA E SARAMPOVaccinum parotiditis et rubellae et morbillorum vivum

A vacina é constituída de mistura dos vírus vivosatenuados da caxumba, da rubéola e do sarampo e apre-sentada sob a forma liofilizada. Após reconstituiçãocom diluente apropriado, tem aspecto de suspensãohomogênea transparente, podendo demonstrar colo-ração devido à presença de indicador de pH.

Cada componente viral presente na vacina é pro-r duzido em separado, conforme descrito nas mono-grafias específicas.

o produto é envasado em recipientes adequa-dos, liofilizado, rotulado e submetido aos controlesrequeridos.

Reconstituir a vacina com diluente apropriado eadicionar igual volume mistura de soros contendoanticorpos neutralizantes para os vírus da caxumba, darubéola e do sarampo. Manter por 90 minutos à tempe-ratura de 4 °C a 8°C, inocular em cultura de célulassuscetíveis e manter por 10 dias. Como controle doteste, cultura de células inoculada com a vacina não--neutralizada com a mistura de soros contendoanticorpos para os três tipos de vírus, e outra não--inoculada, devem apresentar presença e ausência deefeito citopatogênico, respectivamente. A ausênciade ECP na cultura de células inoculadas com a misturada vacina mais anticorpos, identifica o produto.

Umidade residual. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máxi-mo2%.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir duas amos-tras da vacina a ser analisada e uma amostra da vaci-

na de referência, em intervalos de, no máximo, 1,010glOem meio de cultura adequado. Para titulaçãode cada tipo de vírus, adicionar a cada diluição davacina, igual volume de anti-soro especificoheterólogo, conforme o esquema seguinte:

vírus a titular soro

Caxumba anti-sarampoRubéola anticaxumbaSarampo anticaxumba

Manter as misturas por 90 minutos à temperaturade 4 °C a 8 °C para a devida neutralização. Inocularcada diluição em 10 orifícios da microplaca conten-do a suspensão de células suscetíveis. Para titulaçãodo vírus da caxumba e do vírus do sarampo, ainoculação é realizada em células Vero, enquanto que,para a rubéola, em células RK-13. Incubar asmicroplacas contendo células Vero a 36°C por 10dias e as microplacas contendo células RK -13 à tem-peratura de 32°C a 33°C por 12 dias. Observar asculturas de células quanto à presença ou ausênciade ECP e calcular os títulos de cada vírus presentena vacina, segundo o método estimativo de Spearman& Karber. A potência de cada vírus é o valor damédia geométrica dos frascos analisados, expressaem CCIDso (dose 50% infectante em cultura de célu-la) por dose. Para a determinação ser consideradaválida, é necessário que (a) ao final do ensaio, ocontrole de cultura de células apresente monocamadainalterada; (b) a variação de potência entre as duasamostras da vacina seja, no máximo, 0,510glOCCIDsopara cada tipo de vírus; (c) a variação do título davacina de referência seja, no máximo, 0,510g IoCCIDsodo seu título médio para cada tipo de vírus; (d) oECP seja decrescente em relação às diluições cres-centes; (e) as diluições utilizadas no ensaio estejamentre 10% e 90% das culturas de células inoculadas.

A potência da vacina é, no mínimo, 1()3.7 CCIDsJdosepara o vírus da caxumba e 1<Y'oCCIDsddose para osvírus do sarampo e da rubéola. Caso o produto nãocumpra os requisitos de potência, o ensaio é repetidopara o(s) tipo(s) de vírus em que não foi obtido otítulo limite para aprovação. A potência da vacina é amédia geométrica dos dois ensaios realizados.

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VACINA DE VíRUS VIVOS CONTRA CAXUMBA, RUBÉOLA E SARAMPO

o método de unidades formadoras de "plaque"(UFP) também pode ser empregado, e o valor de po-tência para aprovação do produto tem que estarcorrelacionado com o de CCIDso.

o teste é realizado em paralelo à Determinaçãoda potência. Incubar uma amostra da vacina a 37°Cpor sete dias e analisar conforme metodologia des-crita para a potência do produto. A vacina não podeperder mais que I loglo CCIDsc!dose, em relação aotítulo determinado na amostra conservada em con-dições adequadas de temperatura, para cada tipo

vira!. Além disso, não pode ter título inferior ao esta-belecido para aprovação da determinação da potên-cia. Caso não cumpra os requisitos, repetir o teste eo título final é a média dos dois testes realizados.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA DE VÍRUS VIVOS CONTRA FEBRE AMARELAVaccinum febris flavae vivum

A vacina contra febre amarela é constituída devírus vivos atenuados e apresentada sob a formaliofilizada. Após a reconstituição com diluente apro-priado, tem aspecto de suspensão homogênea, po-dendo demonstrar coloração devido à presença deindicador de pH.

A produção da vacina é baseada no sistema delote-semente primário da estirpe 170, do qual, pormeio de passagens em ovos embrionados de gali-nha SPF (livre de microrganismos contaminantes),se origina o lote-semente secundário. Esse lote deveser avaliado quanto à neurovirulência em macacossuscetíveis e não pode apresentar microrganismosestranhos. Além disso, a cepa viral tem que demons-trar imunogenicidade adequada e segurança para oser humano.

A replicação do vírus é realizada em ovos embrio-nados de galinha, livre de patógenos específicos, ouem cultura de células suscetíveis. A suspensão viralé identificada e controlada quanto à esterilidade. Apósa clarificação da suspensão viral por método adequa-do para remoção de resíduos celulares, algumas subs-tâncias estabilizadoras, que, comprovadamente, nãoalteram a eficácia e segurança do produto, são adicio-nadas. Antes do envase e Iiofilização, o produto éanalisado quanto à esterilidade, concentração de ví-rus e nitrogênio protéico. Se a produção da vacinaocorrer em ovos embrionados, 2% e não menos que20 ovos são separados para controle. Ao final da pro-dução da vacina, estes ovos não-infectados com acepa vacinal têm que demonstrar ausência de pató-genos específicos para aves.

° produto é envasado em recipientes adequa-dos, Iiofilizado, rotulado e submetido aos controlesrequeridos.

Outras informações relativas aos critérios de pro-dução e seus controles estão indicadas na monogra-fia de Vacinas para uso humano.

A vacina, quando neutralizada com soro conten-do anticorpo específico para o vírus da febre amare-

Ia, inibe a formação de unidades formadoras de"plaque" UFP) em células suscetíveis conforme des-crito em Determinação de potência.

Umidade residual. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máxi-mo3%.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

Pelo menos dois frascos de vacina liofilizada eum de vacina referência são submetidos ao métodode unidades formadoras de "plaque" (UFP). Diluir avacina aplicando-se fator 4 e inocular cada diluiçãoem, pelo menos, três orifícios em placa de seis orifí-cios contendo monocamada de células Vero previa-mente semeadas. A concentração da linhagem celu-lar pode variar de 150000 a 300 000 células por ml,conforme o dia de sua utilização. Após adsorçãopor período de 90 minutos à temperatura de 36°C,em ambiente de COz a 5%. Os inóculos são retiradose um meio de cultura, contendo agarose ou carboxi-metilcelulose em concentração adequada, é adicio-nado. As células são incubadas por cinco a setedias, à temperatura de 36°C, em ambiente de COz a5%. Após o período de incubação, retirar o meio decrescimento, fixar as células com formaldeído e corarcom um corante vital.

A potência da vacina é calculada pela média donúmero de plaques de, pelo menos, duas diluições eo resultado, expresso em loglO UFP/dose. Para adeterminação ser considerada válida, é necessárioque (a) o controle de cultura de células apresentemonocamada inalterada; (b) a variação de potênciaentre as duas amostras da vacina não seja maior que0,5 log 10 UFP; (c) a potência da vacina de referêncianão varie mais que 0,5 loglo UFP do seu título mé-dio; (d) o número de UFP seja decrescente em rela-ção às diluições crescentes.

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VACINA DE VíRUS VIVO CONTRA FEBRE AMARELA

A potência em UFP/dose tem que ser equivalentea 1 000 DLso em camundongos. Caso a amostra nãocumpra com os requisitos, repetir a determinação. Apotência da vacina é a média geométrica das duasdeterminações realizadas.

o teste é realizado em paralelo à Detenninaçãode potência. Incubar, pelo menos, dois frascos devacina por 14 dias a 36 °C e analisar conforme descri-to em Determinação de potência. A vacina não podeperder mais que 1 10glOUFP em relação ao título

determinado na amostra conservada em condiçõesadequadas de temperatura. Além disso, não apre-sentar título inferior ao especificado para a potênciado produto.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA DE VíRUS VIVOS CONTRA RUBÉOLAVaccinum rubellae vivum

A vacina contra rubéola é constituída de vírusvivos atenuados e apresentada sob a forma liofiliza-da. Após reconstituição com diluente apropriado,tem aspecto de suspensão homogênea transparen-te, podendo demonstrar coloração devido à presen-ça de indicador de pH.

A produção da vacina é baseada no sistema delote-semente e a cepa de vírus utilizada ou cincolotes consecutivos da vacina, não podem induzirneuropatogenia em macacos suscetíveis ao vírusda rubéola. Além disso, a cepa viral tem que de-monstrar imunogenicidade adequada e segurançapara o ser humano. A replicação do vírus é realiza-da em cultura de células suscetíveis e a suspensãoviral é identificada e controlada quanto à esterili-dade. Após a clarificação da suspensão viral pormétodo adequado para remoção de resíduos celu-lares, algumas substâncias estabilizadoras, que,comprovadamente, não alteram a eficácia e seguran-ça do produto, são adicionadas. Antes do envasee liofilização, o produto é analisado quanto à este-rilidade, concentração de vírus e proteínas deriva-das do soro animal utilizado no cultivo.

o produto é envasado em recipientes adequa-dos, liofilizado, rotulado e submetido aos controlesrequeridos.

Outras informações relativas a critérios de pro-dução e seus controles estão indicadas na monogra-fia de Vacinas para uso humano.

Reconstituir a vacina com diluente apropriado eadicionar a igual volume de soro contendo anticorposneutralizantes para o vírus da rubéola. Incubar por90 minutos à temperatura de 4 °C a 8 oCoApós aincubação, inocular a mistura da vacina com o soroem cultura de células suscetíveis e manter por 12dias à temperatura de 32 °C a 33 oCoComo controle,uma cultura de células inoculada com o vírus vacinale outra não-inoculada, respectivamente, tem queapresentar presença e ausência de efeito citopato-gênico (ECP). A ausência de ECP na cultura de célu-la identifica o vírus vacina!.

Umidade residual. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máxi-mo 2%.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir em inter-valos de, no máximo, Il0glO duas amostras da vaci-na a ser analisada e uma amostra da vacina de refe-rência em meio de cultura adequado. Inocular cadadiluição em, pelo menos, 10 orifícios de microplacacontendo células RK13 em suspensão e incubar àtemperatura de 32 °C a 33 °C por 12 dias. Observar apresença ou ausência de ECP nas culturas de célu-las. Calcular o título da vacina pelo método estimati-vo de Spearman & Karber. A potência da vacina é ovalor da média geométrica dos frascos analisados,expresso em CCIDso (dose 50% infectante em cultu-ra de célula) por dose. Para a determinação ser con-siderada válida, é necessário que (a) o controle decultura de células apresente monocamada inalterada;(b) a variação de potência entre as duas amostras davacina não seja maior que 0,5 10glOCCIDso; (c) apotência da vacina de referência não varie mais que0,510glO CCIDso do seu título médio; (d) o ECP sejadecrescente em relação às diluições crescentes; (e)as diluições utilizadas no ensaio estejam entre 10%e 90% das culturas de células inoculadas.

A potência é de, no mínimo, 103,0 CCIDsJdose.Caso a amostra não cumpra os requisitos, repetir oteste. A potência é a média das duas determinaçõesrealizadas.

O método de unidades formadoras de "plaque"(UFP) também pode ser empregado e seu valor depotência para aprovação do produto tem que estarcorrelacionado com o de CCIDso'

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o teste é realizado em paralelo à Determinaçãoda potência. Incubar amostra à temperatura de 37°Cpor 7 dias e proceder conforme estabelecido na De-terminação da potência. A vacina não pode perdermais que 1loglO CCIDso' em relação ao título deter-minado na amostra conservada em condições ade-quadas. Além disso, não pode ter título inferior aopreconizado para aprovação da Determinação dapotência. Caso não cumpra o requisito, repetir o testee o título final é a média dos dois ensaios realizados.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINA DE VíRUS VIVOS CONTRA SARAMPOVaccinum morbillorum vivum

A vacina contra o sarampo é constituída de vírusvivos atenuados e apresentada sob a forma liofiliza-da. Após reconstituição com diluente apropriado,tem aspecto de suspensão homogênea transparente,podendo demonstrar coloração devido à presençade indicador de pH.

A produção da vacina é baseada no sistema delote-semente e a cepa de vírus utilizada, ou cincolotes consecutivos da vacina, não podem induzirneuropatogenia em macacos suscetíveis ao vírus dosarampo. Além disso, a cepa viral tem que demonstrarimunogenicidade adequada e segurança para o serhumano. A replicação do vírus é realizada em culturade células suscetíveis e a suspensão de vírus éidentificada e controlada quanto à esterilidade. Apósa clarificação da suspensão viral por métodoadequado para remoção de resíduos celulares,algumas substâncias estabilizadoras, que comprova-damente não alteram a eficácia e segurança doproduto, são adicionadas. Antes do envase e liofili-zação, o produto é analisado quanto à esterilidade,concentração de vírus e de proteínas derivadas dosoro animal.

o produto é envasado em recipientes adequados,liofilizado, rotulado e submetido aos controlesrequeridos.

Outras informações relativas aos critérios deprodução e seus controles estão indicadas na mono-grafia de Vacinas para uso humano.

Reconstituir a vacina com diluente apropriado eadicionar igual volume de soro contendo anticorposneutralizantes para o vírus do sarampo. Incubar a36°C por uma hora. Após a incubação, inocular amistura em cultura de células suscetíveis e manterà temperatura de 36 °C por sete dias. Utilizar comocontrole uma cultura de células inoculada com ovírus vacinal e outra não-inoculada que apresentam,ao final do teste, presença e ausência de efeitocitopatogênico (ECP), respectivamente. A ausênciade ECP na cultura de células identifica o vírusvacinal.

Umidade residual. Proceder como descrito namonografia de Vacinas para uso humano. No máximo2%.

EsteriUdade. Proceder como descrito na monogra-fia de Vacinas para uso humano.

Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir duas amostrasda vacina a ser analisada e uma amostra da vacina dereferência em intervalos de, no máximo, Il0glO em meiode cultura adequado. Inocular cada diluição em, pelomenos, 10 orifícios de microplaca contendo célulasVero em suspensão. Incubar por 10 dias a 36°C. Asculturas de células são observadas quanto à presen-ça ou ausência de ECP, e o título da vacina é calculadosegundo o método estimativo de Spearman & Karber.A potência da vacina é o valor da média geométricados frascos analisados, expressa em CCIDso (doseSO% infectante em cultura de célula) por dose.

Para a determinação ser considerada válida, énecessário que (a) ao final do ensaio o controle decultura de células apresente monocamada inalterada;(b) a variação de potência entre as duas amostras davacina não seja maior que O,S 10glOCCIDso; (c) apotência da vacina de referência não varie mais queO,SloglO CCIDso do seu título médio; (d) o ECP sejadecrescente em relação às diluições crescentes; (e)as diluições utilizadas no ensaio estejam entre 10%e 90% das culturas de células inoculadas.

A potência da vacina tem que ser, no mínimo,103•7 CCIDso/dose para a cepa Biken Cam e103•0 CCIDsidose para as demais cepas. Casonão cumpra os requisitos, repetir a determinaçãoe a potência da vacina é a média geométrica dosdois ensaios realizados.

O método de unidades formadoras de "plaque"(UFP) pode ser, também, empregado e seu valor de

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VACINA DE VíRUS VIVOS CONTRA SARAMPO

potência para aprovação do produto tem que estarcorrelacionado com o de CCIDso'

o teste é realizado em paralelo à determinação dapotência. Incubar uma amostra da vacina a 37 DC,por sete dias, e analisar conforme metodologiadescrita para a Determinação da potência doproduto. A vacina não pode perder mais que IloglOCCIDso em relação ao título determinado na amostraconservada em condições adequadas de tempe-

ratura.Também não pode apresentar título inferiorao especificado para a potência do produto.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vacinaspara uso humano.

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VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE TIPOS 1, 2, 3Vaccinllm poliomyelitidis perorale typllS I, lI, III

A vacina oral contra poliomielite consiste de mis-tura de poliovírus atenuados tipos 1,2 e 3. É apre-sentada como suspensão aquosa homogênea trans-parente, podendo demonstrar coloração devido àpresença de indicador de pH.

A produção da vacina é baseada no sistema delote-semente e a cepa de cada um dos sorotipos devírus não pode ter mais de três subcultivos a partirdo lote oóginal, não podendo induzir neuropatogeniaem macacos suscetíveis aos três tipos de poliovírus.A cepa viral tem que demonstrar imunogenicidadeadequada e segurança para o ser humano.

A replicação de cada um dos três poliovírus érealizada em cultura de células suscetíveis e a sus-pensão viral é identificada e controlada quanto àesterilidade. Após clarificação da suspensão viralpor método adequado para remoção de resíduoscelulares, algumas substâncias estabilizadoras, que,comprovadamente, não alteram a eficácia do produ-to são adicionadas. Antes do envase, cada suspen-são viral purificada é avaliada quanto à identifica-ção, concentração viral, consistência da caracterís-tica viral e neurovirulência em macacos suscetíveis.

o produto é envasado em recipientes adequa-dos, rotulado e submetido aos controles requeridos.

Outras informações relativas aos cótérios de pro-dução e controles estão indicadas na monografia deVacinas para uso humano.

Diluir a amostra, adicionar igual volume de mistu-ra de soros antipoliovírus 1,2,3 e incubar a 35°Cdurante I a 3 horas. Após a incubação, inocular amistura em células suscetíveis e incubar à tempera-tura de 35 °C por 7 dias. Como controle, utilizar cul-tura de células inoculada com a diluição da vacina eoutra não inoculada que apresentam, respectivamen-te, presença e ausência de efeito citopatogênico(ECP). A ausência de ECP na cultura de células ino-culada com a mistura de vacina e soros antipoliovírusidentifica os vírus vacinais.

Esterilidade. Proceder conforme descrito namonografia de Vacinas para uso humano.

Diluir em meio de cultura adequado duas amos-tras da vacina a ser analisada e uma amostra da vaci-na de referência. O intervalo entre as diluições é de,no máximo, O,5loglO' e as amostras são diluídas se-paradamente. Para a determinação de cada tipo depoliovírus, adicionar volumes iguais de cada dilui-ção da vacina à mistura apropriada de soroantipoliovírus. Assim, para a determinação dopoliovírus tipo 1, adicionar as diluições da amostra àmistura de soros antipólio tipos 2 e 3; para opoliovírus tipo 2, adicionar as diluições à mistura desoros antipólio tipos I e 3 e, para o poliovírus 3,adicionar as diluições da vacina à mistura de sorosantipólio tipos 1 e 2. Para a determinação do vírustotal, adicionar volumes iguais de cada diluição davacina ao meio de cultura utilizado na diluição. Incu-bar por I a 3 horas à temperatura de 35 °e a 36°C.Após a incubação, inocular cada diluição da vacinaem, no mínimo, oito orifícios de microplaca conten-do a suspensão de células Hep2c- Incubar asmicroplacas a 35°C por 7 dias. Observar a presençaou ausência de ECP nas culturas de células. Calcularo título de cada sorotipo pelo método estimativo deSperman & Karber.

A potência da vacina é o valor da média geométri-ca dos frascos analisados, expressa em CCID50 (dose50% infectante em cultura de células) por dose. Para adeterminação ser considerada válida, é necessário que(a) o controle de cultura de células apresentemonocamada inalterada; (b) a vaóação de potênciaentre as duas amostras da vacina não seja maior que0,510glOCCID50paracada sorotipo; (c) a potência davacina de referência não vaóe mais que 0,5 10glOCCID50 do título médio de cada sorotipo; (d) o ECPseja decrescente em relação às diluições crescentes;(e) as diluições utilizadas no ensaio estejam entre 10%e 90% das culturas de células inoculadas.

A potência é, de, no mínimo, 105.8para o poliovírustipo 1, 1(Yl·8para o polivírus tipo 2 e 105•5 para o

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poliovírus tipo 3. Caso a amostra não cumpra osrequisitos, repetir o teste para o(s) tipo(s) de vírusem que a potência estiver abaixo do valor mínimoespecificado. A potência é a média das duas deter-minações realizadas.

o teste é realizado em paralelo à Determinaçãoda potência. Incubar duas amostras da vacina à tem-peratura de 37°C por 48 horas e determinar o con-teúdo total de vírus (tipo 1 + tipo 2 + tipo 3), utilizan-do o método descrito em Determinação da potên-cia. A vacina não pode perder mais que 0,5 10gIQ

CCIDso em relação ao título do vírus total determina-do na amostra conservada em condições adequa-das de temperatura. Caso não cumpra o requisito,repetir o teste. O título final é a média dos dois ensaiosrealizados.

Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-nas para uso humano.

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VACINAS PARA USO HUMANOVaccina ad usum humanum

As vacinas para uso humano são medicamentos,via de regra, de caráter profilático, capazes de indu-zir imunidade específica diante de um agente infec-cioso. Sua eficácia e segurança devem ser compro-vadas por meio de estudos aprovados pela autori-dade nacional de controle de qualidade.

