298 001 provaescolaridade partei

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  • ConCurso PbliCo de Provas e TTulos Para a admisso ao baChareladoem CinCias PoliCiais de segurana e ordem PbliCa(Curso de Formao de oFiCiais da PolCia miliTar

    do esTado de so Paulo)

    001. Prova Escrita(Parte I)

    Conira seus dados impressos na capa e na ltima folha deste caderno. Esta prova contm 80 questes objetivas e ter durao total de 4 horas. Para cada questo, o candidato dever assinalar apenas uma alternativa. Com caneta de tinta azul ou preta, assine a folha de respostas e marque a alternativa que julgar correta.

    Nas questes de Lngua Estrangeira, responda apenas quelas referentes sua opo (Lngua Inglesa ou Lngua Espanhola).

    O candidato somente poder entregar a folha de respostas e sair do prdio depois de trans-corridas 2 horas, contadas a partir do incio da prova.

    Ao terminar a prova o candidato levar somente a capa deste caderno.

    11.09.20118h

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  • 2PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    rascunho

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    QUEST

    O

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    QUEST

    ORESPOSTA RESPOSTA QUES

    TO RESPOSTA QUESTO RESPOSTA

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  • 3 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    01No tempo de Pricles, a populao de Atenas era de, aproxi-madamente, 400 mil habitantes. Mas os cidados com direitos plenos no passavam de 40 mil. (...)

    (Luiz Koshiba. Histria: origens, estruturas e processos, 2000.)

    Na poca tratada no fragmento, eram considerados cidados em Atenas apenas os(A) homens e as mulheres religiosos, que tivessem propriedade

    rural.(B) homens, filhos de pais atenienses.(C) homens guerreiros, com origem nobre.(D) aristocratas e os comerciantes, atenienses ou estrangeiros.(E) homens e as mulheres, que possussem renda advinda de

    atividade urbana.

    02Leia o registro de um contemporneo da peste negra.Eis que, em outubro do ano de 1347 da Encarnao do Senhor, (...) muitos genoveses, em doze galeras, fugindo clera divina que se abatera sobre eles em razo da sua iniquidade, acosta-ram no porto da cidade de Messina. Os genoveses transporta-vam consigo (...) uma doena tal que quem quer que tivesse fala-do com um deles era atingido por essa enfermidade mortal (...). As pessoas odiavam-se umas s outras a ponto de, se um filho fosse atingido pelo mal, o pai se recusar terminantemente a ficar do seu lado; e se ousasse aproximar-se dele, seria de tal modo atingido pelo mal que no haveria modo de escapar morte (...).

    (Michel de Piazza. Historia secula ab anno 1337 ad annum 1361. Apud Georges Duby. A Europa na Idade Mdia, 1988.)

    A partir do trecho, pode-se afirmar que a peste negra era enca-rada como(A) uma manifestao de castigo divino e que teve como um de

    seus efeitos a desagregao das relaes sociais.(B) um momento fundamental de reorganizao das relaes

    familiares no interior da nobreza feudal e de descrena na autoridade papal.

    (C) um produto da ao dos herticos medievais e provocadora de novas ideias religiosas, como a crena nos santos.

    (D) um fenmeno natural, derivado das condies de isolamen-to das comunidades feudais e que gerou a ideia do atesmo.

    (E) uma decorrncia direta das atividades econmicas que busca-vam o lucro e da defesa que a Igreja fazia das indulgncias.

    03Esse movimento intelectual que atingiu sua maturidade e maior expresso na Frana do sculo XVIII tinha como fundamentos a crena inabalvel na razo e a ideia de que o progresso do homem pode ser infinito, desde que o esprito humano, atravs do livre exerccio de suas faculdades, se liberte do emaranhado de supersties, tolices, misticismo, ignorncia, etc, a que at ento estivera subordinado.

    (Ricardo de Moura Faria et al. Histria, vol. 1, 1989. Adaptado.)

    O fragmento faz referncia(A) ao positivismo.(B) fisiocracia.(C) ao sindicalismo.(D) ao cartismo.(E) ao iluminismo.

    04A Revoluo Industrial inglesa foi precedida por aproximada-mente duzentos anos de desenvolvimento econmico e poltico em que se elaboraram as condies para a implantao de uma sociedade capitalista contempornea. Fatores polticos e condi-es histricas se combinaram, detonando o processo pioneiro de industrializao acelerada na Inglaterra (e no em qualquer outro pas mercantilista).

    (Carlos Guilherme Mota. Histria moderna e contempornea, 1986.)

    Podem ser apontadas como condies para o pioneirismo brit-nico nesse processo(A) o controle do poder pelo parlamento e os efeitos dos cerca-

    mentos de terras.(B) a existncia de leis de proteo ao trabalho e a importao

    de tecnologia francesa.(C) a expanso da agricultura familiar e o reforo do saber do

    trabalhador independente.(D) o poder poltico exercido pelos calvinistas e a abolio da

    monarquia.(E) o reforo do absolutismo monrquico e as mquinas

    oriundas das colnias americanas.

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  • 4PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    05Em 1962 foi oficializada a independncia da Arglia, que pas-sou a ser governada por Ahmed Ben Bella.(...)Em 15 de agosto de 1947, a ndia foi declarada independente e divi-dida em dois Estados soberanos: ndia e Paquisto. Destinado aos muulmanos, este ltimo era formado por dois territrios, separados um do outro por 2 mil quilmetros de distncia: o Paquisto Ociden-tal (atual Paquisto) e o Paquisto Oriental (atual Bangladesh).

    (Alceu L. Pazzinato e Maria Helena V. Senise. Histria moderna e contempornea, 2002. Adaptado.)

    A Arglia e a ndia foram, respectivamente, colnias(A) da Itlia e da Alemanha.(B) da Inglaterra e da Espanha.(C) de Portugal e da Blgica.(D) da Frana e da Inglaterra.(E) da Blgica e da Frana.

    06O principal motivo da criao da capitania de Mato Grosso, em 1748, foi impedir que os espanhis tomassem a regio e chegas-sem a Gois e Minas Gerais. Era a poca em que Portugal e Es-panha discutiam as clusulas do Tratado de Madri, finalmente assinado em 1750, que fixou os contornos aproximados da atual fronteira brasileira, substituindo o Tratado de Tordesilhas (1494).

    (Masilia Aparecida da Silva Gomes. Comer, beber, governar. In Revista de Histria da Biblioteca Nacional, setembro de 2010, n. 60.)

    A expanso territorial da Amrica portuguesa teve relao com(A) as colnias de povoamento do sul e a cafeicultura.(B) a produo de algodo e as oficinas de artesanato. (C) as misses jesuticas e a minerao.(D) a produo de tabaco em So Paulo e os desterrados portu-

    gueses.(E) as manufaturas e as feitorias do nordeste.

    07[Foi] uma das revoltas que evidenciaram, no perodo regencial, as crises que marcaram a organizao do pas independente, mobilizando a provncia do Rio Grande de So Pedro e alcan-ando Santa Catarina, entre 1835 e 1845. (...) diferena da represso da maioria das rebelies do perodo regencial, nas quais a participao popular e dos grupos mdios urbanos foi expressiva, o governo imperial assumiu, nesse caso, postura que aliou negociao e represso.

    (Ronaldo Vainfas (org). Dicionrio do Brasil Imperial, 2002.)O fragmento apresenta a(A) Confederao do Equador.(B) Farroupilha.(C) Sabinada.(D) Balaiada.(E) Revolta dos Mals.

    08Em 1890 a populao geral do estado de So Paulo era de 1 384 753 e j em 1900 quase dobrou o nmero de habitantes, com a estimativa de um total de 2 279 608. No perodo relacio-nado, do total de 1 351 459 imigrantes entrados no pas, temos 690 365 italianos (de 1890 a 1899), equivalente a 51%. Somente o estado de So Paulo absorveu mais da metade dos imigrantes, num total de 430 243 italianos no mesmo perodo.(...)A entrada de trabalhadores europeus e seus familiares estava alm da atrao exercida pela cafeicultura, o artesanato e a in-dstria. Ao lado do estmulo oferecido pelo subsdio e o trabalho na lavoura, havia na Europa mudanas significativas e generali-zadas que impulsionaram a liberao de habitantes dos setores agrcolas e tambm das cidades. O desejo por trabalho e uma vida melhor na Amrica colocou os imigrantes italianos entre as principais etnias preferidas pela poltica imigratria paulista.

    (Rosana Aparecida Cintra. In Anais do XX Encontro Regional de Histria: Histria e Liberdade. ANPUH/SP UNESP-Franca, 2010.)