As vacinas podem ser constituídas por microrga-nismos inativados, microrganismos atenuados, subs-tâncias por eles produzidas e frações antigênicas.Os métodos empregados para preparação de vaci-nas dependem de cada tipo de produto e devemobedecer às normas de boas práticas de fabricaçãode produtos farmacêuticos.

Durante os processos de produção das vacinas,algumas substâncias, como estabilizantes, adjuvan-tes e conservantes, podem ser adicionadas. No pro-duto final, concentrações muito baixas de antibióti-cos são permitidas, com exceção de estreptomicinae de penicilina e seus derivados. Se soro de origemanimal for utilizado no processo de produção, o pro-duto final não pode ter mais que 50 ng/dose de pro-teínas derivadas do soro. Se albumina humana forusada, tem-se que demonstrar ausência de anticorpospara hepatite B, hepatite C e HIV I e 2.

As vacinas bacterianas são produzidas em meioslíquidos ou sólidos, utilizando cepas adequadas econstituem bactérias inativadas, bactérias atenua-das (vivas) ou seus componentes antigênicos. Apre-sentam-se sob a forma de um líquido incolor ou comdiferentes graus de opacidade ou liofilizadas.

Para preparação dessas vacinas, podem ser uti-lizadas tanto a totalidade dos microrganismos cul-tivados em meios de cultura adequados, quantofrações desses agentes microbianos. As vacinasinativadas devem ser preparadas por métodos fí-sicos ou químicos, que não destruam sua capaci-dade antigênica, enquanto que vacinas de bacté-rias vivas são produzidas com cepas atenuadas,capazes de induzir imunidade diante de microrga-nismo da mesma espécie ou espécie antigeni-camente relacionada.

Os toxóides bacterianos são toxinas destoxi-ficadas por tratamentos físico-químicos que, apesarde perderem sua capacidade tóxica, mantêm a ativi-dade imunogênica. A produção se baseia no siste-ma de lote-semente de cepas de microrganismos es-pecíficos, cultivados em meios de cultura livres desubstâncias que possam causar efeitos tóxicos, alér-gicos e outras reações indesejáveis ao ser humano.

Os toxóides podem ser apresentados sob a formalíquida ou liofilizada e, em ambos os casos, podemser purificados ou adsorvidos. Os adsorvidos seapresentam sob a forma de suspensão opalescentede coloração branca ou ligeiramente acastanhada epodem formar sedimento no fundo do recipiente deenvase.

As vacinas virais consistem em suspensão devírus atenuados, inativados ou frações deles, po-dendo apresentar-se sob a forma liofilizada ou sus-pensão. Concentrações muito baixas de antibióti-cos podem estar presentes, exceto estreptomicina,penicilina e seus derivados. O produto não podeconter mais que 50 ng/dose de proteínas derivadasdo soro de origem animal. Se albumina humana forutilizada, tem-se que demonstrar ausência deanticorpos para hepatite B, hepatite C e HIV I e 2.

A produção da vacina é baseada no sistema delote-semente e a cepa de vírus utilizada deve de-monstrar imunogenicidade adequada, bem como sersegura ao ser humano. A replicação da cepa viralvacinal é obtida em sistema hospedeiro (animais,embriões de aves ou cultura de células) apropriadoe as metodologias de produção estão indicadas nasmonografias de cada produto.

No caso de utilização de cultura de células demamíferos para replicação do vírus vacinal, separarpara controle, 5% ou 500 ml, o que for maior em vo-lume. Ao final da produção da vacina, essas cultu-ras de células não podem apresentar efeito citopato-gênico (ECP). Além disso, alíquotas do meio de cres-

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cimento são inoculadas em meios de cultura apro-priados, a fim de comprovar ausência de microrga-nismos contaminantes (fungos, bactérias e micoplas-mas). As células devem demonstrar, também, ausên-cia de outros agentes contaminantes, principalmen-te vírus provenientes da espécie animal, da qual acultura de célula foi derivada, por meio de ensaio dehemadsorção com hemácias de cobaias e inoculaçãoem culturas de células, animais de laboratório e ovosembrionados.

Caso a cultura de célula utilizada seja de linha-gem primária de embrião de aves, além dos controlesmencionados no parágrafo anterior, as granjas for-necedoras dos ovos devem demonstrar condiçõesadequadas de produção em ambientes isentos depatógenos específicos. Regularmente, as aves sãomonitoradas quanto a infecções causadas porretrovírus, vírus de Newcastle, vírus parainfluenza,vírus da varíola, vírus da encefalomielite, vírus dalaringotraqueíte, vírus da reticuloendoteliose, vírusde Marek, adenovírus, vírus influenza, micobactérias,Haemophilus paragallinarum, Salmonella gallina-rum, Salmonella pullorum, Mycoplasma gallisep-ticum, Mycoplasma synoviae dentre outros agen-tes patogênicos de aves.

No caso da cultura de célula utilizada ser de li-nhagem primária de rim de coelho (Oryctolaguscuniculus), além dos controles mencionados no ter-ceiro parágrafo, os coelhos devem ser criados emcondições adequadas de controle microbiológico emonitorados regularmente quanto a infecções cau-sadas por fungos, bactérias e vírus, como coccidio-se, mixomatose, varíola, fibromatose, herpesvírus,tuberculose, Nosema cuniculi, toxoplasmose, den-tre outras infecções causadas por microrganismosque ocorrem naturalmente em coelhos. Enquantoque, para utilização de cultura de células de linha-gem primária de rim de macaco, os animais têm queser saudáveis e nunca terem sido utilizados paraoutras finalidades. Os animais, antes de terem seusrins retirados, devem ser mantidos em quarentenapor período de não menos que 6 semanas e demons-trar estar livres de anticorpos para o vírus B (herpesvírus) e para o vírus da imunodeficiência.

Se são utilizadas células diplóides humanas oucélulas de linhagem contínua, elas têm que ser pro-cedentes de um banco de células certificado pelaautoridade do controle nacional e demonstrar au-sência de microrganismos contaminantes, conformedescrito no terceiro parágrafo. Não podem sertumorogênicas e são identificadas quanto à espéciede origem. O número de passagens das célulasdiplóides humanas não pode ultrapassar a dois ter-

ços de seu número máximo de passagem e seucariótipo tem que ser normal. Quando a vacina éproduzida em células de linhagem contínua, o "pool"de vírus deve ser purificado por um processo quecomprove que, no produto final, o ADN residual éinferior a 100 pg por dose.

O soro e a tripsina empregados no preparo dacultura de célula devem ser isentos de microrganis-mos contaminantes (bactérias, fungos, micoplasmase vírus). Além disso, o soro deve ser procedente derebanhos com certificados de ausência de encefalo-patia espongiforme bovina.

As vacinas combinadas constituem-se de mistu-ra de dois ou mais antígenos diferentes e podem serapresentadas sob a forma liofilizada ou de suspen-são. Esses imunobiológicos podem possuir em suaformulação, microrganismos atenuados, microrganis-mos inativados, substâncias produzidas por eles efrações antigênicas. O processo de produção e con-trole da qualidade deve obedecer ao mencionado namonografia específica de cada produto presentenesta vacina.

Proceder conforme descrito na monografiaespecífica.

Proceder conforme descrito na monografiaespecífica.

Método I. Por espectrometria de absorção novisível (V.2.l4). Transferir para balão de Kjeldahll mlda amostra e adicionar 2 ml de ácido nítrico. Digerir amistura até que a solução fique límpida. Transferirpara balão volumétrico de 25 ml e completar o volu-me com solução tampão acetato. Transferir 2 ml des-ta solução para balão volumétrico de 50 ml e adicio-nar 2 ml de solução recém-preparada de ácidotioglicólico a 1% (VN). Deixar em repouso por 2 mi-nutos, adicionar 15 ml ao reagente de aluminon eaquecer em banho-maria (100 0c) por 15 minutos.Resfriar, adicionar 10 ml da solução tampão carbo-nato e completar o volume com água bidestilada.

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Preparar branco contendo água bidestilada no lugarda amostra. As leituras da amostra e dos padrõessão realizadas em espectrofotômetro no comprimen-to de onda de 530 nm, utilizando o branco para ajus-te do zero. Calcular a concentração de alumínio (III)na amostra, por interpolação gráfica ou regressãolinear. O resultado deve ser expresso em mg de alu-mínio (III) por dose.

Método lI. Por espectrofotometria de absorçãoatômica (Y.2.13).Transferir para balão de Kjeldahl2 mlda amostra e adicionar 4 ml de ácido nítrico. Digerir amistura até que a solução fique límpida. Transferirpara balão volumétrico de 25 ml e completar o volu-me com água bidestilada. Em paralelo, preparar brancocontendo água bidestilada no lugar da amostra ecurva de calibração de alumínio com as concentra-ções de 20, 40, 60 e 80 ppm. Adicionar à amostra, àssoluções padrão e ao branco, determinada quanti-dade de supressor de ionização, de modo a conterno final concentração de 2 000 ppm de potássio.Determinar a concentração de alumínio (I1I) da amos-tra em espectrofotômetro de absorção atômica nocomprimento de onda de 309,3 nm, abertura da fen-da 0,2 orn, corrente da lâmpada para alumínio de 10mAe chama de óxido nitroso/acetileno.

Fenol. Diluir a amostra de modo que a concen-tração de fenol esteja entre 5 e 30 ppm. Adicionar5 ml de tampão borato pH 9,0, 5 ml da solução de4-aminofenazona a O,1% (pN) e 5 ml de solução aquo-sa de ferricianeto de potássio a 5% (pN). Em parale-lo, preparar branco e curva de calibração de fenolcom concentrações variando de 5 ppm a 30 ppm.Proceder às leituras das absorvâncias da amostra edos padrões no comprimento de onda de 546 nm, 10minutos após o término da reação, utilizando o bran-co para zerar o aparelho. Utilizar a leitura dos pa-drões para construir a curva de calibração. Determi-nar a concentração de fenol na amostra por interpo-lação gráfica ou regressão linear. É facultada ao pro-dutor a utilização do resultado obtido no produtoantes do envase.

Fonnaldeído residual. Adicionar, a 1ml da amos-tra, lentamente e com agitação, 3 ml de ácidotricloroacético 2,5% (VN). Deixar em repouso porcinco minutos, centrifugar a 2 OOOxgpor 10 minutose transferir o sobrenadante para tubo de ensaio. Emparalelo, preparar curva de calibração de formaldeídocom as concentrações de 2,5, 5, 7,5, 10 !ll/ml, sendoo volume de 4 ml/tubo. Preparar branco contendoágua bidestilada no lugar da amostra. Adicionar 4 mlde reagente de Hantzach a cada um dos seis tubosde ensaio preparados anteriormente, deixar em ba-nho-maria a 58°C por cinco minutos e resfriar. Reali-

zar, imediatamente, as leituras de absorvâncias daamostra e dos padrões, no comprimento de onda de412 nm, utilizando o branco para zerar o aparelho.As leituras dos padrões são utilizadas para constru-ção da curva de calibração. A concentração deformaldeído residual na amostra é determinada porinterpolação gráfica ou regressão linear.

Método I. Por espectrofotometria de absorçãono visível (Y.2.14). Transferir 0,5 ml da amostra parafunil de separação, acrescentar 4,5 ml de águabidestilada e 5 ml de solução de ácido sulfúrico 0,5 M.Adicionar 15 ml de ditizona solução diluída e agitarpor cinco minutos. Recolher a parte orgânica, lavá-Iacom 10ml de solução de hidróxido de amônio 0,013M e, em seguida, com 10 ml de solução de ácidoacético a 15% (VN), agitando ao final de cada lava-gem. Filtrar a fase orgânica através de papel filtro,caso ocorra opalescência. Preparar curva de calibra-ção diluindo em água bidestilada solução padrão detimerosal, contendo 200 ppm, para concentraçõesde 50, 100 e 150 ppm. Transferir 0,5 ml de cada con-centração para três funis de separação individuais eproceder ao mesmo tratamento descrito para a amos-tra. O branco é preparado utilizando 0,5 ml de águabidestilada no lugar da amostra. As absorvânciasda amostra e dos padrões são lidas no comprimentode onda de 480 nm, utilizando o branco para ajustedo zero. As leituras dos padrões são utilizadas paraconstruir a curva de calibração e a concentração detimerosal na amostra é determinada por interpolaçãográfica ou regressão linear.

Método lI. Por Espectrofotometria de absorçãoatômica (Y.2.13). Transferir, quantitativamente, 1 mlda amostra para balão volumétrico de 50 ml, adicio-nar 0,5 ml de ácido nítrico e completar o volume comágua bidestilada. Preparar branco com água bidesti-lada. A partir de solução estoque de 1000 ppm de Hg,preparar um padrão intermediário de 1 ppm de Hg edeste retirar alíquotas diferentes, de acordo com ointervalo de trabalho, transferindo-as para as célulasde reação contendo solução de permanganato depotássio. Determinar a absorvância a 253,6 nm emespectrofotômetro de absorção atômica com fonte deenergia com lâmpada (6 mA) de catodo ôco de mercú-rio, fenda H07 e nitrogênio como gás de arraste.

Umidade residQal.Transferir para pesa-filtro pre-viamente dessecado e tarado, 80 mg da amostra.Manter a amostra por 3 horas em atmosfera de

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pentóxido de fósforo anidro, sob pressão não supe-rior a 5 mm de mercúrio, à temperatura de 60°C. Opesa-filtro é resfriado por 20 minutos em dessecadorcontendo sílica-gel e imediatamente pesado. A eta-pa de aquecimento e resfriamento é repetida até ob-tenção de peso constante. O valor da umidade resi-dual é a média do percentual de perda de peso de,não menos, que três avaliações da amostra. O méto-do volumétrico para determinação de água (V.2.20.1),também, pode ser utilizado.

Endotoxinas bacterianas. Proceder conforme des-crito na monografia específica.

Esterilidade (V.5.1.1).Cumpre o teste.A amostragemutilizada é de, no mínimo, 0,4...Jn,onde "n" correspondeao número total de ampolas ou frasco-ampolas dolote final. Não havendo presença de microrganismosao final do teste, o mesmo é considerado satisfatório.Em caso de crescimento microbiano, o teste é repeti-do até duas vezes, utilizando para a 1a repetição amesma amostragem usada no teste inicial e para a 23

repetição o dobro das amostras.

teste 18 repetição 28 repetição(0,4-../n) (0,4..,1n) (0,8..,1n) resultado

- satisfatório

+ - satisfatório

+ + insatisfatório*

+ + - satisfatório**

+ + + insatisfatório***

* mesmo microrganismo isolado no ensaio e 1a repetição** diferentes microrganismos isolados no ensaio e Iarepetição*** presença de qualquer microrganismo

Pirogênios. Proceder conforme descrito namonografia específica.

Toxicidade inespecífica. Proceder conforme des-crito na monografia específica.

Proceder conforme descrito na monografiaespecífica.

Proceder conforme descrito na monografiaespecífica.

A temperatura e o prazo de validade são os indi-cados pelo fabricante da vacina, tendo como baseevidências experimentais aprovadas pela autorida-de do controle nacional.

Reagente de aluminonPreparação - Misturar com agitação as soluções A e B. A mistura deve estar completamente Iímpida quando fria.

Armazenar em frasco de polietileno, protegida da luz.Solução A: dissolver 250 g de acetato de amônio em 500 ml de água bidestilada. Adicionar 40 ml de ácido acético

glacial, 0,5 g de aluminon dissolvido em 50 ml de água bidestilada, I g de ácido benzóico dissolvido em 150 ml de2-propanol e 225 ml de 2-propanoI. Completar o volume para 1 000 ml com água bidestilada.

Solução B: dissolver 5 g de gelatina em 125 ml de água bidestilada quente e misturar com 250 ml de água bidestiladafria. Filtrar e completar a 500 ml com água bidestilada.

Ditizona solução concentradaPreparação - Dissolver 0,1 g de di tizona em 150 ml de tetracloreto de carbono, com agitação constante, por período

de quadro a seis horas, protegendo da luz. Filtrar a solução em funil de separação e extrair a fase orgânica com porçõesde 50 ml de solução de hidróxido de amônio a 0,075 M. Repetir este procedimento até que a solução amoniaca1 deixe afase orgânica com coloração amarelo-alaranjada. Misturar os extratos aquosos em funil de separação e extrair a faseorgânica com duas porções de 2 ml de tetracloreto de carbono, desprezando-as. Adicionar 200 ml de tetracloreto de

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carbono à fase aquosa e acidificar com 10 ml de ácido sulfúrico 0,5 M. Coletar a fase orgânica e armazenar emfrasco âmbar, contendo 10 ml de água desionizada e 1 ml de ácido sulfúrico 0,5 M.

Ditizona solução diluídaPreparação - Diluir a solução concentrada de ditizona na proporção de I :50 com tetracloreto de carbono.

Reagente de HantzachPreparação - Dissolver 150 g de acetato de amÔnio em 500 ml de água destilada contendo 3 ml de ácido acético e 2

ml de acetilacetona. Completar o volume para I 000 ml e guardar a solução em frasco ãmbar.

XIIA TAMPÕESTampão borato - pH 9,0Preparação - Misturar I 000 ml da solução A com 420 ml da solução B.Solução A: dissolver 6, 18 g de ácido bórico em solução de cloreto de potássio 0,1 M SV e completar volume para 1

000 ml com a mesma solução.Solução B: dissolver 2 g de hidróxido de sódio e completar o volume para 500 ml.

Tampão acetatoPreparação - Dissolver 27,5 g de acetato de amÔnio em 50 ml de água bidestilada e adicionar 0,5 ml de ácido

clorídrico 25% (pN). Completar o volume para 100 ml com água bidestilada.

Tampão carbonatoPreparação - Dissolver 20 g de carbonato de amÔnio em 20 ml de solução (iiluída de amônia (diluir 17,5 ml de

hidróxido de amônio a 9,5%-10,5% com 32,S ml de água bidestilada) e completar o volume para 100 ml com águabidestilada.

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TEXTO QUE SUBSTITUI O PUBLICADO,ANTERIORMENTE, NA PARTE I

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v. 4 MÉTODOS DE FARMACOGNOSIA

V.4.1 PREPARO DE MATERIAL VEGETAL PARA OBSERVAÇÃOE ESTUDOS mSTOLÓGICOS

A identidade, pureza e qualidade de um materialvegetal devem ser estabelecidas mediante detalha-do exame visual, macroscópico e microscópico. Sem-pre que possível, o material vegetal deve ser compa-rado com matéria-prima autêntica, oriunda de amos-tra perfeitamente identificada na Farmacopéia. Aamostra que não for semelhante em cor, consistên-cia, odor e sabor deve ser descartada, por não apre-sentar os requisitos mínimos especificados nasmonografias. A identificação macroscópica das dro-gas, quando inteiras, é baseada na forma, tamanho,cor, superfície, textura, fratura e aparência da super-fície de fratura. Em conseqüência dessas observa-ções serem subjetivas e existirem adulterantes mui-to parecidos, é necessário realizar, ao mesmo tempo,análises microscópica e físico-química da amostra.A inspeção microscópica é indispensável quando omaterial estiver rasurado ou em pó.

Tamanho

Medidas de comprimento, largura e espessuradevem coincidir com aquelas citadas nas mono-grafias. Frutos e sementes pequenos exigem umaamostra igual a 10 e posteriores cálculos da média edo desvio padrão.

Cor

Examinar a matéria-prima, antes de qualquer trata-mento, à luz do dia ou sob lâmpadas de comprimentode onda similares aos da luz do dia. A cor da amostradeve ser comparada com o material de referência.

Superfície, textura e fratura

Examinar a matéria-prima antes de qualquer trata-mento. Quando necessário, utilizar lente de 6 até 10aumentos. Quando indicado na monografia, umede-cer com água ou reagente especificado para obser-var características da superfície de fratura. Tocar omaterial para verificar se é macio ou duro, dobrar epartir o material para a obtenção de informaçõesquanto à fragilidade e aparência da fratura, se é fi-brosa, lisa, rugosa, granulada, entre outras.

Antes de verificar o odor do material, certificar-sede que não existe risco. Colocar uma pequena amos-tra na palma da mão ou em recipiente de vidro einalar devagar e repetidamente. Se o odor for indis-tinto, pressionar parte do material entre os dedos einalar novamente. Quando a monografia indicar ma-terial tóxico, colocar um pouco de material esmaga-do em água quente. Primeiramente, determinar a in-tensidade do odor: nenhum, fraco, distinto ou fortee, a seguir, a sensação causada pelo odor: aromáti-co, frutoso, mofado ou rançoso. Quando possível, éimportante a comparação do odor com substânciadefinida, como, por exemplo, hortelã-pimenta deveter odor similar ao mentol e cravo-da-índia, similarao eugenol.

Sabor

Testar o sabor apenas quando exigido namonografia.

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Como normalmente os órgãos e tecidos vegetaisempregados se apresentam secos, para serem ob-servados ao microscópio, é conveniente primeiroamolecê-Ios mediante tratamento com água quenteou outro método indicado. O tempo necessário parao amolecimento de cada órgão vegetal varia de acor-do com a sua textura. Tratando-se de órgão recém--colhido, apenas os de consistência mais firme ne-cessitam de tal tratamento.

Método de hidratação para materiais secos

Colocar a amostra em solução de hidratação, pre-parada com 5 partes de água, 4 partes de etanol, umaparte de glicerina e 5 gotas de detergente comercialpara cada 200 ml de solução, em estufa a 60°C, nomínimo por 48 horas.

Execução dos cortes

Uma vez amolecidos, proceder à preparação doscortes dos órgãos vegetais a serem observados. Oscortes podem ser realizados com o auxílio de objetocortante como navalha, lâmina de barbear ou bisturi.Incluir a amostra em material adequado que permitafixar o fragmento, a fim de ser seccionado. Cortesmelhores e mais precisos podem ser obtidos com oemprego de micrótomos. Há, basicamente, três tiposde micrótomos: os de congelamento, usados paraos materiais mais frágeis; os rotativos, para cortesem série de material incluído em parafina; e os deguia, para aqueles materiais mais resistentes, comoramos, partes de caules e de raízes. Neste últimocaso, um método relativamente fácil de preparo domaterial a ser cortado consiste em sua inclusão emmacrogol solúvel em água ou em historresina.

Inclusão do material em parafina

Ferver a amostra (quando seca) para amolecere retirar o ar;

- desidratar a amostra em série de álcool diluídoem água: 50,70,80,96% e, por último, em etanolabsoluto (materiais lenhosos exigem maior es-paço de tempo em cada uma das soluçõeshidroalcoólicas);

- transferir a amostra para mistura de etanol ab-soluto e xilol na proporção 3: I (pN) e, a seguir,para 1:1 e 1:3;

- transferir a amostra para xilol puro;- transferir a amostra para xilol em parafina na

proporção I: 1, mantendo-a em estufa;transferir a amostra para parafina aqueci da, paraque ocorra a infiltração, mantendo-a na estufaaté que permaneça depositada no fundo dorecipiente;

- emblocar e deixar esfriar em recipiente com águagelada;aparar o bloco para colocação no micrótomo;cortar o material e colocar em lâmina de vidropreviamente untada com adesivo de Haupt ouBissing;

- colocar as lâminas sobre placa aquecedora paradistender os cortes;

- desparafinizar;

aguardar, no mínimo, uma hora antes de corar.

Inclusão do material em macrogol(polietilenoglicol- PEG 4 000 ou PEG 6 000)

- Ferver a amostra, quando seca, para amolecere retirar o ar;

colocar a amostra em béquer, contendomacrogol a 20%;marcar o béquer, a partir da superfície do líquido,dividindo-o em 5 partes aproximadamente iguais;

deixar o material em estufa a 65 OCpor 3 a 4 dias;quando a solução evaporar até 1/5 de seu vo-lume inicial, transferir a amostra para macrogolpuro e derretido onde deve permanecer duran-te 12 a 25 horas, em estufa a 65°C;retirar da estufa, emblocar e deixar esfriar à tem-peratura ambiente;aparar os blocos para colocação no micrótomo;

- cortar o material a seco;

- lavar os cortes com água e corar.

Existem diferentes marcas de historresina no mer-cado, comercializadas em kits, sendo a metodologiapara emblocamento característica de cada fabrican-te. Obedecer ao manual de instruções. Todas con-têm três elementos principais: uma resina, um agen-te endurecedor e um agente acelerador ou catalisador.A mistura e temperatura devem seguir as especifica-

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ções, para que haja completa interação, obtendo-secomo produto final um polímero espacial tridimensio-naI. Os materiais vegetais devem ser previamentefixados e desidratados. Sugere-se que as secções aserem emblocadas sejam imersas na resina duranteuma noite, para que haja completa infiltração. Sóapós, substituir a resina de infiltração pela misturade nova porção de resina, agente endurecedor eagente acelerador. A resina de infiltração pode serreutilizada por duas a quatro vezes, devendo entãoser descartada. Os cortes são colocados sobre aslâminas sem adesivo. Corar.

Métodos de coloração

Os métodos de coloração podem compreender aaplicação de um só corante (coloração simples) ou dedois ou três corantes diferentes (coloração composta).

Coloração simples - alguns corantes que podemser usados:

solução de safranina a I% em etanol: colora-ção de cutina, lignina e suberina;

solução de Fast Green a 0,5% em etanol: colo-ração de celulose;Azul de Astra a 1% em etanol: coloração decompostos pécticos de lamela média e parede;

solução de floroglucina a I % em etanol: colo-ração de lignina.

Coloração composta - algumas misturas decorantes que podem ser usadas:

- Safranina - Azul de Astra: colore a lignina devermelho e a celulose de azul mediante o se-guinte procedimento:

colocar em safranina aquosa a 1% por 5 a 25minutos;

- lavar duas vezes com água destilada;

- colocar em Azul de Astra por 10 a 25 minutos;lavar duas vezes com água destilada;passar por bateria de etanol a 50%, 70%, 90%,96%, e etanol absoluto (2 vezes), xilol;montar em lâminas com bálsamo do Canadá ouresina sintética;safranina - Fast Green: colore a lignina de ver-melho e a celulose de verde, utilizando-se oseguinte procedimento:

- não desparafinizar as lâminas;colocar em safranina aquosa a I% por 10 a 20minutos (ou mais);

lavar em água corrente;

colocar em água destilada por I minuto;

- escorrer a água da lâmina;- colocar em Fast Green a 0,5% em etanol por

lOa40minutos;

lavar em água corrente;

colocar em água destilada por 1 minuto;

repetir a operação;escorrer a água da lâmina;

- secar em placa aquecedora por 30 minutos;

- remover a parafina com xilol em duas trocas de5 minutos;

montar em lâminas com Bálsamo do Canadáou resina sintética.

Preparo e montagem das lâminas

Os cortes histológicos são montados, entre lâmi-na e lamínula, em água, gl icerol, hidróxido de potás-sio a 30%, hidrato de c10ral a 50%, ou outro líquidoqualquer que permita a observação. O glicerol é maisusado nos estudos microquímicos de mucilagens,goma, inulina e aleurona. O hidróxido de potássio éagente diafanizador, tendo ação sobre proteínas, ami-do, gordura, resinas e matérias corantes. O hidratode cloral também é agente diafanizador e, embora deação mais lenta que os hidróxidos alcalinos, tem avantagem de não dissolver o oxalato de cálcio.

Dependendo da finalidade a que se destina, po-dem-se montar os cortes em lâminas para observa-ção imediata ou em lâminas ditas permanentes.

Nas preparações para observação imediata, de-pois de selecionados e corados, montam-se os cor-tes em meio adequado, tomando-se o cuidado deevitar a formação de bolhas de ar. Se o exame prome-te ser mais prolongado, recomenda-se revestir osbordos da lamínula de um luto, que pode ser esmaltede unhas, Bálsamo do Canadá ou solução alcoólicade goma-laca, para evitar a evaporação do meio demontagem, todos eles aplicáveis com o auxílio depincel macio e pequeno.

Nas preparações permanentes, depois de selecio-nados e corados, os cortes devem ser montados en-tre lâmina e lamínula, com resina sintética, Bálsamodo Canadá ou outro meio conveniente. Deve-se man-ter a montagem comprimida por meio da aplicaçãode pequenos pesos sobre a lamínula, em posiçãoperfeitamente horizontal e sobre papel de filtro, coma finalidade de evitar possíveis extravasamentos domeio de montagem.

Maceração dos tecidos

Secções de caules, raízes, cascas ou outras par-tes vegetais nem sempre dão idéia precisa da natu-

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reza real de suas células. O mesmo acontece commatéria-prima comercializada, quando rasurada ouem pó. Para se revelar algumas particularidades,como, por exemplo, espessamentos e pontoações,deve-se empregar um dos métodos indicados para adissociação de tecidos. Nesses métodos, a estrutu-ra a ser estudada é tratada com substâncias quími-cas capazes de dissolver a lamela média e, desta for-ma, permitir a separação das células.

Método de dissociação de tecidos

Cortar o material em pequenos fragmentos ouem fatias com cerca de 300 Ilm de espessura ecolocar em água;retirar todo o ar do material, fervendo e resfrian-do rapidamente;macerar o material em solução de Jeffrey. Otempo de maceração varia com a natureza domaterial. Geralmente as células começam a se-parar-se em cerca de 24 horas. Se necessário,pode ser usado bastão de vidro de ponta arre-dondada para amassar muito levemente o ma-terial. Havendo dificuldade na separação dascélulas, renovar a solução maceradora;lavar muito bem o material com água de tornei-ra, para remover os ácidos. Verter a misturacom o tecido macerado para um funil conten-do papel de filtro;fechar a abertura inferior do funil e cobrir omacerado com solução aquosa de safranina a1%, durante tempo suficiente para boa colora-ção do material (de 15 minutos a 6 horas);abrir a ponta do funil e lavar novamente comágua, até retirar o excesso de corante;desidratar pela adição de soluções de etanol a50%, 70%, 90% e etanol absoluto;retirar com pinça o macerado do papel de filtroe colocar em xilol;montar entre lâmina e lamínula, com resina sin-tética ou Bálsamo do Canadá;manter a lâmina em posição horizontal, porémnão utilizar peso sobre a lamínula, pois as cé-lulas maceradas são muito frágeis.

Observação da epiderme foliar e índice estomático

I - Separação da epiderme com solução deJeffrey·

Para obter epiderme foliar, seccionar pequenospedaços de folha e colocá-I os em solução deJeffrey diluída em água destilada a 50%, tamparo recipiente e deixar de 12 a 48 horas, de acordocom a textura da folha (a solução atacará omesofilo, deixando a epiderme isolada);

quando o mesofilo estiver destruído, lavar asamostras várias vezes com água destilada;

colocar uma amostra sobre lâmina, seccionarentre as epidermes e colocar as duas partes deforma que as faces externas estejam voltadaspara cima;

corar o material sobre a lãmina com soluçãoetanólica de safranina a 1% (pN);

- preparar a lâmina com gelatina glicerinada elutar.

II - Separação da epiderme com hidrato de cloral

Usar fragmentos de folhas de cerca de 0,5 cmde largura por 0,5 cm de comprimento;

colocar os fragmentos em um tubo de ensaio,adicionando 5 ml de hidrato de c1oral, aquecerem banho-maria por cerca de 15 minutos ouaté que os fragmentos fiquem transparentes;

transferir os fragmentos para uma lãmina, cui-dando para que a face abaxial fique dispostapara cima;

adicionar uma gota de hidrato de c10ral e umagota de etanol glicerinado e lamínula para im-pedir a desidratação. Lutar.

Determinação do índice de estômatos

Determinar o índice de estômatos, quando indi-cado na monografia, conforme metodologia abaixo:

- examinar ao microscópio em aumento de 400 X,equipado com câmara clara;

marcar em papel de desenho uma cruz paracada célula epidérmica e um círculo para cadaestômato;calcular o índice estomático utilizando a fórmula:

IE= Sx 100E+S

Em que

IE = índice estomático;

S = corresponde ao número de estômatos em umaárea determinada;

E = corresponde ao número de células epidérmicas,incluindo tricomas, quando presentes, na mesmaárea.

Para cada amostra de folha, realizar pelo me-nos 10 contagens em áreas diferentes para cal-cular o índice estomático médio.

Reações histoquímicas

As reações podem ser feitas com material frescoseccionado ou material cortado em micrótomo e in-cluído em parafina ou macrogol, adicionando-se uma

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gota dos reativos sobre uma lâmina com uma secçãoda amostra.

- Amido: adicionar uma gota de Reativo de LugolSR - o amido adquire coloração azul ou azul--violeta.

- Carbonato de cálcio: adicionar ácido acético6% (pN) ou ácido clorídrico 7% (pN) - cristaisou depósitos de carbonato de cálcio se dissol-vem lentamente com produção de efervescência.

- Hidroxiantraquinonas: adicionar uma gota dehidróxido de potássio a 5% (pN) - as célulasque contêm 1,8-diidroxiantraquinonas coramde vermelho.

- Inulina: adicionar I gota de l-naftol e ácidosulfúrico - esferocristais de inulina coram deroxo-avermelhado e dissolvem.

- Lignina: adicionar uma gota de floroglucinaSR, aquecer rapidamente a lâmina, adicionar,então, uma gota de ácido clorídrico 25% (pN)- a Iignina cora de vermelho.

Lipídios: adicionar Sudan III ou IV por 10 mi-nutos, lavar rapidamente com etanol 70% -lipídios, cutina e suberina coram-se de laranja-avermelhado.Mucilagens: adicionar 1 gota de tinta nanquimsobre amostra seca - a mucilagem aparececomo fragmentos esféricos dilatados e trans-parentes sobre um fundo negro. A caracteriza-ção também pode ser realizada pela adição de1 gota de tionina SR à amostra seca, deixandorepousar por quinze minutos, seguida de lava-gem em etanoI20%. A mucilagem toma-se vio-leta-avermelhada (lignina e celulose coram-sede azul ou azul-violeta).

Oxalato de cálcio: cristais de oxalato de cál-cio são insolúveis em ácido acético 6% (pN) e

solúveis em ácido clorídrico 7% (pN), sem pro-duzir efervescência.

Proteínas: adicionar ninidrina a 0,5% (pN)em etanol absoluto, e manter a 37°C por 24horas. Lavar em etanol absoluto e em águadestilada, adicionar Reagente de Schiff SR edeixar em contato por 10 a 30 minutos. Lavar emágua e adicionar bissulfito de sódio a 2% (pN),deixar em contato por 1 a 2 minutos. Lavar emágua corrente por 10 a 20 minutos, desidratare montar a lâmina - as proteínas coram devermelho púrpura. Realizar este procedimen-to somente com material fresco.

- Saponinas: adicionar uma gota de ácido sul-fúrico - ocorre uma seqüência de cor amarela,seguida de cor vermelha e, finalmente, cor vio-leta ou azul-esverdeada.

Taninos: adicionar solução a 10% (pN) dec1oreto férrico e uma pequena quantidade decarbonato de sódio, deixar em contato por 2 a3 minutos, lavar com água destilada - os tani-nos coram-se de azul-esverdeado.

Análise do pó (identificação de matéria-primacomercializada em pó)

- Colocar 1ou 2 gotas de água, ou glicerol-etanol(I: 1) ou hidrato de c10ral em uma lâmina;

Acrescentar um pouco do pó e misturar comuma agulha histológica;

- Cobrir com lamínula e observar ao microscópio;

- Outros fluidos podem ser usados com a mes-ma técnica;

Corantes ou reações histoquímicas podem serutilizados.

Solução de JetTreyPreparação - Misturar partes iguais de ácido nítrico a 10% e ácido crômico a 10%.

Gelatina GlicerinadaPreparação - Dissolver 1 g de gelatina em 100 ml de água aquecida a 30°C, no máximo; depois de dissolvida toda a

gelatina, acrescentar 1 ml de solução de salicilato de sódio a 2% (pN) e 15 ml de glicerina; agitar bem e filtrar a misturaaquecida em lã de vidro.

Etanol GlicerinadoPreparação - Misturar 20ml de glicerina a SOmI de etanol 70%.

Reativo de Lugol SRPreparação - Dissolver 1 g de iodeto de potássio em·l 00 ml de água acresentar a seguir 1g de iodo; agitar, deixar em

repouso por algumas horas e filtrar em lã de vidro; conservar em frasco âmbar.

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Floroglucina SRPreparação - Dissolver 1g de fIoroglucinol em etanoI96%, completando até 100 ml.

SudanllIPreparação - Dissolver 0,5 g de Sudam IIIem 100 ml de etanol 80%, aquecido a 60°C, esfriar e filtrar.

Sudan IVPreparação - Dissolver 2 g de Sudam IV em 100 ml de etanoI92%, aquecido a 60°C, esfriar, filtrar e adicionar 5 ml

de glicerina.

Tionina SRPreparação - Adicionar 1g de tionina a 2,5 g de fenol e completar o volume de 100 ml com água.

Reagente de SchiffPreparação - Dissolver 1g de fucsina básica e 1,8 g de metabissulfito de sódio em 100 ml de ácido clorídrico a O,15M;

agitar a solução a intervalos, até que fique clara a amarela ou marrom-clara; adicionar 500 mg de carvão recém-ativado;agitar por 1 a 2 minutos e filtrar, lavando o resíduo com água para restaurar o volume de 100 ml original.

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Os procedimentos de amostragem especificadoslevam em consideração três aspectos: (a) número deembalagens que contêm a droga; (b) grau de divisãoda droga e (c) quantidade de droga disponível.

Número de embalagens

Examinar a integridade dos recipientes de emba-lagem e a natureza da droga neles contida. Havendohomogeneidade, recolher amostras segundo o es-quema abaixo:

N° de embalagens1 a 1010 a 2525a5050 a 7575 a 100Mais de 100

N° de embalagensa serem amostradasla33a54a66a88 aIO5% do total de embalagens(10, no mínimo)

Grau de divisão e quantidade de droga

Consistindo a droga de componentes de dimen-sões inferiores a I cm ou quando ela se constituir dematerial finamente fragmentado ou pulverizado, em-pregar aparelho de amostragem (tubo provido dedispositivo de fechamento na base). Recolher amos-tras de cima para baixo e de baixo para cima (direçãovertical) e lateralmente (direção vertical), perfazen-do amostra de, no mínimo, 250 g para até 100 kg dedroga. Havendo mais de 100 kg a amostrar. proceder

à amostragem seguida de seleção por quarteamento,gerando amostra de 250 g no final do processo.

Para drogas com dimensões superiores a 1 cm,proceder à amostragem manual. Combinar as amos-tras retiradas de cada embalagem aberta, tomando aprecaução de não aumentar seu grau de fragmenta-ção durante a manipulação. Para quantidades de dro-ga até 100 kg. a amostra deve constituir-se de, nomínimo, 500 g. Havendo mais de 100 kg de droga aamostrar, proceder à amostragem seguida de sele-ção por quarteamento, gerando amostra de 500 g nofinal do processo.

Em ambos os casos - drogas com dimensõesinferiores ou superiores a I cm - é permissível amos-trar quantidades inferiores às especificadas acimadesde que a quantidade total de droga disponívelseja inferior a 10 kg. Todavia, a amostra final nãodeverá ser inferior a 125 g.

Distribuir a droga sobre área quadrada. divididaem quatro partes iguais. Com a mão, distribuir a dro-ga sobre a área de modo homogêneo e rejeitar asporções contidas em dois quadrados opostos. emuma das diagonais do quadrado. Juntar as duas por-ções restantes e repetir o processo, se necessário.Havendo diferença acentuada em dimensões de frag-mentos, executar separação manual e anotar as por-centagens aproximadas dos componentes de dife-rentes graus de divisão encontrados na amostra.

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Matéria estranha à droga é classificada em trêstipos fundamentais: (a) partes do organismo ou or-ganismos dos quais a droga deriva, excetuados aque-les incluídos na definição e descrição da droga, aci-ma do limite de tolerância especificado na mono-grafia; (b) quaisquer organismos, porções ou pro-dutos de organismos além daqueles especificadosna definição e descrição da droga, em sua respecti-va monografia, e (c) impurezas de natureza mineralou orgânica, não-inerentes à droga.

Procedimento

Determinar a quantidade de amostra a ser subme-tida ao ensaio com base na seguinte tabela:

Raizes, rizomas, cascas, planta inteira epartes aéreas 500 g

Folhas, inflorescências, sementes e frutos 250 gMateriais particulados ou fracionados(de peso médio inferior a 0,5 g por componente) 50 g

Pós 25g

Colher, por quarteamento, a quantidade de toma-da de ensaio especificada, a partir da amostra obtidasegundo o procedimento descrito anteriormente eespalhá-Ia em camada fina sobre a superfície plana.Separar manualmente os materiais estranhos à dro-ga, inicialmente a olho nu e, em seguida, com auxíliode lente de aumento (5 a 10 vezes). Pesar o materialseparado e determinar sua porcentagem com baseno peso da tomada de ensaio.

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Três métodos são empregados: gravimétrico(dessecação), azeotrópico (destilação de tolueno) evolumétrico (Karl Fischer). O primeiro, tecnicamentemais simples e rápido, não é aplicável quando a dro-ga contém substâncias voláteis além de água. Osdemais requerem equipamentos especiais e com-preendem técnicas mais complexas.

Preparo da amostra

Reduzir - por corte, granulação ou fragmentação-drogas não pulverizadas ou trituradas de forma a limi-tar a dimensão de seus componentes a, no máximo,3 mm de espessura. Sementes e frutos, mesmo dedimensões inferiores a 3 mm, devem ser quebrados.Evitar moinhos de alta velocidade ou outros procedi-mentos que acarretem perda de umidade d&amostra.

Método gravimétrico

Transferir cerca de 2 g a 5 g, ou o especificado namonografia, exatamente pesados, de amostra prepa-rada conforme instruções anteriores, para pesa-fil-tro e tarado, previamente dessecado nas mesmascondições a serem adotados para a amostra durante

30 minutos. Dessecar a amostra utilizando o seguin-te procedimento:

Colocar o pesa-filtro na estufa, retirar a tampadeixando-a também na estufa. Dessecar a amostra a100 "C-I 05 °C dumnte 5 hora ••.Resfriar à temperaturaambiente em dessecador. Pesar. Repetir a operação.O ensaio é dado por concluído quando duas pesa-gens sucessivas não diferirem entre si por mais de5 mg. Calcular a porcentagem de água em relação àdroga seca ao ar, utilizando a equação

Em quePa = peso da amostra;Pu = peso do pesa-filtro contendo a amostra antes da

dessecação;Ps = peso do pesa-filtro contendo a amostra após a

dessecação.

Métodos azeotrópico e volumétrico

Proceder conforme descrito em Determinação deágua (V.2.20), empregando amostra de droga vege-tal conforme descrito em V.4.1.

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As cinzas totais incluem cinzas fisiológicas e demateriais estranhos e cinzas não-fisiológicas.