    A partir do texto, correto reconhecer que o grande fluxo de imigrantes para So Paulo relaciona-se com(A) a determinao do governo imperial em subsidiar a vinda

    de imigrantes, que recebiam na provncia de So Paulo pequenas propriedades, conforme estabelecia a Lei de Terras, aprovada em 1850.

    (B) a insistncia do parlamento brasileiro dominado pela elite escravocrata em instituir cotas nacionais de imigrao para a provncia de So Paulo, privilegiando italianos e japoneses.

    (C) o enorme crescimento da atividade industrial em todas as regies brasileiras, associado ao interesse do governo italia-no em mandar para a Amrica militantes polticos radicais, como os fascistas.

    (D) a exigncia dos proprietrios rurais brasileiros em aceitar a abolio da escravatura apenas diante da elaborao de um projeto de imigrao exclusivamente de italianos, por serem brancos e cristos.

    (E) a necessidade de mo de obra para vrias atividades econ-micas, assim como as condies desfavorveis para que as pessoas permanecessem em algumas regies da Europa.09

    Leia as afirmaes sobre as constituies republicanas brasileiras. I. Inspirada na Constituio dos Estados Unidos, a Carta de

    1891 optou pela organizao federalista. II. A Constituio de 1934 trouxe como importante novidade a

    presena do voto secreto. III. A Carta de 1937 foi apelidada de polaca, pois foi inspirada

    na Constituio fascista da Polnia. IV. As Constituies de 1946 e de 1967 so consideradas as mais

    liberais da histria republicana, pois reconheceram o direito de voto aos analfabetos e reforaram o Poder Judicirio.

    V. A Carta de 1988, chamada de Constituio Cidad, criou a possibilidade da iniciativa popular de projeto de lei.

    Esto corretas as afirmativas(A) I, II e IV, apenas.(B) I, III e IV, apenas.(C) II, III e V, apenas.(D) I, II, III e V, apenas.(E) I, II, III, IV e V.

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  • 5 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    10Graas bem-sucedida industrializao substitutiva das impor-taes, conduzida nas dcadas de 1950, 1960 e 1970, o Brasil se ergueu posio de nona potncia econmica do mundo. hoje um pas mal desenvolvido por ter adotado um padro de cresci-mento socialmente perverso. Ostenta uma das mais regressivas reparties da renda no mundo, com diferenas abismais entre a minoria dos ganhadores e a massa dos sacrificados.

    (Ignacy Sachs. Quo Vadis, Brasil? In Ignacy Sachs, Jorge Wilheim e Paulo Srgio Pinheiro (org.). Brasil: um sculo de transformaes, 2001.)

    A partir do fragmento, correto considerar:(A) A economia brasileira cresceu de forma sustentvel apenas

    na regio mais pobre do pas, o Centro-Oeste.(B) O desenvolvimento da economia brasileira desde a segunda

    metade do sculo XX no gerou um processo justo de distri-buio da riqueza criada.

    (C) O pequeno aumento das riquezas nacionais permitiu que a maior parte dos brasileiros conquistasse a cidadania plena.

    (D) Durante o regime autoritrio, originrio do Golpe de 1964, a distribuio das riquezas brasileiras foi mais justa do que nos perodos democrticos.

    (E) Paradoxalmente, a desigualdade na distribuio de renda no Brasil nasceu com a opo de substituir a agricultura de ex-portao pela indstria.

    11Para muitos filsofos, problematizar teses que o senso comum considera verdadeiras constitui uma importante tarefa filosfica desde a antiguidade. Para eles, o senso comum seria essencial-mente ingnuo, crdulo e dogmtico, porque no exige demons-traes para justificar crenas. Assim, por exemplo, acreditava-se antigamente que o Sol girava em torno da Terra, o que sabemos hoje ser falso. No entanto, outros filsofos consideram que o sen-so comum est intimamente relacionado ao bom senso e que seria humanamente impossvel exigir a justificao de todas as cren-as, pois no teramos nem condies nem tempo suficiente para isso. At mesmo filsofos e cientistas para quem a demonstra-o (ou refutao) das hipteses fundamental so incapazes de justificar a totalidade de suas crenas.Assinale a alternativa que est de acordo com as colocaes do texto.(A) O senso comum considerado dogmtico por todos os

    filsofos.(B) Os cientistas conseguem demonstrar a totalidade de suas

    crenas.(C) O bom senso e o senso comum so termos que se equivalem

    quanto a seu significado.(D) Muitos filsofos questionam hipteses explicativas do sen-

    so comum.(E) O bom senso frequentemente ingnuo, crdulo e dogmtico.

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    Por trs dos vus: garota olha entre mulheres afegs com burcas.(http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/islamismo/contexto_debate.html)

    Os termos tica e moral so muitas vezes empregados como sin nimos, mesmo tendo diferentes sentidos. O termo tica pode ser entendido como: (1) o conjunto de princpios ou regras que norteiam a conduta social dos seres humanos ou (2) a disciplina filosfica que analisa e discute as regras da conduta humana, os valores subjacentes a ela, a natureza dos princpios que lhe servem de base, dentre outros temas. J o termo moral possui frequentemente uma conotao religiosa, referindo-se a pres-cries especficas adotadas pelos seguidores desta ou daque-la crena. Por exemplo, h religies que prescrevem um certo modo de vestir-se que, quando desobedecido, pode gerar puni-es fsicas, como o caso de mulheres islmicas que no usam o vu (burca) em pblico.De acordo com o texto e seus conhecimentos, pode-se afirmar que(A) os termos tica e moral so equivalentes, razo pela qual o

    que antitico tambm considerado imoral.(B) os valores morais prescritos por crenas religiosas sempre

    levam em considerao princpios ticos em geral.(C) a disciplina tica tem por objetivo central investigar os

    aspectos religiosos da moral e suas implicaes na conduta.(D) a moral religiosa sinnimo de tolerncia e compaixo,

    como se depreende das prticas fundamentalistas.(E) o sentido comum do termo tica se refere s bases valorati-

    vas que guiam a conduta humana em sociedade.

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  • 6PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

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    (Cndido Portinari, Os retirantes.)As reflexes filosficas sobre as artes, como msica, literatura, teatro, pintura, entre outras, so muito antigas. Uma importante discusso diz respeito natureza do belo, especialmente nas artes plsticas: haveria um belo em si mesmo que pudesse servir como parmetro para avaliar a beleza de uma obra? Se no houver um parmetro, como poderemos distinguir o belo do feio? Uma obra de arte sobre algo feio pode ser bela, como o caso da condio social retratada em Os retirantes, de Cndido Portinari? Ser que a concepo de belo se atualiza constante-mente de acordo com a prpria dinmica da sociedade em que a obra produzida? Filsofos da arte responderam estas pergun-tas de modos muito diferentes, o que nos permite perceber que nenhuma das respostas oferecidas foi considerada satisfatria.A partir do texto, correto afirmar que:(A) As noes de belo e feio foram muito discutidas por filso-

    fos da arte desde a antiguidade, tendo sido claramente defi-nidas.

    (B) A filosofia da arte contempornea ainda se interroga sobre aspectos centrais referentes a conceitos prprios da rea.

    (C) Todos os filsofos da arte defendem que a obra artstica um reflexo das condies histricas em que foi produzida.

    (D) As interrogaes do texto indicam que os filsofos da arte chegaram a um consenso com relao ao sentido do termo belo.

    (E) A filosofia da arte tem como objetivo central julgar a beleza das obras de artistas no consagrados pela sociedade.

    14Jos Murilo de Carvalho caracteriza a cidadania como o exer-ccio pleno dos direitos polticos, civis e sociais. Segundo ele, a cidadania envolve o exerccio da liberdade, a qual combinaria proporcionalmente igualdade e participao numa sociedade ideal. A cidadania real, para Carvalho, to problemtica quanto a sociedade em que se realiza. Nesse sentido, a cidadania ideal naturalizada pelas prticas cotidianas: o exerccio da cidadania nunca pleno na sociedade real, embora esse ideal permanea como um pano de fundo para algumas sociedades humanas em busca de aperfeioamento.Segundo Carvalho,(A) o exerccio ideal da cidadania naturalizado pelas prticas

    sociais cotidianas, pois a cidadania ideal seria inatingvel.(B) para o exerccio da cidadania, a igualdade entre os cidados

    no um fator que possa ser considerado relevante.(C) dada sua natureza, os direitos polticos so mais importantes

    para o exerccio da cidadania que os direitos sociais e civis.(D) na sociedade contempornea, o exerccio da cidadania ple-

    namente efetivado graas aos movimentos sociais.(E) o exerccio da liberdade pleno quando se trata da cidadania

    naturalizada pelas prticas cotidianas.