Pesar exatamente cerca de 3 g, ou a quantidadeespecificada na monografia, da droga pulverizada,transferir para cadinho (de silício ou platina) pre-viamente calcinado, resfriado e pesado. Após distri-buir a amostra uniformemente no cadinho, incinerá-Ia

aumentando gradativamente a temperatura, não ul-trapassando 450°C, até que todo o carvão seja elimi-nado. Resfriar em dessecador e pesar. Nos casos emque o carvão não puder ser eliminado totalmente,resfriar o cadinho e umedecer o resíduo com cercade 2 ml de água ou solução saturada de amônio.Evaporar até secura, em banho-maria e, a seguir, so-bre chapa quente, e incinerar até peso constante,não excedendo 450°C. Calcular a porcentagem decinzas em relação à droga seca ao ar.

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Cinzas insolúveis em ácido compreendem o resí-duo obtido na fervura de cinzas totais ou sulfatadascom ácido clorídrico diluído, após filtragem, lava-gem e incineração. O método destina-se à determi-nação de sílica e constituintes silicosos da droga.

Ferver o resíduo obtido na determinação de cinzastotais ou sulfatadas durante 5 minutos com 25 ml de

ácido clorídrico 7% (pN) em cadinho coberto comvidro de relógio. Lavar o vidro de relógio com 5 ml deágua quente, juntando esta água ao cadinho. Reco-lher o resíduo insolúvel em ácido sobre papel de filtroisento de cinza, lavando-o com água quente até que ofiltrado se mostre neutro. Transferir o papel de filtrocontendo o resíduo para o cadinho original, secarsobre chapa quente e incinerar a cerca de 500 "C atépeso constante. Calcular a porcentagem de cinzas in-solúveis em ácido em relação à droga.

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o teor de óleos essenciais em drogas vegetais édeterminado pelo processo de destilação por arrastede vapor, com auxílio de equipamento descrito abaixo.

O equipamento (Figura), confeccionado em vidroresistente, de qualidade apropriada, compreende:

D

r

traço dereferênciasuperior

1~rltraço dereferênciainferior

1) balão de fundo redondo, de 500 ml a I 000 mlde capacidade, de colo curto, provido de umajunta24/40, fêmea;

2) condensador, adaptável ao balão por meio deuma junta esmerilhada 24/40, macho, construído empeça única de vidro, compreendendo as partes des-critas a seguir, com as respectivas medidas;

2.1 tubo vertical (AC) de 210 a 260 mm decomprimento e 13-15 mm de diâmetro interno;

2.2 tubo dobrado, com segmentos (CD) e (DE)medindo 145-155 mm de comprimento cada e diâme-tro interno de 7-78 mm;

2.3 condensador de bolas, tipo Allihn (FG),de 145-155 mm de comprimento e diâmetro internode 15 mm nas bolas e 8-10 mm nos estreitamentos;

2.4 rolha Gunta esmerilhada 14/20) (K') queobtura uma saída lateral (K) provida de juntaesmerilhada 14/20 fêmea, na extremidade;

2.5 tubo (GH) de 30-40 de comprimento e7-8 mm de diâmetro interno, formando as partes(HK) ângulo (GHK) de 30° a 40°;

2.6 alargamento em forma de pêra (J) de 5 mlde capacidade;

2.7 tubo (JL) provido de escala graduada de110-120mm, de 3 ml de capacidade e subdividida emvigésimos de mililitro;

2.8 alargamento em forma de bola (L) de apro-ximadamente 2 ml de capacidade;

2.9 torneira de 3 vias e210 tubodeconexão{BM)de7-8mmdediâme-

tro, provido de tubo de segurança. O ponto de inserção(B) encontra-se a 20-25 mm acima da parte mais alta daescala graduada.

3) fonte de calor que pode ser aquecedor elétri-co ou bico de gás dotado de regulagem fina da chama;

4) suporte vertical adequado.

Antes da utilização, o aparelho deve ser limpopor lavagens repetidas e sucessivas com acetona,água, mistura sulfocrômica e, novamente, água. De-pois de seco, deve ser montado em local protegidode correntes de ar. A escala graduada deve ser aferidae, se necessário, estabelecer fator de correção paracada aparelho.

Introduzir no balão o volume do líquido indicadona monografia e fragmentos de porcelana porosa ou

Page 201: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

contas de vidro para regularizar a ebulição. Adaptaro condensador ao balão. Retirar a rolha esmerilhada(K') e, pela abertura (K), introduzir a água até queesta comece a escorrer em (B). Com auxílio de pipetavolumétrica, introduzir xilol, na quantidade prescri-ta, apoiando-se a ponta da pipeta no fundo da saídalateral (K). Aquecer o líquido no interior do balãoaté o início da ebulição e destilar na razão de 2 a 3 mlpor minuto, ou conforme prescrito na monografia.

Para determinar a velocidade da destilação, escoara água com auxílio de torneira de três vias, até que omenisco esteja no nível do traço de referência inferior(Figura). Fechar a torneira e cronometrar o tempo ne-cessário para encher o volume compreendido entre

os traços de referência inferior e superior (3 ml). Abrira torneira e continuar a destilação por 30 minutos.Desligar o aquecimento, deixar esfriar por 10 minutose fazer a leitura do volume de xilol no tubo graduado.

Introduzir no balão a quantidade de droga prescri-ta na monografia e destilar por arraste de vapor, comodescrito acima, pelo tempo e na velocidade indicadana monografia. Terminada a operação, deixar esfriarpor 10 minutos e ler o volume do óleo essencial reco-lhido no tubo graduado. Subtrair da leitura o volumedo xilol determinado anteriormente. A diferença re-presenta a quantidade de óleo essencial contida naamostra. Calcular o resultado em mililitros de óleo es-sencial por 100 g da droga.

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A determinação de óleos fixos baseia-se na suaextração por sol vente que, depois de evaporado,deixa como resíduo o óleo cuja quantidade é deter-minada por pesagem.

Caso a amostra contenha teor elevado de compo-nentes hidrossolúveis (carboidratos, uréia, ácidolático, entre outros), cabe pré-tratamento da amostraa fim de evitar interferência na determinação de maté-rias graxas. Para tanto, transferir a tomada de ensaiopara funil contendo papel de filtro, lavar com água esecar o resíduo em estufa a 105°C durante 2 horas.

Empregar o aparelho de Soxhlet (Figura). O equi-pamento, confeccionado em vidro resistente, de

qualidade apropriada, compreende balão de fundoredondo (A), com 500 ml a 1000 ml de capacidade,conectado ao extrator Soxhlet (B) e condensador derefluxo (C).

Antes da utilização, o aparelho deve ser limpopor lavagens repetidas e sucessivas com acetona,água, mistura sulfocrômica e, novamente, água. De-pois de seco, deve ser montado em local protegidode correntes de ar.

Transferir cerca de 10 g, exatamente pesados, dedroga seca, obtida na determinação da perda pordessecação (Y.2.9) para cartucho de celulose e colocá--10 em aparelho extrator de Soxhlet (B), cobrindo-ocom algodão desengordurado. Pesar o balão (A) lim-po e seco (contendo fragmentos de porcelana ou con-tas de vidro) e montá-Io no aparelho sobre banho--maria, tomando a precaução de a'isegurar vedação najunta esmerilhada do balão (recomenda-se operaçãoem capela). Transferir para o extrator éter de petróleoem quantidade suficiente para realizar três sifonagense encaixar o condensador de refluxo (C). Proceder àextração sob aquecimento suficiente para manter osolvente em ebulição moderada durante 4 horas.

Concluída a extração, aguardar esfriamento, trans-ferir o conteúdo do cartucho para almofariz de porcela-na e juntar quantidade aproximadamente igual de areialavada e seca. Pulverizar a droga e transferi-Ia nova-mente, no interior do cartucho, para o extrator. Reiniciare manter a extração nas condições acima, por períodoadicional de 2 horas. Desligar o balão do aparelho eevaporar o solvente (de preferência por destilação sobcorrente de dióxido de carbono). Transferir o balão paraestufa a 105°C, resfriar e pesar. Repetir a operação atépeso constante e calcular a porcentagem de óleos fixosna droga com base na diferença entre a massa da toma-da de ensaio e a do resíduo.

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Pesar exatamente 1 g do material vegetal pulveri-zado (V.2.11-180 ~) e transferir para um erlenrneyercontendo 50 ml de água fervente. Manter sob fervuramoderada durante 30 minutos. Resfriar, filtrar paraum balão volumétrico de 100 ml. Repetir a extraçãodo mesmo material utilizando porções sucessivasde 1Oml de água fervente até completar o volume delOOrnl.

Distribuir o decaeto obtido em 10 tubos de en-saio com tampa (16 cm de diâmetro x 16cm de altura),em uma série sucessiva de 1, 2, 3, até 10 ml e ajustaro volume do líquido em cada tubo a 10 ml com água.Tampar os tubos e agitá-los com movimentos verti-cais por 15 segundos, com 2 agitações por segundo.Deixar em repouso por 15 minutos e medir a altura daespuma.

- Se a altura da espuma de todos os tubos forinferior a 1 cm, o índice de espuma é menor doque 100.

- Se, em qualquer um dos tubos, a altura da es-puma medida for 1 cm, a diluição do materialvegetal nesse tubo (a) é o índice observado.Se esse tubo for o primeiro ou segundo nasérie, é necessário fazer uma dil uição interme-diária, pelo mesmo método descrito anterior-mente, para obter um resultado mais preciso.

- Se a altura da espuma for maior do que 1cm emtodos os tubos, o índice de espuma é maior doque 1000. Nesse caso, a determinação precisaser feita com uma nova série de diluições dodecocto para se obter um resultado preciso.

O índice de espuma é calculado, utilizando-se aequação

IE=HXX>a

Em queIE = índice de espuma;a = volume (ml) do decocto usado para preparação da

diluição no tubo onde a espuma foi observada.

Page 204: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

V.4.2.10 DETERMINAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS EXTRAíVEIS POR ÁLCOOL(EXTRATO ALCOÓLICO)

Pesar exatamente cerca de 2 g da droga e trans-ferir a amostra para cartucho do extrator de Soxhlet,previamente tarado e seco. Introduzir no balão doextrator 200 mg de hidróxido de sódio e etanol ab-soluto em quantidade suficiente. Extrair por 5 ho-ras, retirar o cartucho com o resíduo e secá-lo em

estufa a 105°C por 30 minutos. Pesar o resíduoseco e calcular o teor de substâncias extraíveis poretanoI por diferença entre o peso da amostra e opeso do resíduo seco. Referir o resultado ao pesoda droga seca (Determinação de água em drogasvegetais- V.4.2.3).

Page 205: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

As propriedades amargas dos materiais vegetaissão determinadas pela comparação da concentra-ção limiar de amargor de um extrato com a de umasolução diluída de cloridrato de quinina. O valor doíndice de amargor é expresso em termos de unida-des, equivalentes a uma solução diluída, 1:2000 (pN)de cloridrato de quinina.

Para a extração dos materiais vegetais e para alavagem da boca depois de cada gustação, deve serusada água potável como veículo. A dureza da águararamente tem influência significativa sobre oamargor.

A sensibilidade ao amargor pode variar de indiví-duo para indivíduo ou, mesmo para um indivíduo emsituações diferentes (fadiga, fumo, ingestão de ali-mentos). Portanto, a determinação da concentraçãolimiar de amargor do material a ser testado comcloridrato de quinina deve ser feita pela mesma pes-soa, dentro de um curto espaço de tempo. A sensa-ção de amargor não é percebida por toda a superfícieda língua, mas é restrita às partes superior e lateraisda base da língua. A pessoa que fará o teste, precisade treinamento para determinar a concentração limiarda solução. Primeiramente, é feita a determinação da

concentração limiar do cloridrato de quinina e, emseguida, a do material a ser testado. Uma pessoa quenão percebe a sensação amarga quando prova umasolução contendo 0,058 mg de cloridrato de quininaem 10 ml, não é indicada para esta determinação.

A preparação da solução-estoque de material ve-getal a ser testado (ST) deve ser especificada namonografia correspondente. Em séries únicas de tes-te, a determinação sempre inicia com a menor con-centração (a menos que outra ordem seja especi-ficada na monografia) para manter a sensibilidadedos botões gustativos.

Preparo das soluções:- Soluções estoque e diluída de cloridrato de quini-

na: dissolver O, I g de cloridrato de quinina emquantidade suficiente de água potável para com-pletar 100ml. Diluir 5 ml desta solução para 500 mlcom água potável. Esta solução padrão decloridratode quinina (SQ) contém 0,01mglml. Parao teste inicial, utilizar 9 tubos de ensaio para adiluição em série, como indicado na tabela abaixo.

1 2 3 4 5 6 7 8 9SQ (ml) 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8

Água potável (ml) 5,8 5,6 5,4 5,2 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2

Cloridrato de quinina (mgllO ml) (c) 0,042 0,044 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058

- Soluções estoque e diluída do material vege-tal: preparar a solução como especificado namonografia (ST); usar 10 tubos de ensaio para

a diluição em série como indicado na tabelapara o segundo teste.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ST (b) [ml] 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,0

Água potável [ml] 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 -

Após enxaguar a boca com água potável, provar10 ml da diluição, girando-a na boca, principalmenteperto da base da língua por 30 segundos. Semprecomeçar com a solução menos concentrada da série,exceto quando a monografia prescrever diferente-mente. Se a sensação de amargor não é mais sentida,remover a solução e esperar 1 minuto para assegurarque não há sensibilidade retardada. Enxaguar a bocacom água. A próxima diluição não deve ser testada

até, no mínimo, 10 minutos após a anterior. A con-centração limiar de amargor é a diluição de menorconcentração em que o material ainda provoque sen-sação de amargor. Após a primeira série de testes,enxaguar bem a boca com água, até que o amargornão seja mais percebido e esperar, no mínimo, 10minutos antes de fazer a segunda série de testes.

Nesta série de testes, para maior rapidez, é acon-selhável assegurar que a solução no tubo número5 (contendo 5 ml de ST em 10 ml de solução) pro-voque sensação de amargor. Se percebida, encon-

Page 206: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

trar a concentração de amargor do material, pro-vando as diluições nos tubos de números 1 a 4. Sea solução no tubo de número 5 não provocar sen-sação de amargor, encontrar a concentração limiarde amargor nos tubos de números 6 a 10.

Todas as soluções e a água devem estar numatemperatura entre 20 °e e 25 °e.

O índice de amargor é calculado, utilizando-se aequação

v- 2000xc- axb

Em queV = valor de amargor em unidades/g;a = quantidade de material em mglml de ST;b = volume de ST em mlllO ml da diluição da con-

centração limiar de amargor;c = quantidade de cloridrato de quinina em mgll Oml

da diluição da concentração limiar de amargor.

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A atividade hemolítica de extratos vegetais, oude uma preparação contendo saponinas, é determi-nada por comparação com a atividade de uma refe-rência de saponina com atividade hemolítica de 1000unidades por grama. Uma suspensão de eritrócitosé misturada com volumes iguais de uma diluição emsérie do extrato. A menor concentração a provocarhemólise completa é determinada após deixar o sis-tema em repouso por um período específico de tem-po. Um teste similar é feito simultaneamente comsolução de referência de saponina.

Para a preparação da suspensão de sangue, colo-car citrato de sódio 3,65% (p/V) em um frasco comtampa até 1/10 de sua capacidade. Agitar para mo-lhar totalmente as paredes do frasco e adicionar san-gue bovino fresco, com nova agitação. O sanguecitratado, assim preparado, pode ser armazenado por8 dias a uma temperatura entre 2 °C e 4°C.

Em um balão volumétrico de 50 ml, diluir cuidado-samente I ml de sangue citratado em quantidadesuficiente de tampão fosfato pH 7,4, para completar50 mI. Esta suspensão de sangue diluída (2%) podeser usada durante o tempo em que o líquidosobrenadante permanecer límpido e incolor. Deveser mantido frio.

Para a solução de referência, transferir 10 mg desaponina R exatamente pesados, a um balãovolumétrico de 100 ml e completar o volume comtampão fosfato pH 7,4. Esta solução deve ser recém--preparada. O extrato vegetal e diluições devem serpreparados como especificado na monografia, utili-zando-se também, solução tampão fosfato pH 7,4.

Teste preliminar

Preparar uma diluição em série do extrato vegetalcom a solução tampão fosfato e suspensão de san-

gue (2%), usando 4 tubos de ensaio como mostra atabela:

1 2 3 4

Extrato vegetal [ml] 0,10 0,20 0,50 1,00

Tampão fosfato pH 7,4 [ml] 0,90 0,80 0,50 -

Suspensão de sangue 1,00 1,00 1,00 1,00(2%)fml]

Logo que os tubos forem preparados, invertê-Ioscuidadosamente para misturar e evitar a formaçãoda espuma. Depois de um intervalo de 30 minutos,agitar novamente e deixar descansar por 6 horas àtemperatura ambiente. Examinar os tubos e anotarem qual diluição ocorreu hemólise total, o que seráindicado por uma solução límpida, vermelha e semdepósito de eritrócitos.

- Se a hemólise total for observada no tubo denúmero 4, usar o extrato vegetal original dire-tamente para o teste principal.

- Se a hemólise total for observada nos tubos 3 e 4,diluir2 vezeso extratooriginalcom tampão fosfato.

- Se a hemólise total for observada nos tubos 2,3 e 4, preparar uma solução diluída 5 vezes,como descrito acima.

- Se, após 6 horas, todos os tubos contiveremuma solução Iímpida e vermelha, preparar umasolução diluída 10 vezes e fazer o teste prelimi-nar, como descrito acima.

- Se a hemólise total não for observada em ne-nhum dos tubos, repetir o teste preliminar,usando um extrato mais concentrado.

Teste principal

Preparar a diluição em série do extrato vegetal,diluindo ou não, como determinado pelo teste preli-minar, com tampão fosfato pH 7,4 e suspensão desangue (2%), usando 13 tubos de ensaio, como mos-tra a tabela a seguir:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13Extrato vegetal (diluído, 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00se necessário) (mg)

Tampão fosfato (ml) 0,60 0,55 0,50 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 -

Suspensão de sangue 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,002% (ml)

Fazer as diluições e avaliações como no teste pre-liminar, mas observar os resultados após 24 horas.

Calcular a quantidade de material vegetal em gramas,ou proporção em glml que produz hemólise total (b).

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Teste para saponinas

Para eliminar o efeito de variações individuais naresistência de suspensão de sangue à solução desapo nina, preparar uma série de diluições de sapo-nina da mesma maneira descrita anteriormente parao extrato vegetal. Calcular a quantidade de saponinas(g) que produz hem6lise total (a).

A atividade hemolítica é calculada pela equação

AH=lOOOx :Em queAH = atividade hemolítica;I 000= atividade hemolítica da saponina, em relação

ao sangue bovino;a = quantidade de saponina em g;b = quantidade de material vegetal em g.

Page 209: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

o índice de intumescência ou índice de intumesci-mento é a medida do volume ocupado pelo incha-mento de 1g da droga, pela adição de água ou outroagente intumescente, sob condições definidas.

Conduzir simultaneamente, no mínimo, três de-terminações. Pesar exatamente 1 g da droga vegetalpulverizada e colocar em uma proveta de 25 ml comtampa esmerilhada. O comprimento da parte gradua-da deve ser de. aproximadamente, 125 mm e o diâme-tro interno, próximo a 16 mm, subdividido em 0,2 ml,marcado de O a 25 ml, de forma ascendente. Adicio-nar 25 ml de água, ou outro agente definido, e agitar

a cada 10 minutos, por uma hora. Deixar a misturarepousar por 3 horas, à temperatura ambiente.

Medir o volume (ml) ocupado pelo material vege-tal acrescido da mucilagem ou qualquer outro materialaderido. Calcular o valor médio obtido a partir dasvárias determinações realizadas, utilizando a fórmula

Em queIT = Índice de intumescência;VF = volume final da droga;VI = volume inicial.

Page 210: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

- ,XII.3 SOLUÇOES VOLUMETRICAS

As soluções volumétricas (SV) estão acompanhadas de método de padronização, embora possam existir outros queconduzam ao mesmo grau de exatidão.

Os valores obtidos na padronização são válidos para todos os usos farmacopéicos.Os reagentes empregados devem possuir grau quimicamente puro e, quando necessário, ser submetidos à dessecação.As soluções volumétricas são padronizadas e usadas ao redor de 25 OC. Diante de variações significativas de temperatura,

a solução volumétrica deve ter tftulo confirmado na mesma temperatura ou ser aferida mediante fator de correção.

Ácido clorídrico M SVEspecijicação - Contém 85 ml de ácido clorfdrico em águapara I 000 ml.Padronização - Pesar exatamente cerca de 1,5 g de carbo-nato de sódio anidro previamente dessecado a 270 "C por 1hora. Adicionar 100 ml de água e duas gotas de vermelho demetila SI. Adicionar o ácido lentamente, a partir de bureta,até coloração rósea fraca. Aquecer a solução até ebulição,esfriar e continuar a titulação. Repetir esta seqüência deoperações até que o aquecimento não afete a coloração rosea.Cada ml de ácido clorfdrico M equivale a 52,99 mg de carbo-nato de sódio anidro.Conservação - Recipientes herméticos.Armazenagem - Proteger do calor.