    15Jean-Jacques Rousseau publicou em 1755 o Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Em dedicatria aos governantes de Genebra, afirma:

    Eu quisera nascer num pas em que o soberano e o povo s pudessem ter um nico e mesmo interesse, a fim de que todos os movimentos da mquina tendessem sempre unicamente felicidade comum; como isso s poderia ser feito se o povo e o soberano fossem a mesma pessoa, resulta que eu quisera nascer sob um governo democrtico, sabiamente moderado.

    Eu quisera viver e morrer livre, isto , de tal modo submetido s leis que nem eu nem ningum pudesse sacudir o honroso jugo, esse jugo salutar e doce, que as cabeas mais altivas carregam tanto mais docilmente quanto so feitas para no carregar nenhum outro.

    Eu quisera, pois, que ningum, no Estado, pudesse dizer-se acima da lei, e que ningum, fora dele, pudesse impor alguma que o Estado fosse obrigado a reconhecer; de fato, qualquer que possa ser a constituio de um governo, se neste se encontra um s homem que no esteja submetido lei, todos os outros ficam necessariamente discrio deste ltimo (...)

    (www.culturabrasil.org)Com base no trecho, pode-se afirmar que(A) os interesses do soberano nem sempre devem corresponder

    aos interesses dos cidados, uma vez que o governo demo-crtico deve representar interesses conflitantes.

    (B) a felicidade do povo depende do esforo de um soberano que consiga garantir a conduo do governo com moderao.

    (C) a liberdade s poder ser efetivada pela obedincia a leis co-muns, que se apliquem indistintamente a todos os homens.

    (D) o exerccio da liberdade no pode estar submetido s leis, pois nem sempre elas sero justas, mesmo em Estados democrticos.

    (E) o Estado tem o dever de determinar os limites de validade da lei, pois sua aplicabilidade varia de acordo com a consti-tuio do governo.

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  • 7 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    16A literatura sociolgica registra dramticas consequncias em casos de crianas que cresceram sem contato social. Crianas criadas por lobos, por exemplo, foram descobertas na ndia, j no sculo XX, apresentando comportamentos lupinizados, ou seja, andavam de quatro, fugiam da luz, uivavam como lobos e no falavam. Casos assim so evidncias claras(A) de que o homem o lobo do homem, como proclamava

    um famoso filsofo no sculo XVII.(B) de que alguns povos no amam suas crianas e gostam de

    atir-las aos lobos ou a outros animais.(C) de que o homem no um animal social como proclamava

    Aristteles, no sculo IV antes de Cristo.(D) de que tornar-se humano no depende da cultura, pois j

    determinado pela evoluo humana.(E) da fora do processo de socializao, atravs do qual nos

    tornamos humanos, internalizando a cultura.

    17No fala com pobre, no d mo a preto, no carrega embrulho.Pra que tanta pose doutor?Por que esse orgulho?A bruxa, que cega, esbarra na gente e a vida estanca.O enfarte te pega, doutor, e acaba essa banca(...)

    (Billy Blanco. A Banca do Distinto. In Renato da Silva Queiroz. No vi e no gostei O fenmeno do preconceito.)

    Canes conhecidas da Msica Popular Brasileira ajudam a des-mascarar atravs da ironia atitudes que desumanizam e coi-sificam o outro, o diferente. Mas, a leveza musical pode criar a iluso de que fcil lutar contra esse cncer social o precon-ceito, base de estigmas, esteretipos, discriminao, segregao e genocdio. A respeito dessa luta, possvel afirmar que(A) os preconceitos esto profundamente arraigados na cultura,

    o que nos impede de lutar contra eles, principalmente dentro da escola.

    (B) os preconceitos no podem ser entendidos no plano huma-nizado da cultura, e sim no da dominao-opresso e, por-tanto, devem ser destrudos, em nome da dignidade de toda pessoa humana.

    (C) os preconceitos derivam da dificuldade do ser humano em lidar com as diferenas e nada pode ser feito para mudar esse fato, o que inviabiliza nossa luta para destru-los.

    (D) os preconceitos tendem a desaparecer no processo de glo-balizao, graas intensificao das migraes e, portanto, no devemos nos preocupar em lutar contra eles.

    (E) em nosso pas no existem preconceitos, sejam de cor, clas-se ou etnia, graas expanso da educao escolar, abran-gente em relao a todas as crianas e adolescentes.

    18A eleio de Dilma Roussef primeira mulher a chegar pre-sidncia da Repblica no Brasil contribui para fazer crescer o respeito pelas mulheres, diminuindo preconceitos machistas e despertando para a melhoria das relaes de gnero no pas. Para compreender a importncia dessa reflexo, preciso um conhecimento exato sobre o conceito de gnero, que pode ser assim expresso:(A) Gnero (masculino ou feminino) o mesmo que sexo (mas-

    culino ou feminino) sendo apenas seu sinnimo para ques-tes de natureza ou cultura.

    (B) Gnero apenas um conceito gramatical, e nada tem a ver com as relaes entre os sexos, que esto determinadas bio-logicamente.

    (C) O conceito de gnero se refere a crenas e padres sociais que encobrem a masculinidade e a feminilidade, sendo por-tanto construdo socialmente.

    (D) O conceito de gnero usado nas cincias sociais apenas para estudar as diferenas biolgicas entre homens e mulheres.

    (E) Relaes de gnero referem-se s diferenas naturais entre os dois sexos, tanto no plano da cultura, quanto no plano da biologia.

    19O conceito de cidadania se consolidou durante a Revoluo Francesa, associado aos direitos da burguesia. Cidado era ento o burgus (proprietrio dos bens de produo) do sexo mascu-lino e habitante da cidade. Como decorrncia das lutas sociais, o conceito se ampliou para se vincular questo dos Direitos Humanos a mais formidvel conquista social da humanidade, expressa na famosa Declarao da O.N.U. em 1948. Como con-sequncia dessa ampliao, pode-se afirmar que(A) o Estado, enquanto instituio poltica, no tem obrigaes

    relativas a questes sociais, sendo o cidado livre para lutar ou submeter-se s leis do mercado.

    (B) o conceito de cidadania pouco mudou desde a Revoluo Francesa, apesar da intensa luta de classes que marcou os sculos XIX e XX nas sociedades do Ocidente.

    (C) cidado o habitante da cidade, conforme a etimologia da palavra, e se refere ao fato de que nas cidades se goza de mais liberdade do que no campo.

    (D) cidado hoje o habitante de um pas, no campo ou na cida-de, desde que no seja analfabeto, o que o impede de votar.

    (E) um bom indicador do grau de cidadania de um pas o cuidado e a proteo que se d a crianas, adolescentes e idosos, categorias frgeis que exigem polticas pblicas especiais.

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  • 8PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    20Estaria tudo perdido se um mesmo homem (...) exercesse esses trs poderes (...)Sendo o corpo Legislativo composto de duas partes, uma acor-rentar a outra pela mtua faculdade de impedir. Ambas sero amarradas pelo poder Executivo, o qual o ser, a seu turno, pelo Legislativo.

    (Montesquieu. O Esprito das Leis, 2010.)

    O escrito anuncia, desde o sculo XVIII, a compreenso cien-tfica da separao e equilbrio dos poderes, pedra angular da democracia, que se expressa, por exemplo, na polmica votao do novo Cdigo Florestal pelo Congresso Nacional, com a possi-bilidade do uso do veto pela Presidente da Repblica.Observando-se o processo, sem entrar no mrito da legislao ambiental, possvel afirmar:(A) O veto antidemocrtico porque atrapalha o funcionamento

    do Legislativo.(B) O direito ao veto, tal como teorizado no sculo XVIII, est

    previsto na Constituio do Brasil e em nada prejudica o funcionamento ou o equilbrio entre os trs poderes.

    (C) Atualmente, existe um quarto poder, exercido pelas Foras Armadas, que atua como moderador e, por fora da Consti-tuio nacional, tem autoridade para fechar o Congresso.

    (D) O Legislativo pode ser fechado, com base nas prerrogativas do veto do Executivo, sem ferir a democracia no pas.

    (E) O nico poder cujas prerrogativas so claras o Judicirio, ao qual cabe realmente fazer as leis, uma vez que compos-to por juristas.

    21Analise a figura, que representa a evoluo das pirmides etrias nas regies mais e menos desenvolvidas do globo nos anos de 1950, 1980, 2010 e projees para 2050.