Ácido perclórico 0,1 M em ácido acéticoEspecijicação - Contém 10,05 g em ácido acético glacialpara 1 000 ml.Preparação - Dissolver sob agitação, 8,5 ml de ácidoperclórico em 200 a 300 ml de ácido acético glacial. Acres-centar 20 ml de anidrido acético, diluir a mistura para I 000 mlcom ácido acético glacial e deixar em repouso por 24 horas.Determinar o teor de água que deve situar-se entre 0,02% e0,05%.Padronização - Pesar, exatamente, cerca de 700 mg debiftalato de potássio previamente pulverizado e dessecado a120 ·C por 2 horas e dissolver em 50 ml de ácido acéticoglacial. Adicionar 2 gotas de cloreto de metilrosanilínio SI etitular com a solução de ácido perclórico até que a coloraçãovioleta mude para verde-esmeralda. Cada ml de ácido perclórico0,1 M equivale a 20,42 mg de biftalato de potássio.

Ácido sulfúrico M SVEspecijicação - Contém 98,07 g de ácido sulfúrico em águapara 1 000 ml.Preparação - Adicionar lentamente, sob agitação, 60 ml deácido sulfúrico sobre 200 ml de água. Esfriar a temperaturaambiente, e completar o volume para 1 000 mL.Padronização - Realizar por titulação com carbonato desódio, conforme descrito para ácido clorfdrico M, pesandoexatamente cerca de 3 g de carbonato de sódio anidro. Cadaml de ácido sulfúrico M equivale a 105,98 mg de carbonatode sódio anidro.

8romato de potássio 0,1 M SVEspecificação - Contém 16,704 g de bromato de potássioem água para 1 000 ml.Padronização - Medir exatamente volume em torno de 40ml da solução de bromato de potássio. Adicionar 3 g de iodeto

de potássio e 3 ml de ácido clorídrico SR. Aguardar 5 minutose titular o iodo liberado com tiossulfato de sódio 0.1 M SV,usando 1 ml de amido SR como indicador. Preparar um bran-co. Corrigir e calcular a molaridade. Cada ml de bromato depotássio 0,1 M equivale a 6 ml de tiossulfato de sódio 0,1 M.Conservação - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

Diclorofenol.indofenol, solução padrãoPreparação - Dissolver 0,05 g de 2,6-diclorofenol-indofenolsódico em 50 ml de água com 0,042 g de bicarbonato desódio. Agitar vigorosamente. Após dissolução completar comágua para 200 ml. Filtrar.Padronização - Pesar exatamente 50 mg de ácido ascórbicoe diluir com ácido metafosfórico-acético SR para 50 ml.Para erlenmeyer de 50 ml, transferir imediatamente 2 ml dasolução de ácido ascórbico e adicionar 5 ml de ácidoriletafosfórico-acético SR. Titular rapidamente com a solu-ção de diclorofenol-indofenoI até persistir cor rósea por,pelo menos, 5 segundos. Fazer determinação em branco,titulando 7 ml de ácido metafosfórico-acético SR, adiciona-da de quantidade de água igual a da solução de diclorofenol--indofenol usada na titulação do ácido ascórbico. Expressar aconcentração da solução padrdo em termos de seu equivalen-te em mg de ácido ascórbico.Conservação - Recipientes bem fechados.

Edetato dissódico 0,05 M SVSinon(mia - EDTA dissódico 0,05 M, etilenodiaminote-traacetato dissódico 0,05 M.Especificação - Contém 18,6 g de edetato dissódicodiidratado em água para 1 000 ml.Padronização - Pesar exatamente cerca de 200 mg de carbo-nato de cálcio. Transferir para béquer de 400 ml e adicionar10 ml de água. Agitar e cobrir o béquer com vidro de relógio.Adicionar 2 ml de ácido clorfdrico diluído e agitar até dissolu-ção do carbonato de cálcio. Lavar as paredes dobéquer e ovidro de relógio com água até cerca de 100 ml. Continuaragitando magneticamente. Adicionar 30 ml da solução deedetato dissódico a partir de bureta de 50,0 ml. Acrescentar15 ml de hidróxido de sódio SR e 300 mg de indicador azul dehidroxinaftol. Continuar a titulação com a solução de edetatodissódico até cor azul. Calcular a motaridade.Conservação - Recipientes bem fechados.

Hldróxido de potássio M SVPreparação - dissolver 60 g de hidróxido de potássio emágua para 1 000 ml. Adicionar solução saturada de hidroxidode bário, recentemente preparada, até que não se forme maisprecipitado. Agitar e deixar em repouso durante aproxima-

Page 211: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

damente 12 horas. Decantar o lfquido lfmpido, ou filtrar, etransferir para recipientes de material inerte (tipo polietileno).Padronização - Adotar o mesmo procedimento descritopara o hidróxido de sódio M.Conservação - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno ).Segurança - Cáustico.

Hidróxido de sódio M SVPreparação - Preparar solução de hidróxido de sódio 50%(p/V) com água isenta de dióxido de carbono. Esfriar atemperatura ambiente e deixar sedimentar. Retirar 82 mldo sobrenadante e diluir com água para I 000 ml.Padronização - Pesar exatamente cerca de 5 g de biftalatode potássio dessecado e dissolver em 75 ml de água isenta dedióxido de carbono. Juntar duas gotas de fenolftaleína SI etitular com a solução de hidróxido de sódio até formaçãopermanente de cor rósea. Cada ml de hidróxido de sódio Mequivale a 204,22 mg de biftalato de potássio.Conservação - Recipientes bem fechados, inertes (tipopolietileno). Rolhas providas de tubo contendo mistura dehidroxido de sódio e óxido de cálcio.Armazenagem - Proteger do dióxido de carbono.Segurança - Cáustico.Informação adicional - Conferir o título com freqüência.

Hidróxido de tetrabutilamônio 0,1 M SVEspecificação - Contém 25,95 g em metanol-tolueno para1000 ml.Preparação - Dissolver 40 g de iodeto de tetra-n-butilamônioem 90 ml de metanol anidro, em frasco de erlenmeyer pro-vido de rolha esmerilhada. Colocar em banho de gelo, adicio-nar 20 g de óxido de prata pulverizado, tampar o frasco eagitar vigorosamente por 60 minutos. Retirar alguns milili-tros e centrifugar. Verificar presença de iodeto no liquidosobrenadante. Se o teste é positivo adicionar mais 2 g deóxido de prata e deixar em repouso por 30 minutos, agitandoocasionalmente. Filtrar através de funil de placa porosa,lavar o erlenmeyer e o funil com 3 porções de 50 ml detolueno e juntar o tolueno de lavagem ao filtrado. Comple-tar o volume para 1000 ml com a mistura de três volumes detotueno anidro e um volume de metanol anidro. Passar sobrea solução, por 10 minutos, corrente de nitrogênio isenta dedióxido de carbono. Guardar em recipiente protegido dedióxido de carbono e umidade. Consumir em 60 dias.Padronização - Realizar no dia de uso. Dissolver cerca de400 mg de ácido benzóico exatamente pesados, em 80 mlde dimetilformamida. Adicionar 3 gotas de azul de timol a1% (plV) em dimetilformamida e titular com a solução dehidróxido de tetrabutilamônio 0,1 M até coloração azul.Utilizar bureta provida de tubo de absorção de dióxido decarbono. Efetuar ensaio em branco. Cada ml de hidróxidode tetrabutilamônio 0,1 M equivale a 12,21 mg de ácidobenzóico.

Iodo 0,05 M SVPreparação - Dissolver cerca de 13 g de iodo em 100 ml deiodeto de potássio 36% (plV). Acrescentar 3 gotas de ácidoclorídrico e completar com água para I 000 ml.Padronização - Pesar exatamente cerca de 80 mg de trióxidode arsênio. Dissolver em 20 ml de hidróxido de sódio M,aquecendo se necessário. Adicionar 40 ml de água, duas gotasde alaranjado de metila SI e ácido clorídrico diluído até corrosea. Adicionar50 ml de carbonato de sódio a 4% (pIV) e 1 mlde amido SI. Titular com a solução de iodo, a partir de bureta,até cor azul permanente. Calcular a molaridade. Cada ml deiodo 0,05 M equivale a 4,946 mg de trióxido de arsênio.

Conservação - Recipiente de vidro bem fechado.Armazenagem - Proteger da luz.

Iodo 0,01 M SVPreparação - Adicionar 0,3 g de iodeto de potássio a 20 mlde iodo 0,05 M (SV) e completar com água para 100 ml.

Metóxido de sódio 0,1 M SVEspecificação - Contém 5,402 g em solução tolueno-metanol para I 000 ml.Preparação - Esfriar em banho de gelo 150 ml de metanol,contido em balão volumétrico de I 000 ml. Adicionar, empequenas porções, cerca de 2,5 g de sódio metálico recém-fragmentado. Após a dissolução do metal, adicionar toluenoaté completar 1 000 ml e misturar. Manter esta solução emrecipiente ao abrigo do dióxido de carbono.Padronização - Pesar exatamente cerca de 400 mg de ácidobenzóico, dissolver em 80 ml de dimetilformamida, adicio-nar 3 gotas de solução de azul de timol em dimetilformamidaa 1% (plV) e titular com a solução de metóxido de s6dio atéo aparecimento de coloração azul. Cada ml de metóxido desódio 0,1 M equivale a 12,21 mg de ácido benzóico.

Nitrato de mercúrio (11)0,1 M SVSinonfmia - Nitrato mercúrico 0,1 MPreparação - Dissolver cerca de 35 g de nitrato de mer-cúrio (11) em 5,0 ml de ácido nítrico e 500 ml de água.Completar com água para 1 000 ml.Padronização - A 20 ml da solução de nitrato de mercúrio (lI),exatamente medidos, adicionar 2 ml de ácido nítrico SR e 2ml de sulfato férrico amoniacal SR. Resfriar a temperaturainferior a 20 "C e titular com tiocianato de amônio 0,1 M atéaparecimento permanente de coloração marrom. Calcular amolaridade.Conservação - Recipientes bem fechados.

Nitrato de prata 0,1 M SVPreparação - Dissolver cerca de 17,5 g de nitrato de prataem água para I 000 ml.Padronização - Pesar exatamente cerca de 100 mg de cloretode sódio dessecado a 110 °C por 2 horas. Transferir parabéquer de 150 ml e dissolver em 5 ml de água. Adicionar 5 mlde ácido acético SR, 50 ml de metanol e três gotas de eosinaY SI. Agitar, de preferência com agitador magnético, e titu-lar com a solução de nitrato de prata. Cada ml de nitrato deprata 0,1 M equivale a 5,844 mg de cloreto de sódio.Consen'ação - Recipientes bem fechados.Armazenagem - Proteger da luz.

Nitrito de sódio 0,1 M SVEspecificação - Contém 6,9 g de nitrito de sódio em águapara I 000 ml.Preparação - Dissolver 7,5 g de nitrito de sódio em água ecompletar o volume a I 000 ml.Padronização - Pesar exatamente cerca de 500 mg desulfanilamida previamente dessecada por 3 horas a 105°C.Transferir para béquer, adicionar 20 ml de ácido clorídrico e50 ml de água. Agitar até dissolução e esfriar a 15°C. Man·tendo a temperatura em torno de 15°C, titular lentamentecom a solução de nitrilO de sódio. Determinar o ponto finalpotenciometricamente ou utilizando amido iodelado SI comoindicador externo. Cada ml de nitrito de sódio 0,1 M equivalea 17,22 mg de sulfanilamida.

Sulfato de zinco 0,1 M SVEspecificação - Contém 28,75 g de sulfato de zincoheptaidralado em água para 1 000 ml.

Page 212: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Preparação - Dissolver 28,8 g de sulfato de zincoheptaidratado em água e completar o volume para I 000 ml.Padronização - Pipetar 20 ml de solução de edetato dissódico0,05 M para um frasco de erlenmeyer de 250 ml e adicionar,nesta ordem, 20 ml de solução tampão ácido acético-acetatode amônio, 100 ml de álcool e 2 ml de ditizona SR. Titularcom a solução de sulfato de zinco 0,1 M até coloração rosaclaro. Calcular a molaridade.

Tetrafenilborato de sódio 0,02 M SVPreparação - Dissolver 6,845 g de tetrafenilborato de sódioem água para 1 000 ml.Padronização - Pipetar duas porções de 75 ml em doisbéqueres. A cada um deles adicionar I ml de ácido acético SR,25 ml de água, e lentamente, sob agitação, 25 ml de biftalatode potássio a 5% (plV). Deixar em repouso por duas horas.Filtrar uma das misturas em cadinho filtrante, de vidrosinterizado (porosidade 100-160 micrômetros) e lavar oprecipitado com água fria. Transferir o precipitado parabéquer com o auxilio de 50 ml de água e agitar, intermitente-mente, por 30 minutos. Filtrar e utilizar o filtrado comsolução saturada de tetrafenilborato de potássio no seguinteprocedimento de padronização. Filtrar a segunda mistura emcadinho filtrante, de vidro sinterizado, tarado, e lavar comtrês porções de 5 ml da solução saturada de tetrafenilboratode potássio. Secar o precipitado a 105 "C durante uma hora.Cada g de tetrafenilborato de potássio equivale a 955,1 mgde tetrafenilborato de sódio. A partir do peso do tetrafenil-borato de sódio obtido, calcular a molaridade da solução.

Conservação - Recipientes bem fechados.Estabilidade - Usar solução recente.

Tiocianato de amônio 0,1 M SVPreparação - Dissolver cerca de 8 g de tiocianato de amônioem água para I 000 ml.Padronização - Misturar exatamente 30 ml de nitrato deprata 0,1 M com 50 ml de água, 2 ml de ácido nítrico SR e 2 mlde sulfato férrico amoniacal SR. Titular com a solução detiocianato de amônio até aparecimento da cor castanho-avermelhada. Cada ml de nitrato de prata 0,1 M equivale a7,612 mg de tiocianato de amônio.Conservação - Recipientes bem-fechados.

Tlossulfato de sódio 0,1 M SVPreparação - Dissolver cerca de 25 g de tiossulfato de sódiopentahidratado e 200 mg de carbonato de sódio em água,recentemente fervida e resfriada, para 1 000 ml.Padronização - Pesar exatamente cerca de 210 mg dedicromato de potássio, pulverizado e dessecado a 120 "C por 4horas, e dissolver em 100 ml de água. Transferir paraerlenmeyer de ± 500 ml provido de tampa e adicionar 3 g deiodeto de potássio, 2 g de bicarbonato de sódio e 5 ml de ácidoclorídrico SR. Agitar e deixar em repouso por 10 minutos noescuro. Titular o iodo liberado com a solução de tiossulfato des6dio até cor verde-amarelada. Adicionar I ml de amido SI econtinuar a titulação até desaparecimento da cor azul. Calcu-lar a molaridade. Cada ml de tiossulfato de s6dio 0,1 M SVequivale a 4,903 mg de dicromato de potássio.Conservação - Recipientes bem fechados.Informação adicional - Conferir o título com freqüência.

Page 213: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

TEXTO QUE SUBSTITUI O PUBLICADO,ANTERIORMENTE, NO FASCÍCULO 1

DA PARTE 11

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GLICOSEDextrosum

C6Hl206

C6H1P6·HP

Contém, no mínimo, 99% e, no máximo, 101,5%em relação à substância seca.

Caracteres fisicos. Cristais incolores ou pó cris-talino branco, inodoro, de sabor doce.

Solubilidade. Solúvel em uma parte de água e em200 partes de etanol 96%.

Poder rotatório específico (V.2.8): +52,5° a +53,5°(ver Identificação).

A. Adicionar alguma'> gotas de solução 5% daamostra a 5 mI de solução quente de tartarato cúpricoalcalino SR; forma-se precipitado vermelho de óxidocuproso.

B. Poder rotatório específico (Y.2.8). Determinarna substância previamente dessecada a 105°C. Pre-parar solução de O,I g/m1de hidróxido de amônio 0,0 12M,deixar em repouso por 30 minutos e efetuar a leitu-ra em tubo de 10 cm em polarímetro calibrado a 20 OCoA leitura deve estar entre +52,5° e +53,2" a 20 OC.

C. Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.l), conforme descrito

180,16198,17

na monografia Manitol, utilizando como referênciaglicose anidra padrão. A mancha principal, obtidano cromatograma da solução (1), é similar, em posi-ção, cor e tamanho, à mancha obtida no cromatogramada solução (2).

Cor da solução. Dissolver 12,5 g em água suficien-te para completar 25 ml. Esta solução não deverá sermais colorida que solução preparada pela mistura deI ml de c1oreto cobaltoso SR, 3 ml de c1oreto férricoSR e 2 ml de sulfato cúprico SR em água suficientepara 10 ml, diluindo-se, em seguida, 1,5 ml desta solu-ção com água para obter 25 ml. Fazer a comparaçãosobre fundo branco em tubos de Nessler.

Acidez. Dissolver 5 g da amostra em 50 ml deágua isenta de dióxido de carbono, adicionarfenolftaleína SI e titular com hidróxido de sódio 0,02M SV até cor rósea. Deve ser necessário, no máximo,0,3 ml para neutralização.

Água (V.2.20.l). 7 a 9,5%, para glicose monoi-dratada, e, no máximo, 1% para glicose anidra. De-terminar em 0,5 g.

Arsênio (V.3.2.5). Determinar em 1g de amostra.No máximo 0,0001%(1 ppm).

Cloretos (Y.3.2.1). Determinar em 2 g de amostra.No máximo 0,01 8% (18Oppm).

Page 215: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Sulfatos (V.3.2.2). Determinar em 2 g de amostraem comparação a 0,5 ml de ácido sulfúrico 0,01 M.Máximo 0,025% (250 ppm) .

Metais pesados (Y.3.2.3). Proceder ao ensaio emsolução preparada pela dissolução de 4 g em água ecompletando o volume para 25 ml. Máximo 0,0005%(5ppm) .

Dextrinas e açúcares menos solúveis. Dissolver1 g de amostra pulverizada sob aquecimento e agita-ção em 30 ml de etanol 90% em balão dotado decoluna de refluxo. A solução deve permanecerlímpida depois de esfriar.

Amido solúvel e sulfitos. Dissolver 1 g em 10 mlde água e adicionar uma gota de iodo 0,1 M SV. Asolução cora-se de amarelo, não devendo aparecercor azul.

Pesquisa e Identificação de Patógenos (V.5.1.7).Cumpre o teste.

Pirogênios (V.5.1.2). A glicose para preparaçãode soluções parenterais de grande volume deveser testada quanto à ausência de pirogênios. Inje-

tar 10 mllkg de uma solução em água para injeçãocontendo 50 mg/ml de glicose.

Pesar exatamente cerca de 0,1 g e dissolver em50 ml de água, em frasco provido de tampaesmerilhada. Adicionar 25 ml de iodo 0,05 M SV e10 ml de carbonato de sódio SR. Homogeneizar edeixar em repouso por 20 minutos protegidos daluz. Adicionar 15 ml de ácido clorídrico diluído SR etitular o excesso de iodo com tiossulfato de sódio0,1 M SV, usando amido SI como indicador. Efetu-ar ensaio em branco. Cada ml da solução de iodo0,05 M SV consumido corresponde a 9,008 mg deC6H1P6 e a 9,008 mg de C6H,P6.HP.

Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz,à temperatura ambiente.

Page 216: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

TEXTOS A SEREM INCLUÍDOS"NO FASCICULO 1 DA PARTE 11

Page 217: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

CLORIDRATO DE PILOCARPINA SOLUÇÃO OFTÁLMICA

Cloridrato de pilocarpina solução oftálmica é so-lução aquosa, estéril e tamponada. Contém, no míni-mo, 90,0% e, no máximo, 1i 0,0% do valor declaradode C IIH 16N202.HCI.Cloridrato de pilocarpina solu-ção oftálmica pode conter substâncias antimicro-bianas adequadas e aditivos destinados a aumentarsua viscosidade.

o tempo de retenção do pico obtido com a solu-ção amostra corresponde ao pico principal obtidocom a solução padrão, conforme descrito emDoseamento.

Proceder conforme descrito em Cromatografia lí-quida de alta eficiência (V.2.17.4), utilizandocromatógrafo provido de detecto r ultravioleta a220 nm; colunade2S0mmdecomprimentoe4,6mmde diâmetro interno, empacotada com sílica (5 ILm ou10 ILm), fase móvel constituída de 300 ml de soluçãode hidróxido-álcool isopropílico (VIV) e 700 ml de

n-hexano, filtrada através de filtro 0,5 ILm antes douso. Fluxo de 2 mVminuto.

Solução amostra: transferir, aproximadamente, 80mg de cloridrato de pilocarpina solução oftálmica,para balão volumétrico de 50 ml e completar o volu-me com metanol.

Solução padrão: dissolver padrão de cloridratode pilocarpina em água, de modo a obter soluçãocontendo, aproximadamente, 1,6 mglm1.

Procedimento: injetar separadamente 10 111 dassoluções amostra e padrão, registrar os cromato-gramas e medir as áreas dos picos principais. O tempode retenção para cloridrato de pilocarpina está emtomo de 16 minutos. Calcular a quantidade, em mg, deCIIHI6N202.HCI em cada ml da amostra pelaexpres-são: SO(CIV) (Ra/Rp), em que C é a concentração, emmglrnl, da solução padrão de cloridrato de pilocarpina;V é o volume, em ml, da solução oftálmica e Ra e Rpsão as respostas dos picos obtidos com as soluçõesamostra e padrão, respectivamente.

Em recipientes perfeitamente fechados, protegi-dos da luz.

Page 218: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

ÍNDICE

Absorção atômica, espectrofotometria .Ação, uso e doses .Acetato, reações de identificação .Acetato de amônio .Acetato de amônio SR .Acetato de amônio 2 M .Acetato de celulose .Acetato de chumbo(lI) triidratado .Acetato de chumbo, papel .Acetato de chumbo(lI) SR .Acetato de chumbo (11), solução saturada .Acetato de clorexidina .Acetato de clorexidina 0,1 % .Acetato de cortisona .Acetato de cortisona injetável .Acetato de desoxicortona .Acetato de etila .Acetato de fenilmercúrio .Acetato de indofenol SR .Acetato de potássio .Acetato de prednisolona .Acetato de sódio .Acetato de sódio SR .Acetato de urani Ia .Acetato de uranila e zinco SR .Acetato de zinco .Acetila, determinação do índice em gorduras e óleos .Acetila, reações de identificação .Acetilacetona .Acetona .Ac~tona desidratada .Acidez e alca1inidade, ensaios rápidos .Acidez, determinação do índice em gorduras e óleos .Ácido acético diluído .Ácido acético glacial .Ácido acético 0,045 M .Ácido acético M .Ácido acético 2 M .Ácido acético 5 M .Ácido acético SR .Ácido ascórbico .Ácido benzóico .Ácido bórico .Ácido bórico, solução saturada .Ácido bromídrico .Ácido calconcarboxílico .Ácido clorídrico .Ácido clorídrico diluído .Ácido clorídrico 0,5 M .Ácido clorídrico M .

Y.2.13NV3.1XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2Y.3.3.13V3.1XII.2XII.2XII.2NY.3.3.7XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 219: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Ácido clorídrico M SV .Ácido clorídrico 2 M .Ácido clorídrico SR .Ácido crômico .Ácido edético o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Ácido esteárico .Ácido fenoldissulfônico SR .Ácido fórmico .Ácido fosfomolíbdico .Ácido fosfomolíbdico 3,5% em n-propilico .Ácido fosfórico .Ácido fosfórico 6 M .Ácido fosfórico SR o •••• o •••••••••••

Ácido p-hidroxibenzóico .Ácido metafosfórico .Ácido metafosfórico-acético SR : .Ácido nítrico .Ácido nítrico fumegante .Ácido nítrico M .Ácido nítrico SR , .Ácido oxálico .Ácido oxálico SR .Ácido perclórico .Ácido perclórico M .Ácido perclórico 0,1 M SV em ácido acético glacial .Ácido perclórico SR .Ácido perfórmico .Ácido salicílico .Ácido sórbico .Ácido sul faníl ico .Ácido sulfanílico SR .Ácido sulfúrico .Ácido sulfúrico M .Ácido sulfúrico M SV .Ácido sulfuroso .Ácido tioglicólico .Ácido tric loroacético .Ágar .Água, determinação .Água e sedimentos, determinação em gorduras e óleos .Água em drogas vegetais, determinação .Água, generalidades .Água de bromo SR .Água isenta de dióxido de carbono .Águas aromáticas .Alaranjado de metila I .Alaranjado de xilenol I .Alcalinidade e acidez, ensaios rápidos .Alcalóide, reações de identificação .Alcaçuz .Álcool, determinação .Álcool isopropílico .Álcool n-propílico .Alizarina I .Allura red AC (veja vermelho 40) ~ .Alumínio, reações de identificação .

XII.3XII.2XII.2XII.2XII.21XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.3XII.2XlI.2XII.22XII.2XII.2XII.2XII.2XII.3XII.2XII.2XII.2XII.2Y.220Y.3.3.6Y.4.2.3NXII.2XII.2NXII.!XII.!NY.3.175Y.3.4.8XII.2XII.2XII.!73V3.1

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(2000)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(2000)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)

Page 220: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Alumínio, titulação por complexometria .Amaranto CI 16.185 .Amaranto .Amaranto laca de alumínio .Amarelo alimento 3 (veja amarelo crepúsculo) .Amarelo alimento 4 (veja tartrazina) .Amarelo crepúsculo .Amarelo crepúsculo laca de alumínio .Amarelo de alizarina GG I .Amarelo de dimetila I .Amarelo de metanila I .Amarelo naftol I .Amarelo titan I .Ambiente, animais de laboratório .Amido .Amido I .Amido SR .r-- Amido iodetado .Amido solúvel .Amidos .Amina aromática primária, reações de identificação .Aminoácidos, anál ise .Aminofenazona .Amônia e amina alifática volátil, reações de identificação .Amônia, ensaio-limite .Amônia 6 M .Amônia, solução concentrada .Amônia SR .Amônio, reações de identificação .Amostragem qualitativa, preparo de material vegetal .Amostragem, métodos de análise de drogas vegetais .Amoxicilina triidratada .Amoxicilina triidratada, cápsulas .Amoxicilina triidratada, pó para suspensão oral .Ampicilina .Ampici lina, cápsulas .

r". Ampicilina, comprimidos .Ampicilina, pó para suspensão oral .Ampicilina sódica .Ampicilina sódica, pó para solução injetável .Ampicilina triidratada .Ampicilina tri idratada, cápsulas .Ampici lina triidratada, comprimidos .Ampicilina triidratada, pó para suspensão injetável. .Ampicilina triidratada, pó para suspensão oral .Análise de aminoácidos .Análise de drogas vegetais, métodos .Análise de solubilidade por fases .Análise de variância .Análise microscópica, preparação do material para .Anexos .Anidrido acético .Anidrido acético-piridina SR .Animais de laboratório .Anis-doce .Anisaldeído .

Y.3.4.4XII.2345~56XII.!XII.!XII.lXII.!XII.!XIII.2.27XII.!XII.2XII.lXII.2XII.2V3.lY.3.4.9XII.2V3.1Y.3.2.6XII.2XII.2XII.2Y.3.lY.4.1.1Y.4.2.17676.176.27777.177.27737878.17979.179.279.379.4Y.3.4.9Y.4.2Y.2.21VI.5.2Y.4.1.1XIIIXII.2XII.2XIII.2roXII.2

(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(200)(2<XX»(200)(2<XX»(200)(200)(200)(200)(200)(200)(200)(200)(200)(200)(200)(200)(1988)(1988)(1988)(1988)(200)(1988)(1988)(1988)(1988)(200)(1988)

Page 221: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Anisaldeído, solução .Antibacterianos, produção de discos e metodologia para teste de sensibilidade .Antibiograma, metodologia para o teste de sensibilidade aos antibacterianos ..Antibióticos, ensaio microbiológico .Antibióticos, ensaio microbiológico, análise estatística .Antimônio(I1I), reações de identificação .Ao acaso, tipos de delineamento .Aparelhos vol umétricos .Arsênio, reações de identificação .Arsênio, ensaio-limite .Asparagina .Atividade hemolítica, determinação em drogas vegetais .Avaliação física e química, recipientes de vidro .Avaliação visual, recipientes de vidro .Azul alimento 1 (veja indigotina) .Azul alimento 2 (veja azul brilhante) .Azul brilhante .Azul brilhante laca de alumínio .Azul de bromofenol I .Azul de bromotimol I .Azul de hidroxinaftol I .Azul do nilo AI .Azul de oracet BI .Azul de timol I .

Badiana .Banho-maria e banho a vapor .Barbital .Barbital sódico .Barbitúrico sem substituinte no nitrogênio, reações de identificação .Bário, reações de identificação .Bário SRA .Beladona .Benzeno .Benzilpenicilina benzatina .Benzilpenicilina benzatina, pó para suspensão injetável .Benzilpenicilina potássica .Benzilpenicilina potássica, pó para solução injetável .Benzilpenicilina procaína .Benzilpenicilina procaína, pó para suspensão injetável .Benzilpenicilina sódica .Benzilpenicilina sódica, pó para solução injetável .Benzoato, reações de identificação .Bicarbonato, reações de identificação .Bicarbonato de sódio .Biftalato de potássio .Biftalato de potássio O,OS M .Biológicos, métodos .Bismuto, reações de identificação .Bismuto, titulações complexométricas .Bissulfato de potássio .Bissulfito, reações de identificação .Bissulfito de sódio .Blocos ao acaso, tipos de delineamento .

XII.2 (1988)vm (1988)XIII.! (1988)Y.S2.17 (1988)VI.10.2 (1988)Y.3.1 (1988)VI5.I (1988)N (1988)Y.3.1 (1988)Y.3.2.5 (1988)XII.2 (1988)Y.4.2.13 (2<xx)IX.2.! (1988)IX.2.I (1988)34 (1996)8 (1996)8 (1996)9 (1996) ~XII.1 (1988)

"-XII.! (1988)XII.! (1988)XII.! (1988)XII.! (1988)XII.! (1988)

81 (2<XX)N (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)Y.3.l (1988)Y.3.l (1988)XII.2 (1988)10 (1996)XII.2 (1988)82 (2<XX) '\82.1 (2<xx) ~.

83 (2<xx)83.1 (2<XX)84 (2<XX)84.1 (2<XX)85 (2<XX)8S.1 (2<xx)V3.l (1988)V3.l (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)V5 (1988)Y.3.l (1988)Y.3.4.4 (1988)XII.2 (1988)V3.1 (1988)XII.2 (1988)VI2.I (1988)

Page 222: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

B1ueEGS (veja azul brilhante) .Boldo .Borato, reações de identificação .Bordeau S (veja amaranto) .Bromato de potássio 0,1 M SV .Brometo, reações de identificação .Brometo de iodo SR .Brometo de potássio .Bromo .Bromo 0,2 M em ácido acético glacial .Butanol-l .Butilbrometo de escopolamina .Butilbrometo de escopolamina, comprimidos .Butilbrometo de escopolamina, solução injetável .

Calciferol .Cálcio, reações de identificação .Cálcio SRA .Cálcio, titulações complexométricas .Calcona I .Camomila .Canela-do-ceilão .Cápsulas de:

Amoxicilina triidratada .Ampicilina .Ampicilina triidratada .Clofazimina .Diazepam .Nifedipino .

Carbamazepina .Carbamazepina, comprimidos .Carbonato, reações de identiticação .Carbonato de amônio .Carbonato de amônio SR .Carbonato de cálcio .Carbonato de cálcio .Carbonato de cálcio, comprimidos .Carbonato de estrôncio .Carbonato de lítio .Carbonato de sódio anidro .Carbonato de sódio decaidratado .Carbonato de sódio monoidratado .Carboximetilcelulose (veja carmelose) .Carmelose, para cromatografia em coluna .Carmim da cochonilha .Carmines (veja carmim da cochonilha) .Cáscara sagrada .Cefali nas .Centel a .Chumbo,reações de identificação .Chumbo SRA .Chum bo,titulações complexométricas .CI Acid Blue 9 (veja azul brilhante) .

8IlY.3.13XII.3Y.3.1XII.2XII.2XII.2XII.2XII.21212.112.2

(1996)(1996)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)

XII.2 (1988)Y.3.1 (1988)XII.2 (1988)Y.3.4.4 (1988)XII.1 (1988)13 (1996)86 (2<XXl)

76.1 (2<XXl)77.1 (2<XXl)78.1 (2<XXl)16.1 (1996)23.1 (1996)53.1 (1996)87 (2<XXl)87.1 (2<XXl)Y.3.1 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)88 (2<XXl)88.1 (2<XXl)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)Y.2.17 (1988)Y.2.17 (1988)14 (1996)14 (1996)15 (1996)XII.2 (1988)89 (2<XXl)Y.3.1 (1988)XII.2 (1988)Y.3.4.4 (1988)8 (1996)

Page 223: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

CI Food Blue 1 (veja indigotina) .CI Food Red 14 (veja eritrosina) .CI Food Red 17 (veja vermelho 40) .CI Natural Green 3 (veja c1orofilina cupro-sódica) .CI Natural Red 4 (veja carmim dacochonilha) .Cianeto, reações de identificação .Cianeto de potássio .Cic1oexano .Cineol em drogas vegetais, determinação de .Cinzas insolúveis em ácido, determinação em drogas vegetais .Cinzas sulfatadas,(resíduos por incineração), determinação .Cinzas totais, determinação em drogas vegetais .Citrato, reações de identificação .Citrato de sódio .Clofazimina .Clofazimina, cápsulas .Clorato, reações de identificação .Cloreto, reações de identificação .Cloreto cobaltoso .Cloreto cobaltoso SR .Cloreto de amônio .Cloreto de amônio SR .Cloreto de bário .Cloreto de bário SR .Cloreto de benzalcônio .Cloreto de cálcio .Cloreto de cálcio anidro .Cloreto de cálcio SR .Cloreto de cálcio 0,025 M .Cloreto de magnésio .Cloreto mercúrio SR .Cloreto de mercúrio (11) .Cloreto de mercúrio (veja c1oreto de mercúrio (11» .Cloreto de metileno .Cloreto de metilrosanilínio I .Cloreto de paládio .Cloreto de potássio .Cloreto de potássio, solução saturada .Cloreto de sódio .Cloreto de sódio 0,9% .Cloreto estanoso .Cloreto estanoso SR .Cloreto férrico .Cloreto férrico I .Cloreto férrico SR .Cloretos, ensaios-limite .Cloridrato de hidroxilamina .Cloridrato de hidroxilamina SR .Clorobenzeno .Clorofilina cúprica (veja c1orofilinacupro-sódica) .Clorofilina cupro-sódica .Cloridrato de bupi vacaína .Cloridrato de bupivacaína, solução injetável .Cloridrato de bupivacaína e glicose, solução injetável .Cloridrato de difenidramina .

3424731714Y.3.1XIT.2XIT.2Y.4.2.8Y.4.2.5Y.2.10Y.4.2.4Y.3.1XIT.21616.1Y.3.1Y.3.1XIT2XIT.2XII.2XII.2XIT.2XIT.2XII.2XIT.2XIT.2XIT.2XII.2XIT.2XIT.2XIT.2XIT.2XIT.2XII.lXII.2XII.2XIT.2XIT.2XIT.2XII.2XIT.2XIT.2XIT.lXII.2Y.3.2.1XIT.2XII.2XII.217179)90.190.218

(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(200»(1988)(200»(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(200»(200»(200»(1996)

Page 224: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Cloridrato de difenidramina, comprimidos .Cloridrato de difenidramina, solução oral .Cloridrato de etambutol .Cloridrato de etambutol, comprimidos .Cloridrato de pi locarpina .Cloridrato de pilocarpina, solução injetável .Cloridrato de prometazina .Cloridrato de prometazina, comprimidos .Cloridrato de prometazina, solução injetável .Cloridrato de prometazina, solução oral .Cloridrato de verapamil .Cloridrato de verapamil, comprimidos .Cloridrato de verapamil, solução injetável .Cobaltinitrito de sódio .Cobre .Cobre SRA .Cobre(I1), reações de identificação .Cochineal Red A (veja ponceau 4R) .Colírios .Combinação de estimativas de potência, exemplos .Combinação de estimativas de potência .Combustão em frasco de oxigênio, método .Comissão permanente de revisão da farmacopéia brasileira e colaboradores .Complexo métricas, titulações .Comprimidos:

Alnpicilina .Alnpicilina tri idratada .Butilbrometo de escopolamina .Carbamazepilla .Carbonato de cálcio .Cloridrato de difenidramina .Cloridrato de etambutol ~ .Cloridrato de prometazina .Cloridrato de verapamil .Dapsona .Diazepmn .Difosfato de primaquina .Hidroclorotiazida .Maleato de dexclorfeniramina .Metildopa .Metronidazol .Praziquantel .Prednisona .Sulfadiazi na .Sul fato ferroso .

Condições sanitárias, animais de laboratório .Conservação .Contagem de microrganismos viáveis .Controle de qualidade de frascos de vidro .Controle dos discos contendo antibacterianos .Corante BVF .Corantes .Corantes, substânc ias .Cor de líquidos .Corticotrofina, ensaio biológico .Cremes .o-Cresol .

1-7

18.1 (1996)18.2 (1996)19 (1996)19.1 (1996)20 (1996)20.1 (2(xx))21 (1996)21.1 (1996)21.2 (1996)21.3 (1996)22 (1996)22.1 (1996)222 (1996)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)Y.3.1 (1988)59 (1996)Iv. (1988)VI. 10.4 (1988)VI.8 (1988)Y.3.4.3 (1988)m (1988)Y.3.4.4 (1988)

77.2 (2(xx))78.2 (2(xx)12.1 (1996)87.1 (2000)88.1 (2000)18.1 (1996)19.1 (1996)21.1 (1996)22.1 (1996)91.1 (2000)322 (1996)92.1 (2000)33.1 (1996)45.1 (1996)47.1 (1996)48.1 (1996)61.1 (1996)99.1 (200»)111.1 (200»)69.1 (1996)XIII.2.1 (1988)Iv. (1988)Y.5.1.6 (1988)IX.2.1 (1988)Vill2 (1988)XII.l (1988)N (1988)XI (1988)V2.12 (1988)Y.52.2 (1988)N (1988)XII.2 (1988)

Page 225: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Cristal violeta .Cromato de potássio .Cromato de potássio SR .Cromatografia .Cromatografia gás .Cromatografia em camada delgada .Cromatografia em coluna .Cromatografia em papel .Cromatografia líquida de alta pressão .Cruzado, tipo de delineamento .

Dapsona .Dapsona, comprimidos .Definições .Densidade de massa, determinação .Densidade de massa, generalidades .Densidade relativa, determinação .Densidade relativa, determinação em gorduras e óleos .Densidade relativa, generalidades .Descrição de substância .Descrição dos meios de cultura e reagentes, método geral para pesquisa e

identificação de patógenos .Desintegração de comprimidos e cápsulas .Desintegração de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais .Desintegração, testes .Dessecação até peso constante .Dessecação, determinação da perda .Dessecador .Determinação da atividade hemolítica em drogas vegetais .Determinação da densidade de massa e densidade relativa .Determinação da densidade relativa em gorduras e óleos .Determinação da granulometria dos pós .Determinação da massa .Determinação da metoxila .Determinação da perda por dessecação .Determinação da resistência mecânica em comprimidos .Determinação da temperatura de congelamento .Determinação da temperatura de ebulição e faixa de destilação .Determinação da temperatura e faixa de fusão .Determinação da temperatura de fusão em gorduras e óleos .Determinação da temperatura de solidificação em gorduras e óleos .Determinação da viscosidade .Determinação de água .Determinação de água em drogas vegetais : .Determinação de água e perda por dessecarão .Determinação de água e sedimentos em gorduras e óleos .Determinação de cinzas insolúveis em ácido em drogas vegetais .Determinação de cinzas sulfatadas (resíduo por incineração) .Determinação de cinzas totais em drogas vegetais .Determinação de matéria insaponificável em gorduras e óleos .Determinação de matéria estranha em drogas vegetais .Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl .Determinação de óleos essenciais em drogas vegetais .Determinação de óleos fixos em drogas vegetais .

XII.!XII.2XII.2Y.2.l7Y.2.l7.5Y.2.l7.lY.2.l7.3Y.2.l7.2Y.2.l7.4VI.2.l.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

91 (200))91.1 (200))N (1988)Y.2.5 (1988)N (1988)Y.2.5 (1988)Y.33.l (1988)N (1988)N (1988)

Y.S.1.7.3 (1988)Y.1.4.l (1988)Y.I.42 (1988)Y.1.4 (1988)N (1988)Y.2.9 (1988)N (1988)Y.4.2.l2 (200))Y.2.5 (1988)Y.3.3.l (1988)Y.2.l1 (1988)Y.2.l (1988)Y.3.4.6 (1988)V.2.9 (1988) ~Y.I.3 (1988) '--V.2.4 (1988)Y.23 (1988)Y.2.2 (1988)Y.3.3.2 (1988)Y.3.3.3 (1988)Y.2.7 (1988)Y.2.20 (1988)Y.4.2.3 (200))N (1988)Y.3.3.6 (1988)Y.4.2.5 (200))Y.2.l0 (1988)V.4.2.4 (200))Y.3.3.l4 (1988)Y.4.2.2 (200))Y.3.4.2 (1988)Y.4.2.6 (200))Y.4.2.7 (200))

Page 226: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

íNDICE

Determinação de peso em formas farmacêuticas .Determinação de resistência mecânica em comprimidos .Determinação de substâncias extraíveis por álcool em drogas vegetais .Determinação de volume em formas farmacêuticas .Determinação do álcool .Determinação do cineol em drogas vegetais .Determinação do dióxido de enxofre .Determinação do índice de acetila em gorduras e óleos .Determinação do índice de acidez em gorduras e óleos .Determinação do índice de amargo r em drogas vegetais .Determinação do índice de espuma em drogas vegetais .Determinação do índice de ésteres em gorduras e óleos .Determinação do índice de hidroxila em gorduras e óleos .Determinação do índice de intumescência em drogas vegetais .Determinação do índice de iodo em gorduras e óleos .Determinação do índice de peróxidos em gorduras e óleos .Determinação do índice de refração .Determinação do índice de refração em gorduras e óleos .Determinação do índice de saponificação em gorduras e óleos .Determinação do pH .Determinação do poder rotatório e do poder rotatório específico .Determinação do poder rotatório em gorduras e óleos .Determinaçâo do tempo de desintegração de supositórios, óvulos e comprimidos

vaginais .Determinação do tempo de desintegração para comprimidos e cápsulas .Determinação do tempo de dissolução para comprimidos e cápsulas .Determinações em gorduras e óleos .Diacetato de clorexidina .Dextrose (veja glicose) .Diazepam .Diazepam, cápsulas .Diazepam, comprimidos .Diazepam, solução injetável .Diazepam, solução oral .Diazotação, titulações .Dicloreto de etileno .Diclorofenol-indofenol, solução padrão .2,6-Dicloroindofenol, sal sódico .Dicromato de potássio .Dicromato de potássio SR .Dietilarnina .Dietilditiocarbamato de prata .Dietilditiocarbamato de prata SR .Difenilcarbazida .Difenilcarbazida I .Difenilcarbazida SR .Difenilcarbazona .Difenilcarbazona I .Difosfato de primaquina .Difosfato de primaquina, comprimidos .Diftalato de potássio 0,05 M (veja biftalato) .Difusão em ágar, ensaio microbiológico .Digital, ensaio biológico .Digital, ensaio estatístico .p-Dimetilaminobenzaldeído .p-Dimetilaminobenzaldeído 5% em ácido clorídrico .