    (IBGE, 2009.)

    Assinale a alternativa correta.(A) As regies menos desenvolvidas somente atingiro caracte-

    rsticas daquelas mais desenvolvidas no ano de 2050.(B) A forma das pirmides nos dois grupos revela populao

    envelhecida em todo o perodo.(C) Em 2010 houve, em relao aos anos anteriores, um aumen-

    to considervel da populao de crianas e jovens nos dois grupos.

    (D) Em 2050, nos dois grupos, haver reduo da populao adulta e idosa, em comparao a 2010.

    (E) A forma predominante das pirmides das regies mais de-senvolvidas, no perodo, revela o predomnio da populao de crianas e jovens adultos.

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  • 9 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    22Analise a localizao geogrfica dos pases.

    (IBGE, 2009.) correto afirmar que(A) a maior parte da Amrica do Norte situa-se na regio inter-

    tropical.(B) o Zaire, na frica, e o Norte do Brasil, na Amrica do Sul,

    situam-se em regies de baixas latitudes.(C) a Europa cortada pelo Trpico de Cncer e pelo Meridiano

    de Greenwich.(D) a longitude de 0o corresponde ao Trpico de Capricrnio,

    que divide o globo nos hemisfrios leste e oeste.(E) os Estados Unidos, na Amrica do Norte, a Austrlia, na

    Oceania, e o Sudo, na frica, situam-se em regies de altas latitudes.

    23A figura ilustra o trabalho de destruio e construo do relevo realizado pelo vento e as paisagens formadas.

    (Joo Guizzo. A Terra Srie Atlas Visuais, 1998.)

    O nome dado ao tipo de eroso e regio cuja paisagem est representada na figura so, respectivamente,(A) fluvial e tropical.(B) superficial e baixos plats.(C) elica e rida. (D) nival e montanhosa.(E) pluvial e temperada.

    24A anistia proposta pelo projeto para o desmatamento feito

    em propriedades rurais de menor extenso no vai resolver o problema da maioria dos pequenos agricultores, no sentido de oferecer rea suficiente para sua subsistncia, conclui um novo estudo do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea), di-vulgado em 04 de junho de 2011. O projeto prope que imveis rurais de at quatro mdulos fiscais sejam isentos de recompor a reserva legal rea de mata que os proprietrios no podem desmatar, que varia de 20% a 80% do total da propriedade, de-pendendo da regio onde se situa. O Ipea aponta, no entanto, que 65% das propriedades rurais brasileiras so minifndios, ou seja, tm menos de um mdulo fiscal. O mdulo fiscal uma rea que varia em cada estado. Uma unidade deve ser suficiente, segundo a realidade da produo local, para sustentar uma fa-mlia. Sendo a maioria das propriedades menor que um mdulo fiscal, anistiar desmatamento ou, mesmo, permitir que desmatem ainda mais, no resolveria o problema que seus proprietrios enfrentam para subsistir. A inviabilidade de recompor a reserva em pequenas propriedades um dos principais argumentos ru-ralistas a favor da anistia proposta para imveis de at quatro mdulos fiscais, como est no texto do projeto aprovado.

    (www.g1.globo.com. Adaptado.)

    O projeto mencionado no texto refere-se ao(A) Relatrio do Brasil +10.(B) Novo Cdigo Florestal.(C) Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA).(D) Estudo de Impactos Ambientais (EIA).(E) Novo Cdigo Ruralista.

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  • 10PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    25Considere o texto e o mapa.

    Atualmente o territrio brasileiro dividido em 27 unidades, sendo 26 estados e um Distrito Federal. No caso de aprovao das propostas que tramitam em Braslia, o mapa do Brasil pas-sar a ter 38 unidades, sendo 37 estados e um Distrito Federal.

    (www.terra.com.br/noticias/infograficos)

    Assinale a alternativa que indica as regies onde ocorrero as maiores transformaes.(A) Norte, Centro-Oeste e Sudeste.(B) Norte, Centro-Oeste e Sul.(C) Norte, Nordeste e Distrito Federal.(D) Norte, Nordeste e Sudeste.(E) Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

    26O Comit Organizador Local e a Fifa escolheram doze cidades-sede brasileiras para sediar a Copa do Mundo de 2014. So elas: Rio de Janeiro (RJ), Braslia (DF), Belo Horizonte (MG), Forta-leza (CE), Manaus (AM), Cuiab (MT), So Loureno da Mata (PE), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), So Paulo (SP), Natal (RN) e Curitiba (PR). A reportagem intitulada Prontos para a Copa de 2038 traz as seguintes consideraes:Ainda pior do que os estdios... Nuvens negras rondam os aeroportos brasileiros. Apenas seis dos treze terminais localiza-dos nas regies que recebero jogos da copa comearam a ser reformados. O projeto mais portentoso e um dos mais atrasados a construo do terceiro terminal do aeroporto de Guarulhos (SP), obra crucial para o sucesso do torneio. Ser por l que a maior parte dos turistas chegar ao pas. E ser a partir daquela pista que eles levantaro voo rumo a outros estados. No aeroporto do Galeo (RJ), a reforma est orada em 687 milhes de reais. Dessa quantia, foram liberados 64 milhes desde 2008, quando comearam as obras. Nesse ritmo de execuo oramentria, o terminal s ficar pronto vinte anos depois... E, para piorar, um dos casos mais eloquentes o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). Suas obras de reforma nem sequer comearam...

    (Veja, 25 de maio de 2011. Adaptado.)

    Considerando a necessidade de maior ou menor investimento nos aeroportos brasileiros, possvel afirmar que:(A) maior ateno dever ser dada aos aeroportos de So Paulo,

    Rio de Janeiro e Recife.(B) menor ateno dever ser dada aos aeroportos de So Paulo,

    Rio de Janeiro e Confins.(C) menor ateno dever ser dada aos aeroportos de So Paulo,

    Rio de Janeiro e Braslia.(D) maior ateno dever ser dada aos doze aeroportos das cida-

    des-sede.(E) menor ateno dever ser dada aos doze aeroportos das ci-

    dades-sede.

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  • 11 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    27Analise o mapa.

    (IBGE, 2009.)Sobre a expectativa de vida no Brasil em 2006, correto afirmar que os estados(A) da regio Sul so os que apresentavam os maiores valores.(B) de Mato Grosso, Gois e Minas Gerais apresentavam os

    mesmos valores.(C) da regio Norte so os que apresentavam os menores valores.(D) de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apre-

    sentavam os maiores valores, assim como o Distrito Fede-ral.

    (E) do Rio Grande do Norte, Bahia e Par apresentavam os va-lores mais baixos.

    28Leia o texto e analise o grfico.

    O avano da industrializao deveu-se principalmente oferta de mo de obra barata, s polticas governamentais favo-rveis e especializao inicial em mercadorias que demanda-vam tecnologia tradicional (txtil, calados, brinquedos), alm da exportao de bens de consumo e dos altos investimentos externos.

    (Marcos de Amorim Coelho e Lygia Terra. Geografia Geral: espao natural e socioeconmico, 2008. Adaptado.)

    O texto e o grfico evidenciam os novos pases industrializados, conhecidos como:(A) tigres asiticos.(B) tigres asiticos e novos tigres asiticos.(C) novssimos tigres asiticos.(D) orientais.(E) ocenicos.

    29Em relao ocorrncia de terremotos e tsunamis, correto afir-mar que os(A) tsunamis so fenmenos conhecidos como sinais precurso-

    res dos terremotos.(B) terremotos ocorridos no continente favorecem o surgimento

    de tsunamis.(C) tsunamis resultam de terremotos de grande magnitude que

    ocorrem na crosta submarina.(D) terremotos e os tsunamis ocorrem em grandes profundida-

    des na crosta continental.(E) terremotos originam tsunamis quando ocorrem no centro

    das placas tectnicas.

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  • 12PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    30Analise o grfico.

    (IBGE, 2009. Adaptado.)Sobre o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), correto afirmar que as cidades das regies(A) Norte e Nordeste possuem alto IDH.(B) Norte, Nordeste, Sul e Sudeste possuem alto IDH.(C) Norte, Nordeste e Centro-Oeste possuem mdio baixo IDH.(D) Sudeste e Sul possuem alto IDH.(E) Sul e Centro-Oeste possuem mdio baixo IDH.

    31Uma caixa dgua de 1 000 litros tem um furo no fundo por onde escoa gua a uma vazo constante. s 12 horas do dia 10.05 ela foi completamente enchida e, s 18 horas do mesmo dia, tinha 850 litros. A caixa dgua ficou com metade da sua capacidade(A) s 20 horas do dia 10.05.(B) s 2 horas do dia 11.05.(C) s 4 horas do dia 11.05.(D) s 6 horas do dia 11.05.(E) s 8 horas do dia 11.05.

    32Augusto fez compras em 5 lojas e gastou, em cada uma delas, metade do dinheiro que possua no momento da compra. Na sada, ele pagou R$ 2,00 de estacionamento e ainda sobraram R$ 20,00. Com relao quantia que Augusto possua antes das compras, correto afirmar que:(A) era menor do que R$ 400,00.(B) estava entre R$ 401,00 e R$ 500,00.(C) estava entre R$ 501,00 e R$ 600,00.(D) estava entre R$ 601,00 e R$ 700,00.(E) estava acima de R$ 700,00.

    33Uma aranha usa os fios de apoio A, B, C, D, E, F, G, H para construir sua teia, conforme a figura.

    O ponto de nmero 409 estar sobre o fio de apoio(A) A.(B) B.(C) D.(D) F.(E) H.

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  • 13 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    34Uma loja de sabonetes realiza uma promoo Compre um sabo-nete e leve outro pela metade do preo. Outra promoo que a loja pode fazer oferecendo o mesmo desconto percentual :(A) Leve dois e pague um.(B) Leve trs e pague dois.(C) Leve quatro e pague trs.(D) Leve trs e pague um.(E) Leve cinco e pague quatro.

    35Antnio, Joo e Carlos apostaram em um jogo de cara ou co-roa: uma moeda lanada sucessivamente e o jogo termina no primeiro vencedor. Antnio vence na primeira vez que sarem 2 caras seguidas, Joo vence na primeira vez que sarem 2 coroas seguidas e Carlos vence quando sair uma cara seguida de uma coroa. As probabilidades de Antnio, Joo e Carlos ganharem so, respectivamente,(A) .

    (B) .

    (C) .

    (D) .

    (E) .

    36Um comerciante vende um produto por 3 prestaes mensais de R$ 100,00, com a primeira prestao paga no ato da compra. Usando 1,051 0,9524 e 1,052 0,9070 e sabendo que a taxa de juros desse comerciante de 5% ao ms, o valor que o co-merciante deve cobrar por esse produto, se o pagamento for vista, :(A) R$ 255,45.(B) R$ 265,50.(C) R$ 270,00.(D) R$ 274,37.(E) R$ 285,94.

    37Observe a figura.

    Para que a rea do trapzio ABCD seja igual rea do tringulo CDE, o valor de t (0 < t < 6) deve ser:

    (A) .

    (B) .

    (C) .

    (D) .

    (E) .

    38Um polinmio p(x) deixa resto 1 quando dividido por (x 3) e resto 4 quando dividido por (x + 1). O resto da diviso desse polinmio por (x 3)(x + 1) :

    (A) 4

    13x

    4

    3

    .

    (B) 4

    1x

    4

    3

    .

    (C) x + 4.

    (D) 4.

    (E) .

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  • 14PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    39Na figura, temos uma espiral formada por semicrculos cujos centros pertencem ao eixo das abscissas.

    A espiral comea na origem, o raio de cada semicrculo a me-tade do raio do semicrculo anterior e a espiral continua indefi-nidamente. Se o raio do primeiro semicrculo r, a abscissa do ponto P, ponto assinttico da espiral, :

    (A) .

    (B) .

    (C) .

    (D) .

    (E) .

    40Seja f uma funo cujo grfico est representado a seguir.

    A figura que representa o grfico da funo g(x) = f(|x|) :

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

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  • 15 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 41 a 43.

    Vrias vezes, no decorrer do ltimo sculo, previu-se a mor-te dos livros e do hbito de ler. O avano do cinema, da televi-so, da internet, tudo isso iria tornar a leitura obsoleta. No Bra-sil da virada do sculo XX para o XXI, o vaticnio at parecia razovel: o sistema de ensino em franco declnio e sua tradio de fracasso na misso de formar leitores, o pouco apreo dado instruo como valor fundamental e at dados muito prticos, como a falta e a pobreza de bibliotecas pblicas e o alto preo dos exemplares impressos aqui, conspiravam (conspiram, ain-da) para que o contingente de brasileiros dados aos livros min-guasse de maneira irremedivel. Contra todas as expectativas, porm, vem surgindo uma nova e robusta gerao de leitores no pas movida, sim, por sucessos globais como as sries Harry Potter, Crepsculo e Percy Jackson.

    (Veja, 18.05.2011. Adaptado.)

    41A palavra vaticnio foi empregada no texto com o sentido de previso, mas, em sentido prprio, significa(A) julgamento.(B) estatstica.(C) profecia.(D) diagnstico.(E) declarao.

    42A funo argumentativa do advrbio sim, no trecho ...movida, sim, por sucessos globais... a de(A) confirmar as expectativas mencionadas anteriormente.(B) introduzir uma ressalva, tendo em vista o tipo de obra citado

    em seguida.(C) permitir que se encerre o texto com uma exemplificao.(D) exaltar a qualidade dos ttulos preferidos dos leitores brasi-

    leiros.(E) servir como pausa, para que o autor possa citar ttulos de

    filmes.

    43O conectivo porm estabelece, entre o ltimo perodo do texto e as informaes precedentes, uma relao de(A) ratificao.(B) concluso.(C) sntese.(D) causa.(E) oposio.

    Instruo: Leia o poema para responder s questes de nmeros 44 a 48.

    Mos dadasNo serei o poeta de um mundo caduco.Tambm no cantarei o mundo futuro.Estou preso vida e olho meus companheiros.Esto taciturnos mas nutrem grandes esperanas.Entre eles, considero a enorme realidade.O presente to grande, no nos afastemos.No nos afastemos muito, vamos de mos dadas.No serei o cantor de uma mulher, de uma histria,no direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,no distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,no fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.O tempo a minha matria, o tempo presente, os homens presentes,a vida presente.

    (Carlos Drummond de Andrade. Obra completa.)

    44Analise as afirmaes, referentes ao eu lrico que se manifesta no poema. I. Declara que no convvio social a realidade se revela ntida e

    inexorvel. II. Almeja alcanar o lirismo contemplativo. III. Nega-se a viver num escapismo romntico e num pessimis-

    mo decadentista. IV. Conclama seus parceiros a enfrentarem a vida de forma unida.Est correto apenas o que se afirma em(A) I e IV.(B) II e III.(C) I, II e III.(D) I, III e IV.(E) II e IV.

    45Depreende-se da leitura do poema que(A) a realidade insatisfatria, mas existe perspectiva de

    melhora.(B) o mundo est caduco, por isso intil discorrer sobre ele.(C) a mulher e a histria no constituem assunto para poetas

    srios.(D) as drogas e o suicdio, por questes morais, no devem ser

    tema de poesia.(E) a solidariedade no mundo de hoje ilusria e est fadada ao

    fracasso.

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  • 16PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    46Para o desenvolvimento formal do poema, contribui, de modo especial,(A) o uso de frases nominais.(B) o emprego de rimas internas.(C) a utilizao de elipses verbais.(D) a repetio de estruturas.(E) a inverso dos termos da orao.

    47A exortao contida no verso No nos afastemos muito, vamos de mos dadas tambm estaria expressa de maneira coerente e gramaticalmente correta na seguinte frase:(A) No se afastem muito, vades de mos dadas.(B) No vos afastes muito, vs de mos dadas.(C) No vos afasteis muito, ide de mos dadas.(D) No se afastais muito, vais de mos dadas.(E) No se afastam muito, vo de mos dadas.

    48Esse poema pertence ao livro Sentimento do mundo, que ilus-tra bem uma gerao de poetas, da qual tambm fizeram parte Vincius de Moraes e Murilo Mendes, que se caracterizou, prin-cipalmente, por ter(A) aberto o caminho para que a Semana de Arte Moderna pu-

    desse ter ocorrido.(B) rompido, na dcada de 1920, com os modelos da poesia par-

    nasiana e simbolista.(C) optado por uma linguagem regional, capaz de traduzir

    assuntos locais, em detrimento dos temas universais.(D) mantido, a partir de 1930, as conquistas da dcada anterior,

    porm, de forma menos demolidora.(E) rompido, a partir de 1950, com as teses defendidas pelos

    primeiros modernistas.

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 49 a 51.