1-9

y.1.1 (1988)Y.1.3 (1988)Y.4.2.10 (2CXXl)Y.12 (1988)Y.3.4.8 (1988)Y.4.2.8 (1988)Y.3.4.7 (1988)Y.3.3.13 (1988)Y.3.3.7 (1988)Y.4.2.1l (2CXXl)Y.4.2.9 (2CXXl)Y.3.3.9 (1988)Y.3.3.12 (1988)Y.4.2.13 (2CXXl)Y.3.3.10 (1988)Y.3.3.1l (1988)Y.2.6 (1988)Y.3.3.4 (1988)Y.3.3.8 (1988)Y.2.19 (1988)V.2.8 (1988)Y.3.3.5 (1988)

Y.1.4.2 (1988)Y.1.4.1 (1988)Y.l.5 (1988)V.3.3 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)23 (1996)23.1 (1996)23.2 (1996)23.3 (1996)23.4 (1996)Y.3.4.1 (1988)XII.2 (1988)XII.3 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.! (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.! (1988)92 (2CXXl)92.1 (200)XII.2 (1988)Y.5.2.17.1 (1988)Y.5.2.12 (1988)VI.10.1 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)

Page 227: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

íNDICE

p-Dimetilaminobenzaldeído 0,1% em etanol .Dimetilfonnamida .Dimetilsulfóxido (DMSO) .Dioxana .Dióxido de enxofre, determinação .Dióxido de enxofre .Dióxido de manganês .Dissolução, determinação do tempo para comprimidos e cápsulas .Ditiol .Ditiol SR .Ditizona .Ditizona SR .Ditizona 0,025% em etanol .Ditizona 0.002% em tetracloreto de carbono .Doses .Doses e medidas aproximadas .Drogas vegetais, métodos de análise .Duração do efeito da insulina .Dureza, determinação em comprimidos .

Edetato dissódico .Edetato dissódico 0,05 M .Edetato dissódico,0,05 M SV .Eletroforese .Elixires .Embalagem, material de acondicionamento .Eosina Y I .Emulsões .Endotoxinas bacterianas .Endotoxinas bacterianas, teste .Enriquecimento não seletivo, para pesquisa e identificação de patógenos .Ensaio biológico de corticotrofina .Ensaio biológico de digital .Ensaio biológico de felipressina .Ensaio biológico de glucagon .Ensaio biológico de gonadorelina .Ensaio biológico de gonadotrofina coriônica .Ensaio biológico de gonadotrofina sérica .Ensaio biológico de heparina .Ensaio biológico de insulina .Ensaio biológico de lipressina .Ensaio biológico de menotrofina .Ensaio biológico de oxitocina .Ensaio biológico de somatotrofina .Ensaio biológico de sulfato de protamina .Ensaio biológico de vasopressina .Ensaio-limite para amônia .Ensaio-limite para arsênio .Ensaio-limite para cloretos .Ensaio-limite para ferro .Ensaio-limite para metais pesados .Ensaio-limite para sulfatos .Ensaio microbiológico de antibióticos .Ensaio microbiológico por difusão em ágar .

XII.2XII.2XII.2XII.2V3.4.7XII.2XII.2V 1.5XII.2XlI.2XII.2XII.2XII.2XII.2NNV4.2V5.2.4V 1.3. 1

XII.2XII.2XII.3V.2.22NNXII.!NV5.1.9V5.1.9V5.1.7.1V.5.2.2V5.2.l2V5.2.l5V.5.2.5V5.2.l0V.5.2.9V5.2.8V5.2.6V.5.2.3V5.2.l4V5.2.l1V.5.2.1V5.2.16V.5.2.7V.5.2.13V3.2.6V3.2.5V3.2.lV3.2.4V3.2.3V.3.2.2V5.2.17V5.2.17.l

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

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r

Ensaio microbiológico por turbidimetria .Ensaios químicos .Ensaios biológicos .Ensaios biológicos, precisão .Ensaios biológicos, procedimentos estatísticos .Ensaios diretos .Ensaios estatísticos, exemplos .Ensaios indiretos quantitativos .Ensaios indiretos "tudo ou nada" .Ensaios-limite para impurezas inorgânicas .Eritrosina .Eritrosina, laca de alumínio ; .Eritrosina sódica( veja eritrosina) .Espectrofotometria de absorção atômica .Espectrofotometria de absorção no ultravioleta, visível e infravermelho .Espectrofotometria de fi uorescência .Espíritos .Estatísticas, tabelas .Estearato de meti 1a .Estearato de magnésio .Éster, reações de identificação .Ésteres, determinação do índice em gorduras e óleos .Esterilidade, teste .Esterilização e acondicionamento dos meios de cultura, método geral de pesquisa

e identificação de patógenos .Esterilização, métodos .Esteróides estranhos, pesquisa .Esteróides,identi ficação .Estimativa da potência e limites de confiança : .Estimativa de erro residual .Estimativa de potência, combinação .Estolato de eritromicina .Estrôncio SRA .Etanol .Etanol absoluto .Éter de petróleo .Éter etílico .Ética, animais de laboratório .Eucalipto .Exemplo de combinação de estimativas de potência .Exemplo de ensaio direto .Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada" .Exemplos de ensaios estatísticos .Exemplos de ensaios indiretos quantitativos .Extratos .Extrato alcoólico de drogas vegetais .Extratos fi uidos .Extratos moles .Extratos secos .

Faixa de destilação e temperatura de ebulição, determinação .Farmacognosia, métodos .FD & C Blue nlll (veja azul brilhante) .FD & C Blue n1l2 (veja indigotina) .

1-11

V5.2.l7.2 (1988)V3.4 (1988)V5.2 (1988)N (1988)VI (1988)VIA (1988)VI.lü (1988)VI.5 (1988)VI.7 (1988)V3.2 (1988)24 (1996)25 (1996)24 (1996)V2.l3 (1988)V2.l4 (1988)V2.l5 (1988)N (1988)VI.lü (1988)XIJ.2 (1988)26 (1996)V3.l (1988)V3.3.9 (1988)V5.1.1 (1988)

V.5.I.7.4 (1988)X (1988)V3.1.3 (1988)V3.I.2 (1988)VI.5A. (1988)VI.9.11 (1988)VI.8 (1988)XIJ.2 (1988)XIJ.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XlI.2 (1988)XlII.2.5 (1988)27 (1996)VI.IOA (1988)VI.IO.l (1988)VI.lü.3 (1988)VI.lü (1988)VI.lü.2 (1988)N (1988)V4.2.1O (2000)N (1988)N (1988)N (1988)

V2.3V4834

(1988)(1988)(1996)(1996)

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FD & C Red nll2 (veja ponceau 4R) .FD & C Red nll3 (veja eritrosina) .FD & C Red nll40 (veja vermelho 40) .FD & C Yellow nll6 (veja amarelo crepúsculo) .FD & C Yellow nll 5 (veja tartrazina) .Felipressina, ensaio biológico .Fenol .Fenolftaleína .Fenolftaleína I .Fenolftaleína 0,1% .Fenotiazinas, identificação .Fenotiazinas, pesquisa de impurezas .2-Fenoxietanol .Ferricianeto de potássio .Ferricianeto de potássio SR .Férrico, reações de identificação .Ferrocianeto de potássio .Ferrocianeto de potássio SR .Ferro, reações de identificação .Ferro, ensaio-limite .Ferrico, reações de identificação .Ferro(oso), reações de identificação .Fitofármacos, veja preparo de material vegetal .FIuoreto de cálcio .Fluorescência,espectrofotometria .Formaldeído .Formamida .Formas farmacêuticas, determinação de peso .Formas farmacêuticas, determinação do volume .Fórmula química .Fosfato ou ortofosfato, reações de identificação .Fosfato de potássio monobásico .Fosfato de sódio dibásico, diidratado .Fosfato de sódio dibásico, dodecaidratado .Fosfato de sódio dibásico, dodecaidratado SR .Fosfato de sódio tribásico, dodecaidratado .Fosfato equimolal 0,05 M .Friabilidade, determinação em comprimidos .Frutose .Frutose 0,1% .Funcho .Fundamentos dos procedimentos estatísticos .Fusão, determinação de temperatura em gorduras e óleos .Fusão, determinação da temperatura e faixa .

Galactose .Galactose 0, 1% .Géis .Gelborange S (veja amarelo crepúsculo) .Gelatina .Genciana .Generalidades .Genética, animais de laboratório .Glicerol .

592473570V5.2.15XII.2XII.2XII.!XII.2V3.1.5V3.1.6XII.2XII.2XII.2V3.1XII.2XII.2V3.1V3.2.4V3.1V3.14.1XII.2V2.15XII.2XII.2V 1.1Vl.2NV3.1XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2V 1.3.2XII.2XII.293VI.2V333V2.2

XII.2XII.2N5XII.294-NXIII.2.4XII.2

(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(200))(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(2<XX»(1988)(1988)(1988)

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Glicerol .Glicose .Glicose .Glicose O,1% ;..Glossário de símbolos .Glucagon, ensaio biológico .Gonadorelina, ensaio biológico .Gonadotrofi na coriônica .Gonadotrofina coriônica, solução injetável .Gonadotrofina coriônica, ensaio biológico .Gonadotrofina crônica humana, ensaio estatístico .Gonadotrofina sérica, ensaio biológico .Gorduras e óleos, determinações .Granulometria dos pós, determinação .

r' Hamamélis .Heparina cálcica .Heparina cálcica, solução injetável .Heparina, ensaio biológico .Heparina, ensaio estatístico .Heparina sódica .Heparina sódica .Heparina sódica, solução injetável .Heptano .n- Heptano .Hexano .n-Hexano .Hidraste .Hidrato de cloral .Hidroclorotiazida .Hidroclorotiazida, comprimidos ~ .Hidróxido de amônio .Hidróxido de amônio 6 M .Hidróxido de cálcio .

1"""", Hidróxido de cálcio SR .Hidróxido de cálcio saturado a 25°C .Hidróxido de cálcio, solução saturada .Hidróxido de potássio .Hidróxido de potássio alcoólico 0,5 M .Hidróxido de potássio aproximadamente 0,5 M .Hidróxido de potássio M SV .Hidróxido de sódio .Hidróxido de sódio M .Hidróxido de sódio M SV .Hidróxido de sódio SR .Hidróxido de sódio, solução concentrada SR .Hidróxido de tetrabutilamônio .Hidróxido de tetrabutilamônio 0,1 M SV .Hidroxila, determinação do índice em gorduras e óleos .Hidroxitolueno butilado .Hipofosfito de sódio .Hipofosfito de sódio SR .Hipofosfito, reações de identificação .Histamina, teste para .

9528XII.2XII.2VI.!Y.5.2.5Y.5.2.107929.1Y.5.2.9VI.lü.2Y.5.2.8V3.3Y.2.11

303131.1Y.5.2.6VI. 10.2XII.23232.1XII.2xn.2XII.2XII.296XII.23333.1XII.2XII.2XIl.2XIl.2XII.2XII.2XIl.2XII.2XII.2XII.3XIl.2XII.2XII.3XIl.2XII.2XII.2XII.3Y.3.3.12XII.2XII.2XII.2Y.3.1Y.5.1.5

(2(XX»)(200))(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(200))(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 231: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Histórico .Hormônio do crescimento (veja somatotrofina) .

Identificação de esteróides por cromatografia em camada delgada .Identificação de fenotiazinas por cromatografia em camada delgada .Identificação,reações .Identificação e pesquisa de patógenos, método geral. .Imidazol .Impurezas .Impurezas inorgânicas, ensaios-limite .Incineração até peso constante .Indi cadores .Indicadores biológicos .Indicadores, generalidades .Índice de acetila, determinação em gorduras e óleos .Índice de acidez, determinação em gorduras e óleos .Índice de amargor, determinação em drogas vegetais .Indice de ésteres, determinação em gorduras e óleos .Índice de espuma, determinação em drogas vegetais .Índice de hidroxila, determinação em gorduras e óleos .Índice de intumescência, determinação em drogas vegetais .Índice de iodo, determinação em gorduras e óleos .Índice de peróxidos, determinação em gorduras e óleos .Índice de refração, determinação .Índice de refração, determinação em gorduras e óleos .Índice de saponificação, determinação em gorduras e óleos .Indigo carmim (veja indigotina) .Indigotina .Indigotina, lacade alumínio .Infravermelho, espectrofotometria de absorção .Injetá veis .Injetável de insulina neutra (veja insulina neutra, injetável de) .Injetável de insulina zinco e protamina .INS 102 (veja tartrazina) .INS 110 (veja amarelo crepúsculo) .INS 120 (veja carmim da cochonilha) .INS 123 (veja amaranto) .INS 124 (veja ponceau 4R) .INS 127 (veja eritrosina) .INS 129 (veja vermelho 40) .INS 133 (veja azul brilhante) .INS 141 ii (veja c1orofilina cupro-sódica) .Insul ina .Insulina (bovina e suína) (veja insulina) .Insulina, duração do efeito .Insulina, ensaio biológico .Insulina. ensaio estatístico (ensaio duplo cruzado) .Insulina, ensaio estatístico (ensaio tudo ou nada) .Insulina humana .Insulina humana, solução injetável .Insulina lenta, suspensão injetável de (veja insulina zíncica (composta), suspensão

de) .Insulina neutra, injetável de .Insulina NPH, suspensão injetável de (veja insulina zinco e protamina, injetável

de) .

fiY.5.2.16

(1988)(1988)

Y.3.1.2 (1988)Y.3.1.5 (1988)Y.3.1 (1988)Y.5.1.7 (1988)XlI.2 (1988)N (1988)Y.3.2 (1988)N (1988)X.2 (1988)N (1988)XII.! (1988)Y.3.3.13 (1988)Y.3.3.7 (1988)Y.4.2.11 (2000)Y.3.3.9 (1988)Y.4.2.9 (1988)Y.3.3.12 (1988)Y.4.2.13 (2000)Y.3.3.10 (1988)Y.3.3.11 (1988)Y.2.6 (1988)Y.3.3.4 (1988)Y.3.3.8 (1988)34 (1996)34 (1996)35 (1996)Y.2.14 (1988)N (1988)36.1 (1996)38 (1996)70 (1996)5 (1996)14 (1996)3 (1996)59 (1996)24- (1996)73 (1996)8 (1996)17 (1996)36 (1996)36 (1996)Y.5.2.4 (1988)Y.5.2.3 (1988)VI.10.2 (1988)VI.10.3 (1988)37 (1996)37.1 (1996)

40 (1996)36.1 (1996)

38 (1996)

Page 232: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Insulina ultra-lenta, suspensão injetável de (veja insulina zíncica (cristalina)suspensão de) .

Insulina zíncica (composta), suspensão de .Insulina zíncica (cristalina), suspensão de .Insulina zinco, suspensão injetável de (veja insulina zíncica (composta),

suspensão injetável de) .Insulina zinco e protamina, injetável de .Interpretação da precisão dos dados numéricos e limites de tolerância .lodeto de mercúrio (11) .lodeto de potássio .lodeto de potássio aproximadamente M (veja modelo do potássio SR) .lodeto de potássio SR .lodeto de potássio mercúrico alcalino .lodeto de sódio .lodeto de sódio em ácido acético .lodeto, reações de identificação .lodo, determinação do índice em gorduras e óleos .lodo .lodo SR .lodo 0,5% SR .lodo 0,1 M SV .lodobismutato de potássio SR .lodobismutato de potássio, aquo-acético .lodo 1% em metanol .Íons, grupos e funções, reações de identifcação .Ipecacuanha .Irganox 1010 .Irganox 1076 .Irganox P 5.800 .

Lactato, reações de identificação .Lactose .Lactose .Lactose 0,1 % .Lanolina anidra .Laurato de metila .Laurilsulfato de sódio .Laurilsulfato de sódio SR .Lecitina .Limites de confiança e potência média ponderada .Limites de tolerância, interpretação dos dados numéricos .Limpidez de soluções, reações químicas .Lipressina, ensaio biológico .Líquidos, cor .Lítio, reações de identificação .

1-15

39 (1996)40 (1996)39 (1996)

40 (1996)38 (1996)N (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)Y.3.l (1988)Y.3.3.l0 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.3 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)Y.3.1.1 (1988)41 (1996)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)

Y.3.l43XII.2XII.244XII.2XII.2XII.2XII.2VI.8.lNNV.5.2.l4Y.2.l2Y.3.l

'-{1988)()996)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 233: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Lítio SRA .., .Loções .

Macrogol 300 .Magnésio, reações de identificação .Magnésio SRA .Magnésio, titulações complexo métricas .Magneson .Magneson I .Maleato de dexclorfeniramina .Maleato de dexclorfeniramina, comprimidos .Maleato de dexclorfeniramina, solução injetável .Maleato de dexclorfeniramina, solução oral .Malva .Manitol .Massa atômica relativa .Massas atômicas. símbolos e nomes .M assa, determinação .Matéria insaponificável, determinação em gorduras e óleos .Material de acondicionamento e embalagem .Material para cromatografia .Material plástico .Material plástico, reci pientes .Materiais empregados na fabricação de recipientes .Matéria estranha, determinação em drogas vegetais .Materiais plásticos à base de c1oreto de polivinila PVC) .Materiais empregados na fabricação de recipientes .Médias móveis .Medicamentos pressurizados .Medidas aproximadas e doses .Medidas de pressão .Meio não-aquoso, titulações .Meios de cultura recomendados para ensaios microbiológicos de antibióticos .Meios de cultura, para pesquisa e identificação de patógenos .Meios de cultura, teste de esterilidade .Menotrofina, ensaio biológico .Mercúrio, reações de identificação .Mercúrio 11,reações de identificação .Mercúrio I, reações de identificação .Mercúrio .Mercúrio SRA .Metabissulfi to sódico .Metais pesados, ensaio-limite .Metanol .Metenamina .Metildopa .Metildopa, comprimidos .Método da destilação azeotrópica, determinação de água .Métodos biológicos .Método de combustão em frasco de oxigênio .Método de filtração por membrana, teste de esterilidade .Método geral para pesquisa e identificaçâo de patógenos .Método gravimétrico, determinação de água .Método de inoculação direto, teste de esterilidade ~ .

Xll.2N

Xll.2V3.1Xll.2V3.4.4XII.2Xll.!4545.145.245.3fJ746NXIII.3V2.1V3.3.14NV2.17.6IX. 1.1IX.2.2IX.1V4.2.2IX.l.l.1IX.!VI.6NNNV3.4.5V5.2.17V5.1.7.4V5.1.1V5.2.11V3.1V3.1V3.1Xll.2XII.2Xll.2V3.2.3Xll.2Xll.24747.1V2.20.2V5V3.4.3V5.1.1V5.1.7V2.20.3V5.1.1

(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)(2000)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 234: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

íNDICE

Métodos químicos .Métodos químicos, esterilização .Método volumétrico, determinação de água .Metodologia para o teste de sensibilidade aos antibacterianos, antibiograma .Metodologia para teste de sensibilidade aos antibacterianos .Métodos de análise .Métodos de análise de drogas vegetais, amostragem .Métodos de análise de drogas vegetais .Métodos de esterilização .Métodos de farmacognosia .Métodos de farmacognosia, amostragem qualitativa .Métodos de farmacognosia, determinação de matéria estranha .Métodos de preparação .Métodos físicos e físico-químicos .Métodos físicos, esterilização .Métodos químicos, esterilização .Metoxiazobenzeno .r Metoxiazobenzeno SR .Metóxido de potássio .Metóxido de sódio .Metóxido de sódio 0, 1M SV .Metoxila, determinação .Metronidazol .Metronidazol, comprimidos .Microrganismos recomendados para ensaio microbiológico de antibióticos .Microrganismos empregados em testes e ensaios .Microrganismos viáveis, contagem .Miristato de metila .Mistura anidrido acético-piridina SR .Mistura composta de calcona, indicador .Mistura de negro de eriocromo T .Molibdato de amônio .Molibdato de amônio SR .Molibdovanádio SR .Monoestearato de sorbitano .Monolaurato de sorbitano .

0. Monoleato de sorbitano .Monopalmitato de sorbitano .

l-Naftilamina .2-Naftol .2-Naftol SR .l-Naftolbenzeína I .l-Naftolftaleína I .Naphtol Rot S(veja amaranto) .Nefelometria e turbidimetria .Negro de eriocromo TI .Negro de eriocromo T .Nifedipino .Ni fedipino, cápsulas .Nitrato de pilocarpina .Ninidrina .Ninidrina SR .Nitrato, reações de identificação .