    O Brasil na fossaO Imperador dom Pedro II iniciou a construo de esgotos

    no Brasil em 1857. S a inglesa Londres e a alem Hamburgo dispunham, ento, de sistemas de coleta de dejetos. O Rio de Janeiro, a capital imperial, tornou-se a terceira cidade do mun-do a investir nessa infraestrutura. O pioneirismo nacional no quesito saneamento terminou a. Mais de 150 anos depois, 45% dos domiclios brasileiros ainda permanecem desconectados do sistema de escoamento. Nesses lares, 90 milhes de pessoas usam fossas spticas ou, pior, despejam seus excrementos em valas a cu aberto ou diretamente nos rios e no mar.

    (Veja, 25.05.2011.)

    49A estratgia usada pelo redator para atrair a ateno do leitor foi dar ao texto um ttulo(A) contraditrio, opondo na fossa (negativo) a fossas spticas

    (positivo).(B) enigmtico, usando uma frase nominal, o que incomum na

    linguagem jornalstica.(C) crtico, apesar de o texto conter pelo menos dois elogios ao

    Brasil.(D) cmico, baseado na comparao entre a capital imperial e

    duas cidades europeias.(E) ambguo, tendo em vista os sentidos denotativo e conotativo

    da expresso na fossa.

    50Considerado o contexto, o advrbio ento pode ser substitudo, sem prejuzo para o sentido, pela expresso(A) nesse caso.(B) naquela poca.(C) nesses lugares.(D) consequentemente.(E) realmente.

    51Reproduz-se uma informao do texto de modo correto e coe-rente em:(A) A construo, no Brasil, de esgotos foram iniciados por dom

    Pedro o imperador.(B) As cidades que disporam de coleta de dejetos antes que o

    Brasil fizesse foi Londres e Hamburgo.(C) A primeira cidade a investir em sistema de coleta de esgoto,

    depois de Londres e Hamburgo, foi o Rio de Janeiro.(D) A conexo com o sistema de esgotos foi feito, em muitos

    lares, atravs de fossas spticas.(E) A nvel de esgoto, constitui ainda uma soluo para milhes

    de pessoas as chamadas valas a cu aberto.

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  • 17 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 52 a 54.

    Meu benzinho adorado (...) eu te peo por tudo o que h de mais sagrado que voc me escreva uma cartinha sim dizendo como que voc vai que eu no sei eu ando to zaranza por causa do teu abandono eu choro e um dia pego tomo um porre danado que voc vai ver e a nunca mais mesmo que voc me quer e sabe o que eu fao eu vou-me embora para sempre e nun-ca mais vejo esse rosto lindo que eu adoro porque voc toda a minha vida e eu s escrevo por tua causa ingrata (...) do teu definitivo e sempre amigo...

    (Vincius de Moraes. Antologia potica, 1981.)

    52Os procedimentos adotados na construo desse texto tm por finalidade(A) simular o tom espontneo da lngua falada, para tornar mais

    autntica uma declarao de amor.(B) imitar o portugus mal escrito, para expressar a submisso

    do emissor diante de sua amada.(C) contestar, por meio de uma falsa carta de amor, as normas

    gramaticais da lngua culta.(D) expressar um sentimento que to sem sentido quanto a

    linguagem utilizada para traduzi-lo.(E) ironizar as pessoas que escrevem de modo incompreensvel

    por desconhecimento da gramtica.

    53O substantivo porre pertence variante popular da lngua, assim como, tendo em vista o contexto, a forma verbal(A) peo.(B) choro.(C) pego.(D) fao.(E) vejo.

    54A correta pontuao de uma das frases do texto :(A) Meu benzinho adorado, eu te peo, por tudo o que h de

    mais sagrado, que voc me escreva uma cartinha.(B) Sim dizendo, como que voc vai? Que, eu no sei, eu ando

    to zaranza por causa do teu abandono.(C) Eu choro e um dia, pego: tomo um porre danado que voc

    vai ver e a, nunca mais, mesmo que voc me quer.(D) Sabe o que eu fao? Eu vou-me embora, para sempre e nun-

    ca mais, vejo esse rosto lindo, que eu adoro!(E) Voc toda a minha vida e eu, s escrevo por tua causa

    ingrata.

    Instruo: Para responder s questes de nmeros 55 a 57, leia a estrofe, que faz parte de um poema de Cames.

    O prado, as flores brancas e vermelhasEst suavemente apresentando;As doces e solcitas abelhas,Com um brando sussurro vo voando;As mansas e pacficas ovelhas,Do comer esquecidas, inclinandoAs cabeas esto ao som divinoQue faz, passando, o Tejo cristalino.

    (Lus Vaz de Cames. Obra completa, 1988.)

    55A estrofe exemplifica a lrica clssica portuguesa, na qual(A) o mundo das realizaes humanas narrado em sua dimen-

    so ideal e grandiosa.(B) a natureza, pelo seu equilbrio, deve servir como modelo

    para o homem.(C) o espao natural mimetiza o conflito amoroso do poeta,

    atravs das cantigas.(D) o extravasamento dos sentimentos supera, de modo exacer-

    bado, o domnio da razo.(E) a descrio da natureza e de tudo que lhe diz respeito feita

    de modo objetivo.

    56Considere as seguintes explicaes para o recurso da inverso que ocorre no texto: I. uma caracterstica do Classicismo renascentista que resulta

    da tentativa de imitar a sintaxe do Latim clssico. II. Prende-se necessidade de preservar as rimas, revelando

    uma preocupao com a perfeio formal. III. Contribui de maneira decisiva para se alcanar a pretendida

    regularidade rtmica.Est correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) III, apenas.(C) I e II, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    57Um caso de posposio do sujeito em relao ao verbo ocorre no verso(A) 1.(B) 3.(C) 5.(D) 7.(E) 8.

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  • 18PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    Instruo: Leia o texto, extrado de uma entrevista concedida a Clarice Lispector por Lygia Fagundes Telles, para responder s questes de nmeros 58 a 60.

    5

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    Como nasce um conto? Um romance? Qual a raiz de um texto seu?

    So perguntas que ouo com frequncia. Procuro ento simplificar essa matria que nada tem de simples. Lembro que algumas ideias podem nascer de uma simples imagem. Ou de uma frase que se ouve por acaso. A ideia do enredo pode ainda se originar de um sonho. Tentativa v de explicar o inexplicvel, de esclarecer o que no pode ser esclarecido no ato da criao. A gente exagera (...) no fundo sabemos disso perfeitamente tudo sombra. Mist-rio. O artista um visionrio. Um vidente. Tem passe livre no tempo que ele percorre de alto a baixo em seu trapzio voador que avana e recua no espao: tanta luta, tanto em-penho que no exclui a disciplina. A pacincia. A vontade do escritor de se comunicar com o seu prximo, de seduzir esse pblico que olha e julga. Vontade de ser amado. De permanecer. Nesse jogo ele acaba por arriscar tudo. Vale o risco? Vale se a vontade for cumprida com amor, preciso se apaixonar pelo ofcio, ser feliz nesse ofcio. Se em outros aspectos as coisas falham (tantas falham) que ao menos fi-que a alegria de criar.

    (Clarice Lispector. Entrevistas, 2007.)

    58A pergunta feita pela entrevistadora liga-se a um aspecto da cria-o literria que pode ser expresso pela palavra(A) gratuidade.(B) perfeio.(C) efemeridade.(D) gnese.(E) perenidade.

    59Ao usar a expresso trapzio voador para representar o ofcio de escritor, a entrevistada lana mo de uma figura de linguagem denominada(A) personificao.(B) anttese.(C) metfora.(D) eufemismo.(E) metonmia.

    60O pronome relativo que exerce a funo de objeto direto, e no de sujeito, apenas no trecho(A) que ouo com frequncia (linha 3).(B) que nada tem de simples (linha 4).(C) que no pode ser esclarecido (linha 8).(D) que avana e recua no espao (linha 13).(E) que no exclui a disciplina (linha 14).

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 61 a 66.

    Inocncia no aparecia.Mal saa do quarto, pretextando recada de sezes: entre-

    tanto, no era seu corpo o doente, no; a sua alma, sim, essa sofria morte e paixo; e amargas lgrimas, sobretudo noite, lhe inundavam o rosto.

    Meu Deus, exclamava ela, que ser de mim? Nossa Se-nhora da Guia me socorra. Que pode fazer uma infeliz rapariga dos sertes contra tanta desgraa? Eu vivia to sossegada neste retiro, amparada por meu pai... que agora tanto medo me mete...Deus do cu, piedade, piedade.

    E de joelhos, diante do tosco oratrio alumiado por esguias velas de cera, orava com fervor, balbuciando as preces que cos-tumava recitar antes de se deitar.

    Uma noite, disse ela: Quisera uma reza que me enchesse mais o corao... que

    mais me aliviasse o peso da agonia de hoje...E, como levada de inspirao, prostrou-se murmurando: Minha Nossa Senhora me da Virgem que nunca pecou,

    ide adiante de Deus. Pedi-lhe que tenha pena de mim... que no me deixe assim nesta dor c dentro to cruel. Estendei a vossa mo sobre mim. Se crime amar a Cirino, mandai-me a morte. Que culpa tenho eu do que me sucede? Rezei tanto, para no gostar deste homem! Tudo... tudo... foi intil! Por que ento este suplcio de todos os momentos? Nem sequer tem alvio no sono? Sempre ele... ele! (...)

    Quando a lembrana de Cirino se lhe apresentava mais viva, estorcia-se de desespero. A paixo punha-lhe o peito em fogo...

    (Visconde de Taunay, Inocncia.)

    61Sobre o texto, afirma-se: I. A protagonista apresenta caractersticas romnticas, tais

    como a religiosidade e a disposio para o sacrifcio em nome do amor.

    II. A personagem principal no consegue realizar suas aspira-es, tendo em vista que est submetida a um ambiente de estrutura conservadora e patriarcalista.

    III. O narrador incorpora, em seu discurso, a linguagem colo-quial com que as personagens se comunicam.

    Est correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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  • 19 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    62O pretexto que Inocncia usa para no sair de seu quarto um problema de ordem(A) moral.(B) familiar.(C) religiosa.(D) fsica.(E) psicolgica.

    63O trecho do texto onde o pronome oblquo sublinhado tem sen-tido de posse :(A) e amargas lgrimas (...) lhe inundavam o rosto.(B) Nossa Senhora da Guia me socorra.(C) que agora tanto medo me mete.(D) Pedi-lhe que tenha pena de mim.(E) estorcia-se de desespero.

    64No trecho Mal saa do quarto, pretextando recada de sezes, o advrbio mal foi empregado na mesma acepo que na seguinte frase:(A) Mal chegou da viagem de frias, teve de trabalhar.(B) Como no queria parecer indiscreto, mal tocou no assunto.(C) A palavra literalmente costuma ser mal empregada por

    muita gente.(D) Esto caminhando mal as reformas polticas no Brasil.(E) Mal refeito da gripe, entrou em campo debilitado.

    65Na primeira vez em que se dirige a Nossa Senhora, a protagonis-ta usa um tratamento e, na segunda, outro. Uma das explicaes que, na segunda vez, ela(A) usou verbos que devem ser conjugados de modo diferente

    do verbo empregado em sua primeira fala.(B) encontrava-se agoniada, devido ao momento por que estava

    passando, por isso empregou mal os verbos.(C) estava repetindo uma orao que devia saber de cor, j que

    era muito religiosa.(D) intercalou em sua orao flexes verbais tpicas da lingua-

    gem regional.(E) pretendeu tornar seu pedido mais convincente, dando-lhe

    um tom mais solene e respeitoso.

    66O verbo no tempo mais-que-perfeito do indicativo pode ser em-pregado em frases optativas, isto , que exprimem desejo. o que ocorre no trecho do texto:(A) essa sofria morte e paixo.(B) Meu Deus, exclamava ela.(C) Quisera uma reza.(D) que me enchesse mais o corao.(E) A paixo punha-lhe o peito em fogo.

    Instruo: Leia o poema e responda s questes de nmeros 67 a 70.

    Tecendo a ManhUm galo sozinho no tece uma manh:ele precisar sempre de outros galos.De um que apanhe esse grito que elee o lance a outro; de um outro galoque apanhe o grito que um galo antese o lance a outro; e de outros galosque com muitos outros galos se cruzemos fios de sol de seus gritos de galo,para que a manh, desde uma teia tnue,se v tecendo, entre todos os galos.E se encorpando em tela, entre todos,se erguendo tenda, onde entrem todos,se entretendendo* para todos, no toldo(a manh) que plana livre de armao.A manh, toldo de um tecido to areoque, tecido, se eleva por si: luz balo.

    (Joo Cabral de Melo Neto. A educao pela pedra.)* neologismo criado pelo autor, por meio da juno de entre + entender.

    67Analise as afirmaes: I. O poema caracteriza-se por ser fortemente orientado, em sua

    estruturao interna, pelo fenmeno lingustico da coeso. II. A repetio sonora, principalmente a aliterao, contribui

    decisivamente para sugerir a ideia de entrelaamento pre-sente no poema.

    III. O desenvolvimento do poema se faz num crescendo, simbo-lizando o processo da construo da manh.

    Est correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e II, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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  • 20PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    68A locuo verbal v tecendo e os gerndios subsequentes encor-pando, erguendo, entretendendo indicam uma ao durativa que(A) ocorre simultaneamente ao momento da enunciao.(B) se realiza de maneira progressiva.(C) transcorre de maneira intermitente, isto , com intervalos.(D) se desenvolve em direo ao ponto em que se encontra o

    leitor.(E) expressa uma hiptese impossvel de se realizar.

    69O recurso da sinestesia (associao de palavras ou expresses em que ocorre combinao de sensaes diferentes numa s im-presso) pode ser identificado, de maneira mais evidente, na se-guinte expresso:(A) os fios de sol de seus gritos.(B) uma teia tnue.(C) se encorpando em tela.(D) se erguendo tenda.(E) toldo de um tecido to areo.

    70Os recursos expressivos utilizados no poema podem ser interpre-tados como uma metfora da(A) incapacidade humana de apreciar os encantos da natureza.(B) simplicidade da vida no campo, em oposio agitao

    urbana.(C) importncia da preservao dos costumes tradicionais.(D) competio que move as aes humanas ao longo da histria.(E) conjuno de foras visando a um mesmo propsito.

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 71 a 80.

    Police and Human Rights Manual for Police TrainingHow can respecting human rights help the police? Respect for human rights by law enforcement agencies

    actually enhances the effectiveness of those agencies. Where human rights are systematically respected, police officers have developed professionalism in their approaches to solving and preventing crime and maintaining public order. In this sense, respect for human rights by police is, in addition to being a moral, legal and ethical imperative, also a practical requirement for law enforcement. When the police are seen to respect, uphold and defend human rights: Public confidence is built and community cooperation fostered. Legal prosecutions are successful in court. Police are seen as part of the community, performing a

    valuable social function. The fair administration of justice is served, and,

    consequently, confidence in the system. An example is set for respect for the law by others in the

    society. Police are able to be closer to the community, and, therefore,

    in a position to prevent and solve crimes through proactive policing.

    Support is elicited from the media, from the international community, and from higher authorities.

    A contribution is made to the peaceful resolution of conflicts and complaints.

    An effective police service is one that serves as the first line of defense in the protection of human rights. Its members carry out their work in a way, which does not rely upon fear and raw power but, on the contrary, is based on regard for the law, honor, and professionalism.

    What role does training play in protecting human rights? The effective training of police in human rights is an essential

    element in the global efforts to promote and protect human rights in every country. In order to protect human rights, the police must first know and understand them. Furthermore, police officers must be familiar with the various international guidelines and bodies of principles such as the Code of Conduct for law enforcement officials and the principles on the use of force and firearms and be able to use them as tools in their everyday work. They must understand the fact that international human rights standards concerning their work were developed to provide invaluable guidance for the performance of their crucial functions in a democratic society. However, police officers in the line of duty should know not only what the rules are, but also how to do their job effectively within the confines of those rules.

    Doesnt concern for human rights hinder effective police work? Most people have heard the argument that respect for human

    rights is somehow opposed to effective law enforcement. And effective law enforcement means to capture the criminal. And to secure his conviction, it is necessary to bend the rules a little. A tendency to use overwhelming force in controlling demonstrations, physical pressure to extract information from detainees, or excessive force to secure an arrest can be observed now and then. In this way of thinking, law enforcement is a war against crime, and human rights are merely obstacles thrown in the path of the police by lawyers and NGOs.

    In fact, violations of human rights 78 police only make the already challenging task of law enforcement 79. When the law enforcer 80 the lawbreaker, the result is an assault on human dignity, on the law itself and on all institutions of public authority.

    (G. Kalajdziev, et al. www.humanrights.dk. Adaptado.)

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  • 21 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    71Segundo o texto, uma das tarefas da polcia (A) avaliar os direitos humanos do criminoso.(B) julgar os contraventores conforme a sua moral e tica.(C) atemorizar os possveis criminosos pelo uso da fora.(D) evitar a criminalidade, bem como fazer valer a lei.(E) alinhar-se com a justia, a opinio pblica e a mdia.