V3X. 1.2V,2.2ü.lxm.lVlIIVV,4.2.1V,4.2X.lV,4v'4.1.1v'4.2.2XV2X. 1.1V3XII.2XII.2XII.2XII.2XII.3v'3.4.64848.1V,5.2.17xm.5v'5.1.6XII.2XII.2XII.1XII.2XII.2XII.2XII.249505152

XII.2XII.2XII.2XII.!XII.13V,2.16XII.1XII.25353.154XII.2XII.2V,3.1

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(200)(200)(1988)(1988)(200)(200)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)

Page 235: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Nitrato de amônio .Nitrato de amônio, solução saturada .Nitrato de amônio SR .Nitrato de bário .Nitrato de bário 0,05 M .Nitrato de cobalto(I1) .Nitrato de cobalto(lI) SR .Nitrato de chumbo .Nitrato de lantânio .Nitrato de lantânio SR .Nitrato de mercúrio(I) .Nitrato de mercúrio(I) SR .Nitrato de Inercúrio(I1) .Nitrato de mercúrio(I1) O, 1M SV .Nitrato de prata 0, I ,ti .Nitrato de prata O, 1M SV .Nitrato de prata .Nitrato de prata SR .Nitrato de tório .Nitrato fenilmercúrico .Nitrito de sódio .Nitrito de sódio SR .Nitrito de sódio O, 1M SV .Nitrito, reações de identiticação .Nitrobenzeno .Nitrogênio. determinação pelo método de Kjeldahl .Nitrogênio em aminas aromáticas primárias .Nome químico .Nomenclatura .Nomes, símbolos e massas atômicas .Nova coccina (veja ponceau 4R) .Nutrição, animais de laboratório .

Odor, generalidades .Óleos essenciais, determinação em drogas vegetais .Óleos fixos, determinação em drogas vegetais .Óvu los .Oxalato, reações de identificação .Oxalato de amônio .Oxalato de amônio I .Oxalato de U1nônioSR .Oxalato de potássio .Óxido de alumínio .Óxido de hólmio .Óxido de magnésio .Óxido mercúrico .Oxitocina, ensaio biológico .Oxitocina, ensaio estatístico .

Padrões e substâncias de referência .Paládio SRA .Palmitato de meti Ia .

XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.3XII.2XII.3XlI.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.2XII.3Y.3.1XII.2Y.3.4.2Y.3.4.1NNXIII.359XIII.2.3

NV4.2.6Y.4.2.7NV3.1XII.2XII.IXII.2XlI.2XlI.2XII.2XII.2XII.2Y.5.2.1V1.l0.2

NXII.2XII.2

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)

Page 236: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

íNDICE

Papel amarelo titan .Papel de amido iodetato .Papel de fenolftaleína .Papel de prata-manganês .Papel de tornassol azul .Papel de tornassol vermelho .Papel de vermelho de congo .Pastas .Patógenos, método geral .Pentóxido de fósforo .Pentóxido de vanádio .Peptona .Perda por dessecação, determinação .Perda por dessecação, determinação de água .Permanganato, reações de identificação .Permanganato de potássio .Permanganato de potássio SR .Peroxidissulfato de amônio .Peróxido de hidrogênio 3% .Peróxido de hidrogênio concentrado .Peróxido de hidrogênio 30 volumes SR .Peróxido, determinação do índice em gorduras e óleos .Peróxido, reações de identificação .Persulfato de sódio .Peso constante, dessecação .Peso, determinação em formas farmacêuticas .Pesos e medidas .Pesquisa de esteróides estranhos por cromatografia em camada delgada .Pesquisa de impurezas relacionadas a fenotiazinas por cromatografia em camada

delgada .Pesquisa de substâncias relacionadas a sulfonamidas por cromatografia em

camada delgada .pH, determinação .Piridina .Pirogêni os, teste .Plástico, material .Pó para soluções injetáveis:

Ampicilina sódica .Benzilpenicil ina potássica .Benzilpenici lina sódica .Sulfato de estreptomicina .Somatropina .

Pó para suspensões injetáveis:Ampicilina triidratada .Benzilpenicilina benzatina .Benzilpenicilina procaína .

Pó para suspensões orais:Amoxicilina triidratada .Ampicilina .Ampicilina triidratada .

Poder rotatório, determinação em gorduras e óleos .Poder rotatório e poder rotatório específico, determinação .Polarografia .Polarografia de pulso .Poliacrilamida .Poliestireno .

1-19

XII.l (1988)XII.l (1988)XII.l (1988)XII.2 (1988)XII.l (1988)XII.l (1988)XII.1 (1988)N (1988)Y.5.1.7 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)V.2.9 (1988)N (1988)V.3.1 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)Y.3.3.11 (1988)V.3.1 (1988)XII.2 (1988)N (1988)V.1.1 (1988)N (1988)Y.3.1.3 (1988)

Y.3.1.6 (1988)

V.3.1.4 (1988)V.2.19 (1988)XlI.2 (1988)V.5.1.2 (1988)lX.l.l (1988)

79.1 (2<m)83.1 (200»85.1 (200»112.1 (200»65.1 (1996)

78.3 (2<m)82.1 (2<m)84.1 (200»

76.2 (200»77.3 (2<m)78.4 (2<m)V.3.3.5 (1988)V.2.8 (1988)Y.2.18 (1988)V.2.18 (1988)XII.2 (1988)lX. 1.1.2.4 (1988)

Page 237: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Poliestireno opaco .Polietileno de alta densidade .Polietileno de baixa densidade .Poliolefinas .Polipropileno .Polissorbato 20 .Polissorbato 40 .Polissorbato 60 .Polissorbato 80 .Pol issorbato 80 .Pomadas .Ponceau 4R .Ponceau 4R, laca de alumínio .Porcen tagens .Pós, determinação da granulometria .Potássio, reações de identificação .Potássio SRA .Potência e limites de confiança, estimativa .Potência média ponderada e limites de confiança .Prata, reações de identificação .Praziquantel .Praziquantel, comprimidos .Prazo de validade .Precisão dos ensaios biológicos .Prednisolona .Prednisona .Prednisona .Prednisona, comprimidos .Prefácio .Preparo de soluções .Preparações tópicas sem i-sólidas .Preparação do material para análise microscópica .Preparo de material vegetal para observação e estudos histológicos .Pressão reduzida .Preto brilhante BN .Procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaios biológicos .Procedimentos técnicos aplicados a medicamentos .Processos de fabricação .Produção de discos .Produção de discos e metodologia para teste de sensibilidade aos antibacterianos .Propilenoglicol .Propilenoglicol .Protamina (sulfato), ensaio biológico .Prova em branco .Púrpura de bromocresol I .Púrpura de metacresol I .

Quadrado latino, tipos de delineamento .Quinalizarina .Quina-vermelha .

Radiofármacos .Reações de identificação (conceito) .

IX. I. 1.2.5IX. I. 1.2.2IX. I. 1.2.1IX. I. 1.2IX.l.l.2.355565158XlI.2IV5900IVV,2.l1V,3.lXII.2VI.5.4VI.8.lV,3.l6161.1IVIVXII.2XII.29898.1IIVIVv'4.1.2V,4.1IVXII.2VIY.lIVVIII. 1VIII62XII.2Y.5.2.7IVXII.1XII.!

VI.5.lXII.299

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(2000)(2000)(1988)(1988)(1988)(2000)(2000)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(2000)

(1988)(1988)

Page 238: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Reações de identificação .Reações químicas e Iimpidez de soluções .Reagentes .Reagente de púrpura de bromocresol .Reagentes e soluções reagentes .Reagentes, indicadores, soluções reagentes, soluções indicadoras, soluções

colori métricas e soluções volumétricas .Reci pientes .Recipientes de material plástico .Recipientes de vidro .Recipientes e materiais empregados na sua fabricação .Refração, determinação do índice .Requisitos para a produção de discos e metodologia para teste de sensibilidade

aos anti bacterianos .Resazurina .Resazurina I .Resíduo por incineração, determinação .Resistência mecânica em comprimidos, determinação .Resorcinol .Resorcinol I .Rotulagem .

Sacarose .Sacarose .Sacarose 0,1% .Safranina O .Salicilato, reações de identificação .Saponificação, determinação do índice em gorduras e óleos .Segurança biológica, testes .Sene .Sílica-gel dessecada .Sílica-gel "G" .Sílica-gel "GF 254" .Sílica-gel "H" .Sílica-gel "HF 254" .Símbolos, glossário de procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaios

biológicos .Sódio, reações de identificação .Sódio SRA .Solidificação, determinação da temperatura em gorduras e óleos .Solubilidade por fases, análise .Solubilidade .Solução de bário 10 ppm .Solução de cádmio 5 ppm .Solução de cloreto 5 ppm .Solução de estanho 5 ppm .Solução de Karl-Fischer .Solução de zinco 10 ppm .Soluções e reagentes .Solução injetável de insulina (regular) (veja insulina neutra, injetável de) .Soluções empregadas nos ensaios microbiológicos de antibióticos .Soluções indicadoras (veja indicadores) .Soluções injetáveis:

Butilbrometo de escopolamina .Cloridrato de bupivacaína .

1-21

Y.3.1 (1988)N (1996)XII (1988)XII.1 (1988)XII.2 (1988)

N (1988)IX.2 (1988)IX.2.2 (1988)IX.2.I (1988)IX (1988)Y.2.6 (1988)

vrn (1988)XII.2 (1988)XII.I (1988)V.2.10 (1988)Y.I.3 (1988)XII.2 (1988)XII.I (1988)N (1988)

63 (1996)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)V.3.1 (1988)Y.3.3.8 (1988)V.5.1 (1988)64- (1996)XlI.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII2 (1988)XII.2 (1988)

VI.! (1988)Y.3.1 (1988)XII.2 (1988)Y.3.3.3 (1988)Y.2.21 (1988)N (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)36.1 (1996)Y.S.2.17 (1988)XII.I. (1988)

12.2 (1996)90.1 (200)

Page 239: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

íNDICE

Cloridrato de bupivacaína e glicose .Cloridrato de prometazina .Cloridrato de verapamil .Diazepam .Gonadotrofina coriônica .Heparina cálcica .Heparina sódica .Insulina (veja insulina neutra,injetável de) .Insulina (regular) (veja insulina neutra injetável de) .Insulina humana .Maleato de dexclorfeniramina .

Soluções oftálmicas:Cloridrato de pilocarpina .

Soluções orais:Cloridrato de difenidramina .Cloridrato de prometazina .Diazepam .Maleato de dexclorfeniramina .Sulfato ferroso .

Soluções reagentes, indicadoras,colorimétricas e volumétricas .Soluções volumétricas .Somatotrofina, ensaio biológico .Somatropina .Somatropina, pó para injeção .Sorbitol .Sorbitol, solução a 70% .Sorbitol, solução a 70% rica em sorbitol .Soros hiperimunes para uso humano .Soro antibotrópico .Soro anti botrópico-crotálico .Soro antibotrópico-laquético .Soro antibotulínico .Soro anticrotálico , .Soro antidiftérico .Soro antielapídico .Soro antiescorpiônico .Soro anti -rábico .Soro antitetânico para uso humano .Subnitrato de bismuto .Substâncias adju vantes .Substâncias corantes .Substâncias extraíveis por álcool, determinação em drogas vegetais .Substâncias pressoras, teste .Substâncias relacionadas a sulfonamidas, pesquisa por cromatografia em camada

delgada .Substâncias vasodepressoras, teste .Succinato, reações de identificação .Sudan 111 .Sulfadiazina .Sulfadiazina, comprimidos .Sulfanilamida .Sulfato cúprico pentaidratado , .Sulfato cúprico SR .Sulfato de amônio .Sulfato de bário .Sulfato de cádmio .

90.2 (2000)21.2 (1996)22.2 (1996)23.3 (1996)29.1 (1996)31.1 (1996)32.1 (1996)36.1 (1996)36.1 (1996)37.1 (1996)45.2 (1996)

20.1 (2000)

18.2 (1996)21.3 (1996)23.4 (1996)45.3 (1996)69.2 (1996)Iv. (1988)XII.3 (2000)Y.5.2.16 (1988)6S (1996)65.1 (1996)fi) (1996)67 (1996)68 (1996)100 (2000)101 (2000)102 (2000)103 (2000)104 (2000)105 (2000)106 (2000)107 (2000)108 (2000)100 (2000)1I0 (2000)XII.2 (1988)N (1988)XI (1988)Y.4.2.10 (1988)Y.5.1.8 (1988)

Y.3.1.4 (1988)Y.5.1.4 (1988)Y.3.1 (1988)XII.2 (1988)III (2000)1Il.l (2000)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)XII.2 (1988)

Page 240: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

íNDICE

Sulfato de cálcio hemiidratado .Sulfato de cálcio solução saturada SR .Sulfato de estreptomicina .Sulfato de estreptomicina, pó para solução injetável .Sulfato de manganês .Sulfato de potássio .Sulfato de protamina .Sulfato de sódio anidro .Sulfato de sódio decaidratado .Sulfato de zinco heptaidratado .Sulfato de zinco 0, 1M .Sulfato de zinco 0,1 M SV .Sulfato férrico .Sulfato férrico amoniacal .Sulfato férrico amoniacal SR .Sulfato férrico-ferricianeto de potássio SR .Sulfato ferroso .Sulfato ferroso, comprimidos .Sulfato ferros o heptaidratado .Sulfato ferroso, solução oral .Sulfato ferroso SR .Sulfato ferroso 0,5 M .Sulfato, reações de identificação .Sulfatos, ensaio-limite .Sulfeto de amônio em solução .Sulfeto de amônio SR .Sulfeto de hidrogênio .Sulfeto de hidrogênio SR .Sul feto de sódio .Sulfeto de sódio SR .Sulfito, reações de identificação .Sulfonamidas, substâncias relacionadas, pesquisa por cromatografia em camada

delgada .Sunset Yellow FCF (veja amarelo crepúsculo) .Suposi tórios .Suspensão de insulina zíncica (composta) .Suspensão de insulina zíncica (cristalina) .Suspensão injetável de insulina lenta (veja insulina zíncica (composta),

suspensão de) .Suspensão injetável de insulina NPH (veja insulina zinco e protamina, injetável

de) .Suspensão injetável de insulina ultra-Ienta (veja insulina zíncica (cristalina),

suspensão de) .Insulina zíncica (composta), suspensão de .Suspensões .

Tabelas estatísticas .Tampão acetato-acetato de amônio .Tampão acetato-cianato de amônio .Tampão acetato-ácido clorídrico - pH 3,5 .Tampão acetato - pH 4,4 .Tampão acetato - pH 7,0 .Tampão albumina-fosfato - pH 7,2 .Tampão amônia- pH 10,9 .

1-23

Xll.2 (1988)Xll.2. (1988)112 (2000)112.1 (2000)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.3 (1988)XII.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)fi) (1996)69.1 (1996)XII.2 (1988)69.2 (1996)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)V3.1 (1988)V3.2.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)XXII.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)V3.1 (1988)

V3.1.4 (1988)5 (1996)N (1988)40 (1996)39 (1996)

40 (1996)

38 (1996)

39 (1996)40 (1996)N (1988)

VI.9XIIAXllAXll.4Xll.4XII.4XlIAXllA

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 241: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

Tampão barbital-pH 8,6 .Tampão c1oreto de amônio - pH 10,0 .Tampão fosfato - pH 6,0 .Tampão fosfato - pH 6,8 .Tampão fosfato - pH 7,2 .Tampão fosfato equimolarO,02S- pH 6,86 .Tampão fosfato M/lS - pH 7,0 .Tampão imidazol- pH 7,4 .Tampão tris-c1oreto de sódio - pH 7,S .Tanino .Tartarato ácido de epinefrina .Tartarato de sódio .Tartarato de sódio e potássio .Tartarato de sódio e potássio SR .Tartarato, reações de identificação .Tartrazina .Tartrazina, laca de alumínio .Temperatura ambiente .Temperatura de congelamento, determinação .Temperatura de ebulição, determinação .Temperatura de fusão, determinação .Temperatura de fusão, determinação em gorduras e óleos .Temperatura de solidificação, determinação em gorduras e óleos .Tempo de desintegração para comprimidos e cápsulas, detenninação .Tempo de desintegração de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais,

determinação .Tempo de dissolução para comprimidos e cápsulas, determinação .Teste de esterilidade .Teste de pirogênios .Teste de toxicidade .Teste de valores aberrantes : .Teste para histamina .Teste para substâncias pressoras .Teste para substâncias vasodepressoras .Teste de confirmação para pesquisa e identificação de patógenos .Testes de desintegração .Testes de segurança biológica .Testes de validade .Tetraborato sódico .Tetraborato sódico 0,01 M .Tetracloreto de carbono .Tetrafenilborato de sódio .Tetrafenilborato de sódio 0,02 M SV .Tetraidrofurano .Tetraiodofluoresceína (veja eritrosina) .Tetraoxalato de potássio .Tetraoxalato de potássio O,OSM .Timolftaleína I .Tinturas .Tioacetamida .Tioacetamida SR .Tiocianato de amônio .Tiocianato de amônio I .Tiocianato de amônio SR .Tiocianato de amônio 0,1 M SV .Tiocianato de amônio O,SM .

XllA (1988)XllA (1988)XllA (1988)XllA (1988)Xll.4 (1988)XllA (1988)XllA (1988)XllA (1988)XI.4 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Y.3.l (1988)70 (1996)71 (1996)N (1988) -\V2.4 (1988) ...V2.3 (1988)Y.2.2 (1988)Y.3.3.2 (1988)Y.3.3.3 (1988)Y.1.4.l (1988)

Y.1.4.2 (1988)Y.15 (1988)V5.1.1 (1988)Y.S.1.2 (1988)V5.1.3 (1988)VI.9 (1988)Y.S.l.5 (1988)Y.S.1.8 (1988)Y.S.l.4 (1988)Y.S.1.7.2 (1988)Y.1.4 (1988)V5.l (1988) ~VI.S.3 (1988) '---Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.3 (1988)Xll.2 (1988)2A (1996)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.l (1988)N (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.2 (1988)Xll.I (1988)Xll.2 (1988)Xll.3 (1988)Xll.2 (1988)

Page 242: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

íNDICE

Tiocianato de potássio ~ .Tiocianato de potássio aproximadamente M .Tiocianato, reações de identificação .Tioglicolato de sódio .Tiossulfato de sódio .Tiossulfato de sódio 0,1 M .Tiossulfato de sódio O,I M SV .Tiossulfato, reações de identificação .Tipos de delineamento, ensaios indiretos quantitativos .Tipos de vidro, recipientes de vidro .Titulações complexométricas .Titulações em meio não-aquoso .Titulações por diazotação .Título .Tolueno .Torina .Tornassol I .Toxicidade, teste .Toxóide Tetânico Adsorvido .Trióxido de arsênio .Trióxido de cromo .Tropeolina O I .Tropeolina 00 I .Trombina .Tromboplastina .Trometamina .Turbidimetria e nefelometria .Turbidimetria, ensaio microbiológico .

Ungüentos, veja preparações tópicas semi-sólidas .Unidade de medida .Unidades do sistema internacional (SI) usados na farmacopéia e equivalente

com outras unidades .Uniformidade de doses unitárias .Uso e doses .UItravioleta, visível e infravermelho, espectrofotometria e absorção .

Vacina antidiftérica e antitetânica adsorvida uso adulto .Vacina antidiftérica e antitetânica adsorvida uso infantil .Vacina antidiftérica, antitetânica e antipertussis adsorvida .VacinaBCG .Vacina contra hepatite B recombinante .Vacina contra raiva uso humano (CCL) .Vacina contra raiva uso humano .Vacina de vírus inativados contra poliomielite .Vacina de vírus vivos contra cachumba .Vacina de vírus vivos contra cachumba, rubéola e sarampo .Vacina de vírus vivos contra febre amarela .Vacina de vírus vivos contra rubéola .Vacina de vírus vivos contra sarampo .Vacina oral contra poliomielite tipos 1,2 e 3 .Vacinas para uso humano .

XII.2XII.2Y.3.lXII.2XII.2XII.2XII.3Y.3.lVI.5.lIX.2.lY.3.4.4Y.3.4.5Y.3.4.lNXII.2XII.2XII.lV.5.1.3113XII.2XII.2XII.lXII.!XII.2XII.2XII.2Y.2.l6Y.5.2.l7.2

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1999)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

N (1988)N (1988)

XllI.4 (1988)Y.1.6 (1996)N (1988)Y.2.l4 (1988)

(200)(200»(200»(200»(200»(200)(200»(200»(200»(200»(200»(200»(200»(200)(200»

Page 243: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 2

íNDICE

Valeriana , ~ .Validade, testes .Valores aberrantes .Variância, análise .Vasopressina, ensaio biológico .Varfarina sódica .Vegetal, preparo do material para observação e estudos histológicos .Verde de bromocresol I .Verde de metila I .Vermelho ácido 51 (veja eritrosina) .Vermelho alimento 7 (veja ponceau 4R) .Vermelho alimento 9 (veja amaranto) .Vermelho alimento 14 (veja eritrosina) .Vermelho alimento 17 (veja vermelho 40) .Vermelho cresol I .Vermelho de cochonilha (veja carmim da cochonilha) .Vermelho de congo I .Vermelho de fenol I .Vermelho 40 .Vermelho 40, laca de alumínio .Vermelho de metila I .Vermelho de quinaldina I .vermelho natural 4 (veja carmim da cochonilha) .Vidro, controle de qualidade de frascos .Vidro, recipientes .Viscosidade, determinação : .Volume, determinação em formas farmacêuticas .

Xantina, reações de identificação .Xaropes .

Zinco ativado .Zinco granulado .Zinco, reações de identificação .Zinco SRA .Zinco, titulações complexométricas .

72VI.5.3VI.3VI.5.2Y.5.2.13XII.2V:4.1XII.lXII.!245932473XII.!14XII.!XII.l7374XII.!XII.!14IX.2.lIX.2.lY.2.7Y.1.2

Y.3.lN

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