    72When police respects human rights,(A) public confidence is enhanced.(B) effective prosecutions are hampered.(C) civil unrest may arise.(D) preventive and proactive actions are made difficult.(E) legal discussions will come up.

    73Whenever enforcing the law, police should(A) use overwhelming force to control demonstrations.(B) use physical pressure sometimes to obtain confessions.(C) be reactive rather than proactive in crime prevention.(D) break some laws in case the result is worthwhile.(E) avoid any action against human rights.

    74A expresso bend the rules, no trecho And to secure his conviction, it is necessary to bend the rules a little. , equivale, em portugus, a(A) reforar as regras.(B) questionar as regras.(C) transgredir as regras.(D) obedecer s leis.(E) aproveitar-se das leis.

    75No trecho In order to protect human rights, the police must first know and understand them. a expresso in order to introduz uma(A) causa.(B) finalidade.(C) comparao.(D) condio.(E) alternativa.

    76O trecho do texto An example is set for respect for the law by others in the society. pode ser parafraseado da seguinte forma:(A) Society respects others according to law examples that

    should be set.(B) An example of the law is set for others to respect society.(C) Law in society works as an example for others.(D) Others respect the law in the society when an example is set.(E) To set an example of the law makes society respect others.

    77No trecho However, police officers in the line of duty should know not only what the rules are a palavra should pode ser substituda, sem alterao de sentido, por(A) might.(B) would.(C) ought to.(D) will.(E) does.

    Instruo: Nas questes de nmeros 78 a 80, assinale a alterna-tiva que complete corretamente as respectivas lacunas, numera-das no ltimo perodo do texto.

    78(A) ... by (B) for (C) and (D) or (E) to

    79(A) difficulty.(B) as easy.(C) least difficult.(D) difference.(E) more difficult.

    80(A) were becoming ...(B) becomes (C) became (D) become (E) are becoming

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  • 22PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 71 a 80.

    Brasil necesita 1,9 millones de trabajadores cualificados30.05.2011

    No podemos comparar la emigracin de los aos cuarenta a los sesenta, cuando la gente se iba sin nada, sin formacin, sin recursos, cuando la gente se iba por necesidad, con la emigracin de hoy. La gente no tiene hambre. No tendr empleo, pero no tiene hambre. Adems, tiene formacin, ha viajado y seguramente domina idiomas. Pilar Pin, directora general de Ciudadana Espaola en el Exterior, lleva meses intentando matizar el concepto de emigracin ligado a la crisis econmica en Espaa. Hasta el punto de que el Gobierno prefiere hablar de movilidad temporal de los jvenes, no de emigracin.

    La directora general reconoce que existe esa demanda de profesionales cualificados en Latinoamrica. En Espaa, nuestro tejido industrial no puede absorber todo lo que genera nuestro sistema educativo, que es de los mejores del mundo. Es una disfuncin que se complementa [con la demanda en otros pases]. Que estos profesionales se vayan por el mundo es una aspiracin espaola largamente acariciada, es el reconocimiento de nuestros investigadores y profesionales y se da en toda Amrica, desde Canad hasta toda Latinoamrica.

    Dicho esto, aade que desgraciadamente no se estn yendo. Una de las tareas de Pin es poner las cosas fciles a los espaoles que quieran irse a travs de acuerdos con los pases de destino. Pases que aparentemente presentan grandes oportunidades, en realidad ocultan dificultades para los espaoles. Por ejemplo, en Brasil: Su potencial es enorme y con retos inmediatos, como el mundial, los juegos olmpicos, la cobertura energtica, el tratamiento medioambiental, el despegue del turismo.

    El da 2 de marzo se reuni con el ministro de Trabajo brasileo, Carlos Lupi, en Brasilia. Me dijo en su despacho que Brasil necesita 1,9 millones de personas de alta cualificacin y que Espaa las tena. Sin embargo, los jvenes con estudios superiores espaoles en paro no se van. La legislacin de implantacin de empresas en Brasil es muy restrictiva, asegura Pin. Los trabajadores de una empresa que se va a Brasil tienen un permiso de estancia por obra, lo que dura su contrato. En cuanto a establecerse por su cuenta, es muy difcil, las leyes dificultan que la gente tome esa opcin.

    De la misma forma, Brasil puede que necesite unos 28 000 profesores de espaol nativos. Pero, aunque en Espaa se puedan encontrar esas personas, no se irn con unos sueldos que son la cuarta parte que en Espaa. Es una contradiccin del Estado brasileo declarar el espaol como prioridad en la enseanza y demandar profesionales pero no elevar la remuneracin, opina Pin.

    (www.elpais.com. Adaptado.)

    71De acordo com o primeiro pargrafo, pode-se afirmar que imposs-vel comparar a emigrao espanhola do passado com a atual porque(A) os espanhis eram mais preparados nas dcadas de trinta e

    quarenta.(B) antes os espanhis dominavam mais idiomas.(C) antes os espanhis no passavam fome.(D) os espanhis eram menos preparados nas dcadas de trinta e

    quarenta.(E) antes os espanhis tinham mais recursos e menos necessidades.

    72O conector pero na frase No tendr empleo, pero no tiene hambre, destacada no primeiro pargrafo, expressa(A) adversidade.(B) simultaneidade.(C) concomitncia.(D) cooperao.(E) concordncia.

    73De acordo com o segundo pargrafo, pode-se afirmar que(A) a Espanha impede que seus habitantes emigrem a outros

    pases.(B) a demanda de profissionais da Espanha pode ser absorvida

    pelo tecido industrial espanhol.(C) a Espanha deseja que habitantes de outros pases, como os

    da Amrica Latina, por exemplo, imigrem para a Europa a fim de absorver a demanda espanhola por profissionais.

    (D) o sistema educativo espanhol um dos melhores do mundo e gera profissionais que so absorvidos no prprio pas.

    (E) a Espanha deseja que seus habitantes emigrem a outros pa-ses que possam absorver sua demanda de profissionais.

    74As preposies desde e hasta, destacadas no segundo pargrafo, expressam, respectivamente(A) origem e continuidade.(B) origem e condio.(C) princpio e fim.(D) princpio e continuidade.(E) princpio e condio.

    75O conector a travs, destacado no terceiro pargrafo, poderia ser substitudo por(A) de travs.(B) por medio.(C) del revs.(D) al revs.(E) en medio.

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  • 23 PMES1102/001-ProvaEscrita-ParteI

    76A forma singular da frase Una de las tareas de Pin es poner las cosas fciles a los espaoles que quieran irse a travs de acuerdos con los pases de destino :(A) Una tarea de Pin es poner las cosas fciles al espaol que

    quiera irse a travs de acuerdo con el pas de destino.(B) Una tarea de Pin es poner la cosa fcil a lo espaol que

    quiera irse a travs de acuerdo con lo pas de destino.(C) Una tarea de Pin es poner la cosa fcil al espaol que quiera

    irse a travs de acuerdo con lo pas de destino.(D) Una tarea de Pin es poner la cosa fcil al espaol que quiera

    irse a travs de acuerdo con el pas de destino.(E) Una tarea de Pin es poner las cosas fciles a lo espaol que

    quiera irse a travs de acuerdo con el pas de destino.77

    Os termos aade e retos, destacados no terceiro pargrafo, pode-riam ser substitudos, respectivamente, por(A) aeja e daos.(B) aora e gastos.(C) agrega e desafos.(D) antaa e derroches.(E) amenaza e gastos.

    78A expresso en paro, destacada no quarto pargrafo, significa(A) desempregados.(B) aposentados.(C) pensionistas.(D) diplomados.(E) remunerados.

    79Indique a afirmao que est de acordo com o quinto pargrafo do texto.(A) Os espanhis no se interessam por trabalhar no Brasil, em-

    bora a elevao dos salrios dos professores e o ensino do espanhol sejam prioridades.

    (B) Embora o Brasil necessite de professores de espanhol, os es-panhis no se interessam por trabalhar no Brasil em funo do desemprego.

    (C) Embora o Brasil necessite de 28 000 professores de espa-nhol, o ensino do idioma no considerado uma prioridade.

    (D) Os espanhis no se interessam por trabalhar no Brasil, mesmo ganhando quatro vezes mais do que na Espanha.

    (E) Embora o Brasil necessite de professores de espanhol, os es-panhis no se interessam por trabalhar no Brasil em funo da baixa remunerao profissional.80

    Qual palavra presente no texto serve de sinnimo para sueldos, no quinto pargrafo?(A) Formacin.(B) Remuneracin.(C) Emigracin.(D) Legislacin.(E) Cualificacin.

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